Tecnologia em Mecatrônica Industrial

Transcrição

Tecnologia em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Departamento Regional de Pernambuco
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI PERNAMBUCO
UNIDADE SANTO AMARO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
MECATRÔNICA INDUSTRIAL
Recife – 2010
1
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Item
SUMÁRIO
Pág.
1.
TÍTULO DO CURSO........................................................................................... 03
2.
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO...............................................
3.
REQUISITOS DE ACESSO................................................................................ 06
4.
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO.................................................
5.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR..................................................................... 10
5.1
Itinerário Formativo............................................................................................
13
5.2
Módulos com Respectivas Competências e Unidades Curriculares................
16
5.3
Metodologia, Procedimentos e Estratégias Pedagógicos................................... 18
5.4
Ementas, Objetivos, Bibliografia Básica e Bibliografia Complementar das
Unidades Curriculares.........................................................................................
03
07
19
5.5
Estágio Supervisionado........................................................................................
41
5.6
Projeto de Conclusão de Curso...........................................................................
41
5.7
Organização das Turmas ....................................................................................
41
5.8
Correlação entre as Unidades de Competência e as Unidades Curriculares.. 42
6.
CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E
EXPERIÊNCIAS ANTERIORES PARA O INGRESSO NO PROCESSO
45
FORMATIVO.......................................................................................................
7.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM................................
8.
CORPO DOCENTE............................................................................................. 47
9.
AMBIENTES PEDAGÓGICOS.........................................................................
9.1
Equipamentos que Estão Sendo Adquiridos em 2009....................................... 54
10.
A BIBLIOTECA SEU ACERVO E AMBIENTES DE ESTUDO...................
55
11.
CERTIFICADOS E DIPLOMAS.......................................................................
55
12.
REFERÊNCIA...................................................................................................... 56
45
50
ANEXO I: COMITÊ TÉCNICO SETORIAL................................................... 57
2
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
1. TÍTULO DO CURSO
Curso: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL
Ocupação: TECNÓLOGO
Modalidade: MECATRÔNICA INDUSTRIAL
2. JUSTIFICATIVA E OBJETIVO DO CURSO
JUSTIFICATIVA
Desde que a Escola SENAI – Santo Amaro - Manoel de Brito foi fundada em 1959 que
ela tem tido a preocupação permanente de acompanhar, com seus cursos, os processos de
expansão e de diversificação da economia regional e nacional, e as mudanças equivalentes
em termos de tecnologias de produção. As ações governamentais dos últimos anos indicam
grandes investimentos no Complexo Portuário de Suape, no estado de Pernambuco, como
por exemplo, a montagem de um estaleiro, de uma refinaria, de uma planta de resina PET e
de um terminal de exportação de minérios. Esses empreendimentos estão fortemente
relacionados e geram uma enorme gama de investimentos em diversas áreas. As áreas mais
vinculadas aos serviços de construção e sustentação destas indústrias são: a área de
automação, controle e otimização de processos e equipamentos industriais; a área de
componentes eletromecânicos; a área de mecânica computacional; a área de polímeros, entre
outras. Dentro deste contexto e com base em três questões: 1) de como enfrentar os desafios
trazidos pela influência de novas tecnologias, como a mecatrônica, a robótica e o comando
numérico, entre outras; 2) de como manter um aprendizado permanente e flexível de forma a
absorver o dinamismo com que surgem as novas tecnologias e 3) de como formar recursos
humanos especializados, capazes de aprender continuamente e de decidir diante de situações
novas e imprevistas; é que o “Projeto de Implantação do CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL” foi desenvolvido.
O mercado estadual e regional absorverá o tecnólogo em mecatrônica industrial nos mais
diferenciados segmentos da sociedade, tais como:
• O Complexo Industrial e Portuário de Suape é uma das principais estruturas logísticas do
Estado de Pernambuco, contando com 40 escalas mensais de navios, sendo 25 de longo
curso e 15 de cabotagem. O complexo concentra investimentos privados e da Petrobras
de cerca de US$ 1,7 bilhão. Devido a tais investimentos, esse complexo representa, hoje,
um dos ambientes mais dinâmicos da economia pernambucana, com novas empresas já
em funcionamento, como a Mossi & Ghisolfi, e a próxima instalação de outras, como a
Refinaria Abreu e Lima e o Estaleiro Atlântico Sul, já mencionadas;
• O Pólo Médico do Recife surgiu no final da década de 70 e início dos anos 80 e emprega
34,7 mil pessoas de forma direta, vinculadas a 3 mil estabelecimentos na área de saúde,
além de outras atividades complementares, como as de informática e software, vendas de
produtos farmacêuticos, manutenção de equipamentos, organizações educacionais e de
pesquisa, associações profissionais, empresariais e de classe.
No entanto existem uma demanda e uma carência de profissionais trabalhando na
interface homem-máquina para restaurar o controle motor em doentes com deficiências
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
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graves, tais como, lesão de medula, paralisia cerebral e acidente vascular cerebral;
• O estado de Pernambuco tem a presença de cadeias produtivas bem estruturadas,
oferecendo uma infraestrutura que o torna competitivo para atrair outros investimentos
tanto de empresas nacionais quanto multinacionais;
• O segmento de bebidas possui 150 unidades industriais de cervejas, refrigerantes, vinhos,
sucos, destilados, aguardentes e água mineral, formando uma cadeia que está entre as
mais bem organizadas da nação e que conta com o suporte industrial de vidros, latas,
rolhas metálicas, rótulos, caixas e unidades de importação de matéria-prima, como o
malte de cevada;
• O bairro do Recife Antigo possui infraestrutura adequada para a instalação de empresas
de Tecnologia da Informática e Comunicação (TIC). Em 100 hectares, são 8 Km de fibra
ótica instalados e 26Km de dutos, tornando a região uma das mais modernas do país.
Com sete anos de existência, o projeto de desenvolvimento econômico da região compõe
um sistema local de inovação. Os números atestam o vigor do empreendimento:
atualmente, há cerca de 100 instituições instaladas entre empresas, serviços
especializados e órgãos de fomento, constituindo o denominado Porto Digital. Gera três
mil empregos e, sozinho, corresponde a 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto) do estado
de Pernambuco;
• O segmento eletro-metal-mecânico da indústria pernambucana se constitui num dos mais
importantes em nível local e regional, tanto pela sua história, quanto por sua atual
estrutura e desempenho. Historicamente, Pernambuco tem a atividade metal-mecânica
como uma das mais tradicionais do seu setor industrial, com seu desenvolvimento
explicado pela demanda do setor agro-industrial, particularmente do álcool e do açúcar,
este se constituindo, ainda hoje, num dos segmentos básicos da economia estadual.
Dando uma idéia dessa importância, registra-se que a primeira fundição do Brasil surgiu
no Recife, em 1829, destinada a atender as necessidades de equipamentos mecânicos para
a indústria. Por essa razão, Pernambuco se tornou num ponto de referência da indústria
metal-mecânica regional, razão por que foi local ideal para instalação de importantes
empreendimentos hoje em funcionamento.
• Pela possível constituição de pequenas empresas de base local, para o fornecimento de
diversos serviços na área de Mecatrônica Industrial, que em se tornando realidade, trará
evidentes benefícios econômicos e sociais para o nosso estado e região.
Decorrente do exposto, o Conselho Regional do SENAI/PE aprovou que a instituição se
credencie para atuar no nível superior da Educação Profissional, estágio que consolidará a
trajetória evolutiva deste Departamento Regional na prestação de serviços educacionais.
O nosso esforço visa, portanto, possibilitar que as vagas surgidas a partir dos novos
empreendimentos ou nas empresas já instaladas, em processo de modernização, sejam
ocupadas, preferencialmente, pelos pernambucanos, devidamente capacitados para assumilas, o que contribuirá, sem dúvida, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e da
sociedade, em seu conjunto.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
O objetivo geral do Curso é o de capacitar pessoas para desenvolver atividades de
automação e otimização dos processos industriais “discretos”, atuando em projetos;
instalação, manutenção e integração desses processos, além da gestão de pessoas e de
processos. Para isso o Tecnólogo em Mecatrônica Industrial deverá fazer uso de tecnologias,
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tais como: robótica; comando numérico computadorizado (CNC); sistemas flexíveis de
manufatura (SFM); desenho auxiliado por computador (CAD); manufatura auxiliada por
computador (CAM); planejamento de processo auxiliado por computador (CAPP); interface
homem-máquina; entre outras.
Objetivos Específicos:
• Formar recursos humanos necessários ao aumento da competitividade do setor
produtivo regional;
• Garantir ao estudante sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos na área de
mecatrônica industrial, de forma que o futuro trabalhador tenha ampla compreensão
do processo tecnológico no qual irá atuar, com crescente grau de autonomia
intelectual;
• Suprir as necessidades e demandas da sociedade na agilidade e qualidade da
formação de tecnólogos em mecatrônica industrial, numa conexão direta com o
mercado de trabalho;
• Possibilitar ao “tecnólogo em mecatrônica industrial” uma formação flexível, com
uma base adequada à atualização permanente demandada pelas constantes e
dinâmicas mudanças do mundo atual e
• Ampliar a atratividade de novos empreendimentos.
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3. REQUISITOS DE ACESSO
O acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial dar-se-á por
meio de processo seletivo para os portadores de certificado de conclusão do ensino
médio ou equivalente, além dos pré-requisitos constantes do edital, de forma a assegurar
a igualdade de oportunidades e de critérios de classificação.
O processo seletivo será normalizado por edital e manual do candidato, elaborados
de acordo com a legislação vigente, explicitando todas as condições de classificação e de
ingresso. A nota do ENEM deverá ser levada em consideração no cômputo da
classificação do candidato, tendo peso a ser fixado no edital de seleção.
Os candidatos aprovados e classificados no processo seletivo serão chamados à
matrícula até o limite das vagas existentes no Curso. Na hipótese de não preenchimento
das vagas fixadas, por candidatos aprovados e convocados em primeira chamada, serão
realizadas novas chamadas, obedecendo à ordem de classificação dos candidatos
aprovados.
A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se
realizou a seleção, tornando-se nulo seu efeito se o candidato classificado deixar de
requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a totalidade da documentação exigida,
dentro dos prazos fixados em edital.
Transferências oriundas de outras instituições de ensino, exceto as previstas em lei,
serão condicionadas à existência de vagas, análise curricular e às adaptações necessárias.
A matrícula no Curso é por semestre e a sua renovação deverá ser requerida pelo
estudante ou por seu procurador, devendo efetuar-se de acordo com as normas e prazos
estipulados pela direção da Faculdade, observando o calendário escolar e a
documentação solicitada pela secretaria acadêmica.
A Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco, Unidade Santo Amaro, oferecerá
para o Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial 40 vagas por semestre.
O Curso que inicia no primeiro semestre do ano será noturno e o do segundo semestre
será vespertino.
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4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
O perfil do formando de um curso de tecnologia é o do desenvolvimento de competências
capazes de permitir aos egressos, o planejamento, a operação e a gestão de processos de produção
de bens e serviços em sistemas flexíveis de manufatura e o desenvolvimento de aptidões para a
pesquisa tecnológica e para a disseminação de conhecimentos tecnológicos.
O perfil profissional do Tecnólogo em Mecatrônica Industrial, formado pela Faculdade de
Tecnologia SENAI Pernambuco - Unidade Santo Amaro SENAI/PE, estará adequado às
necessidades da sociedade local, regional e global que se manifestam no contexto atual pela
constante busca de modernização e implementação de melhoria nos processos produtivos. Será um
perfil arrojado, de um profissional com sólida formação multidisciplinar, apto a desenvolver suas
competências profissionais fundamentadas na ciência, na tecnologia e na ética de forma
responsável, consciente, criativa e crítica.
Para que esse perfil seja desenvolvido, os futuros tecnólogos precisarão estar dotados de
competências a serem construídas ao longo do Curso. Estas competências foram discutidas e
definidas pelo Comitê Técnico Setorial de acordo com a Metodologia de Formação por
Competência do SENAI/DN e são as seguintes:
O referido comitê é um fórum constituído pelo SENAI/PE, no qual estão representados
profissionais vinculados aos segmentos empresarial e educacional, com a missão de definir o perfil
de competências atribuídas ao Tecnólogo em Mecatrônica Industrial, conforme apresentado a
seguir.
COMPETÊNCIA GERAL
Planejar, executar e manter processos industriais discretos em sistemas de manufatura flexíveis,
automatizando-os, otimizando-os, integrando-os, coordenando equipes, programando e parametrizando
sistemas e dispositivos, implementando estratégias de controle com vistas à sua funcionalidade e em
sintonia com o requisitos da gestão integrada.
1.
2.
3.
4.
5.
RELAÇÃO DAS UNIDADES DE COMPETÊNCIA
Planejar processos industriais discretos em sistemas flexíveis de manufatura;
Executar projetos de automação mecatrônica;
Manter processos e equipamentos automatizados;
Programar sistemas e dispositivos mecatrônicos;
Coordenar equipe técnica na execução de projetos e serviço.
UNIDADE DE COMPETÊNCIA NO 1:
Planejar processos industriais discretos em sistemas flexíveis de manufatura
Elementos de Competência
Padrões de Desempenho
1.1 Ler e interpretar normas técnicas relaciona1.1.1 Aplicando os padrões e recomendações das
das;
normas técnicas.
1.2 Participar da elaboração de projetos mecatrô- 1.2.1 Listando as etapas relacionadas ao projeto;
nicos;
1.2.2 Sugerindo melhorias nos processos
1.3 Orçar e avaliar os recursos para a execução de 1.3.1 Conhecendo e detalhando o serviço a ser
serviços;
executado, bem como as ferramentas disponíveis
para sua execução.
1.4 Programar etapas de execução de serviços.
1.4.1 Utilizando de maneira adequada os recursos
disponíveis, tais como: financeiros, humanos e
insumos.
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UNIDADE DE COMPETÊNCIA NO 2:
Executar projetos de automação mecatrônica
Elementos de Competência
Padrões de Desempenho
2.1 Ler e interpretar projetos de automação 2.1.1 Descrevendo tecnicamente todo seu funciomecatrônicos;
namento
2.2 Definir procedimentos para execução de 2.2.1 Elaborando de forma lógica a seqüência de
atividades;
tarefas a serem executadas.
2.3 Atuar em conformidade com as normas 2.3.1 Utilizando os padrões e recomendações das
técnicas relacionadas;
normas técnicas na execução dos projetos.
2.4 Executar serviços de integração, otimização e 2.4.1 Escolhendo e aplicando as tecnologias mais
manutenção de equipamentos e processos de adequadas e compatíveis com as demais já
manufatura flexível;
presentes nos processos.
2.5 Utilizar máquinas, equipamentos, instrumen- 2.5.1 Operando-os de forma correta e segura
tos e ferramentas adequadamente;
2.5.2 Implementado estratégias de controle.
UNIDADE DE COMPETÊNCIA NO 3:
Manter processos e equipamentos automatizados
Elementos de Competência
Padrões de Desempenho
3.1 Participar da elaboração do programa de 3.1.1 Listando e utilizando as ferramentas
manutenção dos processos e equipamentos adequadas na preparação e execução da
automatizados;
manutenção de acordo com as diretrizes da
empresa e as normas técnicas pertinentes.
3.2 Executar o plano de manutenção;
3.2.1 Cumprindo prazos e metas da manutenção.
3.3 Melhorar continuamente o programa de 3.3.1 Minimizando o tempo de manutenção
manutenção;
3.3.2 Propondo ações que eliminem as manutenções corretivas.
3.4 Cumprir todas as normas de segurança 3.4.1 Garantindo a proteção individual, coletiva e
pertinentes ao processo;
do meio ambiente.
3.5 Administrar os recursos materiais para 3.5.1 Comparando os custos previstos com os
execução do serviço de manutenção.
realizados.
UNIDADE DE COMPETÊNCIA NO 4:
Programar sistemas e dispositivos mecatrônicos.
Elementos de Competência
Padrões de Desempenho
4.1 Ler e interpretar linguagens de programação 4.1.1 Desenvolvendo programas lógicos de
dos dispositivos e equipamentos;
controle.
