Polo de desenvolvimento
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ESPECIAL E Polo de desenvolvimento Eixo Campinas-Jaguariúna-Mogi Mirim CORREIO POPULAR Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014 Janaína Ribeiro/Especial para AAN Verde, simplicidade e paz. Vida boa é isso. Na busca por lugares tranquilos para morar, campineiros e trabalhadores que chegam de outras praças encontram boas alternativas nas redondezas, onde residenciais ganham ares de pacatas cidades interioranas. A manutenção de casarões antigos e fazendas centenárias contrasta com o estilo de vida de quem escolhe morar em cidades que preservam sua memória. Fazenda Santa Úrsula E2 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014 Quem chega se sente acolhido Ao completar 60 anos de emancipação político-administrartiva, Jaguariúna é cercada por um rico parque industrial, restaurantes de qualidade, história preservada, fazendas centenárias e um jeito todo acolhedor de receber quem chega, especialmente os novos moradores B onita por natureza e conhecida como portal do Circuito das Águas, Jaguariúna completou 60 anos de emancipação político administrativa em 12 de setembro deste ano. Motivos para comemorar não faltam. Desde sua declarada autonomia, o município cresceu e apareceu. De acordo com dados do Censo de 2014, possui 50.719 habitantes. A cidade é apontada como a terceira melhor do Brasil para se viver e trabalhar, segundo estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), ao avaliar áreas do desenvolvimento humano que priorizam emprego, renda, educação e saúde. Com atrativos rurais como fazendas, sítios, ranchos e haras, preserva um significativo patrimônio histórico-ferroviário e antigos casarões. Toda a vida e as transformações pelas quais passou são contadas pelas heranças deixadas pelos primeiros moradores. Moradias que hoje abrigam comércio e serviços, assim como fazendas centenárias, preservam a memória dos antigos. Símbolo do lugar, a maria fumaça liga o passado ao presente e durante o passeio na locomotiva dá pra sentir a tradição entrando pelas janelas. O parque industrial de Jaguariúna reúne empresas que atuam em vários setores como bebidas, informática, comunicações, medicamentos, cerâmica, SAIBA MAIS 1-Na década de 30, a professora Nilcéia Guaraldo é conduzida por Vincenzo Granchelli para dar aulas na Fazenda Pompéia 2-Estação Cultural, ponto de partida e chegada da maria fumaça 3- Antigo prédio do Banespa 4-Fazenda Santa Úrsula metalurgia, autopeças, avicultura e outros. Parte integrante do Circuito da Ciência e Tecnologia, formado por Campinas, Limeira, Santa Bárbara d’Oeste, Americana, Monte Mor, Nova Odessa, Sumaré, Piracicaba, Paulínia, Hortolândia e Indaiatuba, também compõe o Consórcio Intermunicipal do Polo Turístico do Circuito das Águas Paulistas, formado pelos municípios de Pedreira, Amparo, Serra Negra, Monte Alegre do Sul, Lindoia, Águas de Lindoia e Socorro. Aliás, o turismo é outro motivo pelo qual a cidade recebe tantos visitantes, sejam eles para um final de semana ou um prazeroso almoço. O setor, que teve um grande impulso nos últimos anos, viu a estrutura hoteleira crescer em número e qualidade, e os restaurantes, supermercados, condomínios de luxo, chácaras de lazer e grandes eventos passaram a oferecer à população e aos visitantes um grande número de opções. Mais do que um trajeto para comprar uma malha em Serra Negra ou uma louça em Pedreira, Jaguariúna cativa pelo ar acolhedor e simples. Os restaurantes são famosos pelo sabor caseiro e atendimento familiar. Mesmo em dias agitados, durantes as festas tradicionais, é possível sentir calor e receptividade. ✔ Área do município: 141,401 Km² ✔ Densidade demográfica: 313,37 hab/Km² ✔ Altitude máxima: 732 metros ✔ Latitude: 22º42'20" sul ✔ Longitude: 46º59'09" oeste ✔ Temperatura média anual: 21.7ºC ✔ Temperatura média máxima anual: 28.0ºC ✔ Temperatura média mínima anual: 15.2ºC ✔ Bioma:Cerrado e Mata Atlântica ✔ Precipitação média anual: 1.335,4 mm ✔ Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,829 ✔ IDH-M Renda: 0,784 ✔ IDH-M Longevidade: 0,839 ✔ IDH-M Educação: 0,877 ✔ PIB: R$ 3,36 bilhões IBGE/2011 ✔ PIB per capita: R$ 74.039,20 Prefeitura Municipal - Fone/Fax: (19)3867-9700 Calendário de festas é abrangente PRINCIPAIS EVENTOS De rodeios a celebrações religiosas, a tradição se faz presente em vários encontros C onhecida como a Capital do Cavalo, a cidade reforça a tradição dos rodeios em uma das mais importantes festas de peões brasileiras que acontece no município há vinte anos, atraindo visitantes de todo o País. A fé também leva mais de cinco mil cavaleiros à cidade, no desfile da Cavalaria Antoniana. Provenientes dos quatro cantos do Brasil, e ao som de carros de boi, homens montam em seus cavalos para agradecer as graças concedidas por Santo Antonio, de quem são devotos fiéis. A festa em louvor a São Sebastião acontece desde a formação da paróquia de Santa Maria, em 1902. Atualmente, a tradição permanece no mês de janeiro, com cerimônias religiosas, leilão de animais, novenas, alvorada com bateria real, repique de sinos, foguetes, procissão, barracas de prendas