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Saúde da Mulher Professora Gizele Mota Tópicos do Edital 6. Enfermagem materno infantil. 6.1. Assistência de enfermagem ao pré-natal, puerpério. 6.2. Crescimento e desenvolvimento e Aleitamento Materno. Alterações Benignas da Mama • Displasias mamárias – Levam ao aparecimento de cistos, nódulos, endurecimentos ou tumores benignos ( como o papiloma ou o fibroadenoma) • Sinais e Sintomas: dor, secreção papilar e alterações da forma. • Como detectar? • Palpação • Podem ser indolores, e percebidas somente por meio de exames como a mamografia e a biópsia. Alterações Benignas da Mama • Como acontece???? – Ocorre uma formação fibrocística da mama cistos que são formados ao redor dos dutos, em razão do crescimento exceccivo do tecido fibroso. – Acomete Mulheres de 30 a 50 anos. – Causa desconhecida – Estrogênio pode ser um fator desencadeante – Os cistos não são sensíveis , porém no período mentrual podem causar desconforto. – Biopsia – Hiperplasia atípica Alterações Benignas da Mama • Papel da Equipe de Enfermagem: – Atentar-se para as queixas da cliente – Orientá-la quanto à necessidade de acompanhamento médico periódico mesmo após o tratamento. Tumores Malignos ( Carcinoma ou Sarcoma) • Elevada Incidência • Podem ser uni ou bilaterais • Podem disseminar-se pelo organismo Tumores Malignos ( Carcinoma ou Sarcoma) • • • • • • • Fatores de Risco História familiar Primeira gestação tardia Nuliparidade Disfunções hormonais História de displasias benignas Outros: obesidade, menarca precoce, menopausa tardia, menopausa artificial, não lactação, exposição a radiações, abuso de contracepticos orais. Tumores Malignos ( Carcinoma ou Sarcoma) • Sinais e Sintomas • • • • • Nódulos Retração da pele ou do mamilo Alteração de forma, tamanho, cor ou simetria Pele infiltrada por edema Presença de secreção papilar (purulenta ou sanguinolenta) • Lesões • Gânglios axilares infartados • Dor ( estágio avançado) Tumores Malignos ( Carcinoma ou Sarcoma) • Diagnóstico • Exame físico • Mamografia • Biópsia • Tratamento • Cirúrgico – Mastectomia parcial ou radical • Podem ser retirados (músculos peritoneais, conteúco cavoaxilar e gânglios) • Radioterapia • Quimioterapia 12 Sinais e Sintomas do Câncer de Mama PREVENÇÃO • Feita através da detecção precoce. Recomendações: • Auto-exame das mamas mensalmente conforme orientação profissional; • Exame clínico da mama para as mulheres a partir de 40 anos de idade, realizado anualmente. • Mamografia para as mulheres com idade entre 50 a 69 anos, com o máximo de dois anos entre os exames; • Exame clínico da mama e mamografia anual, a partir dos 35 anos, para as mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama. Auto exame das Mamas Câncer de colo de útero • Tumor maligno • Acomete em maior frequencia : multiparas, e poligestas. • 3ª Causa de Mortalidade em mulheres – Circuncisão Câncer de colo de útero • Sinais e Sintomas • Dependem da evolução do Tumor • Pode ocorrer in situ (localizado) ou ser invasivo (do tipo que evolui com metástases em vários órgãos) • Inicialmente assintomático • Hemorragia uterina fora do período menstrual e após a menopausa • Aumento do ventre • Secreção aquosa vaginal espontânea ou ao toque do colo • Disúria • Infecções genitais Câncer de colo de útero • Dignóstico – Exame físico, papanicolau, teste de Schiller e biópsia. • Tratamento- Cirúrgico – Histerectomia total ou parcial, geralmente com remoção dos anexos para impedir a disseminação da doença. – Pode ser encaminhada para radioterapia e quimioterapia. Planejamento Familiar • Em 1996 foi aprovado um projeto de Lei pelo Congresso Nacional e sancionado pela Presidência da República; • A Lei estabelece que as instâncias gestoras do SUS em todos os seus níveis, estão obrigadas a garantir a mulher, ao homem ou ao casal, em toda a sua rede de serviços, assistência a