Junho 2009 - Centro Lusitano de Zurique

Transcrição

Junho 2009 - Centro Lusitano de Zurique
Ano XV - Nº 134
JUNHO 2009
Directora: Sónia Abelha Delgado - Periodicidade: Mensal - Distribuição gratuita
de Camões e das
Comunidades
Portuguesas
10
1
Nilton Gois
-
Postfach CH - 8045 ZUERICH
Lusitano de Zurique - Junho 2009
-
Natel:078 / 800 55 39
Jornal Informativo
Editorial
Ficha técnica
PROPRIEDADE
Centro Lusitano de Zurique
Birmensdorferstr, 48
8004 Zurich
Tel.: 044 241 52 15 / 60
Fax.: 044 241 53 59
Email: [email protected]
Administração
Centro Lusitano de Zurique
Directora
Sónia Abelha Delgado
[email protected]
Editor
Manuel Araújo - Jornalista 4365
Email: [email protected]
Te.: (00351) 912 410 333
Redacção & colaboração
Armindo Alves, Pedro Silva
Maria José, Miguel Campos
Pe. Bártolo, Manuel Beja
Manuel Araújo
Marta Pérez,
Zuila Messmer
Carmindo de Carvalho
Mendes Serafim
Domingos Pereira
Margarida Pereira
Alexandre Araújo
Joana Araújo
Maura Hächler
“Quelhas”
Sónia Abelha Delgado
“A crise está na cabeça das
pessoas”
disse recentemente um dos maiores críticos Portugueses.
Afinal andamos todos a criar e a imaginar a nossa própria
crise, andamos todos a aprofundar a nossa própria depressão.
O Mundo vai bem, Portugal ainda melhor e a crise.. essa.. é
apenas uma mera questão de tempo, organização e pensamento positivo!
Nada que o aproximar do Verão e das merecidas férias não deixe no esquecimento. Nada que uma boa festa portuguesa não
apague.
Neste mês de Junho, celebramos mais uma vez o Dia de Portugal e
das Comunidades Portuguesas, o dia de Camões, o dia de todos
nós Portugueses.
Este feriado que teve origens aquando da Proclamação da República, é
celebrado um pouco por todo o mundo onde um de nós, portugueses, se
encontre. E nada melhor para o fazer do que ouvindo uma música nacional e comendo uns bons petiscos que só em Portugal bem se fazem.
A época de festas e concertos já começou. Já se fazem ouvir os nossos
artistas portugueses por estes palcos suíços.
Apesar da afluência a estas festividades não ser tanta como foi em dias,
ainda sabe muito bem ouvir uma boa música portuguesa e dançar um
bom “bailarico”.
Enquanto não chega a altura de dançar no baile lá da terra, vamos aproveitar o Baile aqui nesta terra!
Badespass
für Gross und Klein
Composição, paginação
e edição
Rua João Paulo II, 16
4720-051 Amares - Portugal
Impressão: DM - Braga
Tiragem: 2000 exemplares
Periodicidade: Mensal
Mit dem Sportabo noch günstiger schwimmen. Das Sommer- oder Jahresabo (Fr. 100.– /
Fr. 220.–) ist in allen Frei- und Hallenbädern
der Stadt Zürich gültig. Vergünstigungen
für Kinder und Jugendliche. Auch online auf
sportamt.ch erhältlich.
Distribuição gratuita
Nota:
Os textos assinados, são da exclusiva
responsabilidade dos seus autores
Fontes:
Lusa, Swissinfo, Deco, Visão, TerraImagem e outros.
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Lusitano de Zurique - Junho 2009
Infos und Newsletter sportamt.ch
ToTallook- dia de portas abertas
No dia 16 de Maio a Totallook escola de Cosmética
facial e corporal, realizou um dia de Portas Abertas. Uma iniciativa para dar a conhecer ás pessoas
como funciona uma Escola desta especialidade.
Foram muitas as pessoas que se deslocaram a Bülach com curiosidade e interesse, fazendo algumas
perguntas e comentando aquilo que iam vendo.
O Lusitano de Zurique, que aceitou o convite para
visitar estas instalações, colocou algumas perguntas á Maura, uma das responsáveis da Totallook.
Pedro Silva
LZ- Há quantos anos está a aberta esta Escola e
em que idiomas são dadas as aulas?
Maura- A escola está aberta há 6 anos e
damos cursos nos idiomas de Alemão e Linguas
Latinas: Português e Espanhol. No ínicio a Olga
quando abriu a Escola só trabalhava com a Língua
Alemã e Espanhola, mas à cerca de 8 meses começamos com a Lingua Portuguesa para Portuguesas
e Brasileiras.
LZ- Sabemos que estão a acabar um curso,
quantas alunas têm?
Maura- Sim, o curso termina agora no final
de Maio. Nos nossos cursos temos geralmente a
média de 7 alunas.
LZ- Como funciona o curso?
Maura- O curso é um dia por semana, o
dia inteiro, mas vamos a partir do mês que vem ter
um horário para a noite, isto para os cursos de cosmética, pois nós temos vários cursos.
LZ- A Totallook é só uma escola ou têm também
atendimento ao público?
Maura- Também fazemos atendimento ao
público. Temos as clientes e as modelos, estas pagam um pouco menos por serem atendidas pelas
alunas, assim as alunas também fazem o estágio. A
nossa escola é a primeira que têm estágio.
LZ- Como sabe, existem mais escolas neste sector em Língua Portuguesa. O que pensa disso?
Maura- Penso que a finalidade é a mesma,
favorecer as mulheres de Lingua Portuguesa.
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Lusitano de Zurique - Junho 2009
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Emigrar é habitar - 25 anos
para instalar a sede no edifício
da Birmensdorfstr. 48. onde ainda hoje se encontra. A pouco e
pouco o entusiasmo ganha corpo
e corpo e ganha também uma série de actividades que continuam
de pé: o ano de 1987 é marcado
pelo aparecimento do Futebol,
um grupo de amadores com o
nome de “Asas de Portugal”; em
1989 é a vez do Folclore avançar
na divulgação dos costumes e
tradições nacionais; em Outubro
de 1994 nasce o Boletim Informativo. O Presidente da época
declarava que a intenção desse
boletim era criar um elo de ligação entre todos os associados. É
evidente que todo o boletim informativo, por mais pobre que seja
a roupagem que veste, é sempre
um veículo de cultura e recreio e
por isso, uma mais valia apreciável.
O Centro Lusitano de Zurique celebra este ano as suas bodas de
prata. Nasceu no dia 8 de Março
de 1984 e não precisou de baptismo porque foi dentro da Igreja
que veio ao mundo. A sua história
conta-se em poucas palavras, a
sua mensagem benfazeja precisa de mais espaço.
Paróquia de Dreikonigen-Enge.
No fim da missa, no salão paroquial, no convívio das cartas e na
pausa duma bebida, nasce o embrião associativista que dá à luz o
Centro Lusitano. O empenho do
Sr. Marcelo Sequeira e as bençãos do P. Edmundo Alves foram
os padrinhos desta Associação
que, salvo erro, é a primeira da
Suíça alemã. O resto foi o tempo
que trouxe.
Na década de 80 era habitual aos
domingos à tarde celebrar-se a
missa em Língua Portuguesa na
A Comissão Fundadora, de braço
dado com a Missão Católica, obtiveram a necessária autorização
Padre Bártolo Pereira
O movimento associativo tem
história e rosto em todas as actividades humanas. Na emigração,
o movimento reveste carácter de
“santuário” porque emigrar é
também “habitar”. A partir desta metáfora teremos pano para
mangas.
Emigrar, enquanto expressão de
habitar a terra, é uma incessante
busca de felicidade. Não luta por
outra coisa o emigrante. Diz-se,
banalizando ás vezes, que o emigrante atirou-se ao mundo para
ganhar uns tostões, construir a
sua casinha e adquirir estatuto
fora do país que o viu nascer,
análise epidérmica de meias verdades. Gostaria de oferecer aos
sócios do Lusitano que são pessoas de grande grandeza, uma
outra perspectiva antropológica e
espiritual mais abrangente.
Emigrar é sempre sair fora de
si. Não duma abordagem de nós
mesmos com os outros: amar as
pessoas, cheirar o mundo, dar
uma mão às economias.
Emigrar não se identifica com
o gosto romanesco de bailarina que cumpria rigorosamente
os desejos de vaguear no seu
apartamento londrino, viajando
“até ao fundo do quarto” (Tibor
Fischer). Com a ajuda da Internet e da parabólica do telhado,
chegava-lhe o saber do mundo e
a distração. Contudo forçada ao
mundo do seu quarto, faltava-lhe
o “outro mundo”, que nunca teve
oportunidade de descobrir.
Emigrar é uma responsabilidade. É habitar um planeta incarnado com gentes e situações com
memórias e relíquias. Habitar um
meio geográfico numa ondulação
humana direccionada num sentido cheio de encontros e desencontros, sempre com o propósito
de “se fazer alguém na exploração dum rio chamado tempo e
duma casa chamada terra” (Mia
Couto, romancista da lusofonia).
Os Sócios do Centro Lusitano de
Zurique como tantos outros companheiros, aprenderam e sabem
de cor tudo o que os romancistas
e poetas escreveram acerca do
emigrar-habitar.
“Ad multos anos” ao Centro
Lusitano de Zurique.
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Para mim e ti.
Lusitano de Zurique - Junho 2009
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“É muito preocupante o que se
está a passar”
Na sua última passagem pela cidade de Zurique a Dra. Ilda de Figueiredo, deputada do
Parlamento Europeu pela CDU deixou a pedido do Lusitano de Zurique um comentário
à actual crise Mundial que se atravessa.
Maria José
Dra Ilda de Figueiredo:
“É muito preocupante o que se está a passar.
É a crise do capitalismo que em certo momento tentou ganhar cada vez mais lucros, cada
vez mais elevados, com os grupos económico
ou financeiros a quererem atingir o máximo de
lucros, tentando inclusivamente, fazer dinheiro
como se isso fosse possível, sem ter uma base
real que é a produção, e o resultado está à vista.
É necessário que haja uma aposta séria na
produção, porque a riqueza só está naquilo que
se produz e é quem trabalha que consegue
criar essa riqueza. Não é no jogo da bolsa que
multiplicou dinheiro fictício sem qualquer assento na realidade e por isso ruiu como um baralho
de cartas.
E o que se impõe é uma ruptura clara com essas políticas do capitalismo que levaram a esta
situação, mas no imediato é fundamental que
acabem com os Paraísos fiscais onde existem
grandes fortunas, o dinheiro que resulta dos negócios ilícitos, dos negócios das armas da droga, do tráfico de seres Humanos, mas também
da corrupção, da fuga aos impostos. É preciso
acabar com isto, é preciso obrigar o sistema a
funcionar com toda a transparência, é preciso
que os governos controlem estas situações e
para o controlarem
é necessário que
haja vontade política de quem está no
governo.
