Edição nº8

Transcrição

Edição nº8
REVISTACARGILL
Meio ambiente
e responsabilidade
Quando o agronegócio é
tratado com sustentabilidade
todos ganham, principalmente
a natureza
ANO 27 - OUT. NOV. 2007
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A evolução da Cargill acompanhada de perto
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I
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mensagem
Soja responsável
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O valor do empreendedorismo
U
visão global
Ingredientes para confeitos
S
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entrevista
expertise
Soja sustentável
responsabilidade social
Futuro do Complexo Soja completa um ano
Eficiência no Terminal Braskarne
inovação
Praticidade com os fatiados Seara
consumo
Notícias Cargill
destaques
Merecido descanso
personagens
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Revista Cargill é uma publicação bimestral editada pelo Departamento de Assuntos Corporativos e dirigida aos funcionários, clientes e fornecedores
da Cargill – Av. Morumbi, 8.234 – CEP 04703-002 – São Paulo – Tel.: (11) 5099-3311 – www.cargill.com.br – Direção Editorial: Afonso Champi
– Coordenação Editorial e Jornalista Responsável: Lúcia Pinheiro (MTb 18.755) – Comitê Editorial: Ana Caiasso, Andrea Anjos, Angelo Pedrosa, César
Infante, Cristine Busato, Débora Sesti, Diógenes Silva, Gerson Beraldo, Lisandra Faria, Luciana Zaneti, Marcello Moreira, Neusa Duarte, Renata Holzer,
Renata Tutumi, Shirley Lobo, Sônia Matangrano, Vera Duarte, Valmir Tambelini e Vitor Ideriba – Colaboração: Gabriela Guerra – Projeto Gráfico: Oz
Design – www.ozdesign.com.br - Editoração e Direção de Arte: Arco W Comunicação & Design – www.arcow.com.br – Elaboração de Conteúdo: Thear
Editora – Edição de Textos: Anna Costa e Letícia Tavares – Reportagem: Fabiana Garbelotto, Renata de Salvi, Renata Rossi e Thais Corrêa – Foto Capa:
Vegetação da Floresta Amazônica - Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens. A Revista Cargill não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em entrevistas.
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conexão
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Para comentários ou sugestões sobre a Revista, envie seu e-mail para [email protected] ou telefone para (11) 5099-3220.
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Desejo ainda dirigir um agradecimento especial aos nossos clientes e fornecedores que acreditam em nosso potencial, confiam em nossos valores, buscam
nosso conhecimento e nossa experiência, reconhecendo-nos como parceiro preferido nos setores agrícola, alimentício e de gerenciamento de risco.
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Ao deixar a presidência quero registrar um agradecimento especial aos
funcionários e parceiros pela convivência pautada por profissionalismo, ética e
aprendizado, bem como pela incessante busca de soluções em produtos e serviços entregues aos nossos clientes, o que tem feito da Cargill uma indústria séria,
moderna e cada vez mais dinâmica.
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Nossos funcionários são os principais responsáveis pelas conquistas alcançadas nos quase 43 anos de presença da companhia no Brasil, bem como por eleger a
Cargill, ao longo de sete anos consecutivos, como uma das melhores empresas para
trabalhar no país, segundo pesquisa do Guia Exame - Você S.A. Não tenho dúvida de
que esse fato reflete o orgulho de cada um de nós, compartilhando um ambiente de
diversidade, respeito e conduta ética que rege todos os nossos negócios no mundo.
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Da sua origem no campo, cuja atuação a levou a ser considerada uma das
mais importantes fornecedoras de grãos, entre outras commodities, à vanguarda
no lançamento de produtos de consumo, como o óleo de cozinha Liza – que está
há mais de 30 anos presente nos lares de milhões de brasileiros –, a Cargill construiu os alicerces de sua evolução crescente e se preparou para desafios e vôos
cada vez maiores. Com isso, foi elevada à condição de uma das maiores empresas
do Brasil e líder no agronegócio brasileiro.
E
A honra de compartilhar cada etapa dessa história incomparável não pode
ser traduzida em apenas um punhado de palavras. No entanto, quero aproveitar este
espaço para registrar meu agradecimento a todos pelas oportunidades vivenciadas,
ao longo de mais de três décadas, nas posições ocupadas tanto em Unidades de Negócio no Brasil como em outros países por onde passei, atendendo o chamado para
contribuir com a minha experiência.
E
screver a mensagem da oitava edição desta Revista tem um
significado especial para mim. Depois de quase dez anos ocupando
a presidência da empresa em que trabalhei por 34 anos, chegou
o momento de deixá-la. Minha trajetória profissional permitiu
acompanhar a evolução da Cargill no Brasil nos setores agrícola, alimentício e de
gerenciamento de risco.
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Muito obrigado a todos.
Sergio Barroso
Foto: Rogério Pallatta
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Presidente
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Quando se atua com consciência, empresas,
fornecedores, consumidores e, principalmente, o planeta
saem ganhando. Investir em preservação e conservação
é o papel de cada um
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Foto: Arquivo Pessoal
Consciência ambiental:
a natureza agradece
Temperaturas altas. Invernos rigorosos. Ondas gigantes.
Furacões. O homem está convivendo com fenômenos
climáticos intensos e, nos próximos anos, experimentará
sensações extremas: muito frio ou muito calor. Todas essas
modificações no clima do planeta elevam o grau de urgência em assuntos como responsabilidade ambiental, hoje
de absoluta importância na pauta dos governos e das empresas. Os recursos naturais, necessários para a produção
industrial, precisam ser renováveis, caso contrário a vida
do planeta será comprometida e a existência humana,
colocada em xeque. Muitas empresas já reconheceram sua
responsabilidade nesse processo e, além de trabalhar com
recursos renováveis, reaproveitam os resíduos provenientes
da fabricação de seus produtos.
Organização para Proteção Ambiental (OPA), ONG com
sede em Uberlândia e fundada pelo Grupo Martins, o
maior atacadista-distribuidor da América Latina com
atuação em 100% dos municípios brasileiros. O livro,
lançado em 11 de setembro, reuniu experientes pesquisadores, que – ao longo de cinco capítulos – mostram casos
de sucesso que provam ser possível a atividade industrial
com baixo impacto ao meio ambiente e, principalmente,
com responsabilidade. Entre os temas abordados estão
a importância da biodiversidade e da fauna, integração
de comunidades naturais com a paisagem e suficiência
alimentar. Nesta entrevista o pesquisador Ricardo Ribeiro
Rodrigues, professor titular do departamento de Ciências
Biológicas da Esalq/USP e um dos autores do livro, faz um
panorama da responsabilidade ambiental no Brasil.
