qualificação como estratégia
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1 QUALIFICAÇÃO COMO ESTRATÉGIA Neste capítulo corresponde a ampliação da revisão de literatura, ou seja, fundamentação teórica onde o mesmo é descritos em capítulos, correspondentes com o tema escolhido que fundamentará a análise de dados, identificando da melhor forma o marketing e suas definições, a qualificação como estratégia, de modo a aprimorar o comportamento do público interno da organização. (MONTEIRO, 2006). 1.1 CAMPANHAS DE MARKETING São planejamentos relacionados às características dos produtos e características do público alvo de modo que possam mostrar vantagens do seu produto ou serviço para o público que para os autores do planejamento são clientes em potencial. (Kotler, 1998, p. 232) As campanhas de marketing têm importância fundamental, pois irão atingir o futuro cliente e se a mesma for feita em cima de dados coletados de forma errada pode ser planejada de maneira a atingir um publico alvo errado ou demonstrar características erradas do produto podendo atingir as vendas que são os pontos principais das empresas. (Kotler, 1998, p. 232) 1.2 PROPAGANDA, PROMOÇÃO DE VENDAS E RELAÇÕES PÚBLICAS. As grandes ferramentas de promoção em massa são propaganda, promoção de vendas e relações públicas. São ferramentas do marketing de massa que se contrapõem à venda pessoal, que tem como alvo compradores específicos. (Kotler, 1998, p. 232). A propaganda onde no uso de mídia paga por um vendedor para informar, persuadir e lembrar sobre o seu produto ou empresa é uma forte ferramenta de promoção. Os profissionais de Marketing norte-americanos gastam mais de 131 bilhões de dólares por ano com propaganda, que tem muitas formas e muitos usos. Diferentes organizações lidam com a propaganda de formas diferentes. Nas 15 empresas pequenas, elas ficam a cargo do departamento de vendas. As empresas grandes criam departamentos de propaganda, cujas tarefas são definir orçamentos, trabalhar com as agências de propaganda e cuidar da propaganda de mala direta, dos displays dos distribuidores e de outras formas de propaganda não realizadas pela agência. Quase todas as grandes empresas usam agências externas de propaganda porque elas oferecem várias vantagens. A decisão de propaganda é um processo que consiste em cinco etapas: objetivos, orçamento, mensagem, mídia e, finalmente, avaliação dos resultados. (Kotler, 1998, p. 232) Os anunciantes devem estabelecer objetivos claros que determinem se a propaganda deve informar, persuadir ou relembrar aos compradores. Esses objetivos devem basear-se em decisões anteriores sobre o mercado-alvo, posicionamento e mix de marketing. O objetivo de propaganda é uma tarefa específica de comunicação a ser realizada para um público-alvo específico durante um determinado período. Vejamos na tabela abaixo, exemplos de cada um dos objetivos da propaganda. (Kotler, 1998, p. 235) Informar Informar o mercado sobre um novo produto Sugerir novos usos para o produto Informar o mercado sobre mudança de preço Descrever os serviços disponíveis Corrigir falsas impressões Construir uma imagem da empresa Persuadir -Criar preferência de marca Estimular a troca de marca Mudar as percepções do comprador sobre os atributos do produto Persuadir os compradores a comprarem logo Lembrar Lembrar os compradores de que o produto pode ser necessário no futuro próximo Lembrar os compradores onde comprar o produto Manter o produto lembrado pelos compradores durante a baixa estação O orçamento da propaganda baseia-se na disponibilidade de gastos da empresa, em uma percentagem de vendas, nos gastos do concorrente, ou em objetivas-tarefas. A decisão de mensagem exige a definição do alcance, freqüência e impacto das metas; a seleção dos principais tipos de mídia; a escolha de veículos 16 específicos; determinação da cronologia da mídia. As decisões de mensagem e mídia devem ser estreitamente coordenadas para que haja o máximo de eficiência nas campanhas. Finalmente, a avaliação da propaganda exige a mensuração dos efeitos da comunicação e a mensuração dos efeitos sobre as vendas antes, durante e depois da campanha de propaganda. Embora considerações semelhantes sejam necessárias quando são tomadas decisões internacionais de propaganda, essas situações apresentam mais complexidades que não ocorrem nas situações nacionais. (Kotler, 1998, p. 236) Nos últimos anos houve um rápido crescimento na promoção de vendas. A promoção de vendas engloba uma grande variedade de ferramentas de incentivo no curto prazo no curto prazo cupons, prêmios, concursos, descontos destinadas a estimular os consumidores, o comércio e a própria força de venda da empresa. Os gastos com promoção de vendas exigem a definição de seus objetivos, seleção das ferramentas, desenvolvimento, pré-teste e implementação do programa e avaliação dos resultados. (Kotler, 1998, p. 236) As relações públicas que envolvem a obtenção de publicidade favorável e a criação de uma imagem positiva para a empresa é a menos usada das três principais ferramentas de promoção, embora tenha grande potencial para construir conscientização e preferência. As principais decisões de relações públicas são: definição de seus objetivos, escolha das mensagens e veículos, implementação do plano, e avaliação dos resultados. (Kotler, 1998, p. 236) Enquanto ciência, Marketing é dotado de ferramentas próprias, que são aplicadas em estratégias de negócios, buscando os objetivos das organizações, que podem ser crescimento da fatia de mercado - Market Share, aumento da lucratividade, ampliação da atuação geográfica, aumento da satisfação dos consumidores e sua conseqüente fidelização, em alguns casos, inclusive, sobrevivência das empresas, e quaisquer outros objetivos propostos. Enquanto arte, Marketing utiliza-se da criatividade e bom senso dos profissionais. que, aliados a suas experiências, auxiliam a obter resultados para as organizações, coordenando as pessoas e as ferramentas disponíveis, estimulando a demanda e favorecendo o crescimento social e econômico de uma região. A prática do Marketing exige uma visão acurada de mercado, uma proximidade com a realidade histórica do momento vivido, de modo que a empresa possa explorar as oportunidades apresentadas nos diferentes contextos vividos 17 pelas nações. Exige, em contrapartida, um controle rígido das variáveis internas das organizações, de modo a permitir adaptações da máquina empresarial, ajustando-se às mudanças externas, ou melhor, antecipando-se à elas. Em outras palavras, exige eficácia gerencial. (Kotler, 1998, p. 236) Entretanto, marketing não é uma panacéia (Remédio pretensamente eficaz para todos os males, físicos e morais). Não é a solução para todos os problemas empresariais. Há muito a ser feito por uma empresa que deseja obter resultados com a prática do Marketing. É necessário um investimento considerável, que trará resultados a longo prazo. É necessário um compromisso sério com os resultados desejados. Não é algo que se faça da noite para o dia, ou eventualmente, em uma campanha isolada de mídia. É necessário planejamento e integração das atividades, em busca desses resultados. (Kotler, 1998, p. 238) Pode-se dizer que há dois caminhos lógicos para que as empresas obtenham sucesso em suas atividades: Primeiramente, elas podem descobrir como fabricar um produto ou prestar um serviço, e posteriormente tentar convencer o consumidor a comprar esse produto ou serviço; A Segunda opção é descobrir o que os consumidores estão dispostos a consumir, e então oferecer-lhes exatamente esses produtos ou serviços. (Kotler, 1998, p. 238) 1.3 HISTÓRIA DO TREINAMENTO Segundo o autor o treinamento é uma instituição fundamental na gestão empresarial. Esse papel generalizadamente