Edição nº6

Transcrição

Edição nº6
REVISTACARGILL
Responsabilidade
alimentar
O desafio para o futuro
é ampliar a produção
agrícola sem agredir
o meio ambiente
ANO 27 - JUN. JUL. 2007
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Uma empresa responsável
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mensagem
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Os desafios do SAC
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entrevista
Em favor do meio ambiente
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U
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responsabilidade social
Portos: principal porta de entrada das commodities
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com a palavra
Foco em tecnologia
inovação
A segurança alimentar e a sustentabilidade
visão global
resultado pesquisa
Profissionais talentosos
expertise
Lançamento de molhos Liza para salada
consumo
Notícias Cargill
destaques
Um dia de jornalista
personagens
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Revista Cargill é uma publicação bimestral editada pelo Departamento de Assuntos Corporativos e dirigida aos funcionários, clientes e fornecedores
da Cargill – Av. Morumbi, 8.234 – CEP 04703-002 – São Paulo – Tel.: (11) 5099-3311 – www.cargill.com.br – Direção Editorial: Afonso Champi
– Coordenação Editorial e Jornalista Responsável: Lúcia Pinheiro (MTb 18.755) – Comitê Editorial: Andrea Anjos, César Infante, Débora Basso,
Débora Sesti, Erick Ascenção, Felipe Rodrigues, Gonzalo Garcia, Lisandra Faria, Luciane Reis, Marcello Moreira, Neusa Duarte, Patrícia Garcia,
Renata Holzer, Shirley Lobo, Sônia Matangrano, Vera Duarte, Valmir Tambelini, Vitor Ideriba e Walter Tommasi – Colaboração: Gabriela Guerra – Projeto
Gráfico: Oz Design – www.ozdesign.com.br - Editoração e Direção de Arte: Arco W Comunicação & Design – www.arcow.com.br – Elaboração de
Conteúdo: Thear Editora – Edição de Textos: Anna Costa e Letícia Tavares – Reportagem: Renata de Salvi e Thais Corrêa – Foto de Capa: Somos/Veer.
A Revista Cargill não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em entrevistas.
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N º - 6
J U N . / J U L . 2 0 0 7
Revista Cargill é avaliada
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Para comentários ou sugestões sobre a Revista, envie seu e-mail para [email protected] ou telefone para (11) 5099-3220.
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E, por fim, outro assunto de destaque está relacionado à avaliação positiva da
Revista Cargill, que nesta edição completa um ano de sua reformulação. Em recente
pesquisa, realizada com os leitores, foi verificado o grau de satisfação dos funcionários,
clientes, fornecedores diante da publicação. O resultado indica que estamos no caminho certo e também reforça a consciência de que alguns pontos poderão ser aprimorados para elevar ainda mais a satisfação dos seus públicos de interesse.
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Com um olhar no futuro e no desenvolvimento sustentável, mas também ciente
de sua responsabilidade em lançar produtos que promovam uma alimentação saudável,
a Cargill leva para o mercado os novos molhos Liza, que chegaram para complementar
a saborosa linha já existente e deixar as saladas mais convidativas para os brasileiros.
E
O compromisso da Cargill com relação aos impactos ambientais também pode
ser evidenciado por meio de projetos de redução de emissão de gás carbônico presentes em diversas fábricas no mundo e, inclusive, no Brasil. A iminente resposta da Organização das Nações Unidas (ONU) para a certificação de um projeto para obtenção de
créditos de carbono no Complexo de Uberlândia, localizado no Estado de Minas Gerais
(MG), é um exemplo.
G
Melhorar a qualidade da cadeia produtiva, aumentar a produção de grãos,
bem como a alimentação de animais, sem avançar em terras que devem ser protegidas e preservadas, são os desafios do agronegócio no mundo inteiro. O ponto-chave
para que consigamos suprir a demanda por alimentos e combustíveis renováveis, sem
agredir o meio ambiente, está no esforço por uma gestão sustentável. A Cargill está
atenta a esse cenário mundial e o respeito a esse equilíbrio é um item importante de
sua prática empresarial. E o assunto principal desta edição traz a relevante discussão
sobre os desafios de alimentar o mundo com produtos de qualidade, sem interferir
no meio ambiente.
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s estudos do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
(FAO) prevêem que a demanda por alimentos dobrará até 2025. Esse
dado sinaliza para o setor do agronegócio uma necessidade latente de
novas alternativas para a produção agrícola com eficiência, qualidade e
em larga escala. Nesse sentido, o equilíbrio é uma questão crucial, sobretudo se colocarmos sob essa perspectiva o crescente interesse pelo desenvolvimento de energia renovável, no caso dos biocombustíveis, e o impacto que o cultivo de diversas oleaginosas e
o da cana-de-açúcar para atender a essa demanda poderão ter sobre esse cenário.
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Boa leitura.
Sergio Barroso
Foto: Rogério Pallatta
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Presidente
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Foto: Fernando Faria
O SAC é uma área estratégica dentro das empresas
e vive um período de mudanças.
Tudo para atender cada vez melhor o consumidor
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Do outro
lado da linha
pessoas querem saber como é produzido aquilo que
compram e se a indústria tem compromisso com o
meio ambiente. Esse último aspecto ocorre ainda com
timidez, mas sem dúvida é uma tendência. Com esse
novo panorama, as empresas passaram a ouvir mais
o consumidor. Percebeu-se que sua contribuição é
extremamente valiosa para promover melhorias nos
produtos e processos.
Se você pensa que o Serviço de Atendimento ao Cliente
(SAC) é apenas um canal para recebimento de reclamações,
saiba que esse cenário mudou completamente nos últimos
anos. É verdade que muitos consumidores ainda procuram
o SAC somente para solicitar a troca de produtos ou falar
sobre defeitos encontrados. Entretanto, é crescente o número
de pessoas que ligam para o Serviço para fazer elogios ou sugerir novos itens. A mudança mais significativa, porém, está
na forma como as empresas estão encarando essa área.
Revista Cargill - De que modo o novo perfil do consumidor, mais exigente e crítico, interfere no trabalho
desenvolvido pelo SAC?
Silvia - Os consumidores que utilizam esse serviço são,
geralmente, heavy users, ou seja, pessoas que consomem os produtos com grande freqüência. São fiéis à
marca e entendem como ninguém sobre o produto.
Nada melhor do que ouvi-los. As empresas estão, cada
dia mais, percebendo isso e usando as informações
obtidas pelo SAC para direcionar suas estratégias de
marketing de relacionamento com o objetivo de conquistar o cliente e transformar a sua reclamação em
plena satisfação. Tudo isso exige melhor preparo dos
profissionais que trabalham no SAC. Hoje, temos de ser
as pessoas mais bem informadas da empresa. Precisamos saber tudo o que acontece, entender os processos,
conhecer a área de vendas, estar por dentro das promoções e das estratégias comerciais. Quanto mais bem
informado e interessado for o consumidor, mais bem
preparado precisa ser o SAC.
