Exercícios terapêuticos para o quadril

Transcrição

Exercícios terapêuticos para o quadril
Cinesioterapia\UNIME
Docente:Kalline Camboim
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Cabeça do fêmur com o acetábulo
Articulação sinovial, esferóide e triaxial.
Semelhante a articulação do ombro, porém
com menor ADM e mais estável.
Cápsula articular reforçada anteriormente
pelos ligamentos iliofemoral, isquiofemoral e
pubofemoral.
Ligamento da cabeça do fêmur saindo da
fóvea.
Movimentos: flexão, extensão, abdução,
adução, rotação interna e externa.
Lig.
íliofemoral
Lig.
isquiofemoral
Lig.
pubofemoral
Lig. da cabeça do
fêmur
QUADRIL
PELVE
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A pelve exerce função de proteção para as
vísceras e de transmissão do peso da coluna para
os MMII, além de absorver as forças de tração e
carga em virtude da elasticidade dos ligamentos
mantendo a estabilidade da articulação.
Na postura ereta a tendência do peso do corpo é
deslocar o sacro para traz o que é impedido pelo
resistente Lig. sacro ilíaco interósseo.
As forças de pressão aparecem no sentido
superior da cabeça do fêmur para a coluna e
inferior da coluna para o acetábulo , além de
forças laterais que tendem a separar os ossos do
quadril. Esta separação é impedida pela sínfise
púbica.
Movimentos : anteversão e retroversão
ILIOPSOAS
GLÚTEO MÁXIMO
GLÚTEO MÉDIO
TENS. FAS. LATA
ADUTORES
ROTADORES
EXTERNOS
 PLEXO
SACRAL
 PLEXO LOMBAR
 DOR REFERIDA: virilha, descendo
na face anterior da coxa e para o
joelho.
Plexo
Lombar
É formado pelas raízes de T12 a L5 no interior
do psoas maior e inerva os músculos
anteriores e mediais do fêmur, além de ser
responsável pela sensibilidade da parte medial
da perna e do pé. As raízes nervosas de L2, L3 e
L4 formam, posteriormente o Nervo Femoral e
anteriormente o Nervo Obturador.
PLEXO
LOMBAR
Plexo Sacral
É formado pelas raízes nervosas de L4, L5 e raízes
sacrais. Inerva os glúteos, o Piriforme e os músculos
posteriores da coxa, perna e pé. É responsável pela
sensibilidade da face pôstero-lateral da perna e do pé.
Seus principais nervos são o Ciático e o Fibular Comum.
INERVA OS MÚSCULOS
POSTERIORES DA COXA,
PERNA E PÉ.
Piriforme
Nervo
Ciático
É o maior nervo, saindo do piriforme desce a parte posterior
da coxa e divide-se em fibular longo e tibial. Em DL com
flexão de coxa, localizar a tuberosidade isquiática, depois
posicionar o polegar do pesquisador sobre o trocanter
maior, traça-se uma linha imaginária entre ambos e colocar
o dedo indicador no meio.Síndrome do Piriforme pode
detectar problemas nesta raiz.
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Artrose
Artrite reumatóide
Luxações ou subluxações
Traumas, fraturas
Deformidades congênitas
Hipomobilidade após imobilizações e
cirurgias
Síndrome do piriforme
Estiramento ou distensão muscular
Tendinites , lesões por esforços
repetitivos
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Dor no local ou referida
Rigidez, contraturas, fraqueza muscular
Limitação na flexão a 90° e extensão do quadril
Marcha antálgica, compensações
Dificuldade na sustentação de peso
Aumento da sobrecarga do joelho
Dificuldade em subir , descer escadas, agachar,
sentar e atividades com apoio de peso.
Comprometimento no equilíbrio e controle
postural
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Repouso seletivo na fase aguda.
Mobilizações grau I e II : analgesia
Tração
Mobilizações grau III e IV : manter ou ↑ADM
Uso de calços nos encurtamentos de MMII
Uso de órteses para auxílio da marcha
ADM passiva, ativo-assistida e ativa
Exercícios isométricos
Alongamento passivo , auto-alongamento
Técnicas de energia muscular
Exercícios de cadeia cinética aberta e fechada
Apoio unilateral e bilateral de peso
Exercícios resistidos e de estabilização
Percepção postural, treino de equilíbrio e coordenação
Exercícios aeróbicos de baixo impacto
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Articulação do fêmur,
patela e tíbia
Maior articulação sinovial
do corpo humano.Permite
os movimentos de flexão,
extensão e rotações.
Cápsula
articular,ligamento
colateral medial e lateral e
ligamento cruzado
anterior e posterior.
Meniscos e bolsa
suprapatelar e
infrapatelar.
Tendão do
quadríceps
Lig. patelar
Lig. Colateral
medial
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A patela é ancorada por 4 estruturas
num arranjo cruciforme os quais guiam a
patela durante a flexo-extensão.
Flexão: deslizamento caudal
Extensão : desliza cranial
Inferior – Lig. Patelar
Superior – Tendão quadriciptal
Lateral – ret. Lateral (vasto lateral)
Medial – ret. Medial (vasto medial
obliquo)
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É representada pela resultante
dos vetores de força do
quadríceps e do ligamento
patelar – M1 e M2
Aumenta de acordo com a
flexão
“Força de Reação PF é o
resultado das tensões exercidas
pelo quadríceps e pelo
ligamento patelar”.
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Ângulo Q = 2 linhas
traçadas/ uma da EIAS
até o ponto médio da
patela e outra do ponto
médio da patela até a
Tuber.Tíbia: 12 a 15°.
↑do A Q: Vasto Medial
Oblíquo fraco, desvio
lateral, patela alta, geno
valgo, pés pronados.
↓do A Q: desvio medial
da patela
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Músculos extensores:quadríceps
Músculos flexores:isquiostibias , gastrocnêmio
Bíceps femoral
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Artrite reumatóide e artrose
Traumas articulares
Fratura de platô tibial e de patela
Hipomobilidade após imobilizações.
Lesões por esforços repetitivos
Lesões ligamentares e meniscais
Condromalácia patelar
Mau alinhamento patelar
Subluxação ou luxação patelar
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Dor ao movimento e ao repouso
Fraqueza muscular
Dificuldade de apoio de peso
Dificuldade na marcha
Limitação nas atividades da vida diária
que requerem esta articulação
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Repouso seletivo e crioterapia na fase aguda.
Mobilizações grau I e II : analgesia
Tração, mobilização patelar
Mobilizações grau III e IV : manter ou ↑ADM
Uso de órteses para auxílio da marcha
ADM passiva, ativo-assistida e ativa
Exercícios isométricos de quadriceps e elevação da
perna estendida.
Fortalecimento do VMO, mineagachamentos.
Alongamento passivo,auto-alongamento,TEM
Exercícios de cadeia cinética aberta e fechada
Apoio unilateral e bilateral de peso
Exercícios resistidos e de estabilização
Percepção postural, treino de equilíbrio e coordenação
Exercícios aeróbicos de baixo impacto

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