10ª Edição - Embassy of Angola in the UK

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10ª Edição - Embassy of Angola in the UK
REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2014 - N. 10
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REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2014 - N. 10
Angola é um país africano de
diferentes povos e culturas, com uma
longa tradição de abertura ao Mundo.
Angola é um factor de paz e liberdade, na defesa dos seus interesses
estratégicos nacionais e nas relações
entre Povos e Nações, baseadas na dignidade e no respeito da identidade de
cada um.
A tendência actual do crescimento
da economia africana, insere Angola,
como um dos países em África e no
Mundo, que se afigura entre as 10
economias com o crescimento económico mais rápido, o que permite um
maior engajamento do país na arena
internacional.
Angola foi membro não perma-
nente do Conselho de Segurança, no
período de 2003-2004. A actual candidatura, é apresentada num momento
em que o país vive um ambiente de
Paz e Estabilidade, decorrente de um
processo de reconciliação nacional,
cuja experiência, se propõe partilhar.
Como parceiro credível das Nações
Unidas (ONU), tem contribuído para
o orçamento regular da organização
em tempo, fazendo simultaneamente
contribuições voluntárias para as
agências especializadas da ONU e
órgãos subsidiários.
O nosso compromisso com as
Nações Unidas vem sendo reforçado
com a contínua presença e participação tangível nos trabalhos da organi-
zação, contribuindo significativamente
para o cumprimento dos propósitos
consagrados na Carta.
Assim, durante os últimos anos,
Angola ocupou posições e desempen
-hou tarefas a frente de inúmeros órgãos
do Sistema das Nações Unidas, dos quais
destacamos alguns: Vice-Presidente
da Assembleia Geral, Conselho de
Segurança, Presidente da Comissão
de Consolidação da Paz, Conselho
dos Direitos Humanos, UN-Women,
ECOSOC, UNDP-UNFPA, Comissão
sobre o Desenvolvimento da População,
Comissão sobre o Desenvolvimento
Sustentável, Comissão sobre Estatuto
da Mulher, Comissão da ONU para o
Desenvolvimento Social •
FICHA TÉCNICA - Weza Janeiro/Fevereiro n.10 - 2014
Director:
Embaixador Miguel Neto
Editor e revisor:
António Nascimento
Fotografia:
CIAM e Francisco Bernardo
Tradução:
Marga Holness
Desenho gráfico:
Kassim Design
Tiragem:
2000 exemplares
Impressão:
Criative Printer
Execução gráfica:
Sector de Imprensa da Embaixada
Email: [email protected]
Website: www.angola.org.uk
Endereço:
22 Dorset Street
London
W1U 6QY
United Kingdom
Tel: 020-72999850
Fax: 020-79354960
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REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2014 - N. 10
Angola assume presidência da
conferência dos grandes lagos
O
Chefe de Estado angolano,
José Eduardo dos Santos,
assumiu no passado dia
15 de Janeiro, em Luanda,
a presidência rotativa de dois anos
da Conferência Internacional para a
Região dos Grandes Lagos (CIRGL),
até então assegurada pelo seu homólogo do Uganda, Yoweri Museni.
A passagem de testemunho ocorreu durante a cerimónia de abertura
da 5ª Cimeira Ordinária da CIRGL na
presença dos demais Chefes de Estado
e de Governo ou seus representantes
dos países-membros desta organização sub-regional.
Para além de Angola e do Uganda,
são também membros da CIRGL
o Burundi, o Congo-Brazzaville, a
República Centroafricana (RCA), a
República Democrática do Congo
(RDC), o Quénia, o Rwanda, o Sudão,
o Sudão do Sul, a Tanzânia e a Zâmbia.
José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola
Países membros da CIRGL
Angola
Burundi
Congo Brazzaville
República
Democrática
do Congo
Kenia
Sudão do Sul
Ruanda
Sudão
Tanzania
uganda
Zâmbia
República Centro
Africana
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Angola realiza Cimeira dos Chefes
de Estado e de Governo da Região
dos Grandes Lagos
Angola acolheu
de 10 a 15 de
Janeiro do corrente
ano, em Luanda,
a Conferência
Internacional da
Região dos Grandes
Lagos (CIRGL) que
teve como ponto
mais alto a Quinta
Cimeira dos Chefes
de Estados e de
Governo.
