MS Clipping - Moore Stephens
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30 de julho de 2013 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2 Receita esclarece sobre redução de IPI (Valor Econômico).................................................................................................................2 Olhar atento para a tributação (Valor Econômico) ................................................................................................................................2 Carteira exclusiva dá vantagem tributária (Valor Econômico) .............................................................................................................2 Projeto amplia dedução de IR para empresa que fornece alimentação a funcionário (Agência Câmara) .......................................3 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................3 Acordo coletivo em SP dá piso de R$ 1.200 a doméstico(Folha de S. Paulo) ....................................................................................3 Profissionais mais jovens admitem procurar emprego durante expediente (Valor Econômico) ......................................................4 A importância da autoavaliação profissional (Rh.com.br) ...................................................................................................................4 CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................5 IAASB divulga propostas para novo relatório do auditor (Ibracon) ....................................................................................................5 Itaú Unibanco fecha trimestre com lucro acima de R$ 3,5 bilhões (Valor Econômico) .....................................................................6 OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................7 Bolsa reage a balanços e espera BC americano (Valor Econômico)...................................................................................................7 Pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas recua (Brasil Econômico) .............................................................7 Crise financeira na China ainda é pouco provável (Valor Econômico) ...............................................................................................8 Desaceleram as vendas em shoppings e ações caem (Valor Econômico) .........................................................................................9 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. Fale com a Moore Stephens: [email protected] Siga-nos na internet e nas redes sociais: Homepage: www.msbrasil.com.br Facebook: http://www.facebook.com/moorestephensbr Twitter: http://twitter.com/#!/moorestephensbr Linkedin: http://www.linkedin.com/companies/moore-stephens-brasil Blog: http://msbrasil.com.br/blog/ SlideShare: http://www.slideshare.net/moorestephensbr Youtube: http://www.youtube.com/moorestephensbr (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 30/07/2013 Moore Stephens LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Receita esclarece sobre redução de IPI A Receita Federal definiu, por meio de solução de divergência, que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor de informática e automação pode ser aplicada quando o produto é transferido da indústria para o atacadista para só depois ser vendido ao consumidor final. O benefício foi instituído pela Lei nº 8.248, de 1991. Havia, até então, casos em que a Receita negava a aplicação da lei por considerar que a venda deveria ser feita diretamente da fábrica. A uniformização do entendimento sobre o assunto consta da Solução de Divergência da Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) nº 12, publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União. As soluções de divergência orientam contribuintes e fiscais sobre a aplicação das leis e normas tributárias. "Nossa orientação era a de que seria mais seguro vender diretamente do estabelecimento industrial, se possível, para garantir o benefício. Agora, a Receita equiparou a venda direta da fábrica com a feita pelo atacado", diz o advogado Marcelo Jabour, diretor da Lex Legis Consultoria Tributária. Com isso, a suspensão do IPI na transferência de bens da fábrica para o atacadista instituída pelo regulamento do IPI - fica mantida. O artigo 11 da Lei nº 8.248 estabelece as condições para o aproveitamento da redução do IPI. Segundo o dispositivo, as empresas deverão investir, anualmente, em atividades de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação a serem realizadas no país, no mínimo, 5% do seu faturamento bruto no mercado interno. Esse faturamento deve ser decorrente da comercialização de bens e serviços de informática, incentivados na forma da lei, deduzidos os tributos correspondentes a tais comercializações, bem como o valor das aquisições de produtos incentivados. Fonte: Valor Econômico (30/07/2013). Olhar atento para a tributação Investidores em busca de melhores taxas de retorno para suas aplicações devem ficar atentos às tributações e custos de administração. Algumas regras básicas são observadas nesse mercado. Bancos de primeira linha podem oferecer ganho menor e cobrar mais pelos serviços, mas garantem segurança. No entanto, mesmo entre eles pode haver uma variação significativa. Da mesma forma, as taxas de administração dependem do volume da aplicação inicial. Quanto maior o investimento, menor deve ser a taxa. Outro fator é o potencial de retorno. Quanto maior