[#7] Ascenda! - Nocookie.net

Transcrição

[#7] Ascenda!
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Laís
Figueiredo
~FIRST~
Eram quase três e meia da manhã. Passara as últimas horas na cama com
uma mulher que tinha acabado de conhecer. Para alguns, aquilo poderia ser o
paraíso. Para Ezra, era a continuação de um inferno particular.
Em sua cabeça, não se perdoava por ter deixado aquilo acontecer. É óbvio,
não negava: havia sido bom na hora. Ashley era uma mulher muito bonita e
sabia o que fazia. Porém, depois que o momento acabou e ele voltou para a
realidade, não pôde conter a frustração e a tristeza repentina.
— Foi a melhor transa que consegui nesses meus dias em Las Vegas. – diz
Ashley, acariciando seu tronco. — Sério, todas as outras foram uma merda.
Vou até te dar um prêmio. Como só volto pra San Francisco amanhã, se quiser
de
novo
eu...
Aquelas palavras atingiram Ezra de tal forma que ele não conseguiu suportar.
Por dentro, já chorava, e ainda não sabia o porquê, mas não deixou as lágrimas escorrerem. Retirou as mãos da loira de seu corpo e a empurrou, de leve:
— Vá embora. Por favor. – diz ele, interrompendo-a, com um tom de voz zangado.
—
Suma
da
minha
frente.
—
Que
isso,
gato,
eu
só...
— EU DISSE SUMA. – gritou, socando a parede atrás da cama.
A mulher veste suas roupas e sai do quarto de Ezra, fazendo questão de mostrar o dedo e rir forçadamente antes de passar pela porta:
— Homens! Sempre tão frágeis! – diz, batendo a porta com força.
Ezra se levanta da cama e vai até o banheiro tomar um banho. Antes de se
jogar na banheira, ele para por alguns minutos e se olha no espelho. Não se
reconhecia: o homem que estava na sua frente era algo totalmente diferente do
que ele almejava ser. Lembrou-se rapidamente de sua amante britânica. Sentia-se usado novamente. A imagem de Louise também não saía de sua cabeça.
Queria morrer. Estava sentindo um milhão de coisas, mas o post já tá grande o
bastante.
Like · 2 · December 11, 2015 at 10:45am
Luan
Henrique
~momentos
de
reflexão~
Violetta não se lembrava como chegou ali: estava em seu quarto no hotel, na
cama ao lado da cama de Ophelia, que dormia em ali. Passou a mão sem seu
rosto instintivamente e percebeu que sua maquiagem estava borrada. Estranhou o fato de justamente estar maquiada. Deveria ser influência de Las Vegas.
Naquele momento a melancolia tomou conta da gótica. A dorzinha de cabeça
que sentia se alinhou com a tristeza, o que a obrigou a abraçar seu travesseiro.
Como se sentia sozinha! Solidão era algo inerente à sua alma, mas naquele
momento aquilo doia. Como sentia saudades de casa, saudades de sua mãe e
saudades do tempo anterior a sua vida virar um inferno. Pela primeira vez sentiu-se realmente humana e permitiu-se chorar.
Like · 3 · December 11, 2015 at 11:09am · Edited
Lucas Campos Mihawk ficou junto dos outros rapazes até quanto pode. Seu
desconforto fora tanto que, em um dado momento, deixou o bar e voltou até o
seu quarto. Não se preocupou com o quão rude aquilo poderia ser, já que todos estavam bêbados. Nem mesmo a perspectiva de pegar o bonitão do
Stephan o fez ficar. Precisava do sossego e da paz que só seu arco poderia lhe
trazer.
Como estava ali como o filho adotado de uma mulher muito rica, não se impor-
tou de pegar seu arco e aljava e sair andando pelos corredores do hotel. As
pessoas que passavam o olhavam preocupadas, como se ele fosse atirar no
primeiro que passasse, mas ele não dava a mínima. Sempre soubera manterse frio diante dos outros. Do contrário não teria sobrevivo à dezoito anos em
Israel sendo homossexual, o que, ainda bem, nunca chegou ao conhecimento
de
religiosos
radicais.
Ele foi até a entrada do campo de golpe e entregou o cartão de Madame Hudson, solicitando que alguém viesse com ele e trouxesse muitas bolinhas. Não
se importou quando a recepcionista pediu que ele deixasse o arco. - Honestamente, eu não vou jogar golfe...se você quer saber. - Ele disse.
Caminhou em silêncio pelo gramado do local, bem iluminado para o horário
noturno. Esperou até que o ajudante chegasse com uma cesta cheia de bolinhas. Nem olhou para a cara do rapaz ao dizer: - Joga elas para cima ao meu
sinal. - Tirou uma flecha da aljava e colocou-a no arco, preparando-se para atirar.
O sinal era um assobio e sempre que Mihawk o fazia, o rapaz jogava uma bolinha para cima, somente para verem as flechas do rapaz acertá-la. Ficou naquele processo durante uma hora e, durante esta hora, não pôde deixar de
pensar no seu irmão. Queria encontrá-lo desesperadamente, mas ainda não
tinha pistas. Isso era tudo que desejava, mas ao invés disso estava ali esperando para enfrentar outros mutantes e passando constrangimento com os caras da PRISM. "Vida de merda", pensou.
Like · December 11, 2015 at 11:06am
John Matos Ophelia estava completamente descabelada e apenas de calcinha
na cama, deitada de bruços de forma que seus seios desnudos não apareciam.
Ela abre um dos olhos e vê Violetta chorando na cama.
— Ei, ei! – disse, se levantando aos poucos. – Tá tudo bem, tá tudo bem – tentava consolar. Não era boa naquilo, mas Violetta era sua amiga e Ophelia queria melhorar nesse quesito de se importar com o sentimento alheio.
— Amor, acabei de tomar banho mas tô me sentindo tão sujinho... vem comigo? – diz um rapaz, repentinamente saindo do banheiro só de toalha.
http://49.media.tumblr.com/.../tumblr_n6tnkvRDEx1r3xthuo4...
Ophelia olhou para ele, olhou para Violetta, olhou novamente para o tanquinho
dele, inclinou a cabeça e mordeu os lábios, olhou de novo para Violetta.
— Eu... Eu... Vio... Eu... – gaguejou a Naja, em dúvida. – Desculpa, Vio, mas
ele é a cara do Capitão América e... – tocou o ombro da amiga, esperando que
a consolasse e então correu para o banheiro, fechando a porta atrás de si.
49.media.tumblr.com
Like · Remove Preview · 5 · December 11, 2015 at 11:12am
Lucas Campos O rapaz estava bastante concentrado em acertar ao bolinhas
que só voltou a realidade quando sua mão foi até a realidade e não encontrou
flecha nenhuma. - Merda... - Reclamou em voz alta. Respirando fundo, remexeu nos bolsos e tirou uma cartela de cigarros e um isqueiro prateado.
Sentando na grama, pegou um cigarro e acendeu, dando um longo antes de
soltar a fumaça pela boca. Ficou em silêncio por um tempo até que a voz lhe
chamou
atenção:
Senhor?
Mihawk olhou para trás pela primeira vez e pôde observar o rosto do rapaz que
o estava ajudando jogando as bolinhas, ele era muito³ bonito. - O que foi? Questionou, voltando a olhar para frente, dando um trago curto e assoprando
para
cima.
-
O
senhor
ainda
precisa
dos
meus
serviços
ou...?
- Quero minhas flechas de volta e você vai me ajudar a catar. - Disse o arqueiro, seco, mas não em tom descortês. Voltou a olhar para o outro e sentiu um
calor tomar seu corpo, deixando evidente que ele estava com vontade. - Mas
primeiro
senta
aqui.
Conversa
comigo.
-
Tá...
-
Ele
respondeu.
-
Digo,
claro,
senhor.
O rapaz sentou ao lado de Mihawk e ficou em silêncio, visivelmente desconfortável. O israelita interpretou que aquilo se devia ao fato de não receber aquele
tipo de tratamento de todos os hóspedes do hotel, que geralmente deveriam
simplesmente
ignorar
sua
existência.
Quer
um
cigarro?
- Uhum. - Respondeu, pegando um da carteira que Mihawk lhe estendeu e colocando na boca. O arqueiro pegou o isqueiro e aproximou do cigarro do outro,
acendendo-o. Durante o processo, seus olhos e os do rapaz se encontraram e
houve
intensidade
naquele
breve
momento.
Ficaram em silêncio por um tempo, enquanto desfrutavam de seus respectivos
cigarros. Vez por outra, o israelita lançava olhares para o rapaz, avaliando-o
por inteiro de maneira bastante indiscreta. Quando isso acontecia, era possível
perceber o rubor no rosto dele e isso deixava o arqueiro bastante empolgado,
fazendo-o
sorrir.
- Me diz aí... - Começou Mihawk quando seu cigarro queimou até restar apenas
o filtro. Ele amassou a parte que queimava da bituca na grama até que apagasse e reposicionou-se, ficando praticamente deitado, apoiando o corpo nos
cotovelos.
Já
ficou
com
outro
homem?
Pego de surpresa com a pergunta, o rapaz engasgou com a fumaça e tossiu
algumas vezes. O arqueiro não pôde deixar de rir da forma como o outro se
assustara,
mas
continuou
a
encará-lo
enquanto
o
fazia.
- Senhor... - Ele respondeu, batendo no peito umas duas vezes e sorrindo desconcertado.
- Não precisa me chamar de senhor, me chame de Frederik...Fred, se preferir. Mihawk disse. Ele desviou o olhar por um segundo, olhando para o céu e continuando o papo: - Enfim...não é tão diferente de pegar uma garota. É o que
dizem, pelo menos...Eu nunca fiquei com nenhuma. - E deu um sorriso de canto
de
boca,
voltando
a
olhar
para
o
rapaz.
O rapaz riu, apagando a bituca do cigarro que havia acabado de terminar. Essa é uma bela coincidência, Fred. - Disse se aproximando, ainda que, em
seus olhos, fosse possível ver que estava tenso sobre aquilo. De toda forma,
as intenções já estavam claras, não tinha para que ficar fazendo um joguinho. Eu
também
nunca
beijei
uma
garota.
Mihawk voltou a se sentar e sorriu diante da aproximação repentina. Ele fez o
mesmo e disse: - O que é uma pena, eu fico curioso... - E fez uma pausa, uma
vez que seus rostos já estavam perigosamente próximos. - Mas fico satisfeito
com
garotos...
O outro fez menção para responder, mas não teve tempo. Mihawk colocou sua
mão no lado direito do rosto do rapaz e a desceu até a nuca, puxando-o para
junto de si e fazendo com que seus lábios se encontrassem. Por dentro, o rapaz sabia que aquilo era apenas um passatempo e que alguns considerariam
aquilo não muito correto, mas ele estava se fodendo para o que era certo. Queria tirar as coisas ruins da cabeça e nada melhor do que pegar alguém para
fazer isso.
Like · December 11, 2015 at 12:05pm
Caio Silveira Adery bebeu muito e entrou em coma alcoólico.
Like · 2 · December 11, 2015 at 12:15pm
Lincoln Gonçalves — Não, obrigado. — recusou o salmão — Estou sem fome!
Não era de negar comida, ainda mais sendo de Stephan. ( ͡ ͡° ͜ ʖ ͡ ͡°) Mas realmente estava sem fome, contudo, aceitaria uma bebida (uma Fanta uva, talvez,
porque
o
Toni
é
bebê).
Las Vegas não era um local apropriado para menor de idade, e estava limitado
a muita coisa. Ainda assim, Antoine se sentia contente em ter alguém para
conversar; alguém que optasse em puxar uma conversa ao invés de cair na
night.
— Você está no quarto de quem? — perguntou curioso.
Gabriel Ribeiro — Estava no quarto com Kanye. Ênfase no estava. Agora que
ele foi com a Ashley pra lá, não vou me intrometer. Falando nisso preciso ver
com o Mi... Frederik se ele se importa em dividir o quarto comigo e... ESPERA
CADÊ ELE?! — Disse enquanto procurava por Mihawk. — Ai, não pode ser...
Onde eu vou dormir agora? — Disse enquanto ia escorregando na cadeira.
Lincoln Gonçalves Ia perguntar quem era Kanye até deduzir ser Ezra, contudo,
não
sabia
ainda
quem
era
Frederik.
— Que pena! Estou com a Aderyn em meu quarto, senão, poderia lhe oferecer
por
essa
noite...
Digo,
ér,
para
hoje.
Não sabia quão intuitiva fora sua fala, não queria parecer oferecido, embora
ainda
quisesse
mostrar
interesse
no
rapaz.
— A Aderyn está dispensando qualquer um que não seja eu, então, infelizmen-
te, não tenho como lhe oferecer... — disse desapontado, parecia realmente
chateado e estava.
Sarah Mello Foi uma noite intensa, sem nenhuma dúvida. Quando estava na
sede da PRISM, enfrentando aquela ressaca horrível, conseguiu imaginar milhares de possibilidades para essa missão ser desagradável. Bom, ter uma
surpresa boa não faz mal a ninguém. Abriu os olhos rapidamente por causa da
luz nas primeiras horas da manhã. Sua cabeça doía por causa do exagero na
bebida no dia anterior, mas ignorou. Fechou-os e voltou a dormir. Estava na
cama com uma garota legal que conhecera por apenas uma noite, depois de
praticamente dois anos sem saber o que era sexo casual. Mesmo assim, fez
jus ao seu nome – que aliás, Cecília não sabia – e pôs em prática toda sua experiência;
a
prisão
não
a
fizera
perder
o
jeito.
Na metade da manhã não conseguiu mais evitar que teria de ir embora. Levantou-se, relutante, abandonando a tranquilidade daquele colchão, e colocou a
roupa. Despediu-se de Cecília, que começava a acordar, com um beijo e um
sorriso, dizendo que teria um compromisso com seus irmãos em pouco tempo.
Não era totalmente mentira, a PRISM poderia chamar a qualquer momento.
Checou grupo do WhatsApp da PRISM por avisos, mas não havia nada. Saiu
discretamente do cassino-hotel, sorrindo. Sentia-se bem até então.
Voltar pro mundo real já não foi uma experiência tão boa. Como os lugares
eram bem próximos, decidiu voltar à pé. Um grande erro. Caminhadas são
momentos em que se pensa na vida, o que no momento não era uma coisa
muito sensata para se fazer. Os efeitos da ressaca já se faziam bem presentes.
Todos os pensamentos que a perturbavam voltaram; pensou na tragédia no
circo, no seu terrível relacionamento com os pais, em como deu uma surra em
Yumi por não saber se controlar, em como novamente se descontrolou no protesto. Pensou em Aderyn. Entre todas essas coisas que lhe assombravam, talvez lembrar da garota fosse a pior, tamanha a confusão de seus sentimentos.
Não tinha como negar o quanto gostava dela, mas também não conseguia se
aproximar. Cada fora que levava a deixava na merda. E agora tinha passado a
noite com outra mulher, enquanto a loira provavelmente chorava sozinha de
novo. Sentia-se egoísta por isso, mas não podia fazer nada se a garota não a
queria
por
perto.
Talvez
o
melhor
fosse
se
afastar...
E perdida nesses pensamentos e na ressaca, mal via a hora de ficar chapada
de novo pra esquecer essa realidade de merda. Parou no primeiro bar e comprou uma garrafa de vodka, que foi bebendo a grandes goles durante o caminho, a passos lentos. Quando chegou no hotel, já tinha bebido praticamente
um quarto da garrafa. Subiu para o quarto já com dificuldade, mas sem parar
de beber durante o caminho. Entrou no quarto vazio já zonza, e sem mais condições de se manter, desabou na cama. Estava meio deitada meio largada, de
barriga para baixo, a garrafa no chão entornando lentamente, a porta aberta.
Unlike · 4 · June 22 at 8:48am · Edited
Laís Figueiredo Depois de tomar seu banho, Ezra tentou dormir pelo resto da
madrugada que lhe restou. Acordou por volta das 11h com uma dor de cabeça
terrível e mais preocupado que nunca. E, o pior: ainda tinha a missão. Por um
momento, ele tinha se esquecido do real motivo de estarem ali, tanto que,
quando
se
lembrou,
tomou
um
baita
de
um
choque.
Levantou-se de sua cama perguntando-se onde Stephan estaria. Pegou o
smartphone, abriu uma nota chamada "Lista de Vacilos" e adicionou mais três
itens.
Teve
bastante
dificuldade
ao
digitar.
[Convém
a
>
>
decwptionar
>
fszer
sphetan
atualização
eberb:
w
loria
odmir
fira
cem
da
roca:
mituvo:
lista:
check
check
supercheck]
Largou o celular na cama. Foi ao banheiro, escovou os dentes, lavou o rosto e
estapeou-se várias vezes. Não estava preparado para encarar outras pessoas,
Stephan e Louise em especial, mas saiu do quarto mesmo assim. Andando
pelo corredor, notou que uma das portas estavam abertas. Aproximou-se dela
e viu Samantha largada na cama, com a bunda pra cima e, no chão, uma garrafa de vodka com o líquido derramado. Preocupado, resolveu acordá-la, mesmo que isso significasse adicionar mais um item à lista de vacilos.
— Sam! – diz ele, balançando a moça pelos ombros. — Sam!
Gabriel Ribeiro — Sim, sim, entendo... Então vou ir lá na porta do quarto do
Frederik, fico esperando lá, plantado até ele chegar, se não estiver lá. Bom,
então já vou indo, boa noite. — Disse enquanto ia se levantando. Antes de sair,
pagou as bebidas e aperitivos. Esperou um pouco no elevador, e quando chegou ao andar correto, sentou-se em frente a porta, onde ficou aguardando.
Lucas Campos - Vamos pro meu quarto. - Chamou Mihawk depois de ter dado
vários beijos e umas mordidas no rapaz do golfe cujo nem o nome sabia.
- Eu não posso, tô de serviço. - Disse, lamentando. - Você ainda vai estar aqui
amanhã...é
meu
dia
de
folga.
- Talvez. - Ele disse, dando de ombros e se afastando. Fechou os botões da
sua camisa que estavam abertos e se levantou, estendendo a mão para ajudar
o outro. Deu-lhe um selinho e arrumou a camisa do outro, que estava toda
amassada.
Eu
te
procuro.
- Tá bem. - Ele disse, terminando de se endireitar e passando a mão no cabelo
para
reposicioná-lo
em
perfeita
ordem.
E
suas
flechas?
- Deixa elas aí, minha mãe me dá mais. - Respondeu dando de ombros. Assim,
voltaram de mãos dadas até não estarem longe da entrada, onde se separa-
ram. Mihawk lhe lançou um aceno e uma piscadela antes de deixar a área do
campo
de
golfe.
Caminhou de volta para o hotel, cansado, visando deitar-se em sua cama e
descansar. Bem, na verdade, queria mesmo ter levado o outro para sua cama,
mas já que não dera, o negócio era dormir. Pegou o elevador até o seu andar e
percorreu o corredor, parando diante da porta do seu quarto...onde um Stephan
semi-apagado o esperava. - Er...Você tá bem?
Gabriel Ribeiro — Ahn, que? Ah, oi Mihawk. Sabe, o Ezra levou aquela garota
lá pro quarto, daí eu não me atrevi a incomodar. Eu disse que iria falar com
você pra dividir seu quarto, mas acabou que você sumiu. Resolvi esperar
aqui... — Disse soltando um bocejo. — Se importa em dividir o quarto comigo?
Dan Albert Alguns poderiam achar que não, mas Jéssica estava aproveitando
muito seu tempo em Las Vegas. Comprou vários chapéus para poder esconder
sua mutação (as antenas) e muitas outras peças de roupa diferentes, saias
longas em especial. Passou a noite na exposição de flores do "Jardim Botânico" do hotel, para que suas borboletas também pudessem aproveitar a viagem.
À meia-noite, saiu do hotel e foi dar uma volta pelas ruas da cidade, parando
em um beco para fumar maconha com uns amigos que fez. Dormiu por lá
mesmo, junto com eles. Acordou assim que o dia amanheceu e voltou para o
hotel, deixando um montinho de dinheiro nos bolsos de cada um dos caras.
Unlike · 3 · December 11, 2015 at 3:33pm
Lucas Campos Mihawk franziu as sobrancelhas ao ouvir o que Stephan estava
dizendo. A julgar pela forma como ele falou, não achou que fosse desculpa para dormir no seu quarto, mas, de toda forma, viu aquilo como uma oportunidade. Deu um meio sorriso: - Claro que não me importo. Vem. - Disse, abrindo a
porta do quarto e deixando-a aberta pra ele passar.
Sarah Mello Estava tão profundamente apagada que as horas passaram sem
que ela tomasse consciência disso. Seus sonhos - se é que podem ser chamados assim - eram um compilado de imagens conturbadas: strippers, sangue,
"alucinações" como as dos ácidos, corpos. Demorou um bom tempo para acordar com o chamado de Ezra. Quando conseguiu se erguer, porém, sentiu como
se estivesse em um turbilhão. Tudo parecia rodar, era difícil manter o foco. E o
mutante ainda a balançava - será que ele nunca teve contato com um bêbado
na vida? Sentiu subir pela garganta algo que nem sabia que tinha no estômago, e tentou segurar, em vão. Vomitou tudo em cima de Ezra.
-
Des...
culp--
murmurou,
com
dificuldade.
Precisou apoiar-se com o braço na cama para não cair em cima de Ezra - e,
consequentemente, de seu próprio vômito - e levou a mão livre à cabeça. Apertava os olhos, mas isso não parecia melhor a situação.
Laís Figueiredo — Não foi nada. – diz ele, tentando disfaçar o profundo nojo
que estava sentindo de si mesmo naquele momento. — A porta estava aberta,
vim ver se você estava bem. Mas já tenho a resposta.
Ele se dirige até o banheiro do quarto, batendo antes na porta para ver se tinha
alguém. Sem resposta, ele abre e coloca metade de seu corpo para dentro.
— Tá precisando de alguma coisa? – grita ele, da porta do banheiro.
Gabriel Ribeiro - Valeu aí. Não tava a fim de dormir no corredor... - Disse rindo
e indo até o banheiro, passar uma água no rosto. Tirou então seu terno, e ficou
apenas com sua cueca e uma blusa simples. - Ah, droga. Meu pijama tá lá no
outro quarto... Vou ter de dormi assim mesmo... - Falou deitando-se na cama.
Sarah Mello Não respondeu a pergunta de Ezra por não entender o que ele
quis dizer. Levantou-se apoiando na parede quando ele saiu de perto, e catou
sua garrafa do chão. Não percebeu que metade do líquido que havia dentro
dela estava no chão do quarto. Já enchera a cara de novo e ainda assim se
sentia na merda. "Preciso de algo mais forte", pensou, dando mais um gole na
vodka. Abriu a mochila atrás da caixa de remédios para dor de cabeça que
trouxera de Nova York, e levou-a também para a janela, com passos vacilantes. Tentava pegar o comprimido mas não conseguia abrir o recipiente. Deu de
ombros, pediria ajuda a Ezra quando voltasse. Continuou a remexer o vidrinho
de comprimidos em uma mão enquanto levava a garrafa à boca com a outra.
Laís Figueiredo Não obteve resposta, então só entrou no banheiro e tentou se
limpar como pode. Olhou rapidamente para si no espelho uma outra vez, fazendo uma arma com as mãos e fingindo que estava atirando em si mesmo.
Saiu do banheiro de cabeça baixa e viu Samantha tomando mais vodka.
— Ei, vamos parando com isso, que tal? – repreende ele, puxando a garrafa da
mão da mulher-ursa. — Beber mais só vai te fazer ficar pior.
Sarah Mello Agora estava óbvio: ele realmente nunca teve contato com um bêbado na vida. Não teve reflexo para impedir que Ezra tirasse a garrafa de sua
mão, mas encheu-se de raiva quando percebeu que a perdera. Sermão era
tudo que ela não precisava agora, e Ezra já deveria saber que ela não era uma
santa como ele. Meio descoordenada, empurrou as duas mãos no peito do
homem, na direção da cama de Ella - não é por que estava bêbada que deixa-
va de ser forte. Quase se desequilibrou ao fazer isso, tendo que se segurar na
janela
para
não
cair.
- Me deixa! - disse, meio embolado, alteando a voz. - Devolve a garrafa!
Laís Figueiredo — Não vou te devolver, Sam. Isso não vai te tirar da bad, só
vai te afundar ainda mais. Sei do que estou falando. – diz, levantando-se para
sentar na cama. — Sabe, essa não é a melhor forma de fugir dos problemas.
Você não quer conversar? O que aconteceu na girl's night?
Por mais que não quisesse tocar no assunto, não poderia deixar Samantha se
embebedar daquele jeito, ainda mais sabendo que teriam que lutar com a irmandade em breve. Ele agora segura a garrafa de vodka com as duas mãos
atrás das costas.
Sarah Mello Parou de brigar, seria inútil gastar a pouca energia que tinha naquilo. Sentou-se em sua cama, apertando a cabeça com uma das mãos novamente,
tentando
fazê-la
parar
de
rodar.
- Eu fiz merda, Ezra. Como sempre. Me ajuda aqui - disse, esticando para ele a
mão com a caixinha de remédios, para que ele abrisse.
Laís Figueiredo Ezra verifica a caixinha de remédios antes de abri-la. Eram
apenas
para
dor
de
cabeça.
— Eu fiz merda também, se serve de consolo. – diz ele, dando a caixa aberta
para Sam. — Quer conversar sobre isso? Talvez possamos nos ajudar. Será
que posso ficar com um desses? – pergunta, apontando para os remédios.
Sarah Mello Despejou dois comprimidos na mão antes de de rosquear a tampa
novamente.
- Fiquei bêbada e transei com uma garota. - disse apenas, não queria falar
mais sobre o assunto. Fez um sinal com as mãos para Ezra lhe passar a garrafa. - Como você quer que eu engula isso?
Laís Figueiredo — Idem. – diz ele, não conseguindo conter uma risada frustrada. — Elas te deixam louco, não deixam? – ele devolve a garrafa para a mulher, suspirando. — Você pode substituir a vodka por água, por exemplo.
Luan Henrique Violetta ficou boquiaberta com a cena. Quem diria que a cobrona pegou numa cobra, hein?
Jorge Miguel Angelo e Emilia foram até um grande jardim, com bancos e pouca
luz.
-Porque eu? Porque não os outros? -Perguntou à garota, em meio a beijos
constantes.
-Nenhum motivo em especial. Não preciso de motivos para ficar com alguém. –
respondeu
de
forma
fria.
-Ok –respondeu da mesma forma fria, seguido de um demorado beijo.
-Tá bem, tá bem. Eu gosto do seu estilo, cara de novinho, mas fala como alguém maduro. –disse a garota, passando o indicador nos lábios do canadense.
-Nossa, obrigado, você também parece ser uma pessoa bem decidida para a
sua
idade.
–disse
sorrindo.
-Sim, sou muito decidida, e decidi que quero transar com você. –disse já com
as mãos em ação desabotoando a camisa do rapaz. Mais um botão e a pele
cinzenta
ficaria
exposta.
-Espera! –disse afastando as mãos de Emilia. –Aqui? No jardim? –Angelo tentava ganhar tempo. O garoto queria aquilo, o volume em suas calças o denunciava, mas sabia que não poderia por causa da mutação.
-O que houve? Tá com medo que nos encontrem e digam aos seus pais? O
que houve com o cara de atitude que falou comigo no restaurante uma hora
atrás? –a garota falava de forma impaciente. Angelo sabia que não tinha mais
chance.
-Eu só não quero... eu não posso transar. Mas podemos continuar o que estávamos fazendo. Estava ótimo. –Tentava contornar a situação da melhor forma
que
podia.
-Não, obrigada. Que desperdício de tempo, um rapaz todo “animadinho” que
não pode fazer sexo. Pode pelo menos me dizer o motivo?
O garoto demorou um pouco para pensar numa resposta convincente. –É...
alergia! Tô com uma alergia chata desde que cheguei em Vegas. Meu peito
está cheio de brotoejas, é constrangedor. Você não vai querer ver.
-Não vou mesmo. Que nojo! –a garota saiu depressa na direção do restaurante.
-Emilia!
–o
garoto
ainda
gritou,
inutilmente.
Angelo voltou para o quarto de cara fechada, mais uma vez lamentando por ter
nascido daquele jeito.
Unlike · 1 · December 11, 2015 at 9:12pm · Edited
Sarah Mello Suspirou com a mesma frustração de Ezra. Não sabia como ele se
sentia com relação à sua noite, mas Samantha não podia culpar Cecília por
nada, seria injusto - ela tinha total consciência do que estava fazendo.
- É... ela era realmente legal. - pausou, olhando para baixo e suspirando - Eu
só não consigo esquecer a Aderyn.
Laís Figueiredo — É, Sam, acho que somos um só hoje. Ela era... – ele hesita,
lembrando-se de como a havia tratado — legal, também. Bonita, até demais
para ser verdade. Mas agora já foi. – diz ele, abrindo a mão para pedir um dos
comprimidos novamente. — A vodka também, por favor. Ela sequer sabia meu
nome verdadeiro. Parece que nunca vou superar Louise.
Sarah Mello Não pôde segurar uma mini-risada frustrada com o comentário do
homem. Parecia que estavam exatamente na mesmo situação. Agora que parecia disposto a beber com ela para esquecer os problemas, largou um dos
comprimidos na mão do colega, tomando o outro com um grande gole de vodka.
Passou
a
garrafa
para
ele
em
seguida.
- É, Ezra, estamos na mesma. Posso conseguir mais de onde veio essa. - disse, apontando a garrafa com um olhar. - Ou alguma outra.
Laís Figueiredo Seguindo os passos de Samantha, Ezra coloca o comprimido
em sua boca e toma um grande gole da vodka para conseguir engoli-lo.
— Não, obrigado. Chorar traz menos consequências. – diz, devolvendo a garrafa
para
ela.
Ezra se deita na cama de Samantha com um gemido de dor e coloca as mãos
na
barriga,
olhando
para
o
teto.
— Tem chocolate? Parando pra pensar, faz um bom tempo que não como.
Sarah
Mello
Riu
com
a
pergunta
de
Ezra.
- Você é igual o Stephan, duas crianças. Chocolate eu não tenho, só posso de
ajudar
com
coisas
ilícitas.
Recostou-se na parede, tirando um tempo para beber mais. Ainda estava bem
chapada - e continuava chapando -, falando grogue e com a visão turva.
- Sabe, pensei que ela queria algo sério comigo...
Laís Figueiredo — Gosto de pensar que tenho bom senso. – ele ri junto com
Samantha.
—
Vou
ficar
na
vontade
então.
Ezra se vira de bruços na cama, deixando a cabeça virada para o lado da ursa.
— Eu, por outro lado, sempre soube que não. Mas continuei insistindo, deixando aquilo tomar proporções maiores. Não sei se me arrependo, mas não deu
muito certo no final das contas. – diz ele, bocejando. — Elas são difíceis, né?
Louise e Aderyn. Não consigo engolir todo esse... amor. Enquanto eu chorava,
ela provavelmente estava aproveitando uma noite com Ella. Me sinto otário,
mas não consigo parar de ser. – desabafou.
Sarah Mello Assentiu com a cabeça para as palavras de Ezra, sofrendo junto
dele. Além de toda a merda, sentia-se culpada por shippar Ella com Louise, e
de certo modo tê-las incentivado. Não se arrependia, eram um casal lindo, mas
se ver na mesma situação de Ezra, e ambos os casos sendo sua culpa, a fazia
se
sentir
uma
merda.
- Bom, isso provavelmente é um pouco culpa minha também. Desculpa. - disse,
bebendo um gole especialmente longo, enquanto dava tapinhas de consolo na
cabeça do amigo.
Laís Figueiredo — Definitivamente não é sua culpa. Louise a ama, eu não tenho dúvidas disso. Ela já disse isso pra mim algumas vezes. Só que ela diz que
me ama também. Tem como ser mais confuso? – pergunta ele, escondendo o
rosto com uma das mãos. — Aliás, o que aconteceu entre você e Aderyn? Pareciam tão bem.
Sarah Mello Sentiu-se mais aliviada por saber que Ezra não a odiava ou coisa
do tipo. Podia ser bem deprimente o assunto, mas tirava pelo menos um pouco
o
peso
do
ombro
poder
dividi-lo.
- O pior é que eu não sei... - suspirou, e desviou o rosto com um olhar ressentido. - Eu entendo que ela tá passando por um momento difícil, e eu achei que
era meu dever apoiar ela já que estávamos juntas.- e tomou mais um gole,
apertando os olhos no final - Mas eu nem sei se estávamos mesmo. Eu não
falo com ela desde o quase-surto no Lapidário. Fui no quarto dela ontem e
quem me atendeu foi o Toni, me disse que ela não queria falar comigo... enfim,
eu quero ver ela bem, e se minha presença faz mal...
Like · December 12, 2015 at 3:03am · Edited
Gabriel Ribeiro — Ei Mihawk, por que você não foi lá com as garotas? O Ezra e
o Angelo parecem ter feito a festa. — Disse, sentado na cama.
Lucas Campos Mihawk estava no banheiro, sem camisa escovando os dentes
de porta aberta, quando Stephan fez aquela pergunta. Terminando a higiene
bucal, o rapaz cuspiu na pia e lavou a boca antes de responder: - Eu não curto....eu não gosto de mulher, basicamente. - Respondeu com honestidade.
Gabriel Ribeiro — Ah, tá. Devia ter pensado nisso. — Disse rindo. Mas por dentro estava querendo gritar "AE PORRA!" — Sorte que gosto dos dois. — Disse
claramente dizendo que queria.
Lucas Campos - Entendo. Você evia ter ido com eles, então, teria se divertido. Respondeu, fazendo a linha difícil e sentando na segunda cama que havia no
quarto. - Por que não foi com eles?
Gabriel Ribeiro — Eu conheço aquele tipo. Você pode ter uma noite incrível, e
no outro dia ela some. E ainda tinha o fato de Toni estar ali, não queria deixar
ele sozinho. — "O QUE VOCÊ TÁ ESPERANDO?" pensou. — Aliás, nem sei
de onde você é. Deve ser também de uma família com genética boa... — Disse
abrindo um sorriso travesso.
Lucas Campos - Hm. Entendo. Quem é Toni? Seu namorado? - Perguntou com
um sorriso inocente no rosto, já deitado e olhando para o teto. Estava cansado,
não percebera até então. Quando notou o flerte de Stephan, Mihawk riu alto,
ma continuou: - Eu venho de Israel, migrei ilegalmente...de toda forma, minha
genética é ótima, já que foi dela que herdei meus poderes.
Laís Figueiredo Ezra senta-se de novo na cama para mirar bem os olhos de
Samantha.
— Realmente, ela está passando por um momento complicado. Apenas Toni
pode entendê-la agora. Sinceramente, Sam, você não deveria se sentir mal por
isso. Dê um tempo pra ela. Aderyn não é dessas, certamente está assim por
conta da perda. Se ela não quer falar com você agora, respeite isso. Mas não
fica pensando que sua presença faz mal, não. É só um período, tenho certeza.
Ela
te
ama,
posso
ver
isso
nos
olhos
dela.
Abaixou a cabeça, olhando para o próprio peito.
Gabriel Ribeiro — O que? Não! O Toni é aquele carinha meio magrela, que
tava sentado do meu lado. E é só meu amigo! — Disse rindo. Sua vontade era
de pular em Mihawk, mas estava se segurando. — Ah, Israel, legal. E o que
você gosta de fazer? — Tentava puxar algum assunto pois eu não sei flertar.
Sarah Mello - Mas não é isso o pior. O pior é eu não conseguir resolver meus
próprios problemas, ficar chapada todo dia e acabar transando com outra garota enquanto a garota que eu gosto tá aqui sofrendo. E eu não posso fazer nada
pra ajudar! - disse, alteando a voz no final. Socou um travesseiro, frustrada,
levantou-se para olhar a janela.
Lucas Campos Mihawk riu junto com Stephan. Era evidente o que ele queria,
uma vez que apressou-se a deixar claro que estava sozinho, descartando
qualquer relacionamento com o tal de Toni. "Todos iguais", pensou. Diante da
tentativa de puxa papo, Mihawk resolveu seguir aquela linha mais despretensiosa: - Além de atirar...gosto de conhecer gente legal, comer pão árabe com
homus bi tahine e jogar online. É isso. E você? - Indagou, realmente curioso
por saber mais sobre o colega bonitão.
Laís Figueiredo — Se tem uma coisa que eu aprendi com a vida é que nem
tudo está sob o nosso controle. – diz, colocando-se de pé na janela, ao lado de
Sam. — Algumas coisas a gente só precisa esperar com paciência e otimismo.
Olhou por uns momentos pela janela, não mais observando a magnitude do
hotel de luxo, e sim o céu azul daquela manhã, quase-tarde.
— Nós podemos ser diferentes de certa forma, mas ainda somos humanos.
Humanos erram, mas não precisam “ser” seus erros. Outra capacidade incrível
do ser humano, além de qualquer mutação, é a capacidade de perdoar. Mas a
gente também precisa saber se autoperdoar, senão ela não vale de nada. Sabe, Sam, já vacilei tantas vezes só nos últimos dois anos que perdi a conta. E,
como alguém experiente, eu te digo: ficar se culpando pelos erros ao invés de
fazer certo é a pior coisa que você pode fazer.
Sarah Mello Com uma breve risada, olhou rapidamente para o colega antes de
voltar
a
olhar
para
fora.
- Hahaha, Ezra. Se você vacilou, nem sei o que eu fiz. - disse, tomando outro
gole entregando-o a garrafa quase vazia. - Vou arrumar algo mais forte pra
mim e quem sabe eu acho o tal autoperdão no caminho. Mas valeu pela conversa. - disse, arriscando um sorriso.
Laís Figueiredo — Você não precisa fazer isso, sabia? Existe algumas opções
menos destrutivas. Chocolate... – diz, arregalando os olhos comicamente para
a moça. — Mas, tá certo, eu não vou tentar te impedir. Só não esquece da missão.
Com essas palavras, pegou a garrafa e virou em sua goela o líquido que sobrava, soltando uma risada depois.
Gabriel Ribeiro — Espera, pão o que? Não entendi nada... — Ele realmente
não havia entendido. — Eu? Deixa eu pensar.... Gosto de crianças, consertar
carros, acho que basicamente isso... Também gosto de me exercitar. — Falava
coçando o queixo, pensando em mais alguma coisa. — Nossa, é difícil pensar
nessas coisas, não conheço nem eu mesmo! — Fez uma pausa para rir. — Tá
esperando o que da missão amanhã? Preferia ficar aqui, é muito mais legal, e
conheci muita gente boa... — Disse claramente se referindo a Miha. Esperava
que ele parasse de ser difícil.
Sarah Mello Samantha não fez nada pq a Sarah é idiota e confundiu os dias do
rpg --'
Unlike · 2 · December 12, 2015 at 5:36pm · Edited
Lucas Campos - Pão árabe... - Corrigiu diante da dúvida do fortão, mas sem
ser rude o suficiente para fazê-lo parar de falar. Era bem comum esse tipo de
reação, uma vez que as pessoas não costumam saber ou fazer o mínimo de
esforço para conhecer a cultura muçulmana, inclusive suas comidas típicas.
Resolveu
continuar
escutando.
Concluiu que Stephan era um homem bom. Simples, mas uma boa pessoa. Um
dia, provavelmente, ele encontraria alguém que o faria muito feliz e lhe desse
uma família. Supondo que as missões da PRISM não o matassem primeiro.
Mihawk, por outro lado, odiava crianças, não tinha a mínima intenção de ser
pai. Riu quando Stephan disse que não conhecia nem a si mesmo.
- Honestamente? - Ele se sentou novamente na cama diante do assunto e ficou
encarando a parede antes de dar continuidade. - Acho que vai dar muita merda. Eu só espero sobreviver e sair ileso. Do que depender das minhas flechas,
esses caras nem vão tocar em mim...Mas me preocupo com você e com os
outros.
Gabriel Ribeiro - Estou tentando pensar positivo quanto a isso e... - Foi interrompido ao escutar que Miha se preocupava com ele. Não pode deixar de ficar
um pouco corado. - Também me preocupo com você e com os outros... Sou
bem protetivo com quem eu amo... - Disse tentando não esboçar o constrangimento. Olhava agora para o chão.
Laís Figueiredo Quando Samanta saiu, Ezra pegou a garrafa de vodka que estava no chão e a deixou em cima do criado-mudo, junto com a que estava em
sua mão. Ligou para a recepção do hotel para pedir que viessem limpar o quarto de Sam e de Ella e saiu também, encostando a porta. O cheiro de vômito de
urso ainda estava impregnado em sua roupa, e estava molhado graças à tentativa de se limpar. Voltou para o seu quarto, tomou um banho e trocou de roupa
novamente. Sentou na cama e ficou lendo artigos na internet enquanto conversava sobre o que fizera com Charles.
Lucas Campos Quando disse que se preocupava, Mihawk falou sobre sua preocupação com qualquer pessoa que estivesse em perigo. No caso, ele já gostava dos novos companheiros, mas ainda não o suficiente para dizer que os
amava. Stephan, por outro lado...Tentando não julgar, o garoto achou que ele
estivesse bêbado, já que havia voltado de um bar. Respirou fundo e disse: Realmente...Acho que deveríamos dormir. Amanhã vai ser um dia cheio. - Não
tinha graça foder com gente bêbada.
Like · December 12, 2015 at 2:17pm · Edited
Gabriel Ribeiro — É, concordo... — Queria se enfiar num buraco. Havia sido
totalmente idiota. Flerte não era o forte de Stephan. Ele então puxou as cobertas, e se deitou.
John
Matos
[
31
de
agosto
de
2015
|
20h13
]
De cima de um alto penhasco, no meio do deserto de Nevada, o grupo de mutantes da PRISM observava com binóculos, à distância, o bunker que servia de
base
para
a
unidade
oeste
da
Irmandade
de
Mutantes.
— A maior parte da base é subterrânea, o bunker é só uma fachada – contou o
agente da PRISM que os guiara até ali. – Eles têm satélites que detectam calor
e movimento a partir daquela árvore – e apontou para uma pequena árvore
seca no meio do deserto, a poucos metros dali. – Bombardear por cima seria
inútil dado o teor subterrâneo do local. A forma mais segura de exterminar, definitivamente, a existência dessa base é destruindo de baixo para cima. E é aí
que vocês entram. Estimamos pelo menos trinta mutantes dentro do complexo.
Não são muitos, mas quando não se possui qualquer habilidade extraordinária,
não é tão fácil assim. Para vocês deve ser fichinha. Espero.
Criaremos uma distração aqui fora e aí atrairemos o maior número possível.
Depois é só entrar e neutralizar o maior número possível de mutantes. E com
neutralizar eu quero dizer nocautear, não matar. A não ser que seja extremamente necessário, em caso de vida e morte. Mesmo assim, evitem. Estamos
combinados? Alguma dúvida?
Laís Figueiredo Passou o resto do dia sozinho no quarto, evitando contato com
os outros mutantes, apenas descansando o quanto podia. Quando foi chamado
para a missão, apenas se levantou e seguiu para se encontrar com o resto do
grupo
e
ir
até
o
local
da
base
da
Irmandade.
Ouviu atentamente as informações do agente da PRISM, assentindo com a
cabeça várias vezes. Ele não tinha nenhuma pergunta, só queria pedrar a cara
deles
o
mais
rápido
possível.
— Nenhuma pergunta.
Lincoln Gonçalves — A gente não aguenta nem meia dúzia de soldados armados, como vamos aguentar trinta fucking mutantes? — questionou ao agente
da
PRISM.
Apesar de querer entrar no bunker com determinação, ainda era receoso tamanha
quantia
de
adversários.
— Vocês tem algum mapa?
Natan Farina -- Diga por vc pirralho , eu aguento o dobro disso aí sozinho. -Frank retrucou -- Acho que deviam me deixar fazer a missão sozinho também.
Lincoln Gonçalves — Vai lá então, escrotidão! — respondeu com desdém. Não
estava a fim de suportar gente imatura ou qualquer tipo de grosseria naquele
instante, na verdade há algum tempo; trataria-o da mesma forma. Estava farto
de gentileza.
Natan Farina -- Só preciso de uma autorização e uma patente. -- Disse Frank
sorrindo.
Lincoln Gonçalves — Não precisa não. Pode ir... — respondeu sem importância enquanto balançava a mão, afastando-o — Se quiser servir de isca e distração aqui em cima, quem sabe assim você seja útil?
Sarah Mello Ouviu as instruções à contragosto. Ainda estava com dor de cabeça, não fizera muito para melhor a ressaca bebendo mais de manhã. Trazia
consigo a caixinha de comprimidos, embora soubesse que não teria tempo para tomar remédio durante a missão. Vez ou outra, quando sentia uma fisgada
mais
forte,
apertava
os
olhos
para
que
passasse.
- Isso é uma missão infiltração? - sua voz soava rabugenta.
Natan Farina -- Melhor que fugir invisível e se esconder, ah , falando em esconder, cuidado pra gente não descobrir mais um dos seus segredinhos nessa
missão... quem mais você matou ? O cachorro do presidente ? A irmandade é
terrível mesmo....
Lincoln Gonçalves — Cada um com suas artimanhas, colega... — retrucou-lhe
sobre o fato de sempre dar no pé enquanto está invisível.
O recalque cheirava, e cheirava forte, junto ao fedor que vinha de Franklin: alto
teor
de
arrogância.
— Matei mesmo! — cuspia as palavras em sua cara — Se ficar pagando de
otário, mato você... — dessa vez sussurrava para que ninguém escutasse suas
ameaças. Proferia as palavras silabadamente em sua boca. "Mato você!"
Já havia superado sua atitude no galpão em New York e sabia da necessidade
que fora eliminar dois soldados, afinal, tinha de sobreviver. As palavras de
Franklin não afetariam Antoine, nem mesmo se dissesse sobre seus pais... Sequer sabia o porquê de dar atenção ao loiro.
Natan Farina -- Matou um animalzinho ... esses são os heróis que nossa querida Prism quer formar, bravo bravo! -- Disse Frank batendo palamas. -- Próximo
passo deve ser entregar uma armadura de Darth Vader pra ele ir nas festas de
aniversários dos amiguinhos e matar todos lá.
Jorge Miguel -Matou um animalzinho? Que horror!
Natan Farina - É o futuro da América caro amigo Angelo, pessoas assim estragam qualquer coisa que pode ser bom para todos...
Lincoln Gonçalves Não sabia que animal Franklin se referia, única vida que
tirara foram de dois soldados no galpão de Nova Iorque. Mas tinha certeza que
estava prestes a tirar a vida de um animal, e seria o rapaz.
Não se gastaria em respondê-lo, então somente mostrou o dedo de meio. _|_
"Tomar no teu cu você não quer, né?"
Natan Farina -- Qual foi pirralho ? A madame esqueceu como se fala ? -- Frank
debochava bem alto. -- Me mata também vai ! To vivinho da Silva !
Natan Farina -- E assim são as pessoas... preferem ficar em silêncio que produzir qualquer coisa. -- Ele arrota -- Até me da refluxo.
Sarah Mello Aquele bate-boca começava a martelar a cabeça de Samantha,
fazendo ela perder a paciência. Além disso, o agente parecia não tê-la ouvido
por
causa
da
discussão.
- Vão tomar no cú, agora não é hora de ficar de putaria! - disse, lançando-lhes
um olhar mortal. - Isso é uma missão de infiltração? - perguntou de novo ao
agente.
John Matos Ophelia estava bem disposta, diferente da maioria. Tinha um sorriso de uma orelha à outra que não conseguia se desfazer.
—
Pronta
pra
botar
pra
quebrar
–
disse.
— Não exatamente de infiltrar, mas sim – disse o agente, observando a base
mais uma vez com seu binóculo. – A distração abrirá as portas para vocês, que
aí se infiltrarão, tentarão passar despercebidos o máximo que puderem. E aí
começa a operação. Sumido e Melancholia devem entrar nas salas de comando e roubar o máximo de informação possível com esse pendrive – ele entregou o dispositivo na mão de Toni. – Quando terminarem preciso que montem a
bomba lá dentro. Não é difícil, só colocar a senha e ela já está cronometrada
para explodir em quinze minutos. E é esse o tempo que vocês tem para sair de
lá. Enquanto os furtivos roubam as informações, o resto já pode "botar para
quebrar", como disse a outra. O mais rápido começarem, mais fácil fica para
escapar da bomba.
Lincoln Gonçalves — Bota pra quebrar, campeão! — dissera a Franklin após a
fala
do
agente,
mostrando
um
joínha
com
as
mãos.
Encarregaria-se de uma posição importantíssima na missão e não poderia falhar. Tinha de utilizar de suas "artimanhas" para escapar, e esperaria sair ileso
e vangloriar-se daquilo enquanto veria Amperímetro provavelmente com destruído
após
botar
pra
quebrar.
Riria
por
alguns
dias.
— Como os outros saberão a hora de sair de lá? — perguntou enquanto olhava
o pendrive em suas mãos, não era de se importar com outrem e nem deveria,
pois seria um dos únicos a chegar com vida de volta em Nova Iorque. Contudo,
tinha de fazer aquilo funcionar.
Laís Figueiredo Não gostou muito da ideia de ter que fugir de uma bomba,
mas, dessa vez, ao menos seriam eles a colocá-la. Também não estava exatamente O.K. com o fato de terem de lutar com uma grande quantidade de mutantes. Mesmo assim, tinha fé em suas capacidades e nas de seus amigos.
— Acho que vocês vão ter de nos avisar. – diz ele, coçando a cabeça.
John Matos — Vocês vão levar essas pulseiras – disse o agente, retirando os
objetos de uma bolsa e entregando para cada um. – Quando a bomba for ativa
elas
começarão
a
contagem
regressiva.
Guiem-se
por
elas.
— Olha, eu tenho uma dúvida – disse Ophelia, levantando a mão. – Se a gente
explodir o lugar com todo mundo lá dentro, a galera que a gente desmaiou
vai...
morrer.
Né?
— Não se vocês os extraírem. Lembrem-se que somos os mocinhos aqui. Nosso objetivo é destruir a base, não ceifar vidas – disse o agente.
Lincoln Gonçalves Pegou a pulseira e colocou em seu braço, analisava-a dessa
vez.
— Não cabe a nós salvar vida de gente que destrói nossa vida... — comentou.
Comumente, Antoine não era assim, mas guardava tamanho rancor dentro de
si que seria suficiente para sobrepor qualquer compaixão ou lado solidário nele.
Se preciso fosse pôr vidas em jogo para aquele plano, seria posto; nem que
fosse a de Antoine. Aquilo tinha de funcionar e corpos insignificantes não atrasariam-o.
—
Quem
quiser,
pode
salvar
"Bandido bom é bandido morto!"
e
adotar
depois...
John Matos — Not your call to make, kiddo. Apenas sigam as ordens que lhes
foram dadas. São apenas soldados aqui – disse o agente, sem olhar para Toni.
Laís Figueiredo — Agora sim! – exclama, pegando a pulseira e abrindo um leve
sorriso
no
rosto.
É verdade, estava com vontade de matar cada um dos mutantes dentro daquele local, mas as palavras do agente o fizeram repensar seu ódio. O discurso da
Irmandade era bem convincente – Ezra já até tinha pensado em se juntar a
eles antes do acontecimento da Casa Branca. Imaginou quantas "Wandas" não
estavam lá dentro. Fechou os olhos e, olhando para o grupo, completa:
— Vamos lá então. Temos uns mutantes para salvar.
Lincoln Gonçalves Assentira com o agente. Tinha em mente que não voltaria
atrás para salvar nenhum solidário da PRISM que quiser salvar bandidos da
Irmandade.
Mas
não
discordaria.
— Tudo ok! Vamos!
Sarah Mello Assentiu para as palavras do agente. Sentiu-se impelida a xingá-lo
ou ofendê-lo de algum modo quando foram chamados de "apenas soldados".
Estava cansada de muitas coisas, entre elas, de como eram tratados como
dispensáveis. Engoliu o impulso, resumindo-se em revirar os olhos, não queria
ter outro surto de raiva ali. Aliás, não queria piorar sua dor de cabeça enquanto
não
precisasse.
- O que acha arrumarmos um disfarce? - disse para Ezra, chamando sua atenção com uma cutucada no ombro. - Talvez a Nazaré esteja aí...
Laís Figueiredo — Seria uma boa ideia. Depois do nosso último encontro, nossos rostos devem estar marcados com sangue na lista visual de futuros mortos
de Erínia. – diz Ezra, não conseguindo discordar de Sam.
Sarah Mello - Acho que ela não vai me reconhecer desse jeito. Mas esse uniforme da PRISM vai nos denunciar na hora. Podemos fazer que nem da última
vez e roubar o deles, se a aparência não me denunciar eu consigo convencêla. - disse, determinada a descontar toda sua angústia naquela missão.
Jorge Miguel Angelo ouviu atentamente as instruções, ignorando as farpas trocadas por Frank e Antoine. Não estava fazendo aquilo com muito gosto, mas
tinha confiança na sua equipe. Só estava um tanto quanto receoso sobre ter
que salvar seus inimigos: não sabia se teria como salvar a própria vida, imagine salvar a vida de adversários que teriam que ser apagados ou feridos durante o combate.
Mariana Aguiar Vieira Aquela era sem dúvidas a melhor missão da vida. Definitivamente iria gostar mais da PRISM se toda missão fosse daquele jeito. Depois de uma noite curtindo a cidade do pecado, e de um fim de noite perfeito
com a ruiva (loira?) mais deliciosa da terra, estava mais que pronta pra dar
uma surra em idiotas da Irmandade, coisa que ela vinha desejando fazer desde
que ouvira todas as merdas que eles fizeram no tempo que perderam na ilha.
Também, com todo o bom humor que estava por causa do sexo gostoso da
noite anterior, não tinha muita coisa que pudesse estragar seu dia, nem os costumeiros pensamentos pessimistas que costumava ter antes das missões, tentando adivinhar quem morreria daquela vez, estavam lhe ocorrendo. Ouviu as
instruções com atenção e movimentou sua cabeça para sentir o pescoço estalar, respirando fundo e se preparando, sem esconder sua animação para dar
umas surras merecidas.
John Matos — Câmbio. Estamos prontos – disse o agente, em seu rádio de
bolso.
E esperaram. Quase um minuto já sem nada, com os nervos à flor de pele. E
então...
~vush~
Um jovem careca surge, literalmente do nada, logo atrás do grupo.
[
—
http://i.imgur.com/H9Eq2bB.jpg
Tudo
pronto?
–
pergunta
ele,
aparentemente
]
nervoso.
— Tudo. Pessoal, esse é o Vanisher. É da sede de D.C., mas tá infiltrado na
Irmandade há algumas semanas. Ele vai transportá-los para o interior do galpão
–
explicou
o
agente.
— Como essa sede é nova, diversos recrutas passam por ela diariamente –
explicou Vanisher, que suava frio. – O pessoal aqui não se conhece tão bem,
então talvez não estranhem caso não os tenham visto antes. Vou levar os furtivos até a sala de máquinas e então os outros já podem começar o ataque. Assim fica mais fácil de pegarmos as informações na sala, que é normalmente
protegida. Como eles sairão para atacar os agressivos, os outros podem entrar
sem
problemas.
Preparados?
Deem
as
mãos.
Ophelia assente e estende a mão para as duas pessoas mais próximas.
Lincoln Gonçalves Antoine ia estender a mão para Fanklin até perceber quem
era, então escolheu qualquer pessoa aleatória não sendo ele para segurar.
Não sabia como o rapaz surgira ali, mas podia surgir assim em seu quarto.
Jorge Miguel -P4rece que tô num episódio de Dr4gon B4ll. -disse p4r4 Ezr4,
estendendo-lhe um4 d4s m4os.
Mariana Aguiar Vieira Louise estava contente por ter ficado com a parte direta
e agressiva da missão, e segura as mãos de quem estava ao seu lado, pronta
para a ação.
Laís Figueiredo Assustou-se quando o rapaz careca apareceu. Achou incrível o
seu poder, muito mais útil do que atirar pedras. Pensou rapidamente se todos
os mutantes de D.C. teriam habilidades tão fascinantes quanto a dele.
— Pronto. – diz Ezra, estendendo suas mãos para Angelo e para a outra pessoa que estava ao seu lado. — Não gosto de Dragon Ball.
Natan Farina Frank estava quieto e absorveu vários elétrons de uma barra de
metal que carregava consigo, apenas esperou alguém segurar na sua mão.
Sarah Mello Respirou fundo e apertou os olhls para conter uma fisgada especialmente forte na cabeça. Esperou pelo teleporte
John Matos Com todos de mãos dadas, Vanisher tocou na testa de Louise e
em um piscar de olhos todos já estavam em uma sala de máquinas aparentemente
vazia.