Cada contato que o consumidor faz, mesmo que seja uma
crítica, está sendo visto, hoje, como uma oportunidade de
melhoria ou mudança do produto, serviço e até mesmo
processo. Silvia Regina Pereira, formada em Engenharia
de Alimentos pela Unicamp e Direito pela PUC-Campinas,
pós-graduada em Marketing pela ESPM e mestranda na
Unicamp na área de Qualidade, é presidente do Comitê
de SAC da Associação Brasileira de Anunciantes, entidade sem fins lucrativos que reúne as 300 maiores empresas
anunciantes brasileiras, responsáveis por um volume entre
60 e 70% dos investimentos feitos em propaganda no país,
e fala sobre os novos desafios e conquistas dessa área que
é o elo entre consumidor, produto e empresa.
Revista Cargill - Quais as principais mudanças ocorridas no SAC nos últimos 15 anos?
Silvia Regina Pereira - Muitas mudanças estão ligadas
à criação do Código de Defesa do Consumidor, que em
2007 completa 16 anos. Os princípios nesse documento mudaram a forma como as pessoas encaram o consumo. O brasileiro ficou mais exigente, passou a conhecer melhor seus direitos e, nos últimos anos, mostrou
sua voz. O consumidor começou a dizer o que pensa
e exigir qualidade dos produtos. Com a nova onda de
saudabilidade e responsabilidade socioambiental, as
Revista Cargill - O SAC passou de depósito de reclamações para área estratégica?
Silvia - Estamos nesse processo de mudança. Algumas
empresas já despertaram para a importância do SAC, e
nesses lugares representantes das áreas participam de
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diminuir a distância entre as áreas e promover uma
integração mais efetiva.
Seremos cada vez mais vistos como uma área que oferece vantagem competitiva para as empresas e teremos
pessoas do SAC participando de projetos de desenvolvimento de novos produtos. Outra tendência está nos
canais utilizados para o relacionamento com o consumidor e cliente. Com os avanços tecnológicos, passaremos
a mandar mensagens de resposta ou promoções pelo
celular, além de e-mail. Tudo para conquistar de vez o
consumidor.
reuniões estratégicas da companhia. As áreas, especialmente de Marketing, Produção e Comercial, buscam a
opinião dos consumidores por meio do SAC. Recebem
os relatórios e os utilizam como base na hora de tomar
decisões. É crescente o número de empresas que estão
trabalhando o SAC de uma forma bem mais estratégica
do que operacional. A tendência é que esse número
aumente cada dia mais.
Revista Cargill - Quando se fala em SAC, o primeiro
segmento de mercado que vem à mente é o relacionamento entre empresa e consumidor final, o chamado
B2C. Entretanto, muitas empresas usam essa ferramenta para estreitar o relacionamento com outras companhias, o conhecido B2B. Há diferença entre a atuação
do SAC, de acordo com o segmento que atende?
Silvia - Apesar das diferenças de atuação, tanto as empresas que estão no contato direto com o consumidor
quanto as que fazem parte do B2B, ambas precisam
prestar o melhor serviço. Talvez essa questão seja uma
variável ainda mais importante nas empresas em que
o SAC atua diretamente no B2B, em especial as que
trabalham com commodities, pois o serviço é uma das
grandes diferenciações da concorrência. Nesse sentido,
o SAC tem um papel fundamental porque trabalha
como uma espécie de célula de atendimento. Passa a ser
o departamento que mais conhece as especificidades e
necessidades de cada cliente e pode apoiar outras áreas
na hora de tomarem decisões estratégicas, a partir das
informações trazidas pelo cliente. O que estamos percebendo nos últimos anos é que o SAC vem ganhando
cada vez mais espaço dentro das empresas que trabalham
no B2B. O fato de ser uma área que ouve o cliente e atua
como ponte entre ele e a organização faz do SAC um
departamento de grande contribuição para a tomada de
decisões mais acertadas e eficazes.
O SAC é visto, hoje, por
muitas empresas como
uma área estratégica.
A tendência é levar
informações preciosas de
consumidores que conhecem
como ninguém a marca e o
produto que adquirem
Revista Cargill - O SAC no Brasil apresenta algumas
particularidades no atendimento personalizado ao
consumidor quando comparado ao Serviço realizado
em outros países?
Silvia - A distância entre os níveis de atendimento brasileiro e mundial vem diminuindo drasticamente. Tanto é
verdade que hoje o Brasil serve de referência para muitas
empresas alocadas em outras partes do mundo. Essa
melhora na qualidade do Serviço se deve tanto pelas
exigências dos consumidores e clientes como pelo esforço do SAC em equilibrar características próprias do
país com os padrões internacionais. Atualmente, muitos
SACs recebem visitas de profissionais de outros países
para compartilhar experiências. Nessas visitas observa-se
que o atendimento cordial, próximo e acolhedor do brasileiro, somado às atividades sistematizadas, que seguem
as rigorosas leis internacionais, chama a atenção dos
profissionais de outros países. Essa mistura equilibrada
faz do SAC no Brasil referência para muitas multinacionais e uma área que possui uma imagem cada vez mais
positiva em outros países. O alto nível dos profissionais
que estão liderando essa área dentro das empresas é um
dos fatores que contribuirão para que o SAC ganhe cada
vez mais espaço nas organizações. Revista Cargill - Quais os desafios do SAC para os próximos anos?
Silvia - Hoje o SAC é muito mais integrado com as
áreas do que antes. Estamos cada vez mais próximos
dos departamentos de Marketing, Desenvolvimento
de Produtos e Comercial. Entretanto, ainda precisamos
melhorar o relacionamento interno. Muitos profissionais continuam enxergando o SAC como um depósito
de reclamações ou de geração de relatórios. Algumas
iniciativas interessantes para desmistificar essa questão
estão sendo tomadas por várias empresas. Funcionários de outros departamentos passam algumas horas
no SAC ouvindo os consumidores e acompanhando
o trabalho das atendentes. Isso contribui muito para
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Empresas e governos se
unem para tentar reduzir
os impactos da emissão
de gás carbônico
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s temas relacionados às mudanças climáticas estão em evidência. A interferência
humana no processo de aquecimento
global já foi comprovada cientificamente. E as discussões tomam proporções cada vez maiores,
pois efeitos como o aumento do nível do oceano, inundação de áreas costeiras, secas, tempestades e furacões aparecem com mais freqüência e intensidade na mídia e suscitam
debates em várias camadas da sociedade.
Área de reflorestamento do Complexo de Uberlândia (MG)
Um exemplo disso é a Convenção do Clima, reunião anual das Organizações das Nações Unidas (ONU).
Desde 1992 os países-membros discutem as questões
mais importantes sobre mudanças climáticas. Para pôr
em prática os assuntos abordados pela Convenção foi
criado o Protocolo de Kyoto, tratado internacional que
estipula reduções obrigatórias de emissão de gases causadores do efeito estufa.
