Edição nº22

Transcrição

Edição nº22
REVISTACARGILL
ANO 30 - JUL. AGO. SET. 2010
45 anos no Brasil
Com atuação em todas as
regiões, a Cargill contribui
para o desenvolvimento
econômico e social do País
22
A construção de uma história
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Impactos das Olimpíadas na economia brasileira
entrevista
A sustentabilidade do setor sucroalcooleiro
responsabilidade social
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mensagem
Cargill comemora 45 anos de parceria com o Brasil
Como aproveitar o bônus demográfico
visão global
Delverde: a nova marca de produto Cargill
consumo
Vale a pena ser sustentável
directions
Notícias Cargill
destaques
O valor dos veteranos
personagens
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Revista Cargill é uma publicação trimestral editada pelo Departamento de Assuntos Corporativos e dirigida aos clientes, fornecedores e funcionários
da Cargill – Av. Morumbi, 8.234 – CEP 04703-002 – São Paulo – Tel.: (11) 5099-3311 – www.cargill.com.br – Direção Editorial: Afonso Champi –
Coordenação Editorial e Jornalista Responsável: Ana Caiasso (MTb 27.583) – Comitê Editorial: Alessandra Cher, Andrea Fioravante, Antônio Carlos
Santos, César Neres, Débora Sesti, Francisco Gomes, Gerson Beraldo, José Cardoso, Luciane Reis, Marcello Moreira, Natália Teruya, Neusa Duarte, Regiane
Peres, Shirley Lobo, Sônia Matangrano, Tatiany Soletti, Vagner Rodrigues, Valmir Tambelini e Yanah Abreu – Colaboração: Katia Sala – Projeto Gráfico:
Oz Design – www.ozdesign.com.br - Editoração e Direção de Arte: Arco W Comunicação & Design – www.arcow.com.br – Elaboração de Conteúdo:
Quintal 22 – Edição de Textos: Anna Costa e Letícia Tavares – Reportagem: Aline Rodrigues, Denise Bobadilha, Raquel Casselli, Renata Nogueira e Renata
Rossi – Foto Capa: Palani Mohan/Arquivo Cargill. A Revista Cargill não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em entrevistas.
• A Revista Cargill adota o novo acordo ortográfico da língua portuguesa.
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J U L . / A G O . / S E T . 2 0 1 0
especial
Para comentários ou sugestões sobre a Revista, envie seu e-mail para [email protected] ou telefone para (11) 5099-3220.
Boa leitura!
Foto: Sergio Zacchi
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Marcelo Martins
Presidente
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Esta edição é especial e dedico a cada um dos nossos funcionários, clientes e parceiros que diariamente escrevem a história de
sucesso da Cargill.
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Não faltam resultados positivos nesse caminho. No último ano,
comercializamos 9,1 milhões de toneladas de grãos. Investimos cerca
de R$ 400 milhões no Brasil nos últimos três anos e vamos continuar investindo pois acreditamos que este já é o país do presente. Nas
próximas páginas, a reportagem especial traça os principais eventos e
ações desses 45 anos. Em Visão Global, o foco é a nova geração e como
prepará-la para os próximos anos. Na seção Personagem, o relato de
um veterano que ajudou a construir a empresa no Brasil.
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Firmamos parcerias, conquistamos novos clientes e consumidores, entramos na vida dos brasileiros, direta ou indiretamente,
sempre pautados na responsabilidade corporativa, seguindo rigorosamente os compromissos firmados pela empresa para os negócios,
o meio ambiente, as pessoas e a comunidade. Hoje, somos um time
de mais de 6 mil funcionários distribuídos em 13 Estados brasileiros,
por meio de fábricas, escritórios, armazéns, transbordos e terminais
portuários.
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Sempre acreditamos no potencial do Brasil e na criatividade
do nosso povo. Há exatos 45 anos, éramos um armazém de sementes no interior de São Paulo. Hoje, somos uma das mais importantes
e maiores empresas de alimentos e agronegócios do mundo, produzindo e comercializando internacionalmente produtos e serviços
alimentícios, agrícolas, financeiros e industriais.
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á 45 anos, quando completava cem anos de existência, a
Cargill chegava ao Brasil. Foi o segundo país da América
Latina a receber investimentos da empresa, que intensificava seu processo de internacionalização. Entendemos
que a nossa experiência no agronegócio contribuiu para o desenvolvimento do País, seja na ampliação do acesso do produto agrícola
brasileiro a diversos mercados no mundo, seja em soluções logísticas, em todo o setor alimentício ou mesmo nos segmentos industrial e financeiro.
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Foto: Sergio Huoliver
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Com a preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016,
se aquece o debate sobre os impactos sociais
e econômicos que o evento trará ao País
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Olimpíadas:
incentivo ao esporte
e à economia
Sediar os Jogos Olímpicos é motivo de orgulho
nacional, sem dúvida. Mas, antes de receber delegações
de outros países e torcer para que os atletas nacionais
levem o maior número de medalhas, há muito o que fazer. As decisões, quando bem articuladas, resultam em
planejamento rigoroso capaz de transformar custos elevados em dividendos políticos, econômicos e sociais. E,
com isso, diversos setores da economia ficam mais aquecidos, inclusive o de alimentação.
Segundo o estudo Leitura Econômica dos Jogos
Olímpicos: Financiamento, Organização e Resultados, do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os impactos de sediar os Jogos têm sido positivos. Entre os benefícios,
são apontados crescimento do PIB, impulso ao turismo,
aumento das oportunidades de emprego e reestruturação
urbana. Em entrevista à Revista Cargill, Leonardo Gryner,
diretor-geral do Comitê Rio 2016, fala sobre esses impactos
e as expectativas para as Olimpíadas no Brasil.
Desde a década de 80, o Comitê Olímpico
Internacional (COI) promoveu uma virada que alavancou os Jogos Olímpicos. De uma posição enfraquecida,
o COI consolidou sua imagem a partir de um plano de
marketing para promover a competição e também a instituição. Graças ao então presidente, Juan Samaranch, e
sua equipe, os Jogos Olímpicos passaram a ter organização de primeira linha e destaque. Atletas de elite passaram a fazer parte das delegações e alavancaram ainda
mais a qualidade das competições e a visibilidade dos
patrocinadores, engrossando a cobrança dos direitos de
transmissão pela TV.
Revista Cargill – Que impactos os Jogos
Olímpicos no Rio de Janeiro podem trazer para a
economia do País?
Gryner – A transformação que os Jogos Olímpicos
e Paraolímpicos trazem para uma cidade vai muito além
do esporte. Os Jogos vão gerar empregos em inúmeras
outras áreas, como hotelaria, turismo, serviços, transporte e informática. Em cidades como Barcelona, Sydney e
Pequim, as Olimpíadas representaram uma grande força
transformadora. Entre outros fatores, permitiram o incremento do trabalho social, a modernização do sistema de
transportes e a aceleração de programas voltados para o
ambiente. Também estimularam o setor turístico, atraindo visitantes de todo o mundo.