e de alimentação, baile, forró e apresentação musical. A data exata da realização dos festejos deve ser confirmada na prefeitura. Outras, mais recentes, como o Encontro de Carros Antigos e Luzes de Natal, por exemplo, são mantidas para incrementar a cultura e o turismo. Já o Jaguariúna Rodeo Festival é uma atração à parte. A primeira edição que recupera antiga tradição da cidade, foi realizada em 1989, e contou com a presença de 18 mil pessoas. O ano de 1991 marcou a festa, com a realização do torneio completo, com oito modalidades: montaria em touro e cavalo estilo cutiano, bareback e sela americana, laço em dupla e em bezerro, bulldogging e três tambores. Em 1992, a festa passou a ser realizada no Parque Santa Maria e atualmente é realizada na Red Eventos. ✔ As fotos antigas da cidade foram extraídas do livro Jaguariúna no curso da história, da Casa da Memória de Jaguariúna Cavalaria Antoniana: montados em seus cavalos, devotos agradecem a santo Antonio as graças recebidas A festa São Sebastião é realizada desde a formação da paróquia, em 1902 EXPEDIENTE Polo de desenvolvimento Eixo Campinas-Jaguariúna-Mogi Mirim Contato: [email protected] JANEIRO Festa de São Sebastião FEVEREIRO Carnaval ABRIL Paixão de Cristo JUNHO Cavalaria Antoniana JULHO Exposição de Carros Antigos AGOSTO Festa dos Caminhoneiros SETEMBRO Jaguariuna Rodeo Festival / Aniversário da Cidade / Procissão dos Ferroviários OUTUBRO Fest Vida NOVEMBRO Festival Gospel DEZEMBRO Luzes de Natal O 1º rodeio foi realizado em 1989 e contou com a presença de 18 mil pessoas Este suplemento é parte integrante do Correio Popular e não pode ser vendido separadamente Editora: Janete Trevisani Textos: Angela Kuhlmann e Vanessa Tanaka Fotos: Janaína Ribeiro, Carlos Sousa Ramos, Cedoc Rac e Divulgação Tratamento de imagem: Eduardo Costa, Laert Marcos, Marcos Markezin, Leandro Torres e Wanderlei Rosa Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014 CORREIO POPULAR E3 E4 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014 Hoje, do jeito que era ontem Guarda Municipal pertenceu à Cia. Mogiana de Estradas de Ferro. A restauração e revitalização foi coordenada por Pedro Abrucez, ex-ferroviário que também exerceu funções políticas no município. O patrimônio histórico municipal é constituído de duas casas: uma em alvenaria de pedra, com quase um século e meio; e a outra, edificada em 1879, foi construída com tijolos à vista para servir de moradia para o primeiro chefe da estação ferroviária. Muitas das edificações antigas de Jaguariúna estão preservadas e compõem um rico patrimônio histórico que é admirado por quem passa A origem de Jaguariúna, que no vocábulo tupi significa "rio preto das onças", remonta ao início do século XVII quando a região passou a ser rota de bandeirantes, tropeiros e boiadeiros a caminho de Goiás e Mato Grosso em busca do ouro. Como outras cidades da região, seu primeiro núcleo foi formado a partir de pousadas e entrepostos de provisões que aos poucos foram se adensando. Das roças primitivas floresceram os canaviais e engenhos de açúcar. Até meados do século XIX, o lugarejo prosperou com a ajuda da mão de obra escrava até a crise internacional do açúcar em 1860 que fez o produto entrar em decadência. Porém, logo um novo ciclo de desenvolvimento floresceu impulsionado pelo cultivo do café, o ouro negro dos fazendeiros. Os cafezais substituíram os canaviais e com eles foi brotando uma nova elite brasileira, os barões do café, que reinaram em suas fazendas, hoje relíquias históricas, até quase meados do século XX. Herdeiro no século XIX de grandes extensões de terras férteis às margens do rio Jaguary, doadas em sesmaria pelo rei de Portugal Dom João III aos seus pais, o coronel Amâncio Bueno transforma parte do latifúndio em colônias para abrigar imigrantes europeus, principalmente italianos, que começam a substituir a mão de obra escrava nas lavouras. De perfil empreendedor, ele constrói a Vila Bueno, projetada sob encomenda ao engenheiro ferroviário Guilherme Giesbrecht, que daria origem ao núcleo urbano. Começa assim a se desenhar um vilarejo que mais tarde foi levado a um rápido progresso com a chegada dos trilhos de trem por meio dos quais foi estabelecida a ligação da localidade à Capital. A primeira estação ferroviária da Cia Mogiana de Estradas de Ferro foi instalada em 1875 na Vila Bueno e inaugurada pelo imperador D. Pedro II. Em 1894, Amâncio Bueno solicita ao mesmo engenheiro, de origem alemã que viera ao Brasil trabalhar na implantação de ferrovias, a primeira planta da cidade na qual inclui a construção de uma capela dedicada a Santa Maria, padroeira da cidade, em estilo gótico-bizantino. Um povoado cresce rapidamente a partir da igrejinha. Ainda em 1894, a Vila Bueno ganha status de bairro do município de Mogi Mirim. Batizada de Distrito de Paz de Jaguary, deve sua origem às fazendas Jaguari (hoje Santa Úrsula), Florianópolis, atual Serrinha, e Fazenda da Barra. Em 30 de dezembro de 1953, Jaguariúna é elevada à categoria de cidade. O traçado urbano da área central da cidade tal como se apresenta hoje mantém suas características concebidas pelo engenheiro alemão. Na