Demonstrações F

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Demonstrações F
 LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações financeiras
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações financeiras
Em 31 de dezembro de 2010 e 2009
Conteúdo
Relatório da Administração
3 - 13
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
14 - 16
Balanços patrimoniais
17
Demonstrações de resultados
18
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
19 - 20
Demonstrações dos fluxos de caixa
21 - 22
Demonstrações dos valores adicionados
Notas explicativas às demonstrações financeiras
2
23
24 - 139
Relatório da Administração
Senhores Acionistas,
A Administração da LLX Logística S.A. (“LLX” ou “Companhia”), em atendimento às
disposições legais e estatutárias, submete à apreciação dos Senhores o Relatório da
Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia, acompanhados do parecer dos
Auditores Independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010.
1. Mensagem da Administração – LLX
Desde sua criação, em março de 2007, a LLX implementa com grande empenho e sucesso o
Superporto do Açu (“Superporto”), tendo obtido como resultado mais de 20 licenças ambientais e
autorizações, financiamento de longo prazo, bem como avanços significativos no andamento das
obras.
Em 2010, graças ao Plano de Macro-Drenagem da Baixada Campista divulgado pelo Governo do
Estado do Rio de Janeiro, a LLX pôde ampliar significativamente o escopo do Superporto do
Açu. O Plano de Macro-Drenagem do Governo prevê a implementação de uma rede de canais em
região próxima ao Superporto, prevendo a criação de um canal interno de navegação na área do
empreendimento onde irão desaguar os canais do referido Plano.
Assim, o Superporto do Açu tornou-se um complexo portuário com dois terminais, um offshore,
o TX1, e outro onshore, o TX2, desenvolvido em torno do novo canal. Essa inovadora concepção
coloca o Superporto do Açu entre os 3 maiores complexos portuários do mundo, duplicando sua
capacidade para 350 milhões de toneladas por ano, o que corresponde a cerca de 50% do volume
total de carga movimentada no Brasil no ano de 2009.
Os terminais TX1 e TX2, somados, têm 11 km de cais e estão preparados para receber 40 navios
de grande porte (incluindo Chinamax) graças à profundidade de 26 metros.
O TX1 tem 9 berços para atracação, sendo 4 para minério de ferro, com capacidade de até 100
milhões de toneladas anuais e 5 para petróleo, capazes de movimentar cerca de 2 milhões de
barris de petróleo por dia.
O cronograma da construção do TX1 está adiantado, com a ponte de acesso de 3 km concluída
em março de 2010, 90% da dragagem realizada para o canal de acesso com profundidade inicial
de 21 metros e 50% da obras do píer de minério de ferro executadas.
O TX2 será dedicado à indústria offshore e à movimentação de graneis sólidos, líquidos e
produtos siderúrgicos. O TX2 tem 8.000 metros de cais, largura de 300 metros e retro-área de
cerca de 8 milhões de metros quadrados.
3
O Superporto atenderá o maior e mais eficiente complexo industrial-portuário da América Latina,
com 150 km2 de retro-área, equivalente a 2,5 vezes o tamanho da Ilha de Manhattan. Inúmeras
empresas, líderes nos seus segmentos, como a Anglo American, Ternium, Votorantim Cimentos e
Camargo Correa Cimentos, além das empresas do Grupo EBX, MPX Energia S.A. (“MPX”) e
OSX Brasil S.A. (“OSX”), estão instalando suas operações no Complexo Industrial do
Superporto do Açu (“Complexo”) beneficiando-se da garantia de acesso a matérias-primas e
energia mais barata, eficiências operacionais e logísticas, práticas efetivas “just in time” e ICMS
com alíquota reduzida de 2% ao invés de 18%.
Além das sinergias industriais e da integração por ferrovia e rodovia à hinterlândia, responsável
por 75% do PIB brasileiro, o Complexo tem localização privilegiada em relação às Bacias do présal brasileiro. Instalado no ponto da costa mais próximo à Bacia de Campos, a menos de 150 km
de 85% da produção brasileira de petróleo, o Complexo é o local mais apropriado para a oficina
do pré-sal, preparado para suprir todos os serviços e produtos requeridos pela indústria do
petróleo e gás.
Em 2010, a LLX consolidou a vocação natural do Complexo para servir à Indústria de Petróleo e
Gás, iniciada com a aprovação da Licença de Instalação para a Unidade de Tratamento de
Petróleo (“UTP”), com capacidade de estocagem e de tratamento de 1,2 milhões de barris por dia.
O interesse em se instalar no Complexo, já manifestado pelas principais petroleiras com
atividades de exploração e de produção nas Bacias de Campos, Santos e Espírito Santo, ratifica as
vantagens competitivas do Superporto para o tratamento do petróleo e exportação mais eficiente.
Em junho, a LLX iniciou o processo de licenciamento ambiental para o TX2 em conjunto com a
OSX, empresa do Grupo EBX dedicada ao setor de equipamentos e serviços para a indústria
offshore de petróleo e gás natural. Em fevereiro de 2011, foi obtida a Licença Prévia para a
Unidade de Construção Naval do Açu (“UCN”) e para o canal interno de navegação. O TX2
atende, baseado em contratos take or pay, à movimentação de cargas das diversas indústrias do
Complexo, com destaque para produtos siderúrgicos, carvão, pet-coque, ferro-gusa, escória,
granito e petróleo, além de sua localização privilegiada para abrigar um cluster de indústrias do
segmento offshore em função de suas águas abrigadas.
Graças à UTP, ao TX2 e à sua localização estratégica, o Superporto do Açu confirma-se como
novo pólo para a Indústria do Petróleo e Gás no Brasil.
No segmento de minério de ferro e siderurgia, a LLX assinou com a Ternium, em setembro,
contratos take or pay de longo prazo para o desembarque de carvão e o embarque de aço oriundo
do seu complexo siderúrgico, em estágio avançado de licenciamento ambiental.
O Parque Siderúrgico da Ternium no Superporto do Açu tem capacidade de produção de 5,6
milhões de toneladas de aço bruto por ano. Os contratos take or pay assinados geram uma taxa de
retorno de 15% ao ano, em dólares, moeda constante e sem alavancagem financeira sobre o
CAPEX e o OPEX do futuro terminal portuário para produtos siderúrgicos.
Em dezembro foi firmado com a Anglo American Participações em Mineração Ltda. (“Anglo
American Participações”) o contrato take or pay por 25 anos para a movimentação de 26,5 mtpa
de minério de ferro, cujo primeiro embarque acontece em julho de 2013, a partir do terminal
offshore TX1.
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O Projeto Minas-Rio da Anglo American Participações avança em todas as suas frentes. O
projeto consiste em um sistema integrado para a exportação de minério de ferro composto por
uma mina de classe mundial, com recursos certificados de 4,6 bilhões de toneladas de minério
com teor de 68%, planta de beneficiamento, mineroduto e porto, este último implementado pela
LLX Minas-Rio, uma subsidiária da Companhia em parceria com a própria Anglo.
Também em dezembro, a Anglo American Participações obteve uma licença chave para o
desenvolvimento do seu projeto, o que permite dar início às obras civis da mina, da planta de
beneficiamento e da barragem de rejeitos. A colocação do mineroduto, iniciada em junho, já se
estendia sobre 92 km em dezembro, superando em 35% a meta programada.
O Superporto do Açu terá ainda o maior complexo de geração de energia da região Sudeste com
5.400 MW. A MPX (empresa de energia do Grupo EBX), em fevereiro 2011, obteve a Licença
Prévia para uma termoelétrica a gás natural de 3.300 MW no Complexo, que vem se somar a
Licença de Instalação já concedida para 2.100 MW a carvão.
Em 2011, teremos um ano marcante na história da LLX, com o pleno funcionamento de vários
canteiros de obra simultâneos no Superporto do Açu.
No TX1, estamos avançando na construção do quebra-mar, acumulando cerca de 2 milhões de m3
de pedras e core-locs, concluindo o píer de minério de ferro, a dragagem do canal de acesso e
bacia de evolução, com a retirada de mais de 18 milhões de m3 de material.
Para o TX2, está prevista ainda no segundo trimestre, a obtenção das licenças de instalação da
UCN da OSX, do canal interno e dos terminais para granéis, produtos siderúrgicos e indústrias
offshore. Com o processo de seleção do consórcio de construção já adiantado, a mobilização do
canteiro e o início das obras seguem em ritmo acelerado.
Em 2012 teremos o início das operações dos dois terminais do Superporto do Açu, TX1 e TX2,
que reduzirão o gargalo logístico do Brasil com a criação do mais eficiente corredor para o
comércio exterior do país, ligando os mais importantes mercados mundiais ao Complexo
Industrial do Superporto.
Este Complexo, que atrai investimentos superiores a US$ 40 bilhões, já nasce como um pólo
industrial de classe mundial graças ao gigantismo das suas dimensões, à sua localização
privilegiada, à integração logística, e à garantia de acesso a matérias primas e energia barata.
Agradecemos o apoio dos nossos Acionistas e Colaboradores e reafirmamos que a Administração
e a equipe da LLX estão absolutamente comprometidas com o sucesso da Companhia. Temos a
perspectiva de importantes realizações em 2011 e seguiremos trabalhando motivados para
contribuir para a eficiência da infraestrutura portuária do nosso País.
A Administração
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2. Principais eventos de 2010

Em janeiro de 2010, a LLX passou a integrar a carteira teórica do IBOVESPA, o mais
importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado brasileiro de ações por
retratar o comportamento dos principais papéis negociados na BOVESPA, demonstrando a
confiança dos investidores na liquidez e no retorno do investimento, reflexo da bem sucedida
execução de seu plano de negócios com o desenvolvimento dos portos na região Sudeste.

Em 13 de fevereiro de 2010, foi assinado o contrato de locação de uma área de 330 hectares,
localizada na área do Superporto do Açu, figurando a LLX Açu como locadora, e em
conjunto a MPX e a UTE Porto do Açu Energia S.A. (controlada da MPX), ambas figurando
como locatárias e responsáveis pela construção de uma Usina Termoelétrica no local.

Em 2 de março de 2010, a Verax Consultoria e Projetos, empresa de consultoria
especializada em gestão empresarial com destaque para os setores de logística e
infraestrutura, completou a revisão do estudo de viabilidade econômica e financeira, que
havia sido divulgado em junho de 2008. O estudo contempla a atualização dos volumes de
cargas e dos preços a serem cobrados pela movimentação de cada produto, além da
capacidade de movimentação do Superporto do Açu. Houve também a inclusão de novos
negócios em desenvolvimento pela Companhia, como a movimentação de petróleo. No caso
do petróleo, além da movimentação e do aluguel de área de tancagem, o estudo apresenta a
avaliação da criação de uma unidade de tratamento na retroárea do Superporto do Açu,
demonstrando a sua capacidade competitiva de atrair investimentos na região, principalmente
em função da proximidade à Bacia de Campos, região do pré-sal.

Em 16 de abril de 2010, a Companhia divulgou que a EBX e a Wuhan Iron and Steel Co.
(“WISCO“) assinaram um acordo de parceria estratégica que reafirma os principais termos e
condições previstos no memorando de entendimentos celebrado entre as partes em 19 de
maio de 2009, no que tange à construção e operação de uma planta siderúrgica no Complexo
Industrial do Superporto do Açu. A EBX e a WISCO reiteraram essa associação detendo,
diretamente e indiretamente, 70% e 30% do empreendimento, respectivamente, e assumiram
a responsabilidade pela construção e operação de uma planta siderúrgica com capacidade
inicial mínima projetada de 5 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos por ano.

Em 29 de junho de 2010, a OSX divulgou ao mercado que em março de 2010, o Governo do
Estado do Rio de Janeiro aprovou a contratação da execução do Plano de Macro-Drenagem
da Baixada Campista. O Plano de Macro-Drenagem contempla, como um de seus principais
canais de drenagem, o Canal Campos-Açu, que desaguará no mar através do Complexo
Industrial do Superporto do Açu. A Companhia, em parceria com a OSX, aprofundou estudos
sobre a pré-viabilidade da implantação do Estaleiro do Açu, cujo lay-out conceitual foi
aprovado pela parceria tecnológica da OSX e Hyundai Heavy Industries Co. Ltd., líder
mundial em construção naval.
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
Durante o mês de setembro de 2010, a Companhia recebeu duas Licenças Prévias e uma
averbação, na qual a LLX Açu recebeu do Instituto Estadual do Ambiente (“INEA”) do Rio
de Janeiro a Licença de Instalação para a construção de uma UTP no Superporto do Açu,
com capacidade de tratamento de 1,2 milhões de barris por dia e capacidade estática de 13,5
milhões de barris. A Licença de Instalação inclui unidades de estocagem, processamento e
movimentação de petróleo cru. A UTP poderá realizar atividades de desaguamento,
dessalgamento e blendagem com o objetivo de melhorar a qualidade do petróleo cru e reduzir
o desconto no preço relativamente ao benchmark Internacional.

Em 15 de setembro de 2010, a Companhia e sua controlada LLX Açu celebraram com a
Ternium Brasil S.A. (“Ternium”) um Contrato de Compra e Venda de Ações que tem por
objeto a alienação da totalidade das ações de emissão da SNF – Siderúrgica do Norte
Fluminense S.A. (“SNF”), empresa controlada pela LLX Açu, com vistas à implantação de
um parque siderúrgico no Complexo Industrial do Açu com capacidade de produção de 5,6
milhões de toneladas de aço bruto por ano. A LLX Açu e a SNF também celebraram nesta
data 2 (dois) contratos take or pay de longo prazo para serviços portuários, sendo um deles
para embarque de produtos siderúrgicos oriundos do futuro parque industrial da Ternium e
outro para desembarque de carvão.

Eventos relacionados à Cisão Parcial
Em 13 de setembro de 2010, a Companhia celebrou um contrato preliminar com a SK
Networks Co. Ltd. (“SK Networks”) e a MMX Mineração e Metálicos S.A. (“MMX”),
acordando sobre os principais termos e condições: (i) a SK Networks irá adquirir novas ações
ordinárias de emissão da MMX no valor equivalente a US$ 700 milhões por um preço por
ação de R$ 13,963; (ii) a MMX irá fazer uma oferta pública de permuta (“OPA”) para
adquirir dos acionistas da Companhia e da Centennial Asset Participações Sudeste S.A.
(“Centennial Sudeste”) a totalidade de participação na LLX Sudeste Operações Portuárias
S.A. (“LLX Sudeste S.A.”) por aproximadamente US$ 2,3 bilhões; e (iii) a SK Networks e a
MMX celebraram um contrato de fornecimento de minério de ferro envolvendo a produção
das minas da MMX Sudeste e da Mineração MMX de Chile S.A.. O acionista controlador da
MMX, Sr. Eike Fuhrken Batista, e certas partes a ele relacionadas, acordaram em ceder à SK
Networks parcela dos seus direitos de preferência na subscrição de novas ações ordinárias da
MMX. Pressupondo que todos os acionistas da MMX exercerão o seu direito de preferência,
a Companhia emitirá até US$ 2,2 bilhões em ações ordinárias com base em um preço de
R$ 13,963 por ação. A MMX espera utilizar o capital levantado para financiar parte da oferta
publica planejada para a aquisição da LLX Sudeste S.A. e para adquirir novos recursos e
reservas de minério de ferro no Estado de Minas Gerais. As Partes concordaram em negociar
exclusivamente a transação. Nessa mesma data, foi anunciado que o investimento na LLX
Sudeste S.A. e suas controladas seria cindido e vertido à PortX Operações Portuárias S.A.
(“PortX”), anteriormente denominada Centennial Sudeste.
Referida reestruturação societária ocorreu em conformidade com os artigos 223 a 225 e 229
da Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976 (Lei das S.A.), no âmbito de uma operação mais
ampla, que inclui a posterior transferência desses ativos para a MMX.
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Em ato continuo, foi divulgado em Protocolo de Cisão datado de 30 de setembro de 2010,
que os ativos e passivos cindidos foram avaliados com base no Balanço Patrimonial auditado
de 31 de dezembro de 2009, incorporando-se as mutações ocorridas até 31 de agosto de 2010.
O laudo de avaliação da cisão reduziu o capital da Companhia em R$ 52.557, após a
homologação do evento na Assembléia Geral Extraordinária (“AGE”) realizada em 28 de
outubro de 2010.
Sequência de fatos vinculados à Cisão:

Em 13 de outubro de 2010, foi formalizada a intenção da SK Networks em subscrever e
integralizar antecipadamente novas ações de emissão da MMX, no âmbito do seu
aumento de capital privado, posteriormente aprovado na AGE do dia 28 de outubro de
2010.

Em 22 de outubro de 2010, a PortX protocolou o pedido de adesão ao segmento de
listagem do Novo Mercado e solicitou aprovação de Programa de Global Depositary
Receipts Nível 1 perante a Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Sendo assim, as
emissões de ações da PortX a serem entregues aos atuais acionistas da Companhia serão
da mesma espécie e classe para garantir aos acionistas direitos idênticos àqueles
conferidos pelas atuais ações da Companhia.

Em 28 de outubro de 2010, a SK Networks subscreveu 85.490.940 novas ações
ordinárias de emissão da MMX mediante pagamento de R$ 1.193.710 pelo preço de
R$ 13,963 por ação.

Em 1º de dezembro de 2010, a Companhia, MMX e PortX comunicaram que o direito de
recesso foi exercido por acionistas titulares de 126.900 ações ordinárias de emissão da
LLX. O pagamento do valor de reembolso dessas ações foi realizado no dia 7 de
dezembro de 2010. O valor correspondente ao valor patrimonial da ação em 31 de
dezembro de 2009, foi de R$ 1,4369 por ação.

A partir de 3 de dezembro de 2010, as ações de emissão da PortX passaram a ser
negociadas no segmento do Novo Mercado da BM&FBovespa, sob o símbolo PRTTX3,
sendo certo que os detentores de ações de emissão da LLX em 2 de dezembro de 2010,
fazem jus ao recebimento de ações de emissão da PortX, na proporção de 1 (uma) ação
ordinária de emissão da PortX para cada 1 (uma) ação ordinária de emissão da
Companhia.

Em 8 de dezembro de 2010, foi realizada Reunião do Conselho de Administração da
MMX, que aprovou a realização de uma oferta pública de aquisição voluntária por
permuta de, no mínimo, 50% mais 1 (uma) das ações de emissão da PortX.

Em 15 de dezembro de 2010, o pedido de registro da OPA foi submetido à análise da
CVM, que se encontra em andamento.