Com essa nova mobilização, mais recursos foram
levantados para investir em infraestrutura. Como resultado, as regiões-sede se desenvolveram. Um bom exemplo dessa virada é a cidade de Barcelona, que sediou os
Jogos em 1992. A economia que se vê atualmente seria
pouco provável antes das Olimpíadas. Várias iniciativas, como a remodelação urbana, são responsáveis pelo
renascimento de toda a região de Barcelona. Sydney e
Pequim, que sediaram os Jogos em 2000 e 2008, respectivamente, também ilustram essa virada.
Revista Cargill – Como são medidos esses impactos?
Gryner – O Comitê Olímpico Internacional exige
que cada cidade-sede realize um estudo denominado
Impacto dos Jogos Olímpicos. O estudo inclui a avaliação de mais de 30 itens que englobam três áreas fundamentais: econômica, sociocultural e ambiental. O Rio de
Janeiro terá que apresentar relatórios periódicos sobre
esses itens, o que garante o monitoramento do legado
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e de sua utilização, desde a fase de candidatura até três
anos após a realização dos Jogos Olímpicos. O estudo
permite uma análise do impacto e da importância de
cada ação, construção e investimento realizado.
serão construídas a Vila Olímpica e Vilas de Mídia e de
Árbitros, com restaurantes, cafés, centro comercial, banco, agência dos Correios e outras facilidades.
Revista Cargill – Quantas pessoas espera-se receber, entre delegações internacionais, organizadores e espectadores? E a mão de obra para atender esse público?
Gryner – O Comitê Rio 2016 prevê comercializar
um total de 7 milhões de ingressos. O número de atletas
será de cerca de 11 mil. Durante os Jogos, estamos prevendo mão de obra de 3.794 profissionais contratados e
883 temporários, além de 48 mil voluntários.
Revista Cargill – Os impactos se estenderiam a
outras regiões brasileiras ou ficariam restritos apenas
ao Estado do Rio?
Gryner – Os benefícios dos Jogos Olímpicos não
se restringem à cidade-sede ou àquelas que receberão
as partidas de futebol. Empresas de todas as regiões do
Brasil poderão aproveitar as oportunidades geradas pela
demanda de fornecimento de produtos e serviços para
os Jogos. O legado do evento será nacional.
“Em cidades como
Barcelona, Sydney e
Pequim, as Olimpíadas
representaram
uma grande força
transformadora,
permitindo novos
caminhos para
a comunidade.”
Revista Cargill – Os investimentos na organização
do evento são de que ordem e durante que período? O
montante vem dos governos federal e estaduais? Empresas
também entram com parcerias público-privadas?
Gryner – Seguindo as orientações do Comitê
Olímpico Internacional, foram elaborados dois orçamentos:
o que se refere ao Comitê Organizador dos Jogos e o dos governos federal, estaduais e municipais. O primeiro trata dos
custos de planejamento e operação do Comitê Organizador,
para montagem de instalações temporárias e de estruturas
de apoio em todos os locais dos Jogos. Esse valor será de
R$ 5,6 bilhões, dos quais 24% virão dos três níveis de governo, 31% de aporte do Comitê Olímpico Internacional e 45%
de capital privado – que inclui marketing, venda de ingressos e licenciamento. O orçamento que fica a cargo do governo se refere ao investimento de capital público e privado
para a construção de novas instalações esportivas e obras de
infraestrutura, como reforma de aeroportos e sistemas de
transporte. Esse orçamento é responsável pelos principais
legados de longo prazo dos Jogos Olímpicos. O valor será de
R$ 23,2 bilhões, sendo 34% destinados às obras já em andamento, 35% às já planejadas e 31% às adicionais.
Revista Cargill – Depois de terminado o evento,
qual o destino da infraestrutura montada? A ideia é
que tudo seja absorvido pelas cidades-sede?
Gryner – O projeto de todas as instalações dos
Jogos Rio 2016 incluiu um estudo de viabilidade para
analisar seu uso posterior. Por isso, algumas instalações
serão temporárias, e outras, permanentes.
Revista Cargill – A infraestrutura tende a ser
melhorada ou modificada para acolher os visitantes?
Gryner – Com o legado de infraestrutura
dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007, serão necessárias apenas duas instalações esportivas permanentes
para as Olimpíadas: o X Park e o Centro Olímpico de
Treinamento. Dois pontos importantes do projeto são
a revitalização da área portuária da cidade e a melhoria
no sistema de transporte público, com implantação do
BRT – Bus Rapid Transit, ou Sistema Rápido de Ônibus.
O sistema terá corredores expressos para ônibus, com
estações tubulares semelhantes às do metrô, garantindo transporte rápido e de alta capacidade. Também
Revista Cargill – Quais os desafios para a concretização das Olimpíadas no Rio?
Gryner – Teremos muito trabalho pela frente,
mas tenho certeza de que será uma etapa recompensadora. Os Jogos Olímpicos darão um novo impulso para
o desenvolvimento do esporte no Brasil. Além disso,
haverá o benefício do incremento de programas sociais. Nosso desafio nos próximos sete anos é preparar
o Rio de Janeiro para receber os atletas e realizar Jogos
Olímpicos inesquecíveis. 
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Ações colocam o setor sucroalcooleiro como um dos
mais responsáveis pelo meio ambiente e pela sociedade
A
sustentabilidade é tema em pauta nos
mais diversos setores. Das universidades
à produção industrial, a preocupação
com atitudes responsáveis envolve pesquisadores, empresas e governo. O setor sucroalcooleiro
é um exemplo de boas práticas – e no Brasil tem dado
passos largos.
A União das Indústrias de Cana-de-Açúcar
(Unica) foi a primeira associação de agronegócio no
mundo e a primeira associação brasileira a realizar um
relatório de sustentabilidade com base nos parâmetros
da Global Reporting Initiative (GRI), organização não
governamental reconhecida mundialmente por seus parâmetros completos e respeitados para esse tipo de documento. “O tema é amplamente discutido e é grande
a conscientização dos produtores”, diz Geraldine Kutas,
assessora sênior para assuntos internacionais da Unica.
“Embora cada um ainda faça do jeito que acha melhor,
esse cenário está mudando.”
Do plantio da cana ao seu transporte até a usina, o ciclo produtivo
do setor sucroalcooleiro dá lições de sustentabilidade
com a criação do Protocolo Agroambiental. De adesão
voluntária, o acordo foi firmado entre a Unica e o governo de São Paulo em 2007.
Entre os diversos princípios e diretrizes técnicas
de caráter ambiental, o protocolo destaca o compromisso de antecipar em sete anos (de 2021 para 2014) o
prazo legal para o fim da chamada “queima controlada
da palha da cana” nas áreas mecanizáveis e 14 anos nas
áreas não mecanizáveis. Em fevereiro de 2008, a Secretaria
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Rumo à sustentabilidade
Por se tratar de um processo de melhoria contínua, para atingir a produção sustentável é preciso aliar
pesquisa e desenvolvimento a iniciativas empresariais
e governamentais. Os primeiros passos já foram dados
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Estadual do Meio Ambiente já contabilizava a adesão de
141 indústrias de açúcar e etanol – mais de 90% dos responsáveis pela produção no Estado de São Paulo.
princípios: 1- cumprimento da legislação, 2- respeito aos
direitos humanos e a padrões de trabalho, 3- controle de
eficiência da produção para aumento da sustentabilidade, 4- ativa administração da biodiversidade e 5- melhoria
contínua em áreas-chave do negócio. “Em fase de pré-auditoria, a usina pôde identificar quais são as demandas do
padrão”, explica Catarina.
