Edição 34 - Rossi Residencial

Transcrição

Ano 7 • Nº 34 • Outubro/Novembro/Dezembro 2013
Plantas em casa
Ano 7 • Nº 34 • Outubro/Novembro/Dezembro 2013
Natureza
em casa
Plantas diversas para
alegrar todos os ambientes
TESOURO NACIONAL
As melhores ilhas do
Brasil para passear
PARECE, MAS NÃO É
O piso vinílico que imita
madeira é o novo recurso
na decoração moderna
www.ornare.com.br
banheiro bola - marcelo rosenbaum
Editorial
A Revista Rossi é editada pela Café Editora
sob a coordenação da área de Marketing
Institucional da Rossi
Conselho Editorial
Marcelo Dadian, Anelise Castro, Andrea
Menezes, Jarryê Bragança Damaceno e
Talita Lopes Simões
Serviço de Atendimento ao Cliente
São Paulo e Grande São Paulo
(11) 3038-5566
Demais localidades 0800 733 6000
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O fim do ano está mais próximo do que nunca. É o momento em que
começamos a nos despedir de 2013, realizar planejamentos diversos e
pôr na balança o que não alcançamos neste ano e, claro, o que podemos
melhorar para o ano que se inicia.
No começo de cada ciclo é natural analisarmos nossas escolhas profissionais e pessoais e avaliarmos o que podemos mudar na nossa vida.
Nesta edição, te ajudamos com algumas ideias, como em Meu Projeto,
que traz uma solução moderna para quem quer ter um bar em casa. Em
Morar Bem Decoração, mostramos quais as melhores plantas para ambientes como quarto, sala, cozinha e banheiro. Já Morar Bem Arquitetura
traz a aplicação do piso vinílico, que vem se tornando o queridinho em
projetos modernos, já que podem ser feitos desenhos com recortes do
piso, inovando o ambiente.
Pensando na decoração da sua festa de final de ano, Faça Você Mesmo traz uma dica de como aproveitar garrafas de vidro transparentes;
para a ceia, Gastronomia vem com uma receita de rabanada com pão e
compota de pera e Sustentabilidade apresenta dicas de como evitar o
desperdício de alimentos no período das festas.
Aproveitando o momento de sol e calor, Viagem faz um passeio pelas
ilhas brasileiras mais bonitas. Entrevista apresenta o artista Roni Hirsch,
que busca em suas obras ligar as questões sociais e sustentáveis.
Esperamos que você aproveite esta edição e que o fim de 2013 seja
repleto de energias positivas. Aproveitamos para compartilhar com vocês, nossos leitores, que a Revista Rossi foi escolhida por seleto júri
como uma das melhores revistas para clientes do Brasil. Parabéns a todos os que colaboraram para a conquista deste prêmio.
Boa leitura!
Leonardo Diniz
CEO da Rossi
6
| Revista Rossi
Editores
Caio Alonso Fontes e Marcos Racy Haddad
Diretora de Redação
Mariana Proença
Editora-assistente
Natália Camoleze
Diretor de Arte
Marcelo Furquim
Editora de Arte
Lygia Lacerda
Assistente de Arte
Vinicio Gagliardi Neto
Diretor Comercial
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Executiva de Contas
Andrea Vieira
Administrativo, Atendimento e
Distribuição
Antônio Galvão, Fabiana Santana e Thalita
Antoniete
Colaboradores
Texto Aline Oliveira, Ana Paula Kuntz, Helio
Mattar, Leonardo Valle e Luana Almeida.
Fotografia Daniel Ozana/Studio Oz, Felipe
Gombossy, Guilherme Gomes e Leandro
Andrade Ilustração Eduardo Nunes e Luciano
Veronezi Produção Cristiane Alberto
Revisão
Denise Costa
Foto de capa
Leandro Andrade
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reservados. Os textos assinados não
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revista. Todas as informações técnicas são
de responsabilidade dos autores. Proibida a
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prévia da editora. Jornalista Responsável
Mariana Proença (MTb 42.716).
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Energias para o
fim do ano
Índice
O U T U B RO | N OV E M B RO | D E Z E M B RO 2013 | E D I ÇÃO 3 4
12 Canal do Leitor
Seu meio de contato com a Rossi
14 Boas-vindas
Dicas de cultura, gastronomia, decoração e cursos
18 Rossi Explica
Como é feita a construção de uma quadra esportiva
20 Produtos
Voltando no tempo com objetos que lembram a época das avós
22 Comportamento
Como viver de bem com os vizinhos tendo animais de estimação
26 Sustentabilidade
Prepare sua festa de final de ano sem desperdício
28 Consumo Consciente
Helio Mattar comenta sobre as experiências emocionais versus as materiais
30 Desenvolvimento Urbano
Como se comportar no trânsito das grandes cidades
32 Morar Bem | Arquitetura
Piso vinílico como uma opção ecológica para compor ambientes
40 Morar Bem | Decoração
Descubra quais as melhores espécies de plantas para os cômodos
48 Meu Projeto
Monte um bar em casa
50 Faça Você Mesmo
Decore com garrafas transparentes no Ano-Novo
52 Entrevista
Roni Hirsch, artista visual que realiza peças e produções criativas
56 Gastronomia
O pão vira uma sobremesa irresistível à mesa
60 Viagem
Conheça as melhores ilhas do Brasil
82 Moradas do Mundo
Saiba mais sobre a casa caixa-d’água, na Alemanha
MAIS ROSSI
64 Destaque do Mês
70 Notícias Rossi
72 Acompanhe a Obra
Nossa casa não é só o lugar onde a gente
mora, é o mundo em que a gente vive.
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9
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Quero anunciar:
Gestão Financeira
“Quais documentos são necessários
para a minha comprovação de renda?”
“Quais as desvantagens de não realizar o financiamento direto com o banco que cuida da obra?”
EDUARDO CAMARGO, Curitiba (PR)
R: A relação de documentos pode variar de
acordo com a sua fonte de recursos, Eduardo. Ou seja, há mudanças se você for assalariado, autônomo ou profissional liberal.
Assim, a sua comprovação pode ser feita
por meio de holerites, da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos
(Decore), do Imposto de Renda, entre outros. Os documentos a ser apresentados
também podem variar conforme a instituição financeira utilizada.
Arquitetura (edição 33)
“Achei muito legal a forma como a
matéria de Arquitetura foi feita. Em
particular, gostei do Quarto da Bagunça; como tenho uma filha pequena, serviu de inspiração para que eu
arrumasse um cantinho da casa para
ela brincar com as amigas.”
12
MARCEL REZENDE, Barueri (SP)
R: Marcel, caso sua opção seja por outro
agente financeiro, lembramos que poderão
ser exigidas documentações complementares, gerando prazos adicionais, de noventa a 120 dias, para atender a todas as exigências e avaliações relativas ao processo
com outro banco. Essa diferença de tempo
refletirá na entrega das chaves de seu imóvel, e, durante esse período, seu saldo devedor sofrerá a correção do índice e juros,
de acordo com o previsto no contrato.
Sou vizinho de
uma obra Rossi:
Sabemos que obras, às vezes, resultam em
mudanças. Por isso, estudamos os hábitos do
bairro e seguimos a legislação para minimizar
transtornos. Caso queira, entre em contato:
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Horta (edição 33)
“Adorei a ideia das hortas urbanas.
Parabéns aos idealizadores e à Revista Rossi por nos trazer dicas de
sucesso. Já passei a ideia aos meus
vizinhos para montarmos uma horta
no nosso bairro!”
JANAINA ANDRADE, Guarulhos (SP)
CÁTIA FERNANDES, Uberlândia (MG)
R: Olá Janaina, obrigado pelo retorno. A
intenção é levar novas ideias de sustentabilidade e criatividade para os diferentes ambientes da casa. Esperamos que
sua filha tenha gostado e aproveite bastante o novo cômodo!
R: Cátia, que bom que gostou. Ficamos
felizes em saber que de alguma forma ajudamos com ideias novas. Nosso objetivo é
proporcionar a vocês iniciativas diferentes,
que, neste caso, podem ser adotadas na cidade grande. Boa sorte com sua horta!
| Revista Rossi
Executiva de Contas
Andrea Vieira
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A Revista Rossi reserva-se o direito de selecionar as cartas enviadas e resumi-las para publicação.
Documentação
mbmideias
Arquiteta Consuelo Jorge | Taco Carvalho Americano
Pisos e Pessoas. Uma marca pioneira.
Somos uma empresa 100% brasileira com 43 anos de história. Somos parque
industrial com 450 mil m². Somos processo industrial: 17 estufas de secagem e 2
laboratórios de alta tecnologia. Somos produto: 40 mil m³ de estoque. Somos
indusparquet.com.br
presença: 80 revendedores em todo Brasil, 6 lojas próprias e 2 centros de
distribuição nos Estados Unidos e na França. Somos postura: compromisso
ambiental e apoio a projetos sociais. Somos pessoas: mais de 600 colaboradores
com a energia que nos torna líder mundial em pisos de madeira tropical.
Somos IndusParquet, madeira de verdade.
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Shopping D&D: 11 3043.9238
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Miami – EUA
Nice – França
Boas-vindas
Novidades pelo Brasil
MODERNO
Relíquias de Sérgio
Rodrigues
O designer Fernando Mendes se mantém firme
no propósito de encontrar, entre antigos desenhos e protótipos do mestre Sérgio Rodrigues,
verdadeiros tesouros deixados para trás. A ideia
de resgatar criações que se perderam no tempo
para fabricá-las em escala industrial pela primeira vez contou com a ajuda do próprio Sérgio.
Algumas peças sofreram pequenos ajustes nos
quesitos medidas e material, como que num
amadurecimento do olhar do criador.
As peças podem ser encontradas na
loja Arquivo Contemporâneo. RIO
DE JANEIRO (RJ) – Rua Redentor,
147, Ipanema. Mais informações:
www.arquivocontemporâneo.com.br.
BALCÃO DE HISTÓRIAS
As transformações
que SP sofreu
através de fotos
O projeto Memórias do Comércio, em São
Paulo, tem como objetivo resgatar a história
da cidade através de memórias daqueles que
ajudaram a construí-la por meio do comércio, sejam eles brasileiros ou imigrantes que
aqui chegaram em busca de uma nova vida.
A mostra apresenta, através de diferentes
histórias, todas as transformações que a
capital sofreu desde os tempos do pequeno negócio até a revolução com a chegada
dos shopping centers e das tecnologias. A
exposição segue até 15 de dezembro. SÃO
PAULO (SP) – Sesc Santana, Avenida Luís
Dumont Villares, 579, Santana. Mais informações: www.sescsp.org.br.
14
| Revista Rossi
FESTAS
A doceria que
personaliza
pedidos
Com dezessete anos no mercado, a Doce
Arte especializou-se em servir bolos artesanais
e temáticos para todos os tipos de festa. O mais
popular é o Mil Hojas (Mil-Folhas) que tem a versão
tradicional de massa folhada com doce de leite caseiro, além de outros sabores.
A receita secreta da massa fina e dos recheios é o que torna esse bolo tão especial. SÃO PAULO (SP). Mais informações: www.docearte.com.br.
NATUREZA
Joinville se prepara para a sua
festa mais tradicional
Com o tema Um Passeio pela História da Festa das Flores, a 75ª edição
acontecerá de 12 a 17 de novembro, em Santa Catarina. Entre as ações inéditas estão a feira itinerante, a Casa das Flores, com exposição fotográfica,
o Jardim do Tempo, que conta a história da Festa das Flores, concerto de
música erudita, plantio de mudas, a inauguração do Relógio das Flores, a semana gastronômica, com pratos à base de flores, e o Festival da Cerveja, no
Mercado Público. Mais informações: www.festadasflores.com.br.
EXPOSIÇÃO
A questão básica
sobre a compreensão
do universo
Demasiado Humano ocupa permanentemente os
quatro andares do Espaço TIM UFMG do Conhecimento e se divide em três temas: Origens, Vertentes
e Águas. Utiliza diversos recursos audiovisuais e interativos, possibilitando ao público uma experiência
visual, tátil e sensorial. O título da exposição é inspirado numa das obras do filósofo Friedrich Nietzsche,
Humano, Demasiado Humano: um Livro para Espíritos Livres, e a mostra pretende apontar os modos
como nossa civilização vê e constrói o mundo através
dos tempos. A entrada é franca. BELO HORIZONTE
(MG) – Praça da Liberdade, sem número. Mais informações: www.espacodoconhecimento.org.br.
