(galantamina\), lançado pelo

Transcrição

(galantamina\), lançado pelo
Instituto
Órgão Informativo semanal do Sistema de Representação Associativo e
Sindical dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde em Goiás
Prestadores de serviços cumprem liminar
e suspendem cobrança direta
Cumprindo a liminar concedida, no
último dia 27, pela juíza Rosângela
dos Santos, os prestadores de serviços de saúde goianos suspenderam
a cobrança direta dos usuários dos
planos representados pelo Ciefas. O
sistema – uma alternativa encontrada
pelos prestadores de serviços para
garantir o atendimento a esses usuá-
rios depois que o Ciefas interrompeu
o diálogo com o CIER-Saúde – já
tinha sido suspenso pelos cooperados da Comego e da Coopanest, as
primeiras entidades membro do CIER a serem notificadas da liminar.
Os prestadores de serviços aguardam a cassação da liminar. Página 3
e4
ISM reajusta tabela
O presidente do Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais (ISM), Déo Costa Ramos, anunciou a adoção de um novo sistema de classificação hospitalar a partir de 1º de agosto. Atendendo a uma
reivindicação da AHEG e do SIN-
DHOESG, que vinha sendo feita
desde o início desta administração, o
ISM passa a adotar a classificação
hospitalar das entidades. O resultado
será um aumento na tabela de preços pagos aos hospitais.Página 4
Diretores de hospitais devem
ter especialização, prevê portaria
Uma portaria do Ministério da Saúde exige que os cargos de diretor geral,
técnico e administrativo dos hospitais sejam ocupados por profissionais com
nível superior e curso de extensão em Administração Hospitalar. O Instituto
Francisco Ludovico (IFL) oferece esse curso e está com inscrições abertas
para novas turmas. Página 11
Leia ainda nesta edição...
♦ Mudanças na transfusão de sangue.......................................Página 12
♦ Ipasgo fala em aumento ...........................................................Página 9
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Saúde em Foco
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IFL fará assembléia geral
O presidente do Conselho de Administração do Instituto Francisco Ludovico (IFL), Salomão Rodrigues Filho,
convoca todos os associados do instituto para a assembléia geral extraordinária, que será realizada no dia 13
de agosto, às 16 horas (em primeira
convocação) e às 16h30 (em segunda e última), na Casa dos Hospitais –
Alameda do Botafogo, 101, Centro.
Em pauta: a apreciação e votação da
prestação de contas referente a
2001.
Interferon na rede pública –
estão obesos e 62,33% têm vida sedentária. Foram pesquisadas 1.739 pessoas de 18 e 74 anos, a maioria (64,9%)
mulheres. Em uma nova etapa, prevista
para ser concluída até o final deste ano,
o levantamento abrangerá dados dos
municípios de Firminópolis (GO), Cuiabá e Nobres (MT).
CURTAS...
Uma boa notícia para portadores de
hepatite C: o Ministério da Saúde vai
incluir o remédio interferon peguilado na
lista de medicamentos excepcionais para doenças crônicas e raras - custeados pelo SUS. O medicamento consegue ser eficiente em 60% dos casos
tratados, podendo controlar e até mesmo curar a doença. Um ano de tratamento com o interferon peguilado custa
cerca de R$ 45 mil. O Ministério da Saúde calcula que 1% da população brasileira possui o vírus da hepatite C. Em
todo o mundo, são cerca de 170 milhões de infectados.
Hipertensão - Pesquisa
realizada pela Universidade Federal de
Goiás e Universidade Federal do Mato
Grosso revelou que um terço da população de Goiânia sofre de hipertensão
arterial. De acordo com o estudo,
43,65% dos goianienses hipertensos
Dengue: R$ 1 bilhão -
O Programa Nacional de Controle da Dengue,
lançado pelo Ministério da Saúde no dia
24 de julho, contará com R$ 1 bilhão e
o reforço de 10 mil novos agentes de
controle de endemias, que devem ser
contratados pelos governos estaduais
nos próximos 60 dias. As autoridades
que não utilizarem os recursos adequadamente poderão ser denunciadas ao
Ministério Público e ao Tribunal de Contas da União. A meta do Ministério da
Saúde é evitar a repetição no verão de
2003 da epidemia registrada neste ano,
inclusive em Goiânia.
