INFORMATIVO SEMANAL AGL
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INFORMATIVO SEMANAL AGL SUMÁRIO IN 62 ............................................................................................. 2 Clima/RS ....................................................................................... 2 Tetra Pak ....................................................................................... 3 Irrigação é foco dos negócios na Expointer ................................... 3 Produtores de leite do RS sentem o reflexo da greve dos caminhoneiros ............................................................................... 4 Secretaria estuda estratégias para melhorar a produção do leite .. 5 Leite/PR ........................................................................................ 7 Vital do Rêgo anuncia que produtor de leite no Semiárido receberá mais pelo produto .......................................................................... 8 Resolução garante reajuste no Programa do Leite até dezembro em Alagoas .................................................................................... 9 Palestra aborda seleção genômica e melhoramento genético na pecuária de leite .......................................................................... 11 Gastos com leite e derivados diminuem em julho ........................ 12 Preço do leite ao produtor recua 1,23% em plena entressafra .... 14 Governo estuda mecanismos de compensação ............................ 15 Leite/TO ...................................................................................... 15 Produção/TO ............................................................................... 16 Caminhoneiros encerram bloqueios após reunião com o Governo Federal ........................................................................................ 16 Caminhoneiros suspendem greve ................................................ 17 Consumo de leite cru traz riscos para a saúde ............................. 17 Investimento em conforto térmico possibilita aumento da produtividade de leite .................................................................. 19 Pequenos produtores vão receber valor maior pelo litro de leite bovino .......................................................................................... 19 Integração de ativos da BRF pela Marfrig na etapa final .............. 21 Ministros do Brasil e da Argentina agendam conversa sobre leite, cítricos e arroz ............................................................................. 23 Preço do leite apresenta leve queda de 0,9% .............................. 24 Fonterra fica satisfeita com emenda ao Ato de Reestruturação da Indústria de Lácteos .................................................................... 26 EUA: "Bares de iogurte" fazem sucesso em Nova York ................ 27 1 INFORMATIVO SEMANAL AGL Porto Alegre, 03 de Agosto de 2012. RIO GRANDE DO SUL IN 62 Parte dos produtores de leite do Estado está descumprindo a IN 62 em vigor no país. Amostras de matéria-prima coletadas entre maio de 2011 e abril deste ano, em 86 propriedades na região Noroeste, responsável por cerca de 30% da captação estadual, apresentaram elevados índices de CBT e CCS. Segundo o coordenador do Núcleo de Cooperativismo da Emater de Ijuí, Gilberto Bortolini, a qualidade está aquém dos parâmetros em vigor, considerando o limite de 600 mil por mililitro. Para reverter a situação, o primeiro passo será a elaboração de um diagnóstico, além da criação de estratégia para capacitar o produtor, que alega dificuldades para se adequarem às normas, apesar do prazo concedido pelo governo federal. A IN 62, publicada no final de 2011, atualizou a IN 51, de 2002. Fonte: Correio do Povo/RS Clima/RS O desenvolvimento e o rebrote das forrageiras naturais e cultivadas foram prejudicados pelas fortes geadas e pelas baixas temperaturas ocorridas no Rio Grande do Sul nas últimas semanas. O campo nativo, mesmo com as chuvas dos últimos dias, não apresentou recuperação significativa, e a oferta e a qualidade do pasto para os animais continuam limitadas. No município do Rio Grande, a situação também é preocupante, e agravada pela falta de chuva, diz o presidente do Sindicato Rural, Eroni Vaz Madruga e secretário municipal da Agricultura, Jose Leomar Soares. Devido a essa situação, o rebanho bovino de corte está com um peso inferior à média dos últimos anos e o gado leiteiro está perdendo a produção. "A situação é bastante complicada para os nossos produtores", dizem Madruga e Soares. No Rio Grande, o problema não é apenas o frio. A estiagem faz a situação piorar ainda mais. Fonte: Jornal Agora 2 INFORMATIVO SEMANAL AGL Tetra Pak Durante a palestra Análise do mercado de lácteos, uma visão mundial, nacional e regional, realizada na sexta-feira, 27, na Cooperativa Santa Clara, em Carlos Barbosa, o executivo da Tetra Pak, Flávio Lopes, identificou aproximadamente 2,7 bilhões de consumidores vivendo em mercados em desenvolvimento e ganhando de US$ 2 a US$ 8 por dia. Esses dados tomaram como base a pesquisa da Tetra Pak, que mostra o consumo global de produtos lácteos Líquidos (LDP) em crescimento, a uma taxa de 2,9%, entre 2011 e 2014, mais que no período anterior, 2008-2011, quando cresceu 2,5%. Esse crescimento deve-se principalmente à demanda em alta na Ásia, África e América Latina. De acordo com o Boston Consulting Group, que ajudou a Tetra Pak a desenvolver e classificar os consumidores, 39% da população que ganha de US$ 2 a US$ 8 por dia tem grande potencial para impulsionar o crescimento do consumo de produtos lácteos nos mercados em desenvolvimento. A grande ma ioria deles vive na China, Índia, Indonésia, Brasil, Paquistão e Quênia, e são responsáveis por 76% do consumo dos LDP. Fonte: Sindilat Irrigação é foco dos negócios na Expointer 3 INFORMATIVO SEMANAL AGL Captação A safra de inverno no Sul do País ganhou força em junho com o clima favorável à produção de forrageiras. No Rio Grande do Sul, o Índice de Captação de Leite (ICAPLeite) elaborado pelo Cepea, registrou significativo aumento de 11% frente ao mês de maio. Em toda a região Sul, o acréscimo foi de 7,4% no período. A expectativa, segundo agentes do setor consultados pelo Cepea, é de que a captação continue aumentando até agosto, quando deve ocorrer o pico de produção. Na média geral, considerando-se os sete estados incluídos nesta pesquisa (RS, PR, SC, SP, MG, GO e BA), o índice subiu 4%. Houve aumento da captação em todos os estados. Fonte: Cepea Produtores de leite do RS sentem o reflexo da greve dos caminhoneiros Em uma propriedade em Ijuí, no noroeste do Rio Grande do Sul, a paralisação dos motoristas fez o produtor Cristiano Didoné perder 1.800 litros de leite até agora. O descarte foi necessário porque desde a semana passada não há recolhimento da produção. Em Santa Rosa, Abrelino Gaviragui também não sabe o que vai fazer com a produção de 450 litros de leite que tem por dia porque a cooperativa que comprava o produto, suspendeu o recolhimento por causa da greve dos caminhoneiros. Os tanques de armazenamento estão cheios e falta espaço para descarregar o leite que já foi recolhido. A cooperativa está com 