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2012 maio Other Issues Other Issues EN ES ID PT Destaque - Membro do GCF Reserve esta data – Reunião Anual do GCF 2014 Kalimantan Oriental, Indonésia A Reunião Anual do GCF acontecerá em Rio Branco, Acre (Brasil) entre 11 e 14 de agosto de 2014. Em breve, mais Por Kalimantan Oriental Kalimantan Oriental, a segunda maior província da Indonésia, fica localizada na região de Kalimantan, na Ilha de Borneo. Com população de 3.550.586 habitantes, a província ocupa a segunda posição em termos de PIB per capita, em um total de 33 províncias indonésias. Kalimantan Oriental possui área total 20 milhões de hectares, o que equivale a uma vez e meia o tamanho de Java. Uma série de rios e deltas corta a província e suas cidades, entre os quais o rio Mahakam é o mais extenso. O clima da província é úmido, com precipitações anuais variando entre 1.500 e 4.500 mm. Redução de emissões de GEE Na posição de terceira maior província emissora de gases de efeito estufa, Kalimantan Oriental envidou e continua envidando esforços para conter as emissões, inclusive no âmbito de REDD+. A província concentrouse nos aspectos de governança do REDD+, contemplando as seguintes questões: redução do desmatamento, segurança e proteção de propriedades com cobertura florestal, capacitação e esclarecimento de instituições governamentais estratégicas. Para reforçar a legislação, a província de Kalimantan Oriental atualmente está tentando resolver problemas do Plano de Ordenamento Territorial Provincial (RTRWP), estabelecendo Unidades de Manejo Florestal (UMFs) e criando mapas e protocolos de base para o monitoramento e prestação de informações. informações e inscrições para a reunião! Nesta edição Destaque - Membro do GCF Kalimantan Oriental, Indonésia Acontecimentos na área de REDD Código Florestal brasileiro: nas mãos da Presidente Senado do México aprova lei de mudança do clima Presidente regional de Madre de Dios nomeado presidente do conselho Notícias do GCF GCF firma parceria com Google Reunião do GCF com a Climate Focus Seminário do GCF no Brasil Seminário do GCF na Indonésia Próximos eventos Direitos fundiários e questões de posse da terra impedem a implementação de uma estratégia de crescimento com baixa emissão de carbono em Kalimantan Oriental. Entre os problemas estão os seguintes: multiplicidade de reivindicações de propriedade para a mesma parcela de terra; legislação conflitante relativa à aquisição de terras; e ausência de um cadastro fundiário. O governo de Kalimantan Oriental tem plena ciência da importância da solução desses problemas. Assim, a província deu início à elaboração de um mapa que será a base de todas as atividades de planejamento e um protocolo atualizado para esse mapa que irá assegurar uniformidade para o futuro. No curto prazo, esse mapa e protocolo de base serão usados para criar um Plano de Ordenamento Territorial Provincial que integre princípios de baixa emissão de carbono. Paralelamente a isso, o governo de Kalimantan Oriental está elaborando protocolos de direitos fundiários que serão convertidos em legislação provincial. Com relação à segurança e proteção das florestas, foram formulados planos de ação para equacionar questões como a extração ilegal da madeira, o uso de queimadas para limpar terrenos e fiscalização deficiente. O governo de Kalimantan Oriental formou uma unidade técnica chamada de Unit Pelaksana Teknis Pembinaan dan Pelestarian Alam (UPTD), incumbida de garantir o cumprimento dos regulamentos sobre a exploração ilegal da madeira. A exploração madeireira ilegal em Kalimantan Oriental é impulsionada Fonte: Estratégia de Desenvolvimento de Kalimantan Oriental principalmente pelo desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos de madeira, bem como pela fiscalização insuficiente da lei, que são resultado da falta de coordenação entre as instituições nacionais, provinciais e distritais e da limitação de verbas para a infraestrutura de monitoramento. O governo de Kalimantan