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0,75 €
AGRUPAMENTO VERTICAL
DAS ESCOLAS DO AVELAR
ANO 7
NÚMERO 20
http://www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas
JUNHO
2004
APRENDA A RECICLAR!
TRATAMENTO DE EFLUENTES:
Muito daquilo que
deitamos fora podia
ser reciclado em
novos
produtos,
economizando
dinheiro, recursos e
energia, ou mesmo
usado para gerar energia.
Aguarda-se a construção de duas novas
ETARS
Actualmente
existem duas, uma
em Avelar e outra
Dar a Conhecer, página 9
em Ansião, mas o
tratamento
dos
esgotos
da
rede
pública
só
vai
E COM A ESCRITA NOS FAZEMOS
GRANDES!
mesmo melhorar quando se construírem duas novas
Os nossos pequenos alunos
revelaram-se uns pequenos
grandes escritores e, com a
ajuda da Câmara, tivemos
que publicar o livro, o
primeiro
da
Escola/Agrupamento.
ETARS, em Ansião e Maçãs de Dona Maria.
Entrecurta, páginas 13 e 14
AQUECIMENTO GLOBAL:
ESTAREMOS A AQUECER DEMAIS?
Biblionotícias, página 18
.
Nos últimos 150
anos,
aquecimento
planeta
o
do
tem
aumentado, pois a
acumulação
de
poluentes na atmosfera tem crescido.
Dar a conhecer, Página 6
FORÇA PORTUGAL!
E ASSIM SE APROFUNDAM OS
LAÇOS…
III encontro europeu/intercâmbio entre
escolas
O Clube Europeu da
Escola Básica 2.3 de
Avelar promoveu a
participação
de
alunos do Concelho,
de 1 a 9 de Maio de
2004.
Actualidades,
páginas 7 e 8
PALAVRINHAS
SUMÁRIO
EDITORIAL.................................................................... 2
ACTUALIDADES........................................................... 2
CRIAÇÕES...................................................................... 5
DAR A CONHECER ...................................................... 6
ENTRECURTA............................................................. 13
NOSSAS TERRAS NOSSAS GENTES....................... 14
OUTROS ASSUNTOS.................................................. 16
SITEADOS..................................................................... 17
BIBLIONOTÍCIA ......................................................... 18
EDITORIAL
Que Fazer para Proteger o Ambiente? Nos tempos que
correm esta é uma pergunta que silenciosamente
deveríamos fazer todos os dias. Isto porque é um dado
adquirido que o meio ambiente – água, solos, ar – está pior
na nossa geração do que na dos nossos pais. Não é difícil
ouvir de quando em vez: “ no meu tempo nadei aqui
muitas vezes com os meus pais, agora não tenho coragem
para molhar as mãos”.
De facto, é na qualidade da água, mas também na do
ar, que se sente mais a degradação do meio ambiente, com
consequências mais ou menos evidentes na flora e na
fauna característica de cada região. Os responsáveis
existem, ou melhor, os principais responsáveis estão bem
identificados, mas irei mostrar que todos somos
responsáveis e, à nossa maneira, poderemos contribuir
para que as próximas gerações tenham um ambiente
melhor.
Comecemos pelos grandes responsáveis. Em primeiro
lugar, estão os políticos no poder dos vários países,
principalmente os mais industrializados, por ironia,
aqueles que mais se comprometem em reduzir as emissões
de poluentes e os que mais poluem. Não vamos, com
certeza, esperar que muitos países asiáticos e africanos, em
que as suas principais preocupações são garantir a
subsistência do povo, tenham preocupações em reduzir a
poluição!
Em segundo lugar, temos as leis que regulam aquilo
que as indústrias e nós podemos ou não fazer em relação à
produção de poluição. É que as leis são claras quando
dizem que é necessário instalar filtros e ETARES para
reduzir o impacto ambiental dos poluentes. O pior é que
muitas destas leis não se fazem cumprir por falta de
fiscalização das entidades competentes, o que cria um
ambiente de impunidade, pois há aquela ideia “ vou poluir,
mas não me vão apanhar”.
Enquanto em Portugal existir este tipo de mentalidade,
o desenvolvimento sustentado está em causa e o legado
para as gerações futuras está nas mãos de todos aqueles,
começando por cada um de nós, que pensam e acima de
tudo fazem por não deitar lixo para o chão, despejar
electrodomésticos em encostas de ribeiras ou queimar
pneus velhos a céu aberto.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
Numa altura em que o tema aglutinador do nosso
jornal é “Que fazer para proteger o ambiente”, digo que é
necessário indispensável sermos praticantes de acções
protectoras do meio ambiente e, ao mesmo tempo,
estarmos vigilantes de possíveis actos poluentes, pois
considero que a nossa sociedade é pouco interventiva. Não
podemos praticar o “deixar fazer, deixar andar”, já que a
poluição não tem fronteiras e acaba por tocar a todos.
Convido-vos a ler a edição nº 20 do nosso jornal. São
já oito anos a contar notícias no nosso, agora,
Agrupamento de Avelar. Não queria, por isso, deixar aqui
de reconhecer todos os que contribuem para que este jornal
seja uma realidade trimestral.
Termino deixando-vos uma
fotografia tirada pelos alunos do
Clube de Fotografia, suporte da
parte gráfica da versão em papel e
electrónica deste jornal. Na versão
On-line, podes sempre consultar
milhares
de
fotografias
organizadas
em
galerias
fotográficas. Aqui está uma delas, uma orquídea selvagem
existente nas terras de SICÓ, um bem que podes descobrir
junto à escola – Fevereiro a Junho - e que urge conhecer e
preservar, para que as próximas gerações tenham que
contar.
Boas Férias!
Professor Mário Júlio Marinho
ACTUALIDADES
Visita de estudo ao Alqueva
No passado dia trinta de Abril, a Barragem do
Alqueva recebeu uma visita de estudo por parte das turmas
do 8ºano da Escola Básica 2º e 3º ciclos de Avelar.
Os jovens começaram por assistir à visualização de
alguns diapositivos informativos sobre a barragem, os seus
componentes, fins e aplicações, seguidos de dois vídeos.
De seguida, os alunos foram
visitar
a
barragem,
nomeadamente, o espaço
exterior, pois o espaço interior
foi-lhes vedado devido à visita
do Primeiro Ministro para a
inauguração
da
central
hidroeléctrica.
A visita foi muito proveitosa, pois além de muitas
outras coisas, ficámos a saber por exemplo:
- que as margens da albufeira são mais compridas que
a costa de Portugal;
- que é o maior lago artificial da Europa;
- que para ser construído se mudou uma aldeia e se
conservou um castelo;
- que terá uma albufeira com 250km2 de superfície;
- e que poderá ter uma capacidade até aos 4150
milhões de m3 de água.
Luís Pinto, 8ºB
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PALAVRINHAS
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ANO VII - nº20 – Junho de 2004
L
u
í
Está na sua mão.
Vidro, papel, embalagens, pilhas
Escolha bem o contentor,
Cada lixo a sua cor”
A visita à Barragem do Alqueva e a Évora
No passado dia 30 de
Abril, os oitavos anos da
nossa escola realizaram uma
visita de estudo à barragem
do Alqueva e a Évora. Nesta
viagem,
visitámos
a
barragem do Alqueva, a Sé
de Évora e o Templo de
Diana.
Na
barragem
do
Alqueva, tivemos direito a
uma grande e prolongada
explicação sobre como, quando e onde foi construída a
barragem do Alqueva. Nessa explicação, podemos
salientar que o projecto da barragem do Alqueva foi
pensado pela primeira vez em 1957 e que demorou mais
ou menos 5 décadas a ser construída. Também ficámos a
saber que neste momento esta barragem está a produzir
energia eléctrica para abastecer 250 000 habitantes e para
construir esta obra foram necessários 1100 trabalhadores.
O que é para admirar não
é
o
número
de
trabalhadores, mas sim o
caso de a maioria dos
trabalhadores
serem
alentejanos. Estamos a
brincar, claro.
Em Évora visitámos
a Sé da mesma cidade,
onde pudemos observar vários elementos do estilo Gótico
e Românico (matéria do 7º ano), como por exemplo os
arcos em ogiva do portal, a abóbada de arcos em ogiva
cruzados no tecto da entrada, entre outros.
Logo de seguida, fomos ver o templo de Diana, que
foi construído no século I a.c.
Fábio e Ana Neves, Clube A Palavra
Protecção Ambiental no Dia da Espiga
No nosso Jardim de Infância falámos sobre a
importância da protecção ambiental e ficámos a saber
quais os benefícios em proteger a Natureza e os cuidados
necessários para que possamos tirar o melhor partido dela.
Assim, aprendemos que devemos separar os lixos para que
possam ser reciclados. Desta forma, construímos
ecopontos a partir de materiais usados e agora sabemos
separar o lixo.
Aprendemos também uma canção que a fada Verdinha
nos ensinou:
No dia da Espiga, fomos fazer um piquenique ao Anjo da
Guarda e pusemos em prática o que aprendemos. Foi bom
respirar o ar puro, apanhar flores e espigas, ver o moinho e
o relógio de sol.
Foi assim que as nossas Educadoras nos ensinaram a
contribuir para melhorar o ambiente.
Os meninos do Jardim de Infância de Avelar e Chão de
Couce
Plantas ajudam famílias carenciadas
No dia 31 de Março e seguintes, a turma C do 6º ano,
realizou no bar da escola a primeira feira da planta.
O objectivo era angariar
fundos para ajudar as famílias
mais carenciadas da freguesia
de Avelar. Com esse espírito
de solidariedade, os alunos em
colaboração com a directora de
turma,
professora
Isabel
Antunes, organizaram-se em
grupos
de
trabalho
e
realizaram uma exposição / venda de plantas.
Foi com animação e entusiasmo que os alunos
recolheram as flores e plantas mais bonitas dos seus
jardins. Assim, o bar da escola viu-se transformado num
espaço colorido, e engalanado pelas plantas de diferentes
espécies, cores e aromas. Com este gesto de solidariedade,
os alunos conseguiram angariar setenta e dois euros e
sessenta e três cêntimos que foi gasto em mercearia para
ajudar dez famílias da zona. Houve a preocupação de uma
distribuição equitativa, daí que tenham sido arranjados dez
pacotes de produtos alimentares, para as famílias com
maior fragilidade económica.
Com este gesto de solidariedade, a escola
transformou-se num jardim onde a alegria de ajudar os
outros foi a flor mais perfumada!
Alunos do 6º C
“Lixo é problema,
Você é solução.