a perspectiva de ganho, mais alta será a taxa de administração. Os tributos também têm suas regras. A tabela regressiva do imposto indica que o impacto da tributação na rentabilidade é proporcional ao MS News - Abril de 2012 período de permanência no investimento. A intenção do fisco é estimular a poupança, alongando os prazos. "Quem investe em fundos, em títulos e papéis de mais longo prazo, terá uma tributação potencialmente mais baixa", diz Ana Carolina Monguilod, sócia de Levy & Salomão Advogados e professora do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS). O importante é que, quando a aplicação for por período acima de seis meses, o investidor especifique que se trata da categoria de longo prazo. Mas não há como fugir do "come cotas", como é conhecida a tributação aplicada em maio e novembro "independentemente de qualquer recebimento ou realização efetiva de ganho ou renda pelo investidor". Ou seja, diz a especialista, "não precisa ter amortização, nem resgate, nem alienação das cotas para que essa tributação ocorra". "No caso do fundo de longo prazo, a alíquota do 'come cotas' é de 15%, ou seja, a menor alíquota possível. E no caso do fundo de curto prazo, a alíquota é de 20%. O "come cotas" é uma regra geral para todos os fundos". Mas entre os fundos existem aqueles com "tributações diferenciadas", e Ana Carolina cita um deles, o Fundo de Investimentos em Ações (FIA). Por ser um "fundo essencialmente de renda variável, o governo atribuiu a ele uma tributação mais baixa - de 15% -, até para incentiválo", afirma. Outra aplicação com tributação diferenciada é o Fundo de Investimento Imobiliário (FII). "Quanto mais tempo você detém as cotas desse fundo, mais baixa será a tributação", observa a professora. "Temos tido uma demanda grande por FII porque o retorno é razoável e a isenção de tributação faz muita diferença. No mínimo, a economia é de 15% no Imposto de Renda", afirma. Claudio Sternberg, responsável pela seleção de fundos de terceiros do Citibank, reforça a importância dos prazos quando se trata de tributação. "Há um benefício explícito para o investidor permanecer no seu investimento por mais tempo", afirma. "A Receita fez um escalonamento de taxas que faz com que o tempo de aplicação passe a ser interessante. Um investimento de até seis meses, a alíquota de imposto tanto para o fundo de renda fixa, de DI e fundos multimercados, será de 22,3%, que é a mais alta dentro dessa escala. Quando fica entre seis meses e um ano, paga 20%. Acima de um e até dois anos, 17,5%. E além de a alíquota é de 15%", completa. (RC) Fonte: Valor Econômico (30/07/2013). Carteira exclusiva dá vantagem tributária Atualmente, mais de 15% do patrimônio líquido das carteiras de fundos pertencem a clientes de private banking, como são classificadas as pessoas com capacidade mínima de aplicação de R$ 1 milhão. Há dois anos, essa fatia era de 12%. É o segmento de investidores com o maior volume de recursos em fundos entre os 14 seguidos pela Associação Brasileira das Entidades dos (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 30/07/2013 Moore Stephens Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) - no total, são R$ 366 bilhões investidos. MS News - Abril de 2012 ao contrário dos fundos abertos, não aceita a movimentação de cotistas depois do período de captação. Para atrair esses clientes, bancos e gestores apostam em produtos diferenciados, seja pela rentabilidade que oferecem, pelas taxas que cobram ou pelas estratégias de investimentos que proporcionam. "Os fundos são os principais veículos de investimentos dos mais abastados", diz Charles Nogueira Ferraz, superintendente do private banking do Itaú. Fonte: Valor Econômico (30/07/2013). Entre os fundos, os mais personalizados são os mais preferidos por esse público. As carteiras exclusivas, que possuem apenas um cotista ou um pequeno grupo deles, são as mais procuradas pelos clientes de private banking. Dos recursos aplicados por essas pessoas em fundos, 46% estão alocados nesse tipo de portfolio. Em empresas como a Apogeo Investimentos, que pertence à gestora Vinci Partners, pertencente a ex-sócios do Banco Pactual, é possível montar um fundo exclusivo para aplicações acima de R$ 5 milhões. Muitas vezes, a carteira é criada exatamente para a realização de investimentos em outros fundos. Uma das maiores vantagens é tributária. "Os mercados estão cada vez mais voláteis, o que exige mudanças táticas e frequentes de investimentos. Fica mais barato fazer aplicações em fundos por meio de um fundo exclusivo", diz Paulo Bittencourt, diretor da Apogeo. Ele explica que um investidor que aplique diretamente em fundos de investimento paga Imposto de Renda cada vez que resgata os recursos. Em momentos de instabilidade, a troca de um fundo por outro costuma ser mais constante, e na maioria dos casos isso significa uma alíquota mais alta de IR. Nas carteiras multimercado, por exemplo, saques feitos em menos de seis meses estão sujeitos a imposto de 22,5%, alíquota que só diminui para 15% após dois anos de investimento. Mas se a aplicação é feita por meio de um outro fundo, e não diretamente pela pessoa física, não há incidência do tributo na troca de carteiras. "O investidor só paga imposto no futuro, quando sacar os recursos do seu fundo exclusivo", diz. O fundo exclusivo também proporciona ao investidor mais conveniência. "O cliente consegue enxergar toda a sua movimentação em um extrato só. Além disso, disponibilizamos na nossa prateleira