Heft 2 / 1999 - Deutsch-Brasilianische Juristenvereinigung
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Heft 2 / 1999 - Deutsch-Brasilianische Juristenvereinigung
Mitteilungen der Deutsch - Brasilianischen Juristenvereinigung Heft 2 / 1999 (17. Jahrgang) November 1999 Inhalt XVIII. Jahrestagung der DBJV in Brasília..............................................1 A Immunidade de Jurisdição do Estado Estrangeiro no Brasil - Absoluta ou Relativa? (Marçal de Assis Brasil Neto e Luiz Paulo Romano).............1 Wirtschaf tsrecht des MERCOSUR (Dr. Jürgen Samtleben)......................5 Congresso Portugal - Brasil 2000 (Andreas Dornseif er)...........................6 Zum Problem der Justizref orm in Lateinamerika (Dr. Kurt Madlener)....9 Neues Schrif ttum zum brasilianischen Recht.........................................20 Impressu Herausgeber: Deutsch-Brasiliansiche Juristenvereinigung e.V. Bethmannstraße 50 - 54, 60311 Frankfurt am Main Vereinsregister Nr. 8076, Bankkonto: Deutsche Bank Essen, Nr. 1312487, BLZ Treuhandkonto in Brasilien: R. Liesegang / H. Bernardo Neves / R. 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Rio Branco 110, 24. andar 20040 - 001 Rio de Janeiro, RJ, Brasilien Tel.: 021 / 5097234 Fax: 021 / 2524246 E-mail: Die Deutsch-Brasilianische Juristenvereinigung ist gemeinnütziger Verein im Sinne der §§ 52 ff. AO mit de Ziel, die bilaterale Kooperation auf juristischer und wissenschaftlicher Ebene zu fördern. Nachdruck nur mit schriftlicher Genehmigung der Autoren und des Herausgebers. DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 XVIII. JAHRESTAGUNG DER DEUTSCH-BRASILIANISCHEN JURISTENVEREINIGUNG Die XVI I I . J ahr estagung d er DeutschB r asilianischen J ur istenver einigung wir d vo m 1 6 . b is 2 0 . No vemb er 1 9 9 9 in B r asilia stattfind en, und zwar unter d er Schir mher r schaft d es Sup r emo T r ib unal Fed er al. Als Mitver anstalter ko nnte d ie Ko nr ad - Ad enauer - Stiftung gewo nnen wer d en . Das T agungsthema lautet: “J ustizr efo r m in B r asilien und in Deutschland : Er fahr ungen, T atsachen und Vo r schläge” T agungsho tel wir d d as Kub itschek P laza ( Seto r Ho teleir o No r te, Quad r o 0 2 - B lo co E) , Ver anstaltungso r t d as Aud itó r io d o Ministér io P úb lico d o Distr ito Fed er al ( P r aça Municip al, Lo te 0 2 , Eixo Mo numental) sein. W ir hab en namhafte Refer enten aus Deutschland und B r asilien gewinnen kö nnen. Die Einzelheiten er geb en sich aus d em d iesem Heft b eigefügten P r o gr amm. Der Vo r stand wür d e sich fr euen, wenn sich d o ch no ch d as eine o d er and er e Mitglied d er DB J V kur zfr istig zur T eilnahme entschließ en wür d e. W ir sind sicher , d aß uns eine ho chinter essante T agung b evo r steht. All d iej enigen, d ie sich b er eits angemeld et hab en, er halten mit geso nd er ter P o st weiter e Einzelheiten zum T agesab lauf. Der Vo r stand ( Dr . J an Cur schmann) A IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO DO ESTADO ESTRANGEIRO NO BRASIL - ABSOLUTA OU RELATIVA? Marçal de Assis Brasil Neto e Luiz Paulo Romano * I. A evolução da imunidade d jurisdição Em 1 8 d e ab r il 1 9 6 1 , d ip lo matas d e 8 1 p aíses se r eunir am em Viena, o casião em q ue, visand o d ifund ir no r mas q ue assegur assem o eficaz d esemp enho d as funçõ es co nfer id as às missõ es d ip lo máticas, ap r o var am o texto d a Co nvenção d e Viena so b r e as Relaçõ es Dip lo máticas, inco r p o r ad a ao d ir eito p o sitivo b r asileir o p elo Decr eto no 5 6 .4 3 5 /6 5 . J á em 2 4 d e ab r il d e 1 9 6 3 , fo i ap r o vad a a Seite 1 Co nvenção d e Viena so b r e as Relaçõ es Co nsular es, p r o mulgad a no B r asil co m o Decr eto no 6 1 .0 7 9 /6 7 , co m a finalid ad e d e „a sseg u ra r o efica z d esemp en h o d a s rep a rtiçõ es co n su la res, em n o me d e seu s resp ectivo s esta d o s...“. P o r muito temp o acr ed ito u-se q ue as r egr as estatuíd as p elas Co nvençõ es em ap r eço ter iam o co nd ão d e co nfer ir ao s Estad o s estr angeir o s imunid ad e to tal em face d e j ur isd ição d o p aís em q ue situam suas missõ es d ip lo máticas. So b essa DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 ó tica e nas p alavr as J .F.REZEK 1, aind a p r evalecia a no ção d a co stumeir a r egr a sinetizad a no afo r ismo p ar in p ar em no n hab et j ud icium, o u sej a, „n en h u m Esta d o so b era n o p o d e ser su b metid o , co n tra su a vo n ta d e, à co n d içã o d e p a rte p era n te o fo ro d o méstico d e o u tro Esta d o .“ T o d avia, a teo r ia clássica d a imunid ad e ab so luta d o Estad o estr angeir o j á não mais se sustenta co m o mesmo vigo r d o p assad o . A cr escente glo b alização e o avanço d as r elaçõ es e ativid ad es co mer ciais entr e o s Estad o s d eter minam uma atenuação à figur a d a imunid ad e to tal d a j ur isd ição estr angeir a. Assim, na med id a em q ue se to r no u co r r iq ueir a a p r áctica d e ato s tip icamente nego ciais p o r p ar te d o s Estad o s estr angeir o s, p asso use a se atentar p ar a a d isp ar id ad e e inj ustiça d e tr atamento p ar a co m o s j ur isd icio nad o s nacio nais, ad mintind o -se sub missão do Esta d o a o s ó rgã os ju diciais lo cais, em caso s excep cio nais. Nesse p ar ticular , assume r elevância ímp ar a sep r eação d a imunid ad e d ip lo mática e co nsular , co nfiad a a d eter minad o s entes físico s q ue p r estam ser viço s nas o r ganizaçõ es inter nacio nais, d aq uela imunid ad e p r etend id a p elo p r ó p r io Estad o estr angeir o . Não r estam d úvid as q ue as p esso as físicas p er manecem ab r angid as p elo s p r ivilégio s e imunid ad es d ip lo máticas co nced id as p elas Co nvençõ es d e Viena d e 1 9 6 1 ( ser vid o r d ip lo mático ) e 1 9 6 3 ( ser viço co nsular ) , r egalias essas ju s scrip tu m e j á d evid amente inco r p o r ad as ao d ir eito p o sitivo d o méstico , p elo s Decr eto s no s 5 6 .4 3 5 /6 5 e 6 1 .0 7 8 /6 7 . nistr ativa, técnica e d o méstica. O agente d ip lo mático , p o r p o ssuir r elação j ur íd ica co m o p r ó p r io Estad o d e o r igem, go za d o s b enefício s d e p erso n a g ra ta no exter io r q uais sej am: as imunid ad es d e j ur isd ição p enal, cível, tr ib utár ia e tr ab alhista. A existência d a imunid ad e ab so luta nesses caso s é inq uestio nável, estand o a suj eição d o agente d ip lo mático à legislação p átr ia j ungid a à p r évia e exp r essa r enùncia. Do o utr o lad o , r esta a co mb atid a eixtência d e um imunid ad e su p ra leg em d o p r ó p r io Estad o estr angeir o q ue, na ausência d e no r ma inter nacio nal esp ecífica, fo i o r iginad a em sed e j ur isp r ud encial, esp ecialmente em fo r o tr ab alhista. As d ecisõ es d o Sup r emo T r ib unal Fed er al er am no sentid o d e r eco nhecer a imunid ad e d o Estad o , ap esar d e não p r evista no s T r atad o s e Co nvençõ es co m a b ase em uma antiga r egr a co nsuetud inár ia. Essa tese, entr etanto , fo i r evista, a p ar tir d e d ecisão no caso „Gen n y“ 2, co m o vo to d e então Ministr o FRANCI SCO REZEK, afastand o a imunid ad e d a Rep úb lica d a Alemanha e suj eitand o -a ao p o lo p assivo d e r eclamató r ia tr ab alhista. Neste j ulgad o , o então Ministr o REZEK, tr aço u uma clar a evo lução d o instituto d a imunid ad e d e j ur isd ição p ar a co ncluir p ela inexistência d a imunid ad e d e j ur isd ição d o Estad o estr angeir o em r elação tr ab alhista, co m ar r imo no p ensamento d e q ue não há mais sub síd io s p ar a estatuir so b r e a imunid ad e co mo antes, eis q ue a p ar tir d e 1 9 7 2 , co m a ed ição d a Co nvenção Eur o p éia d e B asiléia 3 so b r e as imunid ad es d o Estad o , r efir mad a p o r leis d o s Estad o s Unid o s d a Os b eneficiár io s d a imunid ad e d ip lo mática e co nsular são o s agentes d ip lo mático s, memb r o s d a estr utur a ad mi* Mar çal d e Assis B r asil Neto e Luiz P aulo Ro mano , só cio e asso ciad o de P inheir o Neto - Ad vo gad o s em B r asília e integr antes d a Ár ea Fiscal-T r ab alhista. 1 „Cur so Elementar d e Dir eito I nter nacio nal P úb lico “, Ed ito r a Sar aiva, 5 . Ed ição , p ág. 1 7 6 . 2 Ap elação Cível no 9 . 696/S P, R T J 1 3 3 /1 5 9 . 