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ÁGORA Revista Eletrônica Ano VIII nº 16 Jun/2013 ISSN 1809 4589 P. 53 – 61 A MO RTE TRÁG IC A DE EVARIS TE G ALO IS Celso Luís Levada1 Huemerson Maceti 2 Ivan José Lautenschleguer3 RESUMO Evariste Galois é conhecido como um dos grandes m atemáticos de todos os tempos, que m orreu na juventude em um duelo. Os biógrafos de Galois relatam uma vida trágica e aventureira, que contém ingredientes para uma história em que certamente daria para escrever uma novela. Sua teoria forneceu um a solução para a questão de determ inar quando uma equação algébrica pode ser resolvida por radicais. Com a form ulação da teoria dos grupos, Evariste Galois mudou a matem ática, pois, deu a possibilidade de abrir um a nova e prom issora frente de pesquisa, porém, morreu antes que o seu trabalho fosse reconhecido. Palavras-chave: Galois. Matem ática. Teoria dos grupos. ABSTRACT Evariste Galois is known as one of the greatest mathematicians of all tim e, who died in a duel in his youth. Biographers describe a Galois tragic life and adventurous, which contains ingredients to a story that would certainly write a novel. His theory provided a solution to the issue of determining when an algebraic equation can be solved by radicals. The form ulation of group theory, Evariste Galois mathematics has changed because, given the possibility of opening a promising new research front, however, died before his work was recognized. 1 Professor da Uniararas- SP, integrante do Grupo de Ensino de Ciências. Professor da Uniararas- SP, integrante do Grupo de Ensino de Ciências. 3 Professor da Uniararas- SP, integrante do Grupo de Ensino de Ciências. 2 www.agora.ceedo.com.br [email protected] Cerro Grande – RS F,: 55 3756 1133 53 ÁGORA Revista Eletrônica Ano VIII nº 16 Jun/2013 ISSN 1809 4589 P. 53 – 61 Keywords: Galois. Mathem atics. Group theory. INTRODUÇÃO Os livros de Matem ática trazem referências de personalidades de todas as épocas desta ciência, tais como: Pitágoras, Euclides,Thales, Descartes, Newton, Leibniz, Pascal, Gauss, Bernoulli, Poisson, entre outros gênios. No entanto, existiram outros cuja genialidade foi quase esquecida. Neste artigo revelamos breves aspectos da biografia de um daqueles que nem sem pre é lembrado, Evariste Galois. Informações de sua tradicional família, seus dias de estudante, sua relação com as m ulheres e assim por diante. Basicamente algumas questões sobre sua vida são obscuras, por exemplo, Galois foi m esm o um jovem anarquista? Qual a contribuição de uma possível amante, Stephanie, no episódio que resultou em sua m orte prematura? Alguns detalhes sua vida, apresentados pelos seus biógrafos, apresentam um estranho episódio que ocorreu quando foi hospitalizado, sendo tratado por um médico que era o pai de sua amada. Por alguns destes motivos, dizem os biógrafos, a história de Galois merece ser conhecida e relembrada não apenas pelos m atemáticos, m as por todos os hom ens. TUMELERO e MUSIAL (2009) contam que Évariste Galois nasceu em Bourg-laReine, França, no dia 25 de outubro de 1811. Era filho de Nicolas Gabriel Galois, um cidadão im portante de Paris, homem culto, amante da Filosofia e da liberdade, que conquistou o respeito da comunidade. Em 1815, durante o regime dos Cem Dias, que se seguiu a fuga de Napoleão de Elba, seu pai foi eleito prefeito de Bourg-la-Reine. A mãe, Adélaide Marie Dem ante, descendia de uma fam ília de juristas, era um a mulher generosa, com forte caráter e pensamento independente, tendo sido responsável pela educação do seu filho até os 11 anos de idade. Assim , Galois foi educado em casa por sua m ãe de quem , além da educação habitual, recebeu boa form ação em grego, latim e