época, o projeto compreendia 39 quadras numeradas e com metragem definida. No ponto central, a igreja. Na área envoltória, o traçado e a localização de quinze ruas e três praças: a Dona Umbelina Bueno, em torno da matri’z, a Carlos Gomes e a Berlim. O tipo de urbanização projetada mostra a importância que as praças tinham naquela época como área pública. As técnicas de construção determinam estilos. A disposição dos imóveis corresponde ao que normalmente se encontra nas cidades brasileiras até o final do século XIX e que tem origem na legislação aplicada por Portugal. A grande maioria das casas foi construída no alinhamento da rua, sem recuo da calçada. Os quintais e toda a vida privada eram voltados para o fundo do terreno, preservados dos olhos públicos. Com apenas uma porta, duas janelas e frontões elaborados por capomastri, como eram chamados os responsáveis pelas fachadas das casas que chegaram ao Brasil com a imigração italiana, elas praticamente desapareceram da paisagem. As edificações que permaneceram, ainda que com alterações, estão preservadas e compõem um rico patrimônio histórico-arquitetônico do município e podem ser vistas no centro de Jaguariúna. IGREJA MATRIZ SANTA MARIA DE JAGUARIÚNA A paróquia é ainda a edificação mais visível de todo o núcleo original. Marco zero da cidade, foi erguida em terras próximas à sede da Fazenda Florianópolis, hoje Serrinha, e do rio Jaguary, a mando e expensas do coronel Amâncio Bueno. Projetada em estilo gótico-bizantino, teve sua construção iniciada em 1889 tendo sido inaugurada em 1895. VILA BUENO Casarão que pertenceu ao Coronel Amâncio Bueno, fundador de Jaguariúna, foi construído na última década do século XIX. Projetado pelo engenheiro alemão Guilherme Giesbrecht, ao longo do tempo serviu ora como residência, ora como internato masculino, ora como pensão ou adega. Em 1993 começou a ser restaurado, sendo transformado em uma pousada. No quintal, uma árvore de Pau d'Alho, centenária, é testemunha de um passado em que o grão verde reinava na região e gerava riqueza e requinte. A paróquia Santa Maria foi erguida em terras próximas à sede da fazenda Florianópolis, hoje Serrinha Trabalho arquitetônico de Giesbrecht é admirável No casarão do século XIX hoje funciona uma pousada Biblioteca: casarão foi residência do Capitão Ulysses Mazotti O casarão dos Sayad foi construído no início da década de 20 e é testemunha de um rico passado na cidade BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL PREFEITO ADONE BONETTI No casarão que pertenceu e foi residência do Capitão Ulysses Mazotti, um dos mais antigos moradores do então "Distrito de Jaguary", funcionou o primeiro cartório da cidade e também foi realizada a primeira eleição. Com projeto também do engenheiro Guilherme Giesbrecht, foi restaurado, tendo servido também como restaurante e local de eventos. Novamente restaurado e revitalizado em 2005, passou a abrigar a Biblioteca Pública Municipal Prefeito Adone Bonetti. CASARÃO LUCILO POLTRONIERI De 1896, o casarão Lucilo Poltronieri, em estilo neoclássico, fica entre as ruas Alfredo Engler e Cel. Amâncio Bueno. Abriga hoje uma agência bancária, mas conserva ainda características arquitetônicas do final do século XIX. Em cima, originalmente ficava a residência. No térreo, o CASARÃO-SEDE DA FAZENDA DA BARRA A Fazenda da Barra, remanescente da época de ouro do ciclo cafeeiro paulista, teve um processo de revitalização iniciado em 2009, atualmente paralisado. O projeto prevê a recuperação do imóvel, com intervenções estruturais, recuperação da tonalidade original da pintura e posterior ocupação do espaço como centro de cultura e educação ambiental. A propriedade ainda mantém dois galpões para armazenagem de grãos, capela, terreiro de café e a roda d'água usada para geração de energia. Em antigas terras da fazenda surgiu o atual bairro Guedes, a 3,5 km do centro da cidade. Fazenda da Barra: projeto de revitalização prevê a ocupação do espaço como centro de cultura e educação ambiental comércio, como era usual na época. Ali funcionou o primeiro "Cine Theatro" da cidade, nos tempos dos filmes mudos e musicados ao vivo. CASARÃO DOS SAYAD Construído no início da década de 20 pelo casal libanês Gabriel e Sophia Sayad, o casarão é testemunha de um rico passado da cidade, guardando detalhes que merecem ser vistos. Como era comum na época, a parte de baixo da construção era destinada ao comércio e a de cima para habitação. Preservado pelos atuais proprietários, as fachadas e a estrutura foram mantidas, assim como o estilo neoclássico, em voga no final do século XIX. PRÉDIO DA DEFESA CIVIL O prédio de 1875 que hoje abriga o Departamento da Defesa Civil Municipal e a Autor do projeto de urbanização que deu origem a Jaguariúna, Wilheim (Guilherme) Giesbrecht nasceu em 22 de março de 1866 em Königsberg, na antiga Prússia. Filho de August e Frederika Giesbrecht, emigrou ao Brasil em 1888 após concluir seus estudos de engenharia na Universidade de Königsberg. Desde sua chegada ao Brasil, Giesbrecht trabalhou em diferentes pontos do território nacional, em obras pioneiras, como a Estrada de Ferro Minas-Rio, Três Corações a