FICHA DE UNIDADE CURRICULAR 2015/2016
Transcrição
FICHA DE UNIDADE CURRICULAR 2015/2016
FICHA DE UNIDADE CURRICULAR 2015/2016 Designação Resiliência e Trauma Psicológico Docente (s) (Indicar também qual o docente responsável pela U.C.) Profª Mª Teresa Ribeiro (Prof. Responsável) Profª Isabel Narciso, Profª Rita Francisco, Prof. Telmo Baptista, Drª Joana Faria Anjos Creditação (ECTS) 10 Funcionamento Objetivos Identificar e caracterizar os diversos contextos potenciadores de crise psicológica bem como as respostas cognitivas, comportamentais, emocionais, e fisiológicas associadas; Aprofundar os quadros conceptuais da psicologia na área do stress, trauma psicológico, resiliência e crescimento póstraumático; Reflectir sobre questões éticas e deontológicas na intervenção em crise e caracterizar os diferentes contextos organizacionais de risco e promotores de resiliência; Competências a desenvolver Pré-Requisitos (Precedências) * Conteúdos programáticos Vivência de um evento traumático – Crise Normativa e crise não normativa; a vivência de um evento potencialmente traumático. Crise e Trauma Psicológico – impacto na saúde mental; manifestações clínicas face ao trauma. Modelos de crise e resiliência : factores de risco e de protecção que influenciam o desenvolvimento do trauma – fatores pré-traumáticos; fatores peri-traumáticos e fatores pós-traumáticos. Resiliência e ajustamento positivo à adversidade Modelos de resiliência; características das famílias resilientes. Concepções e modelos de Crescimento Pós-Traumático. Desafios na avaliação do Crescimento Pós-Traumático. Crescimento Pós-Traumático no contexto do trabalho de intervenção na crise e emergência: Resultados da investigação e implicações para a intervenção. Ética e deontologia na Intervenção em crise. Bibliografia Alexander, D. A. (2005). Early mental health intervention after disasters. Advances in Psychiatric Treatment, 11, 12-18. Becvar, B.(2013). Handbook of family resilience. London: Springer Science. Bonanno, G. A. (2004). Loss, trauma, and human resilience: Have we underestimated the human capacity to thrive after extremely aversive events? American Psychologist, 59, 20-28. Bonanno, G. A., Westphal, M., & Mancini, A. D. (2011). Resilience to loss and potential trauma. Annual Review of Clinical Psychology, 7, 511-535. Brewin, C. R., Andrews, B., & Valentine, J. D. (2000). Meta-analysis of risk factors for posttraumatic stress disorder in trauma-exposed adults. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 68(5), 748-766. Calhoun. L. G., & Tedeschi, R. G. (Eds.) (2014). The foundations of Posttraumatic Growth: An expanded Framework. In L. G. Calhoun, & R. G. Tedeschi (Eds.), Handbook of posttraumatic growth. Research and practice (pp. 1-23). New York: Psychology Press. Cerdá, M. K. (2013). The course of posttraumatic stress symptoms and functional impairment following a disaster: what is the lasting influence of acute versus ongoing traumatic events and stressors? Social Psychiatry & Psychiatric Epidemiology, 48(3), 385-395. Dekel, S., Mandl, C., & Solomon, Z. (2011). Shared and unique predictors of post-traumatic growth and distress. Journal of Clinical Psychology, 67(3), 241-252. Douglas, P. (2014). Posttraumatic Growth in disaster and emergency work. In L. G. Calhoun, & R. G. Tedeschi (Eds.), Handbook of posttraumatic growth. Research and practice (pp. 225-247). New York: Psychology Press. Hunter, A. (2001). What Is Resilience?. Psyccritiques, 46(4), 420-422. Joseph, S. (2012). What doesn't kill us... The Psychologist, 25(11), 816-819. Peters, R., Leadbeater, D., & McMahon, R. (2005). Resilience in children, families and communities. N.Y.: Plenum Publishers. Richardson, G. E. (2002). The Metatheory of Resilience and Resiliency. Journal of Clinical Psychology, 58(3), 307-321. Rosen, G. M., & Lilienfeld, S. O. (2008). Posttraumatic stress disorder: An empirical evaluation of core assumptions. Clinical Psychology Review, 28(5), 837-868. Shallcross, S. L., Frazier, P. A., & Anders, S. L. (2014). Social resources mediate the relations between attachment dimensions and distress following potentially traumatic events. Journal of Counseling Psychology, 61(3), 352-362. Steenkamp, M. T. (2012). Trajectories of PTSD symptoms following sexual assault: Is resilience the modal outcome? Journal of Traumatic Stress, 25(4), 469-474. Triplett, K. N., Tedeschi, R. G., Cann, A., Calhoun, L. G., & Reeve, C. L. (2012). Posttraumatic growth, meaning in life, and life satisfaction in response to trauma. Psychological Trauma: Theory, Research, Practice, And Policy, 4(4), 400-410. Vogt, D. S., Dutra, L., Reardon, A., Zisserson, R., & Miller, M. W. (2011). Assessment of trauma, posttraumatic stress disorder, and related mental health outcomes. In J. I. Ruzek, P. P. Schnurr, J. J. Vasterling, M. J. Friedman (Eds.), Caring for veterans with deployment-related stress disorders (pp. 59-85). American Psychological Association. Walsh, F.