Revista Síndico - Auxiliadora Predial

Transcrição

Revista Síndico - Auxiliadora Predial
SUMÁRIO
PRODUTOS E SERVIÇOS
Clientes optam pela Auxiliadora Predial e
resolvem problemas que pareciam insolúveis
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out/nov/dez 2014 Edição Nº 205
CONSELHO EDITORIAL
geral
Caixas de correspondência devem estar instaladas
na calçada, junto à entrada do condomínio
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Ingo Voelcker, Roger Silva,
Christian Voelcker, Antonio Azmus,
Fátima Rama, Marcelo Borba
e Luciene Machado
COORDENAÇÃO
Conheça as novas tendências na hora
de remodelar o salão de festas
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Marcelo Borba
(Gerente Comercial)
Fátima Rama
(Supervisora de Marketing)
EDITORA EXECUTIVA
Projeto de Lei prevê punição para utilização
indevida do sinal de televisão por assinatura
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Luciene Machado
jornalista responsável - MTb 4480
PRODUÇÃO EDITORIAL
Palavra-Prima - 51 8517.0118
Recomendações para combater as pragas
que chegam com os meses quentes
30
[email protected]
reportagem e fotografia
Clarissa Thones – Mtb 12.688
Luciene Machado – Mtb 4.480
Patrícia Lemos - Mtb 14.186
ENTREVISTA
Aldo de Castro Manica é síndico do Condomínio
Terrabela Zona Sul, em Porto Alegre
Tatiana Gappmayer – Mtb 8.888
12
capa
Fátima Rama
COMER­CIALIZAÇÃO DE ANÚNCIOS
3216.6103
[email protected]
jurídico
Entenda o que é quórum e conheça as exigências
para as deliberações nas assembleias
20
PROJETO gráfico E EDIÇÃO GRÁFICA
Paica Estúdio Gráfico - Tiba
DISTRIBUIÇÃO
Faster Mail Logística em Postagem
A Revista Síndico não se responsabiliza pe­­la
capa
Época de festas e férias. Como se planejar para a
mudança de estação mais aguardada pelos gaúchos
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qualidade dos serviços prestados e pe­­los
produtos oferecidos pelos anun­­cian­­tes, sendo
os mesmos de inteira res­­­ponsabilidade das
empresas anunciantes. Não é permitida a
reprodução de tex­­­tos desta publicação sem
autoriza­­ção da editora, por escrito.
gestão
Entenda as diferentes formas de controle de acesso
nos condomínios e escolha a mais adequada
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síndico 205
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Ate n d i me n to ao le i to r
Comentários, críticas e sugestões:
[email protected]
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
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produtos & serviços
Soluções customizadas
para cada condomínio
A Auxiliadora Predial conta com serviços e profissionais preparados para ajudar os
síndicos a resolverem os diversos problemas relacionados à gestão das estruturas
F
alta de organização das notas fiscais
de fornecedores e documentação da
edificação guardada em um amontoado
de papéis, o que dificultava a consulta a
qualquer informação tanto por parte da
própria administração do prédio como
pelos moradores. Esse era o cenário enfrentado pelo Condomínio Prado Gallerie, no Jardim Europa, em Porto Alegre,
até o ano passado, quando a Auxiliadora
Predial passou a atuar no edifício através
do Gestão Total. O síndico Artur Assis,
que na época já era subsíndico, lembra
que não existiam procedimentos estabelecidos para a manutenção da construção,
que possui 72 unidades e uma infraestrutura de clube (com piscinas, salão de
festas, área gourmet, churrasqueiras e
jardins) que exige cuidados para assegurar o conforto e a qualidade dos espaços.
Uma das modificações postas em
prática, recorda Assis, foi a definição de
uma sala destinada a ser um escritório
dentro do condomínio para armazenar
e agilizar o acesso aos dados da edificação e, também, para que a gestora indicada pela Imobiliária, Jéssica Ivanoff,
pudesse desempenhar suas atividades.
“Com isso, conseguimos desenvolver os
processos necessários para assegurar
que as rotinas do prédio fossem realizadas de forma eficiente”, salienta. Entre
as medidas adotadas está a criação de
cronogramas para nortear os funcionários quanto à limpeza dos ambientes,
verificação da iluminação, dos elevadores e conservação dos equipamentos em
geral. “Fizemos um checklist para que
tudo funcione bem”, reforça. O síndico
recorda ainda que, anteriormente, não
havia orientações sobre o que o administrador deveria fazer para manter o
edifício e atender às demandas dos con6
síndico 205
Segundo Artur Assis, síndico do Prado Gallerie, o retorno dos moradores tem sido positivo,
com elogios e pouquíssimas reclamações
dôminos. Hoje, assinala ele, a Jéssica
cuida de todos os assuntos relacionados
ao dia a dia do Prado Gallerie, facilitando em muito a sua gestão.
A realização de contratos com todos
os serviços de manutenção, desde a portaria, piscina, sistemas de prevenção a
incêndio até a caldeira, foi outra ação
desencadeada desde a parceria com a
Auxiliadora Predial. Além disso, para
cada situação que acontece no prédio
há uma listagem com as atitudes a serem
tomadas, seja falta de luz, problemas nos
elevadores ou em alguma das áreas comuns. Assis comenta que as alterações
trouxeram tranquilidade para a sua administração e que o retorno dos moradores tem sido positivo, com elogios e
pouquíssimas reclamações. “Agora, o
contato com a gestão é direto e as respostas às dificuldades são imediatas”,
pondera. O síndico observa que as melhorias estão aparecendo aos poucos,
mas que o trabalho já está cerca de 80%
mais efetivo que antes. Para manter-se
a par de tudo o que acontece no condomínio, Assis passa quase todos os dias
no escritório para ver as pendências com
a Jéssica, assim como é copiado em todos
os e-mails que envolvem questões do
Prado Gallerie. Ele ressalta, ainda, a satisfação com a atuação da gestora e a sua
dedicação à edificação. “É preciso investir na qualidade e no atendimento
aos condôminos para que tudo funcione perfeitamente”, conclui.
Suzana Marcon, síndica da Galeria Picadilly Center, foi contratada pelo Condomínio e deu início a uma reforma. Conseguiu controlar a inadimplência,
que era alta
Vencido o desafio da inadimplência
Localizada no Centro Histórico da
Capital, a Galeria Picadilly Center há
cerca de 20 anos não passava por uma
revitalização de sua estrutura, principalmente, na parte externa. Com oito
lojas e oito conjuntos, a edificação precisava também atualizar o seu Laudo
Técnico de Inspeção Predial (LTIP) e o
Plano de Prevenção e Proteção Contra
Incêndio (PPCI). Para cumprir com as
exigências dos órgãos fiscalizadores da
cidade, a Auxiliadora Predial, que atua
no suporte administrativo do condomínio desde a década de 1970, indicou
profissionais com experiência na realização do LTIP, uma vez que o PPCI já
está sendo providenciado pelo curso
pré-vestibular que ocupa a maioria das
unidades, o que gera uma intensa movimentação de alunos diariamente. Na
sequência, foi contratada uma síndica
terceirizada para dar continuidade ao
processo de revitalização e de melhorias
na gestão do complexo.
Em agosto de 2013 – quando assumiu
a tarefa de cuidar da Galeria –, Suzana
Marcon procurou empresas de engenharia para fazer os orçamentos referentes
às obras necessárias identificadas nos
laudos. Com o trabalho de restauro iniciado, no final do ano passado, as fachadas exteriores foram lavadas, impermeabilizadas e pintadas, valorizando o patrimônio. “Infelizmente, enfrentamos um
obstáculo recorrente no condomínio, o
da pichação da entrada”, revela a síndica,
que está providenciando novamente a
limpeza das estruturas danificadas.
