SDI-03. A Educação Contextualizada e a

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SDI-03. A Educação Contextualizada e a
SDI.3 – A EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA E A
PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA
II ENCONTRO DO PIBID
V COLÓQUIO DE FORMAÇÃO DOCENTE DA URCA
I ENCONTRO PIBID DIVERSIDADE
~ 323 ~
RAIO X DE UMA ESCOLA DO CAMPO
Autor: Erasmo Gonçalo Dias
Suzana Barbosa Formiga
Antônio Carlos Maia
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
Este trabalho se propõe a discutir sobre o tipo de aluno e, consequentemente, de sociedade que a
escola tem formado. Suscita reflexões sobre a Escola que temos, e a Escola que queremos. Assim,
a partir desses questionamentos, buscamos compreender qual é o verdadeiro papel do educador
frente aos desafios da escola pública municipal da cidade de Caririaçu- CE, especialmente a
Escola de Ensino Infantil e Fundamental Joaquim Caboclo, localizada numa comunidade rural
deste município. Pontuamos as diversas incertezas que norteiam a escola, pois não sabemos ao
certo quais são nossas metas e objetivos. Caminhamos num vazio obscuro de incompreensão. A
situação da escola do campo é crítica, além de todos os problemas como falta de formação
docente, salas multisseriadas, falta de estruturação de modo geral. E como justificativa para
solucionar todos esses problemas o poder público está fechando as escolas das pequenas
comunidades rurais. A escola em crise, provamos e reprovamos os alunos sem critérios claros,
deixamos que eles se evadam da escola, não trazemos uma reflexão profunda sobre seus sonhos e
aspirações. A propósito, que valores cultivamos? O que nos satisfaz? O que nos preocupa? Será
que devemos comemorar e enaltecer nosso trabalho quando um aluno pobre entra nos cursos de
direito ou medicina, mesmo que este aluno seja podre de humanidade e caráter? Ou quando
outro aluno se evade da escola, fracassando nos estudos, mas com uma integridade e caráter
exemplar? Será que existe o meio termo, ou seja, formar para academia rompendo com o sistema
e formar para o mundo? Precisamos situar a escola num contexto de libertação, para isso
devemos ter ideias bem fundamentadas sobre seus desafios contemporâneos. Os conteúdos são
importantes, mas precisam ser contextualizados. As disciplinas são importantes, mas precisam
comungar com outras disciplinas e tornar-se menos fragmentadas. O professor, o aluno e todo
corpo escolar são importantes, mas precisam dialogar com os desafios que a escola enfrenta na
tentativa de encontrar as possíveis soluções. Apontamos as grandes e importantes conquistas
que a educação tem efetivado na nossa comunidade. Discorremos também sobre a situação da
gestão da escola do campo, pontuando seus entraves, desafios e aspirações na tentativa de
efetivar uma gestão verdadeiramente democrática.
PALAVRAS-CHAVE: Escola. Campo. Reflexão.
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II ENCONTRO DO PIBID
V COLÓQUIO DE FORMAÇÃO DOCENTE DA URCA
I ENCONTRO PIBID DIVERSIDADE
~ 324 ~
A LINGUAGEM COMO INSTRUMENTO DE MANIFESTAÇÃO
CULTURAL DE UMA REGIÃO: EXPRESSÕES POPULARES E
SIGNIFICADOS
Autora: Marenilda Pereira da Silva
Maria Simone Ribeiro do Nascimento
Tatiane de Araújo Figueirêdo
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
O presente trabalho, que é estruturado em forma de relatório de experiência, tem como objetivo
observar e analisar diversas expressões populares utilizadas no nosso cotidiano. Estas
expressões, aqui apresentadas, foram catalogadas através de conversas informais entre as
pessoas das comunidades do Sítio Facão, município de Salitre-CE e Sítio Lagoa do Carmo no
município de Campos Sales-CE, nos diferentes ambientes em que frequentamos, como em
reuniões de associação, nas salas de aula, no convívio familiar e nos festivais de quadrilha de
nossa região. Reconhecemos que as expressões populares fazem parte dos diferentes dialetos
que representam os traços culturais que juntamente com a variante denominada formal, ou
padrão, constituem a língua de um povo e, portanto, integram a variante informal portuguesa.
