- AESabesp
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Jornal Fenasan 2007, a maior feira de saneamento ambiental do País Entre 7 e 9 de agosto, será realizado no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo, o evento que reunirá empresas nacionais e internacionais que operam no setor de saneamento ambiental, constituindo-se na mais expressiva realização desse mercado no País. A Fenasan - Feira Nacional de Materiais e Equipamentos para Saneamento, é promovida há 18 anos consecutivos pela AESABESP - Associação dos Engenheiros da Sabesp, em realização paralela ao seu Encontro Técnico, e reúne um dos maiores e mais qualificados públicos de visitantes, em busca de conhecimento, inovação e oportunidades de negócios. As empresas que farão parte desse seletivo universo certamente serão atendidas em seus interesses e na ampliação de sua imagem. Fundada em 15/09/1986 Impresso com papel reciclado/ Tiragem: 10. 000 exemplares Contamos com a força e o apoio desses parceiros: Ano 21 Nº 112 junho de 2007 ETA Guaraú O Ministério da Conscientização adverte: w w w . h o b e c o . n e t REVISTA www.meiofiltrante.com.br MEIO FILTRANTE Especializada em Filtração - Separação - Tratamento de Água - Meio Ambiente BRASIL SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA LTDA. Fotos: Odair Faria Ilha Sindesam ETE Barueri Veja os processos desse tratamento e o positivo impacto ambiental que eles produzem. Páginas 4 e 5 Visite e Participe: Promoção: Apoio: SECRETARIA DE SANEAMENTO E ENERGIA Apoio Institucional: Esteja presente na maior Feira de Saneamento da América Latina Páginas 8, 9 e 10 ( Grade da Programação do XVIII Encontro Técnico) Página 3 (Depoimentos de Expositores) Página 12 (Quem estará na Fenasan - 2007) Partilhamos com todos o orgulho das nossas realizações N esta edição do nosso Jornal, procuramos contemplar a todos os profissionais que irão compor o universo da FENASAN - 2007, que também abrigará o nosso XVIII Encontro Técnico da AESABESP, cujo tema é “Saneamento e meio ambiente desafio para um mundo melhor”. E esse nosso compromisso de partilhar tanto a riqueza quanto a necessidade do setor de saneamento ambiental, com todos que participarem desse evento, nos motivou a escolher u m t e m a e d i t o r i a l completamente integrado a essa esfera: o Tratamento de Água e Esgoto, com detalhamento de suas fases e o impacto positivo que o mesmo causa ao meio ambiente e à saúde do Planeta. A AESABESP vive um momento muito importante em 2007, pois estamos na iminência de entrarmos efetivamente para o terceiro setor, ao integrarmos a OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Para tanto, é estamos regulamentando a questão em nosso estatuto, porém só o fato de estarmos próximos dessa condição, nos dá a certeza que investimos em atividades importantes, que certamente refletirão, de maneira muito positiva, num breve futuro. Tanto a FENASAN como o Encontro Técnico são frutos de um excelente e compromissado trabalho iniciado há 18 anos.Sabemos o quanto é difícil Diretorias Agende - se Palavra do Presidente manter o nível de um acontecimento dessa magnitude. Contudo, cumprimos a nossa responsabilidade e hoje essa realização é um marco histórico no setor, que alcança cada vez mais credibilidade e traz, a cada ano, mais parceiros que contribuem com seu trabalho, sua tecnologia e sua dedicação a essa vertente do saneamento ambiental, cujo desenvolvimento constante é vital para toda a sociedade. Nessa oportunidade, em que os trabalhos que serão apresentados pelos mais competentes técnicos do setor, da Sabesp e das empresas expositoras, aproveitamos para reforçar o nosso compromisso com um futuro melhor, onde haja água, a fonte da vida, para que os nossos filhos vivam com dignidade e respeito ao ambiente que lhes for reservado. E, assim, registro aqui os meus agradecimentos por poder trazer a representatividade da Associação dos Engenheiros da Sabesp, no biênio de 2005 a 2007, especialmente nesse momento tão importante para toda a Entidade. Desejo ainda muito sucesso a todos os participantes FENASAN e do nosso XVIII Encontro Técnico, com os votos de que 2007 seja um ano de grandes realizações. Eng. Walter Antonio Orsatti