Inadimplência sob controle
Outra dificuldade que vem sendo solucionada é a alta inadimplência regis-
trada entre os lojistas. Suzana afirma
que muitos chegavam a estar em débito há mais de um ano. “Tinha gente
que nem sabia que estava atrasada”,
enfatiza.
Para reverter essa realidade, ela
encaminhou correspondência informando a situação e solicitando a quitação das dívidas. O contato direto
com os lojistas ou via telefone ajudou
a reduzir a inadimplência, que hoje
está limitada a poucos casos. Outra
iniciativa em andamento é a contratação de uma companhia que atuará
na portaria para os estabelecimentos
comerciais (o curso pré-­vestibular já
possui estrutura própria). A síndica
destaca que conta com todo o apoio
da Imobiliária quanto às questões administrativas, assessorando e acompanhando a sua gestão.
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produtos & serviços
Foco na comunicação
Responder com agilidade aos diferentes problemas encarados pelos edifícios,
cada um com seu contexto e particularidades, é o objetivo principal da Auxiliadora Predial, como ressalta o gerente
Comercial da empresa, Marcelo Borba.
Ele acrescenta que os síndicos chegam à
companhia em busca de tranquilidade
para solucionar as dificuldades administrativas que vivenciam. “Os síndicos e os
membros da administração procuram a
Auxiliadora Predial por sua experiência
e capacidade de oferecer soluções, por
meio de serviços e produtos, de acordo
com a necessidade específica de cada
condomínio”, argumenta.
O Condomínio Louvre Gallerie, no
Jardim Europa, por exemplo, contratou
a Auxiliadora Predial – em março deste
ano – para acabar com a desordem dos
documentos do prédio, formalizar os
contratos (muitos deles apenas com as
minutas apresentadas) e aperfeiçoar o
relacionamento com os moradores.
Com 144 apartamentos, a edificação
investiu fortemente em comunicação
interna, com a criação de um canal de
e-mail direto da administração com os
condôminos. “Priorizamos a organização
de todos os documentos relativos ao Louvre Gallerie e estabelecemos procedimentos para as ações que envolvem o
cotidiano”, aponta o síndico Moacir Lenzzi Sant’Anna. Ele comenta que cerca de
90 dias após o início do trabalho com a
Imobiliária já era possível colher frutos
dessa alteração, que trouxe vantagens
como o retorno rápido às demandas dos
moradores e a coordenação de todos os
documentos do prédio. “A empresa nos
oferece experiência e uma estruturação
interna robusta, mostrando-nos credibilidade e acima de tudo engajamento para os desafios”, analisa.
O edifício possui o produto Gestão
Total, o que, segundo Sant’Anna, tira da
administração a carga diária das atividades, facilitando o cuidado com o condomínio em paralelo à vida profissional.
“Hoje, faço o gerenciamento da área de
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Síndico Moacir Pogorelsky, do Condomínio Plaza Del Almirante, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre
Recursos Humanos de uma grande companhia, com unidades pelo Brasil, e sou
professor universitário. O fato de termos
um gestor capacitado da Auxiliadora
Predial, focado e comprometido com o
Louvre, nos deixa tranquilos e com o
pensamento voltado para melhorias”,
descreve. Ele salienta que a parceria está
dando certo e a importância de ter um
conselho muito ativo, dando apoio e
orientando na tomada de decisões.
Funcionários qualificados
Atrasos, saídas não justificadas, despreparo para o exercício da função e ausência de polimento no trato com outras
pessoas eram algumas das principais
dificuldades que o Condomínio Plaza
Del Almirante, no bairro Rio Branco, em
Porto Alegre, passava com seus colaboradores. O síndico do prédio com dez
unidades, Moacir Pogorelsky, comenta
que diferenças com aqueles que precisam
se relacionar diariamente são comuns e
que em uma edificação – apesar da figura do gestor – existe um natural contato
dos funcionários com “múltiplos chefes”.
“Solução mágica não existe. Acredito que
o segredo da boa convivência está na
maneira com que as situações são conduzidas para reduzir os desgastes e evitar
conflitos maiores”, pondera.
Pogorelsky diz que várias medidas
foram desencadeadas para resolver as
pendências que havia no atendimento
aos condôminos e que, para isso, o Plaza
possui o apoio da Imobiliária para a condução adequada de todas as adversidades, desde 2001. Uma modificação percebida pelo síndico é a permanência dos
colaboradores nos cargos por mais tempo e a satisfação deles, minimizando os
atritos com o gestor e os moradores. Ele
complementa que a experiência da Auxiliadora Predial com casos similares
ajudou nesse processo e também em outras questões com o fornecimento de
orientações e na definição de estratégias
a serem adotadas para a manutenção do
complexo. “Essa parceria nos trouxe tranquilidade e confiança de que, mesmo que
ocorram problemas, e são inevitáveis, eles
serão respondidos adequadamente”, destaca. Sant’Anna conclui dizendo que as
melhorias vêm sendo percebidas dia a
dia, nas relações mantidas com a gestora
e com outros funcionários da empresa,
como do setor jurídico e do RH.
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geral
Caixas de correspondência devem
estar instaladas na calçada do prédio
Legislação regra sobre a correta colocação dos equipamentos internos ou externos dos condomínios
O
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recebimento de correspondências
é algo tão rotineiro nas edificações
que, às vezes, não recebe a atenção necessária para garantir que tudo chegue a seu
destino sem extravios. Um dos principais
pontos a serem observados nesse sentido
é a instalação adequada das caixas para
cartas e outros itens. Conforme a Portaria
nº 567, de 29 de dezembro de 2011, do
Ministério das Comunicações – e que
rege a questão no País –, a entrega postal
em coletividades residenciais com restrições de acesso e trânsito de pessoas (como
grades, muros e portarias, por exemplo)
deve ser realizada por meio de uma caixa
receptora única, colocada na calçada junto à entrada do prédio ou, então, deixada
com o zelador, administrador ou responsável designado para essa tarefa.
Modelos
individualizados, cujas
inserções no interior das caixas é feita
por funcionário do condomínio
Edifícios comerciais
Segundo a Coordenadoria de Operações
dos Correios do Rio Grande do Sul, a
norma vale também para as coletividades
não residenciais, que envolvem edifícios
e centros comerciais, entre outros. Naqueles lugares onde não há uma pessoa
específica para receber a correspondência
e nem um local único para o depósito dos
objetos, os carteiros podem efetuar a entrega em caixas receptoras individuais,
desde que seja feita a solicitação por parte do condomínio e que elas estejam em
fácil acesso. Na maioria dos casos, ficam
na divisa do imóvel com o passeio público, fixadas em grades ou muros. A falta
da figura do porteiro nas edificações, é
apontada pelos Correios como a principal
dificuldade enfrentada pelos carteiros.
Diferentemente do que é percebido em
outras regiões do País, o Rio Grande do
Sul possui a particularidade de contar
ainda com um grande número de armários para cartas separados por unidades
na parte externa das construções.
