Anexo II Avaliacão Final do Relatório dos PAPs
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Anexo II Avaliacão Final do Relatório dos PAPs
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Avaliação Final do Governo de Moçambique ao Desempenho dos Parceiros de Apoio Programático (PAPs) em 2013 no âmbito do Processo de Revisão Anual 2014. Maputo, 30 de Abril de 2014 ÍNDICE Conteúdo Pág. ACRÓNIMOS: ............................................................................................................................................ 3 LISTA DE ANEXOS: ................................................................................................................................... 4 SUMÁRIO EXECUTIVO .............................................................................................................................. 5 1. Constatações Principais .................................................................................................................. 5 2. Recomendações ............................................................................................................................ 6 I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 7 1. Notas Introdutórias e Estrutura do Relatório ...................................................................................... 7 2. Agradecimentos ............................................................................................................................. 8 3. Metodologia ................................................................................................................................... 8 II. TENDÊNCIAS E ESTRUTURA DE PORTFÓLIO .............................................................................. 9 1. Tendências no Volume Agregado de Ajuda e Perspectivas ................................................................ 9 2. Estrutura do Portfólio da Ajuda Pública ao Desenvolvimento em 2013 ............................................... 11 III. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO GRUPO ............................................................................... 16 1. Desempenho dos PAPs (sem MAs) por Indicador do QAD. .............................................................. 19 2. Progressos nos Assuntos de Atenção Especial de 2013 .................................................................. 23 IV. DESEMPENHO INDIVIDUAL DOS PAPs E MAs ............................................................................ 24 V. CONCLUSÕES ............................................................................................................................ 27 VI. PROPOSTAS DE SEGUIMENTO .................................................................................................. 28 VII. ANEXOS ..................................................................................................................................... 30 2 ACRÓNIMOS: AGO: APD/AOD: AP AT: ASAS: AGPs: CFMP: CT: CUT: DFID: DPPF FASE: FCs: GdM: GFP: IGF: MAs: MdE: M&A: MF: MPD: N/A: NU: ODAMOZ: OECD: OECD-DAC: ONG: PAPs: PARP: PARPA: PNPFD: PRONASAR: QAD: RA: REO: SISTAFE: TA: UIPs: USAID: Apoio Geral ao Orçamento Ajuda Pública ao Desenvolvimento/Ajuda Oficial ao Desenvolvimento Apoio Programático Autoridade Tributária Apoio ao Sector de Água e Saneamento Apoio aos Governos Provinciais Cenário Fiscal de Médio Prazo Cooperação Técnica Conta Única do Tesouro Departamento para o Desenvolvimento Internacional do Reino Unido Direcção Provincial do Plano e Finanças Fundo de Apoio ao Sector da Educação Fundos Comuns Governo de Moçambique Gestão de Finanças Públicas Inspecção-Geral das Finanças Membros Associados Memorando de Entendimento Monitoria e Avaliação Ministério das Finanças Ministério da Planificação e Desenvolvimento Não aplicável Nações Unidas Base de Dados da Ajuda Oficial ao Desenvolvimento para Moçambique Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico Comité de Assistência ao Desenvolvimento da OECD Organizações Não-Governamentais Parceiros de Apoio Programático Plano de Acção para de Redução da Pobreza Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta Programa Nacional de Planificação e Finanças Decentralizados Programa Nacional de Saneamento e Água Rural Quadro de Avaliação de Desempenho Revisão Anual Relatório de Execução Orçamental Sistema de Administração Financeira do Estado Tribunal Administrativo Unidades de Implementação de Projectos Paralelos Agência Americana de Desenvolvimento Internacional 3 LISTA DE ANEXOS: Anexo I: Tabelas de Desempenho Individual dos PAPs + MAs Anexo II: Tabela Resumo do desempenho do Grupo em 2013 (PAPs) Anexo III: Tabela Resumo do desempenho do Grupo em 2013 e (PAPs e MAs) Anexo IV: Composição do Portfólio dos PAPs em 2013 Anexo V: Composição do Portfólio dos PAPs (incluindo MAs em 2013). Anexo VI: Total de Desembolsos por Parceiro para a modalidade de Fun. Comuns. Anexo VII: Harmonização e condicionalismos Anexo VIII: Uso dos sistemas do Governo em 2013 Anexo IX: Uso dos sistemas do Governo (% do valor total desembolsado ao GdM). Anexo X: Trabalho Conjunto em 2013 Anexo XI: Unidades de Implementação de Projectos Paralelos (UIPs) em 2013 Anexo XII: Impostos em 2013 Anexo XIII: Questionário de Avaliação dos PAPs 2013 4 SUMÁRIO EXECUTIVO 1. Constatações Principais O presente sumário, reflecte as principais conclusões produzidas pela Décima Avaliação do Desempenho dos Parceiros do Apoio Programático em Moçambique. Mais do que trazer respostas, o valor adicional deste relatório reside na identificação das tendências de mudança em volta da Parceria, na exposição dos desafios associados a estas mudanças bem como no estabelecimento das linhas de reflexão e propostas de recomendações que deverão orientar o necessário diálogo para o aperfeiçoamento deste mecanismo. Em termos de volume agregado, o fluxo de ajuda ao Pais manteve-se em ascensão em 2013, registando um incremento de 10.1% – de 1.730 mil milhões de US$ em 2012 para 1.904 mil milhões de US$ em 2013. A configuração fortemente concentrada do padrão de provisão de APD ao Pais em termos de fontes de financiamento, reforçou-se ainda mais em torno dos 6 maiores Doadores, cuja contribuição no total de desembolsos para Moçambique subiu de 66% em 2012 para 69% em 2013. Em todas as principais modalidades de apoio ao Governo (AGO, Fundos Comuns e Projectos), tende a se consolidar uma estrutura de financiamento concentrada em torno de um número de doadores não superior a 5. A estrutura do Portfólio da ajuda ao Governo continua a evidenciar uma forte tendência de migração dos Parceiros para modalidades alternativas ao AGO e aos FCs, cuja explicação pode residir por um lado nas dinâmicas do contexto interno e por outro nas mudanças políticas que se observam ao nível dos Países provedores da ajuda. Com efeito, o AGO registou a maior queda proporcional dos últimos 5 anos, o peso relativo dos Fundos Comuns e dos Projectos mante-se nos mesmos níveis de 2012 (respectivamente em 22% e 36% do total de ajuda ao Governo). O valor combinado do apoio a “Outros Programas” e Apoio ao Orçamento das Províncias, deixou de constituir uma franja marginal do apoio ao Governo, passando a constituir 11% do total dos recursos recebidos. A análise objectiva do QAD aponta para uma notável apreciação do desempenho individual tanto dos PAPs assim como dos MAs. Contudo o progresso registado no desempenho do Grupo, ainda que salutar, foi relativamente mais modesto. Atribuindo-se pontuação Grupal, os PAPs recebem em 2013, 7 pontos (16%), contra 6 (13%) alcançados em 2012. O desempenho do grupo em relação aos indicadores do QAD resume-se no seguinte panorama: 4 metas (17%), integralmente atingidas – indicadores 6, 8, 9 e 11. Um total de 19 metas (83%) não atingidas. Destas, o desempenho em 13 metas (1, 2, 3, 4, 5, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 22) regrediu em relação a 2012; em 5 metas (7, 10, 12, 20 e 21) registou-se progresso e 1 meta (23) manteve-se estagnada. Das 4 componentes do QAD (AGO, Composição do Portfólio, Previsibilidade e Transparência, Harmonização e Alinhamento), os 4 indicadores alcançados pelo grupo integram-se na componente de Previsibilidade e Transparência. No entanto, os progressos continuam dispersos de tal forma que o desempenho do grupo não permitiu aferir áreas que se podem estabelecer definitivamente como áreas de progresso consistente. Desafios prevalecem nas 4 áreas mas, as duas primeiras (AGO e Composição do Portfólio) tendem a ser não só os elos mais frágeis do desempenho, mas também as áreas mais determinantes para o desempenho total uma vez que os indicadores desta componente representam 36% da pontuação total e possuem um “efeito de arrasto” sobre o grosso dos demais indicadores particularmente os referentes a previsibilidade e ao uso dos sistemas nacionais. Por consequência, o desempenho foi relativamente frágil também na componente de Harmonização e Alinhamento. 5 Esta dispersão do desempenho e da pontuação individual vem apenas corroborar com as percepções já de alguma forma generalizadas de que a coordenação e harmonização entre os PAPs está algo fragilizada como consequência do fraco mandato da TROIKA na estruturação da disciplina do grupo. Nestas condições, os progressos isolados registados no desempenho individual, revelam-se insuficientes para determinar uma melhoria significativa do desempenho grupal não obstante a aplicação de metas do QAD revistas em baixa. A grande implicação desta constatação é de que a análise do desempenho dos PAPs tanto em 2012 como em 2013, não se pode confinar ao agora frágil argumento de que o mesmo resulta de metas demasiado ambiciosas ou expectativas irrealistas sob pena de se ignorarem importantes variáveis e a limitar sobremaneira o espaço para uma reflexão mais realista e profunda que se concentre nas reais possibilidades de progresso ao alcance da Parceria. No entanto, na base das sensibilidades colhidas, a Avaliação também concluiu que o reavivamento da Parceria ainda é um desafio ao alcance das partes. Ainda que alguns indicadores (sobretudo ligados a estrutura do portfólio e ao uso de sistemas nacionais) inspirem um certo nível de incertezas, em outros indicadores prevalecem possibilidades e capacidades sub-aproveitadas de progresso tanto para o desempenho individual como para o desempenho do grupo. A mobilização dessas capacidades ora subempregues irá exigir uma reflexão que agora não incida exclusivamente sobre as metas mas sobretudo nas fragilidades estruturais e funcionais dos PAPs como grupo bem como na qualidade e substância do diálogo entre o Governo e os Parceiros tendo em conta o contexto de mudança na “atmosfera” da ajuda. 2. Recomendações 2.1. Os PAPs como grupo deverão restaurar a capacidade de vincular os seus membros a uma disciplina mais consentânea com os princípios e objectivos da Parceria. Para o efeito, será necessário reforçar o mandato da TROIKA ao mesmo tempo que se aperfeiçoa um mecanismo regular (ex: Manual de Procedimentos), que sirva de base para a estruturar uma actuação individual mais alinhada e menos dispersa, garantindo desta forma uma melhoria consistente do desempenho do grupo. 2.2. Em face das mudanças contextuais e estruturais que se reflectem sobre a Parceria do Apoio Programático, impõem-se que tanto o Governo como os PAPs capitalizem a abertura mútua prevalecente e assumam uma atitude proactiva (e não simplesmente contemplativa), para adaptar-se às mudanças, procurando evitar perder de vista a necessidade de consolidação dos êxitos até aqui alcançados. 2.3. Enquanto um instrumento fléxivel, o QAD dos PAPs deve reflectir a progressiva reestruturação do portfólio que se vem observando, garantindo desta forma que ele continue a ser uma referência relevante e estímulo para o desempenho dos PAPs. Com efeito, o conceito de Apoio Programático (nas Notas Técnicas do QAD), deveria ser reformulado para captar a migração dos Parceiros para Programas do Governo alternativos ao AGO e FCs (tanto ao nível central como a nível provincial). Por outro lado, embora o Governo mantenha o seu preferencialismo em relação ao Apoio Programático, a abordagem algo “penalizadora” do actual QAD em relação aos Projectos, deverá ser revista sob pena de ela tornar-se obsoleta e irrelevante. Afigura-se de momento mais oportuno estruturar de forma proactiva a disposição dos Projectos futuros em função das necessidades do Governo. 2.4. Com uma estrutura de Portfólio dominada por Projectos, impõem-se aos Parceiros a necessidade de garantir maior previsibilidade desta modalidade bem como uma maior troca de informação com o Governo para salvaguardar que esses fluxos externos sejam devidamente incorporados no processo de 6 planificação e orçamentação. Neste quadro, uma das alternativas práticas e imediatas é potenciar o uso da base de dados ODAMOZ para a inscrição das previsões financeiras e dos respectivos detalhes operacionais. 2.5. O retorno da modalidade de projectos torna potencialmente altas as possibilidades de fragmentação da ajuda, reduzindo a eficácia interventiva dos PAPs e impondo custos de transacção enormes tanto para o Governo como para os PAPs. Os PAPs entre si devem encontrar mecanismos para garantir maior alinhamento e harmonização das suas estratégias de intervenção. Por outro lado, o Governo e os PAPs deverão assegurar que os recursos externos continuem a desempenhar um papel de complementaridade em relação aos recursos internos, evitando a duplicação de esforços em sectores ou áreas específicas. I. INTRODUÇÃO 1. Notas Introdutórias e Estrutura do Relatório O presente relatório apresenta os resultados da décima Avaliação de Desempenho dos Parceiros de Apoio Programático (PAPs) em Moçambique, enquadrada nos compromissos de responsabilização mútua conjuntamente definidos e concordados a nível nacional na base de princípios internacionalmente estabelecidos1. Os controversos resultados da avaliação de desempenho dos PAPs referente a 2012, suscitaram um amplo debate entre o Governo e os Parceiros orientado para a identificação de mecanismos e vias de inversão do cenário não muito animador então trazido à tona. Tal debate desembocou no consenso de uma pontual revisão em baixa das metas do Quadro de Avaliação de Desempenho (QAD) dos PAPs de 2013. A decisão de se rever em baixa as metas do QAD reflectiu uma convicção quase que generalizada na altura entre os PAPs de que eventualmente as metas estabelecidas no QAD 2012 tivessem sido demasiado optimistas para o contexto actual. O Governo de Moçambique (GdM) e os PAPs concordaram nesta medida na base do princípio de que, mais do que constituir uma mera matriz de compromissos, o QAD deve continuar a ser um estímulo para a progressiva melhoria do desempenho dos parceiros. Todavia, a validade dessa hipótese dominante de que as expectativas de 2012 foram até certo ponto irreais, será posta à prova pela presente avaliação, se assumirmos que a mesma se baseia num QAD ajustado “à 1 As seis (6) primeiras Avaliações realizadas nos anos 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, foram exclusivamente conduzidas por entidades independentes de consultoria. A primeira avaliação foi realizada em 2005 por uma equipa composta por Tonny Killick (chefe da equipa), Carlos Castel- Branco e Richard Gester (Perfect Partners? The Performance of Programme Aid Partners in Mozambique 2004). A segunda avaliação foi realizada em 2006 por uma equipa da Ernst & Young chefiada por Carlos Castel-Branco (Review of PAP’ Performance in 2005 and PAP’ QAD Matrix Targets for 2006). A terceira avaliação foi realizada em 2007 por uma equipa composta por Carlos Castel-Branco (chefe da equipa), Nelsa Massingue e Tonecas Rafael (Mozambique Programme Aid Partners Performance Review 2006). A quarta avaliação foi realizada em 2008 e o relatório foi elaborado por uma equipa do IESE composta por Carlos Castel-Branco (chefe da equipa), Carlos Vicente e Nelsa Massingue (Mozambique Programme Aid Partner Review 2007). A quinta avaliação foi realizada em 2009 por uma equipa do IESE composta por Carlos Castel-Branco (chefe da equipa), Rogério Ossemane, Nelsa Massingue e Rosimina Ali (Mozambique Programme Aid Partner Review 2008). Estes relatórios podem ser descarregados do website dos Parceiros de Ajuda Programática www.pap.org.mz e ou do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) www.iese.ac.mz. A sétima avaliação foi realizada em 2011 por uma equipa conjunta do Governo (MPD) e de Consultores independentes (KPMG). A partir de 2012, o Governo, através do MPD, assumiu a responsabilidade exclusiva de condução do processo de Avaliação dos PAPs, no espírito da materialização do princípio de Apropriação. Assim, o