Assim, não podemos manter o enfoque somente na gramática normativa e na norma padrão de
uma língua nas nossas salas de aula, uma vez que estas são apenas uma das faces da nossa língua,
além disso, percebemos o preconceito linguístico que predomina na classe camponesa e que as
instituições de educação ajudam a perpetuar com práticas educativas que não valorizam todas as
variantes linguísticas existentes. A fala está sempre em processo de mudança e é instrumento
fundamental em uma língua, que vai se aperfeiçoando durante o processo de formação do ser
humano, sendo construída de acordo com o contexto cultural de cada geração, logo ela deve estar
presente no centro dos momentos educativos, já que é uma das principais competências
linguísticas dos falantes de uma língua. Como educadores(as) do campo, devemos contribuir na
desconstrução desses preconceitos linguísticos existentes em nosso meio, valorizando sempre as
diversidades linguísticas presentes dentro do contexto rural e preparando nossos educandos
para estarem aptos a usar as variedades adequadas a cada situação comunicativa que venham a
se deparar. Todas essas considerações puderam ser feitas durante a construção deste trabalho
que nos levou a compreensão de como funciona um sistema linguístico e sua forma popular de
comunicação entre as pessoas.
PALAVRAS-CHAVE: Expressões. Populares. Linguagem
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~ 325 ~
RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVIDO ESCOLA DE ENSINO
FUNDAMENTAL CORONEL GREGÓRIO CALLOR. SÍTIO SANTA CRUZ
– BARBALHA – CEARÁ, NA SALA DE 4º ANO.
Autora: Ana Maria Rodrigues
Beatriz Gomes de Luna
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
A atividade aplicada em sala de aula foi a Mancala, um jogo de tabuleiro jogado ao redor do
mundo, algumas vezes chamada de jogos de semeadura ou jogos de contagem e captura que vêm
das regras gerais. Os jogos dessa família mais conhecidos no mundo ocidental são o Oware,
Kalah, Sungka, Omweso e Bao. Jogos de Mancala possuem um papel importante em muitas
sociedades africanas e asiáticas, é semelhante ao jogo de Xadrez conhecido no Ocidente. A
mancala é um jogo de origem africana que pode ser trabalhado nas escolas com crianças, jovens e
adultos. A oficina de mancala foi realizada com a turma do 4º ano com o objetivo de promover a
contextualização com a realidade dos educandos. De inicio fizemos uma breve organização do
espaço, em seguida formamos um circulo e começamos a nossa oficina com uma dinâmica de
apresentação, onde cada um dizia seu nome e fazia um gesto para memorizar o nome passado
esse primeiro momento, realizamos uma pequena viagem na história, ou melhor, na verdadeira
história, que retrata as nossas origens e que nos ajuda a entender o por que da diversidade
cultural. Seguimos com a apresentação das sementes para o coletivo e a construção da mancala,
na ocasião foi feito um relato da estrutura da mancala (cavas, calar, quantidades de sementes
para jogar, forma de jogar, etc.), e em seguida distribuímos para os alunos papel madeira, fita
gomada e pincel para confecção das mancalas.
A participação da turma se deu de forma efetiva e agradável. O momento tornou-se ainda mais
divertido com os alunos divididos em duplas para realizar as jogadas, no primeiro momento dois
jogavam e os outros observavam atentamente as jogadas e em seguida todos os pares iniciaram
suas jogadas e assim todos contextualizavam seus conhecimentos.
Para finalizar o momento, pedimos para que fizessem a divisão das sementes para que todos
pudessem jogar com a família em casa, e no próximo encontro realizaremos uma competição
entre eles. Finalizamos com uma dinâmica que aconteceu debaixo das árvores e distribuímos
balas para todos os participantes.
PALAVRAS-CHAVE: Mancala
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I ENCONTRO PIBID DIVERSIDADE
~ 326 ~
JOGO AFRICANO: MANCALA
Autora: Josefa Messias do Nascimento
Josefa Gneelle Gomes Palmeira
Adelina Militão de Mendonça
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
É notória a implantação dos jogos africanos nas escolas, em que trabalha a afrodescendentes, pois
encontramos uma grande diversidade de gênero. O Mancala é um jogo onde desenvolve no aluno
o contato com o campo, desenvolvendo a criatividade, habilidade e socialização. Porém, sentimos
a necessidade de implantar este jogo nas escolas do campo, no município de Caririaçu, pois os
mesmos desconhecem sobre a história da África. Estamos situados numa região em que os
adolescentes são racistas, ignoram o campo e estão constantemente emigrando.