Modernidade do aço
As tradicionais caixas de correspondência de madeira colocadas internamente
nos halls dos condomínios vêm sendo
substituídas por modelos em aço, matéria-prima já empregada nas versões externas e que oferece uma série de vantagens. Wilson Sonda, um dos diretores da
Tecnometal e responsável pelo departamento de Engenharia e de Design da
companhia de Caxias do Sul, comenta
que o uso do material tem sido impulsionado por seus benefícios econômicos,
funcionais e arquitetônicos. “Dessa forma, conseguimos disponibilizar ao mercado variações de acabamentos que incluem o aço inox e formas que vão além
dos clássicos armários para cartas”, afirma. O empresário acrescenta que os produtos feitos em aço ocupam menos espaço, não apresentam problemas de
mofo e de proliferação de cupins e possuem facilidade na reposição de peças,
uma vez que são montados em módulos
e sem o uso de solda. Uma praticidade
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herdada das caixas externas e marca registrada do fabricante, salienta Sonda, é
a presença de visores, que permitem verificar se há cartas sem precisar abri-las,
agilizando a vida dos moradores.
Divisórias por apartamento
O diretor da Tecnometal indica para as
edificações com mais de 100 unidades,
e que normalmente possuem porteiros
ou zeladores, os modelos internos com
divisórias por apartamento. Nesses casos, as correspondências são entregues
pelo carteiro à pessoa responsável no
condomínio, que faz a separação por
imóvel. Já as caixas externas individualizadas são mais recomendadas para
prédios menores, com até 50 unidades,
e que não possuem um funcionário para fazer a distribuição do material . Com
relação ao tamanho, elas podem ser no
formato A4, que comportam revistas e
jornais, ou A5, mais voltado para o recebimento de cartas.
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entrevista
“Ser síndico é uma
boa oportunidade
para demonstrar quem
você realmente é”
O empresário Aldo de Castro Manica está à frente do Condomínio Terrabela Zona Sul
em segunda gestão. Casado com Simone Fagundes Rodrigues – com quem diz estar
vivendo um grande amor – é pai de Letícia, 23 anos e tem duas enteadas, Laura e Júlia,
de 20 e 19 anos, respectivamente. Respeitado e admirado pelos condôminos, ele investe grande parte de seu tempo em prol da pequena comunidade que o rodeia. Fez questão de agradecer e manifestar reconhecimento aos condôminos que foram e ainda são
importantíssimos para o bem-estar do Condomínio Terrabela Zona Sul. São eles, Rafael Couto Klein, Fernanda Gabe Scotti, Cláudia Oliveira e Lorena Preuss Araújo.
Qual é a estrutura física do Terrabela?
São nove torres com 42 apartamentos
cada. Temos quatro piscinas, dois salões
de festas, sala de fitness, quadra esportiva, espaço play baby e play xadrez gigante, além de uma ampla área ajardinada.
Qual é a composição administrativa
do Condomínio?
Atualmente, temos um síndico, nove
subsíndicos e três conselheiros.
O que o motivou a ser síndico?
A possibilidade de conhecer a realidade
das demandas do Condomínio, disponibilizar o meu tempo livre e os meus conhecimentos para o bem comum.
Como é o seu dia-a-dia?
Bem atribulado. Inicio minhas atividades
às 7 horas da manhã, verificando e-mails
dos condôminos, com comunicações em
geral, pedidos variados, como solicitação
de reservas de salão de festas e até reclamações. Também aproveito para visualizar junto ao site da Auxiliadora Predial
as movimentações financeiras. Realizo,
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diariamente, uma análise do livro de registros junto à portaria, checando os fatos
ocorridos durante a noite. Faço verificação das necessidades de manutenção e
reparos nas áreas comuns. Por se tratar
de um Condomínio que está em fase de
entregas de unidades pela construtora, é
bem comum receber e dar as orientações
iniciais para os novos condôminos. Entre
as atividades, realizo a entrega do Regimento Interno, identificador de veículos,
cadastrando os moradores junto ao Condomínio. Também protocolo junto à
Construtora os pedidos de assistência dos
itens que estão em garantia, fazendo o
acompanhamento dos serviços em execução. Disponibilizo todas as operadoras
de telefonia para fazer esclarecimentos,
agendamentos e contatos com os condôminos. Em alguns dias específicos realizo a leitura dos consumos de gás e água.
Quais foram as medidas instituídas
em sua primeira gestão?
No início, me preocupei em conhecer as
questões operacionais, principalmente
com as situações básicas como o forne-
cimento de gás, água, energia elétrica,
limpeza e segurança. Por se tratar de um
condomínio novo, tive um grande envolvimento com a Construtora, realizando
várias vistorias, apontando defeitos construtivos para o devido reparo. Promovi
reuniões semanais com os condôminos.
Estruturei uma equipe de prestadores de
serviço, para jardinagem, limpeza e segurança. Fiz planejamento e execução de
benfeitorias.
O que pretende fazer a curto e médio
prazo nesta nova gestão?
Continuar protocolando e solicitando
atendimento de itens de garantias da
Construtora. Executar itens de melhoria,
tais como: instalação de CFTV, aquisição
de lixeiras, capachos e outros itens necessários para a comodidade e segurança dos
moradores. Pretendo promover o aperfeiçoamento das equipes prestadoras de serviço. Investir em ações de integração entre
condôminos. Buscar alternativas para
redução dos custos sem prejuízo da qualidade, além de preparar mais integrantes
da Administração para serem síndicos.
Quantas pessoas trabalham no
Condomínio?
17 (pessoas). Temos três portarias 24
horas (onde atuam nove porteiros), quatro auxiliares de limpeza, dois Serviços
Gerais e dois jardineiros
Como é feito o planejamento
orçamentário?
É feito um levantamento prévio e levado
para aprovação em Assembleia do Condomínio.
Aldo de Castro Manica
é síndico Condomínio
Terrabela Zona Sul
Rafael Klein, subsídico da Torre C, Aldo Manica, síndico, Lorena Araújo, subsíndica da Torre D,
Fernanda Scotti, conselheira do Conselho Fiscal e Cláudia Oliveira, subsíndica da Torre G
Quais foram as melhorias e os investimentos realizados até agora?
 I nstalações de postes de iluminação na área frontal da edificação.
 I nstalação de cerca elétrica em todo o perímetro do Condomínio.
R
emoção de árvores que ofereciam riscos à segurança dos condôminos com a
devida autorização da Smam.
 I nstalação de placas de orientação aos condôminos e visitantes.
M
obília parcial do apartamento destinado ao zelador e utilizado para a
administração e almoxarifado.
 I nstalação de película nos vidros das guaritas.
A
quisição e instalação dos hidrômetros para medição individualizada de água.
C
onfecção e entrega de identificadores de veículos, com o devido cadastramento
do condômino e veículo.
 I nstalação de cerca na área que circunda as piscinas.
Como o senhor avalia sua
administração?
Boa, mas com possibilidade de melhorar
ainda mais.
Quais são as características que não
podem faltar em um síndico?
Disponibilidade, conhecimento geral dos
itens próprios de um condomínio, honestidade, interesse no bem comum,
saber ouvir, imparcialidade, responsabilidade financeira, não ser acomodado,
saber usar os recursos tecnológicos, preocupação permanente com a segurança e
a integridade física de todos os que circulam no condomínio. Nunca esquecer
de que é apenas um condômino que
momentaneamente teve a confiança dos
demais e retribuir com muita dedicação.
Promover o entendimento e a conciliação, a fim de manter um clima de paz,
respeitando as diferenças de opinião, mas
cumprir as decisões de Assembleia
Como é a participação dos
condôminos na vida do Condomínio?
A grande maioria é formada por jovens
no início da vida profissional e que não
têm muito tempo para a participação.
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entrevista
Há problemas de inadimplência?
Ainda é pouca, mas vem aumentando.
Como lidar com os conflitos quando
eles surgem?