MPD produziu a oitava e a nona Avaliação em 2012 e 2013 respectivamente. Estes relatórios estão disponíveis no website do MPD – www.mpd.gov.mz. 7 medida”. Esta avaliação determinará o efeito imediato do ajustamento do QAD sobre o nível de alcance e cumprimento das metas pelos PAPs. Por outro lado, a Avaliação demonstrará também o quão ténue pode ser a fronteira entre o irrealismo das expectativas e os limites de possibilidades. De facto, esta avaliação demonstrará que a análise do problema do desempenho dos PAPs na base do pressuposto de que as metas do QAD foram demasiado ambiciosas, pode estar a ignorar importantes aspectos e a limitar sobremaneira o espaço para uma reflexão mais realista que se concentre nas reais possibilidades de progresso ao alcance da Parceria no contexto actual de um crescente e indisfarçável “desencanto” em relação ao apoio orçamental. Importa contudo destacar que o princípio fundamental que norteia a Avaliação de Desempenho não é de forma alguma apontar “anjos e demónios”. Antes pelo contrário, pretende-se com a Avaliação estabelecer uma base objectiva sobre a qual os Parceiros como Grupo e de forma individual possam reflectir, identificando os nós-deestrangulamento e as alternativas de avanço para uma contribuição mais eficaz no processo de redução da pobreza em Moçambique. Um dos méritos firmados por este processo de Avaliação desde o seu começo é o de se ter constituído num mecanismo de peer-learning e peer-pressure. Por isso a expectativa é de que os membros da Parceria de Apoio Programático avaliados (incluindo os Membros Associados), reforcem o seu cometimento com o desafio da harmonização e alinhamento das suas intervenções. Este Relatório comporta um total de VII capítulos: o primeiro capítulo é Introdutório incluindo-se nele as Notas introdutórias, a metodologia e o Sumário das Constatações-chave. No segundo capítulo é analisada a evolução do volume de Ajuda desembolsada ao País, de forma global e desagregada por modalidade. A posteriori, no III capítulo segue-se a análise do desempenho do Grupo (sem Membros Associados) na base do QAD 2013 e a apresentação dos progressos nos Assuntos de Atenção Especial identificados na Revisão Anual de 2013. O capítulo IV, discute o desempenho individual de cada parceiro. As conclusões da Avaliação são sumarizadas no V capítulo deste Relatório, seguidas pelas Propostas de Seguimento (no capitulo VI). O relatório inclui no último capítulo (VII) uma série de Anexos com a informação estatística detalhada, com destaque para as Avaliações Individuais dos PAPs e dos MAs. 2. Agradecimentos O trabalho que culminou com o presente Relatório teria sido bem mais difícil não fosse a colaboração e disponibilidade do Secretariado dos PAPs, para quem vão desde já os nossos sinceros votos de gratidão. Apreciamos igualmente a prestativa colaboração da Task Force composta pelos dos PAPs para acompanhar o processo da Avaliação, a qual desde o principio engajou-se activamente no processo com importantes contributos para o aprimoramento do Questionário Quantitativo e com uma inteira disponibilidade para apoiar a equipa da Avaliação. Os nossos agradecimentos são igualmente extensivos aos Parceiros que se prontificaram a enriquecer o Relatório ao expor suas perspectivas nas entrevistas realizadas nomeadamente a Irlanda, Itália, DFID, Espanha, Suécia, Finlândia e USAID. . 3. Metodologia Os conceitos e as fórmulas de cálculo aplicadas para esta Avaliação, estão estritamente baseados metodologicamente nas Técnicas do QAD dos PAPs, Nos escassos em que esta regra não tenha sido aplicada, por mútuo consentimento do Governo e dos PAPs, tal excepção é explicitamente referenciada. 8 A elaboração do presente relatório serviu-se de uma série de recursos postos a disposição da equipa de Avaliação. Com efeito, grande parte dos dados foram colhidos na base de um Questionário Quantitativo vinculativo direccionado para os PAPs. Este Questionário foi concebido na base do QAD, com perguntas objectivamente orientadas para responder a cada um dos 23 indicadores desta matriz. De recordar que o QAD 2013, distribui os 23 indicadores por 4 componentes: (i) 1,2,3 e 4 são exclusivamente relacionados com o AGO; (ii) 5 – Composição do Portfólio; (iii) 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 e 14 – Previsibilidade e Transparência; e (iv) 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23 – Harmonização e Alinhamento. Para além do Questionário Quantitativo, os PAPs foram igualmente convidados a responder facultativamente a Questionário Qualitativo do tipo semi-estruturado, no qual se reserva aos PAPs maior discricionariedade para o levantamento de comentários, opiniões ou propostas sobre a evolução do seu desempenho individual e de Grupo. No processo de consolidação dos dados e análises preliminares, foram identificadas algumas questões sobre as quais se julgou necessário maior aprofundamento, tendo por isso sido realizadas entrevistas com representantes da Itália, Irlanda, Finlândia, Espanha, Suécia, DFID e USAID. Foi igualmente realizado um Seminário com os Fundos Comuns no qual reflectiu-se em torno dos desafios e as Boas Práticas do ano 2013. As entrevistas com os PAPs, o Seminário dos Fundos Comuns e o Inquérito de percepções sobre a Eficácia da ajuda nas províncias realizado este ano pela segunda vez consecutiva, reforçam o alcance analítico deste Relatório. De referir que, todos os valores apresentados neste documento são expressos em Dólares Americanos (US$) e foram aplicadas as taxas de câmbio médias de 2013, facultadas pelo Banco de Moçambique2. II. CONTEXTO GERAL, TENDÊNCIAS E ESTRUTURA DE PORTFÓLIO 1. Contexto, Tendências no Volume Agregado de Ajuda e Perspectivas Desde 2012, com a saída da Espanha do grupo de parceiros provedores de Apoio Geral ao Orçamento, vem pairando sobre a Parceria do Apoio Programático algumas incertezas decorrentes do cenário de crise económica que afecta com particular incidência a economia da Zona Euro. Uma das consequências particularmente significantes da crise ao nível dos Países Doadores tem sido as mudanças políticas em grande medida caracterizadas pelo retorno ao poder de Partidos de Direita, no geral menos entusiásticos em relação a Ajuda Pública ao Desenvolvimento. Estas duas razões, de forma combinada ou não, consumaram em 2013 a igual retirada da Bélgica e dos Países Baixos do grupo de Parceiros financiadores do Apoio Geral ao Orçamento, reduzindo-se o número destes para 16. Todavia, o facto desses Parceiros continuarem activos no Pais e intervindo por via das demais modalidades de apoio, determinou que embora se tenham registado alterações na estrutura de portfólio, o volume agregado de ajuda ao Pais se mantivesse em ritmo ascendente passando de 1.730 mil milhões de US$ em 2012 para 1.904 mil milhões de US$ em 2013. Este crescimento de 10.1% foi de longe o maior dos últimos 5 anos, tendo sido induzido sobretudo pelo: Inicio dos Programas de financiamento a Politicas de Desenvolvimento (Development Policy Operations- DPO 1) do Banco Mundial nos Sectores da Agricultura e Mudanças Climáticas no valor de 100 milhões de US$. Incremento do financiamento da USAID. Incremento do valor reportado por Portugal3. As taxas de câmbio aplicadas são: Dólar Canadiano: 1.03; Franco Suíço: 0.93, Coroa Dinamarquesa: 5.61, Coroa Sueca: 6.52, Euro: 0.75 e BUA: 0.66. 2 9 PAP Banco Mundial Suécia DFID União Europeia Canada Portugal Alemanha Países Baixos BAD Irlanda Dinamarca Noruega França Suíça Finlândia Itália Espanha Bélgica Áustria Total G19 Estados Unidos Nações Unidas Total MA Total G19+MAs Nr. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Volume total Desembolsado em 2012 231.740.253 102.662.006 131.834.915 181.238.522 91.094.404 7.659.691 74.450.193 45.416.657 89.399.171 47.115.306 61.125.293 61.576.767 26.280.641 33.855.602 31.515.154 20.111.201 8.643.083 13.761.985 5.334.146 1.264.814.990 406.549.211 58.680.573 465.229.784 1.730.044.774 Peso relativo Volume total Peso relativo do Doador em Desembolsado do Doador 2012 em 2013 em 2013 13% 375.890.821 20% 6% 127.186.122 7% 8% 109.832.715 6% 10% 106.157.508 6% 5% 91.232.713 5% 0% 64.536.331 3% 4% 62.177.916 3% 3% 55.423.246 3% 5% 53.899.652 3% 3% 49.814.910 3% 4% 48.874.609 3% 4% 37.122.392 2% 2% 35.461.292 2% 2% 33.724.956 2% 2% 32,149,761 2% 1% 19.579.017 1% 0% 13.457.113 1% 1% 10.817.374 1% 0% 4.664.233 0,2% 73% 1.332.002.681 70% 23% 507.364.000 27% 3% 65.093.899 3% 27% 572.457.899 30% 100% 1.904.460.580 100% ∆ absoluta ∆ nominal percentual 2012 - 2013 2012 -2013 144.150.568 62% 24.524.116 24% -22.002.200 -17% -75.081.013 -41% 138,309 0.2% 56.876.640 743% -12.272.277 -16% 10.006.589 22% -35.499.519 -40% 2.699.604 6% -12.250.685 -20% -24.454.375 -40% 9.180.651 35% -130.646 -0,4% 634,607 2% -532.184 -3% 4.814.030 56% -2.944.611 -21% -669.913 -13% 67.187.691 5.3% 100.814.789 25% 6.413.326 11% 107.228.115 23% 174.415.806 10.1% Tabela 1: Volume Agregado de Ajuda ao Pais em 2012 e 2013 (em US$) Mas para além do Banco Mundial, dos Estados Unidos e de Portugal, mais 4 Parceiros incrementaram o seu volume de financiamento para Moçambique nomeadamente: Suécia, Espanha, França, Irlanda e Nações Unidas conforme ilustrado no gráfico 1. Gráfico 1: Evolução do Volume de Financiamento ao País por Parceiro de 2012 a 2013 (em US$) Efectivamente, a abrupta subida verificada em 2013 na ajuda de Portugal é mais reflexo de um maior rigor dos dados reportados para este processo de Avaliação do que necessariamente um incremento real dos desembolsos de 2013 comparativamente a 2012. 3 10 A tabela e o gráfico 1 ilustram uma crescente disparidade entre os maiores doadores e os mais pequenos denunciando a configuração excessivamente concentrada do padrão de provisão da APD a Moçambique, no qual os Parceiros “Muito Grandes4” jogam um papel cada vez mais relevante. Repare-se que, embora o número de Parceiros “Muito Grandes” se tenha mantido em 6, o peso relativo dos seus desembolsos sobre o total da ajuda recebida pelo Pais, subiu de 66% em 2012 para 69% em 2013. Não há indícios imediatos de uma significativa retracção do volume agregado de APD para Moçambique no curto e médio prazo, dado que muitos Parceiros prevêem nos próximos anos continuar a incrementar os respectivos volumes de apoio ao Pais5. No entanto, é muito provável que se consolidem as tendências recentes verificadas na evolução da estrutura de portfólio pois para além do incremento do apoio a projectos e a rápida redução do AGO, começa a se registar a partir de 2014 um “desengajamento” dos PAPs em alguns Fundos Comuns a exemplo da retirada do Canadá e da Dinamarca do FC INE bem como a retirada do Reino dos Países Baixos do FC PRONASAR. Concomitantemente, uma parte dos PAPs prevê diversificar os respectivos portfólios para abarcar áreas e segmentos que no actual contexto socioeconómico de Moçambique, afiguram-se cada vez mais cruciais como é o caso do desenvolvimento económico, potenciamento do sector privado e fortalecimento da sociedade civil. Portanto, no horizonte próximo augura-se que uma proporção cada vez maior de recursos seja canalizada a entidades não governamentais, contrariando a tendência actual, em que o Governo beneficia-se de mais de 80% da APD para Moçambique. Não obstante, as perspectivas em relação às modalidades programáticas não são de todo apocalípticas. Uma janela de optimismo continua aberta sobretudo porque uma parte significativa de parceiros prevê continuar a manter a aposta nestas modalidades6. Por outro lado, a revisão do Memorando de Entendimento a ser concluída em 2015, continua a ser vista como uma oportunidade de se aperfeiçoarem e revigorarem os mecanismos da parceria. No entanto, este optimismo sustenta-se a priori no pressuposto de que o Governo continuará a jogar um papel proactivo na preservação da confiança dos Parceiros nos sistemas nacionais, permitindo assim que se mantenha alguma plausibilidade nos argumentos em favor das modalidades programáticas. 2. Estrutura do Portfólio da Ajuda Pública ao Desenvolvimento em 2013 Em 2011 e 2012, a proporção do total da ajuda (PAPs+MAs) desembolsada ao Governo foi de 79% e 76% respectivamente, reflectindo o padrão prevalecente nos anos anteriores. Em 2013, a proporção de ajuda ao Governo ascendeu para 91%, sobretudo porque a USAID alocou a totalidade da sua ajuda para programas e projectos do Governo. Apoio Geral ao Orçamento (AGO) Programas Sectoriais (FCs) APD Programática Outros Programas Projectos Apoio ao Orçamento Provincial Total APD ao Governo PAPs % Ajuda ao Governo 368.464.901 31% 259.031.747 22% 627.496.648 53% 114.252.254 10% 420.114.820 36% 12.238.186 1% 1.174.101.907 88% Ajuda não-Governamental Total (PAPs + MAs) % 368.464.901 263.031.747 631,496,648 330.589.476 766.621.517 12.238.186 1.740.945.826 22% 14% 35% 20% 44% 1% 91% Critérios de classificação: Muito Grande (≥ 90*10^6 US$); Grande (≥ 50*10^6 US$ e < 90*10^6 US$); Médio (≥ 20*10^6 US$ e < 50*10^6 US$); Pequeno (< 20*10^6 US$). 5 Esta inferência sustenta-se em entrevistas individuais e nas projeções apresentadas pelos “Grandes Doadores”. 6 Fonte: Questionários Qualitativos 4 11 Apoio ao Sector Privado ONGs Nacionais ONGs Internacionais Outros ODA não-Gov. Total Agregado 20.080.811 28.344.873 85.726.224 23.748.867 157.900.774 1.332.002.681 13% 18% 54% 15% 12% 100% 20.080.811 30.945.983 88.081.298 24.406.663 163,514,754 1.904.460.580 12% 19% 54% 15% 9% 100% Tabela 2: Desagregação em modalidades, da ajuda total recebida pelo Pais em 2013. Mas, conforme se pode depreender da tabela e do gráfico 2, o incremento da proporção de ajuda canalizada ao Governo está igualmente associado ao crescimento do volume das contribuições para os “outros Programas” e para o Apoio aos Governos Provinciais (AGPs). Efectivamente o valor combinado dos desembolsos dos PAPs (sem MAs) para essas duas modalidades deixou de ser marginal, subindo de 1% em 2012 para 11% em 2013. A imagem torna-se ainda mais nítida quando incluídos na análise os MAs, que pelo facto de terem sido os maiores contribuintes para as modalidades dos “outros Programas” e Apoio aos Governos Provinciais7, determinam uma subida ainda mais acentuada da proporção do valor combinado dessas duas modalidades sobre o total da APD ao Governo para 21%. O rigor qualitativo dos dados derivados do inquérito de percepções sobre a eficácia da ajuda ao nível das províncias ainda é limitado, havendo indícios de um entendimento subjectivo das perguntas colocadas8. Mas pelo menos no que respeita a intervenção de Parceiros estrangeiros nas províncias, os dados deste Inquérito são claros e corroboram em apontar para um reforço da aposta nas Províncias, reportando-se um aumento da média de Parceiros de Cooperação (incluindo ONGs estrangeiras e Parceiros não vinculados à Parceria do Apoio Programático) por Província de 20 em 2012 para 41 em 2013. Em todo o caso, esta tendência revela um crescente interesse dos parceiros por uma intervenção ao nível da base. Gráfico 2: Composição do portfólio da ajuda ao Governo dos PAPs A modalidade dos “Outros Programas” não é necessariamente nova embora possa parece-lo pelo facto de por muito tempo ter se mantido despercebida por receber uma proporção marginal da ajuda. Os “Outros Programas) incluem os desembolsos depositados na CUT, que no geral aplicam os demais sistemas nacionais mas não são vinculados ao AGO ou a qualquer Fundo Comum estabelecido. Em termos substanciais, distingue-se dos Fundos Comuns, apenas por não estar formalmente reconhecido como tal (conforme especifica a Nota Técnica do indicador 5 do QAD dos PAPs). 8 Sendo esta a segunda vez em que o Inquérito é realizado, é natural que os problemas de qualidade dos dados comecem a emergir ou a ser identificáveis. Em função das lições desta Avaliação, o MPD irá trabalhar no aprimoramento do Questionário de Inquérito. 