ensinamentos religiosos. Só em 1823 entrou no Collège Royal de Louis-le-Grand. Segundo DIEGUEZ (2004), Galois é conhecido como um dos grandes m atemáticos de todos os tempos, que morreu na juventude em um duelo. Sua habilidade m atemática www.agora.ceedo.com.br [email protected] Cerro Grande – RS F,: 55 3756 1133 54 ÁGORA Revista Eletrônica Ano VIII nº 16 Jun/2013 ISSN 1809 4589 P. 53 – 61 despontou quando, sob a orientação de Louis Richard, começou a estudar as obras dos seus compatriotas Adrien Marie Legendre sobre geometria e Joseph Louis Lagrange, em álgebra. Juntamente com seu orientador, fez um estudo mais aprofundado sobre a questão da solução de equações algébricas. Sua teoria forneceu um a solução para a questão de determinar quando uma equação algébrica pode ser resolvida por radicais. Por um longo tem po, os m atemáticos usaram fórm ulas explícitas, envolvendo apenas as operações racionais e extrações de raízes, para a solução de equações de grau quatro, mas não conseguiam resolver as equações de grau cinco ou superior. Com a elucidação deste problem a e, também, com a formulação da teoria dos grupos, Évariste Galois mudou a m atem ática, mas morreu antes que o seu trabalho fosse reconhecido. Para m aiores detalhes sobre sua obra, recom endo a leitura do livro “As paixões proibidas do anarquista Évariste Galois”, de A.P.RICIERI (1988), de onde foram extraídas inúmeras informações. ANOS REBELDES A partir dos 12 anos de idade, a vida de Galois começa mudar, pois, na época de sua adolescência, a França passava por um período de grande agitação social e política. De im ediato, ele se colocou no centro de muitas controvérsias, o que não apenas o afastou de sua brilhante carreira, como tam bém acabou por levá-lo a uma morte prematura. Ao ingressar na quarta série no Liceu Louis-le-Grand, logo no primeiro mês, concluiu que os estudantes eram tratados de form a injusta pela direção da escola. Com seu temperam ento explosivo e, de certa maneira até precipitada, encarregava-se de defender os colegas, cultivando, assim, inimizades com seus tutores e agitando a vida estudantil dos disciplinados alunos do Liceu. Conforme se deduz do texto de RICIERI (1988), o auge da “rebeldia” de Galois começou em 1829, com o suicídio inesperado de seu pai, Nicholas Galois, após desentendimentos com inimigos monarquistas e clericais. Nopelão Bonaparte tinha sido deposto e, então, foi restaurada a m onarquia na França, com o rei Carlos X. Nesta época, tanto o pai como o filho, declaravam-se republicanos, não eram bem vistos pelos agentes do governo. Évariste, agora estudante da École Norm ale Supérieure, tinha com o brincadeira preferida , o deboche ao rei. A revolução de julho de 1930 derrubou o monarca Carlos X e coroou o rei Luís Felipe. www.agora.ceedo.com.br [email protected] Cerro Grande – RS F,: 55 3756 1133 55 ÁGORA Revista Eletrônica Ano VIII nº 16 Jun/2013 ISSN 1809 4589 P. 53 – 61 No dia da posse de Felipe, Evariste iniciou sua carreira de ativista político, comandando um a paralisação das aulas em sua escola, para participar das manifestações contra o rei. Dando continuidade aos seus protestos, escreveu um artigo onde expressava suas opiniões pró republicanas, motivo pelo qual foi im ediatam ente expulso da École Norm ale Supérieure. No dia com emorativo à tomada da Bastilha, Galois m archou em Paris, usando o uniforme da extinta Guarda da Artilharia, agitando o público e fazendo provocações ao governo. Suas sucessivas m anifestações políticas, conduziram -no à prisão por duas vezes. Na primeira delas foi absolvido, m as, na segunda passou seis m eses na prisão sob a acusação de traição. A sentença foi confirm ada em 31 de Dezembro de 1931, pela corte de Apelação. Segundo