Presidente Cursos na FENASAN: Portal Tratamento de Água Membranas Filtrantes (ULTRAFILTRAÇÃO) René Peter Schneider CURSO I - Trat. Água utilizando Membranas Filtrantes - Tecnologia de ponta em crescente utilização no mundo. CURSO II - Trat. Esgoto utilizando Membranas Filtrantes - Melhor qualidade e segurança para água de reúso. Curso ABRATT – Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva Introdução aos métodos não destrutíveis disponíveis Antonio Carlos Moutinho Recuperação de redes – Pipeburstig Sérgio Augusto Palazzo e Hélio Rosas Construção de redes – Perfuração horizontal direcional Mapeamento de inteferências Hugo Carraresi Neto Campanha para erradicação das tubulações de Cimento Amianto Fernanda Gianasi Razão e resultados do credenciamento obrigatório de navegadores e operadores e do curso de fiscais Wilson de Mello Jr. USP, OPUS, Fiscal, Eventos Sérgio Augusto Palazzo Canal Aberto Ilha Sindesam traz notoriedade para a Fenasan U m dos grandes diferenciais da edição da Fenasan 2007 é a formação da Ilha SINDESAM, que reúne empresas do Sindicato Nacional das Indústrias de Equipamentos para Saneamento Básico e Ambiental, entidade que é uma expressiva vertente setorial da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). Presididos por Gilson Cassini Afonso, o SINDESAM e a Abimaq sempre prestaram o seu apoio institucional às realizações das edições anteriores da Fenasan e Encontro Técnico. E, agora, com a formação da Ilha SINDESAM esse apoio ganha referências ainda mais evidentes no mercado de saneamento, pois as empresas que compõem esse espaço são notoriamente reconhecidas no universo do saneamento ambiental. São elas: a própria Abimaq, Aquamec, Centroprojekt, Degrémont, Mizumo, Pieralisi, Prominas e WAM. Marketing Pólos Eng.José Carlos Vilela VII Encontro Estadual de Lins reuniu cerca de 1200 visitantes 140,00). Informações pelo tel. 3284-6420 e 3263-0484 Eng.Carlos Alberto de Carvalho Parceria com a beleza Novo site O associado que clicar agora o endereço www.aesabesp.com.br terá uma grata surpresa com o nosso novo site, com apresentação visual diferenciada e links facilmente acionados para Esporte Tec. Zito José Cardoso Futsal feminino Nos dias 20 e 21 de junho, engenheiros, técnicos, professores, estudantes e demais profissionais da área de saneamento e meio ambiente de todo o Estado de São Paulo estiveram reunidos no Blue Tree Park, participando do VII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental, organizado pelo Pólo de Lins da AESABESP. O engenheiro Marco Aurélio Saraiva Chakur, que coordena o Pólo Lins, destacou a qualidade da programação, com 27 palestras abordando temas tais como: tratamento de esgotos, abastecimento de água, qualidade de água, resíduos sólidos, educação ambiental e etc. proferidas por profissionais da Sabesp, professores universitários e profissionais da indústria do saneamento. Paralelo às palestras, ocorreu a Feira de Equipamentos e Materiais para Saneamento com 24 expositores de renome no mercado nacional de saneamento. Nos dois dias de evento, foram reunidos aproximadamente 1200 visitantes. Entre os muitos que prestigiaram essa realização, o Pólo Lins destacou a presença de Walter Antônio Orsatti (Presidente da Associação dos Engenheiros da Sabesp), Umberto Cidade Semeghini (Diretor de Sistemas Regionais da Sabesp), Waldemar Sândoli Casadei (Prefeito Municipal de Lins), José Aurélio Boranga (Presidente Nacional da Associação Brasileira de Engenharia Ambiental) entre outras autoridades. A AESABESP estabeleceu um convênio com um dos salões mais elegantes, muito procurado, reconhecido e tradicional de São Paulo: o De La Lastra, que cuida do visual de celebridades, como Marília Gabriela, Carlos Nascimento, Luciana Vendramini, Paulo Vilhena, entre outras. O link dessa parceria é o cabeleireiro Samuel Oliveira, que somente para os associados da AESABESP dará reduções de custo de até 50%, na unidade do De La Lastra Jardins, na Rua Bela Cintra, 2245. A tabela está no nosso site para se ter direito a esse desconto, basta o associado apresentar crachá ou o seu cartão de visita. E para marcar hora o contato pode ser feito diretamente com o Samuel, pelo e-mail [email protected] ou