INFO-ARPA

Transcrição

INFO-ARPA
INFO-ARPA
ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE PROFESSORES DE ALEMÃO
Jornal da Associação Riograndense de Professores de Língua Alemã –ARPA– Ano 35 – Nº 1
EDITORIAL
Prezados associados!
É com grande expectativa que aguardamos a realização do 9º Congresso
Brasileiro dos Professores de Língua alemã da ABRAPA, de 22 a 24 de julho na
UNISINOS em São Leopoldo, considerando: a) a importância da formação
continuada para todos aqueles que trabalham com a língua alemã, como pano de
fundo para a melhoria das nossas práticas pedagógicas; b) o elenco de professores
palestrantes, muitos de renome internacional, grandes estudiosos, experts nos
assuntos a serem apresentados; c) a proximidade geográfica; d) o grande número de
inscritos; e) a possibilidade de troca entre os participantes; f) a integração/ligação
com um corpo de pessoas amantes da língua alemã; g) a possibilidade de rever e de
conviver com pessoas que partilham de objetivos comuns; h) a vivência de ver
grandes e famosos espetáculos culturais; i) Sendo assim, em nome da ARPA,
estamos desde 2014 envolvidos diretamente na organização deste evento, pensado
especialmente para vocês. Então, caso você não tenha se inscrito, ainda dá tempo.
Desta vez elaboramos um INFO-ARPA mais curto, privilegiando os artigos
de professores que fizeram a sua formação continuada no curso de pós-graduação
do ISEI-Instituto Superior de Educação Ivoti e nos cursos e seminários realizados
pelos professores bolsistas do Instituto Goethe, da ZfA- Zentralstelle für das
Auslandsschulwesen e da UFPR no exterior, para que os demais professores
possam se inspirar nos programas desenvolvidos na busca de ideias para o seu fazer
pedagógico, bem como na possibilidade de também iniciar um estudo de
aperfeiçoamento. Recebemos, com alegria, um relato de intercâmbio da ifplanda
Úrsula Heckler. Temos ainda a relação dos alunos finalistas do Concurso de Leitura
em língua alemã, organizado pela ZfA nas regiões Nord/West/Ost do RS, cuja final
ocorreu em 22.05.2015, em Ivoti. Finalizando, anexamos a divulgação do Curso para
Professores de Línguas Estrangeiras da Rede Sinodal no Colégio Martinus em
Curitiba, ocorrido em maio deste ano.
No dia 11.06. iniciamos os planejamentos do Seminário de Professores de
2016, colocando na mesa as sugestões de temas a serem abordados e datas para a
realização do evento. Encaminhem as sugestões de vocês, elas serão bem-vindas e
abordadas na próxima reunião, em agosto. Desejamos a todos um bom ano de 2015.
A Diretoria
O FASCÍNIO PELOS
ELETRÔNICOS: COMO O
SEU USO PELOS ALUNOS
DESAFIA A ESCOLA
Stipendiaten von
2013 bis 2016
VORLESEWETTBEWERB
ENCONTRO NACIONAL
DE PROFESSORES DE
LÍNGUA ESTRANGEIRA
Speyer
Neurociências e suas
contribuições teóricas
para o ensino de línguas
estrangeiras
Instruções para pagamento da anuidade de 2015 para sócios que não irão ao Congresso: Através de
depósito bancário - contatar a tesoureira em exercício Carla Melise Fiegenbaum Kuhn:
[email protected] ou com [email protected]
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
1
O FASCÍNIO PELOS ELETRÔNICOS: COMO O SEU USO PELOS ALUNOS DESAFIA A ESCOLA1
Patrícia Denise Rasche2
Estamos em guerra! De um lado, os professores e as normas da escola; de outro, os celulares e afins. E se não
mudarmos nossa tática, poderemos perdê-la. Ou seja, uma proibição do uso de aparelhos eletrônicos portáteis e seus
similares na escola não faz mais sentido. Em contrapartida sabe-se que o uso está ocorrendo de maneira
descontrolada. Pois bem, o que podemos fazer?
O presente trabalho norteou-se pelas seguintes perguntas: como esse fascínio pelos eletrônicos ocorre de
forma tão deliberada pelos alunos? O que precisa ser mudado no nosso método atual para dar conta da atual
realidade? Estas perguntas visam a compreender os processos do fascínio pelo uso de aparelhos eletrônicos em sala
de aula por parte do aluno Nativo Digital, analisar as influências e os desafios para as dimensões metodológicas, bem
como avaliar e repensar as estratégias educacionais utilizadas.