Em 16 de novembro de 2010, a OSX anunciou a decisão de instalar a UCN da sua
subsidiária OSX Construção Naval S.A. no Complexo Industrial do Superporto do Açu.
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
Em 16 de dezembro de 2010, a controlada LLX Açu recebeu da Marinha do Brasil a
autorização para desenvolver, no Superporto do Açu, um canal onshore onde a OSX
construirá a UCN do Açu. O canal onshore contará com cerca de 7 km de cais e mais de
20 berços, com uma retroárea de aproximadamente 8 milhões de m², com capacidade
suficiente para duplicar o volume de exportações e importações originalmente planejado
para o Superporto, que tem a intenção de ser posicionado entre os maiores do mundo.
3. Cenário setorial
O setor portuário no Brasil é regulado pela Lei 8.630/93 (Lei dos Portos), que assegura o direito
de exploração de terminais portuários privativos de uso exclusivo ou de uso misto (carga própria
e carga de terceiros). A Lei 10.233/01, por sua vez, criou a ANTAQ (Agência Nacional de
Transportes Aquaviários) e a estabeleceu como responsável pela autorização da construção e
exploração de terminais portuários privativos. Posteriormente, a Resolução 517/05 da ANTAQ,
alterada pela Resolução 1.660/10, estabeleceu que para a obtenção de autorização para terminal
privativo de uso misto, a empresa deve comprovar carga própria que justifique a sua
implementação, fato que ocorre no Superporto do Açu.
No final de 2008, o Decreto Presidencial 6.620 determinou que a carga de terceiros deveria
possuir as mesmas características de armazenamento, movimentação e natureza da carga própria,
e ter operação eventual e subsidiária. O Decreto também estabeleceu que as autorizações da
ANTAQ concedidas até sua promulgação não serão impactadas. Desta forma, a regulamentação
não afeta o empreendimento da LLX, uma vez que o Superporto do Açu já possuía a autorização
da ANTAQ.
4. Demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras ora apresentadas refletem a fase de implementação do Superporto
do Açu, representada por investimentos, custos e despesas relacionados ao empreendimento em
desenvolvimento.
Os empreendimentos de terminais portuários da LLX encontram-se em fase pré-operacional.
Todavia, o contrato de locação, entre LLX e UTE Porto do Açu Energia S.A., de uma área de 330
hectares no Complexo Industrial do Superporto do Açu, gerou uma receita líquida de aluguel de
R$ 11,1 milhões em 2010.
Em 2010, o resultado da LLX controladora em BR GAAP foi um prejuízo de R$ 12,7 milhões e o
resultado líquido consolidado em IFRS gerou um prejuízo de R$ 25,3 milhões associado
principalmente às despesas gerais e administrativas que em 2010 acumularam R$ 96,4 milhões,
em comparação a R$ 63,2 milhões no ano anterior. Após entrada em vigor da Lei nº 11.638/07 e
da Instrução CVM 583/09, as despesas pré-operacionais não relacionadas diretamente ao
empreendimento do Superporto do Açu foram contabilizadas na conta de despesas gerais e
administrativas.
9
O resultado financeiro líquido consolidado em 2010 foi de R$ 75,5 milhões, em comparação a
R$ 153,5 milhões em 2009. O resultado financeiro de 2010 é reflexo de i) receita financeira no
valor de R$ 125,3 milhões, sendo R$ 100,2 milhões de juros sobre mútuo, juros sobre aplicações
financeiras e juros ativos; R$ 24 milhões de ganho e provisão de ganho na liquidação de hedge e
R$ 1,1 milhão em outras receitas financeiras e ii) despesas financeiras de R$ 49,8 milhões, sendo
R$ 8,6 milhões de perdas na liquidação de hedge, R$ 35,5 milhões de juros, R$ 5,3 milhões de
IOF e R$ 400 mil em outras despesas financeiras.
Em função da entrada em vigor da Lei 11.638/07, a Companhia adotou o critério de registrar
imposto de renda e contribuição social diferidos com base nas despesas pré-operacionais dos
empreendimentos da LLX.
Com isso, a conta imposto de renda e contribuição social diferido foi credora em R$ 21,1 milhões
em 2010, enquanto que em 2009 apresentou uma despesa de R$ 26,8 milhões. Já a conta imposto
de renda e contribuição social corrente apresentou uma despesa de R$ 20,9 milhões em 2010 e de
R$ 4,1 milhões em 2009.
A Companhia encerrou o ano de 2010, com R$ 115,6 milhões em caixa e equivalentes de caixa,
em relação aos R$ 481,9 milhões de 2009. O saldo de caixa é reflexo da realização dos
investimentos para implantação e desenvolvimento do Superporto do Açu.
O imobilizado consolidado foi de R$ 791,9 milhões no término do exercício, contra R$ 606,7
milhões no final de 2009. O aumento de 30% está associado ao andamento físico das obras do
Superporto do Açu.
No passivo, a conta de empréstimos e financiamentos circulante e não circulante elevou-se de
R$ 225,3 milhões em 2009 para R$ 359,6 milhões em 2010, gerando um aumento de R$ 134,3
milhões. Esta variação refere-se principalmente ao pagamento de R$ 35 milhões de juros
acumulados até 2009, à contratação de uma nova linha de financiamento de R$ 155 milhões em
setembro de 2010 e ao provisionamento de juros acumulados até dezembro de 2010 no valor de
R$ 14 milhões. O vencimento deste novo financiamento será em uma única parcela em agosto de
2012.
5. Responsabilidade socioambiental
A LLX acredita que possui papel social estratégico e transformador nas áreas onde atua e, por
isso, conduz seus projetos de forma sustentável, com respeito às pessoas e ao meio ambiente.
Alinhada à Política de Sustentabilidade do Grupo EBX, a empresa adota e dissemina conceitos,
práticas e procedimentos com foco em responsabilidade social empresarial.
A Companhia entende que transparência e responsabilidade são chaves para a condução de seus
negócios. A relação harmoniosa com as comunidades onde seus projetos estão localizados
também promove o desenvolvimento sustentável dessas regiões.
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Em julho, a LLX foi uma das 27 empresas selecionadas para o prêmio Benchmarking Ambiental
Brasileiro 2010, que premia as companhias que possuem as melhores práticas de gestão
socioambiental no Brasil. A Companhia foi selecionada com o empreendimento “Cenário
educacional das comunidades pesqueiras de São João da Barra”, que identificou as principais
questões sobre a realidade das comunidades pesqueiras que atuam no entorno do Superporto do
Açu.
A LLX também concluiu as obras da Sede de Pesca de Barra do Açu. Esta obra havia sido
iniciada em mutirão pelos pescadores e contou com o auxílio da colônia para instalação da laje.
Como não tinha acabamento (janelas, portas, louças e pintura) o local, que poderia atender cerca
de 250 pescadores, ainda não era utilizado pela comunidade pesqueira.
Outra ação desenvolvida pela empresa é a celebração de parcerias com o Instituto Federal
Fluminense (“IFF”) e as secretarias de Educação e Pesca de São João da Barra. O objetivo é
desenvolver programas de capacitação para pescadores e seus familiares.
Em agosto, a LLX lançou o Projeto ABC de ensino. O programa irá possibilitar que os
pescadores concluam o ensino fundamental. O modelo é equivalente ao supletivo e as turmas
receberão certificado de conclusão ao final do projeto, que terá duração de seis meses. Para
facilitar o ensino, as aulas acontecem na sede da Colônia de Pescadores de Atafona.
Seguindo a política para geração de emprego e renda para a região onde seus projetos estão
instalados, a LLX em parceria com o SENAI e a Prefeitura de São João da Barra, realiza o
Programa de Qualificação Profissional. Mais de 400 pessoas foram qualificadas nos cursos de
soldador, pedreiro, carpinteiro, mecânico, operador de empilhadeira, técnico hidráulico,
almoxarife, armador de ferro e assistente administrativo. Na segunda fase do programa estão
sendo ministrados cursos para 400 aprovados.
A LLX assinou termo de cooperação técnica visando o fortalecimento da agricultura familiar nas
áreas de influência do Superporto do Açu, em São João da Barra. Serão implantados projetos
pilotos com a utilização de estufas, introduzindo tecnologia de cultivo protegido e capacitação
para aumentar a produtividade e rentabilidade daqueles agricultores.
Em 2010 foram investidos cerca de R$ 2 milhões nos projetos socioambientais do Superporto do
Açu.
6. Mercado de capitais e governança corporativa
As ações da LLX são listadas no Novo Mercado, nível mais elevado de Governança Corporativa
da Bovespa, reforçando a importância do Mercado de Capitais para a Companhia.
Com a cisão parcial da LLX, o Superporto Sudeste passou a ser negociado separadamente no
Novo Mercado, a partir de 3 de dezembro de 2010, como PortX (ticker: PRTX3).
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A capitalização de mercado da LLX combinada com a da PortX atingiu R$ 6,7 bilhões em 31 de
dezembro de 2010, sendo R$ 3,3 bilhões referentes a LLX e R$ 3,4 bilhões referentes a PortX,
permanecendo estável se comparada com a alcançada no ano anterior pela LLX quando esta
incluía a LLX Sudeste como controlada.
No ano, as ações da LLX também foram destaque de liquidez no setor, com volume médio diário
de R$ 26,3 milhões e 3.254 negócios por dia.
Desde o dia 4 de janeiro de 2009, a LLX passou a integrar a carteira teórica do Ibovespa, o mais
importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado brasileiro de ações por
retratar o comportamento dos principais papéis negociados na BOVESPA. O peso da LLXL3 no
Ibovespa, com base na carteira em vigor nesta data, é de 0,528%.
Em dezembro de 2010, a LLX possuía 693.417.077 ações. Desde sua listagem na Bovespa, a
LLX também possui Global Depositary Receipts - Nível 1 (“GDRs”). No final de 2010, os GDRs
representavam 1.131.525 ações, ou 0,16% do capital social da LLX.
O Conselho de Administração da LLX é formado por 9 membros, dentre os quais 4 são
independentes. O Conselho se reúne com periodicidade trimestral, além das reuniões
extraordinárias agendadas conforme a necessidade. A LLX também possui um Comitê de
Auditoria formado por 3 conselheiros independentes, que se reúne, no mínimo, uma vez por
trimestre.
7. Cláusula compromissória
A Companhia, seus Acionistas, Administradores e membros do Conselho de Administração
obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa
surgir entre eles, relacionada, ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia,
interpretação, violação e seus efeitos das disposições contidas no Contrato de Participação no
Novo Mercado, no Regulamento de Listagem do Novo Mercado, no Estatuto Social, nos acordos
de acionistas arquivados na sede da Companhia, na Lei das Sociedades por Ações, nas normas
editadas pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM, nos
regulamentos da BOVESPA, nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de
capitais em geral, nas Cláusulas Compromissórias e no Regulamento de Arbitragem da Câmara
de Arbitragem do Mercado, conduzida em conformidade com este último Regulamento.
8. Relacionamento com auditores independentes
Em atendimento à instrução CVM 381/03 informamos que a KPMG Auditores Independentes
presta serviços de auditoria externa para o Grupo LLX relacionados ao exame das demonstrações
financeiras e serviços de consultoria. Em 2010, os trabalhos efetuados de serviços que não são de
auditoria não superam a 2% dos honorários de auditoria independente sobre as Demonstrações
Financeiras.
12
9. Declaração da diretoria
Nos termos da Instrução CVM 480/09, os diretores da LLX declaram que discutiram, reviram e
concordaram com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as
demonstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010.
10. Orçamento de capital
O Relatório da Administração inclui informações relacionadas a investimentos projetados, as
quais não fazem parte do escopo da auditoria.
Em reunião do Conselho de Administração da LLX, realizada em 9 de dezembro de 2010, foi
aprovado o orçamento de 2011, no valor total de R$ 859,6 milhões.
11. Agradecimentos
A Administração da LLX agradece aos senhores acionistas, aos governos federal, estaduais e
municipais, aos parceiros e fornecedores, às comunidades das áreas onde a Companhia
desenvolve seus projetos, e, em especial, aos seus colaboradores pela dedicação, compromisso,
contribuição e confiança ao longo de 2010, ano de grandes conquistas para LLX.
Rio de Janeiro, 23 de março de 2011.
A Administração
13
KPMG Auditores Independentes
Av. Almirante Barroso, 52 - 4º
20031-000 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Caixa Postal 2888
20001-970 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Central Tel
Fax
Internet
55 (21) 3515-9400
55 (21) 3515-9000
www.kpmg.com.br
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Ao
Conselho de Administração e Acionistas da
LLX Logística S.A.
Rio de Janeiro – RJ
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da LLX Logística S.A.
(“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações
do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo
naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e
das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres
de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos
de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude
ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a
elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar
os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de
expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria
inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
14
KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e
firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e
afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”),
uma entidade suíça.
KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm
of the KPMG network of independent member firms affiliated with
KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss
entity.
Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da LLX
Logística S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de
caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas
Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada
da LLX Logística S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2010, o desempenho
consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo
naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas
pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no
Brasil.
Ênfases
Conforme descrito na Nota Explicativa nº 3, as demonstrações financeiras individuais foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da LLX Logística
S.A. essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente
no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em
conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou
valor justo; e pela opção pela manutenção do saldo de ativo diferido, existente em 31 de
dezembro de 2008.
As demonstrações financeiras foram preparadas considerando a continuidade normal dos
negócios da Companhia e de suas controladas. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 1,
as controladas LLX Açu Operações Portuárias S.A., LLX Minas-Rio Logística Comercial
Exportadora S.A., LLX Brasil Operações Portuárias S.A., GSA - Grussaí Siderúrgica do Açu
S.A., Porto do Açu Siderurgia S.A. e SDX Investimentos S.A. encontram-se em fase préoperacional. A recuperação dos valores registrados no ativo não circulante depende do sucesso
das operações futuras da Companhia e de suas controladas, bem como as controladas dependem
do suporte financeiro dos acionistas e/ou recursos de terceiros até que suas operações se tornem
rentáveis. A falta dos referidos recursos financeiros levanta sérias dúvidas quanto à continuidade
dos negócios da Companhia e de suas controladas. Os planos da Administração com relação às
atividades operacionais estão descritos na Nota Explicativa nº 1.
15
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA),
referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela
legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas
IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos
mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão
adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
Rio de Janeiro, 23 de março de 2011
KPMG Auditores Independentes
CRC SP-014428/O-6 F-RJ
Manuel Fernandes Rodrigues de Sousa
Contador CRC RJ-052428/O-2
16
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Balanços patrimoniais
em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 1º de janeiro de 2009
(Em milhares de reais)
Nota
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Títulos e valores mobiliários
Contas a receber de clientes
Despesas antecipadas
Estoques
Impostos a recuperar
Imposto de renda s/ mútuo
Adiantamentos diversos
Depósitos bancários vinculados
Partes relacionadas
Instrumentos financeiros derivativos
Outros valores a receber
Não circulante
Realizável a longo prazo
Impostos diferidos
Impostos a recuperar
Imposto de renda s/ mútuo
Depósitos judiciais
Depósitos bancários vinculados
Despesas antecipadas
Imóveis destinados à venda
Partes relacionadas
Outros créditos com terceiros
Instrumentos financeiros derivativos
Outros créditos
7
8
9
12
17
30
2010
Consolidado – IFRS
2009
01/01/2009
23.199
441
2.432
15.028
3.613
111
231.640
246
260.533
261
8.960
127
-
13.237
124
2.642
8
-
115.586
3.252
190
26.133
3.613
5.347
59.729
231.640
639
481.896
1.702
4.081
3.704
21.081
750
2.638
6.971
3
250.453
1.609
2.511
1.827
9.385
328
-
276.710
269.881
16.011
446.129
522.826
266.113
2.420
10.310
407.585
-
2.843
2.403
276.060
-
24
58.216
3.504
-
71.046
758
12.830
20.570
204.544
21.147
62.002
604
2.403
10.155
1.832
68
132.947
255
-
83.870
2.743
9.360
59.904
490
514
20.983
-
420.315
281.306
61.744
330.895
210.266
177.864
14
268.720
458.014
369.131
4
-
-
Imobilizado
15
2.128
604
825
791.923
606.676
306.890
Intangíveis
16
357
309
188
31.257
123.316
107.870
271.205
458.927
370.144
823.184
729.992
414.760
968.230
-
1.010.114
-
447.899
-
1.600.208
-
Investimentos
10
9
Controladora - BR GAAP
2010
2009
01/01/2009
11
12
17
18
30
13
#
1.463.084
-
#
Nota
Passivo
Circulante
Fornecedores
Partes relacionadas
Outras obrigações com terceiros
Empréstimos e financiamentos
Impostos e contribuições a recolher
Imposto de renda e contribuição social a recolher
Adiantamento a clientes
Salários e encargos a pagar
Instrumentos financeiros derivativos
Obrigações com aquisições de investimentos
Outras provisões
Não circulante
Outras obrigações com terceiros
Empréstimos e financiamentos
Impostos e contribuições a recolher
Imposto de renda e contribuição social a recolher
Impostos diferidos
Obrigação ligada a retirada de ativos
Provisão para passivo a descoberto
Provisão para contigências
Instrumentos financeiros derivativos
Parcelamento direito de acesso
Outras obrigações
Patrimônio Líquido
Capital social
Reservas de capital
Reserva de lucros
Ações em tesouraria
Prejuízos acumulados
17
18
19
20
20
30
18
19
20
20
10
21
30
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
17
710
2.137
592
15.766
7.593
1.439
706
737
508
4.089
7.736
1.186
719
1.546
-
28.237
2010
Consolidado – IFRS
2009
01/01/2009
288
1.216
-
23.182
2.869
3.767
4.948
31.858
11.333
2.090
30.925
1.454
3.189
225.259
3.281
4.456
510
11.959
130
2.870
5.499
45.961
2.654
484
5.342
4.717
2.224
130.637
36.709
-
14.962
3.769
80.047
289.532
228.728
109
-
-
1.983
-
205.382
359.587
10.939
99
1.740
230
2.300
133.084
123
4.927
10.155
2.475
88
405
5.003
21.003
199.370
9.360
18
65
380
34.931
1.626
109
-
1.983
580.277
156.260
266.753
675.803
341.080
(59.925)
75.143
333.905
90.866
(202.424)
22
Patrimônio líquido atribuível aos acionistas controladores
Participação de acionistas não controladores
Total do patrimônio líquido
858.737
-
Controladora - BR GAAP
2010
2009
01/01/2009
623.978
350.520
(182)
(34.432)
675.803
341.080
(21.731)
75.143
333.905
90.866
(57.767)
623.978
350.520
(182)
(62.803)
939.884
939.884
995.152
995.152
442.147
442.147
911.513
28.371
939.884
956.958
60.334
1.017.292
297.490
65.766
363.256
968.230
1.010.114
447.899
1.600.208
1.463.084
858.737
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações de resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais)
Controladora – BR GAAP
Nota
Receita líquida de venda de bens e/ou serviços
24
Lucro (Prejuízo) bruto
Receitas (despesas) operacionais
Despesas administrativas
Outras receitas
Outras despesas
25
Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas,
equivalência patrimonial e impostos
Resultado financeiro
Receitas financeiras
Despesas financeiras
26
26
2010
Consolidado – IFRS
2009
2010
2009
-
-
11.109
-
-
-
11.109
-
(40.273)
(109)
(35.533)
1.687
-
(96.452)
3.370
(109)
(63.216)
(765)
(40.382)
(33.846)
(82.082)
(63.981)
84.547
(1.638)
42.838
(1.225)
125.291
(49.794)
252.199
(98.681)
82.909
41.613
75.497
153.518
-
-
Resultado de equivalência patrimonial
14
(39.039)
(61.351)
Resultado antes dos impostos
Imposto de renda e contribuição social corrente
Imposto de renda e contribuição social diferidos
20
3.488
(15.766)
(423)
(53.584)
(4.089)
2.843
(6.585)
(20.919)
21.121
89.537
(4.089)
(26.829)
(12.701)
(54.830)
(6.383)
58.619
(18.998)
(12.423)
Lucro (Prejuízo) líquido do exercício das operações continuadas
Operações descontinuadas
Resultado líquido das operações descontinuadas
(Líquido de imposto sobre o lucro)
-
-
Resultado atribuível aos:
Acionistas controladores
Acionistas não controladores
(12.701)
-
(54.830)
-
(12.701)
(12.680)
51.633
(5.437)
Lucro (Prejuízo) líquido do exercício
(12.701)
(54.830)
(25.381)
46.196
(0,01834)
(0,01830)
(0,08794)
(0,08759)
(0,03664)
(0,03657)
0,07409
0,07380
(0,02743)
(0,02737)
(0,01992)
(0,01985)
Resultado por ação
Lucro (Prejuízo) por ação ordinária- básico (em R$)
Lucro (Prejuízo) por ação ordinária - diluído (em R$)
23
23
Operações descontinuadas
Lucro (prejuízo) por ação ordinária- básico (em R$)
Lucro (prejuízo) por ação ordinária - diluído (em R$)
23
23
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
18
-
-
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais)
Controladora
Nota
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Resultado do exercício
Transações com acionistas
registradas diretamente no patrimônio líquido
Contribuições e distribuições de e para os acionistas
Aumento de capital em dinheiro em 16 de abril de 2009
Aumento de capital em dinheiro em 28 de maio de 2009
Aumento de capital em dinheiro em 31 de julho de 2009
Aumento de capital em dinheiro em 29 de outubro de 2009
Absorção das reservas de lucros
Opções sobre ações reconhecidas
27
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Resultado do exercício
Transações com acionistas
registradas diretamente no patrimônio líquido
Contribuições e distribuições de e para os acionistas
Aumento de capital em dinheiro - exercício opções de ações - em 20 de setembro de 2010
Redução de capital - cisão parcial - LLX Sudeste S.A. e controladas em 28 de outubro de 2010
Aumento de capital em dinheiro - exercicio opções de ações em 9 de dezembro de 2010
Aumento de capital em dinheiro - exercicio opções de ações em 17 de dezembro de 2010
Opções sobre ações reconhecidas
Ações em tesouraria
Saldo em 31 de dezembro de 2010
27
Capital social
Reserva de capital
Opções de
ações
Ágio emissão
outorgadas
de ações
Reserva de Lucros
Legal
Lucros a
realizar
Retenção
de lucros
Ações em
Tesouraria
Lucros/Prejuízos
Acumulados
Total do
Patrimônio
Líquido
75.143
327.755
6.150
1.024
39.960
49.882
-
(57.767)
442.147
-
-
-
-
-
-
-
(54.830)
(54.830)
84
600.000
100
476
-
6
-
7.169
-
90.866
-
90
600.000
100
476
7.169
675.803
327.761
13.319
-
-
-
-
(21.731)
995.152
-
-
-
-
-
-
-
(12.701)
(12.701)
-
9.440
-
-
-
-
(182)
327.761
22.759
-
-
(182)
106
(52.557)
403
223
623.978
(1.024)
-
(39.960)
-
(49.882)
-
(34.432)
106
(52.557)
403
223
9.440
(182)
939.884
-
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
19
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais)
Reserva de capital
Consolidado
Nota
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Resultado do exercício
Transações com acionistas
registradas diretamente no patrimônio líquido
Contribuições e distribuições de e para os acionistas
Aumento de capital em dinheiro em 16 de abril de 2009
Aumento de capital em dinheiro em 28 de maio de 2009
Aumento de capital em dinheiro em 31 de julho de 2009
Aumento de capital em dinheiro em 29 de outubro de 2009
Absorção das reservas de lucros
Opções sobre ações exercidas
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Resultado do exercício
Transações com acionistas
registradas diretamente no patrimônio líquido
Contribuições e distribuições de e para os acionistas
Reversão de ajuste de ativo diferido - cisão parcial Sudeste S.A. e controladas
Aumento de capital em dinheiro - exercício opções de ações - em 20 de setembro de 2010
Redução de capital - cisão parcial - LLX Sudeste S.A. e controladas em 28 de outubro de 2010
Aumento de capital em dinheiro - exercício opções de ações em 9 de dezembro de 2010
Aumento de capital em dinheiro - exercício opções de ações em 17 de dezembro de 2010
Opções sobre ações reconhecidas
Ações em tesouraria
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Capital social
Ágio emissão
de ações
Opções de
ações
outorgadas
75.143
327.755
-
27
27
Reserva de Lucros
-
Participação de
acionistas não
controladores
Total do
Patrimônio
Líquido
297.490
65.766
363.256
51.633
51.633
(5.437)
46.196
-
90.866
-
84
600.006
100
476
7.169
5
-
84
600.011
100
476
7.169
-
-
(59.925)
956.958
60.334
1.017.292
-
(12.701)
(12.701)
(12.680)
(25.381)
Legal
Lucros
arealizar
Retenção
de lucros
Ações em
Tesouraria
Lucros/Prejuízos
Acumulados
6.150
1.024
39.960
49.882
-
(202.424)
-
-
-
-
-
(1.024)
-
(39.960)
-
(49.882)
-
Total
84
600.000
100
476
-
6
-
7.169
675.803
327.761
13.319
-
-
-
-
-
-
106
(52.557)
403
223
-
-
9.440
-
-
-
-
(182)
9.799
24
-
9.799
106
(52.533)
403
223
9.440
(182)
3.240
(22.523)
-
13.039
106
(75.056)
403
223
9.440
(182)
327.761
22.759
-
-
-
-
(182)
-
(62.803)
-
911.513
28.371
-
939.884
623.978
-
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
20
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais)
Controladora - BR GAAP
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro (Prejuízo) do exercício
Itens de resultado que não afetam o caixa:
Depreciação e amortização
Baixa do imobilizado
Resultado de equivalência patrimonial
Resultado das operações descontinuadas
Provisão para passivo a descoberto
Variação monetária e juros
Participações de acionistas não controladores
Baixa de adiantamentos de terceiros
Provisão para ganho com derivativos
Provisão (reversão) para perda com derivativos
Provisão para contingências
Provisão para bônus
Constituição de reserva de capital plano de opção de compras de ações
Ajuste de inventário
Provisão para perda de ativos
Provisão para devedores duvidosos
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Imposto de renda s/mútuo
Provisão para imposto de renda e contribuição social
Variações nos ativos e passivos
(Aumento) redução em contas a receber
Aumento nas operações de derivativos
(Aumento) redução em estoque
(Aumento) em impostos a recuperar) redução
(Aumento) em depósitos judiciais
(Aumento) redução em despesas antecipadas
(Aumento) redução em adiantamentos
(Aumento) redução em depósitos bancários vinculados
(Aumento) em créditos com terceiros
(Aumento) redução em outros créditos
Aumento (redução) em fornecedores
(Redução) em juros pagos
Aumento (redução) de impostos e contribuições a recolher
(Redução) em obrigações com aquisições de investimentos
Aumento em obrigações com aquisições de imobilizado
Aumento (redução) em salários e férias a pagar
Aumento em obrigações com terceiros
Aumento (redução) em outras obrigações
2009
2010
(12.701)
(54.830)
(12.701)
51.633
261
39.039
(71.209)
109
(238)
9.440
423
(49)
(62)
106
296
61.352
(1.983)
(15.662)
7.249
7.169
(2.843)
4.089
15.031
1.691
5.946
12.359
(12.680)
1.710
9.648
9.440
11
(210)
(21.157)
(15.812)
27.273
7.564
(108)
(2.677)
31.078
(5.431)
3.484
(7.226)
(165.437)
9.609
7.169
(729)
23
26.829
4.573
(34.987)
4.943
20.549
(39.646)
5.884
(2.171)
16
-
(6.046)
(137)
(335)
(1.548)
(11.457)
(1.080)
182
22
457
-
1.293
7.096
(1.121)
(6.468)
(10.415)
3.813
(5.643)
(57.192)
(71.597)
(21.796)
(7.241)
(54.477)
4.434
(2.870)
(7.151)
72.876
(7.267)
(32.259)
61.741
(143.177)
(40.334)
(1.704)
27.058
123.174
(129)
(441)
(156)
(150.234)
(168)
-
(381.780)
(4)
230
(617)
22
6
(3.252)
(308.606)
(14.861)
(843)
(33)
(320)
-
(223)
4
(1.214)
84
260
88
Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades operacionais
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de bens do imobilizado
Aquisição em investimentos permanentes em outras sociedades
Adiantamento para futuro aumento de capital
Aquisição de direitos de acesso
Aquisição de direitos de posse
Aquisição de direitos minerário
Aquisição de licenças de software
Obrigações ligadas a retirada de ativos
Ágio na aquisição de investimento
Títulos e valores mobiliários
Créditos com pessoas ligadas:
21
Consolidado - IFRS
2010
62.415
(120)
25
2009
59.837
88
(15.035)
(1.173)
(34.590)
1.061
3.544
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais)
Controladora - BR GAAP
2010
2009
Empréstimos concedidos
Empréstimos liquidados
Créditos com terceiros:
Empréstimos concedidos
Empréstimos liquidados
(332.295)
29.869
(268.650)
4.906
Caixa líquido usado nas atividades de investimento
(154.468)
732
(182)
(52.557)
-
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos
Aumento de capital, líquido
Ações em tesouraria
Baixa de caixa investimento - Cisão LLX Sudeste S.A.
Redução de capital - Cisão LLX Sudeste S.A.
Débitos com pessoas ligadas:
Empréstimos obtidos
Empréstimos liquidados
Débito com terceiros:
Empréstimos obtidos
1.400
Caixa líquido usado nas atividades de financiamento
Aumento do caixa e equivalentes de caixa
Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixa
No início do exercício
No fim do exercício
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
22
-
Consolidado - IFRS
2010
-
2009
(68)
-
426.051
(176.778)
(106.474)
-
(414.302)
(136.122)
(431.205)
600.666
-
732
(182)
(87.561)
-
600.666
-
5.918
(6.727)
-
-
(1.200)
103.516
(50.607)
599.857
(87.011)
702.982
(237.334)
247.296
(366.310)
231.443
260.533
23.199
13.237
260.533
481.896
115.586
250.453
481.896
(237.334)
247.296
(366.310)
231.443
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Demonstrações dos valores adicionados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de reais)
Controladora - BR GAAP
Receitas
Receitas relativas à construção de ativos próprios
Outras receitas
Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Perda/recuperação de valores ativos
Outros
Consolidado - IFRS
2010
2009
2010
2009
-
2
616.778
12.265
482.199
86
-
2
629.043
482.285
(19.061)
(771)
(14.955)
-
(661.406)
56
(1.590)
(487.622)
-
(19.832)
(14.955)
(662.940)
(487.622)
(19.832)
(14.953)
(33.897)
(5.337)
(200)
(120)
(14.471)
(881)
Valor adicionado líquido gerado pela Companhia
(20.032)
(15.073)
(48.368)
(6.218)
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de operações descontinuadas
Resultado de equivalência patrimonial
Provisão (reversão) para perda com passivos a descoberto
Receitas financeiras
Outras
(39.039)
84.547
(533)
(61.353)
1.983
42.836
2.842
(18.998)
125.291
24.381
(12.423)
(23)
252.199
(38.698)
44.975
(13.692)
130.674
201.055
Valor adicionado total a distribuir
24.943
(28.765)
82.306
194.837
Distribuição do valor adicionado
Empregados
Remuneração direta
Benefícios
FGTS
17.403
466
184
17.132
599
372
23.923
1.336
562
25.377
1.213
754
16.697
11
5.626
5
38
25.850
26
20
13.363
2.103
1.862
1.080
1.245
558
22
1.975
-
35.479
6.178
14.313
19.749
4.204
78.932
(12.701)
-
(54.830)
296
(12.701)
(12.680)
-
51.633
(5.437)
1.084
24.943
(28.765)
82.306
Valor adicionado bruto
Depreciação, amortização e exaustão
Tributos
Federais
Estaduais
Municipais
Remuneração de capitais de terceiros
Juros
Aluguéis
Outras
Remuneração de capitais próprios
Lucro (prejuízo) do exercício
Participação dos não-controladores nos lucros retidos
Outros
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
23
194.837
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2010, 2009 e 1º de janeiro de 2009
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
1
Contexto operacional
A LLX Logística S.A. (“LLX” ou “Companhia”) foi constituída, em 1º de março de 2007, com o
objetivo de desenvolver empreendimentos de infraestrutura e competências logísticas integradas,
principalmente no setor portuário. Essas operações consistem principalmente no transporte e
embarque de minério de ferro, cargas de terceiros de todo tipo, granéis sólidos (agrícolas e
industrializados), líquidos e arrendamento de retroárea.
Todas as empresas controladas pela Companhia encontram-se em fase pré-operacional, com o
objetivo de desenvolver empreendimentos focados na prestação de serviços logísticos portuários,
conforme detalhado a seguir:
Superporto do Açu
O Superporto do Açu está localizado no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro, a 45 km da
cidade de Campos dos Goytacazes, no Município de São João da Barra. É um “Superporto”
privativo de uso misto dentro do conceito de porto indústria, com profundidade de 21 metros,
devendo ser dragado posteriormente para 25 metros. Este complexo portuário divide-se em duas
empresas:

LLX Minas-Rio Logística Comercial Exportadora S.A. (“LLX Minas-Rio”), com uma área
de 300 hectares, destinada ao processamento, movimentação, armazenamento e pelotização
de minério de ferro, além de ser detentora da estrutura offshore formada por ponte de acesso,
canal de acesso, quebra-mar e até quatro berços para carregamento desse mineral; e