Sempre procuro ouvir as versões e só
tomar atitudes após os ânimos se acalmarem.
A vida pessoal chega a ser impactada
pelas atribuições de síndico?
Sim, por isso é fundamental o apoio
da família e encontrar tempo para
manter a saúde, vida profissional, social e familiar.
Espaço Play Xadrez
Como avalia o atendimento da
Auxiliadora Predial?
Muito bom. São sempre atenciosos, organizados, transparentes, oferecendo o
apoio e a segurança necessária para o
síndico e os condôminos
Qual é a sua maior satisfação
como síndico?
É saber que consigo ajudar muitas pessoas e que tenho a confiança e o apoio
dos meus vizinhos.
Algumas medidas foram adotadas
para prover mais segurança?
Sim. Contratamos mais porteiros, identificamos e cadastramos todos os veículos dos condôminos. Além disso, instalamos cerca elétrica e realizamos procedimentos junto aos porteiros.
A sua experiência profissional ajuda
na atuação como síndico?
Ajudou muito na fase inicial do Condomínio e continua ajudando neste novo
mandato.
O que mais lhe preocupa como
administrador de condomínio?
A integridade física e o bem estar de todos os condôminos.
Que orientação pode ser dada a um
síndico de primeira viagem?
Procure conhecer as demandas de seu
condomínio e saber as suas responsabilidades.
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síndico 205
Síndico Claudio Manica em no salão de festas
Quadra de esportes do Terra Bela Zona Sul
Perfil
Lugar especial
Uma praia de águas cristalinas e ondas
pequenas
Viagem que pretende fazer
Um sonho
Um livro
Um mundo melhor, sem guerras, fome e com
desenvolvimento sustentável
O Evangelho Cristão
Uma personalidade
Um filme
Chico Xavier
Um Lugar Chamado Notting Hill
O vizinho ideal
Uma alegria
O futuro
Conhecer o litoral Brasileiro
O amigo
Pessoas felizes
Chegar ao final com dignidade
Ser síndico é
Boa oportunidade para demonstrar quem você
realmente é
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geral
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síndico 205
geral
Um espaço para além das festas
Investir na modernização do salão traz qualidade de vida e valoriza o patrimônio
O
salão de festas deixou de ser um anexo, tornando-se o
principal espaço de convivência dentro do condomínio.
É tendência crescente o investimento nessa área que vem assumindo o papel dos clubes, adaptando espaços, tornando-se
aconchegante e funcional.
Conforme a arquiteta de interiores Isabel de Pauli, o mercado imobiliário tem apostado nas áreas de lazer como ferramenta de venda dos apartamentos. “Hoje, são diversas opções
de entretenimento agregadas a esses espaços para que um
maior conforto, diversão, segurança e tranquilidade, essenciais
para a qualidade de vida, sejam percebidos por moradores
cada vez mais exigentes.”
O síndico do Edifício Presidente Kennedy, Vinícius Pedrollo, comprova. Inspirado pela vista do Rio Guaíba e pelas
belezas do bairro Independência, ele conseguiu convencer os
moradores dos 60 apartamentos a encarar as melhorias. “Quando alguém se interessava em comprar um apartamento, o
proprietário já pedia para o corretor, de preferência, não mostrar o salão, pois era motivo de constrangimento. Agora, depois
da reforma, virou cartão de visita.”
Áreas de
convivência
integradas
Benefícios de reformar e
modernizar o salão de festas
Confira algumas vantagens enumeradas pela arquiteta
Isabel de Pauli:
 Estar sempre perto dos amigos, colegas e vizinhos
como estivesse no conforto do lar
 Manter o coração da casa limpo e organizado,
amenizando o estresse do dia a dia
 Gerar mais receita para o condomínio, com o aluguel
de um espaço que será utilizado cada vez mais
 Valorizar as unidades habitacionais de cada morador.
Vinícius Pedrollo, síndico do Ed. Presidente Kennedy relata que hoje o
local orgulha os moradores
Por onde começar
Logo após a aprovação por parte dos moradores, a arquiteta
e urbanista Maria Amanda Garibaldi, aponta que é indispensável a busca de um profissional qualificado para verificar
estruturas atuais, mobiliário que deve ser mantido e o que é
recomendado adquirir, além da análise das plantas elétrica e
hidráulica. A profissional diz que a ideia principal na reforma
de salões de festa é a criação de espaços com atividades diferentes, para públicos distintos. “Recomendo estabelecer um
zoneamento de usos para o melhor aproveitamento do local.
Assim, pode ser usado de forma compartilhada, por mais de
uma unidade condominial”. Amanda também lembra aos síndicos a importância de acompanhar de perto a obra e redobrar
a atenção aos acabamentos como pisos, revestimento de paredes, pinturas, rodapés e rodaforros.
Tudo de primeira
No Condomínio Presidente Kennedy, cuja reforma dos espaços foi geral, a prioridade do síndico foi a qualidade dos produtos e serviços. E não faltou criatividade para inovar. “Como
se trata de um prédio antigo e sem lugar para churrasqueira
à lenha, usamos uma churrasqueira a gás, mas que em nada
ficou devendo”, conta. O local recebeu piso em porcelanato,
granito preto nas janelas e no balcão, eletrodomésticos e TV
a cabo. A obra custou R$ 80 mil que valeram a pena. “Ninguém
fazia aniversários aqui por constrangimento. Agora o salão é
o nosso orgulho”, comenta Pedrollo.
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Dicas de
reforma
geral
... gastando pouco
 Mudar na cor das paredes
 Trocar ou colocar cortinas
auxilia na acústica e promove
aconchego
Moradores do Condomínio Presidente Kennedy
optaram por materiais de construção e
mobiliário de primeira linha
Versatilidade e planejamento
para aproveitamento ideal
dos espaços
A funcionalidade do salão de festas
pode ser avaliada pelo número de vezes
que é necessário ir até o apartamento.
Portanto, quanto menos tiver que sair do
ambiente de confraternização, melhor. A
arquiteta Isabel de Pauli aconselha agregar,
por exemplo, uma bancada, mesas, cadeiras, eletrodomésticos e outros recursos
para a prática culinária. Área com churrasqueira vinculada ao espaço gourmet,
mesas de jogos, chopeira podem fazer
parte do cenário. “Podemos integrar o
Local ganhou eletrodomésticos e
churrasqueira adaptada ao espaço
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síndico 205
salão de jogos ao de festas, com mesas de
sinuca, pingue-pongue ou baralho que se
transformam em mesas de servir, cobertas por um tampo de madeira específico.
Outra ideia é ter mesas e cadeiras dobráveis e que, junto de pequenos ambientes
de estar com pufes, deixam o espaço mais
flexível para se adaptar a qualquer uso.”
Separação de ambientes
Os ambientes no salão de festas não precisam ser fixos. A arquiteta Amanda
Garibaldi sugere opções para dar praticidade, como a possibilidade de retirar a
mesa de sinuca, criando assim um espaço maior para dança, pufes ou mesa de
doces, por exemplo. “O ideal é que exista uma ligação entre os ambientes. Isto
pode ser feito com a utilização do mesmo
material, como o tijolo à vista na lareira
e na bancada da cozinha”.
A separação dos ambientes pode se
dar de várias formas. Amanda cita a repaginação de piso, com desenhos e formatos
diferentes, delimitando apenas visualmente os espaços em que ficam as mesas e
cadeiras, o sofá e as poltronas, a circulação
e o espaço para palco e dança. Esta divisão
também pode ser feita com o desnível do
desenho das sancas e gesso no teto.