Entendendo esta temática, buscamos resgatar os valores, sociais, econômicos, e políticos através
do jogo Mancala. Onde atende jovens que tem dificuldades em desenvolver habilidades
matemáticas. Nesse contexto, ensinamos a clientela a criar o seu jogo e a aprender suas regras.
Analisa-se que os participantes têm dificuldades de resolver situações problemas. Entretanto os
mesmos desconhecem os jogos africanos. E tem uma grande dificuldade de se reconhecerem
como sujeitos. Na ampliação do projeto despertou nos alunos o interesse pelo jogo, mas, por
outro lado serviu de incentivo para construir o seu espaço na comunidade.
RESGATANDO CULTURAS AFRICANAS
Autora: Silvaneide Machado de Sousa
Graciane Aureliano dos Santos
Nadi Duarte de Sousa
Orientador(a):
Escola EIF Girassol
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
Aos vinte e dois dias do mês de agosto de dois mil e quatorze, realizamos mais uma atividade
solicitada pelo projeto PIBID diversidade, com os alunos do Mais Educação do fundamental I e II
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da Escola de Ensino Infantil e Fundamental Girassol. Desta vez trabalhando contação de história
com o conto “Menina bonita do laço de fita” procurando resgatar valores africanos, pois no
mesmo a personagem principal é uma menina negra. Iniciamos a aula conversando um pouco
com os alunos sobre o projeto PIBID, e o objetivo de estarmos desenvolvendo esse trabalho.
Logo complementamos o momento com a música do pescador, trabalhando diversas fases.
Explicando que a música foi criada para atrair os peixes, e também serve como canção de
acalanto. Para trabalhar a melodia da música, usamos partes do corpo ou objetos para gestificar,
como os dois dedos indicadores, as mãos, os pés, cabos de vassoura e mais, dependendo da
criatividade de cada um. Essa música também trabalha o ritmo e a lateralidade da criança, assim
como a atenção e a percepção. Logo iniciamos a leitura da história, e todos já estavam sentados
no chão da sala formando um círculo, e escutavam atentamente. Ao final da leitura conversamos
um pouco sobre a história fazendo uma breve interpretação, e dividimos a turma em três grupos;
um para dramatizar a história, outro para representar através de desenho em cartaz, e outro com
fases relacionadas ao tema preconceito raciais. Após a divisão, cada grupo recebeu o material
necessário para a realização dos trabalhos, e nós educadoras, procuramos fazer as mediações e
intervenções necessária a cada equipe, porém deixando que em seus trabalhos fizessem suas
próprias expressões. Depois da realização das atividades, nos reunimos novamente para
fazermos um ensaio geral de apresentação de todos os grupos. Pedimos permissão à coordenação
da escola para apresentar os trabalhos na hora do intervalo. Organizamos um espaço
determinado e apresentamos os nossos trabalhos para toda a turma do turno tarde. Iniciando
com a apresentação do teatro, logo em seguida a equipe dos cartazes com desenhos, e por fim o
grupo com as frases. A atividade foi rica e participativa, era notável a empolgação dos alunos em
participar. E se tornou mais ainda quando se tornou público para toda a escola, pois todos
tiveram oportunidade de conhecer um pouco sobre as atividades realizadas pelo projeto PIBID.
Isso nós satisfaz por saber que estamos contribuindo para a formação de nossos alunos.
