Qualidade e segurança na produção rende novos

Transcrição

Qualidade e segurança na produção rende novos
Ano X
nº 34
Setembro/2013
Qualidade e segurança na produção
rende novos negócios no campo
Parceria
A retomada econômica da produção de
abobrinhas em Santa Rita de Caldas
(MG) foi viabilizada pela PX 7051, que se
adaptou bem na região e acabou com as
perdas causadas por viroses.
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Super Safra
Na região mais fria do ES
o pimentão Supremo produz
muito acima da média regional
Pág 4
Resultados
Cada região tem uma cebola
que se adapta e produz melhor
Pág. 2
Congelados
A qualidade do brócolis atende a
demanda por processamento
Pág. 7
Cebolas com aptidão regional
geram mais lucratividade
O
s consumidores de cebola no Brasil estão cada vez
mais exigentes com a qualidade do produto. Hoje os
produtores sabem que as características mais apreciadas pelos consumidores, restaurantes e cozinhas industriais,
são bulbos redondos, de tamanho intermediário a grande e casca com excelente retenção. A produtividade e a qualidade da
cebola, no entanto, dependem da aptidão de um determinado
híbrido às características regionais de clima, comprimento do
dia, fertilidade dos solos, nível tecnológico e manejo. A cebola
híbrida Imperatriz, por exemplo, têm obtido excelentes resultados em São Paulo, enquanto que em Minas Gerais e na Bahia, a
também híbrida Shinju tem apresentado desempenho excepcional neste início de safra.
“A margem de lucro do produtor aumentou devido à melhor
produtividade e qualidade, pois o consumo encontra-se estável.
A Imperatriz tem resistência à Raiz-Rosada e também precocidade, alta produtividade e uniformidade, excelente coloração,
ótima qualidade de bulbos e bom visual após a cura. Estes fatores permitiram melhor rentabilidade”, explica Geovanni Moschetta, representante técnico da Seminis na região.
Em Minas Gerais, o sócio-gerente da Casa Bugre, Adelmi
Soares Ribeiro, comenta que “a produção do Cerrado esse ano
está com alto índice de cebolas caixa 2, mas sem dúvidas o
mercado de cebolas cresce muito na região. Em Minas, houve
aumento em torno de 10%, já para o cerrado goiano esse índice
foi maior”, pontua. Quanto às características da Shinju, ele enumera a tolerância à Raiz-Rosada e à Fusariose, boa arquitetura
foliar, excelente proteção de pele, produtividade competitiva e
ampla adaptabilidade nas condições do cerrado.
As condições climáticas e de solo da região de cultivo e o
nível de manejo tecnológico também são determinantes para
a qualidade do produto, explica Jorge Hasegawa, responsável
pelo Desenvolvimento Tecnológico de cebolas na Seminis. “Em
Indianópolis, nas condições de Cerrado Mineiro, a cebola Shinju, semeada em fevereiro por plantio direto, mostrou 46% de
cebolas do tipo caixa 3 contra 38% do concorrente, com uma
produtividade de 78 toneladas por hectare e uma rentabilidade
6,3% maior”, relata. E acrescenta: “esses resultados foram ob-
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tidos em um ano de regime de chuvas atípico em maio e junho,
e certamente podem ser melhores em condições regulares de
cultivo”, acrescenta.
Na região do Vale do São Francisco e em Irecê, na Bahia, os
resultados preliminares da primeira colheita de Shinju são ainda
melhores. O coordenador de equipe da Valeagro, Angelo Meneguel, conta que a expectativa estabelecida por amostragem é
obter 100 toneladas por hectare.
PX 7051 viabiliza cultivo
de abobrinhas por Cooperativa
A
Cooperativa dos Horticultores de Santa Rita de Caldas
(COOPERHORT) foi criada no Sul de Minas Gerais em
1997, para que os produtores da região pudessem enfrentar juntos os obstáculos de um mercado cada vez mais exigente e concorrido. Desde então, a união fez a força e, atualmente, são
24 associados e mais de 80 famílias envolvidas na produção de
abobrinha, pepino, vagem, berinjela e chuchu.