 Nova forração para cadeiras e
sofás, revestindo com tecido
de fácil manutenção
 Prover iluminação mais
adequada e econômica
 Instalar climatização eficiente
ou ventiladores de teto
 Contratar um profissional para
ajudar a definir o que é
prioridade e realizar uma boa
pesquisa em relação ao preço
de materiais e serviços
... gastando muito
 Criação de espaços para os
jogos
 Espaço gourmet com chopeira,
churrasqueira e forno de pizza
 Sala de cinema, boate,
boliche, home office
 Uma tendência são os espaços
de lazer para o público jovem:
salões de festa com temática
de balada, lan houses,
videogames, estúdio de ensaio
de música e dança, espaços
para estudos
 Outra tendência é ter no
condomínio serviços como
uma cafeteria, salão de beleza
e loja de conveniências.
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
19
jurídico
Você sabe a que corresponde cada
quórum dos temas condominiais?
Entenda o que é o quórum, suas exigências para as deliberações
nas assembleias e qual é necessário para cada ação
A
palavra quórum, quando aplicada para assembleias condominiais, significa o número de condôminos necessários para que uma decisão possa ser
considerada válida ou para que possa ser tratada na
assembleia. E é o quórum que determina a maioria
das decisões de um condomínio. Sem ele, nada feito!
As disposições gerais relativas ao quórum de deliberações estão previstas em diversos artigos do Capítulo do Código Civil que trata do Condomínio
Edilício e que se inicia no artigo 1.331. Também as
Convenções dos condomínios apresentam os quóruns
necessários para outras situações que o Código Civil
não prevê. A expressão “quórum especial” refere-se a
situações em que não basta que determinada decisão
seja tomada pela maioria dos presentes, havendo necessidade de uma aprovação por maior número de
condôminos, normalmente em decorrência de determinadas matérias.
Quóruns mais exigidos
 Maioria absoluta ou maioria do todo: Leva-­
se em consideração a totalidade do condomínio, ou seja, todos os condôminos. Necessária, por exemplo, para aprovação de obras
úteis, que aumentam ou facilitam o uso da
coisa, como reforma de guarita ou individualização de hidrômetros.
 Maioria simples ou maioria dos presentes:
Corresponde a 50% mais um dos presentes
em assembleia. Esse quórum é o suficiente
para eleger o síndico, aprovar orçamento para a próxima gestão e decidir sobre as contas
do síndico que estão sendo prestadas.
 2/3 dos condôminos: Refere-se a dois terços
de todas as unidades, normalmente levando
em conta as frações ideais. É um quórum aplicado para aprovação de obras voluptuárias
(aquelas de mero embelezamento, por exemplo) e alteração da convenção.
20
síndico 205
Qual o quórum necessário para...
Aplicação de multa aos
condôminos que contrariam os
incisos II a IV, do art. 1.336, se a
convenção for omissa a respeito:
2/3 (dois terços) dos
condôminos restantes (art.
1.336, §2º)
Condômino ou possuidor que não
cumpre reiteradamente com seus
deveres:
¾ (três quartos) dos condôminos
restantes (art. 1.337)
Realização de obras voluptuárias:
2/3 (dois terços) dos
condôminos (art. 1.341, I)
Realização de obras úteis:
Maioria dos condôminos (art.
1.341, II)
Realização de acréscimo às
edificações existentes:
2/3 (dois terços) dos votos dos
condôminos (art. 1.342)
Construção no solo comum ou de
outro pavimento com novas
unidades:
Unanimidade dos condôminos
(art. 1.343)
Destituição do síndico:
Maioria dos condôminos
(art.1.349)
Convocação de AG ordinária se o
síndico não o faz:
¼ (um quarto) dos condôminos
(art. 1.350, §1º)
Alteração da Convenção de
Condomínio e do Regimento
Interno:
2/3 (dois terços) dos votos dos
condôminos (art. 1.351)
Mudança da destinação do
edifício ou da unidade imobiliária:
Unanimidade dos condôminos
(art. 1.351)
Convocação de AG extraordinária
pelos condôminos:
¼ (um quarto) dos condôminos
(art. 1.355)
Reconstrução ou venda:
Metade mais uma das frações
ideais (art. 1.357)
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capa
Saia com tranquilidade
e volte sem surpresas
Planejamento é
fundamental antes das
férias e para começar 2015
com o pé direito
C
om 2015 batendo à porta, a Revista
Síndico resolveu dar uma ajuda para os administradores de condomínios a
fim de que desfrutem tranquilamente do
merecido descanso. Nesta época, a rotina
muda bastante em razão das férias (tanto do síndico, quanto dos condôminos e
funcionários), festas e viagens. Planejar
todas as providências antecipadamente
significa, muitas vezes, a diferença entre
sair de férias e ficar pensando nos problemas ou realmente aproveitar esse período despreocupado.
Previsão orçamentária
é o primeiro passo
A gerente de Gestão Total da Auxiliadora Predial, Rosane Diaz, aconselha a começar pelo planejamento financeiro,
analisando a previsão orçamentária do
último exercício: custos fixos e negociações nos reajustes dos contratos com
fornecedores e prestadores de serviço. A
imobiliária presta o serviço de avaliação
técnica. “Elaboramos um cronograma
das obras e melhorias a serem realizadas
no próximo ano. Estes dados são levados
para o síndico e Conselho para aprovação
e, então, elaboração da previsão orçamentária do próximo exercício.”
Com a chegada do verão, surgem
demandas extras, como manutenção
mais frequente dos jardins e piscinas. O
preço dos produtos de cuidados com as
piscinas sobem consideravelmente até
março. Esses gastos devem ser antecipados para não comprometer o caixa do
condomínio. Além disso, há o 13º salário dos funcionários, férias e bonificações. Rosane aconselha que se prevejam
Recomendações aos condôminos
Use o mural de edifício ou locais onde costuma fixar avisos para alertar aos
condôminos sobre:
 A necessidade de comunicar à portaria ou o síndico a cerca do tempo em que
estarão fora, para que possam ser desligados os registros de gás e água (se
eles forem individualizados). Deve-se disponibilizar um contato para situações
de urgência.
 Deixar a chave da residência com um parente ou amigo de confiança pode ser
importante para as ocorrências de vazamentos e infiltrações.
22
síndico 205
Avise que sairá de férias. A portaria ficará
atenta a qualquer evento fora da normalidade
estes gastos desde o começo do ano.
“Isso evita a elevação das despesas em
um dos períodos de maiores gastos para todos”, ensina a gerente.
Férias do síndico
Antes de viajar, o síndico delega as suas
tarefas ao subsíndico e, na ausência deste, para o Conselho. Pelo menos uma
reunião deve ser feita a fim de repassar
todos os contatos de fornecedores e prestadores de serviços, rotinas dos funcionários do condomínio, programação de
serviços agendados para este período,
contas a serem pagas, bem como saldo
disponível na conta do condomínio para
casos de emergências.
Como contornar a
inadimplência
Com boa parte dos moradores fora do
condomínio, a temporada de veraneio
pode representar aumento na inadimplência. Para contornar essa situação,
uma boa política é possuir um fundo de
reserva que suporte financeiramente o
caixa, evitando assim o pagamento de
juros sobre o saldo devedor em caso de
muitos atrasos.
Outra dica é fazer uma ampla divulgação para os condôminos sobre a facilidade de quitar a cota condominial através do débito em conta e também o cadastramento de acessos via internet para
a emissão da segunda via do doc. Há
ainda a possibilidade de encaminhar o
Dicas que
valem ouro
Os produtos de piscinas ficam mais caros no
verão. O ideal é comprá-los antecipadamente
boleto por e-mail para aqueles que estiverem viajando.