A mão de obra é outro ponto delicado no setor.
Para atender aos critérios do Protocolo Agroambiental, a
mecanização da colheita tem se intensificado. Assim, o perfil dos trabalhadores do setor vem se modificando. Agora
é preciso pessoal qualificado para operar as máquinas ou
atuar nos serviços de apoio. Nesse contexto, surgiu o Projeto
RenovAção, da Unica, desenvolvido com o apoio do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) e com patrocínio das empresas John Deere, Grupo Case e Syngenta. O
programa vai requalificar cerca de 7 mil trabalhadores por
ano, funcionários e ex-funcionários do corte de cana.
Além da responsabilidade ambiental, a preocupação com a comunidade do entorno está na agenda da
usina. Em 2009, foi firmada uma parceria com a Fundação
Cargill para que o Programa Fura-Bolo atuasse em três
escolas de dois municípios da região, atendendo 1.600
crianças. “A Cevasa já mantinha relacionamento com
a comunidade por meio de doações e parcerias com a
prefeitura e outras instituições”, lembra a engenheira de
projetos. Entretanto, com o apoio do programa e dos
voluntários, a expectativa é que as ações comunitárias se
tornem mais abrangentes.
Iniciativas como essa dão ao setor o status de um
dos mais sustentáveis no Brasil e no mundo. “Do ponto
de vista econômico, sem dúvida, porque é a única produção economicamente viável sem subsídios. Do ponto
de vista ambiental, grande parte dos princípios das agendas da sustentabilidade da União Europeia e dos Estados
Unidos já é atendida. Do ponto de vista social, houve
muitos avanços e boa parte da produção está associada
ao respeito à lei”, defende Arnaldo Walter, professor do
departamento de energia da Faculdade de Engenharia
Mecânica da Unicamp e pesquisador do Centro de
Ciência e Tecnologia do Bioetanol.
A representação do setor feita pela Unica promove ações efetivas e transparentes para a adequação a normas e padrões socioambientais corretos, nos âmbitos nacional e internacional. Entretanto, ainda há entraves para
a produção e o processamento sustentáveis da cana-deaçúcar. Um dos principais é a burocracia. “Existem hoje,
em todo o mundo, cerca de 60 sistemas de certificação,
disponíveis ou em desenvolvimento, para a área de bioenergia e biocombustíveis. Como nem sempre estão
alinhados, acabam dificultando muito o cumprimento
pelas empresas”, explica Márcia Azanha Ferraz Dias de
Moraes, coordenadora do Grupo de Estudo do Mercado
de Trabalho (GEMT) e professora da Esalq/USP. A participação da Cargill e da Cevasa na constituição do padrão
BSI visa exatamente criar um padrão claro e amplamente
aceito, que ajude a transpor a barreira citada. 
Exemplo de produção responsável
Fotos: Arquivo Cargill
Uma das indústrias que aderiram ao protocolo é a
Central Energética Vale do Sapucaí (Cevasa), de Patrocínio
Paulista (SP), em que a Cargill detém 63% de participação
desde 2006. As práticas de responsabilidade socioambiental da usina, que já eram significativas, melhoraram ainda
mais. “O trabalho que se iniciou há quatro anos na área de
segurança resultou em excelente indicador: são mais de
1.300 dias sem acidentes com afastamento. Eu desafio alguém a trazer resultado melhor no setor”, afirma Catarina
Pezzo, engenheira de projetos de sustentabilidade da
Unidade de Negócio Açúcar & Etanol.
A Cevasa utiliza os indicadores do Instituto Ethos e
os do Balanço Social Ibase para a tomada de decisões e a
medição de desempenho. Assim como a Cargill, também
é membro da Better Sugar Cane Initiative (BSI), instituição
formada por grandes produtores e consumidores de açúcar e álcool, além de ONGs que têm o objetivo de garantir
a sustentabilidade da cadeia produtiva da cana-de-açúcar.
O padrão BSI, em desenvolvimento, é composto de cinco
Grupo da Cevasa se reúne para ações voluntárias junto à comunidade:
benefício para quem pratica e alegria para quem recebe a ajuda
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Cargill: 45 anos de
parceria com o Brasil
Linha do tempo
1970 Início da produção do
óleo Veleiro em São
Paulo (SP) e início de
processamento de
cacau em Ilhéus (BA)
1965 Assinatura do contrato social de constituição
da Cargill Agrícola Ltda.
1967 Início das operações no Porto
de Paranaguá (PR)
1973 Inauguração da
Unidade de Processamento de Óleo e Soja em Ponta
Grossa (PR) e criação da Fundação Cargill
1968 Expansão da comercialização de cereais com
a inauguração da filial em Cascavel (PR)
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Receita de sucesso combina inovação, foco no cliente e
uma equipe experiente e engajada, entre outros ingredientes
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O trabalho em equipe é reconhecido por uma das
mais respeitadas publicações brasileiras: nos últimos dez
anos, a Cargill foi indicada pelo Guia Você S/A – Exame
como uma das melhores empresas para trabalhar. “Isso
constata um amadurecimento tanto da área de Recursos
Humanos como dos nossos profissionais. Há maior desenvolvimento da liderança, fruto do investimento feito
pela empresa, e da participação e do engajamento de
nossos líderes”, explica Solange Ferreira, controller financeira para Brasil da Cargill.
uando a Cargill aportou no Brasil, em
1965, chegou pequena: era uma usina
de beneficiamento e produção de sementes híbridas de milho em Avaré,
no interior de São Paulo. Ao longo dos anos, a empresa
ampliou sua atuação significativamente: aumentou sua
estrutura, passou a atuar em novos setores, construiu
unidades em vários Estados brasileiros e adquiriu outras
empresas. Neste ano, no mês de maio, a Cargill completou 45 anos e tem muito a comemorar: é uma das 15
maiores empresas do agronegócio no País e referência
na área de alimentos, com marcas consagradas.
Segundo Marco Macia, diretor de Recursos
Humanos da Cargill, são as pessoas que há 45 anos fazem
a diferença e o sucesso da empresa. “Reconhecemos o
valor de quem deu início a essa história, cada um em
seu tempo contribuiu para o crescimento da organização. Hoje, o ritmo e a intensidade do trabalho são
diferentes, mas o nosso compromisso é o mesmo: ser
Os bons resultados não param por aí: a empresa é
a principal exportadora de soja do Brasil e a maior processadora de cacau da América Latina. Com escritório
central em São Paulo (SP), a operação brasileira conta
com 19 unidades industriais, cem armazéns e nove terminais portuários, além de transbordos e escritórios em
mais de 60 outros municípios. Assim, a Cargill está presente em mais de 120 municípios de 14 Estados brasileiros, onde trabalham 6 mil funcionários.
“O agronegócio e o setor
financeiro andam lado a
lado. Financiar e fomentar
nossa cadeia produtiva faz
parte do DNA da Cargill.”