consta, aquela casa de detenção era sinônimo de inferno, dada a im undice, prom iscuidade e repressão ali constatada. Entretanto, pior que sua sorte na política, só mesmo na academ ia de Ciências. Aos dezesseis anos pôde fazer seu prim eiro curso exclusivo de m atemática. Rapidamente absorveu os conceitos mais m odernos e, com a idade de dezessete anos, publicou seu primeiro trabalho nos Annales de Gergonne. Entre seus 16 e 18 anos, tentou, sem sucesso, entrar na Escola Politécnica, onde circulavam os principais m atemáticos franceses da época. A Academ ia de Ciências perdeu duas vezes o relatório com as descobertas de Galois e, quando colocou a m ão na terceira versão, reprovou o rapaz. Os exam inadores não entenderam suas idéias e não acreditaram nos resultados registrados, duvidando de sua capacidade, reprovando-o seguidamente. UMA PAIXÃO PERIGOSA Havia um caminho claro para o jovem prodígio, entretanto, seu brilho seria o maior obstáculo ao seu progresso. E o jovem gênio não m elhorava a situação com seu tem peramento explosivo e uma precipitação que só conquistava a inimizade de seus tutores e de todos os que cruzavam seu caminho. Os biógrafos de Galois relatam um a vida trágica e aventureira, que contém ingredientes para um a história em que certam ente daria para escrever um a novela. Bebidas, m ulheres, anarquism o, política e matemática, uma mistura diabólica. Em bora não se saiba www.agora.ceedo.com.br [email protected] Cerro Grande – RS F,: 55 3756 1133 56 ÁGORA Revista Eletrônica Ano VIII nº 16 como o caso Jun/2013 ISSN 1809 4589 começou, os detalhes da tragédia final estão P. 53 – 61 bem documentados (NASCIMENTO, 1999). No início de 1832, na prisão, o estado depressivo de Galois o levaria ao caos psicológico, pois, para com pletar a tragédia, foi uma das vítimas de um a epidemia de cólera. No m ês de março, saiu da prisão para tratam ento, curou-se desta doença, mas contraiu “outra”, um a vez que, apaixonou-se por STÉPHANIE, filha do médico, que estava comprom etida com um cidadão chamado D’HERBINVILLE. O que aconteceu com Galois nas sem anas seguintes ao encontro com Stéphanie é m otivo de m uita especulação, mas o que se sabe com certeza é que o rom ance não teve um final feliz. D’Herbinville, um dos m elhores atiradores da França, protagonista de aproximadam ente vinte duelos vitoriosos, não hesitou em desafiar Galois. Assim, na manhã de 30 de maio de 1832, Galois, com menos de 21 anos, foi defender sua honra, m orreu em conseqüência do duelo. TUFFANI (2001) comenta que as circunstâncias que levaram à morte de Galois não foram totalm ente esclarecidas, pois, sobraram poucos detalhes dessa tragédia francesa. Ao que tudo indica, o próprio Galois deixou pistas indicando que se tratou de uma tram a política para elim iná-lo e, alguns de seus amigos divulgaram uma versão de que “o noivo traído” era um agente do governo. Na tram a, Stéphanie teria sido apenas uma isca, usada para seduzi-lo e causar a discórdia. De concreto, sabe-se que, na noite anterior ao duelo, Galois escreveu às pressas uma carta ao seu amigo Auguste Chevalier, onde resum iu o seu trabalho científico e incluiu alguns novos teorem as e conjecturas. Morreu sem saber que seu artigo com 60 páginas de garranchos e rabiscos, viria a ser considerado um dos fundam entos da m atemática m oderna. A OBRA DE GALOIS Para se inteirar detalhadamente sobre a obra de Galois, indicamos o texto de TEIXEIRA e MARTINS (2006). Em 1823, no colégio Louis-le-Grand, em Paris, estudou os tratados de Legendre e Lagrange. Em 1828, fez o exame para o ingresso na principal Universidade de Paris, a ´Ecole Polytechnique. Entretanto, foi reprovado. Ainda em Louis-leGrand e com o apoio de seu professor Emile