Ora não são os governos que estão
ao serviço dos grupos económicos e
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financeiros que agora estão a fazer tudo para
os salvar, incluindo a nacionalização dos prejuízos, não, a nacionalização dos lucros para
salvar os capitalistas é pôr o povo a pagar por
esses prejuízos.
Não é isso o necessário, o que é preciso fazer,
é de facto nacionalizar sim, mas o sistema financeiro de forma a impedir que se utilizem paraísos fiscais, que se utilize a corrupção, que se
utilizem os negócios ilícitos, que se utilize todo
o processo que põe em causa quem trabalha
porque não são esses que têem de pagar os
prejuízos que outros causaram, isso não pode
continuar.
É necessário que se aumente a produção, mas
se há quem diz que não há a quem vender, que
aumentem os salários, aumentem o emprego
com direito, aumentem as pensões e reformas,
aumentem o apoio aos micros e pequenos empresários, seja na agricultura, seja na indústria,
seja no comércio, seja nos serviços, e então as
pessoas terão maior poder de compra e podese produzir mais, por
que também se consegue vender mais, fazendo uma redistribuição da riqueza, ou seja,
nacionalizando os lucros e não os prejuízos,
nacionalizando os sectores básicos da economia, como o sistema bancário, os seguros, o
sector energético e os transportes e assim esse
dinheiro, esses milhões de lucros que estes
sectores gerem e que são hoje absorvidos por
meia dúzia de grandes senhores, esse dinheiro
estaria ao serviço da produção, dos trabalhadores, da melhoria dos serviços públicos, da
saúde, da educação, da segurança social, com
mais emprego, com direitos para acabar com o
desemprego, para diminuir a pobreza e a exclusão social.”
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Lusitano de Zurique - Junho 2009 Opinião
Acerca da Revolução
dos Cravos
Apesar de muito se aclamar ao 25 de Abril, que instítuiu a Liberdade em Portugal e livrou o país das
mãos de um “Ditador”, existem muitas pessoas,
como eu, que sentem falta da era Salazarista.
Apesar de muito se criticar o facto de um Presidente
da Camâra erguer uma estátua ao chamado Ditador, muitos são os que ainda o aclamam e acreditam
que a vida no seu tempo de regência era muito mais
saudavél do que é actualmente.
Eu, como tantos outros milhares de portugueses,
vi a minha vida virar de cabeça para baixo quando
Salazar foi também derrubado.
Vivia em África, numa colónia portuguesa,onde nas
escolas se aprendia mais sobre Portugal do que em
qualquer Universidade do Pais actualmente, onde
se aprendia a ter orgulho nos feitos dos Portugueses
pelo mundo fora e não somente quando o Ronaldo
marca um golo pela Selecção, onde se aprendia
quais e quantos foram os Reis regentes em Portugal
e que o país não se resumia a umas quantas praias,
serras e um Rio Douro, um Mondego e um Tejo...
Não existia Liberdade de Imprensa é certo, mas
também ninguém ousava dizer em público que o
Primeiro Ministro é um corrupto e o Presidente pior
ainda, não se batia em Professores nem se atirava
em Agentes de Autoridade, porque existia algo que
hoje em dia está em vias de extinção: o RESPEITO
pelo próximo.
Não havia violência como a que existe actualmente,
os números do desemprego não eram com certeza tão elevados, o País não estava tão no fundo do
poço como está agora.
As pessoas viviam bem, tanto no Continente como
nas Colónias Portugueses, onde se construíam escolas, estradas, comércios.
Claro que a certa altura os conflictos entre os naturais destes países e a regência Portuguesa se
começaram a fazer sentir cada vez mais, já que estes desejavam a sua independência, mas não eram
nada que se compare com o que aconteceu após
Revolução dos Cravos.
O Ditador deixou de imperar e o caos instalou-se um
pouco por toda a parte.
Mortes e mais mortes, fugas e perseguições, terrores de guerra cometidos aos olhos de crianças marcam ainda as mentes de todos nós.
Eu, tal como quase todos os outros, tive de fugir para
o País que era meu mas no qual só tinha estado de
férias, com duas crianças ao colo, com míseros escudos no bolso, pois foi-nos proibido trazer dinheiro,
deixando para trás marido, casa, amigos, animais,
roupas e toda uma vida. Fomos colocados num
avião militar e “despejados” na nossa Pátria, onde
fomos tratados como os famosos “Retornados”.
Ter a a vida voltada do avesso, ter que começar tudo
do nada, no meio do desconhecido com a pequena
esmola de alguma boa gente foi o que ficou da grande Revolução da Liberdade.
Felizmente é essa Liberdade que hoje em dia me
permite afirmar que se vivia muito melhor na era da
Repressão de Salazar...
Rafaela Lopes
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Lusitano de Zurique - Junho 2009
Formulário de Inscrição
Nome: _________________________________
Morada: ________________________________
C. Postal: ______ Localidade:_______________
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Email: __________________________________
Telefone fixo: ______________________
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Sócio? Sim
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9
Lusitano de Zurique - Junho 2009 Aceitar e assumir o passado
Mendes Serafim
Depois de anos de vida, todos nós temos
acontecimentos que ficaram para trás, pertencendo ao passado. O passado quer se
queira ou não, é nosso, faz parte jà do tempo
da nossa vida. Ele pertence a cada um de
nós, cabe só a nós admiti-lo, seja ele mau ou
bom. Nunca se deve renunciá-lo. Pelo contrário, deve-se integrá-lo e orientá-lo para o
resto da vida que se possa viver. Nunca se
deve esquecer que é próprio do ser humano
errar, de se perder, cair em certas alturas da
sua vida. Mas erguer-se, começar de novo
(ir em frente ) é um seu dever. Como todos
sabemos os acontecimentos que foram
10
Lusitano de Zurique - Junho 2009
bons, esses são recordados de forma positiva , fazem-nos bem, mas aqueles que não
foram bons, esses dão-nos lembranças que
mexem com a nossa consciência. Perante
isso, costumamos dizer: “Não vou pensar
mais nisso, é passado, faz-me mal, foi assim porque tinha que ser”. Mas na realidade
e tantas vezes não se consegue. Não nos
devemos espantar, nem ter medo, nem nos
julgar. Deve-se é fazer o possível com todas
as nossas forças, aceitá-los e analisa-los, jà
que se eles estão inscritos na nossa memória, ainda estão mais profundos no nosso
coração. Por vezes neles estão certos sentimentos de culpa, que fazem um domínio
sobre nós ao ponto de se perder o próprio
controle de nós mesmos. Mesmo que não
se consiga de modo rápido e desejado, dálhe consentimento, lutar sempre é o melhor
caminho para os vencer. Tendo em conta:
“Tal e qual como pedras que caiem sobre
uma estrada, que incomodam, que podem
provocar mesmo acidentes, se forem retiradas e juntas, podem servir para os alicerces
de uma casa, igualmente os acontecimen-
tos que estão no nosso passado, mesmo os
mais dolorosos, se foram aceites e assumidos plenamente em nós, serão uma riqueza
para o nosso desenvolvimento, para termos
um adormecer em paz e um acordar com
energias vitais e ricas para um novo dia.”
Para terminar quero salientar, que por mais
que seja o passado è sempre nosso. Por
assim ser, quando ele nos faz mal e não o
suportamos, porque não falar dele diante de
alguém? Ao nosso amor, familiares, a um
amigo, ou ainda a pessoas que merecem
a nossa confiança ou até a psicanalistas.
Tentar sempre adquirir forças para não trazer o passado para o presente. Mudar o
nosso olhar para o futuro, pois será de lá
que virão as nossas vitórias.
!
O meu conselho para este
mês: “ Quando partes para longe,
diz adeus às pessoas que te são
queridas, porque na volta podes
não voltar a vê-las. “
Horóscopo
HORÓSCOPO
CARNEIRO
Nesta fase em que Mercúrio transita pela Casa
II, aproveite para concretizar um plano financeiro,
pois é a Casa que rege o
dinheiro, as posses e os
bens materiais. Depois
de tudo analisado e bem
ponderado será a hora
ideal para pôr o seu projecto em prática. Os valores, de um modo geral,
estão na ordem do mês,
quer sejam materiais
ou não. Poderá mesmo
sentir mais interesse em
gastar dinheiro com o
intelecto do que adquirir
bens materiais.
TOURO
Poderá querer manter secretos os seus sentimentos, guardando só para si
os seus sonhos. Poderá
refugiar-se na leitura e na
interiorização de temas
mais elevados do que é
habitual no seu dia-a-dia,
mas não se preocupe por
isso. Talvez queira ajudar
alguém
desinteressadamente e com alguma
discrição, o que acontecer neste período poderá trazer repercussões
felizes no futuro. A sua
capacidade de comunicação estará incrementada.
Sente-se com mais actividade e criatividade, além
de imprimir uma maior
autenticidade naquilo que
diz ou escreve.
GÉMEOS
Ao longo deste período
em que Marte está atra-
vessando a sua Casa XI,
evite isolar-se ou voltarse para si mesmo, tente
conviver com os seus
amigos, organizar com
eles algumas actividades
em que todos possam
participar, nomeadamente de carácter desportivo
ou social. Esta é uma boa
hora para pôr em prática
aquele projeto que tinha
imaginado, principalmente se unir os seus aos
esforços dos outros, pois
em conjunto alcançarão
os vossos objectivos.
as fortes convicções poderão trazer as oportunidades que necessita.
Aproveite para estreitar
as relações com aqueles
que ama ou que partilham
os mesmos ideais. Se trabalha numa área ligada à
educação, cultura, leis ou
publicações, as próximas
semanas poderão ser
muito favoráveis. A sua
atenção estará voltada
para os grupos onde se
insere e para actividades
que envolvam causas sociais.
CARANGUEJO
Vai desejar passar mais
tempo com os seus amigos e com eles trocar
ideias. De facto, se sentirá à vontade para falar
com qualquer pessoa,
já que há um grande desejo em expressar a sua
individualidade através
da comunicação. Procure apenas não tirar conclusões precipitadas ou
generalizar demasiado.
Marte na Casa 10 é um
trânsito que estimula fortemente a sua ambição.
Tudo o que depender da
sua iniciativa e esforço
terá sucesso garantido. O
ideal será trabalhar só, já
que tem alguma propensão para conflitos com as
outras pessoas. Tem que
aprender a arranjar um
equilíbrio entre a sua vontade e os limites daqueles
que estão à sua volta.
VIRGEM
Estando agora Marte a
atravessar a sua Casa
VIII, é talvez uma boa
hora para transformar
uma dada situação que
tem deixado arrastar-se
nos últimos tempos. A
sua intuição, neste período mais desenvolvida, irá
actuar como um alarme
invisível contra situações
que possam vir a ser prejudiciais.