7 12 Em termos de tendências das modalidades tradicionais (AGO, FCs e Projectos), o desempenho tanto dos PAPs (exclusivamente) como dos PAPs+MAs, apenas corrobora e consubstancia as constatações das avaliações anteriores. De facto, o comportamento da ajuda em termos de modalidades está gradualmente a mudar e a direcção dessa mudança já foi amplamente demonstrada e discutida em relatórios anteriores. Por isso o gráfico 2, não pretende focalizar novamente as atenções para a direcção da mudança no comportamento do portfólio da ajuda, mas antes para dar conta do ritmo e da velocidade dessa mudança. Para esse feito, este gráfico é realmente proveitoso pois ele demonstra que em relação ao PAPs: O Apoio Geral ao Orçamento registou a mais acentuada queda proporcional dos últimos cinco anos, baixando em 8 pontos percentuais de 40% em 2012 para 31% em 2013.. O peso combinado das modalidades Programáticas (AGO+FCs), reduziu em 9pp (de 62% em 2012 para 53% em 2013). As proporções de ajuda directamente canalizada aos sectores e aos Projectos, mantiveram-se nos mesmos níveis de 2012. Modalidades de apoio ao Governo alternativas ao AGO e aos FCs, parecem estar a ganhar um crescente apelo entre os parceiros, assumindo um peso proporcional significativo face as modalidades tradicionalmente preferenciais. Neste caso, o aumento da proporção do Apoio a “Outros” Programas e Apoio aos Governos Provinciais (AGPs), não pode ser dissociado do crescente desinvestimento nas modalidades programáticas. Aliás, alguns Parceiros interpretam este quadro como correspondendo a uma abordagem consciente de aproximação dos recursos às comunidades mais necessitadas no nível local, num contexto em que a visibilidade de resultados torna-se crucial para a sustentação da base política de apoio necessária ao nível das Sedes Diplomáticas para garantir a fluidez da AOD. EXPERIÊNCIA ESPANHOLA DE INTERVENÇÃO A NÍVEL PROVINCIAL (CABO DELGADO) DOS PROJECTOS AO APOIO ORÇAMENTAL PROVINCIAL - QUÊ LIÇÕES A APRENDER? A Espanha é um dos parceiros com uma das mais longas experiências de actuação ao nível provincial, tendo iniciado por volta de 1998, a intervir por via de Projectos na Província de Cabo Delgado. Numa primeira fase, a intervenção focalizou nos sectores da Agricultura, Ambiente, Ordenamento Territorial, Turismo, Acção Social e Género. A intervenção por via da modalidade de Projectos, nesta primeira fase, justificava-se pelas fragilidades do sistema de planificação bem como Gestão de Finanças Públicas Locais. No entanto, a partir de 2010, com a necessidade de alinhar a sua intervenção com o Plano Estratégico Provincial, mesmo reconhecendo essas fragilidades, a Cooperação Espanhola iniciou com o seu Programa de Apoio Orçamental ao Governo Provincial focalizando numa primeira fase na própria melhoria do sistema de Planificação e gestão de Finanças Públicas (i.e, fortalecimento institucional). Com efeito, o inicio do Programa foi antecedido de um estudo PEFA (Public Expenditure and Financial Accountability), encomendado pela própria Cooperação Espanhola com objectivo de definir a baseline. Na base dos resultados do estudo, foi definido conjuntamente (com o Governo Provincial), um Plano de Acção para Melhoria do sistema de Finanças Públicas ao nível local com o horizonte (2010 – 2014), integralmente financiado pela Cooperação Espanhola. O Programa incide sobre a Direcção Provincial de Plano e Finanças, Secretária Provincial e Direcção Provincial de Obras Públicas e Habitação. Um estudo PEFA encomendado em 2012 para determinar os progressos do Programa, apontou para melhorias significativas em 36% dos indicadores avaliados. Este sucesso nos primeiros dois anos de apoio, sustenta-se na longa experiencia de diálogo e conhecimento mútuo entre o Parceiro e o Governo Provincial, que permite uma interacção producente quer ao nível político, quer ao nível técnico. 13 As lições da experiencia Espanhola em Cabo Delgado corroboram com as da Irlanda que é igualmente um Parceiro com uma experiencia de mais de 10 anos de intervenção nas províncias de Niassa e Inhambane. Ambas experiencias revelaram que o Apoio aos Governos Provinciais permite colher importante subsídios para uma visão mais abrangente dos reais desafios do País vis a vis a eficácia da intervenção do Parceiro. Por outro lado, estas experiencias, indicam que as fragilidades do sistema de Gestão de Finanças Públicas ao nível local, não devem apenas ser vistas como um entrave para o Apoio ao Orçamento Provincial pois esta pode inclusive constituir uma abordagem de resolução do problema (como está a revelar a experiência da Espanha). Em termos absolutos, o volume de AGO reduziu de cerca de 449 milhões de US$ em 2012, para pouco mais de 368 milhões de US$ em 2013. Para além da já referenciada saída da Espanha, dos Países Baixos e da Bélgica, a acentuada queda na proporção do AGO, fica a dever-se sobretudo: i) ao não desembolso dos compromissos para esta modalidade por parte da Noruega e da Alemanha e; ii) a média individual de aumento do apoio a esta modalidade pelos 7 parceiros que assim o fizeram (Banco Mundial, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Suécia e Suíça) foi de 10% enquanto a média individual da diminuição do apoio a esta modalidade pelos 7 parceiros que assim procederam (Áustria, BAD, Canada, União Europeia, DFID, Dinamarca e Portugal) foi de 19% (i.e: os aumentos do AGO em 2013, estiveram longe de compensar as diminuições). Efectivamente, apenas 14 dos 19 PAPs desembolsaram AGO em 2013, conforme ilustra o gráfico 3. Gráfico 3: Estrutura das Contribuições individuais dos PAPs para o AGO Para os FCs, apesar dos não-desembolsos da Espanha e da União Europeia bem como da retirada do apoio da Bélgica nesta modalidade, o volume de ajuda manteve-se aos níveis de 2012 mercê de reforço particularmente da participação nesta modalidade pela Áustria, Banco Mundial, Suécia e Suíça. Note-se porém que, o Canadá, continua a ser de longe o maior contribuinte para a modalidade dos Fundos Comuns em Moçambique. 14 Gráfico 4: Estrutura das Contribuições Individuais dos PAPs+MAs para os FCs. Nas duas modalidades programáticas (AGO e FCs),a saída de alguns Parceiros e as variações nos volumes de apoio em 2013, geraram um cenário cujas implicações sobre o desempenho do grupo não podem ser subestimadas. No AGO, agravou-se o padrão concentrado da estrutura de financiamento, com os quatro maiores parceiros (Banco Mundial, União Europeia, DFID e Suécia) a responderem por 75% do apoio total a modalidade. Em 2012, o peso destes era já de 67%. A implicação imediata deste padrão traduz-se no forte efeito do desempenho individual destes Parceiros “MUITO GRANDES” na ponderação no desempenho do Grupo, ou seja, enquanto o desempenho individual destes não melhorar significativamente, serão remotas as possibilidades de progresso do grupo em muitos indicadores. A estrutura de financiamento dos FCs, tende a se tornar proporcionalmente mais equilibrada se tivermos em conta que em 2012 os dois maiores contribuintes desta modalidade (Canadá e DFID), representavam sozinhos 42% do total dos desembolsos e em 2013, esta proporção reduziu para 34%. No entanto, ainda assim, os três maiores doadores, continuam a representar 45% do total da ajuda nesta modalidade. Não obstante o preferencialismo pelo AGO e pelos FCs reiteradamente manifesto pelo Governo e plasmado na Política de Cooperação Internacional em vigor, a retórica em favor dessas modalidades programáticas já não parece fazer muito eco entre os doadores e os Projectos não só prevaleceram como a modalidade dominante de apoio ao País como também foram a única na qual todos os Parceiros (PAPs + MAs) intervieram em 2013. Tendo em conta que esta tendência irá seguramente persistir nos próximos anos, seria importante que o QAD acompanhasse estas mudanças e não se limitasse simplesmente a “desestimular” a intervenção por via da modalidade de Projectos. Antes porém afigura-se recomendável que se definam parâmetros de ponderação do desempenho em função da: i) dimensão do projecto e seu poder estruturante na economia; ii) ganhos de eficiência associados a execução por via da modalidade de projectos (a execução de determinados empreendimentos é mais viável por via de projectos em comparação com outras modalidades) e; iii) a fundamentação prática do projecto em termos de complementaridade com a despesa do Orçamento do Estado. Esta flexibilidade contextual do QAD permitiria que ele continuasse a constituir um mecanismo de estímulo aos PAPs e sobretudo aos parceiros “MUITO GRANDES”, para os quais, os projectos são um garante mais seguro de value for money para as suas volumosas alocações de recursos. Dentre os PAPs, o Banco Mundial destaca-se como o maior Parceiro, alocando 33% do total da ajuda para Projectos, seguindo-se imediatamente abaixo Portugal (15%); Suécia (10%) e União Europeia (9%). No entanto, ao incluir os Membros Associados, os Estados Unidos tornam-se desproporcionalmente o maior doador para a 15 modalidade de Projectos, sendo responsável por uma colossal alocação de 44% de toda a ajuda para Projectos, em Moçambique. Mas o que é mais importante reter é que os maiores doadores ao País (Parceiros “Muito Grandes”), com a excepção do DFID (Estados Unidos, Banco Mundial, Suécia e União Europeia) são responsáveis pelas maiores alocações na modalidade de Projectos. Num ambiente de crescente aversão aos riscos percebidos nas modalidades programáticas , os Parceiros “Muito Grandes” interpretam os projectos como a modalidade mais pragmática sob ponto de vista de value for money. Gráfico 4: Estrutura da Contribuição dos PAPs ( à esquerda) e dos PAPs+MAs ( à direita) para a modalidade de Projectos 9 Tanto ao nível central como ao nível das Províncias, o padrão de alocação da ajuda alinha-se as prioridades do PARP, constatando-se que os sectores sociais continuam a ser largamente os maiores receptores da ajuda tanto em Projectos como em FCs. Enquanto o Sector da Educação (FASE) absorveu 37% de toda a ajuda canalizada aos FCs, o Sector da Saúde beneficiou-se de 42% do total de desembolsos efectivados na modalidade Projectos. Este quadro é curioso por ser um tanto atípico que o Sector da Saúde seja o beneficiário dominante na modalidade de Projectos. Ao longo dos últimos anos, este sector vinha se beneficiando de uma franja relativamente marginal dos Projectos (não superior a 10%), já que tem sido receptor de uma fatia considerável dos FCs (superior a 25%). Por exemplo, em 2012, o sector da Saúde recebeu 32% do total de ajuda em FCs, mas apenas 6% dos projectos. Ora se por um lado o padrão de alocação da ajuda continua a ter um viés predominantemente social, não deixa de ser relevante destacar o facto de ter havido incrementos substanciais nos valores desembolsados para Projectos em sectores directamente geradores de crescimento, incluindo Energia, Infra-estruturas, Transportes e Comunicação. Cumulativamente, estes sectores absorveram cerca de 30% do apoio a Projectos. III. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO GRUPO A tabela abaixo apresenta o desempenho real do grupo dos PAPs. Em termos de desempenho individual, houve significativos progressos tanto para os PAPs como para os MAs. Contudo, o desempenho colectivo foi mais modesto, apontando para um cumprimento integral de apenas 3 metas do QAD. Gráficos não incluem contribuições que no total de apoio à modalidade de projectos, sejam proporcionalmente inferiores a 0,5% (Áustria, Canadá, DFID, Dinamarca, Espanha, Finlândia e Irlanda). 9 16 A explicação para este cenário aparentemente paradoxal reside no grau de dispersão da pontuação. A pontuação individual, não é influenciada pela forma como o parceiro dispersa o seu esforço de desempenho pelas 23 metas do QAD. No entanto, uma pontuação dispersa não contribui positivamente para um bom desempenho do grupo pois, o alcance de uma determinada meta grupal está naturalmente condicionada a uma “acumulação ” de bons desempenhos individuais por um número de parceiros nessa meta. Este problema não é necessariamente raro em acção colectiva, e neste caso pode ser mais nitidamente ilustrado ao se constatar que em média cada parceiro individualmente pontuou em 12 indicadores, mas o Grupo somou pontuação em apenas 4 indicadores. Ao evidenciar que o sucesso individual dos Parceiros não é condição suficiente para garantir o sucesso do grupo, esta fotografia deverá reavivar o interesse e os esforços em torno do princípio da harmonização entre os PAPs, o qual revela-se crucial para a melhoria do desempenho no futuro. A fraca harmonização entre os PAPs não deixa de ser uma consequência da crescente fragilidade do mandato da TROIKA enquanto um organismo capaz de estruturar a disciplina do grupo. Do lado Governo e até entre alguns PAPs, há uma percepção de que o papel da TROIKA tende cada vez mais a se limitar a uma “sobrecoordenação de processos”, dedicando-se menos atenção às questões mais substanciais da Parceria. Ora, a avaliação objectiva do Grupo baseada no QAD 2013, apurou os seguintes resultados: 4 metas (17%), integralmente atingidas – indicadores 6, 8, 9 e 11. Um total de 19 metas (83%) não atingidas. Destas, o desempenho em 13 metas (1, 2, 3, 4, 5, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 22) regrediu em relação a 2012; em 5 metas (7, 10, 12, 20 e 21) registou-se progresso e 1 meta (23) manteve-se estagnada. Objectivos N.º 1 Indicadores exclusivos para Apoio Geral ao Orçamento 2 3 4 Composição do Portfólio 5 6 7 Previsibilidade e Transparência 8 9 10 11 INDICADORES % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Percentagem dos PAPs com programas multianuais não inferiores a 3 anos. Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE % de Ajuda Programática no total de APD desembolsado ao Governo. Variação entre o valor total de apoio ao orçamento e fundos comuns comprometido no ano n-1 e o valor desembolsado no ano n. Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais sobre FC não inferiores a 3 anos. % do APD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. APD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. 17 Meta 2013 Real 2013 Avaliação 43% 32% Não Cumprida 70% 31% Não Cumprida 87% 63% Não Cumprida 100% 81% 72% 53% <8% -7% Cumprida 100% 72% Não Cumprida 50% 88% Cumprida 65% 69% Cumprida ≥ 95 e ≤ 105% 115% Não Cumprida ≥ 85 e ≤ 115% 87% Cumprida Não Cumprida Não Cumprida 12 13 14 ≥ 85 e ≤ 115% 69% Não Cumprida ≥ 85 e ≤ 115% 55% Não Cumprida SIM NÃO Não Cumprida 15 Número de sectores de intervenção por PAPs <4 Média de sectores: 6 9.347.752 US$ Não Cumprida 16 % do APD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT 68% 54% Não Cumprida 65% 49% Não Cumprida 54% 33% 65% 50% 95% 88% ≤ 100 e ≥ 13*10^6US$ 108 Missões 10.871.313 US$ 17 18 Harmonização e Alinhamento % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ segundo o ciclo de orçamentação e planificação tal como indicado no “Guião sobre os Recursos Externos” % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) 19 20 21 22 23 % do APD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do APD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % do APD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de APD ao Governo para o qual é realizado uma missão; % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Tabela 3: Desempenho dos PAPs no QAD 30% 19% ≤10 26 Não Cumprida Não Cumprida Não Cumprida Não Cumprida Não Cumprida Não Cumprida Ainda que modesto, este desempenho representa um progresso relativamente a 2012 pois o número de metas cumpridas subiu de 1 (4%) para 4 (17%). Em 2012, nenhum indicador registara progressos em comparação com o ano anterior, mas em 2013, 5 das metas não alcançadas ao menos superaram o desempenho de 2012. Enquanto em 2012 três parceiros tiveram um “Fraco” desempenho, em 2013 apenas a USAID ficou abrangida pela escala de “Fraco” (i.e.: teve uma pontuação inferior a 30%). O número de Parceiros com desempenho “Muito Bom” subiu de 2 (10%) para 5 (24%); o número de Parceiros com desempenho “Médio Alto” manteve-se em 3 (14%). Na escala de desempenho “Médio” o número de parceiros reduziu de 4 (19%) para 3 (14%). Os “Médio Baixos” mantiveram-se em 9 (43%). Tendo alcançado apenas 17% da pontuação, o desempenho do grupo em termos esteve, tal como em 2012, longe de transpor a escala de “fraco”. Todavia, é importante reiterar que desempenho do grupo pode ser ilusório a respeito do desempenho individual dos PAPs. Em alguns indicadores do QAD, o desempenho do grupo dilui os progressos individualmente alcançados pelos PAPs ou por uma parte deles. Em outros, o desempenho do grupo minimiza ou apazigua os desaires do desempenho individual. Por isso, é combinando a análise do desempenho do grupo (Tabela 3) com um olhar atento sobre o desempenho individual (Anexo I), que se pode traçar no QAD um quadro mais holístico e realista dos indicadores de relativo progresso, de estagnação ou de deterioração do desempenho dos PAPs. Esse é o objectivo da secção seguinte. 