f - Marcelo Déda Institute
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ASSEMBLEIA' LEGISLATIVA DO ESTADO’íDEt SERGIPE . 0 *f * J' * # t o toREDAÇAO E PUBLICAÇAO 1 * tr * M A :4 ♦ ’* 4* J* # ÁNAIS t ié DA *í à ASSEMBLEIA LEGISLATIVA *' # §■' * * f * f’ x/ *'■ ‘ . ^ p* i* ; * ^ ^ (inclui matérias das Sessões Ordinarias de 50 a 64 de Junho de. 1989),^ y^. .‘ >A\ J A m vfAssèmbléia * Aracaju <*<■ _?.. f '* *' *» , Legislativa % ^ V . 04 Junho de 1989 V ASSEMBLÉIA LEGIãLATIVAfDO*ESTADO DE-SERGIPE.- 11* LEGISLATURA ■*■ ■ '" < ^ ■ Vl«f * •' » ^ > ’’ * M *■ ' * * * ■; ■* «. ■ ■ r *■. : * - <■» +* *" ■* < ■ V/ -• ^ ^ ■;■ \* ’ ... ,.% :% •• * . •■ 4> ^ '**. *- - ’ L’ ’‘í‘ V* ■■ * * ** P' ^ >& ■ ' ^ x "j i * ‘ * . -• ■ *'■ -■*■ ■ , ■ ■ ^ ‘ t ,\ ’ * ' » • . . v t • , ' * ^ * ■ . * ' <: * ■ : v ■ ; 1 to- ' * t‘, ,f^ * MESA ,DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA f - f * V. -í ■* ' âw ■■ 4 • 4■ * ' * . .'/••£• > , • V> . ' ■ t * * . *^ * 4 ** # / . “ ■ # . . « PRESIDENTE: Francisco Passos ', *■ VICE-PRESIDENTE: Laonte Gama * # '4ít- * Xe SECRETARIO: Eliziario Silveira-Sobral i a * ”-Í’ 2e SECRETÁRIO:. Carlos Alberto de Oliveira 3* SECRETÁRIO:- JERÔNIMO REIS ’■ ■* 42 SECRETARIO: tAROALDO SANTANA + 4 ív .' -V, •V *l * . SECRETARIA ■ „V DIRETOR GERAL: PAULO PLÁCIDO LIMA GAMA *& * 4'W* , 4 . í, . -■'* ‘ •• . • .■ . ‘V ‘» V 1 * f * 1989 " r ’ * / « í DEPUTADOS t, Abel Jacó Jeronimo Reis o Aroaldo Santana Joaldo Barbosa Antonio Arimateia Jose Carlos Machado Carlos Alberto Laonte Gama Dllson'Cavalcante Luciano Prado Djalma Lobo Luiz Mitidieri Djenal Queiroz Marcelo Deda Eliziario Sobral Marcelo Ribeiro Francisco Passos Nicodemos Falcao Francisco Teles Nivaldo Silva Guido Azevedo Reinaldo Moura Hildebrando Costa Rosendo Ribeiro Filho SUPLENTE QUE ASSUMIU 0 MANDATO DE DEPUTADO ESTADUAL NA 11 * LEGISLATURA f * 1 L Nelson Araújo ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE - 11® LEGISLATURA 33 SESSÃO LEGISLATIVA ORDINARIA DA 11* LEGISLATURA * ‘ ? í ' * í‘ v.", t •■ . ti.* <7 * 503 Sessão^Ordinaria, em 01 déJJunho de 1989 i~ .. 513 Sessão Ordinaria, em 05 de Junho de 1989 (“X 52a Sessão Ordinária, em 06 de; Junho de 1989 r 533 Sessão Ordinária, '^em 07 de Junho de 1989 ’*L 1/ 543 Sessão Ordinária^\em 08 de Junho de 1989 *« * ^ ■Li ~ 553 Sessão Ordinaria, em 12 de Junho de 1989 1 ~ ' Cf 563 Sessão Ordinária, em 13 de 'Jurího de 1989 r. c e 573 Sessão Ordinária, * em 14 de, Junho de 1989 583 Sessão Ordinária, em 19 de Junho de 1989 . ' .1* • , 593 Sessão Ordinaria, em 20 de Junho de 1989 t 6 O3 Sessão Ordinária", em 21 de Junho de 1989 613 Sessão Ordinária, em 22 de Junhò de ,1989 t 623 Sessão Ordinária, em 26 de Junho de 1989 633 Sessão Ordinária, * r em ‘27 de Junho* de 1989 ■s"' ; ’ f- 643 Sessão Ordinária,' em 28 de Junho de 1989 •* "ÍNDICE" -* . Deputado AròaldotSantana * • . * * - 59® I ' s Deputado Antorlio Arimateia - 52®. . » , y *. »• * ' ■ Deputado* D jenâl Queiroz - 50®; 52®;f'54®; £5®; 57®; 60®"; ,61a ; 62®; T • # t ’ 1 t '• * . 1 , 'Deputado Elizlario Sobral - 54®; 58®; *59®; 61®; 62®; 64®. * * *ç Deputado Güido Azeveâo -*52®*; *53®;v59®,«; 61®; 63®. ■ y *■ r\ \ * ac * r *'' •1 Deputado Jeronimo Réis - 51®!. ** * ,. r v* * .1 Deputado Joaldo Barbosa *51® ; 52®; 53*®; 57®; 59®; 61®; 63®; 64®. ***** v i( * t t # * W putado José Carlos Machado - 50®; 51®; 52®; 54®; 57®; 61®; 63®; 64®. ; § * > Deputado Laonte rGairia ■50^; 51®; 52®'; 54®;A56®; 61®; 62®; 63®. * * * * • f. / * y * * * Deputado Luiz Mitidieri’-* 50® ; 59®; 61®.* -- . a b• * . -:^ , ** ♦ Deputado Marcelo Deda £>50®; ,52®; 53®; 55®\ 56®; 57®; 59®; 60®; 61®. * ^ C 4^ v 61*;*‘62*; 63®; 64®:^ '- ** t ’ * . Deputado Marcelo Ribeiro - 50®; 51®f;, 52®; 53®; 54®; 55®; 57®; 58®; 61®. . ■ ’*' x? ^ t> ■ » Deputado Nicodemos Fal*cão - 50®; 51®; 54®; 59®; 62®; 64®. ' , * * * * . ) Deputado Reinaldo Moura -^50® ; 51®,; 55® ; 59®; 60®; 63®. ' ' *' 5 ^ ■*. * * 4 • . Deputado Rosendo R i b e i r o «51-i 52®; 56®; *57.®; 59®; 62®; 63®; 64®. ■S * * * v * * m t, • * * Y S (*) - As Atas localizam apartes, pronunciamentos, discursos, Questões i 4 » de ordem de autoria dos Senhores Deputados. E ST A D O DE SERG IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NÚCLEO DE ANAIS SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO OIA 01 DE JUNHQ DE 1989 lfi PERÍODO DA 39 SESSÃO LEGI5LATIVA DA 119 L E G I S L A T U R A . Presidência do E x m Q Sr. Deputado: Francisco P a s s o s . S e cretários os Srs. Deputados: Eliziário Sobral, Reinaldo Moura, Luiz Mitidieri, Nicodemos Falcao,'Marcelo Ribeiro e Aroaldo Santana* receram os Srs. Deputados: ! Compja Francisco Passos, Laonte Gama, Eliziário ' Sobral, Carlos Alberto, Jeronimo Reis-, Aroaldo Santana, Abel Jaco, Ari tonio Arimateia, Carlos Machado, Dilson Cavalcante, Djenal Queiroz,L_u ciano Prado, Luiz Mitidieri, Marcelo Deda, Marcelo Ribeiro, Falcao, Nivaldo Silva e Reinaldo Moura; Nicodemos (18). È ausentes os Srs. D e pij tados Djalma Lobo, Guido Azevedo,, Hildebrando Costa, Joaldo Barbosa,, Ribeiro Filho e Francisco Mendonça- sendo que este ultimo encomtra-se licenciado .para tratamento de saúde; (06)« P R E S I DE N TE (Dep.Francisco Passos)- Ha número legal, óe claro aberta a prese£> te sessão. Convido o Deputado Nicodemos Falcão a assumir a Segunda Sjs cretária, anterior. ao Segundo Secretário para fazer a leitura da Ata da sessão * m 29 S E C R E T Á R I O (Dep. Nicodemos Falcão)-Leu a Ata. P R E S I D E N T E ( Dep. Francisco Passos)- Em discussão a Ata. N~o havendo nenhum'c dos Srs. Deputados que queira retificar declaro aprovada. Ao Primeiro S ec re tá ri o para a leitura do Expediente. 19 SECRETÁRIO(Dep. Eliziário Sobral)-Leu o Expediente que constou da seguinte matéria: Ofício do Sr. José Sizino da R o c h a ,Sèere.u tario de Estado do Governo, P R E S I D E N T E (Dep, Francisco Passos)-Ao Segundo Secretario in formar o Primeiro orador' inscrito no Pequeno Èxpediente DEPUTADO NICODEMOS FALCfiQ-Não ha oradores inscritos para o' m Pequeno Expediente, P R E 5 1DEfílTE$B e p . Francisco Passos)-Passemos ao Grande E x p e diente. Segundo S e c r e t a rio informar'o primeiro orador inscrito para o Grande Expediente, DEPUTADO NICODEMOS FALCffO(2Q SEC. EM EXERCÍCIO) -En co n tr ase inscri to o Deputado Nicodemos Falcao. P R E S I D E N T E (Dep. Francisco Passos)-Com a palavra o D e p u t a do Nicodemos Falcão DEPUTADO NICODEMOS FALCffQ-Sr.H Presidente e Srs. Deputados a respeito do pronunciamento V feito :ontem nesta Casa pelo Deputado Luiz Mitidieri, ocupa a Tribuna pa_ x _ ra dar ao Sr, Presidente aos Srs, Deputados e a imprensa aqui presente.:. L í, algumas explicações sobre o posicionamento do Governa do Estado com rela çao a Grtézia, de Sergipe; uma praga que vem atacando região citricultora do E s t a d o 1 esta praga foi identificada atacando osmlaranjais de Sergipe em 197j3.Apartir desta data o Governo do Estado tem envidado esforços ra o controle da praga quer na area d e ’pesquisa* pja pesquisa cientifica ate vés da dotação de recursos para a prestação da assistência técnica aos 1 citricultores e a aplicaçao de a g r o t o x i c o s ; importante observar que eta' praga apresente um elevado potencial de multiplicação, / / / 0 ela e bastante pno ^ lifera alem de que por suas próprias características por ela ser pequena 0 M / e leve e facilmente disseminada pelo vento, a dessiminaçao através 0 0 vento e constante como tambem pelo homem, pelos instaumentos de / 0 0 do r.-ftfcrabà * lho tais como maquinas e e q u i p a m e n t o s , e tambem dissiminado pelos animas e a i n d a - através de plantas hospedeiras a exemplo das próprias plantas ojr na mentais, to ft pesquisa cientifica estadual desenvolveu trabalho pioneir- f a nível nacional,' identificando o uso do temic 15 como eficaz no con trole da prag*a foi a pesquisa sergipana, os orgãos de pesquisas que in-^ ident if ic ar am o Temic 15 como eficaz no combate a praga, com tudo tratase da utilizaçao de agrotoxico e sebretudo de um produto que ao ser apl^i cado necesita de todo acompanhamento técnico ao citricultor com vistas a eficiência do 'Produto e princiapalmente quanto a diminuição de riscos ao homem, aos a n i m a i s , meio ambiente, Isso explica-se porque o toxico^ o sga grotoxico aplicado ele nao pode ser aplicado indiscriminadamente, haver um controle face aos efeitos nefastos ao meio ambiente, tem que nefastas * ao homem .Ressaltamos que a Temic 15 é um produto caro e que a citricultura do Estado mesmo sendo uma atividade rendavel vem sendo desenvolvida ¥ na maioria por pequenos produtores que atualmento passam por problemas £ da indefinição de uma política de cretíito rural e compotivel com as suas necessidades. Obeservando esses aspectos, da Secretaria de,Estado da Agricultura, o Governo do ^stado, através 1 reconhecendo a gravidade da sitjj açao, buscou o apoio de outro segmento da sociedade e constituiu o Fundo de D es en volvimento da Citricultura em Sergipe- o FUNDECISE, ma analise trata da participação do Governo do Estado, cais, das regiçes citriculas, que em ulti das industrias Ijd da Associação dos citricultores de Sergipe no sentido de somar esforços e recursos para apoiar o desenvolvimento te cnico da Citricultura no Estado. Ha esse problema da ortézia, tes do FUNDECISE todos os recursos proveniein estão sendo alocados no contrdle dessa praga,OCÜNDEOISE / / , funciona através de um conselho deliberativo com menbros da indusitria, 1 das cooperativas e da ACISE, 0 pEesidente desse conselho e o engenheiro* A / ^ agronomo Luis Simoes de Fafias e resaltamos que ele vem conduzindo muito * bem os trabalhos. Atualmente ja foram tratadas cerca de 25 mil plantas no Estado. 0 Governo do Estado colocou 14 escritórios da EMATERSE na * re_ gião citriculas a disposição do FUNDECISE, 14 escretorios com todo o seu pessoal; tambem e as unidades de pesquisa da EMPEASE, localizadas em Boquim em Ubauba estao totalmente dedicados a pesquisa dessa praga e ^ao trato das plantas a t i n g i n d a s , Na ultima reunião desse conselho, em 17 desmaio proximo passado, tantes e realizada houve unanime reconhecimento das re presen dos citricultores sobre os resultados de trabalhos de controle da ortézia. A próxima reunião sera dia 06 de junho em Boquim e é bom ressal tar que a reunião esta aberta a participação da sociedade interessada bre a condução desse trabalho, pois temos a certeza de estar d e s e n v o l v e n do de forma participativa uma estratégia de ação para o controle da orté Ir ~ zia. Essa é a certeza que o Governo do Estado tem. Concedo um aparte ao 1 Deput.ado 3osé Carlos Machado. DEPUTADO 30SÉ CARLOS MACHADÜ-SÓ para esclarecer uma duvida: é Fonte de desenvolvimento da Citri c ul tu ra- FUNDECI. DEPUTADO NICODEMOS FALCÍÍO- É F U N D E C I S E (Fundo de Desenvolvi mento da Citricultura do Estado de Se r gi pe),presidida pelo engenheiro Agronomo Luiz Simoes de Farias. DEPUTADO 3GSEl CARLOS MACHADO- Tudo bem, isso ja me esclare ce, Agora, só para eu me posicionar melhor: o governo vem / fazendo o combate as custas do governo. DEPUTADO NICGDEMOS FALCãO^ 0 governo vem aplicando, colo cou a disposição 14 e s c r i t ó r i o s 1 da EMATER S E ... DEPUTADO 30SE CARLOS MACHADO- 0 governo presta apenas as^sistencia técnica ou da a parte material. DEPUTADO NICODEMOS FAL§ã0-0 governo esta prestando assis tencia técnica e recursos humane^ da extensão rural e da E M P E A S E , fazendo a extensão direta, Agora, o pro dD / / to e adquirido através dos citricultores. DEPUTADO 30SÍ CARLOS MACHADO-Esta bom, deputado, eu acho f que tem que ser exatamente esse o papel do governo. Muito obrigado DEPUTADO NICODEMOS FALCãÒ- Ressaltamos que 14 escritórios da EMATERSE estão empenhüdos no combate a praga e mais o governo colocou cerca de 40 técnicos so para ejs se fim, esse trabalho. È bom resaltar que ser aplicado no inverno, esse produto também so pode 1 porque é um produto sistêmico, ele é aplicado no inverno e absorvido pelo sistema radicular e vai para a parte ^.Dãelea combatendo com esse sistema de absorçao a praga; ele so pode ser apl ic a do no inverno quando a terra esta molhada para que seja absorvido |^elas1 raízes, 0 Governo, como foi exibido ontem existe um sistema de orienta - ção através de folder, aos agricultores, onde conta desde a maneira de a_ plicar o produto, a manipulação do produto, / esta aplicando, o sistema deluvas a ser todo o sistema de o sistema de proteção de qien / usado, maquinas a serem usadas, orientação dos citricultores. Esse é o trabalho do Go- * — -Kt verno do Estada, o Governo esta empenhado na erradicaçao da praga e natur ralmente convoca todos os segmentos envolvidos na citricultura, envolvi- # dos na parte economica de interesse dessa zona Sul do Estado, a parte rjj ral do setor Primário, para juntos possamos erradicar a praga, No Jornal da Cidade de hoje, existe uma reportejem onde* expressa de maneira clara a ação, a atuação do Governo junto aos citri.ç* cultores. Era so este o pronunciamento, Sr, Presidente, Srs. Depu^ tados, que tinhamos para a tarde de hoje. P R E S I D E N T E (Dep. Francisco Passos)-Com a palavra o Deputa do Marcelo Ribeiro. DEPUTADO MARCELO R IB EI RO -Sr. Presidente, Srs. Deputados, / / ja ha&algum tempo que a Banca da do PT, principalmente através do seu' líder, Deputado Marcelo Deda,vem questionando amplamente, contundentemente, a açao da policia, a açao da Segunrança Publica em nosso Estado. 0 Deputado Marcelo Déda ja denunciou por diversas vezes arbitrariedades, irregularidades da Secretaria de" S^e gurança Publica/ já exigiu posicionamentos do Governo do Espado, já denon p ciou corajosamente uma serie de irregularidades exigindo e aguardando qJ providencias por parte do Governador do Estado. La me ntavelmente o Gover» no do Estado não tem dado ouvidos aos pronunciamentos da liderança do PT nesta Casa, principalmente no que toca a Segurança Publica. acostumamos, Nos todos nas estamos acostumados a ver denuncias várias nos jornais, clusive de uso de carros roubados, / / in etc., por parte da policia e só recen 'f p / 9 temente, apos uma serie de meses ai sendo denunciados, so recentemente e que o Governo do Estado tomou providencias após isso virar um escândalo'1 nacional. Ainda recentemente nos tivemos a vergonha de assistir um verd^a deiro duelo entre polícia civil e os guardas de trânsito aí na rua Sao 1 Cristovão, em pleno centro comercial de Aracaju. Hoje eu subo a tribuna desta Casa para, em nome da lides» » P ^ rança do PT, ou em nome da Bancada do PT, trazer o nosso repudio a açao* policial no dia de ontem quando foi assassinado o sincalista 3oao Almei« 4 * E preciso ficar claro, o Sr, JeaoftAlmeida do Nascimen• to era Prsidente do Sindicato de Cumbe, dos trabalhadores rurais de Cum*? da do Nascimento. be, era ex-vereador, segundo informaçees da imprensa, por sete vezes guidas£ era uma pessoa de bom comportamento, s£ era uma pessoa de vida ilib£ da, segundo as informações colhidas por gente que o conhecia de perto nao era um indivíduo violento, ; provavelmente não estava armado como a p£ / P licia a rgumentou e mesmo que houvesse ate detonado um tiro, segundo a p£ lícia, não haveria motivo absolutamente algum, não haveria de jeito nenri hum a argumentação para policia fuzilá-lo e covardemente com um grande número de pessoas, como foi exercido na madrugada de ontem, 1 pois nao, D jb putado Djenal Queiroz. DEPUTADO D3ENAL QU EI RQ Z-Fiquei atentonao seu pronuncia mento e só queria i n t e r r o n p e - l o 1 para dar um testemunho pessoal de que V^E-X-^.' .'.ptía-ndoí ' U,,E'x§.v:. ^ S ^ q u e 1 cr ’maxtíü;-'Q-ta''jr um homem de bom conceito, um homem acatado na sua 1 comunidade, eu quero endossar essas palavras e faço * muito tranquilamem- te porque sempre divergimos politicamente, eu la em Cumbe, fazia ou faço política com um grupo do qual ele sempre divergiu, mas ele sempre foi co H / mo um cidadao respeitável, pacato, conceituado, e que por isso mesmo eu lamentei profundamente o que o correu com ele. DEPUTADO MARCELO R I B E I R D -Agradeço Deputado Djenal Q u e i roz. Eu não conhecia o morto , inclusive pertence ao PFL, partido que não tem, todo mundo sabe, aproxi- 4mação alguma politicamente com o Partido dos Trabalhadores mas em nome dos direitos humanos, em nome da liberdade do indíviduo de se locomover, de se instalar e de circular livremente, rios, 1 em nome dos princípios humanitjT dos peincipios cristãos e em nome da dignidade do homem, nós não 1 podemos nos calar diante de uma arbitrariedade, estupidez cometida pela de uma violência, politica na manha de ontem. de uma Concedo a palavra ao Dep ut ad o Laonte Gama. DEPUTADO LAONTE G A HA — Eu não tenho c o n h e c i m e n t o ,nãocser' i o incidente, mas lamento profunda- ♦ mente e sei que a violência, / como esta dito na i mprensa, imperou e chegou / A ate a usar bomba de gas lacrimogêneo... DEPUTADO MARCELO R I B E I R O - Exato, isso iria tocar mais ji diante, Deputa do Laonte, ■>■■■* DEPUTADO LAONTE G AMA-,..E sei, por intermedia de amigos de lideranças politicas, que residem na cidade de Cumbe, pessoas1 pessoas de elevado conceito que fazem pa£ te dâiSociedade de Cumbe, que fazem as maiores e as melhores r e f e r ê n c i a s 1 x 4*4 a pessoa do Sr. 3oao Almeida Nascimento, Como uma liderança, um homemque que foi, e prova inconteste que como V.Exa acabou de dizer, que foi uere ador, salvo engano, por 6 legislaturas, mais de 4 eu tenho certeza, uma prova inconteste da sua liderança, » e que esse homem tinha um?valor,que o seu povo reconhecia e a prova e que o elegia vereador durante tantos a_ * nos, se retirou da militancia politica e deixou no seu lugar o filhír que se elegeu vereador, V jr r , Entao, uma prova que esse homem tinha merito, que e s s e 1 r*' -*V" '' a homem tinha liderança inconteste, deixou e assumiu a Presidência do Sin dicato dos Trabalhadores Rurais. Entao, eu lamento, eu nao sei o incidente, mas eu comun go com o que diz V.Exa., com a ratificação que foi feita pelo Deputado D jenal Queiroz sobre o nome deste cidadão que nós tambem endossamos. m i W DEPUTADO MARCELO R I B E I R O - Eu agradeço o aparte,Deputado Laonte Gama, e quero dizer que i» f *, eu soube desse assassinato na manha de ontem, eu ouvirno Progama na Radiio 3 ornai não quis me pronunciar a tarde porque eu não tinha mais conheci mento, não tinha um aprofundamento do assunto e podia ser alguma notícia % sem fundamento maior e depois eu ter que subir a tribuna para voltar tras. Eu aguardei, mas hoje com a constataçao através da i m p r e n s a ,apesar * de haver alguns exageros como colocou o titulo por exemplo: o 3ornal Manhã traz que foram 40 policiais, ^ da" pelas informações colhidas posterior** * mente me parece que foram 15,16 por ai. De qualquer maneira um abuso tre mendo principalmente como V.Exa. Ac . a crimogeneo, relatou ai, quer d i z e r , o uso de gas la ^ foi um aparato policial contra um unico cida dao dentro de um estabelecimento, uma verdadeira movimentação, uma verdadeira guerra con- * tra uma pessoa e isso todos nos corremos o risco assim como esse Verea dor durante 4,5, ou 6 legislaturas se locomove aqui para Aracaju, se ho_s peda.- num hotel, mandam ele se retirar do modo assim abrupto^ com imposir* ção e ele não se séntindo marginal, ele não se sentindo na obrigação de sair principalmente de madrugada, quis permanecer nos a p o s e n t o s ;nãõgexis te argumentação nenhuma, não existe motivo para esse todo aparato polici al ir fuzilar aquele senhor principalmentetcorno a imprensa d i z , pelas costas e com varios e vários policiais, pelo menos cerca de 15 policiais para combater um homem que não estava em absoluto pondo em risco, quer dizer uma questão de segurança, 1 Pois não, Deputado Nicodemos Falcao* DEPUTADO NICODEMOS FALCfiQ- Deputado Marcelo Ribeiro,foi sobretudo lamentável o ocorrido com esse ex-Vereador, tudos sentidos. A lamentavel sobre t Esteja certo V/.Exa. o Governo do Estado ja tomou as pro- / videncias, / ja puniu administrativamente e mstacmrDüu um inquérito para _a purar mi nu ciosamente todos os detalhes da ocorrência e responsabilizar 1 os culpados, í, sobre tudo, lamentavel, que um homem seja cercado desB sa maneira e fuzilado como pronuncia-se V . E x a . ? e sobretudo lamentável e / M nos, o Governo do Estado nao acata tal procedimento. / A policia deve estec pronto., preparada para proteger o cidadão e pela quantidade de p o l i c i a s * 1 que estiveram presentes, nos chegamos a conclusão que era plenamente po_s * sivel tirar o homem de la com vida. Portanto, nos lamentamos juntamente com V,Exa.^lamentamos o fato, e comunicamos a V.Exa. a p rovidencias que o Governo do Estado já tomou todas as que o caso requer, o te no sdntido de que / / inquérito esta transcorrendo normalmeri os culpados sejam punidos, DEPUTADO MARCELO R I B E I R O - Deputado Nicodemos, o aparte de V.Exa. sendo V.Exa, o líder do Governo e isso nos dá mais eu agradeço ‘•f principalmente tranqüilidade p o r q u e 1 o Governo passa a apurar devidamente, minuciosamente essa violência t ã o 1 * agrassiva a sociedade, Mas, ao mesmo tempo eu quero dizer a V.Exa. / H * que e A lamentavel que a essa medida nao sejam tomadas providencias* P R E S I D E N T E (Dep.Francisco Passos)- Comunico a l/.Exa. que o seu tempo esgotou, mas o Deputado Djenal Queiroz cede o tempo dele, DEPUTADO MARCELD R I BE IR D- Eu agradeço ao Deputado Djenal Queiroz. cão, eu agradeço a intervenção, 1 Deputado Micodemas Fal portanto, de V.Exa, no sentido de trano- quilizar a sociedade com relaçao a punição dos culpados, mas lamento a o 1 * mesmo tempo que medidas sejam tomadas somente depois que ocorre e pre c i so haver a polícia preventiva, A gente tem visto e reconheçõfíque soa* u m 1 * Deputado de oposição, mas reconheço que o Coronel 3ose Lucio P r u d e n t e , tem realmente tentado melhorar o nível da policia Militar, aliás nem sei segundo o Jornal da Manha, a Policia Militar tambem estaria nisso ao mesmo envolvida 1 tempo eu ja soube por outras fontes que foi somente a po lícia Civil, f « Concedo um aparte ao Deputado Nicodemos falcao, DEPUTADO NICODEMOS F A L C ã O (aparte)-Nos, infelizmente ■ há a repercussão em ■''todo corpo policial, Nos sabemos que as policiais na sua maioria são homem * que são dedicados a sua profissão e que lutam pelo bem estar do Estado e dos seus cidadÕes, mas lamentamos profundamente a existencia de pessoas* dentro do corpo policial com atitudes que mancham toda a corporaçao e e' com relação Polícia Militar-e os aestes que os dirigentes, o Comandante da responsáveis p e l a j Rolic ia C i v i l fçstao envidando todos sentido de que, mesmo com as dificuldades que temos para * os esforços um bom nível da * Policia, possam esses elementos ser alijados:- do corpo policial, naturalmente o cia Militar / / nosso corpo policial e mais ^ e a Policia no i porque1 / de 4 mil homens entre a Poli * H Civil e nao podem ser manchados por uma c e n t e n a ' ou os que não cumprem as suas obrigações, E no sentido de que esse t r a 1- balho do Comandante da Polícia Militar e da Polícia Civil receba o apoio da sociedade para que possamos ter segurança, melhor M dade da populaçao, segurança na ativi. / / / / porque a policia ela e paga pela erario publico p a r a 1 oferecer essa segurança aos cidadões e são esses homens ás vezes despreparadas para a funçao que mancham os quadros da Policia tanto militar ■*. como da Civil, DEPUTADO MARCELO R I B E I R Q (orador) Deputado Nicodemos Fal cão, eu falava que apersar de ser um Deputado da oposição eu reconhecia que o Coronel José £lut— d io'; Prudente tem tentado melhorar o nível da Polícia Militar e tinha ou** / vido duas noticias diferentes; / uma seria que a Policia Militár estaria participando também desa operação, a outra que não seria apenas a P o l i > * cia Civil. Uffl dos Deputados da Casa méponfirma que a Polícia Militar tani bénv, o Deputado Reinaldo Moura, confirma que ela tambem estaria presente ✓ * mais lamentavel ainda. Quer dizer, a medida que o Coronel, / o Comandante1 / / da Policia Militar, tenta melhorar o nivel, ainda existem esses resqui cios da Polícia Militar, 3a deveria haver um trabalho, já deveria hever* * * um fruto .j desse trabalho desenvolvido pelo Coronel Dose Lucio Prudente^* mais o que eu me referia era exatamente a isso, que a Polícia Militar lâm feito um trabalho para melhorar o nível. Prudente, Inclusive o Coronel José lúcio' ja me deu, informações ha poucos dias atras, que agora sé se:t* ria admitido na Polícia quem tivesse o primeiro grau c o m p l e t o , mas ê qualquer maneira ja e uma formaçao, de ja e uma qualificaçao e isso e vali do , para justamente melhorar e a gente ve as vezes policiais d e s p re pa ra dos, recalcados que descarregam em cima de inocentes ou em cima da socie dade como um todo os seus recalques e as suas frustrações. Mas a gente T. não ve um trabalho desse, Deputado mento, N i c o d e m o s ,hão chega ao nosso conhecei um trabalho desse da Polícia Civil; estamos vendo na Polícia Milj. tar e a Policia Civil nos estamos acostumados a mais arbitrariedades, s lamento mais ainda e que nesse caso ai era pessoa reador, dirigente de um sindicato, conhecida, isso chama a atenção, / e um ex-Ve^- Um João ninguém / da vida; as pessoas que morrem ai na periferia e que ninguém tem o conh^e cimento absolutamente algum. DEPUTADO NICODEMOS EALCftO-A sociedade --------------------------------- toda e testemu*?]- nha dos concursos públicos' que tem sido feitos na Polícia Civil e tambem dos cursos inclusive com; a Policia Eederal Ministrando esses cursos. * Ha pouco tempo, por exemplo, o delegado Romeu Tuma es teve aqui para encerrar um curso na Polícia Civil do Estado para melhor* rar o nivel da polícia. Então há um esforço tanto na Policia Militar como na Polícia Civil. Pode ser que este esforço ainda não seja o suficiente par ra mudar toda uma estrutura está sendo feito, o ' / / / / que ja existe ai ha décadas; mas que o esfojr governo tem feito esse esforço e continurá fazendo. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO- Deputado Nicodemos Falcão,*^ quando eu me refiro a isso, t, -V 1 / / e x porque nos estamos acostumados a ver as denuncias contra a Policia Civil i tantas v/ezes inclusive pelo Deputado Marcelo Deda, e que nao tem resso.'.A / / # nancià no Palacio Olimpio C a m p o s # Ha um acobertamento, / ha inclusive uma . A#1 decisão que parece mesmo bem elaborada, bem firme do governador do Esta1 " do em não dar ouvidos quando ha queixas contra a Polícia Civil; parece í que hã uma intenção p r o p o s i t á l 1 de se dar cobertura plena a Polícia Ci vil. i» DEPUTADO DJENAL Q U E I R O Z (aparte)-Embora o aparte já te« nha passado a o portuni dade, mas eu vou ao assunto que iá dispor. Realmente a Policia Militar como um todo ela merece pço nosso respeito, # * / Al ele e constituída de homents de bem; agora ha exceçoes,£_s sas exceções precisam ser afastadas da Policia Militar. E um afastamento h natural aquele que e decorrente de atitudes disciplinares normais da poração, t o soldado que costuma se embriagar, costuma ser rebelde nas suas obrigações, Còjr não precisa matar ninguém então esse com o regulamento ca!; que e adotado lá, naturalmente vai fazer com que ele sé afitTste da corpo# ração. Noscaso desses que se envolvem em crimes e mortes, era priciso que se adotasse aqui uma medida como quando eu era governador, Quando um soldado era envolvido num episodio como este, eu mandava Ae'xdui-lo respondia o processo como um civil, não era como militar, lidade de militar tem as prerrogativas; A* e ele porque na qua* entao eu mandava exclui-lo e ele dai em diante era um cidadao como outro q u a l q u e r , para responder por ■! um crime que cometeu, Essa m e d i d a ^ quero dizer a V.Exa, no meu tempo produ ziu algum efeito. Diminuiu muito, mas muito mesmo os casos desta nature# za. DEPUTADO REINALDO MOURA (aparte)- Deputado Marcelo Rijs beiro, solicito este k parte para felicitar a V,Exa pela maneira equilibrada como V.Exa está (j 13 sando a tribuna na tarde de hoje, como em outras oportunidades ja o faz. Mas esse episodio comoveu praticamente todo o Estado de Sergipe, esta 1 barbaridade de 40 policias que foram mobilizados para resolv/er um Proble * * ma com uma so pessoa. Imagine se a Policia de Sergipe tem de reslver ■ o problema de um motim na penitenciaria foi um so num quarto de hotel ftflpam 40, num motim vai o contingebte todo, vai a Polícia Civil, Polícia Mi li* tar, ai a coisa complica. . Mas não e propriamente discordando de V.Exa quando diz 1 que não ha providencias ha providencias; 'Y* muitas vezes as providencias sao tomadas em carater interno principalmente naPolicia Militar que eu nao l sei se é um acerto ou um erro que este boletim da Polícia Militar puna & soldados inclusive com expulsão e entregue para julgamento pela PolíciaCivil. Eu acha que isto deveria ser divulgado para a opinião publica e a coisa acontece internamente e muitas A videncia A# foi adotada. tirou num menor, * vezes nos julgamos que nenhuma pro ✓ Nao cerca de vinte dias atras, um policial civil a embriagado, e este cidadão diante do acontecimento e l e 1 * f + * foi levado preso pela Policia Militar e ja esta no Reformatorio Penaljde ontem para hoje, aconteceu este fato no hotel Norte Sul, mas aconteceu 'h um outro tambem, um policial civil embriagado atirou num menor, o m e n o r 1 foi levado ao hospital de Cirurgia e ainda não satisfeito ele tentou ijn vadir o hospital para matar o menor, embriagado tambem, quer dizer,^u-:as providencias deste fato de 20 dias atras foram tomadas; / w acredito que es* / / ta de hoje tambem sera tomada. Ouvindo o Superintendente da Policia Ci\il * ++ ele disse que ja estava de posse de uma relaçao dos policias e n v o l v i d o s 1 no assasinato do ex-l/ereador de Cumbe e que as providenciass serao toma* das de acordo com as explicações do Lidèr do Governo. Agora, e preciso divulgar o que aconteceu, * * n * * e preciso que a opiniaoo Publica tambem colab£ / / re, ha alguns dias atras o Deputado Marcelo Deda ocupou a tribuna e -4.. A / 0 ^ Ao* fez M um relato a respeito da violência no Municipio de Simao Dias e hoje, A. 1 ^ por # coincidencia,j3>,tr-á't&/amos pela manha do problema quando recebíamos um t^e lefonama de um cidadao da cidade de Simão Dias criticando o delegado da cidade que deteve para averiguaçao1 tem apenas tres dias 45 psssoas;ele a_ * A* chava aquilo absurdo porque e uma cidade do interior e nao precisava ha ver aquilo. Eu acho que tem que haver isto, porque deteve pessoas -q^aque sao daqui da cidade, mas nao estsvam portando documentos; o delegado de£ teve para averiguar e em seguida foram soltos aqueles que puderam se i dentificar de uma forma ou de outra, mas já começaram a criticar o d ele gado da cidade d e ?5imão Dias, eu ate disse reforçando: olha, eu tenhó p_a ra mim que o Comando da Polícia Militar está atendendo mais a uma denuns cia que foi feita pelo Deputado Marcelo Deda na Assembleia, mas a popuA A, / laçao tambem precisa colaborar eu sei que esses acontecimentos sao lamen # taveis, mas despertam as autoridades para este problema de forma que eu tenho certeza que o Governador do Estado devera apertar ainda mais o Co mando da Policia para punir rigorosamente alguns soldados que praticam a_ tos de irresponsabilidade no interior porque estão fardados, e policias' t * A civis que praticam tambem irresponsabilidades porque tem uma carteira e tem um porte arma. . * DEPUTADO MARCELO R I8EIRQ- (o r a d o r )-Eu agradeço ao Deputa do Reinaldo Moura e dou a palavra ao Deputado Marcelo Deda. DEPUTADO MARCELO DifDA (aparte)- Deputado Marcelo Ribeiro enquanto eu me dirigia Plenário, ao ouvia pelo serviço interno do som o pronunciamento de V. E*xa e ‘ mV*txa vem se somar a uma serie de denuncias que nao sao modernas,que^nao são recentes, elas existem desde que foiinaugurada esta legislatura. Nos por diversas vezescaabimosàrMbuna para denunciar um amplo leque de violências desde a violência praticada pelos marginais e fruto muitas vezes de desja * parelhamento, * da falta de uma politica de segurança definida com o minifô / A mo de rigor e competência, ate que aquela eu acho a pior das violências, que e a violência patrocinada pelo aparelho do Estado. Nos trouxemos sqs qui uma sárie de denuncias, A ^ fomos vitimas eu e V.Exa.duas vezes da trucu # / lencia da Policia Militar e da Policia Civil em alguns episodios, mos aqui as reclamações, trouxjs fiz veemente pronunciamento aqui, convoquei a M N liderança do governo a transmitir as preacupaçoes a S.Exa. convoquei o lustre Secretario para Assuntos Parlamentares a transmitir as angústias* da Casa à S. Exa, aqui diversos Deputados se somaram em pronunciamentos* sobre o quadro da Policia em Sergipe, da Segurança Publica em Sergipe p^e ' ( A los mais diferentes prismas, desde o roubo de gado a violência indiscriminada em alguns locais em Sergipe e sinceramente^- salvo o episodio on tem relatado pelos Deputados Laonte G a m a ,Djenal Queiroz eoutros ,nosánã.o temos visto a tomada de providencia por parte do Governo. A, f Na menos | de um mes atras assistimos um bang-bang en plena rua central de Aracaju,por causa de um conflito de dois policias, um militar e um civil se envolveu um operaçao de gerra de mais de 40 homens armados de escopetas e revolv£ res. 0 Jornal da Manhã públicou uma das primeiras páginas mais dramáti cas do Jornalismo sergipano com cenas sequenciadas de um policial de ari* ma n3ts maos* enfrentando um policial civil, emfim, nos somos o b r i g a d o s ,mujL to menos como retórica de oposição, mas muito mais como responsabilidade política, a responsabilizarão Senhor Governador, porque nos advertimos * desde que começou essa legislatura quando se debateu a reforma adminis^trativa, nos alertamos; Justiça, Hoje, e um perigo unir-se Sagurança p u b l i c a a pasta da de fato, nao temos pasta da Justiça, gurança pública possivel, so temos da pior que e a insegurança propriamente dita; s_e o caso* que houve o exagero que aqui mencionado num aparte pelo Deputado Reinai- % do Moura, de 40 homens cercarídouum hotel / algo sem duvida alguma ridiculo; onde seencontrava eu hoje andei, um sujeito,e / eu estou ate com dific- culdade de estar presente na Casa em função dos. preparativos para o lan çamento da Frente Brasil^popular aqui em Aracaju e estamos a n d a n d o ,fomos em gráficas, estamos andando nos bairros e organizando a recepção ao com panheiro Lula e vimos na rua o protesto, o clamor público generalizado em função das ocorrências da madrugada de ontem; ' eu continuo a dizer,nao tenho nada pessoal contra o S^enhor Secretário de Segurança Publica, por mim como pessoa ele poderia permanecer 100 anos na sua função que não ia me tocar em nada; agora, como político eu sou obrigado a afdmitir que f oà \ gestão desse, homem a frente dessa pasta tem sido um desastre, tem sido algo digno de nota nao apenas de orgaos de imprensa do Estado, a nivel , . de imprensa nacional, * * * nos denunciamos aqui veículos roubados, frutos que não eram devolvidos aos donos, quanto tempo fazendo a denunciai- saiu revista Veja um manifesto contra o Estado de Sergipe, 1 na porque aquela mat£ ria com a foto do Secretário de Segurança Publica pousando de mão no boJL so do paleto para dizer que a policia ficava com os carros roubados, por ♦t que era uma praxe, aquilo abalaria qualquer estrutura policial do ■mundo* mais Sergipe não, passou dois meses para que o governador tomasse uma po sição de mandar recolher os carros, * meses, de mandar entregar aos donos, dois 1 * isso e um absurdo, e uma paralisia cerebral do Governo do Estado; e preciso fazer uma campanha estadual para se mobilozar zar o coração do Governador, fosse uma pratica de Governo, e se se nsibili Saiu na imprensa um dia desses que talves ? quando a oposição denuncia ele nao toma a posição, espera passar dois meses para esquecer o episódio, aí ele t o m a 1 V a posição; lo Ribeiro, .. o Estado não pode ser governado assim. Então, Deputado M a r c e dentro dessa preocupação generalizada, eu vou aproveitar o a parte se V.Exa me permitir para ler uma pequena nota de três parágrafos que foi aprovada hoje pela Frente Brasil Popular PT, PC do B e PV, coligados apoiam a candidatura do companheiro Lula a Presidência, t T que essa nota que passo/,a ler para integrar o pronunciamento de V.Exa. Nota Publi ca;s^'Con st er na do s com a barbara execução'do sindicalista e vereador pe* lo PFL de Cumbe. Sr, João Almeida do Nascimento, perpetrado por policiai- áis na madrugadasíide ontem no interior de um hotel aracajuano, os parti - dos que integram a FRENTE BRASIL POPULAR manifestam o seu repudio a esse. ato violento que se soma as dezenas de outros, caracterizando um clima h terror e violência institucionalizada em nosso estado, Com efeito, são quase que cotidianas as denuncias de vi£ lencia tortura e corrupção que comprometem as autoridades responsáveis r pela Segurança Publica em Sergipe, * 0 ' 0 f particularmente o Senhor Secretário A ^ Justiça e Segurança Publica,que ja procurou^a.-^ua total imcOTpetencia:.paÍB'adrni* histiaí váceãTtoõT.impOTtanta, somacte á- trticlenciá ;e 3prepotenciá<-- com que exerce o cargo. 0 Governo Valadares, graças a sua omissão, é responsável por esse clima, devendo a sociedade uma posição firme que seja capaz deter essa onda de violência, de restabelecendo os 3Mted;s democráticos da a ção policial em nosso estado. Aracaju,se, 01 de junho de 1989. t Ass:Marcelo Deda, Edvaldo Nogueira e Reinaldo Nunes. E, portanto, I * o pronunciamento mais uma contribuição a nivel de r e g i s t r o 1 da comoção que se verificou em Sergipe a partir da divulgação dos f a t o s 1 ocorridos, e que deixaram como vitima o Vereador 3oao Almeida da c i d a d e 1 de Cumbe. Era, Deputado, a contribuição que faria ao pronunciamento d4de V.Exa. DEPUTADO MARCELO R I SEIRO- Eu agradeço, Deputado Deda, $ e corroboro com todas as p a l a v r a s 1 / / p / ai emitidas nesta nota publica e alias fica bem claro que esta havendo , pelo menos na tarde de hoje ficou bem claro que ha um repudio de hutodas A 1 as bancadas a esta violência policial resta-nos prestar a nossa solidaciè dade pessoal e em nome tambem da bancada do partido dos Trabalhadores a familia do extinto, a toda populaçaa de Cumbe, a toda populaçao sergipa/ na e dizer que nos estamos envergonhados deste assalto grotesco, crimin£ so e covarde da Policia Civil juntamente com a Policia Militar,... ^ DEPUTADO MARCELO DÉDA- f apenas para acrescer, se V.Exã*. me p e r m i t i r , tambem endereçar o p£ sar do Partido dos Partidos dos Trablhadores ao Partido da Frente Libe ral (PFL), ja que ele era parlamentar e integrava o quadro deste partido DEPUTADO MARCELO RIBEIRO- f. so, Sr. Presidente. P R E S I D E N T E (Dep.Francisco Passos)- Ao Segundo S e c r e t a r i o ' 1 * informar o proximo orador inscrito. 29 S E C R E T Á R 1 0 (Dep.Aroaldo Santana)-Encontra-se inscrito o Deputado Luiz Mitidieri i P R E S I D E N T E (Dep.Francisco Passos)-Com a palavra o Deputado * Luiz Mitidieri. • DEPUTADO LUIZ M I T I D I E R I - Sr. Presidente e Srs. Deputai-? dos, mais uma vez o assunto que me traz a esta tribuna refere-se a saude; e que a saude em nosso es tado ja nao estava boa o tratamento que a saude vem merecendo se ja nao' era dos melhores provalvemente a partir do mes de maio, a partir deste mes que nos findamos, a situaçao tsnde&a se agravar, f isso em virtude dde que no ano passado muitos profissionais da area de saudé foram c o n t r a t a dos como foram de prestação de serviço, 'V~ isto porque nos estivamos numa e poca de eleições, eoestas pessoas realmente não poderiam pelo Estado *ser 1 contratadas; acabaram-se as eleições e estes profissionais tambem por d_e t e rminação da Constituição Federal não poderiam ser c o n t r a t a d o s ^ partirííp m è cb ffâfidftodos es t es profissionais receberão um aviso, ou seja, trabalhar na maioria dos postas do nosso Estado, capital. Recebi na tarde de hoje, ou melhor, deixarão' de princiaplmente aqui ontem, da uma carta de um >dps w colegas que eu pediria permissão aos Srs. Deputados para que eu fizese a l e i t u r a :(l eu)• Senhor Presidente, Senhores Deputados, V na verdade o ca- so e muito ser i o ... Concedo um aparte ao Deputado Marcelo Ribeiro. * DEPUTADO MARCELO RI B EI RO - Eu peço desculpa poque na ho ra que V,Ex^ começou o pronun* ciamento eu me ausentei um pouquinho do plenário para conversar com o D_e putado Marcelo Deda, entao nao estou entendendo o que esta havendo ai, e / / / / como e area desaude eu gostaria so desaber para ter conhecimento, DEPUTADO LUIZ M I TI DI ER I - Pois não, deputado, 0 que na verdade acontece e o seguinte^: * / / existe na area de saude, /y * eu nao sei precisar quantos, mas um numero mui* to grande de profissionais que são prestadores de serviço ao Estado, grande M maioria nao foi contartados porque / / na epoca nos estavamos / as ves- peras das eleições, posteriormente a Constituição Federal não permitia ! que essas pessoas fossem contratadas a não ser em determinados casos,que; ■* seria em casos por lei complementar es que não foram votadas a inda e que- i seriam permitidas essas contratações,Ma'è?Qimais ;impór,tante disso e que mui tos postos de saude, a .exemplo- da Maternidade Hildete Falcão Batista que ficara sem plantPnistas nos finais de semana; A / atende urgência, e a co menos de um mes Ali e uma maternidade / que / unica maternidade do Estado. Lembro-me que ha poii o Hospital Santa Izabel, superlotado, maternidade pe r que na, recusou uma paciente porque ja tinha duas p a c i e n t e ' em uma mesma^ í cama. A policia so faltou entrar la e derrubar o hospital porque tinha cr brigaçao de atender* Agora, a maternidade do Estado vem fechando frequeri temente os seus plantões, E qual e a responsabilidade do Estado? Hão tem plantonistas anestesistas, s i o n á i s j Parece-me não tem plantonistas obstetras e esses profis que na ultima q u a r t a - f e i r a , ontem, reuniram-se com o H * « * * * S e cretario de Saude ou com elementos da Secretaria de Saude e a informa ção foi: MÉ para ir para a rua mesmo e o hospital que feche” . Foi esta a resposta do pessoal ligado a Secretária de Saude. / < números profissionais que estavam ali, que ate hoje nao receberam, Isso na presença de inclusive reclamando o direito, 1 tem dois meses que nao recebem do Estado,nao receberam abril nem receberam maio; não receberam o ordenado para tar os seus serviços nem a gratificação do SUDS. pres* Parece que nest&is dias.* 4 DEPUTADO LUISS M I T I D I E R I (o r a d o r ) ...inclusive reclamando *o direito, que ate hoje não' receberam, tem dois meses sem receber do Estado, não receberam abril,não receberam maio, nem receberam o ordenado,prestação dos seus serviços,nem 4 receberam Suds, A* Parece-me que nestes dias M nao saiu o * deve sáir, mas ate o / momento * / dinheiro desses profissionais, E nao e so o fato de remunera ção em si, e como ficara a situação desses profissionais deuma hora p£ * L ra outra. 0 Deputado Jose Carlos Machado dizia-me que parece que chega a casa de dois prestação j ✓ mil funcionários que prestam seviço ao Estado em termos de de serviço, que terão que ser demitidos. Quer dizer, a Saudeja esta um caos, * demitindo esses funcionários eu acho que,..Deputado Laonte Gama, eu poderia, «■* M / inclusive como sugestão e essa sugestão ja foi debati/ da qqui, alguns inclusive ate parece de serviço e não foram contratados* / A tem ate feras anos como prestadores Por que se ja tem tanto tempo nao se agurda um pouco mais, que eles continuariam como prestadores de serviço? Nos poderíamos inclusive na Constituição tstadual apresentar uma Emenda, * que essas pessoas poderiam mesmo sem concurso publico eles serem incorp£ * rados e contratados pelo Estado, Enfim, uma solução para nao somente pre , judicer a esses profissionais, mas principalmente nao prejudicar a cornu nidade. Na area de maternidade, eu diao porque e minha especiali4 dade, existe uma deficiência muito grande no nosso Estado, clinicas particulares. inclusive nas As clinicas normalmente estao fechando a&noite porque nao tem máis vagas V.Ex^, ^ encontra duas pacientes no mesmo leito*/^ * / 1 A e so encontra assim porqud a paciente esta para ganhar nene, / \‘r* A e urgência,, ela tem que aceitar. Aqueles casos que ainda dão para ela esperar trans fere para outro hospital, vai para o Santa I s a b e l ^ h t r ã :febeL7'.fècha e í v.e zes vai para Ildete, chega na Ildete as vezes falta material, as vezes não tem plantonistas. Esta semana, plantão da terça-feira, 1 uma paciente* *tr duas horas da manha ia ser anestesiada para se submeter a uma cessariana teve que ser transferida para a Santa Lucia; meu plantonista não tinha & material para fazer uma cessariana, ai veio operar aqui na Clinica Sant'à Lucia, / / A Enfim, o que nos queremos e. alguma providencia seja tom£ da pelo Governo do Estado para que as coisas,«não venham ase complicar.,, / Ai para que postos de saude nao venham a fechar- mais do que aqueles que 4 ja' estao fechados Eu defendi aqui ha mais de 15 dias a privatizaçao de mui tos hospitais, principalmente do interior do Estado e que tambem poderia fazer aqui em termos de Aracaju uma tentativa de resolver, porque do jei^ to que vai o Hosjbital Joao Alves ja esta que "praticamente fechado e vai fechar, o Estado não vai ter condições de arcar; a Hildete Falcao vai f_e chae. Eu não sei qual oiüposto de saúde no final que vai funcionando. Por esta carta aqui, Santa Tereza, Sao Conrado. Hoje tive informações da rua / A de Bahia, posto da rua de Bahia, que agora esta com uma deficiência mui^ to grande de médicos inclusive para dar plantões, provavelmente nao tera condiçoes de dar plantões no posto da rua de Sahia. Alguns foram p o s t o s 1 1 * para fora porque eram prestadores de serviço, outors foram transferidos' por apadrinhamento para putros hospitais, ✓ para plantão no Hospital dar Pt) / A licia, outro lugar qualquer e la ficou deficiente. r * r* Enfim, o que nos rio de Saúde, queremos do Sr. Governador, * do Secreta e que alguma providencia... PRESIDENTE (Dep. Francisco P a s s o s ) - D e p u t a d o # quero c.omunii c a rra : \LEx%,qüaõ tapq'rjcfestifadb-g^^^e^aiiijJi ; * Ex§. ........ dispõe mais de 10 minutos cedidos pelo Deputado Marcelo Deda .w DEPUTADO LUIZ M I T I D I E R I - Concedo um aparte ao Deputado' í Laonte Gama, ■# DEPUTADO LAONTE G A M A ( a p a r t d ) - D e pu t a d o , eu ouvi o pronu.n ciamento de V.Ex^. e li, em bora U.Ex^. tenha lido com muita rapidez a carta sobre a situação d e s s e 1 * * pessoal. E um fato profundamente lamentavel diçoes de dar. Primeira, dias, que governo nenhum tem cori eles fazem citações que foram contratados na legislação eleitoral são 100, a partir de 15 de maio não pode AT ria haver admissao, 15 de maio, / eram seis meses antes ate a posse dos eleitos e que coincide que mo dia Q5 de outubro e promulgada a Nova Cons ' tituiçao, e a Constituição so ampara aqueles pfêtivos.,, esta nas disposi - A> * , çoes transitórias, * *■ 5 anos de efetivo exercício no serviço publico. Eu ontem estive ja.com diversos. Prefeitos, uma reunião de Prefeitos, participei de fizemos uma reunião partidaria e os Prefeitos' estão recebendo comunicação do Tribunal de Contas que não se permite den tro do que se preve no artigo r3i7 feTbnbtitição^ * salvo engano, o inciso II porque não existe lei que regule a contratação de pessoas para execução^' com prazo determinados. Então estamos em face de uma realidade que, não tem governante neste Pais que possa dar solução para esses c o n t ratacbs r por_ A# Ai * * que quem nao tem 5 anos, a situaçao e deficil, lutamente cada; a Constituição estabelece. A* * nao e lhe assegurado abs^o A promulgação da Constituição vive i s s o , nos ja estamos vivendo uma nova legislaçao eleitoral, tir de 15 de maio que passou nos já estamos em plena vigência, a par - que sá s_e E a, / A. rao admitidos no serviço publico os cargos em comissão, ÍV funçao gratifica , da ou os aprovados em concursos, y w 0 / Entao e a grande realidade que nos esta / à| / mos vivendo porque como esta dizendo a impresa dêste pais, bem, ouve o noticiário da TVS o apresentador, V,Ex§, atenta o Boris Casoy, esta cobrarp do ao Congresso Nacional que regulamente com urgência essa Constituigão, porque essa Constituição em vez de melhorar complicou a vida dos brasii0 leiros, Entao e a grande realidade e eu lamento profunfamente a situaçao 0 desses profissionais e lamento tambem* **> iw ainda mais, a situaçao da cómuni- dade, porque a tendencia e ficar desassistida porque nao tem solução pa* y, ra esses casos e lamentavelmente V.Ex^. tem que ver a posição e que t e m f de excluir o govermante que nao tem culpa do que esta acontecendo. DEPUTADO LUIZ M I T I D I E R I - Deputado Laonte Gama, eu acho que são duas realidades, Em primeiro lugar, eu gostaria de dizer a V.Ex§, * não e? . que eu não estou culpari do A ou B, a minha preocupação hoje e com a situação, não somente cicssdos * profissionais, mas principalmente com a situaçao dessas comunidades que' vao ser privadas d d atendimento medico, quer dizer, se o atendimento ja* era ruim, vai passa avser pior. Em termos de sugestão, y- ria realmente essa condição, eu não sei se ter* o que eu sugeria e que se pudesse ficar co- mo ja estao ha alguns meses como prestadores de serviço; essas pessoas * * contunuariam prestando serviço por mais 3 ou 4 meses te que fosse promul gada a Constitu iç ã o Estadual, E tem mais, area da saúdéeesta acontecendo, / ço em outras areas, bem foram tomadas, eu não acredito, eu sei que na eu não sei se existe prestação de servi* / A i l - em outras secretarias e se essas.; providencias tambe eu sei muito bem da area de saude, Agora não, não tem jeito. Bom, se nao tem jeito entao vamos ver como e que a gente consegue resolver a situaçao da maternidade Ildete Falcão, vamos ver de que maneai * ra se consgue resolver o Posto de Saude do Siqueira Campos, de que manei_ raneensegue se resolver a situação dos .outras postos, o que não podemos* entender e que os postos estão fechados, não?. Então s nisso que a gente não tem condições de fazer com que a população, mais uma vez, venha a p^a decer por culpa, so nao e dela; porque na epoca âa c a m p a n h a ,houve jeito* 23 jeito de se contratar, como contrataiam'servidores como prestadores de ser viços; M W ^ / hoje nao se pode e a popuiaçao vem a pagar ja que a saude, que ria um direito do Estado, de prestar a populaçao, s_e mais uma vez esse direi to vai ser negado. £ essa a minha preocupação que trago na tarde hoje, não mente pelos profissionais, J" s_o mas principalmente com a comunidade que M^vai' ser prejudicada mais uma vez* E lamentavel que se veja no Estado de Sergji pe um abandono tao grande, em tantas e tantas areas, mas principalmente 1 numa area essencial como e a area de saude. Eu não sei se vai doar na cabeça de muita gente, na conciencia dó muita gente, dultos estao merecendo, que estao morrendo, uma politica adequada na area de saude. inúmeras crianças, a_ exatamente porque nao houve 1 Eu agradeço, Sr. Presidente* PRE5 IDEfMTE(Dep. Francisco Passos)- Mão ha oradores inscrafcos Passemos a Ordem do Dia.S£ bre a Mesa a Resolução de n s 03:" Concede titulo de . . , (L E MD O)..,a seguih * " j| te R e s o l u ç ã o ” . Passemos a Explicação Pessoal. Ao 22 Secretario informar. P R E S I D E M T E ( Dep* Francisco Passos)-Não tendo quem queira fa* zer uso da palavra, a n t e s 1 v- ♦ de encerrar a presente sessão, convocamos uma outra para a próxima segunrí da-feira. Esta encerrada a sessão. ESTAD O DE SERG IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA .NÚCLEO DE ANAIS SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE? BEAT.TZADA NO DIA 05 DE JUNHO DE 1989. ie PERÍODO DA 38 SESSÃO LEGISLATIVA DA 118 LEGISLATURA. Presidência do Exm^. Sr. Deputado: Francisco Passos. Secretários os Srs. Deputados: Carlos Machado, Ribeiro Pilho, Laonte Gama, Nicodemos Falcao e Carlos Alberto. Compareceram os Srs • * Deputados: Francisco Passos, laonte Gama, carlos Alherto, Jeronimo * Reis, Aroaldo santana, Antonio Arimateia, Carlos Machado, Dilson Ca vaicante, Djenal Queiroz, Guido Azevedo, Hildebrando Costa, Joaldo ' Barbosa, Luciano Prado,.Marcelo Ribeiro, Nicodemos íalcão, Nivaldo SiL va, Reinaldo Moura- e Ribeiro Filho; (18). E ausentes os Srs. Deputa dos: Abel ^acó, Djalma Lobo, Luiz Mitidieri, Marcelo Déda, Eliziário1 Sobral( encontra-se viajando a serviço da Assembléia) e Francisco % Mendonça (licenciado fiara tratamento de saúde); (06). PRESIDENTE (Francisco Passos)- Declaro aber ta a presen te sessão. Convido o Deputado José Carlos Machado para assumir a 1^ Secretária e o Deputado Nicodemos Falcão 'para assumir a 23 Secretária. Concedo a palavra ao 23 Secretário em exer cício, Deputado Nicodemos Falcão, para proceder a leitura da Ata da 1 sessão anterior. 23 SECRETÁRIO (Nicodemos Falcão)- Le a Ata . PRESIDENTE (Francisco Passos)- A Ata lida es tá em discus são. Não havendo impugnação a declaro aprovada. Concedo a palavra ao 13 Secretário para a leitura do Expediente. 13 SECRETÁRIO (Deputado Carlos Machado)- Le o Expedien te. PRESIDENTE (Francisco Passos)- Concedo a palavra ao 23 Secretário para infor mar o 13 orador inscrito para o Pequeno Expediente. Não havendo orado res inscritos para o Pequeno' Expediente passemos ao Grande Expedien te. ao 23 Secretário infoimar o primeiro orador inscrito para o Gran de Expediente. 23 SECRETáRIO^Nicodemos Falcão) Encontra-se o ExmS Sr. Deputado‘Ribeiro Filho PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos)- Com a palavra o Eeputado Ribeiro ' Filho. DEPUTADO RIBEIRO FILHO- Senhor Presidente, Srs. Deputa 'dos, sáéado próximo passado,ao receber o Jornal de Sergipe, vi em manchete a minha fotografia e a fo to grafia do ex-Presidente dp BfiDB, Deputado Nelson Araújo, suplente 1 de Deputado Estadual neste plenário. 0 Deputado Nelson Araújo (nosso1 companheiro de luta), talvez por falta de vivência parlamentar, ulti mamente não sabe que foi retirada da Constituição a fidelidade parti4 dária. 0 suplente de deputado desconhece que o processo revolucioná rio dos atos de recessão é que dava o direito da fidelidade, obrigava na ditadura o político a votar no partido que era coligado. Mas me pa rece que a pregação du suplente de deputado se perdeu pelo espaço, ou a falta da convivência em plenário é que o suplente de deputadoe. pede a minha expulsão do partido do FTvtDB porque declarei e declaro que não apoiarei o Deputado Ulysses Guimarães para presidente da República. Eu estranho, Srs. Deputados, em tudo isso, é que o su plente de Deputado Nelson Araújo, vivia nos corredores da Assembléia1 Legislativa querendo o apoio do PFL para Prefeito da Cidade de Araca ju. Onde estava a fidelidade dd suplente de deputado nessa oportuni dade? Senhores Deputados, me parece que a transição democrática não1 chegou ao conhecimento do suplente do deputado (meu velho e atéãcom panheiro); estranhei a sua atitude antidemocrática, ele que se diz um democratà, é estranho também porque ele não pede a expulsão do Prefei to de Laranjeiras, que já declarou que não vota em Dr. Ulyses Guimarães. 0 Senador Albano Franco, o Senador Francisco Rollemberg, vários Deputai* dos Federais também não vão apoiar Ulysses Guimarães, já se sabe publica mente. E o suplente de deputado não pede a cassação; parece que ele quer é o meu lugar. Porque ele pede a expulsão do partido e poderá até inven tar, poderá até querer por falta de decoro, porque eu não quero a fide lidade partidária, que já não existe, ele pode pedir a minha cassação pa ra que ele assuma o meu lugar. 0 presidente do (partido) do PMDB surgeriu também a mi nha expulsão* Ora vejam, Srs. Deputados, ele que tem um emprego no gover no Federal não tem moral nenhuma para pedir a minha explúsão do PMDB Senhores Deputdaos, eu não sou funcionário nomeado pelo eminente Presi - dente da Republica, Doutor José Sarney, eutenho um mandato pelo povo Mas ela nao; ele Srs. Deputados, tem um emprego nomeado pelo Eminente ' Presidente da República, Doutor José Sarney. Que moral tem essa presidên cia para sugerir a minha expulsão? Eu é que poderia pedir a expulsão de la do partido, porque ela se beneficia do governo que eles condenam. De maneira que a interpretação desses dois políticos 1 sobre a minha pessoa não conhecem o meu ponto de vista. Eu continuo di zendo no Plenário .ma rua e em todos os lugares que chego: sou do PMDB , mas não apoio Doutor Ulysses Guimaraes nem o Governador da Bahia Dr. Vai dir Pires. Nenhum dos dois tem condições. Quem conhece a Bahia como eu conheço, nos dois anos de miséria e fracasso pelo Govermo do Dr. Valdir1 Pires, esse Brasil sofrido que em tantas vezes o Doutor Ulysses assumiu e nada faz por essa Nação, nada fez pelo nordeste sofrido. Agora se íranta em versos e poesia exigindo o apoio do Deputado Ribeiro Filho. Srs. Deputados, eu quero mais uma vez dizer ao companhei ro Nelson Araújo, sugerir ao suplente de deputado que liderança nao se fez com força, liderança se faz conquistando. Ele deveria era ter me pr£ curador e tentar me convencer para que eu votasse em Dr. Ulysses; ele d£ veria, como ex-presidente de um partido, meu amigo particular, tentar me convencer, tentar mostrar por A mais B que eu deveria repensar e votar 1 em Dr. Ulysses. 