Yoweri Museveni, Presidente do Uganda
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Chefes de Estado e de Governo da Região dos Grandes Lagos em Luanda, Angola
A
cimeira debateu as causas, formas de
prevenção e de solução dos conflitos
na região, na presença dos Presidentes
do Uganda, Quénia, RDC, Rwanda e
Angola. Dos 12 países que fazem parte da região,
cinco Chefes de Estados participaram na cimeira
que culminou com a Declaração de Luanda.
A reunião foi marcada pela ausência da
República Centro-Africana (RCA) que tem um
novo Presidente, empenhado na preparação
do governo.
A conferência de Luanda começou com
encontros de peritos que prepararam as reuniões
ministeriais. Na sequência, os comités ministeriais produziram as recomendações apresentadas
na quinta cimeira.
A reunião surgiu num momento difícil para a
região, pelo facto de se registarem conflitos armados no Sudão do Sul, República Centro-Africana
e no leste da República Democrática do Congo.
A Região dos Grandes Lagos é assim chamada
por ter no seu espaço os maiores lagos do continente. É também conhecida por ser fértil em
golpes de Estado, guerras e, consequente pobreza
que afecta a maioria das suas populações.
Nesta altura, há registos de crise humanitária
na RCA e no Sudão do Sul, ao mesmo tempo que
cresce vertiginosamente o número de refugiados.
A conferência abriu com a reunião dos Chefes
dos Serviços de Inteligência e Segurança. Nesse
encontro ficou assente a necessidade de se adoptar o diálogo permanente como forma de solucionar os conflitos armados.
Os chefes de Estado-Maior da Região estiveram igualmente reunidos e abordaram a questão
dos conflitos na RDC, na RCA e no leste do Congo
Democrático, onde surgem grupos armados, chamados de “forças negativas”, cujo foco de actuação
é desestabilizar, matar, violar e pilhar •
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Diplomacia angolana focada no respeito
das convenções internacionais
A
República de Angola está
a intensificar, este ano, as
suas relações externas com
os Estados Unidos da
América, Reino Unido, China, Japão,
Índia, Rússia, França, Alemanha,
Cuba e Brasil.
Esta disposição foi feita pelo
Ministro angolano das Relações
Exteriores, Georges Rebelo Pinto
Chicoti, na abertura da quinta
Reunião Anual de Embaixadores
Extraordinários e Plenipotenciários,
para discutir a estratégia diplomática para aplicação do Plano de
Desenvolvimento Nacional para o
período de 2012-2017.
Segundo o Ministro, as questões
estratégicas do Estado, do ponto de
vista económico e financeiro, devem
determinar a agenda diplomática de
Angola, baseada no estabelecimento
de parcerias estratégicas com vantagens
recíprocas.
O chefe da diplomacia
angolana disse que
as prioridades no
relacionamento com
país, vão para a China,
Índia e Japão, países que
concederam a Angola
linhas de crédito para
apoiar a reconstrução
nacional e aumentar
o volume de trocas
comerciais.
Diplomacia angolana virada na promoção da sua imagem no exterior
O chefe da diplomacia angolana
disse que as prioridades no relacionamento com país, vão para a China,
Índia e Japão, países que concederam
a Angola linhas de crédito para apoiar
a reconstrução nacional e aumentar o
volume de trocas comerciais.
No continente americano, Angola
dispõe de parceiros importantes e vai
continuar a incrementar e diversificar
a cooperação com o Brasil, Cuba,
Argentina, Venezuela e outros.
As relações com os Estados Unidos
têm merecido uma atenção particular
e estão a evoluir dentro de um acordo
de parceria estratégica firmado em
Washington, em Julho de 2010. O
entendimento estabelece um mecanismo diplomático de diálogo permanente em questões como democracia
e desenvolvimento, segurança, energia
global, paz e estabilidade regional.
Ao referir-se às relações com a
Europa, elogiou a cooperação com a
União Europeia, que considera boa, e
particularizou o caso da Rússia. Garantiu
também maior atenção à Espanha,
França, Alemanha e o Reino Unido da
Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.
O Conselho Consultivo é o órgão
de consulta do Ministro das Relações
Exteriores, onde é traçado o mapa da
sua actuação periódica interna e externamente, baliza objectivos e analisa
processos em curso.
