Guia Prático de Desenvolvimento de Doutrinadores
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Guia Prático de Desenvolvimento de Doutrinadores
GPDD - Guia Prático de Desenvolvimento de Doutrinadores 1 Adj. Doano - Marcello Henrique Dias de Moura <[email protected]> Adj. Juramo - João Augusto Aidar Silva <[email protected]> Adj. Veluro - Luciano Vieira de Souza <veluro @hotmail.com> 20 de janeiro de 2010 1 Alguns direitos reservados: Este livre é licenciado pela Creative Commons AtributionCC BY: ShareAlike 3.0 Unported License, que pode ser lida aqui. C Sumário 1 Os idealizadores 3 2 Agradecimentos 4 3 Introdução 5 4 Primeira Aula 4.1 Boas Vindas aos Médiuns . . . . . . . . . . . . 4.2 Origem da Doutrina . . . . . . . . . . . . . . . 4.3 A força decrescente espiritual e fı́sica . . . . . . 4.4 As duas proibições e motivos . . . . . . . . . . 4.5 A Fé e a Ciência . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.6 Conduta Doutrinária . . . . . . . . . . . . . . . 4.7 A Mediunidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.8 Filosofia do Amanhecer . . . . . . . . . . . . . 4.9 Mente perceptiva . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.10 O instrutor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.11 Postura e assiduidade no desenvolvimento . . . 4.12 Discussão sobre Doutrina . . . . . . . . . . . . 4.13 Diferença de mediunidade . . . . . . . . . . . . 4.14 Diferença entre Individualidade e Personalidade 4.15 Mediunização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.16 Passe magnético . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.17 Uniformes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.18 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.19 Leitura recomendada - “Manuel Truncado.” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 6 6 7 8 9 9 12 12 13 13 13 13 14 14 15 16 17 18 18 5 Segunda Aula 5.1 Reencarnação . . . . 5.2 As Entidades . . . . 5.3 O livre arbı́trio . . . 5.4 A ionização . . . . . 5.5 Chave de preparação 5.6 O encerramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 19 19 21 23 23 24 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5.7 5.8 5.9 Entrega de modelos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Leitura recomendada - “Nara a suicı́da.” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 6 Terceira Aula 6.1 Entidades sofredoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.2 A puxada, limpeza da aura e elevação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.3 Doutrina do espı́rito sofredor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.4 Chave de preparação e encerramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.5 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.6 Leitura recomendada - “Mensagens de um amigo recém desencarnado.” . . . . . . . 26 26 27 28 29 29 29 . . . . . . 30 30 31 31 31 31 31 8 Quinta Aula 8.1 O trabalho de mesa evangélica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.2 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8.3 Leitura recomendada - “O velho coronel.” . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 32 33 33 9 Sexta Aula 9.1 Trabalho de Tronos . 9.2 O trabalho de cura . 9.3 A linha de passe . . 9.4 Dica . . . . . . . . . 9.5 Leitura recomendada 7 Quarta Aula - Aula de Revisão 7.1 O Mantra Mayante . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.2 A preparação e encerramento - (Prática) . . . . . . 7.3 Chave de elevação - (Prática) . . . . . . . . . . . . 7.4 Passe magnético e ionização - (Prática) . . . . . . 7.5 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7.6 Leitura recomendada - “A noivinha desencarnada.” 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 34 35 35 36 36 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . dois mundos.” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 37 37 37 37 37 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - “O pequeno pagé.” 10 Sétima Aula 10.1 Revisão das técnicas doutrinárias . . . 10.2 Reforçar sobre a conduta doutrinária . 10.3 Liberação para o emplacamento . . . . 10.4 Dica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.5 Leitura recomendada - “Um homem de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Capı́tulo 1 Os idealizadores Figura 1.1: Os idealizadores do Projeto 3 Capı́tulo 2 Agradecimentos Aqui está uma jóia, não feita por nossas mãos mas por muitas, que merecem muito mais do que podemos lhes oferecer, hoje, neste exato momento em que você lê estas linhas, nossa missão se cumpre em uma fração, em um pedaço, este trabalho é apenas o inı́cio dos nossos objetivos. . . Esperamos que você aprenda, compartilhe, ensine, se machuque, se questione, se comprometa, busque, abandone ou até mesmo chore, porém sofrer, dependerá unicamente de você. Deixaremos aqui um máxima da espiritualidade: “Você faz o seu próprio céu ou o seu próprio inferno.” Os agradecimentos ficam para depois. . . 4 Capı́tulo 3 Introdução Salve Deus! Mestres Instrutores, Antes de cada aula, teórica ou prática, ao ter os médiuns em seus lugares, forme o ambiente, buscando sintonizar as mentes com os Planos Superiores, de maneira simples e objetiva, não se esquecendo que a harmonia e o equilı́brio serão fatores indispensáveis para o sucesso de sua tarefa. 5 Capı́tulo 4 Primeira Aula 4.1 Boas Vindas aos Médiuns Crie um clima de descontração entre os médium dando as boas vindas, parabenizandoos sobre a escolha de ingressar na corrente, comente sobre a felicidade dos mentores quando um tutelado chega para desenvolver, fale um pouco da sua vida, mas não force que falem sobre as deles. 4.2 Origem da Doutrina A origem do vale do amanhecer iniciou-se na clarividência de Tia Neiva. Em 1959, ela era uma cidadã comum, embora com traços de personalidade incomum. Viúva, com quatro filhos dedicou-se à estranha profissão para uma mulher, de motorista, dirigindo seu próprio caminhão e competindo com outros profissionais. Sem nenhuma tendência religiosa, nunca, até 1959, quando completou 33 anos de idade, revelou propósitos de liderança de espécie alguma. A partir dessa data, começaram a suceder, com ela, estranhos fenômenos na área do paranormal, da percepção extra-sensorial, para os quais nem a ciência nem a religião locais forneceram explicação. O único amparo razoável foi encontrado na área do espiritismo, uma vez que as manifestações se pareciam com a fenomenologia habitual dessa doutrina. Os problemas foram se acentuando contra a sua vontade, e o acanhamento das concepções doutrinárias que a cercavam a levaram a uma inevitável solidão. Não havia realmente quem a entendesse, e isso a obrigou à aceitação das manifestações de sua clarividência. Incompreendida pelos Homens, ela teve que se voltar para o que lhe diziam os espı́ritos. Só neles ela começou a encontrar a coerência necessária para não perder o juı́zo e ter se tornado apenas mais uma doida a ser internada. A partir daı́ ela deixou de obedecer aos “entendidos” e se tornou dócil às instruções dos seres, invisı́veis aos olhos comuns, mas para ela não só visı́veis como também audı́veis. Desde então, ela teve que abandonar parcialmente sua vida profissional e se dedicar à implantação do sistema que hoje se chama Vale do Amanhecer. A primeira fase foi de 6 adaptação e aprendizado, embora, desde o começo, seu fenômeno obrigasse a uma atitude prática de prestação de serviços. Isso garantiu, sempre, a autenticidade da Doutrina do Amanhecer, desde seus primórdios. Tudo o que foi e é recebido dos planos espirituais se traduz em aplicações imediatas e é testado na prática. Logo que Neiva dominou a técnica do transporte consciente, isto é, a capacidade de sair do corpo conscientemente, deixá-lo em estado de suspensão, semelhante ao sono natural, e se deslocar em outros planos vibratórios, ela começou seu aprendizado iniciático. O transporte é um fenômeno natural há todos os seres humanos o fazem quando dormem mas o que há de diferente na clarividência de Tia Neiva é o registro claro do que acontece, durante o fenômeno, na sua consciência normal. Todos nós transportamos durante o sono, mas as coisas que vemos ou fazemos só irão se traduzir na ação em nossas vidas inconscientemente, ou seja, nós não sabemos que fazemos coisas em nossa vida com base nesse fenômeno. Nesse perı́odo, que durou de 1959 até 1964, ela se deslocava diariamente até o Tibete e lá recebia as instruções iniciáticas de um mestre tibetano. Esse mestre, desencarnou em 1981, chamava-se, traduzido em nossa linguagem, HUMAHÃ. Dadas as condições especı́ficas que isso exigia de seu organismo fı́sico, ela contraiu uma deficiência respiratória que, em 1963, a levou quase em estado de coma para um sanatório de tuberculosos, em Belo Horizonte. Três meses depois, ela teve alta e deu prosseguimento à sua missão, embora portadora de menor área respiratória, que limitava sua vida fı́sica. Esse, entretanto, é apenas um aspecto das manifestações de sua clarividência. Ela se transportava para vários planos, tomava conhecimento do passado remoto dela e do grupo espiritual a que pertencia, recebia instruções de Seta Branca e de seus Ministros e as transmitia praticamente para as ações do grupo. A comunidade da Serra do Ouro chamava-se “União Espiritualista Seta Branca” (UESB). Na UESB, no plano fı́sico, o que existia era, apenas, um grupo de médiuns atendendo a pessoas doentes e angustiadas, tendo sempre à frente a figura de Tia Neiva. Havia um templo iniciático e algumas construções rústicas, tudo feito em madeira e palha. A primeira comunidade funcionou na Serra do Ouro, próximo da cidade de Alexânia, Goiás. De lá mudou-se para Taguatinga, cidade satélite de Brası́lia, e, em 1969, foi instalada no atual local, que passou a se chamar Vale do Amanhecer, na zona rural da cidade satélite de Planaltina. 