A Cargill é uma das empresas que têm consciência de sua
responsabilidade na luta pela preservação do planeta. A
unidade de compostagem, instalada desde 2005, próxima
do Complexo de Uberlândia (MG), é prova disso. Em uma
área de aproximadamente 25 hectares, cerca de 5 mil toneladas de resíduos dos processos de produção das unidades
fabris da Cargill em Uberlândia têm reaproveitamento de
100% e geram 2 mil toneladas de adubo por mês, que são
doadas para entidades comunitárias como escolas, creches
e presídios; projetos de recomposição de áreas degradadas
também são realizados nas áreas de reflorestamento da
própria Cargill. Com isso, além de reduzir custos, a empresa
tem a certeza de que os seus resíduos de processos de produção têm a destinação adequada.
Revista Cargill - O que é gestão ambiental responsável?
Ricardo Ribeiro Rodrigues - Realizar uma gestão ambiental de forma responsável é adequar os programas de
produção às necessidades de preservação dos recursos
naturais, ou seja, diminuir os impactos resultantes de
qualquer processo de produção. Além da responsabilidade ambiental, há também que se preocupar com a
questão social envolvida, como o pagamento justo de
funcionários rurais e tratamento adequado no trabalho,
entre outros.
Revista Cargill - Como é gestão ambiental no ambiente
corporativo, já que as empresas precisam dos recursos
naturais para seus processos de produção?
Rodrigues - Em todas as situações é preciso ter bem
definidas as áreas destinadas para as atividades de
produção que, por sua vez, devem estar ocupadas
Essa iniciativa rendeu a participação no livro Manejo
Ambiental e Restauração de Áreas Degradadas, que
nasceu de uma parceira entre a Fundação Cargill e a
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com a melhor estratégia possível. Para isso é preciso
considerar a questão de produtividade, sem deixar de
lado a responsabilidade ambiental. Na legislação estão
definidas áreas que não devem ser utilizadas para produção, como as de preservação permanentes, em que
se enquadram rios e nascentes.
outros países se tivermos todas as barreiras ambientais e
sociais totalmente esclarecidas e vencidas, já que as econômicas, por interesse dos países, estão sendo superadas. Mas já podemos olhar o assunto de forma otimista,
porque a partir da pressão do mercado, principalmente
o europeu, estamos revendo nossa forma de agir.
Revista Cargill - O Brasil está tomando consciência da
necessidade de atuar com sustentabilidade em seus
negócios?
Rodrigues - Antes da conscientização é necessária uma
integração efetiva entre as políticas industrial, agrícola e
ambiental. Hoje essas legislações são separadas. Há uma
pressão do setor agrícola, que não é moldado a partir
de uma política ambiental para expansão e abertura de
novas fronteiras agrícolas. Essas áreas já são abertas de
forma irregular do ponto de vista ambiental. E o resultado é que precisamos rever os processos e determinar
novamente essas áreas. Tudo isso ocorre porque não
há integração entre as políticas para que a abertura de
novas fronteiras resulte em uma propriedade ambientalmente adequada.
As empresas que não
dão a devida atenção
à questão ambiental e
agem sem responsabilidade
estão fadadas a perder
espaço e competitividade
no mercado
Revista Cargill - A consciência ambiental já é um assunto que faz parte da pauta de responsabilidades das
empresas brasileiras?
Rodrigues - Eu acredito que as empresas passaram a se
preocupar com a responsabilidade por conta da pressão
do mercado. As companhias são pressionadas a adotar
políticas sustentáveis. Se não derem a devida atenção à
questão ambiental e agirem sem responsabilidade, estarão fadadas a perder espaço e competitividade.
Revista Cargill - Um dos grandes problemas que envolvem responsabilidade ambiental nas indústrias é a destinação de resíduos. Qual o panorama dessa questão
atualmente?
Rodrigues - Essa questão requer muito investimento
do governo em pesquisa. As soluções são várias, mas é
preciso adequação econômica e técnica, que só pode ser
encontrada por meio das pesquisas. Com investimento
em pesquisa é possível achar várias alternativas para a
adequada destinação dos resíduos. Muitos, inclusive,
nem são lixo, podem ser reaproveitados, como o bagaço da cana-de-açúcar que é usado na co-geração de
energia. Há alguns anos eram tidos como resíduos e
descartados.
Revista Cargill - Essa pressão acaba se convertendo em
conscientização?
Rodrigues - Sim. Quando o proprietário que tinha resistência em adotar ações sustentáveis é pressionado,
por exemplo, sua resistência é quebrada porque ele
percebe que é possível produzir respeitando a legislação e com responsabilidade ambiental. Na Europa a
pressão é tão antiga que a conscientização é plena. Na
América ainda não.
Revista Cargill - Iniciativas como o livro Manejo
Ambiental e Restauração de Áreas Degradadas, da
Fundação Cargill em parceria com a OPA, são importantes para conscientizar sobre a relação responsável
com o meio ambiente?
Rodrigues - Certamente. O livro é resultado de mais de
20 anos de pesquisas e traz capítulos teóricos e cases que
demonstram como a teoria foi aplicada na prática. Dessa
forma mostramos aos fornecedores agrícolas que é possível produzir com responsabilidade ambiental, além de
ser um alerta para que eles entendam que, ao longo do
tempo, não aderir à produção responsável poderá acarretar em restrições no mercado. 
Revista Cargill - Para o Brasil chegar ao status de país
consciente e responsável, quanto falta?
Rodrigues - É difícil estimar, porque a velocidade com
que ocorrem as pressões do mercado, em alguns casos,
é muito rápida. Em alguns setores acreditava-se que o
mercado não iria pressionar tão cedo, mas já está acontecendo. Esse é o caso do setor do álcool pela questão do
biodiesel. Só vamos conseguir vender combustível para
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O conceito de empreendedorismo surgiu há
quase um século e ganhou força após o boom industrial, em que o conhecimento e a estratégia
passaram a ocupar lugar de destaque dentro
das organizações, enquanto funções meramente operacionais foram perdendo valor. Essa tão
almejada característica é marcante no povo brasileiro. Um ranking internacional, organizado pela Global
Entrepreneurship Monitor (GEM), aponta que o Brasil
está entre os dez países mais empreendedores do mundo, seja pela necessidade das pessoas em sobreviver,
seja por elas identificarem melhor suas oportunidades.
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Se há um século se fala em empreendedorismo
como característica primordial para a abertura de um
novo negócio, hoje o conceito é muito trabalhado dentro das organizações e ganhou até nome próprio para
designar a prática nas grandes empresas: intra-empreendedorismo ou empreendedorismo corporativo.
pequeno papel colorido encontrado
na maioria das mesas de escritório,
o famoso post-it, é hoje tão essencial
que parece impossível trabalhar sem
ele. Imagine você que esses papeizinhos que não perdem
espaço nem para os aparelhos mais tecnológicos, como o
palm-top, foi inventado quase que por acaso por um funcionário nos laboratórios do fabricante. Essa história é um
exemplo que desmistifica o conceito de empreendedorismo, que para muita gente é uma característica exclusiva
de gênios. Os especialistas advertem: todos podem ser
empreendedores. E as empresas estão de olho em profissionais que tenham essa característica.
