Revista Síndico - Auxiliadora Predial

Transcrição

Revista Síndico - Auxiliadora Predial
HISTÓRIAS DE CONDOMÍNIO:
Álvaro e o aniversário esquecido.
ESQUECER
DO PRÓPRIO
ANIVERSÁRIO.
Álvaro é um rapaz certinho. Muito educado, trata todo mundo muito bem.
Sempre chega no horário e vai em todas as reuniões de Condomínio.
Álvaro também tem uma ótima memória. Até dos aniversários da família
ele lembra, e sem precisar do Facebook. O problema é que Álvaro só
lembrou do próprio aniversário em cima da hora.
SEU MUNDO VIROU DIGITAL.
SEU CONDOMÍNIO TAMBÉM.
artigoÍNDICE
22
#QuemNunca
Bons ventos
estão soprando
Para resolver os problemas de maneira fácil e
rápida, criamos a Auxiliadora Digital. Mais um
investimento em tecnologia para melhorar
cada vez mais a gestão do seu Condomínio.
QUAIS AS VANTAGENS DE CONTAR
COM A AUXILIADORA DIGITAL?
FA L E C O M O S Í N D I C O
Contato com envio de mensagens pelo site
ou aplicativo.
BOLETO | 2ª VIA
Emissão de segunda via do boleto para
pagamento online.
ENQUETES
Levantamento online de questões para os
condôminos.
R E S E R VA D E E S PA Ç O
Agenda online para reserva de espaços do
Condomínio.
AUTORIZAÇÃO DE ENTR ADA
Dispensa do interfone com a validação prévia
de entrada de amigos pelo aplicativo.
A AUXILIADORA DIGITAL PODE SER USADA
NO CELULAR, COMPUTADOR OU TABLET.
BAIXE O APLICATIVO AGORA!
DÚVIDAS, FALAR COM O ESPECIALISTA
ALEXANDRE SPERLING
(51) 3216.1212
[email protected]
ACESSE: auxiliadorapredial.com.br/auxiliadoradigital
A Auxiliadora Predial traz, de uma só vez quatro boas notícias. As novidades reafirmam o padrão
de excelência com o qual desenvolve suas atividades, ao longo de seus 85 anos, a serem comemorados dia 1º de julho deste ano.
No final de abril, após meses de pesquisa e estudos, lançou, de forma inédita no mercado, a Escola de Síndicos, em parceria com a ESPM, em Porto
Alegre. Estruturada em dez módulos, oferece capacitação sobre gestão, com conteúdos específicos
para a rotina dos Condomínios. Foi dada a largada,
a aula inicial já ocorreu, mas você está convidado
a trilhar conosco esta caminhada, rumo à melhor
compreensão do universo condominial.
Outra boa notícia é que a Agência Jardim do
Lago, em Canoas, teve ampliadas suas operações,
passando a oferecer aos clientes aluguéis e administração de Condomínios. Os Síndicos ganham mais
um espaço exclusivo na Região Metropolitana.
Focada em proporcionar o melhor atendimento
aos clientes, ao mesmo tempo em que proporciona um ambiente produtivo a seus colaboradores, a
Auxiliadora Predial criou, em 2013, um programa
de comunicação interna para gerar melhor sinergia entre todos os setores. O case, cujo slogan era
“Juntos, somos ainda mais”, recebeu a maior pontuação na modalidade Gestão de Pessoas do Prêmio do Encontro Sul-Americano de Recursos Humanos 2016.
Para finalizar, compartilho com vocês a forma
com que os gestores, profissionais liberais e formadores de opinião destacam a atuação da Auxiliadora Predial: colocaram-na no topo de sua preferência. A exemplo de anos anteriores, a empresa
conquistou o título de Imobiliária Preferida, na
pesquisa Marcas de Quem
Decide, promovida, há 18
anos, pelo Jornal do Comércio, em parceria com a
Qualidata.
Boa leitura!
Luciene Barbiero Machado
Condomínios
Jornalista/editora da Revista Síndico
13
Central da Auxiliadora Predial
Escola de Síndicos
6
Auxiliadora Digital: pelo celular, computador ou tablet
8
Administração de Condomínios da Auxiliadora Predial
chega a Canoas
10
Improcedência jurídica em causas trabalhistas
12
Aplicativos que ajudam a cuidar da cidade
13
Conheça a "porta de entrada" da Auxiliadora Predial
14
Da fazenda para a cidade
18
O cerco se fecha para os condôminos inadimplentes
20
Realidade aumentada aproxima clientes e investidores
21
Os queridinhos dos Condomínios
22
Auxiliadora Predial lança a Escola de Síndicos
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De olho no Aedes aegypti dentro do Condomínio
28
Proteção à saúde do trabalhador
30
Tecnologia que colabora para a boa gestão do Síndico
32
Calha entupida, um problema silencioso
34
GUIA DE FORNECEDORES
Jun/Jul/Ago 2016 - Edição nº 210
CONSELHO EDITORIAL: Ingo Voelcker, Roger
Silva, Christian Voelcker, Cristina Dittgen, Luciene
Machado COORDENAÇÃO: Cristina Dittgen
(Gerente de Produto) EDITORA EXECUTIVA/
Jornalista responsável: Luciene Machado –
MTb 4480 REPORTAGEM E FOTOS: Louise Pierosan
– MTB 16501, Luciene Machado – Mtb 4480 e Patrícia
Lemos – Mtb 14.186 PRODUÇÃO GRÁFICA: Shout
Publicidade Capa: Regina Beer
COMERCIALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS:
(51) 3216-6166/[email protected]
Projeto e edição gráfica: Regina Beer
A Revista Síndico não
se responsabiliza pela
qualidade dos serviços
prestados e pelos
produtos oferecidos
pelos anunciantes, sendo
os mesmos de inteira
responsabilidade das
empresas anunciantes.
Não é permitida a
reprodução de textos
desta publicação sem
autorização da editora.
Atendimento ao leitor - Comentários, críticas e sugestões:
[email protected]
4
síndico 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
5
pRODUTOS & SERVIÇOS
Auxiliadora Digital:
pelo celular, computador ou tablet
Aplicativo visa a promover um alinhamento
na comunicação entre os condôminos
e o Síndico, com acesso facilitado e
maior transparência nas informações da
administração
A
Auxiliadora Predial lançou, na segunda quinzena
de maio de 2016, uma plataforma digital que vai trazer ainda mais comodidade para o
Síndico, que poderá personalizá-la
para o Condomínio, de acordo com
suas necessidades.
Destinado aos clientes internos e
externos, o Auxiliadora Digital está
disponível para ser usado no celular,
computador ou tablet.
Conheça as funcionalidades
O aplicativo vai proporcionar
acesso às áreas de administração,
tanto para o Síndico quanto para os
condôminos. Entre as funcionalidades, estão as atas de reuniões, autorização de entrada e saída, emissão
de segunda via de boleto para pagamentos online e reserva de espaços
do Condomínio.
24 horas por dia, sete dias
por semana
Segundo Roger Silva, diretor de
Condomínios da Auxiliadora Predial, a reestruturação tem como objetivo complementar o atendimento
com excelência, oferecendo novas
opções de serviços, 24 horas por dia.
“Esperamos que os clientes utilizem
os serviços digitais e aproveitem os
seus benefícios, como descomplicar
6
síndico 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
o dia a dia dos Condomínios; reservar mais tempo para si e suas
famílias e promover um melhor
relacionamento entre os moradores, proporcionado pela transparência na administração”, afirma
o diretor.
Segurança total nas
interações
O aplicativo oferece informações claras e transparentes sobre a administração do Condomínio. De acordo com Alexandre
Sperling, especialista da Auxiliadora Predial, “as informações
existentes no Portal são armazenadas e exibidas por meio de diversos níveis de segurança, com
exigência de login e senha, com
criptografia, histórico de registro das atividades, monitoramento e processos de segurança sobre integrações entre sistemas”,
lembra. “Além da solicitação
de reservas, inclusão cadastral
de dependentes, fornecedores,
agenda do Condomínio, registro
de eventos e liberação da portaria
para visitantes, poderão ser feitas
enquetes via aplicativo.” Ele destacou, ainda, que o campo Fale com
o Síndico permite a interação, podendo, inclusive, ter início, ali,
uma conversa com o Síndico. u
Algumas das
funcionalidades no
aplicativo
>>
>>
>>
>>
>>
>>
Fale com o Síndico
Boleto 2a via
Enquetes
Reserva de Espaço
Autorização de Entrada
Extrato
Quem poderá usar
>> Síndicos
>> Condôminos
>> Dependentes de
Condôminos
>> Zeladores
>> Gerentes e assistentes de
agências da Auxiliadora
Predial
Baixe o aplicativo
na App Store e
Google Play
7
pRODUTOS & SERVIÇOS
Administração de Condomínios da
Auxiliadora Predial chega a Canoas
Ampliadas as
operações da
Agência Jardim
do Lago, que
agora atua em
vendas, aluguéis e
Condomínios
E
m função do crescimento do número de clientes e
de demandas em Canoas,
a Auxiliadora Predial ampliou as operações de uma de suas
agências no município, em abril deste ano. Agora, a Agência Jardim do
Lago, localizada em área nobre no
bairro Marechal Rondon, passa a
atuar também com Condomínios e
aluguéis, além da operação já existente de compra e venda de imóveis.