Depois de superar vários desafios e crises, a última dificuldade
deu-se há pouco mais de um ano, com o cultivo de abobrinha.
‘Carro-chefe’ da COOPERHORT, as lavouras de abobrinha sofreram com viroses que diminuíram drasticamente a produtividade
e a qualidade do produto. “Chegamos a pensar em abandonar a
produção por conta das viroses. As lavouras estavam durando
somente 15 ou 20 dias de colheita com apenas 240 caixas por
hectare”, conta o presidente da Cooperativa, Alexandre do Couto.
A exemplo de outros momentos de dificuldade, como na
construção do “Barracão do Produtor” da entidade, os agricultores uniram-se para buscar alternativas e conheceram a Abobrinha híbrida PX 7051. “Essa cultivar se adaptou muito bem
à região e fizemos um trabalho de acompanhamento com os
produtores, em conjunto com Daniel Brito, da Germina (distribuidor Seminis em MG) e os produtores ganharam em resistência a
viroses e mais produtividade”, explica o representante técnico de
vendas da Seminis na região, Cláudio Silveira.
De fato, o presidente Alexandre revela uma produtividade de
até 2,4 mil caixas de abobrinha por hectare e uma colheita mais
longa, de até 60 dias. “A abobrinha é carro chefe da nossa pro-
dução. No dia da entrevista, 14 de agosto, a cooperativa estava
despachando 700 caixas para São Paulo, um total de 8,4 toneladas. Hoje 90% do plantio de abobrinhas é da PX 7051, que
tem a coloração que o mercado prefere, resistência a viroses
e melhor padrão, permitindo a venda em grandes redes”, diz
Alexandre.
O técnico responsável pela Cooperativa, Wesley Aparecido
Assunção, explica que, atualmente, 90% do plantio de abobrinha dos cooperados é da PX 7051. “A coloração é mais escura
como o mercado prefere e, assim, além da resistência a viroses,
nosso padrão de qualidade melhorou muito. Por isso, também
conseguimos comercializar com três grandes redes de supermercados”, argumenta. O técnico refere-se às redes Pão de
Açúcar, Walmart e Carrefour que têm demanda constante por
abobrinhas com essas características. O contato com as redes
e o transporte são feitos pela própria cooperativa.
Em visita recente à região, Cláudio Silveira observou que a introdução da
PX 7051 na região e o
trabalho da Cooperativa
“melhoraram efetivamente
a vida na região”. Segundo
ele, o projeto da cooperativa tornou a produção muito
mais viável e rentável, melhorando a vida das famílias.
“Se não fosse a Abobrinha Híbrida PX
7051, teríamos parado com o cultivo da
abobrinha, isso foi muito bom para os
agricultores de nossa região”.
Alexandre do Couto e Wesley Assunção,
da Cooperativa dos Horticultores
de Santa Rita de Caldas(MG)
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Pimentão Supremo com alta
produtividade no ES
O
distrito de Alto Caxixe, no município de Venda
Nova do Imigrante (ES), se caracteriza pela produção de frutas e hortaliças, com predominância
da agricultura familiar. Por ser uma região mais fria, a
escolha da cultivar é bastante importante e os produtores locais já perceberam que isso faz muita diferença. É o
caso de Leomar Tedesco, que cultiva
o pimentão Supremo em suas lavouras, com resultados acima da
média regional.
O produtor destaca a alta
produtividade do Supremo como
um grande diferencial: “posso
colher toda semana , o material
tem uma excelente formação de
rama e o fruto é firme, com uma excelente pós colheita”.
Este ano Tedesco conseguiu colher 570 caixas para
cada mil plantas, sendo que a média regional é em torno
de 300 caixas a cada mil plantas. O técnico agrícola João
Erineu Garcia, da revenda local, explica que esse índice
elevado se deve “ao manejo nutricional correto aplicado
pelo produtor e também ao tipo de pimentão, que tem se
mostra mais tolerante a bactérias no campo e tem frutos
maiores que os demais”.
Em um plantio em campo aberto, as plantas chegaram
a alcançar a altura de 2 metros a 2,20 metros. “Temos
plantas que chegaram a produzir 52 frutas por planta”,
conta Erineu.