15
Boas-vindas
GASTRONOMIA
Intimista e elegante
Boa comida e ambiente agradável são as promessas do Beato, restaurante no bairro de Pinheiros. Os sócios Bruno Ventre, Leonardo Ventre
e Stefano Martins cuidam pessoalmente da seleção dos ingredientes,
visitando fornecedores para garantir o melhor produto. Entre os destaques estão o steak tartar de cordeiro, o risoto negro de polvo, e o
ossobuco bovino, com risoto de açafrão. Durante a semana a casa oferece o
menu executivo, com entrada, prato principal
e sobremesa (R$ 39). SÃO PAULO (SP) – Rua dos Pinheiros, 174,
Pinheiros. Mais informações: www.beatorestaurante.com.br.
PARA CASA
Mesa Esquadro Quadrada
A decoração de ambientes contemporâneos com toque retrô virou
preferência no mundo décor. Assinada pela designer brasileira Renata Moura, a mesa lateral Esquadro Quadrada é a novidade da
Galeria das Lonas. O design da peça foi baseado na estética das
décadas de 40 e 50 e, por isso, possui um estilo Mood Retrô, com
a ousadia de cores vibrantes e traços retos. SÃO PAULO (SP)
– Rua Domingos de Morais, 1.708, Vila Mariana. Mais informações: www.galeriadaslonas.com.br.
16
| Revista Rossi
ARTE
Argentina traz suas obras
A Galeria Pilar comemora seus dois anos de atividades com exposição panorâmica da artista argentina Marta Minujin. A mostra, que segue
até 26 de outubro, tem curadoria do argentino Rodrigo
Alonso e reúne importantes obras da carreira da artista, desde sua produção efêmera e pioneira em instalações de ambiente dos anos 1960 até trabalhos
mais recentes, da última década. SÃO PAULO
(SP) – Rua Barão de Tatuí, 389, Santa Cecília. Mais
informações: www.galeriapilar.com.br.
Cursos
Selecionamos alguns cursos
de pintura, cinema, fotografia e
decoração para você inovar, aprender
e aperfeiçoar seus trabalhos
SALVADOR (BA)
Pintura em Tela
O aluno aprenderá todas as técnicas e estilos
dessa tradicional forma de arte. Primeiramente
são passadas noções de desenho, além das técnicas de pintura a óleo e acrílica. Também são
explicados vários outros recursos que incrementam a expressão artística do aluno, integrando-o
às novas tendências da arte contemporânea.
Carga horária: uma aula semanal de duas horas. Quanto: R$ 180. Onde: Companhia da
Pintura – Av. Oceânica, 551, Barra Center. Mais
informações: (71) 3012-5973.
SÃO PAULO (SP)
Cinema
Aprenda diferentes maneiras e possíveis estilos de narrar através de um filme, da estrutura
clássica até as propostas do cinema contemporâneo. O estudo é feito por meio da análise de filmes, desde o modo clássico até o contemporâneo. Quando: 26 a 30 de novembro. Carga horária: 15 horas. Quanto: R$ 250. Onde: Escola
São Paulo – Rua Augusta, 2.074, Jardim Paulista.
Mais informações: www.escolasaopaulo.org.
BEBIDA
Vinhos exclusivos
Fotos Beato: Tadeu Brunelli; Outras: Divulgação
A tradição e a excelência dos vinhos da região da Sardenha chegam ao Brasil
por meio da Vinicole Compagnie, adega representante dos vinhos sardos. Além
da excelência do produto oferecido, a Vinicole tem como diferencial o atendimento e a consultoria personalizada para os apreciadores. Entre os vinhos tintos,
brancos, espumantes, estão as garrafas das vinícolas Capichera, Surrau, Sedilesu
e Chessa. Alguns dos rótulos trazidos têm a produção de apenas 1.700 garrafas
por ano, tornando-os exclusivos. Mais informações: www.vinicole.com.br.
RIO DE JANEIRO (RJ)
Fotografia: Reportagem, Retrato e Eventos
O curso tem o objetivo de aperfeiçoar e atualizar
profissionais que atuam no mercado, com técnicas e linguagens fotográficas para imagens jornalísticas, retratos e eventos. O aluno vai conhecer
as técnicas fundamentais para criar e captar imagens, operar equipamentos fotográficos digitais e
analógicos. Quando: 5 de outubro a 18 de janeiro. Carga horária: 60 horas. Quanto: R$ 995.
Onde: Senac – Rua Emiliano Felipe, 173, Irajá.
Mais informações: www.rj.senac.br.
SÃO PAULO (SP)
Cursos Livres
O curso objetiva ensinar ferramentas para a
elaboração de projetos básicos de decoração
de ambientes a partir de conhecimentos de ergonomia, funcionalidade, usabilidade, conforto
ambiental, material e suas aplicações. Quando: 22 de outubro a 5 de dezembro. Carga
horária: 42 horas. Quanto: R$ 1.162. Onde:
Belas Artes – Rua Dr. Álvaro Alvim, 90, Vila Mariana. Mais informações: www.belasartes.br.
17
Rossi Explica
Perguntas e respostas para dúvidas do dia a dia. Tem alguma sobre sua casa?
Envie para a gente no [email protected]
As quadras e os
condomínios
REDE DE COBERTURA É
utilizada quando as quadras
estão posicionadas próximo às
edificações ou em locais em que
se torna critica a saída das bolas.
As áreas de lazer são um dos principais
atrativos dos condomínios na atualidade,
um ótimo local para distração, que agrada
desde as crianças até os adultos
Por Natália Camoleze
Ilustração Luciano Veronezi
E
xistem alguns tipos possíveis de execução de quadras em
condomínios: miniquadra; quadra pequena, quadra média
e quadra grande. A quadra poliesportiva (desenho ao lado),
deve contar com vários materiais e soluções, tais como piso para
ambientes internos e externos, revestimentos mais robustos, que
facilitam a prática esportiva de alto desempenho ou até mesmo
mais apropriados para o amortecimento de impactos. Esses espaços, voltados para a prática de atividades esportivas, devem ser
bem cuidados, pois valorizam o prédio e oferecem qualidade de
vida aos moradores.
Para que esse ambiente seja aproveitado e não venha a ser considerado um espaço ocioso ou problemático, o projeto deve avaliar
um conjunto de fatores. Devem ser levadas em conta as necessidades do condomínio, a orientação da quadra em relação ao sol para
não ofuscar a visão dos jogadores, o nivelamento do terreno para
evitar acúmulo de água, a iluminação para uso à noite dentro de
padrões de consumo mínimo de energia, a localização – afastada
das unidades – que favoreça isolação acústica e não cause ruídos e
incômodos aos moradores e a área disponível para sua implantação.
NORMA NBR 14050 Na hora de construir uma quadra, os especialistas se baseiam na norma NBR 14050, que aborda aspectos
relacionados com o emprego de revestimentos de alto desempenho
(RAD) como elemento de proteção e reforço em pisos de concreto.
As principais características dos RADs são o fato de possuírem grande resistência quanto à abrasão, ao impacto, à tração, à flexão e à
aderência aos mais variados tipos de substratos, além de resistência
química e a altas e baixas temperaturas. A escolha do revestimento
vai depender da função da quadra. Os revestimentos de alto desempenho apresentam características segundo os critérios de ação mecânica, ação química, acabamento superficial, limpeza e superfície
de aplicação. A Rossi sempre contrata empresas especializadas para
a execução das quadras.
18
| Revista Rossi
SOLO COMPACTADO
CAMADA DE BRITA
CIMENTADO PINTADO
CAMADAS DO SOLO NO MOMENTO DA
CONSTRUÇÃO A pintura da quadra visa a oferecer
um acabamento perfeito; já a camada de brita é a
parte sólida do terreno que serve para consolidar o
piso. O solo compactado é uma parte importante do
processo de edificação; se executada indevidamente
pode causar custos de manutenção desnecessários
ou mesmo a perda da estrutura.
POSIÇÃO Na medida do
possível, a quadra deve ser
instalada a uma distância
maior do apartamento, o que
evita que o barulho incomode
os outros moradores.
PINTURA Em geral,
as quadras são
pintadas com tinta
à base de resinas
acrílico-vinílicas.
CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO Assim como as demais áreas
do condomínio de uso intenso e grande rotatividade, a quadra esportiva deve ser bem estruturada e passar por manutenção periódica.
Vale lembrar que, para sua melhor conservação, é recomendado o
uso de calçados de solado flexível, de preferência de cor clara, devendo ser proibido o uso de sapatos sociais, botas ou chuteiras. Também é contraindicada a colocação de objetos que possam marcar ou
perfurar o piso, como cadeiras, bancos, mesas e barracas de festas.
Essa prática é muito comum quando a área de esporte do condomínio é utilizada para eventos e confraternizações.
ORIENTAÇÃO As quadras descobertas devem ser posicionadas no eixo
norte-sul, o que evita que a luz do sol
ofusque os olhos dos jogadores.
ALAMBRADO É utilizado
para o fechamento das
quadras, no sentido de
preservar a integridade
do piso e a proteção dos
condôminos.
PISO CIMENTADO É importante definir a sequência de
concretagem, com a previsão
de juntas de dilatação, para
que sejam evitadas trincas.
ILUMINAÇÃO A mais utilizada para
quadras recreativas, como são as de
condomínio, são aquelas em Vapor
Metálico, que possuem 300 Lux ou
mais de luminosidade.
19
Produtos
Viagem ao passado
Um toque de modernidade em produtos
que nos remetem à época da vovó
ORGANIZADOR
Cabideiro Casa de Pássaros, ideal para pendurar casacos no
hall de entrada, colares e bijus no quarto, panos de prato na
cozinha e até mesmo bolsas e lenços no closet. Colorido, com
três casinhas de pássaros com tecido. ONDE Meu Móvel de
Madeira – www.meumoveldemadeira.com.br QUANTO R$ 95
ESPELHO, ESPELHO MEU
Feito de resina, com design barroco, que nos lembra os
espelhos usados antigamente pelas avós. ONDE Oren – Rua
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naturais extraídas de florestas com manejo sustentável. Sua microtextura conta com acabamento em
pintura fosca. ONDE Florense – Avenida Rebouças,
2.516 – Pinheiros – São Paulo ( SP) – (11) 3062-8188
www.florense.com.br QUANTO Preço sob consulta
20
| Revista Rossi
DECORAÇÃO
O porta-retratos máquina de escrever é para colocar aquela foto
que diz muito, além de ser uma lembrança da época em que não
existia computador. Ótima opção para presentear. ONDE Imaginarium – www.imaginarium.com.br QUANTO R$ 69,90
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A caixa Lawrence é decorada
com traços finos e delicados,
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QUARTO
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um armário com pouco espaço e
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QUANTO R$ 1.683,04
21
Comportamento
O bom
vizinho
Comportados e bem educados,
animais de estimação se tornam
os queridinhos do condomínio
Por Ana Paula Kuntz
Fotos Felipe Gombossy
22
| Revista Rossi
empresa especializada em consultas comportamentais e adestramento em domicílio, apesar das regras, há coisas que acabam fugindo ao controle. "O principal problema costumam ser latidos em
excesso, geralmente vindos de cães que ficam longos períodos sozinhos e sofrem do que chamamos de 'ansiedade de separação', que
é a incapacidade de lidar com o fato de ficar sozinho ou isolado, ou
de cães que, mesmo acompanhados de alguém, latem em função
de algum estímulo sonoro (campainha, interfone, vozes de vizinhos
no hall)", afirma.
T
ião tem 6 anos. Houve um tempo em que, todo dia, meia dúzia de crianças batiam à porta de seu apartamento para brincar depois da escola. Ah, sim, Tião é um cachorro, da raça
labrador, preto e grandalhão, e um dos moradores mais queridinhos
do condomínio de prédios onde vive, em São Paulo. “Reconheço que
é muita sorte, já que nunca tivemos grandes problemas por causa
do nosso cachorro, que é muito dócil e amigável", diz Alexa Bayon
Ferroni, dona de Tião. "Tem apenas uma vizinha que não gosta dele,
mas acho legítimo. Ela tem medo de cachorro, assim como eu tenho
medo de avião.” Alexa também conta que procura fazer sua parte
para não incomodar. "Já liguei para o vizinho do andar de baixo
para saber se ele ouvia o Tião andando pelo apartamento, e ele me
disse que fazia um pouco de barulho nos quartos. Acho que é por
causa do tipo de piso, e agora não deixo mais o Tião entrar lá."