4.3 A força decrescente espiritual e fı́sica Os espı́ritos evoluı́dos que ajudaram Tia Neiva em sua missão são: Pai Seta Branca (mentor responsável pela doutrina do amanhecer) e sua alma gêmea Mãe Iara, Tiãozinho e sua alma gêmea Justininha, Pai João de Enoque e Mãe Tildes, Pai Zé Pedro e Mãe Zefa, Pai Joaquim das Almas, e centenas de outros espı́ritos evoluı́dos que tem como missão evoluir este planeta por ordens de Jesus. Hoje nossa doutrina é comandada pelos Trinos Triada, que são: 7 Trino Tumuchy (Mario Sassi) - Já desencarnado foi responsável pela parte intelectual, porém a doutrina ainda dispõe dessa força. Trino Arakém (Nestor Sabatovicz) - Já desencarnado foi o executivo da doutrina tinha responsabilidade do andamento dos trabalhos, bem como escalas dos comandos de cada trabalho, exceto da estrela candente cuja responsabilidade é do Adjunto Janatã (Mestre José Luiz). Trino Sumanã (Michael Hanna) - Representa a força ligada às grandes organizações, curadoras e desobsessivas. é uma Legião de Iniciados que se dedicam às grandes curas. Trino Ajarã (Gilberto Chaves Zelaya) - Primeiro Doutrinador do Amanhecer, é o responsável pela Coordenação dos Templos externos, com poderes para abrir ou fechar Templos, dispondo sobre a sua organização fı́sica e jurı́dica, bem como avaliar e autorizar a realização de consagrações, trabalhos e Sandays de acordo com as condições do mestrado de cada local. Filho fı́sico de Koatay 1081 foi por ela designado seu representante moral. Outros - Arcanos, presidentes, centuriões, elevados, iniciados e aspirantes. 4.4 As duas proibições e motivos Existe duas proibições na nossa doutrina que são: Uso de bebidas alcoólicas e tóxicos - Lembrar ao médium em desenvolvimento que a bebida alcoólica apesar de ser legalizada, os efeitos são nocivos de mesma intesidade ao uso de tóxicos ou qualquer substância que tira a lucidez. Cruzamento de corrente - Que significa a participação do médium do Amanhecer da intimidade de outras religiões, lembrar que não se deve jugar nem falar mal de outras religiões por questão de respeito, a nossa doutrina não é uma doutrina de demanda é uma doutrina crı́stica onde impera o amor e o perdão. A pessoa que decide participar da doutrina do vale do amanhecer como médium é porque busca o equilı́brio da sua vida em toda sua extensão, porém se transgredir essas recomendações poderá acarretar prejuı́zos imensuráveis ao seu desenvolvimento. É preferı́vel que continue a frequentar como paciente a ingressar na corrente. Essas recomendações têm motivos puramente técnicos. Uma gota de álcool na corrente sanguı́nea demora 08 horas para ser dissolvida, contaminando assim o ectoplasma2 que o médium deve fornecer em seu atendimento. Se a pessoa faz uso de bebidas alcoólicas ou tóxicos não tem credibilidade junto à comunidade em que vive, tira completamente a lucidez e deixa a pessoa em estado deprimente. O uso acima especificado causa a morte de células do cérebro, como os neurônios, 1 2 Clarividente Neiva Chaves Zelaya, conhecida como Tia Neiva Fluı́do magnético animal, é a energia que emitimos quando falamos. 8 que são também células espirituais. Aquele que participa da intimidade de outras doutrinas, fica acessı́vel a outro tipo de energia que acaba formando um emaranhado de forças em sua aura, tornando difı́cil de manipulá-la, causando assim sérios prejuı́zos ao seu desenvolvimento mediúnico. 4.5 A Fé e a Ciência O médium do amanhecer aprende a conhecer e desenvolver gradativamente estes dois grandes fatores que são: a fé (religião) e a ciência (razão). Tia Neiva 4.5.1 “A fé que nega a ciência é tão inútil quanto a ciência que nega a fé.” Na Doutrina do Amanhecer o médium aprende a distinguir a diferença entre a fé (religião) da superstição e do fanatismo, entendendo que não é possı́vel evolução espiritual, sem utilizar a razão, isto é, analisando e raciocinando sobre o tipo de informação que recebe, enfim, tudo que acontece ao seu redor, jamais dando vazão ao fanatismo e a superstição, sempre com os pés no chão. 4.6 Conduta Doutrinária Koatay 108 nos disse que o nosso conhecimento é a nossa disciplina, que nos obriga a uma maneira correta de nos conduzirmos na vida, não só quando estamos no Templo, mas, sim, em qualquer lugar, a qualquer hora, em nossa jornada. O modo como indicamos nosso nı́vel de evolução espiritual, nossa atitude em relação aos que estão ao nosso redor, é a conduta doutrinária, com a qual temos que nos preocupar, pois, fora dela, não podemos trilhar nosso caminho evolutivo na Doutrina, não há evolução individual do médium. Pela conduta doutrinária vamos adaptando nosso temperamento constitucional às condições ambientais, familiares, pedagógicas e sociais, certos de que somos o que pensamos, e o que pensamos se reflete em nossas palavras e em nossas ações. Dentro da correta conduta doutrinária e por sua percepção, o médium considera tudo de forma isenta de simpatias ou antipatias, transformando seus conceitos em ação, pautando pela verdade, honestidade e sensatez, pelo uso correto de seu discernimento, dentro das situações em que foi colocado pelo seu transcendental, enfrenta a sua sombra, procurando se harmonizar, buscando o conhecimento, o conceito verdadeiro de tudo que o cerca e se disciplina, trabalha com mais precisão na Lei do Auxı́lio, e se aperfeiçoando na expressão das palavras corretas, manipula um grande potencial de energia e faz proveitosa utilização das forças de que dispõe. Sabe que existe uma necessidade, tanto fisiológica como psicológica, para interação com outras pessoas. Não são suficientes as impressões sensoriais transmitidas pelo plano fı́sico, mas sim as que estão ligadas aos campos vibracionais gerados pelo conjunto de indivı́duos. O médium do Amanhecer é consagrado, tem seu plexo iniciático, pelo desenvolvimento penetra nos segredos da vida e da morte, tem consciência de sua missão, de seu 9 carma, das leis que o regem. Tem todas as condições para fazer o traçado de sua jornada, dentro do seu conhecimento universal, discernindo, pela inteligência, o verdadeiro significado de tudo que lhe chega pela sensibilidade, usando seu entusiasmo pela vontade de ser útil e seu interesse pela própria evolução. Mas, existe o livre arbı́trio. O Jaguar sabe o que é certo, mas, por vaidade, ambição, preconceitos e desamor, deixa-se levar por outros caminhos, desobedecendo a leis sociais, morais e doutrinárias, deixando prevalecer sua sombra. Alguns pensam que as Leis do Amanhecer são para serem cumpridas apenas em seus trabalhos no Templo. E quando chegarem a Pedra Branca, forem se encontrar consigo mesmo e com a realidade de suas vidas, terão grandes choques ao ver o quanto deixaram de fazer por estarem fora da conduta doutrinária. Tia Neiva 4.6.1 “O Templo é um lugar onde os espı́ritos estão à vontade.” Ali, tudo é possı́vel. O comportamento do médium pode lhe ser prejudicial, pois numa conversa, com gesticulações, abre sua guarda e fica com seu plexo exposto, podendo captar uma força esparsa ou algum espı́rito que, por alguma afinidade, possa estar próximo, e seguir o médium. Também nos disse para tomar cuidado para não importunarmos os outros, principalmente os médiuns, pois ninguém tem o direito de aborrecer ninguém, chamando a atenção ou dizendo “não deves fazer isso, não deves fazer aquilo. . . ”. Na Doutrina do Amanhecer somos preparados, desde o condicionamento do sono cultural, quando nos preparávamos para esta reencarnação, para o cumprimento de uma missão simétrica3 , dentro do poder dos Tumuchys que, gradativamente, chega até nós, com o objetivo unicamente da cura desobsessiva. Não temos missão de realizar fenômenos fı́sicos nem de curar pessoas. Não temos motivos para exibicionismo nem vaidade. Temos, sim, que ter o maior cuidado com o nosso comportamento, com atos e palavras, para não criar choques com nossos irmãos, encarnados e desencarnados, gerando conflitos e fazendo desaparecer a sintonia com a Espiritualidade Maior, que nos acompanha passo a passo, e que não pode ser enganada. Estamos sendo preparados para as horas de desespero da humanidade, para a libertação de espı́ritos, para a ajuda de pessoas que estão perdidas em suas desesperanças. Temos que ter equilı́brio, firmeza e, o principal, amor incondicional. Para isso, é preciso ter a mente equilibrada e a consciência esclarecida, o que só conseguiremos por meio da correta conduta doutrinária. Por ela, respeitamos e nos fazemos respeitar em um mundo conturbado. Pela conduta doutrinária podemos superar nosso carma, caminhando com a Ciência e com a Fé, complementando com a Lei de Deus, a lei dos homens, para ter um conjunto completo de normas e diretrizes que farão com se cumpra à parte do Mantra Universal, o Pai Nosso, onde emitimos: “Seja feita a Tua vontade assim na Terra como nos cı́rculos (planos) Espirituais. . . ”. 