next and last!!!_ ESPECIAL

Transcrição

next and last!!!_ ESPECIAL
+++ último
Esp3cial ++
Algumas sugestões, arte e …hum…opiniões…^-^=
+ + Aviso
O Esp3cial está, oficialmente, DEAD. Não há quem o queira continuar e é com imensa tristeza que o declaro.
Porém, é com imenso carinho que guardo este projecto, e todas as criaturinhas que nele participaram e o apoiaram., no ♥. Foram 3 anos lectivos de arte que ficarão indelevelmente marcados… ou não! O.o
Os números anteriores podem ser encontrados em: hallow 33 n.dev iant art.co m
_ REQUIESCANT IN PACE _
__ Desert Eagle
Preparado por: Patrícia Norte (a.k.a. Desert Eagle)
Com colaborações de: Isa Mestre, Diogo Santos, Kaito (Sabrina Mendonça), Fábio Miranda, MyZ
Página 2
++ ESPECIAL +
Dica de
Martina Silvestre:
Adicionem
[email protected] aos
vossos contactos do Messenger...
“Harlequin”
* S olidã o
por: Patrícia Norte, 12ºF
_ Isa Mestre, 12ºF
-Porquê? ,
Sempre esta pergunta a ecoar
dentro do meu peito,
- Porquê? ,
Como quando era pequenina e
queria todas as respostas do mundo,
- Porquê? ,
Como quando íamos ao supermercado e te pedia chupa-chupas de
morango.
Tenho a alma repleta de perguntas às quais jamais conseguirei
responder, tenho as mãos cheias de
pontos de interrogação que são pesados demais para transportar comigo,
tenho os olhos cheios de lágrimas
tristes que me desenham sentimentos
na pele.
Estou rodeada de gente, figuras que me olham, que me acariciam,
que me magoam, que me ferem e me
matam, que me colocam junto ao peito
e me apertam fortemente…porém…
estou incrivelmente só. Trancada entre
as quatro paredes da minha alma,
encerrada por detrás destes muros
altos e escuros a que aprendi a chamar
solidão.
Calo a minha voz. Não quero
preocupar-te. Afinal, tens tantas tarefas no mundo, tens as mãos repletas de
acções e o coração sedento de amor.
Não quero tornar-te ainda mais triste,
fazer-te chorar, transportar para dentro
de ti esta palavra triste e serena,
- Porquê? ,
Quando eu bem sei que tantas
vezes te perguntaste exactamente o
mesmo.
Porque diante de nós há um
abismo, um espaço que nos suga, que
nos atrai, que nos deseja. E nós não
podemos cair. Ouviste? Não podemos.
Não te mexas! Espera por mim, não
deixes que entre nós se interponham
barreiras cruéis e intransponíveis.
Porque eu ainda sou a menina
que te pergunta,
- Porquê?,
Quando o mundo se revela
incapaz de me dar todas as respostas,
quando a tristeza me assola o peito e
chama pelo teu nome na escuridão da
noite.
E a tua voz,
- Que se passa? ,
E eu a querer dizer-te que não
é nada, que dali a pouco já estará tudo
bem, mas as lágrimas a denunciarem a
minha mentira, as lágrimas a saltaremme dos olhos sem que tenha tempo de
cobrir o rosto para que não me vejas
chorar.
Novamente a tua voz,
- Foi na escola? Foi com os
amigos? ,
E eu a querer dizer-te que não
se passa nada, mas os meus lábios a
contar-te a história entre o amor e a
tristeza.
Aprendi que por vezes o nosso
sol, sempre tão radiante, precisa de
brilhar algures noutro lugar, então, a
nossa alma cobre-se de nuvens cinzentas e tristes, pesadas e solitárias. É por
isso que choramos, é por isso que nos
perguntamos,
- Porquê? ,
Sem nunca obtermos uma
resposta que nos alimente a força de
viver. |
_ S ad S tory
_ Fábio Miranda, 12ºF
When I was looking for the troubles in my head I just simply found a way to get out of this
unbearable situation I was killed by another kind of pain that I couldn’t understand nor achieve. I was
condemned to stay forever in this dirty place, this shady dark prison which every second became my
home.
I don’t know what I’m saying; I also know this has a confusedness that disturbs everyone who
loves me. I don’t wish to die alone I simply hate suffering and if I hate it I don’t want to see it. So I’m
staying alive not because I’m afraid to die but because of souls around me who’s cry their sorrows
and say that being dead is not a life.
Then I...... (When this was found the man handling the pen was dead with a knife stacked in
his throat.) |
+++
_ Diogo Santos
Escola Secundária Tomás
Cabreira
No pensamento
Por: Maryem Zibat
Vislumbrei um espelho por entre
sombras escuras que me perseguiam. Era um
espelho de cores escuras, cheio de gravuras.
Espelho entre outros tantos que não
me diziam respeito. O meu peito, assustado,
perdeu-se no leito de um vidro rachado que
havia encontrado no fundo daquela cena.
Havia personagens, altas e elegantes, com
belas e magras mentes. O cenário… eram
lágrimas de sangue, sólidas do frio. E eu, eu
era a personagem principal… mas não era
bem uma personagem, era apenas mais uma
imagem plana, na parede morena, ao olhar
cheio de pena de pessoas desconhecidas,
perdidas de tanto se encontrarem. Acenavam
com os dedos, como que me indicando um
caminho, mas eram tantos os dedos e tantas
as direcções que acabei ficando perdida na
minha própria paragem. Não, não esperava
um autocarro, pois naquele espelho sombrio
não havia dessas máquinas bizarras sem
estrada. Esperava encontrar uma cor concreta, mas acabei por ir dar a uma porta aberta,
que indicava um negro abismo.
De repente, um pequeno sismo
abalou o meu pensamento, fui arrastada pelo
vento, perdi a cena, perdi de vista as personagens, ou talvez fossem apenas imagens….
Já não sabia das sombras escuras,
nem do espelho que por entre elas me fitava,
teimava em voltar para lá, pois aposto a vida
que quase encontrava o caminho para lá ir,
mas acabei por vir, de novo pró meu mundo.
Agora… apenas estou parada, perdida no
meio da estrada.
Apenas parada. |
“mas estou cansado.
O s o l h o s f ec h a m - s e - m e c o m o p e s o
d a s p a i x õ e s desfeita s ”
_ poeta Al Berto
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“Wings” © littlemewhatever.deviantart.com
++ © 2007 ♥Fi m