Ela tem razão: a convivência pacífica entre vizinhos – sejam
pessoas ou animais de estimação – depende de uma conduta pautada pelas boas maneiras de ambos os lados. A maioria dos condomínios costuma ter um regimento interno que prevê como os
donos de animais devem se comportar, por isso, antes de comprar
um apartamento, é aconselhável consultar a convenção e o regulamento interno para ter certeza da permissão e das regras sobre a
permanência e circulação dos bichos. “Usar o elevador de serviço
é básico. E eu acho ainda mais cordial perguntar, se houver mais
alguém esperando, se há problema em entrar junto com o cachorro”, diz Alexa. “Cães pequenos podem ir no colo. No meu caso, já
que o Tião pesa mais de 40 quilos, prefiro dar a vez e esperar para
tomar o elevador vazio.”
Contudo, conforme explica Alexandre Rossi, zootecnista especializado em comportamento animal e fundador da Cão Cidadão,
23
Comportamento
DÊ ATENÇÃO AO SEU CACHORRINHO
Foi por saber que isso poderia acontecer que o precavido casal Cíntia e Cristiano de Nogueira Campos, dono da Docinho, uma cocker
que, do alto dos seus 14 anos, já possui um temperamento bem
tranquilo, deu um conselho parecido aos vizinhos da frente, que
adquiriram seu primeiro filhotinho de cachorro. "Logo os avisei
que seria bom, para todos, levar o cãozinho para passeios longos.
Como eles nunca haviam tido cachorro, ficaram agradecidos pela
dica", conta Cintia.
Para que o pet tenha uma vida tranquila e calma dentro do
apartamento, Juliana Nishihashi, treinadora de cães da equipe
de Alexandre, comenta que é necessário oferecer atividades
adequadas e treino de obediência básica. "Entre as atividades,
as melhores são passeios e exercícios dentro de casa, o que chamamos de 'enriquecimento ambiental' – que visa a entreter o cão
e fazê-lo gastar energia –, compondo o lugar onde ele vive com
brinquedos e atividades diferentes." A dica, nesse caso, é providenciar ossos, caixas de papelão para ele poder destruir, garrafas pet recheadas com ração (cuidado com o barulho no chão
para não incomodar o vizinho de baixo!). E se estiver complicado
ensinar sozinho o que é disciplina, vale recorrer a um treino de
obediência, que vai ensinar o cão a realizar comandos diversos,
como sentar, deitar, vir e ficar.
Além de bem comportados, os animais devem ser limpos e saudáveis. "No meu condomínio, insistimos para os donos manterem
as vacinas em dia e darem o fim correto às sujeiras dos animais.
Assim, com donos bem educados, os bichinhos ganham a simpatia
de todos", afirma Cristiano.
DICAS DE BOAS MANEIRAS
24
LATIDOS: para ensinar o cão a não latir para a campainha ou outro
existem raças que devem usá-la obrigatoriamente (como rottweiler,
barulho, ele deve ser recompensado pelo bom comportamento com
fila brasileiro, pit bull), e alguns cães agressivos também.
um petisco sempre que ouvir o estímulo e permanecer em silêncio.
LIMPEZA: levar um porta-saquinho preso à guia para não esque-
AGRESSIVIDADE: o dono de um cão agressivo deve explicar aos
cer de recolher as fezes do pet também é de bom tom.
vizinhos que o animal está em treinamento. Pode também partir
ETIQUETA DO DONO: sempre devem-se seguir as regras do
dos vizinhos a necessidade de conversar e ver se o dono está
regulamento interno do condomínio. O "manual de etiqueta
disposto a tomar alguma atitude para sanar os problemas, geral-
básica" do dono envolve controlar seu cão para que ele não
mente iniciando treinamento com um adestrador.
assuste, suje, ou prejudique os outros moradores ou o condo-
EDUCAÇÃO DO CÃO: para um bom convívio no condomínio, além
mínio. Porte o cão sempre usando guia e coleira; dê passagem
dos comandos básicos, o cão deverá aprender a ficar sozinho
para moradores entrarem no elevador, e, se o cão for treinado,
tranquilamente, sem chorar ou latir, passear corretamente com
peça permissão para entrar também fazendo com que ele se
guia e coleira, entrar e sentar no elevador sem pular nas pessoas,
sente; nunca deixe o cãozinho fazer as necessidades dentro do
ser sociável com pessoas estranhas e outros cães.
condomínio, treine-o para que faça na rua ou num canteiro; se
PASSEIO: o cão deverá utilizar guia e coleira adequadas quando esti-
ele for reativo – medroso ou agressivo –, avise aos vizinhos para
ver passando pelas áreas comuns do prédio – quanto às focinheiras,
que não tentem tocá-lo e dê início a um treino de sociabilização.
| Revista Rossi
Sustentabilidade
Mudança
de hábito
Cuidados na hora de preparar os
pratos da festa de final de ano ajudam
a reduzir o desperdício de alimentos,
além de ser uma forma de economizar
T
odos os anos toneladas de frutas e hortaliças
produzidas no Brasil se perdem antes de chegar ao consumidor final. Os dados são do setor
de agroindústria de alimentos da Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e refletem um
problema de escala planetária. No mundo, 1,3 milhão
de tonelada de alimentos é perdida todos os anos, de
acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (ONUAA).
26
| Revista Rossi
CONHEÇA ALGUMAS DICAS DE COMO
REAPROVEITAR OS ALIMENTOS
• Você pode congelar as partes não convencionais dos alimentos, como
cascas, talos, sementes, entrecascas e folhas, para ser utilizadas posteriormente. Todos esses alimentos podem ser congelados por até
trinta dias e utilizados em ensopados, carnes, farofas, doces etc. Para
o Natal ou Ano-Novo, é possível utilizar essas partes desde que dentro
do prazo de validade.
• A comida que sobrou do Natal pode ser congelada por até dois dias, mas
não é possível mantê-la em geladeira por mais de cinco dias, pois, além de
perder todos os nutrientes, ela estraga.
• Caso utilize alguma fruta no Natal, sua casca pode ser congelada por
até trinta dias e utilizada para fazer doces, sucos ou, dependendo do
tipo da casca, alguma receita salgada. O Ano-Novo pode ser uma
boa oportunidade de descongelá-la e aproveitá-la trazendo saúde
e sustentabilidade para a mesa. Por exemplo, a casca da melancia
pode ser o ingrediente principal de uma compota doce, a casca da
banana pode ser acrescentada ao brigadeiro e a casca da goiaba
pode ser utilizada em um delicioso biscoito.
Fotos Shutterstock.com
GASTAR MENOS
O prejuízo do desperdício de comida não é apenas
financeiro. Ao se tratar do meio ambiente, isso significa também o uso em vão de produtos químicos,
como fertilizantes e pesticidas, bem como mais combustível para o transporte. Além disso, alimentos
estragados resultam em maior emissão de metano
– um dos gases de efeito estufa que mais contribuem
para a mudança do clima.
Com a chegada das festas de final de ano, algumas
famílias exageram na hora de preparar a famosa ceia e
alguns bons pratos acabam indo para o lixo. Para evitar
correr esse risco, primeiramente deve-se planejar o que
será servido no dia; a partir daí, é preciso analisar o que
falta na despensa, montar uma lista das coisas necessárias, o que evita comprar demais.
Adquirir produtos frescos,
verificar a data de validade e o orçamento
também são atitudes
importantes. O que
sobrar da ceia, ao
invés de ser jogado fora, pode ser
reaproveitado em
novos pratos.
RECEITA
A seguir, confira uma dica para aproveitar o
chester. Polenta com Ragu de Chester e
talos de agrião
INGREDIENTES:
POLENTA
• 2 ½ xícaras de chá de água
• 2 colheres de sopa de azeite
• 1 xícara de chá de fubá
• Sal a gosto
• Solução de hipoclorito de sódio
RAGU DE CHESTER
• 2 colheres de sopa de azeite
• 1 lata de tomate pelado picado
• Sobras de chester ou outra carne preparada
na ceia de Natal
• 3 dentes de alho picados
• 1 xícara de chá de talos de agrião
• ½ copo de água
• Pimenta-do-reino, alecrim e páprica picante
a gosto.
PREPARO
Lavar e higienizar os talos de agrião e o alecrim
e mergulhá-los na solução de hipoclorito de
sódio, seguindo as instruções de rotulagem.
ferver. Adicionar o sal e o azeite; juntar o fubá aos
• Todos os alimentos podem ser congelados após a manipulação e preparo.
O que não se recomenda é recongelar
um alimento que já foi descongelado ou
que não foi manipulado ainda, como as
carnes e peixes crus. Isso aumenta o risco de contaminação do alimento, além de,
em alguns casos, alterar as características,
como textura e sabor.
• O pernil, por exemplo, pode ser utilizado em diversas preparações para o dia seguinte. Ele pode ser incluído em uma
lasanha, mas também em outros pratos, como farofas, para as quais é possível aproveitar também as sementes e os grãos que foram
servidos na noite anterior e que acabaram sobrando,
como uvas-passas e castanhas, criando um prato
novo. Já o abacaxi pode ser servido como sobremesa, ou a polpa, em farofas e saladas, ao mesmo
tempo em que sua casca pode ser batida com
água e hortelã tornando-se um delicioso suco.
A coroa ainda pode decorar a mesa, aproveitando-se, nesse caso, toda a fruta.
poucos; cozinhar, sem parar de mexer, por dez
minutos ou até encorpar a mistura a ponto de
desgrudar do fundo da panela; acertar o sal, se
necessário, e retirar do fogo; transferir a polenta
para uma assadeira e espalhar a massa; deixar
amornar por vinte minutos; cortar com vazadores
redondos e levar a uma grelha quente para que a
polenta fique dourada. Reservar.
RAGU: temperar a sobra de chester ou de outra
carne com azeite, pimenta, páprica picante e alho
e grelhar a carne. Juntar o alecrim, o molho de
tomate, o talo de agrião picadinho, a água e deixar cozinhar na panela de pressão até a carne se
desmanchar. Retirar a carne da panela e desfiar.
MONTAGEM: colocar a base de polenta em
um prato com o ragu por cima. Decorar
com talinhos de agrião.
RENDIMENTO: 20 porções (canapé) ou
5 porções (prato principal)
Fonte Camila Rezende, coordenadora de projetos educacionais da ONG Banco de Alimentos
POLENTA: colocar em uma panela a água e deixar
27
Consumo Consciente
Emoções, ideias e experiências
E
xecutiva do setor financeiro, a madrinha chega atrasada e estressada à festa de aniversário do afilhado. Envergonhada, ela
se desculpa com os pais do menino por não ter tido tempo de
comprar um presente. O avô materno testemunha a cena e tranquiliza a madrinha: “Esqueça o presente. Presença é o que importa!”.
Quantas vezes cada um de nós já ouviu esta frase: “a presença
é o que importa”? Mas, qual o significado mais profundo dessa expressão? Indica que o convívio presencial, o encontro pessoal é o
que realmente nos permite manifestar as emoções, a afetividade e
o carinho, impossíveis de ser “entregues” em um presente material.
Os valores da sociedade consumista têm superado o que importa de verdade: emoções, experiências, convivência, lealdade ao
que de fato somos, cheiros, sabores, amanheceres e entardeceres,
boas risadas, beijos, abraços. Isso é o que constitui nossas belas
lembranças, enquanto que raramente nos lembramos de quem deu
qual presente e quando. A presença significa o ato generoso de
doar parte do tempo que misteriosamente nos foi dado para viver,
nosso mais valioso bem, totalmente perecível – pois o tempo passado não volta mais –, e não renovável, pois não há como “reciclar”
ou viver novamente um momento vivido... A forma como usamos
nosso tempo é um forte indicador de quem somos.
O mundo líquido de hoje confunde consumo com felicidade.
Pior: ilude ao relacionar o consumo com a felicidade. E a humanidade vai às compras. Pais e mães ausentes enchem os filhos de
presentes. Na volta das viagens, as listas de compras substituem
os relatos cuidadosos e emocionados. E se dedica um bom tempo
da viagem para a compra do tablet da Ju, do tênis do Paulinho, do
celular da Mari, da máquina fotográfica do pai, calças, camisas,
jaquetas, bonés, tocadores MP3, laptops e muitas bugigangas, em
vez de usar a viagem para conhecer realmente o país, sua cultura,
as pessoas, os locais que contam o que se passou com aquele povo
que estamos visitando e o fez ser como é. As experiências e emoções das belas paisagens naturais e urbanas, da diversidade gastronômica e cultural, dos costumes e belezas das tradições locais
muitas vezes são deixados de lado em favor do “shopping”.