uma série de fundos de outras instituições nos quais o cliente também pode investir com seu veículo exclusivo", explica Ferraz, do Itaú. No banco, carteiras desse tipo ficam disponíveis, em geral, para clientes que tenham pelo menos R$ 10 milhões para começar. O produto é recomendado para quem tem volumes dessa monta também por um segundo benefício tributário: ao concentrar as aplicações em um veículo só, é possível compensar o IR em uma aplicação vencedora com eventuais perdas obtidas em outra. Um terceiro ganho fiscal pode ser obtido caso o investidor opte por constituir seu fundo exclusivo na forma de um fundo fechado, que, 3 Projeto amplia dedução de IR para empresa que fornece alimentação a funcionário A Câmara analisa o Projeto de Lei 5091/13, do deputado Wellington Fagundes (PR-MT), que autoriza as empresas a deduzirem do Imposto de Renda (IR) as despesas relativas ao programa de alimentação voltado aos seus funcionários. Pela proposta, a dedução é limitada a 4% do imposto devido em cada período de apuração, sendo que o eventual excesso poderá ser transferido para dedução nos anos-calendários seguintes. Deduções cumulativas O texto veda a inclusão do benefício no cômputo de outras deduções cumulativas previstas. Atualmente, essas despesas já podem ser deduzidas do Imposto de Renda das empresas que optarem pelo regime do lucro real. O projeto, na prática, estende o benefício às empresas optantes do lucro presumido. “É importante priorizar e criar melhores condições para as empresas fornecerem alimentação aos seus trabalhadores”, destacou o deputado. Para ele, “as restrições ao uso do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) reduzem os benefícios de alimentação que poderiam ser concedidos aos demais trabalhadores, com potenciais impactos negativos sobre seus níveis de produtividade. Isso reduz o número de beneficiários do programa, o que implica maiores custos com saúde pelo Estado e menor eficiência na educação”. Tramitação A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive no mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Fonte: Agência Câmara (30/07/2013). RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Acordo coletivo em SP dá piso de R$ 1.200 a doméstico Valor é para quem dorme no emprego; convenção não inclui a capital Entra em vigor em 26 de agosto o primeiro acordo coletivo do país para empregados domésticos após a promulgação, em abril, da lei que amplia direitos da categoria. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 30/07/2013 Moore Stephens O documento foi assinado entre a Federação dos Empregados e Trabalhadores Domésticos do Estado de São Paulo e o Sedesp (Sindicato dos Empregadores Domésticos do Estado) e reconhecido pela Superintendência Regional do Trabalho. A convenção será válida em 26 municípios da Grande São Paulo --como Barueri, Cotia, Guarulhos e Osasco-- e exclui cidades como São Bernardo, Santo André e a capital. Entre os destaques do acordo, está o piso salarial de R$ 1.200 para o doméstico que dorme no emprego. E o valor sobe conforme a atividade do funcionário. Por exemplo, a babá de uma criança receberá ao menos R$ 1.600, e a de duas ou mais, R$ 2.000, desde que durma no emprego. Apesar da restrição regional, o acordo (que detalha práticas, direitos e deveres dos trabalhadores domésticos) deve incentivar a elaboração de outras convenções, na análise de advogados. Eles também afirmam, porém, que aspectos do texto, como os relacionados a salário e horas extras, podem ser questionados na Justiça. Questionamentos Entre os tópicos que podem ser questionados judicialmente, dizem advogados, está o chamado "salário complessivo", permitido para os trabalhadores que dormem no emprego. Ele unifica, sem detalhar, os valores a receber, como horas extras e adicionais, além do salário. "A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho diz que isso não vale para outras categorias", diz Otavio Pinto e Silva, sócio do setor trabalhista do escritório Siqueira Castro Advogados. "Portanto, se o trabalhador mover uma ação judicial depois de ter saído do emprego argumentando que não recebeu devidamente, o juiz poderá dar ganho de causa." O mesmo raciocínio valeria para um acordo de mais de duas horas extras ao dia, diz Frank Santos, advogado trabalhista do M&M Advogados. "Isso é ilegal." MS News - Abril de 2012 Profissionais mais jovens admitem procurar emprego durante expediente É comum ouvir que a melhor hora para procurar um novo emprego é quando você já está empregado – e a maioria dos profissionais parece seguir esse conselho, dizendo se sentir confortável ao procurar novas vagas quando está trabalhando, de acordo com um levantamento da empresa de recrutamento para a área de contabilidade Accountemps. No caso dos profissionais mais jovens, no entanto, esse conforto pode passar da conta, com uma boa parte deles admitindo fazer suas buscas por emprego durante o expediente. A pesquisa, com 427 profissionais americanos, mostra que 73% se sentem um tanto ou muito confortáveis procurando emprego quando já estão trabalhando. Mas é entre os mais jovens, com idade de 18 a 34 anos, que esse nível de conforto pode ser considerado um pouco exagerado – quase metade, 48%, diz que conduz buscas de emprego durante o expediente do trabalho atual. Isso inclui procurar vagas na internet, trocar e-mails ou receber ligações de recrutadores ou ainda mandar currículo para outras empresas. Já profissionais mais velhos fazem isso com menos frequência – entre aqueles com idade entre 35 e 44 anos, esse número cai para 26% e entre os com mais de 55, fica por volta dos 20%. O presidente do conselho da Accountemps, Mass Messmer, diz que o ideal é sempre analisar suas opções internamente antes de procurar um novo emprego – e nunca usar o horário do trabalho atual para começar a nova busca. "Quando for hora de seguir em frente, procurar emprego usando recursos da empresa atual não é apenas anti-ético, mas pode aumentar as chances de o funcionário ser pego no flagra", diz. Ele recomenda manter a procura em segredo não só para o chefe, mas para os colegas do atual emprego, bem como tomar cuidado nas redes sociais, para que nenhuma atualização que indique sua vontade de trocar de empresa chegue até os olhos do superior. Fonte: Valor Econômico (30/07/2013). A importância da autoavaliação profissional Margareth Galvão Carbinato, fundadora e presidente de honra do Sedesp, contesta. "Todos podem reivindicar na Justiça o que desejarem, mas a convenção tem força de lei e esse será o argumento da defesa se necessário." Para Camila Ferrari, assistente jurídica da federação dos empregados, "o acordo está abrangente". "Abordamos mesmo pontos que ainda dependem de regulamentação, como auxílio-creche e salário-família." Fonte: Folha de S. Paulo (30/07/2013). Já passamos do meio do ano. Para muitos este é um período de férias, de relaxar e curtir um merecido descanso. Para outros, é também o momento oportuno para refletir e avaliar os progressos profissionais até aqui. Se tudo está saindo como planejado, parabéns. Se não, ainda dá tempo de fazer uma autoavaliação e checar os pontos que precisam ser melhorados e terminar 2013 de forma extraordinária. Certos aspectos são decisivos no processo de construção da carreira que desejamos, uma vez que impactam diretamente em nossa evolução. Neste sentido, destaco alguns fatores como - a possibilidade real de crescimento, a qualidade do ambiente de trabalho e das relações com chefes e colegas, como também a remuneração, e (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 30/07/2013 Moore Stephens especialmente, a satisfação em exercer suas funções na empresa. Por isso que esta reflexão periódica sobre sua carreira é fundamental e um excelente apoio para desenvolver ou mesmo colocar em prática seu plano de ações. Deste modo é possível e fazer uma autoavaliação profissional mais assertiva e mensurar os pontos fortes e de melhoria, como também seus resultados. Neste sentido, veja três dicas poderosas para fazer sua Autoavaliação: 1. Seja honesto - Muitas vezes negar os pontos de melhoria é o que sabota o seu crescimento. É preciso ter a consciência das competências técnicas e comportamentais que precisam ser desenvolvidas para agir e evoluir continuamente. # Se você tiver dificuldades em observar seus pontos de melhoria, peça aos colegas mais próximos e superiores um feedback. 2. Mensure os investimentos em aprimoramento - Quanto do seu tempo e salário você investe em aperfeiçoamento? Sem essa disponibilidade para aprender mais, você corre o risco de se estagnar profissionalmente. # Procure ler mais, e se o dinheiro não está sobrando, busque cursos grátis na internet. Só não deixe de evoluir. 3. Felicidade com seu trabalho - A satisfação com o trabalho é a maior motivação para realizar suas tarefas com eficiência. Se você não gosta do que faz, procure saber se na empresa há vaga no departamento que deseja atuar. MS News - Abril de 2012 auditoria de demonstrações financeiras e, assim, para a continuidade da relevância da profissão”. "Esperamos que os padrões novos e revisados propostos resultem em mudanças significativas na forma de como os auditores contemplam as informações e como as comunicam com o público usuário de seus relatórios", explicou. As deliberações do IAASB sobre as novas normas de auditoria e a revisão das propostas foram realizadas por uma pesquisa internacional, com duas consultas públicas, incluindo três mesas-redondas públicas realizadas em 2012 e juntamente com as 165 respostas do “Convite para Comentários” (ITC). "Os sinais destas respostas são claros. A mudança é essencial e há apoio para o caminho escolhido pelo IAASB e para uma solução global. Desafios existem, mas eles podem ser superados”, acrescentou Schilder. A minuta inclui, ainda, propostas para um novo ISA (International Standards on Auditing) e revisão de outras normas diretamente relacionadas à emissão do relatório. No material de audiência pública, foram publicados exemplos de relatórios que ilustram a aplicação das novas normas de auditoria e revisão propostas em várias circunstâncias. Valdir Coscodai, membro do IAASB (Comitê Internacional de Normas de Auditoria da IFAC) e da Comissão Nacional de Normas Técnicas (CNNT) do Ibracon, comenta que o atual modelo tem muitas virtudes e tem sido utilizado há longa data em um grande número de países. Neste momento, entretanto, pesquisas e sondagens do IAASB indicaram que, embora a opinião do auditor seja muito valorizada, muitos percebem que o relatório de auditoria poderia ser ainda mais informativo. “Os usuários estão pedindo mais informações para apoiar suas tomadas de decisões”, diz. Ao fazer esta autoavaliação é possível compreender melhor as suas motivações e as suas metas profissionais. Esta revisão permite ainda que o profissional se conheça melhor, e com isso, foque assertivamente em alcançar aquilo que deseja para sua carreira. Coscodai acrescenta que mudanças são necessárias