“As plantas podem ser conduzidas ate ficarem
bem altas, o que aumenta a producao, com frutos
firmes e grandes, com excelente pós-colheita”
Leomar Tedesco, distrito de Alto Caxixe (ES)
Característica do Supremo:
DDAlta produtividade
DDFrutos uniformes e pesados
DDExcelente produção no ponteiro da planta
Ciclo de 100 a 110 dias a partir do semeio.
Plantas vigorosas e enfolhadas com bom
pegamento de frutos. Frutos de formato
semi-cônico, de 3 a 4 lóculos, uniformes e
com paredes espessas.
Resistências: PVY, Tm e PepYMV
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Qualidade do Cienaga
é diferencial no Triângulo Mineiro
P
roduzir tomates em uma região com forte presença de
viroses é um grande desafio que, na região do Triângulo
Mineiro, está sendo superado com o plantio do híbrido
Cienaga. Os produtores João Batista Peixoto Araújo e Marinho Peixoto Araújo, de Araguari (MG), atestam que a qualidade do produto
faz com ele seja vendido mais rapidamente que os outros tomates. “Nós estamos muito satisfeitos com a produtividade e com a
classificação 2 A, pois é o primeiro tomate a ser comercializado no
Ceasa de Uberlândia pela qualidade de fruto”, contam.
Segundo Adilson Peixoto, gerente da Casa Bugre Minas, distribuidora de sementes Seminis na região, o Cienaga apresenta
resultados muito bons de produtividade e qualidade de frutos, que
tem calibre grande e firmeza. Tais características, diz o técnico,
eram uma necessidade dos agricultores locais. A sanidade da
cultivar também é um diferencial, ele explica: “para a região é
importante a tolerância ao geminivírus, transmitido pela mostra
branca presente aqui, além da resistência ao vira-cabeça e tolerância a bactérias”.
A comprovação da satisfação dos produtores com os resultados do Cienaga, tanto na lavoura como na comercialização,
foi feita durante o Dia de Campo realizado no dia 30 de julho na
propriedade dos irmãos João Batista e Marinho. O evento reuniu
cerca de 50 tomaticultores, responsáveis por 85% da produção
O
de tomates do tipo Santa Cruz na região e que atendem o comércio
local e a Ceasa de Uberlândia.
Os irmãos João Batista e Marinho Peixoto
Araújo, de Araguari (MG)
“Estamos muito satisfeitos com a
produtividade e com a classificação
2 A deste híbrido. É o primeiro fruto
a ser comercializado no Ceasa de
Uberlândia pela qualidade”
TY 2006 muda o hábito de cultivo
de tomates em Goiás
s produtores de tomate de Goiás encontraram uma alternativa para manter-se na atividade. Com dificuldades
para conseguir mão de obra qualificada para a tomaticultura envarada, eles começam a migrar para variedades mais
resistentes ao geminivírus e que não necessitam de desbrotas,
tutoramento e raleio dos frutos.
O tomate híbrido TY 2006 atende a isso por ter o hábito de
crescimento determinado, possibilitando menos mão de obra durante as etapas de produção. Segundo o produtor João Batista
Pereira, este híbrido foi o mais resistente que ele já plantou e tem
boa produtividade. “No meu segundo ano consegui 300 caixas por
mil pés. Fiquei satisfeito também porque ele tem folhas que o protegem do sol”, conta.
Os agrônomos da Agrícola Ceres, Nilton Okada e Vinicius Gomes, explicam que o tomate TY 2006 atende as necessidades comuns entre os produtores da região. “Tem resistência ao geminivírus transmitido pela mosca branca, que é um dos principais vilões
da cultura do tomate, além de ter plantas fáceis de conduzir e com
frutos de fácil comercialização no mercado fresco”, destacam.
O desenvolvimento do TY 2006 foi mostrado aos produtores
da região de Planaltina (GO), no final de julho, em dia de campo realizado na propriedade do produtor João Batista. Os frutos
são do tipo saladete e tem alta classificação, bom tamanho,
peso e coloração, além de ótimo pós- colheita e boa aceitação
comercial.