reconhecido deve-se à correlação entre competência e otimização de resultados, já observada nos primórdios do sistema de fábrica , e que coloca a competência profissional como elemento-chave da eficácia empresarial. A inabilidade dos trabalhadores para operar no sistema fábrica configurou-se já no século XVIII, como um obstáculo incontestável à eficácia. (BOOG, 1999, p.17). Boog (1999, p.17) explica que a atenção que desde essa época era dedicada à habilidade profissional foi potencializada pelo significativo crescimento do trabalho especializado, a partir de 1880. Para se atender essa nova demanda, o treinamento começou a ser sistematizado. Em conseqüência da sistematização, a formação 18 profissional generalizou-se como uma necessidade não só da fábrica, mas da sociedade. Nos anos 70, por força da competitividade e da rápida evolução tecnológica, a eficiência dos negócios passou a depender mais da contínua atualização e aprendizagem do que da autoridade gerencial. Como se observa, a capacitação profissional foi se diferenciando de um elemento técnico para um elemento estratégico na articulação dos negócios. Segundo Chiavenato (2002 p.499), treinamento é o ato intencional de fornecer os meios para possibilitar a aprendizagem. A aprendizagem é um fenômeno que surge dentro do indivíduo como resultado dos esforços desses mesmos indivíduos. A aprendizagem é uma mudança no comportamento e ocorre no dia-a-dia e em todos os indivíduos. Treinandos Recursos organizacionais Programas de treinamento Processos de aprendizagem individual Conhecimento Atitudes Habilidades Eficácia organizacional Avaliação dos resultados Figura 01 - Ciclo do Treinamento Fonte: Chiavenato (2002 p.499). Para Chiavenato (2002, p.520), por meio do desenvolvimento de pessoal é que um conjunto de atividades e processos cujo objetivo é explorar o potencial de aprendizagem e a capacidade do ser humano nas organizações, visando à aquisição de novas habilidades e novos conhecimentos e a modificação de comportamento e atitudes. Um plano de desenvolvimento motiva as pessoas da organização, cria perspectiva de evolução e contribui para melhoria dos resultados. Segundo Robbins (2002, p. 26) atualmente com a globalização é necessário estarmos sempre em constantes mudanças para que possamos acompanhar novas tecnologias, para isso são necessários treinamento e aperfeiçoamento técnico contínuo para o desenvolvimento de tarefas com qualidade. 19 O autor informa que a melhor manutenção é aquela que previne acidentes e falhas, esta definição pode parecer comum, porém, ainda assim seu cumprimento é uma tarefa muito difícil. Um programa de manutenção adequado que podem prevenir falhas, por outro lado há uma redução das paradas. A manutenção preventiva, que envolve exames e inspeções de rotina, pode minimizar as falhas e os acidentes. A manutenção geral e extensiva pode eliminar tais problemas, mais seu custo pode vir a ser superior ou equilibrar o valor das perdas conseqüentes da falha ou do acidente, pois em bases práticas é necessária análise de necessidade de treinamento. Diante disso está à afirmação de Gary (2001, p.09) que: Este termo cada vez mais é usado, porém infelizmente muitas pessoas não têm plena compreensão de seu significado. Existe uma necessidade de treinamento quando há uma lacuna entre o que é exigido de uma pessoa para cumprir seus deveres de forma competente e aquilo que ela sabe de fato e que a capacita a fazê-lo. Gary (2001, p.09) informa que a necessidade de estar sempre buscando conhecimentos técnicos deve ser constante. É essencial estarmos capacitados para as oportunidades que poderão surgir no nosso cotidiano. Ao se definir um programa de treinamento de novos elementos e dos que já estão trabalhando novas atividades, primeiramente, é necessário analisar as várias combinações possíveis nestas situações. Para resumir estas variações, pelo menos em parte, pode-se oferecer o homem experiente que vem de outra empresa. Neste caso, o problema é uma combinação de desaprendizado e reaprendizado. O autor explica que se precisa reconhecer e avaliar os tipos de atividades e atitudes do empregado, para definir quais são apropriadas e aceitáveis no novo trabalho e aquelas que devem ser desconsideradas. Também é necessário substituir os métodos e atitudes que não são aceitáveis, por outros novos. De maneira geral, Gary (2001, p.09) informa que ao considerar a qualidade da manutenção, devemos levar em conta algumas características. Em muitas situações, o próprio trabalho humano determina a qualidade dos serviços prestados através da aplicação direta do conhecimento e das habilidades técnicas, daqueles que executam a manutenção. Xenos (1998, p.281) informa que o treinamento formal para adquirir conhecimentos é indispensável, mas este deve estar sempre acompanhado da 20 experiência prática, porque não basta ter só teoria, é importante praticar. Todo treinamento deve ter alguma utilidade e os conhecimentos adquiridos devem ser aplicados na prática o mais rapidamente possível, evitando desperdiçar o esforço das pessoas. O autor afirma que: A educação e o treinamento desempenham um papel vital no gerenciamento e são um dos investimentos de retorno mais seguro quando se deseja evitar a ocorrência de falhas e aumento de produtividade. (XENOS, 1998, p.281). Segundo o autor, pode-se ressaltar que o conhecimento exigido do pessoal de manutenção tende a ser muito diversificado. Hoje em dia, não é raro que se exija de um engenheiro ou técnico de manutenção conhecimentos básicos de eletricidade, eletrônica, mecânica, soldagem, hidráulica e pneumática, pois quando olhamos uma abordagem tradicional de educação baseada no tempo, podemos facilmente ver se o programa foi projetado de forma correta. No início ele irá satisfazer os mesmos critérios. Xenos (1998, p.281) informa que com a educação baseada no tempo, refirome a um programa de treinamento estruturado de forma adequada com objetivos claramente definidos e mensuráveis. Ao realizar uma análise das necessidades de treinamento, temos de ser capazes de enfocar o grupo a ser treinado e também de descobrir qual treinamento é necessário. Podem ser identificadas necessidades em várias áreas. O importante é que uma vez identificada à necessidade de treinamento ou uma lacuna, ela deve ser preenchida de forma necessária. Parte do treinamento pode ser ministrada pelo fabricante do equipamento, que promove cursos de treinamento de manutenção específicos. 1.4 TREINAMENTO E PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO FUNCIONÁRIO. Segundo Chiavenato (1999, p.49) o treinamento é um processo sistemático para promover a aquisição de habilidades, regras, conceitos ou atitudes que resultem em uma melhoria da adequação entre as características dos empregados e 21 as exigências dos papéis funcionais. Desenvolvimento é o processo de longo prazo para aperfeiçoar as capacidades e motivações dos empregados a fim de torná-los futuros membros valiosos da organização. O desenvolvimento inclui não apenas o treinamento, mas também a carreira e outras experiências. Milkovich (2000, p.62) informa que os trabalhadores da área de produção aprendem a lidar com informática, robótica e outras tecnologias não apenas a partir de manuais e palestras, mas também criando e construindo seus próprios protótipos. O autor explica que atualmente, a sobrevivência de qualquer organização depende essencialmente da capacidade de pessoas com um potencial de desenvolvimento bastante elevado para poder garantir a qualidade do produto final e todos estará dessa forma em busca constante do seu desenvolvimento profissional. Milkovich (2000, p.62) informa que o treinamento é apenas um dos componentes do processo de desenvolvimento que inclui todas as