3 Correspondência em grandeza, forma e posição relativa de partes que estão em lados opostos de uma linha ou plano médio . . . harmonia resultante de certas combinações e proporções regulares, Segundo Silveira Bueno - Dicionário da Lı́ngua Portuguesa - Editora: FTD 10 Com isso, estaremos equilibrando nossas vidas, tanto na parte fı́sica como na espiritual, trabalhando materialmente, executando nossas funções biológicas, sociais e psicológicas, em sintonia com os nossos Mentores4 , criando para nós mesmos condições ideais para o trabalho na Lei do Auxı́lio. Temos que ter nossa percepção consciente ligada a uma bem desenvolvida sensibilidade, de modo que possamos ver cada coisa, cada pessoa do universo que nos cerca, com os olhos, com a mente, com a consciência e com a alma. Nossa personalidade transitória, sujeita a problemas, tanto sentimentais como fı́sicos, nos levam a insatisfações, dores, angústias, sofrimentos e irrealizações, que devem ser avaliados e entendidos por nossa individualidade transcendental, depois de analisados por nossa consciência. Vamos evitar palavras que criem discórdias, conflitos ou confusão; vamos evitar mentiras e boatos; vamos deixar que cada um leve a vida que quiser; vamos evitar crı́ticas ou julgamentos; vamos nos preocupar em não ser nossa presença uma vibração pesada e desagradável. Vamos, sim, nos cuidar para que estejamos sempre bem, com a vibração positiva, esforçando-nos para conciliar e resolver conflitos, ajudar e equilibrar os que estão ao nosso redor. Vamos cuidar do nosso corpo e de nossa saúde fı́sica e mental, preservando nossa energia vital, que é a ferramenta que nos foi dada para cumprimento de nossa missão. Não vamos fazer algo ilegal ou danoso a alguém porque ninguém nos está vendo! Lembre-se daqueles dois Olhos em seu colete5 : nos alertam para que saibamos que a Espiritualidade nos contempla, penetrando esse Olhar nos nossos pensamentos, nos nossos corações, sabendo exatamente a realidade de nossas intenções, o que pretendemos com nossas palavras e ações a cada momento, nos avaliando, nos observando, nos julgando, nos entendendo e... nos amando! Sabemos que a Espiritualidade é, sobretudo, justa. De acordo com nosso merecimento, dela recebemos tudo o que precisamos. E nosso merecimento depende de nossa conduta doutrinária. Não se deixar levar pelos caminhos floridos que levam aos negros abismos; não desafiar as leis fı́sicas e sociais; não contrariar sua consciência levado pelas paixões ou pelo falso brilho das tentações e da vaidade; não largar seus compromissos materiais, a vida no lar, a famı́lia, enfim, estar sempre alerta para o cumprimento das leis. cumprir e fazer cumprir as leis, eis o segredo da conduta doutrinária. Mesmo aquele que relega seus compromissos materiais e se dedica quase que exclusivamente a seu trabalho na Doutrina, está fora da conduta doutrinária, não aumentará seu merecimento. Tia Neiva 4.6.2 “Só sabemos que estamos evoluindo quando deixamos de nos preocupar com a vida dos outros. . . ” Isto é a base para uma perfeita conduta doutrinária. Nosso cuidado deverá ser maior em tudo que envolva ações doutrinárias, quando estamos trabalhando no Templo ou realizando qualquer outro trabalho na Lei do Auxı́lio. 4 Amigos espirituais Se referindo aos olhos de Pai Seta Branca estampados nos coletes usados pelos médius do Vale do Amanhecer 5 11 A seriedade e concentração nos permitem agir plenamente, obedecendo às Leis que nos regem. Aquele que leva inovações ou desconhece as Leis, que brinca ou não respeita os médiuns em um trabalho, está fora da conduta doutrinária. É triste ver o que acontece com muitos instrutores que, esquecidos de suas responsabilidades sociais e doutrinárias, deixam-se levar pelos encantos de ninfas em desenvolvimento, aumentando seus carmas. Especialmente em qualquer trabalho na Doutrina do Amanhecer, Pai Seta Branca exige a conduta doutrinária, isto é, além do comportamento do médium, a perfeita obediência ao estabelecido no Livro de Leis e Chaves Ritualı́sticas e no Manual de Unificação. “Não me contem, não venham me contar os desatinos dos mestres! Não venham me contar que um mestre bebeu; que um mestre fez trabalhos (em outras linhas); que um mestre deixou a famı́lia; que um mestre fez isso ou aquilo. . . Não venham me contar! Não gosto de saber! Eu sou como uma mãe que recebe reclamações de um filho. Não venham me contar porque, além de eu não ter nada com a vida particular do médium, acho que, também, quem me conta, muito menos. Salve Deus! Não me contem que eu não gosto de saber! Se o mestre está errado para você, que está me contando, ele não está errado para mim, e às vezes você entra em conflito comigo. Vamos cuidar de nossa vida, pois temos grandes fenômenos a realizar” (Tia Neiva, 27.6.76) 4.7 A Mediunidade A mediunidade é normal no ser humano. Todos os seres são médiuns, portanto não é privilegio de uma minoria. Contudo existem aquelas pessoas que geram energias vitais, fluidos magnético animal ou ectoplasma em maior quantidade. Esse excesso de energia vital nas pessoas provoca uma série de problemas, que se apresentam de diversas maneiras, tais como: doenças fı́sicas, problemas psı́quicos, etc. inclusive começam a surgir, também, problemas materiais, sentimentais. . . enfim, conduzem o indivı́duo paulatinamente ao desequilı́brio. Estes problemas são passı́veis de serem resolvidos, mediante o aprendizado de uma técnica de manipulação dessa energia, dentro de um principio evangélico, na doutrina Crı́stica, praticada na Lei de Auxı́lio, prevalecendo sempre o amor, a tolerância e a humildade. Princı́pios esses difundido por Jesus “O caminheiro”. Portanto esse aprendizado chamamos de desenvolvimento mediúnico. 4.8 Filosofia do Amanhecer A filosofia do Amanhecer é a seguinte: “O médium trabalha espiritualmente para o seu bem estar e as entidades, através dele, fazem a caridade a todos aqueles que o procura”. Simples, claro e objetio assim como a espiritualidade quer que sejamos. Tia Neiva 4.8.1 “Seja manso como uma pomba e sagaz como uma serpente” 12 Assim dizia nossa mãe clarividente para que sejamos mansos de coração e espertos com o mundo invisı́vel, esperto no sentido de percepção, de sabedoria que provém de nosso espı́rito, a esta frase cabe muitas formas de pensamento onde cada um tira para sı́ um aprendizado, sempre pensando e analizando pelo lado positivo, ou seja sustentável na base de humildade, tolerância e amor. 4.9 Mente perceptiva Nossa Doutrina é iniciática e seus ensinamentos seguem uma ritualı́stica deixada por nossa Mãe Clarividente, trazida diretamente do Astral Superior. As energias são diferentes das demais doutrinas ou religiões, portanto o médium em desenvolvimento deve evitar de ler livros espı́ritas de outras doutrinas ou de outras religiões por um perı́odo mı́nimo de 06 (seis) meses, para que sua mente fique livre e perceptiva aos ensinamentos e conhecimentos que ora estão recebendo. 4.10 O instrutor É um mestre preparado para repassar os ensinamentos de forma correta e na medida certa com a capacidade de assimilação e manipulação dos médiuns em desenvolvimento. Portanto as dúvidas que por ventura os médiuns tiverem devem ser sempre esclarecidas pelo seu mestre instrutor de cada etapa de desenvolvimento ou seu adjunto maior. Não procurem outros mestres, que por não estarem acompanhando seu desenvolvimento pode trazer informações que não serão benéficas ao atual estágio de desenvolvimento que se encontra. 4.11 Postura e assiduidade no desenvolvimento Deve ser passado para o médium que ele deve estar no mı́nimo trinta minutos (30 min.) antes do inı́cio das aulas dominicais (10h) devidamente uniformizado, procurar permanecer dentro do templo se harmonizando e manter uma frequência assı́dua nas aulas uma vez que as interrupções atrapalham o seu desenvolvimento. 4.12 Discussão sobre Doutrina Dentro do possı́vel o médium em desenvolvimento não deve discutir assuntos relacionados com a doutrina fora do Vale do Amanhecer, com pessoas estranhas ou mesmo com médiuns da corrente, para evitar possı́veis polêmicas que podem trazer malefı́cios para o seu desenvolvimento, sanar dúvidas com os intrutores sempre é a melhor opção. 