Como contexto da sociedade humana e de sua relação com os recursos naturais, vale lembrar que, entre 1960 e 2010, a população mundial
mais que dobrou, de 3 bilhões para 7 bilhões de pessoas, enquanto o
gasto na compra de bens e serviços foi multiplicado por seis, de 5 trilhões
para 30 trilhões de dólares equivalentes, sem contar o estupendo ganho
de produtividade, que fez com que fosse possível comprar mais produtos
com menos dinheiro. Pode-se dizer que, na média, cada ser humano vem
consumindo quase três vezes mais do que há cinquenta anos.
Esse modelo de desenvolvimento, baseado na produção e no
consumo excessivos, é insustentável social, ambiental e economicamente, e tem pouco a ver com chegar a ser mais feliz. “O homem
moderno não está feliz”, disse em entrevista à Agência Universitária de Notícias da USP o psicólogo e pesquisador Luciano Espósito
Sewaybricker, que, em sua pesquisa de mestrado, aponta que a
sociedade do consumo banaliza a felicidade.
Helio Mattar é doutor em Engenharia Industrial pela Universidade Stanford (EUA) e diretor–presidente do Instituto Akatu pelo Consumo
Consciente (www.akatu.org.br).
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| Revista Rossi
Ilustração Eduardo Nunes Fotografia Divulgação
Por Helio Mattar*
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MARCA
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Categoria
Sistema de Esquadrias
2009 - 2010
2011 - 2012 - 2013
SÃO PAULO - SP (FILIAL & MATRIZ) (11) 3879-3200 | BALNEÁRIO CAMBORIÚ - SC (47) 3263-8300 | BELO HORIZONTE - MG (31) 3490-9300 | CAMPINAS
- SP (ESCRITÓRIO DE VENDAS) (19) 3233-6533 | CURITIBA - PR (41) 3376-6463 | FORTALEZA - CE (85) 4012-6800 | GOIÂNIA - GO (62) 3931-9100
PORTO ALEGRE - RS (LOJA VAREJO) (51) 3337-1011 | PORTO ALEGRE - RS (51) 3374-9410 | RECIFE - PE (81) 2102-6800 | RIBEIRÃO PRETO - SP (16) 3969-9460
RIO DE JANEIRO - RJ (21) 2136-6800 | SALVADOR - BA (71) 2103-6800 | SERRA - ES (27) 3337-8926 | SOROCABA - SP (UNIDADE FABRIL) (15) 3238-8090
Desenvolvimento Urbano
Motoristas sem culpa
A arte de ser educado no trânsito vai desde o respeito ao
pedestre até a convivência com os ciclistas
A
utilização da via por veículos e pedestres é chamada de
trânsito. Leis específicas foram criadas para regulamentar
o movimento, ordenando o fluxo das ruas e avenidas, facilitando a locomoção de todos. Trafegam pelas ruas veículos motorizados e não motorizados (bicicletas, carroças) e pedestres.
O encontro entre motoristas e pedestres é cada vez mais constante nas grandes cidades. Para obter um trânsito cordial todos devem conviver em harmonia nas ruas. A atitude básica na direção
é sempre se colocar no lugar do outro e ter paciência. A pessoa
educada será mais bem tratada. Por exemplo, quem levanta o polegar para pedir passagem ou agradecer a uma gentileza cria uma
relação interpessoal com o motorista, o que resulta em uma humanização do espaço.
Já para os pedestres, utilizar a faixa exclusiva é sempre a
melhor solução. Se na condição de pedestre você espera que o
motorista pare na faixa, ele também espera que você atravesse
no local destinado a isso. Uma polêmica no trânsito envolve as
faixas de ônibus. Elas foram criadas
como uma forma de facilitar a
passagem dos ônibus, na
tentativa de melhorar o
fluxo para quem utiliza
o transporte.
O motorista de carros particulares que
invadir a faixa leva
uma multa de R$ 53,20
e três pontos na carteira. Giovanna Arruda, 22,
passa todos os dias por ca-
30
| Revista Rossi
minhos que possuem
a faixa de ônibus,
e afirma ser algo
que ajuda no fluxo
do trânsito: "Sou
a favor da faixa e
acho que facilita
para quem utiliza
o transporte público,
evitando as inúmeras horas parado no mesmo local".
Os ciclistas precisam ter cuidados extras e atenção redobrada; é necessário ter bastante concentração para evitar surpresas no meio
do caminho que possam comprometer o tráfego e a própria segurança dos condutores. Marcelo Tardelli, 29, optou por ir trabalhar
de bicicleta para fugir do tráfego de São Paulo e dos transportes
públicos. Porém ele ressalta que não é tarefa fácil: "Pouquíssimas
pessoas respeitam o ciclista, a maioria só olha para a frente e não
está nem aí para quem está a sua volta", afirma. Por isso, para
quem deseja usar a bicicleta, vale a pena usar os equipamentos de
segurança, ficar sempre visível para os demais condutores da via e
não se esquecer de sinalizar antes de fazer uma curva.
Um exemplo de lugar em que as pessoas buscam deixar os
carros em casa é Amsterdã, na Holanda. Uma cidade histórica,
que concentra seu sistema de transporte nas bicicletas. Por ser um
local de baixa altitude, sem grandes relevos, metade da população usa a magrela. As bicicletas seguem leis de trânsito próprias
e existem até multas para quem desrespeitá-las, que custam em
média 23 euros, e que são pagas no ato da infração.
Fotos Felipe Gombossy Amsterdã iStockphoto.com
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Morar Bem | Arquitetura
32
| Revista Rossi
Parece,
mas não é
Os pisos vinílicos até lembram a madeira,
mas seus benefícios são maiores que os
dos revestimentos naturais. Eles evitam
o vazamento de som, não dilatam com as
mudanças de temperatura, são ecológicos e
podem ser igualmente utilizados para compor
ambientes requintados
Por Leonardo Valle Fotos Leandro Andrade
O
s pisos vinílicos precisaram conquistar primeiramente
estabelecimentos comerciais e públicos antes de se tornarem os atuais queridinhos dos projetos modernos. A
demora do seu uso em residências, entretanto, é um pouco difícil
de entender. Prático e de fácil instalação, eles são ideais para quem
não deseja perder tempo com a obra ou para aqueles que possuem
pouquíssimo tempo para limpar o apartamento no dia a dia. Além
disso, esse tipo de piso simula a madeira com perfeição e pode
ser usado para “aquecer” visualmente diversos tipos de ambientes,
dos rústicos aos clássicos. Quer conhecer de perto as vantagens
desse material? Então, deleite-se a seguir com dois projetos que
abusaram da criatividade na hora de utilizar revestimentos de
PVC. O resultado, em ambos os casos, foi inspirador!
Piso vinílico aplicado
no chão do quarto:
aparência de madeira.
ILUSÃO DE ÓPTICA
É preciso um olhar pra lá de atento para perceber que o piso que
recobre a área íntima deste apartamento em Santana de Parnaíba
(SP) não é propriamente madeira, mas PVC. O mérito é das texturas naturais das réguas e da coloração avelã, que lembram perfeitamente um revestimento natural. “Escolhemos o piso vinílico para
os dormitórios e home office justamente pela beleza dos novos padrões de madeira. Outro motivo é que ele apresenta praticidade e
funcionalidade no dia a dia – ideal para o casal de proprietários,
que possui um filho de 12 anos”, destaca a arquiteta Mariza Cundari, que assina o projeto com o engenheiro Luis Henrique Pereira.
A conservação do piso vinílico é realmente simples. Exige apenas
vassoura de cerdas macias e pano úmido torcido para mantê-lo
limpo na hora da faxina.
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AMIGO DA NATUREZA
Ao contrário dos pisos de madeira, os revestimentos feitos à base
de policloreto de polivinila são ecológicos na medida em que não
incentivam o desmatamento. Muitos, ainda, são produzidos a partir
de materiais recicláveis. E para completar, o próprio PVC não é um
plástico 100% originário do petróleo. Apenas 43% da sua composição é de eteno – produto derivado do chamado “ouro negro”. Os
57% restantes são cloro.
Já esteticamente, o piso vinílico consegue “aquecer” visualmente o ambiente tal qual a madeira. Neste dormitório, o piso
de PVC deixou o clima aconchegante e casou muito bem com a
cabeceira em chamois cinza-claro, cortinas de tecido e papel de
parede prata.
PONTO PARA O PVC
O piso vinílico também sai na frente dos revestimentos de cerâmica, porcelanato, madeira e laminado quando o assunto é o benefício para o apartamento. Sua espessura, que geralmente varia entre
1,6 mm e 3 mm, faz dele um bom isolante térmico e acústico. Com
isso, ele evita o toc-toc-toc no caminhar que tanto incomoda os vizinhos do andar de baixo. Soma-se a isso o fato de ele não dilatar com
as variações de calor e evitar que o apê fique gelado nos dias em
que a temperatura despenca. “O piso vinílico também se mostrou
vantajoso em relação ao prazo de instalação e ao tipo de colagem.
O piso vinílico é
ecologicamente correto
porque não incentiva o
desmatamento.
34
| Revista Rossi
Detalhe do papel de
parede que harmoniza
com o piso vinílico.
No caso deste apartamento, depois de um contrapiso bem nivelado,
o profissional especializado trabalhou com cola Globalfix e PVA.
As réguas foram coladas e o corte foi feito com estilete”, relembra
Luís Henrique Pereira. Mas fique atento: é comum ocorrerem variações na forma de assentamento e paginação nos pisos vinílicos
comercializados em réguas, mantas e placas. Por esse motivo, vale
a pena checar as instruções com seu fabricante antes de contratar
a mão de obra.
ELEMENTOS NATURAIS
O piso vinílico dialoga com outros elementos naturais? A resposta é sim. No home office decorado por Mariza Cundari e Luis
Henrique, por exemplo, o piso de PVC ganhou a companhia de
persiana de madeira, mesa de vidro curvado de 19 mm e prateleiras de vidro. A lista de materiais que também podem ser utilizados
como seu rodapé é igualmente grande. Além do próprio piso vinílico recortado, é possível lançar mão de rodapé de madeira, MDF
ou mesmo gesso.
A instalação do piso
pode ser feita também
em um escritório.
35
PELAS PAREDES
A beleza do piso vinílico depende quase que exclusivamente de
seu bom assentamento. Para isso, o contrapiso precisa estar nivelado e sem sinais de umidade. Um ótimo truque para economizar
tempo de obra é assentar pisos vinílicos por cima de cerâmicas e
porcelanatos, desde que uma massa niveladora seja aplicada antes
da instalação. Mas o mesmo princípio não vale para pisos de madeira e MDF, que tendem a apodrecer e precisam ser retirados para
dar lugar ao PVC.
Outra opção criativa é brincar com o material vinílico sobre
paredes, como fez a designer de interiores Cecília Figueiredo neste
apartamento de Santos (SP). Para isso, a dica é retirar a tinta do
lugar que receberá o revestimento. “A aplicação foi rápida e fácil.
O piso foi colado diretamente na parede e, como era pouco espesso, não comprometeu e nem dificultou a instalação do painel e do
rack. Foi muito simples também fazer os recortes para as tomadas”,
conta Cecília.
TRUQUES DE CONSERVAÇÃO
• Colocar feltros protetores nos pés de mesas e cadeiras
evita riscos nos pisos vinílicos.
• Pisos vinílicos não são indicados para cozinhas, banheiros e áreas externas. Mas já existem (poucas) opções
para áreas molhadas nas lojas de revestimentos.
• Muitas marcas contraindicam o uso de cera em seus
pisos. Fique atento!
• Produtos abrasivos, tais como esponjas de aço, devem
ser mantidos bem longe da superfície do piso nos dias
de faxina.
• Cuidado para que o excesso de água e outros líquidos
que caiam sobre o local não permaneça muito tempo em
contato com a superfície do piso.
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| Revista Rossi
Piso vinílico aplicado
diretamente na
parede da sala.
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Morar Bem | Decoração
A dica é harmonizar a
decoração da sala com lindas
plantas e vasos adequados.
40
| Revista Rossi
Uma planta para cada ambiente
Sala, cozinha, banheiro e dormitório possuem incidência de luz e umidade bastante diferenciada.
