Cocatrel realiza Assembléia e elege novos conselheiros

Transcrição

Cocatrel realiza Assembléia e elege novos conselheiros
Quando todos
participam
tudo se realiza
Impresso
Especial
9912246476/2009-DR/MG
Cocatrel
CORREIOS
Órgão de divulgação da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas Ltda.
ANO XXVII
Nº 313
Março/2012
TRÊS PONTAS-MG
Cocatrel realiza Assembléia e elege novos conselheiros
A Assembléia
Geral Ordinária
que aconteceu no
dia 30 de março,
no auditório da
cooperativa,
elegeu os novos
conselhos, fiscal
e de administração.
Veja mais na
página 3.
Crédito Presumido do ICMS
Borracheiro especial
O Deputado Estadual João Leite e o Secretário Adjunto da Fazenda, Pedro Meneguetti se
reuniram, em Belo Horizonte, com os representantes da Cocatrel Francisco Miranda,
Antônio Miranda Pereira e José Fabiano Scatolino para discussões sobre o ICMS presumido.
O Estado, através da Secretaria da Fazenda (SEFAZ), concedeu aos cafeicultores,
a partir de 9 de março de 2009, crédito presumido de ICMS de 3,6% sobre a venda do café.
Referido crédito poderá ser utilizado na compra de equipamentos agrícolas
produzidos no Estado de Minas, mediante transferências do ICMS aos fabricantes
conveniados; todavia, não se trata de dinheiro, não podendo ser aproveitado para
compras nas lojas da cooperativa ou, em pagamentos de dívidas.
A Cocatrel está fazendo um levantamento dos créditos dos cooperados, a partir de
março de 2009, para homologá-los junto a SEFAZ e então, contabilizá-los.
Dentro de alguns dias, vamos precisar da presença dos cooperados para
assinaturas de documentos pertinentes, quando teremos mais informações.
Diretoria
Flávio Marques da Silva é um trespontano orgulhoso da profissão
que exerce, a de borracheiro. Portador de deficiência física decorrida de uma
paralisia na sua infância, não se deixou abater pelos desafios impostos pela
vida e correu atrás do sucesso, conquistando a sua própria borracharia e o
reconhecimento de muitos fazendeiros, que são seus clientes fiéis.
Página 12
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INFORMATIVO COCATREL
Opinião
O "X" da questão
Um segmento chamado café. Milhões de
sacas produzidas, bilhões de xícaras consumidas e
milhões de pessoas envolvidas e dependentes de
toda a movimentação do agronegócio café, desde a
semente até a xícara. Segunda bebida mais consumida em todo o mundo e responsável direta por
proporcionar momentos de deleite para consumidores desde o menos favorecido até o mais abastado. Popular e democrática, uma boa definição para
uma xícara de café.
Consumido em boa parte do mundo, o
nosso "cafezinho" vem ganhando ares de sofisticação, subindo a escala da evolução enquanto produto e trilhando caminhos que outros produtos já
trilharam, agregando, atingindo valores expressivos e diferentes níveis de segmentação. Inúmeras
casas de café são abertas diariamente, desde as
que se propõe a prestar serviços exclusivos, com
produtos gourmet e formas diferentes de preparo,
até as grandes redes que crescem em escala exponencial, ávidas a disputar uma fatia de um mercado consumidor crescente e que em tempo vem
atingindo aos poucos sua maturidade.
No Brasil, desde 1727, quando Francisco
de Melo Palheta retornou da Guiana Francesa trazendo na bagagem algumas mudas da espécie arábica e iniciando, portanto, a produção e a história
do café em nosso país, podemos dizer que esta
bebida influenciou gerações, exerceu papel preponderante no desenvolvimento do Estado de São
Paulo impulsionando a economia e trazendo imigrantes japoneses e italianos, e seguiu sua vocação
de cultura migratória partindo para outros estados se estabelecendo em Minas Gerais, que como
sabemos, é hoje o maior estado produtor de café
do Brasil.
O desenvolvimento de pesquisas trouxe
avanços tecnológicos que permitiram a geração de
variedades mais produtivas, elevaram as médias
de produtividade por área, geraram variedades resistentes a pragas e doenças entre outros avanços
que permitiram que o Brasil alcançasse o posto de
país com maior média de produtividade por área e
com um leque significativo de variedades para serem cultivadas em diversas regiões.
Grande parte do avanço do setor produtivo também se deve à iniciativa privada, no caso o
segmento de fornecedores de insumos, defensivos
e máquinas agrícolas, além dos equipamentos de
pós-colheita, que ano a ano lançam novas soluções em tecnologia que apoiam o cultivo de café
em ganhos de produtividade, controle de pragas e
doenças, nutrição do cafeeiro, mecanização e manejo em pós-colheita.
Tudo isso resultou num cafeicultor competitivo dentro da porteira. Obviamente que existem várias exceções e que não estamos aqui apontando regra, mas sim buscando traduzir um panorama comparativo a outras épocas e a outros países que também produzem café. Pois bem, o Brasil é de fato um líder dentro da porteira na cafeicultura global.
Acabamos de tecer aqui uma síntese bem
resumida do setor produtivo, que é um dos elos da
cadeia do agronegócio café, e que nem sempre é o
mais favorecido ou que pelo menos nem sempre
se sente o mais favorecido. Sabemos que temos no
setor produtivo uma gama de cafeicultores que
necessitam de mais assistência técnica, de mais
difusão de tecnologia, que se encontram ainda endividada haja vista o grande período de dificuldades com preços não remunerativos que viveu o
segmento, que ainda se recupera de uma crise profunda, busca fôlego.
E como explicar períodos longos de crise
num setor que cresceu tanto dentro da porteira?
Eis o "X" da questão, sem querer tecer
nenhum trocadilho com um bilionário brasileiro
que segundo alguns veículos de imprensa quer investir em café.
O "X" da questão é buscarmos a integração da cadeia café.
De nada adianta termos um setor produtivo competente se não possuímos uma cadeia integrada e é claro que isso não se dá da noite para o
dia, é preciso muito trabalho e muita conversa.
Quando abordamos "cadeia integrada" dizemos
respeito não apenas a um setor mas sim um segmento robusto, que trabalha com os elos integrados e que busca junto saídas para os momentos de
crise e muito mais que isso, planeja junto melhoria
para o segmento.
Uma cadeia integrada é formada por fornecedores de insumos, setor produtivo, cooperativas, torrefadores e exportadores, varejo trabalhando juntos, buscando fortalecer toda a cadeia
para que todos os elos saiam ganhando. Quando
um elo está enfraquecido os outros também naturalmente se enfraquecem e acaba virando um efeito cascata, é um processo orgânico e natural de
toda e qualquer cadeia.
Toda esta integração deve ser sem sombra
de dúvida acompanhada, articulada e liderada pelos governos estadual e federal, que devem exercer
o papel de regulador e mais que isso, ser um agen-
MARÇO/2012
te financiador, integrador e influenciador.
Voltamos a frisar que a integração da cadeia não é tarefa fácil e não é algo que surge do
acaso, é um movimento natural que deve surgir
para a própria sobrevivência da cadeia. Vemos um
grande crescimento no consumo de commodities
em geral e mesmo o café sendo um produto com
possibilidades de diferenciação ainda é uma commodity, pois também é passível de padronização,
o que possibilita a comercialização em bolsas de
valores e o torna um produto vulnerável a flutuações em função de movimentos especulatórios,
que vão além da lei de oferta e demanda.
Não queremos, portanto, estar a mercê do
mercado e viver oscilando conforme as crises e
bolsas oscilam. Queremos o que todo mundo busca, equilíbrio, picos menores de oscilação. Queremos oferecer cafés de qualidade e potencializar
nosso consumo interno. Queremos uma cadeia do
agronegócio café verdadeiramente forte e para isso
é necessário a integração.
Trabalhemos e nos conscientizemos neste sentido e veremos que o "X" da questão é a
soma de esforços profícuos de todos os elos da
cadeia, que integrados geram um segmento mais
conciso, coerente, afasta movimentos especulatórios e privilegia quem legitimamente vive do agronegócio café.
Juliano Tarabal - Eng. Agronomo; Especialista
em Gestão do Agronegócio Café;
Diretor de Marketing da Federacao dos
Cafeicultores do Cerrado.
Fonte: Café Point
Avisos importantes
Unimed Urgente CARTÃO DO SUS
Quadro Social (em 31/03/2012)
4.398 associados ativos
Quadro de Pessoal (em 31/03/2012)
373 funcionários
Serviço das colheitadeiras
A Cocatrel informa que já estão abertas as inscrições para utilização dos serviços das
colheitadeiras automotrizes. Os associados interessados devem se dirigir ao
Departamento de Assistência Técnica, (anexo à loja matriz de Três Pontas), ou nas lojas filiais
da cooperativa em Nepomuceno, Carmo da Cachoeira, Santana da Vargem e Coqueiral.