3 Eur o p ean Co nventio n o n State I mmunity, 1 6 de maio d e 1972. Seite 2 DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 Amér ica 4, d o Reino Unid o 5 e d o Canad á, r estar am intr o d uzid o s, no camp o j ur íd ico inter nacio nal, temp er amento s na teo r ia d a imunid ad e ab so luta d o Estad o estr angeir o . Co m o efeito , entend eu-se p ela inexistência d e sup o r te p ar a a exclusão d o s entes d e d ir eito p úb lico à j ur id ição d o méstica em caso s q ue envo lvam ato s d e p ur a gestão , excluíd o s q ue são d o s limites d as Co nvençõ es I nter nacio nais, na med id a em q ue afastad o s d a r o tina p ur amente d ip lo mática e/o u co nsular ( o s chamad o s ato s d e imp ér io s q ue aind a se vêm p r o tegid o s p ela imunid ad e) . Aliás, q uanto a esse p o nto , é válid a uma b r eve mas imp r escind ível incur são na d istinção entr e o s ato s iu re imp erii e iu re g estio n is, p ela q ual se d eter minar ia a suj eição , o u não , d o Estad o estr angeir o , à j ur isd ição lo cal. A d o utina inter cinalista clássica d efine aq ueles p r imeir o s co mo send o to d o ato p r aticad o em no me d a so b er ania d o Estad o estr angeir o , fazend o valer sua p o sição d e agente d ip lo mático , b em co mo aq ueles d eco r r entes d e co ntr ato fir mad o em no me d o p r ó p r io Estad o . Vale d izer , é o ato co m o q ual o agente d ip lo mático d esemp enha o o fício q ue lhe fo i co nfiad o , inter ligad o à r o tina p ur amente d ip lo mática e/o u co nsular , a fim d e estr eitar e manter as r elaçõ es co m o p aís acr ed itad o . P o r seu tur no , o s ato s d e gestão ser iam aq ueles o nd e o Estad o age co mo p ar ticular , d esenvo lvend o ativid ad es estr anhas o u d esligad as ao fiel d esemp enho d as r esp ectivas funçõ es d ip o lmáticas. MELLO B OLSON 6 ensina q ue „q u a n d o u m esta d o exerce a tivid a d e q u e, p o r n a tu reza , se a ch a a b erta a to d o s, co lo ca - se ele f o r a d e su a fu n çã o , n ã o 4 Fo r eign So ver eign I mmunities Act, 2 1 d e o utub r o d e 1976. 5 State I mmunity Act, 2 5 de ab r il d e 1978. 6 „A imunid ad e d e J ur isd ição d o Estad o “, Revista LT R no 3 5 , pg. 600. sen d o p o ssível a d mitir- se q u e in teresses u n ila tera is d e u m Esta d o sirva m- se d a n o rma in tern a cio n a l“. Em vir tud e d e tal, nesses caso s, o Estad o se eq uip ar a, p er ante a o r d em j ur íd ica nacio nal, ao p r ó p r io Estad o nacio nal e seues ind ivíd uo s. A gr and e finalid ad e d esta d istinção é j ustamente p ar a efeito s d e fixação o u não d a j ur isd ição p átr ia. I sso p o r q ue, existe uma fo r te tend ência, imp ulsio nad a p elo citad o j ulgad o d o Sup r emo T r ib unal Fed er al, d e se r estr ingir a imunid ad e d e j ur isd ição d o Estad o estr angeir o tão so mente p ar a aq ueles litígio s q ue envo lvam o u d eco r r am d o s chamad o s ato s d e imp ér io , d evend o -se r eso lver as q uestõ es d e ato s d e gestão em co nfo r mid ad e c om a lex fo ri. De cer to o vo to d o então Ministr o REZEK mo tivo u a p r imeir a d ecisão d o Sup r emo T r ib unal Fed er al em q ue se r ej eitar am as alegaçõ es d e imunid ad e d e j ur isd ição , lançand o as b ases p ar a q ue a j ur isp r ud ência b r asileir a se co lo q ue d e aco r d o co m a tend ência univer sal d e r estr ingir , o q uanto se p o ssa, as imunid ad es d e j ur isd ição , d e maneir a muito p ar ticular nas r elaçõ es d eco r r entes d o s ato s d e gestão , a fim d e evitar -se eventual d enegação d e j ustiça, esp ecialmente se co nsid er ar mo s a situação d e hip o ssuficiência d o j ur isd icio nad o em face ao ent re p ú blico exte rn o. O p r imeir o gr and e r eflexo d o entend imento d o Sup r emo T r ib unal Fed er al fo i r ecentemente tr azid o à b aila p ela P r imeir a T ur ma d o Sup er io r T r ib unal d e J ustiça 7, no j ulgamento d e r ecur so em ação d e execução fiscal mo vid a p elo Municíp io d o Rio d e J aneir o co ntr a o J ap ão , visand o r eceb er cr éd ito s r elativo s a I P T U e taxas d e limp eza e iluminação p úb lica. Em er ud ito e b em fund amentad o vo to , o Ministr o GARCI A VI EI RA r eteir o u o entend imento d e q ue não há imunid ad e d e j ur isd ição q uand o o Estad o estr angeir o p r atica ato s d e gestão . 7 p ub licad o no DJ U 1 0 .5 .1 9 9 9 . Seite 3 DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 Ao assim se p o sicio nar , o Sup er io r T r ib unal d e J ustiça co nsagr o u a p o sição d e q ue o P o d er J ud iciár io B r asileir o é co mp etente e d eve j ulgar litígio instaur ad o co ntr a o Estad o estr angeir o p o r fo r ça d a p r ática d e ato s d e p ur a gestão , b astand o q ue a ação sej a o r iginár ia d e fato o co r r id o o u ato p r aticad o em so lo p átr io . A no vid ad e em r elação ao j ulgad o d o Sup r emo T r ib unal Fed er al é q ue o vo to acima citad o se d eu em lid e tr ib utár ia e não tr ab alhista, o q ue r evela a tend ência d e ab er tur a d a via j ud icial p ar a uma gr and e vala d e p r o cesso s envo lvend o o s Estad o s estr angeir o s, d eco r r ente d o ato s iu ris g estio n is. Vale d izer , r esta sup er ad o p er ante a j ur isp r ud ência b r asileir a o d o gma d a imunid ad e ab so luta d o Estad o estr angeir o . Dessa fo r ma, p o d e-se afir mar q ue o Estad o estr angeir o , sem emb ar go d e sua so b er ania, p o d e ser suj eito p assivo nas lid es o r iund as d e co ntr o vér sias q ue envo lvam o s chamad o s ato s d e gestão , o casião em q ue ser lhe á ap licad o o d ir eito p o sitivo inter no . T al r elativização d a teo r ia d a imunid ad e, é imp o r tante q ue se d iga, em nad a mo d ifica a situação d a imunid ad e d ip lo mática e co nsular p r evista nas Co nvençõ es d e Viena d e 1 9 6 1 e 1 9 6 3 , r egular mente inco r p o r ad as ao d ir eito p o sitivo b r asileir o . II. A imunidade e o processo de execução Ao final, cump r e o b ser var q ue a atual p o sição j ur ip r ud encial q uanto à r elativização d a teo r ia d a imunid ad e não teve o co nd ão d e r eso lver a q uestão d ela d eco r r ente, q ual sej a, a execução d e sentenças p r o fer id as co ntr a o Estad o estr angeir o . Co mo se sab e, a j ur isd ição não se co mp leta na fase d e co gnição o u d e co nhecimento . De mo d o d iver so , ap ó s p r o fer id a d ecisão em d efinitivo p r o ssegue um no vo p r o cesso co nchecid o p o r execução fo r çad a. A essa no va fase p r o cessual, no entanto , não se ap lica a flexib ilização da imuni dade, pe rmanen- cend o incó lume a não suj eição d o s entr es d e d ir eito p úb lico exter no ao p r o cesso de execu ção. T r ata-se d e entend imento d eco r r ente d o o b stáculo exp r esso na Co nvenção d e Viena d e 1 9 6 1 q ue, em seu ar tigo 2 2 , § 2 0 , d eter mina-se q ue „o s lo ca is d a missã o , seu mo b iliá rio e d ema is b en s n ele situ a d o s n ã o p o d erã o ser o b jeto d e b u sca , req u siçã o , emb a rg o o u med id a d e execu çã o “. T al d isp o sição enco ntr a-se inco r p o r ad a ao d ir eito b r asileir o , não havend o ativid ad e legislativa p o ster io r q ue a d esmer ecesse, tal q ual o co r r eu, à guisa d e exemp lo , no s Estad o Unid o s d a Amér ica ( ao ed itar o j á alud id o Fo reig n S o vereig n Act, em 1 9 7 6 , p r eviu-se, d e fo r ma exp r essa, q ue o s b ens d o s Estad o s estr angeir o s situad o s naq uele p aís, p o d em ser p enho r ad o s p ar a o cump r imento d e d ecisõ es j ud iciais p r o fer id as co ntr a eles) . A esse r esp eito , o p r ó p r io J .F. REZEK 8, ap r o veitand o -se d o eco o r iginad o p ela sua d ecisão no citad o caso „Gen n y“, teve a o p o r tunid ad e d e asser ver ar q ue „a execu çã o fo rça d a d e even tu a l sen ten ça s co n d en a tó ria en treta n to , só é p o ssível n a med id a em q u e o Esta d o estra n g eiro ten h a , n o â mb ito esp a cia l d e n o ssa ju risd içã o , b en s estra n h o s à su a p ró p ria rep resen ta çã o d ip lo má tica o u co n su la r - visto q u e esses se en co n tra m p ro teg id o s co n tra a p en h o ra o u med id a co n g ên ere p ela in vio la b ilid a d e q u e lh es a sseg u ra m a s Co n ven çõ es d e Vien a , esta s se g u r ame nte n ã o d erro g a d a s por q u a lq u er n o rma u lterio r.