0 Br. Ulysses é muito mais democrático pois concorreu na eleição com íris Rezende, Ministro da Agricultura, e não se fala em col£ car íris ^ezende para fora do partido; muito pelo contrário, o Dr. Ulys ses disse que recebe de braços abertos para engrandecer a sua campanha • Agora vejamos, o deputado do PMDB mais votado no Estado de Sergipe fui* eu, e sugerem me colocar para fora , represento o Município de Lagarto , um homem que se diz líder tenta buscar enquanto os outros partidos pro vavelmente irão me aceitar, um humilde deputado, simples deputado^ um ta baréu do interior, mas que é portador de oito mil e tantos Votos. Na úl tima eleição para Prefeito tive 14.600 e tantos votos no município de La garto. Então isso não é liderança, não é liderança, Srs. Deputados. Lide rança é o direito de conseguir convencer; a liderança ê o dever que cabe ao cidadão que ocupa posição expressiva em convencer o deputado, o Pre feito, um vereador que não queira votar em deteiminados candidatos, e não porque eu me coloquei contrário a candidatura do Dr. Ulysses ser ex pulso de um partido, ^stranho; Mas como em Sergipe as coisas sao sempre' assim. A Presidência do partido em Aracaju faz sugerir que um Deputado 1 seja expulso do partido. Eu estou sugerindo agora a toda comunidade do PMDB: vamos sugerir a expulsão dessa presidência ela não representa o ' pensamento do PMDB. Nos do PMDB protestamos contra a política do Presi dente da ^epública, a política econômica e financeira da Presidência da República, e ela e beneficiada com um dos empregos pomposos, nomeado pe^ lo Presidente da República. Parece-me que o pensamento do suplente de De putado e da Presidência do PMDB é que querem envolver o nome do Deputado Ribeiro Filho, mas tem pessoas mais altas que eles querem atingir, como' ' seja dois Senadores, dois Deputados Federais, o Prefeito de Laranjeiras, que já se pronunciou que não vai apoiar Dr. Ulysses Guimarães. Mas a po lítica de Sergipe é totalmente diferente. Veja só, eu hoje me deparei aqui com um requerimento de 1 um colega meu Laonte Gama, pedindo a criaçao de um posto policial no Po voado Jenipapo. Quer dizer, isso nao é democracia, o Deputado Laonte Ga ma tem não o direito. Cabe ao Deputado Jeronimo ^eis e ao Deputado RiUei ro Filho protestar veementemente e não compete ao Deputado Laonte Gama * fazer um requerimento ao Sr. Governador do -^stado para a criação de uma’ delegacia. Eu sei de onde partiu isso Deputado Laonte Gama, quem pediu a V.Ex3, Agora, eu acho que esse requerimento eu nao tenho nada pessoal 1 contra V.Ex3, é uma indicação, terá o meu protesto. Não, o meu apoio V. Exâ não terá, mas é um direito de V,Ex3 fazê-lo, e um direito, eu reco nheço, nós estamos numa democracia. Acho que o Deputado Jeronimo Reis d£ ve protestar, acho que o Deputado Ribeiro Filho deve protestar do Deputa do Laonte Gama querer se intrometer na política do Município de Lagarto. Concedo um aparte ao Deputado Jeronimo Reis. DEPUTADO JERONIMO REIS - Eu nao discordo do Deputado Lacn te Gama ter feito o requerimen- to já que ele é um Deputado do Estado de Sergipe, ele foi eleito por ' uma maioria absoluta não só aqui da Capital, mas de todo Estado, Agora sobre o requerimento, o povoado Jenipapo tem já uma delegacia regional, só não tem a sede própria, mas que essa solicitação já foi feita não a traves do requerimento, mas ao Secretário de Segurança Pública. Agora, eu louvo a atitude do Deputado ^aonte Gama porque realmente ele está 1 preocupado com as coisas do nosso Estado enquanto o Deputado Ribeiro T Pilho e o Deputado Jeronimo Reis ficam aqui discutindo assuntos partie culares... DEPUTADO RIBEIRO FILHO- Mas culpa de V.Ex^. Quando 1 eu convoco V.Ex& para a defe sa de Lagarto, V.Ex^ se nega* Yeja V.Ex^ que eu estou convocando ago ra quando um deputado eleito, eu sei, reconheço a Constituição, eleito pelo Estado de Sergipe, faz uma indicação* Ora, deputado, se ele fizes^ se uma indicação para um posto medico, se ele fizesse uma indicação pa ra a criaçao de mais uma sala de aula, se ele fizesse uma indicação pa ra uma rodagem, mas para uma delegacia, deputado? É porque V.Ex^ pare-r ce que ainda ê muito jovem, não sabe a malícia do conteúdo que está aqui redizido nesse requerimento. 0 Deputado Laonte Gama lança um reque rimento e fica querendo, através de um cabo 'de polícia, mandar naquela região; porque foi o Deputado Laonte Gama qúe indicou. Jamais, Deputa do Laonte Gama, eu consentiria que nenhum deputado fizesse uma Indica ção dessa natureza, como eu não faria para Município nenhum, eu respei. taria V.Ex§, eu poderia fazer uma Indicação para uma sala de aula, a criação de outra; mas uma delegacia... Deputado Jeronimo, a malícia é! grande; é porque V.Ex^, é como eu digo sempre, é jovem, hão conhece ’ ainda as raposas velhas que querem fazer política no nosso município • Cabe ao Deputado Ribeiro Filjp e ao Deputado Jeronimo Reis fazer essa* indicação e nao ao Deputado Laonte Gama* 0 ^eputado Laonte Gama pode 1 fazer essa indicação lá para Laranjeiras onde ele é o representante. DEHJTADO JERONIMO REIS- Deputado, eu não li nem ou vi o requerimento, mas me pa rece, pelo que me consta, é que o Deputado Laonte Gama está pedindo um povsto policial para o Povoado Jenipapo, porque lá já tem uma delegacia em casa alugada... DEPUTADO RIBEIRO FILHO- Não, deputado, V.Ex^ não leu. Eu vou ler o requerimento pa ra V.Ex§ ouvir. Eu vou ler. Ê Brejo, deputado. "Indico à Mesa... (LENDO diente ao Sr. Governador do Estado, para que determine ao SECRETARIO DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA-SSP/JUS, a instalação Posto Policial no Povoado Brejo, município de Lagarto, que de um assistirá os povoados: Brejo, Sobrado, Candial, Cajazeira e Saco da Tapera". São cinco povoados que o deputado quer adquirir os votos de V.Exa. e os meus. DEPUTADO JERÕNIMO REIS - Deputado, eu gostaria aqui,nesse mo mento, já reticando, já que o pedi do não á para Povoado Brejo, que eu concordo plenamente porque o po voado Brejo e outros povoados, como: Colonia 13, Olhos Diigua, que são povoados mais concentrados, que há realmente a necessidade de um posto policial, nao uma delegacia, mas um posto policial. Mas já no Povoado1 Brejo, Sobrado, Candial, são povoados próximos a cidade de Lagarto e a polícia local de Lagarto atende satisfatoriamente. Nos nao estamos di_s cutindo, apenas eu estou retificando o que o deputado falou, que era 1 povoado Jenipapo. Já Brejo eu discordo porque a delegacia regional há condiçoes de atender aquela região porque é bem próximo à cidade. DEPUTADO RIBEIRO FILHO - É isso o que eu quero fazer um apelo aos eminentes deputados e inclusive' ao Deputado Laonte Gama, meu companheiro velho do PMDB, que ele retire essa Indicação. Eu solicito a V.Exa. Não é coverdia nenhuma de V.Exa.é que não compete e como se eu fosse me dirigir a Cidade do Deputado Os£ as Batista, à Cidade de Estância, se eu fosse criar uma delegacia gional lá tinha uma finalidade, existe uma finalidade. Ou o quer se introduzir nos nossos eleitores ou o Deputado quer re Deputado prestigiar alguém lá, ou atendendo a pedido de alguém; dos 3 ele está atendendo a um pedido, a uma solicitação de uma pessoa, eu sei quem é, V.Exa. sabe, não pegou a malícia, mas eu espero que os Deputados com não assento nessa Casa compreendam a intromissão de um Deputado num Município. Deputado de Tobias Barreto, V.Exa. gostaria se eu fizesse uma' Indicação dessa natureza para o povoado Samanbais? Bom, então eu esta ria mostrando que lá não está tendo ordem, nós não temos delegacia, / ^ É * nos nao temos nada; foi como V.Exa. disse, o Brejo e ligado é quase co mo um pialo da Cidade de Lagarto; as rodovias que ligam a cidade de Bre jo estao boas ainda, as chuvas não estragaram. uma Indicação dessa natureza para a criação de uma sala de aula, para a criação de uma rodovia, a criação de uma obra que nos engrandeça, mas uma delegacia de polícia? Deputado da Estância gostaria que eu fizesse1 isso na Estância? Ninguém gostaria; eu acho que o Deputado quis ser gen til com a pessoa que pediu a ele, lhe deu 14 ou 15 votos e V.Exa. quis retribuir esse favor a ele fazendo essa Indicação a S.Exa. o Governador Eu faço um apelo aos Srs. Deputados que rejeitem, não em repr^ sália a V.Exa. Pois não, Deputado. DEPUTADO EAQN.TBgiGMl&j- Deputado, eu estava certo que V.Exa. iria aplaudir a Indicação, V.Exa. * tem que se conscientizar que V.Exa. nao é um Deputado exclusivamente de La garto, V.Exa. não abriu mão dos votos que teve em Santo Amaro; o compro misso que nós temos é com o Estado, é com a educação com a saúde, com o bem-estar social, é com a segurança, enfim, uma vida com todos os mentos com o homem, nós vamos apresentar ainda no decorrer dos dias seg 1 mais éduoação, mais escolas, mais postos de saúde, é um compromisso nos so pois nós não estamos limitados a uma área restrita, nós não estamos preocupados com os votos vem no período de eleição, nós estamos preocu pados em servir a comunidade sergipana esse é o compromisso. 0 que V. Exa. fez perante a Constituição do Estado e jurou perante Deus? Então eu nao vejo razao de ser e bem disse o Deputado Jeronimo Reis, eu ate, ele fez minhas as palavras dele quando disse que nós so mos Deputados Estaduais no dia em que sair, Deputado, no dia que a Cons tituição estabelecer o voto distrital, então era um Deputado de distri to exclusivamente, aí tem razão de ser, tem sentido a crítica de V.^xa. Enquanto não existir o voto distrital, enquanto não existir o Deputado1 eleito pelo Distrito, o compromisso nosso á servir ao Estado, e imbuído desse processo, imbuído desse nível de entendimento é que nós fizemos 1 isso e faremos; a idéia de seàfazer e ,o que vier em benefício da popula ção, da comunidade, essas causas todas nós temos que dar as mãos na aproximaçao, se nos tivermos mais postos policiais nos estamos pedindo1 segurança para o povo, se nos pedirmos mais escolas vamos eliminar o al to grau de analfabetismo, se nós vamos pedir mais postos de saúde, esta mos defènclendo a saúde do povo. Então, todas estas indicações, tenha certeza, que dessa natu reza em qualquer local, em qualquer rincão do Estado de Sergipe que V. Exa. apresentar, V.Exa. tenha certeza que irei a essa tribuna aplaudir.. de V.Exa. em querer me convencer, mas eu quero dizer uma coisa a V.Exa. que talvez V.Exa. não tenha conh£ cimento, mas o Deputado Jeronimo Reis esqueceu. No Povoado Brejo já foi criada uma delegacia há mais de 5 anos, sá que não tem necessidade pois e tão próxima â cidade; agora,4,se Lagarto não tivesse um representante, mas já tem dois encrequeiros aqui como V.Exa. vê, nos somos 2 Deputados da cidade de Lagarjto e V.Exa. vem fazer uma Indicação dessas. Agora, âe Lagarto não tivesse um representante era viável que V.Exa. fizesse real mente a Indicação, mas Lagarto tem o Deputado Jeronimo Reia, tem o Depu tado Riheiro Filho, de maneira que nós somos os responsáveis^pelaLsegurança de Lagarto. Ontem mesmo, Deputado, houve eu sei que V.Exa. não ' participou nem de longe, não faço conjecturas não, houve uma tentativa' de crime lá em Lagarto e eu vou dizer que foi o Deputado Jeronimo? Não não vou dizer de jeito nenhum. Agora, estranha á a forma de segurança ’ da políoia preventiva. Se eu chegasse aqui e tivesse essa Indicação fei ta pelo Deputado Jeronimo Reis, eu votaria, lógico, se ele acha que^tem povoado lá sem segurança ele faz uma Indicação, é obrigação minha; agora, V.Exa. faz uma Indicação dessa já vai ao Governador, vai ao Secreta rio de Segurança, já quer botar o cabo de V.Exa. lá, V.Exa. já quer ser o sargento, e começa a prender os nossos amigos de lá. 0 Deputado Ribei^ ro Filho acha ruim, o Deputado Jeronimo Reia acha ruim, então eu faço um apelo a V.Exa. um apelo todo especial para que V.Exa. retire essa In dicação, para que eu não faça um apelo aos demais companheiros da minha bancada e o Deputado Jeronimo Reis deve fazer o mesmo apelo aos compa-' nheiros da bancada a fim de rejeitar, porque amanhã ou depois há uma invasão em Tobias Barreto, na terra do Presidente da Assembléia, Ribeirópolis, e eu vou indicar lá uma delegacia de polícia e vou botar o de legado e ainda mais na Ilha que é um povoado grande, JÉ muito fácil fa zer uma Indicação e depois vou ao Secretário e digo; quero que bote o cabo Francisco, Pedro ou João, aí começo a dizer.no ouvido do cabojolhe^ prenda fulano, faça um favor a fulano, isso não e se eu fosse para a ci dade de Buquim, criar uma delegacia lá, o Deputado Joaldo Barbosa esta va'.coberto de razao em protestar au acho que V.Exa. não iria gostar... DEPUTADO JOALDO BARBOSA - Nobre Deputado, se V.Exa, fizesse1 uma Indicação para ser criada mais uma delegacia em Buquim, eu nao iria protestar porque eu acho que aí fi cãria a cargo do Secretario de Segurança e do Governador. Porque uma eu faço questão da indicação de delegados, ate hoje não fui pedir ao Go i vernador que mudasse ou indicasse delegado nenhum, porque eu sou contra essa política de influenciar os delegados; eu sou a favor, inclusive, ' que nova Constituição nos aqui aprovarmos uma lei de delegado de carrei ra para evitar que esses delegados de interior influenciem em determina das correntes políticas. Eu acho que delegado é para ir lá cumprir com a lei, não ficar dependendo de político fmlano ou cicrano e eu acho que quem mais entende da necessidade da segurança de sua cidade, de sua re gião, sao os políticos da região; mas se V.Exa. fizer, terá o meu apoicy não em abrir outra delegacia, mas sim dar condições para a que .tem lá em Buquim funcionar com capacidade. DEPUTADO RIBEIRO FILHO - Agora sim, eu acredito que o Deputa do Jeronimo Reis junto com o Deputa do Ribeiro Filho vão ao Secretário de Segurança, consigam mais um veícu lo, consigam mais um destacamento, 6, 8 ou 10 destacamentos; é evidente, e claro, não há invasão territorial, nao á que eu diga que o Deputado 1 Laonte queira invadir, nao; eu sei que ele quer é contribuir com a par ticipação a todo o Estado de Sergipe, eu reconheço, mas não soa bem a criação de uma delegacia se fosse a criação e um colégio, que beleza,De_ putado Laonte!í V.Exa. lembrou de trazer mais educação para o nosso muni^ cípio. Mas a Delegacia, V.Exa. sabe o que envolve o processo de segursn ça pública, ninguém gosta, o fato á .que ninguém gosta. Se eu for criar uma no povoado Lira, o Deputado Hildebrando* Costa irá protestar com razão. Se eu criar uma no povoado dè Tobias Barreto, o Deputado de Tobias Barreto levantará a sua voz aqui, e pro-' testará com toda razão. Porque eu vou criar uma delegacia e vou dizer:1 olhe, Secretário, fui &e.u que criei coloque esse cabo; o cabo vai ficar deVendo favores e mim, amanhã eu não gosto do Deputado de Tobias Barre to chego lá e digo; não faça favor a ele não, faça favor ao povo do ou tro lado. E começa a fazer política. Não. Eu acho, Deputado Laonte Gama, com todo o respeito que tenho a V.Exa. V.Exa. deve retirar essa Indicação que fez ao Exm^. Sr. Secretário de Segurança PÚbliha. Deixe que o Deputado Jeronimo faça, se o Deputado Jeronimo fizer eu apoio.- Se eu fizer, o Deputado Jeronimo 1 Reis deve apoiar também. Eu acho que nos devemos pedir mais garantia da seguinte maneira; mais condições, mais um veículo para a cidade de La garto, mais 10 soldados para aumentar o destacamento de lá de Lagarto. para a delegacia de Lagarto, mais soldados para aumentar o efetivo, apoiava. eu I Peço a compreensão dos Srs. Deputados, rejeitem essa Indica**: ção. Nao ferindo V.Exa. porque sei que V.Exa. não fez iíeom nenhum intui^ to de maldade, V.Exa. fez para ser útil, agaradável a um cidadão. Srs. Deputados, concluindo as minhas palavras na tarde de ho je, vou deixar a tribuna dizendo ao meu velho companheiro de partido 1 que ele precisa ler mais, ler mais os jornais, ele precisa ler a Consti tuição, a nova Carta Magna, que tirou a fidelidade partidária que nin-1 guám tem mais obrigação, o dever de seguir as linhas traçadas por aque le partido, a ideologia. 0 cidadão depois da promulgação da Constituição tem o pleno ’ direito de fazer o que ele quiser pensar e dizer, sugerir a expulsão do Deputado que foi mais votado so PMDB. Um Deputado que não recebeu ^ n e nhum emprego do Governo Pederal e que me sinto à vontade, protesto vees, mentemente contra a política econômica e financeira dele, não gosto do que fizeram com ele ontem, não admito a tentativa de omicídio a S.Exa. já foi declarado e comprovado que o cidadão invadiu com um 1 ônibus o palácio do governo, no elevador privativo, porque S.Exa. o Sr. Presidente da República dentro de 3 minutos tomaria o elevador. Quem sa be se tudo isso não foi premeditado? Essa política eu não faço e protés to. Sou a favor do Presidente da República nesse sentido. Um cida dão conduzindo um ônibus invade o palácio, numa tentativa de omicídio a S.Exa. porque não gosta da política de S.Exa. eu sou contrário, esse ci dadão deve ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional, para que ele respeite as autoridades; assim como nós precisamos dar garantia aos nos sos governadores, ao nosso Ministro, ao nosso Presidente da Assenbleia, quando eu digo todos os dias que o Presidente da Assembleia, Governador do Estado, Vice-Governador, Prefeito da Capital, Ministro de Estado, to dos eles devem ter garantia. 0 Deputado Djenal sabe porqúe foi governa dor, sabe que tem indivíduos pervesos com ideias perversas, maliciosas, quando o sujei&o ocupa o cargo eles acham que devem matar, que devem as sássinar e o cidadão que ocupa o cargo de Governador do Estado e Presi dente da República vive. uma aventura na sua vida porque nos Estados Uni dos á o segundo ou terceiro Presidente que assassinam. De maneira que isto eu não aprovo, estas atitudes de pessoas que preticam atos desta ' natureza, estes cidadões devem se enquadrar na Lei de Segurança Nacio- deia para respeitar a autoridade constituída como é a do Presidente República. Agora, protestar a sua política econômica e financeira da aqui da tribuna da Assembléia é um direito do Deputado que foi eleito pelo 1 povo; protesto veementemente contra a política financeira e econômica ' Presidente da Republica protesto e irei às praças públicas dizer que: 1 Dr. Ulysses Guimarães acompanhou em toda a sua vida o Presidente Sarney e só agora para enganar.o povo brasileiro, para enganar o nordestino, é que se diz inimigo do Dr. Sarney, não; eles contribuíram para esta far sa que existe hoje no Brasil plano cruzado, plano verão, quando se apro xima a eleição é um fato, Senhores Deputados, que não se justifica. Es^* ta semana mesmo Sua Execelência o Senhor Presidente, descongelou tudo, até pensamento está descongelando, a gasolina sobe quatrn^vezes por meê; a energia qúe é matéria prima, é água, sobe assustadoramente, a Jelefonia que é matéria, prima, sobe assustadoramente, a carne não é bom nem falar, hoje ja comemos carne de 7 cruzados o quilo, porque eu não ■ me canso de dizer somos nós os pecuaristas os culpados, não; aos senhores’ homens da imprensa eu vou dizer não são os senhores fazendeiros que são responsáveis pela carne não, é a política econômica do Governo que em presta para o homem due recria que engorda o boi, juros e correbão&mone tária o cidadão quecompra um garrote por trezentos verno Pederal mais cruzados paga ao Go de 400 cruzados, então sópode a carne subir; é isto que eu critico como critiquei o Ministro íris Rezende que diz na televi_ são que é a maior safra de grãos do Brasil, aonde está esta safra? feijão está de 3 cruzados o quilo, onde está, Ministro? Eu quero Se saber para mandar comprar. Então não passa de uma visão querendo tapara o sol com a peneira. Eu sou contrário a política econômica dele, sou contrá-' rio ao ato de terrorismo como aconteceu a semana passada quando tenta-' ram assassinar o Senhor Presidente da República, deve ser punido, pre cisamos acabar com o crime premeditado no Brasil, pereisamos acabar com este tipo de coisa nesta terra que Pedro .Alves de Cabral descobriu por acaso e não se admite, Senhores Deputados, que no século J X ainda tse fa le em crimes premeditados nesta Nação, que se diz ser umas das maiores' nações do mundo, Senhores Deputados:^ eu concluo fazendo um apelo de ami go ao Deputado Laonte Gama; a retirada do Requerimento e agradeço a 1 atenção dos senhores Deputados na tarde de hoje. PRESIDEN1E(Dep.Prancisco Passos) - Com a palavra o Marcelo Ribeiro. Deputado tados, existem dias que os homens instituem para comemorações, e no entanto se nos Realmente ' fôssemos comemorar nao passaria de uma mentira, de uma hipocrisia, de uma falsa verdade. Todos nós já estamos acostumados por exemplo,com o dia das mães, das crianças, etc. Deveriam todos os dias do ano ser de^ dicados ãs crianças, todos os dias do ano ser para prestigiarmos as mães. Existe, por exemplo, dia do índio; e p índio no Barsil tão aban donado, tão roubado, usurpado mas suas terras e nos seus direitos. Há pouco tempo nos tivemos o dia’do negro e nós sabemos que o negro não ' pode comemoraria sua libertação, a sua abolição, desde quando continua ainda sendo massacrado pela sociedade, sendo discriminado nos empregos e nas suas oportunidades; os seus filhos são discriminados nos estu dos, não tem as mesmas chances da maioria da população de raça franca* Pois bem, esta semana se comemora a semana do meio ambiente, é a sema na mundial do meio ambiente e hoje particularmente dia 5 de junho, nós temos a comemoração do dia mundial do meio ambiente, mas parece que a sociedade cria estes dias no sentido de aplacar toda a sua consciência os seus pecados, como se precisasse estabelecer um dia para se redimir de tudo de errado que fez durante o ano, e começar tudo novamente. A verdadeira luta dos ecologistas, a verdadeira luta daqueles que defen dem o meio ambiente, é atacada como o caso que vimos recentemente de Chico Mendes, barbaramente assassinado por defender exatamente a ecol£ gia. E não e somente Chico Mendes, mas varios outros ecologistas são ameaçados diariamente por este Brasil afora e porque não dizer por to do o mundo. No Brasil nós continuamos com um problema seríssimo com re lação á ecologia, à ecologia é agredida dia e noite nos diversos seto res. Na Europa já há uma conscientização, mas uma conscientização já bem tardia; nós sentimos que a Europa,hoje em dia se propÕesa defen der a ecologia, após ela mesma ter provocado a devastação da sua flora e da sua fauna, tambem ter contribuído para poluir a América do Sul e os Países mais desenvolvidos ;da América Latina de um modo geral, mau-' dando suas indústrias poluentes e não tendo os cuidados necessários im pondo fábhicas sem ter o mínimo de condições. ' Aqui no Brasil nós temos um problema maior, que é o problema da Amazônia; todos nós sabemos que a Amazônia está sendo entregue ás multinacionais, inclusive a Amazônia está sendo loteada por grandes' ’* grupos econômicos, vários grupos’fortes internacionais detêm grande no luduwik que posteriormente repassou suas terras. E no entanto nós estamos vendo esse projeto Nossa Natureza como uma salvação^da Amazô-' nia, quando nós sabemos que nao há uma determinação política, não há sinceridade no tratamento real da Amazônia neste País. 0 Governo se curva aos interesses das multinacionais, fecha os olhos a devastação,1 entrega:*grandes áreas de terras aòs grandes grupos econômicos em troca de benefícios de altas figuras do nosso mundo político e social. 0 Mi nistro do Interior que atualmenté ó também Ministro do Meio Ambiente,' lamentavelmente foi o Governador que nao respeitou os nossos mangue- zais, foi o Governador e o Prefeito que aterrou mangues, foi um dos ' promotores da Coroa do Meio que devastou aquela zona e que até pegou ' de volta toda a revolta do nosso sistema ecológico aqui na região. To dos nós estamos vendo aí a luta permanente da Coroa do Meio com^a des truição daquela região por parte do rio e do mar. Numerosos conjuntos' habitacionais foram aterrados, foram detruídos e contribuindo inclusi ve para o desequilíbrio ecológico. Nos estamos acostumados aqui a mudança de clima inclusive a mudança da qualidade de vida, ver habitantes daqui de Aracaju estao sofrendo exatamente por esta destruição no . que se diz respeito à ecologia aqui no Estado de Sergipe. Em Sergipe nós teríamos falado em dèsmatamento, (pelos dados das entidades que se pr£ põem», a estudar a parte ecológica aqui em Sergipe), nós temos 1fo a me nos da mata nativa aqui em nosso Estado, pela destruição e pelo desres peito com os rios,•o assoreamento dos rios que é exatamente pela des truição da vegetação nas margens dos rios; há também uma diversifica-' ção no Nordeste devido a toda esta problemática do assoreamento dos rios, da retirada e da destruição das matas nativas. Temos a lamentar' /■ - t tambem exatamente o incentivo que o Governo do Estado dá às indústrias que vêm aqui, quer dizer, que vêm se instalar de qualquer maneira; o Estado no seu interesse de arrecadar dinheiro através dos impostos,per mi te a instalação de numerosas indústrias muitas vezes sem o mínimo res peito, sem estudo do impacto ambiental. Segundo as informações que nós temos, até a Santista que foi construída recentemente, não houve o es tudo impacto ambiental, eu estudei impacto ambiental e isto tem preju dicado enormemente o nosso meio ambiente. 0 que dizer de lixeira da Terra Dura? A lixeira da Terra Dura até poucos dias eu falei que o li xo está sendo jogado pela Prefeitura de Aracaju ali junto ao aeroporto no meio da estrada, no meio inclusive de habitação, gente que mora ali; nós fomos lá e comprovamos denunciamos aqui desta tribuna, inclusive ' A poluição das praias que nós já falamos aqui por diversas ' vezes, já fizemos requerimento inclusive, e agora neste final de sema na nós vimos que não é só a Coroa do Meio, mas também toda a práia de .Atalaia que está sendo poluída, inclusive a ADEMA (segundo informações que eu li nos jornais neste final de semana) até a Atalaia Velha como um todo, estava sendo desaconselhada a sua frequência, e nós não devdríamos freqüentar a Atalaia Velha por causa exatamente da poluição, e nós estamos vendo ali em toda a margem da Atalaia Velha, nós vimos vá rios detritos boiando nas águas, nós vimos toda a sujeira na areia;nós estamos vendo inclusive até um absurdo: a água daqueles conjuntos ali a beira mar está sendo jogada na areia através de uma bomba, a Prefei tura está promovendo, isto é, levando consequentemente a mistura com boca-de-lobo. Aquilo e um desrespeito a família sergipana, ao meio^ am biente e tambem à saude de nossas crianças e de todos que freqüentam a praia. Nós temos agora o caso da Parra dos Coqueiros. Barra dos Coquei ros onde o Governo se orgulha de construir, de ter como meta a constru ção de mais de lO.^mil casas, mas sem um estudo deiinfra-estrutura, sem * ■? prepara a Barra dos Coqueiros. Nos todos que freqüentamos e atravessa mos o Rio Sergipe, nós estamos vendo aí a situaçao da cidade e também' da Atalaia Nova, quer dizer, não há o mínimo de infra-estrutura, as ' ruas estão sujas, não há esgotos, não há um tratamento; e o Governo do Estado vem agora construir 10 mil novas casas, vai haver uma grande destruição dos coqueirais, não somente por parte da instalação deste conjunto, mas também através das obras do Porto e do Polo Cloroquimico; vai haver destruição, vai haver inclusive prejuízo em relação aos man*guezais, vai mudar toda aquela região, vai trazer problemas seríssimos que mais adiante vão repercutir no nosso meio ambiente. ^ Nos, do Partido dos Trabalhadores temos a consciência de que lutamos pela preservação do meio ambiente, nós temos apresentado aqui % requerimentos e inclusive lei (recentemente do Clocofluorcarbono). Nos não devemos parar esta luta, nós estamos interessados em contribuir pa ra a manutenção, nós repudiamos a alteração de gabarito da orla maríti ma, nós repudiamos a falta de estrutura quando o Governo promove obras sem o mínimo estudo do impacto ambiental. Nos estaremos vigilantes-pa ra a ação de fiscalização dos diversos problemas que afligem o mèio ambiente. E hoje, no dia mundial do meio ambiente, trago um nosso pant fleto da Associação Sergipana de Proteção Ambiental a ASPAM, que mos-j- tra num resumo da situação periclitante que nós estamos passando e faz fi É por isso, Senhores Deputados e Senhor Presidente, que dian te de algumas coisas que nós citamos aqui, e mais ainda, de^tudo que nós sabemos, nós queremos dizer que hoje não temos motivo para Comemo ração, é um dia para reflexão, é um dia para nós pararmos, colocarmos' nas nossas cabeças e difundirmos perante a população que a luta pelo meio ambiente nós sabemos que não e em um dia nem em uma semana (apla cando as consciências pesadas de alguns dirigentes )que vai se resolver a situação, Nos estaremos vigilantes e podemos dizer que realmente hoje o verde esta de luto, É só, Senhor Presidente. PRESIDENTE(Dep,Praneisco Passos) - Com a palavra o Sr. Segun do Secretário para*iAformar o próximo orador inscrito. Com a-^palavra o Deputado Nicodemos Palcão. DEPUTADO NICODEMOS PALCãQ(Orador) - Sr. Presidente, Srs. De putados, o que me traz à tribuna na tarde de hoje é a publicação feita nos jornais de que a Câ mara de Vereadores de Aracaju aprovou em segunda discussão o Projeto ' de lei que trata da mudança de nome da Rodovia José Sarney para Aveni da Inácio Barbosa. A Propositura, pelo menos os jornais não publicaram se a Propositura já foi aprovada em terceira discussão, mas publicaram que foi aprovada em âégunda discussão. Refiro-me a esta Propositura 1 porque de acordo com a Resolução de DR numero 04/86, aquela rodovia to mou o nome de Jose Sarney porque ela liga o bairro de Atalaia â foz do Rio Vaza-Barris. E como nós sabemos a foz do Rio Vaza-Bariç!^ não per-' tence aomunicípio de Aracaju. arodovia Não pertencendo ao município de Aracaju é uma intermunicipal e consequentemente á uma rodovia estadu * * al. Naturalmente, observando esse angule, da questão, se e que ainda existe a possibilidade de uma terceira discussão para uma ' discussão W mais ampla do Projeto apresentado à Camara de Vereadores, -ocupamos Tribuna nesta Casa para levantarmos a questão; mesmo porque sendo a uma rodovia que liga dois municípios, o município de Aracaju e o município de São Cristóvão, o órgão próprio para dar-lhe o nome e o Conselho Ro doviário, o que o fez através da Resolução número 04/86. Concedo um aparte ao Deputado José Carlos Machado. DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO(Aparte) - Eu acho que é um as— a mudança do nome dessa rodovia. Eu não tenho duvidas da inconstitucic> nalidade; para que o Conselho Rodoviário do Estado de Sergipe tomasse essa decisão existe um processo e com base nesse processo, com • base em pareceres, o Conselho se reúne e através de uma Resolução denominou. A Rodovia que liga a E5S-010 à Atalaia, ao Povoado Mosqueiro e São Cristóvão, portanto é uma rodovia intermunicipal de Rodovia Presidente José Sarney. Então me parece que nao há nem o que discutir. A Câmara 1 Municipal não tem competência para transformar a rodovia que liga ' ASS-010 â Atalaia, ao Povoado Mosqueiro, em Avenida Inácio Barbosa.Não quero discutir o problema do mérito, mas entrando um pouco no mérito,' eu acho que no mínimo seria uma descortesia que o Estado de Sergipe fa ria ao Presidente Sarney, principalmente agora, que ele está vindo Sergipe' atendendo a um convite do G-overnador Antonio Carlos a Valadares para aqui em Sergipe dizer a todos Sergipanos que a obra do porto de Sergipe não vai parar, apesar de haver sugestões da diretoria da Petro brás para que a obra seja paralisada. É um Presidente, nós todos temos conhecimento, o ibope dele está baixíssimo, esteve algum tempo elevado, no tempo do Plano Cruzado. Hoje o que á que se diz? Àquele candidato ' que Sarney apoiarr é uma praga, ninguém quer o apoio do Presidente Sar ney. Mas eu acho por Sergipe apesar de tudo, ele fez muitas coisas.Pri meiro, viabilizou a obra do Porto, garantiu a implantação do Polo clo ro químico de Sergipe e quantos empregos essa obra não vai gerar, que progresso isso não dará para Sergipe? Está viabilizando a duplicação ' da fábrica de Amonia e Uréia, já garantiu uma 2PE, uma Zona de Proces samento de Exportação para o Estado de Sergipe, e pela primeira vez o Presidente da República convida um sergipano, residente, domiciliado ' A no Estado de Sergipe para fazer parte do seu Ministério. Ncr mínimo se não levarmo nada disso em conta, eu acho que o que a Câmara de Vereada res está fazendo com o Presidente Sarney, no mínimo, é um ato de -descortesia. Era só isso. DEPUTADO NICODEMOS FALCÃO(Orador) - Muito oirigado, Deputado José Carlos Machado,pelo pronunciamento de V.Exa. veio enriquecer nosso pronunciamento nesta, * tarde Mas vou conceder um aparte, estou vendo que dois Deputados ' querem apartes. Vou apenas fazer algumas considerações e concederei o aparte aos dois Deputados. Com um aparte Deputado Ribeiro Pilho* oposição ao Presidente Republica na sua campanha econômica financeira do País, mas as da pala vras do Deputado Jose Carlos Machado; estou solidário com o proSunciamento do Deputado José Carlos Machado no que se refere ao Presidente 1 da Republicai Seria uma descortesia até de Sergipe tirar o nome de uma rodovia do Presidente da República, não que outro cidadão não mereça também, mas vamos construir outra para botar o nome e não tirar o nome de uma rodovia do Presidente da República para dar a outro cidadão* Eu estou com o Deputado José Carlos Machado. DEPUTADO NICODEMOS PALClO(Orador) - Muito obrigado, Deputado Ribeiro Pilho, pela con tribuição ao nosso pronunciamento nesta tarde. 0 Presidente José Sarney foi para Sergipe (escrevam os ísenho res) a história registrará, foi o maior Presidente da República para o Estado de Sergipe em toda a história da República. AÍ está o Porto,uma obra reivindicada por mais de cem anos e o Presidente está vindo a Ser gipe para a despeito de todas as reclamações e até indicações e até p£ sicionamentos na diretoria da Petrobrás, estar ele vindo a Sergipe pa ra dizer pessoalmente que a obra do Porto não sofrerá solução de conti nuidade. Está aí Xingo, uma obra de milhões e milhões de dólares. Ser gipe é um Estado que propocionalmente mais constrói conjuntos habita-' cionais, já praticamente prontas cerca de 16 mil casas populares e a meta do Governo Valadares é 26 mil. Está aí o pólo cloroquímico; Sergi^ pe, enfrentou com a concorrência de outros Estados poderosos, mas a âe cisão foi eminentemente política porque mesmo com respaldo técnico,com respaldo de dados técnicos o Presidente decidiu por Sergipe; a a Zona de Processamento de Exportação já decidida para Sergipe. Meus amigos... Concedo a palavra ao Deputado Jeronimo Reis. 4 w A PRESIDENTS(Dêp.PranQisóo, Passos-) A A Presidência comunica que o tempo destinado * ' a V.Exa. esgotou-se. Ela concede 2 minutos. Com a palavra o Deputado Jo sé Carlos Machado. DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO(Orador) - Encontro-me inscrito' e cedo o meu tempo ao Deputado Nicodemos Palcão. PERSIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - V.Exa. dispÕe de 10 minu- putado Jeronimo Reis. DEPUTADO JERONIMO RElS(Aparte) - Deputado Nicodemos Balcão,* eu gostaria de me solidari zar com o seu pronunciamento, tendo em vista que as palavras ditas por V.Exa. nesta Casa além do Deputado Carlos Machado, é uma realidade.Nos não podemos aproveitar essa oportunidade em que a popularidade do Pre sidente José Sarney esteja lá em "baixo para retirada do seu nome da quela rodovia. Primeiro, porque como foi dito aqui, eu acho que não existe neste país um Estado beneficiado por um Coverno como foi o Esta do.de Sergipe; segundo, é que aquela rodovia, como disse o Deputado Carlos Machado, é uma rodovia intermunlcipal e que no futuro será * uma rodovia interestadual já que ela é uma rodovia que^ vai ligar Bahia a ^ Sergipe, que é a futura rodovia ®Estrada do Coco” , que já tem qua<se 1 70$ a 80$ do Estado de Sergipe já concluído, faltando uma grande parte da Bania, mas que no futuro eu tenho certeza que essa rodovia será netregue ao povo sergipano e ao povo baiano. Por isso eu presto a minha solidariedade e espero que a Cama ra de Vereadores reanalise vete este projeto è. deixe o nome José Sar ney. Porque naquela ocasiao do plano cruzado, todos esses políticos se aproveitaram para fazer a sua política. Hoje como o plano cruzado nao deu certo, todo mundo agora quer jogar a carga em cima do Presidente ' José Sarney. DEPUTADO NICODEMOS BALCãO(Orador) - Deputado Jeronimo Reis, agora que a popularidade do Presidente Sarney está em baixa, agora que a sua popularidade não é aquela do plano cruzado quando ele chegou a 86$ de popularidade, ag£ ra, naturalmente, nõs podemos admitir que muitos possam até afastar-se da presença política do Presidente, podemos admitir* Mas íhna coisa, D£ v putado Jeronimo Reis, nos não podemos deixar de reconhecer: que 6$Presidente foi para Sergipe um Presidente que trçuxe pará Sergipe a reali zaçao dos anseios de sua população. Concedo aparte ao Deputado Marcelo Ribeiro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO(Aparte) - Deputado Nicodemos Balcão, eu até concorde com V. Exa. quando diz as pessoas se beneficiaram do Governo Sarney, princi-' palmente através do plano cruzado; agoraf, quer dizer, quando o Presi dente Sarney se vê em baixo astral, então vão ser ser os primeiros a * aquele ditado popular que diz: "cuspir no prato que comeu", eu concor do que isso deve merecer objeções de repúduô mesmo aqueles que se jun tam nas horas boas e depois esperneiam e desconhecem que estavam jun* tos há muito tempo, mas o PT se sente muito a vontade, exatamente nun ca caiu no engodo do plano cruzado, nunca aderiu ao Presidente Sarney, nunca comungou com as suas idéias, sempre o considerou como uma pessoa distanciada dos anseios da população, sempre criticou sua política ec£ hômicay sempre criticou suas incoerências, sempre criticou seu distan ciamento. Por isso que eu sinto muita vontade de me solidarizar com o Projeto do Vereador Edvaido Nogueira, não quero discutir a constitucio nalidade não, entraria pelo mérito, isso cabe lá na Comissão, lá na Cã mara dos Vereadores pelo mérito; acho, na minha intenção, na minha opi nião e na opinião do meu partido, Inácio Barbosa fundador de Aracaju ' tem mais mérito do que José Sarney e mesmo porque nós somos contra a dar nome a vias públicas de pessoas vivas. Acho que sempre deveria se homenagear as pessoas que já morreram e que fizeram alguma coisa pela terra. Nesse sentido eu me solidarizo, quer dizer, eu sou uma voz isolada, estou sentindo isso, exatamente por isso eu faço questão e de resgistrar ao Projeto do Vereador Edvaldo Nogueira, lembrando que a população fosse ouvida por ocasião dessas homenagens, eu acho que se a população dando o sue voto, dando a sua opinião, eu acho que muitas V£ zes nao chegaria a se homenagear pessoas que não têm nada aver com a terra. Acho que se hoje fizesse uma pesquisa com a população se pr£ feria o nome de José Sarney ou não, acho, é claro, que grande parcela da população praticamente a totalidade seria contra a manutenção desse nome. DEPUTADO NICODEMOS PALCSO(Orador) - Sou, por formação, aqueKL le que não se afasta pe lo simples fato de alcançar maior ou menor popularidade, sou por prin cípio, e por princípio não é este o momento; sei perfeitamente se em 86 fosse feita uma eleição, quase unanimente a população de Sergipe da ria o nome de Rodovia Presidente José Sarney; sei que foi atendendo aos anseios que o Conselho Rodoviário a quem competia dar o nome, 1 deu o nome de Rodovia José Sarney aquela estrada. Concedo a palavra ao De putado Reinaldo Moura* DEPUTADO REINALDÓ MOURA(Aparte) - Deputado Nicodemos Palcão, ridade do Presidente Sarney, não \tou discutir aqui essa manifestação de hoje à tarde que V.Exa. que tem a nossa solidariedade e vai ser entendi da como uma intromissão da Assembléia Legislativa numa decisão da Câma ra de Vereadores; foi muito inteligente o Vereador Edvaldo Nogueira * quando propôs a substhtuição do nome de Rodovia José Sarney e escolher* o nome de Inácio Barbosa como que para neutralizar exatamente esse tipo de ação que está acontecendo hoje à tarde. Agora eu entendo que talvez tenha havido uma precipitação por falta de uma informação completa Vereador Edvaldo Nogueira e consequentemente os Vereadores que do votaram favoravelmente à sua propositura baseada simplesmente numa decisão Conselho Rodoviário Estadual, decisão essa que foi tomada já no do final do mandato do Br. Viana de Assis como Prefeito de Aracaju, faltando cer ca de 4,5 dias para deixar a Prefeitura. 0 Conselho Rodoviário Estadual reunindo transferiu para a Prefeitura Municipal de Aracaju, algumas ro dovias que foram construídas pelo Governo Estado a exemplo da Rodovia ü Paulo Barreto, a exemplo da Rodovia Tancredo Neves e a Rodovia Euclides Figueiredo* Não afirmo, não tenho certeza, se nessa decisão do Conselho Estadual de Educação foi, digo, do Conselho Rodoviário Estadual foi in cluída a Rodovia José Sarney; então, mesmo que tenha sido incluída, é aí onde eu digo que houve uma desinformação. Esse convênio entre o Con selho Rodoviário Estadual e consequentemente entre o Estado o DER e o 1 Município de Aracaju, transferia apenas a manutenção dessas rodovias,fa to esse que está sendo concretizado agora, quando dessas ultimas chuvas que caíram na capital. ® Estado não procurou executar as obras de recu peração dessas avenidas que estão sendo feitas pela Prefeitura Munici-1 pal via EMURB. Agora, é bom deixar bem claro e eu acho que a Câmara de de Vereadores teria condição de analisar ainda esse problema estudando* o convênio e vendo que o convênio trata apenas de manutenção, não cede todos os direitos das rodovias que lhe pretencem para o Município, tra ta apenas de manutenção. E é como disse o Deputado José Carlos Machado, mesmo que esses direitos tenham sido transferidos na sua totalidade^ Câmara de Vereadores não poderia executar o direito que ela acha a que lhe pertence como legislador Municipal, de decidir, mudar o nome de uma rodovia que não pertence somente ao Município de Aracaju termina nos li mites de Aracaju e S. Cristovão. Sabe V.Exa, sabem os Senhores Deputados, que de determinado ponto da rodovia José Sarney para lá, já pertence ao Município de S.Cri^s pio de São Cristóvão. Então a autonomia da Câmara de Vereadores seria apenas até o^limite, então nós teríamos Rodovia Inácio Barbosa até um determinado ponto; vamos dar como ponto um bar, até um bar na Rodovia1 José Sarney seria Rodovia Inácio Barbosa, dali em diante seria Rodovia José Sarney. Então, levanto a V.Exa. esta questão, chamando a atenção da s Câmara de Vereadores, quero deixar bem claro que essa manifestão de so lidariedade ao pronunciamento de V.Exa, não deve ser entendida como uma manifestação de intromissão o direito da Câmara de Vereadores, pa ra que amanhã os Vereadores hão achem que nós estamos querendo atrapa lhar o seu trabalho, mas foi exatamente positiva essa manifestação, pa ra que haja uma reflexão da Câmara de Vereadores nesse ponto; analisar ✓O * com mais profundidade, porque realmente fica difícil, nos teremos* uma rodovia fracionada em vários pontos com vários nomes. Então eu quero me solidarizar ao pronunciamento de V.Exa e esperar que a Câmara de Vereadores reflita mais sobre o problema. Para encerrar quero dizer que se Sarney não fez muita coisa pelo Brasil,mas Sergipe realmente não pode reclamar do Presidente Sarney. * DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO(Aparte) - Um minuto só, apenas fazer uma pequena co* locação para reflexão; é porque eu estava atento ao aparte do Deputado e ele disse com muita propriedade, que se fizéssemos uma anquête hoje, possivelmente hoje, o povo não aceitaria o nome do Presidente Sarney naquela rodovia, mas eu tenho segurança qpe se tivéssemos feito em 1986, 0 povo teria aceitado. DEPUTADO NICODEMOS FALCÃO(Orador) - Concluindo, Sr. PresidenS te e Srs. Deputados, que 0 nosso pronunciamento desta tarde fique bem cla.ro. Lá pela imprensa 1 que foi votado apenas em 2^ discussão, é para que em 3- discussão, a 1 Gamara reflita sobre o Projeto em questão. Se esse Projeto em questão não fere determinação do Conselho Rodoviário que tem aquela estrada co mo estrada intermunicipal* E ainda mais, Sr. Presidente e Srs. Deputa dos, porque existe um artigo proposto pela população do Mosqueiro, um artigo que define aquela parte no Mosqueiro, como um desejò daquela po pulação em pertencer ao Município de Aracaju. É uma Emenda daquela po pulação e como está situada justamente a rodovia entre a Atalaia e a " foz do Vaza-Barris, lá está a população do Mosqueiro, onde por intere^s se da população, está sendo apresentada uma emenda para que eles pas município de S. Cristóvão atingem aquela parate do Mosqueiro, Parece-me que o nosso pronunciamento é no sentido dé que Câmara reflita sobre a matéria, possa refletir sobre a matéria, E a en quanto é tempo, em 3- discussão se corrija o fato, e nao se cometa es ta descortesia com o Presidente Sarney, que tem èido um Presidente que prestou relevantes serviços ao Estado de Sergipe. ^ Muito obrigado, Sr. Presidente. PRESIPENTE(DBp.Prancisco Passos) - Com a palavra o Deputado Laonte Gama. * DEPUTADO LAONTE GAMA - Sr. Presidente, peço a V.Exa. desis-' tência. porque os colegas não se en- 1 contram mais no Plenário, eu transfiro para o diaCde amanhã. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos) - Com a palavra o Peputado' Joaldo Barbosa. PEPUTADO JOALPO BARBOSA(Orador) - Sr. Presidente, assumo a tribuna na tarde de hoje 1 para falar sobre numa viagem que fiz quinta-feira passada a Brasília, pajEa manter contato pela 1§ vez, pessoal, com o meu candidato, com o candidãtd^' da'esperança do País para Presidente da Republica, Fernan do Collor de Mello. Fui em Brasília wmm Comi te Central Pró-Reconstrução Nacios&X nal, estive pessoalmente com o ex-Governador de Alagoas, Fernando Col lor de Mello, futuro Presidente da Republica do nosso País, discutia a campanh^que faremos aqui pró-eleição de Dr. Fernando Collor de a Presidência da Republica, e levar a ele o interesse dos Mello Deputados que têm assento nesta Casa que também se interessam pela sua candidatu ra. Levei a ele também o interesse de vários Prefeitos, e de mais 100 Vereadores que assim se colocam à disposição do nosso candidato de 1 Fernando Collor de Mello. Então lá com ele deixei o nome de vário políticos, políticos esses que dizem ser simpatizantes da sua candidatura e sentem-se na obrigação de votar, porque as bases políticas exigem que votem no Fer nando Collor de Mello. Um desses parlamentares que deixei o nome, foi o Deputado Rosendo Ribeiro e logo apósgi a minha saída de Brasília tive conhecimento que ele já entrou em contato com o Comitê Central, Pró-Reconstrução Na j político experiente, exemplo de moralidade desse País que é Itamar * Ptf&nc.of} candidato a Vice-Presidente da Republica de Dr. Fernando Collor de Mello* Sentimos no Comitê Central a vontade do povo brasileirò* em mudar, em reconstruir o nosso país votando em Fernando Collor de Mello. Mantive contato no Comitê Central com os políticos do Pará, do Maranhão, de Sao Paulo, de todo o Nordeste aonde eles dizi?am que o povo de sua região exigia nas bases que votassem pela única esperança 1 deste Brasil, de moralidade, que é Fernando Collor de Mello. Como eu tenho aqui em Sergipe admiração muito especial pelo Senador Francisco* * este Rollemberg, pelas suas posições sérias, nunca se ouviu falar que homem se intrometesse em negogios ilícitos para manter-se na política, convidei o Senador Itamar Franco para ir até o gabinete do Dr. Francis co Rollemberg, para Francisco Rollemberg ser o grande comandante da po lítica, ser o grande comandante da reconstrução nacional aqui em Sergi pe. Francisco Rollemberg também recebeu com simpatia o nosso convite * para aqui em Sergipe fazer parte da campanha em prol da reconstrução * # nacional que é a campanha de Fernando Collor de Mello. Em contatos com outros políticos sentimos que realmnete o povo brasileiro quer mudar,e quer mudança com segurança porque agora no IBOPE atual se dizia que Fernando Collor ia baixar e se sabe que ele teve um crescimento de *' mais de 6 pontos 30 dias apos a outra pesquisa o IBOPE, inclusive há candidatos que o&povo começa a dizer não, a criticar posturas até do IBOPE, mas agora esta pesquisa não é mais do IBOPE é do GAL1UP que tam bém dá uma esmagadora decisão do povo que realmente quer mudanpas-perçar.es ta^nòva geração, e esta nova geração na política atual é representada pe lo ex-Governador Fernando Collor de Mello que será o futuro Presidente do nosso país. Aproveitando a confirmação da minha ida a Brasília e o* meu contato com o Comitê Central, eu quero saber do nobre Deputado Ri beiro Filho se já contactou com o Comitê da Reconstrução Nacional* DEPUTADO RIBEIRO FILHO(Aparte) - Deputado Joaldo, V.Exa. in dicou o meu nome lá como fu \ turo representante e eles me telefonaram, realmente eu recebi o telefo nema do Comitê Central e fiquei de entrar em entendimento para ver se apoio; tudo indica que.vou apoiar. A conversa que eu tive com ele pelo telefone, inclusive V.Exa. estava de lado quando conversei com ele e V.Exa. deve saber qual foi a minha resposta. ♦ DEPUTADO JOALDO BARBOSA(Orador) - Tenho certeza que o povo ciamento na Eldorado de Lagarto quando o nobre repórter José Raimundo Ri "beiro dizia: "A comunidade também de Lagarto exige de V.Exa. ^a deci-1; são em prol da reconstrução nacional". E esta semana estamos também reu nindo todo o povo do RPN e do PTB para juntos decidirmos como iremos le var nos municípios e em todos os povoados do Estado o nome de Fernando Collor de Mello para Presidente da Republica; já temos a certeza da fa cilidade de levarmos este nome, porque o povo de Sergipe está cansado 1 .como todo o povo do Brasil destes políticos que pregam seriedade e quan do chegam no poder fazem o contrário, mas Fernando Collor de Mello tem demonstrado altivez quando governou em Alagoas esses doi anos, sendo 1 contra os oportunistas, os grandes empresários e defendendo com toda a garra a população mais pobre do seu Estado. V PRESIDENTE(Dep.Franci sco Passos) - Rão há oradores para falar no Grande Expediente, pas semos à Explicação Pessoal* Não há oradores inscritos para falar em Ex plicação Pessoal declaro encerrada a presente sessão, ficando convocaãa uma outra para amanhã no horário regimental. Í E ST AD O DE SER G IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NtíCLEI DE ANAIS SESSÃO OKDINÃRIA BEALIZADA NO DIA 06 DE JUNHO DE 1989. 18 PERÍODO DA Ifi SESSÃO LEGISLATIVA DA 116 LEGISLATURA. Presidência do Exme. Sr* Deputado Francisco Passos* Secretários os Sr. Deputados: Eliziário Sobral, Carlos Machado, Je^o nimo Heis, Carlos Machado e Carlos Alberto. Compareceram os Srs. Depu tados: Francisco Passos, *Laonte Gama, Eliziárioc Sobral, Carlos Alber to, Jeronimo Reis, Aroaldo Santana, Abel Jaco, Antonio Arimateia, Car los Machado, Djenal Queiroz, Guido Azevedo, Hildebrando Costa, Joaldo Barbosa, Luciano Prado, Luiz Mitidieri, Marcelo Deda, Marcelo Ribeira Nicodemos Falcão, Reinaldo Moura, Ribeiro Filho;(20). E ausentes os 1 Srs. Deputados Dilson Cavalcante, Djalma Lobo, Nivaldo Silva e Fran cisco Mendonça-sendo que este último encontra-se licenciado para tra tamento de saúde; (04). PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-Há número legal . Declaro aberta a sessão. Convido o Deputado José Carlos Machado para assumir a Segunda Secretária. Com a palavra o Segundo Secretário para proceder a leitura da Ata anterior. 22 SECRETÁRIO(Dep. José Carlos Machado)-Leu a Ata* PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-Esta em discussão a Ata. Não haven do quem queira retifica-la, declaro-a aprovada. Ao Primeiro Secretário para a leitura do Expediente. is SECRETÁRIO (Dep. Eliziário Sobral)-Leu o Expediente que1 constou da seguinte 1 matéria: Requerimento nfi 50 e 51/89 de autoria, respectivamente, dos Depu tados Carlos Machado e Laonte Gama e Ofício do Sr. Secretário de Estado ' : de Governo, Coronel Sizino da Rocha. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-PEQUENO EXPEDIENTE. Com a palavra o Deputado Riheiro Pilho, inscrito para falar no Pequeno Expediente. DEPUTADO RIBEIRO PILHO-Sr. Presidente, Srs. Deputados, ocu po a trihuna na tarde de hoje para comunicar à Casa que recebi um fcomrLte honroso do Jornal de Sergipe para que eu <; x tivesse oportunidade de me defender sobre a minha explusão. lá, respondi ao suplente de Deputado, acho que ele ficou muito satisfeito. Eu continuo dizendo que a democracia e isto, é^o direito de escolher. E trago uma notícia nova para os Srs. Deputados; fui procu rado pelo Prefeito da cidade de Estância, Dr Walter, me autorizou a dizer ao Plenário que apoiou o ex-Governador de Alagoas, Collor, para Presiden-: te da Republica, dito pelo Prefeito da cidade da Estância; é mais uma a quisição que faz em Sergipe, espetacular, um dos grandes colégios eleito rais do Estado de Sergipe. Evidentemente a minha tentativa de expulsão do PMDB, eu a«? credito que o suplente de Deputado Nelson Araújo não conhece a nossa Cons tituição, quando tirou a inegibilidade, a obrigação do sujeito votar" no candidato que queria como era nos atos de execução no tempo de processo 1 revolucionário. Sobre a Presidenta do partido, do PMDB dei Aracaju, com todo carinho, com todo respeito que tenho a ela, como presidenta m, eu do partido ela não podia sugerir a minha explusão, mesmo porque ela é funcio nária do Governo Federal, precisava se demitir para que ela tivesse credi bilidade para pedir. Mesmo assim ela ainda apóia ;ò Governo do'Estado, $ b Governo do Estado, o Governo Valadares, tanto ela como o Verador Rosaivo* Alexandre. De maneira que o direito de escolharé um direito do pròces so de democracia, de transição no Brasil. 0 que nos precisamos é consoli dar a democracia, é que o líder do PMDB, Luiz Mitidieri, tenha direito de expressar, de escolher, de fazer o que ele quiser, para isso foi que nos votamos em Dr. Tancredo Neves, no saudoso. Presidente da Republica, Dr. Tan credo Neves, e&e^sacrificou sua vida pela democracia do Brasil. Era isso Srs. Deputados, que eu tinha ha tarde de hoje pa*? ra comunicar à Casa, que tinha me defendido e tenho a impressão que a Exe cutiva Estadual não fará essa infantilidade que fez o suplente de Deputaâ do Nelson Araújo. Era isso que eu queria comunicar na tarde de hoje. PRESIDBNTE(Dep. Francisco Passos)- Com a palavra o Deputa do Marcelo Ribeiro, no Pequeno Expediente. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO-Sr. Presidente, Srs. Deputados,eu* aproveito o horário do Pequeno Ex pediente para fazer uma retificação em relação à notícia que saiu hoje no Jornal da Manhã, é em relação ao título:’"Rodovia continuará com o nome de Sarney". 0 Deputado Nicodemos Falcão ontem subiu à tribuna e trouxe a esta Casa o assunto de mudança do nome da Rodovia Sarney, e naquela oca sião eu fiz um aparte e dizia, já que o Deputado Nicodemos condenava :lxin clusive os ex-aliados de Sarney quando estava no auge, quando Sarney esta va com a bola toda, segunda assim o que deu a entender; quer dizer, esta va querido da população, com vários aliados, agora ele está no ostracis mo da vontade popular, dos anseios populares, quer dizer, da repulsa popu lar ao seu nome, então estão abandonando, ficando contra, aderindo à mu dança de nome. Eu disse e fui mal interpretado, fui mal compreendido por í quem fez a notícia na tarde de ontem enviando para o Jornal da Manhã; eu disse que até podia admitir que quem realmente foi aliado de Sâ m e y © e quem comeu no mesmo prato de Sarney não deveria estar realmente cuspindo. .9 Mas eu não disse, isso que está aqui, que dar a entender. 0 Jornal da Ma£nhã diz o seguinte: Já o Deputado Marcelo Ribeiro reconheceu (abre aspas) "que não se pode cuspir no prato que se come, referindo-se à injustiça que se está fazendo com o Presidente José Sarney" (e aí fecha\aspas) * E u 1 V' quero dizer que em absoluto eu não acho que seja uma injustiça o que este ja se fazendo com o Presidente Sarney, eu acho que é muito justo que haja uma mudança e injusto é permanecer com o nome José Sarney uma rodivia tão importante para nos e que não e satisfatório para dizermos que estamos in do para a Sarney com homenagens a um Presidente totalmente de^tãnciàdo dos anseios da população. Eu acho, reafirmo aqui o que disse ontem, que eu m e ;, congratulo com o Vereador Edvaldo Nogueira, acho que em boa hora ele veio mudar esse nome e justo é cctoar- o nome de Inácio Barbosa, fundador de A racaju, e que tem uma grande presença na nossa história e nao Sarney que nós, inclusive, do PT, fizemos questão de salientar ontem qUe nunca com pactuamos com Sarney, nunca comemos no prato de Sarney e nunca estivemos aliados, ao contrário, sempre combatemos o peiríodo do plano cruzado que'f foi um engodo para tódos os brasileiros. Pica, portanto, registrada a nota que saiu hoje no Jornal da Manhã. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)- Ao 29 Secretário inífoxmar se há oradores inscritos para o Pequeno Expediente. 29 SECRETÍRIO(Dep. Carlos Alberto)- Não há oradores ins critos, Sr. Presidente. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)- Passemos ao Grande Ex pediente. Ao 29 Secreta rio informar o 19 orador inscrito. 29 SECRETÁRIO(Dep. Carlos Alberto)- S.Ex9 o Deputado La ; onte Gama. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-Com a palavra o Deputa do Laonte Gama. DEPUTADO LAONTE GAMA- Sr. Presidente, Srs. Deputados, na ' manhã do último domingo participa mos em Brasília, juntamente com o companheiro de bancada, companheiro cfes sa Assembléia Legislativa, o nobre Deputado Afcoaldo Santana, da conyen çao nacional do Partido Liberal, PL , que iria apresentar os seus candidatos Presidente e vice-presidente da Republica. Comparecemos juntamen te com 5 prefeitos de Sergipe, um vereador da capital, 3 vereadores do i interior, presidente do nosso partido e lideranças outras do Estado de Sergipe do Partido Liberal à convocação nacional. Ficamos impressionados com a manifestação e com a influência quando mais de 1000 convencionais*, do Brasil inteiro se fizeram presentes np plenário da Camara^dòs Deputa dos em Brasília, e todos se fizeram presentes e levaram à frente da conrvenção os nomes dos candidatos do partido que a partir do dia 4 próximo* passado, de domingo, terá como candidato à Presidência dã República e / à vi ce-Pre si dência. Confesso, Srs, Presidente^ Srs. Deputados, qu% ^assisti# mos a uma das maiores convenções em termos de organização, em termos de* . espontaneidade, em termos de solidainedade a um candidato. Quando, no fi nal da convenção «apurados os votos, não houve um voto sequer de discor dância, nenhum voto em branco, a unanimidade do partido sufragou o nome do Deputado Federal Guilherme Afif Domingos e o professor Aluísio Pimen ta para Presidente e para vice-Presidente da Republica pelo Partido Li beral. Tivemos a felicidade de como líder da bancada do PL nes ta Assembléia, ser o porta-voz naquela convenção do pensamento dos se3> gipanos fizemos e assumimos a tribuna na Câmara dos Deputados, falando* em nome do Estado de Sergipe, falando em nome de 9 prefeitos, em nome de 3 Deputados Estaduais, em nome de quase 1 centena de vereadores do Par tido Liberal que nos credenciaram todos a falar e dizer que o PL de Ser gipe votará e irá unido para sufragar o nome de Guilherme Afif Domingos A grandeza da festa, a grandeza da convenção,Sr, Presi dente, Srs. Deputados, é que pela primeira vez um candidato onde todos1 os candidatos que aí estão foram lançados, foi até agora o único que lançou um documento oficial do seu programa de governo que foi entregue à presidência nacional do partido e foi divulgado e difundido entre &qs convencionais, entre as lideranças do partido de cada Estado e é o pri meiro candidato a aptesaite uma plataforma de Governo, uma plataforma on de o slogan que se adota é: " desenvolvimento com liberdade"; desenvol^ vimento, como bem disse o Deputado Federal e o nosso candidato à Presi4 dência da República, o Sr. Afif Domingos, desenvolvimento é o novo nome da paz. Paulo VI, Encfclica Bopulorum Progressum. " Liberdade é o único bem cujo sacrifício a Patrla não nos pode reclamar, " foi dito por Rui Barbosa dentro desse slogan"dâeen volvimento com liberdade"; foi apresentado uma plataforma de governo on de se situa e se conceitua o Brasil de hoje, onde o nosso candidato / 0 Presidência da República o Sr. Guilherme Afif Domingos diz" 0 Brasil à o cupa a oitava colocação entre as maiores ^ornniasudp nmdpynai reaiiçfede^tais e/ ' estatisticas estao mais relacionadas a produção industrial, entretanto* como acontece em outras nações desenvolvidasío povo brasileiro não foi comtemplado com as vantagens do seu imenso esforço, o Brasil é a sexagé sima quinta Nação em matéria de oferta de qualidade de vida aos seus ci dadãos; é uma triste:. estatística, o crescimento desordenado,acumulo* ’* uma imensa dívida social, os cidadões que produzem a riqueza pouco rece "foem em trouca,a espiral iriOacicnáiía áe :'1aL fama:r.esgsQour‘o'tecidov ceconomi$rom e social que não será exagero dizer que o Estado está distribuindo pobreza a relaçao "Estado", em decorrência deteriorou-se e permanece tensa;o Es tado agigantado r e fim em si mesmo quando o fim e o homem e a bus ~ r O ~ ca desejada e a do bem comum?' hoje o cidadao e serviçal do Estado e nao * este cidadão ignorando o seu conceito de cidadania a falta de confiança1 ] nas instituições e no desenpenho dos políticos e das elites dirigente's • gerou um gravíssimo clima de antagonismo; os seguimentos sociais deste 1* Pais não mais se harmonizam* Esta, Sr. Presidente, Srs. Deputados, ê o preâmbulo ácdo pronunciamento de um homem que viajou 3 meses por todos os recantos do território brasileiro para escrever e formular esta proposta de Governo, V'- quando ele diz que oitenta milhões de brasileiros encontram-se em estado de pobreza, isto e, recebem ate um salário mínimo, desses 30 milhões, 38 estão na linha de indigência, sem acesso aos programas de assistência go vernamental que dependem praticamente da caridade publica ou voltam-^sç para as atividades marginais. Dois treços dos que trabalham recebem ate' dois salários mínimos o subemprego e a economia que em 1977 envolvia proximadamente •cinco milhões de pessoas já esta atingindo em 1989, a uma cifra várias vezez superior de pessoas que mal conseguem trabalhar para* ter comida e um teto. Dentro deste documento, Sr.Presidente e Srs.Deputados, V' quando se faz uma conceituação do Brasil de hoje, aonde se diz a se situa o problema da educação, a educação foi e é comprometedora do futuro das nossas gerações, os dados estatísticos demonstram que vinte e dois íSdJmi lhoes de brasileiros, de crianças, não tem acesso à educação,và escola * para as primeiras letras, trinta e três milhões de brasileiros são anal fabetos, um terço de crianças e os demais na adolescência. Dentro de um quadro que foi traçado, no Brasil de hoje,es tabelece no seu programa de govreno uma perspectiva para o Brasil de ama nhã, onde ele faz,traça e distribui para o Brasil e os brasileiros, o V seu programa de Governo e que chamaria o Brasil amanhã após as eleições. A plataforma liberal contempla, como foi dito, duas ^ or dens de problemas com as suas respectivas soluções; os problemas estrutu rais que ^cação plano de desenvolvimento a ser cumprido em 5 anos com pro jeção par 10 anos seguintes, visando a retomada do progresso ;de crescim*mento e a implantação da paz social no Brasil. Serão instrumentos básicos do plano de desenvolvimento 3 grandes ^ e fecundas revoluções, revolução A água que está se perdendo hoje com estas chuvas,a&água que o Sr. Francisco joga todòs os anos, eu diariamente, a todo instante que sao centenas e milhares de metros cúbicos que se joga no oceano, to da perdida, porque não existe planejamento por parte dos órgãos da SUDENE ou dos orgãos governamentais para se fazer o aproveitamento devi do da água para o Nordeste, que fazemos a agricultura com irrigação. A proposta que o Partido Liberal tem para o Nordeste prioridade para a agricultura, e prioridade para irrigação, e ê priorida de para se armazenar a água caida no solo que está sendo perdida; se * nós tivessemos condiçoes de armazenar este volume de água que todos os dias tem caído, não teríamos no dia de manhã, ou não iríamos ter que no ii# dia de amanhã nos lamentar com o problema de seca. Contempla o programa governamental, repito, o capítulo 1 especial para a agricultura e um capitulo especial para o Nordeste. @ 0 Nordeste da nossa irrigação, o Nordeste das desigualdades em que vivemos o Nordeste do^analfabetismo, das crendices, da mortalidade infantil,das taxas mais altas do mundo. <V Tudo isto está previsto num plano já elaborado que inte gra um plano de governo e onde a principal preocupação, repito Srs. De * , putados, e matar a fome e se dizer: fome nunca mais. Traçamos um perfil do candidato Guilherme Afif Domingos: n Em 1986, .AfifTifoio.1eXeitàopara a câmara Federal como 0 terceiro mais votado do pais (508.38í)\otte;©~primeiro da cidade de são Paulo, concorren do pelo Partido Liberal, do qual foi um dos fundadores. Hoje ele figura entre os mais combativos membros do Congresso, na defesa intransigente1 dos ideais da livre iniciativa que jurou defender durante a campanha A !/ ^ fif iniciou na vida publica em 1979 como presidente do Badesp;, (Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo). Em 1980 assumiu a Secretária de ■ Agricultura e Abastecimento do Estado de Sao Paulo onde marcou sua^pas sagem com realizações irrevèrsiveis, entre as quais, os varejões e mercadoes que existem até hoje, alem dos programas de irrigação, notadamen te o Pró-feijão. Pioneiro na mobilização dos pequenos e medios empresá rios, criou e presidiu os congressos brasileiros do setor e e atualmen te o líder a nível nacional. Foi 0 responsável, em 1984, pela mobiliza ção empresarial queiresultou na aprovação do estatuto da Microempresa, a primeira conquista expressiva desse setor. Por essa atuação, foi eleito Homem de Visão em 1985. Nesse mesmo ano organizou 0 Movimento de Defesa tecnológica, na educação e cultura,na ciência e na tecnologia, revolução urbana e a revolução verde na agricultura, na ecologia e no meio ambien te. Esse programa de governo apresentado pelo nosso candidato,comtèHrçpla e tem uma lembrança muito significativa, Sr. Presidente e Srs. Deputadcs um capítulo especialmente e especificamente destinado ao Nordeste.Ao Ibr deste como candidato ele já não diz que o Nordeste como tem sido um re frão de todos os candidatos, o Nordeste é viável, todos nos sabemos que o Nordeste é viável, basta os dirigentes quererem. Existe por parte do* Deputado Afif Domingos, uma posição muito clara com relação à Sudene $e ele quando esteve em Recife numa reunião da SUDENE, ele questionou a a tuação da SUDENE para o Nordeste e para os nordestinos. 0 que foi feito pela SUDENE, para o Nordeste e para os nordestinos. 0 que foi feito p£ la SUDENE em favor do micro e pequeno produtor rural? Absolutamente ^ na da. Continua sendo essa política de atuação, mas quando ouvimos que há uma reunião da SUDENE, que o Governador viajou e que outros dirigentes* se reuniram na SUDENE, foram discutidos projetos para comtemplar aos ' grandes e os que não são necessitados. Esta tem sido, ao longo de todos os anos, a atuação da SUDENE.Criado e imaginada como órgão de redenção do Nordeste, pelo sau doso Jucelino Kubitschek, que seria o orgão ou o ministério do desenvol vimento do Nordeste, tem hofye uma política exclusivamente de proteção , de apadrinhamento, e nada tem se feito se pensado sobre política de de*' senvolvimento do Nordeste. Mas nos continuamos a ouvir que o Nordeste * tem sido e que o Nordeste é viável. A meta principal que se pensa do Nordesteme a agricul tura e irrigação; se transformaram esse Pais no Grande celeiro,que tfinos condições de produzir 200 milhões de toneladas de grãos e não permitir* que o seu'povo passe mais fome.E no entanto estamos vivendo hoje,Srs.De putados,não quero fazer nenhuma profecia,que não tenho esse dom,não que ro prever nada para o dia de amahã,mas enquanto estamos vivendo o inver no que sõ tivemos igual aesse no ano de 1939,aconteceu tanta chuva no Estado de Sergipe exclusivamente no ano de 1939 e este fenõmeno^a conte ce no ano de 1989,quennunca vi uma curiosidade tão significativa.Mas da qui há 6 meses, tenham certeza os Srs.começa novamente o problema das queixas e das reclamações sobre o problema de seca ■ ■* . da’ falta/* . Cl1 do Contribuinte, que preside até hoje* É o principal líder da Frehte 1 Parlamentar de Defesa do Contribuinte*cuja atuação garantiu inportantes vitórias dos contiibuimtes contra os excessos do fisco.Afif foi V' i indica do pêlo Conselho poli tico do Partido Liberal como candidato á Presidente da República." Seu companheiro de chapa o mineiro de Pecanha,Aluísio' Pimenta fez-se conhecido como educador e administrador de exígnens&a in ternacional.Foimado em Farmácia,doutorou-se posteriormente em Química 1 Orgânica e Biologia pela UFMG e fez o PÓs-Doutourado no Instituto Supe rior de saúde,em Roma.Entre 1967 e 1968 realizou um curso de especiali?* zação em Administração do Ensino Superior no Instituto de Educação da 1 ^ Universidade de Londres.Com essa bagagem foi contratado.em 1969,pelo 1 BID-Banco interamericano de Desenvolvimento como Especialista Setorial* para Educaç-ao, ciência e tecnologia,tendo colaborado no desenvolvimento* de vários projetos em praticamente todos os paises da América Latina e do Caribe.Em 1983,convidado pelo então governador de Minas Tana&do Nevss realizou'com sua equipe um trabalho sobre o Nordeste brasileiro,que dons tituiu a base do programa Tancredo Neves para o Nordeste .Como ministro1 da cultura cargo que assumiu em 1885-o ex-reitor da UFMG empreendeu uma verdadeira releitura do Brasil"auscultando pessoalmente comunidade de d diferentes estratos e estágios de cultura". , Este,Sr.Presidente e Srs.Deputados,é o perfil dos dois j candidatos que o nosso partido lança nacionalmente;este,senhor Presiden te e Srs.Deputados,é a plataforma liberal apresenta á convenção nacibnal do Partido Liberal em 4/06/89 na cidade de Brasilia,pelos candidatos a Presidente da República,Deputado Guilherme Afif Domingos e á vice-Presi dencia,professor Aluísio Pimenta,onde eles definem liberdade com desen^ volvimento e fome nunca mais, PRESIDENTE(Dep *Franci soo Passos)-Segundo Secretário * informa o próximo orador tarrto 26SECRETARIO(Dep.Carlos Alberto)-Encontra-se inscrito osDeputado Joaldo Barbosa. ■y. PRESI DENTE (Dep.Franci sco Passos)-Com a palavra o Depu tado Joaldo Barbosa. DEPUTADO JOALDO BARBOSA(orador)Senhor Presidente Srs. Deputados,sabemos da dificuida por que passa todo o pais,principalmente dos Estados do Nordeste.NÓs 1 vimos que o Governo Valadares apesar de estar passando pelas dificulda des econômicas que atravessa o pais, tem feito tudo para continuar d_e senvolvéndo o Estado de Sergipe; hoje pela manhã, reunido com todos os* prefeitos do Estado de Sergipe, assinava convênios para beneficiar a e ducaçao, a agricultura; a Secretaria de Industria e Comércio, assinava* alguns convênios para ampliação do seu parque industrial. Senhor Presidente, Senhores Deputados, éabe-se das difi culdades que proclama-se a nível nacional, o drama da habitação, são milhões de brasileiros na luta por um teto; muitos, a grande maioria da queles que dele necessitam, vê o sonho da casa própria transformar-se em pesadelo permanente; o que ocorre no plano maior da federação verificase as proporções no Estado de Sergipe, e foi com os olhos voltados para m essa realidade que o Governo Antonio Carlos Valadares decidiu eleger co mo meta prioritária do seu Governo a construção da Casa própria, com a determinação de quem sabe o que quer .CPGovernador planejou e vem execu tando o mais arrojado programa de construção de moradias; das 2.480 ha bitantes que no Brasil há uma Casa popular para cada habitante, em prof porção a Sergipe é de uma para cada 160 pessoast para que se tenha uma visão mais aproximada da realidade brasileira, basta que se diga que em Minas Gerais essa correlação é de uma casa para cada 63.113 habitantes. Como se vê, Sergipe está á frente das outras unidades Federativas,sendo em números absolutos o terceiro Estado em temos de contratação de habi taçao financiada, ficando apenas atrás de São Paulo e Rio de Janeiro;en tretanto, em números relativos mais de oito mil casas contxatadas,o colo ca como o primeiro em todo o pais. Ho Nordeste o Estado desfruta de, posição singular. Ninguém se aproxima dos números expressivos que alcangr? çou, naõ havendo sequer, quem chegue á metade do que aqui foi feito. Com estes dadoá que refreiam competência não pretendemos1 considerar questão resolvida, muito longe estamos dessa realidade, toda via^: o registro vale como demonstração de que o governo vem fazendo sem alazme, sem demagogia, uma obra profícua em favor da população. 0 que* se realiza em Sergipe, o setor da construção da casa popular é digno de nota, merece reconhecimento de todo poder publico, de todo povo sergipa no, destacando-se o exemplo como modelo de conduta a ser adotado por a queles que têm sob o seu comando, o destino da sociedade brasileira. É por isso que temos a felicidade de dizer que apoiamos o Governo Valadã- res tem governado Sergipe com todos os sergipanos e com todo homem vol tado para a seriedade. Queremos aqui, em nome da comunidade de região $ Sul que me elegeu como Deputado, me congratular com o Governo Valadares para que seja continuado esse trabalho voltado para o social. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos)-Com a palavra o Deputado Marcelo Deda. DEPUTADO MARCELO DÉDA- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o revolucionário argentino Ernesto' Chegue Vara tem uma frase que até hoje peimanece como motivo para refle xão a todos aqueles que se engajam na luta pelas mudanças sociais.Dizia e comandante che Guevara que uma das características mais marcantes <lêo bom revolucionário é sentir como se fosse dado em seu rosto um tapa da do injustamente em qualquer outro homem não importando o lugar que ele1 se encontrasse. Sem duvida alguma os homens e as mulheres de bem, o m m do inteiro, recebem como se fosse na sua face o tapa que o Governo Chi-/’ nês desferiu na alma e na carne do povo chinês. 0 mundo inteiro acompan hou com interesse, com simpatia e até com emoção, o movimento que os es tudantes e o povo da Chinapnnovia; há mais de um mês com concentrações e passeatas gigantescas especialmente aquelas que eram praticadas na pra ça da Paz Celestial? , a maior praça do mundo localizada em Pequim, lá , mais de um milhão de pessoas reunidas de maneira pacífica, mas resolutq. exigiram do Governo chinês a adoação de medidads imediatas para democra tizar e para ampliar o espaço democrático e de liberdade naquele país . Em nenhum momento dessa epopéia da luta do povo chinês se viu a realiza ção ou a adoção de uma bandeira, de uma reivindicação, de uma posição 1 anti-socialista ou contra revolucionária. As imagens de TV mostrando a revolta dos manifestantes para aquele que jogou um balde de tinta na fo to do ex-Presidente As imagens que mostravam, um estudan-. tes ajudando o outro em um mutirão democrático a limpar aquele monumen to e a demonstrar ao mundo que não eram contra revolucionários nem ti-socialistas seria o bastante para jogar por terra os argumentos que o governo de Pequim tenta agora jogar no mundo para justificar o massa cre que atingiu o povo da china. Não fora essa imagem, seria a postura* dos estudantes que quando cercados pelo Exército e nos momentos mais c * críticos e mais alegres do movimento, não esqueciam e a uma so voz um milhão de pessoas entoarem o hino internacional da revolução, A Interna cional. Estavam entre as reivindicações dos estudantes, do povo de Pe - quim, a tentativa de obrigar o Governo a dementir e a reescrever um edi torial publicado no Jornal do Partido Cominista Chinês, que acusava os jovens de anti-socialista^. Vejam até que ponto estava redicalizado o compromisso e o ideal socialista em cada um daqueles, um milhão de jo^vens que ocuparam a praça da Paz Celestial a ponto de colocar entre as suas reivindicações a exigência de que o Governo de Pequim se desmentis se perante o mundo da calúnia que eles julgavam estava sendo cometida 1 quando eles acusavam de anti socialista. É por isso, Sr.Presidente e Srs.Deputados, que nos do Partido dos Trabalhadores que nos considera mos socialistas e que entendemos que socialismo e democracia estão proá1 fundamente enraizados um no outro reproduzindo a frase do grande Mario* P§d'érosa intelectual e artista brasileiro, que costumava dizer, "Não há socialismo sem democracia, nem democracia sem socialismo". Os jovens ' chineses foram às ruas para exigir que o governo de Pequim não apenas 1 não apenas se limitase a adotar mudanças na estrutura econômica do Paí$, em melhorar o desempenho da economia chinesa, mas que avançasse *£^rpãra permitir h a participação decidida organizada e constante do povo ê&.da China na organização política e nas decisões daquele país; a reação da* camarilha chinesa mandando tanques de guerra, metralhadoras, e o Exérci to Chinês para reprimir, massacrar e matar os homens e mulheres estudan tes camponeses, trabalhadores e donas de Casa, é sem dúvida alguma uma mácula terrível na historia do Partido Comunista Chinês; ao adotar tal tipo de posição o Governo Chinês nada mais fez do que repetir os massa cres promovidos no início deste século pela reação quando se organizava a grande revolução chinesa que tiásjcfou em 40 49, quando adota metralha doras para retirar jovens da praça, para matar os desejos de democracia da juventude do povo chinês, ele nada mais faz do que reeditar tragica mente a ação das tropas de Chiang Kai Shek que muito disso fez, os massacres no começo do século particularmente o massacre de Nankuim.Por tanto, Sr. Presidente e Srs. Deputados, nos do Partido dos Trabalhadoras enquanto socialistas, enquanto herdeiros também da experiência dos poL?ê vos de todo mundo, nos indignamos com o ato do Governo Chinês e clama mos a todas as organizações políticas democráticas e progressistas do Brasil, que mandem telegramas de protestos, que repudiem o gesto do Go verno chinês e que manifestem o seu posicionamento de defesa na luta da democracia da China de apoio à luta de todo povo chinês por mais demo cracia, por mais liberdade e por repúdio o mais profundo repúdio ás a gressões e ao assassinato coletivo praticado sob o patrocínio do Gover-* no Chinês, PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-Ao Segundo Secretário* Y informar o próximo ora dor inscrito, DEPUTADO CARLOS ALBERTO-Encontra-se inscrito o Deputac.o* Marcelo Ribeiro. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-Com a palavra o Deputa do Marcelo Riheiro DEPUTADO MARCELO J5IB£IRQ-Sr.Presidente e Srs. Deputados, é com satisfação que registro 1 que no ultimo final de semana, mais precisamente nos dias de satado & e domingo, foi realizado o primeiro CONSPESE, o primeiro Congresso doàdos Previdenciáveis do Estado de Sergipe; este congresso foi realizado ali* na escola professor Antonio Costa, na Av. Barão de Maruim, ex-Americano Batista, e para quem conhece a previdência de perto como eu conheço,que sou previdenciário, a quem se acostumou durante todos estes anos na ten tativa de alienação dos servidores públicos da área da previdência,sabe da luta da dedicação de alguns previdenciários em conscieiLtizar a cate goria. Então, é com satisfação que eu registro aos muito esforço de al guns abnegados colegas da previdência e também com a aceitação de vários jr- outros colegas, um congresso que foi bastante concorrido; eu tive,inclu sive, oportunidade de comparecer ali, e foram discutidos vários pontos inclusive o de condições de vida, de trabalho e salarial dos previden ciários; também fixar posições e forma de lutaír dos previdenciários e também dos servidores públicos de um modo geral; também teve a finalida de de avançar nas formas de organização da categoria, inclusive com & a criação de um sindicato que dê ação à Cehtral Única de Trabalhadores e também para promover estatutários e regimentais. Eu gostaria também de aproveitar a oportunidade para reg gistrar nossa solidariedade a dois movimentos reivindicatorios que tão ocorrendo na nossa cidade. Mas uma vez as servidores da Deso não > es tão vendo cumprido um acordo salarial assinado em fevereiro desse ano ; mais uma vez o Governo Valadares trai os servidores do Deso, e esses * servidores têm que se mobilizar em relação aos seus direitos e o sindi cato, inclusive, está negociando com a direção da empresa, mas até ago ra não tem um resultado satisfatório. i Há também o movimento grevista na previdência social, !o problema é antigo, está em todo o Brasil, há um arrocho salarial tremen do para os previdenciários, há para todo o funcionalismo publico federâL e os previdenciários estão sendo atingidos duramènte, há uma defasagem* salarial de mais de 75^ e além disso esses previdenciários há mais de à dez anos reivindicam^um plano de carreira que até hoje não foi efetuado há tamhém um grande problema, inclusive da implantação do SUDS que vem' atingindo de um modo muito particular a previdência; nós já trouxemos a qui os problemas que estão afetando a previdência social aqui em Serg:çe, quer dizer, com a má aplicação de recursos do SUDS, e também, é preciso salientar, que continuamos a defender a implantação do SUDS; agorá, é preciso ver como se implantar isso e também é preciso ver que a prevoden cia social não pode ser pre judicadaj). principalmente quando o governo r e colhe verbas até dos pensionistas, dos aposentados e estão retirando 1 verbas dessas pessoas que trabalharam a vida inteira, e estao injetando às vezes de um modo bem aleatório na implantação do SUDS, Há todo esse"' movimento, graças a Deus a previdência está unidas, os previdênciários* vêm se conscientizando cada vez mais,há um movimento de união e nós es» pèramos que haja uma sensibilidade por parte do Governo Federal e, ^;no caso do Deso, por parte do Governo Estadual para um desfecho justo* É preciso salientar o amadurecimento tanto dos servidores do Deso como também dos servidores da previdência em relação ao modo de efetuar o mo vimento reivindicatorio* É claro que a comunidade não tem culpa da sensibilidade do governo, então é exatamente por isso que a queles ser vidores estão procurando outras formas que não prejudique diretamente a população; como por exemplo a previdência social que está estudando uma maneira de não prejudicar o publico mantendo os serviçossessenciais ©■ e também na parte de benefícios eles estão estudando a possobilidade de que os aposentados, os pensionistas não sejam prejudicados. 0 Governo f Federal não liga e deixa a greve se estender por 30 ou 40 dias, como foi da outra vez, e os previdenciários aposentados, quer dizer, os pensio;?£ nistas, os aposentados já ganhando miséria ficam tremendamente prejudi» v cados e agora recebem mais um golpe quando o governo desvincula o salario mínimo das aposentadorias e das pensões e os previdenciários estão sentindo a necessidade de procurar formas de não prejudicar aqueles ser vidores que dedicaram toda sua vida. Os servidores do Deso estão procu rando também uma forma diferente, já que o governo não atende as reivin demonstração de bom senso parando progressivamente; começou parando por uma hora, duas horas, no outro dia três horas, cada dia aumenta uma ho ra de paralização. A direção da empresa continua sem dar uma resposta 1 satisfatória e hoje já foi uma paralização de cinco horas. Mas a Assem bléia iria decidir se haveria a manutenção das cinco horas ou se volta ria a contar uma, duas,três. 0 importante é que haja a manutenção da chama de resisttência e que por parte do governo o bom senso que aqueles servidores es tão demonstrando nesse movimento reivindicatório, É só, Senhor Presiden te. PRESIDEHTEÍDep. Francisco Passos)- 0 Seghndo Secretário* informar o próximo •&!: orador inscrito. Hão havendo oradores inscritos, passemos a, Crdem do Dia. Em discussão o Requerimento numero 50, autoria Deputado José Carlos Machado. Em diseução. Com a palavra o autor. DEPUTADO JOSÉ CABLOS MACHADO-Sr. Presidente, Srs. Deputa dos, faz exatamente hoje,dja 6 de junho de 1989, 40 anos que o Governador José Rollemberg Leite atra vés da Lei nf 149, converteu a Comissão de Estràda e Rodagem, com funda mentos de pessoas jurídicas, autônomas e capacidade administrativa fi&à naneeira definida, subbordinada naquela época apenas ao Governo do Esta do de Sergipe. Departamento que sem sombra de duvida vem prestando ser viços ao Estado e consequentemente a todos os sergipanos. Depar&àmento' de Estrada hoje quem detém um patrimônio, segundo palavras do seu dire tor na tarde de ontem, de 1.400 quilômetros de rodovias pavimentadas ao custo hoje aproximada de 210 milhões de dólares. É sem sombra de duvida um senhor patrimônio que naquela hora o Diretor do DER, o atual engen heiro Leal Menezes, manifestava sua preocupação com o encaminhamento qgtf estava tendo a respeito dos recursos para aquele órgão. Ele mostrava no discurso de forma muito clara o esvaziamento que aquela autarquia vinha sofrendo no decorrer dos últimos 10 a 15 anos, manifestpu sua preocupae* ção e o Governador prometeu analisá-las que se possível, na medida do posivel, tentaria equacionar para que no menor espaço de tempo o Depar tamento de E strada e Rodagem de Sergipe possa, a contento, realizar bom trabalho de conservação de estradas e um bom trabalho um também na á rea de construção de novas estradas* E na noite de ontem a direção atual do Departamento de 1 Estrada e Rodagem de Sergipe resolveu homenagear algumas pessoas aqui 1 do Estado de Sergipe, que de alguma forma contribuíram para o trabalho* daquela autarquia e particularmente esse Deputado com muita honra e com muito orgulho recebeu uma medalha de amigosádo DER, e aqui também eu queria ressaltar que foi homenageado o ex-Governador e Deputado Estadual Djenal Queiroz, além de outras autoridades, ex-governadores, ex-diretor res, Estavam-', lá sendo homenageados me parece que seis ex-governadores, o primeiro Diretor Geral do DER, que eu nao conheciq; e tive oportunida4 de de conhecer na noite de ontem, Engenheiro Fausto Soares Andrade, e foi uma festa muito bonita. 0 que eu quero trazer para aqui,paarafâ.os?#sen hores, é esse Requerimento de congratulações ao DER e em especial aos servidores daquele órgão, por que sem sombra de dúvida, é o seu maior * patrimônio. 0 DER contashoje com 1.516 funcionários na ativa e 468 fun-: cionarios inativos. É uma repartição que tem um passado de luta, passa do de serviços prestados ao Estado de Sergipe numa área muito importan te e fundamental. É aquelas preocupações manifestadas pelo Diretor dodb DER, eu tenho certeza que encomtraram ressenancia por parte do Governa dor Antonio Carlos Valadares e nós, eu particularmente, me comprometo * aqui nesta Casa ser (para isso que eu fui eleito) um representante do * povo, ser também um aliado do Diretor, Engenheiro Edson Leal Menezes,na defesa e em busca de soluções para aquelas preocupações que ele discoi*' reu na noite de ontem, Eu queria contar com o apoio dos meus colegas, dos meus' pares, dos meus colegas Deputados, para que esse Requerimento fosse a provado. Muito obrigado. PRESIDENTE(Dep. Francisco PassosJ-Continua em discussão* Requerimento de nfi 50... Com a palavra o Deputado Djenal Queiroz. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ-Sr. Presidente, é para me somar* à exposição que fez o Deputado 1 José Carlos Machado sobre a vida do DER, justificando o requerimento que apresentou pedindo um voto de congratulações para aquele departamento * quando completa 40 anos de trabalho decundo em benefício do Estado, ten ho pouco a acrescentar ao que disse o Deputado José Carlos Machado, mas é uma tradição de muitos anos que as estradas de rodagem de Sergipe, pe conservação porque os que trab'.ham naquele departamento realizam as suas fa.rqffrp:rfg)gjgftpfjçõo rê'm~f¥tfnf>'cftinrn'.arrun^ ád trabalho que sao incunbidos. Quando ti_ ve no Governo do Estado, aquela repartição não me trazia nenhuma preocupaçao porque mantendo a sua tradiçao, tradiçao que evidentemente e resul^ tado da dedicação de todo servidor do mais humilde ao engenheiro maisqug, i lificado. Essa dedicação, evidentemente ela redundava em eficiência para o trabalho a que estava à frente. Trabalhou comigo o atual diretor d^cdo DER, Dr. Edson Leal, competente, dedicado, trabalhador, inteligente, re presentava bem o sentido do amor ao trabalho a sua tarefa a todos os in teligentes do Departamento de Estradas e Rodagem de Sergipe. De modo que esse requerimento apresentado pelo Deputado Jo sé Carlos Machado certamente vai receber a aprovação dos companheiros; é o reconhecimento de todos nos pela grandeza do trabalho que é feito atra vés do Departamento de Estradas e Rodagem, que sem dúvida nenhuma redun da em beneficio para toda nossa comunidade. Por isso, Sr. Presidente, é com satisfação que vou apoiar1 o Requerimento do Deputado Josp Carlos 'o,;Machado\.'e\; \ peço a S.Exa.que me conceda o prazer e a honra de também assinar o presente requerimento^! de sua autoria. PRESI DENTE (Dep. Francisco Passos)-Continua em disdfcgsao o Requerimento nô 50. Com a palvra o Deputado Antonio Arimatéia. DEPUTADO ANTONIO ARIMATÉIA- Em boa hora o Deputado José (àr los Machado apresenta este Eeq© rimento de n2 50/89. É realmente justiça que está sendo feita à atual di retoria do DER e na qualidade de vice-líder do PMDB eu quero me somar ao Deputado José Carlos Mafehado para solicitar ao mesmo a minha assinatura* ao citado requerimento. PRE SIDENTE (Dep. Francisco Passos)- Continua em discução o Requerimento de nô 50.Não havendo nenhum dos Srs. Deputados que queira discutir, passemos à vota ção. Os Senhores Deputados que aprovam, conservem-se sentados. Aprovado* por unanimidade, Em discussão o Requerimento nô 51 autoria do Deputado * Laonte Gama. Em discussão. Com a palavra o autor. DEPUTADO LAONTE, GAMA-Sr. Presidente, Srs. Deputados,o Pre sidente da R:epública baixou no dia 12 de junho próximo passado uma medida provisória de nô 6 3 , que entre outes coisas aumenta as alíquotas de contribuição dos empre^dase dos empregado res e também a taxa de fim social. Mas, o que penaliza mesmo, Sr. presi dente, Srs. Deputado, é Frasitórias que ver o artigo 58 da constituição, das Disposições diz: os benefícios de prestações mantidas pelaprevidên cia social na data da promulgação da Constituição, terão os seus valores revistos a fim de que seja restabelecido o poder aquisitivo expresso em números de salários mínimos que tinham na data da sua concessão obedecedo-se a esse critério de atualização. Então, o que se observa, Sr. Presidente, Srs. Deputados,é que muita gente levou uma existência fazendo uma contribuição para a Pre vidência na base de número de salários mínimos e a Constituição assegu rou que fosse respeitado quando o " Governo Rei" no decorrer dos anos,ti rando, eu tenho exenplo de pessoas que passaram a existência a contribui* por 10 salários mínimos e hoje até a vigência da Constituição, até o ffiês passado, o mês de abril, recebiam aproximadamente o equivalente a 2.8,2üÍíT não dava 3 salários mínimos e a Constituição assegura que o aposentado & ele tem o direito de ser segurado, receber aquilo que contribuiu e S.Exa. Governo Federal com uma medida provisória quando a Câmara dos Deputados, o Congresso Nacional aprovou o salário mínimo de 120 cruzados que é o mí nimo, mas que nos sabemos que não é o suficiente para atender às necessi dades de uma família com 2 filhos ou de 1 cidadão só, quando-volta ás origens que o Governo desvincula os ganhos dos aposentados, ;dos posenta dos, dos pensionistas que estavm acostumados ao salário mínimo. Quer dizer, uma medida provisória estabelecida pelo Gover no que fere totalmente a Constituição e que está gerando um problema na cional entre todos os aposentados e pensionistas que manda, que se esta beleça. Razão porque, Sr. Presidente, Srs. Deputados, é preocupado com aquelas pessoas, com aqueles cidadãos, que levaram a existência con4 tribuindo para a previdência Social e agora essas pessoas não têm culpa* que a previdência social esteja nessa situação de insolvência e que o Go verno como medida provisória venha, justamente penalizar a previdência * social; era um problema de ordem moral quando dois ex-diretores, ou ex-J presidentes, ou ex-Ministros de previdência social fizeram e abusaram dos gastos * da previdência social comprando prédios, comprando apartamen tos sem licitação e foi o exemplo do último Ministro, o Sr. Rafael de Al meida Magalhaês, sem licitação esbanjou o dinheiro da previdência compim 19 do quase mil apartamentos em Brasília e levo a previdência social ao Es^ tado de falência e hoje a previdência Social não tem condições de fazer* o que a Constituição manda; então, se a previdência não tem, vai se pena lizar justamente os velhos e os idosos do País, penalizar, repito,os ido sos, se fazer com que se desvincule da pensão ou da aposentadoria o que* a Constituição assegura, o número de salários mínimos estabelecidos, j Daí nos fazermos este apelo aos ilustres companheiros d és sa Casa através deste Requerimento pessoalmente cada um pedir aos Deputa dos de cada Estado, no caso nosso pedir por esse Requerimento a toda re presentação sergipana o Congresso Nacional, os nossos 8 Deputados Pede rais e 3 Senadores da República, que rejeitem essa medida provpsória do Governo de ns 63; procure se penalizar<outras situações, porcure se pena lizar quem não tratou a previdência social com a devida seriedade, mas * não se preocupe penalizar os idosos, os aposentados e os pensionistas. É esse o apelo que eu faço aos meus pares, não só pela vo tação dessa emenda, mas também o nível de entendimento com os nossos De putados Pederais e os nossos Senadores para que rejeitem, quando da vota ção e eu solicito, Sr. Presidente Deputado Francisco Passos, que por um* erro de redação do deputado Laonte Gama, V.Exa. pedisse à Secretaria de_s ta Casa onde se encontra a palavra "seja vetado", seja lido "seja rejei tado". Eu faço um apelo a V.Exa. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-Continua em discussão o -Requerimento de n? 51 Com a palavra o Deputado Marcelo Déda. 1 DEPUTADO MARCELO DÉDA-Sr.Presidente, Srs. Deputados viram registrados depois do ato das Disr. posições Transitórias, artigo 58, viram registrados; primeiro, viram re£ gistrados a reparação da grande injustiça que se praticava contra aque les trabalhadores que passavam à inatividade, que era a aberração e s a violência de pessoas que se aposentavam com 10 salários mínimos como se referiu o Deputado Laonte Gama, chegavam ao fim da vida recebendo 20^do valor na época que requeresamee conseguiram a sua aposentadoria, contrjfcn ram, como bem disse o Deputado Djenal Queiroz, e conseguiram que não |i! e nem era um presente, é fruto da contribuição constante que aquele tra balhador, aquele funcionário faz durante toda a sua vida na ativa, tituição reparou parcialmente essa injustiça, estabeleceu inclusive pra zos para que se fosse iniciado o processo das reparações das pensões a equiparação.' ’ 'dos- termos' ''da " Còílsti tui çao* t4* Cor- '' 1 ; ,;rs contia a vontade do Presidente Sarney; é bom que se lembrem todos da maneira coã mo ele lutou para derrubar as Emendas que beneficiavam os aposentados, e ^ } bom que se lembrem que o Governo federal patrocinou uma série de campan — has e de declarações dos seus Ministros, dizendo que era inviável e que* nao era possível ser cumprido este dispositivo constitucional depois es se mesmo Governo veio veicular propaganda que até agora ainda faz na te levisão, dizendo e capitalizando essa vitoria dos aposentados, como ^ s é ‘ fosse do Governo Sarney. Agora, absurdamente, utilizando de maneira abusiva da medida provisória, quer o Governo Federal revogar essa disposi ção para a Constituição Federal, quer jogar por terra essa vitória dos trabalhadores que está registrada na Constituição da Republica. * Sem dúvida que essa Casa legislativa não pode apreciar tal injustiça, ela tem que tomar uma posição e em boa hora o Deputado Laonte Gama propõe esse Requerimento. Sem dúvida que a sua aprovação significai rá^ adessão da Assembléia Legislativa, a luta dos aposentados brasilei ros e particularmente sergipanos e que também representará uma posição * deste Poder, para demover os Deputados sergipanos em Brasilia a votarem1 r' favoravelmente a*medida, mobilizando-os a derrubarem a medida provisória e restabelecendo o primado àa Constituição. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)- Comakpalavra^o Deputado Marcelo Ribeiro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO-Sr. Presidente, eu gostaria denfe solidarizar com o Requerimento de autoria do Deputado Laonte Gama. Eu acho que vem em boa hora que f 3% é mais um atentado que o Presidente Sarney, consegue contra os indefesás 1 servidores públicos de modo geral e na hora mais necessitada exatamente1 que estão aposentados, que estao afastados e estão mais velhos, vem um Presidente ampliar mais ainda a injustiça social com que tem caracteriza do o seu governo. E quero também salientar que não é culpa dos aposenta dos e pensionistas a má administração dos recursos do Ministério da Pre vidência* Todos nós estamos acostumados a dizer a Previdência está comum rombo, a previdência está falida pela má administração. Então todos nós nos recordamos das péssimas administrações anteriores, inclusive o famigerado Jair Soares que é odontólogo de prosfissão, e que exatamente fez uma péssima administração deixou um rombo e norme na previdência, e sempre o governo recorre justamente penalizando* o mais fraco. Quer dizer, ele socializa o prejuizo caindo em cima exata mente do trabalhador, aumentando as alíquotas, aumentando inclusive de 1 um modo bem desumano. Além disso nos temos que saliaentar'também que o Ministério da Previdência, a má aplicação se deve também''à politicagem 1 reinante no Ministério da Previdência Social. Ha pouco tempo nos vimos aí no Jornal do Brasil, a denun cia deíque o Ministério do Trabalho tinha doado 10 milhões para o goveL* no do Rio de Janeiro fazer política, quer dizer, na campanha eleitoral^. Então, além, disso também, nós temos uma critica ao uso do dinheiro da previdência social, na LBA. Claro que a LBA faz um trabalho meritório em relação a algumas pessoas carentes que procuram aquela instituição, mas nós discordamos frontalmente da política de clientelismo oferecida «na maioria dos Estados através da LBA. Usa-se o dinheiro da previdência pa ra clientelismo, principalmente ha época de eleições atirando assim os recursos que deveriam ser destinados primordialmente para a previdência 1 social e também não somente à assistência médica, mas principalmente pa**’ ra a previdência social, os pensionistas e aposentados..'. ' ^ A Portanto fica registrado aqui o meu a p o i o a c h o que = i*té r*. v t muito justo e que os Deputados e Senadores do EstadoírdejSergipe devem se I empenhar realmente contra mais esse desmando do Presidente Sarney. PRESIDENTE(Dep.Erancisco Passos)-Continua em discussão o requerimento.' Com a pala vra o Deputado Djenal Queiroz. p DEPUTADO DJENAL QUEIROZ-Sr. Presidente, quero manifestar p meu apoio ao Requerimento do Deputado Laonte Gama, que procura reparar uma injustiça que se pretende* fazer com os aposentados e com os pensionistas; essa manifestação já foi feita pelos companheiros. Realmente as dificuldades por que passa a previdência dp nosso País, não podem por hora ser penalizados aqueles que contribuíram durante a sua existência para, no fim da sua vida ter um pouco de recur so para amenizar o seu sofrimento* Tudo decorre principalmente, como disse o Deputado Maroe lo Ribeiro e é verdade, da má administração que se constata constantemen te, para a verdade de todos nós os defalques e desvios de recursos da * previdência. Isso é que traz dificuldades para a administração e não o pagamento justo de uma pensão, ou de uma aposentadoria para aqueles que contribui ram durante a sua existência para fazer jus a uma melhor pensão. Por isso, Sr. Presidente, eu estou plenamente a favor do Requerimento do Peputado Laonte Gama. PRESIPENTE(Dep. Laonte Gama)-Com a palavra o Peputado do Azevedo. PEPUTAPO GUIPO AZEVEPO-Eu quero me solidarizar com o Req^ querimento do Peputado Laonte Gama. Realmente o governo quer fazer uma injustiça clamorosa ' contra os aposentados* Ra medida em que se aumenta o valor do salário nu nimo, há de se ver dois argumentos realmente fortes. Primeiro, aumenta a arrecadação do IRPS, porque se aumenta o salário a contribuição é maior. Segundo, o Governo já está promovendo o aumento da alíquota e por que mar esta medida. É completamente injustificável. Eu me solidarizo com £o Requerimento do Peputado Laonte Gama. PRESI PENTE (Dep.Franci sc o Passos)-Continua em discussão o Requerimento. Não haven do nenhum dos senhores Peputados que queira discutir passemos á votação. V Senhores Peputados que aprovam conservem-se sentados. .Aprovado por unani ■ í midade. : PRESIPENTE(Pep. Francisco Passos)-rfiom a palavra o Peputa do Laonte Gama. PEPUTAPO LAONTE GAMA( orador)- 0 texto se completaria, já que foi aprovado, que comple-, tasse dizendo aprovado por unanimidade, teria uma maior ênfase, maior re forço para o nível de entendimento de nossos Legisladores. Eu peço a com preensão e tenho certeza que V.Excelência acatará, Senhor Presidente, PRESIPENTE(Pep. Francisco Passos)-Atendida a vossa solici tação. Não havendo orado res inscritos antes de encerrar a presente sessão convocamos uma outra 1 para amanhã no horário regimental. Está encerrada a presente sessão. E ST A D O DE SE R G IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NÚCLEO SE ANAIS SESSÃO OHDINÃRIA REALIZADA. NO DIA 07 DE JUNHO DE 1989. 1 2 PERÍODO DA. 3Ê SESSÃO LEGISLATIVA DA 112 LEGISLATURA. Presidência dosiExmSs. Srs. Peputados: Francis co Passos e laonte Gama.. Secretários os Srs. Peputados: laonte Gama., Eliziário Sobral e Carlos Machado. Compareceram os Srs. Peputados: .Francisco Passos, Laonte Gama, Eliziário Sobral, J^ r.onimo Heis, Aroaldo Santana, Abel Jacé, Antônio Arimatéia.,Car los fechado, Pilson Cavalcante, Djenal Queiroz., Cuido Azevedo, Hildebrando Costa, Joaldo Barbosa, luciano Prado, 4Luiz .Kitidi, .. r * ' eri, Marcelo Peda, Marcelo Kibeiro, Nicodemos Falcap^V. Nivaldo V' ■ Silva, Reinaldo Moura e Ribeiro Filho; (21). E ausentes, os Srs. Peputados: Carlos Alberto, Djalma Lobo e Francisco Mendonça - sendo que este último encontra-se licenciado para K..-tratamento de saúde; (0 3 ). 'PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos-) - Há núme ro. Decla ro aberta a presente sessão. Convido o Peputado Carlos Machado a assumir 2 2 Secretaria. Convido o Peputado laonte Gama a assumir a a 1£ Secretaria. A& 2 2 Secretário para a leitura da Ata. 2 2 SECRETÁRIO (Dep. Carlos Machado) - lê a Ata. PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Em discus são a Ata. Com à 'palavra o-Peputado Marcelo Deda. ■ PEPUTAPO MARCELO PÉDA (orador) - Sr. Presidente, na. Ata lida. há pouco, quando se refere ao pronunciamento que fiz ontem, na conclusão do pronunciamento, diz. que eu solicitava que o Presidente da República, Sr. José Sarney, manifestasse o repúdio do povo "brasileiro; eu me: referi nao a essa autoridade. Eu fiz, um apelo para as entidades ci-* vis, democráticas, e progressistas, partidos políticos, enviarem seu repúdio ao seu repúdio ao governo chinês. Eu não pedi a o inter venção do governo brasileiro. * ^ PRESIPENTE (Dep. Prancisco Passos) - Continua em|^ discussão.-. Não'- havendo nenhum dos Srs. Peputados que queira retificar,declaro apro vada com a retificação proposta pelo Peputado Marcelo Deda. Convido ao 13 Secretário para. a leitura do Expedi ente . 13 SEC.RETARIO .(Dep. Eliziário Sobral) - Lêu-o" ExpéA * l * diénte. t que . * * constou da seguinte matéria: Requerimento n - 52/89» de autóriá"\do Peputado Marcelo Ribeiro e Ofícios: do Superintendente da Região de Produção Nordeste da PBTRCBRAS, Pr. João Newton Pereira de Castro e o do 3r. Secretário de Estado e Covemo, Coronel José Sizino da Rocha. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Ao;- 2 2 Secretá~vt v rio para infor mar o le orador inscrito para o Pequeno Expediente. 26 SECRETÁRIO (Deg.. José Carlos Machado) - Encontra-se inscrito para, o Pequeno Expediente,S^íExa. o Pe.putado Marcelo péda. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Com a palavra o Peputado Mar ceio Péda. PEPUTAPO MARCELO PÉDA (orador) - Sr. Presidente,Srs. Peputados, tenho a. elevada, honra de comunicar à Casa que estará amanhã em terras Sergipe, o Peputado Federal Luiz Inácio Lula. da Silva, candidato de a Presidência da República pelo Partido dos Trabalhadores,pelõ.s PC do . *- B,-•Py^*e1 P3B, que juntos formam a. coligação "Frente Brasil". 0 com- panheiro Lula. tem por objetivo principal, na sua visita a t a ^ Aracaju, ♦ contactar com a militancia dos partidos que compoem a "Frente Bra13 . sil", explicitar o nosso programa de governo, especialmente os que unificam programaticamente os partidos coligados, trazer à mili tância, aos simpatizantes e aos amigos sergipanos, a sua avaliação do quadro político nacional e a sua avaliação na condução da campa nha presidencial da Frente, e entrar em contato com setores signifi cativos da sociedade civil sergipana, para ouvir as suas aspirações e também debater com esses setores as idéias e as teses que o nosso partido, aliado a essas outisas forças que compoem a "Frente Brasil|jt Popular", estao propondo para solidiicar e alicerçar a campanha pre sidencial na perspectiva de construção de um governo democrático e popular comandado pelo companheiro Lula. Assim, com esses objetivos, ele estará chegando aqui à.s &:0O horas da manhã no aeroporto Santa Maria, onde será re cepcionado pelos militantes e dará entrevista à. imprensa sergipana; participará às 10:00 horas de um debate na Universidade Federal de Sergipe, onde juntamente com os professores, estudantes e funcáoná, * ' ■* rios, debatera o seu programa de governo e especificamente as •* suas idéias a respeito da educação brasileira e da crise por que passa a universidade pública do nosso Faís; deverá entrar em contato com operários do Distrito Industrial e visitará a Câmara Municipal iv de Aracaju; às 15:00 horas fará uma visita a essa Casa Legislativa tra zendo, com a sua presença, física, o testemunho do respeito que a "Frente Brsil Popular" dedica ao Poder Legislativo; participará 16:00 horas na Associação Sergipana de Imprensa, localizada à às rua Itabaian3nha,de*uma 'reunião com sindicalistas, onde exporá, a sua. pre£ cupação com os rumos que tem tomado o Governo Sarney,particularmen te na adoqão de medidas repressivas à organização à livre manifesta ção da classe trabalhadora, particularmente a Medida Provisória,que ataca o direito de greve consagrado na Constituição: debaterá tam bém a visão da "Frente Brasil Popular" sobre os problemas relaciona dos ao trabalho no Brasil, política solarial e outros temas serão debatidos nessa reunião; às 17:45 horas o Deputado Luiz Inácio Lula da Silva fará uma visita de cortesia à' Ordem dos Advogados do Bra sil, onde, juntamente com a sua comitiva, com os companheiros aqui, contactará com o Sr. Presidente da Grdem, com os conselheiros sergi. panos e trocará idéias a respeito do atual quadro político e sobre . tudo da legislação complementar a nova Constituição das medidás.-toma das.peüò'.PT,e peüosRpsrtidos coligados a respeito disso. Por fim, 20:00 horas participará de um ato de lançamento da "Frente às Brasil Popular” aqui em Sergipe, debaterá o programa dessa Frente com os amigos simpatizantes e filiados aos partidos e estará, logo após,às 2 2 : 0 0 horas,participando de um jantar de adesão, um jantar onde rá vendido o ingresso no Cotinguiba Esporte Clube para arrecadar fundos para a campanha presidencial da. "Frente Brasil Popular” aqui em Sergipe; por f,in, às 8:00 horas da manhã de sexta-feira e.stará voando para Goiânia onde participará de eventos semelhantes ao que participa aqui em Sergipe. Portanto, em nome da liderança, do PT,eu traén ao conhecimento da Casa essa visita, por entendermos que se rá. uma contribuição aos debates sobre os rumos da. sucessão em nos so Estado, e comunicar aos colegas que às 15:00 horas o Peputado Lula estará aqui neste Plenário para trazer a sua saudação e o seu respeito ao Poder Legislativo sergipano. Era. a informação, Sr. Presidente, que traria no Pe 1 qp.eno Expediente. PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Ao 2£ Secreta rio. lihformar o próximo orador inscrito. >■ 2Q SECRETÁRIO (Dep. Carlos machado) - Encontra-se inscrito, S.Exa. o Deputado Ivíarcelo Ribeiro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO (orador) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu aproveito o espaço do Pecueno Expediente para fazer dois apelos ao Governo do Estado: Um, á em relação ao concurso de Fiscal de Tributos I qp.e está sendo muito mal divulgado; como nós todos sabe mos o primeiro- concurso foi anulado e cerca de 2 7 a 30 mil pessoas que se inscreveram ficaram inclusive frustados por causa daquele desenrolar da apuração e etc-. Agora eu estou vendo no jornal Cin- forme na página 17, um aviso da Secretaria da Administração dizen do que a inscrição está aberta do dia 06 ao dia 09 de junho; acho que está sendo muito mal divulgado, quaèe ninguém está eu tendo conhecimento desse concurso, um concurso que foi tão concorrido daoutra vez., agora vemos que nãorha^queInã©sèstáí5hâv.èndo divulgação; $ eu solicito à imprensa que divulgue, mas acho que a obrigação é do Estado divulgar mais intensamente,desde que da outra vez de 27 30 mil pessoas se inscreveram e foi exatamente aquela a frustração coletiva e agora, com pouca divulgação saiu no Diário Oficial, se gundo informação aqui, mas pouca gente lê o Diário Oficial e no 0 informe c.está perdido aqui na página 17, o C informe que é um jor nal muito denso, com muitas informações, então se vê na página 17 um ^aviso; eu digo isso porque conheço gente que fe,z e hoje pela ma nhã mesmo eu perguntando se sabia se já estavam abertas as inscri ções ou não, e depois de amanhã estarão sendo fechadas as iinscrip ções para aquele concurso outrora tao concorrido. E aproveito a oportunidade para solicitar também ao Governo do Estado que se esmere mais nesse concurso não somente durante a sua programação, sua realização e fiscalização, para de pois não acontecer como da outra vez, quando pc£r um problema de má orientação da Secretaria da Administração, nos tivemos toda aquela celeuma, toda aquela angustia dos candidatos que se inscreveram que se sentiram ludibriados., frustrados, por uma má organização dofcon curso, inclusive com relação até à questão se podia levar as 'pro vas ou nao; que as regras sejam claras, que se estabeleça claramen te, que haja uma fiscalização decente, que haja uma lisura, pois o. outro concurso realmente deixou dúvidas mostrando que a. Secretaria da Administração pelo menos em relação a esse concurso não estava bem capacitada. Eu aproveito também para fazer um outro apelo ao Governo do Estado que é um problema crônico, em relação aos conjun tos habitacionais que o Governo constroi depois entrega as casas, nos continuamos discordando dos critérios, nós temos v. informações de distribuição de casas por deputados, por vereadores, etc., isso nós continuamos batalhando contra, nós achamos que não se deve to lher por critérios políticos, por apadrinhamentos, cabos eleito rais, etc-., deveria ser uma entrega decente, uma escolha decente das casas e ainda assim eu acho que o Governo tem que se '■ esmerar mais e quando entregar as casas ter um mínimo de infra-estrutura; Estamos nos referindo nesse momento especificamente ao Conjunto liarcos Ereire; então' a primeira etapa já está concluída cerca de 2 mil e 50 0 casas já cerca de 1 0 0 famílias já se mudaram e não exis- te ainda água potável traz.endo portanto problema não somente no dia-a-dia da família, mas trazendo problemas de saúde em potencial; já tem luz., mas não existe- água e claro que o Governo deve se: esme "X ' rar, batalhar o mais rápido possível para que seja dada uma solu ção ao problema. Existe também problema em relação àquele Conjunto Marcos Efeire com o transporte; apenas uma linha de transporte (Pi abeta) está- circulando. Portanto o Governo deve prestar mais. aten1 ção, se empenhar na hora da entrega das casas por critérios justos e nao sendo mais uma vez. escolhidos, então que entregue já com in fra-estrutura para. não haver transtornos, jpara aqueles mutuários da# . j. ^ C0HA3 que se deslocam com tanto afã de ter a sua casa. própria. Era só, Sr. Presidente. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Encerrado o Pequeno Expe diente. Nao há oradores para o Grande Expediente, passemos à, Ordem do Dia. Em discussão o Requerimento de 52/89, de' autoria, do De>■‘ r putado Marcelo Ribeiro. Com a palavra o Deputado Marcelo Ribeiro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO (orador) - Sr. Presidente, ^ esse Requeri mento é baseado exatamente num problema que toca a. toda comunidade sergrpaná . que tem acompanhado com abundância de propaganda em re lação à operação cidade. Nós todos quando ligamos a televisão ouvi mos rádio e lemos jornais, sempre estamos vendo as grandes propa gandas da operação cidade. Eu acho que está sendo gasto muito em propaganda uma obrigação da EN3RGIH2 que é exatamente fazer a manu tenção da rede elétrica em nossa capital. S nós achamos que o Go verno tem obrigação de passar, à população os seus investimentos, as auas ações, etc. 0 Governador Valadares continua insistindo na transparência do seu Governo e esse Requerimento é justamente para Aí a gente saber como tem sido aplicado, como está o custo dessa ope ração cidade porque nós achamos que sinceramente, é mais um da. administração Valadares, Primeiro, é uma obrigação da erro ENSRGIPE fazer a manutenção; segundo, está havendo gastos fabulosos e outra, coisa é que a gente não tem visto no ponto de vista prático um fun cionamento desse. Nos circulamos por .Aracaju, e continuamos com as ruas escuras, em qualquer programa de rádio vários e vários ouvin tes ligando, reclamando e temos também noticias da Câmara de Verea. dores que vereadores têm batalhado nisso eua^c idade continua às es<r \ * curas, E estamos vendo o dinheiro do poco sendo aplicado, entregue a. uma firma, sem saber quais critérios, uma firma que usa e abusa, dessa operação cidade. Então nós queremos, se houver transparência do Governo Valadares, se não houver tudo bem, rejeitem o "He quer imento, mas queremos saber quanto o Governo está gastando com ■ isso para. saber se vale a pena, se está compensando o gasto, ou se seria melhor ao invés de entregá-lo a. firmas para, fazer uma operação ci dade apenas em propagandas, é melhor comprar lâmpadas pafa, ^ postes^ e faser a reposição devida das. diversas ruas que estão aí abandona das com a. péssima iluminação que está Aracaju. PRESIDENTE (Dep, Francisco Passos) - Gontinua. em discussão o Hequerimento n^ 52/89. Não havendo nenhum dos Srs. Peputados" que queira discutir, passemos à votação. Os Srs. Peputados que aprovam r < conservem-se sentados. Hejeitado. DEPUTADO MARCEIO RIBEIRO (orador) - Sr. Presidente, f solicito veri- ficação de votos. PRESIDENTE ( Dep. Francisco fassos) - Solicito 12 ao Secretá rio que proceda a chamada nominal. 12 SB&RE1ÁRI0 (Dep. Eliziário Sobral) - Procede a. chamada no minai. 13 votos NÃO e 06 votos SIM. PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Está rejeita do o Hequeri mento de n 2 52/89. Nao há oradores para Explicação Pessoal. :'ÍÍ Pela Ordem concedo a. palavra ao Deputado Guido Azevedo. DEPUTADO GUIDO AZEVEDO (orador) - Na. qualidade de Presidente da Co missão de Constituição e Justiça, convoco os Srs. Deputados para uma reunião logo mais após a sessão da. Assembléia Estadual Consti- tuinte, para deliberarmos sobre os projetos que regimentalmente es~ tiveram em condições para. tal. Ficam assim os Srs. Deputados,componentes, da. Ctomis sao devidamente notificados, PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Com ai palavra o Deputado Jo aldo Barbosa. DEPUTADO JOALDO BARBOSA (orador) - Sr. Presidente, Srs. Deputados. Agora acabo de receber na Assembléia Legislativa1, o jornal do PT; é uma prova que vimos que aquela manifestação programada* era real mente organizada pelo PT. E toda. véspera eleitoral o PT organiza alguma coisa-, para fazer um manifesto ao povo. Ne st#- instante vimos também um requerimento do De putado Marcelo Ribeiro criticando um pouco a propaganda que se faz, no trabalho da ENERGIBE. Mas o Deputado esqueee de exigir do PT, que fosse ontem ao programa de Hebe prestar contas da~ admissão de um cargo de confiança que a Prefeita de São Paulo fez^ e criou 13 cargos de assessoria de Imprensa* inclusive foi lido ontem no pro grama de Hebe Camargo, o salário de 13 cargos o quanto significava os 13 cargos, o quanto significava o cargo da senhora que foi demi .tida para oenxugar a. máquina administrativa.-'- .1' V hv . Votei contra o pi3o de salário, porque sabia erai realmente uma organização do PT para ganhar simpatia, junto que ao funcionário público. Sabe-se da luta do Governo Valadares para. não demi tir sequer um funcionário do Estado. Ê o único Estado do País não demitiu ainda sequer um funcionário público para enxugar suas folhas., porque o Governo Valadares é um governo que as comprometido oom o povo do seu Estado. Ele sabe se demitir os funcionários mui tos pais de família irão passar dificuldades para. sustentar as suas famílias, que já nao^vivem bem com o salário que ganham. É preciso que para se criticar um governo se de monstre na sua administração seriedade para que aqui se cexija. dos outros.; essa abertura que o PT tem vivido no Governo Valadares. e preste contas nas suas publicidades. É preciso que o PT vá de público e mostre que os 13 cargos criados que custam à- Prefeitura de São Paulo mais de 20 mil cruzados, e o cargo que eles tiraram de gratificação hoje esta ria. em dois mil e quinhentos cruzados. É essa. a economia, que a es querda presta ao nosso País; porque se sabe que a; esquerda é muito boa para carregar bandeiraie fazer a& multidões gritarem, mas; até hoje não mostraram competência; quando assumem cargo de Executivo 1 em nosso País. Por isso quero me? c:angratular com o Governo Vaiada res e dizer que aqui estou não para este tipo de política, que se faz; com a esquerda que balança muito o povo em termos de ação e na da tem feito nesse País para. beneficiar esse povo. PRESIDENTE (Dep.* Prancisco Passos) - Com a palavra o Deputado Mar ceio Deda. DEPUTADO MARCELO PÉDA-(orador) - Se não houvesse outra razão para, existir o Partido dos Trabalhadores., ele teria a razão de provocar aqueles que têm uma prática, política criticável, uma prática polí tica fisiológica, uma prática política de adesismo inconseqüente,a mais: profundai e ampla desesperada reação. Se o PT- não tivesse dado a-, contribuição que tem dado há dez anos à, organização dos trabalha dores, à organização do povo, à organização da sociedade civil,ele teria uma; grande contribuição a dar só pelo fato de que pela. sua ação, pelan sua coerência, pelo trabalho, pela. sua coragem provocar um discurso tão profundo quanto ineficiente, não fora pela; sua par ticipação constante na construção deste Brasil, valeria só para mostrar ai exposição de bestorol do Deputado Joaldo Barbosa; seria uma grande contribuição, o PT daria. Nos estamos cansados de ouvir provocações;, Deputado Joaldo Barbosa. V.Exa;. vai ouvir agora as; respostas quando vier dar os seus. episódicos e discursos, fugazes, nós vamos, agorai responder. Na;, sua ânsia de servir ao Governador Va ladares,na sua ânsia de mostrar serviços eu lhe dou, reconheço qual quer tipo de direito; agora, achincalhar a honra, política do meu partido para aparecer para Valadares não, V.Exa. votou contra o pi. so porque é subserviente, votou contra o piso porque vota como Va ladares manda, V.Exa. não pode falar da administração de LuizaErun dlhâ de Souza, porque V.Exa. não conhece esta; administração,V.Exa. fica\ colhendo informações; apressadas e poucas críticas; a partir da quela malufista famosa. que é Hebe Camargo. V.Exa'. vem aqui para; de fender o indefensável, agfedir uma administração da qual V. V.Exa* não tem informações; nós temos uma administração com as maiores di ficuldades, mas uma administração que tem a honra; de estar pagando bem aos seus servidores, nãõ está atrasando o servidor público não ter deixado São Paulo ir parai o caos., de estar e administrando tendo o próprio Jânios Quadros, admitido que ela', está administrando; nós temos um governo que em cem dias realizou significativas mpdan ças na estrutura do Governo Municipal de São Paulo, fico lhe deven do a entrega.de um-relatório dos primeiros cem dias da companheira Erundina. V.Exa. vem aqui, traz informações h Casa, acusações; não sabe se são ou não procedentes, não há; justificação por que votos que V.Exa. acaba de dar, eu toco neste assunto porque V.Exa. tocou, o PT não está fazendo porque é véspera de eleição porque faz; desde de 87» não só o PT, vários Deputados das. oposição, requerimentos so licitando informações e vê aqui quase seguidamente derrotados. V. Exa. não tem este direito, se quer enfrentar o debate se arme de dados e a hora que V.Exa. quiser debater sobre o Governo Municipal de São Paulo eu venho debater com V.Exa.; enquanto a. sua referên cia, enquanto o seu argumento de^autóridaàe/çfor citações de Camargo, eu vou julgar como achincalhe e não como uma Hebe intervenção coerente de um parlamentar sergipano. Concedo-lhe um aparte. DEPUTADO JOALDO BARBOSA. ,(aparte) - Uobre Deputado, não falei para agradar ou prestar serviços junto ao Governo Valadares, porque co mo político acho que tenho prestado o meu serviço ao Estado e não me preocupo em prestar ai nomes de pessoas, e nunca fui subservien te porque não preciso de benefícios do Estado para sobreviver como homem,para.ssobreviver político, que me elegi sem ajuda de grupo po lítico nenhum, com o apoio do povo e tenho mostrado o meu trabalho na minha região, talvez; muito mais importante do que o PT, porque até hoje não vimos sequer ainda o PT implantado na região Sul por que não tem serviço&prestado, se tem feito algum serviço para trabalhador naquela, região através do meu trabalho aqui na o Assem bléia Legislativa e mesmo antes de vir para a Assembléia, é preci so que V.Exa. para me acusar de qualquer coisa procure saber do ços a pessoa nenhuma, me preocupa prestar serviços com seriedade, sem demagogia como faz, V.Exa. aqui nesta Assembleia e em vários pro jetos que traz: para agradar o povo sabendo muitas vezes que é invi ável. DEPUTADO MARGEIO PÉDA,(orador) - Inviável é o com portamento de de putados como V.Exa. V.Exa. pode não ter se elegido com a nenhum grupo econômico, até admito, mas que se mantém com a ajuda do Governo do Estado todos aqui sabem e ajuda, de na política comentam que V.Exa. é daqueles que mais benefícios tem no Governo do Estado,que mais, ajuda tem para patrocinar o seu trabalho político, e eu não trago aqui, deputado, acusações que os jornais, colocam, que eu não tenho prova. V.Exa. veio aqui porque assistiu Hebe Camargo, eu não venho aqui para. dizer porque li em tal coluna de jornal que V.Exa. anda com um fiat Elba, eu não venho aqui para dizer porque vi no jornal que V.Exa. anda assim,eu vim aqui para cobrar a sua postura como parlamentar nesta> C.asa,que é uma postura* de adesão incosequente ao Governo,porque com os votos que V.Exa-foi eleito,foi eleito como oposição,saiu do PDS, foi para o PSB,está. no PI,vai para o ERN e olhe lá se daqui para cá não vai para mais de 5 partidos da qui até o fim, isto é incoerência,é inconsequência política;se Collor estivesse em 3e,4e ou 5 e lugar,V.Exa. estava ainda, hoje no PL. DEPUTADO JOALDO BARBOSA (aparte) - Deputado me con cede,, um aparte? DEPUTADO MARCELO PÉDA (orador) - Concedi o aparte agora é minha vez deputado. V.Exa. aqui mostrando a sua incoerência, é porque V.Exa. tem o costume seguinte; houve úma coisa, aí às vezes ou não gosta ou quer mostrar serviço e corre para cá sem pensar V.Exa. acaba de fazer o discurso mais rigoroso contra o seu candidato ài Presidente que já foi feito nesta Casa sem perceber;sem perceber veio aqui tribuna e disse que Collor não é comprometido com o Collor não se preocupa com os pais de família que são povo, e à que desemprega dos, por que? Porque elogiou a postura de não demissão do Governa dor Valadares que é uma postura elogiável e esqueceu que o seu can didato demitiu quase 10 mil pessoas em Alagoas, que Fernando Collor de Melo para resolver a inconsequência. da administração dele, pa- ra resolver a: sua incúria administrativa, sacrificou servidores pú blicos e como V.Exa. ,faai agora conjulgar/a, incoerência de dizer que Valadares é bom, é comprometido e é coerente porque não demite ea o seu candidato demitiu, e nao foi 1 ou 2 nao, foram quase 10 mil servidores públicos, alagoanos; é preciso começar o debate aqui, eu respeitei todas as. vezes que V.Exa. veio qqui, fez seu discurso defendendo o seu candidato, nunca intervi, nunca aparteei, é um di reito de V.Exa., eu tenho o meu; quando viermos debater programas eu quero:.debater, mas não vou debater nomes, vigora, para estar di reto V.Exa. falando porque a esquerda só sabe agitar,^poaíque^ãáes^ querda só faz; carregar bandeira, eu tenho duas: opções: ou entender ^ que V.Exa. é ignorante, o qúe eu não faço ou entender que V.Exa. tem má fé porque eu sou obrigado a fazer. V.Exa. que pertenceu a sigla de esquerda, pelo menos a sigla não sei se era.o partido,mas a sigla era, é preciso de uma vez; por todas dizer o seguinte: ago ra a gente vai debater aqui, vai debater, V.Exa. diz que faz por suai'rggião, eu até creio que faça, mas. eu aposto que sua ação poli tica é a ação da relação fisiológica, faço o posto, construo a cr£ che providencio esta ou aquela melhoria em troca dè votos intermel diando como especulador pojítico as beneses que o Governo tem obri gação de fazer e este é um tipo de política que nós não admitimos, V que nós combatemos e vamos combater. Concedo um aparte a\ V.Exa. DEPUTADO JOALDO BARBOSA (aparte) - Nobre deputado, meu tipo de po lítica talvez seja este, meu tipo de política talvez; seja menos in coerente do que de V.Exa., porque o meu tipo de política é de pre gar e realizar, não é de pregar igualdade com oppovo quando o povo está na miséria; aí nos bairros., nas cidades do ihterior e V.Exa. nao visita nem para. saber qual os problemas que estas; comunidâdds passam, V.Exa. quando prega esta igualdade pega um dos maiores técnicos em construção civil para. construir uma mansão na beira da praia...(Tumulto). DEPUTADO MARCELO DÉDAv(orador) - Eu faço um ddesarfio, prove onde é a minha mansão,, traga o engenheiro, tragai, a. planta e eü renuncio o mdu mandato. Sè V.Exa. não trouxer, vai passar parai a história Sergipe como um leviano; traga, a prova, o nome do arquiteto e de a planta, porque se tiver, está desafiado, se não trouxer eu vou exd gir que V.Exa.. traga. É um compromisso nao de deputado, mas de mem para homem, traga a. prova aqui, se provar aqui, traga a ho prova= e prove aonde eu mandei construir a minha mansão, porque senião trou xer eu vou exigir que V.Exa. se desminta, porque isso é leviandade, acusação até pessoal como está fa&endo V.Exa., se faz com provas, de maneira., concreta. Esta Casa tem uma. relação política muito sóli da, muito interessante e V.Exa* não pode correr o risco de quebrar aqui o mínimo de ética política que norteia a relação dos parlamen tares com mentiras, calúnias e alegorias, isso eu não admito não é nem como deputado, é como homem, como cidadão, esse tipo de compor tamento eu nao admito. V.Exa. mentiu e tentou mentir com fatos, que eu... òühe n a hora. qpe eu quiser construir uma casa, mansão, choupana, casinha ou o que for, eu tenho a coragem de assumir, porque eu tenho responsabilidade, sabe para qpem é? É para duas filhas que eu.tehho lá, em casa, eu respondo por cada centavo que sai do bolso e que entra., eu tenho honra e dignidade, não estou a meu dizer que V.Exa. nao tenha, eu digo que tenho. DEPUTADO JOALDO BARBOSA,(aparte;) -V.Exa,. me conce de um aparte,? DEHJTADO MARCELO PÉDA (orador) - Não, agora, eu não concedo mais não, concedi para. um debate, não para. um exercício de calúnias, es alego rias, Não fi2> respondi ai uma provocação, V.Exa. tem que aprender uma máxima que me ensinou quando eu entrei nessa Casa. aqui, que me ensinou o Deputado Reinaldo Moura, que aqui é uma Casa que se diz-: o qpe quer e que se ouve o que não quer. V.Exa. disse; o que qpis e está. ouvindo o que não quer ouvir, mas em nenhum momento è,ú lhe acusei de nenhuma coisa, que eu não pudesse provar, como já é práti ca^ de V.Exa. nesta^Casa. Sr. Presidente, peço desculpas a.V.Exa., ao Plená ík rio pela, exacerbação dos ânimos, pe'Ço até desculpas; a V.Exa. por ter respondido na mesma^ medida, da sua provocação, eu%evia. não ter respondido na mesma medida, mas respondi e acho que tenho que res ponder, porque tem que acabar com esse tipo de coisa a^ui nesta As sembléia, tem «|ue responder, quando o debate cai de nível, tem responder sem perder o nível, mas. com rigor e com força. que Portanto, Si*. Presidente, eu concluo as minhas, parlavras^ desculpando-me com os presentes, com imprensa, e com V.Exa. se por acaso os; ânimos se assirraram além do que é normal na. minha conduta. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Antes de en cerrar a- pre-: sente sessão, concedo a palavra ao Deputado José Carlos Machado, mas antes peço permissão para, convidar o vice-presidente a, assumir a Presidência dos trabalhos,. Com a. palavra o Deputado José Carlos Machado. DEPUTADO JOSÉ:CARIOS MACHADO (orador) - Declino da palavra. DEPUTADO GUIDO AZEVEDO - Sr. Presidente, Pela. Or dem, peço a, palavra. At‘ endendo a apelos de companheiros, e considerando o fato de:- que teremos ainda sessão da Constituinte e que logo mais estaremos presente.s, pelo menos a grande maioria, na posse no novo Desembargador, eu quero t o m a r sem efeito a reuhiao da. Comissão de Justiça, para, o dia, de hoje e desde logo, designo nova; data; para amanhã, após. a sessão da; Assembléia Estadual Constituinte. PRESIDENTE (Dep. Laonte Gama,) - Deferido a posição de V.Exa. Não havendo mais. quem queira, usar da palavra,a, Pre sidência declara, encerrada; a- presente sessão, convocando uma outra parai amanhã no horário regimental. Está. encerrada, a. sessão. E ST A D O DE SERG IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NÚCLEO DE ANAIS CESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 08 DE JUNHO DE 1989. IS PERÍODO DA 3s SESSÃO LEGISLATIVA DA 1 1 s LEGISLATURA. Presidência do ExmQ Sr. Deputado: Prancisco Pas**^ sos. Secretários os Srs. Deputados:Eliziário Sobral e Carlos Al berto.Compareceram os Srs. Deputados: Prancisco PassosfLaonte Ga ma,' Eliziário Sobral, Carlos Alberto, Jeronimo Reis, Abel Jacó,, Antonio Arimatéia, Carlos Machado, Dilson Cavalcante, Djenal QueL roz, Guido Azevedo, Hildebrando Costa, Luciano Prado, Marcelo Ri / beiro, Nicodemos Palcão, Nivaldo 3ilva.?.e Reinaldo Moura;(18). E ausentes os Srs. Deputados: Aroaldo Santana, Joaldo Barbosa,Luiz Mitidieri, Marcelo Deda, Ribeiro Pilho e Francisco Mendonça-sen do que este ultimo encontra-se licenciado para tratamento de sau de; (06). PRESIDENTE(Dep.Prancieco Passos)-Há numero legal declaro aberta' a presente sessão. Com a palavra o Segundo Secretário para leitura' da ata anterior. 2B SECRETÁRIO(Dep. Carlos Alberto)-Leu a ata. PRESEIDENTE( De-p. Prancisco Passos)-A ata lida es ta em discus,vsao. Não havendo quem queira retificá-la, declaro-a aprovada. Com a palavra o Primeiro Secretário para a lei tu ra do Expediente. * ife aECRETáRIQ(Dei).Eliziário Sobral)-Leu o Expe.i*•^ cliente que constou da seguinte matéria :Requerimento nS 53/89, de aut£ ria do Deputado Nicodemos Falcão. '* PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-Concedo a palavra ao Deputado Marcelo Ribe^ f' ro no Pequeno Expediente. DEPUTADO MARCELO RIBEIROSr. Presidente, Srs. Deputa , — dos, como foi dito na ata que foi lida hoje que o Deputado Marcelo Deda comunicou à Casa que o Depu tado Luiz Ihápio .Ijúla da Silva candidato do Partido doa Trabalhadores e apoiado por toda a Frente Brasihyçonstituída pelo Partido dos Tra balhadores, pelo Partido Comunista do Brasil e pelo Partido Verde; e também nacionalmente pelo PSB, viria hoje à tarde, segundo sua Propiia vontade a esta Casa, como também à Camara de Vereadores. Lamentavel^ mente por motivo do atraso do avião, do vôo 503 procedente de Recife, houve um atraso inesperado cerca de 1 hora e houve todo um atraso,uma pertubação da agenda do candidato Lula aqui em Sergipe. E isso torna1 portanto, impossível sua vinda a esta Casa como à Câmara de Vereado res. « Eu, na tarde de hoje, não viria à sessão, acompanharia1 o Deputado Lula aqui em Sergipe durante todo o dia. Mas, devido & ^ a sua impossibilidade de vir a esta Casa, ele mesmo me solicitou que eu viesse aqui na Assembléia transmitir essa notícia aos Srs. Deputados, lamentando a sua não vinda e se propondo em outras oportunadades,quan do ele vier de outra vez- com mais tempo e não houveratraso ou pertuba” çóes, ele comparecer para um debate democrático e estará ainda hoje ' enviando ofialmente um expediente ao Sr.Previdente dessa Casa pedindo as desculpas e também ao Presidente da Câmara de Vereadores. Era isso que eu queria comunicar. PRESIDSNTE(Dep. Francisco Passos)-SrÍDeputado, tendo Mesa que dar Parecer a L as emendas a Resolução de n2 3, essa Presidenciassuspende os traballiB ÍW lí* da presente sessão por 15 minutos. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos)-Está reaberta a sesãao ■— — • v Não havendo oradores 1 inscritos, passemos à ORDEM DO DIA. Na Ordem do H a o Projeto de Reso lução nfi 03 com emendas. Em discussão* Com a palavra o Deputado Carto Machado. DEPUTADO CARLOS MACHADO- Como autor da emenda modifica- tiva ao Projeto de Resolução ns 0 3 , eu solicito de V.Exa a retirada £t da mesma. * PRESIDENTE(Dep. Prancisco Passos)-Defèrido 0 pedido • V.Exa. Com a pala- A v- vra 0 Deputado Djenal Queiroz. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ- Sr. Presidente como^ autor 0 do Projeto de Resolução n2 0 3 /8 9 requeiro a V.Exa. a retirada do mesmo PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos)-Deferido 0 pedido de* V.Exa. Nao há oradores inscritos para Explicação Pessoal. Com a palavra 0 Deputado Nicodemos Palcão Pela Ordem. DEPUTADO NICODEMOS PALCÃO- br. com Presidente, eu entrei * 0 Requerimento nB 53 se não sei se encontra-se em mãos de V.Exa. PRESIDENTE(Dep. Prancioco Passos)-Essa Presidência po. de desculpas e põe em discussão 0 Requerimento nfi 53* Com a palavra 0 Deputado Nicodemos 1 Palcão. DEPUTADO NICODEMOS PALCÃO- Sr.Presidente, 0 povo que • não tem 0 sentimento da tidão, não tem mais nenhum outro sentimento. sentamosnesta gra 0 Requerimento que apre tarde, é com a finalidade de agradecermos ao Presiden te da Republica pelo empenho, pelo trahalho que em Sergipe é realiza do com 0 apoio do Governo Pederal. Portanto solicito aos companheira que apoiem 0 Requerimento n2 53» PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos)- Continua em discuss? são 0 Requerimento. Com a palavra 0 Deputado Marcelo Ribeiro* DEPUTADO MARCELO RI3EIR0-Sr. Preoidente,' eu levo qual quer julgamento mas um voto 1 de louvor eu não dou ao Presidente Sarney, pelo que 0 Presidente Sar ney tem feito a nivel nacional para milhões e milhões de brasileiros Eu acho que 0 Governo Sarney tem Pido um Governo que tem praticado & uma política de arrocho salarial tremendo, tem prejudicado 0 funcio nalismo publico, tem desrespeitado 0 funcionalismo ou 0 servidor pife blico de um modo geral, tem abandonado as Universidades e há pouco * nós vimos a situação das Universidades em todo 0 Brasil; tem tido um i* descaso não somente na educação, mas também na saude. Tem tripudiado sobre os previdenciários, sobre os aposentados pensionistas e se nos formos fazer uma lista dos malefícios que o Presidente Sarney ^-m-tern trazido ao« brasileiros será muito extensa.E é exatamente por isso 1 que em nome da classe trabalhadora brasileira que vê com ojeriza a presença de Sarney e que repudia, inclusive a sua permanência ?;$7paa? mais um ano, como foi concedido através de Deputado, (inclusive ' que sempre é bom lembrar)por todos os Deputados Federais desse Estado., pelos Senadores e nos lamentamos naquela época e continuamos a lamen tar por todo o mal que Sarney tem proporcionado ao Brasil, eu vota rei contra. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-Continua em discus-' são o Requerimento • Com a palavra o Deputado Eliziário Sobral. DEPUTADO ELIZ1ÍBI0 SOBRAL- *3r. Presidente, Sr^. Depu tados, 0 Requerimento n2 54, de autoria do Deputado Nicode - mos Falcão, alia uma série de considerandos que o levam finalmente a submeter à apreeiação da Casa, a inserção de um ato de louvor ao Pre sidente José Sarney. em duvida alguma alguns dos considerandos do Deputa do Nicodemos Falcão, demonstram o acerto da decisão do Presidente j£ sé Sarney que na realidade ele não eotá, ao tomar as decisões que t£ mou, fazendo qualquer beneplácito para Sergipe; ele, no exercício 1 da Presidência da Republica deveria ter decidido como decidiu, em ci^ ma dos pareceres técnicos que ihes foram enviados com relação a to - doá os assuntos. Nenhum assunto constante dos considerandos aqui che gou com parecer contrário nas mãos do Presidente Sarney, para que ele do alto de =nia autoridade de Presidente* dissesse indefiro o parecer e tomo a decisão em favor do Estado de Sergipe. Na realidade foram processos naturais por existência* de$recusos minerais no Estado de Sergipe, por rezoep inclusive de or* dèm política, de incompatibilidade do ex-governador de Alagoas, Fer nando Collor de Melo, em determinado momento da vida política Nacio nal, que fez com que adecisão política fosse a implatação do polo-c]£ roquímico em Sergipe, que 100$ foi muito bem; ^eja por ordem eminen temente técnica. Se fosse aqui um requerimento que apresentasse um vo- ' to ao Presidente Safney pela presença do seu goverho no Estado, pode ria até eu votar a favor, mas um voto de louvor ao Presidente Sarney, dignificaria a minha aprovação, que eu aqui estaria a compactuar com todos os atos de S.Exa enquanto Presidente da Republica..E como isso não é verdade, eu me posiciono contra o Requerimento nfi 53. j PRESIDENTE(Dep. Prancisco Passos)~Com a palavra 0 í)epu tado Laonte Gama,para encaminhar a discussão. DEPUTADO LAONTE GAMA-Sr. Presidente, eu faço um análi se deste requerimento soh uma otica diferente do Deputado Eliziário Sohral 0 faço a citação,dèeque 0 » projetos que chegaram nas maos do Presidente da Republica tinham* os pareceres favoráveis, mas caberia a ele um ultimo instância deci dir; exemplo do que aconteceu agora com a polocloroquímico, pólo de* desenvoümento, semelhante ao nosso, foi inplantado no Rio de Janei-’ ro com todos os pareceres favoráves, mas com uma interferência do M nistro’ Roberto Cardoso Alves, está sendo desviado para o Estado de 1 S. Pauloe Toda a viabilidade econômica, toda a condição e estru tura para ser implantado no Rio de Janeiro. Ploticamente sempre discordei e sempre fiz críticas ao I Presidente da Republica José Sarney. 0 meu partido a nível Nacional tem uma po»ição frontal mente contrária à política desenvolvida pelo Sr. José Sarney, como '* PrePidente da Republica. í um Presidente que não tem a credibilida de dos brasileiros, que não tem a aceitação do povo brasileiro, que1 mantém hoje uma política de arrocho salarial contra os trabalhadores e que lovou através da falta de credibilidade à situação em que *■ o Brasil se encontra hoje. Mas, como sergipano Sr. Presidente, nos reconhecemos 1 que foi graças a esse cidadão que as conquistas de Sergipe foram to** * da= atendidas. Analiso os pleitos e a formulação como foi feito este requerimento, e se diz para mim na minha geração, 0 maior Presidéhte que esse País teve foi 0 Sr. Juscelinó Kubitschek,- oSr;. Juecelino 1 Kubitschek dentro de Sergipe, 0 ^eu primeiro discurso," a primeira 'v® que ele esteve em Sergipe e que dipsesou faria o porto de Sergipe ou mudaria o nome dele. iPto está gravado na historia e foi dito pelo * t * ~ senhor Juscelino Kubitschek e que nao faz porto e ninguém nunca mu dou o nome dele. Desde que eu entendo de política que comecei a r a companhar a atuação e Juscelino Kubitschek, o maior dos brasileiros *r . e o maior Presidente que nós já tives neste pais. Jusceli-no Kubits-~:h chek de Oliveira, prometeu que faria o porto ou mudaria o nome. Con t finao o que eu disse dentro de orientação do meu partido, nós somos frontalmente contra à política que é desenvolvida pelo senhor Jose1 * Sarney. Mae e que o senhor José Sarney fez na administração dele pa^ *. ra completar Sergipe, fez com que eu me posicione/', que vote pelo 1 que ele fez em favor do porto de Sergipe, o que ele fez em favor do polocloroquímico, o que ele fez em favor de comtemplar apenas t<? no ^ país aonde vamos ter este ZPES, iíA * e ^ergipe £erá um Estado contempla- do dentro de 23 unidades da Federação, 24 com Tocantins, e Sergipe1 sara contemplado com uma ZPE, nós não dizemos que uma ZPE será a so lução do problema nosso ou do Nordeste, mas será uma forma que tam bém vai viabilizar e vai nos ajudar a sair do grau de subdesenvolvi mento que nós nos encontramos, razão por que nao por política sala rial, mas pjfeLo que o Presidente fez para contribuir para o desenvol vimento de Sergipe, é que nós votaremos favoráveis ao Eequerimento. PRESIPENTE(Dep. Francisco Passos)-Continua em discus são o Requerimento. i y, Não havendo nenhum dos senhores Deputados que queira discutir, pas semos a votação. Senhores ^eputados que aprovam conservem-se senta4 dos. Aprovado por maioria de votos, passamos à Explicação Pessoal. Não há oradores inscritos. Com a palavra o Deputado Joses Carlos Ma * X ‘chado. JEFUTAK) JQSg CABLQS MACHADO- Era, como loder da ban- ■* cada do PFL, indicar ~ ^ Deputado Nivaldo ^ilva para me Substituir ma reunião de Comissão o 4 Justiça que ocorrerá hoje após os trabalhos da Assembléia Constitui ) te. e 'íV PRESIDENTE(Dp.Franci^co Passos)-Nao tem mais nenhum ¥ dos senhores Deputados que queira fazer uso da palavra, antes de declarar encerrada convoco uma outra sessão para a próxima segunda-feira. Está encerrada a pre sente sessão. ' EST AD O DE SERG IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA * NÚCLEO DE ANAIS SESSÃO OKDINÃKIA REALIZADA NO DIA 12 DE JUNHO DE 1989 1 a .PERÍODO DA 3S SESSÃO LE&ÍSLATIVA DA lie LEGISLATUTA. Presidência do Exn^Sr. Deputado: Prancisco Pas sos. Secretários os Srs. Deputados: Eliziário Sobral e Carlos Alber to. Compareceram os Srs. Deputados: Prancisco Passos, Laonte Gama,E liziário Sobral, Carlos Alberto, Carlos Machado, Dilson Cavalcante, Djenal Queiroz, Hildehrando Costa, Joaldo Barbosa, Luciano PradoJMar ceio Deda, Marcelo Ribeiro, Nicodemos Palcão e Reinaldo Moura; (14). * A E ausentes os Srs. Deputados: Jeronimo Reis, Aroaldo Santana, Abel Jacó, Antonio Arimatéia, Djalma Lobo, Guido Azevedo, Luiz Mitidieri, Nivaldo Silva, Ribeiro Pilho e Prancisco Mendonça- sendo que este • ultimo encontra-se licenciado para tratamento de saude; (0 l)‘. PRESIDENTE(Dep. Prancisco Passos)- Há numero.De^ claro aberta* a sessão. Solicito ao Sr. 22 Secretário proceder a leitura da Ata * da sessão anterior. 2fi SECRETÁRIO(Dep. Carlos AlLerto)-Le a Ata. PEESIDENTE(Dep. Franci seo Passos)- Em discussão a Ata. Não ha vendo quem qúeira retificá-la, declaro-a aprovada. Solicito ao Sr. 10 Secretário proceder a leitura do Expediente. 1*2 SECRETARIO(Dep.Eliziário Sobral)-Le o Expe - diente, que constou da seguinte matéria: Projeto de Resolução n2s 05 e 06/89»,de autoria respectivamente dos Deputados: Keinaldo Moura e Laonte Gama 't PRESIDENTE(Dep. Prancisco Passos)- Em discussão o Requerimento nfi 54 de au toiia do ^eputado Joaldo'Barbosa. Não havendo quem queira discutir,pasi semos à votação* Os Senhores Peputados que aprovam conservem-se senta dos. Aprovado por unanimidade. Com a palavra o Peputado Reinaldo Moura numa questão de Ordem. PEPUTAPO REINALPO MOUBA- Não sei se ouvi hem ou se ouvi mal, na leitura do Expediente a Resolução de minha autoria que dá nome a Sala de Inprensa desta Casa de Jornalista Fernando Savio parece que' uma outra propositura que foi lida, .e eu gostaria de saher qual o nume ro da minha propositura Sr. Presidente* PRESIDENTE(Pep. Francisco Passos)- A resolução apresen tada por V.Exa tem o nfi 06. PEPUTAPO REINALDO MOURA- Sr. Presidente, diante disso,eu gostaria de apresentar uma do* mentação a V.Exfi. que consta do meu arquivo e que foi’^apresentada :^nÒ dia 31 cLe Maio e que receheu projeto de Resolução nfi 05. Eu tenho aqui este documento em mãos, que é do meu arquivo, e hoje para surpresa min ha, eu receho na distribuição do Expediente o mesmo projeto, com a mes ma data, com aminha assinatura; porém, há uma rasura na numeração ^ ela vem com o nfi 06. Eu gostaria de passa essa documentação a V.Exfi.pa ra que fizesse uma análise mais profunda porque me parece houve algum 1 erro da secretaria. PRESIDENTE(Pep. Francisco Passos)- Mandarei averiguar • Com a palavra o Depu tado Marcelo Ribeiro, Como primeiro orador inscrito. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO- Sr. Presidente, Srs.Peputado! Já por diversas ocasiões nos* tivemos oportunidade de subir à Tribuna desta Casa e manifestar a nos sa solidariedade e o nosso apoio a luta dos servidores públicos fede:^ rais, e também os servidores públicos estaduais. Já demonstrei e mani festei a esta Casa o qual vem sendo enganado, ludibriado pelo Governo* Federal os funcionários públicos federais e mais particularmente tamb^ bém, já tive oportunidade de trazer problemas dos servidores públicos' fMerais aos* quais pertenço que é a dos previdenciários. E na semana 1 passada, eu comunicava á Casa que os previdenciários de Sergipe estavam em greve acompanhando o movimento grevista nacional porque há muito tempo que os previdenciários pleiteiam um plano de cargos e salários, e que o Governo Federal não os havia contemplado até esta data; alem dis so, exigem melhores condições de trahalho por ser uma injustiça de*co mo eles vem sendo tratados durante todo esse tempo* E durante esta rose mana, lamentavelmente, dois companheiros da previdência, exatamente'"por que aderiram ao movimento grevista, mais particularmente os companhei ros Fernando e Hilton Marques, este ultimo nosso colega e advogado por profissão, em represália por participarem deste movimento grevista, 1 eles foram destituídos do IAPAS. A hem da verdade, podemos dizer, que* eram cargos de comissão e a Superintendência colocou a bel prazer, tudo hem, mas o que não podemos admitir é que seja feito em represália ao movimento grevista. Nos achamos isso um atentado ademocracia, um a cinte aos novos tempos que t.õdos nós queremos de ampla liberdade e ma^; nifestação e como tal eu fiz questão de assumir a Tribuna na tarde de* hoje, para manifestar o meu repudio a% atitude da direção do IAPAS lo cal e ao mesmo tempo, manifestar mais uma vez, a solidariedade ao movi mento dos previdenciários mais particularmente aos dois previdenciá^ rios que foram tão injustamente agredidos por participarem de um direi^ to inserido na nossa constituição. á só Sr. Presidente. * PRESIDENTE(Pep. Francisco Passos)- Não havendo mais ora dores inscritos, past semos ao Grande Expediente. Concedo a palavra ao Deputado Marcelo Riba ro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO- Sr. Presidente, Srs. Deputa dos. Há alguns dias, o Deputa do.Luiz Mitidieri, trouxe um assunto a esta Casa e eu tive vontade de aparteá-lo, mas me faltava maiores dados e eu não quis me pronunciar 1 precipitadamente sem conhecer mais profundamente o assunto. 0 Deputado Mitidieri, trazia a denuncia de que vários e vários servidores da area de saude estavam sendo demitjàõs* pelo 'gòyerno estadual e acrescentava 1 mais que eram prestadores de serviços. Naquela mesma tarde, eu itis fiz questão de telefonar ao Secretáriosde Saude o Sr. Gilton Rezende inda gando se procediam aquelas informações, já que o Deputado Mitidieri diz que'recebeu uma carta denunciando tais fatos. Entrei em contato com <$o Secretário, e o Secretário realmente me confirmou que estava obedecen do a uma determinação do Tribunal de Contas que exigiu que o governo * do Estado demitisse os servidores com serviços prestados, que nao fos se do quadro efetivo. Nesta mesma ocasíão^eu manifestei ao Secretário de Saú de Dr. Gilton Rezende, a minha preocupação apesar de continuar defen dendo, que qualquer serviço publico deve ser através de concurso, mas, manifestei a minha preocupação, foi exatamente a seqüência disso.A me dida que vários órgãos, principalmente a Saude, estava usando servido res com serviços prestados e tirar de repente que poderia trazer proble mas seríssimos, principalmente se não houvesse a reposição adequada. 0 Qj Falei com o secretario e mostrei a preocupação e ele 1 disse que realmente estava havendo problemas seríssimos, inclusive vá rios postos; porque desde que várias pessoas que prestavam serviço em 1 determinados postos, com sua retirada, alguns postos nao teriam condi ções mínimas de funcionamento. Conversei com o Secretário qual seria a melhor solução, se seria um concurso publico ou alguma coisa desse tig po, o Secretário disse que achava inviável fazer um concurso assim em 1 cada orgão específico, mas que procuraria resolver procurar uma solu^P ção mais adequada. Posteriormente,r nós tivemos um encontro no Palácio governo, quando fui como integrante da Comissão da Assembléia, do y , o ó s c o iã o Presidente da da Comissão de Saude e fazendo parte do Conselho Esisddal de Saude, nos tivemos um encontro com o governador, e exatamente la,pa ra que o governo tomasse medida em termo de melhoria da saude em nosso x Estado. E nessa ocasião, encontrei com o Secretário Gilton Rezende,por que ele exatamente faz parte também da Comissão principalmente na con dição de Presidente da Conselho Estadual de Saúde, desde que é Secreta rio de Estado da Saúde. Voltei a manifestar preocupação, ao Dr. Gilton e ele me disse que estava procurando uma solução, que eu adiantei que 1 devia ser ó mais urgente possível, já eu tinha notícia de que realmen te, estaiiam sendo demitidas pessoas inclusive do HEMOSE. Ele me con firmou e disse que estava preourando uma solução, porque realmente não podia continuar desse jeito; falou até em talvez usar uma firma, que 1 ele contratasse uma firma e essa firma usasse aqueles servidores.Não 1 poderia era continuar desse jeito. ^ rPor ocasião da Neforma Administrativa, todos os Deputa ^ dos dessa Casa são testemunhas da minha preocupação, da minha luta na* permanência do HEMOSE. Eu salientava que o HEMOSE, 'é um serviço fundamental, que o HEMOSE não pode deixar de funcionar adequadamente, que o HEMOSE* sendo desmenhrado, Levado o Parreiras Horta, cairia sua qualidade. Moj3 trava a minha preocupação, inclusive com o correr do tempo, e fatalmen teu haveria uma queda de qualidade inclusive nos seus exames etc. Reafirmava a qualidade do sangue fornecido HEMOSE, reafirmava a presteza do seu atendimento, o serviço nota 1 0 com que o HEMOSE tem se distinguido pela própria população, e consequente mente tem angariado a simpatia, e principalmente, a credibilidade por parte dos que fazem uso dos serviÇdsâdaquela autarquia. Esta semana, mais precisamente no sábado, eu tive con hecimento mais de perto, do problema que está passando a HEMOSE. Eu já tinha infoimaçoes de que vários servidores tinham sido retirados do HEMOSE,inclusive, já tinha sido procurado por servidores, que estavam* de serviços prestados e tinham sido retirados, de lá da HEMOSE. Esta semana, eu senti mais de perto o. greve problema* que o HEMOSE está passando; por coincidência um parente meu está doen te está internado,está precisando de sangue, e foi solicitado pelos mé dicos o sangue para uma cirurgia, e a HEMOSE não forneceu o sangue por falta de sangue ** 0 " negativo, eu arranjei um doador, o doador foi a clinica exatamente ás 1 2 : 3 0 , e o sangue foi colhido em minha presença guardado na geladeira, e enviado uma amostra para o HEMOSE, exatamentepara fazer os testes,^ Desde o sábado que a moça do HEMOSE me disse que ia ter problemas, essa pessoa não^pode tomar sangue hoje porque o HEMOSE' não tem funcionários no final de semana, principalmente no sábado, mas no domingo deve funcionar. Eu pedirei com urgência, aqui no papel com urgência * para o HEMOSE. Quer dizer, sangue arranjado pela família, pois bem, es ta pessoa somente hoje é que conseguiu tomar sangue. Telefonei ontem , durante todo o dia não houve condições, o Hemose não enviou o sangue, * hoje pela manhã ainda não tinha sido enviad; esta pessoa precisa urgen te de uma cirurgia e tem sido postergada, adiada, desde o èábado até hoje, quer dizer este paciente foi tomar o sangue perto do meio dia só vai ser operada amanhã. Eu quero dizer que isto é muito grave, e muito perigoso, e pode trazer conseqüências seríssimas* 0 Deputado Dj^e nal está querendo manifestar* DEPUTADO DJENAL QUEIROZ(aparte)-Realmente, eu quero 1 estabelecer um diálago com, V.Exa. para informar melhor do problema, lealmente as denuncias 1 que V.Exâ faz é da maior gravidade, o Hemose é um dos orgãos que sem - | pre funcionou bem no Estado, e é da maior importância para a pessoa hu mana que e precisa dos seus serviços. É evidente, Deputado Marcelo beiro que o Estado não pode admitir os prestadores de serviços isto Ri é ilegal, não pode permanecer esta ilegalidade, eu mesmo quando fui gover nador eu tive que afstar muitos funcionários que estavam nesta situa ^ ção, evidentemnete que eu aguardei a oportunidade à medida que ia suur gindo vaga eu ia aceitando este pessoal, mas afastei porque é ilegal . Então, eu pergunto a V.ExS o Estado tem um numero imensurável de funiò nários, será que a Secretaria de Saude não podia remanejar funcionários e completar os quadros do Hemose incontestavelmente, e preciso que a Hemose funcione na sua plenitude, será que seria uma solução ou este i 1 pessoal dispensando é tão especializado que os quadros normais das Se cretaria de Saude não tenha gente em condições de substituir? V.Ex§. ' talvez como entendedor do assunto... DEPUTADO MARCELO RIBEIR0-(0rador)-Deputado, eu acho ' que pode haver al guem especializado, mas que a Secretaria de Saúde tem a obrigação de ter em seus quadros tem e se não tiver, que promova a preparação. Eu queria adiantar a V.Ex§ que foram 18 servidores que foram demitidos do Hemose e antes de subir aqui á Tribuna, eu tive o cuidado, tive que te lefonar para o Dr. Geraldo Bezerra mas ele não estava então eu falei ' com chefe de Gabinete dele, posteriormente, eu liguei para o Secretária de Saúde que estava em reunião, deixei o recado com chefe de Gabinete' dele e pedi que ligasse às 1 2 e 30 minutos e deixei o meu telefone,^saí às duas e cinco, duas e dez mais ou menos e ele não ligou, certo? Eu 1 tive o cuidado de saber e me informar, a informação que existe e iriclu sive confirmada pelo Hemose, é que realmente foi cerca de 13 a 19 ser vidores foram demitidos, e neste meio de 1 8 a 1 9 pode até ter gente e_s pecializada, que cabe ao Estado antes de enviá-lo para a rua que arran je alguém para substituir, eu sou contra a falta de reposição, agoraeu quero adiantar a V.Exs que nao esta faltando somente gente especializa da não, está falando hoje motorista, dois motorista foram demi tidos,um mundo de motorista aí parados, atendentes de infermagem estão aí ^«ssem trabalhar direito, inclusive por falta de interesse, super lotação mui tas vezes. Então me informaram, isto é que é grave que não tem trabailho nos fins de semana, uma pessoa pricisa de sangue com urgência uma hemorragia, uma cirurgia, e o Hemose não trabalha no sábado e no doinin go por causa de carência de material e antes funcionava aos domingoL , agora não está. Eoi dito hoje mesmo, estamos com carência de atendem te de enfermagem para ir colher o sangue, para ir aplicar o sangue de mo torista para levar e ir buscar, motorista para entregar o resultado, e isto deputado, é um absurdo, é um atentado inclusive à Saúde pública , mas continue V.Exê. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ(aparte)-Eu quero so para con cluir, dizer que estou1 enteiramente de acordo com as observações de V.Exs, a Secretaria die saúde tem que ter todo empenho no sentido de colocar funcionando como sempre funcionou aquele serviço do Hemose, a sugestão e esta: acho que é viavel que V.Ex§. disse remanejar pessoal, trazer até de outra Secre taria se for necessário, para que^iaquele serviço tenha os seus quadros completos e possa funcionar todos os dias inclusive sábado e domingo § porque como diz V.Ex£ quem está sofrendo de hemoragia, precisa de san gue, não pode esperar se for no sábado ou numa sexta-feira, não pode *3 esperar para a segunda-feira para ser atendido, então eu acho, que com este discurso que V.Exã faz, esta alerta que V.Ex^ faz, poderadamente, sensatamente, e educadamente, ao governo, certamente vai ter efeito,/ ^ que 0 Sr. Secretário de Saúde (eu tenho na conta de um homem da maior* so responsabilidade) hà de meditar sobre 0 assunto e procurar dar uma luçao com os meios de pessoal que dispõe. Eu agradeço a oportunidade 1 que V.ExS me deu. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO- Tem que se procurar alguma 1 solução com urgência ijsso tem no mínimo duas semanas que estas pessoas foram retiradas & 0 e 0 HEMOSE não fez a reposição isto não pode perslãtir vai trazer probleií1** mas gravissimos, a qualquer momento pode falecer por falta de sangue, e aitmos vamos ter que procurar 0 culpado nenguém vai querer saber se es tá faltando motorista, se está faltando carro para levar 0 sangue, se* / ^ / 4 ' o diretor do HEMOSE tem culpa se é 0 Governador, se é 0 Secretário ■de Saúde se é o Tribunal de Contas que exigiu a dispensa, ninguém quér 1 :i saber de nada, quer saber é de um serviço que antes funcionava á con tente, um serviço que era exemplar o serviço do MEMOSE nunca foi con4: testado, sempre elogiei o serviço do Hemose como funcionava bem, ago ra o serviço do HEMOSE esta mostrando esta havendo realmente aquela $ preocupação que eu tinha que o HEMOSE cáisse quer dizer indo para a-o Parreiras Horta, viria acontecer certamente a mesma coisa não por fal ta de competência do diretor do Parreiras Horta mas porque iria tirar toda engrenagem do serviço quer dizer continuou lá e o governador se 1 não repuserimediatamente vai ser a mesma coisa de se extinguir, sóoque vai trazer problemasí&s^rissimos, vão começara surgir casos e isto p£ de inclusive provocar revolta das famílias que precisarem de sangue... Eu faço um apelo aqui hoje ainda eu tentarei novamente conversar com* o Secretario de Saúde fui procura-lo quando teiminar a sessão vou ao* meu gabinete, vou telefonar, me dou muito bem com o Secretário Giltom Rezende quero inclusive apoiá-lo nas coisas certas e isto hoje que e_s tou fazendo a denúncia é uma coisa grave, está errado, tem culpa o S^e cretáfio de Saúde tem culpa o Governador, tem culpa o diretor do HEMOSE porque não está exigindo vem a público denúncies;e exija do go^ vernador uma: reposição imediata pois não pode continuar assim; estou' alertando porque bem sei da gravidade do problema, bem sei que pode ?j trazer inclusive revolta em familiares que precisam de sangue e senão tem por problemas burocráticos, ou problemas de exigências ridículas* 1 como as vezes agente vê como V.Ex^ mesmo está falando às vezes tem gente em certos locais parasitando no entanto tem orgãos fundamentais como o HEMOSE que estão sem funcionar adequadamente por um cumprimen to uma burocracia alguma coisa deste tipo; que o Secretário procure & urgentimente concordo que deve ser concurso público, nosso partido àe fende inclusive concurso público mas que se procure solução imediata, que se faça por concurso, ou para uma solução temporária e depois se regularize através de concurso público ou de algum outro jeito; o que não pode haver é realmente um prejuízo para a comunidade uma ameaça a sociedade devido a entrada de burocráticos em área crucial. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)-Ao Segundo Secretário informar o próximo o rador inscrito. £ DEPUTADO CARLOS ALBERTO-Encontra-se inscrito o Deputa do Marcelo Deda, PRESIDENTE(Dep♦ Prancisco Passos)-Com a palavra o Depu tado Marcelo Deda. DEPUTADO MARCELO DÓA- Sr. Presidente e Srs. Deputados. Ontem nós tivemos a oportunidade de atendendo a convocação da comissão Pastoral da Terra e do Sindica to dos Trabalhadores Rurais de Neópolis,. comparici aquele município para verificar imlocum as conseqüências de um conflito agrario que alí esta ocorrendo, o conflito se da entre a Usina Grande Vale earrem datarios de uma área contígua a uma área onde aquela usina desenpenha as suas atividades agroindústria!s. Neste local, Fazenda Pipirí, que é uma nesga de terra* que vai da beira do rio até o alto do taboleiro em Neópolis, há apro ximadamente 4-0 famílias de trabalhadores rurais, que em alguns casos1 até 30 anos desde que faleceu 0 primeiro dono do imóvel rural, vêm ar rendando aquela área para cultivá-la praticando ao longo dos anos es ses contratos de arrendamentos. No momento, 0 imóvel já pertence já à terceira geração daquele que era 0 primeiro, já é portanto, netos do primeiro dono, e esses cidadãos nem se quer moram em Neópolis, locali zam-se no Recife, em Pernanbuco, onde tem residência pelo que fui in formado, e mantém a área para especulação praticando arrendamentos oom aqueles trabalhadores, em função desse arrendamento, em função daE&es são da Grande Vale, em arrendar as mesmas terras expulsando os possei_ ros que lá se encontram corre no Fórum de Neópolis, ações que objeti vam tirar da localidade os trabalhadores rurais, o conflito já é anti go, não é um conflito recente, não se trata de ocupação de área mas * de uma realidade pré-existente de.posseiros que cultivam e vivem do cultivo daquela área, e os fatos se agravam, primeiro com as tentati vas da Grande Vale de intimidar e de expulsar os trabalhadores pelo & medo utilizando aviÕes que normalmente eles utilizam para jogar ferti lizante; a Grande Vale diversas vezes fez vôos rasantes sobre as cul turas amedrontatfb e ameaçandor os porsseiros; os èeus seguranças, ja gunço da Grande Vale tem feito incursões aos locais onde residem al gumas famílias de posseiros atirando para cima sobre 0 comando do che fe de turma daquela empresa e finalmente sábado aorpé tudo indica cum*: p rindo ordens do Dr. No vais que se encontra en Neópolis, foi autoria zada a retirada dos Trabalhadores de uma área dessa fazenda, área que se encontrava toda ela plantada de milho, mandioca e feijão, uma área grande que foi pela polícia e deu cumprimento a ordem judicial de uma maneira violenta e arbritária, primeiro, dando.segurança para que os tratores da Grande Vale destruíssem toda aquela lavoura que já houve ra sido plantada, pés de milho de mais de 40 centímetros, o feijão já plantado emhora estágio de crescimento, mandioca, as culturas emfim 1 que se encontrava na área, foram todas elas desruidas pela ação dos t tratores da destilaria Grande Vale, que é uma empresa de capital ala goano que tem uma destilaria no municipio de Neópolis, esse tipo de & conflito mostra mais uma vez como se encomtra tencionado a relação 1 dos trabalhadores rurais, dos grandes proprietários do campo sergipa^. no* Particularmente nas áreas onde se planta cana de açucar e onde sa pressão das usinas termina por forçar o afastamento de pequenos produ tores que praticam alí as culturas de subsistências, o agravamento da,s condições sociais e uma perpetuação do quadro de miséria naquela gião. Nos comparecemos pessoàlimente ao local onde também se encontra va uma equipe de filmagem da TV Sergipe que foi cobrir o problema, e lá visitamos os trabalhadores,^verificamos a situação da área destrui da e tomamos conhecimento dos episódios que culminaram com a expulsão de trabalhadores* Mais de 100 policiais cercaram a área, agiram com V violência, prenderam dois trabalhadores que não haviam resistido, me_s mo porque se encontravam na área, um deles habitava na área; esses t* trabalhadores estavam presos desde o sábado, mas quando chegamos e f o mos à delegacia o delegado já havia providenciado a soltura dos dois' trabalhadores* Foi uma prisão sem necessidade, sem lavratura de pii são em flagrante delito, sem nenhuma formalidade legal, uma prisão ç>;f claramente ilegal, patrocinada apenas para intimidar, uma equipe da diocesse de Propriá que visitava a área, foi ameaçada pelos policias, o filme que se usava nas câmeras, porque ele estava com a câmera de fotografia e fotografaram a ação policial, a câmera foi tomada, aber ta e o filme velado para evitar a divulgação das cenas que foram re gistradas pelas câmeras dos agentes pastorais da diocesse de Propriá. 0 senhor bispo, tomando conhecimento, entrou en contato com o juiz,ma nifestou a sua preocupação com o quadro e o seu protesto pela açao Tio lenta da polícia* Nos hoje pela manhã, já buscamos informações e toma mos conhecimento que o INCRA já está fazendo um levantamento prévio & da área de 60 dias já foi realizado a previstoria da área tendo ççean vista que é uma área típica, que exibe as condições típicas para & a realização da desapropriação para fins da Reforma-agrária, E, o enten dimento é de que a usina tenta plantar cana, agora, para forçar aniiã ção de condiçõesèque impossibilite ou dificulte ^desapropriação da terra á luz da legislação de Reforma-agraria no Brasil, Portanto, senhor presidente, nós trazemos aqui ao con hecimento da Casa esses fatos, o nosso protesto pela ação violenta da polícia e o nosso apelo para que o INCRA agilize todo o trabalho de previstoria, agilize todo o processamento da área parà que se viabili ze urgentemente a decretação da utilidade pública daquele imóvel para fim de Reforma-agrária, 0 imóvel que se encontra lá claramente aba&do nado, servindo apenas como reserva de capital para os seus que habi4£ tam em Recife e que o cultivo que tem é praticado por quarenta famíjllias de trabalhadores que lá se encontraía, em alguns casos, há mais de 30 anos. Era 0 registro senhor presidente. PRESI DENTE (Dep. Prancisco Passos)- Com a palavra o S_e gundo Secretário 1 para informar 0 próximo orador inscrito. Não havendo mais oradores inscritos para o Grande Expediente passemos á Ordem do Dia. Antes po^* rem, quero prestar um esclarecimento ao Peputado Reinaldo Moura: Quero explicar que já foi tomada as providências quan to à numeração dos Projetos de Resolução. Informo que está atendida 1 as suas reivindicações. 0 Projeto de Resolução de sua autoria tem & o número 05 e o Projeto de Resolução do Deputado Laonte Gama tem o núme ro 06. A informaçao que 0 funcionário prestou a essa presidência " que a data e dada pelo autor seria anterior a de V,Ex§. mas eu conside rei que vale a data em que a Assembléia recebeu e não aque ele datou. Sendo assim retificamos de acordo com 0 vosso pedido. Em discussão 0 Requerimento número 55, autoria Deputâ do Marcelo Ribeiro. Com a palavra 0 Reputado Marcelo Ribeiro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO- Senhor Presidente, hápou&os instantes eu falava do HEMOBE que não vem funcionando bem por falta de material humano, poi falta de recursos^humanos. Ao mesmo tempo nós temos conhecimento de diversos servidores que vivem á disposição de outros orgão. Ainda recen temente o Secretário de Saude, (e eu trouxe o assunto â Casa, até que 1 louvei a atitude do Secretário de Saúde) retirou inicialmente 700 grati ficações irregulares de servidores da sáude, da Secretária da Saúde, que estavam à disposição de outros orgãos e que estavam recebendo as gratifi cações do SUDS. É até uma coisa paradoxal porque ao mesmo tempo que o Go verno do Estado que tanto divulgou aí, que estava chamando de volta,man dou todo mundo se reapresentar aos orgãos de origem e tempo depois o Se cretário de Saúde detecta 700 gratificações irregulares dadas pelo ex- secretário. 0 que nos queremos, com esse requerimento, é exatamente procurar a verdade, se tem o procedimento ou não informações que nos te^ mos de que muitos servidores ficam aí a disposição de outros orgãos, nós queremos saber quantos tem, aonde estao, se estão freqüentando etc, por* que correm denúncias que alguns servidores ficam no orgão e estão a di^ posição de outros, na verdade não comparecem àqueles órgãos e ficam cui dando dos seus interesses pessoais. Não escondo que esse requerimento tem essa finalidade, porque eu recebi denúncias que tem gente da COHAB d que está a disposição de outros órgãos e está cuidando é de interesses 1 pessoais, de suas firmas particulares. Se o governo não tem nada a escon der, se o governo quer lisura que aprove o requerimento, se o governo qaij ser mais uma vez jogar sujeira para debaixo do tapete, que rejeito o re^ querimento. PRESIDENTE(Dep. Prancisco Passos)- Continua em discus são o Requerimento1 de nfi 5 5 , Não havendo nenhum dos Srs. Reputados que queiram discutir, su bmeteimos a votação. Os Srs. Deputados que o aprovam, conservem-se senta dos. Rejeitado. Em 1& discussão p Projeto de Lei nfi 10, de autoria dò Deputado Dilson Batista,” Reconhece de utilidade(LENDO)•.,de Rebeiropó lis." Não havendo nenhum dos Srs. Deputados que queiram discutir, passe mos a votação. Srs. Deputados que aprovam, conservem-se sentados. Aprova do por unanimidade de votos. * Em discussão o Projeto de Leirnfi 11, autoria do Deputa do Aroaldo SantanaV Reconhece de utilidade...