Varginha, Estrada de Ferro Bahia-Minas e Itabira-Diamantina, e como engenheiro-chefe da Companhia Mogiana, em 1895. Atuou posteriormente como engenheiro da E.F. Bahia-Minas entre 1899 e 1905. Foi ainda agrimensor na Comissão de Terras em Teófilo Otoni (MG) onde também realizou serviços de engenharia. De 1907 a 1910 trabalhou no reconhecimento da área Jequié (BA) - Figueira (MG), hoje Governador Valadares. Posteriormente, deslocou-se para Aquidauana (MT), e, em 1919, a Lauro Müller (SC). Entre 1923 e 1924, projetou o prolongamento da linha da Este-Brasileira (E.F. Bahia-Minas), no trecho Montes Claros-Bocaiúva-Araçuaí). Em 1931, era engenheiro residente da Secretaria de Viação de Minas Gerais. Finalmente, no ano de 1934 teve destacada atuação na construção da estrada Itambacuri-Figueira, onde até 1941 construiria pontes, edifícios, prédios escolares, cadeias e o campo de aviação em Governador Valadares (1941). Giesbrecht era casado com Maria Margarida Aguilar Giesbrecht e morreu em 10 de janeiro de 1957, aos 90 anos, em Governador Valadares (MG). Era naturalizado brasileiro e considerado cofundador de Jaguariúna pelo legado deixado na arquitetura da cidade. POLO DE DESENVOLVIMENTO CORREIO POPULAR E5 Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014 Eixo atrai empresas de vários segmentos Jaguariúna comemora a chegada de novas empresas nos últimos dois anos enquanto aguarda a implantação de um shopping e do Circuito das Flores C ada vez mais próspero,o eixo Campinas-Jaguariúna-MogiMirim atrai empresas de todos os setores. Só nos últimos dois anos Jaguariúna computou a chegada de 460 delas, sendo 300 da área de serviços, 170 de comércio e 30 indústrias. Segundo informações do prefeito Tarcísio Cleto Chiavegato (PTB), o Programa de Incentivo Fiscal ao Desenvolvimento Empresarial é um importante mecanismo para atrair empresas de alta tecnologia. “O objetivo é oferecer condições para que as empresas se instalem na cidade. Também pretendemos elevar o volume de empregos e aumentar a arrecadação”, diz. O prefeito afirma que a posição do município, próximo a grandes corredores logísticos e universidades, é um fator de atração de empresas. Mas ressalta que os investimentos em qualidade de vida são fundamentais no momento de apresentar a cidade para os investidores. “Até 2016, teremos 100% de tratamento de esgoto na cidade. Nós apostamos em programas que reforcem educação, saúde e meio ambiente”, comenta. Investimentos O shopping Jaguariúna Power Center tem previsão para iniciar as obras em 2015, e ficará instalado às margens da Rodovia SP-340 (Campinas-Mogi), mas ainda aguarda a definição de alguns detalhes para sair do papel. Segundo o prefeito, o centro de compras terá mais de 500 Ponte Pedro Abrucez: colorido especial à paisagem que corta Jaguariúna, dando acesso ao Circuito das Águas mil metros quadrados para 229 lojas. “O shopping será uma de nossas apostas para incentivar o consumidor a comprar na própria cidade, e também contribuirá na geração de empregos”, explica Chiavegato. Outra obra que irá contribuir tanto para os polos tecnológicos quanto para o shopping, será a construção de um viaduto sobre a rodovia para ligar os dois lados da cidade, na altura da Ambev (sentido Campinas-Mogi) e da FAJ- Faculdade de Jaguariúna (sentido Mogi-Campinas). Para 2015, um dos projetos mais aguardados é o Circuito das Flores. “Aqui na cidade está sendo construída uma Central de Abastecimento de Flores, a Ceaflor, com 700 boxes, e também a Central de Negócios do Produtor (CNP). Jaguariúna tem características de flores, como Santo Antonio de Posse, que abriga o Veilling, e Holambra, que dispensa comentários. Engenheiro Coelho e Artur Nogueira também foram convidadas a participar. Então, vai nascer o Circuito das Flores, que vai trazer um turismo muito forte, uma revolução nas cinco cidades”, antecipa o prefeito. Um antigo sonho é a construção de uma ciclovia entre Jaguariúna e Campinas com 26 quilômetros, parte dela margeando o percurso feito pela maria fumaça entre as duas cidades. A Prefeitura de Jaguariúna espera o sinal de Campinas para viabilizar o projeto, que é do arquiteto Joaquim Caetano de Lima Filho. O mesmo prevê a criação de um parque linear em todo o percurso, o que manteria o glamour do passeio de trem. O projeto ainda prevê a restauração das três estações que ficam no caminho, criando um dos passeios mais bonitos da região. Estrada é parceira na rotina A Renovias tem um total de 19 câmeras instaladas em pontos estratégicos de sua malha viária, que detectam as condições do tráfego e eventuais problemas D evido à sua localização estratégica, Jaguariúna é servida por uma malha viária (sistema Anhanguera-Bandeirantes, rodovia Dom Pedro I, Presidente Dutra, Imigrantes e Fernão Dias) que leva aos principais entroncamentos do País, e com fácil acesso ao aeroporto de Viracopos. Por conta da logística, a partir dos anos 80, o município passou a atrair indústrias de tecnologia de ponta. Também se instalaram no eixo empresas de bebidas, gêneros alimentícios e farmacêuticos. Acompanhando o crescimento, várias melhorias foram realizadas pela concessionária que administra a área