Polo de desenvolvimento

Transcrição

Polo de desenvolvimento
ESPECIAL
E
Polo de desenvolvimento
Eixo Campinas-Jaguariúna-Mogi Mirim
CORREIO
POPULAR
Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014
Janaína Ribeiro/Especial para AAN
Verde, simplicidade
e paz. Vida boa é isso.
Na busca por lugares tranquilos para morar, campineiros e trabalhadores que
chegam de outras praças encontram boas alternativas nas redondezas, onde
residenciais ganham ares de pacatas cidades interioranas. A manutenção de casarões
antigos e fazendas centenárias contrasta com o estilo de vida de quem
escolhe morar em cidades que preservam sua memória.
Fazenda
Santa
Úrsula
E2 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO
Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014
Quem chega se
sente acolhido
Ao completar 60 anos de emancipação
político-administrartiva, Jaguariúna é cercada
por um rico parque industrial, restaurantes
de qualidade, história preservada, fazendas
centenárias e um jeito todo acolhedor de receber
quem chega, especialmente os novos moradores
B
onita por natureza e
conhecida como portal
do Circuito das Águas,
Jaguariúna completou
60 anos de
emancipação político
administrativa em 12 de
setembro deste ano. Motivos
para comemorar não faltam.
Desde sua declarada
autonomia, o município
cresceu e apareceu. De acordo
com dados do Censo de 2014,
possui 50.719 habitantes.
A cidade é apontada como
a terceira melhor do Brasil
para se viver e trabalhar,
segundo estudo da Federação
das Indústrias do Rio de
Janeiro (FIRJAN), ao avaliar
áreas do desenvolvimento
humano que priorizam
emprego, renda, educação e
saúde.
Com atrativos rurais como
fazendas, sítios, ranchos e
haras, preserva um
significativo patrimônio
histórico-ferroviário e antigos
casarões. Toda a vida e as
transformações pelas quais
passou são contadas pelas
heranças deixadas pelos
primeiros moradores.
Moradias que hoje abrigam
comércio e serviços, assim
como fazendas centenárias,
preservam a memória dos
antigos. Símbolo do lugar, a
maria fumaça liga o passado
ao presente e durante o
passeio na locomotiva dá pra
sentir a tradição entrando
pelas janelas.
O parque industrial de
Jaguariúna reúne empresas
que atuam em vários setores
como bebidas, informática,
comunicações,
medicamentos, cerâmica,
SAIBA MAIS
1-Na década de 30, a professora Nilcéia Guaraldo é conduzida por
Vincenzo Granchelli para dar aulas na Fazenda Pompéia
2-Estação Cultural, ponto de partida e chegada da maria fumaça
3- Antigo prédio do Banespa
4-Fazenda Santa Úrsula
metalurgia, autopeças,
avicultura e outros. Parte
integrante do Circuito da
Ciência e Tecnologia, formado
por Campinas, Limeira, Santa
Bárbara d’Oeste, Americana,
Monte Mor, Nova Odessa,
Sumaré, Piracicaba, Paulínia,
Hortolândia e Indaiatuba,
também compõe o Consórcio
Intermunicipal do Polo
Turístico do Circuito das
Águas Paulistas, formado
pelos municípios de Pedreira,
Amparo, Serra Negra, Monte
Alegre do Sul, Lindoia, Águas
de Lindoia e Socorro. Aliás, o
turismo é outro motivo pelo
qual a cidade recebe tantos
visitantes, sejam eles para um
final de semana ou um
prazeroso almoço.
O setor, que teve um
grande impulso nos últimos
anos, viu a estrutura hoteleira
crescer em número e
qualidade, e os restaurantes,
supermercados, condomínios
de luxo, chácaras de lazer e
grandes eventos passaram a
oferecer à população e aos
visitantes um grande número
de opções. Mais do que um
trajeto para comprar uma
malha em Serra Negra ou
uma louça em Pedreira,
Jaguariúna cativa pelo ar
acolhedor e simples. Os
restaurantes são famosos pelo
sabor caseiro e atendimento
familiar. Mesmo em dias
agitados, durantes as festas
tradicionais, é possível sentir
calor e receptividade.
✔ Área do município: 141,401
Km²
✔ Densidade demográfica:
313,37 hab/Km²
✔ Altitude máxima: 732 metros
✔ Latitude: 22º42'20" sul
✔ Longitude: 46º59'09" oeste
✔ Temperatura média anual:
21.7ºC
✔ Temperatura média máxima
anual: 28.0ºC
✔ Temperatura média mínima
anual: 15.2ºC
✔ Bioma:Cerrado e Mata
Atlântica
✔ Precipitação média anual:
1.335,4 mm
✔ Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH-M): 0,829
✔ IDH-M Renda: 0,784
✔ IDH-M Longevidade: 0,839
✔ IDH-M Educação: 0,877
✔ PIB: R$ 3,36 bilhões
IBGE/2011
✔ PIB per capita: R$ 74.039,20
Prefeitura Municipal - Fone/Fax:
(19)3867-9700
Calendário de festas é abrangente
PRINCIPAIS
EVENTOS
De rodeios a celebrações
religiosas, a tradição se faz
presente em vários encontros
C
onhecida como a
Capital do Cavalo, a
cidade reforça a
tradição dos rodeios
em uma das mais
importantes festas de
peões brasileiras que
acontece no município
há vinte anos, atraindo
visitantes de todo o País.
A fé também leva mais de
cinco mil cavaleiros à
cidade, no desfile da
Cavalaria Antoniana.
Provenientes dos quatro
cantos do Brasil, e ao som
de carros de boi, homens
montam em seus cavalos
para agradecer as graças
concedidas por Santo
Antonio, de quem são
devotos fiéis. A festa em
louvor a São Sebastião
acontece desde a
formação da paróquia de
Santa Maria, em 1902.