Toda essa investigação foi feita, primeiramente, através de uma breve apresentação do papel das
Neurociências e de uma descrição do fenômeno atencional no Sistema Nervoso Central. O suporte teórico foi
complementado com uma explicação da atual era digital e uma visão sociológica desta, salientando suas reais
consequências no âmbito educacional. E, por fim, o trabalho de campo foi feito através de uma pesquisa participante,
cuja técnica utilizada é o grupo focal, a qual envolveu alunos e professores do 2° ano do Ensino Médio de uma escola
particular de Porto Alegre, RS.
Esmiuçando melhor cada uma das partes, temos primeiramente o significado das Neurociências para a
educação. Por meio delas, estamos conseguindo observar e entender o que se passa no nosso cérebro enquanto
fazemos alguma atividade. Vemos, por exemplo, como acontece a consolidação de nossas memórias, entendemos a
importância das nossas emoções, sabemos onde é a sede da cognição, da linguagem e da escrita, descobertas
cruciais para qualquer educador.
Monografia apresentada, em 2014, ao Instituto Superior de Educação Ivoti – ISEI, para a obtenção do título de
especialista em Neurociências e Educação, sob orientação da Profa. Dra. Ana Lucia Cecconello.
2 Graduada em Letras: Português-Alemão pela UNISINOS, e agora Especialista em Neurociências e Educação pelo
ISEI – [email protected].
1
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
2
Falando especificamente do fascínio pelos eletrônicos, há vários teóricos que nos ajudam a entendê-lo. Como
Cosenza e Guerra, por exemplo, que afirmam que “terá mais chance de ser significante aquilo que tenha ligações com
o que já é conhecido, que atenda a expectativas ou que seja estimulante e agradável” (2011, p. 48). Assim como
Robert Lent (2010, p. 640), para o qual nossa atenção é como uma lanterna, pois vamos iluminando um ambiente sob
penumbra para buscarmos algo de nosso interesse. Explicação neurocientífica complementada pelo defendido no livro
Vivendo esse mundo digital (2013) e pelas ideias do sociólogo Zygmunt Bauman (2001), que alega estarmos
mergulhados em uma modernidade líquida. Tempos esses em que a velocidade se transforma em “poder”, em que o
“ter” é mais importante que o “ser”. Tempos esses que estão desorientando a sociedade, principalmente nosso
adolescente.
A parte prática teve como etapas observações de aula; conversa com professores e alunos; aplicação de uma
atividade com o uso de aparelhos eletrônicos; e nova conversa avaliativa com os mesmos professores e alunos.
Para uma melhor compreensão do que se propôs, faz-se necessário explicitar concretamente pelo menos uma
das atividades desenvolvidas, afim de que vocês, leitores e/ou educadores, possam quem sabe aplicar algo parecido
em sua própria realidade, comprovando algumas ideias aqui apresentadas. A presente atividade aconteceu na aula de
física, mas pode ser adaptada a qualquer disciplina. Proponham um experimento ou uma pesquisa sobre algo novo e
dividam a turma em dois grandes grupos: a metade fará uso única e exclusivamente de aparelhos celulares; a outra
metade terá acesso aos demais materiais didáticos disponíveis na sala (livros, apostilas, mapas etc.). Peçam que cada
grupo entregue o que descobriu e, após uma avaliação dos resultados, façam uma auto-avaliação, primeiramente
ouvindo as impressões dos participantes, para depois expor os resultados alcançados por ambos os grupos.
Os resultados encontrados, além de comprovarem as hipóteses apresentadas em relação a esse uso
desenfreado dos eletrônicos, mostraram também as suas vantagens e as preocupações dos próprios sujeitos
envolvidos na pesquisa em tornar os eletrônicos uma ferramenta útil na escola. Verificou-se, por isso, a necessidade de
reforma no sistema educacional, a fim de agregar mais essa ferramenta ao processo de aprendizado, pois queremos
fazer o que a pedagogia nos vem solicitando há muito tempo: Ensinar a aprender! O que é complementado por
Bauman (2001, p. 75): “Pare de me dizer, mostre-me”.