Canoas está crescendo rapidamente, tendo atualmente o terceiro maior
Produto Interno Bruto do Estado.
O município, que é o mais populoso
da Região Metropolitana, depois de
Porto Alegre, tem se destacado por
abrir oportunidades para a instalação de mais de 18 mil empresas nas
Em comemoração à
ampliação, a Auxiliadora
reuniu clientes, parceiros e
amigos da região
áreas de indústria, comércio e prestação de serviços. Nos
últimos seis anos, foram criados 16 mil novos empregos
naquela região.
De acordo com o diretor de Condomínios da empresa, Roger Silva, “o desejo da Auxiliadora Predial é criar laços sólidos com os canoenses e inserir um novo modelo de
gestão condominial na cidade, com o mesmo atendimento personalizado e padrão de excelência na orientação de
nossos clientes sobre suas obrigações legais, financeiras e
gestão de pessoas”. A opinião é compartilhada com o diretor de Aluguéis, Cesar Gimenez. Ele lembra que Canoas tem
se destacado cada vez mais no cenário econômico gaúcho. Estamos orgulhosos de poder, a partir de agora, oferecer esta solução integrada. Participar da vida das pessoas
em suas necessidades de moradia
é uma atividade nobre e realizadora. Esperamos estar à altura
desta responsabilidade e marcar
positivamente a vida de nossos
clientes.”
O franqueado de vendas da
loja, Carlos Freitas, lembrou
que a cidade está passando por um
processo de transformação, com a
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SÍNDICO 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
construção de um novo shopping center. “A região no entorno do empreendimento tornou-se o centro das atenções, tanto para o mercado imobiliário residencial – em
função da conveniência dos serviços e lazer – como também para o mercado imobiliário comercial, que foca no
movimento gerado pelo próprio empreendimento e pelos
novos moradores da região”, opinou Freitas.
“Canoas tem um grande potencial para o tipo de operação que estamos implantando. A cidade se desenvolve a
cada dia, com novos empreendimentos, empresas se instalando e isso trará muitas melhorias para todos os seus
habitantes. A Auxiliadora Predial entra com a liderança
e o reconhecimento da marca, expandindo seus serviços imobiliários. É uma honra poder ajudar e ter a
solução para o imóvel de cada cliente", considerou Lucas Levkowicz, gerente da agência. u
Endereço:
Rua Liberdade, 141
Bairro Marechal Rondon
Canoas - RS
Fone: (51) 3466-4488
9
JURÍDICO
Improcedência jurídica em
causas trabalhistas
Prazos de guarda dos
documentos
Permanente
Organização de documentos pode
evitar perda de reclamatórias na
Justiça do Trabalho
Cartão de CNPJ
Livro de Inspeção do Trabalho
Processos Trabalhistas
Prontuário de Funcionários
Convenção/Regulamento Interno
Livro de Atas de Assembleias
Plantas de Condomínios
Q
uando um empregado entra na
Justiça do Trabalho contra o
seu empregador, o ganho da
causa é garantido, correto?
Errado. De acordo com o advogado Ricardo Dettmer, essa ideia que se generalizou não passa de um mito. Mas
é fato que, se houver dúvida entre as
duas partes, o ganho da causa é do trabalhador. Portanto, é aí que entra o papel
do Síndico, que é o de ter todos os documentos de forma organizada para comprovar que a lei foi cumprida pelo Condomínio.
"O empregado vai expor os pontos em que se
sentiu lesado e cabe ao empregador correr atrás
de todas as provas de que cumpriu o que a lei exige",
diz o advogado.
Para o especialista, além da falta de documentação, os principais erros daqueles que perdem causas
trabalhistas na Justiça são a não contratação de um
advogado especializado e falhas de comunicação do
Síndico com o Departamento de Pessoal.
As reclamatórias mais recorrentes dizem respeito a horas extras, adicional de insalubridade e periculosidade, intervalo entre jornadas, devolução de
descontos indevidos, FGTS, diferenças de verbas
rescisórias e adicional noturno.
Atenção com autônomos
Ao contratar serviços de profissionais autônomos a atenção deve ser redobrada, principalmente
na forma de pagamento. "Pagar faxineira com RPA
(Recibo de Pagamento Autônomo) é um erro. Ainda mais se ela fizer o serviço três vezes por semana
e receber o pagamento no fim do mês. Assim já fica
comprovada dependência econômica e vínculo de
emprego", alerta o advogado.
10
síndico 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
A importância de arquivar
os documentos
Seis dicas para evitar problemas
na Justiça do Trabalho
1. O Síndico deve sempre se comunicar com o
Departamento de Pessoal, informando todas as
situações que ocorrem com o empregado;
2. Se houver dúvidas, consultar advogado
especializado;
3. Guardar todos os documentos obrigatórios, de
forma organizada;
4. Em situações de indisciplina, tentar captar
provas, já que tal comportamento poderá
motivar uma demissão por justa causa;
5. Sempre pesquisar o histórico de empresas de
portaria, limpeza e zeladoria, antes de contratar;
6. Deve-se ter cuidados com a frequência e a
forma de pagamento ao contratar autônomos.
Dependendo do caso, pode caracterizar
vínculo empregatício.
Para fins de utilização posterior, principalmente
na esfera jurídica, é imprescindível que todos os documentos sejam arquivados, em plena condição de
consulta, e que a busca seja feita da forma mais ágil
possível.
Os prazos para a guarda de documentos estão definidos na Constituição Federal e em leis específicas
— Código Civil, Código Tributário Nacional –, informa o gerente de Back Office de Condomínios da Auxiliadora Predial, Daniel Dorneles dos Santos. “Em
caso de documentos fiscais, os prazos variam de cinco anos, para notas fiscais, a até 20 anos para alguns
tipos de contrato”, detalha. Já os documentos trabalhistas e previdenciários devem ser mantidos arquivados no prazo de cinco anos para documentos
referentes ao contrato de trabalho; dez anos para
documentos referentes a recolhimento de tributos
(DARF, GPS etc) e 35 anos para os comprovantes de
recolhimento do Fundo de Garantia e a Declaração
de Opção do FGTS, Comunicação de Acidente de Trabalho e Aviso Prévio.
Conforme determina a legislação, alguns documentos contábeis podem ficar arquivados por um
ano na administradora. Após esse período, precisam
ser transferidos para a guarda do Síndico, que deve
mantê-los por mais quatro anos. Ou então, a Auxiliadora Predial oferece esse serviço enviando as caixas
com pastas contábeis para uma empresa de gerenciamento e custódia de arquivos. u
35 anos
GFIP (FGTS/RE/GR/GPS)
Folha de Pagamento
Exames Médicos (admissão/demissão/
periódico)
20 anos
Laudo do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais (PPRA)
10 anos
DARF/PIS/RAIS
Recibo Vale-Refeição/Transporte/
Cesta Básica
7 anos
DARF / IRRF / DIRF
5 anos
Recibo de Pagamento (contracheque)
Pasta de Prestação de Contas
Folha de Ponto
Doc de Condomínio
Apólice de Seguro de Incêndio
(cinco anos após a vigência)
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SUSTENTABILIDADE
pRODUTOS & SERVIÇOS
Conheça a "porta de entrada"
da Auxiliadora Predial
Central de Atendimento direciona todos
os contatos via telefone. Cerca de 45 mil
ligações entram a cada mês
Aplicativos que ajudam a
cuidar da cidade
Pela tela do celular, é possível descobrir onde descartar pilhas, lâmpadas e óleo
N
a tela do celular é possível
resolver muitas tarefas do
dia a dia, economizar tempo e dinheiro. Além disso,
em um clique, uma dúvida pode ser
respondida. A tecnologia pode ajudar
até mesmo na hora de descartar o lixo
de casa. Agora é possível descobrir o
local correto e disponível para entregar óleo de cozinha, pilhas e lâmpadas, por exemplo. Ou então saber os
dias, horários e rotas do caminhão da
coleta seletiva. Para ajudar na rotina
dos porto-alegrenses, foram criados
alguns aplicativos que prometem fornecer as informações a respeito disso.