O primeiro gesto
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
COJ- um mundo de aventuras
Está a
chegar ao
fim
mais
um
ano
lectivo. Foi
para todos
um
ano
cheio
de
testes,
trabalhos e
muitas
horas de aulas. No entanto, existe na nossa Escola um
espaço, o COJ, onde quem se encontra lá inscrito pode
aliviar um pouco da vida dura de estudante. Ao longo do
ano, os vossos colegas que por lá passaram puderam não
só descontrair um pouco durante os períodos em que não
havia aulas, mas também realizar alguns trabalhos bastante
engraçados para assinalar ocasiões, como o Dia do Pai e da
Mãe ou o Halloween.
Além disto, o COJ organizou ao longo deste ano
lectivo vários passeios/visitas de estudo, que foram
momentos únicos na vida dos vossos colegas. Na memória
de todos, deverão estar as horas passadas durante o
Acantonamento em Albufeira ou os divertidos momentos
vividos na pista de gelo em Viseu e na Expo-Criança em
Santarém. Além de toda a diversão, há também o
enriquecimento pessoal de cada um, pois nas visitas como
as que realizámos ao Museu do Ar ou ao Ecomuseu da
Marinha da Troncalhada ou à Fábrica dos Rebuçados foi
possível aprender algo, quer seja sobre a evolução da
aviação, quer seja sobre o processo de feitura do sal ou
como são feitas algumas das guloseimas (amêndoas) que
todos gostamos. O final das aulas está para breve, mas para
os que frequentam o COJ há, ainda, muitas sensações e
diversões para serem vividas.
A todos os que fazem parte deste mundo, assim como
a toda a restante comunidade escolar (alunos, professores,
funcionários), desejamos umas boas férias.
COJ- Avelar
No tempo em que os animais falavam
No início do ano lectivo, decidimos tratar no nosso
Projecto Curricular de Turma o tema “Os animais” e
demos-lhe o nome “No tempo em que os animais
falavam”.
Nas aulas de Área de Projecto, seleccionámos as
fábulas “Os quatro bons amigos”, “Os ratos reunidos em
conselho” e “A lebre e a tartaruga”, que adaptámos e
ensaiámos ao longo do ano. Tudo isto nos levou bastante
tempo.
Entretanto, passámos à realização das máscaras e à
pintura dos cenários, que fomos fazendo nestas aulas e nas
de Educação Tecnológica.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
No dia quatorze deste mês, representámos, finalmente,
as nossas fábulas para os alunos do 1º Ciclo das escolas de
Avelar. Todos os alunos da turma participaram, ou como
narradores, ou como personagens.
Gostámos bastante de realizar este trabalho!
Os alunos do 5ºB
Demonstração prática de capacidades adquiridas por
animais adestrados
No passado dia 19 de Maio, pelas 12h00, realizou-se
na nossa Escola uma Demonstração Prática de
Capacidades Adquiridas por Animais Adestrados, no
espaço onde está o actual campo de jogos, realizada por
cinco elementos da Guarda Nacional Republicana, de
Pombal, em conjunto com três dos seus cães de Patrulha.
A demonstração contou com a presença dos alunos do
3.º Ciclo acompanhados pelos seus professores, com
professores que não estavam a leccionar no decorrer da
demonstração e por outros elementos da comunidade
educativa.
Os K-9 (treinadores
pessoais
dos
animais)
começaram por concentrálos,
tendo
depois
demonstrado as capacidades
adquiridas pelos animais
durante os treinos a que
foram submetidos, através de algumas ordens gestuais e
sonoras e da realização pelos animais de um circuito de
obstáculos.
Para concluir, agradecemos a disponibilidade das
professoras Anabela Gonçalves e Conceição Ferreira que
nos ajudaram a realizar a demonstração e dos agentes da
Guarda Nacional Republicana, de Pombal em conjunto
com os seus cães.
A demonstração foi muito apreciada por todos os
alunos.
Alunos do 9ºC
Visita de estudo à CENTINFE
Visita de estudo à
CENTINFE
(Centro
Tecnológico da Industria de
Moldes,
Ferramentas
Especiais e Plásticos)
Chegámos em frente ao
edifício pelas 10.00h e
entrámos às 10.20. Ao
entrar, deparámo-nos com
uma recepção muito acolhedora. Esperava-nos um senhor
que depois nos levou para um auditório, onde no fim de
todos nos termos instalado com os blocos de notas
preparados, deu início à conversa (explicação de várias
coisas que íamos ver e que tipo de centro era aquele, etc.).
Disse-nos que este tipo de centros se espalha por todo o
país, que trabalhavam em colaboração com indústrias
nacionais e também estrangeiras, o que era um molde, etc.
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PALAVRINHAS
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
Depois foi feita uma distribuição de pequenas
lembranças.
Às 10.50 iniciou-se a visita, fomos a um pequeno
escritório, onde se encontrava uma grande máquina, que
com a explicação do responsável que por acaso era muito
simpático, fiquei a saber que se chamava Prototipagem
Rápida e que servia para passar um projecto desenhado no
computador para um protótipo tridimensional. Fomos
visitar a Oficina de Moldes, o Centro de Maquinação, o
Sistema de Injecção de Plástico e ainda fomos ao
Laboratório de Controlo Dimensional. Por fim, para
terminar a visita fomos à sala “Pense Industria”, onde nos
foi explicado que alunos do 7º, 8º e 9º ano das escolas da
Marinha Grande se dirigiam lá de 15 em 15 dias para
fazerem actividades relacionadas com o projecto “Pense
Industria”.
No final da visita fomos almoçar…
Gladys Alexandra, 7º B
Visita de Estudo ao Museu do Vidro
No dia 31 de
Março de 2004, as
turmas do 7º ano
realizaram uma visita
de estudo ao Museu do
Vidro que fica situado
na Marinha Grande. O
edifício onde se situa o museu tem uma arquitectura
neoclássica, inspirada na Grega e Romana, sendo o telhado
liso, tinha uma espécie de triângulo, o frontão e tinha
colunas, elemento inventado pelos egípcios. Por dentro,
tem tecto trabalhado, os azulejos mostram uma
antiguidade, com escadas de madeira e o corrimão de
madeira, com uma pintura a imitar pedra mármore, tendo
três pisos.
Observámos copos, cálices, quadros, taças, pratos,
candeeiros a petróleo, castiçais, frascos de farmácia, um
design de Carmo Valente, travessas, garrafas, serviços de
mesa, frascos para perfume, livros (centro documental),
garrafões, olhos e vários objectos em vidro. Observámos,
também, formas e moldes para o vidro, varetas, e os
acessórios que os vidreiros usavam para trabalhar. Os que
eu mais gostei foram: um quadro com um olho, um
golfinho, os copos e um conjunto de cache-pats. Todos
estes objectos me atraíram, mas há um que me atraiu mais,
foi um copo enorme de vidro que estava na entrada do
museu.
Tiago Gonçalves, nº 7; 7ºC
Um dia diferente…
No dia 25 de Maio,
fomos ao Teatro Académico
Gil Vicente, em Coimbra, ver
uma peça de teatro, “Os
Renascentistas”, levada à
cena
pelo
grupo
A
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Barraca….e estas são as nossas opiniões…
O que mais me fascinou foi a linguagem, pois estava
actualizada para os jovens compreenderem melhor e se
entusiasmarem a frequentar mais o teatro ou a assistir a
estas representações, que explicam de forma diferente a
História dos nossos livros escolares. Assim, o estudo é-nos
facilitado.
Na minha opinião, também gostei da forma como eles
se expressavam, notando-se a alegria com que
representavam.
Paula, nº 18, 8ºA
A peça tratava a época dos Descobrimentos,
nomeadamente as chegadas ao Brasil e à Índia.
A parte que eu mais apreciei foi a chegada ao Brasil,
porque acho que os actores demonstraram ser bons e
corajosos, pois estiveram muito à vontade quanto tiveram
que despir a roupa à frente de tantas pessoas.
Gostei muito da peça, também, porque, tinha sentido
de humor.
A minha primeira ida ao teatro foi uma experiência
boa.
Joana Antunes, 8ºB
CRIAÇÕES
Visita de Estudo a Alter do Chão
Eu fiz uma visita,
uma visita a Alter do Chão,
onde vi muitos cavalos
e até um lindo falcão!
Havia cavalos grandes,
mas também havia pequenos,
quando relinchavam faziam eco,
mas isso já todos sabemos.
Entre os falcões o macho era pequeno,
ao contrário, a fêmea era grande.
Estavam presos pelas patas,
abanavam a cabeça a todo o instante.
Perto da coudelaria,
havia um belo museu,
onde estavam expostas as peças,
que o falcão no treino usaria.
De regresso ao Avelar,
o quinto A veio a cantar,
mas não cantavam nada bem,
então, tivemos que os acompanhar…
Quando chegámos à Escola,
vínhamos muito cansados
e para tirarmos as malas,
ficámos um pouco cansados.
Carla Filipa Simões Henriques, nº 10, 5º B
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PALAVRINHAS
Ser Criança
Na comemoração
do Dia Mundial da
Criança, promoveram
algumas oficinas de
escrita nas aulas de
Língua
Portuguesa,
ora pensando esse dia
em
verso,
ora
recordando como era ter cinco anos…
Criança
A criança é um ser vivo,
Um ser vivo muito especial.
A criança é uma pessoa
Que necessita de uma família,
Uma família que lhe dê amor,
Carinho, educação, liberdade,
Conforto e paz.
Precisa de alguém solidário
Que a ajude, alguém que a tolere.
A criança precisa de ser livre, de brincar,
De correr, de jogar e de conviver,
Para ser criança hoje e adulto no futuro
A criança precisa de tudo isto,
Para que amanhã seja um cidadão exemplar.
Juliana Silva, nº 12, 5ºA
Toda a criança
No seu olhar terno
Tem esperança, esperança
De ter um amor eterno.
Criança
Vive sempre alegre, sorridente e contente.
Amar uma criança com paz
Toda a gente é capaz.
Toda a criança tem o direito
A ser tratada com respeito.
Ana Gertrudes, nº 1, 5ºC
Criança alegre
Que precisas de amor e carinho
Criança que corres e saltas, brincas e jogas.
Criança que tens conforto e educação
Criança que choras, que falas e que dormes,
Diz-me uma coisa: és feliz?
Ana Soares, nº 1, 5ºA
Quando eu tinha cinco anos…
O que mais gostava de fazer era brincar com barbies e
com o meu primo aos pais e às mães. Era muito divertido,
porque nós íamos para a varanda da minha mãe e
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ANO VII - nº20 – Junho de 2004
montávamos a cozinha, o quarto e a sala. Eu ia buscar os
tachos, as panelas, os pratos, o arroz, massa, ervas, terra e
tínhamos a cozinha. No quarto havia uma manta e
almofadas. Para a sala arranjávamos umas cadeiras de
plástico e uma mesa e bebíamos água com açúcar.