— Furtivos, sigam naquela direção, sem serem vistos, e entrem à esquerda.
Invisíveis, claro. Vão encontrar uma porta com um guarda na porta. Esperem a
confusão se instaurar para agirem. Ele precisa proteger o lugar, então vai deixar o caminho livre para vocês. O resto, subam aquela escada e darão de cara
com um corredor enorme, que leva a todos os cubículos daqui. Comecem a
atacar os mutantes assim que ouvirem a primeira explosão. Se forem descobertos antes, recomendo que também ataquem. Vocês só ouvirão segunda
explosão quando já for tarde demais, então fiquem atentos às pulseiras. Eu vou
ficar
aqui
preparando
as
bombas.
Vão!
Ophelia começou a correr assim que o rapaz deu o sinal e subiu a escadaria de
ferro.
— Vamos! – chamou ela, lá de cima.
Lucas Campos Mihawk estivera com o grupo, em silêncio. Ao serem teleportados, sentiu um leve desconforto, mas recuperou-se rapidamente, já que estavam em missão. Ouviu a explicação do careca e seguiu Ophelia quando ela
chamou, seguindo na retaguarda, já que sua função era abater à distância.
Laís Figueiredo Ezra assentiu com as instruções e subiu a escada, logo atrás
de Ophelia. Estava preparado para dar uma apagada gostosa em uns mutantes.
Natan Farina Frank subiu a escada junto com os outros já criando raios entre
os dedos.
Mariana Aguiar Vieira Foi uma sensação estranha ser teletransportada, mas
logo estava pronta de novo para a ação, e assentiu de leve ao ouvir as instruções, subindo as escadas junto com os colegas.
Sarah Mello Samantha adorou aparatar. Subiu a escada correndo junto dos
outros mutantes, já transformando suas mãos e antebraço em membtos de urso.
Lincoln Gonçalves Antoine não discordara da ideia. Queria fazer aquilo com as
próprias mãos e finalmente instaurara um sorriso em seu rosto que permaneceria
por
anos
até
realizar
aquela
missão
com
êxito.
Ficou invisível e seguiu o corredor, virando à esquerda.
Gabriel Ribeiro Escutou as ordem e seguiu o pessoal que iria atrás dos mutantes.
John
Matos
[
Furtivos
]
Espectral e Melancholia vão o local indicado e lá estava o guarda, figura conhecida para Toni. Braços direitos de Erínia, um jovem loiro e barbado conhecido como "Plasma", que podia lançar raios plasmáticos explosivos. Parecia
calmo, sentado em uma cadeira dobrável enquanto mexia em um radinho de
pilha
que
transmitia
um
jogo
de
futebol
americano.
[
Agressivos
]
Ophelia abre a porta para o corredor, esperando pouca movimentação. É surpreendida, porém, quando mais de vinte cabeças se viram em sua direção. O
largo corredor estava repleto de mutantes, que estranhavam a presença do
grupo
logo
de
cara.
— Acho que eles sabem... – disse Ophelia, bem baixinho, tentando não mexer
a
boca.
*BOOM*
A
primeira
explosão.
Os mutantes atacam.
Natan Farina Frank expandiu os raios em suas mãos e entrou pra atacar diretamente, tomando a frente do ataque. Soltava descargas elétricas ofensivamente.
Lincoln Gonçalves "Filho da puta! Deixa eu catar você!" Estava se contendo
para não pular no pescoço do rapaz que estava como guarda naquele local.
Dessa
vez,
não,
não
estragariam
sua
vida.
Mantinha o olhar focado no rapaz em algumas distâncias, contudo, não iria agir
por
impulso.
Tinha
um
plano
que
tinha
de
ser
seguido.
Assim que ouviu o barulho da bomba ecoar distante, esperou Plasma se afastar para invadir o local.
Mariana Aguiar Vieira Se surpreendeu ao ver tanta gente no corredor, e logo
que ouviu a explosão criou uma adaga em cada mão, dando alguns passos
para frente para conseguir mirar em alguém.
Sarah Mello O barulho da explosão deixou sua cabeça latejando naquele segundo do susto. Ainda se recuperando, deu alguns passos à frente, os punhos
erguidos, mirando suas garras no pescoço de quem visse pela frente
Laís Figueiredo Segundos antes de ouvir a explosão, Ezra já usava seus músculos para retirar dois pedaços irregulares do chão, um para cada mão, de
aproximadamente 20cm de comprimento e 10cm de de altura. Tentaria jogá-los
na cabeça dos dois primeiros mutantes que aparecessem em sua frente.
Lucas Campos Colocando uma flecha no arco, Mihawk viu Ophelia abrir a porta
e deparar-se com o aglomerado de pessoas. - Me coloca no teu ombro. - Disse
para Stephan. Quando o gigante fez isso, carregou a flecha engatilhada com
energia bio-cinética e disparou na direção do interior da sala. Ela iria explodir e
ferir aqueles que estivessem perto dela, esperava.
Gabriel Ribeiro Stephan não era muito habilidoso quando o assunto era brigar,
então, ficaria protegendo algum dos aliados mais fortes e mais frágeis. Mihawk,
também teve uma boa ideia, então, se transformou em metal e o colocou sobre
seus ombros, segurando uma das pernas com a mão esquerda e deixando a
outra livre caso houvesse imprevistos. Posicionou-se também a frente de Ella,
para oferecer mesmo que mínima, um pouco de proteção.
Jorge Miguel 4ngelo l4nçou qu4tro projéteis de tint4 nos mut4ntes, sem muit4
mir4. Simplesmente os jogou n4 direç4o dos inimigos.
John Matos Pedreira, mutante já conhecido pela maioria ali, especialmente por
Louise e Ella, entra na frente dos ataques lançados e protege seus aliados com
suas costas rochosas, sofrendo poucos danos. Nenhum que realmente prejudicasse
sua
essência.
— Hehe, vão precisar de mais que isso – diz o monstro de dois metros e meio
de altura. – Eu lembro dessas duas meretrizes – ele aponta para Ella e Louise.
– Vou matar as duas na porrada.
John Matos [NINGUÉM POSTA AINDA]
John
Matos
[
Furtivos
]
Com a explosão o guarda deixa a porta e vai correndo para a sala de máquinas
ver o que acontecia. Era a deixa para Espectral e Melancholia. A dupla entra na
sala e descobre que ela era muito mais apertada que esperavam, repleta de
computadores extremamente antiquados. As maquinas também estavam desligadas enquanto um adolescente dormia em uma poltrona.
John Matos [imagen furtivos]
John Matos Frank se prepara para atacar novamente os oponentes quando
percebe algo puxando em sua calça. Ele olha para baixo e nota dezenas, pelo
menos quarenta, brinquedos tentando escalar suas pernas. Alguns chutavam e
socavam seu tornozelo.
Lincoln Gonçalves Sorrateiramente, Antoine entra dentro da sala, aparentemente um gabinete cheio de botões, computadores e o que parecia atuar como
uma
sala
de
controles
de
todo
aquele
lugar.
Não sabia quais botões ativar, com o que mexer ou o que fazer. Apenas deu
uma rápida olhada no cubículo até perceber, não tão distante dali, um jovem
dormindo
em
uma
poltrona.
Tinha sorte de estar dormindo e aproveitaria daquilo para apagá-lo. Era arriscado
agir
em
sua
presença
e
sã
consciência.
O garoto, ainda em estado invisível, deu um olhar sério para Violetta, para que
a mesma se escondesse enquanto se escorava em um canto da parede, tentando
se
proteger
ao
lado
do
sistema
de
computadores.
Por conseguinte, tentou projetar uma bolha de campo de força em torno da cabeça do rapaz, controlando para que abaixasse a pressão interna e o apagasse.
Natan Farina Frank teve um lag mental de algumas horas, que diabos eram
aquilo ? O garoto pulava e tentava pisotear os oponentes, soltava também descargas no chão. Ele começou a tentar afastar os restantes enquanto procurava
a fonte desses pequenos e grotescos monstros.
Luan Henrique Violetta envolveu-se em uma sombra e ficou invisível enquanto
ficava de guarda pra Toni fazer o dirty work. Só isso mesmo por que o Luan tá
lendo os post ainda.
John Matos Ezra é atingido por um garfo na perna. E então ouve um grito, que
mais parecia um rugido, vindo de um grande rapaz negro envolto por correntes
prateadas.
— Você está do lado errado da luta, brotha – diz, manipulando as correntes
que voam na direção do etíope e, como serpentes, se enroscam em seu pescoço.
John Matos Brinquedos não paravam de surgir. Alguns tinham peças afiadas e
começam a furar as pernas de Frank e a perseguí-lo pelo corredor. Dois conseguem escalar seu corpo, por trás, e começam a puxar seus cabelos. Frank
ainda não conseguia ver a fonte real do ataque, se é que essa existia.
John Matos Uma estaca óssea voa na direção de Mihawk.
Lucas Campos Com a percepção aprimorada que seus poderes lhe dão, Mihawk viu as estacas voando na sua direção. Agindo o mais rápido que podia,
ele atira o próprio corpo para trás, a fim de desviar do projétil.
John Matos Mihawk cai de cima de Stephan, mas consegue desviar da estaca
bem a tempo. Eles então veem dois mutantes se aproximando. Uma garota de
cabelos cor-de-rosa com ossos saindo para fora de seu corpo e um rapaz aparentemente normal.
John Matos [garota]
John Matos [garoto]
Laís Figueiredo Pego de surpresa por um garfo (bota surpresa nisso) em sua
perna e correntes em seu pescoço, Ezra faz o possível para tentar não deixar
que o objeto o enforque, tentando puxá-las com as duas mãos. Bateu os pés
com força no chão para levantar mais um pedaço de concreto, que chutaria na
direção do homem negro que o atacara.
Mariana Aguiar Vieira Revirou os olhos quando aquele mesmo coiso de pedra
apareceu, se colocando na frente do resto da irmandade. As palavras dele fizeram uma risada alta sair da garganta da garota. - Pra começar, meretriz é a sua
mãe, saco de pedra! E olha bem pra minha cara de medo. Chutei esse seu traseiro duro da última vez, vou chutar de novo hoje. - disse, esbanjando confiança, enquanto criava mais uma adaga em sua mão, caprichando no tamanho.
Natan Farina Frank se estressou... aquelas merdinhas cutucavam, aumentou a
corrente do seu corpo a ponto dele ferver. Começou a passar mal e a soltar
descargas pra todo lado.
Like · December 15, 2015 at 12:34am · Edited
Lucas Campos Caindo dos ombros de Mihawk de forma desajeitada, Mihawk
trata de se levantar rapidamente. Duas pessoas vinham em sua direção. Ele
olhou para Stephan e disse: - Vamos cobrir um ao outro. Me defende da espinhuda. - Concluiu já com uma flecha engatada no arco. Ele fez seu corpo inteiro reluzir com energia bio-cinética esverdeada, que logo foi direcionada para a
flecha - que pulsava. Ele mirou primeiramente no rapaz. - Ele é bem bonito,
mas não tô a fim de descobrir qual o poder. - E soltou a flecha, pronto para estalar os dedos e fazê-la explodir quando suficientemente perto dele.
John Matos A flecha do Sniper atravessa o rapaz, como se ele fosse feito de
fumaça, se desfazendo. E então outros cinco surgem, idênticos a ele. E continuavam se aproximando dele. A garota ossuda projeta de seu corpo um fragmento ósseo tão grande que podia ser usado como lança. E avança novamente, correndo na direção de Stephan e tentando penetrar seu corpo metálico
com a lança, que cria faísca ao tocá-lo e cria uma amassado.
— Vamos ver se o homem de lata tem um coração – disse, com uma voz maníaca. E enfiou a lança mais uma vez, rapidamente, no peito do rapaz.
John Matos Ezra sufocava, mas consegue atirar um pedaço de concreto no
homenzarrão, que cambaleia e perde o controle das correntes temporariamente. Mas rapidamente as usa para chicotear o etíope no rosto, derrubando-o no
chão. Aquilo deixaria uma marca e um corte.
Lucas Campos - Mas que porra? - Disse Mihawk ao ver o carinha bonitinho ser
atravessado e nada acontecer com ele. A multiplicação o surpreendeu ainda
mais. - Ótimo, tudo que eu precisava era de mais inimigos...se bem que esse
poder
seria
muito
útil
em
uma
orgia...
Ele, então, viu a louca dos ossos atacando Stephan e decidiu que, talvez ela
fosse um alvo mais fácil. Em uma tentativa furtiva de trocar de alvo, Sniper engatilhou mais uma flecha e mirou no cara multiplicado e, no último segundo,
jogou-se para trás - já que estava próximo demais da luta entre o homem de
lata e a ossuda - e disparou contra a mulher que atacava Stephan.
John Matos Aderyn sente algo a puxando para baixo subitamente, pelo braço.
Ela cai no chão com força e então nota panos envolvendo seu membro superior. Acompanhando o tecido ela então vê que ele fazia parte da manga da roupa
de uma hijabi, que a encarava com um olhar sério no rosto, pronta para atacar
mais uma vez. A mulher então controla a outra manga para prender Aderyn no
pescoço e, como em uma forca, a ergue no ar.
Gabriel Ribeiro Não teve tempo de reagir à estaca que foi em direção a Miha,
mas ele conseguiu desviar. Suspirou e ajudou o amigo a levantar. Quando notou a moça dos ossos, ela já havia amassado um pouco de seu corpo metalizado. Rapidamente se recuperou, e voltou sua atenção à moça. Ia dizer para
Miha
ataca-la,
quando
viu
que
ele
já
o
fazia
isso.
- Ok, Sniper. Você fica encarregado de atacar, e eu da proteção. - Falou enquanto tentaria aparar a nova investida da moça com seu antebraço.
John Matos Louise se preparava para atacar o Pedreira quando leva um tapão.
Literalmente um tapão. De uma mão de mais de um metro de largura, que a
lança
contra
uma
parede.
Uma garota que parecia bem inofensiva, tirando sua mão gigantesca, gozava
da garota com risinhos.
Laís Figueiredo Ezra, caído no chão, grita com a dor do impacto da corrente
em seu rosto. Passou a mão sobre o corte, limpando o sangue que escorria, e
depois limpou a mão suja em sua roupa. Ainda no chão, ele tenta chamar a
atenção
do
seu
oponente:
— Não sou eu que estou do lado errado. Um dia você verá. – diz ele, com convicção,
embora
achasse
que
seria
em
vão.
Com essas palavras, Ezra se levanta novamente, puxando consigo uma barreira pequena, de aproximadamente um metro. Ele corre na direção do oponente,
empurrando a barreira. Queria chegar o mais perto possível dele para criar
vantagem.
John Matos No meio da confusão CdT é pego de surpresa quando uma senhora cospe uma baforada em seu rosto. O cheiro era a pior coisa que já passara
pelas narinas do rapaz. A morte seria melhor. A velha ria.
Unlike · 4 · December 15, 2015 at 1:01am
Caio Silveira Aderyn estava apática desde que tinha chegado no local, avulsa,
sem entender quase nada do que acontecia a sua volta, mas essa é a questão
ela não queria entender, não queria processar nada do que estava acontecendo, queria ficar o mais longe possível da realidade, simplesmente porque era
"real" de mais. Aderyn nunca tinha tido duvidas sobre sua conduta pacifista",
sempre achou que o único jeito de se combater o ódio é com o amor, seu irmão
sempre comentou sobre o quanto sua visão era muito inocente, ingenua "otimista de mais", mas o que podia fazer, não conseguia mudar, não conseguia
deixar de se importar. " Pois eu consigo". Uma aura avermelhada rapidamente
encobre o corpo da loira, que colocava suas mãos em volta do pano que envolvia seu pescoço, emanando energia suficiente para queimar o tecido e se libertar.
Mariana Aguiar Vieira Estava pronta pra atacar o coiso quando foi atingida por
alguma coisa em seu tronco, que a jogou para o lado com o impacto. Ao atingir
a parede e virar-se para seu atacante, porém, viu que era uma garotinha com
uma mão gigantesca. - Waaaaaat... - aquilo sim era surpreendente, mas logo
se recuperou do susto e afastou-se da parede, tomando mais uma vez postura
ofensiva. - Volta pra escola, pirralha, eu não bato em criança. - disse, ainda
segurando a adaga que havia preparado para o coiso.
John Matos Bjorn olha para Aderyn sendo atacada e não vê quando ela própria
é atingida também e é lançada contra uma parede. Não conseguia respirar e só
conseguia enxergar em rosa. Estava presa em uma enorme gosma que lembrava gelatina cor-de-rosa. Do outro lado da substância uma bela garota de
cabelos curtos a observava, criando outra esfera rosada para lançá-la, caso
fosse necessário.
Jorge Miguel O canadense é surpreendido por Gretchen, que havia mudado o
penteado, escovado os dentes com o cocô de um demônio e agora trabalhava
para a Irmandade. O Garoto deu uma forte assoada para expelir o ar pútrido de
suas
narinas.
-Jesus! -disse enquanto se recuperava do susto. -Que bafo horrível!
Embora fosse uma velhinha, ainda era uma inimiga, e Ângelo nao pouparia
esforços para derrota-la. Tomado pela velhofobia de 200 mil Johns ouvindo
Justin Bieber, o garoto partiu pra cima da senhora com os punhos fechados e
cobertos de tinta. Como a mutação dela parecia estar ligada ao seu halito, ele
tomou o cuidado de deixar um pouco de tinta no rosto, o suficiente para tapar
as narinas se ela tentasse nocauteá-lo com sua pasta de dentes oral-Bosta.
Sarah Mello Em um momento dd distração, Samantha não pôde deixar de olhar
para Aderyn e a mulher que a atacava. Não teve tempo nem de pensar sobre o
que via, quando é lançada na parede dentro de uma gelatina. Tentou com força
puxar o ar para os pulmões, mas não teve sucesso. Começou a tentar abrir
caminho pela gosma rosa com suas garras .
John Matos — Eu posso ser mais crescida que você, tia! – disse a garota, esticando seu corpo e ficando com pelo menos três metros de altura. E então
apontou seu pé para Louise e cresceu tanto a perna quanto o pé, fazendo um
super chute que lançou a mutante ao chão.
Mariana Aguiar Vieira Idiota, sabia que não devia provocar, mas o fez mesmo
assim, e levou outra porrada antes que pudesse ser defender. A força do impacto fez com que ela soltasse sem querer sua adaga psiônica, que se dispersou no ar, mas ela levantou-se o mais rápido possível e criou mais duas, um
em cada mão, sem perder tempo para atirá-las na garota, qualquer parte que
acertasse de seu corpo enorme já estava bom.
John Matos Assim que vê as adagas voando em sua direção, a mutante encolhe seus membros para desviar dos projéteis. Desvia facilmente da primeira,
mas outra desliza de raspão em seu antebraço e a faz levar a mão até o local
atingido.
—
Ai!
–
exclama.
–
Eu
vou
acabar
com
você!
Ela então cresce suas duas mãos e avança na direção de Louise, pronta para
agarrá-la.
[ Essa ação ainda não aconteceu, está em trajeto ]
Mariana Aguiar Vieira Fez um biquinho, numa expressão debochada de dó,
quando a menina reclamou da dor. - Machucou, bebê? Que dózinha... - provocou, numa voz infantil e cheia de sarcasmo. Juntou as duas mãos, produzindo
uma adaga maior, e manteve sua posição, deixando que ela viesse pra cima, a
adaga apontada para cravar sem dó no corpo da adversária.
John Matos Antes de ser penetrada pela "quase lança" de Louise, a garota fecha as mãozonas, batendo uma palma com a garota sulista dentro. O impacto
é pesado e provoca um som de batida altíssimo que afeta os ouvidos de Louise, que mal consegue escutar, escutando apenas um zunido irritante.
Mariana Aguiar Vieira Foi literalmente esmagada entre as mãos enormes, o
som da palma que ela bateu foi tão absurdo que Louise não conseguiu conter
um pequeno grito pela dor em seu ouvido. Meio atordoada pela dor e pela
"surdez", mas cheia de raiva daquela pirralha idiota, tenta cravar sua adaga
com força no pulso dela, que estava bem diante de si.
John Matos Quando Louise atinge o pulso da garota, as mãos dela se retraem
e ela cai de joelhos. Em seu rosto, muita dor e com a outra mão pressionando
o pulso atingido. Estava vulnerável.
Mariana Aguiar Vieira Ainda estava meio zonza pelo tapa mas assim que vê a
garota caindo, completamente vulnerável, sabe que não pode desperdiçar a
oportunidade. Anda até ela, um pouco insegura de seus passos, e segura seus
cabelos sem um mínimo de delicadeza em uma mão quando se aproxima, puxando-a um pouco para cima, e uma adaga na outra mão tenta atingir sua nuca, de modo que paralisaria todo o seu corpo daquele ponto para baixo.
John Matos A garota grita de dor e cai no chão com o golpe da Kalisha. Ela
tremia e chorava, atirada ao chão. Não se levantaria tão cedo.
[end]
Mariana Aguiar Vieira Sorriu quando a garota caiu e deu um chute em suas
costelas, só pra humilhar. - Sabe, eu menti sobre não bater em crianças, odeio
pirralhas irritantes. - disse para a garota, antes de jogar mais uma adaga em
sua cabeça para desmaiá-la, não queria correr o risco de deixar que ela se levantasse. Já estava se recuperando da surdez que o tapa da garota causara, e
pronta para outra luta.
John Matos A movimentação dentro da substância gelatinosa era difícil. Samantha sentia como se seus braços pesassem uma tonelada. Com muita luta
ela consegue se livrar da gosma e puxa logo sua cabeça para fora, respirando
com
dificuldade.
— Ei, você é famosa, não é? – pergunta a garota, curiosa. – Depois que você
morrer me dá um autógrafo? Não, pera... – E lançou outra esfera gosmenta,
agora apenas na cabeça de Sam.
John Matos Frank liberou raios desenfreadamente e acabou atingindo outro
mutante que lutava, mas não a origem dos bonecos, que continuavam a chutálo, mordê-lo e puxar seus cabelos. Um entrou em sua cueca, se esgueirando
entre as nádegas do loiro. ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Sarah Mello Aquela substância rosa nojenta parecia endurecer mais a cada
segundo que Samantha passava lá dentro. Conseguiu livrar sua cabeça e respirar novamente, quase sem fôlego, quando outra esfera é lançada em sua direção. Esperando mais colaboração da gravidade do que de seus músculos no
momento, faz impulso para tombar para o lado, a fim de desviar da gosma.
Continuava a se debater dentro da gelatina, desesperada para se soltar.
Natan Farina Frank se atirou contra a parede pra danificar alguns dos bonecos
que estavam nas suas costas, parte de trás da perna e principalmente em suas
nádegas e o retirou de lá ... (odeio o John), ele viu que lutar não era uma opção
muito boa... Frank era rápido e então desistiu da luta e saltou sobre alguns dos
bonecos, chutou outros e começou a correr até o fim do corredor, na esperança
de encontrar algo.
Like · 3 · December 17, 2015 at 8:14pm · Edited
John Matos Frank consegue se livrar, com sucesso, dos brinquedos que estavam em seu corpo, mas os monstrinhos não desistiam. O rapaz então corre,
tendo desistido de tentar eletrocutar os seres de plástico. É então que acaba
esbarrando em um garoto, de uns dez/onze anos. Ambos caem no chão, mas o
garoto parecia furioso. Em suas mãos ele vestia luvas que lembravam as mãos
do
Coisa,
do
Quarteto
Fantástico.
— Tá ferrado, tio! – disse o garoto. Ele então apontou para Frank e dezenas de
brinquedos começaram a surgir das portas de um escritório. Carrinhos de corrida que batiam com violência nos calcanhares de Frank, helicópteros que davam rasantes próximos de sua cabeça, além de diversas figuras de ação, a
maioria baseada no Quarteto Fantástico ou nos atuais Vingadores.
John Matos A gosma não atinge a cabeça de Sam, como era o alvo, mas a garota não desiste e arremessa outra logo em seguida, que atinge o braço direito
da
inglesa.
— Não vai se livrar tão rápido assim da Âmbar, querida – diz a garota, já preparando
outra
bola
de
gelatina.
Sam precisava agir mais agressivamente se quisesse conseguir algo nessa
luta.
John Matos Ella se preparava para ajudar Louise quando é acertada de raspão
no braço. Nota então que o que a atingira fora uma estaca de madeira. Seu
braço sangrava de leve e ela conseguia sentir algumas farpas ainda dentro de
sua
pele.
— Desculpa, Maegi, mas eu não vou errar da próxima vez – disse uma voz familiar, já atirando outra estaca contra a australiana.
Natan Farina Pirralhos... Frank odiava crianças... pelo menos dessa vez os
brinquedos eram motorizados e entrariam em combustão facilmente quando
seus raios explodissem os motores. Ele se concentrou apenas nesses e soltou
descargas neles e chutou os em chamas no tocha humana( olha a referência) ,
capitão américa ( outra referência) e nas outras figuras de ação.
Kelen Bruchez Estava pronta para ajudar Louise, quando sentiu algo de raspão
em seu braço. Levou a mão para o machucado, sentindo a dor de algumas farpas ainda em si. Virou-se na direção da voz, a reconhecendo de algum lugar.
Mas antes que pudesse lembrar, desviou da outra estaca, pulando para o lado
contrário.
Só então reparou em seu agressor. - Alamo... Masoque? - Usou da ferida em
seu braço, manipulando o próprio sangue para formar projéteis e atirar nele. O que está fazendo com a Irmandade? - Não era hora de perguntas, mas deixou a curiosidade vencer, já fazendo outros projéteis com seu sangue.
Sarah Mello Não sabia o que fazer direito, grudada naquele mar de gosma.
Conseguiu se soltar e levantar, e ainda respirava com força quando outra esfera atinge seu braço. Vendo que a consistência daquilo - o que quer que fosse parecia mais mole no início, tentou livrar o braço ao mesmo tempo que começou
a
correr
na
direção
da
garota.
- Quem disse que eu quero me livrar de alguém? - disse, mirando um golpe
com as garras no rosto da garota, e uma trombada para derrubá-la.
John Matos Com a explosão dos brinquedos automatizados, Frank acaba fazendo com que estilhaços voem e o atinjam, alguns chegando a perfurar sua
pele e se infiltrando. Um helicóptero também consegue atingir sua orelha com
as hélices, o que deixa um corte que quase arranca seu lóbulo esquerdo fora.
— Tio você parece o Justin Bieber! – disse o moleque, rindo do loiro.
Natan Farina Justin Bieber !? Frank estava sentindo muita dor, aquele filho da
puta estourou sua orelha com o alargador, que caiu em sua mão ... que por sua
vez era de aço, com muita dor pra andar ele energiza o alargador com uma
descarga suficiente pra matar o garoto e rápido em direção a ele. -- Toma seu
projeto de mini senhor capitalista americano de bosta!
John Matos Ophelia recém-derrotara um adolescente que cuspia fogo quando
notou, a menos de dois metros, Frank se preparando para atacar uma criança.
— Puta mer... – disse, mas não terminou. Saltou imediatamente na frente da
criança e levou o golpe por ela. Gritou em agonia enquanto seus membros fechavam enquanto seus músculos atrofiavam. Por fim, caiu no chão, fumegante.
– É só... uma... criança.... Frank... nós somos os... mocinhos – e apagou.
O garoto, assustado, correu.
Natan Farina Frank voltou a si segundos depois do"Puta mer..." mas já parecia
tarde
de
mais,
gritou
sem
parar.
-NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO ! -- Logo em seguida correu em direção amiga quase chorando e caiu de joelhos do seu lado. -- Por que !? Não era pra ter
feito isso! Não não não! -- Ele batia no chão, não sabia se podia encostar no
corpo da amiga ou não, estava confuso, estava sem rumo, tentando evitar ao
máximo o constrangimento de chorar, ainda estava com ódio do garoto, mas
não podia abandonar Ophelia lá, ele realmente não sabia o que fazer.
Mariana Aguiar Vieira Terminava de se recuperar da luta contra a menina crescidinha quando viu Ophelia se jogando na frente de algo pra salvar uma criancinha da irmandade. - Ah, vai se fuder! - resmungou consigo mesma e correu
até a cena, enquanto Frank se ajoelhava perto dela. - RESOLVE ISSO, CABEÇA DE VENTO! Descarrega ela ou sei lá! - gritou para Frank. - Eu cuido do pirralho se for preciso. - Não diria em voz alta, mas se preocupava com Ophelia,
não ia deixar que ela morresse assim tão fácil.
John Matos A garota era ágil. Saltou para trás em uma cambalhota de cair o
queixo
e
nem recebeu
um arranhão
sequer de Samantha.
—
Erou!
–
disse,
zombando.
Ela lançou, então, duas gosmas que se agarraram nas pernas de Sam. Não
estavam presas porque não haviam se tocado ainda, mas pesavam pelo menos dois quilos cada.
John Matos Álamo colocou seus braços na frente do resto do corpo e eles se
expandiram enquanto se solidificavam em uma casca de árvore, algo que usou
como
escudo.
— Vocês estão do lado errado – disse o garoto, lançando três lascas afiadas
na direção de Ella. – A Irmandade é a única que realmente advoga pelos direitos dos mutantes. Não ficamos sentados esperando um milagre acontecer, a
gente age pra evitar que o nosso povo morra nas mãos dos inferiores.
Kelen Bruchez Revirou os olhos ao vê-lo se defendendo com um escudo de
casca de árvore. Novamente se desviou das estacas, mas apenas de duas delas, sendo que uma, novamente de raspão, passou por seu rosto. - Lado errado? Não somos nós que matamos inocentes. Somos melhores do que isso. Respondeu, reunindo o máximo de sangue que conseguia, para envolvê-lo e o
enforcar, apenas o suficiente para desmaiá-lo.
Sarah Mello Frustração define. Samantha estava tão na seca pra arrancar sangue da cara da guriazinha que nem acreditou quando ela desviou. Em seguida
mais duas bolas de gosma pesadinhas grudavam suas pernas. Seria uma pena
se ela tivesse F4. Forçou-se um pouco mais para não perder o ritmo, sacudindo as pernas para tentar se livrar daquela gelatina, antes de continuar a investida com mais socos de seus braços de urso.
Natan Farina -- N-NÃO DÁ, SE EU TENTAR MEXER NA ENERGIA VAI TER
DIFERENÇA DE POTENCIAL E VAI DAR OUTRO CHOQUE NELA !
John Matos — Eu tô bem... – disse Ophelia, tentando se erguer do chão, com
dificuldade.
–
Eu
sei
que
ia
aguentar,
por
isso
entrei.
Ela se arrasta para um canto, um pouco afastado de onde as outras lutas ocorriam,
e
se
encosta
na
parede.
— Vão atrás dele. Só não mata, por favor. Você lembra da nossa missão. E
lembra que estamos aqui justamente porque somos diferentes deles. Não matamos – disse, mas sem abrir os olhos.
Natan Farina Frank fica feliz pela amiga estar bem, se levanta e vai atrás do
garoto, mas agora sem energia elétrica.
John
Matos
[Björn
x
Âmbar]
Âmbar conseguiu desviar de dois socos, mas o terceiro foi certeiro e ela foi lançada
longe,
com
uma
contusão
na
face.
— Cachorra! – xingou. Então encheu as duas mãos de gosma e agarrou o rosto de Samantha enquanto a substância a impedia de respirar mais uma vez.
Mariana Aguiar Vieira Estava para xingar Franklin quando Ophelia deu sinal de
vida, fazendo com que respirasse aliviada. - Vai, acaba com ele. Mas obedece
a cobra, sem matar dessa vez. - disse para o rapaz, antes de se virar para a
amiga e apoiou o corpo dela no seu, ajudando-a a se levantar. - Vem, vou te
tirar do fogo cruzado. - disse apenas, caminhando lentamente com ela até um
cubículo vazio ao fim do corredor, e fechou a porta para que não a encontrassem. Ophelia claramente não estava em condições de lutar, e Louise a vigiaria
ali até que a luta acabasse.
John
Matos
[Maegi
x
Álamo]
— Não existe essa de melhor ou pior, Maegi – disse Álamo, saindo de trás da
proteção de madeira e lutando contra o sufocamento, lançando estacas de madeira que distraem Ella e a fazem perder o controle do sangue. – Você não sabe o que é voltar para os pais que recém aceitaram sua transição para dizer
que é mutante. Não sabe o que é ouvir das pessoas que, até então, são um
exemplo de conduta e do que é uma pessoa boa, e ouvir que você "não pode
ser normal", que eles erraram na sua criação. Que era culpa minha. Você não
entende que essas pessoas que vocês tão defendendo na verdade só querem
é nos enjaular e dissecar, como se fôssemos um experimento científico que
deu errado. A Irmandade só luta pela liberdade, da única forma que dá certo. E
que têm dado certo.
Sarah Mello Sentiu-se tão bem quando fez a bitchzinha voar com um soco que
nem percebeu que estava em mais um de seus surtos de raiva novamente.
Avançava novamente para cima dela quando teve a respiração novamente bloqueada pela gosma da garota. Sentiu aquele ímpeto de fúria mais uma vez, e
sentiu sua cabeça girando com a falta de ar. Com uma das mãos, tentou segurar o cabelo da garota, enquanto tentava também um chute em seu estômago
para se soltar.
Kelen Bruchez - Ah, eu não tenho paciência pra essa apelação de merda. Disse, já cansada de ouvir tantas justificativas pelas porcarias que ele ajudava
a fazer no mundo inteiro. O sangue que foi para longe quando Álamo a distraiu,
voltou para suas mãos, criando um enorme projétil e o mandou na direção dele,
querendo desmaiá-lo com o golpe.
John
Matos
[Björn
x
Âmbar]
Sam chutou a barriga da garota, que se ocupava em preencher o rosto da inglesa na substância grudenta, e a fez soltar. Tossindo, a garota cai no chão, de
quatro.
Sarah Mello Aproveitando o momento em que a garota soltou seu rosto e caiu,
passou rapidamente as mãos no rosto para se livrar do resto de gosma. Avançou para a garota mais uma vez, aproveitando que ela estava de quatro no
chão,
para
mirar
um
chute
em
seu
rosto.
- Toma aqui seu autógrafo! - falou, com sarcasmo e raiva.
John
Matos
[Björn
x
Âmbar]
Âmbar caiu de vez no chão com o chute da Björn. Havia perdido alguns dentes
e estava desacordada, mas a resina que lançou em Samantha ainda se prendia pelo corpo dela e endureciam cada vez mais, repuxando um pouco a pele
da
inglesa.
Não
seria
fácil
de
tirar
tudo.
[End]
Sarah Mello Parou por alguns segundos para observar a garota desacordada,
lançando-lhe
um
olhar
de
desprezo.
- Até que era gatinha, pena que tive que amassar a sua cara. - comentou, baixo,
para
ninguém
em
específico.
Foi então que percebeu que mesmo depois de se livrar da garota, continuava
sendo incomodada por ela. Fez seus braços voltarem ao normal e começou a
esfregá-los, assim como seu rosto, pernas e cabelo, tentando se livrar da gosma que endurecia. Curiosamente, seus gestos lembravam um pouco os de um
canino se coçando.
John
Matos
[
Eisen
&
Sniper
x
Medula
&
LeBlanc
]
Eisen empurra a garota de cabelos cor-de-rosa com força e ela bate em uma
parede do corredor. Depois de dar um gemido de dor, ela se reergue, projeta
dos pulsos uma estaca de 70cm e avança novamente contra o rapaz, acertando em cheio seu braço direito, que ele usara para se defender. O osso atravessa a proteção e Stephan sente uma ferida surgir. Não satisfeita, a garota alonga as unhas dos dedos, criando garras, e avança na direção dos olhos do homem-de-lata. Esse ataque, porém, é parado pela flecha de Mihawk, que se
prende em seu braço e explode, lançando fragmentos de osso em várias direções. A garota se afasta da luta e segura o local ferido.
Enquanto isso, o garoto aparece por trás de Sniper agarra seu pescoço, forçando-o para o chão. Tinha força o suficiente para esganá-lo.
Gabriel Ribeiro Conseguiu afastar a moça, porém ela voltou, e não conseguiu
aparar sua segunda investida. Seu braço direito estava ferido, e movia-o com
certa dificuldade, mas ao menos Miha havia feito a moça se afastar. Viu que
ele estava sendo enforcado pelo outro, então foi correndo até ele, e tentaria
soltar
Miha,
e
ir
pra
cima
dele,
tentando
enforca-lo
— Solta ele! — Disse enquanto puxava os braços de LeBlanc do pescoço de
Miha.
Lucas Campos Mihawk sorriu ao ver a mulher sendo atingida, mas o fizera cedo demais. Antes que pudesse agir, foi pego pelas costas pelo homem que se
multiplicava e sentiu este lhe enforcar, forçando-o para o chão. Inicialmente,
ficou desesperado e não conseguiu agir, mas decidiu tomar uma atitude. Agarrando os braços do cara, começou a carregá-lo de energia, iria explodi-lo se
fosse preciso.
John
Matos
[
Eisen
&
Sniper
x
Medula
&
LeBlanc
]
Eisen força o braço do rapaz enquanto Mihawk o explode. A explosão, porém,
cria apenas uma cortina de fumaça no corredor. O garoto parece ter desaparecido mais uma vez. A visão da dupla estava prejudicada.
Lucas Campos - Merda. - Sem visibilidade Mihawk era praticamente inútil. Estava livre, mas não havia o que fazer até que pudesse ver com clareza. Colocou uma flecha no arco por precaução e usou sua percepção aprimorada para
se atentar ao que acontecia ao seu redor, torcendo para notar caso algo ou
alguém viesse lhes atacar.
Gabriel Ribeiro Quando estava prestes a enforcar LeBlanc, ele explodiu em
fumaça.
— Droga! Mal consigo ver a um palmo da minha frente... — Bufou. — Vamos
sair dessa cortina de fumaça rápido, eu te dou cobertura caso algum deles apareça! — Falou se posicionando às costas de Miha.
Natan Farina O garoto saiu correndo , Frank logo foi atrás, precisava detê-lo
antes, agora mais ainda ... Esperava achar ele e também achar um jeito de obter sucesso.
John
Matos
[
Eisen
&
Sniper
x
Medula
&
LeBlanc
]
Foi tarde demais quando a dupla percebeu o projétil vindo, ocultado pela fumaça, que ainda se dissipava. A lança de osso atinge o pescoço de Mihawk e fica
presa. Não sangrava, mas ele tinha dificuldades em respirar e simplesmente
não conseguia falar. [E eu não recomendo que se mexa muito].
A fumaça então se dissipou e Medula e LeBlanc continuavam de pé. O braço
da garota parecia praticamente recuperado, apenas sujo de um pouco de sangue.
[ Medula possui regeneração rápida, então feridas leves não a deixam fora da
luta
por
muito
tempo.
PS²: LeBlanc projeta um clone de si mesmo sempre que em perigo de morte e
transfere sua real essência para a nova forma. Só consegue fazer isso se o
outro estiver destruído, então se ambos os clones forem atacados ao mesmo
tempo ele pode ser derrotado. ]
Lucas Campos Mihawk não viu o projétil chegar como da última vez, sendo
atingido no pescoço. Achou que fosse morrer, mas, por sorte, ainda estava vivo. Sua respiração estava comprometida e embora abrisse a boca para falar,
não
emitia
som
algum.
"Fodeu",
pensou.
Ele estava desesperado. Era sua primeira missão e se encontrava seriamente
ferido, além disso não parecia haver uma forma fácil de vencer aquiles dois.
Carregando a flecha e erguendo o arco, disparou em direção ao teto, logo acima de onde a outra dupla estava, esperando que a explosão fizesse escombros caírem sobre eles dois e encerrasse o combate.
John
Matos
[
Copper
x
McBrinquedo
]
Frank alcança o garoto na sala de máquinas, que parecia não ter brinquedos
por
perto
agora.
— Tio, não me mata por favor! – disse o menino, desesperado. – Vocês são
maus mas eu não quero lutar mais. Me poupa, por favooor.
Natan Farina Frank não sabia o que esperar do menino -- Garoto porque você
está na irmandade ? -- Deu uma pausa. -- Você pode ajudar pessoas ... ser útil
na prism.
John
Matos
[
Copper
x
McBrinquedo
]
— Eles me deram os brinquedos e...
Natan Farina -- E .... ?
John Matos — E só. Eu morava nas ruas, nunca tive brinquedos. E eles me
deram muitos. Brinquedos do Capitão América, inclusive.
Natan Farina Frank se sentou e disse pro garoto escutar -- Eu já morei na ruas
também ... não tinha brinquedos, nem comida , nem roupa direito , eu roubava
pra conseguir ... até que um cara me mostrou que não precisava ser assim.
John Matos — E é exatamente isso que tenho aqui... – respondeu o garoto,
não entendendo o ponto de Frank. – Eles me acolheram, disseram que eu não
era a aberração que eu era. Inclusive me disseram que eu era melhor que
aqueles que me maltratavam ou me xingavam de esquisito. E agora vocês vêm
aqui querendo destruir tudo e matar os meus protetores. Eu não vou deixar – e
socou Frank com a luva de brinquedo.
Gabriel Ribeiro Não teve tempo de reagir ao ver Mihawk ser atingido. Suava
frio e não sabia o que fazer. Ao ver que ele pretendia atirar no teto, apenas assentiu com a cabeça, e tentaria proteger caso algum dos dois tentassem atacar
lhe.
Natan Farina Frank apenas ignorou o soco -- A irmandade faz mal as pessoas,
atentados terroristas, assassinatos e etc ... Eles nunca te falaram os motivos
deles ? Porque fazem o que fazem, querem tornar gente com poderes a "raça
superior" , mas pra isso acontecer não vai ter outra "raça " , vão acabar com
todos os humanos, até aqueles que não debocharam de você, até aqueles que
ainda estão pra nascer... não existe diferença pra irmandade. -- Frank fez uma
pausa. -- Não vou mais lutar com você , só peço pra você sair daqui pra não
acabar se machucando e perder a orelha. -- Ele apontou pra própria orelha.
John Matos O garotinho parecia conflituoso, mas por fim assentiu para Frank e
correu para de volta para o corredor.
John
Matos
[
Eisen
&
Sniper
x
Medula
&
LeBlanc
]
Mihawk atira no teto e uma explosão ocorre em seguida. O teto frágil de gesso
desaba sobre a dupla, mas isso apenas os desconcentra por alguns instantes.
Por não seres pesados, os escombros não os nocauteiam.
John
Matos
[Eskinder
x
Skatista
Prateado]
Ezra usa uma placa de concreto como escudo e avança na direção do membro
da
Irmandade.
— Tá se achando o Capitão América, é? – zomba o homem. – Pois toma do
Skatista
Prateado!
O Skatista lança suas correntes na direção de Ezra para que elas se envolvam
em seu corpo, amarrando-o junto à placa que levava consigo. Em seguida o
mutante faz força para girar a corrente, lançando o etíope longe, contra uma
das paredes do corredor. A placa então cai, em seu pé, o esmagando e provavelmente quebrando uns três dedos.
John
Matos
[Maegi
x
Álamo]
Ella cria um projétil de sangue e o lança com força contra o garoto, mas ele se
protege
mais
uma
vez
com
seu
braço
de
madeira.
—
Sinto
muito,
mas
preciso
derrotá-la
–
disse
o
ex-PRISM.
Em seguida Álamo projetou de si uma nova estaca de madeira e lançou contra
Ella. A garota escapa do golpe quando uma criança passa correndo por ela e
se esbarra. A estaca atravessa a jugular do garoto, espirrando sangue por toda
a parte. Ele cai, se afogando no próprio sangue enquanto tenta dar seu último
suspiro.
— Não!!!! – exclama Justin, desesperado. Ele corre até a criança, aos prantos,
mas não havia mais o que se fazer. – Eu... eu... Não.... Não era pra isso acontecer... não era.... – ele fica sobre o corpo do garoto, tentando, em vão, estancar o sangue do corpo já sem vida.
John
Matos
[
Astral
x
Abaya
]
Aderyn usa sua energia astral para destruir parte do tecido que a prendia, conseguindo se soltar. É porém surpreendida por um novo ataque. A garota muçulmana criara um punho com o tecido de suas vestes, usando-o para socar o
rosto da loira com força o suficiente para derrubá-la no chão.
John
Matos
[
CdT
x
Sórdida
]
Angelo cobre seu nariz para impedir que a fumaça lançada pela mulher o deixasse sufocado. Ele não sabe, porém, que o gás também era ácido. Só percebe quando seus olhos começam a arder o desconcentram. É então que a idosa
ataca, usando suas unhas enormes e afiadas para arranhar o rosto do garoto e
rir em sua cara.
Laís Figueiredo Jogado contra a parede, Ezra grita de dor quando a placa de
concreto cai sobre seu pé. Entretanto, mesmo largado na merda, não conseguiu ficar quieto depois da provocação de seu oponente. Estava, agora, mais
determinado
que
nunca.
— Skatista Prateado? – perguntou, rindo muito, enquanto retirava a placa de
seu pé. — Cadê o skate, então? Vai dar um /slide/ na minha cara?
Particularmente, estava curioso para entender o motivo de seu codinome, por
mais que não quisesse lutar. Para dar continuidade à luta, aproveitando que
estava na parede, usou suas duas mãos para tirar dois pedaços grandes dela.
Apoiando o pé machucado pelo calcanhar, deu um pulo para ganhar impulso e
jogou os pedaços no Skatista, andando em sua direção.
Kelen Bruchez Se irritava toda vez que ele se protegia, e soube que era seu fim
quando o viu vindo pra cima de si, sem ter como desviar. Esperou pelo golpe
que não veio, vendo que quem havia sido atingido, era um garotinho.
Arregalou seus olhos para a cena, mas se aproveitou da distração de Álamo e
de todo o sangue disponível, juntando o máximo que podia para fazer um projétil, atirando no garoto que agora abraçava o menino morto. Ao mesmo tempo,
desferiu um chute no rosto dele. Não podia se comover com a cena, tinha uma
missão a cumprir.
Gabriel Ribeiro A explosão tivera sucesso, e deixou uma opção de ataque. Viu
que Miha iria atacar, então fez um sinal para baixar o arco, ele cuidaria disso.
Foi correndo até eles, com os braços aberto, e saltaria sobre os dois. Quebraria
uma pedra um pouco maior que sua mão, dos escombros, na cabeça de LeBlanc, e após isso, enforcaria Medula até ela desmaiar.
Caio Silveira — Bitch. -Indaga a loira, esfregando a mão direita na boca para
limpar o ferimento que tinha sido aberto com o sangue. — 'N annhymerus' eich
gwneud yn [ Eu vou fazer você se arrepender disso.] -A Loira se levantava, criando uma camada de energia em volta de si, e projetando uma rajada de energia maciça em direção a a muçulmana.
John Matos As lutas continuavam até que um apito agudo ecoa próximo aos
membros da PRISM. O bracelete em seus pulsos piscavam no tom vermelho.
Era
a
hora
da
bomba
explodir.
Ophelia, que ainda estava descansando ao chão, se levantou depressa e agarrou
o
corpo
desacordado
do
rapaz
que
enfrentara.
— Vai todo mundo morrer se ficarmos! – gritou, para companheiros e inimigos,
enquanto arrastava o homem para fora dali. – Vai tudo pelos ares! Vamos embora daqui!
John
Matos
[
Alguns
minutos
antes....
]
Na sala de computadores, Toni cria uma esfera ao redor da cabeça do rapaz
que dormia, fazendo com que ele acorde. Ele luta, mas não consegue se livrar
e
desmaia,
sem
oxigênio.
O caminho estava livre para que o Espectral usasse o pendrive para roubar os
dados da Irmandade, antes que fosse tarde demais e a bomba explodisse com
todos ali dentro.
Lincoln Gonçalves Apesar do rapaz tentar relutar ao ataque de Antoine, o garoto conseguira mantê-lo preso dentro da bolha azulada. Esperou que estivesse
definitivamente
inconsciente
e
não
o
atrapalhasse
no
plano.
Estava ainda desesperado para tentar mexer naquelas máquinas e aparelhos
eletrônicos
no
painel.
Nada
entendia...
—
Melancholia,
sabe
mexer
nessa
joça?
Colocou o pendrive no primeiro buraco que viu e imaginou que encaixasse. Era
hora de pôr sua inutilidade em prática: Averiguou alguns botões aleatórios a
espera de algo que lhe ajudasse enquanto lia algumas informações na tela.
Mariana Aguiar Vieira Quando seus braceletes começaram a piscar, Ophelia se
levantou e parecia recuperada, o que fez Louise se despreocupar com ela e se
desvancilhar de seu oponente atual para ir pegar o corpo desacordado da pirralha e dar o fora dali.
Sarah Mello Ainda estava terminando de se limpar quando ouviu o apito que
sinalizava que a bomba estava perto de explodir. Viu seu bracelete piscando e
olhou de um lado para o outro, procurando seus companheiros. Todos se preparavam para deixar o local, arrastando seus adversários para salvá-los; à contragosto, Samantha fez o mesmo. Levantou a loira da gosma nos braços e ficou atenta para tomar o caminho que levava para fora da base.
Lucas Campos Mihawk vê o bracelete ficar vermelho e tenso, puxa Stephan
pelo braço para que saíssem dali. A estaca em seu pescoço o fazia lacrimejar
de dor e tudo que sentia era medo de morrer.
Laís Figueiredo Assim que percebe o bracelete em seu pulso a piscar, Ezra
interrompe a luta. Não tinha conseguido apagar o Skatista, então teria que contar
com
o
bom
senso
dele
para
tirá-lo
dali.
— Esse lugar vai explodir! Venha conosco! – diz, já preparando-se para correr
e estendendo sua mão para o oponente.
John Matos — Se eu explodir eu te levo junto! – gritou o homem, lançando suas correntes na direção do pescoço de Ezra.
Sarah Mello Não sabia direito pra onde tinha que ir para sair daquele lugar, já
que chegaram ali por teleporte. Olhou novamente em volta, procurando alguém
que soubesse sair, e no meio da confusão viu Ezra tendo problemas com seu
adversário. Estava relativamente perto e, sem pensar em outra saída, levantou
a menina que carregava acima da cabeça, aproveitando o momento de distração
do
homem
das
correntes,
e
tacou-a
em
cima
dele.
- EZRA, O QUE VOCÊ TÁ ESPERANDO?!
Sarah Mello [IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA]
Laís Figueiredo Notando que não seria tão fácil convencê-lo a sair dali, só teria
uma opção: defender-se. Ergueu um pedaço do chão para tentar parar a corrente em seu trajeto ou, pelo menos, desviá-la para não ser pego. Com a ajuda
de Sam, seria muito fácil fugir, mas... não podia deixar o Skatista para trás. Não
combinaria
com
a
ficha
do
personagem.
— Me ajuda a tirar ele daqui, Bjorn! – grita.
Kelen Bruchez Assim que o bracelete começou a apitar, Ella não pensou duas
vezes antes de puxar Álamo para longe da criança morta. - Vamos! Isso aqui
vai explodir. - Gritou, já com a intenção de começar a correr.
Natan Farina Franklin pegou um bonequinho do Capitão América e o colocou
sobre o corpo do menino morto e saiu chorando de luto, seguindo os companheiros. Mc Brinquedo era um bom rapaz a final. i see you again my little friend.
John
Matos
[
Ainda
alguns
minutos
antes...
]
Espectral insere o pendrive em um dos computadores e começa a passar qualquer arquivo que julga importante para o dispositivo. Por ser velho, porém, o
HD parecia demorar uma eternidade pra mover arquivos simples de texto,
quanto mais dados maiores. Teriam de esperar alguns bons minutos. A dupla
precisaria contar com a sorte (e com o sucesso dos companheiros no andar de
cima).
~BLAM~
A porta da sala é aberta com força. Plasma aparece, com seus olhos incandescentes e mãos envoltas pelas esferas plasmáticas amarelas.
— Vocês não deviam estar aqui! – grita ele, lançando duas de suas projeções
na direção de Antoine.
Lincoln
Gonçalves
"Processador
movido
a
manivela..."
Em pleno século XXI, 2016, e as pessoas ainda não tinham um bom computador. Antoine sentia sua respiração ofegante ecoar abafado dentro da cabine
cubícula. Batia o pé no chão enquanto balançava as pernas instintivamente,
estava impaciente e com pressa e não havia tempo para executar o plano; a
máquina
ainda
não
ajudava.
Pra piorar, ainda havia um cara jazendo em uma poltrona desmaiado. E pra
foder
com
tudo,
Plasma
havia
voltado.
Não houve tempo para se explicar ou respondê-lo. Tinha de agir em defesa.
Tentou projetar um escudo extenso em frente de si, não tão grande pois a cabine era apertada, mas o suficiente para a proteção de Antoine, Violetta que
estava ao seu lado e infelizmente o rapaz que estava inconsciente no fundo da
cabine.
— É melhor que você saia daqui, Plasma! — gritava em cólera — Você está do
lado
errado!
Por conseguinte, tentaria projetar um campo de força envolto no rapaz, já que
não teria destreza ou concentração para focar em suas mãos.
John
Matos
[
Ainda
no
passado...
]
O monitor do computador que Espectral usara para coletar os dados da Irmandade apontavam 49% de transferência concluída. E quase dez minutos já haviam
se
passado.
As esferas de Plasma explodem ao se chocarem com a proteção criada por
Toni.
— Você pode tentar, mas não vou te deixar sair com nada daqui, pestinha traidor! – vociferou o homem, literalmente com fogo nos olhos. Ele lançava esferas
com força em várias direções, atingindo a parede translúcida em diversos pontos. Ficava cada vez mais difícil para Antoine aguentar a pressão exercida pelo
homem. O brilho e as explosões também o deixavam com dificuldade para se
concentrar.
Lincoln Gonçalves Tentava não se incomodar com as explosões que ocorriam
na parede em sua volta e por todo o local. Receou que tais ataques danificassem as máquinas e o painel da cabine, logo, acabando com o plano.
Não iria atacá-lo, não sabia como o faria. Também não iria se proteger e deixar
a
máquina
exposta.
"Bem
que
o
Luan
poderia
estar
aqui
pra
ajudar..."
—
Não
é
pra
eu
sair,
querido,
é
pra
você
sair!
Aproveitou a resistência de seu escudo e se aproximou do rapaz enquanto ele
atirava para diversas direções. A iluminação incomodava a visão mas Antoine
não estava mais em seu estado invisível para que houvesse a refração; menos
mal.
Com a aproximação e o escudo em um tamanho expandido e plano na vertical,
o garoto erguia os braços à frente, tentando empurrar o escudo a fim de expulsar o rapaz para fora da sala. Queria aguentar a pressão até o pendrive obter
no mínimo 75% das informações.
Luan Henrique Violetta sentia-se impaciente e suas mãos suavam enquanto
esperavam o tempo que parecia ser 1000 anos em minutos. — Quanto tempo
ma... - Violetta tentou dizer algo a Antonie, mas foram surpreendidos por um
grandalhão que lançavam bolas de fogo pelas mãos. Violetta tentava desviarse daquelas bolas explosivas com a ajuda de suas sombras criando um escudo
em volta dela. Percebeu que Antonie estava pronto pra agir e acompanhou
seus movimentos. Evocou uma porção de sombras e lançou-as em forma de
rajada contra seu adversário. As sombras acompanharam seu movimento e se
lançaram em direção aos braços de Plasma, com a intenção de se enrolarem
nele. Assim, Violetta criaria uma espécie de corda de sombras, capaz de prende-lo pelas pulsos como uma espécie de algema.
John
Matos
[
Segundos
antes...
]
Melancholia prende Plasma com suas sombras, mas não estava preparada
para o que estava por vir. O homem, em sua fúria, incendeia o lugar e causa
uma grande explosão que desfaz a proteção de Espectral, que serve apenas
para absorver o impacto e evitar que eles fossem atingidos pelo frenesi do mutante. A dupla da PRISM se encontrava no chão, suja de fuligem e envoltos por
destroços. O pendrive parecia intacto, atirado logo ao lado de Violetta.
As pulseiras apitam.
John Matos nenhum caralho explodiu tudo
John Matos le meu post
Lincoln
Gonçalves
—
Pega
aí,
flor.
Bora!
Me
passa!
Esperou que a garota pegasse o pendrive e o passasse rapidamente. De forma
ágil, não demorou para projetar uma bolha em torno de si e tentar sair vazando
daquele
lugar.
—
Vai
pelas
sombras,
Vio!
Suas pernas doíam concomitante ao corpo, provavelmente não conseguiria
correr. Então tentou flutuar dentro da esfera e sair rolando enquanto segurava
o
pendrive
em
mãos
(?).
Estaria pouco se fodendo se o rapaz jazia na poltrona - talvez com vida ainda dentro da cabine e se Plasma ficaria para trás. Estava com o pen drive, estava
vivo, estava com poderes, porém sem tempo.