“ Chega-se, d essa fo r ma, a co nclusão d e q ue, a p ar d a viab ilid ad e j ur íd ica d e se suj eitar o Estad o estr angeir o à j ur isd ição b r asileir a, nã o exist em inst rument o s j urídico s que permit a m a execuçã o f o rça da de ev ent ua l sent ença co ndena t ó ria co nt ra bens de sua represent a çã o diplo má t ica . I sso p o r q ue o B r asil p o ssui, p o r ser signatár io d as Co nvençõ es d e Viena, r estr içõ es q ue 8 o p .lo c.cit. Seite 4 DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 imp ed em q ualq uer atr o p elo nas vár ias r egalias e imunid ad e co nfer id as às missõ es d ip lo máticas aq ui situad as, em p r o l d e gar antir o eficaz d esemp enho d e suas funçõ es e a co ntinuid ad e d as r elaçõ es amisto sas entr e o s p aíses. utilid ad e p r ática d e sua p r o cesso d e conhecimen to. suj eição no III. Conclusão P o r to d o o ex post o pode-s e concl uir que Aind a, so b essa ó p tica, é d e se salientar q ue, d entr e o utr as gar antias, a Co nvenção de Viena dete rmina se r o l ocal da Missão invio lável, nele não p o d end o p enetr ar nenhuma auto r id ad e sem o co nsentimento exp r esso d o chefe d a missão . De r esto , é d e se salientar q ue o B r asil é o b r igad o a ad o tar med id as q ue visem evitar q ue a Missão Dip lo mática tenha sua tr anq uilid ad e p er tub ad a. Co nclui-se, d estar te, q ue o s Estad o s estr angeir o s são p assíveis d e r esp o nd er em em d emand a j ud icial, mas não p o d em so fr er sançõ es executó r ias nem ser em co mp elid as a satisfazer em suas o b r igaçõ es, salvo r enúncia exp r essa e exclusiva p ar a tal fase p r o cessual. P o r fim, vale o r egistr o d e q ue a exp er iência mo str a q ue o simp les fato d e o Estad o estr angeir o vir -se co nd enad o a d eter minad a p r estação tem sid o suficiente p ar a p er mitir um aco r d o amigável o u efeito ad imp lemento d a o b r igação . T al co nstatação p er mite afastar o eventual entend imento d e q ue a não suj eição d o ente estr angeir o ao p r o cesso de execução , esaziar ia, p o r co mp leto , a ( i) a atual j ur isp r ud ência b r asileir a co nsagr o u a p o sição q ue afasta a figur a d a imunid ad e ab so luta d o Estad o estr angeir o , sub mentend o -o à j ur isd ição nacio nal q uand o p r actica o s d eno minad o s ato s d e gestão ; ( ii) tal r elativização em nad a mo d ifica a situação d a imunid ad e d ip lo mática e co nsular p r evista nas Co nvençõ es d e Viena 1 9 6 1 e 1 9 6 3 ; ( iii) a imunid ad e d e j ur isd ição r elativa é ap licável ao p r o cesso d e co nhecimento , não send o estend id a ao p r o cesso d e execução , salvo r enúncia exp r essa e esp ecífica d o Estad o estr angeir o ; ( iv ) a suj eição d o Estad o estr angeir o à j ur id ição lo cal no s caso s d eco r r entes d a p r ática d e ato s d e gestão não p r ej ud ica o r egime d e r elaçõ es amisto sas q ue o B r asil p r etend e manter co m o s p aíses aq ui r ep r esentad o s por missõ es d ip lo máticas.\\ WIRTSCHAFTSRECHT DES MERCOSUR Dr. Jürgen Samtleben Das Max-P lanck-I nstitut für ausländ isches und inter natio nales P r ivatr echt in Hamb ur g führ t ein Fo r schungsp r o j ekt zum „W ir tschaftsr echt d es MERCOSUR“ d ur ch, d as vo n d er VW -Stiftung gefö r d er t wir d . T hemenschwer p unkte sind d as W ettb ewer b sr echt, d as T r ansp o r tr echt, d ie Hand elsschied sger ichtsb ar keit Seite 5 und d as inter natio nale Ver fahr ensr echt. Das P r o j ekt wir d vo n P r o f. Dr . J ür gen B ased o w und Dr . J ür gen Samtleb en geleitet. I n d er Schr iftenr eihe „W ir tschaftsr echt d es MERCOSUR“ ist b isher als B and 1 er schienen: Ulr ich W ehner , Der Mer co sur , Rechtsfr agen u n d Funkt i onsfähig- DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 keit eines neuar tigen I ntegr atio nsp r o j ektes und d ie Er fo lgsaussichten d er inter r egio nalen Ko o p er atio n mit d er Eur o p äischen Unio n ( No mo s, B ad en B ad en 1 9 9 9 ) . Als B and 2 wir d eine Sammlung vo n Rechtstexten d es MERCOSUR in sp anischer Sp r ache und mit d eutscher Üb er setzung vo r b er eitet. W eiter e P ub likatio nen im Rahmen d es P r o j ekts: Ja n Klein h eisterka mp, Legal Cer tainty in the MERCOSUR: T he Unifo r m I nter p r etatio n o f Co mmunity Law, NAFT A Law Review 1 9 9 9 ( im Dr uck) ; Jü rg en S a mtleb en , Das I nter natio nale P r o zeß und P r ivatr echt d es MERCOSUR, Rab els Zeitschr ift für ausländ isches und inter natio nales P r ivatr echt 6 3 ( 1 9 9 9 ) S. 1 -6 9 . Am 2 1 . - 2 2 . J anuar 2 0 0 0 find et im I nstitut eine T agung statt: „W ir tschaftsr echt d es MERCOSUR - Ho r izo nt 2 0 0 0 “ ( in d eutscher Sp r ache) , d ie für I nter essenten aus W ir tschaft, W issenschaft und Anwaltschaft o ffensteht. Näher e I nfo r matio nen: Mar gr et B ö ckel, MaxP lanck-I nstitut für ausländ isches und inter natio nales P r ivatr echt, Mittelweg 1 8 7 , D - 2 0 1 4 8 Hamb ur g, T el.: 0 4 0 4 1 9 0 0 -2 3 5 , e-mail: b o eckel@mp ip r ivhh.mp g.d e CONGRESSO PORTUGAL - BRASIL ANO 2000 Andreas Dornseifer „Navigar e necesse est, viver e no n est“. Dieses Zitat vo n P lutar ch war d er Leitsp r uch d es „Co ngr esso P o r tugalB r asil Ano 2 0 0 0 “ in Co imb r a. Vo m 2 3 . b is 2 5 . J uni 1 9 9 9 tr afen in d er tr ad itio nsr eichen und ältesten Univer sitätsstad t P o r tugals und einer d er ältesten Eur o p as üb er 2 0 0 b r asilianische und p o r tugiesische J ur isten zusammen, um üb er d as Recht in b eid en Länd er n zu d iskutier en. Schnell kam man d ar in üb er ein, d aß auch d as Leb en no twend ig sei - eine Er kenntnis, d ie angesichts d er lusitanischen P ünktlichkeit scho n unausweichlich ist. Der Ko ngr eß b o t inhaltlich ein b r eites Sp ektr um r echtlicher T hemen und Anlaß zu Diskussio nen und Er fahr ungsaustausch. Der wissenschaftliche Ko o r d inato r d ieses Ko ngr esses, d er p o r tugiesische Ver fassungsr echtler , Pro f esso r Dr. J o sé J o a quim Go mes Ca no t ilho er läuter te d ie I d ee d er T agung und b eto nte, d aß d ieser Ko ngr eß kein iso lier tes Ko llo q uium sei. Vielmehr sei er eingeb und en in eine Reihe vo n T agungen, d ie Seite 6 sämtliche Fachgeb iete wie Geo gr ap hie, Anthr o p o lo gie, W ir tschaft, So zio lo gie, Liter atur und Umwelt in Ged enken an d ie Entd eckung B r asiliens vo r 5 0 0 J ahr en b ehand elten. Das T hema „Recht“ sei also ein sp ezifisches T hema, d as nun in Co imb r a b ehand elt wer d e. Schwer p unkt d ieses Ko ngr esses sei unter and er em d ie W ied er ver sö hnung mit d er Demo kr atie in P o r tugal und B r asilien, d a eine Diskussio n hinsichtlich d es Ver fassungsr echts, d es Zivil- und P er sö nlichkeitsr echts so nst nicht mö glich sei. Ein weiter es T hema sei d ie Diskussio n aktueller und zukünftiger P r o b leme, z.B .d er Umwelt, d er genetischen I d entität d es Menschen und d er fr eien Entfaltung d er P er sö nlichkeit. Als weiter es T hemengeb iet fo lge d as Ver ständ nis vo n d en Ozeanen als gemeinsamem Gut d er Menschheit. Aus d iesem Gr und wid me man sich auch d en P r o b lemen d es I nter natio nalen Seer echts. W eiter hin er klär te er , d aß auch d ie viel d iskutier te Fr age d es DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 Multikultur alismus, d er sich seiner Ansicht nach als eine Ar t Religio n d ar stelle, T hema auf dem K on g re ß sei. P r o fesso r Cano tilho ver wies in d iesem Zusammenhang auf d as B uch mit d em T itel „Die Einb eziehung d es And er en“ vo n J ür gen Hab er mas. Dieser ver tr ete d ar in d ie Auffassung, d aß es einfacher sei, Eur o p a nach amer ikanischem, multikultur ellem Vo r b ild zu schaffen als nach einem üb er mäß ig natio nalem Vo r b ild . Ein P o r tugiese kö nne so wo hl d ie b r asi-lianische als auch d ie eur o p äische Maske tr agen so wie d ie d er p o r tugiesischsp r achigen Staatengemeinschaft. Diese Vielfalt vo n Zugehö r igkeiten kö nne als ein sp ezifisches P r o b lem P o r tugals und d er luso p ho nen Staatengemeinschaft gesehen wer d en, ab er auch ein P r o b lem d er Vö lker , d ie d ab ei seien, in d er gleichen p o litischen Sp ähr e zu leb en und d ie gleichen Rechte b eansp r uchten. Diese glo b ale P r o b lematik sei letztlich eine P r o b lematik d er Einb eziehung aller Menschen so wie eine, d ie mehr er e Gener atio nen b etr effe. Die str ategische Dimensio n d es Ko ngr esses b eziehe sich auf d as Leb en in einer in ho hem Maß aggr essiven W elt. Der P r o fesso r unter str ich, d aß es d ar um gehe, auf eine nicht r o mantische Ar t und W eise d ie I d ee zu ver wir klichen, d aß es eine Raum für d ie p o r tugiesischsp r achige Staatengemeinschaft geb e. Aller d ings sei d iese ab er no ch nicht vo llend et. Auf d ie Fr age, o b d ieser Ko ngr eß auch als eine Annäher ung B r asiliens an Eur o p a ver stand en wer d en kö nne, stellte er klar , d aß d ie Ausr ichtung d es Ko ngr esses zunächst b ilater al sei. P o r tugal hab e mit gr o ß em Aufwand in B r asilien investier t und es d ür fe nicht ver gessen wer d en, d aß , wenn P o r tugal nicht mit B r asilien zusammenar b eite, d ie p o r tugiesische Sp r ache d as Ho lländ isch o d er Katalanisch Eur o p as sei. W enn d ie gemein-same Sp r ache ein wer tvo lles Gut sei, so kö nne sie sich nur d ur ch d ie 1 7 0 Millio nen B r asilianer b ehaup ten. P o r tugal kö nne also nicht alleine vo r gehen. W er auß er d em 5 0 0 J ahr e in r o mantischen Seite 7 Dimensio nen, gelegentlich eher in fiktiver als wir klichkeitsnaher W eise in einer gemeinsamen Kultur geleb t hab e, sei ver p flichtet, d iesen Raum in allen B er eichen d er Kultur , W ir tschaft auszufüllen. Dies müsse für d ie Zukunft b eib ehalten und ve rstä rkt we r den. Der P r äsid ent d er b r asilianischen Anwaltskammer Reg ina ldo O sca r de Ca st ro er war tete vo n d em Ko ngr eß eine B er eicher ung d ur ch d en Austausch vo n Er fahr ungen. I nsb eso nd er e angesichts d er gegenwär tigen Realität aufgr und d er Er fahr ung P o r tugals in d er EU. Er zeigte sich d avo n üb er zeugt, d aß d aneb en B r asilien viel b eitr agen kö nne, was d ie Er fahr ung im Umgang mit d en gr o ß en P r o b lemen d es Land es angehe. Zustimmend