(LENDO)...de Sergipe." Em 1 discussão. Nãc havendo nenhum dos Srs. Deputados que queiram discutir , passemos á votação. Cs Srs. Deputados que aprovam, conservem-se senta - Passemos à Explicação Pessoal. Não há oradores inscritos. Esíá franqueada a palavra, não havendo nenhum dos Srs. Deputados Quejqiei^ ram falar na Explicação Pessoal, antes de encerrar a presente sessão,con vocamos uma outra para amanhã no horário regimental. Está encerrada a sessão. ESTAD O DE SER G IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NÚCLEO PE ANAIS SESSÃO ORPINÃRIA REALIZADA. NO DIA 13 DE JUNHO BE 1989. 15 PERÍODO DA 3g SESSÃO LEGISLATIVA.DA 1 1 a LEGISLATURA, Presidência do ExmS Sr. Peputado: Prancisco Passos. Se cretários os Srs. Peputados: Eliziário Sobral e Carlos Alberto. Compa receram os Srs. Peputados: Prancisco Passos, Laonte Gama, Eliziário 1 Sobral, Carlos Alberto, Jeronimo Reis, Aroaldo Santana, Abel Jaco, An tohiò Arimatéia, Pilson Cavalcante, Pjenal Queiroz, Guido Azevedo,Hil debrando Costa, Luciano Prado, Luiz Mitidieri, Marcelo Péda, Nicode mos&Pç&cão, Nivaldo Silva, Reinaldo Moura, Ribeiro Pilho; (19). E.aui§,- sentes os Srs. Peputados: Carlos Machado, Pjalma Lobo, Joaldo Barbosa, Marcelo Ribeiro e Prancisco Mendonça - sendo q\xe este ultimo encontra -se licenciado para tratamento saúde; (0 5 ). PRESIPENTE (Pep. Prancisco Passos) - Há numero legal , declaro aberta a sessão. Com a palavra o Segundo Secretário para a leitura da ata áa sessão anterior. 25 SECRETÃRIO (Pep. Carlos Alberto) - Le a ata. PRESIPENTE (Pep. Prancisco Passos) - Não havendo reti ficação declaro a provada a ata. Com a palavra o Primeiro Secretário para a leitura do Expediente. 15 SECRETÃRIO (Pep. Eliziário Sobral) - Le o Expediente PRESIPENTE (Pep. Prancisco Passos) - Em discussão o R_e querimento n5 51? Com a palavra o autor. DEPUTADO MARCELO DEDA ** Sr&%Presidente, faleceu no dia de on? tem aqui em Aracaju, o companheiro Al herto de Castro Vieira, e hoje foi sepultado no município de AiaparOç1 do S. Prancisco, de onde estamos chegando nesse momento. 0 companheiro Alherto de Castro Vieria, mais conhecido por * Paulista, funcionário da CODEVASP, motorista daquela empresa, era na tural de Amparo. Tinha se transfirido para S. Paulo onde trahalhou C£ mo motoriista e outras ocupações, e voltara no fim da década passada 1 para Sergipe indo para os quadros da CODEVASP.' Paulista, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores' de Sergipe, mais especialmente na região do baixo S. Prancisco, sendo dirigente do partido no município de Propriá, tendo integrado por di versos mandatos o diretório regional do nosso partido aqui em Sergipe. Foi, sem duvida alguma, um dos mais destacados no quadro do Partido 1 dos Trabalhadores nesse Estado. Atuava no movimento sindical organisan do seus colegas de categoria da CODEVASP, integrando a direção da en tidade que representa os servidores daquela empresa estatal; jamais de monstrou cansaço na sua luta para organizar o nosso partido em todo o Estado, na sua luta solidária.com os trabalhadores do campo e da cida de, participando em todos os momentos do movimento social sergipano 1 (que viveu) nesses últimos 1 0 anos, integrando comissão de mobiliza ção, fundando partido, ajudando a criar sindicato, apoiando a luta * dos trabalhadores rurais sem terra, atuando ao lado dos motoristas 1 profissionais de Propriá, militando ao lado dos memferos da pastoral , das pastorais da diocese de Propriá, enfim, dedicando todos os minu tos áa sua vida à luta maior da construção do socialismo no Brasil. Doente, já vinha desde 1987, mas nem a doença lhe abateu de maneira profunda; ele que já tinha feito uma cirurgia e tinha perdido o pulmão, nem a doença conseguiu lhe tirar a vontade de continuar co laborando na luta pela construção do poder da classe trabalhadora do Brasil. Abatido, doente, precisando até de um banquinho para partici par dos comícios do nosso partido na ultima campanha, Paulista mesmo' assim fez questão de se inscrever na lista de candidatos a vereador ' do nosso partido do município de Propriá. Muito menos lhe pensava em ocupar uma cadeira de vereador, mas muito para inserir o seu exemplo1 na luta do Partido dos Trabalhadores, participou de toda a campanha 1 do companheiro Renatinho em Propriá. Ia aos comícios e quando estava* muito abatido não falava, mas ficava no caminhão, sentava no banco es tava lá presente como a dizer, como a exemplificar que a luta que nós a dar o exemplo que as vidas passam, mas a luta maior de construção ' do socialismo mo Brasil permanece e qualquer sacrifício é merecido, e qualquer sacrifício pode e deve ser exigido; a da militância nos mo mentos em que os nossos partidos e em que os nossos moiâmentos se en contram testados nas urnas ou testados nas lutas sociais. 0 exemplo 1 do rcompanheiro Paulista, portanto, é para nós do PT muito caro, é um exemplo que não deve simplesmente ficar registradó^aqui na Assembléia ou nos jornaisinhos do partido ou na lembrança de um ou outro militan te, o nome do companheiro Paulista deve ser usado na formação políti ca dos novos quadras, deve ser usado na formação dos trabalhadores , dos operários, dos camponeses, na militância socialista do PT, para 1 que neles nós encontramos aquelas qualidades de um revolucionário, aquelas qualidades típicas de um quadro que dedica a sua vida para der rubar um país, para derrubar um regime de justiça e de opressão, e pa ra construir novas bases uma sociedade democrática justa e fraterna ; este homem, Senhores Deputados e Senhor Presidente, com quem tive a honra de militar mesmo nos dias finais, no ultimo fim de semana já sen poder escrever, abatido pela doença, pediu à sua família que encontras se no leito e lhe recitou algumas palavras que foram quase o seu epita fio; dizia em quatro ou cinco linhas que mandou a sua filha escrever: "Que se ser oposição era se opor à sua miséria, era lutar pela constm ção de um governo dos pobres, ele achava que ser oposição era também1 um caminho de se reconciliar com Deus, ele achava que como homem tis— nha cumprido a sua reconciliação com o criador a partir de sua militan cia, da sua ingerção na luta para acabar com a miséria, opressão país que tivesse mais carinho com os seus pobres e que tivesse no mais compromisso para erradicar a miséria; disse, portanto, que tivera si do oposição durante toda a sua vida e achava que reconfortado no fim* da vida ia de volta ao criador com este exemplo de lutas contra as ea truturas injustas que há no nosso país e que há no mundo. Este gesto, ultimo gesto do companheiro Paulista, esta ultima idéia mostrava o seu compromisso, a profundidade da sua fé política e da sua realiza ção enquanto militante. Infelizmente o companheiro Paulista se foi sen cumprir aquilo que era o maior dos seus desejos: estar vivo no dia 15 de novembro para depositar na urna o voto em Luiz Inácio da Silva, co mo ele gostava de repetir a todos que o visitavam. Morreu o homem,mas ficou o exemplo no coração de cada petista, ficou o exemplo inscrito1 na história de lutas de classes de nosso Estado, sem duvida que a gen mens que lutam um dia e são "bons, há homens que lutam um ano e sao me lhores, há homens que lutam alguns anos e são muito hons mas, há ho mens que lutam toda uma vida, esses são imprescindíveis". Infelismente o PT perdeu um militante imprescindível. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Continua em discussão Requerimento n£ 58, o não haverido nenhum dos Senhores Deputados que queira discutir, passemos à votação. Senhores Deputados que aprovam, conservem-se sentados. Apro vado, por unanimidade. Ao Segundo Secretário informar o primeiro ora dor inscrito no Pequeno Expediente. DEPUTADO CARLOS ALBERTO - Nenhum orador inscrito, Sr. Presideh te, PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Passemos ao Grande Expedi ente. 0 Segundo Secretá 'rio informar o primeiro orador inscrito. DEPUTADO CARLOS ALBERTO - Encontra-se inscrito S. Exa. o Depu tado Ri "beiro Pilho. DEPUTADO RIBEIRO PILHO - Sr. Presidente e Srs. Deputados, ocu po a trihuna na tarde de hoje para ' narrar o que assistido ato publico belíssimo na cidade de Simão Dias, na Cidade do Deputado Abel Jacó; alias, nos assistimos por intermédio' da Prefeita da Cidade de Simão Dias, recebi o convite para os festejos do centenário de um grande homem publico, um grande jurista, Carvalho' Neto, que representa a cultura da cidade de Simão Dias. Para mim foi uma satisfação estar presente na cidade de Abel Jacó, do Governador An tonio Carlos Valadares, na Cidade do ex-Governador Celso de Carvalho • mas, Srs. Deputados, o que mais me impressionou de tudo isso foram discursos os três discursos do-Dr. Cabral Machado, do ex-Governador os ' Celso de Carvalho e&do a tualiiGov ernad or.>Ant oni oí,Gari o s^Valadar es. Eles mostraram o amadurecimento político do homem publico do Estado de Ser gipe, enalteceram o ilustre companheiro deles, conterrâneo mostraram o amadureciemnto político dos três condidatos, homens públicos através ' de sua palavra; Carvalho Neto foi um dos primeiros juristas do Brasil' que se interessou pelo sistema de reforma agrária no país, tem um pro jeto na âüta Câmara neste sentido, e o Governador aproveitando as fes tividades do centenário daquele homem publico, lançou a reforma agra ria no município de Simão Dias através, da EUNDASE; distribuiu, Deputa do Marcelo Déda, na terra de V. Exa, 277 títulos fixando o homem que grária justa lrvando o respectivo tírulo definitivo para que o agricul tor pudesse se dirigir aos estabelecimentos bancários, para que os agn cultores tenham a educação, a saúde, o seu lar e a sua terra. 0 Gover no Valadares, nos sentimos ontem, Deputado Abel Jacó, como ele estava1 feliz quando distribuía através da FUNDASE 277 títulos aos pequenos agricultores daquele município. Esta é que I a verdadeira reforma agrá ria, Srs. Deputados, e nao a invasão, a ocupação das terras privadas ' nas propriedades particulares sem nenhum projeto, como entrgou a sema na passada o eminente Governador no município do Deputado Nicodemos 1 Falcão,990 títulos aos agricultores daquela região; o Deputado Nicode mos estava presente, contribuiu provavelmente com aquela distribuição1 através da Fundase, órgão do Governo Antonio Carlos Valadares, do Gover no Dó Eètado, e eu espero Srs. Deputados, com esta demonstração que deu o Governador Antonio Carlos Valadares, de homem público, de democráti co, quando no seu discurso nas suas palavras elogiava o seu adversário político, mostrava a a necessidade de se somar em benefício do Estado' de Sergipe e eu ali escutava como Deputado, como representante do muni cípio de Lagarto; como eu achei bonito aquelas palavras, todos três oradores, Cabral Machado se transformou em um poeta, Celso de Carvalho' a mesma coisa, se transformou, Srs. Deputados, e finalizando o Governa dor se trnsformou também em um poeta, enalteceu a figura do grande ju rista Carvalho Neto sobre a reforma agrária eu espero que o Governo An tônio Carlos Valadares cumpra a promessa que ele disse que vai distri buir no seu Governo 20 mil títulos aos pequenos agricultores, através* da FUNDASE. Espero, Senhores Deputados, que reforma agrária nessas con diçoes esta é que é a verdadeira reforma agrária cristã, essa é que é a verdadeira reforma agrária jurídica certa, e não aquela que invade é que ainda tem a petulância de comunicar às autoridades que invadiu, que ocupou a propriedade privada; não,Senhores Deputados, nós deveremos aplaudir o que assistimos o eminente Governador Antônio Carlos Valada^"res no dia de ontem, como disse inicialmente notava-se na fisionomia ' do Governador, da Prefeita da Cidade de Simão Dias quando distribuiu 1 os títulos àqueles pequenos trabalhadores, agricultores, os seus títu los definitivos; eles, agora sim, Senhores Deputados, poderão chegar 1 nos estabelecimentos bancários e levantar os seus créditos para produ zir, vi máquinas, vi ontem por exemplo a Presidente da LBA dar 60 mil cruzados para que os agricultores da cidade de Abel Jacó conseguissem* dois tratores; isso é que é beleza, Deputado. Voltei, Deputado Abel Ja có, encantado com a terra de V, Ex^s, com a política de V. Exâs no mtó nicípio de Simão Dias. Tive a felicidade de ouvir as expressivas lide* ranças de todos os partidos na terra de V. Ex^s aplaudindo o nosso emi mente Governador do Estado de Sergipe, isso deve servir de lição e al guns políticos que ainda procuram dissolver essa união das expressivas lideranças do Estado de Sergipe, quando nós deveremos pregar a pacifi cação em torno da grandeza do pequenino Estado de Sergipe. Espero; Sefe nhores Deputados, principalmente os Deputados Abel Jacó e Marcelo Deda que são filhos de Simão Dias, que grandeza V. Ex£ terão oportunidade 1 de cantar, levantar as vozes primorosas de V. Ex^s e enaltecerem a p£ lítica agrária do emimente Governador, querendo adquirir mais ainda * propriedades para distribuir com quem não tem terra, sem nenhuma inva são, apenas no comércio paralelo, comprando, Senhores Deputados, pagan do e distribuindo com quem não tem terra. Concluindo, Deputado Abel Jacó e Marcelo Déda, confesso a V. Exâs voltei encantado com a terra de V. Exâs, com a reforma agrária na cidade de Simão Dias onde eu aprendi as primeiras letras através da ' professora Otaviana, onde tirei o primário; trinta anos depois volto a Simão Dias, às praças públicas, e vi políticos adversários enaltecerem a obra de outros, vi pela primeira vez, Deputado Abel Jacó, dois ex-go vernadores de partidos diferentes elogiando a obra um do outro, e que isso, Deputados, sirva de lição para que nós não compareçamos às pra ças públicas, xingando Governadores, dizendo que uns não fizeram nada, muito pelo contrário, todos os Governadores fizeram uma obra pelo Esta do de Sergipe dentro dos princípios econômicos e financeiros do Estado. Na época, Garcia, Leandro Marciel, José Leite, Arnaldo Gaícez, João Al ves, agora Valadares, Djenal Tavares, Senhores Deputados, o que nós 1 não devemos permitir é que venham elementos de fora querer prejudicar,.1 essas expressivas lideranças, elementos que não tem nada com a vida ' problemática do Estado de Sergipe colocar em manchete e sujar as nossas expressivas lideranças, não; nós precisamos dizer basta a esse tipo de coisas, o que nós precisamos é nos unir pela grandeza do menor Estado 1 do Brasil que é Sergipe. Deputado Abel Jacó, receba de Lagarto, da terra de Laudelino, da terra de Sílvio Romero, da terra de Tobias Barreto que foi ontem 1 lembrada, que beleza, Senhores Deputados, poesias de Cabral Machado e textos de amor, repletos de perfume de Tobias Barreto. A sua réplica 1 com Castro Alves em Recife, no Rio de Janeiro e nós que somos tabaréus, assistíamos aquele episódio com satisfação, com alegria, onde eu ouvia os provérbios e poesias de Castro Alves, de Tobias Barreto, e por siral ouvia também de Carvalho Neto, os versos que ele fez na sua trajetória da literatura brasileira, da terra do Deputado Abel Jacó e do Deputado Marcelo Déda. Lastimavelmente eu não vi e senti a falta de V. Exa na cidade de Simão Dias; pensei que V. Exa lá estaria enaltecendo essa cul tura que V. Exa tanto defende nesse Plenário, mas talvez a agenda de V. Exa estivesse cheia, é época de campanha e por um esquecimento talvez; V. Exa nao pudesse elogiar a grande pessoa jurídica. Mas, Deputado AbeL Jacó e Deputado Marcelo Deda, V. Exas cestão de parabéns; continue, De putado Abel Jacó, com aquela política pacífica de crescimento dos Muni cípios, da reforma agrária. Na entrada da cidade de Simão Dias, nós va mos encontrar 270 títulos, doação do Governo do Estado de Sergipe, que beleza, que maravilha, Senhores Deputados. 0 que diz,em esses invasores de terra que talvez insuflados por pessoas que não têm a devida respon sabilidade de mandar invadir as propriedades privadas, quando o Gover no do Estado se propõe áia adquirir mais terras para que se faça realmen te a fixação do homem ao solo atravéz da eletrificação, da saúde, da e ducação, das máquinas, como disse inicialmente e assisti quando a Pre sidente da LBA doou ontem mesmo à Colônia Antonio Carlas Valadares, ses senta mil cruzados para que se fizesse a aquisição de 2 tratores para remover as terras que não são muito fortes para a agricultura produzir o feijão, o arroz, o milho. Deputado Abel Jacó, V. Exa tem uma respon^ sabilidade muito grande de continuar aquela obra, de continuar dando 1 condições que o homem do campo deseja para se fixar no solo. Cabe a V. Exa, como representante do município, ocupar a Tribuna também como Deputado Ribeiro Pilho faz nesta hora e enaltecer os homens públicos 1 da terra de V. Exa, porque o que eu ouvi e vi ontem foi um gesto de de 1 mocracia no Estado de Sergipe. Era isso que eu tinha a dizer, Sr. Presidente. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Não há oradores inseri tos, passemos à Ordem do Dia. Na Ordem do Dia Requerimento n® 56/89, de autoria do Deputado Laonte Gama e outros, baseados nos seguintes termos (lendo). Em face 1 de conter a assinatura da maioria absoluta da Casa, defirô. Pa;ssemos à Explicação Pessoal. 0 Segundo Secretário informe o primeiro orador inscrito. Com a palavra o Deputado Laonte Gama. DEPUTADO LAONTE GAMA » Senhor presidente, eu apenas em Expli nossa terra. Uma do jornal de Sergipe, no "Painel"f simplesmente, uma notícia tendenciosa e inverídica: que o Deputado Laonte Gama rasurou 1 um documento. Eu lamento profundamente o comportamêntò^desse jornal ou do jornalista que assim fez essa citação. 0 segundo fato que eu também lamento porque o papel da impren sa é de foimar e informar a opinião pública; a Gazeta de Sergipe, o scripi do jornalista Diógenes Braem. A notícia é mentirosa quando 1 da inauguração do Centro de Convivência do Idoso na cidade de Neópolis no domingo. Estavam presentes as senhoras Ana Luíza Dortas Valadares e a Senhora Maria do Carmo Villaça, esposa do Senhor Eduardo Villaça, Pre-~ sidente Nacional da LBA. A imprensa faz um comentário tendencioso di zendo qúe o Deputado^Joao Machado fez isso em frente da senhora Maria' do Caimo Nascimento Alves, quando a Maria do Carmo que estava presente era a Maria do Carmo Villaça vindo de Brasília para essa solenidade. H 0 papel da imprensa, repito, é de fornar e informar a opinião pública de verdade. Era só, Senhor Presidente. O PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Continua franqueada a pa lavra, Não havendo hum dos Senhores Deputados que queria fazer uso, antes de encerrar nea presente sessão convoco uma outra para amanhã à hora regimental. Está* encerrada a presente sessão. ESTAD O DE SERG IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NÚCLEO DE ANAIS \ SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE? REALIZADA NO DIA 14 DE JUNHO DE 1989. IS PERÍODO DA 3« SESSÃO LEGISLATIVA DA llfi LEGISLATURA * 4[ t V .í .\- 1* ? V. • . ' ' -Presidenciu^do Exm2. sr. Deputado: Prancisco Passos. Se Y , , cretários os*5rs. Deputadas: Sobral e Carlos Alberto. Compa■* ' s «.Eliziário s • 1 / ^ ,. F. * receram os Srs. Deputados: Francisco^Pãssaa, Laonte Gama, Eliziário So , * ^ f ■ A A bral, Carlos Alberto, Jeronimo Reis, Aroaldo Santana, Abel Jacó?» Antô* V nio Arimateia, Carlos Machado, Dilson Cavalcante, Djalma Lobo, Djenal 1 Queiroz, Guido Azevedo, Joaldo Barbosa, Luciano Prado, Luiz Mitidieri, Marcelo Deda, Marcelo Ribeiro, Nicodemos Palcão, Nivaldo Silva, Reinai do Moura e Ribeiro Pilho; (22). E ausentes os Srs. Deputados: Hilde- ' brando Costa e Francisco Mendonça - sendo que este ultimo encontra-se1 licenciado para tratamento de saúde; (0 2 ). PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - Declaro aberta a pra sente sessão. Ha nú- $ mero legal. Ao Segundo Secretario para a leitura da Ata da sessão ante.^ ;<S V* rior. 2g SECRETÁRIO (Pej).Carlos Alberto) - Leu a Ata. •PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - Está em discussão a Ata* Não havendo ne~ . nhum dos Srs. Deputados que queira retificar declaro-a aprovada.Ao Pri meiro Secretário para leitura do Expediente. is SECRETÁRIO(Dep.Eliziário Sobral) - Leu o Expediente. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos) - Ao Segundo Secretário para informar o pri- 1 \s meiro orador inscrito para o Pequeno Expediente. Com a palavra o Deputa do Rosendo Ribeiro. DEPUTADO RIBEIRO FILHÓ(Orador) - Sr. Presidente, á sabi do que amanhã o eminen te Presidente da República visitará Sergipe, gostaria que V.Exa. num gesto democrático suspendesse a sessão amanhã, porque a maioria dos de putados vão esperar o Presidente da República e prcvsvelmente não terá nu mero exato para a abertura, dos trabalhos, gostaria que V.Exa. convocas* se uma sessão para' segunda-feira. \i * ' - • PRESIDENTE(Dep.Franc isco Passos) - Ilustre deputado, me parece que esta Preèi dencia não tem poderes para tanto, a menos que V.Exa. requeressej á Pre sidência submetendo-se a a preeiação em Plenário, e se aprovado, assim esta Presidência teria condiçoes de convocar uma sessão para a próxima1 segunda-feira. Ao Segundo Secretário, informar o primeiro orador inseri^ to para o Grande Expediente. Com a palavra o Deputado Marcelo Ribeiro* DEPUTADO MARCELO RIBEIRO(Orador) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, amanhã dia 15 de junho, e depois de amarüíã dia 16, Sergipe estará tendo a honra de abrigar um Encontro Racional de Médicos para a realização de um forum. nacional- sobre o ensino médico; ao mesmo tempo que haverá o quinto en-1^ contro dos médicos brasileiros. E importante que no momento crucial pa- * ra educação do Brasil, um momento em que todas as universidades estão 1 fechadas por falta de condições, por falta de verbas, por desestímulos* pela política educacional do Governo, haja um encontro desta natureza. Se a universidade como um todo é atingida, se o ensino vem caindo cresji centemente, progressivamente, se vinha vindo uma quantidade de profissi onais das diversas universidades quesestão a se formar, se há toda uma conscientização da classe universitária de todo o Brasil, é preciso que \ haja discussão, que haja amadurecimento, é preciso que haja a politização sobre os diversos assuntos que afligem as nossas universidades. Pãr* ticularmente no que tange a área medica, há uma queda acentuada da qua lidade do ensino médico, e portanto uma iniciativa deste porte, um fo- rum nacional promovido pela Sociedade Medica de Sergipe através do seu Presidente o Sr. José Hamilton e pela Associação Medica Brasileira na pessoa do seu Presidente Celso Narciso o que é de todo louvável e que nos estaremos inclusive prestigiando e nós compareceremos amanha á noi te no Hotel Parque dos Coqueiros e também pela manhã. Quero adiantar 1 que pelos seus sub temas nós teremos: Os currículos das escolas médicas; Política do ensino médico; Sistema de avaliaçÕ.es de alunoa; Papéis dos hospitais no ensino médico; Condições de trabalho e remuneração de do^' centes; Capacitação ^ciéntifiòa dos docentes; Ensino medico e o sistema1 médico de saúde; eVCoãcliçÕe?s;.materiais das escolas de ensino. Todos esw V' * ^ tes sub temas serao presididos por professores daqui da Universidade Fe deral de Sergipe, tendo diversos médicos como: professor Luiz Hermínio, Gilton Rezende, Maria de Lourdes Amaral Maciel, José Calumbi Filho, Aú tônio Samarone, Paulino, Br. Henrinque Batista, professor Reginàldo Sil \ / “ va e outros, e haverá também a participação de médicos de todo o Brasil, nós teremos a presença do Dr. Nalson Proença, da MB, o Profe. Clementi- no Fraga e deversas outras presenças como: Dr. Paulo Sergio também da MB,;~ Drâv Maria Ester, Dr. Rogério Gomes, Eduardo Velasco, Maurício Novielo, V Antônio José Peçanha, etc, virão das universidades mais distintas,de Pa raná, de Brasília, do Rio, São Paulo e etc. Eu quero salientar da impor tãncia desse debate, da importância desse debate, da importância desse momento, desse forum nacional, claro que nós discutiremos não somente o problema da Universidade Federal de Sergipe, mas de um modo geral o pro vem < Yblema0universidade brasileiras, dos problemas que o GovernolFederal proporcionando ás universidades pela falta de verbas, pela falta de con" diçoes; mas OTàebate remos também questões locais como por exemplo a ques tão do Hospital Universitário, esse Hospital Universitário que está aí aondê era o sanatório e que até hoje não funciona a contento por proble mas de descaso do Ministério da.Educação, por problemas de descaso ~X do Ministério,da Saúde e pela falta de verbas, pela falta de incentivosjp^ la falta de condições há muito tempo se arrastando, a comunidade univer sitária vem reclamando a necessidadégde um hospital, há toda uma briga ( local, há toda uma picuinha da politicaria local a interesses privados' contrariados^ e o Hospital Universitário até hoje não vem funcionando, ' deixando uma carência tremenda ao ensino universitário no que tange a área médica aqui em Sergipe, e isso é muito preocupante desde que & no 1 dia de amanhã, nos dias vindouros nós teremos diversos profissionais que estarão sendo jogados na rua, estarão sendo colocados à disposição1 da sociedade, e muitas vezes sem o preparo suficiente, e para finalizar eu quero salientar que o problema básico continua sendo exatamente todo o jogo de interesses e toda uma predisposição do Governo Federal em pri vatizar o ensino público, nás temos assistido a diversas investidas on de o Governo tenta jogar professores,, contratai unos, ^alunos contra pro fessores, alunos contra^servidores, etc; mostra sempre o lado negativo* * "J * rv * da Cuiiversidade, não' mostrado ’lado positivo, não da exemplo, não da in•X *■ 1* ' * centivos e consequentementèiseria o descredito das universidades publi cas há toda uma movimentação do Governo no inclusive dos vários Minis-* tros da Educação que tem passado pelo Governo, de desprestigiar a uni-* versidade pública, de incentivar o ensino privado, e privatizar enfim o ensino universitário, por isso fica o nosso protesto, fica o nosso repú \_■ dio e eu espero que com o forum a se instalar amanhã e também no decpr^ rer de depois de amanhã que nos possamos procurar soluções, que nos pro_ curemos sugestões de que sejam devidamente contempladas, mais principal * mente eu faço um apelo e uma convocação a todos os estudantes da Univer sidade Federal de Sergipe para que se unam e que cobrem inclusive o fun cionamento do Hospital Universitário que vem sendo renegado a 26, 39 plano, prejudicando enormemente 0 ensino médico e consequentemente, nos dias vindourosáá comunidade de Sergipe. Era so Sr. Presidente. PKESIDENTE(Pep.Francisco Passos) - Ao Segundo Secretário* informar 0 próximo ora dor inscrito. 26 SECRETAftIO(Pep.Carlos Alberto) - Não há oradores ins-l critos Sr. Presidente. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos) SòGom a palavra 0 Depus tado Carlos Machado. DEPUTADO JOSÉ CARIOS MACHADOfcerador) - Sr. Presidente, ' Srs* Deputados,eu queria nesta oportunidade trazer ao conhecimento desta Casa e ao conhe cimento de toda população de Sergipe de um evento político e social que aconteceu ontem na cidade de Itabaiana* Como todo Estado tem conhecimen to, realizou-se a festa, o encerramento da festa comemorativa do padro eiro da cidade de Itabaiana o Sts Antônio, mas issoé^um fato corriquei ro, ocorre todo ano exatamente no dia 1 3 de junho; mas no dia de ontem a festa recebeu um aditivo a mais, porque naquela oportunidade o Prefei to atual no município ,d,e (Itabaiana o jovem empresário Luciano Bispo íU* A ^ • *Á A w inaugurava apos as feativídades do padroeiro Sts Antônio, um calçadão • ■ A v na Praça Pausto Cardoso^ calçadão esse que recebia o nome de de Santo Antônio, eu trago este,assunto a esta Casa, porque ■T Calçadão jt lembro-me bem que exatamente em maio de 1,981, eu ocupava o cargo de Secretário ' de Obras da Prefeitura Municipal de Aracaju e recebia a incubencia do Prefeito daquela época, Engenheiro João Alves Pilho, de construir o cal çadão da Rua de João Pessoa num tempo recorde de 3 mêses* Era maio de 81 e o Sr* Prefeito João Alves Pilho, me deu a incubencia de começar obra exatemente no dia das mães e inaugurá-la no dia dos pais, ou a seja passados 90 dias* Na tarde e noite de ontem ao presencias aquela solenida de de inauguração, eu realmente fiquei um tanto emocionado, porque com parando as imensões do calçadão da Rua João Pessoa com o calçadão de Santo Antônio no Município de Itabaiana, e comparando o tempo que nos tivemos em 8 l para construir a obra, foi exatamente o mesmo tempo que teve o Prefeito Luciano Bispo, para construir aquela grandiosa obra,que não é uma obra que servirá so ãs classes mais abastadas de Itabaiana, ' servirá aos pobres, aos jovens, servirá aos velhos e aos namorados, por que fará retornar a Praça Pausto Cardoso, ela tornará a ser de novo o que sempre foi, um ponto de encontro da cidade de Itabaiana* A partir de ontem eu tenho a certeza que a juventude, os velhos, os namorados, todos enfim, passarão a marcar encontros, "iremos nos encontrar após o Jornal Nacional no calçadão de Santo Antônio"* Era isso que eu queria ressaltar pela importância da obra e destacar aqui ' também, que nesses 6 meses que está a frènte da administração da Prefei tura Municipal de Itabaiana, o Jiovem Luciano Bispo tem demonstrado sem sombra de dúvida uma grande capacidade de trabalho e tem demonstrado também sobretudo um grande amor a população de Itabaiana, e além * disso tem se revelado um político de grande futuro para ocupar qualquer car go nesse Estado, quem sabe. Ü realmente surpreendente em poucos meses, eu tive oportunidade de percorrer algumas ruas de Itabaiana em compa nhia de alguns deputados e nós já observamos em Itabaiana uma verdadei ra transformação naturalmente que se ele faz isso, faz porque deve ter encontrado uma prefeitura saneada, deve estar recebendo apoio do Gover nador Antônio Carlos Valadares, deve estar recebendo apoio também do Mi nistro do Interior João Alves Pilho. Então eu quero aproveitar a oportu nidade e daqui desta Casa tr.ansmitir meus parabéns a S.Exa. o Prefeito Luciano Bispo e transmitir sobretudo os meus parabéns ao povo e a gente da minha querida cidade[de Itabaiana. Muito dbrigado Sr. Prasidente. PRESIPENTE(Dep.Prancisco Passos) - Com a palavra o Depu tado Ribeiro Pilho. DEPUTADO RIBEIRO PILHO(Orador) - Sr. Presidente, Srs. De putados, foi lido pelo Primeiro Secretário há poucos instantes o pedido de licença para trata mento de saúde do companheiro Deputado Francisco Teles de Mendonça, co nhecido Chico de Miguel. No atestado, Sr. Presidente, Srs. Deputados,di zia: São Paulo, 29 de maio de 1989. Os médicos pedem uma licença de tra tamento de saúde para o Deputado Prancisco Teles, pedem 120 dias, os mais respeitados médicos da Nação brasileira, médicos com nomes interna cionais, titulares co Colégio Brasileiro de Cirurgiões e do hospital que o Deputado Prancisco Teles foi operado. ( Evidentemente eu não entendo de atestado médico, mas co mo nesta Casa existem dois médicos eu gostaria que éLes fizessem uma ex planação para nos dizer se realmente no requerimento existe a assinatu ra dos três médicos, ou se é de um médico só? Deputado Marcelo Ribeiro, V.Exa. que é médico eu gostaria que V.Exa. fizesse uma explanação se es sas assinaruras têm validade no requerimento. DEPUTADO MARCELO RIBSIRO(Aparte) - Deputado Ribeiro Pi- lho, eu acho que antes de mais nada é preciso que a gente saliente que existe uma equipe médica que deu esse atestado; mas o mais importante* é o chefe da equipe, que foi quem dirigio a cirurgia, que deu o atendi mento, exatamente o Doutor Manoel Antônio C. de Azevedo. Estão aqui os dados, é um cirurgião geral, é um especialista no aparelho digestivo,* tem tese de mestrado, é professor da Faculdade de Medicina e da Univér sidade de São Paulo, é titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e eu acho que não existe nada para se duvidar numa assinatura de umho mem desse. Mesmo que viesse somenteuma assinatura, eu acho que não t£ ria nada, em ahsoluto. Agora, além disso, vem mais assinaturas de mais dois médicos componentes^ da junta. Ai no verso existem mais assinatu-* ras e ax há carimbò/;mo'strando que são médicos que tem o CEM (Conselho* Regional de Medicina) são registrados dizendo também o CPF. Eu acho que mesmo com a assinatura somente do chefe da equipe bastaria. Eu ' acho que é um atestado sério, o Deputado Chico de Miguel foi submetido a cirurgia, pelo laudo, cirurgia de drenagem de abcesso hepático, é preciso de um repouso, ou esse abcesso pode voltar. E eu acho que não é um atestado gracioso, eu acho que merece um respeito e eu acho que se há os trâmites legais da Casa em termos de Regimento devido uma de cisão anterior, que é anti polemica e muito sujeita a crítica, mas se e uma decisão anterior, que se passe a obedecer o Regimento, mas eu acho que a junta médica vai ter uma responsabilidade muito grande se quiser vetar um atestado desse teor. I DEPUTADO RIBEIRO FILHO(Orador) - Eu agradeço a Explana' ção de V.Exa. e me pa rece que V.Exa. como médico falou, que aqui diz o Deputado Prancisco|' Teles foi assistido pelo Doutor Antônio Azevedo, pelo Doutor Carlos G-ragorio, pelo Doutor Antônio Barroso, pela Doutora Célia Regina Delga^ ' & do, Doutor Pernando Montenegro e Doutor Jose Paudulo de Melo. Ora, eu sou analfabeto, nao entendo nada de médico, so entendo quando estou doente; agora, é preciso que nos votemos a licença. Se o deputado está precisando de realmente um tratamento de saude, é um dever dos senho-' res votar. A Mesa tem competência para conceder a licença de 30,60,90, 120 dias, ò que não pode é o deputado ficar sem a licença com o Reque rimento da mais alta respeitabilidade, de médicos de renome internacio nais, titulares do Hospital Osvaldo Cruz. Eu espero que essa honrada * Mesa composta pelos Srs. Deputados conceda a licença, porque como dis se o deputado, há uma gravidade com os médicos, que talvez sejam até discípulos desses; talvez esses médicos que o Deputado Prancisco Teles de Mendonça vai se submeter (a Junta Médica) sao discípulos desses,por que eu vejo aqui um documento que eu fico assombrado, nomes internacio nais e os mesmos dar umdldar um documento gracioso, é como disse o depu tado, eu não acredito. Deputado Prancisco Teles de Mendonça, diz aqui o requerimento, que a doença que ele foi operado é drenagem de abcesso hepático. Todos nós sabemos o que é isso, o significativo, realmente 1 'X . ele precisa de um repousorseríssimo e eu acho que 1 2 0 dias ainda é pou co. ~ De maneira, Srs. Deputado que eu faço um apelo veemente à Mesa composta de homens dignos e capazes (o Presidente, o Primeiro ' Secretário e Segundo Secretário) que conceda essa licença, porque eles negando eles vão ter uma responsabilidade seríssima. A Mesa negando ejj se requerimento, amanha, Deus o livre e guarde, venha a falecer o depu tado, e a consciência nossa não vai ficar doendo não? Srs. Deputados,é um momento de reflexão, é um momento sério, não é político amanhã é ou tro deputado que adoece, é um deputado que venha a ter um derrame. Concedo um aparte ao Deputado Joaldo Barbosa. DEPUTADO JOALDO BARBOSA(Aparte) - Me preocupa muito es se requerimento não ser aprovado, e quem sabe se essa dificuldade de saude, se essa alterâ çao não é muito mais séria do que se esperava, pois foi feita até uma operação no nobre deputado. Porque da 120 primeira vez foi pedido dias, por interesse outro não deram 120 dias ao Deputado Francisco Te les de Mendonça. Ele ficou aqui preocupado com a licença e deixou de ■ viajar para Sao Paulo para fazer os exames que precisava, e de repente precisou ser hospitalizado aqui em Aracaju e ser transferido para Paulo. Se tivessemos dado os 120 dias quando foi solicitado, há São 60 dias atrás, talvez não fosse preciso o Deputado Prancisco Teles de Men donça se submeter a operação que ele se submeteu em São Paulo. DEPUTADO RIBEIRO FILHO(Orador) - Deputado Joaldo Barbo- sa realmente V.Exa. tem razão. Eu visitei o Deputado Prancisco Teles de Mendonça no seu regresso de São Paulo e ele me confidenciou que a cJjunta Médica de São Paulo tinha declarado que se ele demorasse mais dó is ou três dias era de grave responsabilidade para a operação. Então, eu acho Srs. Deputado, é um apelo que eu faço, eu não quero que diga vamos dar 1 2 0 , não, dê 3 0 , dê 60, dê 9 0 , mas é preciso dar de imediata Concedo um aparte ao'Deputado Marcelo Ribeiro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO(Aparte) - Deputado Ribeiro FiV lho, eu acho sincera mente que nos já saimos, ( do problema político, do problema médico em sí A partir do momento que<a Junta sofrendo pressões ou não, não aceitou* k o atestado anterior, desde que um médico examinou e disse que precisa va de 120 dias, agora essa Junta fica numa situação muito difícil real mente; porque a partir de agora é uma equipe médica que fez a cirurgia e que está exigindo como repouso 120 dias. Se essa equipe clínica bar rar os 120 dias como é julgado necessário por uma Junta de cirurgiões, a responsabilidade é muito maior e se começa inclusive a contestar até a competência da Junta ( a Junta de Clínico,s) quem deu esse atestado 1 foi um cirurguão. Eu mesmo nem quero discutir muito, porque acredito * que a Junta Médica (eu conheço os componentes) é uma Junta Médica Há bil e há de ter consenso. Eu acho que um médico clínico que veta uma licença médica após uma cirurgia, quer dizer, um cirurgião de uma equi pe de resoeito dessa, pede 1 2 0 .dias como repouso para uma cirurgia que , t ^ ele efetuou e uma equipe clinica vota; eu não consigo acreditar nisso porque eu conheço os componehtès da Junta e eu acho que não devem so frer, de jeito nenhum, interferência política. Deixou (agora ;já-'inver teu) de ser um problema político a consessão ou nao, passou a ser um problema médico, aí seria médico contestando médico, só que médico clí nico contestando cirurgião. Isso ainda pode dar problema, inclusive,is so pode da julgamento no Conselho Regional de Medicina. •X DEPUTADO RIBEIRO PILHO(Orador) - Eu não acredito exista política; não acredito... Pois não deputado. que não, DEPUTADO DJENAL QUEIROZ(Aparte) - Deputado Rosendo Ribei ro, eu quero só me so mar a posição do Deputado Marcelo Ribeiro. A Mesa naturalmente terá que agir dentro do regimento, (nós temos que compreender isso) mas se ele for submetido a Junta Medica daqui da cidade, eu não acredito que ejsta tenha a coragem de contestar um atestado assinado por pessoas de tão' al ta capacidade profissional e de tanta responsabilidade, porque não vai se admitir que esses médicos que trabalham e residem em São Paulo e re conheceram o Deputado Franciso Teles de Mendonça como simj^s cliente,' vá se envolver nas questões política de Sergipe. Eu estou certo, se Junta Medica for chamada (a Junta Médica da Assembléia) a opinar a sobre a licença do Deputado Prancisco Teles de Mendonça, ela vai conceder os dias sugeridos pelo atestado que V.Exa. acaba de ler, sob pena de assu mir uma grande responsabilidade perante o deputado1 , 'perànte-a sua-fámília.iefperante também autoridades. Como disse o Deputado Marcelo Ribeira com muito bom senso, ja não se trata de um problema político, se trata de um problema profissional, médico e ético, Nos estamos certos que diante desse atestado, a Junta Medica da Assembléia, se for levada ^a opinar, conforme regimento, há de se curvar a esse atestado que é um atestado que tem de se considerar sério, e está isento de qualquer pai xão que pudesse deturpar o seu sentido. Estou certo que o Deputado Prancisco Teles de Mendonça,a bem de sua saúde, vai ter a sua licença. Eu como V.Exa. acompanhei a s s tada dele aqui na Clínica São Lucas, eu o visitava constantemente e via o seu estado, mesmo com o sèufespirito forte ele reconhecia que estava' bem doente; e no dia da suâ .cirurgia, quando eu telefonei pedindo noti cias, quem atendeu foi o ex-Deputado Gilton Garcia e me disse que a ci rurgia tinha sido prolongada porque surpreendentemente, além do proble ma de vesícula ele tinha um abcesso no fígado e isto tinha obrigado a cirurgia a ser mais prolongada, e os médicos estavam apreensivos quanto a sua recuperaçÕa por causa desse outro detalhe, estavam todos apreensi vos esperando evidentemente (como graças a Deus aconteceu) a recupera- 1 ção do deputado. Mas a operação foi delicada, a situação dele foi deli cadíssima, e como V.Exa. disse aí, que eles^disseram na hora e os médi cos afirmaram que se ele tivesse passado poucos dias mais em certamente a infecção teria se alastrado de tal maneira que não Aracaju, teriá 'mais salvação para ele. De modo que nós estamos certos que agora nós vamos es quecer quem é suplente, vamos esquecer dos aspectos poli ticos do problj; ma, e cuidar, sem dúvida nenhuma, da saúde do nosso companheiro. DEPUTADO BIBEIRO FILHO(Orador) - Eu agradeço a V.Exa. a sua explanação brilhan te ■•. PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - Essa Presidência comu nica ao nobre orador1 que o tempo de V.Exa. esgotou, a Presidência lhe concede 2 minutos para que V.Exa. conclua o seu discurso. DEPUTADO RIBEIRO FILHO(Orador) - Eu agradeço a V.Exa.Mas Srs. Deputados, a minha preocupação ó que a Mesa conceda a licença de 30, 60, 9 0 , 120 dias, eu quero é que conceda de imediato porque o Deputado Prancisco Teles de Mendonça precisa realmente de repouso, ele estava de licença até o dia 29, e do dia 29 para cá ele está sem licença. Então a Mesa, eu acho um dever, uma obrigação de conceder a licença; eu não vou entrar nem no mé rito se é de 1 2 0 dias, se é de 90 dias mas é preciso conceder a licença ao Deputado Prancisco Teles porque ele realmente se encontra doente. E, Srs. Deputados, confesso a V.Exas. para concluir, que talvez o doente ainda vá,precisar se operar, eu sempres tenho feito professias aqui nesse Plenámo. e tem dado certo, eu tenho a impressão 1 que o deputado ainda vai precisar de operaçao. Entao e preciso que o Sr. Presidente, no seu espírito democrático, no seu espírito cristão, no seu espírito de companheirismo, que não tenha nenhum-gesto político, na da depende essa licença de politica, não vamos olhar a política, porque hoje se vier o suplente, hoje mesmo eu já sou contra Nelson Araújo, se ele apresentar um projeto aqui, eu meto o cacete nele e no e projeto, já sou contra ele. De maneira que eu acho que não é política. Sr. Presidente, eu gostaria que V.Exa. me concedesse 1 r, meio minuto mais. Espero que V.Exa. que é um homem humano, é um pai,é um esposo, é um homem religioso e sabe perfeitamente que nessa Casa já te ve companheiros que precisou de tratamento de 1 2 0 dias, V.Exa. mesmo' já pediu licença de 1 2 0 dias, então, eu quero dizer a V.Exa. dê 120 dias, eu quero que V.Exa. conceda a licença de 30, de 60, ou de 12 0 dias de imediato para que o Deputado Prancisco Teles de Mendonça pos sa se restabelecer, para que nós tenhamos no convívio dos Srs. Deputa dos, um companheiro da 0idade de Itabaiana e agora mesmo nós ouvimos* a exclamaçao do Deputado José Carlos Machado, sobre a Praça do Namora dos, que beleza que está os nossos municípios, ontem foi Itabaiana, * amanhã será Estância, depois vai ser Lagarto, Simão Dias, Propriá,Ita baianinha, Capela, e nós chegaremos a um denominador comum, o Estado* de Sergipe está se politizando, nós estamos nos ^entendendo, vamos * dentro de poucos dias nos entender com o PT, ele tem que entrar, eles vão compreender que nós itèmos resposabilidade com a Nação brasileira, com os trabalhadores; não são só de vocês os trabalhadores, os traba lhadores são do PMDB também. Eu agradeço a V.Exa. PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - Não há oradores pa ra o Grande Esqpedi ente. Passemos a Ordem do Dia. Como foi lido pelo 12 Secretário, a concessão é responsabilidade única e exclusica da Presidência. 0 ilus tre Deputado Ribeiro Pilho apela para o espírito, e concordo com Vf Exa. essa Presidência assumiu a responsabilidade de manter o Deputado Prancisco Teles de Mendonça de licença, e agora mesmo estou convocan do os Srs. Secretários para constituir a Junta Médica a que o Regimen to Interno exige. Depende ójlprazo de ser concedida esta licença, Deputado Prancisco Teles deMendoça, se a partir de amanhã ele do esti ver apto a comparecer a Junta Médica, de forma que a licença não está sendo indeferida, está apenas esta Presidência exigindo o que o Regi mento exige de mim, que se cumpra o Regimento que foi aprovado inclu sive por V.Exa. e que assim me cabe a cumprir. Sobre a Mesa o Requerimento den 2 57/39 do Deputado Reinaldo Moura. E como se encontra assinado pela maioria absoluta * da Casa, essa Presidência o defere. Sobre a Mesa o Requerimento n 2 60/89 de autoria do Deputado Ribeiro Pilho, (lendo) Em discussão. Com a palavra o autor. DEPUTADO RIBEIRO PILHO - Sr. Presidente, o meu requeri^ mento tem a finalidade de dizer aos Srs. Deputados, que amanha todos tem conhecimento, da vinda do Sr. Presidente da Repuhlica, primeiro mandatário do País em visita mais uma vez ao Estado de Sergipe. Gomo todos nos sabemos, o Presidente da Repu blica como toda a imprensa tem anunciado, tem sido muito bom para p Es tado de Sergipe. E a presença dos Srs. Deputados amanha na chegada ^ do Sr. Presidente, vai evacuar o Plenário e não haverá número. Por isso eu faço um apelo aos Srs. Deputados que apoiem o meu requerimento suspen-' dendo a sessão, e mesmo e uma homenagem a S.Exa. o eminente Presidente' da República. * PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - Continua em discussão o requerimento. Com a palavra o Deputado Marcelo Deda. DEPUTADO MARCELO D.^DA - Sr. Presidente, entendo que a vi sita do Sr. Presidente da Repú-' blica não e motivo para suspender a sessão. Eu inclusive quero adiantar a V.Exa. e à Casa, que não estarei aqui presente e poderia me benefici ar atá da suspensão da sessão, vez que amanhã estarei viajando à São Paulo para participar da Convenção Nacional do meu partido. No entanto' # não vejo como proceder o requerimento e tambem me recuso a ver motivos' para homenagear S;Rxa. em função da análise que fazemos do seu Governo que ele de maneira tão desastrpsa*conduz, e neste sentido encamináo pe*■■:t-y7 *.* + ** * ~ la rejeição do requerimento.. - PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - Continua em discussão o requerimento. Nao 't havendo nenhum dos deputados que queira discutir passemos á votação. Os Srs. Deputados que aprovam conservem-se sentados. Aprovado por maioria de votos. Com a palavra o Deputado Marcelo Ribeiro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO - Sr. Presidente, eu queria chamar a atenção de um peque“ no detalhe do atestado medico, porque V.Exa. disse que a Mesa ia nomear a Junta Medica para examinar o Deputado Francisco Teles de Mendonça; eu queria lemhrar a V.Exa. que no último parágrafo do atestado medico diz o seguinte: "Permanecer em repouso médico ahsoluta por 120 dias". Por este atestado o Deputado Francisco Teles de Mendonça nao deverá se des locar para Aracaju, a Junta á que deverá se deslocar para Itahaiana.~in 'i ,, V" PRESIDENTE(Pep.Francisco Passos) - Nao havendo mais matá ria para a Ordem do * Dia, passemos a Explicação Pessoal. Não havendo nenhum orador inscrito' para Explicação Pessoal, antes de encerrar a presente sessão convoco uma outra para a próxima segunda-feira no horário regimental. Está encerrada a presente sessão. * i ' ‘' ESTADO DE SERG IPE f ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA . f ' NÚCLEO DE ANAIS SESSXOíORDINJÜtlA REALIZADA-NO DIA 1 9 '.DE JUNHO DE 1989. . ; --------------------1‘g J?ER*ÍODO DA 3^ SESSÃO LEGISLATIVA .DÁ 11S LEGISLATURA. * ” * * #■ * ‘ .. % ’ . A W ' I ‘* » * A Presidência do Exm® Sr. Deputado: Prancisco Passos. Secre m “ táiios os Srs. Deputados: Eliziário Sobral, Laonte Gama e Dilson Ca,val * cante. Compareceram os Srs. Deputados: Prancisco Passos, LaontegGama, Eliziário Sobral, Antonio Arimateia, Dilson Cavalcante, Djenal Quei.- * * * ’ròz/Hi-1 derrandoCosta,Marcelo Ribeiro, Nicodemos Palcão,'Reinaldo :*■ Moura e Ribeiro Filho; (11) . E ausentes os Srs. Deputados: Carlos Al* 'berto,' Jeitonimo Reis, Aroaldo Santana,- Abel Jacó, Carlos Machado, D jal maELobo, Guido Azevedo, Joaldo Barbosa, Luciano Prado, Luiz Mtidieri, Marcelo Deda,NivaldoSilva ePrancisco Mendonça - sendo que esteúl■ * ** / timo encontra-se licenciado para tratamento de saude; (13). à A M ^ PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Há número legal, de^ * claro abertos os tra í-í « balhos da presente sessão. Convido o Deputado Laonte Gama ocupar a *29 Secreíaria. O Segundo Secretário fazer a leitura da Ata da sessão»an' *t i tèrior. * V>v 26 SECRETÁRIO (Dep. Laonte Gama) - Leu a Ata. •t PRÍESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Em discussão a Ata r Não havendo nenhum 1 * ' ■ i dos Srs. Deputados que queira retificar, declaro aprovada. Ao Primei ro Secretário para a leitura do Expediente. jw ** * is *SECRETARIO. (Dep. Eliziário Sobral) - Leu o Expediente. 4 PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Ao Segundo Secretá rio para.informar primeiro orador inscrito no Pequeno Expediente. o DEPUTADO LAONTE GAMA - No Pequeno Expediente não há oradores inseritotf PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Passemos ao Grande Exp^é diente. 0 Sr, Secretá rio informar o primeiro orador inscrito. DEPUTADO LAONTE GAMA - No grande Expediente encontra-se ins crito o Deputado Eliziário Sobral. /\ PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Com a palavra o Deputado Eliziário Sobral. DEPUTADO ELIZIÁRIO SOBRAL (orador) - Sr. Presidente e Srs.Dfe putados. Há sem dúvida1 em todo pais na esteira inclusive de candidaturas à Presidência da Re pública, slogan e procedimentos que aqueles de outras gerações já he sitam em afirmar que é repetição do que ocorreu em 1960, há a criação de todo um clima visando a desestabilizaçao das instituições do pais' principalmente no momento em que se chega a fase final de transição 1 t , 4 /V / H democrática com a realizaçao ja marcada das eleições presidenciais a 15 de novembro próximo após um período que fez com que toda uma gera ção não tivessa oportunidade ainda de livremente escolher o Presiden te da República, esta esteira e nesta campanha usando moldes, slogan,t teaüEs-^ que em 61 já faziam a história de campanhas eleitorais à. Presi da República encontra-se sem dúvida alguma e ontem o Jornal do Brasil, * vem retrato num caderno anexo a sua edição, uma tentativa de se fazer -crer que existem dois mundos de políticos, o mundo velho e o mundo no vo; o ^político antigo e o novo político e que tudo que há para se exe crar na vida pública, tudo que há de erros no longo da construção des ta história do nosso Brasil, deve ser creditada à classe política; a, A * lias com a inteligência e a vivacidade que ele aqui sempre demonstra* e do alto de sua verve, o Deputado Rosendo Ribeiro já afirmou aqui , que qualquer dia até as crianças prematuras nasceriam por culpa dos políticos, ou assim nasceriam por culpa dos políticos. Eu quero Sr. Presidente e Srs. Deputados, neste momento, não tentar polemizar so bre o assunto porque acredito sempre que a verdade haverá de prevale cer, mesmo porque não se constroe uma sociedade nem a história de povo, por instante, por momentos, por horas ou por dias, e que um sem dúvida alguma neste processo de imaturação que é logo'?ja verdade ssmpré tem aflorado, e haverá de aflorar para que gerações futuras e para que a-memórra~pública~ naci-onal -possa- sem -dúvi da- alguma -avari-ar-separando'1- mos traçando e tendo livre trânsito em vários segmentos numa campanha negativista contra a classe política, sem querer polemizar repito que ro neste instante, trazer aqui de público para ficar registrado como eu gosto sempre de afirmar nos anais da Casa que é sem dúvida alguma* aquela fonte maior de busca, de pesquisa de cotejamento de informações que possui o regime democrático, pois o Poder Legislativo é aquele 1 que abriga todas as vozes consonantes e dissonantes trazendo cada qual o de versão, mas fazendo com que, como da lama vem a ostra , nasça pura por mais que tentem mascará-las com meias ou com 1 .trô de palavras; o jornal de Sergipe Sr. Presidente e Srs. Deputa- /dos na edição de domingo na página 08 diz o seguinte; "Treem: 0 Depu tado Guido Azevedo quando Presidente da Assembléia contratou 200 pes soas irregularmente, agora o Presidente Prancisco Passos e o Secretá rio Eliziário Sobral preparam um Projeto de Lei efetivando essas pes* soas, um excesso que precisa ser contido pelo Governador Valadares , Contratações no serviçb público deve ser, via concurso como já vem fa zendo o Governador, entra quem for mais competente, não faz como Gui do e outros deputados que privilegia apenas seus cabos eleitorais".Eu quero, tendo em vista que eu fui autor citado junto como Presidente ' da Casa Deputado Prancisco Passos, técer algumas considerações escla^ recendo os assuntos aqui tratados nesta nota para que possa ser resta belecida a verdade, se verificar que muitas vezes as informações che gadas aos jornais não estao em cima da verdade que acontece. Senhor 1 Presidente, Senhores Deputados, jornalistas aqui presente; a Assemble ia possui 190 funcionários efetivos e 63 contratados, contratos estes, todos celebrados antes da vigência da Constituição Pederal de 1988, 5 de outubro, e é a própria Constituição em seu artigo 37 inciso 2 que diz: (lendo). Eu quero afirmar nesta hora de que o Deputado Guido Azevedo jamais contratou 200 pessoas irregulamente durante o período que ele presidiu esta Casa, e que as 57 contratações realizadas eram permiti da pela nossa Lei Maior que é a Constituição Federal que então vigora va. E mais, não existe por parte desta Mesa, mesmo porque que eu qui sesse a Constituição proibe qualquer estudo para proceder através ^tde Projeto de Lei a efetivação das pessoas que são regidas pela CLT e que tem vinculo com esta Casa e posso afirmar mais, que nenhum contra foi celebrado no período em que não somente a Cosntituiçao Federal * 'proibiay^qual se ja a partir de-5 de--outubro-, mas-digo-mais,- -não foi *: tecedeu a publicação da nossa Constituição F/ederal, porque havia uma pro ibição da legislação eleitoral em determinado período antes da eleição e esse período foi cumprido pela Mesa que então dirigia os trabalhos, desta Casa. Nesses termos, Srs. Presidente, Srs. Deputados, a Assembléia de Sergipe, qualquer outro Poder do Estado, Fundação, autarquia, sé podje rá a partir da promulgação da Constituição do Brasil, promulgada a, 5 de 'outubro de 1988, fazer qualquer contratação para o serviço público, medi ante concurso público de provas, ou de provas e títulos. Não há qualquer outra espécie de investidura encargo, emprego., função pública, a não ser através desta via, salvo para provimento de cargos em comissão, ou então de funções de confiança. Com esses esclarecimento aquiprestados, tenho a certeza e dando os dados da verdade do quadro do funcionalismo desta Casa, eu pres to esclarecimento e tenho a certeza também de que a imprensa é responsá vel pela iHSformação, do alto da sua responsabilidade de bem informar, ha verá de fazer os devidos registros. Era sé, Sr. Presidente, Srs. Deputa dos. PBESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Encontra-se inscrito ( 0 Deputado Marcelo Bibeiro. DEPUTADO MABCELO BIBEIBO (orador) - Srs. Presidente e .Srs. 1 Deputados:Há algum tempo . atrás eu vim à Tribuna desta Casa, para denunciar o não cumprimento por parte da P!efeitura de Aracaju, em relação a desapropriação de uma área1 localizada no Distrito Industrial, chamada Vila D. Querino. Naquela épo ca, eu trazia ao conhecimento desta Casa e da comunidade sergipana, que o então Prefeito de Aracaju, Jaclcson Barreto de Lima, havia desapropria do para fins de utilidade pública uma área, e que prometeu doar aos mora dores daquela região, daquela comunidade da Vila D. Querino e inclusive* havia feito a recomendação que eles nao pagassem mais aluguel. Está área, era de propriedade particular de uma família e o chefe da família morreu, ficou para a herdeira e o Sr. Prefeito Jackson Barreto de Lima, apés a ' desapropriação e eu truxe aqui a cépia do Decreto e distribuir inclusive para a Imprensa a cépia do Decreto da Prefeitura Municipal de Aracaju,' e ele dizia àqueles moradores que inclusive não pagassem mais aluguel por que já estava desapropriada. V ; ------------ Eu—fazia-um-apelo—naquela—ocasi-ãoT— para— o-atual— Prefei-t o---o— pelo então Prefeito Jackson Barreto, Ja que a comunidade não tinha cul pa absolutamente nehhúma da falta de cumprimento da palavra da falta de efetivaçao de Decreto e que nao poderiam ser jogados, colocados na rua de uma hora para outra. Adiantava tambem que a dona do terreno, a dona da área tinha entrado com uma ação de despejo e que estava sendo julga do e que as perspectivas não eram boas e realmente foi efetivada, do despejo correu a ação revelia, transitado e julgado nao cabe mais recur so e agora essas pessoas, que são cerca de 150 pessoas, constituídas de 26 famílias estão agora ameaçadas de serem colocadas na rua e na véspe ra de São João dia 23 de junho. Lamentavelmente nos temos que reconhecer os nossos poderes, a limitação dos nossos poderes, nos nos limitamos lamentavelmente a vir e a anunciar a ajuda da Imprensa que faça a divulgação, fazer um apelo a sensibilidade dos governantes, mais o Poder Legislativo muito pouco * i pode e o pouco que pode muitas vezes I cercado por pressões do Poder Executivo. A alguns dias atrás, eu compareci à Prefeitura de Aracaju, in tegrando a Comissão de Saude, o Conselho Estadual de Saude representanê do a Assembléia como Presidente da Comissão de Saude e na ocasião falei como o Doutor Prancisco Dantas que é um dos assessores do Prefeito Wellington Paixão no sentido de que resolvesse pois, a Prefeitura tinha a obrigação de resolver esse grave caso social. E o Doutor Prancisco Dan tas concordou comigo e me disse que realmente ele já tinha conhecimento do processo e que agora nao cabia mais nada senão a prefeitura efetivar o pagamento e cumprir com o compromisso anteriormente prometido pelo en tão Prefeito Jackson Barreto e não cumprido. E eu voltava a lembrar ao Doutor Prancisco Dantas que o secretário de assuntos jurídicos de então prefeito, era exatamente o Doutor Wellington da Mota Paixão cuja assina tura consta nesse decreto de desapropriaçao nessa area. * Eu volto, portanto, Senhor Presidente, Senhores Deputados,à Tribuna na tarde de hoje, porque lá ameaça de ser cumprida e vai ser 1 cumprida, caso não haja determinação por parte da prefeitura, para o dia 23 daqui há poucos dias, em plena véspera de são João; pessoas, ve lhos, crianças, serão jogados na rua por falta de um cumprimento da pa lavra de um homem publico, o que é mais grave, e mais ainda um compro misso da própria prefeitura de Aracaju. Como sei das limitações que nós possúimos como deputado, eu apenas volto aqui para reprisar o assunto, solicitar a ajuda da imprensa—no— senti-do-de-c o-brança— e—fas-er-ma-i-s-uma—ve z—um-apêl-o—a— sensi~bi-l-i-dade— ? ção, inclusive, do juiz que acatou a ação do despejo seja concretizada* porque ,serão 26 famílias que ficarão ao relanto, serão mais 26 famílias , * , : revoltadas, esra mais um acressimo a grave crise social que nos estamos* Se isso não encontrar acolhida, não encontrar receptividade, que fique* portanto, na consciência do Senhor Jackson Barreto, que fique na consci ência do Senhor Welligton da Mota Paixão,’ da responsabilidade de ter dá do um péssimo presente nas vésperas de São João a 26 famílias daqui dê Aracaju. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Não há oradores inseri tos para o Grande Expjs diente nem matéria para a Ordem do Dia, passemos a Explicação Pessoal ; Não há oradores inscritos para a Explicação Pessoal. Está franqueada á palavra. Não há oradores inscritos para a Explicação Pessoal. E'stá fran queada a palavra. Não havendo nenhum dos senhores deputados que queira* fazer uso da palavra, antes de encerrar a presente sessão convoco uma * outra para amanhã no horário regimental. Está encerrada a presente ses- E ST A D O DE SERG IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA M C L E O SE ANAIS SESSÃO ORDCTÃRIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO HE SERGI PE. REALIZADA NO DIA PO EB JÜKHO. .............. Ts PERÍODO DA 38 SESSÃO LEGISLATIVA DA lis LEGISLATORA. Presidência do ExrnS Sr. Deputado: Prancisco Passos. Secretários os Srs$ Deputados: Eliziário Sobral e Car los Alberto. Compareceram os Srs. Deputados: Prancisco Passos, Làónte Gama, Eliziário Sobral, Carlos Alberto, Aroaldo Santa na, Abel Jaco, Antonio Arimateia, Carlos Machado, Dilson Cavai cante,, Djalma Lobo, Djenal Queiroz, Guido Azevedo, Hildebrando Costa, Joaldo Barbosa, Luciano Prado, Luiz Mitidieri, N&rcelo Deda, Nkrcelo Ribeiro, Nicodemos Palcão, Nivaldo Silva, Reinai do Moura e Ribeiro Pilho; (2 2 ). E ausentes os Srs. Deputados: Jeronimo Reis e Prancisco Mendonça- sendo que este último contra-se en- licenciado para tratamento de saúde; (02). PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Ha núme ro le gal, declaro aberta a presente sessão, o Segundo Secretário pa ra leitura da ata da sessão anterior. SECRETÍRIO(Dep. Carlos Alberto) - Lendo1 a ata. PRESIDENTE(Dep. Prancisco Passos) - Está em discussão a ata. Com a palavra o Deputado Eliziário Sobral. DEPUTADO ELIZIÁRIO SOBRAL - Senhor Presi dente quando eu falei ontem sobre o artigo do Jornal do Brasil, eu não disse que ele estava intitulado tentativa de fazer, o que eu dizia é que o objetivo do artigo era tentar fazer uma classe política diferenciada entre1 o novo político e o político velho, em nhum momento eu intitulei o artigo do ípomal do Brasil. ne PRESIDENIE(Dep> Prancisco Passos)-Continua em discussão a ata, não havendo ne v nhum dos Senhores Peputados que queiram retificar declaro — aprovada .com as retificações proposta pelo Peputado Eliziário Sobral. Ao Primeiro Secretário para a leitura do Expediente. 1^ SECRETÁRIO ( Pep. Eliziário Sobral)-Lendo o Expedien te.Procedeu a leitura do Expediente que constou da seguinte matéria: Projeto de Resolução n e 07/89, de autoria do Peputado Aroaldo Santana; Requeri mentos n^s. 61 e 62/89, de autoria respectivamente dos Peputados:Lu ciano Prado e Nicodemos Palcão e Ofícios do Secretário de Estado de Governo, Sr. Sizino da Rocha. PRESIPENTE(Pep. Prancisco Passos)-Em discussão 0 Reque■ rimento nS 61, autoria Peputado Luciano Prado, não havendo nenhum dos Senhores Peputados que queiram discutir passamos à votação, Senhores Peputados que 1 aprovam conservem-se sentados. "Aprovado. Encontra-se sobre a Mesa o requerimento que requer nos termos dos artigos 238 e seus parágrafos e artigo 239 comhinado com 0 número 06 do artigo 151 do Regimento Interno urgência e dispensa em todas as exigências para 0 Projeto de Lei de número 14, 16 e do Decreto Legislativo número 01, essa Presidência em fase de está as sinado pela maioria ahsoluta da Casa defere. Ao Segundo Secretário informar o primeiro orador inscrji • to para 0 Pequeno Expediente. 2 - SECRETÁRIO (Pep. Carlos Alberto )-Não há oradores cri tos Senhor ins Pres^ dente. PRESIPENTE(Pep. Prancisco Passos)-Passamos ao Grande Ex pediente. Ao segundo1 Secretário informar 0 primeiro orador inscrito para o Grande Expe diente. ( 23 SECRETÍRIO(Pep. Carlos Alberto)-Encontra-se inscri tos S. Exa. 0 Deputa do Ribeiro Pilho. PRESIDENTE(Pep. Prancisco Passos)-Com a palavra o Depu-' rar comunica a Ca^a, respondendo a Questão de Ordem, que a Resolu ção em tela é. de três votações, No caso a nossa secretaria funcio r' nou de acordo*' com o Regimento^ * v . (£ -Encerro essa sessão ficando todos os Senhores' lem ce ■ “ J “brados que no dia 01 de agosto, se Deus quiser, voltaremos pára ma is um período na certeza de que cumpriremos todos nós os nossos d_e c veres. Dica suspensa a sessão pelo tempo necessário para a lavratura da Ata. ' : ,, « •* * ■ ’ Convido o Deputado Nicodemos Palcao Secundo Secre tário em exercício, para proceder a leitura da ,Ata. SS. SB£. SEC.(Dep. Nicodemos íálcão)- Le a Ata. ', PHESIDENTE(Dep. Prancisco Passos)- A Ata lida es tá em discus-'1 são. Não havendo,nenhum dos Senhores DepUtados que queira discutir, declaro-a aprovada. Está encerrada a presente sessão e em ouencia encerrada o período legislativo. r conse- DEPUTADQ RTREIRO FILHO 1 Senhor Presidente, Senhores Deputa dos. Ocupo a Tribuna na tarde â*de hoje preocupadíssimo com o que eu assistia e vi pela televisão a tentativa de um golpe de Estado pela Deputada Sandra Cavalcante. 'Ha 60 dias passados, Senhores Deputados, nós assistimos uma convenção1 do PPL onde temos a maioria da hancada desta^Oâsa, como, líder eminente Deputado Jose Carlos Machado, concorria para da Republica Dr. Aureliano Chaves, Sandra Cavalcante, a o Presidente Deputada, professora Sandra Cavalcante, e o senador do Estado de Pernambuco 1 senhores Deputados, ontem ela se pronunciava através de um programa da televisão Manchete, e quinta feira próxima agora irá apresentar um projeto mudando o regimento; o regime democrático porque ela per deu a convenção querendo apresentar um projeto na Câmara dos Deputa dos, na mais alta Câmara, o Presidencialismo para o" Parlamentaris mo, e o que mais me estranha Senhores Deputados é que tem o aval de ilustres personalidades brasileiras, como seja o Deputado Afonso Arinos e o Presidente do Senado Nacional. Senhores Deputados, diz ela no seu projeto que realmente é a situação econômica do País que não permite o regime Presidencialista no momento, ate aí Senhores Deputados ela tem razão, porque eu sempre combati a política econô mica e financeira do eminente Presidente da Republica, ontem mesmo nós assistimos no estado de Sergipe o convênio assinado através Banco do Nordeste com do o BANESE, convênio esse que nos trás,que nos beneficia com a quantia de 3 milhões e trezentos mil cruzados no- vos, mas Senhores Deputados tem alguma coisa errada, quando todos 1 nós sabemos que a safra já está perto de ser colhida, a safra de grão de Estado de Sergipe; no mês de junho, já começamos a colheita em todo estado de Sergipe, e agora é que aparecem as verbas para financiar o pequeno agricultor, há alguma coisa errada, eu tenho impressão q^ue ( a política econômica continua dizendo,) a a política econômica e financeira do Presidente da República não tem credibili^ dade e espero que o eminente Governador Antônio Carlos Valadares ao regressar da Europa, dos Estados Unidos Deputados que esta e tenho certeza Senhores viagem também vai se encontrar na agenda do contro talvez até do Ministro Joao Alves Pilho com o en ex-governador de Alagoas, espero que ele volte colorido, porque já vai me encon trar colorido, espero que o Ministro João Alves Pilho em busca de ^ gipe já ele se encontre comi o ex-governador de Alagoas e procure uma solução para este Brasil sofrido, quando eu me refiro solução,é por que todos nós já sabemos que todos os votos do Brasil o ex-governa dor de Alagoas, a maioria absoluta do restante de candidatos à Pre sidente da República, e tenho impressão que essa viagem do Ministro João Alves Pilho do Governador Antônio Carlos Valadares terá na sua agenda 0 encontro com o ex-govemador de Alagoas,na Europa para que ambos voltem coloridos, porque nesta Assembleia Srs. Deputados, já tem vários Deputados coloridos. Eu sei Deputado, que V.Exa. foi o primeiro, e eu já digo a V.Exa. que já estou com 99*9$ * colorido, não tenha dúvida, só falta eu me encontrar com Collor, quando ele voltar da Europa, eu quero conhecer o programa de governo dele, por que por enquanto ê como disse a SBC, ele tem dito que vai prender os ladrõe e acabar os marajás, mas eu quero conhecer o programa governo dele, para que de realmente o meu apoio, um apoio de modesto, mas um apoio decoração. ' Mas Sr. Presidente, voltando â Deputada Sandra Cavalcante, eu estranho como o Br. Afonso Arinos, ó Presidente do Congresso Racional, muito embora que eles são a favor do regime par lamentarista, mas eles assumiram uma responsabilidade, eles juraram defender a Constituição e respeitar expressivas lideranças como A- fonso Arinos e o Presidente do Senado, não pode desrespeitar a Cons tituiçao e traz no Projeto da Deputada Sandra Cavalcante, traz aval desses dois cidadãos o que não está certo. Eu espero o Sr. Pre- sidente e Srs. Deputados, que o golpe desta vez nao seja um golpe 1 ■ militar, seja um golpe civil, mas ela provavelmente não tem os tos, porque perdeu há 60 dias passados uma convenção para o vo ex-Pr^ sidente da República, Dr. Aureliano. Eu não, nada tenho a dizer com o PPL, não é tambem o meu candidato, de maneira que eu apenas quero protestar a atitude da Deputada Sandra Cavalcante, uma democrata que procura, quando toda a Ração já tem os seus candidatos nas ças, nas ruas, já assumà>Úas as responsabilidades, ela vem 1 pra inventan do, trazendo para Plenário, para a discussão e apanhando a assinatu ra de outros deputados, para mudar o regime democrático. Por que S£ nhores Deputados? Porque elà perdeu a convenção, se ela tivesse ga nhado a-Convenção há 60 dias passados, ela não levaria um Projeto dessa natureza, ela queria que continuasse o mesmo regime adotado neste País ate a data de hoje. Srs. Deputados, eu vou concluir dizendo ao De mo na Europa, o jornal vem dizendo que ele chegou num Hotel, jantou ou lanchou com a comitiva dele e quando foi pagar os garçons se reu niram e pagarm a conta, veja como ele está sendo querido, isso na Europa. As pesquisas na Europa mostra a sua popularidade. DEPUTADO JOALDO BARBOSA(aparte)- Deputado, ele e o candidato de todos os brasileiros e os brasileiros é que estao sen do o seu cabo eleitoral, inclusive gastando para fazer uma campanha muitas vezes de um homem que não teve contacto, como V.Exa. ja dou confeccionar alguns adesivos para propagar o nome de Collor e isso qúem tem feito não é somente V.Exa. não, man Eemando empresários brasileiros, sergipanos, inclusive funcionários públicos tem manda do imprimir os seus adesivos para colocar nos automóveis e nas suas casas. Então e umacampanha que tem sido feita realmente pelo povo. DEPUTADO RIBEIRO FILHO (orador) ■’ poucos diaspassados - Eu disse - aqui há que o Dr. Aureliano vai funcionar e estou di zendo aqui novamente aos meus companheiros do PEL, o ex- Presidente Aureliano vai renunciar à candidatura dele e V.Exas. vão colorir, porque V.Exas. não vão votar em Rrizola. Deputado Reinaldo, V.Exa. que fez a pergunta, V.Exa. não vai deixar de votar na direita para votar na esquerda* eu conheço o ponto de vista de V.Exa., V.Exa.vai votar em Rrizola?, Não vai votar, V.Exa.vai votar em Collor?, vai votar, em Maluf, V.Exa. não vai votar, muito embora que Não1 V.Exa. e amigo de Maluf. Eu conheço e assistir o trato fino que o candida to à Presidência deu a V.Exa. DEPUTADO REINALDO MOURA (aparte) 0 mesmo d is ■ ■ ^pensado a V.Exa. e a muita gente nesse Estado. DEPUTADO RIBEIRO PILHO (orador)-Mas eu fui â de lado,a fj. gura era V.Exa, eu era caçado naquela época e não votava. DEPUTADO REINALDO MOURA - tinha mais impor tante do que eu. DEPUTADO HXBEXBO FILHO - Hão, V.Exa.era que era o delegado, eu cei com muita satisfação na casa.,. DEPUTADO REINALDO MOURA - V.Exas está désviándo o te ma da discussão, V.Exa. anuncia;^ a renúncia de Aureliano Chaves e diz que o Deputado do PI vão colorir. DEPUTADO RIBEIRO PICHO - Eu já disse aqui a V. Exa que o ex-Ministro Aureliano Chaves vai renunciar, Eu disse há mais de 30 dias e repito a V.Exa Mas não e com isso que eu quero dizer que seja crime o ministro re nunciar; o ministro vai renunciar porque ele sabe que não tem condi ções. É como eu, por exemplo. Eu sou do PMDB, mas não voto em Ulys ses Guimarães. Nao tenho condições de votar. Agora, o candidato do partido de V.Exa. vai renunciar, e nós do partido do ex- governador de Alagoas estamos pedindo antecipadamente j/um apoio. Nos estamos * pedindo o precioso apoio de V.Exa., do Deputado Djalma Lobo, do lí der do partido..., se o candidato de V.Exa. renunciar?. Concedo um aparte ao Deputado Joaldo Barbosa, DEPUTADO JOALDO BARBOSA - Mas pode ser difícil o apoio dos companheiros do PPL, quem sabe da segurança que eles tem todo o apoio ao Ministro Joao Alves Pilho; e pelo que prega o candidato da Reconstrução cional não Na aceita apoio de nenhum ministro do Governo Sarney. Entao vai serdifícil receber o apoio dos nobres deputados porque a gente sabe que eles são fieis ao Ministro João Alves Pilho. DEPUTADO RIBEIRO PILHÓ - Tudo isso e relativo deputa do.NÓs nao podemos deixar 1 de receber o apoio de uma liderança expressiva nacional como o Mi- nistro João Alves Pilho?. Será que V.Exa. quer fazer aquela prega ção do ex-presidente da Energipe quando criou o partido que V.Exa. pertencia?. DEPUTADO JOALDO BARBOSA - Mas deputado, não sou eu não, á o candidato a Presi dência da República que está pregando isso. DEPUTADO RIBEIRO PILHO - 0 candidato do povo ......... deve aceitar o apoio de todo po vo brasileiro. Precisamos aseãbar com esse preconceito de não querer o ministro. João Alves é uma expressiva liderança nacional. DEPUTADO JOALDO BARBOSA - Nobre Deputado eu reconheço,1 Eu estou dizendo I que o nos so candidato prega que não aceita apoio do Governo Sarney; V.Exa, vai entrar no partido já obrigando ao candidato â então Presidên cia da República desdizer o que ele disse em praça pública. DEPUTADO RIBEIRO PILHO - V.Exa. viu, quarta-feira eu apresentei um requerimento ne£ ta Casa suspendendo ' Jos :trabàihos, mas-'- n^° levantar bandeirinha para esperar por ele. Eu apenas por respeito a autorida de jurídica e constitucional desse País, que e maior, eu fiz um re querimento e foi aprovado, V.Exa. atá votou contra, que não deveria ter votado, V.Exa. e um homem do povo e nao poderia ter votado con^ tra porque o Presidente da República tem feito;; muitos benefícios * para Sergipe e então nós não podemos tratar esse homem mal. Agora, pergunte V.Exa. se o Ribeiro estava lá dando adeus a ele?, Eu esta va era me balançando numa rede lá na fazenda. Agora, acho que ele * deveria ter todas as -honrarias que o governo deu. Agora, o Ministro João Alves Pilho e uma expressiva liderança, o presidente do parti do Joêé Carlos Ifechado e o líder do PPL, se o candidato dele renun^ ciar e evidente que nós vamos ter uma satisfação de entrar em enten dimento para receber o apoio precioso dessas expressivas ças, SÓ uma pessoa que não tem amadurecimento político que lideran rejeita o apoio de João Alves Pilho, porque Joao Alves representa 50fo do vo to de Sergipe. Eu já ouvi falar que o Senador Albano Pranco, que é do PMDB, tambem não vai votar em Dr. Ulysses Guimarães, eu vou logo me precipitar e vou atrás do Senador Albano Pranco pedir o apoio pa ra que outros partidos não peçam, Quem sabe se nós não vamos pedir* o apoio do PDS aqui na Assembleia, o Deputado Djanal e o Deputado Prancisco Teles de Mendonça. Quem sabe se eles não vão apoiar?. ■ 0 Ministro Joao Alves V.Exa. deve reconhecer; eu nao tje hho procuração nenhuma dele para lhe defender, eu apenas reconheço que ele á uma expressiva liderança, como é o Senador Albano Pranco, como e o Senador Chico Rollemberg. DEPUTADO JOALDO BARBOSA (aparte) - Nòbre Deputado, eu r e conheço. Eu estou di zendo que o nosso candidato prega em praça pública e em televisão,' nheço a liderança de João Alves Pilho não, de maneira nenhuma. DEPUTADO RIBEIRO FILHO - Mas joão Alves é cional pelo seguinte, o Ministro João Alves e do Nordeste, exce£ vizinho ao Estado de Alagoas; ê exepcional. 0 Ministro João Alves I um mem que no Estado de Sergipe pela primeira vez teve um ho Ministro, e V.Exã^pão sabe, eu já sei mais ou menos, na política de Sergipe o que vai acontecer, a cidade e pequena, nos sabemos tudo que se pas sa. Agora, se o candidato do PPL renunciar, e evidente que o Br;) Co llor aceitaria de braços abertos o apoio do Ministro e V.Exa. devia era aplaudir, porque tinha uma expressiva liderança comandada pelo Ministro João Alves de apoiar o partido de V.Exa., foi um dos pio neiros. Quem sabe se o meu líder, do PMDB, não terá esse mesmo pen samento; quem sabe se eu não vou buscar meu companheiro, meu líder, para apoiar o ex-govemador de Alagoas. Em política V.Exa. não pode dizer: desta água não beber ei. 0 que nós precisamos e saber o que o ex-govemador de Alagoas vem trazer em benefício do Bordeste sofri do, esquecido deputado. 0 que nós precisamos deputado, á saber real mente se o ex-govemador ,de Alagoas vai trazer benefício para esse* Nordeste; o compromisso que ele vai assumir com as lideranças, com o Ministro João Alves Pilho, com o Senador Albano Pranco, com o Se nador Prancisco Rollemberg, com V.Exa. como líder do PMDB. DEPUTADO LUIZ MITIDIERI - Deputado Ribeiro Pilho, eu gostaria que quando se reportasse às pessoas, com os deputados, com as V.Exa. lideran ças que vão apoiar o éx-governador do Estado de Alagoas 'e não se re ferisse ao nome do Deputado Luiz Mitidieri, porque eu já disse cla ramente que eu vou acompanhar a decisão do meu partido, PMDB. Eu já pensei e eu quero ser coerente comigo mesmo e com meu partido. Meu partido escolheu o candidato em convenção da qual eu participei, da qual eu votei e eu seguirei orientação do meu partido. Então,portan to, em qualquer hipótese, mesmo as pessoas, as grandes lideranças do meu partido vindo apoiar como diz V.Exa., o candidato do PHN, o Deputado Luiz Mitidieri votará com o Deputado Ulysses Guimarães. Is :so-V.Exa. pode ficar certo e me verá ém praças públicas, ou pelo me nos saberá que eu irei defender a candidatura do candidato do PMDB, Deputado Ulysses Guimarães. Eu nao tenho nada pessoal, nem político^ contra o ex-govemador de Alagoas, simplesmento eu entendo no PMDB assim eu entendo que tenho obrigação de votar no candidato do meu í* partido. V.Exa. tem o direito de discordar, mas V.Exa. tem que en tender que este é o meu posicionamento e tem que aceitar. Portanto, Deputado Mitidieri volta afirmar que votará em Ulysses Guimarães. DEPUTADO RIBEIRO PILHO - Deputado Mitidieri, onde an dava V.Exa, nas praças pu blicas que eu não ouvi:/ seus pronunciamentos, não ouvi seus pronun ciamentos na Tribuna, quando Dr. Ulysses não apoiou nosso candidato a Governador de Sergipe e V.Exa. não protestou, eu por exemplo não ouvi ultimamente eu ando meio surdo. DEPUTADO XUIZ MITIDIERI - Deputado Ribeiro Pilho, na verdade eu era candida to a Deputado estadual,estava nas praças públicas pedindo votos não somente para mim, para o candidato do meu partido que era José Car los Teixeira. Se alguém poderia ficar reprimido, ou ficar ressenti do, pela ausência do Deputado Ulysses Guimarães, eu acho que o deputado, o ex-Deputado José Carlos Teixeira que é o seria Presidente do PMDB em Sergipe, se o próprio José Carlos Teixeira aceita a didatura de Ulysses Guimarães então eu nao vejo razão nenhuma que eu não aceite e ao mesmo tempo eu não estou preocupado com pessoa em si de Ulysses Guimarães, estou preocupado com meu can. para a Parti do, porque poderia ser Ulysses Guimarães, poderia ser José Polgaça, poderia ser Waldir Pires, sendo candidato do PMDB no meu entender 1 eu teria duas opções: ou apoiaria o candidato ou sairia do PMDB, co mo não pretendo sair do meu Partido, eu continuarei apoiando o can didato Ulysses Guimarães. Como disse anteriormente, independente do nome que o meu Partido quisesse lançar, eu apoiaria o candidato do meu Parti dos DEPUTADO RIBEIRO EIDHO - Agora quero lembrar a V. Exa que não é só V.Exa. que tan o direito de defender isso, eu também sou do PMDB, agora, não apoio o candidato. 0 Partido não é nem de V.Exa., nem do Deputado Ribeiro Eilho, nem do Dr. Ulysses; o Dr. Ulysses assinou um telegrama apoi ando o Deputado José Carlos Teixeira, feito pelo ex-Govemador Sei xas DÓrea porque foi o próprio ex-Governador Seixas Dorea quem me V.Exa., na inauguração agora recente do Shopping Centerj o-Dr. dir ex-Govemador da Bahia veio para inauguração já como Wal candidato a vice na chapa do Br. Ulysses, eu pergunto a V.Exa. Deputado Miti dieri, V.Exa. como líder do PMDB, V.Exa. sahe dizer se o Br. Waldir visitou algum político do PMBB, já como candidato a vice- Presiden te da República? DEPUTADO LUIZ MITIDIERI - Deputado Ribeiro Fi lho, na verdade o que eu estou sentindo hoje está a: .onda de quem não está colorindo, quem não coloriu ainda está comprando as. tintas para colorir agora eu so digo a V.Exa. o seguinte: se Ulysses Guimarães nas pesquisas ele es tivesse como hoje está a situaçãõ de Collor,garanto.que não estaria ninguém colorindo, certo? Então na verdade o que está havendo é um oportunismo muito grande de muitas: pessoas e hoje eu sou Collor sebem por que? Porque hoje estão apenas nas pesquisas e não e estão preocupados qual o programa de Collor,não estão preocupados em sa ber o que ele vai faaer como Presidente da Republica, se ele tem condiçoes de ser Presidente da República. Agora ele está nas pesqui sas e está na frente, estão com Collor, se fosse Brisola estariam com Brisola, se fosse lula, estariam com lula, então não me venham* dizendo: porque Ulysses Guimarães-,,ele não, vem à ,Se.rgipe? Se ele es tivesse na frente das pesquisas garanto que V.Exa. estahia aí, por que Ulysses Guimarães é o grande baluarte do PMDB, enfim, deputado, isso aconteceu com o PMDB em 1986, aconteceu com 0 PDS e aconteceu com muitos outros Partidos, me parece que 0 grande mal é exatamente esse, está começando, aí vai todo mundo ou não. Eu tenho certeza que vai cair exatamente pela aglomeração, 0 PRN, não vá dizer que ( V.Exa. que é um Partido é oportunismo da grande maioria das lideran ças de hoje estão no PRE. DEPUTADO RIBEIRO FILHO - Eu acredito que no PMDB tem muito fisiologista principalmente na bancada Federal,1 V.Exa. sabe disso perfeitamente; Agora, V.Exa. não me conhecia veio me conhecer de 5 anos para cá, 1 eu nunca saí de Partido por interesse próprio, vamos fazer um trocesso, vou mostrar a V.Exa., quem é o Deputado Ribeiro re Filho, saí do PDS sabe por que? Porque foi extinto na época, 0 PDS era cha i -li mado a ARENA. DEPUTADO LUIZ MITIDIERI - poi extinto não, caiu na im popularidade aí vamos sair e vamos para o PMDB que na época era o que tinha popularidade. DEPUTADO RIBEIRO PILHO - Eu saí da ARENA Deputado,por que também foi ^extinta a ARENA, eu fui para o PMDB V.Exa. deve ter presenciado a minha luta dentro do PMDB, o meu partido de expulsão, a minha luta não para assumir a liderança do meu Jíartido aqui nessa Casa, V.Exa. tem vis to o meu comportamento, e nao pretendo sair do PMDB porque se que rem a minha expulsão nenhum deputado tem credibilidade, nem o Ulysses Guimarães se V.Exa. não conhece o passado do Dr. Dr. Ulysses, lhe convido para o meu gabinete e mostre os partidos que o Dr. Ulysses já fez parte, e o Deputado Ribeiro Eilho saiú de todos os partidos porque foram extintos quando nao foi extinto fui cassado1 pelo processo revolucionários de 64. V.Eka. talvez não conhefa,era muito jovem. Agora, se o Dr. Ulysses estivesse na maioria das quisas pe_s eu estaria também desta Tribuna dizendo que também não vo taria nele porque ele nada fez por Sergipe, nada fez pelo Nordes te, nada fez pelo Brasil e eu desafio V.Exa. como líder do PMDB di zer úm benefício, um decreto assinado pelo Dr. Ulysses, não nem um Projeto, eu quero um decreto assinado por ele quando quero era Presidehte da República. Eu quero que V.Exa. diga como líder PMDB. Deputado Mitidieri, V.Exa. é muito jovem brilhante do orador, agora V.Exa. ainda não conhece as raposas velhas politicamente.Dr. Ulysses deu a sua grande contribuição para este processo que nos estamos debatendo, eu reconheço que ele participou, eu reconheço 1 que ele ajudou na formação da nossa Constituição agora, ele esque ceu que promulgou a Constituição dando um direito a democracia ple na e eu quero participar deste direito dessa emplantação que ele deu'a nossa Constituição quem sabe se em poucos dias eu também não estarei aqui acusando o Deputado Nicodemos Falcao quando trouxer 1 para o Plenário a nossa Constituição, e é um direito meu.Pois nãoí DEPUTADO NICODEMOS EALCXo(aparte) - V.Exa. nao vai po der acusar o Detado Nicodemos Eàlcão senão V.Exa, já teria acusado porque a auto riâasldo anteprojeto e que V.Exa, inclusive já conversou comigo al gumas vezes, e quando vier o Projeto para esta Casa ele não e mais são Constitucional, sao nove Deputadds da Constituição, Agora,o De putado Nicodemos Palcão que acatou as sugestões de vários setores1 da comunidade, dos vários segmentos das comunidades e setores publi cos desta Assembléia, ele consolidou do anteprojeto estas aspira ções estas porque sao as que constam do anteprojeto. Então- donsolidou. Consolidando as aspirações, a comissão constitucional burilar ^aquele anteprojeto e trazer para o Plenário o Projeto irá de Constituição, aí não é mais do Deputado Nicodemos Palcão I a Comls são Cinstitucional-, Então de agora em diante, aquilo que o Projeto de Constituição que já está aprovado praticamente, faltando ^pouí quíssimas emendas a serem apreciadas pertence não mais ao Deputa do Nicodemos Palcão como relator, mas â Comissão Constitucional 1 composta de nove Deputados. DEPUTADO POSENDQ RIBEIRO - Eu poderei " discor- dar de V.Exa. eu p£ derei discordar do Presidente da Constituição, Deputado Djenal Qu eiroz, é um direito que cabe a mim em Plenário, de discordar. DEPUTADO NICODEMOS PALCÃO - V.Exa. tem o direi to de discordar d e . qualquer um agora, com relação ao Projeto de Constituição, nao é mais doífeputadõ Nicodemos Palcão. DEPUTADO ROSENDO RIBEIRO - Quem é o relator? DEPUTADO NICODEMOS PADCÃO - Sim, mas o relator ............. só se sistematizai rá nesta fase... o que está aprovado não é mais o relator. Tudo o que a Comissão discordou do relator, já retirou. DEPUTADO RIBEIRO PILHO - Mas eu tenho o direi to de discordar tamii bém da Comissão. 0 texto do Projeto foi de relação do relator., A palavra relator, então relator é V, Exa. DEPUTADO MAHCELO PÉDA -Eu quero fortalecer a tese de V.Exa. que está equivocado. 0 Deputado Nicodemos não pode ser um pai desnaturado, * ele gestou o ante-projeto, se ele é um monstro, ele não deve rejei tá-lo. É obvio nós estamos num trabalho de estudo ainda votamos, e_s tamos no segundo título ainda e por enquanto pelo menos 90$ do que vier aqui vai ser dele* Então é preciso deixar claro isso; o sr. relator 1 que tem a responsabilidade política perante a historia do que es creveu no seu anteprojeto. DEPUTADO RIBEIRO FILHO - Assim foi feita a nossa Constituição* DEPUTADO NICODEMOS FALCÃO - No momento em que o De ............. putado Nicodemos Eal- cao apresentou o anteprojeto, ele é responsável pelo anteprojeto* Nò momento em que a Comissão aceitou, ou parte desse anteprojeto que passou a ser um projeto da rejeitou Comissão1 Constitucional, essa sim é da Comissão porque muita coisa que eu discordo está aprovado no projeto pela Comissão* Então ela não e mais do Deputado Nicodemos Ealcão. 0 anteprojeto á, e o Deputado assume toda e inteira responsabilidade do anteprojeto, mas o proj£ to inclusive, o Projeto de Constituição'já está em mais 4r?de 80$ aprovado pela Comissão Constitucional. DEPUTADO RIBEIRO PILHO - Eu sou vaqueiro não conhe '■ ■■ ço de jurisprudência* DEPUTADO NICODEMOS FALCSO - 0 problema e • ' ~ simples, o relator apresenta o anteprojeto, quando ele saia da Comissão Constitucional para o Ple nário, não I mais anteprojeto, e projeto. Veja bem toda as vezes que V.Exa, se referir ao anteprojeto, V.Exa. está se referindo a matéria que foi da minha autoria;tOdâs as vezes q.ue V.Exa, se refe rir o Projeto de Constituição, o projeto é aquele que sairá da co missão para o Plenário, a responsabilidade é da comissão, já o de putado como membro responsável, mas não quer dizer que tudo que es teja lá dentro do projeto seja pensamento do deputado porque ele tem sido várias vezes voto vencido na Comissão Constitucional, por que há matériap que são incluídas com as quais ele pode não concor dar, como não concordei é o que pode acontecer com qualquer um dos membros da Comissão. DEPUTADO HIBEIRO FILHO - Bem deputado, isso é - ■ peu sarnentodeV.Exa,,eu ain da continuo pensando que o relator é o responsável. Por exemplo eu apresentei uma Emenda e já soube • o meio& ambiente, uma emenda que traz benefícios para o mundo ^to do, todos os povos hoje estão falando no meio ambiente e não foi aceita. Quando vier para Plenário eu vou protestar, eu vou dizer 1 que o relator não inclui dentro do texto do projeto, quer dizer eu vou me referia a V.Exa., não por omde me dirigir, dizer que foi o Deputado Jfercelo Deda nem outro deputado, foi o relator... DEPUTADO NICODEMOS PALCÃO - Mas V.Exa. me permite, porque aquilo que o relator deu parecer pela rejeição, a Comissão pode aprovar como já tem feito algumas vezes, pode rejeitar o parecer do relator como tem acontecido. Aquilo que o relator deu parecer pela rejei ção a Comissão pode aprovar como tem sido feito muitas vezes, como tem acontecido, aquilo que o relator deu o parecer deu parecer pe la aprovarão, a Comissão tanto pode aceitar como pode rejeitar co mo tem acontecido as duas hipóteses, eu acho que V.Exa. está enten dendo mas V.Exa. talvez queira;polemizar sobre o assunto e nao qu eira transferir o problema para a Comissão e sim para o deputado.1 Porque o Deputado Nicodemos Ealcão ele é um membro da ele pode na sua Emenda dá o parecer pela a rejeição e a Comissão, Comissão discordar do parecer do relator. Pode o relator dá o parecer pela aprovação e a Comissão rejeitar o parecer, entao quando sair de lá deputado, a responsabilidade edàimaioria da Comissão, não é do De putado Nicodemos Ealcão mais, o projeto quando sair da Comissão ele é responsabilidade da Comissão Constitucional, não pode ser ma is individualmente do Deputado Nicodemos íhlcão. Porque muita coi sa que o deputado discorda lá vai esta, e muita coisa que o depu tado concorda lá não vai esta, porque naturalmente quem decide ê a maioria da Comissão. DEPUTADO RIBEIRO PIIiHO{orador) J\;::,:Deputado, ................. V.Exa. me venceu, não tenha dúvida agora eu fico com muito direito,quando a Emenda de n^ 54 chegar a ser rejeitada em Plenário de autoria & do Deputado Ribeiro Pilho, rejeitada pelo relator, eu vou me dirigir a quem, ao Deputado Djenal?Que é o Presidente da Constituinte? tranho, Deputado Nicodemos, V.Exa. como professor, 0 mundo Egi todo defende hoje o meio ambiente. DEPUTADO NICODEMOS PALCÃO - Deputado, V.Exa. há de convir seguinte: quando ela é aprovada ou ê rejeitada, não é o o relator, c V.Exa., o relator pode ter uma posição por rejeitar, e pode ter uma posição por aprovar, sobre meio ambiente nos tivemos inúmeras Emén das, tivemos de V.Exa. do Deputado Marcelo Deda, tivemos de outro deputado, então o que o relator fez deputado, foi consolidar as di versas Emendas, porque muita coisa que uma Emenda contem, outra con tem, muita coisa que uma Emenda contempla outra também contempla,en tão o relator o que é que faz: consolida aquilo, apresenta ou não o substitutivo, se são iguais, ele faz opção por uma, errejeita outra há uma consolidação, agora, depois da Comissão para cá, a não e mais porque é da responsabilidade da maioria da Comissão, porque a Comissão estuda e faz a opção, se aprova a Emenda do Deputado Bfeirce lo Ribeiro se aprova a Emenda do Deputado Ribeiro Pilho, se aprova a Emenda do Deputado Marcelo Deda, se aprova a Emenda do outro, pôr que quando sai de lá não é mais do deputado é da maioria são. da Comis DEPUTADO RIBEIRO PILEÍO - Bom, eu agradeço a • teexplanação que V.Exa. cutir. IV&s,vamos me dá e euaguardo Exelência esta V. brilhan para*Plenário para dis voltar ao velho assuntodo Dr. Ulysses Guimarães, que é a figura importante do momento, o meu ponto de vista Deputado Mitidieri, V.Exa. não pode fugir, V. Exa. é um líder, o líder no Re gimento Interno é o homem que leva e traz, não é o leva e traz que nos pensamos, I o homem o homem que leva e traz as notícias, que traz as coisas, é o homem que nos nos entendemos, eu me entendo can V.Exa, como líder, V.Exa. sabe perfeitamente que eu tentei sair do PMDB, e V.Exa. me convenceu com poucas palavras nesta Casa, não I verdade, deputado? V.Exa, não me fez um apelo? E eu atendi, é por isto que acredito que V.Exa. ainda pode rever a sua posição,como eu fiz há dias passado eu queria sair do PMDB comuniquei aos Senhores Deputados e revi a minha posição, 0 Deputado Djenal agora mesmo, r£ nunciou a Comissão Constitucional, depois ele foi rever que ele é um homem estudioso do assunto, os colegas mostraram a ele a necessi da.de de ele voltar para a Comissão e isto e um direito democrático, isto é de um cidadão altamente compreensível, nós estamos aqui para trocarmos idéias e encontrarmos um denominador comum, não é isto De putado Reinaldo Moura? encontrarmos um denominador comum e chegar a solução dos fatos eu acho que se V.Exa. rever a posição, eu gosta ria que V.Exa. desse um apoio ao meu candidato , o candidato do PPL, eu juro por Deus que ele vai renunciar, eu o-;ltenho certeaaç^ieu que ria ter a salvação na hora da minha morte; agora, lógico que um grupo de poderoso como e o PPL em Sergipe, majoritário, quem é que nao quer o apoio delè,só infantilidade do meu colega aí, ó tiliâade do meu colegaaí que não nao quer o apoio de um grupo infan ex pressivo, como e o grupo alí onze Deputados do PPL; nós queremos o apoio, nós queremos que o Senador Albano íhnco, <gue o Senador Pran cisco Rollemberg que o Ministro joão Alves se entenda, que o Gover1 nador Antonio Carlos Valadares e eu vou votar neste projeto, agora que vai entrar em votação dando licença para o governadorcocm saÜ £ fação por dois princípios: por que sei, acho que e da minha .ojsinBÇ^ é j‘ uma opinião pessoal, eu acho que é evidente, a Europa e gran de, mas o mundo hoje com aviões supersônicos torna-se pequeno eles podem '.'Oise encontrar eu tenho certeza absoluta que Collor já está falando sobre dívida externa, o que é qlçue ,;.v eles acham da dívida estema em pleno acordo, 0 Ministro João Alves Pilho tem d£ monstrado o carinho todo especial que ele tem pelo Estado de Sergi pe, o Governador Antonio Carlos Valadares, o Senador Albano co, o Senador Prancisco Rollemberg, então, estas Pran que sao as expresj sivas lideranças vão chegar a um dominador comum e V.Exa. tem £*de rever a sua posição, isto I um direito; o Senador Albano Pranco 1 não votará deputado, deputado eu afirmo, eu faço como aquele Presô. dente da Rússia que tirou o sapato e bateu na mesa, Senador Albano Pranco não votará em Dr. Ulysses, não vai votar, não vou dizer que ele vai Collor ir mas ele não vai votar, eu quero ver o Senador nas praças públicas pedir um voto, subir num coreto e pedir um voto pa ra Dr. Ulyssesyi eu não acredito Dr. Waldir voltando àquele assunto fazendo o mesmo retrospecto, V.Exa. não me respondeu quem ele visi tou, nao visitou nem V.Exa., não visitou José Carlos Teixeira, não visitou o Senador Albano Pranco, não visitou o Senador Prancisco 1 Rollemberg, ele foi visitar exclusivamente o político adversário 1 nosso, adversário do PMDB, do. PT, do PDS, do PPL então isto é poli tico, deputado numa hora em que ele é candidato a Vice- Presidente da República ao invés de visitar os amigos, as bancas amigas, vai visitar o inimigo, isso só é infantilidade, ele é tão infantil que renunciou o Governo da Bahia, um homem sabido não renuncia ao verno da Bahia para ser candidato a vice-presidente na chapa Go de Dr. Ulysses, de maneira nenhuma, ele provou que não 'é inteligente dizem que éleuéOculto, eu reconheço a cultura dele, é intelectu- al, agora como dizem que todo intelectual é criança, e bobo, não ^ tem malícia, porque um homem intelectual não pensa na malícia como eu penso, eu sou um vaqueiro das mãos grossas, sei que há malícia, seicise estiver alguém com este copo fazendo mensão de tanger eu sei que ele quer me tanger, o intelectual pensa que aquilo alí poesia, nao pensa desta natureza, então Deputado Mitidieri é está muito empolgado por uma figura ilustre e eu reconheço, o Brasil da ve alguma coisa ao Dr, Ulysses, deve, ao Ministro Aureliano, deve, estes homens contribuíram para a democracia? .Contribuíram, agora não é possível mais ele impor a candidatura,nos tomamos como um processo democrático no País Deputado Mitidieri, estamos com o po der, a juventude de hoje é um poder, é 65» 8^ a juventude brasileiy & ra, que nao admite mais votar em homens que fizer a oposição à sua candidatura, a candidatura tem que sair do povo e é por isso ' que eu acho que Dr. Aureliano vai também renunciar, vai rever a sua p£ sição, o atual Ministro da Bahia Antonio Carlos já mandou um reca do para ele ontem?, foi bem claro, o Globo traz eu esqueci até de trazer para le o recado que o Ministro Antonio Carlos mandou ao Dr* Aureliano, cresça nas pesquisas para aparecer, eu não entendo isso o que é, cresça deputado nas pesquisas para aparecer se ele não 1 aparecer Deputado Reinaldo Moura ele não será o candidato, ele não será o candidato; ele já foi convidarão Dr. Ermínio de Morais para ser o seu Vice, é um grande brasileiro, agora ainda não contribuiu tanto quanto de maneira que essa problemáitica política é muito na tural, dentro da política ninguém deve dizer, desta água eu não be berei, porque eu já tive oportunidade de dizer aqui, antigamente, há 30 anos atráz, eu não dava bom dia ao Deputado Djenal, e nem fsJL ele falava comigo, porque eu era da U M s e ele era do PDS, e hojeè frós temos aqui bancada da esquerda, bancada de direita, radicais,- pequenos partidos e nos temos uma convivência de harmonia, dentro de um princípio democrático. Deputado Nivaldo Silva, V.Exa. sabe que o process so democrático hoje é a melhor coisa do mundo, nós estamos vendo aí o que I que está acontecendo dentro da Rússia, a libertação, a China, milhares de chineses estão sendo massacrados pelos tanques, porque querem o regime democrático, isso aqui é direito, porque eu posso chegar da Tribuna e falar realmente a democracia tenho as mi o nhas responsabilidades, ííeu devo conhecer as minhas responsabilidat des, agora Deputado Mitidieri diz que nao vai votar, Deputado Mi tidieri, V.Exa* como líder, V.Exa. nao pode dizer isso, eu tenho1 certeza que o Deputado José Carlos Machado nao dirá isso, nao di rá porque ele sabe que a problemática da política é isso, é o diá logo e a conformação, é mostrar os problemas e procurar resolver,^ se Collor chegar a Joao Alves e dizer, Ministro João Alves eu pr£ ciso de seu apoio, seu candidato renunciou, o seu apoio é esâenci almente necessário à Sergipe, o Presidente da República já rou, o vereador Pedro Eirmino libe já declarou hoje na imprensa que o Senador Albano Eranco já o liberou para votar, isso é que á demo cracia, se o Ministro Aureliano renunciar, e eu estiver realmenteO votando em Collor, porque eu já estou com 99,9$, eu serei o pri meiro a dizer ao Ministro, Ministro que beleza! V.Exa. participar, do nosso Governo, e da Presidência da República, agora V.Exa. po derá dizer: que interesse tem* Ribeirinho, que continue Sergipe r com o Ministro, aí sim, aí é que nos mos tfamos que somos líderes,* e que o Nordeste precisa continuar com o Ministro, seja ele João Alves, seja ele um Deputado Estadual,, Pederal, seja ele o Senador Albano Eranco, seja~ele o Senador Erancisco Rollemberg, agora que nós nao podemos deputado, ê perder o Ministério mais, o porque nós estamos vendo aí a grandeza que João Alves tem trazido para Sergipe, e nao se pode tapar o sol com a peneira, e o Ministro es tá ajudando o Estado de Sergipe, agora mesmo vai com o governa dor, junto com o Governo Antonio Carlos Valadares para ver se con segue empréstimos aos nossos irmãos ricos lá da Europa, com -■ o aval de S.Exa. o Presidente da República, olha aí a grandeza 4%dê Sarney, eu não apoio Sarney, mais reconheço a boa vontade que ele tem com o Estado de Sergipe, agora o que nós não podemos Senhores Deputados, á nós continuarmos aqui, 24 deputados brigando e per der o Ministério, isso é que é incompetência, isso é que é falta de líder, se nós perdermos o Ministro, o que nós devemos é nos unírmos para exigirmos do Presidente da República, não só um Minis_ tério mais como outros órgãos, mais órgãos para o estado de Sergi pe, ninguém tem interesse que seja Ribeiro, o Ministro, quem me dera que eu fosse, que seja o Ministro João Alves, o fato é que Sergipe tenha um Ministério, seja ele quem for, seja ele quem s£ ja, o Deputado Mhrcelo Deda, quem sabe, V.Exa. é muito jovem ouem sabe,V.Exa.tem um futuro bem próximo não possa ser um Ministro?Se Lula ganhar a Presidência da República é difícil, eu não sei, não • é?, Rada nesse mundo é difícil em política, porque o Deputado Jerônimo anunciava aqui que eu- iria perder a eleição por seis mil votos, perdi por 164, e nao digo a V.Exas. porque eu perdi,eu per di, eu não digo porque eu não tenho provas aí eu vou ser processa do, se eu não tiver a prova material, a nossa justiça não é muito grata, se o sujeito não tiver a prova material gí é processado,^ de maneira Senhores Deputados, eu acho que nos já estamos amadure cidos, É o caso por exemplo, eu disse aqui a semana passada que poderia votar em João Alves Eilho para Governo do Estado, recebi uma visita ilustre,querendo dar um esporro no Deputado Ribeifo Ei lho, porque eu declarei que não podia votar em João Alves Eilho. Eu perguntei tem alguma letra minha na sua casa vencida? Rã o, en tão c.':,;ne.in:.:." \ lhe receber eu vou lhe receber aqui, pois vou emb£ ra para a fazenda hoje e se veces quiserem ficar aqui, fiquem em confiança. Veio me dar esporro, em minha casa porque eu declarei, 1 que poderia votar em João Alves Eilho. Que crime eu cometi, essa é a política, Senhores Deputados,, a problemática da política e es sa, é a condição de Jose Carlos me convencer, se o Deputado dieri Mi ti me convencesse para votar em Dr. Ulysses já demonstrava 1' uma liderança, Se o Ex Deputado José Carlos me convencesse, se o suplente de Deputado Relson Araújo me convencesse, mas não, eles vao logo é tentar me expulsar e nenhum deles tem credibilidade de me expulsar do Partido, porque eu sou o Partido. Eu vou dizer uma coisa a vocês, não é querendo me gabar não, mas continua com &jHa.s mãos na nuca, nunca tive opiniões fisiologistas, pedir ao Deputa do José Carlos Teixeira, fui ha residência dele, o PMDB tem direi to a tantos cargos em Sergipe, vamos lutar por esses cargos,ocupe quem quiser, cabe a qualquer cidadão, agora o que Sergipe não po de perder, é a oportunidade, V.Exas. sabem, todos os 24 Deputados com assento nesta Casa sabem quanto o Ministro João Alves tem ar ranjado para Sergipe e se nos perdermos ém Deputado José Machado?, Se nos perdermos o Ministério?, Rão é o Ministro Carlos Joao Alves não, é o Ministério, se nós não nos unirmos, quando Collor1 tiver na Presidência da República, em Deputado, nós de lagarto,de Boquim, botando'a nossa banquinha, mas de um lado temos um Minis tro estamos pedindo que dê a Sergipe um Ministério, isso é que nós queremos Deputado Djenal, Deputado Mitidieri nao somos oportu nistas não, nós estamos trabalhando é em benefício do povo e quan g do nós nos unirmos, todos os '24 Deputado e inclusive o PT, tem 1 por obrigação como nós tambem. Se o PT ganhar a Presidêcia da Ref pública, vamos homenagear o Presidente, o Lula, eu mesmo partici pei da vida dele aqui e com muita honra, e eu quero ter condições para pagar as despesas de Lula aqui em Sergipe, tudo porque e um candidato a Presidência da República e: devemos render homenagem^ " e um cidadao brasileiro capaz, todos eles são capazes ninguém s£ ria louco se candidatar à Presidente se nao tivesse condições. 0 que precisa e acabar com'nossa mentalidade mesquinha tiisso I ê o mal de todo brasileiro, nós somos descendente de índio, engana-se fácil, com espelho, com bolo, e criticando os nossos adversários. V.Exas. viram a semana passada e eu tive oportunidade de dizer &.J aqui, que trouxeram uns jornalistas aqui para levantarem as vidas das nossas expressivas lideranças, mas nós somos o quê?, EÓs *ide^ víamos era pegar esses jornalistas que estavam aqui e manda-los fazer o levantamento da vida pregressa daqueles que mandaram, que não é muito boa e V.Exas. não conhecem, mas, muitos aqui conhe cem. Eu não quero dizer Deputado Joaldo, gue o nosso candidato se ja o Salvador da Pátria não, não quero dizer, mais ele vai trazer uma plataforma jovem, ele vai trazer para o Brasil, para essa ju ventude que nunca votou em um brasileiro, nunca teve uma oportu nidade. Eu era Deputado, Presidente desta Casa, quando fui caça do, agora porque me caçaram?, Eu era Deputado Presidente, eu era Presidente Deputado Marcelo Ribeiro, que crime o Deputado Ribeiro como teu, eu pergunto que crime eu cometi? Disseram que tinha i^um exercito armado de títulos de eleitores para defender o Presiden te da República, o outro grupo mais forte, mais poderoso, me çou e em que findou a Revolução, caçou todas as expressivas ca lide ranças e findou ficando só, as nossas gloriosas forças armadas 1 que fizeram o movimento revolucionário armado em 64 caçaram as lji deranças brasileiras e eles ficaram só, quando procuraram de um lado, de outro, eles estavam só e se hoje téxiátissâ um golpe, eu tinha certeza absoluta que as forças armadas jamais caçariam um cidadão brasileiro, principalmente as lideranças expressivas por pedido político, eu mesmo fui1^Q*cado em carne do sol, dece de cajú, manga rosa, sorvete de mangaba tudo isso foi em troca da mi- nha cagaçao, agora eu pergunto, justifica? Não, o que nós precisa mos Deputado Mitidieri, V.Exa.como líder do PMDB nesta Casa, levan tar a sua voz, o Deputado Eliziário Sobral, um profundo estudioso, um grande $ribuno, vamos encontrar uma forrçia de nos unirmos em nefício de Sergipe, Deputado de Itabaianinha, nós precisamos b£ nos unir para salvar o "brasileiro nordestino que vive de cunha na mão^ pedindo umaa esmola pelo amor de ADeus. E a nossa salvação e Co llor. A nossa esperança ê o ex-govemador de Alagoas porque os tros nós já conhecemos, negou. ou Eu desafio o Deputado Luiz Mitidi£ ri em me mostrar um decreto, que nao precisa nada, o Presidente só precisa assinar que^está válido. Hoje a Constituição proihe gover nador por decreto, mas naquela epoca ele não faz nenhum decreto b£ nefieiándo o nordeste "brasileiro. Agora quer Um voto nosso hoje, f dos sofredores, do nordeste. Para concluir vou dizer: o Ministro Dr. Aureliano, e o líder de Vossas Excelências, não tem condições de ser presiden te; não por faltai de capacidade nem moral,ele tem condições mora is e intelectuais. Ê que falta o povo, as praças publicas. Ele re nuncia a "bem da nação. Como? Ele diz que não vai querer, e as pressivas lideranças; tenho certeza que o Deputado Jose Carlos ex Ma chado tem condições de liderar e encontrar uma forma. Chama o Depu tado Djenal como o deputado mais idoso da Assembleia, mais do,com mais experiência política, como ex-govemador de ajui&a Sergipe, convoque o Deputado Erancisco Teles de Mendonça, convoque os depu tados de Itabaianinha, convoque o Deputado Aroaldo Santana, convo que o nosso companheiro líder do PL que é um grande candidato à Presidência da Republica, tem uma plataforma de governo exÉèlehte; igias falta o povo. É um político jóvem, neste Brasil de 150 milhões de brasileiros ele não tem 20$ ainda do eleitorado. Eu rendo home nagem, deputado, a V.Exa. que soube escolher, mas V.Exa. tambem,po derá rever em benefício de ^Sergipe. 0 candidato devV.Exa. e um b£ líssimo candidato, e o maior tribuno entre todos ?:.:A eles, tem um programa de governo espetacular. Vamos supor o seguinte: chega-se para os brasilei ros o segundo turno, nós não vamos desperdiçar um voto dando a uum determinado cidadão, temos que chegar a um demominador comum. Ago ra, e lógico que a imprensa critique, fale, diga que nós estamos 1 fazendo democracia, mas vamos tratar em 'benefício de Sergipe. 0 % u e eu quero é que Sergipe não perca mais um Ministério. Seja ele quem for. 0 Ministro João Alves continua, que o Deputado José Carlos Ma chado seja um Ministro, o Deputado Joaldo Barbosa, o Deputado Aro aldo, o presidente da Assembléia, seja ele'quem for. 0 que nos não' podemos, Senhores Deputados, é perder a posição dos Ministérios.* Por que São Paulo briga por seis Ministérios?,Porque Minas por três ou quatro Ministérios? E Sergipe não tem direito briga a bri gar por um?. Todos nos nessa Casa teremos a responsabilidade de brigar para a •continuidade do Ministério, seja ele quem for, ou o Ministro João Alves, ou o Senador Albano Pranco, ou o Senador .Lou rival Batista; taí um grande candidato para Ministro do Estado. No governo de Collor, não é Deputado Joaldo? Nos vamos exigir de llor um Ministério, e eu estou doido que Aureliano renuncie Co logo para que nos possamos fazer essa composição, não pode demorar. Agora, o que nos não podemos é chegar lá e di zer: eu quero dez milhões de cruzados, eu quero 20 milhões, bote na caderneta...Ai não, mas nos brigarmos por um Ministério? Nos bri garmos por cargos importantes que venham trazer benefício para Ser gipe, deputado; é uma belezaj Ê uma grandeza. Eu admiro V.Exa. qu ando V.Exa. preocupado no sertão, lutando, trazendo o eleitor de V.Exa, para os hospitais, como V.Exa. luta por aqueles sertanejos* sofridos e esquecidos; como eu invejo, Deputado! Ontem mesmo eu as sistir uma festa religiosa, bíblica, da Igraja Evangélica, do lí der do Governo, quando ele dizia palavras de Cristo, de Deus, que dizia era Verbete eu fiquei preocupado, Deus é palavra Verbo, eu fui verificar na Bíblia e realmente é o Verbo, Deus é o e Verbo. Como ele disse e explicou, quando ele disse que Deus não poderia 1 ser crucificado e para que ele pudesse ser crucificado na cruz elé teve que vir à terra se transformar em homem para ser crucuf icado, * porque como Deus ele não poderia ser. E eu verifiquei-p fato Deputã do, -na Igreja de V.Exa., que beleza! Admirei a pregação daquele pas tor, quando ele demonstrou que Jesus Cristo como Deus ele não pod£ ria ser crucificado, está alí, ile tteve que se transformar em hos mem para que ele pudesse ser crucificado e depois ele ressuscitou como Salvador, e é uma verdade, Deputado. Eu espero que nesta Casa haja uma compreensão de todos, espero ouvir a palavra do líder ido PEL dentro de poucos dias, segsomar com o Deputado Ribeiro Eilho e nós sairmos às praças publicaèa de Sergipe-pelo candidato só, embora exigindo do candidatov o que ele vai dar a Sergipe* É claro Deputa do, eu nao tenho capas encobertas não. 0 que é Sr. Presidente V.Exa. vai dar a Sergipe? Deu um porto como Sarney deu a que Valada res? Deu. Pábricas? Deu. Qual é o programa que V.Exa. tem para gran deza de Sergipe, para que nos possamos votar em V.Exa, para que o Deputado Dilson possa votar, para que o Deputado Luciano Prado pos sa votar? Isso é o que nos precisamos deputado. 0 que nós não deve mos e exigir dinheiro para o nosso enrequecimento pessoal; aí nós condenamos, seja ele quem for. Agora, nós exigirmos benefícios De putado Reinaldo Moura para Sergipe, e uma obrigação nossa. V. Exa. tem um programa de rádio, como eu fico admirado, como admiro quan do V.Exa. está lutando lá pelas coisas de Sergipe, para tapar os buracos das ruas. V.Exa. não está fazendo oposição a ninguém,V.Exa está querendo e que Aracaju fique uma cidade belíssima, a cidade 1 qúe..Jo/Deputado Marcelo Ribeiro nasceu, brincou, estudou, viveu e vive aqui nessa beleza de Aracaju. 0 que V.Exa. luta no programa e para tapar os buracos, não e criticando o Prefeito não, é ajudan do, ilustrando, isto deputado é o que nós precisamos. Vamos Deputado Jose Carlos Machado, para uma composição, para um lutar Presi dente nas condições: que o Presidente mostre o que vem fazer em b£ nefíciò.? de Sergipe; que o Presidente venha às praças públicas e diga que vai continuar as obras de Xingó, qué vai continuar o Por to de Aracaju, que vai trazer mais benefícios, que vai trazer esg£ to, vai fazer mais casas, mais terras para quem não tem terras. Is to Srs. Deputados, e o que nós devemos exigir do futuro Presidente da República. Comcluo me dirigindo ao meu líder do PMDB, Deputa do Mitidieri, meu prezado companheiro e líder, que reveja sua pos_i çao, porque em política não devemos dizer: desta água nao beberei. PRESIDENTE(Dep. Prancisco Passos)- Com a palavra* o Deputado Mar ceio Deda.Com a palavra, Pela Ordem, o Deputado Aroaldo Santana. DEPUTADO AKOAIDO SANTANA t Pela Ordem ) - Em face ' j para apresentá-lo ■- do lapso amanha em separado. PRESIDENTE(Dep. Prancisco Passos)- Atendido a so licitação de DEPUTADO MARCELO PÉDA - Sr. Presidente, Srs. Deputa dos. No último fim de sema na, sexta, sábado e domingo, tivemos a honra ao lado dos delegados que representavam o PT de Sergipe, de participarmos do 6 9 encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, lá ao lado de 550 delegados que frepresentavam as basest.do nosso Partido em todo Brasil, enfren tamos a discussão e o debate á respeito do momento político nacio nal da sucessão presidencial,/do programa de Governo que o nosso Partido oferece, da construção de um bloco de esquerdas para en frentar esse processo, e da homologação do nome do Deputado Inácio Lula da Silva como candidato à Presidente da Luiz República,. Sr. Presidente, um Partido que possui a qualidade da militância que tem o Partido dos Trabalhadores, um Partido que tem a história que já possui o Partido dos Trabalhadores, um Partido que se encontra tao profundamente enraizado e inserido nas/^lutas1 sociais desse País, -um País que tem por celeiro, por origem, por fermento, a origem que tem o meu Partido não pode se assombrar com o número de pesquisas, não pode se assombrar com o otimismo exage rado de certos setores da política e da Imprensa Nacional, o Parti do que ate 3 dias antes das eleições de São Paulo, tinha a í compa- t nheira Luiza Erundina em 3 9 lugar, e ã&viam no dia 16 como prefei ta eleita de São Paulo, nao se assusta com pesquisas, se aprendeu* com a glória da vitória, como aprendeu aqui em Aracaju, com as lá grimas da derrota. 