O problema era quando a minha mãe aparecia,
ralhava-nos por a varanda estar toda suja e por teros ido
buscar as almofadas.
A aluna do 9º C preferiu ver o seu nome omitido
Aquilo que eu mais gostava de fazer era ir para a préescola, onde estava o dia todo a brincar, a desenhar, e onde
falava junto às grades com a Rita, que se encontrava na
creche.
Entre as coisas que eu gostava na Pré, era o passeio
que fazíamos à tarde junto a um lago, onde cantávamos
uma canção que as educadoras (D. Laura e Educadora
Francisca) nos ensinavam.
Gostava muito do que fazíamos e do que aprendíamos.
Era tudo muito divertido.
A aluna do 9º C preferiu ver o seu nome omitido
DAR A CONHECER
Aquecimento Global
O aquecimento global é
um
fenómeno
que
actualmente afecta o nosso
planeta. Nos últimos 150
anos, o aquecimento do
planeta tem aumentado, pois
a acumulação de poluentes
na atmosfera tem crescido.
O que os homens têm
feito para aumentar o
aquecimento global tem sido, por exemplo, aumentar o
número de utilizações de CFCs, que são os gases utilizados
nos frigoríficos, ar condicionado e em algumas latas de
spray. Outra causa principal é a utilização dos
combustíveis fósseis em meios de transporte e aparelho
produtivo que emitem para a atmosfera gases como o
dióxido e monóxido de carbono, óxidos de azoto e dióxido
de enxofre.
A melhor maneira de travar o aquecimento global é
banir a utilização de produtos com CFCs, utilizar mais as
energias renováveis e utilizar
menos carvão e petróleo. O
aquecimento global segundo
estudos científicos vai levar à
extinção de mais de um quarto de
toda a fauna e flora de todo o
planeta e à perda de zona
continental devido à subida do
nível do mar que poderá ir de poucos centímetros até um
metro.
Fábio Mendes, André Teodósio, André Marques,
Clube do Ambiente
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PALAVRINHAS
III Encontro Europeu na Alemanha /Intercâmbio escolar
com escola francesa
JOVENS ALUNOS DO
CONCELHO
PARTICIPAM NO III
ENCONTRO EUROPEU,
NA
ALEMANHA,
E
NUM
INTERCÂMBIO
ESCOLAR
COM
ESCOLA FRANCESA
O Clube Europeu da Escola Básica 2.3 de Avelar
promoveu a participação de alunos do Concelho, no III
Encontro Europeu, que teve lugar na cidade “mais alta” da
Europa, de 1 a 9 de Maio de 2004, numa parceria com a
Câmara Municipal de Ansião, a Escola Básica 2.3/Sec.
de Ansião e o Instituto Vasco da Gama, de Santiago da
Guarda.
À semelhança do que havia já acontecido no I
Encontro Europeu, que decorreu em Bourges, em Abril de
2002, e no II Encontro Europeu, que decorreu no nosso
concelho, em Maio de 2003, cerca de 100 jovens de cinco
nacionalidades trabalharam em conjunto, partilharam
experiências, fizeram amizades, enriqueceram-se cultural e
linguisticamente, durante 9 dias inesquecíveis para a
maioria, numa iniciativa da Wöhlerschule, uma das
maiores escolas de Frankfurt, na Alemanha. Esta Escola é
uma das parceiras do Programa Sócrates, Acção Comenius
I “Teaching each other”, em que a Escola de Avelar está
envolvida.
A comitiva portuguesa constituída por 15 alunos da
Escola de Avelar, 8 da Escola de Ansião e 6 da Escola de
Santiago, acompanhados por 2 professores de cada escola,
foi acarinhada por todos e muito especialmente pela
simpática presença do Sr Vice-Consul de Portugal naquela
cidade, a quando da recepção na Câmara Municipal de
Frankfurt.
No mesmo autocarro, juntos com este grupo,
foram ainda outros 13 alunos do Clube Europeu da Escola
Básica 2.3 de Avelar, acompanhados de 2 professores,
para participar num Intercâmbio Escolar com a turma
Comenius do Collége Littré, de Bourges, França. Este
convite surgiu graças aos laços de amizade que os alunos e
professores destas escolas mantêm e proporcionou aos
participantes a excelente oportunidade de estreitarem ainda
mais esses laços e de se enriquecerem.
Isabel Serra (Coordenadora do Clube Europeu)
Intercâmbio com o Collége Littré
No dia 1 de Maio de 2004, dia em que 10 países
entraram para a União Europeia, por volta das 18h40, nós,
um grupo de alunos da E. B. 2,3 de Avelar, alunos da E.B.
2,3 e Secundária de Ansião e também do Instituto Vasco
da Gama, de Santiago da Guarda, partimos rumo à
participação no Intercâmbio com o Collége Littré, em
Bourges, França e também ao III Encontro Europeu, em
Frankfurt, na Alemanha.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
A viagem foi longa e cansativa mas mesmo assim, na
passagem pelas fronteiras conseguimos fazer a contagem
decrescente 3… 2… 1… entramos num país diferente!
Divertimo-nos imenso, ainda na viagem!
Já no dia 2 pelas 18h30 chegámos a Bourges,
cansados, como era de esperar. Contudo, à nossa espera
tínhamos os nossos amigos e as respectivas famílias. Cada
português foi para casa da respectiva “família adoptiva”.
Foi no dia seguinte que alguns alunos de Avelar e
todos os de Ansião e também de Santiago da Guarda, logo
pela manhãzinha, seguiram viagem até à Alemanha.
Nós, que ficamos por terras de França, estivemos
sempre muitos contentes, a “irradiar”de alegria e
divertimo-nos imenso, superando todas as nossas
expectativas. Logo nessa segunda-feira fomos agrupados 2
a 2 para assistir a aulas, integrados nas turmas de 9º ano da
escola. Passámos o resto do dia num passeio pedestre à
volta de um lago magnífico. Ao fim da tarde recolhemos
às famílias.
Dia quatro, prontos para mais uma nova etapa,
passámos a manhã, com os nossos 2 professores e com
uma professora francesa, a passear por um pântano
esplêndido e podemos ir ainda às compras ao maior
hipermercado de Bourges. À tarde fomos assistir,
novamente, a aulas com as nossas novas turmas.
Dia cinco, mais um dia, desta vez passado em aulas e com
as famílias.
Na quinta-feira fomos de manhã fazer Rally-paper pela
cidade e a tarde passámo-la com os nossos
correspondentes a praticar
vários desportos na escola.
No último dia na escola
assistimos a aulas e depois
fomos visitar a grande
catedral de Bourges. Ao fim
do dia recebemos a notícia
de que os nossos colegas,
que tinham ido para a
Alemanha,
já
se
encontravam acolhidos na
cidade. À noite, alguns de
nós, com as famílias,
tivemos a oportunidade de ir ver a cidade à noite. A
Catedral rodeada de luzes azuis e ainda imagens
projectadas nos monumentos com um espectáculo de
luzes, acompanhadas de uma música de fundo.
Sábado, dia do regresso a Portugal e da despedida, as
lágrimas voltaram a cair. Também já tinham caído, no ano
passado, quando os recebemos cá! Assim, um pouco tristes
e alegres, iniciámos a nossa viagem de regresso à nossa
terra natal.
No dia 9 de Maio, Dia da Europa, chegámos ao nosso país.
Correu tudo muito bem e como o esperado penso que,
todos realizamos um sonho mas, … o que é bom acaba
depressa!!!
Agora, depois destes dias parece que todos acordamos de
um sonho mas com uma maior cultura, a nível histórico,
gastronómico, linguístico, …
Adorámos!
Andreia Vieira (9ºA – Avelar)
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PALAVRINHAS
III Encontro Europeu - Alemanha
Chegou o dia que tanto esperávamos!! Finalmente,
com as malas arrumadas de mais, já estávamos todos na
rotunda da escola à espera da limusine que nos iria levar na
viagem de sonho. A alegria e a expectativa estavam
presentes... Vimos ao longe chegar o autocarro, que iria ser
o nosso refúgio durante as próximas 24 horas. Passados
alguns minutos, a multidão agitava-se loucamente com
despedidas. Partimos
e
foi
aqui
que tudo
começou...saudades...que é isso?!
Passámos
a
fronteira
para
Espanha deviam ser
22h, onde festejamos
o aniversário da
nossa amiga Tânia
Oliveira
e
saboreamos
o
delicioso
bolo
de
morangos
com
chantilly...hummmmm...abre o apetite não abre?! Sem
descrever muito mais a viagem, resumo que a noite foi
passada em branco e de forma divertida.
A chegada a Bourges foi por volta das 18h de
domingo. Depois do reencontro, tão esperado, com os
nossos grandes amigos franceses e de uma visita
passageira para a maioria, seguimos na manhã seguinte
para a Alemanha.
Na manhã de segunda-feira, partimos para a aventura
em que o tema principal de conversa foi a comida e os
hábitos dos franceses. Uma cultura bem diferente da nossa,
como é óbvio…
Bem, vocês passavam-se com a cidade de Frankfurt!!
Não é que nos perdemos no centro da cidade, antes de
chegarmos a Wölherscule? Mas como os portugueses são
inteligentes (ou disfarçam que não são), o brain-storming
dos nossos professores e motoristas deu resultado. Quando
chegámos à escola fomos recebidos num pequeno convívio
e fomos apresentados à nossa “Família Alemã”. Depois de
um mini jantar, seguimos para as nossas novas casas com
o compromisso de nos encontramos todas as manhãs às 8h
na escola, acompanhados pelos nossos parceiros.
Nos três maravilhosos dias, enquanto que os parceiros
iam às aulas (coitados!), nós participámos as mais diversas
actividades, organizadas por grupos de alunos, de anos de
escolaridade mais avançada: jogos de basquetebol e dança,
passeios pelo jardim Palm Garten, passeios de bicicleta
pela cidade (isso é que perdemos calorias!), visitas a
indústrias ecológicas e realização de análises à água do rio
Meno, entre muitas outras. Na Quarta-feira à noite, houve
um sarau em que todos os países participantes
apresentaram trabalhos. Nós apresentámos um desfile de
moda feito de materiais reciclados. Na quinta-feira,
também à noite, houve uma apresentação de peças de
teatro, dança, jogos para entreter e as peças musicais da
orquestra composto pelos jovens das diferentes escolas
participantes. Mais tarde houve uma mini disco onde todos
abanámos o capacete para despedida…
Sexta de manhã, o mesmo cenário dos outros
Encontros Europeus: as horríveis despedidas e as lágrimas
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ANO VII - nº20 – Junho de 2004
de tristeza por deixarmos estes novos amigos. Lá partimos
nós de volta a França com um aperto no coração. Aqui foi
a reviver da primeira noite em França. Também as famílias
francesas nos encheram de mimos, que nos deixaram
saudades.