para colaborar quando o assunto é fluidez e atendimento ao usuário. Segundo dados da Renovias, entre as principais ações estão a implantação do Dispositivo de Retorno (km 133+500) para acesso a Av. Jaguariúna e Bairro Duas Marias, reformulação do Dispositivo de Retorno (km 136+600) para acesso Guedes — Holambra — Jaguariúna, implantação da passarela (km 129) para Faculdade de Jaguariúna (FAJ), correção geométrica (km 135+900), incluindo a construção de nova ponte sobre o Rio Camanducaia (pista Norte), recuperação de pavimento, sinalização horizontal (faixas e tachas) e vertical (placas), implantação de dispositivos de segurança (defensas metálicas e barreiras de concreto) e recuperação de obras de arte (pontes e viadutos). Além das melhorias, a infraestrutura oferecida é outro ponto pró para quem sai ou entra em Jaguariúna. O Sistema de Ajuda ao Usuário (SAU) dispõe de seis bases operacionais instaladas em pontos estratégicos da malha viária: cinco na SP-340 (km 140, 175, 200, 238 e 257) e uma na SP-344 (km 224). Além disso, há uma base apenas de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) no km 192 da SP-342. O SAU conta com equipes de profissionais treinados e capacitados, além do suporte de viaturas operacionais, incluindo ambulâncias, guinchos leves e pesados, inspeções de tráfego, caminhões de combate a incêndio, caminhão de apreensão de animais e viatura de Movimento na Rodovia SP 340 Adhemar de Barros, que liga Campinas a Mogi Mirim: concessionária prioriza fluidez e atendimento ao usuário intervenção rápida (VIR) para atendimento médico em acidentes. Os serviços estão à disposição do usuário gratuitamente 24 horas por dia. A comunicação com o Centro de Controle pode ser feita por meio do 0800 055 96 96 ou através dos fones de emergência implantados a cada quilômetro, em todas as rodovias da malha viária. No que se refere ao monitoramento do tráfego, a Renovias tem 19 câmeras instaladas em pontos estratégicos de sua malha viária, que servem de apoio ao Centro de Controle de Operações (CCO). Com elas, é possível detectar as condições gerais da rodovia e do tráfego, bem como a ocorrência de eventuais problemas com veículos, pedestres, obras e acidentes, entre outros. Em caso de pane no veículo ou solicitação de socorro médico, há 510 fones de emergência (call boxes) cobrindo toda a malha viária. Repasse Em 2013 foram destinados mais de R$ 19 milhões para os municípios abrangidos pela malha viária administrada pela concessionária. Esse valor inclui o recolhimento de ISS (Imposto Sobre Serviços), patrocínios de projetos culturais através da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), além de doações para os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente e também os Fundos do Idoso. Aos Fundos Municipais dos Direitos da Criança e Adolescente das cidades de Jaguariúna, Águas da Prata, Aguaí, Itobi, Estiva Gerbi, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Mococa e São José do Rio Pardo foram destinados R$ 244 mil. Outro importante recurso para a economia da região é o ISS recolhido pela concessionária mensalmente. No total, a Renovias gerou para os cofres municipais R$ 17,6 milhões em 2013. “São números bastante expressivos para a região, pois contribuem para o desenvolvimento das cidades e qualidade de vida da população”, enfatiza o presidente da Renovias, Roberto Calixto. E6 CORREIO POPULAR Campinas, domingo, 23 domingo, 23 de novembro de 2014 CORREIO POPULAR E7 E8 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014 Vida mais calma e próxima à natureza A divisão imobiliária da Queiroz Galvão, uma das maiores empresas do País, é outra das gigantes do setor que apostam no eixo Campinas-JaguariúnaMogi Mirim. No próximo dia 29 ela lança o condomínio Villaggio Shangrilá, em Campinas, localizado na Rua Mariazinha Leite Campagnolli, cujo acesso se dá pela Rodovia Adhemar de Barros (SP-340) num ponto entre o posto policial e a praça de pedágio. O condomínio residencial se espalha por uma área total de 36.448,16 metros quadrados onde serão construídas 110 casas com metragem de 136,94 metros quadrados. Os interessados poderão escolher entre duas plantas: com quatro dormitórios e duas suítes ou com três suítes. O lote padrão tem metragem de 188 metros quadrados, mas há terrenos intermediários, de 220 metros quadrados, e outros que chegam a 320 metros quadrados. Com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 71 milhões, o projeto arquitetônico é da Primi & Appoloni Arquitetura e o paisagismo leva assinatura de Marcelo Novaes. Segundo o superintendente da regional Campinas da Queiroz Galvão, Rodrigo La Plata, todos os sobrados terão living, lavabo, sala de jantar, cozinha, área de serviço e despensa. “Na área externa, todas as unidades terão um quintal amplo com terraço gourmet integrado com a cozinha e um banheiro externo”. A área de lazer do Villaggio Shangrilá é outro atrativo para quem busca uma vida mais em contato com a natureza. O empreendimento contará com um clube com salão de festas infantil, playground exclusivo, e de festas adulto, brinquedoteca, fitness, salão de jogos e vestiários feminino e