e que, nesse sentido, o ITC estabelece uma proposta para o futuro relatório de auditoria. “O IAASB já identificou uma série de melhorias no relatório do auditor sem necessariamente mudar as normas de auditoria em geral e buscará compreender melhor se os usuários (investidores, reguladores e preparadores) acreditam que essas mudanças agregarão valor ao relatório e se estão na direção correta”, declarou. Fonte: Rh.com.br (23/07/2013). Fonte: Ibracon (29/07/2013). # Caso não tenha, busque novas oportunidades em outra organização. CONTABILIDADE / AUDITORIA Itaú Unibanco fecha trimestre com lucro acima de R$ 3,5 bilhões IAASB divulga propostas para novo relatório do auditor O Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,622 bilhões no segundo trimestre, alta de 1,03% em relação ao mesmo período do ano passado e de 3,13% em relação ao primeiro trimestre deste ano. O resultado veio em linha com a projeção de analistas ouvidos pelo Valor. O lucro líquido contábil do maior banco privado brasileiro foi de R$ 3,583 bilhões, alta de 8,44% em relação ao mesmo período de 2012 e de 3,19% em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na última quinta-feira (25) o International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB) divulgou uma Minuta de Exposição das propostas para mudanças no relatório dos auditores. Para o presidente do IAASB, Arnold Schilder, "essas mudanças são fundamentais para o valor percebido da 5 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 30/07/2013 Moore Stephens Analistas consultados pelo Valor esperavam, em média, lucro em torno de R$ 3,619 bilhões de abril a junho, algo em torno de 0,96% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. O “ambiente de fraco crescimento do crédito e spreads mais moderados” foram fatores citados pelos especialistas como barreiras para um expressivo aumento do lucro. A margem financeira do banco diminuiu, o que impediu um desempenho melhor do lucro. A margem financeira gerencial, que leva em conta operações com clientes e com o mercado (tesouraria), ficou em R$ 11,573 bilhões de abril a junho, ante R$ 13,521 bilhões no mesmo período do ano passado. A diferença entre os dois períodos representa uma queda de 14,4%. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, a margem financeira gerencial registrou uma leva alta de 0, 4%. A carteira de crédito incluindo avais e fianças terminou março em R$ 445,11 bilhões, aumento de 7,7% em 12 meses e de 2,5% em relação ao primeiro trimestre deste ano. A taxa de inadimplência de 90 dias ficou em 4,2% e deu sinais de melhora ao cair 0,3 ponto percentual em relação a março e um ponto na comparação com o fim do segundo trimestre do ano passado. O Itaú detalha ainda no fim da manhã, em teleconferência com jornalistas, seu desempenho no primeiro trimestre. O Bradesco, que abriu a safra de balanços de bancos brasileiros na semana passada, registrou lucro líquido contábil de R$ 2,949 bilhões no segundo trimestre. O lucro líquido ajustado, que exclui itens não recorrentes, avançou 3,9%, para R$ 2,978 bilhões. Apesar dessa expansão, a cifra ficou levemente abaixo da expectativa dos analistas. A média para o lucro líquido ajustado das projeções compiladas pelo Valor era de R$ 3,029 bilhões. Expansão do crédito fica no piso do guidance A carteira de crédito incluindo avais, fianças e títulos privados do Itaú Unibanco cresceu 8% em 12 meses, totalizando R$ 467,514 bilhões. O percentual é exatamente o piso do intervalo da nova expectativa de expansão do saldo de crédito para 2013, de 8% a 11%. No início do ano, a perspectiva era de crescimento entre 11% e 14%. A carteira de pessoas físicas avançou apenas 2,8% em 12 meses, para R$ 153,359 bilhões. Esse resultado ocorreu principalmente por conta do saldo dos desembolsos para aquisição de veículos, que caiu 19,9% em relação a junho do ano passado, com um total de R$ 45,3 bilhões, no segundo trimestre deste ano. Os destaques positivos, dentre as linhas para pessoas físicas, ficaram por conta do crédito consignado - que avançou 58,6% em 12 meses, somando R$ 18,4 bilhões e da carteira de crédito imobiliário, que cresceu 32,4%, para R$ 20,8 bilhões. Já a carteira de pessoas jurídicas cresceu 7,5% para R$ 257,4 bilhões. O destaque positivo ficou por conta do MS News - Abril de 2012 saldo de desembolsos para grandes empresas, com um avanço de 15,8% em 12 meses, para R$ 170,99 bilhões, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas recuou 5,7% no mesmo período, para R$ 86,4 bilhões. Outro destaque positivo foi o crescimento de 37,8% em 12 meses do crédito referente às operações na América Latina, que alcançaram R$ 34,355 bilhões. A carteira de crédito incluindo avais e fianças e excluindo títulos privados do Itaú Unibanco cresceu 7,7% em 12 meses, totalizando R$ 445,114 bilhões. Na comparação com o resultado do primeiro trimestre deste ano, a carteira de crédito total, com avais, fianças e títulos privados do Itaú teve expansão 2,5%. Mais uma vez, a expansão foi puxada pelos segmentos de crédito consignado, imobiliário e grandes empresas. Margem gerencial A margem gerencial, que abrange operações tanto de tesouraria e gestão de carteiras proprietárias quanto aquelas realizadas com correntistas e não-correntistas do banco, caiu 14,4% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Entre abril e junho, a margem financeira gerencial atingiu R$ 11,573 bilhões. Este valor é 0,4% superior ao registrado primeiro trimestre de 2013. Por sua