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA FORMAÇÃO SOCIAL DO ALUNO
Autora: Silvaneide Machado de Sousa
Graciane Aureliano dos Santos
Nadi Duarte de Sousa
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
Sabemos que a contação de histórias nas instituições de ensino, seja ela em qualquer gênero
textual possibilita situações de aprendizagem, propiciando a interação, e incentivando a
curiosidade, e o conhecimento dos alunos em relação ao mundo. Esse trabalho teve como
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objetivo uma reflexão sobre nossa identidade como indivíduo e membro de diferentes grupos, e
sobre situações sociais observadas como o preconceito e o racismo existente no ambiente escolar
e na comunidade. Essa atividade foi realizada aos vinte e dois dias do mês de agosto de dois mil e
quatorze, com os alunos do Mais Educação do fundamental I e II da Escola de Ensino Infantil e
Fundamental Girassol. Desta vez, trabalhando contação de história com o conto “Menina bonita
do laço de fita”, procurando resgatar valores africanos. Iniciamos a aula conversando com os
alunos sobre o projeto PIBID. Logo complementamos o momento com a música do pescador,
trabalhando diversas fases. Para trabalhar a melodia da música, usamos partes do corpo ou
objetos para gestificar, como os dois dedos indicadores, as mãos, os pés, cabos de vassoura e
mais, dependendo da criatividade de cada um. Iniciamos a leitura da história, e todos já estavam
sentados no chão, formando um círculo. Ao final da leitura conversamos um pouco sobre a
história fazendo uma breve interpretação, dividimos a turma em três grupos; um para dramatizar
a história, outro para representar através de desenho, e outro com frases relacionadas ao tema
preconceito racial. Em seguida, nos reunimos para fazermos um ensaio geral de apresentação.
Pedimos permissão à coordenação da escola para apresentar os trabalhos na hora do intervalo.
Organizamos um espaço e apresentamos os trabalhos para a turma do turno tarde. Como
resultado tivemos uma atividade que foi rica e participativa, era notável a empolgação dos
alunos. E mais ainda quando se tornou público para toda a escola, pois todos tiveram
oportunidade de conhecer um pouco sobre as atividades realizadas pelo projeto. Isso nos satisfaz
por saber que estamos contribuindo para a formação dos alunos.
PALAVRAS-CHAVE: Culturas. Resgate. Afro-brasileiros.
DIVERSIDADE CULTURAL E LEITURA DE MUNDO UMA NOVA
PERSPECTIVA DE RECONSTRUIR A LEITURA.
Autor: Antonio Carlos Maia
Francisco Renan
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação “A educação deve abranger os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho nas
instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais, organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais. (LDB), nº. 9.394, art.1º. É nesse contexto de valorização do
conhecimento cultural que a escola deve acompanhar o desenvolvimento intelectual dos seus
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alunos através de dinâmicas atraentes, já pertencentes à realidade dos mesmos, pois estas
mesmas crianças já chegam à escola com um conhecimento de Mundo inerente a sua realidade.
Então, respeitar o que o aluno trás consigo não é um retrocesso, mas sim, uma forma de valorizar
aquilo que de melhor ele carrega consigo. O conhecimento regional repassado de pais para filhos.
É importante reiterarmos o pensamento de Bakhtin “O ato de ler é um processo abrangente e
complexo; é um processo de compreensão, de intelecção de Mundo que envolve uma
característica essencial e singular ao homem: a sua capacidade simbólica e de interação com o
outro pela mediação da palavra. “Da palavra enquanto signo, variável e flexível, marcado pela
mobilidade que lhe confere o contexto”. A escola do campo deve oferecer situações que as
crianças vivenciem atividades de leitura, escrita e jogos a partir das manifestações culturais
presentes na comunidade do sítio. Valorizando todo o contexto social que é pertencente à
comunidade, ou seja, levar para a escola textos que representem às cantigas antigas, brincadeiras,
jogos, receitas culinárias tradicionais, manifestação e música da comunidade. Pois estes
conhecimentos acarretam uma linguística característica da comunidade, e levar essa cultura para
a sala de aula através de textos educativos é uma forma de valorizar a cultura local e o
conhecimento que cada criança traz consigo. Dessa maneira a escola deve facilitar o processo de
aprendizagem das crianças. Nesse caso o leitor que está iniciando o processo de leitura irá se
deparar com um contexto literário que lhe é pertinente, a criança vai criar uma relação de leitor
texto com obras que não o tornará apenas um decifrador de regras gramaticais, ela vai dialogar
com o texto de forma mais expressiva por o gênero textual escolhido fazer parte do seu universo
cultural.
PALAVRAS-CHAVE: Educação. Cultura. Contextualização.