concepção e contracepção como parte das demais ações que compõem a assistência integral a saúde; • Uma questão fundamental desta Lei é a inserção das práticas da laqueadura de trompas e da vasectomia dentro das alternativas de anticoncepção; Planejamento Familiar • É uma das ações da Política de Assistência Integral a Saúde da Mulher, preconizada pelo MS desde 1984 garantindo acesso aos meios para evitar ou propiciar a gravidez, o acompanhamento clínico-ginecológico e ações educativas para que as escolhas sejam conscientes; • No que concerne a anticoncepção, os serviços de saúde devem fornecer todos os métodos anticoncepcionais recomendados pelo MS. Escolha do Método • Na decisão sobre o método anticoncepcional a ser usado devem ser levados em consideração os seguintes aspectos: - A escolha da mulher, do homem ou do casal - Características dos métodos - Fatores individuais e situacionais relacionados aos usuários do método Características do Método • • • • • • • Eficácia Efeitos secundários Aceitabilidade Disponibilidade Facilidade de uso Reversibilidade Proteção à DST e infecção pelo HIV Métodos Anticoncepcionais • Tabelinha (Método Ogino-Knaus) • Método de Billings (ou da ovulação) - secreção mucosa abundante e elástica ( semelhante a clara de ovo crua) • DIU • Esterilização • Métodos de Barreira – Camisinha masculina ou feminina – Diafragma • Método hormonal – Pílula Anticoncepcional Métodos Anticoncepcionais • CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA • Indicação: – Estupro – Ruptura de preservativo – Coito num momento próximo da ovulação • Doses: – (um comprimido dentro das 72h e outro após 12h da primeira dose. Menacme • É a fase reprodutiva da mulher, que tem início com a MENARCA e termina com a MENOPAUSA. • Climatério x Menopausa Climatério • É a fase de transição entre o período reprodutivo e o não-reprodutivo da vida da mulher, estendendo-se até os 65 anos de idade. • A menopausa é o marco dessa fase, correspondendo ao último período menstrual, somente reconhecida após passados 12 MESES de sua ocorrência. • Os efeitos da carência estrogênica são diferentes para cada mulher, e as necessidades preventivas ou terapêuticas podem se modificar ao longo do tempo, das condições de saúde e de bem-estar individuais • A queda na produção de hormônios sexuais pode gerar: – Ciclos menstruais irregulares – Intenso Calor – Pode evoluir para depressão, insônia, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e de lembrarse de fatos atuais – As mamas tornam-se flácidas e diminuem de tamanho – Estreitamento e encurtamento da vagina, com perda da elasticidade e redução das secreções, ocasionando secura vaginal e dispauremia – Alteração na pele – Ganho de peso – Risco de osteoporose Quadro Clínico • Duas patologias se relacionam diretamente com o período climatério: a doença cardiovascular e a osteoporose. • A doença cardiovascular é a principal causa de morte entre as mulheres no período pós-menopáusico. • A Osteoporose que é a alteração metabólica óssea mais comum definida como uma redução da massa óssea, levando a um aumento da fragilidade óssea. Conduta • Orientação e esclarecimento sobre as modificações do organismo nesse período, secundárias à carência hormonal; • Promoção da manutenção da saúde ( estimular bons hábitos dietéticos, manutenção do peso ideal, prática de atividades física, alertar contra consumo excessivo de álcool e fumo); • Prevenção de doenças (osteoporose, cardiopatias) e rastreamento de neoplasias, e Avaliação de indicação da terapia de reposição hormonal (TRH). Terapia de Reposição Hormonal • Decisão Individual • A TRH pode ser prescrita a curto prazo. • Prevenção a longo prazo. • PROTEÇÃO contra doenças cardiovascular, declínio cognitivo e doença de Alzheimer, redução de risco de neoplasia de cólon, da perda de dentes e da acuidade visual). Contra indicação da TRH • ABSOLUTAS: • • • • • Câncer de mama prévio Câncer de endométrio prévio Sangramento genital de origem desconhecida Antecedentes de doença troboembólica Insuficiência hepática grave em atividade • RELATIVAS: • Hipertensão arterial grave (>160/100 mmHg); • Diabetes mellitus de difícil controle e • Endometriose. Abortamento • Morte ovular ocorrida antes da 22ª semana de gestação, e o processo de eliminação do produto de concepção é chamado de aborto. • O abortamento é dito precoce quando ocorre até a 13ª semana; e tardio, quando entre a 13ª e a 22ª semanas • Óvulos ou espermatozóides defeituosos • Diminuição da progesterona resultando em sensibilidade uterina e contrações que podem levar ao aborto • Infecções como sífilis, rubéola, toxoplasmose; • Traumas de diferentes causas • Mioma uterino • Intoxicações • Diabetes mellitus • Doenças hipertensivas • Fatores emocionais Hormônios Sexuais Femininos Hormônio Órgão Produtor FSH (HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE) LH (HORMÔNIO LUTEINIZANTE HIPÓFISE Prolactina Ocitocina ESTROGÊNIO OVÁRIOS PROGESTERONA TESTOSTERONA HCG (HORMÔNIO GONADOTROFINA CORIÔNICA) OVO Funções dos Hormônios • Estrógeno – é responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias da mulher, como o desenvolvimento das mamas, o alargamento do quadris e o acúmulo de gordura em determinados locais do corpo; estimula o endométrio durante o ciclo menstrual; facilita o transporte do óvulo fertilizado. • Progesterona – Prepara as mamas para a lactação; prepara o endométrio para receber o ovo; inibe as contrações do útero. Funções dos Hormônios • Ocitocina- atua no parto e no pós parto, produzindo a contração uterina; responsável pela descida do leite. • HCG – Hormônio gonadotrofina coriônica – a detectação do HCG é a base da maioria dos testes de gravidez; mantém o corpo lúteo para que ele secrete o estrógeno e a progesterona ate que a placenta esteja totalmente formada e passe a prduzir esses hormônios. Ciclo Endometrial • Menstrual – degeneração da camada funcional gerando perda sanguínea ( constrição das arterias, isquemia e necrose) • Proliferativa – Aumento da espessura do endométrio , promovendo a regenerção das glândulas e alteração celular. O muco cervical apresenta-se ESCASSO e VISCOSO pela ação do estrogênio. Ciclo Endometrial • Secretora – Aumenta a vascularização e o volume das glândulas; endométrio apresentase macio, aveludado, rico para suprir o ovo. • Não havendo a fecundação : ocorre a diminuição dos hormônios, os vasos sofrem constrição, gerando isquemia = MENSTRUAÇÃO. Características e Alterações do Ciclo Mentrual • Ciclo eumenorreico – 3 - 5 100 ml a 500ml 28 – 30 Duração – 3 a 5 dias – Hipomenorréia: menos de 3 dias – Hipermenorréia: mais de 5 dias Intervalo – 28 a 30 dias – – – – Polimenorréia – cada 15 dias Proiomenorréia – cada 20 ou 25 dias Espaniomenorréia – cada 2 ou 3 meses Amenorréia – ausência de menstruação Quantidade – 100 a 500 ml Concepção Gravidez • A gestação normal tem duração aproximada de 280 dias ou 9 meses ou 40 semanas, podendo variar de 38 a 42 semanas gestacionais, período em que ocorre todo o desenvolvimento embrionário e fetal; • Pode ser subdividido em três trimestres Sinais Presumíveis /Duvidosos • • • • • • • • Amenorréia DICA: É O Náuseas e Vômitos QUE O POVO Alterações da mamas DIZ!!!!! Polaciúria Cólicas Sialorréia Aumento do volume abdominal Movimentação fetal Sinais de Probabilidade • Teste de gravidez positivo (Sangue) • Teste de urina positivo • Contrações de Braxton Hicks Sinais de Certeza • Percepção das partes fetais • Palpação das partes fetais • Ausculta de BCF • Exame sonográfico São achados feitos por um profissional de saúde. Concepção e Desenvolvimento Fetal • Fertilização • Período Pré- embrionário – dura três semanas – Ocorre a implantação do ovo; divisão celular; diferenciação celular; início de desenvolvimento da placenta e