0 Partido que tinha um candidato à Prefeito ate mes de agosto ostentando o índice de 38$ como esse deputado tou, não pode ter medo de um candidato que ate 5 meses o osten ostentam 4 0 ,5 0 ou quanto queiram. Quinze dias antes das eleições municipais em us, o Sr, .Gilberto Nestinho tinha 72$, e o Prefeito atual Virgílio que debatia entre 10, 12, 15$ nas previas, o Partido Mana Artur que aprendeu a ler a realidade, que aprendeu a conhecer a realidade, que aprendeu nao apenas a comtemplá-la mas a inserir as suas * for ças militantes nela para mudá-la, para transformá-la, não tem medo nem das pesquisas que saíam no dia 1 4 de novembro, quanto aquelas que estão saindo no mês de junho de 1989- Um Partido mais que mobiliza o que há de mais expressivo, o que há de mais vigoroso, o que há de mais autêntico, o que há de mais corajoso do seio do mo vimento dos trabalhadores que movimentam que reúnem 5 5 0 delegados’ vindo das escolas, das fazendas, das fábricas, dos escritórios dos bancos, dos parlamentos, vindo de todos os lugares onde há o único enfrentamento entre a justiça e a perversão do Capitalismo, esse Partido não tem razoes para temer, mas tem razoes de sobra para lu ■tar, para avançar, para ?transformar a realidade em 1 , 2 , 3 , 4 ou 10 eleições que seja, esse Partido saiu domingo do Colégio Caetano de Campos em São Paulo quer queira, quer não profundamente révigorado, profundamente fortalecido mesmo sabendo dos problemas, complicações, dos desafios que a somam uma conjuntura tão xa, tão difícil quanto essa que atravessa o das comple País, quanto essa que abate principalmente os filhos da classe trabalhadora. Sr. Presidente, desde 1948 que um fantasma ron da o meu, dizem os burgueses. Desde 1948, que o socialismo qpnndo proposta de vida, enquanto reflexão sobre a realidade, enquanto ’ costura científica para alterar a realidade social construindo e exigindo uma nova sociedade, tem deixado experiências, tem trazido aprendizados, tem cometido erros e tem realizados inequívocos avan çados. A América Latina inteira, a Europa inteira, os povos da re mota Ásia, os povos da África, os povos dos cinco continentes do planeta, conhecem e praticaram a experiência do socialismo òu es tão praticando neste momento. Sr. Presidente, não deixa de ser pro fundamente emocionante saber que nós há dez ános atrás, aqui em Sergipe dois gatos pingados, que nós há dez anos atrás, éramos 3 ou 4 no Acre, 300 ou 500 no Rio Grande do Sul, 10 mil ou 15 mil em Sao Paulo, e somos hoje 600 mil filiados. í bom olhar pa ra isso e vê que em 100 anos de Republica que em quase 5 séculos desse País descoberto, coube ao PT a suprema revolucionária ousa dia de lançar filho de retirantes; Um nordestino de Garanhuns, um operário metalúrgico,um líder sindical para disputar a Presidência da República Eederativa do Brasil. É para nós recompensador,*é pa ra noSj uma alegria de olhar para trás e saber que o sangue genero so de todos os guerreiros da liberdade, de todos 0S3 combatentes socialismo, nao molhou em vão as pedras, não molhou em vão os do as- faltos, não molhou em vão os calabouços da repressão política, não molhou em vão as terras fertéis deste País. É bom saber, Chico Men des recentemente morto no Acre, foi o primeiro presidente do Parti do dos Trabalhadores. E é bom saber que os seus filhos lá em Zapu ri devem estar hoje felizes em saber que o seu pai não morreu por que continuou presentes nos olhos, nas bocas e nos punhos levanta dos, nas vozes que entoaram internacional no último domingo lá em São Paulo. Picou feliz em saber que nós tomamos a consciência e ti vemos a coragem de criar um único fato novo que há na política na cional brasileira. Hão o filho de um usineiro, não é um doutor,nao é um acadêmico, não é ninguém que está a querer colorir com falsas promessas'a triste realidade do nosso povo, mas, é alguém que sur giu lá onde a realidade é tristemente preta e branca. Eis um fato novo, lançar um operário através de um partido de esquerda, atra^í vés de uma frente de esquerda, dizer pela primeira vez ao mundo: 1 Nos do Brasil estamos lançando o desafio à democracia, lançando o* desafio ã fessâ'Eação,e a esse povo, nós estamos mostrando talvez,' pela primeira vez na América latina, talvez pela primeira vez Terceiro Mundo, talvez por pouquíssimas companhias a nível de no pia neta estamos lançando a possibilidade real e concreta de levar ciasse trabalhadora, ao governo de mpdo.opascífico, através do democrático, na disputa da hegemonia política, da hegemonia à voto ideo lógica, dentro da sociedade brasileira. Esse é um fato novo. Lula nao é simplesmente um no me, não é simplesmente úm rosto, nao é simplesmente um slogan, não é simplesmente uma operação de maketing. Lula não é simplesmente uma operação bem pelas redes de comunicação do armada, País, e uma solução de ultima hora das classes dominantes. Lula é a representação de um partido polí tico que não nega o seu fosto, nem esconde a sua alma. Lula é a concretização de um sonho de quase um século, de unificar a esquer da no Brasil. Lula é a representação da união do único bloco histó rico capas de romper com as amarras do imperialismo, capaz de rom per com a sumissão do EMI, capaz de romper com as amarras dos cam pos atrasados, capaz de romper com a miséria absoluta que se abate com 40 milhões de brasileiros. Lula é a unidade de trabalhadores A do campo e da cidade, de pequenos empresários, dos pequenos pro prietários do campo, da micro empresa, de todos aqueles que sao ví timas do capitalismo e do modelo que se pratica hoje ho Brasil. 0 que nós trazemos nas discussões políticas, com a sociedade, não é simplesmente um rosto, não é simplesmente, um no me, não é simplesmenteaí}mise—Qi-seêna?deum candidato. Nos trazemos a compreensão de uma classe que vive hoje num País, onde de dois en tre três brasileiros comem menos de duas mil e duzentas calorias 1 por dia, queI a reação mínima para manter um organismo em pé, nos tempos que diz a Orgsnização Mundial de Saúde. Ê a classe principal vítima da crise que não su- r* porta mais saber que 0 , 5 milhões de crianças brasileiras, em idade"* escolar, não entram na escola porque não lhes oferecem vagas. É o cansaço de que 50$ dos domicílios neste País não tem ou tem precaríssimos serviços de energia elétrica. E a com preensão de uma classe e de um povo que não se contenta mais em ler estatística e saber que as vésperas do terceiro milênio 1 3 milhoes de irmãos brasileiros, são chegados, carregam no coração,não simplesmente os efeitos retóricos do subdesenvolvimento e da misé ria, carregam no coração aquele germe que adquiriram pela do inseto barbeiro, num País que é üa 8 6 picada economia do mundo, um p£ vo que está descontente em saber, em viver que 3 5 $ cLa população econòmicamente ativa com renda percápta igual ou inferior a 0 , 5 me io salário mínimo. É o descontentamento de 40 milhões de brasilei ros que se encontram simplesmente em estado de miséria absoluta is to é, à margem do sistema produtivo brasileiro, isolados de. qual quer participação da massa salarial deste povo, eis a realidade 1 que obriga a candidatura Lula a assumir o programa que assume, eis aí a maior imoralidade que há neste País,nenhuma cruzada moralizan te será o fato moralizante se ela pegar apenas o simbólico para iludir as massas e não enfrentar o real da imoralidade das bases de um sistema que se mantém como oitava economia do mundo, às tas talvez da primeira miséria de todos os povos, eis o cus significa do da candidatura, o significado de um programa democrático e popu lar, que democratize o Estado e a sociedade, que abra espaços à participação do povo, de um novo modelo de crescimento economico, * * «V um modelo baseado na distribuição de rendas, um modelo que revig£ re em novas bases o sistema financeiro nacional, que hoje aflige trabalhadores, aflige empresários, afligem camponeses, um governo capazíde enfrentar olho no olho, com a soberania e a autonomia que tem este País, aos credores externos para dizer não a chantagem da dívida, Tancredo falou e não cumpriu, estao pagando a dívida com o sangue, com o suor, e com a fome do povo "brasileiro, nós suspen deremos o pagamento, e nao temos medo de represálias,,porque vão querer este mercado aqui eles não podem abrir mão deste eles merca do, eles não podem abrir mãos do consumo que há neste País por se us produtos porque eles sabem que há outros povos malucos para ocu par o primeiro lugar na parceria econômica com o Brasil, eles safcí bem que já não sao mais o n^ 1 da economia do mundo, eles sabem que há hoje um Mercado Comum Europeu maluco para ganhar definitiva, mente os mercados dos Países do terceiro mundo, eles sabem que Japão faminto, faminto para abarcar o mercado consumidor dos vos, e que qualquer retaliação significa tirar o corpo do um*' po- mercado para que outro parceiro entre, eles sabem o que fazem, o Brasil nsò,, e Nicarágua, o Brasil não é Cuba, são 8 milhões de quilômetros qua drados, aqui está representada o parque industrial que significa a estrutura básica, a infra-estrutura para alicerçar a oitava econo mia do mundo capitalista^ Sr. Presidente. Viemos ao ambate para trazermos a bandeira da Reforma agrária, quer dizer vamos ter que refazer este capítulo na Constituição, vamos ter que rediscutí-lo1 vamos ter que recolocá-lo dentro dos pricípios que move a moderni dade, que move o interesse do nosso povo. Vamos combater a discri minação, a discriminização odiosa do racismo, a discriminá§ão; ;não menos odiosa da mulher, a discriminação contra todo e qualquer po de preconceito que humilha o homem e que trata os ti brasileiros como se fossem cidadaos de uma, duas, três ou quatro castas, os ma is humildes sofrendo não só a fome, mas sobre tudo o vamos trazer para o embate político preconceito, centenas de milhares de traba lhadores, que querem os seus direitos ampliados e reconhecidos, va mos lutar para alterar a estruturai educacional que temos hoje que limita e impede a cultura formal de milhões e milhões de crianças* e de milhões de brasileiros, vamos enfrentar um drama de termos um país que ao invés de diminuir as taxas de analfabetismo vê a cada ano que passa este índice engordar mais e mais, tentar com uma po*lítica real, séria não com os mobrais da vida, mas, com capacida- de de organizar o povo, de organizar os educadores e manda-los aos campos e as fábricas para ensinar ao nosso povo as regras básicas* da cultura formal. Vamos com certeza Senhor Presidente, como disse o companheiro Lula na carta ao brasileiro quej- jpublicou ontem Folha de São Paulo. Lendo: na Concedo a V. Exa. um aparte. DEPUTADO RIBEIRO FILHO - Deputado Marcelo Deda V. Exa, ~ * referiu-se que muita gente çuer collorir, falou na massa humana de trabalhadores do campo e .das pequenas e médias empresas, são estas massas humanas do 1 campo das pequenas e médias empresas que querem collorir, como e que V. Exa. explica este fenômeno? DEPUTADO MARCELO DÉDAC- Eu explico este fenômeno como achava que explicava o meu quando eu estava com 38$ para ser prefeitos e estagnei com 6$,eu ex plico este fenômeno dizendo d seguinte: temos o mínimo 3$ pelos que tem Collor-na televisão, damos a chance de enfrentar este moço, sem parcerias politicamente, programa versos programas, temos e. chance de mostrar ao povo do Brasil o seu projeto de Brasil, que va mos debater, damos uma chance de radiografar o seu governo, como ra diografa o nosso em Sao Paulo, Vitoria e Porto Alegre; vamos car, vamos convocar o debate da sociedade, não so nós, che Aureliano, Ulysses, Covas, a Roberto Ereire a todos vamos abrir o debate vamos levar as pequenas vilas, aos pequenos povoadoste vamos--canáluindo Sr, Presidente, ao invés de delegar à Rede Globo, a tarefa de dizer qual é o melhor,tdeleguemos a democracia, real, aberta de condições igu ais a chance de optar-se pelo melhor, pelo melhor programa, pelo melhorr candidato, pelo melhor passado, pelo mais conseqüente presente, é com certeza pelo mais correto futuro. Sr. Presidente, é com muita honra que comunico aos meus pares que a convenção nacional do PT, homologando suas bases decidiram no seu 62 encontro nacional, lançóu o seu programa de governo, lançou o seu candidato, ofereceu a frente o nome do jornalista Eemando Gabe ira, como alternativa a vice-presji * dencia, e convocou a militância, vamos aproveitar a chance, vamos mu dar o Brasil, vamos construir um governo democrático e popular no ru mo do socialismo. < PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)- Nao há oradores ins cri tos para o Gran-rde Expediente, passamos à Ordem do Dia, em discussão o Projeto Lei n 2 10, de autoria do Deputado Dilson Batista, em segunda são, não havendo nenhum dos Srs. Deputados que queira discutir de discus pas samos à votação os Srs. deputados que aprovam conservem-se sentados, aprovado por unanimidade, não há oradores para Explicação Pessoal, 1 com a palavra, o iDeputado Guido Azevedo pela ordem. DEPUTADO GUIDO AZEVEDO - Sr. Presidente, na qua lidade de Presidente 1 da Comissão de Justiça, recebi da lê Secretaria a mensagem n 2 10 do Sr. Governador do Estado no qual ele pede autorização legislativa pa ra proceder uma viagem ao Exterior, considerando e que já se acha d£ signado para o dia de hoje a transmissão do cargo para o Vice- Gover nador, eu quero convocar uma reunião da Comissão de Justiça, para lo go mais após a presente reunião, afim de apreciar o parecer sobre es ta mensagem, e se V.Exa. permite sugerir a V.Exa. que convoque uma sessão.extraordinária para deliberar sobre o pedido. £ PRESIDENTE (Dep. Erancisco^Passos)- Antes de en cerrar a presente sessão, convocamos uma outra, para logo mais às 16:30, ho ras está,encerrada a sessão. E ST AD O DE SER G IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NÚCLEO DÊ ANAIS SSSSitO ORDINáRIA REALIZADA NO DIA 21 DR JUNHO DE 1989* 16 PERÍODO DA 3a SESSÃO LEGISLATIVA DA 1 1 * LEGISLATURA. Presidência do ExmS. Sr. Deputado: Francisco Passos. Se. cretários os Srs. Deputados; Eliziário Sobral e Reinaldo Moura. Com pareceram os Srs. Deputados: Francisco Passos, Laonte Gama, Eliziário Sobral, Jeronimo Reis, Aroaldo Santana, Abel Jacó, Carlos Machado, ' Dilson Cavalcante, Djalma Lobo, Djenal Queirozjftuido Azevedo, Hild£ brando Costa, £oaldo Barbosa, Luciano Prado, Marcelo Deda, Nicodemos Falcão, Nivaldo Silva;e Reinaldo Moura; (18). £ ausente os Srs. Depu tados; Caríos Alberto, Antonio Arimateia, Luiz Mitidieri, Marcelo Ri beiro, Ribeiro Filho e Francisco Mendonça - sendo que este ultimo en .contra-se licenciado para tratamento de saúde; (06). PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Ha número legal, d_e claro aberta a ses são. Concedo a palavra ao 2 ® Secretário para a leitura das 1 Atas das sessões anteriores. 2fi SECRETÁRIO (Dep. Reinaldo Moura) - Procede a leitura1 das A ta s . PRESIDENTE (Dep.~Francisco Passos) - Em discussão asAtâs. '• * Nao há quem queira* fazer qualquer retificação. Declaro-as aprovadas. Concedo a palavra ao 1C Secretários Deputados Eliziário* Sobral, para proceder a leitura do Expediente. le SECRETÁRIO (Dep. Eliziário Sobral) - Procede a leitu ra do ^Expediente. c}ue constou da seguinte matéria: Indicação nfi 07/89 de autoria do Deputa do DarlòS Machado; Requerimento nfi 63/89, de autoria do Deputado Marcelo Deda e Ofício do Secretário de listado de Governo, Sr. José Sizino da Ro cha* PRESIDENTE (Dep* Prancisco Passos) - Com a palavra o Deputa do Djenal Queiroz7 pa ra a Questão de Ordem. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ - Sr. Presidente, eu requeiro aEx£. 4 que mande fornecer por copia o atestado fornecido ao Deputado Francisco Teles de Mendonça, em. São Paulõ, como também o que foi expedido pela Junta Medica por esta Assembléia,que foi lida no Expediente de hoje. ^ PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Defiro o pedido de V*Ex$. Nao há oradores inscritos para o Pequeno Expediente, passe mos ao Grande Expediente. Com a palavra o Deputado Marcelo Deda. DEPUTADO MARCELO D&DA - Sr. Presidente, encontro-me inseria to mais em função de compromisso na ^ Câmara Municipal, requeiro a V.Ex&. a desistência da minha inscrição. PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Nao há oradores inseri tos, passemos a Ordem 1 do Dia. * Em discussão o Projeto de Lei nfi 10 de autoria do Deputado’ Dilson Batista. Em discussão. Em votação. Aprovado. Sm discussão o Requerimento de nfi 63, de autoria do Deputai do Marcelo Deda. Em discussão. Com a palavra o autor. à DEPUTADO MARCELO DtiDA - Sr. Presidente e Srs. Deputados, ..* , ■ \ - p r o Serviço Social da Industria, possui instalado no Distrito Industrial de Aracaju, uma conzinha industrial e o *, ' respectivo restaurante, que fornece para o operariado que presta serviçcs naquela área industrial. Devido ao crescimento e a expansão urbana de 1 Aracaju, e também devido a necessidade de permanecer mais perto do local de trabalho evitando mais despesas com transportes coletivos, a grande t\ maioria dos operários daquela região, fazem suas refeições naquela cozi nha industrial* Há coisa de 1 ano ou mais, a cozinha sofreu um fechamerw; to por um período de 2 ou 3 meses nao me recordo bem, para realizar re—1 formas e isso trouxe grandes prejuízos, não so a massa operária, mas tam _bém aos industriais e particularmente aos pequenos industriais que alí 1 'ficatam uma queda de horas produzidas e verificaram com certeza prejuí-^ zos na sua produção, além dos incovenientes principais e primordiais quê ocorrem sobre os trabalhos daquela região. Agora o SESI anuncia mais uma vez que vai fechar aquele restaurante para proceder alguns reparos. Nos recebemos diversas solicitações por parte dos trabalhado i res daquelas indústrias ali instaladas. Juntamente com o companheiro Depu \ tado Marcelo Ribeiro, tivemos oportunidadeffde receber uma comissão de in dustriais, liderados pelo Presidente da Associação Empresarial do Distri to Industrial o Sr. José Andrade, que inclusive esta ali acompanhado de 1 outros colegas seus, acompanhando a sessão* Esses empresários conversando conosco apelaram para que á £ Casa tomasse uma posição no sentido de manifestar sugestões à Presidên-' cia do SESI, objetivando impedir o fechamento completo daquela unidade é evitar os prejuízos que adviriam dessa suspensão dos trabalhos. Hoje ti ve conhecimento que referida organização também protocolou um ofício en dereçado ao Sr. Presidente e ao Conjunto da Casa, solicitando dessa As- 1 sembléia, um posicionamento a respeito. Nos tomamos a iniciativa ao ladó do Deputado Marcelo Ribeiro, que infelizmente não se encontra presente , porque a sua genitora se encontra hospitalizada e teve uma piora no come, ço da tarde, o que o obrigou na condição de médico a estar presente para tentar dar uma contribuição no seu tratamento. 0 requerimento é endereçado ao Presidente do SESI, e uma co pia para o Senador Albano Franco, que :é Presidente da CNI nacional, é um apelo para que se reexamine a questão e se verifique a possibilidade de 1 se acatar algumas sugestões alternativas. Eu conversei com os industria is e eles me disseram (eles que conhecem o problema e que estão lá) que.1 ha possibilidade de se- resolver os serviços por etapas, impedindo a parâ da total da cozinha. E a^primeira sugestão que eles endereçam. E a segun f ** ■» da seria que no caso de, tér que»fechar o restaurante, que se preservasse v? I pelo menos o fechamento da cozinha, fornecendo através de marmitas a ali mentação para os operários daquela região Por entender que o assunto em pleito, primeiro favorecere é do interesse da classe operária que alí trabalha, e entendendo também que isso é de interesse das indústrias alí instaladas (das pequenas e médias indústrias) é que encaminhamos esse requerimento, requerendo da Casa umf posicionamento favoravel a manutençao dos serviços da conzinha industri al. PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Com a'*.palavra o Deputa ■ ;* 7 , , ' DEPUTADO REINALDO MOURA - Sr. Presidente, eu teria muito pod co a acrescentar às razoes e as justificativas enfocadas há poucos instantes pelo Deputado Marcelo Deda^í ao justificar o requerimento de sua autoria juntamente com o Deputado Mar ceio Ribeiro, preocupação as mais justas. Eu diria apenas que há cerca, á nao sei exatamente se de um ano e meio ou de 2 anos atrás, o restaurante* passou algum tempo fechado, passou 6 meses ou mais fechadò para resolver' um item, que foi uma caldeira que precisava de uma reforma ou reparo,e pá ra concertar essa caldeira (que não sei que caldeira era essa) passou mais de 6 meses, e agora pelo que eu entendi, pela exposição do Deputado Marce^ lo Deda, serão reformas bem mais amplas, quer dizer, agora não é o proble. ma da caldeira, o problema é bem maior, e se passou 6 meses para concer- 1 tar uma caldeira, imaginem agora para concertar todos esses problemas qué estão sendo apresentadas como justificativas para o fechamento. ,Eu quero me somar à preocupação dos Deputdos Marcelo Deda e * Marcelo Ribeiro e dizer que votaremos favoravelmente a prestação de V.Rx% e espero que os Senhores Deputados, tomando conhecimento do que já houve' há um ano emeio atrás, e do que poderá acontecer e do prejuízo que pode# rá acusar, que tambem os Senhores Deputados se somem a essa preocupação ' apresentada pelo requerimento dos Deputados Marcelo Deda e Marcelo Ribei ro. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Continua em discussão. Com a palavra o Deputa4 do Djenal Queiroz. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ - Sr. Presidente, vou tambem votar a t favor do requerimento, é evidente* que o Deputado Marcelo Dédà^já expressou a importância do serviço que é 1 * * prestado através do SESI com-a’sua cozinha industrial; não é só o restaurante que funciona muito bemV‘hao, também muitas industrias adquirem a re feição na cozinha industrial, transporta para as suas fábricas e lá dis-fc* tribuem com os seus operários; então nao são so aqueles que utilizam o r.b restaurante nao. Além daquelas pessoas que utilizam diretamente o restau rante, que são os que trabalham mais próxima, muitas fábricas se utilizam do serviço&dessa cozinha levando alimentação para suas sedes e lá distri buindo com os seus operários. Realmente aquela cozinha fornece uma alimentação muito boa e baratíssima, porque ela é subsidiada. :Ê evidente que nos.não sabemos qual i * ’ o serviço que vai ser efetuado la, porque se o serviço atingir, por exem putado Reinaldo Moura se referiu, realmente eu me lembro quando eu passe^ uma temporada no SESI, havia uma necessidade de concertar as caldèiras'que forneciam vapor os fogoes com o uso, como é natural, estavam estragadas. 1 Enfim, nós não sabemos qual o tipo de reparo que vai ser exigido, mas !e £ evidente que se o reparo a ser feito permitir que se funcione os fogoes ê consequentemente os restaurantes, ou como diz ele, as quentinhas, natural mente será mais complicadas a distribuição, porque nãolíe possível que oope, rário vá lá buscar as quentinhas, e preciso que as fábricas, as indústri- * as apanhem as quentinhas e distribuam aos seus operários no seu próprio / local de trabalho. Mas, enfim, estou certo que ó válido o requerimento i vou votar favorável mas entendo que tudo depende do tipo de reparo que vaiji ser feito na cozinha industrial. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Nao havendo mais nenhum dos Senhores Deputados1 que queira discutir o Requerimento de ríumero 63, submeto-o à votação. Os I Senhores Deputados que aprovam conservem-se sentados. Aprovado por unani midade de votos. Atendendo o Requerimento de número 59 do Deputado Prancisco/ Teles de Mendonça e de conformidade com o laudo mÓdico fornecido pela Jun ta Módica instituida por essa Mesa, fica concedida 90 dias de licença pa ra tratamento de saúde, com vigência a partir do dia 30 de maio de acordo com o pedido de S.Bx§. o Deputado Prancisco Teles de Mendonça. Não há oradores inscritos para a Explicação Pessoal. Antes* de encerrar a presente sessão convocamos uma outra no horário regimental. Está encerrada a sessão. ESTADO DE SERGIPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA MÍCLEO DE ANAIS SESSÃO ORDINÃBIA REALIZADA NO DIA 22 DE JONHO DE 1989. 1° PEBÍODO M 38 SESSÃO LEGISLATIVA DA'11» LEGISLATOBA. Presidência do Exm6 Sr, Peputado: Prancisco Passos. Secre tários os Srs. Peputados: Guido Azevedo, Eliziário Sobral, Reinaldo1 Moura, Jeronimo Reis e Nicodemos Palcão. Compareceram os Srs. Peputa dos: Francisco Passos,’ Laonte Gama, Eliziário Sobral, J.êrônimo Reis, Aroaldo.Santana, Abel Jacó, Antônio Arimateia, Carlos Machado, Pil -■ son Cavalcante, Pjenal Queiroz, Guido Azevedo, Hildebrando Costa, Jo aldo Barbosa, Luciano Prado, Luiz Mitidieri, Marcelo péda, Marcelo 1 Ribeiro, Nicodemos Palcão, Nivaldo Silva e Reinaldo Moura; (20). E ausentes os Srs. Peputados: Carlos Alberto, Pjalma Lobo, Ribeiro Pi lho e Prancisco Mendonça - sendo que este ultimo encontra-se licenci ado para tratamento de saude; (04). PRESIPENTE (Pep, Prancisco Passos) - Há numero legal. Peclaro abertos os tra balhos da presente sessão. Concedo a palavra ao Segundo Secretário em exercício, para a leitura da Ata da Ilssão anterior. 26 SECRETÁRIO (Pep. Reinaldo Moura) - Le a Ata. PRESIPENTE (Pep. Prancisco Passos) - Em discussão a Ata» Com a palavra o Pepu tado Pjenal Queiroz i PEPUTAPO PJENAL QUEIROZ - Senhor Presidente, na Ata cons ta que na sessão anterior eu re queri que fossem distribuídos aos Senhores Peputados cópias dos par£ ceres: a respeito do estado de saude do Peputado Prancisco Teles de Mendonça, expedidos pela junta médica de São Paulo e pela junta médi ca dessa Assembléia. j. 1 pessoal e m o para ser distribuída entre os deputados. Solicito que reti^ fiquem esse detalhe. PRESIPENTE (Pep. Prancisco Passos) - Em discussão a Ata.Não havendo nenhum dos Se-g. nhores Peputados que queira discutir a declaro aprovada com a retifica ção proposta pelo Peputado Pjenal Queiroz. Com a palavra o Primeiro Secretário, em exercício, para a leitura do Expediente. 16 SECRETÁRIO (Pep. Cuido Azevedo) - Le o Expediente. PRESIPENTE (Pep. Prancisco Passos) - Com a palavra o Segun do Secretário para in formar se há oradores inscritos para o Pequeno Expediente. Não havéíido oradores passemos para o Grande Expediente. Com a palavra o Segundo secretário para informar o primeiro orador inscrito , A Com a palavra o Peputado Pjenal Queiroz. PEPUTAPO PJENAL QUEIROZ - Senhor Presidente, Senhores Pepu tados, quando um historiador vai realizar qualquer trabalho ele sempre se mune de entrevistas, de exame s& de documentos e entre esses há infinidades como cartas, jornais e no no_s so caso particular as nossas Atas. Paí, Senhor Presidente, me referindo* à situação do companheiro Peputado Prancisco Teles de Mendonça que infe lizmente se encontra enfermo, eu quero me reportar para que fique regis4 trado mais uma vez nos Anais da Casa, como aconteceu a mudança do Regi mento dessa Assembléia na parte referente às licenças para tratamento de saude de deputados. Burante aproximadamente 27 anos, havia uma norma consagrada no nosso Regimento, que tem uso, que quando algum dos Senhores Peputados está com a liçença e que .venha instruí-la com um atestado médico, em de♦ corrência da situação será afastado da atividade normalmente pelo prazo* estipulado naquele documento. Há tempos passado o nosso companheiro Bepu tado Eliziário Sobral sentiu-se bem adoentado, com a sua situação de sau de abalada, precisando se afastar das atividades dessa Assembléia porque ele num exame de auto conciência chegou a me revelar que estava mantendo o pior contato possível com os companheiros, sendo muitas vezes grossei ro porque ele se sentia esgotado e se sentia bem doente, e o pior nao ca bia a causa. Como se recordam o companheiros, houve até quem quis ridicu larizar o estado de saude .desse colega, o que é lamentável, mas ele foi ** » '^Sãü~Paul^U^Tit nrnou-se^numa~cií~m:ca— esp ecralrzada~e -d-epoi-s-de-váxi~o's~e— qualquer atividade, principalmente de uma Assembléia que nos todos esta mos sempre envolvidos com os problemas mais diversos para que pudesse re cuperar sua saúde. Ele requereu uma liçença de 4 meses, estao recordando os companheiros o pânico que esse Requerimento causou nessa Assembléia . 0 presidente de então, Deputado Guido Azevedo, rapidamente providenciou1 um Projeto de Resolução alterando o Regimento naquele particular e s u r giu logo um Requerimento de urgência para a transmissão desse Projeto!e^ evidentemente, com o objetivo de impedir que o nosso companheiro entras senaquele dia com liçença que tinha direito. Recordo, Senhores Deputados, que eu levantei uma Questão de Ordem diretamente baseada ma letra clara do Requerimento e que não com portaria a tramitação urgente e reformas regimentais. E o Deputado Guido Azevedo, acatando a minha questão de Ordem, examinando o Regimento, reti rou o caráter de urgência da tramitação daquele dispositivo, daquela Pr£ positura. E evidentemente o nosso colega entrou na licença que era indi_s pensável ao seu tratamento. Isso teve como conseqüência,' lembro aos Se nhores Deputados, que o nosso companheiro Deputado Laonte Gama num acor do entre as diversas lideranças da Casa seria escolhido Primeiro Scretário, uma vaga, Segundo Secretário (não me lembro bem), queria um cargo 1 na Mesa, e isso foi impedido como decorrência da entrada de licença do Deputado Eliziário Sobral, e foi dito com palavras claras que o objetivo daquela providência era impedir a volta para esse Plenário do suplente 1 Nelson Araújo. Isso me foi dito por pessoas credenciada, por um Deputado credenciado, numa reunião onde se procurava achar uma solução de acomoda ção a respeito do caso criado. Mas, resumindo, o Deputado Eliziário Sobral entrou com a li cença a quetinha direito, o Deputado Laonte Gama foi sacrificado enão foi mais eleito, não participou da Mesa e o suplente Nelson Araújo assu^ ♦ miu o cargo de Deputado Estadual efetivo a que tinha direito. Nao vou me referir à atuação do Deputado Nelson Araújo aqui, todos nós somos respon sáveis pelas nossas posições, pela nossa conduta na Assembléia. Mas o fa to é que ele incomodou a muita gente, e reconheço a habilidade do Deputa do Guido Azevedo, deixou serenar os ânimos e passados alguns meses apre sentou aquela propositura que alteraria o hegimento da Assembléia, anu lando a norma consagrada pelo tempo e foi exigido para licenças de mais de 90 dias o pronunciamento da Junta Médica indicada pela Mesa. Bom, pa£ sado algun tempo, nós sabemos que infelizmente o nosso colega bravo, com -panhei-TO —Eranei-sc o-1 e l es de -Mendo-nça— adoeeeu—e-~ficou-pedindtrN L i c ença™ em tar do Plenário, ele queria continuar sua atividade;--ele tirou algumas 1 licenças para períodos curtos. Depois, desejando viajar para São Paulo 1 para submeter-se a tratamento mais sério, por indicação de um médico que o assistia, ele fez um Bequerimento pedindo 1 2 0 dias de licença para tra tamento de saude. A: Mesa nomeou uma Junta e a Junta opinou se não me en gano por 60 dias. Cumpriu-se esse prazo, voltou à sua atividade, mas constantemente faltava aos trabalhos da Assembléia porque realmente ele está doente. Com o seu temperamento de homem forte, decidido e disposto1 a participar dos trabalhos da Assembléia, veio mais uma vez, sentindo ma lestar sua saude^imas veio dar sua participação aos trabalhos quando ' nos apelávamos pela sua presença. Mas se procurarmos os Anais da Casa va ” 4 mos encontrar várias e várias faltas do Deputado Prancisco Teles de Men donça, todas elas por motivo de saude. Sua situação foi piorando e sabem os companheiros que ele veio certa madriigada de sua terra natal, Itabaia na, onde ele reside, indo diretamente para a Clínica Sao Lucas e lá ficcu alguns dias internado, sempre desejando (eu conversei com ele e o visitei continuamente) se recuperar para voltar às suas atividades; mas infeliz mente ao invés de melhorar ele piorava e seus familiares exigiam que ele se deslocasse para são Paulo, aonde já tinha feito tratamentos iniciais, para ver se conseguia recuperar a sua saude. Eu me lembro muito bem que ma ultima vez que eu o visitei, pouco antes dele viajar, ele me dizia que estava esperando melhorar daquela crise porque não tinha condições nem de viajar de avião para ir a São Paulo e ele viajou para São Paulo. Foi, e lá se dirigiu imediatamente a uma clínica onde já tinha se submetido a exames, e os médicos imediatamente prepararam-se para uma cirurgia de ve sícula, que os nossos médicos aqui acham, pela sua maneira de encarar,os médicos da célebre junta da Assembléia, que é um tratamento banal. Real mente poderia ser se ele não tivesse protelado tanto o seu tratament porque no dia em que ele foi operado, naturalmente eu tive o cuidado me dirigir por telefone para o hospital para ter notícias de operação , um dos seus companheiros (familiares) que me atendeu, disseram me tinha' sido bem a cirurgia, tinha passado, seiinão me engano, mais de 8 horas na sala de operação e que o médico tinha dito à família que se ele tivesse1 demorado um pouco mais em Aracaju, certamente morreria porque já estava1 havendo uma infecção no seu organismo, mas ele chegou ainda a tempo e foi extraída a sua vesícula, evidente, mas está no atestado, embora a junta médica no seu laudo, no começo so fale na operação de vesícula, ma 4 , •— ■* is adiante no documento, quando ele se reporta ao parecer da junta de 1 fetada e precisando ser extirpada, ele estava com um tumor no fígado;não sou medico, mas qualquer um de nós sabe da importância do fígado no nos so organismo, na.nossa saúde. Então, meus senhores, ele já estava com um tumor no fígado, precisou ser feita naturalmente uma cirurgia particular para fazer a limpeza daquela área que já estava contaminada, isso pode ter sido,(parece que foi) em decorrência do mau tratamento da vesícula , mas o fato que ele não teve uma simples cirurgia de vesícula, ele também teve que ter um tratamento especial para extirpar um tumor que já estava formando no seu fígado. Pois bem, essa junta médica que operou, passou 13 dias, se não me engano, no hospital, que acompanhou dia-a-dia a evolução de do.ença e que os primeiros dias forão preocupantes, depois que ele sua saiu da fase crítica já estava podendo voltar para a sua terra, para que aqui pudesse continuar o seu tratamento e principalmente a convalescença, a junta médica deu um parecer que deveria ficar afastado das suas ativida des parlamentares (dizia o parecer atividades) por 1 2 0 dias para permane cer em repouso médico por 120 dias. Muito bem, aqui ele se recolheu à sua casa e fez o requerimento pedindo uma licença de 1 2 0 dias baseado í nesse final de período. A Mesa da Assembléia agiu corretamente, tendo assim (se ti vesse compondo a Mesa agiria da mesma maneira) embora eu proteste contra o critério hoje adotado que é lei, a Mesa nomeou a Junta Médica nao há o que se fazer um reparo na politica da Mesa, agiu corretamente a Junta 1 Médica, é composta de 3 Doutores, José Fernandes de Araújo, Maria da Con ceiçao GÓis da Silva, e Doutor Paulo Tarciso Azevedo, essa é a Junta Mé dica que a Mesa nomeou para proceder exame no nosso companheiro e emitir o parecer sobre o seu Estado de saúde. Concedo um aparte ao Deputado Mar ceio Ribeiro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO - D e p u t a d o e u estou acomoanhadqfo pronunciamento de Y, Exa., inclu sive era minha intenção me inscrever como primeiro orador do G-rande Exp_e diente, mas encontrei V. Exa. inscrito falarei mais adiante sobre isso , logo após o Deputado Laonte Gama, mas eu queria antes que me esqueça ma nifestar a minha posição em relação a esse ponto que Y. Exa. tocou aí , quer dizer, a Mesa não tem nada, eu quero manifestar aqui que primeiro ! houve um desvirtuamento da Mesa anterior quando usou o serviço médico pa ra fazer uma Junta; os médicos daqui têm sido usados pela Mesa, a idéia 1 do—Ser-vi-ço—Médi-co,— é -uma_ld éia_minha.,_i.nclu siv_e.,_quando_eu_e.raJPrimei.ro3___ alguns já idosos, e mesmo qualquer pessoa nova pode ter qualquer proble ma, existem muitos servidores na Casa, uma população flutuante muito gran. de, então a minha idéia foi fazer um Serviço Médico para atendimento de urgência e posteriormente seria encaminhado. Houve um total desvirtuamen to quando se usa os médicos da Casa que era para fazer esse serviço de atendimento o Serviço Médico não tinha nada a ver com a Junta Médica, jen tão a Mesa está usando não somente a Mesa atual, quer dizer, a Mesa atu al já encontrou isso, mas a Mtísa anterior já usou também e além disso 1 eu discordo da opinião de V. Exa., mas eu acho que a Mesa tem pressiona do *=a Junta Médica, sim. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ - Bom, eu tenho que afirmar que Mesa agiu bem, pode ser esse a ou aquele Médico, um problema de ética, como analizar o caso, mas .eu não te nho nenhuma observação sobre isso, eu queria antes de fazer a minha aná lise, fazer uma observação aqui sobre o que foi publicado. Concedo um aparte ao Deputado Eliziário Sobral. DEPUTADO ELIZIÁRIO SOBRAL - Deputado Djenal Queiroz, eu tesa. nho acompanhado o pronunciamen to de V. Exa. com serenidade quando argumenta sobre a licença do Deputa do Chico de Miguel, quando se analisa os méritos da Resolução n 2 7/87 e ele tocou o artigo 98 do Regimento, eu me coloco inteiramente ao lado de V. Exa. Eu acho também que a exceção de se abrir o nosso Regimento, o Po der Público, a única Assembléia Legislativa do País a dar este tratamen to, foi e é o casuísmo de conotações de ordem política. V, Exa, também 1 externou aí a devida compreenção do papel que foi desempenhada pela Mesa no cumprimento dessa resolução que pode ser casuística, injusta, mas ela está em vigência. Então eu não tinha interesse no momento em apartear V. Exa. a preferiria acompanhá-lo com toda a atenção. 0 Deputado Marcelo D£ da, no seu raciocínio, cometeu generalização e como toda generalização a tinge indistintamente a quem faz parte da Mesa. Diz S. Exa. que tem cer teza que a Mesa pressionou a junta. A Mesa é um colegiado, mas posso afjr mar por mim que faço parte da Mesa e desafio qualquer Deputado ou não provar que eu estive com qualquer dos médicos da junta nomeada que os três médicos que a são servem à Assembléia, para pressioná-los ou conver - sar até mesmo sobre o assunto da junta. Se S. Exa. acha que a junta nome ada é influenciável e que trabalhou em baixo de pressão é um ponto de vista dele, inclusive como médico ele deve saber o que está dizendo, mas jamai'^g~enenaliwr—e~ faz er' uma~arusaçã'0“à“Me~sa~-p-or-fatons-;— e“dou~~a~seu“tes Muito obrigado. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ - Deputado Eliziário Sobral, eu que ro fazer uma indagação a V. Exa.È para a minha orientação. Os três médicos que fizeram parte da junta, to dos três trabalham no serviço médico da Assembléia? DEPUTADO ELIZIÍRIO SOBRAL (aparte) - Todos três são requi,si_ tados, aliás já eram 1 requisitados desde a Mesa anterior e trabalham no posto de atendimento 1 médico da Assembléia. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ - Essa pergunta não foi por malda de, é porque dos três eu so conhe ço um que é o sobrinho do Deputado Guido Azevedo e que eu já tive em al gumas oportunidades lá para tomar minha pressão e so conheço ele. Com prazer, Deputado. DEPUTADO GUIDO AZEVEDO (aparte) - Estou sendo citado por S. Exa. como estou sendo ci tado pelo Deputado Marcelo Ribeiro como se eu fosse dono da resolução 1 que criou a Junta isso não é verdade. Isso houve com uma decisão aprova da pela maioria da Casa. Se foi uma resolução aprovada pela maioria, a minoria se déve curvar à lei. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ - É o que nos estamos fazendo, Depu tado, nés não estamos censurando. Eu discordo do critério casuístico, e agora vou dizer com letras de for ma para evitar que viesse e essa Casa o suplente Nelson Araújo. Nunca me pronunciei assim, Deputado, tenho sido até cuidadoso neste particular Quando me perguntavam eu sempre dizia: - Não sei, isso pode ser uma con-3 seqüência porque o meu objetivo não é impedir ou trazer alguém¶ cá. Mas eu vou dizer, porque V. Exa. nos disse naquela reunião ali que o ob jetivo era evitar a vinda dele. Me perdoe, mas V. Exa, me levou a essa ' posição que não é do meu estilo. Me perdoe, porque V. Exa. pode ter dito aquilo em confiança e se foi, é lamentável que tivesse dito, mas é que eu fui provocado. Mas, continuando, Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu quero1 também fazer um reparo a uma notícia que li no Jornal de Sergipe sobre a situação do Deputado José Teles de Mendonça é uma noticia paga, mas é evidente que ali é uma maldade muito grande, porque primeiro analise os valores de cirurgia, pode até ser alta, eu não posso avaliar porque nos 'todos sabemos que"aquehe“qu~e“ exerce~uma“profrssão—l-i-beral— t-em-o-di-rerto-'— exemplo, é um profissional de direito que faz mais a sua advogacia gra tuita. A maneira de fazer. Tem outros que cobram, cobram até muito caro. Naturalmente os médicos a mesma chisa. Eu não vou entrar no mérito se a quela cirurgia foi cara ou barata; protesto como que está escrito alii se insinuando que um médico, parece da maior responsabilidade, porque ' A f „ ^ I quem le o currículo dele aqui, chega a esta conclusão e nao vai ser con testado, teria cobrado um valor muito alto para incluir no seu tratam en to o pedido de licança do Deputado de 120 dias. Isso é lamentável que as picuinhas políticas do nosso Esta do cheguem a esse ponto; esse médico, naturalmente, pelo que leio aqui' é so pegar o atestado, é um fato espantoso. Mas eu quero continuar dizendo o currículo desse médico é envolvido por uma questão médica; é como se pode dizer esse médico rece be dinheiro para dar um atestado ..falso. Uma falta de escrúpulo os jornais, de Sergipe ainda botaram como uma insinuação. Eu quero dizer à Mesa e aos Srs. que os três médicos agi ram corretamente; eles foram, cumpriram com sua obrigação, e deram o seu atestado. Procurei saber quais os exames que ele tinha feito, eu a-' cho que ninguém tem a petulância de dizer que o Deputado Prancisco Te les de Mendonça não está doente, porque é público e notorio. Nos soube mos aqui que ele foi internado às pressas, de emergência, foi grave seu estado de saúde na Clínica S. Lucas, e me parece que foi feito uma ci r rurgia de acordo com o laudo médico que a sua família nos cedeu, foi fei to uma cirurgia de vesícula, e a extraçao de um tumor benigno em seu fi gado. i Se os Srs. .não sabem eu vou dizer; ele foi mais urgente 1 porque quando estava na Clínica S. Lucas relutando porque não queria se afastar daqui, ele um dia teve vomitos e vomitou sangue. Evidentemente[ que com uma situação dessa a pessoa se apavora. Claro que não se vai du i vi dar da saúde desse homem, se tem dúvida, e essa junta dando o seu pa-* recer aqui ele analisa. Dizem que ele cumpriu uma solicitação, eu não acho que foi solicitação, foi uma determinação, mas é questão de terminologia e foi examinar o Deputado Prancisco Teles de Mendonça e chegando lá encontra ram-no perambulando; eu vou dizer o que aconteceu. Eu me preocupei, por i -que-p-e:ns ei— que —Ui-nham—ene o-nt-rado—el~e-num--bar— d e—I-tabaiana ~ou_na _fei-ra_i_ L&Lhe disse: tem umas pessoas aí na porta e não são daqui, era a junta m é ^ dica; o que ele fez, dirigiu-se para lá identificou-se; aí o jornal diz aqui perambular. Eu acho que ele devia ter usado aqui um outro termo , ter agido de outra maneira. Não encontramos ele deitado em seu leito Mas isso é questão da junta. Mas eu procurei saber quais os exames que ele tinha feito.Es sa junta teve a coragem de contestar. A maneira de fazer. Tem outros ' i que cobram até muito caro. Naturalmente os médicos a mesma coisa.Eu não vou entrar no mérito se aquela cirurgia foi cara ou barata; protesto co_ mo que está escrito ali, se insinuando que um médico, parece da maior 1 responsabilidade, porque quem lê o currículo dele aqui, chega a esta * conclusão e não vai ser contestado, teria cobrado um valor muito alto 1 para incluir no seu tratamento o pedido de licença do Deputado de 12 0 dias. Isso é lamentável que as picuinhas políticas do nosso Estado* cheguem a esse ponto; esse médico, naturalmente, pelo que leio aqui é so pegar o atestado, é um afto espantoso. Mas eu quero continuar dizendo, o currículo desse médico é envolvido por uma questão médica; é como se pode dizer esse médico r e c e be dinheiro para dar um atestado falso. Uma falta de escrúpulo os jornais de Sergipe ainda botaram * como uma insinuação. lEu quero dizer à Mesa e aos Srs. que os três médicos agiram* corretamente; eles foram, cumpriram com sua obrigação, e deram o seu atestado. Procurei saber quais os exames que ele tinha feito eu-acho * que ninguém tem a petulância de dizer que o Deputado Prancisco Teles de Mendonça não está doente, porque é público e notório. Nos soubemos aqui que ele foi internado às pressas, de emergência, foi grave seu estado * de saúde na Clínica S. Lucas, e me parece que foi feito uma cirurgia de acordo com o laudo médico que a sua família nos cedeu, foi feito uma òi rurgia de vesícula, e a extração de um tumor benigno em seu fígado. Se os Srs. não sabem eu vou dizer; ele foi mais urgente por que quando estava na Clínica S. Lucas relutando porque não queria se afastar daqui, ele um dia teve vômitos e vomitou sangue. Evidente que com uma situação dessa a pessoa apavora. Claro que não se vai duvidar * da saúde desse homem, se tem dúvida, e essa junta dando o seu parecer a qui "el‘e~anali'sa-;---- — ------- -— ------ -------------------- ------- solicitação, foi uma determinação, mas é questão de terminologia e foi e xaminar o Deputado Prancisco Teles de Mendonça e chegando lá encontraram -no perambulando; eu vou dizer o que aconteceu. Eu me preocupei, porque 1 pensei que tinham encontrado ele num bar de Itabaiana ou na feira de Ita baiana. Ele estava na sua residência de repouso, quando alguém lhe disse tem umas pessoas aí na porta e não sao daqui, era a junta médica; o que ele fez, dirigiu-se para lá identificou-se; aí o jornal diz aqui perambu lar. Eu acho que ele devia etr usado aqui um outro termo, ter agido de outra maneira. Não encontramos ele deitado em r eu leito. Mas isso é ques; tao da junta. Mas eu procurei saber quais os exames que ele tinha feito® tf Essa junta teve a coragem de contestar.,um parecer dado por seis médicos! de um hospital que,se encontra afastado das questiunculas políticas de Sergipe, eles se opuseram a este parecer daqui, evidente que eles estao1 correndo um grande risco, uma grande responsabilidade, porque nos vamos' pedir a Deus que o Deputado se recupere logo e não haja complicaçÕes;mas já pensaram se houver alguma complicação? Depois dos três meses, como se vão atar estes três médicos que deram este atestado só de 90 dias evitar que viesse para esta Casa o suplente Nelson Araújo? Eles vão dificuldades, pelo menos um problema de consciência eles vão ter; para ter pois bem, eu procurei saber quais os exames que eles tinham pedido, eles pode riam ter pedido exames de laboratório, exames complementares para poder 1 ter elementos para contestar este parecer que achava que ele precisava 1 de 120 dias. Vou dizer aos Senhores que eu procurei saber do companheiro Francisco Teles de Mendonça que eles não tomaram nem a pressão, a pres são,arteri<a3j|í^que é a coisa mais comum quando um médico entra na casa de um doente qualquer isto é quase norma geral de ação, a primeira coisa que se faz é tomar a pressão, porque é o termômetro para se ver como está so doente, eles não fizeram isto não, só fizeram o seguinte, meus fèenhores: pediram para ver o corte, ele mostrou, se espantaram, porque realmente ' nós vimos, formos ver o Deputado Presidente, o Deputado Abel Jacó, o De putado José Carlos Machado, realmente a incisão é muito grande, eles ,viram e disseram: ela está cicatrizando, mas um dos médicos disse: está in chado, está inflamado, aí ele disse: é no começo inflamou, mas eu acho que está diminuindo; perguntaram quais os remédios que ele estava toman do, viram os remédios, (eles fazem licitação aqui) foram embora e tive ram a coragem de contestar uma junta médica com posta de especialistas * -que—fizeram-Uma-ciru-rgia— examinaram o--Depu-tado- Fra-nei-sco-Teles-por-den- tro, pòrque eles fizeram uma incisão, examinaram com detalhe, viram a si_ ses médicos tiveram a coragem de contestar e dizer que pode passar de 90 dias. Eu quero manifestar a minha estranheza com 0 procedimento des ses três médicos, vou até ler novamente os nomes deles três para ficar' constando nostando nos Anais, são os doutores: José Fernandes de Araújo, Paulo Tareiso Azevedo, e Dr^ Maria da Conceição Gois da Silva. Esses ' três médicos com um simples exame superficial olharam a cicatriz e dis seram este atestado aí não esta correto, ele nao precisa de 1 2 0 dias ' não, ele precisa é somente de 90 dias. Eu pensei, confesso, que a primei ra coisa era tirar a pressão arterial, pelogmenos para acompanhar 0 seu estado, pedisse exames complementares de laboratório, exames de sangue, fezes e urina, esses exames comuns que os médicos pedem para poderem se basear, fundamentar, um parecer contrário a este, de pessoas que tiveram com ele 1 3 dias no hospital, que teve a ssistência diária dos médicos , que sofreuuma incisão no seu ventre, muito grande, que foi examinado • os seu orgãos por dentro, a olho nu, por estes médicos para eles contes tarem isto eu julguei! que eles pedissem exames complementares; mas o seu estado é normal ele não precisa de tantos dias não, hasta 90 dias , mas não fizeram nada disto, nem 0 vulgar tomar a pressão. Não fizeram 1 nada, olharam so 0 talho que foi feito e disseram está cicatrizado, um deles disse está inflamado; pois hem, esses três médicos que eu citei o nome que trabalham nesta Casa que receberam uma missão no meu entender' muito importante, porque eles fizeram um juramento. 0 médico, como todos nós que temos alguma atividade, tem de assumir 0 posicionamento de cumprir as suas tarefas, e eles sem um estudo mais profundo tiveram bem a coragem de dizer que este atestado assinado por 06 médicos do Hospital1 Cruz em São Paulo era um atestado gracioso, porque ele não precisava de 120 dias, 90 dias era 0 bastante para a recuperação do Deputado Francijs co Teles de Mendonça. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO » Deputado, eu volto a pedir um aparte porque dividi 0 meu apar te com 0 Deputado Eliziário que também se manifestou. Eu quero realmen te dizer o seguinte, quer dizer, eu não poderia dizer que individualmen te se alguém fez pressão, certo, porque eu tenho conhecimento, tenho da dos que me permitem chegar à conclusão que a Junta Médica desta Assem bléia sofreu pressões políticas, afirmo isso com toda segurança porque' eu tenho dados suficientes que me provam isso; agora, eu não poderia di zer individualmente, porque eu nao sei individualmente quem pressionou. iEntãoy-'mrnha-‘d-edução--é~ que-'a- Mesa- seria-a ~autoridade-maior-desta'Casa , - então se o Deputado Eliziário Sobral vem se manifestar publicamente que * ele em absoluto não fez pressão, tudo bem, eu louvo, mas eu posso dizer e posso adiantar que a intenção da Junta Medica era inclusive *da 120 di as, iria eticamente repeitar os 1 2 0 dias, foram pressionados para vol tar atrás, e voltaram atráz. Isto é lamentável num profissional médico. 1 Quanto à intervenção do Deputado Guido Azevedo, quando eu me' referia neste instante a S, Exa. foi para dizer que houve um desvirtuamento dos serviços médicos, que os médicos foram nomeados para o serviço, requisi^ tados para o serviço médico não teriam obrigação de ser usados numa jun ta médica; isso é um desvirtuamento, quer dizer, eles foram para o ser viço médico para atender aqui e não para serem usados politicamente for necendo pareceres ou não em relação a saude, e vólto e dizer houve pres são na minha opinião. DEPUTADO DJENAL QUEIBOZ-- Bom, eu nao posso nem vou afir mar nem contestar o seu pronunci amento. Eu disse, neste instante, e tenho que voltar a dizer, não sei se eu como Presidente da Assembléia ou como membro da Mesa se tivesse ' nomeado estes três médicos (que acabaram conosco) evidente que eu nao ' faria nenhuma recomendação a eles, nenhuma recomendação isso podem fi car tranqüilos que eu não faria, mas nomeá-los eu acho que se não tive_s se nomeado porque primeiro, tenho que acreditar na responsabilidade que eles têm; segundo, que não podia admitir que eles fossem fazer um exame desta natureza para contestar, para anular um parecer de outros médicos sem um estudo maior,realmente isso é estranho, acho que eles facilita ram muito ou têm muita coragem ou são muito ingênuos, porque ninguém p£ dia impedir que dessem o parecer, fazer exame de urina, exame de sangue e tirariam sua conclusão; aí eu concordo, ficaria sem poder falar aqui, mas quando eles nem a pressão arterial (dele) tiraram fizeram exames so superficiais é preciso que se diga têm a coragem de contestar um laudo 1 assinado por 06 médicos, é pena não poder ler porque é muito miudinho,o currículo do Dr. Azevedo, também Azevedo, agora Azevedo de São Paulo , mas o currículo dele está aqui impresso a gente vê que ele é um cirurgi ão de muito valor, um homem desta natureza não pode dar atestado graci oso ninguém tem nem coragem de falar a ele, de pedir um atestado gracio so e infelizmente o Jornal de Sergipe disse que é gracioso e que recebei dinheiro para ísto; é outra coragem, é logico que ele está lá em São Paulo não vai tomar conhecimento disso, isto é uma coisa que fica 1 aqui nos anài>s do jornal, agora parece que a nota-foi-paga-.- Concedo^o aparte,- DEPUTADO JOALDO BARBOSA - A respeito ^ da nota do Jornal de r_. ..... ^ umW H Sergipe, não levo como surpresa1 porque após 82 sabe-se.que o dinheiro público foi a coisa menors valori zada nesse Estado. Então como foi pouco valorizado o dinheiro público 1 no Estado de Sergipe de 82 a 8 6 , julgaram que hoje continuasse sendo as_ i# sim, mas se sabe que o Governo Valadares tem feito o possível para mora lizar o dinheiro público e se sabe também que a administração da Assem bléia tem feito o possível para administrar o dinheiro público, e jamais um homem da qualidade de Francisco Teles de Mendonça iria propor o di^, nheiro do Estado em troca de um atestado para licença de 120 dias. E respeito a dajunta que deu o atestado só de 90 dias, eu acho que é muita coragem como V. Ex£ falou, porque um médico otorrino um médico de rins, e um médilco pediatra., dar um atestado contra um atestado de 1 2 0 dias de um grupo dos mais reconhecidos de nosso país. É só o que eu queria fa lar e sabemos realmente do descrédito que tem hoje o Poder Publico prin cipalmente os políticos por causa dessa desvalorização que dera ao di nheiro público. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ - De 1 2 de janeiro ã<L5 de março 1 de 82 que essse humilde Deputado era Governo do Estado, zelei muito,, mas muito mesmo pelo dinheiro públi co; mas continuando o objetivo da minha fala no dia de hoje, foi fazer 1 esse retrospecto da licença para tratamento de saúde dessa Casa à luz * do Regimento e também me manifestar pessoalmente contra o parecer da jun ta, só ressaltando a coragem desses médicos que sem exames mais detalha dos tiveram a coragem, repito, de dizer que o atestado médico dado em São Paulo, num ambiente completamente afastado das lutas políticas de Sergipe, por pessoas do mais alto gabarito, tinha sido um atestado gra cioso. Agradeço a paciência dos companheiros. PRESIDENTE £Bep. Francisco Passos) - Ao Segundo Secretário, em exercício, para in formar o próximo orador inscrito. 