90 mil litros de leite estocados e mais 150 mil estão dentro de caminhões. Se a greve persistir, todo o produto será perdido. “Nós temos um fluxo, mas é um fluxo pequeno. O grande problema é que o caminhão com carga passa, mas não consegue retornar vazio”, explica Milton Racho, gerente agroindustrial da cooperativa. Fonte: Portal Lácteo 4 INFORMATIVO SEMANAL AGL PARANÁ Secretaria estuda estratégias para melhorar a produção do leite A produção de leite no Paraná, embora seja a terceira maior do Brasil, oscila muito de acordo com o nível tecnológico do produtor. Estratégias para melhorar a qualidade do produto e padronizar a autossuficiência das propriedades leiteiras foram discutidas no Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paraná coordenado pela Secretaria de Agricultura e do Abastecimento – Seab, através da Emater e Iapar, em parceria com o Sistema Faep/Senar-PR, Ocepar e o Sindileite-PR. O novo planejamento estratégico para a Cadeia Produtiva do Leite no Paraná será o “guarda-chuva” sob o qual serão desenvolvidos projetos individuais, segundo o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, e prevê atuação mais efetiva dos institutos de assistência técnica e extensão rural. “Essas ações são necessárias para aumentar a produção leiteira no Estado. O setor industrial também sai fortalecido deste processo”. Segundo os dados levantados pelo médico veterinário Fábio Mezzadri, do Departamento de Economia Rural – Deral, o Paraná produziu em 2010 cerca de 3,59 bilhões de litros de leite, participando com 11,7% da produção brasileira. O Estado ocupa a terceira colocação na ranking nacional, antecedido por Minas Gerais, com 8,4 bilhões de litros de leite, e Rio Grande do Sul, com 3,63 bilhões de litros. Estima-se que existam hoje 114 mil produtores de leite no Paraná, com um rebanho em torno de 2,6 milhões de cabeças. DIFERENÇA – O Estado se destaca não só por ter o melhor leite do Brasil, como também na produtividade superando a média nacional. A média paranaense chega a 10,9 litros de leite, contra a média nacional de 5 litros. “Temos uma grande diferença no Estado, conforme porte e nível tecnológico dos produtores, variando de 7,1 a 18,5 litros diários por vaca. Encontramos rebanhos nas regiões mais tonificadas que chegam a produzir até 30 litros/vaca/dia”, diz Ortigara. A produtividade mais alta está nos Campos Gerais, principalmente em Arapoti, Castro e na Colônia Witmarsum, em Palmeira. “É uma questão cultural dessas áreas, que apostam cada vez mais no melhoramento genético dos seus rebanhos, nas práticas de manejo da atividade e que se mantém na bacia leiteira mais desenvolvida do Estado”, diz o secretário. 5 INFORMATIVO SEMANAL AGL Ainda conforme a Pesquisa Pecuária Municipal feita pelo IBGE, dos 20 primeiros municípios produtores de leite no Brasil, quatro são paranaenses, sendo que o primeiro lugar nesse ranking ficou para Castro, com a produção média de 180 mil litros/mês de leite. Os outros três municípios do Estado no levantamento feito pelo IBGE são Marechal Cândido Rondon, com 98.237 mil litros, Carambeí, com 88.050 mil litros, e Toledo, com 80.682 mil litros. A combinação de novas práticas tecnológicas que geram inovações, com a assistência técnica é determinante para a viabilidade técnica e econômica das explorações leiteiras, principalmente das pequenas e médias propriedades no Estado. CAPACITAÇÃO – O planejamento estratégico proposto pela Secretaria prevê também a participação mais efetiva da assistência técnica e extensão rural para o setor produtivo. “Capacitar e dar mais acessos a informações para o produtor é importante. Tanto a Emater, como o Iapar, são fundamentais neste processo, pois conhecem melhor os padrões regionais, as características distintas de cada localidade, de cada propriedade produtora”, diz o médico veterinário Francisco Perez Júnior, responsável pela Coordenadoria de Planejamento do Leite (CPLeite) na Seab. Perez Júnior destaca ainda que pela experiência adquirida junto a cadeia produtiva paranaense do leite ao longo dos anos, com as oficinas, cursos e fóruns realizados sobre o assunto, “não há necessidade de se buscar novas experiência fora do Brasil, ou do próprio Estado”. Segundo ele, algumas cooperativas e indústrias paranaense, já estão participando desta interação e acompanhamento técnico junto aos produtores. “Estamos trabalhando para termos uma política pública para o setor leiteiro no Estado. Assim o produtor receberá também uma melhor gratificação pelo seu trabalho, auxiliando cada vez mais a agregar valor na sua propriedade, fixando e ampliando ainda mais a mão de obra no campo”. Fonte: Portal Lácteo 6 INFORMATIVO SEMANAL AGL Leite/PR A produção de leite no Paraná, embora seja a terceira maior do Brasil, oscila muito de acordo com o nível tecnológico do produtor. Estratégias para melhorar a qualidade do produto e padronizar a autossuficiência das propriedades leiteiras foram discutidas no Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paraná coordenado pela Secretaria de Agricultura e do Abastecimento – Seab, através da Emater e Iapar, em parceria com o Sistema Faep/Senar-PR, Ocepar e o Sindileite-PR. O novo planejamento estratégico para a Cadeia Produtiva do Leite no Paraná será o “guarda-chuva” sob o qual serão desenvolvidos projetos individuais, segundo o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, e prevê atuação mais efetiva dos institutos de assistência técnica e extensão rural. “Essas ações são necessárias para aumentar a produção leiteira no Estado. O setor industrial também sai fortalecido deste processo”. Fonte: Agência de Notícias do Paraná Preço/PR Depois do aumento de até 11% em meados de maio, produtor de leite acompanha a vertiginosa queda dos preços em comparação ao custo de produção. Três fatores estariam contribuindo para isso: aumento da captação, aumento do preço dos insumos e a aplicação da Instrução Normativa 62 (IN 62). O crescimento da oferta e a pressão das indústrias/cooperativas em função da queda da margem de lucro que estão tendo, houve nova baixa dos preços do leite, em julho. “Os preços estão razoavelmente bons, comparados ao histórico dos anos anteriores. Contudo, em 2011 os preços pagos eram maiores, enquanto os insumos estavam a um custo acessível. Agora esta situação está se invertendo, os preços começaram a cair antes do período tradicional e aumentou muito o custo de produção”, explica o produtor Rodrigo Bellé, que também é presidente da Associação Leite Oeste, ao lembrar que, tradicionalmente, os preços começam a cair em setembro. Diante da situação, explica o presidente, o “sinal vermelho” começa a acender. Fonte: Jornal O Presente 7 INFORMATIVO SEMANAL AGL BRASIL Vital do Rêgo anuncia que produtor de leite no Semiárido receberá mais pelo produto Senador destaca que 60% da produção nacional de leite vêm da agricultura familiar Na condição de membro da Subcomissão de Desenvolvimento do Nordeste, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) vem mantendo contato constante com o Ministério da Agricultora, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para dar celeridade à auditoria do órgão na saúde animal na Paraíba, que está isolada desde o não