No portal de dados abertos do município, o www.datapoa.com.br/apps,
há os aplicativos LimPOA, ColetraTri e
Descartar.net, disponíveis para baixar.
As ferramentas reúnem também dados
detalhados de mobilidade urbana, educação, saúde e limpeza, entre outros.
LimPOA: Desenvolvido para ajudar a manter a cidade de Porto Alegre mais limpa, o aplicativo permite
ao usuário localizar os pontos de coleta seletiva, postos de coleta de óleo
de fritura, unidades “Destino Certo” e
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síndico 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
até lixeiras e os contêineres de Porto Alegre. O app também possui recursos para traçar rotas que mostram ao usuário o caminho que ele
deve percorrer para se livrar corretamente do lixo. Todos os locais
mostrados pelo aplicativo estão separados pela categoria do lixo que
aceitam e ordenados de acordo com
a proximidade do usuário. Além disso, o aplicativo informa o horário de
funcionamento dos pontos de coleta, telefone para contato e ainda
traz instruções sobre quais tipos de
resíduos devem ser descartados em
cada ponto. Para mapear os pontos
de coleta de lixo da cidade, a ferramenta utiliza dados abertos cedidos
pela Prefeitura de Porto Alegre.
O aplicativo está disponível para o
sistema iOS.
Descartar.net: O site possibilita localizar os pontos de descarte correto, de acordo com o tipo de resíduo.
No total, são 15 opções de classificação de materiais para o descarte, entre eles, o de pilhas e baterias,
pneus, remédios e latas de tintas
com restos do produto.
ColetaTri: O aplicativo informa dias e
horários das coletas de lixo, conforme
o endereço. Também é possível criar
alerta para lembrar os dias de coleta.
Está disponível para o sistema operacional iOS. u
>> Quem não gosta de ser bem aten-
Como funciona
dido? Uma cara feia ou uma voz emburrada afugenta qualquer pessoa.
Para atender bem os clientes, é preciso disponibilidade, atenção e vontade de ajudar. Na Auxiliadora Predial,
a Central de Atendimento desenvolve essas funções. Pelo telefone (51)
3312-6100, os Síndicos, proprietários e inquilinos conversam com a
administradora e solucionam as suas
pendências, muitas vezes sem sair
de casa. A Central de Atendimento é
considerada a principal porta de entrada de quem deseja fazer contato
com a Imobiliária.
São 20 posições telefônicas que recebem cerca de 50 mil ligações por
mês. As solicitações mais recorrentes
são pedidos de boleto, manutenção e
desocupação. Conforme a supervisora do setor, Simone Farias, nos primeiros dias do mês, chega-se a atender três mil ligações em um só dia.
Qualquer ligação
par a a A u x i l i a d ora Predial cai direto
na Central de Atendimento. Se todas as posições estiverem ocupadas,
o cliente entra na fila de espera, enquanto ouve uma gravação, até chegar a sua vez. A atendente
ouve a solicitação e tenta solucioná-la. Se necessário, encaminha a ligação ao setor responsável.
Pode parecer simples, mas antes
de ocupar o posto de atendente, as
funcionárias passam por um mês de
treinamento. "É preciso conhecer
um pouco de cada setor e direcionar
a ligação com eficiência em um tempo ideal", explica Simone. Segundo
a supervisora, a meta é solucionar a
pendência do cliente em até um minuto e meio, uma tarefa nada fácil.
"Mais importante que atender rápido, é atender bem. Queremos manter o padrão de qualidade em um
tempo razoável", pondera.
Treinamentos para
manter a excelência
Foco em ajudar o cliente, bom humor, receptividade, empatia, disciplina, equilíbrio e boa comunicação
são pré-requisitos para quem trabalha no setor. Por isso, o alto investimento da Auxiliadora Predial em
treinamentos constantes para seus
colaboradores. Desde fevereiro até
dezembro, todos os funcionários da
área de Condomínios estão passando por um treinamento de Excelência no Atendimento, em parceria com
a ESPM. Inclusive, sendo liberados
em horário de trabalho para assistir
às aulas. "Sempre estamos nos reciclando, bem como nos comunicando
internamente. Seja para realinhar alguma estratégia ou para definir o fluxo de trabalho a partir de algo novo
na empresa", salienta Simone.
A Auxiliadora Predial também conta com canais de contato por e-mail
e pela Auxiliadora Digital. Na Central de Atendimento o telefone é o
(51) 3216-6100, de segunda-feira a
sexta-feira, das 8h às 19h. u
13
SUSTENTABILIDADE
Da fazenda para a cidade
por Rafael Tonon
Cada vez mais, o cultivo
de alimentos tem se
aproximado dos centros
urbanos, das hortas
comunitárias às grandes
plantações. Tudo para nos
manter mais perto de uma
comida fresca e saudável
14
SÍNDICO 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
E
ssa é uma história que começou há muito tempo – cerca
de dez mil anos, segundo os
estudiosos. Mas, desde que o
homem desenvolveu maneiras de cultivo e criou a agricultura, a produção
de alimentos cresceu brutalmente,
possibilitando saciar a fome de mais
gente, de uma forma melhor. A comida também passou a ficar ao alcance
das mãos, uma tremenda conveniência para nossos ancestrais. Quando a
terra já não produzia mais, era preciso sair em busca de novos lugares,
e levar a aldeia toda junto. A premissa era sempre o alimento – e de tê-lo
ali, numa despensa natural e ao ar livre, o que permitia frutas e verduras
bem pertinho e, claro, frescas. Desde
então, a gente aprendeu a viver perto dos nutrientes: por comodidade,
principalmente. Mas vieram as cidades, os grandes centros urbanos se
desenvolveram e as pessoas migra-
ram do campo para perseguir uma
vida moderna. Graças à industrialização dos comes e bebes (e às conquistas químicas para preservá-los),
foi possível deixar as plantações para
trás. Por transporte, tudo isso chegaria até nós no mercado da esquina,
não havia problema. A premissa se
inverteu: vai indo que a comida te alcança... Dessa forma, mais e mais pessoas foram seguindo esse ciclo migratório. Hoje, no Brasil, mais de 80% da
população brasileira já vive em áreas
urbanas, segundo o IBGE. A expectativa é que esse número passe de 93%
em 2050. Ficamos aqui, nas cidades,
e as plantações lá, no campo, a muitos
quilômetros de distância. Perdemos
tanto o contato com a natureza das
coisas, que nossos filhos ainda têm
dificuldade de entender que por trás
de uma bandejinha de isopor existe
um ciclo de vida enorme. Mas, tudo
bem, estamos felizes vivendo na metrópole, com comida do mundo todo à
venda nos mercados, certo? Nem tanto: a questão é que a comodidade da
vida urbana nos relega alimentos piores, menos frescos e saudáveis. Nosso
distanciamento teve um preço. Nos
EUA, por exemplo, 95% da comida
percorre mais de 1,6 mil km para chegar aos pontos de venda. Toda a alface
disponível nos varejões do país demora uma semana para vir da Costa Leste
e ser distribuída. O frescor, mesmo, só
nas fotos das embalagens. Para reverter essa situação, a saída de alguns produtores, consumidores e ativistas foi
trazer, então, a agricultura novamente
para perto, de forma a resgatar a nossa
relação com a terra e com os alimentos. Foi assim que surgiu a tal agricultura urbana, que começou como um
movimento de subsistência e resistência de pequenos grupos que queriam ir
contra o sistema atual. Mas, aos poucos, a proposta foi ganhando mais
adeptos e apoiadores. E, dessa forma,
as pequenas hortas comunitárias serviram como inspiração para um modelo de negócio, com produção maior
e em áreas próximas a nós.