18 1. Desempenho dos PAPs (sem MAs) por Indicador do QAD. 1.1. Indicadores exclusivamente relacionados ao AGO Em relação a esta componente, alguma discussão já foi feita no capítulo II (sobre a Estrutura do Portfólio). Os indicadores desta componente (1, 2, 3 e 4), são fortemente determinantes para o desempenho individual e grupal dos PAPs. Tendo tomado a decisão de descontinuar o apoio na modalidade de AGO, três parceiros (Espanha, Bélgica e Países Baixos), não formalizaram em 2012 compromissos para 2013 nessa modalidade, pelo que os mesmos foram devidamente isolados na computação dos 4 indicadores aqui em consideração. No entanto, este ajustamento metodológico não contorna o facto de o desempenho do Grupo em todos estes indicadores ter regredido. Os indicadores exclusivamente relacionados com o AGO, são os maiores determinantes do desempenho quer individual quer Grupal pois para além de terem um peso proporcional significativo sobre a pontuação total (36%), estes 4 indicadores tem um efeito de “arrasto” sobre o desempenho de várias das demais metas do QAD. Em relação ao indicador 1, a proporção do AGO no total de APD ao Governo registou a mais acentuada queda dos últimos anos, passando de 40% em 2012 para 32% em 2013. Para detalhes em relação as causas desta queda, vide o capítulo II. O número de Parceiros que individualmente alcançaram a meta estabelecida (i.e: tiveram uma % de AGO no total de APD igual ou superior a 43%), baixou de 7 para 6. O desempenho no indicador 2 não é de todo surpreendente se se tiver em conta as nuances que caracterizaram o ano 2013 e a tabela 4 ilustra um quadro de previsibilidade do AGO não muito animador. Momento do Desembolso 2012 Nr. de Parceiros 2013 % Nr. de Parceiros % Dentro do Mês 9 47% 4 25% Dentro do Trimestre Fora do Mês e Fora do Trimestre* TOTAL 7 37% 6 38% 3 16% 6 38% 19 100% 16 100% Parceiros Áustria, Banco Mundial, Dinamarca e Finlândia BAD, DFID, França, Irlanda, Suécia e Suíça Alemanha, Canada, União Europeia, Itália, Noruega e Portugal *Incluindo não-desembolsos Tabela 4: Previsibilidade dos Desembolsos do AGO Apenas 4 parceiros (25%) desembolsaram os respectivos compromissos dentro do mês calendarizado, deteriorando ainda mais a fraca previsibilidade do AGO registada em 2012, ano em que 9 parceiros (47%) cumpriram com o calendário de desembolsos acordado. Todavia, qualquer análise sobre os atrasos e ou congelamentos de desembolsos em 2013 deve ponderar o facto de os mesmos estarem muitas vezes associados a condições, processos e ou procedimentos nos quais o Governo de Moçambique e os PAPs partilham um certo nível de responsabilidades sendo por isso no interesse de ambas partes encontrar mecanismos flexíveis de viabilizar os compromissos da Parceria. No indicador 3, o número de PAPs com programas multianuais não inferiores a três anos para AGO reduziu de 12 para 10. No entanto, dado que o universo dos Parceiros para os quais o indicador é aplicável reduziu de 19 para 16, o desempenho real do grupo manteve-se em 63%. Os seis (6) PAPs que não dispõem de acordos multianuais para AGO são: Alemanha, Áustria, DFID, Noruega, Portugal e Suécia. A Alemanha opera o seu programa de apoio ao AGO na base de um mecanismo bianual. Por sua vez, Áustria e Portugal operam na base de mecanismos anuais. Portanto, nas actuais condições, estes Parceiros estão impossibilitados de cumprir com este indicador. O DFID e a Suécia estão actualmente a preparar os respectivos programas de apoio. Relativamente ao indicador 4, a redução de 16 (84%) em 2012 para 13 (81%) em 2013 do número de Parceiros aderentes ao condicionalismo comum do AGO reflecte por um lado a saída da Bélgica, da Holanda e da 19 Espanha do apoio à modalidade do AGO mas também a adopção da emenda ao Anexo 10 no Memorando de Entendimento que para além da União Europeia e do Banco Mundial foi agora subscrita igualmente pela Alemanha. 1.2. Composição do Portfólio Desde a Declaração de Paris em 2005, o incremento do volume de APD ao País foi até muito recentemente, acompanhada por um aumento da proporção de FCs e AGO no total de ajuda Governo, facto que reflectia o entusiasmo e a expectativa criada em torno do apoio Programático tanto pelos PAPs como pelo Governo. Nesta perspectiva, pode-se argumentar que a desconcertante redução da proporção de apoio programático no total de APD ao Governo em 9pp (de 62% em 2012 para 53% em 2013) reflecte a fragilização do entusiasmo inicial e o crescente cepticismo em relação ao apoio orçamental. Importa destacar porém que, em meio a um contexto de uma gradual mas cada vez mais acelerada reestruturação do portfólio, alguns parceiros mantiveram pelo menos até 2013 a sua aposta na apropriação da ajuda pelo Governo, garantindo uma proporção alta do seu apoio para as modalidades programáticas. Destes destacam-se: DFID (98%), Irlanda (90%), Finlândia (91%), Canadá (81%), Áustria (76%) e Suíça (75%). A reestruturação do portfólio que se vem assistindo, impõem enormes desafios e potenciais custos de transacção tanto para o Governo como para os PAPs. Com o “retorno” dos Projectos, poderá tornar-se para o Governo mais difícil incorporar de fluxos externos no processo de planificação e orçamentação. Por outro lado, enquanto o actual quadro da Parceria de alguma forma minimiza a previsibilidade do financiamento na modalidade de projectos, a consolidação da actual tendência poderá justificar a necessidade de um quadro que garanta ao Governo maior informação possível em relação ao fluxo de recursos em Projectos. 1.3. Previsibilidade e Transparência Esta componente do QAD congrega um total de 09 indicadores (6 – 14), incluindo-se entre estes os três indicadores cujas metas foram alcançadas em 2013 (8, 9 e 11). O indicador 6, relativo ao desvio entre os compromissos do ano n-1 e os desembolsos do ano n, é o único indicador cuja meta foi integralmente alcançada pelo Grupo dos PAPs em 2012, dado que tal desvio foi de apenas 3% negativos. Em 2013, a meta voltou a ser atingida apesar deste desvio ter ascendido para 7% negativos, ou seja, 93% dos recursos comprometidos em 2012, traduziram-se em desembolsos reais em 2013. O desvio foi maior em 2013 sobretudo devido a: i) não-desembolso do compromisso da Noruega para o AGO; ii) o não-desembolso pela Espanha do valor comprometido para o FC PROSAUDE; iii) não-desembolso pela Suíça do compromisso para o FC PRONASAR e; iv) não-desembolso pela União Europeia dos compromissos para o FC PRISE. O alcance da meta pelo grupo, reflecte o facto de 50% dos PAPs terem logrado pontuação neste indicador. Em relação ao indicador 7, ainda que a meta de 100% não tenha sido alcançada, registou-se um notável progresso. A percentagem de PAPs que em 2013 apresentaram os respectivos compromissos para 2014 nas quatro semanas posteriores a Revisão Anual foi de 72% em 2013, superando os 68% que cumpriram com esta meta em 2012. Em 2013, cinco (5) parceiros: DFID, Espanha, Finlândia, Portugal e Suíça, não atingiram a meta do indicador. O desempenho dos PAPs no que respeita ao cumprimento da calendarização dos desembolsos para os FCs em 2013, foi sobremaneira ensombrado pela emergência de alguns problemas que forçaram alguns Parceiros a reter condicionalmente os respectivos desembolsos. Por consequência, o Governo e os PAPs concordaram em sede do Grupo de Direcção que a avaliação do indicador 8, deverá ser feita tomando-se em consideração as responsabilidades partilhadas por ambas partes em relação aos atrasos e adiamentos registados nos 20 desembolsos para os FCs. Com efeito, a avaliação do indicador acautelando-se este aspecto, aponta para o cumprimento da meta em mais de 100%. No entanto, não se podem descurar as implicações reais dos atrasos dos desembolsos no desempenho dos Sectores, dado que os mesmos condicionaram largamente os níveis de execução financeira previstos bem como os planos sectoriais de actividade. Em alguns FCs, os desembolsos tendem a se concentrar no ultimo trimestre do ano e em casos extremos, alguns desembolsos foram realizados na última quinzena do mês de Dezembro (altura do fecho do e-SISTAFE), impossibilitando por completo o cumprimento das metas de execução financeira previstas. Neste sentido, e por razões de vária ordem, afigura-se ideal que os desembolsos sejam realizados no primeiro trimestre do ano. A meta de 65% para a percentagem de PAPs com acordos multianuais para FCs não inferiores a três anos (indicador 9), foi igualmente superada em 4pp. Alemanha, Áustria, Espanha, Países Baixos e Portugal são os PAPs que não dispõem de acordos multianuais para a modalidade de Fundos Comuns. O desempenho alcançado no indicador 10 aponta para significativos progressos na inscrição das previsões de desembolsos dos PAPs no Orçamento do Estado para o ano fiscal seguinte. Em 2013, o total das previsões inscritas aproximou-se do ideal que seria 100% ao se situar em 115% (erro de excesso em 15pp). Em 2012, o erro foi de 25pp. O BAD, o Banco Mundial e Portugal foram nos dois anos os principais responsáveis por este desvio mas o grupo foi engrossado em 2013 pela Dinamarca, Países Baixos e União Europeia. Em 2013, os PAPs deram um passo significativo na componente de transparência com um bom desempenho no registo da ajuda no REO (indicador 11). 89% da ajuda dos PAPs ao Governo foi devidamente registada no REO, traduzindo um cumprimento da meta estabelecida para o indicador 11. O desempenho do Grupo nos indicadores ligados a aplicação da base de dados ODAMOZ (12 e 13), pode ser considerado moderado notando-se um esforço e maior conscientização dos PAPs, no sentido de assegurar maior fiabilidade da informação disponibilizada. Particularmente notável é o progresso registado no desempenho do indicador 12, onde pelo menos 9 parceiros (Alemanha, Áustria, União Europeia, DFID, Dinamarca, França, Irlanda, Itália e Suécia) registaram correctamente as suas previsões financeiras na base de dados ODAMOZ. Como grupo, os PAPs inscreveram 69% dos seus compromissos na base de dados ODAMOZ, significando que a viabilização da base de dados ODAMOZ como uma fonte fiável de informação que possa alimentar os processo de elaboração do Orçamento do Estado e do Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP), é uma meta ao alcance dos PAPs. O desempenho do indicador 12, permite-nos conjecturar que a proporção de desembolsos inscritos na base de dados ODAMOZ (indicador 13), teria sido maior não fossem os problemas técnico de que foi enferma a base de dados no princípio do ano (momento da inscrição dos desembolsos executados no IV Trimestre). Ainda assim, pelo menos 55% dos desembolsos dos PAPs ao País foram correctamente inscritos nesta plataforma. O desempenho destes indicadores pode progredir mais ainda se, por um lado, os PAPs individualmente assegurem a alocação de pessoal e ou de tempo especificamente dedicado para o acompanhamento regular da base de dados e por outro lado o Governo e os PAPs conjuntamente encontrarem formas de aprimorar a gestão da própria plataforma garantindo-se celeridade na resolução das falhas técnicas que são naturais a este tipo de ferramentas. A meta do indicador 14 (submissão do Questionário de Avaliação dentro do prazo estabelecido), é claramente uma meta ao alcance de todos os PAPs+MAs, de tal forma que o não alcance da mesma pode em parte ser interpretada como indício de um fraco interesse real de alguns PAPs em melhorar o seu desempenho e a sua pontuação no QAD. Note-se que o prazo estabelecido para o preenchimento do Questionário de Avaliação compreendeu um total de 52 dias contados de 13 de Janeiro a 21 de Fevereiro. No entanto, houve significativos atrasos que condicionaram o trabalho de consolidação e análise dos dados, sendo de destacar um caso extremo de um parceiro que apenas submeteu o respectivo Questionário no dia 12 de Março. 21 As experiencias recentes demonstram que estes atrasos tem determinado a disponibilização tardia do Relatório da Avaliação, acabando em ultima instância por limitar sobremaneira o tempo disponível para a análise do mesmo pelos Parceiros dentro do Calendário da Revisão Anual. 1.4. Harmonização e Alinhamento O primeiro indicador desta componente, o indicador 15, mede o grau de dispersão da ajuda pelos diversos Projectos e Programas do Governo, através do rácio de ajuda desembolsada por sector de intervenção. Em 2013, cada PAP interveio em média em 6 sectores desembolsando em média para cada um cerca de 8,767,878 US$. Tendo em conta que em 2012 cada PAP interveio em média em 5 sectores com desembolsos médios no valor de 14,002,874 US$, o desempenho de 2013 traduz uma deterioração em relação a 2012, que pode em parte ser interpretada como uma consequência da fraca coordenação da divisão de trabalho. Esta fragilidade limita sobremaneira os potenciais ganhos de especialização que podiam ser capitalizados da estrutura Sectorial de Grupos de Trabalho. Experiências de parceiros como a Espanha (no FC PROSAUDE) e dos Países Baixos (no FC PRONASAR), revelam que a divisão de trabalho em função de competências especializadas do Parceiro, confere maior estímulo e valor acrescentado para um diálogo sectorial mais profundo e regular (não limitado apenas aos processos conjuntos) e que tem sido mais producente em termos de discussão e troca de ideias. Por outro lado, a relativa queda do desempenho do indicador 15, reflecte uma tendência de muitos Parceiros de diversificar o seu portfólio, intervindo em novas áreas ainda que tal não signifique necessariamente um abandono das áreas tradicionais, mas sim uma adopção de abordagens complementares. Portanto, a prevalecer esta tendência, é muito provável que os níveis de fragmentação da ajuda sejam ainda maiores nos próximos anos. O indicador 15 é dos indicadores que se torna cada vez mais relevante à medida que os Parceiros se viram cada vez mais para a modalidade de projectos, pelo que será importante acompanhar a sua evolução ao longo dos próximos anos. O desempenho dos PAPs em 2013 nos indicadores relativos ao uso dos sistemas nacionais de execução orçamental, prestação de relatórios financeiros, Auditoria e Procurement (indicadores 16, 17, 18 e 19 respectivamente), regrediu drasticamente em comparação com 2012. O AGO e os FCs têm constituído o grosso da ajuda ao Governo canalizada usando esses sistemas, pelo que, o fraco desempenho dos indicadores a eles relacionados em 2013 deve ser compreendido como uma consequência directa da drástica redução em 9pp da proporção de AGO no total de ajuda desembolsada ao Governo. É preciso reconhecer que desde Paris, o optimismo e entusiasmo em favor do uso dos sistemas nacionais raramente estiveram tão baixos quanto agora, e esta declaração de um importante parceiro parece sintetizar uma percepção cada vez mais generalizada no grupo: “é improvável que se venha a observar nos próximos anos uma consistente tendência de progressão no uso dos sistemas nacionais. De momento, no diz respeito ao uso dos sistemas nacionais, muitos doadores que os aplicam, sentem que já fizeram o máximo que podiam. Por outro lado, a curto prazo não se vislumbra a possibilidade de parceiros que não aplicam os sistemas nacionais, poderem vir a fazê-lo”. No entanto, não se deve ignorar que o sub-uso dos sistemas nacionais poderá desacelerar os passos que vinham sendo dados no fortalecimento dos mesmos, pondo assim em causa os esforços de reforma envidados nos últimos anos. É importante que a identificação de fragilidades operacionais nesses sistemas seja compreendida como um indício do aperfeiçoamento dos mesmos, aproveitando-se os espaços de diálogo existente entre o GdM e os PAPs para a busca conjunta de soluções que viabilizem esse propósito. É efectivamente salutar que ambas partes continuem a demonstrar uma proactiva abertura neste capítulo. 22 No indicador 21, referente ao número total de Missões ao Pais, registou-se uma melhoria digna de menção. O número total de Missões dos PAPs reduziu de 158 em 2012 para 108 Missões em 2013. Este progresso deve ser atribuído sobretudo ao esforço do BAD que de 38 missões em 2012 passou para apenas 2 em 2013 e da Itália que reduziu de 13 para 2. O Banco Mundial manteve seu total de missões em 50, condicionando os progressos no desempenho do Grupo. Por ter mantido igualmente o seu número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) em 21, o Banco Mundial determinou a estagnação do desempenho do grupo no indicador 23. O total de UIPs operacionais em 2013 manteve-se em 26. 