De novo, com o sono em dia, passámos Espanha e
após mais vinte e quatro horas de viagem fomos recebidos
por uma esplendorosa chuva portuguesa e pela nossa
família à chegada à nossa escola.
Foi uma viagem muito divertida onde fizemos
muitos amigos, também de Ansião e Santiago da Guarda,
onde podemos confirmar que as línguas estrangeiras são
muito úteis e não são assim tão difíceis! Mesmo não
sabendo muito, o diálogo foi a chave do sucesso!
O nosso muito obrigada a todas as pessoas que
tornaram esta viagem possível!
Fernanda Mateus, 9º Ano, E.B 2,3 de Avelar
Poluição atmosférica como factor de poluição da água Chuvas ácidas
O que são as chuvas ácidas?
As chuvas ácidas formam-se pela combinação, na
atmosfera, de alguns gases (óxidos de azoto e óxidos de
enxofre), com vapor de água formando ácido nítrico e o
ácido sulfúrico. Esses gases podem ser libertados pela
Natureza (pelos vulcões, por exemplo), mas na sua maior
parte são formados e libertados pelas actividades humanas.
O que provoca a formação desses gases é, por
exemplo, a queima de combustíveis fósseis (petróleo,
carvão, gás natural), os motores dos carros (gases de
escape) e algumas fábricas que produzem electricidade
(centrais termoeléctricas). Quando chove, a água da chuva
transporta também esses ácidos para a Terra.
Consequências das chuvas ácidas:
- Acidificação dos solos.
- Acidificação das águas e consequente desaparecimento
de grande parte da vida aquática.
- Destruição das florestas, principalmente as de árvores
com folha persistente.
- Destruição das colheitas.
- Contaminação dos aquíferos e reservas de água
superficiais.
-Destruição de monumentos e construções humanas,
nomeadamente as cujo material de construção são rochas
carbonatadas.
Comportamentos e medidas capazes de diminuir a
incidência deste fenómeno:
- Utilização preferencial dos transportes públicos.
- Compartilha de automóveis.
- Condução regrada.
- Aplicação da legislação vigente nas indústrias.
Alunos do Clube do Ambiente
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Distribuição da água no planeta - Hidrosfera
O planeta Terra é rico em água, sob os estados sólido,
líquido e gasoso, estando os cerca de 144.000.0000 Km3
de água repartidos pelos oceanos, continentes e atmosfera.
De toda a quantidade de água existente na Terra,
apenas podemos utilizar cerca de 1.3%, que corresponde à
água contida em lagos, rios e algumas águas subterrâneas.
A água das calotes polares é de difícil acesso e 97% da
água existente é salgada.
Distribuição da "água doce"
As águas subterrâneas são uma das fontes mais
importantes na obtenção de água, com uma quantidade
3000 vezes superior à que, num dado momento, corre em
todos os rios.
Os aquíferos são formações geológicas, com
capacidade de armazenar e transmitir água. O seu potencial
para fornecer água ao homem é enorme, mas a sua
sensibilidade é extrema. Deste modo, são constantes os
casos de poluição ou de destruição das reservas de água
subterrânea. Para as conservar, além de as proteger da
poluição, tem que se reduzir a descarga, proteger as áreas
de recarga (infiltração) e proceder a recargas artificiais.
Os cursos de água são outra fonte importante deste
recurso, o seu caudal pode ser controlado através de
desvios, construção de barragens e de lagos artificiais.
Estas medidas são geralmente acompanhadas de efeitos
negativos, como sejam a erosão das praias a jusante, a
perda da navegabilidade dos rios, eutrofização* das águas,
impactos negativos sobre as espécies biológicas e o perigo
de catástrofes resultantes do envelhecimento das estruturas
de represa.
Eutrofização é o enriquecimento das águas naturais
em nutrientes, normalmente azoto ou fósforo. Este
problema foi originalmente identificado em águas doces,
lagos e rios, mas é um problema crescente em estuários
lagunas e águas costeiras. A fonte de eutrofização pode ser
natural ou pode resultar da acção humana devido a
descargas provenientes da agricultura ou de efluentes da
indústria alimentar.
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=23
69&iLingua=1
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
plástico que podem ser usados novamente, podem ter um
custo, mas são mais fortes e duram mais. Quando for fazer
compras, lembre-se de já levar consigo os sacos plásticos
em vez de pedir mais na caixa…talvez não precise do saco
que lhe é oferecido. Diga ao empregado da loja que não
precisa de um saco extra para carregar as suas compras ou,
se acha que um produto está excessivamente embrulhado,
devolva o excesso de embrulho e sugira à loja para, no
futuro, usar menos material. Comprar artigos como cereais
para o pequeno-almoço ou ração para animais em
embalagens por atacado pode reduzir o lixo e economizar
embalagens.
Aprenda a reciclar!
- Podemos começar pelo vidro. Nem todo o vidro é
reciclável.
- No eco ponto verde devem ser colocadas garrafas,
contudo Eis algum vidro que não é reciclável, como as
lâmpadas, as cerâmicas, as
porcelanas, as tampas de
garrafas.
- No eco ponto amarelo
devem ser colocadas as
embalagens de pacotes de
leite, garrafas de plástico
sem tampa e latas. Não
esqueçamos,
porém,
alguns exemplos de embalagens não recicláveis, como as
seringas e as luvas de borracha.
- No eco ponto azul deve ser colocado papel e cartão:
jornais, revistas e caixotes. Deves, contudo, ter atenção a
papéis e cartões não recicláveis, como os papéis e cartões
contaminados com outro tipo de material, como
autocolantes e guardanapos.
- O lixo que não pode ser reutilizado ou reciclado, deve ser
queimado ou enterrado em locais próprios e devidamente
controlados.
Outro conselho: mande consertar as suas coisas!
Procure lojas, locais de reparação e encoraje a sua família
e amigos a usá-las, em vez de deitar as coisas fora quando
elas não funcionam.
Lixeira a céu aberto
Elementos do clube do Ambiente
O que dizer sobre Reciclagem…
Para o ambiente proteger, reciclagem temos que fazer!
Muito daquilo que deitamos fora podia ser reciclado
em novos produtos, economizando dinheiro, recursos e
energia, ou mesmo usado para gerar energia. Devemos
conhecer as opções locais para a reciclagem e encorajar a
família a separar o lixo e usar novamente ou reciclar o
máximo possível.
Mesmo quando vamos às compras podemos proteger
o Ambiente. Muitos supermercados oferecem sacos de
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
http://www.terravista.pt/meiapraia/2289/146lixeira.jpg
Ana Matos, Carla Santos, Cátia Nunes, Clube do
Ambiente
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ANO VII - nº20 – Junho de 2004
No ano de 2999
educando as habilidades e atitudes necessárias para dita
transformação."
Estamos no ano 2999 e, resultado das inúmeras
asneiras que o Homem fez até hoje, a vida das pessoas que
sobreviveram está um autêntico caos...
Hoje de manhã, dia 28 de Maio, acordei, lavei-me,
vesti a minha roupa à prova do ar e chuvas ácidas e sai
apressadamente para o meu trabalho. Antes de sair de casa
vou dizer-vos qual é propriamente a minha profissão.
Aliás, a minha e a de todos, que são poucos, habitantes do
nosso poluído planeta, a TERRA. Eu, engenheiro de
limpeza das ruas e da atmosfera, tenho como função
matinal apanhar os plásticos e vidros espalhados pelas
ruas. De tarde, faço quilómetros pelas ruas da cidade do
Avelar com o meu atmosfero-aspirador. Tenho que
purificar o ar cheio de resíduos tóxicos e de monóxido de
carbono e reenviá-lo para a atmosfera. É um dia muito
cansativo e horrível, onde só como uns comprimidos para
não matar mais animais e plantas. Um ano sem férias e
sem fins-de-semana, pois, se paro um só dia, corremos
todos o risco indesejado de morrermos.
Chegou a pouco desejada noite, mas o sono chamanos e para podermos dormir temos de nos enrolar nos
lençóis à prova do ar ácido e tentar passar pelas brasas...
Assustaram-se??!!! Por enquanto, não se assustem, ainda
estamos no ano 2004 e ainda podemos ter uma vida
normal. Isto foi só uma previsão do futuro, mas se
continuarmos a poluir a atmosfera, a não praticar a
reciclagem e a comer um chocolate e de seguida a atiramos
o papel para o chão, corremos o risco de isto se tornar
verdade e, assim, os nossos filhos e netos sofrerão
Vamos a reciclagem praticar,
O mau hábito de poluir perder,
A Natureza respeitar
E melhor poderemos viver!
Equipa “os recicladores”
Conferência Sub-regional de Educação Ambiental
para a Educação Secundária, Chosica/Peru (1976)
"A educação ambiental é um processo de
reconhecimento de valores e clarificações de conceitos,
objectivando o desenvolvimento das habilidades e
modificando as atitudes em relação ao meio, para entender
e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas
culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental
também está relacionada com a prática das tomadas de
decisões e a ética que conduzem para a melhora da
qualidade de vida"
O que dizer sobre…Educação Ambiental...
“Processo que consiste em reconhecer valores e
clarificar conceitos com o objectivo de incrementar as
atitudes necessárias para compreender e apreciar as interrelações entre o Homem, a sua cultura e o meio biofísico.”
Primeira definição de Educação Ambiental - em 1970,
no “workshop” internacional de educação ambiental em
Carson City - Estado do Nevada, USA.
Outras definições surgiram...
"A educação ambiental é a acção educativa
permanente pela qual a comunidade educativa têm a
tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de
relações que os homens estabelecem entre si e com a
natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas
causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática
que vincula o educando com a comunidade, valores e
atitudes que promovem um comportamento dirigido a
transformação superadora dessa realidade, tanto em seus
aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no
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Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977)
"Entendem-se por educação ambiental os processos
por meio dos quais o indivíduo e a colectividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do
meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à
sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."
Artº. 10 da Lei n.º 9.795 de Abril de 1999
"Processo em que se busca despertar a preocupação
individual e colectiva para a questão ambiental, garantindo
o acesso à informação em linguagem adequada,
contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência
crítica e estimulando o enfrentamento das questões
ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de
complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança
cultural, mas também a transformação social, assumindo a
crise ambiental como uma questão ética e política."
Patrícia Mousinho. Glossário, in Trigueiro, A. (Coord.)