York, Chicago e Washington, o modelo adotado foi o do cultivo hidropônico, por permitir maior produtividade com menos recursos naturais
(água e solo). “O design dos sistemas
hidropônicos permite a recirculação
de água. Isso significa que usamos
menos água do que a agricultura convencional e não há escoamento agrícola. Para os tomates, por exemplo,
podemos usar até 25 vezes menos
água”, afirma Paul Lightfoot, CEO da
BrightFarms. “Só usamos sistemas
hidropônicos porque só cultivamos
alimentos nas mesmas comunidades
nas quais eles serão consumidos. Do
contrário, não seria viável trabalhar
assim”, acrescenta. Com fazendas
em pontos estratégicos como Kansas
City, Bucks County e Elkwood, os alimentos produzidos pela BrightFarms, de baby rúcula a tomates e espinafres, chegam no mesmo dia aos
seus clientes – elas ficam a menos de
uma hora de distância, – e a de Kansas
City, por exemplo, se localiza a singelos seis minutos do centro. “Além de
locais, frescos e saudáveis, pela não
necessidade de utilizarmos agrotóxicos, os alimentos são cultivados de
uma maneira mais sustentável”, afirma. “Precisamos de um ambiente
controlado (não exposto ao tempo)
para atingir uma produção durante
todo o ano, e, assim, termos alta produtividade por metro quadrado.” O
Fazendas na cidade
A BrightFarms é uma dessas empresas inovadoras que investiram em
criar fazendas em grandes metrópoles americanas e por fazendas, entenda-se a produção
em média e larga escala, não necessariamente aquele modelo dos livros de ciências, com
vaquinhas e galinhas. No
caso da empresa, com bases de distribuição em Nova
15
SUSTENTABILIDADE
cultivo hidropônico em estufas permite à BrightFarms entregar produtos usando 75 % menos terra, menos
90% de água, 98% menos combustível do transporte e menos energia em
geral, custando ao consumidor final o
mesmo valor cobrado por grandes supermercados. A empresa produz cerca de 500 toneladas de alimentos ao
ano. A BrightFarms faz parte de um
movimento que está revolucionando a nossa relação com os alimentos.
“Não existe como negar que o renascimento das feiras de produtores, na
década passada, fez com que as pessoas lembrassem (ou se educassem
sobre) o que é um produto fresco e
sazonal”, afirma Jennifer Cockrall-King, autora do livro Food in the
City: Urban Agriculture and the New
Food Revolution (A Comida na Cidade: Agricultura Urbana e a Nova
Revolução Alimentar, sem tradução
16
SÍNDICO 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
no Brasil). Ela defende que a indústria da comida se tornou tão grande
e sua distribuição, tão global, que
passamos a questionar a qualidade
do que compramos, já que, segundo
ela, “os estragos que pode causar têm
agora dimensões internacionais”.
Jennifer cita o caso de uma linha de
suco de pera orgânico para crianças,
que foi fabricado na China e que, em
2008, teve que ser recolhido dos EUA,
Canadá e Hong Kong pela alta quantidade de arsênio. “Tem-se tornado
impossível ignorar os riscos da produção de alimentos em alta escala em
nome da conveniência e dos preços”,
afirma. “Por isso, as preocupações em
torno da ética dos produtos baratos e
uma política por igualdade de acesso
a alimentos mais frescos e saudáveis
finalmente se tornou um assunto comum nas nossas conversas”, acredita. A saída encontrada pelas pessoas
que querem uma alternativa aos fertilizantes químicos, pesticidas e um
sistema que usa milhares de litros de
combustíveis fósseis para que a comida seja distribuída foi voltar aos
princípios dos nossos antepassados:
assumir o controle de sua comida ao
plantá-la bem perto.
Uma horta para chamar de sua
E bem perto, em alguns casos,
pode significar o quintal e até a varanda de um apartamento de um dormitório. Ninguém precisa ter uma fazenda como a de Paul Lightfoot para
cultivar seus alimentos. Pelo menos
é o que defende a startup luso-brasileira Noocity, que desenvolve e vende equipamentos para hortas urbanas como forma de contribuir para
uma sociedade mais consciente. A empresa desenvolve soluções específicas
para facilitar o cultivo, baseada nas
três principais dificuldades do novo
agricultor urbano: tempo, espaço e
conhecimento. Seu princípio está no
Growbed, uma espécie de jardineira com design e materiais inteligentes que necessitam de menos água
para as plantações. Assim, quem cultiva nela não precisa fazer a rega
diária. “O sistema de capilaridade faz
com que o substrato esteja sempre
úmido, dispensando o conhecimento sobre o quanto cada espécie precisa de água. As dimensões também
são compactas e podem ser feitas a
partir de 60 cm para espaços pequenos. A instalação também dispensa
reformas e instalações complicadas,
com questões hidráulicas ou de solo”,
diz Rafael Loschiavo, um dos sócios
da empresa. “A horta faz com que a
gente se torne mais consciente, gaste
menos e se alimente melhor. As cidades também estão vivendo uma crise
existencial por seu afastamento da
natureza e muitos de seus habitantes já sentem a necessidade de se reaproximar do verde”, defende Rafael.
“A maior parte das pessoas não sabe
de onde vem aquilo que está no seu
prato. Quando acompanhamos todo
o processo de crescimento de uma
planta, passamos automaticamente a
respeitar mais o que comemos e também a natureza ao nosso redor.” Essa
máxima também começou a rodear a
gastronomia, há alguns anos, com o
conceito de farm-to-table (do campo
à mesa), no qual chefs e cozinheiros
passaram a se aproximar mais de seus
fornecedores e produtores. Alguns
até arrendaram fazendas para ter
maior controle dos ingredientes que
chegam às suas cozinhas ou, no extremo, fundaram suas propriedades
agrícolas. Foi o caso do chef americano Dan Barber, que criou um ecossistema completo numa área em Sto-
ne Barns, local bem próximo a Nova York. “O
Blue Hill at Stone Barnes (restaurante que o
chef abriu ali) foi concebido com a premissa de encurtar a cadeia alimentar; de termos
um maior controle do que servimos”, conta ele. Tudo que é colhido é imediatamente
incorporado ao menu, sem nenhum tipo de
atravessador. Quando criou a fazenda, há dez
anos, Barber estava em busca de melhores
sabores para seus pratos. Além disso, ele tinha o objetivo de aproveitar sua visibilidade
como chef – Dan Barber é considerado um
dos melhores do mundo – para influenciar
outros profissionais e instigar a reflexão em
torno do processo produtivo. “Nossa crença
de que podemos criar uma dieta sustentável
para nós mesmos ao escolher a dedo magníficos ingredientes está errada. Não podemos pensar em mudar as partes integrantes de nosso sistema. Precisamos pensar em
redesenhar o sistema”, acredita Barber, que
acaba de lançar, por aqui, o livro O Terceiro Prato – Observações Sobre o Futuro da
Comida (Editoria Bicicleta Amarela). Hoje,
as pessoas que moram nas grandes cidades
não sabem de onde vem seu alimento e têm
pouco contato com os meandros que perpassam a comida até chegar a mesa. “A comida
não precisa ser paga, pode ser plantada. E
plantá-la é a coisa mais transformadora que você pode fazer pela sua alimentação.” Seja você uma pessoa
comum ou um chef estrelado. u
RAFAEL TONON não cultiva todo o alimento que come.
Mas tem um promissor sítio
de café em Minas, onde pretende começar com uma horta.
Matéria gentilmente cedida pela
Revista Vida Simples
17
gestão
O cerco se fecha para os
condôminos inadimplentes
Novo Código de Processo Civil prevê uma cobrança bem mais
rápida e até a penhora do imóvel se a dívida não for paga
D
esde março de 2016 está
valendo o Novo Código de
Processo Civil (NCPC).
Entre as mudanças em relação ao Código até então vigente, de
1973, está a cobrança da contribuição condominial. Agora, é possível o
Condomínio ingressar em juízo diretamente pela via executória, uma
vez que a contribuição condominial
passa a ser considerada um título
executivo extrajudicial. O advogado
Douglas Mencias Bianchi explica o
que significa, na prática: “essa alteração possibilita uma cobrança mais
célere, pois, com a distribuição da
ação judicial, o juiz determinará que
o devedor pague em três dias o débi-
to. Se o pagamento não for feito, poderá ocorrer a penhora de conta bancária, veículo ou do próprio imóvel,
que poderá, inclusive, ser levado a
leilão”.
Dependendo da circunstância, o
tempo da cobrança pode diminuir,
efetivamente. Bianchi explica que
ainda não há como garantir isso, mas
que a possibilidade da cobrança pela
ação de execução, após a citação do
devedor, deve reduzir o tempo pela
metade. “Cabe frisar que não temos
como estimar o tempo de duração,
pois ele depende da qualificação e
citação de todos os proprietários do
imóvel e da demanda do Judiciário”,
complementa.
Nem todos os
Condomínios poderão
se valer da nova lei
Para acelerar o processo de cobrança, são necessários alguns pré-requisitos para considerar a dívida um título
executivo. Uma das exigências é que
o Condomínio tenha previsão orçamentária no mínimo anual e não um
valor de taxa condominial que oscile em cada mês. A vice-presidente de
Condomínios do Secovi/RS, Simone
Camargo, explica que o título, para
ser executivo, tem que ser líquido
e certo. “Todos os meses, o valor do
Condomínio e do aluguel tem de ser o
mesmo, ainda que variem os valores
do consumo de água e luz.”
Para que a cobrança do débito condominial possa ser realizada pela via
executória, também é importante destacar que cabe ao Síndico fornecer ao
advogado a Convenção do Condomínio, sua ata de eleição dentro da vigência, boletos das contribuições e todas as
atas com aprovação das despesas condominiais. Conforme Bianchi, somente
poderão ser cobradas pelo processo de
execução as despesas ordinárias e extraordinárias devidamente aprovadas
em assembleia de condôminos.