pelo tel. (11) 30623566. A equipe de futsal feminino, conduzida pelo nosso associado, Eng. Pérsio Faulim de Menezes, também diretor de esportes da Associação Sabesp, representou o Brasil na competição realizada na cidade de Lagoa Algarve Portugal entre os dias 27 e 29 de abril de 2007, sagrando-se vencedora do Torneio, que reuniu representantes de Portugal, Espanha, Inglaterra, Alemanha, Japão e Brasil. Foi uma grande conquista para o esporte brasileiro que vem lutando para inclusão do futsal nas Olimpíadas, valorizando assim a grande conquista do time que honrou o nome da Sabesp, refletindo de forma positiva a sua imagem no exterior. Teatro para todos Depois de levar inúmeros associados para assitir “O Fantasma da Ópera” e “Swity Charity”, a AESABESP, através de sua diretoria de Maketing, está agora com uma excelente promoção para o espetáculo, "My Fair Lady", aclamado pela crítica internacional como o melhor musical de todos os tempos", no Teatro Alfa - Rua Bento Branco de Andrade Filho, nº 722 - Santo Amaro (atrás do Hotel Transamérica). As reservas para o mês de julho podem ser feitas até o dia 20 e o valor promocional é de R$ 86,00 (valor de Bilheteria - R$ O time da Associação Sabesp, coordenado pela técnica Maria Cristina Oliveira, com o presidente da Sabesp Gesner Oliveira, o presidente da Associação Sabesp Cláudio Borges, a coordenadora da Campanha do Agasalho Glória Oliveira e o diretor de esporte da Associação Pérsio Falim de Menezes. Expediente Diretoria Executiva: Presidente - Walter Antonio Orsatti Vice-Presidente - Gilberto Alves Martins 1º Secretário - Ivan Norberto Borghi 2ª Secretária - Cecília Takahashi Votta 1º Tesoureiro - Hiroshi Ietsugu 2º Tesoureiro - Emiliano Stanislau de Mendonça Diretoria Adjunta: Diretor de Marketing - Carlos Alberto de Carvalho Diretor Cultural - Olavo Alberto Prates Sachs Diretor de Esportes- Zito José Cardoso Diretor de Pólos - José Carlos Vilela Diretora Social - Magali Scarpelini Diretor Técnico - Reynaldo Eduardo Young Ribeiro Coordenadores: Coordenador dos Pólos da RMSP - Nélson César Menetti Coordenador do Conselho Editorial - Luiz Henrique Peres Coordenador do Site - Carlos Alberto de Carvalho Conselho Deliberativo: Amauri Pollachi, Carlos Alberto de Carvalho, José Carlos Vilela, José Márcio Carioca, Julio César Villagra, Luciomar dos Santos Werneck, Luis Américo Magri, Luiz Henrique Peres, Nélson César Menetti, Osvaldo Ribeiro Junior, Ovanir Marchenta Filho, Renato Hochgreb Frazão, Reynaldo Eduardo Young Ribeiro, Sérgio Eduardo Nadur e Yazid Naked Conselho Fiscal: Ivo Nicolielo Antunes Junior, Nelson Luiz Stábile e Nizar Qbar Conselho Editorial: Luiz Henrique Peres (Coordenador) Viviana Marli de Aquino Borges Carlos Alberto de Carvalho José Marcio Carioca 2 Célia Maria Machado Ambrósio Fundo Editorial: Antonio Soares Pereto Eliana Kitahara Francisca Adalgisa Silva Jairo Tardelli Filho José Antônio de Oliveira Jesus Sonia Maria Nogueira e Silva Comissão Organizadora da FENASAN 2007 XVIII Encontro Técnico: Comissão Organizadora: Olavo Alberto Prates Sachs (Coordenador Cultural) Reynaldo Eduardo Young Ribeiro (Coordenador Técnico) Carlos Alberto de Carvalho Cecília Takahashi Votta Choji Ohara Emiliano Stanislau de Mendonça Fernando Batista Blessa Gilberto Alves Martins Hiroshi Ietsugu Ivan Norberto Borghi Luciomar dos Santos Werneck Maria Aparecida S. de Paula Santos Maria Lucia Andrade (Assessoria de Imprensa) Mauricio Soutto Mayor Nélson César Menetti Nizar Qbar Oswaldo Ioshio Niida Paulo Oliveira Rodrigo Cordeiro (Acqua Consultoria) Sonia Maria Nogueira e Silva junho de 2007 fevereiro Walter Antonio Orsatti Pólos da Região Metropolitana de São Paulo-RMSP: Coordenador dos Pólos da RMSP - Nélson César Menetti Pólo Costa Carvalho e Centro- Célia Maria Machado Ambrósio Pólo Leste - Luciomar dos Santos Werneck Pólo Norte - Oswaldo de Oliveira Vieira Pólo Oeste - Evandro Nunes de Oliveira Pólo Ponte Pequena - Aram Kemechian Pólos Regionais: Pólo Baixada Santista - Ovanir Marchenta Filho Pólo Botucatu - Osvaldo Ribeiro Júnior Pólo Franca - Helieder Rosa Zanelli Pólo Itapetininga - Valter Katsume Hiraichi Pólo Lins - Marco Aurélio Saraiva Chakur Pólo Presidente Prudente - Robinson