cumprimento por parte do Governo do Estado das metas de vacinação contra a febre aftosa. Vital entende que os mais prejudicados com esse impasse são os pecuaristas paraibanos e os produtores de leite. Vital comentou recentemente o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) onde mostra que ao contrário do que ocorre no cenário nacional aonde nos últimos cinco anos, a produção nacional de leite e derivados cresceu 22,2%, passando dos 25,2 bilhões de litros de leite em 2006, para 30,8 bilhões em 2011, a Paraíba tem sua produção prejudicada devido à falta de planejamento do Governo do Estado que ainda não conseguiu cumprir todas as exigências do Ministério da Agricultura para partir para esta etapa na busca pela classificação como zona livre da febre aftosa. Para amenizar os prejuízos dos produtores o senador teve confirmação por parte do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) de que mais de 25 mil agricultores familiares do Semiárido que fornecem para o Programa de Aquisição de Alimentos, na modalidade de incentivo à produção e consumo de leite (PAA Leite), passarão a receber mais pelo litro de leite bovino. Segundo Vital, os novos preços, que vão vigorar até dezembro, o valor pago por litro, que variava entre R$ 0,69 e R$ 0,76, passará a variar entre R$ 0,75 e R$ 0,83. Cálculo – Do total pago por litro, 60% em média ficam com o produtor e 40% com os laticínios, que pasteurizam, embalam e transportam o produto final até os pontos de distribuição às famílias que recebem o leite. Vital do Rêgo lembra que o levantamento do IBGE revelou que mais de 60% deste total ou cerca de 2/3 da produção nacional vêm de 1,3 milhão de estabelecimentos da 8 INFORMATIVO SEMANAL AGL agricultura familiar, que estão conquistando mercado por conta de políticas públicas que faltam aos produtores paraibanos. O senador peemedebista entende que a cadeia produtiva do leite deve ocupar um lugar de destaque nas ações de qualquer governo, pois se trata de um produto que garante renda regular ao agricultor familiar. Daí cita a necessidade de se financiar, permanentemente, a modernização dos produtores e das cooperativas. O Brasil é o quinto maior produtor de leite do mundo, atrás apenas dos EUA, Índia, China e Rússia. A atividade leiteira se faz presente em 554 das 558 regiões consideradas pelo IBGE, o que garante o potencial de crescimento da produção nacional. Fonte: Portal Lácteo Resolução garante reajuste no Programa do Leite até dezembro em Alagoas Agricultores familiares que fazem parte do Programa Social do Leite em Alagoas finalmente receberam uma boa notícia. Foi publicada a resolução Nº 47 do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que estabelece um novo cálculo para os preços de referência do Programa de Aquisição de Alimentos – Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite (PAA – Leite). A medida vale até dezembro. O PAA-Leite, que abrange as atividades do Programa Social do Leite, distribui diariamente 80 mil litros de leite a famílias classificadas em risco social em todo estado. Para manter esse programa aproximadamente 2,5 mil agricultores familiares fornecem o alimento para industrialização. Em Alagoas, o Grupo Gestor do PAA remunera hoje os produtores com R$ 0,76 por litro. Com a nova tabela esse valor pode chegar a R$ 0,89. Mesmo com a definição do reajuste o setor não demonstra tranquilidade. De acordo com o diretor-presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro, representante de boa parte dos agricultores familiares envolvidos no programa, o aumento sugerido pelo MDS que passaria para R$ 0,89, somada a contrapartida do Governo do Estado que seria de 10%, não atende a necessidade do setor. “Queremos que o governo alagoano se sensibilize com a situação do setor leiteiro do estado. Não conseguimos concorrer com a fome. Se o atravessador do estado vizinho oferece R$ 1,00 pelo litro do leite e nós só podemos pagar R$ 0,76, o que vocês acham 9 INFORMATIVO SEMANAL AGL que o produtor vai fazer? As vacas dele não tem o que comer e estão produzindo cada vez menos”, questionou o presidente da cooperativa. Devido a estiagem, a preocupação é que haja uma evasão de agricultores do programa. Para o representante dos agricultores familiares, a solução seria o Governo do Estado aumentar a remuneração do programa para R$ 1,00 por litro de leite. “Quando a seca começou a dar sinais de que ia se estender, o Governo de Pernambuco, por conta própria ajudou os agricultores da bacia leiteira. A medida está amenizando os efeitos da estiagem e é isso que precisamos”, reforçou Monteiro. Indústrias Um levantamento feito pela CPLA em parceria com o Sindicato Rural dos Produtores de Leite de Alagoas (Sindileite) constatou que a previsão de perda do setor em 2012, por conta da estiagem, pode chegar a R$ 110 milhões. Foi com esses números que a diretoria da CPLA se reuniu com o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues, há cerca de um mês, para reforçar a necessidade de uma atenção maior para o setor. Os números são realmente preocupantes, levando em consideração que 90% do setor produtivo do leite no estado é formado por agricultores familiares. “As pautas que levamos a Brasília foi justamente para que as mudanças propostas para o PAA-Leite e outros programas da Conab e MDS sejam debatidas com os produtores e indústrias. A nova resolução, por exemplo, não contempla o reajuste para as indústrias, que também sofrem com a estiagem”, declarou Aldemar Monteiro. A CPLA, que representa ainda 16 laticínios alagoanos, defende um estudo realizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Alagoas (Sebrae/AL) que constatou a viabilidade da produção tanto por parte do agricultor quanto das indústrias. Conforme o levantamento, não é viável que as indústrias recebam menos de R$ 0,70 por litro de leite beneficiado, já que cabe também a elas a distribuição do alimento. Somente a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas entrega o leite do Programa do Leite em 288 pontos em todo o Estado, em Maceió são 150. Atualmente os laticínios são remunerados em R$ 0,58 por litro pasteurizado. “Existem municípios do interior que temos 12 pontos de entrega, outros que atravessamos um rio para entregar apenas cinco litros de leite. Isso encarece os custos e os gestores não reconhecem. Se não tivermos a sensibilidade do governo o Programa do Leite vai sofrer uma ruptura de 10 INFORMATIVO SEMANAL AGL entrega”, enfatizou o representante do setor. Fonte: Agrolink Palestra aborda seleção genômica e melhoramento genético na pecuária de leite Em 2011, o holandês liderou a tabela de vendas de sêmem com 59% do total, seguido de 17% do Gir Leiteiro. O uso da inseminação artificial ainda é pequeno no rebanho leiteiro nacional. Apenas 12% do total usa esta técnica, contra índices de 90% ou mais em países desenvolvidos Nos dias 21 e 22 de agosto acontecerá o Encontro da Pecuária Leiteira da Scot Consultoria, em Ribeirão Preto (SP). Um dos palestrantes será Wiliam Tabchoury, engenheiro agrônomo formado pela Esalq-USP e gerente do Produto Leite da CRV Lagoa. Ele abordará o tema sobre seleção genômica e o melhoramento genético na pecuária de leite. Para saber um pouco mais