Outra exigência é que o registro do
imóvel esteja no nome do proprietário. “Muitas vezes, nem o Condomínio
nem a imobiliária têm o controle de
quem adquiriu aquela unidade. Pode
ocorrer de alguém comprar, receber
herança ou arrematar o imóvel e não
levá-lo a registro por razões pessoais,
deixando desatualizado o cadastro do
Condomínio”, exemplifica Simone.
tear suas despesas, sendo necessário
que esse déficit seja rateado entre os
demais moradores. De acordo com o
Secovi/RS, a inadimplência é sazonal. A maioria dos casos ocorre em
fevereiro, que é um período de férias
e carnaval.
O QUE MUDOU
NOVO CÓDIGO
Assim como o Código de Processo
Civil anterior, o atual traz nas ações
que tramitarem pela via executória
a vantagem de o devedor/executado
parcelar seu débito com uma entrada
de 30% e saldo em seis parcelas, conforme dispõe o Art. 916 do NCPC. Salvo essa possibilidade de parcelamento, prevista em lei, o devedor somente
terá a concessão de desconto ou de um
parcelamento mais flexível se o Condomínio autorizar.
A ação é proposta e o devedor,
citado para pagar o débito em
72h. Não havendo pagamento
do boleto, começa a penhora
do imóvel. O devedor pode se
defender, mas tem que pagar
custas judiciais e pode ser punido
se tentar atrasar o processo.
A contribuição condominial é o rateio de todas as despesas que o Condomínio tem para suprir suas necessidades. Desta forma, no momento em que
um condômino deixa de cumprir com
sua obrigação, faz com que o Condomínio não arrecade a verba para cusSÍNDICO 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
>> O primeiro passo para evitar
casos de inadimplência,
conforme a vice-presidente
de Condomínios do Secovi/
RS, é o Síndico não assumir
despesas, nem fazer obras,
sem convocar uma assembleia
e ouvir os condôminos.
Negociação será possível
O impacto da inadimplência
18
Dicas para administrar
a inadimplência
ANTIGO CÓDIGO
Após a ação ser proposta, a
audiência era marcada para três a
seis meses depois. O devedor era
citado para apresentar sua defesa
gratuitamente, em audiência.
Após avaliação do caso, o juiz
emitia a sentença. Depois dessa
fase, que podia durar, em média,
de dois a três anos, a sentença era
executada e se iniciava a penhora
do imóvel.
>> Condomínio que já tem alta
inadimplência deve aguardar o
melhor momento para aprovar
a execução de uma obra. É
necessário que o Síndico seja
atento, cauteloso e tenha bom senso.
>> Com a dívida já estabelecida,
é fundamental conversar e
tentar fazer um acordo. Com a
lentidão do Judiciário, quanto
mais tempo demorar para
quitar a dívida, mais custos e
honorários serão somados e
mais cara ela ficará.
>> A negociação não deve
dispensar juros, multa e
correção. “Não é justo com
os demais condôminos que
arcaram com o prejuízo.
Isentar de multas um devedor
pode abrir precedente para os
demais. O que se pode fazer
é convocar assembleia para
que todos os condôminos
decidam”, orienta Simone.
“Se o devedor se negar a pagar, o
Condomínio pode pedir a penhora do imóvel ou a penhora online,
se comprovar que ele tem dinheiro depositado em banco. u
19
Tecnologia
Vida em Condomínio
Realidade aumentada
aproxima clientes e investidores
Os queridinhos dos Condomínios
Tecnologia tem proporcionado grandes experiências no setor imobiliário
s Condomínios abrigam pequenas populações e, consequentemente, são responsáveis pela segurança e
conforto nas rotinas dos moradores
nas áreas comuns. Para isso, é preciso
manter uma boa infraestrutura, tornando o dia a dia de todos mais agradável. Pensando nisso, há uma infini-
>>
O mercado imobiliário vem apostando alto em tecnologias, pensando
na maior proximidade com o cliente. Uma das novidades, ainda em fase
inicial no Brasil, é a chamada “realidade aumentada”, que mistura imagens reais e digitais, possibilitando
visualizar o empreendimento em tamanho real, mesmo que ainda não
haja nenhum tijolo colocado. Dessa
forma, o cliente pode ter uma ideia
do empreendimento no qual está investindo. “A maioria dos produtos das
construtoras – principalmente imóveis na planta – precisa oferecer uma
experiência ao cliente, mesmo que a
obra ainda não esteja pronta. E é isso
que a ‘realidade aumentada’ propicia:
uma integração entre informações
virtuais (aquilo que não é palpável) e
a visualização do mundo real por meio
de tecnologia”, detalha Rafael Terra,
consultor de Marketing Digital e Humanização de Marcas.
De acordo com Terra, o cliente ganha com a experiência e o investidor,
com a potencialização da interação
e, consequentemente, das vendas. “É
uma ferramenta poderosa, principal-
mente para o lançamento de projetos, quando ainda não existe uma estrutura física para o cliente visitar”,
pondera. Além disso, ele acredita que
a realidade aumentada pode colocar a
marca e o empreendimento em questão em um posicionamento inovador
no mercado.
Exemplo disso foi a Incorporadora e Construtora Rossi, que criou o
maior marcador de realidade aumentada do mundo, usando a tecnologia
para projetar um prédio comercial
em modelo tridimensional e tamanho
real, que foi construído em Vitória,
no Espírito Santo. Para que os clientes pudessem verificar como ficaria a
construção depois de pronta, foi feito
um voo de helicóptero para que fosse
captada a imagem da área onde ficará o imóvel. O resultado surpreendeu
tanto que garantiu o título de maior
marcador de realidade aumentada no
mundo pelo Guinness World Records.
No Exterior
Japão, Estados Unidos e Emirados
Árabes já são países com relativa tradição em realidade aumentada incor-
Acessórios úteis para áreas comuns trazem conforto e segurança
O
Rafael Terra
porada pelas construtoras, conforme
o especialista. “Nesses países, é muito comum a utilização dessas tecnologias nos lançamentos dos empreendimentos”, afirma Terra.
Aqui no Brasil, a tecnologia vem
ganhando destaque em feiras do segmento imobiliário, ao mesmo tempo
em que tem sido utilizada por algumas
grandes empresas. Mas o consultor é
otimista e estima que, nos próximos
três anos, haverá uma grande expansão da "realidade aumentada" no mercado imobiliário nacional. u
STOPCAR: feito em
borracha de neoprene para
colar na parede em frente
ao carro e encostar o
para-choque
CANTOCAR: feito em
borracha de neoprene
para colar nas colunas.
Se o carro encostar,
não arranha
MANTA SOB MEDIDA: feito
em borracha de neoprene
para colar na na parede ao
lado de rampas; se o carro
encostar, não arranha
LIXEIRA DE PILHA: é uma
lixeira para pilhas e baterias
extremamente compacta,
para ser instalada na parede
Síndico 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
co, com equipamentos adequados instalados no Condomínio.
Já os dispositivos de segurança são
muito importantes na prevenção de riscos, tanto para os condôminos quanto
para os funcionários do local. A Produtos MB oferece diversas opções que podem facilitar o dia a dia dos Síndicos e,
inclusive, evitar transtornos futuros. u
Os mais pedidos
LIXEIRA PARA DEJETOS:
para colocar os sacos com
dejetos. Não quebra ao sol
e tem adesivo especial que
incentiva o uso
20
dade de produtos que não são objetos
de luxo, mas, sim, uma questão de praticidade e segurança.
Muitos deles podem ajudar em
ações diárias, como estacionar o
carro ou guardar a bicicleta e descartar o lixo. Até levar o cachorro para
passear pode ficar mais fácil aos moradores e evitar incômodos ao Síndi-
BICICLETÁRIOS: são fabricados em
aço galvanizado, podem ser de chão
ou de parede e organizam o ambiente
PLACA DE PISCINA: é uma placa
tipo cavalete amarelo, com texto e
pictograma exclusivo para quando a
piscina está em manutenção
KIT CÃO: conjunto completo de
saquinhos para onde não há parede
próxima, composto por dispenser,
lixeira e poste duplo
DISPENSER SACOS PRA
CACHORRO: é um dispenser onde
cabem até 1.000 sacos para dejetos.