John
Matos
[1st
post
of
2016]
PRISMs e membros da Irmandade fogem juntos (alguns arrastados) para fora
da fortaleza, bem a tempo de escaparem da explosão que faz com que o prédio desabe, deixando uma cratera no local onde estivera antes.
— Todo mundo tá bem? – perguntou Ophelia, ficando na ponta dos pés para
tentar
avistar
todos
os
companheiros.
— Eu estou, apesar de vocês acabarem de nos atacar e destruir nossa base –
reclamou
um
membro
da
Irmandade.
— Ninguém te perguntou nada, hein – disse Ophelia, chutando o homem no
rosto, o fazendo desmaiar novamente.
Like · 2 · January 1 at 4:11pm
Lucas Campos Mihawk quase não conseguira fugir, uma vez que a estaca em
seu pescoço dificultava sua respiração. Por sorte, Stephan estava lá para lhe
prestar suporte e, uma vez fora da base, o rapaz sentou-se no chão. Olhou para os outros, preocupado, o que aconteceria com ele quando aquela parada
fosse arrancada?
Like · January 1 at 4:40pm
Natan Farina Frank conseguiu fugir, sentou-se do lado de Ophelia calado, estava arrasado pelo garotinho.
Sarah Mello Contra sua vontade, Samantha carrega a barbiezinha ridícula da
Irmandade para fora à pedido do Santo Ezra protetor dos inimigos, que salva o
homem das correntes. Largou a garota de qualquer jeito junto dos outros inimigos
desacordados.
Sentia-se um pouco atordoada por causa do barulho da explosão, então sentou-se ao lado de Frank, em silêncio, apertanto os olhos enquanto a tontura
passava.
Unlike · 1 · January 2 at 11:26pm · Edited
Jorge Miguel angelo sentou-se ao lado de Sam, decepcionado por não ter conseguido derrotar sua oponente.
Gabriel Ribeiro Saiu junto de Miha, que o puxou ao ouvir os barulhos das explosões. Lá fora, próximos à cratera recém formada onde era a base, sentou-se
ao
lado
do
arqueiro.
— Tá tudo bem aí com a estaca? — Disse apontado pro pescoço e o pedaço
ósseo fincado ali. — Só responde com um okzinho, ou um não okzinho com o
dedo... — Disse tentando animar ele.
Lucas Campos Que tipo de pergunta fodida era aquela? Mihawk amarrou a
cara e fechou a mão, apontando o polegar para baixo. Esperava que ele entendesse que não, ele não estava bem porque havia uma fucking estaca de
osso no pescoço dele, impedindo-o de falar e respirar direito.
Unlike · 3 · January 1 at 5:11pm
Natan Farina Frank abraçou Sam e mexeu no cabelo dela pra tirar ele do rosto,
parecia mais arrasada que ele. -- Já passou... calma, a gente vai voltar pra casa. -- ele não gostava de ver os outros machucados.
Like · 1 · January 1 at 5:15pm · Edited
Gabriel Ribeiro Era óbvio que Mihawk estava mal, só falou aquilo pra tentar dar
um
ânimo,mas
não
ajudou
muito.
— É... Eu vou procurar se tem alguém pra ajudar, espera aqui um pouco. —
Disse levantando-se enquanto limpava o uniforme, na parte traseira. Foi até o
pessoal da PRISM, devia ter um médico ou alguém que pudesse ajudar. — Ei
gente, o Miha tá com uma estaca no meio do pescoço... Não tem nenhum médico aqui não? — Questionou
Sarah Mello Enquanto sua cabeça girava e ela tentava se recompor - o restinho
de ressaca não estava ajudando -, é surpreendida pela aproximação de Frank,
que a abraça e arruma seu cabelo. Não esperava por aquilo, assim como não
esperava que um abraço a fizesse se sentir bem. Abraçou-o de volta, apoiando
a
cabeça
no
ombro
do
amigo.
- É, vamos tentar esquecer isso um pouco. - suspirou. - Você tá bem?
Natan Farina -- Infelizmente sim, sabe, tinha um menino lá ... ele nem sabia o
que tava fazendo, ele só queria uma família, ele morreu e eu nem pude fazer
nada, de que adianta ser um herói de fachada, eu nunca salvei ninguém. -Frank pausou drasticamente, o menino lembrava muito ele quando menor.
Sarah Mello Sentiu um aperto no estômago com o desabafo de Frank. Já estivera em uma situação parecida e não desejava um amigo seu passando por
isso.
- Não foi sua culpa, Frank. Esses malditos usam qualquer um pra alcançar
seus
objetivos.
Nesse momento, deixou o ressentimento à mostra. Demorou alguns segundos
pensando
no
garoto
antes
de
continuar.
- Frank, você faz parte da equipe e nossas missões não dariam certo sem você. Você ajudou a resgatar a Areona naquele galpão, e eu sei que você já parou um surto da Ade... - e foi tudo o que disse. Aquele assunto ainda a fazia
mal, e Samantha esperava ter ajudado o amigo de algum jeito.
Natan Farina Frank abraçou Samantha mais forte como sinal de agradecimento. -- Você é uma boa amiga, não vai embora por favor.
Sarah Mello "Nem se eu quisesse..." pensou, diante do pedido do rapaz.
Entrar para a PRISM nunca foi uma escolha de Samantha. Os outros mutantes
tiveram dois dias para pensar e decidir, mas a jovem nunca teve muita escolha:
se não se juntasse à organização seria presa novamente na próxima esquina.
Agora, meses depois de ter se aliado aos outros mutantes, sentia-se diferente.
Apesar das partes amargas do trabalho, que a deixavam na merda - como neste exato momento - a maior parte, ela gostava. Tinha criado laços ali, como
nunca conseguira no mundo da fama e da falsidade. Podia estar triste, mas ao
menos não estava sozinha. Ainda abraçada com Frank, abriu um sorriso não
muito convincente, junto com uns tapinhas carinhosos na cabeça do amigo.
- De jeito nenhum. Prometo. - disse, dessa vez com firmeza.
John Matos — Ei, isso aqui não acabou! – vociferou o Skatista-Prateado, lançando suas correntes no pescoço de Sam e a puxando com força para junto
dele.
— Sim, acabou! Aqui é a SHIELD. Todos, mãos ao alto. Sem gracinhas – disse
a voz levemente familiar da agente responsável pela operação no galpão. –
PRISM,
afastem-se.
Ophelia ouve a ordem da agente Johnson e corre para longe do grupo, puxando
Frank,
pelo
braço,
consigo.
Pelo menos vinte agentes da SHIELD, armados, descem de um caminhão com
o logo da agência e vão ao encontro dos mutantes da Irmandade com algemas,
prontos para realizarem prisões. Alguns tentam resistir, mas algo nas algemas
parecia paralisar aqueles que forçavam. Ophelia chutou para longe um espertinho
que
tentou
se
disfarçar
de
PRISM.
Vanisher apareceu, literalmente do nada, logo em seguida, com o agente da
PRISM de antes e Elixir, o mutante albino da Ilha Hudson.
— Bom trabalho, time! – parabenizou o agente. – Sempre confiei em vossa capacidade.
— Você vai precisar de ajuda aí, né? – perguntou Joshua à Mihawk, que tinha
uma
estaca
de
osso
enfiada
no
pescoço.
O mutante-curandeiro correu até o rapaz e retirou, com cuidado, a peça perigosa enquanto já ia restaurando os tecidos do jovem, impedindo que jorrasse,
como aconteceu com o garotinho da Irmandade. Sniper ainda sentiria bastante
dor e um grande hematoma surgira no local do furo. Não conseguiria falar por
um
tempo.
Mas
sobreviveria.
— Mais alguém precisa de alguns reparos? – perguntou Elixir, por fim.
— Tô de boas – disse Ophelia, fazendo um sinal com a mão que sinalizava sua
recusa. Não desviou o olhar dos mutantes sendo presos; especialmente de
Álamo, que fizera parte da equipe e dividira dormitório com a maioria ali por
vários meses.
Natan Farina -- Minha orelha , por favor. -- Disse Frank animado. -- Nunca estive tão feliz em te ver branquinho. Ah , se possível deixa ela com o buraco do
alargador tamanho 40 , me poupa o trabalho de novo.
Gabriel Ribeiro Enquanto procurava por ajuda para Mihawk, alguns agentes de
uma tal SHIELD apareceram, e prenderam os mutantes da Irmandade. Junto
deles, apareceu o rapaz que havia teleportado os mutantes para dentro da base, junto de um moço albino, que conseguiu ajudar com a estaca no pescoço
de
Mihawk.
- Tá melhor agora? - Perguntou para o arqueiro com um sorriso estampado no
rosto. - Deu tudo certo. - Comemorou.
Jorge Miguel angelo se sentia culpado por não carregar ferimentos de guerra.
Havia sido completamente inútil nessa missão onde todos haviam se esforçado
e
se
machucado
tanto.
-Na próxima eu vou dar o meu melhor por vocês -disse para ninguém em especial, cerrando os punhos contra as pernas.
Sarah Mello O tapete foi puxado tão rápido que Samantha nem entendeu o que
estava acom teseno. Foi puxada por alguém e não teve tempo nem de pensar
em reagir antes da SHIELD chegar. Pensando que seria presa mais uma vez,
apertou
os
punhos
esperando
alguém
para
socar.
A briga que esperava, porém, não aconteceu, e Samantha sentiu um enorme
prazer em ver a Irmandade sendo presa. Não tirou os olhos da cena durante
algum tempo. Até que a linda e maravilhosa agente Johnson apareceu, e Samantha não tirou os olhos dela. Pela primeira vez na vida queria ser presa.
"Ei, me leva também!"
Lucas Campos Mihawk não se importou muito com Sam e o Skatista Prateado
atacando-a, assim como para a chegada da SHIELD. A estaca em seu pescoço, a possibilidade de morrer e não encontrar seu irmão eram desesperadoras.
Por sorte, um rapaz albino chegou junto naquela confusão e aproximou-se dele, arrancando a estaca - para o desespero do arqueiro - mas, de alguma forma, curando-o e impedindo que morresse. Miha respirou fundo e sentiu uma
dor
leve
durante
o
processo,
mas
estava
vivo.
Quando Stephan se aproximou perguntando se ele estava bem, o rapaz sorriu
e levantou o polegar, dando uma resposta positiva e mais amistosa dessa vez.
Ainda não conseguia falar, o que era uma merda, mas iria ficar bem.
Gabriel Ribeiro — Vem, vamos lá com o pessoal. Acho que devemos voltar
logo... — Disse oferecendo a mão para Mihawk se apoiar e levantar.
Lucas Campos O rapaz assente e segura a mão de Stephan, aproveitando do
puxão para erguer-se.
Laís Figueiredo Com a ajuda de Samantha, consegue, enfim, tirar o Skatista
Prateado de dentro da base da Irmandade, por mais que tenha sido contra sua
vontade. Ele o agradeceria algum dia, disso tinha certeza.
Já do lado de fora, ele observa o local explodido, pensando nos mutantes que
não conseguiram se salvar do destino que eles próprios selaram. Seus dedos
quebrados ainda doíam bastante, mas não incomodaria Josh sobre isso.
Não consegue ficar furioso quando o Skatista tenta atacar Sam, afinal, já tinha
compreendido que ele não era um cara fácil em seu confronto. Por sorte, não
tiveram que fazer nada para intervir, já que a SHIELD ficaria com o trabalho
sujo. Ezra, por sua vez, não queria ver os mutantes da Irmandade presos daquela forma: sabia que, o que quer que tivessem feito, não era culpa deles.
Todos haviam sido atraídos pelo discurso bem feito da organização.
— Vocês realmente precisam fazer isso? – pergunta a agente Johnson.
John Matos — Mas é óbvio – respondeu um dos agentes, que levava uma garota algemada. – Eles são acusados de crimes de traição, terrorismo e formação de quadrilha. Se são inocentes ou não, não cabe a nós julgar, apenas
apreender.
Laís Figueiredo — Ok. – diz, dando de ombros. — Vocês só precisam entender
que o problema é muito maior. Nós precisamos atacar o núcleo, e não a membrana como fizemos hoje. Enquanto não derrubarmos aquele ou aqueles que
realmente estão por trás da Irmandade, mais e mais mutantes vão acabar sendo atraídos. E esse, meu senhor, é o nosso problema real. É como um animal
que se regenera. Não é assim que se mata um bicho desses.
Like · January 2 at 11:59pm · Edited
John Matos — Eu conheço a história, rapaz – respondeu o agente, com um
sorriso no canto dos lábios. – Se cortar uma cabeça, duas nascerão no lugar.
Mas é o que podemos fazer por ora. Bom trabalho – e levou a garota para dentro do caminhão.
Laís Figueiredo "Migo, não falei com você. Eu hein", pensou Ezra ao ser respondido
por
outro
agente.
Certo, não tinha mais o que falar. Sabia que de nada adiantaria ficar ali implorando pela liberdade dos mutantes como, no fundo, queria. Podia não ser o
mais sensato a se fazer, mas ainda assim tinha medo do que poderia acontecer àquelas pobres almas, até porque já estivera dentro da prisão da SHIELD
uma vez. E, diga-se de passagem, não era a melhor das sensações.
Quando O (aff) agente vira de costas para levar a garota ao caminhão, ele suspira. Lembra-se mais uma vez de Wanda e de como ela havia se redimido e
agora ajudava pessoas. Por que a mesma coisa não poderia acontecer aos
mutantes da base?
Sarah Mello Não pôde evitar o facepalm com o comentário de Ezra sobre a
prisão dos inimigos. Claro, não foi no pescoço dele que o filho da puta do Skatista Prateado jogou aquelas correntes... Aproximou-se mais do caminhão,
abrindo o sorriso mais debochado o possível quando os mutantes da Irmandade
olhavam
em
sua
direção.
- O que impediu vocês de jogar a gente num buraco dessa vez? - perguntou à
agente Johnson. Apesar da pergunta, não usava um tom hostil com Johnson,
por que né, ela é linda.
Luan Henrique Violeta, até então quieta, resolve abrir a boca. — O que acontece em seguida? Quero prismar.
John Matos — A missão de vocês era acordada com a SHIELD – disse Johnson, que fazia algumas anotações em um tablet com o logo da agência e não
desviava seu olhar da tela. – Vocês tinham o pessoal para realizá-la e nós tínhamos as celas para prendê-los – a mulher então olhou para Sam, pela primeira vez. – Quando vocês fazem as coisas e nos informam, não tentam dar
uma de justiceiros e fazem por debaixo dos panos, fica tudo mais fácil e dentro
da lei. Continuem assim e terão cada vez mais reconhecimento – e deu as costas para a garota, seguindo até o caminhão da SHIELD.
-
x
-
— Vamos levar vocês de volta para DC agora – disse o agente da PRISM, logo
que o ônibus da empresa chegou. – Vão subindo que eu acerto as coisas com
o
pessoal
da
SHIELD.
-
x
-
Ophelia ia caminhando em direção ao ônibus quando foi parada por um alto
homem loiro, de meia idade. O reconheceu da sede da SHIELD. Ele mesmo
havia
a
abordado
antes.
http://i.imgur.com/KeLiI9n.jpg
— Você... Eu busquei seu perfil no banco de dados da PRISM – disse ele, receoso.
—
...
–
Ok...
—
Seu
—
Sim....
—
É
nome
que...
–
disse
é
Ophelia,
mesmo
respondeu
–
ele
ela,
tentou
erguendo
Ophelia?
cada
continuar,
uma
–
vez
mas
sobrancelha.
perguntou
mais
foi
ele.
assustada.
interrompido.
— Estamos partindo, Agente Kaufman! – anunciou um dos agentes da SHIELD, de dentro do caminhão, que já estava preparado para dar partida.
Kaufman então vasculhou o bolso e entregou para Ophelia um pedaço de papel com um número de telefone e correu para sua carona, desaparecendo em
instantes. Ophelia não sabia o que fazer nem pensar. Estava tão confusa quanto jamais estivera e obstruía a passagem de quem tentava subir no ônibus, já
que permanecia congelada na porta do veículo.
Laís Figueiredo Ezra ouviu Johnson responder Samantha com uma cara emburrada. Primeiro porque sentiu-se atacado por ela ter lhe ignorado anteriormente. Logo em seguida, vem o fato de que o etíope não estava gostando nem
um pouco da forma que estavam sendo tratados. A agente da SHIELD parecia
estar
falando
com
cachorros
ou
crianças.
Lei, grande coisa aquela. A verdade é que, sem as ações anteriores dos mutantes PRISM, eles provavelmente ainda estariam no escuro.
Sem mais, seguiu em direção ao ônibus, virando para olhar o caminhão da
SHIELD de vez em vez. Não conseguia parar de pensar nos mutantes da Irmandade, o Skatista em especial. A quantidade de potencial desperdiçado incomodava.
Lucas Campos Mihawk ouviu o que a agente da SHIELD tinha a dizer, mas
nada que fosse preciso ouvir, ela só estava sendo otária. Quando caminhou até
o ônibus, foi impedido de subir por Ophelia, que conversava com um loiro. Revirou os olhos e esperou tocando em seu pescoço regenerado perfeitamente,
ainda que sentisse dores na região. Quando a passagem foi liberada, entrou no
ônibus e jogou-se num banco, cansado.
Sarah Mello Ouviu a resposta da agente Johnson, assentindo com a cabeça.
Quando o caminhão saiu com os mutantes, sentiu como um peso saindo de
suas costas. Observou a equipe da SHIELD ir embora comemorando que
aqueles
malditos
nunca
mais
matariam
ninguém.
Foi em direção ao ônibus, só queria dormir o quanto pudesse, como sempre
fazia durante as viagens, mas Ophelia estava parada na porta atrapalhando o
embarque. Suspirou e olhou para o resto da equipe, e foi então que reparou
algo errado. Tentou manter a calma enquanto afastou-se do ônibus, deu a volta
no veículo, forçando os olhos para ver mais longe. Foi então que sentiu um baque dentro de si, como se seu coração tivesse despencado e esmagado seu
estômago.
- Gente... cadê a Ade?
Lucas Campos Mihawk gostaria de dizer que Ade havia desaparecido já há
algum tempo, mas não podia falar. Fazendo a Katia Muda, deu de ombros.
John Matos Ophelia saiu de seu transe quando deram por falta de Aderyn. Ela
balançou
a
cabeça
rapidamente
e
olhou
ao
redor.
— Ela... Ela tava lutando perto de mim, com uma garota muçulmana lá... Mas...
Ela não ficou, né? Viram ela sair do prédio, né? Né, gente? – perguntou ela,
ficando realmente preocupada com a loira.
Lucas Campos O arqueiro balançou a cabeça negativamente para Ophelia.
Luan Henrique Violetta percebe que a menina que tentou atacá-la no circo havia desaparecido. Quase fez uma piada com isso, mas lembrou-se de Sam.
Sem dizer nada, colocou levemente sua mãe sobre o ombro da garota-urso,
em sinal de compaixão.
Laís Figueiredo — Devemos ter sido uns dos últimos por conta daquele mutante que deu trabalho. Não vi direito na confusão, mas talvez ela tenha saído na
frente, Sam. – ele suspira baixo e estica o pescoço para fora da janela. Tentava
se manter calmo e esperançoso, mas o insight de Samantha o deixara extremamente preocupado.
Gabriel Ribeiro Subiu junto dos outros quando foram liberados a embarcar no
veículo. Estava bem cansado e com uma dor no seu peito, por causa da lança
da mulher dos osso. Sentou-se em uma cadeira ao lado de Toni, estava curioso sobre a parte dele na missão, mas o sono falou mais alto, então só reclinou
seu assento, se escorou para trás e tentou dormir.
Sarah
Mello
-
Eu
não...
-
não
conseguiu
completar
a
frase.
Levou as mãos à cabeça, enquanto novamente lançou o olhar em volta do local. Estava com a respiração ofegante, e cada vez que alguém negava ter visto
a loira, era como um novo baque. O desespero aos poucos tomava conta. Sentiu a mão de Violetta em seu ombro, sentiu que estava sendo consolada. Consolada por que?! Não iria aceitar assim tão fácil. Num impulso, afastou-se, seu
tom de voz visivelmente alterado, o olhar enraivecido nos companheiros.
- O que vocês acham que estão fazendo?! Ela tem que estar em algum lugar e
nós vamos procurar! - terminou cerrando os dentes e se afastando mais,
olhando para os lados em vão.
Laís Figueiredo Ezra continuou com a cabeça para fora da janela, olhando de
um lado para o outro, mas nem sinal de Aderyn. Colocou as mãos sobre o vidro
e o apertou com força, apreensivo. Não teria coragem de virar a cara. Ainda
esperava a loira aparecer do lado de fora.
Kelen Bruchez - Hey, meu bem, nós vamos encontrá-la. Venha, eu vou procurar com você. - Tentava acalmar Sam, apesar dela msm estar nervosa.
John Matos — Sam, talvez a SHIELD tenha prendido ela, confundindo com o
pessoal da Irmandade – disse Ophelia, tentando pensar positivo. – Só um mal
entendido. Ela não morreu não. Não pode.
Laís Figueiredo — Ela não... “morreu”. – repete Ezra, tirando a cabeça da janela, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Evitava ao máximo pensar nisso assim como todos estavam evitando falar ~a palavra~ antes de Ophelia abrir
a boca. A verdade é que negar era mais fácil que encarar a probabilidade. Estava pronto para falar mais alguma coisa, mas não saiu nada.
Sarah Mello Apoiou-se em Ella quando esta se aproximou, tentando se conter
para poder voltar a procurar. Pelo menos alguém com bom senso para tentar
procurar Aderyn. Samantha sabia que alguns dos companheiros estavam se
acomodando no ônibus e sentiu um ódio repentino por eles: como podiam não
se importar?! Olhou para a amiga, tentando buscar apoio nela.
-
Sim,
vamos...
vamos
lá.
Antes que pudesse voltar a andar, Ophelia se aproxima. A sugestão da Naja
fez com que se acalmasse, mas a onda de alívio durou pouco tempo. "Ela não
morreu não. Não pode." Samantha estava evitando essa palavra.
- Mas como? Eles tem nossos registros... e os uniformes... - cerrou os punhos.
Lucas Campos Mihawk nem conhecia Aderyn direito. Sabia que era a filha do
dono do circo que o acolheu, irmã de Andreas (seu ex) e que era uma agente
da PRISM. Só. Não estava tão preocupado quanto os amigos dela.
Kelen Bruchez Passava sua mão pelas costas de Sam, quando esta se apoiou
em si, tentando passar alguma força para ela. E assim que ela procurou seu
olhar, levou a mão livre para acariciar seu rosto por poucos segundos. - Ela
está bem, Ade é durona. - Disse, abrindo um leve sorriso.
Tinha aprendido a ficar calma em situações tensas como aquela. Estava preocupada, estava gritando por dentro, mas por seus amigos, mantinha uma compostura controlada. A sugestão de Ophelia fazia sentido, até Sam colocar
aqueles
fatos
na
mesa.
Puxou a ursa pela mão, a puxando para o lado contrário do ônibus, para começarem a procurar por Aderyn. Não aceitaria a morte de outra amiga.
Luan Henrique Violetta resolveu seguir Sam e Ella atras da garota perdida. —
Vou com vocês, a gente consegue achar ela. - disse.
Laís Figueiredo — Vou também. – diz Ezra, levantando-se no ônibus.
Sarah Mello Apenas ignorou o silêncio que se seguiu à sua pergunta. Deixouse ser puxada por Ella e Violetta. Farejava em todas as direções, mas só conseguia sentir o cheiro de queimado resultante da explosão. Estava desesperada
quando,
do
fundo
da
sua
mente,
surgiu
uma
ideia.
- Ella, você pode sentir a presença dela, não pode? Com o sangue?
Kelen Bruchez Alargou seu sorriso quando Violetta e Ezra também se pronunciaram para procurar Aderyn. Olhava por todos os cantos, na esperança de
avistar uma garota loira vindo de qualquer direção. Após alguns minutos, ouviu
a pergunta de Sam. Se sentiu ridícula por não pensar naquilo antes.
- Claro. - Respondeu, se concentrando para conseguir sentir a presença da
loira.
Jorge Miguel -Vamos! -disse para Ezra. angelo também queria muito saber o
que aconteceu com a aderyn.
Mariana Aguiar Vieira Nem depois que falam do prédio não houve um momento
de calmaria, logo os agentes da SHIELD chegaram para levar os meliantes da
Irmandade, e antes que Louise tivesse tempo para respirar, Ade sumiu. Logo
foi para o lado das garotas para procurar a loira, e quase impediu que Ezra fosse também ao ver seus ferimentos, mas se lembrou de quando o homem dissera, como uma criança mimada, que ela não era mãe dele, e acabou por não
falar nada. Além do mais, tinha que parar de se preocupar tanto assim com ele,
talvez fosse um passo pra esquecê-lo.
Like · January 4 at 12:16am
John Matos — Tá tudo bem? Podemos partir? – perguntou o agente.
Kelen Bruchez Não conseguia sentir nada, algo que lhe desesperou ainda
mais, mas continuava com a posturar neutra e controlada. - Acho que devemos
andar um pouco mais, para eu ter uma noção maior de distância. - Disse, sem
ter muita certeza do que estava falando.
Sarah Mello Continuou a caminhar Ella, não entendia muito bem como funcionava o poder de localização da amiga, mas a demora só a desesperava ainda
mais.
Laís Figueiredo Ezra caminhou junto, não só para marcar presença, mas porque queria ter certeza do paradeiro de Aderyn. Tentava localizar a loira com
seus próprios olhos, mesmo sabendo que seria inútil ao lado do poder de Ella.
Lucas Campos Mihawk viu as moças e Ezra andando para longe do ônibus,
então aproximou-se do agente e colocou o polegar para baixo, como se dissesse não para a pergunta dele.
Mariana Aguiar Vieira Ella podia ter seu poder para localizar as pessoas, mas
Louise não tinha muita poderia do alcance disso, então usou a ferramenta que
tinha para encontrar a amiga: sua garganta. - ADEEEE!!! ADERYYYYN, CADÊ
VOCÊ???? - começou a gritar o mais alto que podia.
John Matos Ophelia não conseguia se focar no desaparecimento de Ade. Ela
apoia as costas no ônibus, dobra um dos joelhos e encosta o pé no veículo e
fica observando o papel que recebeu. Algo naquele homem era estranho, mas
familiar ao mesmo tempo. E porque ele teria aquela fixação estranha nela? Seria só um "weirdo" que se apaixonara por ela ou seria algo a mais? Talvez alguém
que
soubesse
sobre
seu
passado?
Por fim entrou no ônibus, agora praticamente vazio, e se deitou em uma dupla
de poltronas, pensativa. Eles achariam Aderyn uma hora ou outra. E se não
achassem... Bem, não seria a primeira vez que perderiam um membro da equipe. E por mais que gostasse bastante da loira e estivesse cansada de perder
amigos, já estava entorpecida nesse departamento.
Kelen Bruchez Se esforçava mais do que poderia, mas não conseguia sentir
nada. Virou-se para Sam e outros que ajudavam a procurar, fazendo uma negativa com a cabeça. Sentiu um nó se formando sua garganta.
Laís Figueiredo A dor em seu pé já não era mais constante: tinha se acostumado graças à caminhada atrás de Aderyn. Provavelmente não deveria ter se
submetido a isso, mas o senso de heroísmo dentro de si, mais uma vez, havia
cegado Ezra. Bastou uma pontada de dor para voltar à realidade. As negativas
de Ella com a cabeça deixavam cada vez mais difícil a tarefa de segurar as
lágrimas. Estava mentindo para si mesmo com aquela história de esperança.
Aderyn não teria como ter escapado ilesa daquela explosão, e Ezra sabia disso
muito bem.
Sarah Mello Não sabia quanto tempo se passara desde que começaram a caminhar, mas em sua cabeça pareciam horas. Samantha fazia o possível para
deixar seu pessimismo natural de lado e não surtar ali – seria pior para todo
mundo –, e se concentrava apenas em andar e farejar. Seus pensamentos estavam confusos e embaralhados, até que o fiozinho de esperança que tentava
segurar se rompe. A jovem olha para Ella que, com um gesto de cabeça, confirma
o
temor
de
todos
ali.
Se antes Samantha sentira suas entranhas desabarem, agora não fazia ideia
de onde elas foram parar.Sentiu um baque no peito, ao mesmo que sentiu suas
mãos suarem. Tudo era tão inesperado, tão surreal – sentia-se entorpecida.
Tudo que a perturbava nos últimos tempos – incluindo o massacre no circo –
parecia besteira agora. Só queria um pouco mais de tempo... Esse tumulto
dentro de si demorou apenas alguns segundos inacreditavelmente longos, que
foi o tempo que conseguiu suportar o impacto da notícia. Sem pensar, meio
agarrou meio desabou em cima de Ella, abraçando a amiga com força, a cabeça pressionada em seu ombro, onde as lágrimas escorriam sem parar. E quanto mais chorava, mais sentia necessidade de chorar, de soluçar. Ninguém nunca a vira desse jeito.
Unlike · 2 · January 4 at 1:57am · Edited
Kelen Bruchez Enquanto Samantha parecia processar a informação, Ella tentava acalmar a si própria. Precisava se manter firme para que pudesse dar apoio
à sua amiga. Tudo ao seu redor parecia ter sumido, só existia Sam e sua dor. E
quando ela se agarrou em si, só pode corresponder ao abraço. Sabia que não
tinha palavra alguma no mundo, que pudesse confortá-la. Conhecia o sentimento,
e
também
estava
sofrendo
naquele
instante.
Levou suas mãos para acariciar as costas e cabelos da amiga, tentando passar
algum conforto, embora soubesse que aquilo não existia. Depositou um beijo
no topo de sua cabeça, esperando o choro diminuir para poder fazer alguma
coisa. Tentava controlar a si mesma, mas algumas lágrimas foram impossíveis
de controlar.
Like · 1 · January 4 at 2:04am
Laís Figueiredo Era isso. Vendo Sam desabar com sua tristeza em cima de
Ella, Ezra se dá o direito de se intrometer no momento e abraça a ursa por trás,
escondendo a cara em seus ombros para não deixar visível que também estava chorando. Gostaria de poder passar segurança para a amiga, mas não sabia como – não tinha como. Tinha conhecimento do quanto Samantha se importava com Aderyn e pensar nisso só lhe deixava pior.
Luan Henrique Violetta suava frio com a afirmação de Ella. Fechou suas mãos
e as abriu, como se aquilo fosse algo demais. Olhava todos ao redor e por um
instante, tudo parecia surdo.
Mariana Aguiar Vieira Quando nenhuma resposta veio de seus gritos e Ella fez
aquela fatal negativa com a cabeça, a bad bateu forte em todos ali. Foi chocante, embora não muito surpreendente, ver Sam desabar daquela forma, nunca
vira a amiga assim, ela que sempre era tão forte. Ezra também chorava, o que
era de partir o coração, mas já era bem mais comum é esperado. Claramente,
era sua hora de ser a força ali, por mais que estivesse arrasada também, era
como se a ficha ainda não estivesse caído. Ver lágrimas nos olhos de Ella também não ajudou, a ruiva estava sendo forte por Sammy, mas Louise sabia o
quanto ela era a mais frágil ali, e seu instinto era protegê-la, assim como aos
outros dois. Enxugou as próprias lágrimas, que mal se dera contra que deixou
escapar, e aproximou-se do abraço triplo. - Melhor a gente voltar pro ônibus... disse, numa voz baixa, revela em quebrar o luto.
Like · 3 · January 4 at 2:15am · Edited
Laís Figueiredo Ouvindo as palavras de Louise, Ezra se solta do corpo de Samantha e manca a alguns passos de distância das duas. De cabeça baixa, ele
enxuga as lágrimas e limpa a garganta antes de responder:
— Você está certa. Vamos lá, meninas. – diz, olhando para Ella e Sam.
Louise estava mesmo certa. Era um momento delicado, mas ficar chorando em
pleno deserto não era a melhor das escolhas. Suas palavras não poderiam ter
sido melhores.
John Matos O agente da PRISM corre para junto dos outros que haviam saído
para
procurar
Aderyn.
— Precisamos mesmo ir. O ônibus é alugado – disse, mas sem tentar parecer
muito insensível. – Mandamos uma equipe de resgate o mais rápido o possível,
vasculharemos os escombros ou qualquer coisa mas precisamos partir. Desculpe.
Mariana Aguiar Vieira Sorriu para Ezra quando ele concordou consigo, e foi só
então que percebeu que ele estava mancando. - Quer ajuda pra andar? - ofereceu, se aproximando dele para que se apoiasse em si, enquanto ignorava o
cara do ônibus.
Like · January 4 at 2:33am · Edited
Kelen Bruchez - Eles tem razão, meu bem. Vamos. - Disse, limpando suas lágrimas e dando suporte para Samantha, para que pudessem voltar ao ônibus.
Laís Figueiredo — Eu apreciaria isso. – responde a Louise, meio sem jeito,
também ignorando o cara do ônibus.
Mariana Aguiar Vieira Passou um braço pelo tronco dele quando aceitou sua
ajuda, sentindo parte do peso de si corpo forte sobre si. Os passos eram lentos, mas ao menos ele não estava mais de forçando. - Não tem jeito mesmo de
corrigir esse sei altruísmo auto-destrutivo, né? - reclamou, num tom baixo.
Sarah Mello Todo o peso de seu corpo estava jogado na amiga, já que o chão
abaixo de seus pés parecia ter sumido. Sentia sua cabeça rodar, e os mesmos
braços trêmulos que agarravam Ella estavam trêmulos atrás das costas da
amiga. Sentia desespero, arrependimento, ódio – se os mutantes da Irmandade
ainda estivessem ali, ninguém a impediria de matar todos. E pior que tudo isso:
sentia-se impotente. Nada que fizesse poderia trazê-la de volta. Pôde ouvir os
lamentos dos amigos e sentir o abraço de Ezra, embora não realmente prestasse
atenção
em
nada
disso.
Quando Louise quebrou o silêncio, afastou-se de Ella lutando mais que nunca
na sua vida para controlar as lágrimas. Sabia que tinha o resto da sua vida para lamentar por este momento. Levou uma de suas mãos trêmulas ao rosto,
tentando enxugá-lo antes de abrir novamente os olhos vermelhos. Não queria
ter que entrar naquele ônibus e ver mais ninguém, mas era inevitável que o
fizesse, mais cedo ou mais tarde. Tão inevitável que, mesmo vendo o luto em
que todos ali se encontravam, o agente da PRISM teve a coragem de apressálos, porque aparentemente o ônibus alugado era mais importante do que a vida
de Aderyn. Num movimento totalmente imprevisível, Samantha fecha o punho
para socar a cara do agente. Toda a raiva e angústia que sentia estavam concentradas em um único golpe, e uma vez que o agente caísse, viriam outros.
- Como vocês conseguem ser tão egoístas?! – perguntou, em meio ao ataque,
sentindo os dentes em sua boca crescerem junto do descontrole.
John Matos O agente era só um humano comum que trabalhava na PRISM não
tinha nada com isso e queria voltar para os três filhos que haviam ficado órfãos
da mãe recentemente. E caiu no chão com o nariz quebrado.
Unlike · 5 · January 4 at 3:00am
Kelen Bruchez Foi surpreendida pelo o soco que Sam deu no agente, arregalando seus olhos. Sabia o quanto ela era explosiva e impulsiva, mas realmente
não esperava por aquilo. Ella sabia o que era surtar, mas se não sabia lidar
nem com seu desequilíbrio, quem dirá com o dos outros. Olhou desesperada
para Louise e Ezra, esperando que eles soubessem o que fazer/falar. Enquanto isso, apenas ajudou o pobre coitado que foi atingido.
Laís
Figueiredo
Ele
ri.
— Acho que até estou melhorando. – diz, olhando para trás e vendo o soco de
Sam no agente da PRISM. — Não vou interferir naquilo, por exemplo.
Mariana Aguiar Vieira Foi chocante, mas pouco surpreendente, ver Sam bater
no cara do ônibus. Uma risada escapou quando ouviu a resposta de Ezra. Menos mal. Mas nesse caso, acho que vou ter que interferir, não quero ficar
sem motorista, seria bom voltar pra casa. Mas acho que ele aguenta mais uns
socos. - disse, voltando a caminhar com o homem. Terminaria de levá-lo até o
ônibus, afinal o pé dele era mais importante que o nariz do motorista. Só então,
com Ezra quieto e sentado lá, foi que voltou para a confusão. - Sammy, calma.
Eu sei que você precisa bater em alguma coisa, mas o cara não tem nada com
isso. Lá na prism tem uns sacos de pancada que vai servir melhor. Ou talvez a
cara da Hudson, seria uma boa guardar a raiva pra bater nela, afinal de pararmos pra pensar, a culpa é sempre dela mesmo. - disse, sem ousar se aproximar demais da amiga.
Sarah Mello Uma vez que o agente caiu no chão, Samantha tentou se jogar em
cima dele para bater mais, só não o fez porque Ella colocou-se no caminho.
Tudo que via em sua frente era um pedaço de carne dentro de um terno, personificando todos os que julgava culpados pela morte de Aderyn. Queria descontar tudo que sentia nele, talvez ajudasse só por agora. Já estava bem acostumada com escapes momentâneos: álcool, sexo, drogas. Mas dessa vez,
mais que das outras, não queria lidar com a realidade, não sabia como fazê-lo.
Afastou-se de Ella e do agente antes que se descontrolasse mais uma vez,
como se tornara frequente nos últimos tempos. Sentou na areia, onde não conteve suas lágrimas mais uma vez – dessa vez, porém, em silêncio. Socou a
areia uma vez, e ficou ali por uns minutos até a volta de Louise, que tentava
animá-la
em
vão.
- E de que vai adiantar? Não vai trazer ela de volta. – disse, segurando o nó na
garganta, sem direcionar o olhar à amiga.
Laís Figueiredo Chegando no ônibus, sentou-se no mesmo lugar de antes,
agradecendo Louise com um sorriso de canto. Virou a cara para a janela e observou a mulher voltar para junto da confusão. Ezra, agora, não pensava em
Aderyn, e sim em Samantha. A conversa que tiveram no hotel passava novamente em sua cabeça. Não chorou mais, apenas sentiu.
Mariana Aguiar Vieira O desespero de Sam era de quebrar o coração, e Louise
se aproximou, tocando seu ombro. - Vem, vamos pra casa.
Sarah Mello Levantou-se e seguiu Louise sem falar mais nada. Evitava o olhar
dos amigos, mantendo seus olhos no chão durante o percurso. Ao chegar no
ônibus, procurou um lugar afastado para se sentar e apoiar a cabeça na janela;
esperava que a deixassem sozinha.
Mariana Aguiar Vieira Sabia que era hora de respeitar o espaço de Sam, além
do mais, não era nada boa em consolar as pessoas, não era a companhia ideal
pra quem estava sofrendo. Em vez disso, foi procurar um lugar vazio que não
fosse ao lado da garota, e acabou por andar um perto de Ezra. - Como está o
pé?
Laís Figueiredo — Está melhor. – ele mente. — Melhor que eu, posso garantir.
O que você acha que vai acontecer àqueles mutantes? – pergunta, querendo
evitar entrar no assunto da morte de Aderyn.
Natan Farina Franklin little boy não queria chamar atenção nesse momento
triste, procurou a Aderyn com os olhos, também estava muito triste e meio paralisado, não teve sucesso em sua busca claro mas foi o ultimo a entrar no ônibus, não tinha muitos lugares vazios e ele se sentou dou lado da Sam. Fez de
tudo pra não parecer notado, acho que deu certo, ela continuou com a cabeça
na janela, Frank tinha medo de falar e piorar a situação da moça, mas queria
estar lá pra ajudar.
Sarah Mello Notou a aproximação de Frank, apertando os olhos e suspirando
quando ele sentou ao seu lado. Realmente queria ficar sozinha, mas depois
percebeu que poderia estar sendo egoísta, já que sabia que o rapaz era um
dos melhores amigos de Aderyn. Depois lembrou da breve conversa que tiveram lá fora: por mais que fosse estranho pensar isso, parecia que o rapaz já
estava prevendo algo. Por um momento desviou o olhar da janela para o rosto
do amigo, pegando em sua mão - uma forma de mostrar que ele não precisava
falar nada e de agradecer a preocupação. Voltou a olhar para fora depois de
algum tempo; há menos de uma hora prometera ao amigo que não iria embora,
agora já não sabia se seria capaz de manter sua palavra.
Mariana Aguiar Vieira - Não tinha parado pra pensar nisso... Acho que vão ser
presos, mais ou menos como a gente quando voltamos da ilha..
Laís Figueiredo — Você acha... que essa é a coisa certa a se fazer? – pergunta. — Quer dizer, Toni e Victoria eram da Irmandade. Agora eles estão conosco, ajudando a derrubá-los. Eu só estava pensando... que alguns deles pudessem
mudar
de
ideia.
Nem entrou no quesito de inocência ou não daqueles mutantes, já que não estava afim de ouvir mais uma resposta como a do agente. Até pensou em citar
seus pensamentos sobre Wanda como exemplo, mas sentiu-se desconfortável
para fazê-lo. De um jeito ou de outro, sabia que Louise entenderia o que ele
estava dizendo sem precisar detalhar mais.
John Matos — Gente, ali a Aderyn! – disse Ophelia, apontando na janela.
Caio Silveira Aderyn abriu a porta do ônibus e se sentou em um um dos poucos
lugares vazios que restava, trocou olhares com os outros membros da
P.R.I.S.M que pareciam abatidos por algum motivo, mas não comentou nada,
apenas fixou seu olhar para os destroços da antiga basa da irmandade. — Valeu por "segurar o ônibus Naja. -Indagou a loira, com um sorriso meigo.
John Matos — Eu falei que ela não tinha morrido, véi! – disse Ophelia, se levantando do assento e apontando para Aderyn. – Vocês são muito ejaculação
precoce. E de nada, Astral.
Kelen Bruchez Não podia acreditar no que estava vendo. De repente, foi tomada por uma raiva incomum. Brincadeira sem graça. Meteu um chute na canela
de Ade. - Você pirou, maluca? A gente estava aqui, todos preocupados... Ai
meu Deus, ainda bem que está aqui. - Meio segundo de bater nela, a abraçou
com força.
Caio Silveira — Morrido? Como assim eu só fiquei presa em um pedaço de
escombro, mas... Eu não podia estar melhor. -Dizia a loira, um pouco surpresa
sobre o que acabara de ouvir. — Quer dizer... Eu estou bem, na medida do
possível. -Completa, se referindo a alguns machucados no braço direito. Quando menos esperava Ella se levanta e chuta a canela já machucada de Ade. —
Ai... doeu. -A menina não expressou nenhuma represália pelo chute apenas
retribuiu o abraço de Ella. — Ta tudo bem, eu to bem... Vocês não precisam se
preocupar. -Finaliza a mulher.
Kelen Bruchez A apertava em seus braços, querendo ter certeza de que estava
mesmo viva. - Nunca mais faça isso. Nunca mais! - Disse, beijando seu rosto
de forma estalada. Então, se afastou. Samantha era a que mais estava desesperada ali, precisavam conversar e não iria deixar seu desespero estragar isso.
Laís Figueiredo Ezra não espera ouvir a resposta de Louise, voltando sua
atenção para a fala de Ophelia. Achou que a garota-cobra estivesse brincando.
Já estava pronto para levantar de seu assento e ir tretar, quando Aderyn aparece no ônibus. Tudo o que o etíope consegue fazer é meter a cara no banco
da frente.
Natan Farina Frank sussurra pra Samantha -- Se você não for abraçar ela eu
vou, ok !? -- Deu um sorrisinho e soltou o ar na orelha de Sam. -- Corre lá.
Sarah Mello Enquanto olhava para fora, Samantha não percebeu a movimentação dentro do ônibus. Só desviou os olhos da janela quando ouviu a voz de
Aderyn. Arregalou os olhos de susto ao ver a loira entrando no ônibus, e temeu
estar vendo um fantama - era esse o poder da loira afinal -, ou pior, estar ficando louca e vendo coisas. Seu cérebro simplesmente não sabia o que pensar,
até
que
a
voz
de
Frank
chama
sua
atenção.
- Você também tá vendo? Não é um... - boquiaberta, não terminou a frase.
Levantou-se, ainda receosa, tentando entender o que tinha acontecido afinal.
Como era tudo tão bizarro e surreal, desistiu de compreender, e seguiu o conselho de Frank. Correu até Aderyn, e no nervosismo, abraçou-lhe provavelmente de maneira bruta - um abraço de urso -, e só então se convenceu que ela
era de carne e osso e que ela não estava vendo coisas.
- O que aconteceu com você? Eu pensei que... - não terminou a frase, não queria sequer pensar naquela possibilidade de novo. Apenas continuou apertando
a garota.
Mariana Aguiar Vieira Nem teve tempo de responder Ezra, o comentário de
Ophelia a espantou, e logo Adery estava entrando no ônibus, sã e salva. Não
conteve um sorriso que surgiu em seu rosto com o alívio de ver a loira bem,
sorriso que se alargou mais ainda ao reparar na forma como Ella reagia a tudo
de forma tão intensa, era uma das coisas que gostava tanto na ruiva.
Caio Silveira Aderyn não entendia muito bem o porquê de tanta comoção, estava um pouco desconfortável mas deu de ombros. Quando Sam veio em sua
direção, se preparou para o "impacto" sabia que a demonstração de afeto da
ursa deixaria ela roxa mais tarde. - Eu só não fui rápida o suficiente, ainda estava saindo do prédio quando a coisa toda caiu... Mas eu estou perfeitamente
bem agora... Exatamente no lugar em que deveria estar. -Diz a loira com um
sorriso leve, ainda envolvendo Sam em seus braços.
John
Matos
[
1
de
setembro
de
2016
]
O grupo da PRISM chegou ao Lapidário na madrugada do dia 1º, depois de
uma longa e turbulenta viagem de avião de Nevada até Nova Iorque. A maioria
foi
dormir
logo
que
chegou.
Tiveram um debrief na tarde seguinte à missão e foram liberados para alguns
dias de folga. A missão havia sido um sucesso, sem grandes perdas. As informações coletadas por Antoine e Violetta haviam sido de grande valia para a
PRISM e para a SHIELD, que puderam localizar outras duas bases da Irmandade
e
impedir
cinco
ataques
só
naquela
semana.
[
5
de
Setembro
de
2016
]
Os treinamentos haviam retornado na segunda-feira, com força total. Com o
sucesso da última missão, a PRISM tinha cada vez maiores expectativas para
o
grupo.
[
12h30
]
Assim que o treino termina naquele dia, um aviso ecoa pela Bigorna, convocando o grupo para o auditório para uma reunião especial.
— Logo hoje que eu consegui algum apetite... – reclamou Ophelia, que não
estava se sentindo muito bem aquela semana, especialmente de manhã.
Kelen Bruchez Os dias de folga foram muito bem vindos após aquela turbulenta
missão. Era muitas emoções para um curto espaço de tempo.
Voltar aos treinos não era algo animador, mas socar alguns bonecos lhe fizeram bem. Se esforçou no treinamento daquele dia, como há muito não fazia.
Esgotada, ao final, só pode soltar um baixo lamento pelo chamado, mas foi
com os outros para o Auditório.
Natan Farina Frank estava animado novamente e foi cantando para o auditório
--Now... Don't preach to me (8 I'll teach you how to survive (8
Laís Figueiredo Entre uma garfada de comida e outra, Ezra ouve o aviso da
PRISM. Pareciam anos desde a última vez que isso aconteceu. Largou o prato
pela metade, bufando ao se levantar da mesa, e seguiu para o Auditório.
Mariana Aguiar Vieira Estava saindo de um banho refrescante depois do treino
pesado quando ouviu o chamado, e apenas deu um suspiro antes de ir com os
outros para o auditório.
Gabriel Ribeiro Stephan aproveitou os dias de folga dormindo quase o dia inteiro.
Quando foram convocados para o auditório,ele estava terminando seu almoço.
Antes de ir com os outros, pegou uma maçã e foi comendo esta.
John Matos Ao chegar no auditório o grupo já dá de cara com a Dra. Fenty,
Madame Hudson e uma garota de cabeça raspada, algemada a uma cadeira.
Não demora para que a reconheçam. Era Yumi. E não parecia nada bem.
Ophelia se senta no fundo e observa Yumi quase sem piscar. Era bizarro vê-la
naquela situação.
Laís Figueiredo No auditório, Ezra passa o olhar na jovem sem cabelos que
logo identifica como sendo Yumi. Ela estava algemada, o que seria o esperado.
Virou a cara como quem não queria olhar para a cena e foi se sentar.
Gabriel Ribeiro Ao chegar lá, se deparou com uma cena notavelmente macabra. Uma jovem, desconhecida para si, algemada em uma cadeira, e a seu lado, Hudson e uma das cientistas. Sentou-se afastado do palco, próximo da entrada. Continuou comendo sua maçã, assustado om o que via.
Mariana Aguiar Vieira -Puta que pariu... - Foi só o que conseguiu murmurar aí
chegar no auditório e reconhecer Yumi naquele estado, lembrando de quando
Hudson falou que usaria todos os métodos disponíveis de interrogatório. Um
arrepio de puro terror percorreu seu corpo ao imaginar os tipos de tortura que a
amiga poderia ter passado.
Kelen Bruchez Arregalou seus olhos quando viu Yumi daquela forma, mordendo seu lábio com força para conter um xingamento. Desviou o olhar para suas
unhas, não querendo ver mais daquela cena.
Natan Farina -- Dizem que pessoas ficam feias carecas, mas ela ficou parecendo aquele muleque elemental , só falta a seta na cabeça. -- Frank soltou
uma gargalhada.
Laís Figueiredo Ezra, que estava sentado atrás de Frank, dá um tapa fraco em
sua
cabeça.
— Meu Deus, cala a boca.
Jorge Miguel -Caraca -murmurou. Ver Yumi daquele jeito sabendo de como ela
era vaidosa era chocante para o garoto.
Luan Henrique Chocou-se com aquela cena, tentando controlar o impulso de
chorar. Suas mãos suavam como um camelo no deserto. Resolveu se distanciar do pessoal e levantou o capuz, escondendo o rosto.
Natan Farina -- Não bate na minha cabeça, eu não encostei em você! -- Frank
cruza os braços.
Laís Figueiredo O etíope bate novamente na cabeça de Frank. Dessa vez só
pela piada.
Sarah Mello Depois de toda a confusão no deserto, era como se milhões de
toneladas fossem tiradas de suas costas. Ficou um pouco envergonhada por
ter perdido a cabeça - inclusive foi se desculpar com o motorista pelo soco depois -, mas acima de tudo, aliviada por tudo não passar de um terrível mal entendido.
Aproveitou o choque de realidade da missão para dar um rumo na vida. Mesmo
tendo a semana toda livre para aloprar como quisesse, Samantha preferiu dar
um tempo com qualquer droga lícita ou ilícita nesse tempo. Ficou dentro do
prédio da PRISM durante a maior parte do tempo, exceto o dia que tirou para
visitar seus pais. Eles não a viam há quase um ano, embora ela não os visse
há apenas algumas semanas - o tempo na ilha ainda a deixava confusa.
A visita aos pais foi confusa e estranha. Precisou de mais de uma hora para
explicar, já irritada, que não era terrorista, mas os pais teimavam que ela estava escondendo algo. Ficou a um fio de falar "tô mesmo, eu gosto de meninas,
bjos tchau", mas realmente não era o momento. Conseguiram se entender
mais pro final da tarde e, quando se despediram, o clima já estava melhor.
~x~
Totalmente diferente se comparafa às semanas anteriores, Samantha parecia
estranhamente feliz. Estava começando a recuperar a forma nos treinos agora
que passara um tempo limpa. Ouve o sinal indicando reunião, lamentando
apenas por estar toda suada e possivelmente fedendo, já que não teve tempo
nem
para
tomar
um
banho.
Quando entrou no auditório e deu de cara com Yumi toda acabada, não soube
o que pensar. Sentou -se ao lado de Frank e sussurrou no ouvido do amigo:
- Que porra é essa?
Caio Silveira Aderyn ficou sumida pela maior parte do tempo, evitando a tudo e
a todos, nao fazia nada em especifico, apenas perambulava pelos diversos corredores da prism. A loira surpreendeu a todos durante o treinamento, a habilidade de luta da garota evoluirá de tal forma que até o treinador se surpreendeu,
elogiando-a
no
final
aula.
Ficou um pouco perdida com o aviso, mais seguiu o fluxo de pessoas até o auditório
e
se
sentou
ao
lado
Frank.
Soltou uma pequena risada ao ver a asiática daquela forma. E riu ainda mais
com o comentário do loiro. - Não é mais bonita que eu. -Indagou, com um sorriso meio sarcástico.
Natan Farina -- Ela é uma ex membro da Prism ... Colega da gente, parece que
foram interrogar ela porque ela estava morta e voltou com os poderes mudados
, não sei o que rolou, mas o interrogatório foi pesado. -- Frank explicou para
Sam e sorriu para Aderyn , colocando cada braço no apoio das cadeiras das
duas , ele estava no paraíso.
Caio Silveira - Você foi um dos únicos que não veio falar comigo no ônibus,
loirinho. -Diz Aderyn com um sorriso "safado". - O que você vai fazer para me
recompensar? -Indaga a loira, com um olhar sacana.
Sarah Mello Não conseguiu disfarçar uma careta de estranhamento ao ver a
situação de Yumi. Pelo menos a japonesa não estava mais toda roxa, no final
das contas. Evitou olhar para a ex-PRISM, a cena não dava uma sensação
muito
boa.
Preferiu
continuar
o
assunto
de
boas.
Em
Como
se
fosse
seguida,
fácil,
ouviu
Ade
a
disse,
sorrindo
explicação
para
de
a
loira.
Frank.
- Eu conheço a Yumi, lerdão - disse, dando o terceiro tapinha na cabeça dele Eu
perguntei
que
porra
é
essa
que
aconteceu
com
ela.
[Sam olhando pra Yumi]
Dan Albert Jéssica se sentou no auditório, sem entender muito bem o que estava acontecendo. Não sabia quem era aquela jovem, mas os outros mutantes
pareciam conhecê-la.
Lucas Campos Mihawk ainda não estava familiarizado com a cede da PRISM.
Passara apenas uma semana ali antes de ser enviado à uma missão e achara
que a rotina pela qual passara anteriormente fosse decorrente do fato de ser
novato. Quando voltaram, dormiu logo que encontrou uma cama vazia, mas os
dias seguintes e aquela rotina boring o faziam estar desesperado por uma missão.
Quando foram convocados até a bigorna, Mihawk franziu as sobrancelhas ao
ver a garota amarrada. Ela asiática e tinha uns traços bonitos, seria mais se
não fosse careca. Cruzou os braços e ocupou um lugar, sem muito interesse.
Natan Farina Frank se assustou com a pergunta da Aderyn porém quis entrar
na brincadeira , Sam estava do lado então ele não quis faltar com o respeito
por causa dela -- HM... Que tal café na cama Aderyn ?
Natan Farina Depois olhou pra Sam -- Sei lá , o governo americano é muito
doido , devem ter feito aquelas torturas malucas nela , talvez ela teve que beber a própria urina.
Caio Silveira - Se vier acompanhado de outras coisas na cama eu posso pensar em aceitar. -Disse a garota sorrindo. Depois olhou para a asiática no palco,
sem se comover nem um pouco. - Essa Hudson não está pra brincadeira em...
Tanto faz. - Completou, cruzando as pernas e esperando pelo pronunciamento.
Natan Farina -- Ah claro, eu compro chocolate pra você também. -- completou
Frank todo inocente.
Gabriel Ribeiro - Mas queisso parece uma pornô! - Yumi disse para Ade e
Frank.
Caio Silveira Ignorou o último comentário de Frank, sua atenção estava em
Yumi. O que a P.R.I.S.M tinha feito com a garota a interessava imensamente.
Natan Farina -- A sra. Hudson é tão linda.-- Frank suspirou.
Sarah Mello Samantha não entendeu o que estava acom teseno ali. Fez um
joinha para Frank quando Aderyn olhou para o outro lado.
>>> O JOINHA NÃO É TARANDO A HUDSON NÃO TÁ <<<
Laís Figueiredo "Linda ou não, bem que podia desembuchar logo o que tem a
dizer", pensou Ezra.
Natan Farina Frank realmente achou que o joinha era tarando a Hudson, não
via maldade em quase nada, era um menino de ouro , olhou pra trás para falar
com o Ezra que era pegador. -- Ai Ezra, você que pega geral ... como eu faço
pra pegar a Hudson. -- Frank quando olhou pra trás para encarar o etíope deslizou a mão até o ombro de Ade.