LEÃO
Esta é uma hora em que
BALANÇA
Aproveite o momento para
fazer uma reorganização
interna. Reúna todas as
suas energias para fazer
novos planos, debata as
suas ideias com os outros, porque da discussão
nasce a luz. Depois, prepare-se para uma acção
exterior e tente pô-la em
prática. Agarre-se ao que
tem de bom e viva-o. No
momento presente terá
de dominar as incógnitas
do futuro. “Mais vale usu-
fruir do que se tem do que
temer o que está para vir”.
Com a passagem de Vénus pela Casa VII, surge
um período de maior harmonia no relacionamento
com as pessoas à sua
volta.
ESCORPIÃO
Neste período estará em
foco tudo o que se prenda
com trabalho ou com saúde. É ideal para começar
uma dieta ou qualquer outro tipo de terapia, pois há
uma maior probabilidade
de ter bons resultados.
Em termos profissionais
é possível que, de forma
inesperada, obtenha ajuda ou favores de alguém
que trabalhe consigo.
SAGITÁRIO
Se sentirá com bastante
energia física, que deve
aplicar em actividades
desportivas e criativas.
Está com maior romantismo e paixão. Irá sentir
necessidade de amor e
reconhecimento por parte dos outros, tanto pelo
seu valor pessoal como
profissional. Deve afirmar
a sua individualidade sem
vaidade e respeitando
os outros. O romantismo
está em alta, mas o poder
de atração e o charme
pessoal terão um papel
importante a desempenhar.
CAPRICÓRNIO
A sua agilidade mental
está efervescente, o seu
espírito está rejuvenesci-
do, a infância parece estar de volta. Mas cuidado!
Nem todos à sua volta
partilham dessa euforia
e você deverá ter algum
cuidado naquilo que diz
ou faz, principalmente
se sentir que não estão
receptivos a determinado
tipo de jogos ou brincadeiras. Valorize mais o
seu lado apaixonado e romântico e pare de esconder dos outros os seus
verdadeiros sentimentos.
AQUÁRIO
O seu gosto pela beleza
e pela estética estará, ao
longo deste mês, mais virado para o ambiente que
está à sua volta e para as
coisas do seu dia-a-dia.
Poderá desejar também
melhorar a sua situação
financeira através de um
sócio, de um amigo ou de
alguém que lhe é próximo.
PEIXES
Será uma boa hora para
partilhar com os outros
aquilo que ciosamente
guardava para si. Tente
colaborar e verá que os
seus projectos se converterão em realidade. Será
o momento para se servir
e tirar rendimento daquilo
que adquiriu, mais por ostentação do que para utilização. Não complique e
use correctamente o que
tem à sua disposição e
que não foi feito para outra coisa.
11
Lusitano de Zurique - Junho 2009 Paetês
A estampa no mix de vermelho e
azul é uma representação de
muro cheio de pôsteres rasgados. A sobreposição é explorada
não em blusas - como é comum
se ver nas passarelas, mas sim
em minissaias.
Recortes nas costas tornam as
peças femininas, ainda que
discretas. Já os curtíssimos são
compensados com a bota de
cano altíssimo que vai até acima
dos joelhos.
o efeito pode se conferido no blazer com as mangas bufantes (que
até lembram asas).
Sombras
para acertar na maquiagem - nem
ter milhões de tons à disposição. o
segredo é escolher cores que combinam com seu tom de pele, de
olhos e de cabelo, fazer a fusão
correta e, principalmente, usar nas
ocasiões adequadas.
Erros mais comuns
Evidenciar as rugas:
sombras brilhantes são a pior
escolha para quem tem rugas ao
redor dos olhos. Quanto mais
opaca, mais ela disfarça esses problemas.
Ir além da sobrancelha:
não ultrapasse o limite delas. A
sombra permite amendoar e alongar um pouco os olhos.
Contrastes são perigosos:
na hora de misturar sombras, o
mais seguro é escolher tons da
mesma família. É muito arriscado
querer sobrepor cores diferentes.
os paetês aparecem na seqüência de vestidos curtos que misturam o pink ao lilás e o dourado ao
azul, além de estarem também
nas leggins usadas sob shorts.
A alfaitaria foge do convencional
nas mãos do designer. Ela surge
na gola de um vestido na forma
de uma lapela ou ainda nos casacos que trazem franjas largas em
tecidos na parte de trás. os babados aplicados em alguns pontos
das roupas são meramente decorativos.
12
Lusitano de Zurique - Junho 2009
Carregar em tudo:
se você já está usando um batom
forte ou blush marcado, faça uma
maquiagem leve nos olhos, com
tons de terracota e bege.
Você sabe usar sombras?
Há muita gente que as evita, acreditando que esse cosmético deixa
a maquiagem carregada e artificial.
Pois saiba que, bem aplicada, a
sombra pode transformar seu
olhar. Para conseguir esse efeito
você não precisa seguir a moda
Brilho demais:
A única região que permite overdose de brilho é a parte externa logo
abaixo da sobrancelha (a menos
que essa área seja protuberante).
Reserve esse look para uma noite
de festa ou um jantar sofisticado.
Marta Pérez, BrasilOnline
Os prejuízos do salto alto
Zuila Messmer
Para evitar dores, é preciso cuidar
bem dos pés, afinal, são eles que
sustentam todo o peso do corpo.
O joanete e esporão de galo são
os problemas mais freqüentes.
A escolha do sapato é essencial
para a boa saúde dos pés.
Com dor no pé, não há festa boa
que dure. Os problemas mais comuns são os conhecidos joanete
e esporão de galo. Os ortopedistas explicam que o primeiro é uma
alteração da estrutura da articulação. O problema, que também
pode ser congênito, pode ser causado e intensificado pelo uso de
sapatos com bico fino e de salto
alto. “É a elevação (protuberância) que se forma no osso metatarsiano do primeiro dedo do pé”.
Já o esporão de galo atinge a
musculatura embaixo do pé. “Ela
liga todo o pé. Conforme você
pisa, vai esticando. Quando essa
musculatura é encurtada, não
aceita esse alongamento, causando uma carga nos tendões,
principalmente nos de trás. A
prevenção é o alongamento.
“Nesses casos, o salto alto é indicado. Mas não acima de quatro
centímetros. Ele relaxa o músculo, que fica menos esticado”.
O calçado ideal é aquele que tem
uma certa largura na parte dos dedos, sem deixar que eles fiquem
apertados demais, e que não
tenha um salto maior que quatro
centímetros. “Quando mais fino o
salto, pior. Mas aqueles grossos
demais também são ruins. Se
você pisa em superfícies irregulares, é mais fácil torcer o tornozelo”.
O uso contínuo do salto alto é extremamente prejudicial à coluna
e aos joelhos. “Ele causa uma
mudança no eixo gravitacional da
pessoa, projetando-a para frente.
Para não ficar projetada, a mulher
contrai a lombar e hiperestende os joelhos. Isso pode causar
transtornos femuri-patelar, quando a rótula vai de encontro ao fêmur”. Além disso, o uso excessivo
do salto causa também o encurtamento da musculatura posterior da
perna, favorecendo o esporão de
de acordo com cada caso, já há
tênis diferenciados no mercado. Existem três tipos de pisadas: a neutra, a pronada (para
dentro) e supinada (para fora).
to apertados, quando os sapatos
são guardados logo após serem
retirados dos pés, quando não se
usa meias ou quando as meias
são usadas mais de uma vez.
> A baropodometria, estudo da
pisada, determina as áreas de
pressão do seu pé e é possível
montar uma palmilha a partir dos
resultados. O ortopedista pode
avaliar qual o seu tipo de pisada
e determinar se você realmente
precisa de um tênis específico.
> Para prevenir o aparecimento do
desconfortável e constrangedor
chulé é preciso que os pés sejam
bem lavados e enxutos, principalmente entre os dedos, pois nessa
região há maior umidade e se não
estiver seco induz a proliferação.
> O tratamento geralmente visa
controlar a transpiração nos pés.
Soluções líquidas para pés, contendo um agente anti-bacteriano
suave, pode ajudar. A mais importante medida é lavar e secar
bem os pés. É importante evitar
sapatos de borracha e de plástico, pois esses materiais induzem
o pé a transpirar mais. Também é
bom evitar permanecer com um
sapato fechado por muito tempo.
COMO O PODÓLOGO CUIDA
DOS PÉS
Uma limpeza regular em um centro de tratamento dos pés. Observe como ela é feita passo a passo.
calcano no tendão do tornozelo.
O QUE FAZER COM O CHULÉ?
A pessoa acaba se acostumando
tanto que sente dores no joelho,
no calcanhar e na coluna quando
não usa o salto. A solução, nesses casos, é ir baixando gradativamente a altura do salto e fazer
alongamento para recuperar o tamanho da musculatura posterior
da perna. As mulheres precisam
entender que não podem usar
salto todos os dias e o dia inteiro. É extremamente prejudicial.
> Um dos problemas mais comuns que ocorre nos pés é o chulé. O odor nos pés (bromidrose)
é causado pela decomposição
bacteriana de secreções normais
das glândulas de suor. Todos
nós temos “jardins” de bactérias que vivem normalmente em
nossa pele. Pessoas com transpiração excessiva nos pé são
predispostas a esse problema.
E-MAIS
> Cada pessoa pode ter um tipo
diferente de pisada. Até mesmo
nos dois pés. Para consertá-la,
> O chulé também é motivado pela
falta ou pela má higienização dos
pés, o que favorece o aparecimento das bactérias e/ou dos fungos.
Ele pode ser favorecido quando
um indivíduo utiliza sapatos mui-
1º PASSO
O corte deve acompanhar o
formato das unhas. Nunca
se deve cortar os cantinhos.
Isso favorece o encravamento.
2º PASSO
Remoção do excesso de cutícula. Não se deve retirar tudo, a
cutícula é a proteção das unhas.
3º PASSO
Retirada dos calos.
4º PASSO
É importante lixar o pé, mas de
forma suave. É importante que
a planta do pé seja um pouco
mais grossa, ela tem a função
de sustentar o peso do corpo.
5º PASSO
Massagem. Além de ser relaxante, ela ativa a circulação sangüínea.
13
Lusitano de Zurique - Junho 2009 O Cravo
e o repatriamento de corpos
mutilados e Homens inválidos
física e psicologicamente.
– Um Cravo Vermelho significa a liberdade!
Domingos Pereira
No passado vinte e cinco de
Abril o Cravo Vermelho comemorou trinta e cinco anos de
vitória gloriosa, de conquista
seu brilho lhe disturba
os olhos, como o Presidente
da Republica Portuguesa que
uma vez mais vem falar á Nação em dia do seu aniversário
e não o traz ao peito?!
Como o Presidente da Câmara
de Santa Comba que, constrói
um museu ao seu líder ditador
fascista, com o dinheiro dos
contribuintes! Com o dinheiro
dos mutilados da guerra colo-
14
- A inauguração, feita em terras
do Dão, é um sinónimo da democracia em Portugal. Dizem
eles ser democratas? Ladrões
é o que São! Ladrões de Pétalas de Cravo, que com esta
acção não foram além de um
roubo de uma pétala. Porque
as sementes, essas, já nunca
mais nos puderam retirar!