José de Oliveira Patrício Pólo Vale do Paraíba - José Galvão F. Rangel de Carvalho Jornalista Responsável: Maria Lúcia da Silva Andrade - MTb.16081 Revisão: Anna Regina M. A. S. de Mendonça Produção de Arte: Ednaldo C. Sandim - Conrerp: 3101 Associação dos Engenheiros da SABESP Rua 13 de Maio, 1642 - Casa 1 - Bela Vista CEP. 01327-002 - São Paulo - SP Fones: (0--11) 3284-6420 / 3263-0484 FAX: (0--11) 3141-9041 Site: www.aesabesp.com.br e-mail: [email protected] junho de 2007 fevereiro 11 9 de agosto de 2007 5ª. Feira MANHÃ Programação (sujeita a alterações) 9 de agosto de 2007 5ª. Feira TARDE Programação (sujeita a alterações) www.fenasan.com.br e www.aesabesp.com.br 10 junho de 2007 fevereiro junho de 2007 fevereiro 3 Acontece AESABESP participou da Semana Sabesp de Meio Ambiente P ara celebrar a “Semana do Meio Ambiente”, de 1 a 6 de junho, a atual diretoria da Sabesp promoveu uma programação de eventos realizados no Auditório Tauzer Garcia Quinderé (Pudim), a qual foi contemplada por um expressivo número de associados e o nosso presidente Walter Antonio Orsatti proferiu uma palestra dentro do tema “A Dimensão Ambiental para AESABESP”, na qual enfatizou a grande preocupação da entidade com a preservação do meio-ambiente, citando exemplos de sua degradação e sugerindo formas de contorná-los, através de investimentos no saneamento ambiental. A programação do evento ainda foi composta pelas seguintes apresentações: Dia 1 – O Eng. Michael Shaw proferiu a palestra “Sistemas Naturais de Tratamento e Recuperação de Águas Servidas”. Dia 4 - Além da palestra do nosso presidente Walter Antonio Orsatti “A Dimensão Ambiental para AESABESP”, o Superintendente de Gestão Ambiental, Wanderley da Silva Paganini, proferiu a palestra “Proposta da Implantação da Gestão Ambiental na Sabesp” e a presidente da Associação dos Engenheiros da Cetesb, Tânia Tavares Gasi, proferiu a palestra “Produção Mais Limpa e Sustentabilidade Ambiental”. Dia 5 – Foi apresentada a Mesa Redonda “Gestão Ambiental, Sustentabilidade e Ética Empresarial”, composta pelos professores Mário Monzone (FGVSP), Eda Terezinha de Oliveira Tassara (USP) e pelo consultor de ética empresarial Antonio Fernando Stanziani. Dia 5 – Foi realizado o “Fórum Preparatório da Política da Educação Ambiental”, pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, ONGs e Rede Paulista de Educação Ambiental – (Repea). Dia 6 – Gilson Schwartz, Diretor Acadêmico da Cidade Conhecimento (USP), proferiu a palestra “Inclusão Digital, Educação e Sustentabilidade Ambiental”. Em todos os dias, após as 16:30, o Pudim virou cinema, com a apresentação do famoso filme “Uma Verdade Inconveniente”, de Al Gore. O superintendente Wanderley Paganini discorre sobre a Implantação da Gestão Ambiental na Sabesp. O nosso presidente Walter Antonio Orsatti aborda a importância da Dimensão Ambiental. A presidente da ASEC, Tânia Gasi, fala sobre Produção Mais Limpa e Sustentabilidade Ambiental. 8 de agosto de 2007 4ª. Feira MANHÃ Programação (sujeita a alterações) 8 de agosto de 2007 4ª. Feira TARDE Programação (sujeita a alterações) Lançamento do Livro “Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo” N o dia 25 de julho, foi realizado o lançamento oficial do livro “Mananciais da Região Metropolitana de São Paulo”, no Espaço show-room da Sabesp. Além de diretores, superintendentes, gerentes e vários representantes da Empresa, também compareceram os secretários-adjuntos Ricardo Toledo (Saneamento e Energia) e Reinaldo Rodrigues (Transportes); Felipe Soutello (Cepam); e autoridades das empresas que contribuíram como parceiras do projeto. 