er klär te er , d aß d er Ko ngr eß als Annäher ung B r asiliens an Eur o p a ver stand en wer d en kö nne und , d aß P o r tugal aufgr und d er j ahr hund er telangen engen B eziehungen in Eur o p a zur Öffnung B r asiliens zu Eur o p a b eitr agen kö nne. W enn es nicht zu einem üb er mäß igen P r o tektio nismus auf seiten d er EU gegenüb er and er en Mär kten ko mme, halte er es für selb stver ständ lich, d aß P o r tugal für B r asilien einen natio nalen Raum d ar stelle, d er sich mit d em B r asiliens id entifizier e. Dieser er leichter e d as gegenseitige Ver ständ nis in wir tschaftlichen Fr agen und allen and er en vo r stellb ar en B er eichen. So wo hl p o r tugiesische als auch b r asiliansiche P r o fesso r en nahmen in ihr en B eitr ägen B ezug auf viele ver schied ene Rechtsp r o b leme und Entwiccklungen. So b efaß te sich Iv es Ga ndra da Silv a M a rt ins, emer etier ter P r o fesso r d er Univer sitäten Mackenzie und P aulista so wie d er Ko mmand eur s- und Gener alstab sschule d es b r asilianischen Heer es, mit d em T hema d er Rechten und P flichten in d er W elt d er Med ien. Er ver tr at d ie Ansicht, d as ko mmend e J ahr hund er t wer d e d as d er Ko ntr o lle d er Med ien sein. Der j einige, d er d iese ausüb e, b esitze Macht und Einfluß . Dies DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 er ö ffne j ed o ch nicht d ie Mö glichkeit einer nahezu to talen Ko ntr o lle üb er I nfo r matio nsaustausch, wie d ies d er Fall war in d en Diktatur en Hitler s und Stalins. Die Ko mmunikatio nstechno lo gie hab e d ie W elt auf kleine Dimensio nen r ed uzier t, ind em j ed er mann zu j ed em Zeitp unkt j egliche I nfo r matio n er halten kö nne. I n d iesem Zusammenhang stelle sich d ie j ur istische B ehand lung d ieses P häno mens als ko mp lizier te P r o b lem d ar . Die Univer salität und Mo b ilität vo n I nfo r matio nen üb er steige d ie Mö glichkeiten j ur istischer Regelung in d en ver schied enen natio nalen u n d auch su p ranat i onalen Systemen. Die b r asilianische Ver fassung b eziehe sich in d en Ar tikeln 2 2 0 b is 2 2 4 auf d ie Med ien, wo b ei vier Leitlinien auszumachen seien: Zunächst, d aß d ie P r essefr eiheit unter B eachtung einiger I nd ivid ualgr und r echte weitgefaß t sei. Zweitens, d aß Rund funk und Fer nsehen ethische W er te r esp ektier en und an kultur eller P r o gr ammgestaltung o r ientier t sein müß ten. Des weiter en, d aß d ie staatlichen P r esseinstitutio nen vo n B r asilianer n o d er vo n Eingeb ür ger ten geleitet wer d en so llten. Vier tens, d aß die Regier ung im Rund funkund Fer nsehwesen für d ie Er teilung d es Send er echts zuständ ig sei. Er sieht d en gr ö ß ten Mangel d es b r asilianischen Rechts d ar in, d aß es d ie Med ien als ein lo kales P r o b lem b egr eife. Dies sei Anb etr acht d er Realität, d er Univer salisier ung von Inf o rmat i onen, ein Fehle r. Für eine eventuelle Univer salisier ung entsp r echend er j ur istischer Regelungen müß ten d r ei Asp ekte b eachtet wer d en: Er stens, d ie Gr enzen d er P r essefr eiheit. Zweitens, d ie zahlenmäß ige Er fassung mo r alischer Schäd en, ver ur sacht d ur ch d en Miß b r auch d er Massenmed ien. Dr ittens, d ie Geb ühr enp flicht für d ie Med ien. Da Silva Mar tins hielt es für no twend ig, P ar ameter für d ie P r essefr eiheit zu d efinier en. Dieses sei in B r asilien, ab gesehen vo n nicht ver b ind lichen Vo r schlägen, no ch nicht gelungen. Er schlug vo r , ein inter natio nales Üb er einko mmen auf UNO-Eb ene zu schließen. Seite 8 Die gefund ene Regelung müsse in d er Anwend ung für d ie Unter zeichner staaten ve r bin dlich sein. Es müsse ab er auch d ar um gehen, d en Miß b r auch vo n Klagen wegen mo r alischer Schäd en auszuschließ en. Nicht d as fr eie Er messen d es Richter s, so nd er n eine klar e, b estimmte j ur istische Regelung sah er als no twend ig an, d amit d er Miß b r auch d er Klagen d ie P r essefr eiheit nicht einschr änken kö nne. Hinsichtlich d er Geb ühr enp flicht wies er d em eur o p äischen Mehr wer tsteuer system Vo r b ild char akter zu und hielt ein glo b ales Ab gab ensystem für Med ien und I nter net für d iskussio nswür d ig. W eiter hin zeigte er sich fest d avo n üb er zeugt, d aß d ie Med ien vo r r angige B eachtung find en müssten und zwar immer auf inter natio naler Eb ene, auch wenn d ie No r men nur r egio nal anwend b ar seien. W er in d er heutigen W elt schneller info r mier t sei, hab e d ie Macht zu entscheid en u n d zu z e rst ö ren. J o sa pha t M a rinho , emer etier ter P r o fesso r d er Univer sität vo n B r asília und d er Univer sität B ahia, b ehand elte d ie P er sö nlichkeitsr echte im Rahmen d es P r o j ektes eines neuen b r asilianischen Zivilgesetzb uches. Es stelle nach seiner Ansicht nach eine weitgr eifend e Neuer ung d es seit 1 9 1 7 geltend en gegenwär tigen Zivigesetzb uches d ar . Eine d er wichtigsten Neuer ungen b etr effe d en Allgemeinen T eil, Er stes B uch, T itel I , Kap itel I I , wo d ie P er sö nlichkeitsr echte ger egelt seien. Auffallend sei, d aß nicht d em enumer ativen P r inzip gefo lgt wer d e. Eine Aufzählung sei immer unvo llständ ig und umstr itten. Santo s Ciufentes zitier end wies er auf d ie eno r me Ver b r eitung d es I nstituts d er P er sö nlichkeitsr echte hin. Das Zivilgesetzb uch vo n 1 9 1 7 hab e j ed o ch d ie Systematisier ung d er P er sö nlichkeitsr echte ver nachlässigt. Unter Hinweis auf einige weinige p er sö nlichkeitsr echtliche Regelungen im gegenwär tigen Gesetzb uch zitier te er P r o fesso r Or land o Go mes, d er auf d ie Dr inglichkeit d er Aufnahme d er P er sö n- DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 lichkeitsr echte in gesetzliche Regelungen p o chte. Auch wenn d ie b r asilianische Ver fassung vo n 1 9 8 8 in Ar tikel 5 P er sö nlichkeitsr echte aner kenne, geb iete es d ie her ausr agend e W ichtigkeit so lcher Regelungen für d en Menaschen, d aß sie vo llständ ig ausgestaltet wür d en. Nach einigen weiter en r echtsp hlio so p hischen Ausführ ungen und kur zen Ver gleichen mit d em italienischen und p o r tugiesischen Zivilgesetzb uch unter str ich Mar inho no chmals d en Vo r teil, d as Enummer ativp r inzip nicht anzuwend en. I nsb eso nd er e so llen b ei d er Anwend ung keine Zweifel aufko mmen, ein Umstand , welcher d er vo n Or land o Go mes vo r geschlagene T ext nicht ver mo cht hab e. Es seien d o r t nicht er schö p fend nur einige P er sö nlichkeitsr echte aufgeführ t. Mar inho wies no ch auf Vo r b ehalte b ei d er B egr iffsfo r mulier ung hin, d ie sich auf d en Anwen- d ungsb er eich d er P er sö nlichkeitsr echte b eziehen. Angesichts d er Relativier ung, d ie eine wesentliche Gestaltungsfo r m im gegenwär tigen Recht sei, er scheine es r atsam, d en B egr iff d es „ab so luten Rechts“ zu ver meid en, um keine Ver wechselung mit W illkür zu er mö glichen. Zu b er ücksichtigen sei auch d ie Fr age d er Ausweitung d er P er sö nlichkeitsr echte auf ju ristische Pe rs onen. Sie seien in einigen B er eichen, wie d enen d es Namens, d er Ehr e und d es Geheimnisses, auch auf d ie j ur istischen P er so nen zu b eziehen. Diese P r o b lematik wer d e mittler weile auch in d er d eutschen Rechtslehr e so gesehen. I m Er geb nnis b ewer tete er d as P r o j ekt als gelungen, d as Sicher heit und Flexib ilität im Zusammenhang mit d er B ehand lung d er P er sö nlichkeitsr echte ver b ind e.\\ ZUM PROBLEM DER JUSTIZREFORM IN LATEINAMERIKA * Dr. Kurt Madlener (* Dr itter und letzter T eil. Die b eid en vo r her gehend en Ab schnitte wur d en in d en DB J V-Mitteilungen Nr .1 -2 / 1 9 9 8 und Nr .1 / 1 9 9 9 ver ö ffentlicht.) E. Die Rolle der Entwicklungshilfe I. Entwicklungshilfe und Rechtswesen Die d eutsche Entwicklungshilfe war anfänglich und lange Zeit allein auf " technische Zusammenar b eit" ausger ichtet. Zunächst war d ie Meinung vo r her r schend , d aß in Entwicklungsländ er n vo r allen Dingen B r ücken und Str aß en, T eleko mmunikatio nseinr ichtungen, Ge- Seite 9 sund heitswesen, Land wir tschaft und so weiter zu fö r d er n seien, um d iese Länd er vo r anzub r ingen. B er eits 1 9 8 3 find et sich ab er im Sekto r p ap ier d es B und esminister iums für wir tschaftliche Zusammenar b eit d er Hinweis, d aß künftig ver stär kt auch Rechtsb er atung ( zum B eisp iel im B er eich inter natio nalen Ver tr agswesens) und d ie Unter stützung vo n Ver waltungsr efo r men b er ücksichtigt wer d en so llten (TZ 4 .2 .2 ) . I n Lateinamer ika wur d en so lche Aufgab en insb eso nd er e vo n d en p o litischen Stiftungen mit Mitteln d es B und esminister iums für wir tschaftliche Zusammenar b eit wahr geno mmen. So hat d ie DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 in P er u Fried rich - Na u ma n n - S tiftu n g j ahr elang d ie Ausb ild ung vo n er stinstanzlichen Richter n, d ie keine j ur istische Ausb ild ung hatten, b etr ieb en (Bra n d