Editaisparalicitar terminaisdoPorto saematéjunho

C-6
A TRIBUNA
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AAliançaNavegaçãoanunciouontem,duranteafeiraIntermodal,aaquisição
dequatronavioscomcapacidadepara3,8milTEUscada.Oinvestimentochega
aR$450 milhões.Elesserãoutilizadosnoserviçodecabotagemdaempresa.
Umdelesjáestáemoperaçãoeosoutrostrêsserãoentreguesatéofinaldoano.
Quarta-feira 3
abril de 2013
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Movimentamos
sonhos.
Porto & Mar
CARLOS NOGUEIRA
Editais para licitar
terminais do Porto
saem até junho
Prazo foi anunciado pelo diretor-presidente da Antaq, Pedro Brito
DE SÃO PAULO
A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq)
pretende divulgar, entre o final
do próximo mês e o início de
junho, os editais para a licitação de terminais portuários em
Santos e Belém (PA), para o
fechamento dos novos contratos até o fim do ano. O cronograma foi apresentado pelo diretor-geral da Antaq, Pedro
Brito, ontem, após participar
da abertura da 19a edição da
Intermodal South America,
principal feira de logística e
transporte do Brasil, em São
Paulo. “Esses são prioritários”,
disse Brito, justificando que o
Porto de Santos é o maior do
País e Belém concentra grandes terminais de líquidos que
atendem à Região Norte.
Segundo o diretor-geral, o
processo de licitação dos terminais será acelerado no próximo
semestre. Entreagosto e setembro, a Antaq deve divulgar o
editaldos demais terminais novos e com concessões vencidas.
A União quer arrendar cerca de
150terminais.
E a Antaq prepara a licitação
paraasdragagensdeaprofundamento e manutenção dos portos,oquedeveexigirinvestimentos públicos de R$ 3,2 bilhões.
Segundo Brito, os contratos devem ser de 10 anos e o plano é
Feira
A 19 a edição da Intermodal South
America prossegue até amanhã,
sempre das 13 às 21 horas, no
Transamerica Expo Center, em
São Paulo.
rapidez ao processo.
Odiretor-geral daAntaqlembrou que os investimentos portuários previstos até 2018 são
de R$ 50 bilhões,incluindo não
só novos terminais, mas acessos e dragagens, dos quais cerca
de R$ 15 bilhões devem ser destinadosa Santos.
MODELAGEM
agrupar alguns portos em um
mesmocontrato–“comexceção
de Santos, que deve ter um contratodistinto”,esclareceu.
Questionado sobre a concentração dos trabalhos na Antaq e
a demora na aprovação de novos terminais ao longo dos últimos anos, com casos de instalações que levaram seis anos para
serem aprovadas, Brito disse
que a morosidade está relacionada à questão ambiental. “E
temos que ser rigorosos com a
questãoambiental,masforadisso,nadajustifica. Temosque ter
um processo que, no máximo
emumano, estejaconcluído”.
Segundo Pedro Brito, uma
das fases que mais demandam
tempo é a de estudos de viabilidade técnica e econômica. Para o diretor, no entanto, a contratação da Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) para
preparar a fase de estudos e os
modelos de licitação dará mais
Também presente na Intermodal South America, o diretor da
Antaq Fernando Costa Fonseca disse que a agência trabalha
na modelagem das licitações
dos arrendamentos portuários
em paralelo à tramitação, no
Congresso Nacional, da Medida Provisória (MP) 595, o novo
marco regulatório para o setor.
Fonseca também afirmou
que a centralização das licitações na Antaq favorece o planejamento setorial no País.
Essa concentração das concorrências, porém, não encontra respaldo no meio empresarial. Para o presidente da Associação Brasileira dos Terminais
Portuários(ABTP),WilenManteli, o ideal é que um órgão regional faça o planejamento dos
investimentos por conhecer as
características locais. “Mas o
Governo decidiu pela centralização porque a regionalização
não tem dado certo”, afirmou.
(EstadãoConteúdo)
Porto de Santos: arrendamentos de terminais do complexo marítimo são prioritários, disse Pedro Brito
Caos logístico deve piorar, diz AEB
DE SÃO PAULO
❚❚❚ O caos logístico observado
nos arredores do Porto de Santos em meados do mês passado, com o início dos embarques da safra recorde de soja,
tende a se agravar entre maio e
junho, na avaliação do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB),
José Augustode Castro. “O problema foi observado com o embarque da parcela menor da
soja. Imagina quando coincidir o restante da safra com as
safras de açúcar e milho”, afirmou, sinalizando que a dificuldade de março foi “virtual” e se
transformará em “real” entre
maio e junho.
Segundo Castro, uma even-
Caminhões enfrentam filas na Cônego
❚❚❚ O fluxo de caminhões desta semana começou a se intensificar nas rodovias de
acesso ao Porto de Santos.
Por consequência disso, filas
voltaram a se formar na Rodovia Cônego Domênico
Rangoni (SP-248), tanto em
Guarujá como em Cubatão, e
também na Via Anchieta.