Um dos importantes desafios que
se coloca a diplomacia angolana é o
de promover a imagem de Angola no
exterior, pelo que deve-se continuar a
desenvolver acções no âmbito das organizações internacionais e regionais em
que o país tem presença •
Georges Chicoti, Ministro angolano
das Relações Exteriores
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Miguel Gaspar Fernandes Neto,
Embaixador no Reino Unido e na
República da Irlanda
Brito Sozinho,
Embaixador na Suécia
Florêncio de Almeida,
Embaixador na Itália
Josefina Pitra Diakite, Embaixadora na
África do Sul
Ana Maria Carreira,
Embaixadora no Ghana
Balbina da Silva,
Embaixadora na Zâmbia
Arcanjo do Nascimento, Embaixador na
Etiópia e na União Africana
Agostinho Tavares,
Embaixador no Canada
Hendrick Vaal Neto,
Embaixador no Zimbabwe
Domingos Culolo,
Embaixador na Polónia
João Manuel Bernardo,
Embaixador no Vietnam
Alberto Correia Neto,
Embaixador na Alemanha
Ismael Martins,
Embaixador nas Nações Unidas
Alberto do Carmo Bento Ribeiro,
Embaixador nos EUA
Nelson Cosme,
Embaixador no Brasil
João Garcia Bires,
Embaixador na China
Herminio Escórcio,
Embaixador na Argélia
Miguel Costa,
Embaixador na França
José Marcos Barrica,
Embaixador em Portugal
Victor Manuel Rita da Fonseca Lima,
Embaixador na Espanha
Toko Diakenga Serão, Embaixador na
Servia, Bulgária, Montenegro e Macedónia
Josefa Coelho da Cruz,
Embaixadora em Cabo-Verde
Isaías Jaime Vilinga,
Embaixador em Moçambique
José Alves Primo,
Embaixador na Turquia
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Angola continua a receber apoio
para sua candidatura no Conselho
de Segurança da ONU
PHOTO: Yann
O
Secretário de Estado das
Relações Exteriores, Manuel
Domingos Augusto, disse
em Londres, Reino Unido,
que a República de Angola continua
a receber apoios consideráveis para a
sua candidatura a membro não-permanente do Conselho de Segurança
das Nações Unidas.
O governante angolano aproveitou a presença dos diferentes líderes mundiais presentes na primeira
Conferência Internacional sobre o
Comércio Ilegal de Animal Selvagem,
para enaltecer, de forma geral, todas as
políticas do Governo de Angola, enfatizando a candidatura de Angola no
Conselho de Segurança das Nações
Unidas para o mandato rotativo no
período 2015-2016.
Manuel Augusto disse que a campanha de Angola está no bom caminho
e que o país está a recolher simpatia
e apoio, devido ao seu empenho e
coerência de posições políticas e pela
fidelidade aos princípios e objectivos
da Carta das Nações Unidas.
Nos encontros bilaterais que manteve em Londres com as delegações da
Austrália, Japão, Vietnam e com o Subsecretário do Ministério dos Negócios
Estrangeiros e da Commonwealth
do Reino Unido, Mark Simmonds,
Manuel Augusto disse que Angola
tem experiência de trabalho e colaboração com o Conselho de Segurança
das Nações Unidas na procura de soluções negociadas e sustentáveis para a
resolução de conflitos.
A candidatura de Angola está a
mobilizar toda a sua máquina diplomática para alcançar o tão almejado
objectivo. O Ministério angolano das
Relações Exteriores está empenhado
em procurar convencer a comunidade internacional sobre a transição
democrática que o país tem vindo a
registar, fruto da paz e da reconciliação
nacional •
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Ban-ki-Moon, Secretário-geral da ONU
Manuel Augusto, Secretário de Estado angolano
das Relações Exteriores
O país está a recolher simpatia e apoio, devido ao seu empenho e coerência de posições
políticas e pela fidelidade aos princípios e objectivos da Carta das Nações Unidas
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Autoridades angolanas realçam
importância do combate ao
comércio de espécies selvagens
O governo angolano manifestou, em Londres, a sua inteira
preocupação quanto ao reforço progressivo da rede de
pessoas e de dinheiro associados ao comércio de espécies
selvagens e outras formas de actividade criminosa organizada.
Príncipe Charles, filho mais velho da
Rainha Elizabeth-II
William Huge, Ministro britânico
dos Negócios Estrangeiros e da
Commonwealth
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E
ste posicionamento foi manifestado pelo Secretário de Estado
do Ministério das Relações
Exteriores, Manuel Augusto, que
encabeçou a delegação angolana na primeira Conferência Internacional sobre
o Comércio Ilegal de Animal Selvagem.
Manuel Augusto disse que Angola
está ciente de que os grupos de crime
organizado, que desenvolvem actividades de contrabando e comércio ilegal
de carne de caça, se revelam actrativo devido à reduzida capacidade de
aplicação e execução da legislação, às
grandes margens de lucro e às sanções
pouco pesadas.