2. Progressos nos Assuntos de Atenção Especial de 2013 O Aide Memoire da Revisão Anual realizada em 2013 identificou 4 desafios para os quais os PAPs deviam focalizar maior esforço ao longo do ano 2013. É importante salientar que estas 4 prioridades nao são novas, mas sim reincidentes na medida em que transitaram da Revisão Anual realizada em 2012. No entanto, é recomendável que o Governo e os PAPs evitem a recorrência dos mesmos desafios ao longo de anos sucessivos, sob pena de se suscitarem dúvidas sobre o real nível de “Atenção” que os mesmos têm recebido, levando a que os “Assuntos de Atenção Especial” deixem de inspirar a “Atenção” necessária e se tornem desafios genéricos. Aprimorar o assunto de previsibilidade no âmbito dos compromissos e desembolsos atempados para Apoio Geral ao Orçamento bem como compromissos para os Fundos Comuns; A previsibilidade do AGO e dos FCs é captada no QAD através dos indicadores 2, 3, 6, 7, 8 e 9. É fácil falar do desempenho real destes indicadores tomando-os separadamente. No entanto, tomados conjuntamente, eles dificilmente traçam um quadro nítido do progresso, principalmente se tivermos em conta as especificidades que caracterizaram o ano 2013. Porém, ao isolar os “factores atenuantes”, o desempenho destes indicadores permitem-nos aferir com alguma segurança que a Previsibilidade esteve longe de registar progressos tanto para o AGO assim como para os FCs. Todavia, é digna de menção a proatividade manifestada pelos Parceiros tanto individualmente como em Grupo, de comunicar com antecedência ao Governo as suas decisões relativamente aos desembolsos. Providenciar maior atenção na qualidade da informação reportada à Base de Dados ODAMOZ. É notável um crescente interesse dos PAPs em aplicar a base de dados tanto para o registo das previsões financeiras (indicador 12), assim como para a inscrição dos desembolsos (indicador 13). Ainda que a meta do indicador 12 não tenha sido atingida, o desempenho do grupo em 2013, superou o de 2012. Esta melhoria está indubitavelmente de algo forma associada a análise de qualidade dos dados referentes ao compromissos para 2014 registados até 30 de Agosto. Este trabalho foi feito pelo Ministério da Planificação nos meses de Agosto e Setembro de 2013, com um activo envolvimento do Grupo de Análise do Orçamento (PAPs), na disseminação da informação. Afigura-se pertinente e relevante que esta prática seja retida e aperfeiçoada nos próximos anos, afim de se aprimorar a fiabilidade da ODAMOZ, como uma referência de dados para o processo de planificação e orçamentação. Contudo, o mesmo progresso não se pode reportar em relação ao indicador 13, cujo desempenho regrediu comparativamente a 2012. Todavia, é importante reconhecer que a fiabilidade e precisão da base de dados depende não só do engajamento dos PAPs, mas também da regularidade operacional do funcionamento desta plataforma, a qual revelou falhas grossas ao longo do mês de Janeiro de 2014 (altura do registo dos desembolsos referentes ao IV Trimestre). Este é um desafio, que a par da já levantada necessidade de simplificação da base de dados, deverão ser analisadas conjuntamente. 23 Reduzir drasticamente o número de missões que escalam o País, através do incremento das missões conjuntas Em relação a este assunto, registou-se um excepcional progresso, ainda que a meta dos indicadores 21 e 22 não tenham sido alcançadas. O número de Missões que escalaram o País, reduziu em 50 unidades (de 158 em 2012 para 108 em 2013). Por outro lado o rácio de Desembolsos ao País por Missão realizada subiu de cerca de 7 milhões de US$ para pouco menos de 11 milhões de US$. No entanto, as discussões entre o Governo e os PAPs no sentido de reduzir o volume de Missões do Banco Mundial (o maior contribuinte), não parecem ter sido conclusivas e produtivas dado que o Banco Mundial manteve o mesmo número de missões (50). Reduzir o número de Unidades Paralelas de Implementação de Projectos (UIPs). O número de UIPs manteve-se em 26 unidades. No entanto, se se tiver em conta o crescente incremento da proporção do apoio pela modalidade de projectos, pode-se inferir haver algum esforço no sentido de não aumentar as UIPs. IV. DESEMPENHO INDIVIDUAL DOS PAPs E MAs O modesto desempenho reportado na análise da evolução do grupo torna-se algo paradoxal se se tiver em conta que 52% dos Parceiros individualmente melhoraram a sua posição na escala de desempenho10: A Áustria e a Irlanda passaram de “Médios Altos” a “Muito Bons”. A Suíça ascendeu de “Médio Baixo” a “Muito Bom”. A Dinamarca galgou de “Médio” a “Muito Bom”. A Finlândia e a Itália subiram de “Médio Baixo” a “Médio Alto”. A União Europeia e os Países Baixos transitaram de “Médios Baixos” a “Médios” A Alemanha, o Banco Mundial e as Nações Unidas ascenderam de “Fracos” para “Médios Baixos”. Olhando para a tabela 5, e tendo em conta o desempenho de 2012, mais uma vez constata-se este significativo progresso individual dos parceiros na classificação de desempenho em 2013: O número de Parceiros com desempenho “Muito Bom” aumentou de 2 (10%) para 5 (24%); O número de Parceiros com desempenho “Médio Alto” manteve-se em 3 (14%); Na escala de desempenho “Médio” o número de parceiros reduziu de 4 (19%) para 3 (14%); A maior parte dos Parceiros concentra-se na escala de “Médio Baixo”, mas o número de parceiros dessa escala reduziu de 10 (48%) para 9 (43%); Mais destacável ainda é a redução do número de parceiros na escala de desempenho “Baixo” de 3 (14%) para 1 (5%). PAP Irlanda Áustria Dinamarca DFID Suíça Nr. Pontos 2013 1 2 3 4 5 35 35 32 31 31 Desempenho 2013 (% do total de pontos possíveis) 80% 80% 73% 70% 70% Classificação Desempenho 2013 MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM MUITO BOM Desempenho 2012 (% do total de pontos possíveis) 67% 67% 63% 71% 38% ∆ 2012 -2013 (pontos percentuais) 13 13 10 -1 33 A escala de classificação de desempenho por pontuação aplicada para esta Avaliação foi: ≥70% (Desempenho Muito Bom); < 70% e ≥60% (Desempenho Médio Alto); <60% e ≥50% (Desempenho Médio); <50% e ≥30% (Desempenho Médio Baixo); <30 (Desempenho Fraco). 10 24 Finlândia Canada Itália União Europeia Suécia Países Baixos França BAD Banco Mundial Bélgica Alemanha Noruega Portugal Espanha Nações Unidas Estados Unidos 6 8 7 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 30 30 28 26 25 16 20 19 20 10 16 14 14 12 10 7 68% 68% 64% 59% 57% 50% 50% 48% 45% 42% 36% 32% 32% 32% 31% 29% MÉDIO ALTO MÉDIO ALTO MÉDIO ALTO MÉDIO MÉDIO MÉDIO MÉDIO BAIXOS MÉDIO BAIXOS MÉDIO BAIXOS MÉDIO BAIXOS MÉDIO BAIXOS MÉDIO BAIXOS MÉDIO BAIXOS MÉDIO BAIXOS MÉDIO BAIXOS FRACO 54% 71% 44% 48% 58% 38% 52% 40% 33% 50% 23% 65% 31% 40% 14% 6% 14 -5 20 11 -1 13 -2 8 12 -8 13 -31 1 -8 17 19 Tabela 5: Evolução do Desempenho Individual dos PAPs+MAs de 2012 a 201311. Desta forma, em 2013 o grosso dos Parceiros (13 = 62%), concentrou-se nas escalas de desempenho Médio, Médio Baixo e Fraco e os restantes (8 = 38%), agrupam-se pelas escalas superiores (Muito Bom e Médio Alto). Obviamente que a concentração de um grande numero de Parceiros nas escalas de desempenho Médio Baixo e Fraco não contradiz a ideia de que houve progressos no desempenho. No entanto, ele atesta o quão frágil foi o progresso individual da maioria dos Parceiros, explicando de alguma forma porquê que embora progressivo, o desempenho do grupo esteve longe de ser robusto. Gráfico 5: Posicionamento final dos PAPs por Pontuação 11 Critério de desempate no ranking final da pontuação: proporção de Apoio Programático no Total de Ajuda ao Governo. 25 Neste ranking final, é interessante notar que a Áustria (o menor parceiro em termos de volume de ajuda desembolsada ao País com uma contribuição de apenas 0,2% do total), emerge desta Avaliação como o Parceiro com o segundo melhor desempenho em relação ao QAD, tendo conseguido 80% da pontuação total. Paradoxalmente, os Parceiros com as maiores contribuições em APD para Moçambique (USAID e Banco Mundial), não foram para além do desempenho “Médio Baixo” (i.e: com uma pontuação inferior a 50%). Este quadro está inevitavelmente associado a disposição do actual QAD o qual de alguma forma “facilita” aos Parceiros “Pequenos” e “dificulta” os Parceiros “MUITO GRANDES”. Tendo em conta as mudanças contextuais no ambiente da APD em Moçambique, este facto inspira algumas das Recomendações deste Relatório. MUITO GRANDE MUITO BOM MÉDIO ALTO DFID Canadá GRANDE MÉDIO (Pontuação) União Europeia e Suécia Países Baixos MÉDIO Irlanda, Dinamarca e (tamanho/volume) Suíça PEQUENO Áustria Total 5 Finlândia Itália MÉDIO BAIXO FRACO Total Banco Mundial USAID BAD, Alemanha, Portugal Nações Unidas, Noruega, França, 5 7 Espanha e Bélgica 3 3 Tabela 6: Tamanho - Pontuação dos PAPs+MAs 26 9 5 4 1 21 V. CONCLUSÕES Os resultados desta avaliação apontam para uma clara melhoria do desempenho individual e Grupal dos PAPs. A larga dispersão do desempenho e da pontuação individual, determinou o modesto progresso do desempenho colectivo. Para o grupo, a componente da Previsibilidade e Transparência destaca-se como a área de maior progresso no QAD, concentrando-se nela o grosso dos indicadores cujas metas foram alcançadas e ou registaram melhorias comparativamente a 2012 (indicadores 7, 8, 9, 10, 11 e 12). O aparente paradoxo entre os significativos progressos individuais e o modesto desempenho do grupo, encontram explicação no grau de dispersão da pontuação e este por sua vez nas fragilidades de harmonização da acção colectiva dentre os PAPs decorrentes da limitada autoridade decisória da TROIKA como mecanismo de estruturação da disciplina do grupo. Num contexto de crescente aversão aos riscos percebidos nas modalidades programáticas , a gradual e cada vez mais evidente reestruturação do portfólio dos PAPs a favor de modalidades alternativas (Projectos e AGPs), determinou um fraco desempenho nos indicadores relacionados com o AGO e com o uso dos sistemas nacionais. As tendências recentes bem como as perspectivas que se vislumbram na evolução do comportamento da ajuda em Moçambique (em termos de modalidades) e as suas implicações sobre o desempenho dos PAPs, suscitam uma discussão em torno da actual configuração do QAD e a sua capacidade de continuar a estimular melhorias no desempenho dos PAPs. Sobre isto tentamos de forma dispersa ao longo do Relatório lançar algumas linhas de reflexão, que deverão ser aprofundadas nos próximos tempos. Algumas dessas ideias são retomadas no capitulo das Recomendações. A crescente proporção de Projectos na composição da ajuda ao Governo em 2013, foi contrabalançada pela aposta de alguns Parceiros que canalizaram quase a totalidade do seu apoio ao Governo pelas modalidades programáticas: DFID (98%), Irlanda (90%), Finlândia (91%), Canadá (81%), Áustria (76%) e Suíça (75%). No entanto, as perspectivas em torno das modalidades programáticas embora não apocalípticas, não são muito optimistas assistindo-se ao desengajamento de parceiros tanto no AGO como nos FCs e reduções nas proporções de ajuda canalizadas a essas modalidades. Conforme mais uma vez evidenciado nesta Avaliação, este cenário associado a incapacidade dos PAPs de alcançar um bom desempenho na base deste QAD 2013 cujas metas foram objecto de um “reajustamento em baixa”, transporta consigo profundas implicações não apenas para o desempenho no QAD, mas para a Parceria como um todo. Realisticamente e conforme discutido ao longo do Relatório, a Parceria confronta-se hoje com um enorme desafio de “ajustamento” num quadro de possibilidades reconhecidamente limitadas particularmente no que diz respeito as modalidades programáticas e extensivamente no que respeita ao uso dos sistemas nacionais. Aprendendo das lições do ano passado, esta avaliação evidencia que o “ajustamento do QAD” como consequência do fraco desempenho, pode ser uma medida ineficaz e com a qual arriscamo-nos a “passar de lado” dos obstáculos, sem corajosamente enfrenta-los de forma pragmática. Os PAPs individualmente e como Grupo devem conferir maior profundidade a esta reflexão, determinando as reais possibilidades ao alcance da Parceria. Todavia, a melhoria do desempenho em alguns indicadores (ex: indicador 12), passa apenas por um revigoramento do cometimento com os objectivos da Parceria. No entanto, o cometimento individual dos Parceiros com os princípios e objectivos da Parceria, de alguma forma reflecte a capacidade do grupo de vincular os seus membros a uma determinada disciplina. Nesta perspectiva, o presente Relatório conclui na necessidade de um reforço do mandato da TROIKA para que na base de um mecanismo regular (ex: Manual de Procedimentos), ela possa de estruturar uma actuação individual mais alinhada e menos dispersa, garantindo desta forma uma melhoria consistente do desempenho do grupo. 27 VI. PROPOSTAS DE SEGUIMENTO 1. Uma sessão de Reflexão deverá seguir ao processo da Revisão Anual, orientado para a identificação dos passos a serem dados em face das questões identificadas neste Relatório bem como no Relatório da Avaliação do Apoio ao Orçamento a ser lançado em Maio próximo. 2. Enquanto algumas questões identificadas neste relatório são de natureza estrutural para a Parceria, outras são de natureza pontual e passíveis de seguimento imediato. Tomando em consideração que a matriz do QAD e respectivas Notas Técnicas aplicadas para a presente Avaliação são extensivamente validos para 2014, propomos alguns reajustamento tendo em conta as deficiências identificadas. Indicador 5: [Percentagem de Ajuda Programática no total de AOD desembolsado ao Governo]. Conforme os dados deste relatório apontam, o valor canalizado pelos PAPs para “outro Apoio Programático”, deixou de ser marginal, tendo correspondido em 2013 a 20% do total de Apoio dos PAPs+MAs ao Governo. No entanto, ao confinar a modalidade do Apoio Programático apenas ao Apoio Geral ao Orçamento e Fundos Comuns, a definição estabelecida na Nota Técnica do indicador 5, não permite captar este esforço dos Parceiros, simplesmente porque os “outros programas” carecem de “reconhecimento” formal como Fundos Comuns, de acordo com as disposições estabelecidas na NT em referência. Portanto, é de todo recomendável que a definição de apoio Programático seja alargada para acomodar os “Outros Apoios Programáticos”, permitindo que esse esforço dos Parceiros de alinhamento com as políticas e sistemas nacionais seja devidamente recompensado. Afinal de contas, na prática, não se reportam diferenças substanciais nos mecanismos operacionais dos convencionalmente chamados “Fundos Comuns” e dos “Outros Programas”. Indicador 11: [% da AOD desembolsada pelos PAPs ao Governo no ano N em relação a AOD que foi planificada para ser desembolsada pelos PAPs ao Governo no ano N] Nesta actual formulação, o indicador não parece responder ao objectivo que se preconiza. Se o objectivo do indicador é de ter o rácio entre a AOD do PAP registado no REO para o ano N e o total de AOD Desembolsada para o Governo no ano N, então, definitivamente, a formulação do indicador e a fórmula sugerida na respectiva Nota Técnica carecem de uma correcção. A formulação correcta do indicador em função do objectivo que se pretende seria: “% da AOD desembolsada pelos PAPs ao Governo no ano N em relação ao Total de AOD desembolsada pelos PAPs ao Governo no ano N.” A fórmula correcta seria: 28 Indicador 14: [Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do desempenho dos Parceiros)] A meta grupal e o critério de ponderação agregada deste indicador na Nota Técnica, estão desajustados do perfil actual da Avaliação. Recomenda-se a definição de uma meta grupal percentual na base da qual se avaliará com rigor a proporção de parceiros que enviam os respectivos Questionários dentro do prazo estabelecido. A actual meta grupal (SIM) é inútil para efeitos de avaliação do desempenho do grupo, sendo apenas aplicável para a Avaliação individual. 29 VII. ANEXOS ANEXO I: DESEMPENHO INDIVIDUAL EM RELAÇÃO AO QAD 30 1. Alemanha No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS 2012 ∆ PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 0% 0 17% 0 0 DENTRO DO MÊS NÃO 0 NÃO 0 0 SIM NÃO 0 NÃO 0 0 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 2 SIM NÃO 3 -1 72% 52% 0 53% 0 0 <8% -30% 0 0% 1 -1 SIM SIM 3 NÃO 0 3 50% 100% 2 0 0 2 SIM NÃO 0 NÃO 0 0 >80% e <120% 41% 0 69% 0 0 ≥85 e ≤115% 28% 0 61 0 0 ≥85 e ≤115% 98% 1 0% 0 0 ≥85 e ≤115% 100% 1 108% 0 1 SIM SIM 1 SIM 1 0 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 9 6.080.533 52% 0 0 0% 0 N/A 53% 0 0 ≥65% 52% 0 17% 0 0 ≥54% 0% 0 17% 0 0 ≥65% 52% 0 53% 0 0 ≥95% 100% 1 90% 0 1 ≤ 10 ≥13*10^6USD 3 18.241.599 2 3 22,302,010 3 -1 > 30% 67% 1 33% 0 1 ≤2 0 2 0 2 0 10 22% 8 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total 0 16 36% 31 A Alemanha subiu de 10 pontos (22%) em 2012 para 16 pontos (36%) em 2013, uma melhoria no desempenho que lhe permitiu ascender de “Fraco” para “Médio Baixo” na escala de desempenho. No entanto, o não desembolso do compromisso para o AGO, determinou a deterioração do desempenho real nos indicadores relacionados a esta modalidade e a composição do portfólio (indicadores 1 – 5). Nenhum destes indicadores registou progresso em relação a 2012. Foi na componente de Previsibilidade e Transparência que a Alemanha registou maiores progressos, resultando na acumulação de 7 do total de 16 pontos. Particularmente destacável é o esforço de registo de informação na base de dados ODAMOZ. O forte desempenho da Alemanha no registo tanto dos compromissos como dos desembolsos (indicadores 12 e 13), revela um cometimento salutar da Alemanha com o princípio da transparência. No que respeita ao desempenho na componente de Harmonização e Alinhamento (indicadores 15 – 23), o quadro de pontuação manteve-se praticamente inalterado. Tal como em 2012, a Alemanha não aplicou qualquer um dos sistemas nacionais na canalização da sua ajuda ao Governo. Ainda assim, a Alemanha acumulou 6 dos seus 15 pontos nesta componente, pelo que o desempenho da Alemanha nela pode ser considerado razoável. 