4 Os autores da obra são Ricardo Araújo, Mariângela Solia (Secretaria de Saneamento e Energia) e Odair Marcos Faria, numa impecável produção fotográfica oriunda do seu vasto trabalho como responsável pelo setor de fotografia da Sabesp. O livro mostra a grandeza e complexidade dos principais sistemas paulistas de abastecimento de água. De acordo com a secretária de Saneamento e Energia , Dilma Pena, “a publicação percorre os principais mananciais dos quais é captada a água para a região metropolitana, expondo o drama dos rios e represas marcados pelo crescimento extensivo e desorganizado da cidade, que se apoderou de maneira inadequada de seus recursos naturais. Entretanto, mesmo nos casos mais visíveis de deterioração, como na Guarapiranga e Billings, a natureza resiste e resguarda um patrimônio ambiental inestimável, como revela a documentação fotográfica das nascentes e das matas intocadas que circundam os cursos d'água”. O presidente da ABES-SP, Lineu Andrade de Almeida, e seu antecessor, José Aurélio Boranga, com os autores. Flagrante na fila de autógrafo do presidente da CPOS, Sérgio Augusto de Arruda Camargo, com membros de sua assessoria. AESABESP em acordos com a nova direção do IE que beneficiam o associado Programa “Onda Limpa” Com o objetivo de estreitar os laços da nova direção do Instituto de Engenharia, sob a atual presidência de Edemar de Souza Amorim, com as diversas entidades associativas de engenheiros e outros profissionais de áreas afins, o IE realizou, em sua sede em São Paulo, um Café da Manhã no dia 24 de Maio. Representando a Associação dos Engenheiros da Sabesp, o nosso próprio presidente, Walter Antonio Orsatti, marcou sua presença nesse encontro. Na oportunidade, os convidados conversaram sobre a realização de atividades conjuntas e a promoção de acordos de cooperação com as entidades, de forma que seus associados possam participar do Instituto de Engenharia, filiando-se como pessoas físicas com base em condições especiais, beneficiando-se das diversas áreas da sede social e da sede de campo. Em 25 de maio, a Secretaria Estadual de Saneamento e Energia e a Sabesp deram início às obras do Programa “Onda Limpa”, um dos maiores e mais importantes projetos de recuperação ambiental do litoral paulista, que deverá aumentar a coleta e tratamento dos esgotos e melhorar a balneabilidade das praias da Região Metropolitana da Baixada Santista. Estima-se que após concluído, o programa ampliará o índice médio de atendimento em coleta e tratamento de esgotos de 53% em até 95%, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade de vida e saúde da população e da qualidade das águas das praias. O evento que marcou o início dos trabalhos contou com as presenças da secretária Estadual de Saneamento e Energia, Dilma Pena e do presidente da Sabesp, Gesner Oliveira; do superintendente da UN Baixada Santista, Reynaldo Eduardo Young Ribeiro, além de autoridades dos municípios contemplados no Programa: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente. junho de 2007 fevereiro junho de 2007 fevereiro 9 Programação do XVIII Encontro Técnico da AESABESP O inesquecível Jantar Dançante de 2007 C Fotos: Antranik Asserian (Três dias de intercâmbio de conhecimentos tecnológicos entre os mais gabaritados profissionais do setor de saneamento ambiental do País) E ntre 7 e 9 de agosto de 2007, a Associação dos Engenheiros da Sabesp promoverá o seu XVIII Encontro Técnico, em caráter simultâneo com a Fenasan 2007- Feira Nacional de Materiais e Equipamentos para Saneamento, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo - SP. Com evidente preocupação com a preservação ambiental, uma das políticas mais incisivas adotadas pela Sabesp em 2007, o tema dessa edição é “Saneamento e meio ambiente – desafio para um futuro melhor”. As 5 mesas redondas que serão realizadas, ao longo dos 3 dias do evento, discorrerão sobre os temas “Mudanças climáticas e o saneamento”, “Gestão do uso racional da água”, “Legislação do setor de saneamento”, “Automação” e “Proteção dos mananciais”. O evento ainda reunirá os mais expressivos nomes do setor de saneamento ambiental, que apresentarão os seus trabalhos, através da seguinte programação: omo ocorre tradicionalmente no mês de junho de todos os anos, a Associação dos Engenheiros da Sabesp realizou, através de sua diretoria social, sob o comando de Magali Scarpelini, o seu elegante e prestigiado Jantar Dançante. Neste ano, o evento foi realizado no “Spaço Quatá”, em São Paulo, e reuniu um número expressivo de participantes, tanto da Sabesp, quanto de outras empresas e setores ligados ao Saneamento. Foi servido um coquetel no “hall” do salão, seguido por um saboroso jantar no mezanino, com uma ampla pista de dança, que ficou lotada a noite inteira, tamanho era o clima de