Lucas Campos Mihawk franze as sobrancelhas para Frank. Aquele ali sabia ser
desnecessário quando queria, embora fosse engraçado na maior parte do tempo.
Laís Figueiredo — Para com is- – Ezra se interrompe, permitindo-se entrar no
momento de descontração. — Por que você não pergunta pra Fenty? Ela está
logo ali. – diz, apontando para a mulher.
Natan Farina Frank grita -- DRA. FENTY VOCÊ DEVE SER AMIGA DA SRA.
HUDSON ! DIZ PRA ELA QUE EU A AMO! -- Frank faz um s2 com as mãos
com o olhar Wesley Safadão.
Sarah Mello Chegou um momento em que todo mundo estava cagando para
Yumi.
- Desiste, Frank, ela é das nossas. - diz, rindo do comentário de Ezra.
Natan Farina -- Hã ? Com assim , não pode ser ;-; . -- disse Frank indignado.
https://www.youtube.com/watch?v=pBI3lc18k8Q.
Caio Silveira - Nossas? -Murmurou sozinha. Arqueando as sobrancelhas com o
comentário, mas deu ombros e continuou ali, linda, loira e MUITO impaciente.
Laís Figueiredo Ezra ergueu as sobrancelhas com o comentário de Aderyn,
aproveitando o momento para VOLTAR SUA ATENÇÃO A HUDSON, FENTY E
A YUMI QUE TÁ TODA DESTRUÍDA, CARECA E ALGEMADA.
Lucas Campos O arqueiro faz um facepalm ao ouvir Frank gritar aquilo. Céus,
que vergonha.
Gabriel Ribeiro - Já cansei de me surpreender com esse pessoal... - Disse enquanto surgia ao lado de Miha, que estava algumas fileiras a sua frente. - Principalmente com o Brand. - Se referiu a Frank, mas não sabia neu nome corretamente.
Lucas Campos - Eu sou novo aqui, ainda tenho muito o que me surpreender. Respondeu, dando de ombros. Ainda sentia uma dor forte na garganta ao tentar falar, de forma que precisava pausar um pouco a fala e ir dizendo palavra
por palavra bem devagar. Maldita mulher-espinho. Sorriu para Stephan: - Como
está?
John Matos — Que bom que conseguimos pegar vocês todos, porque o assunto que discutiremos aqui é de extrema importância e pode mudar tudo – disse
Hudson, séria. – Vocês pediram para que o diálogo entre nós fosse mais claro
e que revelássemos tudo que aprendêssemos sobre o que aconteceu com a
Srta Akira. Hoje é o dia em que colocaremos as cartas na mesa.
— Boom. Vai cair. Todo mundo. Não vai sobrar ninguém – disse Yumi, com um
sorriso sádico no rosto. Era visível que a jovem estava mais do que perturbada.
— Ela não tá sã, como dá pra notar – disse Fenty, que parecia impaciente. –
Então ignorem possíveis ameaças. O que quer que fizeram com ela é difícil de
reverter.
— O importante é que, com uma simples frase dela, conseguimos descobrir o
real propósito da organização que a raptou. E que também queria levar a irmã
da
Astral
há
algumas
semanas.
Vou
passar
na
tela.
As luzes se apagaram e o projetor foi ligado. Na tela, uma câmera de segurança com imagens em preto e branco e com números na interface mostravam
Yumi atirada no chão. Os frames então se aceleram e é possível notar, pelo
relógio na tela, que a garota havia ficado pelo menos quatro horas atirada no
chão, sem mover um músculo, mas acordada. Ela então se levanta e morte o
próprio dedo, até que ele comece a sangrar. Mas ela não demonstra, em momento algum, uma expressão de dor. Em seguida, vai até a parede e começa a
desenhar, inclinando a cabeça, talvez para ver melhor a figura que se formava.
E assim fica por quase duas horas, usando seu próprio sangue para pintar a
parede
da
cela.
— Quando acabou nós precisamos levá-la para a ala hospitalar, porque ela
havia gastado quase dois litros de sangue em seu "Monet macabro" – diz Hudson, usando um laser para mostrar a imagem congelada na tela. – Identificamos logo a figura como sendo o crânio do cordeiro que eles usavam nas roupas.
Mas...
http://i.imgur.com/Fv4mwq0.png
— Com um pouco mais de cuidado e sendo avaliado por estudiosos de simbologia, um de nossos especialistas decidiu virar a imagem mais um pouco e...
Bem, o resultado foi algo que achássemos que tivesse sido apagado para
sempre
da
história
há
mais
de
vinte
anos.
http://i.imgur.com/Meqn1iP.png
— Salve a Hidra! – gritou Yumi, estendendo a mão em uma saudação nazista.
Natan Farina -- É agora que a gente entra pra detonar geral ? -- Perguntou
Frank arqueando as sombrancelhas.
Lucas Campos Mihawk ouviu a explicação sem muito interesse, mas ficou bastante curioso com o término da apresentação onde se mostrava um desenho
bizarro. Ele escuta a asiática grita e indaga: - É disso que vocês tão falando?
Essa Hidra que a biruta tá falando? - Sua frase saiu lenta e pausadamente.
Gabriel Ribeiro - Estou bem, passei a semana inteira dormindo, basicamente. Disse enquanto retribuía o belo sorriso do rapaz. - E quanto a seu... - Foi interrompido por Hudson. Deixou Miha de lado um pouco para prestar atenção nela.
Não entendeu direito, então deixaria a cargo dos colegas questionarem Hudson.
Lucas Campos Ouviu Stephan falar, mas com a fala de Hudson começando
praticamente em simultâneo, o rapaz se limitou a assentir e fingir que tinha entendido tudo.
John
Matos
—
Que
diacho
é
Hidra
–
murmurou
Ophelia.
— É agora que a gente "step down", Copper – disse Hudson. – Temos um
acordo com a SHIELD e essa informação não será ignorada por eles. Não podemos interferir, não como PRISM.
Lucas Campos - Então como o que? - Indagou Mihawk.
Lucas Campos UASHUASUAS
Mariana Aguiar Vieira - Como assim? O que é Hidra? Por que não podemos
interferir? - estava nem aí perguntou tudo que veio à mente aí mesmo tempo,
aquilo estava ficando cada vez mais maluco.
Natan Farina -- Entendi, mas nada impede a gente de fazer uma armadilha
usando o resto da Yumi não é ... ? -- Frank queria criar uma rebelião.
Laís Figueiredo Apesar de não ter entendido muito bem o desfecho, Ezra ficou
surpreso com a revelação. E muito satisfeito. Entretanto, olhar para a Yumi sabendo do que ela teve que passar para descobrirem aquilo era uma tarefa muito difícil. Estava realmente triste por ela, mesmo sabendo que a moça já tinha
“morrido” uma vez. Esforçou-se um pouco para esquecer o fato e focar no que
realmente
importava:
— Quero saber qual vai ser o nome da nova equipe. – diz Ezra, com um tom
audacioso. — Eles nos envolveram nisso a partir do momento que tentaram
capturar a irmã da Ade. Foda-se o acordo.
Lucas Campos Mihawk franze o cenho pra Frank. - Credo. Ela não é um resto.
Sua amiga ainda pode estar ali.
John Matos — Como – começa a falar Hudson, mas é interrompida com o estrondo
violento
que
se
segue.
O prédio inteiro treme, janelas são estilhaçadas e as luzes piscam. Hudson e
Fenty caem no chão durante o choque, enquanto Yumi gargalhava como uma
maníaca.
Uma nuvem de poeira, destroços e fumaça havia sido começava a entrar no
auditório.
— O que foi isso? – indagou Ophelia aos gritos, se levantando de repente e
então notando as janelas destruídas. Foi aí que viu. Do outro lado, a poucos
metros dali, a torre 2 do WTC estava em chamas.
Luan Henrique Violetta, em um momento de crise levanta-se com tudo de seu
assento. — E Yumi? O que farao com ela? Eu vejo aqui um punhado de gente
que ta cagando pro futuro dela. Ela foi só uma vitima dessa tal Hidra. - Violetta
vira-se pra Frank ao ouvir seu comentário. — Poderia ter sido qualquer um de
nós li. - o encara com ódio, enquanto volta ao seu lugar. — Voces e suas vidinhas medíocres de namoro e intrigas. Imaginei que sendo quem sao, deveriam
ter maturidade. Não sabem o que é fazer o que for preciso pra sobreviver.
Quando calou-se, sentiu o tremor e tudo virou caos. A garota se desesperou.
Lucas Campos Quando o prédio treme, Mihawk, por instinto, se levanta, mas
acaba caindo por cima de Stephan. Envergonhado, ele se afasta do grandão e
olha ao redor, preocupado, sem saber o que estava acontecendo.
John Matos [ vista de longe ]
Luan Henrique Ao olhar em direção as torres desabando, um pensamento saiu
como que em grito de sua boca. — Sobreviventes! Temos que ajuda-los!
Laís Figueiredo A vibe heroica de Ezra é cortada por um som de explosão. Levanta-se de sua cadeira quando o prédio começa a tremer, agachando-se logo
em seguida. Colocou rapidamente a mão sobre o nariz para não inalar a fumaça e a poeira. Ouvindo os risos de Yumi, seu corpo estremece dos pés à cabeça – e definitivamente não era o abalo, tendo em vista que já estava acostumado com isso. Quando o momento inicial passou, levantou-se novamente procurando
a
saída
do
auditório
com
os
olhos
semicerrados.
— Tá todo mundo legal? – grita.
Gabriel Ribeiro Quando tudo perto de si explode, Stephan instintivamente leva
seu braço ao resto, para não causar ferimentos graves. Sentiu algo em seu
colo, quando viu Miha, desnorteado e envergonhado. Este se levantou rapidamente se desculpando. O alemão se levantou em seguida, tentando focar na
explosão recém ocorrida, ao invés do arqueiro em seu colo.
- O que foi isso? Vem, vamos juntos dos outros! - Disse puxando Miha pelo seu
antebraço. - Estão todos bem?
Sarah Mello Após a explicação de Fenty e Hudson, as imagens que apareceram no telão deixaram Samantha assustada. Era muito macabro ver Yumi na-
quela situação, desenhando símbolos estranhos que remetiam à tal Hidra - que
a jovem nem sabia o que era. Prestava atenção às perguntas e repostas como
raramente fazia, até que todos ali são surpreendidos por um estrondo. Samantha quase capota para a outra cadeira, batendo de cabeça na cabeça de Frank,
antes
de
cair
no
chão.
-
Mas
que
porra???
Sentiu o cheiro de queimado entrar queimando em suas narinas, logo em seguida começou a tossir por causa da fumaça. Foi aí que entendeu o que tinha
acontecido e ficou realmente assustada. Tomada por puro instinto, levantou-se
num pulo, puxando Aderyn e Frank pela mão para correr, já que os outros estavam
longe
demais
para
ela
agarrar.
- CORRE, VAMOS SAIR DAQUI! - disse, tentando encontrar a porta ao longe.
Lucas Campos Miha se deixar guiar por Stephan e quando Sam grita para que
saíssem dali, ele diz para o alemão: - Vamos.
Caio Silveira "Isso com certeza não fazia parte dos meus planos" Pensou a
loira, chocada com o que estava acontecendo. Sem perceber era arrastada
como se fosse uma boneca de pano, seu braço doía com a força do puxão. Espera... Mais devagar. -Resmungou Aderyn.
Laís Figueiredo Ezra, ao finalmente localizar a saída, correu junto com os outros. Um pouco de poeira entra em seus olhos, dificultando ainda mais a visão
do etíope.
Mariana Aguiar Vieira Ficou espantada com a explosão, e depois de se levantar, o instinto de sobrevivência entrou em ação, correndo junto dos outros em
busca de uma saída.
Luan Henrique Caledonia, digo, Violetta sai em disparada junto com Sam e o
pessoal.
Natan Farina Frank correu né, não tinha mais nada pra fazer.
Jorge Miguel Angelo pôs a mão no ombro de Erza, para ajudá-lo a correr. Seguiu com os outros.
John Matos — Atenção, todo mundo! – gritou Hudson, para se fazer ouvida em
meio à confusão. – Saiam o mais rápido que puderem do prédio. Não parem
para prestar socorro ou nada do tipo. Simplesmente desçam, de escada, e corram até a Albany Street. Lá vão encontrar uma loja fechada e abandonada com
a logo da Apple na porta. A porta está aberta. Forcem a entrada e desçam até
o porão. Agora! Nos encontramos em duas horas. Rápido!
Fenty então sacou uma seringa, injetou algo no braço de Yumi, que a apagaou
e então começou a carregar a garota, desacordada, sendo acompanhada pela
Hudson.
Enquanto o grupo descia os milhões de degraus, podiam reparar na histeria
que tomava o local. Pessoas desesperadas, preocupadas com amigos ou familiares no prédio atingido, tentando usar os telefones para entrar em contato.
Alguns desciam as escadas, com medo de que o prédio caísse sobre eles. Outros
agiam
normalmente,
como
se
nada
acontecesse.
Depois de longos minutos desesperadores descendo as dezenas de andares, o
grupo chega ao térreo bem a tempo de ver a confusão ainda maior que se encontrava nas ruas. Milhares de pessoas gravavam as cenas horríveis. O prédio
2 estava coberto por fumaça e chamas enquanto pessoas corriam por suas
vidas, escapando para fora da torre.
John Matos — Gente, isso é... – tentou falar Ophelia, mas não conseguia. Chorava, e muito. – O WTC é um marco pra Nova Iorque gente. E .... Não, gente...
– dizia, não conseguindo se mover enquanto encarava, ainda de perto, a cena
digna de um filme de invasão alienígena.
Gabriel Ribeiro Ao ver os outros indo em busca da porta, soltou o antebraço de
Miha e pegou em sua mão, para ficar confortável tanto para ele quanto si
mesmo E TBM PQ É FOFO E EU QUERO, e saiu correndo junto dos companheiros.
Lucas Campos Mihawk fica um pouco constrangido quando, enquanto descem
as escadas, Stephan solta seu braço e segura sua mão. Quando eles chegam
ao térreo, o rapaz respira aliviado e solta a mão do alemão por impulso, cruzando os braços. - Não temos tempo pra isso. - Diz pra Ophelia. - Temos que
ir, logo.
John Matos — Gente, ele vai cair! – disse Ophelia, apontando desesperada
enquanto via a fumaça subir cada vez mais preta e intensa. – E não tem nada
que a gente possa fazer. A gente tem poderes que a maioria das pessoas nem
imagina ter e... A gente tá fugindo. E a gente não pode fazer nada. Nada.
Mariana Aguiar Vieira Ouviu as instruções de Hudson, pela primeira vez as
acatando sem questionar. Vou que Ophelia parou ao chegarem no térreo e Mihawk também, e sem pensar muito segurou os braços de ambos e os empurrou pra frente. - Bora galera! Salvar nossas vidas primeiro, chorar pelo prédio
depois!
John Matos — Não é só o prédio, é o que ele representa... – diz Ophelia,
olhando para trás enquanto era arrastada por Louise.
Jorge Miguel -Exatamente! -concordou com Louise e correu.
Laís Figueiredo Do lado de fora do prédio, Ezra encara a construção ao lado
ser completamente destruída pelo fogo. Não conseguia parar de pensar na
imensidão daquele edifício, e nas milhares de pessoas que poderiam estar lutando por suas vidas naquele exato momento. Sentiu-se impotente, frustrado a
ponto de começar a chorar – não de tristeza, como estava acostumado, mas de
raiva.
Muita
raiva.
Quem quer que tenha feito aquilo iria pagar caro em suas mãos.
Lucas Campos Mihawk foi empurrado para frente por Louise e amarrou um
pouco a cara, mas entendeu que era bem intencionada. - Vem logo, menina
cobra, a gente não tem o que fazer, como você mesma disse. - Mihawk sentia
0% de dor por causa daquilo, aquele país não era sua casa e ele ainda não
tivera tempo de sentir aquele lugar como casa.
John Matos Um borrão vermelho passou bem por cima do grupo, entre os prédios. O Homem-Aranha. Não muito tempo depois, voando, surgiram o Homem
de Ferro, Thor e a Safira. Iam na direção do prédio. Ophelia então respirou um
pouco aliviada. Pelo menos alguém ali faria o trabalho de salvar alguém. Não
ela.
Por
alguma
razão
esse
não
era
o
trabalho
dela.
O grupo segue correndo pelas ruas, onde pessoas corriam desesperadas,
crendo que aquele era o apocalipse que chegava. E então uma segunda explo-
são. O prédio onde a sede da PRISM se encontrava. Nem vinte minutos depois
da primeira.
Luan Henrique eu shippo Ophredio
John Matos O som de ambulâncias e caminhões de bombeiro em meio aos
gritos faziam a cena noventa vezes pior. Ophelia não conseguia processar a
informação e quase caía enquanto corria. Nunca passara por algo daquele porte. E já vivera muitas experiências desagradáveis na vida.
Natan Farina -- Alguém é a favor de esperar em um beco até as coisas esfriarem e depois ir pra tal lojinha ? -- Frank dizia tentando se preocupar com o grupo.
John Matos — Obrigada – disse Ophelia, se apoiando em Frank e desabando.
Ela não conseguia lidar. Suava frio e passava, literalmente, mal. Estava enjoada a semana inteira, mas essa situação de Armagedom havia a deixado sem
pressão.
Luan Henrique Enquanto corria, Violetta agarrou Ophelia pelo braço e tentou
ajuda-la enquanto desabava. — Deixa que te ajudo. - Tentou leva-la segurando
em seu ombro.
Sarah Mello Desceu as escadas ignorando todos os desconhecidos pelo caminho, e olhando em volta constantemente para ver se todos da equipe estavam
ali - não queria perder alguém de vista de novo. Seguiu à risca as ordens de
Madame Hudson pela primeira vez na vida, e só parou para respirar depois que
ela
e
o
resto
da
equipe
estavam
fora
do
prédio.
Apenas do lado de fora percebeu a dimensão do que estava acontecendo. O
WTC era uma das maiores construções do mundo, e a quantidade de pessoas
que estavam morrendo ali dentro nesse exato momento era inimaginável, a
deixou sem reação. O que a despertou foi o momento que um avião atingiu a
segunda
torre.
"Poderia
ser
a
gente",
pensou.
- Temos que ir! - gritou para os outros mutantes, que pareciam paralisados.
Começou a andar na direção contrária, abrindo caminho pela multidão. Fazia
questão de derrubar longe os celulares de todo mundo que filmava a cena. Sabia muito bem como era ter várias câmeras apontadas para si num momento
horrível. "Filhos da puta insensíveis!" Atravessa até o outro lado da rua, abrindo
espaço
para
os
amigos
sem
poupar
empurrões.
- Acho que é ali! - diz, apontando para uma loja da Apple.
Caio Silveira Aderyn seguia o grupo um pouco indecisa, não sabia o que fazer.
Então apenas corria junto deles sem dizer nada.
Lucas Campos - Que diabos? - Indagou Mihawak, surpreso quando o segundo
prédio explodiu e desconsiderando a visão dos outros super-heróis. Ele era
novo ali, não conhecia aqueles ícones.
John Matos — Não é seguro! Corram para as barcas! – gritou um policial que
passou
por
eles
enquanto
corria
na
direção
dos
prédios.
A cidade estava em absoluto caos.
Laís Figueiredo Quando Os Vingadores e cia* chegaram, continuou olhando
para o alto, observando a cena de resgate. Do fundo de seu coração, gostaria
de estar lá, fazendo alguma coisa. Não sabia exatamente o que o impedia de
estar. Poderia ser o medo, a incapacidade, enfim. Sua praia era mesmo o
chão, e estava confortável lá. Talvez fosse isso, a comodidade...
Não saber era frustrante. Estava, agora, com raiva de si mesmo. Também.
Totalmente abalado, seguiu atrás de seus companheiros. Sabia que eles eram
sua única chance de ser útil, e que ninguém se rebaixaria à lei depois de um
acontecimento como aquele.
John Matos
John Matos — Eu não vou fugir – disse Ophelia, se levantando e correndo na
direção oposta a que deveria ir. Estava indo na direção dos prédios.
Natan Farina -- Aaaah não, vai sim! -- Frank correu atrás de Ophelia ( minha
velocidade é maior vacilão) e a pegou pelas pernas levando ela obrigada pro
tal esconderijo.
John Matos Ophelia deu um berro e entranhou suas garras nos braços de
Frank,
fazendo-o
lhe
soltar
quase
que
imediatamente.
— Tem milhares de pessoas lá. Não é só um prédio. São vidas. De pessoas
comuns, que têm famílias e são felizes. Eles vão no Central Park nos domingos
para um brunch, se reúnem no Natal para assistir a reprise de 'Love Actually'
todo ano, esperam por horas no metrô para chegar em casa para as pessoas
que mais importam para eles. É esse tipo de gente que a gente tem que proteger. Esses dias eu tava vendo uma entrevista com o Homem Aranha onde ele
estava sendo escorraçado pelo âncora do jornal. Mesmo assim ele manteve a
compostura e disse uma frase que me marcou muito. "Com grandes poderes
vêm grandes responsabilidades". E a nossa responsabilidade, hoje, deveria ser
com o povo de Nova Iorque. E se a PRISM não quiser isso, bem... Nem sei
mais
se
existirá
uma
PRISM
depois
de
hoje.
E correu.
Luan Henrique Violetta se desesperou quando Ophelia fugia para o perigo..
Correu junto de Frank. Ouviu todo o discurso, atonita. — Eu vou com voce então! - e correu.
Natan Farina -- A PRISM paga o meu salário pra comprar remédios pro meu
braço ... -- Disse Frank irônico, ainda sim seguiu as ordens de Hudson.
Lucas Campos Mihawk viu a louca da menina cobra correndo na direção do
prédio em chamas. Ele revirou os olhos, bufando de impaciência. Ele não tinha
seu arco em mãos, não havia muito que pudesse fazer pra ajudar em qualquer
circunstância. Ainda assim deixar a garota sozinha não seria muito ético, mas
se ele fosse e se ferisse talvez nunca mais encontrasse o irmão. Ficou na dúvida por um momento e, no fim, decidiu seguir Ophelia e Violetta.
Laís Figueiredo Vendo Ophelia correr na direção contrária, Ezra vai atrás dela
para tentar pará-la, mas criou coragem ao ouvir seu discurso e não conseguiu
fazer nada senão concordar – afinal, um pouco de motivação era tudo o que
ele precisava. Ficou parado alguns segundos enquanto pensava nisso e, decidido, foi em direção ao prédio logo atrás de Mihawk
Caio Silveira "Que mulher idiota... E tudo isso por um bando de..." Até pensar
naquilo era era um absurdo. Aderyn apenas encostou na parede e ficou observando alguns dos outros membros da P.R.I.S.M seguirem o "exemplo" da mulher cobra. Não tinha a menor intenção de fazer o mesmo.
Gabriel Ribeiro De coração apertado, Stephan corria junto dos companheiros
para a lojinha da Apple mas, ao ver que o grupo dava meia volta, deu um suspiro
e
os
acompanhou.
- Me esperem! Não vou deixar vocês sozinhos! - Disse recuperando o fôlego.
John Matos A correria nas ruas era intensa. Muitos tentavam fugir da destruição dos prédios, bombeiros e ambulâncias circulavam se parar pelo local. E no
meio disso tudo, o grupo de mutantes metendo as caras, correndo na direção
dos
prédios.
— Vem gente! – disse Ophelia, entrando no prédio 1, onde ficava a sede da
PRISM.
Centenas de pessoas desciam às pressas pelas escadas. Muitas com ferimen-
tos, outras cobertas de pó, algumas com queimaduras. Quase todas choravam,
desesperadas.
— Saiam, saiam! – disse um dos bombeiros no prédio, que ajudava na evacuação.
— A gente veio ajudar! – disse Ophelia, auxiliando uma idosa, que havia tropeçado nas escadas e não conseguia se locomover direito, a deixar a torre.
Luan Henrique A garota gótica suave tentava ajudar a evacuação no passo em
que todos corriam desesperados. Percebeu uma menina chorando, com o rosto
todo marcado pela poeira e escombros, aparentemente perdida. A garota corria
desesperada no meio de toda a multidão e, sendo empurrada por vários, acabava ficando desorientada e caindo. Violetta correu para salvá-la antes de ser
pisoteada. Teletransportou-se para seu lado, e em questão de segundo envolveu seus braços sobre o corpo dela, evocando mais um punhado de sombras
sobre a garota e si mesma. Estavam a salvo em um canto mais calmo. — Voce
está perdida? Quem são seus pais? - perguntou calmamente a garota, olhando
nos seus olhos e tentando transmitir segurança.
Gabriel Ribeiro O coiso ajudou algumas pessoas que estavam saindo, levandoas até ambulâncias próximas.
Lucas Campos Mihawk viu a manada de gente, o prédio em chamas e franziu
as sobrancelhas. Nunca. >Nunca< mesmo ele entraria ali para tirar seja lá
quem estivesse ali. Mesmo que fosse o próprio Alá reencarnado estivesse ali.
Limitou-se a ajudar algumas pessoas que saiam as pressas, já que não havia
muito mais que pudesse/quisesse fazer.
Laís Figueiredo Entrou no prédio, tentando manter a calma para ajudar. Não
era uma tarefa tão fácil com os gritos de soundtrack. Encostou-se em uma parede para não atrapalhar a passagem dos que já estavam correndo. Por cima
das cabeças, tentou localizar alguém com problemas, mas não viu nada que
pudesse ser feito. Subiu as escadas correndo pela esquerda, quase sendo derrubado pelo fluxo contrário de pessoas várias vezes. No andar de cima, um
homem havia sido esmagado por um lustre. Suas pernas, machucadas, o impediam de correr. Ezra, sem pensar muito, corre em sua direção, retirando o
objeto de cima de seu corpo logo em seguida. Ele o pega pelos braços e corre
para fora novamente, deixando-o encostado no pneu de uma ambulância antes
de readentrar no prédio.
Natan Farina Frank chegou na lojinha, ela tava vazia e sem nenhum sinal de
energia.
Caio Silveira A loira seguia para o local a qual Hudson ordenara, não era uma
loja muito grande, e estava completamente apagada. Provavelmente a energia
do quarteirão inteiro foi cortada por causa do acidente.
Natan Farina Frank encarava a loira sem saber o que falar, pegava um de seus
Leds em seu e o energizava após absorver elétrons da maçaneta, assim poderia ver um pouco o local e a Aderyn.
Sarah Mello Só quando estava do outro lado da multidão percebeu que os
companheiros estavam demorando de mais, olhou para trás e viu que quase
todos estavam correndo na direção contrária à que deveriam.
"Mas
que
porra?!"
Não entendeu o porquê da ordem de Hudson para não ajudarem, mas devido à
gravidade da situação, não tinha pensado duas vezes para segui-la. Até agora.
Sua reação imediata ao ver os companheiros retornando foi abrir caminho de
novo em meio à multidão, deixando Frank e Aderyn para trás. Durante o percurso, transformou inteiramente seus braços, e assim que entrou no prédio
começou a usar a força bruta. Tentava arrombar portas que estivessem emperradas ou trancadas por causa do impacto e desobstruir as passagens.
John Matos Enquanto ajudava um cadeirante a deixar o prédio, Ophelia sai da
torre logo na hora que um homem se espatifa a menos de dois metros dela. Ela
grita, em horror, e corre para deixar o moço que carregava em uma ambulância.
— Meu deus... – diz ela, com as mãos na boca, desviando o olhar da cena.
É então que vê outra pessoa caindo do topo do prédio. Não tinha poderes para
impedir.
Mas outra pessoa tinha. A Garota Marvel consegue impedir que a mulher que
se
jogava
caísse.
—
Ei,
faz
um
bom
–
tempo!
disse
a
voz
familiar
de
Lorna.
— Hey... – saudou Ophelia, mas não tinha ânimo para mais que isso. Estava
destruída.
Ela deixou Polaris e a Garota Marvel impedindo quedas com seus poderes cinéticos e voltou para retirar o maior número de pessoas de lá de dentro.
Luan Henrique A garota soluçava e não conseguia parar de chorar. Violetta
tentando ser paciente, tentava acalmá-la até o momento em que um corpo em
queda livre caiu a alguns metros delas, fazendo a menininha gritar de desespero. Violetta, de coração acelerado, puxa-a pelo braço em direção a um bombeiro e entrega a menina ao homem fardado. — Por favor, ajude-a a encontrar os
pais.
A garota suava, o que estava deixando suas roupas molhadas. Tentou ajudar o
maior número possível de pessoas a sair do prédio sem muito perigo.
Lucas Campos Mihawk viu a primeira pessoa cair e se esborrachar no chão,
sujando tudo de sangue. Ele não estava tão longe, então umas gotinhas de
sangue acertaram seu rosto. Infeliz com o ocorrido, intensificou sua ajuda ao
lardo externo do incidente. Observou duas super-heroinas agirem e percebeu
que Ophelia as conhecia, mas ignorou e continuou seu serviço.
Caio Silveira Frank conseguia iluminar o local parcialmente. Ade olhava a confusão do lado de fora da loja, não se arrependia nem um pouco de não ajudar
aquelas pessoas.
Sarah Mello Em meio à correria para fugir do prédio, as pessoas começam a se
aglomerar da escada de tal maneira que estavam a um passo de começarem a
se pisotear. Samantha correu para impedir que o pior acontecesse desobstruindo o final da escada de um jeito não muito delicado. No meio da confusão,
sentiu algo agarrando suas pernas: era uma menininha com olhar assustado e
aparentemente perdida. Sem pensar duas vezes, colocou a criança no colo e
correu com ela para fora do prédio bem a tempo de ver um corpo recémespatifado no chão. Tampou os olhos da menina na tentativa de poupá-la daquela
cena
e
levou-a
até
um
caminhão
de
bombeiros.
-
Cadê
minha
mamãe?
-
perguntava
a
criança,
chorosa.
- Não sei, mas você tem que prometer que vai ficar aqui, ok? - esperou a menina concordar - Fica bem, meu anjo. - disse, tentando tranquilizá-la, antes de
correr
volta.
Adentrou o prédio novamente sem saber o que fazer, só tentava ajudar as pessoas a escaparem e carregar quem estivesse com dificuldades.
Natan Farina -- Acho que a senhora Hudson vai demorar ... acho que vou atrás
deles ... ver se eles estão bem. -- Frank questionava para Aderyn sem saber o
que fazer.
Mariana Aguiar Vieira Quando Ophelia fez aquele discurso, Louise ficou dividida por um tempo. Realmente eram pessoas inocentes e não mereciam aquilo,
e foi por ainda ver a serpente ir pra lá, agora por Ezra e Sam. Ela se importava
com os três, e parte de si queria ir só pra ajudá-los. Mas logo sua racionalidade
contou pro lugar: seus poderes ali não ajudariam em nada, ela seria tão inútil
quanto as vítimas, sem contar que seus amigos sabiam se virar sozinhos, e as
pessoas comuns... nem os conhecia, por mais que lamentasse seu destino,
não era algo que a entristecesse. Estava na PRISM pra defender os direitos
mutantes e pra descobrir a direita da organização, e não pra salvar o povo
americano. Louise não era heroina, e não tinha vontade de ser, naquele momento o melhor que fazia era salvar a própria pele, e no máximo proteger quem
amava e estava ao seu alcance. Virou-se então para Ella, segurando em seu
braço coberto pela blusa. - Não quero saber de salvar ninguém, a não ser você.
Vem comigo? - no meio daquela confusão, ficar parada não era a melhor coisa,
por isso já disse aquele palavras começando a andar com a ruiva em direção à
lojinha da Apple.
Kelen Bruchez Ficou olhando os colegas correrem para salvar o pessoal, sem
saber o que fazer. Queria ir junto, mas estava travada no lugar, apenas observando a confusão, piscando os olhos em confusão. Quando Louise tocou seu
braços, já a puxando para a loja da Apple. - É, vamos. - Disse, meio desnorteada. Era como se ainda a ficha não tivesse caindo do que estava ocorrendo.
Mariana Aguiar Vieira Quando chegaram na loja, viu que Frank e Ade estavam
lá, e o loiro já havia iluminado o lugar com seus leds. - Hey gente. - Não tinha
condições de dizer muito mais, ainda estava com dificuldade de processar tudo
que estava acontecendo. Depois de alguns segundos, em que recuperou o fôlego e os pensamentos, virou-se para a saída da loja, observando a confusão
pela vitrine. - Que loucura! Como... De onde surgiu tudo isso?
Kelen Bruchez - Oi. - Disse aos outros dois, assim que entrou no local. Sentouse no chão, perto da porta, observando Louise olhar tudo lá fora. - A Irmandade
não cansa de surpreender. - Revirou os olhos, eles apenas dificultavam o trabalho que tinham. - Eu sinceramente não sei o que foram fazer lá. Do que adianta? Todos os outros heróis já estão lá, de qualquer forma.
Mariana Aguiar Vieira Suspirou com as palavras de Ella e desistiu de olhar o
desastre, indo de sentar ao lado dela. - Sei lá, só espero que fiquem bem. disse e só então deu mais atenção ao que ela disse antes. Irmandade... Por
que aquilo não parecia certo? Foi como um estalo a memória que veio em sua
cabeça, algo que ocorrera há poucos minutos mas parecia ter sido há mais de
um dia. Yumi careca amarrada na cadeira. "Boom. Vai cair. Todo mundo. Não
vai sobrar ninguém", ela dissera, e ninguém postou atenção, parecia um delírio,
mas agora era óbvio. - Acho que dessa vez não foi a Irmandade. Lembra do
que a Yumi falou quanto chegamos no auditório?
Kelen Bruchez - É o que espero também. - Lamentou, começando a brincar
com as pontas do seu cabelo. Passou minutos em silêncio daquela forma, não
pensando em nada, ao mesmo tempo que pensava em tudo. Quando Louise
voltou a falar, focou sua mente em se lembrar de algo que a japa tinha falado. Algo sobre cair? - Perguntou, depois de pensar um pouquinho.
Mariana Aguiar Vieira - Sim, ela disse algo sobre não sobrar ninguém, e tenho
quase certeza que disse "Boom" também. E se for a Hidra por trás desse ataque?
Natan Farina -- A Yumi virou um zumbi. -- Disse Frank-- Ela tem ligação mental
com o chefe da Hidra, vai por mim , li em um HQ que eles criavam um exército
de clones a partir de um assassino de aluguel e eles se comunicavam por telepatia.
Kelen Bruchez - Frank, não é a hora. - Comentou, refletindo sobre as palavras
de Louise. De fato, naquela ocasião, parecia fazer muito mais sentido. - Já não
bastava a Irmandade, agora essa Hidra... - Soltou um longo suspiro pelos lábios, deitando a cabeça no ombro da morena. - O que será que eles querem?
Mariana Aguiar Vieira - Hein? Isso parece viagem, Frank... - disse, numa expressão cética, antes de se voltar pra Ella. - Não faço ideia, a merda aconteceu
antes da Madame Cacos explicar a coisa toda, eu eu tô mais confusa que filho
da puta em dia dos pais... Mas a gente já sabe que eles atacam mutantes né,
pelos últimos encontros com esses doidos... Os seus HQs não falam nada sobre o objetivo desse povo, Frank?
Natan Farina -- Toda HQ fala , é simplesmente dominação mundial ... Como se
fossem nazistas modernos. -- Frank observou o horizonte ao dizer dominação
mundial.
Kelen Bruchez - Tudo que o mundo precisava agora, um bando de nazista de
volta. Mais que perfeito. - Ironizou. - Surge mais gente querendo nos foder, do
que pra ajudar. - Estava cansada daquilo. Quando pareciam estarem indo bem
para combater a Irmandade, surgia mais aquela...
John Matos Muitas pessoas precisavam parar para respirar ou descansar no
piso térreo do WTC enquanto o incêndio se alastrava a dezenas de andares
acima.
— Têm gente presa ainda lá no 70º! – disse uma mulher, toda suja de fuligem,
enquanto tomava uma água de uma garrafa cedida por um bombeiro. – Quantos será que já morreram? Uns cem? Só nos andares atingidos já tinha muita
gente...
minha
nossa...
É
o
fim
do
mundo.
— Faremos tudo na medida do possível para tirar todos dos andares em risco,
senhora.
Fique
calma
–
pediu
o
bombeiro.
— Como vão apagar o incêndio lá de cima? Helicóptero? – se perguntava um
executivo que observava as pessoas deixando os prédios pelas escadas.
— Não acho que a mangueira deles consiga subir até os andares mais altos. E
os Vingadores? Não tão levando água? – perguntava outro homem, que não
largava
seu
celular.
— Não acho que algum deles possa soltar água – respondeu uma secretária,
que não havia largado o computador. – Mas pelo menos tão tirando algumas
pessoas
presas.
—
Deixem
o
prédio!
É
perigoso
aqui!
–
gritou
um
bombeiro.
— Eu preciso receber o meu salário, senhor – disse a mulher. – Você não vai
pagar
minhas
contas.
— Nem você. Se o prédio cai vamos todos morrer – disse o bombeiro, irritado
com
a
imprudência.
— Senhor, um prédio desse tamanho não cai assim tão fácil – disse um dos
executivos, revirando os olhos.
Laís Figueiredo Atreveu-se a subir mais alguns andares, chegando ao 5° piso
do prédio. Não conseguiu salvar a quantidade de pessoas que queria – nunca
conseguiria –, mas estava feliz por, ao menos, ter se mobilizado para fazê-lo.
Duas mortes certas evitadas. Aquilo deveria bastar para sua consciência.
Quando sai do prédio pela última vez, Ezra tira um momento para olhar para a
construção em chamas mais uma vez, entre os barulhos de sirene e os gritos
desesperados. É interrompido pelo toque ft. vibração do seu celular.
Flashlight
da
—
—
O
Sai
—
Estou
Eu
Era
É
te
Ezra,
Ok.
atendeu.
vendo
na
estava
pra
qual
Ligo
é
TV.
saindo.
sair
–
EspCaralho,
Charles.
–
já
Não.
—
—
J.
quê?
daí.
—
—
Jessie
agora.
tossiu.
o
seu
mais
problema?
tarde.
Ezra encerra a ligação sem esperar uma resposta e guarda o celular no bolso
da calça, mas não sai dali ainda. Mentalizou o desespero do amigo britânico e
abriu um leve sorriso, que se converte rapidamente em uma expressão de tristeza.
Não
tinha
motivo
algum
para
sorrir.
Mas continuou ali porque o universo quis.
John Matos [ Interior do WTC1, com bombeiros e pessoas sendo evacuadas ]
John Matos [ Pessoas sendo evacuadas da torre ]
John Matos [ Multidão próxima às saídas ]
John Matos [ Pessoas sendo socorridas no piso térreo ]
John Matos [ Feridos, ainda dentro do prédio ]
John Matos Foi então que os sons de estrondos bem altos começaram a serem
ouvidos. E então gritaria. Os destroços de uma parte da fachada do prédio
caiu, esmagando dezenas de pessoas que ainda saíam do prédio. Mais gritaria
enquanto outros tentavam socorrer aqueles que haviam escapado do fogo,
mas
não
dos
destroços.
— Meu Deus, meu Deus... É o fim do mundo... – diz uma mulher, com as mãos
no rosto e as pernas trêmulas. Ela observava, sem reação os bombeiros tentando retirar feridos e cadáveres dos destroços recém caídos.
— Saiam! Saiam! É perigoso! – gritavam os bombeiros, enxotando as pessoas
das proximidades dos prédios.
Mariana Aguiar Vieira Deu uma risada com as palavras de Frank. - Maravilha,
mais um bando de doidos. - disse, mas o tom triste na voz de Ella apertou sei
coração, e Louise passou um braço pelos ombros dela e deu um beijo breve
em seu rosto, querendo confortá-la. - Vamos dar conta, um inimigo mais não
vai deixar a gente.
Lucas Campos Quando uma parte do prédio caiu, Mihawk assoviou. Aquilo ali
estava digno de um filme. Ele podia tentar explodir as camadas superiores dos
destroços que estavam soterrando as pessoas, mas isso poderia ser um tanto
perigoso e poderia acabar só piorando. Assim, limitou-se a ajudar a levantar
escombros, embora não tivesse muita força, e tirar as pessoas debaixo deles.
John
Matos
[Na
loja
da
Apple]
A energia é restabelecida na loja. O local era repleto de caixotes, com produtos
ainda novos, tinha uma pia em um canto e um frigobar com algumas garrafinhas de água. Uma tv no teto se liga junto com a luz, direto no noticiário.
[
Link
pra
quem
quiser
https://www.youtube.com/watch?v=Nn9EVxueiyc ]
se
ambientar:
SEPTEMBER 11, 2001: AS IT HAPPENED (PART 1) (NBC)
youtube.com
Like · Remove Preview · 1 · January 7 at 11:56am
Natan Farina Frank tentava afanar alguns Iphones na loja da apple... quem sabe ele sairia vivo dessa.
Luan Henrique A garota corria pra lá e pra cá tentando ajudar pessoas assustadas. Levantava alguns caídos, ou ajudava um ferido a se levantar e levava-o
até a ambulância. Em meio a multidão e gritos, ouviu os bombeiro reclamando
do incêndio e das pessoas presas dentro do prédio que provavelmente estavam fadadas a não sobreviver. Aquilo era desesperador, até mesmo para Violetta.
Ouviu alguns estrondos, e as pessoas começaram a gritar mais ainda. Quando
olhou pra cima, pedaços maciços de concreto e outros materiais caindo como
chuva em cima de todos. Num impulso de desespero, lançou uma sombra sobre um pequeno grupo de pessoas cujo pedaço enorme do prédio cairia sobre
eles. Sabia que não tinha poder suficiente para parar aquele objeto em queda
livre, mas usaria de suas sombras pra "puxar" as pessoas pra longe do alvo
através de teletransporte. Cinco pessoas seriam suficientes para deixá-la fraca
ao aplicar seus poderes. Tentou correr para longe.
Sarah Mello Ainda estava dentro do prédio, tentando ajudar a evacuar as pessoas de algum jeito, quando viu um pedaço da fachada cair e esmagar várias
da pessoas que corriam para fora. Ficou sem reação por um segundo, até que
que
mais
uma
vez
os
instintos
tomaram
sua
cabeça.
Correu para fora do prédio, onde os bombeiros buscavam por pessoas feridas
nos escombros. Não viu cães farejadores, então sorte deles que tinham acaba-
do de arrumar um urso. Samantha apoiou-se sobre a pilha de entulho, colando
seu nariz nela. O cheiro de sangue era muito forte, fez sua cabeça girar num
primeiro momento; parou, respirou e começou de novo. Não tardou a achar as
vítimas, afastando as pedras de cima delas do jeito que podia. Nunca tinha visto tantos cadáveres de uma vez só. Vez por outra, encontrav algum sortudo
que nao fora atingido em cheio, e chamava os bombeiros para ajudar na remoção.
John Matos — Björn! Eskinder! Naja! Melancholia! Sniper! Eisen! – gritou a voz
familiar de Hudson. A mulher estava em péssimo estado. Parte de seu cabelo
havia sido queimado, suas roupas estavam sujas de fuligem e com partes rasgadas
e
ela
carregava
os
sapatos
nas
mãos.
— Não é hora pra sermão, senhora. Desculpa! – disse Ophelia, que estava toda
cinza,
suja
de
poeira
da
fachada
que
desabou.
— Aqui, agora! – gritou ela, com desespero nos olhos, indicando o elevador,
que se encontrava inoperante. – Agora, agora, agora!
Sarah Mello Ficou em dúvida na hora de ir atrás de Hudson, parecia mais útil
ali nos escombros. Mas, pensando bem, a mulher parecia bem desesperada, e
há algum tempo tudo que Samantha encontrava eram corpos. Decidiu correr,
por fim, e entrou de novo no prédio, dirigindo-se ao elevador indicado por Madame Hudson.
Lucas Campos Mihawk ouviu o grito de Hudson e ao ver que ela indicava o
elevador, o rapaz pensou seriamente em correr pro lado contrário. Entretanto,
imaginou que ela não os chamaria ali sem motivo, então correu até onde ela
estava.
Gabriel Ribeiro Stephan foi junto dos outros.
John Matos Hudson transformou seus braços em diamante e os usou para perfurar, com violência, as portas do elevador, abrindo um caminho até o poço.
—
Agora.
Pulem
–
disse,
ofegante
e
com
os
olhos
arregalados.
— É meio alto... Tem alguém preso lá? Fala! – perguntou Ophelia, realmente
impaciente pro jeito que a mulher estava falando. Queria salvar o maior número
de
vidas
possível.
— Entra! – gritou Hudson, completamente descontrolada.
Sarah Mello Chegando ao elevador, estava preparada para resgatar alguém
que estivesse preso lá dentro, mas tudo que havia ali era o descontrole de
Hudson, talvez devido à situação surreal em que estavam. Ainda assim, não
estava louca a ponto de pular em um buraco escuro sem nenhum motivo aparente, além de estar tomada pelo nervosismo de ter um prédio desabando sobre
sua
cabeça.
- Você tá louca, quer matar a gente?! Não vou me jogar aí não! - disse, dando
uma olhada para a porta para ver se tinha alguém precisando de ajuda.
Laís Figueiredo Ezra ajudava a retirar os escombros disfarçadamente, encostando suas mãos nos pedaços de concreto para acobertar o poder, quando
ouve a voz de Hudson chamando pelo seu nome – ou melhor, apelido. A mulher não estava em seu melhor estado e parecia não estar de brincadeira. Depois de pouco pensar, largou tudo e correu atrás dela até o elevador, mas pular
não
parecia
uma
boa
ideia.
— Pular? Simplesmente pular ali? – perguntou, desesperado.
John Matos — O que tão fazendo? Alguém caiu? – perguntou a Garota Marvel,
se
aproximando
do
grupo
com
Polaris
ao
seu
lado.
E então o primeiro "brum". O prédio inteiro tremeu. E então vários. E iam aumentando a força do embalo e o som conforme os segundos passavam. Tudo
parecia em câmera lenta. As vidraças das portas começaram q explodir enquanto
os
sons
ficavam
cada
vez
mais
assustadores.
— AGORA! – gritou Hudson, empurrando todos os mutantes para dentro do
poço
e
então
saltando
logo
atrás.
Bem a tempo das paredes desabarem e engolirem todos os que não haviam
sido
rápidos
o
bastante.
O grupo caiu por cerca de doze metros, uma queda e tanto se não fosse pelos
poderes telecinéticos da Garota Marvel impedindo que eles se espatifassem.
Ela, porém, não conseguiu impedir as toneladas e toneladas de concreto dos
mais de 200 andares de prédio caírem sobre todo o andar e invadirem o poço
do elevador, que se compactara, prensando os corpos de todos ali dentro, ferindo
a
todos,
prendendo
a
maioria
sobre
escombros.
O escuro era absoluto. E o silêncio chegara, pela primeira vez em quase quarenta minutos de sirenes e explosões. Estavam tão soterrados que os sons do
caos exterior não chegava neles.
John
Matos
[
Do
lado
de
fora
]
A histeria é grande quando a torre cai. Em menos de dez segundos, um dos
maiores arranha-céus do mundo desaparece do horizonte de Nova Iorque, deixando seu "irmão gêmeo" desamparado e ainda em chamas. Nas ruas e na TV
os gritos e choros são audíveis por toda a cidade, em especial nas proximidades do incidente. O chão inteiro treme enquanto os escombros rugem como
trovão. E então a nuvem de fumaça começa a se expandir, engolindo tudo e
todos em seu caminho, incluindo a loja da Apple onde o resto do grupo se encontrava.
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Like · Remove Preview · January 8 at 4:14pm
Kelen Bruchez Continuou sentada onde estava, com a cabeça no ombro de
Louise, apenas esperando pela volta dos outros e pelo aparecimento de Hudson. Não estava com cabeça para discutir sobre Irmandade, Hidra, ou qualquer
caralho
que
fudesse
a
vida
deles.
Depois de longos minutos daquela forma, ouviu o estrondoso barulho de algo
indo ao chão, e nem precisava se virar para saber que havia sido o prédio. Tudo ocorreu tão rápido, que em um pulo, já estava de pé e virada para a porta. A
cena era a pior possível, pessoas gritando e chorando, correndo da nuvem de
fumaça que avançava sobre todos. Os escombros atingindo muitos. E logo, a
loja onde estavam também havia sido engolida pela fumaça.
- Eles... Eles ainda... Santo Deus. - Arregalou seus olhos, sentindo lágrimas
brotarem em seus olhos. Mais da metade de seus amigos estavam lá, ajudando os feridos. Desespero era o que a tomava naquele momento, cravando as
unhas nas palmas de sua mão, não podendo enxergar mais anda por conta da
fumaça.
Laís Figueiredo A primeira reação de Ezra ao ser preso pelos escombros foi se
salvar, usando seus poderes para empurrá-los para os lados. Com bastante
esforço, conseguiu se livrar do concreto que havia caído sobre o elevador. Machucou-se bastante por não ter conseguido agir a tempo, mas, pelo menos,
estava livre.
Lucas Campos Mihawk simplesmente não acredigou em Hudson quando ela
mandou que saltassem. Encarou o poço do elevador, tenso e crente que não
sobreviveria a queda - embora fosse muito mais resistente que um humano
comum. Quando foi empurrado para dentro, Mihawk fechou os olhos e os abriu,
estes pulsando em verde limão. Ele absorveu a energia cinética proveniente da
queda e tentou criar um manto mais resistente de aura bio-cinética ao seu redor, para reduzir os danos.
Sarah Mello Tudo aconteceu muito rápido, desde a aparente loucura de Madame Hudson, o tremor, o estrondo, e quando Samantha percebeu já estava
sendo empurrada e caindo pelo buraco. Teve certeza de que ia se estabacar e
morrer lá embaixo, até que um aresto momentum vindo do nada salva a vida
de
todos.
Por
enquanto.
Já não estava no melhor estado quando, em seguida à queda, sente seu corpo
ser atingido de uma só vez por todo entulho que caía junto ao grupo. Um zumbido horrível invadia seus ouvidos, ao mesmo que precisava tossir com força
para tentar se livrar de todo aquele pó. Sentiu sua mente rodar e já era difícil
manter os olhos abertos - provavelmente bateu com a cabeça em algum lugar.
Mergulhada no silêncio absoluto e com o corpo pressionado de todos os lados,
sentiu sua consciência ir embora.
Mariana Aguiar Vieira Assustou-se com o barulho e correu para a vitrine, assim
como Ella. Seu estômago se revirou ao ver o que acontecia, seu coração querendo sair pela boca. Sentia uma aflição sem tamanho, preocupada com os
amigos, mas quando viu a ruiva ao seu lado cravando as unhas nas mãos,
soube que precisaria deixar sua própria angústia de lado por ela. Colocou as
mãos em seus ombros, fazendo um leve carinho, e disse em seu ouvido em um
tom baixo e calmo - Fica tranquila, vai ficar tudo bem. Nossa turma não cai por
qualquer coisa, você sabe, eles dão bons demais pra isso. Daqui a pouco aparecem, ainda trazendo gente que salvaram.
Kelen Bruchez Abriu um leve sorriso quando Louise tocou seu ombro, virandose para ela após suas palavras. - Realmente já enfrentamos de tudo, menos
um prédio inteiro caindo em cima de nós. - Comentou, fechando os olhos e fazendo uma negativa com a cabeça. Limpou o sangue de sua mão na roupa,
mesmo que não fosse adiante. E então, voltou seus olhos pra vitrine, esperando poder voltar a ver o que acontecia lá fora.
Caio Silveira - Se tem uma coisa que aquilo não é " é qualquer coisa", eles estão mortos com certeza. -Disse Aderyn sem pensar. Se arrependendo do que
disse quase que imediatamente, indo para o fundo da loja e e puxando uma
cadeira para sentar.
Mariana Aguiar Vieira - Aff parem, vocês. Estão esquecendo que tem uma garota do super forte e um cara que controla pedras lá fora? Se alguém pode sobreviver a um prédio caindo, é essa galera. - era difícil ser positiva naquela vibe, ainda mais estando ela mesma preocupada também, mas sabia que não
faria bem para Ella se demonstrasse que sentia o mesmo que elas.
Kelen Bruchez Virou-se para Aderyn, estreitando os olhos nela. - A Sam está
lá, aquela que chorou apenas com a possibilidade de sua morte. E você fala
como se não fosse nada. VOCÊ NÃO FOI A ÚNICA QUE PERDEU GENTE
QUE AMAVA. - Gritou, descontrolada. Respirou fundo, sabendo que aquele
não era o momento para brigas. - Você tem razão, Lu. - Suspirou, cansada.
Encostou-se no vidro da vitrine, deixando o seu sangue ali. Imaginava como
eles estavam, e rezava para todos os deuses que conhecia, para que aparecessem logo. Sã e salvos.
Caio Silveira "Eu já to cansada desse drama todo". Pensou, enquanto revirava
os olhos em reação ao sermão de Ella. Tudo o que queria fazer naquele momento era acertar um tapa na cara daquela garota, pra ver se ela acordava pra
vida, mas respirou fundo e se recompôs. - Me desculpa... Ruivinha. - Disse
com uma cara tristonha. - Eu só não quero me machucar, mas vocês tem rasão... Deixar de me importar não vai deixar as coisas melhores, vamos até lá,
se tem uma coisa que devemos fazer é estar la quando eles saírem de la. Vivos. -Quase vomitou com o próprio discurso, mas manteve a compostura e correu para fora da loja sem esperar pela resposta das meninas.
Kelen Bruchez Ouvia o que Aderyn dizia, sem realmente prestar atenção. Não
estava com paciência para lidar com pessoas vazias e egoístas. Podia sentir
um tom de ironia na voz dela, o que lhe ajudou a não dar bola. E assim que ela
sai da loja, Ella apenas arqueou uma das sobrancelhas. - Vai com Deus.
Natan Farina Frank se desesperou, aquela discussão era barulho demais pra
cabeça dele, estava irritado e preocupado, ele sabia que devia ter ido junto
com os amigos e não foi por simples pirraça. Pegou uma cadeira do lado de
Aderyn e a colocou embaixo da luz, retirou uma lampada fluorescente do teto e
a acendeu com as descargas que saiam de sua mão, cobriu a boca com a camiseta e saiu da loja, foi procurar sua família.
Mariana Aguiar Vieira Nem soube o que dizer quando as duas começaram a
discutir, e deu graças internamente quando Ade saiu. - Não vou nem fudendo,
a gente é mais útil aqui, se preservando pra cuidar dela quando voltarem. - disse, quando Frank saiu também. - E a senhora vai sair dessa vitrine, dá pra sentir sua tensão de longe, e eu gosto demais dessa sua cabecinha pra ver você
fritando ela assim. - disse, dando um beijo em sua testa antes de puxá-la pra
longe do vidro.
Luan Henrique Viu aquela feição tão familiar, mas agora num rosto todo machucado e queimado. Era Hudson, chamando-os para entrar em um elevador
quebrado. Violetta, que nessa altura já estava fazendo as coisas sem pensar, a
seguiu. Foi uma das primeiras a entrar no elevador quando todo o prédio começou a desabar. Num gesto instintivo, fechou os olhos pressionando com força as pálpebras e as mãos pressionando os ouvidos. A sensação da queda
mexia com seu estomago e o frio na barriga era tão grande que seu corpo parecia querer explodir em mil pedaços. Um grito surdo mas ao mesmo tempo
assustador saiu de sua boca, mas foi abafado pela cacofonia da queda. Em
segundos, Violetta não via, ouvia e nem sentia mais nada. Seu corpo parecia
estar dormente e sua respiração era pesada e cortante.
John
Matos
[
Do
lado
de
fora
dos
escombros
]
Aderyn e Frank saem da loja e dão de cara com a densa nuvem de poeira de
escombros e cinzas que envolvia a parte inferior de Manhattan. As ruas, prédios, árvores, carros... tudo era colorido da mesma cor, cinza. O céu mal era
visível. As pessoas andavam pelas ruas, na direção oposta aos prédios, guiadas pelos megafones e sirenes que ordenavam a evacuação do borough.
A dupla segue na direção do prédio, mas é quase que imediatamente impedida
de
seguir
caminho
por
uma
barricada
policial.
— Meia volta, cidadãos – disse um policial, de trás de uma faixa que bloqueava
a passagem de qualquer um. – A torre sul acabou de cair. Pode ser que a norte
também caia. Não é seguro aqui. Sigam no caminho das docas para a evacuação. Pode ser que ocorram outros ataques.
John
Matos
[
Nos
escombros
]
Ophelia abriu os olhos. Sentiu seu corpo esmagado e não conseguia respirar
direito. Algo pressionava seu tórax e parecia pesar mais do que o universo inteiro.