13 4.13 Diferença de mediunidade Sabemos que existem mais de 23 tipos de mediunidade catalogadas, porém na doutrina do amanhecer somente se desenvolve 2 tipos de mediunidades, que são: Doutrinador - Mediunidade que funciona com base fı́sica, no sistema nervoso ativo, feita pelo processo cerebral (chacras da cabeça), pela sensibilização do sistema endócrino, centrado na glândula pineal, com predomı́nio da consciência e da vontade, fazendo com que exista um transe mediúnico totalmente consciente que trabalha de olhos abertos, atentos a tudo que está a sua volta, porém concentrado no seu trabalho e com a mente voltada às mundos espirituais a fim de ser o equilı́brio de qualquer trabalho. Apará - A médiunidade de incorporação está baseada no sistema nervoso passivo, com base no plexo solar, tendo naturezas passivas, orgânicas e anı́micas, onde à vontade e a consciência pouco ou nada atuam, uma vez que o ser que se comunica entra em contato direto com seu sistema nervoso e assume parcialmente o controle mental do médium, fazendo a sua comunicação, que tanto mais perfeita será quanto menor for a parcela de consciência do médium que trabalha semi-consciente sempre de olhos fechados. É aparelho da espiritualidade maior e está sempre confiante que ao seu lado está um doutrinador também consciente a zelar pelo trabalho que efetuam. 4.14 Diferença entre Individualidade e Personalidade A individualidade é toda a carga transcendental e meritória de um espı́rito. É, na sua essência, o próprio espı́rito, pois é una e indivisı́vel, compreendendo a natureza, caracterı́sticas, tendências, preferências e objetivos de cada espı́rito, tornando-o distinto de todos os outros. A individualidade é uma qualidade do espı́rito, enquanto a personalidade é relacionada com o corpo e a alma. Enquanto a personalidade (persona, pessoa) é o ser humano, efêmero, existente apenas em cada reencarnação com seu próprio nome, suas caracterı́sticas e temperamento, resultantes da sua própria individualidade e da educação psicossocial. Geralmente, são conflitantes, e esses conflitos ocorrem no campo consciencional e são contı́nuos. Temos plena consciência de nossa personalidade, isto é, do que gostamos ou não gostamos, das necessidades de nosso corpo e dos anseios de nossa alma, que nos procuram enquadrar na sociedade em que vivemos, como atores em peças complicadas, todavia, existe a percepção de que nem tudo é de acordo com o nosso ı́ntimo, que divergimos continuamente das tendências e inclinações de nossa personalidade, e vamos conseguindo penetrar pouco a pouco em nossa individualidade, o impulso fundamental e transcendente, uma energia latente que tenta romper as barreiras da personalidade. Quando na Terra, Jesus falava perante multidões, mas, na realidade, falava para a individualidade, isto é, para o coração de cada um. 14 A individualidade é que nos permite a ligação com os planos espirituais, é a nossa verdadeira forma de ser, é onde se acumulam todas as experiências das encarnações por que passamos, é a nossa imagem real e sem retoques, é a responsável pelo nosso livre arbı́trio e, por conseguinte, pelo nosso merecimento e pela nossa posição na escala evolutiva. 4.15 Mediunização A mediunização é o ato de o médium entrar em contato com sua individualidade, na sintonia com a Espiritualidade, preparando-se para qualquer tipo de trabalho, tanto no Templo como em qualquer outro lugar. A melhor forma de mediunizar-se é fechando os olhos e se concentrando na Espiritualidade Maior (em seus Mentores), com isso eliminando estı́mulos visuais do exterior e se tornar mais receptivo às forças espirituais. O silêncio também é importante, e assim deve o médium aprender a ser seletivo na sua sensibilidade para obter sua melhor concentração. A mediunização proporciona segurança ao médium, pois estabelece a ligação entre os planos, e deve ser feita antes de se iniciar um trabalho de qualquer natureza, uma reunião ou um encontro doutrinário. O local apropriado para se processar a mediunização é no Castelo do Silêncio, onde o médium se serve do sal e do perfume e permanece tranqüilo, meditando e fazendo sua mediunização. A mediunização pode ser, também, efetuada em um local tranqüilo, numa posição confortável, como deveria ser feita uma mentalização ou meditação, porém com a finalidade de levar o médium a uma experiência mı́stica. Neste caso, o médium deve estar muito preparado, pois a experiência pode conduzi-lo a diferentes situações, entre outras: 1. Percepção integrada do nosso planeta com o Universo, com a penetração em outros planos; 2. Melhor percepção com visão realista das pessoas e das coisas, sem observações ou julgamentos negativos ou positivos; 3. Um grande distanciamento dos fatos, com ausência de sentimentos e de conflitos; 4. Alterações de limites de tempo e espaço; 5. Aceitação de tudo que está ao seu redor, porque está mergulhado numa onda de amor, harmonizado com o Universo, unido com as vibrações cósmicas; e 6. Ampliação da compreensão da verdade oculta nas coisas e nas pessoas, entendendo gestos, palavras e atitudes, sem receios ou incertezas. Quanto mais apurada a mediunização, mais elevado é o contato com a espiritualidade, mais nos aproximamos da união com o Divino. Só é possı́vel dar oportunidade a nossa Individualidade através da mediunização. 15 Cada médium com o passar do tempo saberá quando esta mediunizado, desenvolvendo sua própria maneira de mediunizar-se. 4.16 Passe magnético Alivia o plexo do receptor, dele retirando todas as impregnações pesadas, principalmente através dos chacras umerais, por onde são eliminadas as impregnações das incorporações. É um trabalho iniciático, uma verdadeira transfusão de forças, e, por isso mesmo, deve ser aplicado de forma correta pelo Doutrinador: • Posicionado de pé, atrás do receptor sentado (que não deve estar com as pernas cruzadas e, se possı́vel, deve manter suas mãos sobre os joelhos, com a palma voltada para cima); • Busca a energia de seu plexo, mão direita sob a esquerda, e elevá-las juntas acima da sua cabeça, logo após separá-las e juntá-las novamente cruzando os dedos e virando a mão, nesta posição se você olhar para cima poderá ver seus dedos, nesta posição leve as mãos com os dedos cruzados emitindo: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”, enquanto desce os braços e leva as mãos cruzadas à altura do Sol Interior do receptor (plexo do receptor); • Em seguida, à toque testa (chacras da terceira visão, tomando cuidado para que os dedos polegares não atinjam os olhos do receptor) e, depois, às costas, na altura da ponta das omoplatas, área em que se situam os chacras umerais, onde dá três toques suaves, nos quais as palmas das mãos tocam plenamente as costas do paciente, com firmeza, mas sem forçá-las, retornado ao plexo e sem alterar as posições, completando os sete toques (plexo, cruzamento das mãos, testa, três toques nas costas e plexo). • Em seguida, faz a descarga, estalando seus dedos na parte lateral de seu corpo, fora da aura do receptor. Deve-se observar alguns intens importantes, leia com atenção: 1. Se o receptor está em posição desfavorável para receber o passe, o doutrinador(a) deverá alertá-lo com um “Salve Deus”, e em último caso levar as mãos aos seus ombros e colocá-lo na posição correta. 2. O passe magnético desfaz a ionização e deverá ser aplicado sempre que a mesma ocorrer. 3. Nos setores onde não há ionização, o passe magnético sempre deverá ser aplicado. 4. Lembre-se não adianta aplicar o passe magnético sem que sua mente esteja voltada para o que você está fazendo ela deve estar elevada aos planos superiores para que 16 os mentores possam emitir as energias necessárias para o reconforto do paciente ou médium. 5. O passe magnético poderá ser aplicado em qualquer pessoa mesmo aqueles que não fazem parte da corrente. 4.17 Uniformes Projetadas desde o Reino de Zana, trazidas por Mãe Yara através de nossa Mãe Clarividente, as indumentárias devem ser confeccionadas, dentro dos modelos que Tia Neiva passou à sua filha Carmem Lúcia, para que fossem feitas fielmente de acordo com as especificações exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas outras costureiras, especialmente nos Templos Externos, após a indicação da Aponara, estejam também confeccionando indumentárias, todas têm que seguir o mesmo modelo, sem alterações nem adaptações, mesmo que ditadas por uma Primeira de Falange, do recebido por Koatay 108. Uniforme das Ninfas: Usado pelas ninfas desde o inı́cio de suas aulas de Desenvolvimento e por toda sua jornada na Doutrina, o chamado “branquinho” ou uniforme branco deve ser feito em tergal verão branco, com pala 5 cm abaixo da cava, saia godê (usualmente a metragem é de 3, 50 metros, com 1, 40 m de largura), mangas 3 4 com 3 cm de folga na boca da manga. As fitas brancas, do mesmo tecido, têm 1, 20 m de comprimento e 5 cm de largura, que se cruzam nas costas e dão um nó na frente (nó de gravata), a direita sobre a esquerda. A ninfa deve cuidar para que esteja em perfeitas condições de limpeza, uma vez que o branco sujo muito, principalmente a barra da indumentária. Deve ter cuidado para que esteja abotoada nas costas. Deve, também, usar anágua, porque o tecido é pouco denso e pode ter as formas de seu corpo sombreadas, o que indica o uso de roupas de baixo brancas, de tons bem claros ou da cor da pele. Não devem ser usadas calças compridas ou bermudas por baixo do vestido branco. Outro cuidado deve ser com o calçado: uma sandália branca ou clara. Não usar tênis nem chinelos. Não devem usar cinto nem outro qualquer acessório no vestido, bem como colares, pulseiras, brincos e enfeites nos cabelos, demonstrando simplicidade e, o que é mais importante, o despojamento de sua personalidade, dando lugar à individualidade. Uniforme do Jaguar: O mestre em Desenvolvimento usa calça preta ou azul marinho, com um jaleco branco, conforme modelo do salão de costura e deve ter os mesmos cuidados que a ninfa, com relação a seu uniforme. Nos templos externos as Aponaras indicam as costureiras que confeccionam os uniformes. 