masculino. Externamente, seus moradores poderão desfrutar de um playground, piscina infantil, piscina para adultos com raia de 25 metros, deck, solarium, quadra esportiva, churrasqueira com banheiro e depósito, além de áreas de convivência e descanso com pérgolas. De acordo com La Plata, uma casa modelo toda decorada já está integrada à paisagem do condomínio para que os visitantes tenham uma ideia concreta do material que será utilizado na construção e acabamento dos imóveis. O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2015 e a entrega das casas O acesso ao condomínio Villaggio Shangrilá, que será lançado no próximo dia 29, em Campinas, se dá pela Rodovia Adhemar de Barros (SP-340), onde a paz interiorana ainda faz parte da paisagem aos seus proprietários deve ocorrer no segundo semestre de 2017. O condomínio Villaggio Shangrilá terá clube com salão de festas, playground, brinquedoteca, fitnes e outras áreas dedicadas ao lazer do morador Segurança Como a segurança é um dos fatores mais preocupantes e decisivos na compra de um imóvel, a Queiroz Galvão planejou uma portaria com câmeras e controles de entrada de última geração e estacionamento para visitantes dos moradores. Além disso, toda a fiação será enterrada e as casas terão toda a infraestrutura para telefonia e demais equipamentos da era tecnológica. De acordo com o superintendente, a localização do condomínio é privilegiada. “O eixo da Campinas-Mogi é para onde a cidade está crescendo. Além disso, quem mora no interior sonha em viver numa casa, mas atrela esse estilo de vida à segurança e tranquilidade. No Villaggio Shangrilá, os moradores terão a segurança atrelada à questão da tranquilidade e conforto numa casa bem planejada em que a qualidade de vida está garantida”, comenta. La Plata considera a região como uma das mais atraentes atualmente em razão da infraestrutura, rápido acesso por estradas modernas onde os moradores podem desfrutar de uma vida mais calma e próxima à natureza mas com fácil e rápido acesso a hipermercados, escolas, faculdades e shoppings centers. É O MEU LUGAR ‘ ‘ ‘ ‘ Jaguariúna é uma cidade gostosa, tranquila, organizada e bem cuidada. Nasci bem perto, em Pedreira, e como meu marido era daqui, então resolvemos fixar residência aqui mesmo e isso já tem 23 anos. Pedreira é muito mais agitada e disso não sinto falta, adoro a calma daqui. Já morei em Franca, mas desde que meu pai foi transferido para Jaguariúna por conta de seu trabalho na antiga Mogiana, nunca mais saí e isso já tem 41 anos. Me acostumei com a paz da cidade, a segurança é boa, tenho tudo perto e o sossego que não se encontra em outro lugar" Fiquei sabendo que a cidade oferecia boas oportunidades de emprego, por isso vim do Nordeste para cá há 10 anos. Hoje tenho trabalho fixo em uma cidade que me oferece um bom sistema de saúde, segurança e tranquilidade para viver. Até trouxe minha família para Jaguariúna. Morava em São Paulo e sempre vinha visitar minha irmã aqui. Quando me casei, meu marido perguntou onde gostaria de morar e respondi: Jaguariúna. Aqui é o oposto da capital, não tem trânsito, é calmo e posso fazer tudo à pé. A Prefeitura oferece ótimos serviços para nós. Rosângela Forner Nascimento, dona de uma banca de revista Vicente Paulo de Oliveira, aposentado Armando Costa de Jesus, auxiliar administrativo Benedita Aparecida Biazini, dona de casa E10 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014 Deck sobre lago e piscinas embelezam o residencial, cujo projeto paisagístico, de Marcelo Noaves, inclui a plantação de cinco mil mudas de árvores com predominância de espécies nativas da região Um novo lugar para viver bem O Tamboré, da Brookfield, terá uma minipraça no centro de cada quadra de casas, para que os moradores possam interagir, como ocorre na pacata Jaguariúna Brookfield está há mais de 100 anos no Brasil L A história da Brookfield no Brasil tem mais de 100 anos de operações de sucesso com geração de fluxo de caixa sustentável no longo prazo em vários empreendimentos nos setores imobiliário, de energia e de infraestrutura. Em 1905, as operações foram expandidas para o sistema de bondes no Rio de Janeiro seguida de investimentos em uma série de setores de infraestrutura, incluindo geração, transmissão e distribuição de energia, telefonia e gasodutos, dentre muitos outros. Em 2013, a Brookfield Incorporações alcançou a marca de mais de 73 mil unidades entregues e 26 milhões de m2 construídos e em desenvolvimentos nos segmentos residencial e comercial. São mais de 3,5 mil colaboradores, profissionais qualificados para trabalhar em equipe, visando o bem da empresa, de seus clientes e da sociedade. A Brookfield Brasil é uma gestora de ativos e subsidiária integral da Brookfield Asset Management Inc., empresa de capital aberto com sede no Canadá que desde 1899 investe e opera no Brasil. A Brookfield Brasil investe atualmente nos setores imobiliário, de infraestrutura, florestal, agropecuário, de private equity e financeiro. ançado em dezembro de 2013 pela Brookfield Incorporações, o loteamento residencial de alto padrão Tamboré Jaguariúna, localizado no Km 133,5 da SP-340, que liga Campinas a