Saúde em Foco Ano 1 Nº 13 13 a 31/07/02
Publicação da Casa dos Hospitais (AHEG, SINDHOESG, FEHOESG e IFL)
Presidentes: Paulo Rassi/AHEG-SINDHOESG
Salomão Rodrigues/ FEHOESG-IFL
Jornalista Responsável: Rosane Rodrigues da Cunha – MTb 764/JP
Fone: 99519972 Fax (62) 259 3294 E mail: [email protected]
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NOTÍCIAS DO CIER-SAÚDE
Prestadores de serviços suspendem
cobrança direta de usuários do Ciefas
Sistema de cobrança foi suspenso, dez dias após sua adoção,em cumprimento a uma decisão judicial. Entidades aguardam, agora, a cassação da liminar
O sistema de cobrança direto do
atendimento prestado aos usuários dos convênios representados
pelo Grupo Ciefas, que vinha sendo adotado pelos prestadores de
serviços de saúde goianos desde
22 de julho, foi suspenso na tarde
do dia 31. A suspensão aconteceu
assim que o coordenador do CIER-Saúde e presidente da FEHOESG, Salomão Rodrigues Filho, foi oficialmente notificado da
liminar da juíza Rosângela dos
Santos.
Concedida no último dia 27, acatando pedido do Ministério Público, a liminar proibia a cobrança
direta e determinava que os atendimentos dos segurados deveriam
ser feitos pelos convênios, através
da emissão de guias.
Os primeiros membros do CIERSaúde a serem notificados da de-
cisão judicial foram a Coopanest e
a Comego. As cooperativas receberam a notificação no dia 29 e,
imediatamente, orientaram seus
cooperados a suspenderem a cobrança direta dos cerca de 100 mil
usuários dos convênios do Grupo
Ciefas em Goiás.
Recurso -
As entidades representativas dos médicos, hospitais,
laboratórios, bancos de sangue e
clínicas de diagnóstico por imagem
em Goiás impetraram um agravo de
instrumento pedindo a cassação da
liminar. Se o pedido for acatado, os
prestadores de serviços retomam a
cobrança direta, a única forma que
encontraram para garantir o atendimento aos usuários do Ciefas depois
que os representantes do comitê interromperam as negociações com o
CIER-Saúde.
Em caso de dúvida, o prestador de serviços deve entrar em contato com a coordenação do CIER-Saúde – (62) 223 4307. Fique bem informado sobre as notícias do
CIER acessando o site www.saude-go.com.br
Anápolis
– Em reunião realizada na sede da Associação Médica de Anápolis, no último dia 29, os membros do CIER-Saúde receberam o apoio da
classe médica anapolina ao sistema de cobrança direta dos serviços prestados aos usuários dos convênios representados pelo Ciefas. O sistema teve a
adesão de quase 100% dos prestadores de serviços de saúde.
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NOTÍCIAS DO CIER-SAÚDE
Mensagens de apoio ao CIER também têm chegado de profissionais
de saúde de Goiás e de outros Estados...
“Caros colegas do CIER,
Parabéns! A luta é essa mesma. O ganho de espaço na mídia é uma estratégia
certa. E a luta é política mesmo. Sem política não há felicidade, pois a
política é arte de buscar a felicidade (Hanna Arendt). Estou divulgando todos
os comunicados do CIER entre os nossos sócios”
Marco Antonio Cardoso de Almeida
Presidente da Sociedade Brasileira de Patologia
“Prezados amigos. Essa empreitada eu não quero perder! Avante! Até a vitória final.
Abraços”
Ciro Ricardo
Avançam negociações com outros convênios
Enquanto persiste o impasse com o
Grupo Ciefas, os prestadores de serviços de saúde continuam negociando
com outros convênios e obtendo avanços. No último dia 30, o Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais (ISM), de Goiânia, anunciou que a
partir de 1º de agosto passa a adotar o
sistema de Classificação Hospitalar e a
lista de Serviços Hospitalares da AHEG.
A adoção dessa classificação vinha
sendo reivindicada pela AHEG e o SINDHOESG desde o início desta administração. As unidades hospitalares en-
quadradas como Especial e A serão
consideradas como A pelo ISM. As enquadradas com B continuam na mesma
categoria. As C e D passam a categoria
C. A mudança representará aumentos
de 30% a 50% nos valores pagos aos
prestadores de serviços.