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Conselho de Administração:
Adelino Junqueira Nogueira, Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves Corrêa de Figueiredo,
Francisco Miranda de Figueiredo Filho, Lucas Pimenta da Veiga, Luiz Antônio Vinhas Oliveira,
Miguel Archanjo Figueiredo, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis Rabello.
Conselho Fiscal:
Denísio Donizete Teodoro, Eduardo Barbosa de Mello, Fernando Rezende Reis, Flávio Oliveira Reis,
Lea Aparecida de Figueiredo e Marcelo Costa Pereira.
Administração: Rua Bento de Brito, 110 - Fone/Fax: (35) 3266-2277
CEP: 37190-000 - Três Pontas - MG
Edição: Árvore Assessoria de Comunicação Ltda. - Fone: (35) 3265-4416
Editor e Jornalista Responsável: Marden da Veiga e Sousa MTb: 2830/MG
Reporter: Ana Luisa Leite
Fotos: Marden, Ana Luisa, Arquivo Cocatrel
Revisão: Nivaldo Tavares.
Diagramação/Impressão: Correio Trespontano / Telefax: (35) 3265-7922
Tiragem: 5000 exemplares
Representantes: Agromídia: (11) 5092-3305 - Guerreiro Agro Marketing: (44) 3026-4457
Telefones Úteis:
Administração: (035) 3266-2277 - Fax: 3266-2223 - Setor de Apoio e de Campo (Assistência
Técnica): 3265-5175 - Setor de Fabricação (Laticínios): 3266-5094 - Laboratório de Análise de
Solo: 3266-2323 - Setor de Fertilizantes: 3266-2285 - Departamento de Café (Armazém):
3265-6684 - Loja Três Pontas: 3266-2272 - Filial Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - Armazém
Carmo da Cachoeira: 3225-1369 - Filial Coqueiral: 3855-1119 - Filial Nepomuceno:
3861-3590 - Armazém Nepomuceno: 3861-3438 - Filial Santana da Vargem: 3858-1299 Filial São Paulo: (11) 3326-9868 - Filial Santos: (13) 3219-1272 / (13) 219-2736.
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O "Informativo Cocatrel" é uma publicação mensal da Assessoria de
Comunicação Social da Cocatrel dirigida a seus associados.
Por exigência da ANS, pedimos que todos os associados que possuem o plano de saúde
Unimed-Cocatrel, nos enviem, com urgência, o número do Cartão Nacional da Saúde
(SUS). É importante lembrar que, caso o beneficiário não possua este cartão,
será necessário comparecer à Secretaria de Saúde de sua cidade, munidos dos
seguintes documentos: identidade, certidão de nascimento ou casamento
e comprovante de endereço, para obtenção do mesmo.
Sem este número do cartão do SUS, não será possível a renovação da carteirinha.
Mais informações com o José Figueiredo, pelo telefone (35) 3266-2229.
Cocatrel oferece desconto para análise
de solo em seu laboratório
Para que possamos agilizar o serviço de análise de solo do laboratório, a Cocatrel concederá
desconto aos produtores que entregarem as suas amostras antecipadamente nos meses de março,
abril, maio e junho com descontos de 20, 15, 10 e 5 % respectivamente.
Venha conhecer as vantagens de se
associar a uma cooperativa de crédito
Home Page: www.cocatrel.com.br
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Cooperativa de Crédito da Região de Três Pontas Ltda.
Três Pontas: Rua Américo Miari, 36 - Centro - Telefax: (35) 3265-1225
Nepomuceno: Rua Carolino Soares, 52 - Centro - Fone: (35) 3861-2360
Coqueiral: Rua Humberto de Campos, 83 - Centro - Fone: (35) 3855-1435
Santana da Vargem: Rua Padre João Maciel Neiva, 31 - Centro - Fone: (35) 3858-1696
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INFORMATIVO COCATREL
Cocatrel realiza Assembléia Geral Ordinária e elege novos conselheiros
Conselho de Administração
No dia 30 de março, cerca de 200 associados
da Cocatrel, reunidos em Assembléia Geral, elegeram os
membros do Conselho de Administração para o novo
mandato, no período de 01/4/2012 a 31/3/2015. Na
ocasião, foram discutidas e aprovadas as contas da atual
administração e também eleitos os integrantes do Conselho
Fiscal, para mandato de 1 ano.
Durante a votação da destinação das sobras do
exercício 2011, ficou estabelecido que cada produtor terá
direito a aproximadamente 5 reais por saca de café vendida
durante o ano passado, sendo que este valor deverá ser
utilizado para quitação de dívidas do produtor com a
cooperativa, ou ainda, não havendo dívidas, para compras
de qualquer tipo de produto nas lojas da Cocatrel.
Durante a Assembléia, a Cocatrel, representada
por seus diretores, conselheiros, associados e funcionários
prestou especial homenagem a Adelino Junqueira
Conselho Fiscal
Nogueira, ali representado por sua filha Vanúsia Carneiro
Nogueira, expressando profunda gratidão pelos 33 anos de
trabalho e dedicação à frente da Diretoria Comercial da
cooperativa.
Conselho de Administração:
Antônio Miranda Pereira, Aureliano Chaves C.
Figueiredo, Dino Romulo Scalione, Ernane Vilela
Lima, Francisco Miranda de Figueiredo Filho,
Jorge Luis Piedade Nogueira, Luiz Antônio Vinhas
Oliveira, Nivaldo Mello Tavares, Paulo Luis
Rabelo.
Conselho Fiscal:
Adriana Pereira Silva, Denisio Donizete Teodoro,
Juliano Miranda Piedade, Lea Aparecida de
Figueiredo, Leonardo Sandy Reis, Luiz Eduardo
Vilela Rezende.
Homenagem a Adelino Nogueira
CENTRO ADMINISTRATIVO: AV. RIO DAS VELHAS, 205 BAIRRO BEATRIZ - PABX: (34) 3242.3717 . www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - ARAGUARÍ/MG
FILIAL: ESTRADA MUNICIPAL CTP 050, 391 BAIRRO QUATIS - TEL: (35) 3265-2176 . www.tdimaquinas.com.br e-mail: [email protected] - TRÊS PONTAS/MG
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INFORMATIVO COCATREL
Gerais
Café: concurso de qualidade em
Minas deve avaliar 2 mil amostras
A meta do 9º Concurso de Qualidade
de Cafés de Minas Gerais é aumentar em 20%
o volume de avaliações de amostras do produto em relação ao registrado na competição
do ano passado. "Vamos trabalhar para a coleta de pelo menos 2 mil amostras nas propriedades das quatro grandes regiões produtoras de café do Estado - Cerrado, Chapadas de
Minas, Matas de Minas e Sul de Minas", informou o secretário de Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, Elmiro Nascimento, ao
anunciar em Belo Horizonte a realização do
evento.
Ele explicou que "a nova marca é possível, porque os cafeicultores estão estimulados a participar da iniciativa, tendo por base
as melhorias agregadas à atividade por intermédio das boas práticas de produção introduzidas nas propriedades que aderem ao concurso".
De acordo com o programa apresentado na reunião, as amostras de café, exclusivamente Arábica e produzido no ano safra
2011, poderão ser entregues nas unidades da
Emater-MG até 20 de setembro. As análises
serão feitas no período de 23 de setembro a
30 de novembro, e os trabalhos devem terminar no final da primeira semana de dezembro,
sendo possível, a partir dessa data, marcar a
solenidade de encerramento do concurso e
leilão dos cafés premiados.
Segundo o coordenador do 9º Concurso de Qualidade de Cafés de Minas Gerais, Marcos Fabri Júnior, da Emater, o governo premia os finalistas da competição com
um certificado e o diploma de classificação
para o primeiro, segundo e terceiro colocados nas categorias café natural e cereja descascado, despolpado, desmucilado.
Além disso, assim como nas edições
anteriores do concurso, todos os participantes receberão, no final da competição, um laudo de seus respectivos cafés com o resultado da análise sensorial, com notas de zero a
cem, dentro das normas da Associação Brasileira de Cafés Especiais. "Assim, os cafeicultores poderão melhorar seu produto, ajustando-o às exigências do mercado, com a assistência dos técnicos da Emater", assinala.
Fabri Júnior diz que Minas Gerais é o
único Estado dotado de um programa oficial
para dar suporte aos produtores de café por
meio de uma iniciativa dessa natureza. "Para
isso, o governo estadual conta com a participação de parceiros privados, como as entidades dos produtores, cooperativas, universidades, centros de pesquisa e outros", ressalta.