ALGUMAS REFERÊNCIAS
ABREU, Cristiano Nabuco de; EISENSTEIN, Evelyn; ESTEFENON, Susana G. Bruno (Org.). Vivendo esse mundo
digital: Impactos na saúde, na educação e nos comportamentos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2013.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.
COSENZA, Ramon M; GUERRA, Leonor B. Neurociência e Educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed,
2011.
LENT, Roberto. Cem bilhões de Neurônios? Conceitos fundamentais de Neurociências. 2ᵃ Ed. São Paulo: Atheneu,
2010.
(O texto integral está disponível na biblioteca do ISEI através do link http://iei.org.br/dl/000021/000021C0.pdf).
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
3
NEUROCIÊNCIAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS PARA O ENSINO DE LÍNGUAS
ESTRANGEIRAS
Deizi Daiane Habitzreiter
Licenciada em Português e Alemão (UNISINOS) e Especialista em Aprendizagem na Língua Alemã (ISEI).
Contato: [email protected]
Resumo: A neurociência tem desvendado diversos mistérios do nosso cérebro nas últimas décadas.
Atualmente, algumas de suas contribuições têm chegado até os educadores. Por esse motivo, este trabalho almeja
averiguar em que medida essa área de estudos pode contribuir para o ensino de línguas estrangeiras. Sabe-se também
que a base para o ensino de línguas são os respectivos métodos de ensino. Por isso, discutimos a eficácia de cada um
deles no que tange ao aprendizado proficiente de uma língua, bem como observamos em que medida os achados
neurocientíficos são considerados nesses métodos. Mais adiante, apresentamos sucintamente uma abordagem
educacional que vem emergindo atualmente, a saber, o conexionismo, que possui bases neurocientíficas, sugerindo
que se pense na implementação de um método de ensino de línguas que apresente tais fundamentos.
Este trabalho objetiva, por meio de uma revisão da literatura, descobrir quais as possíveis contribuições
teóricas dos estudos neurocientíficos atuais para o ensino de línguas estrangeiras. Assim, em um primeiro segmento,
limitaremo-nos a definir quais as diferentes concepções de linguagem, bem como esclarecer quais as funções cerebrais
envolvidas na aquisição e produção da linguagem, tanto em língua materna quanto em língua estrangeira.
Considerando o enfoque deste trabalho, é imprescindível realizarmos também uma revisão bibliográfica nos
aspectos que envolvem a memória do sujeito aprendente, como, por exemplo, os sistemas de memória, a plasticidade
cerebral, as emoções, o sono, a motivação, a atenção. Em seguida, apresentaremos um panorama dos diferentes
métodos de ensino de línguas utilizados em diferentes épocas no Brasil, analisando-os quanto à sua efetividade no
aprendizado real de línguas. Além disso, avaliaremos de que forma tais métodos comportam os achados
neurocientíficos no que tange à aprendizagem.
Após termos exposto e explicitado os conceitos voltados à linguagem e à memória em toda sua complexidade,
bem como ao histórico dos métodos de ensino de línguas, é imprescindível analisarmos em que medida os achados
neurocientíficos dialogam, atualmente, com os métodos para o ensino de línguas estrangeiras.
Neste trabalho, tínhamos por objetivo desvendar as possíveis contribuições teóricas dos estudos
neurocientíficos para o ensino de línguas estrangeiras, considerando que a neurociência tem recebido destaque dentre
as demais ciências. Inicialmente, é fundamental esclarecermos que esse campo de pesquisa tem muito a contribuir
para a educação.
Ao longo deste trabalho confirmamos a hipótese de que o processo de aprendizagem é muito complexo, pois
são diversos os fatores que podem contribuir ou atrapalhar a eficácia do aprendizado. No ensino de línguas, é
fundamental considerarmos diversos aspectos, dentre eles podemos citar: o despertar da atenção, da emoção e da
motivação no aluno. Como o sistema sensorial é o responsável por recebermos os inputs do meio, é imprescindível,
que utilizemo-nos dele considerando os diferentes sentidos. Além disso, ao trabalharmos com línguas, percebemos que
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
4
ambos os hemisférios cerebrais estão em constante comunicação, pois a produção da fala se constitui a partir da
prosódia (localizada no hemisfério direito) e da linguagem (localizada no hemisfério esquerdo). Ainda no que diz
respeito às partes cerebrais, é necessário que o professor proponha diferentes desafios durante o ensino de línguas,
trabalhando as diferentes áreas dos hemisférios, produzindo, consequentemente, mais conexões sinápticas. Outra
questão que não diz respeito diretamente à aula, mas sim ao aprendizado, é o sono. Ele é fundamental para que
nossas aprendizagens se consolidem em nossa memória.