animação, que fez dessa noite um acontecimento inesquecível em 2007. Em meio à festa, o diretor da Associação Sabesp, Pérsio Faulim de Menezes, brindou os presentes, com sorteios para hospedagem nas Colônias de Férias da Entidade, agitando ainda mais os convidados. Para quem não foi, agora só ano que vem que será repetida a dose. Em nosso site, www.aesabesp.com.br estão disponíveis as fotos desse evento. Veja alguns flashes memoráveis: Data: 07 a 09 de agosto de 2007 Local: Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte Endereço: Av. Otto Baumgart, 1000, Zona Norte de São Paulo 7 de agosto de 2007 – 3ª. Feira – MANHÃ – Programação (sujeita a alterações) Coquetel de entrada no hall do Spaço Quatá Tomada geral do Jantar servido no mezanino. Animação na pista durou a noite inteira O casal anfitrião Walter Antonio Orsatti (presidente da AESABESP) e a esposa Graça, com amigos. O diretor de marketing, Carlos Alberto de Carvalho, com sua grande família. Grupo animado com Yazid Naked (eesposa), Nelson Stabile, Cida Oliveira e Nizar Qbar (e esposa). Ao centro, a diretora social Magali Scarpelini, com Pérsio Faulim de Menezes, em mesa formada por amigos do casal. Mesa romântica com Milton e Eliana Kitahara, Antônio Carlos Roda e esposa, Francisca e Amaury Pollachi, e Cecília e Cláudio Votta. Prestígio levado pelos presidentes da Ass. Sabesp - Cláudio Borges; da AAPS – Valdemar Venâncio, Marcio Melo, José e Cida Boranga. Nosso diretor cultural, Olavo Sachs e o coordenador do Pólo Oeste, Evandro Nunes de Oliveira com as esposas. Um brinde na mesa da Leste, capitaneada por Nélson César Menetti e Luciomar Werneck. O diretor técnico e superintendente da UN Baixada Santista, Reynaldo Young, com a comitiva de Santos, presente ao evento. 7 de agosto de 2007 3ª. Feira TARDE Programação (sujeita a alterações) 8 junho de 2007 fevereiro junho de 2007 fevereiro 5 Matéria de capa Investir em saneamento, com Tratamentos de Água e Esgoto, traz qualidade de vida E stamos todos prestes a integrar o maior acontecimento do setor de saneamento ambiental do País: a realização simultânea do XVIII Encontro Técnico da AESABESP e da Fenasan – 2007 (- Feira Nacional de Materiais e Equipamentos para Saneamento), eventos que contam com a participação de expressivas personalidades das esferas públicas, acadêmicas e empresariais, além de visitantes que atuam nos mais diversos segmentos desse setor. Dessa forma, procuramos contemplar, ainda que de forma sintetizada, o universo do saneamento básico, com os procedimentos (não necessariamente utilizados nessa ordem ou pela Sabesp) voltados ao Tratamento de Água e Tratamento de Esgoto, bem como a sua importância na qualidade de vida da população e o impacto positivo que os mesmos implicam na preservação do meio ambiente (*). A água necessita de tratamento para se adequar ao consumo Água potável é chamada a água própria para o consumo humano. Mas para ser considerada como tal ela deve obedecer a padrões de potabilidade e percorrer um sério e trabalhado caminho. Ele tem seu início nas barragens, através da captação nos mananciais e complementado com as seguintes etapas: Floculação Trata-se do processo no qual a água recebe substâncias químicas (como sulfato de alumínio, sulfato ferroso, entre outras), que provocam uma reação nas suas impurezas, formando compostos mais pesados, flocos, para serem mais facilmente removidos no processo seguinte: Decantação Na decantação, como os flocos de sujeira são mais pesados do que a água, eles caem e ficam depositados no fundo do decantador. Próximo passo: Filtração A água, nessa etapa, passará por várias camadas filtrantes, onde ocorre a retenção dos flocos menores que não ficaram na decantação, deixando-a ainda mais livre das impurezas. Aliás, essas três fases: floculação, decantação e filtração recebem o nome de clarificação. Após a aplicação das mesmas, a água fica límpida, mas nem de longe dá para ser consumida, pois é preciso uma desinfecção: Cloração Esse próximo passo, cloração, consiste na adição de cloro (produto usado para destruição de microorganismos) na água clarificada. Ele é aplicado de acordo com a qualidade da água ou com o cloro residual que se deseja manter na rede de