17 4.18 Dica Fechar com uma injeção de ânimo e esperança para a suas vidas nessa nova caminhada. 4.19 Leitura recomendada - “Manuel Truncado.” 18 Capı́tulo 5 Segunda Aula 5.1 Reencarnação A reencarnação é o processo em que os espı́ritos passarão até chegar a suas evoluções, todo ser encarnado ou desencarnado um dia chegará a sua evolução, uns cedo outros tarde, porém pela misericórdia de Deus sempre haverá uma nova oportunidade de buscarem a evolução já que Deus não se cansa nem tão pouco é maldoso a deixar que um de seus filhos viva em eterno sofrimento. Se existe espı́ritos em sofrimento é por suas próprias vontades ou carma1 , dı́vidas adquiridas no passado por não saber amar, nem perdoar os nossos irmãos menos esclarecidos que o fizerem sofrer. Nessa busca o espı́rito descobre que as leis ensinadas por Jesus de humildade tolerância e amor é o único caminho para o resgate de seus débitos cármicos. O espı́rito depois de longas vidas de dor, percebe que o caminho de volta a suas origens é o amor e perdão, e então sempre pede uma nova oportunidade aos seus mentores para voltar a Terra e dar provas de seu arrependimento, e novamente volta ao fı́sico, porém a cada encarnação seu espı́rito busca redimir das falhas de forma mais consciente. Quando da aula de pré-centúria2 , este assunto será abordado de forma mais minuciosa. 5.2 As Entidades As entidades que tem permissão para trabalhar no Vale do Amanhecer são espı́ritos que já viveram as experiências reencarnatórias através de milênios, libertando-se da lei de causa e efeito ou lei do carma estando, portanto totalmente libertos das leis fı́sicas deste plano. São espı́ritos que tem hierarquia na escala evolutiva de Deus Pai-Todo-Poderoso, que se preparam no Amanhecer para cumprir as leis da doutrina. Portanto espı́ritos a caminho ou mortinhos ou qualquer espı́rito que tenha carma não tem a permissão de trabalhar no Vale do Amanhecer. 1 2 Lei de causa e efeito. Curso segundo a hierarquia do mestrado 19 Os espı́ritos de luz para descer ao nosso plano se revestem de uma roupagem que os protegem das energias densas e pesadas do nosso planos fı́sico, como são espı́ritos de luz tem compromisso com Jesus para ajudar evoluir o planeta e a si próprios vêem ao nosso plano auxiliar na prática da lei de auxı́lio. Uma analogia muito usada para o entendimento desse processo é do marinheiro e seu escafandro, para descer as profundezas do mar e suportar as altas pressões e falta de oxigênio e ele se veste do escafandro, uma roupagem espessa e pesada ligada a uma mangueira de oxigênio, desta forma descem e executam os seus trabalhos no fundo dos oceanos. Assim é o trabalho das nossas entidades. Que saem do Astral Superior, dos oráculos, passam pela lua, se revestem de uma roupagem e chegam até a Terra. São 7 princesas que regem os Doutrinadores, sendo que atualmente, somente 3 estão em missão junto aos doutrinadores, sendo Jurema, Janaı́na e Iracema. As demais estão em missão no mundo espiritual. Apesar dos mestres Sol e Ninfa sol terem junto a si Ministros, Cavaleiros e Guias missionárias, as princesas que são responsável pelo desenvolvimento e emplacamento do doutrinador. Pretos Velhos - Grandes sábios que trabalham nos tronos vermelhos e amarelos, linha de passe e trabalhos iniciático de indução. Essas entidades dão comunicação, mensagens e passes. Esta roupagem simples e humilde é para que o paciente se sinta em igualdade de comunicação. Caracterı́sticas: Trabalham sentados, geralmente movimentam os braços e estalam os dedos, manipulando assim as energias para o trabalho, muitas vezes limpam a aura do Apará e saldam “Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo”, chave esta que os doutrinadores os distinguem dos espı́ritos sofredores. No trabalho de trono é comuns as entidades darem passagem (incorporarem) aos nossos irmãos sofredores e as correntes negativas. Cavaleiros de Oxosses e Caboclos - Também grandes iniciados, chamados espı́ritos de lei. Trabalham na linha de passe e tronos, dão pouca comunicação. Utilizam a roupagem de caciques e ı́ndios. Caracterı́sticas: Trabalham sentados, geralmente os caboclos batem com a mão direita no peito fazendo com que haja a aceleração da corrente sanguı́nea do médium liberando assim energias necessárias para a realização de seus trabalhos, que visam desempregnar e aliviar as correntes negativas(quebrar), algumas vezes trabalham estalando os dedos que é uma forma de manipulação e quebra de correntes, ou energias acumuladas que estão no ambiente, nos médiuns de incorporação e nos pacientes. As caboclas trabalham da mesma forma que os caboclos. Entidades de Cura - Inicialmente os médicos que trabalhavam na cura eram da falange Alemã, mas como a Doutrina é evolutiva, outras entidades estão realizando o trabalho, mas tudo dentro das normas do Amanhecer . São entidades especializadas no atendimento na sala de cura e no trabalho iniciático de Junção. Caracterı́stica: Trabalham geralmente movimentando as mãos na altura do peito com os braços quase estendidos com as palmas voltadas para baixo e os dedos 20 ligeiramente entreabertos fazendo suaves movimentos circulares, pouquı́ssima comunicação e não tocam no paciente. Sereias de Yemanjá - Entidades que se apresentam na roupagem de sereias e participam dos trabalhos de contagem e consagrações na Estrela Candente. Caracterı́sticas: Trabalham em pé, quase sempre fazem movimentos suaves no corpo do aparelho, movimentam de várias formas, mãos estendidas como os médicos de cura, outras em posição iniciática. Alguns Médiuns manipulam de forma diferente das costumeiras, o que é perfeitamente normal, desde que dentro das leis do amanhecer. Casos assim requerem dos instrutores um melhor acompanhamento do médium. Lembramos que as entidades trabalham sentadas por questão de ética e elegância, exceto nos trabalhos de Estrela Candente e Contagem. 5.3 O livre arbı́trio O homem estabelece suas próprias condições de vida tendo como base a noção de liberdade, exercida através do livre arbı́trio, que é a verdadeira coordenação do espı́rito subordinado à individualidade. O espı́rito, encarnado ou desencarnado, emite raios de vibração, exteriorizando a energia de que é portador, superior ou inferior, conforme a formação que adquire pelo seu livre arbı́trio, que preside todos os seus atos. Existe toda uma programação cuidadosamente feita com a aprovação ou consentimento do espı́rito que vai reencarnar. Todavia, após o reencarne, em sua jornada aquele espı́rito se recusa a aceitar as condições às quais ele mesmo se propôs e foge do cumprimento de seu programa. Essa fuga provoca angústias, sofrimento e infelicidade, transferindo suas provações e reajustes para uma futura reencarnação. Isso torna o homem irrealizado e infeliz. O livre arbı́trio é a vontade exercida em toda a sua plenitude. Não pode o médium deixar se levar por seus instintos e pela sua vontade, sem atentar para suas metas cármicas e para a correta conduta doutrinária, sob risco de não cumprir sua missão no plano fı́sico nem espiritual. A Espiritualidade respeita o livre arbı́trio, e os Mentores sofrem ao ver um filho se perdendo nas escuras veredas da vida, mas nada podem fazer. Mesmo após o desencarne, o espı́rito se conduz pela vibração que construiu com seu livre arbı́trio. É uma constante luta que travamos em nosso cérebro com nossas idéias e pensamentos, julgamentos e decisões, que resultam em nosso padrão vibratório, no que estamos sendo em nossa jornada. Temos que usar nossa percepção e saber diferenciar os estı́mulos oriundos dos planos fı́sico, psı́quico e espiritual, ouvindo cuidadosamente nossa consciência (a voz do espı́rito) para nos mantermos em nossa caminhada dentro do que concordamos em enfrentar com a finalidade de vencer mais essa provação, numa oportunidade arduamente conquistada. 