Dessa forma, ao pensarmos em um novo método de ensino, é importante refletir sobre como incluir, no ensino
de línguas, os demais aspectos defendidos pela neurociência como relevantes, pois alguns já vêm sendo colocados em
prática em metodologias precedentes. Toda e qualquer metodologia educacional almeja tornar o aprendizado de nosso
aluno mais eficaz, tornando-o mais proficiente no uso da língua. Por esse motivo, é importante pensarmos em uma
nova metodologia a ser implementada a partir dos achados neurocientíficos.
ALGUMAS REFERÊNCIAS:
GAZZANIGA, Michael S. IVRY, Richard B. MANGUN, George R. Neurociência Cognitiva – A Biologia da Mente. Tradução
Angelica Rosat Consiglio et. al. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
LEFFA, Vilson J. Metodologia do ensino de línguas. In BOHN, H. I.; VANDRESEN, P. Tópicos em lingüística aplicada: O ensino
de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1988. p. 211-236.
NEUNER, Gerhard. HUNFELD, Hans. Methoden des fremdsprachlichen Deutschunterrichts. Eine Einführung. Berlin:
Langenscheidt, 1993.
VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa. Métodos de Ensino de Línguas Estrangeiras: fundamentos, críticas e ecletismo. Revista Eletrônica
do Instituto de Humanidades.Volume VII. Número XXVI. Jul-Set 2008, ISSN 16783182.
(O texto integral está disponível através do link: http://isei.edu.br/files/arquivos/revista_academica_ISEI.pdf)
________________________________________________________________
ISEI: eu sei, tu sabes. Nós sabemos que o ISEI é nosso parceiro na formação continuada!
O ISEI, seguindo os ensinamentos do seu irmão mais velho o IEI, há 12 anos investe numa educação de qualidade
com responsabilidade, competência e sobretudo com muita paixão pela educação, por acreditar no seu poder e magia.
No ISEI, muitos associados da ARPA já fizeram sua Pós-Graduação em Língua Alemã e também em Neurociências e
Educação. Os professores que optaram pelos estudos de neurociências fizeram sua pesquisa e escreveram a
monografia na área da língua alemã.
Você pode confirmar a qualidade das pesquisas e produções realizadas, lendo os textos das colegas que estão sendo
socializadas nesta edição.
ISEI também lembra IFPLA, ou então, IFPLA lembra ISEI! Caminhamos juntos na luta por uma educação
transformadora e mais humana.
Os cursos de graduação no ISEI oferecem várias possibilidades de estudos: Licenciatura em Letras- Português
Alemão; em Letras - Língua Portuguesa; em Pedagogia, em História, em Geografia e em Música. É, são 12 anos de
crescimento, apostando sempre na educação de crianças, jovens e adultos!
NÓS, você e eu, que praticamente, sempre em fevereiro, vamos a Ivoti para estudar, sabemos o quanto já foi investido
em nós ao longo dos anos! Por isso: valorizemos e apoiemos as instituições que lutam por nossa causa e que, com sua
ação, colaboram para a construção de uma vida mais justa e bela para muitos jovens.
ISEI: transformamos os desafios da educação em possibilidades!