As diárias com isolamento terão acréscimo de 30%. As taxas de salas de cirurgia terão acréscimo de 20% aos domingos, feriados, sábados após as 12
horas e dias úteis entre as 19 horas e 7
horas do dia seguinte. Mais informações na Casa dos Hospitais.
AHEG e SINDHOESG alertam
hospitais sobre contratos
A AHEG e o SINDHOESG orientam os
associados a não assinar qualquer contrato com compradores de serviços de
saúde sem consultar a Assessoria Jurídica das entidades. De acordo com o
presidente da AHEG/SINDHOESG, Paulo Rassi, os hospitais também devem
ficar atentos às orientações divulgadas
em nota oficial do CRM, publicada na
edição do dia 27 de julho do jornal O
Popular, e ao Código de Ética Médica,
que em seu artigo 77 veda ao profissional médico assumir emprego, cargo ou
função, sucedendo médico demitido ou
afastado em represália a atitudes de
defesa de movimentos legítimos da categoria. As entidades estão à disposição
dos associados para qualquer orientação.
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SMS vai monitorar internações em Goiânia
O objetivo é adequar as internações à realidade financeira do SUS na capital
Em reunião com representantes dos
hospitais goianienses, no dia 23 na
Casa dos Hospitais, o secretário municipal de Saúde da capital, Otaliba
Libânio, declarou que a receita do
SUS em Goiânia é insuficiente para
cobrir as despesas. Os procedimentos de alta complexidade, por exemplo, consomem R$ 5,6 milhões por
mês e contam com uma receita de
R$ 4,6 milhões, o que gera um déficit mensal de R$ 1 milhão.
Diante desse quadro, que ameaça a
viabilidade do sistema e o pagamento dos prestadores de serviços de
saúde, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) decidiu editar uma portaria limitando a cota de internações na
capital. A portaria entra em vigor em
julho.
Todas as internações pelo SUS só
serão efetuadas via Central de Regulação, que vai monitorar semanalmente o encaminhamento de pacientes para os hospitais credenciados.
Quando o hospital estiver atingindo
sua cota, segundo o secretário, será
alertado pela central. As internações
que extrapolarem as cotas não serão
pagas. Já os atendimentos de urgência, de acordo com Libânio, têm o
pagamento garantido.
O secretário explicou que a central
vai cuidar do remanejamento dos
pacientes para evitar que as cotas
sejam extrapoladas ou que a população fique sem atendimento.
Ele também assegurou que as internações feitas nesse período de transição – já que a portaria chegou ao
conhecimento dos hospitais em meados da competência/julho – serão
cuidadosamente analisadas, antes
de qualquer glosa. O secretário pediu a colaboração dos diretores dos
hospitais, que se mostraram insatisfeitos com a medida, que vem limitar
o atendimento prestado pelos
estabelecimentos da capital.
A AHEG e o SINDHOESG estão
analisando o assunto.
AIHs devem identificar origem do paciente
O secretário de Saúde de Goiânia,
Otaliba Libânio, orientou os diretores
de hospitais que redobrem os cuidados com o preenchimento do endereço do paciente nas AIHs. Segundo
ele, a identificação da origem do usuário é fundamental para a redistri-
buição de recursos entre os municípios que será feita pelo SUS. O objetivo dessa identificação não é coibir a
internação de pacientes de outros
municípios, mas garantir que Goiânia
receba uma verba extra por essa assistência.
NÚMEROS
De cada 100 pacientes internados em Goiânia,
29 moram na capital e 79 são de outras localidades
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ALERTA SANITÁRIO...
Anvisa determina o
recolhimento de medicamentos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento do
mercado de oito suplementos nutricionais comercializados sem registro no órgão e
que vinham sendo vendidos pela empresa Vitabrasil Comércio e Distribuição de Vitaminas Ltda, localizada em Recife (PE). A determinação, que foi publicada no dia 24
de julho no Diário Oficial da União, deve ser cumprida imediatamente, pois os produtos contêm hormônios e/ou substâncias medicamentosas de controle especial, como
efedrina e sinefrina, proibidas em suplementos vitamínicos no País. Os suplementos
são os seguintes:
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Xenadrine RFA-1
DHE-25-XTRA
Melatonin
G/C 1000
Diet Fuel 90 e 60 cápsulas
Ripped Fuel 120 e 60 cápsulas
Interdição - A Anvisa também determinou a interdição cautelar dos seguintes
produtos:
• lotes 0600, 0400 e 0500 do antihipertensivo Propanolol 40 mg, fabricado pelo
laboratório Sedabel Ltda
• Reparil Gel 100 mg, Optacilin 500, Tebonin 40 mg e Eparema, todos roubados do laboratório Atlanta Pharma Ltda
Apreensão- A Anvisa determinou a apreensão e inutilização dos produtos:
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Benzilpenicilina do Prodotti Laboratório Farmacêutico
Produtos da Linha Kenzza da Falcão Indústria e Comércio de Cosméticos
Limpa Contatos Radiex da Radiex Química Ltda
Vick Vaporub lata e Inalador Vick da Procter & Gamble do Brasil & Cia Ltda.