“O TY 2006 é o tomate mais resistente que já
plantei, pode jogar que ele vai pra frente e é
bem produtivo”.
João Batista Pereira, Planaltina (GO)
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Produtos ideais para
uma boa safra de verão
Pepino Marinda
é ideal para indústria
Usado na indústria de conservas, tem frutos
cilíndricos e uniformes, casca verde escura e
sabor não amargo, com boa classificação industrial. A planta é vigorosa, com ciclo entre 40
e 45 dias. Tem resistência a Sarna (Ccu).
Alface SVR 2005
é a crocante do verão
Alface crespa-crocante própria para plantio de verão. Tem ótima apresentação visual e folhas crocantes.
Ideal para mercado fresco e também para processamento, devido a estrutura da planta que garante menores
perdas e maior vida de prateleira. Ciclo de 80 a 85 dias.
Altíssima tolerância a pendoamento precoce, Tip Burn e
ótima tolerância a doenças foliares. É uma cultivar PVP,
protegida pela Lei 9.456/97 e de reprodução proibida.
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Pepino Eureka
tem dupla aptidão
Tem alta produtividade e pode ser utilizado tanto
para mercado fresco como para indústria. Tem cor verde escura e espinhos brancos, com frutos cilíndricos e
uniformes muito utilizados para a produção de picles.
Relação comprimento x diâmetro do fruto é de 3:1. Ciclo de 50 a 57 dias, com plantas fortes e vigorosas, de
porte indeterminado. Tem resistência a Mancha Angular (Psl), Míldio (Pcu ), Sarna (Ccu), WMV, PRSVe Vírus
do mosaico amarelo da abobrinha (ZYMV) ).
Cenoura Poliana
é produtiva e uniforme
Indicada para cultivos de verão, período
em que rende raízes longas, ótima coloração,
uniformes e com melhor classificação, além de
boa produtividade e adaptação nas principais
regiões produtoras do Brasil. Com ciclo de 90
a 100 dias, tem plantas vigorosas e com ótimo
comportamento perante o complexo de queima
das folhas (Ad, Cc e Xhc).
Cresce a procura por brócolis congelado
A
mudança de hábitos do consumidor brasileiro nos
últimos anos é um dos principais responsáveis pelo
aumento do cultivo de produtos que possam ser processados ou congelados. Segundo pesquisas do Ibope, tem
aumentado a procura por alimentos que relacionam aspectos
saudáveis e nutritivos com praticidade de consumo. Entre os
alimentos congelados, um dos mais procurados é o brócolis,
que ganha espaço tanto nas mesas familiares quanto em restaurantes e cozinhas industriais.
Esta tendência de consumo já é sentida, por exemplo, nas
grandes redes de serviços de alimentação. Rodrigo Pacheco
Ikedo, gerente de compras da GRSA – grupo que alimenta 1,5
milhão de pessoas por dia - comenta que a empresa optou
pela praticidade e maior durabilidade do produto congelado
há 10 anos. E constata aumentos superiores a 10% por ano
na demanda pelo congelado. O congelamento do brócolis facilita seu armazenamento e lhe dá uma vida útil muito maior,
diz Rodrigo, embasado em estudos comparativos. “Nossos
clientes valorizam isso e percebemos aumento no consumo
a cada mês”, afirma.
O sócio diretor da BuonoGel Alimentos Supergelados, Roberto Foga, que também produz o brócolis congelado, argumenta que o produto congelamento aumenta a conservação,
diminuindo a perda: “o brócolis in natura fica muito prejudicado em três ou quatro dias e não pode ser mais ser utilizado, pois perde a aparência verde e a consistência, deixando
de ser consumido e apreciado”. Ele afirma que a demanda
por brócolis congelado tem crescido nos últimos dez anos.
O empresário, que utiliza cultivares Seminis em seus plantios, relata que as características apreciadas no campo são a
coloração verde intensa, a possibilidade de adensamento no
inverno e facilidade de manejo.
A família Foga, tradicional produtora agrícola da região
de Itupeva (SP), começou a produzir brócolis e couve flor
diretamente para as indústrias de congelamento em 1995.