Sendo assim, é preciso escolher espécies que se adaptem a cada um desses lugares
Por Leonardo Valle Fotos Leandro Andrade Produção Cristiane Alberto
41
42
| Revista Rossi
Q
ue as plantas trazem vida ao interior do apartamento e
ainda ajudam a complementar o projeto de decoração disso ninguém tem dúvida. Entretanto, nem sempre escolher
a espécie para a sala ou a cozinha é uma tarefa simples. O motivo é
que as características dos cômodos – como incidência de luz, calor
e umidade – influenciam no crescimento dessas fiéis companheiras. Ou seja: é preciso reproduzir minimamente o habitat natural
da plantinha escolhida para que ela cresça linda, leve e solta. Pensando nisso, pedimos para quem entende do assunto indicar os
melhores tipos de planta para os quatro principais cômodos da
casa: cozinha, sala, banheiro e – por que não? – dormitório. O apartamento escolhido para ilustrar os resultados dessa pesquisa foi
o belo projeto da arquiteta Camilla Pallavicini, de São Paulo (SP).
SALA DE ESTAR
Palmeiras, em geral, são espécies esplendorosas que podem ser
utilizadas para deixar o living mais aconchegante. A lista de opções
é grande e inclui ráfia, chamaedorea, areca, licuala e pleomele verde. Todas, claro, são espécies de porte médio a alto. Já quanto à sua
localização no espaço, tome nota: “Procure colocar a planta próximo
à janela ou à porta, caso esta seja de vidro. Isso irá ajudá-la a pegar
claridade”, indica Marisa Lima, paisagista do Rio de Janeiro (RJ) e
São Paulo (SP). Para saber se o cantinho escolhido é muito escuro, a
dica é tirar uma foto do local com a máquina fotográfica no automático. Se o flash acender, o lugar é inapropriado.
RÁFIA
A ráfia exige um tamanho de vaso que dê conta do seu
desenvolvimento. Além disso, ela deve ser regada duas
vezes na semana. “Limpe suas folhas semanalmente para
que não fiquem empoeiradas e vulneráveis ao ataque de
pragas, como cochonilhas e pulgões”, sugere Daniela
Sedo, paisagista de São Paulo.
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COZINHA
Se você tiver sol na janela da cozinha por aproximadamente quatro horas diárias, não pense duas vezes e invista em uma pequena
horta de ervas aromáticas. Além de alegrar o ambiente, ela permite
que você tenha sempre à mão temperos e chás. Tudo isso, claro,
sem o fantasma dos agrotóxicos por perto. “Cozinhas ensolaradas
combinam com alecrim, manjericão, hortelã, salsa e cebolinha”,
indica Marisa.
MANJERICÃO E HORTELÃ
Caso a área da cozinha permita, vale usar um único vaso
grande para todas as espécies. “O ideal é um vaso com
aproximadamente 40 centímetros de terra para que elas
se desenvolvam”, destaca Daniela. O solo deve estar
sempre umedecido no caso da hortelã e do manjericão.
“Já a pimenta pode receber um pouco menos de rega que
as demais”, reforça Marisa.
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| Revista Rossi
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DORMITÓRIO
Afinal, o cantinho mais íntimo da casa pode receber plantas? A resposta – quem diria? – é sim. “Existe uma lenda que diz que ter plantas
no quarto faz mal, mas isso não é verdade. A planta ajuda a renovar e
purificar o ar”, garante Marisa. Nesse caso, use a árvore da felicidade
se a intenção é ter uma espécie alta se destacando no dormitório. Já
para enfeitar mesinhas, cabeceiras e afins, opte por flores como as
orquídeas e as violetas. E, para fechar, as varandas também podem ser
coloridas com vasos diversificados. Nesse caso, a palavra de ordem é
investir em espécies que suportam o excesso de sol. “Uma boa opção
é o bálsamo. Porém, ele deve ficar em um local que não tome muita
chuva, pois é sensível ao encharcamento”, lembra Daniela.
VIOLETA
A flor posicionada na
cabeceira da cama
renova o ambiente.
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A violeta exige um adubo próprio, que é vendido nos
estabelecimentos especializados em plantas. Para
completar, a espécie demanda pouquíssima água e não
tolera o sol. “Molhe somente a terra, nunca as folhas”,
adverte Marisa.
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| Revista Rossi
Espécie de planta ideal
para o banheiro, já que
aprecia a umidade.
AVENCA
É uma planta ornamental capaz de dar requinte aos
banheiros. Entretanto, para ela crescer saudável, é necessário manter a terra úmida, adubá-la a cada três meses e cortar as flores murchas e folhas secas que aparecerem ao longo do percurso.
BANHEIROS E LAVABOS
Mais do que serem esteticamente bonitas, as espécies para o banheiro precisam apreciar umidade, aceitar ambientes com pouca
luz e também suportar diferenças drásticas de temperatura – que
geralmente ocorrem quando ligamos o chuveiro na hora do banho.
“Boas opções são singônio, maranta, avenca, samambaia, café-de-salão, antúrio e violeta-africana”, lista Marisa.
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Meu Projeto
1,88 m
4,00 m
O projeto conjuga privacidade e integração
de ambientes e aposta na memória afetiva
do casal para criar um espaço de convivência
9,00 m
Na área social do meu apartamento, localizado em São Bernardo do Campo (SP), planejei um sofisticado bar de 3 m² para atender ao pedido do meu marido, que queria um espaço para receber os amigos à
noite e aos fins de semana. Aproveitamos um nicho em parte da sala para desenvolver o projeto. Marcado
pela predominância dos tons pretos e cinza, o bar tem personalidade forte e marcante. O piso Durafloor linha
Style London (que possui um tom de madeira puxado para o cinza) recobre todo o ambiente. Todo trabalhado em
MDF laqueado preto, um belo pórtico torna o local o mais chamativo da sala, envolvendo os convidados e imprimindo um
ar de privacidade. Sua posição estratégica também permite o diálogo com os ambientes da TV e do living. Como eu e meu marido gostamos muito de vinho, projetei nichos superiores para comportar as garrafas e todas as rolhas dos vinhos consumidos por nós desde
o casamento – inclusive a primeira, que inaugurou a coleção, foi a da festa de casamento. Esses nichos foram fixados em uma parede
espelhada, ampliando o espaço. O bar conta com uma iluminação em cima da bancada feita por duas dicroicas de LED, instaladas no
pórtico, e duas minidicroicas de LED fixadas abaixo dos nichos, criando uma iluminação cênica no ambiente.
Patrícia Duarte é arquiteta, com escritório em Santo André (SP).
48
| Revista Rossi
Texto Luana Almeida Fotos Divulgação/J. Vilhora
Bar moderno
dentro de casa
1,66 m
Faça Você Mesmo
Para Colorir
Transforme garrafas de vidro em lindos vasos para decorar a sua casa
Material: • Garrafas de vidro transparente limpas • Tinta esmalte à base de óleo (a cor de sua preferência) • Seringa
de plástico nova
Separe as garrafas de vidro
escolhidas. Dê preferência às
transparentes para que a cor da
tinta possa ficar visível. Limpe
bem todos os recipientes.
5
Vá virando a garrafa de forma
que a tinta se espalhe por todo o
vidro pelo lado de dentro.
7
Pronto! Essa é uma maneira
charmosa de inovar na
decoração da sua casa.
50
| Revista Rossi
2
3
Com a seringa de plástico sugue
a tinta da cor de sua preferência.
Despeje a tinta dentro da garrafa
cuidadosamente. Tome cuidado
para que as garrafas estejam
secas por dentro.
4
Coloque uma quantidade
razoável de tinta na garrafa.
6
Depois que a tinta cobrir toda
a garrafa, vire-a de cabeça para
baixo para secar, durante pelo
menos 24 horas.
8
Aproveite para
diversificar na
decoração da
sua festa de
final de ano e
impressionar os
convidados.
Fotos Studios Oz/Daniel Ozana
1
Entrevista
52
| Revista Rossi
Mil e uma inspirações
Roni Hirsch traz a inovação ligada à sustentabilidade em suas peças de edições
limitadas, que são criadas com os cenários usados em diferentes trabalhos
Por Natália Camoleze Fotos Guilherme Gomes
N
o bairro paulista do Butantã, mais especificamente no
Morro do Querosene, em que a cultura nordestina predomina, existe um estúdio que traz a inovação, ligando
questões sociais e sustentáveis. O artista plástico Roni Hirsch, 35,
comanda desde 2010 o local chamado de Estúdio do Morro. Ao
lado dos seus colaboradores, o artista atravessa o mundo com eventos, fotografias, estandes, além de arte aplicada à publicidade. Com
um olhar apaixonado, mostra a sua experiência e a conquista de
reunir todos os seus trabalhos em um único local. Roni se formou
em 2000 em Artes Plásticas, na Faculdade Armando Álvares Penteado (Faap). Ele se considera um artista visual, com vocação para
trabalhar com as relações entre arte e espaço, e busca mostrar o
artista como artista, sendo uma pessoa pública, que gera conhecimento e coisas novas que sirvam de lição para alguém. O artista
chegou a buscar inspiração em outros países, como Israel, onde
fez um curso como educador não formal; depois foi à Índia para
estudar todo o processo da arte antiga local, e ficou lá por seis
meses. Visitou pequenas comunidades e famílias que praticavam
algum tipo de pré-colonização inglesa, além de estudar as técnicas
de tingimento de tear.
baseado no cobertor do morador de rua; na Faap existe um grande
vitral; eu o refiz com os cobertores dos moradores de rua. Ficou um
projeto superinteressante.
Revista Rossi: Como surgiu seu interesse em publicidade?
Roni Hirsch: Comecei a trabalhar com cenografia, primeiramente
com pinturas de arte para óperas. Fazia painéis grandes, fundo de
obras, trabalhava com tintas, coisas que gostava muito. Um dia
um amigo me ligou e me falou de um trabalho com o fotógrafo
Bob Wolfenson. Resolvi aceitar e logo fiz um trabalho de publicidade para uma marca de sandálias que tinha como estrela a modelo Gisele Bündchen. A ideia era montar um cenário de floresta.
Como era muito jovem, me joguei no trabalho, fiquei um dia todo
no estúdio pensando no melhor para fazer. A partir daí, conheci
muita gente, o que me abriu um leque grande de oportunidades.
Passei a aceitar projetos, pensando em construir os cenários, sem
olhar para o lado arquitetônico. Meu interesse era chamar a atenção das pessoas e perceber o que elas sentiam com aquilo. Como
meu primeiro trabalho foi com o Bob, as pessoas passaram a me
Revista Rossi: Por que escolheu as artes plásticas?
Roni Hirsch: Desde pequeno eu sempre gostei de desenhar, por
isso optei pelas artes plásticas, bem mais do que por ser um artista.
Nem sabia o que aprenderia no curso quando entrei, foi uma questão de opção. A faculdade me abriu um caminho novo, um universo
em que a arte não se resume em apenas “fazer”; me mostrou todo
o conceito que a envolve, como ligar a arte contemporânea a diferentes conceitos e atingir um público.
Revista Rossi: Quais foram seus primeiros trabalhos?
Roni Hirsch: Eu possuía um ateliê no centro da cidade e acabei
sendo influenciado pelos moradores de rua, pelas pessoas que habitavam aquele centro. Eles foram meu foco de 1999 a 2003. Meu
primeiro trabalho nessa linha foi como fotógrafo. Nem era especializado em fotografia na época; resolvi fazer imagens que mostravam o alfabeto surdo e mudo com as mãos de pessoas que tinham
perdido os dedos em algum acidente de trabalho, com o intuito
de falar da questão da falta de comunicação. Outro trabalho foi
53
Entrevista
reconhecer. Um fotógrafo iniciante poderia não me contratar, mas
o JR Duran, por exemplo, me chamava por ter visto todo o meu
trabalho, e assim comecei naturalmente a me envolver com publicidade. Fiz algumas revistas, campanhas de marcas como Arezzo e
Marisa, mas sem deixar de lado meu trabalho paralelo com a arte
e com as causas sociais.
Revista Rossi: Você faz muitos trabalhos ao mesmo tempo,
como se organiza?
Roni Hirsch: Olha, é complicado. Eu digo que tenho uma holding
de uma pessoa só, tenho uma lista na minha mesa com várias coisas para fazer, que vão desde as mais simples, como ligar para um
buffet para ver como estão os pratos para uma festa do Estúdio
que estou organizando, ou do curso de yoga que nós oferecemos
aqui, até a campanha nova para o supermercado Extra. Acredito
que tudo tem que ocupar o mesmo grau de importância, por isso a
dedicação e a organização são fundamentais.
54
| Revista Rossi
Revista Rossi: Dentro de todos esses trabalhos diferentes o
que mais te fascina?