Pode ser instalado em paredes
e muros
Adquira pelo Telecompras
>> Fone: 32166166
>> Entregas no dia seguinte ao pedido,
somente para a pessoa autorizada a
receber e conferir as mercadorias
>> Clientes têm 28 dias para pagamento,
debitado na conta do Condomínio
>> Não clientes têm prazo de 15 dias, usando
boleto ou cheque
>> Compras acima de R$ 100 são isentas de
taxa de entrega
21
CAPA
Auxiliadora Predial lança
a Escola de Síndicos
Projeto inédito de capacitação e aprimoramento conta
com a parceria da ESPM
N
a noite de 12 de abril de 2016,
a Auxiliadora Predial, maior
rede de imobiliárias do Brasil,
com sede em Porto Alegre, deu
o pontapé inicial em mais uma atividade
de vanguarda no mercado imobiliário. Em
parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), lançou a Escola de Síndicos.
Em 85 anos de sólida e destacada atuação no segmento imobiliário, a empresa
tem implantado projetos e iniciativas de
sucesso, nas áreas de Condomínios, vendas e locações. A Escola de Síndicos vem
se somar a esse legado. Ela vai proporcionar qualificação para os administradores
de Condomínios que, cada vez mais, têm se
defrontado com uma realidade dinâmica e
mutável. A necessidade de atualização vai
da implantação de centrais automatizadas
para atender às necessidades de segurança,
passando por atualização em matérias jurídicas, até noções de psicologia e comportamento para interagir com os diferentes
grupos que vivem em um mesmo espaço físico. Tudo ao mesmo tempo.
Diferencial competitivo
Ingo Voelcker, presidente da Auxiliadora
Predial, lembrou que, nos Estados Unidos,
todos os prédios têm a exigência de um seguro amplo e rigoroso, que contempla tudo
que envolve um Condomínio. No Brasil,
apenas o seguro contra fogo é obrigatório.
“Aqui, a mais importante proteção que devemos ter é o conhecimento. Tenho certeza
de que cada um de vocês, que hoje se encontra neste evento, tem a clareza da importância
22
Síndico 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
de investir em qualificação. Este é um diferencial competitivo”, lembrou.
Atualmente, o Brasil é um dos poucos
países que tem a figura do Síndico de Condomínios, em sua grande maioria, exercendo a função de forma voluntária e sem remuneração. Entretanto, essa realidade está
mudando e, de acordo com perspectivas
divulgadas pelo Instituto Pró-Sindico, até
2020 cerca de 50% dos Condomínios brasileiros serão administrados por Síndicos
profissionais. Em São Paulo, Síndicos profissionais recebem salários a partir de
R$ 4,5 mil para administrar Condomínios de
grande porte – com mais de 100 unidades.
Sonho construído conjuntamente
“Estamos construindo este sonho juntos”,
afirma Roger Silva, diretor de Condomínios
da Auxiliadora Predial. Ele lembrou que a
iniciativa é inédita e surgiu a partir da crescente demanda de profissionalização na administração de Condomínios residenciais e
corporativos. “Estamos oferecendo uma ótima oportunidade para quem busca uma nova
atividade profissional, com boa remuneração.
Também para quem já exerce a função de Síndico e deseja se aperfeiçoar “, disse.
Para uma gestão mais profissional
O projeto conta com o apoio de ensino
e expertise da ESPM e tem como objetivo
unir teoria e prática na Gestão Condominial. O administrador de empresas e professor de Marketing da ESPM Ricardo Sondermann é o coordenador do curso. Ele destaca
que a expectativa da ESPM é proporcionar
ferramentas de gestão para que os Síndicos
23
CAPA
possam realizar plenamente sua atividade, com uma visão
profissional das questões do Condomínio. “Vamos oferecer
todos os instrumentos para uma gestão eficiente do Condomínio, na observância das melhores práticas de governança e evitando conflitos desnecessários, seja com moradores,
funcionários, fornecedores e com a lei”, destaca o professor,
lembrando que este será um curso de Extensão em Gestão,
Condominial que fornecerá certificado aos participantes.
Aula inaugural
A aula inaugural da Escola de Síndicos da Auxiliadora
Predial ocorreu junto ao lançamento, na sede da ESPM,
com palestra do professor Artur Vasconcelos, que abordou
o tema da"Excelência".
Onde ocorrerão as aulas:
ESPM
Rua Guilherme Schell, nº 350
Porto Alegre
Como se inscrever ou
obter informações:
Inscrições e mais
informações por meio
do telefone:
(51) 3216.1290 ou pelo
e-mail: escoladesindicos@
auxiliadorapredial.com.br
Quando começam:
O início das aulas está
programado para o final
de julho e agosto. O curso
contará com módulos sobre
legislação, gestão de
orçamento, administração de
conflitos, entre outros.
Horário das aulas:
As aulas vão das 19h00 às
22h50.
24
síndico 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
Lançamento com atrações
O lançamento da Escola de Síndico ocorreu no saguão e
no Auditório da ESPM. Equipes da Auxiliadora Predial fizeram a recepção às quase 100 pessoas que prestigiaram o
evento, oferecendo degustação de cervejas artesanais do
Reino Unido, especialmente da Escócia. “Estamos proporcionando o crème de la crème das cervejas
para os Síndicos clientes e não clientes da Auxiliadora Predial”, lembrou Alex Hohenberger,
proprietário da Criale Importadora e Distribuidora de Bebidas.
Foram servidas também bruschettas de salmão defumado e chantilly de gengibre e caprese, da Oh My Bike, empresa que leva suas
delícias em uma bicicleta, promovendo e divulgando os cuidados com a questão ambiental. “Levamos gastronomia descomplicada
para qualquer lugar. Basta nos chamar, que
chegamos pedalando na maior elegância”, diz
Silvana Morosini, proprietária.
Primeiros inscritos
A fila para inscrições na Escola do
Síndico foi concorrida já em seu lançamento.
Pedro Moacir Malta de Fraga, Síndico do Parque Residencial Capão da
Canoa, foi o primeiro aluno inscrito.
“Fiquei sabendo pela Revista Síndico e me interessei muito. Precisamos
estar atualizados, especialmente nas
questões jurídicas. Gostei da proposta, da programação e da sistemática
de as aulas serem em módulos, com
certificação de conclusão ao final”,
opina Fraga, que é corretor de Seguros, em Porto Alegre.
Jorge Dias da Costa, Síndico do
Solar Mario Quintana, presente no
evento, relatou que acredita que, mesmo tendo larga experiência em administração de empresas, nas áreas de
planejamento, financeira e de pessoal,
é valida a importância de participar
de um curso do nível do proposto na
Escola de Síndicos. “Sempre temos o
que aprender. Acredito que o convívio com os professores e alunos gera
experiências que nos possibilitam
crescer como pessoas e como administradores. A palestra de abertura,
proferida pelo professor Vasconcelos,
foi extremamente motivante e serviu
de trailer do que se pode esperar deste curso.”
Programa inicial
terá 10 módulos
1. Fundamentos
da Gestão
Empresarial para
Síndicos
2. Gestão de
Relacionamento
entre Síndicos,
Moradores e
Colaboradores
3. Liderança
com Foco em
Resultados
4. Legislação
para Gestoresmódulo 1
5. Legislação
para Gestoresmódulo 2
6. Gestão
Financeira
7. Entendendo
Marketing de
Serviços
8. Produtividade e
Gestão do Tempo
9. Gestão do
Orçamento
10. Administração
e Gestão de
Conflitos
O que esperar da Escola
>> Qualificação técnica, teórica e
curricular para os Síndicos
>> Conteúdos baseados nas
demandas diárias e com
qualidade de ensino
>> União da prática com a teoria
numa única formação
>> Professores qualificados e
especializados no assunto
Missão
Visão
>> Transmitir
conhecimento de
forma acessível aos
Síndicos
>> Contribuir para uma
gestão eficiente dos
Condomínios
Ser presença fundamental no
desenvolvimento da administração e
gestão eficiente de Condomínios.
Valores
>>
>>
>>
>>
Excelência
Ética
Inovação
Credibilidade
25
SAÚDE
De olho no Aedes aegypti
dentro do Condomínio
>> Mesmo depois do verão, não se
deve baixar o alerta contra o Aedes
aegypti, mosquito transmissor da
dengue, da chikungunya e do temido zika vírus. De acordo com a Fundação Nacional de Saúde, cerca de
80% dos criadouros estão no interior
de residências, em recipientes com
água parada, como pneus, garrafas,
vasos de plantas, caixas -d'água destampadas e calhas. Devido à grande
concentração de pessoas e à quantidade de áreas externas que podem
acumular água, os Condomínios se
tornaram grandes focos de proliferação do mosquito.