sobre a palestra, confira abaixo a entrevista que ele concedeu à Pamela Alves, analista da Scot Consultoria. Scot Consultoria: Nos últimos anos, quais raças têm despontado na preferência do produtor leiteiro? Quais as raças cruzadas/híbridas que possuem boa produtividade e melhor adaptabilidade às condições climáticas do país? Wiliam Tabchoury: Quando se analisa as vendas de sêmen nos últimos cinco anos, detecta-se uma clara tendência de prevalência de determinadas raças. Em 2011, o holandês liderou com 59% do total, seguido de 17% do Gir Leiteiro, 16% do Jersey, 8% do Girolando e 2% de outras raças leiteiras. Os grandes destaques em termos de crescimentos percentuais, na venda de sêmen em 2011, ficaram por conta da raça Girolando, com 49%, seguido do Holandês (19%), Gir Leiteiro (17%) e Jersey (11%). Scot Consultoria: O uso de IA/IATF já é comum na produção leiteira? Qual a porcentagem do rebanho leiteiro brasileiro que já usa essa tecnologia? Qual o custo benefício do uso de IATF/IA na pecuária de leite? Wiliam Tabchoury: O uso da inseminação artificial ainda é pequeno no rebanho leiteiro 11 INFORMATIVO SEMANAL AGL nacional. Estima-se que somente 12% do total usa esta técnica, contra índices de 90% ou mais em países desenvolvidos e com elevadas produções de leite. A técnica de IA permite uma série de vantagens ao produtor de leite, tais como: maior progresso genético do rebanho; aumento no percentual de nascimentos de fêmeas, através do uso do sêmen sexado; maior controle de endogamia; aumento na quantidade alojada de fêmeas nas fazendas, em função da eliminação dos machos, além de ser mais barata e acessível aos produtores de leite, quando comparada à monta natural. Portanto, trata-se de uma questão muito mais de cunho cultural do que financeiro, que pode ser alterada através de uma melhor divulgação e conhecimento da técnica, além do incremento na capacitação e qualificação da mão-de-obra nas fazendas. Scot Consultoria: A baixa produtividade é uma realidade na maioria das propriedades leiteiras no Brasil. De que forma, os trabalhos em genética vêm sendo conduzido para a busca de um animal mais adaptado aos diferentes climas do país? Algum destaque, dentro de alguma raça e/ou região? Wiliam Tabchoury: O melhoramento genético moderno tem priorizado a longevidade, o aumento da produção de leite e de sólidos e, ainda, a seleção de indivíduos com uma conformação mais funcional. Trata-se da busca por um biótipo mais funcional e eficiente, dentro de uma mesma raça ou de cruzamento. Sabe-se cientificamente que os indivíduos mais funcionais são aqueles que têm estatura mediana, maior força leiteira, úberes mais aderidos ao corpo e melhores conjuntos de pernas e patas. Isto se consegue de uma maneira mais certa com a inseminação artificial, que tem espaço para crescer no Brasil, uma vez que atinge somente 12% do rebanho leiteiro nacional. Fonte: revistagloborural.globo.com Gastos com leite e derivados diminuem em julho Os gastos com as importações de leite e derivados, para o mercado brasileiro, tiveram uma leve diminuição no acumulado deste mês de (1° a 22). Em relatório semanal divulgado hoje ao mercado pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), as empresas que operam no setor de importação tiveram que pagar até agora uma média diária de US$ 1,953 milhão em 15 12 INFORMATIVO SEMANAL AGL dias úteis de julho, ou seja, uma queda de 5% frente junho deste ano, quando o país gastou em média US$ 2,056 milhões. Ressaltando que em mesmo período haviam 16 dias úteis. Em moeda brasileira, desvalorizada frente ao dólar, o gasto total diário também teve uma redução, atualmente em R$ 3,957 milhões. Resultado que comparado ao mês anterior mostra um recuo de 9,3%, quando na época o governo foi desembolsado algo em torno de 4,2 milhões, mas muito acima do ano passado, quando em jul/11 era pago 3,367 milhões a outros países, no intervalo analisado e que também teve no intervalo de 22 dias, 16 dias úteis. Acompanhe abaixo a média diária das importações de leite, em US$ e R$: Importações de Leite e Derivados – Média Dia/Útil (1º a 22/jul) jul/12 jun/12 Var. (%) Gasto Total (US$ milhões) 1,953 2,056 -5,01 Gasto Total (R$ milhões) 3,957 4,209 -5,98 Câmbio (média) 2,026 2,047 Importações de Leite e Derivados – Média Dia/Útil (1º a 22/jul) jul/12 jul/11 Var. (%) Gasto Total (US$ milhões) 1,953 2,154 -9,33 Gasto Total (R$ milhões) 3,957 3,367 +17,53 Câmbio (média) 2,026 1,563 Fonte: Secex/Rural Business Fonte: Rural Business 13 INFORMATIVO SEMANAL AGL Preço do leite ao produtor recua 1,23% em plena entressafra No Espírito Santo, o preço médio foi de R$ 0,83 por litro, queda de 3% frente a junho. No Rio de Janeiro, os valores recuaram 4,33% (R$ 0,86 por litro) e Mato Grosso do Sul, a queda foi de 0,45%, com média de R$ 0,74 por litro. A entressafra está na sua fase final, mas o preço do leite pago ao produtor recuou pelo terceiro mês consecutivo na média nacional. Ele foi de R$ 0,80 por litro, agora, em julho (referente à produção entregue em junho), R$ 0,81 em junho e R$ 0,82 em maio, conforme avaliação da Scot Consultoria. O comportamento considerado atípico para esta época do ano – quando a produção diminui por conta da menor oferta de pastagens – pode ser explicado pela menor margem de lucro reclamada há meses pelos laticínios, desaquecimento das vendas em função do período de férias e por um aumento na captação durante este mês nos Estados do Sul, em razão da disponibilidade de pastagens de inverno para o rebanho. Enquanto os preços pagos pelo leite aos produtores recuaram em quase todas as regiões pesquisadas pela Scot, os custos de produção registraram alta de 1,4% em relação a junho, impulsionados pelo encarecimento do farelo de soja e do milho. Em julho, os preços recuaram em alguns dos Estados que compõem a média geral – a maior delas foi verificada em Goiás, que registrou um índice negativo de 4,74%, passando para R$ 0,80 o preço do litro de leite pago ao produtor. Em Minas Gerais, o preço caiu 1,7%, com média de R$ 0,82 por litro. Em São Paulo, a baixa foi de 1,35%, com média de R$ 0,87 por litro. No Espírito Santo, o preço médio foi de R$ 0,83 por litro, queda de 3% frente a junho. No Rio de Janeiro, os valores recuaram 4,33% (R$ 0,86 por litro) e Mato Grosso do Sul, a queda foi de 0,45%, com média de R$ 0,74 por litro. Na Bahia, houve aumento de 0,19%, com média de R$ 0,87 por litro. Já no Ceará, os preços foram de R$0,82 (alta de 2,10%). O Rio Grande do Sul, registrou uma ligeira alta de 0,39% (R$ 0,79), Santa Catarina com 1,56% ( R$ R$ 0,76), e no Paraná, a média de preços foi de R$ 0,79 por litro, alta de 0,38% entre junho e julho. Fonte: Portal Lácteo 14 INFORMATIVO SEMANAL AGL Governo estuda mecanismos de compensação O governo está a estudar mecanismos de compensação para os agricultores alternativos ao prolongamento das quotas leiteiras, disse esta segunda-feira a ministra da Agricultura no parlamento, explicando que a prorrogação do fim das quotas continua a ser uma batalha. “Estamos já a estudar apoios para o caso de não se conseguir um prolongamento das quotas leiteiras, pois sabemos que é difícil reverter uma decisão do conselho [de não prorrogar as quotas], embora