Pensamento
fora da
caixa
Quem abre espaço
para a inovação está
seguindo o caminho do
empreendedorismo, uma
característica cada vez mais
valorizada nas organizações
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Perfil em evidência
e que tragam ótimos resultados nas áreas de Produção,
por exemplo. “Ninguém melhor do que o profissional
que conhece profundamente o processo de fabricação
de determinado produto para oferecer soluções que
tragam ganhos para o negócio”, conta.
Inovação, curiosidade,
determinação, coragem,
facilidade em adaptarse às mudanças, otimismo e proatividade são
habilidades que fazem parte
do perfil do empreendedor. E
engana-se quem acredita que
poucas pessoas conseguem reunir todas
essas características. De acordo com
Eugenio Mussak, professor de MBA
em Recursos Humanos da Fundação
Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (USP) e colunista
da revista Você S/A, todos nascem com
esse perfil. “Basta observar uma criança:
ela é curiosa, arrisca os primeiros passos
e palavras, não tem medo de se expor. O
problema é que os adultos limitam sua
criatividade com as proibições. Entretanto, como essa característica está presente
em nós, quando estamos em um ambiente
onde ela é estimulada voltamos a pensar fora da
caixa”, explica.
Empreendedorismo com muito sabor
Quando o assunto é empreendedorismo corporativo e inovação, a cultura organizacional e uma liderança participativa, que estimule a autonomia dos funcionários, são a chave do sucesso. A Cargill, por exemplo,
tem na inovação um dos pilares da Intenção Estratégica
2015, uma espécie de mapa que orienta o caminho da
companhia para os próximos anos.
Segundo Verônica Cantelmo, gerente de Treinamento e Desenvolvimento, a empresa está em um
momento muito favorável às práticas de empreendedorismo corporativo, principalmente pelas oportunidades
que estão surgindo com o crescimento do negócio no
Brasil e no mundo, além da qualidade, imaginação e
alto compromisso de seus talentos. “Pensar e agir fora
do quadrado são fatores de sobrevivência no mundo
corporativo. O grande desafio é transformar soluções
inovadoras em resultados rentáveis, percebidos pelo
cliente como algo único, de grande valor agregado”,
completa Verônica.
Mussak lembra que é por isso que
muitas empresas trabalham para criar um
ambiente aberto à criatividade. “O empreendedor gosta de correr riscos e não tem medo
de errar. Empresas que não toleram o
erro proveniente da tentativa
de acertar e não abrem espaço
para a inovação desestimulam o
empreendedor. O erro faz parte
do processo de aprendizagem. E
as organizações precisam conviver
com isso”, completa.
E foi exatamente isso que a Unidade de Negócio
Cacau fez. A Danone solicitou à Cargill uma apresentação sobre novas tendências de chocolate para seus
profissionais das áreas Técnicas, Marketing e Comercial.
Em um prazo de 40 dias a equipe de Cacau desenvolveu
o Chocolate Day, um evento no qual foram apresentados
vários produtos, conceitos e inovações aplicados à linha
Danette. Além dos derivados de cacau foram utilizados
aromas e amidos da Cargill. O resultado foi o lançamento do novo Danette Maxi, que tem cor e sabor mais
intensos de chocolate e agrada o paladar de um público
mais adulto, especialmente no inverno.
Quando as empresas estimulam o empreendedor, atitudes inovadoras ocorrem em diversos níveis
da organização e não apenas nos altos
cargos ou nas áreas de Pesquisa e Desenvolvimento.
Segundo Tales Andreassi,
professor de Empreendedorismo da Fundação
Getúlio Vargas (FGV), é
comum encontrar idéias criativas
O produto foi apresentado internamente e distribuído aos funcionários do Escritório Central da Cargill,
em São Paulo. “Tivemos proatividade de ir além do
solicitado pela Danone. Em um mercado competitivo,
o empreendedorismo é fundamental em todas as áreas.
Trabalhamos com commodities e o segredo está justamente no diferencial, no algo a mais oferecido ao cliente”, enfatiza Eliana Ianez, gerente Comercial da Unidade
de Negócio Cacau. 
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Com ingredientes
divididos por categoria,
a Cargill trabalha
com criatividade
e inovação para
ser a parceira
de escolha de
seus clientes
Ilustração: Marcelo Cipis
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Soluções em alimentos
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Carlos Veçoso*
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específicas do mercado. Algumas das soluções oferecidas
na categoria Confectionery atendem a demanda crescente
de ingredientes para substituir o açúcar em confeitos e
gomas de mascar diet, soluções baixo trans para coberturas e recheios, aromas e preparados de frutas que agregam
valor aos produtos convencionais e chocolates com alto
teor de cacau que possuem propriedades antioxidantes.
Cargill é uma das mais importantes
fornecedoras da indústria de alimentos.
Essa posição, conquistada ao longo de
sua história, carrega a responsabilidade
de conhecer profundamente os mercados em que atua,
de entender as necessidades dos seus clientes e de possuir expertise para aplicação dos seus ingredientes nos
diversos produtos a que são destinados.
Além do domínio da tecnologia e do processo
de fabricação dos produtos, a empresa deve conhecer
as tendências de consumo e conseguir traduzir as necessidades dos clientes para apresentar-lhes soluções diferenciadas e inovadoras, agregando valor ao seu negócio.
E a Cargill trabalha noite e dia para isso.
Para atingir esses objetivos, a companhia subdivide o seu universo de ingredientes em categorias de
aplicação, como Dairy and Ice Cream, Bakery e Sauces
(Cremes e Sorvetes, Padaria e Molhos), que permitem o
aprofundamento do conhecimento técnico e mercadológico em cada uma das áreas de atuação. O resultado
dessa organização é mais agilidade no desenvolvimento
de soluções com a utilização de todo o portfólio de produtos da companhia.
Na companhia, o conhecimento do mercado regional é complementado pela integração entre os líderes de
categoria de diversas partes do mundo e por meio do compartilhamento de informações técnicas, tendências globais,
oportunidades de negócio e projetos de desenvolvimento.
Nesse contexto, uma importante categoria para a
América Latina é a Confectionery, que compreende os confeitos, balas, caramelos, chocolates, recheios e gomas de mascar.
Para a fabricação desses produtos uma ampla variedade de
ingredientes da Cargill é utilizada: amidos, xaropes de glucose, adoçantes, óleos e gorduras, derivados de cacau, aromas, preparados de frutas, texturizantes, ácido cítrico, etc.
A expertise que possui nas diversas categorias,
somada à infra-estrutura moderna dos centros de aplicações e ao trabalho em conjunto com as equipes de
desenvolvimento de produtos e de assistentes técnicos das
diversas Unidades de Negócio, faz da Cargill uma empresa
capaz de atingir o seu objetivo estratégico de ser o parceiro
de escolha no mercado de ingredientes alimentícios. 