DESENVOLVIMENTO DE PROPOSTAS COM BASE NA
ETNOMATEMÁTICA NA ESCOLA FRANCISCO CALIXTO, MUNICÍPIO
DE CARIRIAÇÚ-CE
Autor: Heriberto Vieira Silva
Francisco Barbosa Junior
José Naélio Paulino da Silva
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
O ensino eficiente da matemática, especialmente no ensino fundamental se dá como um processo
desafiador, se mencionado a realidade desse processo nas escolas do campo nota-se que as
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dificuldades surgem de forma mais enfáticas, pois, em muitos casos o material didático
disponível para o amparo do professor nas aulas, nem sempre contempla a realidade dos
educandos. Em visita inicial com o intuito de diagnosticar a realidade da escola para o
desenvolvimento das atividades do PIBID Diversidade, foi possível detectar e analisar situações
já esperadas. No trabalho aqui apresentado é relatada a condição detectada em uma turma de
alunos do 2º e 3º ano do ensino fundamental I da escola Antonio Francisco Calixto localizada no
sitio Bananeiras, Caririaçu-ce. Diante da realidade posta no diagnóstico inicial, foi necessário
implantar na escola práticas e métodos que atendam as especificidades encontradas perante o
alunado, onde na grande maioria apresentam dificuldades no processo ensino-aprendizagem, tais
como, leitura, escrita e resolução de problemas. Tendo em vista que tais dificuldades são
resultados da má preparação profissional, sufocamento de conteúdos propostos pelo sistema, ou
ainda provenientes da desestruturação familiar. Com base nas informações obtidas, foi
necessário desenvolver práticas baseadas na etnomatemática, que com estudos aprofundados no
projeto PIBID DIVERSIDADE é que se desenvolve ações pedagógicas visando a melhoria da
aprendizagem dos educandos que residem no campo. Sabe-se que a etnomatemática é o
norteador para uma aprendizagem satisfatória, pois é a partir do que se tem, do saber que cada
aluno carrega em si, das experiências de vida que podemos contextualizar e relacionar com as
atividades propostas pela grade curricular, até então imposta pelo sistema educacional. Nesse
contexto, o aluno passa de um simples receptor de ideias para o condutor do seu próprio
desenvolvimento.
PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico. Etnomatemática. Ensino.
O JOGO MANCALA NO AUXÍLIO E INCENTIVO AO ESTUDO DA
MATEMÁTICA NA ESCOLA FRANCISCO CALIXTO, CARIRIAÇÚ- CE
Autora: Josefa Gneelle Gomes Palmeira
Adelina Militão de Mendonça
Josefa Messias do Nascimento
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
A tentativa de contextualização da forma de vida dos alunos com o processo educativo formal,
escolar se dá como uma necessidade cada vez mais frequente. Nas escolas do campo, tal
necessidade é mais urgente visto que os modos de vida de sua população à muito tempo vem
sendo negligenciada. Nesse sentido, essa possibilidade pode ser implementada a partir de várias
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formas e em vários momentos do processo educativo. A utilização dos jogos africanos nas escolas
possibilita a aproximação com a cultura afrodescendente associado ao estudo da matemática,
pois encontramos uma grande diversidade de gênero. O Mancala é um jogo onde desenvolve no
aluno o contato com o campo, desenvolvendo a criatividade, habilidade e socialização. Porém,
sentimos a necessidade de implantar este jogo nas escolas do campo, no município de Caririaçu,
pois os mesmos desconhecem sobre a história da África. Estamos situados numa região em que
os adolescentes são racistas, ignoram o campo e estão constantemente emigrando. Entendendo
esta temática, buscamos resgatar os valores sociais, econômicos, e políticos através do jogo
Mancala. Onde atende jovens que tem dificuldades em desenvolver habilidades matemáticas.
Nesse contexto, ensinamos a clientela a criar o seu jogo e a aprender suas regras. Analisa-se que
os participantes têm dificuldades de resolver situações problema. Entretanto os mesmos
desconhecem os jogos africanos. E tem uma grande dificuldade de se reconhecerem como
sujeitos. Na ampliação do projeto despertou nos alunos o interesse pelo jogo, e, por outro lado
serviu de incentivo para construir o seu espaço na comunidade.
PALAVRAS-CHAVE: Mancala. Matemática. Contextualização.