Unidos, assinaram o documento e estão sujeitos a penalidades no caso do não-cumprimento da meta.
Créditos de carbono
Para facilitar o cumprimento das metas, o Protocolo possibilita algumas medidas de flexibilização
para os países desenvolvidos. Uma delas é chamada de
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). A idéia
é permitir que empresas de países em desenvolvimento
que voluntariamente reduzam suas emissões possam
negociar essa diferença com os países desenvolvidos,
por meio de créditos de carbono.
Assinado em 1997, o Protocolo só começou a vigorar em 16 de fevereiro de 2005, depois que o número de
países adeptos totalizou 55% das emissões globais de gás
carbônico. O acordo estabelece que os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 5% entre 2008 e 2012, em
comparação com os níveis registrados em 1990. Os países
em desenvolvimento deverão contribuir para eliminar o
problema do efeito estufa a partir de 2012.
Quando uma empresa diminue suas emissões ou
realiza projetos que seqüestram o carbono da atmosfera,
como o reflorestamento, ela obtém os chamados créditos de carbono, valor medido em toneladas de gás carbônico, que expressa a redução das emissões. Esses créditos podem ser comprados por empresas e países que
precisam diminuir suas emissões, mas não conseguem
atingir a meta estabelecida pelo Protocolo de Kyoto.
Ao comprar os créditos, cada empresa ajuda seu país a
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Meio ambiente:
é preciso cuidar
O Protocolo de Kyoto é o primeiro passo significativo dado pelo mundo para tentar amenizar os
efeitos provocados pelo aquecimento global. Mais de
160 países, entre os quais todos os desenvolvidos que
atualmente estão enquadrados na exigência da redução
de emissões, com exceção da Austrália e dos Estados
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atingir o objetivo, pois a aquisição é computada como se
a redução tivesse sido feita por ele próprio.
Em abril de 2007 a Cargill tornou-se membro da
Chicago Climate Exchange (CCX), a primeira bolsa mundial e a única nos Estados Unidos de intercâmbio de créditos de carbono voluntário. Com isso, comprometeu-se
a reduzir as emissões de gases de efeito estufa nos Estados
Unidos em 1% ao ano. Caso contrário, terá de comprar
créditos de carbono para cumprir sua meta. “A Cargill
só tem a ganhar com essa política. Grande parte do que
fazemos está ligada ao campo. Proteger o meio ambiente
faz parte do nosso negócio”, afirma David Patchen, diretor
geral da Emerging Business Accelerator (EBA).
O Brasil conta com um banco de projetos de
MDL eletrônico, lançado pela Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro (BVRJ), em parceria com a Bolsa de Mercadorias
e Futuros (BM&F). O banco é uma importante vitrine
na seleção dos projetos brasileiros a serem apresentados
ao mercado. Hoje o Brasil está entre os três primeiros
colocados no ranking de países em desenvolvimento
que mais geram créditos de carbono, com cerca de 90
projetos ligados ao Protocolo de Kyoto.
Em aprovação
Iniciativas Cargill
Óleo combustível por biomassa. Essa substituição
de fonte de energia existe no Complexo de Uberlândia
(MG) desde 1985, quando a fábrica foi construída. Em
2004 foi instalada mais uma caldeira de biomassa para
substituir as três de óleo combustível que ainda existiam.
Hoje a Cargill possui duas caldeiras de biomassa em operação. Foi desse investimento que nasceu o projeto para
obtenção de créditos de carbono, validado no Brasil no
fim de março e enviado para certificação da ONU. Esse
processo deve levar cerca de três meses.
Antes mesmo de o Protocolo de Kyoto entrar em
vigor em fevereiro de 2005, a Cargill tinha objetivos internos de redução de emissões de gases causadores do efeito
estufa. Em maio de 2004 a empresa criou uma nova Unidade de Negócio, a Emerging Business Accelerator (EBA),
que investe em novas oportunidades com potencial de
tornarem-se atividades da Cargill. Em agosto de 2005 surgiu uma área dentro do EBA denominada Cargill Emission
Reduction Services (CERS), responsável por desenvolver e
promover projetos de redução de emissão de gases e de
utilização de energia renovável no mundo todo.
O objetivo principal do projeto é reduzir a emissão de gases de efeito estufa e a poluição do ar. O vapor
produzido nas unidades era proveniente de três caldeiras movidas a óleo combustível, derivado de petróleo.
Em agosto de 2004 a Cargill passou a utilizar uma caldeira movida a biomassa, combustível vegetal proveniente
de resíduos florestais e da agricultura.
Entre os projetos que a Cargill desenvolve estão
a captação de metano de dejetos animais e industriais,
além da substituição de combustíveis fósseis por renováveis. “Nossa equipe identifica a oportunidade, propõe
uma solução para reduzir a emissão de gases, implementa
o projeto e é responsável pela operação e manutenção”,
conta Sylvio Petto, gerente financeiro da CERS. Hoje a
Cargill tem projetos nos Estados Unidos, México, Leste
Europeu, África, Sudeste Asiático, China e Brasil. São 12
projetos contratados, 20 em fase final de avaliação e mais
de 100 em fase de prospecção em diversos países.
A empresa utiliza madeira comprada de serrarias,
bem como resíduos de árvores, galhos, abundantes na
região e até então inutilizados. O projeto de Uberlândia
beneficia tanto o meio ambiente quanto a própria Cargill,
já que o petróleo polui mais, custa o dobro da biomassa e
não é renovável. “Ganhamos também em autonomia. Nesse mundo de incertezas em relação ao petróleo, ficamos
independentes à medida que produzimos nosso próprio
combustível”, explica Paulo Moraes, gerente da Unidade
Industrial de Processamento de Soja de Uberlândia.
Fotos: Arquivo Cargill
Madeira utilizada em caldeira de biomassa
Para garantir esse abastecimento, a Cargill também
iniciou um programa de reflorestamento em 2004. Eucaliptos foram plantados em 27 fazendas de Minas Gerais,
em uma área estimada de sete mil hectares. Em 2010 a
Cargill de Uberlândia já poderá contar com sua própria
madeira e dar continuidade ao reflorestamento. De acordo com Paulo Moraes, outro número positivo é que até
2014 cerca de 1,4 milhão de toneladas de gás carbônico
deixem de ser emitidas pela empresa no Brasil. 7
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Iniciativa privada
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s portos são a maior porta de entrada e saída de mercadorias, inclusive
das commodities. Apenas em Santos
(SP), maior complexo portuário da
América Latina, foram movimentadas 76,3 milhões de
toneladas em 2006, o que significa uma participação de
cerca de 27% na balança comercial. Mesmo com os altos
números que cercam essa movimentação, a falta de investimento por décadas seguidas acabou debilitando as
atividades portuárias.