O Síndico tem um papel fundamental no combate ao mosquito. Sua res-
ponsabilidade é zelar pelas áreas comuns do Condomínio e garantir que
todos os objetos que possam acumular água sejam cobertos ou removidos. Entre as providências, estão:
manter piscinas sempre com cloro
na quantidade adequada; colocar cloro ou sal de cozinha nos ralos, principalmente na garagem, locais escuros e aprazíveis ao mosquito; evitar
acúmulo de água em tambores e sobre guaritas com laje sem caída. É
importante orientar os funcionários
para que verifiquem pneus, gangorras
e objetos para reciclagem de forma a
não acumularem água.
Mas isso não isenta os condôminos da responsabilidade, pois, en-
Condomínio protegido contra o mosquito
Ralos externos e canaletas de drenagem
para água das chuvas: usar tela de nylon para
proteção ou colocar sal semanalmente
Caixas-d´água: mantê-las vedadas
(sem frestas), providenciando a sua
limpeza periodicamente
Calhas: manter limpas e sem
pontos de acúmulo de água
Ralos internos de
esgoto: colocar tampa
abre-e-fecha ou tela
de nylon (trama
de um milímetro)
ou, ainda, duas
colheres de sopa
de sal, no mínimo,
semanalmente
quanto cidadãos, devem unir esforços no combate a essas doenças.
Junto com o Síndico, podem organizar uma força-tarefa para, periodicamente, verificar possíveis focos
nas áreas comuns. u
Vasos sanitários sem uso
diário: manter sempre
tampados, acionando a descarga
semanalmente; caso não tenham
tampa, vedar com saco plástico
colado com fita adesiva. Não sendo
possível a vedação, acionar a válvula
semanalmente, adicionando a seguir
duas colheres de sopa de sal
Lajes e marquises:
manter o escoamento
de água desobstruído
e sem depressões que
permitam acúmulo
de água
Pratos e
pingadeiras de
vasos de plantas:
substituir a água
por areia grossa
no prato ou
pingadeira, até a
borda
Piscinas em período de uso: efetuar o
tratamento adequado com cloro
Caixas de descarga sem tampa
e sem uso diário: tampar com
filme plástico ou saco plástico
aderido com fita adesiva
Fossos de elevador:
verificar, semanalmente,
se existe acúmulo de água,
providenciando o escoamento
por bombeamento
Recipientes descartáveis:
acondicionar em sacos
de lixo e disponibilizá-los
para coleta rotineira da
limpeza pública
Bromélias: regar
abundantemente
com mangueira
sob pressão,
duas vezes
por semana,
colocando gotas
de alvejante no
interior da planta
Piscinas sem uso frequente: reduzir o
máximo possível o volume de água e
aplicar, semanalmente,
cloro, na dosagem
adequada ao
volume de água
26
síndico 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
27
SAÚDE
no mapa do PPRA, que levanta os riscos existentes e propõe mecanismos
de controle. Os riscos não eliminados são objeto de controle pelo PCMSO. “Portanto, sem o PPRA não existe
PCMSO e eles devem estar permanentemente vigentes, sendo que ambos são válidos por um ano”, explica
Daniel.
Se o funcionário está submetido,
por exemplo, a fortes ruídos no ambiente, o PCMSO irá determinar que
sejam feitas audiometrias. Desta forma, será possível reduzir a incidência
de acidentes dentro do Condomínio e
também diminuir a ocorrência de doenças do trabalho.
Prevenção e fiscalização
Proteção à saúde do trabalhador
Condomínios com
funcionários devem
ficar atentos à
legislação
28
síndico 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
T
odos os Condomínios que
têm funcionários em regime de CLT precisam adotar
o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA). Ambos
são obrigatórios mesmo que haja
apenas um empregado no Condomínio. “O intuito destes programas é
proteger os trabalhadores, mas eles
também protegem os empregadores,
levantando os riscos e comunicando as condutas de proteção”, detalha
Daniel Vitória, administrador e sócio da empresa Ativa Medicina e Segurança do Trabalho.
O PCMSO monitora a saúde do trabalhador e identifica precocemente
qualquer desvio que possa comprometê-la. O Programa inclui o exame admissional (feito antes de o empregado
começar a trabalhar), exame periódico
(acompanhamento da saúde, com uma
periodicidade que varia conforme os
riscos, podendo ser semestral, anual
ou bianual), retorno ao trabalho (exame realizado no primeiro dia de volta
ao trabalho após um período de afastamento igual ou superior a 30 dias por
motivo de doença, acidente ou parto) e
exame demissional.
O Programa de Controle Médico é
planejado especialmente com base
A adoção de medidas simples faz
toda a diferença para que o PPRA
seja bem implementado. Tudo começa pela identificação de rotinas que
precisam ser melhoradas e, a partir
daí, são feitos os ajustes necessários.
Um exemplo é a utilização de luvas
pelos funcionários que lidam com
produtos químicos e recolhem lixo.
O PPRA é considerado um dos
instrumentos mais eficazes na prevenção de acidentes, pois diminui o
custo social com os acidentes de trabalho, valoriza a autoestima e proporciona melhoria contínua da qualidade de vida dos trabalhadores.
A fiscalização do cumprimento da
norma é realizada pela Delegacia
Regional do Trabalho (DRT). Caso a
empresa/Condomínio não apresente
os programas obrigatórios e os atestados médicos, o agente de inspeção
faz a notificação e aplica a multa. Os
valores variam de 1.129 UFIR (R$
1.479,00) a 3.884 UFIR (R$ 4.433,00).
Em caso de reincidência, a multa
sobe para 6.304 UFIR (R$ 8.258,00).
“A multa é apenas um dos inconvenientes, pois, caso um funcionário
venha a contrair qualquer doença
ocupacional, os empregadores respondem judicialmente pelo dano
causado. Indenizações e custos processuais têm valores elevadíssimos,
podendo comprometer a saúde financeira dos Condomínios”, informa
Daniel Vitória.
Etapas do PPRA*
>> Reconhecimento: reconhecer os
agentes ambientais que possam
afetar a saúde do trabalhador,
distinguindo os produtos
envolvidos no processo de
trabalho, os métodos de trabalho,
as instalações, número de
trabalhadores expostos e demais
atividades laborais.
>> Avaliação: realização da avaliação
qualitativa e quantitativa dos
agentes ambientais de cada posto
de trabalho.
>> Controle: Ao finalizar as etapas
anteriores, esta etapa tem por
objetivo sugerir e adotar medidas
que visem à eliminação ou à
minimização do risco de cada
posto de trabalho.
Riscos ao trabalhador
Entre os riscos ambientais mais
comuns verificados nos Condomínios estão aqueles causados por
agentes químicos, ou seja, o contato
com sabões, detergentes e desinfetantes. A proteção da saúde e a prevenção da exposição aos fatores de
risco envolvem medidas de engenharia e higiene ocupacional, mudanças na organização e gestão do
trabalho e de controle médico dos
trabalhadores expostos. Isso passa
pela comunicação dos riscos aos trabalhadores, diminuição do tempo de
exposição e do número de trabalhadores expostos; utilização de equipamentos de proteção individual
(EPIs), especialmente luvas, óculos,
protetores auriculares e máscaras
adequadas a cada tipo de exposição,
de modo complementar às medidas
de proteção coletiva. u
*Fonte: Daniel Vitória - Ativa Medicina e
Segurança do Trabalho
29
GESTÃO
Tecnologia que colabora para a
boa gestão do Síndico
SIG Condomínios facilita as rotinas e pode ajudar na redução dos custos
S
er Síndico, na maioria das
vezes, não é a única função de quem ocupa o cargo.
Para se dedicar às tarefas sobram poucas horas por dia, em horários alternativos, e ainda em uma área
que geralmente não é a especialidade de quem assume esse papel. Além
do apoio dado pelas administradoras
de Condomínios, os Síndicos podem
contar com um suporte tecnológico
para suas rotinas. O SIG Condomínios é um sistema online para auxiliar o Síndico na gestão operacional,
colaborar com a comunicação entre
os moradores e também aos funcionários do Condomínio, pois eles pas30
SÍNDICO 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
sam a ter uma ferramenta que cria e
otimiza os procedimentos.
De acordo com Ricardo Fernandes, COO* da SIG Condomínios e especialista em Gestão Condominial,
o investimento facilita as rotinas e
evita custos desnecessários. “Existem Condomínios maiores do que
empresas e com operações até mais
complexas. A única diferença é que
as empresas visam lucro, enquanto o
Condomínio busca economia. O que
tentamos fazer em nosso dia a dia
é conscientizar os Síndicos de que
uma gestão de qualidade se reflete
em benefícios, tanto no curto quanto
no longo prazo.”
Os moradores também podem interagir e acompanhar o fluxo das informações. Podem fazer suas reservas e agendamentos online, serem
informados automaticamente com
protocolos sobre suas encomendas
que chegaram, abrir ocorrências e
comunicar-se com o Síndico, funcionários, ou entre si, a partir de um
smartphone, tablet ou computador.