vez, a margem financeira com o mercado, que abrange basicamente as operações de tesouraria, compreendendo o gerenciamento do descasamento entre ativos e passivos e a gestão de carteiras proprietárias, teve forte queda de 76,2% na comparação anual, para R$ 268 milhões no segundo trimestre deste ano. Em relação aos primeiros três meses de 2013, o recuo também foi forte, mas um pouco menos acentuado, de 55,1%. Segundo explicação do banco, esse resultado de margem financeira com o mercado foi causado, principalmente, pelo menor resultado com posições pré-fixadas. A margem financeira com clientes, que se refere ao resultado obtido a partir das operações com correntistas e não-correntistas do banco, teve queda de 8,8% no segundo trimestre ante igual período de 2012, totalizando R$ 11,3 bilhões. Em relação aos primeiros três meses do ano, a margem financeira com clientes subiu 3,4%. Spread em queda O spread de crédito bruto do Itaú Unibanco caiu pelo quarto trimestre consecutivo na comparação trimestral, ficando em 11,4%, na taxa anualizada. Esse resultado é 0,2 ponto percentual inferior ao obtido no primeiro trimestre deste ano. A escalada de queda teve início no terceiro trimestre do ano passado, quando o spread de crédito foi de 12,6% ao (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 30/07/2013 Moore Stephens ano, 0,8 ponto menor que o juro do segundo trimestre de 2012. Por outro lado, o spread de crédito líquido, que é ajustado ao risco, subiu 0,2 ponto percentual ante o dado registrado em março, ficando em 7,2% ao ano. Por fim, a taxa anualizada da margem financeira gerencial com clientes, que não considera a margem financeira com o mercado, atingiu 9,4% no segundo trimestre de 2013, o que representa um avanço de 0,3 ponto em relação aos primeiros três meses do ano. O spread do Itaú resultou em uma margem financeira com clientes 8,8% menor na comparação com o segundo trimestre do ano passado, porém 3,4% superior ao valor registrado nos primeiros três meses do ano, totalizando R$ 11,3 bilhões. Fonte: Valor Econômico (30/07/2013). OUTROS ASSUNTOS Bolsa reage a balanços e espera BC americano O mundo inteiro está de olho na decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Os mercados operam em compasso de espera, com investidores montando suas apostas em cima de alguma sinalização da autoridade monetária sobre o início da redução do programa de US$ 85 bilhões em recompras de títulos para estimular a economia dos Estados Unidos. E o Fed não é a única preocupação da semana. Os bancos centrais da Europa (BCE) e do Reino Unido (BoE) também anunciarão suas decisões de política monetária. E a agenda terá ainda indicadores de atividade de China, EUA e Europa, e o dado de emprego nos EUA. Por aqui, os investidores também estão cautelosos porque a safra de balanços do segundo trimestre está carregada nesta semana. Hoje cedo saem os números de dois grandes bancos privados: Itaú e Santander. Na quartafeira, a gigante de bebidas Ambev anuncia seu desempenho e, na quinta, é a vez da siderúrgica Gerdau. Nesse clima de expectativa, a segunda-feira foi de poucas emoções na bolsa brasileira. O mercado operou em câmera lenta e registrou volume financeiro fraco, abaixo da casa dos R$ 5 bilhões. Além da agenda carregada, as férias no hemisfério norte deixam boa parte dos investidores fora das bolsas. "O mercado está concentrado para esta semana. A tendência é a Bovespa operar de lado até quarta-feira", avalia o estrategista da Futura Corretora, Luis Gustavo Pereira, ao lembrar que nesse dia acontecerá a reunião do Fed. MS News - Abril de 2012 que a bolsa brasileira subiu em oito dos últimos dez pregões, acumulando alta de 8,5% no período. Por essa razão, analistas consideraram a baixa de ontem como uma correção saudável antes do índice buscar a forte resistência gráfica dos 50 mil pontos. O estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi, observa que, mesmo com perdas de ontem, o Ibovespa caminha para fechar seu primeiro mês em alta neste ano. Por enquanto, a bolsa brasileira acumula ganho de 3,7% em julho. Entre as ações de maior peso, Vale PNA recuou 1,19% ontem, para R$ 28,90; Petrobras PN caiu 1,59%, a R$ 16,68; e OGX ON terminou em alta de 6,66%, a R$ 0,64, e liderou os ganhos do Ibovespa. Além da volátil ação da petroleira de Eike Batista, o setor siderúrgico voltou a se destacar entre as maiores altas, com Usiminas ON (6,31%) e PNA (4,77%), e CSN ON (2,01%). As ações da companhia mineira continuaram reagindo ao balanço divulgado na sexta, que trouxe prejuízo de R$ 59,5 milhões no segundo trimestre, 41,5% menor do que no mesmo período do ano passado e 74% melhor que a perda de R$ 228 milhões estimada pelos analistas. O Itaú BBA elevou a recomendação da ação PNA para compra, com preço-alvo de R$ 12. Fonte: Valor Econômico (30/07/2013). Pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas recua O recuo da pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas em junho é reflexo do impacto adverso dos protestos Foi a primeira vez, desde 2006, que a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas recuou para um mês de junho na comparação com maio. A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,7% em junho, de acordo com a Serasa Experian. Isto significa que durante o mês passado, a cada 1.000 pagamentos realizados, 957 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias. Foi a primeira vez, desde 2006, que a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas recuou para um mês de junho na comparação com maio. Foi também a primeira queda mensal do indicador após quatro meses seguidos de elevação. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas em junho deste ano foi ligeiramente superior, já que em junho de 2012 havia sido de 95,5%. O Ibovespa terminou em baixa de 0,42%, aos 49.212 pontos, com volume de R$ 4,389 bilhões. Vale lembrar 7 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 30/07/2013 Moore Stephens De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recuo da pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas em junho é reflexo do impacto adverso dos protestos sobre o ritmo dos negócios bem como do processo de elevação das taxas de juros, encarecendo o custo financeiro das empresas. As micro e pequenas empresas do setor comercial apresentaram o maior nível de pontualidade de pagamentos em junho, de 96,3%. As micro e pequenas empresas industriais registraram pontualidade de 95,1% e, por fim, a pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas de serviços atingiu 95,0% em junho. Ainda no mês passado, o valor médio dos pagamentos pontuais recuou 6,3% em relação ao mesmo mês do ano passado (R$ 1.683 contra R$ 1.803). O maior valor médio foi registrado pelos pagamentos pontuais das empresas de serviços (R$ 1.864), seguido pelo das empresas comerciais (R$1.675) e, por fim, pelas micro e pequenas empresas do segmento industrial (R$ 1.643). Fonte: Brasil Econômico (30/07/2013). Crise financeira na China ainda é pouco provável Estará a China à beira de um colapso financeiro? Essa é uma pergunta que vem ganhando nova urgência, depois que a economia do país entrou em desaceleração. O crescimento no segundo trimestre foi de 7,5%, em sua segunda queda consecutiva. A dívida total já alcançaria mais de US$ 17 trilhões, ou espantosos 210% do Produto Interno Bruto (PIB), num aumento de 50 pontos percentuais em relação a quatro anos atrás, estima Wang Tao, economista-chefe para a China do UBS Securities (UBS). A escala do problema sugere que o temor é bem fundado. No altamente alavancado setor empresarial chinês, a dívida das empresas chegou a 113% do PIB no fim de 2012, acima dos 86% em 2008 - quando os líderes do país ordenaram que os bancos abrissem suas torneiras de crédito durante a crise financeira, estima Louis Kuijs, economista-chefe para China no Royal Bank of Scotland (RBS). Para piorar as coisas, as maiores empresas tomadoras de crédito - estatais de setores da indústria pesada como aço, alumínio, solar e construção naval - estão agora com excesso de capacidade, que foi financiado pelo crédito fácil. Uma parcela significativa dos novos empréstimos está sendo usada para pagar juros de empréstimos anteriores, segundo Wang, do UBS. "Os fabricantes que estão enfrentando problemas de excesso de oferta serão a fonte mais provável de novas inadimplências para os bancos neste ano", diz Liao Qiang, diretor de classificação de crédito de instituições financeiras na Standard & Poor's. MS News - Abril de 2012 "E, no próximo ano, os bancos sofrerão pressões crescentes, de incorporadoras imobiliárias, empresas de construção civil e governos locais endividados e em dificuldades". Embora o nível de inadimplência oficialmente admitido seja ainda muito baixo - pouco inferior a 1% para os bancos comerciais, no fim do ano passado -, esse nível é provavelmente subestimado. Os empréstimos dos governos locais, tomados em grande parte no sistema bancário paralelo, não regulamentado, cresceram nos últimos anos e agora equivalem a cerca de um terço do PIB, segundo o UBS. Grande parte desse dinheiro foi bombeado para projetos de infraestrutura e empreendimentos imobiliários que não gerarão retornos durante anos. Se os mercados imobiliários chineses esfriarem, os governos locais, fortemente dependentes da venda de terrenos, poderão ficar inadimplentes. Embora muitos analistas estejam ficando mais pessimistas em relação à economia chinesa, eles admitem haver risco muito pequeno de uma crise sistêmica. Controles de capital protegem a China do tipo de fuga que provocou colapsos financeiros em países como Tailândia e Malásia na década de 1990. Além disso, a dívida externa chinesa é muito pequena, apenas 7,2% do PIB, aponta Kuijs, do RBS, de modo que um esfriamento no interesse do capital estrangeiro não teria muito impacto. Com seu elevado nível de poupança pessoal e US$ 1,7 trilhão em ativos estrangeiros líquidos, a China tem amplos recursos para socorrer bancos e setores da economia em dificuldades. Kuijs estima que, mesmo num cenário de "grave estresse", em que um terço dos empréstimos ficasse em condição de inadimplência, o custo de um socorro elevaria a dívida do governo em apenas sete pontos percentuais, para ainda gerenciáveis 60%. "Seria certamente problemático. Mas a China tem meios fiscais para absorver problemas como esse." Wang, do UBS, também endividamento não é um bom país tem um problema sério", se o país tem condições de agora a China tem." é otimista. "O nível de indicador para saber se um diz ela. "A questão é saber arcar com a dívida, e até O governo não tem pressa para resolver o problema da dívida. Em evento recente, o premiê Li Keqiang disse que o crescimento econômico não cairá abaixo de 7%. "Se a China quer reduzir sua dívida, então o crescimento terá de ser menor. Em algum momento mais adiante, eles terão de optar", disse Shen Minggao, diretor de pesquisa para a China no Citigroup. Fonte: Valor Econômico (30/07/2013). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 30/07/2013 Moore Stephens Desaceleram as vendas em shoppings e ações caem A queda prevista pelo mercado no ritmo de crescimento de alguns indicadores de shopping centers no segundo trimestre começa a se confirmar com a publicação dos primeiros números das grandes empresas de capital aberto desse setor. Depois de a Aliansce Shopping Centers ter apresentado prévia de resultado com aumento de 8,6% nas vendas de lojas com mais de um ano de operação - abaixo da média de 10,9% dos últimos seis trimestres - a Multiplan apresentou, para o mesmo indicador, alta de 5,8%. É a menor taxa desde o terceiro trimestre de 2009, quando atingiu 5,6%. O mês de junho com desempenho fraco explica em parte a desaceleração. As ações de todos os grupos de shoppings centers com capital aberto registraram queda na bolsa ontem, numa retração maior que a do Ibovespa, que encerrou o pregão em queda de 0,42%. A BR Malls, a líder do setor, fechou em queda de 2,93%. Multiplan caiu 2,34% e a Aliansce, 3,37%. Há sinais de que julho registra taxa de crescimento nas vendas num índice superior a junho, apurou o Valor. Mas empresas do setor de shopping centers preferem adotar posição de cautela e vão esperar os dados consolidados do fim do mês para apresentar uma avaliação mais precisa. Os comandos de Aliansce e Multiplan ressaltam - e a direção de BRMalls e Iguatemi podem fazê-lo também em seus anúncios de resultados - que se tratou de um mês de junho atípico, com manifestações populares que afastaram cliente ou fizeram as empresas fecharem alguns shoppings por horas. Os jogos da Copa dos Confederações no fim da tarde, período de aumento da frequência nos shoppings, também atrapalharam. De forma individual, porém, ainda há outras questões que pesam na conta. Reformas, troca de portfólio de lojas e, por consequência, aumento nas despesas operacionais com aberturas de empreendimentos tendem a afetar os números. Como, porém, são empresas que acumulam desempenho positivo, esse impacto acaba sendo absorvido nos resultados de um trimestre. Analistas entendem que há questões pontuais que afetaram alguns resultados no segundo trimestre, mas não veem problemas estruturais no negócio, com as grandes companhias mantendo a recomendação de compra dos papéis no mercado. "A empresa continuará navegando, apesar do mar mais agitado", disse ontem, para analistas, José Isaac Peres, presidente do conselho de administração da Multiplan, com 17 shoppings no portfólio como Morumbi Shopping e o Village Mall. MS News - Abril de 2012 Dados referentes à prévia dos resultados da Aliansce e o balanço da Multiplan mostram receita de vendas "mesmas lojas" (abertas há pelo menos um ano) e de aluguéis com menor força de abril a junho, em relação ao segundo trimestres dos dois anos anteriores, mas houve aumento na taxa de ocupação e queda na inadimplência. Estes dois indicadores são termômetros importantes e se forem afetados, indicam problema estrutural no negócio. "Se vacância e inadimplência subirem, será sinal de que o mercado está sendo afetado pela desaceleração", diz Henrique Guerra, diretor executivo da Aliansce. Relatório de resultados da Multiplan mostra aumento de 23,8% na receita líquida, com as despesas operacionais também subindo 24%. A margem Ebitda de shopping centers caiu de 69,1% para 68,2%, e a margem Ebitda consolidada (shoppings e área imobiliária) não cresceu e ficou em 62,9%. Houve alta no lucro, de 11,5%, para R$ 70,3 milhões, de abril a junho. Relatório da equipe de análise do BTG Pactual, reforça que, ao se descontar o efeito de junho do balanço, as vendas "mesmas lojas" da Multiplan subiriam 7,3%, ritmo semelhante ao de trimestres anteriores. Apesar da falta de fluxo de caixa operacional por ação da Multiplan (índice caiu no semestre), o BTG manteve as estimativas e avaliação inalteradas. "Vemos tanto a quebra de receitas e de pressão sobre as margens como temporário, em vez de dados estruturais de uma desaceleração mais ampla e potencialmente mais preocupante no setor", afirmam em relatório os analistas do banco, Marcello Milman e Gustavo Cambauva. Esse debate sobre o fôlego dos shoppings cresce porque existem questionamentos hoje a respeito de uma possível extensão da desaceleração do varejo ao mercado de shoppings. E o indicador de vendas "mesmas lojas" (há mais de um ano em operação) mostra desaceleração. Também ajudou a reforçar essa cautela maior dos analistas a informação de que a Multiplan investiu mais R$ 150 milhões neste ano em três empreendimentos já entregues, o que poderia ser entendido como reforço de capital em ativos que precisavam de novos investimentos. "Isso é natural, mesmo quando se termina um shopping, nem tudo está pronto", disse Armando d"Almeida Neto, diretor vice-presidente e de relações com investidores da Multiplan. "Tivemos resultados operacionais muito bons, ao se considerar todos os fatores que afetaram junho", disse ele, ao citar 15% de alta no lucro líquido operacional e queda no índices de inadimplência de abril a junho. Fonte: Valor Econômico (30/07/2013). **************************************************** "Quem tiver bons ativos, bem localizados e bem geridos vai sentir menos. Mas esses momentos de ajustes são bons, porque mostram como não é fácil atuar nesse setor", disse ao Valor Renato Rique, um dos fundadores e acionista da Aliansce. 9 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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