LLX Açu Operações Portuárias S.A. (“LLX Açu”), com um complexo industrial de
aproximadamente 9 mil hectares e 6 berços para carregamento de cargas variadas como
minério de ferro, produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, granéis sólidos, escória e
ferro gusa. Em função da sua localização próxima às bacias de Campos, Santos e Espírito
Santo, o Superporto do Açu está estrategicamente posicionado para realizar consolidação e
tratamento de petróleo, servir de base de apoio para as operações offshore de exploração e
produção e atrair empreendimentos dedicados à indústria de petróleo e gás. Além do serviço
de apoio logístico, a LLX Açu pretende arrendar parte de sua retroárea a líderes industriais do
setor que, futuramente, visem instalar seus empreendimentos na região.
24
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
As obras do porto foram iniciadas no quarto trimestre de 2007, com a operação prevista para o 2º
semestre de 2012.
Porto Brasil
A Companhia suspendeu temporariamente, a partir de outubro de 2008, as atividades de
investimento no Porto Brasil, localizado em Peruíbe, São Paulo, diante do agravamento da crise
mundial, daquele ano, mas continua avaliando a eventual retomada do empreendimento, uma vez
que a região carece de infraestrutura portuária eficiente para atendimento às demandas das
indústrias locais.
No exercício social findo em 31 de dezembro de 2010, o Grupo LLX (“LLX e as empresas
controladas”) apresenta a seguinte estrutura:
25
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
2
Licenças e autorizações
Atualmente, a Companhia possui, por meio de suas controladas, as seguintes licenças e
autorizações:
Empresa
Data de
Emissão
Tipo
Vigência
LLX Açu
Licença ambiental de instalação nº LI-003363 concedida pelo INEA
para realizar obras de implantação do terminal portuário denominado
Superporto do Açu. Estas obras incluem: dragagem para preparação de
base do quebra-mar, manutenção do pier provisório e bacia de
evolução, abertura do canal de acesso, aterro hidráulico para
implantação do retroporto, planta de filtragem de minério, instalação de
subestação de energia elétrica, estruturas administrativas , estradas de
aces so, com supress ão de vegetação e intervenção em APP (Área de
Proteção Permanente) em 9,2 hectares . Esta licença renova a LI/FE nº
015170/08 do terminal portuário do Superporto do Açu em conjunto
com a LLX Minas-Rio.
27/12/2010
27/12/2013
LLX Açu
Autorização para construir e explorar terminal portuário de uso
privativo, na modalidade de uso misto, concedida pela ANTAQ
(Res olução 1.742/10).
1/10/2010
1/10/2035
6/10/2010
6/10/2030
2/12/2009
2/12/2012
LLX Açu
Licença prévia n IN002625 concedida pelo INEA para ampliação do
Superporto do Açu, contemplando as unidades: pátios para
armazenamento de granéis e líquidos , rochas ornamentais, para
produtos siderúrgicos, para contêineres, para supply boats , para
combustíveis e lubrificantes; infraestrutura; centro empresarial; centro
de treinamento; prédio para Orgãos Governamentais; prédio para
manutenção; ves tiário; hotel; heliponto; sis tema de drenagem;
dragagem; supressão de vegetação e UTP, com estocagem e
processamento.
1/9/2010
1/9/2011
LLX Açu
Documento de averbação nº 001006 complementando a licença de
instalação nº 001099/09, autorizando a instalação da UTP, diversos
pátios de armazenamento de granéis sólidos , líquidos, produtos
siderúrgicos, contêineres, combustíveis e lubrificantes, infraes trutura
de apoio, dragagem, etc.
10/9/2010
2/12/2012
LLX Açu
Licença prévia e de instalação nº IN002750, que aprova a concepção,
localização e implantação das atividades de fabricação, montagem e
lançamento de estruturas de tubos para bombeamento, des tinadas às
instalações marítimas de produção de petróleo, com s upres são da
vegetação nativa em 10,5 hectares.
21/9/2010
21/5/2013
LLX Minas -Rio
Autorização nº 001/2008, concedida pela Fundação Instituto Estadual
de Florestas - RJ (IEF/RJ) para supressão de 323 hectares de vegetação
nativa, localizados na fazenda Saco D'antas, dis trito de São João da
Barra-RJ.
29/1/2008
Indeterminado
Autoriza a cess ão de uso onerosa, s ob o regime de arrendamento, à
LLX Açu, do es paço físico em águas públicas com a área de 731.959,40
LLX Açu
LLX Açu
2
m , localizado ao largo da praia do Açu, no Município de São João da
Barra, Rio de Janeiro, destinado à construção, ins talação e
funcionamento do terminal portuário do Superporto do Açu.
Licença de instalação nº 001099/09 para construção do pátio logístico
do Superporto do Açu.
o
26
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Empresa
Data de
Emissão
Tipo
Vigência
LLX Minas-Rio
Licença de operação nº 014178/08, da usina de concreto
concedida pela Fundação Estadual de Engenharia do Meio
Ambiente ("FEEMA") com objetivo de preparo do concreto.
16/5/2008
LLX Minas-Rio
Licença de instalação nº LI/FE 015171/08, concedida pela FEEMA
para realização de obras de implantação do terminal portuário
denominado Superporto do Açu em conjunto com a LLX Açu.
10/12/2008
LLX Minas-Rio
Licença de instalação concedida pelo INEA para realização de
obras de dragagem e aterro hidráulico referente as duas áreas para
utilização dos volumes na ordem de 4 milhões e 1,5 milhões de m³.
Local: A8 e 32 Km da bacia do Superporto do Açu - Grussaí - São
João da Barra - RJ.
17/4/2009
17/4/2012
LLX Minas-Rio
Licença de operação nº IN00193/09, emitida pelo INEA para a
extração e beneficiamento de granito para produção de bloco
fragmentado e brita a serem aplicados à construção do
Superporto do Açu, local morro de Itaoca – Ibitioca - Campos dos
Goytacazes - RJ.
20/5/2009
20/5/2014
LLX Minas-Rio
Licença de instalação nº IN00387/09, concedida pelo INEA para
construção da linha de transmissão 138KV, interligando a
subestação de Campos dos Goytacazes ao Superporto do Açu.
2/7/2009
2/7/2012
LLX Minas-Rio
Autorização para construção e exploração do Superporto do Açu
concedida pela ANTAQ .
11/6/2008
Indeterminado
LLX Minas Rio
Licença prévia nº LP-IN001566 para concepção e localização do
terminal pesqueiro na foz do rio Paraíba do Sul, localizado na
avenida Nossa Senhora da Penha - Atafona - São João da Barra RJ.
30/3/2010
30/3/2012
LLX Minas Rio
Licença de instalação nº LI/IN003151, para implantar terminal
portuário, incluindo os serviços de dragagem, manutenção do píer
provisório, bacia de evolução, abertura do canal de acesso,
subestação de energia elétrica, planta de filtragem de minério,
aterro hidráulico, estradas de acesso, com supressão vegetal e
intervenção em área de preservação permanente.
10/11/2010
10/11/2013
LLX Minas Rio
Outorga nº IN003237 emitida pelo INEA, autorizando a extração de
água subterrânea, com a finalidade de uso industrial, na Região
Hidrográfica RH-IX - Bairro Paraíba do Sul - São João da Barra RJ.
23/11/2010
22/11/2015
16/5/2013
(a)
(a) O processo de renovação da licença de instalação LI/FE nº 015171/08 foi protocolado no INEA em 21
de dezembro de 2009, entretanto ainda não foi obtida resposta do Órgão. Conforme legislação vigente,
a licença de instalação permanece prorrogada até a avaliação da renovação pelo INEA.
27
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A Resolução CONAMA 237/97 prevê que as licenças de instalação poderão ter o prazo de
validade prorrogado, desde que o requerimento seja feito com no mínimo 120 dias de
antecedência de sua data de vencimento e não ultrapasse o prazo máximo de 6 anos.
3
Apresentação das demonstrações financeiras
a. Declaração de conformidade com as normas IFRSs e BR GAAP
As demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, estão assim apresentadas:
Demonstrações financeiras consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas estão sendo apresentadas de acordo com os
padrões internacionais de demonstrações contábeis, conforme as normas internacionais de
relatório financeiro – (“IFRS”), emitidos pelo Internacional Accounting Standards Board –
IASB e também de acordo com políticas contábeis adotadas no Brasil, sendo estas as
primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com as IFRSs.
Demonstrações financeiras individuais
As demonstrações financeiras individuais estão sendo apresentadas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”), em observância às disposições contidas na Lei
das Sociedades por Ações, e incorporam as mudanças introduzidas por intermédio das Leis
11.638/07 e 11.941/09, complementadas pelos novos Pronunciamentos, Interpretações e
Orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pelo Conselho
Federal de Contabilidade (“CFC”) e pela CVM durante os exercícios de 2010 e 2009, com
aplicação a partir do exercício de 2010, comparativas ao exercício de 2009. Essas práticas
diferem das IFRSs aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, em função da
avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo
método de equivalência patrimonial, enquanto para fins de IFRS seria pelo custo ou valor
justo.
28
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Os pronunciamentos, interpretações e orientações do CPC, aprovados pelo CFC e pela CVM,
estão convergentes às normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB. Algumas
adequações foram procedidas nas demonstrações financeiras individuais visando o
alinhamento e equiparação às demonstrações financeiras consolidadas em IFRS, conforme
requerido na Deliberação CVM 610/09 (CPC 43 – Adoção Inicial dos Pronunciamentos
Técnicos).
Demonstrações contábeis de 2009
Até 31 de dezembro de 2009, a LLX apresentava suas demonstrações contábeis individuais e
consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que incorporavam as
mudanças introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, complementadas pelos
pronunciamentos do CPC, aprovados por resoluções do CFC e normas da CVM, emitidas até
31 de dezembro de 2008.
Conforme estabelecido na Deliberação CVM 609/09 (CPC 37 – Adoção Inicial das Normas
Internacionais de Contabilidade), os padrões internacionais foram implementados
retroativamente a 1º de janeiro de 2009.
As demonstrações de resultados abrangentes individuais e consolidadas não estão sendo
apresentadas, pois não há valores a serem apresentados sob esse conceito, ou seja, o resultado
do exercício é igual ao resultado abrangente total.
A comparação do patrimônio líquido consolidado e individual na data da adoção das IFRS e
com as demais informações ajustadas de 2009, com os valores divulgados naquelas datas,
está evidenciada na Nota Explicativa 4.2.
A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras foi concedida pelo
Conselho de Administração Companhia em 23 de Março de 2011.
29
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
b. Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no
custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por
meio do resultado e dos instrumentos financeiros derivativos que foram mensurados pelo
valor justo.
c. Uso de estimativas e julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as
normas do CPC e IFRS, respectivamente, exige que a Administração faça julgamentos,
estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados
de ativos, passivos, receitas e despesas.
Estimativas e premissas são revistas de maneira contínua. As estimativas contábeis são
reconhecidas no exercício em que são revisadas e em quaisquer períodos futuros que possam
ser afetados.
Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.
As informações sobre premissas e estimativas que poderão resultar em ajustes no próximo
exercício financeiro estão incluídas na Nota Explicativa nº 10 – Impostos diferidos; na Nota
Explicativas nº 15 – Imobilizado (depreciação); na Nota Explicativas nº 16 – Intangível
(ágio); na Nota Explicativa nº 21 – Provisão para contingências; na Nota Explicativa nº 27 –
Plano de ações; e na Nota Explicativa nº 30 – Instrumentos financeiros.
d. Moeda funcional
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, a moeda
funcional da Companhia.
4
Adoção dos padrões internacionais de contabilidade
No balanço de adoção em conformidade com as IFRSs, em 1º de janeiro de 2009, a Companhia
avaliou as exceções obrigatórias e as isenções opcionais de aplicação retroativa das IFRSs e
concluiu que não houve aplicabilidade de tais regras em suas operações na referida data.
30
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
4.1
Transição das práticas contábeis para primeira adoção da IFRS e novos
pronunciamentos técnicos emitidos em 2009/2010 pelo CPC
Para adequar as demonstrações financeiras aos requerimentos em IFRS e aos pronunciamentos,
interpretações e orientações emitidos pelo CPC, vigentes em 31 de dezembro de 2010, a
Companhia efetuou as seguintes alterações:

A participação dos acionistas não controladores passou a integrar o patrimônio líquido,
destacada em linha específica, conforme CPC 26 e IAS 1.

A Companhia reconheceu opções de compra de ações outorgadas pelo acionista Controlador,
conforme CPC 10 (R1) e ICPC 05, para fins de BR GAAP e IFRS 2 (Share-based payment) e
IFRIC 11, para fins de IFRS.

A Lei 11.941/09, para fins de BR GAAP, extinguiu o ativo diferido, permitindo a
manutenção do saldo acumulado até 31 de dezembro de 2008, que poderá ser amortizado em
até 10 anos, sujeito ao teste de impairment, o que está sendo adotado pela Companhia nas
demonstrações financeiras individuais, em consonância com o estabelecido pelo CPC 43. De
acordo com as IFRSs, receitas e despesas pré-operacionais devem ser registradas no resultado
do exercício quando incorridas. Com a adoção das normas de IFRS, a Companhia registrou
em prejuízos acumulados no balanço consolidado o montante de R$ 252.766, líquido de
efeitos fiscais, em 1º de janeiro de 2009.

Imposto de renda e contribuição social diferidos, que eram apresentados no ativo e passivo
circulante, foram reclassificados para o não circulante, conforme CPC 26 e IAS 12.

A Companhia avaliou o ativo imobilizado baseado no CPC 27, ICPC 10 e IAS 16, mas não
identificou efeitos relevantes quanto à avaliação da vida útil e valores residuais, à
componentização dos bens, e também não aplicou o custo atribuído (“deemed cost”)
considerando que seus principais ativos estão em fase de construção.

Segundo o ICPC 09, os deságios registrados até 31 de dezembro de 2008, devem ser alocados
aos ativos adquiridos, caso não o sejam, devem ser baixados para o resultado. Por esse
motivo, a Companhia registrou em prejuízos acumulados o deságio referente à aquisição da
Pedreira Sepetiba, no montante de R$ 52.
31
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Todos os pronunciamentos, interpretações e orientações técnicas emitidos pelo CPC e
interpretações da IFRS, referentes aos instrumentos financeiros que entraram em vigor, foram
adotados pela Companhia em 2010, tais como:


Alterações do CPC 40 e IFRS 7 (Financial Instruments: Disclosures), que visam melhorar os
requerimentos de divulgação e mensuração do valor justo e do risco de liquidez, bem como
requerem a divisão de hierarquia para valor justo referente aos instrumentos financeiros. A
hierarquia fornece prioridade para preços cotados e não ajustados em mercado ativo,
referentes aos ativos ou passivos financeiros apresentados na Nota Explicativa nº 30. Existem
três níveis para classificação do valor justo do instrumento financeiro:
-
Nível 1: Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que
seja possível acessar diariamente, inclusive na data da mensuração do valor justo.
-
Nível 2: Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado)
incluídos no Nível 1, extraídos do modelo de precificação baseado em dados observáveis
de mercado.
-
Nível 3: Dados extraídos do modelo de precificação baseado em dados não observáveis
de mercado.
Alteração do CPC 38 e IAS 39 (Financial Instruments)
No referido pronunciamento, destacam-se os procedimentos para identificação de
instrumentos derivativos embutidos em contratos, visando o reconhecimento tempestivo,
controle e adequado tratamento contábil a ser empregado, os quais deverão ser aplicáveis à
Companhia e suas controladas.
Os contratos com possíveis cláusulas de instrumentos derivativos ou títulos e valores
mobiliários embutidos devem ser analisados com o objetivo de mitigar possíveis host
contracts, que, se identificados, serão submetidos a eventuais testes de efetividade e cálculo
do valor justo.
Até 31 de dezembro de 2010, a Companhia e suas controladas não detêm contratos em aberto
com derivativos embutidos.
32
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Além dos pontos acima descritos, a Companhia adequou suas demonstrações financeiras,
para fins de divulgação, e incluiu as seguintes informações:
4.2

Lucro (prejuízo) por ação, conforme o CPC 41 e IAS 33 (Earnings per share),
apresentadas na Nota Explicativa nº 23.

Receita operacional, conforme o CPC 30 e IAS 18 (Revenue), apresentada na Nota
Explicativa nº 24.

Despesas por natureza, conforme o CPC 26 e IAS 1(Presentation of Financial
Statements), apresentadas na Nota Explicativa nº 25.

Informações por segmento, conforme o CPC 22 e IFRS 8 (Operating Segments),
apresentadas na Nota Explicativa nº 28.
Reconciliação do patrimônio líquido e do lucro líquido consolidados com o da
Controladora
Patrimônio líquido
Consolidado e m IFRS
31/12/2009
1/1/2009
1.017.292
363.256
Ativo diferido (*)
Participações de acionistas não controladores
Baixa de deságio na LLX Sudeste Ltda.
53.529
(75.659)
(10)
Controladora ajustada aos padrõe s
inte rnacionais de contabilidade (CPC)
995.152
(*) Valores demonstrados estão líquidos dos efeitos fiscais.
33
162.802
(83.901)
(10)
442.147
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
4.3
Comparação das demonstrações contábeis ajustadas aos IFRS com as divulgadas
4.3.1
Balanços patrimoniais consolidados
1/1/2009(*)
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Estoques
Depósito bancário vinculado
Imposto diferido
Impostos a recuperar
Despesas antecipadas
Provisão para ganho com derivativos
Adiantamentos diversos
Outros créditos
Não circulante
Depósitos judiciais
Depósitos bancários vinculados
Partes relacionadas
Impostos a recuperar
Imposto diferido
Outros créditos com terceiros
Provisão para ganho com derivativos
Despesas antecipadas
Imóveis destinados à venda
Imposto de renda sobre mútuo
Imobilizado
Intangível
Diferido
Conforme
divulgado
31/12/2009
Ajustado
ao IFRS
Conforme
divulgado
Ajustado ao
IFRS
250.453
1.609
1.827
9.385
2.511
328
-
250.453
1.609
1.827
9.385
2.511
328
-
481.896
1.702
3.704
2.638
3.023
21.081
4.081
6.971
750
3
481.896
1.702
3.704
2.638
21.081
4.081
6.971
750
3
266.113
266.113
525.849
522.826
9.360
59.904
2.743
20.983
490
514
306.890
107.818
246.672
9.360
59.904
2.743
83.870
20.983
490
514
306.890
107.870
-
10.155
1.832
68
604
31.758
132.947
255
2.403
606.676
123.264
80.750
10.155
1.832
68
604
62.002
132.947
255
2.403
606.676
123.316
-
755.374
592.624
990.712
940.258
1.021.487
858.737
1.516.561
1.463.084
(*) Data da transição
34
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Passivo
Circulante
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
Impostos e contribuições a recolher
Imposto de renda e contribuição social a recolher
Salários e férias a pagar
Adiantamento de clientes
Partes relacionadas
Obrigações com terceiros
Obrigações com aquisições de investimentos
Provisão para perda com derivativos
Impostos diferidos
Outras provisões
Não circulante
Obrigações com terceiros
Empréstimos e financiamentos
Impostos e contribuição a recolher
Imposto de renda e contribuição social
Obrigações ligadas a retiradas de ativos e
reflorestamento
Provisão para perda com derivativos
Provisão para contingências
Impostos diferidos
Outras obrigações
Participações de acionistas não controladores
Patrimônio líquido
Capital social
Reservas de capital
Reservas de lucros
Prejuízos acumulados
Participações de acionistas não controladores
1/1/2009(*)
Conforme
Ajustado ao
divulgado
IFRS
31/12/2009
Conforme
Ajustado ao
divulgado
IFRS
484
45.961
5.342
4.717
2.224
2.654
36.709
130.637
-
484
45.961
5.342
4.717
2.224
2.654
36.709
130.637
-
225.259
30.925
3.281
4.456
11.959
510
1.454
3.189
2.870
130
2.370
5.499
225.259
30.925
3.281
4.456
11.959
510
1.454
3.189
2.870
130
5.499
228.728
228.728
291.902
289.532
21.003
199.370
9.360
21.003
199.370
9.360
133.084
123
4.927
10.155
133.084
123
4.927
10.155
65
65
88
88
34.931
380
1.626
266.735
34.931
380
18
1.626
266.753
405
87
5.003
153.872
405
2.475
5.003
156.260
83.901
-
75.659
-
75.143
329.086
90.866
(52.972)
-
75.143
333.905
90.866
(202.424)
65.766
675.803
330.163
(10.838)
-
675.803
341.080
(59.925)
60.334
442.123
363.256
995.128
1.017.292
1.021.487
858.737
1.516.561
1.463.084
1.021.487
854.714
(*) Data da transição
35
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
4.3.2
Reconciliação do patrimônio líquido consolidado
Patrimônio líquido conforme divulgado
Opções de ações outorgadas pelo acionista controlador em reserva
de capital - Nota Explicativa nº 27
Participações de acionistas não controladores
Ativo diferido (*)
Baixa de deságio registrado na LLX Sudeste Ltda. (*)
Opções de ações outorgadas pelo acionista controlador no prejuízos
acumulados - Nota Explicativa nº 27
Patrimônio líquido consolidado ajustado ao IFRS
(*) Os valores demonstrados estão líquidos dos efeitos fiscais.
36
1/1/2009
(*)
442.123
31/12/2009
4.819
83.901
(162.802)
34
10.917
75.659
(53.529)
34
(4.819)
363.256
(10.917)
1.017.292
995.128
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
4.3.3
Demonstração do resultado consolidado
31/12/2009
Conforme
divulgado
Ajustado
aos IFRS
Re ce ita ope racional bruta
Deduções da receita bruta
16.639
(2.832)
-
Re ce ita ope racional líquida
13.807
-
Custos dos produtos vendidos
(13.972)
-
(165)
-
Pre juízo bruto
Re ce itas (de spe sas) ope racionais
Vendas
Administrativas e gerais
Honorários da administração
Despesas financeiras
Receitas financeiras
Outras receitas (despesas) operacionais
Re sultado ope racional ante s do imposto de re nda e
contribuição social
Imposto de renda e contribuição social corrente
Imposto de renda e contribuição social diferido
(5.532)
(66.800)
(1.071)
(266.820)
255.085
572
(56.047)
(7.169)
(98.681)
252.199
(765)
(84.731)
89.537
(4.573)
32.324
Lucro (Pre juízo) líquido do e xe rcício das ope raçõe s
continuadas
(56.980)
Ope raçõe s de scontinuadas
Resultado líquido das operações descontinuadas
-
Lucro (Pre juízo) atribuíve l aos:
Acionista controlador
Acionistas não controladores
Lucro (Pre juízo) do pe ríodo
Re sultado por ação - ope raçõe s contiuadas
Lucro (Prejuízo) por ação ordinária - básico (em R$)
Lucro (Prejuízo) por ação ordinária - diluído (em R$)
Re sultado por ação - ope raçõe s de scontinuadas
Lucro (Prejuízo) por ação ordinária - básico (em R$)
Lucro (Prejuízo) por ação ordinária - diluído (em R$)
58.619
(12.423)
(48.732)
(8.248)
(56.980)
51.633
(5.437)
46.196
(0,09138)
(0,09102)
0,07409
0,07380
-
37
(4.089)
(26.829)
0,07409
0,07380
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
4.3.4
Reconciliação do resultado consolidado
Prejuízo do período conforme divulgado
Reversão da baixa do ativo diferido (*)
Ajustes de IFRS - Opções de compra de ações outorgadas
pelo acionista Controlador CPC 10 e ICPC 05 – Nota Explicativa nº 27
Ajuste acionista não controladores
Lucro ajustado ao IFRS
(*) Valores demonstrados estão líquidos dos efeitos fiscais.
38
31/12/2009
(48.732)
109.274
(6.098)
(2.811)
51.633
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
4.3.5
Demonstração do fluxo de caixa consolidado
31/12/2009
Conforme
Divulgado
Fluxo de caixa das atividade s ope racionais
Caixa ge rado nas atividade s ope racionais
Lucro (Prejuízo) do exercício
Ite ns de re s ultado que não afe tam o caixa:
Variação monetária e juros
Participação de acionistas não controladores
Provisão (reversão) p/ perda com derivativos
Ajuste do exercício das operações descontinuadas
Provisão para contingências
Ajuste de inventário
Depreciação e amortização
Amortização ativo diferido resultado financeiro
Baixa do imobilizado
Baixa de adiamento de terceiros
Obrigações para retirada de ativos
Provisão para ganho com derivativos
Provisão para bônus
Constituição de reserva de capital plano de opção de compras de ações
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Provisão para IR/CSLL
IR/CSLL diferidos
Ajus tado ao
IFRS
(40.334)
(39.646)
(48.732)
(40.334)
(39.646)
51.633
27.185
(8.242)
(165.437)
25
(330)
9.004
165.567
782
3.484
23
(7.226)
10.689
1.071
242
4.573
(32.324)
31.078
(5.431)
(165.437)
(2.677)
(729)
7.564
(108)
3.484
23
(7.226)
9.609
7.169
4.573
26.829
(688)
(335)
(1.548)
(11.457)
(1.080)
59.837
88
(15.035)
(1.173)
(34.590)
1.061
3.544
(688)
(335)
(1.548)
(11.457)
(1.080)
59.837
88
(15.035)
(1.173)
(34.590)
1.061
3.544
us ado nas atividade s de inve s time nto
ativo imobilizado
concedidos à pessoas ligadas
concedidos à terceiros
direitos de acesso
licenças de software
direito de posse
direito minerários
(431.205)
(308.606)
(68)
(106.474)
(14.861)
(320)
(843)
(33)
(431.205)
(308.606)
(68)
(106.474)
(14.861)
(320)
(843)
(33)
Caixa líquido us ado na atividade s de financiame nto
Aumento de capital líquido
Empréstimos obtidos com pessoas ligadas
Empréstimos obtidos com terceiros
Empréstimos liquidados com pessoas ligadas
702.982
600.666
103.516
(1.200)
702.982
600.666
103.516
(1.200)
De mons tração do aume nto do caixa e e quivale nte s de caixa
No início do período
No final do período
231.443
250.453
481.896
231.443
250.453
481.896
Variaçõe s nos ativos e pas s ivos
(Aumento) em contas a receber
(Aumento) nos estoques
(Aumento) em impostos a recuperar
(Aumento) em despesas antecipadas
(Aumento) em depósitos vinculados
Redução em outros créditos
Redução em fornecedores
Redução de impostos e contribuições a recolher
Redução de obrigações c/aquisição de investimento
Aumento em salários e férias a pagar
Redução em outras obrigações
Caixa líquido
Aquisição de
Empréstimos
Empréstimos
Aquisição de
Aquisição de
Aquisição de
Aquisição de
39
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
5
Resumo principais práticas contábeis
As práticas contábeis, abaixo descritas em detalhe, têm sido aplicadas de maneira consistente a
todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e
na preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em 1º de janeiro de 2009, com a
finalidade da transição para as normas IFRS e CPC.
a. Apuração do resultado
O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime de competência. Tendo
em vista a fase pré-operacional da maior parte das empresas controladas pela Companhia, o
resultado consolidado do Grupo LLX é representado basicamente por gastos não diretamente
relacionados aos empreendimentos em andamento e/ou que não estão diretamente associados
aos benefícios futuros pelas operações da Companhia.
b. Instrumentos financeiros
Todos os instrumentos financeiros foram reconhecidos no balanço da Companhia e suas
controladas, tanto no ativo quanto no passivo, tendo sido mensurados inicialmente pelo valor
justo, quando aplicável, e posteriormente, de acordo com sua classificação.
Instrumentos financeiros não-derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo
decrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de
resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis.
Nas operações com derivativos, variações do valor justo são registradas no resultado
financeiro, na conta de instrumentos derivativos, exceto se os derivativos forem relacionados
a um hedge de fluxo de caixa. Nesses casos, as variações são registradas no patrimônio
líquido até a sua realização.
Instrumentos financeiros não-derivativos incluem bancos, aplicações financeiras, contas a
receber, outros créditos, assim como fornecedores, empréstimos, contas a pagar e outras
dívidas.
40
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Após o reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não-derivativos são mensurados
conforme descrito abaixo:
 Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado
Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para
negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial.
Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do resultado se a
Companhia gerencia esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em
seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco
documentada pela Companhia. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis
são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo
através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no
resultado. As aplicações financeiras da Companhia e de suas controladas foram classificadas
nesta categoria.
 Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis devem ser mensurados pelo custo amortizado por meio da
utilização do método da taxa efetiva de juros, reduzidos por eventuais reduções no valor
recuperável. As contas a receber de clientes, os depósitos bancários vinculados e partes
relacionadas da Companhia e suas controladas foram classificados nesta categoria.
 Instrumentos financeiros derivativos
A Companhia e suas controladas detinham instrumentos financeiros derivativos para proteger
riscos relativos a moedas estrangeiras, os quais foram realizados em 14 de outubro de 2010
gerando um ganho de R$ 15.364.
Os derivativos estavam reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo, sendo os custos de
transação atribuíveis, reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente, os
derivativos mensurados ao valor justo e suas alterações foram contabilizadas no resultado do
exercício.
41
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A Companhia e suas controladas não adotam a política de contabilização do hedge (“hedge
accounting”), seja com base no fluxo de caixa ou no valor justo, conforme mencionado na
Nota Explicativa nº 30.
c. Moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não são realizadas na moeda
funcional, são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos
monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de
câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre
os ativos e os passivos monetários são reconhecidos na demonstração de resultados. Ativos e
passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira são convertidos
com base nas taxas de câmbio das datas das transações, ou nas datas de avaliação ao valor
justo quando este é utilizado.
d. Ativos circulante e não circulante
 Caixa e equivalentes de caixa
Estão representados por aplicações de curto prazo, de liquidez imediata, que são prontamente
conversíveis para quantias conhecidas de caixa e sujeitas a um insignificante risco de
mudança de valor.
 Investimentos
Os investimentos em controladas e controladas em conjunto, que fazem parte de um mesmo
grupo ou que estejam sob controle comum, são avaliadas por equivalência patrimonial no
balanço individual.
Outros investimentos, que não se enquadrem na categoria acima, são avaliados pelo custo de
aquisição, deduzido de provisão para desvalorização, quando aplicável.
42
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
 Imobilizado
Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção deduzido da depreciação, inclusive
juros e demais encargos financeiros capitalizados. A depreciação dos bens em operação é
calculada pelo método linear com base nas taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 15.
Tais taxas representam o tempo de vida útil estimado dos bens sujeitos à depreciação e os
respectivos valores residuais.
Com relação aos ativos em formação ou construção, os gastos são capitalizados apenas
quando são mensuráveis e quando há evidências de que da sua utilização fluirão benefícios
econômicos para a Companhia, tendo em vista os objetivos principais dos empreendimentos
realizados no Superporto do Açu. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado
como despesa quando incorrido.
A Companhia avaliou seus bens do ativo imobilizado quanto à atribuição do custo na adoção
inicial (Custo Atribuído – Deemed Cost), e não identificou bens que pudessem ser avaliados
dentro desse conceito.
 Arrendamento operacional
Os contratos caracterizados como arrendamentos operacionais são reconhecidos como
despesas no demonstrativo de resultado, em bases lineares e pelo prazo do contrato de
arrendamento.
 Intangíveis
Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros, inclusive por meio de
combinação de negócios, e os gerados internamente pela Companhia. Os seguintes critérios
são aplicados:
-
Adquiridos de terceiros por meio de combinação de negócios: ágio apurado nas
aquisições envolvendo combinações de negócios, no balanço consolidado.
-
Ativos intangíveis adquiridos de terceiros: são mensurados pelo custo total de aquisição,
subtraídas as despesas de amortização.
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
-
Os ativos intangíveis com vida útil indefinida e o ágio por expectativa de rentabilidade
futura não são amortizados, e têm o seu valor recuperável testado anualmente.
 Diferido
O ativo diferido refere-se às despesas pré-operacionais e aos gastos de reestruturação da
Companhia.
Todos os dispêndios apurados pela Companhia e suas controladas, inclusive os resultados
financeiros, gastos com pesquisas, gastos administrativos e gerais, relativamente às empresas
que estavam em fase pré-operacional até 31 de dezembro de 2008, foram reconhecidos no
ativo diferido por estarem associados à expectativa de fruição de benefícios futuros para o
Grupo LLX.
Com a adoção inicial das Leis 11.638/07 e 11.941/09, a Companhia optou por manter nos
balanços individuais de suas controladas os saldos dos ativos diferidos acumulados
registrados até 31 de dezembro de 2008, estando esses efeitos refletidos no investimento no
balanço individual da Companhia, devendo vir a ser amortizados linearmente pelo período de
10 anos, a partir da data de entrada em operação; ou por constituição de provisão para
redução ao valor recuperável; e/ou por baixa contra o resultado, caso haja algum indicativo
de que do referido ativo não fluirão benefícios econômicos para a Companhia.
No balanço consolidado, a Companhia realizou o saldo do ativo diferido integralmente, uma
vez que não há previsão para sua manutenção no IFRS, conforme Nota Explicativa nº 4.2.
e. Redução ao valor recuperável de ativos - impairment
(i)
Ativos financeiros (incluindo recebíveis)
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a
cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido
perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma
evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento
inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de
caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.
44
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais)
perderam valor podem incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do
devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia e suas controladas em
condições que estas não considerariam em outras transações usuais de mercado,
indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o
desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento
patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu
custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.
A Companhia e suas controladas consideram evidência de perda de valor para
recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento tanto no nível
individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e títulos de investimento
mantidos até o vencimento individualmente significativos são avaliados quanto à perda
de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o
vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda
de valor individualmente são avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor
que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada.
Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento que não são individualmente
importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento
conjunto desses títulos com características de risco similares.
Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza
tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos
valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração
quanto às premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as
perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas
tendências históricas.
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo
custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente
dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do
ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão
contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo
reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subseqüente indica
reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no
resultado.
Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para
venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida
em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda
cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a
diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de
principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor
recuperável previamente reconhecida no resultado. As mudanças nas provisões de
perdas por redução ao valor recuperável, atribuíveis ao método dos juros efetivos, são
refletidas como um componente de receitas financeiras.
Caso o valor justo de um ativo não financeiro de dívida (debt security) disponível para
venda para o qual tenha sido reconhecida uma perda no valor recuperável apresente
aumento em um período subseqüente, e esse aumento possa ser objetivamente
relacionado a um evento que ocorra após a perda por redução no valor recuperável ter
sido reconhecida no resultado, então a perda de valor é revertida com o valor da
reversão reconhecido no resultado. Todavia, qualquer recuperação subseqüente no
valor justo de um ativo financeiro disponível para venda para o qual tenha sido
registrada perda do valor recuperável é reconhecida em outros resultados abrangentes.
A Administração da Companhia não identificou qualquer evidência que justificasse a
necessidade de redução ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e
em 1º de janeiro de 2009.
46
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
(ii)
Ativos não-financeiros
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia e suas controladas, que
não os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada
data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso
ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. No caso de ágio
e ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ativos intangíveis em desenvolvimento
que ainda não estejam disponíveis para uso, o valor recuperável é estimado todo ano na
mesma época.
O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor
em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos
de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa
de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao
período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo.
Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados
individualmente são agrupados no menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de
uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros
ativos ou grupos de ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste
do valor recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de
negócios é alocado à UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício das sinergias
da combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é
monitorado para fins internos e não é maior que um segmento operacional determinado
de acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.
Os ativos corporativos do Grupo não geram entradas de caixa individualmente. Caso
haja a indicação de que um ativo corporativo demonstre uma redução no valor
recuperável, então o valor recuperável é alocado para a UGC ou grupo de UGC à qual
o ativo corporativo pertence numa base razoável e consistente.
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Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil de um
ativo ou sua UGC exceda seu valor recuperável estimado. Perdas de valor são
reconhecidas no resultado. Perdas no valor recuperável relacionadas às UGCs são
alocadas inicialmente para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado às UGCs,
e então, se ainda houve perda remanescente, para reduzir o valor contábil dos outros
ativos dentro da UGC ou grupo de UGCs em uma base pro rata.
Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada ao ágio não é revertida.
Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável reconhecidas em períodos
anteriores são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicações de que a
perda tenha aumentado, diminuído ou não mais exista. Uma perda de valor é revertida
caso tenha havido uma mudança nas estimativas usadas para determinar o valor
recuperável. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertida somente na
condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido
apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido
reconhecida.
O ágio integrante do valor contábil de um investimento em uma coligada não é
reconhecido individualmente e, portanto, não é testado para perda de valor recuperável
separadamente. Ao invés disso, o valor total do investimento em uma coligada é
testado para perda de valor como um ativo único quando há evidência objetiva de que o
investimento em uma coligada possa demonstrar perda em seu valor recuperável.
A Administração da Companhia não identificou qualquer evidência que justificasse a
necessidade de redução ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 e
em 1º de janeiro de 2009.
Conforme divulgado na Nota Explicativa nº 1, a Companhia encontra-se em fase préoperacional e, portanto, seus principais ativos estão em fase de construção e ainda não
são geradores de caixa. Dessa forma, a Companhia utilizou como base as estimativas
de receitas futuras baseadas em seu Plano de Negócios e concluiu que os ativos
encontram-se registrados ao seu valor recuperável.
f. Demais ativos circulante e não circulante
São apresentados pelo valor líquido de realização.
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
g. Passivos circulante e não circulante
São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data dos
balanços patrimoniais.
Quando aplicável, os passivos circulantes e não circulantes são registrados ao valor presente,
transação a transação, com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de
cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente é contabilizada contra as contas
de resultado que deram origem ao referido passivo. A diferença entre o valor presente de uma
transação e o valor de face do passivo é apropriada ao resultado ao longo do prazo do
contrato com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva.