"Eu estou bem... o prédio acabou de cair... o prédio, ele.... desabou", pensou,
quando as lágrimas começaram a deslizar e limpar a poeira que sujava seu
rosto, formando uma lama cinzenta em suas bochechas. "Não deu tempo de
todo mundo sair... não deu tempo... tinha muita gente.... milhares....". Um soluço quase saiu, se não tivesse toneladas de concreto sobre seu peito, impedindo qualquer movimento, mesmo que involuntário. "Os outros.... morreram? Eu
vou
morrer?"
Virou então o pescoço, tentando enxergar algo. Não conseguia. Os escombros
tapavam
qualquer
feixe
de
luz.
— P-pessoal? – disse ela, com dificuldade. – Tá todo mundo vivo? Se alguém
morreu não responde, tá? Tenho medo de fantasma – e riu, entre o choro e
entre a dor.
Lucas Campos O escudo que criara ao redor do seu corpo servira para amenizar os danos de ser soterrado pelos escombros, mas ainda assim não fora o
suficiente para evitar a dor. Mihawk gemeu baixinho e imediatamente sentiu-se
sufocado pela escuridão. Pelo pouco que conseguia se mexer, conseguiu mover um pouco a mão e criar uma pequena esfera de energia cinética a qual ele
teria que absorver e recriar de minuto a minuto, para evitar que explodisse repentinamente e piorasse sua situação. Ouvir as vozes dos companheiros de
trabalho foi reconfortante e ele respirou aliviado, ou o mais próximo que podia
chegar disso. - Estou vivo. - Respondeu à Ophelia. - Alguma ideia de como sairemos daqui sem que sejamos esmagados?
Laís Figueiredo Ezra permitiu-se ficar deitado no chão assim que percebeu o ar
abafado do poço entrar em suas narinas, sentindo a dor da queda e dos escombros. Não ouvia nada: os outros provavelmente estavam mortos. A ficha
demorou tanto para cair que sequer teve tempo de se desesperar sobre como
sairia
dali.
Em meio ao nada, surge a voz de Ophelia. Sentiu o desespero dela, mas, naquela situação, não seria tão estranho concluir que ele acabou se tranquilizando um pouco mais. A segunda voz, que identificou ser a de Mihawk, fez com
que
o
etíope
soltasse
um
suspiro
aliviado.
— Se eu morri, sou um fantasma do bem. Continuem falando que eu vou achar
vocês. – diz ele, ainda deitado.
John Matos — Ok... Mas rápido... Tá pesado... – disse Ophelia, não querendo
parecer chata mas já sendo. Estava muito difícil de respirar e ela percebia que
algo não estava certo com sua perna. Conseguia sentir algo molhado e quente
que provavelmente era sangue. Em grande quantidade. – Vamos cantar... ♪
Twenty five years of my life and still / I'm trying to get up that great big hill of
hope... – ela tosse e sente o gosto de ferro na boca. – ... for a destination. ♫
Laís Figueiredo Com o escuro do poço, seguir a voz dos colegas seria a única
opção. Não era o Demolidor, mas não custava tentar. Esforçou-se para levantar o mais rápido que pôde, gemendo alto graças às feridas que se concentravam no tronco, e começou a procurar de onde vinha o som para retirá-la dos
escombros.
A cantoria de Ophelia facilitou bastante o processo. Assim que percebeu estar
perto o suficiente, começou a retirae os pedaços de concreto, jogando-os para
trás
sem
fazer
discrição.
— Acho que estou chegando em você!
John Matos Ophelia estava aguentando uma enorme placa que cobria desde
seu peito até os pés. Ezra não conseguiria movê-la sozinho.
— Ei, eu te vejo – disse Ophelia, sorrindo em meio às caretas de dor. – Quer
dizer... sinto, né. Não dá pra ver muito aqui. Você não se machucou?
Laís Figueiredo — Eu tô bem. Agora vamos tirar você daí. – mente, enquanto
tenta
tirar
a
placa
de
concreto
de
cima
de
Ophelia.
Vários gemidos de esforço depois, Ezra ainda não tinha conseguido retirá-la.
Era mais que claro que não conseguiria. Tentou mais algumas vezes – nada
ainda.
Suspirando,
ele
deu
o
aviso:
— Não acho que vou conseguir mover essa placa. – diz, ofegante. — Eu poderia quebrá-la, mas sem garantia de que você não irá se machucar. Então, não
vou fazer isso. – tentou livrar Ophelia de mais alguns pedaços em cima de sua
cabeça, assim, ao menos, liberaria um maior espaço para ela respirar. — MIHAWK! – grita.
Lucas Campos - Estou aqui! - Gritou em resposta, sentindo uma dor forte na
garganta, uma vez que essa ainda precisava se recuperar da última missão. Tente ver a luz! - E iluminou ambas as mãos com intensidade, fazendo as frestas entre os escombros brilharem.
Laís
Figueiredo
—
Ok,
consigo
ver.
–
gritou.
—
Vou
te
ajudar.
Seguindo o brilho da luz dos poderes de Mihawk, chegou o mais próximo possível de onde ele se encontrava. Com a pequena fonte de iluminação, conseguiu ter uma ideia melhor do que estava fazendo, retirando as placas de modo
estratégico para livrar o homem com mais facilidade.
Caio Silveira Assim que Ade sai da loja a garota leva sua blusa ao rosto, em
uma tentativa quase inútil de filtrar o ar que estava respirando. Quase nada
podia ser visto, a imensidão cinza tirava qualquer senso de direção que podiam
ter. O fluxo de pessoas correndo de forma desorganizada fez que com que
Frank e Ade soubessem para onde deveriam ir, mas um policial avistou os dois
e barrou a passagem, afirmou o que os dois jovens já sabiam sobre o torre.
Frank tenta ultrapassar a barragem mas Ade o segura pela gola da camisa. Não tem nada que a gente possa fazer loirinho.
Natan Farina Frank tentava ultrapassar a barragem mas Aderyn o segurou pela
camisa -- Mas eles precisam da gente ...-- Ele disse meio sem ânimo ainda
procurando um jeito de passar.
Gabriel Ribeiro Hesitou um pouco antes de pular, mas quando ouviu o prédio
desabando em questão de milésimos, pulou sem nem pensar duas vezes.
Já lá em baixo, teve a queda amortecida por uma das mutantes, mesmo assim,
não deixou de ficar um pouco atordoado. Saiu do " transe " quando Ophelia
começou a cantar. Não conseguia ver nada além de um brilho verde por entre
os escombros, e as vozes de Ezra e Miha. Tirou vários escombros de cima de
si, mas nenhum de tamanho realmente grande, mesmo assim, sua pernas se
feriram um pouco durante a queda. Se levantou um pouco, até bater a cabeça
no "teto" de escombros a cima de si. Não era nada agradável alguém que tem
pouco menos de dois metros de altura ficar em um espaço assim. Foi cambaleando, tirando escombros que encontrava no caminho, até o brilho esverdeado, onde pode ver o rosto de Ezra e o corpo de Mihawk.
- Precisa de ajuda, Ezra? - Falou com um pouco de dificuldade e tossindo.
Laís Figueiredo — Yep. Preciso de várias ajudas. – diz ele, limpando o excesso
de suor do rosto. — Você está legal?
Gabriel Ribeiro - To de boa, nada grave. - Respondeu Ezra. - E os outros? Estão bem? - Disse nervoso, se preparando para levantar o escombro de Miha
junto de Ezra.
Lucas Campos Mihawk esperou que Ezra agisse e ao ouvir a voz de Stephan,
sentiu um certo alívio. Sabia que o amigo era forte e o tiraria debaixo daqueles
escombros com facilidade. - Me tirem daqui logo, por favor. - Ele disse para os
dois. Odiava ficar em espaços que ativavam sua leve claustrofóbia.
Gabriel Ribeiro Ajudou Ezra a tirar os escombros, transformado toda extensão
das mãos até os ombros em metal, para ter mais facilidade. Depois de alguns
minutos, Miha estava livre de escombros. Ajudou Miha a levantar naquele espaço
apertado.
- Tudo ok, Miha? - Perguntou um pouco nervoso.
Lucas Campos Quando os escombros que lhe cobriam o corpo foram finalmente removidos, Mihawk absorveu a energia que emitia de suas mãos e respirou
aliviado. Ele aceitou a ajuda de Stephan para se levantar e sorriu de leve: - Vou
sobreviver. - Amarrou a cara ao sentir uma pontada de dor na perna, provavelmente iria mancar. - E você? Ezra, você tá legal também?
John Matos [ Imagens pra explicar melhor a situação. Estamos naquele buraco,
que tem dimensão de 5x5m que foi soterrado por placas de concreto. Só não
recebemos milhares de toneladas de concreto porque placas maiores do prédio
taparam o buraco e preveniram que o resto caísse (lei do Tetris). Não dá pra
andar livremente. O espaço sem destroços é de, no máximo, 1,5m de altura. ]
John Matos [ Lei do Tetris, que demonstra que pedras maiores podem deixar
espaços vazios, impedindo que outros os preencham. ]
Luan Henrique Violetta se encontrava em um estado quase discordado. Conseguia ouvir de longe o pessoal falando e tentando se mover sobre os destroços. Sentia seu corpo todo dormente, e não tinha respiração suficiente para
falar. O máximo que conseguia era soltar uns gemidos. Esperava que o pessoal a encontrasse e a ajudasse.
Laís Figueiredo — Eu estou melhor que os outros. – responde a Mihawk, colocando a mão sobre a cara. — Então, preciso que vocês me ajudem a livrar
Ophelia. Ela tá com uma placa muito grande em cima do corpo. Só empurrar
um pouco já deve ajudar.
Lucas Campos - Claro. Vamos lá. - Disse o rapaz, mancando até o negro e assentindo.
Gabriel Ribeiro - Estou bem. - Disse forçando um sorriso, para retribuir o de
Miha. — Ok, vamos onde ela está.
Laís Figueiredo — Espera. – diz, fechando os olhos por alguns segundos. —
Deixa
sua
luz
ligada,
Mihawk.
Ezra quebra um pedaço médio do prédio atrás de si com os punhos e se enfia
no
buraco
que
sobrou.
— Stephan, consegue vir aqui? – pergunta, apontando para o espaço onde
estava antes.
John Matos O soco de Ezra faz um pequeno tremor no lugar, derrubando um
pouco
de
poeira
e
pedrinhas
nos
outros.
—
Ei,
cuidado
aí!
–
diz
a
voz
da
Garota
Marvel,
reclamando.
— Gente, e a Sam? – perguntou Ophelia, preocupada com a moça que ainda
não
se
pronunciara.
–
E
a
Hudson?
Lorna?
— Eu estou bem, apenas tentando me mover ao mínimo – diz Lorna. – Eu tô
sustentando uma barra enorme de ferro com meus poderes. E não sei quanto
tempo aguento. Se soltar é possível que desmorone uma boa parte em cima da
gente.
E
não
vai
ser
legal.
— Ilumina na direção dela, garoto da PRISM – pede Jean. – Vou tentar ajudála. Só que eu tô com a perna presa, então vou ver se consigo de longe...
— Eu agradeceria – responde Lorna. Era possível notar que ela fazia esforço
com sua voz meio falha. – E não deve ser tão longe, esse buraco é pequeno
afinal
de
contas.
—
Gente,
e
a
Hudson?
–
perguntou
Ophelia
mais
uma
vez.
Sem resposta.
John Matos — Eu estou viva – diz Katy, para arruinar com as esperanças dos
haters.
Algo em sua voz, porém, não parecia nada bem.
Gabriel Ribeiro — Passo sim, com um pouco de dificuldade mas passa. — Disse enquanto se esgueirava pelo pequeno buraco, fazendo um barulho desagradavel ao metal raspar o concreto. — Ok, to aqui, quando estiver pronto,levantamos.
Laís Figueiredo — Tenta encaixar ela em pé. – diz, tossindo entre as palavras.
— Isso deve dar mais espaço pra ela e ainda impede a de cima de cair.
Gabriel Ribeiro — Ok. — Disse enquanto fazia o que Ezra pediu. — Assim?
John Matos — Cuidado aí – pediu Ophelia, receosa em ter alguma pedra escorregando e fazendo de sua cabeça um purê de morango.
Laís Figueiredo — Sim. – diz Ezra.
Lucas Campos Mihawk ergueu as duas mãos e iluminiu o ambiente, algo que
exigia concentração, do contrário as cargas energéticas explodiriam.
Gabriel Ribeiro - Consegue sair? - Disse para Ophe enquanto levantava um
escombro de maior tamanho.
John Matos Ophelia dá um grito quando a enorme placa de concreto é erguida
de cima de si. O peso que esmagava seu corpo também parecia inibir parte da
enorme dor que sentia, prendendo sua circulação. E agora, retirada de uma
vez, era pior. Muito pior. Estava paralisada pela dor.
Gabriel Ribeiro - Puta merda... - Disse revirando os olhos ao ver a perna de
Ophe. - O que vamos fazer?
Laís Figueiredo Ouvindo os gritos de Ophelia assim que a pedra foi levantada,
Ezra puxa a mulher com o máximo de cuidado que conseguiu para perto de si,
tirando-a daquela situação desagradável. Estava desesperado em relação à
perna, mas não demonstrou para não piorar ainda mais as coisas.
— Pode soltar. – diz para Stephan. — Precisamos desentortar a perna dela.
Não sei se consigo fazer isso.
Gabriel Ribeiro Soltou a pedra com cuidado,quando Ezra tirou Ophe de baixo
dela.
- Eu não vou conseguir também... Me dá nojo só de olhar... Será que a Sam
consegue? E precisamos encontrar ela ainda... - Disse nervoso
John Matos Ophelia chorava muito. Sua perna ela mal sentia por conta do choque, mas tudo dentro de seu tronco parecia ter se transformado em uma enorme geleia de dor. Ela nem conseguia mais falar ou gritar.
Quando foi arrastada por Ezra se tremeu toda, mas aguentou.
— Pelo amor de deus... – disse, com a voz mais rouca que o normal e bem
falha. – Não toca na minha perna. Por favor... – e desmaiou por conta do choque.
Laís Figueiredo Ezra bate em sua cara quando Ophelia desmaia. Agora sim, o
desespero
era
claro
em
suas
palavras
e
ações.
— Ok, calma. – diz ele, tremendo. — Calma. CADÊ O RESTO DO PESSOAL?
SAM? HUDSON? – grita, a voz falhando um pouco.
John Matos — Para de me chamar! Eu tô viva, caralho – disse Hudson, irritada.
Laís Figueiredo — MAS POR QUANTO TEMPO? – grita, nervoso. — VOCÊ
NÃO TINHA, SEI LÁ, UM PLANO QUANDO MANDOU A GENTE PULAR
AQUI?
John Matos — Meu plano era: Não morrer esmagada. Não morri. Plano concluído com sucesso. Agora não me enche.
Laís Figueiredo Ezra já estava quase aceitando a morte. Tentou tudo o que
podia, e estava receoso de mexer em mais escombros ali por onde estava – já
o tinha feito demais. Hudson realmente não tinha um plano. Ninguém mais parecia
responder.
Acho
que,
às
vezes,
os
super-heróis
também
precisam
de
ajuda.
Fechou os olhos, encostando a cabeça em uma das pedras e tentou pensar em
alguma
coisa.
Mas,
como
eu
já
falei,
não
sei.
— SAM, VIO? – gritou, ainda de olhos fechados. — Por favor...
Pensar na morte de suas companheiras de equipe o deixou ainda mais nervoso. Limpou as lágrimas que caíam involuntariamente de seus olhos, sujando
ainda mais o rosto.
Sarah Mello Samantha, ainda completamente desacordada, dá um breve gemido
involuntário.
(VAI EZRA, ME ACHA, EU CONFIO EM VOCÊ)
Lucas Campos Mihawk, ainda com as mãos erguidas e suando frio, já cansado
pelo esforço de gerar energia e absorvê-la, escuta o gemido de Sam. - Pessoal! - Ele chama. Suas pernas vacilam por um segundo, mas ele consegue se
manter de pé. Respira fundo. - Eu ouvi alguma coisa. Acho que tem alguém por
ali. - E indica a direção de onde o gemido veio com a mão esquerda, iluminando o lugar, e mantendo a direita erguida.
Laís Figueiredo Abriu um sorriso aliviado em seu rosto ao ouvir Mihawk e tentou se arrastar até o local indicado, cortando o ombro esquerdo na ponta de
uma das pedras. Gritou internamente, fechando os olhos com força e mordendo os lábios antes de continuar sua ação. Assim que julgou estar em um bom
ponto, empurrou alguns escombros menores para os lados na esperança de
encontrar alguém.
John Matos — Argh, eu não tô conseguindo... – diz a voz de Jean, entre gemidos.
E
—
então
JEAN,
os
NÃO!
–
estrondos.
grita
Lorna.
Mas não adianta. A enorme viga que ambas sustentavam com seus poderes
sai do controle e cai, empurrando pedaços de concreto, destruindo alguns e
movendo outros. Era como um segundo desmoronamento, mas somente dentro do buraco do elevador. Diversas pedras e pedaços de ferro caem atingindo
o grupo, além de muita poeira. Stephan se transforma em aço para absorver
impacto, mas é atingido com muita violência logo pela viga que a dupla de XMen segurava. O impacto das duas superfícies metálicas libera faíscas e ecoa
forte. Atingido nas costas, Stephan é lançado ao chão, caindo de bruços com a
viga, literalmente, entrando em suas costas, deixando um rasgo no revestimento metálico. Ele não conseguiria levantar ou mover o corpo. Tinha sorte em estar vivo.
Sarah Mello Continuou soterrada esperando seus amigos postarem.
Laís Figueiredo Enquanto movia as pequenas pedras, sentiu o peso de alguns
pedaços de concreto caindo sobre suas costas. Agora, estava mais sujo e soterrado do que antes. Para sua sorte – se é que pode se chamar assim –, algumas pedras de sua frente deslizaram com a queda. Com a luz de Mihawk,
conseguiu
ver
o
rosto
de
Samantha
entre
os
escombros.
— Meu Deus, o que eu fiz pra merecer isso? – murmurou. — Sam! Sam! –
chamou, batendo em suas bochechas.
Sarah Mello Depois de bastante tempo sendo chamada, a jovem "acorda" para
um mundo quase tão escuro o que estava antes, já que a única fonte de luz
naquele buraco era Mihawk. Não que adiantasse muito: sua visão estava completamente turva, os olhos quase fechados, não reconheceu Ezra a centímetros de si. Tentou se mexer, sem sucesso, conseguindo apenas levar uma das
mãos à cabeça, onde sentiu algo quente escorrendo. Havia um corte ali, sangrava bastante, e provavelmente não era o único. Samantha, porém, não sentia
dor. Não estava consciente o suficiente para falar, pensar e nem sentir nada.
Gabriel Ribeiro Quando escutou o barulho de desmoronamento, Stephan rapidamente transformou-se em metal, mesmo assim, foi atingido por uma viga, em
sua costas, o que gerou um ruído desagradável e faíscas. Sabia que a viga
havia feito um ferimento grave em suas costas, preferiu não se mexer muito.
— Bosta. — Reclamou. — Tá, to vivo. Melhor pensar assim.
Laís Figueiredo Ezra solta um suspiro aliviado quando vê a mão de Samantha
tocar sua cabeça. Ao menos, agora tinha a confirmação de que a mulher estava viva. Repirando fundo, ele senta em uma das pedras e olha para o lado.
Stephan não parecia nada bem depois da queda da viga, mas nenhum deles
estava mesmo. Tirou sua camiseta suada e aproveitou parar limpar o sangue
de
Sam
com
ela.
— Desculpa por isso.
John Matos — Olha, não queria incomodar, mas... – diz Jean, meio apreensiva.
– Se puder me ajudar com a minha perna, eu agradeceria. Sem ela pra me
preocupar eu consigo usar melhor minha telecinese.
Laís Figueiredo — Não sou nenhum médico... – começa Ezra, tossindo a última
palavra.
—
Mas
acho
que
posso
ajudar.
O etiópe se arrasta pelos escombros, tomando mais cuidado para não se cortar
dessa vez, até Jean Grey, parando perto de sua perna.
— Tá quebrada? Você consegue sentir ela?
John Matos — Tem uma placa de concreto em cima dela – disse Jean, levando
a mão do homem até o pedaço de parede. – Tá presa.
Laís Figueiredo — Ah. Não vi, tá escuro. – diz ele, tirando o pedaço de concreto de cima dela. — Desculpa.
John Matos — Não tá quebrada, pelo visto – disse a ruiva, aliviada. – Enfim...
Você é aquele que consegue controlar pedra, né? Consegue fazer isso com
concreto? Talvez... sei lá, mandar algum embalo pra tentar destruir um pouco?
Eu tenho uma ideia.
Laís Figueiredo — Yep. Posso fazer isso. Mas você não acha que é meio perigoso? Quer dizer, ainda tem um prédio inteiro em cima da gente. – diz ele, nervoso com a ideia.
John Matos — Então. Eu posso envolver nós dois numa camada telecinética e
impedir que as vibrações saiam dela. E aí você pode destruindo o concreto
pouco a pouco até só sobrar o pó de concreto, os vigas de ferro, vidro e coisas
assim. E a gente, no caso. Vai dar mais espaço pelo menos pra gente poder
respirar e se esticar até nos tirarem daqui.
Laís Figueiredo O homem fica surpreso com a solução encontrada por Jean.
Estava mesmo com vontade de quebrar tudo aquilo. Era sua chance de finalmente
fazer
alguma
coisa.
— Nesse caso, vamos lá. – concorda ele.
John Matos — Tá, como funciona o seu dom? – pergunta Jean, se esgueirando
entre os escombros com cuidado e se aproximando de Ezra.
Laís Figueiredo — Eu posso fazer isso de duas formas. A primeira é replicando
um terremoto em cima de uma placa maior para fazê-las quebrar. O problema
é: isso te afetaria também. Nada garante que suas habilidades continuariam
funcionando no processo do abalo. A segunda maneira é quebrar uma de cada
vez com golpes. Isso demoraria mais e eu não chegaria a desintegrá-las, mas
é menos arriscado. De qualquer forma, deveríamos tentar a primeira opção.
Posso parar a tempo se algo der errado.
John Matos — Não se preocupe comigo – respondeu Jean, olhando bem nos
olhos
de
Ezra.
–
Apenas
faça
o
que
for
necessário.
Ophelia abriu os olhos de leve e ainda não conseguia processar bem o que
acontecia. Ela esticou a mão um pouco e tocou o calcanhar de Ezra.
— Eu tô morrendo, Ezra – disse ela, não com medo, mas certa maturidade e
aceitação em sua voz. – Quando saírem daqui eu quero que você... procure
meu irmão. Acho que só vou realmente descansar se tiver certeza de que ele
está
bem.
Promete,
por
favor.
E com a outra mão ela foi até o bolso da calça jeans e retirou de lá o colar com
a identificação do irmão, com "Август Каспийский" esculpido no metal. Não
que
desse
pra
ler
algo
no
escuro,
quanto
mais
em
russo.
— Ei, ei! – disse Lorna, se aproximando de Ophelia e pousando a cabeça da
mulher sobre seu colo. – Ninguém vai morrer aqui não. O pior já passou.
Aguenta firme, tá? A Jean e o Ezra vão tirar a gente dessa.
Ophelia não falou nada, mas continuou com a mão estendida para que Ezra
pegasse o colar.
Laís Figueiredo Ezra olha para Ophelia, apertando o punho esquerdo com força. O etíope chegou a cogitar se pegaria ou não o colar, mas não conseguiria.
Quer
dizer,
ela
não
morreria.
Tinha
certeza
disso.
— Não vou pegar nada, Ophelia. – diz ele, empurrando o objeto de volta para a
mulher. — Segure-o firme. Você vai sair daqui. Todos nós vamos. Vivos. Depois
podemos
encontrar
seu
irmão.
O homem fecha os olhos e olha para cima. Em sua mente, pedia novamente a
ajuda de Deus naquele momento complicado. Depois de alguns segundos, ele
os
abre
e
vira-se
para
Jean:
— Podemos?
John Matos — Polaris, eu vou precisar da sua ajuda – disse Jean.
Lorna assentiu e colocou a cabeça de Ophelia de volta no chão, com cuidado.
—
Sim?
–
perguntou
a
garota
de
cabelos
esverdeados.
— Tenta sentir se tem ferro nessa "pilastra" aqui – disse a telecinética, guiando
a mão de Lorna até uma placa de concreto de quase um dois metros e meio de
extensão que estava no chão e que antes prendai a perna da ruiva.
— Tem – respondeu Polaris, sentindo o metal de dentro do concreto. – Em toda
a
extensão
dela,
praticamente.
— Você consegue usá-lo para sustentar o teto caso algo dê errado? – pergunta
Jean.
—
Acredito
que
sim.
Se
você
me
ajudar...
–
respondeu
Lorna.
— A gente consegue – garantiu a Garota Marvel, confiante. – Vamos começar
então, moço. Eu vou envolver a você e a placa e a gente vê no que dá. Pode
destruí-la por completo mesmo.
Laís Figueiredo — Certo. – respondeu Ezra, um pouco nervoso, ajeitando-se
na placa de concreto de forma que suas mãos e seus pés ficassem em cima
dela. — Estou pronto.
John Matos — Go.
Laís Figueiredo Com a confirmação de Jean, Ezra se concentra na placa de
concreto e começa a fazê-la tremer, apertando os membros contra ela para
aumentar a intensidade.
John Matos Ezra começar a dar uma de britadeira e fazer a pedra tremer. Enquanto isso, a Garota Marvel utiliza seus poderes telecinéticos para conter as
vibrações apenas para aquela área. Em alguns instantes, com muito esforço, o
concreto cede e é pulverizado, restando apenas o esqueleto metálico, que Lorna faz flutuar e empurra para o canto do espaço onde se encontravam. Isso
tornara o local mais espaçoso, mas talvez não mais seguro.
— Perfeito – elogiou Jean, sorrindo. – Agora só falta.... Um monte de pedra.
Um
monte
mesmo....
Mas
vamos
conseguir!
E fez flutuar uma pedra um pouco maior, com cuidado para não esbarrar em
nada que pudesse derrubar toneladas de concreto sobre eles.
— Próxima – disse a ruiva.
Laís Figueiredo Ao sinal, Ezra fez a mesma coisa com a nova pedra, colocando
ainda mais força que da última vez por conta de seu tamanho.
John
~Pela
Matos
[
14h23
|
Cidade
de
Nova
Iorque
]
televison~
"— ... É uma das maiores tragédias da história americana desde a morte trágica
do
ex-presidente
Barack
Obama.
Nenhum grupo terrorista reivindicou a autoria dos ataques, mas acredita-se que
seja uma ação da Irmandade de Mutantes, depois que a ONU recusou, mais
uma vez, o pedido de concessão do Estado Mutante. O presidente dos Estados
Unidos da America, Paul Ryan, ainda não deu seu pronunciamento oficial sobre
o
ataque
às
torre
gêmeas
do
World
Trade
Center.
— Esse dia ficará marcado para sempre na história americana, talvez na do
mundo. O dia em que a paisagem de Nova Iorque, a capital do mundo, foi alte-
rada para sempre. Uma imensurável para a cidade e para o mundo civilizado. A
torre sul desabou há cerca de quinze minutos, enquanto pessoas ainda tentavam deixar o local das explosões e bombeiros resgatavam vítimas. Não se tem
o número certo de vítimas, mas as estimativas beiram os milhares. Cerca de
sessenta mil pessoas trabalhavam e circulavam diariamente no complexo de
prédios do World Trade Center."
John
Matos
(postando
só
pra
lais
n
ficar
triste)
[14h27]
Depois ir destruindo as placas de concreto que não sustentavam o local, criando um espaço maior para os soterrados e retirando todos os que estavam presos em escombros, Ezra, Jean e Lorna já haviam contribuído ao máximo que
poderiam.
— Agora só falta a que segura o teto e... a viga... – diz Jean, apontando para a
enorme peça de metal que sustentava parte dos escombros e era apoiada nas
costas de Stephan. – Se mexermos nos escombros que faltam tudo cai, incluindo a viga, em cima da gente. Se tirarmos só a viga é possível que tudo caia
da
mesma
forma.
Não
sei
o
que
fazer.
— Pelo menos o pior já passou – diz Lorna, tentando animar. Não dá pra piora...
E então o chão treme. Tudo treme. Poeira e pequenas pedrinhas começam a
cair do teto e grandes estrondos são ouvidos dentro do buraco.
E então os escombros sustentados pelo grande pilar começam a cair.
— EZRA, AJUDA! – pede Lorna, controlando barras de metal para tentar parar
as enormes placas de pedra que caíam em cima dos outros.
Uma grande cai em cima de Hudson, que estava deitada com os olhos abertos,
mas respirando. Ela se transforma em diamante bem a tempo de não ser esmagada. Outra, porém, caía em cima de Samantha. Jean tenta impedir, mas
sozinha não aguentaria.
John
Matos
[
Do
lado
de
fora
]
http://www.septclues.com/.../wtc1collapsepenttbom_o...
septclues.com
Like · Remove Preview · January 13 at 3:20pm
John Matos http://www.septclues.com/.../wtc1collapse-nistfoia-5...
Laís Figueiredo Por mais que não estivesse botando tanta fé no plano de destruir as placas de concreto, Ezra se surpreende quando os escombros começam a cair. “Acordado” do pequeno transe pelos gritos de Lorna, ele volta a
prestar atenção na situação. Quando a primeira pedra cai em cima de Hudson,
o etíope olha para cima e se prepara para as outras que viriam. Ao ver que
uma delas estava prestes a cair em cima de Samantha, sua primeira reação foi
tentar pará-la no ar com seus poderes, sem nem mesmo ver que Jean já havia
se mobilizado para fazê-lo.
John Matos Com as forças reunidas de Ezra e Jean, a placa que cairia direto
na cabeça de Sam é empurrada e não atinge ninguém. Porém, uma pedra de
cerca de 15cm escapa e bate na cabeça do etíope, deixando um corte que
sangra e o deixa tonto. Depois de um longo minuto de tremores, finalmente o
ambiente fica em silêncio, sem vítimas novas no buraco. Por um lado, as coisas ficam mais fáceis quando uma minúscula fresta surge no teto, deixando um
pouco
de
luz
e
o
ar
entrar.
— Tá todo mundo bem, né? Quer dizer... na medida do possível.... – pergunta
Lorna,
tendo
que
sentar
para
tomar
fôlego.
— Ainda não morri pelo visto – diz Ophelia, tossindo logo em seguida. – O que
foi esse segundo tremor? Outra bomba ou seja lá o que tenha provocado isso
tudo?
— O Professor X disse que eram aviões – contou Jean, que passava a mão em
um corte no seu ombro esquerdo. – Não consigo ler mentes para saber o que
aconteceu lá em cima, mas acredito que isso tenha sido a torre sul desabando.
— Que ótimo... – diz Ophelia, ironicamente e deixando uma lágrima escorrer. –
Espero que os seus amigos e os Vingadores tenham conseguido tirar todo
mundo
do
prédio
a
tempo.
—
Acho
difícil,
mas...
–
diz
Lorna.
— Obrigado pelo otimismo, srta Dane – diz Hudson, se levantando pela primeira vez. – Hora de sair. Já vi que vocês três conseguem conter os escombros.
Então é hora de expandir aquela fresta ali pra tirar todo mundo daqui, antes
que mais alguém morra.
Kelen Bruchez Andava de um lado para o outro dentro da loja, mesmo que
Louise dissesse para manter a calma, era impossível. Minutos se passavam
naquela demora agoniante, sem sinal de nenhum de seus amigos. Podia sentir
suas
mãos
tremerem,
a
cada
segundo
que
se
passava.
Quando ouviu o segundo estrondo, correu novamente para a vitrine da loja.
Agora era a Torre Sul que havia caído, fazendo sua preocupação apenas aumentar. - Mas que porra... - Naquelas alturas, suas esperanças haviam ido de 1
para -1.
John
Matos
[14h28]
~televison~
"— ... Mais um ato terrorista muito bem orquestrado. Continuamos escutando
do presidente e do Pentágono que o país está seguro, mas..."
"—
A
Torre
Sul
parece
estar
desabando..."
"—
Oh
meu
Deus."
"
—
A
segunda
torre..."
"— É difícil colocar encontrar palavras para descrever... e talvez nem seja necessário isso. Ambas as torres do 'Trade, onde milhares de pessoas trabalhavam, nesse dia, segunda-feira, foram atacadas e destruídas com milhares de
pessoas, seja dentro delas ou nas áreas próximas a elas. Isso é... Não existe
forma correta de descrever a emoção que isso evoca em pessoas ao redor do
mundo inteiro, amigos dos Estados Unidos e até mesmo inimigos dos Estados
Unidos."
"Todos os aeroportos do país estão fechados pela primeira vez desde a segunda
guerra
mundial."
Depois da cena da torre desabando e da nuvem de fumaça que encobria Manhattan, o noticiário mostra imagens das ruas sendo evacuadas pela polícia.
Milhares de pessoas sendo evacuadas pelas pontes ou de barca.
"— O prefeito de Nova Iorque acaba de informar para que todos os cidadãos
evacuem a região inferior da ilha de Manhattan, receoso por outros ataques e
também para evitar contato direto com a nuvem de concreto que agora invade
as ruas na região próxima aos atentados. A nuvem é extremamente tóxica e
não deve ser inalada em circunstância alguma."
Kelen Bruchez O noticiário da TV, que havia ligado após Frank e Aderyn saírem da loja, não ajudava em nada, a não ser para fazê-la se desesperar mais.
Sua respiração estava alterada, além do coração que batia fora do ritmo normal. - Eles não vão conseguir. - Deixou escapar, fazendo a culpa tomar conta
de si, pois era para estar junto deles.
John Matos [ Pessoas nas ruas da cidade, em meio à cortina de concreto ]
John Matos
John Matos [ Nuvem se espalhando pela cidade ]
John Matos [ Loja da Apple, marcada em verde ]
Laís Figueiredo Atingido por uma pedra, Ezra aperta o corte gerado com as
mãos, tentando aplicar pressão para conter o sangramento – o que não era lá a
coisa mais sábia a se fazer, já que seu corpo inteiro estava bastante sujo e poderia infeccionar a ferida. Foi atrás de sua camiseta, arrastando-se de quatro
pelo ambiente que tremia. Estava suja de pó e sangue e suada, mas serviria
como
curativo
por
enquanto.
Depois de pegar a camiseta, levantou-se e jogou-se em uma das paredes, sentando para fazer com ela uma espécie de bandana em sua cabeça. Ficou encostado até retomar completamente os sentidos. Para alguém que já estava
acostumado com vibrações, a experiência de não conseguir manter o equilíbrio
foi bastante assustadora. Por um momento, pensou que iria desmaiar.
— Espera... – diz Ezra, apertando a mão direita contra o rosto. Só depois de
alguns segundos ele continua. — Ok, tô ok. Vamos fazer isso. – completa, desencostando-se da parede e colocando-se de pé, logo abaixo do pequeno buraco.
Com bastante cuidado, tentou mover uma das placas de concreto ao redor da
fresta em alguns centímetros, bastante receoso.
Caio Silveira Frank ainda estava discutido com o policial quando a segunda
torre começa a tombar, os três rapidamente tem sua atenção direcionada ao
monumento. Ade estava completamente perplexa, estática, os segundos que
decorriam pareciam durar uma eternidade. Quando a nuvem de fumaça começa a se espalhar pelas ruas Ade finalmente recobra a consciência, se "libertando" do turbilhão de pensamentos que passavam em sua cabeça. A loira puxou
Frank pelo pulso e começou a correr o mais a rápido que podia, em uma tentativa inútil de fugir da nevoa de cinzas.
Lincoln Gonçalves Se não bastasse o atentado que lhe tirara seus pais, agora
outro tirava a vida de milhares de pessoas. Antoine aguardava por reação dentro da loja da Apple, sentia-se aflito e agoniado em esperar por algo ou resolver
o
que
fazer.
Assim que o noticiário anunciara a evacuação da região, o garoto se aprontava
com o restante do grupo que estava na loja para sair dali. Via a nuvem de fumaça se aproximar e logo alcançaria seus pulmões. Receava em morrer, mas
sabia que não estava tão pior quanto os outros que estavam nos prédios.
Teria se encoberto em um globo e saído rolando para longe, mas acompanharia o resto do grupo. Envolveu uma esfera em sua cabeça, desde o pescoço, e
adiantou
os
passos
para
fora.
— Se vocês quiserem... — ofereceu ao referir ao globo azulado envolto de sua
cabeça.
Kelen Bruchez - Como disse Louise, seremos mais eficazes aqui. Não podemos fazer nada por essas pessoas, ela já estão sendo evacuadas. - Disse para
o garoto, revirando os olhos com o ato dele e dos outros dois. - E nossos poderes não são de grande ajuda para isso. - Findou, voltando para perto da vitrine.
Caio Silveira Aderyn tentou recordar o máximo que podia da direção da loja
porque a visibilidade nas ruas logo ficava tão precária que a loira não podia
nem mesmo ver Frank, que corria logo atrás de si. Ficou perdida por alguns
instantes, desnorteada por conta de toda a fumaça que não só afetava sua visão, como a sufocava de pouco a pouco. Quando finalmente consegui se localizar, apertou os passos mais ainda e sem prestar atenção que tinha alguém na
porta acabou por dar uma trombada com Toni, que se preparava para deixar a
loja. Os três caiam para dentro da loja e a porta se fechava atrás deles. - Ahh
mais que merda. -Reclamava a mulher se levantando, emburrada.
Lincoln Gonçalves — Ué, vocês não vão ajudar as pessoas na rua? — perguntou
ao
trombar
com
Aderyn
e
Franklin.
Olhou em volta e viu Louise e Ella. Ninguém pretendia fazer nada naquela situação. Logo hesitou em prestar auxílio pois não arriscaria saindo da loja sozinho.
Caio Silveira "Não tem ninguém que valha a pena" Pensou a mulher, mas sabia
que não podia dizer isso. — É muito perigoso baixinho... Não da pra ver absolutamente nada lá fora... Não sei nem como a gente conseguiu encontrar esse
lugar no meio de toda aquela fumaça. -Disse a Aderyn. "Quem diabos fez isso,
ou melhor... porque?" Aquela pergunta não saia da cabeça da loira que agora,
finalmente mostrava sinais de abalo por tudo que estava acontecendo... Ou
pelo menos por parte de tudo que estava acontecendo.
Lincoln Gonçalves — Poxa, também tem seres humanos lá; policiais e bombeiros,
pessoas
comuns,
arriscando
suas
vidas.
—
contestou.
O garoto se sentia pressionado por sua ética e receoso por seu medo. Como
de praxe, instintivamente batia os pés no chão com a ansiedade e pressa, ora
andando
de
um
lado
para
outro.
—
Ainda
assim,
precisamos
evacuar
Manhattan...
Antoine tentava arranjar algum motivo para que saísse daquela loja, nem que
fugisse ou prontificasse a ajudar alguém. Ficar ali sem fazer nada era agoniante.
John
Matos
[
Apple
]
E
então.
Uma portinha se abre no chão da loja da Apple, assustando o grupo e interrompendo a conversa. Um homem de aparência assustadora surge da porta.
— São da PRISM, não são? – pergunta ele, com uma voz rouca e lenta. – Só
vocês? E os outros?
Caio Silveira Aderyn levou um susto com a aparição do que parecia ser algum
tipo de mutante, mais pela repentinidade da aparição do que de fato pela aparência do homem. "E eu achei que já tinha visto de tudo". — Não sabemos...
Eles estavam dentro do prédio quando desabou. -Respondeu a mulher. — É
você que vai nos tirar daqui ?
Lincoln Gonçalves — Qissu?Tamo em The Walking Dead agora? — sussurrou
baixo
consigo
mesmo.
Levara um susto e ainda estava assustado, mas se acalmou ao saber que estava longe do walker. Se aquele bicho corresse como em Guera Mundial Z,
estaria
fodido.
— Da PRISM, sim! Você é...?
Sarah Mello Demorou vários minutos - que pareceram bem mais do que isso naquele estado semi-consciente, enquanto o resto dos mutantes tentava abrir
caminho para fora do buraco. Precisa tossir o que parecem quilos de pó de um
novo desabamento, tentando rolar para o lado com o susto de quase ser esmagada
por
um
pedaço
do
teto.
O desmoronamento quase fatal foi o que a fez voltar à realidade. Não sabia
muito bem o que fazer, o zumbido em seu ouvido ainda a incomodava, e ela
parecia ser completamente inútil na atual situação - não tinha telecinese nem
estava apta a usar sua super força. Sentiu que suas pernas e mãos tremiam,
ao mesmo que o sangue continuava a escorrer de sua cabeça. Sabia, porém,
que não podia ficar parada ali, tinha que tentar fazer alguma coisa. Tentou levantar, e ao fazê-lo, sentiu como se o buraco desse voltas em gravidade zero,
e
apoiou-se
na
parede
para
não
cair.
- O que eu posso fazer? - perguntou com a voz bem trêmula, apertando os
olhos.
[TRILHA
SONORA]
https://www.youtube.com/watch?v=lw3WhSD2nMQ
Alice in Chains - Down in a Hole
The fourth song from Alice in Chains' album Dirt. Artist: Alice in Chains Song:
Down in a…
youtube.com
Like · Remove Preview · 1 · January 13 at 11:20pm
Lucas Campos Mihawk precisou repousar, sentando-se no chão e apagando a
luz no local alguns minutos antes do tremor aconteceu. O rapaz encolheu-se,
tenso, e só levantou o rosto quando tudo se estabilizou e Hudson voltou a falar.
Tava todo mundo fodido e ele não podia fazer muito, uma vez que seus poderes tinham um cunho puramente destrutivo. Quando Sam falou, o rapaz se levantou e foi até a garota, ficando ao seu lado. Em uma das mãos, uma esfera
de energia verde se formou mais uma vez e ele sentiu o suor frio escorrer por
seu corpo ao fazê-lo. Entretanto, iria ignorar a fraqueza que lhe invadia, dispondo-se a ajudar para que saíssem dali o quanto antes. - Também quero ajudar...
Gabriel Ribeiro Quando o barulho e mais escombros começaram a cair,
Stephan ficou totalmente tenso. A viga começava a pesar mais em suas costas
conforme o tempo passava, esses minutos que pareciam horas. Ao menos, na
medida
do
possível,
tudo
estava
bem.
— Caham! — Disse chamando a atenção. — Eu poderia ajudar se bem né,
tirassem essa viga de cima de mim. Não tá nada legal segurar isso e mais o
peso de alguns escombros...
Natan Farina Fank observará a estranha criatura que acabará de aparecer -Mano, tu é parente do Lord Sith ? -- fez uma cara de nojo. -- Ah não, você vai
gritar meu preicoso por que eu roubei seu iPhone de ouro! -- Deduziu.
Kelen Bruchez - Parem de ser idiotas. - Reclamou com os outros, voltando-se
para o homem que havia surgido. A aparência dele era sim assustadora, mas
não era nada legal falar isso na cara do mesmo, todos ali sabiam o que era
serem chamados de aberração. - Para onde irá nos levar? - Perguntou, abrindo
um sorriso trêmulo.
John
Matos
[
Apple
]
— Não me incomodo, princesa. Já estou mais do que acostumado – disse o
homem, sorrindo para Ella. – Eu sou da PRISM, também, mas da divisão subterrânea. Venham comigo que eu explico sobre no caminho.
O mutante então desce de volta para o buraco de onde veio, dando espaço
para uma escadaria de pedra em espiral, iluminada apenas pela lamparina que
ele
levava
consigo.
— Sigam-me – pede ele, já a mais de vinte metros debaixo da loja.
A caverna fedia a fezes e era bastante úmida. Dava para ouvir o som de água
corrente. Estavam na galeria de esgotos de Manhattan.
Lincoln Gonçalves Apesar de achar o rapaz aparentemente grotesco, sabia que
era
igual
a
ele:
mutante.
Não
havia
porque
inferiorizar.
Desceu a escadaria, sentindo um frio percorrer pela espinha, tentava não ligar
para o pouco de claustrofobia que possuía; engraçado já que vivia preso em
esferas
apertadas.
— O que a gente faz aqui mesmo?
Kelen Bruchez Direcionou um sorriso ao homem, assim que ele disse que estava acostumado. Imaginava isso, mas não dava margem para que os outros
fizessem
tal
coisa.
Seguiu ele pela escadaria, torcendo seu nariz quando o odor invadiu suas narinas. Levou sua camisa ao rosto, afim de conter um pouco do mal cheiro. - Vai
nos levar até um lugar que depois os outros poderão chegar também, não é? Emendou sua pergunta com a de Antoine.
Luan Henrique Violetta podia ouvir no fundo de sua mente toda a ínfima movimentação dentro do buraco. Podia sentir os tremores e ouvir todas as vigas se
mexendo, pessoas andando e falando. Sentia todo seu corpo frio como gelo, e
sabia que estava inconsciente. De algum modo sabia. Num dado momento,
Violetta sentiu alguém acidentalmente dar-lhe um chute. Provavalmente a pessoa achou se tratar de escombros e não percebeu. Aquilo fez Violetta recuperar um pouco de vida. — A..Ajuda... - tentava balbuciar com dificuldade enquanto tateava desesperadamente por algo que não tinha ideia do que poderia
ser, apenas que pudesse lhe dar alguma esperança. Sentiu uma dor quente em
sua cabeça, e ao passar a mão levemente percebeu a umidade quente sobre
seus cabelos. Era um corte sangrando.
Natan Farina Frank seguia o homem com aparência estranha junto com seus
amigos, puxou Aderyn pelo pulso para ela ir também, logo que adentraram
aquela espécie de esgoto o garoto sentiu o mal cheiro, aquilo lembrava o quarto dele.
John Matos
John Matos Ophelia se sentia melhor a cada minuto, conforme o tempo naquele buraco passava. Uma das vantagens de ter o corpo repleto de escamas negras com fator regenerativo. Ainda sentia muita dor por dentro, porém. Seus
ossos não se curavam tão bem quanto os tecidos. Ela então vê a movimentação
de
Violetta
e
se
arrasta
até
a
amiga.
— Ei, ei.... Shh – diz, ajudando-a levantar e se encostando nela, mantendo-se
sentada apoiada na parede do buraco do elevador. Pousou então a mão sobre
a ferida da mulher, tentando estancar o sangramento. Sua mão estava imunda
de pó de cimento e cinzas, mas era melhor que deixá-la sangrar até a morte ali.
–
Eles
vão
tirar
a
gente
daqui
já.
Aguenta
aí,
tá?
-xEnquanto isso, Ezra, Jean e Lorna tentam usar seus poderes cinéticos para
expandir pequena abertura entre os escombros. A placa que tentavam mover,
porém,
era
muito
pesada,
mesmo
para
os
três
juntos.
— É inútil tentar mover – diz Hudson, se transformando em diamante. – Vou
ver se consigo destruir. Garota Marvel, tem como me lançar na direção do teto?
– a garota assente e Hudson se alonga. – Estou pronta.
Envolta por uma aura roxa proveniente dos poderes telecinéticos de Jean,
Hudson é arremessada, fechando suas mãos de forma que parecessem brocas. Ela então enfia uma das mãos dentro do buraco, que tinha pouco mais de
quinze centímetros de largura, e se agarra à ele. Em seguida começa a golpeálo, derrubando pedaços de concreto e poeira nas pessoas lá embaixo.
-x— Enquanto isso vamos ajudar o moço aqui, Jean – pede Lorna, apontando
para Stephan, que ainda estava com uma viga nas costas.
A ruiva assente e elas começam a mover a peça de metal. Com muito esforço,
abrem espaço o suficiente para conseguir arrastar o alemão debaixo da viga.
Ele tinha um enorme furo no metal das costas, além de diversas escoriações
na região. Tirando isso e algumas dores internas, aparentava estar bem.
-xDepois de alguns minutos, Hudson parece ter aberto quase um metro no buraco. O suficiente para que passasse. Escalou então e se esgueirou para fora. O
ambiente no marco zero era de pura morte. Metros e mais metros de escombros, cadáveres carbonizados e esmagados e uma nuvem de poeira e cinzas
que inundava o ambiente. A CEO da PRISM agradeceu por não precisar respirar
em
sua
forma
prismática.
A fumaça começa a entrar no buraco. Morreriam todos sufocados se não saíssem
dali
logo.
—
Vocês
vão
precisar
tapar
os
nari...
–
disse
Hudson.
Mas foi interrompida por um bombeiro que a puxou pelo braço e a tirou do
campo de visão daqueles que permaneciam soterrados.
Laís Figueiredo O etíope faz o possível para se proteger da poeira dos escombros que caíam, desfazendo ainda seu curativo para poder tapar o nariz com a
camiseta. O cheiro de sangue não era mais agradável, mas, ao menos, seria
menos prejudicial para si. Aproveitou que não podia fazer mais nada para deitar e descansar, já que a destruição das pedras de antes desgastara bastante
seus
músculos.
Quando Hudson finalmente libera a passagem e some de repente, Ezra se levanta
subitamente
e
grita:
—
Hudson!
Graças ao tempo passado no buraco, estava tão alheio ao mundo que não
chegou a imaginar que a mulher pudesse ter sido resgatada. Mas, de fato, não
tinha motivos para comemorar ou pensar positivamente: o pessoal de Yumi
ainda estava a solta e com certeza estariam atrás da CEO da PRISM.
— Precisamos sair daqui, Jean! – grita, desperado.
Gabriel Ribeiro Stephan deu graças a Deus quando a viga foi tirada de suas
costas. Se esgueirou o mais rápido possível para sair dali, e sentia uma dor
horrível no local do corte. Continuou em sua forma metálica, para a dor ser
menor, mesmo sabendo que não aguentaria manter por muito mais tempo. Ao
ver Hudson ser "salva", ficou tenso. Não sabia como saíriam dali e ainda tinha
a
fumaça
agora.
— Gente, depressa! Peguem suas camisas e tampem os narizes! — Disse enquanto tirava a sua, com cuidado para não esbarrar no machucado. Mesmo
com ela toda suja, fez um bolinho com ela e tapou suas narinas.
John Matos — Como a gente vai.... fazer pra sair? – perguntou Ophelia, ainda
meio
debilitada.
— Eu posso erguer vocês, mas... – disse Jean, mas não completou a frase.
—
Mas
o
quê?
–
questionou
Ophelia.
— Ela não voa. Alguém vai ter que ajudar ela a sair – revelou Lorna.
— Ah. Se precisar de ajuda pra abrir uma porta pode até me chamar, mas fazer
flutuar é comigo não. Desculpa – disse Ophelia.
Lucas Campos Mihawk olha para Ophelia quando esta fala. - A gente poderia
tentar fazer isso...Abrir uma porta...Sairmos por baixo, talvez? - Sugeriu, uma
vez que sabia que, se Jean ficasse para trás, provavelmente morreria sufocada. O rapaz tapava o nariz com a camiseta.
John Matos — Então, gatinho, eu não sou o Vanisher não. Foi só uma brincadeira. Fora que mais pra baixo daqui só se for pro inferno. Ou pra China, se
você acredita nisso – respondeu Opheli,a tossindo em seguida. Ainda não havia coberto o rosto.
Lucas Campos - Que pena...Pensei que pudéssemos encontrar uma rede de
esgoto ou algo do gênero. - Respondeu, seco. - Eu poderia explodir as paredes, mas acho que isso não seria muito bom para qualquer um de nós...Ou
tentar explodir aquelas coisas ali em cima, mas acho que eu não conseguiria
detonar tudo rápido o suficiente na minha condição atual.
Laís Figueiredo — Eu posso tentar te levantar se você subir em uma placa
dessas. – diz Ezra para Jean, olhando para o ambiente e escolhendo a mais
leve e larga que encontrou, deixando-a aos pés da mulher. — Agarra nela aí.
Seu peso não deve ser um problema pra mim.
Sarah Mello Estava com dificuldade para se concentrar, e nem percebeu quando Hudson abriu o buraco e muito menos quando ela sumiu. Apoiada na parede e olhando para o nada, só teve reação com o aviso de Stephan para tampar
o nariz. Tirou a camisa de uma vez só, ficando apenas de sutiã, enrolou-a e
colocou na frente do rosto; a essa altura, o buraco estava tomado pela poeira.
Aos poucos o sangue quente que escorria por sua testa começava a manchar
a camisa branca de vermelho.
John Matos — Eu não consigo derreter concreto assim, migo – disse Ophelia,
se colocando de pé assim que Ezra surge com uma solução. – Pronto, pode
me
voar
também.
A ruiva assente e flutua Naja no ar, até que ela passe pelo buraco e chegue no
marco
zero.
— Gente, parece o apocali... – tosse. Mais tosse. –... pse. Jesus! Não dá pra
respirar – e finalmente tampa o rosto com a gola da camisa.
Dan
Albert
(Jejé
reborn)
Jéssica, que “estava ali o tempo todo e só você não viu”, seguiu o cara - por
sinal, não achou nada esquisito - escadaria abaixo, sem falar uma palavra sequer. Ele se dizia da PRISM, então podia confiar. De um jeito ou de outro, se
fosse pra sair daquele caos, já estava valendo. Incomodou-se bastante com o
cheiro do esgoto, que chegou a deixá-la meio zonza graças ao seu olfato supersensível.
Gabriel Ribeiro — Eu vou agora. — Disse se oferecendo para ruiva levitar até o
buraco. — Posso ajudar os outros lá em cima, depois.
Luan Henrique Violetta ouviu a voz de Ophelia e sentiu sua mão sobre aquele
machucado que doia como o inferno. Agarrou a outra mão da garota como
quem estivesse caindo em um precipício, mas não conseguia falar. Com certa
dificuldade, conseguiu sentar-se, ainda que com ajuda da garota cobra. Quando Jean começou a levitar todos para sair, foi uma das últimas. Usou a parte de
baixo de sua blusa para tapar o nariz, mas com suas mãos fracas não conseguia segurar por muito tempo a camisa. Aquele ar misturado com poeira mortal
entrava aos poucos em seu pulmão, a dificultando de respirar. Tossia como um
demônio.
John Matos Ophelia, apesar de pé, não conseguia se mover. E sem poder enxergar o que acontecia à sua frente, ainda mais em um terreno completamente
irregular por conta dos escombros, decidiu não arriscar um passo se quer.
— Tá tudo bem, Ophelia? – perguntou Lorna, ao vê-la apoiada em um resto de
parede
destruída.
— Não, não tá nada bem, Lorna – respondeu Ophelia, irritada. – Eu pensei que
você era minha amiga, a melhor que eu tinha tido desde que tinha entrado na
PRISM. Aí você simplesmente vai embora depois de um feriado maravilhoso de
primeiro de julho porque quer ser uma X-Woman ou sei lá como isso funciona.
— ... Eu estava me referindo à sua perna – responde a garota de cabelos verdes,
paralisada
com
o
esporro
de
Ophelia.
— Ainda tá bem quebrada – diz Ophelia, cruzando os braços e virando o rosto.
-
-
x
-
-
O som de sirenes ainda era bem alto e os bombeiros começam a chegar no
grupo
pouco
a
pouco.
— Sobreviventes! – grita um deles, correndo na direção dos mutantes.
Bombeiros e paramédicos então começam a chegar no local, carregando-os,
para fora da área dos escombros até onde as ambulâncias estavam. Ophelia,
Stephan e Violetta precisou ser levada em macas até os carros, porque não
conseguiriam
andar
por
conta
própria
direito.
Da ambulância, onde receberam os primeiros socorros dos médicos, o grupo
foi levado até o Mount Sinai West Hospital, em Hell's Kitchen, onde uma equipe
de médicos já tratava dezenas na emergência. A maioria vítima de queimaduras, escombros que acertaram as cabeças ou sufocamento pela fumaça.
Sarah Mello Demorou a se acostumar com a luminosidade quando foi tirada do
buraco. Apesar da luz, não conseguia ver nada, a fumaça cobria tudo ali, e o
único jeito de se orientar era seguir a voz dos amigos - nem o cheiro era possível
mais.
Queria sair dali, mas não estava em condições de correr entre escombros. A
primeira coisa qie fez quando a equipe decidiu esperar, foi se jogar na primeira
pedra e ficar sentada ali até a chegada dos bombeiros. Seguiu-os à pé, lentamente, tossia constantemente - usar uma camisa suja como filtro de ar não é
assim tão eficiente. No momento, só pensava em sair daquele cenário apoca-
líptico.
~x~
Chegou ao hospital bem pálida e tonta, tinha perdido bastante sangue graças
ao corte em sua cabeça - que fora costurado ainda na ambulância. Ainda tinha
outros espalhados pelo corpo, de menor importância, que foram costurados já
no hospital. Depois disso, foi colocada no soro e dormiu por cerca de uma hora.