As estatísticas da Convenção sobre
o Comércio Internacional de Espécies
de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas
de Extinção (CITES), indicam que o
número de elefantes africanos abatidos por caçadores furtivos duplicou
em dez anos e chegou a uma cifra de
22 mil no ano de 2012.
Outra situação preocupante evocada pelo governante angolano é a dos
rinocerontes, animal sacrificado a cada
onze horas.
Segundo Manuel Augusto, o tráfico
de animais selvagens tornou-se uma
Ian Khama,
Presidente do Botswana
empresa que factura 10 mil milhões de
dólares por ano, alimentada por uma
crescente demanda na Ásia pelos produtos de marfim.
O Príncipe Charles, filho mais
velho da Rainha Elizabeth-II, afirmou
que este tipo de actividade está a transformar-se numa ameaça tão perigosa
para a sobrevivência das espécies mais
preciosas do planeta e para a estabilidade económica e política de muitas
regiões do mundo.
Os presidentes do Botswana, Ian
Khama, do Chade, Idriss Deby, do
Gabão, Ali Bongo Ondimba e da
Tanzânia, Jakaya Mrisho Kikwete,
enfatizaram os grupos criminosos
organizados que roubam e massacram
elefantes, rinocerontes e tigres, assim
como outras espécies, numa escala
sem precedentes, levando muitas delas
à beira da extinção.
Os delegados ficaram a saber que
em África, a caça de elefantes jamais foi
tão grave. Em apenas 10 anos, 62% deles
foram exterminados, para a recuperação do marfim. O material é bastante
valorizado na Ásia, onde se concentra
o comércio ilegal, apesar da moratória
internacional em vigor desde 1989 •
Idriss Deby,
Presidente do Chade
Ali Bongo Ondimba,
Presidente do Gabão
Jakaya Kikwete,
Presidente da Tanzânia
Manuel Augusto, Secretário
de Estado angolano das
Relações Exteriores
Miguel Gaspar F. Neto,
Embaixador de Angola no
Reino Unido e na República
da Irlanda
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Angola na Cimeira
da União Europeia e
África em Bruxelas
A
República de Angola foi
convidada a participar na
quarta Cimeira da União
Europeia da África, que se
realizará no próximo mês de Abril,
em Bruxelas, Bélgica.
O anúncio foi feito em Luanda,
pelo director para a África Austral,
Oriental e Oceano Índico da União
Europeia, Koen Vervaek, no final
de um encontro com o Presidente
da Assembleia Nacional de Angola,
Fernando da Piedade Dias dos Santos.
De acordo com o responsável da
União Europeia, Angola deve participar na cimeira entre os dois continentes devido ao seu crescimento e
desenvolvimento na balança econó-
mica de África.
O evento vai se debruçar, dentre
outros temas, questões relacionadas
com a segurança e o reforço da cooperação económica.
A primeira Cimeira União Europeia
e África, realizou-se, no Cairo, Egipto,
em 2000, altura em que as duas partes manifestaram empenho em criar
condições que dessem nova dimensão
às relações entre os dois continentes.
A segunda, em 2007, em Lisboa,
Portugal, permitiu equilibrar as relações entre África e Europa e avançar
com doações para um sistema de parceria económica, de forma a enfrentar
novos desafios e oportunidades geradas pela globalização da economia •
Angola deve participar na Cimeira entre os dois
continents devido ao seu crescimento e
desenvolvimento na balança económica de África
Fernando da Piedade Dias dos
Santos, Presidente do Parlamento
de Angola
Koen Vervaek, Director p/África
Austral, Oriental e Oceâno Indico da
União Europeia
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CURTAS
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Georges Chicoti, Ministro angolano das
Relações Exteriores
Angola e Reino
Unido pretendem
supressão de
vistos
Angola e o Reino Unido devem, num
curto espaço de tempo, rubricar dois acordos, sendo um para a supressão de vistos
nos passaportes diplomáticos e outro
para a facilitação na concessão de vistos
nos passaportes de empresários dos dois
países.
Segundo o Ministro angolano das Relações
Exteriores, Georges Rebelo Pinto Chicoti,
a proposta de assinaturas dos acordos
partiu da parte britânica, tendo sido bem
acolhida por Angola.