abastecimento. O cloro é utilizado para desinfecção, para reduzir gosto, odor e coloração da água, sendo considerado indispensável para a potabilização da água. Porém, é um produto super perigoso ao contato humano e exige extremo cuidado no seu manuseio. Vamos ao passo seguinte: Fluoretação A fluoretação é uma etapa complementar com a aplicação de flúor na água usando como produtos o fluossilicato de sódio ou ácido fluossilicico. Vale dizer também que o produto tem a função de colaborar para redução da incidência da cárie dentária. Próximo passo: Análises laboratoriais Cada Estação de Tratamento de Água (ETA) possui um laboratório que processa análises e exames físico-químicos e bacteriológicos destinados à avaliação da qualidade da água, desde o manancial até o sistema de distribuição. Além disso, pode existir um laboratório especial que faz a aferição de todos os sistemas e também realiza exames como a identificação de resíduos de pesticidas, metais pesados e plâncton (conjunto dos organismos que têm pouco poder de locomoção e vivem livremente na coluna de água e serve de alimentação a organismos maiores). Próximo passo: Bombeamento e Tubulações das residências Quando o tratamento é concluído pelas análises citadas, a água é armazenada em reservatórios e segue até as residências através de canalizações. Para isso, antigamente, eram usadas tubulações de chumbo e ferro, materiais que provocavam inúmeros problemas, como: vazamentos, deterioração dos equipamentos e da qualidade da água, gerando a contaminação. Atualmente, esses 6 materiais foram substituídos pelo PVC (Policloreto de Vinila), por ser considerado mais adequado devido à facilidade de instalação e de reparação, além de provocar menos vazamentos. Contudo, há controvérsias entre os ambientalistas em relação ao seu uso, devido “à toxicidade desse material plástico que não é produzido unicamente a partir do petróleo, pois é fabricado a partir da mistura de sal marinho e petróleo (eteno)”. Coleta e Tratamento de Esgotos são fundamentais para a saúde Ainda que apenas 0,1% do esgoto de origem doméstica seja constituído de impurezas de natureza física, química e biológica, e o restante seja água, o contato com esses efluentes e a sua ingestão é responsável, em escala mundial, por cerca de 80% das doenças e 65% das internações hospitalares. Atualmente, apenas uma parte ínfima do total de esgotos produzido no Planeta recebe algum tipo de tratamento, o resto é despejado "in natura" nos solos, rios, córregos e nascentes, constituindo-se na maior fonte de degradação do meio ambiente e de proliferação de doenças. O esgoto é tratado nas ETEs - Estações de Tratamento de Efluentes e o tipo de tratamento varia de acordo com a região. A água resultante desse tratamento pode ser reutilizada para fins não nobres, como, por exemplo, alguns usos industriais, lavagem de logradouros, entre outros. Quando não reutilizada, é lançada diretamente nos rios. No Brasil, são despejados diariamente nos córregos e rios cerca de 10 bilhões de m³ de esgoto. Para se oferecer uma condição com um mínimo de qualidade de vida a uma comunidade, o esgotamento sanitário requer não só a implantação de uma rede de coleta, mas também um adequado sistema de tratamento e disposição final. Alternativas de coleta mais baratas que as convencionais vêm sendo junho de 2007 fevereiro Tratamento primário O esgoto líquido passa por um processo de decantação, em que são separados sedimentos, gorduras e óleos. O líquido resultante do decantador primário passa pelo tanque de aeração. Combinando-se a agitação do esgoto com a injeção de ar, desenvolve-se uma massa de microorganismos chamada "lodos ativados", que se alimentam da matéria orgânica e se proliferam. Em um novo processo de decantação (secundário), é retirado o lodo ativado e o líquido é devolvido ao meio ambiente livre da sujeira. Fase Sólida O lodo passa por um condicionamento químico para melhorar suas condições de desidratação. A última etapa do tratamento acontece em um filtro-prensa, onde é retirada mais umidade do lodo, que depois é encaminhado a aterros sanitários ou para utilização como fertilizante na agricultura. A propósito, a utilização do lodo na agricultura