Esses 45 anos da empresa representam, mais do
que números positivos, o retrato da evolução em gestão
de pessoas e em engajamento de equipes. “A história da
Cargill não foi construída apenas com grandes conquistas, foi desenhada também com as pequenas atitudes, a
confiança dos clientes e, principalmente, o esforço dos
nossos profissionais”, afirma Marcelo Martins, presidente da empresa no Brasil.
1975 Lançamento do óleo Liza
1993 Criação do Centro de Distribuição Cargill (CDC)
1976 Inauguração da Unidade de Processamento
de Soja em Mairinque (SP)
1998 Unidade de Processamento de Cacau em
Ilhéus (BA) torna-se a maior processadora
de cacau da América Latina;
arrendamento da fábrica em Barreiras
(BA); inauguração do terminal para
transporte de açúcar em Santos (SP)
1980 Início do processamento e da comercialização
de cacau em Ilhéus (BA)
1990 Conclusão do Complexo Industrial de Uberlândia (MG)
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Fotos: Arquivo Cargill
Luiz Pretti,
diretor financeiro da Cargill no Brasil
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“O Brasil será o grande
celeiro de grãos do mundo.
E a responsabilidade de ser
um provedor internacional
nos incita a investir em
melhores soluções logísticas
e a permanecer ao
lado do produtor.”
em Ilhéus (BA), em 1970, seguido da inauguração das
Unidades de Ponta Grossa (PR), em 1973, e de Mairinque
(SP), em 1976. Depois veio a expansão para o Sudeste e
o Centro-Oeste, com as Unidades de Uberlândia (MG),
em 1984, Rio Verde (GO), em 1999, e Primavera do Leste
(MT), em 2009.
A empresa também conquistou espaço no mercado de produtos de consumo com o lançamento de
marcas consagradas, como Liza, em 1975. “Nos últimos
anos, o mercado brasileiro tem demonstrado aumento consistente no consumo de alimentos, e a Cargill
está atenta a esse promissor cenário. Ampliamos nosso
portfólio de produtos e, com isso, avançamos na cadeia
de valor. Podemos mencionar também nossa atuação
crescente no segmento de food service. Hoje, essa área
é mais estruturada e temos profissionais apenas focados nesse mercado”, explica Marcelo Martins.
José Glaser,
líder do Complexo de Soja
sustentável e ampliar os negócios dentro da mesma
conduta ética.”
Um exemplo de ação forte no segmento de food
service é visto na Unidade de Negócios de Cacau &
Chocolate: “Aumentamos nossa participação com o
lançamento de chocolates para uso em panificadoras e
docerias. Também estamos investindo em um Centro
de Inovação em Campinas, cuja proposta é centralizar
todas as atividades de pesquisa e desenvolvimento de
produtos na América Latina”, diz Saskia Korink, líder da
Unidade Cacau & Chocolate.
O caminho para as próximas décadas se inicia
com uma palavra-chave: conectividade. O objetivo é
ampliar as sinergias entre as Unidades de Negócios –
uma das metas apontadas pela Intenção Estratégica de
2015 – para a empresa se tornar mais competitiva e
atender o cliente de maneira global.
Marcos da empresa
Para os próximos 45 anos, o presidente da
Cargill no Brasil afirma: “A continuidade da empresa
depende de cada um de nós e também do engajamento das equipes na missão da empresa. Assim, continuaremos construindo essa história de sucesso que
herdamos e seremos a empresa preferida de cada um
dos nossos clientes”. 
O crescimento da Cargill acompanhou o desenvolvimento econômico do País. E em muitos momentos
contribuiu para ampliar segmentos, incrementar a logística de transporte e aquecer o mercado de trabalho.
Entre os importantes marcos está o início das
operações da Unidade de Processamento de Cacau
2000 Início das atividades do Banco Cargill
no Brasil e das operações da Unidade
de Negócio Óleos Industriais &
Lubrificantes. Inauguração da fábrica
de ácido cítrico em Uberlândia (MG)
2003 Inauguração do terminal portuário em Santarém
(PA) e início da distribuição exclusiva do azeite
Gallo no País
2004 Inauguração da fábrica de processamento de soja
em Rio Verde (GO)
2001 Inauguração da fábrica de
processamento de fécula de
mandioca em São Miguel do
Iguaçu (PR)
2005 Comemoração dos 30 anos da marca Liza
2006 Aquisição de 63% do capital da Central Energética
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2007 Início da
produção de chocolate e
compound na fábrica de
Porto Ferreira (SP)
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2009 Inauguração
da Unidade
Primavera do
Leste (MT)
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Vale do Sapucaí Ltda. (Cevasa), localizada em
Patrocínio Paulista (SP)
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Revista Cargill – Para onde a Cargill irá daqui a 45 anos?
Marcelo Martins – Acredito que a resposta esteja em
cada funcionário da Cargill, em seu empreendedorismo,
na vontade de fazer acontecer e gerar impacto positivo
na empresa, na sociedade e nos clientes. O compromisso da corporação com o Brasil é grande, e caberá a nós
identificar as oportunidades, trabalhar para que se concretizem e, dessa forma, dar continuidade a essa história
de crescimento. A responsabilidade de todos que estão
aqui hoje é enorme, porque quem nos antecedeu cons-
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Revista Cargill – Qual é a receita para a Cargill se tornar a empresa preferida?
Marcelo Martins – Na medida em que a Cargill executar
os três pilares de maneira consistente, seremos preferidos pelos nossos parceiros. É um desafio que envolve
toda a organização. À primeira vista, pode parecer que
os funcionários que têm contato direto com os clientes
são os únicos envolvidos, mas não é verdade, pois o trabalho depende de toda a empresa. Nossos clientes estão
cada vez mais exigentes e nossos concorrentes cada vez
mais competentes. Então, nos diferenciarmos é um desafio diário, mas estamos melhores a cada dia e podemos
ir além, principalmente se formos consistentes na nossa
abordagem junto aos clientes e aos consumidores. 
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Revista Cargill – Quais são as ações para a empresa alcançar sua Intenção Estratégica 2015?
Marcelo Martins – Continuamos fiéis aos principais
pilares da nossa Intenção Estratégica 2015, esforçandonos para crescer por meio da criação de valores diferenciados, com base em alta performance, foco no cliente
e inovação – nossos três pilares. Certamente, fizemos
avanços expressivos nessas dimensões, mas ainda há
muito que ser feito. As oportunidades são enormes e os
desafios também.
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Revista Cargill – Fazer 45 anos não é um diferencial
para qualquer empresa no Brasil. Como foi que a
Cargill chegou aqui?
Marcelo Martins – A Cargill só chegou aqui por uma combinação de fatores. Primeiro, começou pela coragem dos
acionistas e dos executivos da nossa matriz em estabelecer
uma operação aqui no Brasil, em acreditar no potencial do
País e na sua importância para a cadeia de commodities e
de produção agrícola. Depois, pelas condições favoráveis,
tanto em relação aos recursos naturais como na economia
brasileira, que tem se mostrado sustentável ao longo dos
anos. E finalmente, mas não menos importante, devido ao
empenho, ao trabalho e ao esforço de todos os funcionários que fizeram parte dessa história de sucesso da Cargill.
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truiu uma história de sucesso. E não se espera de nós
nada menos do que a continuidade dessa construção
em um ritmo ainda mais intenso.