Efeitos da competição
O coordenador ainda observa que o
concurso tem contribuído para o reconhecimento da qualidade do café de Minas Gerais
em todos os eventos nacionais. "Mas o objetivo principal é estimular o cultivo do café, em
todas as propriedades do Estado, com o suporte tecnológico e de acordo com as normas
de sustentabilidade, a fim de que produto alcance mais facilmente um alto índice de competitividade nos mercados interno e externo.
Isso significa sobretudo a garantia de aumento
da receita para o produtor mineiro", acrescenta.
Para o assessor especial do Café da
Secretaria da Agricultura, Níwton Castro Morais, o 9º Concurso de Qualidade dos Cafés
de Minas Gerais deve possibilitar especialmente a avaliação das iniciativas para a produção sustentável nas fazendas incluídas no
programa Certifica Minas Café do governo
estadual. Executado pelo Instituto Mineiro de
Agropecuária (IMA) e a Emater, vinculadas à
Secretaria da Agricultura, esse programa cresceu 19% no ano passado, alcançando 1.438
propriedades. De acordo com o assessor, a
meta para 2012 é um crescimento da ordem de
13% no volume de adesões ao Certifica Minas Café.
Outra área que se beneficia do concurso é a capacitação dos provadores para o
trabalho com cafés especiais. Além disso, as
cooperativas também poderão ampliar sua
participação reforçando as ações extensionistas para a melhoria do produto.
"Toda a cadeia do café pode evoluir
com a realização do Concurso Estadual de
Qualidade de Cafés de Minas Gerais", acrescenta Moraes. A produção de café, no Estado, envolve mais de 104 mil estabelecimentos
rurais e influi diretamente na economia de 75%
dos municípios. Para 2012 está prevista uma
safra recorde do produto no Estado, segundo dados Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A colheita deve somar entre
25,5 e 27,1 milhões de sacas (60 kg), números
superiores aos recordes de 2002 e 2010, quando o Estado produziu 25,1 milhões de sacas.
Pelas estimativas, a safra mineira de café deverá corresponder a 52% da nacional.
O aumento da produção mineira de
café, em relação a 2011, deve ficar entre 15,2%
e 22,3%, resultado que pode ser atribuído à
melhoria dos tratos culturais nas lavouras e
ao estágio positivo na bienalidade da cultura.
Em 2011, período negativo na bienalidade,
foram colhidas no Estado 22,3 milhões de sacas, volume equivalente a mais de 50% da
produção nacional.
Já o Valor Bruto da Produção (VBP)
de café para 2012 em Minas, segundo estimativa do Ministério da Agricultura, alcança R$
12 bilhões, uma variação positiva de 7,7% diante da cifra registrada no ano passado.
O café lidera as exportações do agronegócio mineiro e ocupa o segundo lugar na
pauta, atrás do minério de ferro. Em 2011 o
valor obtido com a comercialização do produto no mercado externo foi recorde: US$ 5,8
bilhões, cifra 41,6% superior à registrada em
2010. Já no primeiro bimestre deste ano, as
exportações de café por Minas Gerais somaram US$ 770 mil.
União de forças
A Secretaria da Agricultura de Minas
realiza o 9º Concurso Estadual de Qualidade
dos Cafés de Minas Gerais - por meio da Emater-MG - em conjunto com a Universidade Federal de Lavras (Ufla). São também parceiros
na iniciativa: Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Organização das
Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg), Federação de Agricultura (Faemg), Federação
dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaemg),
Centro de Excelência do Café, Polo de Excelência do Café, e Instituto Federal de Ensino e
Tecnologia de Machado.
As principais etapas do 9º Concurso
de Qualidade de Cafés de Minas Gerais serão
apresentadas pela internet. Os interessados
devem ficar atentos ao site da Emater
(www.emater.mg.gov.br), que indicará o acesso ao link específico nas datas programadas
para a realização dos trabalhos. Mais informações sobre o concurso na Emater de Lavras: (35) 3821-0010.
Fonte: Secretaria de Agricultura de MG
MARÇO/2012
Lideranças da cafeicultura defendem
retenção de até 15 milhões de sacas
O Conselho Nacional do Café (CNC)
e a Comissão Nacional do Café da CNA defenderam a adoção por parte do governo federal de uma política de retenção entre dez a
15 milhões de sacas de café, na safra 2012/13,
como medida fundamental para a elevação e
manutenção dos preços do produto.
A proposta, que já era discutida no
âmbito das cooperativas e por lideranças do
setor, foi apresentada durante reunião da Associação dos Sindicatos do Sul de Minas (Assul), realizada no município de Monte Santo
de Minas, no sudoeste do estado.
Cerca de cem produtores de café prestigiaram o encontro, que discutiu ainda uma
estratégia para uma política de café, a importância da sintonia de ações entre CNC, CNA,
Frente Parlamentar do Café e governo, e ainda temas polêmicos como drawback no setor
cafeeiro e o novo Código Florestal Brasileiro.
Para o presidente da Comissão de Café
da CNA, Breno Mesquita, a retenção de até
15 milhões de sacas de café é primordial para.
"O Brasil precisa ordenar uma safra de café
de ciclo alto. Estatisticamente percebemos
que as políticas, ou a falta delas, afeta diretamente o cenário mundial de café", enfatizou
Breno Mesquita.
"Com dez ou 15 milhões de sacas, em
uma safra de 50 milhões de sacas, por exemplo, temos a certeza que a garantia sendo o
produto e não o produtor, teremos preços
mais interessantes, com certeza, já no início
da próxima safra. É imprescindível que lideranças junto com o governo federal, faça com
que esses recursos estejam disponíveis no
início da safra. Assim, daremos um sinal muito claro para o mundo, dizendo que o Brasil,
além de ser o maior produtor de café do mundo, ele tem política de café para o mundo",
explicou.
Em relação à morosidade do país ter
uma política concreta por parte do governo
de Dilma Rousseff - que no início de seu governo, em visita às regiões cafeeiras mineira,
declarou que o seu governo iria prover o setor de políticas em prol do produtor - Breno
disse que o entrave está na burocracia.
"O problema está nos trâmites, na burocracia. Ao entrarmos com propostas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por exemplo, nos deparamos com a
máxima boa vontade de todos os seus profis-
sionais em agilizar os processos. Porém, existe um ritual em todo o governo. As propostas
são aprovadas no CDPC, é encaminhado para
o Conselho Monetário Nacional, retorna para
o setor jurídico federal, o agente financeiro
demanda. Por isso temos que aprovar isso
antes de abril, para que os recursos estejam
no agente financeiro do município produtor
em tempo certo. Estamos desde novembro do
ano passado discutindo para que haja esse
tempo hábil", contou o presidente da Comissão Nacional do Café.
O presidente da Frente Parlamentar do
Cooperativismo em Minas Gerais, o deputado estadual Antônio Carlos Arantes, disse que
"concorda com a proposta de retenção desse
volume de sacas para ordenamento de safra".
Drawback
Um dos temas de maior polêmica no
setor de café é a adoção do drawback. Uma
das propostas apresentada na reunião, sugere que o assunto seja discutido entre lideranças e produtores de café conillon, através de
audiências públicas realizadas nos estados
onde ele é produzido, como Bahia, Rondônia
e Espírito Santo, de onde sairão propostas
para o sistema de drawback que, por sua vez,
serão levadas à Câmara, para serem discutidas pelos parlamentares e Frente Parlamentar
do Café.
O presidente do Conselho nacional
do Café (CNC), Silas Brasileiro, disse que "o
drawback é uma reivindicação antiga, antes
feita apenas pelo setor do solúvel; atualmente
a torrefação e moagem também reivindica a
adoção desse sistema. Para isso, queremos
ouvir o produtor de uma maneira democrática, através dos parlamentares nas casas legislativas dos estados produtores de conillon, levar isso para Brasília. Caso isso seja
aprovado, terá que funcionar com salvaguardas.
Estiveram ainda presentes no evento
cujo anfitrião era o presidente do Sindicato
Rural de Monte Santo de Minas, Olyntho
Paulino, o presidente da Frente Parlamentar
do Café, deputado federal Diego Andrade, o
deputado federal Geraldo Thadeu, o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino
da Costa, da Coocatrel, Francisco Miranda,
além de lideranças de sindicatos e produtores de mais de 25 cidades da região.
