N403-Tetsaveh 5775 - lekachtob.xpg.com.br

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BS “D
‫ע ֹזֽב ׃‬
ֲ ַ ‫ֽל־‬
‫כ ֑ם ֽ ֝ ָרתִ֗ י‬
ֶ ‫ל‬
ָ ‫ל ֣קַ ח ֭ט ב נ ָתַ ֣ ִ י‬
ֶ ‫ִ ֤י‬
“Pois eu vos dou boa doutrina (conhecimento); não abandoneis a minha Torah
(Ensino).” – Mishlei (Provérbios) 4:2
Shabat Zachor Shalom! Parashá Tetsaveh – 9 de Adar de 5775 (28/02/2015) Ano-8 N-403
‫פד ַ ֽתּע ֲֶשׂנּוּ ָזהָ ב‬
ֹ ֵ‫חשֵׁ ב ְכּ ַ ֽמע ֲֵשׂה א‬
ֹ ‫חשֶׁ ן ִמ ְשׁפָּ ט ַ ֽמע ֲֵשׂה‬
ֹ $ ָ‫וְ עָ ִ'שׂית‬
‫י וְ ֵשׁשׁ מָ ְשׁזָר ַ ֽתּע ֲֶשׂה א ֹֽת*׃‬,‫עַ ת שָׁ ִנ‬.‫ת*ל‬
ַ
ְ‫ָמן ו‬
ָ ' ‫ ֵכלֶ ת וְ אַ ְרגּ‬1 ‫ְתּ‬
“E farás o peitoral do juízo, obra de artista; com o feitio do Efod o farás: ouro, estofo
de lã azul-celeste, e púrpura, e carmezim, e linho torcido o farás.” (Shemot 28:15)
O Hhoshen HaMishpat (peitoral do juízo), que era uma das vestes do Cohen Gadol (Sumo-Sacerdote),
continha doze pedras preciosas, cada uma definida individualmente com os nomes das doze tribos gravados nas
pedras, uma por pedra. A definição de cada pedra não se deu apenas por acaso, mas havia uma sabedoria oculta
impressionante com relação ao porquê de uma pedra específica ser escolhida para cada tribo. No caso da tribo
de Bin'yamin (Benjamin), a pedra foi uma yashfeh (jaspe), que é uma gema que contém uma combinação de
cores diferentes. A razão pela qual esta pedra foi escolhida para Bin'yamin é porque seu coração passou por
muitos “tons”, como resultado da venda de Yossef, seu amado irmão. Ele também estava preocupado sobre se
ele devia ou não revelar ao seu pai os fatos sobre a venda de Yossef. Ele teve que lutar com a sua inclinação, a
fim de não revelar essas informações para seu pai. É por isso que para ele foi dada a pedra chamada yashfeh,
que sugere, em Hebraico, as palavras “yesh peh” (há uma boca), para atestar a sua grandeza: mesmo ele tendo
uma boca, ele foi capaz de se refrear e nada revelar... (Adaptado de www.ATorahminute.com – artigo “Tesaweh: Hidden Meanings to the
Gems on the Hoshen” – Rabino Yaakob Menashe Shlit"a.)