Calmogim, Cáscara Sagrada, Castanha da Índia, Erva de São João, Espinheira Santa, Hipérico, Santo Mel e TNT Energy Sport da Luciomed Farmacêutica
do Brasil
Echinacea Colloidal Minerals, Food Enzimes, Pau D´Arco, Energy-V St John´s
Wort, Aloe Vera Juice e Uña de Gato da Nature´s Sunshine Produtos Naturais
Alcachofra, Betabronze, Bioslim, Chá Emagrecedor, Bioslim Liporedutor, Centella Asiática, Chapéu de Couro e Composto Vegetal Anticelulítico do Herbarium Laboratório Botânico Ltda
Comercialização liberada –
Foi liberada a comercialização dos se-
guintes produtos:
• Água para injeção, Cloreto de Sódio 0,9%, Diálise Peritonial 1,5%, Glicerina
12%, Glicose 5%, Glicose 10%, Glico-Fisiológico 1.1, Manitol 20%, Metronidazol 0,5%, Cloreto de Sódio 0,9% e Glicose 10% da Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense Ltda
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Bancos de Sangue reivindicam
de Geap a LPM-96 plena
Se a reivindicação não for atendida, os bancos de sangue vão adotar o sistema de
cobrança direta dos segurados a partir de agosto
A Associação Brasileira de Bancos
de Sangue (ABBS) encaminhou um
ofício ao superintendente da Geap
em Goiás, Celso Aquino, reivindicando a adoção da LPM-96 plena para a
remuneração dos serviços de hemoterapia prestados aos usuários do
convênio. A ABBS, que vem negociando com a Geap desde maio, também reivindica a adoção do valor de
concentrado de hemácias igual ao
sangue total.
Os novos preços, de acordo com o
ofício encaminhado no dia 17 de julho, devem vigorar a partir do mês de
julho. A ABBS alega que os valores
pagos atualmente pela Geap estão
bastante defasados. Sem o reajuste
reivindicado, segundo a associação,
será impossível manter a assistência
aos segurados da Geap. Por isso,
caso as reivindicações não sejam
atendidas, a partir de 17 de agosto,
os bancos de sangue vão adotar o
sistema de cobrança direta dos usuários da Geap. Os pacientes receberão nota fiscal ou recibo e, de posse
desses documentos, deverão solicitar que a Geap reembolse o valor
pago aos prestadores de serviços.
Ipasgo quita abril e acena com aumento
Com mais de um mês de atraso, o Instituto de Previdência de Assistência aos
Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo)
quitou a fatura de abril e anunciou que
nos próximos dias libera o pagamento
de maio dos prestadores de serviços de
saúde.
O presidente do Ipasgo, Antônio Bauer,
também anunciou que está em estudo
um reajuste da tabela do instituto. O
aumento pode ficar em torno de 25%.
A previsão, ainda não confirmada, é
que os novos valores entrem em vigor
em setembro. Já o pagamento de maio
continua
atrasado.
Atenção aos prazos de
carência do Ipasgo Saúde
Os hospitais devem ficar atentos ao período de carência dos usuários do Ipasgo Saúde. Esse período é de 72 horas
após a data da adesão ao plano, exceto
para os atendimentos de urgência e
emergência, que não têm carência.
Os demais atendimentos realizados pelos credenciados no período de carência
não serão pagos pelo Ipasgo Saúde.