Atualmente, a tradição
permanece no mês de
janeiro, com cerimônias
religiosas, leilão de
animais, novenas,
alvorada com bateria real,
repique de sinos,
foguetes, procissão,
barracas de prendas e de
alimentação, baile, forró
e apresentação musical. A
data exata da realização
dos festejos deve ser
confirmada na prefeitura.
Outras, mais recentes,
como o Encontro de
Carros Antigos e Luzes de
Natal, por exemplo, são
mantidas para
incrementar a cultura e o
turismo. Já o Jaguariúna
Rodeo Festival é uma
atração à parte. A
primeira edição que
recupera antiga tradição
da cidade, foi realizada
em 1989, e contou com a
presença de 18 mil
pessoas. O ano de 1991
marcou a festa, com a
realização do torneio
completo, com oito
modalidades: montaria
em touro e cavalo estilo
cutiano, bareback e sela
americana, laço em dupla
e em bezerro,
bulldogging e três
tambores. Em 1992, a
festa passou a ser
realizada no Parque
Santa Maria e atualmente
é realizada na Red
Eventos.
✔ As fotos antigas da
cidade foram extraídas do
livro Jaguariúna no curso
da história, da Casa da
Memória de Jaguariúna
Cavalaria Antoniana: montados em seus cavalos, devotos agradecem a santo Antonio as graças
recebidas
A festa São Sebastião é realizada desde a formação da paróquia, em 1902
EXPEDIENTE
Polo de desenvolvimento
Eixo Campinas-Jaguariúna-Mogi Mirim
Contato: [email protected]
JANEIRO
Festa de São Sebastião
FEVEREIRO
Carnaval
ABRIL
Paixão de Cristo
JUNHO
Cavalaria Antoniana
JULHO
Exposição de Carros Antigos
AGOSTO
Festa dos Caminhoneiros
SETEMBRO
Jaguariuna Rodeo Festival /
Aniversário da Cidade /
Procissão dos Ferroviários
OUTUBRO
Fest Vida
NOVEMBRO
Festival Gospel
DEZEMBRO
Luzes de Natal
O 1º rodeio foi realizado em 1989 e contou com a presença de 18 mil pessoas
Este suplemento é parte integrante do Correio Popular e não pode ser vendido separadamente
Editora: Janete Trevisani
Textos: Angela Kuhlmann e
Vanessa Tanaka
Fotos: Janaína Ribeiro,
Carlos Sousa Ramos,
Cedoc Rac e Divulgação
Tratamento de imagem: Eduardo Costa,
Laert Marcos, Marcos Markezin, Leandro
Torres e Wanderlei Rosa
Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014
CORREIO POPULAR
E3
E4 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO
Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014
Hoje, do jeito que era ontem
Guarda Municipal pertenceu
à Cia. Mogiana de Estradas
de Ferro. A restauração e
revitalização foi coordenada
por Pedro Abrucez,
ex-ferroviário que também
exerceu funções políticas no
município. O patrimônio
histórico municipal é
constituído de duas casas:
uma em alvenaria de pedra,
com quase um século e meio;
e a outra, edificada em 1879,
foi construída com tijolos à
vista para servir de moradia
para o primeiro chefe da
estação ferroviária.
Muitas das edificações
antigas de Jaguariúna estão
preservadas e compõem um
rico patrimônio histórico que
é admirado por quem passa
A
origem de Jaguariúna,
que no vocábulo tupi
significa "rio preto das
onças", remonta ao
início do século XVII
quando a região
passou a ser rota de
bandeirantes, tropeiros e
boiadeiros a caminho de
Goiás e Mato Grosso em
busca do ouro.
Como outras cidades da
região, seu primeiro núcleo
foi formado a partir de
pousadas e entrepostos de
provisões que aos poucos
foram se adensando. Das
roças primitivas floresceram
os canaviais e engenhos de
açúcar. Até meados do século
XIX, o lugarejo prosperou
com a ajuda da mão de obra
escrava até a crise
internacional do açúcar em
1860 que fez o produto entrar
em decadência.
Porém, logo um novo ciclo
de desenvolvimento
floresceu impulsionado pelo
cultivo do café, o ouro negro
dos fazendeiros. Os cafezais
substituíram os canaviais e
com eles foi brotando uma
nova elite brasileira, os
barões do café, que reinaram
em suas fazendas, hoje
relíquias históricas, até quase
meados do século XX.
Herdeiro no século XIX de
grandes extensões de terras
férteis às margens do rio
Jaguary, doadas em sesmaria
pelo rei de Portugal Dom
João III aos seus pais, o
coronel Amâncio Bueno
transforma parte do
latifúndio em colônias para
abrigar imigrantes europeus,
principalmente italianos, que
começam a substituir a mão
de obra escrava nas lavouras.
De perfil empreendedor, ele
constrói a Vila Bueno,
projetada sob encomenda ao
engenheiro ferroviário
Guilherme Giesbrecht, que
daria origem ao núcleo
urbano. Começa assim a se
desenhar um vilarejo que
mais tarde foi levado a um
rápido progresso com a
chegada dos trilhos de trem
por meio dos quais foi
estabelecida a ligação da
localidade à Capital.
A primeira estação
ferroviária da Cia Mogiana de
Estradas de Ferro foi
instalada em 1875 na Vila
Bueno e inaugurada pelo
imperador D. Pedro II. Em
1894, Amâncio Bueno solicita
ao mesmo engenheiro, de
origem alemã que viera ao
Brasil trabalhar na
implantação de ferrovias, a
primeira planta da cidade na
qual inclui a construção de
uma capela dedicada a Santa
Maria, padroeira da cidade,
em estilo gótico-bizantino.
Um povoado cresce
rapidamente a partir da
igrejinha.
Ainda em 1894, a Vila
Bueno ganha status de bairro
do município de Mogi Mirim.