t). Die Ko n ra d - Ad en a u er- S tiftu n g führ t seit einigen J ahr en umfangr eiche P r o j ekte auf d em B er eich d er J ustizr efo r m in B o livien, Chile und Venezuela d ur ch. Seit d em Entwicklungsp o litischen Fo r um d er Deutschen Stiftung für inter natio nale Entwicklung ( DSE) zum T hema " Rechtsstaatlichkeit, Rechtssicher heit und J ustizr efo r men in Lateinamer ika" in B er lin End e 1 9 9 5 ist klar , d aß d as B und esminister ium für wir tschaftliche Zusammenar b eit ( B MZ) auch in Lateinamer ika mit Hilfe seiner Gesellschaft für T echnische Zusammenar b eit mb H ( GT Z) ver stär kt auf d iesem Geb iet tätig sein wi r d. Vo r d en d eutschen I nstitutio nen führ te fr eilich b er eits u.a. d ie Ag en cy fo r I n tern a tio n a l Develo p men t ( AI D) d er USA in vielen Länd er n Lateinamer ikas entsp r echend e P r o gr amme d ur ch. Sie hat d ab ei d ie " technische Zusammenar b eit" in d en Vo r d er gr und gestellt: in vielen Länd er n wur d e d ie I nfo r matisier ung d er J ustiz b etr ieb en, es wur d en B ib lio theken ausgeb aut usw. Daneb en wur d e auch d ie Ausb ild ung vo n Richter n und Staatsanwälten so wie and er er J ustizangestellten in Angr iff geno mmen, wo b ei üb r igens, so weit er sichtlich, kein Ver such gemacht wur d e, d as no r d amer ikanische Recht in d en Vo r d er gr und zu stellen. Die Do zenten kamen üb er wiegend aus lateinamer ikanischen Länd er n o d er aus Sp anien. Die AI D hat unb estr eitb ar Er fo lge aufzuweisen, z.B . in P anama, wo sie im Rahmen d es P r o j ekts " Mej o r amiento d e la Ad ministr ació n d e J usticia“ für d ie J ustizr efo r m 1 2 Mio . U.S. $ b eisteuer te (Grisco m). Man muß sich ab er im klar en sein, d aß d ie " technische Zusammenar b eit" nicht immer üb er zeugend e Er geb nisse zeitigen kann. W enn d ie J ustiz schlecht funktio nier t, weil sie nicht unab hängig ist o d er ko r r up t, was eine Seite 10 and er e Fo r m d er Ab hängigkeit d ar stellt, d ann nützt es nichts, sie mit Co mp uter n und So ftwar e auszustatten. Auch j ur istische B ib lio theken helfen nicht weiter . Eher scho n ist d ie Ausb ild ung d er Richter und and er er J ustizangestellten nützlich. Allein mit d er Ausb ild ung wer d en ab er gr und legend e Änd er ungen auch nicht zu er r eichen sein. Dies ist eine d er Er wägungen, d ie einer ver stär kten Rechtsb er atung mit Mitteln d er d eutschen Entwicklungshilfe in Lateinamer ika vo r anzustellen ist. II. Ausgangslage Zu b eachten ist, d aß d ie lateinamer ikanischen Länd er im allgemeinen auf d em Geb iet d er Rechtswissenschaft keine Entwicklungsländ er sind . Dies muß klip p und klar gesagt wer d en. In Lateinamer ika gib t es Univer sitäten seit d em 1 6 . J ahr hund er t. Rechtswissenschaft ko nnte man in vielen Länd er n b er eits zu Zeiten d er Ko lo nie stud ier en, im üb r igen sind auch viele B ewo hner d er Ko lo nien, d ie j a alle Sied lungs-ko lo nien war en, zum Stud ium für einige J ahr e in d ie Mutter länd er gegangen. Nach d er Unab hängigkeit wur d e d as Fund ament d er univer sitär en B ild ung üb er all er heb lich er weiter t. Alle lateinamer ikanischen Länd er ver fügen seit langem üb er ein ausgeb autes Univer sitätswesen. Auf d ie Ausb ild ungsmängel, d ie d ieses Univer sitätswesen gerade auf dem Ge biet d er Rechtswissenschaft aufweist, wur d e b er eits hingewiesen. Sie sind ab er nicht wesentlich and er s als d as, was in Eur o p as med iter r anen Länd er n festzustellen ist: d as Stud ium ist vo r allem zu theo r etisch. And er er seits ist d er Ler neifer d er lateinamer ikanischen Stud enten wesentlich gr ö ß er als d er d es Dur chschnitts d er d eutschen. W er d ie Ehr e und d as Ver gnügen hatte, als Gastd o zent in lateinamer ikanischen Länd er n tätig zu sein, weiß , wie gr o ß ihr W issensd ur st ist und wie sehr sie b er eit sind , sich einzusetzen und sich anzustr engen. DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 Es ist auch keineswegs so , d aß d er lateinamer ikanische J ur istenstand insgesamt ein ger inger es Niveau aufwiese als b eisp ielsweise d er d eutsche. Natür lich wir d es d en Lateinamer ikaner n wesentlich schwer er gemacht, sich d as nö tige W issen zu er wer b en und auf d em laufend en zu b leib en. Die B ib lio theken sind fast üb er all in einem b eklagenswer ten Zustand . Viele lateinamer ikanische J ur isten gleichen d as ab er b is zu einem gewissen Gr ad d ad ur ch aus, d aß sie sich - o ft unter gr o ß en Op fer n P r ivatb ib lio theken zulegen. Auch ist d ie B er eitschaft, im Ausland zu stud ier en, selb st d ann no ch, wenn man b er eits eine gute und gesicher te b er ufliche P o sitio n er r eicht hat, ungleich gr ö ß er in Lateinamer ika als in Deutschlan d. Sieht man vo n d en wenigen Länd er n ab , d ie aufgr und gr o ß er Ar mut, o ftmals auch gleichzeitig r ückständ iger p o litischer Ver hältnisse, ihr en B ewo hner n nie wir klich gute univer sitär e Ausb ild ungsmö glichkeiten b ieten ko nnten, so d ar f man feststellen, d aß d as j ur istische Niveau in vielen lateinamer ikanischen Länd er n d em d eutschen keineswegs nachsteht. Dies gilt b eisp ielsweise für Ar gentinien, B r asilien, Chile, Co sta Rica, Ko lumb ien, Mexiko , P er u, Ur uguay, Venezuela und manche and er e. B etr achtet man z.B . einige d er in d iesen Länd er n er scheinend en j ur istischen Zeitschr iften, so ist kein Zweifel, d aß hier sehr er nsthaft und auf ho hem N iveau wissenschaftlich gear b eitet und p ub lizier t wir d . Diese Zeitschr iften hab en üb r igens häufig Auflagen, vo n d enen d ie Her ausgeb er d eutscher wissenschaftlicher Zeitschr iften nur tr äumen können. Entwicklungshilfe auf d em Geb iet d er Rechtsentwicklung ist zwar d ur chaus mö glich und angeb r acht, ab er sie muß all d ies b er ücksichtigen. Als er stes muß d er Ho chmut ab gelegt wer d en, wir Deutsche hätten auf allen o d er auch nur auf d en meisten Rechtsgeb ieten muster hafte Lö sungen zu b ieten. W enn wir b eisp ielsweise d ie W ahl d er Richter zum B und esver fassungsger icht o d er auch zu Seite 11 d en o b er sten B und esger ichtshö fen b etr achten, so kö nnen wir sehr schnell feststellen, d aß wir keineswegs P atentr ezep te b esitzen, d ie wir exp o r tier en kö nnten. W ir kö nnen auf d iesem Geb iet keineswegs d en Lateinamer ikaner n zeigen, wie d as P r o b lem zu lö sen ist, wir kö nnen allenfalls zusammen mit ihnen ein P r o b lem, d as sie und wir hab en, unter suchen und ver suchen, d afür Lö sungen zu er ar b eiten. B escheid enheit ist d aher angesagt. III. Mögliche Schwerpunkte der Zusammenarbeit Das I nter esse am d eutschen Recht, d as o ft d ur ch Ver mittlung d er italienischen und d er sp anischen Liter atur einen gewissen Gr ad d er B ekanntheit er r eicht hat, ist in Lateinamer ika gr o ß . Auf d em Geb iet d es Str afr echts steht d ab ei d ie Do gmatik im Vo r d er gr und . Zweifello s hat d ie d eutsche Str afr echtswissenschaft in d ieser Hinsicht etwas zu b ieten. Fr agt man ind essen, inwieweit d ie Aktualisier ung und Ver feiner ung d er Str afr echtsd o gmatik in Lateinamer ika zur Üb er wind ung d er J ustizkr ise einen B eitr ag leisten kann, so fällt d ie Antwo r t eher er nüchter nd aus. Dies so ll nicht heiß en, d aß etwa d ie Mo d er nisier ung d es Allgemeinen T eils eines lateinamer ikanischen Str afgesetzb uchs kein wer tvo ller B eitr ag zur Rechtsr efo r m wär e. Diese Ar t d er Refo r m kann ind essen in d en meisten lateinamer ikanischen Länd er n o hne fr emd e Hilfe geleistet wer d en: Ein B lick in d ie Lehr b ücher d es Allgemeinen T eils in Ar gentinien, B r asilien, Chile, Ko lumb ien, P er u usw. zeigt, d aß d er Stand d er W issenschaft nichts zu wünschen üb r ig läß t. I m Sanktio nenr echt kö nnten fr eilich wichtige Anr egungen gegeb en wer d en, d enn b ei d er Zur ückd r ängung d er Fr eiheitsstr afe, d ie hier zuland e eb enso ineffektiv ist wie in Lateinamer ika, hab en wir gewisse Er fo lge zu ver zeichnen. Die d azu hierzulan de DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 eingesetzten Mittel lassen sich fr eilich in Lateinamer ika allenfalls in ab gewand elter Fo r m einsetzen. And er s mag es auf d em Geb iet d er Ger ichtsver fassung sein, d em auch d ie Schlüsselr o lle b ei d er J ustizr efo r m zuko mmt: Ohne Unab hängigkeit d er J us-tiz und d er Richter kann es wed er einen wir ksamen Gr und r echtsschutz no ch Rechtssicher heit geb en. Es d ar f ab er nicht ver gessen wer d en, d aß es hier um ho chb r isante p o litische Fr agen geht, meilenweit vo n d er so genannten technischen Zusammenar b eit entfer nt und für staatliche Entwicklungshilfeo r ganisatio nen wegen d es j ed er zeit mö glichen Vo r wur fs d er Einmischung o ft auch heikel. Auf d iesem schwier igsten, zugleich ab er auch wichtigsten Geb iet d er J ustizr efo r m, d em entscheid end en, sind vo r allem d ie p o litischen Stiftungen zur Zusammenar