Para ajudar nessa tarefa, a Auxiliadora Predial tem um departamento exclusivo que intensifica as cobranças desde
outubro, fazendo uma abordagem junto
aos inadimplentes, sugerindo uma negociação com a utilização do décimo terceiro, para quitação desta dívida.
Para não falhar em 2015
Planejado o fechamento de 2014, também é hora de projetar as prioridades
para o ano novo. A previsão orçamentária ajuda a garantir o equilíbrio financeiro da edificação. Os assessores de condomínio da Auxiliadora Predial ajudam
os administradores nessa tarefa e esclarecem as dúvidas. “O ideal é a elaboração
de um planejamento financeiro para as
despesas fixas, melhorias, reformas necessárias e benfeitorias em geral, baseada
no histórico do condomínio e avaliação
técnica das áreas condominiais buscando
identificar as necessidades para o próximo período”, orienta a gerente de Gestão
Total, Rosane Diaz.
 Prepare uma relação para o zelador ou gestor (se o condomínio
possuir um) das medidas programadas para o período, além do
cronograma de tarefas e rotinas.
 O ideal é indicar dois ou três
nomes de cada empresa que
possam atender, a qualquer hora, às situações de emergência
que mais ocorrem, como conserto de portão, cerca eletrônica, circuito interno e elevadores.
 Como os funcionários dessas
companhias também tiram férias, é necessária mais de uma
opção de contato.
 Providencie uma cópia da convenção e do regulamento interno para deixar com o responsável em sua ausência.
 Faça uma revisão preventiva dos
equipamentos. Os elevadores,
por exemplo, merecem uma
manutenção detalhada.
 Os cuidados com o tempo adequado para fazer a limpeza do
reservatório d’água e a renovação dos extintores não podem
ser deixados de lado.
 Faça uma listagem dos pagamentos que devem ser feitos
na época e, se contar com os
serviços de uma administradora, deixe todos eles discriminados e autorizados. Assim como
uma verba para ações imediatas em emergências.
 Informe aos condôminos e à administradora, um comunicado
por escrito, a temporada em que
estará de férias, bem como ao
indicação de quem fica responsável pelo condomínio e os contatos dessa pessoa.
Com o calor, jardins exigem manutenção constante
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23
capa
kits natalinos e férias
de funcionários
Assim como em qualquer empresa, as férias
devem ser programadas com antecedência, de
acordo com o período aquisitivo de cada funcionário, tomando o cuidado para que os postos não fiquem descobertos. Em casos de terceirizados, esta responsabilidade é da empresa
contratada. A seleção de um funcionário para
assumir as atribuições durante essa época deve ser feita com antecedência, uma vez que
escolher um bom profissional requer tempo.
No fim do ano, muitos condomínios presenteiam seus colaboradores, como forma de
reconhecimento. Esse investimento também
necessita ser previsto para não sobrecarregar as
contas nos últimos meses.
A Auxiliadora Predial oferece aos síndicos
cestas natalinas, como opções para marcar
essa data. Mais informações pelo Telecompras, (51) 3216-6166, em horário comercial,
ou pelo www.auxiliadorapredial.com.br.
Dicas de segurança em período de férias
 Não deixe luzes acesas. Durante o dia, elas se tornam sinais óbvios de que não
há ninguém em casa. Criminosos se adaptam e coletam informações.
 Se você mora em condomínio fechado ou edifício, nunca deixe as chaves na
portaria; elas podem ser furtadas ou copiadas.
 Avise um vizinho de confiança que você estará viajando até determinado dia.
Caso ele ouça ou perceba algum problema, poderá alertar.
 Nunca informe via redes sociais seu cronograma de viagem. Oriente seus familiares quanto a isto.
 Certifique-se que qualquer serviço que esteja sendo realizado dentro do condomínio seja devidamente acompanhado e vigiado pelo sindico, zeladoria ou
porteiros.
 Não permita que a correspondência ou jornais se acumulem. Isso é outro indicador de ausência. Interrompa ou transfira a assinatura de periódicos e peça para alguém recolher as cartas.
* Colaboração da Prot – Soluções em segurança
24
síndico 205
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
25
geral
Mais de 4 milhões de lares
brasileiros têm “gatonet”
Com a pirataria ocorre perda de receita das empresas do setor, a redução do
recolhimento de tributos e, consequentemente, menor geração de empregos formais
D
os cerca de 22,7 milhões de domicílios conectados a serviços de televisão paga no País, aproximadamente
4,2 milhões deles são de residências com
o sinal pirateado, representando 18% do
total de casas com acesso a canais fechados. Se fosse uma operadora, a “gatonet”
– como é mais conhecida a ligação clandestina – seria a terceira maior do setor
no Brasil. Os dados fazem parte de levantamento inédito sobre o segmento
realizado pela Associação Brasileira de
Televisão por Assinatura (ABTA) e pelo
Sindicato Nacional das Empresas Operadoras de TV por Assinatura e de Serviço de Acesso Condicionado (Seta)
para conhecer a dimensão da pirataria
em território nacional e também as características dos clandestinos. Foram
ouvidas para o estudo, divulgado em
26
síndico 205
agosto deste ano, 1.750 pessoas em 16
cidades de seis estados: São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul,
Paraná e Santa Catarina.
Entre as informações apuradas ao
longo do processo chamam a atenção os
casos de furto de sinal serem verificados
em todas as classes sociais e, ainda, a
maior incidência do uso irregular dos
serviços acontecer nos municípios do
interior do País (58% dos usuários) em
relação aos identificados nas regiões metropolitanas (os demais 42%).
Clandestinos não assumidos
Além de entrevistar pessoas que admitiram a prática da pirataria, a pesquisa
levou em conta os que não assumiram
a ação, mas sinalizaram em suas respostas que assistem a programas da TV
paga sem contratar pacotes das operadoras. Os clandestinos não assumidos
compõem um perfil eclético, formado
a maioria por homens e mulheres na
faixa etária entre os 40 e 50 anos e pertencentes às classes C, D e E.
Conforme o levantamento, 8% dos
não assumidos fazem parte da classe A,
10% da B, 13% da C e 16% da D e E. A
questão econômica é uma das principais
hipóteses da ABTA e da Seta para o índice ser maior na camada da população
com renda mais baixa. Outras peculiaridades observadas nesse público envolvem a maneira como essas pessoas consomem o produto TV por assinatura. De
acordo com o estudo, a maioria vê televisão com frequência, moram sozinhos
e preferem programas de humor, infantis,
séries, culturais e religiosos a filmes.
Projeto de lei prevê até dois anos de prisão
A intenção de mapear a situação das irregularidades relacionadas ao “gatonet” levou a outra constatação
sobre essa realidade: a
de que 38% dos conectados de forma clandestina não consideram o fato como uma
contravenção. Para o
diretor do Seta e coordenador do Núcleo
Anti-Fraude da ABTA,
Antônio Salles Neto, o
risco é que esse tipo de
comportamento (achar
normal o furto) cresça
se não forem tomadas atitudes consistentes e profundas por parte do governo.
Já o presidente da Associação Brasileira
de Televisão por Assinatura, Oscar Simões, pondera que os impactos quantitativos da pirataria são a perda de receita das empresas do setor, a redução do
recolhimento de tributos e, consequentemente, menor geração de empregos
formais. “Em termos de qualidade, os
efeitos também são nefastos”, argumenta.
