SINDICOMIS RECEBEU DA CNC CERTIFICAÇÃO DO SEGS
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SINDICOMIS RECEBEU DA CNC CERTIFICAÇÃO DO SEGS
w w w. s i n d i c o m i s . c o m . b r Ano 27 - nº 234 - São Paulo/SP - Abril/13 Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC SINDICOMIS RECEBEU DA CNC CERTIFICAÇÃO DO SEGS - CICLO 2012 Em sessão solene da Plenária da FECOMERCIO SP, o Presidente Abram Szajman entregou a Haroldo Piccina, Presidente do SINDICOMIS, a Certificação do SEGS – ciclo 2012 O SINDICOMIS foi uma das entidades sindicais ligadas à Federação do Comércio do Estado de São Paulo a aderir rapidamente ao SEGS – Sistema de Excelência de Gestão Sindical, criado pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC. A entidade participou, em 2012, na FECOMERCIO SP, do primeiro Ciclo do SEGS, que envolve o Compromisso com a Excelência na Gestão Sindical, recebendo a Certificação sobre este primeiro nível. Uma das principais ferramentas para atingir a excelência de gestão é a construção de um planejamento estratégico que defina a missão do Sindicato, sua visão, princípios e planos para o futuro da entidade. Ao receber a certificação de Abram Szajman, presidente da FECOMERCIO SP, Haroldo Piccina afirmou: “Nossa Entidade está envolvida e comprometida nesse novo modelo de gestão. Metas devem ser estabelecidas para organizar uma nova estrutura que atenda às demandas de nossos representados. Recebemos a Certificação de 2012, mas queremos mais, participaremos do Ciclo 2013 do SEGS e, assim sindi234.indd 1 Capacitar os líderes em práticas gerenciais de reconhecida excelência, que possibilitem incrementar a atuação dos Sindicatos e Federações do comércio de bens, serviços e turismo. Possibilitar o compartilhamento de práticas gerenciais de sucesso (benchmarking). Abram Szajman entregou a Certificação do SEGS a Haroldo Piccina como ocorre nas empresas, queremos implantar novos serviços, o que certamente resultará em diferenciais competitivos e no fortalecimento do nosso SINDICOMIS”. O Sistema de Excelência em Gestão Sindical, SEGS, é um programa que incentiva o desenvolvimento da excelência na gestão das Federações e Sindicatos filiados ao Sicomercio, por meio de critérios baseados nos fundamentos do Prêmio Nacional de Qualidade (PNQ). Seus principais objetivos são: Permitir às entidades identificar o grau de desenvolvimento (maturidade) das entidades sindicais nos aspectos: associativismo, representatividade, estrutura diretiva, gestão financeira e produtos e serviços oferecidos. Proporcionar o crescimento individual dos líderes e executivos sindicais e, consequentemente, das entidades e das empresas representadas. O SEGS tem dois níveis de avaliação: o nível 1, Compromisso com a Excelência na Gestão Sindical, com avaliação máxima de 250 pontos; e o nível 2, Rumo à Excelência na Gestão Sindical, que permite alcançar 500 pontos. Dessa forma, o Sistema proporciona às entidades modelos de avaliação de acordo com a maturidade da gestão local. Para praticar o SEGS nível 2, a entidade deve ter, no mínimo, dois anos de aplicação no nível 1, bem como ter alcançado mais de 200 pontos na última Avaliação de Consenso. O SEGS apresenta, ainda, o Guia de Avaliação Simplificado (GAS), um modelo de avaliação que totaliza 100 pontos para as entidades iniciantes e para aquelas que desejarem conhecer melhor os critérios de excelência. 18.04.13 13:12:57 Palavra do Presidente Palavra do Presidente A MP da discórdia D transposição do Rio São Francisco e outras obras que acabariam com a seca “para sempre”. Diante do quadro negativo, o governo partiu para as negociações, porém a falta de flexibilidade do Executivo em alguns pontos de discussão travou o caminho da MP, o que pode resultar em greve dos trabalhadores portuários, entre outras consequências graves para o comércio exterior. A MP dos Portos também desagradou os empresários, apesar de propor a abertura dos portos à iniciativa privada e incentivos à competição. Um grupo de empresários pediu mudanças para adequar contratos antigos, impedindo a concorrência desleal com os novos portos. Esse assunto já discutimos há muito tempo com nossos associados, alguns hoje em situação completamente indefinida, sem saber qual será o desfecho, que pode causar uma enxurrada de processos contra os portos. esta vez parece que o governo errou feio. A MP dos portos conseguiu desagradar trabalhadores, empresários e Estados, todos alegando prejuízos com a MP. A atual situação dos portos e a impossibilidade do governo em investir sozinho para suprir as necessidades estruturais levaram à elaboração da MP, para facilitar a abertura de concessões. A queda de braço agravou e causou o rompimento de acordos políticos que visavam garantir a aplicação da MP, que recebeu nada menos que 645 emendas! Diante do impasse, alguns parlamentares decidiram apresentar um texto paralelo que derrotaria o governo nos pontos que este considera inegociáveis. Um dos pontos mais polêmicos é a retirada da autonomia dos Estados para licitar áreas nos portos. De fato, a MP encerra qualquer discussão sobre a regionalização dos portos, tão defendida pelo governador Mário Covas e que seu sucessor, Geraldo Alckmin, não conseguiu concretizar. A regionalização beneficiaria principalmente