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
5
NAMENSLISTE DER STIPENDIATEN VON 2013 BIS 2016
2013-2014 – Fortbildung in
Deutschland
2014-2015 – Fortbildung in
Deutschland
2015-2016 – Fortbildung in
Deutschland
Name
Zielgruppe
Name
Zielgruppe
Name
Zielgruppe
Ina Emmel
Deutschlehrer/in SC
(UFSC)
Deutschlehrer/in GI
Josiane Richter
Deutschlehrer/in
Aline Schonhorst
Deutschlehrer/in
Deutschlehrer/in
Adilson Eskelsen
Deutschlehrer/in
Deutschlehrer/in
Jaqueline Goettert
Deutschlehrer/in
GI
Deutschlehrer/in
Monica Ehlert
Luciana Waquil
Dabdab
Christine Sperling
Deutschlehrer/in GI
Adriana Stephani
Bühler
Fernanda Anschau
Deutschlehrer/in GI
Karine Camardelli
Deutschlehrer/in
Eliane Renate
Baumer
Eloah Suzane
Schnabel
Harald Umbach
Deutschlehrer/in
Emilia Rosenbrock
Deutschlehrer/in
Deizi Daiane
Habitzreiter
Ana Renault Inda
Deutschlehrer/in SC
Heloisa Wilke
Schaefer
Marcella Anzold
Deutschlehrer/in
Patrícia Meinerz
Kursteilnehmer/in
Brigitte Mund
Vitor Ernesto Krabbe
Deutschlehrer/in
Deutschlehrer/in
Luciani Maria Kunz
Vogt
Deutschlehrer/in
Fabio Anschau
Deutschlehrer/in GI
Christine Sperling
Deutschlehrer/in
Karine Camardelli
Deutschlehrer/in GI
Cláudia Redecker
Schwabe
Helano Jader
Cavalcante
Ribeiro
Claides Maria
Schaefer
Gabriel Sanches
Teixeira
Carine Cristiane
Schildt
Eva Ruth Maier
Deutschlehrer/in
Deutschlehrer/in
ICBA Santa Maria
Deutschlehrer/in
Clarice Cecilia
Schmitt Thomas
Loise Scher
Thomas
Carina Maria
Sauer
Deutschlehrer/in
GI
Deutschlehrer/in
Deutschlehrer/in
Ufpel
Deutschlehrer/in
Fortbildner/in von
Deutschlehrenden
Deutschlehrer/in
ICBA Blumenau
Deutschlehrer/in
Sprachkurs-Stipendium, Goethe-Institut in
Deutschland - 2013-2014
Isabel Cristina Grings
Deutschlehrer/in
GI
Deutschlehrer/in
Deutschlehrer/in
Sprachkurs-Stipendium, Goethe-Institut in
Deutschland - 2014-2015
Claudia Feilstrecker
Deutschlehrer/in
Neumann
Lourdes Maria Kunkel
Deutschlehrer/in
Verlaine Maria Flach
Deutschlehrer/in
Daiane Mackedanz
Deutschlehrer/in
Gerson Görtler
Kursteilnehmer/in
Patricia Ripp
Deutschlehrer/in
Daniela Laux Knorst
Deutschlehrer/in
Rosimeli Zech Matias
Deutschlehrer/in
Konzen
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
6
STECKBRIEFE
Name: Ilaine Marlei Schwinn
Seminar: Hightech auf Kaesestraßen – Vorarlberg und die Euregio Bodensee
Wo? In Lochau – Österreich
Wann? 21. Juli - 2. August 2014
Was ist dir aufgefallen? Ein Fabelhaftes Schloss: Dieser Eindruck hatten alle Kollegen und Kolleginen, als wir vor dem
schönen Schloss Hoffen standen. Da haben wir uns vierzehn Tagen unterhalten, Erfahrungen gesammelt und haben
auch die Gelegenheit gehabt, neue Freunde kennenzulernen und unsere Kentnnisse über die deutsche Sprache und
Kultur zu bereichern.
Welche neue Impulse hast Du bekommen?/ welche Ideen für den Unterricht? Für wen würdest du das Seminar
empfehlen? Wir hatten informationsreichen Seminartagen. Die Zeit war so schön, voller Erlebnisse. Neue Ideen,
Inspiration und vor allem guter Freundschaft. Wir hatten die Möglichkeit Sprachkenntnisse mit kulturkenntnisse zu
verbinden. Das war sehr wichtig für unsere Arbeit mit den Schülern. Kulturelles Wissen im Unterricht ist immer
interessant. Das Seminar ist wichtig für alle Lehrer/innen, die mit der deutschen Sprache arbeiten.
Name: Carla Kerkhoff
Seminar: „Deutsch für eine Schule im Wandel: Brasilien global 2015“
Wo? Leipzig (Deutschland) und Wien (Österreich) Wann? 7. Januar - 7. Februar 2015
Was ist dir aufgefallen? Man muss immer weiter lernen und forshen und den gennanten Kurs hat mir die Chance
gegeben, meine Deutschkenntnisse im Bereich der Sprache zu verbreitet und neue didaktisch-methodische und
pädagogische Kompetenzen, die mir bei der Planung und Ausgestaltung des Unterrichts verbessern könnten, lernen.