Receptores são confiscados
Recentemente, ações conjuntas da Polícia Civil e do Ministério Público vêm
confiscando centenas de receptores
clandestinos em pontos de vendas de
produtos eletrônicos em diferentes estados. As apreensões são feitas com base na legislação que proíbe atividades
clandestinas de telecomunicações.
Atualmente, a Lei da TV a Cabo define
a utilização indevida do sinal de televisão por assinatura como ilícito penal,
porém não estabelece punições. Contudo, um novo projeto de lei está sendo
discutido pelo Senado e prevê a criminalização da interceptação ou recepção
não autorizada dos canais pagos e a alteração da Lei 12.485/11, que regula o
segmento todo de TV por assinatura,
acrescentando na norma obrigações do
assinante quanto ao
uso adequado do serviço e equipamento
fornecido pelas operadoras.
De autoria do senador Blairo Maggi (PR-­
MT), o PLS 186/2013
determina pena de seis
meses a dois anos de
prisão para a prática de
pirataria do sinal de
canais pagos. O texto
foi aprovado pela Comissão de Ciência,
Tecnologia, Inovação,
Comunicação e Informática do Senado e
aguarda agora relatório da Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania, onde
deve ser votado em caráter terminativo,
ou seja, sem a necessidade de passar
pelo Plenário da casa antes de ser enviado à Câmara dos Deputados.
As companhias do segmento também estão mobilizadas para reverter o
atual quadro de clandestinidade. Para
tanto, promovem operações de corte dos
sinais captados irregularmente em todo
o Brasil, com a atualização dos sistemas
de proteção. “Cada vez mais, os produtos ilegais apresentam instabilidades e
a qualidade desses sinais não é robusta”,
avalia Salles Neto.
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
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28
síndico 205
gestão
Relógio de ponto eletrônico é a
melhor solução para o condomínio?
Entenda as diferentes formas de controle e escolha a mais adequada para a sua realidade
C
ontrole de ponto em qualquer empresa é sempre um assunto que
gera polêmica. Muitas vezes, os funcionários reclamam do controle ou não
fazem seus registros devidamente. E
outras vezes é a empresa que paga o pato em ações trabalhistas, quando não
consegue comprovar a jornada de trabalho e precisa pagar horas extras. A unanimidade entre esses dois lados é que o
registro é imprescindível e deve ser feito,
por lei, por empresas que possuem mais
do que dez funcionários. “A lei dá três
alternativas de controle de ponto: o livro
ponto, o relógio ponto cartográfico e o
relógio ponto eletrônico. A escolha, no
caso dos condomínios, é feita pelo síndico”, comenta Diego Lazzari, gerente
comercial da KL Quartz, que atua há 32
anos no mercado de controle de ponto.
Atendendo clientes que buscam soluções
para diferentes realidades, a empresa
diagnostica a necessidade dos mais de
60 condomínios atendidos pela empresa,
oferendo a opção mais adequada.
Controles de acesso digitais e mecânicos
Dicas na hora de escolher
o melhor controle
Se o condomínio tem poucos funcionários e o síndico consegue ativamente controlar os registros, o livro ponto e o
relógio cartográfico podem ser boas opções. Mas se a intenção é organização e disciplina sem maior interferência
de um funcionário ou do próprio síndico realizando o controle diário dos registros, o relógio ponto eletrônico pode
ser a melhor alternativa. “Ao escolher o modelo, pense
naqueles que têm guilhotina para fazer o corte automático
do comprovante do funcionário e que aceitam um maior
tamanho de bobina”, explica Diego Lazzari, alertando que
essas duas questões diminuirão as idas até o aparelho para recarregar a bobina ou ajustar a mesma quando os funcionários puxam o comprovante de maneira incorreta,
trancando a emissão de comprovantes.
Relógio cartográfico:
sistema de cartão
em papel
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
29
gestão
Ponto eletrônico: o controle mais garantido
Os relógios ponto eletrônicos começaram a ser os mais procurados no mercado pela sua assertividade: com a biometria, a garantia de que é o próprio
funcionário que marca seu ponto é de
100%. “Ao contrário do livro ponto, onde os funcionários acabam fazendo arredondamentos que no final de um ano
podem ser convertidos em muitas horas
extras pagas, a biometria registra a saída
exata do funcionário”, explica Diego Lazzari, gerente comercial da KL Quartz.
Com um custo que varia de R$1.600 a
R$2.000, o ponto eletrônico é a solução
com valor mais alto, mas que garante
maior idoneidade ao processo de controle. “O valor é maior, mas contempla além
do aparelho, o software que gerencia as
marcações, treinamento e instalação”,
comenta, relembrando que as ocorrências como atestados médicos, férias e
faltas justificadas deverão ser registradas
manualmente no software. Segundo pesquisa do Instituto AGP, os relógios ponto eletrônicos reduziram 28% das discussões e questionamentos sobre horas extras, um dos principais fatores geradores
de ações na Justiça do Trabalho.
Em 2012 algumas mudanças obrigaram empresas e condomínios com ponto eletrônico a substituírem seus aparelhos por soluções novas, que emitem um
comprovante do ponto marcado. “A
Portaria 1.510 do Ministério do Trabalho
entrou em vigor em abril de 2012 e trouxe a necessidade da emissão de um comprovante da jornada de trabalho do funcionário para que ele comprove sua entrada e saída, caso o relatório mensal
fornecido pelo empregador seja diferente daquilo que ele realizou”, explica Lazzari. Nas outras soluções de controle,
como o livro ponto e o relógio cartográfico, a verificação e anuência do funcionário acontece no momento em que ele
visualiza a marcação, por isso não houve
mudança em relação a esses processos.
Mesmo sendo mais econômicos, o
livro ponto (custo irrisório) e o relógio
cartográfico (R$700,00 a R$800,00) tra30
síndico 205
Uso da digital
como certificação
zem a possibilidade de rasuras, que inviabilizam a prova na Justiça do Trabalho,
em casos de controvérsias entre as provas
do empregador e do empregado. “São
soluções mais econômicas, mas que exigem um acompanhamento muito mais
intenso do síndico ou de um funcionário
responsável, pois os registros de cada um
dos funcionários tem que ser verificado
e não rasurado”, explica Diego.
Menos trabalho para o síndico
Para condomínios maiores, onde o controle das ocorrências de ponto que envolvem a não marcação (atestados, férias,
faltas justificadas) tornam-se uma dor de
cabeça para serem registradas manualmente, a KL oferece uma solução, disponibilizando um técnico para realizar
todo o registro manual no software. “O
síndico precisa apenas entregar as ocor-
rências e o técnico registrará e passará
para a administradora que gerará a folha
de pagamento com todas as informações
– marcações realizadas pelo funcionário
e ajustes”, lembra Lazzari.
O ponto eletrônico fica com toda a
informação de marcações armazenadas
no aparelho, por isso o tipo de comunicação mais utilizado pelos síndicos é
o pen drive. “Basta a pessoa autorizada
acessar com a senha o relógio e inserir
um pen drive que salvará todos os dados. Depois, é só levar o pen drive até
o computador onde o software está instalado e fazer o upload dos dados”, explica Diego. A partir desse momento é
que os ajustes manuais, que não foram
marcados no período devem ser inseridos e depois, todos os dados são entregues à administradora que gerará a
folha de pagamento.
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
31
geral
Tempo quente: época
de enfrentar as pragas
Saiba como prevenir e como remediar
V
erão é época de piscina, sol, dias
mais longos e férias. Mas é nesse
clima intenso e favorável para atividades
prazerosas em grupo que companhias
indesejadas podem aparecer em condomínios: as pragas. “Qualquer ser vivo
que esteja em quantidade, local e tempo
inapropriados em um ambiente é considerados praga”, define o Flávio Verry,
diretor da Positiva, empresa que atua no
controle de pragas, em Porto Alegre.