do embrião. • Período Embrionário - Vai da 4ª a 8ª semanas – Ocorre diferenciação e organização celular, gerando: Ectoderma, Endoderma, Mesoderma Concepção e Desenvolvimento Fetal • Período Fetal – Vai da 8ª a 40ª semana – Há crescimento e desenvolvimento dos sistemas – A placenta continua seu processo de desenvolvimento Relações Materno- Fetais • Placenta – órgão transitório; pesa cerca de 500g; responsável pelas trocas que ocorrerão entre a mãe e o feto. • Âmnio – É constituído de urina, secreção pulmonar fetal, secreção placentária e transudação (mãe) – 10 semanas- 30 ml – 20 semanas- 350 ml – A TERMO -100ML – Função: Proteção, evitar movimentação fetal. aderências e facilitar a Relações Materno- Fetais • Circulação PlacentáriaPossibilita a troca de O2 e nutrientes sem que ocorra mistura entre sangue materno e fetal. – Características: • 2 artérias – com sangue pobre em O2 • 1 veia – com sangue rico em O2 Assistência Pré-Natal • Pré – natal e Cartão da gestante • Desenvolvimento da gravidez • Tipos de parto • Participação do pai durante a gestação, parto e maternidade/paternidade • Cuidados com o RN, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e medidas preventivas e aleitamento materno • Anormalidade durante a gestação Assistência Pré-Natal • Decreto nº 94406/87 – o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pelo Enfº. • Mínimo de 6 consultas – 1 no 1º trimestre – 2 no 2º trimestre – 3 no 3º trimestre • Intervalo – 4 semanas – até a 32 semana – 2 semanas – entre a 32ª e 36ª semana – 1 semana – da 36ª semana até o parto Primeira Consulta Determinação da Data Provável do Parto (DPP): Utilização de calendário, considerando duração média da gestação normal 280 dias ou 40 semanas a partir da DUM; Utilização de disco (gestograma); Cálculo da DPP: Primeiro dia da última menstruação + 07 dias Mês em que ocorreu a última menstruação - 03 meses ou + 09 meses Procedimento da Consulta • • • • • • Anamnese Exame físico Pesagem Controle de sinais vitais Controle da Pressão Arterial Calculo da Idade Gestacional/ Calculo da data provavel do parto Cálculo da DPP • Regra de Nagele • DUM • Soma-se 7 dias ao primeiro dia da última menstruação • Soma-se nove meses ao mês da Ultima menstruação, acrescentando-se um ano quando a última menstruação ocorreu nos meses de abril até dezembro. Cálculo da DPP • • • • • Exemplo: DUM: 20/08/98 + 7 dias = 27 +9 meses = 27/05 + 1 ano = 27/05/ 99 • DICA: PODE-SE TAMBÉM ACRESCENTAR 7 DIAS, DIMINUIR 3 MESES E ACRESCENTAR 1 ANO. Vamos Exercitar... • DUM - 07/05/2011 • DUM – 25/03/2012 • DUM- 25/12/2011 • DUM – 12/02/2012 Ausculta dos Batimentos Cardíacos Fetais FCF normal entre 120 a 160 bpm. Após contração uterina, movimentação fetal ou estímulo mecânico sobre o útero, aumento transitório na freqüência cardíaca fetal é sinal de boa vitalidade Exames Laboratoriais no Pré- Natal • • • • • • • • Tipagem sanguínea e Sistema ABO HC –na primeira consulta Glicemia de jejum VDRL Urina tipo 1 Testagem anti – HIV Sorologia para Hepatite B Sorologia para Toxoplasmose Exames acrescidos à rotina mínima em algumas situações especiais: protoparasitológico: na primeira consulta, sobretudo para mulheres de baixa renda; colpocitologia oncótica: se não realizado nos últimos três anos ou se houver indicação; bacterioscopia da secreção vaginal: em torno da 30ª semana de gestação, particularmente nas mulheres com antecedente de prematuridade; sorologia para rubéola; urocultura para o diagnóstico de bacteriúria assintomática. AVALIAÇÃO DE EDEMA MEMBROS INFERIORES: Gestante em decúbito dorsal ou sentada; Pressionar na altura do tornozelo (região perimaleolar) e na perna, no nível do seu terço médio, face anterior (região pré-tibial). AVALIAÇÃO DE EDEMA REGIÃO SACRA: Posicionar a gestante de decúbito lateral ou sentada; Pressionar a pele, por alguns segundos, na região sacra, com o dedo polegar. O edema fica evidenciado mediante presença de depressão duradoura no local VACINAÇÃO ANTITETÂNICA Situação Conduta Sem registro de doses Iniciar esquema rapidamente, com 3 doses. Intervalo de 60 ou 30 dias. Menos de 3 doses Completar esquema rapidamente. Intervalo de 60 ou 30 dias. 3 doses ou +, sendo última com menos de 5 anos Não é necessário vacinar. 