experiências que fortalecem e consolidam as características dos empregados desejáveis em termos de seus papéis funcionais. Muitos argumentos que falam sobre o alto custo do treinamento, obscurecem o fato que essas atividades, tanto no setor público como privado, costumam ser administrativamente confusas, raramente centralizadas em objetivos claros ou integradas com outras ações, os programas de treinamento freqüentemente, acontecem porque uns poucos indivíduos decidem que eles são necessários, ou que é possível vender para a direção da empresa algum programa que esteja na moda. Relativamente aos objetivos do treinamento, segundo Bohlander (2003 p.134), muitos funcionários novos já possuem parte dos 1CHAs (conhecimentos, habilidades e aptidões) necessários para o trabalho. Outros podem precisar de treinamento intensivo antes de estar preparados para dar sua contribuição às empresas. Quase todos os funcionários, entretanto precisam de algum tipo de treinamento no trabalho para manter um bom desempenho ou ajustar-se à novas formas de trabalho. Segundo Bohlander (2003 p.134) o termo treinamento muitas vezes é usado de forma casual para descrever praticamente qualquer esforço da empresa para estimular o aprendizado de seus membros. Muitos especialistas, entretanto, distinguem 1 entre treinamento, mas focalizado e orientado para questões Expressão extraída do livro de Bohlander- 2003 22 concernentes a desempenho no curto-prazo e desenvolvimento, mas orientado para ampliar as habilidades dos indivíduos para futuras responsabilidades. Os dois termos tendem a combinar-se numa frase treinamento e desenvolvimento , para indicar o combinado de atividades nas empresas que aumentam a base de habilidades dos funcionários. A razão básica de as empresas treinarem novos funcionários é levar seus CHAs ao nível exigido para um desempenho satisfatório. O autor Bohlander (2003 p.134) classifica os objetivos de treinamentos da seguinte forma: 1. Objetivos específicos; Os objetivos Específicos mais importantes da área de treinamento destacam-se a seguir: a. Formação profissional: tem como meta alcançar um grau ideal de capacidade laboral para determinada profissão, repassando todos os conhecimentos e práticas necessárias ao bom desempenho de uma função. b. Especialização: oferece ao treinamento um campo de conhecimento ou prática específica dentro de uma área de trabalho para a otimização dos resultados. c. Reciclagem: tem como finalidade básica rever conceitos, conhecimentos ou práticas de trabalho, renovando-os ou atualizando-os de acordo com as necessidades. 2. Objetivos genéricos. Entre os objetivos genéricos mais importantes, encontramos os seguintes: a. Aumento direto da produtividade: na medida em que o treinamento propicia a possibilidade de realizar ações mais precisas e corretas, haverá melhorias nos tempo de produção, nos movimentos e, portanto, na relação entre insumos, fatores de produção e resultados no trabalho. b. Aumento direto da qualidade: a qualidade do trabalho tende a ser otimizada de forma diretamente proporcional ao conhecimento que o trabalhador tem sobre aquilo que é 23 bem-feito e sobre o grau de responsabilidade que lhe cabe no processo produtivo. c. Incentivo motivacional: treinar um trabalhador é oferecer a ele a possibilidade de ser eficiente e eficaz meta de todo ser humano. Quanto mais real essa afirmação, maior a possibilidade do trabalhador sentir-se motivado a fazer o que faz e a fazê-lo bem-feito para sua própria satisfação. d. Otimização pessoal e organizacional: os objetivos anteriores levam no seu conjunto, a otimização pessoal e organizacional objetivo maior dos indivíduos e das organizações. É pelo treinamento que o homem se desenvolve profissionalmente, projetando-se socialmente, alavancado pelas melhorias econômicas que consegue como resultado de sua ascensão profissional. Trabalhadores em ascensão e motivados transformam os ambientes das organizações, deixando-os apropriados para atingir a excelência em termos de desenvolvimento organizacional. e. Atendimento de exigências das mudanças: as empresas do final do milênio estão cada vez mais premiadas pela avalanche de mudanças recebidas dos diversos cenários que as circundam. São mudanças tecnológicas, de processos comportamentais etc. que pressionam diariamente os membros da estrutura organizacional. As organizações convencionais utilizam treinamento como instrumento principal para enfrentar e acompanhar os efeitos das mudanças que as atingem. As empresas de ponta fazem uso de treinamento para prevenir-se de eventuais mudanças impostas por esses mesmos ambientes. 1.5 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões; hoje as pessoas passam a ser consideradas 24 os recursos fundamentais para o sucesso organizacional, ou seja, os únicos recursos vivos e inteligentes que as organizações dispõem para enfrentar os desafios pela frente. Cada vez que o mundo dos negócios fica suficientemente complexo, e quando se fala de Administração de Recursos Humanos, toma-se como preferência a administração das pessoas que participam das organizações e que nelas desempenham determinados papéis. Segundo Chiavenato (2002, p.20), as pessoas não são recursos que a organização consome e utiliza e que produzem custos, ao contrário, as pessoas constituem um fator de competitividade da mesma forma que o mercado e a tecnologia. O autor ressalta a administração com as pessoas, como parceiros e não sobre as pessoas como meros recursos, neste novo conceito, observa-se três aspectos fundamentais (CHIAVENATO, 2002, p. 20): 1. As pessoas como seres humanos diferentes entre si, personalidade própria, possuidora de habilidades e conhecimentos. 2. As pessoas não como meros recursos (humanos) organizacionais mais, sobretudo como elementos impulsionadores da organização, as pessoas possuem um incrível dom de crescimento e desenvolvimento pessoal. 3. As pessoas como parceiros da organização capazes de induzi-las à excelência e ao sucesso. Segundo Gil (2001, p.52) as organizações estão passando por diferentes mudanças e transformações a cada dia que passa, seja introduzindo novas e diferentes tecnologias, seja modificando seus produtos ou serviços, seja alterando o comportamento das pessoas, seja mudando seus processos internos. O autor explica que essas alterações provocam constantes impactos na sociedade e na vida das pessoas, acelerando cada vez mais as mudanças ambientais, no século XX , as organizações passaram por três fases (GIL, 2001, p. 52): 1. Era da Industrialização Clássica: Era voltada para o passado e para a conservação das tradições e valores tradicionais ao longo do tempo. 2. Era da Industrialização Neoclássica: Foi quando o mundo começou a mudar mais intensamente, a competição entre as empresas ficou mais 25 acentuada, as organizações tentaram novos modelos de estruturas que pudessem proporcionar-lhes mais inovações e melhor ajustamento às novas condições. A tecnologia passou por um incrível e intenso desenvolvimento e começou a influenciar poderosamente a vida nas organizações e as pessoas que delas participavam. 