Batizada de Distrito de Paz
de Jaguary, deve sua origem
às fazendas Jaguari (hoje
Santa Úrsula), Florianópolis,
atual Serrinha, e Fazenda da
Barra. Em 30 de dezembro de
1953, Jaguariúna é elevada à
categoria de cidade.
O traçado urbano da área
central da cidade tal como se
apresenta hoje mantém suas
características concebidas
pelo engenheiro alemão. Na
época, o projeto
compreendia 39 quadras
numeradas e com metragem
definida. No ponto central, a
igreja. Na área envoltória, o
traçado e a localização de
quinze ruas e três praças: a
Dona Umbelina Bueno, em
torno da matri’z, a Carlos
Gomes e a Berlim. O tipo de
urbanização projetada
mostra a importância que as
praças tinham naquela época
como área pública.
As técnicas de construção
determinam estilos. A
disposição dos imóveis
corresponde ao que
normalmente se encontra
nas cidades brasileiras até o
final do século XIX e que tem
origem na legislação aplicada
por Portugal. A grande
maioria das casas foi
construída no alinhamento
da rua, sem recuo da calçada.
Os quintais e toda a vida
privada eram voltados para o
fundo do terreno,
preservados dos olhos
públicos. Com apenas uma
porta, duas janelas e frontões
elaborados por capomastri,
como eram chamados os
responsáveis pelas fachadas
das casas que chegaram ao
Brasil com a imigração
italiana, elas praticamente
desapareceram da paisagem.
As edificações que
permaneceram, ainda que
com alterações, estão
preservadas e compõem um
rico patrimônio
histórico-arquitetônico do
município e podem ser vistas
no centro de Jaguariúna.
IGREJA MATRIZ SANTA
MARIA DE JAGUARIÚNA
A paróquia é ainda a
edificação mais visível de
todo o núcleo original. Marco
zero da cidade, foi erguida
em terras próximas à sede da
Fazenda Florianópolis, hoje
Serrinha, e do rio Jaguary, a
mando e expensas do
coronel Amâncio Bueno.
Projetada em estilo
gótico-bizantino, teve sua
construção iniciada em 1889
tendo sido inaugurada em
1895.
VILA BUENO
Casarão que pertenceu ao
Coronel Amâncio Bueno,
fundador de Jaguariúna, foi
construído na última década
do século XIX. Projetado pelo
engenheiro alemão
Guilherme Giesbrecht, ao
longo do tempo serviu ora
como residência, ora como
internato masculino, ora
como pensão ou adega. Em
1993 começou a ser
restaurado, sendo
transformado em uma
pousada. No quintal, uma
árvore de Pau d'Alho,
centenária, é testemunha de
um passado em que o grão
verde reinava na região e
gerava riqueza e requinte.
A paróquia Santa Maria foi erguida em terras próximas à sede da fazenda Florianópolis, hoje Serrinha
Trabalho
arquitetônico
de Giesbrecht
é admirável
No casarão do século XIX hoje funciona uma pousada
Biblioteca: casarão foi residência do Capitão Ulysses Mazotti
O casarão dos Sayad foi construído no início da década de 20 e é testemunha de um rico passado na cidade
BIBLIOTECA PÚBLICA
MUNICIPAL PREFEITO
ADONE BONETTI
No casarão que pertenceu e
foi residência do Capitão
Ulysses Mazotti, um dos mais
antigos moradores do então
"Distrito de Jaguary",
funcionou o primeiro
cartório da cidade e também
foi realizada a primeira
eleição. Com projeto também
do engenheiro Guilherme
Giesbrecht, foi restaurado,
tendo servido também como
restaurante e local de
eventos. Novamente
restaurado e revitalizado em
2005, passou a abrigar a
Biblioteca Pública Municipal
Prefeito Adone Bonetti.
CASARÃO LUCILO
POLTRONIERI
De 1896, o casarão Lucilo
Poltronieri, em estilo
neoclássico, fica entre as ruas
Alfredo Engler e Cel.
Amâncio Bueno. Abriga hoje
uma agência bancária, mas
conserva ainda
características arquitetônicas
do final do século XIX. Em
cima, originalmente ficava a
residência. No térreo, o
CASARÃO-SEDE DA
FAZENDA DA BARRA
A Fazenda da Barra,
remanescente da época de
ouro do ciclo cafeeiro
paulista, teve um processo de
revitalização iniciado em
2009, atualmente paralisado.
O projeto prevê a
recuperação do imóvel, com
intervenções estruturais,
recuperação da tonalidade
original da pintura e
posterior ocupação do
espaço como centro de
cultura e educação
ambiental. A propriedade
ainda mantém dois galpões
para armazenagem de grãos,
capela, terreiro de café e a
roda d'água usada para
geração de energia. Em
antigas terras da fazenda
surgiu o atual bairro Guedes,
a 3,5 km do centro da cidade.
Fazenda da Barra: projeto de revitalização prevê a ocupação do espaço como centro de cultura e educação ambiental
comércio, como era usual na
época. Ali funcionou o
primeiro "Cine Theatro" da
cidade, nos tempos dos
filmes mudos e musicados ao
vivo.
CASARÃO DOS SAYAD
Construído no início da
década de 20 pelo casal
libanês Gabriel e Sophia
Sayad, o casarão é
testemunha de um rico
passado da cidade,
guardando detalhes que
merecem ser vistos. Como
era comum na época, a parte
de baixo da construção era
destinada ao comércio e a de
cima para habitação.
Preservado pelos atuais
proprietários, as fachadas e a
estrutura foram mantidas,
assim como o estilo
neoclássico, em voga no final
do século XIX.