Quando acordou e viu o resto dos soterrados, finalmente estava com a cabeça
mais
limpa
para
pensar
em
outras
coisas.
- Isso é pior que coma alcoólico... - comentou, esfregando o rosto com uma das
mãos. - Cadê o resto da equipe?
Laís Figueiredo Se antes não se mostrava tão incomodado com as dores, Ezra
sofria bastante agora. Havia piorado a situação da maioria dos ferimentos no
tronco por ter ficado se mexendo e esforçando-se. Pelo menos não tinha sido
“altruísmo autodestrutivo” daquela vez, já que ele também estava em perigo.
Meio
pontinho
pro
bom
senso
do
Ezra,
gente!
...ou 0,25 ponto, já que, mesmo estando naquela situação, não conseguia parar
de pensar em como estavam os outros. Estava preocupado até mesmo com
quem não estava no buraco. Não tinha como saber o que havia acontecido
com
eles.
Na ambulância, trataram os cortes da cabeça e do ombro, que eram os mais
simples, cobrindo-os com curativos. No hospital, o trabalho foi um pouco maior
com os ferimentos agravados pela imprudência de Ezra, mas nada que não
pudesse ser revertido em alguns minutos. Ficou em repouso com o inalador no
nariz, em observação, durante algum tempo. Dos pequenos atos de heroísmo
antes da queda total do prédio à entrada na ambulância, o etíope havia inalado
bastante
fumaça.
Quando finalmente ficou livre dos aparelhos, ainda não foi liberado por segurança. Ficou olhando para o teto do hospital até Samantha se manifestar, fazendo-o virar o rosto com um sorriso sofrido, claramente forçado:
— Se você diz... – responde. — E eles provavelmente estão bem por... terem
seguido as instruções. – completa, hesitando para não dar a graça da vitória a
Hudson.
John Matos Na ambulância Ophelia não recebeu os primeiros socorros, já que
o paramédico descobriu, ao examinar sua perna ferida, que a mulher era uma
mutante.
— Eu não vou tratar você. É esse seu povo que fez isso. Tem milhares de pessoas feridas por conta disso. Podem levá-la pro lixão se quiserem, mas eu não
faço nada nessa aberração – dissera o paramédico, que desceu da ambulância
e
a
fechou
em
seguida.
Já no hospital, Ophelia passou por um rodízio de médicos até achar algum que
pudesse e quisesse tratar sua perna quebrada. A médica que a atendeu colocou sua perna no lugar com um "crack" bem sonoro e a enfaixou.
— Vai ficar boa em algumas semanas, mas você não vai poder ficar por aí fazendo o que quer que faz quando usa uniforme – dissera a médica.
— Tudo bem – dissera Ophelia, com um meio sorriso. – Eu acho até que vou
me
aposentar
depois
dessa.
--
x
--
Depois que as coisas se acalmaram um pouco, Ophelia ficou encarando o nada
até
que
Sam
acordou
perguntando
pelos
outros.
— O Stephan e a Violetta foram levados para cirurgia, não sei como estão –
disse, fora do transe. – Também não vi a Hudson ainda. Mas aqueles que não
seguiram a gente de volta pro prédio... Não tem como saber. Mas devem estar
seguros, já que nem chegaram a se arriscar.
John Matos Uma médica chega e dá alta para Ezra e Ophelia.
— Só assinar aqui – diz ela, entregando uma prancheta para cada um. Ela então se vira para Sam. – Senhora, precisamos dos seus documentos para a alta.
Gabriel Ribeiro Quando chegou lá em cima, não conseguia ver muita coisa, e
mal podia caminhar. Resolveu esperar pelos outros, quando escutou sirenes e
bombeiros. Desfez sua forma metálica, para passar despercebido. Quando foi
levado para a ambulância, já estava quase desmaiado de exaustão.
Cerca de horas depois, acordou em um quarto hospitalar, com uma enfermeira
do seu lado. Ela deu informações de que ele havia quebrado uma costela, perdido um rim, feito cirurgia e outras coisas que Stephan não conseguiu prestar
atenção
por
estar
cansado.
— E os outros? Onde estão? — Perguntou à enfermeira. Estava preocupado e
torcia para que estivesse tudo bem.
John Matos — Olha, tem quase sessenta pacientes provenientes do World
Trade Center aqui – disse a enfermeira, enquanto ajustava os medicamentos
na bolsa de soro de Stephan. – Se me der nomes eu posso procurar seus amigos e dou notícias assim que tiver informações.
Gabriel Ribeiro — Certo... Não faço ideia dos sobrenomes, mas tem um Ezra,uma Samantha, uma Ophelia, um Mihawk e uma Violetta... — Respondeu.
Laís Figueiredo Ezra pega a prancheta e a encara por alguns segundos, lendo
o que estava escrito no papel. Não estava afim de vender sua alma ou algo
parecido. Depois de ler o documento por cima, desviou o olhar para Samantha,
e
só
depois
o
assinou.
— Obrigado. – diz ele, entregando a prancheta de volta para a médica.
Sarah Mello - Querida, eu saí de um desabamento e cheguei quase pelada,
você acha mesmo que eu tô com meus documentos? - disse, revirando os
olhos.
John Matos — É que precisamos saber se seu seguro cobre os procedimentos
– respondeu a médica. – Aqui não é uma santa casa.
Sarah
Mello
"Sério
isso?!"
pensou.
- Pode ter certeza que cobre. - ajeitou-se na cama e olhou bem para o rosto da
mulher. Pegou a ficha da mão e assinou, escrevendo também o número dr
seus documentos, e voltou a olhar para a mulher esperando uma reação.
John Matos — Hm... ok. Vou ver se a enfermeira checa as informações no
banco de da... Pera, é a Samantha Campbell? Daquele filme, "Ponte para Terabitia"? Nossa, bem que seu rosto me era familiar... – disse a médica, enquanto terminava de assinar o prontuário de Sam. – Vocês são todos mutantes então? Os que chegaram por último?
Laís Figueiredo — É... – diz, colocando uma das mãos no pescoço. Dada a
situação, não havia por que mentir. — Somos nós. Por quê? – pergunta, receoso.
Sarah Mello Não pôde deixar de dar um breve riso quando foi enfim reconhecida. Ficou surpresa com a reação amigável - até então - da mulher ao descobrir
que eram mutantes, estava pronta para aloprar quem os hostilizasse.
- Somos sim. Estávamos tentanto ajudar a evacuar o prédio, até que ele desabou na nossa cabeça...
John Matos — Não, eu não tenho preconceito nem nada – respondeu a médica, entregando as fichas assinadas para a enfermeira. – É só que... a biologia
dos corpos de vocês é diferente das pessoas normais, né. Então não sabemos
a eficácia dos nossos tratamentos em mutantes ainda. Se vocês pudessem se
sujeitar para testes, poderíamos entender melhor seus organismos e...
— Não! – gritou Ophelia. – A gente já é cobaia da PRISM. E pelo menos lá eles
têm
mutantes
no
comando,
que
sabem
o
que
passamos.
— Se vocês doassem nem que um pouco de medula, já poderiam salvar as
vidas de milhares de outros mutantes como vocês... Se existem esse tanto de
mutantes,
eu
não
sei.
— Eu disse que não – disse Ophelia, mais uma vez, agora se levantando do
leito e jogando as cobertas no chão. Pegou então Sam e Ezra pelo braço e os
puxou para fora da sala de emergência. – Nenhum de nós vai – e saiu, indo
para a sala de espera onde algumas dezenas de pessoas aguardavam notícias
de seus entes queridos.
Laís Figueiredo — E pensar que ano passado eu cairia nessa. Bom, nós caímos, não caímos? – reflete, suspirando. — Agora, onde estão Violetta, Stephan
e as X-... mutantes? – pergunta, procurando-os com os olhos na sala de espera. Não que esperasse uma resposta.
John Matos — Tá uma correria só aqui, mas eles devem estar em cirurgia ainda – disse Ophelia, se sentando em um cantinho da sala de espera, no chão
mesmo, já que os assentos estavam todos ocupados. – Agora a meninas XMen
eu
realmente
não
v...
Ali
elas!
Jean e Lorna estavam dormindo, encostadas pelos ombros, em uma das poltronas
da
sala
de
espera.
— Estão bem pelo visto – disse, sorrindo. – Só falta saber da Hudson agora.
Mas do jeito que vaso ruim não quebra... – ela então tocou no cabelo e viu tentou desembaraçar um pouco. – Eu preciso de um banho mais do que urgente.
Meu cabelo tá mais duro que o da Hudson quando ela vira vidro.
Laís Figueiredo — O meu também. – diz Ezra, claramente brincando, passando
a mão na cabeça raspada. — Deveríamos acordá-las? Talvez elas tenham visto o que aconteceu com Hudson depois que chegaram aqui no hospital. – pergunta, olhando para as duas, que pareciam não precisar de nenhum incômodo
naquele momento.
Sarah Mello "Não tenho preconceito nem nada (...)" quase deu calafrios em
Samantha. Mas, por incrível que pareça, o resto do discurso não foi o que ela
esperava depois dessa frase que sempre vem antes de alguma merda. Claro
que não deixaria ninguém encostar um dedo nela para fazer testes - só a
PRISM porque, nesse caso, era sim obrigada -, mas a parte da doação de medula foi até convincente. Não teve tempo de ouvir tudo que a médica falou, pois
Ophelia
a
puxou
junto
com
Ezra
para
longe.
- Olha, não querem nem pensar na doação de medula? É só um cadastro, só
vão chamar a gente se for compatível... sei lá, podemos ajudar algum mutante.
- provavelmente estava sendo trouxa sem saber.
John Matos — Acho que não... Elas fizeram um esforço enorme já. Merecem
um pouco de descanso. Você também, Ezra – e deu um soquinho no ombro do
amigo. – Foi ótimo hoje. Salvou nossas vidas, com certeza.
Quando Sam fez menção à doação de medula, Ophelia torceu o nariz.
— Sam, eles vão usar nossos genes sabe-se lá pra quê. Já pensou se inventam um vírus que só funciona contra mutantes? Eu não duvido. E você não viu
como me trataram hoje aqui. Fui passando de mão e mão de médico até achar
uma que tivesse "a bondade" de me atender. A madre Teresa das mutantes
sujas. Eu não confio nesse povinho daqui. Mas não confio mesmo...
Laís Figueiredo — Eu realmente não vou cair nessa, Sam, desculpa. Por algum
motivo eu não consigo acreditar naquele papo. No futuro, com mais certeza,
who nose. – diz, olhando para a ursa. — E obrigado, Ophelia, mas não foi nada
de mais... Só fiz o que tinha que fazer. – ele tentava ser modesto, mas sabia
que não daria muito certo. — Agora, se me dão licença, eu vou acordá-las. –
diz, depois de olhar as duas mutantes por alguns segundos. — Não é como se
elas
não
estivessem
na
mesma
situação
que
nós.
Ezra dribla as pessoas na sala de espera até chegar nas x-women. Ele se agacha na frente delas e balança os ombros de Lorna com cuidado, mas o suficiente
para
que
ela
pudesse
acordar.
— Lorna? Lorna!
John Matos — Ahm... hãn? – balbucia Lorna, ainda com um dos olhos fechados.
–
Eita,
eu
peguei
no
sono.
Oi?
— Sai da frente! – grita um homem, que empurra Ezra para o lado e segura
Lorna pela gola do uniforme. – Vocês tão envolvidos nisso que eu sei. Eu acabei de receber a notícia que a minha filha ainda não foi encontrada. O marido
dela tá aqui internado, com queimaduras por todo o corpo e com poucas chances de sobreviver. Vocês, mutantes, é que fizeram isso. Como das últimas vezes – e arremessou a garota no chão, que, perplexa, nem sabia como reagir. –
Eu estou cansado de ver esse tipo de gente, se é que são gente, destruindo
tudo que a humanidade construiu. E levando as nossas pessoas no processo.
Vocês tem que sumir desse planeta. Vão de volta para o de vocês!
John Matos Jean, que acordou com o golpe súbito do homem à Lorna, tentou
acalmá-lo.
— Moço, você não entende. Estamos do mesmo lado aqui. Se a Irmandade foi
mesmo a responsável por esses ataques, nós lutamos para fazê-los pagar por
seus atos. Não somos aliados deles. Nem todo mutante é assim! – disse a garota,
se
colocando
entre
ele
e
Lorna.
— Sai da minha frente que eu vou te matar, sua assassina! – gritou o homem.
Ao redor, algumas pessoas apoiavam o homem com gritos de apoio. Outros
apenas olhavam perplexos para a situação.
Laís Figueiredo Quando Lorna é jogada no chão, Ezra levanta e, furioso, encara o homem e bate de frente em sua forma menos amigável possível:
— Qual é o seu problema? Não vê que estamos todos no mesmo barco aqui?
Nós ficamos soterrados em um fodendo buraco por sabe-se lá quanto tempo,
tudo isso porque estávamos TENTANDO AJUDAR. Você acabou de atacar
uma mulher tão inocente quanto a sua filha! Sinto muito pelo que aconteceu
com ela, mas você não tem o direito de descontar na gente. Ainda mais agora.
Isso te coloca no mesmo patamar daqueles que você tanto odeia, e que não
somos
nós.
Agora,
saia
daqui.
Continuou encarando o homem, esperando que ele saísse por conta própria.
Não queria arrumar confusão, mas estava nervoso demais e provavelmente
não aguentaria aquele papo por mais tempo.
Sarah Mello Ficou observando Ezra ir acordar as duas garotas, talvez elas
soubessem sobre o resto da equipe. Sentada no corredor ao lado de Ophelia,
não estava preocupada com muita coisa no momento - a ficha ainda não tinha
realmente caído. Tudo estava normal, até que um homem alucinado ataca Ezra
e em seguida Lorna, gritando ofensas e acusações. Um flash da protesto do
mês passado passou pela cabeça de Samantha, que se levantou de súbito.
Andou com passos pesados até a confusão, abrindo espaço entre os "espectadores"
sem
nenhuma
delicadeza.
-
Você
vai
o
que?
-
disse,
atrás
do
homem.
Puxou o colarinho dele com as duas mãos, aproximando os rostos e levantando-o
até
que
ficassse
na
ponta
dos
pés.
- Se você encostar um dedo neles, eu juro por Deus que você vai se encontrar
com
a
sua
filha
agora
mesmo!
Ignorando os gritos do resto das pessoas, empurrou o homem na parede, ainda
segurando a gula de sua camisa. Só ela sabia o quanto estava se segurando
para não socar a cara do homem e piorar ainda mais a situação.
- Nós só estamos aqui porque estávamos ajudando a evacuar o prédio e ele
desabou em cima da gente! Então eu agradeceria a eles pela vida do seu genro. - e só então o largou.
John Matos O homem se solta de Sam, ajeita a gola e sai da sala de espera,
xingando
o
hospital
e
ameaçando
processar.
— Obrigada – disse Lorna, se levantando com a ajuda de Jean.
— Eu receio que mais coisas desse tipo vão acontecer depois de hoje. Ainda
mais se a Irmandade for mesmo a responsável – disse Jean, apreensiva. – Enfim, vamos ligar para o Professor e tentar retornar para a Mansão. Vocês foram
ótimos hoje, não vamos esquecer. E as portas dos Instituto estão sempre abertas
pra
vocês,
se
quiserem.
— Tchau, Ophelia! – disse Lorna, acenando para a Naja, que ainda não havia
levantado
do
canto
da
sala.
–
E
desculpa
por
tudo.
—
Tchau
–
disse
Ophelia,
dando
um
tchauzinho
com
a
mão.
— Até mais ver, pessoal. Mandem lembranças pros outros da PRISM! – disse
então Lorna, dando um abraço em Sam e Ezra. – Qualquer emergência só
chamar
que
os
X-Men
estão
à
disposição.
— Vem, Polaris! – disse Jean, puxando a X-Men pelo braço ao notar olhares
atravessados na direção eles. – Vamos logo. Talvez precisem da nossa ajuda
nos
escombros.
— Tô indo, Garota Marvel. Tchau! – disse Lorna, acenando por uma última vez.
Ophelia não havia levantado porque não estava em condições físicas ou psicológicas de tomar alguma ação. Estava esgotada por completo. Encostou a cabeça na parede do hospital e pegou no sono rapidamente, no chão mesmo.
Sarah Mello Por sorte, o homem apenas aceitou que era babaca e saiu de perto antes que precisasse apanhar. Samantha continuou encarando de cara fechada o povo que gritava, até todos botarem o galho dentro e saírem de perto.
Despediu-se de Lorna com um abraço, e de Jean com um aceno de mão. Se
não
fosse
pelas
duas,
ainda
estariam
no
buraco.
Sem falar mais nada, Samantha deixou Ezra sozinho e foi até a cantina. Voltou
depois de dez minutos, sentando ao lado do etíope e entregando um dos dois
pacotes
que
trazia.
- Toma aí, seu chocolate. - disse, com um sorriso, enquanto abria seu doce. Agora eu tô devendo minha vida pra você, que saco. - fingiu revirar os olhos,
brincando. - Obrigada.
Laís Figueiredo Depois de despedir-se das duas mutantes, ficou sentado onde
elas estavam dormindo antes, devolvendo cada olhar de desgosto que recebia.
Pensou em cochilar também, mas não conseguiria naquela situação. Seus braços ainda doíam bastante, o que já tinha ultrapassado dos limites do normal. A
queda deve ter contribuído para intensificar a dor, mas não estava lesionado
nem nada, segundo o que os próprios médicos disseram. Tudo o que precisava
era
descansar
o
suficiente
e
estaria
bem.
Quando Sam volta, ele dá um espaço para ela sentar e responde sua gentileza:
— Caramba, não acredito que você ainda lembra disso. – disse ele, pegando o
chocolate das mãos de Samantha. — Obrigado. Era tudo o que eu precisava
agora – agradeceu com um sorriso —, mas não esquenta, o chocolate já paga
tudo. – riu. — Sabe, eu ainda não acredito nessa gente. Depois de tudo que a
gente fez... depois de todas as vezes que tentamos parar a Irmandade... eles
ainda nos odeiam. Simplesmente por odiar. Isso pode fazer sentido dentro de
um contexto social, mas eu não sou de humanas. – reclamou.
Sarah Mello Assim como Ezra, Samantha não abria mão de devolver os olhares que recebiam. Abriu o chocolate e começou a comer: um pouco de glicose
faria
bem
ao
sangue
dos
dois.
- Acho que as pessoas gostam de ter algo pra odiar. Isso não deveria surpreender a gente, sabe? Você é africano, eu sou gay, não é como se não estivessemos acostumados... mas essas pessoas se superam a cada dia. - disse, com
ressentimento na voz, antes de dar outra mordida no chocolate.
Laís Figueiredo — A pior parte de toda essa história é que nós temos certeza
de que não foi a Irmandade. – disse Ezra, encostando os braços sobre as pernas. — ...o que, aliás, a gente deveria ter comentado com as meninas antes de
nos despedirmos. Puta merda. – enfiou sua cara nas mãos em arrependimento.
— Tipo, e agora? Como se não bastasse os mutantes revoltados, agora temos
que lidar com essa organização psicopata que claramente quer nos eliminar. E
não só a nós. Na verdade, não sei. Se tem uma coisa que eu não entendi hoje,
foi esse atentado maluco. – sussurrou.
Sarah Mello - E a mesma organização que fez isso também fez o atentado no
circo. Nos dois casos tinha mutante, mas também tinha gente comum... - no
meio da viagem, esqueceu até do chocolate - O Andrew pode avisar a elas sobre a tal Hidra. A gente pede pra Ella dar o recado pra ele, pelo menos sabemos que ele é confiável... Quer dizer, ela deve estar achando que morremos,
né. - disse, revirando os olhos.
Laís Figueiredo — Verdade. Todos eles. Talvez não Louise, mas o resto, sim. –
disse ele, suspirando e voltando a se encostar na poltrona. — Falando em Andrew, estava pensando no que Jean falou. Não sei se você chegou a saber,
mas Lorna foi resgatada pela PRISM no ano passado, mas nos deixou alguns
dias depois e foi para o Instituto Xavier, assim como Andy. Você tinha que ver
como ela não conseguia controlar seus poderes quando a encontramos na
Universidade de George Washington. A diferença de maturidade é perceptível.
E o que eles fazem... parece mais o meu estilo. Trabalhar involuntariamente
pra SHIELD, por outro lado, não é. Acho que já deu pra entender o que estou
querendo dizer, né? Mas, enfim, quero conversar com Andrew antes de tirar
conclusões precipitadas. Você deveria pensar nisso também.
Sarah Mello Ouviu o que Ezra dizia, sabendo exatamente onde ele queria chegar
desde
o
início.
- Eu não posso sair da PRISM, Ezra. Se eu fizer isso, posso ser presa de novo
assim que colocar o pé na rua. Se eu tivesse escolha, não teria nem entrado. disse, sinceriane como sempre, antes dar outra mordida no doce - Mas se você
achar que é o melhor pra você, vai nessa. Só não some igual eles dois, você é
um bom amigo.
Laís Figueiredo — Isso nunca. – disse, pousando a mão em um dos ombros de
Samantha e abrindo um largo sorriso.
John Matos Uma enfermeira então chegou na sala de espera, sendo logo inundada de perguntas de entes que esperavam por notícias das vítimas.
— Calma, pessoal, eu trarei informações assim que as tiver. – disse a mulher,
se afastando da multidão. – Alguém aqui é Ezra, Samantha, Ophelia, Violetta
ou Mihawk?
Laís Figueiredo — Eu sou Ezra. – disse o etíope, levantando a mão direita e
levantando-se da poltrona para ir até a enfermeira.
Sarah
Mello
Caminhou
até
a
enfermeira
antes
de
responder.
- Eu, Samantha.
John Matos — Eu tenho notícia de um paciente que perguntou por vocês – disse a enfermeira, chamando a dupla para fora da sala de espera. – Ele acabou
de sair de cirurgia e quer vê-los.
Laís Figueiredo — Oh, ok. Obrigado pela informação. Espera um segundo. –
disse Ezra, correndo atrás de Ophelia, que ainda dormia encostada na parede.
Ele dá uma sacodida de leve na garota-cobra. — Ophelia? Acorda!
Sarah Mello Samantha ia chamar Ophelia, mas a Laís postou mais rápido, então
ficou
só
esperando.
- Como ele tá? Tem outros dois que chegaram com a gente, a Violetta e a
Hudson, tem notícia deles?
John Matos — Hm, que foi? – perguntou Ophelia, desnorteada.
Laís Figueiredo — Levanta daí, Stephan ou Mihawk quer nos ver. – disse,
olhando para Ophelia de cima. — A enfermeira não disse nomes, mas chamou
pelos nossos.
John Matos — Nossa, quer tanto ver eles. Meu sonho – disse, ironicamente, e
voltou a dormir.
Laís Figueiredo — Quê? Não, agora você vai. – disse, bagunçando os cabelos
duros de Ophelia. — Vamos, ainda precisamos encontrar Hudson. Sei que você consegue.
John Matos — Ai meu saco – reclamou Ophelia, mas levantou. – Mas você vai
ter que me dar apoio, porque não tá fácil andar com a perna assim – e balançou a perna engessada.
Laís Figueiredo — Sim, sim, tanto faz. Vem aqui. – disse, oferecendo suas costas como apoio, e voltou para a enfermeira, que conversava com Samantha.
John Matos — Eu só tive tempo de conferir o pós-operatório dele, moça. Não
sei dizer de mais ninguém. Hoje não era nem o meu plantão, mas com a catástrofe e tudo mais a gente foi obrigado a vir... – disse a enfermeira, enquanto os
levava
para
a
sala
onde
Stephan
estava.
A sala estava com mais macas que cabiam ali. Além de Stephan, que havia
apagado, uma mulher com curativos no ombro e Violetta, que estava com a
cabeça
enfaixada,
ocupavam
o
espaço
apertado.
— Enfermeira, não podemos permitir visitas – disse um médico, de dentro da
sala. – Mande-os de volta para a sala de espera!
Sarah
Mello
Samantha
ficou
com
cara
de
paisagem.
"Porraaaa, levantei a toa"
Laís Figueiredo — Desculpa, mas se a gente veio até aqui foi pra ver nossos
amigos. – disse, após dar conta da presença de Violetta no local. — Olha a
situação da moça. – apontou para Ophelia. — Ela se deu o trabalho de vir até
aqui com a perna machucada para saber como os colegas estão. Vocês não a
expulsariam assim, né? Só queremos informações, tipo, quando eles serão
liberados?
Luan Henrique Violetta, que até então estava desacordada, conseguiu ouvir ao
fundo a voz de Ezra. Aquilo deu animo para garota se concentrar. No fundo de
sua cabeça lutava pra acordar, e conseguiu. A luz daquele hospital branca a
cegava, o que a fez apertar os olhos com o força que conseguia, e tentava falar
algo pra chamar atenção.
John Matos — Olha, o rapaz precisará ficar de repouso por mais algumas horas e já pode voltar pra casa, mas só porque estamos excedendo a quantidade
de leitos mesmo. A moça, porém, só daqui a uns dois, três dias. Teve que fazer
uma
craniotomia,
então
o
risco
de
sangramento
é
maior.
— Meu Deus, a Violetta ama ficar internada, nunca vi – diz Ophelia, indignada
com
aquilo.
— Agora, vocês que já foram liberados, já podem ir para casa. O hospital está
muito cheio. Quanto mais gente despachada melhor. Com licença – disse o
médico,
saindo
da
sala
em
seguida.
— Gente... – disse Ophelia, se aproximando de Sam e Ezra. – Como que a
gente vai pra casa? Eu sou moradora de rua de novo...
Laís Figueiredo — Vejamos... eu tenho uma casa na Etiópia e divido um apartamento na Inglaterra. Aliás, dividia, já que não pago nada há um bom tempo.
Meu Deus, ainda não tinha parado pra pensar nisso. – disse Ezra, levando uma
das mãos à cabeça. — Eu nunca pensei que diria isso, mas precisamos de
Hudson. Sequer sabemos como o resto da equipe está se virando sem ela na
loja da Apple.
Sarah Mello - Vocês podem morar comigo. A gente pode voltar pra Inglaterra e
comprar uma casa. - disse, displicente. - Mas ainda tem a base de DC, a Hudson vai arrastar a gente pra lá de qualquer jeito.
John Matos — Não vou arrastar vocês pra DC nenhuma. Ainda mais agora que
estamos sub ataque. É pessoal. E vocês vão me ajudar – diz Hudson, entrando
na sala. Estava limpinha e como se nem tivesse acabado de ter o rosto queimado ou sido soterrada. – Fora daqui, deixem os dois descansado por enquanto. Já mandei transferência pra eles. Precisamos sair agora.
Sarah Mello - Até porque temos várias escolhas, né... - bufou e revirou os
olhos.
Olhou uma última vez para Violetta, tentando imaginar uma craniotomia. Foi
nojento.
- Fala direito. - revirou os olhos para Hudson pela segunda vez em 10 segundos.
Laís Figueiredo — WTF? Há quanto tempo cê tava aí? – perguntou Ezra, assustado com a aparição repentina de Hudson. Não esperava resposta, porém.
Olhou para Ophelia e Samantha, bastante confuso, e assentiu com a cabeça
após ouvir a fala de Sam.
John Matos — Eu não estava. Eu acabei de entrar – disse Hudson. – Vamos,
saiam! – e saiu da sala, puxando o trio para fora dali.
Em alguns instantes eles estavam do lado de fora do hospital, observando a
correria
das
ambulâncias
que
não
paravam
de
chegar.
— Vanisher vai aparecer já já e os levará para a sede subterrânea – disse ela,
olhando no relógio de pulso. – Seus parceiros já estão lá, porque sabem seguir
instruções e não acabaram esmagados por um prédio de duzentos andares.
Sarah Mello Samantha já estava cansada de ser puxada por Hudson para os
lugares. Fazia apenas algumas horas da última vez que isso aconteceu, e o
resultado foi ficar presa em um buraco cheio de escombros.
- Você sabe que a gente ajudou várias pessoas, né? E filmaram a gente fazendo isso. Então não enche... - estava totalmente tired of your shit, Hudson.
Laís Figueiredo Foi impossível controlar a raiva ao ouvir a maneira com que a
CEO da PRISM falava com eles. Mesmo sabendo que as palavras de Hudson
eram verdade, Ezra não estava arrependido de ter permanecido no prédio até o
fim. O que importava era que tinha tentado ajudar, ser útil.
— Ok, Katheryn, obrigado. – disse o etíope, com um tom bastante sarcástico,
principalmente ao falar seu primeiro nome.
John Matos — Eu sei que às vezes, por conta das missões que realizamos e
coisas do tipo vocês têm essa impressão de que são uma espécie de divisão
dos Vingadores, mas não é assim – disse Madame Hudson, claramente irritada
e gritando enquanto gesticulava. – Vocês precisam seguir as ordens. Vocês
são pagos e recebem centenas de benefícios justamente para isso. Quando eu
digo: Saiam do prédio e vão para a loja, é pra vocês fazerem como eu mandei.
Eu perdi praticamente todo o meu pessoal hoje. Não deu tempo de evacuar a
PRISM a tempo. Até alguns dos membros mais importantes e que estão nesse
projeto desde o começo... a Dra Fenty e.... – lágrimas começavam a surgir em
seus olhos, mas ela não tinha tristeza nos olhos, mas raiva. – Dezenas de funcionários, um trabalho de uma vida. Dezenas de famílias destruídas. E todos
morreram porque trabalhavam com um propósito. Porque acreditavam no ideal
da PRISM, mesmo que fosse perigoso ou que colocasse um alvo em suas costas. E se vocês morressem esmagados naquele prédio hoje, tudo teria sido em
vão. Então não, eu não estou satisfeita que vocês voltaram para salvar uma
dúzia de pessoas quando existiam bombeiros lá para isso. Até os fucking Vingadores estavam lá. Vocês são o futuro da causa mutante. Eu preciso de vocês
vivos.
Ophelia não tinha reação. Sabia que era culpa dela que a maioria tinha voltado
ao prédio. E o sentimento era conflituoso. Por um lado não se arrependia de ter
voltado para salvar as pessoas, mas entendia o que Hudson dizia e como todo
o projeto poderia ter ido por água à baixo se eles tivessem todos morrido lá
naquele
buraco.
Manteve-se
em
silêncio.
E então, Vanisher surgiu. Sem nem dar tempo para que falassem, o rapaz careca os teletransportou. Em um piscar de olhos estavam em uma sala de cobertura luxuosa que lembrava um pouco o Lapidário de D.C..
[
http://i.imgur.com/ocTIWiP.jpg
]
— Onde... ? – quis saber Ophelia, ainda desnorteada pela viagem. A Naja correu então até a janela e viu as torres gêmeas do WTC, intactas, reluzentes à
luz
do
sol.
–
Mas
como?
O
que
houve?
— É uma projeção. As janelas foram programadas para simular o lado de fora
– disse Hudson, se sentando em uma das várias poltronas e cobrindo o rosto,
em uma clara expressão de exaustão. – A imagem gravada deve estar desatualizada.
Vanisher,
tem
notícias
dos
outros?
— O Camaleão ficou encarregado de trazê-los para cá, Madame – disse o homem.
— Ótimo – ela se levantou e começou a sair. – Estarei no andar de cima. Não
me perturbem pelas próximas doze horas – e saiu, subindo uma escadaria espiral.
Lucas Campos Mihawk estava ali o tempo todo só você (jogador que está lendo) não viu. Ele ouviu o discurso de Hudson com cansaço e deu de ombros.
Foda-se tudo. Ele só queria seu irmão, ao qual ainda não tivera oportunidade
de encontrar e conversar, e descansar.
Lincoln Gonçalves — Que bom que vocês estão bem! — comentou agora despreocupado.
Estava na sede há pouco tempo e ainda esperava pelo resto do grupo. Viu-os
chegando e correu para se ajuntar a eles assim que Vanisher os trouxera.
— Ninguém morreu? — perguntou enquanto analisava um por um do grupo —
Cadê o Stephan...? E... A Violetta? — não estava preocupado com a pinguça,
mas sim com o rapaz, contudo, sentira falta de ambos.
John Matos — Eles morreram, sinto muito – disse Ophelia, indo procurar o
chuveiro. Precisava de um banho mais do que tudo.
Lucas Campos O arqueiro riu com a fala de Ophelia.
Lincoln Gonçalves — AF NÃO MANO! — começara a perder o controle da voz
—
Puta
que
pariu!
Desatou a andar aleatoriamente.
Lucas Campos - É tudo brincadeira, amiguinho. - Disse Mihawk, uma vez que
não tava com paciência para drama. - Ninguém morreu, fica tranquilo.
Lincoln Gonçalves Acalmou-se. Não se sentiria bem sabendo que, possivelmente outro atentado da Irmandade levara pessoas que Antoine gostava.
—
E
onde
eles
estão?
Sentou-se na beira do sofá enquanto olhava para o rapaz. A serenidade agora
em sua voz.
Lucas Campos - No hospital, se recuperando... - Disse. - Acho. - Ele respirou
fundo e deu umas batidinhas no corpo para espanta um pouco da poeira que
cobria seu corpo. Vendo que não havia resultado, ele tirou a camisa fora e ficou
de pé mesmo. Não queria sujar o sofá. - Eles ficaram um pouco fodidos, mas
não ficar bem logo.
Caio Silveira - Realmente Mihawk..." ninguém" morreu... Tirando é claro as incontáveis pessoas soterradas pelas toneladas de concreto, ou as que queimaram até virar cinzas, cinzas essas que sufocaram o resto dos "afortunados",
mas você tem rasão... No final das contas "ninguém" morreu. -A loira tinha um
semblante serio, e se retirava do local logo apos completar sua fala.
Lincoln
Gonçalves
"Fodido
é
como
eu
quero
ficar..."
Tentava não deixar evidente seus olhares de relance e discretos no corpo de
Mihawk.
— Ainda bem! — complementou com a fala de Aderyn, sem entender exatamente seu intuito em dizer aquilo. Todos estavam bem e era o que importava...
Lucas Campos Ele ouviu o falatório de Ade e deu de ombros. - Uma pena. Estava cansado, sem paciência e não se importava. Ele era egoísta e tinha
plena consciência disso. Enquanto ele, seu irmão e as pessoas de quem gostava ou pelo menos se importava estivessem vivas, não valia a pena derramar
lágrimas.
Pessoas
morrem
o
tempo
todo...
Ele, então, reparou o garoto lhe dando uma 'olhadas' e isso o fez sorrir de canto de lábio. Deu-lhe uma piscadela sutil.
Caio Silveira "O que diabos eu ainda estou fazendo aqui..." A loira perambulava
pelo local em devaneios, estava cansada... De tudo e de todos. Pela primeira
vez em sua vida, ela não estava no controle da situação e isso a incomodava
mais que tudo.
Lincoln Gonçalves Apesar de tentar parecer discreto, aquilo não tivera êxito.
Viu a piscadela do rapaz e instintivamente corou. Abaixou o rosto enquanto
olhava para seus pés e balançava-os. Se não tivesse a imagem de Mihawk em
sua mente, provavelmente teria visto que seus sapatos estavam sujos e molhados
devido
ao
esgoto.
Sabia que precisava treinar os olhares. Já não era a primeira vez que é pego
analisando
dote
e
corpo
alheio.
— Preciso tomar banho... — comentou baixo consigo mesmo.
Embora realmente precisasse entrar debaixo de uma ducha, queria mesmo era
privacidade
para
fazer
outras
coisinhas.
/)____/)
( ͡ ͡° ͜
╭☞ ╭☞
ʖ ͡ ͡°)
Lucas Campos Ele viu Ade se afastar pelo canto dos olhos. Ela ficara bem chata de repente, não que isso importasse muito. Esticando o corpo sem desviar o
olhar de Toni, Mihawk ouviu o que ele disse. Sorriu, comentando: - Eu também
preciso...Gostaria de comer algo também. - E começou a se afastar em direção
ao banheiro.
Lincoln Gonçalves Seus instintos o arrastariam para o banheiro junto a Mihawk.
Porém, sentia-se vergonhoso o suficiente para se afastar dele.
"Não é à toa que você é bv ainda, otário!", pensou de si mesmo.
Ergueu a cabeça estreitamente enquanto via o rapaz caminhar em direção ao
banheiro.
Seguiu-o.
— Como foi embaixo dos escombros? — perguntou curioso, tentando puxar
assunto.
Lucas Campos O rapaz não precisou se virar para saber que estava sendo seguido. Seus olhos de caçador faiscaram e um riso presunçoso preenchia sua
face. Ao ouvir a pergunta, ele revirou os olhos. - Ah, foi divertido. - Respondeu
um tanto irônico. - Digamos que foi bem complicado e escapamos por pouco.
Não fosse pela ruiva, pela garota de cabelos verdes e pelo Ezra...
Lincoln Gonçalves Adiantou os passos até alcançá-lo ao seu lado. Não sabia
quem era a garota de cabelos verdes e não queria saber, não estava interessado.
Percebeu o silêncio pairar no ar e a ansiedade e agonia impedia-o de arranjar
qualquer
assunto
para
conversar.
— Quem é a garota de cabelos verdes?
Lucas Campos Ele parou ao lado do garoto e pensou um pouco. - Ela disse o
nome... - E forçou sua mente a se lembrar. - Eu acho que era Lorna. A ruiva
definitivamente se chamava Jean. Eles eram bem poderosas, tinham uns poderes cinéticos. Não consegui fazer praticamente nada para ajudá-las.
Sarah Mello Samantha estava decidida a ignorar os esporros de Hudson, mas
não conseguiu ao saber da morte de dra. Fenty. Sentiu um aperto no coração
quando viu as lágrimas no rosto da mulher, sabia, pelo que ouvia, que as duas
eram casadas. Não teve como não ouvir e aceitar as palavras da chefe depois
disso,
por
mais
que
estivessem
sendo
levemente
esculachados.
Quando Vanisher chegou para levá-los, não teve tempo de se preparar psicologicamente para aparatar. Chegou na nova sede da PRISM um pouco desnorteada - a imagem do WTC na janela não ajudou. Demorou apenas poucos minutos olhando o local e decidiu procurar o banheiro para tomar um banho, tirar
toda aquela poeira, sangue e fedor de si. Olhou para seus companheiros todos
sujos
e
que
continuavam
de
boa.
"Tudo
porco"
E foi tomar banho.
Lincoln Gonçalves Pensou que a ruiva fosse Ella, mas só então lembrara que
estava com a garota na loja da Apple durante todo o tempo.
— Bem... Eu não sei quem são. Não sendo da Irmandade já é algo bom...
Pensou em algo a mais para dizer mas se perdia em pensamentos enquanto
não poupava elogios para Mihawk em sua mente. Seus olhos iam diretamente
para seu abdômen e músculos. Ora, tinha sorte do rapaz ser bonito para também
revesar
os
olhares
para
seu
rosto.
— Mas aposto que, no geral, você é bem útil... — dessa vez não pensou exatamente no que dizer. "Merda, o que é isso, Antoine?!"
Lucas Campos - Verdade. - O rapaz deu de ombros sobre o lance da Irmandade. Ele analisava o rapazinho dos pés a cabeça, percebendo a tensão que ele
sentia. Mihawk já fora assim um dia, mas hoje tinha plena segurança de si e do
que dizer. Ele pegou a camisa suja que segurava e lançou-a por cima do ombro de Toni, pegando a outra ponta e puxando o rapaz pelo pescoço. - Eu tenho meus talentos, admito. - E riu com maldade.
Lincoln Gonçalves Sentiu o peso da camiseta de Mihawk sobre seu ombro.
Queria sentir seu cheiro na peça, mas tudo o que sentia era poeira. Temeu por
espirrar. Não sabia o porquê do rapaz ter jogado a camiseta, mas não tivera
tempo de pensar até ser puxado para perto do jovem pelo pescoço.
Olhava para seus olhos, dessa vez não para seu corpo. Perdera-se em seus
olhos cor de mel acinzentados, qual cor eram ele não sabia, mas sabia que
eram próximos ao castanho claro. Não eram doces, sentiu parecer ousados;
amargo
talvez.
Antoine
gostava
daquilo.
Porém, não reagiu. Fitava seu olhar, apenas.
Laís Figueiredo A imagem das duas torres do WTC na nova sede da PRISM
incomodavam Ezra bastante. Assim que chegou, não conseguiu falar nada com
ninguém, e colocou-se sentado em um sofá de frente para a paisagem projetada. Em sua cabeça, imaginou a cena daquelas duas construções gigantescas
caindo, e o desespero de cada uma das pessoas que não conseguiu se salvar,
Dra. Fenty em especial. É, estava muito mal por Hudson. Mais do que gostaria
de
estar.
Não aguentou ficar muito tempo com aquela camiseta. Nem mesmo o Vanish
mais poderoso poderia lavar as mil e uma formas de sujeira que estavam espalhadas pelo tecido. Foi tomar um banho, que era o que estava precisando. No
banheiro, tirou a camiseta com uma cara de nojo e rasgou-a o máximo que
conseguiu
antes
de
entrar
debaixo
d’água.
Depois de limpo, encontrou o smartphone dentro de sua calça e checou as notificações. Apenas quatro ligações perdidas. Tratando-se de Charles, Ezra não
estava tão surpreso, mas admitiu para si mesmo que esperava mais. Ligou de
volta,
mas
tudo
o
que
ouviu
foi:
—
Você
é
retardado.
Mais uma vez, nenhuma supresa. Não era como se não estivesse acostumado.
Soltou um riso de leve e resolveu deixar um textão no inbox do amigo. Assim
foi
até
mais
fácil
de
contar
a
história
toda.
Alguns minutos depois, botou a cara no sol e parou de se isolar, juntando-se
aos outros onde quer que eles estivessem.
Lucas Campos Gostou da forma como ele ficara paralisado analisando seus
olhos. Esse era o tipo favorito de Mihawk: os que ficavam tensos, não sabiam o
que fazer ou deixavam-se levar. Toni era assim e o arqueiro tinha uma vontade
intensa de beijá-lo, mas achou que não seria o melhor momento. Entretanto,
estava cansado, sujo e com fome, não era assim que pretendia usar aquele
garoto. Soltando a camisa, puxou-a de volta para si e disse com um sorriso,
dando um tapinha no rosto do loirinho. - Eu preciso de um tempo, estou cansado, de toda forma. - E começou a se afastar. - Nós conversamos depois.
John
Matos
[
20h14
]
Depois de três horas dormindo no chão do box onde tomava banho, Ophelia se
levanta, pega uma roupão, se enxuga nele e então se veste, caminhando para
fora do banheiro. Sua cabeça girava e ela teve que se apoiar no corredor durante o caminho. Milhões de pensamentos na sua cabeça, mas a fome era o
principal naquela hora. Não comia desde o café da manhã, há quase doze horas. Ela então avista Ezra cochilando no sofá e o cutuca.
— Ei, você me acordou aquela hora. Vingança. E vem me ajudar a fazer comida se não eu vou matar alguém.
Laís Figueiredo — Pode me matar, se quiser. – disse, meio desnorteado e bocejando logo em seguida. — Estou tão cansado que sei lá. – completou, virando a cara e fechando os olhos de novo.
Lincoln Gonçalves — Ér... Tu-tudo bem! — respondeu em gaguejo.
Viu o rapaz se afastar. Mal sabia que também estava indo para o banheiro,
mas agora o garoto teria de mudar o caminho. A situação não era das melhores.
Espirrou então e só agradeceu por não ter sido na cara do rapaz. Agora estava
com
o
cheiro
de
poeira
impregnado
em
suas
narinas.
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Sentia a água gelada refrescar sua garganta. Depositou o copo sobre a mesa e
se apoiou de costas no mármore da cozinha. Dessa vez dezenas de coisas
emergiam dentro de sua cabeça e em devaneios, trazia aquele momento com o
Mihawk
consigo.
Já havia tomado banho, contudo, não tivera tempo de descansar. Ainda estava
aflito. Observava a torneira da pia, sem perceber que a contemplava com seriedade.
John Matos — Eu tô falando sério, Ezra – reclamou Ophelia, dando um soco forte- no ombro dele. – Eu não tô bem. Eu estive enjoada nos últimos dois dias,
hoje eu só comi o café da manhã, e muito mal, inclusive, depois um prédio caiu
em cima de mim.... Eu não tô bem. E a minha perna tá me matando, eu acho
que entrou água no gesso e vai dar merda, já até vi. Me ajuda a ir na cozinha,
que eu nem sei onde fica?
Sarah Mello Sentada sozinha em algum canto da sala, tirou os fones de ouvido
quando
ouviu
Ophelia
falar
de
cozinhar.
- Eu posso fazer um brownie mágico pra sobremesa. Só tenho que ir na rua
comprar
os...
ingredientes...
sugeriu.
Esperou que ninguém estivesse disposto a revistá-la e confiscar seu ingrediente mágico. Aliás, era só um bolo, e a erva vinha tão da terra quanto a farinha de
trigo.
Laís Figueiredo — Nossa, que drama, até achei que fosse a Sam. – disse, levantando-se do sofá. — Estava só brincando, vingança por vingança. Claro que
vou
te
ajudar.
Ezra segura um dos braços de Ophelia e os apoia em suas costas, quando ouve
Sam
falar.
— Acho que podemos ficar com a comida normal mesmo. Deixa seu brownie
pra outra ocasião. – disse, rindo.
Sarah Mello Fecha a cara para Ezra, arqueando uma sobrancelha.
-
Vai
se
fuder,
não
sou
dramática.
-
e
revira
os
olhos.
Levanta da poltrona e vai até a bancada da cozinha. Ficar parada estava realmente trazendo uma bad, e era melhor ajudar em alguma coisa. Colocou o celular na pia, sem o fone, tocando a música que estava ouvindo antes.
- Parem de cú doce e vamos logo. - não estava no melhor humor.
[MÚSICA]
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Black Sabbath N.I.B lyrics in description
Probily my favorite sabbath song it kicks so much ass! Lyrics!!Some people say
my love cannot be true Please…
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Like · Remove Preview · 1 · January 17 at 4:26pm
Laís Figueiredo O etíope ajuda a deslocar Ophelia até a cozinha, indo logo
atrás de Sam. Deixou a garota-cobra ao lado de uma das cadeiras do local e
abriu a geladeira, olhando o que tinham disponível. Ouvindo a música que saía
do celular de Samantha, não conseguiu deixar de expressar opinião:
— Não tem um jazz aí não? – disse, tomando a liberdade de passar para a
próxima
música.
“Que ao menos seja um rock melhorzinho, por favor”, pensou.
John Matos Na cozinha, Ophelia passa por cima de Ezra e olha a geladeira em
busca
de
algo.
— Gente, não tem quase nada aqui. Essa sede é nova ou algo assim? – perguntou, ainda com o rosto dentro da geladeira. – Ó, só tem... – ela começa a
remover os alimentos. – Leite, queijo, alguns ovos, cenoura e... acho que só.
Eu vou morrer.
Lincoln Gonçalves Percebeu Samantha se aproximar. Não soubera se não havia percebido sua presença ou ignorado. Viu-a colocar o celular para tocar e
levou longos segundos de música até confirmar que ela não era boa.
— Essa música é... — prosseguiria com a fala até perceber um semblante mal
humorado
na
garota
—
Legalzinha...
Sorriu sem jeito. Estava era a fim de jogar aquele celular nas paredes, pisar em
cima e tacar fogo. Mas só fingiu balançar a cabeça e tocar os dedos no mármore
da
mesa.
Não estava nas melhores relações com Samantha desde os incidentes com
Aderyn. Logo logo sairia da cozinha o mais apressado possível.
Percebeu a chegada de mais dois e só agradeceu ao etíope por decidir trocar
de música.
Caio Silveira Aderyn se recostava na parede enquanto observava em silencio
os outros membros da P.R.I.S.M. "Futuro da raça mutante... Sei!"
John Matos — Ade, tu que sabe das receitas vegetarianas aí, arranja pra gente
o que fazer com leite, ovo, queijo e cenoura? – grita Ophelia, ainda na porta da
geladeira.
Sarah Mello Abriu as gavetas procurando talheres e panelas, e estava curtindo
o som quando Ezra chega reclamando. Não ia mudar de música, mas o amigo
ridículo passou para a próxima sem perguntar. Ezra, porém, mexeu em alguma
coisa errada e tirou da playlist, colocando as mídias no aleatório. Sem mais
nem menos, invés de música, o que toca é um pornozão lésbico que estava
perdido
há
muito
tempo
naquele
cartão
de
memória.
-
TAQUIPARIU
EZRA
O
QUE
VOCÊ
FEZ???
-
gritou.
Avançou no celular, empurrando Ezra dali sem piedade, e trocou para uma
música qualquer o mais rápido que pôde no nervosismo. Estava pálida de vergonha.
- VOCÊ É IDIOTA OU O QUE? - agradeceu à Ana Carolina por já ter saído do
armário.
John Matos Ophelia só não caiu no chão de tanto rir porque se não ia quebrar
a perna de novo.
Laís Figueiredo Olhou confuso para Ophelia quando esta entra na sua frente.
“Achei que sua perna estivesse ruim, coisinha”, reclamou em pensamentos,
enquanto estreitava os olhos para a cena. Assim que mudou a música, ia voltando para a geladeira, mas é surpreendido pelos gemidos que saem do celular
de
Samantha.
— Que diabos é isso? – perguntou, sem conseguir conter o riso com a situação
constrangedora. — Meu... Deus... – disse, gargalhando bastante entre as palavras.
Só conseguiu parar de rir alguns segundos depois que a outra música já tinha
começado a tocar. Aí sim, foi para a geladeira de volta e ficou observando por
detrás
de
Ophelia.
— Então... o que tem de errado com esses alimentos? Pode não ter tanta variedade, mas ainda são de comer. – disse, retirando o queijo da geladeira.
Deixou o queijo em cima da mesa e começou a procurar uma faca nas gavetas.
Não demorou tanto para que achasse uma. Ele a pegou e cortou um pedaço
pequeno
para
si,
enfiando-o
rapidamente
em
sua
boca.
— Tô satisfeito. – soltou, bastante desanimado, e depois se sentou à mesa,
onde ficou olhando os outros no local. Não estava com um pingo de fome.
Caio Silveira — Que tal um omelete com rapas de cenoura. -Dizia a loira sorrindo. Estava um um pouco nervosa, não sabia que tinha sido notada. Quando
ouve os gemidos vindos do celular de Sam, Ade não segura a gargalhada.
John Matos Continuou procurando algo na geladeira, mas tudo que encontrou
foi um pote de molho de tomate, farinha de trigo e uma tablete de manteiga.
— Quem bota manteiga na geladeira, pelo amor de deus. Tá toda dura – reclamou ela, colocando os três ingredientes que achou em cima da bancada. –
Pode vir fazer, Sam? Tô tipo, varada, e você deve ser melhor nessas coisas
que eu. Pelo menos não tem risco de matar todo mundo envenenado...
Sarah Mello - As coisas têm senhas por um motivo, sabe? - reclamou, morrendo
de
raiva.
Pegou as cenouras de cima da mesa e um facão, começou a cortá-las com
violência - não intencionalmente, era apenas a raiva -, com pancadas sonoras
da faca na tábua de cortar. Ao ouvir Aderyn rindo da situação, não pôde evitar
um
facepalm
e
um
pensamento
de
"me
leva
100or".
-
Eu
não
sabia
que
esse
[MÚSICA
https://youtu.be/yqrAPOZxgzU
vídeo
tava
ali.
-
resumiu-se
a
dizer.
TOCANDO]
Sex Pistols - God Save The Queen
Music video by Sex Pistols performing God Save The Queen. (C) 2012 Universal Music…
youtube.com
Unlike · Remove Preview · 1 · January 17 at 5:49pm · Edited
Lincoln Gonçalves Não comentou sobre o áudio que rolara no celular de Samantha após Ezra trocar de música. Pelo menos não foi um "BOM DIA GRUPOOOO!".
Laís Figueiredo — Wow, que rebelde. – comentou Ezra, ainda sentado na mesa, sobre a música que agora tocava no celular de Samantha. — Não sabia
que existiam britânicos antimonarquistas. Essa música é, definitivamente, melhor que a última.
Sarah Mello Terminou de cortar as cenouras e deixou-as de lado. Pegou um
pano de prato e enxugou as mãos, antes de responder Ezra.
- Ahn, não faz muita diferença... eu só gosto da música mesmo. - então ouve o
pedido de Ophelia para fazer o jantar. - Olha, eu tive cozinheira a vida toda,
não
sei
fazer
quase
nada.
De qualquer jeito, preferia cozinhar do que deixar Ade e Ophelia fazerem alguma comida vegana de novo. Pegou os ingredientes e fez uma massa de bolo
de cenoura, que foi a única coisa que veio em mente, e colocou para assar.
Guardou o celular e sentou-se à mesa, junto com Ezra.
- Esse é o máximo que eu sei, não reclamem. - levou a mão ao bolso e voltou
com ela vazia, esqueceu que não havia cigarro nenhum ali. Fez cara de desapontada.
John Matos — Nem vou reclamar, só espero que não demore, tá? Mas sem
pressão – disse Ophelia, rindo. – Vou sentar um pouco. Ninguém ligou a TV
ainda? Não acharam o controle, é? Será que tem que pedir?
Foi então levantar do banquinho onde estava, apoiada na bancada, quando
esbarrou no vidro de molho de tomate, que se quebrou ao chocar-se com o
chão.
— Ah não, que mer... – começou a reclamar, mas foi então que a imagem da
pessoa caindo do topo do WTC e se espatifando na frente dela veio à sua mente. Junto aos gritos e sons de sirene. – Não... – chacoalhou a cabeça então e
tentou se recuperar. Quase caíra no chão. – Eu definitivamente preciso sentar.
Alguém
limpa,
por
favor.
Desculpa!
E foi mancando até o sofá, com os batimentos acelerados e a respiração dificultosa.
Laís Figueiredo Quando Ophelia sai com pressa para se sentar, Ezra troca um
olhar preocupado com Samantha. Depois de fitar o molho caído, suspirou e
abaixou a cabeça. Fez como se fosse levantar, apoiando as mãos na mesa,
mas hesitou e acabou não saindo do lugar. Ele então se vira para Sam:
— Você pode limpar, certo? – e, sem esperar resposta, finalmente saiu atrás
de
Ophelia.
Não estava em sua melhor condição para ajudar alguém, mas, da última vez,
até que deu certo. Pensou no que diria pelo caminho e, chegando na sala, sentou-se
junto
à
amiga.
— Você não deveria forçar sua perna assim. – foi tudo o que conseguiu dizer.
John Matos — Tudo bem, eu sei... – disse, deitada de barriga pra cima e cobrindo os olhos com o braço. – É que eu realmente precisava deitar o mais rápido possível... – respirou fundo e tentou se sentar. – Eu não tô bem Ezra...
Acho que vou pedir uns exames extras. E não é só pelo que teve hoje, sei lá. A
gente se desgasta muito aqui, né?
Laís Figueiredo — Isso não poderia ser mais real. – refletiu. — Pensei bastante
nisso no hospital. Você quer... tipo... parar?
John Matos — Eu não sei, eu... quando eu era adolescente eu só queria ser a
garota normal, sabe? Na escola sempre fui a esquisitona que ia pra escola de
casaco e luvas na primavera. E aí meus pais morreram e eu fui obrigada morar
na rua, nada normal para uma garota de dezoito anos. Às vezes eu só olho as
pessoas normais, andando por aí, indo fazer compras no mercado, preocupadas apenas com as contas do fim do mês e se vão conseguir passar as férias
na praia. Elas meio que têm essa chance, mas eu não. E não acho que vou ter.
E eu não odeio minha mutação. Já passei dessa fase. Mas é cansativo ter que
aguentar as pessoas querendo te matar na rua ou te acusando de coisas que
você nem sonhou em fazer. Sobrecarrega, né? E pra compensar a gente tem
que ficar lutando com os caras maus, protegendo os inocentes... E eu não sou
contra, acho que é certo sim usar nossos poderes pelo bem e coisas do gênero. Mas... Só queria viver um tempo de sossego, pra variar. É pedir demais?
Laís Figueiredo Ouviu tudo o que Ophelia tinha a falar, tentando imaginar como
seria sua vida caso sua mutação alterasse seu corpo como. Era realmente difícil para ele se colocar no lugar dela. Antes da PRISM, Ezra era a definição de
um cara normal. Apesar dos apertos que passou na infância, principalmente
após a morte de seu pai, nunca havia sido obrigado a morar na rua. Além do
mais, absolutamente ninguém além dele mesmo (e da SHIELD rs) tinha conhecimento sobre sua condição. Nem mesmo sua família e amigos mais próximos.
Queria poder dizer para ela que tudo iria ficar bem, mas sabia que não era bem
assim.
Ainda
mais
agora.
