data criao e comrcio de animais silvestres
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data criao e comrcio de animais silvestres
Criação e Comércio de ANIMAIS Silvestres e Exóticos no Brasil . Processo de Licenciamento . Gerenciamento . Mercado A BRA SE Associação Brasileira de Criadores e Comerciantes De Animais Silvestres e Exóticos Processo de Licenciamento 1. Diplomas legais que normatizam a criação de animais . Portaria 117/97 do Ibama – regula a comercialização de animais silvestres . Portaria 118N/97 do Ibama – regula a criação de animais silvestrtes . Portaria 102/98 do Ibama - regula a criação de animais silvestrtes . Portaria 093/98 do Ibama - regula a comercialização de animais exóticos Legislação complexa, conflitante e ineficiente A normatização das atividades tornou-se uma rede extensa de obrigações e deveres de difícil entendimento e muitas vezes impossíveis de serem executadas. Está para ser revisada. A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS 2. Documentos exigidos pelo Ibama para licenciamento a - Carta consulta nos termos do anexo da Portaria, com firma devidamente reconhecida. Dever conter todas as espécies pretendidas. b - Formulário padrão. Denominando a categoria (criadouro comercial de aves exóticas e/ou de aves silvestres). c - Declaração de que não possui animais sem origem (com firma reconhecida). d – Declaração de que está ciente o que dispõe a Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que estabelece a política de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e outras providências (com firma reconhecida e registrada em cartório de títulos e documentos). e - Termo de responsabilidade técnica (do veterinário, c/firma reconhecida, cópia do CRMV, PLANTAS E CROQUIS DA ÁREA. f – Cópia de documentos pessoa física (ID e CIC) e pessoa Jurídica (alvará, CS, etc). g – Parecer ambiental de órgão Municipal ou Estadual (Conf. Resolução 237/98 do CONAMA e IN 03/00 do ibama) A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS 3 - Quantidade inicial de matrizes . (nome popular e científico) e origem das espécimes (nota fiscal, registro amador, etc) 4 - Descritivo do criadouro . área disponível . criação de croqui das instalações e da área de manejo (salas, etc.) · animais discriminados e suas respectivas instalações · abrigos naturais e artificiais . aspectos sanitários (eliminação de resíduos sólidos e efluentes líquidos e destinação de carcaça de animais mortos). 5 – Descrição das espécies · . características das espécies (tamanho, cor, grupo, hábitos, origem crias anuais, etc.) . dados zoológicos e zootécnicos das espécies requisitadas A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS 6 - Formas de manejo . Alimentação – preparo e ração ofertada . Criação – procedimentos na época de criação . Tratamento – referente a filhotes e animais enfermos . Assepsia – procedimentos de limpeza, desparasitação de recintos etc . Manutenção – manejos diários dos animais 7 – Enfermidades comuns aos animais do plantel e respectivo tratamento 8 – Sistema de marcação do plantel e dos animais a serem comercializados . Seguir Instrução Normativa de marcação atual = IN 02/2000, deverá sair nova normativa em 2004 A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS 9 – Cronograma de Produção . Por espécie a se ter no plantel 10 – Estudo de mercado . Para o animal ou sub-produto a ser produzido e comercializado 11 – Formas de comercialização . Em conformidade com as Portarias 117/97 e 093/98 do Ibama 12 – Objetivo do criadouro A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS Gerenciamento de criadouros 1. Obrigações legais da atividade de criadouros comerciais . Deve se cadastrar anualmente (até 30 de março) no CTF – Cadastro Técnico federal, via internet ou na GEREX do Ibama . Anualmente deve apresentar Relatório de Atividades, previsto na Lei 10.165/00. Deve ser feito junto com o CTF na internet. . Relatório anual de evolução de plantel, a ser entregue no Setor de fauna da Gerência Regional em seu Estado. . Relatório semestral de venda de animais silvestres, a ser entregue no Setor de fauna da Gerência Regional em seu Estado . Laudo de necropsia dos animais mortos, do plantel ou nascidos. A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS Exemplo de relatório de evolução de plantel A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS Exemplo de Licença de Transporte concedida pelo Ibama para remanejo de animais a criadouros, zoológicos e CETAS A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS 2 – Elaboração de Planilhas – de custo, alimentação, etc 3 – Fichas individuais dos animais do plantel reprodutor e dos nascidos . Importante para saber origem de animais reproduzidos, informação rotineira em fiscalização. 