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Em entrevista, Marcelo Martins, presidente da Cargill, fala
sobre o sucesso da empresa durante mais de quatro décadas no Brasil e as expectativas para os próximos anos.
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Coragem dos acionistas, condições favoráveis do mercado e esforço de
mais de 6 mil funcionários. Essa é a receita para 45 anos de sucesso
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Muitos motivos para celebrar
2008 Fundação Cargill
comemora 35 anos
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Fotos: Arquivo Cargill
2010 Ampliação
da fábrica de
Amidos &
Adoçantes em
Uberlândia (MG)
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A população ativa brasileira
supera o número de crianças
e aposentados. É hora de
investir na formação dos
jovens para essa vantagem
favorecer o Brasil
maior impulso de crescimento após a Segunda Guerra
Mundial, quando viveram essa situação.
“O bônus demográfico representa um potencial
de crescimento da produção, com consequências positivas no consumo e menores gastos nas estruturas físicas
dos sistemas de benefício, como escolas e rede de saúde”,
explica o cientista político Aldo Fornazieri, diretor acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política de São
Paulo (FESPSP). Mas o risco de deixar o momento passar
sem aproveitar bem seus benefícios também existe.
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No caminho do
bônus demográfico
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Por Denise Bobadilha
Investir na educação é uma maneira de evitar
que o bônus demográfico seja desperdiçado. Esse salto de qualidade na formação educacional, que deve ser
garantido por uma ação conjunta entre o Estado e a
iniciativa privada, ainda não se configurou – e precisa ser iniciado o quanto antes. O Brasil tem hoje dois
terços da população (67,6%) em idade adulta (entre
15 e 60 anos) e produtiva, e apenas um terço (32,4%)
de crianças e idosos. Em 2020, a proporção de adultos
pode chegar a 70,4% do total. Mas desde já o País corre
o risco de sofrer um apagão de mão de obra, pois muitas empresas não estão conseguindo encontrar profissionais na qualificação e na quantidade que desejam.
D
epois de atravessar décadas sendo
apontado como o país do futuro – e
desmentir ano após ano esse prognóstico otimista –, o Brasil finalmente
parece ter engrenado em um sólido período de crescimento. Uma série de índices positivos demonstra isso.
Uma variável decisiva, porém, nem sempre é lembrada
pelos estudiosos: o bônus demográfico, que desde 2000
favorece a geração de riqueza pelos brasileiros. Trata-se
de um evento auspicioso e extremamente raro, jamais
vivido mais de uma vez por um mesmo país, que acontece quando a população economicamente ativa passa a
ser mais numerosa do que a economicamente não ativa.
Os Estados Unidos e o Japão, por exemplo, tiveram seu
Pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostrou
que o número de jovens em instituições formais de
ensino vem caindo nos últimos anos – eram 7,5 milhões em 2006 e passaram a ser 6,9 milhões em 2008.
O mesmo estudo revelou que a renda média de quem
tem algum tipo de qualificação
é 57% maior do que aqueles
sem formação. Para
Fornazieri, um dos
12
pontos de estrangulamento é o ensino médio, pois,
no fundamental, “mesmo que com baixa qualidade”, o
País atingiu a universalização.
– a ideia é desenvolver ações educativas em comunidades de diferentes pontos do Brasil, apesar de um grupo muito especial de funcionários que são voluntários
dedicar parte de seu tempo às questões sociais com
essa temática. No próximo ano, aliás, a Fundação deve
dar um passo além dessa formação. O Projeto Geração
do Futuro, que está sendo desenvolvido em Primavera
do Leste (MT), reunirá em uma área construída de mil
metros quadrados, cedida pela prefeitura, espaços para
oficinas de formação profissional (com possibilidades
de contemplar algumas iniciativas do Sistema S – Sesi,
Senai, Senac e Sebrae), orientação jurídica e apoio psicológico e pedagógico, inclusão digital e manifestações
artísticas, entre outros serviços. Jovens com mais de 13
anos poderão frequentar o espaço a partir do início do
ano que vem.
“A hora é de investir em qualidade da educação
e em pesquisa científica para que o Brasil adquira maior
competitividade mundial em tecnologia e produtos com
alto valor agregado”, alerta o cientista político. Fornazieri
acredita que o papel de liderança global no século 21 caberá aos países que tenham pioneirismo em biotecnologia e revolução energética. Se o Brasil conseguir somar
esse potencial com as vantagens do bônus demográfico,
terá chances de um salto econômico sem precedentes.
Formação de profissionais
Na Cargill, a formação das futuras gerações, como
capital humano ou força de trabalho, é pensada em diferentes planos. Uma das forças motrizes da empresa é
a chamada formação on the job, na qual o funcionário é
treinado constantemente e em diferentes funções dentro de sua área de atuação.
O Projeto Geração do Futuro irá se somar aos
programas pedagógicos que hoje beneficiam mais de
40 mil crianças. “Estamos preparando as novas gerações para o futuro”, diz a gerente da Fundação, Denise
Cantarelli. Os dois principais programas são o FuraBolo e o “de grão em grão”. Implantado há dez anos
e presente atualmente em 15 cidades de oito estados
brasileiros, o Fura-Bolo é um programa de apoio ao ensino fundamental voltado para a literatura, incentivando a leitura e o resgate da cultura popular.
No programa de estágios, a formação fornecida pela
empresa acaba voltando para a sala de aula e beneficiando
outros alunos. “Procuramos passar para o estagiário como
é o dia a dia de uma organização, e ele acaba levando isso
de volta para a universidade, dividindo com colegas e professores a sua experiência”, conta Marco Macia, diretor de
Recursos Humanos da Cargill. Para os trainees, o programa
de 18 meses é uma espécie de formação continuada, já que
inclui cursos, passagens por diferentes áreas de atuação, encontro com outros trainees e até mesmo a elaboração de
um projeto a ser apresentado no final do programa.
No projeto “de grão em grão”, prestes a completar seis anos, o foco está na educação alimentar dos pequenos. Além do apoio de nutricionistas, o programa
mostra as relações do alimento, de maneira pedagógica, com as ciências, a matemática e o dia a dia do aluno.
“Trabalhamos na formação continuada de professores,
merendeiras e voluntários que participam desses e de
outros projetos da Fundação”, explica Denise. Todas
essas ações reforçam a missão da Fundação Cargill: preparar as próximas gerações para ser bem-sucedidas na
educação, no trabalho e na vida.
O diretor ressalta que a formação individualizada não é exclusiva dessas duas modalidades de ingresso na empresa, mas se estende a todos os funcionários.
“A Cargill se preocupa com o desenvolvimento das pessoas e faz o treinamento reforçando o que é mais importante para a sua área de atuação”, diz. Para fornecer essa
formação, as Unidades da empresa têm parcerias com
escolas e centros de formação locais. Dentro da empresa, cada novo funcionário é acompanhado por alguém
que conhece todos os detalhes da função, até que esteja
apto a cumprir suas tarefas.
Os programas já mostram resultados de longo
prazo. Houve casos de crianças atendidas pelos programas da Fundação Cargill que, ao se tornarem adultas,
ingressaram na própria empresa e tornaram-se voluntárias do programa que frequentaram. “O desenvolvimento econômico e o desenvolvimento social não podem ser pensados separadamente, até porque o alto
padrão tecnológico requer uma boa capacitação de
mão de obra”, diz o cientista político Fornazieri. Ganhar
com o bônus demográfico no futuro exige comprometimento no presente. 