PRÉDIO DA DEFESA CIVIL
O prédio de 1875 que hoje
abriga o Departamento da
Defesa Civil Municipal e a
Autor do projeto de
urbanização que deu origem
a Jaguariúna, Wilheim
(Guilherme) Giesbrecht
nasceu em 22 de março de
1866 em Königsberg, na
antiga Prússia. Filho de
August e Frederika
Giesbrecht, emigrou ao
Brasil em 1888 após concluir
seus estudos de engenharia
na Universidade de
Königsberg. Desde sua
chegada ao Brasil, Giesbrecht
trabalhou em diferentes
pontos do território
nacional, em obras
pioneiras, como a Estrada de
Ferro Minas-Rio, Três
Corações a Varginha, Estrada
de Ferro Bahia-Minas e
Itabira-Diamantina, e como
engenheiro-chefe da
Companhia Mogiana, em
1895. Atuou posteriormente
como engenheiro da E.F.
Bahia-Minas entre 1899 e
1905.
Foi ainda agrimensor na
Comissão de Terras em
Teófilo Otoni (MG) onde
também realizou serviços de
engenharia. De 1907 a 1910
trabalhou no
reconhecimento da área
Jequié (BA) - Figueira (MG),
hoje Governador Valadares.
Posteriormente, deslocou-se
para Aquidauana (MT), e, em
1919, a Lauro Müller (SC).
Entre 1923 e 1924, projetou o
prolongamento da linha da
Este-Brasileira (E.F.
Bahia-Minas), no trecho
Montes
Claros-Bocaiúva-Araçuaí).
Em 1931, era engenheiro
residente da Secretaria de
Viação de Minas Gerais.
Finalmente, no ano de 1934
teve destacada atuação na
construção da estrada
Itambacuri-Figueira, onde
até 1941 construiria pontes,
edifícios, prédios escolares,
cadeias e o campo de aviação
em Governador Valadares
(1941). Giesbrecht era casado
com Maria Margarida
Aguilar Giesbrecht e morreu
em 10 de janeiro de 1957, aos
90 anos, em Governador
Valadares (MG). Era
naturalizado brasileiro e
considerado cofundador de
Jaguariúna pelo legado
deixado na arquitetura da
cidade.
POLO DE DESENVOLVIMENTO CORREIO POPULAR E5
Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014
Eixo atrai
empresas
de vários
segmentos
Jaguariúna comemora a chegada
de novas empresas nos últimos
dois anos enquanto aguarda a
implantação de um shopping e
do Circuito das Flores
C
ada vez mais
próspero,o eixo
Campinas-Jaguariúna-MogiMirim
atrai empresas de
todos os setores. Só
nos últimos dois
anos Jaguariúna
computou a chegada de
460 delas, sendo 300 da
área de serviços, 170 de
comércio e 30 indústrias.
Segundo informações
do prefeito Tarcísio Cleto
Chiavegato (PTB), o
Programa de Incentivo
Fiscal ao
Desenvolvimento
Empresarial é um
importante mecanismo
para atrair empresas de
alta tecnologia. “O
objetivo é oferecer
condições para que as
empresas se instalem na
cidade. Também
pretendemos elevar o
volume de empregos e
aumentar a arrecadação”,
diz.
O prefeito afirma que a
posição do município,
próximo a grandes
corredores logísticos e
universidades, é um fator
de atração de empresas.
Mas ressalta que os
investimentos em
qualidade de vida são
fundamentais no
momento de apresentar a
cidade para os
investidores. “Até 2016,
teremos 100% de
tratamento de esgoto na
cidade. Nós apostamos
em programas que
reforcem educação, saúde
e meio ambiente”,
comenta.
Investimentos
O shopping Jaguariúna
Power Center tem
previsão para iniciar as
obras em 2015, e ficará
instalado às margens da
Rodovia SP-340
(Campinas-Mogi), mas
ainda aguarda a definição
de alguns detalhes para
sair do papel. Segundo o
prefeito, o centro de
compras terá mais de 500
Ponte Pedro Abrucez: colorido especial à paisagem que corta Jaguariúna, dando acesso ao Circuito das Águas
mil metros quadrados
para 229 lojas. “O
shopping será uma de
nossas apostas para
incentivar o consumidor
a comprar na própria
cidade, e também
contribuirá na geração de
empregos”, explica
Chiavegato. Outra obra
que irá contribuir tanto
para os polos
tecnológicos quanto para
o shopping, será a
construção de um viaduto
sobre a rodovia para ligar
os dois lados da cidade,
na altura da Ambev
(sentido Campinas-Mogi)
e da FAJ- Faculdade de
Jaguariúna (sentido
Mogi-Campinas).
Para 2015, um dos
projetos mais aguardados
é o Circuito das Flores.
“Aqui na cidade está
sendo construída uma
Central de Abastecimento
de Flores, a Ceaflor, com
700 boxes, e também a
Central de Negócios do
Produtor (CNP).
Jaguariúna tem
características de flores,
como Santo Antonio de
Posse, que abriga o
Veilling, e Holambra, que
dispensa comentários.
Engenheiro Coelho e
Artur Nogueira também
foram convidadas a
participar. Então, vai
nascer o Circuito das
Flores, que vai trazer um
turismo muito forte, uma
revolução nas cinco
cidades”, antecipa o
prefeito.
Um antigo sonho é a
construção de uma
ciclovia entre Jaguariúna
e Campinas com 26
quilômetros, parte dela
margeando o percurso
feito pela maria fumaça
entre as duas cidades. A
Prefeitura de Jaguariúna
espera o sinal de
Campinas para viabilizar
o projeto, que é do
arquiteto Joaquim
Caetano de Lima Filho. O
mesmo prevê a criação de
um parque linear em todo
o percurso, o que
manteria o glamour do
passeio de trem. O
projeto ainda prevê a
restauração das três
estações que ficam no
caminho, criando um dos
passeios mais bonitos da
região.
