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Expediente Indice Anestesia em revista é uma publicação da Sociedade Brasileira de Anestesiologia Departamento de Anestesiologia da Associação Médica Brasileira. Rua Professor Alfredo Gomes, 36 Botafogo - Rio de Janeiro - RJ CEP: 22251-080 Tel.: (21) 2537-8100 Fax.: (21) 2537-8188 Conselho Editorial: Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho Dra. Consuelo Plemont Maia Dr. Ismar Lima Cavalcanti Dr. James Toniolo Manica Dr. Luiz Carlos Bastos Salles Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Responsável: James Toniolo Manica Programação Visual Profile Design Editorial ...............................................................................5 Cartas ..................................................................................6 Perguntas e Respostas........................................................9 Artigos Entrevista com o Dr. Esaú, Presidente da SBA ............................................13 Vamos ficar calados? ................................................................................... 14 Agência Nacional de Saúde Suplementar - Relatório AMB ......................... 15 Saúde Financeira para os Médicos..............................................................16 Notícias Impressão e Acabamento: Mosaico Artes Gráficas 38 a Josulbra e II Simpósio Internacional de Relaxantes Musculares ......... 17 Capa: Praça da Liberdade - Belo Horizonte/MG Fotografia de propriedade da BELOTUR Fotógrafa Inês Gomes Médicos vão indenizar família de Carla Ataíde............................................18 Tiragem: 8.000 Distribuição Gratuita IMPORTANTE: Cadastre seu e-mail na SBA Visite o site da SBA na Internet: www.sba.com.br XXVIII JONNA ............................................................................................... 18 Divulgação 37a JASB - Jornada de Anestesiologia do Sudeste Brasileiro..................... 19 Novas Diretorias........................................................................................... 20 Sentença favorável à Coopanest-SE contra o CADE.................................... 22 Prêmio Heli Vieira......................................................................................... 23 Novos Membros da SBA............................................................................... 24 Site da SBA - www.sba.com.br Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 3 Editorial Sociedade Brasileira de Anestesiologia Dr. James Manica Tem sido debatido nas últimas reuniões dos Conselhos Superior e de Defesa Profissional da SBA o crescimento pouco expressivo do número de membros ativos da SBA nos últimos anos, embora, deva-se ressaltar com satisfação o acréscimo de aproximadamente 11,1% no número de sócios ocorrido neste ano, rompendo com a estagnação que se vinha observando. Dentre as causas que têm sido apontadas para o problema encontra-se o grande número de entidades médicas para as quais se contribui financeiramente e o elevado custo que isso acaba por representar. Também, verifica-se que boa parte do contingente de aspirantes que sai dos Centros de Ensino e Treinamento não renova seu vínculo com a entidade que os formou na raiz desse fato pode-se supor questões pessoais, de formação cultural avessa ao associativismo, mas também, falhas no ensino-aprendizado político-associativo durante sua especialização. A dificuldade na entrega do trabalho de conclusão é um dos fatores responsáveis pelo afastamento dos ex-aspirantes, já que sem concretizá-lo não podem ingressar na SBA, embora e importante lembrar, muitos deles possam receber o Título de Especialista pelo MEC. Esta questão tem sido trabalhada junto aos responsáveis por CETs para que conduzam seus especializandos a concluírem os trabalhos finais. A SBA forma, anualmente, aproximadamente, 410 novos anestesiologistas e é fundamental que eles permaneçam na entidade, especialmente em um país que tem uma densidade de anestesiologistas superior a de muitos países plenamente desenvolvidos e, sem dúvida, superior ao necessário. Na edição anterior da Anestesia em Revista publicamos na seção Perguntas e Respostas um levantamento realizado pelo Diretor do Departamento Científico, Dr. Ismar Cavalcanti, mostrando a relação de 1 anestesiologista para 12.500 habitantes no Brasil, bastante superior ao índice japonês de 1: 20.000, considerado o ideal. A Sociedade Mexicana de Anestesiologia, devido a pletora de anestesistas no país, iniciou a diminuição das vagas em seus centros de formação. Não seria a hora de, reiterando os propósitos de qualidade, reavaliar a quantidade de vagas nos nossos CETs? Este número da Anestesia em Revista traz uma entrevista com o Presidente da SBA, Dr. Esaú B. Magalhães Filho, que tendo ingressado como sócio adjunto percorreu uma trajetória de muita dedicação à SBA, chegando ao posto que ora ocupa. Um texto da Dra. Cristina Roichman, Diretora de Ética e Defesa Profissional da SAEPE, chama a atenção para a situação mal-esclarecida do uso de óxido nitroso nos consultórios odontológicos. E há uma boa notícia, de que a Justiça Federal de Brasília sentenciou favoravelmente à Coopanest-PB contra o CADE. Não deixem de conferir o programa da JASB. Uma boa leitura a todos. Dr. James Manica Diretor do Departamento Administrativo da SBA Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 5 Cartas Sociedade Brasileira de Anestesiologia Anestesia, uma profissão de alto risco. Como pode ser visto em todas as publicações que aparecem em nosso dia a dia, inclusive no último boletim “Anestesia”, datado de março/abril de 2003, o número de processos contra colegas, alegando “má-pratica” e “erro médico”, estão se avolumando cada vez mais, com quantias elevadas, que aumentam de caso para caso, em ações cíveis de perdas e danos, acrescidas, sempre, de “sofrimentos morais”. Como se ainda não bastasse, existe também o aspecto criminal e ético (CRM). Segundo o nosso Código Jurídico, o suposto “lesado”, tem 20 anos para apresentar queixa, tanto no âmbito criminal quanto cível. Somente em relação ao CRM, este prazo cai para 5 anos. Quanto ao código do consumidor, que também pode ser acionado pela “vítima”, a prescrição normalmente ocorre em 90 dias. Quando estou em Congressos no exterior, comento nossa situação e digo que não somos protegidos por seguro contra a má-prática, a incredulidade é absoluta. Se acrescentar, também, que a grande maioria dos anestesiologistas brasileiros trabalha para o Estado, SUS, com salários realmente vis, também sem qualquer seguro contra eventos adversos pago pelo empregador, me olham como se eu fosse um completo idiota e dizem que isto é totalmente impossível e que ninguém no mundo se submeteria a estas condições, que podem representar ruína financeira, no mínimo, e até perda da liberdade, em presença de um acidente grave. Se fossemos CUT ou outro tipo semelhante de sindicato, isto certamente não aconteceria. O mal é que somos médicos! Sugiro aqui, que nossa Sociedade, depois de convocar uma assembléia geral, decida dar um fim a este absurdo. Como? Muito simples: ficaria determinado, uma vez isto votado e aceito pela maioria, que após uma certa data, à semelhança de muitos paises, dentre eles a Alemanha, Inglaterra e França, os que trabalham para o Estado (em nosso caso para o SUS) somente continuariam a prestar seus serviços se recebessem uma apólice de seguro do governo, cobrindo casos de alegada má-prática. A instituição seguradora pagaria ao advogado e indenizaria a vítima até um valor máximo, caso a ação do queixoso fosse vitoriosa. Esta providência, sem dúvida, irá permitir uma situação mais tranqüila para o anestesista. Isto me parece muito mais eficaz que ficar pleiteando aumento de honorários, que sempre acabam sendo de vis, para um pouco menos vis. Afinal, todos conhecemos bem o sistema do SUS, que sob a égide de dar atendimento universal à nossa população, conforme determina a Constituição, não o faz e coloca sempre o médico como responsável pelo caos que impera na prestação de seus serviços. Penso que chegou o momento de exigirmos esta medida, sem a qual é realmente um absurdo continuar trabalhando para o Estado. Deixo aqui esta sugestão para os nossos dirigentes e colegas da SBA. Prof. Dr. Armando Fortuna Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 6 Anestesia em revista 2/2003 Recebi, hoje, meu exemplar do Anestesia em Revista 02/ 2003 e me apressei a ler. Embora possa parecer estranha a formatação adotada na maioria do corpo da revista, fiquei agradavelmente motivado à leitura da enorme troca de correspondência entre Diretoria e quadro associativo. Penso que a via adotada tornou pública consultas, dificuldades e orientações que, com certeza, não se limitam àqueles que a motivaram. Todo o quadro associativo que proceder a leitura aprenderá com as Capa da edição 02/2003 da sugestões dadas tanto pelo Dr. Anestesia em Revista Serra Freire como pelo Dr. Ismar Cavalcanti que foram os mais solicitados. Há no entanto uma necessidade de correção, muito importante, na página 15, que trata do C.SBA 883/2003, na terceira coluna, segundo parágrafo, onde se afirma que “a relação no Brasil está em torno de 1:12.500”, computando-se uma população nacional na ordem 75 milhões de habitantes. Quero crer que este último número está equivocado porque trata-se da população brasileira dos anos setenta. Parece que, na digitação do texto faltou a centena do milhão (a população brasileira estimada para os dias atuais é próxima dos 175 milhões de habitantes. Com este número pode-se chegar ao resultado de relação 1:12.500 anestesista/ habitante que foi informada). Dr. Antonio L. Oliva Filho Quem me ensinou anestesia? Obrigado por responder ao meu e-mail. Fiquei muito confiante nas suas palavras. Só que eu não vejo muito interesse da Sociedade, principalmente da Diretoria, em resolver nosso problema. Aqui mesmo em minha cidade, somos ao todo, 18 médicos anestesistas, somente 5 pertencem a SBA, ou seja, possuem residência em anestesia. A SBA deveria nos dar um crédito no que diz respeito a uma forma de nos absolver. Eu mesmo já procurei uma forma de freqüentar as aulas da residência, procurei cursos intensivos para nos prepararmos para a prova para Membro Ativo e, infelizmente, não encontrei nada que pudesse me ajudar. Nós já estamos ficando velhos, constituímos famílias, temos que trabalhar para sobrevivermos, educar nossos filhos, e a única coisa que sabemos fazer, é anestesia. Já é com muito sacrifício que participamos das jornadas, congressos, encontros, cursos, nos ausentando de nossos lares,.... e não temos mais tantas condições de freqüentarmos uma residência médica, principalmente, em anestesia. Deveria haver um curso integrado, através de módulos, rigoroso na presença, na dedicação, durante um ou dois anos, nos finais de semana, para que pudéssemos fre- qüentar nos CETS mais próximos de nossas cidades (Fortaleza, Recife e Natal). Eu tenho quase certeza, que na SBA, não tem um trabalho relativo a quantos médicos exercem a anestesia em nosso país e não pertencem a SBA. São inúmeros!!!! A gente nota nos congressos, nas Jornadas.... Nós não fazemos residência porque não queremos?? Qual o estudante de medicina que não sonha com a sua residência ao final do curso médico? É a complementação do curso. Eu mesmo tenho vários telegramas do saudoso Dr. Alvaro Guilherme, da maternidade de Campinas, me convidando para residência, e ele bem soube porque não pude estar lá. É muito fácil distinguir um bom profissional, mais fácil ainda, é distinguir aquele que é péssimo. Quem se submete a fazer anestesia, principalmente em nosso país, e exerce bem, tem que merecer um crédito, afinal, quem nos ensinou anestesia, foram colegas anestesiologistas! Aqui em nossa cidade, andou uma equipe de médicos Norte Americanos e, para nossa surpresa e decepção, trouxeram somente enfermeiros anestesistas (4) e somente um médico anestesiologista, que nem se quer aferiu a PA de um paciente, e ainda nos relatou que lá nos Estados Unidos, a maioria das anestesias são feitas por enfermeiros, eles somente supervisionam. Inclusive me presentearam com um livro de anestesia, escrito por 3 enfermeiros anestesistas.... Dr. Edval Tenho convicção que temos capacidade mais que suficiente para preparar bons textos, atualizados e de alto valor científico, para desenvolver este e outros programas similares, através das nossas comissões científicas. Mais que convicção, tenho certeza que o nosso pessoal da informática, Rodrigo, Junior e Marcelo são profissionais extremamente gabaritados, competentes e interessados em levar este programa à sua finalidade maior. Dr. Renato Castro Gostaria de parabenizar a SBA pelo curso, pois tenho certeza será de grande valia para nós anestesiologistas, principalmente para aqueles que possuem maior dificuldade em se deslocar para os grandes centros urbanos, a fim de se atualizarem. Dr. Antenor de Muzio Gripp SAETO-Tocantins Quero agradecer a todos que se empenham para melhorar a qualidade do nosso trabalho, dando-nos oportunidades excelentes para atualização sem sairmos de casa. Adorei a iniciativa. Parabéns. Dra. Maria do Carmo Burin Sammartino. Curso para formação de peritos judiciais e assistentes técnicos. O IBEJ - Instituto Brasileiro de Extensão Jurídica para profissionais de outras áreas, entidade sem fins lucrativos, criada em 1998, congrega magistrados, promotores de justiça, médicos, dentistas, engenheiros, advogados e psicólogos. Dentre suas finalidades, encontra-se o estudo da responsabilidade civil dos profissionais liberais. Considerando a incidência crescente de processos envolvendo médicos e a dificuldade que depara, tanto o poder jurídico como os advogados, no que tange a prova pericial, e levando em consideração o Provimento CSM 755/05/01, que exige que o perito comprove a especialidade, será ministrado o III curso para formação de peritos judiciais e assistentes técnicos, no período de 13 e 27 de junho e 04,11,18 e 25 de julho de 2003. O curso será ministrado por magistrados, médicos das diversas especialidades, advogados e peritos judiciais. Educación Continua en Anestesiología Debido al interés en el Programa de Educación Continua en Anestesiología, hemos decidido mantener el acceso libre a todos los interesados en el mismo, el único requisito para acceder al programa es el registro al mismo, gratuito y sin restricciones. Una vez registrados pueden entrar al sitio. http://www.educafma.org Dr. José J. Jaramillo-Magaña Luiz Massad Secretário Gisela Maria Ferraz S. de Souza Presidente Tela do site da Federação Mexicana de Anestesiologia Programa de Educação a Distância Escrevo para parabenizar todo o pessoal que, direta ou indiretamente, participaram do programa de Educação a Distância, que eu reputo, um dos mais importantes para nossa sociedade. Erratum A relação correta do número de anestesiologistas / população no Brasil é 14.000:175.000.000 e não 14.000:75.000.000, conforme foi publicado na resposta da pergunta “Avaliação de médicos especialistas no Brasil” da edição anterior desta revista. Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 7 Perguntas e Respostas 3a Jornada de Anestesiologia do Estado do Tocantins Gostaríamos de comunicar a realização da 3º Jornada de Anestesiologia do Estado do Tocantins, a realizar-se nos dias 04 e 05 de Setembro de 2003, na cidade de Araguaína-TO, com o tema: Bloqueio Peridural Alto. Gostaríamos, ainda, de nos desculpar pelo o atraso da comunicação e solicitar, se possível, a divulgação no site e na revista da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Mestrado em Portugal Solicito sua colaboração para a divulgação do seguinte curso: Mestrado em Anestesiologia e Tratamento da Dor - Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Informações através do site: www.huc.min-saude.pt/anestesiologia/mestrado E-mail: [email protected] Dr. Antenor de Muzzio Gripp Vice-Presidente da SAETO Clasa 2003 - Guatemala Presentandoles nuevamente un atento saludo, les rogamos en primer termino responder si fue recibido el presente mensaje; ya que hemos tenido muchos problemas para que los Sociedades nos respondan hemos decidido prorrogar la fecha para recibir propuestas de conferencias hasta el proximo 30 de Abril, y para recibir trabajos libres hasta el 30 de Junio. Por otro lado queremos informarles que ya se encuentra toda la informacion turistica en nuestra pagina web: www.clasa2003.guatemala.org. Esperamos contar con su colaboracion para difundir esta informacion a todos sus agremiados y esperamos su respuesta. Dr. Luis Nunez Comitê Científico Site do Curso oferecido pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Congratulações Acusamos recibo de su atenta carta con fecha Diciembre del 2002, donde nos comunica la constitución del nuevo Directorio de la Sociedade Brasileira de Anestesiología. La Sociedad de Anestesiología de Chile, hace llegar a usted sus congratulaciones y deseos de éxito en las funciones encomendadas, sentimientos que rogamos haga extensivos a su distinguido Directorio. SAEPE - Pernambuco Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 8 Resposta * Inscrições encerradas. Caso tenha efetuado a inscrição e não tenha recebido sua confirmação, favor entrar em contato com a secretaria da SBA. Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Dept° Defesa Profissional da SBA Prova oral para É com muito pesar que comunicamos o falecimento de nossa colega Maria Ângela Vieira da Cunha Cavalcanti. Membro ativo SAEPE/SBA – matrícula SBA 05261 em 11 de março de 2003. Dra. Ângela, além de nossa amiga, foi profissional de merecido reconhecimento e admiração, que estará sempre na lembrança dos colegas pernambucanos. S ou sócia ativa da SBA e gostaria de esclarecer uma dúvida: eu e mais dois anestesistas, compramos uma cota de um hospital de pequeno porte, que irá inaugurar em breve. Ficou acertado com o dono do hospital, que o serviço de anestesia seria, então, de nossa responsabilidade, já que nós teremos encargos e gastos na manutenção do hospital. Há respaldo legal para tal? E se outro anestesista quiser fazer anestesia no hospital? Como proceder? Afinal, não achamos justo que outro anestesista faça anestesia, receba o procedimento, e nós três continuemos a pagar a manutenção de aparelhos, funcionários, etc... O que podemos fazer? Assinar um contrato de prestação de serviços com o hospital? TÍTULO SUPERIOR EM ANESTESIOLOGIA 13 e 14 de junho de 2003* DATAS das PROVAS SBA 2003 Aviso de falecimento Pergunta A melhor maneira de garantir o pretendido, será mediante a assinatura de contrato de exclusividade entre a direção do hospital e o serviço de anestesia. Suponhamos, no entanto, que um cirurgião de grande movimento pretenda lá operar, mas que imponha que o anestesiologista seja o seu, de confiança. Pela situação contratual isso não seria permitido. No entanto, se for do interesse dos cotistas anestesiologistas incrementar a receita do hospital para honrar os diversos compromissos, nada impede que concordem com isso. A questão nesse caso é meramente comercial. Dr. Mario Concha Pinto Presidente de la Sociedad de Anestesiología de Chile Tela do site da Clasa Exclusividade no serviço de anestesiologia Prova escrita e oral para TÍTULO SUPERIOR EM ANESTESIOLOGIA ADMISSÃO COMO MEMBRO ATIVO DA SBA Data prevista: novembro de 2003 Prova escrita para TÍTULO DE ESPECIALISTA EM ANESTESIOLOGIA Data prevista: novembro de 2003 Exames pré-operatórios Pergunta G ostaria de ser informado se existe algum parecer, seja da Sociedade, seja do CFM ou de algum Tribunal, em relação à solicitação de exames préoperatórios. Exemplificando: caso um paciente jovem (20 anos), ASA I, sem nenhuma anormalidade ao exame físico, seja submetido a uma herniorrafia inguinal e venha a apresentar uma complicação anestésica, pode o anestesiologista ser acusado de erro médico por não ter solicitado exames préoperatórios (Ht/Hb, eletrólitos, glicemia, ECG, etc...) Resposta Informamos que não existe na SBA recomendação expressa sobre o assunto “exames pré-operatórios”. A literatura científica é repleta de artigos sobre o tema. Não dispomos de pareceres do CFM ou de Tribunais referentes ao tema. A título de colaboração, encaminhamos algumas referências que talvez possam lhe ser úteis: AU: Nascimento Jr., P.; Castiglia, YMM TI: O eletrocardiograma com exame pré-operatório no paciente sem doenças cardiovasculares. É mesmo necessário? SO: RBA, 48 (5): 352 - 361, set./out. 1998. AU: Silva, RC; Klas, CB; Tambara EM; Tenório SB. TI: Estudo dos benefícios na avaliação de rotina da hemoglobina pré-operatória de pacientes submetidos a cirurgias pediátricas ambulatoriais. SO: RBA, 47 (1): 32 - 36, jan./fev. 1997. AU: Mathias, LAS; Mathias, RS TI: Avaliação pré-operatória: um fator de qualidade. SO: RBA, 47 (4): 335 - 349, jul./ago. 1997. AU: Savaris, N; Marcon, EN TI: Avaliação pré-operatória do paciente cardiopata. SO: RBA, 47 (4): 350 - 362, jul./ago. 1997. AU: Gusman, PB; Nascimento Jr, P; Castiglia, YMM; Amorim, RB TI: Avaliação pré-anestésica ambulatorial. SO: RBA, 47 (6): 522 - 527, nov./dez. 1997. AU: Silva, MCSAJ; Zanchin, CI; Lima, WC; Duarte, DF; Batti, MACS; Raulino, F. TI: Exames complementares na avaliação pré-anestésica. SO: RBA, 40 (5): 303 - 309, set./out. 1997. AU: Costa, VV; Pereira, ES; Saraiva, RA. TI: Exames laboratorias na avaliação pré-anestésica para pequenas cirurgias: estudo retrospectivo SO: RBA, 48 (1): 14 - 19, jan./fev. 1997. Dr. Ismar Lima Cavalcanti Diretor Dept° Científico/SBA Analgesia pós-operatória Pergunta S egue abaixo os seguintes questionamentos: 1) Peço a gentileza de nos informar o critério para aplicação de analgesia pós-operatória. 2) Gostaria de saber quem pode decidir referente à aplicação de analgesia pós-operatória fora do centro cirúrgico? Cirurgião ou anestesista? Resposta Quanto ao argüido critério de analgesia pós-operatória, entendemos que a consulente queira esclarecimentos quanto a participação do anestesiologista nessa situação. Os procedimentos cirúrgicos de média e grande complexidade invariavelmente vem acompanhados de uma grande carga dolorosa ao paciente. O estudo e o melhor entendimento dos mecanismos da dor nos últimos tempos, fizeram com que os anestesiologistas estendessem sua atuação para fora da sala de cirurgia. Com isso, o doente passou a ter um conforto até então nunca experimentado, com inúmeras vantagens na sua recuperação, com um retorno mais rápido às suas condições basais e acentuada diminuição da morbidade decorrente da evolução mais arrastada. A alta precoce com o retorno ao seu ambiente familiar, é outra das vantagens que essa nova abordagem possibilitou. A todos esses benefícios soma-se ainda a economia que essas técnicas vieram a proporcionar, tanto para o paciente, quando sua relação é particular, quan- Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 9 Sociedade Brasileira de Anestesiologia to para as operadoras de planos de saúde, quando essa é a relação. Quanto à decisão de quem deve ser o responsável pela analgesia pós-operatória, cirurgião ou anestesiologista, essa é uma questão que deve ser discutida pela equipe de saúde, sempre tendo em mente o bem estar do paciente. Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Dept° Defesa Profissional da SBA Ética na cobrança de honorários Pergunta C omo médico coordenador da auditoria médica, venho à presença de V.Sª pedir orientação quanto à determinada conduta que estamos notando. Ninguém desconhece que algumas especialidades desenvolveram-se mais do que outras, tanto no aspecto material quanto técnico. Entre todas, a que mais se destacou foi, sem dúvida, a oftalmologia, especialmente a cirúrgica. Até há alguns anos, as facectomias eram cirurgias de alta complexidade, demoradas, que exigiam a internação dos pacientes por até três dias. Modernamente, com a técnica da facoemulsificação e as lentes intraoculares dobráveis, a cirurgia é feita em 15 minutos, em nível ambulatorial, sob anestesia retro-bulbar e uma sedução via oral, geralmente utilizando o bensodiazepinico. Tudo mudou, menos a tabela. Gostaríamos de saber se é ético ou lícito o anestesista prescrever um Dormonid IM ou um Valium 10mg V.O. e cobrar por isso o porte 5 como preconiza a tabela? Até que ponto a tabela nos “amarra”? Esta situação é passível de negociação entre as partes ou isto infringe algum tópico da ética médica? Temos tentado negociar um porte 3 com os anestesiologistas mas tem imperado a intransigência, mesmo que na relação de medicamentos usados na cirurgia não haja qualquer droga anestésica ou sedante. Resposta Não há dúvida quanto a assertiva de que houve progresso na cirurgia oftalmológica. Tanto no aspecto técnico quanto de equipamentos, não só essa especialidade como a medicina de um modo geral, experimentou um grande avanço. No entanto, vale ressaltar que particularmente na oftalmologia e especificamente nesse tipo de cirurgia os pacientes não mudaram. Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 10 Com isso, queremos dizer que concorrência de doenças que não a cirúrgica em pacientes idosos está cada vez maior. Nos últimos dez anos a sobrevida do brasileiro aumentou. Aliado a esse fato o progresso agregado às especialidades cirúrgicas fez com que pacientes mais idosos e mais graves, no sentido de doença sistêmicas que não a cirúrgica, ganhassem a oportunidade de serem tratados. Isso não se faz sem se associar ao procedimento uma série de riscos e de cuidados, tanto no ato cirúrgico em si quanto no ato anestésico em particular. A monitorização mais adequada e moderna (e cara), a síntese de novas drogas que permitem a rápida recuperação e até mesmo a aludida alta precoce que o consulente afirma, que não isentam esse ato de riscos inerentes a essa combinação de fatores. A anestesia retrobulbar, que em muitas ocasiões é a eleita nas facectomias, é feito, em muitos centros, pelo próprio anestesiologista, que durante esse ato ou logo após o mesmo, seda o paciente e o monitora cardiorespiratoriamente sem acesso à cabeça, que está coberta por campos cirúrgicos. Destaque seja feita às já comentadas doenças concorrentes desses pacientes, mormente as cardiopulmonares e a freqüentemente difícil colaboração dos mesmos em permanecer imóveis, como o procedimento requer, haja vista a sua deteriorada função cerebral. Concluindo, não vemos razão em diminuir o porte desse procedimento em virtude dos argumentos elencados pelo consulente. O avanço tecnológico, o domínio farmacológico das novas drogas e da técnica anestésico-cirúrgica, não pode ser punido com base no alegado. A economia pretendida diante da “pendência financeira crescente”, pode ser alcançada através de outros meios que não o rebaixamento do honorário médico. Temos certeza que o doutor consulente pode, através de outros mecanismos que não o sugerido, atingir o proposto. A justa auditoria está distante do prejuízo daqueles que laboram fies aos ditames ético-legais propostos. Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Dept° Defesa Profissional da SBA Lidocaína Pergunta G ostaria de saber qual a posição da SBA em relação ao uso (ou não) da lidocaína em raquianestesia. A lidocaína é muito comumente usada como anestésico local com peculiaridades muito importantes: potência, rápido início e moderado tempo de ação. Produz bloqueios sensitivo e motor dependentes da dose utilizada. Sintetizada em 1943, posteriormente preparada na concentração de 5%, onde teve uma grande aplicação em procedimentos de curta duração. Sua segurança nesta concentração começou a ser questionada com o aparecimento de relatos da síndrome da cauda eqüina com microcatetereres. Trabalhos mostraram sintomas neurológicos transitórios mais freqüentemente com a lidocaína do que com outros agentes. Outras causas poderiam estar associados com estes sintomas: obesidade, posição de litotomia, dose elevada do AL e o uso de vasoconstrictores na solução do AL. As seqüelas neurológicas são muito raras para a anestesia espinhal, entretanto, o uso da lidocaína a 5%, associados aos fatores citados acima, não devem ser estimulados. Concentrações de lidocaína a 1,5% e 2% são alternativas mais seguras. Não há grandes dúvidas sobre a migração para pessoa jurídica em termos tributários, conforme o parecer jurídico e a opinião de diversos colegas que já o fizeram. O ponto primordial sobre o questionamento é o repasse para o hospital, para que esse o faça posteriormente ao médico em prazo muito posterior ao recebimento. Em conclusão, vislumbramos duas alternativas imediatas: o credenciamento da Cooperativa de Anestesiologia junto à Secretaria Estadual ou Municipal de Saúde, como já ocorre em diversos lugares do Brasil, ou o credenciamento da pessoa jurídica do(s) anestesiologista(s) nesses mesmos órgãos. Estaremos brevemente nos reunindo no Ministério da Saúde para tratar de diversos assuntos pertinentes ao SUS e com toda certeza esse será um deles. Pedimos a gentileza de nos informar o an- damento dessa questão para que possamos nos municiar de dados para a vindoura reunião. observando o sábado sagrado e realizando a prova em caráter especial, ou seja, após o pôr do sol. Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Dept° Defesa Profissional da SBA Resposta Prova escrita TSA Pergunta V enho por meio desta, solicitar informações de como proceder para realização da prova escrita para o TSA, pois sou Adventista do Sétimo Dia. Como observo o sábado como dia sagrado orientado por Deus biblicamente, solicito a vossa senhoria a possibilidade de informações para realização desta prova em caráter especial. Já que quando residente realizei as provas de ME1 e ME2 A Diretoria da SBA reunida em 11 de abril de 2003 deferiu a solicitação de V.Sa para a realização de prova escrita do TSA após o por do sol de sábado. Para tal faz-se necessário documento de V.Sa concordando em ficar incomunicável, em local a ser determinado pela SBA, de 8:00 horas de sábado até o início da aplicação da prova, após o por do sol. Lembramos que V.Sa deve se inscrever no concurso nos prazos regulamentares. Dr. Ismar Lima Cavalcanti Diretor Dept° Científico da SBA Dr. Antônio Fernando Carneiro Presidente do Comitê de Anestesia Loco-Regional. Pagamento do SUS Pergunta S olicito esclarecimento quanto ao repasse dos pagamentos de honorários aos anestesiologistas. Até o mês passado sempre recebemos através do Banco do Brasil via repasse da Secretaria de Saúde. Agora a mesma nos informou que não fará mais o repasse para nós e sim para o hospital. Hoje, dia do pagamento, a administração do hospital nos informou, verbalmente, que não irá nos repassar os honorários do SUS se nós não abrirmos uma empresa e emitirmos notas fiscais. Solicito ao departamento orientação quanto a este impasse. Gostaria de saber se é legal o hospital nos obrigar a abrir uma empresa para receber os honorários referentes ao SUS, e se não estão agindo legalmente, como deveremos proceder? Resposta O assunto foi objeto de discussão não só em nível de diretoria, mas também com a nossa Assessoria Jurídica, que já se pronunciou sobre o assunto. Nas recentes reuniões ocorridas por ocasião da Jornada Norte-Nordeste, da mesma forma foi colocado em discussão. Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 11 Visite no portal da SBA: Ensino à distância Questões comentadas das provas para ME/2002 PROGRAMAÇÃO: Maio: Anestesia Intravenosa Junho: Reanimação Cardiorespiratória no Adulto - Suporte Básico Julho: Anestesia para Revascularização do Miocárdio Agosto: Monitorização do Bloqueio Neuromuscular Setembro: Hipertermia Malígna Outubro: Anestésicos Locais Novembro: Reanimação Cardiorespiratória no Adulto - Suporte Avançado Dezembro: Fsiopatologia da Dor Fevereiro 2004: Analgesia de Parto Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 12 Consulta pré-anestésica Agulhas de peridural Pergunta Pergunta G L ostaria de receber informações e regulamentações sobre a cobrança e remuneração da consulta pré-anestésica em consultório. Estou montando um serviço em minha cidade, e gostaria de informações precisas para conseguir receber a consulta dos convênios. Resposta O CFM através Parecer de número 56/99 (publicado na íntegra no número anterior da Anestesia em Revista - no 2/03, março/abril de 2003), que pode ser obtido através seu portal www.cfm.org.br, disciplina a matéria. Quanto à remuneração desse procedimento, o ideal seria entrar em contato com sua Regional na busca de duas informações básicas: há padrão de honorário para esse ato estabelecido pela SAMG e há algum protocolo estabelecido para validar essa cobrança. Podemos informá-lo que a Regional do Paraná possui o aludido protocolo e argumentos para o pagamento da consulta que podem favorecê-lo. Corresponda-se com a presidente, Dra. Maria Aparecida Tanaka, através do email [email protected] Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Dept° Defesa Profissional da SBA Analgesia epidural Pergunta G ostaria de saber se a enfermagem está autorizada a administrar as doses subseqüentes de anestésico local, através de cateter epidural, deixado in situ para analgesia pós-operatória, depois do(a) paciente deixar a RPA. Os anestesistas têm prescrito tal medicação, mas a enfermagem entende que isso seja um “ato médico” e, portanto, recusamse a fazê-lo por questão de ordem ética. Resposta A administração de medicação através cateter peridural, não é isenta de riscos e portanto deve ser feita por médico que saiba como tratar as possíveis intercorrências desse ato. Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Diretor Dept° Defesa Profissional da SBA endo o capítulo que o Dr Edmundo Zarzur escreveu no livro “Tratado de Anestesia Raquidiana”, coordenado pelo Dr. Imbellone, o Sr. cita que a dura-máter lombar tem uma espessura de 0,10mm a 0,25mm, sendo muito resistente, pela disposição de suas fibras. Por causa dessa resistência, ela poderia ser abaulada até 6mm antes de ser perfurada por uma agulha 80mm X 0,8mm, sendo que com agulhas mais rombas (agulhas de peridural?) esse abaulamento poderia ser ainda mais acentuado. Dr. Zarzur, gostaria de saber se esse fato pode ser transportado para a dura-máter torácica (principalmente de T1 à T5), e se o abaulamento poderia ser maior, já que nessa região a dura-máter é ainda mais espessa. Resposta Para poder responder, farei algumas considerações anatômicas: abaixo de L2-3 o espaço sub-aracnóideo está preenchido por líquor e algumas raízes nervosas, permitindo um abaulamento da DM por 6 ou mais milímetros. Acima de L2-3, o espaço sub-aracnóideo está quase que totalmente ocupado pela medula, banhada por um pequeno volume de líquor. Entre T1 e T5, o diâmetro antero-posterior do saco dural é de +-12mm, enquanto que o diâmetro antero-posterior da medula é de +-10mm. Portanto, sendo 2mm a distância máxima entre a dura-máter e a medula, evidencia-se serem imprudentes as tentativas para se obter abaulamentos maiores. Conclusão: na região torácica o abaulamento da dura-máter por mais de 2mm permite que ela encoste na medula, possibilitando lesões nervosas irreparáveis, logo após a perfuração da dura-máter. Referências: 1- Zarzur F. A resistência da dura-máter humana. - Revista Brasileira de Anestesiologia, 1992:42:4:285-288 2 - Hirabayashi Y, Saitoh K, Fukuda H, Igarashi T, Shimizu R, Seo N. Magnetic resonance imaging of the extradural space of the thoracic space - Brit J Anaesth 1997:79: 563-566 2 434 3 - Aguayo A, em Cecil-Loeb. Tratado de medicina - Editora Guanabara Kogan. Tomo 1. 1973:313 Dr. Edmundo Zarzur Dr. Esaú B. Magalhães Filho Conte-nos como foi sua formação profissional e engajamento na vida associativa? Em 1978, ano que conclui o curso médico, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tentei uma vaga num CET da SBA. Seguindo a orientação do meu irmão José Delfino, fiz estágio probatório e entrevista, em um serviço à época considerado um dos melhores do Brasil, e infelizmente não fui aceito. Foi a minha única tentativa, fiquei triste no dia em que recebi a carta comunicando o fato, e prometi a mim mesmo que iria me tornar anestesiologista por conta própria, e assim o fiz. Em 1983 entrei para a SBA como membro adjunto, em 1985 prestei exame para ser admitido como membro ativo, em 1987, no Rio de Janeiro, fiz exame escrito para o TSA, e fui aprovado. Em 1988 prestei exame oral e não obtive êxito, estudei mais um pouco, e finalmente em 1989, em São Paulo, consegui obter o TSA. Quanto ao ingresso na vida associativa, esta se deu mais por conta de intuição, do que mesmo por experiência de vida profissional. Logo que iniciei minha vida como anestesiologista, comecei a notar que mesmo curvado ao esforço de extenuantes horas de trabalho, não obtinha como contrapartida uma justa recompensa, o que me levou a engajar-me nas lutas associativas regionais em Natal/Rio Grande do Norte, e em seguida na SBA. Desempenhei ainda atividades paralelas na área conselhal, no sistema cooperativista de crédito e de trabalho médico, e na Associação Médica do RN. Na SBA, cumpri, dentro dos limites da minha capacidade, as tarefas para as quais fui escolhido, sempre objetivando fazer o melhor possível e tendo como preceitos inalienáveis, a lealdade e a honestidade, nos seus sentidos mais amplos, características herdadas de meus pais. Após passar por diversos cargos, finalmente em 2002, em Joinville, fui eleito presidente. Quais as formas de um anestesiologista ingressar e participar da SBA? Existem vários caminhos: cursando um CET e obtendo o Certificado de Curso de Especialização; prestando exame para mudança de categoria de membro adjunto para membro ativo; prestando exame para ingresso na categoria de membro ativo, de acordo com nor- mas estatutárias. Lembrar que até 1990, era possível filiar-se à SBA como membro adjunto, o que pelo menos atualmente não é mais permitido. Podem também ter acesso a SBA: os colegas certificados pela Comissão Nacional de Residência Médica, ou aqueles que efetivamente comprovarem ser graduados em medicina há, no mínimo cinco anos; assim como os portadores de certificado de conclusão de curso de especialização realizado no exterior. Lembrar que para cada uma dessas alternativas existem algumas exigências regulamentares. Quais as principais questões de que têm sido alvo os trabalhos desenvolvidos pela SBA? Diferentemente da política partidária tradicional, na SBA temos o bom costume de darmos continuidade aos projetos iniciados pelas diretorias que nos antecederam, mesmo porque estes foram decididos em prol de todo nosso quadro associativo. Se o tempo mostrar que um projeto em andamento já não atinge as expectativas pretendidas, procuramos encontrar os meios necessários para redirecioná-lo, e assim atingir o seu objetivo inicial. Nesse sentido é que temos trabalhado, junto a AMB, particularmente em relação à implantação da Lista Hierarquizada de Procedimentos Médicos; temos tentado restabelecer um canal de negociação junto ao Ministério da Saúde, que em gestões anteriores era bastante favorável, mas com a mudança ocorridas no Poder Executivo, ocorreu um distanciamento natural. Temos ainda, desde o dia primeiro de janeiro, levantado uma discussão em torno de problemas que dizem respeito à situação financeira atual da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, com vista a possibilitar às futuras diretorias enfrentarem as suas gestões sem maiores sobressaltos. Esperamos com isto, retomarmos o crescimento do quantitativo de sócios, que devido a causas diversas, tem estado estagnado há aproximadamente quatro anos. Objetivamos, também, começar a reestruturação das nossas reservas financeiras, que são de importância crucial para o desenvolvimento das obrigações associativas e funcionais da SBA. O que falta acontecer para que os anestesiologistas sintam-se mais gratificados profissionalmente? Depende do ângulo em que analisarmos este assunto. Se o indivíduo entende que só uma remuneração adequada o gratifica profissionalmente, este está em situação dificílima, mesmo porque, sou da opinião de que, nem a médio prazo a situação vai melhorar. Veja, a maioria esmagadora dos anestesiologistas do Brasil têm como fonte de ganho a remuneração paga pelo SUS, que todos nós sabemos que está muito aquém daquilo que poderia ser considerado adequado. E uma reposição compatível com as perdas acumuladas, ao meu ver, não deverá acontecer nem a curto e nem a médio-prazo. A verdade é cruel, mas é a pura verdade, mas não é por esse motivo que devamos cruzar os braços, o momento demanda muita luta, e estaremos nessa guerra até obtermos o que entendemos ser o melhor para todos. O que precisaria acontecer para que o Presidente terminasse o mandato satisfeito com seu transcurso? Como tenho a consciência de que nada na vida muda de um dia para o outro, sinceramente, que eu não espero que nada de extraordinário venha a acontecer até o final do nosso mandato, para que com isto o encerremos satisfeitos. Não queremos com isto dizer que estejamos insatisfeitos, pelo contrario, o fato de termos sido eleitos, e estarmos tendo a oportunidade de trabalharmos pela causa da anestesiologia já é motivo de muita satisfação. No entanto, haveremos de convir que a luta é muito grande, e que certamente extrapolará ao nosso mandato. Ainda temos pela frente um desafio da luta por uma melhor remuneração por parte do SUS. Vem por aí a luta pela implantação da lista de honorários da AMB, o que vai requerer de nós médicos muita união, e capacidade de negociação. O que não pode de forma nenhuma acontecer, é que deixemos nos contaminar pelo individualismo, pois em assim acontecendo, a situação vai ficando cada vez mais complicada. Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 13 Sociedade Brasileira de Anestesiologia VAMOS CONTINUAR CALADOS? Dra. Cristina Roichman Estamos assistindo calados à apropriação de atos inerentes à nossa especialidade por profissionais não médicos. Estou me referindo à “sedação consciente”, “analgesia relativa”, “analgesia inalatória”, ou qualquer outro nome com que tenha sido rebatizada a técnica de administração de óxido nitroso por via inalatória, anteriormente da competência exclusiva de anestesiologistas e atualmente realizada por cirurgiões dentistas. Existem no Brasil inúmeros cursos, com duração variável de 2 a 64 horas, “formando” dentistas para a realização desta prática em consultório, além de publicações sobre o assunto em revistas especializadas ou não, cuja principal característica é a omissão de riscos que tal prática acarreta. Sempre foi polêmica a delimitação de área de atuação entre médicos e odontólogos. É por meio de leis que a sociedade regula e delimita o exercício profissional de uma classe. A Lei que regulamenta a profissão de cirurgião-dentista, a 5.081/66, é ampla e aberta em seus limites, permitindo diversas interpretações. Quanto à lei que regulamenta o exercício da Medicina - ela simplesmente não existe. O que existe é um Projeto de Lei, o PL 25/2002, que define competências e limites ao exercício da Medicina - o Ato Médico. Por descuido, por achar talvez que toda a sociedade sabia o que competia ao médico, os médicos são os únicos profissionais de saúde a não ter sua área de atuação definida por lei federal. Este fato permitiu que outros profissionais, ao regulamentar suas profissões, avançassem e passassem a atuar em áreas anteriormente pertencentes à Medicina. Este Projeto de Lei aguarda um parecer favorável da Comissão de Assuntos Sociais do Senado para ir à votação no Congresso. No dia 24/01/2003 o CFM encontrouse com o CFO para discutir os limites do Ato Médico, que tem causado polêmica entre os outros Conselhos da área de saúde, devido à possível superposição da Medicina em relação às legislações já existentes, sobre outras profissões. Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 14 Neste encontro houve a promessa de publicação de uma resolução visando respeitar a autonomia do cirurgião-dentista especializado em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais (CTBMF). Ficou acordado que o texto desta Resolução deverá ser formulado por uma Câmara Técnica composta pelo CFO, CFM, AMB e Comissão Nacional de Residência Médica. Estiveram presentes a esta reunião, defendendo seus interesses, cinco Diretores do Colégio Brasileiro de CTBMF. Possivelmente pelo fato de que, até agora, sempre que se falava em interface medicina/ odontologia referia-se a cirurgião de cabeça e pescoço/ CTBMF, não cogitou o CFM em chamar um representante da SBA. Não percebeu que está surgindo uma outra interface Medicina/Odontologia: a da anestesia. Se- ou ambulatórios cirurgias passíveis de serem atendidas com anestesia local ou troncular”. Foi uma Resolução acertada para a época, quando ainda não havia nenhuma normatização sobre condições mínimas de segurança para a realização de anestesias sequer no Bloco Cirúrgico, quanto mais em Unidades fora do Hospital. “Analgesia relativa, sedação consciente, etc. Mudaram o nome, mas o que acontece é que os cirurgiões-dentistas estão aos poucos e não tão sorrateiramente ocupando nossos espaços.” Seria lógico esperar que, a partir desta Resolução o Consultório Odontológico fosse enquadrado nesta categoria - cirurgia ambulatorial fora de Unidade Hospitalar. Mas não. A Resolução CFM 852/78 continuou em vigor, o que significou que durante este tempo, era lícito realizar anestesia em qualquer ambiente fora de um Hospital, desde que o mesmo preenchesse as condições exigidas pela Resolução 1.409, menos em consultório odontológico, mesmo que ele preenchesse estas mesmas condições. ria prudente que a SBA contatasse o CFM e propusesse uma discussão também nesta área, visando a delimitação de atuação de cada um. Uma outra coisa que precisa ser feita e urgentemente, é a alteração da Resolução CFM 1.536/98, que normatiza as lesões de interesse comum à Medicina e a Odontologia. Explico. Esta Resolução revoga uma outra - CFM 852/78, aquela que todos conhecem e que diz: “As solicitações para a realização de anestesia geral em pacientes a serem submetidos à cirurgia por cirurgião-dentista, somente poderão ser atendidas pelos médicos anestesiologistas, quando forem realizadas em ambiente hospitalar, cujo diretor técnico seja médico....”. E, mais adiante: “Somente poderão ser realizados em consultórios Dezesseis anos depois, surgiu a Resolução do CFM 1.409/94, que “regulamenta a prática da cirurgia ambulatorial, dos procedimentos endoscópicos e de quaisquer outros procedimentos invasivos fora de Unidade Hospitalar, com a utilização de anestesia geral, sedação (venosa, muscular ou inalatória) ou anestesia loco-regional com doses de anestésico local superiores a 3,5 mg/kg de lidocaína ou dose eqüipotente de outro AL”. Em 1998, finalmente, surgiu uma Resolução que revogava a 852: a CFM 1.536/98. mas que, estranhamente, mantém a proibição de anestesia em consultório dentário! Ela diz: Art. 3º- “Os médicos anestesiologistas só poderão atender as solicitações para realização de anestesia geral em pacientes a serem submetidos à cirurgia por cirurgião-dentista quando esta for realizada em hospital.....”. E o parágrafo único deste mesmo artigo diz: “A realização de ato anestésico cirúrgicoambulatorial deve obedecer aos critérios contidos na Resolução CFM 1.409/94”. Ou seja, o caput do art. 3º diz que a anestesia para cirurgião-dentista só pode ser realizada em hospital e seu único parágrafo diz que para anestesia ambulatorial basta obedecer aos critérios da CFM 1.409 - a Resolução que normatiza as atividades fora do hospital. Como diferencial, coloca a palavra ‘ambulatorial’. Só que esquece que cirurgia dentária também é ambulatorial. Afinal, a CFM 1.409 fornece ou não condições de segurança? Se fornecer, pode ser cumprida também em consultórios odontológicos. Se não fornece, precisa ser revista. A permanência da CFM 852 e a redação a nosso ver equivocada da CFM 1.536 tiveram duas conseqüências funestas para nossa especialidade: afastou os anestesistas dos consultórios odontológicos e abriu as portas para a realização de “analgesias” por cirurgiões-dentistas. A nossa sugestão é que a SBA solicite ao CFM alteração da 1.536, excluindo o caput do art. 3º e colocando em seu lugar o que está escrito no parágrafo único. No nosso entender, esta providência deveria ser tomada de imediato, o que resultaria na ocupação deste mercado de trabalho por profissionais qualificados - os anestesiologistas - trabalhando em ambiente adequado e normatizado, garantindo a segurança da população. Analgesia relativa, sedação consciente, etc. Mudaram o nome, mas o que acontece é que os cirurgiões-dentistas estão aos poucos e não tão sorrateiramente ocupando nossos espaços. Espaços que foram deixados abertos por nós, que nunca questionamos a incoerência da 1.536, e nem por quê há 25 anos somos proibidos de realizar atos anestésicos em consultório odontológico, mesmo que a 1.409 seja cumprida na íntegra? É que, como a maioria dos médicos, nunca desper- tamos para a importância de definir o Ato Médico, vedando sua prática a outras profissões. Brigamos com o SUS quando o mesmo autorizou médicos de outras especialidades a realizarem anestesias. E agora, vamos ficar calados enquanto não médicos a praticam? Onde está nossa coerência? Hoje são os cirurgiões-dentistas. Amanhã serão as enfermeiras, com Sociedade maior e mais organizada. Será que não vamos acordar? Estamos “anestesiados”? A hora de tomar uma atitude é agora. Depois, vai ser tarde demais. Dra. Cristina Barreto Campello Roichman Diretora de Ética e Defesa Profissional da SAEPE Agência Nacional de Saúde Suplementar - Relatório AMB Criada em 28 de janeiro de 2000, pela lei 9961, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), autarquia vinculada ao Ministério da Saúde, tem o objetivo de defender o interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando operadoras, inclusive em suas relações com prestadores e consumidores. Visa também preservar o equilíbrio na relação entre as partes que compõem o setor, com o objetivo de assegurar sua viabilidade, visto a importância dos serviços prestados, que alcançam cerca de 40 milhões de brasileiros. A posição até recentemente defendida pela ANS, de não se envolver nas questões relativas às partes que compõem o setor, contrariando seu objetivo maior, o de preservar o equilíbrio do segmento, para a segurança e o bem da população, fez com que apenas as operadoras pudessem recompor seu faturamento ao longo do tempo, ao receberem o direito de reajustes anuais, sem a obrigatoriedade de repassarem aos prestadores. Ademais da perda, proporcionada pela ANS, os médicos têm convivido com práticas em que as operadoras cerceiam a liberdade profissional em oferecer os melhores recursos ao paciente, realizam glosas em procedimentos já realizados, muitos antecipadamente autorizados, criam toda natureza de entraves burocráticos para dificultar a realização de procedimentos e credenciam médicos em número restrito para que tenham maior domínio sobre estes, tudo em prol de um melhor resultado financeiro. O que se vê como conseqüência desse quadro estabelecido, é a iminente perda de 30% das instituições hospitalares pelo país, por insolvência financeira e o brutal empobrecimento da classe médica, com retração do investimento profissional e a já observada perda na qualidade dos serviços prestados. Defendemos a reestruturação da ANS a fim de que esta possa efetivamente representar seu papel de preservar o equilíbrio de todo o setor suplementar de saúde e não somente das operadoras. Defendemos o imediato estabelecimento de uma política de recomposição dos honorários médicos, que desde 1990 acumulam perdas próximas a 300%, para tanto é fundamental que o item “honorários médicos” passe a fazer parte da planilha que avalia o índice de reajuste a ser oferecido às operadoras. Reivindicamos maior celeridade na condução da Câmara Técnica de Contratualização, para que se estabeleça por resolução padrões bilate- rais na relação entre médicos e operadoras, onde como em qualquer contrato de trabalho haja parâmetros de reajuste dos valores pagos, se universalize aos médicos o acesso ao trabalho, crie parâmetros justos para circunstâncias de descredenciamento e prazos para o pagamento dos serviços prestados, além de assegurar liberdade ao médico para utilizar os melhores recursos em prol dos pacientes. Quanto à Câmara Técnica de Assuntos Médicos, que também carece de maior agilidade, reivindicamos a ampliação do rol de procedimentos cobertos pelos planos de saúde, com a incorporação de novos procedimentos e tecnologias. Lembramos por fim a necessidade de uma política de mobilidade dos usuários entre os diversos planos de saúde, que permita a mudança de plano sem a perda dos direitos já alcançados, beneficiando aqueles que são os financiadores do sistema, além aumentar a salutar concorrencialidade no setor. Samir Dahas Bittar Diretor de Saúde Pública da AMB Representante da AMB junto a ANS Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 15 Sociedade Brasileira de Anestesiologia 38ª Josulbra e II Simpósio Internacional de Relaxantes Musculares Por Dra. Aparecida É sobejamente reconhecido que o trabalho de assistência à saúde não pode prescindir de condições mínimas de segurança para o binômio médico-paciente. Destarte, para que o profissional esteja em estado pleno de atendimento ao sofrimento humano é vital que esteja bem contemplado em suas condições biopsicossociais, relevando-se neste ponto a sua saúde financeira. Não é este o quadro