Desde 1993 os complexos portuários pertencem à
União – responsável pela manutenção da infra-estrutura,
como vias de acesso – e sua movimentação é delegada à
iniciativa privada. Segundo Wilen Manteli, presidente da
Associação Brasileira de Terminais Privados, a tecnologia é
muito importante para modernizar os processos de carga
e descarga, pois o comércio internacional requer cada vez
mais velocidade nas operações. “Se houver investimento
privado, garantiremos qualidade e preços em nível mundial”, afirma Manteli. De fato, os portos evoluíram desde
a entrada da iniciativa privada. Para o superintendente da
Antaq, os terminais arrendados receberam mais investimentos. “As técnicas gerenciais estão mais modernas,
o escoamento dos produtos ganhou velocidade. Nos
últimos sete anos, os portos tiveram cerca de 20% a mais
de investimento.”
O atraso nas dragagens, ou seja, na desobstrução, é
uma das conseqüências da escassez de recursos. Se os prazos para os embarques fossem cumpridos corretamente,
todos seriam beneficiados: o meio ambiente, que não seria
prejudicado com as embarcações atracadas por dias no
mar; as empresas, que ganhariam agilidade e eficiência, e os
clientes, que receberiam os produtos no tempo previsto.
As negociações em torno das melhores práticas
em busca de desenvolvimento e crescimento dos portos
brasileiros já estão sendo feitas. Em maio deste ano houve uma reunião entre a Secretaria de Portos e a ABTP.
Na ocasião foram levantados os pontos que precisam
ser trabalhados entre as duas entidades, além das solicitações dos empresários. Este é outro aspecto em que
tanto a Antaq quanto a ABTP concordam: é preciso unir
forças entre o poder público e a iniciativa privada para
que os portos brasileiros tenham condições de sustentar
o crescimento econômico do Brasil. A falta de investimento também atinge as antigas,
estreitas e gastas vias de acesso, que, com o desenvolvimento das cidades, quase sempre se localizam em áreas
urbanizadas. Os motoristas levam horas, às vezes dias,
na fila de espera para entregar o produto ou retirá-lo.
A nova Secretaria Especial de Portos, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Associação
Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) – sociedade
civil que reúne empresas detentoras e administradoras
de terminais portuários – concordam que os portos
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Foto: Delfim Martins/Pulsar Imagens
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merecem mais atenção. “Com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo pretende investir
mais nessa área. São necessárias muitas intervenções.
Precisamos ter melhoria na infra-estrutura e mudar o
perfil gerencial dos portos”, diz Celso Damião Gonçalves
Quintanilha, superintendente de Portos da Antaq.
Poder público e iniciativa
privada realizam melhorias
nos portos brasileiros
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Em busca dos novos rumos
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linhada à sua estratégia de crescimento, a
Cargill está investindo recursos em iniciativas que fortalecem dois dos atributos
mais importantes em uma empresa líder:
a inovação e a tecnologia. Uma nova estrutura agrupará
todas as áreas de Tecnologia de Alimentos das Unidades
de Negócios que atendem esse mercado, sob uma mesma
identidade e com os mesmos objetivos.
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A idéia é ter mais sinergia e conectividade entre
os profissionais das áreas de Assistência Técnica, Desenvolvimento de Produtos e Processos e de Aplicação, que
trabalham em cada Negócio da Cargill. “Essas equipes, que
estão na Argentina, no Brasil, na Venezuela e em outros
países da América Latina, já contam com o suporte das
áreas de Pesquisa, localizadas nos centros tecnológicos
de Minneapolis (Estados Unidos) e Vilvoorde (Bélgica).
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A estratégia da Cargill na formação dessa nova
estrutura tem três focos: melhor entendimento das necessidades dos clientes, construção de uma cultura de
investimento em tecnologia que promova retorno em
negócios e adoção de práticas e processos que fortaleçam
a inovação. “Essas ações criam um valor diferenciado para
os clientes e possibilitam aumento da competitividade,
garantindo o crescimento e a sustentabilidade dos negócios”, garante Marcos Guirardello, gerente de Assistência
Técnica e Aplicação para a América Latina.
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Na prática
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A nova organização de Tecnologia conta com o
total apoio dos líderes de cada Unidade de Negócio de
Ingredientes da América Latina. “Queremos trabalhar alinhados com a área comercial, utilizando todos os recursos
Foto: Roberto Ribeiro/Arquivo Cargill
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Conectividade e integração:
sinônimos de bons negócios
Nova estrutura alavanca
sinergia entre as áreas
de tecnologia de alimentos
da Cargill. O modelo
traz agilidade na busca
por inovações e soluções
Agora passarão a trabalhar ainda mais integradas e com
uma visão mais clara de negócios”, conta Carmen Arruda,
líder regional de Tecnologia para a América Latina.
Centro de Aplicação de Mairinque (SP)
disponíveis globalmente, para melhor servir os clientes e os
negócios da Cargill”, explica Marcos. Dentro dos planos da
Tecnologia, também está a criação de uma estrutura física.
“Estamos trabalhando para ter um mesmo local para abrigar nossos recursos humanos e materiais. O objetivo é ter
um Centro de Aplicação em uma área de fácil acesso, próxima dos clientes, da liderança e da área comercial”, conta
Carmen. Os laboratórios de desenvolvimento e aplicação
existentes atuarão junto a essa unidade central, que será referência na América Latina e estará interligada aos centros
tecnológicos da Cargill no mundo. Essa mudança teve início em 2005, quando Chris
Mallet, vice-presidente corporativo de Pesquisa e Desenvolvimento, chegou à Cargill para implantar uma estratégia de tecnologia alinhada aos objetivos do negócio.
Para melhor utilização dos seus recursos humanos, e
para facilitar a conectividade e a sinergia, os profissionais que trabalham nas áreas de Assistência a Clientes,
Desenvolvimento de Produtos, Aplicação e Pesquisa
passaram a fazer parte de uma mesma família funcional,
agora denominada “Família de Tecnologia”.
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Até 2025 a demanda
por alimentos dobrará.
Atendê-la com qualidade,
segurança e respeito aos
recursos naturais é um
desafio a ser enfrentado
Produzir com qualidade
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Alimentando
o futuro
Em abril, executivos do mundo todo estiveram
no Brasil para discutir a sustentabilidade voltada especificamente para a área de alimentos. Eles reuniram-se no
Global Feed & Food II Congress Brazil 2007 (veja quadro).
Na ocasião, diversas empresas, instituições e organizações
tiveram a oportunidade de trocar melhores práticas e
falar sobre os obstáculos que o mundo enfrentará para
alcançar o crescimento sustentável.
Um desses obstáculos se refere à projeção de
demanda por alimentos até 2025. A população mundial cresce e, para suprir suas necessidades, será preciso
dobrar a produção de alimentos, segundo estudos da
FAO - Fundo da Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação. Esse dado, quando comparado à irremediável produção de biocombustíveis, eleva
o tema do patamar de importante para urgente. Áreas
produtivas já estão sendo disputadas por plantações
de insumos para alimentos e por biocombustível, por
exemplo. Nunca foi tão necessário produzir com qualidade, segurança e evitar desperdício como é hoje.