Welche neue Impulse hast Du bekommen?/ welche Ideen für den Unterricht? Für wen würdest du das Seminar
empfehlen? Meine Schüler fragen oft nach spezifische Informationen über Deutschland und Österreich, hauptsätlich
wie die Menschen da leben, ihre Sprache und über ihre Kultur. Der Kur war sehr intensiv und hat mir mehr im Bereich
der Kultur und Sprache hauptsächliche Sachen angebietet, neue und unterschiedliche Ideen, denn als DaF-Lehrer hat
man die Tendenz nur über Deutschland zu reden, aber eigentlich müssten wir, Lehrer, sowohl mehr über die anderen
deutschsprachigen Länder (DACHL) wissen als auch diese persönlich kennen. Man muss unbedingt die entsprechende
Kultur und die Sprachbesonderheiten im Unterricht zu berücksichtigen, um die Kenntnisse der Schüler über die
deutschsprachigen Ländern und ihre unterschiedliche Aspekte zu erweitern.
Normalerweise die Bewerbung für ein Stipendium motiviert viele Leute, da alle Bewerber zahlreiche Gründe, die
beruflich oder persönliche sein können, haben. Ein Austausch bringt uns Karrierechancen, die wertvoll und hoch sind.
Deswegen empfehle ich den Kurs „Deutsch für eine Schule im Wandel“ für alle Deutschlehrer.
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
7
Name: Vitor Ernesto Krabbe
Seminar: „Jugendszene“
Wo? Berlin
Wann? 3. August - 16. August 2014
Was ist dir aufgefallen? Voriges Jahr habe ich in Berlin am Seminar Jugendszene teilgenommen. Die Teilnehmer, wie
immer, kamen von vielen Ländern, zum ersten Mal habe ich Kollegen aus USA, aus Griechenland und aus Vietnam
gehabt. Während des Seminars haben wir vieles unternommen. Zum Beispiel, haben wir Berliner Graffiti gesehen,
haben einen Vortrag vom Archiv der Jugendkulturen gehört, haben eine Führung durch den Jugend-Freizeit-Ort RAWTempel gemacht, haben auch noch einen Vortrag über Jugendbilder in Film gehört. Es sind nur ein paar Beispiele.
Die zwei Wochen waren schnell vorbei, denn wir waren sehr viel unterwegs, haben vieles gesehen und auch gemacht.
Abends htten wir auch noch ein volles Kulturprogramm: wir sind ins Kino gegangen, im Admiralpalast haben wir den
Young Euro Classics gesehen und haben auch noch den Chaussee der Enthusiasten gesehen.
Welche neue Impulse hast Du bekommen?/ welche Ideen für den Unterricht? Für wen würdest du das Seminar
empfehlen? Ich habe vieles Erlebt und gelernt. Vom Thema aus war es schon interessant, denn, als Lehrer, ist man
immer zwischen Jugendliche und so konnte ich mal sehen was die Jugendliche in Europa machen, wie sie Leben, was
für sie wichtig ist.
Name: Angelita Lohmann
Seminar: Hospitationsprogramm für Lehrkräfte aus Lateinamerika
Wo? Armin Knab Gymnasium in Kitzingen, Bayern Wann? 9.11 - 29.11.14
Was ist dir aufgefallen? Es gibt fast keinen Altersunterschied in den Klassen; Lehrer sind für normalen Unterricht
verantwortlich, können aber auch extracurriculare Aktivitäten anbieten (und so die Schüler besser kennen lernen); das
Gebäude ist groβ, hell und sehr gut ausgestatten; Lehrer haben mehrere “freien” Stunden, die sie benutzen um zu
planen und Ideen zu tauschen.
Welche neue Impulse hast Du bekommen?/ welche Ideen für den Unterricht? Kurze Stunden (immer 45 Minuten)
machen den Unterricht abwechslungsreich. Die Schüler/innen treffen den Lehrer mehrmals in der Woche. Auβerdem
werden zahlreiche extracurricularen Aktivitäten angeboten und nachmittags können die Kinder von pädagogischen
Fachkräfte kostenfrei betreut werden. Zur Aufbau fast jeder Stunde: Lehrer stellt einige Fragen (als Wiederholung),
Hausaufgabe wird nachgesehen und neuen Stoff eingeführt/oder weitere Übungen zum gleichen Thema.
