GAIA - Enotext
Transcrição
GAIA - Enotext
FICHA TÉCNICA GAÏA TM LEVEDURAS SECAS ACTIVAS Protecção natural da vindima a partir das etapas de pré-fermentação APLICAÇÕES ENOLÓGICAS Após a vindima e até ao lagar ou à prensagem, os microorganismos responsáveis pelos desvios acéticos (como o Kloeckera apiculata) podem ter uma multiplicação desenfreada. Os riscos são maiores a partir do momento em que são realizadas as macerações de pré-fermentação, nomeadamente no caso de temperaturas demasiado elevadas (>10°C) ou no caso de durações importantes. O Instituto Francês da Vinha e do Vinho selecionou o GaïaTM, uma levedura Metschnikowia fructicola sem poder de fermentação para combater esta flora nefasta. Permitindo assim ocupar o nicho ecológico limitando os desvios e o risco inicial na fermentação alcoólica demasiado precoce. Muito naturalmente o GaïaTM revela ser uma ferramenta extremamente importante na limitação das sulfitagens de pré-fermentação, quer seja utilizado no engarrafamento ou em fases mais precoces (cestos da vindima). Facilitando também a implantação das leveduras S. cerevisiae seleccionadas e inoculadas para conduzir à fermentação. CARACTERÍSTICAS ENOLÓGICAS • Espécie: Metschnikowia fructicola • Facto "killer": K2 activo • Resistência ao álcool: muito baixa • Resistência ao SO2: 50 mg/L de SO2 total • Resistência aos pH baixos: pelo menos até ao pH 3,0 • Temperatura óptima para utilização em maceração: 8 a 16°C (no caso da pré-fermentação, 8 a 12°C). • Poder de fermentação: muito fraco • Poder de implantação: elevado. • Poder de multiplicação: elevado. • Poder de competição: elevado. • Sem produção de metabolitos indesejados (nomeadamente acidez volátil). • Necessidade de utilização sequencial de uma levedura Saccharomyces cerevisiae seleccionada para a realização da fermentação alcoólica. CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS • Leveduras revivificáveis: > 10 milhões de células/gr. • Pureza microbiológica: inferior a 10 leveduras selvagens por milhão de células. DOSAGEM E UTILIZAÇÃO • Dose de utilização: 7 a 20 g/hL, deve ser adaptado conforme a altura em que é utilizado e o nível de risco de contaminação microbiana (nomeadamente em função da duração das operações, da temperatura, do pH, do amadurecimento da uva, da quantidade de SO2 adicionada). • Re-hidratação em 10 vezes o peso em água entre 20 a 30º C. A re-hidratação directa no mosto é desaconselhada. É essencial que a re-hidratação da levedura seja realizada num recipiente limpo. • Agitar suavemente e deixar repousar durante 15 minutos. • Se necessário fazer a aclimatação do fermento à temperatura do mosto adicionamento progressivamente o mosto. A diferença de temperatura entre o mosto a semear e o meio de re-hidratação nunca deve ser superior a 10º C. • A duração total da re-hidratação nunca deve ultrapassar 45 minutos. • Embalagem em laminado de alumínio polietileno de 500 gr embalada a vácuo. Armazenagem a frio (4ºC) e num local seco. Após a abertura da embalagem o produto deve ser rapidamente utilizado. Institut Œnologique de Champagne ZI de Mardeuil - Allée de Cumières BP 25 - 51201 EPERNAY Cedex France Tél +33 (0)3 26 51 96 00 Fax +33 (0)3 26 51 02 20 www.ioc.eu.com A informação contida nesta ficha técnica é a que se encontra actualmente disponível. No entanto não impede, que os utilizadores tomem as suas próprias precauções e possam realizar os seus próprios ensaios. Toda a regulamentação em vigor deve ser minuciosamente observada. VERSION 30-05-16 ACONDICIONAMENTO E CONSERVAÇÃO FICHA TÉCNICA ETAPAS DE PRÉ-FERMENTAÇÃO: CONTROLAR O VIVO ATRAVÉS DO VIVO Kloeckera apiculata (ou Hanseniaspora uvarum) é um microorganismo capaz de produzir até dez vezes mais ácido acético do que as leveduras enológicas Saccharomyces cerevisiae. Esta levedura de alteração é frequentemente responsável por desvios acéticos na maceração de pré-fermentação. Se a utilização de SO2 permite efectivamente limitar este desenvolvimento, precisa, às vezes, de recorrer a doses consideráveis para reduzir o risco para um níveis aceitáveis. Na ausência de SO2 a situação é evidentemente mais aleatória. Na presença de GaïaTM a população de Kloeckera inicial é contida e desenvolve-se pouco durante a fase de pré-fermentação. Consequentemente os teores de ácido acético permanecem muito baixos em comparação com a amostra contaminada por Kloeckera mas não protegida pelo GaïaTM. Produção de ácido acético pelo Kloeckera apiculata na presença ou não de GaïaTM no mosto (Açucares 230 g/l, pH3,20, sem SO2, pasteurização) - (desvio-padrão médio: 0,05 g/l) 0,7 0,6 Ácido acético (g/l) 0,5 0,4 T 7 dias 0,3 T 14 dias 0,2 0,1 0,0 Amostra + Kloeckera + Kloeckera Amostra Amostra (sem Gaïa) com Gaïa PROTECÇÃO NATURAL DA PUREZA SENSORIAL DO VINHO GaïaTM foi seleccionada entre outras leveduras do tipo Metschnikowia devido à sua inocuidade no que diz respeito às qualidades organolépticas do vinho. Permitindo também melhorar a expressão sensorial preservando a pureza. Gaïa Metschnikowia B Amostra Intensidade Frutado 0,6 0,6 0,5 0,5 Avaliação sensorial no fim de um estágio de um vinho tinto Pinot Noir vinificado em cubas de 2,5 hL com uma fase de pré-fermentação a frio, com ou sem Metschnikowia - Valores médios para duas milésimas 0,4 Qualidade Global Equilíbrio Acidez / Arredondamento Institut Œnologique de Champagne ZI de Mardeuil - Allée de Cumières BP 25 - 51201 EPERNAY Cedex France Tél +33 (0)3 26 51 96 00 Fax +33 (0)3 26 51 02 20 www.ioc.eu.com A informação contida nesta ficha técnica é a que se encontra actualmente disponível. No entanto não impede, que os utilizadores tomem as suas próprias precauções e possam realizar os seus próprios ensaios. Toda a regulamentação em vigor deve ser minuciosamente observada. VERSION 30-05-16 Associado às estratégias e às ferramentas desenvolvidas pelo IOC para controlar a oxidação e as contaminações microbiológicas, durante as fases de pré-fermentação, fermentação ou envelhecimento, GaïaTM tem um importante efeito na redução das concentrações de SO2.
Documentos relacionados
be thiols
• Reidratar em 10 vezes o seu peso de água a 37°C. A reidratação direta em mosto é desaconselhada. É fundamental reidratar a levedura num recipiente limpo. • Agitar devagar e depois deixar repousar...
Leia maisioc be fruits
Na linha da levedura IOC B 2000, referência reconhecida no mundo inteiro pela revelação dos ésteres frutados, IOC BE FRUITS permite a obtenção de elevados teores de ésteres de acetato (geralmente a...
Leia mais