Roni Hirsch: Eu acho que é o trabalho que dá crescimento à condição humana, aquele que faz você ver o seu interior e os arredores, com a possibilidade de crescimento, seja ele intelectual, seja
emocional. Coisas que me motivam são aquelas a que consigo unir
o conceito do trabalho artístico, existindo ali uma estrutura para
crescer. Por exemplo, transformar as palavras de um cliente em um
megaevento, em uma campanha inteira, e criar uma ligação entre
os projetos é algo fascinante.
Revista Rossi: Quando montou o Estúdio do Morro?
Roni Hirsch: Eu vim para cá em 2010, fiquei um ano sozinho para
pensar e entender sobre o que este espaço me daria e como ele seria
usado. Em julho de 2011 ele foi oficialmente lançado e hoje conto
com doze pessoas que me ajudam. Dentro do Estúdio acontecem diferentes projetos com cursos, eventos que geram conhecimento da arte,
atividades para as crianças, exposições; para fora do Estúdio também
temos propostas, como estruturar um parque, chamado de Parque
da Fonte, num terreno aqui perto, criando o projeto arquitetônico e
urbanístico geral e divulgando essa ideia nas redes sociais.
Revista Rossi: E sobre o Estúdio Roni Hirsch?
Roni Hirsch: Essa parte conta com áreas de atuação como as comerciais, que envolvem eventos, direção de arte de filmes publicitários, cenografia para teatro, enfim, tudo o que envolve o lado
cenográfico e o design. Criei também a Re-Set, que tem como objetivo reciclar os cenários usados nas campanhas, ou seja, dos restos
dele eu crio algum móvel. Minha coleção acaba se baseando nisso:
se eu faço uma campanha com coisas de pinus, minha próxima
linha de móveis será feita de pinus, se fiz algo com acrílico, a linha
será de acrílico. Isso faz com que eu não tenha uma linha de raciocínio, cada coisa sai com algo diferente. A dificuldade do trabalho
está em criar algo que agrade a diferentes públicos.
Minha inspiração vem de
observar, de ser inquieto e
buscar sempre coisas novas. O
importante é não ter medo de
expor suas ideias.
Revista Rossi: Suas peças são limitadas então?
Roni Hirsch: Sim, são séries limitadas. Quando fecho o contrato
com algum cliente já aviso: "Olha, seu cenário terá chapas de acrílico, depois vou utilizá-las para transformar em alguma coisa, como
uma mesa, não jogo nada fora". Essa dinâmica às vezes funciona, às
vezes não, mas me esforço para dar sempre certo.
Fotos dos móveis da pág 55 Pedro Abreu
Revista Rossi: Como as pessoas podem adquirir suas peças?
Roni Hirsch: Tenho uma parceria com a loja Coletivo Amor de Madre
(www.amorart.com.br), que traz minhas linhas de gaveteiros e mesas
infantis. Estamos criando um e-commerce para poder lançar as coisas
separadamente por esse canal. Participei neste ano da Made (Mercado, Arte, Design), que aconteceu no Jockey Club. Lá apresentei uns
bancos dourados feitos de latão, que ainda não foram vendidos.
Revista Rossi: Você possuía outra marca, a Conozco; por que
ela acabou?
Roni Hirsch: A Conozco era uma linha basicamente de madeira
estampada. Eu pegava essa madeira e trabalhava com o silk em
cima. Essa marca trazia mesa de centro, banco, banqueta, candelabro, caixas. Acabei percebendo que a demolição da madeira não
era algo sustentável como eu queria que fosse, pois, com o tempo,
a madeira começou a ficar mais cara e então pensei que o preço tinha aumentado por ela estar acabando e optei por fechar a
Conozco. Depois disso abri a Re-Set, para trabalhar com a ideia
de sustentabilidade, na qual fiz primeiramente os gaveteiros e as
mesas de criança; toda a minha linha sempre vai ter algo para
criança. Com a Re-Set gosto de aproveitar várias coisas; meu irmão
fez uma reforma na casa e aproveitei os tacos que ele ia jogar fora
e a madeira do guarda-roupa para criar móveis novos.
Revista Rossi: De onde vem tanta inspiração?
Roni Hirsch: De observar e ser inquieto, buscar sempre coisas
novas. O importante é não ter medo da inspiração, todo mundo
tem dificuldade de pôr para fora as ideias com medo de se expor.
Quanto mais você produz, mais você tem vontade de produzir e
quanto menos produz mais medo vai ter de fazer a primeira peça.
Revista Rossi: Qual seu maior sonho?
Roni Hirsch: Conseguir concretizar 20% das coisas que eu penso.
55
Gastronomia
56
| Revista Rossi
Pão, pão,
pão!
Um dos alimentos mais antigos
do mundo vira uma sobremesa
irresistível com apenas um
toque de criatividade
Por Aline Oliveira
F
arinha de trigo, água e sal são os ingredientes base para o preparo do pão. Esse alimento teve origem há 12 mil anos na Mesopotâmia, na mesma época em que o homem passou a
cultivar o trigo.
Tudo indica que a iguaria chegou a terras tupiniquins junto com nossos colonizadores portugueses,
mas a comida ficou popular mesmo no século XIX.
Já o famoso pãozinho francês – que não tem muito a
ver com o pão feito na França – foi criado por aqui
no século XX.
Não é preciso fazer nenhum resgaste histórico para
saber que o pão francês está entre os alimentos preferidos dos brasileiros. E o melhor – ou pior para quem
precisa controlar o peso – é que a oferta de pães irresistíveis não para por aí e há uma infinidade de texturas e
sabores capazes de agradar a todos os paladares.
PÃES E RECEITAS
Italiano, brioche, de miga, de forma, francês, preto,
sovado... Já não basta que as opções de pães pareçam infinitas. Foram criadas ainda receitas com
pães. São sugestões doces que, em muitos restaurantes, são servidas como sobremesa. Pudim de
pão, pão com frutas, sonho e outras tentações tomaram conta dos cardápios.
É o caso do ICI Brasserie, localizado no shopping
JK Iguatemi (SP), que oferece aos seus clientes o Pain
Perdu, uma espécie de rabanada com compota de
pera. “É a sobremesa mais pedida do cardápio e os
clientes gostam muito porque ela lembra o Natal e a
infância”, explica o chef Marcelo Tanus.
57
Gastronomia
Ele explica que o segredo do prato é o brioche.
“Nossas receitas são francesas, por isso a escolha
desse pão.” O restaurante faz o prato com o pão
fresco, confeccionado de forma artesanal. Quem
não gosta de pera pode fazer a receita substituindo
por outra fruta. “Dá para colocar maçã, banana, caqui, pêssego ou qualquer outra que a pessoa goste.
A única sugestão é que se use uma fruta com mais
massa e menos água”, explica.
Aqueles que preferirem não usar brioche podem optar pelo pão de miga. “Fica muito bom também”, diz. “Outra dica é fazer a receita como se fosse uma lasanha, colocando camadas na assadeira”,
sugere Marcelo.
PAIN PERDU (RABANADA) COM COMPOTA DE PERA
RENDIMENTO: 4 PORÇÕES
INGREDIENTES
RABANADA
• 250 ml de leite
• 120 g de açúcar
• 2 ovos
• 30 g de manteiga sem sal
• 1 colher (sopa) de essência de baunilha
• 4 pedaços de brioche ou pão de campagna em fatias de 1,5 cm
COMPOTA DE PERA
• 50 ml de poire william
• 3 peras sem casca cortadas em pedaços grandes
• 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal
• 3 colheres (sopa) de açúcar
CREME ANGLAISE
• 6 gemas
• 120 g de açúcar
uma frigideira antiaderente, derreta a manteiga e coloque
as fatias de pão; deixe dourar dos dois lados. Polvilhe açúcar cristal e sirva com a compota.
CREME ANGLAISE Misture bem o ovo e o açúcar em um
bowl. Leve o leite à fervura e jogue sobre a mistura de
ovos e açúcar, misturando bem sem parar. Volte tudo à
panela e leve ao fogo baixo. Cozinhe lentamente misturando o tempo todo com uma colher de pau até que o
creme engrosse e você consiga cobrir a parte de trás da
colher. Tenha muito cuidado para não deixar ferver. Retire
do fogo, passe por uma peneira fina. Leve à geladeira.
MONTAGEM Coloque 3 colheres de sopa de creme inglês
num prato fundo. Em seguida coloque a rabanada e, em
cima dela, ponha 1 colher de sopa da compota de pera. Peneire açúcar de confeiteiro para decorar.
• 500 ml de leite
• Açúcar de confeiteiro para decorar
PREPARO
PARA A COMPOTA Derreta a manteiga, junte o açúcar e cozinhe em fogo baixo até obter um caramelo claro. Coloque
a pera em cubos e cozinhe por 5 minutos. Cubra com papel
manteiga e deixe cozinhar por mais 10 minutos até a pera
ficar macia. Tire do fogo, e, com a ajuda de um mixer de
mão, bata levemente junto com o licor. Deixe esfriar.
RABANADA Misture os ovos e o açúcar e bata até dissolver
bem. Misture o leite e a baunilha. Ponha as fatias de pão
dentro do leite e deixe por 30 segundos de cada lado. Em
58
| Revista Rossi
Fotos Rabanada: Divulgação; Outras: Shutterstock
• Açúcar cristal para polvilhar
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Viagem
Paraísos
suspensos
Piscinas naturais, tesouros de piratas,
igarapés: entenda por que as ilhas brasileiras
estão entre as melhores da América do Sul
Por Luana Almeida
O
patrimônio das ilhas brasileiras vai além de riquezas naturais: tesouros revelam-se no fundo das águas de Angra
dos Reis (RJ); em um piscar de olhos, uma sereia hipnotiza visitantes atraídos por grutas no Paraná; ou ainda igarapés
deixam-se mostrar em um passeio de barco pelas águas do Marajó,
no Pará. Algumas dessas belezas foram reconhecidas neste ano
pelo prêmio Traveler’s Choice – Ilhas, pesquisa feita pelo site de
viagens TripAdvisor que toma como base milhões de avaliações
dos viajantes cadastrados no endereço eletrônico.
Ilha Grande ocupa a terceira posição das ilhas mais votadas
da América do Sul. Para adentrar as águas de Ipaum Guaçu (nome
inicial de Ilha Grande, concedido por seus primeiros moradores,
os índios tupinambás e tamoios), basta pegar um barco saindo de
Angra dos Reis e contemplar o que está por vir durante uma hora
e meia de viagem: são 193 quilômetros quadrados de belezas naturais, incluindo 106 praias, cachoeiras e montanhas.
No mar de Angra existe uma infinidade de pontos para mergulho. Submergir nessas águas não é apenas um esporte, mas uma
verdadeira viagem em busca de tesouros de piratas. Isso porque no
início do século XVII, Ilha Grande era ponto de interesse de corsários
franceses – já que é vizinha a Paraty, porto marítimo de escoamento do ouro extraído das Minas Gerais na época. Os mergulhadores
mais experientes têm ainda a opção de se aventurar pelos diversos
pontos de naufrágio que existem no município; entre
eles há o do navio Pinguino – um cargueiro de 70
metros, afundado em 1967 –, com profundidade que varia de 15 a 20 metros.
Os aficionados de história e cultura
ainda encontram no destino registros
de prisioneiros ilustres da Colônia
Penal Cândido Mendes. A edificação
já abrigou nada menos que o escritor
Graciliano Ramos (1936), preso pela
polícia de Getúlio Vargas sob a acusação de comunismo. Nesse prédio também esteve encarcerado por mais de vinte anos o famoso travesti e transformista
60
| Revista Rossi
61
Viagem
da Lapa, no Rio
de Janeiro, Madame Satã, o
negro e homossexual João Francisco dos Santos, que
virou tema de filmes e
ícone da contracultura.
ÁGUAS QUE CHAMAM UIARAS
No sexto lugar do ranking do TripAdvisor encontra-se Ilhabela. No
trecho de orla, voltado para o continente pelo Canal de São Sebastião, as águas apresentam-se calmas, verdadeiras piscinas naturais. No litoral, em seu lado leste voltado para o mar, predominam
altos costões e praias selvagens.
A ilha é uma boa pedida para os amantes de surf, trilha, cavalgada, bicicleta, rapel e mergulho em naufrágios. Em meio à exuberância da Mata Atlântica, riachos e cachoeiras dão vida a uma rica
biodiversidade.