Fonte: Coffee Break
Bom Humor
Aprenda a Chamar a Polícia
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruidos que
vinham la de fora, até ver uma silhueta passando
pela janela do banheiro. Como minha casa era
muito segura, com grades nas janelas e trancas
internas nas portas, não fiquei muito preocupado mas era claro que eu não ia deixar um ladrão
ali, espiando tranquilamente. Liguei baixinho para
a polícia informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se
já estava no interior da casa. Esclareci que não e
disseram-me que não havia nenhuma viatura por
perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém
assim que fosse possível. Um minuto depois
liguei de novo e disse com a voz calma:
- Oi, eu liguei há pouco porque tinha
alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta
calibre 12, que tenho guardada em casa para estas
situações. O tiro fez um estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero,
uma unidade do resgate , uma equipe de TV e a
turma dos direitos humanos, que não perderiam
isso por nada neste mundo. Eles prenderam o
ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com
cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia. No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
- Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão. Eu respondi:
- Pensei que tivesse dito que não havia
ninguém disponível.
MARÇO/2012
INFORMATIVO COCATREL
Visita ao Armazém
O armazém número 5 da Cocatrel, em Três Pontas, foi construído com a
estrutura adequada para receber equipamentos de rebenefício para cafés especiais.
Antigamente havia um equipamento capaz
de trabalhar apenas lotes maiores que mil
sacos.
Porém, com este novo maquinário
adquirido, será capaz de rebeneficiar tanto
grandes quanto pequenos lotes de café.
Além disso, nas duas extremidades deste
novo maquinário foram instalados equipamentos para o recebimento de cafés a granel, em bags ou sacarias.
Em visita ao Brasil, representantes da Pinhalense de Uganda, na África,
estiveram neste armazém da Cocatrel para
conferir o equipamento e se disseram impressionados principalmente porque, apesar de compacto, o maquinário é capaz de
realizar um serviço completo.
5
Prefeitura de Santana da Vargem faz
doação de terreno à cooperativa
A diretoria da Cocatrel foi até a prefeitura de Santana da Vargem
para assinar a escritura de doação de um terreno que será utilizado para a
construção de um armazém para recebimento de café naquele município.
Na ocasião, estiveram presentes o prefeito de Santana da
Vargem Argemiro Rodrigues Galvão, o vereador João Lima Filho, o
tabelião do cartório de Santana, João Paulo M. Rosestolato e os
representantes da Cocatrel Francisco Miranda, Nivaldo Tavares, Miguel
Archanjo Figueiredo e Jorge Luís Piedade Nogueira.
6
MARÇO/2012
INFORMATIVO COCATREL
Meio Ambiente
Água e Agricultura rumo a Rio+20
A água é um recurso vital para a produção agrícola e a Organização das Nações
Unidas para Alimentos e Agricultura (FAO)
estima que 70% da água consumida no mundo é usada na agricultura. Apesar disso, é o
setor energético que mais recebe atenção
nas negociações internacionais sobre água.
Engenheiros de agências governamentais ou grandes empresas da construção civil sempre estiveram mais intimamente conectados com a gestão de água e, no
Brasil, isso é especialmente verdade, seja
pela grande importância das hidroelétricas
na matriz energética nacional, seja pela menor participação da agricultura no consumo
de água.
Porém, cada vez mais a agenda internacional da água está sendo analisada à luz
dos serviços ambientais que ela proporciona e do seu papel fundamental não só para
a humanidade, mas para garantir a vida na
Terra. Assim, água será um dos 15 temas
chaves da Rio+20, reunião da ONU que discutirá economia verde para erradicação da
pobreza e governança global para o desenvolvimento sustentável.
As relações entre fome, produção de
alimentos e água são bastante claras: sem
água, em qualidade e quantidade adequada, não é possível produzir alimentos. Diversos estudos mostram que os países que
mais sofrem com fome ou subnutrição são
exatamente os países com stress hídrico crônico.
Em março ocorreu o sexto Fórum
Mundial da Água, em Marselha, França,
evento realizado a cada três anos pelo Conselho Mundial da Água. Apesar da agricultura não ser um tema central do encontro, o
assunto está, a cada edição, ganhando mais
destaque. Dentre as prioridades de ação
elencadas, a agricultura se insere especialmente naquela direcionada a contribuir para
a segurança alimentar por meio do uso racional da água, coordenada pela FAO. Foram
estabelecidas nove metas gerais com indicadores detalhados para que possam ser
postas em prática. Aumentar a produtividade do uso da água (mais quilos de alimentos a cada hectare cultivado ou metro cúbico de água utilizado) e o desenvolvimento
de planos para exploração de aquíferos chave são algumas das metas discutidas.
O tópico do uso racional da água para
irrigação ganha cada vez mais importância,
dada a necessidade de aumento da produção agrícola para suprir os nove bilhões de
habitantes no mundo em 2050. O uso de irrigação tem o potencial de dobrar a produtividade agrícola, diminuindo a pressão por
novas áreas de produção. Além disso, a prática diminui o risco, característica da agri-
Plantas Medicinais
Noz Moscada
Noz moscada é uma especiaria obtida a partir da semente do fruto de árvore
de grande porte (atinge até 20 metros) chamada Moscadeira (Myristica fragans), que
a princípio, só era encontrada nas Ilhas
Molucas, na Indonésia. Como a Moscadeira se adapta bem no clima tropical marítimo, logo passou a ser cultivada em outros países com clima propício, sendo os
principais: Índia, Sumatra, Papua Nova
Guiné, Singapura, Java, Sri Lanka, Colômbia, Brasil (principalmente no sul da Bahia)
e algumas ilhas do Caribe. A moscadeira
chega a produzir por até 50 anos.
O fruto da Moscadeira é vermelho.
Quando maduro, libera a semente, coberta
por uma membrana laranja-avermelhada
chamada "macis". Dentro da macis está a
noz moscada. Seu sabor é adocicado, aromático e levemente picante. Para a comercialização, a semente é extraída do fruto e
da macis. Passa por um processo de secagem que pode durar até 15 dias. A noz
moscada é vendida inteira ou em pó. A
macis também é utilizada como condimento.
O uso da noz moscada é dos mais
variados.
Na culinária, é utilizada em sopas,
legumes, ovos mexidos, massas, molhos,
tortas, pudins, biscoitos e purês. Alguns
óleos podem ser extraídos na noz mosca-
da, utilizados em doces, xaropes, etc.
É utilizada também pela indústria
farmacêutica e de perfumaria. As propriedades medicinais da noz moscada são benéficas para o tratamento de reumatismo,
problemas nervosos, digestivos e dores
de dente (uso tópico). Acredita-se que tenha propriedades afrodisíacas.
Precauções: O uso da noz moscada deve ser moderado. Acima de 10 gramas, ela tem efeitos alucinógenos (visuais e auditivos). No entanto, os efeitos são
tão desagradáveis que não existe vício em
noz moscada. Se consumida em quantidade significativa e com regularidade, pode
causar danos ao fígado, desidratação e
náuseas. Em excesso, tem efeito abortivo,
pode causar paralisia muscular, convulsão
e até a morte. Grávidas devem evitar o uso
por possível efeito abortivo.
cultura, e pode trazer desenvolvimento para
regiões vulneráveis, como é o caso do Nordeste brasileiro.
No entanto, apesar de ainda ser necessário avançar muito em relação à eficiência no uso da água para irrigação, é preciso
ir além. Relatório recém lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente ( PNUMA) clama por uma transição
da análise tradicional de produtividade da
água por unidade de produto agrícola para
um conceito mais amplo que inclua os serviços ambientais da água. Na prática, o relatório pede para que se faça uma justa distribuição da água entre os diferentes usos:
além da água para fins de produção (irrigação, energia, industrias) é preciso conservar água nos rios para manutenção dos serviços ambientais (habitat para biodiversidade, abastecimento de lençóis freáticos).
Mesmo ainda não sendo um tema ambiental tão em evidência como a mudança
do clima, o setor agrícola deve se engajar
no debate sobre a água e ocupar sua posição de principal beneficiário e responsável
pela gestão sustentável dos recursos hídri-
cos. Desta forma, será possível construir,
de maneira estratégica, uma agenda comum
de ações junto com a sociedade civil e governos e, assim, harmonizar as relações recursos hídricos e agricultura.
Laura Antoniazzi Pesquisadora da RedeAgro
Fonte: RedeAgro
Código Florestal: discussão chega a
Londres, com debate no Financial Times
Durante a Cúpula de Agricultura Sustentável, promovida pelo jornal Financial Times, em Londres, a senadora Kátia Abreu,
presidente da CNA, rebateu críticas de ONGs
ambientais, que argumentam que o novo Código Florestal vai aumentar o desmatamento
no Brasil e dar anistia a desmatadores.
Ela salientou que a nova lei não contém nenhum artigo que preveja o aumento do
desmatamento e, sobre a anistia, esclareceu
que os produtores que quiserem ficar livres
de suas multas serão obrigados a recuperar
as áreas desmatadas. "Ou seja, não há perdão puro e simples. As multas serão convertidas em serviços de recuperação ambiental",
disse.