Estrada é parceira na rotina
A Renovias tem um total de 19
câmeras instaladas em pontos
estratégicos de sua malha viária,
que detectam as condições do
tráfego e eventuais problemas
D
evido à sua localização
estratégica, Jaguariúna é
servida por uma malha
viária (sistema
Anhanguera-Bandeirantes, rodovia Dom Pedro I,
Presidente Dutra, Imigrantes
e Fernão Dias) que leva aos
principais entroncamentos
do País, e com fácil acesso ao
aeroporto de Viracopos. Por
conta da logística, a partir dos
anos 80, o município passou
a atrair indústrias de
tecnologia de ponta. Também
se instalaram no eixo
empresas de bebidas, gêneros
alimentícios e farmacêuticos.
Acompanhando o
crescimento, várias melhorias
foram realizadas pela
concessionária que
administra a área para
colaborar quando o assunto é
fluidez e atendimento ao
usuário. Segundo dados da
Renovias, entre as principais
ações estão a implantação do
Dispositivo de Retorno (km
133+500) para acesso a Av.
Jaguariúna e Bairro Duas
Marias, reformulação do
Dispositivo de Retorno (km
136+600) para acesso Guedes
— Holambra — Jaguariúna,
implantação da passarela (km
129) para Faculdade de
Jaguariúna (FAJ), correção
geométrica (km 135+900),
incluindo a construção de
nova ponte sobre o Rio
Camanducaia (pista Norte),
recuperação de pavimento,
sinalização horizontal (faixas
e tachas) e vertical (placas),
implantação de dispositivos
de segurança (defensas
metálicas e barreiras de
concreto) e recuperação de
obras de arte (pontes e
viadutos).
Além das melhorias, a
infraestrutura oferecida é
outro ponto pró para quem
sai ou entra em Jaguariúna. O
Sistema de Ajuda ao Usuário
(SAU) dispõe de seis bases
operacionais instaladas em
pontos estratégicos da malha
viária: cinco na SP-340 (km
140, 175, 200, 238 e 257) e
uma na SP-344 (km 224).
Além disso, há uma base
apenas de Atendimento
Pré-Hospitalar (APH) no km
192 da SP-342. O SAU conta
com equipes de profissionais
treinados e capacitados, além
do suporte de viaturas
operacionais, incluindo
ambulâncias, guinchos leves
e pesados, inspeções de
tráfego, caminhões de
combate a incêndio,
caminhão de apreensão de
animais e viatura de
Movimento na Rodovia SP 340 Adhemar de Barros, que liga Campinas a Mogi Mirim: concessionária prioriza fluidez e atendimento ao usuário
intervenção rápida (VIR) para
atendimento médico em
acidentes. Os serviços estão à
disposição do usuário
gratuitamente 24 horas por
dia. A comunicação com o
Centro de Controle pode ser
feita por meio do 0800 055 96
96 ou através dos fones de
emergência implantados a
cada quilômetro, em todas as
rodovias da malha viária. No
que se refere ao
monitoramento do tráfego, a
Renovias tem 19 câmeras
instaladas em pontos
estratégicos de sua malha
viária, que servem de apoio
ao Centro de Controle de
Operações (CCO). Com elas, é
possível detectar as
condições gerais da rodovia e
do tráfego, bem como a
ocorrência de eventuais
problemas com veículos,
pedestres, obras e acidentes,
entre outros. Em caso de
pane no veículo ou
solicitação de socorro
médico, há 510 fones de
emergência (call boxes)
cobrindo toda a malha viária.
Repasse
Em 2013 foram destinados
mais de R$ 19 milhões para
os municípios abrangidos
pela malha viária
administrada pela
concessionária. Esse valor
inclui o recolhimento de ISS
(Imposto Sobre Serviços),
patrocínios de projetos
culturais através da Lei de
Incentivo à Cultura (Lei
Rouanet), além de doações
para os Fundos dos Direitos
da Criança e do Adolescente e
também os Fundos do Idoso.
Aos Fundos Municipais dos
Direitos da Criança e
Adolescente das cidades de
Jaguariúna, Águas da Prata,
Aguaí, Itobi, Estiva Gerbi,
Mogi Mirim, Mogi Guaçu,
Mococa e São José do Rio
Pardo foram destinados R$
244 mil. Outro importante
recurso para a economia da
região é o ISS recolhido pela
concessionária mensalmente.
No total, a Renovias gerou
para os cofres municipais R$
17,6 milhões em 2013. “São
números bastante
expressivos para a região,
pois contribuem para o
desenvolvimento das cidades
e qualidade de vida da
população”, enfatiza o
presidente da Renovias,
Roberto Calixto.
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E8 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO
Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014
Vida mais calma e
próxima à natureza
A
divisão imobiliária da
Queiroz Galvão, uma
das maiores empresas
do País, é outra das
gigantes do setor que
apostam no eixo
Campinas-JaguariúnaMogi Mirim. No próximo dia
29 ela lança o condomínio
Villaggio Shangrilá, em
Campinas, localizado na Rua
Mariazinha Leite
Campagnolli, cujo acesso se
dá pela Rodovia Adhemar de
Barros (SP-340) num ponto
entre o posto policial e a
praça de pedágio.
O condomínio residencial
se espalha por uma área total
de 36.448,16 metros
quadrados onde serão
construídas 110 casas com
metragem de 136,94 metros
quadrados. Os interessados
poderão escolher entre duas
plantas: com quatro
dormitórios e duas suítes ou
com três suítes. O lote
padrão tem metragem de 188
metros quadrados, mas há
terrenos intermediários, de
220 metros quadrados, e
outros que chegam a 320
metros quadrados.
Com Valor Geral de
Vendas (VGV) de R$ 71
milhões, o projeto
arquitetônico é da Primi &
Appoloni Arquitetura e o
paisagismo leva assinatura
de Marcelo Novaes. Segundo
o superintendente da
regional Campinas da
Queiroz Galvão, Rodrigo La
Plata, todos os sobrados
terão living, lavabo, sala de
jantar, cozinha, área de
serviço e despensa. “Na área
externa, todas as unidades
terão um quintal amplo com
terraço gourmet integrado
com a cozinha e um
banheiro externo”.