1. Áustria No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS 2012 ∆ PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 45% 3 62% 3 0 DENTRO DO MÊS Dentro do Mês 3 Dentro do Mês 3 0 SIM NÃO 0 NÃO 0 0 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NÃO 3 0 72% 76% 4 95% 4 0 < 8% 0% 1 0 1 -1 SIM SIM 3 SIM 3 0 50% 100% 2 0 0 2 SIM NÃO 0 NÃO 0 0 >80% e <120% 96% 1 66% 0 1 ≥85 e ≤115% 0% 0 72 0 0 ≥85 e ≤115% 98% 1 37 0 0 ≥85 e ≤115% 83% 0 134 0 0 SIM SIM 1 NAO 0 1 <4 ≥15*10^6USD 2 2.200.000 1 2 N/A 1 0 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção 32 16 17 18 19 20 21 22 23 % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total ≥72% 100% 2 75% 0 2 ≥65% 100% 2 75% 2 0 ≥54% 76% 1 62% 1 -1 ≥65% 100% 2 95% 2 0 ≥95% 100% 1 100% 1 0 ≤ 10 0 3 -2 ≥13*10^6USD 0 1 4.399.999 N/A > 30% 100% 1 100% 1 0 ≤2 0 2 1 2 0 30 65% 2 35 80% Em termos de volume de desembolsos, a Áustria é o menor de todos os PAPs, tendo contribuído em 2013, com apenas 0,3% da APD ao Pais. Não obstante, a Áustria teve o melhor desempenho em termos de pontuação no QAD, tendo ascendido de “MÉDIO ALTO” a “MUITO BOM” na escala de desempenho em 2013. Este desempenho, reflecte uma excelente prestação da Áustria em 19 dos 23 indicadores do QAD. A Áustria somou pontuação completa em 3 dos 4 indicadores exclusivamente relacionados ao AGO, sendo a única excepção o indicador 3 (programas multianuais para AGO ≥ 3 anos), dado que a Áustria gere o seu portfólio programático (AGO e FCs) através de acordos de apenas 1 ano. Em relação a composição de Portfólio (indicador 5), não obstante a meta tenha sido alcançada, a proporção de apoio programático na ajuda desembolsada pela Áustria, reduziu consideravelmente de 95 para 76%. Na componente de Previsibilidade e Transparência (indicadores 6 – 14), o cenário foi menos brilhante ainda que o desempenho real evidencie progressos em alguns indicadores como é caso dos indicadores ligados ao registo dos compromissos e dos desembolsos na base de dados ODAMOZ (indicadores 12 e 13). No que concerne a Harmonização e Alinhamento, importa destacar o bom desempenho da Áustria nos indicadores relativos a aplicação dos sistemas nacionais, nos quais foi apenas superada pela Finlândia. 2. Banco Africano para o Desenvolvimento No 1 2 3 4 5 6 7 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS 2012 ∆ PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 56% 3 35% 2 1 DENTRO DO MÊS Dentro do Trimestre 1 Dentro do Trimestre 1 0 SIM SIM 3 SIM 2 1 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NÃO 3 0 72% 56% 0 35% 0 0 <8% 0% 1 0 1 0 SIM SIM 3 SIM 3 0 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. 33 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total 50% N/A N/A 0 0 0 SIM N/A N/A SIM 2 -2 >80% e <120% 320% 0 191% 0 0 ≥85 e ≤115% 134% 0 88% 0 0 ≥85 e ≤115% 0% 0 31% 0 0 ≥85 e ≤115% 84% 0 35% 0 0 SIM NÃO 0 SIM 1 -1 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 6 8.983.275 0% 0 0 0 0 ≥65% 0 8 N/A 38% 37% 0 35% 0 0 ≥54% 37% 0 35% 0 0 ≥65% 37% 0 95% 0 0 ≥95% 100% 1 100 1 0 ≤ 10 ≥13*10^6USD 2 26.949.826 2 38 2,352,609 0 2 > 30% 0% 0 5% 0 0 ≤2 0 2 0 2 0 18 38% 1 0 19 48% Embora continue a ser um dos “Grandes” parceiros do Pais, o BAD reduziu em 40% o volume da sua ajuda a Moçambique. Ora, podemos assumir que esta redução não teve implicações negativas sobre o AGO, dado que, no geral, o desempenho nos indicadores exclusivamente relacionados a modalidade (indicadores 1 – 4), melhorou, sendo de destacar um aumento significativo da proporção de AGO no total de AOD ao Governo (indicador 1) de 35% em 2012 para 56% em 2013. Dentre todos os PAPs, o BAD protagonizou os mais pronunciados incrementos da proporção tanto de AGO como de apoio Programático em geral, apesar de não ter alcançado a meta estabelecida para o indicador 5 (referente a composição do portfólio) de 72%, o que pode ficar em parte a a dever-se ao facto de o BAD não providenciar apoio a FCs. No que respeita a Previsibilidade do apoio programático (indicadores 6 e 7), o BAD teve em 2013, tal como em 2012, um desempenho notavelmente positivo. No entanto, a componente da Transparência persiste como um dos elos mais fracos do desempenho deste parceiro dado que nenhum dos indicadores (10 – 14), somou pontuação. O BAD (juntamente com Portugal e Espanha), é um dos Parceiros que não registou os respectivos compromissos na base de dados ODAMOZ (indicador 12). Paradoxalmente, o desempenho no indicador relativo 34 ao registo de desembolsos na base de dados (indicador 13), foi positivo, facto que sugere haver possibilidades de inversão do desempenho negativo do indicador anterior. Nos indicadores ligados a Harmonização e Alinhamento (15 – 23), o desempenho foi igualmente negativo. A única excepção foi o impressionante desempenho do indicador 21, no qual, o numero de missões foi reduzido de 38 em 2012, para 2 em 2013. Esta redução permitiu também que o rácio de Missão por Ajuda Desembolsada ao Pais, incrementasse abruptamente. Este progresso foi crucial para a melhoria do desempenho do grupo neste indicador. 3. Banco Mundial No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS 2012 ∆ PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 30% 1 47% 3 -2 DENTRO DO MÊS Dentro do Mês 3 Dentro do Trimestre 1 2 SIM SIM 3 SIM 2 1 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 2 SIM NÃO 2 0 72% 38% 0 55% 0 0 < 8% 2% 1 0% 1 0 SIM SIM 3 SIM 3 0 50% 100% 2 0 0 2 SIM SIM 2 SIM 2 0 >80% e <120% 129% 0 140% 0 0 ≥85 e ≤115% 93% 1 99% 1 0 ≥85 e ≤115% 44% 0 90% 0 0 ≥85 e ≤115% 0% 0 71% 0 0 SIM NÃO 0 NÃO 0 0 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 12 31.324.235 41% 0 1 0 11 N/A 66% 0 0 ≥65% 41% 0 66% 0 0 ≥54% 11% 0 17% 0 0 ≥65% 14% 0 23% 0 0 ≥95% 100% 1 0% 0 1 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais 35 1 21 22 23 Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total ≤ 10 ≥13*10^6USD 50 7.517.816 0 50 4.634.805 0 0 > 30% 0% 0 0% 0 0 ≤2 21 0 21 0 0 15 31% 5 20 45% A pontuação do Banco Mundial subiu de 15 (31%) para 20 (45%), um progresso entretanto insuficiente para assegurar uma ascensão na escala de desempenho cuja classificação se mantém em “MÉDIO BAIXO”. Todavia, este desempenho é salutar se tivermos em conta as especificidades do Banco Mundial enquanto um parceiro multilateral. O desempenho geral nos indicadores exclusivamente relacionados com o AGO (indicadores 1 – 4) e no indicador 5 (refente a composição do portfólio), pode-se considerar positivo. A propósito, é importante aqui sublinhar que a redução nas proporções do AGO de 47% em 2012 para 30% em 2013 (indicador 1), e do Apoio Programático de 55% em 2012 para 38% em 2013 (indicador 5), não devem ser compreendidas como uma diminuição real do valor alocado para o AGO e para o Apoio Programático. Antes pelo contrário, as alocações para o AGO tiveram um ligeiro incremento de 4% em relação a 2012 e para o Apoio Programático, o incremento foi de 11%. Portanto, a aparente redução vertiginosa do apoio a essas modalidades, é apenas reflexo do aumento do apoio do Banco Mundial para modalidades não programáticas (o financiamento de DPOs na Agricultura e Mudanças Climáticas no valor de 100 milhões de US$). Na componente da Transparência e particularmente nos indicadores relacionados com a aplicação da base de dados ODAMOZ, o desempenho do Banco Mundial registou uma forte deterioração, condicionando significativamente o desempenho do Grupo. O mesmo sucede nos indicadores referentes a proporção da ajuda ao Governo que aplica os sistemas nacionais (16 – 19), nos quais o desempenho do Banco Mundial esteve longe do desejável. Como o segundo maior doador (o maior entre os PAPs sem MAs), o Banco Mundial determina em grande medida o desempenho do grupo em muitos destes indicadores. 4. Bélgica No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS 2012 ∆ PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% N/A N/A 44% 3 N/A DENTRO DO MÊS N/A N/A Dentro do Trimestre 1 N/A SIM N/A N/A NÃO 0 N/A Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM N/A N/A SIM NÃO 3 N/A 72% 0% 0 59% 0 0 < 8% N/A N/A 0% 1 N/A SIM N/A N/A SIM 1 N/A 50% N/A N/A 100% 2 N/A SIM N/A N/A SIM 2 N/A % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. 36 % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do 10 Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem 11 da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 12 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no 13 ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de 14 forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio 15 desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção 16 % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação 17 de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada 18 usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa 19 os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há 20 imposição de isenções fiscais 21 22 23 Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total >80% e <120% 0% 0 25% 0 0 ≥85 e ≤115% 29% 0 22% 0 0 ≥85 e ≤115% 28% 0 0% 0 0 ≥85 e ≤115% 88% 1 100% 1 0 SIM NÃO 0 NÃO 0 0 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 4 1.597.832 71% 0 1 0 1 ≥65% 1 6 N/A 59% 71% 2 100% 2 0 ≥54% 0% 0 59% 1 -1 ≥65% 71% 2 100% 2 0 ≥95% 100% 1 59% 0 1 ≤ 10 0 1 0 ≥13*10^6USD 1 2 1 6.391.327 4.333.683 > 30% 100% 1 100% 1 0 ≤2 3 0 0 2 -2 23 50% -13 10 42% A partir de 2013, a Bélgica deixou de providenciar Apoio Programático e reduziu em 21% o volume da sua ajuda ao País, limitando a sua intervenção à modalidade de Projectos. A Bélgica manteve-se como um parceiro de desempenho “Médio Baixo” mas o seu desempenho real baixou significativamente de 50% para 42%, apesar do juste metodológico feito para acautelar a sua retirada da modalidade do AGO (não aplicabilidade dos indicadores 1, 2, 3, 4, 6, 7, 8 e 9). 5. Canadá No 1 2 3 4 5 6 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS 2012 ∆ PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 28% 1 18% 0 1 DENTRO DO MÊS NÃO 0 Dentro do Trimestre 1 -1 SIM SIM 3 SIM 3 0 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NAO 3 0 72% 81% 4 94% 4 0 < 8% 0% 1 0% 1 0 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 37 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total SIM SIM 3 SIM 3 0 50% 64% 2 0 0 2 SIM SIM 2 SIM 2 0 >80% e <120% 80% 0 96% 1 -1 ≥85 e ≤115% 72% 0 94% 0 0 ≥85 e ≤115% 73% 0 96% 1 -1 ≥85 e ≤115% 10% 0 38% 0 0 SIM NÃO 0 SIM 1 -1 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 3 28,101,318 85% 1 1 2 0 ≥65% 2 1 N/A 100% 85% 2 100% 2 0 ≥54% 46% 0 59% 1 0 ≥65% 62% 0 69% 1 1 ≥95% 100% 1 100% 1 0 ≤ 10 ≥13*10^6USD 2 42,151,977 2 2 41.827.779 3 -1 > 30% 0% 0 100% 1 -1 ≤2 0 2 0 2 0 34 71% -4 2 30 68% Em 2013, o Canadá manteve o seu volume de ajuda exactamente nos mesmos níveis de 2012, mantendo-se desta forma não só como um dos seis maiores doadores ao País, como também o maior contribuinte para a modalidade do Apoio Programático Sectorial (Fundos Comuns). Este é um dos parceiros que continua a demonstrar uma aposta firme nas modalidades Programáticas, canalizando 81% da sua ajuda para o AGO e os FCs. No entanto, a redução a sua pontuação de 34 pontos em 2012 para 30 em 2013, determinou a descida do Canadá do grupo dos Parceiros com desempenho “Muito Bom” para o Grupo dos “Médio Altos”. O maior desafio reside nos indicadores 9 a 14, ligados a componente de transparência (incluindo os indicadores relativos a base de dados ODAMOZ), onde o Canadá não logrou somar nenhum ponto. Pelo facto de ter uma grande proporção de apoio programático, o Canadá dispõem de potencial para melhorar o seu desempenho nesses indicadores. 38 6. DFID No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 59% 3 61% 3 0 DENTRO DO MÊS Dentro do Trimestre 1 Dentro do Mês 3 -2 SIM NÃO 0 SIM 3 -3 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NÃO 3 0 72% 98% 4 90% 4 0 < 8% -14% 0 5% 1 -1 SIM NÃO 0 SIM 3 -3 50% 75% 2 72% 2 0 SIM SIM 2 SIM 2 0 >80% e <120% 86% 1 103% 1 0 ≥85 e ≤115% 90% 1 64% 0 1 ≥85 e ≤115% 98% 1 92% 0 0 ≥85 e ≤115% 141% 0 116% 0 0 SIM SIM 1 SIM 1 0 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 11 7.880.971 99% 0 0 2 0 ≥65% % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total 2 8 N/A 90% 94% 2 64% 0 2 ≥54% 73% 1 61% 1 0 ≥65% 90% 2 84% 2 0 ≥95% 100% 1 100% 1 0 ≤ 10 ≥13*10^6USD 14 6.192.192 0 13 9,590,259 0 0 > 30% 36% 1 62% 1 0 ≤2 0 2 0 2 0 34 71% -6 0 31 70% 39 Desde que a primeira Avaliação de desempenho dos PAPs foi realizada em 2005, o DFID nunca saiu do “clube dos MUITO BONS”, facto que reflecte por um lado a consistência da sua estratégia de intervenção (priorização do apoio programático) e por outro, níveis crescentes do volume de ajuda ao País. Estas duas características combinadas de alguma formam explicam a regularidade do bom desempenho do DFID nos indicadores do QAD ao longo destes anos. O desempenho do DFID nos indicadores exclusivamente relacionados com o AGO (1 – 4 ) e a composição do portfólio (indicador 5), foi excelente. A proporção de ajuda programática sobre o total de ajuda do DFID ao Governo foi de longe a maior dentre todos os PAPs. A ajuda do DFID ao Governo é quase na totalidade (98%), canalizada pelas modalidades de AGO e FCs. Em todos os indicadores de 1 a 5 (à excepção do indicador 3) o DFID acumulou pontuação completa. A não pontuação no indicador 3, prende-se com o facto do DFID estar actualmente a conceber o respectivo programa de médio prazo, facto que condicionou também o desempenho no indicador 7 referente a apresentação de compromissos para 2014 em Maio de 2013. Outra vertente forte do desempenho do DFID foi a aplicação dos sistemas nacionais (indicadores 16 – 19). O DFID é um dos parceiros com os melhores rácios em termos de utilização de sistemas nacionais, tendo obtido pontuação em todos os indicadores desta componente. Apenas a Áustria e a Finlândia superam o DFID no que diz respeito a aplicação dos sistemas nacionais. 7. Dinamarca No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD 43% desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi DENTRO DO calendarizado de acordo com a programação mensal de MÊS desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 SIM anos. Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO SIM conforme indicado no MdE % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao 72% Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em < 8% relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das SIM 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual 50% foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a SIM 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do >80% e Estado comparado com ODA ao Governo programado para o <120% ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem ≥85 e ≤115% da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 ≥85 e ≤115% devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ≥85 e ≤115% ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de SIM forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) 40 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS 2012 ∆ PONTOS 28% 1 29% 1 0 Dentro do Mês 3 Dentro do Trimestre 1 2 SIM 3 NÃO 2 1 SIM 2 SIM NÃO 3 -1 69% 2 63% 0 2 0% 1 15% 0 1 SIM 3 SIM 3 0 100% 2 11% 0 2 SIM 2 SIM 2 0 171% 0 70% 0 0 35% 0 32% 0 0 97% 1 116% 0 0 90% 1 101% 1 -1 SIM 1 SIM 1 0 15 16 17 18 19 20 21 22 23 <4 Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção ≥15*10^6USD % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT ≥72% % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação ≥65% de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada ≥54% usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa ≥65% os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há ≥95% imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. 4 8.995.270 86% 2 1 N/A 89% 80% 2 86% 2 0 80% 1 89% 1 0 80% 2 89% 2 0 100% 1 99% 1 0 3 -2 0 -1 2 0 ≤ 10 5 ≥13*10^6USD 7.196.216 > 30% 20% 0 50% 1 -1 ≤2 1 2 2 2 0 29 63% 3 % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas 2 1 1 18.377.064 34 77% Total Com uma boa prestação dispersa um pouco por todas as componentes do QAD, a Dinamarca ascende pela primeira vez ao grupo dos Parceiros com desempenho “Muito Bom”, saindo da escala de desempenho “Médio” alcançada em 2012. É digno de destaque o incremento em 6pp da proporção de apoio programático no total de ajuda desembolsada pela Dinamarca ao Governo e o excepcional desempenho em todos os indicadores relacionados com a previsibilidade tanto do AGO como dos FCs (indicadores 2, 3, 6, 7, 8 e 9). 