PROCAMPO: UM OLHAR DE LUTA E BUSCA NACONSTRUÇÃO DE
FORMAÇÃO DE EDUCADORES DO E NO CAMPO
Autora: Socorro Mariano de Brito
Marcia do Carmo Silva
Maria Erlania Alves Araújo
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
Para se construir uma educação de qualidade para o campo, faz-se necessário políticas públicas,
principalmente no que diz respeito à formação superior e continuada de educadores das escolas
do campo. Com o objetivo de melhorar o ensino-aprendizagem nas escolas do campo é que
educadores sociais lutam e buscam por melhores condições de formação docente, concretizando
assim o curso de Licenciatura em Educação do Campo, levando em conta os diferentes saberes e
linguagens presentes em seu espaço de convivência. Nesse sentido, fizemos um estágio na EFA
Dom Fragoso em Independência, Ceará, que se destaca como modelo de educação
contextualizada. Esta objetiva desenvolver a comunidade local, trazendo no seu cerne
reivindicações por melhores condições de vida e o desejo de ir além da assistência técnica ou do
crédito de habitação, e avança para exigências por escolas que tenham condições de identificar,
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analisar e refletir junto com os seus sujeitos acerca da educação que se pretende ter. Percebemos
as dificuldades no desenvolvimento da prática docente, que são a falta de capacitação, descaso
com as pequenas escolas do campo, acessibilidade e a falta de políticas públicas que contemplem
uma educação contextualizada. Contudo, o sonho de ter essa educação libertadora e
transformadora continua cada vez mais forte, onde já se tem educação através das EFAS e de
cursos superiores nessa área. A partir das reflexões e análises feitas, compreendemos a
complexidade que o tema Formação de Professores para atuar nas escolas do e no campo
enfrentam, elevando a importância do papel da Universidade nesse contexto. Identificamos a
necessidade da efetivação de políticas públicas especificamente associadas para a assistência
deste segmento, oferecendo uma formação superior de qualidade, não só em seus cursos de
licenciatura, mas também que estes tenham a oportunidade de continuar aprimorando sua
prática pedagógica através de formação continuada, que leve em conta a realidade em que está
atuando. Outro fato é a relevância da valorização desses profissionais, que participam e convivem
com uma dinâmica pedagógica diferenciada em sua práxis.
PALAVRAS-CHAVE: Educadores. Procampo. EFA.
UMA ANÁLISE DA GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA PARA
EDUCAÇÃO DO CAMPO REALIZADA PELO PROCAMPO NA REGIÃO
DO CARIRI.
Autor: Francisco Jocélio Vicente
Ana Amália Da Silva
Maria Almeida Alencar
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
O PROCAMPO – Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do
Campo é uma importante política educacional direcionada a formação de educadores e
educadoras para atuarem no campo. Nesse início de século a educação do campo ainda é uma das
principais demandas dos movimentos sociais no nosso país. O histórico de políticas públicas
destinados a esse contexto não conseguiram construir projetos educativos contextualizados as
realidades do campo no Brasil. Na região do Cariri, desde a década de 1980, os movimentos
sociais debatem e realizam ações educativas populares alternativas, e, a partir de iniciativa da
Universidade Regional do Cariri (URCA) em construir o Programa na região é fruto da articulação
dos mais variados movimentos sociais do campo, como ACB, GRUNEC, Cáritas, Fórum Araripense
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de Prevenção e Combate à Desertificação, GEA, entre outros. Assim o objetivo dessa pesquisa é
identificar os impactos desse programa na formação de educadores (as) para o campo na região
do Cariri. A política ainda é incipiente, uma vez que está em vias de formação da primeira turma,
enfrenta dificuldades de administração e recursos, no entanto reúne sujeitos de todo o estado do
Ceará sistematicamente para debater e agir frente à problemática da educação no campo, então
buscaremos através de conversas, entrevistas, visitas às escolas, ao Programa, pesquisa
documental, entender a importância dessa política na formação docente contextualizada para o
campo e as implicações nas práticas docentes dos envolvidos no processo de formação. O estudo
encontra-se em estágio inicial e servirá como trabalho de conclusão do curso de graduação. Para
a realização da pesquisa buscaremos consultar bibliografia nas áreas de Pedagogia, educação
contextualizada e educação do campo.
PALAVRAS-CHAVE: Educação do Campo. PROCAMPO. Cariri.