Ilhabela está ao alcance de um fim de semana para os paulistas
e cariocas – o lugar encontra-se a apenas 210 quilômetros da capital
62
| Revista Rossi
paulista e 350 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro. É reconhecida internacionalmente como a Capital da Vela. O destino turístico
já faz parte da agenda de campeonatos nacionais, sul-americanos e
mundiais do esporte. Algumas das 39 praias também são procuradas
para a prática de esportes náuticos, como o windsurf, kitesurf, pesca
e mergulho. Marinas, escolas de vela e iates clubes oferecem suporte
à prática de diversos esportes ligados ao mar.
Fora da lista, a Ilha do Mel cativa seus visitantes com seu jeitão
de vila de pescadores. Para ter uma ideia, dos seus 2.700 hectares,
apenas 200 têm permissão de uso – o restante é reserva ecológica
tombada pelo Patrimônio Histórico em 1975 e administrada pelo
Instituto Ambiental do Paraná desde 1982. Carros ou veículos de
tração, nem pensar.
A tranquila Praia do Miguel e a paradisíaca Praia Grande são
sugestões para conhecer as belezas naturais do local. Na Fortaleza
Nossa Senhora dos Prazeres, entra-se em contato com a história da
região – a edificação foi construída no início do século XVII pelos
portugueses para proteger a ilha de invasões.
Já na Gruta das Encantadas, as águas chamam e Uiara se revela: dizem os moradores que durante o amanhecer e no fim do dia o
canto das sereias atrai os homens para suas profundezas.
Fotos Ilha Grande: Edimar Tavares; Angra e Ilha do Mel: Divulgação;
Windsurf: Shutterstock; Ilha de Marajó: Cia de Foto/Latin Stock
NUNCA SE FAZ A MESMA VIAGEM
Que tal se deixar levar por uma embarcação, observar o mar avançar
sobre os igarapés e contemplar troncos de árvores salpicarem, aos poucos, à beira da praia? Um sem-fim de búfalos também pontilha o cenário, revelando o encanto da Ilha de Marajó, o maior arquipélago fluviomarinho do mundo. Localizado na confluência do oceano Atlântico
com a foz do rio Amazonas, o paraíso compõe-se de cerca de 3 mil ilhas
e ilhotas, distribuídas em uma área de 50 mil quilômetros quadrados.
As praias de Barra Velha e Pesqueiro contam com infraestrutura de quiosques na beira da água. A dica é experimentar os pratos
típicos da região, frito do vaqueiro e filé marajoara, feitos com carne, queijo e outros derivados de búfalo.
Mas o grande patrimônio cultural da ilha é revelado em seus habitantes originais, os marajoaras, grupo humano considerado um dos
mais antigos da Amazônia, com registros que datam do século V. No
município de Salvaterra, destaca-se a Vila de Joanes, sítio arqueológico
do período colonial; já em Cachoeira do Arari está a maioria dos tesos
(aterros superficiais para habitação ou cemitério, de dimensões aproximadas de 90 hectares e 20 metros de altura, feitos pelos marajoaras
para se proteger dos alagamentos comuns à região em quase metade do
ano). A produção ceramista é outra riqueza do destino.
A ilha reserva surpresas diferentes em cada época do ano. O
viajante pode percorrer no verão amazônico – de junho a novembro – os campos onde guarás (aves de cor avermelhada) e dezenas
de outros pássaros procuram alimento entre os rebanhos de gado
zebu. Já no inverno, período em que mais chove no Marajó (de janeiro a maio), é possível cruzar em barcos esses mesmos campos,
em meio a jardins aquáticos. Nesse paraíso suspenso é impossível
fazer a mesma viagem duas vezes.
COMO CHEGAR
• ILHA DE MARAJÓ: de Belém (PA) saem embarcações
tradicionais da região rumo ao Porto do Camará, na ilha.
A viagem tem duração de três horas.
• ILHABELA: partindo de São Sebastião (SP), uma balsa
realiza em uma hora e meia a travessia.
• ILHA GRANDE: do Cais da Lapa, em Angra (RJ), saem
embarcações rumo à Vila do Abraão. O trajeto dura uma
hora e meia.
• ILHA DO MEL: o destino tem limite de visitantes de 5 mil
pessoas. A dica é checar no terminal de embarque Pontal do
Sul: (41) 3455-1144. A taxa de visitação é de R$ 6.
63
Destaque do mês
Modelo francês
chega ao Jardim
Europa, em Sergipe
A Norcon Rossi traz mais um projeto moderno com o
foco na qualidade de vida no Nordeste
64
| Revista Rossi
Os apartamentos contam com projetos que priorizam o conforto e a funcionalidade.
U
ma região em crescente valorização com uma área tranquila: esse é o Jardim Europa, planejado dentro do bairro
Jardins, em Aracaju – Sergipe. O projeto é direcionado
para quem deseja morar em uma área com boa infraestrutura e
rodeada por toda a comodidade. O bairro oferece conveniências,
serviços, opções de entretenimento e um parque para lazer e descanso que valorizam ainda mais o lugar. Foi elaborado pela joint-venture Norcon Rossi, uma aliança entre a construtora Norcon,
líder do segmento da região Nordeste, e a Rossi, uma das principais
incorporadoras e construtoras do Brasil.
O Le Provence Jardim Europa é um residencial com duas torres, situado ao lado do mais bonito parque da cidade de Aracaju,
o Parque da Sementeira. Localiza-se em uma região em crescente
valorização, uma área tranquila e desejada, que se desenvolve de
maneira organizada e planejada. Possui um conceito arquitetônico
inspirado na harmonia das paisagens da região de Provence, na
França. Um paisagismo acolhedor e uma urbanização totalmente
planejada, cujo terreno possui 7 metros de recuo frontal, sendo 5 metros
de cinturão verde e 2
metros de calçada.
PROJETO ARQUITETÔNICO
Elaborada por Paulo Rehm, a arquitetura do local encontra traços
de equilíbrio entre estética e funcionalidade. O Le Provence foi
concebido atendendo às atuais exigências do mercado imobiliário
da cidade, “os apartamentos são diferenciados, com várias opções
de plantas, com uma área privativa de até 123 m², sendo 3 quartos
com dependência, e alguns com até 2 suítes e cozinha integrada à
varanda gourmet”, afirma Rehm.
O arquiteto destaca como um ponto importante o conceito de
ofertar variados tipos de plantas que atendam às exigências de
65
Destaque do mês
mercado, fazendo com que a área de lazer contemple equipamentos e locais de convivência bastante agradáveis.
CONCEITO
O Diretor-Presidente da Norcon Rossi, Cristiano Teixeira, afirma
que a localização é, sem dúvida, um dos principais atrativos. O
perfil de quem decide morar no Le Provence é o de uma pessoa
prática, que não deseja perder tempo se locomovendo no trânsito
e preza estar rodeado de opções como shoppings, escolas, bancos
e supermercados. Além disso, é alguém preocupado em oferecer
qualidade de vida à família, seja dentro do próprio lar, com área de
lazer completa, seja nos arredores, tendo o Parque da Sementeira
como opção de passeio e prática de esportes.
PAISAGEM
Com a ambientação composta de flora diversificada e elementos ornamentais, o paisagista Guilherme Takeda optou por integrar a área
de lazer à natureza, com praticidade e muito estilo. “A ideia central
para o paisagismo foi criar espaços trabalhados com muito requinte
e sofisticação, livremente inspirados nos jardins franceses. O pórtico
de acesso, totalmente contextualizado na arquitetura, já dá a impressão da atmosfera que foi criada no condomínio”, afirma Takeda.
66
| Revista Rossi
Seu animal de estimação se
exercita enquanto se
diverte e fica
ainda mais
saudável.
DIVERSÃO
O Le Provence conta com um lugar exclusivo para os animais: o Pet
Care poderá oferecer todos os cuidados de uma pet shop. Já para
os moradores que gostam de praticar alguma atividade física, há
uma estrutura completa, com aparelhos modernos, além de quadra
para a prática de esportes, com um espaço projetado com grades
de proteção e piso adequado. Para as crianças existe um ambiente
pensado para estimular sua criatividade e seu desenvolvimento.
Elas podem se divertir com muita segurança e ao ar livre, pois
essa área foi projetada para aprimorar o desenvolvimento motor e
sensorial. Possui ainda ambientes onde os jogos e as brincadeiras
servem para diferentes gerações. O Le Provence conta com uma
área de lazer completa com salão de festas, salão de jogos, espaço
gourmet, piscina adulto, piscina infantil, praça das brincadeiras,
fitness interno e externo e churrasqueira. O Jardim Europa tem a
característica de ter crescido em uma região de grande valorização,
Espaço para relaxar, praticar esportes, reunir os
amigos e aproveitar o tempo com as crianças.
67
Destaque do mês
Suíte do casal
e quarto infantil
combinam
tranquilidade e
requinte.
em uma área tranquila. Desenvolvido de maneira organizada e planejada, reúne tudo o que um projeto de grande estilo possui, levando em conta a funcionalidade em cada ambiente, sempre com um
toque de sofisticação, trazendo detalhes desde a implantação até a
decoração exclusiva. Traz também a questão da sustentabilidade,
com pontos para a coleta seletiva de lixo – em que os resíduos
podem ser separados pela sua classificação, reduzindo o impacto
negativo desses materiais no meio ambiente –, e dispositivos inteligentes para a racionalização de energia, como sensores de presença nas áreas comuns do condomínio.
68
| Revista Rossi
Le Provence – Jardim Europa
Localização Alameda Espanha, 185 – Jardim Europa –
Aracaju – SE
Dormitórios 3 dormitórios
Área 106 a 123 m²
Suítes 1 a 2 suítes
Vagas 2 a 3 vagas
Rossi Vendas (11) 4003-0980
Confira mais informações no site
www.norconrossi.com.br
Notícias Rossi
Revista Rossi recebe
prêmio inédito
Em agosto deste ano um grande evento coroou
os melhores da comunicação segmentada. Uma
das categorias foi a de revista customizada
A
Revista Rossi é direcionada e distribuída a parceiros e
clientes da construtora e incorporadora Rossi. Nosso objetivo é ser um importante ponto de relacionamento, pois
apresentamos informações relevantes sobre o dia a dia da construtora e principalmente focamos o momento de vida de vocês,
clientes: o morar bem.
A Café Editora assumiu, em 2008, a produção da revista, levando a todos os valores e as ideias da empresa para dentro da
publicação, além de soluções e inovações para a sua casa.
Com linguagem leve e objetiva, buscamos englobar editorias
fixas, que abordam temas como decoração, arquitetura, design,
sustentabilidade, gastronomia, cultura, comportamento e turismo,
deixando o veículo com a cara da Rossi. Além disso, a publicação
traz seções institucionais sobre os lançamentos e o status de obras
iniciadas pela construtora, notícias e novidades sobre a empresa,
sendo um canal essencial de comunicação para você, leitor.
O PRÊMIO
Em agosto deste ano veio a confirmação da qualidade do nosso trabalho, a Revista Rossi conquistou a premiação no IX Prêmio Anatec,
com o troféu prata na categoria melhor revista customizada do Brasil.
O IX Prêmio Anatec é uma iniciativa da Associação Nacional
de Editores de Publicações (Anatec) e é organizado pela Garrido
Marketing. Com amplitude nacional, ele é dirigido aos profissionais e empresas: editoras, clientes, agências, estúdios, veículos de
comunicação, promotores de feiras, eventos, exposições e produtores de conteúdo segmentado, que valorizam as boas práticas e
desenvolvimento do setor e contribuem com elas. Neste ano foram
mais de 260 cases avaliados por um exigente júri.
O prêmio envolve os stakeholders que participam desta cadeia
de serviços: editores, publicitários, designers, jornalistas, profissionais de marketing, mídias, promotores de feiras, eventos e exposições, clientes e todos os que contribuem com a elaboração de
conteúdo segmentado para a comunicação.
70
| Revista Rossi
Equipes Rossi e Café Editora celebram a vitória durante o coquetel de premiação, realizado na Fecomercio, em São Paulo (SP).
SAIBA COMO TUDO COMEÇOU
A Rossi faz parte do Grupo Rossi, fundado em 1913, hoje na
no ano de 1980 que a Rossi foi criada. Até então ativa no setor
4ª geração da família, um dos principais conglomerados de
de construção de infraestrutura municipal, passou a atuar no
engenharia, construção e incorporação do Brasil. Ao longo da
segmento de construção civil, com foco na incorporação de
história vem colaborando com o desenvolvimento do País, por
imóveis residenciais na região metropolitana de São Paulo e ao
meio das soluções de habitação.
longo dos trinta e três anos conquistou todo o Brasil com suas
Desde sua fundação, o Grupo Rossi se caracteriza pelo
Fotografia Sérgio Shibuya
desenvolvimento de métodos administrativos e operacionais
ideias modernas e inovadoras.