Oriental também formou uma unidade de manejo de queimadas, chamada de Pengendalian Kebakaran Hutan dan Lahan, responsável pela prevenção de atividades de desmatamento insustentáveis em toda a província, a fim de ampliar a conscientização sobre os perigos das queimadas, e para oferecer capacitação no manejo de queimadas. Por meio dessa iniciativa, o governo de Kalimantan Oriental pretende demonstrar seu compromisso com a prevenção de incêndios e a queima zero. Uma economia sustentável Kalimantan Oriental tem uma visão de longo prazo para a transição de uma economia fortemente dependente do uso da terra com emissões de carbono elevadas, como a extração de recursos naturais e do setor florestal, para uma economia que gere um crescimento semelhante ou mais econômico, com uma quantidade consideravelmente menor de emissões. Kalimantan Oriental está concluindo a segunda etapa do processo de crescimento verde, de um total de quatro etapas. As quatro etapas do processo são: Dimensionamento, Desenvolvimento, FasePiloto e Implementação Plena. Atividades recentes aprimoraram a análise com o intuito de tornar as recomendações mais operacionais, desenvolver capacidades institucionais e alinhar decisores importantes em torno da relevância do crescimento verde e de suas oportunidades. O próximo passo é a elaboração e implementação de projetospiloto, que propiciará a justificativa (ou não) para a Fonte: Estratégia de Desenvolvimento de Kalimantan Oriental integração das políticas de crescimento verde e a ampliação de projetos. Aval a uma estratégia de crescimento verde O primeiro passo para possibilitar o crescimento verde em Kalimantan Oriental é a formulação de uma estratégia integrada de desenvolvimento sustentável do ponto de vista ambiental. Em 2010, a província criou uma Estratégia de crescimento verde (GGS, na sigla em inglês), com apoio técnico prestado pela McKinsey & Company, WWF, The Nature Conservancy e Universidade de Mulawarman. Esta estratégia apresenta possíveis iniciativas de redução para segmentos essenciais, inclusive os de óleo de palma, agricultura, silvicultura, petróleo e gás e mineração de carvão. Os resultados do estudo posteriormente foram compartilhados com as partes interessadas do crescimento verde em todos os 14 distritos de Kalimantan Oriental visando a geração de feedback e melhorias. Após um processo de ajustes, em maio de 2011 o governador deu seu aval à GGS como o guia oficial da província para a implementação do crescimento verde. A GGS identificou as cinco atividades de maior potencial para reduzir as emissões de carbono: uma política de queima zero; exploração madeireira de baixo impacto; aumento do uso de terras degradadas; prevenção da decomposição da turfa; e reflorestamento. Dessas cinco, as três iniciativas mais promissoras foram selecionadas visando o aprofundamento da análise econômica a fim de avaliar a viabilidade de desenvolvimento de projetospiloto. O resultado de cada análise foi a identificação de medidas de implementação, avaliação dos fundamentos econômicos e identificação de eventuais barreiras à implementação (por exemplo, políticas ou incentivos). A prontidão para o REDD incluiu o seguinte: • Otimização do uso da terra – Análise em profundidade das terras degradadas em Kalimantan Oriental identificando as possibilidades de reaproveitamento dessas terras para fins de desenvolvimento econômico (por exemplo, cultivo de óleo de palma). • Exploração madeireira de baixo impacto (RIL, na sigla em inglês) – Por meio da análise dessa modalidade de extração de madeira, a equipe quantificou os custos e benefícios da RIL para mostrar que, ao longo do prazo de vigência de uma concessão, é financeiramente mais atraente do que a extração convencional. Se RIL fosse adotada de forma generalizada, poderia aumentar a lucratividade das empresas madeireiras e reduzir as emissões por causar menos danos à madeira nãocomercial. • Prevenção de decomposição da turfa – A análise da conservação e recuperação de turfeiras dissecou a economia da