A área de lazer do
Villaggio Shangrilá é outro
atrativo para quem busca
uma vida mais em contato
com a natureza. O
empreendimento contará
com um clube com salão de
festas infantil, playground
exclusivo, e de festas adulto,
brinquedoteca, fitness, salão
de jogos e vestiários
feminino e masculino.
Externamente, seus
moradores poderão desfrutar
de um playground, piscina
infantil, piscina para adultos
com raia de 25 metros, deck,
solarium, quadra esportiva,
churrasqueira com banheiro
e depósito, além de áreas de
convivência e descanso com
pérgolas.
De acordo com La Plata,
uma casa modelo toda
decorada já está integrada à
paisagem do condomínio
para que os visitantes
tenham uma ideia concreta
do material que será
utilizado na construção e
acabamento dos imóveis. O
início das obras está previsto
para o primeiro semestre de
2015 e a entrega das casas
O acesso ao
condomínio Villaggio
Shangrilá, que será
lançado no próximo dia
29, em Campinas, se
dá pela Rodovia
Adhemar de Barros
(SP-340), onde a paz
interiorana ainda faz
parte da paisagem
aos seus proprietários deve
ocorrer no segundo semestre
de 2017.
O condomínio
Villaggio
Shangrilá
terá clube com
salão de festas,
playground,
brinquedoteca,
fitnes e
outras áreas
dedicadas
ao lazer do
morador
Segurança
Como a segurança é um dos
fatores mais preocupantes e
decisivos na compra de um
imóvel, a Queiroz Galvão
planejou uma portaria com
câmeras e controles de
entrada de última geração e
estacionamento para
visitantes dos moradores.
Além disso, toda a fiação
será enterrada e as casas
terão toda a infraestrutura
para telefonia e demais
equipamentos da era
tecnológica.
De acordo com o
superintendente, a
localização do condomínio é
privilegiada. “O eixo da
Campinas-Mogi é para onde
a cidade está crescendo.
Além disso, quem mora no
interior sonha em viver
numa casa, mas atrela esse
estilo de vida à segurança e
tranquilidade. No Villaggio
Shangrilá, os moradores
terão a segurança atrelada à
questão da tranquilidade e
conforto numa casa bem
planejada em que a
qualidade de vida está
garantida”, comenta.
La Plata considera a
região como uma das mais
atraentes atualmente em
razão da infraestrutura,
rápido acesso por estradas
modernas onde os
moradores podem desfrutar
de uma vida mais calma e
próxima à natureza mas com
fácil e rápido acesso a
hipermercados, escolas,
faculdades e shoppings
centers.
É O MEU LUGAR
‘
‘
‘
‘
Jaguariúna é uma cidade gostosa, tranquila,
organizada e bem cuidada. Nasci bem perto, em
Pedreira, e como meu marido era daqui, então
resolvemos fixar residência aqui mesmo e isso já tem
23 anos. Pedreira é muito mais agitada e disso não
sinto falta, adoro a calma daqui.
Já morei em Franca, mas desde que meu pai foi
transferido para Jaguariúna por conta de seu
trabalho na antiga Mogiana, nunca mais saí e isso já
tem 41 anos. Me acostumei com a paz da cidade, a
segurança é boa, tenho tudo perto e o sossego que
não se encontra em outro lugar"
Fiquei sabendo que a cidade oferecia boas
oportunidades de emprego, por isso vim do Nordeste
para cá há 10 anos. Hoje tenho trabalho fixo em
uma cidade que me oferece um bom sistema de
saúde, segurança e tranquilidade para viver. Até
trouxe minha família para Jaguariúna.
Morava em São Paulo e sempre vinha visitar minha
irmã aqui. Quando me casei, meu marido perguntou
onde gostaria de morar e respondi: Jaguariúna. Aqui
é o oposto da capital, não tem trânsito, é calmo e
posso fazer tudo à pé. A Prefeitura oferece ótimos
serviços para nós.
Rosângela Forner Nascimento,
dona de uma banca de revista
Vicente Paulo de Oliveira,
aposentado
Armando Costa de Jesus,
auxiliar administrativo
Benedita Aparecida Biazini,
dona de casa
E10 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO
Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014
Deck sobre lago e piscinas embelezam o residencial, cujo projeto paisagístico, de Marcelo Noaves, inclui a plantação de cinco mil mudas de árvores com predominância de espécies nativas da região
Um novo lugar para viver bem
O Tamboré, da Brookfield, terá
uma minipraça no centro de
cada quadra de casas, para que
os moradores possam interagir,
como ocorre na pacata Jaguariúna
Brookfield
está há mais
de 100 anos
no Brasil
L
A história da Brookfield
no Brasil tem mais de
100 anos de operações de
sucesso com geração de
fluxo de caixa sustentável
no longo prazo em vários
empreendimentos nos
setores imobiliário, de
energia e de
infraestrutura.
Em 1905, as operações
foram expandidas para o
sistema de bondes no Rio
de Janeiro seguida de
investimentos em uma
série de setores de
infraestrutura, incluindo
geração, transmissão e
distribuição de energia,
telefonia e gasodutos,
dentre muitos outros.
Em 2013, a Brookfield
Incorporações alcançou
a marca de mais de 73
mil unidades entregues e
26 milhões de m2
construídos e em
desenvolvimentos nos
segmentos residencial e
comercial. São mais de
3,5 mil colaboradores,
profissionais
qualificados para
trabalhar em equipe,
visando o bem da
empresa, de seus clientes
e da sociedade.