Depois começaram a processar os produtos que cultivavam
e, devido à grande aceitação, investiram em uma planta
industrial que tem a capacidade produtiva de 20 t/dia de
produto congelado. A empresa mantém estocagem própria
e frota de caminhões frigoríficos para fornecimento a nível
nacional.
O representante de Desenvolvimento Tecnológico de
Brassicas da Seminis, Bruno Pereira Barbosa, indica duas
cultivares ideais para processamento: Legacy e Steel,
“Ambos são produtos bem adaptados ao nosso clima, tem
cabeças compactas, bem verdes e floretes com granulometria muito fina, sendo ideais para o congelamento”,
garante.
“O congelamento exige o brócolis
de cabeça única, com grânulos
pequenos para não reter água,
coloração verde intensa e com
bom rendimento de florete.”
Roberto Foga, de Itupeva (SP)
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Semente | Setembro/2013
Mancha-bacteriana do tomateiro:
importância e manejo
Jorge Hasegawa – especialista em tomates,
responsável pelo Desenvolvimento Tecnológico da Seminis no Brasil
D
entre as doenças do tomateiro que afetam a parte
aérea das plantas, a mancha-bacteriana é considerada a mais preocupante devido à sua ampla
dispersão nas diferentes regiões produtoras de tomate no
Brasil, tanto para mercado fresco quanto para processamento industrial, à sua alta agressividade em condições de
umidade e temperaturas elevadas, e à dificuldade de controle, ocasionado perdas expressivas, tanto em produtividade quanto na qualidade dos frutos.
Nesta recente safra de 2012/2013, a mancha-bacteriana se mostrou particularmente agressiva, ocasionando
perdas generalizadas nas principais regiões produtoras de
tomate, com ocorrências que se estenderam até julho em
função das chuvas torrenciais de meio de ano, atípicas, por
exemplo, para a região de Campinas (SP).
Embora a classificação taxonômica seja ainda discutida,
Jones et at. (2004) consideram quatro espécies dentro do
gênero Xanthomonas: X. euvesicatoria, X. gardneri, X. perforans e X. vesicatoria. Levantamentos recentes mostraram
a prevalência de X. gardneri e X. perforans nas lavouras de
tomate industrial (Quezado-Duval; Inoue-Nagata, 2009),
embora todas as quatros espécies ocorram no Brasil.
A doença afeta folhas, pecíolos, caules e frutos. Nas
folhas, inicialmente nas mais velhas, observam-se lesões
necróticas irregulares, inicialmente pequenas e circundadas
por um halo amarelado, que acabam coalescendo e causando perda de área foliar. A aparência das plantas afetadas,
no final, assemelha-se a um intenso estorricamento, com
exposição de frutos.
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Semente | Setembro/2013
Utilização de cultivares com níveis aceitáveis de resistência genética. Embora o mecanismo de resistência seja
do tipo quantitativo, alguns híbridos como o AP 529 e o
AP 533, no caso do tomate para processamento, possuem
a reputação de apresentarem níveis elevados de resistência
de campo quando associados a outras medidas de manejo. No caso dos tomates Compack e Cienaga, para mercado
fresco, também se observam níveis toleráveis de resistência
de campo quando associados a outros cuidados.
Evite locais com histórico da doença e possíveis fontes
de inóculo, como bambus, estacas e fitilhos contaminados,
e eliminação de plantas hospedeiras.
Diminuição da taxa de progresso da doença, com manejo químico - ainda que limitado; adoção de manejo biológico
e utilização de indutores de resistência.
Utilização de mudas e equipamentos sem inóculo inicial
do patógeno.
Aspecto das plantas afetadas pela doença: necroses nas folhas, principalmente
nas mais velhas, causando perdas na área foliar e exposição dos frutos
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Dada a complexidade do sistema tomate - Xanthomonas - ambiente, as estratégias de manejo da doença devem
ser baseadas em uma combinação de práticas culturais e
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Diagramação: Cristiane Paganato - Impressão: Gráfica Silvamarts
Fotos: Arquivo Seminis

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