Provisões
Uma provisão é reconhecida no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou
constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico
seja requerido para quitar a obrigação. As provisões são registradas com base nas melhores
estimativas do risco envolvido.

Plano de remuneração baseado em ações
A Companhia registra as opções de compra de ações próprias e aquelas outorgadas pelo
acionista Controlador independente de pertencerem a outras empresas do Grupo EBX, em
função dos serviços prestados pelos seus Executivos-chave e Conselheiro. São mensurados
ao valor justo em conta especifica do patrimônio líquido e demonstração do resultado, em
conformidade com as condições contratuais e as normas CPC 10, ICPC 05, IFRS 2 e IFRIC
11 (Share-based Payment).

Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido do exercício corrente e
resultados diferidos são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescida do adicional de
10%, sobre o lucro tributável, excedente de R$ 240, e de 9% sobre o lucro tributável, e
consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social,
limitada a 30% do lucro real.
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Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Os impostos ativos diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, a base negativa da contribuição
social e as diferenças temporárias foram constituídos conforme CPC 32 e IAS 12, e
consideram a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentados em estudo
técnico de viabilidade econômica aprovado pelos órgãos da Administração.
A Companhia também registrou impostos ativos e passivos diferidos com base nas diferenças
temporárias decorrentes dos ajustes do Regime Tributário de Transição (RTT), conforme
alterações das Leis 11.638/07 e 11.941/09, relativos aos exercícios findos em 31 de dezembro
de 2009 e em 31 de dezembro 2010. Essa prática contábil não foi aplicada a algumas
controladas que têm os créditos fiscais diferidos ativos integralmente provisionados,
conforme Nota Explicativa nº 10.
h. Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos
acionistas controladores e não controladores da Companhia e a média ponderada da
quantidade de ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo período. O
resultado por ação diluído é calculado por meio da referida quantidade média das ações em
circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito
diluidor, nos períodos apresentados.
i. Informação por segmento
Um segmento operacional é um componente da Companhia que desenvolve atividades de
negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas
relacionadas com transações com outros componentes da Companhia. Todos os resultados
operacionais dos segmentos operacionais são revistos frequentemente pela Administração
para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para avaliação de seu
desempenho, e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis.
Os resultados de segmentos que são reportados à Administração incluem itens diretamente
atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Os
itens não alocados compreendem principalmente ativos corporativos (primariamente a sede
da Companhia), despesas da sede, despesas e receitas financeiras e ativos e passivos de
imposto de renda e contribuição social.
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
j. Demonstração do valor adicionado (“DVA”)
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia, conforme
requerido pelo CPC 09, sem pronunciamento similar nas IFRSs.
A primeira parte da DVA apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas
receitas (a receita bruta das vendas, incluindo os tributos sobre ela incidentes, as outras
receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos
adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de
terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e
recuperação de valores ativos, a depreciação e a amortização) e o valor adicionado recebido
de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A
segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e
contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.
k. Operações descontinuadas
Uma operação descontinuada é um componente do negócio do Grupo que representa uma
importante linha de negócio individual ou área geográfica de operações que foi alienada ou
está mantida para venda, ou que é uma subsidiária adquirida exclusivamente com vistas a
revenda. A classificação como uma operação descontinuada ocorre mediante a alienação ou
quando a operação atende aos critérios para ser classificada como mantida para venda, se isso
ocorrer antes. Quando uma operação é classificada como uma operação descontinuada, a
demonstração comparativa de resultado e a demonstração de resultado abrangente são
reapresentadas como se a operação tivesse sido descontinuada desde o início do período
comparativo.
Como mencionado na Nota Explicativa nº 6, tendo em vista a cisão parcial da LLX Sudeste,
a Companhia demonstra em suas demonstrações financeiras o resultado das operações
descontinuadas dos exercícios de 31 de dezembro de 2010 e 2009.
51
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
l. Novas normas e interpretações ainda não adotadas
Diversas normas, emendas às normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não
entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, a saber:

Limited exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters;

Improvements to IFRS 2010;

Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14);