4.2 Analisar preventivamente o funcionamento do 4.2.1 Conhecendo a interação de cada um dos
sistema;
componentes do sistema.
4.3 Parametrizar sistemas e dispositivos mecatrô- 4.3.1 Definindo e otimizando parâmetros operacionicos;
nais.
4.4 Simular a operação do sistema.
4.4.1 Utilizando softwares apropriados ou
operando o sistema “em vazio”
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UNIDADE DE COMPETÊNCIA NO 5:
Coordenar equipe técnica na execução de projetos e serviços.
Elementos de Competência
Padrões de Desempenho
5.1 Avaliar o grau de competência técnica, 5.1.1 Compreendendo as diferentes formas de
habilidade e atitudes da equipe;
comportamento das pessoas que compõem a
equipe.
5.2 Alocar os recursos humanos na execução dos 5.2.1 Distribuindo os trabalhos entre os membros
projetos e serviços;
da equipe e acompanhando o seu desenvolvimento.
5.3 Orientar a equipe quanto ao cumprimento das 5.3.1 Observando se as normas técnicas e
normas técnicas e procedimentos necessários;
procedimentos estão sendo respeitados.
5.4 Motivar equipe no desenvolvimento das 5.4.1 Acompanhando o nível de satisfação das
atividades e no aperfeiçoamento profissional;
pessoas que compõem a equipe.
5.5 Monitorar o desempenho das equipes no 5.5.1 Verificando o cumprimento de metas, prazos
desenvolvimento das atividades;
e nível de satisfação dos clientes.
5.6 Promover sinergia para a gestão participativa. 5.6.1 Criando e implementando ações que estimulem a participação e reconheçam o desempenho
dos componentes da equipe.
5.6.2 Motivando a equipe no desenvolvimento das
atividades e no aperfeiçoamento profissional.
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5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A Mecatrônica é um conjunto de processos onde, de uma forma integrada, estão aplicadas as
tecnologias da mecânica, eletrônica e da informática para fornecer produtos, sistemas e processos
melhorados, sendo uma das áreas mais novas da engenharia e da tecnologia em todo o mundo. A
aplicação integrada dessas diversas tecnologias é o que se pode chamar de Sistemas Mecatrônicos.
Enquanto disciplina independente ela enfatiza o gerenciamento e o controle da complexidade
dos processos industriais modernos que exigem ferramentas sofisticadas para gerir em tempo real
seus diversos processos integrados. A mecatrônica é a junção da mecânica com a eletrônica com um
controle inteligente por computador, ou seja, é uma máquina que tem tanto partes mecânicas como
partes elétricas e sensores que captam informações e as repassam para as partes mecânicas capazes
de nos fornecer processos, sistemas e produtos mais eficientes. A tecnologia mecatrônica funciona
como uma espécie de “futuro das tecnologias”.
A Matriz Curricular do “Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial” da
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco, apresentada na tabela 1, está dividida, conforme as
diferentes áreas de conhecimento, em sete módulos distintos mostrados na figura 1.
Código
TMI-01
TMI-02
TMI-03
TMI-04
TMI-05
TMI-06
TMI-07
Tabela 1 - Pré e Có–requisitos das Unidades Curriculares.
Unidades Curriculares:
Carga
Horária (h)
CÁLCULO
120
FÍSICA APLICADA
120
DESENHO TÉCNICO
80
INGLÊS INSTRUMENTAL
80
METROLOGIA
80
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO I
80
ELETRICIDADE E ANÁLISE DE CIRCUITOS
80
TMI-08 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
TMI-09 MECÂNICA APLICADA
80
80
TMI-10 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO II
80
TMI-11 ELEMENTOS DE MÁQUINAS
80
TMI-12 ELETRÔNICA ANALÓGICA
80
TMI-13 HIDRÁULICA
TMI-14 TÉCNICAS DIGITAIS
80
80
TMI-15 ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
80
Requisitos:
Có:
TMI-02
Có:
TMI-02
Pré
TMI-06
Có:
TMI-09
Pré:
TMI-07
Có:
TMI-12
Pré:
TMI-12
TMI-14
10
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Continuação: (Tabela 1 - Pré e Có–requisitos das Unidades Curriculares).
TMI-16 PROCESSOS DE USINAGEM
80
Có:
TMI-03
TMI-05
TMI-08
TMI-17 PNEUMÁTICA
80
TMI-18 DESENHO
AUXILIADO
POR
80
Pré:
COMPUTADOR: CAD
TMI-03
TMI-19 MICROCONTROLADORES
80
Pré:
TM-14
Có:
TMI-10
TMI-20 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO III
80
Pré:
TMI-10
TMI-21 ROBÓTICA
120
Pré:
TMI-11
Có:
TMI-10
TMI-22 INFORMÁTICA INDUSTRIAL
80
Pré:
TMI-19
TMI-23 COMANDO NUMÉRICO
80
Có:
TMI-16
TMI-24 QUALIDADE E MEIO AMBIENTE
40
TMI-25 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL:
80
Pré:
CLP
TMI-22
TMI-26 MANUFATURA AUXILIADA POR COMPU80
Có:
TADOR: CAM
TMI-18
TIM-23
TMI-27 SISTEMAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA
80
Có:
TMI-21
TMI-22
TMI-28 GESTÃO DA PRODUÇÃO
40
TMI-29 GESTÃO DE PESSOAS
40
TMI-30 METODOLOGIA DA PESQUISA
40
Có:
TMI-04
TMI-31 TÓPICOS ESPECIAIS EM MECATRÔNICA
40
TMI-32 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
120
TMI-33 PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
40
Pré:
TMI-05
CARGA HORÁRIA TOTAL
2560 h
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5.1
ITINERÁRIO FORMATIVO
Ao longo do desenvolvimento dos seis semestres do Curso, as unidades curriculares estão
distribuídas em três módulos: Módulo de BASE CIENTÍFICA; Módulo de MECATRÔNICA
BÁSICA e módulo de MECATRÔNICA AVANÇADA; de forma tal que, os alunos venham a
desenvolver simultaneamente as competências nas diferentes áreas de conhecimento, conforme
pode ser evidenciado na figura 2 e tabela 2, apresentadas a seguir.
Figura 2 – Módulos do Curso superior em mecatrônica industrial, conforme o itinerário formativo.
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TABELA 2 - UNIDADES CURRICULARES DISTRIBUÍDAS POR SEMESTRES
Código
TMI-01
TMI-02
TMI-03
TMI-04
MÓDULO I: BASE CIENTÍFICA (400 h)
PRIMEIRO SEMESTRE
Unidades Curriculares:
CÁLCULO
FÍSICA APLICADA
DESENHO TÉCNICO
INGLÊS INSTRUMENTAL
Carga Horária
120
120
80
80
CARGA HORÁRIA DO PRIMEIRO SEMESTRE
400
MÓDULO II (2º, 3º E 4º Semestre): MECATRÔNICA BÁSICA (1200 h)
SEGUNDO SEMESTRE
Código
Unidades Curriculares:
Carga Horária
TMI-05 METROLOGIA
80
TMI-06 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO I
80
TMI-07 ELETRICIDADE E ANÁLISE DE CIRCUITOS
80
TMI-08 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
80
TMI-09 MECÂNICA APLICADA
80
Código
TMI-10
TMI-11
TMI-12
TMI-13
TMI-14
CARGA HORÁRIA DO SEGUNDO SEMESTRE
TERCEIRO SEMESTRE
Unidades Curriculares:
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO II
ELEMENTOS DE MÁQUINAS
ELETRÔNICA ANALÓGICA
HIDRÁULICA
TÉCNICAS DIGITAIS
Código
TMI-15
TMI-16
TMI-17
TMI-18
TMI-19
CARGA HORÁRIA DO TERCEIRO SEMESTRE
QUARTO SEMESTRE
Unidades Curriculares:
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
PROCESSOS DE USINAGEM
PNEUMÁTICA
DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR: CAD
MICROCONTROLADORES
CARGA HORÁRIA DO QUARTO SEMESTRE
400
Carga Horária
80
80
80
80
80
400
Carga Horária
80
80
80
80
80
400
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO I + MÓDULO II = 1600 horas.
CERTIFICAÇÃO INTERMEDIÁRIA: QUALIFICAÇÃO TECNOLÓGICA EM
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
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TABELA 2 - UNIDADES CURRICULARES DISTRIBUÍDAS POR SEMESTRES. (CONTINUAÇÃO)
Código
TMI-20
TMI-21
TMI-22
TMI-23
TMI-24
MÓDULO III (5º e 6º Semestre): MECATRÔNICA AVANÇADA
QUINTO SEMESTRE
Unidades Curriculares:
Carga Horária
LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÃO III
80
ROBÓTICA
120
INFORMÁTICA INDUSTRIAL
80
COMANDO NUMÉRICO
80
QUALIDADE E MEIO AMBIENTE
40
CARGA HORÁRIA DO QUINTO SEMESTRE
Código
TMI-25
TMI-26
TMI-27
TMI-28
TMI-29
TMI-30
TMI-31
TMI-32
TMI-33
400
SEXTO SEMESTRE
Unidades Curriculares:
Carga Horária
CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL: CLP
80
MANUFATURA AUXILIADA POR COMPUTADOR: CAM
80
SISTEMAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA
80
GESTÃO DA PRODUÇÃO
40
GESTÃO DE PESSOAS
40
METODOLOGIA DA PESQUISA
40
TÓPICOS ESPECIAIS EM MECATRÔNICA
40
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
120
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
40
CARGA HORÁRIA DO SEXTO SEMESTRE
560
CARGA HORÁRIA DO MÓDULO III: 960 horas.
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
(MÓDULO I + MÓDULO II + MÓDULO III): 2560 HORAS
APROVAÇÃO EM TODAS AS UNIDADES CURRICULARES
+
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
+
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
=
DIPLOMA DE “TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL”
15
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5.2. MÓDULOS COM RESPECTIVAS COMPETÊNCIAS E UNIDADES CURRICULARES
O primeiro módulo é o Módulo de BASE CIENTÍFICA (veja figura 2, item 5.1), o qual
englobará as unidades curriculares de:
Cálculo (120 h); Física Aplicada (120 h); Desenho Técnico (80 h) e Inglês Instrumental (80 h).
Este primeiro módulo, que tem um total de 400 h, corresponde ao primeiro semestre do Curso. As
unidades curriculares do módulo básico, como o nome do módulo indica, envolvem conhecimentos
básicos, a serem utilizados ao longo de todo o Curso e durante a vida profissional do futuro
Tecnólogo.
O segundo módulo é o módulo de MECATRÔNICA BÁSICA, o qual engloba as unidades
curriculares do segundo, terceiro e quarto semestre, tendo cada semestre 400 horas e o Módulo II
completo 1200 h. No segundo semestre serão oferecidas as seguintes unidades curriculares:
Metrologia (80 h); Linguagem de Programação I (80 h); Eletricidade e Análise de Circuitos (80h);
Técnicas Digitais (80 h); e Mecânica Aplicada (80 h). No terceiro semestre serão oferecidas as
seguintes unidades curriculares: Tecnologia dos Materiais (80h); Elementos de Máquinas (80 h);
Eletrônica Analógica (80 h); Hidráulica (80 h) e Microcontroladores (80 h). No quarto semestre
serão oferecidas as seguintes unidades curriculares: Linguagem de Programação II (80 h); Processos
de Usinagem (80 h); Pneumática (80 h); Desenho Auxiliado por Computador: CAD (80 h); e
Controlador Lógico Programável: CLP (80 h). Ao término do módulo II e tendo sido aprovado em
todas as unidades curriculares dos quatros primeiros semestres, o estudante terá uma carga horária
parcial de 1600 horas e deverá ter adquiridos as seguintes Competências Profissionais:
- Executar projetos de automação mecatrônica e
- Manter processos e equipamentos automatizados.
Com estas competências será concedida ao estudante a certificação intermediária de:
“QUALIFICAÇÃO TECNOLÓGICA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL”.
O terceiro módulo é o módulo da MECATRÔNICA AVANÇADA, o qual engloba as
unidades curriculares do quinto e sexto semestre, tendo cada semestre 400 horas e o Módulo III
completo 800 h. No quinto semestre serão oferecidas as seguintes unidades curriculares:
Linguagem de Programação III (80 h); Robótica (120 h); Eletrônica de Potência (80 h); Comando
Numérico (80 h); e Qualidade e Meio Ambiente (40 h). No sexto semestre serão oferecidas as
seguintes unidades curriculares: Informática Industrial (80 h); Manufatura Auxiliada por
Computador: CAM (80 h); Sistemas Flexíveis de Manufatura (80 h); Gestão da Produção (40h);
Gestão de Pessoas (40 h); Metodologia da Pesquisa (40 h) e Tópicos Especiais em Mecatrônica
(40h). Ao término do terceiro módulo o estudante deverá, tendo sido aprovado em todas as unidades
curriculares e já tendo a certificação de automação industrial (o que garante que o estudante já
cursou e foi aprovado em todas as unidades curriculares do primeiro, segundo e terceiro módulo),
ter desenvolvido as seguintes competências profissionais:
- Planejar processos industriais discretos em sistemas flexíveis de manufatura;
- Executar projetos de automação mecatrônica;
- Manter processos e equipamentos automatizados.
- Programar sistemas e dispositivos mecatrônicos e
- Coordenar equipe técnica na execução de projetos e serviço.
Com estas competências o estudante terá concluído o módulo de: MECATRÔNICA
AVANÇADA.
16
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
O Estágio Curricular pode ser iniciado desde o primeiro semestre do Curso, deve ter um
mínimo de 120 horas, e será concluído quando da aprovação do relatório correspondente pelo
docente coordenador.
O Projeto de Conclusão de Curso pode ser iniciado a partir do terceiro semestre e sua
memória escrita será defendida pelo aluno em uma apresentação pública com banca examinadora,
ao final do Curso depois de ter concluído todas as Unidades Curriculares.
Após aprovação do relatório de estágio, da apresentação e defesa do Projeto de Conclusão de
Curso, suas eventuais correções, solicitadas pela banca examinadora, e tendo sido aprovado com
êxito em todas as unidades curriculares o estudante deverá ter adquirido todas as competências
profissionais do Curso e estará apto a exercer a profissão com ética e proficiência nas atribuições e
prerrogativas que lhe são prescritas por meio da legislação específica, revelando domínio de
conteúdos adequados às diferentes áreas de atuação, localizadas predominantemente no segmento
industrial, contudo alcançando também instituições de pesquisa, segmentos ambientais e de
serviços.
Não tendo mais nenhuma outra pendência com a Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco lhe
será concedido o diploma de: TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL.
Observações:
A duração efetiva do Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial da Faculdade de
Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro - depende:
a) do perfil profissional de conclusão que se pretende;
b) de competências profissionais já constituídas em outros cursos superiores de graduação ou de
pós-graduação;
c) de competências profissionais já desenvolvidas no próprio mercado de trabalho;
d) de competências adquiridas por outras formas, como em cursos técnicos, em cursos seqüenciais
na área do saber, de diferentes níveis de abrangência, e mesmo no trabalho.
As competências profissionais previamente constituídas, desenvolvidas ou adquiridas (letras b, c e d
dessa observação) só gerarão dispensa de unidades curriculares após criteriosa avaliação a ser feita
pela Faculdade, observando o que fixa o seu Regimento.
17
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
5.3
METODOLOGIA, PROCEDIMENTOS E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICOS.
Do ponto de vista legal, este programa reger-se-á pelo que preconiza a Lei Federal 9394/96 de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pela Resolução CNE/CP No 3, de 18 de dezembro de 2002,
que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos
cursos superiores de tecnologia, pela Portaria No 1.647 de 25 de novembro de 1999 que dispõe sobre
o credenciamento de centros de educação tecnológica e a autorização de cursos de nível tecnológico
da educação profissional, pelo Decreto No 2.406, de 27 de novembro de 1997 que dispõe sobre os
Centros de Educação Tecnológica, pelos demais Decretos, Portarias e Resoluções que alteram os
dispositivos das Leis acima citadas e pelo Regimento da Faculdade de Tecnologia SENAI
Pernambuco.