O Ministro esclareceu que um eventual
acordo seria reciprocamente benéfico,
porquanto existirem actualmente uma
grande comunidade de cidadãos britânicos
que trabalham em Angola, de igual modo
angolanos que viajam e têm muitos interesses no Reino Unido.
Augusto da Silva Tomas, Ministro angolano
dos Transportes
Angola e Universidade
Marítima Mundial assinam
acordo acordo no domínio
marítimo
Angola e a Universidade Marítima Mundial
assinaram recentemente em Londres,
um acordo, que define as bases para o
estabelecimento da cooperação entre os dois
países no domínio dos assuntos marítimos,
com particular incidência para frota
marítima, gestão, segurança, tecnologias
de navegação, ambiente, náutica, poluição,
protecção e risco.
O acordo foi assinado pelo Ministro
angolano dos Transportes, Augusto da Silva
Tomás, e por Bjorn Kjerfve, da Universidade
Marítima Mundial (UMM), a margem
da trigésima oitava Assembleia Geral
da Organização Marítima Internacional
(OMI), realizada na capital britânica.
O acordo prevê o intercâmbio das relações
bilaterais entre si, com particular destaque
para a formação de quadros. O documento
reza que o Ministério dos Transportes de
Angola poderá enviar, anualmente, bolseiros
angolanos para a formação em pós-graduação,
especialização, mestrados, doutoramentos e
investigação nesse país da europa.
É parte do processo do Fórum Social
Mundial, iniciado em 2001, e passou a
constituir-se no mais amplo espaço para a
articulação de iniciativas.
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Emissão do Bilhete de Identidade
angolano gratuito até 2016
O
Ministério angolano da
Justiça e dos Direitos Humanos prolongou o prazo
do processo de Registo de
Nascimento e emissão de Bilhetes
de Identidade para todos os cidadãos nacionais.
É um processo gratuito que se
estenderá até o dia 31 de Dezembro
do ano de 2016, em todo ao país, resultado de um Decreto Presidencial, que
visa garantir o acesso aos serviços
de registo e identificação a todos os
angolanos.
Segundo o Ministro da Justiça e dos
Direitos Humanos, Rui Mangueira, os
cidadãos nacionais não terão necessidade de pagar pelo registo de nascimento e de identificação civil, mas
alertou aos funcionários dos Serviços de
Registo Civil e de Identificação a prestarem a máxima atenção às manobras
de cidadãos estrangeiros que podem
aproveitar-se do processo para obterem
a nacionalidade angolana.
A isenção de pagamentos não
abrange pessoas que queiram renovar
ou obter segundas vias de documentos
como Cédulas, Certidões ou Bilhetes
de Identidade.
Emissão do Bilhete de Identidade angolano gratuito até o ano 2016
Rui Mangueira, Ministro angolano da Justiça e dos Direitos Humanos
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U
Angola no
Fórum Mundial
da Educação
ma delegação do
Ministério angolano do
Ensino Superior, chefiada
pelo seu titular, Adão
do Nascimento, participou, recentemente, em Londres, no Fórum
Mundial da Educação.
O fórum discutiu, dentre outros
assuntos, as “novas pedagogias de
aprendizagem”, “educação avançada
para os líderes emergentes”, e o “sistema educativo no Reino Unido”.
O Fórum Mundial da Educação é um
espaço aberto para o debate democrático de ideias, formulação de propostas e intercâmbio de experiências.
É parte do processo do Fórum Social
Mundial, iniciado em 2001, e passou
a constituir-se no mais amplo espaço
para a articulação de iniciativas.
Em Londres, Adão do Nascimento
aproveitou a ocasião para se encontrar com a comunidade estudantil
universitária angolana, onde apresentou o Plano Nacional de Formação
de Quadros.
O Fórum Mundial da
Educação é um espaço
aberto para o debate
democrático de ideias,
formulação de propostas
e intercâmbio de
experiências.
Adão do Nascimento, Ministro angolano do Ensino Superior
Universidade de Westminster,
Londres, Reino Unido
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REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2014 - N. 10
Novo aeroporto internacional
O
Plano Nacional de Desenvolvimento 2012/2017 tem
como política no sector de
transportes aéreos assegurar
a conclusão da construção do novo
aeroporto internacional de Luanda e
concluir o Programa de Refundação da
Transportadora Aérea Angola (TAAG).
O novo aeroporto internacional está a
ser erguido nas imediações do quilómetro
38, comuna de Bom Jesus, município de
Icolo e Bengo, a 40 quilómetros do centro
de Luanda, numa área de 1.324 hectares e
terá duas pistas duplas com capacidade
de aterragem do maior avião comercial
do mundo, o Airbus A380.