Amendments to IAS 32 Classification of rights issues).
O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes às IFRSs acima citadas, mas existe
expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção
antecipada dos pronunciamentos das IFRS está condicionada à aprovação prévia em ato
normativo da Comissão de Valores Mobiliários. A Companhia não estimou a extensão do
impacto destas novas normas em suas demonstrações financeiras.
6
Demonstrações financeiras consolidadas
As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas conforme as IFRS emitidas pelo
IASB e o BR GAAP, e incluem as informações da controladora LLX e suas controladas, a seguir:
Porcentagem de participação
Controladas diretas:
LLX Minas-Rio (*)
LLX Açu
LLX Sudeste S.A. (**)
LLX Brasil Operações Portuárias S.A. (“LLX Brasil”)
Controladas indiretas:
LLX Sudeste Ltda. (**)
52
2010
2009
1/1/2009
51%
70%
70%
51%
70%
70%
70%
51%
70%
70%
70%
-
70%
70%
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Porcentagem de participação
Pedreira Sepetiba Ltda. (“Pedreira Sepetiba”) (**)
GSA - Grussaí Siderúrgica do Açu S.A. (“GSA”)
SNF
SDX Investimentos S.A. (“SDX”)
Porto do Açu Siderurgia S.A. (“Porto do Açu S.A.”)
TCS – Terminal de Contêineres
Sepetiba Ltda. (“TCS”) (**)
Fundo de Investimentos em Cotas de Fundos de
Multimercado Crédito Privado LLX 63
(*)
2010
2009
1/1/2009
70%
70%
70%
70%
70%
70%
-
70%
70%
-
-
70%
70%
99,99%
100%
100%
Controle compartilhado, conforme o Acordo de Acionistas que garante os mesmos direitos
de controle ao acionista Anglo American Participações em Mineração Ltda. (“Anglo
American Participações”).
(**) Parcela do acervo cindido da LLX, incorporado à PortX.
Em 1º de março de 2010, a LLX Açu adquiriu 800 ações ordinárias da Companhia Parga
Participações S.A., que representam a totalidade de seu capital social, pelo preço de R$ 1,00
cada. Nesta data, houve alteração da razão social de Parga para SDX. Em 20 de abril de 2010, a
LLX Açu transferiu 1(uma) ação da SDX para a LLX, perfazendo 799 ações de propriedade da
LLX Açu e 1 (uma) ação da LLX, pelo mesmo preço de compra. Essa empresa foi adquirida com
o objetivo de estruturar novas parcerias estratégicas e comerciais para o Superporto do Açu. O
valor de aquisição desta empresa foi de R$ 800,00.
53
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Em 9 de abril de 2010, LLX e LLX Açu adquiriram 800 ações ordinárias da Companhia
Mercúrio Participações S.A., que representam a totalidade de seu capital social, pelo preço de R$
1,00 cada, sendo 799 ações adquiridas pela LLX Açu e 1 (uma) ação pela LLX. Nesta data,
houve alteração da razão social da Mercúrio para Porto do Açu S.A.. Essa empresa foi adquirida
com o objetivo de viabilizar novas parcerias estratégicas e comerciais para o Superporto do Açu.
O valor de aquisição desta empresa foi de R$ 800,00.
Cabe ressaltar que ambas as aquisições mencionadas anteriormente não foram caracterizadas
como uma combinação de negócios, de acordo com as definições estabelecidas no CPC 15 e
IFRS 3 (Business Combinations).
Em15 de setembro de 2010, a Companhia alienou sua participação indireta na SNF, controlada
direta da LLX Açu. A venda foi efetuada por US$46 milhões (equivalentes a R$ 77.932)
mediante o pagamento de US$2 milhões (equivalentes a R$ 3.388) à vista e US$44 milhões
(equivalentes a R$ 74.544) condicionados ao cumprimento das cláusulas do contrato celebrado
entre a LLX Açu e a Ternium em 15 de setembro de 2010. Para fins de cálculo dos valores em
Reais foi utilizado a taxa de câmbio de R$ /US$1,6942, correspondente ao valor de fechamento
na data da transação, publicado pelo Banco Central do Brasil. O ganho líquido realizado nesta
operação é de R$ 3.365.
Em 30 de setembro de 2010, no Protocolo de Cisão Parcial da LLX, foi divulgado que o
investimento na LLX Sudeste S.A. e suas controladas seria cindido e vertido à PortX, sendo
homologado em AGE realizada em 28 de outubro de 2010.
As políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme em todas as empresas consolidadas e
foram ajustadas ao exercício anterior.
Descrição dos principais procedimentos de consolidação
a. Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;
b. Eliminação dos saldos das contas de investimentos e correspondentes participações no
capital, nas reservas e nos lucros (prejuízos) acumulados das empresas controladas;
54
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(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
c. A participação dos acionistas não controladores, que representa a parcela do resultado do
exercício e patrimônio líquido que não são detidos pelo Grupo, é apresentada separadamente
da demonstração do resultado consolidada e dentro do grupo de patrimônio líquido no
balanço patrimonial consolidado, em separado do patrimônio líquido atribuível aos acionistas
da controladora;
d. Consolidação proporcional à participação da Companhia no capital da LLX Minas-Rio, por
se tratar de companhia cujo controle é compartilhado, conforme a observação (*) acima;
e. Os saldos das transações intercompanhias da controlada de controle compartilhado foram
eliminados e as participações que cabem aos demais acionistas foram destacadas no balanço
patrimonial.
A empresa controlada em conjunto é avaliada por equivalência patrimonial nas demonstrações
financeiras e no balanço patrimonial da controladora, e consolidada proporcionalmente nas
demonstrações financeiras consolidadas.
55
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Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
O resumo do balanço patrimonial individual, em 31 de dezembro de 2010, 31 de dezembro e 1º
de janeiro 2009, da controlada de controle em conjunto LLX Minas-Rio, já considerado o
percentual de participação de 51%, é apresentado a seguir:
LLX Minas-Rio
Balanço patrimonial
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa
Impostos a recuperar
Impostos diferidos
Depósitos judiciais
Depósitos vinculados
Provisão para ganho em operações com derivativos
Créditos diversos
Despesas Antecipadas
Imobilizado
Intangíveis
Outros
2010
2009
1/1/2009
10.055
5.010
26.634
12.569
2.410
13
2.885
579.580
32.220
4.844
24.247
10.155
1.435
7.226
51
3.812
421.840
40.150
6.576
54.354
9.360
195.417
925
1.097
1.542
-
-
2.740
640.081
506.927
310.139
11.717
1.423
23.420
422.417
97
4.156
31.701
145.150
24.263
1.092
15.809
2.457
138.470
130
88
138.332
30
31.701
154.555
20.509
14.701
21.940
151.368
65
21.233
14.481
65.842
640.081
506.927
310.139
Passivo
Fornecedores
Salários e encargos
Impostos e contribuições
Impostos diferidos
Partes relacionadas
Provisão para perdas com derivativos
Provisão para retirada de ativos e reflorestamento
Obrigações com terceiros
Provisão para contingências
Receita diferida
Patrimônio líquido
56
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Conforme a Nota Explicativa nº 6, quanto aos aspectos da cisão parcial da LLX Sudeste S.A., a
parcela cindida foi constituída com base no balanço auditado de 31 de dezembro de 2009,
ajustado às Informações Trimestrais do 1º e do 2º trimestres de 2010 em BR GAAP, já que, para
fins societários, os padrões utilizados devem estar em conformidade com a Lei 6.404/76,
ajustados aos CPCs e deliberados pela CVM.
Como referendado em AGE, datada de 28 de outubro de 2010, a redução do capital da
Companhia foi de R$ 52.557, passando de R$ 675.909 para R$ 623.352, conforme aprovado
pelos acionistas da LLX. A parcela foi cindida e incorporada à PortX.
A demonstração comparativa de resultado está sendo reapresentada para exibir a operação de
cisão.
57
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
LLX Sudeste S.A.
Balanço patrimonial - (pro-forma) antes
da adoção das IFRS
31/8/2010
31/12/2009
1/1/2009
87.560
776
4.825
3.678
1.262
10.009
78
1.043
14
179.475
91.958
19.936
35.334
1.702
3.704
3.035
914
2.860
5
337
3
65
61.037
91.931
19.936
47.396
1.609
1.827
1.687
106
10
514
9.050
91.080
20.040
400.614
220.863
173.319
89.038
502
3.757
2.103
141
228.747
350
891
11
75.074
448
3.110
1.509
1.770
510
3.275
150
375
2.535
8
207.173
967
1.274
1.321
602
21.255
38.209
350
125
4
109.212
400.614
220.863
173.319
(não auditado)
Ativo
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Estoques
Depósitos bancários vinculados
Impostos a recuperar
Impostos diferidos
Despesas antecipadas
Adiantamentos diversos
Outros créditos
Partes relacionadas
Imobilizado
Intangíveis
Diferido
Passivo
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
Impostos e contribuições a recolher
Salários e férias a pagar
Adiantamento a clientes
Outras provisões
Partes relacionadas
Obrigações com aquisições de investimentos
Provisão para contingências
Outras obrigações
Participações de acionistas não controladores
Patrimônio líquido
58
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Demonstração do resultado das operações descontinuadas
LLX Sude ste S.A.
31/8/2010
2009
Re sultado líquido de ope raçõe s descontinuadas
Receitas
Despesas
Resultado de equivalência patrimonial
Re sultado antes dos impostos
Impostos sobre o lucro
Re sultado líquido de imposto de re nda e
contribuição social
Ganhos ou perdas em operações descontinuadas
Participação de acionistas não controladores
(2.411)
4.978
(28.587)
(26.020)
7.020
(165)
4.272
(18.908)
(14.801)
2.376
(19.000)
(12.425)
-
-
Re sultado do exe rcício
(18.998)
(12.423)
(0,0274)
(0,0274)
(0,0199)
(0,0198)
Resultado por ação ordinária - básico
Resultado por ação ordinária - diluído
2
2
Demonstração do fluxo de caixa das operações descontinuadas
Caixa líquido utilizado em atividades operacionais
Caixa líquido das atividades de investimento
Caixa líquido das atividades de financiamento
Caixa líquido proveniente de operações descontinuadas
59
LLX Sudeste S.A.
2010
2009
(22.757)
(48.808)
(15.081)
(55.157)
90.067
91.903
52.229
(12.062)
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
7
Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
7
7
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
.
Consolidado
2010
2009
1/1/2009
2010
2009
1/1/2009
62
23.137
82
260.451
76
13.161
166
115.420
4.117
477.779
788
249.665
23.199
260.533
13.237
115.586
481.896
250.453
As aplicações financeiras referem-se substancialmente a cotas de fundos de investimento com
alta liquidez, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa, independentemente
do vencimento dos ativos e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
O fundo de investimento exclusivo é administrado pelo Banco Bradesco e lastreado em títulos
públicos federais e em títulos privados (Debêntures e Cédulas de Créditos Bancários - “CDB”)
emitidos por empresas e instituições financeiras de primeira linha, todos vinculados a taxas pósfixadas e com rentabilidade média sobre o DI CETIP (“CDI”) de 103,4% (marcação a mercado) e
103,7% (taxa nominal na curva). As debêntures representam operações compromissadas,
registradas na CETIP ou SELIC, quando aplicável, com garantia de recompra diária a uma taxa
previamente estabelecida pelas instituições financeiras.
O cálculo do valor justo das aplicações financeiras, quando aplicável, é efetuado levando-se em
consideração as cotações de mercado do papel ou informações de mercado que possibilitem tal
cálculo, levando-se em consideração as taxas futuras de papéis similares.
60
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A seguir está representada a composição da carteira de aplicações financeiras:
Natureza das aplicações - Controladora
2009
2010
Títulos
públicos
Instituição finance ira
Fundos exclusivos:
Bradesco
.
Outras aplicações:
Morgan Stanley
.
Total de aplicações
Operações
compromissadas
3.094
CDB
6.673
6.218
Total
15.985
Total
225.179
Fundos exclusivos:
Bradesco
Outras aplicações:
Morgan Stanley
Total
13.161
-
-
7.152
7.152
35.272
-
3.094
6.673
13.370
23.137
260.451
13.161
Natureza das aplicações - Consolidado
2009
2010
Títulos
públicos
Instituição finance ira
1/1/2009
Operações
compromissadas
CDB
Total
Total
1/1/2009
Total
.
20.963
45.195
42.110
108.268
442.507
249.665
.
-
-
7.152
7.152
35.272
-
20.963
45.195
49.262
115.420
477.779
249.665
Adicionalmente, conforme determinação da Instrução CVM 408/05, as demonstrações
financeiras consolidadas incluem os saldos e as transações de fundos de investimentos
exclusivos, cujos quotistas são a Companhia e suas controladas.
As aplicações em CDBs, embora tenham vencimentos de longo prazo, podem ser resgatadas a
qualquer tempo sem prejuízo da remuneração já apropriada e fazem parte da gestão diária de
caixa da Companhia, motivo pelo qual estão apresentadas no ativo circulante.
61
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Os fundos exclusivos são regularmente revisados/auditados por auditores independentes e estão
sujeitos às obrigações decorrentes do pagamento de serviços prestados pela administração dos
ativos financeiros, como taxas de custódia, auditoria e outras despesas inerentes às operações dos
investimentos, inexistindo obrigações financeiras relevantes ou ativos pertencentes à Companhia
e a suas controladas que as garantam.
8
Títulos e Valores Mobiliários
Controladora
Consolidado
2010
2009
2010
2009
Títulos públicos
441
3.252
-
Instituição financeira
LFT
A Companhia classifica como títulos e valores mobiliários as operações relacionadas a títulos
públicos federais (LFTs) com vencimento superior a 90 dias.
62
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
9
Impostos a recuperar
Controladora
2010
2009
1/1/2009
2010
2009
1/1/2009
6.598
IRRF
.
172
4.151
1.424
1.566
10.103
IRPJ e CSLL
.
14.763
4.716
1.218
24.270
10.855
2.343
ICMS
.
-
-
-
758
604
2.743
PIS
.
-
-
24
31
-
421
COFINS
.
-
-
-
142
-
11
Outros
.
93
93
-
124
123
12
15.028
8.960
2.666
26.891
21.685
12.128
15.028
-
8.960
-
2.642
24
26.133
758
21.081
604
9.385
2.743
Circulante
Não circulante
10
Consolidado
Impostos diferidos
A Companhia apura o lucro tributável considerando os critérios da Lei 6.404/76 antes das
alterações das Leis 11.638/07 e 11.941/09. A confirmação da opção por este regime ocorreu na
entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (“DIPJ”) do ano-calendário 2008.
Desse modo, o Grupo LLX registra os impostos sobre diferenças temporárias, em razão da
adoção da nova Lei Societária, como impostos e contribuições diferidos ativos e passivos,
segregados por natureza, calculados à alíquota de 34%, tendo em vista a perspectiva de utilização
desses créditos fiscais no futuro, evidenciado pelo plano de negócios aprovado pelo Conselho de
Administração.
O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado e atualizado periodicamente, enquanto que as
projeções são atualizadas anualmente, a não ser que ocorram fatos relevantes que possam
modificá-las.
Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, foram mantidas as provisões para realização
dos créditos fiscais provenientes das controladas LLX Brasil, SDX, Porto do Açu e GSA, em
63
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
função da ausência de expectativa concreta de resultados tributáveis futuros.
Assim, o imposto de renda e a contribuição social diferidos do Grupo LLX têm a seguinte
origem:
Controladora
2010
Ativo não circulante:
Prejuízos fiscais a compensar
Base negativa de contribuição social
Ajuste diferido ativo (*)
Ajuste Lei 11.638/07 - RTT diferido ativo
Provisão para liquidação de derivativo
Provisão para gratificação/bônus
Provisão para contingência trabalhista
Provisão para doação imobilizado
Provisão para perda em investimento
Provisão para perda - Porto Brasil
Provisão para realização
Passivo não circulante:
Provisão para liquidação de derivativos
2009
Consolidado
1/1/2009
2010
2009
1/1/2009
4.029
1.450
(560)
674
-
88
32
20.461
48.384
2.557
37
11
6
16.812
2.320
836
27.354
32.146
16.812
4.029
1.450
83.870
(560)
17.917
2.383
37
-
2.090
753
-
2.420
2.843
5.593
88.388
79.468
-
-
(5.593)
(17.342)
(17.466)
(22.836)
2.420
2.843
71.046
62.002
83.870
-
-
-
(2.475)
(18)
-
-
-
(2.475)
(18)
-
-
106.706
(*) Nos balanços de 31 de dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009 foi constituído imposto de renda diferido
referente à diferença de práticas contábeis entre o BR GAAP e IFRS, referente à baixa do ativo diferido, conforme
Nota Explicativa nº 4.2.
64
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram fundamentadas nas projeções atuais
dos lucros tributáveis futuros, considerando as diversas premissas financeiras, econômicas e
estratégicas relacionadas ao negócio principal do Grupo LLX, que é a prestação de serviços de
logística portuária. Consequentemente há um grau de incerteza inerente às projeções de
resultados futuros ao longo do tempo. Além disso, destaca-se a ausência de norma tributária
divulgada pela Receita Federal do Brasil, que regulamente o aproveitamento no futuro do crédito
fiscal de imposto diferido. Baseado no plano de negócios divulgado em 2 de março de 2010, a
expectativa de realização do imposto de renda e contribuição social diferidos é de R$ 39.900 em
2011 e R$ 10.865 em 2012. O montante de R$ 20.461 refere-se ao ajuste de adoção inicial do
IFRS, o qual será revertido no momento de amortização do ativo diferido, apesar da Companhia
possuir projeção de lucros tributáveis futuros para completa recuperação desse valor até 31 de
dezembro de 2012. 11
Depósitos judiciais
O quadro abaixo demonstra a posição dos depósitos judiciais em 31 de dezembro 2010 e 2009:
2010
12.570
8.000
20.570
20.570
LLX Minas-Rio
LLX Açu
Não circulante
65
Consolidado
2009
1/1/2009
10.155
9.360
10.155
9.360
10.155
9.360
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A controlada da Companhia, LLX Minas-Rio, questiona a exigibilidade de IRPJ e CSLL sobre as
receitas auferidas em sua fase pré-operacional. A LLX Minas-Rio reconheceu os tributos a
recolher no exercício de 2007, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 21, e impetrou
mandado de segurança em janeiro de 2008, efetuando depósito judicial no montante de R$
16.403, que corrigido monetariamente pela taxa SELIC monta a R$ 21.448 (R$ 10.939, relativo à
participação de 51% da LLX na LLX Minas-Rio). A ação teve sentença desfavorável em primeira
instância na Justiça Federal do Rio de Janeiro e aguarda decisão de seu recurso ao Tribunal
Federal da 2ª Região.
Em outubro de 2009, a LLX Minas-Rio moveu uma ação em face da Prefeitura de São João da
Barra contestando a cobrança da Taxa de Parcelamento de Solo (TPS), para desmembramento de
um imóvel de 300 ha localizado na Fazenda Saco D’antas. Visando suspender a exigibilidade do
crédito tributário e evitar, portanto, a inscrição em dívida ativa, a LLX Minas-Rio realizou um
depósito judicial no valor original de R$ 663, cujo montante em 31 de dezembro de 2010 é de R$
692 (R$ 353, relativo à participação de 51% da LLX na LLX Minas-Rio).
Com o objetivo de garantir a continuidade das atividades de extração de pedras na Pedreira de
Itaóca, a LLX Minas-Rio ingressou com uma ação para instituição da servidão minerária na
pedreira até 31 de dezembro de 2012, bem como requereu o arbitramento de indenização à
proprietária pelo uso do imóvel. A LLX Minas-Rio depositou judicialmente a quantia de R$
2.400 para garantir seus direitos possessórios no imóvel da pedreira até a decisão em sentença.
O montante em 31 de dezembro de 2010 atualizado pela SELIC é de R$ 2.506 (R$ 1.278, relativo
à participação de 51% da LLX na LLX Minas-Rio).
Em 02 de dezembro de 2010, a LLX Açu depositou em juízo o valor de R$ 8.000 para a futura
aquisição do imóvel denominado Fazenda Palacete, de propriedade da Cia Açucareira Usina
Barcelos ("CAUB"). Uma vez que a CAUB obteve em juízo uma liminar antecipando os efeitos
de uma recuperação judicial, a venda do imóvel depende de autorização judicial. Até 31 de
dezembro de 2010, o alvará judicial autorizando a venda ainda não havia sido emitido pelo Juiz.
Caso o Juiz não autorize a venda, os valores depositados serão devolvidos integralmente à LLX
Açu.
66
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
12
Depósitos bancários vinculados
O quadro abaixo demonstra a posição de depósitos vinculados:
Controladora
Consolidado
2010
2009
1/1/2009
2010
2009
1/1/2009
-
-
261
21.063
36.892
-
2.410
57.319
-
2.638
1.832
261
21.063
36.892
1.688
-
-
58.216
59.729
4.470
59.904
Circulante
-
-
-
59.729
2.638
-
Não circulante
-
-
58.216
-
1.832
59.904
Titulos públicos (d)
Operações compromissadas (d)
CDB (d)
Depósito em garantia SNUC (a)
Escrow Account (b) e (c )
Outros (e )
.1
.1
.1
(a) Refere-se ao termo de compromisso de compensação ambiental nº 01/2009, que instituiu o Sistema Nacional de
Unidades de Conservação (“SNUC”), firmado entre o Estado do Rio de Janeiro, o INEA e a LLX Minas-Rio,
conforme divulgado na Nota Explicativa nº 29. O valor do depósito em 31 de dezembro de 2010 é R$ 2.410
(relativos a 51% de participação em um total de R$ 4.725).
(b) A GSA firmou com a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (“CODIN”) e o
Estado do Rio de Janeiro uma Promessa de Compra e Venda Condicionada, na qual a CODIN e o Estado do Rio
de Janeiro se comprometem a vender à GSA alguns lotes do Distrito Industrial de São João da Barra. O montante
atualizado até 31 de dezembro de 2010 é R$ 18.175, depositado em conta vinculada a ser utilizada mediante
anuência da CODIN, exclusivamente para pagamentos das indenizações fixadas nas ações de desapropriação e
outras despesas judiciais ou não judiciais relativas à criação do Distrito Industrial de São João da Barra.
(c) Em 29 de julho de 2010, a Controlada LLX Açu contratou, junto ao Banco Bradesco, uma conta-caução “Escrow
Account” vinculada à Promessa de Compra e Venda de terrenos junto à CODIN, para o projeto de loteamento do
Distrito Industrial de São João da Barra. O valor do depósito atualizado em 31 de dezembro de 2010 é R$ 39.144.
(d) Os depósitos têm por objetivo garantir: (i) a aquisição da propriedade, regulamentação da área e liberação das
licenças e autorizações para construção do Porto Brasil ou (ii) o valor e volume mínimo de negociação das ações
da Companhia. Com base no atendimento ao item (ii) mencionado, o montante atualizado de R$ 63.846, foi
liberado em 26 de novembro de 2009.
67
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
(e) A LLX Sudeste Ltda. depositou em maio de 2008 o montante de R$ 1.584 (R$ 1.832 em 31 de dezembro de
2009), em garantia a possíveis desembolsos de despesas de competência anterior à data de aquisição da controlada
TCS. Essa escrow foi liquidada em julho de 2010, permanecendo um saldo de R$ 6 de juros, que fez parte do
acervo cindido na cisão parcial da LLX.
13
Outros créditos
Em 16 de agosto de 2010, LLX Açu concedeu linha de crédito no valor de R$ 21.000 à SNF
comprometida com o pagamento à CODIN dos gastos com a avaliação administrativa dos
imóveis que compõe o trecho registrado na Escritura de Compra e Venda.
Outrossim, nesta Escritura, a LLX Açu concede à SNF uma linha de crédito adicional, limitada a
R$ 77.500, com a finalidade de manter os termos do contrato de caução exigido pela CODIN da
SNF e pagar impostos e demais obrigações inerentes à desapropriação dos terrenos, excluídos do
objeto da linha de crédito original. Os valores tanto da linha de crédito original ou adicional estão
sujeitos à correção mensal pela taxa equivalente a 100% do CDI, contados a partir da data de
cada desembolso. Sob tais montantes incidem juros de 1% ao ano até a quitação final pela SNF.
O montante disponibilizado através dessas linhas de crédito comprometidas é de R$ 21.147,
atualizado até 31 de dezembro de 2010.
14
Investimentos
a. Participações societárias
1º de janeiro de 2009
Controladas
diretas
LLX Sudeste S.A.
LLX Açu
LLX Brasil
LLX Minas-Rio
Quantidade
ações/quotas
%
(mil)
70%
70%
70%
51%
84.210
124.217
32.203
452.127
Ativo
Passivo
Patrimônio
Líquido
Capital
Constituição
de AFAC
Receita
Líquida
Prejuízo do
exercício
166.775
447.679
13.254
814.998
57.529
274.389
16.086
479.014
109.246
173.290
(2.832)
335.985
120.301
177.453
46.005
335.985
-
-
(11.089)
(4.163)
(48.837)
-
68
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
31 de dezembro de 2009
Controladas
diretas
LLX Sudeste S.A.
LLX Açu
LLX Brasil
LLX Minas-Rio
%
70%
70%
70%
51%
Quantidade
ações/quotas
(mil)
84.210
124.217
32.203
452.127
Ativo
207.341
403.019
6.285
998.225
Patrimônio
Líquido
204.504
166.186
6.278
307.297
Passivo
2.837
236.833
7
690.928
Capital
120.301
177.453
46.005
335.985
Constituição
de AFAC
110.384
4.197
10.153
50.000
Receita
Líquida
-
Prejuízo do
exercício
(26.232)
(15.464)
(49.880)
(78.688)
Constituição
de AFAC
4.197
22.863
-
Receita
Líquida
11.108
-
Prejuízo do
exercício
(49.512)
(50.338)
(97.054)
31 de dezembro de 2010
Controladas
diretas
LLX Açu
LLX Brasil
LLX Minas-Rio
Quantidade
ações/quotas
(mil)
124.217
32.203
452.127
%
70%
70%
51%
Ativo
525.703
18.530
1.259.383
Passivo
382.457
970.452
Patrimônio
Líquido
143.246
18.530
288.931
Capital
177.453
46.005
385.985
Movimentações - Controladora
Controladas
LLX Sudeste S.A.
LLX Açu
LLX Brasil
LLX Minas-Rio
Outras
3
3
3
3
3
1/1/2009
2009
(Reversão) constituição
de adiantamento para
futuro aumento de
capital (**)
76.472
121.303
171.352
4
176.257
117.590
7.440
156.722
5
(110.408)
12.710
-
(52.557)
-
(13.292)
(16.058)
(322)
(9.367)
-
101.532
19.828
147.355
5
369.131
458.014
(97.698)
(52.557)
(39.039)
268.720
69
Reversão do capital
por baixa de cisão
Equivalência
patrimonial
2010
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
b. Avais, fianças, hipotecas concedidas em favor das controladas e coligadas
A Companhia concedeu aval de 70%, juntamente com a Centennial Asset Participações Açu
S.A. na proporção de 30%, para os empréstimos concedidos pelo Banco Bradesco à LLX
Açu nos montantes de R$ 190.000 em setembro de 2008 e R$ 155.000 em setembro de 2010.
15
Imobilizado
2010
LLX
LLX Minas-Rio
LLX Açu
GSA
LLX Sudeste S.A.
LLX Sudeste Ltda.
Pedreira Sepetiba
TCS
LLX Brasil
Controladora
2009
1/1/2009
2010
Consolidado
2009
1/1/2009
2.128
-
604
-
825
-
2.128
579.580
180.144
11.817
18.254
604
421.840
123.169
361
55.585
3.410
1.681
26
825
201.512
95.292
1.289
3.239
4.441
81
211
2.128
604
825
791.923
606.676
306.890
Em 27 de dezembro de 2010, a LLX Minas-Rio, a Anglo American Participações e outras Partes
Relacionadas relevantes concluíram a revisão das condições comerciais e operacionais que
regulam a movimentação do minério de ferro no Superporto do Açu. Esta revisão visa à
atualização do escopo e dos parâmetros negociais dos acordos relevantes em vigor, tais como o
Framework Agreement, o Port Land Agreement e o Port Access Agreement.
Para que estes contratos sejam efetivos, a LLX Minas-Rio e a Anglo American Participações
precisam cumprir uma série de cláusulas suspensivas previstas nos mesmos, tais como a
transferência de bens, direitos de utilização das áreas e reembolso de gastos incorridos adicionais
aos previstos nos contratos aditados. Desta forma, nenhum efeito contábil foi registrado em 31 de
dezembro de 2010.
70
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Com base nesta revisão, foram acordadas as seguintes condições para a operação de minério de
ferro no Superporto do Açu:
Acordo take-or-pay de longo prazo
As Partes firmaram um contrato de longo prazo take-or-pay (por 25 anos) pelo qual a Anglo
American Participações se compromete a pagar uma tarifa de US$7.10, reajustada anualmente
por 2/3 do US PPI (United States Producer Price Index), índice de preço ao produtor dos EUA,
por tonelada de minério de ferro embarcada no terminal do Superporto do Açu. A obrigação takeor-pay da Anglo American Participações começa no primeiro embarque de minério de ferro pelo
Superporto e, se tal embarque não tiver ocorrido no período compreendido entre 1º de julho de
2013 até 1º de julho de 2014, a Anglo American Participações estará obrigada a arcar com as
parcelas de financiamento da LLX Minas-Rio que vencem neste período.
Além disso, a Anglo American Participações estará sujeita às obrigações de take-or-pay, caso os
embarques de minério de ferro não ocorram a partir de 1º de julho de 2014.
O pagamento mensal da obrigação de take-or-pay será baseado no volume anual de 26,5 milhões
de toneladas de minério de ferro em forma natural. Este contrato deverá gerar uma receita anual
para a LLX Minas-Rio de aproximadamente US$190 milhões.
Capex da LLX Minas-Rio
A assinatura destes acordos garante que os investimentos da LLX Minas-Rio permaneçam
limitados ao montante já desembolsado com o empreendimento, de aproximadamente US$510
milhões (equivalente a R$ 973.859). A Anglo American Participações contribuirá com recursos
excedentes até o limite de R$ 1.299.598 para o empreendimento. Neste mesmo ato, a LLX
Minas-Rio e a Anglo American Participações se comprometem a dividir igualmente qualquer
custo adicional que eventualmente venha a exceder o investimento total do empreendimento de
R$ 2.273.457, de forma a garantir sua plena implementação.
71
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Expansão do empreendimento
Os acordos revisados também asseguram à LLX Minas-Rio a opção de participar da expansão do
terminal de minério de ferro. De acordo com esta opção, caso a LLX Minas-Rio decida participar
da expansão do empreendimento, a Anglo American Participações deverá remunerar o
investimento através do pagamento de uma tarifa por capacidade de embarque que garantirá à
LLX Minas-Rio uma taxa de retorno de 15% a.a. ao longo de um período de 25 anos, sujeita a
alguns ajustes contratuais.
a. Composição dos saldos
Controladora
Taxa anual
de
depreciação
ponderada
% (a)
Edificações
Benfeitorias
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
Máquinas e equipamentos
Adiantamento para formação
de imobilizado
Obras e equipamentos em
construção
1
1
1
1
1
1
1
4
4
11
10
20
25
10
Depreciação
acumulada
Líquido
2010
Líquido
2009
Líquido
1/1/2009
(47)
(42)
(21)
(198)
-
808
443
50
622
5
169
144
52
235
4
431
197
123
72
2.236
(308)
1.928
604
823
200
-
200
-
-
-
-
-
-
2
200
-
200
-
2
2.436
(308)
2.128
604
825
Custo
4
4
4
4
4
4
855
485
71
820
5
72
4
4
4
4
4
4
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Consolidado
Taxa anual de
depreciação
ponderada %
(a)
Edificações
Benfeitorias em estradas e
imóveis de terceiros
Instalações
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
Equipamentos de sinalização
Máquinas e equipamentos
Artefatos têxteis
Veículos
Terrenos
Adiantamentos para formação
de imobilizado
Obras em andamento e
equipamentos em construção
Custo
Depreciação
acumulada
Líquido
2010
Líquido
2009
Líquido
1/1/2009
(332)
3.813
4.380
1.466
1
3
1
4
31
33.1303
(13.498)
19.632
25.803
-
6
10
16
23
20
10
25
12
921 4.
1.155 4.
217 4.
1.608 4.
586 4.
501 4.
40 4.
972 4.
43.275
(153)
(152)
(39)
(409)
(203)
(57)
(12)
(210)
(15.065)
768
1.003
178
1.199
383
444
28
762
28.210
1.034
707
181
721
452
3.417
42
1.177
37.914
519
400
163
310
2.971
1.097
6.926
-
42.920
-
42.920
41.690
19.234
-
90.010
-
90.010
67.531
68.210
-
630.783
-
630.783
459.541
212.520
763.713
-
763.713
568.762
299.964
806.988
(15.065)
791.923
606.676
306.890
1
1
1
1
1
1
1
1
1
4
1
4
1
4
4.145 4.
(a) Taxa de depreciação calculada sobre a vida útil econômica dos ativos imobilizados,
extraídos do Laudo de Inventário Físico realizado em 2010 por perito patrimonial
independente.
73
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
b. Movimentação do custo
Controladora
Edificações
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
Máquinas e equipamentos
Adiantamentos para formação de imobilizado
Obras em andamento
1/1/2009
Custo
Adições
1
442
1
212
8
3
140
5
156
1
62
1
174
1
2
2
894
1
Controladora
2009
Custo
Edificações
Benfeitorias
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
Máquinas e equipamentos
Adiantamentos para formação de imobilizado
Obras em andamento
2009
Movime ntação
181
168
65
314
5
733
1
1
1
1
1
1
1
74
Baixas
Transferê ncias
Custo
(4)
2
4
(2)
-
181
168
65
314
5
733
(257)
(54)
(4)
(2)
(317)
Movimentação
Adições
674
317
6
506
200
1.703
2010
Transferências
Custo
(181)
181
-
855
485
71
820
5
200
2.436
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Consolidado
Edificações
Benfeitorias em estradas e imóveis
de terceiros
Instalações
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
Equipamento de sinalização
Máquinas e equipamentos
Artefatos têxteis
Veículos
Terrenos
Adiantamentos para formação de
imobilizado
Obras em andamento e
equipamentos em construção
Movime ntação
1/1/2009
2009
Custo
Adições
14
1.110
-
14
-
25.803
716
597
174
464
4.296
1.529
19.234
59
231
63
455
538
836
45
650
9.328
68.210
10.585
212.520
254.006
(85)
(6.900)
459.541
308.850
302.599
(870)
-
610.579
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
14
75
Transferências
Baixas
(606)
(54)
(27)
(4)
(94)
-
4.389
607
35
5
13.128
(11.264)
Custo
4.893
25.803
1.382
809
210
920
538
5.132
45
2.085
41.690
67.531
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
2009
Consolidado
Custo
2010
Movime ntação
Adições
Transferências
Baixas
Cisão
Custo
Sudeste S.A.
Edificações
Benfeitorias em estradas e imóveis
de terceiros
Instalações
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
Equipamento de sinalização
Máquinas e equipamentos
Artefatos têxteis
Veículos
Terrenos
Adiantamentos para formação de
imobilizado
Obras em andamento e
equipamentos em construção
14.
4.893
-
14.
25.803
7.010
1.382
809
210
920
538
5.132
45
2.085
41.690
178
640
98
950
48
241
5
494
243
67.531
148.674
459.541
610.579
14.
14.
14.
14.
14.
14.
14.
14.
14.
14.
14.
(408)
(340)
(6)
551
(228)
(31)
-
45
(4)
(711)
20.626
(639)
(339)
(91)
(258)
(4.161)
(10)
(1.576)
(19.639)
(476)
(29.536)
(96.183)
223.202
(1.186)
9.437
(60.211)
381.783
(1.699)
-
(183.675)
76
-
4.145
33.130
921
1.155
217
1.608
586
501
40
972
42.920
90.010
630.783
806.988
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
c. Movimentação da depreciação
Controladora
Edificações
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
1/1/2009
Depreciação
Adições
(13)
(15)
(8)
(33)
(8)
(14)
(5)
(47)
(69)
(74)
14
14
14
14
Controladora
2009
Depreciação
Edificações
Benfeitorias
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
(12)
(24)
(13)
(80)
(129)
1
1
1
1
1
77
2009
Movimentação
Depreciação
Baixas
9
5
(12)
(24)
(13)
(80)
14
(129)
-
Movimentação
Adições
(35)
(18)
(8)
(118)
(179)
2010
Transferências
12
(12)
-
Depreciação
(47)
(42)
(21)
(198)
(308)
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Consolidado
Edificações
Benfeitorias em estradas e imóveis
de terceiros
Instalações
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
Equipamento de sinalização
Máquinas e equipamentos
Artefatos têxteis
Veículos
Consolidado
1/1/2009
2009
Movime ntação
Depreciação
Adições
14.
(299)
(224)
38
14.
(26)
(13)
11
(197)
(34)
(11)
(61)
(900)
(432)
(297)
(73)
(19)
(138)
(86)
(815)
(3)
(476)
145
5
-
(28)
(349)
(102)
(30)
(199)
(86)
(1.715)
(3)
(908)
(1.960)
(2.144)
199
(3.905)
14.
14.
14.
14.
14.
14.
14.
14.
2009
Depreciação
Baixas
(485)
2010
Movimentação
Depreciação
Adições
Cisão
Baixas
Depreciação
Sudeste S.A.
Edificações
Benfeitorias em estradas e imóveis
de terceiros
Instalações
Móveis e utensílios
Equipamentos de comunicação
Equipamentos de informática
Equipamento de sinalização
Máquinas e equipamentos
Artefatos têxteis
Veículos
(485)
(177)
(28)
(13.492)
(349)
(102)
(30)
(199)
(86)
(1.715)
(3)
(908)
(162)
(95)
(22)
(275)
(117)
(606)
(11)
(409)
(3.905)
(15.366)
78
-
330
(332)
22
(13.498)
8
358
45
13
65
2.264
2
1.099
(153)
(152)
(39)
(409)
(203)
(57)
(12)
(210)
8
4.198
(15.065)
-
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)

Obras em andamento e equipamentos em construção
Em 2007, a LLX Minas-Rio iniciou a construção das obras da parte marítima do Superporto
do Açu. O empreendimento compreende pátio de estocagem e sistema de movimentação de
minério de ferro, ponte de acesso e píer de carregamento dos navios. Ao final de 2010 iniciou
a construção do píer de minério de ferro, que se encontra com 130 metros, representando um
avanço de 29%. O volume programado para os serviços de dragagem são de 17,9 milhões de
m3, já tendo sido realizados 15,6 milhões de m3, o que representa 86,9% do total.
Em seguida, será executado o aterro hidráulico nas diversas áreas do porto, com volume
programado de 2,8 milhões de m3. Além disso, foram executadas diversas obras de
infraestrutura para o canteiro de obras e produção das peças pré-moldadas de concreto,
realizando investimentos de R$ 69,9 milhões no final de 2010.
Os gastos capitalizados com os empreendimentos do Superporto do Açu totalizam R$
630.783 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 459.541 em 31 de dezembro de 2009).
Com relação à obra do pátio logístico do Superporto do Açu, a cargo da controlada LLX Açu,
o início das obras está previsto para o 1º semestre de 2011, uma vez que já possui a Licença
de Instalação, que foi concedida pelo INEA em dezembro de 2009, conforme Nota
Explicativa nº 2.

Benfeitorias em estradas e imóveis de terceiros
Em 31 de dezembro de 2010, os valores incorridos em benfeitorias em propriedade de
terceiros atingiram o montante de R$ 32.267 milhões, considerando 51% de participação da
Companhia na LLX Minas-Rio, referindo-se em sua maioria ao gasto com alargamento e
beneficiamento de estradas de propriedade dos Governos Federal e Municipal, em diversos
trechos, entre eles 26 km de Caetá ao porto; o trecho que liga a pedreira à rodovia BR 101 e o
trecho que vai da BR 101 até Ceramista. Esta benfeitoria foi feita em função da necessidade
do transporte das pedras utilizadas na construção do Superporto do Açu, permitindo o acesso
dos caminhões ao porto.
A amortização dessas benfeitorias se iniciou em 2010, com a utilização da estrada pelo
período de três anos, representando um montante de R$ 13.449.
79
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)

Terrenos
São registrados todos os custos inerentes à aquisição de terrenos para o empreendimento do
Superporto Açu no montante de R$ 42.920.
Em 8 de fevereiro de 2010, a LLX Brasil assinou um instrumento de compra e venda de
terrenos, localizados no Município Peruíbe, São Paulo. Por esse instrumento, a LLX Brasil
detinha a opção de compra, que foi exercida em 5 de fevereiro de 2010 mediante o
pagamento de R$ 6.079, a título de prêmio da opção e R$ 12.153, pagos em 19 de
fevereiro de 2010 a título de parcela inicial do preço de aquisição. O saldo a ser pago pela
aquisição dos terrenos será de R$ 31.291 (sem atualização monetária e juros), consolidando
um preço total de R$ 49.523. Somente a LLX Brasil possui a exclusividade na aquisição dos
terrenos, bem como tem assegurado pelo presente contrato o direito de desistência, situação
em que perderá os valores incorridos a favor do Espólio. No entanto, apesar dos obstáculos e
restrições inerentes à aquisição da propriedade destes terrenos, a LLX Brasil visa concluir a
compra até 20 de outubro de 2011, uma vez que são áreas estratégicas para o
empreendimento Porto Brasil. Além disso, independente da retomada desse empreendimento,
há possibilidade de recuperação futura do valor empenhado por meio de alienação a terceiros,
motivo pela qual nenhuma provisão para realização destes ativos tangíveis foi constituída em
31 de dezembro de 2010.

Juros capitalizados
Em 31 de dezembro de 2010, os custos dos empréstimos capitalizados e consolidados em
virtude das imobilizações em andamento totalizavam R$ 51.504, com taxas de CDI + 5% a.a.
(R$ 21.970, em 31 de dezembro de 2009).