Mogi Mirim, já abriu sua segunda fase de vendas de um total de 530 lotes que variam de 500 a 2.000 metros quadrados. Os interessados em desfrutar de uma vida tranquila, cercada pela natureza e de rápido acesso a Jaguariúna ou a centros urbanos mais agitados, como Campinas e São Paulo, podem visitar o local ou se deslocar até o showroom aberto nesta semana na Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul), esquina com Rua Barreto Leme, no Cambuí, em Campinas. No estande de vendas o visitante encontrará maquetes de quatro modelos de casas diferenciadas para que tenha uma ideia mais concreta da proposta urbanística. Jaguariúna, na Região Metropolitana de Campinas (RMC), é a primeira cidade a receber um loteamento residencial de alto padrão originado da parceria entre Brookfield Incorporações, Qopp e Five Desenvolvimento Urbano. Com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 130 milhões, o projeto será um bairro planejado, com uma infraestrutura urbana dotada de fiação elétrica e cabeamentos enterrados além de tecnologias de última geração envolvidas num projeto de alto padrão. Pracinhas O diferencial do empreendimento, segundo André Lucarelli, diretor de negócios da Brookfield, é a implantação de uma minipraça no centro de cada quadra de casas com acesso por ruas que desembocam no mesmo ponto. “Cada residência terá acesso à pracinha no ponto central de sua quadra como forma de promover a interação entre os moradores”, explica o diretor. Outro aspecto diferenciado do projeto é a descentralização dos equipamentos de lazer. Em lugar de estarem concentrados numa só área, quadras esportivas e demais áreas destinadas a brincadeiras ou à prática de esportes estarão espalhadas por todo o loteamento cuja área total é de 665.643 metros quadrados com área verde de 116.946,54 m². Como opções de lazer estão quadra de futebol society, pista de cooper, praça de alongamento, playground, labirinto, pomar, horta, quadra de tênis, quadra de areia, quadra poliesportiva, piscina adulto e infantil. Lucarelli destaca ainda a construção de uma pista de caminhada de 5,5 quilômetros de extensão que percorre o condomínio. A portaria do empreendimento e a área de lazer do Tamboré Jaguariúna foram projetadas pela FGMF Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz Arquitetos. À disposição dos moradores haverá um clube completo com salão de jogos, área de estar, salão de Um dos eixos mais atraentes do interior paulista ’A Brookfield Incorporações tem direito de uso de marca da Tamboré S/A e por conta da tradição desta empresa e seu reconhecimento no desenvolvimento de planejamentos urbanos, optou-se dar ao loteamento um nome que remeta a qualidade de seus projetos: Tamboré Jaguariúna. A parceria entre as duas empresas do ramo imobiliário vem desde 2008 e um acordo contratual atrela uma à outra em empreendimentos do setor, porém, a Tamboré não está A portaria do e a área de lazer foram projetadas pela FGMF-Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz Arquitetos festas, fitness, sauna, spa e deck sobre lago. “Apesar de ser uma área extensa, as empresas que planejaram o residencial se preocuparam em desenvolver um projeto inteligente e prático. Os equipamentos de lazer não têm alto custo de manutenção, o que contribuirá para reduzir as taxas condominiais”, observa Lucarelli. Qualidade de vida Por sua localização privilegiada, o loteamento atrai interessados da metrópole e das cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC). “Sessenta por cento dos terrenos já comercializados foram adquiridos por pessoas de Campinas e o restante por compradores das cidades da região e de São Paulo”, comenta o diretor. “A melhora da qualidade de vida é uma questão cada vez mais importante", ressalta Lucarelli. O projeto marca a retomada do investimento da Brookfield Incorporações no segmento de loteamento. De acordo com Lucarelli, o principal mercado de atuação será o interior de São Paulo, em que, segundo ele, a demanda é mais aquecida. “Vemos um alto potencial nesse mercado, já que a população da RMC cresceu mais de 50% de 1990 para cá. O eixo da Campinas-Mogi Mirim é o de maior desenvolvimento urbano da região atualmente. Muitas empresas, faculdades, hipermercados e escolas já se instalaram e continuam chegando nessa área em razão da excelente logística e Jaguariúna é uma das cidades da região que mais cresce mantendo uma excelente qualidade de vida”, pondera. O loteamento está em fase de construção da infraestrutura com previsão de entrega dos lotes aos compradores em dezembro de 2015. O projeto paisagístico foi outro dos pontos em que seus idealizadores mais se debruçaram. De autoria do paisagista Marcelo Novaes, serão mais de cinco mil mudas de árvores plantadas com predominância de espécies nativas da região como Pau Brasil e Peroba, além de árvores frutíferas. Os autores do projeto arquitetônico também se preocuparam em distanciar a posição dos lotes dos muros externos do condomínio para que nenhuma casa fique muito próxima das fronteiras externas do residencial. obrigada a participar, mas foi estipulado que ambas devem estar juntas em tudo. Para Fábio Penteado