A Brookfield Brasil é uma
gestora de ativos e
subsidiária integral da
Brookfield Asset
Management Inc.,
empresa de capital
aberto com sede no
Canadá que desde 1899
investe e opera no Brasil.
A Brookfield Brasil
investe atualmente nos
setores imobiliário, de
infraestrutura, florestal,
agropecuário, de private
equity e financeiro.
ançado em dezembro
de 2013 pela Brookfield
Incorporações, o
loteamento residencial
de alto padrão
Tamboré Jaguariúna,
localizado no Km 133,5
da SP-340, que liga Campinas
a Mogi Mirim, já abriu sua
segunda fase de vendas de
um total de 530 lotes que
variam de 500 a 2.000 metros
quadrados.
Os interessados em
desfrutar de uma vida
tranquila, cercada pela
natureza e de rápido acesso a
Jaguariúna ou a centros
urbanos mais agitados, como
Campinas e São Paulo, podem
visitar o local ou se deslocar
até o showroom aberto nesta
semana na Avenida José de
Souza Campos (Norte-Sul),
esquina com Rua Barreto
Leme, no Cambuí, em
Campinas. No estande de
vendas o visitante encontrará
maquetes de quatro modelos
de casas diferenciadas para
que tenha uma ideia mais
concreta da proposta
urbanística.
Jaguariúna, na Região
Metropolitana de Campinas
(RMC), é a primeira cidade a
receber um loteamento
residencial de alto padrão
originado da parceria entre
Brookfield Incorporações,
Qopp e Five Desenvolvimento
Urbano. Com Valor Geral de
Vendas (VGV) de R$ 130
milhões, o projeto será um
bairro planejado, com uma
infraestrutura urbana dotada
de fiação elétrica e
cabeamentos enterrados além
de tecnologias de última
geração envolvidas num
projeto de alto padrão.
Pracinhas
O diferencial do
empreendimento, segundo
André Lucarelli, diretor de
negócios da Brookfield, é a
implantação de uma
minipraça no centro de cada
quadra de casas com acesso
por ruas que desembocam no
mesmo ponto. “Cada
residência terá acesso à
pracinha no ponto central de
sua quadra como forma de
promover a interação entre os
moradores”, explica o diretor.
Outro aspecto diferenciado
do projeto é a
descentralização dos
equipamentos de lazer. Em
lugar de estarem
concentrados numa só área,
quadras esportivas e demais
áreas destinadas a
brincadeiras ou à prática de
esportes estarão espalhadas
por todo o loteamento cuja
área total é de 665.643 metros
quadrados com área verde de
116.946,54 m². Como opções
de lazer estão quadra de
futebol society, pista de
cooper, praça de
alongamento, playground,
labirinto, pomar, horta,
quadra de tênis, quadra de
areia, quadra poliesportiva,
piscina adulto e infantil.
Lucarelli destaca ainda a
construção de uma pista de
caminhada de 5,5 quilômetros
de extensão que percorre o
condomínio.
A portaria do
empreendimento e a área de
lazer do Tamboré Jaguariúna
foram projetadas pela FGMF Forte, Gimenes & Marcondes
Ferraz Arquitetos. À disposição
dos moradores haverá um
clube completo com salão de
jogos, área de estar, salão de
Um dos eixos
mais atraentes
do interior paulista
’A Brookfield Incorporações
tem direito de uso de marca
da Tamboré S/A e por conta
da tradição desta empresa e
seu reconhecimento no
desenvolvimento de
planejamentos urbanos,
optou-se dar ao loteamento
um nome que remeta a
qualidade de seus projetos:
Tamboré Jaguariúna.
A parceria entre as duas
empresas do ramo
imobiliário vem desde 2008
e um acordo contratual
atrela uma à outra em
empreendimentos do setor,
porém, a Tamboré não está
A portaria do e a área de lazer foram projetadas pela FGMF-Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz Arquitetos
festas, fitness, sauna, spa e
deck sobre lago. “Apesar de ser
uma área extensa, as empresas
que planejaram o residencial
se preocuparam em
desenvolver um projeto
inteligente e prático. Os
equipamentos de lazer não
têm alto custo de manutenção,
o que contribuirá para reduzir
as taxas condominiais”,
observa Lucarelli.
Qualidade de vida
Por sua localização
privilegiada, o loteamento
atrai interessados da
metrópole e das cidades da
Região Metropolitana de
Campinas (RMC). “Sessenta
por cento dos terrenos já
comercializados foram
adquiridos por pessoas de
Campinas e o restante por
compradores das cidades da
região e de São Paulo”,
comenta o diretor. “A melhora
da qualidade de vida é uma
questão cada vez mais
importante", ressalta
Lucarelli.
O projeto marca a
retomada do investimento da
Brookfield Incorporações no
segmento de loteamento. De
acordo com Lucarelli, o
principal mercado de atuação
será o interior de São Paulo,
em que, segundo ele, a
demanda é mais aquecida.
“Vemos um alto potencial
nesse mercado, já que a
população da RMC cresceu
mais de 50% de 1990 para cá.
O eixo da Campinas-Mogi
Mirim é o de maior
desenvolvimento urbano da
região atualmente. Muitas
empresas, faculdades,
hipermercados e escolas já se
instalaram e continuam
chegando nessa área em razão
da excelente logística e
Jaguariúna é uma das cidades
da região que mais cresce
mantendo uma excelente
qualidade de vida”, pondera.
O loteamento está em fase
de construção da
infraestrutura com previsão
de entrega dos lotes aos
compradores em dezembro
de 2015. O projeto paisagístico
foi outro dos pontos em que
seus idealizadores mais se
debruçaram. De autoria do
paisagista Marcelo Novaes,
serão mais de cinco mil
mudas de árvores plantadas
com predominância de
espécies nativas da região
como Pau Brasil e Peroba,
além de árvores frutíferas. Os
autores do projeto
arquitetônico também se
preocuparam em distanciar a
posição dos lotes dos muros
externos do condomínio para
que nenhuma casa fique
muito próxima das fronteiras
externas do residencial.
obrigada a participar, mas
foi estipulado que ambas
devem estar juntas em tudo.