3 doses ou +, sendo última dose há Uma dose de reforço apenas. + de 5 anos Vacinação contra a Hepatite B Quem pode se vacinar contra a hepatite B no SUS • • População em geral: 0 a 29 anos Três doses 1, 2, 6 meses (INTERVALO) Profissionais das seguintes áreas: • • • Bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; Profissionais envolvidos em atividade de resgate; Carcereiros de delegacias e penitenciárias; • Profissionais de saúde; • Manicures, pedicures e podólogos; • Usuários de drogas injetáveis, inaláveis ou pipadas; • Lésbicas, bissexuais e transgêneros; • Homens que fazem sexo com homens; • Vítimas de abuso sexual; • Profissionais do sexo; • Coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; • Caminhoneiros. • Populações em situação de vulnerabilidade: • Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; • Populações indígenas; Vacinação contra a Hepatite B Portadores das seguintes doenças: • Fibrose cística (mucoviscidose); • Doença autoimune; • Doenças sexualmente transmissíveis (DST); • Doenças do sangue; • Hemofilia; • Hepatopatias crônicas; • Hepatite C; • Imunodeprimidos; • Nefropatias crônicas/dialisados/síndrome nefrótica; • Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas. Orientações que a Gestante deve receber • • • • • • • • Vestuário Asseio, higiene Alimentação Pirose Náuseas e vômitos Constipação intestinal Peso Exercícios e Repouso • • • • • • • Viagens Imunização Fumo e álcool Atividade Sexual Medicamentos Insônia Orientações sobre o parto e o trabalho de parto • Orientações sobre o bebe FATORES DE RISCO HISTÓRIA REPRODUTIVA ANTERIOR: Nuliparidade e multiparidade; Síndromes hemorrágicas; Pré-eclâmpsia/eclâmpsia; Cirurgia uterina anterior; Macrossomia fetal. FATORES DE RISCO DOENÇA OBSTÉTRICA DA GRAVIDEZ ATUAL: Desvio quanto ao crescimento uterino; Número de fetos; Volume de líquido amniótico; Trabalho de parto prematuro; Gravidez prolongada; FATORES DE RISCO DOENÇA OBSTÉTRICA DA GRAVIDEZ ATUAL: Ganho ponderal inadequado; Pré-eclâmpsia/eclâmpsia; Amniorrexe prematura(bolsa rota) Hemorragias da gestação; Isoimunização; Óbito fetal. PREPARO DAS MAMAS TRABALHO DE PARTO DEFINIÇÕES • Trabalho de parto função da mulher pela qual os produtos conceptuais ( feto, líquido amniótico, placenta) são descoladas e expelidas do útero através da vagina para o exterior. • Eutócia trabalho de parto normal : • • • • Quando a criança apresenta-se pelo vértice da cabeça Quando não há complicações Quando o parto se completa com os esforços naturais da mãe Não deve durar mais que 24 horas • Distócia trabalho de parto anormal Início do trabalho de parto A causa exata e o mecanismo que provoca o trabalho de parto são desconhecidas. Evidências apoiando um fundamento hormonal estrogênio, progesterona, ocitocina, prostaglandinas Critérios básicos (presença obrigatória) Presença de duas a três contrações com duração mínima de 45 a 60 segundos num período de 10 minutos Presença de alteração cervical colo dilatado 2 - 3 cm, esvaecido 80% Trabalho de Parto Colo Longo Colo Apagado Colo Fino Contrações Colo Dilatado Períodos do trabalho de parto 1 Período = dilatação • Primigesta = 8 – 12 horas • Multigesta = 6 – 8 horas 2 Período = expulsivo • Primigesta = 30 min a 3 horas • Multigesta = 5 a 30 min 3 Período = secundamento , delivramento ou decedura • Duração = 5 a 30 min (média de 15 min) 4 Período ou de Greenberg = primeira hora após a saída da placenta Tempos do Mecanismo do Parto 1. 2. 3. 4. 