São Paulo, o que contraria o plano de desenvolvimento do PT, o que no fundo é um paradoxo: impedir a regionalização favoreceria o desenvolvimento regional. A indefinição de uma política adequada, desde a Lei da Modernização, é a principal causa do impasse. A falta de um melhor entendimento sobre os Conselhos de Autoridade Portuária e os conflitos com os intervenientes do comércio exterior são temas de discussões intermináveis em eventos de logística e comércio. A resistência da Receita Federal em mudar ao menos seu horário de trabalho, a ineficiência gritante da Anvisa e outras agências governamentais acabaram por sabotar a própria vontade do governo em seu projeto de avanço logístico. Isso sem contar o desastre anunciado nas relações trabalhistas, que pode paralisar toda a movimentação portuária por tempo indeterminado. Fonte de amor e esperança A verdade é que a maior necessidade de investimentos logísticos está em São Paulo porque o maior mercado consumidor ainda está na região sudeste. Talvez o governo devesse investir mais nas obras de infraestrutura nos estados do Nordeste, que vivem a pior seca das últimas décadas, apesar das promessas do presidente Lula para eleger Dilma Rousseff, como finalizar a Parece que o governo está surpreso com todas as reações a seu projeto, o que demonstra um amadorismo imperdoável diante de um setor que se profissionalizou por conta própria nos últimos anos, sem nenhuma ajuda governamental, ao contrário do que ocorre em todos os países desenvolvidos, que criam subvenções e facilidades para não prejudicar o comércio externo. Assim vamos ficar a ver navios, que vão começar a passar bem longe... DIRETORIA: Presidente Haroldo Silveira Piccina; Vice-presidente Luiz Antonio Silva Ramos; Diretores Roberto Schiavone, José Emygdio Costa, Regynaldo Mollica, Sérgio Ricardo Giraldo e Armando de Souza Siqueira Franco (Secretário Geral); Suplentes Ricardo Messias Sapag, Laércio Anjos Fernandes, Jair do Valle, Milton Lourenço, Luiz Raize Filho; Conselho Fiscal Darcy Franzese, Odair dos Santos, Francisco Uceda; Suplentes do Conselho Fiscal André Gobersztejn, Evaristo dos Santos e Paulo Ferreira; Diretor Executivo Aguinaldo Rodrigues; Diretora Jurídica Maristela Noronha Gonçalves Moreira; Delegados Representantes junto à Fecomercio SP Haroldo Silveira Piccina e Luiz Antonio Silva Ramos; Suplentes de Representantes junto à Fecomercio SP Regynaldo Mollica e Roberto Schiavone; Delegado Representante em Santos Darcy Franzese; Delegado Representante em Campinas Luiz Antonio Silva Ramos. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP 01306-901 - Tel.: (11) 3255-2599 / Fax: (11) 3255-2310. Internet: www.sindicomis.com.br - e-mail: [email protected]. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº 26.269. Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Projeto Gráfico Salve! Design & Media Tel/fax.: (11) 6601-7868. Impressão 2 sindi234.indd 2 Abril/13 18.04.13 13:13:02 Abril/1 Notícias Fecomercio Notícias Fecomercio Conselho de Serviços da FECOMERCIO SP debateu o Siscoserv, o Salário Mínimo Paulista e projetos de lei de interesse do setor de serviços Na reunião do Conselho de Serviços, o presidente Haroldo Piccina afirmou que a participação cada vez maior de seus membros propicia um debate democrático e o planejamento de estratégias para o enfrentamento das questões importantes para o segmento H aroldo Piccina, que também preside o SINDICOMIS/ ACTC manifestou mais uma vez no Conselho de Serviços da FECOMERCIO SP sua preocupação com o Siscoserv. Apesar de uma revisão na questão das multas, publicada em nova Portaria, o Siscoserv ainda está longe de atender às reivindicações já manifestadas pela FECOMERCIO SP junto ao MDIC e a Receita Federal. Piccina informou que, na primeira semana de abril, participará de uma audiência com Mauricio do Val, Diretor da Secretaria de Serviços e membro da Comissão do Siscoserv. Na reunião, que contará com a presença de técnicos da Receita Federal, serão novamente discutidas as multas, prazos e atualização da NBS, esperando sensibilizar o Governo nestes aspectos. Piccina informou também que, na última semana de março, estaria em Brasília, representando a FECOMERCIO SP, na reunião da Frente Parlamentar de Serviços, presidida pelo deputado Laercio Oliveira, Vice-Presidente da CNC. Piccina manifestou sua satisfação ao Conselho de Serviços pela eleição de Laercio Oliveira para a vice-presidência da Comissão de Trabalho na Câmara, de grande importância para a classe empresarial. O Salário Mínimo Paulista foi outro tema debatido no Conselho. Fer- Abril/13 sindi234.indd 3 nando Marçal, Assessor Jurídico da FECOMERCIO SP, fez um relato sobre a polêmica da aplicação da Lei do Governo do Estado de São Paulo. A Federação do Comércio entende que não deve ser aplicada a Lei, pois esta é contrária à Lei Complementar 103/2000, que em seu artigo 1º esclarece que “Os Estados e o Distrito Federal ficam autorizados a instituir, mediante lei de iniciativa do Poder Executivo, o piso salarial de que trata o inciso V do artigo 7º da Constituição Federal para o empregado que não tenha piso salarial definido em lei federal, convenção coletiva de trabalho”. Vale lembrar que compete à União legislar sobre matéria trabalhista, conforme