Giuliano Pelaquin, CEO** da SIG
Condomínios, afirma que o sistema
foi pensado para atender as necessidades dos condôminos. “Percebemos
que tudo o que o morador queria era
ter um canal fácil de comunicação
para tirar suas dúvidas, fazer suas reservas de maneira mais confortável
e poder acompanhar o andamento e a resolução dos problemas que
surgem. Com um portal online, tudo
isso é possível”.
A síndica do Condomínio L'Harmonie, Marimilia Dalpizzol Soler, da cidade de Londrina (PR), utiliza o sistema e afirma ser uma boa opção de
apoio na gestão de Condomínios com
um grande número de moradores. “O
SIG nos apoia na relação com os condôminos, facilita o acesso deles a documentos e a agendamentos. Já promovemos algumas melhorias e, aos
poucos, observamos a evolução do
sistema”, relata.
Como funciona
>> Moradores, portaria e administradores são conectados por meio de um sistema web e mobile
>> O sistema funciona como uma central de informações do
Condomínio, no qual tudo pode ser encontrado de forma segura
>> O Síndico passa a contar com um canal com o qual pode tanto
informar aos moradores sobre os comunicados, benfeitorias,
orçamentos, quanto ficar sabendo de ocorrências e de todo tipo de necessidade dos condôminos
>> A manutenção do Condomínio também fica programada e sob
total controle, por meio de ferramentas que avisam quando é
necessário fazer uma verificação e trazem checklists de inspeção
>> O módulo de portaria permite controlar o acesso e a permanência de pessoas externas ao Condomínio, gerando histórico
Confira os benefícios para os clientes da
Auxiliadora Predial:
>> Consultoria gratuita com especialista em Condomínios em todo o período de implantação do sistema;
>> Valores diferenciados na mensalidade:
>> Condomínios com até 125 unidades = R$ 250,00/mês
>> Condomínios com 126 ou + unidades = R$ 2,00/unidade/mês u
*COO é a sigla para Chief Operating Officer, que significa Diretor de Operações ou Executivo Chefe de
Operações, um cargo atribuído a quem é o braço direito do CEO dentro de uma organização.
**CEO é a sigla de Chief Executive Officer, que significa Diretor Executivo. É a pessoa responsável
pelas estratégias do negócio e as políticas de gestão da empresa.
A Síndica Marimilia Soler aprovou o produto
31
MANUTENÇÃO
Cuidados na hora da manutenção
É aconselhável que a limpeza de tubos e calhas seja
feita por um profissional, pois há risco de ferimentos ou
queda, sem falar nos possíveis problemas legais para os
Síndicos caso ocorra algum acidente com funcionário ou
morador do Condomínio.
Segurança em foco
Como, em muitos casos, há necessidade de subir no
telhado, os cuidados com o uso de escadas devem ser
redobradas para evitar quedas. O trabalho deve ser feito
sempre com as mãos protegidas por luvas resistentes, para
que as partes cortantes do duto não causem ferimentos.
Tela passarinheira
De acordo com o técnico, além da limpeza semestral, há
outros meios de prevenção. Colocar uma tela de proteção
por cima da calha, sem o seu total fechamento, evita o acúmulo de sujeira que causa os entupimentos e que, consequentemente, leva à proliferação de pragas e ao mau cheiro. "Nas bocas dos tubos de queda recomendo a colocação
de uma tela tipo passarinheira, para evitar a entrada de
animais nesses locais. Em casos onde já há a proliferação
de pragas, fazer o uso de veneno, colocando-o diretamente
nas calhas antes da sua limpeza", completa Tiago.
As calhas e algerozes são lembradas, muitas vezes, só
quando a umidade e as infiltrações nas residências ou
nos apartamentos do último andar de uma edificação
tornam-se visíveis.
O acúmulo de folhas, poeira, sacolas plásticas trazidas
pelo vento e até mesmo ninhos de pássaros é a principal causa de obstrução desses mecanismos, que captam
a água da chuva e a conduzem para longe da construção,
preservando e aumentando a vida útil de paredes, portas
e janelas.
Calha entupida,
um problema silencioso
Como evitar o entupimento de calhas e tubos,
que pode comprometer a estrutura do imóvel
O
s temporais, além dos prejuízos evidentes, podem gerar
um problema silencioso no
médio e longo prazos. As calhas e tubos dos telhados podem virar
depósito de galhos, areia e detritos trazidos pelo vento. Esses resíduos, com o
decorrer do tempo, dificultam o escoamento da água das chuvas. Por isso, há
necessidade de uma revisão frequente
das calhas. Retida, a água pode comprometer a estrutura da edificação ou
ainda extravasar o duto e atingir lajes,
vigas e até forros, gerando sérios problemas. Entre eles, infiltrações, deterioração da tubulação e, em alguns
casos, queda dessas calhas ou tubos.
32
SÍNDICO 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
Dependendo do local onde está o tubo
de queda de descarga das calhas, podem ocorrer infiltrações na fachada e
até dentro dos apartamentos ou das
casas. Outro alerta com relação às calhas diz respeito ao mosquito Aedes
aegypti, pois a falta de inclinação favorece os criadouros deste inseto. Confira dicas nas página 26 e 27.
Frequência recomendada
O ideal é limpar as calhas a cada seis
meses, dependendo do local e do tipo
de edificação. De acordo com o técnico de edificações e estudante de Engenharia Civil Tiago Murilo Fogaça
Carneiro, casas, por serem baixas, são
Fuja dos problemas causados
pela sujeira nas calhas
Tipos
Recomendações dos especialistas
mais propícias a terem problemas
com entupimentos por folhas e, por
isso, necessitam de uma manutenção mais frequente. Já os prédios não
apresentam tantos problemas com
esses entupimentos, mas aqui também são necessários os devidos cuidados. “O período que mais necessita de atenção é o outono, quando há
muita queda de folhas e galhos, e nas
temporadas de chuvas. Mas, sempre
que houver algum tipo de tempestade, é aconselhável fazer pelo menos
uma vistoria visual", orienta o responsável técnico da Gestão Comercial Interna e Produtos da Auxiliadora Predial.
ÉPOCA MAIS ADEQUADA
A que antecede o período de chuvas.
PERIODICIDADE
A cada seis meses. No entanto, a periodicidade depende de
fatores como a localização da residência ou prédio. Se ele
está próximo a uma área com muitas árvores, por exemplo,
precisará de limpeza para remoção dos detritos com
menor intervalo de tempo.
COMO FAZER A LIMPEZA
Após a inspeção, fazer a remoção da terra, folhas
acumuladas e detritos. Outra dica é o uso de produtos
antiferrugem para tratar as emendas e os pontos das
calhas que tenham sinais de desgaste.
Há calhas de PVC (plástico mais resistente) e as confeccionadas em chapas de aço galvanizado. Se as galvanizadas, por um lado, têm o benefício de serem produzidas
conforme a necessidade da edificação, por outro, exigem
uma avaliação anual para conferir possíveis oxidações
ou deteriorações, especialmente, nas emendas. Por ficarem expostas constantemente à ação do sol e da chuva,
elas podem enferrujar. A sugestão é que seja feita a verificação das estruturas pelo zelador ou pessoa responsável pela conservação do prédio.
Ralo abacaxi
Outra opção disponível no mercado para
prevenir o entupimento dos tubos de queda
é a grelha ou ralo semiesférico (popularmente conhecido como ralo abacaxi, devido ao seu
formato). Ele é instalado no bocal da calha, adequando-se perfeitamente à bitola do cano, evitando a
entrada de folhas no tubo de queda. u
33
Síndico
guia de
fornecedores
Vocação para
atender condomínios
com qualidade e agilidade.
20
anos
(51)
38
SÍNDICO 2010 Ÿ jun/jul/ago 2016
3026.2602
Av. Brasil, 1292 | Porto Alegre | RS
www.jhsseguranca.com.br
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40
SÍNDICO 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
41
EMPHASIS
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SÍNDICO 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
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44
SÍNDICO 210 Ÿ jun/jul/ago 2016
45
guia de fornecedores
ELEVADORES
HIDRÔMETROS
FACHADAS
Impermeabilizações
Incêndio - prevenção
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
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SÍNDICO 210 Ÿjun/jul/ago 2016
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guia de fornecedores
PORTEIROS ELETRÔNICOS
PAINÉIS DE MEDIDORES
PORTARIA E LIMPEZA
PINTURAS
Reservatórios -Impermeabilização
Recuperação Estrutural
Telhados
Reservatórios -Limpeza
Jardinagem
Laudos Marquises
48
SÍNDICO 210 Ÿjun/jul/ago 2016
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