A
bandeira da sustentabilidade vem sendo
levantada há alguns anos por empresas
com compromisso ético, governos,
ONGs e instituições. Hoje, tornou-se
mais do que um lema ou uma estratégia de marketing. É
um item básico de sobrevivência empresarial e social.
Para dobrar a produção de alimentos, sem avançar em terras que devem ser protegidas e preservadas,
será preciso alcançar equilíbrio no consumo especialmente de carne, aumentar a produção de grãos e de
animais de abate e, sobretudo, melhorar a qualidade da
cadeia produtiva. A indústria de nutrição animal, por
exemplo, é a chave para apoiar o crescimento da produção de alimentos com sustentabilidade.
Tanto assim que, no final de 2005, a Bovespa
criou o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial), que
seleciona as companhias por meio de uma avaliação dos
aspectos ambientais, sociais, econômico-financeiros, de
governança corporativa, entre outros. O resultado é a
melhor negociação com investidores sérios e comprometidos com esses temas. Além disso, o consumidor
está cada vez mais interessado na origem e no processo
de fabricação do produto que compra.
Essa indústria tem nas mãos a possibilidade de
desenvolver alternativas para os criadores de animais.
Um bom exemplo disso é a Certificação Purina de Desempenho (CPD), que atesta os produtos da empresa
no que diz respeito a segurança, rastreabilidade e
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A Cargill foi uma das patrocinadoras do segundo
congresso realizado no Brasil com o objetivo de discutir
a questão da sustentabilidade e segurança alimentar.
Com investimento de cerca de R$ 100 mil por parte da
Purina, a empresa recebeu, em seus dois estandes, executivos do mundo todo e teve a oportunidade de mostrar o seu compromisso com o crescimento sustentável,
a segurança e a qualidade do produto que entrega. A
Mosaic, empresa formada pela união da Cargill Crop
Nutrition e a IMC Global, em 2004, também marcou
presença nesse evento internacional.
controle de qualidade. “Nós somos o que comemos e
reconhecer a importância da nutrição animal enquanto provedora de proteína para a alimentação humana
é essencial para nosso negócio e nossa visão de futuro”,
explica Vilson Simon, gerente geral da Cargill Nutrição
Animal – Purina no Brasil.
Fotos: Arquivo Arco W/Photoxpert
Participação diferenciada
Conceito Feed for Food
Além de abastecer a população com alimentos na
quantidade correta, é preciso garantir qualidade. A Cargill
sabe de sua responsabilidade nesse cenário e vem trabalhando o conceito Feed for Food, ração para alimentos de
animais. Isso significa fazer uma ração de alta qualidade,
rica em nutrientes, para os animais que alimentam o ser
humano. A carne ou o leite que chega à mesa do consumidor teve sua origem nos produtos desenvolvidos pela
Cargill. “Nossa empresa quer se posicionar como a mais
preocupada com segurança alimentar e sustentabilidade,
por isso já oferecemos produtos com esse conceito, mesmo sem os clientes terem pedido. Somos pioneiros nessa
área”, afirma Gonzalo Rodriguez, gerente de Marketing da
Cargill Nutrição Animal – Purina no Brasil.
Para David Cieslak, vice-presidente da Cargill
Nutrição Animal, que esteve no congresso, o evento “é
uma oportunidade de apoiar,
também, a área de sustentabilidade e segurança alimentar, além de verificar as
expectativas e novidades das
outras empresas e profissionais
participantes”.
Na Cargill Nutrição Animal, sustentabilidade
e segurança alimentar envolve várias pessoas. “Desde
os fornecedores, os fazendeiros que compram nossos
produtos para nutrir seus animais e os consumidores.
Temos um compromisso com nossas crenças e as levamos em consideração na hora de fazer negócios com
clientes ou fornecedores e desenvolver nossos produtos”, completa Vilson Simon. “O consumidor está cada
vez mais interessado no que compra e quer ter confiança
de que o produto adquirido é fabricado com qualidade
e segurança desde sua origem”, afirma Brian Knudson,
gerente internacional da linha de Suínos da Cargill
Animal Nutrition, um dos palestrantes do Global Feed &
Food Congress. Estande da Purina no Global Feed & Food II Congress Brazil 2007. Brian Knudson, da
Cargill Nutrição Animal, foi um dos palestrantes do evento
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Fotos: Divulgação
Um dos assuntos em destaque foi a conquista da certificação HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de
Controle) em todos os processos de produção das cinco
fábricas da Purina. A Cargill ainda contou com a participação de um profissional da Cargill Nutrição Animal,
Brian Knudson, que realizou a palestra sobre Programas
de Segurança Internacional Públicos e Privados e contou a experiência da empresa com o conceito Feed for
Food. “O Brasil é um país muito importante na área de
nutrição. Esse evento só tem a contribuir, pois proporciona um melhor entendimento do mercado, disseminação
de idéias e opiniões. É um evento de extrema importância para o nosso negócio”, diz.
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Leitores avaliam a revista
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85% dos funcionários e 94% do público externo
enfatizaram que a ética e a responsabilidade social são
evidenciadas na publicação.
73% dos funcionários e 86% entre clientes e fornecedores garantiram que a revista contribui para o entendimento
correto dos negócios e das atividades da Cargill no Brasil.
97% dos funcionários apreciam a apresentação visual da publicação e 100% dos fornecedores e clientes
aprovaram o layout da revista. nova Revista Cargill completará em agosto
um ano de sua implantação. Para avaliar
a receptividade ao novo projeto, foi realizada uma pesquisa – implementada por
uma consultoria externa – dirigida aos funcionários, clientes e fornecedores. O resultado, de forma geral, é positivo
e valoriza algumas características fundamentais da publicação, bem como
reforça a consciência de que alguns
pontos poderão ser aprimorados
para elevar ainda mais a satisfação
dos leitores.
O motivo da reformulação
Os públicos de interesse da
Revista (funcionários, clientes, fornecedores, poderes constituídos, entidades de classe e mídia) receberam
uma pesquisa encartada na edição
fevereiro/março. Especialmente em
seis unidades da Cargill, abrangendo
grupos de funcionários de diferentes
níveis hierárquicos, o questionário
foi aplicado diretamente pela consultoria. O resultado servirá para
dar seqüência à segunda etapa da
pesquisa visando focar os pontos
de melhoria e aprimoramentos da
publicação.
Os objetivos estratégicos da empresa acenaram para
a necessidade de uma mudança nos veículos de comunicação existentes na Cargill. Frente ao desafio de posicionar-se como uma empresa de soluções, e não apenas
de commodities, e de estar alinhada aos desafios de sua
Visão, a área de Assuntos Corporativos coordenou, em
2006, o trabalho de criação de um novo conceito.