Atuação social
Para a Fundação Cargill, a formação de jovens
não passa diretamente pelo quadro de funcionários,
13
para a divulgação da Delverde ao consumidor foi o site
www.delverde.com. Também foram promovidas ações
de ponto de venda e demonstração e degustação dos
produtos, além de material de divulgação. “Pretendemos
alcançar uma posição de destaque no mercado de trigo
durum”, diz Renato.
A empresa traz para o Brasil
a marca Delverde e abre
portas a novos desafios no
mercado de alimentos
Tradição e qualidade
linhada à Intenção Estratégica da Cargill
de 2015 – ser líder global em alimentos
–, a Unidade de Negócio Foods investe
na expansão das marcas já existentes,
como Liza, Maria e Gallo, e na entrada de outras categorias que contribuam para a ampliação do setor.
As massas Delverde são fabricadas em Abruzzo,
região localizada no centro-leste da Itália. O nome da
marca faz referência ao Rio Verde, fonte de água utilizada durante o processo produtivo do alimento. E não
é apenas esse diferencial que a designa como premium.
A Delverde faz parte do segmento de massas denominadas trigo durum, proporcionando mais sabor ao prato e
qualidade nutricional.
Assim, em maio deste ano, partiu para mais um desafio: deu início à importação e à distribuição, com exclusividade, da linha de massas premium Delverde em todo
o País. Ao todo, são comercializados 14 tipos, desde o tradicional espaguete até o lumaconi, ideal para receitas no
forno. A oportunidade surgiu com o interesse da empresa
argentina Molinos, proprietária da marca, em comercializá-la em larga escala no Brasil, ampliando, assim, o sucesso
já obtido em âmbito internacional.
Embora o Brasil esteja na 12a posição no ranking
das Américas de consumo per capita de massas, com 6,6
quilos por habitante/ano, o segmento de trigo durum
tem crescido muito no País e apresenta potencial para
crescer muito mais, uma vez que 90% das massas vendidas são populares e caseiras, fabricadas com farinha de
trigo convencional. “O mercado ainda é bem restrito se
comparado com a quantidade, a variedade e a qualidade
de qualquer outro país”, diz Renato.
A expertise da Cargill abriu portas para introduzir
essa novidade no portfólio da empresa. Pela primeira vez, a
área de Foods entra em um segmento totalmente diferente
dos produtos feitos à base de óleo. “É um mundo novo para
nós, com muitas oportunidades e desafios, um setor com
uma dinâmica de mercado diferente, mas grande potencial
de negócios”, afirma Renato Freire, gerente de produto da
Cargill. “Estamos abrindo uma nova frente de oportunidades.” O processo de treinamento e transição com a Molinos,
na Argentina, teve início em janeiro de 2010, com
a presença de representantes de marketing, SAC, logística, pesquisa e desenvolvimento, qualidade e trade marketing. Foram
três dias dedicados ao conhecimento das estratégias e dos aspectos da marca, com espaço para os
profissionais tirarem dúvidas sobre os produtos.
A Delverde é uma das marcas mais antigas da
Itália. Para a Cargill, esse é um ponto importante, uma
vez que o produto tem qualidade, tradição e espírito
italiano. Criada em 1970, a marca hoje está presente em
mais de 40 países. Isso se deve ao reconhecimento de sua
variedade e de seus diferenciais, que dão sabor às deliciosas massas. 
A
Foto: Arquivo Cargill
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Cargill entra no mercado
de massas
Para divulgar a marca para os brasileiros, a Cargill
traçou estratégias direcionadas. O ponto de partida
14
Fornecedores como a Cargill desempenham um
papel fundamental no sucesso da sustentabilidade de
seus clientes e parceiros.
A preocupação com a sustentabilidade marca
uma evolução na forma com que a Cargill encara seus
esforços ambientais. Há 20 anos, víamos o meio ambiente como uma questão de obediência – cumprimento de
leis sobre poluição. Em 2000, já havíamos firmado metas
de eficiência energética e diminuição de resíduos.
No último trimestre, a Cargill alcançou um total de US$ 58 milhões poupados graças a seus esforços
de conservação de energia nos últimos oito anos. Esse
é um montante que chamaria a atenção de qualquer
diretor financeiro.
Hoje, estamos começando a encarar a sustentabilidade ambiental como uma oportunidade de forjar laços mais fortes com clientes, oferecer produtos mais valiosos e criar uma vantagem competitiva para a Cargill.
Na verdade, para as empresas, a sustentabilidade ambiental representa mais em termos de oportunidades do que em corte de custos. Recentemente
visitei a Índia integrando uma missão do Conselho de
Negócios EUA-Índia para tratar de alimentos e desenvolvimento rural. Muhtar Kent, CEO da Coca-Cola,
também fazia parte da delegação. Kent acredita que,
sem dúvida, o diferenciador entre cliente e consumidor é a sustentabilidade.
Penso que todos nós desempenhamos um papel
na criação de um meio ambiente mais sustentável – não
apenas como funcionários, mas como seres humanos.
Em sua própria vida, o que você faz para estimular a eficiência energética? O que tem feito para estimular seus
filhos a pensar sobre esse assunto?
Eu realmente acho que, uma a uma, as pessoas
podem fazer a diferença. E a diferença que fizermos para
o meio ambiente poderá ajudar nosso negócio, nossas
famílias, nossos clientes e nosso mundo. 
Conservação energética, novas embalagens, agricultura sustentável e inovações ao longo de toda a cadeia de produção são apenas algumas das maneiras com
que a Coca-Cola busca controlar seu impacto ambiental. “A sustentabilidade é essencial para a continuidade e a sobrevivência do nosso negócio”, afirmou Kent
neste ano na Reunião de Cúpula de Sustentabilidade de
Fornecedores Globais da Coca-Cola.
* Paul Conway é vice-presidente sênior
A seção Directions traz artigos escritos pela Equipe de
Liderança Mundial da Cargill, dirigidos aos funcionários
da companhia em todo o mundo.
15
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i
velha ideia de que sustentabilidade
ambiental é, de alguma forma, antinegócios é totalmente errada. Eficiência
energética, conservação de recursos hídricos e redução da pegada de carbono passaram a ser
importantes mecanismos de controle de custos para as
empresas, inclusive a Cargill. Sustentabilidade é vantagem competitiva.
r
e
A
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Começamos a encarar a sustentabilidade
ambiental como uma oportunidade
de forjar laços mais fortes com clientes,
oferecer produtos valiosos e criar vantagem
competitiva para a Cargill
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Foto: Arquivo Cargill
Paul Conway*
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Sustentabilidade
é um negócio sério
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P
ara todos os gostos. A linha Genuine, que oferece barras de 2,3 quilos de
chocolate branco, ao leite e meio amargo, ganhou um delicioso reforço.
Para agradar ainda mais aos diferentes paladares, começa a ser comercializado no mercado industrial e no canal food service o Genuine Blend – uma
mistura de chocolate ao leite com meio amargo que resultou em um sabor intermediário, nem tão doce nem tão amargo. A barra de 2,3 quilos deve ser lançada no
mercado em agosto.