Meio ambiente no século 21. Rio de Janeiro: Sextante.
2003.
E para ti o que é educação Ambiental?
Clube de Informática
O Infante D. Henrique
O infante D. Henrique foi o quinto
filho de D. João I e de D. Filipa de
Lencastre. O infante nasceu no Porto, em
1394, e morreu em Sagres, em 1460.
Toda a sua figura está envolta em algum
mistério e muita contradição.
Participou, em 1415, na conquista de Ceuta, estando
encarregado de organizar a frota com as pessoas do Norte
da Europa. Após a conquista, foi armado cavaleiro, na
mesquita de Ceuta, por D. João I (seu pai), com seus
irmãos D. Duarte e D. Pedro. No regresso a Portugal, foilhe doado o ducado de Viseu.
Em 1416, D. João I encarrega-o dos negócios de
Ceuta e da defesa marítima da costa algarvia contra os
ataques dos piratas mouros e, em 1417, é nomeado Mestre
da Ordem de Cristo.
O infante D. Henrique foi o condutor da expansão
ultramarina, com as motivações e os objectivos a terem
uma evolução natural. As primeiras navegações chegam a
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Porto Santo (1419) e Madeira (1420), que logo procura
colonizar, pois um dos motivos é o económico, isto é, ter
acesso às matérias-primas (como o ouro do Sudão),
abastecer o reino dos daquilo que lhe faltavam (como os
cereais) e desviar as rotas comerciais africanas a favor de
Portugal. Para além destes motivos ainda há o político,
com a posse de novos domínios, ao mesmo tempo que se
alargam os horizontes de intervenção da nobreza, e o
religioso, inserido numa época em que os Turcos eram
uma ameaça para a Europa e em que se falava na
existência de um reino cristão em África, a Terra do Preste
João, e que se queria atingir contornando a África.
Para que tal empresa fosse possível, o infante D.
Henrique instala-se em Lagos, procura rodear-se de
cartógrafos e de gente sábia na navegação, e procura obter
o máximo de informações sobre as terras a conquistar e
dos novos conhecimentos de navegação.
Entretanto, vão-se aperfeiçoando os instrumentos
náuticos, como o astrolábio e o quadrante, bem como
cartas de marear mais perfeitas.
Finalmente, em 1434, Gil Eanes passa o Cabo
Bojador, pondo fim à lenda do Mar Tenebroso e abrindo
novas perspectivas ao avanço das navegações, que vão
prosseguir em grande ritmo. Atinge-se Arguim, a foz do
Senegal, Guiné e Serra Leoa, ainda em vida do Infante.
Mais tarde, o infante D. Henrique trata da defesa dos
interesses portugueses junto do Papa, pedindo bulas que
outorgavam a posse das ilhas e territórios entretanto
descobertos.
O infante D. Henrique é uma das figuras mais
marcantes da nossa História, sendo igualmente uma figura
da humanidade.
Fábio, 8ºA, clube A Palavra
Visita de estudo à ETAR da Finistex
No passado dia 10 de Maio, os alunos do 7ºA, no
âmbito das actividades da Área Projecto, visitaram a
ETAR da Finistex.
Fomos recebidos pela Sra. Engenheira Química,
Manuela Marques, que serviu de guia à nossa visita.
Iniciámos a visita pela tinturaria da fábrica, onde vimos
diversas máquinas que cuja função era tingir o fio.
Percebemos que ao usarem tantos produtos químicos,
deveriam poluir imenso as águas, e por isso entendemos
logo a necessidade que tiveram de construir a ETAR.
Apresentamos a seguir o questionário efectuado
durante a visita e as respostas que recolhemos.
Quais os produtos que se produzem nesta
empresa?
Os produtos que se produzem nesta empresa são
tecidos tintos e fios tintos.
Que matérias-primas utilizam?
As matérias-primas que utilizamos são a lã e fibras
sintéticas, como o poliéster e o acrílico.
Que espécie de resíduos são mais comuns nesta
fábrica?
Os resíduos mais comuns nesta fábrica são os
efluentes líquidos resultantes da tinturaria e da ultimação,
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ANO VII - nº20 – Junho de 2004
e resíduos sólidos (lamas biológicas, desperdícios de
fibras).
A Finistex foi obrigada a construir a ETAR?
Porquê?
Devido a alguns problemas ambientais originados pela
descarga dos efluentes na ribeira, sem qualquer tratamento.
A finalidade desta ETAR é o tratamento dos efluentes (são
todos os líquidos resultantes do processo industrial).
Em que ano começou a funcionar a ETAR?
A ETAR começou a funcionar em Janeiro de 2002.
A ETAR precisa de operários para estar em
funcionamento?
Sim, precisa de um operário para ver se está tudo a
funcionar com normalidade, e para fazer tarefas de rotina
tais como a remoção das lamas biológicas que resultam da
ETAR.
Como
funciona?
Os
efluentes
líquidos que são
produzidos na
tinturaria e na
ultimação
juntam-se
à
entrada da ETAR, passando por grelhas manuais e
mecânicas onde ficam retidos todos os resíduos de maiores
dimensões (gradagem). Seguidamente num tanque
chamado desoleador/desaredenador, são removidas areias
e gorduras do líquido a tratar. Daqui passam os efluentes
para um tanque de neutralização, onde é corrigida a sua
acidez chegando finalmente ao tanque maior que se chama
tanque de arejamento. Aqui, as bactérias aeróbias
(bactérias que necessitam de oxigénio para se
desenvolverem), vão alimentar-se das substâncias
poluentes que os efluentes contêm, começando então a
separação entre a água e as substâncias poluentes nos
tanques de decantação que finalizam este processo.
Há perigo de contaminar quem aqui trabalha se
estiver em contacto directo com os resíduos?
Pode haver contaminação como por exemplo da
hepatite B e problemas de pele, se as pessoas entrarem em
contacto directo com o material biológico.
Foi necessária uma localização específica dentro da
empresa?
Não, não foi necessário uma localização específica,
foi utilizado um espaço existente em terrenos pertencentes
à empresa.
Que quantidade de resíduos tiram normalmente
das águas tratadas?
A quantidade de efluentes líquidos tratados
diariamente é de 900 000 litros. Deste tratamento resultam
em média 5 toneladas de lamas por mês.
Que utilidade podem ter estas lamas depois de
tratadas?
As lamas depois de tratadas vão para um aterro onde
ficam armazenadas. Poderiam ser utilizadas na agricultura,
caso fossem sujeitas a tratamento específico para este fim.
Para onde vão as águas tratadas? São reutilizadas
na fábrica ou são reentregadas na natureza?
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Neste momento a água tratada é descarregada na
ribeira e parte dela é utilizada para as operações da
manutenção da ETAR. A sua reutilização no processo
industrial ainda não está a ser feito.
Antes da existência desta ETAR havia queixas dos
habitantes da zona? E agora ainda há queixas dos
habitantes?
Havia, porque a água ia para a ribeira, sem qualquer
tratamento. Agora já não há mais queixas.
Para a construção desta ETAR tiveram apoio do
estado?
Sim, há programas de apoio do estado que ajuda
bastante na construção.
Tem conhecimento de outras ETAR (S) no Avelar?
Esta é a única estação de tratamento de efluentes
industriais na zona.
Foi interessante ver o funcionamento da ETAR e
perceber que a nossa ribeira está mais protegida.
Agradecemos a disponibilidade da administração da
Finistex, e da nossa simpática guia, que gentilmente nos
facultaram esta visita de estudo.
Os alunos do 7º Ano, Turma A
Prova do mel
Mais uma vez fomos visitados pela Associação
Sicólmeias, que, nesta sessão, apresentou os vários tipos
de mel.
Ficámos a saber que existem tipos de mel de
Primavera e outros de Inverno. Os primeiros têm uma
tonalidade mais clara, enquanto os outros são mais
escuros. Os tipos de mel têm, também, vários sabores,
dependentes da flor, de onde as abelhas colheram o pólen.
Vimos tipos de mel, cujos pólenes foram colhidos das
flores de laranjeira, do rosmaninho, da urze, do castanheiro
e do eucalipto.
Aprendemos ainda a constituição do mel, que para
além da água (21 a 23%),
também é constituído por
glucose (30 a 35%), sacarose
(5 a 10%), frutose (40 a 50%)
e por outras substâncias (5%).
Depois de nos terem sido
dadas estas informações,
fomos fazer um teste. Era um
teste muito simples. À nossa
frente foram-nos colocados
cinco copos com líquidos com
vários paladares: amargo,
salgado, ácido, doce e água simples. Depois da prova,
tínhamos que identificá-los. Algo de estranho se passou
durante a prova… O nosso amigo José Diogo, quando
provou a água com sabor amargo, achou-a tão boa que a
bebeu toda... para o resto da turma deu muitos problemas
de sabor…
Feita primeira prova, seguiu-se outra muito melhor…
a prova de mel.
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
sabão ou sabonete perfumado, não se deve beber café…
qualquer cheiro pode interferir na prova de mel.
Os diferentes tipos de mel estavam dentro de
pequenos frascos e identificados de um a quatro, e a cada
um de nós foram dados dois exemplares. Tínhamos que
identificar o tipo de mel e a flor que tinha dado origem a
esse mel. Aqui, foi caso para se dizer “gostos não se
discutem” pois uns gostaram mais do um (de laranjeira),
outros do dois (de rosmaninho), outros do três (de
eucalipto) e outros, ainda, do quatro (de castanheiro com
urze) … Mas o preferido da maioria foi o número dois!
Nem uma gota sobrou… Que gulosos!
Foi sem dúvida uma sessão de Área de Projecto muito
diferente! Nela pudemos aprender muito mais sobre o mel!
Os alunos do 7º A
A Dúzia é Mais Barato
Sipnose:
A
história
começa quando
Tom
Barker
(Steve Martin)
tem uma oferta
de
emprego
para
treinar
uma equipa de
futebol
na
Universidade Northwestern, em Chicago. Ele e a sua
mulher, Mary (Bonnie Hunt), mudam-se para a grande
cidade. Uma grande alteração de vida para eles e para os
seus 12 filhos, que vão desde os gémeos Kyle e Nigel,
ainda na pré-primária, e Anne (Piper Perabo), de 22 anos,
que já saiu de casa. Mary (Bonnie Hunt) publica um livro,
cujo nome é “À dúzia é mais é barato”. Depois da
publicação do seu livro, Mary tem imensas propostas para
sair de casa. O seu emprego toma-lhe tanto tempo como o
novo emprego de Tom e os dois são obrigados a tentar
novas formas de cuidar das crianças e solicitam a ajuda da
filha mais velha. Contudo, acabam por descobrir que nem
sempre os seus estilos são compatíveis.