vivenciado pelos médicos brasileiros. Sem uma discussão ampla e democrática os contratantes tergiversam buscando mão-de-obra pelos meios mais diversos, terceirizando serviços através de organizações sociais e pseudo-cooperativas, tentando, reconheçamos, sobreviver ante a avalanche tributária brasileira. Mas será apenas esta a explicação para o quadro atual? Em recente encontro com lideranças médicas nacionais, no qual o Cremeb esteve presente, o ministro da Saúde, Humberto Costa, mesmo reconhecendo que a remuneração pelos serviços prestados está muito aquém do que seria justo, afirmou, sem meias palavras, que neste primeiro ano do governo Lula não é exeqüível uma revisão na tabela do Sistema Único de Saúde, uma vez que o enxuto orçamento da sua pasta já estaria comprometido com atividades de custeio. Neste primeiro momento cabe à categoria médica lutar no setor privado para recuperar as perdas acumuladas, não apenas na vigência da pseudo-estabilidade econômica do Plano Real, mas desde a implantação das tabelas de remuneração editadas pela Associação Médica Brasileira. No entanto é preciso arregimentar-se, pois o setor empresarial já mostrou a perversa face da atividade meramente lucrativa. Os contratos firmados pelos médicos com algumas operadoras de planos privados de assistência à saúde são freqüentemente desrespeitados. Os prazos para pagamento dos honorários não são cumpridos, as multas não são pagas, o volume de solicitação de relatórios é desgastante para o médico e humilhante para o paciente, além das glosas aplicadas indiscriminadamente. “Os contratos firmados pelos médicos com algumas operadoras de planos privados de assistência à saúde são freqüentemente desrespeitados. Os prazos para pagamento dos honorários não são cumpridos, as multas não são pagas, o volume de solicitação de relatórios é desgastante para o médico e humilhante para o paciente, além das glosas aplicadas indiscriminadamente.” Noutro passo, a relação trabalhista tem experimentado verdadeira revolução globalizada. A formalidade do emprego, com as garantias constitucionais conseguidas com grande dificuldade pelos partidos progressistas na Assembléia Nacional Constituinte, está sofrendo tumultuada modificação. Anestesia em revista - maio/junho, março/abril, 2003 - 16 O ministro do Trabalho, Jaques Wagner, acena com a possibilidade de discutir a flexibilização da legislação trabalhista, através de estudo técnico, visando reforma na CLT e uma discussão ampla com os setores envolvidos, notadamente o patronato e os empregados. Ambas as situações atingem sobremaneira a refinada mão-de-obra que é a atividade médica. Há um escandaloso achatamento da remuneração do profissional da medicina. Há grande entrave à atividade médica, autônoma e independente, na qual a sagrada, intocável e inegociável relação médico-paciente é tratada como mero e desprezível detalhe. Toda esta indignação não pode ficar apenas no discurso. Vislumbram-se novas formas de luta. Necessário se faz que democraticamente discutamos com os atores envolvidos estas questões. Esta é a proposta que adotamos. O trabalho iniciado pelo Cremeb, Sindimed e ABM, associados ao Clube dos Médicos, Febase, Sindhosba, Ahseb e Sindilab, criando na Bahia o CIERBA - Comitê Integrado de Entidades Representativas dos Prestadores de Serviços na Área de Saúde no Estado da Bahia, à semelhança do que ocorreu em Goiás, está evoluindo. Este comitê está auscultando as reivindicações das sociedades de especialidades, visando uniformizar a relação dos prestadores de serviços em diversos níveis, com o empresariado. Qualquer médico que tiver sugestões, deve procurar a sociedade de especialidade à qual esteja vinculado para expor suas idéias e contribuir com o trabalho. Dentro da proposta adotada pelo Cremeb, está prevista para os dias 8 a 10 de maio a realização do I Congresso Baiano Sobre Remuneração e Condições do Trabalho Médico, organizado conjuntamente pelas entidades médicas - ABM, Cremeb e Sindimed - para discutir temas diversos, enfocados em matéria desta edição. Pretendemos trazer a Salvador representações dos Ministérios da Saúde e do Trabalho, da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), das seguradoras, da Abrange, do Ciefas, das Cooperativas e de outras representações ligadas aos temas. No estado democrático de direito é assim que se obtém conquistas. No encontro das divergências é que se solidifica a democracia. Na discussão de teses, negociando e estabelecendo premissas. Assim é que, sem submissão de um lado e sem arrogância do outro, prestadores e compradores de serviços devem debater a exaustão, procurando encontrar o modus vivendi em favor do principal beneficiário, o paciente. Publicado como Editorial da última edição do Jornal do CREMEB Aconteceu entre os dias 10 a 12 de abril em Curitiba no Four Points Sheraton Hotel, a 38ª Jornada Sul Brasileira de Anestesiologia e o 2º Simpósio Internacional de Relaxantes Musculares. O evento reuniu 383 inscritos vindos de todos estados. Com uma programação científica diversificada com workshops, casos clínicos, conferências, interatividade e ainda uma programação social animada feita para atender a todos. O SAVA, como sempre, surpreendeu os participantes que aprenderam os novos conceitos no atendimento nas situações críticas em reanimação. Durante o workshop de anestesia venosa, sob a coordenação dos colegas gaúchos Fernando Nora e Marcos Aguzzoli, pudemos conhecer um pouco mais sobre a farmacocinética e farmacodinâmica dos agentes anestésicos. O workshop de Plexo Braquial transcorreu sob os olhos atentos de Antonio Oliva e Ricardo Sakata. Foram revistos aspectos anatômicos e o uso dos novos anestésicos empregados na técnica. O Dr. Sakata informou aos interessados que o Hospital do Trabalhador encontra-se a disposição para a colocação em prática dos conhecimentos adquiridos. O curso de Ressuscitação Neonatal, além de atender as expectativas dos anestesiologistas que trabalham com crianças, acabou por surpreender os próprios palestrantes americanos pelo alto nível científicos dos colegas brasileiros, conforme o Dr. Robert Johnson: Isto é primeiro mundo. Aqui não tem nada de Terceiro Mundo! Os participantes auferiram certificado pela Academia Americana de Pediatria, treze americanos vieram da Clínica Mayo e da Wake Forest University. Além dos workshops palestra- Edith e Dr. Carlos Parsloe, Dr. Pedro P. Tanaka, Dra. Maria Angela Tardelli, Dr. José Carlos Rittes e Dra. Maria Cristina Almeida no jantar de confraternização, durante a Josulbra. ram sobre sua maior experiência relacionada ao Transplante Hepático. Aspectos não somente técnicos foram abordados, ênfase em relação à reposição sangüínea e volêmica, monitorização, enfim foi um sucesso. O Paraná aproveitou a Josulbra para mostrar seus novos talentos, colocando 30 paranaenses na programação científica, além de colegas paulistas, catarinenses, gaúchos, cariocas e pernambucanos. No II Simpósio Internacional de Relaxantes Musculares foram apresentados os novos conceitos que fizeram mudar nossa prática clínica, uso de novas drogas e monitorização da transmissão neuromuscular. Os palestrantes foram Carlos Parsloe, Maria Ân- gela Tardelli, Maria Cristina Almeida, Ismar Cavancanti, Hermam Mellinghoff (Alemanha) e Antonio Alvarez (Espanha). Na ala dos expositores obtivemos uma participação maciça o que proporcionou a realização da Jornada. Não podemos deixar de agradecer à: Cristália, Abbott, AstraZenenca, B. Braun, Medicalway, Takaoka, Mellovit, Criticare, Livraria Do Isidoro e Roche. Estes parceiros nos apoiaram e deram um voto de confiança ao Dra. Maria Aparecida Tanaka (esq), presidente da SPA e da Josulbra, Dra. Anita, Dra. Janete, Dra. Mari e Dra. Sueli. investirem neste evento. A eles muito obrigado! A programação social iniciou na quinta-feira, dia 10/04 com a abertura no Museu Oscar Niemayer, obra de autoria do arquiteto que lembra um olho humano. Os participantes desceram a rampa de acesso ao som de sax. A solenidade não foi longa, com início pontual. A mesa foi composta por diversas autoridades, no entanto, a palavra foi cedida apenas ao Presidenta da SBA, Dr. Esaú Barbosa e a Dra. Maria Aparecida, Presidente da SPA. Logo após foi oferecido um coquetel. Na sexta-feira, houve o jantar oficial da Jornada no Buffet Du Batel. A festa foi animada pela Banda Nega Fulô, que apresentou belo show com músicas dos anos setenta e oitenta. Na abertura da festa, o conjunto Los Los nos brindou com algumas músicas e o parabéns para você de nossos aniversariantes: Dra. Consuelo Plemont Maia (primeira secretária da SBA) e Dr. Paulo Armando Ribas (Diretor Científico da SPA). Festas com hora para terminar (00:30 h) foi a proposta da SPA para não haver prejuízo ao andamento da programação científica. A incerteza da participação de alguns patrocinadores, a incerteza da participação dos colegas no evento, visto o feriado da semana seguinte, a não redução do número de cirurgias durante a Jornada, a proximidade entre datas dos eventos científicos, sem dinheiro em caixa, pois acabamos de adquirir nova sede para a SPA foram alguns fatos que nos preocupavam. O balanço paradoxal entre o estresse e a descontração, entre a confiança e a incerteza, é traduzido em crescimento, pois quem está na vida associativa curte, vibra a cada detalhe! Nosso trabalho não será diferente para 2004. A criatividade, diversidade e perseverança são elementos essenciais que acompanham a SPA. Acreditem! Curitiba fará o melhor CBA de sua história. Anestesia em revista -maio/junho, 2003 - 17 Divulgacao XXVIII JONNA Por Dr. Fernando Antônio Florêncio dos Santos Presidente da SAEPB Aconteceu no Tropical Hotel Tambaú em João Pessoa-PB, de 20 a 22 de março do corrente, a XXVIII Jornada Norte-Nordeste de Anestesiologia (JONNA), juntamente com a XVIII Jornada Paraibana de Anestesiologia, reunindo mais de 300 participantes. O tema central do encontro foi a Medicina Perioperatória e o Bloqueio Epidural Alto, esse último, amplamente discutido entre renomados especialistas de várias partes do país. Foram oferecidos, também, cursos de aperfeiçoamento pré-congresso, como o “Suporte Avançado à Vida em Anestesia (SAVA)” e “Bloqueios Periféricos”, coordenados pelos doutores David Ferez e Adilson Hamaji, respectivamente. Durante o evento, ocorreram as posses da nova diretoria da SAEPB, tendo como presidente o Dr. Fernando Antônio Florêncio dos Santos (PB), e da Febracan, cujo presidente eleito foi o Dr. Carlos Eduardo Araújo(BA). A SAEPB na ocasião da jornada, homenageou quatro profissionais pioneiros da especialidade no estado, reconhecendo o seu desempenho profissional e associativo. Foram eles os doutores Jurandir Marques Coutinho, José Demir Rodrigues, Orlando Xavier e Waldemar Cirne. Foi destaque a presença de toda a diretoria executiva da SBA e de todos os presidentes das regionais que prestigiaram o evento e participaram das reuniões associativas. A Comissão Executiva da JONNA registrou com satisfação uma grande diversidade de inscritos vindos de vários estados do Brasil, e a intensa participação da platéia nos temas abordados durante as palestras. Certos de que o nosso objetivo, na escolha dos temas e na acolhida aos congressistas, ter sido alcançado, nós da Comissão Executiva aproveitamos para agradecer a todos os participantes do evento, aos laboratórios farmacêuticos que contribuíram conosco, a CoopanestPB (na pessoa do Dr. Vinícius Formiga) e Cocan, bem como a Unimed João Pessoa e Unicred João Pessoa. Sociedade Brasileira de Anestesiologia 37ª JASB - Jornada de Anestesiologia do Sudeste Brasileiro LOCAL: Ouro Minas Palace Hotel Av. Cristiano Machado, 4000 - Bairro Cidade Nova - Belo Horizonte/MG DATA: 26 a 29 de Junho de 2003. PROGRAMAÇÃO: 26 e 27 de junho de 2003 * SAVA - Suporte Avançado de Vida em Anestesia Organizador: Dr. David Ferez - SP 26 de junho de 2003 * 1º WORKSHOP de Anestesia em Oftalmologia de BH. Organizadores: Dra. Ana Maria Vilela Bastos Ferreira - MG Dr. Eduardo Gutemberg M. Milhomens - MG * Treinamento de situações críticas em anestesia no simulador. Organizadora: Dra. Vera Coelho Teixeira - MG Dr. Fernando e Dr. João Aurílio (em pé), Dra. Eliana e Dr. Esaú (sentados) Da esquerda para a direita: Dr. João Modesto Filho - Pres. CRM-PB, Dr. Paulo Montenegro - Sub-Secretário de Saúde do Est. da Paraíba, Dr. João Aurílio Rodrigues Estrela - Pres. da XXVII JONNA, Dr. Esaú Barbosa Magalhães Filho - Pres. da SBA, Dr. Fernando Antônio Florêncio dos Santos Pres. da SAEPB, Dr. Hermes Sá - Rep. da Secretaria de Saúde do Município e Dr. Renô Macaúbas - Pres. do Sindicato dos Médicos do Est. da Paraíba. SEXTA-FEIRA - 27/06/2003 SALA 01 Conferência: Ciclo circadiano e anestesia: Médicos vão indenizar família de Carla Ataíde O que muda na anestesia de acordo com a hora do dia - Dr. Nilton Bezerra do Vale - RN A Justiça condenou quatro dos cinco médicos acusados de negligência durante cirurgia que resultou na morte da modelo Carla Ramos Ataide, em 26 de agosto de 2000. Durante cirurgia no septo nasal, a modelo sofreu um choque anafilático em decorrência da anestesia, que culminou com edema agudo do pulmão e morte. O cirurgião, o anestesiologista e os donos da clínica, foram condenados a indenizar a família da vítima e a prestar serviços comunitários no Pronto Socorro Municipal. A condenação foi dada no último dia 16 pela juíza da 1ª Pretoria Penal