Seguindo as tendências regionais e globais, a Cargill
tem-se antecipado aos clientes apresentando idéias de produtos e inovações. Sistemas preparados com a combinação
de diferentes ingredientes buscam atender necessidades
*Carlos Veçoso é líder da categoria Confectionery
para a América Latina
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Segundo Wells, a soja é um dos setores do agronegócio que mais crescem no mundo, em especial na América Latina. Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia respondem,
juntos, por 60% da produção global. Se, por um lado, ela
gera emprego e desenvolvimento em diversos países do
continente, por outro, sua cultura extensiva e a expansão
de fronteiras agrícolas podem produzir impactos sociais e
ambientais “Os estudos mostram que essa indústria continuará a crescer, especialmente por conta da produção
de biocombustível. Precisamos, então, criar um padrão
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Desde 2005 produtores, ONGs e indústrias, entre
as quais a Cargill, uniram-se para criar uma mesa redonda de discussão global sobre o setor, a Round Table on
Responsable Soy Association (RTRS). O início dessa associação está ancorado em uma reunião promovida pela ONG
World Wide Fund for Nature (WWF) em Londres, em 2004,
que contou com a presença dos participantes da cadeia de
soja da Europa e da América Latina. De lá para cá a Round
Table já realizou fóruns e workshops em diversos países
que resultaram em uma série de documentos e estudos
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sobre o impacto da soja no mundo. “Nossa missão é atuar
como um fórum que desenvolva e promova critérios para
a produção de soja economicamente viável, socialmente
justa e ambientalmente sustentável”, explica Christopher
Wells, presidente da RTRS e chairman da força-tarefa para
América Latina da UNEP FI (Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente no setor financeiro).
O
O
equilíbrio entre mercado, sociedade e
recursos naturais está entre as maiores
preocupações atuais e é conhecido por
uma palavra recorrente: a sustentabilidade. Hoje o conceito é objeto de estudo e discussão em
todos os setores da economia. E chegou a uma das mais
importantes cadeias produtivas do agronegócio: a da soja.
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Foto: Adriano Gambarini/Pulsar Imagens
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A preocupação com o futuro do planeta leva
indústrias, governo e sociedade civil a trabalhar
cada vez mais pelo cultivo, produção e
comercialização responsável da soja
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Os grãos da
sustentabilidade
socioambiental para o cultivo sustentável da soja, além de
promover a troca de melhores práticas entre todas as esferas da cadeia produtiva”, explica Wells.
mais expressivas iniciativas na direção de assegurar a
produção sustentável no cultivo do grão. É a chamada
Moratória da Soja, criada em 24 de julho de 2006. Nessa
data, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), juntamente com suas respectivas
associadas, entre as quais a Cargill, se comprometeram
a não comercializar a soja plantada em áreas do bioma
da Amazônia, desmatadas após 24 de julho de 2006, por
dois anos. A idéia é trabalhar durante esse período para
criar um sistema de governança para a soja na região.
O padrão global para o cultivo, produção e comercialização da soja está baseado nos nove princípios
ambientais, sociais e econômicos do grão. Esses impactos
foram discutidos e identificados em um seminário técnico
que reuniu os participantes da RTRS, entre eles a Cargill,
e especialistas do setor, em abril de 2006, em São Paulo
(SP). Transformação do habitat e perda de biodiversidade,
cuidados com o solo, uso de agroquímicos, cumprimento
dos direitos dos trabalhadores e migração fazem parte
dos nove impactos. “Teremos uma reunião com o grupo
responsável pela criação dos critérios de cultivo sustentá-
Pouco depois do anúncio da Moratória foi criado um Grupo de Trabalho da Soja (GTS), formado por
representantes da indústria (Cargill, ADM, Amaggi e
Bunge), além da sociedade civil, representada pelas
ONGs Greenpeace, Conservação Internacional, The Na-
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Os nove princípios
vel no final de 2007. Com base nesses impactos estudados,
o grupo trabalhará por três anos para desenvolver e implantar um padrão mundial”, diz Wells.
ture Conservancy (TNC), World Wide Fund for Nature
(WWF) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia
(Ipam). A partir de sua constituição, o GTS passou a buscar mecanismos de governança.
Para o presidente da RTRS, a padronização criará
critérios de sustentabilidade comuns para os produtores
no mundo inteiro. “Não se trata de uma norma elitista, em
que poucos produtores poderão se enquadrar, e sim de um
padrão possível de ser seguido por muitos”, ressalta. Nos
dois anos de existência da Round Table, as conquistas se
mostram na abertura do diálogo entre produtores, indústrias e sociedade civil, no diagnóstico dos nove princípios e
na força-tarefa para construir o padrão de um processo de
cultivo, produção e comercialização responsável de soja.
Segundo Paulo Adario, coordenador da campanha da Amazônia do Greenpeace, um dos maiores
problemas enfrentados na região é a falta da presença
do Estado. A articulação entre empresas, organizações
não-governamentais e movimentos sociais pode ajudar
a superar os desafios de governabilidade.
Desde a criação do GTS, diversos encontros entre
empresas, governo e sociedade civil vêm sendo realizados. O governo federal está comprometido com a causa
defendida pela Moratória da Soja e pretende auxiliar na
articulação com governos estaduais da região para a organização de workshops com produtores, fornecimento
de mapas e informações de satélite, entre outras ações.
Soja no bioma Amazônia
A discussão sobre soja sustentável também aportou no Brasil de maneira prática. Trata-se de uma das
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Um dos benefícios da Moratória é a união inédita entre indústria e ONGs na busca de uma agenda
comum de trabalho com os produtores e com o governo para impedir novos desmatamentos e estimular
o gerenciamento nas áreas já desmatadas. “Como no
bioma amazônico a soja ocupa 1,1 milhão de hectares,
que corresponde a 3 milésimos da extensão total do
bioma, entendemos ser necessário e possível controlar
e planejar melhor o desenvolvimento dessa cultura na
região”, analisa Adario.
de soja da região para ajudá-los a cumprir o Código Florestal Brasileiro para a Amazônia. Desde abril de 2006 a
Cargill compra soja na região apenas de produtores que
atendem os critérios desenvolvidos pela TNC.
Além dos objetivos principais de desenvolver
uma estrutura de governança para a produção de soja
responsável e conservar a Floresta Amazônica, o Grupo de Trabalho da Moratória espera inspirar outros
setores do agronegócio a adotar políticas semelhantes.
“Estamos trabalhando em conjunto com o governo,
sociedade civil, empresas e com a própria comunidade
na Amazônia para alcançar o equilíbrio social, econômico e ambiental. Esse é o nosso maior desafio”, finaliza
Marcello Moreira, gerente de Análise Agroeconômica da
Cargill e participante do GTS no subgrupo Mapeamento
e Monitoramento. 