Für wen würdest du das Seminar empfehlen? Für Lehrer/innen, die auβer Deutsch an ihrer Schule sich auch mit
verschiedenen extracurricularen Aktivitäten beschäftigen.
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
8
SPEYER: EINE STADT ZU ERKUNDIGEN WÄHREND EINER REISE NACH DEUTSCHLAND
Úrsula Heckler
Ein neues Jahr beginnt, das heißt IFPLA-Studentinnen waren in
Deutschland gewesen. Am 1. Januar sind wir nach Deutschland geflogen, denn
sind wir den nächsten Tag angekommen. Leipzig war unsere erste Station, wo
wir zwei Wochen einen Kurz am Herder Institut an der Uni Leipzig besucht
haben. Nach dem Sprachunterricht und nach viele Phonetik Übungen gingen
die Züge nach Sachsen-Anhalt und Mecklenburg-Vorpommern los, d.h. die
Gruppe wurde für eine Woche verteilt. Es gab gar kein Sehen weh, weil nach
einer Woche, trafen sich alle am Berlin Hauptbahnhof wieder. Die Hauptstadt
Deutschlands war sich gar nicht mehr so sicher als wir dort waren, weil wir
intensiv Vieles von Berlin aufgesaugt haben.
das Ritualbad
Die Stadtstaat Berlin wurde verlassen, um eine andere Stadtsaat
zu erkundigen: Bremen. Der Schluss könnte nicht anders sein: Rheinböllen. Eine
kleine Stadt, aber sehr bedeutsam für viele Studentinnen. Viele deutsche
Einwanderer sind aus dem Hunsrück ab 19Jht. ausgewandert. Wir sind nicht
nach Deutschland ausgewandert, wir kommen wieder nach Brasilien zurück,
aber es gibt eine wichtige Sache zu erwähnen: wir würden nicht nach sechs
Wochen zurückkommen, wenn wir nicht ein paar Tage in Deutschland frei
hätten, d.h. kein festes Programm haben. Alle wollten uns wiedersehen, deshalb
wurde uns diesen Tagen gegeben.
Jeder war für diese Woche allein verantwortlich, selbst ein Programm
das Technikmuseum Speyer
aufbauen. Manche besuchten Verwandten, andere Freunden und anderen
haben ins Land rumgereist. Ich war eine, die Verwandten und Freunden
besucht hat. Meine freie Woche begann in Würzburg, ging weiter nach
Scheinfeld, einen Tag in Nürnberg und einen Tag in Füssen. Dann ginge es
weiter nach Speyer, eine kleine Stadt voller Sehenswürdigkeiten.
Speyer ist eine der älteste Stäte Deutschlands, obwohl sie nicht so
dicht bevölkert ist und normalerweise durch den Kaiser- und Mariendom
bekannt ist, denn er in der UNESCO-Liste des Weltkulturerbes steht. Noch in
der Altstadt, in der Nähe vom Dom, ist das Judenhof, das nicht so Weltweit
bekannt ist, aber das konkret zeigt wie die Juden damals gefeiert haben, wie
ihren Ritualen waren, wie das Tempel aussah usw. Auf dem Hof kann man die
Ruine der Mittelalterliche Synagoge, das Ritualbad (hebräische Wort: Mikwe)
der Kaiserdom zu Speyer
und das Friedhof besuchen; daneben wurde ein digitalisiertes Rekonstruierung
des Hofs gemachen, was bei der Verständnis des Inhalts hilft.
Die Stadt ist auch sehr modern. Dort befindet sich das Technikmuseum Speyer, das über Fahrzeuge und
Flugzeugbau konzentriert. Als ich dort war, bin ich auch im IMAX-Filmtheater (ein entwickeltes Kino-System) gegangen,
das sich in dem Museum befindet. Nach der Erkundigung der Stadt Speyer, verbrachte ich noch einen Tag in
Oppenheim. Unter der Altstadt Oppenheims befindet sich ein strukturiertes System von Tunnels aus dem Mittelalter. In
Mannheim war ich auch, um Schlittschuhlaufen zu lernen und zum Schluss ginge es nach Frankfurt am Main. Da hat
jeder von der Gruppe zu Reise geschlossen. Von dort aus brachte Air France zehn Studentinnen nach Brasilien zurück.