Componentização
Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo individual significativo em
relação ao seu custo total é mensurado e depreciado separadamente, conforme CPC 27, ICPC
10 e IAS 16 – ativo imobilizado. O conceito contábil de componentização irá impactar as
demonstrações financeiras quando os principais ativos (obras em andamento e equipamentos
em construção) estiverem prontamente disponíveis para uso e em condições de operar
segundo a intenção da Administração.
80
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)

Teste de valor recuperável para os ativos imobilizados
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia não identificou a
necessidade de realizar provisão para redução ao valor recuperável de seus ativos.
16
Intangível
Controladora
Direito de passagem (a)
Custos para retirada de ativos e
reflorestamento (b)
Direito de acesso (c)
Ágio na aquisição de controladas (d)
Direito minerário (e)
Direito de posse (f)
Licença de uso de software
Taxa de
Amortização
a.a.%
5
33
1
5
.
5
5
5
5
5
Consolidado
2010
2009
1/1/2009
2010
2009
1/1/2009
-
-
-
377
893
1.396
33
-
-
-
22
38
3
20
357
357
309
309
188
188
29.856
33
969
31.257
29.856
91.125
33
843
528
123.316
65
15.001
91.119
289
107.870
a. Direito de passagem
O direito de passagem da controlada LLX Minas-Rio por áreas de propriedades de terceiros
será amortizado pelo prazo de vigência contratual, ou seja, três anos a partir da data de início
da operação.
b. Custos para retirada de ativos e reflorestamento
Referem-se aos custos para recompor as áreas quando o direito de passagem estiver extinto.
Os custos para retirada de ativos serão amortizados pelo mesmo prazo do direito de
passagem.
c. Direito de acesso
Em janeiro de 2008, a controlada LLX Açu celebrou com a LLX Minas-Rio um contrato de
concessão de direito de acesso às instalações portuárias para carregar e descarregar navios no
Superporto do Açu.
81
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
No contrato, a LLX Minas-Rio se comprometeu a não realizar futuras concessões para
remessa de cargas, diferentes da carga do minério de ferro, para qualquer outra Parte que não
seja a LLX Açu ou autorizada pela mesma. Por outro lado, ficou estabelecido que a atividade
de remessa de minério de ferro terá prioridade sobre os direitos de acesso concedidos.
Este contrato foi firmado pelo montante de R$ 62.159 e tem prazo de 35 anos, renováveis por
mais 35 anos, porém em dezembro de 2009 foi integralmente liquidado pela LLX Açu. O
direito de acesso será amortizado a partir do início das operações do Superporto do Açu.
d. Ágio na aquisição de controladas
O montante referente à aquisição da SNF, no valor de R$ 6, foi integralmente realizado,
conforme Nota Explicativa nº 6.
Os ágios referentes à aquisição das quotas da LLX Sudeste Ltda. e da TCS nos montantes de
R$ 70.933 e R$ 20.185, respectivamente, foram cindidos com os ativos da LLX Sudeste S.A.
em 31 de agosto de 2010.
e. Direito minerário
Refere-se à promessa de cessão de direitos minerários assinada entre a LLX Açu e a Riouna
10 Mineradora Ltda. em 26 de fevereiro de 2009, referente à pesquisa mineral para a
substância “Ilmenita” no município de São João da Barra, no Estado do Rio de Janeiro, em
uma área de 1.967 hectares. O contrato é válido por prazo indeterminado.
f. Direito de posse
O contrato refere-se à aquisição do direito de posse dos lotes do terreno denominado “Ingá”,
situado na Ilha da Madeira, no Município de Itaguaí, totalizando 10.840 m2. O direito de
posse será transferido integralmente a partir do momento em que os referidos terrenos forem
transferidos dos posseiros para o Grupo LLX, garantindo a propriedade desse bem perante o
Registro Geral de Imóveis.
Este direito foi cindido em 31 de agosto de 2010, conforme Nota Explicativa nº 6.
82
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Teste de valor recuperável para os ativos intangíveis
O teste de valor recuperável dos ativos intangíveis foi realizado com base no Plano de
Negócios das controladas da LLX, pois são parte integrante e indissociável dos
empreendimentos de operação portuária, as unidades geradoras de caixa, sendo meros meios
físicos para a execução do projeto maior, conforme Nota Explicativa nº 5.
No caso do ágio na aquisição de controladas, as investidas não possuem geração de caixa que
possa justificar a sua análise individualizada, sendo os mesmos marginais e irrelevantes. O
reconhecimento dos ativos deve ser entendido pelo seu valor de uso e pela ótica de utilidade
conjunta dos empreendimentos do Grupo LLX, ao qual pertencem as empresas adquiridas.
Os ativos das investidas não possuem possibilidade de sobrevivência ou operação autônoma e
os Portos só se tornam viáveis se estes ativos estiverem disponíveis para uso.
Após efetuar os testes, a Companhia não identificou a necessidade de registro de provisão
para redução ao valor recuperável de seus ativos intangíveis.
17
Partes relacionadas
Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2010, relativos as operações com
partes relacionadas, bem como as transações que influenciaram o resultado do período, são
decorrentes de transações da Companhia com empresas controladas e ligadas, membros da
Administração e outras partes relacionadas.
Cumpre destacar, ainda, que as operações e negócios da Companhia com partes relacionadas
seguem os padrões usuais praticados no mercado.
No que se refere à LLX Minas-Rio, em julho de 2008 foi assinado acordo entre seus acionistas
que regula os mútuos entre as partes. Sob a égide deste contrato, a LLX Minas-Rio recebeu até 31
de dezembro de 2010 o valor de R$ 820.147 de mútuos de seus acionistas, sendo 51% desse total
(R$ 406.329) junto à LLX. O quadro de movimentação apresenta apenas a parcela referente às
contas a receber com a Companhia, incluindo juros, pois os demais recebíveis foram eliminados
na consolidação à proporção de 51%, e os 49% da Anglo American Participações foram
reclassificados para a rubrica “Outros Créditos com Terceiros”, conforme Nota Explicativa nº 18.
83
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Os saldos de créditos e débitos decorrente da operação de mútuo da LLX com a LLX Minas-Rio
estão sujeitos à taxa de juros e de CDI + 5% a.a., com vencimento em 31 dezembro de 2014.
A EBX, empresa sob controle do Sr. Eike Fuhrken Batista, mantêm contratos de
compartilhamento dos custos administrativos com o Grupo LLX, sob o mesmo controle comum.
Assim, as transações realizadas entre o Grupo LLX e demais empresas vinculadas ao Grupo EBX
e seu controlador são enquadrados no conceito de partes relacionadas, previstos no CPC 05 e IAS
24. Nesse conceito são enquadrados os mútuos e as cobranças mensais a títulos de notas de
débito, com prazo de vencimento de 30 a 60 dias, sem incidência de juros (por exemplo, MPX
Energia S.A., MMX Metálicos Corumbá Ltda e MMX, AVX Táxi Aéreo Ltda, etc.).
A Companhia também foi avalista em garantia da Cédula de Crédito Bancário – Empréstimo
entre a LLX Açu e o Banco Bradesco S.A., e das obrigações da LLX Minas-Rio decorrentes do
Contrato Global de Derivativos firmado com o HSBC Bank Brasil S.A. Banco Múltiplo, Contrato
Global de Derivativos firmado com o Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A., das obrigações
com a Comercial Exportadora S.A. decorrentes do Contrato Global de Derivativos firmado com o
Banco UBS Pactual S.A. e do contrato Global de Derivativos firmado com o Banco Morgan
Stanley S.A., situação que permaneceu até outubro de 2010, quando houve liquidação antecipada
de todos os contratos em aberto de hegde, conforme Nota Explicativa nº 30.
Em 31 de agosto de 2010, a Companhia converteu o adiantamento para futuro aumento de capital
registrado até essa data em mútuo com a LLX Sudeste S.A., uma vez que foi acordada com a
MMX o ressarcimento de todos os gastos inerentes ao processo de cisão parcial da LLX,
conforme Nota Explicativa nº 6.
Os saldos de créditos e débitos decorrentes dos mútuos com a LLX Sudeste S.A. estão sujeitos à
taxa de juros de 101% do CDI e foram calculados retroativamente à data original de cada
transação, com vencimento em 31 de dezembro de 2014, ou antes se acordado entre as Partes.