Richard, Galois publica, em Abril de 1829, seu www.agora.ceedo.com.br [email protected] Cerro Grande – RS F,: 55 3756 1133 57 ÁGORA Revista Eletrônica Ano VIII nº 16 Jun/2013 ISSN 1809 4589 P. 53 – 61 primeiro artigo, intitulado Dem onstração de um teorem a sobre frações contínuas periódicas. Neste mesm o ano, Galois subm eteu sua pesquisa sobre solução de equações algébricas para a Academie des Sciences. O renomado matemático Cauchy foi designado revisor deste artigo, m as não se interessou, pois, ao que tudo indica, o documento foi extraviado. Em 1830, Galois publica três artigos no principal jornal científico da França, o Boletim de Ciências Matemáticas, Físicas e Quím icas. Os artigos foram : Resoluções algébricas de equações, Notas sobre a resolução de equações num éricas e Notas sobre a teoria dos números. Pode-se dizer que, nestes artigos, Galois desenvolve um trabalho que estabelece as condições de solubilidade para que um a equação algébrica de grau qualquer possa ser resolvida por meio de radicais. Seu método consistia em analisar as permutações das raízes da equação. De acordo com BOYER (1974), o objetivo principal das pesquisas de Gallois tinha sido o de determ inar quando as equações polinom iais são resolúveis por radicais. Gauss, em seus critérios para construibilidade de polígonos regulares, tinha resolvido a questão da solubilidade da equação em termos de operações racionais e raízes quadradas dos coeficientes. Galois generalizou o resultado fornecendo critérios para a resolubilidade de equações do tipo an xn + an-1 xn-1…... + a3 x³ + a2 x² + a1 x + ao = 0 em term os de operações racionais e raízes n-ésim as dos coeficientes. Seu método de ataque do problema, hoje cham ado de teoria de Galois. A publicação e o reconhecimento dos trabalhos e idéias de Galois ocorreram por m eio das edições de Outubro e Novembro de 1846 no Journal de Mathematique Pures et Appliquees, de Joseph Liouville , quinze anos após a sua morte, onde são elaboradas as hipóteses e conjecturas da teoria dos grupos (NASCIMENTO, 1999). Esses artigos continham soluções tão inovadoras e sofisticadas que seus professores não conseguiam julgá-las corretamente. Algum as de suas idéias foram encaminhados, por carta, a seu am igo August Chevalier, com os seguintes dizeres: www.agora.ceedo.com.br [email protected] Cerro Grande – RS F,: 55 3756 1133 58 ÁGORA Revista Eletrônica Ano VIII nº 16 Jun/2013 ISSN 1809 4589 P. 53 – 61 Meu querido amigo, fiz novas descobertas em análise. A prim eira se refere à teoria das equações do quinto grau e as outras, às funções integrais. Na teoria das equações pesquisei as condições para a solução de equações por radicais. Aprofundei esta teoria e descrevi todas as transform ações possíveis em um a equação, m esm o ela não sendo resolvida por radicais. Todas as descobertas estão aqui, nestes três ensaios m atemáticos. [...] não quero deixar suspeitas de que anunciei teorem as dos quais não tenho term inado. Por favor, peça a Gauss e a Jacobi para que dêem opiniões, não pela verdade, m as devido a importância desses teorem as. Espero que alguns hom ens achem valioso analisar esta m isturada. Um abraço caloroso do amigo, E. Galois. CONSIDERAÇÕES FINAIS Recordar e refletir sobre as contribuições de Évariste Galois é, antes de tudo, um ato de profundo respeito e adm iração à educação m atemática. Ele percebia o mundo por m eio das leituras que tinha construído. Foi um homem que ousou romper com o sistem a político administrativo, recusou-se ser m ero espectador das lutas de seu povo e, sabendo tirar lições da tragédia, alterou a história da Matemática com algum as contribuições geniais. Nos tormentos de sua alma, acrescentavam -se questões como: Por que