O novo aeroporto internacional
possui duas pistas, uma das quais já
concluída, nomeadamente do norte,
que tem 3 mil e 800 metros de cumprimento e 60 de largura, enquanto a pista
do ponto sul com 4 mil metros de cumprimento, contém 75 metros de largura.
As obras do novo empreendimento
possuem uma zona de voo, dois terminais, três controles de tráfego aéreo e quatro instalações de apoio complementares.
De acordo com representante geral
da CIF em Angola, prevê-se um tráfego
anual de passageiro de 1,5 milhões de
pessoas no novo aeroporto internacional de Luanda.
A ENANA, empresa adstrita ao
Ministério dos Transportes de Angola
tem vindo a levar a cabo desde 2009 um
programa de reabilitação de aeroportos
em todo o território nacional.
Criar condições efectivas de concorrência no sector e aumentar a capacidade de mobilidade nos transportes
aéreos constam do Plano Nacional de
Desenvolvimento •
REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2014 - N. 10
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de Luanda na fase de conclusão
Presidente José
Eduardo dos Santos
numa das suas
visitas de campo
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Estudantes
angolanos
destacam-se
nas escolas
britânicas
O
sistema de educação britânico contempla um instrumento pedagógico para
estimular o seu corpo discente. No final de todos os anos lectivos, os mais variados estabelecimentos de ensino realizam cerimónias
para destacar os que mais se evidenciaram durante o ano em termos académicos, assuidade, comportamento
e pontualidade.
Este ano, esta filosofia não fugiu a
regra. Vários estudantes angolanos e/ou
descendentes de pais angolanos integraram os Quadros de Valor e de Excelência
de vários institutos e colégios de ensino.
REVISTA DA EMBAIXADA DE ANGOLA 2014 - N. 10
Estudantes angolanos integram os Quadros de Valor e de
Excelência no ensino britânico
Segundo a estatística, os nossos
compatriotas constam do mapa dos
que mais se destacam nessas cerimónias, pelos resultados alcançados, comportamento, humildade e dedicação.
A atribuição destes prémios têm
como objectivo incentivar a responsabilidade dos alunos na sua própria
formação e premiar o seu empenho
na procura da excelência.
A Embaixada de Angola no Reino
Unido tem destacado a importância da
atribuição destes prémios, como forma
de incentivar a excelência e reconhecer os alunos que se notabilizam nos
domínios cognitivo, cultural, pessoal
e social.
Para o Adido de Imprensa e Cultura
da Missão Diplomática angolana,
António Nascimento, é importante o
incentivo do trabalho e desempenho
dos discentes, reconhecidos a título
individual, numa assumida cultura
de valorização da excelência, enquanto
instrumento preponderante para o
desenvolvimento cultural e social dos
alunos.
A cerimónia dos Quadros de Valor e
Excelência é um momento marcante na
vida dos alunos. Trata-se de uma história
de esforço, dedicação, trabalho, estudo
diário, sistemático e empenhado •
Estudantes angolanos com bom comportamento, assuidade, pontualidade e humildade nas escolas britânicas
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Angola no
Mundial de
Basquetebol
Senior Masculina
em Espanha
Eis a constituição
dos grupos:
A Selecção Nacional Sénior
Masculina de Basquetebol de Angola
vai disputar o Campeonato do
Mundo no grupo D, de acordo com
o sorteio realizado recentemente em
Barcelona, Espanha.
Completam o grupo dos angolanos a Lituânia, a Eslovénia, a
Coreia Sul, o México e a Austrália.
O Mundial vai decorrer de 30 de
Agosto a 14 de Setembro deste
ano em várias cidades do Reino da
Espanha.
Entretanto, a Federação
Angolana de Basquetebol pretende
organizar no país um torneio quadrangular, enquadrado na preparação da Selecção Nacional Sénior
Masculina de Basquetebol para o
Mundial da modalidade •
Grupo A (Granada):
Espanha, Egipto, Irão, França,
Sérvia e Brasil.
Grupo C (Bilbau):
Estados Unidos, Finlândia,
Nova Zelândia, Ucrânia,
República Dominicana e
Turquia.
Grupo B (Sevilha):
Argentina, Senegal, Filipinas,
Croácia, Porto Rico e Grécia.
Grupo D (Las Palmas):
Lituânia, Angola, Coreia do Sul,
México, Eslovénia e Austrália.
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