A presidente da CNA também salientou o amplo apoio dos parlamentares ao novo
Código: "A frente ambientalista possui 237
deputados, mas na votação da Câmara de
Deputados, o Código Florestal foi aprovado
com apenas 63 votos contrários e uma abstenção. Isso mostra que o projeto tem apoio
até mesmo entre os ambientalistas", disse.
Segundo a senadora Kátia Abreu, a
decisão pelo voto é exemplo da democracia
que vive o Brasil e que o País quer continuar
crescendo de forma sustentável. "Somos a
sexta economia do mundo, temos 56% da
população na classe média e, do ponto de
vista ambiental, temos 61% de preservação
dos nossos biomas", disse a senadora. "Isso
mostra que o Brasil não descuida da questão
social e tampouco da ambiental", disse ela.
Durante sua apresentação, a presidente da CNA ressaltou que o agronegócio no
Brasil hoje representa 37% de todos os empregos no País, 22% do Produto Interno Bruto (PIB) e 37% de todas as exportações, sendo responsável pelo saldo positivo da balança comercial brasileira nos últimos 15 anos.
Em seu discurso, ela também destacou a criação do programa Agricultura de
Baixo Carbono (ABC), em que o Governo
destinou quase US$ 2 bilhões em créditos
com juros baixos para que os produtores recuperem as áreas degradadas.
A discussão sobre o novo Código
Florestal causou forte embate entre defensores do meio ambiente e representantes do
Brasil no exterior. Organizações Não-Governamentais (ONGs) acusam a legislação nacional de permitir o aumento do desmatamento no País, argumento usado inclusive pela
União Europeia. Brasileiros rebatem as críticas apontando que há falta de conhecimento sobre o assunto.
O vice-presidente de Agronegócios
do Banco do Brasil, Osmar Fernandes Dias,
perguntou ao representante da WWF, Bryan
Weech, qual é o artigo da nova lei que resultaria em aumento do desmatamento no País.
Weech disse que a principal preocupação é
com a anistia dada a desmatadores.
"Ele não respondeu porque não existe nenhum artigo que promova o aumento
de desflorestamento", disparou a senadora
e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu.
Segundo ela, não existe anistia porque as
multas dos produtores serão anuladas somente se eles recuperarem os danos.
De forma geral, a piora da conservação das florestas é a principal preocupação
das ONGs. "O risco do Código Florestal é
que se inicie um caminho para a impunidade", disse Daniel Nepstad, diretor da Tropical Forest Group. Na avaliação de Pat Venditti, do Greenpeace, a legislação pode abrir
espaço para o desmate.
Fonte: CNA
MARÇO/2012
INFORMATIVO COCATREL
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Artigo Técnico
Requisitos básicos para a colheita
mecanizada Cocatrel:
Estamos nos aproximando do início da colheita do café e, para esta operação, contamos com três tipos de procedimentos, sendo eles: colheita manual,
semi-mecanizada e mecanizada. A manual é a mais antiga e consiste no processo
de derriça dos grãos de café feita pelos
colhedores, geralmente sem nenhum equipamento. A segunda opção, a semi-mecanizada, que hoje é muito utilizada pelos
cafeicultores da região devido ao seu baixo
custo com equipamentos e bom rendimento de colheita é utilizado derriçadeiras que derrubam o café das plantas. A
terceira e ultima opção é a colheita mecanizada, utilizando colhedoras, podendo estas ser automotrizes ou arrastadas por tratores.
Dentre essas opções de colheita, a
mecanizada é a mais econômica, porém
o custo para adquirir uma colhedora ainda é grande. Com o intuito de incentivar
a colheita mecanizada entre os seus associados a Cocatrel presta este serviço.
Mas para o sucesso e bom desempenho
da colhedora, temos que observar alguns
detalhes como:
-Evitar estradas com muitos morros.
2-Terreiro:
Para o sucesso da colheita mecanizada a
propriedade deve possuir terreiro suficiente para suportar o café a ser retirado
da lavoura.
Ex: se a máquina estiver colhendo a 700
metros/hora em uma lavoura com 10 litros/pé, (3,5m x1m) e colhendo aproximadamente 70 % (7L/pé): Em uma hora
ela colherá aproximadamente 5.000 litros
por hora (mais de 80 medidas de 60 litros);
Se o produtor colocar o café em camadas de 5 cm no terreiro, ele precisará de
1 metro quadrado para 50 litros de café.
Em uma hora serão necessários 100 metros quadrados de terreiro. Se a colhedora trabalhar as 15 horas diárias, ele precisará de 1500m2 de terreiro para suportar
a colhedora por um dia, sem precisar colocar café em camadas grossas, evitando assim a fermentação do mesmo.
Obs: este exemplo é válido em casos de
produção de café natural, onde ele não é
descascado.
1-Estradas de acesso:
3-Horário de colheita:
-As estradas de acesso às lavouras devem ser largas (mínimo 4 metros de largura);
-No caso de pontes e mata-burros, estes
devem ser largos (no mínimo 3,40 metros de largura) reforçados para passagem da carreta-prancha e/ou da colhedora.
-Os galhos das árvores ao redor da estrada devem ter altura mínima de 5 metros (possibilitando a passagem da colhedora).
Segunda a sexta: 07:00 às 22:00 horas;
Sábados: 07:00 às 14:00 horas;
O produtor deve disponibilizar equipamentos para o transporte do café (tratores ou caminhões) até esses horários.
4-Lavouras:
1-Terreno com declividade máxima de
12%;
2-Não ter ruas muito curvadas (a máqui-
na só consegue colher curvas leves);
3-Não ter obstáculos na lavoura como:
postes, cupins, buracos, erosões, formigueiros, etc);
4-Ter plantas alinhadas (Plantas desalinhadas danificam a colhedora);
5-Ter carreadores laterais com pelo menos 6 metros de largura (para manobra
da colhedora);
6-As árvores perto dos carreadores devem ter altura dos galhos maior que 4
metros (para não danificar a colhedora)
7-Não ter muitos "brotos ladrões", pois
estes danificam as varetas das máquinas.
Obs:
-Em lavouras com ruas muito curtas a
colhedora gasta muito tempo com manobra.
-Em lavouras com carga alta e ruas muito longas (sem carreadores no meio) não
é possivel utilizar o armazenamento da
colhedora, sendo necessário o uso da
"bica" e também o acompanhamento de
tratores com carretas para a retirada do
café.
-Lavouras com "barrado" baixo certamente terão estes danificados pela colhedora.
-Lavouras com muitos brotos, como no
caso de algumas recepas, ocorre uma
perda maior de café, pois as aletas da
colhedora não se fecham totalmente.
Custo com a colhedora para
o produtor (ano 2012):
-R$ 180,00/hora trabalhada
-Reposição de óleo diesel (o tanque da máquina entra e sai da propriedade com tanque cheio/ consumo de combustivel por
hora: 6 a 8 Litros)
-Hospedagem, trasnporte, alimentação do
operador (descritos a seguir):
1-O transporte do operador (ida e volta
para Três Pontas) fica por conta do produtor, em casos que este não pode fazer
este transporte, ele será feito pela Cocatrel, e será cobrada a quilometragem do
produtor (R$ 0,80 / Quilômetro).
2-A alimentação do operador é por conta
do produtor.
3-A hospedagem do aperador é por conta
do produtor, neste caso se a propriedade
não contar com instalações ideais para hospedagem do operador, este poderá ficar
em hotel na cidade, por conta do produtor
(incluindo seu transporte).
Para mais informações procure
o Departamento Técnico da Cocatrel.
Bruno de Oliveira Paiva (Tecnólogo em
Cafeicultura e Téc. Agrícola da CocatrelFilial Nepomuceno)
Cursos Senar
Todos os requisitos devem ser
checados pelo Departamento Técnico
da Cocatrel. Em casos de propriedades que não se enquadram nos requisitos esta será automáticamente reprovada da colheita mecanizada.
Caro produtor,
Procure o departamento técnico
ou filiais da Cocatrel para solicitar
os cursos de seu interesse, para
que o Senar possa atender a sua
demanda com agilidade e eficiência.
8
MARÇO/2012
INFORMATIVO COCATREL
Cocatrel realiza 23ª SIPAT
A Cocatrel realizou, no período de 26 a 30 de março, a 23ª SIPAT – Semana
Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Organizado pelo técnico em segurança
do trabalho da Cocatrel, Emilson Pinelli, o evento contou com palestras sobre diferentes
temas de acordo com a área de interesse dos diversos departamentos da cooperativa. As
palestras aconteceram no auditório da sede administrativa de Três Pontas, Fertilizantes,
no Armazém e no Laticínio. As palestras destes 5 dias de SIPAT foram: Alcoolismo,
Tabagismo, Próstata e Varizes (Dr. Eduardo V. Camargo – Cirurgião Geral). A
importância da segurança no trabalho (Giovani R. Oliveira - técnico em segurança do
trabalho da MED TRÊS), Inteligência Emocional no Trabalho (Paula Bertozzi de
Oliveira e Sousa Leão Pereira – Psicóloga) e o show de humor - Roda da Vida com Boka
Mole e Keixada.