A organização curricular deste programa fundamentado em módulos tem pressupostos e
peculiaridades que lhe imprimem uma dinâmica própria, a saber:
Flexibilização e personalização do processo formativo: ao estudante é propiciada a oportunidade
de estruturar o seu percurso de formação, de acordo com seus interesses e necessidades adequando
também a variável tempo, que passa a não ser rígido e linear.
Aproveitamento de estudos: enseja ao estudante validar conhecimentos / experiências
anteriormente adquiridos, através de correspondente avaliação.
Cada módulo, entendido como unidade pedagógica autônoma e completa em si mesma, conterá
elementos curriculares que permitem ao estudante adquirir / desenvolver competências, conceituadas
como conjugação harmoniosa e integrada de conhecimentos (saberes), habilidades (saber fazer) e
atitudes (saber ser e saber agir).
Cada percurso estruturado permite ao estudante a obtenção de um certificado de qualificação
profissional e a conseqüente saída de saída do sistema de formação e da habilitação de tecnólogo.
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
As Estratégias Pedagógicas, do Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial da
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro, são as seguintes:
- Avaliação diagnóstica que identifica os conhecimentos já dominados pelos estudantes
possibilitando-o a tomada de consciência sobre sua posição frente aos projetos de formação;
- Identificação de avanços ou dificuldades do estudante no campo da aprendizagem para auxiliá-lo a
buscar novos patamares de crescimento;
- Avaliação formativa que deverá ocorrer durante todo o desenvolvimento da UC, módulo e o Curso
de forma predominantemente qualitativa;
- Avaliação final do desempenho alcançado pelo estudante, subsidiando decisões de ingresso no
mercado ou de prosseguimento de estudos e
- Participação, proatividade, compromisso, execução de situações-problema, por meio da
metodologia de projetos, atuação nas atividades práticas e no estágio curricular, uso de tecnologias
adequadas e elaboração de relatório de estágio.
As especificidades do processo de avaliação da aprendizagem, bem como suas formas de notação
e registros serão detalhadas no Regimento do Curso.
18
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
5.4
EMENTAS,
OBJETIVOS,
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
E
BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR DAS UNIDADES CURRICULARES.
UNIDADE CURRICULAR: TMI01 CÁLCULO
Ementa: Funções; Limites; Derivadas; Integrais; Rotacionais; Divergentes; Determinantes e Matrizes;
Noções de Geometria; Espaços Vetoriais e Transformações Lineares.
Objetivo: Aplicar os conceitos matemáticos referente ao Cálculo, Geometria e Álgebra Linear,
proporcionando uma visão integrada dos conceitos e suas aplicações, associando as futuras disciplinas da
área de Mecatrônica Industrial.
Bibliografia Básica:
1. C. A. Calliole, H. Domingos e R. C. F. Costa, Álgebra Linear e Aplicações, Sesta Edição, Atual
Editora, Ribeirão Preto, 2003;
2. CHRIS Anton, H, R. Álgebra Linear com aplicações. Porto Alegre, BOOKMAN, 2004;;
3 GUINDORIZE, Hamilton Luiz: Um Curso de Cálculo, Vol. 3. Rio de Janeiro: ed. LTC, 2001.
Bibliografia Complementar:
1. Geraldo Ávila, Funções de uma Variável, Editora: LCT São Paulo, 2003;
2. ATON, H. &BIVENS, I.&DAVIS, S.: Cálculo 8. V.1 Porto Alegre: Ed. Bookman, 2007.;
3. STEWART, J.: Cálculo. 5. V.1. São Paulo. Ed. Thomsom Pioneira, 2002.
4. HOFFMANN, LD.: Calculo: Um curso moderno e suas aplicações 7. V. I. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2002.
5. WINTERLE,P. Vetores e Geometria Analítica. São Paulo: Makron BOOKS, 2000.
Infraestrutura necessária: Sala de aula e livros específicos disponíveis na biblioteca.
UNIDADE CURRICULAR: TMI02 FÍSICA APLICADA
Ementa: Vetores; Leis de Newton; Trabalho e Potência; Dinâmica dos Fluidos; Equilíbrio da
Partícula; Equilíbrio do Corpo Rígido; Momento de Inércia; Estática dos Fluidos;. Escala
Termométrica; Dilatação Térmica; Processos de Transmissão de Calor; Lei de Coulomb;. Lei de
Gauss; Potencial Elétrico; Capacitância; Corrente Elétrica; Resistência Elétrica; Lei de Ampere; Lei de
Faraday; Indutância; Oscilações Eletromagnéticas; Noções de: Polarização, Interferência e Difração;
Atrito.
Objetivo: Discutir as leis da Física com ênfase nas aplicações em mecatrônica, para planejar processos
e dispositivos mecânicos, avaliar problemas decorrentes de condições físicas, e manter sistemas de
acordo com suas especificidades.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Básica:
1. TIPLER, P. A; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros, Vol. 1 e 2, Editora LTC,
Rio de Janeiro. 5ª edição, 2006.
2. SEARS, F.; ZEMANSKY, M.: Fisica, Vol.1, 3 e 4, Editora Addison Wesley BRA, São Paulo.
10ª edição, 2002.
3. HALLIDAY, D; WALKER, J.; RESNICK, S., Fundamentos da Física, Vol. 1, 3 e 4, Editora
LTC, Rio de Janeiro, 7ª edição, 2007.
Bibliografia Complementar:
1. CHAVES, A.: Física Básica: Mecânica, Termologia, Óptica e Eletromagnetismo, Rio de
Janeiro, Editora LTC, 1ª edição, 2007.
2. NUSSENZVEIG, H. Moysés: Curso de Física Básica, Editora Edgard Blucher, São Paulo,
Volumes 1, 2, 3 e 4, 4ª edição, 2002.
3. JEWETT, Jr. John W.; SERWAY, Raymond A.: Princípios de Física, Editora Thomson
Pioneira, São Paulo, Volumes 1, 2, 3 e 4, 1ª edição, 2003.
4. FEYNMAN, Richard P., LEIGHTON, Robert B.: Lições de Física de Feynman, Edição
definitiva, Editora Bookman, Porto Alegre, 2008.
5. CAMPOS, Agostinho Aurélio; ALVES, Elmo Salomão, SPEZIALI, Nivaldo Lúcio: Física
Experimental na Universidade, Editora UFMG, Belo Horizonte, 2ª edição, 2008.
Infraestrutura necessária: Laboratório de Ciências; equipamentos para medida de grandezas físicas
mecânicas, térmicas, ópticas e elétricas; computadores para simulação de fenômenos físicos; sala de
aula, quadro branco, pincel atômico e projetor multimídia.
UNIDADE CURRICULAR: TMI03 DESENHO TÉCNICO
Ementa: Introdução ao Desenho como Linguagem Técnica Formal; Traços, Retas, Letreiros e
Papel; Tipos de Representação (esquema, croqui e desenho); Legendas, Escalas; Normas Técnicas;
Projeções de Peças: Vistas Principais; Vistas auxiliares; Projeções a Partir de Perspectiva;
Projeções a Partir de Modelos; Cotagem; Cotas; Tolerâncias e ajustes; Cortes; Desenho de
Conjunto; Desenho de Detalhes; Elementos Mecânicos: Chavetas, Eixos e Árvores, Polias e Rodas
Dentadas, Mancais de Deslizamento e de Rolamento, Anéis Elásticos e Engrenagens.
Objetivo: Utilizar o Desenho Técnico como linguagem normalizada de representação e comunicação;
aplicar os principais tipos, fases, meios e técnicas de realização de um Desenho de Construções
Mecânicas; e executar desenhos de conjunto simples a mão livre e usando sistemas CAD.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Básica:
1. MICELI, MARIA TERESA; PATRICIA FERREIRA: Desenho Técnico Básico, Fortaleza, Ed.
Ao Livro Técnico, 2008, 143 p.
2. MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H.: Desenho Técnico, São Paulo, 1.ª Edição, Ed. Hermus,
2004, 250 p.
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS “Documentação técnica de
produto - Vocabulário - Parte 2: Termos relativos aos métodos de projeção” NBR ISSO
10209-2, RJ, 2005. 12p.
Bibliografia Complementar:
1. BUENO, CLAUDIA PIMENTEL PAPAZOGLOU, ROSARITA STEIL Desenho técnico para
engenharias, Juruá Editora, Curita, 2008.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS “Desenho técnico - Representação
de símbolos aplicados a tolerâncias geométricas - Proporções e dimensões” NBR – 14699,
RJ, 2001. 4p.
3. Souza, Antônio Carlos de. Desenho técnico mecânico, Editora da UFSC, Florianópolis 2007.
4. SCHNEIDER, W., Desenho Técnico Industrial, São Paulo, Ed. Hemus, 2008.
5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS “Princípios gerais de
representação em desenho técnico” NBR – 10067, RJ, 1995 14p.
Infraestrutura necessária: Sala de aula, laboratório de informática com softwares de CAD, quadro e
pincel atômico.
UNIDADE CURRICULAR: TMI04 INGLÊS INSTRUMENTAL
Ementa: Vocabulário na Área de Mecatrônica; Gramática; Leitura e Interpretação de Textos; Técnicas
de Abordagem; Sufixos, Préfixos e Cognatos; Estartégias de Leitura.
Objetivo: Ler, interpretar e compreender textos acadêmicos, técnicos da área de mecânica, eletrônica e
informática, através da utilização de estratégias de leitura, de forma a ajuda-los a executar projetos de
automação mecatrônica, utilizar máquinas, equipamentos, instrumentos e ferramentas adequadamente e
auxiliando-os ainda a programar e manter sistemas e dispositivos mecatrônicos.
Bibliografia Básica:
1. MUNHOZ, Rosangela: Inglês instrumental estratégia de leitura I e II. São Paulo, Ed.
Textonovo. Edição 2000.
2. GALIO, Ligia Razera: Ingles Instrumental para Informática. São Paulo. Ed. Icone LTDA. Edição
2008.
3. MELLO, Leonilde Favoreto de; SOUZA, Adriana Grade Fiori; ABSY, Conceição A.; COSTA,
Gisele Cilli da: Leitura em Língua Inglesa. Uma abordagem instrumental. São Paulo, Editora
Disal, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. GULEFF, V.L., SOKOLIK, M.E., LOWTHER, C.: Tapestry Reading 1. Stamford
Heinle&Heinle Thomson Learning. 2000
2. MCKAY, S. Lee: Teaching English as an International Language. Oxford. 2002
3. PINTO, Padilha Abuêndia: Inglês Instrumental. Recife, Ed. da UFPE, 2000.
4. MURPHY, Raymond: Essential Ggrammar in use com Respostas – São Paulo, Edição
Brasileira, Editora Martins, 2004.
5. Oxford Minidicionário Português-Inglês / Inglês-Português – Edição Atualizada, São Paulo,
Editora SBS, 2007.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Infraestrutura necessária: Laboratório de Informática; Nas aulas práticas da unidade curricular
deverá ser usado, além de uma gramática de língua inglesa, um dicionário inglês – português; Sala de
Aula; Quadro e Pincel Atômico; Transparências; multimídia; aparelho de som;
UNIDADE CURRICULAR: TMI05 METROLOGIA
Ementa: Conceitos Básicos e Fundamentais; Sistema Internacional de Unidades; Sistemas de
Medição; Conceitos de Estatística; Erros e Incertezas de Medição; Calibração; Metrologia
Dimensional; Geométrica e Térmica.
Objetivo: Selecionar adequadamente o sistema de medição; estabelecer o controle metrológico
correto; minimizar as incertezas de medição; executar projetos de automação mecatrônica; manter
processos e equipamentos automatizados; e programar sistemas e dispositivos mecatrônicos.
Bibliografia Básica:
1. ALBERTAZZI, Armando Jr.; SOUSA, André R.: Fundamentos de Metrologia Científica e
Industrial, São Paulo. Editora Manole, 2008. 407 pág.
2. LINK, Walter: Tópicos Avançados da Metrologia Mecânica, São Paulo. Editora da
Mitutoyo Sul América Ltda, 1°. Edição, 2000. 263 pág.
3. LIRA, Francisco Adval: Metrologia na Indústria, São Paulo. Editora Érica, 2003, 248 pág.
Bibliografia Complementar:
1. INMETRO – VIM: Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de
Metrologia, Rio de Janeiro - Editora SENAI, 2007.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6158 – Código secundário:
NB86 - Sistema de tolerâncias e ajustes, Rio de Janeiro, 30/06/1995 - número de páginas:
79.
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBRISO2768-1- Tolerâncias
gerais - Parte 1: Tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem indicação de
tolerância individual, Rio de Janeiro, 01/02/2001 – número de páginas: 5.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBRISO2768-2- Tolerâncias
gerais - Parte 2: Tolerâncias geométricas para elementos sem indicação de tolerância
individual-,Rio de Janeiro, 01/02/2001 – número de páginas: 9.
5. OLIVEIRA, J.E.F: Metrologia Aplicada aos Setores Industriais e de Serviços, Mais
Gráfica e Editora Ltda, Brasília, 2008.
Infraestrutura necessária: Laboratório de Metrologia, sistemas de medição de: comprimento;
geometria; ângulo; rosca; grandezas elétricas; pressão; temperatura; massa e força; dureza e volume
entre outras grandezas
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
UNIDADE CURRICULAR: TMI06 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO I
Ementa: Conceitos Básicos de Programação; Algorítimos, Lógica e Programação; Ambiente de
Programação; Funções de Entrada e Saída; Gráficos; Controle de Fluxo.
Objetivo: Desenvolver o raciocínio lógico para a construção de algoritmos e a solução de problemas
lógico-matemáticos da mecatrônica, utilizando-se de conceitos e funcionalidades oferecidas por um
ambiente de programação.
Bibliografia Básica:
1. MANZANO, J. A.; OLIVEIRA, J. F.: ALGORITMOS: Lógica para desenvolvimento de
programação. São Paulo. Ed. Érica, 2000. 236 p.
2. HANSELMAN, D.; LITTLEFIELD, B. MATLAB 6: Curso Completo. São Paulo. Ed.
Prentice Hall, 2003; 676 p.
3. XAVIER, G. F. C.: Lógica de Programação. 5ª Edição, São Paulo. Ed. SENAC. 2002. 365 p.
Bibliografia Complementar:
1. MATSUMOTO, E.Y. MATLAB 6.5: Fundamentos de Programação. São Paulo. Ed. Erica,
2002. 342 p.
2. FORBELLONE, A. L. V.: Lógica de Programação. 3ª Edição. São Paulo. Ed. Makron Books.
2005. 197 p.
3. SILVA, C.C; PAULA, E.A.: Lógica de Programação: Aprendendo a programar. São Paulo.
Ed. Viena, 2007. 253 p.
4. OLIVEIRA, A. B. BORATTI, I. C.: Introdução à Programação – Algoritmos. 2ª Edição.
Florianópolis. Ed. Visual Books, 2004.
5. MEDINA, M.; FERTIG, C.: Algoritmos e Programação – Teoria e Prática. São Paulo. Ed.
Novatec, 2005, 384 p.
Infraestrutura necessária: Sala de aula para a formalização de conceitos e lógica de programação e
laboratório de informática com alguns dos softwares abaixo* discriminados:
MATLAB*;
*OCTAVE* ferramenta de cálculos numéricos e computacionais, em se comparando com o matlab é a
melhor opção gratuita;
*SCILAB*- outro software gratuito que se aproxima do matlab.
UNIDADE CURRICULAR: TMI07 ELETRICIDADE E ANÁLISE DE CIRCUITOS
Ementa: Matéria; Grandezas Elétricas Básicas; Leis da Eletricidade; Tensão e Corrente; Sistemas
Trifásicos; Geradores; Consume de Energia; Eletromagnetismo; Normas de Eletricidade; Instalações
Elétricas; Motores; Procedimentos Práticos e Profissionais em Eletricidade.