estejamos a recolher apoios de outros países para conseguirmos essa prorrogação”, afirmou Assunção Cristas na comissão parlamentar de Agricultura, dedicada ao tema da PAC (Politica Agrícola Comum). O Governo “está a trabalhar” em dois planos, explicou a ministra: “Por um lado angariando apoios para prolongar as quotas leiteiras, mas por outro estudando as alternativas.” Um estudo recentemente divulgado pela Federação Nacional das Cooperativas de Leite (FENALAC) conclui que a reforma da PAC pode implicar uma perda de 80 por cento dos apoios comunitários para os produtores de leite nacionais. Fonte: Correio da manhã Leite/TO Com o objetivo de impulsionar a cadeia produtiva do leite, Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Associação dos Pequenos Produtores de Leite de Cabra de Palmas e Prefeitura de Santa Rosa firmaram uma parceria. A reunião que definiu o acordo foi realizada no domingo, dia 29, na Câmara Municipal de Santa Rosa do Tocantins. Cerca de 30 criadores de gado de leite participaram do encontro que garantiu a construção e instalação de um posto de coleta de leite de vaca no município. De acordo com o presidente da Associação que atua com leite de cabra e vaca, Adão Rego, a Prefeitura ficará responsável pela construção do posto de coleta de leite. À Associação caberá o repasse por comodato de um tanque de resfriamento com capacidade para 1.500 litros e também a aquisição e transporte do leite. “Ficamos responsáveis por comprar esse produto, buscar no local e pagaremos R$ 0,68 o litro para o produtor. Um dos melho res preços no Estado”, comentou o produtor. Fonte: Rural Centro 15 INFORMATIVO SEMANAL AGL Produção/TO Segundo o coordenador de Desenvolvimento Animal da Seagro, Cláudio Lobato, a Secretaria já vinha trabalhando em prol da parceria que irá beneficiar toda a região próxima à Santa Rosa. “O Tocantins tem capacidade de aumentar significativamente sua produção de leite e estamos incentivando isso com várias ações, dentre elas, o projeto de melhoramento genético do rebanho por meio da inseminação artificial por tempo fixo”, explicou, acrescentando que a equipe da Seagro já esteve no local inseminando vários animais. O Tocantins produz atualmente 233 milhões de litros de leite por ano, segundo dados da Seagro de 2011. Destaque para a região Norte do Estado, onde é registrado um dos maiores crescimentos proporcionais de produção do País. Fonte: Rural Centro Caminhoneiros encerram bloqueios após reunião com o Governo Federal 16 INFORMATIVO SEMANAL AGL Caminhoneiros suspendem greve Consumo de leite cru traz riscos para a saúde Em um momento em que os produtos denominados orgânicos atraem cada vez mais a atenção de consumidores que buscam uma dieta mais saudável, os riscos de consumo de 17 INFORMATIVO SEMANAL AGL alimentos contaminados por agentes patogênicos aumentam em igual escala. Sem o devido cuidado, tais escolhas podem se tornar nocivas à saúde. O leite cru é um exemplo a ser destacado neste contexto, uma vez que ainda hoje, no Brasil, o consumo deste produto cru representa cerca de 30% do total produzido no País. Este cenário é ameaçador, uma vez que o leite, quando não tratado termicamente por meio de processos adequados, se torna um potencial transmissor de doenças. Neste sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) – ou WHO, sigla em inglês – elaborou as chamadas Regras de Ouro – The WHO Golden Rules for Safe Food Preparation. No caso do leite, a norma alerta para que o consumidor dê preferência para o produto processado sob inspeção oficial, evitando o consumo logo após ser retirado de vacas, ovelhas ou cabras. Segundo Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, as pessoas acham que tomar o leite direto da vaca, por ser algo natural, também é saudável. “Há muita falta de informação. É preciso lembrar que a pasteurização do leite cru foi introduzida para evitar doenças transmitidas pelo leite não processado, por meio de bactérias como a Salmonella, E. Coli e a Listeria”, completa. Ainda de acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde, recomenda-se o consumo diário de 3 porções de leite ou derivados por dia, para garantir a quantidade ideal de cálcio para os ossos e evitar doenças. “Desde que processado, o leite é uma dos alimentos ricos em proteína e nutrientes, que são fundamentais para o organismo humano”, reforça Rubez. A lista completa das dez regras para uma alimentação saudável (em inglês) pode ser conferida no site oficial da Organização Mundial da Saúde. Basta clicar no link: apps.who.int/fsf/goldenrules.htm. Leite Brasil A Associação Brasileira dos Produtores de Leite – Leite Brasil – é uma entidade de classe de representação nacional dos produtores de leite, fundada em 1997, em São Paulo. Tem como objetivo defender institucionalmente os produtores nas esferas pública e privada, nacional e internacional, mediando conflitos e estabelecendo diretrizes que valorizem a atividade e o produto. As três principais bandeiras da organização são a defesa da renda 18 INFORMATIVO SEMANAL AGL do produtor de leite, a extinção do leite informal e a modernização das normas de produção. Fonte: Portal Lácteo Investimento em conforto térmico possibilita aumento da produtividade de leite Investimento em estruturas capazes de proporcionar conforto térmico às vacas leiteiras possibilitou o aumento da produtividade e da margem de lucro do produtor. Uma simulação realizada em Pernambuco, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), mostrou que o investimento em estruturas capazes de proporcionar conforto térmico às vacas leiteiras possibilitou o aumento da produtividade e da margem de lucro do produtor. Foi constatado que a sombra artificial é capaz de reduzir a carga térmica solar nas horas mais quentes do dia, o que favorece a melhor alimentação do gado e a produção de leite. A informação está no boletim Ativos da Pecuária de Leite, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Cepea/USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, Universidade de São Paulo), que também traz informações sobre a queda de 2% do preço do leite pago ao produtor, em pleno período de entressafra. A elevação do preço dos insumos foi o principal fator responsável pela diminuição do poder de compra dos produtores de leite. O cenário negativo exige cautela e pode comprometer os investimentos na pecuária leiteira, diz o boletim. Fonte: Canal do Produtor Pequenos produtores vão receber valor maior pelo litro de leite bovino A partir deste semestre, aproximadamente quatro mil agricultores familiares baianos atendidos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade de incentivo à produção e consumo de leite (PAA Leite), passarão a receber valor maior pelo litro de leite bovino oferecido pelo programa. A medida do governo federal decorre da longa estiagem em municípios da região Nordeste. Publicada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a Resolução 47/2012 altera a forma de cálculo do preço de referência para a compra do leite e será executada, na Bahia, pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes). 