Foto: Adriano Gambarini/Pulsar Imagens
O balanço de um ano da Moratória foi apresentado no dia 24 de julho de 2007 em evento aberto à
imprensa e à sociedade civil. Na ocasião, o presidente
da Abiove, Carlo Lovatelli, divulgou as principais ações
implantadas com o objetivo de preservar os recursos
naturais e melhorar as condições de vida dos 23 milhões
Ações de sensibilização
• Assinatura do Pacto Nacional pela Erradicação do
Trabalho Escravo (Instituto Ethos);
• Construção do Grupo de Trabalho da Moratória com
a participação da sociedade civil, indústria e governo
para implantar o compromisso de não comercializar a
soja proveniente de áreas desmatadas;
• Inclusão, nos contratos de compra de
soja, de cláusulas específicas de rompimento dos mesmos quando for constatado algum tipo de trabalho escravo, e
de habitantes que moram no bioma (veja quadro). “Neste primeiro ano tivemos a coragem de assumir nossa
responsabilidade como indústria. Um bom exemplo
foi dado pela Cargill, que antes mesmo da Moratória,
deixou de comprar o grão proveniente de desmatamento em Santarém e, de lá pra cá, o índice de áreas
desmatadas caiu naquela região”, lembra Lovatelli. Para
o presidente da Abiove, a queda não se deu apenas por
essa iniciativa ou pela Moratória, que certamente contribui para uma mudança de mentalidade do produtor
que está no bioma, mas também por um conjunto de
fatores econômicos.
• Produção de cartilha florestal que
explica ao produtor como obter uma
produção sustentável.
Foto: Abiove
Outro trabalho desenvolvido pela Cargill em
Santarém (PA), também antes da Moratória, é o apoio
dado à TNC – ONG que tem seus valores ancorados na
possibilidade do crescimento econômico com preservação dos recursos naturais. A companhia apóia a TNC no
trabalho com o sindicato rural local e com produtores
Abiove, Anec e suas associadas, entre elas a Cargill, unem-se a organizações não-governamentais
para apresentar o balanço de um ano da Moratória em São Paulo (SP)
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As conquistas
do Futuro do
Complexo Soja
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O programa completa um ano, mostra os primeiros
resultados e as novidades que estão por vir
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m ano de aprendizado, mudanças profundas e resultados positivos. Essas são as
melhores palavras para resumir em uma
única frase o primeiro ano do programa
Futuro do Complexo Soja. Implantado pela Cargill com o
objetivo de tornar a empresa a opção preferida de comercialização dos clientes de grãos, farelos e óleos de todo o
Brasil, o programa já trouxe mudanças significativas no
relacionamento da companhia com seus parceiros.
Além disso, foram criados os times multifuncionais
temporários formados por grupos de profissionais de
diferentes áreas que passaram a trabalhar na solução de
problemas específicos. O desenho do processo de operação de recebimento segregado de soja convencional,
durante a safra 2006/2007, foi um dos trabalhos desenvolvidos por uma equipe multifuncional.
Até a elaboração do orçamento anual contou com
a participação de todas as áreas da Célula de Desempenho
de Goiás. “O Complexo Soja deve atuar como uma colméia,
em que tudo é feito em equipe e cada um, independente
do cargo, sabe seu papel para promover a satisfação do
cliente”, compara Maurício Rêgo, controller regional e líder
da CD Goiás. Novas formas de trabalho nas áreas de compra
dos grãos, localizadas na BR-163 e no Mato Grosso do Sul,
também foram testadas. “O compromisso das equipes no
desenvolvimento de cada atividade foi fundamental para a
criação do novo modelo de gestão comercial para a área”,
afirma Valdir Bertolino, gerente nacional de Originação.
O produtor rural Vanderlei Cassol, por exemplo,
que vende soja para a Cargill há mais de 15 anos, já
sentiu as diferenças. “Notei que a Cargill descentralizou
decisões importantes como a aquisição de produtos e
incremento de crédito. Isso vem facilitando a vida, tanto
na rapidez das decisões como nas respostas”, diz.
Toda essa mudança, sentida por Vanderlei Cassol,
é resultado de um trabalho que está apoiado nos pilares Cultura de Foco no Cliente, Inovação, Trabalho em
Equipe, Comunicação, Responsabilidade por Resultados,
Modelo de Liderança e Pessoas. Neste primeiro ano de
existência implantou-se um novo modelo de gestão
com a criação da Célula de Desempenho (CD) de Goiás,
unidade piloto do projeto. Outras iniciativas, como a
criação de times focados nos clientes, foram implantadas em Uberlândia (MG) e em algumas regiões de Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul.
O programa Futuro do Complexo Soja é a aplicação
viva da Intenção Estratégica da Cargill para 2015. “O foco
é o cliente. Precisamos conhecê-lo melhor e oferecer
soluções sob medida a cada um deles”, explica Neusa
Duarte, gerente de Recursos Humanos do Complexo Soja
da Cargill. Por isso, o relacionamento com esse público
passou por total reformulação. “Fizemos levantamento
de informações, realizamos pesquisas diretas e formamos
grupos de necessidades semelhantes. Nosso objetivo é dar
mais agilidade ao atendimento.”
Nos bastidores
Para chegar aos resultados percebidos pelo produtor Vanderlei Cassol foram necessárias grandes mudanças, especialmente no desenvolvimento das pessoas.
Líderes e gestores foram capacitados em cursos e atuaram como multiplicadores para seus funcionários.
O próximo passo é a criação de novas Células de
Desempenho nas regionais Sul e Bahia, sub-regional Mato
Grosso do Sul e Porto de Paranaguá (PR). A segunda etapa
do programa será implantada até maio de 2008. 
12
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V
A
Foto: Arquivo Cargill
A equipe da Seara
buscou uma solução
diferente em
logística no porto
de Itajaí (SC) e
conseguiu aumentar em
25% o armazenamento
de contêineres em
seu terminal
O
Terminal Braskarne:
exemplo de eficiência
Inovação no Braskarne atende demanda crescente por armazenamento de contêineres
adoção dos contêineres no funcionamento dos portos, por volta da década
de 50, foi um dos marcos na garantia da
segurança e qualidade na estocagem
das mercadorias. No Brasil, a infra-estrutura portuária
deficitária ainda é caracterizada por filas quilométricas
de caminhões, demora para atracar o navio e falta de
espaço para armazenagem dos contêineres.
tizar a iniciativa que consiste basicamente na mudança
da forma como os contêineres são acomodados. “Antes
empilhávamos quatro contêineres e agora são colocados cinco na posição vertical. Para isso, continuamos
utilizando os mesmos equipamentos, que possuem alta
tecnologia, sem precisar adquirir nenhuma outra máquina. É uma saída eficiente”, explica Macedo.