3. Era da informação: teve seu inicio em 1990, é a época que estamos vivendo atualmente, suas características principais são as mudanças, que se tornaram rápidas, imprevistas. A tecnologia trouxe desdobramentos completamente imprevistos e transformou o mundo em uma aldeia global, a informação passou a cruzar o planeta em milésimo de segundos, a tecnologia da informação provocou o surgimento da globalização. A competividade tornou-se mais intensa entre as organizações. Segundo a norma NBR ISO 9000, qualificação seria o "processo para demonstrar a capacidade de atender aos requisitos especificados". (ABNT, 2000a) Para (Linneman, 1993), qualificação aborda vários conceitos. O primeiro deles define que qualificação é o conjunto de conhecimentos requeridos para a realização de determinado trabalho. Esta primeira proposta da autora está intimamente ligada à formação profissional. A melhor forma de avaliar a qualificação do individuo seria analisar se este possui os conhecimentos necessários para a execução das tarefas e dos requisitos relacionados ao seu posto de trabalho. Estes requisitos podem ser explícitos, descritos pela própria empresa ou outros mais subjetivos, mas essenciais ao processo do trabalho. No entanto, segundo a própria autora o conceito de formação profissional como aquisição de um saber especializado deixa de ter sentido na medida em que a qualificação passa a se relacionada com a disposição e flexibilidade dos trabalhadores em adaptar-se a freqüentes inovações tecnológicas e organizacionais. Na base das novas competências devem estar a criatividade, a capacidade de adaptação, a disposição para resolver os problemas da produção e a responsabilidade na tomada de decisões. Linneman (1993) traz então uma outra idéia que caracteriza a qualificação como sendo socialmente construída e que procura ir além do aspecto técnico relacionado à análise ocupacional, incorporando elementos políticos e culturais. 26 A partir dessa perspectiva, a qualificação resulta de relações sociais complexas e muitas vezes conflituosas, não apenas entre trabalhadores e empresa como também entre os próprios trabalhadores. Mackenna (1992) informa que neste contexto a postura do profissional dentro da empresa e um grande fator de sucesso no relacionamento com seus consumidores o treinamento para que possa ter um nível de qualidade onde consiga pelo menos competir no mercado. Hoje as empresas necessitam estar atualizada para acompanhar o mercado, a era do cliente é justamente a opção de escolha ele tem para adquirir produtos ou serviços de uma empresa, e com o nível de escolaridade da empresa estando cada vez mais capacitados é melhor para o crescimento da empresa. 1.6 TREINAMENTO COMO UMA ARMA ESTRATÉGICA PARA AS ORGANIZAÇÕES Segundo Milkovich (2000, p.75), existe uma crescente evidência de que os investimentos em treinamento estão associados ao aumento da lucratividade no longo prazo, e que as empresas que reorganizam suas operações com base em programas como trabalho em equipe e círculos de qualidade conseguem maior produtividade se esses programas estiverem em sintonia com a educação do trabalhador. Existem também evidências de que as organizações fazem mais treinamento para os cargos mais altos da hierarquia e em sistemas de trabalho de alto desempenho. Para Milkovich (2002, p.75), os indivíduos começam o treinamento com diferentes experiências, diferentes familiaridades com o material e diferentes habilidades físicas e mentais inatas. De acordo com Bohlander (2003 p. 347), à medida que nos movemos da avaliação das necessidades e dos objetivos instrucionais a prontidão e a motivação dos colaboradores, passamos de um foco na empresa para um foco nos funcionários. Os planejadores do treinamento precisam se certificar de que suas demandas sejam adequadas à capacidade dos treinados. O treinamento não pode ser nem muito difícil nem muito fácil para ser eficaz 27 O autor explica que o sucesso ou o fracasso de um programa de treinamento está freqüentemente relacionado a certos princípios de aprendizado, os gerentes e também os funcionários devem entender que os métodos ou técnicas de treinamento diferentes variam na medida em que eles utilizam esses princípios. Uma vez considerados esses aspectos, os programas de treinamento provavelmente sejam mais efetivos se incorporarem os princípios de aprendizado: estabelecer metas; significado da apresentação, modelagem, diferenças individuais, prática ativa e repetição, aprendizado de todo versus a parte, período de aprendizagem, feedback e reforço. As características dos instrutores são o conhecimento do assunto, a adaptabilidade, sinceridade, senso de humor, o interesse, as instruções claras, a assistência individual e o entusiasmo. Provavelmente, a motivação mais importante que o treinado precisa ter é a vontade de mudar seus comportamentos e resultados no trabalho. A motivação relacionada com o trabalho requer uma integração entre treinamento e o sistema de remuneração. As características do ambiente e dos instrutores, obviamente, afetam a eficácia do treinamento. Mesmo os melhores materiais didáticos perdem sua eficiência se não podem ser vistos ou ouvidos com clareza, ou se a sala for desconfortável. Qualquer que seja o ambiente é bom manter em mente o básico. Para Milkovich, (2000 pg. 350), o ambiente do treinamento deve ser projetado tendo em vista atender a aspectos básicos tais como: informar os objetivos aos aprendizes, estimular a lembrança dos pré-requisitos. Certamente, as organizações que hoje, são líderes em suas áreas de atuação, dão muita importância a esses requisitos, pois isso só tende a aumentar a facilidade do aprendizado para os treinados. O autor informa que geralmente, a primeira experiência de treinamento dos novos empregados é a orientação que recebem de seus novos empregadores. A orientação inicia-se antes da pessoa começar a trabalhar na empresa, pois atividades de recrutamento e seleção, como as entrevistas ou previsões realistas do trabalho, enviam sinais empregados potenciais, muitas organizações completam esse processo com o treinamento. O processo de orientação busca ajudar os recémchegados a aprender os procedimentos do trabalho. Para Milkovich (2000, p. 350), os treinados aprendem melhor se puderem exercitar suas habilidades. Depois de algum tempo de prática, as habilidades tornam-se automáticas, exigindo muito pouco raciocínio. Se você já praticou algum 28 esporte ou tocou algum instrumento musical até o ponto de poder fazê-lo dormindo, você já experimentou a automatização, resultante da prática. O superaprendizado significa dar aos treinados oportunidades para continuar praticando, mesmo depois de terem atingido a proficiência. As pesquisas indicam, que apesar do superaprendizado encarecer o programa de treinamento, a prática contínua ajuda muito na retenção do que foi aprendido. Para Gary (2001, p.190), pode haver mais de uma interpretação. No entanto, ao olhar para várias definições dadas, pode-se supor com segurança que pretende significar algo como um processo educacional baseado em competências específicas que foram previamente identificadas . Afirmação que: O treinamento baseado na competência é uma forma de abordar globalmente o treinamento prático, tendo como foco principal aquilo que a pessoa pode de fato fazer no local de trabalho como resultado do treinamento. Com base no autor, podemos ressaltar que esse tipo de treinamento está voltado para padrões especifico da indústria e não para realização individual em comparação com outras pessoas do grupo. Quando se olha para uma abordagem tradicional de educação baseada no tempo, podemos facilmente ver que se o programa foi projetado de forma correta no início ele irá satisfazer os mesmos critérios. Para Gary (2001, p.190), com a educação tradicional baseada no tempo, refiro-me a um programa de treinamento estruturado de forma adequada, com objetivos claramente definidos e mensuráveis. Se forem mensuráveis, podemos então dizer que o participante pode ou não fazer aquilo que deve ser capaz de fazer na conclusão do treinamento. Se houver maior envolvimento das diferentes partes no desenvolvimento dos objetivos do treinamento e der crédito para aquilo que os participantes conheciam antes do treinamento, pode-se chamar de Treinamento Baseado na Competência. Para Carvalho (2000 p.67), anualmente, a área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal tem