prevê o artigo 22, item I da Constituição Federal. Para resolver em definitivo essa questão, a CNC patrocinará uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, ADIN, como já feito com êxito em Santa Catarina e Rio de Janeiro. Outro assunto refere-se à atualização do limite de enquadramento do regime de lucro presumido, que não ocorre há anos. A Medida Provisória 582 aborda também essa atualização, pela qual o limite passaria de R$ 48 milhões para R$ 72 milhões. A Receita Federal se manifestou contrária a essa atualização. A FECOMERCIO SP enviou ofício para a Presidência da República solicitando aprovar a atualização. Assessoria Jurídica Entre as novidades apresentadas pela Assessoria Jurídica está o retorno de emissão de CNPJ pela Junta Comercial. Convênio firmado entre a Junta Comercial e a Receita Federal deve reduzir em até 10 dias o tempo para uma nova empresa conseguir o registro para iniciar seus negócios. A partir do 11/03 a Junta passou a emitir o CNPJ junto com o NIRE (número de registro na Jucesp). A Assessoria Jurídica citou também que a Presidente Dilma Rousseff sancionou, em 15 de março, a Lei que regulamenta a profissão de Comerciário. A Assessoria lembrou que no artigo 5º da referida lei estava inserida a criação de uma “Taxa Negocial”, que poderia ser cobrada pelo sindicato ao valor de até 1%, que seria uma contribuição adicional. A presidente estava inclinada a aceitar a proposta do Ministro Gilberto Carvalho, de que essa taxa permitisse ao trabalhador cobrar melhor desempenho do seu Sindicato, desde que os Sindicatos ficassem obrigados a aplicar a taxa em saúde e educação. Entretanto, a Presidente vetou o artigo 5º. A FECOMERCIO SP havia se manifestado favorável à criação desta Taxa. Como o artigo foi vetado, a matéria voltará para o Congresso, quando então a Federação intervirá visando à aprovação da “Taxa Negocial”. 3 18.04.13 13:13:04 Sistema BySisco: completo para a gestão de aquisições e vendas de serviços; integrado ao sistema de controle do governo (Siscoserv) Aplicação sistêmica integrada ao Siscoserv que possibilita o armazenamento de dados sobre os serviços prestados e adquiridos e o envio das informações para os módulos de Registro de Venda e Aquisição de Serviços, respeitando os capítulos elencados pela Lei no 12.546/2011 e Portaria MDIC no 113/2012. PRINCIPAIS RECURSOS • BancodedadossimilaraoSiscoserv,ondeserãoalimentadasasinformaçõespertinentesaosserviços demaneiraoff-line,proporcionandoacriaçãodemassadedadosparaemissãoderelatóriosdecontrole, gestãoeauditoriaposteriormente. • Validaçãopréviadaclassificaçãoutilizadanatabeladeserviços–NBS(NomenclaturaBrasileiradeServiços), proporcionandoagilidade,exatidãonaclassificaçãodosserviçosereduçãodeerros,evitandoautosde infraçãopelaclassificaçãoincorreta. • Atransmissãodosdadospodeserrealizadapeloprópriocliente(responsabilidade). • IntegraçãocomoSiscoserv,respeitandoolayoutemXMLfornecidopelaRFB,sobreosdadospertinentes aosmódulosde: a) Venda:RVS(RegistrodeVendadeServiços),RF(RegistrodeFaturamento), RPC(RegistrodePresençaComercial). b) Aquisição:RAS(RegistrodeAquisiçãodeServiços),RP(RegistrodePagamento). • Retornodasinformaçõesenviadaspormeiodemensagem,exibindoseforamvalidadasounão. • Controledosprazosdeefetivaçãodosserviçosprestadosouadquiridos,integrandodadosaossistemas fiscaisprópriosparacálculoerecolhimentodoISSQN. BENEFÍCIOS • Sistemaweb,acessoviabrowserdequalquerpontodeInternet. • Controleepermissionamentoporsenhasdeacessoeutilização. • Consistênciaspréviasàtransmissão,minimizandooriscodeinformaçõesincorretasdigitadasdiretamente noSiscoserv. • Fornecerastreabilidadedasinformaçõesdigitadasepossibilidadedeconfrontodosdadosregistrados efetivamentepeloSiscoserv. • Otimizatempoeprocessamentodeoperadoreseusuáriosdosistema. • Ofereceaauditoriafiscalantecipadadosvaloreseimpostosarecolher. • Permiteocontroleantecipadodosimpostosapagar. • PossibilitaaintegraçãodedadosviaXLScomsistemascontábeis. DIFERENCIAIS EM RELAÇÃO AO SISCOSERV BYSISCO SISCOSERV • NecessidadedeCertificadoDigitale-CPF. • Procuraçãoeletrônicaemitidajuntoaoe-CAC. • Todainformaçãoinseridanãopodeserexcluídanem cancelada,apenasretificada. • Prazosemultaspesadas,altaresponsabilidade. • Lentoparauso,nãoutilizaconceitosdeusabilidadeefocona prestaçãodeinformaçõesenãonooperacional. • Trabalhacomlotedeinformações. • Gestãodeinformações. Telefone:113545 2571 • Sistemaweb. • Podeserutilizadoporqualquercomputadorequalquersistema operacional:Windows,LinuxouMacOS. • PodeserutilizadoporqualquernavegadorInternet:Explorer, MozillaFirefoxouGoogleChrome. • Oracle,SQLServerouPostgre. • Fácildeusar,práticoeoperacional,comfoconousuário. • Transmissãoemlotedosdados. • Trabalhademaneiraoff-line,otimizandootempodooperador. Site: www.aduaneiras.com.br E-mail:[email protected] Notícias da Federação Notícias da Federação Desoneração da folha de pagamento “foi um presente de grego” I vo Dall’ Acqua Junior , presidente do Conselho de Assuntos Sindicais da FECOMERCIO SP, informou que, feitas as contas, se verifica que, para muitas empresas , a medida não é vantajosa financeiramente. Um estudo feito pela FECOMERCIO, apresentado por Dall’ Acqua Junior, mostra que o pagamento de uma alíquota de 1% sobre o faturamento só beneficiará a empresa cuja despesa com