21 Uma certeza do que queremos, do que pretendemos, nascida no ı́ntimo de nosso ser, nos ajuda em nosso livre arbı́trio. Um cuidado especial deve se ter com o sentimento de culpa, que carregamos em nosso interior desde a mais antiga idade, como conseqüência de nossa educação, moral e religiosa, dada por nossos pais, dentro de um quadro de artificialidade social porque sujeita a rótulos e julgamentos momentâneos da sociedade onde nascemos. Dogmas religiosos, falsos conceitos do que é certo ou é errado, a idéia de ver pecado em tudo que nos dá prazer, a intensa competição com os irmãos, com os filhos dos conhecidos, nas áreas de esportes e no resultado das aulas, no desenvolvimento fı́sico, enfim, uma intensa rede procura paralizar nossas mentes e nossos movimentos, prejudicando nossa visão interior e a percepção do mundo real que temos diante de nós. Na verdade, o que temos que aprender é que não temos a obrigação de ser isso ou aquilo, mas sim, de apenas ser o que somos! Quando viemos para esta vida, recebemos tudo o que era necessário para cumprirmos nossa missão. Ao ingressarmos na Doutrina do Amanhecer, descobrimos que nosso Divino e Amado Mestre Jesus nos ensina, somente, a conhecermos o que já temos, o que já somos e o que carregamos conosco. Na Doutrina, acordamos para a verdade, sabemos que temos que caminhar para dentro de nós mesmos, tentar retomar o verdadeiro sentido da nossa existência, manipulando a energia e as forças fantásticas que nos são reveladas e transmitidas, temos instruções e leis a serem cumpridas, independentemente do livre arbı́trio. Se conseguirmos manter nossa mente firme e livre de preconceitos e julgamentos teremos melhores condições de exercer o livre arbı́trio, isto é, nossa escolha por onde iremos caminhar. São Francisco de Assis nos legou grandes ensinamentos, entre eles: “Senhor, dai-me forças para aceitar as coisas que não podem ser mudadas, dai-me amor para mudar as coisas que devem ser mudadas e dai-me sabedoria para distinguir umas das outras” Essa, na verdade, é segura orientação para nosso livre arbı́trio, conduzindo-nos através da vida sem gerar conflitos e nos ensinando a ser úteis. Não temos ilusões de que podemos ter atos ou ações independentes de nossa vontade, pois tudo está dentro de nós. Todos os nossos pensamentos e nossas ações têm fatores determinantes, conscientes ou subconscientes. Por isso, ao agir, o homem exerce o seu livre arbı́trio com consciência difusa da sua responsabilidade, com a convicção de que sua vida está em suas mãos, movido pelos seus desejos ı́ntimos, suas ambições, seus motivos pessoais. Na Doutrina do Amanhecer aprendemos a direcionar nosso livre arbı́trio, disciplinandoo em função de um desejo real de melhorarmos a nós mesmos, aplicando-nos na lei do auxı́lio, aliviando nosso carma e sabendo criar uma real harmonia e sintonia com os Planos Espirituais. Para isso, temos que aprender algumas técnicas: 1. Adotar uma posição positiva conosco mesmos, reconhecendo que podemos melhorar nossas condições fı́sicas, emocionais e mentais; 2. Selecionar nossas forças criadoras, gerando uma escala de prioridades, o que seja mais ou menos importante para realizar-nos; 22 3. Buscar melhorar nosso comportamento em relação a nós mesmos e aos outros; 4. Procurar ouvir nossa voz interior (nossa consciência), com maior clareza e aprender a obedecê-la; 5. Vencer a inércia, a rotina e a displicência nas palavras, nos gestos e nos pensamentos; e 6. Aplicar nosso amor, nossos conhecimentos e nossas forças a todos os momentos, dentro da correta conduta doutrinária. 5.4 A ionização Serve para unir o plexo do doutrinador e o do apará e dificultar (mas não impedir) a interferência de espı́ritos sofredores durante a comunicação do espı́rito de luz. Novamente tentaremos descrever como se faz a ionização: • Como sempre leve a mão de força (direita) ao plexo e a esquerda por cima, diga um “Salve Deus” para o apará se não tiver posicionado, se posicionar. • Com as mãos uma sobre a outra (juntas), passe-a por cima da cabeça do apará e procure chegar à altura dos ombros sem tocar o mesmo, quando chegar nesta posição diga: “Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo”. • Solte as mãos, voltando-as ao plexo. Neste momento termina a ionização. A ionização só se desfaz com o passe magnético. 5.5 Chave de preparação Sempre ao iniciarmos nossos trabalhos no templo devemos nos preparar, não só em frente à pira mais sim nos prepararmos interiormente podendo utilizar o castelo do silêncio ou um lugar tranquilo, assim nos desprendermos dos nossos problemas da corriqueira vida que vivemos e mergulharmos sem medo na nossa individualidade para assim nos revestirmos da essência de nosso espı́rito e podermos realizar os fenômenos da cura desobsessiva ou até mesmo fı́sica se Deus assim permitir aqueles que vêm a nossa procura, nossos queridos pacientes. Vamos a preparação na pira: 1. Esteja atento à fila magnética, se estiver formada na parte evangélica lembre-se de cruzar os punhos a frente do corpo antes de corta a fila, logo depois os descruze. 2. Quando estiver na fila para a preparação procure manter uma distância de pelo menos 15 a 20 cm do mestre ou ninfa a sua frente para evitar o contato fı́sico. 23 3. Quando chegar a sua vez vá até a presença Divina e estenda suas mãos paralelas aos ombros na posição horizontal e afastada uns 5 a 10 centı́metros do tule (pano que reveste a pira) e olhando para frente emita: “Senhor, Senhor, faze a minha preparação para que neste instante possa eu estar contigo!” abaixe as mãos e procure não tocar em nada, vá até o outro lado e voltado para a pira, somente levante os braços na posição “L”, não leve as mãos ao plexo, emita: “Meu senhor e meu Deus” ou “Salve Deus” vá até o final da mesa evangélica e de frente para o Cristo que esta dentro da elipse da mesa, faça o mesmo, levante os braços e diga “Meu senhor e meu Deus” ou “Salve Deus”. Note que você fez um “S” invertido, deste o inicio até o final da sua preparação, terminando tome o seu lugar para participar da mesa evangélica. Conscientizar o médium que neste momento o mundo espiritual se coloca a sua disposição e registra a sua presença no trabalho que hora está sendo aberto. Quando ausente da abertura coletiva, para participar do trabalho em andamento deverá ter consciência e que deve se harmonizar, entrar em sintonia com a espiritualidade e os mentores responsáveis pelo trabalho e só assim registrar sua presença com a chave de preparação. 5.6 O encerramento Pode ser feito de duas maneiras: 1. Individual: Da mesma maneira que faz a preparação, mudando somente a chave, para encerramento se emite: “Senhor, Senhor, encerro neste instante meu retiro pedindo outra oportunidade de poder estar contigo”. 2. Em conjunto: Ao final dos trabalhos se reúnem todos perto dos três comandantes que estarão na pira, o primeiro de frente a presença divina, o segundo de frente a lua e o terceiro de frente o sol, então ao toque do primeiro comandante todos emitem em conjunto o mantra noite de paz, ao término, o primeiro comandante dá inicio as emissões para o encerramento do trabalho, logo que os três emitem encerra-se os trabalhos. Nesse momento o médium deve se conscientizar que é a hora de receber seus bonus pela sua participação nos trabalhos e são depositados nas mãos de seus mentores. 5.7 Entrega de modelos Entregar as seguinte cartas contendo os modelos de: 1. Chave de preparação e (Mantra Mayante); 2. Chave de elevação; 24 3. Chave de encerramento e (Mantra Noite de Paz); 4. Doutrina do sofredor (Modelo). Pedir para que os médiuns leiam e se possı́vel decorem os modelos. 5.8 Dica Fechar focalizando a simplicidade e elegância na postura dos médiuns do amanhecer. 5.9 Leitura recomendada - “Nara a suicı́da.” 25 Capı́tulo 6 Terceira Aula 6.1 Entidades sofredoras Para nossa Doutrina, o sofredor é um espı́rito sem luz, desencarnado em tristes condições, que não consegue seguir sua jornada e fica pairando em planos perto da Terra, porém sem luz solar, sem sons ou quaisquer outras formas energéticas do plano fı́sico, influenciando espı́ritos encarnados com suas vibrações pesadas, especialmente os médiuns de incorporação, que sentem seus efeitos com sua aproximação. Ele se liga ao ser humano pelo padrão vibratório e só tem acesso quando a vibração do encarnado desce até a sua. Geralmente o espı́rito sofredor continua com as impressões do mal que o levou ao desencarne, dores de doenças terminais, de desastres e tem grande apego pelas coisas materiais que lhe pertenceram em vida. Na verdade, ele não tem consciência do desencarne, e sofrem, em sua mente, dores que lhe acometiam o corpo fı́sico. Devemos ajudá-los, principalmente na Mesa Evangélica, onde são levados por seus Mentores, para que possam receber a doutrina e o choque magnético animal que lhes proporcionará condições de serem elevados a outros planos, onde serão recolhidos em albergues, hospitais e dependências de Casas Transitórias, para poderem ser recuperados. O sofredor absorve, com nosso trabalho, nossos fluidos mais pesados, permitindo que nosso organismo fı́sico e nosso psiquismo se equilibrem. Por isso, o médium de incorporação deve constantemente incorporar sofredores. Como estes têm menos técnica nas incorporações, deve o médium ter consciência disso, soltando mais ectoplasma e procurando fazer o mı́nimo de ruı́dos e gestos. “Não há qualquer espı́rito que passe por nossos trabalhos do qual não se faça a entrega obrigatória! Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina! Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras, nos Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos Mentores, espı́ritos doutrinários! Mesmo fora do Templo, consta-me que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos. A obrigação do Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espı́rito, procurando 26 esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega obrigatoriamente, com o que ressalva sua responsabilidade perante os Mentores. Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas simplesmente por sua irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo fora de seu padrão doutrinário. Entre eu e os exus há um laço de compreensão e respeito mútuo. Porém, um Doutrinador, por não ser clarividente, não está em condições de dialogar com eles, exceto no âmbito da Doutrina.” (Tia Neiva, 7.5.74) 6.2 A puxada, limpeza da aura e elevação É uma sequência de técnicas usadas em conjunto para incorporação do médium apará ou descarga energética no espı́rito sofredor que deve ser feita da seguinte maneira: A puxada - Mão de força no plexo e mão esquerda por cima, eleva-se a mão esquerda na altura da cabeça com a nuca do médium de incorporação, com a palma voltada para o Apará, a direita cruza por cima da esquerda, formando uma cruz, (alguns médiuns usam estilos como levar a mão direita até a altura do ouvido e depois descer para formar a cruz). A utilização desses estilos não têm problema algum, o importante é a cruz feita pelo cruzamento das duas mãos do doutrinador, pois nesta hora é feita uma descarga elétrica no espı́rito sofredor para que ele possa retornar a ultima forma que esteve quando encarnado. Neste momento diga “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo”, desça as mãos para a descarga, volta-se as duas mãos para trás das costas ou para o lado afastado, das pernas e descarrega. Limpeza da aura - Serve para desempregnar, limpar, tirar, quebrar energias ou correntes negativas que estão no espı́rito sofredor, que agora está incorporado no apará. O espı́rito ao incorporar muita das vezes não tem a forma humana, mas pela graça de Deus através da puxada e da doutrina feita pelo doutrinador junto com a incorporação do apará o espı́rito retorna a forma humana, pois o amor é o bálsamo para todas as dores de um espı́rito desencarnado. O doutrinador deve como as mãos abertas e os dedos ligeiramente entreabertos fazer movimentos que saem da aura do apará e vão até a posição de descarga do doutrinador, efetuando assim a limpeza, preocupando em não fechar as mãos em cima da cabeça do apará, nem tão pouco tocá-lo de forma alguma. Nesse momento o doutrinador retira do espı́rito sofredor uma gosma, lodo ou casca etérica, tornando-o mais leve e receptivo as energias a sua volta, inclusive do ectoplasma ou fluido magnético animal1 que vai emitindo à medida que vai sendo doutrinado. Quando equilibrado o Sol Interior, o médium tem plena capacidade de emitir seu ectoplasma portador de várias energias benéficas, seja um Apará ou um Doutrinador, sentindo-se realizado em sua jornada. 1 O ectoplasma ou fluı́do magnético animal é produzido no organismo, sendo variável em teor e em quantidade conforme as metas cármicas ou programas do espı́rito na Terra. É universal, porque todas as pessoas (espı́ritos encarnados) o produzem, constituindo-se na base do padrão vibratório e da manifestação mediúnica. 27 Como fator de equilı́brio da energia mediúnica, o ectoplasma precisa ser sempre renovado. E isso se consegue pela atividade na Lei do Auxı́lio. Aquele que não dá vazão à carga ectoplasmática, tanto pela não integração em qualquer linha de trabalho espiritual, pela não aceitação de usar sua capacidade mediúnica, como também aquele que se afasta do trabalho mediúnico por muito tempo, fica sujeito ao acúmulo desta energia, gerando desequilı́brios e sérias insatisfações, bem como distúrbios neurológicos e doenças fı́sicas graves. Pelo trabalho no sistema crı́stico, o médium mantém o equilı́brio de sua concentração ectoplasmática e supera muitos problemas que seu programa cármico lhe reservaria. Doutrina - (Ver próximo capı́tulo) Elevação - Tem como objetivo desintegrar e reintegrar o espı́rito desse plano para o plano espiritual onde receberá de acordo com seu merecimento a cura para suas dores e sofrimento. É aplicada da seguinte maneira: Mão de força no plexo e a esquerda por cima eleva-se às mãos juntas até ficar na vertical, solta as mãos e emite “Oh! Obatalá, Oh! Obatalá, entrego neste instante mais esta ovelha para o teu redil.” abaixa-se às mãos tomando sua postura normal. Note que durante a aplicação da técnica não é necessário ficar olhando para cima, para os lados ou para baixo, deve-se olhar nas mãos do apará que tenta abri-las libertando-se da incorporação. ALERTAR AOS MÉDIUNS QUE AS CHAVES NÃO PODEM SER MUDADAS, QUE AS PALAVRAS QUE AS FORMAM, SÃO CABALÍSTICAS E DEVEM SER DITAS NA ÍNTEGRA. O MÉDIUM QUE MUDA UMA CHAVE OU NÃO FAZ DE FORMA CORRETA CORRE O RISCO DE NADA REALIZAR. 6.3 Doutrina do espı́rito sofredor A primeira técnica para a doutrina do espı́rito sofredor é ter boa vontade e amor em seu coração. Tente se harmonizar sempre antes de qualquer trabalho e busque estar em sintonia com o astral superior principalmente com sua princesa. Nossa doutrina se diferencia das outras pela preocupação que temos com os menos esclarecidos e oprimidos que sofre na incompreensão ou desilusão de suas vidas. Nós jaguares conhecidos por todo este universo viemos em favor desses que não são lembrados. Somos magos do evangelho, ou seja, o evangelho vivo de Nosso senhor Jesus Cristo. Uma doutrina deve atingir cinco pontos essenciais que são: 1. Dar boas vindas ao espı́rito sofredor. (Saudação) 2. Dizer o local onde se encontra. (Local fı́sico) 3. Dizer como ele está. (sua condição, encarnado ou desencarnado?) 28 4. Dizer o que ele pode fazer para sair dessa situação. (através da humildade, tolerância e amor). 5. Dizer para onde ele vai. (Prontos socorros espirituais) Praticando essa técnica temos o seguinte exemplo de doutrina. “Salve Deus, Meu irmão, seja bem vindo a este pronto socorro, casa de Pai Seta Branca, aproveite esta feliz oportunidade para compreender que já desencarnastes e que só através do amor e do perdão, encontrarás o equilı́brio da tua mente e a harmonia do teu coração. Vamos pedir aos seus mentores que te conduza daqui para um pronto socorro espiritual para cura do seu espı́rito, siga e boa sorte”. Não há doutrina decorada, pois ninguém é robô e não queremos que ninguém o seja, queremos que sejam mestres conscientes de sua missão e que consiga formular sua própria doutrina usando suas próprias palavras bastam atingir os cinco pontos por nós propostos. 6.4 Chave de preparação e encerramento Explicar na prática. Convidar para o desenvolvimento avançado as 14 hs. (Prática da teoria ensinada). Repetir o passe magnético e ionização. 6.5 Dica Fechar focalizando que através da lei do auxı́lio que encontramos nossas evoluções. 6.6 Leitura recomendada - “Mensagens de um amigo recém desencarnado.” 29 Capı́tulo 7 Quarta Aula - Aula de Revisão 7.1 O Mantra Mayante Mayante é uma Casa Transitória, regida por Simiromba, de onde chega toda a força desobsessiva para os trabalhos do Templo. Existiam sobre os panôs, no Templo, antenas metálicas - que o povo chama “chifrinhos” ou “morceguinhos” - na Parte Evangélica e na área dos Tronos que captavam a energia emitida por Mayante e a espalhavam, como se fossem pulverizadores, fazendo com que ela chegassem até aos nossos irmãos, encarnados e desencarnados, que se encontram no Templo. É uma energia pura e muito clara, luminosa mesmo, que faz com que as trevas sejam rompidas, fazendo com que muitos que estão perdidos na escuridão passem a ver a Luz! O deslocamento de forças se faz na medida exata, necessária aos trabalhos. É projetada em cada médium nas morsas (cruzes) que trazem em seus braços, de acordo com a capacidade de cada um. Mayante não tem ligação com a Pira. Ao fazer sua preparação, o médium faz sua ligação com a Corrente Mestra, que vem diretamente de Tapir. A força de Mayante é complementar a essa. Enquanto Tapir é a energia geral, que alimenta os Sandays, a energia de Mayante se desloca de acordo com a individualidade dos médiuns, ajudando-os na realização de cada trabalho. Na abertura dos trabalhos, quando se emite o Mantra de Mayante, enquanto a energia da Corrente Mestra flui pela Pira, a energia vinda de Mayante se espalha através das antenas metálicas. “Naquela tarde, mais do que nunca, um misto de sonho e de realidade, uma coisa esquisita, parecia comprimir a minha cabeça. Saı́ caminhando, fui até o meu trono, no pico da serra. Visitei todos os pequenos grupos. Comecei a pensar que aquela coisa estranha fosse um aviso, uma mensagem de alguém do além, que estivesse me avisando. Sim, realmente, era uma mensagem, mais que uma mensagem! Recebi MAYANTE, o rico MANTRA DE ABERTURA, que também se afirmou em todo o meu ser, fazendo-me encontrar comigo mesma, harmonizando o meu Sol Interior. Porém, não ficou somente nesta tarde. Dali parti e fui decidir, com amor, a minha vida, 30 no quadro sentimental, emocional. Parti dali. Fui, fisicamente, seguindo o meu destino, e fui decidida na continuação do meu sacerdócio, da minha missão!... Era 9 de novembro de 1959. . . ” (Tia Neiva) No dia 9 de novembro de 1959, recebi o primeiro mantra - Mayante. Minha cabeça se encheu de sons, e apareceu um lindo general, da época da queda da Bastilha, dizendo chamar-se Claudionor de Plance Ferrate e que, após me contar sua história, ditou a letra da melodia que eu estava ouvindo, a que chamou Mayante, o mantra de abertura dos nossos trabalhos. (Tia Neiva - Anotações Diversas) 7.2 A preparação e encerramento - (Prática) Dedicar a reforçar as técnicas da doutrina e conscientizar o médium de sua força e poder que tem em suas mãos para a lei de auxı́lio. 7.3 Chave de elevação - (Prática) 7.4 Passe magnético e ionização - (Prática) 7.5 Dica Reforçar sobre a elegância e postura nos trabalhos. Abrir espaço para que os alunos tirem suas dúvidas, incentivando-os a perguntarem. Fechar focalizando que a dor do nosso paciente sempre é maior que a nossa. 