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SERVIÇOS
CASA DOS HOSPITAIS
Legislação Trabalhista: Férias em dobro X Multa
De acordo com o artigo 137, da CLT, sempre que as férias forem concedidas
após o período concessivo, o empregador deverá pagar em dobro a respectiva remuneração. Entretanto, o fato de estar indenizando o empregado em dobro não exime o empregador do pagamento da multa administrativa de 160
UFIRs por empregado, estabelecida na Portaria número 290/1997
Mais informações: Assessoria Jurídica da Casa dos Hospitais
AGENDA DA DIRETORIA
CASA DOS HOSPITAIS
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11/07 – Reunião com a diretoria do Ipasgo
11/07 – Reunião com o reitor da Universidade Católica de Goiás, Marisvaldo Cortez, na Associação Médica de Goiás. Assunto: a criação do curso de Medicina na
UCG
11/07 – Reunião do CIER-Saúde com diretores de departamentos de especialidades médicas na Associação Médica de Goiás
12/07 – Reunião com diretores do Departamento de Cirurgia Vascular da Associação Médica de Goiás
12/07 – O coordenador do CIER-Saúde, Salomão Rodrigues, participou de reunião em Curitiba (PR)
15/07 - Representantes do CIER-Saúde reuniram-se com a promotora Marilda
Helena dos Santos, no Ministério Público, para comunicar da mudança no sistema de cobrança de usuários do Ciefas (ver matéria na página 3)
16/07 – Reunião na Confederação Nacional de Saúde (CNS), em Brasília
16/07 – Reunião do CIER-Saúde
18/07 – Jornada de Laboratórios
18/07 – Reunião do CIER-Saúde e Ciefas no Ministério Público
19/07 – Reunião do CIER-Saúde e Ciefas no Ministério Público
23/07 - Reunião do CIER-Saúde
23/07 – Reunião com representantes dos hospitais goianienses e com o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Otaliba Libânio (ver matéria na página 5)
24/07 - Reunião do CIER-Saúde e Ciefas no Ministério Público
25/07 – Reunião do CIER-Saúde
26/07 – Reunião com diretores de hospitais
29/07 – Reunião do CIER-Saúde na Associação Médica de Anápolis
30/07 – Reunião do CIER-Saúde
30/07 – Reunião com diretores dos hospitais
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Portaria do MS exige formação de
diretores em Administração Hospitalar
Se a Portaria do Ministério da Saúde
submetida à Consulta Pública n º 3 -- da
Secretaria de Assistência à Saúde datada de 14 de maio de 2002 e publicada
no Diário Oficial da União número 92
(seção 1, páginas 210/211), que circulou
no dia seguinte – for aprovada na íntegra, os hospitais credenciados pelo SUS
deverão manter nos cargos de diretor
geral, técnico e administrativo profissionais com nível superior e curso de extensão em Administração Hospitalar.
De acordo com a portaria, a medida visa
a profissionalização e qualificação da
gestão hospitalar no âmbito do SUS,
além de possibilitar maior eficácia e eficiência na aplicação dos recursos públicos. A qualificação exigida dos diretores
das áreas técnica e administrativa varia
de acordo com o porte do hospital, definido segundo critérios do sistema de
Classificação Hospitalar do SUS.
Segundo a portaria, hospitais de porte 1
devem manter na direção geral um profissional com nível superior, com curso
de extensão em Administração Hospitalar, com no mínimo 180 horas/aula, realizado em instituição de ensino superior
legalmente reconhecida, e um médico
na direção técnica. Se o responsável
pela direção geral for médico, o mesmo
poderá acumular as funções de responsável pela direção técnica. A portaria
também estabelece critérios mínimos a
serem seguidos pelos diretores de hospitais de porte II, III e IV.
As exigências são válidas para totalidade dos hospitais cadastrados e que
prestam serviços ao SUS, independentemente de sua situação jurídica.
De acordo com o texto, os profissionais
de nível superior que sejam responsáveis por qualquer uma das direções estabelecidas na portaria, em hospital de
qualquer porte, e que tenham curso de
graduação em Administração Hospitalar
estão
dispensados
da
realização/comprovação de cursos de extensão e/ou especialização em Administração Hospitalar.
Prazos - A portaria define os seguintes
prazos para adequação dos hospitais às
novas exigências:
• Hospitais de Porte I ou II - até 31
de dezembro de 2002.
• Hospitais de Porte III ou IV - até
31 de julho de 2003.
O estabelecimento que descumprir a
portaria estará sujeito ao descadastramento pelo SUS.
IFL oferece pós-graduação
em Administração Hospitalar
O Instituto Francisco Ludovico (IFL) está com inscrições abertas para o curso
de pós-graduação em Administração Hospitalar. Através desse curso oferecido pela instituição, que já formou mais de 30 turmas nas áreas de administração e saúde, os profissionais podem se preparar para o cumprimento da portaria e, principalmente, para o aperfeiçoamento da gestão hospitalar em Goiás. Informações: (62) 223 43 07.