funcionários foi superior a 5% do faturamento bruto. Para que a medida do governo beneficie os setores seria preciso dar opção para a empresa decidir pelo paga- mento de 20% de contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento ou um porcentual do faturamento. Com a possibilidade de optar, cada empresa faria suas contas para saber se a desoneração da folha é vantajosa financeiramente. O Ministério da Fazenda é contrário à mudança, mas a FECOMERCIO tenta garantir o direito de escolha também para o setor do comércio e serviços, por meio de emenda apresentada pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) à medida 601. Fonte: FECOMERCIO SP Votação da alíquota única para o ICMS é adiada para o próximo mês A s divergências dos governadores sobre o projeto de resolução do Senado (1/13), que unifica as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), levaram ao adiamento da votação da proposta na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) daquela Casa, de 26 de março para abril, em data que ainda será definida. Também para falar da unificação das alíquotas interestaduais do ICMS, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, participou de audiência pública na comissão em 21de março. Além do projeto de resolução, o ministro iria explicar a medida provisória (MP 599/12), que cria dois fundos para compensar as perdas dos estados com a redução e a unificação das alíquotas do ICMS - que hoje são de 7% a 12%, para 4%. Negociação com governadores O presidente da CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), explicou que o adiamento da votação do projeto de resolução foi necessário, porque o relator da matéria, senador Delcídio Amaral (PT-MS), pediu mais tempo Abril/13 sindi234.indd 5 para avaliar o tema e conversar com governadores e secretários estaduais de Fazenda. “Delcídio pediu tempo e eu acho que tem razão, no sentido que ele quer conversar com um a um, porque já está havendo várias conversas bilaterais. Nas audiências públicas, é natural que cada um, quando expõe suas posições, as exponha de forma integral. Nas negociações que estão acontecendo, não”, disse Lindbergh. De acordo com o senador, “tem muito consenso surgindo”. Ele observou que o relator quer, inicialmente, ouvir o ministro da Fazenda e, depois, “entrar numa rodada de negociações com os secretários, e, na quinta-feira, apresentar outra data [para votação do projeto de resolução]”. Os dois concordam em votar a proposta em abril. Mudanças no texto Lindbergh Farias e Delcídio Amaral participaram, nesta terça-feira (19), de uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Delcídio Amaral destacou que ainda é possível negociar mudanças no texto do projeto que unifica as alíquotas do ICMS. Ele também afirmou que a audiência com Mantega deve ser a última antes de ele apresentar seu relatório. “O período de audiência pública tem que terminar agora, na quinta-feira, com o fechamento do ministro Guido Mantega. Nós fizemos audiências públicas em número suficiente. Inclusive muitos - vocês acompanham isso de perto - secretários de Fazenda, governadores, até as palavras que eles usam são as mesmas.” “Agora é o seguinte: é chegado o momento de uma conversa, de um diálogo direto com os secretários de Fazenda e com os governadores, para a gente buscar um texto compatível”, ressaltou Delcídio. “Ao mesmo tempo, também, entender o papel que o Executivo terá, especialmente o Ministério da Fazenda, para que a gente chegue a bom termo nessas negociações.” De acordo com o relator, o Ministério da Fazenda está aberto para fazer a discussão com os governadores e analisar os pedidos que vão ser feitos. Reportagem: Renata Tôrres/ Rádio Câmara 5 18.04.13 13:13:09 Diversas opções de cursos geram grandes oportunidades para sua carreira. MODERNIDADE • CONFORTO • TECNOLOGIA • CONHECIMENTO Cursos na área de Comércio Exterior 1. Programas estruturados em função da demanda do público 2. Conceitos teóricos enriquecidos por aulas práticas 3. Conteúdo programático eficaz e objetivo 4. Multiplicidade de temas e áreas 10 5. Instrutores atualizados e com reconhecida atuação no mercado de trabalho motivos para atualizar-se no Centro de Capacitação Profissional da Aduaneiras 6. Instalações confortáveis e adequadas às aulas e treinamentos práticos 7. Ampla disponibilidade de datas e horários para realização do curso 8. Consultores aptos para auxiliar na definição do melhor curso para seus objetivos profissionais 9. Oportunidade para buscar um lugar de destaque no mercado de trabalho 10. 30 dias de assistência sobre o tema do curso (vantagem exclusiva) Vantagem exclusiva! 