19 INFORMATIVO SEMANAL AGL Renda – O valor pago pelo litro do leite passa de R$ 0,74 para R$ 0,83. Os preços vigoram até dezembro, quando nova avaliação será feita pelo MDS. Para o coordenador do PAA Leite, Gustavo Viana, o longo período de estiagem levou ao aumento dos custos com a produção leiteira nos municípios baianos em situação de emergência. O acréscimo de 11% no valor pago ao agricultor, além de reduzir a diferença entre o preço praticado pelo mercado e o executado pelo programa no estado, irá melhorar a renda para o sustento das famílias. Do total pago por litro, 61% ficam com o produtor e 39% vão para os laticínios, que pasteurizam, embalam e transportam o produto final até os municípios, onde será destinado às famílias e crianças que recebem o leite na escola. Produção máxima de 150 litros por dia De acordo com a superintendente de Inclusão e Assistência Alimentar da Sedes, Elane Ferraz, a iniciativa do governo federal fortalece as ações do PAA Leite no combate à insegurança alimentar e nutricional nos municípios baianos. Para participar do PAA Leite e se beneficiar com a aquisição do produto garantida a preço fixo, o agricultor familiar deve produzir, no máximo, 150 litros por dia, possuir Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), enquadrando-se nas categorias A, A/C, B ou Agricultor Familiar, e comprovante de vacinação dos animais. As famílias que recebem o leite devem estar dentro do limite máximo de renda per capita de até meio salário mínimo e ter, entre os integrantes da família, criança de 2 a 7 anos de idade inscrita no Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico). Iniciativa ajuda a evitar êxodo rural Segundo o representante da Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares do Território do Sisal, Erivaldo Santana, além de auxiliar os produtores do Território do Sisal, que tiveram prejuízo com a seca, a iniciativa evitará êxodo rural das famílias, comportamento comum nos períodos sem chuva. Uma das quatro modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA Leite objetiva contribuir para o aumento no consumo do produto pelas famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, além de incentivar a produção de agricultores familiares. Fonte: Portal Lácteo 20 INFORMATIVO SEMANAL AGL Integração de ativos da BRF pela Marfrig na etapa final Quase dois meses após assumir as primeiras unidades previstas no acordo de troca de ativos com a BRF – Brasil Foods, a Marfrig começou a capturar um potencial até então represado de sua principal divisão no país, a Seara Brasil, num processo que pode agregar até R$ 1,7 bilhão por ano ao seu faturamento. À espera da nova capacidade produtiva desde o fim do ano passado, quando o acordo com a BRF foi anunciado, a empresa já atingiu a capacidade máxima de produção de pizzas e presuntos. “Estava no limite da minha capacidade de produção há vários meses”, disse ao Valor o CEO da Seara Brasil, David Palfenier. Segundo ele, a empresa teria de investir “centenas de milhões de reais” para fazer frente à demanda pelos produtos da marca Seara não fosse a troca de ativos, que já entrou em sua etapa final. Depois de receber três fábricas em junho e outras cinco no início deste mês, a Seara Brasil assume amanhã as duas últimas fábricas previstas no acordo. As dez unidades integram o conjunto de ativos – que incluem ainda oito centros de distribuição e 13 marcas – que a BRF precisou vender para que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizasse sua criação, fruto da incorporação da Sadia pela Perdigão, em 2009. “Você sempre espera uma grande falha numa operação dessa magnitude, mas as fábricas estão entrando muito bem, ainda que uma máquina ou outra precise de ajuste”, afirmou o executivo. Um dos casos mais emblemáticos para a Seara é a produção de pizza. Fabricada por terceiros até então, a empresa agora produz 900 toneladas de pizza por mês, capacidade máxima da fábrica de Lajes (SC). “Nós já produzimos mais do que a BRF fazia quando assumimos a fábrica”, revela o executivo. Antes da incorporação da unidade catarinense, a Seara comprava cerca de 100 toneladas por mês. A troca de ativos permitiu que a Seara mantivesse a produção da marca Rezende, que pertencia à BRF, em torno de 200 toneladas por mês, e ampliasse a produção com a marca Seara para 700 toneladas. Palfenier destaca, ainda, os bons resultados da produção de presunto, que também já opera com capacidade máxima em Carambeí (PR), onde a Seara assumiu as operações julho. “O mercado de presunto absorve toda nossa produção”, diz ele. A unidade de Carambeí tem capacidade para produzir cerca de 26 mil toneladas de presunto por ano. No caso do presunto, o acordo com a BRF prevê, ainda, a instalação de uma nova linha de produção, com capacidade para 30 mil toneladas, em local a ser definido. 21 INFORMATIVO SEMANAL AGL Com as fábricas que serão assumidas amanhã, a Seara Brasil mais que dobrará de capacidade, passando das 34,3 mil toneladas anteriores à incorporação dos novos ativos para 72,3 mil toneladas. A Seara elevará sua capacidade diária de abate de frangos de 2,5 milhões para 3 milhões, e a de suínos de 11,2 mil toneladas para 13,7 mil toneladas. “Entendemos que os ativos da BRF podem acrescer R$ 1,7 bilhão ao faturamento”, diz o executivo. Em 2011, a Seara Foods, divisão que inclui a Seara Brasil, registrou receita líquida de R$ 14,2 bilhões. A Seara Brasil é responsável por 60% desse faturamento. Ao todo, a Marfrig apurou uma receita líquida de R$ 21,8 bilhões no ano passado. Se conseguir atingir as melhores expectativa, a companhia ampliará sua fatia no mercado de industrializados de carne de 9% para 21%. Além de ganhar musculatura, a empresa fortalecerá sua estratégia de crescimento em alimentos processados, de maior valor agregado. Segundo Palfenier, os ativos comprados da BRF ampliam a participação dos processados no faturamento da empresa, passando de 52% para 63%. “É um segmento menos sujeito às oscilações da commodities e que traz margens melhores”, afirma. Os novos ativos também auxiliarão na recuperação de impostos. Isso porque 95% do volume produzido na estrutura da BRF é destinado ao mercado interno. Com isso, a empresa poderá monetizar os créditos tributários gerados nas exportações, uma das dificuldades da Marfrig no primeiro trimestre deste ano. “No mínimo, vamos deixar de acumular crédito fiscal”, diz Palfenier. Entre janeiro e março, a Marfrig ampliou em R$ 145 milhões o montante de impostos a recuperar, para R$ 2,3 bilhões. Além do fortalecimento da própria marca Seara, que “será a grande beneficiada”, a companhia pretende ampliar o raio de atuação das 13 marcas até então geridas pela BRF – amanhã, a Marfrig também assumirá a gestão das marcas Texas, Tekitos, Patitas, Escolha Saudável, Light Ellegant, Fiesta, Freski, Doriana e Delicata. “Algumas marcas vão ganhar uma dimensão bem maior do que na BRF”, afirma Palfenier, citando as marcas Escolha Saudável, Rezende, Confiança e Fiesta. Com a transferência de todas as marcas e fábricas previstas, a restará o oitavo e último centro de distribuição, que deve passar às mãos da Marfrig em novembro. Fonte: Valor Econômico 22 INFORMATIVO SEMANAL AGL Leite/BA Com a grave estiagem na Bahia, a maior dos últimos 40 anos, 250 municípios estão em estado de emergência, mais da