Segundo ele, no verão a ocorrência aumenta substancialmente, em função das
altas temperaturas. “Os insetos variam
a temperatura de seus corpos conforme
a do ambiente. O aumento de sua temperatura faz com que o ciclo biológico
acelere, entrando em fase reprodutiva
rapidamente. O resultado é um número
muito maior de descendentes. Em mosquitos e moscas esse aumento é como
uma progressão geométrica”, explica.
Além do aumento de temperatura, geralmente condomínios reúnem as três
condições favoráveis para o desenvolvimento de pragas: água (umidade), abrigo (frestas, rede de esgoto) e alimento
(resíduos e sobras de alimentos).
Quando buscar o
controle de pragas?
Geralmente a procura por uma empresa especializada acontece quando as
pragas começam a causar problemas no
condomínio. Esse é o perfil de cliente
corretivo. “O diagnóstico é feito pela
observação do ambiente e da praga é
encontrada. A partir daí será decidido
qual processo será realizado”, comenta
a bióloga responsável técnica da Positiva, Fani Bernardi, que atua há sete anos
nesse ramo. Segundo Fani, conhecer
biologicamente a situação é imprescindível, pois em alguns momentos, não é
a aplicação química que resolverá o pro-
32
síndico 205
blema, e sim uma orientação ou mudança de processo no condomínio. “Às vezes
ficar usando sistematicamente produto
químico em um ambiente não adianta.
A troca do coletor de resíduos de local,
por exemplo, pode ser mais eficaz”, complementa Verry.
Outra forma de controlar as pragas é
preventivamente: firmar um contrato que
prevê aplicações periódicas e o monitoramento constante da incidência de pragas é uma saída encontrada para condomínios maiores, que possuem maior
circulação de pessoas ou que, simplesmente, possuem um entorno que propicia o aumento das pragas. Condomínios
ao lado de restaurantes ou terrenos baldios têm mais chance de serem surpreendidos com pragas. Nesse caso, o contrato
determinará se a aplicação será anual ou
com um monitoramento mais frequente.
O Condomínio Imigrantes, no bairro Independência, em Porto Alegre,
opta por uma aplicação anual, no início
da primavera. Além dessa atitude preventiva, o olhar atento do zelador e do
profissional de Serviços Gerais em toda
a estrutura, permite uma análise constante sobre a necessidade de uma nova
intervenção. “Com a limpeza realizada
pela Celinda, nossa Serviços Gerais, não
temos locais que atraiam pragas. O máximo que acontece são baratas na garagem térrea, mas muito raras e, assim que
aparecem, já tomamos uma atitude”,
comenta o síndico Cleomar Lima. Ele
complementa afirmando que elementos
do ambiente externos, como o esgoto
de prédios vizinhos e um contêiner, da
Prefeitura instalado em frente ao prédio,
incomodam “Estamos tendo dificuldades por esse contâiner, que recebe muito lixo e não é limpo de forma correta,
o que acaba atraindo pragas”, comenta
o síndico.
Os condomínios devem ser
visitados periodicamente e
feita revisão de todos os
equipamentos instalados
Técnicos preparados para uma aplicação, ao lado da Responsável Técnica, que orienta
quanto à atuação nos condomínios
Como escolher a empresa
para o serviço?
É importante confiar no diagnóstico
da empresa sobre a estratégia que
será utilizada no controle de pragas.
“Dependendo do relato do síndico
ou condômino e da observação do
ambiente, o técnico identificará a
melhor estratégia. Pelos rastros e fezes das pragas podemos identificar
sua espécie, assim como pelo relato
sobre onde ela apareceu. Ratazanas
andam mais pelos esgotos e áreas
térreas. Camundongos podem se
aventurar mais, pois são mais corajosos e até aparecem em residências,
entre restos de comidas. Ratos de
telhado aparecem em locais mais altos, como o nome diz”, explica Verry
sobre as análises realizadas pelos técnicos antes da aplicação, que nunca
será definida pelo síndico e sim pelo
responsável técnico.
Atividade de risco
“O responsável técnico em nossa
organização é um funcionário que
participa de toda a rotina da empresa, treinando os técnicos e montando capacitações. Isso é importante
observar, pois em muitas empresas
os responsáveis técnicos apenas assinam o certificado de execução e
não participam de mais ações”, comenta Flávio. É importante também
avaliar se a empresa possui um programa de riscos ambientais (PPRA),
elaborado por um engenheiro de
segurança. Os técnicos que atuam
nos condomínios também precisam
estar regularizados e com o atestado
de saúde ocupacional (ASO) em dia.
“Contratar uma empresa com funcionários temporários pode ser um
problema para o síndico, que responderá solidariamente a qualquer problema e acidente que aconteça na
aplicação do produto químico”, comenta Verry, alertando que o controle de pragas é uma atividade de
risco e precisa ser executado por uma
empresa regularizada e autorizada.
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
33
geral
Cuidados no
condomínio
durante as
aplicações
Diagnosticada a necessidade de
aplicação química, a empresa contratada ficará responsável pelo envio de
cartazes ou e-mail (dependendo do
que foi combinado) orientando condôminos e visitantes sobre o tempo de
interdição e quando as pessoas podem
voltar a circular normalmente. E quando a aplicação é na entrada do prédio?
Flávio Verry, da empresa Positiva, explica que nesses casos são desenvolvidas ações de risco zero, não prejudicando a entrada e saída de moradores.
E se o condômino encontra em seu
apartamento uma praga? Como ele
deve agir? “As pragas em unidades dos
condomínios são de responsabilidade
do morador, mas é sempre interessante avisar o síndico, pois a ocorrência
pode ser consequência de uma infestação maior”, comenta Verry. Apartamentos térreos têm mais incidência
dessas situações. “Alguns contratos
com condomínios já prevêem um
valor específico para a desinfestação
de unidades, facilitando o trabalho do
morador, que não precisará buscar
uma empresa por conta”, comenta ele,
que reitera a importância de alguns
cuidados para evitar uma infestação.
“As orientações são as mesmas de bom
senso em locais onde várias pessoas
dividem um espaço: não acumular
lixo, manter as lixeiras fechadas, manter as portas fechadas evitando o ingresso de pragas rasteiras e sempre
buscar uma consultoria especializada
antes de instalar estações de manipulação de resíduos e estações de coleta”,
finaliza Verry.
Síndico Cleomar Lima, ao lado dos
funcionários que são rigorosos na limpeza
do Condomínio Imigrantes, evitando
assim, o ingresso de pragas
34
síndico 205
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
35
36
síndico 205
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
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ADVOGADOS
CAIXA D’ÁGUA - IMPERMEABILIZAÇÃO
CAIXA D’ÁGUA - LIMPEZA
desentupidora
água
alimentos
gestão
CAIXA D’ÁGUA - IMPERMEABILIZAÇÃO
ELEVADORES
38
síndico 205
ELEVADORES
FACHADAS
FERRAGENS
EXTINTORES DE INCÊNDIO
FACHADAS
hidrômetros
IMPERMEABILIZAÇÕES
INCÊNDIO - PREVENÇÃO
OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
LAUDOS - MARQUISES
LIXEIRAS
PAINÉIS DE MEDIDORES
PINTURAS
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síndico 205
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OUTUBRO-NOVEMBRO-DEZEMBRO/2014
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