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Paulista Programação de curSoS | Junho de 2013 | São Paulo Intensivo de Comércio Exterior Sistemática de Importação Dia 8 e 15 (aos sábados), das 8h30 às 17 h De 22 junho a 31 de agosto (aos sábados), das 8h30 às 17h30 Marketing Internacional - Importação e Exportação Intensivo de Importação De 24 junho a 25 de julho, das 18h45 às 21h45 De 10 a 12, das 18h45 às 21h30 Transporte Marítimo Internacional e Unitização de Cargas Operações Back to Back - Um Negócio Inteligente Dia 1o (sábado), das 8h30 às 17h30 Dia 12, das 8h30 às 12h30 Incoterms 2010 (Condições Internacionais de Compra e Venda) Básico de Câmbio no Comércio Exterior Dia 13, das 8h30 às 17h30 Dia 1o (sábado), das 8h30 às 17h30 Câmbio e Operações Bancárias Internacionais no Comércio Exterior De 3 a 6, das 18h45 às 21h45 Técnicas de Negociação pela Metodologia da Harvard Business School Roteiro Prático de Importação Dias 14 e 15 (sexta e sábado), das 8h30 às 17h30 Marketing Internacional - Importação e Exportação Dia 15 (sábado), das 8h30 às 17h30 Analista de Comércio Exterior De 3 a 6, das 18h30 às 22h15 Dia 17 a 26, das 18h45 às 21h45 Regimes Aduaneiros Especiais Tributos e Benefícios Incidentes na Importação (I.I., IPI, PIS/Pasep, Cofins e ICMS) Dia 3 a 5, das 18h45 às 21h30 Assistente de Importação Dia 17, das 8h30 às 17h30 Dia 7, das 8h30 às 17h30 Classificação Fiscal de Mercadorias e Multas por Enquadramento Incorreto Seguros no Comércio Exterior e a Importância da Embalagem Dia 18, das 8h30 às 17h30 Dia 8 (sábado), das 8h30 às 15h30 Operações Especiais de Exportação: Vendas DAP, DAT e DDP e Consignação de Mercadorias Noções Básicas de Comércio Exterior Dia 8 (sábado), das 8h30 às 17h30 Dia 19, das 8h30 às 15h30 Belo Horizonte-MG • Brasília-DF • Campinas-SP • Campo Grande-MS • Chapecó-SC • Cuiabá-MT • Curitiba-PR • Florianópolis-SC • Fortaleza-CE Itajaí-SC • Joinville-SC • Manaus-AM • Natal-RN • Porto Alegre-RS • Recife-PE • Rio de Janeiro-RJ • Salvador-BA • São Paulo-SP • Vitória-ES Informações e inscrições: São Paulo-SP: [email protected] 11 3158 2650 Notícias do Sindicato Notícias do Sindicato Haroldo Piccina participou do “Fórum das Confederações Patronais” H aroldo Piccina, Presidente do SINDICOMIS/ACTC, participou do “Fórum das Confederações Patronais”, atendendo ao convite da Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo, CNC. O evento ocorreu em 9 de abril, na sede da Confederação Nacional da Industria (CNI), em Brasília. O convite partiu da Chefia de Representações da CNC, para que Piccina discutisse o Siscoserv, tendo em vista as várias conquistas obtidas pelo SINDICOMIS/ACTC em relação ao tema. Como amplamente divulgado, o SINDICOMIS/ACTC conseguiu a revisão da NBS e a redução das multas. Ainda não é o suficiente para que o sistema funcione adequadamente. O objetivo da participação de Piccina no Fórum foi compartilhar a experiência e atuação frente as demandas do segmento que representa para os demais participantes, que representaram outras entidades, como CNI, CNA, CNT e CNC. STF JULGA INCONSTITUCIONAL PIS E COFINS EM IMPORTAÇÕES O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu em 20 de março que é inconstitucional a inclusão de ICMS, bem como do PIS/Pasep e da Cofins na base de cálculo dessas mesmas contribuições sociais incidentes sobre a importação de bens e serviços. A regra está contida na segunda parte do inciso I do artigo 7º da Lei 10.865/2004. A decisão ocorreu no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 559937, que foi retomado hoje com o votovista do ministro Dias Toffoli. Tanto ele quanto os demais integrantes da Corte acompanharam o voto da relatora, ministra Ellen Gracie (aposentada) e, 8 sindi234.indd 8 dessa forma, a decisão se deu por unanimidade. No RE, a União questionava acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que considerou inconstitucional a norma quanto à base de cálculo dessas contribuições nas operações de importação de bens e serviços. Na ocasião do voto da relatora, em outubro de 2010, ela considerou correta a decisão do TRF-4 que favoreceu a empresa gaúcha Vernicitec Ltda. Em seu voto, a ministra destacou que a norma extrapolou os limites previstos no artigo 149, parágrafo 2º, inciso III, letra ‘a’, da Constituição Federal, nos termos definidos pela Emenda Constitucional 33/2001, que prevê o “valor aduaneiro” como base de cálculo para as contribuições sociais. A União chegou a argumentar que a inclusão dos tributos na base de cálculo das contribuições sociais sobre importações teria sido adotada com objetivo de estabelecer isonomia entre as empresas sujeitas internamente ao recolhimento das contribuições sociais e aquelas sujeitas a seu recolhimento sobre bens e serviços importados. Mas a ministra-relatora afastou esse argumento ao afirmar que são situações distintas. Para ela, pretender dar tratamento igual seria desconsiderar o contexto de cada uma delas, pois o valor aduaneiro do produto importado já inclui frete, adicional ao frete para renovação da Marinha Mercante, seguro, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre câmbio e outros encargos. Trata-se, portanto, de ônus a que não estão sujeitos os produtores nacionais. mencionadas no artigo 149 da Constituição Federal, não podem ser tomadas como pontos de partida, pois ao outorgar as competências tributárias, o legislador delineou seus limites. “A simples leitura das normas contidas no art. 7º da Lei nº 10.865/04 já permite constatar que a base de cálculo das contribuições sociais sobre a importação de bens e serviços extrapolou o aspecto quantitativo da incidência delimitado na Constituição Federal, ao acrescer ao valor aduaneiro o valor dos tributos incidentes, inclusive o das próprias contribuições”, ressaltou. Em seguida, o ministro Teori Zavascki votou no mesmo sentido da relatora e destacou que a isonomia defendida pela União, se for