— Eu também... – disse, suspirando. — Você sabe muito bem que eu não passei pelo que você passou, mas acho que entendo. Desde que chegamos na
PRISM, nossa vida tem sido bastante corrida e perigosa. Não somos apenas
mutantes: nós somos alvos. Como se não bastasse o ódio dos cidadãos comuns, ainda tem essas organizações bizarras que nem a tal da Hidra. E isso
que você falou de proteger os inocentes... – Ezra não discordava de Ophelia,
mas tinha começado a gostar daquilo. Parou um pouco e pensou antes de continuar a falar. — ...ultimamente tem sido mais por sobrevivência. Nem mais por
aceitação. Já percebi que não adianta muito o que a gente faz, sempre vai ter
algum idiota pra se opor irracionalmente. Mas não culpo ninguém. É só olhar o
que a própria Irmandade faz graças ao mesmo ódio, só que inverso. Estou
cansado dessa guerra ridícula, mas o que mais podemos fazer?
O homem já havia se perdido completamente nos pensamentos com seu próprio desabafo. Ao se dar conta de que não estava ajudando, rapidamente
emendou:
— E sobre esse irmão que você falou nos escombros? Você não pode viver
com ele? – perguntou, mais por curiosidade. Não achava nem um pouco que
essa poderia ser uma solução. Muito pelo contrário.
Like · 1 · June 17 at 12:17pm · Edited
John Matos — Eu nem sei onde ele está, Ezra... – seu coração doeu quando o
homem a fez se lembrar de Gus. – Desde que a PRISM me trouxe à força pra
D.C. a gente não se vê. Já tentei voltar pro viaduto onde o nosso grupo ficava,
mas nem sinal dele. Não faço ideia o que pode ter acontecido com ele. Às vezes penso no pior, mas... Não sei. Tenho pra mim que ele ainda tá vivo, por aí
– ela então afundou as mãos no rosto e as deslizou lentamente, cansada de
tudo aquilo. – Sabe uma coisa que eu andei pensando? Pode ser bem errado,
ainda mais com o histórico de tudo que já aconteceu e o que a gente defendeu,
mas... E se a ideia utópica da Irmandade não fosse tão errada? E se o país dos
mutantes for a melhor opção? Será que não seríamos finalmente livres para
vivermos normais, entre aqueles que são como nós? É errado pensar nisso?
Laís Figueiredo Xingou-se mentalmente quando percebeu que não tinha sido a
melhor das ideias citar o irmão desaparecido. Provavelmente morto. Por sorte,
ela
mudou
de
assunto.
— Não é errado. Ou, pelo menos, você não deveria se sentir errada por pensar
nisso. É realmente tentador, não é? – ele coça o pescoço e vira a cara. — Eu já
pensei nisso, há muito tempo. Na verdade, algumas vezes. Mas você está se
esquecendo de um detalhe. – disse, agora olha para Ophelia. — Lembra na
Casa Branca? De como a Feiticeira Escarlarte foi traída pela líder da Irmandade, deixada para morrer com a gente na explosão? Pois é. – completou, colocando as mãos no ombro da garota-cobra. — É o tipo de coisa que gente persuasiva faz para conseguir o que quer. Parece bonito na teoria, mas na prática... senão inexequível, é mentiroso. É por isso que você não deveria mais
pensar nisso. Falo sério agora. Não quero te perder pr'aquela gente iludida.
Sarah Mello Assentiu com a cabeça com o pedido de Ezra para limpar o molho
de tomate. "Estresse pós-traumático, claro..." pensou, com pena da amiga.
Queria ajudá-la, mas não era muito boa nisso, e Ezra provavelmente saberia
lidar com a situação. Pegou um pedaço de papel e limpou o chão. Passou pelos dois amigos ao voltar para a sala, não fazia ideia do que estavam falando,
mas
sabia
da
bad.
-
Agora
vocês
sabem
porquê
eu
uso
drogas...
-
comentou.
Sem esperar respostas, cruzou a sala, e encostou na parede ao lado de onde
Aderyn
se
encostava.
- Tudo bem? - perguntou. Sabia que a garota estava melhor desde o deserto,
mas ainda se preocupava.
John Matos — Nossa, não... Nunca que eu me juntaria à eles. Só não quero ter
que pensar que a única forma possível para que os mutantes vivam em paz é
se nos separarmos do resto da população. Mas no fim do dia eu ainda acredito
"no ideal da PRISM". Quero acreditar, pelo menos.
Laís Figueiredo — Otimista da sua parte, porque eu não. Inclusive, já estou de
saco cheio de tudo isso. Completamente exausto. Só continuo aqui porque as
coisas realmente complicaram nos últimos meses. Devo dizer que é mais pela
minha família do que qualquer outra coisa. Às vezes eu penso no que minha
mãe falou quando chegou em D.C., sobre como eu não precisaria fazer isso
por eles. Mas agora eu já fiz. Acho que não tem como “desfazer”, né? Se eu
sair daqui, vai ser difícil voltar pra vida de antes, ainda mais constando como
“morto” nos documentos britânicos. – explicou, olhando para o alto e suspirando. — Não é como se a gente tivesse muita opção. Agora temos que lutar por
nossas vidas contra os inimigos que nós mesmos criamos.
Caio Silveira — Hum... Pode se dizer que sim, quer dizer eu não tenho andado
com o melhor dos humores... E talvez eu possa estar agindo como uma verdadeira vadia ultimamente, mas eu prometo que vou parar com essa minha atitude passiva agressiva. -Disse a loira com um sorriso meigo.
John Matos — Eu não vou dizer que te entendo, Ezra. Não vou. Ainda mais
depois de tudo que aconteceu hoje. Depois de tudo que você fez hoje. Você
salvou todo mundo naquele buraco, Ezra. Você me salvou. Eu acredito que
pessoas como você, pessoas boas, tenham sim o direito de serem felizes. E
você seus poderes... são mais do que ótimos, ainda mais comparados aos
meus. Você tem um dom que pode salvar e um coração de ouro. É o superherói perfeito. Seria o candidato perfeito ao soro do super-soldado se tivésse-
mos na Segunda Guerra. É um fardo pesado? Nossa, e se é. Mas é o fardo
que foi a nós imposto. E eu acredito que é nosso dever o de carregá-lo. Mesmo
que às vezes seja exaustivo ou pareça impossível. A gente tá no caminho certo. Eu sei disso.
Sarah Mello - Ei, ninguém pensa isso de você não, doida. Todo mundo tá meio
fora de si esses dias... - disse, olhando para Ophelia nessa hora - E olha, você
fica ainda mais bonita sorrindo. Senti falta disso. - disse, sorrindo de volta para
a garota.
Laís Figueiredo — Isso pode até ser verdade, Ophelia, mas você não sabe de
um detalhe. Um detalhe muito importante. Quando o prédio foi atacado e Hudson mandou nós irmos para a loja da Apple, eu quase fui. Não porque eu não
queria ajudar aquelas pessoas, mas porque eu estava... com medo. Muito medo. Se você não tivesse sido corajosa o bastante pra correr de volta para o
prédio, eu teria fugido. Se não fosse seu discurso, o cara que havia ficado preso no lustre estaria morto. E algumas outras pessoas mais. Até mesmo... – ele
engoliu as palavras seguintes. — Enfim, agora você sabe. Você é uma boa
pessoa, Ophelia, caso contrário não teria voltado. Por isso, merece ser feliz
também. Além do mais, você não é covarde que nem eu. E coragem é o melhor poder que um super-herói pode ter.
Caio Silveira Ade sorriu com o comentário com Sam.
Sarah Mello Um cheiro de bolo sobe do forno em direção à sala, indicando que
o "jantar" da equipe estava pronto. Realmente muuiiito triste de ter que interromper a conversa (sqn). Samantha volta à cozinha e tira o bolo do forno.
- Tá pronto, podem vir. Não tem cobertura porque estamos na miséria, é a vida.
- disse, enquanto pegava alguns pratos.
Laís Figueiredo Ezra sente o cheiro de bolo mas não vai comer porque estava
esperando a Ophelia fazer alguma coisa.
John
Matos
— Obrigada – disse.
Ophelia
abraçou
Ezra.
Laís Figueiredo — Não, obrigado EU. – disse Ezra, abraçando a amiga de volta. — Agora a gente deveria voltar pra cozinha, porque com esse cheiro de bolo minha fome até resolveu voltar.
Sarah Mello - É pra vocês comerem o bolo, não pra se comerem, anda logo. diz para Ezra e Ophelia, enquanto pegava um pedaço.
John Matos — Ih, coitada – disse para Sam, rindo. – Tô morrendo. Espero que
esteja bom mesmo. Trás aqui, Sam! Não posso andar, sabe, talvez eu fique
assim para sempre se levantar e cair. Estou muito sensível. Talvez eu morra...
– e fingiu um choro.
Laís Figueiredo — Quê? – disse ele, confuso com a fala de Sam, e forçou uma
risada em voz alta. — Mas se é assim, vou ficar esperando meu bolo aqui também! – disse, acomodando-se no sofá e mandando um tchauzinho para Samantha.
Sarah Mello - Eu só tenho dois braços, gente. Eu viro um urso, não um polvo...
- disse, enquanto chegava com seu prato e o de Ophelia no sofá. - Desculpa
migo, sei que você não quer soltar a Ophelia, mas vai ter que levantar. - disee,
displicente, para Ezra, e entregou o prato de Ophelia.
Laís Figueiredo Ezra olhou para Samantha com uma cara indescritível, por isso
peguei
uma
foto
do
PP.
— Okay, acho que não tenho desculpa. – disse, levantando-se do sofá e correndo para a cozinha. Voltou andando, com seu pedaço quase completamente
comido. — Acho que já vou precisar voltar.
Natan Farina Desde que chegou a nova base Franklin foi dormir, como ninguém notou que o garoto dormiu por horas e horas ele se levantou e foi chegar
a barulheira no lugar, ainda estava fedendo graças ao esgoto.
Gabriel Ribeiro Algumas horas depois que seus amigos o visitaram, Stephan
acordou. Foi levado à base com um pessoal da PRISM, em uma cadeira de
rodas. Quando chegou lá, junto de uma enfermeira,o pessoal estava lanchando.
— Oi gente, tudo bem? — Sorriu para os companheiros.
Sarah Mello Samantha terminava de comer seu bolo e levantava para pegar
mais um, mas para no meio do caminho ao ver que Stephan voltara do hospital. Era trazido numa cadeira de rodas e acompanhado por uma enfermeira.
Franzindo a testa, olhou para Ezra e Ophelia e depois de volta para Stephan.
- Eles deixaram você sair assim? Tá parecendo um zumbi...
John Matos — Nossa, pelo menos te deixaram sair do hospital, né... – disse
Ophelia, ao ver Stephan na cadeira. – Notícias da Vio?
Gabriel Ribeiro — Não gosto de ambiente hospitalar, dou graças a Deus de ter
saído de lá. E por mais que minha aparência não seja das melhores eu até que
estou bem... — Respondeu Sam. — Olha, não sei dela não, mas capaz de voltar daqui alguns dias. Que que estão comendo aí?
John Matos — É bolo... Pega pra ele também, Sam – diz Ophelia, rindo. – Ajuda os necessitados. Se sua carreira de atriz não der mais certo tu já pode arranjar emprego como enfermeira em lar de idosos.
Sarah Mello - Se eu sobreviver até o próximo filme, vou fazer questão de xingar
vocês em rede nacional. - disse, revirando os olhos para Ophelia. - Eu até pego
a comida, mas o Ezra que vai dar banho nele. - disse, e foi pegar o pedaço de
bolo sem esperar resposta
John
Matos
[
6
de
setembro
de
2016
|
09h00
]
O alarme ao som de "Dark Horse, da Demi Lovato" toca pelo novo Lapidário,
acordando todos depois de um dia extremamente atribulado e cansativo.
Ophelia tivera pesadelos horríveis quando finalmente conseguiu pegar no sono.
Passara boa parte da noite se revirando enquanto tentava esquecer as pessoas queimadas, as que se espatifavam no concreto e o que ela mesma passou,
soterrada depois do desabamento da torre norte. Levantou com o alarme, mas
demorou para sair da cama. Estava tão enjoada quanto nos últimos dias, o que
era normal apenas em seu período menstrual, que só teria início na próxima
semana. Depois de quase dez minutos enrolando, se levantou e foi lavar o rosto. Não ia tomar banho com medo de molhar a perna engessada de novo.
Às
9h15
a
voz
de
Nasib
Hassam
ecoou
pelo
local.
"— Membros da PRISM, favor reunirem-se na área dos sofás que ficam virados
para as janelas. Em cinco minutos terá início uma transmissão importantíssima."
Ophelia então foi, mancando, até o sofá e se sentou, tentando coçar a perna
engessada enquanto esperava.
Natan Farina Frank já estava acordado quando aquele alarma tocou... Acordar
as pessoas com música, parecia um tão reality show comercial que ele assistiu
na TV uma vez, um tal de GIA ou Grande Irmão América , era péssimo. Quando a voz ecoou pelo lugar, ele se dirigiu até o local e permaneceu lá, deitado
em um sofá melhor.
Laís Figueiredo Ezra acordou ao som do alarme da PRISM. Dormira bastante
aquela noite e, se não fosse a interrupção, provavelmente teria dormido ainda
mais. Levantou, ainda cansado, e arrastou-se para o banheiro, onde jogou bastante água na cara para ver se despertava – o que não funcionou muito bem.
Depois de arrumado, foi bocejando até os sofás jogou-se em um deles, fechando os olhos enquanto a tal da transmissão não rodava.
Gabriel Ribeiro Acordou com o som do alarme, pelo manhã. Mesmo depois dos
ocorridos, Stephan conseguiu dormir facilmente, estava exausto desde quando
saiu do hospital. Se levantou com um pouco de dificuldade e foi para a cadeira
de rodas, para não fazer muito esforço. Lavou seu rosto, e foi junto dos outros
na sala. Posicionou a cadeira ao lado de um dos sofás.
Kelen Bruchez Após chegaram na sede subterrânea, estava tão pilhada e preocupada,
que
acabou
dormindo,
antes
do
grupo
chegar.
Ficou aliviado, quando acordou de madrugada, vendo que todos estavam ali.
Ficou tentada a abraçar cada um, mas não iria tirá-los de seu descanso.
Por algum milagre, voltou a dormir e só acordou com o alarme às 09h. Se levantou para tomar um banho, e depois vestiu qualquer coisa, indo até a sala
onde
Ophelia
já
estava.
- Ah, Ophe. - Praticamente gritou, indo sentar-se ao lado dela para abraçá-la,
tomando cuidado com suas pernas. - E os outros, como estão? - Perguntou,
eufórica, já que só estavam as duas ali. - Cadê a Sam? - Depois de Louise, a
ursa era de quem era mais próxima ali, e esteve muito preocupada com ela,
assim
como
esteve
com
os
outros.
Foi então que Frank, Ezra e Stephan chegaram também, o último em uma cadeira de rodas. Foi abraçar os dois também, tomando cuidado com seus ferimentos. No mais novo, apenas bagunçou seus cabelos, já que estava ali com
ela e Louise antes.
John Matos — Hey! Não te vi ontem. Mas também nem te culpo, eu dormi no
chuveiro quando cheguei – disse, rindo de si mesma. – Tá todo mundo bem, na
medida do possível. Graças a deus ninguém morreu.
Kelen Bruchez Voltou-se para o lado da naja, rindo de suas palavras. - É, acabei dormindo sem querer. - Confessou, então assentindo com sua fala. - Sim,
ainda bem. Estive preocupada. Onde estavam na hora do desabamento?
Mariana Aguiar Vieira Na noite anterior, ficou mais de uma hora acordada depois que Ella pegou no sono, preocupada com os que ainda estavam lá fora,
mas acabou não aguentando também e dormiu antes que os outros chegassem.
Pela primeira vez, agradeceu mentalmente por ter sido acordada pelo alarme
da prism: sua noite fora agitada com sonhos confusos de seus amigos sendo
soterrados sob escombros que caíam, e ela tentava puxar Ella e Ezra para longe, enquanto mais escombros os perseguiam. Levantou-se e tomou um banho
rápido, antes de pegar uma fruta e ir para a sala, sentindo um grande alívio ao
chegar lá e ouvir Ophelia dizendo que ninguém havia morrido e estavam bem. Bom dia! Eu sabia que todo mundo ia ficar bem, nem tô surpresa. - disse num
tom leve, apesar de ter passado horas com o coração na mão. Apesar disso,
não resistiu ao impulso de dar um abraço em Ophelia, deixando entrever que
não estava tão despreocupada quanto dizia. Sorriu também para Stephan, batendo de leve em seu ombro num gesto amigável, e sentou-se ao lado de Ezra
no sofá, abraçando-o também, apesar de perceber o quanto ele parecia cansado, sentir que ele estava vivo e bem a confortava imensamente.
John
Matos
Ophelia
sorriu
e
retribuiu
os
abraços.
— A gente tá bem, mas passou um perrengue só. Quase que vocês foram a
última esperança da PRISM – disse tentando parecer séria mas não sendo nada convincente.
Sarah Mello Depois do "jantar", Samantha subiu para o quarto e ficou lá por um
tempo. Passou a noite em claro, não estava realmente tentando pegar no sono,
queria evitar os pesadelos que com certeza a esperavam. Claro que uma hora
ou outra eles viriam, mas os escapes temporários já eram mais que rotina em
sua
vida.
No meio da madrugada, quando os roncos dos companheiros começaram a
incomodá-la, voltou para a sala e jogou-se no sofá, onde pelo menos estava
silêncio - exceto por seus próprios pensamentos conturbados sobre o dia. Pegou seu celular para ouvir alguma coisa, e foi só então que notou:
**Chamadas
não
atendidas**
Mãe
Pai
"Puta
(47)
(31)
que
pariu!!"
pensou,
já
ouvindo
antecipadamente
o
esporro.
Apertou o rosto no meio das mãos, encarou o telefone por alguns segundos e
retornou a ligação. Escolheu o número de seu pai, ele provavelmente estaria
menos
histérico.
–
(PAI)
(SAM)
–
SAMANTHA,
Sim,
pai,
É
desculpa
VOCÊ?!
a
demora...
(PAI) – GRAÇAS A DEUS! Será que a gente só vai ter notícias suas pela TV
agora?
–
disse,
com
um
tom
de
voz
indefinível.
–
(SAM)
...
vocês
me
viram?
(PAI) – Sim, você e seu bando correndo pro prédio e em seguida ele desabou!
Eu e sua mãe te ligamos o dia todo, estávamos quase indo no necrotério.
(MÃE)
–
É
ela,
David?!
–
falou
uma
voz
nervosa
ao
fundo.
(PAI) – Vou acalmar a sua mãe. Retorna mais rápido as ligações da próxima
vez
que
quase
morrer.
Te
amo,
filha.
–
e
desligou.
Depois de uma das ligações mais estranhas de sua vida, colocou seus fones e
ficou ouvindo qualquer playlist de bad e olhando para o teto o resto da noite.
Não demorou muito a começar a sentir as dores no corpo e na cabeça de novo,
provavelmente o efeito da anestesia acabara de vez; para piorar, não tinha remédio algum por ali. A imagem do WTC na janela a incomodava bastante, e ela
queria não estar sóbria - cuidaria disso na próxima oportunidade.
Quando o alarme tocou de manhã – não sabia que horas eram - levantou e foi
ao banheiro antes do comunicado. Na volta, a equipe começava a se reunir, e
Samantha abriu um sorriso ao ver Ella, Frank e Louise na sala. Sabiam que
estavam todos bem, mas ver com os próprios olhos era melhor ainda.
- Bom dia. – falou, apertando os olhos pela noite sem dormir.
Kelen Bruchez Sorriu para Louise, quando viu ela chegar, soltando uma risada
com suas palavras e gestos. - Nem brinque com isso. - Disse para a naja, piscando-lhe um dos olhos. Observou Lu pelo canto dos olhos, quando ela foi
abraçar Ezra, e foi então que Sam se fez presente. A ruiva alargou o sorriso
nos lábios, pulando do lugar onde estava para ir abraçá-la. - Nunca mais me
assuste assim, menina ursa. - Brincou com ela, dando um beijo estalado em
seu rosto.
Laís Figueiredo Já tinha cochilado involuntariamente quando sentiu um abraço.
Abriu os olhos e viu a cara de Ella. Imediatamente devolveu o ato, sorrindo para a ruiva. Quando Louise chega no local e senta do seu lado, ele até tenta falar alguma coisa, mas é surpreendido por um abraço seu também.
— Fiquei imaginando o quão furiosa você estaria comigo o tempo todo. – disse,
em tom de brincadeira, enquanto abraçava-a de volta.
Mariana Aguiar Vieira - Furiosa? Claro que não, imagina! - ironizou, antes de
soltar do abraço e deu um tapa em seu peito, descontando um pouco do que
sentia. - Se você morrer eu te mato, seu idiota! - brincou, numa voz mais baixa,
sem negar o fundo de verdade em suas palavras. Então Sam chegou, e ela se
levantou para abraçá-la também, depois de Ella. - Vocês todos, com essa mania de heroísmo, vão acabar me deixando doida qualquer dia desses!
Laís Figueiredo Quando Louise terminou de falar, Ezra olhou para a cara de
Ophelia
e
começou
a
rir
baixo
com
a
mão
na
boca.
"Desculpa, Louise", pensou.
Lucas Campos - É essa mesma mania de heroísmo que vai acabar matando
todo mundo. - Disse Mihawk, seco, aparecendo atrás do pessoal que conversava. Honestamente, não estava com paciência para todas aquelas conversinhas felizes. Tudo que queria era achar o irmão, mas a PRISM ainda não cumprira com a parte do acordo em ajudá-lo naquilo.
John Matos É então que uma das janelas para de exibir a manhã fictícia de
Nova Iorque para mostrar o brasão da PRISM. Instantes depois, Madame Hudson surge na tela, sentada em uma sala nova e com enormes óculos escuros
com
diamantes
na
armação.
" — Saudações – diz ela, sem esboçar um sorriso. – Vocês já devem estar se
acomodando no Lapidário novo, espero eu. Queria informá-los um pouco sobre
o que pode ter acontecido ontem e o futuro de vocês e da PRISM a partir de
agora."
A tela começa a exibir imagens do momento do impacto dos aviões, o que deixa Ophelia enojada. Ela vira o rosto, evitando olhar para as cenas.
"— A autoria dos ataques ainda não foi reivindicada por nenhum grupo criminoso. Al-Qaeda, EI nem mesmo a Irmandade de Mutantes. O que só nos deixa a
ideia de que foi algo planejado pela Hidra, assim que adquiriram conhecimento
de que havíamos extraído informações da Srta Sakurai. Como eles, aparentemente, queriam manter o despertar da organização em segredo, acharam que
eliminando a PRISM e destruindo tudo que construímos nesses últimos anos
seria
o
suficiente
para
nos
afugentar".
Novas cenas. O prédio da PRISM em D.C. também em chamas.
"— Perdemos trezentos e vinte e sete funcionários após a investida. Duzentos
e oitenta e dois nos ataques em Nova Iorque, quarenta e cinco em Washington.
Como os ataques no World Trade Center ocorreram vinte minutos antes dos
em D.C., tivemos tempo de evacuar a maior parte do prédio antes de que o
avião o atingisse. Infelizmente, alguns conhecidos de vocês não conseguiram
escapar
à
tempo."
Fotos em preto e branco de diversos funcionários da PRISM aparecem na tela.
Entre eles a Dra Fenty, o treinador Bradley, alguns dos médicos de D.C. e Ferrão.
—
Ai,
o
Ferrão!
–
diz
Ophelia,
sentida
pelo
colega
figurante.
"— Com isso, a única sede operante da PRISM existente é a subterrânea, conhecida por nós como 'A Mina'. Começamos a construí-la há alguns meses,
quando o A.R.M. entrou em vigor e cada vez mais mutantes precisaram se esconder da sociedade. E é aqui que vocês estão agora. Graças a ele ainda temos um lar e conseguimos transferir a maior parte de nossos dados.
A
PRISM
vive.
E
não
esquecerá
o
9/05
(Nine-O-Five).
Vocês conhecerão ainda hoje os funcionários que trabalham aqui na Mina e
poderão retornar aos treinos na quinta-feira, daqui a dois dias. Não poderão,
porém, deixar o complexo subterrâneo até que tenhamos certeza de que podemos garantir a segurança de vocês fora da Mina. Alguma pergunta?"
Lucas Campos Quando a 'tela' que recriava a vista do WTC muda e revela a
face já conhecida de Madame Hudson, Mihawk cruza os braços e observa/escuta com toda atenção. O número de baixas da PRISM fora bem alto, o
que surpreendeu o rapaz - ele não imaginava que houvesse tido vários ataques
em simultâneo. No fim, não tinha dúvidas, então ficou quieto.
Natan Farina Frank sempre tinha uma pergunta, então logo o fez questão de
perguntar. -- E quando revidamos ? -- Perguntou antes para depois erguer a
mão.
Kelen Bruchez Quando Hudson aparece na tela, Ella volta para o sofá, sentando-se ao lado de Ophelia novamente. Ouviu tudo atentamente, se surpreendendo com o número de mortos. Não sabia que tinham atacado em D.C também, e só pode sentir pela perdas que tiveram. Dra. Fenty...
- Oh, eu sinto muito, Hudson. - Disse, ao se lembrar de um funcionário falando
do relacionamento delas uma vez. Nunca teria prestado atenção, se não tivessem a contado. Nunca foi próxima de nenhuma, mas sabia qual era a sensação
de
se
perder
quem
amava.
E quanto as dúvidas, Ella jamais se prontificava, de modo que ficou em silêncio, esperando pelas perguntas dos demais.
Mariana Aguiar Vieira Não foi surpresa para ela que a Hidra era responsável
pelo ataque, mas não fazia ideia de que as outras bases da prism tinham sido
atacadas também. Ficou bem pasma pelo número de mortes, e sua primeira
preocupação vou com Gyappu, que estava trabalhando em DC, mas a foto dela
não apareceu entre as dos mortos, então se sentou melhor. Ligaria pra ela depois daquela transmissão, e pra sua mãe também, para avisar que estava bem.
Assentiu então em concordância com a pergunta de Frank, sendo tomada pelo
sentimento de vingança. - O que sabemos sobre a Hidra? Pra revidar, precisamos conhecer melhor esses filhos da puta.
Gabriel Ribeiro Stephan escutou atentamente, e como também não tinha dúvidas, manteu-se em silêncio.
Laís Figueiredo O anúncio de Madame Hudson quebrou completamente o clima bom que tinha se formado no local. Assustou-se bastante com as baixas da
PRISM, mas nada comparado ao aperto no coração que sentiu ao descobrir
que
a
sede
de
DC
também
havia
sido
atacada.
Conseguiu notar nas palavras da CEO que ela não estava nada bem, e até teve vontade de dizer alguma coisa para ela, mas se conteve. Conhecia bem a
personalidade da mulher, então imaginou que tentar ser gentil só pioraria as
coisas. Ficou calado. Não conseguia pensar em boas perguntas na situação
que se encontrava.
John Matos "— Estamos juntando todas as informações necessárias para montar um plano para combater a Hidra antes que eles se tornem uma potência
invencível, como chegaram a ser no passado. O pouco que sabíamos sobre a
organização era o que tínhamos nos arquivos da S.H.I.E.L.D., mas informações
com mais de cinquenta anos. Eles mudaram muito desde então. E se passaram os últimos anos se escondendo e evitando mostrar quem eram, era porque
não estavam preparados ainda. E temos que destruí-los antes que eles estejam em seu ápice. Estamos em força conjunta com a S.H.I.E.L.D. para evitar
isso. Assim que tivermos missões onde vocês podem ser úteis eu os avisarei.
Espero contar com vocês para isso. Não podemos nos esquecer. Não podemos
ignorar."
Quando Ella ofereceu suas condolências Hudson quase deixou escapar uma
expressão triste, mas logo se recuperou para manter o rosto neutro.
"— Obrigada, Maegi. Perdemos muitos e estamos abalados, mas não destruídos. Como a própria Hidra diz, 'Se cortar uma cabeça, outras duas surgem no
lugar'. E engoliremos as cabeças desses desgraçados" – a última frase saiu
muito mais emocional do que as outras.
Lucas Campos Mihawk ficou curioso sobre a HIDRA e resolveu questionar: Mas se eles queriam manter segredo sobre sua existência porque teriam mandado Yumi até vocês? - Ele não estivera lá quando Yumi matara Tempus, não
sabia direito como acontecera, mas estava ciente de que ela os atacara. - Digo,
eles deveriam cogitar a possibilidade dela ser capturada e revelar tudo, não?
Ou...de repente, eles podem tê-la enviado já com esse objetivo...
Sarah Mello Depois de dar dois belos abraços de urso - literalmente - em Ella e
Louise, a transmissão começa antes que Samantha pudesse responder as duas. Sentou-se no braço do sofá, ao lado da cadeira de rodas de Stephan, para
ouvir o relatório. O semblante abatido da Madame Hudson, os óculos escuros,
a voz séria, tudo isso fez Samantha prestar atenção no comunicado. Saber da
perda
da
chefe
fez
a
jovem
sentir
empatia
por
ela.
Ao final do anúncio, esperou que os companheiros fizessem as perguntas, já
que nunca o fazia. Tinha milhares de dúvidas em mente, começando por uma
que
resolveu
compartilhar
com
Stephan.
- A Yumi já sabia do ataque... Será que ela sobreviveu?
Laís Figueiredo — Sim! – disse, em um tom mais alto do que gostaria, quando
Hudson termina de falar. — Caham, quer dizer, nós vamos fazer isso. Com toda
certeza.
Ainda não tinha nada realmente útil a dizer. Tentou ativar o lado racional do
cerébro, mesmo que por alguns segundos, mas a tarefa estava se saindo bastante difícil. Enfim, parou e refletiu sobre o papo das cabeças, que automaticamente o fez lembrar da Irmandade. Pois é, ainda tinham esses malucos para
lidar.
Depois
de
pensar
um
pouco,
soltou:
— Precisamos saber se a Hidra tem algum interesse na Irmandade.
Gabriel Ribeiro — Não sei não... Se a... Hm... Fenty estava lá também e não
conseguiu sair, não faço ideia da Yumi... — Falou baixo, próximo ao ouvido de
Sam. — E ainda tinha o fato de que ela não podia se salvar por si só...
John Matos " — Bem notado, Sniper. Passei as primeiras horas do dia em reunião com os sócios da PRISM e um dos assuntos discutidos foi a possível "isca" que a Srta Sakurai teria sido. Alguns de nossos sócios acreditam que ela
teria sido enviada de volta para nós com alguma espécie de localizador. Até
então a sede da PRISM em Nova Iorque era desconhecida para o grande público. Por mais que a garota fosse membro da PRISM antes, ela não sabia a
real localização do lugar, já que só chegou aqui semimorta e quando saiu foi
escoltada para fora com uma bandagem no rosto. Vocês acham que estão seguros quando passeiam pelas ruas da cidade, mas nós temos o cuidado de
mandar nossos agentes sempre para protegê-los. Não achem que estão sem-
pre totalmente livres. Perdê-los para sequestradores pode comprometer completamente os nossos planos. Yumi só foi dispensada porque não sabia da
nossa localização e não parecia sã mentalmente para revelar nada de relevante. E mesmo se tivesse, nunca fora uma mente brilhante, a garota. De qualquer
forma, a PRISM já estava no radar da Hidra muito antes do ocorrido no circo.
Acreditamos que a missão da garota para matar Tempus tenha sido apenas
uma distração. Se estava nos planos deles que Yumi teria momentos de lucidez depois da terrível lavagem cerebral que realizaram nela e revelaria alguma
informação, eu acredito que não. Mas de qualquer forma, no final das contas,
enviar a garota de volta até nós parece ter funcionado para algo. Infelizmente.
Sobre o paradeiro da garota, podemos afirmar que ela está em segurança. A
Dra Fenty fez de seus últimos esforços para evacuá-la antes da segunda colisão do avião, direto nos andares onde ficava a sede da PRISM."
Lucas Campos Mihawk assentiu ao ouvir a explicação de Hudson. Franziu as
sobrancelhas ao ouvir que Yumi estava viva em detrimento de outras como
Dra. Fenty.
John
Matos
[
6
de
setembro
de
2016
|
14h54
]
Depois de participarem da reunião com Madame Hudson e almoçarem, o grupo
aguardava por notícias. Não podiam deixar o recinto e >>o sinal de celular/internet era péssimo no subterrâneo<<, raramente funcionava. Era como se
tivessem
voltado
às
primeiras
semanas
no
Lapidário-DC.
Foi então que a porta do local se abriu e uma figura já conhecida adentrou o
recinto.
— Ué, que isso esse tanto de gente aqui? – perguntou, rindo, a mutante exM202 conhecida como Celeno. Ela trajava o uniforme da PRISM na cor caqui
que
parecia
bem
sujo
e
molhado.
— Ué digo eu – disse Ophelia, que coçava o pé com um garfo em uma poltrona
próxima à porta. – Eu pensei que você tinha saído da PRISM.
— Eu só fui realocada, Naja. E tava brincando, já sabia que vocês tinham chegado ontem – e sorriu, simulando um beijo pra antiga companheira. – Não me
abraça que eu tô toda mergulhada na bosta. Literalmente. Tudo bem com vocês?
— Tirando o fato de que fomos soterrados ontem, quase morrendo, e agora
estamos excluídos da civilização aqui nesse buraco de tatu... – disse Ophelia,
sem desviar o olhar da perna engessada que coçava como o cu do bode. –
Ótimos.
Você
mora
aqui?
— Sim, junto com os outros da M401...
– respondeu a mulher.
E mais mutantes começaram a surgir. Carl, o mutante que havia guiado o gru-
po que foi para a loja da Apple, e a garotinha Tórpida entre eles. Eram cinco no
total. Um mais feio que o outro. Todos possuíam anomalias em seus corpos.
— Olha, 'cês voltaram! – disse a garotinha de braços enormes, que havia crescido quase dez centímetros desde a última vez que o grupo se vira, mas ainda
não abandonara seu ursinho de pelúcia, agora bem sujo e mofado.
Lincoln Gonçalves Antoine não entendeu a aproximação do grupo para com as
pessoas da P.R.I.S.M. Não os conhecia, sequer sabia que devia conhecer.
Cumprimentou-os com sorriso. Apesar das aparências grotescas, animalescas
e anormais, o garoto sentia empatia por cada um. Do pouco que vivera de discriminação desde quando os mutantes tornaram-se ameaça para a sociedade,
já sabia quão sofrido era viver sendo diferente... Pior seria se fosse "aparentemente"
diferente.
Tinha a sorte de pelo menos não ser visível para os outros, e isso era bom.
Lucas Campos Mihawk franziu o cenho para o povo que chegava, incapaz de
esconder a estranheza com todas aquelas diferenças na anatomia. Depois de
uns minutos de surpresa, respirou fundo, e fez o possível para manter uma expressão amistosa, embora não conhecesse nenhum deles.
Natan Farina Frank observava os mutantes que chegavam, pareciam uma nova
temporada de American Horror Story, no entanto não comentou nada, permaneceu quieto em seu canto desmontando vários celulares que pegou na loja e
tentando construir um amplificador operacional de sinal.
Gabriel Ribeiro Estava na sentado, na sala de jantar, comendo um cereal,
quando o pessoal chegou. Pelo modo que Ophe falava, eles já se conheciam.
Resolveu continuar ali sentado, já que não os conhecia.
Laís Figueiredo Ezra observou a chegada dos antigos companheiros de equipe
no novo Lapidário, inicialmente mandando um aceno geral. Quando a garotinha
Liza falou, aproximou-se dela e apoiou uma das mãos sobre seus ombros.
— Sim, nós voltamos. Foi meio forçado, mas voltamos. – disse ele, abrindo um
sorriso para a menina, virando-se depois para o resto dos recém-chegados. —
Onde vocês estavam? O que aconteceu com vocês? – perguntou, curioso pelo
estado em que os mutantes se encontravam.
Sarah Mello No primeiro momento, Samantha deu uma breve olhada para os
novos mutantes antes de decidir ignorar a chegada deles. Realmente não se
importava com eles. Voltou a olhar para o teto e ouvir sua música, não estava
disposta.
Jorge Miguel -Que apressadinho, Ezra. Deixe que eles tomem um banho antes
de nos contarem o que houve. Vou fazer um café.
John Matos — A gente tava em missão – respondeu Celeno, indo na direção
do banheiro. – Morlocks de novo, enchendo a paciência como sempre. Quase
invadiram
a
Mina.
— Vou pro banho também, tio – disse Tórpida, se soltando de Ezra e correndo
pro banheiro.
Caio Silveira Aderyn, presenciou a chegada dos outros mutantes, mas ficou
indiferente quanto a "reunião calorosa" que acontecia. "Quanto mais melhor...".
Lincoln Gonçalves — Que vontade de comer Doritos! — comentou na espera
de que ninguém ouvisse.
Laís
Figueiredo
Ezra
ouviu
a
fala
de
Antoine.
— Que vontade de estar em uma praia no caribe bebendo água de côco. Mas
nem tudo é como a gente quer, né? – disse, rindo.
Lincoln
Gonçalves
Riu
com
o
comentário
de
Ezra.
— Você está pedindo demais, amigo. Eu só quero um pacote de ar com salgadinho...
Mas
sim,
tudo
isso
seria
uma
boa...
Suspirava enquanto projetava em sua mente toda a calmaria de uma praia, o
caloroso sol e o gélido sabor da água de coco. Sabia que as praias do Caribe
eram melhores que a de Nice ou qualquer extremidade da França.
— Nem tudo é como a gente quer... — repetiu a fala do rapaz, imaginando
Jogn Patos sentado na frente do computador, com duas latinhas de energético,
o Word aberto e várias ideias na mente para fazer essa joça seguir.
John Matos ANTERIORMENTE na Segunda Temporada de 'P.R.I.S.M.'
Após finalmente descobrirem o segredo por trás da organização que sequestrara Yumi, a PRISM não tem tempo de reagir quando tem suas duas sedes (em
Nova Iorque e em Washington) destruídas por ataques terroristas, perdendo
dezenas
de
membros
no
processo.
Agora, acuados na 'Mina', a sede subterrânea que até agora era um segredo
para todos, os heróis encontram novos aliados e inimigos.
Conseguirão eles sobreviver a mais uma reviravolta nos acontecimentos? Serão os 'Morlock' uma ameaça real? Opherza shippers terão seu final feliz?
Aderyn deixará de ser cuzona com todos? Frank assumirá sua real identidade
e cantará 'Sorry'? Sumido reaparecerá e se pegará com Mihawk no chuveiro
enquanto todos são soterrados no esgoto? Violetta ficará em coma novamente? Sam encontrará alguém para socar? Stephan conseguirá sobreviver sem
tirar fotos sem camisa para seu Insta? Angelo finalmente assumirá sua cor?
Maegi
exploriá
Louise
involuntariamente?
< Hoje, na P.R.I.S.M. >
Unlike · 9 · February 2 at 9:24am
John
Matos
MÚSICA
https://www.youtube.com/watch?v=vyDRbx8nWFg
DO
RETORNO
Avril Lavigne - Official 'Alice (Underground)' Music Video…
youtube.com
Unlike · Remove Preview · 1 · February 2 at 2:25pm
Laís Figueiredo seria este um sinal de que o prism morreu e botaram outro rpg
no lugar?
Like · February 2 at 2:26pm
John Matos oloco Laizuda
Mariana Aguiar Vieira Seria esse um sinal de que vamos pro pais das maravilhas? Será que vamos encontrar o Johnny Depp?
Glauco Miranda How depp is your prism?
Like · 2 · February 2 at 2:29pm
Lincoln Gonçalves Será que vamos ver Helena Bonham Carter??? *u*
John
Matos
[
7
de
setembro
de
2016
|
01h32
]
Um alarme toca por todo o Lapidário da Mina. As luzes brilham em escarlate,
avisando
que
o
sinal
era
de
grande
importância.
— Gente, eu acabei de pegar no sono... – reclama Ophelia, empurrando as
cobertas para o lado, descabelada e com apenas um dos olhos abertos.
Sarah Mello Samantha passou o dia anterior completamente virada, e foi dormir mais cedo que os outros. O alarme a desperta no meio de um sonho inquieto.
- Mas que porra é essa? - diz, tentando manter abertas as pálpebras que pareciam pessr toneladas.
Laís Figueiredo Apesar de estar na cama, Ezra ainda não havia dormido quando o alarme da PRISM soou. Demorou pelo menos cinco minutos para se levantar. Estava difícil de aceitar que, provavelmente, não dormiria aquela madrugada.
John Matos "ATENÇÃO! M201 E M401, DIRIJAM-SE PARA A ÁREA DA TELEVISÃO IMEDIATAMENTE", ecoa uma voz, repetidamente, enquanto as luzes
vermelhas
ainda
piscavam.
— Meu Deus, o que que é isso? Tá tendo outro ataque? Terremoto? Incêndio?
– reclama Ophelia, ajustando a alça da camisola e colocando o chinelo de
qualquer jeito, chutando um travesseiro que entrara em seu caminho. Essa interrupção de seu sono a deixara à beira de um ataque. Não passava bem há
dias, um mal estar que não parecia acabar nunca.
Jorge Miguel angelo acordou atordoado. Por mais que estivesse acostumado
com os alarmes da prism, ser tirado do sono de forma tao abrupta era horrível.
-Mas ja? -protestou, mesmo sabendo que aquilo nao seria sequer levado em
consideraçao.
Gabriel Ribeiro — Ah, ótimo... Que confortável acordar essa hora. — Disse bocejando e esticando os braços. Prendeu os cabelos num coque improvisado, e
levantou-se indo pra sala. Atirou-se em uma poltrona, e estava torcendo pra
não dormir antes da Hudson dar recado.
Sarah Mello Samantha não fez nada por que ela é M202.
Unlike · 4 · February 2 at 2:43pm · Edited
Jorge Miguel a insistência do alarme preocupava o garoto, que deixou seu ateísmo de lado e começou a rezar pelo deus Ezra, Senhor do subsolo, desbravador do subterraneo, Surfista das placas tectônicas.
Unlike · 2 · February 2 at 2:44pm
Lincoln Gonçalves Terminava de soltar o barroso. Sentia-se aliviado, mas logo
aflito em ouvir o alarme da PRISM tocar. Aquilo era um incômodo e sempre
inconveniente. Apesar da vontade em sair daquela base subterrânea, não esperava
que
fosse
naquele
instante.
Terminou de se limpar e lavar as mãos e foi correndo para saber onde era o
encontro, ou senão, onde era a saída caso aquilo fosse um alarme de incêndio.
— Que inferno!
Kelen Bruchez Como de costume, estava acordada naquela hora, tomando seu
café. Assim que o alarme soou, ela foi diretamente para a área da televisão,
avistando todos mal humorados por ter o sono interrompido. Sentou-se em um
dos sofás, esperando pelo pronunciamento.
Mariana Aguiar Vieira Ainda estava acordada quando o alarme tocou, mas não
quer dizer que estivesse disposta a mais uma chamada urgente. Só esperava
que fosse uma boa notícia dessa vez, talvez um plano pra acabar com a Hidra,
e não mais algum prédio explodindo. Sentou-se ao lado de Ella num sofá em
frente à TV para esperar, recostando a cabeça em seu ombro.
Laís Figueiredo Sentado na cama, ouviu ao longe os comentários dos outros,
sem realmente prestar atenção neles ou no aviso que acompanhava o piscar
das luzes. Não estava com sono - até porque não tinha conseguido dormir ainda -, mas a sirene o deixou perturbado. Foi andando do dormitório até a sala da
TV, sentando-se no sofá sem falar nada.
Sarah Mello Relutou para levantar, mas no fim soube que não conseguiria
dormir de novo. Levantou-se juntos dos outros, e entrou rapidamente no banheiro
que
Toni
acabara
de
desocupar.
"Que cheiro de bicho morto, pqp" pensou, sobre os gases do garoto.
Pegou sua escova de dente, colocou a pasta e desceu escovando os dentes.
Ficou em pé mesmo enquanto esperava o comunicado.
John Matos De frente para a TV, o grupo esperava pelo anúncio quando as
luzes finalmente pararam de piscar e a tela se ligou. Nassib apareceu.
"— Saudações, pessoal! Bom vê-los vivos. Desculpa interromper o sono de
vocês, mas temos um problema que exige ser solucionado o mais rápido possível."
— Deixa eu adivinhar... Morlocks? – disse Celeno, revirando os braços.
"—... Sim – respondeu o rapaz, sem jeito. – Caso não tenha ficado sido passado ainda para o pessoal que chegou agora aqui na Mina, os Morlocks são uma
espécie de gangue de mutantes que vive aqui nos esgotos. Eles sugiram há
mais ou menos um ano, quando os mutantes foram expostos publicamente pela Feiticeira Escarlate. Na mesma época em que a Mina era construída. E desde então existe essa rixa entre a gente e eles. O que tem nos causado uma
série de dor de cabeça..."
Kelen Bruchez Passou os braços ao redor do corpo de Louise, assim que ela
sentou-se ao seu lado. Esperou por Hudson, mas quem apareceu era Nassib.
Arqueou uma das sobrancelhas quando a situação foi apresentada. - E o que
poderemos fazer? - Perguntou, como não costumava fazer.
Lincoln Gonçalves Antoine estava preocupado sobre não ter apertado o spray
de aroma cheiroso no banheiro após ter saído. Contudo, tentava manter o foco
no
rapaz
da
televisão.
—
O
que
aconteceu?
—
perguntou.
Desconhecia o grupo e já havia passado por tantas coisas que podia imaginar
quão suave seria lidar com aquilo.
Mariana Aguiar Vieira - Legal, tudo que a gente precisava... - reclamou num
sussurro, revirando os olhos. Tanta merda acontecendo no mundo, entre Hidra
e Irmandade, e eles iam ter que lidar com uma gangue de esgoto à lá tartarugas ninja? Parecia brincadeira.
Laís
Figueiredo
Ezra
bocejou.
— Vocês já tentaram conversar? – perguntou, inocentemente. — Quer dizer,
vocês são a PRISM. Reintegração de mutantes e blablabla. Eles são mutantes... Entre esgoto e PRISM, eu acho que ficaria com a PRISM. Aqui dentro
pelo menos não fede a merda.
Kelen Bruchez - A não ser a do Toni.
Jorge Miguel -Ezra sendo o Ezra.
Lincoln Gonçalves Antoine fez a egípcia.
Laís Figueiredo — Bom, esse é um detalhe. – riu. — Ainda assim, é melhor
aqui.
Mariana Aguiar Vieira Riu baixinho com o comentário de Ella, mas depois se
voltou para a TV. - É, concordo com o Ezra, porque não trazer esses caras pra
PRISM?
John Matos — Já tentaram conversar sim – disse Carl, o mutante da loja da
Apple. – Eu costumava fazer parte dos Morlocks antes e me juntei à PRISM
quando a oportunidade surgiu. Mas nem todos ficaram contentes com isso.
Acontece
que...
— Os Morlocks são igual a gente daqui da Mina – terminou Celeno. – Feios,
grotescos. Que não funcionam fora desse buraco. E nem todo mundo quer usar
os "poderes para o bem" – com essa última frase a mulher fez aspas com seus
dedos repletos de plumas. – Eles querem uma cura pra essa doença. E a
PRISM não acredita numa cura.
Like · February 2 at 3:07pm · Edited
John Matos Ophelia sentiu um calafrio com a última frase de Celeno. Ela, assim como os Morlocks, possuía uma aparência que não servia para o mutante
comum, que podia "se passar por homo sapiens". Não se manifestou, porém.
Mariana Aguiar Vieira Fez uma careta quando Celeno disse que os Morlocks
queriam uma cura. Louise entendia que a vida não era fácil para quem não tinha uma aparência normal, mas não era fácil pra ela também com suas enxaquecas e futuro tumor, ou o fato de não poder tocar em sua namorada. Mas
uma cura? A mutação os tornava superiores, era a evolução da raça humana,
qual era o problema dessas pessoas que não conseguiam se aceitar?
Laís Figueiredo O etíope engoliu seco com a frase da mulher. Tentou criar em
sua mente um discurso sobre como eles não eram feios e grotescos e que beleza era relativo, mas sabia que aquilo só pioraria as coisas. Ficou quieto e
abaixou a cabeça para pensar na questão da cura.
Kelen Bruchez Se remexeu inquieta no sofá, mordendo seu lábio inferior com
força. Queria não poder julgar quem buscava por aquilo, mas Ella via a mutação como algo bom, apesar de todos os problemas que os poderes traziam.
Mas ela nunca havia sofrido qualquer tipo de preconceito por conta de sua aparência, aliás, era normal fisicamente falando. Não tinha o que dizer naquele
momento.
Jorge Miguel O discurso de Celeno fez o coraçao de tinta bater mais forte. No
fundo eles nao pareciam tao diferentes dele. "Dane-se se os Morlocks nao
bancam os heróis, só quero me livrar disso!"
Caio Silveira Who? Quem é essa pessoa sumida?
Dan Albert Jéssica tinha ido dormir cedo, então não acordou com tanto sono
como os outros pareciam estar. Entretanto, ficou preocupada com o caso dos
Morlocks. Ela queria achar que eles não deveriam se sentir assim, mas ela
mesma escondia suas antenas com vergonha, então não podia falar nada. Por
um breve momento, cogitou saber mais sobre a tal da cura, mas afastou os
pensamentos chacoalhando a cabeça. Parecia tentador, mas não era isso que
queria. Ou, pelo menos, foi o que tentou colocar em sua cabeça.
Lincoln Gonçalves Apesar do egoísmo em adorar seu poder e não se importar
com que os outros saibam sobre ele, Antoine tentava ser empático e se imagi-
nar como uma criatura tão grotesca quanto as que já havia visto.
Definitivamente,
estava
fora
de
cogitação...
— Tá! E o que que a gente faz? — indagou assim que afastou os pensamentos
que antes mantinha.
Caio Silveira Aderyn refletia sobre o assunto, mas no final acabara por manter
sua opinião para si mesma. "Orgulhe-se de quem você é... Sem temer o que o
resto do mundo pensa".
Sarah Mello Quando soube dos tais Morlocks e dos problemas que tinham com
a PRISM, Samantha não ficou nem um pouco surpresa. É óbvio que a cada dia
surgiriam mais problemas para afogá-los na merda - literalmente, no caso do
Toni.
Ouviu o discurso de Celeno, sentindo crescer seu desprezo pelos tais Morlocks. Num primeiro momento, a jovem odiara o fato de ter uma mutação, já que
ela foi basicamente o que "acabou com sua vida". Porém, recentemente aprendera a ter orgulho de tudo que é, soube a vida inteira o quanto era ruim se esconder. Não conseguiria ter pena de quem tem preconceito consigo mesmo e
com seus iguais. Foi até a pia cuspir a pasta e voltou a tempo de pegar o fim
da
conversa.
- Cura mutante, cura gay, mais o que? Esse povo tem que cair na real. - disse,
mau humorada.
Like · 3 · February 2 at 3:45pm · Edited
John Matos Ophelia não estava bem, essa situação dos Morlocks desenterrava
algumas de suas inseguranças e Sam não fora nada delicada com sua fala.
— Samantha, é muito fácil pra você. Pra maioria aqui. Não é pros Morlocks.
Não é pra mim e provavelmente também não é pra Jéssica ou qualquer outro
que seja anormal aqui. Você consegue se passar como gente normal numa
boa, mas não a gente. Se você não concorda em ser curada, devia pelo menos
ter um pouco de semancol e perceber que nem todo mundo vive no mundo da
fantasia
hollywoodiana.
Ophelia, obviamente, não ~meanava~ aquilo, mas estava com sono, enjoada e
irritada.
Gabriel Ribeiro vra
Killed
Automatically Translated
Sarah Mello foi vra msm mas a sam n vai admitir
Lincoln Gonçalves "Passar como gente normal?" Provavelmente Ophelia não
se lembrava dos dias na Ilha Hudson, uma pinça ou umas lâminas era o que
Samantha
precisava.
Quem
vê,
parecia
lobisomem.
Enfim, concordava com tudo o que Ophelia havia dito. Não sabia quão difícil
era, nunca vivera aquilo na pele, mas podia imaginar. Aquilo lhe trazia calafrios.
— What's goin' on? — tentou focar no que realmente era o problema.
Sarah Mello A Sam se depila, bjos
Sarah Mello - Continuem se escondendo e ninguém nunca vai respeitar vocês.
- disse, dando de ombros. Melhor deixar Ophelia descer porque ela tá gestante.
Deu a volta no sofá e foi se sentar ao lado de Aderyn.
Mariana Aguiar Vieira Já estava incomodada, e com a fala de Ophelia, não
aguentou mais segurar a boca. - Ai, começou a Ophelia com seu discurso de
"se passar por gente normal". Se toca, eu posso me passar por gente normal e
mesmo assim sei o que é sofrer preconceito desde antes dessa história de mutante ganhar ibope, e nunca quis ser branca. O problema tá em pensar que a
culpa disso é de quem tem uma aparência diferente, quando a culpa de verdade é dos idiotas que julgam os outros pela aparência.
Gabriel Ribeiro Segurando para não pegar no sono, Steph não estava prestando muita atenção na discussão. Entendeu alguma coisa de mutante, e botar a
cara no sol, mas não conseguiu anexar tudo. Perguntaria o que houve no outro
dia.
Caio Silveira — Vocês brigam como se fosse culpa de qualquer um de vocês...
Enquanto a alguns minutos atrás vocês arriscaram suas vidas por pessoas deixariam vocês morrer sem nem pensar duas vezes... Eles são os verdadeiros
culpados, eles não são as vitimas... Nós somos. -A loira explodiu. — Eles
NUNCA vão nos aceitar, pelo menos não em um mundo em que o diferente é
tratado como anormal, e o comum é tratado como superior. -A loira terminava
sua frase com uma cara fechada.
Laís Figueiredo Ezra ficou quieto porque não sabia de que lado ficar e estava
mais preocupado com os Morlocks do lado de fora.
Caio Silveira Em cima do muro msm em viado
Caio Silveira Eta pera, viado não ´q é Ezra é homfobico
Caio Silveira Em cima do muro msm em "Top"
Laís Figueiredo ele está dos dois lados
Kelen Bruchez - Lá vem a sofredora cuzona que acha que é a única que perdeu quem amava.
Gabriel Ribeiro
Gabriel Ribeiro — Se nenhum dos lados tomar iniciativa, aí que continua a
mesma merda. — Disse após ter entendido alguma coisa, e bocejando depois.
Lincoln Gonçalves — É aquele ditado: "Vamo fazê o quê?"
Natan Farina Jp controla o frank pra mim
Dan Albert Jéssica não falou nada. Não é que não concordasse com Ophelia,
mas não gostava de brigas, e aquilo já estava começando a se tornar uma. Porém, não conseguiu conter algumas caretas ao ouvir o comentário de Louise.
"É guerra de opressão agora? Pelo menos você não tem dois pauzinhos saindo
da sua cabeça, fofa!"
Mariana Aguiar Vieira Pelo menos vc n vai morrer de câncer pelos seus poderes aos 40 anos, fofa
Sarah Mello Do nada a treta explodiu e Samantha não estava entendendo mais
nada.
Arregalou
os
olhos
quando
até
Aderyn
se
exaltou.
- Que...? - falou sozinha.
Caio Silveira — Quer saber... Tanto faz! -Aderyn se levantava calmamente e se
retirava da sala. " Foco... Tenha foco."
John Matos — Cala a boca, garota. Eu não tô falando me fazendo de vítima.
Só tô falando pra vocês descerem um pouco dessa ideia de que a gente "sofre
porque quer". Se aceitar não é fácil e você não pode culpar a pessoa por não
conseguir, ainda mais num mundo onde a gente é recusado no trabalho por ser
mutante. Onde a gente é expulso da faculdade por ser mutante. Onde existem
fodendo outdoors com CRIANÇAS estampadas, falando sobre "será que seu
filho é um deles?". Não é fácil você "tacar o foda-se" e seguir com a vida. Aliás,
pode até ser fácil pra alguns. Mas não é pros Morlocks, não é pro Carl ali e
com certeza não é pra mim também. Se a gente já se aceitou é porque a gente
conseguiu, aos trancos e barrancos mas conseguiu. Não dá pra julgar quem
não
é
forte
o
bastante.
— Eu conheci um rapaz lá que a única mutação dele é ter três rostos. Ele tem
seis olhos, três bocas, três narizes... Não tem poderes. Só é isso mesmo. Como que vive assim? Como que sai na rua assim? Não é tão fácil e não dá pra
julgar o sofrimento do outro dessa forma... – diz Carl, cabisbaixo com a discussão.