Objetivo: Planejar e realizar instalações elétricas dentro das normas de segurança bem como, entender
o funcionamento dos motores elétricos, para aplicações diversas, inclusive na área de Mecatrônica
Industrial
Bibliografia Básica:
1. FILIPPO Filho, Guilherme: Motor de Indução, São Paulo, Ed. Érica, 2000;
2. MARCOS, Otávio. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e corrente alternada. São Paulo:
Editora Érica, 2001;
3. CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 15.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Complementar:
1. MENDES, P. J.: Fundamentos de Elétrotécnica, São Paulo Ed. Érica, 2008;
2. CAVALCANTE, Geraldo e Cervelin, Severino: Instalações Életricas Prediais, São Paulo, Ed.
Érica, 2001;
3. LORA, Eduardo Silva, NASCIMENTO, Marco Antônio Rosa do. Geração termelétrica,
planejamento, projeto e opeação, Editora Electo. Rio de Janeiro 2004;
4. FRANCISCO, Gabriel Capuano; MARINHO, Maria Aparecida Mendes: Laboratório de
Eletricidade, São Paulo, ed. Érica. 2002;
5. WALKER, Halliday Renissck: Fundamento da Física: Eletromagnetismo, V. 3, São Paulo, ed.
7a LTC. 2007.
Infraestrutura necessária: Sala de aula e livros específicos disponíveis na Biblioteca; Laboratório de
Eletricidade, composto de 03 (três) bancadas didáticas.
UNIDADE CURRICULAR: TMI08 TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
Ementa: Materiais Metálicos e não Metálicos; Aços e Ligas; Propriedades Mecânicas; Ensaios
Mecânicos; Tratamentos Térmicos; Fundição e Conformação
Objetivo: Planejar e projetar materiais e estruturas mecânicas tendo como base normas técnicas e
cálculos efetuados, executar e orçar materiais, e efetuar programa de manutenção em sistemas
mecatrônicos de acordo com as propriedades dos materiais envolvidos.
Bibliografia Básica:
1. SHACKELFORD, James F., Ciência dos Materiais, Editora Prentice Hall Brasil, São Paulo, 6ª
edição, 2008.
2. ASKELAND, Donald R., Ciência e Engenharia dos Materiais, Editora Cengage Learning, São
Paulo, 1ª edição, 2008;
3. CALLISTER, William D., Ciência e Engenharia dos Materiais, Editora LTC, Rio de Janeiro,
7ª edição, 2008.
Bibliografia Complementar:
1. JONES, David R. H., ASHBY, Michael F., Engenharia de Materiais, Editora Campus, Rio de
Janeiro, Volumes I e II,. 1ª edição, 2007.
2. FERRANTE, Maurizio, Seleção de Materiais, Editora EdUfscar, São Carlos, 2ª edição, 2002.
3. PARETO, Luis, Formulário Técnico: Resistência e Ciência dos Materiais, Editora Hemus,
São Paulo, 1ª edição, 2003.
4. GARCIA, Amauri, SPIM, Jaime Álvares, SANTOS, Alexandre dos Santos, Ensaios dos
Materiais, Editora LTC, Rio de Janeiro, 1ª edição, 2000.
5. CHIAVERINI, Vicente, Aços e Ferros Fundidos, Associação Brasileira de Metalurgia e
Materiais, São Paulo, 7ª edição, 2005.
Infraestrutura necessária: Máquinas de ensaios mecânicos em metais (dureza, impacto, resistência a
tração, compressão, torção, cisalhamento), ferramentas para medição (torquímetro, rugosímetro),
programas de simulação de materiais, sala de aula, quadro branco e pincel, projetor multimídia,
computador para as simulações computacionais.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
UNIDADE CURRICULAR: TMI09 MECÂNICA APLICADA
Ementa: Sistema de Forças em Duas e Três Dimensões; Equilíbrio em Duas e Três Dimenssões;
Cinemática da Partícula e de Corpo Rígido; Mecanismos; Uso de Mecanismos Especiais
Objetivo: Aplicar os princípios de funcionamento dos mecanismos mais importantes da mecatrônica;
implantar, melhorar e mater projetos mecânicos.
Bibliografia Básica:
1. BEER, F. P.; JOHNSTON, J. E. R.: Mecânica Vetorial para Engenheiros – Estática, Pearson
Education, São Paulo, 2008.
2. BEER, F. P.; JOHNSTON, J. E. R.: Mecânica Vetorial para Engenheiros – Dinâmica,
McGraw-Hill Brasil, 2006.
3. WALDRON, K. J.; KINZEL, G. L., Kinematics, Dynamics, and Design of Machinery,
México. Willey, 2003.
Bibliografia Complementar:
1. MERIAM, J. I.: Mecânica Estática, LTC, Rio de Janeiro2004.
2. BORESSI, A. P.: Estática, Cengage Learning, São Paulo, 2003
3. HIBBELER, R. C.: Estática: Mecânica para Engenharia, New Jersey. Prentice-Hall, 2004.
4. MERIAM, J. I.: Mecânica Dinâmica, LTC, Rio de Janeiro, 2004.
5. BORESSI, A. P.: Dinâmica, Cengage Learning, São Paulo 2003.
Infraestrutura necessária: Sala de aula; projetor multimídia; quadro e pincel atômico.
UNIDADE CURRICULAR TMI10 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO II
Ementa: Conceitos Básicos do C++; Tipos de Dados e Operadores; Matrizes , Strings e Ponteiros;
Funções; Diretivas de Complilação; Programação Orientada a Objetos.
Objetivo: Programar sistemas e dispositivos mecatrônicos, utilizando-se do raciocínio lógico, da
sintaxe da linguagem de programação e desenvolvendo a habilidade de escrever Programação
Orientada a Objetos.
Bibliografia Básica:
1. KENTT, J: C++: Desmistificado. Rio de Janeiro: Alta Books Ltda., 2004. 261 p.
2. MIZRAHI, V. V: Treinamento em Linguagem C++ - Módulo 1. 2ª Edição. São Paulo:
Prentice Hall, 2005. 256 p.
3. SCHILDT, H: C++: Fundamentos e Prática. Rio de Janeiro: Alta Books, 2004. 320 p.
Bibliografia Complementar:
1. DROZDEK, Adam: Estrutura de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Thomson, 2002.
579 p.
2. MANZANO, J. A. N. G: Estudo dirigido – C++ Builder 6. São Paulo. Ed. Érica, 2003. 212 p.
3. HORSTMANN, C: Conceitos de computação com o essencial de C++. São Paulo. Ed.
Bookman, 2005. 711 p.
4. SCHILDT, H. C++: Guia para iniciantes. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna, 2002.
5. STROUSTRUP, B: A Linguagem de Programação C++, Porto Alegre. Ed. Bookman, 2001.
Infraestrutura necessária: Sala de aula e laboratório de informática com os softwares disponíveis
para compilar e executar programas em C++, podendo se optar por alguns dos softwares abaixo:
*Visual C++ , da Microsoft* – pode ser obtido separadamente, ou como parte do produto Visual Studio
da Microsoft;
*C++ Builder, da Borland* – há disponível tanto em uma versão gratuita como em uma comercial;
*Dev*-C++ - formato código-aberto geralmente grátis, não perdendo suas funcionalidades;
*VisualAge C++, da IBM* - outra opção de software proprietário.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
UNIDADE CURRICULAR: TMI11 ELEMENTOS DE MÁQUINAS
Ementa: Noções de Projeto de Máquinas; Carregamento, Tensões e Deformações; Noções de
Resistência à Fadiga; Uniões: Parafuso, Rebite e Chavetas; Mancais; Molas; Eixos e Árvores; Polias,
Correias e Correntes; Engrenagens; Noções de Dimensionamento de Elementos de Máquinas.
Objetivo: Aplicar os conceitos fundamentais para o projeto de elementos de máquinas; analisar e
calcular os esforços atuantes em componentes mecânicos submetidos a simples carregamentos; e
dimensionar os componentes mecânicos estudados, podendo assim, executar e manter eficientemente
sistemas mecatrônicos.
Bibliografia Básica:
1 SHIGLEY, J. E.; MISCHKE, C. R.; BUDYNAS R. G: Projeto de Engenharia Mecânica. Porto
Alegre: Ed. Bookman, 2005, 960 p.
2 NORTON, R. L: Projetos de Máquinas: Uma Abordagem Integrada. Porto Alegre: Ed. Bookman,
2004, 932 p.
3 JUVINALL, R. C.; MARSHEK, K. M. Fundamentos do Projeto de Componentes de Máquinas.
Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2008, 552 p.
Bibliografia Complementar:
1. COLLINS, J: Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas: Uma Perspectiva de Prevenção
de Falha. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2006 , 760 p.
2. MELCONIAN, S: Elementos de Máquinas. São Paulo: Ed. Érica, 2000, 342 p.
3. CUNHA, L. B. Elementos de Máquinas. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2005, 350 p.
4. NIEMANN, G: Elementos de máquinas. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 2000. 3 v.
5. MOTT, R.L Machine Elements in Mechanical Design, New Jersey: Ed. Prentice-Hall Inc,
2003, 944 p.
Infraestrutura necessária: Sala de aula, projetor multimídia, quadro e pincel atômico.
UNIDADE CURRICULAR: TMI12 ELETRÔNICA ANALÓGICA
Ementa: Materiais semicondutores; Diodos; Transistores; Circuitos Retificadores com Filtro
Capacitivo; Análise e Implementação de Circuitos com semicondutores; Prática em Análise
Implementação de Circuitos com Semicondutores.
Objetivo: Identificar os conceitos básicos sobre componentes e dispositivos produzidos com materiais
semicondutores; utilizar os equipamentos de medições eletroeletrônicas, distinguir os principais tipos
de polarização para implementação de circuitos com semicondutores; especificar e aplicar fontes de
alimentação e implementar pequenos amplificadores de sinal a serem utilizados em Sistemas de
Automação Mecatrônica.
Bibliografia Básica:
1. MARKUS, Otávio: Sistemas Analógicos Circuitos com Diodos e Transistores, 5ª Edição, São
Paulo, Ed. Érica, 2004.
2. CIPELLI, Antonio Marco; Vicari; Sandrini, Waldir João e Markus, Otávio: Teoria e
Desenvolvimento de Projetos de Circuitos Eletrônicos; 23ª edição; São Paulo, Editora Erica
Ltda. 2004.
3. CATHEY, Jimmie F.; Dispositivos Eletrônicos e Equipamentos Eletrônicos. São Paulo,
Bookman, 2003.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Complementar:
1. CRUZ , Eduardo Cesar Alves e Choueri Jr., Salomão: Eletrônica Aplicada, 1ª Edição, São
Paulo, Editora Érica, 2006;
2. SOUZA, Marco Antônio Marcos de: Eletrônica: Todos os Componentes, 1ª edição, São
Paulo, Editora Hermus, 2003;
3. WIRTH, Almir: Eletricidade e Eletrônica Básica, 2ª edição, São Paulo, Editora Alta Books,
2007;
4. TORRES, Gabriel: Fundamentos de Eletrônica, 1ª edição, Editora Axcel Books, São Paulo,
2002.
5. Navy, U. S. Curso Completo e eletricidade básica, Editora Hemus, São Paulo 2002.
Infraestrutura necessária: Sala de aula, laboratório para as aulas práticas equipado com
osciloscópios, multímetros, geradores de sinais, protoboard, software de simulação “ PROTEUS” ,
além de componentes e material de consumo, Projetor Multimídia; Quadro e Pincel Atômico.
UNIDADE CURRICULAR: TMI13 HIDRÁULICA
Ementa: Características de Sistemas Hidráulicos; Fundamentos de Hidrostática e Hidrodinâmica;
Tubos e Conexões; Elementos Filtrantes; Reservatórios; Bombas, Cilindros, Motores, Válvulas,
Instrumentos de Medições e Acumuladores Hidráulicos; Normas Técnicas de Simbologia; Elementos
de Entrada, Processamento e Saída de Sinais Elétricos; Eletrohidráulica; Prática em Comandos
Hidráulicos e Eletrohidráulicos.
Objetivo: Desenvolver, interpretar, analisar e projetar sistemas hidráulicos e eletrohidráulicos
Bibliografia Básica:
1. PARKER HANNIFIN. PARKER TRAINING: Tecnologia hidráulica. Jacareí: Parker
Hannifin. Parker training, São Paulo, Ed. Parker Hannifin Corporation, 2001 164 p.;
2. STEWART, H. L., Pneumática e hidráulica, São Paulo, Ed. Hemus, 2002, 486p;
3. FIALHO, A. B. Automação hidráulica, São Paulo, Ed. Érica, 2003.
Bibliografia Complementar:
1. PARR, ANDREW. Hydraulics and Pneumatics, Elsevier, Oxford 2006;
2. UGGIONI, NATALINO, Hidráulica Industrial, Porto Alegre, Ed. Sagra Luzatto, 2002, 131p;
3. NATALE, FERDINANDO, Automação Industrial, São Paulo, Ed. Érica, 2000, 256p;
4. MAJUMDAR , S. R. Oil hydraulic systems: principles and maintenace, New York,
McGrahill 2003;
5. AGUIRRE, LUIS ANTONIO, Enciclopédia Automática vol. 2, São Paulo, Ed. Edgard
Blucher, 2007,420 p.
Infraestrutura necessária: Ambiente contendo computadores, impressora, retro projetor, softwares
inerentes às unidades desenvolvidas neste ambiente, painéis para construção de circuitos hidráulicos,
eletro hidráulicos, instrumentos, ferramentas e simuladores didáticos.
27
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
UNIDADE CURRICULAR: TMI14 TÉCNICAS DIGITAIS
Ementa: Circuitos Digitais Aplicados à Mecatrônica; Noções de Lógica, Álgebra de Boole; Portas;
Circuitos; Flip-flop e Registradores; Contadores; Memórias; Conversores; A Prática de Técnicas
Digitais em Manuseio de Circuitos Integrados.
Objetivo: Aplicar técnicas digitais em processos industriais; aplicar a lógica booleana na simplificação
de circuitos lógicos; utilizar portas lógicas na confecção de circuitos lógicos e circuitos integrados na
implementação de projetos eletroeletrônicos.
Bibliografia Básica:
1. MOSS, L., WIDMER, G.; NEAL, S. and TOCCI, Ronald J.: Sistemas Digitais – Princípios e
Aplicações. 10ª edição – Editora: Makron Books, 2007.
2. FLÁVIO, André Inácio Reis, RENATO, Perez Ribas: Fundamentos de Circuitos Digitais –
Vol. 17.1ª edição. São Paulo, Editora Bookman. 2008
3. IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco Gabriel: Elementos de Eletrônica Digital. 40ª
edição. Tuatuapé, Editora Érica. 2006.
Bibliografia Complementar:
1. OLIVEIRA André Schneider de; ANDRADE Fernando Souza de: Sistemas Embarcados –
Hardware e Firmware na Prática. 1ª edição. Tatuapé, Editora Érica. 2006.
2. Site do livro, disponível em <www.prenhall.com/tocci_br> Acesso em: 13 mar. 2009.
3. Site para download, disponível em <www.editoraerica.com.br> Acesso em: 13 mar. 2009.
4. GARCIA Paulo Alves; MARTINI José Sidnei Colombo: Eletrônica Digital – Teoria e
Laboratório. 2ª edição. Tatuapé, Editora Érica. 2006.
5. DAMORE, Roberto. VHDL – DESCRIÇÃO E SÍNTESE DE CIRCUITOS DIGITAIS. 1ª
edição. São Paulo, Editora LTC. 2005
• Infraestrutura necessária: Osciloscópios; gerador de função; multimetro digital; protoboard;
kit didático de eletrônica digital; gravador de memórias eprom e e2prom e flash; apagador de
memória ultravioleta; software de gravação de memórias; computadores; software de simulação
“proteus”; fonte de alimentação DC.
UNIDADE CURRICULAR: TMI15 ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
Ementa: Análise e Implementação de Circuitos de Potência; Semicondutores de Potência; Dispositivos
Semicondutores de Proteção e Controle; Circuitos de Interface; Circuitos Conversores; Montagem de
Circuitos; Fontes de Alimentação; Geradores; Multímetros; Osciloscópios Simulação de Circuitos.