o caso, deveria ser equacionada de maneira diferente como, por exemplo, com a redução da base de cálculo das operações internas ou por meio de alíquotas diferentes. “O que não pode é, a pretexto do princípio da isonomia, ampliar uma base de cálculo que a Constituição não prevê”, afirmou. Também acompanharam a relatora os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente da Corte, Joaquim Barbosa. Em relação à alegada isonomia, o ministro Celso de Mello afirmou que “haveria outros meios de se atingir o mesmo objetivo e não mediante essa indevida ampliação do elemento econômico do tributo no caso da sua própria base de cálculo”. VOTOS MODULAÇÃO Na sessão, o ministro Dias Toffoli acompanhou integralmente o voto da relatora. Segundo ele, as bases tributárias Em nome da União, o representante da Fazenda Nacional pleiteou, na tribuna do plenário, a modulação dos efeitos Abril/13 18.04.13 13:13:11 Abril/1 Notícias do Sindicato Notícias do Sindicato desse julgamento tendo em vista os valores envolvidos na causa que, segundo ele, giram em torno de R$ 34 bilhões. Porém, o Plenário decidiu que eventual modulação só poderá ocorrer com base em avaliação de dados concretos sobre os valores e isso deverá ser feito na ocasião da análise de eventuais embargos de declaração. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta terça-feira que pedirá a modulação da decisão sobre PIS/Cofins do Supremo Tribunal Federal (STF), que trará custos à União, mas vai beneficiar importadores, e que ela valha só a partir da definição Supremo. Na quarta-feira, os ministros do Supremo entenderam que é inconstitucional a inclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo do PIS/Pasep e da Cofins nas operações de importação. “A decisão não está publicada ainda. Vamos pedir modulação da decisão e, preferencialmente, que seja só para a frente”, afirmou ele após reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A solicitação será feita para que o impacto para a União seja mais suave ao longo do tempo. “Queremos saber a partir de quando será aplicado, como será pago, ressarcido, mas é discussão bem técnica”, afirmou. Segundo Barbosa, o tema ficará a cargo da Procuradoria Geral do Ministério da Fazenda (PGFN). “Estamos analisando o impacto das medidas que vamos adotar para absorver isso. Ver como absorver em termos fiscais, vamos fazer um pedido de modulação para que o impacto seja mais suave no tempo”, considerou. O SINDICOMIS/ACTC ficará atento a publicação dessa decisão tão importante para o segmento de serviços e, principalmente se o STF acatará a Modulação proposta pelo Ministério da Fazenda. Abril/13 sindi234.indd 9 Súmula regula contribuições para Sesc e Senac por prestadores de serviço E mpresas prestadoras de serviços devem contribuir com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Esse é o teor da nova súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de número 499. A nova súmula faz ainda uma ressalva em seu texto: “As empresas prestadoras de serviços estão sujeitas às contribuições ao Sesc e Senac, salvo se integradas noutro serviço social.” Há vários precedentes para o novo resumo legal, como o Recurso Especial (REsp) 1.255.433, relatado pelo ministro Mauro Campbell. No processo, foi decidido que empresas prestadoras de serviços de educação devem contribuir com as entidades. O ministro ressaltou que, na estrutura sindical brasileira, toda atividade econômica deve estar vinculada a uma das confederações previstas no anexo do artigo 577 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). ESTABELECIMENTO COMERCIAL Como a Confederação Nacional de Educação e Cultura não está nesta lista, ela se enquadra na Confederação Nacional do Comércio, tendo em vista a noção ampla de comércio ou de estabelecimento comercial. “Os empregados das empresas prestadoras de serviços não podem ser excluídos dos benefícios sociais das entidades em questão (Sesc e Senac) quando inexistente entidade específica a amparar a categoria profissional a que pertencem”, observou Campbell. Esse processo seguiu a sistemática do recurso repetitivo e sua decisão pode ser aplicada em todos as outras ações de igual teor. Outro precedente foi o REsp 895.878, da ministra Eliana Calmon. Dessa vez, uma empresa de serviços telefônicos contestou o pagamento da contribuição. A ministra apontou que a empresa era registrada como sociedade comercial e que os contribuintes do Sesc e Senac englobam estabelecimentos comerciais. “Empresas prestadoras de serviço que auferem lucros, e com esse produto remuneram os seus sócios, são inquestionavelmente estabelecimentos comerciais, à luz do conceito moderno de empresa”, destacou. HOSPITAIS Já no REsp 719.146, relatado pelo ministro aposentado José Delgado, foi um hospital que contestou a contribuição. A empresa de saúde alegou que ela não se enquadraria nos requisitos legais para contribuir com as entidades. Porém, o ministro observou que prestadores de serviços médico-hospitalares estão dentro da classificação da Confederação Nacional de Comércio como estabelecimentos comerciais. Além da CLT, outros dispositivos legais serviram de base legal para a Súmula 499. Entre eles estão o artigo 240 da Constituição Federal, que autoriza contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários e o artigo 966 do Código Civil, que define as atividades de empresário. Fonte: Superior Tribunal de Justiça 9 18.04.13 13:13:12 Notícias da Frente Notícias da Frente Laercio Oliveira foi eleito 1º Vice-Presidente da Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público (CTAS) P or unanimidade, o deputado federal Laercio Oliveira (PR/SE), Vice-Presidente da CNC, foi eleito 1º vice-presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP). O presidente é Roberto Santiago (PSD/SP). Laercio também foi reconduzido à suplência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Santiago afirmou que pretende, em sua gestão, colocar em votação temas polêmicos como contribuição sindical e propostas que tratam do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Laercio Oliveira afirmou que a mesa diretora na CTASP permite um equilíbrio nas discussões de diversos projetos que tramitam na comissão referente às relações de trabalho no Brasil. “É preciso estar atento para que a comissão aproxime as discussões da realidade empresarial brasileira para proteger a competitividade do mercado internacional”. Fonte: Assessoria de Imprensa do Dep. Laercio Oliveira – Câmara Federal Formalização, cidadania e profissionalização sãos as bandeiras da Frente de Serviços A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Setor de Serviços reuniu, na tarde da última segunda-feira, 23 setores que representam 14 milhões de empregos no Brasil. Foram definidas como bandeiras de trabalho a formalização, cidadania e profissionalização do setor. O presidente da frente, deputado federal Laercio Oliveira, defendeu na abertura da reunião a união de forças, assim o setor de serviços alcançará sua plenitude quando participar da formulação das políticas públicas do governo. Por esse motivo, foi definida na reunião a elaboração de uma agenda de políticas públicas para o setor, para tanto cada setor irá contribuir levando seus assuntos prioritários. Um dos temas definidos nessa agenda será o projeto que acaba com a multa de 10% sobre o FGTS, visando corrigir uma grande injustiça que prejudicou demais o setor produtivo do país. Código de Defesa do Contribuinte foi aprovado na Comissão do Trabalho A Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 2557/11, do deputado Laercio Oliveira (PR-SE), que cria o Código de Defesa do Contribuinte. Os principais objetivos são proteger o contribuinte do exercício do poder abusivo e regulamentar o exercício da fiscalização. O texto não trata de legislação tributária, o que só poderia ser feito por meio de lei complementar, mas dispõe sobre a proteção dos direitos fundamentais do contribuinte. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada agora pelas Comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 10 sindi234.indd 10 Abril/13 18.04.13 13:13:14 Abril/1 Aduaneiras e Sindicomis Aduaneiras e Sindicomis Perguntas e resPostas o Que sIgnIFICa neBs e Para Que serVe? NEBS quer dizer: Notas Explicativas da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio, as quais servem como elemento subsidiário para interpretação do conteúdo. QuaIs sÃo os InterVenIentes no CoMÉrCIo eXterIor? Consideram-se intervenientes no comércio exterior o importador, o exportador, o beneficiário de regime aduaneiro ou de procedimento simplificado, o despachante aduaneiro e seus ajudantes, o transportador, o agente de carga, o Operador de Transporte Multimodal (OTM), o operador portuário, o depositário, o administrador de recinto alfandegado, o perito, o assistente técnico, ou qualquer outra pessoa que tenha relação, direta ou indireta, com a operação de comércio exterior. HÁ aLguM IMPeDIMento Para IMPortaÇÃo De ProDutos aLIMentÍCIos CoM PraZo De VaLIDaDe VenCIDo? Será proibida a importação de produtos acabados, semielaborados ou a granel ou matéria-prima, para fins industriais, comerciais, de distribuição em feiras ou eventos, pesquisa de mercado e doação internacional, com prazo de validade a expirar-se nos próximos 30 dias a partir de sua liberação sanitária. Fica excluído da proibição, o produto importado acabado, semielaborado ou a granel para fim industrial ou o produto acabado importado para fim comercial, cujo prazo definido quando de sua aprovação na Anvisa ou pelo seu fabricante seja inferior a 180 dias. nuMa IMPortaÇÃo Por Conta e orDeM De terCeIros o VaLor Da oPeraÇÃo serÁ CoMPutaDo na CaPaCIDaDe FInanCeIra Da Pessoa JurÍDICa IMPortaDora ou Da aDQuIrente? Numa importação por conta e ordem de terceiros, tanto o importador como o adquirente devem estar habilitados no Siscomex (Registro no Radar), sendo que a operação será computada na capacidade financeira da pessoa jurídica do adquirente. É PossÍVeL uMa FILIaL reaLIZar IMPortaÇÃo De MerCaDorIas seM a InterFerÊnCIa Da MatrIZ? A habilitação no Siscomex é feita pela pessoa jurídica matriz extensiva a suas filiais. Do ponto de vista da legislação, não há nada que impeça de as filiais realizarem suas importações diretamente, sem a interferência da matriz ou por meio dela, tratando-se de uma operação de importação normal, passível de se realizar em qualquer Unidade da Federação. o Que É entrePosto aDuaneIro De IMPortaÇÃo? É a armazenagem de mercadoria, sob controle aduaneiro, em local alfandegado