metade de toda a Bahia. A falta de chuva impactou um dos setores mais importantes para a economia e também um dos mais essenciais à alimentação do brasileiro: a produção de leite. Com o terceiro maior rebanho leiteiro do País, a Bahia registra uma queda aproximada de 1/3 de sua produção,1,5 milhão de litros/dia. A captação de leite do Laticínio Valedourado, na região de Ipirá, caiu de 100 mil litros de leite/dia para 18 mil/ dia. Com o objetivo de contribuir para o combate dessa realidade, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia promoverá o painel “Reservas Estratégicas para produção de leite no período seco” na 1ª edição da Agropec Bahia. Fonte: Tribuna da Bahia Ministros do Brasil e da Argentina agendam conversa sobre leite, cítricos e arroz O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Mendes Ribeiro Filho, reuniu-se nesta quarta-feira, 1º de agosto, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Norberto Yauhar, para tratar sobre a pauta do próximo encontro do Conselho Agropecuário do Sul (CAS), que acontece em outubro, no Uruguai. As autoridades, que estiveram reunidas no Ministério da Agricultura (Mapa) brasileiro, combinaram uma nova agenda bilateral que deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro. Durante o encontro, Mendes Ribeiro Filho destacou a importância dos dois países como produtores de grãos na região e quanto ao comércio de leite, cítricos e arroz. “Precisamos em conjunto produzir grãos de acordo com as nossas necessidades e as do mundo. Nós temos uma próxima reunião em outubro e combinamos um contato bilateral no fim de setembro ou início de outubro para tratar de questões que envolvem leite, cítricos e arroz” afirmou o ministro, retirando que as transações comerciais envolvendo esses mercados ainda estão em fase de análise pelo governo brasileiro. Fonte: Mapa 23 INFORMATIVO SEMANAL AGL Preço do leite apresenta leve queda de 0,9% A safra de inverno no Sul do País vem ganhando força e a expectativa é de que a captação continue aumentando até agosto, quando deve ocorrer o pico de produção. Na média geral, o índice de captação desenvolvido pelo Cepea (ICAP-Leite/Cepea) subiu 4%. Além do aumento da oferta (especialmente nos últimos meses), a maior pressão das indústrias/cooperativas em função da queda da margem de lucro, pesaram para uma nova baixa dos preços do leite recebidos pelo produtor em julho (referente à produção entregue no mês anterior). A média ponderada dos sete estados caiu 1,2%, indo para R$ 0,7821/litro – valor líquido. O preço bruto (com frete e impostos) também recuou, 0,9%, com média de R$ 0,8478/litro. Comparando-se com o mesmo período do ano passado, o preço médio esteve 7% menor em termos reais, ou seja, já descontando a inflação (IPCA, jun/12). Ao mesmo tempo, os custos continuam elevados (Leia matéria relacionada: Milho e soja continuam subindo). Segundo apuração do Cepea junto a compradores de leite, para o pagamento de agosto (referente à produção de leite entregue em julho), 53% dos entrevistados (responsáveis por 62% do volume de leite amostrado) têm expectativa de estabilidade de preços ao produtor. Para 37% desses compradores (que representaram também 37% do volume de leite), pode haver nova queda de preços, e apenas 10% dos agentes (responsáveis por 1% do volume da amostra) esperam alta. No mercado de derivados, graças a uma retomada da demanda, os preços tiveram ligeira alta, após alguns meses de estabilidade. No caso do leite UHT comercializado no atacado do estado de São Paulo, o preço médio de julho foi de R$ 1,79/litro (incluídos frete e impostos), 1,1% superior ao valor observado em junho. Em relação a julho/11, porém, houve queda de 5,3% no preço médio em termos nominais. O mercado de queijo muçarela também reagiu levemente, com alta de 1,1% em julho, com o quilo indo para R$ 10,48. Já no comparativo com julho/11, o preço médio também apresentou queda, de 1,9% em termos nominais. Essas médias mensais provêm dos valores diários apurados pelo Cepea com apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL). De acordo com agentes do setor, a expectativa é de que os preços de derivados se sustentem nesses patamares em agosto. O elevado volume importado – especialmente 24 INFORMATIVO SEMANAL AGL de leite em pó e queijos -, segundo eles, continua atrapalhando as vendas do produto nacional. Ao produtor Entre os sete estados considerados para a “média nacional”, em julho, a maior queda no preço médio recebido pelo produtor ocorreu novamente no estado de Goiás. Houve redução de 2,3% no valor líquido, com média de R$ 0,7940/litro. Em Minas Gerais, o recuo foi de 0,8%, a R$ 0,7939/litro. No estado de São Paulo, houve queda de 1%, o que levou a média para R$ 0,8078/litro. No Espírito Santo – ainda não integrado à “média nacional” -, o preço médio foi de R$ 0,7814/litro, recuo de 3,4% frente a junho. No Rio Grande do Sul, houve recuo de 2,1% entre junho e julho, com média de R$ 0,7423/litro. Em Santa Catarina, o preço médio foi de R$ 0,7489/litro, baixa de 1,4%. Já no Paraná, houve leve aumento de 0,7%, com o litro indo para R$ 0,7635. Na Bahia, o valor médio foi de R$ 0,8627/litro, leve aumento de 0,5% frente a junho. No Ceará, a alta foi mais significativa, de 5%, com a média indo para R$ 0,8171/litro. No Rio de Janeiro, o preço médio foi de R$ 0,8279/litro, recuo de 1% em relação a junho. Em Mato Grosso do Sul, houve queda de 4%, com média de R$ 0,6506/litro. Fonte: Cepea-Esalq/USP. URUGUAI Uruguai: Consumo de leite está em 239 litros per capita Os uruguaios consomem 239 litros anuais de leite per capita e se converteram nos maiores consumidores do mundo, segundo dados da Federação Pan-americana de Leite (Fepale). A indústria de lácteos aproveita esse auge e inova para dar suporte ao crescimento do consumo. A produção de leite fluido e produtos frescos é destinada quase que totalmente para abastecer o consumo doméstico. A venda de leites fluidos no mercado interno uruguaio foi da ordem de 239 milhões de litros, compostos principalmente de leite 25 INFORMATIVO SEMANAL AGL pasteurizado e longa vida. Esses produtos representaram 86% do total em 2011. O consumo aparente de leite do Uruguai foi de 773 milhões de litros no ano passado segundo dados da Direção de Estatísticas Agropecuárias. "No mercado interno, vendem-se produtos de valor agregado", disse o presidente da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite (Conaprole), Álvaro Ambrois. "O mercado interno cresce apesar de a população no Uruguai estar estabilizada". Fonte: El País Digital MUNDO Fonterra fica satisfeita com emenda ao Ato de Reestruturação da Indústria de Lácteos O parlamento da Nova Zelândia votou a favor de uma emenda ao Ato de Reestruturação da Indústria de Lácteos (DIRA, da sigla em inglês) - dando sinal verde ao esquema de Comércio de Ações entre Produtores (TAF). Essa votação abre a porta para os acionistas da Fonterra comprarem e venderem ações entre eles. Em junho de 2012, os acionistas votaram pela implementação do esquema TAF. O presidente da Fonterra, Henry van der Heyden, e vários membros do parlamento neozelandês, gostaram do resultado. "A determinação dessas mudanças ao DIRA é outro marco, à medida