PRÁTICAS EDUCATIVAS CONTEXTUALIZADAS NA ESCOLA DE
ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL OTACÍLIO CORREIA LIMA,
DISTRITO DE SANTA FÉ, CRATO/CE.
Autora: Márcia Do Carmo Da Silva
Francisco Helder Nogueira Ribeiro
Erislan Pereira Da Silva
Orientador(a):
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E-mail: [email protected]
A presente pesquisa é fruto dos debates realizados na disciplina de Estágio supervisionado na
graduação em Licenciatura do Campo do PROCAMPO (Programa de Apoio à Formação Superior
em Licenciatura em Educação do Campo) da Universidade Regional do Cariri – URCA. Na ocasião
estamos realizando um artigo científico que tem o objetivo de analisar as práticas desenvolvidas
pelos professores (as) da Escola de Ensino Infantil e Fundamental Otacílio Correia Lima, escola
municipal localizada no distrito de Santa Fé no município de Crato, localiza a sul do Estado do
Ceará. A citada instituição está localizada no campo, atende majoritariamente população
camponesa que vive nas comunidades no entorno da escola. Alguns professores estão realizando
graduação no PROCAMPO da URCA, recebendo orientações e refletindo sobre as dinâmicas
agrárias do Brasil, políticas e práticas educativas populares na construção de projetos educativos.
Assim, a escola está em processo de reflexão sobre suas ações educativas provocando mudanças
no planejamento de suas atividades e nos contextos cotidianos das práticas. Assim, mediante
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visitas à instituição, aplicação de questionários, entrevistas e observação participante, desejamos
mergulhar na realidade da escola para construir reflexões acerca de seus processos educativos
contextualizados realizados na escola. Entender quais os impactos do PROCAMPO da formação
realizada pelos processos educativos de alternância nas práticas dos educadores da escola rural
que será objeto de estudo.
PALAVRAS-CHAVE: Educação contextualizada. Formação docente. Educação do campo.
EXPERIÊNCIA NA OFICINA DE MODELAGEM DO PIBID/ARTES
VISUAIS
Autor: Samuel dos Santos Vieira
Ana Cláudia Lopes de Assunção
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
Este texto relata minha experiência como ministrante da oficina Toy Art nos encontros de
planejamento com os bolsistas que estão ministrando as oficinas na linguagem da modelagem do
PIBID/Artes Visuais da Universidade Regional do Cariri – URCA. Os grupos foram criados a partir
das propostas de oficinas dos alunos/bolsistas do Programa para quatro Escolas Públicas da
cidade de Juazeiro do Norte – CE. Os encontros de planejamento ocorrem todas as quintas-feiras
com a orientação dos coordenadores, com intuito de trocar conhecimentos entre os bolsistas.
Nesses encontros desenvolvemos atividades de oficina na linguagem da modelagem com foco na
construção de toy art’s. O objetivo desses encontros é fortalecer a nossa ida às escolas da região e
termos subsídios para ministrarmos essas oficinas com mais segurança. A proposta da oficina de
modelagem
partiu
dos
experimentos
que
venho
desenvolvendo
como
artista/professor/pesquisador no meu processo de formação na graduação. Nesse Programa de
Iniciação a Docência das artes visuais que tem como proposta aproximar os estudantes da
graduação nos seus saberes artísticos para uma troca de experiência das suas habilidades no uso
de materiais e técnicas das artes visuais. Venho relatar aqui como foi e esta sendo ministrar a
oficina de Toy Art aos colegas para depois ministrá-la aos alunos das escolas o que resultou em
planejamentos mais pautados na pesquisa em/sobre Artes e não só o fazer pelo fazer artes. Esta
experiência esta me proporcionando um fortalecimento e uma confiança na metodologia que
venho adotando para o desenvolvimento dessas atividades, com isso venho aprimorar a
proposta, inclusive em relação a escolha dos materiais, pois na vivência com os colegas pude
perceber que a oficina não poderia se pautar apenas na porcelana fria e sim começar dos
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elementos da visualidade e explorar materiais simples de baixo custo financeiro, como sabão,
arame, papelão até chegar à porcelana, tornando a oficina mais dinâmica e atrativa aos alunos
das escolas.
PALAVRAS-CHAVE: Toy art’s. Modelagem. Ensino das artes visuais.