ainda é muito questionável devido a sua freqüente contaminação com metais pesados. Tratamento do lodo Essa etapa é desenvolvida nos digestores primários e secundários, que são grandes tanques fechados, onde a ausência de oxigênio transforma o lodo em matéria mineralizada, com baixa carga orgânica e poucas bactérias. Nos digestores ocorre a produção de gás. Vale destacar que dentre os produtos de limpeza que mais dificultam o tratamento estão os detergentes sintéticos não biodegradáveis, fabricados a partir do benzeno e do ácido sulfúrico. As bactérias não conseguem atacá-los e quebrá-los em porções menores e, assim, eles permanecem, formando as espumas brancas que podem ser observadas nos rios. Os detergentes sintéticos têm várias aplicações, desde o uso doméstico nas louças até o uso industrial, passando pelo sabão em pó, dentre outros. O detergente sintético não biodegradável é conhecido quimicamente por ABS - Alquio Benzeno Sulfanato de Sódio. O detergente biodegradável é o Alquio Sulfanato Linear. O despejo de óleos no sistema de esgotos é também muito impactante. Os óleos e graxas causam o entupimento da rede de esgotos; além de não serem degradáveis (não podem ser dissolvidos pela água). Tratamento de Efluentes Industriais Cada estado tem suas próprias leis de controle ambiental. Em São Paulo, quem regula as emissões industriais é a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). Nesse estado, os limites de emissão de qualquer fonte de poluição nas águas são definidos de acordo com a classificação anterior da água. São quatro classes conhecidas, cada uma delas identificada com as possibilidades de utilização implementadas em algumas cidades brasileiras, como o sistema condominial. Quanto ao tratamento, há várias opções atualmente disponíveis que devem ser avaliadas segundo critérios de viabilidade técnica e econômica, além de adequação às características topográficas e ambientais de cada região. Dependendo das necessidades locais, o tratamento pode se resumir aos estágios preliminar, primário e secundário. No entanto, quando o lançamento dos efluentes tratados se der em corpos da água importantes para a população, porque deles se capta a água para o consumo, recomendase também o tratamento terciário seguido de desinfecção, via cloração das águas residuais. Tipos de sistemas de coletas de esgotos: Sistema unitário É a coleta das águas pluviais, esgotos domésticos e industriais em um único coletor. Tem custo de implantação elevado, assim como o tratamento também é caro. Sistema separador O esgoto doméstico e industrial ficam separados do esgoto pluvial. É o mais usado no Brasil. O custo de implantação é menor, pois as águas pluviais não são tão prejudiciais quanto o esgoto doméstico, que tem prioridade por necessitar tratamento. Assim como o esgoto industrial nem sempre pode se juntar ao esgoto sanitário sem tratamento especial prévio. Sistema misto A rede recebe o esgoto sanitário e uma parte de águas pluviais. Procedimentos de Tratamento: Tratamento preliminar Chama-se essa etapa de preliminar, quando o esgoto bruto atravessa grades de diversos tamanhos, que retêm os materiais presentes, como latas, papelão, estopas e trapos. Na seqüência, uma caixa faz a remoção da areia contida no esgoto. junho de 2007 fevereiro e também com os limites de poluição aceitáveis. No caso de constatação de alguma irregularidade, a indústria responsável pela emissão responde por um processo administrativo, que penaliza com multas, paralisação ou encerramento das atividades. A indústria, ainda por conta da Lei 9.605/98 (e seu decreto 3.179/99), responde a um processo criminal, que pode resultar em prisão dos funcionários/proprietários responsáveis. Dessa forma, a indústria precisa garantir (por meio da implantação de uma Estação de Tratamento de Efluentes) que seus efluentes estejam em concordância com as determinações da lei. A cobrança pelo uso da água objetiva evitar que os esgotos sejam lançados nos rios. Vale lembrar que sairá mais barato para o empresário tratar do esgoto do que pagar pelo uso da água. (*) Fonte: "Como cuidar do seu meio ambiente" (Ambiente Brasil S/S Ltda) 7
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