O diretor observa que o aumento da procura pelos serviços prestados no terminal, onde são realizadas
três operações – porto, armazenamento de produtos
em contêineres e em câmaras frigoríficas –, é reflexo
do crescimento das exportações no Brasil, e exige do
sistema portuário mais eficiência e infra-estrutura. Com
o projeto, a capacidade de armazenagem aumentou
25%. “Utilizando uma linguagem mais técnica e conhecida pelos profissionais de logística, se antes tínhamos à
disposição 312 tomadas, que refere-se à parte elétrica,
atualmente são 390, o que na prática significa que o mesmo espaço comporta mais mercadorias com a mesma
segurança”, ressalta Macedo.
Para solucionar essa última questão, o Terminal
Braskarne, da Seara, localizado em Itajaí (SC), foi buscar
referências nas soluções encontradas pelos terminais
portuários de Cingapura, um dos mais movimentados do
mundo, e de Hong Kong, símbolo de potência logística –
para se ter uma idéia, o porto, principal porta de entrada
da China, movimenta quase nove vezes mais contêineres
por ano do que todos os portos do Brasil. “A necessidade
de aumentar a capacidade de armazenamento do terminal era significativa, pois nos últimos anos tem sido crescente a procura pelos serviços prestados pela Braskarne,
que atende a Seara e outras empresas, principalmente do
setor de carnes”, conta Lio Macedo, diretor de Logística.
O resultado dessa iniciativa é que hoje o Terminal
Braskarne é capaz de acondicionar 10 mil toneladas de
mercadoria a 18°C negativos. Uma ótima notícia para
quem procura serviços para armazenar produtos a baixas temperaturas. 
Inovação de peso
Macedo foi um dos profissionais que ajudou a
implantar o Projeto 5 do Alto, nome utilizado para ba13
Além de saborosa,
a nova linha de frios
fatiados da marca Seara
facilita o dia-a-dia
do consumidor
Foto: Arquivo Arco W/PhotoXpert RF
C
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Praticidade em fatias
14
P
ara os amantes de um bom lanche ou
aqueles que adoram receber os amigos com uma deliciosa tábua de frios,
eis uma boa notícia: os embutidos da
marca Seara são, agora, comercializados também em
fatias. “Antes os frios Seara eram encontrados apenas
em peça e precisavam ser fatiados na hora da compra. Hoje, o consumidor já pode adquirir seis tipos de
frios fatiados em embalagens de 150 gramas”, diz Luiz
Fernando Mantovani, gerente de Produto da Seara.
Conheça a linha completa
de fatiados Seara
Seara Lanche
A novidade está apoiada em importantes tendências de consumo: a praticidade e a conveniência.
Ambas as características são apontadas em diversas
pesquisas e revelam esses dois principais desejos do
consumidor. O corre-corre diário impõe a necessidade
de criar novas formas de preparar as refeições e até
mesmo na escolha do que colocar à mesa.
Presunto
Pesquisas mostram que o tradicional prato brasileiro, arroz, feijão, bife e batata frita, está perdendo espaço para outros tipos de alimentos. Um recente estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
aponta que a mesa dos anos 70 era bem diferente da
atual. Segundo o Ipea, nos últimos 30 anos o consumo
de arroz caiu 46%, o de feijão, 37% e o da batata, 58%.
Os pratos prontos, no entanto, estão entre os produtos
com maior aumento de consumo de três décadas para
cá: 216%. Ponto para a praticidade.
Apresuntado
As embalagens dos fatiados também seguem
essa tendência: o sistema de abertura é denominado
easy-to-open – na tradução livre, fácil de abrir. Além
disso, a embalagem é própria para armazenar o produto durante o período de consumo, devido a seu
formato bandeja, dispensando um recipiente extra
para armazenamento na geladeira. Sem contar que
a embalagem é transparente, outra vantagem para o
consumidor, já que possibilita verificar o aspecto do
produto antes da compra.
Mortadela Ítalla
Peito de frango
defumado light
Outros fatos importantes levados em conta nesse lançamento são as questões de higiene e segurança.
Em algumas regiões do Brasil já existe a proibição de
manipular e fatiar os produtos no próprio estabelecimento comercial. “O conceito principal de criação
dessa linha está baseado em uma demanda identificada pela questão da praticidade, conveniência e as
novas tendências de consumo, que priorizam porções
cada vez menores de alimentos”, explica Luiz Fernando
Mantovani. 
Fotos: Arquivo Cargill
Salame tipo italiano
15
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ongresso Abraves. A Purina
lança uma nova linha de
produtos, de programas e
de serviços para o crescimento de
suínos na 13ª edição do Congresso
Brasileiro de Veterinários Especialistas em Suínos, que será realizado
de 16 a 19 de outubro de 2007, em
Florianópolis (SC). O objetivo do
congresso é reunir profissionais
ligados à suinocultura para aprimoramento técnico e melhoria da produtividade no setor.
S
oprando velinhas. A Fundação Cargill comemora, em setembro deste ano,
34 anos dedicados às comunidades por meio de diferentes atividades, entre elas o programa Fura-Bolo, que contribui para a melhoria do ensino
por meio da literatura infantil, resgatando a cultura popular, e o Programa “de
grão em grão”, que dissemina os conceitos sobre agricultura familiar e segurança
alimentar, abordando de maneira pedagógica informações que vão desde o plantio
até o preparo dos alimentos, por meio da implantação de hortas escolares. Além
disso, tem investido em ações específicas como a revitalização da Biblioteca Pública
de Santarém (PA) e a implantação da sala cirúrgica do Hospital do Câncer de Rio
Verde (GO). Neste aniversário, a Fundação decidiu presentear os funcionários da
Cargill, Seara e Mosaic com o manual Como montar uma horta em casa, que traz
ainda dois pacotes de sementes para transformar a teoria em prática.
H
omenagem. A Cargill foi
homenageada pela Students In Free Enterprise
(Sife) – Estudantes em Livre Iniciativa
–, no dia 17 de julho, quando foi
realizado o Campeonato Nacional
Sife Brasil, em São Paulo, na Câmara
Americana de Comércio (Amcham).
Por meio de uma placa de agradecimento entregue ao presidente da
Cargill, Sergio Barroso, os estudantes agradeceram a contribuição à
Sife do Brasil. Fundada em 1975, a
Sife está presente em mais de 48
países e é hoje uma das maiores
organizações do mundo que promove parceria entre empresas e
universidades, preparando novos
empreendedores e líderes. Em competição nacional, os times Sife apresentaram o resultado dos projetos
em diversas áreas, como econômica, empreendedora e educacional.
Os vencedores, que representarão
o Brasil na Exposição Mundial de
Projetos Sife, são da universidade
Centro de Ensino Unificado de
Teresina (Ceut), Piauí.