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Sangue usado em transfusão
será submetido a novos exames
Até o fim deste ano, todo o sangue
usado em transfusões realizadas no
País por bancos de sangue públicos,
filantrópicos e privados deverá ser
submetido a novos exames de diagnóstico da aids e da hepatite tipo C.
A realização do Teste de Ácido Nucléico (NAT) está prevista na Portaria
número 262 do Ministério da Saúde,
editada em 5 de fevereiro passado.
A portaria deveria entrar em vigor no
dia 6 de agosto deste ano, mas a
Gerência Geral de Sangue, Outros
Tecidos
e
Órgãos
(GGSTO/Anvisa/MS), em nota técnica divulgada no último dia 18 de julho,
informa que será publicada uma nova portaria modificando a 262.
A nova portaria vai ampliar o prazo
para a implantação do NAT, dando
aos hemocentros mais seis meses
para iniciarem os testes.
No Estado, esses testes devem ser
realizados pelo Hemocentro de Goiás (Hemog), o único estabelecimento
goiano credenciado pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária para
a realização dos exames em amostras de sangue coletado pelos serviços de hemoterapia públicos, filantrópicos e/ou privados contratados
pelo SUS.
Em ofício encaminhado em 23 de
julho ao delegado regional da Associação Brasileira de Bancos de Sangue, Clemente Neto, o diretor geral
do Hemog, Celso da Silveira Barros,
afirma que a área física do hemocentro está sendo adequada e os equipamentos necessários adquiridos
para a implantação do NAT.
O que é o NAT
- Adotado em diversos países da Europa, além de Estados
Unidos, Austrália e Japão, o Teste de Ácido Nucléico (NAT) reduz o período da
chamada "janela imunológica", ou seja, o espaço de tempo entre a contaminação e a
possibilidade da identificação da infecção através de testes laboratoriais. Atualmente, o Brasil usa testes capazes de detectar os anticorpos para o HIV após 22 dias da
contaminação e de 82 dias após a contaminação pelo vírus da hepatite C. Com o
NAT, esse período cairá de 22 para 11 dias (redução de 50%) no caso do HIV e de
82 para 23 dias (redução de 72%) para o HCV.
Nova diretoria do Simego toma posse dia 2
A nova diretoria do Sindicado dos Médicos do Estado de Goiás (Simego)
será empossada no dia 2 de agosto, às
20 horas, no auditório do Conselho
Regional de Medicina (CRM), em Goiânia. A diretoria efetiva é composta
pelos médicos Heitor de Freitas, Marcelo Netto do Carmo e Marcelo Brito
de Mesquita Leite. Os suplentes são
Eduardo Santana, Fábio Henrique de
Souza e João Luiz Tarle Rosa.
O conselho fiscal é formado por Hamilton Conceição, Clayrton Leão Filho e
José de Oliveira e Silva (efetivos) e
Cláudson Teixeira da Silva, João Afonso 0,de Lacerda Barreiro e Weuler
Alves Ferreira (suplentes).
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ARTIGO
É indispensável manter a ação
do CIER e nossa união
]
*Hugo Walter Frota
As categorias médico hospitalares, de serviços afins, radiológicos, de analises clinicas estão de parabéns. Pela primeira vez parece que estamos sendo ouvidos, enquanto agimos de modo mais ou menos coeso.
A política de consultar e apelar pela intercessão do Ministério Público, tem nos ajudado e demonstrado a nossa boa vontade de apenas defender os nossos direitos
sem a cor de cartel grupal.
Parece que conseguimos demonstrar suficientemente a nossa situação quase calamitosa como categoria profissional, diante dos preços praticados pelos convênios e
planos de saúde até agora, desprezando o processo inflacionário sub-reptício que
grassa desde o início do plano real.
Em recente relatório, a Associação Paulista de Hospitais, na revista Notícias Hospitalares, nº 38 , mostrou por diversos índices econômicos, uma inflação nos negócios
da saúde, no período de 94 até dezembro de 2000, respectivamente, de 144.71%,
176%,113,2 % e 145.15%.
Não podemos mais ser considerados o cartel que visava antes do tudo o lucro comercial, mas sendo a nossa sobrevivência, como categoria profissional, da mais
alta importância social, sempre desprezada e levada “de barriga”.