"— Gente... a missão... é urgente... gente... – tentava dizer Nasib no meio da
briga, mas era ignorado"
Lincoln Gonçalves Era totalmente compreensível o posicionamento de Ophelia,
assim como a vontade dos Morlocks em quererem ser pessoas comuns. Antoine
não
era
a
favor
da
cura,
mas
entendia
aquilo.
— Diga, rapaz! — dessa vez dirigia-se ao homem na televisão.
Dan Albert - Ophelia está certa. - diz Jéssica, finalmente, cruzando os braços. Se vocês não sabem o que a gente passou, e o que a gente sente, não deveri-
am nem estar fazendo comentários. Sério, vocês não têm esse direito. Minhas
antenas podem não ser lá grande coisa, mas já me deram o maior trabalho na
minha vida. Eu nem imagino como que deve ser para os Morlocks.
Mariana Aguiar Vieira - Quando é que eu falei de tacar o foda-se e seguir com
a vida? O que eu to falando é que a gente tem é que lutar contra a opressão!
Pra mim, essa história de "cura mutante" é que é tacar o foda-se, é virar um
deles pra se livrar dos problemas dos mutantes. A gente tinha que enfrentar
isso juntos, pra melhorar a vida de todos os mutantes, e não ficar nos dividindo
e brigando entre nós. - Louise mal conseguia acreditar que estavam brigando
por causa daquilo, sua vontade era jogar na cara desse povo que pelo menos a
mutação deles não os matava aos poucos, mas se vitimizar não era seu estilo.
Laís Figueiredo Ezra já tinha ficado cansado de todo aquele papo.
— Eu vou ter que concordar com eles. – disse Ezra, o homofóbico protetor das
minorias. — E, tanto faz, essa não é a questão. Se os Morlocks querem achar
uma cura para a mutação deles, que seja. Ninguém aqui tem nada a ver com
isso, e muito menos está em posição para julgar a decisão. Não dessa forma.
Nós podemos ajudá-los sem apontar na cara deles que eles estão errados.
Talvez esse tenha sido o problema da PRISM. Eles precisam entender que o
nosso objetivo é esse que a Louise falou, porque se for pra criar mais um inimigo, eu nem saio daqui hoje. Vamos primeiramente trabalhar a compreensão e,
quem sabe, nós não conseguimos mudar a cabeça deles.
John Matos " — É sério, é urgente, gente. Presta atenção na miss..." - gritava
Nasib
até
que
a
tela
é
tomada
por
uma
interferência.
Chuviscos cinza surgem na TV e a voz de Nasib é picotada. É então que outra
pessoa surge na tela. Uma mulher de meia-idade que usava um tapa-olho em
um dos olhos, o mesmo que tinha uma grande cicatriz que o atravessava.
"— Saudações, cópias dos X-Men – disse a mulher, desprezando o grupo. –
Me chamo Calisto e sou a líder dos Morlocks. Vocês têm duas horas para deixar os esgotos. Não testem minha paciência e boa vontade."
Nasib
retorna
à
tela.
"— Vocês me ouvem?" – pergunta ele, de costas para a tela, enquanto parecia
mexer em alguma máquina ao fundo.
Sarah Mello - Se a PRISM liberasse a maconha, vocês estariam de boa e isso
nunca teria acontecido... - comentou, de saco cheio da treta. Sabia muito bem
de que lado estava, e ainda achava fracos aqueles procuravam a saída mais
fácil no lugar de lutar por direitos. Apesar disso, não estava nem um pouco disposta pra discutir.
John Matos < Calisto >
Laís
Figueiredo
"Cópias
dos
X-Men.
Antes
fosse",
pensou
Ezra.
— Acho que eu não vou ter que me preocupar com fazer mais um inimigo, né?
– perguntou, olhando para os mutantes da Mina. Um longo suspiro acompanhou a fala. — Cara, isso não vai ser fácil.
Mariana Aguiar Vieira - Eita porra! - devia ter escutado o Nassib quando ele
disse que era urgente. Então ele aparece de volta na tela. - OI HASSAM , UMA
VELHA DE TAPAOLHO FALOU PRA GENTE SAIR DOS ESGOTOS, E AGORA, QUAL O PLANO?
Jorge Miguel Por hora, Angelo decidiu seguir o fluxo e Fazer o que Hudson
mandasse como sempre fazia. mas se surgisse uma oportunidade de sair dali,
mesmo que para isso precise se voltar contra a prism, certamente ele o faria.
John Matos " — 'Fucking' Calisto! – praguejou Nasib, se virando para a tela. –
Enfim. Vou liberar a porta para vocês. M401 quero que sigam na direção da
West
St.,
o
caminho
que
trilharam
mais
cedo."
—
Entendido
–
disse
Celeno,
respondendo
pela
equipe.
" — Menos você, Tórpida. Precisaremos que você vá para o corredor das máquinas."
— Ok... – assentiu a garotinha, que abraçou com força seu ursinho e o colocou
sentado
no
sofá.
"— M201, vistam-se. Seus uniformes estarão na lavanderia junto com uns ócu-
los protetores que vocês vão precisar para evitar que a água contaminada
caiam em seus olhos. Os óculos também mostrarão o mapa dos esgotos, assim fica fácil que vocês se guiem até a área do subterrâneo de TriBeCa. Acreditamos que é de lá que vem as transmissões de Calisto."
— Tá, mas qual é o problema? O que os Morlocks tão fazendo? – perguntou
Ophelia, que ainda não estava entendendo cem porcento o motivo da briga
entre
a
PRISM
e
os
mutantes
do
esgoto.
"— Nossas câmeras mostraram Morlocks saindo dos esgotos e voltando horas
mais tarde com mais pessoas. Nossas fontes na polícia afirmaram que dezenas de desaparecimentos foram registrados. Nosso medo é que eles estejam
capturando reféns e planejando usá-los para expulsar a PRISM do subterrâneo. Vocês têm a missão de resgatar esses civis antes que algo ruim aconteça
a eles.
Lucas Campos Mihawk deu de ombros, era o jeito. Ia explodir uns Morlocks.
Sarah Mello Ao ver a cara de Calisto, Samantha até entendeu porque dos Morlocks procurarem uma cura. Não estava nem um pouco disposta a acatar as
"ordens" da mulher. Quando a transmissão voltou ao normal, assentiu para as
instruções
de
Nassib.
- E aí, ainda vão defender os amiguinhos? - disse, ironicamente, para o grupo
"pró-Morlocks".
Levantou e olhou em volta, tentando descobrir onde ficava a lavanderia.
Natan Farina Frank não estava nada animado com a missão. Porém seguiu as
ordens.
Mariana Aguiar Vieira Como diz o ditado: fazer o que? O jeito era ir salvar humanos e brigar com outro grupo de mutantes doidos.
Laís Figueiredo Ezra colocou as mãos sobre o rosto e bufou. Capturando reféns? Isso complicava um pouco mais as coisas. A vontade de sair para potencialmente lutar contra mutantes outra vez era zero. Não era isso que queria,
mas
sabia
que
uma
hora
ou
outra
iria
acontecer.
Enfim,
tanto
faz.
Ele
evitaria
da
mesma
forma.
— Não é culpa deles. – disse ao ouvir o comentário de Sam, e se retirou.
Foi para a lavanderia e pegou o uniforme e os óculos protetores. Antes de vesti-los, observou com cautela o novo objeto e deu uma breve olhada no uniforme. Lembrou-se da última vez que o havia colocado em seu corpo: a base da
Irmandade. Sentiu um aperto no coração ao lembrar daqueles mutantes.
Lincoln Gonçalves — Gente, qual a necessidade disso? — questionou.
Na lavanderia, não encontrou disponibilidade de banheiros, cabines ou qualquer coisa para ter a privacidade de se vestir, então só ficou invisível. Despiuse, tirando até mesmo a cueca que flutuava visível. Não se incomodou por estar
nu
perto
de
tanta
gente,
afinal,
ninguém
o
via.
Trajou todo o uniforme da PRISM e conferiu os acessórios que carregava.
— Bora!
Kelen Bruchez Sem se manter na confusão, apenas terminou seu café, deixando a caneca em cima de uma mesinha. Se levantou para ir na lavanderia, colocando sua roupa e óculos. Não via mais problema em bater em mutantes que
causavam problemas. Quanto menos problemas tivessem futuramente, melhor
era.
Jorge Miguel Angelo se sentiu horrível naquele momento. Por mais que aquilo
fosse errado, ele tinha certeza que teria coragem de fazer o mesmo. Se alguns
humanos precisassem morrer para que ele chegasse a uma cura, não era nada
demais: assim como eles não pediram para morrer, ele não pediu para nascer
daquele
jeito.
-Calminha aí, Samantha! -disse enquanto fazia uma cara de reprovação.
Será que ele teria a oportunidade de ter uma conversa franca com Calisto?
Caio Silveira Ade se manteve longe do resto do grupo por um tempo, estava
ocupada e principalmente precisava esfriar a cabeça quando retornou para perto do grupo todos já estavam vestidos e prontos para deixar a cede e ir atrás
dos mutantes... Suspirou fundo e fez o mesmo.
John Matos De uniforme e já com os óculos, o grupo seguiu até a porta do Lapidário, que lembrava a escotilha de um submarino antigo. Do outro lado um
túnel se estendia, com diversas outras portas que davam para escritórios e outros
departamentos
da
PRISM.
O mapa então indicou a porta ao fundo do túnel, que se abriu revelando, final-
mente, os esgotos, com toda sua escuridão e fedor úmido. Os óculos eram
equipados com uma tecnologia que os permitia ver no escuro e detectar calor
(cortesia
dos
testes
realizados
no
Andrew).
— Jesus amado! – disse Ophelia, torcendo o nariz para o mal cheiro. – Como
que os Morlocks preferem viver aqui é que eu não entendo...
E seguiu andando. O mapa indicava uma rota entre os corredores que parecia
ser longa ainda, algumas centenas de metros de caminhada. Foi pensando no
trajeto, especialmente sobre tudo que os amigos haviam dito na discussão.
Depois de cerca de dez minutos eles ouviram passos apressados.
Lincoln Gonçalves "Que cheiro de bicho morto, pqp" pensou.
Andava vagarosamente, apesar da pressa, era arriscado correr ali. O odor era
insuportável e o ácido do esgoto deveria de ser mais ácido que as merda do
jogn.
—
Por
que
a
gente
não
vai
embora
daqui?
—
perguntou.
Tudo seria tão simples se a PRISM instalasse uma base em outro lugar que
não fosse em grandiosos arranha-céus ou no meio do esterco.
Refletia consigo até sentir a respiração sufocada com a chegada de possíveis
pessoas.
Mariana Aguiar Vieira Seguiu com o grupo, fazendo uma careta com o fedor ao
chegarem no esgoto. Depois de uns dez minutos, depois que estava quase se
acostumando com o cheiro, ouviram passos, e ela já conjurou uma adaga na
mão, por cautela.
Jorge Miguel Com o som de passos se aproximando, Angelo fez com que um
pouco de tinta se acumulasse em suas mãos. Sentia seu coração acelerar e a
tinta aumentar em sua circulação.
Sarah Mello - Quem é você, garoto? M401é pra lá. - disse, revirando os olhos
para
Angleo
who.
Foi à lavanderia se trocar rapidamente, colocou o óculos e seguiu os outros
para fora do Lapidário. Quase foi nocauteada pelo fedor do esgoto que subiu
rasgando suas narinas. "Isso é pior que o cocô do Toni" pensou, em meio a um
calafrio. Ter sentidos apurados podia ser azar também. Seguiu o grupo, tentando respirar o mínimo possível pra evitar aquele sofrimento em forma de
odor. Quando ouviu os passos, tentou farejar mesmo em meio ao cheiro de
bosta. Era instintivo, só esperava não cair dura no chão.
Lucas Campos O rapaz caminhou em silêncio, usando dos óculos escuros para
se guiar naquele breu. O odor era fortíssimo e Mihawk não conseguia evitar de
fazer careta diante disso. O som de passo, entretanto, lhe chamou a atenção e
fez com ficasse mais ligado ao que estava acontecendo ao seu redor. - Vocês
ouviram isso?
Laís Figueiredo Foi andando pelos esgotos, aparentemente não tão incomodado com o cheiro do lugar quanto os outros. Talvez tivesse sido a convivência
com os suores misturados quando estava preso no buraco. Nenhum odor superaria
aquilo.
Seguiu o mapa até que ouviu passos. Imediatamente, parou de andar. Perguntaria o óbvio se Mihawk já não tivesse feito esse favor.
— Sim. – disse, em voz baixa. — Devem ser os Murlocks.
Caio Silveira Ficou em silêncio, não estava gostando nem um pouco de estar
ali, mas manteve a compostura. - Tá e o que vocês vão fazer agora? Perguntou.
Jorge Miguel "Convidar pra tomar um café."
Natan Farina Frank queria ser irônico, estava de saco cheio de esgoto, esgoto
é igual água só que suja e ele odiava estar molhado, ouviu os passos como os
outros e pensou que deveria ser algum rato , então disse. -- Ou devem ser só
ratos-- Disse para Ezra-- Na melhor das hipóteses... As tartarugas ninjas.
Lucas Campos - Não é o que 'vocês' vão fazer, flor. - Respondeu Mihawk, apático à forma como Aderyn agia. - É o que 'nós' vamos fazer. Corrija a frase, garota.
Dan Albert Estar nos esgotos novamente era tudo o que Jéssica não queria.
Ficou cem por cento do tempo tapando as narinas para amenizar o cheiro do
local, destapando-as quando ouviu os passos, afim de tentar sentir o cheiro do
que quer que estivesse se aproximando. Não estava tão esperançosa, porém,
já que imaginava que a essência dos Morlocks seria idêntico ao do local.
John Matos Ophelia não havia escutado os passos, mas recuou com o aviso
dos
outros.
Sam tentou tragar algo com seu olfato aguçado, mas quase desmaiou. Era melhor
não
tentar
mais
isso
por
ali.
Foi então que a viram. Usando roupas incomuns para ela e de cabelos verdes:
Madame Hudson, acompanhada por um homem com um olho completamente
disforme e com o rosto decorado por uma tatuagem tribal estranha.
— Eles vão chegar a qualquer momento, minha cara. Esteja preparada – disse
o homem em uma voz tão melódica que quase o tornava belo.
John Matos
John Matos
Laís Figueiredo Assustou-se com os dois vultos que apareceram. No momento
exato em que surgiram, imaginou serem dois dos mutantes do esgoto, mas
depois de alguns segundos conseguiu distinguir a figura de Madame Hudson.
Aproximou-se da CEO e do homem desconhecido e perguntou:
— Eles quem? Os Morlocks, você diz?
Caio Silveira A loira sorria com o comentário de Mihawk, mas por dentro praticamente rosnava de raiva. - Claro, "nós"... Não que eu esteja disposta a fazer
alguma coisa... Mas sinta-se a vontade para me corrigir querido. -Ainda sorria
quando Hudson aparece no local acompanhada de outro mutante com aparência "incomum".
Mariana Aguiar Vieira - Ue - Louise não entendia mais nada
Gabriel Ribeiro O cheiro do esgoto era horrível, só de sentir aquilo entrando em
suas narinas já subia uma ânsia por sua garganta. Quando o odor era muito
intenso Steph respirava pela boca, mas ainda assim o cheiro penetrava suas
narinas.
Ao escutar os barulhos de passos, hesitou um pouco e começou a caminhar
mais lentamente. Ficou surpreso ao ver Hudson acompanhado de outro homem. Ficou junto do grupo enquanto Ezra ia falar com ela. Só não havia entendido o porquê dela estar ali.
John Matos A dupla se assustou com a aproximação repentina de Ezra.
— Sim... – responde o o homem enquanto Hudson olhava fixamente para o
etíope. – Estamos bolando uma armadilha. Venham, rápido – e apontou para
uma
túnel
um
pouco
mais
apertado.
Ophelia ficou feliz por Hudson participar da missão. Era bom que os outros a
vissem como alguém mais próxima deles. Foi uma das primeira a se esconder.
Caio Silveira - Crescer o cabelo em velocidade incomum faz parte do seu poder
ou os fundos da prism cobrem mega hair?
Dan Albert Jéssica estava super confusa com a presença de Hudson e daquele
homem na missão, mas estava ali para seguir as ordens, então as seguiu. Seguindo Ophelia, escondeu-se no túnel apertado.
Sarah Mello Farejar foi uma péssima ideia. Sentiu a cabeça rodar como se estivesse chapada, só que ruim. Segurou de mau jeito em Stephan, que estava
andando ao seu lado, tentando ficar de pé no meio de uma crise de tosse. Nem
ouviu
a
treta
que
recomeçava
no
meio
de
tanto
fedor.
-
Puta.
Que.
Pariu.
-
disse,
quase
vomitando
as
palavras.
Sentia a garganta toda ardendo. Fingiu que estava bem, mas por dentro estava
mortíssima.
Lucas Campos Mihawk não entendeu o motivo de Hudson e do homem que a
acompanhava estarem ali, mas os seguiu obedientemente quando foi solicitado. Resolveu ignorar o tom azedo de Ade.
Laís Figueiredo Sem discutir, Ezra correu para o túnel indicado.
Gabriel Ribeiro - Tá tudo bem Sam? - Disse enquanto ia na direção do túnel,
oferecendo sua mão para Sam se apoiar. - Vamos, não queremos ficar pra
trás. - Disse forçando um sorriso, e depois sentindo o cheiro horrível e fazendo
cara de nojo.
John Matos Ophelia foi caminhando agachada pelo túnel, que não tinha nem
um metro e meio altura. Foi até o final e viu as barras de ferro que tampavam o
fim. Observou através delas o precipício onde a água escorria como em uma
cachoeira.
— A gente não tinha que ver os reféns? – perguntou ela, ainda observando a
queda
d'água.
— Sim... Em breve... – disse o homem enquanto o grupo ia entrando. – A armadilha primeiro.
Lincoln Gonçalves — Espero que esse plano funcione... — balbuciava ao proferir as palavras, sua boca estava dormente devido as diversas caretas que
fazia
cada
vez
que
sentia
o
cheiro
do
ambiente.
Seguiu
para
o
local
onde
haviam
indicado.
"Dessa vez a madame vai pôr a mão na massa?", pensou, referindo-se a Hudson.
Abaixou-se como alguns haviam feito. Sentia náuseas e uma ânsia gigantesca.
Tentaria não vomitar.
Mariana Aguiar Vieira Riu do comentário de Ade, e seguiu para o túnel sem
fazer perguntas.
Sarah Mello Fez um joinha para Stephan, preferia não tentar falar de novo.
Apoiou-se no amigo para se recompor, e quando a merda começou a se dissipar de seu cérebro, apressou o passo para acompanhar a equipe. Nesse meio
tempo, perdeu a explicação sobre o plano e estava completamente perdida.
Teria que seguir o fluxo.
John
Matos
—
Prenda-os!
–
ordena
o
homem.
Sem titubear, Hudson movimenta as mãos rapidamente enquanto barras de
metal engolem a entrada do túnel, prendendo os mutantes naquele espaço
apertado.
— Ué?! – indagou Ophelia, sem entender nem os poderes de Hudson nem a
ação
em
si.
–
Que
isso?
— Vocês são muito burros, prismáticos – disse o homem, rindo. – Polaris, fique
e
vigie
a
entrada.
Impeça-os
de
tentar
sair.
A mulher com o rosto de Hudson assentiu, sem falar. Seu olhar era vidrado,
como se tivesse em um transe.
Gabriel Ribeiro Esgueirar-se por aquele túnel tendo quase 2 metros de altura
não era algo muito confortavel, ainda mais cheio de pessoas. Não entendeu
nem
um
pouco
direito
quando
Hudson
os
prendeu.
- O que é isso senhorita Hudson? A armadilha é em nós agora? - Bufou.
Lincoln Gonçalves — Armadilha é???? Pra gente, seus safado?
Antoine gritava em cólera enquanto a baba caia para fora de sua boca devido a
ânsia e a dormência da língua, estava salivando.
Mariana Aguiar Vieira - Tava fácil demais pra ser verdade. - disse, se sentindo
muito burra mesmo por não ter percebido nada.
Laís Figueiredo — Espera, o quê? – perguntou. — Polaris? Que diabos é isso?
O etíope estava confuso. Além do mais, sentia-se traído. Seria impossível raciocinar
naquele
momento.
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cdn2.teen.com
Like · Remove Preview · 3 · February 2 at 10:29pm
John
Matos
NO
EPISÓDIO
ANTERIOR
DE
PRISM
> Alertados sobre uma emergência, as turmas M201 e M401 se reúnem para
um
anúncio
especial.
> Nasib Hassam os avisa sobre uma rixa da PRISM com uma gangue de mutantes do subterrâneo conhecidos como Morlocks, que por conta de sua aparência
anormal
se
isolam
nos
esgotos.
> O grupo discute por conta de divergências de opiniões quando o assunto 'cura
mutante'
entra
em
pauta.
> Calisto, líder dos Morlocks, interrompe a transmissão para ameaçar o grupo.
> Nasib os informa sobre supostos sequestros que estavam sendo realizados
pelos
Morlocks.
> M401 e M201 se dividem: Enquanto o primeiro grupo iria atrás do possível
esconderijo dos Morlocks, o segundo iria resgatar os reféns.
> Enquanto correm pelos esgotos, a M201 encontra com o rosto familiar da
diretora da PRISM, Madame Hudson e um homem desconhecido e disforme.
> O homem indica um túnel pequeno para que o grupo se prepare para emboscar os Morlocks, mas assim que eles entram ele manda a mulher trancálos.
> Hudson utiliza-se de poderes que nunca utilizou para fechar a entrada do túnel com barras de ferro. Em seguida, é chamada de Polaris (codinome de uma
antiga membro da PRISM, que agora faz parte dos X-Men) pelo homem, que
foge.
> ....
John Matos — Ah, gente... Lorna, tá de sacanagem? Primeiro você sai da
PRISM pra ir pros X-Men e agora vira Morlock? Só porque teu cabelo é verde?
Nossa, A EXTRATERRESTRE GAROTA ABRE ESSA PORRA QUE EU VOU
DAR NA SUA CARA AGORA – grita Ophelia, cuspindo e se debatendo nas
grades. – E PORQUE VOCÊ TÁ COM A CARA DA HUDSON? QUE PALHAÇADA É ESSA?? EU VOU TE MATAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR!!!!! – e caiu
de costas no chão, sobre a água de bosta, chorando.
Lincoln Gonçalves — Já deu uma passadinha na Irmandade também, rapariga? — perguntou audacioso. Não sabia quem era Lorna, mas apenas quis
concluir
o
que
Ophelia
havia
dito.
Tentaria ir até a grade e mover aquilo, mas com a pouca força física que tinha,
provavelmente
não
conseguiria.
— Vá lá ursa! Vai ferro! Destrói aquela joça!
Laís Figueiredo — Espera, ela não pode ser a Polaris. Não aquela Polaris. –
disse
Ezra,
tentando
acalmar
os
ânimos
do
pessoal.
Ele então se aproximou da outra extremidade do túnel, na qual a pesudoHudson
estava
localizada:
— Quer dizer, você não é a Polaris, né? – gritou, jogando água de bosta na
cara falsa dela.
Lincoln Gonçalves Antoine facepalmava enquanto bufava em desprezo.
— Deixa comigo, vai! — disse enquanto tomara dianteira, arregaçando as
mangas e erguendo os braços para frente — Dobra metal agora, querida!
O garoto aproveitava o pouco espaço que o túnel tinha e o quanto de grade
prendia o caminho e logo tentou envolver "tudo aquilo" em uma esfera, praticamente toda a altura do túnel.
Gabriel Ribeiro - Não dá pra simplesmente abrir espaço entre as barras com
ela ali. E obviamente não é a Hudson. Vamos pensar um pouco antes de nor
precipitarmos. - Tentava acalmar o grupo.
John Matos "Hudson" vê a estratégia de Antoine em impedi-la de controlar as
grades e age rápido. Ela controla uma das barras de ferro da tampa de trás, a
arranca do gradeado e a puxa na direção do garoto, atingindo-o na nuca. Toni
cai de cara na água e perde o foco do campo de força que gerava.
Kelen Bruchez - Estamos literalmente na merda... - Disse, revirando os olhos.
Com a concentração que lhe era necessária, tentou controlar a Polaris, para
que os outros pudessem fazer algo com as grades.
Gian Menossi Fernandes Ela sentia um mal-estar. Não estava enjoada, mas
sua cabeça doía e sentia sua barriga dar voltas. Não sabia onde estava ou por
que
estava
ali.
Na verdade, nem sabia o que /era\ ali. Não conseguia enxergar quase nada,
apenas alguns formatos escuros. O ar era úmido e não cheirava muito bem.
Robyn estava jogada no chão, como se alguém a tivesse deixado ali. Ela se
sentou, recostando-se na parede lodosa mas logo se afastou dela devido a asquerosa
sensação
de
sentir
o
lodo.
Resolveu tatear o chão ao seu redor, procurando por algo. Nada: apenas o
chão úmido; algo que não tinha um formato muto definido e também úmido;
lodo
e...
algo
gelado.
— Aaaah! – recolheu a mão de súbito, colocando-a sobre a boca logo que percebeu
que
havia
gritado.
Seria perigoso gritar ali. E se a pessoa que a levou até lá voltasse agora para
matá-la? Ou torturá-la? Aproveitando a mão sobre a boca, ela tateou seu rosto,
sentindo o estranho. Mas não se importou com isso, talvez fosse o cansaço.
Procurou pelo objeto gelado novamente, tateando-o com mais cuidado e logo
notando que era uma chave inglesa. Agarrou ela com a mão, poderia ser útil
para
se
defender.
Ignorou
a
tontura
e
se
pôs
de
pé.
Tentou fazer sentido daquele local, mas sua visão estava muito debilitada para
conseguir se guiar. Apoiou uma mão na parede e seguiu, tocando a parede
para
ter
certeza
que
não
se
perdesse.
Caminhou por alguns minutos, até, finalmente, ouvir vozes. Não conseguia enxergar direito, mas notou uma garota à sua frente, concentrada em algo que
estava
fazendo
e
outras
pessoas
além
dela.
As pessoas pareciam insatisfeitas, enquanto a garota estava indiferente.
Se
aproximou
com
cuidado
para
não
ser
percebida.
— Tomaaa!! – desferiu um golpe na cabeça da menina. – Eu hein, 2016 e ainda
tem
gente
que
faz
parte
de
uns
cultos
doidos.
Não era muito forte, então o golpe não fez muita coisa com a menina, mas foi o
suficiente para ela desviar a atenção do que estava fazendo.
Sarah Mello - A gente devia ter deixado ela pra morrer no buraco. - disse, com
raiva.
Quando a Madame Lorna, aparentemente hipnotizada, arranca uma das grades e joga em Toni, a jovem se apressa em pegá-la. Em seguida, sussurrou
para
Stephan,
na
esperança
que
Polaris
não
percebesse.
- Me ajuda a arrombar isso. - disse, esperando pra ver se a tentativa de Ella
teria sucesso.
Lincoln Gonçalves — ARGH! HUG! ECA! — o garoto proferia várias interjeições que não eram suficientes para mostrar quão enojado estava naquele instante.
Na verdade, o nojo em ter caído de cara naquele chorume era maior que a dor
que sentia na nuca, então não tinha tempo para dizer nem um "AI!"
— Vai lá Ophelia! — disse enfim, apontando para a o buraco nas outras grades
— Salva a gente! Pula naquela cachoeira de merda!
John Matos "Lorna Hudson" sente o sangue começar a escorrer de suas narinas e toca o líquido vermelho. Sem mudar o olhar fixado, a mulher força a barra que Sam "roubara" e a controla para atingir Ella em uma cena que, visualmente, fazia parecer que a Bjorn tivesse atacando sua colega de equipe com
golpes
nas
costas.
Ophelia joga água de chuca em Antoine quando ele sugere que ela se jogue na
cachoeira
de
bosta.
É então que uma nova mancha laranja surge pelos visores de calor do grupo.
Uma mulher desnorteada ataca, repentinamente, a mutante de cabelos verdes,
que quase cai no chão, levando a mão à cabeça imediatamente e, finalmente,
a livrando do transe.
Natan Farina Frank observava aquilo, parecia tudo um monte de merda, talvez
pelo fato de estarem no esgoto, não entendia ao certo o que estava acontecendo.
Gabriel Ribeiro Assentiu com a cabeça com a ideia de Sam, mas fez uma cara
confusa
quando
ela
atacou
Ella.
- Sam!? Mas que porra? - Disse não entendendo nem um pouco direito. Porém,
quando viu, a "Hudson" foi atacada por uma mulher desconhecida?
- Ok não to entendendo mais nada, mas vamos logo com isso! - Disse abrindo
caminho por entre os colegas para entortar as barras, e sair.
Lincoln Gonçalves — Argh! — interjeição de repúdio novamente — SUA COBRA!
Queria ter insultado Ophelia mas só havia dito verdades. Levantou-se, vendo
outra pessoa libertar o grupo. Não conhecia, mas considerava pakas.
Kelen Bruchez - Sam? O que? - os ataques repentinos com a barra em suas
costas, tirou qualquer concentração que pudesse ter, até porque, com a força
das pancadas, havia caído também. Viu uma outra mulher aparecendo para
salvá-los, fazendo-a ficar mais confusa ainda. Aliás, não sabia quem era a pessoa.- Oq tá conte seno? - Virou-se para a menina urso, arqueando suas sobrancelhas. Além de confusão, demonstrava também irritação pelo o ato da
amiga.
Sarah Mello Mesmo tentando não chamar atenção, Poludson de algum jeito
percebeu a movimentação de Samantha. Do nada a jovem sente a barra de
ferro escapando de suas mãos e, sem jeito, tenta agarrá-la de novo, até que o
ferro se atira nas costas de Ella. Samantha o larga, levando as à boca, assustada.
-
Caralho!
-
diz,
arregalando
os
olhos.
Mesmo tendo soltado a barra, ela novamente se arremessa em Ella, e Samantha só entende que era coisa da Polaris após alguns segundos de delay. A barra cai no chão, e a jovem fica sem saber bem o que fazer.
- Ai meu Deus! Desculpa! - disse, abaixando-se perto da amiga. - Não fui eu!
Você tá bem? Ai caralho... - disse, oferecendo a mão pra amiga levantar.
Kelen Bruchez - To ótima, levar umas pancadas me faz bem de vez em quando. - Respondeu sarcástica. Aceitou a ajuda dela para levantar, levando uma
das mãos para suas costas. - Será que a doida também controla mentes? Perguntou, pois depois de alguns segundos de racionalidade, sabia que Sam
não faria aquilo.
Sarah Mello - Mentes não, foi a barra de ferro que começou a se mexer sozinha. - disse, ajudando a amiga a se levantar. - Quando eu pegar essa filha da
puta... - disse, olhando com raiva para Poludson.
John Matos Stephan força as barras dando espaço para que o grupo passasse.
Ophelia é a primeira, se esgueirando rapidamente e pulando em cima da mulher de cabelos verdes, desferindo um soco em seu rosto.
— SAI DE UMA EQUIPE NOVA PRA TU VER, SAI! – disse, em cima dela.
Nessa hora a Naja ignorava os mal estares e a perna quebrada. Ainda não havia
superado
a
traição
de
Lorna,
desde
a
praia.
— Ophelia eu nem sei o que tá acontecendo, sai de cima de mim! – grita a jovem, se defendendo com as mãos.
Lincoln Gonçalves — Alá alá! Se vitimizando... — apontou para a moça caída
no
chão
—
Soca
vai!
Antoine atravessava as barras. Queria ver de perto a treta.
Unlike · 2 · February 3 at 10:28pm · Edited
Laís Figueiredo Apesar de [muito] surpreso com a aparição repentina de mais
uma figura desconhecida, apenas aproveitou a deixa de Stephan para sair. Estava especialmente preocupado com Polaris. Não porque foi atacada, mas pelo
simples fato de estar naquela situação. Fora o poder dela que os prendera ali,
bem como fizera Samantha “atacar” Ella que, apesar do impacto, parecia estar
bem.
Não
poderia
ser
outra
pessoa.
Ou
poderia?
De qualquer forma, assim que saiu, correu para Poludson e tentou impedir
Ophelia de atacá-la. Ela, ao contrário de si mesmo, parecia não ter dúvidas de
que
se
tratava
de
Lorna.
— Vamo com calma carai – disse, tentava tirar Ophelia de cima da mulher. —
Não vamos fazer barulho, tá legal? Ainda tem o cara do olho, ele pode estar
em qualquer lugar. – tentou não soar como se estivesse defendendo Polaris.
Gian Menossi Fernandes Robyn não entendia o que estava acontecendo. Deu
um passo para trás logo que viu as pessoas atravessarem o local que antes
estava
fechado.
Não conseguia enxergar nada, só via vultos. Não se atreveu a se juntar a eles,
visto
a
agressividade
de
uma
das
integrantes.
Manteve a chave inglesa junto ao corpo, caso fosse necessária, enquanto
olhava para o grupo, curiosa.
Lincoln Gonçalves — Isso! — concordou com Ezra — Soca silenciosamente!
A verdade é que Antoine queria fazer posts toda hora para chegar logo no 1000
e
ir
para
outro
tópico.
Voltou a atenção para a jovem desconhecida que havia os salvado.
— Quem é você?
Kelen Bruchez - Está tudo bem, não se preocupe. - Disse para Sam, beijando
seu rosto após a ajuda para se levantar. Saiu do local onde estavam presos,
vendo Ophelia socar a menina. - Hey, hey. Calma ai. - Foi tentar tirar a naja de
cima da Polaris. Porém, um coração a mais batia ali e devia ser da pessoa que
os salvou. - Quem está ai? Venha pra perto. - Disse, pois não se atrevia em se
aproximar.
Laís Figueiredo Virou-se para Antoine enquanto ainda tentava tirar Ophelia e
falou
entre
os
dentes:
—
Não!
É
pra
ficar
sem
socar.
"Mds", pensou.
Jorge Miguel angelo se juntou ao mutirao para tirar a Ophelia de cima da Poludson.
John Matos Com três pessoas a tirando de cima de Lorna, Ophelia saiu de cima e
os empurrou,
mas não voltou
a
socar a
garota.
— Eu não acredito é em mais nada que essa idiota fala. E tira essa máscara de
Hudson que eu quase não te bati por causa dela – diz a Naja, arrumando o cabelo
que
ficara
sobre
seu
rosto.
— Como assim máscara de Hudson? Eu tava indo pra uma festa com o meu
namorado e aí, do nada, tô aqui com machucado na cabeça e vocês me atacando – disse Lorna, ainda atirada na água. – O que tá rolando aqui?!
Gian Menossi Fernandes Ela notou um menino se aproximar e segurou a chave
inglesa
com
mais
força,
pronta
para
se
defender.
Mas
aí
ela
percebeu
que
Toni
só
queria
conversar.
— Eu sou, er.. Robyn. Eu me chamo Robyn. – constatou, parecendo confusa. –
O que tá acontecendo aqui? Por que estamos nesse.. nesse lugar?
Lincoln Gonçalves — Ué, você veio de onde? — perguntou para a garota, com
ar de dúvida. Ela aparentava estranha — Enfim, obrigado por nos ajudar!
Gian Menossi Fernandes — Eu não sei de onde eu vim! Eu... – olhou para suas
mãos, pelo menos fez menção de, por que não enxergava nada, tentando se
lembrar. – Eu realmente não me lembro como vim parar aqui. E exatamente de
que eu ajudei vocês? Isso é tudo muito estranho.
Laís Figueiredo Ezra olhou feio para Ophelia, só para não perder o costume, e
aproximou-se de Polaris, oferecendo uma das mãos para ajudá-la a se levantar.
— Você acabou de nos prender naquele túnel. Não se faça de tola.
Apesar do tom de suas palavras, o etíope acreditava nela. Lorna os salvara
uma vez, não faria o menor sentido ela ter se juntado aos Morlocks.
Lincoln Gonçalves — Tá bom, linda! — interrompeu-a. Apesar da aparência e
aparição suspeita, era grato a ela. Não questionaria mais, afinal, estava com
pressa.
Levou
a
atenção
ao
povo:
— Pega a belezona aí e vamos seguindo, gente! — adiantou-se.
Por um instante parou. Não havia ligado os pontos ainda ou sequer averiguado
a situação. E se afinal não houvesse uma missão? E se aquilo fosse uma emboscada? Quem os trouxeram ali foi a cara de Hudson e o homem da cicatriz,
mas
antes
disso
tudo,
foi
Nasib.
Tudo estava muito estranho. Antoine refletia, parado, em devaneios.
Gian Menossi Fernandes Robyn
John Matos — Eu... eu não... – diz Lorna, olhando confusa para o túnel que o
grupo apontara. – Primeiro, olha, tá mega escuro aqui dentro, mal dá pra enxergar – e começou a se levantar, finalmente. Segundo, eu já disse que não
lembro de nada. Que que vocês tão fazendo no esgoto, aliás? ALIÁS, vocês
sabiam que estão nos nomes anunciados pela mídia como vítimas dos atentados? Que que vocês tão tramando?
Lincoln Gonçalves — Gente, vamos discutir lá fora! — implorava aos choros —
Tá
fedendo
carniça
aqui!
Antoine já seguia os passos para seguir para fora dali, mas parou em frente a
Robyn:
—
Você
é
da
PRISM?
A carniça poderia aguentar um pouco porque aquela dúvida era maior.
Gian Menossi Fernandes Robyn ouviu Lorna falar sobre o atentando.
—
Meu
deus,
vocês
estavam
lá??
–
comentou,
surpresa.
Fazia poucos dias que acontecera, mas ainda estava fresco em sua memória.
E
na
de
todos,
provavelmente.
Percebeu
Toni
falando
com
ela
novamente.
— O que é prism? É alguma república? Não sou não, nunca ouvi falar.
Sarah Mello - Não faz sentido, você tava no hospital quando demos nossos
nomes. - respondeu Lorna, ainda mau humorada. - E por que diabos você tá
com a cara da Hudson?
John Matos — Eu sei, mas é o que eu vi no jornal... Aliás, a mídia tá toda doida. A FOX NEWS tá acusando a Irmandade, o que deixou o Instituto de cabeça
pra baixo enquanto os outros nem tão citando direito o evento dessas proporções. Teve uma hora na CNN que fizeram coletiva de imprensa com os Vingadores e perguntaram pra Mulher-Aranha se ela era namorada do HomemAranha por conta dos codinomes deles. Um dia depois dos ataques. E agora
vocês aqui no... sei lá que lugar fedido e escuro é esse. E eu e... PARA DE
FALAR QUE TÔ COM A CARA DA HUDSON, QUE BOBEIRA É ESSA?
Lincoln Gonçalves — É um grupo muito legal! Você está nela agora... — tocou
no
ombro
da
mulher
—
Bem-vinda!
Antoine prosseguiu os passos para distante, se afastando do grupo. Não daria
atenção
para
aquela
situação
que
causava
rebuliço.
Apesar de nada fazer sentido em sua mente, ainda havia um homem desconhecido com rosto de cicatriz que provavelmente a jovem caída não saberia
quem
é.
— Vamos indo... — comentou mais uma vez para o grupo, dessa vez um pouco
mais
baixo.
Atentava para a visão do óculos ou qualquer barulho. Haviam pessoas sendo
feitas reféns, ou talvez a base da PRISM indo explodir. Ou talvez aquilo fosse
outra armação.........................
Gian Menossi Fernandes — Como assim eu faço parte? Eu nem sei quem são
vocês! Não quero fazer parte de nenhum culto não, muito obrigada. Eu prezo
minha vida. – respondeu, indignada de certa forma, quase parecendo ofendida.
Lincoln
Gonçalves
Virou-se
após
ouvir
o
comentário:
— Vamos prezar pela vida saindo daqui... BORA GENTE! — era a última vez
que
diria
aquilo.
Estava com pressa por motivos de: cheiro de bicho morto; sabe-se lá o que
estava acontecendo no subterrâneo; queria saber o que de fato estava acontecendo... Sabia que a garota caída não ajudaria para tirar dúvidas...
Sarah Mello - Tá, tá, chega de falar de aranhas. Vamos sair daqui e quem sabe
você se olha no espelho. - disse, afastando-se de Lorna. Olhava para o teto,
procurando algum bueiro para sair dali.
Lincoln Gonçalves — Que tal sair por onde entramos? — sugeriu assim que viu
alguém buscando algo no teto.
Gian Menossi Fernandes Robyn não estava entendendo nada que acontecia.
Era um grupo estranho e misterioso, só um deles notou ela e eles ficavam falando
sobre
aqueles
super-heróis...
Será
que
eles
eram
super-heróis
também?
"No que você se meteu, Robyn?", pensou, um tanto nervosa sobre como as
coisas podiam se desenrolar.
Laís Figueiredo Ouviu Lorna falar, chocado com a revelação. Não estava entendendo mais nada. Tudo o que tinha entendido é que, agora, estava oficialmente morto em dois países diferentes. Isso provavelmente seria difícil de se
explicar
mais
tarde.
Voltou sua atenção rapidamente para a figura desconhecida, uma mulher. Ela
parecia
estar
tão
perdida
quanto
cada
um
deles.
— Ok, isso realmente é bastante estranho. Agora, resumindo: estamos aqui em
uma missão da PRISM. Já ouviu falar de uns tais de Morlocks? Eles têm um
probleminha com a gente. E estão capturando civis, fazendo-os de reféns, em
algum
lugar
aqui
do
esgoto
e...
Ezra se interrompeu e olhou para Lorna, depois para a mulher aleatória.
— ...acho que eles te pegaram. – ele então olhou para Antoine e assentiu com
a cabeça. — Você vai ter de vir conosco, Lorna.
John Matos — Não, nunca ouvi falar... – disse Lorna para Ezra, que finalmente
começou a explicar um pouco a situação. – E tudo bem, eu vou. Mas esse vestido não tá nada confortável pra luta, eu tô descalça... Pior roupa possível pra
bancar
a
X-Men.
Mas
beleza,
eu
vou.
— SE ELA FOR EU NÃO VOU – disse Ophelia, apontando pra garota de cabelos verdes.
Lincoln Gonçalves — Não é assim, gata! O correto é "Se eu for, eu vou". —
dirigia-se
a
Ophelia
—
E
VOCÊ
VAI...
A pressa não o conseguia manter calmo e então Antoine andava de um lado
para o outro. Estava prestes a sair dali sozinho.
Kelen Bruchez Ella estava com zero de paciência, e como Ophelia era mais
magra, não foi difícil pegar ela pela cintura e a carregar para fora. Com a perna
quebrada, ela não tinha como fugir de qualquer jeito.
Laís Figueiredo — Vai fazer birra uma hora dessas, Ophelia? Acha mesmo que
vamos deixar ela aqui largada só porque você tá com raiva? – seu tom de voz
era
sério
e
claro.
Ezra já estava perdendo a paciência com aquela situação, mas conseguiu se
controlar.
Por
quanto
tempo
só
Deus
sabe.
— Você vai também. – disse, agora se dirigindo à mulher que os salvara. —
Aliás, obrigado. – tentou forçar um tom mais amigável. Quem quer que ela fosse, não tinham por quê se preocupar.
Natan Farina Frank se admirava como Ophelia ficou imatura de uns tempos pra
ca. -- Talvez a gente pode deixar ela aqui , não tem tanto perigo , não tem buracos no subterrâneo.
Gian Menossi Fernandes Robyn sorriu de maneira preocupada para Ezra. Ou
melhor, para o lado em que ela ouviu sua voz, já que não conseguia vê-lo.
Era bom ser reconhecida por alguém mais. Mas ela não se sentia nem um
pouco mais confortável, ainda mais após especular a relação deles com mutantes.
Ele iria seguí-los, de qualquer jeito. Não é como se tivesse opção. Além do
mais,
ela
queria
sair
dali
logo.
Pelo menos a dor de cabeça estava passando aos poucos.
John Matos
John
Matos
ANTERIORMENTE
EM
PRISM:
> Na base subterrânea, os membros da PRISM precisam lidar com uma gangue de mutantes, conhecidos como Morlocks, que buscam se esconder da sociedade
e
desenvolver
uma
cura
para
o
Gene-X.
> Depois de seguirem a informação sobre um suposto paradeiro de reféns que
estariam sendo sequestrados pelos Morlocks, a M201 dá de cara com um ho-
mem de aparência deformada e Hudson, com cabelos verdes.
> Hudson é ordenada a prender o grupo, e assim o faz. É então que eles percebem que a mulher de cabelos verdes era, na verdade, Lorna Dane, a X-Men
Polaris.
> O homem deformado foge enquanto deixa Lorna tomando conta do grupo
preso,
impedindo
que
eles
escapassem.
> Uma mulher misteriosa surge, desnorteada, e atinge Lorna na cabeça, a livrando
de
um
transe
que
a
fazia
agir
sem
lucidez.
> Depois de algumas explicações, o grupo decide retornar à campo para entender o que aconteceu com a dupla de mulheres e para onde estavam sendo
levados
os
reféns.
> ...
John Matos O grupo continua a trilha indicada nos óculos, encontrando um caminho deserto entre as galerias de esgoto. É então que vão chegando ao fim
de um corredor onde a única opção era virar à direita. Antes de virarem, porém,
começam a ouvir vozes. De trás da parede, o grupo espia e consegue enxergar
as ondas alaranjadas que indicavam pessoas sobre uma plataforma erguida
em um grande espaço. Por uma escada frágil de ferro e suja de lodo, três outras
pessoas
subiam
para
se
juntar
ao
resto.
—
E
agora?
–
perguntou
Polaris.
— Agora eu te afogo na água sua escrota – disse Ophelia, indo na direção da
mulher.
John Matos
Lincoln Gonçalves — Alguém consegue escutar o que elas estão falando? —
pergunta
ao
grupo.
Talvez pudessem saber se eram as possíveis pessoas reféns ou pessoas más,
ou
talvez
fosse
um
ninho
de
ratos,
não
se
sabia...
— Eu poderia ir, mas não dá pra passar despercebido com essa água e não
dou conta desse óculos — disse ao sussurro, apontando para o objeto em seu
rosto.
Não teria como tornar todo o corpo invisível e deixar aquilo flutuando.
— Deixa a garota, Ophelia!
Sarah Mello A jovem ainda andava tampando o nariz desde a fungada quase
fatal de alguns minutos atrás. Ficou alguns segundos olhando para as ondas
laranjas em seu visor, que pareciam mais borrões de qualquer coisa do que
pessoas. Não deu a mínima para a possível briga de Ophelia e Lorna, elas podiam se comer na porrada se quiserem. Posicionou melhor o ouvido para tentar
captar alguma coisa.
Laís Figueiredo Continuou andando com o resto de seus companheiros de
equipe, Lorna e a mulher aleatória. Estava especialmente curioso sobre ela,
mas
não
era
hora
para
ficar
fazendo
perguntas.
Pelos óculos, Ezra pôde perceber a presença humana naquela plataforma. Não
sabia quantos, mas, pelo visto, não eram poucos. Tentou prestar atenção na
conversa, mas não conseguiu pegar nada. Encostado na parede, suspirou em
desânimo.
Estava
começando
a
ficar
com
sono.
Quando Ophelia parte de novo para cima de Lorna, ele entra contra sua vontade na frente das duas e, em voz baixa, repreende a amiga:
— Ei, você pode afogar ela depois, tá legal? – obviamente não estava falando
sério. — Agora, shhhh!
Gabriel Ribeiro Seguiu adiante com os colegas pelo esgoto, guiando-se pelo
óculos. Ao chegar ao local designado,pôde notar algumas vozes e olhando por
um canto viu ondas de calor, por cima de uma plataforma.
- Algum plano? Vamos averiguar ou ir que nem loucos? - Virou-se para equipe.
- E de preferencia não se matem antes da missão. - Revirou os olhos para
Ophe.
John
Matos
Sam
consegue
escutar
trechos
de
uma
conversa.
"...
vai
alagar
aquela
base
deles
toda..."
"...
a
culpa
é
deles
por
a
terem
construído
logo
lá..."
"... a maioria deles é gente normal. Não sabem o que a gente passa, só querem
se
aproveitar
disso."
"...o pessoal já tá se preparando. Mesmero vai mandar os novos recrutas assim
que começar o alagamento ..."
Sarah Mello Fechou os olhos para se concentrar melhor nas vozes do outro
lado da parede, já que seus amigos não calavam a boca. Pelas partes que ouviu,
pôde
começar
a
imaginar
o
plano
dos
inimigos.
- São Morlocks. Eles disseram qje vão alagar nossa base, e algo sobre mandar
recrutas. É melhor agirmos logo. - disse, séria e resumidamente.
Mariana Aguiar Vieira - O que a gente faz? Entra lá e bate neles? - perguntou,
não se sentindo nada confortável com aquela idéia.
Lincoln Gonçalves — Ué! Então a gente dá no pé! — o garoto propunha aquilo
como sendo a mais simples solução — Ninguém mandou a PRISM estabelecer
a base lá... Nem comida tem na geladeira...
Sarah Mello - Temos que descobrir se tem mesmo reféns antes de qualquer
coisa. - sussurrou.
Gian Menossi Fernandes Robyn não conseguia entender nada que o grupo
falava. Para começar ela nem enxergava, então não fazia ideia de onde estavam
as
pessoas
que
eles
viam
com
o
óculos.
Também não sabia de que base estavam falando, ou o que eram "morlocks".
Prefiriu não se intrometer, também, não querendo se involver muito com os
mutantes.
Laís Figueiredo “Recrutas? Achei que eles eram só um grupinho de delinquentes nada atraente”, pensou, impressionado com as dimensões que aquele problema
estava
ganhando.
— Aquela base é a nossa única casa agora, Toni. – disse, coçando a cabeça.
— Parece que vamos ter de segui-los. Não é como se tivéssemos muita opção,
né? É isso ou dar meia-volta. Aliás, temos de tomar cuidado com o carinha da
tatuagem que estava com a Lorna. Algo me diz que ele é o nosso maior problema aqui.
John Matos — Ô idiota, tu não é da PRISM não? Se afundarem tudo a gente
vai morar onde? Quer dividir uma kit-net comigo no Queens? – diz Ophelia,
fazendo cara feia pra Toni.
Lincoln Gonçalves Tudo parecia tão simples para Antoine. De fato, tinha de
concordar com Ezra porque aquela base era sua única casa, assim como a
PRISM era; mas qual era a dificuldade de construir outra em outro lugar? Bastasse voltar para Las Vegas, pelo menos lá nada havia voado para os ares ainda...
Ainda.
— Sim, os reféns são um problema. Mas eles não colocariam a vida deles em
risco caso a gente saia do subterrâneo. Pelo menos eu acho... — gaguejava na
última
fala.
Seu voto era: Sair dali. Esperava que alguém também quisesse fazer o mesmo.
— Tendo comida na geladeira... — o garoto dava indício que "sim" ao responder
Ophelia.
PRISM escondia muita coisa, como também muito dinheiro. Tinha certeza que
aquela não era a última base.
Sarah Mello Apertava os olhos enquanto Ezra falava. Uma ideia surgira em sua
cabeça, mas parecia arriscada. Por fim, decidiu que seria melhor arriscar do
que
deixar
a
única
base
que
restava
ser
destruída.
- Eu tenho uma ideia melhor. Vamos nos passar pelos recrutas pra conseguir
alguma informação. Só precisamos de uma aparência bizarra... eu posso arrumar isso, e vocês?
John Matos — Eu posso arrumar uma aparência bizarra pra Lorna – disse
Ophelia, estalando os dedos.
Victor Ballagueiro A conversa tava ficando interessante e irritante ao mesmo
tempo. Marcela já não tava com paciência para discutir planos e o que fazer
com os outros mutantes, preferiu ficar calada e apenas ouvir. Ouviu até demais, ela bota a mão na frente dos outros Morlocks para parar a conversa por
enquanto
e
diz
baixinho,
para
que
apenas
eles
ouvissem.
— Tão ouvindo isso? Tem um burburinho e acho que vem de lá de baixo.
Laís Figueiredo — O mais “bizarro” que eu tenho aqui é um dedo mindinho
quebrado. – disse ele. — É uma boa ideia, mas, pelo visto, você, Ophelia e talvez
a
Jéssica
teriam
de
se
arriscar
sozinhas.
Ezra não queria ofender, mas era verdade.
Lincoln Gonçalves — Acho Madame Hudson bem bizarra... — disse à Ophelia,
referindo-se
à
aparência
de
Lorna.
"Os mais bizarros podem ir na frente", pensou. Imaginou Samantha tomando
dianteira.
Sarah Mello Respirou fundo, não tinha muita certeza do que estava fazendo não que isso fosse novidade nas missões da PRISM. Precisava de uma aparência bizarra, então transformou um de seus braços até o cotovelo, outro até
os ombros, e um dos pés. Por último, fez com que seus dentes caninos crescessem.
- Ok, acho que é isso... - disse, parando pra pensar mais um pouco. - Toni, fica
invisível
que
eu
te
carrego
lá
pra
cima.
De toda a ideia, a parte mais desagradável era carregar Toni. Samantha não
gostava dele e odiava encostar em bostinha, mas já que estava afundada em
água de merda até o joelho, o que custava mais um pouco?
Lincoln Gonçalves — No way! — o garoto adiantou-se em resposta — Eu precisaria tirar esse óculos... E PERA!!! VOCÊ QUER QUE EU SUBA LÁ??? —
percebeu o tom da voz e prosseguiu em sussurros — Você está louca, querida.
Kelen Bruchez - Aff, menino, você também não. - Pega ele pelas pernas e coloca nas costas da Sam. - E me dá esse óculos aqui!
Victor Ballagueiro Quando estava todo mundo em silêncio, foi possível ouvir o
grito de um garoto junto do eco que este fez. Marcela começa a ficar insegura
mas
conclui.
— Tem gente aqui, se preparem.
Victor Ballagueiro Ela pega um pedaço de cano que havia guardado para eventualidades
e
olha
de
soslaio
para
os
outros
Morlocks.
—
Protejam
seus
ouvidos.
Quando todos estão preparados, o grito dela amplificado por conta do cano
reverbera por todo o esgoto, o eco inclusive ajuda. Apesar de ser extremamente potente, não funcionava à grandes distância com tanta eficiência, mas pelo
menos seria capaz de atordoá-los por alguns segundos.
Lincoln Gonçalves — Cuidado comigo! — disse para as duas garotas, entregando o óculos em seguida. Não tinha como ficar invisível sendo que aqueles
óculos
o
entregariam.
Tornou seu corpo invisível e se ajeitou nas costas da garota.
— Yip yip! — disse baixinho enquanto batia com os pés levemente na bunda
da
jovem.
Quando se deu conta, estava no chão. Sua cabeça latejava e um ruído ecoava
em seus tímpanos.
Kelen Bruchez Deixou o óculo de Toni cair na água quando um grito atinge a
todos. Levou suas mãos aos ouvidos, se arqueando pra frente por conta da dor
em seus tímpanos.
Sarah Mello - Aquieta esse cú, ou então eu te dou um motivo de verdade pra
gritar. - sussurrou entre os dentes, com raiva, enquanto Ella colocava Toni em
suas
costas.
Mais uma vez respirou fundo, tentando clarear a mente para saber o que falar.
Tirou os óculos e escondeu-os dentro do uniforme. Antes que pudesse sair do
esconderijo, sente algo que pareciam facadas em seus ouvidos. Sente Toni
cair de suas costas, ao mesmo que ela mesma precisa se apoiar na parede a
sua
frente
para
não
cair.
"Malditos super sentidos" praguejou, abrindo os olhos pra ver tudo a sua volta
girando.
Laís Figueiredo De repente, um som extremamente irritante tomou conta de
seus ouvidos. Imediatamente, cobriu-os com as mãos e se jogou contra a parede, arrastando o corpo até ficar completamente sentado no chão. Em posição
fetal, continuou com os ouvidos tapados até que o ruído parasse.
Gabriel Ribeiro Ia propor um plano melhor quando um grito ensurdecedor ecoa
pelo corredor subterrâneo. Caiu de joelhos no chão, tapando seus ouvidos até
o grito acabar.
Dan Albert Jéssica caminhou com o grupo até não poderem mais andar. Ficou
ouvindo os planos, mas não achou nenhum deles realmente efetivo. Como não
tinha nenhuma ideia melhor, ficou quieta esperando chegarem em um consenso. Quando iam começar a executar um dos esquemas, um som estrondoso
ecoou pelo túnel do esgoto. Ela sentiu uma pontada fortíssima nos ouvidos e
segurou um grito. Para sua sorte, duas borboletas se posicionaram nas entradas dos ouvidos para ajudar a amenizar o barulho junto com suas mãos, mas
mesmo assim, não conseguiu evitar de ficar desconcertada.
John Matos
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