Por Jaime Boukai (Hhazak Ubaruch)
Resumo da Parashá – Tetsaveh (Livro de Shemot – Êxodo 27:20 - 30:10)
D-us diz a Moshé para receber dos Filhos de Israel azeite puro de oliva para alimentar a “chama
perpétua” da Menorah, que Aharon deveria acender todo dia “da noite até a manhã”. As vestimentas
sacerdotais, a serem usadas pelos cohanim (sacerdotes) durante os serviços no Santuário, são descritas. Todos
os cohanim usavam: 1) ketonet – uma longa túnica de linho; 2) michnasayim – calções de linho; 3) mitsnefet –
um turbante de linho; 4) abnet – uma longa faixa enrolada acima da cintura. Além disso, o Cohen Gadol (sumosacerdote) usava: 5) o efod – um tipo de avental feito de lã tingida de azul, roxo e vermelho, linho e fios de
ouro; 6) o Hhoshen – uma placa peitoral contendo doze pedras preciosas inscritas com os nomes das doze tribos
de Israel; 7) me’il – um casaco de lã azul, com sinos e romãs em sua bainha; 8) tsits – uma placa de ouro usada
sobre a fronte, carregando a inscrição “Sagrado para D-us”. Por fim, instruções detalhadas são dadas por D-us
para a iniciação ao sacerdócio de Aharon e seus filhos (Nadab, Abihu, El’azar e Itamar) durante sete dias e para
a confecção de um Altar de Ouro no qual o incenso seria queimado. (Adaptado do “Parashá em uma Casca de Noz”)
Por Jaime Boukai
Curiosidade da Semana:
Nossa Proteção Contra os Amalekim
No Shabat Zachor, após a leitura da Parashá da semana, lemos os três versículos finais da Parashá Ki
Tetsê, que nos demandam lembrar o ataque gratuito lançado contra os nossos antepassados, quando saíram do
Egito, pela nação dos amalekim. Este ataque ocorreu em um lugar chamado Refidim, e nossos Sábios nos
ensinam que este local foi assim chamado porque, enquanto os B'nei Israel estavam lá, “rafu yedehem min
ha'Torah” – tornaram-se negligentes no seu envolvimento no estudo da Torah. Foi por conta dessa negligência
que D-us trouxe sobre nós o violento ataque dos amalequitas... Ao nos ordenar que nos lembremos deste
incidente, D-us instrui: “Recorda-te do que te fez Amalek no caminho quando saíeis do Egito” (Debarim 25:17).
Apesar do fato de que este lamentável incidente foi resultado de nossa negligência no estudo da Torah, D-us
descreve a guerra como algo motivado por Amalek, e não como algo que trouxemos sobre nós mesmos... Um
rabino comparou isto a um rei que tinha um amigo íntimo em quem ele confiava e considerava muito elevado.
O amigo, no entanto, mostrou-se indigno dessa confiança e, certa noite, tentou invadir o palácio. Os cães de
guarda imediatamente começaram a latir alto, espantando o homem para longe. O rei ouviu sobre o incidente, e
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BS “D
chamou seu amigo para o palácio... “Eu realmente sinto muito por aqueles cães”, disse ele. “É terrível a forma
como eles o assustaram. Eles nunca deveriam ter feito isso”. Apesar de ter sido, obviamente, culpa do homem
que os cães o tivessem atacado, o rei, pelo seu amor incondicional por seu amigo, focou na agressividade dos
cães em vez de na grave violação de confiança do amigo. Da mesma forma, o ataque de Amalek aos B'nei Israel
se deu por causa da nossa “quebra de confiança”, devido à nossa incapacidade de nos dedicarmos
adequadamente à Torah. No entanto, ao falar sobre este incidente, D-us concentra-Se não em nossa falha, mas
na brutalidade dos amalekim. Isso expressa o quanto D-us ama e cuida de Seu povo... como, até mesmo em
nossos momentos de fracasso, Ele deseja o nosso bem e condena aqueles que nos oprimem. No versículo
seguinte, no entanto, D-us, de fato, chama a atenção para a causa do ataque de Amalek. Ele descreve que, no
momento do ataque, B'nei Israel estava “sedento e cansados, e não temente a D-us” (ibid. 25:18). Rashi explica
a frase “e não temente a D-us” como se referindo a Amalek, mas, de acordo com a Or ha'Hhaim, ela refere-se à
condição dos B'nei Israel naquele momento! Porque eles estavam “sedentos e cansados” – relaxados e apáticos
para o estudo da Torah – sua Yir'at Shamáim diminuiu. O estudo da Torah é o que nos mantém alertas e
sensíveis aos nossos deveres religiosos, e, assim, quando a nossa devoção ao estudo se reduz, o mesmo se
reflete na nossa devoção total a D-us. E, quando isso acontece, nos tornamos vulneráveis a “Amalek”, para os
muitos adversários que nos ameaçam e tentam perpetrar o mal contra nós! Esta é a mensagem fundamental do
Shabat Zachor – a importância do estudo da Torah como nossa fonte de proteção contra os amalekim e os
nossos outros inimigos. Enquanto permanecemos empenhados e dedicados ao estudo da Torah, os nossos
inimigos são impotentes contra nós. Como nós recitamos no Sêder: “Ve'hi she'amedah la'abotenu” – que a
Torah é o que manteve a proteção do nosso povo ao longo das gerações. Especialmente em nossos dias, quando
os inimigos do Povo Judeu constituem uma grave ameaça à nossa existência tanto em Israel quanto em todo o
mundo, nós temos que atender o lembrete de “Zachor”, o aviso de “rafu yedehem min ha'Torah”: quando
estamos “sedentos e cansados”, quando não nos aproximamos do estudo da Torah com o vigor e a intensidade
devidos, então, nos tornamos vulneráveis, pois perdemos a nossa fonte mais importante de proteção e defesa.