4 – Marcação de filhotes no prazo previsto em normas do Ibama . Acompanhar através de Instruções Normativas do Ibama 5 – Verificar benefícios para produtor e/ou microempresas 6 – Manter arquivos de origem de animais e de nota de vendas A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS 7 – Formas de adquirir animais legalmente . De criadouro ou loja registrada no Ibama, com nota fiscal e registro do estabelecimento . Através de Centros de Triagem do Ibama, sempre acompanhado (s) da Licença de Transporte do órgão (o que garante a origem) . Importados na forma da Lei Animais sem origem (documento comprobatório de legalidade) não podem ser incorporados a plantéis, sob pena de multa e processo penal contra o criadouro e o responsável técnico. 8 – Deve se ter procedimentos para adquirir animais para o plantel reprodutor 9 – Dar prioridade a animais com maiores valores de mercado. . Animais listados na CITES e na Lista oficial brasileira são permitidos A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS 10 – Visar exportação como opção ao mercado nacional . Animais listados na CITES e da Lista oficial brasileira em geral são os mais interessantes para o mercado externo 11 – Acompanhar e estudar preços internacionais . No geral países europeus possuem preços muito competitivos em função da criação há muitos anos e importações de cotas da CITES 12 – Estudar normas de transporte para animais vivos . A IATA – Int’l Air Transport Association (em acordo com a CITES) possui medidas mínimas para transporte de animais A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS Mercado Nacional 1 – Características do mercado nacional . há mais de 25.000 lojas em todo o país . mercado consumidor para animais de preço baixo (até 300 reais) . algumas espécie tem pouca demanda . deve-se dar prioridade a animais “pet”, ou seja, mansos e acostumados com o trato humano para estimação . mercado para sub-produtos ainda muito tímido 2 – A venda deve sempre estar acompanhada de nota fiscal . Aonde deve constar marcação dos animais, nome comum e científico, número de registro no Ibama e sexo do animal A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS 6 – O transporte aéreo segue as mesmas normas da IATA 3 – Observar Código do Consumidor . Animais com problemas ou doenças pré-existentes podem ser devolvidos 4 – Lojas ou outros estabelecimentos são obrigados a se registrar no Ibama para a revenda de animais silvestres e exóticos 5 – O transporte aéreo segue as mesmas normas da IATA A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS Distribuição das classes nos mercados legal e ilegal (comparativo) 86 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 72 Aves Mamíferos Répteis Anfíbios 18 12 7 2 0 0 Comércio Legal 3 Animais no Tráfico 3 Aracnídeos e Outros Observa-se que no mercado legal não há oferta de répteis e anfibios (Ibama mantém suspenso) As aves ainda são predominantes no mercado interno, todas venda como estimação. A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS Distribuição das classes nos mercados legal e ilegal (comparativo) Contribuição do Comércio Legal no mercado Brasileiro Comércio Legal 100 80 Comércio Ilegal Somente 10% da demanda do mercado é abastecido por animais oriundos de criadouros ou lojas registrados no Ibama 60 40 20 0 A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS Mercado Internacional 1 – Características do mercado internacional . mercado consumidor para animais de preço elevado . algumas espécie tem pouca demanda devido a importações . deve-se dar prioridade a animais “pet”, ou seja, mansos e acostumados com o trato humano para estimação . mercado para sub-produtos mais ativos . Frete em geral aéreo, portanto caro 2 – Mercado externo regulado pela CITES – Convenção Internacional de Comércio de Fauna e Flora Ameaçadas e pela IATA A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS 3 – Concorrência forte de produtores europeus, americanos e asiáticos . A produção de animais em cativeiro no exterior data do século XIX, com forte produção de algumas espécies 4 – Concorrência de países exportadores de cotas da CITES . Muitos países exportam animais de captura de forma autorizada pela Convenção, muitas cotas chegam a dezenas de milhares de animais A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS Variação de venda das classes de animais no Mercado internacional (Traffic/WCMC/CITES) 45 45 40 35 30 25 20 15 10 5 35 Aves Mamíferos Répteis 12 Anfíbios 5 3 Aracnídeos e Outros 0 Comércio Legal A BRA SE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES E COMERCIANTES DE ANIMAIS SILVESTRES E EXÓTICOS
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