a incumbência de um plano geral da empresa para suas atividades de treinamento. Desta forma, durante o segundo semestre é providenciado o levantamento de necessidades de treinamento, onde são especificados todos os cursos necessários para os funcionários de todos os 29 Departamentos da empresa, sejam estes de realização interna ou em escolas especializadas externas. Após a realização destes trabalhos iniciais caberá à área de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal a apresentação de todas as informações coletadas e especificadas à direção da empresa, para aprovação do programa a ser implantado e observado no próximo período. O autor informa que a programação do treinamento engloba os seguintes aspectos: a. Tipos de treinamentos necessários; b. Elaboração de programas baseados fundamentalmente no conteúdo programático, horários, datas, local, etc; c. Seleção de escolas e instituições adequadas, professores, instrutores etc.; d. Preparo de recursos audiovisuais. Junto com a programação, será necessário o estabelecimento de calendário para a participação nos eventos de treinamento selecionados, como demonstra abaixo: 1ª etapa: levantamento das necessidades de treinamento, sempre de acordo com as metas traçadas pela empresa; 2ª etapa: estabelecimento da programação do treinamento, incluindose os cursos, palestras, seminários etc, escolhidos; 3ª etapa: elaboração do calendário final, onde serão apresentados detalhes gerais, como: datas, épocas, locais etc., da programação. Conforme Carvalho (2000 p. 166), o treinamento classifica-se de acordo com o local onde será realizado: 1. Treinamento interno: são os módulos de treinamento aplicados dentro do recinto da empresa e dividem-se, segundo o período em que são ministrados. 2. Treinamento introdutório: é o chamado treinamento de indução, realizado com o objetivo de dar ao novo empregado, no momento de sua entrada, todas as informações necessárias (cartão de ponto, horários, uso do refeitório, ambulatório, segurança etc.) para facilitar a sua integração na organização. 3. Treinamento no trabalho: são os módulos de treinamento realizados ao longo de toda a permanência do empregado na 30 empresa, com o objetivo de reciclar conhecimentos e práticas ou de aplicar técnicas de aprendizagem específica. 4. Treinamento externo: são os módulos de treinamento aplicados fora do recinto da empresa, em geral por empresas de consultorias especializadas em treinamento ou por renomados especialistas em determinado tema específico, dividem-se em grupos como: 5. Treinamento in company: sessões de treinamento realizados somente com empregados de uma mesma empresa. 6. Treinamento aberto: sessões de treinamento das quais participam empregados de diversas empresas, formando um só grupo. De acordo com Robbins (2002 p.242), o treinamento pode incluir tudo, desde o ensino de aplicações básicas de leitura aos operários até cursos avançados sobre liderança para executivos. Em um resumo, tem-se abaixo quatro categorias gerais de aptidão alfabetização básica, habilidades técnicas, habilidades interpessoais e habilidades para solução de problemas, nas quais se concentra a maioria dos treinamentos. Aptidões de Alfabetização Básica. A maioria das demandas no local de trabalho exige um nível de leitura de ensino médio, mas cerca de um bilhão de pessoas chegaram ao século XXI sem saber ler um livro ou assinar o nome muito menos operar um computador ou entender um formulário simples. Ou de outra forma, quase um sexto da humanidade é classificada como analfabeta funcional! Nos países em desenvolvimento, mais de 150 milhões de crianças começam a escola, mas não chegam a 5ª série. (ROBBINS, 2002 p.242). As organizações estão sendo progressivamente obrigadas a fornecer aptidões básicas de leitura e matemática para os seus funcionários. De acordo com Robbins (2002 p.242), William Dudek, por exemplo, gerencia uma pequena fábrica que produz clipes de metal, anzóis e braçadeiras utilizadas em utensílios domésticos e componentes automotivos. Quando Dudek tentou introduzir alguns princípios básicos de gestão da qualidade em sua fábrica, notou que muitos dos seus 35 funcionários pareciam desprezar as instruções escritas. Verificando melhor, descobriu que eles não conseguiam ler as instruções e somente alguns conseguiam calcular porcentagens ou traças um gráfico simples. A partir de um levantamento das 31 necessidades, contratou um professor e fez com que seus funcionários tivessem aulas de alfabetização e matemática no refeitório da empresa. De acordo com Robbins (2002 p.242), Dudek diz que esse treinamento, que lhe custou 15 mil de dólares em seu primeiro ano, tornou seus funcionários mais eficientes e que agora eles trabalham melhor em equipe. Aptidões Técnicas. A maioria dos treinamentos está voltada a atualizar e melhorar as aptidões técnicas do funcionário tanto em cargos burocráticos como em cargos produtivos. O treinamento técnico se tornou cada vez mais importante por duas razões nova tecnologia e novos projetos de estruturas organizacionais. (ROBBINS, 2002 p.242). Os cargos mudam em decorrência de novas tecnologias e métodos aprimorados. Separadores de correspondências tiveram de passar por treinamento técnico, a fim de aprenderem a operar máquinas de separação. Muitos trabalhadores em oficinas mecânicas tiveram de passar por treinamento para o reparo e manutenção de modelos de automóveis com tração dianteira, ignição eletrônica, injeção de combustível e outras inovações. (ROBBINS, 2002 p.242). Aptidões interpessoais. Quase todos os funcionários pertencem a uma unidade de trabalho. Até certo ponto, o desempenho de seu trabalho depende de sua capacidade para interagir com eficácia com seus colegas e chefe. Alguns funcionários possuem excelentes habilidades interpessoais, mas outros requerem treinamento para melhorá-las. Isso inclui o aprendizado de como ser um ouvinte melhor, como expressar idéias com maior clareza e como ser um participante de equipe mais eficaz. (ROBBINS, 2002 p.242). Aptidões de Resolução de Problemas. Os gerentes, bem como muitos funcionários que executam tarefas não rotineiras, precisam resolver problemas em seus cargos. Quando as pessoas precisam dessas aptidões, mas são deficientes podem participar de um treinamento para resolução de problemas, com atividades para aguçar sua lógica, raciocínio e aptidões para definição de problemas, bem como sua capacidade para levantar causas, desenvolver e analisar alternativas e selecionar soluções. O treinamento para solução de problemas se converteu em uma peça básica de quase todo esforço organizacional para introduzir equipes ou implementar o TQM. (ROBBINS, 2002 p.242). 32 1.7 A EXCELÊNCIA NO PROCESSO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE Rangel (1993, p.17) informa que o processo de atendimento é a seqüência de processos e atividades de negócio, que cuida dos fluxos de produtos, serviços e informações que propiciam a satisfação do cliente. O autor explica que a excelência no processo de atendimento ao cliente constitui-se numa otimização dos recursos organizacionais de modo a obter-se um desempenho que corresponda amplamente às necessidades ou expectativas de consumo dos clientes. Segundo o autor a excelência dependerá, essencialmente, da integração efetiva de responsabilidades e atividades inerentes à melhoria do desempenho, expressa na satisfação do cliente, a cada processo ou operação dentro da organização, em especial naquelas atividades denominadoras de contato, isto é, que correspondem ao relacionamento direto com os clientes. Podem-se identificar que nesse tipo de relacionamento de frente, as seguintes medidas, consideradas como ações interativas que podem projetar uma imagem de responsabilidade e preocupação afetiva com o cliente que está sendo contatado. Fazer marketing significa proporcionar produtos ou serviços que as pessoas comprem, fiquem satisfeitas e desejem comprar mais (repetir a troca) ao longo do tempo. A continuação desse processo de trocas requer a busca da satisfação dos clientes e um relacionamento duradouro e confiável. Sua função é ajudar a descobrir quais são as necessidades e os desejos dos clientes e satisfazê-los melhor do que os concorrentes fariam. Lobos (1993, p. 41) explica existem algumas atitudes e ações a serem adotadas como forma de ampliar o caráter do tratamento dispensado ao cliente, dando-lhe a idéia de que ele é valorizado como pessoa, conforme abaixo: 1. Acolhida e Atenção: cumprimentar cada pessoa de tal modo que ela sinta-se alguém muito especial. A primeira impressão que temos ou causamos a alguém é sempre muito importante. 