Durante a abertura do evento, que aconteceu no auditório da Cocatrel, foi
anunciado o torneio de futebol entre equipes formadas por colaboradores da cooperativa,
para o mês de abril. Este torneio levará o nome de Manoel Rabelo Piedade, gerente
comercial da Cocatrel, que este ano completa 50 anos de serviços prestados à
cooperativa.
35-3222-3727
ciano 35-3222-3727-Antonildes/Leandro
magenta amarelo preto
Contato:
35-9989-5734 -35-9989-0517 -fibrasfkl.com
INFORMATIVO COCATREL
MARÇO/2012
9
Cuidados para se obter café de qualidade são temas
do projeto Cocatrel para o Programa 4C em 2012
Já foi iniciado o novo projeto desenvolvido pela Cocatrel para os associados
do Programa 4C. O tema é "Cuidados para
se obter café de qualidade.". Serão realizadas palestras em 7 comunidades, dentro da
área de atuação da cooperativa, ministradas pela equipe do Departamento Técnico
da Cocatrel, tendo como suporte recursos
didáticos como uma apresentação audiovisual com fotos e vídeos e uma cartilha para
melhor compreensão do assunto.
A palestra de abertura foi realizada
no dia 29 de março, em Coqueiral, com a
presença de 63 cooperados e diretores da
Para refletir
Três Questões?
Conta-se que num país longínquo, há
muitos séculos, um rei se sentiu intrigado com
algumas questões. Desejando ter respostas
para elas, resolveu estabelecer um concurso
do qual todas as pessoas do reino poderiam
participar. O prêmio seria uma enorme quantia em ouro, pedras preciosas, além de títulos
de nobreza. Seria premiado com tudo isto
quem conseguisse responder a três questões:
qual é o lugar mais importante do mundo?
Qual é a tarefa mais importante do mundo?
Quem é o homem mais importante do mundo? Sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças, jovens e adultos se apresentaram, tentando responder as três perguntas. Para desconsolo do rei, nenhum deles deu uma resposta que o satisfizesse. Em todo o território
um único homem não se apresentou para tentar responder os questionamentos. Era alguém
considerado sábio, mas a quem não importavam as fortunas nem as honrarias da terra. O
rei convocou esse homem para vir à sua presença e tentar responder suas indagações. E o
velho sábio respondeu a todas: - O lugar mais
importante do mundo é aquele onde você está.
O lugar onde você mora, vive, cresce, trabalha e atua é o mais importante do mundo. É
ali que você deve ser útil, prestativo e amigo,
porque este é o seu lugar. - A tarefa mais importante do mundo não é aquela que você
desejaria executar, mas aquela que você deve
fazer. - Por isso, pode ser que o seu trabalho
não seja o mais agradável e bem remunerado
do mundo, mas é aquele que lhe permite o
próprio sustento e da sua família. É aquele
que lhe permite desenvolver as potencialidades que existem dentro de você. É aquele que
lhe permite exercitar a paciência, a compreensão, a fraternidade. - Se você não tem o que
ama, importante que ame o que tem. A mínima
tarefa é importante. Se você falhar, se se omitir, ninguém a executará em seu lugar, exatamente da forma e da maneira que você o faria.
E, finalmente, o homem mais importante do
mundo é aquele que precisa de você, porque é
ele que lhe possibilita a mais bela das virtudes:
a caridade. - A caridade é uma escada de luz. E
o auxílio fraternal é oportunidade iluminativa.
É a mais alta conquista que o homem poderá
desejar. O rei, ouvindo as respostas tão ponderadas e bem fundamentadas, aplaudiu, agradecido. Para sua própria felicidade, descobrira
um sentido para a sua vida, uma razão de ser
para os seus últimos anos sobre a Terra. Muitas vezes pensamos em como seria bom se
tivéssemos nascido em um país com menos
inflação, com menos miséria, sem taxas tão
altas de desemprego, gozando de melhores
oportunidades. Outras vezes nos queixamos
do trabalho que executamos todos os dias, das
tarefas que temos, por acha-las muito ínfimas,
sem importância. Desejamos que determinadas pessoas, importantes, de evidência social
ou financeira pudessem estar ao nosso lado
para nos abrir caminhos. Contudo, tenhamos
certeza: estamos no lugar certo, na época correta, com as melhores oportunidades, com as
pessoas que necessitamos para nosso crescimento interior.
Então rei ou rainha, felicidades para você!
Colaboração: Berenice Pieve Brito
Cocatrel.
Abertas a todos os associados,
inclusive àqueles que ainda não fazem
parte do programa 4C e desejam se cadastrar, as palestras serão iniciadas sempre às 19h30 e têm a seguinte programação:
COQUEIRAL - 29/03/2012
BANANEIRAS - 09/04/2012
CAJURÚ DOS FRANCISCOS - 12/04/2012
MORRO VERMELHO - 17/04/2012
CACHOEIRINHA/COQUEIRAL - 19/04/2012
SANTANA DAVARGEM - 24/04/2012
CÓRREGO DO OURO - 26/04/2012.
Municípios mineiros produtores
de café têm IDH acima da média
A conclusão faz parte de um estudo elaborado pela Emater-MG, abrangendo cem municípios
mineiros, com área plantada acima de 5 mil hectares. As análises da Emater indicam que o IDH médio
dos municípios com tradição no cultivo do café está
acima de 0,756, enquanto que o IDH médio no Estado é de 0,726, com base nos últimos dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo o Gerente de Programas Especiais
da Emater-MG, Leonardo Kalil, o tamanho da área
plantada foi uma variável determinante para o levantamento, porque o café é uma cultura perene,
associada à tradição dos municípios. "Não é uma
lavoura que se forma de um ano para outro, e para
que a cafeicultura atinja área suficiente para ter algum impacto na economia local é preciso tempo e,
especialmente, estar associada à cultura da comunidade", afirma.
Nos municípios pesquisados, ao se comparar o IDH com as áreas plantadas com café, ficou
evidenciado que, quanto maior a área plantada, maior o IDH do município. "Isso não é apenas uma
questão de preço e mercado", analisa o Gerente da
Emater-MG. Segundo ele, o mercado vem passando
por bons momentos, os estoques mundiais enfrentaram um período de baixa, o consumo individual
vem aumentando, mas a cultura está associada não
apenas à geração mas também à distribuição de renda. Os cinco municípios com a maior área plantada
de café em Minas Gerais em 2011 têm um índice
superior à média do todo o Estado. São eles: Patrocínio (0,799); Três Pontas (0,733); Manhuaçu
(0,776); Monte Carmelo (0,768) e Nepomuceno
(0,747).
"É uma cultura que emprega muita mão de
obra não apenas nas lavouras, mas na cadeia produtiva como um todo. Além disso, apresenta um faturamento por área muito bom, em comparação com
outras atividades agropecuárias", afirma. De acordo
com seus cálculos, uma lavoura com produtividade
média de 25 sacas por hectare, pode render cerca de
R$ 10 mil por hectare, se cada saca for comerci-
alizada ao preço médio atual de R$ 400. "É um bom
retorno financeiro, se compararmos ao conseguido
com o eucalipto, por exemplo, que na média do
estado gira torno de R$ 2,28 mil por hectare ao
ano", compara.
Segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, o estudo evidencia a força da cultura no
Estado. "O café lidera as exportações do agronegócio mineiro e mantém a condição de segundo produto da nossa pauta geral de exportação, depois do
minério de ferro. Além de gerar emprego e renda, é
um importante fator de inclusão social", afirma.
Líder na produção de café no Brasil, responsável por 51% do total, Minas Gerais produziu,
em 2011, 22,2 milhões de sacas, em uma área plantada de 1 milhão de hectares, distribuídos por mais
de 600 municípios.
IDH
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
é uma medida comparativa usada para classificar os
países ou determinada região pelo seu grau de desenvolvimento humano, tendo como critérios de avaliação os índices de educação, longevidade e a renda
per capta. O IDH é utilizado no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e
seus valores variam entre 0,4999 (baixo), 0,5 a 0,799
(médio) e acima de 0,8 (alto). Quanto mais próximo de 1,0, melhor é o IDH de determinada região
ou país.