Finalizando, uma excelente comédia para a família inteira.
Ficha técnica:
Ben Myron, Michael Barnathan e Robert Simonds, numa
produção de 20th Century Fox / Robert Simonds
Productions apresenta, um filme de Shawn Levy (EUA,
2003), com Steve Martin, Bonnie Hunt, Piper Perabo, Tom
Welling, Hilary Duff, Kevin Schmidt, Alyson Stoner,
Jacob Smith, Liliana Mumy, Morgan York, Forrest Landis,
Blake Woodruff, Brent Kinsman e Shane Kinsman.
Ana Neves, 8ºA, clube A Palavra
Há cuidados a ter quando se faz uma prova de mel…
não se deve pôr perfume, não se deve lavar as mãos com
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ENTRECURTA
Entrevista ao Presidente do Concelho Executivo da Escola
Básica 2.3 de Avelar
Nós pertencemos à equipa dos
“Recicladores”
do
concurso
PLASTIKIDS, que tem como função
promover o plástico e a sua
reciclagem. Na 3º actividade deste
interessantíssimo concurso foi-nos
proposto que realizássemos um jornal
do plástico. Pensámos então em preencher uma das
secções do nosso jornal com uma entrevista ao Presidente
da Escola, com o intuito de pedir a sua opinião em relação
a este concurso e sobre muitas outras coisas que nos
preocupam a respeito da reciclagem.
Para começar qual a sua opinião a respeito da nossa
participação neste concurso? Já tinha conhecimento da
existência deste concurso e das actividades que este
promove?
Acho muito importante a vossa participação no concurso,
pois podem, assim, alertar toda a comunidade escalar
para a recolha e reciclagem do plástico. Sim, tinha
conhecimento deste concurso e desta actividade.
No que respeita à nossa primeira actividade, a
realização de um mostruário sobre os materiais a
colocar e a não colocar no contentor amarelo, acha que
este género de actividades pode mudar a mentalidade
daqueles que ainda não praticam a reciclagem e que
nem sequer sabem o que fazer quanto à reciclagem?
Este tipo de mostruários servirá para nos ensinar a
seleccionar e plástico, e, além disso, promover a política
dos três Rs.
Que outras actividades poderão promover a reciclagem
do plástico e dos outros materiais na nossa escola?
Publicações de artigos escritos por vocês no jornal da
escola “Palavrinhas”, em formato papel ou “on-line”.
Considera que a nossa Escola está preparada para
promover a reciclagem? Porquê?
Ainda é necessário adquirir ou elaborar mais alguns
“plasticões” e sensibilizar alguns alunos, funcionários e
professores para a recolha do plástico.
No Bar e na Cantina, por exemplo, existem recipientes
para separar os lixos? E no Conselho Executivo?
Não existem. Podemos começar a colocar recipientes
apropriados nestes locais.
Desculpe a pergunta, mas, em sua casa, pratica a
reciclagem de algum material? De que modo?
Sim, selecciono as embalagens plásticas e o papel, cartão
e vidro, colocando-as nos recipientes próprios.
Tem alguma solução possível, à excepção da
reciclagem, para evitar a poluição que existe em todo o
mundo?
Haver uma maior preocupação por parte de todos nós em
utilizar embalagens bio-degradáveis.
A equipa “os recicladores”
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ANO VII - nº20 – Junho de 2004
Entrevista ao Sr. Vereador da Câmara Municipal de
Ansião
Nome: Fernando Pimenta
Idade: 49 anos
Profissão: Engenheiro electrotécnico
Local de residência: Santiago da Guarda
Qual a sua naturalidade? Portuguesa
J.P. - Há quantos anos é responsável pelo pelouro do
ambiente?
F.P. - Em termos de pelouro, há pelo menos dois
mandatos, há oito anos. De qualquer forma, estou ligado
ao ambiente desde 1990, altura em que vim para a Câmara
Municipal. Por estas razões, digamos que há 14 anos, mais
ou menos, que lido com estas questões e vamos tentando
melhorar cada vez mais esta situação no nosso concelho.
J.P - Antes de ser vereador do ambiente ocupou outro
pelouro?
F.P. – Não, eu sou o vice-presidente desde 1990, e nessas
circunstâncias não havia uma
divisão muito estanque no que
eram os pelouros, uma vez que
nessa altura estava apenas o
presidente e eu a tempo inteiro
na Câmara. Não havia, portanto,
uma divisão das funções, logo
não tive um pelouro específico.
Havia uma abrangência um
pouco maior sem uma limitação
muito grande naquilo que era
um sector ou um pelouro.
J.P. - Sabendo que os efluentes
domésticos devem e têm de ser tratados, qual é a
situação actual no nosso concelho, no que diz respeito
ao tratamento das águas residuais?
F.P. - Neste momento, quanto às águas residuais, nós
temos duas Estações de Tratamento (ETAR). Uma no
Avelar, no Pontão, e outra em Ansião. Portanto, aquilo que
existe em termos de esgotos fundamentalmente é na vila
freguesia de Avelar, que tem os esgotos na sua totalidade,
e na vila de Ansião, que também tem uma percentagem
grande de cobertura de esgotos. Há dois anos, foi feita a
ligação dos esgotos de Chão-de-Couce à estação do Avelar
que estão quase a funcionar e também foram feitos em
Santiago da Guarda, onde também ainda não está a
funcionar a Estação de Tratamento. Em suma, existem
duas, uma em Avelar e outra em Ansião.
J.P. - As ETAR’s funcionam a 100%?
F.P. - Não funcionam a 100%, por isso é que nós temos
tido uma luta grande relativamente à construção que
temos, sobretudo ao sector privado, só que não tínhamos
possibilidade de financiamento nos quadros comunitários,
porque isso depende das empresas que iram ter essa
responsabilidade. Posso dizer que é, fundamentalmente, a
de Ansião que tem deficiências e que é urgente que ela seja
reconstruída. Já temos o projecto aprovado pelo ministério
do ambiente, portanto apenas a candidatura está
dependente da constituição desta empresa, para depois
podermos avançar rapidamente com essa construção.
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PALAVRINHAS
Relativamente à ETAR do Avelar, ela sofreu há dois ou
três anos remodelações, melhor, adaptações, e neste
momento está com alguma capacidade de resposta em
termos dos efluentes que lá chegam. De qualquer forma,
todas estas situações vão ser melhoradas, a partir do
momento em que tivermos a nova ETAR em Ansião e com
a outra que vai ser construída na freguesia de Maçãs de
Dona Maria que vai ficar a receber efluentes da freguesia
do Avelar, de Chão-de-Couce e do concelho de
Alvaiázere.
J.P. - A capacidade das ETAR’s é suficiente para as
necessidades do concelho?
F.P. – Como já afirmei, neste momento não, a de Ansião,
porque não tem capacidade dos efluentes que está a
receber, mas a de Avelar já foi feita para acolher os
efluentes que está a receber.
J.P. - A qualidade da água devolvida à Natureza está
dentro dos parâmetros aceitáveis?
F.P. - A de Avelar está, mas a de Ansião não está a
cumprir com todas as normas que existem e, por isso, é
que o novo projecto já devia ter sido construído.
J.P. - Como é feito esse controlo?
F.P. - A Câmara Municipal tem um contrato com uma
empresa que faz as análises às águas residuais e à água do
consumo humano, contrato esse que também está legislado
e contém os mínimos e os máximos admissíveis na entrada
e saída dos efluentes.
J.P. - Quanto aos resíduos sólidos, qual é a situação?
F.P. - A Câmara Municipal aderiu a uma empresa que é a
ERSUC que faz a recolha e o transporte dos resíduos
sólidos da estação de transferência que está situada no
Camporês para o aterro sanitário da Figueira da Foz.
Portanto, aquilo que a Câmara tem de fazer é a recolha
diária dos resíduos sólidos e levá-los para o Camporês. A
partir daí, já é da responsabilidade da ESUC.
J.P. – Quanto à reciclagem, são suficientes os pontos de
recolha no concelho?
F.P. - Não, nunca são suficientes. Nós temos neste
momento, no concelho, cerca de 30 pontos de recolha. Nós
pretendemos que haja uma colocação de mais eco-pontos,
de forma a que estejam mais perto das populações e que
seja mais fácil para as pessoas que queiram reciclar.
Contudo, um eco-ponto custa cerca de 900 contos, os três
recipientes.
J.P. - Qual a evolução da separação dos lixos
domésticos no nosso concelho?
F.P. - A evolução é positiva, tem vindo a crescer nos
últimos anos porque já temos eco-pontos no concelho há 5
anos e, portanto, isso ajuda ao aumento de ano para ano.
J.P. - Para que aterro vão os resíduos sólidos não
recicláveis?
F.P. - Os não recicláveis vão para a Figueira da Foz. São
recolhidos diariamente e são postos na estação de
transferência.
J.P. - Existe encaminhamento especializado para
resíduos mais problemáticos?
F.P. - A questão é a seguinte, a responsabilidade da
Câmara Municipal é recolher todos os lixos urbanos, e
apenas urbanos. Os lixos industriais, como óleos, pneus, os
lixos dos centros de saúde, das farmácias, já têm de ser os
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
próprios organismos a contratar empresas especializadas
para fazer essa mesma recolha.
J.P. - Existem alguns problemas ambientais na nossa
zona?
F.P. - O problema ambiental mais grave no nosso
concelho é derivado aos aviários. Há uma grande produção
de excrementos de aves, nomeadamente na freguesia de
Santiago da Guarda, mas há já um projecto aprovado para
solucionar essa questão. Os avicultores formaram uma
cooperativa para criar uma unidade de tratamento desses
excrementos.
João Serra, Manuel Rosa, 8ºA, clube A Palavra
NOSSAS TERRAS NOSSAS GENTES
Entrevista ao Sr. Godinho
Dados biográficos:
Nome: Amândio Lopes Godinho;
Idade: 55 anos;
Profissão: Comerciante;
Local de Residência: Urbanização
José Faria, Avelar.
No âmbito da secção que tem
como objectivo conhecer melhor os locais em que vivemos
e os seus habitantes, desejávamos colocar-lhe algumas
questões:
JP - Qual a sua naturalidade?
Sr. Godinho - Sou natural aqui do Avelar.
JP - Há quantos anos chegou à filarmónica?
Sr. Godinho - Ora bem, a primeira vez que eu cheguei à
filarmónica já vai talvez para 16 anos.
JP - Quando chegou à S.F.A (Sociedade Filarmónica
Avelarense), foi logo presidente da S.F.A.?
Sr. Godinho - Não, primeiro estive como tesoureiro e
como vice-presidente durante alguns anos e só mais tarde
fui presidente, cargo esse que ocupo há 10 anos. Faz
precisamente este ano 10 anos.