que buscamos o TAF", disse van der Heyden. "Embora a decisão de implementar o TAF seja somente de nossos acionistas, ficamos satisfeitos com o suporte que o Governo deu para a Fonterra, pois permite a evolução de nossa estrutura de capital". A emenda na lei do DIRA também propõe uma série de novos papéis para a Comissão de Comércio do país, incluindo o monitoramento da metodologia da Fonterra de determinação dos preços do leite. A Comissão conduziu uma "simulação" da revisão do sistema de fixação de preços no começo desse ano, descobrindo que as práticas da empresa estão consistentes com a nova legislação. "As mudanças também introduziram um novo regime de vigilância que melhorará o 26 INFORMATIVO SEMANAL AGL entendimento do método transparente e robusto que a Fonterra usa para fixar seu preço do leite", disse van der Heyden. "Esse é um momento importante para a cooperativa e irmeos continuar trabalhando construtivamente com o Governo para fortalecer a dinâmica da nossa indústria de lácteos de forma que beneficie todos os neozelandeses". A emenda passou em sua terceira leitura após ganhar suporte do Partido Nacional, do Partido Maori, do partido ACT e do partido United Future. De acordo com o ministro das Indústrias Primárias, David Carter, a aprovação dessa emenda representa um "passo significante para a continuidade de uma indústria de lácteos competitiva e inovadora". A Fonterra espera lançar o TAF em novembro, apesar de isso pode demorar mais, dependendo das condições de mercado. Fonte: Dairy Reporter EUA: "Bares de iogurte" fazem sucesso em Nova York Os "bares de iogurte", uma estação de alimentos no estilo "faça você mesmo", parecem ser a próxima tendência culinária na cidade de Nova York. De acordo com o New York Daily News, a indústria Dannon é uma das primeiras a se aventurar nessa nova tendência, abrindo um bar de iogurte gourmet no Grand Central Terminal. "Hoje, você pode pedir vários tipos de café em uma cafeteria", disse o portavoz da Dannon, Michael Neuwirth. "Acreditamos que o mesmo conceito pode se aplicar ao iogurte". Chamado de The Yogurt Culture Company, os clientes podem montar seu próprio iogurte - congelado, tradicional ou grego - parfaits (sobremesa com sorvete e frutas), smoothies (milk-shake) e sucos. Os sabores incluem chocolate, doce de leite, baunilha, blueberry, abacaxi caramelizado, manga e pera e pode-se cobrir o produto com frutas, granola ou nozes torradas. "Nossa missão na Dannon, e parte da missão da Yogurt Culture Company, é ajudar os americanos a descobrir e apreciar o iogurte diariamente", disse Neuwirth, que é vicediretor de relações públicas da Dannon para a QSR Magazine. "E sabemos que existem muitas maneiras de se apreciar o iogurte, incluindo congelado, embalado fresco e o iogurte fresco artesanal. O sorvete de iogurte certamente não é um competidor". A Chobani, uma das principais produtoras de iogurte grego dos Estados Unidos, tambem deverá abrir um estabelecimento de iogurte similar. No próximo mês, a companhia planeja abrir um bar de iogurte "Mediterrâneo" em SoHo e focará em sabores orientais mediterrâneos, como figo, mel, pistache e abacaxi. Diferentemente da Yogurt Culture Company, Chobani SoHo terá somente sua marca de 27 INFORMATIVO SEMANAL AGL iogurte grego, que será distribuído diariamente, de acordo com o blog Diner's Journal do The New York Times. A Chobani espera que seu bar de iogurte alcance crianças e consumidores que não estão acostumados ao sabor azedo único do iogurte grego. Fonte: Dairy Herd Estudo comprova que maior frequencia no resfriamento das vacas promove benefícios na produção de leite Um estudo conduzido pelo Instituto de Ciência Animal em Israel indicou que resfriar as vacas com ventiladores e aspersores em uma maior frequencia aumenta a ingestão, a produção de leite e o tempo de ruminação. As descobertas do estudo foram publicadas na edição de julho de 2012 do Journal of Dairy Science. Esse estudo envolveu 42 vacas holandesas divididas em dois grupos de tratamento e mantidas em estábulos abertos. Cada grupo foi submetido a diferentes esquemas de resfriamento. As vacas foram movidas para área de retenção da sala de ordenha por 45 minutos em sessões de resfriamento que alternaram entre 30 segundos de chuveiro e 4,5 minutos de ventilação sem água. Um grupo recebeu esse tratamento cinco vezes por dia, enquanto outro grupo recebeu o tratamento oito vezes por dia. Ao final do estudo de quatro semanas, os resultados indicaram que o resfriamento de vacas feito de forma mais frequente aumentou o conforto. Como resultado, as vacas gastaram mais tempo descansando do que aquelas com menos sessões de resfriamento. Além disso, as vacas que foram resfriadas oito vezes produziram em média 7,7 libras (3,5 quilos) por dia a mais de leite do que as que tiveram cinco sessões. A ingestão de matéria seca foi 9,3% maior e a produção de leite foi 9,6% maior para as vacas que receberam mais sessões de resfriamento. Portanto, em períodos de calor e umidade extremos, pode valer a pena investir tempo, trabalho e energia elétrica para fornecer sessões mais frequentes de resfriamento do rebanho leiteiro. Fonte: Hoard's Dairyman 28 INFORMATIVO SEMANAL AGL Oportunidades para o mercado de lácteos sem lactose Os produtos lácteos sem lactose continuam sendo um nicho de mercado e estão cada vez mais populares. Depois de amplo estudo em 33 países sobre o mercado de lácteos sem lactose, a Zenith International reportou um alto potencial em suprir as demandas nutricionais e desejos de um número significativo de indivíduos com intolerância à lactose em todo o mundo. As descobertas foram compiladas no relatório de julho de 2012, "Oportunidades para Lácteos Sem Lactose". Durante a pesquisa, foi evidenciado que os mercados mais desenvolvidos para produtos lácteos sem lactose incluem Estados Unidos, Escandinávia, Alemanha e Espanha. Apesar de produtos não lácteos, como bebidas à base de vegetais, apresentarem uma alternativa competitiva, esses produtos não fornecem naturalmente os nutrientes necessários encontrados nos produtos lácteos, como o cálcio, por exemplo. Ultimamente, vêm aumentando o processamento de produtos lácteos sem lactose para suprir a demanda. De fato, o Innova Market Insights recentemente reportou que os lançamentos globais de esses produtos mais que triplicaram nos últimos cinco anos. A Zenith reportou que também existem oportunidades em mercados onde o consumo de lácteos está aumentando, como Ásia e América Latina. O relatório sugere que os processadores estão em uma posição estratégica para direcionar o consumo de leite e lácteos através de ofertas de produtos sem lactose, enquanto eles enfrentam o desafio de fornecer produtos acessíveis a pessoas com rendas abaixo da média. "Outro desafio vital aos processadores que buscam entrar em mercados subdesenvolvidos é a educação", disse a analista sênior da Zenith, Laura Knight. "Os consumidores precisam ser educados sobre o que é a intolerância à lactose, e superar o conceito equivocado de que o leite sem lactose não é leite de verdade. A educação dos profissionais de saúde também é importante". Fonte: www.foodproductdesign.com 29
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