Números do IDH
- IDH de MG: 0,726
- IDH médio dos municípios com mais de 5 mil
hectares de café: 0,756
- Municípios com as maiores áreas plantadas
de café em 2011 e o IDH:
1)Patrocínio - 29,9 mil hectares - IDH 0,799
2) Três Pontas - 18,5 mil hectares - IDH 0,733
3) Manhuaçu - 18,2 mil hectares - IDH 0,776
4) Monte Carmelo - 15 mil hectares - IDH 0,768
5) Nepomuceno - 14,2 mil hectares - IDH 0,747
Fonte: Emater-MG (com base nos dados do PNUD)
Fonte da matéria: Seapa-MG
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INFORMATIVO COCATREL
MARÇO/2012
MARÇO/2012
INFORMATIVO COCATREL
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Oportunidades
Para anunciar gratuitamente nesta coluna, basta entregar as informações
para Carla, na Administração. Como se
trata de uma prestação de serviço aos
associados, não publicaremos anúncios
de firmas ou pessoas não vinculadas à
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terreiro asfaltado; otima tulha, casa de colono; pomar;
luz elétrica e água de poço artesiano. tratar pelo telefone- 3265-2181 ou 8848-3953
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Recolhedor Bussolo, abanação para ventilador, descarga do café de um só lado. Tratar 35 8861-0950 / 35
8858-0828 / 35 8829-2009
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9967-5494
- Hilux 3.0 SRV 4X4, diesel, cabine dupla, cor prata,
completa, ano 2008. Tratar com Paulo, 9971-5364
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terreiro de café e 4 bombas costal (Jacto). Tratar com
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pavimentos: 2 quartos, suite, lavabo, 2 salas, banheiro,
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de engate rápido, 6 pneus novos, turbinada interculada,
sendo o vendedor segundo dono. Tratar: (35) 3861-1070
ou 9872-1873 com Zé do Valinho
- Carreta semi-nova (Belato) completa.Tratar 35 9904
6444
- Esparramadeira (Vicon) semi-nova.Tratar 35 9967
5494 com Marcos
- Secador de café vertical 18.000 lts. (Pampeiro) correão e canecas novas, fornalha nova , 2 motores monofásicos 7,5 cavalos. Tratar 35 9929 0136.
- Roçadeira Kamaq central, roçadeira Kamak lateral,
arruador de café borrachão, abanadeira de café VN
Maquinas. Tratar 35 9914 2183
- Barco Marujo de 5m motor 40 Hp Mercury c/ 80
hrs.de uso, console e comandos Quiksilver + som pionner mp3, capota e 4 bancos. Tratar Wander 35 9875
7555 ou 9829 3264
- Tanque de expansão (Alfa Laval) de 1.430 Lts. . Tratar
com Eduardo 35 9829 7059
- Gol bola ano 95 cor prata 1.8. Tratar com Mauro 35
8861 3358 ou 9934 7300
- 3alqueires e meio de terra à 7 Km. de Santana da
Vargem denominada Faz. do Mota. Tratar com Leandro 35 3265 5720 ou 9932 5720
- Caminhonete Ford F100 ano 74 à diesel em bom estado. Tratar 35 9943 6668
- Caminhão F 4.000 ano 81 em bom estado de conservação. Tratar 35 9994 9034
- Roçadeira Lavrale 4 x100. Tratar com Vanderlucio
35 9955 4098
- Lavador de café marca VN para 6.000 Lts/hr., em
bom estado funcionando; e uma roçadeira para trator,
marca Kamaki, funcionando. Tratar 35 3265 2494 email: [email protected]
- Carroceria semi-nova D 608 procurar Sebastião ou
Glênio 35 9914 3039 ou 9968 4073
- Secador rotativo Pinhalense 5.000 Lts. Tratar 35 9858
1302
- Tanque de expansão (Japy) 850 lts. monofásico e 1
tanque de expansão (pakoplurinox)3.000 lts. trifásico. Contato com Júnior 35 9955 8079
- 2 salas comerciais no centro de Três Pontas ( perto
da Pça. Da Fonte). Tratar 35 3265 3910 com Paulo
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a área de 60,00 há. Confrontando com terras de Danilo Mansur e Eduardo. Tratar pelos fones 35 3225
1365 ou 8883 5071
- Sítio localizado município de Campos Gerais, à 500
mts.da água de Furnas, terreiro de café, e água com
queda natural. Tratar 35 9840 1808 ou 8706 5611 com
Solope
- Potros Manga-larga (Paulista) Manga-larga Marchador e Pampa. Rancho Santa Inês. Adriano Mesquita 35 9971 6661
- Estrutura completa para mercado. Tratar com Ademir 35 8832 1016
- Cama box Cealy (2em 1); e um sofa cama (Lerval). Tratar 35 3266 1924 ou 35 9993 0804
- Motor Agrale estacionário modelo M790, 2 cilindros, 27 cavalos, 3.000 Rpm, 1.270 cilindradas com
apenas 30 hs.de uso. Contatos 35 3265 2330
- Irrigação completa, 70 varas de 2" e 70 de 3", motor
blindado 7 1/5, seminovo. Tratar 35 9904 6444
- 4 casas de colono para desmanche, para aproveitamento do material, valor R$3.000,00 (R$750,00 cada
casa), distância 13 Km do centro de Três Pontas estrada sentido Pontalete. Tratar 35 9963 6281
- Vectra 98/98 CD completo, motor novo com garantia. Tratar com André 35 9931 4451 ou 8867 6722
(documentação já paga)
- Fazenda em Três Corações bem estruturada, perto
do asfalto. Tratar 35 9915 0669 com Jorge
- Secador Vertical (Pinhalense) 18.000 Lts.; Secador
vertical (Weber) 15.000 Lts. ; Lavador Palini 10.000
Lts./hs. Tratar 35 9979 1528 ou 8802 1223 com Edilson
- Sítio a 4 Km. de Santo Antônio Cruzeiro, divisa Nepomuceno e Coqueiral , sendo 35.000 pés de café,
casa, tulha, 10 cavalos de Cemig, 500 mts. De terreiro cimentado, o restante é pasto e roça de milho, com
muita água, 10 alqueires total, totalmente plano. Tratar 35 9973 5181
- Conjunto semi-novo Urso Branco e Dragão Sol. Tratar 35 3265 6010
- Conjunto Dragão Sol e Urso Branco semi-novo com
descascador de café Pinhalense 200 arrobas. Tratar
com Marcos 35 9964 2021
- Sítio na comunidade do Cajuru dos Franciscos, município de Boa Esperança, área de 9,5 alqueires (23
hectares), casa sede, tulha, terreiro pavimentado
(600m²), pomar, água, café formado e área para implantação, área para milho, pasto e reserva florestal.
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35 3861 1527 ou 35 9132 2780
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em Três Pontas, com 350 m² de construção em terreno de 600 m², com quintal arborizado. Tratar 9919
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nua, toda mecanizável, oito nascentes, divisa com
rio. Tratar 9958 4437
- Sítio em Carmo da Cachoeira, 26 alqueires, com
café, na margem da Fernão Dias. Tratar 9958-4437.
- Sítio de dez alqueires na margem da Fernão Dias.
Tratar 9958 4437
- Casa no bairro Filadélfia, em Três Pontas, Rua Abel
Alves 193. Tratar 9958 4437
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3265 6010
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de conservação. Tratar 35 9858 1302
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Zacaroni 35 9815 1577 ou 3861 2022
- Casa em Nepomuceno à Rua Espírito Santo 217 Centro. Tratar com João Isidoro Zacaroni 35 9815
1577 ou 3861 2022
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35 3265 4368 ou 35 9829 1413
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da máquina 50 scs/dia, em bom estado de
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Varginha ou 35 9934 2228
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Tratar 35 9836 7064
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Tratar: 35 3265 2252
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- Sítio de 20 alqueires cheio de café. Troca-se em
imóveis, a 1 km da Fernão Dias, em Carmo da Cachoeira. Tratar: 35 9958 4437 ou 9924 5250
-Uma fazenda em Carmo da Cachoeira com 42 al-
queires. Pagamento em até 3 anos. Tratar: 35 9958
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para 750 lts. de garapa e 3 dornas para 10.000 lts. de
cachaça. Tratar 35 9974 3461 com Geraldo Magela
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Pontas. Tratar 11 7515 4040
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Pontas ou 35 3265 1092 ou 9989 5002 ou 9971 5977
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Índice de Chuvas
Dados comparativos (em mm³)
Dados pluviométricos de Três Pontas
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
2010 252,5 96,5 108
20
20,5 12
15
0
67,5 68
2011 326 146
273 49,5
2,5 41
12
0
0
145
2012 321 76,5 527,5
Nov Dez
255 173,5
180
184
Ano Jan Fev
2010 100,5 102
2011 446 65
2012 287 68
Dados pluviométricos de Nepomuceno
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
112 33,5 8,5 6,5
13
0
54
281 102,5 17 35
21
0
0
122
Ano Jan
2010 185
2011 362
2012 352,5
Dados pluviométricos de Santana da Vargem
Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
101,5 37,5 2,5 10
10,5
0
62
76,5 269,5 210
289,5 27,5 17,5 35
7,5
0
0 175,5 189 644,5
149
Fev
119
105
112,5
Out
56
171
Nov Dez
297 234
135 542
Dados pluviométricos de Coqueiral
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 115 167,5 172,5 62,5 7,5 3,5
35
0 57,5 82,5 202,5 272,5
2011 522,5 65
320 115
30
46
15
0
0 157,5 127,5 612,5
2012 357,5 87,5 90
Dados pluviométricos de Carmo da Cachoeira
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2010 291,5 183 197
41 12,5 21,5 11,5
0
74,5 184,5 298 336,5
2011 500,5 53
263 133
13
25
12
3
0
167 109 299,5
2012 238
59 130,5
Fonte: Depto. de Assistência Técnica Cocatrel
12
Gente da Terra
Ana Luísa Leite
INFORMATIVO COCATREL
MARÇO/2012
Superação em família
Quem nunca passou na frente de
uma borracharia? Nada incomum até aí.