A
brafati 2007. Pela primeira
vez, a Cargill patrocina o Congresso da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati),
em conjunto com seu distribuidor e
parceiro Makeni Chemicals – tradicional
importadora e distribuidora de produtos
químicos para o segmento de tintas e
vernizes. O evento, que já está em sua
décima edição, será realizado de 24 a
26 de outubro no Transamérica Expo
Center, em São Paulo. A Cargill participa
por meio da Unidade de Negócio Óleos
Industriais e Lubrificantes, em conjunto
com a Makeni, e tem por objetivo divulgar a nova linha de produtos Oxi-Cure
e Agri-Pure, que tem como base óleos e
ésteres vegetais, cuja principal característica é reduzir o odor de tintas e vernizes.
A empresa também oferecerá palestras
sobre os benefícios dessa novidade.
T
rainees. Há mais de 20 anos a Cargill desenvolve o Programa de Trainees
com o objetivo de identificar, contratar, desenvolver e reter jovens
talentos. O processo seletivo realizado anualmente é composto por
análise de currículo, provas on-line e presenciais, dinâmicas de grupo e entrevistas. Os trainees, que deverão fazer parte do quadro de funcionários da Cargill a
partir de 2008, estão sendo selecionados. A primeira fase de trabalho dos novos
profissionais, dentro da companhia, começa em janeiro e terá duração de 18
meses. Durante esse tempo, eles irão desenvolver um projeto que beneficiará a
área em que atuam.
C
onvenção de Amidos e Adoçantes. Anualmente, os representantes
comerciais que trabalham para a Unidade de Negócio de Amidos e Adoçantes têm a oportunidade de debater particularidades do setor e trazer informações importantes para que as equipes caminhem alinhadas às necessidades do
mercado. Neste ano, o evento ocorreu em junho, no Hotel Almenat, em Embu (SP), e
contou com a participação de 19 representantes. O encontro é realizado desde 2004.
16
M
elhor empresa. A felicidade dos funcionários da Cargill levou a companhia
pela sétima vez consecutiva a marcar presença no ranking das 150 melhores
empresas para você trabalhar no Brasil do Guia Exame - Você S.A. O processo
de avaliação durou quatro meses e consistiu da resposta de questionários por parte dos
funcionários e da própria Cargill, além de entrevistas presenciais. O índice de felicidade
corresponde ao índice geral de melhores empresas para trabalhar e mede as políticas e
práticas de gestão de RH e a percepção das pessoas sobre o ambiente de trabalho. De
acordo com a avaliação dos funcionários da Cargill, o índice de felicidade no trabalho
atingiu a marca de 75,5%. Os funcionários avaliam as empresas de acordo com os critérios de identidade, satisfação e motivação, liderança e aprendizado e desenvolvimento.
Oportunidades de conhecer diferentes negócios, possibilidade de carreira internacional
e o processo de gerenciamento de pessoas (PMP) foram três destaques positivos na
avaliação dos funcionários. Nessa edição, as ações de responsabilidade social da companhia foram citadas como motivo de orgulho para os profissionais.
B
ons resultados da Seara.
Durante a IV Convenção
de Distribuidores, a Seara
mostrou os resultados do último ano,
que apresentou crescimento de 16% na
distribução em relação ao ano anterior,
melhoria do ensino. Puderam, também, avaliar os programas da Fundação Cargill – o Fura-Bolo, que resgata
a cultura popular e incentiva a leitura,
e o “de grão em grão”, cujo objetivo é
transmitir conceitos sobre agricultura
e segurança alimentar. Ambos foram
criados para ampliar a qualidade da
educação de crianças de 7 a 10 anos
de escolas municipais.
e divulgou também a nova campanha
para o próximo ano, dentro do Programa de Excelência na Distribuição (PED),
cuja meta é crescer 17%. A quarta edição
dessa Convenção aconteceu nos dias 6 e
7 de julho, em Santa Catarina, e teve a
participação de 140 pessoas. Durante o
encontro ocorreram palestras de motivação e algumas premiações. Para premiar
os distribuidores, a Seara analisa e pontua o seu desempenho no decorrer do
ano. Oito deles foram premiados com
viagens, três para Bonito (MS) e cinco
para África do Sul.
17
N
utrição Animal. A Purina
lançou sua nova linha de
rações (foto) para eqüinos, em junho de 2007, durante dois
dos principais eventos do setor no
Brasil – Campeonato Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador e Campeonato Nacional da Associação Brasileira de
Quarto de Milha. As linhas de produtos
Omolene, energia para cavalos atletas,
e Potrina, para potros em fase de crescimento, passaram por reformulação e
agora contêm substâncias que ajudam
na absorção dos nutrientes e facilitam
a digestão do alimento, prevenindo
cólicas, uma das principais causas de
morte de cavalos. Já a linha Corcelina,
que é para cavalos de passeio, será
reforçada com dois novos produtos:
Corcelina Mix, para oferecer mais
energia a cavalos que fazem atividades
mais moderadas, e Corcelina Reprodução, para éguas de cria e potros que se
alimentam em conjunto.
Foto: Arquivo Cargill
F
undação Cargill avalia os
programas. Com o intuito
de verificar o desempenho
das escolas que participam de seus
programas, analisar o que pode ser
melhorado e sensibilizar sobre a situação educacional no Brasil, a Fundação
Cargill visitou 12 cidades e realizou o
1º Encontro com Diretores e Coordenadores Pedagógicos. Os encontros
aconteceram no primeiro semestre de 2007 e,
durante quatro horas,
os participantes tiveram
acesso aos números atuais
da educação no Brasil e
verificaram o importante
papel de cada um para a
L
aboratório número um. A fábrica de Cacau da Cargill, localizada em
Ilhéus (BA), teve o seu laboratório reconhecido como número um
do mundo, obtendo proporcionalmente os melhores resultados,
conforme avaliação feita em janeiro. A avaliação, chamada de Ring Test, é um
programa organizado pela Cargill, na Holanda, para verificar o desempenho
dos laboratórios da empresa com relação às análises físico-químicas de produtos derivados de cacau. De 38 análises realizadas, o Brasil está dentro ou
acima da média em 37 resultados. Nove laboratórios de cacau participaram
do Ring Test no mundo todo.
18
mente pela Cargill, reduz o teor de sódio dos
alimentos em até 50%, sem perder o sabor
do sal, nos mais variados tipos de produto,
como alimentos preparados e comidas congeladas, carnes, sopas, molhos, condimentos
e salgadinhos. O sistema atende à demanda
crescente de consumidores que necessitam
manter algum tipo de controle do consumo
de sal. O SaltWise™ possui inúmeras vantagens: o manuseio é similar ao do sal comum;
é facilmente solúvel em água; estável sob
condições de calor, acidez, desidratação e
processos de congelamento e descongelamento. Também é anti-alergênico e atende
aos padrões Kosher.
 Cargill anuncia planos de expansão
da capacidade de produção de etanol
para 110 milhões de galões ao ano em
sua planta de processamento de milho
em Eddyville, no estado de Iowa (EUA).