JP- Era diferente da actualidade?
Sr. Godinho - Sim, era um pouco diferente, embora a
realidade seja a mesma era o ensino de música e preparar
os jovens para a bandinha, se bem que não há 10 mas há
16 ou mais anos era diferente porque a maior parte das
pessoas que tocavam na banda não sabiam música,
portanto a maioria das pessoas tocavam por ouvido e agora
todas as pessoas, principalmente os jovens sabem música,
e essa é uma realidade bastante diferente.
JP - Quais as diferenças que considera mais importantes?
Sr. Godinho - As diferenças são precisamente essas,
portanto o nível da qualidade musical é muito superior ao
que era antigamente, porque nessa altura, como disse há
pouco, as pessoas tocavam por ouvido e uns tinham menos
ouvido que outros. Agora, a preparação musical faz-se
através do estudo, das pautas e, portanto, é diferente. Na
realidade, as dificuldades eram como antigamente, com as
mesmas dificuldades que é a falta do dinheiro mas tudo
isso se tem de superar.
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PALAVRINHAS
JP - Qual o ano em que chegou ao cargo de presidente da
direcção da filarmónica?
Sr. Godinho- Como disse atrás, foi em 1994 que concorri
para presidente da filarmónica e a nossa lista ganhou.
JP - É uma experiência interessante?
Sr. Godinho - É bastante interessante, se bem que para
mim não é novidade, porque também já tinha estado
anteriormente no Atlético Clube Avelarense, do qual fui
um dos sócios fundadores e que fiz parte como vicepresidente e como tesoureiro durante muitos anos. Antes
da experiência no Atlético Clube Avelarense, tinha feito
parte da comissão de festas da Nossa Senhora da Guia e
tudo isso são experiências interessantes que uma pessoa
vai acumulando ao longo da vida.
JP - Qual a situação actual na filarmónica em termos
financeiros?
Sr. Godinho - Ora bem, em termos financeiros não se
pode considerar que sejam maus, se bem que não nadamos
em dinheiro. Vivemos com muitas dificuldades, às custas
das quotas dos sócios, dos subsídios das autarquias,
principalmente da Câmara, da Junta de Freguesia, do
Governo Civil e dos projectos que, de vez em quando,
candidatamos à delegação regional da cultura do Centro.
De qualquer modo, não é uma situação financeira boa,
porque para ser uma situação financeira boa era necessário
que tivéssemos dinheiro para tudo aquilo que queremos, o
que não acontece.
JP - Diga-me uma situação mais engraçada ou caricata que
a filarmónica tenha vivido?
Sr. Godinho - Bom, a que me recorde está relacionada
com os contratos que eram feitos por exemplo há 30 ou 40
anos atrás e os contratos que são feitos agora com a
filarmónica. Antigamente, fazia-se um contrato e dizia-se o
preço que se levava por ir actuar numa festa e depois mais
um almude de vinho. Agora nós pedimos só o dinheiro,
mas se pedíssemos duas grades de Coca-Cola, também não
ficava mal, porque antigamente a banda era constituída por
pessoas mais velhas, principalmente homens. Agora são
jovens e também já há muitas raparigas, portanto bebe-se
muito mais Coca-Cola do que vinho.
JP - A filarmónica já editou algum CD?
Sr. Godinho - Já, a banda propriamente dita, uma das
mais valias da Sociedade Filarmónica Avelarense que
editou um CD no ano passado integrado nas 10 melhores
bandas do distrito de Leiria, e o Grupo de Cantares da
Sociedade Filarmónica Avelarense também já tem um CD
que é Cantar dos Tempos, sendo este grupo também uma
das mais valias da Sociedade Filarmónica Avelarense.
JP - Acha que os jovens da bandinha possam ser o futuro
da S.F.A.?
Sr. Godinho - Eu não acho, eu tenho a certeza, porque de
pequenino é que se começa e é fazendo parte da bandinha
e de outros grupos similares que podem ir para a frente e
dar continuidade à Sociedade Filarmónica Avelarense, não
só na banda, mas também no grupo de cantares ou noutro
grupo qualquer que possa vir a surgir na Sociedade
Filarmónica Avelarense, portanto o futuro é dos mais
jovens.
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
OS MALUCOS DA BOLA
Artigos de Manuel Rosa, 8ºA, clube A Palavra
Os 23 eleitos de Scolari
No passado Maio, Scolari deu a
conhecer ao pais os 23 jogadores que irão
representar Portugal no
Campeonato da Europa de
Futebol, a realizar em
Portugal entre 12 de Junho
e 4 de Julho.
Portugal integra o
Grupo A da fase final do
Euro2004,
juntamente
com Espanha, Rússia e Grécia.
Eis os 23 eleitos:
Posição
Jogador
José Moreira
Guarda-redes
Quim
Ricardo
Miguel
Defesa direito
Paulo Ferreira
Nuno Valente
Defesa
Rui Jorge
esquerdo
Beto
Defesas
Jorge Andrade
centrais
Fernando Couto
Ricardo Carvalho
Costinha
Petit
Maniche
Tiago
Cristiano Ronaldo
Médios
e
Luís Figo
avançados
Simão Sabrosa
Deco
Rui Costa
Hélder Postiga
Nuno Gomes
Pedro Pauleta
A equipa do ano
Equipa do Ano
Vitor Baía
Miguel
Rossato
Ricardo Carvalho
Andersson Polga
Maniche
Petit
Simão
Deco
Adriano
Benni
João Serra, 8ºA, clube A Palavra
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
SuperLiga
O Porto voltou a conquistar, merecidamente, o título
de campeão nacional pela 2ª vez consecutiva, enquanto o
Alverca, Paços de Ferreira e Estrela da Amadora foram
despromovidos da SuperLiga.
No que diz respeito a subidas, Estoril Praia, Vitória de
Setúbal e Penafiel foram promovidos à mais importante
prova nacional, a SuperLiga.
O Porto e o Benfica são as equipas portuguesas que
irão representar Portugal na mais importante prova da
Europa (Liga dos Campeões), título conquistado pelo
Porto esta época e o Sporting, Nacional da Madeira
(equipa sensação da SuperLiga na presente época), Sp.
Braga e Marítimo vão disputar a Taça UEFA (taça
conquistada pelo Porto na época 02/03).
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
Vamos então esperar que os alunos do 9º ano
obtenham bons resultados, habituados que estão a lidar
com as TIC desde cedo, fruto das boas condições
existentes na nossa escola.
Jogador revelação
Nome: Manuel Henriques Tavares Fernandes
Idade: 18 anos (05/02/1986)
Nacionalidade: Portuguesa
Altura: 1.75 m
Peso: 69 Kg
Posição: Médio Defensivo
Clube actual: SLBenfica
Nº usado: 37
Títulos: Taça de Portugal (2003/2004)
Manuel Fernandes, jogador do SLBenfica, foi o eleito pelo
nosso jornal como o jogador revelação do ano.
O jogador formado nas escolas do Benfica estreou-se
pela equipa principal através de José António Camacho e
esta época já contabiliza 10 jogos, sendo 3 deles a titular.
Manuel Henriques Tavares Fernandes é um jogador
que tenta dar o seu máximo em cada jogo.
Manuel Fernandes, uma das mais promissoras
promessas do nosso futebol.
Parabéns, Manuel!!!
Visita o Palavrinhas On-Line
www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas
OUTROS ASSUNTOS
O próximo ano lectivo e a nova disciplina TIC
É já a partir do próximo ano lectivo que arranca a
valer a nova disciplina: Tecnologias de Informação e
Comunicação – TIC. Com conteúdos obrigatórios iguais,
neste primeiro ano, para o nono e décimos anos, os alunos
serão avaliados sobre três grandes temas: 1) As tecnologias
da informação e comunicação; 2) O processamento de
Texto; e 3) A criação de apresentações.
São cerca de mil salas de aula TIC que serão criadas
e/ou reorganizadas para receber esta nova disciplina,
abrangendo cerca de 19 mil alunos do 9º e 10ºanos.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
A equipa do Palavrinhas deseja a todos umas
boas férias!
Ficha Técnica
Propriedade e Edição:
Colaboradores:
Escola Básica 2/3 de
Avelar, do Agrupamento alunos do clube A Palavra ( Ana Neves;
Vertical das Escolas de Fábio Mendes, João Serra, Manuel Rosa,
Avelar.
Rafael
Dinamizadores:
contribuíram com textos; professores
Clubes
A
Palavra
e Filomena
Sardinha);
Pedro,
alunos
Filomena
que
Batista,
Fotografia
Margarida Meneses, Paulo Alves, Isabel
Responsáveis:
Serra, Eugénia Almeida; Helena Sá;
Prof. José António Abreu Fátima Silvestre; Ana Rita Amorim;
Prof.
Mário
Júlio Ricardo Pimentel e Isabel Lourenço;
Marinho
Equipa da Biblioteca; Clubes Europeu,
Composição
Informática; Professores do 1º Ciclo e
informática:
Educadoras que participaram com textos.
Clube
A
Palavra
e
Fotografia
http://www.ccems.pt
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PALAVRINHAS
SITEADOS
Prof. Paulo Alves
Caso queiras sugerir sites interessantes é
só enviares o seu endereço para
[email protected]
http://www.ecoportal.net/EcoPortal.net é o maior Portal
de Internet em espanhol, dedicado ao Meio Ambiente, à
Natureza e à Qualidade de Vida. Criado no início de 2000
por um grupo de pessoas com o objectivo de se
transformar na maior ferramenta de consulta e espaço
informativo e educacional nesta temática
http://www.pontoverde.pt/
A Sociedade Ponto
Verde (SPV) é uma organização privada sem fins
lucrativos, constituída em 1996 e licenciada oficialmente
para promover a recolha selectiva, a retoma e a reciclagem
de resíduos de embalagens ao nível nacional.
http://www.unfpa.org/
UNFPA,
Fundo de População das Nações Unidas, é a maior fonte
internacional de financiamento para programas de
população e saúde reprodutiva em todo o mundo. Desde o
início das suas operações, em 1969, a UNFPA
proporcionou quase 6.000 milhões de Euros para prestar
assistência aos países em desenvolvimento.
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
obter ganhos de eficácia, promovendo sinergias entre
funções próximas ou complementares, até aqui confinadas
a serviços distintos e veio a obter confirmação pelo
Decreto-Lei n.º 97/2003, de 7 de Maio, que estabelece a
Lei Orgânica do Ministério das Cidades, do Ordenamento
do Território e Ambiente, na qual se identifica o Instituto
do Ambiente como um dos seus organismos.
http://ecoponto.com/ Guia ecológico na Rede.
http://www.abae.pt/
A Associação
Bandeira Azul da Europa (ABAE / FEE Portugal) é uma
Organização não Governamental, inscrita como
Associação de Defesa do Ambiente e que visa a
Sensibilização e a Educação Ambiental.