preservação das turfas com alta intensidade de carbono. Constatou que, se os preços do carbono fossem baixos, a recuperação somente seria atraente se viesse acompanhada da conservação. Clique aqui para ler a Estratégia de Crescimento Verde de Kalimantan Oriental. • Fortalecimento institucional – Em fevereiro de 2011, o Conselho Provincial sobre Mudança do Clima (DDPI) foi formado para coordenar as questões de crescimento verde e assessorar o governador quanto à respectiva política. Representantes de Kalimantan Oriental no 2º Fórum e Exposição de Educação para a Mudança do Clima em Jacarta, no período de 19 a 22 de abril. • Mobilização das partes interessadas – O DDPI realizou um seminário inaugural com os interessados em 25 de outubro de 2011. Mais de 60 pessoas representando diversos órgãos governamentais, ONGs, doadores, instituições de ensino e do setor privado participaram do seminário. O objetivo foi construir uma base sólida para a coordenação e colaboração entre o do DDPI e as partes interessadas do crescimento verde em Kalimantan Oriental. Acontecimentos na área de REDD Código Florestal brasileiro: nas mãos da Presidente Por Mariana Pavan, do IDESAM Um tema recente de controvérsia no Brasil é o Código Florestal, legislação criada em 1965 que define a proteção florestal no país. Modificações propostas originalmente à lei em 2011 foram aprovadas pela Câmara dos Deputados no dia 25 de abril. Vários membros da comunidade global de meio ambiente estão instando a Presidente Dilma Rousseff para que vete as alterações, que são consideradas retrocessos que ameaçam desfazer o progresso conquistado pelo Brasil na redução da sua taxa de desmatamento. Mesmo assim, há outras pessoas, movidas principalmente por interesses agrícolas, que estão defendendo a efetivação das modificações na lei alegando serem necessárias para permitir a produtividade econômica do Brasil. Essas modificações ao Código Florestal podem ter impactos negativos em termos de mudança do clima. Atualmente, entre 15 e 20% dos gases do efeito estufa são oriundos do desmatamento tropical e da mudança no uso da terra, faixa superior à do setor de transportes mundial como um todo, e cerca de 40% das florestas tropicais do mundo estão localizadas no Brasil. As áreas de interesse específico no novo texto são as revisões que permitem uma redução na percentagem obrigatória de reserva legal de 80 para 50% em estados cujas unidades de conservação ocupem 65% ou mais de sua área, caso do estado do Amapá, que é membro do GCF; reduções em uma zona de segurança em torno das áreas de preservação permanente; e anistia para o desmatamento ilegal ocorrido antes de 2008. O Código Florestal já sofreu modificações antes, mas o objetivo principal era fortalecer a proteção das florestas. Embora o Código Florestal não seja um regulamento de REDD+, espera-se que tenha sérias implicações sobre as taxas de desmatamento do país, bem como um impacto sobre as áreas habilitadas para REDD+. Senado do México aprova lei de mudança do clima Por Christina McCain, Gerente de Operações e Estratégia do Clima para a América Latina, Fundo de Defesa Ambiental (EDF) O Congresso do México deixou o país ainda mais próximo de uma economia de baixa emissão de carbono após aprovar um abrangente projeto de lei de mudança do clima. A Lei Geral sobre a Mudança do Clima do México foi aprovada por unanimidade no Senado no dia 19 de abril, e agora aguarda a sanção final do Presidente Felipe Calderón. Esperase que Calderón, que tem trabalhado para estabelecer o México como um líder no que se refere à mudança do clima global, sancione a lei que, após um longo e tortuoso caminho no poder legislativo durante os últimos dois anos, tramitou rapidamente por ambas as casas do Congresso nas últimas semanas. Membro brasileiros do GCF O texto do projeto de lei declara sua intenção de: “favorecer a transição para uma economia competitiva e sustentável e com baixas emissões de carbono, consequentemente gerando benefícios ambientais, sociais e econômicos”. Dispositivos