7.6 Leitura recomendada - “A noivinha desencarnada.” 31 Capı́tulo 8 Quinta Aula 8.1 O trabalho de mesa evangélica Foi trazida do kardecismo, sendo assim paga-se um preço por usá-la nos trabalhos no vale do amanhecer, ela não é feita da mesma maneira que é feita no kardecismo. A mesa evangélica é formada por: 1. Três faróis doutrinadores. (Jaguar Sol) 2. No mı́nimo de sete aparás. 3. Podem ser todas ninfas luas. 4. Pode fazer com menos de sete doutrinadores, mas não é recomendável. (caso de necessidade) 5. Como todos os faróis são doutrinadores devem ficar aos seus lados uma ninfa lua, sendo assim a melhor maneira de se formar a mesa evangélica é, ao lado de cada doutrinador uma ninfa lua e no meio delas um ajanã. Os doutrinadores(as) devem ir girando na mesa em sentido horário doutrinando os aparás que se encontram descobertos. Se o espı́rito não desincorporar após a elevação, deve seguir para o próximo, se encontrar um já incorporado, faça a limpeza da aura e doutrina, logo a entrega é obrigatória. Quando um doutrinador(a) chegar ao final de cada lado da mesa, limpa-se a aura do farol por três vezes emitindo a cada vez “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo”, quando estiver um médium limpando a aura do farol, não há necessidade de ficar esperando para a limpeza. Quando a mesa em funcionamento não há a necessidade de fazer reverência no final da mesa, ao cruzar a metade do templo na linha imaginária que vai do Pai Seta Branca a imagem do Jaguar. Durante a execução da mesa a energia termina na mesma. Se necessário for solicite a ajuda dos mestres elevados e centuriões para a participar da formação da mesma. Convidar para o desenvolvimento avançado as 14 hs. 32 8.2 Dica Fechar focalizando a importância do farol na mesa evangélica. 8.3 Leitura recomendada - “O velho coronel.” 33 Capı́tulo 9 Sexta Aula 9.1 Trabalho de Tronos Os tronos vermelhos e amarelos como são conhecidos, é o primeiro contanto que os nossos pacientes tem no templo do vale do amanhecer. Antes os tronos amarelos eram ocupados por pretos velhos que davam mais comunicação e os vermelhos por pretos velhos que trabalham mais com a desobssessão, hoje se perdeu essa caracterı́stica graças ao bom desenvolvimento dos médiuns e dinamismo de nossa doutrina. Podemos considerar este um dos trabalhos onde o doutrinador deve ter muita atenção, deve estar ao máximo em sintonia com os planos evoluı́dos e principalmente com sua princesa. O médium que deseja trabalhar nesse setor se dirige ao comandante e pede a permissão para trabalhar, em mente o apará já tem escolhido o seu trono, devem entrar o doutrinador pelo lado direito e apará pelo lado esquerdo, logo fazem o cruzamento por detrás dos tronos e sentam-se. O doutrinador aguarda o mestre de incorporação fazer a sua prece, ao sinal do apará o doutrinador faz a ionização e o convite, senta-se e aguarda a entidade limpar a aura do aparelho e identifica a entidade, neste setor não se trabalha sem identificação, em caso de dúvida peça ao preto(a) velho(a) que repita “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo” por três vezes, para melhor segurança do trabalho. O doutrinador se identifica dizendo seu nome completo e sua idade e pede a permissão do trabalho. Geralmente há algumas incorporações de espı́ritos sofredores antes do atendimento dos pacientes e é recomendado para dar ainda mais segurança ao trabalho. Quando o paciente chegar aos tronos trate-o com amabilidade dizendo para se sentar e colocar as mãos espalmadas para cima e dizer seu nome completo e idade, se ele não quiser dizer a idade não o aborreça insistindo. Logo depois diga a ele qual entidade que irá atendê-lo. O doutrinador deve escutar tudo o que a entidade diz, atentar para que não haja receita de chás, interrupção de tratamento médico, receita de remédios, dizer a mediunidade das pessoas ou entrar no livre arbı́trio do paciente, somente é permitido que as entidades receitem água fluidificada ou procure o médico do plano fı́sico. Por questões de 34 ética devemos nos posicionar afastados e em posição de guarda, somente nos inclinar se não estivermos escutando o que a entidade estiver dizendo e lembrar do nosso juramento de não comentar o que escutarmos no trabalho de tronos. Quando ocorrer a incorporação de espı́ritos sofredores peça ao paciente para afastar suas mãos e quando a entidade voltar, retornam-se a posição inicial. Momento em que o Paciente deverá conversar com a entidade, ao final do atendimento a entidade indicará os trabalhos que o paciente deve passar. Se estiver com dúvidas não hesite em perguntar novamente quais os trabalhos indicados, atenção especial com mulheres grávidas indicadas para a Indução. Se a entidade não disser nada e liberar o paciente, esse passa somente na linha de passe. O doutrinador deve se preocupar somente com o seu trabalho, nada que aconteça na área dos tronos deve tirar sua concentração, deixe que o comandante e os recepcionistas resolvam, cuide apenas do Apará que esta incorporado que é a sua verdadeira responsabilidade. 9.2 O trabalho de cura Como o próprio nome já diz visa proporcionar a cura do espı́rito e conseqüentemente a do corpo fı́sico, mais tudo de acordo com o merecimento do paciente e sintonia do mestre atuantes no trabalho. Nossos mentores como foi mencionado não entra no livre arbı́trio do paciente, portando nunca receitará chazinhos ou qualquer comunicação duvidosa, os médicos de cura dão pouquı́ssima comunicação portando não se corre tanto perigo como no trabalho de tronos. O aparelho senta-se em um banco que fica na cabeceira da maca, o doutrinador deve ionizar o aparelho e logo em seguinte fazer o convite a entidade, identificar o mentor e identificar-se, depois de uma breve manipulação o doutrinador desdobra o lençol segurando em cada mão uma das extremidades do lençol coloca-se de pé em posição de receber o paciente e dá um sinal ao comandante. Lembre-se evite o máximo de barulho possı́vel. O paciente deita-se na maca, com ou sem a ajuda do doutrinador que logo em seguida cobre dos pés até a altura dos ombros e pede que o paciente coloque as mãos paralelas ao corpo com as palmas voltadas para cima, ao cobrir o paciente o doutrinador deve ter muito cuidado como mulheres de saia, joga-se o lençol sobre seu colo e deixe-a deitar normalmente. O doutrinador coloca a mão direita à aproximadamente 15 cm do plexo do paciente e a esquerda voltada para cima como uma antena. Quando o médico de cura der o sinal, liberasse o paciente. Acabando-se os pacientes agradece a entidade e aplica-se o passe magnético e o trabalho esta encerrado. 9.3 A linha de passe Como já sabemos é onde incorporam os conhecidos espı́ritos de lei que efetuam a limpeza e ajuste espiritual para o paciente. É onde Pai Seta Branca dá ao paciente o 35 presente por ter trazido energias para os médium e espı́ritos evoluı́dos manipularem. Ali se incorporam espı́ritos de lei que dão pouca comunicação não há a necessidade de identificação e incorporam sentados. O paciente passa em 3 entidades e é liberado dos trabalhos sendo assim a linha de passe é o último trabalho do templo para os pacientes. Solicitar se necessário for a ajuda de mestres elevados e centuriões para os exemplos. 9.4 Dica Fechar com a importância que cada um tem dentro da doutrina e que nós precisamos muito mais da doutrina que a doutrina de nós. 9.5 Leitura recomendada - “O pequeno pagé.” 36 Capı́tulo 10 Sétima Aula 10.1 Revisão das técnicas doutrinárias 10.2 Reforçar sobre a conduta doutrinária 10.3 Liberação para o emplacamento Deverá ser uma revisão completa das aulas efetivadas e tão logo que possı́vel libere o médium para emplacamento, se ainda não o fez. Convidar para a ultima aula de desenvolvimento avançado as 14 hs. 10.4 Dica Fechar falando da importância de não aceitarmos nenhum tipo de pagamento pela nossa condição espiritual, não há dinheiro na terra que pague por isso. 10.5 Leitura recomendada - “Um homem de dois mundos.” 37 Mestre: João Augusto [ Adj. Juramo ] Mestre: Marcello Henrique [ Adj. Doano ] Mestre: Luciano Vieira [ Adj. Veluro ] 38