Objetivo: Implementar os principais circuitos de disparo; analisar circuitos conversores; empregar
proteções a circuitos tiristorizados e aplica-los em sistemas mecatrônicos.
Bibliografia Básica:
1. BARBI, Ivo. Eletrônica de potência. 3. ed. Florianópolis: Ed. I. Barbi, 2000.
2. AHMED, Ashfaq: Eletrônica de Potência 2ª edição, São Paulo, Editora Makron Books,
2000.
3. CAMPELLI, A.; Eletrônica de Potência, Rio de Janeiro, Editora Antenna Edições
Técnicas, 2006.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Complementar:
1. CIPELLI, Antonio Marco Vicari; SANDRINI, Waldir João; MARKUS Otávio: Teoria e
Desenvolvimento de Projetos de Circuitos Eletrônicos, 23ª edição, São Paulo, Editora Érica,
2004;
2. CRUZ, Eduardo César Alves; CHOUERI, Salomão Jr.: Eletrônica Aplicada, 1ª edição, São
Paulo, Editora Érica, 2006;
3. FITZGERALD, A.E; KINGSLEY, C. Jr.; UMANS, S. D., Máquinas Elétricas: com
Introdução Eletrônica de Potência, Ed. Bookman, São Paulo, 2006.
4. WIRTH, Almir: Eletricidade e Eletrônica Básica, 2ª edição, São Paulo, Editora Alta Books,
2007;
5. ALMEIDA, José Luiz Antunes: Dispositivos Semicondutores: tiristores, 6ª edição, São
Paulo, editora Érica, 2001.
Infraestrutura necessária: Sala de aula e laboratório para as aulas práticas equipado com
osciloscópios, multímetros, geradores de sinais, protoboard, software de simulação “PROTEUS” ,
módulos para implementação de circuitos de potência, além de componentes e material de consumo,
projetor multimídia; quadro e pincel atômico.
UNIDADE CURRICULAR: TMI16: PROCESSOS DE USINAGEM
Ementa: Conceitos Básicos de Usinagem; Operações de Usinagem; Movimentos e Relações Geométricas;
Ferramentas de Corte; Mecanismo de Formação do Cavaco; Forças e Potências de Corte; Materias e Vida das
Ferramentas de Corte; Noções de Acabamento Superficial; Fluidos de Corte; Prática em processos de
Usinagem.
Objetivo: Aplicar os processos de usinagem; especificar ferramentas de corte, dispositivos de fixação e
fluidos de corte; definir parâmetros de corte e máquinas ferramentas envolvidas em cada processo de
fabricação por usinagem.
Bibliografia Básica:
1.
MACHADO, ALISSON ROCHA; ABRÃO, ALEXANDRE MENDES; COELHO,
REGINALDO TEIXEIRA. Teoria da usinagem dos materiais. Editora Edgard Blücher,
São Paulo 2009.
2. DINIZ, A. E.; MARCONDES, F. C. “Tecnologia da Usinagem dos Materiais,” SP ed.
ARTLIBER, 5a Edição 2006, 255p
3. CUNHA, L. S.; PADOVANI, M. “Manual PráticodoMecânico” Ed.HEMUS, 2006, 592 p
Bibliografia Complementar:
1. SANTOS, S. C.; SALES, W. S. “Aspectos Tribologicos da Usinagem dos
Materiais,”Ed. ARTLIBER, 1a Edição 2007, 248p.
2. BINI, EDSON; PUGLIESI, M. “Tecnologia Mecânica - Tolerâncias Rolamentos e
engrenagens” SP, Ed. HEMUS, 2007, 224p.
3. STEMMER, CASPAR ERICH. Ferramentas de Corte, Vol 1 e 2. Editora da UFSC,
Florianópolis, 2005.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS “Movimentos e Relações
Geométricas na Usinagem dos Metais” NRB 6162, RJ, 1989. 37p.
5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS “Especificações
geométricas do produto (GPS) - Rugosidade: Método do perfil - Termos, definições
e parâmetros da rugosidade” NBR ISSO 4287, 2002, 18p.
Infraestrutura necessária: Sala de aula com quadro e pincel atômico, projetor de multimídia, laboratório de
máquinas ferramentas.
29
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
UNIDADE CURRICULAR TMI17 PNEUMÁTICA
Ementa: Características de Sistemas Pneumáticos; Elementos Pneumáticos; Comandos Eletropneumática e Eletropneumáticos; Elementos Elétricos; Conversores; Circuitos; Comandos Seqüenciais;
Prática em Comandos Pneumáticos e Eletropneumáticos.
Objetivo: Desenvolver, interpretar, analisar e projetar sistemas pneumáticos e eletropneumáticos;
utilizar elementos pneumáticos e eletro pneumáticos comparando quanto a diversidade de suas
aplicações, funcionamento, vantagens e desvantagens.
Bibliografia Básica:
1. PARKER Hannifin; PARKER Training: Tecnologia pneumática industrial. Jacareí: Ed.
Parker Hannifin. Parker training, 2001 164 p.
2. Stewart, H. L., Pneumática e hidráulica, São Paulo, Ed. Hemus, 2002, 486p.
3. FIALHO, A. F, Automação pneumática. São Paulo, Ed. Érica, 2003, 324p;
Bibliografia Complementar:
1. ELLIOT, BRIAN S: Compressed air operation manual. McGraw-Hill, New York, 2006.
2. BEATES, PETER: Pneumatic Drives, System Desing, Modeling and Control. Spring, Soest,
Alemanha, 2007, 319p;
3. FESTO DIDACTIC. Hidráulica Industrial. São Paulo, Ed. Festo Didactic-Brasil, 2001. 159p;
4. BONACORSO, Nelso Gauze; NOLL, Valdir. Automação eletropneumática. 6. ed. São Paulo:
Érica, 2002. 137 p.
5. ROLLINS, John P.. Manual de ar comprimido e gases. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 882 p
Infraestrutura necessária Ambiente contendo computadores, impressora, retro projetor, softwares
inerentes às unidades desenvolvidas neste ambiente, painéis para construção de circuitos pneumáticos,
eletro pneumáticos, instrumentos, ferramentas e simuladores didáticos.
UNIDADE CURRICULAR: TMI18 DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR CAD
Ementa: Conceitos básicos do CAD; Tipos de Modelagem; Operações de Modelagem;
Dimensionamento; Tratamento de Superfícies; Montagens; Prática em CAD.
Objetivo: Modelar conjuntos de superfícies sólidas tridimensionais com auxílio de programa
computacional; executar, manter e participar do desenvolvimento de projetos de equipamentos
mecatrônicos.
Bibliografia Básica:
1. . SILVA, A., RIBEIRO, C. T., DIAS, J. SOUZA, L. Desenho Técnico Moderno. 4ª ed., LTC,
2006, 496 p.
2. BOCCHESE, C.: SolidWorks 2007: Projeto e Desenvolvimento. São Paulo: Ed. Érica, 2008,
288 p.
3. SPECK, H. J.; ROHLEDER, E. Tutoriais de Modelagem 3D Utilizando o SolidWorks. 2ª
Ed. Florianópolis: Visual Books, 2008, 191 p.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Complementar:
1. FIALHO, A. B. SolidWorks Office Premium 2008 - Teoria e Prática no Desenvolvimento
de Produtos Industriais - Plataforma para Projetos CAD/CAE/CAM. Érica, 2008, 560 p.
2. PEIXOTO, V. V., SOUZA, A. C., SPECK, H. J., ROHLEDER, E. SCHEIDT, J. A., SILVA, J.
C. Desenho Técnico Mecânico, UFSC, 2007.
3. GIESEKE, F.; MITCHELL, A.; SPENCER, H.C.; HILL, I.L.; DYGDON, J.T.; NOVAK, J.E.;
LOCKHART, S. Comunicação Gráfica Moderna. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2002, 560 p.
4. NORTON, R. L. Projetos de Máquinas: Uma Abordagem Integrada. Porto Alegre: Ed.
Bookman, 2004, 932 p.
5. MANFE, POZZA, SCARATO. Desenho Técnico Mecânico, 3 volumes, Hemus, 2004.
Infraestrutura necessária:Laboratório de informática; programas de simulação; sala de aula; projetor
multimídia; quadro e pincel atômico. programas de CAD do tipo:
- SolidWorks (http://www.solidworks.com)
- Catia (http://www.3ds.com/products/catia/)
- Microstation (http://www.bentley.com/en-US/Products/MicroStation/)
UNIDADE CURRICULAR: TMI19 MICROCONTROLADORES
Ementa: Histórico dos Microcontroladores; Compiladores; Simuladores; Ferramentas de Correção;
Ambientes de Desenvolvimento; Programação; Interface com Periféricos; Arquitetura de
Microcontroladores; A Utilização dos Microcontroladores e seus Periféricos.
Objetivo: Desenvolver projetos eletrônicos de uso geral, para aplicação na industria, utilizando
microcontroladores e linguagem C; montar circuitos microcontrolados segundo situações-problema
estabelecidas; ler e interpretar linguagens de programação dos dispositivos microcontrolados da família
PIC16XXX; programar e simular a operação do microcontrolador utilizando computadores, software de
simulação e Kit didádicos de desenvolvimento; desenvolver programas em softwares dedicados para
eletrônica; e programar em linguagem de alto nível para resolver situações-problemas.
Bibliografia Básica:
1. SOUZA, David: Desbravando o PIC – Atualizado e Ampliado para PIC16F628A. – 12ª Edição.
– São Paulo. Editora Érica, 2008.
2. ZANCO, Wagner da Silva. Microcontroladores PIC - Técnicas de Software e Hardware para
Projetos de Circuitos Eletrônicos. 2ª edição. Tuatuape, Editora Érica. 2006.
3. PEREIRA, Fábio. Microcontroladores PIC – Programação em C. 7ª edição; Tuatuape, Editora
Érica. 2003
Bibliografia Complementar:
1. SOUZA, David e Lavinia, Nicolás. Conectando o PIC - Recursos Avançados. – 4ª Edição. – São
Paulo. Editora Érica, 2008.
2. PEREIRA, Fábio. Microcontroladores PIC – Técnicas Avançadas. – 6ª edição. – São Paulo.
Editora Érica, 2002.
3. RODRIGUES, Daniel e Souza, David. Desbravando o PIC24 - Conheça os Microcontroladores
de 16 bits. – 1ª Edição. – São Paulo. Editora Érica, 2008.
4. NICOLOSI, Denys e Bronzeri, Rodrigo. Microcontrolador 8051 com linguagem C - Prático e
Didático - Família AT89S8252 Atmel. – 2ª Edição. – São Paulo. Editora Érica, 2006.
5. ORDONEZ, E.D.M; PENTEADO,C.G.;SILVA, A.C.R.; Microcontroladores e FPGAs:
Aplicações em Automação, São Paulo, Editora Novatec, 2005.
6. Microcontroladores PIC, disponível em <http://www.microchip.com> Acesso em 12 mar. de
2009.
31
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Infraestrutura necessária: Computadores; Software de simulação “Proteus”; Compilador C para
microcontroladores da família PIC16FXXX; Kit de desenvolvimento para gravação dos microcontroladores
PIC16fxxx, fabricante “Mosaico” com os seguintes periféricos: LCD alfanumérico, Displays de leds de 7
segmentos; Teclado matricial; Leds; Buzzer; Memória serial EEPROM (protocolo I2C); Relógio de tempo
real (protocolo I2C); Comunicação serial padrão RS232; Conversão A/D; Leitura de jumpers; Sensor de
temperatura; Aquecedor; Ventilador; Tacômetro; Lâmpada Incandescente; Gravação in-circuit.;
UNIDADE CURRICULAR: TMI20 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO III
Ementa: Aspectos gerais e estrutura da linguagem; Classes e Métodos; Programação Orientada a
Objetos: Classe, Herança, Polimorfismo; Recursos gráficos; Acesso a Banco de Dados;
desenvolvimentos de Programas.
Objetivo: Desenvolver programas através da linguagem de programação, utilizando-se da metodologia
da Programação Orientada a Objetos, seus recursos avançados, interface gráfica e acesso a banco de
dados, em diferentes aplicações na área de Mecatrônica Industrial.
Bibliografia Básica:
1. BUENO, A. D: Programação Orientada a Objeto com C++. São Paulo, Ed. Novatec, 2003.
592 p.
2. MIZRAHI, V. V: Treinamento em Linguagem C++. Módulo 2. 2ª Edição. São Paulo,
Makron Books, 2006. 336 p.
3. SCHILDT, H: C++: Fundamentos e Prática. Rio de Janeiro. Alta Books Ltda, 2004. 289 p.
Bibliografia Complementar:
1. DIAS, A. S. Borland: C++ Builder 5.0 Banco de Dados. Rio de Janeiro. Editora Ciência
Moderna, 2001. 204 p.
2. SAADE, J.: Programando em C++. , São Paulo. Ed. Novatec, 2003.
3. LEE, R. C: Uml e C++: Guia Prático de Desenvolvimento Orientado a Objeto. São Paulo,
Makron Books, 2002. 586 p.
4. SAVITCH, W. C++ Absoluto. São Paulo. Editora: Pearson Education. 2003. 624 p.
5. RIOS, R. C++ - Técnicas Avançadas. São Paulo, Ed. Campus, 2003. 452 p.
Infraestrutura necessária:
Sala de aula e Laboratório de Informática com os softwares disponíveis para compilar e executar
programas em C++ que podendo se optar por alguns dos softwares abaixo:
*Visual C++ , da Microsoft* – pode ser obtido separadamente, ou como parte do produto Visual Studio
da Microsoft;
*C++ Builder, da Borland* – há disponível tanto em uma versão gratuita como em uma comercial;
*Dev*-C++ - formato código-aberto geralmente grátis, não perdendo suas funcionalidades;
*VisualAge C++, da IBM* - outra opção de software proprietário.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
UNIDADE CURRICULAR: TMI21 ROBÓTICA
Ementa: Histórico dos robôs; Aplicações; Fundamentos; Configurações e Características;
Acionamento; Sistemas de Controle; Modelagem; Sistemas de Visão; Prática em Robótica.
Objetivo: Ler e interpretar linguagens de programação de robôs; parametrizar e analisar
preventivamente o funcionamento dos robôs, visando orientar sua adequada utilização.
Bibliografia Básica:
1. ROMANO, Vitor Ferreira. Robótica Industrial; São Paulo Editora Edgar Blucher; 2002.
2. SPONG, Mark W., HUTCHINSON, Seth and VIDYASAGAR, M.; Robot Modeling and
Control; Indianápolis e Ie-Wiley 2005.
3. ROSÁRIO, João Maurício; Princípios de Mecatrônica, São Paulo; Prentice Hall Brasil, 2005.
Bibliografia Complementar:
1. CHOSET, Howie; LYNCH, Kevin M., HUTCHINSON, Seth; and KANTOR, George;
Principles of Robot Motion: Theory, Algorithms, and Implementations (Intelligent
Robotics and Autonomous Agents); Cambridge, MIT Press 2005.
2. BERGREN, Charles M.; Anatomy of a Robot (TAB Robotics); Berkshire, MCGRAW-HILL
PROFESSI, 2003.
3. COLESTOCK, Harry; Industrial Robotics; Berkshire, MCGRAW-HILL PROFESSI, 2008.
4. CETINKUNT, Sabri; Mecatrônica; Rio de Janeiro, Ed. LTC; 2008.
5. CUESTA, Federico. OLLERO, Anibal; Intelligent Mobile Robot Navegation; New York,
Springer Verlag NY, 2005.
Infraestrutura necessária: Sala de aula com quadro branco, um microcomputador e datashow.
Laboratório de informática: software de simulação de manipuladores industriais e células robóticas.
Laboratório de robótica: Manipuladores de pequeno porte (mínimo de um para cada quatro alunos).
Dispositivos para serem manipulados pelos robôs.
UNIDADE CURRICULAR: TMI22 INFORMÁTICA INDUSTRIAL
Ementa: Arquitetura e Histórico de Computadores; Tecnologia Computacional; Processadores;
Performace; Memórias; Interface com Periféricos; Multi processadores; Lingiagem de Máuina; Noções
de Rede; Automatização Industrial; Prática com Microcomputadores.