(Baseado no “Daily Halacha” do Rabbi Eli Mansour.)
Por Maurício Cagy (Hhazak Ubaruch)
D-us Ordena Consagrar os Cohanim com Vestes Sacerdotais
D-us disse a Moshê: “Diz a teu irmão, Aharon: ‘D-us te escolheu para que sejas o Sumo-Sacerdote,
responsável pelo serviço de D-us no Tabernáculo. Teus filhos e seus descendentes serão Cohanim que
cumprirão Meu serviço’”. D-us também comunicou a Moshê: “O Sumo-Sacerdote e os Cohanim devem usar
adornos especiais durante o serviço. Os adornos do Sumo-Sacerdote serão extremamente belos, mais do que as
vestes de qualquer rei. Serão vestes iguais às trajadas pelos Anjos Ministros no Céu. Quando os judeus virem os
Cohanim com trajes de glória e esplendor, compreenderão que são pessoas especiais e os tratarão com respeito.
Estes adornos também recordarão aos próprios Cohanim que são diferentes. Isto os ajudará a servir melhor a
D-us”. (Glória advém à pessoa por causa das habilidades concedidas por D-us, enquanto esplendor refere-se ao
respeito que granjeou através de suas próprias realizações. As vestimentas significavam ambos: a glória devida
aos Cohanim como resultado de sua nomeação como servos de D-us, e o esplendor espiritual resultante de seus
próprios esforços.) O fato de que os Cohanim só poderiam realizar o serviço trajando as vestimentas indicava a
santidade de seus atos. Isto nos ensina que, quando um judeu reza ou cumpre uma Mitsvá, deve ser cuidadoso
no vestir, e conduzir-se com dignidade e respeito perante D-us. Mesmo as nações do mundo perceberam que
estas vestes eram trajes de distinção. O rei Ahhashverosh fez um banquete que durou cento e oitenta dias, a fim
de demonstrar sua grandeza e poder. A cada dia do banquete, revelava diferentes tesouros aos olhos do povo.
Dentre outros itens valiosos, também mostrou as vestes e adornos do Sumo-Sacerdote. O rei Nebuchadnêtsar
(Nabucodonosor) levou-os à Babilônia quando destruiu o Templo Sagrado, e, desde então, foram
cuidadosamente preservados nos tesouros reais da Babilônia. Todos os judeus foram comandados a contribuir
com material para as vestes sacerdotais. A tarefa de tecê-los poderia ser preenchida por qualquer homem ou
mulher sábios, cujo coração estava pleno de temor aos Céus. (Baseado em www.chabad.org.)
Por Mair Haim Nigri (Hhazak Ubaruch)
Dedicado à pronta e total recuperação de Hhaim David ben Messodi, Shaul Eliahu ben Chana Rivka, Sh’muel ben Nehhama Dinah e Guila bat Amar.
Em memória e elevação das almas de Mair Simão Nigri ben Nazle, Gabriel Lazaro Setton ben Henriqueta, Jacob Saad Nigri ben Sarina, Marcos Adissi ben
Raquel, Marcos Joseph Belaciano ben Esther, Nazle Fuerte ('Im David) bat Jamile, Alberto Chelomô Cohen ben Shoshana, Esther Dana Nigri bat Farida,
Antoniette Esquenazi bat Sarah, Faride Beniste Zeitoune bat Habibe, Jacob Melzac ben Sara, Zaquie Levy bat Jamile, Bida Balassiano bat Miriam, Haia Rachel
Nigri Varsano bat Foreta, Marie El-Mann bat Ribcá, Elias Salomão Balassiano ben Faride, Regina Acher Cohen bat Esther, Amalya Khalili Boukai bat Ora,
Carlos David Zeitune ben Saada, Salomão Chabetai Levy ben Zaquie, Jacob Mayr Mizrahi ben Simhá, Jamile Balassiano bat Rene e Zebulum Cohen ben Regina.
Agradecemos ao Templo Sidon e a Gerson e Teresa Bergher pela colaboração na impressão e na distribuição ao público. Tizkú LaMitsvot!

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