Em Santos, na Alemoa, o
excesso de veículos comerciais prejudicou a entrada da
Cidade.
Ontem, o trecho da
SP-248 compreendido entre a Rua Idalino Pinês (Rua
do Adubo) e o início da Vila
Áurea acumulou, ao longo
do dia, mais de três quilôme-
Escala de trabalho às 7 horas
Local
Navio
Terno Produto
Arm. 12
Alerce
4
Desc. prod. sider. ; trilhos de aço
Arm. 12-A
Delta
1
Desc. trigo
Arm. 12-A
Atlantic Legend
1
–
Arm. 20/21
Ariadne
1
–
Arm. 20/21
Ariadne
2
Emb. açúcar
Arm. 22
Arosa
1
–
SUG/26
King Milo
2
Emb. soja
Arm. 31/32
Balsa locar X
1
Emb. tubo de aço
Arm. 32
Okiana
2
Emb. celulose
Termag
Moonray
1
Desc. uréia
Tecon 1
Santa Rita
4
Desc. container
Tecon 2
MSC Barcelona
3
Desc. container
Tecon 3
Maersk Lanco
4
Desc. container
Arm. 38
Anangel Dawn
2
Emb. farelo de soja
Arm. 39
Nirefs
2
Emb. soja
Terminal
Hong Yu
1
Emb. soja
Observação: A quantidade de ternos está sujeita a alterações de última hora.– Fonte: Ogmo
Movimentamos
sonhos.
tros de filas. “Elas aumentam no horário de pico da
cidade – ao meio-dia e às 18
horas”, justifica a diretora
de trânsito de Guarujá, Quetlin Scalioni.
Na Anchieta, um engavetamento envolvendo três caminhões, um micro-ônibus, um
carro e duas carretas gerou
Leitura
rápida
congestionamento no início
da tarde. Com o tráfego livre,
a morosidade permaneceu
até o fim da noite, principalmente no trevo de Cubatão.
Os pátios reguladores (Ecopátio e Rodopark) operaram, segundo cada administração, dentro da capacidade
e normalmente. Mesmo as-
Click
tual queda das cotações das
commodities e a manutenção
dos atuais patamares de custo
logístico farão com que o País
perca competitividade. “Hoje,
o cenário é cômodo, enquanto
as cotações atuais estiverem
elevadas, mas se voltarmos às
condições de 2000, o País quebra”, disse, durante apresentação na conferência Infraportos, realizada durante a feira
Intermodal, em São Paulo.
O representante da AEB
lembrou que as cotações de
soja, açúcar e minério dão sinais de terem entrado em viés
de baixa. “A soja chegou a
US$ 580, US$ 590 a tonelada. Hoje está em US$ 530 e
deve cair quando começar a
safra nos Estados Unidos”,
declarou. Castro também
alertou que os custos logísticos elevados e a ineficiência
operacional afastam o Brasil
da globalização e inibem a
atração de investimentos.
O diretor-geral da Agência
Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq), Pedro
Brito, também avaliou que o
País precisa melhorar a infraestrutura portuária para
elevar os padrões de competitividadedoPaís.SegundoBrito, um ambiente regulatório
com regras claras e duradouras, além da redução da burocracia, são condições para a
atração de investimentos.
(EstadãoConteúdo)
sim os veículos comerciais
que são obrigados a passar
pelos bolsões antes de chegar à Margem Esquerda do
Porto formaram outras filas.
A segregação de caminhões em Guarujá não evitou os congestionamentos,
mas reduziu as filas registradas nas últimas semanas. Cubatão recebeu a sugestão de fazer a mesma
divisão na SP-248, mas,
por enquanto, apenas limitou a permanência desses
veículos dentro da cidade, podendo até bloquear
os acessos.
Hoje, acontece mais uma
reunião de gerenciamento
da crise viária no Conselho
de Autoridade Portuária
(CAP). Em pauta, a avaliação das ações paliativas implementadas para controlar o tráfego e a obrigatoridade da passagem nos pátios reguladores.
MAIS INFORMAÇÕES NA PÁGINA A-6
JEAN LIOU/ AFP PHOTO
Tietê-Paraná
Hidrovia retoma
operações
Depois de oito dias de interdiçãoporcausadaqueda de uma torre de alta
tensão atingida por uma
barcaça,aHidroviaTietêParaná foi liberada para
navegação às 15h30 do
último sábado. Nesse dia,
12comboiosqueaguardavam a liberação da hidrovia receberam sinal verde
paraseguir viagem.
Durban.
Porto de maior movimento da África, Durban, na África do Sul, deve enfrentar problemas com
sua capacidade operacional nos próximos seis ou sete anos, se não iniciar um projeto de expansão, segundo
recente estudo da autoridade portuária. O levantamento aponta que a situação é mais crítica nos terminais
de contêineres. Podendo movimentar 3 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) por
ano, o complexo operou 2,7 milhões de TEUs em 2012, um crescimento 8% em relação a 2011. Para atender a
demanda de seu mercado, a autoridade portuária já elaborou um plano para ampliar o complexo,
aumentando sua capacidade operacional em cerca de 50% até 2019.