tantas desigualdades entre os homens? Quem disse que isso tem de ser assim? Gostaria de repetir um texto de RICIERI intitulado “Quando se m orre aos vinte”: É com um considerar os grandes matem áticos como intrépidos pensadores que, na busca da verdade, lim itam suas vidas ao estudo de fórm ulas indecifráveis, ao menos para a m aior parte de nós. Dedicação, genialidade, honestidade e até abstinência são atributos desses mitos. As histórias de Abel e Galois contrariam esse estereótipo e, por isso, fascinam e envolvem. Numa avaliação imparcial, conclui-se que am bos teriam conquistado facilmente seus ideais se reprimissem o com portam ento im petuoso ditado por sua consciência anárquica, exaltada por arroubos de liberdade. Não o fizeram, porém, e pagaram pelos seus erros com a vida. Durante sua vida, este jovem matemático teve oportunidade de conhecer alguns dos im portantes hom ens de ciência do seu tempo, entretanto, apesar de lutar m uito, não foi reconhecido. www.agora.ceedo.com.br [email protected] Cerro Grande – RS F,: 55 3756 1133 59 ÁGORA Revista Eletrônica Ano VIII nº 16 Jun/2013 ISSN 1809 4589 P. 53 – 61 Aos 17 anos de idade, já havia feito várias demonstrações e proposições revolucionárias que seus orientadores acharam tão diferente de suas próprias idéias que, não aceitaram . Sem se deixar desencorajar, Galois enviou cópias de seus trabalhos a outros cientistas e amigos. Apesar de sua devoção à causa republicana e seu envolvimento rom ântico, Galois m antivera sua paixão pela matemática. Um de seus maiores tem ores era de que sua pesquisa, rejeitada pela Academia, se perdesse para sempre. Finalm ente, depois de muito tem po, seus artigos foram publicados no prestigioso Journal de Mathém atiques Pures et Appliquées. A resposta dos m atemáticos foi im ediata, garantindo que Galois tinha de fato formulado um a com pleta explicação de como se poderia obter soluções para equações do quinto grau. Por volta de 1842, postumamente, foi publicado seu trabalho. Assim , doze anos depois de sua m orte, os rascunhos, daquela que foi sua últim a noite, foram exam inados. Uma surpresa, pois, sua complexa teoria de grupos abria todo um novo campo para a álgebra. Sua genialidade e o m érito do seu trabalho foram reconhecidos. A descoberta da teoria dos grupos deu aos m atemáticos a possibilidade de abrir uma nova e promissora frente de pesquisa. Algo que no século seguinte seria fundamental para o desenvolvim ento dos computadores, por exem plo. Do ponto de vista de ensino de Matem ática, BRAZ, e GUTIERRE (2009), m encionam a realização de uma peça teatral, cujo roteiro, foi o capítulo “As tragédias de Niels Abel e Évariste Galois” do livro “O Rom ance das Equações Algébricas”. Os objetivos dessa ação, prom ovida pelo Projeto de Extensão, foram duplo. Primeiram ente, testar se a opção pela peça teatral é ou não decisiva para a m otivação dos alunos na disciplina Matemática. Posteriormente, se o fato de conhecer as histórias de vida de Abel e Galois melhora o rendimento escolar do aluno, a partir do momento que esses alunos percebem , por m eio da História da Matem ática, que seus antepassados, tam bém erraram, hesitaram , namoraram, estudaram , adoeceram. BIBLIOGRAFIA BARROW ,J.;e KAPLANSKY,I, Sobre a vida de Evariste Galois, disponível em http://www.britannica.com/EBch ecked/topic/Ev ariste- Galois, acessada em 12/01/2011. www.agora.ceedo.com.br [email protected] Cerro Grande – RS F,: 55 3756 1133 60 ÁGORA Revista Eletrônica Ano VIII nº 16 Jun/2013 ISSN 1809 4589 P. 53 – 61 BOYER, C. B., História da Matem ática, Tradução de Elza F. Gomide, Editora Edgar Blucher Ltda, São Paulo, 1974. BRAZ, M.E. e GUTIERRE, L.S. 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