O Bo
Certamente não lhes passou
despercebido o destaque que
a Imprensa escrita e audiovisual a nível nacional e internacional fez ao português que
vive na Casa Branca (residência oficial do Presidente dos
Estados Unidos).
Devo dizer que estou satisfeito por saber que finalmente
temos um português que caminha, corre á frente do Presidente dos USA e que este lhe
vai apanhando os seus excrementos.
Planta originaria da Europa,
que alcança um metro de altura. Suas flores apresentam
muitas tonalidades, do branco
ao vermelho, passando pelo
amarelo e pelo rosa.
É do cravo vermelho que lhes
vou falar:
Cravo Vermelho, pela sua viva
cor representa o viver pela
pessoa querida(dar a vida).
Não sei, se foi por este motivo
que os militares da Revolução
de Abril de 1974 adotaram o
cravo vermelho como símbolo
da mesma. De uma coisa estou certo, que o “cravo vermelho dá mais força á liberdade”.
O Cravo Vermelho ainda hoje,
representa para o povo português a liberdade de expressão, pessamantos, ideologia
politica, de movimentos.
O Cravo Vermelho, significa
o direito á saúde, escola, trabalho, habitação e seguros
sociais.
O Cravo vermelho, pôs fim ás
pilhagens nos países colonizados e sua Gentes, ao fim do
campo de concentração do
Tarrafal, prisão de Caxias e
seus calabouços de torturas, o
fim do envio de jovem saudáveis para a guerra no Ultramar
de vidas, ideias, princípios humanos e sociais.
do sonho que, um ditador Nos
tinha roubado, a liberdade!
Uma vez mais, em Portugal e
pela diáspora, o Cravo Vermelho foi esplendor ao peito daqueles que se identificam com
tudo que simboliza.
Como sempre aqueles que não
se identificam com seus Feitos
alcançados, aqueles que, o
Lusitano de Zurique - Junho 2009
nial, dos filhos e viúvas daqueles que morreram torturados,
com o dinheiro dos Mártires
que ainda hoje sofrem de distúrbios psicológicos provocados pelas torturas da PIDE e
pela guerra!
E com o apoio claro, da maioria governante na Assembleia
da República. Erguem assim,
um monumento ao assassinio
Até os Espanhóis que, como
sempre, pensam que tudo o
que é português lhes pertence,
já dizem que o Cão-de-água
Português do casal Obama
(o Bo) cito segundo o ilustre
Jornal Espanhol “El Mundo”:
“O Bicho, é um *autóctone da
Península Ibérica”.
É caso para dizer que “a inveja
é tão magra e pálida porque
morde e não come”, ou ninguém é realmente digno de
inveja e tantos são dignos de
lástima!
* Autóctone, pessoa que nasceu
na própria terra em que habita.
Jesus, o Papa e os anjinhos
Ricardo Araújo Pereira
«O que há num nome?»,
perguntou Shakespeare,
que não sabia nada de
futebol. Ou talvez soubesse: na quarta cena do
primeiro acto do Rei Lear,
Kent pretende desmerecer
Oswald, e resolve insultálo chamando-lhe «jogador
de futebol». No tempo de
Shakespeare, o futebol
era um jogo violento, quase animalesco, bem diferente do que conhecemos
hoje, com a excepção do
que é praticado por Bruno
Alves. Mas quando Julieta
argumenta contra a importância dos nomes, dizendo que aquilo a que chamamos rosa exalaria um
perfume igualmente doce
se tivesse outra designação qualquer, faz-nos
pensar. E se o próximo
treinador do Benfica se
chamasse Jesus? Seria
isso suficiente para que
o Glorioso fizesse frente
ao Papa? Será redundante apontar um Jesus
para dirigir uma equipa
que, tantas vezes, perece
composta por anjinhos? O
Jesus original conseguiu
multiplicar os pães, mas
o Papa opera um milagre
mais eficaz, que é o da
multiplicação da fruta.
Jesus tinha uma equipa
de 12 discípulos, mas a
equipa do Papa costuma
jogar com 14. Poderá este
novo Jesus fazer algum
milagre? Confesso que não sei.
Haja fé.
lista Tavares-Teles havia
infringido objectivamente
o artigo n.º 1 do Código
Deontológico dos Jornalistas, logo aquele que
obriga a «relatar os factos
com rigor e exactidão e
interpretá-los com honestidade». São esquecimen-
Quando, há umas
semanas,
falei
aqui do, digamos,
jornalista António
Tava r e s -Te l e s ,
alguns
leitores
manifestaram
surpresa: não sabiam, ou já não
se
lembravam,
da célebre escuta
em que o, digacm/direitos reservados
mos, jornalista Tavares-Teles foi apanhado
a combinar a publicação
de um texto falso com
Pinto da Costa, e menos
ainda se recordavam da
deliberação do Conselho
Deontológico do Sindicato
dos Jornalistas, segundo
o qual o, digamos, jorna-
tos naturais: em Portugal,
a tarefa de recordar todos
os que mandam a honestidade às malvas requer
um esforço de memória
hercúleo, e os pequeninos são os primeiros a
serem esquecidos. Recuperar este tipo de episódio
constitui, por isso, serviço
público. Assim sendo,
prossigamos.
Desta vez, gostaria de
recordar um texto memorável que o, digamos,
jornalista Tavares-Teles
escreveu (ou alguém por
ele, nunca se
sabe) no jornal O
Jogo, em Julho
de 2007. Começava com uma
consideração interessante: «Ana
Salgado pôs em
causa — sem na
SIC o nomear, é
verdade, mas isso
porque a pessoa
que a entrevistou
não lhe pôs algumas perguntas
que devia ter-lhe
posto — um membro da equipa de
Maria José Morgado, no que diz respeito à
actuação de Carolina na
tentativa de acusação a
Pinto da Costa. «O leitor
vê o mesmo que eu? Por
um lado, a fé nas declarações de Ana Salgado, que
os portistas só renegaram
desde que a senhora,
antes pura e agora pérfida, veio acusar Pinto da
Costa de lhe ter oferecido
envelopes mensais com
5.000 euros para mentir
a seu favor em tribunal.
Por outro, a censura ao
profissional que não lhe
pôs algumas perguntas
que devia ter-lhe posto".
O, digamos, jornalista
Tavares-Teles esquecese de que nem todos os
jornalistas são assessorados por gente esclarecida
que lhes diz o que devem
escrever e perguntar. Não
é elegante exigir aos colegas que tenham a mesma
sorte que ele.
A seguir, o, digamos, jornalista Tavares-Teles (ou
alguém por ele) deixa
uma interrogação: «em
que é que o depoimento
de Carolina Salgado vale
mais (ou menos) do que
o de Ana Salgado?» Hoje
sabemos que, de facto, o
depoimento de Ana Salgado valia mais. Há quem
diga, aliás, que valia 5.000
euros por mês…
[*] Edição 17 de Maio de
2009, jornal "A bola"
Altsttestenstrasse 193
8048 Zuerich
15
Lusitano de Zurique - Junho 2009 Zézé Fernandes
Um “bicho de palco”
O Rei da Música “Pra-Pular“ Portuguesa
Manuel Araújo
De que gosta mais, compor ou cantar?
— Sou em primeiro lugar compositor e arranjador, porque componho as minhas músicas e faço arranjos noutros temas para depois
os gravar ou interpretar ao vivo. A partir do momento que subo
ao palco, sou cantor e instrumentista. Mas gosto mais quando os
críticos e o público me definem como “bicho de palco”.
É autodidacta ou tem formação musical?
— Andei a estudar formação musical e guitarra clássica no Conservatório de Música de Viana do Castelo durante um ano. Quando arranquei para o segundo, eis que o dever de servir a Pátria
me bate à porta, e catrapumba, Armada Portuguesa. E toca a
marchar, um dois esquerdo direito...
Durante a sua carreira envolveu-se em muitos projectos. O primeiro foi o
trio musical “Cânticos de Janeiras”, foi co-fundador da “Escola de Música
de Instrumentos Tradicionais Portugueses”, participou no “Rancho Folclórico de Ponte da Barca”, foi baterista dos “Fiéis Defuntos”, um grupo heavy
metal, fez ainda parte da orquestra “O ó que som tem?”, e também do grupo de rock os “Atacadores Desapertados”, que considera “o maior grupo
de rock português de todos os tempos”. Tropeçou ainda na Rádio TSF, ali
como Sonoplasta e Operador de Som, mas é no palco, no calor e no vibrar
do público que se sente à vontade. A critica define-o como um “bicho de
palco”.
Zé Zé Fernandes nasceu em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo a
26 de Junho de 1966, tem 42 anos e considera-se um “minhoto de gema”.
Refere que gosta que as pessoas saibam que é do Minho, “não por uma
questão de guerrinhas norte / sul”, mas simplesmente por “orgulho” em ter
nascido na terra do vinho “verde”.
Com 8 anos de idade já andava de “acordeão ao peito a tentar fazer alguma
coisa”, mas só em 1982 quando o Júlio Pereira lançou o álbum “O cavaquinho”, é que despertou “por completo para a música. E no caso, para o
cavaquinho”. Primeiro como amador e depois como profissional. Já anda
nisto há 27 anos e falámos com ele.
16
Lusitano de Zurique - Junho 2009
Considera então que a formação musical é importante e permite uma melhor “performance” musical?
— Lá estamos nós com a velha questão…. Considero que a formação musical é muito importante para o músico perceber o que
está a fazer e o porquê. Mas no entanto, há os célebres casos de
Jimmy Hendrix, Janis Joplin e muitos mais que de música (formação) pouco percebiam, mas os resultados são por de todos conhecidos. E agora? Conheço muitos músicos que têm formação e
vamos ouvir a sua música e não mora lá nada. E outros que nada
sabem e na sua música está lá tudo. O ideal era juntar as duas
coisas. No meu caso, tudo que eu faço hoje em palco em termos
de movimentação, e interpretação, nasceu comigo, e o resto fui
aprendendo a ver os outros.
Quantos trabalhos já editaram?
— Três. “O vinho da nação”, “A dança do lenço” e “Sou do Minho”.
O primeiro tem participações do João Aguardela (Sitiados e Naifa), infelizmente já falecido, da Rosa do Canto (actriz de televisão
e revista) e do Kiko (jazz e blues). O segundo, José Barros (Navegante) e José David (Gaiteiros e Lisboa). O terceiro tem um dueto
com o grande Roberto Leal.
Qual é a vossa editora e onde se podem obter os vossos
trabalhos?
— Pode-se considerar que foi edição de autor, se bem que aparece com o nome de Música do Minho. Agora já é a minha editora.
As vendas são feitas pela Internet, correio, directamente e principalmente nos meus espectáculos.