b eit mit d en Refo r mkr äften in Lateinamer ika b er ufen. Aufgr und ihr er langen T ätigkeit auf d iesem Geb iet ver fügen sie üb er d ie nö tige Er fahr ung und d ie er fo r d er lichen Ko ntakte. Als nichtstaatliche Or ganisatio nen kö nnen sie auf d iesem r echtsp o litischen Geb iet, d as ho chp o litisch ist, fr eier agier en als Regier ungsstellen. Ein weiter er B er eich, auf d em vo n d eutscher Seite wesentliche B eitr äge geleistet wer d en kö nnten, ist d ie Str afver fahr ensr efo r m. Der Zustand d er d eutschen Str afj ustiz läß t zwar in vielem zu wünschen üb r ig. I m inter natio nalen Ver gleich steht sie ab er nicht schlecht d a, insb eso nd er e wenn man med iter r ane Länd er b etr achtet. Ver einfachung d es Ver fahr ens b ei gleichzeitiger W ahr ung d er Rechte d es B eschuld igten und d es Op fer s mit d em Ziel d er B eschleunigung, Entlastung d er J ustiz vo n B agatellfällen, Einschr änkung d er Unter suchungshaft, all d as sind P r o b lemfeld er , auf d enen man aufgr und d eutscher Er fahr ungen Anr egungen geb en kann. Der Umstand , d aß d ie sp anischen B emühungen um eine Refo r m d es Str a fp r o zeß r echts sich sta rk Seite 12 am d eutschen Str afver fahr en o r ientier en, ist zweifello s auch b ed eutungsvo ll, hab en d ie sp anischen P r o zeß r echtler d o ch nach wie vo r in Lateinamer ika gr o ß en Einfluß . Ähnliches gilt auch für d as J ugend str afr echt. Aller d ings muß b ezweifelt wer d en, o b d ie Zeit scho n r eif ist für eine gr und legend e Neuo r ientier ung auf d iesem Geb iet. Die wo hl d o ch üb er stür zten Refo r men d er letzten J ahr e z.B . in B r asilien mit eher negativen Er geb nissen, mahnen zur Vo r sicht. Da ab er zweifello s Refo r mb ed ar f b esteht, so llte hier langfr istig angesetzt wer d en. Ein Geb iet, auf d em wir zweifello s einen wichtigen B eitr ag leisten kö nnten, d as b isher ab er leid er kaum tun, ist d ie J ur istenausb ild ung. W enn man in einer Reihe vo n ausländ ischen Fakultäten J ur a stud ier t hat, z.B . in Länd er n med iter r aner T r ad itio n wie Fr ankr eich und Sp anien, o d er auch d en USA, und d ie Fakultäten weiter er Länd er n d ur ch Gastd o zentur en kennt, so stellt man fest, d aß unser e Fakultäten, so weit sie nicht an Üb er füllung d ur ch Stud enten und Desinter esse vo n P r o fesso r en leid en, eine vo r zügliche Ausb ild ung b ieten und d em univer sitär en Ausb ild ungssystem d er genannten Länd er im allgemeinen d eutlich üb er legen sind . B eso nd er s nützlich wär e es ab er für Lateinamer ikaner , wenn sie unser e Refer end ar ausb ild ung, d ie eine einzigar tige Ver b ind ung vo n T heo r ie und P r axis b ietet, kennenler nten. Diese Mo d elle in Lateinamer ika b ekannt zu machen und d ad ur ch b ei d er Refo r m lateinamer ikanischer Ausb ild ungsgänge zu helfen, wäre eine wichtige Aufg abe. IV. Instrumente der Zusammenarbeit Für d ie Zusammenar b eit auf d em Geb iet d er Rechtsr efo r m stehen viele ver schied ene W ege o ffen. Der ( b escheid ene) J ur istenaustausch, d er mit Hilfe d eutscher und lateinamer ikanischer Fö r d er ungsinstitutio nen stattfind et, schafft DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 zweifello s Vo r aussetzungen für eine Zusammenar b eit, ab er eb en nur Vo r aussetzungen. Er ist zum einen vo r nehmlich akad emisch o r ientier t, und zum and er en unter liegt d ie Ver gab e vo n Stip end ien einschr änkend en Regeln wie z.B . r elativ nied r ig angesetzten Alter sgr enzen. Stip end ien d es DAAD wer d en z.B ., vo n Ausnahmen ab gesehen, nur an Kand id aten ver geb en, d ie nicht älter als 3 2 J ahr e sind . Damit kö nnen d ie J ur isten, d ie aktiv an Refo r mar b eiten b eteiligt sind , üb er wiegend nicht er r eicht wer d en. W as b isher fehlt zwischen Deutschland und Lateinamer ika, sind Austauschp r o gr amme für P r aktiker aus d em B er eich d er J ustiz. Ein so lches P r o gr amm wir d z.B . seit einigen J ahr en r echt er fo lgr eich vo m sp anischen Co n sejo Gen era l d el Po d er Ju d icia l und d en d eutschen J ustizminister ien für d eutsche und sp anische Richter d ur chgeführ t. Aller d ings sind nur Kur zaufenthalte vo r gesehen. Fr üher scho n entsand te d as j ap anische J ustizminister ium r egelmäß ig Zivilr ichter nach No r d r hein-W estfalen, d amit sie sich b ei d en d o r tigen Ger ichten mit d er P r axis d es d eutschen Zivilp r o zesses ver tr aut machen ko nnten. Lange Zeit ver b r achten ko r eanische Staatsanwälte j eweils ein J ahr in B ad enW ür ttemb er g, um d ie T ätigkeit d er Staatsanwaltschaften kennenzuler nen. Es müß te mö glich sein, so lche P r o gr amme auch für Lateinamer ika vo r zusehen. An I nter esse d afür mangelte es nicht. Haup tinstr ument d er d eutschen Zusammenar b eit ist b isher d ie Entsend ung vo n B er ater n. Diese kann d ur chaus sinnvo ll sein, wenn geeignete J ur isten d afür gewo nnen wer d en kö nnen. Fr aglich ist ab er , o b d ie häufig gewählte Fo r m d er Kur zzeitb er atung geeignet ist. Zusammenar b eit auf so schwier igen und heiklen Geb ieten wie d er J ustizr efo r m setzt Ver tr auen vo r aus. Dieses b ei Kur zaufenthalten zu er wer b en, ist nicht leicht. Fr ustr atio nen und Reib ungsver luste sind leicht d ie Fo lge. Länger fr istige Aufenthalte sind oft abe r wede r Seite 13 vo m Ar b eitsanfall her no ch unter B er ücksichtigung d er Ko sten zu r echtfer tigen. Eine Lö sung kö nnte gefund en wer d en, wenn man d ie B er atungs- mit einer Do zententätigkeit ver b änd e. Dafür kämen so wo hl Rechtsfakultäten mit P o stgr ad uier ten-Stud iengängen als auch Richter schulen ( und d ie entsp r echend en Einr ichtungen für Staatsanwälte) in B etr acht. B ed auer licher weise scheint d er DAAD no ch nie im Rahmen seines P r o gr amms für Langzeitd o zentur en J ur isten nach Lateinamer ika entsand t zu hab en. Hier gäb e es sicher d ie Mö glichkeit, eine Ver b ind ung mit einer B er ater tätigkeit vo r zusehen. I m B er eich d er Schulung d er Kr iminalp o lizei (p o licía ju d icia l) kö nnten auch d ie d en d eutschen B o tschaften zugeo r d neten P o lizeib eamten, d er en Aufgab e d ie Ver b ind ung mit d en P o lizeib ehö r d en d es Gastland es b ei d er Dr o genb ekämp fung ist, eingesetzt wer d en, wie d as Fr ankr eich z.B . tut. Nicht weniger wichtig als d ie Entsend ung vo n B er ater n sind Seminar e, d ie entwed er in Lateinamer ika o d er in Deutschland ver anstaltet wer d en. Find en sie hier zuland e statt, so ist es mö glich, wenigstens einen Eind r uck vo n d er Ger ichtsp r axis zu geb en. Dies ist ein unschätzb ar er Vo r teil. Zu b eachten ist aller d ings, d aß es nicht genügt, lateinamer ikanische Delegatio nen nach Deutschland zu ho len und sie d ann mehr o d er weniger ihr er eigenen I nitiative zu üb er lassen. Er fo r d er lich ist vielmehr eine gr ünd liche Vo r b er eitung und ständ ige B etr euung, wie d as b ei d en vo m Auswär tigen Amt, I NT ER NAT I ONES und d en p o litischen Stiftungen ver anstalteten Reisen eine Selb stver ständ lichkeit ist. B esser no ch als B esuchsr eisen sind intensive Seminar p r o gr amme. Die DSE / Zentr alstelle für ö ffentliche Ver waltung in B er lin hat b er eits 1 9 8 8 auf Anr egung d es d eutschen B o tschafter s in B ueno s Air es im Auftr ag d es B MZ ein so lches Seminar für Mitglied er d er d amaligen Str afp r o zeß r efo r mko mmissio n d er ar gentinischen B und esr egier ung ver anstaltet. Dab ei fand en nicht nur Vo r tr äge vo n P r o fesso r en u n d DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 P r aktiker n statt, so nd er n auch zahlr eiche B esuche b ei Ger ichten und and er en I nstitutio nen und gewähr ten so einen Einb lick in d ie P r axis d er Rechtsp flege. V. Schwierigkeiten der Zusammenarbeit Um fr emd en J ur isten ein ihnen fr emd es System zu er klär en, ist es er fo r d er lich, d aß man ihr eigenes Rechtssystem und Ausb ild ungswesen kennt. And er nfalls steht man ständ ig in Gefahr , Dinge zu ver mitteln, d ie für d ie Hö r er b anal sind , und d as auszulassen, was zum Ver ständ nis d r ingend er fo r d er lich, weil unb ekannt ist. Auf d em Geb iet d es lateinamer ikanischen Rechts gib t es ind essen in Deutschland nur auß er o r d entlich wenige Fachleute. Es ist b ekanntlich ein Geb iet, auf d em nur wenige Anwälte gut ver d ienen, mit d em Richter nicht viel anfangen kö nnen und d as Rechtswissenschaftler n nur wenige Mö glichkeiten b ietet. Demgemäß r ed uzier t sich d ie Zahl d er am lateinamer ikanischen Recht I nter essier ten, d ie d ieses Geb iet b ear b eiten, auf wenige, wenn man d ie in d er W ir tschaft tätigen J ur isten ausnimmt, weil sie für Aufgab en auß er halb ihr es eigentlichen T ätigkeitsb er eichs in d er Regel nicht zur Ver fügung stehen. Es r ächt sich hier d ie Ver nachlässigung d er Rechtsver gleichung, d ie seit J ahr en zu b eo b achten ist und auf manchen Geb ieten b er eits zu