Foi com o propósito de contribuir para a formação
da imagem da Cargill e o correto entendimento de
seus negócios, posicionamento e atributos que surgiu
a nova Revista. Voltada para funcionários, clientes,
fornecedores, poderes constituídos, entidades de classe
e mídia, a publicação ganhou um novo projeto gráfico
e editorial, definido a partir de consultas às diversas
áreas da Cargill.
Pouco mais de 92% dos leitores internos e 90% dos externos
acreditam que os textos expressam
ética e respeito ao ser humano. O público não só respondeu às perguntas
formuladas como também teve liberdade de sugerir mudanças e ações.
Para atender ao desafio de ser distribuída para públicos diferentes, a Revista conta com a possibilidade
de inclusão de encartes de acordo com a demanda,
e sua circulação pode ser restrita a um público em
particular ou para todos os leitores da Revista. O
levantamento das notícias é feito por um Comitê
Editorial composto de representantes das Unidades
de Negócio e Áreas Funcionais. É responsabilidade da
Área de Assuntos Corporativos e do Comitê desenvolver o planejamento anual de pautas, o que assegura a
distribuição equilibrada dos temas. Este projeto incluiu
ainda a reformulação gráfica dos Informativos Locais
editados por algumas fábricas da Cargill.
Opinião do leitor
Entre as diversas questões avaliadas, destacam-se:
80% dos funcionários e 84%
dos fornecedores e clientes afirmaram que a revista enfatiza aspectos
sobre tecnologia e inovação como
um dos valores diferenciados da
empresa.
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Uma questão
de talento
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alento. Antes muito utilizada no mundo
do futebol, essa expressão ganhou força
nas universidades, que hoje afirmam
ser verdadeiras fábricas de talentos, e
principalmente no contexto empresarial. Empresas de
sucesso como a Cargill precisam de pessoas talentosas,
fator-chave para alcançar resultados e manter uma
posição de destaque no seu mercado de atuação. São
elas as grandes contribuintes para que as organizações
alcancem seus planos de crescimento.
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Marco Macia*
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Ilustração: Imagezoo/Imagescom
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Profissionais talentosos
são o segredo do sucesso
das organizações.
Descubra o porquê
se admira um homem pela cor de seus olhos e, sim, pelo
que ele faz com seu talento”.
Na vida profissional não é diferente. É preciso saber
usar o talento buscando um aprimoramento contínuo.
Um indivíduo talentoso percebe o que realmente deve
ser feito e tem senso de responsabilidade, não se contenta
com a estagnação e busca a evolução permanente, seja
profissional ou pessoal. São essas pessoas com talento
que darão o suporte para a empresa atingir a sua Intenção
Estratégica que diz: Até 2015, a Cargill será a empresa preferida, reconhecida por ter pessoas de grande qualidade e com
imaginação, comprometidas com a excelência nas soluções
entregues aos parceiros que servimos nos setores agrícola,
alimentício e de gerenciamento de risco.
Estamos em plena era do talento, na qual as empresas reconhecem que a principal vantagem competitiva que uma organização pode ter vem do processo de
gerenciamento de talentos, selecionando, desenvolvendo competências e retendo e engajando os profissionais
com as habilidades e atitudes desejadas.
Apesar de tanto se falar sobre o tema, afinal, o
que é ser um talento? No dicionário, encontramos várias
definições: talento é uma aptidão natural ou habilidade
adquirida; inteligência excepcional; agudeza de espírito,
disposição natural ou qualidade superior. Como podemos
perceber, profissionais talentosos são pessoas comuns
que sabem utilizar muito bem suas habilidades técnicas,
humanas, conceituais e de aprendizagem em busca de
resultados e realizações.
É por isso que a Cargill investe no desenvolvimento de seus talentos e oferece ferramentas eficientes para
a construção de uma carreira de êxito. O nosso PMP
– Gerenciamento de Performance é uma delas. Alinhado
ao Modelo de Liderança Cargill, que contém um mapa
de competências para orientar a construção da carreira
de cada funcionário, o Gerenciamento da Performance
oferece suporte para que cada profissional possa traçar
suas metas e planos junto ao seu gestor. Todas essas iniciativas têm o objetivo de desenvolver e reter talentos,
uma das fórmulas de sucesso da Cargill. Todos esses recursos constituem, juntos, o arsenal
de habilidades de um profissional. Em outras palavras, o
seu próprio talento. Nesse sentido, vale a pena recordar
o que disse, certa vez, um famoso ator norte-americano
a um jornalista: “Ter talento é como ter olhos azuis. Não
*Marco Macia é diretor de Recursos Humanos da Cargill.
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Foto: Photodisc/Arquivo Cargill
Mais sabor
à mesa
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Com o lançamento de novos
sabores na linha de molhos
para salada Liza e um novo
processo de produção,
ampliar a participação
no mercado e conquistar
os consumidores é questão
de pouco tempo
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eja pela busca por alimentos saudáveis ou
mesmo por puro prazer, as saladas fazem
parte do cardápio do brasileiro, não importa a época do ano. Para dar mais sabor
a esses alimentos, nada melhor que um bom tempero.
Pensando nas preferências do consumidor, consultado
por meio de pesquisas, a Cargill incluiu, em abril de 2007,
dois novos molhos para salada em sua linha: Liza Limão e
Liza Caseiro Light, que se uniram aos tradicionais molhos
Caseiro, Rosê e Queijos.
As novidades integram um projeto da Unidade
de Negócio Cargill Foods Brasil, voltado ao desenvolvimento de novos sabores de molhos para salada. Segundo o gerente de produto, Renato Freire, os novos
sabores completam o portfólio de molhos para salada
de Liza. Produzidos com óleo de soja Liza, os molhos
incluem ingredientes naturais, menos conservantes e
calorias e mais sabor. “O resultado de tantos avanços é
um produto ainda mais saudável”, afirma Márcio Araki,
gerente de produção das fábricas de São José do Rio Pardo e Cosmópolis, que pertencem à Unidade de Negócio
Flavor Systems.
O mercado de molhos para salada apresenta crescimento de 15% ao ano. Em 2006, foram comercializadas
2.412 toneladas de produtos nesse segmento. “Nosso
objetivo é aumentar as vendas em 20%, em relação ao
ano passado”, explica Renato Freire.
Fotos: Arquivo Cargill
Conectividade na produção
Atento ao gosto do consumidor e à receptividade desse mercado, o projeto foi além das inovações de
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Para isso, foram adquiridos equipamentos especiais de envase e rotulagem adequados aos novos
produtos, além da contratação de dez funcionários.
Segundo Alexandre Guerreiro, gerente-geral da Unidade de Negócio Flavor Systems, o projeto garantirá a conectividade, um aspecto muito importante da Intenção
Estratégica da Cargill, que, até 2015, quer ser a empresa
preferida, reconhecida por ter pessoas de grande qualidade e com imaginação comprometidas com a excelência nas soluções entregues aos parceiros nos setores
agrícolas, alimentício e de gerenciamento de risco. “Teremos uma integração maior para os negócios. É mais
fácil para controlar todo o processo, o que traz mais
agilidade à produção”, explica o gerente-geral. Foto: Arquivo Arco W/Photoxpert
Bom apetite
Confira duas receitas nutritivas e saborosas que levam os novos molhos para salada Liza.
