Portoestápróximodolimite. Saídaénovarodovia,dizBarco
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Portoestápróximodolimite. Saídaénovarodovia,dizBarco
C-6 A TRIBUNA Quarta-feira 2 www.atribuna.com.br Intermodal abril de 2014 Porto & Mar [email protected] A 20a edição da Intermodal South America acontece até amanhã no Transamérica Expo Center, na Av. Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387, em Santo Amaro, São Paulo. Porto está próximo do limite. Saída é nova rodovia, diz Barco Presidente da Companhia Docas defende construção de nova ligação entre o Planalto e a Baixada Santista JOSÉ CLAUDIO PIMENTEL ENVIADO A SÃO PAULO O projeto citado pelo presidente da Codesp Alerta AR TE MO NI CA AL BR SO TRECHO NORTE (Previsto para 2016) 44 km /AT O Porto de Santos tem condições de escoar até 120 milhões de toneladas de cargas por ano – apenas 5% a mais do que o movimentado no ano passado. A afirmação é do presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária), Renato Barco, que encara a falta de opções de acesso ao cais santista como o limitante ao crescimento do mais importante complexo da América do Sul. A alternativa, esperada por ele a médio prazo, é a construção de novas vias para ligar o Planalto à Baixada Santista e desafogar o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI),hoje o principal acesso viário a Santos e região. EssaanálisefoifeitaporBarco durante sua participação no primeiro painel da conferência Intermodal Ports & Maritime Summit, parte da programação da20a ediçãoda IntermodalSouthAmerica,a segundamaiorfeiradelogística,transportedecargas e comércio exterior do mundo. O evento, aberto ontem, segue até amanhã no TransamericaExpoCenter,emSãoPaulo. Pela projeção do presidente, omovimento de cargas do complexo pode crescer só 6 milhões de toneladas, pouco mais de 5% do que o escoado no ano passado, quando registrou o recorde de114milhõesde toneladasembarcadasou desembarcadas. Barco considera que em- Bandeirantes Bandei deirantes tes Anhanguera Anhang Anh Anhanguer uera Dutra Dut Ayrton Senna Castelo Bra Branco Suzano Suz CENTRO TRECHO OESTE (entregue em 2002) 32 km TRECHO LESTE (Previsto para ser entregue neste semestre) 48,8 km Represa de Repr Guarapiranga Guaraapiranga piranga Represa Represa B Bilings ilin ngs gs Régis Rég is Bittencourt Bit tenccourt our t Cubatão Cub o São Vicente Vicen cente TRECHO SUL (entregue em 2010) 61,4 km Santos Sa Sant Guarujá á Praia Grande Mongaguá Mongag “As obras que estão sendo feitas hoje vão ajudar, mas não vão suprir toda a demanda” Estrada entre Suzano (área do Rodoanel) e a Aérea Continental de Santos é a única em estudo atualmente. Governo do Estado diz que projeto é viável Renato Barco, presidente da Codesp Oceano Atlântico preendimentos como a construção do trevo de Cubatão e a duplicação de pistas na Rodovia Cônego Domênico Rangoni (principal via de ligação à Margem Esquerda do Porto, em Guarujá) são importantes, mas não suficientes. “As obras que estão sendo feitas hoje vão ajudar, mas não vão suprir toda a demanda”, admitiu. Para ele, a solução definitiva virá com a implantação de um novo acesso rodoviário. O executivo portuário defende a efetivação de um projeto ainda em estudo pelo Governo do Estado – uma nova rodovia, que começaria em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, e iria até as imediações da Ilha Barnabé, em Santos. Esse novo acesso poderá ainda, segundo o presidente da Codesp, segregar o tráfego. "Ele serviria para a Margem de Guarujá, enquanto que a Via Anchieta serviria apenas para a Margem Direita, onde estão os terminais de Santos", ponderou. Hoje, os caminhões com destino a Santos usam o SAI, além da Domênico Rangoni e um trecho da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega (que serve de acesso a Praia Grande). CARLOS NOGUEIRA Tráfego de navios é suspenso por 10 horas ❚❚❚ A entrada e a saída de navios no Porto de Santos foi interrompida ontem por cerca de 10 horas. Isso porque a draga Utrecht, da multinacional holandesa Van Oord, colidiu com a boia de sinalização 4, localizada justamente na curva do canal de navegação do Porto, na Baía de Santos. O equipamento foi retirado de sua posição original por volta das 3h15, o que fez com que a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) interrompesse de imediato o tráfego. Em nota, a CPSPS informou que tomou essa decisão a fim de evitar qualquer tipo de incidente no canal. A navegação foi liberada às 13h30, quando a Codesp conseguiu recolocar a boia na posição demarcada. A primeira manobra de fato só ocorreu às 14h30. De acordo com a Docas, nessas 10 horas, 12 navios deixaram de operar. A Utrecht, que teve os trabalhos interrompidos por causa do choque com a boia, havia iniciado a dragagem de manutenção do Trecho 1 (Baía de Santos ao Entreposto de Pesca) do estuário. Segundo o presidente da Codesp, Renato Barco, que participou ontem da abertura da feira Intermodal, em São Paulo, a draga já finalizou a retirada de sedimentos dos pontos mais críticos na região próxima à Brasil Terminal Portuário (BTP) e ao Ecoporto, no Trecho 4 do canal, a área em