einem gewissen Nied er gang geführ t hat, eine Entwicklung, d ie an sich üb er r aschend ist. Man hätte angeno mmen, d aß nach d em W eltkr ieg, d er Nachkr iegszeit mit d em d amals gr o ß en I nter esse d er J ugend am Ausland und allen Asp ekten fr emd er Kultur en, d as Er ler nen vo n Sp r achen, d as Eind r ingen in fr emd e Kultur en zu d er No r malausstattung d es zukünftigen W eltb ür ger s gehö r en wür d e. Auch d ie Glo b alisier ung, vo n d er j etzt so viel d ie Red e ist, scheint d o ch eine gewisse Or ientier ung nach au ßen zu e rf o r de rn. Seite 14 Auf d em Geb iet d er Rechtswissenschaft ist d as fr eilich kaum nur ganz b eschr änkt d er Fall. Zwar wir d üb er all in Deutschland d as Eur o p ar echt und d as eur o p äische Recht gep flegt. Vo n d en Rechtssystemen aus Üb er see find et ab er p r aktisch nur d as d er USA I nter esse, wo für p o litischwir tschaftliche Gr ünd e und d ie für Deutsche weniger schwier ige Sp r achb ar r ier e maß geb lich sind . Die Ver nachlässigung lateinamer ikanischer Stud ien und Fo r schungen, d ie Einschr änkungen b ei so wichtigen I nstitutio nen wie d em I b er o amer ikanischen I nstitut in B er lin, d ie ver mind er te Liter atur anschaffung auch b ei j ur istischen Fo r schungsinstituten im auß er univer sitär en B er eich stehen zwar im Gegensatz zu d er Lateinamer ikap o litik d er B und esr egier ung, d ie auf eine Ver stär kung d er p o litischen, wir tschaftlichen und kultu rellen Beziehungen zielt, sind ab er har te Realität. Ähnliche Hind er nisse b estehen auch auf lateinamer ikanischer Seite. Zwar gib t es zweifello s mehr lateinamer ikanische J ur isten, d ie Kenntnisse im d eutschen Recht b esitzen, als d eutsche, d ie mit d em Recht ib er o amer ikanischer Länd er ver tr aut sind . I hr W issen üb er d eutsches Recht schö p fen Lateinamer ikaner ab er häufig aus zweiter Hand , aus italienischen, p o r tugiesischen und sp anischen Quellen. Die steigend e Zahl p o r tugiesischer und sp anischer Üb er setzungen d eutscher r echtswissenschaftlicher W er ke, nicht zuletzt ein Ver d ienst vo n I NT ER NAT I ONES, er laub t zunehmend auch d en Zugang zu einem T eil d er d eutschen Liter atur d enj enigen, d ie nicht üb er Deutschkenntnisse ver fügen. Üb er setzt wer d en aller d ings aus d em hier inter essier end en B er eich meist nur Lehr b ücher d es Str afr echts, immer hin ab er auch so lche d er Kr imino lo gie. Üb er setzungen vo n Ar b eiten üb er Ger ichtsver fassungsr echt, Str afp r o zeß r echt und J ugend str afr echt sind selten, emp ir ische Ar b eiten o d er so lche für d ie P r axis wer d en so gut wie gar nicht üb er setzt. Dar üb er kann man sich allenfalls gelegentlich aus Aufsätzen in ib er o amer ikanischen Zei tschr iften info r - DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 mier en, ab er auch b ei d er Aufsatzliter atur stehen d as mater ielle Str afr echt und insb eso nd er e d ie Str afr echtsd o gmatik im Vo r d er gr und . So stellt d er Umstand , d aß Deutsch als Fr emd sp r ache in Lateinamer ika nicht b eso nd er s ver b r eitet ist, ein er heb liches Hind er nis d ar . Daß d ie Schwier igkeit d er d eutschen Sp r ache ab schr eckend wir kt, mag auch mit weniger angep aß ten Unter r ichtsmetho d en zusammenhängen. Die finanziellen Einschr änkungen, d enen d ie d eutschen Kultur institute seit einer Reihe vo n J ahr en unter liegen, tun ein üb r iges. I nsb eso nd er e r ächt sich ab er , d aß lange Zeit b ei d er Stip end ienver gab e J ur isten vielfach b enachteiligt wur d en. Das Er geb nis ist, d aß lateinamer ikanische J ur isten mit guten Kenntnissen d er d eutschen Sp r ache und d es d eutschen Rechts eher se lten sind . Deutschland wir d d aher b ei d er Rechtsb er atung im Rahmen d er Entwicklungshilfe nur eine ver hältnismäß ig b escheid ene Ro lle sp ielen kö nnen. Sie kö nnte d enno ch wichtig sein, d enn insb eso nd er e auf d em Geb iet d er J ur istenausb ild ung, auf d em d es Ver fahr ensr echts ( so wo hl im Zivil- als auch im Str afver fahr en) und auch auf d em d es J ugend str afr echts hat es einiges an inter essanten Lö sungen und im B er eich d es Gefängniswesens zumind est d ie Er geb nisse zahlr eicher emp ir ischer Unter suchungen zu b ieten. So steht zu ho ffen, d aß d ie p er so nellen Schwier igkeiten für eine Zusammenar b eit auf d iesen Geb ieten üb er wund en wer d en kö nnen. Ohne langfr istige und gezielte Fö r d er ung eines stetigen Austauschs in b eid en Richtungen wir d d as ab er nicht mö glich sein. Dieser so llte auch P r aktiker einb eziehen, d enn o hne d er en Er fahr ungen laufen Refo r men Gefahr , T heo r ie zu bleib en. F. Ausblick Die Rückkehr zur Demo kr atie hat in vielen lateinamer ikanischen Länd er n Seite 15 einen star ken W illen zu gr und legend en Refo r men geweckt. Dies ist b eisp ielsweise d er Fall in Nicar agua, El Salvad o r , P anama und einer ganzen Reihe weiter er Länd er , aller d ings nicht üb er all. Die mexikanische J ustizr efo r m vo n 1 9 9 4 / 1 9 9 5 b eisp ielsweise scheint mehr auf Auß en- statt auf T iefenwir kung ausger ichtet zu sein. Refo r men wer d en in Lateinamer ika leid er häufig sehr kur zfr istig angegangen: Gesetzentwür fe wer d en in ganz kur zer Zeit ausgear b eitet und nach Mö glichkeit eb enso r asch d ur ch d ie gesetzgeb end en Kö r p er schaften ver ab schied et. Dab ei fehlt es o ft an d er Zeit, um zur Vo r b er eitung einer Refo r m emp ir isches und r echtsver gleichend es Mater ial zu sammeln, wie d as ab er b ei gr und legend en Refo r men unentb ehr lich ist. Eine Ver stär kung d er B emühungen um gr ünd liche Analysen als Gr und lage für d ie Refo r md iskussio n ist unab d ingb ar . Die Kur zatmigkeit d er Refo r mb emühungen hängt natür lich o ft d amit zusammen, d aß ein Staatsp r äsid ent zum B eisp iel nur vier J ahr e zur Ver fügung hat ( W ied er wahl ist in d er Regel ausgeschlo ssen) , um eine Refo r m d ur chzuführ en. Zur Vo r b er eitung tiefgr eifend er Refo r men sind d aher vo r allem Ko mmissio nen geeignet, in d enen neb en d en p o litischen auch and er e gesellschaftlichen Kr äfte ver tr eten sind und d ie unab hängig vo n d en r elativ kur zen W ahlp er io d en d er p o litischen Kö r p er schaften ar b eiten. Ger ad e auf d em Geb iet d er J ugend kr iminalität wär e es wünschenswer t, wenn so lche Ko mmissio nen gr und legend e Änd er ungen vo r b er eiten kö nnten. Daneb en wär en natür lich d r ingend er fo r d er liche So fo r tmaß nahmen auszuar b eiten. Das eine so llte d as and er e nicht ausschli eß en. Die J ustizr efo r m kann ab er nicht im B er eich d es T echnischen b leib en. Auf d iese W eise wür d e nichts o d er fast nichts ver b esser t. Er fo r d er lich sind gr und sätzliche Refo r men, insb eso nd er e auf d em Geb iet d er Ger ichtsver fassung und des Richte r r echts. I n er ster Linie DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 geht es hier um d ie Unab hängigkeit d er J ustiz. Ohne eine unab hängige J ustiz kann es keinen Rechtsstaat geb en. Ver wand elt man d ie vo m Staatsp r äsid enten ab hängige J ustiz in eine tatsächlich unab hängige J ustiz, so ver änd er t sich ab er d as Machtgefüge d er Staaten. Es ist d ies eine Entscheid ung, d ie p o litischer Natur ist, vo n d en maß geb end en p o litischen Kr eisen d er einzelnen Staaten zu tr effen. Das Ausland kann hier nur wenig tun, etwa d ad ur ch, d aß man in ver stär ktem Maß e auch J ur isten Stip end ienchancen einr äumt, d amit sie r echtsver gleichend ihr en W issens- und Er fahr ungsho r izo nt er weiter n können. I nsb eso nd er e wär e es ab er nützlich, wenn man Richter n und Staatsanwälten d ie Mö glichkeit zu Ausland saufenthalten mit P r axisb ezug gäb e. Das seit einigen J ahr en mit d em Co n sejo Gen era l d el Po d er Ju d icia l d er sp anischen Richter schaft ab geschlo ssene Ab ko mmen zum Richter austausch, d as üb er r aschend er weise nicht üb er all b ei d en d eutschen Ger ichten üb er haup t b ekannt ist, ab er d avo n ab gesehen zufr ied enstellend zu funktio nier en scheint, kö nnte einen Ansatzp unkt b ieten, um auch lateinamer ikanischen P r aktiker n einen r ealitätsnahen Eind r uck vo n d er d eutschen J ustiz zu g eben. Auf d ieser Linie so llten unser e B eitr äge liegen, d ie wir - sicher nur in b escheid enem Rahmen - auch im Rahmen d er Entwikcklungshilfe leisten kö nnten. Dab ei müß te immer b ed acht wer d en, d aß es sich nicht um ein einseitiges Geb en und Nehmen hand eln kann, so nd er n ger ad e im Ver hältnis zu Lateinamer ika mit seiner ho chentwickelten Rechtswissenschaft ein Austausch anzustr eb en ist. I m Rahmen d ieses Austauschs kö nnten sicher lich b eid e Seiten ler nen, wo zu d ie d eutsche fr eilich ihr en gelegentlich zu sp ür end en Ho chmut, d er nicht weit vo n B esser wisser ei angesied elt ist, abzulegen hätte. Da d ie J ustiz gr und legend nur r efo r mier t wer d en kann, wenn