da legislação têm a intenção de aumentar o uso de energia renovável, estabelecer metas ambiciosas para conter as emissões do país e criar uma comissão de alto nível do clima para examinar e aprovar planos de curto, médio e longo prazo, e programas voltados para a mudança do clima no âmbito nacional. A Lei Geral sobre a Mudança do Clima aprovada pela Câmara e pelo Senado irá: •Formalizar, no âmbito nacional, as ambições do México relacionadas às metas de mitigação acordadas como resultado da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima, de reduzir suas emissões em 30% abaixo do nível tendencial até 2020, e em 50% abaixo dos níveis de emissões do ano 2000 até 2050. •Ordenar a criação de uma comissão de alto nível sobre mudança do clima, um fundo do clima, um cadastro nacional de emissões de gases do efeito estufa e a divulgação obrigatória de informações sobre emissões. •Determinar a elaboração de planos e programas nacionais de mudança do clima e a criação de um sistema nacional de informações sobre mudança do clima, para que o país avance em direção às suas metas oficiais de mitigação. •Transformar o atual Instituto Nacional de Ecologia no Instituto Nacional de Ecologia e Mudança do Clima. •Solicitar que o Ministério da Fazenda e ministérios competentes do setor energético criem um sistema de incentivos até 2020 que favoreça o uso de energia renovável. •Estabelecer metas para o aumento da geração de energia elétrica por fontes renováveis, inclusive a meta ambiciosa de ter 35% da eletricidade gerada por fontes renováveis até 2024. •Estabelecer autoridade para a criação de um sistema de comercialização de emissões de gases do efeito estufa, mas sem caráter de obrigatoriedade. Várias análises, inclusive uma do Banco Mundial, indicam que muitas oportunidades de redução do carbono envolvendo baixo custo, ou até lucrativas, já podem ser encontradas em toda a economia mexicana. Uma análise econômica preliminar feita pelo EDF mostra que um sistema de comercialização de emissões no México poderia atrair investimento estrangeiro e impulsionar o país a atingir suas metas de redução de carbono atuais com baixo custo, e possivelmente lucro significativo, se o sistema incluísse um limite de carbono absoluto próximo à meta atual e permitisse sua comercialização no mercado nacional e internacional. A definição de metas domésticas vinculativas é a via mais decisiva para o México, ou qualquer país, assegurar que suas metas de mitigação sejam atingidas e que o potencial pleno de mercados de carbono internacionais futuros será maximizado. Esta legislação não vai tão longe; entretanto, estabelece um marco importante para as reduções de emissões de setores determinantes; estabelece autoridades e estruturas institucionais essenciais; e envia uma mensagem para as indústrias que deve incentivar o desenvolvimento com baixa emissão de carbono no futuro. Assim que sancionada pelo Presidente Calderón, a atenção se voltará para a implementação da lei. A aprovação do projeto de lei garante que os esforços do país para conter a mudança do clima possam se estender além do mandato do atual presidente. Estamos animados e otimistas com o ritmo contínuo do México no combate da mudança do clima no âmbito nacional. Esta legislação é um passo importante na direção certa para Membros mexicanos do GCF, Chiapas no canto inferior esquerdo e Campeche no canto superior direito. tornar o clima no México e no mundo mais saudável. Para obter informações adicionais sobre o trabalho internacional do EDF, visite a página www.edf.org/international Presidente regional de Madre de Dios nomeado presidente do conselho No início deste ano, no dia 9 de fevereiro, o Presidente Regional de Madre de Dios, José Luis Aguirre Pastor, foi nomeado para o cargo de Presidente do Conselho Inter-Regional Amazônico (CIAM) para um mandato de um ano, a partir de abril. O CIAM é composto por cinco governos regionais da área amazônica do Peru, e visa coordenar e dinamizar iniciativas com vistas a promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia peruana. O Presidente Regional Aguirre, que foi eleito por unanimidade pelos membros do CIAM por ocasião de sua 7ª Sessão, pretende se concentrar na implementação de políticas de desenvolvimento social durante seu mandato. A popularidade do presidente regional é fruto do trabalho de seu governo para fazer frente à mineração ilegal de ouro em Madre de Dios, que está devastando a paisagem da região. Assista ao Presidente Regional José Luis Aguirre Pastor falando sobre ações para prevenir o desmatamento em Madre de Dios. Notícias do GCF GCF firma parceria com Google O GCF formalizou uma parceria com o Google para oferecer aos membros do GCF acesso aos aplicativos Earth Engine e Earth Builder do Google. As ferramentas oferecem aos usuários uma plataforma em escala planetária para o acesso a dados e análises ambientais, reunindo mais de 25 anos de imagens de satélite de todo o mundo, que podem ser usadas para detectar e mapear trajetórias de desmatamento e uso da terra. A fim de familiarizar os membros do GCF com os aplicativos colocados à sua disposição por meio da parceria, GCF e Google está planejando uma reunião técnica em Mountain View, Califórnia, em julho de 2012. Na reunião, as ferramentas serão demonstradas para os membros com recursos de GIS/Sensoriamento Remoto em jurisdições do GCF como locaispiloto. Mais detalhes sobre a parceria serão apresentados pelo Google no evento do GCF durante a Rio+20. Campo de vegetação contínua no México, com uma parcela de cobertura de coroa de árvores em imagem do satélite Landsat. Clique aqui para saber mais. Fonte: © 2012 Cnes/Spot, Image Image © 2012 TerraMetrics, Image U.S. Geological Survey Reunião do GCF com a Climate Focus 14 de fevereiro – Barcelona, Espanha A Climate Focus e o GCF realizaram uma reunião em Barcelona, organizada pelo Centro de Ciências Florestais da Catalunha com o intuito de apresentar o GCF a entidades europeias subnacionais interessadas em explorar, colaborar e prestar assistência aos membros do GCF que abrigam florestas tropicais. Os Coordenadores de País Mariana Pavan, do IDESAM, e Avi Mahaningtyas, do Kemitraan, participaram da reunião juntamente com representantes da Presidência do GCF de 2012, Chiapas, do México, e o novo membro Madre de Dios, do Peru. A reunião procurou explorar a possível demanda de entidades europeias subnacionais por reduções de emissões de carbono nos estados e províncias tropicais do GCF, bem como a possibilidade de intercâmbio técnico e de informações acerca do REDD+ com as entidades. A reunião resultou em uma série de sugestões úteis acerca de possibilidades para o GCF e regiões europeias interessadas avançarem no sentido de formar novas parcerias subnacionais para promover o REDD+. Algumas regiões da Europa já manifestaram interesse em firmar parcerias com membros do GCF, sobretudo para prestar assistência técnica em questões relativas ao REDD+. Membros do GCF estão trabalhando em cima de uma pesquisa criada pelo Climate Focus a fim de identificar, com especificidade, áreas em que possam fazer uso de assistência técnica e outras assistências. Uma vez apresentadas as respostas, a Secretaria do GCF irá trabalhar com a Climate Focus no sentido de casar as necessidades com as entidades interessadas em prestar apoio. Seminário do GCF no Brasil Por Mariana Pavan, do IDESAM 14 de março - Porto Velho, Rondônia Os membros brasileiros do GCF realizaram seu primeiro seminário de 2012 em março, em paralelo com o 3º Fórum de Ministros do Meio Ambiente da Amazônia. No seminário, os membros trataram de transições de governo e de equipes, atualizaram o pessoal existente acerca das realizações do GCF até o momento e dos objetivos e atividades para 2012, e apresentaram essas informações ao novo pessoal. Os membros começaram a fazer planos para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20. Os estados estudaram opções para o envolvimento do GCF na Rio+20, inclusive a adesão à Coligação de RegiõesEstados para uma