da Capital, em ação penal ajuizada pelos promotores de Justiça criminais. A Justiça concluiu que houve negligência na análise dos exames pré-operatórios, que apontavam uma alteração de “eosinófilos” (leucócitos) da paciente; e o fato da clínica não possuir à época uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Só o médico cardiologista responsável pela análise da paciente nos exames pré-operatórios, foi inocentado do crime de homicídio culposo, pois só lhe competia avaliar os riscos cardiológicos. O cirurgião e o anestesiologista foram considerados os responsáveis pela inobservação da elevada taxa de eosinófilos apontada nos exames de Carla. Outro indicativo de imprudência foi não consulta verbal à paciente sobre possíveis alergias. Eles foram inicialmente condenados a dois anos e oito meses de detenção em regime aberto, cada um; um dos donos da clínica foi condenado a dois anos e quatro meses de detenção em regime aberto; e o outro a um ano e sete meses de detenção em regime aberto. Para o último, a pena foi reduzida em dois meses porque possui mais de 70 anos. Com a reversão das penas, os médicos foram condenados a pagar 200 salários mínimos à família cada um, o correspondente a um total de R$ 80 mil; Os donos da clínica vão arcar com um total de R$ 58 mil. Além disso, eles terão que prestar serviços comunitários. A direção do PSM vai encaminhar à Justiça relatórios sobre o cumprimento da pena. Mesa redonda: Como eu fazia aneste- Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 18 sia para ........... há 5 anos e como eu faço hoje. * Cirurgia ortopédica de MMII - Dr. Luiz Eduardo Imbeloni - RJ * Paciente Séptico - Dr. Fábio Henrique Gregory - SP * Analgesia de parto e cesariana - Dr. Itagyba Martins Miranda Chaves - MG Simpósio Satélite Astrazêneca: Aneste- sia Venosa Total. Dr. Marcos Aguzzoli - RS Dr. Fernando S. Nora - RS * Bomba de infusão alvo-controlada, o que mudou? * Anestesia venosa total: qualidade e baixo custo é possível? * Espaço para perguntas e simulações com Tivatrainer. Mesa redonda: A cirurgia não pode es- perar... * Coloco ou não stent no pré-operatório Dra. Maria José Carvalho Carmona - SP * E o paciente está hiperglicêmico - Dra. Eliana Cristina Murari Sudré - ES * E o paciente usou cocaína - Dr. M.A Gouveia - RJ A cirurgia acabou e o paciente... * Está taquicárdico - Dr. Antônio Carlos Aguiar Brandão - MG * Está hipotenso - Dr. Jaci Custódio Jorge - MG Mesa redonda: Idoso e anestesia * Alterações fisiológicas e metabólicas do idoso - Dr. Renato Santiago Gómez - MG * Anestesia regional diminui a morbi-mortalidade no idoso? - Dr. Antônio Roberto Carrareto - ES * Confusão mental no pós-operatório: prevenção e tratamento - Dr. José Carlos Braga Nitzsche - MG SALA 02 Mesa redonda: Anestesia regional 1. Otimizando a utilização do estimulador de nervo periférico - Dr. M. A . Gouveia - RJ 2. Reduzindo os riscos de neurotoxicidade Dr. João Abrão - MG 3. Conduta após punção dural não intencional - Dra. Eliana Cristina Murari Sudré - ES Mesa redonda: Pediatria 1. Monitorização hemodinâmica no paciente pediátrico - Dra. Michelle Nacur Lorentz - MG 2. Ventilação no neonato - Dr. Humberto Ribeiro do Val - ES 3. Emergência em via aérea - Dra. Georgina Amélia Neves - RJ 4. Anestesia nas urgências do neonato - Dr. Kleber Costa de Castro Pires - MG 5. Considerações da cirurgia ambulatorial no neonato ou prematuro - Dra. Nilza Mieko Iwata - SP Mesa redonda: Obstetrícia 1. Analgesia de parto sem anestésico local. É possível? - Dr. José Francisco Nunes Pereira das Neves - MG 2. Uso de vasopressores: a efedrina é a melhor opção? - Dra. Alexandra R . Assad Silva - RJ 3. Quando indicar monitorização invasiva na paciente obstétrica? - Dr. Ricardo Carvalhães Machado - SP Mesa redonda: Cirurgia plástica * Anestesia local e sedação para cirurgia plástica: como, quando e por que - Dr. Carlos Eduardo Lopes Nunes - RJ * Peridural torácica para cirurgia plástica: como, quando e por que - Dr. Paulo César de Abreu Sales - MG * Anestesia geral para cirurgia plástica: como, quando e por que - Dr. José Roberto de Rezende Costa - MG SALA 03 Mesa redonda: Reposição volêmica e anestesia. * Outros aspectos do equilíbrio ácido-básico: a importância dos íons - Dr. Marcos Guilherme Cunha Cruvinel - MG * Hidratação no peroperatório: o que há de novo para cirurgia de longa duração? - Dra. Alexandra R. Assad Silva - RJ * O paciente não urina: o que fazer? - Dr. Neuber Martins Fonseca - MG Conferência: Avaliação neurológica de uma suspeita de lesão de nervo periférico após anestesia - Dr. Irimar de Paula Posso - SP Conferência: Casos clínicos de arritmias no peroperatório: diagnóstico e tratamento Dr. José Mariano Soares de Moraes - MG Simpósio Satélite Abbott: Aspectos práticos do uso da bomba de analgesia controlada pelo paciente. Dr. Jordão Chaves de Andrade Pró e contra: Hiperóxia Pró - Dr. Luis Otávio Fernandes de Andrade - MG Contra - Dr. Humberto Ribeiro do Val - ES Conferência: Aspectos práticos na prevenção da hipertermia maligna - Dra. Maria Anita Spindolla B. Batti - SC SÁBADO 28/06/2003 SALA 01 Conferência: Abordagem do paciente com TCE grave - Dr. Louis Puybasset - França Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 19 Sociedade Brasileira de Anestesiologia Conferência: Alterações do sono no pós-operatório - Dr. Nilton Bezerra do Vale - RN Conferência: Anestesia para imagem em neurotraumatologia - Dr. Louis Puybasset - França Conferência: Monitorização multimodal em reanimação cerebral - Dr. Louis Puybasset - França Simpósio Satélite Cristália: Analgesia Perio- peratória. * Por que associar a clonidina à minha anestesia? Dr. Túlio César Azevedo Alves - BA. * Utilizando a cetamina -S(+) como adjuvante nos bloqueios do neuro eixo - Dr. Ronaldo Contreiras O. Vinagre - RJ. * Por que a morfina é uma droga tão útil na analgesia perioperatória? Dra. Judymara Lauzi Gozzani - SP Mesa redonda: SCV e anestesia. 1. Monitorização da oxigenação celular perioperatoria - Dra. Maria José Carvalho Carmona - SP 2. Insuficiência cardíaca direita no perioperatorio: prevenção e tratamento - Dra. Georgina Amélia Neves - RJ 3. Disfunção diastólica: sua importância para o anestesiologista - Dr. David Ferez - SP Mesa redonda: SR e anestesia. 1. Estratégia de diagnóstico de hipoxemia no perioperatorio - Dra. Vera Coelho Teixeira - MG 2. Edema agudo de pulmão durante anestesia: diagnóstico e conduta - Dr. David Ferez - SP 3. Ventilação, reação inflamatória e anestesia - Dr. Carlos Henrique Viana de Castro - MG 4. O que o anestesista precisa saber sobre os novos conceitos de ventilação na SARA - Dr. Marcelo Luiz Abramides Torres - SP SALA 02 Mesa redonda: Anestesia ambulatorial. * Encontrando a melhor relação custo/benefício Dr. Sérgio R. Botrel e Silva - MG * Como usar a anestesia regional - Dr. Luiz Eduardo Imbelloni - RJ * A máscara laríngea traz benefícios? - Dra. Nilza Mieko Iwata - SP Mesa redonda: Direito e anestesia. Debatedores: Dr. Alcebíades Vitor Leal Filho - MG Dr. André Lourenção de Oliveira - MG * Aspectos da denúncia. * Culpa consciente/Dolo eventual. Dr. Rogério Grecco, Procurador da Justiça do Estado de Minas Gerais, Fundador da Promotoria de Defesa da Saúde/MG * Responsabilidade civil solidária: anestesiologista, cirurgião, hospital, plano de saúde. * Avaliação do dano. Dr. José Altivo Teixeira Brandão, Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Mesa redonda: Reação alérgica. Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 20 * Testes prévios à cirurgia - Dra. Maria Anita Spíndola B. Batti - SC * Diagnóstico e tratamento - Dra. Maria Anita Spíndola B. Batti - SC * Particularidades do látex e clorexidina - Dr. Luis Antonio dos Santos Diego - RJ Mesa redonda: Função Neuro-Muscular. * Como utilizar bem um estimulador de nervo periférico - Dra. Maria Angela Tardelli. - SP * Escolhendo o bloqueador neuromuscular - Dr. Ismar Lima Cavalcanti - RJ SALA 03 Mini-Cursos: Avaliação pré-operatória no consultório - Dr. Renato Hebert Guimarães Silva - MG Técnicas de ventilação - Dr. Marcelo Luiz Abramides Torres - SP Provas de função pulmonar - Dr. Marco Antônio Soares Reis, Pneumologista - MG Anestesia regional: Técnicas pouco utilizadas Dr. Wagner Fernandes Júnior - MG Dr. Tolomeu Artur Assunção Casali - MG DOMINGO 29/06/2003 SALA 01 Discussão de complicações. Sessão interativa com votação eletrônica Coordenador: Dr. Fábio Henrique Gregory - SP Hospedagens: - Ouro Minas Palace Hotel Toll Free: 0800-314000 - La Place Truana Turismo: (31) 3335-6131 Sociedade de Anestesiologia de Minas Gerais - SAMG - Telefax: (31) 3291-0901 Novas Diretorias A COCAN - Cooperativa Campinense dos Anestesiologistas comunica que, em assembléia geral ordinária, realizada no dia 17 de fevereiro de 2003, foi eleita e empossada a nova diretoria para o biênio 2003/2004, ficando assim constituída: Diretor Presidente: Dr. Eduardo Jorge Rodrigues Diretor Tesoureiro: Dr. Márcio Rossani Farias de Brito Diretor Secretário: Dr. Ricardo José Ramos Loureiro Conselho fiscal: Dra. Maria do Socorro Farias de Carvalho Dr. Alberto Nunes Ribeiro Dr. Aluízio Figueiredo Pinto Suplentes: Dr. Alfredo Lucas Filho Dra. Ana Dulce de Souza Lima Rodrigues Dr. Marcílio Cirne de Simas Colocamo-nos à disposição e aproveitamos a oportunidade para reiterar a importância de nossa união, tanto na anestesiologia quanto entre todas as especialidades e entidades representativas. Diretoria da COCAN Comunicamos que na última Assembléia Geral Ordinária da FEBRACAN - Federação Brasileira de Cooperativas de Anestesiologia realizada em 21/03/2003, foi eleita a nova diretoria para o biênio 2003/2004. Presidente : Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo (BA) Vice-presidente: Dra. Maria Esmeralda Medrado (TO) Secretário Geral: Dr. Luiz Fernando Saubermman (RJ) Tesoureiro: Dr. José Siquara Rocha Filho (BA) Primeiro Secretário: Dr. Octaviano Batistini (PR) Segundo Secretário: Dr. Genésio Gomes da Cruz (PE) Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo Presidente Comunicamos que na última Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária da COOPANEST-BA - Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Bahia, realizada em 25 de março de 2003, foi eleita a nova diretoria para o triênio 2003/2004/2005. Conselho Administrativo: Presidente: Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araújo Vice Presidente: Dr. Danilo Gil de Menezes Secretário Geral: Dr. José Siquara Rocha Filho Primeiro Secretário: Dr. Adhemar Chagas Valverde Segundo Secretário: Dra. Leda Maria Froes de Miranda Primeiro Tesoureiro: Dr. Roque José Arcanjo dos Santos Segundo Tesoureiro: Dr. Fernando Ferreira Brito Conselho Fiscal: Efetivo: Dr. Altamirando Lima de Santana Dr. Roberto Antonio Valois Mendez Dra. Lúcia Pereira Nascimento Suplente: Dr. Aurino Lacerda Gusmão Dr. Macius Pontes Cerqueira Dr. José Manoel da Silva Correia Conselho Técnico: Efetivo: Dr. Antônio do Vale Filho Dr. João Bráulio Nogueira Macedo Dr. Marco Aurélio Oliveira Guerra Suplente: Dra. Onsly Fernandes Canedo Dr. Luiz Alberto Vicente Teixeira Dr. André Luiz Aragão e Silva Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araújo Presidente da COOPANEST-BA Informamos que em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 28 de março de 2003, foi eleita e empossada a nova diretoria para o biênio 2003/2004, ficando assim constituída: Diretor Presidente: Dr. Cláudio José Caminada Miranda Diretor Financeiro: Dr. Eduardo Ferreira de Oliveira Filho Diretor Secretário: Dr. Roberto Bastos da Serra Freire Vice Diretor Financeiro: Dr. Rohnelt Machado de Oliveira Vice Diretora Secretária: Dra. Maria Aparecida de Almeida Tanaka Esperando que nosso relacionamento seja o mais cordial e profícuo, enviamos votos de estima e apreço. Dr. Cláudio José Caminada Miranda Presidente COPAN I would like to inform you that at our society´s Annual General Meeting held on Saturday, 15 February 2003, the following were elected into the Executive Committee for 2003. President: Dr. Thomas Lew President Elect: Dr. Koh Kwong Fah Honorary Secretary: Dr. Victor Chee Asst. Honorary Secretary: Dr. Wang Chin Foong Honorary Treasurer: Dr. Raymond Gay Committee Member: Dr. Lim Boon Leng Committee Member: Dr. Noelle Lim Secretariat: Ms. Jessie Tan anestesiólogos nicaragüenses, de 119 miembros de ANARE, se dieron cita a este importante evento nacional; el primero que se hace independiente de otras actividades científicas. En dicho III Congreso se realizaron las elecciones de nuevas autoridades de la Junta Directiva Nacional para el período Abril 2003Marzo 2005 de la Asociación Nicaragüense de Anestesiología y Reanimación (ANARE). La nueva Junta Directiva ya juramentada esta formada por: Dr. Victor Chee Honorary Secretary Singapore Society of Anesthesiologists Presidente: Dr. Javier Bravo Villalobos VicePresidente: Dr. Roger A. Pasquier Secretario: Dr. Petronio Salamanca Tesorera: Dra. Eveling Varela Primer Vocal: Dr. Douglas Navarro Navarrete Segundo Vocal: Dra. Irma Aráuz A Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas No Estado do Pará - COOPANEST-PA, tem a satisfação de comunicar que, em eleição realizada no dia 17/03/2003, foi eleita e empossada, para o biênio Março/2003 à Março/ 2005, a Diretoria abaixo relacionada: Diretor Presidente: Dr. Jalvo H.Chucair Granhen Diretor Superintendente: Dr. Wilson da Silva Machado Diretor Financeiro: Dr. Aldemar Lobato da Silva Conselheiro Vogal: Dr. Antônio Maria Simões Drª Lauricéia Seabra da Silva Valente Dr. Simão Tannus Tuma Neto Dr. Wilson da Silva Machado Diretor Superintendente Es un gran placer podernos comunicar con Ustedes por este medio y darles a conocer noticias sobre las actividades científicas y gremiales de los anestesiólogos nicaragüenses. En Managua, Nicaragua se celebró los días 27, 28 y 29 de Marzo de este año el III Congreso Nicaragüense de Anestesiología, Reanimación y Manejo del Dolor cuyo lema fue “Aracnoiditis y Aspectos médico legales en Anestesia”, con la participación del Dr. Jorge A. Aldrete y el Dr. Paul Comer de los Estados Unidos, los Doctores Ignacio Ruiz Moreno y Manuel Galindo de Colombia, la Dra. Juythel Chen de Panamá y Dra. Karin Codoñer de Guatemala. A todos ellos nuestro agradecimiento infinito, así como a SCARE (Colombia) por su apoyo incondicional. Fue todo un éxito científico y gremial, 83 Esperamos que la unidad entre nuestras asociaciones en CLASA, y de toda la región centroamericana, sea un éxito ya que solo unidos podremos resolver todos los problemas que nuestros asociados viven diariamente en su quehacer profesional. Dr. Roger A. Pasquier Secretario Saliente ANARE A Sociedade de Anestesiologia, Reanimação e Dor comunica que em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 28 de março de 2003, foi eleita e empossada a nova diretoria do biênio 2003/2004, ficando assim constituída: Presidente: Dr. Werner Alfred Gemperli Vice Presidente: Dr. Armando Vieira de Almeida Secretário: Dr. Jeferson Carlos Pereira Tesoureiro: Dr. João Maximiano Pierin de Barros Diretor Científico: Dr. Paulo André Costa Novaes Colocamo-nos à disposição e aproveitamos a oportunidade para reiterar a importância de nossa união. Dr. Werner Alfred Gemperli Presidente da SAEMS Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 21 Sociedade Brasileira de Anestesiologia valores razoáveis. Se, pelo contrário, a conjuntura os coloca em patamares demasiadamente elevados, os prestadores de serviços desprezam as sugestões e elevam os honorários. Sob outro aspecto, o profissional que se torna famoso contrata honorários, sem levar em conta qualquer tabela. Nos termos da própria lei 8.158/91, a atividade da Secretaria Nacional de Direito Econômico tem como encargo “apurar e propor as medidas cabíveis com o propósito de corrigir as anomalias de comportamento de setores econômicos, empresas ou estabelecimentos, bem como de seus administradores e controladores, capazes de perturbar ou afetar, direta ou indiretamente, os mecanismos de formação de preços, a livre concorrência, a liberdade de iniciativa ou os princípios constitucionais de ordem econômica.” Como se vê, o esforço da Secretaria é obviar a formação de cartéis e monopólios. Ora, cartel é o agrupamento de empresas, para efeito de, através do controle da produção, estabelecer preços lesivos à comunidade. As tabelas de honorários não agrupam entidades, para exploração do mercado, nem propiciam o controle de preços. Elas simplesmente fornecem parâmetros não obrigatórios de honorários, evitando que uma categoria econômica, pulverizada em inúmeros indivíduos sem contato entre Sentença favorável à Coopanest-SE contra o CADE. A Justiça Federal de Brasília acolheu o pedido da Coopanest-SE para anular as penas que lhe foram aplicadas em Processo Administrativo pelo conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico. É uma sentença favorável para diversos processos semelhantes movidos pelo CADE contra entidades médicas no Brasil. um número superior ao número de médicos anestesiologistas credenciados no Conselho Regional de Medicina de Sergipe, caracterizando total domínio do mercado relevante da prestação de serviços anestesiológicos na região de sua abrangência” (fls.750-8) 4. “SENTENÇA 103/2003 AÇÃO ORDINÁRIA 2001.22713-6 Autora: COOPANEST/SE – Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Sergipe Réu: Conselho Administrativo de Defesa Econômica 1. 2. 3. O réu contestou sustentando, em síntese, que a tabela de preços utilizada pela autora “produz efeitos anticoncorrenciais, haja vista que impede qualquer mecanismo de concorrência no mercado em questão, na medida em que todos os profissionais, médicos anestesistas, vinculados à entidade, praticam o mesmo preço estipulado na tabela. No caso vertente, constatou-se que a autora abarca Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 22 A autora replicou reiterando o pedido (fls. 821-7). Não requerida à produção de provas em audiência, procede-se ao julgamento antecipado da lice nos termos do art. 330/I do CPC (fls. 828-30) 9. FUNDAMENTOS DO JULGADO 5. A autora propôs a presente ação de conhecimento pretendendo anular as penas que lhe foram impostas no processo administrativo 08012.007460/97-74 por infração da ordem econômica traduzida na formação de cartel, nos termos dos arts. 20/I e 21/II e V da lei 8.84/94 (fls. 3-14) Alegou, no essencial, que não configura infração da ordem econômica a utilização de “lista de procedimentos” editada pela Associação Médica Brasileira em 1996 para simples orientação de médicos, evitando o recebimento de preços vis pela prestação de serviços. Essa conduta não prejudica a livre concorrência, pois não induz a prática comercial uniforme entre concorrentes. É um “parâmetro à cobrança dos serviços de seus associados, não caracterizando” nenhuma das formas de abuso do poder econômico, como a dominação de mercado, a eliminação de concorrência e o aumento arbitrário de preços. mo preço, não é negado ao paciente o direito de escolher o médico vinculado à cooperativa/autora por raízes de preferência ou de competência profissional. Diante disso é impertinente o argumento de que a “uniformização de preços e serviços afronta o direito de escolha dos consumidores/usuários de plano de saúde, que pagarão os mesmos preços pelos serviços que necessitarem, seja eles prestados por um experiente ou inexperiente profissional.” 6. 7. A autora presta serviços médicos de anestesiologia mediante a contratação de planos de saúde. Ficou comprovado no processo administrativo que essa cooperativa de trabalho possui em seu quadro de cooperados um número (67) de médicos superior ao número (41) de inscritos no Conselho Regional de Medicina do Estado de Sergipe (fl. 141). O exercício, por si só, dessa posição dominante nesse mercado relevante de serviços anestesiológicos não configura abuso de poder econômico. O abuso somente se verifica quando visa à dominação do mercado, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros (Constituição – Art. 173 §4º) O fato de a autora (cooperativa de serviços) ter adotado a “lista de procedimentos” da Associação Médica Brasileira não implica a dominação do mercado ou eliminação da livre concorrência de modo a configurar o abuso de poder econômico. Essa tabela foi editada com o objetivo de evitar a cobrança de honorários vis ou extorsivos, como prevê o Código de Ética Médica: “É vedado ao médico: Art. 86 – Receber remuneração pela prestação de serviços profissionais vis ou extorsivos, inclusive através de convênios.” 8. Apesar do serviço prestado ter o mes- É notoriamente sabido que há mais de vinte anos o mercado de prestação de serviços de saúde sempre adotou tabelas de honorários profissionais, inclusive no sistema único de saúde/SUS. Não se compreende por que somente a “lista de procedimentos médicos/1996” da Associação Médica Brasileira foi considerada anticoncorrencial, como observou o Ministro Humberto Gomes de Barros, no MS 3.461-8-DF, 1º Seção do Superior Tribunal de Justiça, a adoção de tabela de honorários não constitui cartel: “A tabela de honorários médicos resulta de um ato com o escopo de sugerir aos profissionais de medicina, honorários mínimos, capazes de remunerar dignamente os serviços prestados. ... Ela não contém qualquer norma de conduta. Tampouco, comina sanção para que não observar os valores recomendados. Quem já exerceu profissão liberal conhece a utilidade de semelhantes tabelas, em relação, notadamente, aos noviços. Muitas vezes, o jovem profissional queda-se perplexo, diante de uma situação que lhe é posta. Coloca-se frente a um dilema: fixar honorários, em valor alto demais e explorar (ou perder) o cliente; ou estabelecê-los em valor irrisório, em atentado à dignidade profissional? A tabela obvia o embaraço. Ela não induz conduta comercial uniforme entre concorrentes. Suas recomendações simplesmente divulgam si, tornem-se presas fáceis de organizações econômicas voltadas à exploração de seu trabalho. O próprio Estado mantém serviços que apuram e divulgam valores de salários e remunerações. O famoso SINE, do Ministério do Trabalho, presta serviço monitório, informando a prestadores e tomadores de serviços, o valor médio de tais atividades. A existência de tabelas uniformes para todo o Brasil não constitui ilícito: as fábricas de automóveis estabelecerem preços que são observados pelas revendedoras e todo o Brasil. Não vejo como a tabela de honorários mínimos possa conduzir a “conduta comercial” uniforme ou concertada entre concorrentes.” Enxergo nelas um instrumento de defesa das profissões liberais, contra organizações, que na atual sociedade de massas, exploram o trabalho de seus integrantes.” 10. Não há dúvidas que o CADE se impressionou com o argumento deduzido pelo denunciante (certamente algum comprador de serviços médicos) de que “eles (os planos de saúde) adotam para cobrança de preços uma tal lista de procedimentos, que na sua página 27 sugere os valores a serem cobrados e na página 18 chega ao absurdo de sugerir cobrança em dobro (isto mesmo, 100% a mais) quando o paciente estiver em acomodações especiais” (fls 165-7). Prêmio Heli Vieira Há sete anos patrocinamos, junto à Sociedade de Anestesiologia do Estado do Ceará, com o apoio da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, o Prêmio Heli Vieira e, para tanto, gostaríamos de confirmar o apoio da SBA para a continuidade desse importante estímulo aos anestesiologistas do estado do Ceará. Descrevemos abaixo, o regulamento para o Prêmio Heli Vieira: O autor do trabalho deverá ser membro ativo da SAEC; 2 Poderão ser inscritos trabalhos de na- DISPOSITIVO 12. Acolho o pedido para anular as penas aplicadas à autora Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Sergipe no Processo Administrativo nº 08012.007460-74 (acórdão, fl. 144). O réu pagará a verba honorária de R$1.000,00 e reembolsará as custas antecipadas (CPC, art. 20: nas causas sem condenação pecuniária essa verba é fixada consoante apreciação eqüitativa do juiz (§4º), não se aplicando os percentuais indicados no §3º). 13. Publicar: decorrido o prazo recursal (30), remeter os autos para o TRF da 1º Região (CPC, art. 475/I) com a redação dada pela Lei 10.352/2001: “sentença contra autarquia”. Brasília, 18 de março de 2003 tureza clínica ou experimental na área de anestesiologia; 2.1 Os trabalhos deverão ser apresentados em língua portuguesa, de acordo com as normas vigentes de publicação da Revista Brasileira de Anestesiologia, em quatro vias; 3 REGULAMENTO: 1 11. É óbvio que quando o paciente opta por “acomodações especiais” (apartamento individual numa clínica) tem de pagar além da tabela. Não estamos em Cuba para imaginar o contrário! De qualquer modo, isso (a cobrança de valor superior ao valor da tabela) dispensa outras considerações, pois nada tem a ver com práticas anticoncorrenciais. Poderia ser enquadrada na relação de consumo cuja vigilância não é atribuição do Conselho Administrativo de Defesa Econômica. 4 Os trabalhos inscritos ao prêmio deverão ser entregues à secretaria da SAEC até 31 de agosto de cada ano, juntamente com cópia autenticada da aprovação para realização do mesmo, concedida pela Comissão de Ética da Instituição onde o trabalho foi desenvolvido; A Comissão Julgadora é constituída por três componentes: - Diretor Científico da SAEC; - Diretor Científico da SBA ou seu delegado; - Editor-Chefe da RBA ou seu delegado. 