Objetivo: Automatizar processos industriais, controlando equipamentos, auxiliando no design e
intermediando comunicações em redes.
Bibliografia Básica:
1. TANENBAUM, Andrew: Organização Estruturada de Computadores, São Paulo, Ed.
Pearson, 2007;
2. STALLINGS, William: Computer Organization and Architecture, Designing for
Performance, New York, Ed. Prentice Hall, 2002.
3. TANENBAUM, Andrew S.: Redes de Computadores - 4a Edição, São Paulo, Pearson – 2003.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Complementar:
1. SOUSA, Lindeberg Barros: Redes de Computadores - Guia Total, São Paulo, Editora Érica,
2009;
2. BERNAL, Paulo Sérgio Milano: Voz sobre Protocolo IP - A Nova Realidade da Telefonia,
São Paulo, Editora Érica, 2007;
3. TRONCO, Tânia Regina: Redes de Nova Geração - A Arquitetura de Convergência do IP,
Telefonia e Redes Ópticas, São Paulo, Editora Érica, 2006;
4. CARTER, Nicholas: Arquitetura de Computadores. Porto Alegre, Coleção
Schaum/Bookman - 2003;
5. LOPEZ, Ricardo Aldabo: Sistemas de Redes para Controle e Automação, São Paulo, Ed.
Book Express, 2000.
Infraestrutura necessária: Sala de aula com projetor multimídia, quadro, pincel atômico e
laboratório.
UNIDADE CURRICULAR TMI23 COMANDO NUMÉRICO
Ementa: Histórico do Comando Numérico; Conceitos Básicos; Características Técnicas; Comando
Numérico Computadorizado; Máquinas Ferramentas CNC; Sistemas de Coordenadas; Programação e
Comandos CNC; Programação Manual e Automática; Segurança, Conservação e Limpeza da Máquina;
Simulação 2D e 3D.
Objetivo: Programar e operar máquinas de Comando Numérico Computadorizado (CNC; usar a
Linguagem de Programação ISO para Máquinas CNC; definir as condições de corte (rotação, avanço e
profundidade de corte) mais adequadas para a operação; parametrizar e otimizar o sistema CNC;
simular a operação de usinagem com máquinas CNC; analisar o desenho da/as peça/as a ser/em
usinadas de forma a escolher a máquina CNC mais adequada para a operação a ser executada; cumprir
normas de funcionamento e de segurança na operação de máquinas de CNC.
Bibliografia Básica:
1. CASSANIGA, Fernando A: Fácil programação do controle numérico. Sorocaba, F.A.C.,
2000. 311 p.
2. SILVA, Sidnei Domingues da: CNC: Programação de comandos numéricos
computadorizados, torneamento. São Paulo: Érica, 2002. 308p.
3. RELVAS, Carlos. Comando Numérico Computadorizado, Curitiba, Editora Plubiindústria,
2002, 252p.
Bibliografia Complementar:
1. Cruz, Francisco José. Control Numerico Y Programação: Sistemas de Fabricação de
Máquinas Automatizadas, Barcelona, Marcombo S.A. 2004.
2. Smid Peter. CNC Programming Techniques, Industrial Press Inc, New York 2006.
3. Evans, Ken. Programming of CNC Machines, Industrial Press Inc, New York 2006.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR11312 Comando Numérico
de máquinas, Rio de Janeiro 1993.
5. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBRNM155 Comando numérico
de máquinas - Nomenclatura de sistema de coordenadas e movimentos Rio de Janeiro,
1998.
Infraestrutura necessária: Laboratório de Informática; Programas de Simulação.
Nas aulas práticas da unidade curricular deverão ser usados além de Torno e Central de Usinagem
CNC programas de simulação do Comando Numérico do tipo: Adiante (http://www.adiante.com.br/ );EdgeCAM (http://www.edgecam.com/ ); MasterCAM (http://www.mastercam.com/ ); GibbsCAM
(http://www.gibbscam.com/); CATIA (http://www-306.ibm.com/software/applications/plm/catiav5/
disciplines/ncmanuf/ ); entre outros que se tenha disponível.
34
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
UNIDADE CURRICULAR: TMI24 QUALIDADE E MEIO AMBIENTE
Ementa: Princípios da Gestão da Qualidade; Busca da Melhoria de Desempenho; Princípios dos
Sistemas de Gestão Ambiental; Auditorias Ambientais; Selo Verde; Avaliação de Desempenho
Ambiental; Análise do Ciclo de Vida do Produto; Noções de Sistemas de Gestão Integrada de
Qualidade, Meio Ambiente, Segurança, Saúde e Responsabilidade Social e Corporativa; Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.
Objetivo: Implementar, manter e adaptar sistemas de qualidade e de proteção ao meio ambiente..
Bibliografia Básica:
1. SILVA, Carlos Eduardo Sanches da; MELLO, Carlos H. Pereira; TURRONI, João Batista;
SOUZA, Luiz Gonzaga Mariano de. TEM 9001:2000. São Paulo: Editora Atlas, 2002, 224 p;
2. VALE, Cyro Eyer do: Qualidade ambiental TEM 14000. São Paulo: Editora SENAC, 2008,
194 p;
3. NETO, João Batista M. Ribeiro; TAUARES, José da Cunha; HOFFMANN, Silvana Carvalho.
Sistemas de Gestão Integrados – Qualidade, Meio Ambiente. São Paulo: Editora SENAC,
2008, 324 p.
Bibliografia Complementar:
1. ROBLES, ANTONIO E BONELLI VALÉRIO: Gestão da Qualidade e do Meio Ambiente:
Enfoque Econômico, Financeiro e Patrimonial. São Paulo: Editora Atlas, 2006, 116 p;
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA NORMAS TÉNICAS: NBR TEM 14.001; Sistema de Gestão
Ambiental, Rio de Janeiro, 2004.
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA NORMAS TÉNICAS: ABNT NBR TEM 9000; Grandezas e
unidades de medida na lavra subterrânea, Rio de Janeiro, 1985
4 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA NORMAS TÉNICAS: ABNT NBR TEM 9001; Grandezas e
unidades de medida na metalurgia do pó, Rio de Janeiro, 1985.
5. NORMAS REGULAMENTADORAS DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
(Coletânea de NBR, nstituídas pela Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho, disponível no
site: www.mte.gov.br , acesso em 01/04/2009.
Infraestrutura necessária: Sala de aula; data-show; quadro e pincel atômico.
UNIDADE CURRICULAR: TIM25 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL CLP
Ementa: Introdução aos Controladores Lógicos Programáveis (CLP); Arquiterura dos CLP´s; Modos
de Operação; Saídas Analógicas; Sensores; Atuadores; Linguagem de Programação; Modelos de
CLP´s; Circuitos; Sistemas; Controladores; Temporizadores; Prática em CLP´s.
Objetivo: Automatizar e otimizar processos industriais discretos em sistemas de manufatura flexíveis
através do uso de dispositivos programáveis; ler e interpretar projetos de automação industrial; definir
procedimentos para execução de atividades; utilizar CLP’s em conjunto com sensores e atuadores
eletromecânicos e pneumáticos; caracterizar os tipos de interfaces necessárias entre o CLP e o mundo
real; ler, interpretar e programar com linguagens de programação dos dispositivos e equipamentos; e
simular a operação do sistema.
35
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Básica:
1. FRANCHI, Claiton Moro, CAMARGO, Valter Luís Arlindo: Controladores Lógicos
Programáveis - Sistemas Discretos, 1ª Edição, São Paulo, Editora Érica, 2008.
2. GEORGINI, Marcelo: Automação Aplicada – Descrição e Implementação de Sistemas
Seqüenciais com PLCs. 2ª Edição , São Paulo, Editora Érica, 2002.
3. JÚNIOR, Jair Medeiros; MAFRA, Marcos Augusto: Manual de utilização de Controladores
Lógicos Programáveis – SIMATIC S7-200, Rio de Janeiro, 2000.
Bibliografia Complementar:
1. Siemens: S7-200 Programmable Controller. Quick Start Primer, Editado pela Siemesns,
Nüremberg - Alemanha, 2005.
2. Siemens: S7-200 Programmable Controller. System Manual, Editado pela Siemens,
Nüremberg - Alemanha, 2005.
3. ALTUS – Manuais dos CPLs, Editado pela Altus, São Leopoldo, 2001.
4. Rockwell Automation Manuais dos CLPs MicroLogix1000, Editado pela Rockwell Automation,
Milwuakee, USA, 2003
5. Bolton, W., Programmable Logic Controller, Elsevier Science & Technology, Oxford, 2003.
Infraestrutura necessária: Laboratório de Automação Industrial contendo: Kits didáticos
comercializados pela Automatus (ou similares):http://www.automatus.net; Bancadas Didáticas
Modulares CLP com Comunicação em Rede; Bancada Didática Modular CLP; Kit Didático de
Controle de Nível e Vazão; Kit Didático de Servo Posicionamento; computadores com os softwares de
programação dos CLPs instalados bem como com os programas de simulação Zelio Soft 2 (Schneider)
e Simuladores do S7-200 (Siemens).
UNIDADE CURRICULAR: TMI26 MANUFATURA AUXILIADA POR COMPUTADOR CAM
Ementa: Introdução aos Sistemas CAD/CAM; Hardware, Software e Seleção para Sistemas
CAD/CAM; Produção Automatizada; Planejamento de Processos Auxiliada por Computadores;
Comunicação e Redes em Atividades CAD/CAM; Novas Tecnologias e Tendências Mundiais do
CAM; A Prática da Manufatura Auxiliada por Computador.
Objetivo: Organizar as informações de projeto para a manufatura, utilizando as melhores tecnologias
de softwares disponíveis; planejar a fabricação; simular a fabricação ou fabricar protótipos; coordenar a
trajetória da documentação de peças e produtos, relacionadas às etapas de manufatura, que tenham
maior aplicação no campo industrial.
Bibliografia Básica:
1. CHANG, TIEN-CHIEN; WYSK, RICHARD A. WANG, HSU-PIN, Computer-aided
manufacturing, Prentice Hall, 2005.
2. ZEID,I.: CAD/CAM Theory and Practice, McGraw-Hill, 2004.
3. REHG, JAMES; KRAEBBER, HENRY W. Computer-Integrated Manufacturing., Prentice
Hall, New Jersey, 2004
36
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Complementar:
1. SMID, P.: CNC Programming Handbook, Industrial Press, 2002.
2. VALENTINO, J.; GOLDENBERG, J.: Learning Mastercam Mill X Step by Step in 2D,
Industrial Press, 2008.
3. GIESECKE, F.E.et alli: Comunicação Gráfica Moderna, Bookma, 2002
4. LIN, S.C.J.: Computer Numerical Control: From Programming to Networking, Demar,
2004 Manuais do ProEngineer On Line.
5. Manuais do ProEngineer: MCAD Connector for Pro/Engineer Version 3.7.3.0, Disponível
em http://download-llnw.oracle.com/docs/cd/E14042_02/otn/pdf/proengineer/E14013_01.pdf,
visitado em 28/03/2009.
Infraestrutura necessária: Laboratório de Informática; Programas de Simulação, por exemplo:
Adiante (http://www.adiante.com.br/ ); - EdgeCAM (http://www.edgecam.com/ ); MasterCAM
(http://www.mastercam.com/ ); GibbsCAM (http://www.gibbscam.com/); CATIA (http://www306.ibm.com/software/applications/plm/catiav5/ disciplines/ncmanuf/ ); entre outros que se tenha
disponível.
Nas aulas práticas da unidade curricular deverá ser usada uma máquina CNC (torno ou centro de
usinagem) com porta de entrada de arquivo via USB ou RS-232.
UNIDADE CURRICULAR: TMI27 SISTEMAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA
Ementa:Fundamentos dos Sistemas Flexíveis de Manufatura (SFM); Métodos de Integração da
Produção; Dimensionamento de um SFM; Componentes de uma Planta Manufatura Integrada por
Computador (CIM); Prática em Sistemas Flexíveis de Manufatura.
Objetivo: Programar etapas, definir procedimentos e orçar recursos para a execução de serviços;
executar serviços de integração, otimização e manutenção de equipamentos e processos de manufatura
flexível; elaborar e melhorar continuamente o programa de manutenção dos processos e equipamentos
automatizados; parametrizar dispositivos mecatrônicos e simular a operação do sistema; monitorar o
desempenho das equipes no desenvolvimento das atividades..
Bibliografia Básica:
1. CHRYSSOLOURIS, George; Manufacturing Systems: Theory and Practice (Mechanical
Engineering Series); Springer Verlag NY; New York 2005.
2. TIMINGS, Roger; Basic Manufacturing, Oxford ; Newnes;; 2004.
3. BANZATO, Jose Mauricio; BANZATO, Eduardo; CARILLO Júnior, Edson: Atualidades em
Gestão da Manufatura; IMAM. São Paulo. 2008.
Bibliografia Complementar:
1. MILIND W. Dawande, H; NEIL Geismar; SURESH P. Sethi, and CHELLIAH Sriskandarajah:
Throughput Optimization in Robotic Cells (International Series in Operations Research &
Management Science); Springer Verlag NY; New York 2007.
2. THOMAS Boucher and ALI Yalcin; Design of Industrial Information Systems. St Louis.
Academic Press 2006.
3. LEONDES, C.T., Computer Aided and Integrated Manufacturing Systems: Intelligent
Systems Technologies, World Scientifc Publishing Co. Pte. Ltd., London 2003.
4. MORAES, C. C.; CASTRUCCI, P. L.; Engenharia de automação industrial, Rio de Janeiro,
Editora LTC, 2007.
5. CAPELLI, ALEXANDRE, Automação Industrial: Controle do Movimento e Processos
Contínuos, Editora Érica, Tatuapé, 2006.
37
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Infraestrutura necessária: Sala de aula com quadro branco, microcomputador, datashow.
Laboratório de informática: software de simulação de sistemas CIM e FMS.
UNIDADE CURRICULAR: TMI28 GESTÃO DA PRODUÇÃO
Ementa: Histórico e Conceitos da Gestão da Produção; Objetivos da Função Produção; Noções de
Gestão de Sistemas de Produção; Planejamento e Controle da Produção; Logística e Gestão da Cadeia
de Suprimentos; Arranjos Físicos de Máquinas; Movimentação de Materiais; Gestão da Mnutenção;
Simulação da Produção; Gestão da Automação de Equipamentos e Porcessos; a P´ratica da Gestão da
Produção.
Objetivo: Aplicar os conceitos e técnicas, que possibilitam as empresas a produzir bens e serviços
dentro das especificações estabelecidas; utilizar da melhor maneira possível os recursos produtivos
disponíveis, visando à satisfação do consumidor e o lucro da empresa; preservar a saúde e integridade
física dos trabalhadores, e do meio ambiente.
Bibliografia Básica:
1. PARANHOS FILHO, Moacyr: Gestão da Produção Industrial. Curitiba: Editora IBPEX,
2007, 344 p.
2. ROCHA, Duílio Reis da: Gestão da Produção e Operações. Rio de Janeiro: Editora Ciência
Moderna, 2008, 360 p.
3. CHIAVENATO, Idalberto. Administração da Produção uma Abordagem Introdutória. Rio
de Janeiro: Editora Campus, 2005, 200 p.
Bibliografia Complementar:
1. ANTUNES, Junico: Sistemas de Produção - Conceitos e Práticas para Projeto e Gestão da
Produção Enxuta. Porto Alegre: Editora Bookman Companhia, 2007, 326 p.
2. CHIAVENATO, Idalberto: Administração da Produção uma Abordagem Introdutória. Rio
de Janeiro: Editora Campus, 2005, 200 p;
3. UPTON, David; HEYES, Robert; PISANO, Gary: Produção, Estratégia e Tecnologia - em
Busca da Vantagem Competitiva. Porto Alegre: Bookman Companhia Editora, 2007, 384 p.
4. PRETTO, Marcos Ricardo; MILAN, Gabriel Sperandio: Gestão Estratégica da Produção,
Teoria, Cases e Pesquisas. Caxias do Sul: Editora EDUCS, 2006, 303 p.
5. CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A.: Administração de Produção e de Operações Ed. Compacta. São Paulo: Editora Atlas, 2005, 446 p.
Infraestrutura necessária: Sala de aula; projetor multimídia; quadro, pincel atômico e filmes.
UNIDADE CURRICULAR: TMI29 GESTÃO DE PESSOAS
Ementa: Histórico da Gestão de Pessoas; Sistemas de administração de Pessoas; Qualidade de Vida no
Trabalho; Comportamento Humano nas Organizações; Gestão do Conhecimento e Aprendizado
Organizacional; a Gestão Estratégica de Pessoas nas Organizações Modernas.
Objetivo: Aplicar instrumentais que possam contribuir no melhor gerenciamento do fator humano nas
organizações modernas, sendo capazes de: ser ponto de referência para o mercado de trabalho no
sentido de fornecimento de informações, conceitos e teorias referentes a Gestão de Pessoas.
Bibliografia Básica:
1. VERGARA, S. C.: Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008.
2. CHIAVENATO, I: Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2002.
3. BANOV, A. R. Psicologia no Gerenciamento de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2008.
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Bibliografia Complementar:
1. LACOMBE, F. Recursos Humanos: Princípios e Tendências, Ed. Saraiva, 2005.
2. DUTRA, J. S.: Gestão de Pessoas: Modelo, Processos, Tendências e Perspectivas. São
Paulo: Atlas, 2008.
3. Manual de Gestão de Pessoas e Equipes: estratégias e tendencias, Volumes 1 e 2, São
Paulo, Gente, 2002.Coordenação Gustavo e Madalena Boog.
4. ROBBINS, S.: Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson, 2002.
5. TACHIZAWA, T.: Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2001.
6. ULRICH, Dave: Os Campeões de Recursos Humanos: inovando para obter os melhores
resultados, São Paulo: Futura, 1998.
Infraestrutura necessária: Note book, Data show, DVD, Aparelho de som, Flip Chart, lapis pilot, sala
ampla.
UNIDADE CURRICULAR: TMI30 METODOLOGIA DA PESQUISA.
Ementa: Tipos de Pesquisa; Qualidades de um Pesquisador; Etapas de uma Pesquisa: Planejamento,
Formulação do Problema, Estudo do Objeto, Objetivos, Metodologia a Ser Seguida, Desenvolvimento,
Caracterização dos Resultados a Serem Obtidos, Discussão dos Resultados, Cronograma e Orçamento;
Eleboração do Projeto de Conclusão de Curso.
Objetivo: Planejar; orçar; desenvolver e relatar, trabalhos técnicos/científicos.
Bibliografia Básica:
1. BARROS Neto, B.; SCARMINIO, I.S.; BURNS, R.E.; Como Fazer EXPERIMENTOS.
Editora UNICAMP, Campinas 2007.
2. ALBERTAZZI G., A. Jr; Souza, A. R.: Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial,
ISBN 9788520421161, Editora Manole, Tamboré-Barueri, São Paulo 2008.
3. PASQUARELLI, M. L. R.: Normas para a Apresentação de Trabalhos Acadêmicos
(ABNT/NBR-14724, AGOSTO 2002). Osasco Edifício (Editora da Fundação Instituto de
Ensino para Osasco), 2004.
Bibliografia Complementar:
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: ABNT/NBR-14724 Informação e
documentação - Trabalhos acadêmicos – Apresentação, ABNT/NBR-602 , Rio de Janeiro,
agosto 2002.
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: ABNT/NBR-10520 Citações em
Documentos: Definição e Regras Gerais, Rio de Janeiro, agosto 2002.
3. NORMALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS INSTITUCIONAIS: Referências, Senai, 2.º Edição,
Brasília, 2002.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: ABNT/NBR-6023 Documentos
Eletrônicos, Rio de Janeiro, agosto 2002.
5. GONÇALVES, H. A: Manual de Monografia, Dissertação e Tese, Editora AVERCAMP, São
Paulo 2005.
Infraestrutura necessária: Sala de aula; quadro, pincel atômico, projetor multi-mídia.
39
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
UNIDADE CURRICULAR: TMI31 TÓPICOS ESPECIAIS EM MECATRÔNICA
Ementa variável que aborda: Atualidades em Mecatrônica com Aplicações Industriais.
O Conteúdo Programático: (Varia com o que se tem de novidade na área de Mecatrônica
Industrial)
Objetivo: Atualizar o conhecimento na área de mecatrônica industrial Fornecer subsídios teóricos e
práticos sobre a classe dos materias funcionais mais especificamente aos materiais susceptíveis ao
Efeito Memória de Forma, ou seja as Ligas com Efeito Memória de Forma, nas suas diversas
fenomenologias e conceituação direcionando esses conhecimentos de maneira mais objetiva para a sua
aplicação nas áreas de automação e robótica pela utilização desses materiais inteligentes na fabricação e
disponibilização de dispositivos tais como atuadores e microatuadores nas áreas acima citadas
Bibliografia Básica:
Artigos de Revistas Científicas, de Anais de Congresso e Artigos da Internet.
Bibliografia Complementar:
Artigos de Revistas Científicas, de Anais de Congresso e Artigos da Internet.
Infraestrutura necessária:
Varia com o assusto a ser abordado.
40
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
5.5
Estágio Supervisionado
O aluno deverá cumprir estágio supervisionado em empresa ou instituição que atue na mesma
área ou em área afim à de sua formação profissional, em conformidade com as diretrizes emanadas
da legislação em vigor, podendo ser cumprido concomitantemente à fase escolar (a partir do
segundo semestre) ou posteriormente a esta.
O estágio terá duração mínima de 120 horas e máxima correspondente à fase escolar, inclusive
no caso de qualificação profissional de graduação. Segundo critérios definidos no Regulamento de
Estágio, será planejado, executado, acompanhado e avaliado para propiciar a complementação do
processo de aprendizagem.
Além do estágio curricular o aluno poderá fazer, durante a realização do Curso, outros estágios
que serão considerados extracurriculares e não contarão como carga horária obrigatória do Curso.
Poderá haver dispensa total ou parcial do cumprimento do estágio supervisionado para o aluno
que comprovar exercício profissional correspondente ao perfil do tecnólogo na mesma área ou área
correlata à de sua formação.
5.6
Projeto de Conclusão de Curso
O projeto de conclusão de Curso deve ser um trabalho original, orientado por um professor,
documentado através de um relatório técnico, escrito segundo as normas da ABNT, podendo, entre
outros tópicos, versar sobre: 1) uma pesquisa na área de mecatrônica; 2) o desenvolvimento de um
projeto mecatrônico; 3) a solução de um problema na indústria onde realizou o estágio curricular.
5.7
Organização das Turmas
As turmas matriculadas iniciam o Curso com um número mínimo de 24 e máximo de 40 alunos.
Haverá duas entradas por ano, no primeiro e no segundo semestre, sendo o Curso do primeiro
semestre noturno e do segundo semestre vespertino. Para as aulas práticas as turmas serão divididas
em sub-turmas contendo no máximo 20 alunos.
41
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
5.8
Correlação entre as Unidades de Competência e as Unidades Curriculares
As Unidades de Competência para formação do perfil profissional do “Tecnólogo em Mecatrônica
Industrial” serão adquiridas através dos conhecimentos absorvidos durante o Curso, nas seguintes
Unidades Curriculares abaixo relacionadas.
UNIDADES DE COMPETÊNCIA
CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS NAS
UNIDADES CURRICULARES
• TMI01 Cálculo
• TMI02 Física Aplicada
1. Planejar processos industriais discretos
em sistemas flexíveis de manufatura;
•
•
•
•
•
TMI03 Desenho Técnico
TMI04 Inglês Instrumental
TMI05 Metrologia
TMI07 Eletricidade e Análise de Circuitos
TMI09 Mecânica Aplicada
• TMI10 Tecnologia dos Materiais
• TMI18 Desenho Auxiliado por Computador: CAD
• TMI25 Controladores Lógicos Programáveis: CLP
• TMI26 Manufatura Auxiliada por Computador: CAM
• TMI27 Sistemas Flexíveis de Manufatura
•
•
•
•
•
TMI01 Cálculo
TMI02 Física Aplicada
TMI03 Desenho Técnico
TMI04 Inglês Instrumental
TMI05 Metrologia
• TMI06 Linguagem de Programação I
• TMI07 Eletricidade e Análise de Circuitos
2. Executar projetos
mecatrônica;
de
automação
•
•
•
•
•
TMI08 Tecnologia dos Materiais
TMI09 Mecânica Aplicada
TMI10 Linguagem de Programação II
TMI11 Elementos de Máquinas
TMI12 Eletrônica Analógica
• TMI13 Hidráulica
• TMI14 Técnicas Digitais
• TMI16 Processos de Usinagem
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
• TMI17 Pneumática
• TMI18 Desenho Auxiliado por Computador: CAD
• TMI19 Microcontroladores
• TMI01 Cálculo
• TMI02 Física Aplicada
3. Manter processos
automatizados;
e
equipamentos
•
•
•
•
TMI03 Desenho Técnico
TMI04 Inglês Instrumental
TMI05 Metrologia
TMI06 Linguagem de Programação I
•
•
•
•
TMI07 Eletricidade e Análise de Circuitos
TMI08 Tecnologia dos Materiais
TMI09 Mecânica Aplicada
TMI10 Linguagem de Programação II
• TMI11 Elementos de Máquinas
• TMI12 Eletrônica Analógica
•
•
•
•
TMI13 Hidráulica
TMI14 Técnicas Digitais
TMI16 Processos de Usinagem
TMI17 Pneumática
• TMI18 Desenho Auxiliado por Computador: CAD
• TMI19 Microcontroladores
• TMI25 Controladores Lógicos Programáveis: CLP
• TMI04 Inglês Instrumental
• TMI05 Metrologia
• TMI06 Linguagem de Programação I
• TMI10 Linguagem de Programação II
4. Programar sistemas
mecatrônicos;
e
dispositivos
• TMI15 Eletrônica de Potência
• TMI18
Desenho
Auxiliado
por
Computador: CAD
• TMI19 Microcontroladores
• TMI20 Linguagem de Programação III
• TMI21 Robótica
• TMI22 Informática Industrial
• TMI23 Comando Numérico
43
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
• TMI25 Controlador Lógico Programável:
CLP
• TMI26 Manufatura Auxiliada por Computador: CAM
• TMI27 Sistemas Flexíveis de Manufatura
• TMI24 Qualidade e Meio Ambiente
5. Coordenar equipe técnica na execução
de projetos e serviço.
•
•
•
•
TMI28 Gestão da Produção
TMI29 Gestão de Pessoas
TMI30 Metodologia da Pesquisa
TMI31 Tópicos Especiais em Mecatrônica
44
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES PARA O INGRESSO NO PROCESSO FORMATIVO
O estudante que desejar obter o reconhecimento dos conhecimentos e experiências
anteriormente adquiridos, formal ou informalmente, deverá, após efetuar a primeira matrícula no
Curso, solicitar por escrito ao Núcleo Acadêmico e de Pesquisa, apresentando os documentos e/ou
argumentações para tal reconhecimento. O Núcleo Acadêmico e de Pesquisa, da Unidade, deverá
designar uma banca examinadora para analisar a documentação apresentada e emitir parecer a ser
apreciado pelo Colegiado. Portaria especial regulará a formação da banca examinadora que terá
obrigatoriamente um membro externo à Faculdade.
O reconhecimento automático de conhecimentos adquiridos por aprovação em disciplinas de
outros cursos reconhecidos pelo MEC, só terá efeito se na disciplina trazida estiverem
contemplados todos os conteúdos programáticos da unidade curricular que se pretende dispensar e
se a carga horária cursada for no mínimo de 75% da carga horária da unidade curricular estipulada.
7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
O acompanhamento e a avaliação dos conteúdos e atividades desenvolvidas no Curso ocorrerão
de maneira processual e diagnóstica, com vistas a identificar o conhecimento prévio dos estudantes,
objetivando subsidiar a ação pedagógica dos docentes.
A avaliação deverá ocorrer durante todo o desenvolvimento da UC, Módulo e Curso de forma
predominantemente qualitativa, dando prioridade ao desenvolvimento das competências descritas
no perfil profissional.
Consiste numa avaliação mediadora e formativa, identificando as dificuldades dos estudantes
com o objetivo de reorganizar a ação pedagógica do docente e do processo de aprendizagem do
estudante.
A avaliação final considerará o percurso do estudante no decorrer do Curso, sendo observados
aspectos como participação, proatividade, compromisso, execução de situações-problema, por meio
da metodologia de projetos, atuação nas atividades práticas e no estágio curricular, uso de
tecnologias adequadas e elaboração de relatório de estágio e do projeto de conclusão de curso.
Deverá ser respeitada a freqüência mínima de 75% em cada Unidade Curricular e a avaliação da
aprendizagem baseada em notas que variam de zero a dez, considerando o que está estabelecido no
Regimento do Curso.
Os critérios de avaliação visam a:
•
Verificação das competências já dominadas pelo estudante;
•
Identificação de avanços ou dificuldades do estudante no campo da aprendizagem para
auxiliá-lo a buscar novos patamares de crescimento;
•
Inclusão do estudante no processo contínuo de aprendizagem.
45
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
Nas unidades curriculares a cada 40 h deverá haver no mínimo uma avaliação parcial. A cada
avaliação parcial será atribuída ao estudante uma nota que pode variar de zero a dez. Caso o
estudante obtenha, nas avaliações parciais de cada unidade curricular, média aritmética igual ou
superior a sete, ele será Aprovado por Média (AM). Caso a média do estudante, nas avaliações
parciais de cada unidade curricular, seja inferior a três, ele estará automaticamente Reprovado por
Nota (RN).
O estudante que, nas avaliações parciais de cada unidade curricular, obtenha nota média igual
ou superior a três e inferior a sete, terá que submeter-se a um Exame Final, após um prazo mínimo
de uma semana do encerramento da carga horária e do conteúdo programático. Neste caso, será
atribuída uma nota final calculada como a média aritmética entre a média das avaliações parciais e
da nota do exame final. A nota mínima para aprovação na unidade curricular é cinco, podendo o
estudante ser aprovado no exame final (AF) caso a nota final seja igual ou maior que cinco ou
reprovado no exame final (RF) caso a nota final seja inferior a cinco.
Como procedimento para avaliar o rendimento escolar dos estudantes nas unidades curriculares,
os docentes podem utilizar a seu critério:
- provas;
- exercícios individuais e em grupo;
- trabalhos de pesquisa;
- realização de seminários;
- trabalhos técnicos;
- relatórios técnicos de atividades laboratoriais
- observação da participação do estudante em sala de aula, entre outros.