Economia Verde, que se uniu para redigir uma carta de “apelo à ação” em desenvolvimento sustentável para divulgação na Rio+20. Os estados brasileiros filiados ao GCF estão desempenhando um papel ativo nesta coligação, estão planejando a adesão à carta e estão incentivando os outros membros do GCF a assinar. Os membros também apresentaram a ideia de sediar um seminário interjurisdicional concentrado em áreas de grande sensibilidade/vulnerabilidade ao desmatamento e, especificamente, no enquadramento de atividades nessas terras em marcos subnacionais de REDD+. Há interesse entre os estados brasileiros do GCF em aprofundar esse assunto depois da Rio+20; contudo, alguns estados observaram que há prioridades que antecedem o desenvolvimento do REDD+ nessas propriedades, como, por exemplo, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e os procedimentos de regularização e licenciamento ambiental. Seminário do GCF na Indonésia Por Avi Mahaningtyas, do Kemitraan, e Toby Garritt, do Emerald Planet 28 e 29 d fevereiro - Jacarta, Indonésia Nos dias 28 e 29 de fevereiro de 2012, os membros indonésios do GCF se reuniram em Jacarta para a realização de seu primeiro seminário de 2012. Os objetivos do primeiro dia do encontro foram o intercâmbio de notícias nacionais e provinciais, a discussão do Fundo do GCF e o exame das informações encaminhadas pelas províncias para a Base de Conhecimento do GCF sobre REDD+. O segundo dia foi dedicado à necessidade de elaboração de uma metodologia comum para o cálculo de referências na Indonésia. Essa questão foi identificada como uma necessidade coletiva entre as províncias indonésias filiadas ao GCF para a qual estão interessadas em buscar ajuda externa. O segundo dia também se concentrou em áreas prioritárias em que repasses do Fundo do GCF beneficiariam, em realidade, todos os membros do GCF. As prioridades identificadas se enquadraram nas seguintes categorias: Prioridade 1: Padrão nacional de mensuração, comunicação e verificação Prioridade 2: Estruturasmodelo de compartilhamento de benefícios Prioridade 3: Mecanismos e diretrizes para a formação de parcerias Prioridade 4: Cadastros subnacionais de REDD+ Membros indonésios do GCF no seminário realizado em fevereiro. Os membros também identificaram uma quinta necessidade coletiva – "Concepção de programa e capacitação” – acerca da qual expressaram o desejo de contratar um assessor de comunicação em cada província para coordenar melhor as atividades relacionadas ao REDD, inclusive projetos-piloto, desenvolvimento do setor privado relativo ao carbono e iniciativas de doadores. Com respeito a uma sexta necessidade coletiva de “Análise jurídica da posse da terra e direitos de carbono”, os membros sugeriram que a Secretaria do GCF gerasse uma análise das leis e direitos afins por província. Também foi determinado pelos membros que o Nível 2 do IPCC deve ser alcançado nas províncias, mas que seria necessária capacitação adicional para todas as províncias. Por fim, os membros da Indonésia observaram que, embora nem a legislação indonésia e nem os Padrões de Carbono Verificados exijam explicitamente o consentimento livre, prévio e esclarecido, as províncias preferiram abordagens para alcançar esse consentimento e gostariam de obter mais orientação sobre a questão do GCF como um todo. O encontro terminou com uma discussão sobre a Base de Conhecimento do GCF. Os membros ofereceram feedback e comentários em termos gerais, e se comprometeram a Clique aqui para ver a brochura do GCF. fornecer informações mais detalhadas acerca de seus respectivos websites. Próximos eventos Conferência da ONU sobre Mudança do Clima (SB 36) 14 a 25 de maio, Bonn, Alemanha Rio+20 20 a 22 de junho de 2012, Rio de Janeiro, Brasil Reunião Anual do GCF em 2012 25 a 27 de setembro, Chiapas, México COP-18 da CQNUMC 26 de novembro a 7 de dezembro, Catar Para receber os boletins eletrônicos do GCF, inscreva-se no site do GCF ou contate o Secretariado do GCF.
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