Quer classificar e descrever o género da sua música?
— Há uma frase que eu ainda hoje uso para definir a minha música: “Música Pra Pular Portuguesa”. Foi uma frase muito feliz de
um empresário (António Sanchez) que serviu para lançar uma
“Caramba, nunca mais chega o Verão...
tournée minha. Ainda hoje gosto de apresentar
a minha música com essa grande frase.
Que importância atribui à letra da música?
— Por acaso, não sou daqueles que valoriza
muito as letras, porque gosto muito mais da
música do que da escrita. Agora, não estou a
ver que a “Rama da oliveira” sem letra fosse a
mesma coisa…
Qual a sua opinião sobre o actual panorama
musical da música popular portuguesa?
— Olhe, deixei de ter opinião, ou melhor, já nem
me interessa ter opinião. Já fui vítima de muitas coisas por falar demais. Falar demais, ”alto
e pára o baile”, falar o que deve ser dito sem
medos. Como já deve ter reparado, eu sou um
“outsider”. Diga-me quais são os canais de televisão que mostram a minha música? E rádios
nacionais? Jornais? Revistas? A revolta continua por esta situação, mas enquanto houver
rádios e jornais regionais e locais a quererem
dar a conhecer a minha música já me sinto preenchido. Ou seja, está tudo bem porque sem o
apoio de todos esses que falei, continuo a ser
dos artistas portuguesas com mais espectáculos. E sei perfeitamente a quem devo isso.
Os críticos afirmam, que nos seus espectáculos a sua música é capaz de fazer vibrar,
exprimir emoção, as cores do Minho e das
suas gentes. Qual o segredo?
— A maior parte dos temas do meu espectáculo
são músicas do Minho, mas também pego em
temas da Amália, António Mafra, Estudantes
e temas de outras regiões do país para colorir
ainda mais.
O grande segredo, além da música, é a forma
João Aguardela
como eu e a minha banda se apresentam em
palco. Para mim é a força maior do espectáculo.
Escusado será dizer, que me inspiro na energia e alegria da música do Minho. Que senão,
não era possível toda aquela movimentação em
palco.
A crise é generalizada, a vida difícil e quase
todos de queixam dela. Dá para viver exclusivamente da música?
— Sim, no meu caso vivo só da música. Melhor
dizendo, dos espectáculos que faço por Portugal e estrangeiro.
Então já actuou no estrangeiro. Onde?
— Sim. França, Espanha, Holanda, Bélgica,
Inglaterra, Cabo Verde e Venezuela. Só não
toco praticamente todos os meses nas comunidades, porque falta todo aquele apoio das
televisões para me darem a conhecer aos portugueses espalhados por esse mundo. Porque
depois, quando faço os espectáculos para os
emigrantes, os resultados são já muito bem conhecidos.
Então diga-nos como o podem contactar?
— Visitando o meu site na Internet (www.zezefernandes.com), através do e-mail ([email protected]), telefones (00351 258 454 892
ou 00351 960 224 972), ou caso queiram vir à
minha terra beber uma malga de tinto, é só perguntar onde eu moro. Simples, não é?
Para terminar, uma palavra aos nossos conterrâneos
— “Caramba, nunca mais chega o Verão...
Abraços e beijos a todos”
Deixaste-nos para a tua mais longa
tournée. Eu sei que não vamos poder
assistir aos espectáculos, mas sei
que vais ter à tua disposição o melhor
som, as melhores luzes, os melhores
técnicos e o melhor público. Vai ser
em grande. Olha, não te esqueças de
cantar aquela que o pessoal gosta:
“Esta vida de marinheiro...”
Quero-te agradecer a participação no
meu primeiro CD e Video “O vinho da
nação”, e sei que um dia vamos gravar outra música.
Um abraço do amigo
Zézé Fernandes
Zézé Fernandes
em Video
Em Ponte de Lima, na Queima das
Fitas do Instituto Politécnico de Viana
do Castelo:
http://tinyurl.com/qn8py5
No dia do Arraial Minhoto:
http://tinyurl.com/pl6lrk
Em Ponte da Barca, na Romaria de
São Bartolomeu:
http://tinyurl.com/p6v5d8
Dueto com o infelizmente já desaparecido João Aguardela dos Sitiados e
Naifa. Este tema faz parte do primeiro cd intitulado O vinho da nação:
http://tinyurl.com/paeyoe
Vídeo realizado para a Concentração Motard de Arcos de Valdevez, e
mostra-nos em vídeo a parte divertida que Zézé Fernandes:
http://tinyurl.com/qys39l
17
Lusitano de Zurique - Junho 2009 Bazar
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da Rocha-Portimão
Contacto: Luciano Farinha
043 399 93 31
078 639 09 95
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044
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Lusitano de Zurique - Junho 2009
Culinária
Sopa de Espinafres
Arroz no Forno do Minho Ingredientes:
1 molho médio de espinafres
1 colher de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1 litro de leite
1 pacote de natas
Sal q.b.
Ingredientes:
500 g de arroz
2 cebolas pequenas
salpicão
1 dl de azeite
125 g de presunto
2 colheres de chá de açafrão
dobro do volume do arroz de caldo de carne ou de galinha (ou 3
conchas de molho de assar anho)
Preparação:
Lave os espinafres, separe somente as
folhas e coloque-as numa panela. Tape
a panela e leve ao lume até as folhas
murcharem e ficarem macias. Retire,
esprema as folhas para eliminar o excesso
de líquido e pique-as finamente. Reserve.
Leve ao lume uma panela com a manteiga e a farinha de trigo e deixe
dourar sem parar de mexer. Junte, aos poucos, o leite e cozinhe
por mais 6 minutos, ou até obter um creme não muito encorpado.
Misture os espinafres, as natas e o sal. Assim que ferver, rectifique
de sal e retire do lume.
Chefe António Silva
Preparação:
Mede-se o arroz e toma-se o mesmo volume de caldo de carne ou
galinha. Faz-se um refogado com o azeite e as cebolas finamente
picadas. Quando a cebola estiver loura, junta-se lentamente um
pouco de água, o salpicão, o presunto, o restante caldo de carne ou
de galinha e deixa-se cozer. Depois retiram-se as carnes, junta- se
o arroz previamente lavado e o açafrão. Leva-se a cozer no forno
num alguidar de barro. Serve-se no mesmo alguidar envolvido num
guardanapo.
Espinafres Recheados
Novilho com Vinho Verde
Ingredientes:
25 a 30 folhas de espinafres grandes
6 pãezinhos da véspera
1 cebola
1 raminho de salsa
60 g de margarina
2 ovos grandes
1 pitada de sal
noz-moscada ralada
pimenta
150 g de mistura de carne picada (porco, vaca, etc)
3 dl de caldo de carne
2 colheres de sopa de molho de assado ou de carne
Ingredientes:
Preparação:
Retire os pés às folhas de espinafres, lave e escalde-as com água
a ferver temperada com sal. Deixe repousar durante 5 minutos, ou
até as folhas ficarem brandas. Escorra e em seguida regue com um
pouco de água fria. Abra cada folha sobre um pano seco (ou junte
duas folhas pequenas). Para o recheio, ponha os pãezinhos de molho
em água morna durante cerca de 20 minutos. Descasque e pique a
cebola. Lave a salsa, seque e pique. Leve a aquecer 2 colheres de
sopa de margarina e salteie a cebola até ficar transparente: salteie
depois a salsa rapidamente. Reserve. Esprema bem os pãezinhos.
Misture os ovos, uma pitada de sal, noz-moscada, pouca pimenta, a
carne picada, os pãezinhos e o preparado de cebola e salsa. Ponha
1 colher de sopa de recheio sobre cada folha de espinafre e enrole,
comprimindo um pouco. Derreta o resto da margarina num tacho
grande, disponha os molhinhos de espinafres lado a lado e regue com
caldo, mas sem cobrir completamente. Junte o molho de assado ou de
carne. Deixe estufar, tapado, em lume brando durante 15 minutos.
1 kg de novilho para assar
400 g de cogumelos laminados
1 tira de toucinho
2 cebolas
2 cenouras
1 cálice de vinho do Porto
Preparação:
Esfregue a carne com sal. Numa panela de pressão, derreta a
margarina. Introduza a carne e vá virando, para que ganhe uma
crosta. Reduza a temperatura e acrescente umas cenouras, cebolas
em gomos e a tira de toucinho cortado em pedaços. Adicione um
pouco de àgua morna, feche a panela e deixe cozer lentamente.
Passados 45 minutos, passe a panela por água fria e destape. Retire
os pedaços de cenoura e toucinho que não tenham ficado totalmente
desfeitos e leve de novo a panela a lume brando. Junte os cogumelos
cortados em lâminas. Adicione um cálice de vinho do Porto e deixe
ferver um pouco. Leve ao lume a engrossar. Disponha a carne numa
travessa e regue com o molho.
Perca peso
diminua medidas
e cuide da sua saúde
com acompanhamento
Ligue 076/ 304 13 15
19
Lusitano de Zurique - Junho 2009 Poesia
Alegre Casinha
Carmindo de Carvalho
Alegre , bonita
Fofinha, quentinha.
Linda , Tão linda
Esta minha
Alegre casinha.
Deixem-me estar
Sossegado nesta minha casinha
A dormir esta rica sestinha
E deixem o resto rolar
Sem nada a chatear.
Depois, logo se verá.
Até lá
Não me doa
A cabeça
O que for será.
Será certamente.
O bom é saboroso e depressa acaba.
O mau é doloroso e longamente perdura
Como um pau pesado e duro bate sempre
Na cabeça da gente.
Maio – 09
Seebahnstr. 157 — Badenerstr, 209
8003 Zurich — Telef.: 044
01-462 62 02
20
Lusitano de Zurique - Junho 2009
TECNOLOGIA
Junte os pedaços da sua vida online
Λιεχ
[email protected]
“De pequenino é que se torce
o pepino”
Hoje em dia já quase não há sentido para a expressão:
novo de mais para usar o computador. PC e Internet passaram a fazer parte da nossa vida desde tenra idade e
cada vez será mais assim.
Um pai atento ao interesse dos mais novos pela tecnologia e à falta de opções em ambiente escolar que explorem
esta sensibilidade enquanto vão formando os miúdos para
o futuro, fez nascer o Escolinhas [ www.escolinhas.pt ].
A plataforma já está a ser utilizada pelas escolas do concelho do Porto e quer chegar a muitas outras como um
meio de promover o convívio e a criatividade entre alunos
e professores.
Por muito organizado que se seja é difícil manter uma vida digital “atarefada”
a par de uma vida profissional e pessoal que certamente não o é menos.
As participações múltiplas em blogs,
sites de redes sociais, plataformas de
partilha de fotos e vídeo exigem muito
tempo de acompanhamento, mas algumas ferramentas podem dar uma ajuda
preciosa.