O
portunidade de negócios.
A Cargill marca presença
na 38a Expomac, entre
os dias 12 e 15 de julho, em Juiz
de Fora (MG). Profissionais das
Unidades de Amidos & Adoçantes,
Cacau & Chocolate, Foods, CTS e
Aromas representarão a empresa
em uma das principais feiras da
indústria láctea nacional, voltada
para profissionais do setor. O objetivo é divulgar os produtos que
atendem às mais variadas necessidades do segmento.
A
pas 2010. Entre os dias
10 e 13 de maio, a Cargill
apresentou seu portfólio
de produtos em um dos mais importantes eventos destinados ao público
do setor supermercadista do País. Ao
lado das marcas Liza, Gallo, Maria,
Purilev, Mazola, Olívia e La Española,
a empresa expôs algumas novidades,
como as azeitonas Gallo, em quatro
versões, e a linha italiana de massas
premium Delverde. Ambas as marcas
passaram a ser importadas pela empresa, neste ano, com exclusividade.
Para a Cargill, investir na diversidade
de categorias, inovações e parcerias é
uma boa oportunidade de atender às
necessidades específicas de consumidores e clientes.
16
I
novação. Mais uma
vez a Cargill saiu na
frente, agora com uma
inovação no mercado lácteo: o
Bianco Mix. O pré-lançamento
do produto ocorreu no ano passado, na Feira de Juiz de Fora
(MG), mas foi na Apas (evento voltado para o setor supermercadista do País) que chegou com força total, em maio.
O Bianco Mix é uma novidade
no mercado brasileiro porque,
diferentemente da manteiga de
cacau comercializada na forma
sólida ou a granel, vem em estado pastoso de 20 ou 25 litros,
proporcionando fácil manuseio
às indústrias de lácteos. Desenvolvido a partir da conectividade entre diferentes Unidades
de Negócio da empresa, como
Amidos & Adoçantes, CTS
(Cargill Texturizing Solutions)
e Foods, o Bianco Mix é fabricado em São José do Rio Pardo
(SP) e pode ser utilizado na produção de bebidas UHT, sobremesas refrigeradas, milk shakes,
coberturas de bolo e doces.
N
ovos armazéns no Paraná.
Com o objetivo de ampliar
a estocagem e facilitar a
logística dos produtores de soja da
região dos Campos Gerais, a Unidade de Negócio GOSC de Ponta Grossa (PR) alugou um armazém, com
capacidade de 200 mil toneladas, e
13 transbordos nos municípios de
Caetano Mendes, Tibagi, Marabá,
Otigueira, Reserva, Rebouças, Rio
Azul, Ipiranga, Guarapuava, Palmeira
e Arapoti para a entrega da matériaprima, encurtando o caminho do produtor, que antes precisava viajar até a
Unidade para descarregar o insumo.
A iniciativa gerou benefícios, como
melhor posicionamento estratégico
no mercado e aumento da capacidade de recebimento do produto, que
passou de 530 mil toneladas em abril
do ano passado para 874 mil toneladas no mesmo período em 2010. Isso
demonstra o reconhecimento dos
produtores para com a Cargill, que
prioriza o foco no cliente a fim de
atender às suas necessidades.
N
Fotos: Arquivo Cargill
C
ampanha de Responsabilidade Corporativa. Reafirmando seu compromisso com práticas sustentáveis, a Cargill realizou uma campanha em prol do
meio ambiente, com o tema: “Todo mundo fala de meio ambiente, eu faço!”
A campanha promoveu ações para conscientizar os funcionários sobre a importância de
fazer a sua parte na proteção do meio ambiente. Um site, de acesso restrito a funcionários, mostrou propostas de práticas sustentáveis, banco de ideias e ainda promoveu
um concurso de frases. As escolhidas serão premiadas com um kit especial de produtos
Cargill e estamparão a próxima campanha de
meio ambiente da empresa, que será realizada
no segundo semestre de 2010. O site divulgou
também outras ações da empresa, como a sensibilização ocorrida no Dia da Água (22/3) e a
participação da Cargill na campanha Hora do
Planeta (27/3), todas contando com o envolvimento e participação dos funcionários. No site
da ação, os funcionários puderam conferir, ainda, um vídeo do presidente Marcelo Martins que
convidava a todos a participar da ação. Campanhas como essa estão alinhadas aos compromissos da empresa de realizar suas operações
com responsabilidade, reduzindo seu impacto
ambiental e conservando os recursos naturais.
E
xecutivo de valor. Pelo segundo ano consecutivo,
Marcelo Martins, presidente da Cargill no Brasil, recebeu o Prêmio Executivo de Valor, concedido
pelo jornal Valor Econômico. Ao todo,
são eleitos os 24 melhores executivos
do País, um de cada setor de atividade, com base no desempenho pessoal
e de suas empresas em 2009. A escolha foi feita por um júri formado por
dez das principais empresas de seleção de executivos do Brasil.
utrição animal. A Cargill lançou uma nova linha de produtos destinada à
indústria de nutrição animal: a TopFeed Cargill. Com ingredientes tecnológicos que melhoram o desempenho do animal e aumentam a performance
da indústria, três produtos já começaram a ser comercializados em embalagens de 25
quilos. O MaltoFeed é um ingrediente energético que pode ser utilizado como veículo e
substituto de lactose. Pode ser adicionado às rações de aves e suínos debilitados, leitões
e bezerros recém-desmamados ou cães e equinos atletas. O DexFeed, à base de dextrina de milho, aumenta a capacidade de adesão dos ingredientes do alimento animal,
melhorando a qualidade do pellet de ração. Seu uso evita o desperdício de ração no
cocho em até 70%. O AciFeed atua como agente antimicrobiano tanto na ração quanto no sistema digestivo do animal, estimulando o ganho de peso em frangos e leitões.
17
borosos. Dessa forma, a marca oferece soluções cada vez mais gostosas
e práticas aos consumidores que
procuram conciliar reuniões, entre
familiares ou casais, e refeições elaboradas com a linha de óleos, maioneses e molhos para saladas de Liza.
Para reforçar a presença de Liza,
a Cargill também investiu em um
website para a marca. A página traz
receitas, informações sobre os produtos e dicas sobre saúde e alimentação. O site ainda resgata a história
de Liza e outras campanhas notórias.
Acesse: www.liza.com.br.
N
ovo negócio. No dia 1o de
março foram iniciadas as
atividades da Cargill Comercializadora de Energia. Por meio
dessa nova Unidade de Negócio, a
empresa entra para o setor elétrico
brasileiro como agente de comercialização (trader de energia), comprando e vendendo energia no Brasil sem intermediações. A primeira
operação realizada foi a aquisição de
de de armazenagem de grãos com a aquisição de uma planta no Estado de Nebrasca
(EUA), que será ampliada e utilizada como
depósito para recebimento, pesagem, manuseio e armazenamento das colheitas
de agricultores locais. A primeira fase da
ampliação será completada a tempo de
receber a produção do próximo outono.