JOGO DE MANCALA: UMA PROPOSTA PEDÁGOGICA PARA O
ENSINO DA CULTURA AFRICANA E AFROBRASILEIRA NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Autor: Isnê Júnior de Oliveira
Laelba Silva Batista
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
A educação fundamental configura-se como uma importante etapa da vida escolar da criança. É,
portanto, uma fase fundamental para o seu desenvolvimento emocional e cognitivo. A escola, por
sua vez, é relevante que proporcione um ambiente atrativo e ofereça práticas pedagógicas que
despertem o interesse da criança. A utilização de jogos vem sendo cogitada no ambiente escolar
como um recurso importante, com relevância nas séries iniciais, para que a aprendizagem ocorra
de forma significativa e prazerosa. Este trabalho é um relato de experiência vivida a partir das
atividades do PIBID- Diversidade desenvolvida com turma de ensino fundamental da E.E.F Maria
Virgem da Silva da comunidade quilombola Carcará em Potengi CE. Neste contexto, foi
apresentado especificamente o jogo Mancala, que é um jogo milenar que proporciona enfocar
algumas noções matemáticas como: contagem, lateralidade, espaço e forma, dentre outras
simultaneamente com o prazer por aprender brincando. Os procedimentos metodológicos
utilizados foram pesquisas bibliográficas em livros, teses, dissertações e periódicos que
contribuíram significativamente com a proposta do trabalho em questão. Os resultados
mostraram que os jogos da família Mancala se mostram propícios para trabalhar algumas noções
matemáticas indicadas para o ensino fundamental, bem como, perceptível a forma como as
crianças se envolveram com este jogo e como se tornam urgentes estas práticas serem
incorporadas ao cotidiano escolar dessas crianças, possibilitando assim uma aprendizagem
contextualizada e significativa.
PALAVRAS-CHAVE: Educação de criança. Mancala. Cultura africana.
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – 03 A 07 DE NOVEMBRO DE 2014
ISSN 2237-5155
II ENCONTRO DO PIBID
V COLÓQUIO DE FORMAÇÃO DOCENTE DA URCA
I ENCONTRO PIBID DIVERSIDADE
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DIAGNÓSTICO REFLEXIVO DA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO JOSÉ
ALEXANDRE DA COMUNIDADE QUILOMBOLA CAPUANCAUCAIA/CE: PERCEPÇÕES E DESAFIOS.
Autora: Antonia Duarte de Almeida
Antonio Michel Felix Silva
Terezinha de Jesus Batista
Orientador(a):
Universidade Regional do Cariri-URCA
Bolsista PIBID
E-mail: [email protected]
A análise da realidade escolar através do diagnóstico deve ser, para além de um levantamento de
dados e informações, uma possibilidade de reflexão acerca de suas dificuldades e
enfrentamentos, requer também, uma leitura densa da filosofia político-pedagógico difundida
pela mesma. A proposta deste estudo visa analisar o espaço físico e os aspectos pedagógicoorganizacionais da escola de ensino médio José Alexandre, localizada na comunidade quilombola
Capuan - Caucaia/CE, bem como, atentar para necessidade de uma educação que contemple e
valorize os sujeitos nesse processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista que, a mesma
encontra-se inserida em território quilombola. Os procedimentos metodológicos utilizados para a
realização desta pesquisa foram: visitas à referida escola, observação participante, conversas
formais com a coordenação pedagógica, análises da documentação escolar e leituras sobre a
temática em questão. Observou-se, portanto, que mesmo a escola usufruindo de um ambiente
físico adequado à prática pedagógica, este ainda precisa ser melhorado, uma vez que, a mesma
tendo horário de funcionamento nos três turnos, é quase inexistente a possibilidade de
desenvolvimento de outras atividades e projetos em contraturno devido a falta de espaço para tal
fim. Verificou-se ainda que, estando a escola situada no campo e em território quilombola, a
mesma não se identifica como tal, ou seja, a educação praticada nesta unidade escolar não se
encontra em consonância com as propostas das Diretrizes Curriculares da Educação Quilombola,
por tanto, descontextualizada das vivências empreendidas pelos sujeitos envolvidos no processo
educativo.
PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico. Educação quilombola. Prática pedagógica.
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – 03 A 07 DE NOVEMBRO DE 2014
ISSN 2237-5155

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