e com suspensão dos tributos. A extinção do regime pode ocorrer pelo despacho para consumo (nacionalização), transferência de regime, reexportação ou exportação. QuaIs os ProCeDIMentos Para o DesPaCHo aDuaneIro eXPresso (LInHa aZuL)? Os procedimentos de Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul) são os mesmos praticados numa operação normal de importação, com o registro de DI e recolhimento de tributos nas mesmas condições que são realizadas numa operação comum, tendo como elemento favorável maior agilidade para o despacho aduaneiro. Abril/13 o Que É DraWBaCK InterMeDIÁrIo? É uma operação especial concedida a empresas denominadas fabricantes-intermediárias que importam e/ou adquirem no mercado interno mercadorias destinadas à industrialização de produto intermediário a ser fornecido a empresas industriais-exportadoras para emprego na industrialização de produto final destinado à exportação. É PerMItIDo IMPortar MerCaDorIa DestInaDa À reVenDa Por MeIo Da MoDaLIDaDe reMessa eXPressa COURIER? Exceção feita a livros, jornais e periódicos, não é possível importar como remessa expressa courier mercadorias para revenda; a pessoa jurídica somente submete a despacho aduaneiro as remessas expressas que contenham bens destinados à pessoa jurídica estabelecida no País, na importação, para uso próprio (bens não destinados à revenda ou à operação de industrialização) ou em quantidade estritamente necessária para dar a conhecer a sua natureza, espécie e qualidade, cujo valor total não seja superior a US$ 3.000,00, ou o equivalente em outra moeda. As mercadorias que não se enquadrarem como remessa expressa deverão ser despachadas pelo regime comum de importação que, se de valor não superior ao mencionado anteriormente, poderá ser objeto de DSI. QuaL É o PraZo Para o eXPortaDor soLICItar a eMIssÃo Do CertIFICaDo De orIgeM Do MerCosuL? No Anexo do Decreto no 5.455/05, em seu Capítulo V, artigo 17, consta: "Os certificados de origem somente poderão ser emitidos a partir da data de emissão da fatura comercial correspondente, ou durante os sessenta (60) dias seguintes." QuaL o VaLor MÁXIMo Para se regIstrar uMa DsI? Em se tratando de importação normal, o limite permitido na importação efetuada por DSI é de até US$ 3.000,00 ou o equivalente em outra moeda. QuaL o ProCeDIMento a ser aDotaDo Caso nÃo tenHa sIDo InForMaDo o nÚMero Do ato ConCessÓrIo De DraWBaCK na nF De aQuIsIÇÃo De InsuMos no MerCaDo Interno, utILIZanDo taL BeneFÍCIo? Na hipótese da NF não ter sido emitida nos termos do Anexo XIII da Portaria Secex no 23/11, a beneficiária do regime deverá apresentar ao Decex, dentro do prazo de validade do AC, ofício que contenha cópia da NF Complementar ou carta de correção. Ver artigo 151 e parágrafo único da Portaria Secex no 23/11, alterada pela Portaria Secex no 23/12. HÁ LIMIte De reMessa Para PagaMento De MerCaDorIa ConsertaDa no eXterIor? O Título 1, Capítulo 9, do Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI) – Circular Bacen no 3.280/05, e alterações, trata das transferências financeiras. Não há mais menção quanto a limites para pagamento de peças e componentes ou serviços, nos casos de envio ao exterior de mercadorias para conserto ou reparo. Perguntas elaboradas pelos consultores João dos Santos Bizelli (Importação) e Luiz M. Garcia (Exportação). 11 Porto de Santos Notícias do PortoNotícias de doSantos Porto de Santos tem melhor 1º bimestre da história Resultado deve-se a salto nas exportações de milho e açúcar e aumento da produtividade das operações O Porto de Santos registrou um movimento recorde de 15,5 milhões de toneladas no primeiro bimestre de 2013, 15,0% maior que o do mesmo período do ano anterior. O resultado engloba dois recordes mensais consecutivos (janeiro e fevereiro). Em fevereiro foram operadas 7,5 milhões de toneladas de cargas, 4,5% superior a fevereiro de 2012. O número de navios que atracaram no Porto de Santos em fevereiro reduziu 9,3% em relação a 2012 (de 939 para 852 neste ano), refletindo os efeitos da dragagem de aprofundamento e alargamento do canal de navegação, que vem possibilitando a operação de navios de grande porte, que transportam um volume maior de cargas, e a obtenção de índices de produtividade superiores aos anos anteriores. As cargas de exportação somaram 5,3 milhões de toneladas, 15,6% acima dos embarques efetuados no ano anterior. Os aumentos das exportações de milho e açú- 12 sindi234.indd 12 car influenciaram, decisivamente, os recordes mensal e bimestral registrados. Os embarques de açúcar em Santos praticamente dobraram no mês de fevereiro, se comparado com o mesmo período do ano anterior. Foram 1,12 milhões de toneladas neste ano, frente as 568,9 mil toneladas em fevereiro de 2012 (crescimento de 97,4%). No caso do milho, o incremento foi mais expressivo: 1.363,8 % sobre as 33,7 mil toneladas movimentadas em 2012, chegando a um total de 492,9 mil toneladas em fevereiro deste ano. O álcool também foi destaque nas exportações, (crescimento de 262,6%). As importações sofreram decréscimo de 15,4% em relação a fevereiro de 2012. Os destaques nas descargas efetuadas no mês foram minério de ferro (+164,1%) e nafta (+95,2%). Fonte: Codesp Abril/13 18.04.13 13:13:18
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