5. Encaixamento ou insinuação Descida Rotação interna da cabeça Desprendimento da cabeça Rotação externa da cabeça e rotação interna das espáduas 6. Desprendimento das espáduas Período Expulsivo Coroamento (1) Coroamento (2) Dr. Claudio Alfredo Konrat Período Expulsivo Delivramento da Cabeça Rotação da Cabeça Dr. Claudio Alfredo Konrat Período Expulsivo Delivramento de Ombros Delivramento do Tórax Dr. Claudio Alfredo Konrat Período Expulsivo Aspiração de Secreções Dequitação Dr. Claudio Alfredo Konrat Estão cansados????????? Vamos dar uma espreguiçada e espantar o cansaço... Sigam firmes em direção à aprovação!!! Vantagens do parto normal 1. O parto normal oferece a mulher recuperação mais rápida, voltando a andar logo após o parto, prevenindo inflamações nas veias das pernas e outros problemas de circulação; 2. Há menos risco de infecção no parto normal; 3. Há menos risco de hemorragia no parto normal, evitandose a necessidade de transfusões de sangue; 4. A mulher tem maior disposição e facilidade para amamentar no parto normal; Vantagens do parto normal 5. No pós-parto normal há menos dor, podendo a mulher curtir melhor o bebê; 6. Há menos complicações urinárias e abdominais no parto normal; 7. No parto normal o bebê nasce mais alerta e reage melhor a estímulos; 8. A dor do parto normal pode ser aliviada através do preparo da gestante no pré-natal; 9. As complicações da cesárea são mais freqüentes e graves, podendo levar a problemas crônicos de saúde. Cesariana Indicações Desproporção Discinesias Apresentação pélvica Antecedentes de Operações Ginecológicas Placenta Prévia Câncer de Genitália Sofrimento Fetal Prematuridade Descolamento Prematuro da Placenta Diabetes Apresentações Anômalas Prolapso de Cordão Toxemia Primíparas Idosas ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO PUERPÉRIO • CONCEITO É o período do ciclo grávidopuerperal em que as modificações locais e sistêmicas, provocadas pela gravidez e parto na mulher, retornam à situação do estado pré-gravídico. ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO • IMEDIATO: 1º AO 10º DIA • TARDIO: 11º AO 42º DIA • REMOTO: A PARTIR DO 43ºDIA • Aspectos psíquicos –Sentimentos contraditórios –Insegurança –Labilidade emocional –Depressão Aspectos Gerais Imediatos •Exaustão •Relaxamento •Sonolência ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO • PUERPÉRIO IMEDIATO – Deambulação – Higiene / curativo – Mamas – Abdome – Genitália / lóquios – Membros – ALTA HOSPITALAR –VULVA • Carúnculas mirtiformes: são pequenos brotos ou pontos cicatriciais situados na região do hímen (são sobras de hímen). – VAGINA E PERÍNEO • Hipotonia • Edema, regressão em 3 semanas LOQUIAÇÃO: É a eliminação do material descamado do endométrio com sangue, muco e restos celulares do sítio placentário. Duração: 22 dias, até 6 semanas Composição: útero, colo, vagina Odor característico Alcalinos até 6ªsemana • LÓQUIOS – Classificação VERMELHOS (lochia rubra sive cruenta): até o 3º dia - Sangue da ferida placentária, retalhos da decídua, células epiteliais, muco e cristais de colesterina. ESCUROS (lochia fusca):do 3º ao 10ºdia - Hemoglobina decomposta, diminuição de hemáceas, aumento de leucócitos AMARELOS (lochia flava): a partir do 10ºdia BRANCOS (lochia alba):serosos MAMAS – APOJADURA – A fase de secreção do leite, propriamente dita inicia-se no 3° ou 4° dia de puerpério. – Observa-se o aumento das mamas e estas ficam extremamente sensíveis, túrgidas, dolorosas e quentes e, com sensação de formigamento. – È a subida do leite apojadura. – Marca a mudança do controle endócrino para autócrino da lactação. MENSTRUAÇÃO 25%: 6 semanas, não lactantes 60%: 12 semanas, lactantes 75%: 24 semanas ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO • REVISÃO PUERPERAL – Precoce: 7º ao 10º dia, incluindo a criança e o companheiro. ALEITAMENTO MATERNO – LICENÇA MATERNIDADE – Tardia: 30º ao 42º dia, lembrar das vacinas contra tétano, hepatite B e