Para Fábio Penteado
Rodrigues,
diretor-superintendente da
Tamboré S/A, “sempre que a
Brookfield planeja um
empreendimento somos
chamados a participar e
assim foi com o Tamboré
Jaguariúna, um projeto que
incorpora a identidade da
nossa marca construída
desde 1978 quando foi
lançado o primeiro
empreendimento Tamboré”.
A marca Tamboré, hoje
referência em
empreendimentos de alto
padrão em São Paulo, é
resultado de um sonho que
começou em 1960, quando
Honório Álvares Penteado e
Arthur Castilho de Ulhôa
Rodrigues acreditaram ser
possível transformar uma
grande fazenda entre os
municípios de Santana de
Parnaíba e Barueri, a 20
quilômetros de São Paulo,
em um lugar
cuidadosamente planejado,
com projetos que aliassem a
qualidade construtiva
superior ao respeito à
natureza local.
Em 1981, a inauguração do
Centro Empresarial
Tamboré fez a marca ganhar
impulso com grande poder
de atração de pessoas e
grandes empresas para a
região. Sete anos depois,
surge o primeiro residencial
Tamboré, um projeto
inovador, que inaugurou um
conceito único de viver, com
segurança, conforto, lazer,
conveniência e qualidade de
vida para seus moradores.
A região, antes desabitada,
deu origem a um projeto
urbanístico de grande porte,
em uma área que hoje
possui mais de 8 milhões de
m2 urbanizados. “Em 2008,
uma grande área
remanescente da fazenda foi
transferida para a
Brookfield Incorporações
que acabou ficando com o
direito de uso da marca
Tamboré em futuros
empreendimentos e um
deles é o Tamboré
Jaguariúna”, afirma
Rodrigues, tataraneto de um
dos proprietários da gleba
que deu início à marca. Com
experiência de décadas no
ramo imobiliário, ele
considera o eixo
Campinas-Jaguariúna- Mogi
Mirim um dos mais
atraentes e promissores do
interior paulista.
“É uma região que tende a
crescer muito e demandar
muitos empreendimentos de
alto padrão, mas deve haver
um cuidado para que esse
crescimento seja organizado
e as manchas verdes se
transformem em projetos
muito bem pensados e
sustentáveis”, avalia
Rodrigues.
E12 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO
Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014
Quer apreciar a paisagem?
Então vá de maria fumaça.
C
harmoso, o passeio no trem turístico
maria fumaça leva ao tempo dos
barões e grandes cafezais. Partindo da
antiga Estação da Mogiana, que hoje
abriga o Centro Cultural (no
destaque), é um dos principais pontos
de encontro da cidade, com
barzinhos e música ao vivo. Com destinos
para Tanquinho e Anhumas, com duração
de uma hora e meia e três horas e meia,
respectivamente, além de nostálgico, são
uma ótima opção para apreciar as belas
paisagens à moda antiga e conhecer um
pouco da história da cidade pelas janelas da
locomotiva. Fazendas históricas e marcos
importantes do século passado são como
um museu ao ar livre, cheios de história.
Antes do embarque, são passadas
orientações de segurança para que a viagem
siga tranquila. O trem parte e o guia começa
a explicar os detalhes do trajeto. As fazendas
cafeeiras do século 19 ilustram o cenário,
bem como as propriedades de famílias
importantes da época, como Paes de Barros.
Os trilhos também cortam parte da Fazenda
Santa Maria, onde foram gravadas cenas do
filme Chico Xavier. Na estação em
Jaguariúna, o museu da Associação Brasileira
de Preservação Ferroviária (ABPF), fundado
"A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida..."
(Do repertório de Maria Rita, Encontros e Despedidas,
letra de Milton Nascimento e Fernando Brandt)
em 1977 e que guarda peças da época, como
telégrafos e equipamentos de operários, fica
aberto à visitação e os horários podem ser
confirmados diretamente no Centro de
Informações Turísticas. Na parte de fora do
museu, outro local muito visitado é a feira de
artesanato e gastronomia. Bancas com
presentes e guloseimas fazem a alegria dos
visitantes entre um passeio e outro.
A maria fumaça, principal atração da
cidade, está bem conservada. Pelas contas
de Ivo Arias, administrador regional e um
dos fundadores da ABPF, a locomotiva tem
mais de 140 anos e os vagões são
centenários. “O vagão que abriga o
restaurante da estação tem mais de 100 anos
e os que são usados como carro de
passageiros estão funcionando
perfeitamente”, explica Ivo. Movidos a lenha,
as composições vieram de vários lugares do
Brasil, como Sorocaba, Pantanal e Minas
Gerais. Ao todo são 14, mas apenas 10 estão
operando.
Atualmente, a política cultural
desenvolvida no município caracteriza-se
por medidas de proteção ao patrimônio
histórico e cultural, como a restauração da
antiga Estação de Jaguary, que hoje sedia o
Espaço Cultural. A cidade procura
estruturar-se para ingressar, de forma plena,
na tendência mundial de crescimento da
área do turismo. Um dos principais fatores
que levaram a administração municipal a
investir neste setor foi a possibilidade de
utilização do segmento como ferramenta de
desenvolvimento social, econômico, de
conservação ambiental e resgate da cultura
local.
Agendamento de excursões — Associação
Brasileira de Preservação Ferroviária
(ABPF):
(19) 3207.3637 / 3207.4290
Centro de Informações Turísticas:
(19) 3867.4221
Preços: R$ 60,00 e R$ 80,00
Avenida Doutor Antônio Duarte da
Conceição, 1.501, Jardim Madalena.