Mas na rua Barão da Boa Esperança,
pertinho do Laticínio da Cocatrel, em Três
Pontas, o borracheiro de confiança de
grande parte dos fazendeiros da cidade
possui uma característica especial que
para muitos seria um empecilho para
realizar até mesmo os trabalhos mais
leves. Mas este não é o caso de Flávio
Marques da Silva, 35 anos, que sofreu
paralisia nas pernas ainda quando criança
e não deixou que este problema o
impedisse de seguir na profissão que
escolheu.
Vindo de uma família de nove
irmãos, Flávio é filho de Antônio,
trabalhador rural aposentado e Imaculada,
dona de casa. Apesar de ter nascido
perfeito, D. Imaculada conta que desde
que Flávio era bebê teve que passar grande
parte de sua vida correndo da Fazenda dos
Pinheiros, onde moravam na época, para o
hospital, devido a problemas que os
médicos não conseguiam identificar no
filho mas que o deixavam constantemente doente. Ela explica que, apesar
disso, ele era perfeito e que andava para
todo lado até os dois anos e meio de idade.
Nesta época o casal já tinha mais
uma filha de 10 meses e um infortúnio
aconteceu nas suas vidas. “Um dia estava
trabalhando no trator, jogando veneno na
lavoura. Ao me distrair, percebi as duas
crianças brincando em cima do trator”,
conta Antônio. Alguns dias depois deste
episódio, Flávio e a irmã tiveram que ser
levados às pressas para o hospital. Em
estado bastante grave, ficaram isolados
em um quarto na companhia da mãe. Os
médicos não sabiam ao certo o que as
crianças tinham, mas D. Imaculada conta
que o Flávio estava roxo e desfalecido.
Muito católica e devota de Padre Vitor,
correu para pedir ajuda ao radialista Ruy
Quintão que prontamente a ajudou a levar
a batina do Padre Vitor para ser colocada
em cima das crianças. Assim que ele saiu,
uma freira entrou e Flávio, que estava
desenganado, finalmente abriu os olhos.
“Ele pediu para ver as rosas que a irmã
trazia com ela, mesmo sem saber que estas
flores existiam. Depois disso já começou a
conversar, a engatinhar, a andar. Nós
voltamos para roça e depois de um tempo
ele e a irmã já não conseguiam mais andar
direito”. Nesta época, os médicos
descobriram que o problema que Flávio
tinha quando nasceu era uma doença no
coração, que com o tempo desapareceu.
Já a paralisia, provavelmente foi causada
pelo veneno que o pai deles, que também
se curou de um câncer de próstata, jogava
no café, sem proteção nenhuma, e que as
crianças tiveram contato no dia em que
foram brincar no trator.
Apesar de toda dificuldade,
Flávio conseguiu estudar até a terceira
série. “Infelizmente naquela época não
tinha ônibus para nos levar da roça para a
escola e por isso precisávamos andar por
cerca de duas horas. Era muito sacrificante para mim e acabei largando os
estudos”.
Aos 16 anos veio para a cidade e
decidiu arrumar um emprego. “Meu
primeiro serviço foi em um viveiro de
café. Depois fui trabalhar na Etel,
montando transformadores de energia”.
Nesta época estava tentando se aposentar
por invalidez e por isso não pôde ter a
carteira assinada, desistindo também
deste emprego.
Em 1996 o borracheiro Astrogildo Vieira Rocha, o Bolo, bastante
tradicional na cidade, ofereceu um emprego para que ele o ajudasse na
borracharia. “Na verdade, eu que me
ofereci para ajudá-lo com o serviço e aos
poucos ele foi me ensinando as coisas”,
conta. Foi assim que Flávio descobriu o
que gostaria de fazer da vida. “Trabalhei
por muitos anos com o Bolo, devo muito a
ele. Foi nesta época que consegui juntar
dinheiro para comprar a minha primeira
motinha, o que facilitou muito a minha
locomoção”, conta.
Assim como Bolo foi para ele um
professor, Flávio também teve a oportunidade de ensinar o trabalho para o seu
irmão Rogério, hoje com 26 anos, que está
na borracharia desde os 10 anos de idade.
Assim que o Bolo fechou a
borracharia dele, Flávio conseguiu abrir a
sua. “Alugava um barracão onde ficava a
antiga máquina de arroz do Lucas Pereira
Miranda. Sempre tive muita ajuda dos
fazendeiros. Até hoje tenho muitos
clientes fiéis aqui. A cooperativa, quando
precisa, também manda pneus para eu
consertar”.
Quando as coisas melhoraram e
seu pai se aposentou, conseguiram comprar o terreno onde está instalada a atual
borracharia. “O terreno custava 10 mil
reais. Meu pai entrou com 4.500 do fundo
de garantia que ele tinha e eu dei o resto
com o dinheiro que tinha juntado do
trabalho na borracharia e com a venda da
minha moto. Tudo foi feito aos poucos
e à vista. Primeiro construímos a casa.
Depois consegui cobrir uma parte do
barracão para começar a funcionar a
oficina. Mais tarde precisei comprar
uma caminhonete para carregar os
pneus e também outra moto. Só em
2011 consegui adquirir as máquinas e
ferramentas que facilitaram muito a
minha vida. Até ano passado eu e meu
irmão trabalhávamos no muque.
Consegui comprar, à vista, quase 20 mil
reais em ferramentas”, conta com
orgulho.
Tanta conquista não é à toa. A
“Borracharia do Flavinho” fica aberta
de domingo a domingo, a partir das 7
horas da manhã. “Sempre gostei muito
de trabalhar e a paralisia nunca foi um
empecilho na minha vida. Trabalho,
dirijo carro, moto, caminhonete,
ando...” Segundo Flávio, o segredo
para ser um bom borracheiro é fazer o
serviço bem feito, procurando fazer
sempre o melhor. Com as ferramentas
mais modernas, não é preciso ter muita
força e sim jeito e, segundo ele, já tem
até mulher exercendo a profissão.
Além dos consertos, principalmente os de trator e caminhão que lhe
rendem um bom dinheiro, grande parte
do que recebe vem da comercialização
de pneus usados. “Todo final de semana
saio de caminhonete e percorro as lojas
da cidade para comprar pneus e
câmaras de ar usados. Negocio com
algumas firmas de recauchutagem de
São Lourenço e Machado, que pegam
estes pneus velhos e os recauchutam.
Depois voltam bons e eu os revendo”.
Ele conta que na época de panha de café
chega a tirar 8 mil reais por mês.
Flávio é noveleiro e muito
caseiro. Não gosta muito de baladas e diz
que ainda não está pensando em filhos e
casamento. Se a vida lhe impôs muitos
desafios, conseguiu vencer todos um a
um, com muita fé e confiança nas suas
reais capacidades e, citando um trecho
da música Unção de Superação, de Lea
Mendonça, diz: “os meus limites não
poderão me impedir de tomar posse do
que já é meu. Os desafios são pequeninos
se eu notar que sou criado semelhante a
ti”.
No quintal da casa que construíram,
Flavinho apresenta seus pais,
Antônio e Imaculada.
Em frente à Borracharia do Flavinho,
a família unida e feliz com o que
conquistaram até aqui.
Observado pelo irmão Rogério, ele
demonstra como as novas ferramentas
facilitaram seu trabalho.
Não há grandes desafios que não
possam ser superados quando temos
força de vontade.
Entre dezenas de pneus e sua inseparável moto,
Flavinho posa orgulhoso de suas conquistas.

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