ein ent- Seite 16 sp r echend er p o litischer W ille d azu vo r hand en ist, so llte d ie Aufmer ksamkeit d er j enigen, d ie üb er d ie B eteiligung d er B und esr ep ub lik an Refo r men in Lateinamer ika zu entscheid en hab en, vo r allen Dingen d ar auf ger ichtet sein, o b ein echter Refo r mwille vo r hand en ist. Nur d ann wir d eine Zusammenar b eit im Rahmen d er Entwicklungshilfe auch Fr üchte tr agen kö nnen. Dies b ed eutet fr eilich nicht, d aß Länd er , in d enen d ieser Refo r mwille nicht o d er no ch nicht festzustellen ist, ausgeschlo ssen b leib en so llten. I n d iesen Länd er n wär en vo r allen Dingen Stud ien zur Vo r b er ei-tung vo n Refo r men zu fö r d er n und d ie Ausb ild ung d ur ch d ie Ver gab e vo n Stip end ien und d en Austausch mit Richter n u n d Staatsanwälten zu bef ö r de rn. Eine schwier ige Fr age ist d ie, o b nur umfassend e Refo r men, d ie b eisp ielsweise ein neues Str afgesetzb uch, ein neues Or d nungswid r igkeitengesetz, ein neues J ugend str afr echt, ein neues Ger ichtsver fassungsr echt, eine neue Str afp r o zeß o r d nung, ein neues Str afvo llzugsgesetz usw. o d er gar all d ies auf einmal zum Ziel hab en, sinnvo ll sind o d er o b auch T eilr efo r men geeignet er scheinen. I n d er gegenwär tigen Refo r md iskussio n scheinen d ie Stimmen zu üb er wiegen, d ie d er Gesamtr efo r m d as W o r t r ed en. Der Ged anke, d aß man d as J ustizwesen vo n Gr und auf und vo llständ ig er neuer n so lle, hat natür lich etwas B estechend es. Auf d iese W eise kö nnen insb eso nd er e auch W id er sp r üche ver mied en wer d en, d ie sich b ei T eilr efo r men leicht einschleichen. Es d ar f ab er nicht ver gessen wer d en, d aß eine Gesamtr efo r m eine ungeheuer e Anstr engung b ed eutete, d ie selb st b ei uns Schwier igkeiten machte. Er inner n wir uns, d aß wir tr o tz vielfältiger Refo r men immer no ch ein Str afgesetzb uch aus d em vo r igen J ahr hund er t hab en und d aß d ie Gesamtr efo r m d er Str afp r o zeß o r d nung aus d em J ahr 1 8 7 7 , d ie in d en 8 0 er J ahr en vo m B und esj ustizminister ium avisier t wur d e, auf unb estimmte Zeit ver scho b en wo r d en ist. DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 Auch d en B emühungen um eine einschneid end e Refo r m unser er Ger ichtsver fassung mit ihr em vier stufigen Aufb au ( Amtsger icht, Land ger icht, Ob er land esger icht und B und esger ichtsho f) wur d e ger ad e eine A bsage erteilt. I n Länd er n, d ie mit mannigfachen Schwier igkeiten zu kämp fen hab en, d ar f d as Ziel einer Gesamtr efo r m nicht aus d en Augen ve rl o ren we r den, aber es kann nur langfr istig angesteuer t wer d en. J ed enfalls wär e es nützlich, auch Refo r mfeld er auszumachen, d ie einer seits d r ingend er B ear b eitung b ed ür fen und and er er seits weitgehend - wenn auch nicht vö llig - selb ständ ig er neuer t wer d en kö nnen. Dazu zählen z.B . d as Sanktio nenr echt, d as J ugend str afr echt, d as Recht d er Unter suchungshaft, b is zu einem gewissen Gr ad auch d ie Entkr iminalisier ung im B er eich d er Üb er tr etungen und d as Gefängniswesen. Keine Refo r m kann ind essen o hne entsp r echend e Ausb ild ungsb emühungen Er fo lg haben, auch kein e Te ilr efo r m. Eine B ünd elung d er Mittel, d ie mehr er en Länd er n zur Ver fügung stehen, kö nnte eb enfalls vo r teilhaft sein. Dar auf wur d e b er eits im Zu-sammenhang mit d en P r o b lemen d er Aus- und Fo r tb ild ung d er Richter hingewiesen: es er scheint nicht als sinnvo ll, d aß j ed er Staat, auch wenn er ver hältnismäß ig klein ist, eine eigene Richter schule unter hält und mö glicher weise zusätzlich noch eine Schule f ü r die Staatsanwälte. Entsp r echend es gilt für d ie Länd er d er B und esstaaten. Dieses P r inzip d er B ünd elung d er Mittel läß t sich ab er auch zumind est teilweise für and er e Refo r maufgab en anwend en. Die in d er Nachkr iegszeit b ego nnene Ausar b eitung eines Muster str afgesetzb uchs für Lateinamer ika (Jesch eck; Riva co b a y Riva co va ) ist zwar nicht zum Ab schluß geko mmen, u.a. weil Mo to r d ieses Unter nehmens d as b er ühmte Str afr echtsinstitut in Santiago d e Chile war , d essen T ätigkeit nach d em P utsch vo n 1 9 7 3 weitgehend zum Er liegen kam. I mmer hin ist ab er d er Allgemeine T eil fer tiggestellt und die Seite 17 Ar b eit am B eso nd er en T eil sind b ego nnen, d ann aller d ings ab geb r o chen wo r d en. Er fo lgr eicher war en ind essen d ie B emühungen d er P r o zeß r echtler , unter wesentlicher B eteiligung d es I n stitu to I b ero a merica n o d e Derech o Pro cesa l ( Mo ntevid eo ) mit seinem d amaligen P r äsid enten Enr iq ue Vesco vi, um d ie Ausar b eitung einer Muster str afp r o zeß o r d nung für Lateinamer ika. Der Co d ig o Pro cesa l Pen a l mo d elo p a ra La tin o a mérica wur d e 1 9 8 9 in B ueno s Air es ver ö ffentlicht und hat Ko d ifikatio nen in mehr er en Länd er n als Vo r b ild ged ient. Die Ver stär kung r egio naler Zusammenar b eit kö nnte d aher auch auf d em Geb iet d er Gesetzesr efo r m nützlich sein. Dab ei kö nnten natur gemäß r egio nale I nstitutio nen eine wichtige Ro lle sp ielen. Aller d ings sind so lche I nstitutio nen selten, wenn man ho he Anfo r d er ungen an Ser io sität und Fachko mp etenz stellt. Zu nennen ist auß er d em scho n er wähnten I b er o amer ikanischen P r o zeß r echtsinstitut vo r allem d as I n stitu to I n tera merica n o d e Derech o s Hu ma n o s ( I I DH) in Co sta Rica, d as mit b etr ächtlichem Einsatz d eutscher Mittel in Zusammenar b eit mit d er Fr ied r ichNaumann-Stiftung aufgeb aut wo r d en ist. I nsgesamt läß t sich feststellen, d aß d er zeit in d en meisten lateinamer ikanischen Länd er eine gewisse Aufb r uchstimmung her r scht, d ie er mutigt wer d en so llten. I n d er Mehr zahl d er Länd er b esteht ein W ille zu tiefgr eifend en Refo r men. Dies ist auch an d en b er eits er zielten Er fo lgen ab zulesen. So ist d ie Richter laufb ahn in mehr er en Länd er n in d en letzten J ahr en eingeführ t wo r d en, fast üb er all sind Richter schulen gegr ünd et wo r d en. I nwieweit d er Refo r m d er P r o zeß o r d nungen d ur chgr eifend er Er fo lg b eschied en ist, läß t sich no ch nicht b eur teilen. Es ist ab er sicher , d aß auf d iesem W eg vo r angeschr itten wir d . B ed eutung hat d ies auch für Ausland sinvestitio nen, d enn eine unab hängige J ustiz, d ie mit einer sachger echten DBJ V - Mitteilungen Nr. 2 / 1999 P r o zeß o r d nung Entscheid ungen fällen kann, ist für j ed en ausländ ischen I nvesto r vo n g r oße r Bede utung. Das B ild , d as d ie lateinamer ikanische J ustiz heute b ietet, ist in vielen Länd er n no ch getr üb t. I n d er Mehr zahl d er Länd er sind j ed o ch wesentliche Fo r tschr itte festzustellen, in einigen ist d ie J ustiz b er eits in einem er staunlichen Maß mo d er nisier t wo r d en und genieß t auch Unab hängigkeit. Die Amtsentheb ung d es mächtigen Staatsp r äsid enten B r asiliens, Co llo r d e Mello , d ie d ur ch d ie p ar lamentar ischen und ger ichtlichen I nstanzen b ewir kt wur d e, war eine Ster nstund e d er r echtsstaatlichen I nstitutio nen. Daß ein so mächtiger Mann fr ied lich, o hne Einsatz vo n Gewalt, o hne Revo lutio n, o hne P utsch, nach d em in d er Ver fassung vo r gezeichneten Ver fahr en seines Amtes entho b en wur d e, ist vo n nicht zu unter schätzend er B ed eutung, nicht nur für B r asilien, so nd er n für ganz Lateinamer ika. Es lassen sich auch d ur chaus in and er en Länd er n Lateinamer ikas ähnliche Entscheid ungen find en, d ie zur Ho ffnung Anlaß geb en. Auch d ie Einr ichtung d es I nter amer ikanischen Ger ichtsho fs für Menschenr echte, d er seinen Sitz in Co sta Rica hat und b er eits seit einer Reihe vo n J ahr en üb er Fälle vo n Menschenr echtsver letzungen entscheid et, ist vo n g r oße r B ed eutung. Der Anfang ist also gemacht. W as no ch zu tun b leib t, ist d ie ged uld ige W eiter ar b eit an d en o ft sehr schwier igen Refo r men, um Schr itt für Schr itt auf d em W eg zu einer J ustiz, d ie sich als T eil d es r echtsstaatlichen Systems b egr eift und ihr e Funktio n zum W o hle aller B ür ger , o hne Ansehen d er P er so n, er füllt, weiter zugehen. I n allen Länd er n Lateinamer ikas gib t es Ko llegen, d ie unter gr o ß em p er sö nlichem Einsatz d ar an ar b eiten. All d ies gib t zu Ho ffnung Anlaß .\\ Ba cig a lu p o ,En riq u e, Entwicklungen d es J ugend str afr echts und d er kr iminalr echtlichen B ehand lung J ugend licher in ausgewählten Länd er n Lateinamer ikas ( Ar gentinien, Co sta Rica, Mexiko , Ko lumb ien, Venezuela) , in: Fried er Dü n kel und Kla u s Meyer ( Hr sg.) , J ugend str afe und J ugend str afvo llzug. Statio när e Maß nahmen d er J ugend kr iminalr echtsp flege im inter natio nalen Ver gleich, T eilb and 2 , Fr eib ur g i.B r . 1 9 8 6 , S. 1 3 6 8 - 1 3 9 9 . 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