rubéola PREVENTIVO PARA CÂNCER CERVICAL ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO CONTRACEPÇÃO NO PUERPÉRIO Lactação e amenorréia como método – LAM – avaliação de eficácia Métodos de barreira DIU Métodos definitivos Progestagênios: oral e injetável Anticoncepcional oral combinado ASSISTÊNCIA À MULHER NO PUERPÉRIO Orientação nutricional Avaliação do estado emocional Incentivo à participação do Pai Complicações • Gravidez ectópica/prenhez ectópica – é a implantação do ovo fora da cavidade uterina. • Diagnóstico – Ultrassom ou laparoscopia • Pode ser: • Tratamento: Cirúrgico – – – – Tubária Ovárica Abdominal Cervical Complicações • Placenta Prévia (PP) • É a inserção da placenta fora do seu local normal. • Tipos: – Central ou completa – Parcial – Marginal Complicações • Sinais e sintomas: – Hemorragia abundante no terceiro trimestre, SEM DOR,sem contração, sem causa aparente – Hemorragia aumenta à medida que a gravidez progride – Anemia e fraqueza – Pode levar ao TPP • Diagnóstico: • História clínica e USG • Tratamento: • Depende das condições – Repouso • Observação • Cesariana Complicações • Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) – É a separação da placenta do seu local de inserção no útero antes do parto. • Sinais e Sintomas: – Hemorragia oculta e DOLOROSA, com acúmulo de sangue na cavidade uterina, resultando em hematoma subplacentário; é mais grave podendo haver morte fetal e choque materno. – Hemorragia exteriorizada – Ausculta de BCF compatível com sofrimento fetal Complicações • Descolamento Prematuro de Placenta (DPP) • Tratamento: Depende do grau da DPP – Repouso e vigilância – Administração de antiespasmódicos e Aguardar Trabalho de parto normal – Cesariana – se o parto não evoluir – Histerectomia Complicações • DHEG /Pré eclâmpsia e Eclâmpsia – 1º lugar entre as causas de mortalidade materna – OMS – Hipertensão medida em condições ideais > ou = 135x85 mmHg, alteração de 30mmHg em PAS ou 15 mmHg em PAD. Complicações • DHEG /Pré eclâmpsia e Eclâmpsia – Hipertensão induzida pela gestação DHEG: início agudo após a 20ª semana – Pré eclâmpsia – forma não convulsiva apresentando: HIPERTENSÃO ARTERIAL + PROTEINÚRIA + EDEMA. – ECLÂMPSIA – forma convulsiva que incide entre a 20ª semana e a 1ª semana pós parto. – HELLP SINDROME – Alteração da perfusão placentária; formação de coágulos por agregação plaquetária Cuidados de Enfermagem na DHEG • • • • • • Controle rigoroso da Pressão Arterial Peso em jejum Controle de débito urinário Dieta hipossódica Manter ambiente calmo sem estímulos Observar sinais de alerta (cefaléia, dor epigástrica, oligúria, distúrbios visuais) • Assegurar 2 acessos venosos calibrosos • Material de urgência funcionante • Deixar em fácil acesso Sulfato de Magnésio e Gluconato de Cálcio. Diabetes Gestacional • O diabetes gestacional e definido como a “intolerancia aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestacao, podendo ou nao persistir apos o parto”. • No Brasil, a prevalencia do diabetes gestacional em mulheres com mais de 20 anos, atendidas no Sistema Unico de Saude, e de 7,6% (IC95% 6,9-8,4 – criterio da Organizacao Mundial da Saude), 94% dos casos apresentando apenas tolerancia diminuida a glicose e seis apresentando hiperglicemia no nivel de diabetes fora da gravidez. Diabetes Gestacional Dois ou mais valores devem estar acima do normal para confirmacao diagnostica Diabetes Gestacional O objetivo da terapia com insulina e manter os niveis de glicemia capilar ≤95mg/dL em jejum; ≤100mg/dL antes das refeicoes; ≤140mg/dL uma hora pos-prandial; e ≤120mg/dL duas horas pos-prandial. Durante a noite, os niveis glicemicos não podem ser menores que 60mg/dL. Diabetes Gestacional • Condutas/Orientações – Dieta – Atividade física – Uso de hipoglicemiantes orais/ insulina – Controle glicêmico VAMOS EXERCITAR COM QUESTÕES DA FUNIVERSA E DEMAIS BANCAS OBRIGADA!!!