SALADA DE PIMENTÃO TRICOLOR
Ingredientes
• 3 pimentões vermelhos grandes
• 2 pimentões verdes grandes
• 2 pimentões amarelos grandes
• ½ xícara (chá) de Óleo de Canola Liza
• 1 embalagem de Molho para Salada Liza Sabor Caseiro
Light (237 ml)
Preparo
Pré-aqueça o forno à temperatura de 180º C. Lave os pimentões, coloque-os em uma assadeira e regue-os com o óleo de
canola. Leve-a ao forno por cerca de 25 minutos para depois retirar a pele (espete-os com um garfo e puxe a pele com as pontas dos dedos). Corte-os em tirinhas, coloque em um recipiente
fundo, acrescente o molho caseiro e leve à geladeira, coberto
com filme plástico, por 2 horas. Sirva com torradas, rodelas de
pão italiano bem fresquinho ou com salada de folhas verdes.
Tempo de preparo: 25 minutos
Rendimento: 10 porções
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SALADA AO LIMONE
Ingredientes
• 1 pé de alface americana
• 1 pé de alface crespa verde
• 1 maço de rúcula
• 1 unidade de radiccio
• ½ embalagem de Molho para Salada Liza Sabor
Limão (120 ml)
• 2 pêras
Preparo
Lave e seque as folhas de alface, rúcula e radiccio.
Coloque 4 colheres (sopa) do molho no fundo de uma
saladeira e, sobre ele, acomode as folhas higienizadas. Corte a pêra em lâminas e distribua sobre as
folhas. Regue com o restante do molho e sirva em
seguida, como entrada.
Tempo de preparo: 20 minutos
Rendimento: 10 porções
Foto: Arquivo Cargill
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sabores e de embalagem. Também apostou em inovação na linha de produção. Após seis meses de estudos,
a Cargill passou a produzir os molhos para salada em
uma de suas unidades localizada em São José do Rio
Pardo, no interior de São Paulo. É nessa planta que são
fabricados todos os tipos de preparados da Unidade
de Negócio Flavor Systems, que incluem desde frutas
para iogurte até molho barbecue, passando agora pelos
molhos para salada.
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nificação da logística. Desde
novembro de 2006, as estruturas de logística das Unidades
de Negócio de Acidulantes e de Amidos e
Adoçantes estão integradas. O resultado é
mais conectividade e uma série de benefícios como colaboração, mais eficiência do
processo e redução de custos.
Fotos: Arquivo Cargill
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umento da produção. Em apenas quatro meses, a fábrica da Cargill
Flavor Systems, em São José do Rio Pardo (SP), ampliou sua capacidade
de produção em 500 toneladas/mês nas linhas 1 e 2. Essas linhas são
dedicadas à fabricação de produtos viscosos e com pedaços de frutas, como preparados de frutas, coberturas de sorvetes e recheios. Para isso, foram adquiridos
novos equipamentos e os antigos passaram por atualizações. O investimento foi
necessário para atender à crescente demanda por preparados especiais, entre os
quais os novos molhos para salada Liza (ver matéria na página 14), que desde
abril passaram a ser produzidos nessa fábrica.
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oja Responsável. A Cargill participou em maio da Assembléia
do Foro de Soja Responsável,
que reuniu ONGs, produtores de soja
e associações comerciais. No total, 115
participantes contribuíram em debates sobre questões relevantes como o
Grupo de Desenvolvimento de Princípios, Critérios e Verificação. A tarefa
imediata da organização será a de desenvolver critérios e indicadores aplicáveis globalmente para a produção,
processamento e comercialização da
soja de forma responsável, dentro de
aproximadamente 18 meses. A próxima reunião do Foro será realizada em
março de 2008 na Argentina.
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sou a ser referência no tratamento da
doença na região Centro-Oeste, podendo beneficiar até 800 mil pessoas
de 50 municípios. O projeto foi coordenado pela Fundação Cargill e contou
com a parceria da
prefeitura, hospital,
Cargill Foundation,
Cargill (por meio da
Unidade de Negócio
do Complexo Soja)
e Mosaic Fertilizantes. A nova sala
cirúrgica possibilitará a realização de
procedimentos mais complexos, antes
realizados em hospitais distantes.
nauguração de Hospital. Após
seis meses de obras, a primeira
sala cirúrgica do Hospital do
Câncer de Rio Verde (GO) foi inaugurada em abril. Com
isso, o Hospital pas-
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de Produtos Lácteos e os lançamentos
na 34ª Exposição Nacional de Produtos
Lácteos (Expolac). A Cargill terá estande
no evento para atender os clientes
das Unidades de Negócio de Cacau,
Acidulantes, Texturizantes e Amidos
e Adoçantes.
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atuais do setor e a apresentação dos
avanços tecnológicos. Durante o Congresso, também será possível conferir as
novidades da 35ª Exposição Nacional de
Máquinas, Equipamentos, Embalagens e
Insumos (Expomaq), os produtos que
concorrerão no 34º Concurso Nacional
eira de Laticínios. Entre 16 e
19 de julho acontecerá a 24ª
Edição do Congresso Nacional de
Laticínios em Juiz de Fora, Minas Gerais.
O evento é o maior do gênero no Brasil
e referência na América Latina. Os participantes poderão conferir os temas
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elatório Anual. A Cargill divulgou em maio seu Relatório
Anual e Balanço Social, que
apresentam os dados de 2006 referentes ao desempenho financeiro
e operacional, conquistas, planos
e desafios, além das ações voltadas
ao meio ambiente e de responsabilidade social. Nesse material também
se encontram ações de valorização
do público interno, além dos investimentos sociais destinados às
comunidades.
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urso de Panificação. A Unidade de Flour em Tatuí (SP) firmou parceria
com uma entidade para a realização de um curso de capacitação em panificação e confeitaria, organizado pela Associação para o Desenvolvimento
Educacional e Social do Adolescente de Itapeva (Adesai). A Associação mantém uma
padaria que fornece pães para a merenda escolar do município e a Cargill colabora
com produtos, professores para as aulas teóricas e instrutores para as aulas práticas.
Cerca de 40 jovens foram beneficiados em 2006.