A Rossi acredita que as necessidades das pessoas
modernos, pela utilização de tecnologias construtivas eficientes e
estão em constante evolução e, por isso, tem a missão de
pela experiência cada vez maior em diversos tipos de construção.
empreender novas soluções imobiliárias, sem perder o foco
O sucesso na área da construção nas décadas de 60 e 70
na comunidade, no meio ambiente e nas pessoas, buscando
fez com que o Grupo criasse e incorporasse outras empresas.
construir relacionamentos de longo prazo com seus clientes,
Em 1961 ele iniciou suas atividades no setor imobiliário e foi
fornecedores, colaboradores, parceiros e acionistas.
71
Acompanhe a Obra
Veja momentos marcantes dos nossos clientes em Campinas, Curitiba e Porto Alegre. Para
acompanhar mais detalhes da construção do seu imóvel, acesse www.rossiresidencial.com.br
7
1
DESTAQUES
DOS
EVENTOS
ROSSI
1. Campinas (SP)
Erica e Claudio de
Oliveira participam do
coquetel do Hemisphere.
2. Porto Alegre (RS)
3
Tássia Zambiasi e Guilherme Rodrigues da Silva prestigiam a entrega
do Arte Parque, o primeiro residencial do bairro Central Parque.
3. Porto Alegre (RS)
O casal Marina Delazzeri e Mariano Faleiro
no lançamento do Arte Parque.
72
| Revista Rossi
Fotos Divulgação
2
4
5. Curitiba (PR)
Thiago Vitrio e Juliana Gava Teixeira participam do
evento de entrega do apartamento Rossi Vanguarda.
5
4. Campinas (SP)
Gioconda e Braz Russo recebem as
chaves do apartamento no Splendor.
6
6. Campinas (SP)
Omir Melo e esposa recebem o Manual do
Proprietário no lançamento do Splendor.
7
7. Campinas (SP)
Maria Lucia Godoy e Ana Lucia Godoy em
momento de brinde no evento do Hemisphere.
73
Acompanhe a Obra
FESTA DE ENTREGA DO PAULISTANO
Bairro privativo que se assemelha a uma cidade do interior. Reúne casas e edifícios, além de um centro
comercial e um clube para todas as idades.
74
| Revista Rossi
São Paulo - SP
Festa de Entrega do Paulistano
Localização Rua David Ben Gurion, 955 – Morumbi
Área Privativa
Apartamento 110 a 283 m²
Casa 92 a 329 m²
Mais informações www.rossiresidencial.com.br
75
Acompanhe a Obra
Siga a evolução das obras que a Rossi possui em diversas regiões do Brasil. Para acompanhar
mais detalhes da construção do seu imóvel, acesse www.rossiresidencial.com.br
81%
Manaus
Arboretto Praças Residenciais
Aleixo - Fase 2
53%
Manaus
Manaus
27%
63%
Manaus
78%
94%
Manaus
100%
76
Salvador
Art Residence
19%
98%
76%
Fortaleza
| As informações das obras são referentes ao mês de julho de 2013.
58%
Manaus
Terraço Vieiralves
75%
Manaus
73%
Manaus
Villa Jardim Lírios - Fase 3
19%
Lagoa Joquei Ville
Life Flores
Reserva Morada
27%
Manaus
Manaus
Manaus
35%
Vivendas do Rio Negro
64%
Mais Passeio Mindu
Manaus
Villa Jardim Jasmin
73%
Life da Villa
Manaus
Life Ponta Negra
Ideal Torquato - Fase 2
Manaus
Life Centro
Manaus
Life Parque 10
98%
58%
Manaus
Manaus
79%
Manaus
Fórum
Manaus
Manaus
Manaus
Authentic Recife
45%
61%
Vivendas do Aleixo
100%
Fortaleza
Navegantes Praças Residenciais - Fase 2
16%
Fortaleza
Terraço das Águas
imóvel entregue
Legenda do status da obra:
Legenda dos Estados:
AMAZONAS
BAHIA
MATO GROSSO DO SUL
96%
Fortaleza
MINAS GERAIS
98%
Serra
Campo Grande
Belo Horizonte
Juiz de Fora
360 Home
93%
Valparaíso
Rossi Ópera Prima
18%
7%
Belo Horizonte
Rossi Mais Poesia
72%
Juiz de Fora
66%
Cuiabá
Belo Horizonte
Rossi Mais Primavera
Rossi Rio Branco Corporate
Rossi Praças Reserva
Rossi Parque Nova Cidade II
Belo Horizonte
76%
Serra
Rossi Splendore
83%
42%
Águas Claras
Residência de Espanha
Brasília
Goiânia
99%
33%
89%
36%
94%
Águas Claras
Viva Sudoeste
Rossi Andradas Office
84%
7%
22%
96%
MATO GROSSO
Parstyle Mall e Residence
Rossi Esplanada Business
Parque Flamboyant 56
Rossi Ideal Parque dos Jatobás
15%
Brasília
Goiânia
Rossi Praças Sauípe
GOIÁS
PARÁ
42%
Persona Versare
obra em andamento
ESPÍRITO SANTO
Vitral Residencial Clube
Brasília
Persona Ventura
obra iniciada
Fortaleza
VG Fun Residence
Brasília
DISTRITO FEDERAL
85%
100%
Rossi Mais Solares
CEARÁ
Fortaleza
Terraço dos Pássaros
Belo Horizonte
obra concluída
Rossi Mais Sintonia
50%
Uberlândia
Rossi Mais Cidade Jardim
79%
Ananindeua
Ideal BR - Fase 1
77
Acompanhe a Obra
44%
Ananindeua
97%
Ananindeua
Ideal BR - Fase 2
Ananindeua
Ideal Samambaia - Fase 1
12%
Curitiba
100%
33%
Curitiba
100%
15%
Londrina
70%
Rossi Mais Jardim Imperial
78
Itaboraí
Rossi Mais Recanto Tropical
51%
27%
8%
Rossi Mais Reserva Imperial
41%
Londrina
Palhano Business Center Torre II
13%
Recife
38%
Itaboraí
Vila Boa Vista
98%
Itaboraí
Curitiba
Palhano Business Center Torre I
Ideal Porto de Aldeia - Fase 2
9%
Rossi Atual Morada
Londrina
Camaragibe
Ideal Porto de Aldeia - Fase 1
89%
Itaboraí
88%
Universe Life Square
Camaragibe
Victoria Parque
36%
Rossi Atual Bacacheri
Curitiba
Rossi Vanguarda
Autentico Batista
Curitiba
Rossi 145
Curitiba
Rossi Cosmopolitan
16%
12%
Belém
Curitiba
Pátio das Palmeiras
58%
Ananindeua
Curitiba
Life Space
76%
Rossi Business Itaboraí
93%
Nova Iguaçu
Rossi Diamond Flat
44%
Nova Iguaçu
Rossi Exclusivo
imóvel entregue
PARÁ
PARANÁ
obra concluída
PERNAMBUCO
obra iniciada
RIO DE JANEIRO
obra em andamento
RIO GRANDE DO NORTE
RIO GRANDE DO SUL
SÃO PAULO
90%
Rio de Janeiro
12%
Rio de Janeiro
48%
Natal
99%
91%
Porto Alegre
69%
Rossi Parque Panamby - Fase 2
42%
Xangri-lá
Xangri-lá
Rossi Atlantida - Fase 2
69%
Campinas
Porto Alegre
Rossi Parque Panamby - Fase 3
66%
Campinas
Rossi Delos Condomínio 1
São José
Campinas
Errata: Diferente do que publicamos na edição Nº 33 da Revista Rossi,
o Victoria Parque localiza-se na cidade de Londrina (PR).
68%
Xangri-lá
Rossi Mais Jardins
Rossi Atlantida - Fase1
17%
Campinas
53%
Campinas
Portinari Parque Prado
75%
Rossi Delos Condomínio 2
Rossi Flórida
99%
100%
Gemini
10%
Porto Alegre
Rossi Fiateci
Campinas
Rossi Atlantida - Fase 3
43%
52%
22%
Class Alonso Bezerra
Porto Alegre
Rossi Estilo
Porto Alegre
Rossi Parque Ibirapuera
75%
7%
Natal
Rossi Belas Artes
Porto Alegre
Vila Verde Residencial
52%
Volta Redonda
Rossi Mais Maracanã
Parnamirim
Tirol Way
Rossi Ávila
Rio de Janeiro
Rossi Business Completo
Mais Recanto Taquara
24%
Rossi Antilhas
82%
Guarujá
Rossi Reserva Enseada
100%
Hortolândia
Avalon Praças Residenciais Fase 3
79
Acompanhe a Obra
100%
Hortolândia
13%
Hortolândia
Villa Flora Hortolândia Condomínio 5
Ribeirão Preto
90%
31%
São José do Rio Preto
75%
73%
São Paulo
53%
80
São Paulo
Solis Office Moema
100%
52%
98%
São Caetano do Sul
São Paulo
São Paulo
61%
São Paulo
20%
São Paulo
Rossi Mais Itaim Clube
3%
Vila Nova Sabará Praça
Alvorada
100%
Paulistano – Fase 2
São Paulo
Rossi Mais Araucária
83%
Reserva Espaço Cerâmica
Paulistano – Fase 1
São Paulo
Rossi Atual Saúde
27%
São Paulo
55%
Estilo Mooca
São Paulo
Paulistano - Fase 3
95%
Premier Espaço Cerâmica
São Paulo
Rossi Montês
Reserva do Botânico Jd.
Luxemburgo
São Caetano do Sul
Rossi Orquidário
São José dos Campos
Praças Golfe
96%
13%
Ribeirão Preto
Neo Ribeirão Preto
Santos
Trio Ribeirão Preto
85%
Ribeirão Preto
Rossi Praças Esmeralda
Ribeirão Preto
Reserva do Botânico Jd.
Versailles
Rossi Vila Office
Marília
Villa Flora Hortolândia Condomínio 6
12%
86%
Rossi Mais Reserva Jaguaré
2%
São Paulo
Vila Nova Sabará Praça Flora
53%
Sorocaba
Infinita
imóvel entregue
SÃO PAULO
49%
Sumaré
7%
Votorantim
29%
42%
Aracaju
Jardins de França
100%
Villa Flora - Cond. Margaridas
9%
Aracaju
Jardins de Londres
Life Jabotiana
Rossi Praças Ipê Branco
18%
Aracaju
41%
Aracaju
Altos do Farol
21%
Aracaju
89%
Sumaré
Rossi Office Sumaré
Votorantim
Villa Flora - Cond. Jasmins
47%
Sumaré
Rossi Ideal Flamboyant
Votorantim
Villa Flora - Cond. Hibiscos
obra em andamento
35%
Sumaré
Condomínio das Camélias
Mistral
obra iniciada
SERGIPE
55%
Sorocaba
obra concluída
Horizon Jardins
21%
Aracaju
Life Universitá
19%
Aracaju
Prime
81
Moradas do Mundo
Um casal de designers britânicos realizou o sonho de ter uma casa suspensa em uma árvore, utilizando uma caixa-d'água
abandonada. O designer Richard Hurding viu a possibilidade de materializar seu sonho antigo, ao avistar, no alto de uma
colina, uma caixa-d'água, cercada por muito verde, em Joachimsthal, na Alemanha. A ideia foi posta em prática com a ajuda do arquiteto Frank Meilchen. O projeto aproveitou o marco histórico que a torre representa e manteve a fachada e os
janelões, que proporcionam uma incrível vista de 360 graus para a floresta. São 1.500 m², divididos em seis andares,
com escritórios no térreo e no primeiro andar, quarto, sala, cozinha e sala de jantar no quinto andar e sala de estar no topo
da torre. O casal buscava proporcionar valor ambiental à casa, por isso, pediu permissão ao conselho de construção local,
converteu a torre em residência e transformou o lugar em ponto turístico, criando, ao lado, uma segunda torre, de 69 metros de altura para que os visitantes do parque também tivessem a chance de apreciar a reserva do alto de uma plataforma
com painéis de vidro vermelho e acesso por elevador.
82
| Revista Rossi
Fotos Andreas Meichsner
Caixa-d’água

Edição 34 - Rossi Residencial

Transcrição

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