Através destes agregadores é mais
fácil estar atento ao que se passa no
Twitter e no Facebook, à actualização
de links no del.icio.us ou de fotografias
no Flicker. No entanto, há que escolher
bem para não ficar preso a mais um
serviço, complicando em vez de facilitar esta gestão...
De entre os muitos serviços que surgiram na web com esta função, deixamos apenas algumas sugestões, para
usar com afinco ou com prudência,
conforme os casos.
Pouco conhecido mas bastante ambicioso, o Profilactic [ www.profilactic.
com ] suporta 190 redes sociais, entre
as quais se incluem todos aqueles de
que nos conseguimos lembrar. Mas a
equipa garante que pode ainda alargar
esta lista a seu bel-prazer, desde que
estes sejam interoperáveis.
Os mashups integram os conteúdos
dos utilizadores e dos seus amigos de
forma simples e, digamos, profilática
de uma crise de identidade.
Curso de estética completo
De 7 a 12 meses! Parcelamos em até 12 vezes!
Com Qualificação Profissional de Tratamento da Beleza, a escola vem contribuindo na Formação de Profissionais na
área da Estética, criando novas oportunidades no mercado de trabalho.
Após a conclusão do curso as nossas alunas terão conhecimento de:
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Estética Facial e Corporal
Cosmetologia
Anatomia e identificação dos tipos de pele
Aplicações de produtos
Drenagem Linfática
Massagem Facial
Massagem Modeladora
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¸ Depilação
¸ Peeling de Cristal
¸ Alongamento de Cílios
¸ Sobrancelhas de Hena
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Cursos suplementares de: Unhas de gel, manicure e pedicure, depilação,
maquiagem definitiva e linfo-drenagem.
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Banho Dourado
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pêlos, rugas, etc. Marque a sua consulta.
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Lusitano de Zurique - Junho 2009 LAZER
Dentro de pouco tempo,
graças ao cruzamento
de dados do novo CC
conversas como a que
se segue irão ser banais...
Piadas
Diz um político num comício:
- Eu sim! Eu sou um político incorrupto! Por estes bolsos, não passou dinheiro desonesto!
Diz alguém platéia:
- Ena pá... das duas uma; ou tem
sobrinhos na Suíça ou comprou
um fato novo!
Gostos...:
- Doutor, eu temo que venha a
tornar-me num mariconço do caráças.
- Então porquê?
- Olhe, a minha mãe morreu quando eu era bebé e a partir daí o
meu pai passou a
gostar de homens. O meu avô
também já era assim e o meu tio...
Bom, o doutor
sabe...
- Realmente, isso é grave... Nin-
guém na sua família gostava de
mulheres? Veja lá se
se lembra...
- De mulheres... Que me lembre
só a minha tia Maria.
- Onde está o João?
- Internado no hospital.
- Não pode ser. Ainda hoje o vi num
baile de Carnaval com uma superloira.
- Pois é! A mulher dele também
viu!
Estava um malandreco de Lisboa à espera do o autocarro e ao
vê-lo cheio, pergunta ao motorista:
- Ó amigo, a Arca de Noé já está
cheia?
- Não, não, falta o burro! Já podes
entrar! - responde o motorista.
Pensamento
As quatro coisas que não voltam para trás:
A pedra atirada,
a palavra dita,
a ocasião perdida
o tempo passado!
22
Lusitano de Zurique - Junho 2009
- Telefonista: Pizza Hut, boa noite!
- Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas...
- Telefonista: Pode-me dar o seu
NIN?
- Cliente: Sim, o meu Número de
Identificação Nacional é o 6102
1993 8456 5463 2107.
- Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida
Paes de Barros, 19, Apartamento
11, e o número do seu telefone é o
21549 4236, certo?
O telefone do seu escritório na Liberty Seguros, é o 21 574 52 30 e
o seu telemóvel é o 96 266 25 66,
correcto?
- Cliente: Como é que conseguiu
todas essas informações?
- Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema
Central.
- Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma
Quatro Queijos e outra Calabresa...
- Telefonista: Talvez não seja boa
ideia...
- Cliente: O quê...?
- Telefonista: Consta na sua ficha
médica que o senhor sofre de hipertensão
e tem a taxa de colesterol muito
alta. Além disso, o seu seguro de
vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
- Cliente: Claro! Tem razão! O que
é que sugere?
- Telefonista: Por que é que não
experimenta a nossa Pizza Superlight, com Tofu e Rabanetes? O
senhor vai adorar!
- Cliente: Como é que sabe que
vou adorar?
- Telefonista: O senhor consultou
a página 'Receitas Gulosas com
Soja' da Biblioteca Municipal, no
dia 15 de Janeiro, às 14:27 e permaneceu
ligado à rede durante 39 minutos.
Daí a minha sugestão...
- Cliente: Ok, está bem! Mandeme então duas Pizzas tamanho
familiar!
- Telefonista: É a escolha certa
para o senhor, a sua esposa e os
vossos quatro filhos, pode ter a
certeza.
- Cliente: Quanto é?
- Telefonista: São 49,99.
- Cliente: Quer o número do meu
Cartão de Crédito?
- Telefonista: Lamento, mas o senhor vai ter que pagar em dinheiro.
O
limite do seu Cartão de Crédito foi
ultrapassado.
- Cliente: Tudo bem. Posso ir ao
Multibanco levantar dinheiro antes
que chegue a Pizza.
- Telefonista: Duvido que consiga.
A sua Conta de Depósito à Ordem
está com o saldo negativo.
- Cliente: Meta-se na sua vida!
Mande-me as Pizzas que eu arranjo o
dinheiro. Quando é que entregam?
- Telefonista: Estamos um pouco
atrasados. Serão entregues em
45 minutos. Se estiver com muita
pressa pode vir buscá-las, se bem
que transportar duas Pizzas na
moto, não é lá muito aconselhável.
Além de ser perigoso...
- Cliente: Mas que história é essa?
Como é que sabe que eu vou de
moto?
- Telefonista: Peço desculpa, mas
reparei aqui que não pagou as últimas prestações do carro e ele foi
penhorado. Mas a sua moto está
paga e então, pensei que fosse
utilizá-la.
- Cliente: Só me dá vontade.......!!!!!!!!!
- Telefonista: Gostaria de pedir-lhe
para não ser mal educado... Não
se esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato
em público a um Agente da Autoridade
- Cliente: (Silêncio).
- Telefonista: Mais alguma coisa?
- Cliente: Não. É só isso... Não.
Espere... Não se esqueça dos 2
litros de Coca-Cola que constam
na promoção.
- Telefonista: O regulamento da
nossa promoção, conforme citado no artigo 095423/12, proíbe a
venda de bebidas com açúcar a
pessoas diabéticas...
- Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!!!!!!! Vou atirar-me pela janela!!!!!
- Telefonista: E torcer um pé? O senhor mora no rés-do-chão...!
Para colorir
Colorido por:
___________________________
SABIAS... ?
Por que é que o estrume cheira mal?
O estrume é feito de coisas que se estão a desfazer,
ou seja, estão em decomposição. Por isso não são
boas para o Homem.
Se cheirassem bem e tivessem bom aspecto, as pessoas que não soubessem podiam querer comê-las e ficavam muito doentes. Mas a Natureza sabe o que faz.
Como os animais não gostam de coisas que cheiram
mal, o estrume cheira muito mal e assim ninguém se
aproxima!
Sabias que o cheiro do estrume vem dos gases que
liberta enquanto se decompõe?
23
Lusitano de Zurique - Junho 2009 Dois anos a contar histórias
aos mais pequeninos
Animadoras: Sandra e Ana
LZ — Qual e o vosso objectivo?
S+A: Despertar o interesse pela leitura e transmitir um pouco da nossa
cultura aos mais pequeninos.
LZ — Há possibilidade de as
crianças levarem livros para
casa?
S+A: Sim, possuímos uma mini Biblioteca que esta a crescer de dia
para dia.
LZ — Qual e o segredo do vosso
sucesso?
S+A: Este e um trabalho voluntário
que fazemos sem interesses secundários e que nos da muita satisfação.
A participação e gratuita para todas
as crianças.
LZ — Este projecto e para continuar, tem planos para o futuro?
Desde o Verão 2007 o Centro Lusita- em 2008 o prémio “Alpha” da comissão Suíça da UNESCO. S+A: Sim, vamos continuar com
no abre as portas aos mais pequeo mesmo entusiasmo e a mesma
ninos para entrarem no mundo da LZ — Como e que tem sido a aceitação?
garra. Podemos adiantar que teS+A: Tem sido óptima, o projecto foi muito bem estruturado, e
Fantasia.
mos em mente outros projectos, e
vai de vento em popa.
a dada altura iremos revelar.
Aos Sábados quinzenalmente é lhes
proporcionado um espaço dedica- LZ — Depois de vocês arrancarem com este projecto, LZ — Agradecemos o vosso empedo a leitura, contando Historias e surgiram mais tentativas por parte de outras colectivida- nho neste importantíssimo trabalho
des. Qual e a vossa opinião?
muita animação.
que no fundo e uma mais Valia para
S+A: Achamos bem. Isso só vem confirmar que o nosso traa nossa comunidade.
balho e reconhecido e recomenda-se.
Armindo Alves
Lusitano de Zurique — Como è que
tudo começou?
Sandra + Ana — No inicio de 2007,
o Centro Lusitano estava a criar um
projecto para os mais pequeninos. Simultaneamente surgiu a oportunidade
de nos associarmos a um projecto já
existente (Family Literacy) apoiado
pelo estado de Zurique. Depois foi só
juntar o útil ao agradável.
LZ — Tem algum tipo de formação
específica para desenvolver este
trabalho?
S+A: Sim, tivemos formação profissional pelo SKJM (Schweizerisches Institut für Kinder- und Jugendmedien) para
contar história a crianças. Regularmente frequentamos também cursos de
orientação deste projecto, que recebeu
24
Lusitano de Zurique - Junho 2009
Va m o s c o n t a r
uma história
Missão Católica De Língua Portuguesa
Kath. Mission der Portugiesischsprechenden
Tel: 044 242 06 40
Fax: 044242 06 40
Birmensdorferstrasse-48
8004 Zurique
Suíça
E-Mail: [email protected]
Comissão Pastoral Informa:
Queridos pais e meninos (dos 2 aos 6 anos),
estão convidados a participar no mundo
Toda
a comunidade
fantástico das histórias infantis.
Juntos vamos divertir-nos muito.
Sábado dia 6 de Junho 2009
das 16:00 às 18:00 horas
Sábado dia 20 de Junho 2009
das 16:00 às 18:00 horas
Centro Lusitano de Zurique
Birmensdorferstrasse 48
8004 Zürich
Vamos também :
• fazer trabalhos manuais
• cantar
• e brincar
Entrada grátis :
mesmo para os não Sócios.
Comissão Pastoral Informa:
Católica residente em Zurique, que estão abertas as inscrições
para o ano caquéctico 2009, 2010.