Governança Corporativa
A Companhia adota práticas de Governança Corporativa e aquelas recomendadas e/ou exigidas
pela legislação, incluindo as previstas no Regulamento do Novo Mercado.
84
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
O Regimento Interno do Conselho de Administração da Companhia estabelece que é dever de
todo o Conselheiro zelar para que as transações entre partes relacionadas sejam conduzidas
dentro dos parâmetros de mercado, em termos de prazos, taxas e garantias, bem como sejam
divulgadas conforme determina a CVM.
Ademais, a Política de Governança Corporativa da Companhia determina que os membros do
Conselho de Administração devem monitorar e administrar potenciais conflitos de interesses dos
executivos, dos membros do Conselho e dos Sócios, de forma a evitar o uso inadequado dos
ativos da Companhia e, especialmente, abusos em transações entre partes relacionadas.
Todas as operações da Companhia, especialmente aquelas que envolvem partes relacionadas,
foram submetidas aos Órgãos Decisórios da Companhia a que estavam subordinadas, conforme
regras vigentes, respeitados inclusive os limites de alçada para aprovações.
Adicionalmente, em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, qualquer membro do
Conselho de Administração da Companhia está proibido de votar em qualquer Assembléia ou
Reunião do Conselho ou de atuar em qualquer operação ou negócios nos quais tenha interesses
conflitantes com os da Companhia.
85
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Os saldos da Companhia, suas controladas e ligadas são apresentados a seguir:
Contas a receber
Controladora
LLX Minas-Rio
LLX Açu
LLX Sudeste Ltda.
LLX Sudeste S.A. (*)
Outras
7
7
7
7
7
Circulante
Não circulante
Consolidado
2010
2009
1/1/2009
2010
2009
1/1/2009
406.329
1.256
1.032
230.608
-
271.321
1.695
3.032
9
3
1
2.106
630
767
-
1.032
230.608
-
68
-
639.225
276.060
3.504
231.640
68
-
231.640
407.585
276.060
3.504
231.640
-
68
-
Contas a pagar
Controladora
EBX
EBX Participações Ltda.
MMX
AVX Táxi Aéreo Ltda.
MMX Metálicos Corumbá Ltda.
LLX Minas-Rio
Circulante
7
7
7
7
7
Consolidado
2010
2009
1/1/2009
2010
2009
1/1/2009
1.906
192
39
-
514
222
1
-
1.026
338
182
-
2.350
192
327
-
967
472
2
13
-
1.992
338
299
25
2.137
737
1.546
2.869
1.454
2.654
2.137
737
1.546
2.869
1.454
2.654
(*) Tendo em vista a mudança de perspectiva de realização dos AFACs em virtude da cisão parcial
descrita na Nota Explicativa nº 6, foi firmado um contrato de conversão desses AFACs em mútuos
acumulados até a data-base de 31 de agosto de 2010, data de assinatura do contrato.
86
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Com relação às transações com partes relacionadas, o quadro abaixo demonstra o seu efeito no
resultado por empresa:
Receitas - Efeito no resultado
Controladora
LLX Minas-Rio
MPX (a)
LLX Açu
LLX Sudeste Ltda.
LLX Sudeste S.A.
Outras
Consolidado
2010
2009
2010
2009
51.504
14.263
11.627
20.704
-
21.970
1.695
3.035
17
3
51.504
12.502
11.627
20.704
-
3
98.098
26.720
96.337
3
Despesas - Efeito no resultado
Controladora
EBX
EBX Participações Ltda. (b)
MMX
MMX Corumba
LLX Sudeste S.A.
AVX Táxi Aéreo Ltda. (b)
Consolidado
2010
2009
2010
2009
(9.459)
222
1
(39)
(5.622)
(402)
86
(4)
-
(11.907)
222
1
13
(1.559)
(9.550)
(1.131)
180
-
(9.275)
(5.942)
(13.230)
(10.501)
(a) No primeiro trimestre de 2010, a Companhia celebrou contrato de locação de uma área de 330 hectares
localizada na retroárea do Superporto do Açu, no qual a MPX e a UTE Porto do Açu Energia S.A., são
locatárias.
87
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
(b) Até dezembro de 2009, os montantes devidos à AVX Táxi Aéreo Ltda. eram pagos diretamente à EBX
Participações Ltda, procedimento alterado em 2010, quando a AVX Táxi Aéreo Ltda passou a faturar
diretamente à Companhia pelos serviços prestados.
Os montantes referentes à remuneração dos membros da Administração estão apresentados
abaixo:
(*) Refere-se ao efeito no resultado da provisão para bônus, benefício que será pago somente se as metas
corporativas forem atingidas.
Consolidado
Diretores:
Salário
Pró-labore
Bônus (*)
Opções de ações outorgadas reconhecidas
plano empresa
Opções de ações outorgadas reconhecidas
plano controlador
Comitê de Auditoria:
Honorários
Conselho de Administração:
Honorários
Opções de ações outorgadas reconhecidas
plano empresa
Opções de ações outorgadas reconhecidas
plano controlador
88
2010
2009
1.609
1.976
1.173
1.193
1.821
1.026
60
67
7.743
3.550
12.561
7.657
165
144
363
416
449
937
897
1.997
1.874
3.494
14.435
11.151
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
18
Outros créditos e obrigações com terceiros
De acordo com os procedimentos de consolidação proporcional da LLX Minas-Rio, os saldos
devedores e credores entre as partes relacionadas foram eliminados e as participações indiretas
que cabem à Anglo American Participações, detentora de 49% da LLX Minas-Rio, foram
destacadas no Balanço Patrimonial na rubrica de créditos e obrigações com terceiros.
a. Créditos com Terceiros
No período de janeiro a agosto de 2009, a LLX Minas-Rio firmou contratos de mútuo com a
Companhia e suas Controladas LLX Açu, LLX Sudeste S.A. e LLX. Os valores captados
totalizam R$ 155.550 originários da Companhia (R$ 86.700), da LLX Açu (R$ 51.000) e da
LLX Sudeste S.A. (R$ 17.850).
Em 30 de setembro de 2009, mediante carta enviada à Administração da LLX Minas-Rio, foi
acordada entre as Partes LLX Açu e LLX Sudeste S.A., a cessão dos créditos decorrentes
daqueles contratos de mútuos para a Companhia, nos montantes atualizados de R$ 101.814 e
R$ 18.783, respectivamente, incluindo juros, IOF e IRRF.
Em 31 de dezembro de 2010, o crédito decorrente do mútuo da Companhia com a LLX
Minas-Rio, correspondente aos 49% de participação acionária da Anglo American
Participações nesta controlada monta a R$ 199.101, acrescido de juros do período.
Adicionalmente, nesta rubrica há o registro de mútuo de R$ 5.443 da controlada LLX Açu
com a LLX Minas-Rio.
b. Obrigações com Terceiros
Em 31 dezembro de 2010, as obrigações com terceiros totalizam R$ 209.149. Desse
montante, R$ 3.767 (relativos a 51% de participação da LLX na LLX Minas-Rio)
corresponde às notas de débito de rateio de despesas entre a LLX Minas-Rio e a Anglo
Ferrous e R$ 205.382 (relativo a 51% de participação da LLX na LLX Minas-Rio)
corresponde à dívida atualizada da LLX Minas-Rio com a Anglo American Participações.
89
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
19
Empréstimos e financiamentos
Consolidado
Instituições
Principal
Banco Bradesco S/A
Outros
Circulante
Não circulante
2009
1/1/2009
Total
Total
Total
2010
Juros
345.180
-
14.407
-
359.587
-
224.934
448
198.889
965
345.180
14.407
359.587
225.382
199.854
345.180
14.407
359.587
225.259
123
484
199.370
”Para disponibilizar esses recursos, foram concedidas ao Banco Bradesco S.A. garantias dos
acionistas da LLX Açu, LLX e Açu Centennial Asset Participações Açu S.A., proporcionais a
suas participações de 70% e 30%, respectivamente.
Em 19 de setembro de 2008, a controlada LLX Açu captou junto ao Banco Bradesco S.A. uma
linha de empréstimo-ponte no montante de R$ 190.000, com vencimento em 8 de setembro de
2010 e juros anuais de 129,3% do CDI. Estes recursos são parte do acordo que o Banco Bradesco
S.A. firmou com a LLX Açu em novembro de 2007 com a finalidade de atender aos seus
compromissos de curto prazo, até que as linhas de financiamento de longo prazo fossem
disponibilizadas. Na data do vencimento, o contrato foi aditado, os juros devidos foram
totalmente pagos e foram captados mais R$ 155.180.
Sobre esta nova linha de empréstimo, incidirão, anualmente, reajuste de 100% do CDI e juros de
2,95% a.a., que serão pagos em uma única parcela em 28 de agosto de 2012, ao final do período
contratado.
Este empréstimo não está sujeito a cláusulas de covenants e não incorre em custos de transações
significativos.
Os empréstimos e financiamentos mencionados acima estão avaliados ao custo amortizado, o que
se aproxima do valor de mercado.
90
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Cronograma de desembolsos
Ano de vencimento
2010
2011
2012
20
Consolidado
2009
1/1/2009
359.587
123
-
484
-
359.587
123
484
Impostos e contribuições a recolher
Os impostos e contribuições a recolher são apresentados no quadro a seguir:
Controladora
PIS/COFINS/CSLL - Retenção
ICMS
IRPJ
CSLL
IRRF
IOF
ISS
II
IPTU
CEFEM
CIDE
Outros
Circulante
Não circulante (*)
9.
9.
9.
9.
9.
9.
9.
9.
9.
9.
9.
Consolidado
2010
2009
1/1/2009
2010
2009
1/1/2009
32
17
11.586
4.180
376
161
4
2
-
43
3
3.000
1.089
327
133
2
-
1
187
100
697
30
23.399
8.459
13.460
557
280
3
422
438
-
509
373
13.446
1.165
5.824
149
296
581
476
-
107
193
10.368
3.710
1.183
3.858
16.358
4.597
288
47.745
22.819
19.419
16.358
-
4.597
-
288
-
36.806
10.939
7.737
15.082
10.059
9.360
(*) Refere-se à provisão de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro em decorrência do
resultado financeiro apurado em 2007 pela controlada LLX Minas-Rio, objeto de questionamento
judicial, conforme Nota Explicativa nº 11.
91
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Resultado do exercício
A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da despesa
de imposto de renda e de contribuição social registradas no resultado é demonstrada como segue:
Controladora
Lucro (prejuízo) contábil antes do imposto de renda e da
contribuição social
Prejuízo contábil antes do imposto de renda e da
contribuição social - Operação descontinuada
Alíquota fiscal combinada
Imposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal
combinada
Consolidado
2010
2009
2010
2009
3.488
(53.584)
(6.585)
89.537
-
-
(19.840)
(26.591)
34%
34%
34%
34%
1.186
(18.219)
(8.985)
21.402
37
2.383
-
1.458
-
6
37
2.557
11
28.160
1.458
31.758
Adições pe rmane ntes:
Opção de compra de ações
Perda em equivalência patrimonial
Outras
3.210
28.753
3
2.438
62.779
12
3.210
305
2.438
14
Exclusõe s te mporárias
Reversão de provisão passivo a descoberto
Reversão de provisão para gratificação
Provisão para liquidação de derivativos
(1.458)
-
(674)
-
(1.466)
-
(2.457)
(15.480)
(41.919)
-
-
18.634
5.875
Adições temporárias
Provisão para perda em investimento
Provisão para contingência trabalhista
Provisão para gratificação
Provisão para doação de imobilizado
Ajuste Lei 11.638 - diferido ativo
Exclusõe s permanente s
Ganho em equivalência patrimonial
Total ante s da compensação de
prejuizos fiscais
Compensação de prejuízos fiscais e base negativa
Adicional de IR
Imposto de renda e contribuição social no resultado do
20.1
exercício
Alíquota efetiva
IR e CSLL no resultado do exercicio apurados
pelo lucro presumido (*)
(2.844)
(24)
15.766
4.089
452,01%
-7,63%
-
Total IRPJ e CSLL no exercício
15.766
92
(1.762)
(24)
4.089
23.835
(2.844)
(72)
20.919
-317,68%
20.919
5.875
(1.762)
(24)
4.089
4,57%
484
4.573
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
(*) A controlada Pedreira Sepetiba decidiu utilizar a opção oferecida pela legislação tributária brasileira
para que o lucro tributável seja calculado à razão de 8% (12% para contribuição social) das receitas
operacionais mais 100% de outras receitas. A alíquota do imposto de renda é de 15% (9% para
contribuição social) mais 10% sobre o montante da base de cálculo que exceder R$ 240 no ano. Neste
regime, as diferenças temporárias não podem ser utilizadas para fins de imposto de renda e prejuízos
fiscais e não podem ser acumuladas para compensação em períodos posteriores. Dessa forma, o
prejuízo do consolidado demonstrado no quadro acima não inclui a controlada Pedreira Sepetiba.
Reconciliação da taxa efetiva
Controladora
2010
2009
3.488
(53.584)
Lucro (prejuízo) contábil antes do IR/CSLL - Total
Lucro (prejuízo) antes do IR/CSLL –
Operaçãodescontinuada
Lucro (prejuízo) contábil antes do IR/CSLL
3.488
Alíquota fiscal combinada
34%
IR/CSLL pela alíquota fiscal combinada
1.186
Adições temporárias:
2.420
Adições permanentes:
31.966
Adições por diferença de prática IFRS:
Exclusões temporárias:
(1.458)
Exclusões permanentes:
(15.480)
Outros ajustes:
Compensação de Prejuízo fiscal e base negativa
(2.844)
Adicional de IR
(24)
IR e CSLL no resultado do exercício apurados pelo lucro
real
15.766
IR e CSLL no resultado do exercício apurados pelo lucro
presumido
15.766
Total de IR/CSLL no período
93
Consolidado
2010
2009
(6.585)
89.537
(53.584)
34%
(18.219)
1.458
65.229
(674)
(41.919)
(1.762)
(24)
(19.840)
(26.425)
34%
(8.985)
30.771
3.515
(1.466)
(2.844)
(72)
(26.591)
62.946
34%
21.402
33.216
2.452
(51.638)
(2.457)
2.900
(1.762)
(24)
4.089
(20.919)
(4.089)
4.089
129
(21.048)
484
(4.573)
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Resultado financeiro pré-operacional
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real devem registrar no ativo fiscal diferido o
saldo líquido negativo (devedor) entre receitas e despesas financeiras, quando provenientes de
recursos classificáveis como resultado financeiro pré-operacional. Se o saldo for positivo
(credor), tal diferença diminuirá o total das despesas pré-operacionais registradas. O eventual
excesso remanescente deverá compor o lucro do exercício.
No período apresentado, houve registro de despesas pré-operacionais menores do que as receitas
financeiras auferidas, o que resultou em valores de imposto de renda e contribuição social a
recolher nas controladas GSA e LLX Açu, no valor de R$ 196 e R$ 1.206, respectivamente.
21
Provisão para contingências
Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia e suas controladas diretas e indiretas são parte em
ações judiciais de natureza civil e em processos administrativos decorrentes do curso normal de
suas atividades.
Baseada na avaliação de seus assessores legais quanto à possibilidade de perda nesses processos,
a controlada LLX Minas-Rio constituiu provisão para contingências cíveis e para multa
administrativa no IEF/RJ no valor de R$ 24 (R$ 12 relativos a 51% de participação da LLX), a
qual foi totalmente realizada em abril de 2010. Adicionalmente, a LLX Minas-Rio registrou
provisão para contingência de R$ 694 (R$ 354 relativos a 51% de participação da LLX)
decorrente da ação contra a Prefeitura de São João da Barra, contestando a cobrança da Taxa de
Parcelamento de Solo para desmembramento de um imóvel de 300 hectares localizado na
Fazenda Saco D’antas, bem como uma provisão no valor de R$ 2.504 (R$ 1.277 relativos a 51%
de participação da LLX) pela ação para instituição da servidão minerária na pedreira de Itaoca até
31 de dezembro de 2012, bem como o arbitramento de indenização à proprietária pelo uso do
imóvel, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 11.
94
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
O Ministério Público Federal (“MPF”) ajuizou Ação Civil Pública (“ACP”) em Campos contra
LLX Açu, LLX Minas-Rio, INEA e ANTAQ, pretendendo a paralisação das atividades e a
anulação dos atos administrativos emitidos por esses dois entes públicos. Na única decisão
proferida no processo, o Juiz determinou que somente irá apreciar a liminar após a manifestação
de todas as Partes. As companhias apresentaram manifestação contra a liminar e a LLX Açu
apresentou contestação. Em sua defesa, além de vários outros argumentos técnicos e jurídicos, os
réus questionam a legitimidade do MPF para propor esta ACP; apresentam a legalidade das
licenças e autorizações expedidas (presunção de legalidade dos atos administrativos); o
cumprimento de todos os requisitos legais e procedimentais junto ao INEA e à ANTAQ e
demonstram a impossibilidade jurídica de alguns pedidos do MPF (como, por exemplo, a
declaração incidental de inconstitucionalidade). As empresas acreditam que, no mérito, a liminar
não será concedida e a ACP será julgada integralmente improcedente.
O MPF ajuizou Ação Civil Pública em Belo Horizonte contra LLX Açu, LLX Minas-Rio, MMX
Minas-Rio, Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração S.A., Estado de Minas Gerais, IBAMA e INEA
visando à paralisação das atividades e a anulação dos licenciamentos ambientais de todo o
empreendimento do sistema Minas-Rio. As empresas apresentaram manifestação contra a liminar
demonstrando, além de vários outros argumentos técnicos e jurídicos, a ilegitimidade do MPF
para impugnar os licenciamentos dos órgãos estaduais ambientais; a legalidade das licenças e
autorizações expedidas (presunção de legalidade dos atos administrativos); e a inexistência de
determinação legal para que os três empreendimentos sejam licenciados conjuntamente (com
respaldo na decisão da autoridade ambiental de licenciá-los separadamente). Ressaltam, ainda
que o MPF não conseguiu apontar os danos ambientais específicos resultantes de um
licenciamento separado. Em 17 de dezembro de 2009, o Juiz proferiu decisão indeferindo a
liminar pleiteada pelo MPF, alegando, entre outros motivos, que a eventual invalidação de
licença ambiental só deve ser tomada em decisão definitiva não considerando os efeitos da
liminar. Em 29 de janeiro de 2010, o MPF interpôs agravo de instrumento contra tal decisão,
ainda pendente de julgamento. As companhias confiam, que no mérito, tanto o agravo de
instrumento como a ACP serão julgados integralmente improcedentes. A audiência de instrução e
julgamento, que havia sido designada para o dia 16 de junho de 2010 foi cancelada, em virtude de
manifestação do Ministério Publico nos autos, requerendo a desistência de prova testemunhal.
A Companhia constituiu provisão para contingências trabalhistas no valor de R$ 109.
95
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Existem outros processos cíveis avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de riscos
possíveis ou remotos, no montante aproximado de R$ 1.367 em 31 de dezembro de 2010, para os
quais nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas não
requerem a sua contabilização.
22
Patrimônio líquido (controladora)
a. Capital social
Em 16 de abril de 2009, a Administração aprovou o aumento de capital, no montante de R$
86, mediante a emissão de 42.800 ações ordinárias em decorrência do exercício de opção de
ações.
Em 28 de maio de 2009, a Administração da Companhia homologou aumento de capital, no
montante de R$ 600.000, mediante a emissão de 333.333.335 ações ordinárias, sem valor
nominal, o qual foi integralizado o montante de R$ 599.992.
Em 31 de julho de 2009, a Administração aprovou o aumento de capital, no montante de R$
100, mediante a emissão de 171.200 ações ordinárias em decorrência do exercício de opção
de ações, conforme detalhado na Nota Explicativa n° 27.
Em 28 de agosto de 2009, o Sr. Eike Fuhrken Batista e o OTPP adquiriram respectivamente
31.261.343 e 10.405.324 ações da BNDESPAR.
Em 1 de setembro de 2009, o Sr. Eike Fuhrken Batista transferiu 197.234.162 ações
ordinárias para a sociedade EBX da qual detém 99,99% do capital social.
Em 2 de outubro de 2009, a Companhia comunicou ao mercado que o Sr. Eike Fuhrken
Batista recebeu um total de 197.234.162 ações ordinárias da EBX atingindo participação
acionária direta de 209.643.902, representando 30,27% de participação.
Em 29 de outubro de 2009, a Administração aprovou o aumento de capital, no montante de
R$ 476, mediante a emissão de 522.800 ações ordinárias em decorrência do exercício de
opção de subscrição de ações da Companhia.
96
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Em 31 de dezembro de 2009, o capital social da Companhia estava representado por
692.563.077 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.
Em 1 de março de 2010, a Companhia comunicou ao mercado que o Sr. Eike Fuhrken Batista
transferiu para sociedade EBX, a título de integralização de aumento de capital social,
197.234.162 ações ordinárias de emissão da Companhia do total de 209.643.902.
Em 15 de setembro de 2010, a Companhia divulgou ao mercado que a sociedade EBX
transferiu para o Sr. Eike Fuhrken Batista, em função de reestruturação societária do Grupo
EBX, 197.234.162 ações ordinárias de emissão da Companhia, representando 28,5% do
Capital Social da LLX.
Em 20 de setembro de 2010, a Administração aprovou aumento de capital no montante de R$
106, mediante a emissão de 171.200 ações ordinárias, em decorrência do exercício de opções
de ações, conforme Nota Explicativa nº 27.
Em 28 de outubro de 2010, em decorrência do acervo cindido na cisão parcial da LLX
Sudeste S.A, houve a redução de capital no total de R$ 52.557, sem o cancelamento de ações.
Nessa mesma data, em virtude do Direito de Retirada, pelo qual optaram alguns acionistas,
foram retiradas de circulação e classificadas como ações em tesouraria a quantidade de
129.900 ações, no montante de R$ 182, as quais a Companhia tem a intenção de cancelar.
Em 9 de dezembro de 2010, a Administração aprovou aumento de capital, no montante de R$
403, mediante emissão de 442.800 ações ordinárias, em decorrência do exercício de opções
de ações, conforme Nota Explicativa nº 27.
Em 17 de dezembro de 2010, a Administração aprovou um aumento de capital, no montante
de R$ 223, mediante emissão de 240.000 ações ordinárias, em decorrência do exercício de
opções de ações, conforme Nota Explicativa nº 27.
Em 31 de dezembro de 2010, o capital social da Companhia está representado por 693.417.077
ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.
97
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A composição acionária da Companhia em 31 de dezembro de 2010 é:
Acionistas
Eike Fuhrken Batista
Centennial Asset Mining Fund LLC
OTPP
Outros
Qtde.
(mil)
%
207.830
165.175
124.119
196.293
30,05
23,84
17,92
28,19
693.417
100,00
b. Reserva de Capital
Em 17 de janeiro de 2008, a OTPP efetuou um aporte de capital na LLX através da
emissão de 903.530 novas ações preferenciais, nominativas, com valor nominal de
R$ 0,01, pelo preço global de emissão de R$ 327.764 (equivalente na data a US$185,000
mil), dos quais R$ 9 foram destinados ao capital social e R$ 327.755 foram destinados à
constituição de reserva de ágio na emissão de ações. Em 19 de junho de 2008, todas as
ações preferenciais foram convertidas em ações ordinárias, na proporção de uma nova
ação ordinária para cada ação preferencial detida.
c. Reserva de Lucros
Reserva legal
É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos
do artigo 193 da Lei 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.
98
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Reserva de lucros a realizar
Em consonância com o artigo 197 da Lei 6.404/76, a Companhia constituiu reserva de
lucros a realizar. Essa reserva objetiva postergar a distribuição de lucros economicamente
existentes, mas financeiramente ainda não realizados e será transferida para lucros
acumulados e computados para fins de cálculo do dividendo obrigatório, quando ocorrer
a realização financeira.
No cálculo dessa reserva estão incluídos os valores relativos aos lucros não realizados
que correspondem ao resultado positivo de equivalência patrimonial, incluindo o ganho
em função da variação de participação em controladas no montante de R$ 39.960.
Reserva de retenção de lucros
É destinada a aplicação em investimentos previstos em orçamento anual de investimentos
estabelecido no orçamento de capital do exercício de 2008, aprovado pela Administração,
para atividades necessárias ao desenvolvimento e à implementação dos projetos da
Companhia, em conformidade com o artigo 196 da Lei 6.404/76.
As reservas foram realizadas em 31 de dezembro de 2009, pela reversão de lucros
acumulados.
d. Dividendos
As ações da Companhia participam em condições de igualdade na distribuição de
dividendos, juros sobre capital próprio e demais benefícios aos acionistas. O estatuto
social determina a distribuição de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro do
exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei 6.404/76.
99
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
23
Lucro (prejuízo) por ação
Conforme requerido, as tabelas a seguir reconciliam o lucro (prejuízo) do exercício aos
montantes usados para calcular o lucro (prejuízo) por ação, básico e diluído.
Consolidado
2010
Básico
Numerador básico:
Lucro (Prejuízo) atribuível aos acionistas
Denominador básico:
Média ponderada de ações
Lucro (Prejuízo) por ação (em R$) – Básico
Ope rações de scontinuadas
(25.381)
46.196
692.619
623.525
(0,03664)
0,07409
Consolidado
2010
Básico
Numerador básico:
Lucro (Prejuízo) atribuível aos acionistas
Denominador básico:
Média ponderada de ações
Lucro (Prejuízo) por ação (em R$) – Básico
100
2009
2009
(18.998)
(12.423)
692.619
623.525
(0,02743)
(0,01992)
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Consolidado
Diluído
Numerador básico:
Lucro (Prejuízo) atribuível aos acionistas
Denominador básico:
Média ponderada de ações
Potencial incremento nas ações em função do plano
de opção de ações
Lucro (Prejuízo) por ação (em R$) – Diluído
Operaçõe s descontinuadas
2010
2009
(25.381)
46.196
692.619
623.525
1.422
694.041
2.476
626.001
(0,03657)
0,07380
Consolidado
Diluído
Numerador básico:
Lucro (Prejuízo) atribuível aos acionistas
Denominador básico:
Potencial incremento nas ações em função do plano
de opção de ações
Média ponderada de ações
Lucro (Prejuízo) por ação (em R$) – Diluído
101
2010
2009
(18.998)
(12.423)
1.422
692.619
694.041
2.476
623.525
626.001
(0,02737)
0,01984
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
24
Receita operacional
Controladora
2010
Consolidado
2009
2010
2009
Receita de aluguel
-
-
12.265
-
Total de receita
-
-
12.265
-
Controladora
2010
2009
Receita bruta fiscal
Impostos sobre vendas
-
-
Total de receita
-
-
102
Consolidado
2010
2009
12.265
(1.156)
11.109
-
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
25
Despesas administrativas e gerais
Como determinado pelo CPC 26 e IAS 1, a Companhia apresenta as despesas por natureza, como
segue:
Controladora
LLX
LLX Açu
LLX Minas-Rio
LLX Brasil
GSA
SNF
24
24
24
24
24
24
Consolidado
2010
2009
2010
2009
(40.273)
-
(35.533)
-
(40.273)
(27.851)
(28.225)
(52)
(51)
-
(35.533)
(10.763)
(15.359)
(1.452)
(67)
(42)
(40.273)
(35.533)
(96.452)
(63.216)
103
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Controladora
Salários e encargos
Honorários da administração (Stock Options )
Serviços de terceiros
Material de consumo
Viagens e estadias
Aluguéis e arrendamentos
Impostos e taxas
Depreciação e amortização
Editais e publicações
Seguros diversos
Recursos compartilhados
Representações e eventos
Despesas diversas
Consolidado
2010
2009
2010
2009
(9.484)
(9.440)
(7.403)
(40)
(771)
(1.245)
(72)
(200)
(372)
(10.771)
(67)
(408)
(12.436)
(7.169)
(5.363)
(87)
(1.182)
(1.598)
(57)
(120)
(769)
(308)
(5.565)
(30)
(849)
(18.564)
(9.440)
(22.039)
(329)
(1.954)
(6.178)
(1.636)
(14.471)
(930)
(2.447)
(13.352)
(2.194)
(2.918)
(15.830)
(7.169)
(18.594)
(202)
(2.068)
(3.104)
(1.357)
(881)
(1.036)
(934)
(7.648)
(135)
(4.258)
(40.273)
(35.533)
(96.452)
(63.216)
104
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
26
Resultado financeiro
Controladora
Despesas financeiras:
Perdas e provisão para perda na liquidação de hedge
Despesas bancárias
IOF
Corretagem e comissões
Juros
Variação cambial
Outros
Receitas financeiras:
Ganho e provisão de ganho na liquidação de hedge
Reversão de provisão para perdas com derivativos
Juros sobre mútuo
Juros sobre aplicações financeiras
Juros ativos
Outros
Resultado financeiro líquido
25.
25.
25.
25.
25.
25.
25.
25.
25.
25.
25.
25.
25.
Consolidado
2010
2009
2010
2009
(332)
(100)
(116)
(1.080)
(15)
5
(292)
(24)
(900)
(13)
8
(4)
(8.599)
(337)
(5.245)
(203)
(35.479)
52
17
(75.515)
(298)
(2.099)
(935)
(19.749)
(50)
(35)
(1.638)
(1.225)
(49.794)
(98.681)
71.219
12.174
1.154
-
11.280
31.042
516
23.963
71.218
26.442
2.587
1.081
35.002
165.567
9.864
40.037
1.729
84.547
42.838
125.291
252.199
82.909
41.613
75.497
153.518
105
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
O resultado líquido com derivativos no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 compõe-se
como segue:
LLX Minas-Rio
Ganhos incorridos na liquidação de hedge
Perdas incorridas na liquidação de hedge
Provisão para ganhos na liquidação de hedge
Reversão de provisão para perda/ganho de hedge
Resultado líquido com operações de hedge
23.963
(1.502)
(7.097)
15.364
Em 14 de outubro de 2010, a controlada LLX Minas-Rio liquidou antecipadamente todas as
operações de hedge para proteção patrimonial, não possuindo posições em aberto em 31 de
dezembro de 2010.
27
Plano de opção de compra de ações
Opções de ações outorgadas pelo acionista controlador
O plano do acionista controlador contempla opções de compra de ações outorgadas a executivos
da Companhia e de outras empresas do grupo EBX. Este Plano representa um mecanismo de
remuneração e de retenção, pelo prazo de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, dos administradores e
executivos considerados pelo acionista controlador como recursos fundamentais para o sucesso
da Companhia, sem que isso implique em diluição dos seus acionistas não controladores.
Esse plano não possui um programa pré-aprovado, assim como o da Companhia. O controlador
do Grupo EBX concede o plano aos beneficiários com base em contratos negociados
individualmente, e não necessariamente iguais.
106
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Em 31 de dezembro de 2010, o valor justo monta a R$ 8.886. Este valor é registrado no resultado
do exercício em contrapartida da conta de reserva de capital, no patrimônio líquido, tendo em
vista que o mesmo é efetivamente suportado pelo acionista controlador e não implica em emissão
de novas ações pela Companhia.
As opções de ações outorgadas pelo acionista controlador são destinadas a executivos e
administradores da LLX, que receberam opções de compra de ações da MMX, LLX, MPX, OGX
e OSX, conforme demonstrado nos quadros a seguir:
Quantidade de opções exercíveis
em 31 de dezembro de 2010
Valor de mercado em 31 de
dezembro de 2010 (R$ /ação)
Volatilidade esperada
Taxa de juros livre de risco
MMXM3
LLXL3 /
PrtX3
MPXE3
OGXP3
OSXB3
40.746
3.431.118
22.994
287.207
1.233
11,23
4,73 / 3,71
48,02% a
69,34%
8,7% a 12,2%
26,33
19,69
483,00
45,25%
11,60%
44,00%
8,70%
45,25%
8,70%
52,57%
14,70%
107
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A condição da outorga de cada lote é que o colaborador permaneça na Companhia até a data da
respectiva maturação.
Efeito no
Preço da
resultado
ação na
Valor justo
Quantidade
valor justo
Ação
Preço de
data da
médio das
Data da
Data de
Data de
de opções
apropriado
objeto
exercício
outorga
opções
outorga
maturação
vencimento
outorgadas
R$
MMX
R$ 0,01
R$ 4,07
R$ 4,06
21/7/2006
21/7/2007
21/7/2008
12.832
21/7/2008
21/7/2009
12.832
21/7/2009
21/7/2010
12.832
21/7/2010
21/7/2011
12.832
21/7/2011
21/72012
12.832
64.160
LLX
R$ 0,01
R$ 4,90
R$ 4,89
19/6/2008
21/7/2008
21/7/2009
324.000
21/7/2009
21/7/2010
324.000
21/7/2010
21/7/2011
324.000
21/7/2011
21/7/2012
324.000
1.296.000
LLX
22/5/2009
22/5/2010
147.409
22/5/2010
22/5/2011
147.409
22/5/2011
22/5/2012
147.409
R$ 0,88 +
22/5/2012
22/5/2013
147.409
CDI pro rata
22/5/2013
22/5/2014
147.409
22/5/2014
22/5/2015
147.409
22/5/2015
22/5/2016
147.409
22/5/2016
22/5/2017
147.409
22/5/2017
22/5/2018
147.409
22/5/2018
22/5/2019
147.409
a partir de
R$ 4,90
R$ 4,51
22/5/2008
01/12/2009
1.474.090
108
17
934
1.080
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Efeito no
Preço da
resultado
ação na
Valor justo
Quantidade
valor justo
Ação
Preço de
data da
médio das
Data da
Data de
Data de
de opções
apropriado
objeto
exercício
outorga
opções
outorga
maturação
vencimento
outorgadas
R$
R$ 0,88 +
CDI pro rata
LLX
a partir de
R$ 5,88
R$ 5,17
8/9/2010
8/9/2011
187.409
8/9/2011
8/9/2012
187.409
8/9/2012
8/9/2013
187.409
8/9/2013
8/9/2014
187.409
8/9/2014
8/9/2015
187.409
8/9/2015
8/9/2016
187.409
8/9/2016
8/9/2017
187.409
8/9/2017
8/9/2018
187.409
8/9/2018
8/9/2019
187.409
8/9/2019
8/9/2020
187.409
8/9/2009
01/12/2009
1.874.090
MPX
R$ 0,01
R$ 47,50
R$ 47,49
28/4/2008
13/12/2009
13/12/2010
2.116
13/12/2010
13/12/2011
2.116
13/12/2011
13/12/2012
2.116
13/12/2012
13/12/2013
2.116
13/12/2013
13/12/2014
2.116
10.580
MPX
R$ 0,01
R$ 47,50
R$ 47,49
25/6/2008
13/12/2009
13/12/2010
704
13/12/2010
13/12/2011
704
13/12/2011
13/12/2012
704
13/12/2012
13/12/2013
704
13/12/2013
13/12/2014
704
3.520
109
2.587
104
36
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Valor
Efeito no
Preço da
justo
resultado
ação na
médio
Quantidade
valor justo
Ação
Preço de
data da
das
Data da
Data de
Data de
de opções
apropriado
objeto
exercício
outorga
opções
outorga
maturação
vencimento
outorgadas
R$
28/8/2010
28/8/2011
27.946
28/8/2011
28/8/2012
27.946
28/8/2012
28/8/2013
27.946
28/8/2013
28/8/2014
27.946
28/8/2014
28/8/2015
27.946
28/8/2015
28/8/2016
27.946
28/8/2016
28/8/2017
27.946
28/8/2017
28/8/2018
27.946
28/8/2018
28/8/2019
27.946
28/8/2019
28/8/2020
28/8/2010
28/8/2011
28/8/2012
28/8/2013
28/8/2014
28/8/2015
28/8/2016
28/8/2017
28/8/2018
28/8/2019
28/8/2011
28/8/2012
28/8/2013
28/8/2014
28/8/2015
28/8/2016
28/8/2017
28/8/2018
28/8/2019
28/8/2020
27.946
279.460
53.748
53.748
53.748
53.748
53.748
53.748
53.748
53.748
53.748
53.748
537.480
28/8/2010
28/8/2011
14.514
28/8/2011
28/8/2012
14.514
28/8/2012
28/8/2013
14.514
28/8/2013
28/8/2014
14.514
28/8/2014
28/8/2015
14.514
28/8/2015
28/8/2016
14.514
28/8/2016
28/8/2017
14.514
28/8/2017
28/8/2018
28/8/2019
28/8/2018
28/8/2019
28/8/2020
14.514
14.514
14.514
MMX
LLX
MPX
R$ 0,1069
R$ 0,8832
R$ 0,8832
R$ 8,60
R$ 3,60
R$ 17,39
R$ 8,55
R$ 3,30
R$ 17,35
28/8/2009
28/8/2009
28/8/2009
145.140
OGX
R$ 0,1809
R$ 10,77
R$ 10,68
28/8/2009
110
28/8/2010
28/8/2011
287.208
67
121
35
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Valor
Efeito no
Preço da
justo
resultado
ação na
médio
Quantidade
valor justo
Ação
Preço de
data da
das
Data da
Data de
Data de
de opções
apropriado
objeto
exercício
outorga
opções
outorga
maturação
vencimento
outorgadas
R$
28/8/2011
28/8/2012
287.208
28/8/2012
28/8/2013
287.208
28/8/2013
28/8/2014
287.208
28/8/2014
28/8/2015
287.208
28/8/2015
28/8/2016
287.208
28/8/2016
28/8/2017
287.208
28/8/2017
28/8/2018
287.208
28/8/2018
28/8/2019
287.208
28/8/2019
28/8/2020
287.208
2.872.080
OSX
R$ 3,192
R$ 700,00
R$ 698,42
28/8/2009
28/8/2010
28/8/2011
1.234
28/8/2011
28/8/2012
1.234
28/8/2012
28/8/2013
1.234
28/8/2013
28/8/2014
1.234
28/8/2014
28/8/2015
1.234
28/8/2015
28/8/2016
1.234
28/8/2016
28/8/2017
1.234
28/8/2017
28/8/2018
1.234
28/8/2018
28/8/2019
1.234
28/8/2019
28/8/2020
1.234
12.340
111
1.421
400
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Além dos saldos demonstrados acima, as opções abaixo foram exercidas e impactaram o
resultado da Companhia:
MPX outorgadas em 28/4/2008 e exercidas no 3º trimestre de 2010
MPX outorgadas em 28/4/2008 e exercidas no 2º trimestre de 2010
MMX outorgadas em 28/8/2009 e exercidas no 4º trimestre de 2010
LLX outorgadas em 28/8/2009 e exercidas no 4º trimestre de 2010
MPX outorgadas em 28/8/2009 e exercidas no 4º trimestre de 2010
80
25
628
537
814
8.886
Total no resultado em 2010
Opção de ações outorgadas pela Companhia
A Companhia, em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 11 de outubro de 2007, aprovou
um programa de opção de compra de ações de sua emissão. Por meio deste programa, o Conselho
de Administração poderá outorgar opções de compra de ações, sobre ações constituintes do
capital da Companhia, em favor de administradores, executivos e colaboradores da Companhia.
Anualmente, se julgado oportuno e conveniente pelo Conselho de Administração, um plano de
opção de compra de ações da LLX, poderá ser criado e regulamentado pelos critérios definidos
no regulamento do programa.
Em 19 de junho de 2008, os acionistas, em decorrência da cisão da MMX, aprovaram a outorga
de opções de compra de ações de emissão da Companhia (“Plano 1”), em favor dos sucessores do
programa de outorga da MMX que são membros do Conselho de Administração da Companhia.
O preço de exercício de tais opções, o número de ações passíveis de serem adquiridas, bem como
as datas em que tais ações poderão ser exercidas são idênticos àqueles fixados para cada
beneficiário nos termos do programa de outorga da MMX.
Em 28 de outubro de 2008, o Conselho de Administração aprovou a implementação do plano de
opção de compra (“Plano 2”) ou subscrição de ações ordinárias de emissão da Companhia, a
eleição dos beneficiários e a outorga de opções de subscrição de ações ordinárias nominativas. O
Plano 2 contempla a outorga de opções de subscrição de 2.614.000 ações ordinárias da
Companhia, as quais poderão ser exercidas na proporção de 20% para cada vencimento anual.
112
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Em 29 de outubro de 2009, o Conselho de Administração aprovou o aumento de capital
decorrente do exercício da primeira parcela das opções outorgadas com base no Plano 2.
Em 31 de outubro de 2009, o Conselho de Administração aprovou o aumento de capital
decorrente do exercício da primeira parcela das opções outorgadas com base no Plano 1.
No segundo trimestre de 2010, foram canceladas 160.000 opções do Plano 2, sendo que, além
deste fato, não ocorreram outros eventos, tais como outorga de opções, criação de novos planos,
grupamento de ações ou pagamento de dividendos.
Em 20 de setembro de 2010, todas as opções dos Planos 1 e 2 maturadas em 21 de julho de 2010
e 23 de julho de 2010, respectivamente, foram exercidas por meio de aumento de capital
registrado em Ata de Reunião do Conselho de Administração.
Em 28 de outubro de 2010, 482.800 opções do Plano 2 foram exercidas conforme registro em
Atas de Reunião do Conselho de Administração em 9 e 17 de dezembro de 2010. Além das
opções vencidas, foi exercida a compra de mais 240.000 opções sob forma de antecipação de
direito. As datas de maturação dos direitos remanescentes ocorrerão em 28 de outubro dos anos
de 2011, 2012 e 2013.
Em 28 de dezembro de 2010, em Assembléia Geral Extraordinária, foi aprovado o aumento do
limite máximo do total de ações destinadas ao Programa, de 1% para 2% do total de ações de
emissão da Companhia.
113
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Segue abaixo o detalhamento dos planos:
Plano 1
Opções de ações outorgadas em ações
Data da outorga
19/6/2008
Condições da
outorga
Data
maturação
Data
vencimento
Permanecer na
Companhia pelo
prazo de 5 anos
21/7/2008
23/7/2008
21/7/2009
23/7/2009
21/7/2010
23/7/2010
21/7/2011
23/7/2011
23/7/2012
21/7/2009
23/7/2009
21/7/2010
23/7/2010
21/7/2011
23/7/2011
21/7/2012
23/7/2012
23/7/2013
Quantidade de
opções
outorgadas
128.400
42.800
128.400
42.800
128.400
42.800
128.400
42.800
42.800
Total
727.600
2010
Preço de
Exercício
R$ /ação
2009
Quantidade
de opções
Preço de
exercício
R$ /ação
Quantidade
de opções
Saldo inicial
Exercidas
0,10 e 2,06
385.200
(171.200)
0,098 e 1,98
599.200
(214.000)
Saldo final
0,11 e 2,19
214.000
0,10 e 2,06
385.200
114
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
2010
Quantidade de opções exercíveis em 31 de dezembro de 2010
Prazo médio ponderado remanescente para exercício (anos)
Valor de mercado em 31 de dezembro de 2010 (R$ por ação)
Valor justo unitário das opções (R$ por ação)
Preço de exercício das opções (R$ )
Volatilidade esperada
Taxa de juros livre de risco (média ponderada pelo valor das opções)
1,79
4,93
3,48
0,11 e 2,19
0,27 a 47,39%
6,04%
Efeitos no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010:
Valor justo das opções outorgadas apropriado em 31 de dezembro de 2010 (R$ mil)
438
Valor intrínseco em (R$ mil)
811
De acordo com modelo Black & Scholes, calculado por empresa especializada independente, o
valor justo das opções outorgadas acumulado até 31 de dezembro de 2010, de R$ 438, representa
a variação entre o valor justo das opções outorgadas acumulado até 31 de dezembro de 2010 e o
valor contabilizado até 31 de dezembro de 2009.
O valor intrínseco de R$ 811 refere-se à diferença entre o valor de mercado em 31 de dezembro
de 2010 e o preço de exercício das opções multiplicada pela quantidade total de opções
outorgadas.
115
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Plano 2
Opções de ações outorgadas em ações
Data da outorga
28/10/2008
Condições
da outorga
Data
maturação
Data
vencimento
Quantidade de
opções
outorgadas
Permanecer
na
Companhia
pelo prazo de
5 anos
28/10/2009
28/10/2010
28/10/2011
28/10/2012
28/10/2013
28/10/2010
28/10/2011
28/10/2012
28/10/2013
28/10/2014
522.800
522.800
522.800
522.800
522.800
Total
2.614.000
2010
Preço de
Exercício
R$ /ação
2009
Quantidade
de opções
Preço de
Exercício
R$ /ação
Quantidade
de opções
Saldo inicial
Exercidas
Canceladas
0,92
2.091.200
(722.800)
(160.000)
0,89
2.614.000
(522.800)
-
Saldo final
0,90
1.208.400
0,92
2.091.200
116
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
2010
Quantidade de opções exercíveis em 31 de dezembro de 2010
Prazo médio ponderado remanescente para exercício (anos)
Valor de mercado em 31 de dezembro de 2010 (R$ por ação)
Valor justo unitário das opções (R$ por ação)
Preço de exercício das opções (R$ )
Volatilidade esperada
Taxa de juros livre de risco (média ponderada pelo valor das opções)
Efeitos no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010:
Valor justo das opções outorgadas apropriado em 31 de dezembro de 2010 (R$ mil)
Valor intrínseco em (R$ mil)
2,65
4,73
3,96
0,90
32,81% a
46,64%
6,07%
116
4.628
De acordo com o mesmo modelo, o valor justo das opções outorgadas acumulado até 31 de
dezembro de 2010, de R$ 116, representa a variação entre o valor justo das opções outorgadas
acumulado até 31 de dezembro de 2010 e o valor contabilizado até 31 de dezembro de 2009.
O valor intrínseco de R$ 4.628 refere-se à diferença entre o valor de mercado em 31 de dezembro
de 2010 e o preço de exercício das opções multiplicada pela quantidade total de opções
outorgadas.
Acordos de pagamento baseado em ações, nos quais o Grupo receba serviços como remuneração
por seus próprios instrumentos patrimoniais, são registrados como transações de pagamento
baseadas em ações liquidadas em patrimônio, independentemente de como os instrumentos
patrimoniais foram obtidos pela Companhia ou pelo acionista controlador.
117
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
28
Informações por segmento
As informações por segmento devem ser apresentadas em relação aos negócios da Companhia e
suas controladas, identificados com base na sua estrutura de gerenciamento e nas informações
gerenciais internas.
A Administração da Companhia considera que atualmente existe somente um segmento de
negócio, o de operações de logística portuária, ainda em fase pré-operacional, o qual está sujeito
a riscos e remunerações gerenciados por decisões centralizadas.
A atividade atual é gerenciada pelo Diretor Presidente, responsável pela alocação de recursos e
avaliação do segmento operacional. Na medida em que os empreendimentos progredirem, a
Administração pretende reavaliar possíveis segmentações de negócios para prover o mercado
com informações reais e qualitativas.
118
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
29
Compromissos assumidos
A Companhia e suas controladas possuem compromissos de compras futuras no valor de R$
558.844 (R$ 642.131 em 31 de dezembro de 2009), que deverão ser cumpridos de acordo com a
data de vencimento dos contratos, como segue:
Consolidado
Natureza dos contratos
Data da
assinatura
Data do
ve ncime nto
11/12/2007
30/11/2007
30/11/2007
28/2/2010
13/6/2008
31/8/2012
(a)
(a)
28/2/2012
30/10/2011
2010
2009
1.543
11.007
5.053
2.060
15.161
976
15.951
54.354
69.140
45
46.900
3.052
35.800
189.442
8.548
15.872
3.028
7.041
30.270
61.779
12.953
5.747
34.489
110.749
24.971
166.859
-
296.747
409
6.949
-
-
1.881
198.779
299.037
269.068
599.228
LLX Minas-Rio
Assessoria técnica em estudo e
implantação do Superporto do Açu:
Logos Engenharia
SDC do Brasil
Shangai Dredging
Ecologus Engenharia Consultiva
Arcoenge
Outros
Máquinas e equipamentos para
Superporto do Açu:
Bardella S.A. Indústrias Mecânicas
TMSA -Tecno Moageria
Lintra Linhas de Transmissão Ltda.
Outros
o
Projeto e construção das obras offshore
do Superporto do Açu:
Consórcio ARG Civilport - LMR/023-07
Consórcio ARG Civilport - BW
Outros
21/12/2007
21/7/2008
30/10/2008
14/9/2007
13/1/2010
30/12/2011
28/12/2012
(a)
23/9/2011
30/12/2011
SG&A
Outros
Termo de compromisso ambiental SNUC INEA nº 01/2009 (b)
2/3/2009
2/3/2012
119
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Natureza dos contratos
Data da
assinatura
Consolidado
Data do
vencimento
2010
2009
130.775
63.629
24.485
6.920
6.194
7.330
2.307
1.988
1.353
14.464
498
470
3.801
872
15.350
19.367
212
2
2.990
1.173
950
915
0
LLX Açu
Serviços de elaboração de projeto conceitual,
projeto básico e infraestrutura para a construção
do Superporto do Açu (não minério):
Superintendência do Patrimônio da União ("SPU") - (d)
Jan de Nul Brasil Dragagem - (e)
Acciona Infraestructuras S.A.
Acciona Ingenieria S.A.
T.M.R.R.Silva Zeladorial Ltda.
AGN Serviços Marit. Agenc. e Logística Ltda.
Vereda Estudos e Execução de Proj. Ltda.
Ecologus Engenharia Consultiva Ltda.
Sysfer Consultoria e Sistemas S/C Ltda.
Logos
Ram Engenharia
Sondotécnica
Fichtner, Fichtner
Fichtner, Fichtner
TMRR Silva Zeladoria
Guimar Engenharia S.A.
GPZ Consultoria e Empreendimentos Ltda.
Imperial Serviços Ltda.
Escritório de Advocacia Zveiter
Fundo Brasileiro para Biodiversidade ("FUNBIO") (c)
Termo de compromisso ambiental SNUC - INEA nº
12/2009 (c)
Outros
6/10/2010
17/11/2010
6/12/2010
8/11/2010
23/11/2010
8/11/2010
23/12/2010
19/11/2010
19/10/2010
10/11/2008
30/4/2008
5/4/2010
1/4/2009
1/2/2010
12/12/2008
8/4/2008
9/12/2009
12/2/2010
14/9/2009
10/9/2010
6/10/2030
22/7/2011
6/5/2011
2/5/2011
23/11/2013
2/5/2011
23/2/2012
19/11/2011
19/3/2011
10/9/2011
10/8/2010
15/9/2010
(a)
1/2/2011
12/11/2010
3/11/2011
9/12/2012
12/6/2011
14/10/2011
27/12/2013
1/12/2009
1/12/2013
4.864
11.263
3.148
285.300
40.020
4.476
2.882
289.776
42.902
LLX Logística S.A.
Serviços administrativos e de consultoria e auditoria dos terminais e portos:
120
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
a. A data de encerramento está vinculada à data de entrega do serviço conforme
estabelecido contratualmente.
b. Termo de compromisso de compensação ambiental nº 01/2009 (“SNUC”)
Refere-se ao termo de compromisso de compensação ambiental nº 01/2009 firmado entre o
Estado do Rio de Janeiro, o INEA e a LLX Minas-Rio, baseado na Lei 9.985/00,
regulamentada pelo Decreto 4.340/02, que instituiu o SNUC. Por esta medida, a LLX MinasRio deverá investir o correspondente a 0,5% sobre o valor declarado para o empreendimento,
convertido em unidades de conservação, equivalente a R$ 4.501 (R$ 2.296 relativos a 51%
de participação da LLX), sendo a primeira parcela depositada em 5 de maio de 2009, no valor
de R$ 1.750 e 19 parcelas iguais, mensais e consecutivas no valor de R$ 145, a partir de
junho de 2009, totalizando um depósito no valor de R$ 4.236 (R$ 2.160 relativos a 51% de
participação da LLX) em 31 de dezembro de 2010. O prazo de vigência é de 3 anos a partir
de 2 de março de 2009, podendo ser alterado mediante termo aditivo. A LLX Minas-Rio
constituiu o passivo correspondente a 0,5% sobre o custo incorrido da construção do
Superporto do Açu, de forma a refletir contabilmente a obrigação de compensação ambiental,
totalizando em 31 de dezembro de 2010 o valor de R$ 4.501 (R$ 2.295 relativos a 51% de
participação da LLX).
121
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
c. Funbio: primeiro aditivo ao termo de compromisso de compensação ambiental nº 12/2009
(“SNUC”)
Em 10 de setembro de 2010, a Companhia celebrou o primeiro aditivo do termo de
compromisso de compensação ambiental 12/2009. Por este aditivo, a LLX Açu transfere os
recursos de compensação ambiental no montante de R$ 1.677, equivalente ao saldo na database de 30 de agosto de 2010, dos depósitos efetuados a título de SNUC, mais juros e
correção monetária, para o FUNBIO, em consonância com o estabelecido no Convênio
003/2009. Essas parcelas serão investidas em unidades de conservação no valor de R$
18.733, correspondente a 1,1% sobre o valor total estimado do empreendimento. O saldo
remanescente a pagar em 1º de setembro de 2010 é de R$ 17.055 divididos da seguinte
forma: R$ 426 depositados em 27 de setembro de 2010 e 39 parcelas iguais e consecutivas no
valor de R$ 426, a partir de 27 de outubro de 2010, somadas ao valor transferido para conta
do FUNBIO. O valor total depositado até 31 de dezembro de 2010 totaliza R$ 3.383.
d. SPU
Refere-se ao contrato de cessão de uso onerosa, sob o regime de arrendamento do espaço
físico em águas públicas e solo subaquático. Este instrumento foi assinado em 6 de outubro
de 2010 determinando que a cessão será de 20 anos, obrigando-se a LLX Açu Operações
Portuárias S.A., a pagar mensalmente à União a importância de R$ 549, totalizando o
montante de R$ 131.800. O saldo remanescente a pagar em 31 de dezembro de 2010 é de R$
130.775.
e. Jan de Nul Brasil Dragagem
Em 17 de novembro de 2010, a Companhia celebrou contrato com o objetivo de executar
aterro hidráulico de parte da Zona Industrial do Superporto do Açu (“ZIPA”). Esse contrato
inclui: elaboração do projeto executivo; execução do serviço de dragagem de areia e
construção do aterro hidráulico para o Superporto do Açu; execução de serviços e obras de
apoio para a construção do aterro, tais como: diques de contenção; bacias de decantação;
canais e valas; estruturas de concreto, de metal e de madeira; tubulações; e outros incluindo o
uso de materiais, máquinas, equipamentos e acessórios para a execução dos serviços;
sinalização e isolamento das áreas de construção de acordo com as normas aplicáveis;
limpeza do local quando ocorrer a desmobilização e retirada.
122
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
30
Instrumentos financeiros
A Companhia e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros. A
administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles
internos, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em
acompanhamento periódico das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia e
suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer
outros ativos de risco.
Os valores estimados de realização de ativos e passivos financeiros da Companhia e de suas
controladas foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias
apropriadas de avaliação. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos
dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequada. Como
consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão
ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode
ter um efeito material nos valores de realização estimados.
A Companhia tem uma política formal para gerenciamento de riscos. A contratação de
instrumentos financeiros com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise periódica da
exposição ao risco que a Administração pretende cobrir, a qual é aprovada pelo Conselho de
Administração. Os resultados obtidos com estas operações e a aplicação dos controles internos
para o gerenciamento de riscos foram satisfatórios aos objetivos propostos.
A política da Diretoria no que tange à gestão de capital é manter uma base sólida de capital para
garantir a confiança do investidor, credor e mercado, bem como assegurar o desenvolvimento
futuro do negócio. Com base nisso, a Administração acompanha as previsões de retornos sobre
capital no planejamento plurianual.
123
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
As descrições dos saldos contábeis consolidados e dos valores de mercado dos instrumentos
financeiros inclusos no balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e 2009 estão
identificadas a seguir:
Consolidado
2010
Valor
Justo
Custo
Amortizado
2009
Total
Valor
Justo
59.729
204.544
231.640
21.147
166
115.420
3.252
59.729
204.544
231.640
21.147
4.117
477.779
7.226
-
(359.587)
(23.182)
(209.149)
(2.869)
-
(359.587)
(23.182)
(209.149)
(2.869)
-
(130)
Custo
Amortizado
1/1/2009
Custo
Amortizad
Total
Valor
Justo
1.702
4.470
132.947
68
-
4.117
477.779
1.702
7.226
4.470
132.947
68
-
788
249.665
-
1.609
59.904
20.983
-
788
249.665
1.609
59.904
20.983
-
(225.382)
(30.925)
(136.273)
(1.454)
-
(225.382)
(30.925)
(136.273)
(1.454)
(130)
(165.568)
(199.854)
(45.961)
(21.003)
(2.654)
-
(199.854)
(45.961)
(21.003)
(2.654)
(165.568)
Total
Ativos
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
Títulos e valores mobiliários
Contas a receber de clientes
Prov. para ganhos em operações com derivativos
Depósitos bancários vinculados
Outros créditos com terceiros
Partes relacionadas
Outros créditos
166
115.420
3.252
-
Passivos
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
Obrigações com terceiros
Partes relacionadas
Prov. para perdas em operações com derivativos
-
Os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado apresentados acima se aproximam
dos valores de mercado.
124
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
a. Determinação do valor justo
Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, a Administração
estabeleceu o valor justo através de avaliação. Essas técnicas incluem uso de operações
recentes contratadas com terceiros, uso de outros instrumentos que são substancialmente
similares, análise de fluxos de caixa descontados e modelo de precificação de swap (NDF),
ou seja, técnicas que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e
sofrem influência mínima de informações geradas pela Administração.
Instrumentos financeiros “não-derivativos”
Considerando como base as projeções de taxas de juros e moedas da BM&F e da Bloomberg,
foi elaborado o modelo de precificação, aplicado individualmente a cada transação.
Empréstimos e financiamentos – Foram considerados os fluxos futuros de pagamento, com
base nas condições contratuais e projeções de moedas de taxas de juros da BM&F e da
Bloomberg, descontados a valor presente por taxas obtidas através das curvas de juros de
mercado, tendo como base informações obtidas nas mesmas fontes cita. Em relação às taxas
decorrentes da BM&F e da Bloomberg, não foram considerados o risco de crédito próprio,
bem como eventual spread bancário, por serem considerados irrelevantes.
Aplicações financeiras – As aplicações financeiras em fundos de investimento e CDB’s
estão sendo apresentadas pelo seu valor justo, devido à sua classificação na categoria de valor
justo através do resultado.
Instrumentos financeiros derivativos
A controlada LLX Minas-Rio contrata operações com instrumentos financeiros derivativos
apenas para fins de proteção patrimonial. A controlada não efetua contabilização de hedge
(“hedge accounting”) e todos os ganhos e perdas dessas operações são reconhecidos em
contrapartida de resultado. Os instrumentos em aberto foram totalmente realizados em 14 de
outubro de 2010, no valor de R$ 15.364.
125
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
A metodologia para o cálculo do referido valor justo pode ser entendida conforme descrito
abaixo:
(a) Valor de referência em dólares, multiplicado pela taxa de câmbio original constante do
contrato, e trazido a valor presente, com base nos valores da curva de juros prénegociados na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
(“BM&FBOVESPA S.A.”), pelo prazo em dias úteis que faltam para o vencimento da
operação, e;
(b) Valor de referência em dólares trazido a valor presente pela curva de cupom cambial
negociada na BM&FBOVESPA S.A. pelo prazo equivalente em dias corridos para a
operação, multiplicado pelo valor da taxa Ptax-800 de fechamento do mês
correspondente do BACEN.
O valor justo do instrumento financeiro - Mark-to-Market (“MtM”) em Reais será a diferença
entre (a) e (b).
126
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
O quadro abaixo apresenta a posição das operações em aberto em 31 de dezembro de 2010 e
de 2009 e em 1º de janeiro de 2009:
Efeito Acumulado
Valor de Referência
Valor Justo
(Notional US$ 000)
(R$ mil)
Vencimento
2010
2009
1/1/2009
2010
2009
(R$ mil)
1/1/2009
Valor a
Valor a
Receber
Pagar
2010
2010
LLX Açu
Contratos de NDF (i):
Posição Passiva
Moeda Estrangeira – Dólar
set/10
-
-
100.000
-
-
(14.200)
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
fev/09
-
-
130.000
-
-
(41.643)
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
mai/09
-
-
105.000
-
-
(32.589)
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
ago/09
-
-
100.000
-
-
(30.023)
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
nov/09
-
-
90.000
-
-
(26.382)
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
fev/10
-
45.000
45.000
-
1.565
(14.077)
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
mar/10
-
8.305
-
-
690
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
abr/10
-
25.301
-
-
2.005
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
mai/10
-
17.000
17.000
-
744
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
jun/10
-
21.572
-
-
914
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
jul/10
-
21.846
-
-
397
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
ago/10
-
27.192
5.300
-
183
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
set/10
-
27.122
-
-
128
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
out/10
-
29.778
-
-
12
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
nov/10
-
11.863
-
-
(21)
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
dez/10
-
13.641
-
-
224
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
jan/11
-
10.315
-
-
255
-
-
Moeda Estrangeira – Dólar
fev/11
-
-
-
-
-
-
-
-
258.935
592.300
-
7.096
-
-
LLX Minas Rio
Contratos de NDF (i)
Posição Passiva
Total consolidado
127
(5.080)
(1.574)
(165.568)
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Para os instrumentos financeiros derivativos não existe qualquer relação com opções
cambiais nem há exigência de margens de garantia previstas nos mesmos. Não existe
desembolso inicial na contratação desses derivativos.
Nas operações a termo de moeda, a Companhia apresentou no ano de 2010 resultados
líquidos positivos realizados de R$ 22.461 (relativos aos 51% de sua participação na LLX
Minas-Rio).
Em outubro de 2010 a controlada LLX Minas-Rio encerrou suas posições de NDF, que
naquela data somavam notional amount de US$117,4 milhões. A operação gerou um
resultado caixa de R$ 15.364 (relativos aos 51% de sua participação da LLX na controlada).
A decisão de encerrar as operações de NDF está alinhada com a revisão das condições
comerciais e operacionais que governam o funcionamento da LLX Minas-Rio e foi divulgada
em fato relevante em 28 de dezembro de 2010.
b. Valor justo hierárquico
Existem três tipos de níveis para classificação do valor justo referente a instrumentos
financeiros, sendo que a hierarquia estabelece prioridade para preços cotados (não ajustados)
em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro. A classificação dos níveis
hierárquicos pode ser apresentada conforme exposto abaixo:

Nível 1: dados provenientes de mercado ativo (preço negociado não ajustado) de forma
que seja possível acessar diariamente, inclusive na data da mensuração do valor justo.

Nível 2: dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço negociado não
ajustado) incluídos no Nível 1, extraídos do modelo de precificação baseado em dados
observáveis de mercado.

Nível 3: dados extraídos do modelo de precificação baseado em dados não observáveis
de mercado.
128
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 a classificação por nível hierárquico apresenta-se da
seguinte forma:
Consolidado
Instrume ntos Financeiros
Nível
2010
2009
1/1/2009
Ativos
Aplicações financeiras
Títulos e valores mobiliários
Derivativos
2
2
2
115.420
3.252
-
477.779
7.226
249.665
-
Passivos
Derivativos
2
-
(130)
(165.568)
Não foram observados instrumentos financeiros classificáveis como níveis 1 e 3, nem
tampouco ocorreram transferências de níveis entre instrumentos financeiros para o período
analisado.
c. Fatores de risco
As operações financeiras da Companhia e das suas controladas estão sujeitas aos fatores de
riscos abaixo descritos:
c.1 Risco de taxas de câmbio
A Companhia e suas controladas adotaram política de controle de riscos visando
minimizar os efeitos das flutuações decorrentes da taxa de câmbio, uma vez que o seu
fluxo de caixa futuro apresenta descasamento de moedas entre custos e despesas na sua
maior parte denominados em Reais.
Nesse contexto, foram realizadas operações com derivativos, cuja modalidade de
proteção usualmente utilizada é a contratação de NDF’s, que consiste na negociação a
termo sem entrega física de moeda para minimizar o impacto dos descasamentos
cambiais.
129
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Tal estratégia visa exclusivamente proteger a Companhia e suas controladas contra
flutuações cambiais, com instrumentos defensivos de “hedge”, uma vez que a política
do grupo contra riscos financeiros não permite qualquer alavancagem com intuito
especulativo.
Os principais fatores de risco que compõem os instrumentos derivativos utilizados são
decompostos a fim de elucidar a exposição a cada componente. Além disso, os
vencimentos para as operações seguem a melhor estimativa do fluxo de caixa baseada
nos orçamentos da Companhia e suas controladas.
Sempre que há liquidez a preços dentro de uma curva esperada de mercado, a
Companhia e suas controladas contratam instrumentos financeiros com prazo de
vencimento o mais próximo possível da data estimada para pagamento de suas
obrigações. No longo prazo, isto garantirá impactos pouco significativos no fluxo de
caixa e no resultado da Companhia. Caso os instrumentos disponíveis não atendam à
necessidade de prazo de cobertura, são contratados vencimentos mais curtos, os quais
são alongados tão logo seja restabelecida a liquidez do mercado para vencimentos mais
afastados.
c.2 Risco de taxas de juros
Decorre da possibilidade da Companhia e das suas controladas auferirem ganhos ou
sofrerem decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e
passivos financeiros. Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia e suas
controladas buscam diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas
ou pós-fixadas, e em determinadas circunstâncias são efetuadas operações de “hedge”
para travar o custo financeiro das operações.
Em 8 de setembro de 2010, a controlada LLX Açu repactuou R$ 190.000 e captou mais
R$ 155.180 junto ao Banco Bradesco S.A., em uma nova linha de empréstimo-ponte,
que serão pagos em única parcela em 28 de agosto de 2012, com garantia proporcional
dos seus acionistas LLX e Centennial Asset Logística.
Sobre estes empréstimos incidirão, anualmente, reajuste de 100% do CDI e juros de
2,95%, que serão pagos integralmente ao final do período contratado.
130
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Estes recursos são parte do acordo que a instituição financeira firmou com a LLX Açu
em novembro de 2007 e têm a finalidade de atender aos seus compromissos de curto
prazo, até que as linhas de financiamento de longo prazo sejam contratadas e
disponibilizadas.
c.3 Risco de liquidez
A Companhia e suas controladas monitoram seu nível de liquidez considerando
fluxos de caixa esperados, em contrapartida às linhas de crédito não utilizadas e
montante disponível de caixa e equivalentes de caixa. A gestão prudente do risco
liquidez implica em manter caixa, disponibilidades de captação por meio de linhas
crédito compromissadas, títulos e valores mobiliários suficientes e capacidade
liquidar posições de mercado.
os
ao
de
de
de
Os passivos financeiros possuem vencimentos de curto prazo, os quais incluem
fornecedores e partes relacionadas, e de longo prazo, empréstimos e financiamentos. Os
valores reconhecidos em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 se aproximam dos valores
de liquidação das operações, incluindo a estimativa de pagamentos de juros, sendo o
montante de caixa e equivalente de caixa disponível suficiente para cobrir essas
obrigações.
O passivo financeiro relacionado a obrigações com terceiros refere-se à dívida da LLX
junto à Anglo-American Participações, que será liquidada quando o financiamento junto
ao BNDES for liberado.
131
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Controladora
31 de de zembro de 2010
Valor
contábil
Passivos finance iros
Partes relacionadas
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
2.137
710
6 meses
ou menos
2.137
710
6-12
me se s
-
1-2
anos
-
2-5 Mais que
anos
5 anos
-
-
Consolidado
31 de de zembro de 2010
Valor
contábil
Passivos finance iros
Partes relacionadas
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
2.869
359.587
23.182
6 meses
ou menos
2.869
23.182
6-12
me se s
-
1-2
anos
437.850
-
2-5 Mais que
anos
5 anos
-
-
Controladora
31 de de zembro de 2009
Valor
contábil
Passivos finance iros
Partes relacionadas
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
737
706
6 meses
ou menos
737
706
6-12
me se s
-
1-2
anos
-
2-5 Mais que
anos
5 anos
-
-
Consolidado
31 de de zembro de 2009
Valor
contábil
Passivos finance iros
Partes relacionadas
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
1.454
225.382
30.925
6 meses
ou menos
6-12
me se s
1.454
30.925
225.382
-
132
1-2
anos
-
2-5 Mais que
anos
5 anos
-
-
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
c.4 Risco de crédito
Este risco decorre da possibilidade da Companhia e de suas controladas sofrerem perdas
decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras
depositárias de recursos ou de investimentos financeiros.
A Companhia e suas controladas adotam como prática a análise de “rating” das
instituições financeiras participantes do sistema bancário brasileiro, por intermédio de
relatórios de crédito disponibilizados pelo Sistema de Classificação de Risco Bancário “Risk Bank”, que tem por objetivo classificar e acompanhar sistematicamente o risco e a
performance de cada banco. Visando gerenciar o risco em níveis adequados, a
Companhia e suas controladas adotam uma política corporativa de alocação criteriosa de
seu caixa em instituições financeiras de primeira linha, respeitando-se limites
percentuais de aplicação por instituição e limites percentuais em relação ao patrimônio
líquido destas instituições, adotando-se inclusive uma postura mais conservadora do que
aquela sugerida pelo Risk Bank.
Quadro de risco de crédito
Nota
Instrumentos financeiros
Caixa e equivalentes de caixa
Títulos e valores mobiliários
Contas a receber de clientes
Instrumentos financeiros derivativos
Outros créditos com terceiros
7
8
30
18
133
Consolidado
2010
2009
1/1/2009
115.586
3.252
204.544
481.896
1.702
7.226
132.947
250.453
1.609
20.983
323.382
623.771
273.045
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Quadro de classificação de risco “Índice Risk Bank”
Banco
BNP Paribas Brasil
Bradesco
BTG Pactual
Credit Suisse (Brasil)
HSBC Bank Brasil
Itaú Unibanco
Morgan Stanley
Pine
Votorantim
Classificação de risco
Índice Risk Bank
Baixo risco para longo prazo
Baixo risco para longo prazo
Baixo risco para médio prazo
(a)
Baixo risco para longo prazo
Baixo risco para longo prazo
Baixo risco para médio prazo
Baixo risco para médio prazo
Baixo risco para longo prazo
9,36
11,66
10,28
11,01
10,35
11,95
11,36
10,69
11,05
(a) O Risk Bank considerou insuficientes as informações providas pelo Credit Suisse
para divulgação de sua classificação de risco, porém pelas informações apresentadas
o mesmo foi classificado na Faixa I, que sugere baixo risco para longo prazo.
Adicionalmente os ratings de longo prazo do banco continuam bons nas principais
agências de risco (Moody’s; S&P; e Fitch).
c.5 Risco de mercado
Análises de sensibilidade para empréstimos e financiamentos
A Companhia e suas controladas elaboraram cinco cenários de sensibilidade com o
objetivo de aplicar um teste de stress em cada fator de risco que compõe o instrumento
utilizado pela companhia e suas controladas e quantificar as variações de cada fator de
risco. O único fator de risco considerado relevante para a Administração da empresa é o
DI CETIP (“CDI”).
Os cenários definidos nesta análise foram:

Cenário I (provável): foi considerada a taxa do CDI de 31 de dezembro de 2010;

Cenário II: considerando um choque positivo de 25% na taxa do CDI a partir do
cenário provável;
134
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)

Cenário III: considerando um choque negativo de 25% na taxa do CDI a partir do
cenário provável;

Cenário IV: considerando um choque positivo de 50% na taxa do CDI a partir do
cenário provável; e

Cenário V: considerando um choque negativo de 50% na taxa do CDI a partir do
cenário provável.
Para essa análise, foram aplicados para o CDI os seguintes percentuais:
DI-CETIP Base (31/12/2010): Cenário I = 10,64% a.a.

Cenário II: + 25% = 13,47% a.a.

Cenário III: - 25% = 7,88% a.a.

Cenário IV: + 50% = 16,38% a.a.

Cenário V: - 50% = 5,19% a.a.
Análises de Sensibilidade
Vencimento
Valor
Cenário II
Cenário III
Cenário IV
Principal +
Valor Justo
Valor Justo
Valor Justo Valor Justo
Valor
Juros
(BRL 000)
(BRL 000)
(BRL 000)
(BRL 000)
50% para
Cenário V
Principal
(BRL 000)
25% para
25% para
50% para
(BRL 000)
Cenário I
cima
baixo
cima
baixo
31/12/2010
31/12/2010
13,47%
7,88%
16,38%
5,19%
Banco Bradesco
345.180
359.587
363.421
355.848
367.353
352.202
LLX Açu:
S.A.
28/8/2012
345.180
359.587
363.421
355.848
367.353
352.202
Total consolidado
345.180
359.587
363.421
355.848
367.353
352.202
135
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
31
Cobertura de seguros
A Companhia e suas controladas diretas e indiretas adotam a política de contratar cobertura de
seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados pela Administração como
suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas
de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de um exame das
demonstrações financeiras e, consequentemente, não foram auditados pelos nossos auditores
independentes. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. A Companhia
e suas controladas consideram que a cobertura de seguros é consistente com as outras empresas
de dimensão semelhante operando no setor.
As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. A Companhia considera que
a sua cobertura de seguros é consistente com as de outras empresas de dimensão semelhante
operando no setor.
Em 31 de dezembro de 2010, 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2009, as coberturas de seguros
eram:
2010
Riscos operacionais:
Danos materiais
Responsabilidade civil automóveis
Responsabilidade civil
32
4.174.339
156.300
2009
1/1/2009
4.345.185 5.827.017
1.750
1.750
155.510
152.292
Eventos subsequentes
a. Licença Prévia para o Terminal Onshore
Em 25 de fevereiro de 2011, foi aprovada pela Comissão Estadual de Controle Ambiental
(“CECA”) a licença ambiental prévia para a Unidade de Construção Naval do Açu (“UCN
Açu”), da OSX, o que representa uma etapa decisiva para o Superporto do Açu, composto
pelos terminais offshore TX1 e onshore TX2 que, em conjunto, poderão movimentar 350
milhões de toneladas por ano, colocando-o entre os 3 maiores complexos portuários do
mundo.
136
LLX Logística S.A.
(Companhia aberta)
Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
O TX2, que por si só deverá se tornar o maior terminal brasileiro, com movimentação de
cargas da ordem de 190 milhões de toneladas por ano, teve sua licença prévia solicitada em
outubro de 2010. A aprovação da LP para a UCN Açu, incluindo o canal interno de
navegação (“Canal”), nos dá a segurança de que as obras do TX2 poderão ser iniciadas ainda
no 1º semestre.
O TX2 vai se desenvolver em torno do Canal, sobre uma área de cerca de 8 milhões de m², e
oferecerá mais de 8.000 m de cais com condições operacionais ideais para a movimentação
de granéis sólidos e líquidos, carga geral, e para atividades de apoio à indústria de petróleo.
O TX2 atenderá, baseado em futuos contratos take or pay, às demandas de carga e descarga
das diversas indústrias do Complexo Industrial próximo ao Superporto do Açu, com destaque
para produtos siderúrgicos, carvão, pet-coque, ferro-gusa, escória, granito e petróleo.
Adicionalmente, por estar próximo à Bacia de Campos, o terminal deverá abrigar um cluster
de indústrias de apoio ao segmento offshore, dedicado às atividades de fabricação,
montagem, manutenção e serviços para as plataformas e demais equipamentos necessários à
exploração e produção de petróleo e gás, além de servir de base para os chamados supply
boats.
b. Aditivo de prazo ao Master Agreement
Em 28 de fevereiro de 2011, foi assinada uma segunda emenda ao “Master Agreement”, a
qual estabeleceu a prorrogação das datas previamente fixadas para finalização do Contrato. O
acordo deverá se encerrar automaticamente, caso não sejam satisfeitos todos os pré-requisitos
acordados e/ou se não houver a anuência da Anglo American Participações até 10 de abril de
2011.
Na ocasião de encerramento, todos os novos contratos serão automaticamente rescindidos e
os contratos antigos existentes entre a Anglo American Participações e a LLX voltam a vigir,
retornando ao cenário comercial idêntico ao anteriormente negociado entre as Partes.
137
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Notas explicativas às Demonstrações Financeiras
(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
c. Superporto do Açu abrigará o maior complexo de geração de energia da região
Sudeste com 5.400 MW
Em 2 de março de 2011, foi anunciado em fato relevante que a MPX, empresa de energia do
Grupo EBX, obteve licença prévia para implantar uma termoelétrica a gás natural de 3.300
MW no Complexo Industrial do Superporto do Açu, o maior empreendimento porto-indústria
da América Latina.
Em face do acontecimento, referida licença, combinada com a licença de instalação
anteriormente concedida à MPX para a construção de uma usina de 2.100 MW a carvão
mineral no mesmo local, fará da MPX Açu o maior complexo de geração de energia da
região sudeste, com 5.400 MW de capacidade instalada.
A segurança no fornecimento de energia para as indústrias instaladas na retroárea do
Superporto, com custo substancialmente reduzido, em virtude do benefício da autoprodução
compartilhada, ratifica a atratividade e competitividade do Superporto do Açu. Além disso, a
proximidade das acumulações de gás natural provenientes da Bacia de Campos consolida a
MPX como importante demandante do gás produzido na região para a geração de energia.
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(Em milhares de reais, exceto quando mencionado)
Composição do Conselho de
Administração
Composição da Diretoria
Eike Fuhrken Batista - Presidente
Eliezer Batista da Silva Presidente Honorário
Carlos Alberto de Paiva Nascimento Conselheiro
Otávio de Garcia Lazcano
Diretor Presidente e de Relações com
Investidores
Celso Clemente Giacometti - Conselheiro
Diretor Econômico - Financeiro
Ernani Teixeira Torres Filho - Conselheiro
Cláudio Dias Lampert
Flavio Godinho - Conselheiro
Luiz do Amaral de França Pereira Conselheiro
Diretor
Samir Zraick - Conselheiro
Diretor
Leonardo Pimenta Gadelha
Luiz Alfredo Osório de Castro
Valeska Ferreira Barros
Gerência de Controladoria
Contadora CRC-RJ-089637-O-5
* * *
139

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