O projeto de expansão prevê o aumento
da capacidade da planta de 35 milhões
de galões ao ano para 145 milhões de galões. No entanto, grande parte da capacidade de produção da fábrica de Eddyville
continuará voltada para a fabricação de
produtos alimentícios. A construção da
nova fábrica está prevista para o começo
de 2008, sendo que o início da produção
está programado para o final de 2009.
D
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 O sistema SaltWise™, lançado recente-
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I
ndependência pela educação. Depois de um ano, a aliança entre a
Fundação Cargill e o Movimento Todos pela Educação continua sólida. A Fundação Cargill filiou-se ao projeto em setembro de 2006 e
pretende atingir as cinco metas para garantir e incentivar a educação pública para todas as crianças até 2022, bicentenário da Independência do país.
De acordo com os ideais do Movimento, o Brasil se tornará realmente independente quando conseguir uma educação de qualidade. Neste primeiro
ano já foram realizadas diversas ações em parceria com a iniciativa privada
e pública. Os resultados concretos já podem ser vistos no lançamento do
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em reuniões com secretários
estaduais e municipais de Educação, na participação na Audiência Pública
no Senado Federal sobre Educação Brasileira, no encontro com deputados
federais para discutir a formação de uma Frente Parlamentar da
Educação, na participação da 24ª Conferência de Radiodifusão
da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão
(Abert), na parceria com a ONG Atletas
Pela Cidadania e na realização, em
parceria com o Grupo de Institutos,
Fundações e Empresas (Gife), do
encontro entre o ministro da
Educação, Fernando Haddad, e
representantes do investimento social privado no Brasil.
P
Entre as 50 maiores da região Sul, a
Seara está presente no 20º lugar.
foi escolhido pelo governo americano para
ser um dos representantes do setor privado
norte-americano no Fórum EUA-Brasil de
Executivos-Chefe. O fórum reúne empresários americanos e brasileiros com o objetivo
de buscar alternativas para estreitar os
laços econômicos entre os dois países. Os
executivos deverão reunir-se duas vezes ao
ano alternadamente no Brasil e nos Estados
Unidos. O fórum é uma oportunidade
para os participantes falarem diretamente
às autoridades americanas e brasileiras,
apresentando formas de melhorar as relações econômicas entre as duas nações. Os
representantes do governo brasileiro serão
Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil,
e Miguel Jorge, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O
 Greg Page, presidente e CEO da Cargill,
E
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V
alor 1000. O jornal Valor Econômico divulgou
o anuário Valor 1000
- Maiores Empresas, edição 2007,
contendo os dados das empresas referentes ao ano calendário de 2006.
Nele, a Cargill Agrícola, com receitas
líquidas de R$ 10,147 bilhões, foi
apontada como a maior empresa do
setor de Alimentos, segundo o critério de receitas líquidas. No ranking
geral, a Cargill ficou com a 15ª posição. A Mosaic Fertilizantes também
está contemplada, na 194ª posição, e
a Seara Alimentos, na 144ª posição.
Descanso mais que merecido
Pensando em auxiliar seus
executivos a programar a “parada” e, realmente, curtir a vida
com tranqüilidade depois
de anos de dedicação ao
trabalho, a Cargill criou,
em 2001, o Pós-Carreira.
O programa é voltado a
todos os profissionais que
possuem cargo de gerência e
tem como objetivo auxiliá-los a
planejar essa nova fase de vida. “É
o momento em que a pessoa perde
o sobrenome Cargill, prepara seu sucessor e tem orientação de consultores
regularmente”, explica Álvaro Camassari,
gerente de Previdência e Cooperativa. O programa pode durar de 18 a 24 meses, quando são feitas
reuniões abordando temas sobre orçamento familiar,
saúde na terceira idade, entre outros.
Por todas essas razões, preparar-me para essa transição não está sendo fácil. O processo de sucessão foi discutido
por mais de cinco anos. Encontramos alguém
no mercado para me substituir e decidimos que o
processo de transição acabaria em dezembro. Não é
novidade para ninguém que sempre vou estar a postos
para o que a empresa precisar.
Tenho pensado muito em levar a vida de modo mais
leve, com menos compromissos. Vou me dedicar ao estudo
de música, uma paixão antiga que agora quero assumir de
verdade. Em 1973, cheguei até a gravar um disco com músicas que compus. Hoje quero retomar esse antigo sonho.
Tenho composições que desejo rearranjar e muitos livros,
filmes, shows que eu não pude assistir e agora posso. Tudo
por prazer! Quero ser mais dono do meu tempo, viajar mais
e estudar assuntos apenas para satisfazer a curiosidade intelectual. A vida inteira procurei seguir rigorosamente a parti
tura, agora está na hora de começar a improvisar.
Bellini Tavares de Lima Neto, 59 anos, sendo 37
dedicados à carreira desenvolvida na Cargill, preparouse para entrar nessa fase. O diretor do Departamento
Jurídico freqüentou alguns encontros que o ajudaram a
identificar o que gostaria de fazer depois de aposentado.
Bellini confessa que no início se assustou um pouco com
as mudanças, mas agora já planeja seus dias. O que deseja,
agora, é levar a vida menos a sério.
”
19
S
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E
G
A
N
O
S
R
Minha história confunde-se com a da companhia.
Dos seus 42 anos de estrada no Brasil, estive com ela em 37.
Participei da operação que resultou na primeira produção
de óleo de soja da companhia, o óleo Veleiro; da compra da primeira fazenda de laranja em Bebedouro
(SP); xeretei em um semnúmero de compras
e vendas, inícios e
términos de operações. Aqui construí
toda a minha vida profissional
e pessoal. Fiz grandes amigos que
levarei comigo eternamente.
E
“
Cheguei na Cargill garoto, com 22 anos, em
1970, como auxiliar de advogado. Meu sonho era viver
de música e, confesso, não tinha muita vontade de seguir
a carreira jurídica. Entretanto, com o tempo, fui me apaixonando pelos desafios da profissão. Foi na Cargill que
conheci minha esposa, a Regina, que trabalhava como
secretária. Em 1976 nos casamos e com ela tenho três
filhos: Andréa, Ricardo e Clarissa.
epois de décadas de dedicação ao trabalho, vem o merecido descanso, a tão esperada aposentadoria. Entretanto, para
muitos, o que poderia ser a realização
de um sonho, torna-se um pesadelo quando a transição
não é bem planejada em dois aspectos: o financeiro e
o psicológico. Depender apenas da aposentadoria pelo
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por exemplo,
pode significar viver abaixo do nível de vida desejado.
É por isso que muita gente está optando pelos planos
de previdência privada, uma alternativa eficiente para a
questão financeira. Resolvido o problema do
bolso, o que fazer com o tempo livre?
P
D
Bellini Tavares
Conheça a história de quem está encarando a aposentadoria
como uma fase tão interessante quanto o início da carreira
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ANÚNCIO
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