2. Identificação e Conversação: a cortesia é uma forma de demonstrar consideração e respeito a quem nos dirigimos. Ela torna o relacionamento humano mais propício ao entendimento mútuo, mesmo que haja divergência de opiniões ou sentimentos. 3. Proposta: deve-se procurar sempre propor ou buscar soluções a fim de 33 satisfazer as necessidades ou anseios do cliente. É preciso ressaltar os benefícios oferecidos pelo produto ou serviço, e estabelecer um clima de parceria e confiabilidade. 4. Negociação: a negociação constitui um conjunto de tarefas elementares em qualquer tipo de negócio, e são elas que irão estabelecer uma adequação entre os interesses e objetivos organizacionais e os anseios e demandas dos clientes. Podem-se identificar como posturas fundamentais no processo de negociação, necessárias à obtenção de resultados satisfatórios no inter-relacionamento com o cliente. Diante disso o autor explica que dentro da negociação fazem parte ainda 3 etapas, conforme abaixo: 1. Negociar as objeções do cliente: estabelecendo com ele quais são as reais possibilidades da empresa em fornecer aquilo que ele demanda, e que tipos de alternativas poderão dispor para suprir eventuais deficiências nesse suprimento, que possam igualmente resolver seu problema ou satisfazer sua necessidade, isto não implica, porém em induzi-lo a comprar de qualquer modo. É fundamental manter uma postura honesta que não desvirtue o relacionamento como a busca exclusiva de um benefício econômico para a empresa; 2. Usar a empatia: empatia é a expressão de uma preocupação autêntica com o ponto de vista do cliente, ou seja, é colocar-se no papel do outro. É com a empatia que se personaliza o contato com o cliente, uma postura que se coloca como a percepção objetiva das preocupações ou interesse do interlecutor, internalizando-se os seus sentimento ou anseios, de forma a se compreender efetivamente o que ele pensa ou deseja, o que é essencial para assumir uma atitude receptiva e compreensiva no contato com o outro; 3. Não afrontar o cliente: a partir do momento em que o cliente se convence de que pagou para que alguém o deixasse numa pior do que a anterior, a emoção toma conta dos seus atos. Um sentimento de frustração pelo tempo perdido,e, pelo prejuízo auferido gratuitamente, primeiro, e pela confiança traída, depois. Deve-se atentar para o fato de que clientes com problemas, poderão não se queixar à empresa, mas se queixarão a outras pessoas. Por isso, as empresas 34 devem ficar atentas, os quais irão expressar sua irritação às pessoas que conhecem de forma rápida. O autor explica que a aceitação do erro, quando existente, é uma postura amplamente valorizada pelo cliente. Mesmo quando não seja, por parte da empresa, erro no atendimento, adotar uma atitude de não-confronto com o cliente; mesmo que isso signifique algum tipo de prejuízo para a empresa é muito mais compensador do que manter uma inflexibilidade alimentadora de discussão e atritos. Um atendimento voltado a excelência na satisfação dos clientes abrange a consideração de três dimensões ou elemento que constituem os aspectos básicos numa relação de negócios, a primeira o funcionário, a segunda a empresa, e, a terceira o cliente. (RANGEL, 1993). O autor explica que quando o relacionamento se efetiva num nível ótimo de atendimento, se tornam evidentes os benefícios ou ganhos para cada um dos elementos envolvidos. Assim para o funcionário significará que atingiu seus objetivos, terá satisfação pessoal; será reconhecido profissionalmente; terá melhor qualidade de vida no trabalho, além de obter aprimoramento de sua capacidade em lidar com pessoas. De acordo com Castro (1997), enquanto satisfação está relacionada a uma transação específica, a qualidade pressupõe uma avaliação global, ou seja, uma atitude ligada a excelência do serviço prestado. Assim, níveis altos de percepção de qualidade de serviços causam aumento de satisfação do cliente. Os melhores serviços são desenvolvidos pelas empresas que fazem do seu cliente o ponto central e se deixam conduzir por eles. Como é lembrado em Kloter (1999) como a maioria dos serviços é fornecida por pessoas, a seleção, o treinamento e a motivação dos funcionários podem fazer grande diferença na satisfação do consumidor. É a conjunção do marketing interno e interativo como reforço essencial ao marketing externo na divulgação construtiva da empresa. Segundo Rocha e Christensen (1999) para que uma empresa alcance o sucesso é indispensável que esteja alinhada com o mercado no qual deseja trabalhar. É essencial que a organização saiba qual é o seu negócio e que se pergunte constantemente qual deveria ser o seu negócio, porque assim virá a inovação. Marketing é uma função gerencial que busca ajustar a oferta da organização à demanda específica do mercado, utilizando como ferramentas um conjunto de princípios e técnicas. 35 Pode-se definir o marketing como um processo social por meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtém aquilo que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER, 2001). Como é lembrado em Slongo (1998) a satisfação de clientes é um sistema de administração de informações que, pela avaliação do desempenho da empresa, capta continuamente a voz do cliente, a partir do seu próprio ponto de vista. Ela permite uma participação mais positiva dos clientes quanto à empresa, estabelece com eles uma relação de lealdade e possibilita um fluxo continuado de informações atualizadas e precisas quanto às necessidades dos usuários. É uma forma competente de interação, que gera cumplicidade. 1.8 ATENDIMENTO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO Lovelock e Wright (2001, p. 305) informam que as responsabilidades básicas de funcionários em postos de atendimento ao cliente normalmente envolvem a criação e a entrega do serviço na presença do cliente, além do fornecimento de informações, realização de reservas e recebimento de pagamentos e solução de problemas. O atendimento é composto por atos ou atitudes dos colaboradores de atendimento para com os clientes, conforme foi mencionado por Kotler (2000, p. 67), atendimento são "todas as atividades que facilita aos clientes o acesso às pessoas certas dentro da empresa para receberem serviços, respostas e soluções de problemas de maneira rápida e satisfatória", fazem parte deste todos os contatos do cliente com a empresa sejam estes via telefone, internet ou pessoal onde são fornecidas as respostas que o cliente deseja ou a solução de seu problema. O atendimento pessoal por ser um dos mais expressivos meios de comunicação pode ser mais importante até mesmo que a propaganda, uma vez que só o atendimento pode realmente efetuar a venda. No primeiro contato entre o cliente e a empresa em especial o profissional de atendimento deve superar as expectativas do digite para que este possa sentir-se encantado com o atendimento, com a empresa e com o serviço que lhe será prestado. 