8. Espanha No 1 2 3 4 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% N/A N/A 0% 0 N/A DENTRO DO MÊS N/A N/A NÃO 0 N/A SIM N/A N/A NÃO 0 N/A Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM N/A N/A SIM NÃO 1 N/A 0% 0 0% 4 -4 -100% 0 282% 0 0 NÃO 0 NÃO 1 -1 0% 0 NAO 0 0 NÃO 0 NÃO 0 0 47% 0 117% 1 -1 63% 0 49% 0 0 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao 72% Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em < 8% 6 relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das SIM 7 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual 50% 8 foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a SIM 9 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do >80% e 10 Estado comparado com ODA ao Governo programado para o <120% ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem ≥85 e ≤115% 11 da ajuda registada no REO. 5 41 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 ≥85 e ≤115% devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ≥85 e ≤115% ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de SIM forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) <4 Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção ≥15*10^6USD % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT ≥72% % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação ≥65% de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada ≥54% usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa ≥65% os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há ≥95% imposição de isenções fiscais ≤ 10 Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. ≥13*10^6USD % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do > 30% total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) ≤2 paralelas Total 0% 0 0% 0 0 75% 0 113% 0 0 SIM 1 SIM 1 0 1 0 1 1 2 820.415 103% 2 1 N/A 53% 0% 0 0% 0 0 0% 0 53% 1 -1 103% 2 53% 1 1 100% 1 100% 1 0 0 1.640.829 2 0 N/A 3 -1 100% 1 100% 1 0 0 2 0 2 0 19 40% -7 1 12 32% Apesar das limitações da crise económica, a Espanha mantém o seu cometimento com a ajuda ao desenvolvimento em Moçambique, tendo em 2013 incrementado significativamente a sua modesta contribuição para o País. No entanto, embora se tenha mantido na escala de desempenho “Médio Baixo”, a Espanha regrediu em 7 pontos na pontuação, descendo de 19 em 2012 para apenas 12 em 2013. O desempenho final (em % de pontuação), teria sido ainda mais baixo, não fosse o isolamento dos 4 primeiros indicadores exclusivamente relacionados com o AGO do calculo. Contribui para esta redução real na pontuação, o não-desembolso da ajuda na modalidade programática dos Fundos Comuns (FC-PROSAUDE). Adicionalmente, o desempenho foi particularmente frágil nas componentes referentes a composição do portfólio (indicador 5) e a Previsibilidade e Transparência (indicadores 6 a 14), onde a Espanha somou apenas 1 ponto de um total de 13 pontos possíveis. Na componente de Harmonização e Alinhamento (indicadores 15 a 23), o desempenho da Espanha foi razoável, tendo estado mesmo próximo do ideal. 11 dos 15 pontos possíveis, foram alcançados. 9. Finlândia No 1 2 3 4 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 30% 2 29% 1 1 DENTRO DO MÊS Dentro do Mês 3 Dentro do Mês 3 0 SIM SIM 3 SIM 2 1 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NÃO 3 0 42 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao 72% Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em < 8% relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das SIM 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual 50% foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a SIM 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do >80% e Estado comparado com ODA ao Governo programado para o <120% ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem ≥85 e ≤115% da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 ≥85 e ≤115% devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ≥85 e ≤115% ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de SIM forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção <4 ≥15*10^6USD 91% 4 70% 2 2 48% 0 -12% 0 1 NÃO 0 SIM 3 -3 100% 2 10% 0 2 SIM 2 SIM 2 0 83% 1 77% 0 1 53% 0 30% 0 0 44% 0 85% 0 0 34% 0 78% 0 0 SIM 1 NÃO 0 1 1 0 2 2 2 15,741,547 91% ≥72% % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação ≥65% 59% de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada ≥54% 59% usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa ≥65% 59% os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há ≥95% 100% imposição de isenções fiscais ≤ 10 3 Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. ≥13*10^6USD 10,494,365 % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do > 30% 0% total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) ≤2 1 paralelas Total N/A 2 93% 2 0 0 68% 1 1 1 97% 1 0 0 97% 2 0 1 58% 0 1 1 4 7.718.789 1 0 0 0% 0 0 2 1 2 0 26 54% 4 30 68% A Finlândia deu um pequeno salto na escala de desempenho, passando de “Médio” em 2012 para “Médio Alto” em 2013, reflectindo uma excelente prestação em 18 dos 23 indicadores do QAD dos PAPs. Nos indicadores exclusivamente relacionados com o AGO em particular e com a estrutura do portfólio em geral (indicadores 1 a 5), a Finlândia alcançou todos os pontos possíveis mas destaca-se sobretudo por ser depois do BAD o parceiro que mais incrementou as proporções de AGO e de FCs sobre o total da ajuda desembolsada ao Governo. 91% da ajuda desembolsada ao Governo pela Finlândia foi canalizada as modalidades programáticas. Em termos de priorização das modalidades programáticas na canalização do apoio ao Governo, a Finlândia é apenas superada pelo DFID (98%) e pela Irlanda (90%). O único elo fraco do desempenho da Finlândia reside em alguns dos indicadores da componente de Transparência (11, 12 e 13). 43 Nestes dois últimos, referentes a actualização da base de dados ODAMOZ, impõem-se uma atenção especial por terem estado muito longe de alcançar as respectivas metas. 10. França No 1 2 MATRIZ AGREGADA % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS 2012 ∆ PONTOS 43% 8% 0 10% 0 0 DENTRO DO MÊS Dentro do Mês 3 Dentro do Mês 3 -2 3 Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. SIM SIM 3 SIM 2 1 4 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NÃO 3 0 72% 8% 0 10% 0 0 < 8% 0% 1 0% 1 0 SIM SIM 3 SIM 3 0 50% N/A N/A N/A N/A N/A SIM N/A N/A N/A N/A N/A >80% e <120% 18% 0 128% 0 0 ≥85 e ≤115% 108% 1 57% 0 1 ≥85 e ≤115% 98% 1 101% 1 -1 ≥85 e ≤115% 99% 1 100% 1 0 SIM SIM 1 SIM 1 0 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 6 5.894.215 8% 0 0 0 0 ≥65% 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total 0 9 N/A 10% 8% 0 10% 0 0 ≥54% 8% 0 10% 0 0 ≥65% 55% 0 93% 2 -2 ≥95% 0% 0 100% 1 -1 ≤ 10 ≥13*10^6USD 10 3.536.529 0 7 3.690.709 1 -1 > 30% 60% 1 71% 1 0 ≤2 0 2 0 2 0 24 52% -4 0 20 50% 44 A França é um dos PAPs que não providencia apoio na modalidade de FCs e olhando-se para a marginal proporção de AGO no total da ajuda desembolsada ao Governo, nota-se claramente que a ajuda programática é uma componente “periférica” da estratégia francesa de apoio a Moçambique. Esta crescente redução do apoio programático na estrutura do portfólio da ajuda Francesa para Moçambique é uma das razões que explica a redução da pontuação da França no QAD. Note-se porém que, tal variação da pontuação não determinou qualquer deslocamento na escala de desempenho final, na qual a França continua a classificar-se como um parceiro “Médio Baixo”. Contudo, o desempenho da França foi particularmente fraco na componente de Harmonização e Alinhamento (indicadores 15 a 23), na qual apenas 3 dos 15 pontos possíveis foram alcançados. Nenhum ponto foi registado nos indicadores relativos ao uso dos sistemas nacionais e apenas uma media de 19% da ajuda da França ao Governo, foi canalizada usando esses sistemas em 2013. Neste capitulo, a França foi apenas melhor que a Noruega. Por outro lado, a França é depois do DFID o parceiro bilateral que mais Missões trouxe ao Pais em 2013 e o seu rácio de Ajuda ao Pais por Missões realizadas é o mais baixo dentre todos os PAPs. É salutar porém que, nota-se um esforço da França no sentido de conter o seu volume de missões individuais, por via de Missões Conjuntas. Nos indicadores referentes a componente de Transparência, a França destaca-se pelo seu irepreensivel desempenho nos dois indicadores relativos a base de dados ODAMOZ (indicadores 12 e 13). 11. Irlanda No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 29% 1 29% 1 0 DENTRO DO MÊS Dentro do Trimestre 1 Dentro do Trimestre 1 0 SIM SIM 3 SIM 2 1 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NÃO 3 0 72% 90% 4 90% 4 0 < 8% 0% 1 0% 1 0 SIM SIM 3 SIM 3 0 50% 100% 2 24% 0 2 SIM SIM 2 SIM 2 0 >80% e <120% 87% 1 95% 1 0 ≥85 e ≤115% 101% 1 31% 0 1 ≥85 e ≤115% 96% 1 85% 0 0 ≥85 e ≤115% 45% 0 4% 0 0 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ 45 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de SIM SIM forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) <4 8 Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção ≥15*10^6USD 5.168.756 % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT ≥72% 90% % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação ≥65% 0% de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada ≥54% 70% usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa ≥65% 70% os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há ≥95% 100% imposição de isenções fiscais ≤ 10 1 Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. ≥13*10^6USD 41.350.050 % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do > 30% 0% total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) ≤2 0 paralelas Total 1 NÃO 0 1 1 -1 2 0 2 2 N/A 90% 0 90% 2 -2 1 74% 1 0 2 90% 2 0 1 100% 1 0 2 3 39.610.603 3 -1 0 0% 0 0 2 0 2 0 32 67% 2 0 34 77% Após ter descido em 2012 para o grupo dos parceiros “Médio Altos”, a Irlanda retorna em 2013 ao grupo dos “Muito Bons” mercê de um desempenho bem conseguido um pouco por todos os indicadores do QAD, o qual se traduz num cumulativo de 34 pontos (equivalente a 77% da pontuação possível). Apenas em 4 indicadores a Irlanda não logrou pontuar. Ao analisarmos o comportamento da Irlanda ao longo dos anos notam-se duas características-chave: i) consistência na estratégia de intervenção no Pais e; ii) baixa volatilidade no volume de ajuda e na estrutura de portfólio. Estas duas características combinadas de alguma formam explicam a regularidade do bom desempenho da Irlanda nos indicadores do QAD ao longo destes anos. Em 2013, as proporções tanto de AGO como do Apoio Programático em geral sobre o total da ajuda desembolsada pela Irlanda ao GdM, mantiveram-se em 29% e 90% respectivamente. A Irlanda é depois do DFID o Parceiro com maior proporção de Apoio Programático na sua carteira de apoio ao GdM. 12. Itália No 1 2 3 4 5 6 7 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 47% 3 37% 1 0 DENTRO DO MÊS NÃO 0 Dentro do Trimestre 1 0 SIM NÃO 3 SIM 2 1 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NÃO 3 0 72% 59% 0 54% 0 0 < 8% -47% 0 64% 0 0 SIM SIM 3 SIM 3 0 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. 46 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total 50% 68% 2 37% 0 2 SIM SIM 2 SIM 2 0 >80% e <120% 72% 0 139% 0 0 ≥85 e ≤115% 19% 0 44% 0 1 ≥85 e ≤115% 98% 1 68% 0 0 ≥85 e ≤115% 105% 1 119% 0 0 SIM SIM 1 NÃO 0 1 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 4 3,392,869 100% 0 1 -1 2 3 N/A 100% 2 0 ≥65% 59% 0 37% 2 -2 ≥54% 47% 0 37% 1 0 ≥65% 100% 2 100% 2 0 ≥95% 100% 1 73% 1 0 ≤ 10 2 3 -1 13 1 ≥13*10^6USD 6,785,739 > 30% 50% 1 0% 0 0 ≤2 0 2 0 2 0 21 44% 1 28 64% 1.067.570 A Itália registou um notável progresso no seu desempenho, ascendendo da escala “Media Baixa” para a escala “Media Alta”. Este progresso prende-se logo de imediato com o incremento de 10pp na proporção de AGO sobre o total de AOD desembolsada ao Governo em 2013. Ainda que sem efeitos na pontuação, a Itália incrementou ligeiramente a proporção de apoio programático sobre o total de ajuda ao Governo de 54% em 2012 para 59% em 2013. Associado ao incremento da proporção de ajuda programática, está também a melhoria dos desempenho nos indicadores que dizem respeito ao uso de sistemas nacionais, não obstante o facto de nos indicadores 17 e 18, tal progresso ter sido insuficiente para determinar uma pontuação positiva. A Itália reduziu drasticamente o seu volume de Missões ao Pais de 13 em 2012 para apenas 2 em 2013, determinando substancialmente a melhoria do desempenho do grupo no indicador 21. 47 13. Noruega No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 0% 0 47% 3 -3 DENTRO DO MÊS NÃO 0 Dentro do Mês 3 -3 SIM NÃO 0 NÃO 2 -2 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NÃO 3 0 72% 55% 0 76% 4 -4 < 8% -52% 0 15% 1 -1 SIM SIM 3 SIM 3 0 50% 68% 2 18% 0 2 SIM SIM 2 SIM 2 0 >80% e <120% 72% 0 93% 1 -1 ≥85 e ≤115% 19% 0 47% 0 0 ≥85 e ≤115% 2% 0 0% 0 0 ≥85 e ≤115% 25% 0 54% 0 0 SIM SIM 1 NÃO 1 0 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 5 5.678.438 22% 1 -1 0 0 ≥65% % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total 48 0 3 N/A 66% 0% 0 66% 0 0 ≥54% 0% 0 47% 0 0 ≥65% 22% 0 66% 0 0 ≥95% 55% 0 100% 1 -1 ≤ 10 ≥13*10^6USD 5 5.678.438 1 0 49.830.471 3 -2 > 30% 0% 0 100% 1 -1 ≤2 0 2 0 2 0 31 65% -17 0 14 32% A Noruega registou a mais acentuada queda de desempenho nesta Avaliação, recuando de um pontuação equivalente a 65% em 2012 para uma realização de 32% em 2013. Por conseguinte, a Noruega deixou de ser um parceiro de desempenho “Médio Alto”, passando para a escala de desempenho “Médio Baixo”. A deterioração do desempenho da Noruega está imediatamente relacionada com o não-desembolso do compromisso para o AGO, que por arrasto, condicionou quase que na totalidade o desempenho dos demais indicadores. Por exemplo, o desempenho da Noruega no uso de sistemas nacionais (indicadores 16 a 19), não apenas foi extremamente fraco mas também foi o mais baixo dentre os PAPs. 14. Países Baixos No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% N/A N/A 31% 1 N/A DENTRO DO MÊS N/A N/A Dentro do Mês 3 N/A SIM N/A N/A SIM 3 N/A Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM N/A N/A SIM NÃO 3 N/A 72% 61% 0 70% 2 -2 < 8% -20% 0 6% 1 -1 SIM SIM 3 NÃO 1 2 50% 100% 2 0% 0 2 SIM NÃO 0 SIM 0 0 >80% e <120% 103% 1 91% 1 0 ≥85 e ≤115% 55% 0 59% 0 0 ≥85 e ≤115% 5% 0 29% 0 0 ≥85 e ≤115% 12% 0 27% 0 0 SIM NÃO 0 SIM 1 -1 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 6 5.794.971 75% 1 -1 0 2 ≥65% % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais 49 2 3 N/A 59% 57% 0 34% 0 0 ≥54% 43% 0 48% 0 0 ≥65% 98% 2 50% 0 2 ≥95% 100% 1 100% 1 0 0 21 22 23 Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total ≤ 10 ≥13*10^6USD 0 34.769.824 2 9 4,144,901 1 1 > 30% 100% 1 0% 0 1 ≤2 2 2 0 2 0 18 38% -2 16 50% Em 2013, o Reino dos Países Baixos confirmou a sua retirada do AGO desvinculando-se por conseguinte dos 4 primeiros indicadores do QAD exclusivamente relacionados àquela modalidade. Por isso, não obstante a ligeira redução da sua pontuação de 18 em 2012 para 16 em 2013, os Países Baixos conseguiram uma modesta ascensão na escala de desempenho, passando de “Médio Baixo” para “Médio”. Persistem desafios no aprimoramento do desempenho particularmente na componente de Transparência (indicadores 10 a 14), onde apenas 1 de um total de 5 pontos possíveis, foram alcançados. No entanto, tal como o BAD e a Itália, os Países Baixos também contribuíram para a melhoria do desempenho do grupo no indicador 21, não realizando nenhuma Missão ao longo do ano 2013, invertendo desta forma o quadro de 9 missões realizadas em 2012. 