frente à Alemoa e ao Cais do Saboó. Os terminais contrataram a Leitura rápida Panamá e Estados Unidos Ministro quer atrair investidores O ministro dos Portos, Antonio Henrique Silveira, inicia hoje uma viagem pelo Panamá e pelos Estados Unidos, onde se encontrará com investidores para apresentar oportunidades de negócios no setor portuário brasileiro. Nesta quarta-feira, na Cidade do Panamá, ele participa da reunião regional para América Latina do Fórum Econômico Mundial. Na sexta-feira, ele estará em Washington, nos Estados Unidos, onde se reunirá com empresários e o chefe do Departamento de Transportes norte-americano, Anthony Foxx. A Utrecht colidiu com uma das boias de sinalização na entrada do Porto na madrugada de ontem empresa europeia para dragar o Trecho 4 enquanto a Secretaria de Portos (SEP) não encerra o certame que escolherá a nova empresa que fará a draga- Suíça Fenamar debate nova rota A Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar) participa da 21ª assembleia geral ordinária da Câmara Interamericana de Transportes (CIT), que acontece de hoje até sexta-feira em Genebra, na Suíça. A Fenamar é representada por seu presidente, Waldemar Rocha Jr.. Entre os temas que serão debatidos no encontro, estão a oficialização da rota interoceânica (fluvial/rodoviária/férrea) ligando o Atlântico ao Pacífico via Peru e Equador e a instabilidade política e econômica de governos de países americanos e seus efeitos sobre os transportes de bens e de pessoas. gem de todo o Porto de Santos (canal, bacia de evolução e berços). A concorrência começará a ser definida na próxima terçafeira, na sede da SEP, em Brasília, onde os concorrentes vão apresentar suas ofertas. Renato Barco também explicou que, na próxima semana, uma outra draga chegará à região fazer a manutenção dos berços de atracação. Ela também integra o contrato emergencial firmado pela Codesp com a Van Oord, com o intuito de garantir a profundidade do estuário. A empresa será dispensada, conforme acordo, assim que a SEP definir seu certame. O presidente da Autoridade Portuária lamentou ainda que os trechos 2 e 3 do estuário não estejam passando por uma dragagem preventiva, a fim de evitar seu assoreamento. Para Antaq, licitações saem este ano ❚❚❚ Contrariando as expectativas do Palácio do Planalto, o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mário Povia, acredita que todos os quatro blocos de licitações em áreas portuárias do Brasil vão ocorrer ainda este ano. Segundo ele, os primeiros leilões, destinados aos complexos portuários de Santos e do Pará, estão prestes a serem aprovados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Póvia trabalha com um cenário positivo. “Nós já fizemos os ajustes necessários. O TCU deverá aprovar, a qualquer momento, com algumas ressalvas, se houver”, disse para A Tribuna durante a abertura da 20ª edição da Intermodal South America, na capital paulista. A esperança é de que os técnicos que analisam o processo peçam alteraçõesmínimas, apenasem “números” para ajustes. Hoje, os certames previstos para arrendar áreas de Santos e Pará - que pertencem ao chamado Bloco 1 - aguardam ao menos três decisões do TCU. Duas são referentes às licitações e uma, sobre suspeita de tratamento privilegiado à Estruturadora Brasileira de Projeto (EBP). A empresa foi contratada pela Secretaria de Portos (SEP) e pela própria Antaq para preparar todos os estudos de viabilidade para a licitação das áreas. Essa ques- Expectativa “Nós já fizemos os ajustes necessários. O TCU deverá aprovar, a qualquer momento, com algumas ressalvas, se houver” Mário Povia, diretor-geral da Antaq tão deve ser apreciada pelo TCU hoje. Quanto questionado pelos jornalistas se o modelo apresentado pela EBP poderia ser suspenso e trocado pelas projeções anteriores (realizadas antes da entrada da Empresa Estruturadora), Mário Póvia negou ter ciência sobre o assunto. “Eu acredito, particularmente, que esses estudos produzidos agora são melhores do que tínhamos recebido antes”, garantiu. Ele afirmou, ainda, que, apesar do “conservadorismo” do TCU, a Antaq espera a aprovação dos quatro blocos. Auxiliares da presidente Dilma Roussef avaliaram que o programa de concessão de portos e terminais, estimulado pelo novo marco regulatório do setor (Lei 12.815/2013), não deverá sair este ano. Oficialmente, porém, o Governo não descartou as licitações. O ministro da SEP, Antônio Henrique Silveira, rotineiramente afirma que aguarda a definição das licitações do Bloco 1 ainda para este semestre. Escala de trabalho às 7 horas Local Arm. 15 Arm. 15 Arm. 19 Arm. 20/21 Arm. 25 Arm. 29/30 Arm. 31/32 Navio Saga Fram Saga Fram Consolidator New Leader Empress Perseverance Geiranger Terno 2 1 2 1 1 2 2 Produto Emb. celulose – Emb. açúcar Emb. açúcar Emb. cons. de bordo Desc. trigo Emb. celulose Local Arm. 31/32 Arm. 39 Arm. 39 Cutrale Terminal Cubatão P.5 Navio Geiranger Great Aspiration Great Aspiration Shi Dai 11 Wadi Alyarmouk Navios Sun Terno 1 1 1 1 1 2 Produto – Emb. farelo de soja – – – Desc. c.petróleo verde Observação: A quantidade de ternos está sujeita a alterações de última hora. Fonte: Ogmo