36 Segundo Cobra (1994), embora dê-se no mundo do marketing muita importância à propaganda, a venda pessoal é a mais importante forma de comunicação de uma pessoa com o seu mercador. É através do vendedor que se conclui uma venda, é o vendedor a pessoa que mais sente o mercado e as sua necessidades, caso este seja bem treinado pode pesquisar o mercado e sugerir ações estratégicas para valorizar os negócios da empresa; além disso, é a forma de comunicação que apresenta um feedback imediato,. Segundo Las Casas (2000) a venda pessoal é o processo de comunicação que apresenta a vantagem de um feedback imediato ao cliente, sendo portanto um dos mais expressivos meios de comunicação no composto promocional. Porém para utilizar-se desta forma de comunicação com o cliente deve-se ter profissionais Qualificados e dispostos a prestar um excelente atendimento, e que através deste possa ser transmitido ao cliente os objetivos da organização e ainda que seja solucionado o problema apresentado pelo mesmo, com agilidade e de forma correta de maneira a atender as expectativas do cliente, uma vez que se o atendimento for falho e não atender as expectativas do cliente, não se terá uma venda e conseqüentemente não se terá um cliente ou o lucro da empresa gerado por este cliente. Gerson (1999, p.11), afirma que "um cliente insatisfeito é capaz de contaminar até 10 pessoas. Aproximadamente 13% desses clientes vão relatar para outras 20 pessoas o problema ocorrido e terá condições de pagar a propaganda negativa". E preciso que se reconheça em primeiro lugar que atendimento é para o seu negócio, tanto uma ferramenta administrativa, quanto de marketing, ele motiva os clientes a difundir bons comentários sobre seus serviços e negócios a outros possíveis clientes. Por esta razão, toda organização deve buscar sempre prestar um bom atendimento, tendo como principal objetivo transformar seus clientes em divulgadores do seu produto ou serviço, sem que estes não lhe tragam custos adicionais, tendo como único custo para a empresa à satisfação. As organizações devem estar conscientes da importância do atendimento, pois o produto ou serviço oferecido pela organização deve ter a mesma importância dos clientes, que nada mais são do que a alma do negócio, e para isso devem investir grande quantidade de tempo, esforços e recursos para aperfeiçoar a equipe para o atendimento ao cliente, Gerson (1999, p. 26) explica que "um atendimento deficiente é muito caro. Um bom atendimento a clientes não tem preço". 37 Para os clientes a qualidade do atendimento é o que é percebido por eles, afirma-se isto, pois "clientes julgam os serviços que receberam a partir da maneira pela qual são tratados por todos aqueles com quem têm contrato" (GERSON, 1999, p. 18), sendo assim de grande importância o papel do atendente, uma vez que é através dele que a imagem da empresa é transmitida, parte da imagem que uma empresa possui hoje no mercado, principalmente no caso de prestadores de serviço, foi transmitida pelo atendimento, ainda porque segundo Cobra (1993), "se o desempenho do atendente não alcançar as expectativas do cliente, este ficará insatisfeito. Se o desempenho alcançar as expectativas, o cliente ficará satisfeito. Se o desempenho for além das expectativas, o cliente ficará altamente satisfeito . A organização deve estimular e ajudar o pessoal que executa e entrega o serviço para que sua atenção mantenha-se voltada para o cliente, pois qualquer pessoa que lida diretamente com clientes devem ser capacitadas e estar disposta a responder eficazmente a ele, como disse Desatnick (1995), "um teste importante do atendimento ao cliente é que, não importa com quem o cliente fale na empresa, esta pessoa deverá assumir diretamente a responsabilidade de lhe servir satisfatoriamente". Com a globalização e conseqüentemente o aumento da competitividade as empresas devem oferecer não apenas produtos ou serviços de qualidade, bons preços e condições de pagamento, é preciso ainda que se tenha simpatia e acima de tudo honestidade e para isso todos os funcionários devem estar conscientes do seu papel e de sua importância para a empresa, só assim pode ser transmitido ao cliente à importância dele para a sobrevivência da empresa e satisfazer o mesmo através das expectativas superadas pelos profissionais não só técnicos da empresa mais também, o pessoal de atendimento, que transmite ao cliente a imagem da empresa e do seu produto e/ou serviço. É preciso lembrar, que clientes que recebem atendimento de qualidade ficam satisfeitos e procuram voltar sempre, retribuindo o investimento inicial dispensado a eles. Satisfação é disponibilizar ao cliente o que ele espera receber ou mais que o esperado, correspondendo ou excedendo as suas expectativas. Conforme afirmou Almeida (2001, p. 42) "É a relação entre o que o cliente viu (percebeu) e o que ele esperava ver (expectativa)". Prestando sempre serviços com qualidade e um bom atendimento capaz de superar as expectativas dos clientes, às empresas podem 38 fazer com que estes se sintam felizes com a aquisição do serviço e assim acreditem ter fechado um bom negócio com a empresa prestadora do serviço. A satisfação do cliente é constituída antes de tudo pelo estado de espírito e, pelo estado de ação. É o grau de felicidade experimentado por ele e pode ser produzida por toda organização em todos os departamentos e por todas as pessoas estejam elas exercendo qualquer função. Só gerando no cliente a satisfação as empresas podem contar com o retorno deste cliente e ainda com uma boa imagem no mercado em que atua. Nickles e Wood, (1999, p. 12), informam que o processo de satisfazer os clientes internos se tem como pré-requisito para satisfazer os clientes externos eles aconselham que as técnicas aplicadas para a promoção de vendas dirigidas aos últimos, podem ser ajustadas e aplicadas aos primeiros, aumentando, assim o comprometimento da equipe, modificando (para melhor) as atitudes e comportamentos, aumentando o nível de comprometimento dos funcionários, entre si, e com a empresa. Percebe-se que existe uma tendência que está crescendo, as empresas mais rápidas em absorvê-las terão maiores vantagens competitivas principalmente se proporcionarem ao capital humano, boas condições de trabalho, fato este que certamente possuí grande influência na melhoria da eficiência dos serviços, principalmente em relação a serviços de atendimento, a tendência é a satisfação dos clientes, que estão cada vez mais exigentes. Como é lembrado em Ágilis (2006) antes o diferencial competitivo de qualquer empresa estava no produto oferecido e na política de preços praticada. Mas isso já faz algum tempo . O autor explica que hoje, o ambiente de negócios mudou. Os produtos atingiram um patamar de qualidade mais ou menos equivalente. E o preço, se ainda tem sua relevância, não é mais fator determinante na hora da escolha. O autor informa que essa transformação é fruto do surgimento de um novo perfil de clientes, cada vez mais críticos e exigentes. E é para esse consumidor diferenciado que a empresa tem de estar voltada. Daí a importância de priorizar o atendimento como forma de manter vivo o interesse da clientela. Mas é preciso, antes, envolver e mobilizar toda a equipe em torno desse objetivo comum. E isso só é possível quando se cria um clima interno favorável. Fazer esse "dever de casa" é necessário porque nenhuma imagem se sustenta se não for coerente com a realidade. 