46
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
8. CORPO DOCENTE
Docente
Unidade
Curricular
Formação
Acadêmica
Murilo José Borba
TMI01
Licenciatura
Costa
Cálculo
Plena em
Titulação
Máxima
Experiência
Profissional
Experiência
Acadêmica
Especialista
1 ano
18 anos
Graduado
8 anos
8 anos
21 anos
3 anos
Matemática
Reginaldo Gomes de
TMI02
Física
Lima Júnior
Física Aplicada
José Orlando
TMI03
Engenharia
Mestre
Silveira Rocha
Desenho Técnico
Mecânica
Doutorando
Maria Janaina Silva
TMI04
Letras
Graduada
5 anos
8 anos
de Luna
Inglês Instrumental
Licenciatura
Doutor
12 anos
1 ano
Mestre
9 anos
9 anos
Especialista
1 ano
18 anos
Graduado
8 anos
8 anos
9 anos
-
Mestre
9 anos
9 anos
3 anos
-
-
6 anos
Mestrando
Inglês/Português
Oscar Olímpio de
TMI05
Engenheiro
Araújo Filho
Metrologia
Mecânico
Adalmeres
TMI06
Licenciatura
Cavalcanti da Mota
Linguagem de
Plena em
Programação I
Matemática
Murilo José Borba
TMI07
Licenciatura
Costa
Eletricidade e Análise
Plena em
de Circuitos
Matemático
Reginaldo Gomes de
TMI08
Física
Lima Júnior
Tecnologia dos
Mestrando
Materiais
Emerson Fernandes
TMI09
Engenharia
da Costa
Mecânica Aplicada
Mecânica
Graduado
Industrial
Adalmeres
TMI10
Licenciatura
Cavalcante da Mota
Linguagens de
Plena em
Programação II
Matemática
José Dásio de Lira
TMI11
Engenharia
Mestre
Júnior
Elementos de
Mecânica
Doutorando
TMI12
Licenciatura em
Mestre
Eletrônica Analógica
Matemática
Máquinas
José Guerra Belém
47
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
8. CORPO DOCENTE (Continuação)
Marcos Elias da
TMI13
Licenciatura em
Silva Júnior
Hidráulica
Física
Cícero José dos
TMI14
Engenharia
Santos Júnior
Técnicas Digitais
Elétrica
Graduado
6 anos
3 anos
Graduado
3 anos
8 anos
Mestre
-
6 anos
21 anos
3 anos
Eletrônica
José Guerra Belém
TMI15
Licenciatura em
Eletrônica de
Matemática
Potência
José Orlando
TMI16
Engenharia
Mestre
Silveira Rocha
Processos de
Mecânica
Doutorando
Graduado
6 anos
3 anos
3 anos
-
3 anos
8 anos
9 anos
9 anos
-
5 anos
Usinagem
Marcos Elias da
TMI17
Licenciatura em
Silva Júnior
Pneumática
Física
José Dásio de Lira
TMI18
Engenharia
Mestre
Júnior
Desenho Auxiliado
Mecânica
Doutorando
Graduado
por Computador:
CAD
Cícero José dos
TMI19
Engenharia
Santos Júnior
Microcontroladores
Elétrica
Eletrônica
Adalmeres
TMI20
Licenciatura
Cavalcante da Mota
Linguagens de
Plena em
Programação III
Matemática
Erwin Rommel
TMI21
Engenharia
Mestre
Ferreira Costa
Robótica
Mecânica
Doutorando
Marcílio André Félix
TMI22
Engenharia
Mestre
Feitosa
Informática Industrial
Elétrica
Doutoramento
Não
5 anos
Doutora
4 anos
30 anos
Mestre
24 anos
2 anos
-
5 anos
Mestre
Eletrônica
Noemia Gomes de
TMI23
Engenharia
Mattos de Mesquita
Comando Numérico
Mecânica
Alfredo José Batista
TM24
Engenharia
Qualidade e Meio
Mecânica
Ambiente
Marcílio André Félix
TMI25
Engenharia
Mestre em
Feitosa
Controlador Lógico
Elétrica
doutoramento
Programável: CLP
Eletrônica
48
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
8. CORPO DOCENTE (Continuação)
Emerson Fernandes
TMI26
Engenheiro
da Costa
Manufatura Auxiliada
Mecânico
Graduado
9 anos
-
-
5 anos
24 anos
2 anos
por Computador: CAM
Erwin Rommel
TMI27
Engenheiro
Mestre
Ferreira Costa
Sistemas Flexíveis de
Mecânico
Doutorando
TMI28
Engenharia
Mestre
Gestão da Produção
Mecânica
Glória Maria Perez
TMI29
Graduação e
Especialista
de Moura
Gestão de Pessoas
Licenciatura
Mestranda
25 anos
3 anos
Doutora
1 ano
30 anos
Doutor
4 anos
2 anos
Manufatura
Alfredo José Batista
em Psicologia
Noemia Gomes de
TMI30
Engenheira
Mattos de Mesquita
Metodologia da
Mecânica
Pesquisa
Oscar Olímpio de
TMI31
Engenheiro
Araújo Filho
Tópicos Especiais em
Mecânico
Mecatrônica
Qualquer um dos
TMI32
Docentes
Estágio Supervisionado
Qualquer um dos
TMI33
Docentes
Projeto de Conclusão
de Curso
49
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
9. AMBIENTES PEDAGÓGICOS
A Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco, Unidade Santo Amaro, irá utilizar os ambientes
pedagógicos da Escola Técnica SENAI/PE – Unidade Santo Amaro - Manoel de Brito, a qual conta
hoje com a seguinte infraestrutura laboratorial, para prática de suas atividades pedagógicas:
Área (m2)
(m2) por aluno
700
17,50
2. CLP Controladores
Lógicos Programáveis
32
1,60
3. Pneumática
90
4,50
4. Hidráulica
42
2,10
5. Mecatrônica Industrial
110
5,50
6. Eletrônica Analógica
35
1,75
7. Eletrônica Digital
40
2,00
8. Eletricidade
25
1,25
9. CAD Desenho Assistido
por Computador
69
3,45
10. Metrologia
32
1,60
11. Eletrotécnica
40
2,00
Laboratório (nº e/ou nome)
1. Mecânica Geral
01 - LABORATÓRIO DE MECÂNICA GERAL
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
Fresadoras
09
Torno Mecânico
22
Plaina Limadora
10
Furadeiras de Bancada
05
Furadeira de Coluna
03
Torno CNC
01
Centro de Usinagem
01
Eletroerosão
01
Máquina de Serra
02
Injetora de Plástico
03
Máquina de Solda
04
Prensa Excêntrica
02
50
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
9. AMBIENTES PEDAGÓGICOS ( Continuação)
Sistemas de Medição tais como: Paquímetro; Micrômetro;
diversos
Goniômetro; Relógio Comparador;
Conjunto de traçagem
diversos
Conjunto de ferramentas de usinagem
diversos
02 - LABORATÓRIO DE CLP
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
Kit CLP Siemens S7 + bloco de entradas/saídas digitais/
05
analógicas
Kit
CLP
Allen-Bradley
+
bloco
de
entradas/saídas
02
digitais/analógicas
Inversor de freqüência
01
Robôs manipuladores
02
Microcomputadores (no Laboratório de CLP)
05
03 - LABORATÓRIO DE PNEUMÁTICA
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Bancada
simuladora
de
circuitos
pneumáticos/
QUANTIDADE
eletro
04
pneumáticos
Compressor de pistão (em corte)
01
04 - LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
Bancada simuladora de circuitos hidráulicos/ eletro hidráulicos
05
Bombas (em corte)
2
Válvulas e acessórios em geral (em corte)
diversas
05 - LABORATÓRIO DE MECATRÔNICA INDUSTRIAL
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
Robô manipulador do tipo antropomórfico
01
Robô manipulador do tipo cartesiano
01
Esteira transportadora
01
CLP Onron
01
Kit para manuseio do robô
01
Microcomputadores
03
Manipulador eletro pneumático
01
51
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
9. AMBIENTES PEDAGÓGICOS ( Continuação)
06 – LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
QUANTIDADES
Fonte de alimentação regulável
04
Gerador de funções
06
Multímetro analógico
04
Multímetro digital
04
Osciloscópio analógico
04
07 – LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA DIGITAL
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
QUANTIDADES
Fonte de alimentação regulável
04
Gerador de funções
04
Multímetro digital
04
Provador de nível lógico
04
Osciloscópio analógico
04
08 – LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
QUANTIDADES
Multímetro analógico
01
Multímetro digital
01
Kit Ensaio Trifásico
01
Motor monofásico
01
Motor trifásico
04
Inversor de Freqüência
01
Estator de motor monofásico
01
Estator de motor trifásico
01
Gerador de sistema trifásico
01
Soft-Starter
02
52
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
9. AMBIENTES PEDAGÓGICOS ( Continuação)
09 - LABORATÓRIO DE DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR: CAD
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Microcomputadores
QUANTIDADES
17
10 - LABORATÓRIO DE METROLOGIA
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
Máquina de Medição 3D
QUANTIDADES
01
Observação: A Escola possui hoje diversos sistemas de
medição do tipo dimensionais e geométricos nos diversos
laboratórios. Atualmente está sendo construído um novo
2
2
Laboratório de Metrologia, que terá 56 m , (2,8 m /aluno). Para
esse Laboratório deverão ser adquiridos, até junho de 2010,
novos sistemas de medição, do tipo:
- SM dimensional, SM geométrico, SM para massa, SM para
força, SM para pressão, SM para temperatura, entre outros.
11 - LABORATÓRIO DE ELETROTECNICA
ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
QUANTIDADES
Osciloscópios
04
Geradores de sinais
02
Fontes simétricas
04
Luxímetro
01
OUTROS EQUIPAMENTOS
Televisores
03
Retro projetores
02
Datashow
20
53
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
9.1 Equipamentos que Estão Sendo Adquiridos em 2009
Atualmente (2009) estão sendo adquiridos os seguintes equipamentos:
1. Robô manipulador, com as seguintes características:
- Quantidade 1
- Braço mecânico articulado; cinco ou mais eixos (controlados por servo motores); garra com
capacidade de carga mínima de 2,0 Kg.
- Controlador com entradas/saídas extras (além das utilizadas pelo manipulador); sistema de
coordenadas XYZ e relativas.
- Teach Pendant com tela de cristal líquido.
- Base linear deslizante para contato com máquina CNC (se necessário).
- Software de programação/controle sistema Windows XP e Windows Vista.
2. Fresadora CNC de pequeno porte (didática), com as seguintes características:
- Quantidade 1
- Centro vertical de usinagem 3 eixos de bancada.
- Deslocamentos mínimos: Longitudinal = 200mm; Transversal = 100; Vertical = 75mm.
- Software de programação e simulação em ambiente Windows XP e Windows Vista.
- Capacidade de interface com robô manipulador.
3. Microcomputadores
- Quantidade: 28
- Processador Dual Core com clock mínimo de 1.9GHZ; Memória de mínima de 1,0 Gb; Disco
rígido mínimo de 80 Gb; Placa de vídeo 256Mb; Leitor/gravador de DVDs; Gabinete com
interfaces: RS-232, paralela e USB (mínimo de seis); Placa de rede; Teclado padrão ABNT; Mouse
óptico; Monitor LCD 15”.
4. Notebook
- Quantidade:02; Processador Dual Core com clock mínimo de 1.9GHZ; Memória 2048MB
DDR-2; - Disco Rígido mínimo de 160GB; Tela TouchScreen (12.1") com rotação de 180°; Drive
Óptico DVD+RW; Conexão Wireless + Bluetooh; Webcam e microfones integrados; Controle
Remoto; Leitor Biométrico de Impressão Digital; Interface de Rede, Cartão de Memória;
5. Projetor multimídia
Quantidade: 04; Luminosidade mínima de 2000 lumens; Controle remoto; Lentes com ajuste de
foco e zoom.
6. Bancada Hidráulica
- Quantidade: 02 Eletrohidráulicas (de dupla face) e 01 Hidráulica ( uma face)
7. Bancada Pneumática.
Quantidade: 02 Eletropneumáticas (de dupla face) e 01 Pneumática (de uma face)
54
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
10.
A BIBLIOTECA SEU ACERVO E AMBIENTES DE ESTUDO
A Biblioteca do SENAI/PE – Unidade Santo Amaro - Manoel de Brito conta, hoje, com:
1) um acervo de 598 exemplares;
2) 20 computadores com acesso a internet
3) 07 mesas para estudo em grupo
4) 04 módulos/sofá para leitura
5) Assinatura dos periódicos:
-Jornal do Comércio
-Jornal Diário de Pernambuco
-Revista Quatro Rodas
-Revista American Scientific
-Revista do Frio
-Revista Isto É
-Revista Você S/A
-Revista Aventura na História
-Revista Ciência Hoje
-Revista MM Máquinas e Metais
-Revista FS Fundição e Serviços
Para implantação da Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco e do Curso Superior de
Tecnólogo em Mecatrônica Industrial estão sendo adquiridos ou providenciados:
1) Cinco exemplares da Bibliografia Básica e um exemplar da Bibliografia Complementar, de
cada uma das Unidades Curriculares antes do início delas, especificadas no item 5.4 deste Projeto
Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial;
2) Assinatura das revistas:
- Mecatrônica Atual
- Saber Eletrônica
- CAdesign Mecânica & Tecnologia.
3) 10 mesas para estudo individual;
4) 02 mesas para estudo em grupo;
5) 02 salas para estudo em grupo
11.
CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Aos concluintes dos dois primeiros módulos do Curso, Módulo de Base Científica e Módulo de
Mecatrônica Básica será concedida a certificação intermediária de: “QUALIFICAÇÃO
TECNOLÓGICA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL”.
Ao concluinte do Curso será expedido o diploma de “TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA
INDUSTRIAL” e conferido o respectivo grau, nos termos da legislação em vigor.
55
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
12.
•
REFERÊNCIAS
SENAI. DN. Metodologia para desenvolvimento e avaliação de competências: formação e
certificação profissional. Brasília, 2003. 35 p.
•
Metodologia de Avaliação de Projetos de Curso do SENAI-DN;
•
MANICA, Loni, Elisete (Org.). Metodologia para expansão do projeto inclusão das pessoas
com necessidades especiais. Brasília, 2002. 40 p. (Gente Especial fazendo um SENAI
Especial)
•
Diário
de
Pernambuco,
Disponível
http://www.pernambuco.com/diario/2004/05/18/especialpolomedico1_0.html
em:
,
acesso
em
23/03/2009.
•
Secretaria
de
Desenvolvimento
Econômico,
Disponível
em:
http://www.suape.pe.gov.br/complexo_suape.asp, acesso em 23/03/2009.
•
Governo
de
Pernambuco,
Disponível
em:
http://200.238.107.167/web/portalpe/exibirartigo?companyId=communis.com.br&articleId=282
2, acesso em 23/03/2009.
•
Ministério
de
Desenvolvimewnto
Industrial
e
Comercio
Exterior,
Disponível
em:
http://www.telecentros.desenvolvimento.gov.br/sitio/destaques/destaque.php?sq_conteudo=288
Acesso em 23/03/2009.
•
Simmepe, Disponível em: http://www.simmepe.org.br/setor/perfil_do_setor.htm, acesso em
23/03/2009.
•
ProLei, Lei Federal 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, disponível em:
http://www.prolei.inep.gov.br/exibir.do;jsessionid=CCE88B5000174C7F55B1898AE1E4B1CC
?URI=http%3A%2F%2Fwww.ufsm.br%2Fcpd%2Finep%2Fprolei%2FDocumento%2F4100036396557454352 acesso em 23/03/2009
•
ANDRADE, Diva; VERGUEIRO, Waldomiro. Aquisição de materiais de informação,
Brasília: Briquet de Lemos, 1996. 118 p.
•
BARBOSA, Márcio Alberto Moralles Barbosa; MARCO, Vera Lúcia Piorno Barbosa, Política
de Desenvolvimento de Coleções, Escola SENAI Armando de Arruda Pereira, São Caetano do
Sul 2002.
56
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Faculdade de Tecnologia SENAI Pernambuco – Unidade Santo Amaro
ANEXO I
COMITÊ TÉCNICO SETORIAL DO CURSO EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL
O Comitê Técnico Setorial do Curso em Mecatrônica Industrial foi composto das seguintes pessoas:
Equipe Interna SENAI/PE Unidade Santo Amaro – Manoel de Brito
•
Adageisa Cavalcante Barbosa
•
Ana Cristina Dias Teixeira
•
Ângela Maria Aragão
•
Erwin Rommel Ferreira Costa
•
Paulo Galdino de Araújo
•
Teresa Lucrécia Melo Santos
Equipe Externa
Representantes do Setor Industrial:
•
Grupo Gerdau S.A.: Ivan César de Vasconcelos – Engenheiro Mecânico
•
Ondunorte Cia de Papéis e Papelão Ondulados do Norte: Yasuyuki Hori – Engenheiro
Mecânico
•
Elevadores Atlas / Schindler S.A.: José Joaquim Assunção – Departamento de Engenharia
•
Refrescos Guararapes Ltda – Coca-cola: Fernando Luis – Gerente de Fábrica
•
Musashi: Saulo Farias Alves – Engenheiro Mecatrônico.
•
Musashi: Emerson Fernandes da Costa – Engenheiro Mecânico Industrial.
Consultora:
•
Noemia Gomes de Mattos de Mesquita
57
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnólogo em Mecatrônica Industrial

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