5 O prêmio correspondente a 15 anuidades da SAEC do ano em curso é repassado ao autor do trabalho vencedor por Cristália Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda; 6 O prêmio será entregue por ocasião da solenidade de comemoração do Dia do Anestesiologista (16 de outubro) ou em solenidade durante o CBA. Dr. Edvaldo Nascimento Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 23 Sociedade Brasileira de Anestesiologia Novas Membros SBA ASPIRANTE Abinoam Praxedes Marques Junior Adriano Ramos Campagnoli Adriano Takashi Yokota Alcebiades Raymundo da Silva Junior Alexandre Casanova de Oliveira Alexandre Guraci Leite Toutoundji Alexandre Silva Pinto Aline Melo Monteiro Alisson Oliveira e Silva Ana Cristina da Costa Gomes Ana Paola da Rosa Anderson Pozzer Gularte André Augusto de Araújo André Maia Lambert Gomes André Prato Schmidt André Soluri Martins Andrea Barcelos Segatto Andréa Galvão Costa Andréia Lima Diniz Antonedson Pinto França Antônio Estefani Neto Antonio Pereira de Assunção Sobrinho Artur Rogério Batistella Atsuko Nakagami Augusto Falcão de Almeida Neubert Aumério Silva das Chagas Bruno Lami Pereira Bruno Landgraf Colucci Bruno Oliveira Camila Belluzzi Biazoto Carina Dantas Ruiz Carla Dionísio Anraku Carla Pereira do Nascimento Carlos Frederico Loretti de A. Barcellos Carlos Leonardo Alves Boni Carlos Renato Prosdocimi Corrêa Carolina Alboim Carolina de Aguiar Paiva Carolina Guerra Baião Carolina Halfeld Clark dos Reis Cátia Luciane Marini Cibelle Magalhães Pedrosa Rocha Cinthia Indelli Araújo Claudia Biasi de Britto Pereira Claudia de Souza Gutierrez Claudia Ferrara de Souza Claudio Henrique Corrêa Cláudio Márcio Macedo Claudio Roberto Bianco de Carvalho Cláudio Sahagoff Abrahão Cleyverton Garcia Lima Cristiane Yoko Fukuda Cristiano Ratkus Abel Daniel Cunha da Trindade Daniel Gustavo Teixeira Schamann Daniel Vieira de Queiroz Daniela Costa Martins Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 24 Danila Portela Cardoso Coelho Danilo Souza de Lima Débora Mascella Krieger Dennis Brandão Tavares Dilermando Chaves Del Guerra Diná Mie Hatanaka Ed Carlos Rey Moura Eduardo Monteiro Silva Eduardo Vidal Vasconcelos Elaine Cristine Fraga Bezerra Ellen da Encarnação Onety de Souza Eric Benedet Lineburger Érica Reis Erick Freitas Curi Fabiana Faloppa Fabiane Roos Soares Fabiano Robert Neves da Cruz Fabiano Soares Carneiro Fabiano Souza Araújo Fábio de Melo Brum Fábio dos Santos Cosso Martins Fábio Ferreira Fábio Guidi Junior Fabricio Azevedo Cardoso Fabrício Carvalho de Rezende Fabrício Tavares Mendonça Felipe Augusto Feldman Soares Felipe Souza Maia da Silva Felipe Wanderley Coelho Fernanda Pereira Fuggioni Moreira Fernando Andrade Cardieri Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Leopoldo de Siqueira Flávia do Val de Paula Tescari Flávio Santos Queiroz Franciele Wobido Francielle Wermsbecker Gabriel Gilberto Santos Gabriel Pinheiro Moura Gabriel Rodrigues Ximenes Gabriela Monteiro Salomão Gabrielle Pinto Rebello George Alexandre Silva Muniz Giannina Andrea Migliore Bauzon Gilblainer da Silva Ancelme Giovanna Salviati Gisckards Scarpati de Oliveira Gleci Berezowski Guilherme Brunini Sbardelini Gustavo André Viel Gustavo Ayala de Sá Gustavo Cimerman Gustavo Nadal Uliana Gustavo Tadashi Moro Hugo Soltz Humberto Hepp Hussein Fayez Mohanna Irlanda Portela Lima Albuquerque Isabella Silva Pereira Ítalo Leandro Bigonha Iusta Caminha Ivan Souza Santos Junior Ivens Marcos Silva Jacob Campos de Mendonça Neto Jaider Batista Alves Silva Jamile Vicente Guimarães Janaina Alice dos Santos da Silva Janaína Testa Samorano Jayme Bueno de Castilho Jeferson Quevedo Devens Jefferson Yoshinari Ferreira da Cruz Jésus Fernandes da Costa Júnior Joana Rezende Cunha João Bosco do Amaral Soares Júnior João Paulo de Barros Bley José Carlos Rodrigues Nascimento José Eduardo Guimarães Pereira José Wellington Rodrigues Junior Josélia Moutinho Priante Juliana Cruz Cruxên Julio César Aurvalle Krebs Karina Leal Costi Karina Rabelo de Albuquerque Karinny Shintani Karla Viana dos Santos Lamartine José Salgado Ribeiro Laurita Velasques Perez Lauro Cézar Maito Filho Leandro Nasciutti Curado Lena Claudia Maia Alencar Leonardo Alves Ferreira Leonardo Freitas de Goes Leonardo Henrique Lucas de Lima e Silva Leonardo Moreira de Mendonça Leonardo Rispoli de Araújo Letícia Godoy Dias Sanderson Leticia Maltesi Becker Lilian Rodrigues da Cunha Lira Olimpia Alves Faria Lucia Regina Cunha de A. Mendes Chaves Luciana Pinheiro Padilha Luciana Venturini Luciano de Oliveira Campos Luciano de Oliveira Correia Luciano Dechini Spirandelli Luis Henrique Cangiani Luiz Alcides Colletti Filho Luiz Felipe Menna Barreto Nunes de Souza Luiza Erika Schimid Melo Neto Mamede Moura dos Santos Neto Marcelle Fiorott Amorim Marcelo Cursino Pinto dos Santos Marcelo Ferreira Vicentini Marcelo Marcuzzo Marcelo Sepeda Martins Marcelo Spicacci Barbosa Marcelo Toshio Kinsui Marcia Emy Takahashi Marcio Brudniewski Marcio Hyeda Marcio Mamede Nagatsuka Marco Schinkdeth Reis Barbosa da Cruz Marcus Vinícius de Moraes Marcus Vinicius Fernandes Teixeira Maria Daniela Cabral Costa Maria Fernanda Belisario May Mariana Blasi Cunha Mariana Guimarães Granato Mariana Pinto Peixoto Mariana Rotta Medeiros Marília Barbosa Mário Humberto Curado Taveira Marta Bernardez Gandara Maruja Landauro Rojas Mauricio Augusto Viceconti Maurício Pedrini Júnior Maurício Santana Barros de Oliveira Mauro César Passos Cardoso Maxuell Nunes Pereira Mayke Campos Aquino Melissa Horta Piva Michel Moura Fernandes Michelle Cristianini Dias Marques Miguel Salomão Ramos Narely Bandeira de Carvalho Natasha Pinheiro Blanco Ney Fuhrmann Leal Nicholas Matheus Peres Olivel Alves Oscar Luiz Fighera Junior Oscar Vilmar Schulz Junior Pablo Fabiano Ferreira Mello Paola Rodrigues Oshiro Patrícia Cursino Emerick Patrick Van Helden Prado Paula Regina Gusson Paula Santos de Almeida Paulino Teles Evangelista Segundo Paulo Henrique de Lima Pedro Augusto Costa Rebouças de Castro Plínio Vasconcelos Maia Priscila Costa da Silva Priscilla Patto Abreu Rachel dos Santos Marques Rafael Gabardo Ritter Rafael Hannickel Souza Rafael Mercante Linhares Ralpho Mattos Pereira de Magalhães Renata Assef Delorenzo Barreto Renata Auxiliadora A.Cavalcanti Ponte Renata Cunha de Souza Renata da Cunha Ribeiro Renato Ferreira de Oliveira Renato Lívio de Marques Ricardo Boari Coelho Ricardo Caio Gracco de Bernardis Ricardo Fioretti de Camargo Ricardo Gonçalves Prado Ricardo Neves Carvalhido Ricardo Segadas Acylino de Lima Ricardo Souza Nani Roberta Callé Roberta Figueiredo Vieira Roberta Oliveira de Almeida Fiandrini Roberta Pedrini Cuzzuol Roberto de Souza Roberto Picarte Milani Rodrigo Blauth Klipel Rodrigo Freire de Carvalho Rodrigo Moreira e Lima Rodrigo Octavio de Paiva Queiroz Filho Rodrigo Santos Fortunato Rodrigo Teixeira Cavalcante Roger Pelini Molon Rogerio Andrade da Rocha Rogério Ferreira França Rogerio Machry da Silva Rogério Póvoa Barbosa Rosana de Lima Oliveira Rosane Miranda Charneski Rosyanne Barreira L. de França Antunes Samantha do Nascimento Saori Lúcia Fukui Sheyla Pereira de Souza Silvio Roberto Faia Verone Ferry Socorro de Maria da Rocha Santos Sydney Ribeiro Júnior Tatiana Agnes Picin Tatiane Garcia Teixeira da Silva Tatiane Mury Martins Thaís Almeida Campos da Silva Thales Silva da Conceição Thiago de Brito Carvalho Tiago de Souza Bandeira Ursulino Martins Neiva Veridiana Fernandes de Araújo Osório Verleia Teixeira de Mendonça Vicente Vieira Damiani Vinicius Verçoza Viana Viviane Mentz Dornelles Walesca Leite Cardoso Washington Aspilicuete Pinto Filho Zênio Daher Júnior ATIVOS Ademar Contiero Júnior Adriana Marcondes Bassi Adriana Navarro Machado de Abreu Adriana Zanella Moscardini Adriano Bechara de Souza Hobaika Alan Alvarenga Bastos Alan Darcy Addison Genaro Albino Vieira de Moraes Júnior Aldemar Antonio de Paiva Aleksandra Paula Lima Alessandro Barros Morsch Alexandre Palmeira Goulart Alexandre Pereira de Oliveira Alexandre Richard Fonseca Vanetta Alexandre Richter Alexandre Rodrigues Nunes Alfredo Cury Rojas Amelio Alfredo Lissi Amilkar Moises Vargas Villarroel Ana Cristina Mendanha Ana Lígia Bittencourt Yamamura Ana Paula de Souza Vieira Santos Ana Paula Román Scamardi Anderlington Manoel Germano André Landi Peres Pereira André Magalhães de Oliveira Cenci André Pedrote de Carvalho André Ricardo Barbieri Andrea Albres Stolf Andréa Cristina do Nascimento Andréa Silva Santos Anibal Heberto Mora Vicuña Antonio Alexandre Carneiro Monteiro Antônio Carlos Câmara da Silva Nossa Antônio Carlos de Oliveira e Ribeiro Antônio Jarbas Ferreira Júnior Antônio José Ludovico Ferreira da Silva Antonio Rodrigues da Silva Neto Ariadne Dourado Barbosa Bebety Schmidt Albrecht Brenner Franco de Mattos Breno José Coutinho Fonsêca Bruno José Silva Corrêa Bruno Santos Afonso de Melo Carlos Alberto Starling Carlos Alberto Torres Carlos Frederico Fávero Costa Carlos Philipe Barbosa Polato Carolina Lemos da Fonseca Cassius Andrée da Silva Magalhães Celso André Szpak Celso Henrique Scacchetti Almeida Cícero Péricles de Lucena Feitosa Claudemar Antônio de Freitas Claudia Pereira Borges Cláudia Vargas Araújo Ribeiro Cláudio Toshio Aguena Cristiana Marçal Agostinho Cristiane da Cruz Chaves Cristiane Paim Rigol Cristiane Tavares Cristiano Iribarrem Monteiro Cristiano Pereira de Souza Daniel Colman Daniel Galvão Bruno da Cunha Daniel Marques Ielpo Daniel Pedroso de Oliveira Daniela Fraga de Siqueira Daniela Trierweiler Vasconcellos Diego Cavedon Ughini Diogo Bruggemann da Conceição Douglas Vicente Pinto Levier Edson Horn Eduardo Felipe Gold Eduardo Pascotte Eduardo Roberto de Paula Leite Eduardo Salgado de Castro Eduardo Soares Rodrigues Elaine Loureiro Pereira Soares Eliane Cristina de Souza Soares Eliane Cristina Vasconcellos Elisa Novaes Lopes Emerson Alexandre Penteado de Carvalho Emerson Guilherme Spinassé Emerson Seiberlich Rezende Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 25 Emerson Silva Machado Emily Santos Montarroyos Érica Rosa Trindade Ezequiel Milani Machado Fabiana Ajnhorn Fabiano Zumpano Fábio Henrique Lucon Trigo Fábio Lúcio Araújo Silva Fábio Luis Silvestre Fernandes Fábio Nunes Trevisan Fabio Pavin Lassi Fabrício Elias Leão da Silveira Fabricio Tiago Martins Arruda Fátima Suyama Fernanda Antunes Parizoto Fernanda Marcondes Crossetti Nallini Fernando César Serralheiro Fernando José Gonçalves do Prado Fernando Lindquist Portieres Fernando Machado de Araújo Fernando Martins da Silva Fernando Martins Soares Fernando Scholze Webster Flávia Gomes Correia Flávia Lopes Delgado Flávio de Angelis Flávio Humberto de Sousa Neves Flávio Silva Ferreira Francine Sberni Francisco Carlos Tavares Rivera Vila Francisco Hélio Cavalcante Félix Gabriela Silva Pereira Gabrielle Rezer Gerytza Chagas de Alcantara Gilberto Gil Sena dos Santos Giovani de Figueiredo Locks Gisela Ferraciu Ferreira Gisela Stehling Chaves Giselle Ioná Teixeira Giuliano Parreira de Oliveira Graziele Pereira Cotrim Gretel Oliveira Nicolau Guilherme Carnaval de Souza Pereira Guilherme Felício Bergara Gustavo Di Nubila dos Santos Gustavo Meneguelli Vieira Gutemberg de Souza Cardoso Heitor Noronha Neto Helcio Alves de Almeida Sampaio Jr. Helius Moreira D Agostini Hugo Campuzano Soliz Humberto de Alencar Fontoura Castilhos Inácia Gonçalves Simões Lordêllo Inez Cristina M.Pena Gonçalves Itajiba Sabbag Fonseca Jadson Alves de Sousa Jaime Weslei Sakamoto Jairo Augusto da Rocha Jairo de Lima Ferreira Janaína Leila de Oliveira Batista Janaína Lima Junqueira Jânio de Oliveira Neves Anestesia em revista - maio/junho, 2003 - 26 Jefferson Luiz Ferrazzi Jenner Luis Rocha Grisi João Manoel da Silva Junior José Fernando Rodrigues Chaves José Paulo Bernardo Juliana Cavalcanti Wanderley Juliano Cesar Padovani Juliano Rodrigues Neto Júnio Rios Melo Karine de Oliveira Dias Klinger Arnaldo de Araújo Mendes Lais Helena Camacho Navarro Larissa Pretto Centeno Laura Elisa Sócio de Queiroz Machado Leandro Gobbo Braz Leandro Mamede Braun Leonardo Guimarães Nominato Leonardo Jorge Barboza Cava Leopoldo Fernandes Petrolino Liana Maria Torres de Araújo Lilian Thiemi Hiraga Lisane de Andrade Jacques Luciana Bessa Siqueira Pimenta Luciana Brum Teixeira Luciana Cristina da Silva Luciane Gabardo Pimentel Luciane Maria de Luca Marzochi Luciano Alves Fares Luciano Fernandes Dal Magro Luciano Gomes Almeida Luciano Rinaldi Regado Lucila Annie Silveira Baldiotti Luis Carlos Takachi Maeda Luís Cláudio de Araújo Ladeira Luís Cláudio Tavares da Silva Luis Otávio Esteves Luiz Alexandre Leite Minari Luiz Carlos Kramer Filho Luiz Cleber Pinheiro Frade Luiz Henrique Cezimbra Kvitko Marcelle Bassi Lozer Marcello Roberto Leite Marcelo Antunes Marcelo Giancoli Marcelo Kirsch Marcelo Vieira da Silva Márcia Fontana Marcia Santana Morel Gomes de Oliveira Márcio Martines dos Santos Marco Lucio Augusto Marcos Emanuel Wortmann Gomes Marcos Lazaro Loureiro Marcos Vinícius Manso Júnior Marcus Vinicius Ramos Navarrete Maria Elena Michel Duran Marina Ferreira Vieira Mauricio do Amaral Neto Maurício Pires Ferreira Magalhães Maurício Ribeiro de Souza Miquelina Andréa Casella Daniel Nayana Riesemberg da Cunha Ribas Nelson Pessano Vasques Nestor Marcelo Tedesco Nicole Marchett Omar Yesid Prieto Rincoñ Oscar de Jesus Paternina Romero Otávio Omati Otoniel Moreira Pablo Maurício N.Amado dos Santos Paula Andréa Baptista Franco Paula de Palma Martins Ferreira Paula Mallman da Silva Paula Nocera Paulo Cezar Mota Martins Paulo Grisolia Sasso Paulo Luiz Vilanova da Silva Júnior Paulo Teixeira Machado Rafael Eduardo Glowacki Randal de Tarso Rossi Raphael Sanches Santiago Regiane Xavier Dias Renata Fófano Renato Augusto Lopes dos Santos Ressala Castro Souza Ricardo Dal Molim Ghisleni Ricardo de Oliveira Dreweck Ricardo Zambonato Freitas Roberta Louro de Medeiros Roberto Cruz Rocha Silva Roberto dos Santos Bandeira Rodrigo Barbosa Aires Rodrigo Caio Kesam Rodrigo César Bitencourt Alvarenga Rodrigo de Araújo Mucheli Rodrigo de Moraes Rodrigo Grigolon Rodrigo Guimarães Leite Rodrigo Tavares Corrêa Rosângela Regina de Paula Costa Gibson Rúbia Degnes de Deus Sandra Bliacheriene Sandra Helena Gomes de Castro Sérgio Augusto Cainelli Medeiros Silvia Daniela Scarpel de Oliveira Silvia Minhye Kim Sussumu Katiki Suzana Patury Penido Salles Tânus Vital Saúde Tarcísio Pinho Ohde Tarsis Alexandre Walczak Thiago Caetano Pimentel Thiago Munhoz de Argollo Ferrão Ubirajara Sabbag Fonseca Vanessa Telles Martins Verônica Tavares Ximenes Vicente Garcia de Almeida Júnior Vivian Cristine dos Anjos e Silva Viviana Ugenti Viviane Matos Meira Wagno Acioly Ponte Waldeck Vasconcelos Sacramento Werlington Marmo Leandro Felipe Wilder Ronaldo Trevelin Zélia Viana Duarte Farias
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