39 Como é lembrado em Kirmayr (2006) é necessário um pequeno intervalo na nossa atividade diária, para termos consciência da enorme evolução que nosso se está vivendo, onde todas as atividades humanas já se transformaram, ou estão se transformando, se adaptando, se adequando para oferecer satisfação, alegria, saúde, economia, garantias, segurança para as pessoas, seres humanos, que estamos tendo o privilégio de estar vivendo este momento. Diante disso o autor explica que as empresas se desdobram para oferecer o que há de melhor, mais bonito, conveniente, duradouro, com qualidade, com segurança, com rapidez, inofensivos, sem efeitos colaterais. Eles querem que nós nos sintamos felizes e seguros. Por isso eles se equipam e se prepara para poder nos prometer tudo , afirma o autor. Kirmayr (2006) explica que outro fator que colabora, pelo atendimento diferencial é a concorrência, onde hoje, para cada tipo de produto, existem um sem número de concorrentes. A Qualidade que até um tempo atrás era usada como um forte argumento, hoje, passou a ser obrigação. O Preço também. O produto/serviço tem que ter Qualidade e Preço. O único, único mesmo diferencial é o atendimento. O autor questiona: E como buscar a Excelência no Atendimento? explica que o primeiro ponto a ser observado é que para atender pessoas é necessário gostar do que faz. Em seguida, sempre as empresas precisam observar algumas premissas, que são: recrutar; selecionar; capacitar; acompanhar e incentivar perenemente. Onde cita: 1. Recrutar: É necessário que a forma de recrutamento atraia candidatos que tenham no seu DNA: gostar de gente . 2. Selecionar: É um trabalho de grande responsabilidade, pois exige que o profissional que realizar a seleção tenha, além de preparo acadêmico, um bom faro para identificar os diamantes que serão lapidados. 3. Capacitar: Esta fase tem que ser cuidadosamente preparada previamente, porque é neste momento que o treinando será impregnado com a filosofia, pensamentos, características e particularidades do produto/serviço. Normas e procedimentos, histórico total do produto, tais como: componentes empregados, durabilidade, vantagens, limites etc que não ficam claros, ou que dão margem a perguntas sem respostas, jamais permitirão que venha a existir uma Excelência no Atendimento. 40 4. Acompanhar: Acompanhar o desenvolvimento do colaborador não é inibi-lo. Pelo contrário. É deixar que ele pratique, de acordo com o seu entendimento, o Atendimento de acordo com os parâmetros determinados pela empresa. Caso necessário: reorientá-lo. Resumindo: É realmente fornecer os instrumentos e deixá-lo pescar . 5. Incentivar Perenemente: Esta etapa é para sempre. As pessoas que atendem pessoas têm que estar eternamente buscando se superar. O incentivo não é apenas através de coisas materiais. É onde entra a criatividade do líder. Jordão (2005, p.34) explica que muito se tem falado sobre o bom atendimento e o diferencial competitivo, porém pouco se tem feito para atender de forma surpreendente o cliente que é aquele que determina o sucesso e o fracasso de uma organização. O mundo passa por transformações em praticamente todas as atividades humanas, sistemas de produção foram modernizados, novos mercados surgiram, as informações se multiplicaram, a globalização derrubou barreiras e hoje já não mais existem regiões remotas no mundo e o consumidor ficou muito mais exigente. Como é lembrado pelo autor esse consumidor que nos remete a uma realidade cada vez mais presente, onde a necessidade de oferecer produtos e serviços de qualidade superior e preços adequados, que atendam às necessidades dos consumidores, obtendo diferencial competitivo, criando condições de disputa para sobrevivermos nesse mercado. Jordão (2005, p.34) diz que: O conceito de que a qualidade superior de produtos e serviços é um pré-requisito essencial para garantir o atendimento das necessidades do consumidor além da possibilidade de superar as expectativas deste consumidor, surpreendendo-o e encantando-o, torna-se tão importante, que um excelente projeto e um alto e considerável nível de qualidade, aliado a preços competitivos e a condições de bons serviços também no pós-venda, fazem com que as organizações conquistem fatias cada vez mais expressivas de diferentes mercados. Segundo o autor nos dias atuais, com as constantes mudanças nas diretrizes do mercado, a qualidade não está apenas no conceito de gerenciamento das empresas, pois não há como sobreviver no mercado sem qualidade mínima. As empresas precisam atentar para o aprimoramento da discussão a respeito de que a 41 satisfação do cliente depende da qualidade nos serviços prestados e também dar a devida importância à necessidade de prestarmos serviços de maior qualidade, e ainda superar as expectativas do consumidor, através da conscientização, de que em um mercado globalizado e cada vez mais competitivo, essa qualidade no serviço, sempre visando superar as expectativas do cliente, além de um diferencial agregando maior vantagem na disputa de mercado tornou-se uma obrigação, ou seja, a qualidade deve se tornar algo impresso no serviço prestado, pois o serviço não deixa de ser um produto, apesar de ser um bem intangível, também vendemos serviços e devemos fazê-lo com qualidade. Jordão (2005, p.34) informa que as organizações e instituições estão se diferenciando pela busca da qualidade em seus processos, produtos e serviços, isso é claramente mostrado pelo mercado que busca serviços certificados e credenciados. O sucesso das organizações seria muito maior se as mesmas oferecessem aos consumidores o que eles nem sabiam que iam querer, ou seja, devem-se observar as tendências e antecipar-se às necessidades dos consumidores, superando suas expectativas, gerando maior vantagem competitiva. Ele explica que as empresas estão sofrendo por um momento onde a palavra de ordem é transformação, em um ambiente de grande competição e concorrência acirrada e em um mercado cada vez mais globalizado. Diante deste quadro, devemos levar em consideração a grande diversidade de produtos e serviços dos quais o consumidor atual têm cada vez menos tempo e cada vez mais escolhas, para que torne ainda mais importante o tema deste artigo. Diante disso, para Kirmayr (2006) pode-se concluir que, somente a qualidade de uma forma individual, não é mais um diferencial competitivo. A qualidade deve estar acompanhada de estratégias que garantam um diferencial competitivo frente aos concorrentes, ou seja, as empresas e organizações que quiserem ser competitivas devem desenvolver competências essenciais que agreguem mais valor ao produto e serviço oferecido, fazendo com que o cliente compre mais por menos, atendendo suas necessidades e desejos e superando suas expectativas. O autor explica que na sociedade atual fica cada vez mais evidente certo tipo de conhecimento que está por trás do diferencial competitivo das organizações. Em geral, essa evidência é percebida quando o cliente fica insatisfeito por não ser bem atendido. A empresa deixa de fazer negócios que vão continuar sendo perdidos enquanto não compreender que a satisfação do cliente. 42 Como é lembrado pelo autor reduzir custos é fundamental para garantir a sobrevivência de micro e pequenas empresas em um mercado competitivo. Investimentos em tecnologia e na otimização dos processos produtivos constituem os pilares da política de racionalização dos gastos. Partindo dessas premissas é que o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP) instituiu o Programa Sebrae de Consultoria Tecnológica (SEBRAEtec). 43 REFERÊNCIAS ÁGILIS, Minuto. Atendimento: Diferencial Competitivo. 2006. Disponível em: <http://notitia.truenet.com.br/desafio21/newstorm.notitia>. Acesso em: 29.11.2006 ALMEIDA, Sérgio. Ah! Eu não acredito; como cativar um cliente através de um fantástico atendimento. 79. ed. Salvador: Casa da Qualidade, 2001. BOHLANDER, George W. Administração de recursos humanos Pioneira Thomson Learning, 2003. BOOG, Gustavo. 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