A ação equilibrada e legalista do CIER-Saúde (Comitê de Integração das Entidades
Representativas dos Médicos e Estabelecimentos Assistenciais da Saúde) tem surtido efeitos e o que é indispensável agora é mantê-la e usufruir da nossa união de
classe que labuta com os problemas da saúde e doença do povo.
Nova luta a encetar é promover o credenciamento universal de médicos, hospitais e
serviços afins, a fim de permitir aos usuários o direito de escolher o seu médico, o
seu hospital e os serviços afins que julgar mais conveniente para suas necessidades e orçamentos.
Os planos de saúde e os convênios teriam as suas tabelas estabelecidas, calculadas de modo razoável, de comum acordo com os prestadores dos serviços, e praticadas como o foram até agora, tendo, porém, os usuários a liberdade de escolher
qual o serviço que lhes parecesse mais conveniente, tanto sob o ponto de vista de
confiança como de suas condições orçamentárias, dispondo-se a pagar uma complementação previamente conhecida e combinada entre as partes além dos valores
conhecidos das diversas tabelas.
Continua na página 6
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Continuação...
Esse novo modelo de relacionamento iria restaurar o indispensável clima de confiança médico-paciente ou hospital, tão indispensável nesse metier, sem as pressões
compulsivas sofridas atualmente, de ter que procurar forçosamente este ou aquele
serviço. Um verdadeiro e sadio processo de concorrência, sem os perigos da interferência de verdadeiros cartéis, que na realidade parecem praticar os atuais grupos
de convênios e planos de saúde.
Atentem que o que preconizamos não é novidade utópica e já é praticado em inúmeros paises e mesmo no Brasil, com resultados mais que satisfatório para todos.
Um sistema a modo dos cartões de créditos, já utilizado por muitos convênios, personalizado e computadorizado deverá facilitar toda a burocracia que, de início, poderia assustar ou preocupar aos pagadores.
Esse sistema de permitir ao usuário escolher e procurar quem lhe aprouvesse simplesmente com a obrigação de pagar uma complementação conhecida antecipadamente, serviria, também, de eficiente fator de moderação para inibir a procura indevida e exagerada dos serviços.
Essa prática , aqui no Brasil e em vários países, tem demonstrado sua eficácia nesse propósito. Lucrariam os executores de serviços mais diferenciados e qualificados.
Em resumo e repetindo: o usuário baseando-se em fatores a que sempre dá grande
importância, como a confiança no seu médico, no seu hospital, na capacidade de
resolução e segurança que lhe oferecem, decidiria por quem e onde ser atendido.
É um absurdo procurar nivelar todos os serviços num patamar baixo apenas por
ser de custos mínimos.
Os serviços públicos lucrarão, também, porque serão aliviados de uma procura exagerada que não poderão tolerar.
Seria o sistema ideal de prestação de serviços com uma concorrência sadia dependendo da qualidade do prestador dos serviços, dando ênfase na capacidade de
resolução dos casos de cada um, na segurança oferecida e na satisfação do usuário
que soube escolher.
Convém informar que estão entrando no País, empresas estrangeiras explorando
um tipo de plano de seguro saúde, onde o segurado faz jus a uma quantia de reforço
para as suas despesas hospitalares, quando necessita de cirurgia ou procedimentos
mais onerosos.
Este artigo é da responsabilidade do Hospital São Francisco de Assis, que se considera devedor da sua colaboração na campanha, mais que justa, encetada atualmente pelo CIER-Saúde, organismo que representa e coordena todas as ações
das categorias que lidam com os problemas de saúde e doença da população goiana.
O Cier-Saúde passa a ser um divisor de águas na história recente dessas categorias em nosso Estado e precisa ser bastante prestigiado por todos nós, médicos,
laboratórios e serviços afins, como um colegiado respeitável que é. O ideal é que
esta iniciativa não fosse tisnada por nenhuma influência político partidária e tivesse
somente como meta única a defesa dos nossos direitos e interesses legítimos e a
melhoria das condições de trabalho e remuneração dos nossos companheiros de
categoria profissional, garantindo a sobrevivência de uma atividade profissional indispensável à harmonia social e ao bem estar da nossa sociedade,
Não importa somente a quantidade dos serviços prestados mas também a sua qualidade e a dedicação profissional de quem os presta.