Rodrigues, diretor-superintendente da Tamboré S/A, “sempre que a Brookfield planeja um empreendimento somos chamados a participar e assim foi com o Tamboré Jaguariúna, um projeto que incorpora a identidade da nossa marca construída desde 1978 quando foi lançado o primeiro empreendimento Tamboré”. A marca Tamboré, hoje referência em empreendimentos de alto padrão em São Paulo, é resultado de um sonho que começou em 1960, quando Honório Álvares Penteado e Arthur Castilho de Ulhôa Rodrigues acreditaram ser possível transformar uma grande fazenda entre os municípios de Santana de Parnaíba e Barueri, a 20 quilômetros de São Paulo, em um lugar cuidadosamente planejado, com projetos que aliassem a qualidade construtiva superior ao respeito à natureza local. Em 1981, a inauguração do Centro Empresarial Tamboré fez a marca ganhar impulso com grande poder de atração de pessoas e grandes empresas para a região. Sete anos depois, surge o primeiro residencial Tamboré, um projeto inovador, que inaugurou um conceito único de viver, com segurança, conforto, lazer, conveniência e qualidade de vida para seus moradores. A região, antes desabitada, deu origem a um projeto urbanístico de grande porte, em uma área que hoje possui mais de 8 milhões de m2 urbanizados. “Em 2008, uma grande área remanescente da fazenda foi transferida para a Brookfield Incorporações que acabou ficando com o direito de uso da marca Tamboré em futuros empreendimentos e um deles é o Tamboré Jaguariúna”, afirma Rodrigues, tataraneto de um dos proprietários da gleba que deu início à marca. Com experiência de décadas no ramo imobiliário, ele considera o eixo Campinas-Jaguariúna- Mogi Mirim um dos mais atraentes e promissores do interior paulista. “É uma região que tende a crescer muito e demandar muitos empreendimentos de alto padrão, mas deve haver um cuidado para que esse crescimento seja organizado e as manchas verdes se transformem em projetos muito bem pensados e sustentáveis”, avalia Rodrigues. E12 CORREIO POPULAR POLO DE DESENVOLVIMENTO Campinas, domingo, 23 de novembro de 2014 Quer apreciar a paisagem? Então vá de maria fumaça. C harmoso, o passeio no trem turístico maria fumaça leva ao tempo dos barões e grandes cafezais. Partindo da antiga Estação da Mogiana, que hoje abriga o Centro Cultural (no destaque), é um dos principais pontos de encontro da cidade, com barzinhos e música ao vivo. Com destinos para Tanquinho e Anhumas, com duração de uma hora e meia e três horas e meia, respectivamente, além de nostálgico, são uma ótima opção para apreciar as belas paisagens à moda antiga e conhecer um pouco da história da cidade pelas janelas da locomotiva. Fazendas históricas e marcos importantes do século passado são como um museu ao ar livre, cheios de história. Antes do embarque, são passadas orientações de segurança para que a viagem siga tranquila. O trem parte e o guia começa a explicar os detalhes do trajeto. As fazendas cafeeiras do século 19 ilustram o cenário, bem como as propriedades de famílias importantes da época, como Paes de Barros. Os trilhos também cortam parte da Fazenda Santa Maria, onde foram gravadas cenas do filme Chico Xavier. Na estação em Jaguariúna, o museu da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), fundado "A plataforma dessa estação É a vida desse meu lugar É a vida..." (Do repertório de Maria Rita, Encontros e Despedidas, letra de Milton Nascimento e Fernando Brandt) em 1977 e que guarda peças da época, como telégrafos e equipamentos de operários, fica aberto à visitação e os horários podem ser confirmados diretamente no Centro de Informações Turísticas. Na parte de fora do museu, outro local muito visitado é a feira de artesanato e gastronomia. Bancas com presentes e guloseimas fazem a alegria dos visitantes entre um passeio e outro. A maria fumaça, principal atração da cidade, está bem conservada. Pelas contas de Ivo Arias, administrador regional e um dos fundadores da ABPF, a locomotiva tem mais de 140 anos e os vagões são centenários. “O vagão que abriga o restaurante da estação tem mais de 100 anos e os que são usados como carro de passageiros estão funcionando perfeitamente”, explica Ivo. Movidos a lenha, as composições vieram de vários lugares do Brasil, como Sorocaba, Pantanal e Minas Gerais. Ao todo são 14, mas apenas 10 estão operando. Atualmente, a política cultural desenvolvida no município caracteriza-se por medidas de proteção ao patrimônio histórico e cultural, como a restauração da antiga Estação de Jaguary, que hoje sedia o Espaço Cultural. A cidade procura estruturar-se para ingressar, de forma plena, na tendência mundial de crescimento da área do turismo. Um dos principais fatores que levaram a administração municipal a investir neste setor foi a possibilidade de utilização do segmento como ferramenta de desenvolvimento social, econômico, de conservação ambiental e resgate da cultura local. Agendamento de excursões — Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF): (19) 3207.3637 / 3207.4290 Centro de Informações Turísticas: (19) 3867.4221 Preços: R$ 60,00 e R$ 80,00 Avenida Doutor Antônio Duarte da Conceição, 1.501, Jardim Madalena.