15. Portugal No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 2% 0 32% 0 0 DENTRO DO MÊS NÃO 0 Dentro do Mês 3 -3 SIM NÃO 0 NÃO 0 0 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 NÃO NÃO 3 0 3% 0 38% 0 0 0% 1 0% 1 0 NÃO 0 SIM 3 -3 100% 2 11% 0 2 NÃO 0 NÃO 0 0 305% 0 8918% 1 -1 210% 0 1705% 0 0 0% 0 0% 0 0 0% 0 0% 0 0 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao 72% Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em < 8% relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das SIM 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual 50% foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a SIM 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do >80% e Estado comparado com ODA ao Governo programado para o <120% ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem ≥85 e ≤115% da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 ≥85 e ≤115% devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ≥85 e ≤115% ODAMOZ 50 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de SIM NÃO forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) <4 12 Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção ≥15*10^6USD 5.242.547 % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT ≥72% 3% % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação ≥65% 3% de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada ≥54% 3% usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa ≥65% 94% os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há ≥95% 100% imposição de isenções fiscais ≤ 10 2 Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. ≥13*10^6USD 62.910.560 % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do > 30% 100% total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) ≤2 0 paralelas Total 0 NÃO 0 0 0 0 0 0 0 9 N/A 38% 0 38% 0 0 0 32% 0 0 2 38% 0 2 1 60% 0 1 2 8 745,332 1 1 1 75% 1 0 2 0 2 0 15 31% -1 0 14 32% Portugal melhorou a precisão dos dados reportados para este processo de Avaliação em comparação com os exercícios anteriores. Com dados mais precisos, o volume da AOD desembolsada em 2013 por Portugal para Moçambique, incrementa em 743%, tornando-o o quinto maior doador dentre os PAPs. Todavia, estes dados mais rigorosos demonstram também que o AGO e o apoio programático em geral (AGO+FCs), representam uma parcela marginal do total ajuda portuguesa para o GdM. Por outro lado, as abruptas reduções da proporção do AGO de 32% em 2012 para 2% em 2013 e da proporção do apoio programático de 38% em 2012 para 3% em 2013, não são necessariamente surpreendentes se se tiver em conta o real volume de AOD Portuguesa em Moçambique. No geral, em relação a pontuação conseguida, Portugal manteve-se como um Parceiro “Médio Baixo”, mas o desempenho real face as metas deteriorou ou manteve-se insatisfatório na maior parte dos indicadores. Ainda assim, foram registados alguns progressos dignos de menção na componente de Harmonização e Alinhamento: no que respeita ao uso dos sistemas nacionais, a proporção da ajuda executada usando sistemas nacionais de execução, subiu de 38% em 2012 para 94% em 2013, superando de longe a meta estabelecida (indicador 19). Houve uma redução notável do numero de missões de 8 em 2012 para 2 em 2013, tendo ambas sido missões de natureza conjunta (indicadores 21 e 22). Por outro lado, enquanto em 2012 40% da ajuda desembolsada ao Governo impôs isenção fiscal, em 2013 nenhuma isenção fiscal foi imposta (indicador 20). 16. Suécia No 1 2 3 4 MATRIZ AGREGADA % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO 51 Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS 43% 50% 3 61% 3 0 DENTRO DO MÊS Dentro do Trimestre 1 Dentro do Mês 3 -2 SIM NÃO 0 SIM 2 -2 SIM SIM 3 SIM 3 0 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 conforme indicado no MdE % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total NÃO 72% 58% 0 71% 2 -2 < 8% 2% 1 -3% 1 0 SIM SIM 3 SIM 0 3 50% 100% 2 0 0 2 SIM SIM 2 SIM 2 0 >80% e <120% 78% 0 86% 1 -1 ≥85 e ≤115% 64% 0 81% 0 0 ≥85 e ≤115% 94% 1 83% 0 0 ≥85 e ≤115% 100% 1 115% 0 0 SIM SIM 1 SIM 1 0 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 6 17.120.576 58% 1 0 0 0 ≥65% 0 3 N/A 65.5% 58% 0 65.5% 1 -1 ≥54% 50% 0 60.7% 1 -1 ≥65% 65% 2 72.9% 2 0 ≥95% 72% 0 77% 0 0 ≤ 10 ≥13*10^6USD 3 34.241.152 2 2 35,894,462 3 -1 > 30% 0% 0 0% 0 0 ≤2 0 2 0 2 0 28 58% -5 1 24 55% A Suécia segue aos Estados Unidos e ao Banco Mundial, como o terceiro maior doador para Moçambique dentre os PAPs e os MAs. Em termos de classificação por desempenho face as metas do QAD, a Suécia manteve-se como um parceiro “Médio”. A AOD desembolsada pela Suécia em 2013 incrementou em 24% face a 2012, mas os aumentos para as modalidades programáticas foram muito mais modestos, facto que determinou a redução da proporção de AGO de 61% em 2012 para 50% em 2013 e a redução da proporção do Apoio Programático de 71 para 58%. Sublinhe-se que no entanto que em termos reais, houve ligeiros incrementos no volume de desembolsos quer para o AGO quer para os FCs. As alterações na estrutura do portfólio determinaram um desempenho relativamente fraco nos indicadores ligados ao uso dos sistemas nacionais (16 a 19), nos quais apenas 2 dos 7 pontos possíveis foram conseguidos. 52 Importa destacar que a Suécia tem demonstrado um forte compromisso com a aplicação integral da base de dados, o que lhe conferiu em 2013 um excelente desempenho tanto no que diz respeito a inscrição das previsões financeiras assim como na correcta inscrição dos desembolsos. 17. Suíça No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 41% 2 36% 2 0 DENTRO DO MÊS Dentro do Trimestre 1 Dentro do Mês 3 -2 SIM SIM 3 SIM 2 1 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM SIM 3 SIM NÃO 3 0 72% 75% 4 62% 0 4 < 8% 112% 0 30% 1 -1 SIM NÃO 0 NÃO 0 0 50% 89% 2 0 0 2 SIM SIM 2 NÃO 0 2 >80% e <120% 56% 0 63% 0 0 ≥85 e ≤115% 73% 0 60% 0 0 ≥85 e ≤115% 78% 0 42% 0 0 ≥85 e ≤115% 85% 1 100% 1 0 SIM SIM 1 NÃO 0 1 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 6 3.513.895 79% 1 -1 0 2 ≥65% % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. 53 2 4 N/A 62% 75% 2 62% 0 2 ≥54% 75% 1 62% 1 0 ≥65% 79% 2 63% 0 2 ≥95% 100% 1 100% 1 0 ≤ 10 ≥13*10^6USD 2 10.541.684 1 2 10.838.130 1 0 0 22 23 % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total > 30% 50% 1 0% 0 1 ≤2 0 2 0 2 0 18 38% 13 31 70% O maior salto em termos de desempenho foi dado pela Suíça que, ascendeu da classificação de “Médio Baixo” para “MUITO BOM”, mercê de um progresso excepcional na pontuação que passou de 18 pontos (38%) para 31 pontos (70%). Os factores determinantes deste galopante sucesso podem ser: i) o aumento da proporção de apoio programático no total da ajuda ao Governo; ii) o desembolso dos compromissos para o apoio Geral ao Orçamento e para o programático sectorial mais ou menos conforme a calendarização acordada e; iii) o reforço do uso dos sistemas nacionais. Note-se que a Suíça foi a seguir ao BAD o parceiro que mais reforçou o peso do Apoio Programático (AGO+FCs) na sua carteira de apoio ao Governo, que determinou melhorias nos indicadores ligados ao uso dos sistemas nacionais. O progresso registado nos indicadores da Transparência (ajuda inscrita no Orçamento, no REO e na base de dados ODAMOZ), ainda que tímido, não deixa de ser encorajante. 18. União Europeia No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% 59% 3 44% 3 0 DENTRO DO MÊS NÃO 0 Dentro do Trimestre 1 -1 SIM SIM 3 SIM 2 1 Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE. SIM SIM 2 SIM NÃO 2 0 59% 0 48% 0 0 -21% 0 -15% 0 0 SIM 3 SIM 3 0 100% 2 NÃO 0 2 SIM 2 SIM 2 0 102% 1 83% 1 0 82% 0 121% 0 0 98% 1 45% 0 0 115% 1 24% 0 0 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao 72% Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em < 8% relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das SIM 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de 50% desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a SIM 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do >80% e Estado comparado com ODA ao Governo programado para o <120% ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem ≥85 e ≤115% da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 ≥85 e ≤115% devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ≥85 e ≤115% ODAMOZ 54 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de SIM SIM forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) <4 7 Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção ≥15*10^6USD 14,075,636 % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT ≥72% 69% % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação ≥65% 59% de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada ≥54% 59% usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa ≥65% 59% os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há ≥95% 48% imposição de isenções fiscais ≤ 10 5 Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. ≥13*10^6USD 19,705,891 % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do > 30% 60% total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) ≤2 0 paralelas Total 1 SIM 1 0 0 0 0 1 1 10 N/A 48% 0 48% 0 0 1 48% 0 1 0 48% 0 0 0 100% 1 -1 2 2 83,175,473 2 0 1 100% 1 0 2 0 2 0 21 48% 3 0 26 59% A União Europeia manteve-se em 2013 entre 5 maiores provedores de Ajuda Pública ao Desenvolvimento entre os PAPs + MAs. Importa porém referir que a União Europeia protagonizou a mais acentuada redução no volume de APD desembolsada ao País, o qual registou uma variação negativa de 41%. Alinhado a isto, o volume de desembolsos para o AGO e para o Apoio Programático em geral (AGO+FCs) não apenas reduziram em termos absolutos como também reduziram em termos de proporção sobre o total de AOD ao Governo. Estas tendências não determinaram uma queda de pontuação, mas condicionaram-na significativamente, justificando a modesta ascensão da União Europeia na escala de desempenho de “Médio Baixo” em 2012 a “Médio” em 2013. No entanto, constata-se que contrariamente a maior parte dos PAPs, uma das áreas de maior progresso no desempenho da União Europeia foi a componente de Transparência que agrega os indicadores 10, 11, 12, 13 e 14, nos quais 4 dos 5 pontos foram alcançados. 19. Nações Unidas No 1 2 3 4 5 6 7 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS 2013 Real 2012 PONTOS ∆ 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% N/A N/A N/A N/A N/A DENTRO DO MÊS N/A N/A N/A N/A N/A SIM N/A N/A N/A N/A N/A Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM N/A N/A N/A N/A N/A N/A 72% 7% 0 9% 0 0 < 8% -90% 0 26% 0 0 SIM SIM 1 SIM 1 0 % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. 55 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total 50% 100% 3 0% 0 2 SIM SIM 2 NAO 0 2 >80% e <120% 53% 0 70% 0 0 ≥85 e ≤115% 69% 1 1794% 0 1 ≥85 e ≤115% 326% 0 9% 0 0 ≥85 e ≤115% 84% 0 56% 0 0 SIM NÃO 0 NÃO 0 0 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 8 7,434,990 10% 0 0 0 0 ≥65% 0 18 N/A 5% 0% 0 12% 0 0 ≥54% 0% 0 12% 0 0 ≥65% 0% 0 12% 0 0 ≥95% 100% 1 99% 1 0 ≤ 10 ≥13*10^6USD 9 6,608,880 1 32 1.506.404 0 1 > 30% 22% 0 34% 0 0 ≤2 0 2 0 1 1 3 11% 7 0 10 31% As Nações Unidas transitaram de “Fraco” para “Médio Baixo” na classificação de desempenho graças a importantes melhorias introduzidas na previsibilidade dos Fundos Comuns e a alguns esforços feitos no capítulo da harmonização e alinhamento da sua ajuda. No que respeita a previsibilidade dos Fundos Comuns, as Nações Unidas passaram a dispor em 2013 de um de apoio e No que tange a Previsibilidade e Transparência, as Nações Unidades conseguiram melhorar significativamente os aspectos relacionados com a previsibilidade do seu financiamento, graças a aprovação do seu programa multianual que lhes permitiu concretizar os respectivos desembolsos conforme calendarizado. Contudo, apesar de melhorias nestes aspectos, persistem desafios no que concerne a transparência, principalmente no registo das provisões financeiras e desembolsos na Base de Dados do ODAMOZ. Na componente de Harmonização e Alinhamento, as Nações Unidas reduziram o nível de dispersão da sua ajuda, cortando drasticamente o número de sectores de intervenção. Por outro lado, o número de missões realizadas ao País, foi reduzido de 32 em 2012 para 09 em 2013, permitindo seguramente uma contenção significativa dos custos de transacção impostos ao Governo. 56 20. USAID No 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 MATRIZ AGREGADA Meta 2013 Real 2013 PONTOS PONTOS ∆ REAL 2012 2013 2012 PONTOS % de Apoio Geral ao Orçamento no total de AOD desembolsado ao Governo. Desembolso do compromisso de AGO no mês para o qual foi calendarizado de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. Número dos PAPs com programas multianuais para AGO ≥ 3 anos. 43% N/A N/A N/A N/A N/A DENTRO DO MÊS N/A N/A N/A N/A N/A SIM N/A N/A N/A N/A N/A Aderência dos PAPs ao condicionalismo comum do AGO conforme indicado no MdE SIM N/A N/A N/A N/A N/A N/A 72% 0% 0 0% 0 0 < 8% N/A N/A 0% 0 N/A SIM N/A N/A N/A N/A N/A 50% N/A N/A N/A N/A N/A SIM N/A N/A N/A N/A N/A >80% e <120% 26% 0 146% 0 0 ≥85 e ≤115% 27% 0 0% 0 0 ≥85 e ≤115% 0% 0 0% 0 0 ≥85 e ≤115% 89% 1 101% 0 0 SIM NÃO 0 SIM 1 -1 <4 ≥15*10^6USD ≥72% 6 84.560.667 0% 0 1 0 0 ≥65% % de Ajuda Programática no total de AOD desembolsada ao Governo. Desvio do valor total de apoio programático (AP) do ano n em relação aos compromissos feitos no ano n-1 Compromissos de AGO e FC para o ano n+1 feito dentro das 4 semanas após a Revisão Anual (RA) no ano n. Desembolso dos compromissos dos FC no mês para o qual foi calendarizado, de acordo com a programação mensal de desembolsos acordada com o GdM. % de PAPs com acordos multianuais para FC não inferiores a 3 anos. % do AOD do ano n dos PAPs registada no Orçamento do Estado comparado com ODA ao Governo programado para o ano fiscal. AOD do ano n desembolsada pelos PAPs como percentagem da ajuda registada no REO. % das previsões financeiras para os anos n+1, 2 e 3 devidamente registada no ODAMOZ % dos desembolsos do ano n incluído correctamente no ODAMOZ Os PAPs enviam ao Governo dentro do prazo estabelecido a informação relacionada com o seu desempenho individual de forma consolidada (para se fazer a análise e redigir o relatório do seu desempenho) Número de sectores de intervenção por PAPs e Valor médio desembolsado ao Governo por Sector de Intervenção % do AOD ao Governo dos PAPs que utiliza a CUT % da AOD que usa os procedimentos nacionais de prestação de relatórios financeiros % do AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs auditada usando apenas os procedimentos nacionais de auditoria % da AOD ao Governo desembolsada pelos PAPs que usa os sistemas nacionais de aquisição % da ajuda em projectos e FCs, para os quais não há imposição de isenções fiscais Número total de missões e valor (em milhão de USD) de AOD ao Governo para o qual é realizado uma missão. % de missões conjuntas/coordenadas (entre os PAPs) do total de missões. Número de Unidades de Implementação de Projectos (UIPs) paralelas Total 57 0 9 N/A 0% 0% 0 0% 0 0 ≥54% 0% 0 0% 0 0 ≥65% 0% 0 0% 0 0 ≥95% 0% 0 0% 0 0 ≤ 10 ≥13*10^6USD 5 101.472.800 3 24 6.263.583 0 3 > 30% 0% 0 0% 0 0 ≤2 1 2 1 1 1 2 6% 4 1 7 29% A análise do desempenho da USAID deve sempre ser feita tendo-se em conta o seu estatuto de “Membro Associado” da Parceria do Apoio Programático, e as implicações desse estatuto na estrutura do portfólio. Contrariamente às Nações Unidas (o outro Membro Associado), a USAID não providencia apoio programático ao País e esta configuração condiciona quase que na totalidade o desempenho face aos indicadores do QAD. No entanto, em 2013 a USAID diversificou o seu portfólio, passando a intervir em programas (não programáticos) ainda que mantendo foco prioritário na modalidade de projectos. A USAID é de longe o maior doador para Moçambique, provendo 28% do total de APD desembolsada ao Pais em 2013. Ainda assim, o numero de sectores de intervenção é relativamente baixo, o que garante um rácio muito forte de financiamento por sector. Por outro lado, apesar de ter incrementado a sua ajuda ao Pais em 2013, a USAID reduziu drasticamente o numero de Missões de 24 em 2012 para apenas 5 em 2013. Graças a estes progressos associado ao rigor metodológico (isolamento dos indicadores não aplicáveis, a USAID aumentou razoavelmente a sua pontuação, aproximando-se da escala de desempenho “Médio Baixo”. Claramente, mesmo com as especificidades que lhe são inerentes (em função da legislação norte-americana), a USAID ainda dispõem de possibilidades de melhoramento do seu desempenho. Por exemplo, se tivesse submetido o Questionário da Avaliação até ao dia 21 de Fevereiro (indicador 14), a USAID somaria um ponto adicional que lhe permitiria ascender na escala de desempenho. 58 ANEXO II: TABELA RESUMO DO DESEMPENHO DO GRUPO EM 2013 (PAPs) 60 ANEXO III: TABELA RESUMO DO DESEMPENHO DO GRUPO EM 2013 E (PAPs E MAs) 61 ANEXO IV: COMPOSIÇÃO DO PORTFÓLIO DOS PAPs EM 2013 62 ANEXO V: COMPOSIÇÃO DO PORTFÓLIO DOS PAPs (INCLUINDO MAs EM 2013). 63 ANEXO VI: TOTAL DE DESEMBOLSOS POR PARCEIRO PARA A MODALIDADE DE FUNDOS COMUNS. 64 ANEXO VII: HARMONIZAÇÃO E CONDICIONALISMOS 65 ANEXO VIII: USO DOS SISTEMAS DO GOVERNO EM 2013 66 ANEXO IX: USO DOS SISTEMAS DO GOVERNO EM 2013 67 ANEXO X: TRABALHO CONJUNTO EM 2013 68 ANEXO XI: UNIDADES DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROJECTOS PARALELOS (UIPs) EM 2013 69 ANEXO XI: IMPOSTOS EM 2013 70 ANEXO XII: QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS PAPs 2013 71 72 73 74 75 76 77 78