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
9
VORLESEWETTBEWERB – FINALE RS
A etapa final do Concurso de Leitura em Língua Alemã, Vorlesewettbewerb, ocorreu no dia 22 de maio e foi
sediada pelo IFPLA (Instituto de Formação de Professores de Língua Alemã) nas dependências do Instituto de
Educação Ivoti.
O evento contou com a participação de estudantes de todo o Rio Grande do Sul. Cidades como Cerro Largo,
Ijuí, Santo Cristo, Porto Alegre, Lajeado, Estrela, Picada Café e Ivoti, entre outras, estiveram representadas no
Concurso. A Coordenadora de Língua Alemã no RS, Sra. Gabriele Metz-Klein, deu as boas-vindas aos participantes e o
Diretor-Geral do IEI, Sr. Ruben Werner Goldmeyer, desejou boa sorte aos competidores e destacou: “Todos os alunos
presentes no Concurso já são vencedores”. Parabéns a todos!
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Kategorie Deutsch als Fremdsprache
1. Platz – Carlota Pitarch Y Stein – Instituto de Educação
Ivoti (Ivoti)
2. Platz – Arthur Liberali Paes – Instituto Sinodal da Paz
(Santa Rosa)
3. Platz – Laura Barzotto Klafki – CEAT Região Alta (Roca
Sales)
Kategorie Deutsch als Fremdsprache
1. Platz – Natália Carin Petry – Instituto de Educação Ivoti
(Ivoti)
2. Platz – Rafaella Rizzoli Bressan – CEM Pastor Dohms
(Porto Alegre)
3. Platz – Laura Nyland Jost – Colégio Evangélico Alberto
Torres (Lajeado)
Kategorie Deutsch als Zweitsprache
1. Platz – Angela Luise Haase – Colégio Farroupilha
(Porto Alegre)
2. Platz – Patrícia Ester Jahn – EMEF 15 de Novembro
(Santa Rosa)
3. Platz – Nicolas Schneider – Colégio Evangélico Alberto
Torres (Lajeado)
Kategorie Deutsch als Zweitsprache
1. Platz – Eduarda Dilkin – Instituto de Educação Ivoti
(Ivoti)
2. Platz – Sophia Schneider – Colégio Evangélico Alberto
Torres (Lajeado)
3. Platz – Amanda Neumann Sanches – Colégio
Evangélico Augusto Pestana (Ijuí)
Kategorie Dialekt
1. Platz – Eduardo Kramer Siveris – EMEF Dom Pedro II
(Cerro Largo)
2. Platz – Luciana Reinehr – Instituto de Educação Ivoti
(Ivoti)
3. Platz – Janaína Baron – EMEF Professor Arlindo Back
(Arroio do Meio)
Kategorie Dialekt
1. Platz – Jeder Lucas Freitag – EEEB Leopoldo Ost
(Santo Cristo)
2. Platz – Mateus Henrique Papke – EEEM Décio Martins
Costa (Picada Café)
3. Platz – Ana Luísa da Costa – Colégio Martin Luther
(Estrela)
Mais informações e fotos estão disponíveis no seguinte link: http://www.iei.org.br/noticias/alunas-do-iei-conquistamotimos-resultados-no-concurso-de-leitura-em-lingua-alema
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
10
ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
O Colégio Martinus, de Curitiba/PR, sediou, nos dias 24 e 25 de abril, o Encontro Nacional de Professores de
Língua Estrangeira da Rede Sinodal de Educação. O evento contou com a participação de 110 professores, oriundos
de 30 escolas situadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, que através de palestras e
workshops puderam dialogar acerca dos principais desafios do ensino de Língua Estrangeira nas escolas.
Os principais temas abordados foram a aquisição de uma língua estrangeira e o multilinguismo, a respeito da
certificação internacional, oficinas para o ensino de DaF de forma interativa e sobre aprendizagem cooperativa. Confira
algumas fotos do evento...
Mais informações e fotos estão disponíveis no seguinte link: http://martinus.com.br/noticia/%5bgeral%5d-24-e-2504colegio-martinus-sedia-encontro-nacional-de-professores-de-lingua-estrangeira-c164422.html
Junho/2015 – Ano 35 – Nº 1
11