Por motivos de organização, os interessados devem proceder a entrega das fichas
de inscrição ás Senhoras catequistas até ao dia 30 de Junho, por correio postal ou
electrónico devidamente preenchidas para os endereços em cima.
Para crianças que entram a primeira vez para a catequese (primeira comunhão) a
data Animadoras:
limite é também o 30 Junho de 2009. Só se aceitam crianças que completem a
idade de sete anos até a 30 de Setembro de 2009.
Sandra Fernandes Alves
Depois desta data (30 de Junho) só se aceitam novas inscrições em casos
excepcionais
tais como; ressente entrada na suíça ou na região de Zurique.
Ana Matos
Atenciosamente
Comissão Pastoral
Missão Católica De Língua Portuguesa
Kath. Mission der Portugiesischsprechenden
Toda a comunidade Católica residente em Zurique,
que estão abertas as inscrições para o ano caquéctico 2009, 2010.
Por motivos de organização, os interessados devem
proceder a entrega das fichas de inscrição ás Senhoras catequistas até ao dia 30 de Junho, por correio
postal ou electrónico devidamente preenchidas para
os endereços em cima.
Para crianças que entram a primeira vez para a catequese (primeira comunhão) a data limite é também o
30 Junho de 2009. Só se aceitam crianças que completem a idade de sete anos até a 30 de Setembro
de 2009.
Depois desta data (30 de Junho) só se aceitam novas
inscrições em casos excepcionais tais como; ressente entrada na suíça ou na região de Zurique.
Atenciosamente
Comissão Pastoral
Tel: 044 242 06 40
Fax: 044242 06 40
Birmensdorferstrasse-48
8004 Zurique
Suíça
E-Mail: [email protected]
Inscrições para o ano Caquéctico 2009 / 2010
St. Felix und Regula
Dreikönig
Nome:
Dat. Nascimento:
Nome, Pai:
Nome, Mãe :
Morada:
Co. Postal:
Tel:
Sala de catequese:
Primeira comunhão
Catequista:
Comunhão Solene
Crisma
Observações:
Assinatura
25
Lusitano de Zurique - Junho 2009 Homenagem ao Sargento 'Quelhas'
cedo, em “22 Dezembro de 1961”,
nasceu em 1896, tinha andado em
Flandres, nas trincheiras, na Primeira Guerra Mundial de (1914/18),
na batalha de La Lys, era primeiroministro – António José de Almeida
(1916/17) e Presidente da República – Sidónio Bernardino da Silva
Pais, eleito (1917/18). Mas meu Avô
só partiu para a guerra em Outubro
de 1917, com 21 anos.
João Gonçalves - “Quelhas” [*]
Portugal: Ditadura de Salazar
- Homenagem a Joaquim Gonçalves, Sargento 'Quelhas' na Grande
Guerra Mundial 1914 a 1918 na batalha de La Lys.
Sons que causam silêncio na história...
- Meus Pais contavam-me que
meu Avô paterno tinha falecido
Esteve antes no Quartel-general
de Santa Margarida, em 1915. Esteve 11 meses na Primeira Guerra
Mundial. Tempo suficiente para se
promover a Sargento, tinha dois
crachás e divisas duplas, era o
sargento n.º 29, marcado no boné,
usava cinturão no casaco de botões de militar.
- Sinto-me orgulhoso dele, foi pena
não o ter conhecido, nem saber
muito bem qual é a campa dele,
para lhe poder por flores em homenagem pelo homem que foi e que
está esquecido no tempo.
“Antes de meu Avô partir para a
guerra,
no dia
13 de Outubro de 1917 foi à
última aparição da Cova de
26
Lusitano de Zurique - Junho 2009
Iria - Fátima, pedir pela paz.
Juntando-se aos milhares de peregrinos ali presentes, que viram o
milagre, “dizem!?” Pois ele foi um
dos poucos que sobreviveram no
nosso concelho.
Onde viu os três pastorinhos pela
primeira vez e última, salvo seja,
voltou a ver a Lúcia mais tarde,
na Cova de Iria tinha 44 anos, no
ano de 1940 em Pontevedra – Espanha. A Guerra terminou a “11 de
Novembro de 1918”, meu Avô era,
Sargento de guerra, ficou na tropa
até mais tarde, final de 1923, com a
idade de 27 para 28 anos de idade.
Quando a guerra acabou, não havia presidente, foi substituído pela
administração republicana, João
do Canto e Castro, que exerceu
o cargo provisório de presidente
(1918/19) o primeiro-ministro era
José Sousa Barbosa (1918/19).
Nos finais de 1923, Álvaro Xavier
de Castro, (presidente do ministério, republicano-nacionalista) quis
honrar o meu Avô e distingui-lo
como General das forças armadas,
mas não chegou a acontecer, meu
Avô veio embora, deixou a vida
militar.
No fim da guerra os soldados vivos
voltaram a casa, Joaquim Gonçalves, foi dos poucos que sobreviveu.
Depois da guerra mundial e após
1923, deixou o cargo de Sargento
e renegou o cargo de General do
Exercito.
Mais tarde foi trabalhar para Braga,
cidade dos Arcebispos, freguesia
de S. Victor, nasceu lá o seu Filho
mais novo, meu Pai, Manuel Rodrigues Gonçalves. O Sargento continuou a servir o estado, foi guardarios, foi quando partiu para a cidade
de Braga, que tive a necessidade
de ter caseiros em Sobradelo da
Goma, na quinta dos Barbeitos.
Antes tive os Filhos, Ernesto e a Arlinda Gonçalves na casa do Quelhas. Dizem ainda que a minha Avó
foi visitar o meu Avô quando ele era
militar, não sabiam bem se era no
regresso a casa, em Lisboa, na capital do país, ou mesmo no final da
primeira grande guerra mundial, na
cidade de St. Dénis – França.
Depois de meu Avô vir embora da
cidade dos arcebispos, da arquidiocese de Braga, para Sobradelo
da Goma, com direito à reforma
antecipada. (Digo!) Naquela altura
não sei qual era a idade da reforma, pois o Joaquim faleceu com 65
anos, e é com esta idade que hoje
na constituição portuguesa, os portugueses teem direito à reforma.
Apenas sei que meus Pais e Tios,
Irmãos de meu Pai, Ernesto Gonçalves e Arlinda Gonçalves, e
meus Parentes, Primos direitos
de meus Pais, Sobrinhos de meus
Avós, António, Laurinda, Celeste e
Luís Rodrigues, Filhos de Francisco, este residente na –
- casa do “rego”, do lugar de Outeiro, Pai dos meus Parentes, natural
da casa da fonte em Berraria, onde
minha Avó Elisa sua Irmã era natural, assim como a seus Irmãos,
meus segundos Tios, Mariazinha
e Laura.
Diziam os antepassados, aos que
estão vivos, e a mim também, que
meu Avô pediu a reforma.
Mas no governo de Salazar existia
a “pide”, ou seja a polícia fascista
do “estado novo” Chefiado por:
António Oliveira Salazar. Ditador.
Conclusão: dizem que meu Avô
pediu a reforma.
António de Oliveira Salazar, pro-
meteu a reforma aos soldados de
guerra, o Sargento, Joaquim Gonçalves, o “sargento quelhas” dirigiu-se naquela altura ao Hospital
António Lopes para preencher um
formulário, para receber uma tensa
(reforma) de soldado de guerra.
Antes da morte de António Ferreira Lopes, em 1927, meu Avô teve
o privilégio de falar com o próprio.
O António era naquela altura o
homem mais importante da terra.
Emigrante Brasileiro e “ricasso”,
benemérito do Hospital António Lopes e escola António Lopes, com
seu nome. Lar de S. José, Theatro
Clube entre outros. Mais tarde e já
na ditadura de Salazar, e sem o poder do maior povoense e ilustre António Lopes, meu Avô não contava
com a ajuda dele, se ele fosse vivo,
meu Avô teria outra sorte, embora
ele não fosse diferente de outros
soldados e pessoas, e o regime
era de todos os portugueses, era
o fascismo. Ditadura. Claro “penso
eu”, pois noutras regiões também
havia homens de poder, que nada
fizeram contra o regime salazarista. PIDE.
“Em 1932 era publicado o projecto
de uma nova Constituição que seria aprovada em 1933. Com esta
constituição, Salazar cria o Estado Novo, uma ditadura anti-liberal,
anti-comunista e anti-parlamentar,
que se orienta segundos os princípios da tradição conservadora: Por
isso mesmo, ele não deu qualquer
direito aos soldados de guerra.”
- Manda quem pode! Meu Avô nas-
Joaquim Gonçalves, (Sargento Quelhas)
ceu em 1896, foi para a tropa em
1915, com 19 anos. Foi para a guerra das trincheiras em 1917, com 21
perto dos 22 anos de idade.
Quando terminou a guerra em 1918
tinha 22 anos, perto dos 23 anos.
Depois continuou na tropa até
1923, tinha já nessa altura 27 para
28 anos, portanto andou na vida
militar durante 8 a 9 anos consecutivos, mais os anos que trabalhou
como guarda-rios para o “estado
novo, no governo de Salazar.”
Sendo que em 22 de Janeiro de
1961, o barco de Santa Maria, “barco de guerra”, foi assaltado, assim,
tal como os soldados da Marinha
armada. Pois Salazar baseandose nessa desgraça, e talvez a
título malicioso, suspendeu essas
mesmas reformas, nas quais per-
deram todos aqueles que por direito próprios reivindicaram a essa
mesma tensa (reforma) mandatada
pelo próprio Salazar, presidente da
república portuguesa de 1932/68,
depois da guerra mundial.
O Sargento 'Quelhas' faleceu 11
meses depois, a 22 Dezembro de
1961, Se tivesse conseguido essa
proeza também não se gozava
dela, apenas ficaria para sua Esposa Elisa Rodrigues e seus Filhos.
Eu como escritor, observador,
Neto e crítico, e julgo que meu Avô
também o pensava assim, quanto
ao governo de Salazar, designado
por: Estado Novo, com uma ditadura anti-liberal, anti-comunista e
anti-parlamentar que foi orientado,
segundos os princípios da tradição
conservadora: Deus, Pátria e Fa-
mília, não ressoam bem o slogan e
não concordo com ele.
Prova disso foi a falta de carácter,
e a desculpa do assalto do barco
Santa Maria, para não dar um direito cívico e humano a todos aqueles
que serviram a nação e o mundo
como heróis da pátria mãe, e deram o seu contributo, assim como
o meu Avô, Joaquim Gonçalves
(Quelhas), lutaram para não morrer
e ninguém mais os recordou até
aos dias de ontem e hoje.
Resta apenas na cidade de Coimbra, o Monumento aos mortos da
Primeira Guerra Mundial e talvez
algumas fotos sejam preservadas
ainda por alguns familiares, tanto daqueles que sucumbiram na
guerra, como aqueles que sobreviveram a ela, e talvez não haja hoje
nenhum militar vivo, apenas registos de fotografia. Poucas, poucas!