(2006). Strenghtening family resilence. N.Y.; The Guilford Press Walsh, F. (2007). Traumatic Loss and Major Disasters: Strengthening Family and Community Resilience. Family Process, 46(2), 207-227. World Health Organization (2003). Mental Health in Emergencies: Mental and Social Aspects of Health in Populations Exposed to Extreme Stressors. Geneva: WHO.Ângelo, R., & Chambel, M.J. (2013). An intervention with firefighters to promote psychological occupational health according to the Job Demands-Resources Model. Revista de Psicologia Social, 28(2), 197-210. DOI:http://dx.doi.org/10.1174/021347413806196753. Métodos de ensino Modalidades de Avaliação (Regime Geral de Avaliação e/ou Regime Final Alternativo) A avaliação desta Unidade Curricular é composta por dois elementos: 1) Revisão bibliográfica sobre um dos temas apresentados, com apresentação e análise de um caso – vivência de acontecimento potencialmente traumático – identificando possíveis fatores de risco e fatores protetores (pre-traumáticos, peri-traumáticos e pós-traumáticos); cuidados éticos e deontológicos a considerar na intervenção em crise; reflexão sobre possíveis mudanças no sentido do crescimento pós-trauma. Entrega dia 9 de Janeiro (máximo 7 páginas, Times New Roman 12, espaçamento 1,5). Este trabalho contribui para 80% da avaliação do estudante. 2) O segundo elemento de avaliação valoriza a presença e a participação nas sessões e contribui para os restantes 20% da avaliação do estudante. Elementos de Avaliação (Prazos de entrega de trabalhos, ponderação percentual de cada elemento de avaliação, requisitos para aprovação na UC, nomeadamente, a classificação exigida em cada elemento de avaliação) Regras relativas à melhoria de nota A melhoria de nota pode ocorrer através da realização de um exame final escrito. Exigências relativas à assiduidade e pontualidade * Regras específicas relativas aos estudantes considerados em situação de exceção (estudantes-trabalhadores, atletas de alta competição, alunos dirigentes associativos, alunos militares, pais e mães estudantes, alunos com necessidades educativas especiais) * Língua de ensino Portuguesa Infrações disciplinares e sanções decorrentes De acordo com o Regulamento de Avaliação das Aprendizagens da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, consideram-se infrações disciplinares sujeitas a sanções disciplinares os seguintes comportamentos: a) Dar, usar ou tentar usar materiais, informação, apontamentos, auxiliares de estudo ou outros objetos e equipamentos não autorizados em exercícios académicos; b) Ajudar ou tentar ajudar um colega no cometimento de uma infração disciplinar; c) Submeter o mesmo trabalho escrito para apreciação em disciplinas diferentes sem autorização dos docentes, mesmo que com pequenas alterações; d) Apresentar como seu o trabalho de outro; e) Inventar ou alterar sem autorização qualquer informação ou citação em trabalhos académicos; f) Interferir, alterar ou tentar alterar classificações; g) Tentar impedir ou interferir com o bom funcionamento das aulas, do trabalho de investigação ou de outras atividades académicas; h) Proferir acusações falsas relativamente a docentes ou órgãos de gestão, colegas e funcionários não-docentes da FPUL; i) Falsificação de assinaturas nas folhas de presença nas aulas, em documentos relativos a elementos de avaliação, e em qualquer documento oficial referente ao seu processo e estatuto académico. As infrações disciplinares cometidas na realização de qualquer elemento de avaliação podem implicar a anulação do mesmo, devendo ser comunicadas ao Conselho Pedagógico, ou consoante a sua gravidade e reiteração, poderão traduzir-se em outras sanções, a definir pelo Reitor da Universidade de Lisboa. * No caso de se aplicar