Localizado próximo ao complexo de grãos
da Cargill em Carleton, o novo depósito irá
beneficiar os clientes durante o ano todo e
principalmente na época das colheitas. A
empresa prevê a contratação de novos funcionários para a operação do depósito, denominado Cargill-Carleton West Elevator.
um bloco de 1.860 megawatts-hora
para suprir o consumo da Unidade
de Mairinque (SP) durante o mês de
março. Os contratos das Unidades
da Cargill que estão no mercado serão migrados para esse novo negócio nos próximos meses, tornando-o
o único agente que representará a
Cargill no mercado, proporcionando, entre outros benefícios, a redução de custos.
18
 A divisão de Cacau e Chocolate da
Cargill entregou os primeiros certificados
UTZ, juntamente com um prêmio de US$
400 mil, a duas cooperativas agrícolas na
Costa do Marfim pela produção sustentável
de grãos de cacau. As duas cooperativas contam com aproximadamente 1.600 agricultores, que deverão receber mais da metade do
prêmio. O programa de certificação de cacau
UTZ é uma parceria entre a Cargill e a organização holandesa Solidaridad. A certificação é
uma forma de aprimorar as práticas agrícolas,
ambientais e sociais na produção do cacau e
beneficiar pequenos agricultores. A certificação das cooperativas marfinenses se deu após
dez meses de treinamento intensivo organizado pela Cargill.
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 A Cargill está expandindo sua capacida-
e
Santa Catarina e Paraná, os clientes
que gastaram pelo menos R$ 20,00
em compras entre os dias 9 e 30 de
maio ganharam uma amostra do
produto. Nas lojas do Walmart, do
Carrefour e do Extra em São Paulo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, Maria foi divulgada, em
comerciais da marca, nos televisores espalhados por diferentes pontos dos estabelecimentos.
Fotos: Arquivo Cargill
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I
ncentivo para venda. Nos
meses de abril e maio,
a Cargill realizou ações
promocionais em parceria com
grandes redes de varejo para divulgação do óleo Maria, líder em
sua categoria, mas com um grande mercado ainda a conquistar.
Segundo estudo realizado pela Research International, apenas 25%
dos domicílios brasileiros utilizam
óleos compostos. O objetivo da
campanha foi estimular a compra
do produto por meio da experimentação. No Magazine Luiza, os
consumidores no Estado de São
Paulo que utilizaram o cartão LuizaCred receberam como brinde uma
lata de 200 mililitros do produto.
Nas lojas Pernambucanas tanto em
São Paulo como em Minas Gerais,
p
a construção de uma nova refinaria de óleo vegetal na Malásia. A um custo de US$ 50 milhões,
a nova planta da Cargill irá dobrar a produção
de gorduras especiais e aumentar a capacidade
de produção na Malásia para 950 mil toneladas/ano. Esse investimento reforça o compromisso da empresa em investir em produtos que
agreguem valor aos negócios alimentícios da
empresa em nível mundial, visto que 90% da
produção da nova planta será exportada para
os mercados internacionais. A refinaria, localizada na zona franca de Port Klang, deverá entrar em operação em 2011. Nos últimos anos, a
Cargill também investiu na construção de um
tanque de óleo vegetal e em um Centro de Aplicação de Ingredientes Alimentícios na Malásia.
o
 A Cargill assinou recentemente acordo para
e
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L
iza na TV e na net. A marca Liza, líder no segmento
de óleos especiais há décadas, ganhou força com a campanha publicitária veiculada na TV
nos meses de abril a setembro, com
maior período de veiculação entre os dias 19 de abril e 31 de maio.
Com o tema “Encontros”, o comercial trouxe pequenos momentos do
cotidiano acompanhados por receitas preparadas com os produtos da
marca. O conceito “Liza e você, isso
sempre dá certo” mostra que Liza
deixa todos os encontros mais sa-
“
Sou um caso raro nos dias de
hoje: o sexto funcionário registrado da
Cargill no Brasil, meu primeiro e único emprego, desde 4 de
setembro de 1967. Entrei aos 14 anos, como
office-boy. Trabalhei em vários setores, como
administrativo e RH, mas a área com que me
identifiquei e na qual investi foi a controladoria.
Acumulo 430 fechamentos contábeis (até o início
de maio), atividade mensal comum à minha rotina. Com certeza isso é um recorde.
Da mesma forma que no
trabalho, em algumas viagens,
em novos projetos ou mesmo em
uma atividade rotineira na empresa,
sempre me senti participando de uma corrida. Corrida contra o tempo, corrida para
superar um obstáculo. E, agora que me
preparo para traçar novos rumos, continuarei com essa força, esse
entusiasmo.
Decidi: vou cruzar a linha de chegada do meu
trabalho na Cargill (aposento-me neste ano) e me dedicar à minha outra ‘profissão’, a de corredor. Pretendo
experimentar maratonas internacionais. As mais desejadas são a de Berlim e a de Nova York. Quem sabe
garanto novos pioneirismos para minha lista ou – por
que não – até recordes? 
Um momento marcante, que mistura certo
humor à ousadia profissional e pessoal, foi quando,
ainda novato na empresa, recebi um desafio aparentemente simples: buscar o primeiro presidente da Cargill,
o americano Jim Wilson, no hotel onde se hospedara
com a família, recém-chegados dos Estados Unidos.
”
19
s
n
e
e
p
Literalmente, não consigo ficar parado,
corro atrás dos resultados. Por isso, há 14
anos, quando o grêmio da empresa estimulou a formação de um grupo de caminhada,
que depois virou um grupo de corredores,
me apaixonei por essa modalidade. Costumo
dizer que todo corredor é boa gente. A atividade integra todo tipo de pessoa, além de ser saudável. Na minha opinião, um dos melhores
esportes do mundo. Já participei de 11
São Silvestres e mais de 200 competições entre maratonas e minimaratonas.
r
s
Minha história na empresa é marcada pelo pioneirismo.
Quando ingressei na Cargill, era
apenas um menino, mas algo me
dizia que aquela empresa recémchegada ao Brasil ficaria enorme.
Um episódio que eu considero um
exemplo disso é a expansão da área
de açúcar. Antes com dois funcionários, eu e mais um, hoje tem quase 400.
g
Mais de quatro décadas depois, posso afirmar que
só permaneci na empresa porque me identifiquei com
ela e ela comigo. Os valores são os mesmos, corremos
sempre para a mesma direção. Não conseguiria ficar
em um lugar que não defendesse as mesmas ideias de
respeito e honestidade em que acredito. Atuo com
uma palavrinha sempre presente – entusiasmo.
a
Detalhe, não fui nem de táxi nem de carro, muito
menos de ônibus. Fui a pé. Coisas que só aconteciam
naquela época.
n
A
s empresas de sucesso sabem que seu
bem mais precioso são seus profissionais.
Por isso, a Cargill investe em funcionários interessados em se desenvolver na
empresa e com a empresa. As histórias são comuns à
companhia e aos funcionários que seguem a mesma direção. Quem aposta nessa parceria conquista a confiança e constrói uma carreira de sucesso. É o caso de
Fábio Marin, 57 anos, há 43 na Cargill e com
uma trajetória profissional admirável.
o
A história da Cargill é escrita essencialmente
por seus funcionários, como o veterano Fábio Marin
Fábio Marin
Entusiasmo e dedicação
ANÚNCIO

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