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participantes receberam o manual
“Da horta à mesa”, com receitas
culinárias para as quatro estações
do ano, de acordo com a safra das
frutas, legumes e verduras. A idéia
é incentivar o aproveitamento
máximo dos produtos das hortas e
de forma variada, de acordo com
a estação do ano. O programa “de
grão em grão” visa à disseminação
de conceitos de agricultura familiar
e segurança alimentar por meio da
implantação de hortas escolares e
incentivo de hortas familiares. Em
2007 os funcionários da Cargill também receberam esse presente com as
deliciosas receitas.
anual 2007. Pelo quarto
ano consecutivo, a Fundação Cargill distribuiu
para os educadores participantes
do programa “de grão em grão” o
material referente à parte nutricional. Na edição de 2007, as escolas
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PAS 2007. A Cargill participou em maio da APAS
– Associação Paulista de
Supermercados –, um dos mais
importantes eventos supermercadista do país. As linhas de produtos e novidades apresentadas pela
Cargill foram expostas em um
estande de 200 metros quadrados.
A 23ª edição do evento foi realizada no Expo Center Norte, em São
Paulo, de 14 a 17 de maio.
nova linha de produção de amidos especiais para o mercado de papel e celulose
e papelão ondulado na sua planta de Efremov, região de Tula, Rússia. A nova linha
deverá entrar em operação em meados de
2008. A planta deverá aumentar sua produção de amido seco para 90 mil toneladas
métricas por ano. A primeira expansão do
complexo de Efremov foi realizada em
1995. Nos últimos dois anos, uma fábrica
de produção de malte e outra de amidos
e adoçantes à base de trigo foram construídas no mesmo local. Atualmente, a
Cargill está finalizando a implantação de
uma refinaria de óleo vegetal no complexo
e iniciou a construção de uma fábrica de
alimentos para animais, com inauguração
prevista para o fim de 2007.
A operação de processamento de
trigo da Cargill na fábrica de Barby,
Alemanha, está sendo ampliada para
a produção do bioetanol. O novo investimento em produção irá gerar até
100 mil metros cúbicos de bioetanol
ao ano. A construção da nova fábrica
deverá ocorrer no segundo semestre
de 2007 e o início da produção de bioetanol está previsto para 2009. A nova
linha de produção deverá criar aproximadamente 20 postos de trabalho, elevando o número de empregos diretos
na fábrica de Barby para 160.
A Cargill acaba de lançar uma linha de
chocolates em tablete da marca Peter’s™,
armazenados em caixas de cinco quilos e
fáceis de manusear. Foram realizados testes para garantir o desempenho adequado
dos produtos em diferentes aplicações de
panificação e confeitaria. A Cargill também
está lançando três novos chocolates da linha
gourmet Peter’s: o chocolate ao leite Peter’s
Malan™, o chocolate branco Peter’s Finley™ e
o chocolate meio-amargo Peter’s Cambra™.
Esses três produtos se somam à linha de chocolates da empresa, que inclui os chocolates
meio-amargo Adair™ e Galeton™ e o chocolate em pó meio-doce Burgundy®.
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eicana 2007. Em março, ocorreu mais uma edição da Feicana,
Feira de Negócios da Agroindústria Sucroalcooleira, em Araçatuba
(SP). A Cargill participa todo ano como
expositora desde a primeira edição da
feira, em 2003. A Feicana 2007 bateu a
marca de R$ 1 bilhão em negócios, superando as expectativas dos organizadores.
O evento foi promovido pela Amcham
em parceria com a UDOP (União dos
Produtores de Bionergia) e o Banco Itaú.
A Cargill anunciou a construção de uma
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allo na TV. O azeite Gallo esteve novamente na telinha. O filme, criado pela agência TBWA, que começou a ser exibido em outubro de
2006, foi reapresentado nas principais emissoras em rede nacional no
período da Páscoa. A idéia foi aumentar a visibilidade da marca nesse período
de grande consumo de azeite.
Jornalista por um dia
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Renata Dall’Acqua
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O media training faz
parte do Programa de Relacionamento com a Imprensa
e Gerenciamento de Crise da
Cargill. Apenas quem participa
desse treinamento pode falar em
nome da empresa com a imprensa,
e, ainda assim, com o aval da área de
Assessoria de Imprensa em Assuntos Corporativos, que centraliza os contatos com os veículos
de comunicação.
No fim do dia, houve
troca de papéis. Tornei-me jornalista por um dia e confesso que
uma jornalista nada produtiva.
Entrevistei uma pessoa e fui avaliada
por Caco, meu editor-chefe. Foi muito difícil atuar em uma área que eu
não conhecia, mas muito interessante. Pude ver como o jornalista é pressionado em relação a
boas matérias, postura e prazo.
Durante um dia, os profissionais participam de
uma série de atividades que envolvem palestras, orientação, apresentação de técnicas, debate de cases de crises
e simulação de entrevistas. Mais de 200 executivos já
foram treinados nos últimos oito anos.
Só tenho a elogiar a iniciativa da Cargill. Aprendi muito
com o treinamento, que ocorreu de forma dinâmica e prática. Tive a oportunidade de vivenciar as situações e tirar lições
delas. Percebi o quanto é importante lidar com a imprensa e
o quanto cada profissional é imprescindível para construir e
manter a reputação da empresa. Podemos ser abordados em
qualquer lugar. Por isso, precisamos saber como nos posicionar diante de assuntos de grande repercussão. Somos todos
porta-vozes da Cargill onde quer que estejamos.
Em 2007, o media training ocorreu em abril no
Club Transatlântico, São Paulo. Quinze executivos da
Cargill, Purina e Seara participaram do treinamento.
Renata Dall’Acqua, 28 anos, assistiu ao treinamento e
conta o que achou da experiência.
”
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Tudo o que aprendi foi testado durante o almoço
sem que eu desconfiasse de nada. Conversei com uma pessoa
sem saber que ela era jornalista. Em uma conversa informal, ela foi abordando questões da empresa e tentando tirar informações de mim.
Tive sorte, pois como advogada acabo
conhecendo o posicionamento da
Cargill em determinados assuntos.
Entretanto, não desconfiei de
nada em momento algum e, se
não estivesse preparada e consciente de que sou porta-voz da
companhia, o resultado poderia
ter sido muito ruim.
O
N
aber relacionar-se com a imprensa, dar boas
entrevistas, enfrentar situações de crise e
reforçar a imagem institucional da empresa
é essencial para qualquer executivo, principalmente quando se trata de uma empresa que
está presente no mundo todo como a
Cargill. Por isso, todo ano um grupo
de porta-vozes é selecionado para
participar do media training, treinamento que visa à preparação
dos profissionais para um possível contato com os meios
de comunicação.
A
“
Faço parte da Cargill há nove anos. Atuo como
advogada na área de Fusões e Aquisições. Participar do
media training foi uma grande experiência para mim. Em
uma das atividades, fui entrevistada por Caco Barcellos.
Pude comprovar que um jornalista bem preparado pode
conseguir muito mais informação do que gostaríamos de
passar. Por isso, o assessor de imprensa tem papel fundamental na empresa para assegurar a comunicação correta
dos fatos. Caco entrevistou todos os participantes e deu
um feedback de cada um, mostrando como devemos nos
comportar em uma entrevista.
Profissionais da Cargill são
preparados para possível
contato com a imprensa.
Um dos participantes
compartilha a sua experiência

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