A ABAE / FEE Portugal é membro da Fundação para a
Educação Ambiental (FEE), a qual agrupa entidades
Internacionais que, em conjunto, promovem actividades de
sensibilização e educação ambiental dos cidadãos
Europeus, actualmente em mais de 35 países, a maioria
deles europeus mas também está presente na Rússia,
continente americano e africano.
http://www.nationalgeographic.pt/revista/0504/default.asp
Página da versão portuguesa da
prestigiada revista "National Geographic"
http://www.iambiente.pt/ O Instituto do Ambiente (IA)
foi criado pelo Decreto-Lei n.º 8/2002, de 9 de Janeiro, e
resulta da fusão da Direcção Geral do Ambiente (DGA) e
do Instituto de Promoção Ambiental (IPAMB). Esta fusão
teve como principal objectivo rendibilizar os recursos e
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
Estes e outros links relacionados com o
ambiente em
http://www.agavelar.ccems.pt/palavrinhas/arqui
vo/siteados/ambiente.htm
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PALAVRINHAS
BIBLIONOTÍCIA
Boletim Informativo da Biblioteca
da Escola E. B. 2/3 de Avelar
Nº9 | Junho | 2003/2004
SUMÁRIO
Editorial p. 18
Pequenos grandes escritores p. 18
Reflexões p. 19
Um livro, um amigo p.19
Clube Amigos da Biblioteca p. 19
Novidades p. 20
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
utilização estivesse a ser a mais correcta...No entanto,
apesar de tudo, partilho a opinião de Umberto Eco, quando
diz que só poderemos ser bons utilizadores de
computadores se tivermos utilizado muitos livros! Na
verdade, penso que a técnica de pesquisa e leitura no
impresso é muito útil quando passamos para o digital!
No momento em que lerem estas linhas, já terá
acontecido uma iniciativa em que a biblioteca se
empenhou muito e que é uma actividade conjunta dos
clubes e projectos do nosso agrupamento: uma mostra de
actividades a realizar num sábado (dia 19 de Junho), na
praça de Avelar, associada à comemoração da renovação
da elevação do Avelar a vila, iniciativa da Junta de
Freguesia de Avelar. A participação da Biblioteca será a
realização de uma feira de livro usado e novo. Aproveito
para agradecer a todos quantos colaboraram com materiais
para a feira do livro usado!
Também estamos envolvidos na visita de estudo à
zona de Belém a efectuar pelos Clubes/Projectos do
Agrupamento que acontecerá no dia 22 do corrente!
A conversa vai longa, por isso fico por aqui,
esperando que as férias sirvam para leituras de fruição e
para recarregar energias para os novos desafios! Até p’ró
ano!
Professora Lucília Santos
EDITORIAL
E eis que é chegado ao fim mais um ano lectivo! Como o
tempo passa depressa....
Nas nossas bibliotecas, sim nas nossas bibliotecas, porque
agora falamos no plural, o trabalho foi muito, mas também
achamos que ainda há muito para fazer! O grande
acontecimento foi sem dúvida o lançamento das bibliotecas do
primeiro ciclo em Chão de Couce e Avelar, que no início do
próximo ano serão inauguradas. Associada a esta novidade
está o início de um processo de cooperação concertado entre a
Biblioteca Municipal e as bibliotecas escolares do concelho.
Neste sentido está programada a criação de um protocolo de
cooperação concelhio, a elaborar entre as instituições
envolvidas.
Fruto já, das bibliotecas do primeiro ciclo é a publicação
de um livro de histórias criadas pelas crianças do pré-escolar,
primeiro ciclo e respectivas famílias: o “Era uma vez...”. As
ilustrações são também da responsabilidade das crianças e a
capa é uma gentil colaboração da professora Paula Dias, que
há uns anos exerceu na nossa escola sede e connosco continua
a colaborar. Também fruto dessas bibliotecas e do trabalho
conjunto entre as suas coordenadoras, a equipa de trabalho da
biblioteca da escola sede e professores e educadores, foi
apresentado um projecto de candidatura a financiamento à
Fundação Calouste Gulbenkian, para desenvolver no próximo
ano lectivo! Aguardamos o resultado!
Aproveitamos para, como é usual, divulgar algumas
novidades entradas na biblioteca e para informar os nossos
utilizadores que não foi possível satisfazer alguns pedidos
pertinentes de aquisição, devido a falta de verbas, mas não
estão esquecidos!
Para o próximo ano temos um largo campo de trabalho,
sobretudo porque constatamos o desviar significativo da
frequência da biblioteca, do sector impresso para o
multimédia. Não que isso fosse muito alarmante se essa
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
PEQUENOS GRANDES ESCRITORES…
Os nossos pequenos alunos revelaram-se uns
pequenos grandes escritores. Com a sua imaginação e
criatividade, e a preciosa ajuda dos professores e dos pais,
criaram um conjunto de pequenas e belas histórias.
Alguém dizia que era preciso contar histórias… não
precisávamos de grandes histórias, mas de histórias que
pudessem povoar o imaginário das nossas crianças e que
lhes permitissem voar na imaginação e assim crescer…
Pág. 18 de 20
PALAVRINHAS
Parece cumprido esse objectivo. O de imaginar e
crescer…
As “histórias itinerantes” ficaram completas e com a
colaboração da Câmara Municipal de Ansião e do Centro de
Formação de Professores “Ansiázere” foram publicadas, sob o
título: “Era uma vez…”. O livro está disponível no
Agrupamento de Escolas de Avelar.
Não se esqueçam de entrar neste “baú de sonhos”.
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
UM LIVRO UM AMIGO…
Clube Amigos da Biblioteca (CAB): “Oficina de
Conservação e Restauro”
REFLEXÕES…
Precisamos de pensar um
pouco sobre a utilização que
damos à nossa Biblioteca. De
facto são muito variados os
recursos que ela oferece, desde os
audiovisuais até aos meios
informáticos. Certo é que não
deixou de ser uma Biblioteca.
Como tal, tem livros. Livros para
ler, para manusear, para entender
e ajudar a entender.
Ora, o que temos verificado ultimamente, através dos
registos estatísticos e da observação, é que o número de
utilizações nas zonas multimédia têm aumentado,
contrariamente ao que se
verifica na zona do material
livro. Cada vez mais, os
alunos procuram como fonte
de pesquisa a Internet, com
muita informação, mas com
muita
informação
sem
qualidade, numa língua que
não é a nossa. Sim! Porque o
brasileiro não é a nossa língua
materna! E todos sabemos, por sussurros nos corredores e na
sala de professores, que os alunos fazem “copy e past” de
informação em brasileiro, que depois somos obrigados a
corrigir. Ficamos muito irritados. Esquecemos…E na próxima
vez deparamo-nos com o mesmo problema.
Está na altura de reflectirmos um pouco sobre isto.
Porque não orientar os alunos para o uso mais frequente do
livro como fonte de pesquisa? Porque não limitar o uso da
pesquisa na Internet? Porque não indicar os sites que devem
consultar? Que tal sugerirmos uma lista de pesquisa
bibliográfica quando mandamos fazer determinados trabalhos?
Ou fazer ao contrário. Sugerir um levantamento bibliográfico
para determinado tema de trabalho?
São algumas reflexões… e também um desafio para o
próximo ano lectivo.
Agora, no terminar de mais um Ano Lectivo, e se
olharmos retrospectivamente para o trabalho que
desenvolvemos
no
“CLUBE
AMIGOS
DA
BIBLIOTECA/Oficina de Conservação e Restauro",
consideramos que foi bastante positivo e que valeu a pena
o nosso esforço e dedicação, num trabalho simples mas
bastante interessante.
Nas nossas sessões de trabalho, aplicámos várias
técnicas de recuperação e encadernação a um conjunto
volumoso de livros, alguns deles num avançado estado
de degradação, pertencentes ao fundo documental da
Biblioteca da nossa escola. Um vasto conjunto desses
livros encontrava-se em mau estado de conservação
devido ao facto de já terem muitos anos e terem sido
manuseados por muitas, muitas mãos; Outros, e estes
sim, é de lamentar, pelo facto dos nossos colegas não
saberem manusear os livros sem os danificar e muitas
das vezes estragando-os, como se isso lhes desse prazer.
Agora, e depois de todo o trabalho que tivemos,
olhamos para os livros “semi-novos”, se nos é permitido
chamar-lhe assim e verificamos que valeu a pena todo o
esforço que fizemos ao longo do ano para tentar
melhorar/restaurar o maior número de livros possível.
Consideramos na globalidade que o nosso trabalho foi
bastante positivo e só nos resta apelar a todos os nossos
colegas que não mal tratem os livros.
Boas férias e boas leituras!
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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PALAVRINHAS
ANO VII - nº20 – Junho de 2004
NOVIDADES
VERNE, Jules – A volta ao mundo em 80 dias. Porto: Público, 2004
Phileas Fogg, membro do Reform Club de Londres,·
homem metódico e singular, faz uma
aposta em que se compromete a dar a volta ao mundo em oitenta dias. Estamos no ano de 1872 e
afigura-se quase impossível realizar tal façanha. Acompanhado do fiel Passepartout e seguido pelo
detective da polícia Fix, que pensa que ele é um ladrão, o nosso imperturbável inglês, após mil
aventuras, chegará pontualmente ao seu destino e vencerá milagrosamente a aposta.
Embarca também nesta aventura!
100 Anos de fado: 1904-2004, CD 1: Público, 2004
Se queres saber mais sobre Fado, ouve este CD e lê o livrinho acompanhante. Aí poderás
conhecer compositores, poetas e intérpretes!
COPPARD, Yvonne – Quero vestir-me à minha maneira. Lisboa: Editorial Presença, 2000
O que fazer quando se tem uns pais superantiquados, que acham o máximo a roupa do Marks
and Spencer e usam expressões como “à moda” porque pensam que são uns modernaços?
Neste livro, através dos seus diários, podes encontrar o ponto de vista da filha e da mãe.
Lê! Verás que encontrarás razões para te divertires
NAIK, Anita – Amigas ou Inimigas?: Aprende a fazer (e a manter grandes amizades). Lisboa:
Editorial Presença, 1998
Queres algumas receitas sobre amizades, amigas, discussões de amigas, pazes após uma
discussão? Então lê este livro e segue os conselhos de Anita Naik.
AGRUPAMENTO VERTICAL DAS ESCOLAS DE AVELAR
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