'[*] Quelhas' autor povoense, distrito de Braga no Minho a norte
de Portugal, um literato ocasional,
romântico, crítico, historiador, e diversificado, com múltiplas facetas,
enfim 'Quelhas' ele próprio, o Neto
do grande Sargento 'Quelhas'
Boa leitura em homenagem a meu
avô Sargento Joaquim Gonçalves
'Quelhas' pelos serviços prestados
ao estado, antes e pós a grande
guerra Mundial, onde escapou à
morte na Batalha de La Lys.
Zürich 28/04/2009
27
Lusitano de Zurique - Junho 2009 A raça humana estará em extinção?
Jennifer Graves, professora inglesa afirma
que o cromossoma masculino Y está a
morrer e pode acabar nos próximos cinco
milhões de anos.
Há três milhões de anos, o cromossoma
Y tinha cerca de 1400 genes e hoje, resJoana Araújo
tam apenas 45. A grande questão é: o que
acontecerá depois de ele desaparecer?
O cromossoma Y tem o gene denominado SRY que desenvolve os hormónios masculinos. Jennifer Graves diz
não saber o que acontecerá com a humanidade se isso
realmente acontecer. Os humanos não podem se reproduzir por partenogénese, porque os genes vitais vêm dos
homens. Mas isso não significa, necessariamente, o fim
da humanidade.
A professora diz que há a possibilidade de a humanidade
seguir o caminho de um tipo de roedor que, apesar de
não ter todos os genes vitais para produzir o cromossoma Y, ainda se consegue reproduzir. Além disso, ainda há
muitos representantes do sexo masculino. O que pode ter
acontecido é um outro gene ter tomado o lugar do gene
ausente, mas ainda não se sabe qual é. Ela acredita que
no futuro pode haver uma segunda espécie de seres humanos.
[Telegraph]
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28
Lusitano de Zurique - Junho 2009
António Variações morreu há 25 anos
António Variações foi uma figura controversa e extravagante, que vestia roupas
ousadas e a maioria das pessoas que
via a sua figura, fazia-as sorrir. Os mais
conservadores provocavam-no mesmo e
olhavam-no com reprovação.
Independentemente do seu aspecto vanguardista, Variações foi um músico que
nos deixou músicas excepcionais, com
letras simples de conteúdo e densidade
enormes. Hoje, passados 25 anos da sua
morte, artistas como Camané, David Fonseca, Humanos e tantos outros, continuam a interpretar o seu legado musical.
cabeleireiro. Voltou a Lisboa para começar
a exercer a sua nova profissão. Durante o
dia trabalhava num salão de cabeleireiro e
à noite, juntamente com o grupo musical
“Variações”, dedicava-se à sua paixão de
sempre , a música. O nome “António Variações”, provém do grupo com quem começou a cantar.
A Moda
O António era diferente, “estava-se nas
tintas” para a moda, — a moda torna as
pessoas todas iguais — dizia ele. Tinha
A família e os amigos
O António visitava regularmente a mãe e os
amigos em Fiscal, a família era tudo. Não
havia entrevista alguma que ele não falasse
da mãe, dos irmãos e das irmãs. O António
era o 5º filho, dos dez que a Deolinda de Jesus teve. Na sua terra natal, era sem vaidade nem vedetismo que se misturava com os
amigos e conhecidos, que alguns o recordam hoje com imenso orgulho e saudade.
António Joaquim Rodrigues Ribeiro, nasceu em Fiscal, uma freguesia do Concelho de Amares, no dia 3 de Dezembro de
1944 e morreu no dia de Santo António,
13 de Junho de 1984. Foi a primeira personalidade pública, que supostamente
morreu de SIDA em Portugal.
Manuel Araújo [*]
O início
Contou-nos a mãe, Deolinda de Jesus,
ainda em vida, que durante os estudos primários, concluídos na escola local, ajudava
nos trabalhos da terra, mas sempre que
podia “escapulia-se” para todo o sítio onde
houvesse uma feira, romaria ou festa. O “bichinho” da música herdara-o de seu pai que
também tocou acordeão e cavaquinho.
O “Tonito” – era assim que lhe chamava a
mãe– depois de terminar a escola primária,
experimentou ainda um emprego na oficina
de quinquilharias do “Caco” em Caldelas,
desistindo pouco tempo depois. Sonhava
com outros horizontes, assim, e apenas
com 12 anos, rumou em direcção a Lisboa
para casa dos primos. Começou a trabalhar
como marçano, que não era o que desejava
e alguns meses mais tarde conseguiu um
trabalho num escritório. Na idade da tropa
foi destacado para Angola. Cumpriu o serviço militar e logo depois partiu para Londres,
onde tinha um irmão, o José. Começou a
trabalhar como empregado de mesa.
Nasce o António Variações
Em 1976, quando faleceu o seu pai, regressou a Portugal, mas partiu de novo, mas
desta vez para Amesterdão, Holanda, onde
frequentou durante um ano um curso de
e imortalizado pela saudosa Amália . “Estou
Além”, é um outro tema da sua autoria. No
ano seguinte, editou “Anjo da Guarda”, que
o catapultou definitivamente para o estrelato
nacional.
Foi entregue à família, a título póstumo, um
“disco de platina” referente ao trabalho “ O
melhor de António Variações”, resultado da
venda de mais de 40 mil exemplares, o qual
nos foi orgulhosamente exibido pelo irmão
Carolino.
No final de 2000, foi reeditado um novo CD,
“Dar & Receber” com um tema inédito do
António Variações, pensando-se ter esgotado assim, o seu legado vocal...
um gosto muito peculiar de se vestir, que
alguns classificaram de sofisticado, excêntrico, extravagante e outros de ridículo, mas
o António foi persistente, seguiu o seu próprio caminho e venceu, até que começou a
ser imitado, hoje, qualquer um usa brincos e
veste como ele vestia...
O estrelato
A sua primeira aparição em público, foi na
feira popular de Lisboa, num programa da
Rádio Renascença, com os UHF de Manuel
António Ribeiro e que por sinal não foi nada
promissora. O público “escandalizado” reagiu violentamente e foi o próprio AMR, que
teve de o defender, da investida de objectos
que eram arremessados para o palco...
Em 1978 assinou um contrato com a editora
Valentim de Carvalho, mas só quatro anos
mais tarde é que gravou o seu primeiro
trabalho, “Povo que lavas no rio”, um tema
bem conhecido de Pedro Homem de Melo
O trabalho, a doença e o fim
Apareceu em inúmeros programas de Televisão e da Rádio, mas foi no programa “A
festa continua“ do Júlio Isidro - do qual era
também amigo e cliente da barbearia - que
apareceu na TV pela última vez. Semanas
mais tarde, o António foi internado no hospital Curry Cabral, com complicações que
se agravaram vertiginosamente; “Broncopneumonia Bilateral Extensa”, foi a doença
que lhe foi diagnosticada e viria a falecer na
madrugada do dia de Santo António, 13 de
Junho de 1984. Tinha 39 anos e foi a primeira personalidade pública, que supostamente morreu de SIDA em Portugal.
No velório, na Basílica da Estrela em Lisboa, foram muitos que lhe quiseram prestar
a última homenagem e o último adeus. Estiveram presentes, além de outros, os “Heróis
do Mar”, a Lena d´Água, a Maria da Fé e
a sua grande amiga Amália Rodrigues, que
com ele chegou a actuar em 1983 na Aula
Magna da Universidade de Lisboa e tinha
pelo António um carinho muito especial.
O corpo do António, está sepultado em
Fiscal, Amares, sua terra natal, onde hoje
continua a ser visitado por gente anónima,
oriunda um pouco de toda a parte...
[*] http://tinyurl.com/ltycba
29
Lusitano de Zurique - Junho 2009 Correio do Vale do Homem
Tempos conturbados no Vale do Homem
levou-os em direcção à Geira Romana e, em
nicipal de Amares.
De acordo com comunicado daquela estrutu- seguida, ao ponto mais alto – o lugar da Sea“Saio deste processo em ruptura total e ra, a decisão foi tomada no passado dia 17 de ra, em Santa Isabel do Monte, situado a 840
exclusiva com o presidente da Comissão Maio, no âmbito da análise ao posicionamen- metros de altitude. Finalmente, completou-se
a prova com as descidas que os trouxeram de
to do vereador eleito pelo PSD.
Política do PS”
“O PSD de Amares, ao ter conhecimento, novo à vila de Terras de Bouro.
através da comunicação social, que Alberto
Esteves integra a lista da Assembleia Muni- Em Vila Verde
cipal de Amares dos independentes e não
ter havido qualquer desmentido do visado, Em homenagem ao ‘poeta do Neiva’
Correio do Vale do Homem
entende que é o momento de lhe retirar a Vila Verde homenageou Sá de Miranda.
confiança política e de se distanciar desse
comportamento que compromete claramente
a vontade dos eleitores que, há quatro anos,
se expressaram no sentido de um alternativa
que catalisasse Amares no rumo do desenJosé Barbosa recandidata-se como independen- volvimento que tanto os amarenses anseiam”,
refere o comunicado.
te e nega desentendimentos com socialistas
De resto, o comunicado assinado pelo actual
Após meses de dúvidas, repleto de indeci- presidente da estrutura e candidato do PSD à
sões e volte-faces, o actual presidente da Câmara de Amares, aponta que “a existência
autarquia amarense, José Barbosa, assume, de oposição, ou melhor dito, de oposições, é
definitivamente, a sua recandidatura ao car- uma vitória da Democracia”. E assinala que
Vivem-se semanas difíceis no Vale do traram o espaço ideal para a prossecução
Já na freguesia da Portela, em Amares,
go que ocupa há oito anos. A apresentação “o PSD quer colocar a Ética como exigência e Jornadas decorreram no Dia do Escritor
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independente,
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luções. Os incentivos à criação do próprio impressoras e copiadoras, contas de água
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no que toca à evolução do desem- dos seus negócios, domiciliando aí a sua umariomulher
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sendo o caso
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que
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divulgados.
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com ‘Feira
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e
mais
encanto
à
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poesia”.
78
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Foram três dias de programade um conhecimento privilegiado na área.
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Do Luxemburgo,
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da município.
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Recreativa
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que
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frequentava.
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situada
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Vila Verde.
que, supostamente se terá suicidado, cendo com a ponte de S. Miguel, em pleno
percurso
de 35 km. O trajecto, com um grau que se assinalou no passado dia 22.
a decisão
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Neste
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de incubação,
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na mesma noite, tendo sido encontra- Parque Nacional, junto da fronteira de Pordificuldade
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(de 11 empresas)
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à Assembleia
Em Amares
Tempos conturbados no Vale do Homem
Estas e outras notícias em:
30
Lusitano de Zurique - Junho 2009
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32
Lusitano de Zurique - Junho 2009
12:01:59

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