Prueba Ilícita en la Jurisprudencia Electoral de Brasil
Transcrição
Prueba Ilícita en la Jurisprudencia Electoral de Brasil
Prueba Ilícita en la Jurisprudencia Electoral de Brasil Ciudad del México 6 de octubre de 2011 José Eduardo de Resende Chaves Júnior [email protected] Permitido o uso de acordo com a Licença Creative Commons AtribuiçãoAtribuição-Uso nãonão-comercialcomercial-Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Unported (CC BYBY-NCNC-SA 3.0) http://creativecommons.org/licenses/byhttp://creativecommons.org/licenses/by-ncnc-sa/3.0/deed.pt_BR Poder Judicial de Brasil TRIBUNAL SUPERIOR ELECTORAL TSE – Compuesto por 7 miembros 3 Miembros del Supremo Tribunal Federal 2 Miembros del Superior Tribunal de Justicia 2 Miembros entre Juristas (nombrados pelo Presidente de la República) Mandato: 2 años (una reconducción permitida) TRIBUNAL SUPERIOR ELECTORAL Todas las deliberaciones son públicas en Brasil y además son transmitidas on line por Internet y por la TV JUSTICIA. Prueba Ilícita La Constitución de Brasil veda la prueba ilícita: Art. 5º, LVI: “son inadmisibles, en el proceso, las pruebas obtenidas por medios ilícitos” Prueba Ilícita Jurisprudencia del Supremo Tribunal Federal: Hasta la edición de la Ley n. 9.296/1996, el entendimiento del Supremo era en el sentido de la imposibilidad de interceptación telefónica, aunque con autorización judicial, en investigación criminal. Intercepción Telefónica Ley n. 9.296/1996: Art. 2°° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses: I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal; II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis; III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. Interceptación Telefónica Jurisprudencia del Supremo a partir de la Ley 9296/96: Permite la grabación telefónica desde que precedida de orden judicial, para apuración de delitos, incluso delitos electorales. PRUEBA ILÍCITA Jurisprudencia del Supremo: La escucha fortuita no es considerada prueba ilícita “Encontro fortuito de prova da prática de crime punido com detenção. (...) O Supremo Tribunal Federal, como intérprete maior da Constituição da República, considerou compatível com o art. 5º, XII e LVI, o uso de prova obtida fortuitamente através de interceptação telefônica licitamente conduzida, ainda que o crime descoberto, conexo ao que foi objeto da interceptação, seja punido com detenção.” (AI (AI 626.214626.214-AgR, AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 2121-9-2010, Segunda Turma, DJE de 88-10102010.) No mesmo sentido: HC 83.515, 83.515, Rel. Min. Nelson Jobim, julgamento em 1616-9-2004, Plenário, DJ de 44-3-2005. Vide: HC 102.304, 102.304, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 2525-5-2010, Primeira Turma, DJE de 2525-5-2011. PRUEBA ILÍCITA Jurisprudencia del Supremo: No considera prueba ilícita la grabación ambiental, sin conocimiento de uno de los interlocutores: “Ação penal. Prova. Gravação ambiental. Realização por um dos interlocutores sem conhecimento do outro. Validade. Jurisprudência reafirmada. Repercussão geral reconhecida. Aplicação do art. 543-B, § 3º, do CPC. É lícita a prova consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro.” (RE 583.937-QO-RG, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 19-11-2009, Plenário, DJE de 18-12-2009, com repercussão geral.) PRUEBA ILÍCITA Jurisprudencia del Supremo: Permite la prueba ilícita como legítima defensa É lícita a gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, ou com sua autorização, sem ciência do outro, quando há investida criminosa deste último." (HC 75.338, Rel. Min. Nelson Jobim, julgamento em 11-3-1998, Plenário, DJ de 25-9-1998.) PRUEBA ILÍCITA Jurisprudencia del Tribunal Superior Electoral: Adopta la teoría de los frutos envenenados. Autoridade Tribunal Superior Eleitoral. Plenário Título Acórdão RESPE de 03/06/2003 (Processo RESPE nº 21248) Data 03/06/2003 Ementa Recurso especial Investigação judicial - Prefeito - Abuso do poder - 5. Reconhecimento da ilicitude de gravações obtidas de forma clandestina tornam igualmente imprestáveis as provas delas decorrentes. Aplicação da teoria dos frutos da árvore venenosa. URN urn:lex:br:tribunal.superior.eleitoral;plenario:acordao;respe:2003urn:lex:br:tribunal.superior.eleitoral;plenario:acordao;respe:2003-060603;respe03;respe-21248 PRUEBA ILÍCITA Jurisprudencia del Tribunal Superior Electoral: Considera prueba ilícita la quiebra del sigilo fiscal del donador Autoridade Tribunal Superior Eleitoral. Plenário Título Acórdão ARESPE de 27/05/2010 (Processo RESPE_ nº 28218) Data 27/05/2010 Ementa AGRAVO REGIMENTAL. NEGATIVA DE SEGUIMENTO. RECURSO ESPECIAL. REPRESENTAÇÃO. DOAÇÃO PARA CAMPANHA. INOBSERVÂNCIA. LIMITE LEGAL. QUEBRA DE SIGILO FISCAL. MINISTÉRIO PÚBLICO. AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. AUSÊNCIA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. Constitui prova ilícita aquela colhida mediante a quebra do sigilo fiscal do doador, sem autorização judicial, consubstanciada na obtenção de dados relativos aos rendimentos do contribuinte URN urn:lex:br:tribunal.superior.eleitoral;plenario:acordao;arespe:20 10-05-27;respe-28218 PRUEBA ILÍCITA Jurisprudencia del Tribunal Superior Electoral: No considera prueba ilícita la grabación ambiental Tribunal Superior Eleitoral. Plenário Título Acórdão AgR-REspe de 01/07/2011 (Processo RESPE nº 36359) Data 01/07/2011 Ementa ELEIÇÕES 2008. CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO. GRAVAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA POR UM DOS INTERLOCUTORES. VALOR DA PROVA.I. As manifestações desta E. Corte Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal orientam-se majoritariamente e sistematicamente no sentido de que a gravação ambiental de diálogos e conversas entre pessoas ¿ sendo do conhecimento apenas de uma ou algumas delas ¿ não constitui prova ilícita, sobretudo quando buscam demonstrar a prática de crime por parte daquela que não tem conhecimento da gravação. Precedentes. II. Hipótese em que a gravação que se quer oferecer como prova de ilícito eleitoral foi realizada em reunião partidária ou com a participação de eleitores e candidatos, sem o conhecimento do suposto acusado, mas em atmosfera de competição eleitoral. III. A cautela na apreciação das alegações e provas se justifica em face da realidade de disputa eleitoral, pois, ainda que eventualmente lícitas, tais medidas podem resultar em possível deturpação da lisura da campanha ou injusta manipulação contra participantes da competição eleitoral. IV. Natureza da medida e de eventuais resultados pretendidos que exigem acentuado cuidado na valorização das provas no âmbito do processo eleitoral. URN urn:lex:br:tribunal.superior.eleitoral;plenario:acordao;agr.respe:2011-07-01;respe36359 F I M !Muchas Gracias! José Eduardo de Resende Chaves Júnior Contactos: [email protected]