22 SECRETÚRIO (Dep. Marcelo Déda) - Encontra-se inscrito o Deputado Laonte Gama , Senhor Presidente, PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Com a palavra o Depum tado Laonte Gama. DEPUTADO LAONTE GAMA - Sr. Presidente, Senhores Deputados, o' assunto continua na área médica , to do Deputado Djenal Queiroz. Senhor Presidente, Senhores Deputados, é com imensa alegria que eu faço um registro nos anais Desta Casa *de um entendimento, de uma conversa mantida por este Deputado e o atual Secr£ tário da Saúde, Dr. Gilton Machado de Rezende, pessoa que Sergipe inte:L ro conhece pela sua idoneidade, pela sua eficiência, pela sua capacida de, que tem um nome em Sergipe dos mais dignos de elogio como professor, como médico, como cidadão, e ao se chegar na Scretaria de Saúde e se ccn versar sohre a Secretaria da Saúde com aquele profissional, com aquele 1 discípulo de Sócrates, se sente que a área da àaúde, a área medica de Sergipe, respira ou palmilha hoje por um caminho de retidão, por um ca minho que os sergipanos tanto almejavam e tenho certeza que ao ouvir e s te depoimento, se somaram aos encômios que Dr. Giltom Rezende merece , fruto do seu trahalho e da equipe que ele montou a frente da Scretaria* da Saúde. Está sendo esperado dentro de alguns dias o Governador, dos Estados Unidos, querendo serão reativadas, eu diria melhor, 21 casas de parto espalhadas por 2 1 municípios sergipanos,2 1 .'casas de parto e a pre ocupação maior do Secretário da Saúde e que todos contestam é que esse* trahalho não tem nenhuma conotação política ou partidária, ou exige por parte daquele titular na área de saúde nenhum vínculo, nenhuma posição* partidária para partido nenhum; ele traçou a diretriz e vem seguindo * com a maior retidão e o maior brilhantismo a frente da Secretaria da Sa úde. Yão ser beneficiados 2 1 municípios que terão reativadas as suas ca sas de parto aonde existem Prefeitos do PL, do PMDB, PPL, enfim Prefei tos das mais variadas filiações partidárias e que isso é digno das me lhores e maiores referências. Ainda me disse S. Exa, que em contato man tido e através de entendimentos com a Prefeitura de Buquim, está sendo 1 reativado o Centro de Saúde de Buquim; havido um entendimento entre a Secretaria da Saúde e a Prefeitura do Município de Buquim, sonde se faz atendimento rápido e até internamentos rápidos, um nível de entendimen to, repito, entre o Sr. Secretário da Saúde e o Prefeito da cidade < Buquim. de Adianta ainda que 5 hospitais da rede hospitalar de Sergi pe estarão não em pleno funcionamento, porque seria uma conquista ambi- ^ ciosa em primeiro estágio de dizer-se que estaria em pleno funcionamen to, mas hoje já se encontram funcionando e no dia 27 será entregue ofi cialmente o Hospital de Porto da Polha que se encontra fechado. Na mes ma data esrá reativado o Hospital de N, S. da Gloria, fruto de entendiment o~en tre~a“ S'CTetaTra~de~Saúd'e';“i?luTidação~SESP -e—a-s“P r efertur a-s~regi-o^— gestão. Até o dia 30, espera S. Exa. fazer também a entrega de reativaj&èxí&Ò com o funcionamento normal do Hospital de Poço Verde, que já está funcionando hoje inclusive, com ambulâncias para atendimento à comunida de. Funcionando, repito, como disse, e a palavra do mestre tem crédito1 24 horas do dia. No dia 27 será entregue também o Hospital aqui da Barra ' d os-fogueiros que se encontrava fechado há três anos. E novamente o entem dimento mantido entre o Scretário e a Fundação SESP, Secretaria da Sau de e a Prefeitura Municipal da Barra dos Coqueiros* Esse é que é o as pecto importante envolvendo outros orgãos na administração desses hospi tais - a Barra dos Coqueiros, e o retorno na área ambulatorial do Hospi “* tal Adauto Botelho. Eu registro, Senhor Presidente, Senhores Deputados, com re^ gozijo. E perguntei a Sua Excelência, ó Secretário da saúde, sobre aque les hospitais que foram tão decantados aqui dentro e que se encontravam em dificuldades de funcionamento. Me respondeu o Senhor Scretário dizen do que são instituições, são hospitais pertencentes a entidades benefi centes como o Hospital de Propriá que já está com o seu funcionamento' normal. Hão pertence ao Estado. Mantidos através de convênios, são ins tituições beneficentes. 0 Hospital de Propriá hoje está funcionando nor malmente. Existem em Sergipe 17 hospitais que pertencem a entidades fi lantrópicas; 17 hospitais que são mantidos e que pertencem a entidades' filantrópicas e que funcionam em caráter de convênio com a Secretaria da Saúde e que ele está mantendo convênio com o Ministério da Saúde, visan do retorno para ver se esses hospitais teriam melhores condições de fun cionamento. E eu citei, especificamente, o Hospital de Neopolis que pe£ tence à entidade Santo Antônio e que precisam de amis obras porque as obras que estão feitas não foram realizadas a cotento e que precisam de ampliação. Então em 100 dias a última conquista do Secretário foi ampliaçao da cota de internamento do Estado de mais 2000 e conseguiu a o Estado de Sergipe uma cota de 7 mil que aumentou para 9 mil internamen tos nos hospitais. Eü faço esse registro, Senhor Presidente, Senhores * Deputados, com regozijo porque tenho a felicidade de privar da amizade* desde a minha infância, desse criterioso, desse homem possuidor de ^.um caráter sem jaça que está comduzindo os trabalhos da Scretaria de Saúde e são 1 0 0 dias de trabalho. Eu concedo um aparfe~ão~Dêputaho~NicoHesros~;-------------- '-- DEPUTADO NICODEMOS FALCAO - É para me solidarizar ao pronun ciamento de V. Exa porque sabe mos do empenho e do desejo de acertar do Secretário de Saude. E as vezes que temosdefendido S. Exa as está S. aqui ê na certeza de que nesses primeiros di Exa arrumando a administração ao seu modo, naturalmente, e to mando providências para que a administração tenha um curso normal em be nefício da sociedade. Aceite, V. Exa* a nossa solidariedade ao seu pro nunciamento. DEPUTADO LAONTE GAMA - Deputado Nicodemos Falcao, eu agra deço o aparte de V. Exa e também 1 concedo um aparte ao Deputado Luiz Mitidieri. DEPUTADO LUÍZ MITIDIERI - Deputado Laonte Gama, esse rego*« zijo não é so de V. Exa mas de todos nos. V. Exa citou aí alguns hospitais que foram reabertos, inclu sive citou a cidade de Buquim, na cidade de Buquim eu espero realmente' que venha a funcionar. Pelo que eu sei existe um entendimento entre o Prefeito de Buquim e o Secretário de Saude para que a cidade de Buquim* ela venha a ser a responsável pelo atendimento de saude. É a municipali_ zação de saude do Suds, que ainda acredito apesar de que em Sergipe até o momento não vinha dando certo. Agora quando V. Exa diz tantos e tan tos hospitais estão sendo reabertos em 1 0 0 dias, eu acho que em 1 0 0 di as se fez muito mais do que praticamente em dois anos; porque em dois a nos eu fui acostumado a ver aqui foi hospitais fechando, (fechem hospi tais, fechem outros hospitais) e agora, para regozijo de todos nos, es tou vendo que em 1 0 0 dias esses hospitais estão sendo reabertos, pelo 1 menos para se tornar à normalidade de dois anos atrás. Esperamos que os próximos 1 0 0 dias nós venhamos a receber notícias tão alvissareiras co mo essa que V. Exa está trazendo na tarde de hoje. Era só. PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Esta Presidência comu nica a V. Exa que o tempo de V. Exa esgotou. A Presidência lhe concede dois minutos. DEPUTADO LAONTE GAMA - Eu agradeço a benevolência de V.Exa, Sr. Presidente. Agradeço o aparte 1 do Deputado Luiz MLttidieri que se soma ao regozijo em se encontra es te Deputado, de ver que a Secretaria da Saude caminha novos rumos. E te nho mais notícias, Sr. Presidente, Srs. Deputados, que eu trago a esta* Casa, que ouvi dos lábios do titular da Saude. No dia de hoje a Scretari-a— da— Saude—não—devi^afs-um-centavo -a-minguénrpqpagou^a- ' todo comérci o'!' reativar o Conselho Estadual de Saúde e esta Casa tem um representante, que é o Deputado Marcelo Riheiro. Hoje, o Conselho Estadual de Saúde 1 tem voz e orientação na área médica do Estado de Sergipe, Eu encerro e agradeço, Sr, Presidente, Srs. Deputados, imensamente feliz por trans mitir a esta Casa o trabalho que um profissional idôneo, sério, vem pres tando à comunidade sergipana e dizer-se que faz governo com seriedade e dizer que na área de saúde tudo ocorre bem e que os sergipanos nada tem a reclamar, pelo contrário, se sentem felizes. i- PRESIDENTE (Dep, Francisco Passos) - Com a palavra o pa lavra o Deputado Mar ceio Ribeiro. DEPUTADO MARCELO RIBEIRO - Sr. Presidente, Srs. Deputados, eu acompanhei o pronunciamento do Mgütáâõ Djenal Queiroz ,e como era a minha intenção estou aqui para a crescentar alguma coisa, tecer algumas considerações ainda acerca da ques tao Chico de Miguel, veto à entrada de Nelson Araújo nesta Casa. Já por diversas vezes eu tive ocasiao de me manifestar aqui nesta Casa que sou absolutamente contra atestados graciosos. Eu não posso admitir que um médico a troco de dinheiro, a troco de cargos, de interesses pessoais, ele agiria sua consciência, ele traia seu juramento, ele traia a comunidade médica e se preste para atos que mancham, que nodoam toda classe médica, com atestadosfhlsos, atestados graciosos, ates tados que nao corresponda à verdade. Mas essa não é a discussão nesta Ca sa. Eu acho que qualquer pessoa de bom senso reconhece que o Deputado Chico de Miguel está doente. Deputado Chico de Miguel não pertence 1 ao meu partido, nao tenho o Deputado Chico de Miguel no meu pequeno círculo de amizades. 0 Deputado Chico de Miguel é um colega que eu respeito como qualquer colega nesta Casa, senta-se próximo à gente e que eu respeito ' como parlamentar, como colega nesta Casa. Mas não tenho aproximação com o Deputado Chico de Miguel, não é do meu partido, nao há interesses pes soais, não há sequer interesse partidários; mas eu tenho que me posiciionar, eu tenho que manifestar a minha posição, não somente como Deputado, mas como médico nesta Casa, e eu nao posso me calar pois a omissão é tam bém uma grave falta. Num momento desse em que a gente vê que há uma cla ra determinação política para o Deputado Nelson Araújo não assumir nesta, Casa, que há todo um mecanismo para o Deputado Nelson Araújo não assumir, é preciso que a gente tome uma posição e reconheça que isto existe, a genté"nãõ pode esconder uma evidência'tão grande, uma "coi^a de-tamanha-' Um dos médicos que faz parte dessa junta e que inclusive' nem fazer parte dessa junta, esses médicos deveriam ser do serviço médi co como eu falei há instantes, é o Dr. Paulo Tarcísio de Azevedo, uma pessoa que eu me dou muito hem pessoalmente, uma pessoa que eu conheço 1 desde criança no Imaculada Conceição, como conheço Tom, como conheço Er nesto e seu irmão maior, Luiz José, e foi com grata surpresa que eu vi o menino Paulo Tarcísio de A.zevedo crescer, se formar em medicina e pilnci palmente começar a aprecer com um trahalho dignificante que foi o seu 1 trahalho com a leptospirose. Eu mesmo fui autor de um requerimento nesta Casa me congratulando, e que foi aprovado por unanimidade, com o Dr. Pau 10 Tarcísio de Azevedo pelo seu trahalho grandioso nessa área de leptos pirose. Um fato que ninguém sabe aqui nesta Casa e não tinha também por que saber; eu uma vez fui em Alagoas, Maceio, na época daquelas chuvas , 11 os jornais, vi a televisão e vi numerosos casos de leptospirose apare cendo, procurei o Secretário de Saude de Alagoas, falei pessoalmente com ele e disse que havia um médico aqui em Aracaju que vinha fazendo um tra balho muito bom sobre leptospirose e que aquilo estava afetando a comuni dade de Alagoas e que ele deveria, quer dizer, ele procuraria entrar em contato com esse médico para ele ajudar à Secretaria de Saude de lá de Alagoas. 0 Sêcretário da Saúde me encaminhou para o chefe de doenças trans missíveis, eu fui conversar, naquela mesma tarde fiz uma ligação direta' para aqui o meu gabinete, minha secretária fez esforço e conseguiu loca lizar o Dr. Paulo Tarcísio, eu coloquei na linha o Dr. Paulo Tarcísio ' com o diretor-chefe das doenças transmissíveis, exatamente sobre leptos pirose, e inclusive me sujeitei até a um pouco de gozação de uma médica 1 lá quando eu falei que um médico daqui de Sergipe tinha um trabalho mui to bom sobre leptospirose então ela disse:"Aonde?. De Aracaju?'.' E come çou a rir, certo?. E eu contrargumentei, dei uma resposta ao meu estilo' quando eu estou um pouquinho aborrecido e mostrei a ela que esse bairri_s mo dela era ridículo etc, uma coisa desse tipo. Bom, se o Dr. Tarcísio^* não foi, foi por barrismo, foi simplesmente de Alagoas, mas para mostrar o meu reconhecimento ao meu trabalho, meu respeito ao médico Dr. Paulo ' Tarcísio de Azevedo. Dr. Paulo Tarcísio de Azevedo, para quem não se re corda, apareceu inclusive no Fantástico, exatamente pelos casos de leptos pirose no tratamento que èle vinha fazendo. E é por tudo isso, é porque eu conheço o Dr. Paulo Tarcí*- -si~o ~há~7nuito~-t-empoT” é—pOTque~eu“ fui“ aut or “ú-e—unrr eque rfnrentt>—houvando— o— seu trabalho, é porque já o recomendei até em Alagoas, vi até um traba t- lho dele reconhecido no Fantástico, que eu não posso admitir que o Dr. Paulo Tarcísio de Azevedo se preste a esse jogo que está acontecendo n e s se momento, nesses dias aqui nessa Casa, Estão desprestigiando o Dr. Pau lo Tarcísio de Azevedo, estao denegrindo a sua imagem, estão fazendo ele cair, perder a sua credibilidade; ele começa já, essa junta dessa Casa co meça já a ser ridicularizada pelos colegas médicos, alguma coisa saiu num desses jornais aí sobre o assunto, bastidores do Forum Nacional de Médi co é verdade, foi tocado o assunto nos bastidores, os médicos dizem que* como é que eles estao se prestando para isso, isso é uma indignidade, is sõ não é possivel, isso é uma desmoralização da classe, como é que pode 1 médico se sujeitar à pressão política, tem que respeitar o lado médico , sao profissionais que têm que criar o respeito, ter a sua credibilidade; eu nao posso concordar que o Dr. Paulo Tarcísio de Azevedo esteja sendo' usado como joguete numa Casa política. Que essa Casa é(de) política, to do mundo sabe; que existem jogadas políticas, é o obvio; que exi stem&interesses variados em jogo, aceitável; o que eu posso aceitar são três co legas médicos se submeterem a esse jogo. Outra questão, além. dessa dos médicos de não deverem se submeter a injunções políticas, a pressões políticas existentes nesta Ca sa e eu também questiono a competência desses médicos para julgarem esse atestado. Sao três médicos clínicos e o Deputado Djenal Queiroz vem ain da dar mais dados; nem sequer examinaram o paciente, fizeram pura e sim plesmente uma anamnes.e,^perguntaram o que era que o Deputado estava sen tindo, o que era que estava tomando, não examinaram nada, não pediram exame nenhum. E vai mais além, sé quem sabe a necessidade um paciente op_e rado,de quanto esse paciente é a equipe de Cirurgião. 0 Dr. Paulo Tarcíso, o Dr. Fernandes e a Dr3 Maria da Conceição precisariam reabrir o De putado Francisco Teles de Mendonça e mais ainda precisariam estar presen tes mais 3 médicos clínicos. Eu digo isso porque eu digo e direi não por que eles não tenham competência, o cirurgião é que é o responsável pelo 1 pré-operatorio; qualquer coisa que aconteça com o Deputado Chico de M - guel nesse intervalo de 90 a 1 2 0 dias eles têm que assumir. É muita res ponsabilidade derrotarem e desprezarem um atestado médico e mais ainda se o exame foi adequado. Como eu ia dizendo, os cirurgiões são responsáveis pelo pos-operatorio do Deputado Chico de Miguel, se acontecer alguma coisa eles vão ter que assumir a responsabilidade; esses 3 médicos têm condições -d-e-assunnrr-a-respnri-sabi-lidade, -esses 3 rmédi’c-o"S'“que— submetam'a mudar de na tem que saber disso porque um atestado que um médico cirurgião fez, e é negado, os médicos já vem se desmoralizando, já vêm se desgastando, já vêm perdendo a credibilidade. 0 Dr. Paulo Tarcízio que tem um bom prestígio na sua áiea vem caindo. Eu queria falar com mais detalhes, não estão entendendo em absoluto, eu diria que é uma posição política para o Deputado Nelson Ara ájo nao assumir. Quanto ao termo que'o Deputado Djenal Queiroz estranhou'* um pouco o atestado aí ter falado em ambular nisso eu nao culpo nada a junta médica; a gente usa o termo médico de ambular não no sentido prej_o rativo, Deputado Djenal, ambular é estar andando, passeando, foi neste 1 sentido, porque pode parecer que estava já assim numa situação muito boa. Mas eu concedo um aparte ao Deputado Djenal. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ (aparte) - Eu não estou dizendo* no sentido pejorativo nao, eu estou dizendo no sentido do dicionário, ambular, caminhar, pass_e ar, Eu acho que eles podiam usar o termo numa outra expressão, expressan do o seu pensamento: "Não encontramos ele recolhido ao leito". De modo * que estranhei e fui ao dicionário, ambular é perambular então não é no sentido pejorativo, é no sentido ao lado da palavra. É essa a observação; DEPUTADO MARCELO RIBEIRO - Eu entendo, agora volto a di zer que nos médicos quando usamos "ambular" é no sentido de caminhar; o paciente está ambulando, é passeando por dentro do quarto, certo? De qualquer maneira ambular não * tem nada a ver, porque o paciente está ambulando nao quer dizer que pode voltar a trabalhar. É uma diferença muito grande e mais ainda estas via gens daqui para Itahaiana e vice versa* 0 que precisa ficar bem claro, e a gente não pode esconder, a população sabe, a população não é ignorante e ele acompanha, é que tudo isso é feito exatamente para o Deputado Nel son Araújo não vir; é a campanha do Deputado Nelson Araújo para o ano porque a gente está vendo mesmo que so estamos ajudando o Deputado Nel son Araújo para voltar a esta Casa como titular, a gente sente isso da população, inclusive. Eu acho que essa Casa é política, tudo bem, aconte cem 1 0 mil coisas das quais eu discordo, o que eu estou subindo a esta tribuna é para manifestar o meu repúdio à junta médica, aliás ao serviço médico mal usado do ponto de vista como está sendo através de uma junta* -médica-que-e-ste ja-ac-ei-tando-a -submeterse- a pressÕe-s^pol-íticas. -Esses mé-. poderiam desdizer o atestado dos seis cirargiões e mais ainda sem um exa^ me apurado. E eu so vejo, portanto, numa Ipoca dessas de desgaste,de fal^ ta de credibilidade e túdo, eu so vejo um caminho para essa junta medica: se quiserem resgatar a credibilidade dos seus nomes inclusive na área me_ dica, se quiserem respeito e continuarem tendo respeito inclusive como profissionais, so tem um caminho; entreguem os seus cargos de médicos des ta Casa, dêem um exemplo pioneiro, a renuncia muitas vezes é a coisa ma is dignificante que tem, o pior é você ficar num lugar sendo sub julgado, sendo pisoteado e sendo desrespeitado na sua altivez profissional. Os mé dicos daqui estao sendo desmoralizados nas suas atividades. A ética médi_ ca nao permite que médicos sejam usados politicamente e eles estão sendo usados politicamente. C Dr. Paulo Tarcísio, uma pessoa até que eu gosto, privo da sua amizade e me dou muito bem, discordo que esteja sendo usado, mas repeito como médico inclusive. Se quiser resgatar a credibilidade que tem na área médica nao se submeta a isso. Dra. Conceição, ainda jovem para, reflita e veja ou ela vai continuar sendo assim desse jeito , aqui nesta Casa ou ela procura outros caminhos, e o Dr. Fernando do mesmo jei to. Eu acho que esses três profissionais deveriam entregar os seus c a r -gos, lá fora tem lugar para eles, aliíás eles nao nasceram aqui dentro Quando vieram para aqui já deveriam vir sabendo o que é essa Casa e man ter sua altivez a partir do momento em que sofressem pressão, seíssem ; voltem para seus lugares de origem. Eu acho que com um exemplo desses , dariam 1 2 0 dias, se não houvesse pressão eles renunciariam, pediriam demissao^e sairiam. Botem mais três novos mudem, ao invés de se pegar pes** soas já assim com credibilidade na area, botem médicos recém-formados inescrupulosos, porque médico recém-formado nao quer dizer escrúpulo, mé dicos recém-formados podem ter escrúpulo e podem manter as suas opiniões. Eu digo e afirmo: os médicos desta Casa mudaram de opinião. PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Com a palavra o Deputado José Car los Machado. DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO - Sr. Presidente, eu esta va ali na minha poltro na há pouco, ao lado do Sr. Presidente e ouvi atentamente os pronuncia mentos dos Deputados Djenal Queiroz e Marcelo Ribeiro. Ouvi também aos apartes do Deputado Marcelo Ribeiro ao Deputado Joaldo Barbosa. Todo esse tempo comentou-se e julgou-se o comportamento -da~“junt aTiédrca—da-A-ssembl-éi-a-;— e-l-amentavel-men-te-na—d-i-seu ssao-âo-compo -r- proveitou para dar uma alfinetada naquele que sem sombra de dúvida e re, conhecido pelo povo sergipano, foi um dos maiores governadores da histo ria de Sergipe. Mas eu vou tentar dividir o meu pronunciamento em tres partes: le, eu vou tecer alguns comentários sohre a junta médica da As semhllia Legislativa. 22, eu vou trazer à discussão e validade ou não da junta médica, instituída por aquele^Projeto de Kesolução de autoria áa mesa; 3 e» ©u vou trazer à discussão o que é válido, o que é justo os cri térios que a Constituição Estadual e o Kegimento Interno desta Casa esta belecem para a substituição de Deputado licenciado com prazo igual ou su perior a 1 2 0 dias. Vamos à primeira parte, a alguns comentários que eu queria fazer sohre o comportamento da junta. Eu não acho, opinião minha, e que o parecer da junta médica da Assembléia Legisltiva foi de encontro ao parecer da junta medica que operou Francisco Teles de Mendonça; e a cho que mesmo para aquela junta que operou F ancisco Teles de Mendonça , muito difícil dizer que apos 1 2 0 dias ele terá condições de retornar esta Casa, e nem o atestado da junta obriga a ele estar aqui depois a de 1 2 0 dias, como também não obriga o atestado da junta médica da Assemblé ia. 0 Deputado Djenal Queiroz diz, de uma forma até um tan to dramática, Deputado, que não é o seu costume, "Se acontecer alguma 1 coisa ao Deputado Francisco Teles de Mendonça depois de 90 dias"; eu per gunto, e se acontecer alguma coisa, a Francisco Teles de Mendonça depois* de 1 2 0 dias, faço outra pergunta, se aconetcer algo entre 90 e 1 2 0 dias* a Francisco Teles de MendonÇa, quem teria de ser responsabilizado? A jun ta da Assembléia? E se fosse mantido a licença de 120 dias e aos 100 di as acontecesse alguma coisa ao Deputado Ff.ancisco Teles de Mendonça,quem seria responsabiliia&áft Que responsabilidade, nobre Deputado, quantos * são operados, quantos vão para a sua casa atendendo a orientação médica* e nesse intervalo, depois de 3 0 , depois de 60, depois de 90 alguma coisa acontece? Era esse comentário que eu queria fazer por não enten der que o parecer da junta fosse de encontro ao parecer do cirurgião; a junta médica que o operou achou que ele precisava de 1 2 0 dias, e esta * junta o analizou de fohma simplista, como diz V. Exa, achou que ele pre cisava de 1 2 0 dias, de 9 0 , ms não fecha j$a possibilidade e nem o obriga* _a~es tar ^aqux^depTnrs-d*e—9 0 ~ttírs'se^qu-em^sahuráp ■"nãro“*é“a juirta^u^Vrssembl^xap ta Casa sabe quem é ? 0 Deputado Prancisco Teles de Mendonça. Quando ele se sentir em condições ele vai dizer; Dr., eu estou em condições de reter nar. Mantendo o atestado de 1 2 0 dias ele pode não ter condições de retor nar a esta Casa, terá que entrar com atestado complementando mais 30, ma is 60; por está razão, eu não entendo que houve este confronto, o pare cer da junta médica não foi de encontro ao parecer da junta que o operou. V. Excelência quer uma aparte? Para mim é uma honra. DEPUTADO DJENAL QUEIBQZ - Vou ser rápido, eu acho o se_ guint-é: quando uma diz que admite 1 2 0 dias e a outra admite 9 0 , há ujm desencontro de opiniões, parece claro isto, daí eu dizer... olhe, então não adianta disvutir, muito obrigado. DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO - Agora, colocam também ' uma discussão dramática | que se faz episódio, que o objetivo é meramente impedir a vinda de Nelson Araújo a esta Casa; os senhores precisam ter a coragem de dizer que proj£ to de resolução nenhuma impede a vinda de Nelson Araújo a esta Casa, basj ta que um dos Senhores Deputados que está interessado na vinda de Nelson Araújo a esta Casa se lincencie para tratamento de assuntos particulares isto precisa ser dito, Deputado, V. Excelência quer outro aparte? Bom pa ra mim é uma honra. DEPUTADO DJENAL QUEIBQZ - Eu quero dizer o seguinte: 1 nao atinge a mim, mas eu que ro deixar bem claro porque eu é que fui falar isto, provocado, realmente, eu tive que falar isto, mas veja bem, na época em que apresentei aquele 1 projeto de resolução, perguntavam: isto é para Nelson Araújo voltar para aqui? Eoi a impresa, para mim esto é conseqüência, o que eu quero é esta belecer uma norma; se Nelson vem para cá ou deixa de vir isto é secundá rio para mim, e para mim é secundário, agorasnão é secundário para muita gentes DEPUTADO JOSÉ CABLGS MACHADO - Para mim também é, Depu tado. Mas, estes comen tários ligeiros eu teci sobre o comportamento da junta, vamos agora ten tar abrir a discussão sobre a validade da junta médica, É válida a insti tuição da junta médica na Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe? Ê tão desmoralizante para um Deputado se submeter à #unta médica? Eu acho que nao, sabe por que? Eu tive o cuidado de procurar saber como as coi^-s se comportam; por exemplo, as funcionárias publicas do Estado de Sergipe, brasileiro se submete à junta, estão aqui os critérios, ninguém se desmo raliza por causa disto, eu tive o cuidado também de consultar algumas As sembléias, confesso que consultei quase todas, mas so recebi resposta de algumas como funciona o serviço médico nestas Assembléias. Eu tenho res posta que não conheço, porque as respostas que el:es me deram foi de forma sumária e algumas eu vou transmitir para os senhores. Besposta uma da Assembléia da Bahia. "0 pedido de liçença...(Lendo)$ Assembléia Legisla tiva do Estado de Santa Catarina,(Lendo). Mas, como funcionam esses ser viços médicos eu nao sei, então nao é novidade o instituto da junta médi ca nas Assembléias Legislativas deste país. Deputado Eliziário e eu já tínhamos conversado, eu já tinha mostrado este telex a ele, da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, reuqerimento de licença para tratamento' de saúde deve ser anexado a atestado fornecido pela junta competente do Serviço Médico da Assembléia, entao nao é novidade, não é a primeira Assembleia a instituir uma junta medica para confirmar atestados por prazo igual ou superior a 1 2 0 dias; eu concordo plenamente ■com a junta médica, não acho desmoralização para nenhum Deputado se submeter a uma junta mé dica, agora compreendo quando o Deputado Djenal Queiroz disse que um cos tume que vigorava há 27 anos costume não uma lei que vigorava há 27 anos; teve que se modificar por inspiração do deputado Guido Azevedo. Nos vamos ter que eastender, Deputado Djenal Tavares de Queiroz, que os tempos sao outros, nos vamos redigir um novo Begimen- to e muita coisa, Deputado Djenal, que vigorou por 27, por 30 anos nos 1 ' Vamós ter que mudar. Eu tenho até uma resposta para fazer... DEPUTADC DJENAL QUEIBQZ - Veja bem, eu acho que de ve se modificar muito, a gora deve modificar as coisas que sao necessárias que se modifique; isso eu não vi razão para se modificar, porque esta.é uma norma que não trou xe nenhum prejuízo para a Assembléia até hoje. DEPUTADO JOSÉ CABLQS MACHADO - Mas traz para os co fres do Estado. Eu tenho até uma proposta para colocar em apreciação dos Srs. Deputados. Ve jam bem, estes atestados de 1 2 0 dias estão muito bem amarrados a um dis positivo constitucional que diz que se a licença para tratamento de saú de for igual ou superior a 1 2 0 dias, convoca-se o suplente e o suplente1 continua, então es^e prazo de 1 2 0 dias está muito bem amarrado ao dispo sitivo constitucional que diz que licença para tratamento de saúde por ■praz o-i-gual— ou~sup erior~ a-l-2 Q“dras ~c onvo ca— se -o -supl-ente-;— é^-nquistoy-po r— desta Casa, porque não pensarmos no seguinte: se for possível, não sei , me parece que no corpo da Constituição Federal só se convoca o suplente1 se a licença for igual ou superior a 120 dias; fica uma idéia, o Deputa do se licencia por um prazo superior a 1 2 0 dias e passará a receber, ap_e nas o deputado licenciado receberá parte de seu subsídio, é uma idéia ; sabe quem se responsabilizará por este pagamento? 0 fundo de aposentado ria dos deputados e sabe de que forma aquele deputado que se licenciar 1 que estiver no primeiro manifesto ele receberá apenas um quinto do subsí dios; deputado que estiver no segundo mandato receberá dois quintos de subsídios; agora, e que eu não posso concordar é que um deputado se licen cie para tratamento de saude e o suplente convocado venha para cá receber ter os mesmos direitos, dar a, mesma despesa ao Estado que o Deputado li cenciado. Então fica esta sugestão para debate, deputado licenciado ele percebe apenas parte do seu subsídio* Que parte é esta? Ê proporcional à que ele contribuiu, se ele está no 13 mandato ele recebe um quinto do seu subsídio, se ele estiver no 3Q mandato três quintos. Deputado, aprcva do isto eu acho que é muito difícil chegar aqui licença para tratamento1 'de saude por prazo igual ou superior a 1 2 0 dias, porque na hora que o 1 médico der 1 2 0 dias o deputado vai dizer: Dír., diminua isto para 1 1 8 , dje pois dos 118 dias se eu não estiver em condições o Sr. me dará mais 10, mais 1 3 * DEPUTADO DJENAL QUE IDO Z - V. Exa. está fazendo muito mau conc:eito dos seus companheiros; eu aceito a tese de se examinar inclusive a diminuição da remuneração a*, mas sabe V. Exa. quando eu apresentei o meu projeto V. Ex£ apresentou 1 uma emenda admitindo o estudo disso e os colegas se propuseram, V. Ex* 1 não vai negar isso. Dom, não vamos; citar nomes, estou só dando fatos, agora citar a V. Ex& o que ocorreu comigo no passado; eu sempre gostei 1 muito da pontualidade, em 1 9 7 6 eu fui para o Bio acometido de doença gra ve, naquele tempo o suplente não assumia em circunstância nenhuma, sabe' V.Exâ teve uma fase assim, ninguém discutia, (omeu lugar) eu pedi uma li cença inicialmente de 30 dias, porque fui no dia 1 3 de novembro, eu pedi 45 dias porque logo no dia 6 entrava o recesso; eu era até o Presidente’ da Assembléia, entrei de licença, então no recesso não se trabalha, con tinuei mais três meses do recesso, concluídos os 4 meses, Deputado, eu vim para esta Casa sem condições normais de trabalho, porque a minha si tuação foi muito grave; eu vim como um dever de obrigação, mas com difi4 -cuidade s^exercorra-o■meu-mandato m a qjlonitudo,' e~rrão'_exer'crcS* na p ehitu-^“ uma coisa muito sá&a essa situação de saúde e aqui se "brinca muito com a saúde dos outros, sempre pensando que a pessoa quer "burlar, quer nego ciar, quer inlrnsigir com o que é certo; eu queria dar esse depoimento 1 meu e dizer que na época que se foi fazer o Begimento eu fui capaz de dis cutir com V, Ex£ esse detalhe porque eu acho válido que se possa dividir remuneração para que não se diga que é uma negociata a vida de algum com panheiro da Casa. DEPUTADO JOSjS CARLOSMACHADO - Ninguém pode dizer, em sã con ciência, que a todo deputado1 que precisa de algum tratamentodesaúde deve ser dado; agora, V.Ex de concordar comigo que não existe diferença entre 1 2 0 , 90 mais 3 0 , dife rença é o seguinte: é que a de 120 orena os cofres do Estado, Deputado , sahe em quanto? A preço de hoje 40 mil cruzados. DEPUTADO DJENAL QUEIBQZ (Aparte) - Ja. li no jornal isso,que esse valor de 40 mil I de quanto o Estado iria perder; agora eu quero dizer é o seguinte: Depu tado, eu acho que 90 mais 30 é igual a 1 2 0 , mas quando se faz isso sahe* para que I? É para evitar que o suplente que não agrada venha para esta' Casa. DEPUTADO JCSm CABLOS MACHADO « Deputado, o senhor acha justo que um deputado ao se licenci ar para tratamento de saúde convoque-se o suplente e o povo que elegeu 1 uma Assembléia de 24 deputados, o Estado que vem pagando a uma Assemblé ia de 24 deputados, posse a pagar a 25 deputados. DEPUTADO MARCELO BIBEIRO (Aparte) - Dep. Carlos Machado, me permite? Serei breve. Eu louvo a preocupação de V.Ex'3 com os cofres públicos, esta é uma coisa 1 louvável, eu espero qué continue, isso é muito justo, agora eu quero lem brar uma coisa, que V.Exê menifeste também a sua preocupação com o Gover nador Valadares e o próximo governador que vier, porque, todo governador sabe o que é que tem feito? No inicio, carrega Deputados daqui, bota em Secretarias e onera porque vem o suplente; então essa preocupação já de veria ter existido, porque já tivemos pelo menos aqui dois deputados as sumindo Secretarias estraordinárias e o suplente veio,assumiu e continu ou ganhando; leve essa preocupação ao Gov. Valadares e ao próximo gover nador. DEPUTADO JO SÉ CABLOS MACHADO - Veja V;Ex2 como é importante1 ~ o debate; você agora já sabe1 que eu nao considero justo o suplente que vier para cá por motivo de saá 1 de receber. Eu já sei também que V.Exa não considera justo ò suplente que substitui o deputadosc.onvoeãdo para Secretário receber; você veja co mo e importante o debate, nós já firmamos posição nesse sentido... DEPUTADO MARCELO RIBEIRO '(Aparte) « Eu acho justíssimo, depu tado, se ele estiver doi ente devera receber integral e eu defendo tambem aposentadoria e pensão, DEPUTADO JOSÉ CABLOS MACHADO - Se é dado ao Deputado a facul dade dele se licenciar sem o- nerar o Estado, por que fazer onerando? DEPUTADO MARCELO RIBEIRO (Aparte) - Olha, se o Deputado esti_ ver mesmo doente, justís simo; agora, eu não concordo que fosse... DEPUTADO JOSÍ CABLOS MACHADO - Sabe o que foi que fizeram os Deputados do Ceará? Heuniram 1 as lideranças, vamos acabar com esse negócio de liçença médica com prazo de 120 dias ou mais, porque isso onera o Estado e se o Deputado tem 1a faculdade de entrar’de licença e continuar recebendo e se é isso exata mente que ele doente precisa receber e se ele tem a faculdade de entrar1 de licença e continuar recebendo e se é isso exatamente que ele doente ' precisareceber e se ele tem a fa.culdade de entrar de licença por 1 0 0 di as, porquefazê-lo com 120 se isso onera o Estado? Onera, Deputado, e eu acho justo, vamos à luta, vamos rever isso. Pica aqui uma sugestão, por- F* A que o Estado, ele nao contribuiu de alguma forma com o^fundo de áposenta doria, o Fundo paga os subsídios dele, de que forma?, Promocional á con tribuição que ele já fez; vamos aprovar isso, vamos colocar isso no Regi mento da Casa, é uma, sugestão. Agora eu não considero justo, vejam bem o meu ponto de vista é esse, se é dado ao Deputado a faculdade de se t r a tar em casa pelo tempo que o Deputado achar necessário, porque me di^a 1 se a junta me der 1 2 0 dias e eu nao tiver condições todo os dias eu vou na Junta e peço mais 30, meu amigo, pois não tenho condições. Se é dado* ao Deputado a faculdade dele se tratar em sua Casa com repouso absoluto' ou sem*ser absoluto, relativo, perambulando ou sem perambular, é dado ■' ninguém questiona isso, o Deputado tem direito de se tratar, isso é in questionável, não é o Deputado não, é todo trabalhador. Voltando um pou co, quantos atestados médicos são contestados na Junta Médica do INAMPS? 0 médico dá 30 dias e a Junta dis: não, meu amigo, só precisa de 15,aeon tece^ " ' ' “ sobre o valor das operações, eu nao quero entra.r em discussão sobre isso porque eu já ouvi isso aqui alguma -vez, já foi questionado alguma’.vez e me parece que quando o Deputado Marcelo Pdbeiro era Secretário se questi onou isso, mas é isso que deve se fazer. Cada profissional sabe o que va le não é?'. A pessoa que está satisfeita com a operação, por mais que se cobre o que é que se diz, está até barato. Quer dizer, não é a primeira1 vez que se levanta isso aqui nesta Casa, esse assunto já foi levantado \ por V. Exa, quando ocupava com muito billhantismo, por sinal, o cargo de 15 Secretário. Mas eu queria, vejam bem, eu tentei discutir, eu tentei le var para debate 3 temas. C primeiro foi comentários sobre o comportamen to da Junta, a validade da Juntá, a validade da Junta Médica e eu acho que é válida a justeza desse artifício Constitucional, se é facultado so Deputado se licenciar sem onerar o Estado por que fazê-lo onerando? EEra isso que eu queria colocar para a discussão e já fica aqui uma sugestão pelo menos minha e do Deputado Marcelo Ribeiro. Eu já sei que hoje V.Exa é contra os Deputados que se licenciam para ocupar* Secretarias percebe rem os subsídios, como eu sou sontra àqueles que se licenciam para trata mento de saude e continuam percebendo ele e o suplente que á colocado Concedo um aparte ao Deputado Marcelo Déda. DEPUTADO MARCELO DÍDA (aparte) - A essa altura eu já perdi o avião, Deputado, e ,e@tou 1 esperandouma confirmação de Salvador que não chegou até agora e enquan to esperava aqui me enervava porque estaca querendo entrar no debate, com medo de entrando demorar a sair. C que eu quero fazer é o seguinte: eu queria, aliás, trazer1 para odebate: primeiro, V.Exa, que é um homem muito competente na tribu na, ninguém diria, isso, mas é em forma de parlamentar brilhante, V.Exa 1 usa premissas verdadeiríssimas, verdades que eu não digo absolutas p o r que eu não creio que haja, mas verdades que são válidas e que ninguém 1 gosta de ver uma Casa Legislativa licenciar 6 , 7 Deputados e pagar a do is Deputados, 6 além daqueles que comportam as suas bancadas. A segunda verdade é de que isso é desmoralizante, qualquer t regra que tente impedir essa orgia de licenciamentos. As duas verdades 1 que V.Exa brande como argumentos principais esconde um fato político; e_s se debate só se trava hoje na Assembléia, por uma unica e exclusiva razão chamada Eelson Araújo, primeiro suplente de deputado na Coligação Pomde- *bistav Bssa~é-a-verdade-maá-s—a-bsoluta-.- Se nós ~puUássemüsH;-ravar-esse-de- - tos dias ficará licenciado o Deputado Francisco Teles de Mendonça?. Ses senta mais 90 e mais os anteriores. Se formos colocar no lápis são quase nove ou se nao 10 meses licenciados em dois anos e meio de mandato. E eu pergunto a V. Exa está correto?. Ele tem faculdade de licenciar-se porr 90 dias sem onerar-se os cofres da Casat mas ele tem a responsabilidade' de com a sua ausência não prejudicar a sua coligação partidária, ter al guém aqui para votar e defender as teses do partido. Se fosse mentira já se teria provado que era mentira, mas não; há nove meses ou mais do man dato de deputado que ele não cumpre aqui por estar doente. Concluindo o meu aparte. Concordo absolutamente com V.Exa., não sou um homem para dizer que a Mesa pressionou ou que o Deputado Chi co pressionou, agora, tenho a mais completa certeza que houve pressão po lxtica, se não fosse a pressão política os atestados teriam saído tran quilamente. É uma certaza que eu guardo no meu coração e estou colocando aqui. Não falo que é pressão do Presidente, do Secretário ou do Vice, fa lo que são pressões e de onde vêm eu acho que há pessoas mais qualifica das paia identificar. DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO - Deputado Marcelo Deda, eu acho até desnecessário respon der porque V. Exa concorda com o meu pronunciamento, se nao em tudo, mas pelo menos em parte. Mas eu acho que fica basicamente aqui: se ao deputa do-é facultado o direito de se licenciar sem onerar o Estado, porque fa zê-lo onerando? Segundo, vamos estudar com calma porque a licença está 1 resolvida são de 90 dias, vamos estudar. 0 deputado que se licenciar re ceberá apenas parte dos seus subsídios. Nos estamos aqui tratando do pro blema da licença médica. Se V.Exa quer trazer ao debate o problema de li cença para assunção e cargos de Secretários vamos trazer o debate, Agora, a parte desses subsídios eu acho que não deve ser o Estado quem paga.Quem deve pagar é o Fundo de Aposentadoria dos Deputados que é constituído 1 por uma contribuição nossa e a parte desse subsídio proposional à contri buição que o deputado deu a esse Fundo. Essas sugestões ficam para debate e eu tenho certeza que,pe lo menos, uma grande maioria dos deputados terá uma acolhida muito gran de. PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Passemos à Ordem do ' Dia. Em discussão o pro jeto de Lei numero 11 de autoria do Deputado Aroaldo Santana. Não haven- ■do~nenhum"dos“Senhores™Deputados“que”qu'elra^di“Scutlr~passemo’S“à'-votaçãov-' sentados. Aprovado por maioria de votos. Passemos à Explicação Pessoal. 0 Segundo Secretário informe o primeiro orador inscrito. Com a palavra o Deputado Eliziário Sobral. DEPUTADO ELIZIÁRIO SOBRAL - Senhor Presidente, Senhores De putados, quando eu aparteei o Deputado Djenal Queiroz tinha tido oportunidade de dizer que não era meu intuito tratar de um assunto sobre o qual eu já tinha comentado, o caso 1 atual, da licença do Deputado Prancisco Teles de Mendonça. A Mesa acatou a decisão da Junta Medica de acordo com os ter mos da Resolução em vigor, e que o problema não trata de interesses e sim ocorrências, cujo motivo se resume na tentativa de impedir qúe o suplen te Nelson Araújo Volte a este Poder. Manifesto-me contrário à pretenção do Deputado José Carlos 1 Machado, quando disse qoe o Deputado licenciado não deve receber a mesma remuneração. 0 Regimento não proíbe que o Deputado Nelson Araújo venha a assumir, porque qualquer Deputado poderá pedir liçença para interesse 1 particular. A Resolução n® 7, lei que passou a ser aplicada nesta Casa* (esta Resolução^éâde 87) depois que o Regimento foi votado em 1975, que* era igual ao de 62, procedeu com licença, mais licenças de tratamento de saude de Deputados nesta Casa e eu não ouso afiimar; para mim parecia le viandade licença de atestado gracioso. Então o problema não se trata de uma preocupação recente com despesa da Assembléia, se trata e a verdade* é esta, a que a Resolução do ano de 8 6 , que fez, o 1® suplente passedista fosse o Deputado Nelson Araújo, como foi o caso do 1® suplente Deputa do José Almeida Lima-que aqui esteve, até o momento que interessou ao 1 PFL e que interessou à maioria e que aqui esteve no momento em que dois' Deputados se licenciaram para assumir Secretarias de Estado; Deputado Mar ceio Ribeiro foi em cima, o Snus continuava, a Assembléia naquela oportu nidade pagava também a 25 deputados. Esta é a verdade nua e crua dos fa tos, com sofismas se levanta a bandeira das despesas da Assembléia. Depu tado José Carlos Machado vem aqui, lançar a idéia do FEAPE arcar com es se ônus. Agora, engraçado: um funcionário hoje da Assembléia, mesmo corais sionado que contribua inclusive para o IPES, uma funcionária, melhor di zendo, fique grávida e que obedecendo, a dispositivo constitucional tenha o direito de ter 4 meses de licença maternidade, ela contribui para o ~IPES7 !ma's~não~é~o~IPES -quenrpaga não," é a Ass embléia ~ paga- a"^sua~li~çe'nca~ te os mesmos 4 meses. E eu nao vi' ninguém se preocupar com esse aumento' de despesa na Assembléia. Estou citando licença maternidade, mas vale pa ra qualquer licença de funcionário nesta Casa, a Assembléia arca com os dois ônus, porque o IPRES, ao contrário do INAMPS com licença a partir ' de 15 dias, o INAMPS assume, o IPES não, I a Assembléia quem assume todo 0 ônus e paga integralmente. 0 que é justo, porque o funcionário doente' precisa inclusive dos seus vencimentos integrais; Ora, a idéia do FEAPE' pagar no meu entender ela é descriminatoria e hedionda. Por que descrimi natória?, Porque cria diferenciações entre os Deputados. Chega ao racio cínio liminar de que os Deputados mais antigos e não os mais idosos teii am mais direito de adoecer do que aqueles de 1 ® mandato independente da idade que tenham. Eu não acho que isso é um conceito, nem um critério de justiça, sem querer fazer quaisquer correlações, apenas pelo caminhar na tural da vida e do tempo, o Deputado Aroaldo Santana é de uma geração 1 que eu não sou; pela idéia do Deputado José Carlos Machado eu teria três vezes o direito de ficar doente do que teria o Deputado Aroaldo Santana, porque eu estou no terceiro mandato e o Deputado Aroaldo está nô primei ro. Então se nos fôssemos,(Deus nos protega para que nao aconteça), aco metidos do mesmo mal e tivéssemos que deixar a Assembléia, eu ganharia 3 vezes mais que V.Exa., porque V.Exa é de primeiro mandato e eu já tenho* três. É descriminatório e hediondo, e é injusto. Porque o FEAPE é mánti^ jdôsnãô/pela Assembléia, não apenas pelos atuais Deputados estaduais, ele 1 mantido também por aqueles que já estão aposentados por esse próprio 1 fundo cuja receita provém dessas contribuições. 0 vice-governador pode 1 ser filiado, associado ao FEAPE e ele estaria então pagando licença de Deputado. A. idéia do Deputado do José Carlos Machado por isso mesmo é he dionda, discriminatória e me parece que é injusta. Diz ele que é uma injustiça o Deputado licenciado ganhar a mesma coisa que o Deputado suplente. Eu faço aqui um raciocínio que fez, em determinada oportunidade, recentemente, o Deputado Guido Azevedo na minha frente, quando esse assunto foi colocado para se criar restrições, ele disse: "Olha, o problema é que realmente o Deputado doente, licenci ado, ele precisa de sua remuneração'". Por que esse raciocínio é s o f r m á á J tico, do Deputado José Carlos Machado?. Porque ele parte do pressuposto* e torna isso como se verdade fosse, de que a licença de deputado para tra tamento de saude é graciosa e, de base em cima desse raciocínio, ele diz que o Deputado licenciado não deve receber a mesma remuneração. Nós sabe “moB~qu"e—o— ra-crocíni-o-que-aqui— fi-z-para—eheganno's~ènt-ão-ao~problema"--- da— laudo ou perícia, ou se era atestado; eu era leigo, me parece que a jun-ta fez laudo, perícia, relatório feito por 3 módicos. Diz S.Exa., o Deputado José Carlos Machado, que várias As;^sembléias possuem o critério de junta, aliás S.Exa. o substitutivo era o laudo. DEPUTADO JOSÉ CABLOS MACHADO - Deputado, eu gostaria de es clarecer porque realmente 1 quando eu apresentei o sustitutivo ao Presidente da Comissão, Deputado ' Djenal Queiroz, baseado na Câmara dos Deputados, eu desconhecia que exigi tia uma resolução da Mesa se operava o Regimento, me comprometi com WEíí$ conversei com o Deputado Djenal Queiroz, eu não tinha onde me pegar e fiz tendo em mãos o Regimento Interno da Casa e assim é que passei um te lex para o Deputado Manoel Messias Gois confirmando a resolução, mas que concordava plenamente com a intenção da junta. DEPUTADO ELIZIÁRIO SOBRAL - Deputado, quando eu apresentei, eu elogiei a sua boa fé e na certeza de que V. Exa. estabelecia no seu substitutivo. Mas, diz o Depu tado José Carlos Machado no seu discurso, que várias Assembléias mas, eu gostaria 1 ® porque eu acho que se o médico, eu não posso temer, porque 1 se na estrutura de uma ponte feita pelos profissionais de engenharia e tenha sido alterado por um engenheiro eletricista ou engenheiro ^eletrôni co e chega lá, eu não queria entrar em detalhes profissionais. Podem existir médicos e não existir «Junta, pode existir ser viço médico sem existir «Junta, o caso da Assembléia de Sergipe a partir* de um mal estar de alguém foi levado para o Hospital Sao Lucas e a par tir daí surgiu o serviço médico de atendimento a esses casos, primeiro ' atendimento a esses casos aqui surgidos de emergência. Muito bem, a Mesa anterior contemporizou isso, requisitou dois médicos, um médico de manhã outro médico de tarde, eram os Drs. Paulo Tarcízio e Dr. Fernandes, sepa rou-se duas salas e o serviço médico passou a cumprir como cumpre até ho je o seu papel de atender a emergência; uma dor de cabeça, uma suspeita' de pressão alta de alguém e episódios como tais. Ora, não é, nao foi e acho que não será porque nao justifica ser um serviço médico especializa do, Muiro bem, então a Assembléia tem um serviço médico, uma assessoria* médica, o nome que se dê. As outras Assembléias aqui citadas pelo Deputa do José Carlos Machado, Bahia, Sta. Catarina e Ceará têm serviços médi cos com maior amplitude do que o daqui, com uma completa estrutura que "pel 0 meno s õ dã'Bahia eu c onheç o;““ac redi t o *quer no“C*earáem~StãT*Catari™ vários médicos inclusive especialistas. Eu fUi acometido de um problena' de saude no Rio Grande do Sül, onde estava com o Deputado Marcelo Deda 1 em missão, e fui atendido no serviço médico lá da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul por um especialista da área e posso até dizer que o serviço médico do Rio Grande do Sul é presidido, é chefiado, melhor di zendo, pelo Presidente da Comissão de Saude da Assembléia Legislativaj isso apenas para título de ilustração. Então essasâAssembléias têm , ;os seus serviços médicos. 0 Senado Federal e a Câmara têm seus serviços mé dicos especializados, vários dos Senhores Deputados têm conhecimento que alguns dos melhores especialistas de Brasília são funcionários do Senado e da Câmara, dos seus serviços médicos de alta qualidade, com especialis tas nas várias áreas. Além do mais, Sta. Catarina, uma das três citadas' pelo Deputado José Carlos Machado, sé exige a submissão dawjunta médica1 da Assembléia após 180 dias alternados ou consecutivos. PressupÕe-se, eu nao tenho a confirmação de que até 1 8 0 dias consecutivos ou alternados 1 basta um atestado médico do médico que acompanha o Deputado. Pois bem' , Ôutras Assembléias não têm isto. Na própria Câmara Federal hoje existem' mais de330 Deputados licenciados para tratamento de saúde com os seus su plentes assumindo. 0 que se imaginava que na Câmara não tinha, só no dia que eu telefomei tinha três Deputados lá de licença de 120 dias. 1 Concedo um aparte. j DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO (aparte) - So para completar . V.Exa. esclareça * tamhém que na Câmara Federal parece que os Deputados, se me confirmar 0 que está aqui neste telex, recebem só os subsídios. E eu estou entendendo, quando eu me referi a algumas Assembléias, é que eu estava de posse do 1 telex e li na tribuna o que estava escrito. Estou aqui com 0 do Ceará 1 fornedido pela Junta competente do serviço médico da Assembléia, então ' está em discussão 0 seguinte: eu sou a favor da junta, a foima de se cons tituir a junta é outra coisa. Se os médicos que estao à disposição da As sembléia não têm competência para compor a junta, aí é outra discussãol • 0 que eu coloquei, está em discussão, é válida a junta. Foi isso que eu coloquei em discussão. Eu nao conheço a forma de funcionamento e disse muito bem. eu não conheço como funciona a junta do Ceará, como funciona* a junta de Fortaleza, eu estôu dizendo que não é uma coisa tão rara den tro das Assembléia Legislativas 0 instituto da Junta. Está em discussão 0 seguinte: eu sou a favor da junta e pelo que estou entendendo ViExa. é 'contra^ mesmo* que"tivesse aqui- -especi-alista-sj—mesmo--que-uma- -Assembléia-1} Assembléia Legislativa com 24 Deputados tenha o mesmo corpo de serviço-' méâactt deuma Assembléia que tenha 90 Deputados. Então tudo é relativo • 0 que eu quis colocar em discussão é o seguinte: é válida a junta, está em discussão a forma como se compoe essa junta. DEPUTADO ELIZIÁRIO SOBRAL - V. Exa. já elabora um raciocí - ; nio afirmando que eu sou contra a. junta médica; mas V;Exa também no telex que leu do Ceará, diz junta mé dica do serviço médico da Casa, ou seja, no Ceará no serviço médico exi^s te uma junta. Quanto ao problema da junta, como eu ia agora começar a de senvolver o raciocínio, V.Exa antecipu-se identificando o meu ponto de vista; volto a dizer que junta, atestado subscrito por 3 médicos, laudo 1 pericial de 3 médicos, para mim é a mesma coisa. Depois, o que eu tenho' visto em termos de atestados médicos aqui na Assembléia, é a mesma coisa; Nestes termos, como princípio, eu acho que o Deputado para-^ licenciar-se por 1 2 0 dias deve instruir o seu pedido com um atestado subs crito por 3 médicos. De V.Exa o nome de laudo,dô.<-perícia, o que V.Exa. ' entender, mas o que eu lí ontem mo Expediente, I o que entendo, é um atej3 tado de 3 dias, subscrito por 3 médicos que compuseram uma juntàAnomeada pela Mesa da Assembléia. Nestes termos eu advogo que votarei favoralvelmente a uma resolução que exija que a instrução de um requerimento para a liçença~mé dica por 1 2 0 dias é o atestado subscrito por 3 médicos. 0 que eu não posso aceitar, e já digo aqui que Deus me livre de precisar de 120 dias nos atuais termos do Regimento Interno. Porque 1 eu sou membro da Mesa, sei que a Mesa não tem outra providência a tomar* a não ser nomear os três médicos de que dispõe; e eu não me submeterei a esses três médicos da Assembléia se eles não forem especialistas da moles tia que foi acometido. Advoga o Deputado José Carlos Machado, se V.Exa acha que o importante é uma junta, que seja nomeada pelo Conselho Regional de Medi cina indicando o especialista na área. Volto a dizer, a Mesa não tinha * outra posição a tomar, não estoura analizar em tese. A=Mesa da Assemblé ia não podia nomear outras junta; mas se a resolução estabelecesse dife rente, poderia sim, nomear por exemplo, com a indicação do Conselho Regi onal de Medicina. Então o que há de se trazer ao esclarecimento, é o seguinte; 'preciosa-se~acabaT~com o sofisma''de“que~totLa licença por' 1 20 "“di"as ~e “graci~ sa casa, e nao para que sirva ^enquanto e apenas para os suplentes Nelson Araújo, e José Almeida lima. Em terceiro lugar, se quer aperfeiçoar o ins tituto da licença para tratamento de saúde que se estabeleça alguns regra mentos, como por exemplo da Câmara Federal,■cujo ato da Mesa chega ao de talhe até no Gabinete dos Deputados; aceito discutir a idéia, o que eu não-àceitei, nao aceito e nao aceitarei embora cumpra porque é norma Eegi * * — mental, são razões da Resolução de ne 7 . E^estou muito à vontade quando ela foi votada quando 1 eu estava licenciado",/volto a repetir; ela e casui_s tica, ela é perigosa porque ela cria nesta Casa a falsa imagem quando o Deputado presisa licenciar-se 0 que toda liçença para 120 dias ela é frau dulenta; não posso compactuar desta idéia, porque conheço vários e vários Deputados e ex-Deputados que desde 62 até 8 7 , durante 25 anos tiveram suas licenças presididas por este dispositivos anterior que passou as a ser desmoralizador apenas a partir de 1987; volto, por isto mesmo, Senhor Pr£ sidente, embora não fosse o meu desejo, a alinhar eèstas considerações te voltarei todas as vezes que eu julgar que devo eu aqui trazer os meus pon tos de vistas para não ficarem duvidosos a respeito do assunto licença de saúde de Deputado, Junta e serviço médico desta casa. Muito obrigado. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Ao Segundo Secretário informar 0 próximo orador inscrito para Explicação Pessoal. DEPUTADO NICODEMOS PALCÃO (2%.Secretário) - Encontra-se ins cri to o Deputa do Joaldo Barbosa. DEPUTADO JCALDO BARBOSA - Nobre Deputado, eu me inscrevi 1 para solicitar a cópia da Ata de ontem aprovada hoje. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Deferido o pedido de V. Excelência. Não há mais oradores inscritos, pela fcrdem òomtatpalavra o Deputado Guido Azeve do. . DEPUTADO GUIDO AZEVEDO - Senhor Presidente, na qualidade de Presidente da Comissão de Justiça quero convidar, ou melhor, convocar Os eminentes companheiros para uma re união logo mais após a sessão da Assembléia Estadual Constituinte, para 1 deliberar sobre os pareceres que^se encontram devidamente formalizados. jPENTE'- (Dep"Francisco' Passos') -' Ci ent e ~Não~'havendo~ nenhum dos Senhores 1 - 36 - O Deputados que queira fazer uso da palavra... Com a palavra o Deputado José Carlos Machado* \ DEPUTADO JOSÉ CABLOS MACHADO - Sr. Presidente, tendo J um compromisso agora’ \ . d às 17 libras, eu queria indicar o Deputado iNivaldo Silva para me subs tituir na reunião da Comissão de Justiça.’"* PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) Nao havendo mais nenhum orador 1 inscrito |)ara Explicação Pessoal, antes de encerrar a presente sessão, convoco uma outra para próxima ,âSBgunda-feira no horário regimental. V. ESTAD O DE SER G IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA FÚCLEO-IE M A I S SSSSÃO ORDINÁRIA REALIZADA HO DIAtr26«Dg JUHHO PB 1989. 12 PSRIQDQ DA SSSSÃO LSGISLAIIVÀ BA llê L3GISLATÜRA. Presidência do SxmS. Sr. Deputado: Prancisco Paesofe: Secretários os Srs. Deputado; DÍiziário Sobral, Reinaldo M ouxbu e Carlos Alberto* Compareceram os Srs. Deputados: FranciscoBâs sos, Laonte Gama, Dliziário Sobral, Carlos Alberto, Aroaldo San tana, Carlos Machado, Dilson Cavalcante, Djalma Lobo, Djçnal. Queiroz, Hildebrando Costa, Joaldo Barbosa, Luuiano Prado, Mar ceio Deda, Marcelo Ribeiro, Nicodemos Falcão, Reinaldo Moura e #■ Ribeiro Filho; (17)* 2 ausentes os Srs. Deputados: Jeronimo * Reis, Abel Jaco, Antonio Arimateia, Guido Azevedo, Luiz Miti dieri, Nivaldo Silva e,Francisco Mendonça- sendo que este ul timo encontra-se licenciado para tratamento de saúde; (0 7 )* PRESIDSNTS 4Dep. Francisco Passos) — Há número lle-i gal* Declaro a berta a sessão» Convido o Deputado Reinaldo Moura a ocupar a Se gunda Secretaria e consequentemente fazer a leitura da Ata ante rio r. |§ * 29 SECRETARIO (Dep* Reinaldo Moura),- Leu a Ata* PRESIDENTE (Dep* Francisco Passos) - Bs tá em discussão a Ata* Nao havendo ne& bhum dos Srs. Peputados que queira retificá-la, declaro-a aprovada* * j i Com a palavra o Primeiro Secretário para proceder a leitu * V \J ■s * p * 19 SECRBTa RIO (Dep. Eliziário Sobral) - ra do Expediente. Leu o> Expediente que constou da 1 seguinte matéria: Requerimentos n£s 64/89 , de autoria dos Deputados: if Djenal Queiroz, Eliziário Sobral e Laonte Gama e 69/89 , de autoria do 1 Deputado Nicodemos Falcao* PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Pequeno Expediente* Sm discussão o Re que, rimento nô 64, de autoria do Deputado Djenal Queiroz* Com a palavra o Deputado Djenal Queiroz* PEPUTADO DJENAL QUEIROZ - Sr* Presidente, o nosso requeri^ mento, meu, do Deputado Eliziário Sobral e de outros, tem por finalidade registrar nos Anais da Casa^ 0 pesar desta Assembléia pelo falecimento do Sr. Raimundo Silvera Sou#& za; figura exponencial da sociedade de Estância, e do nosso Estado. Foi um político que no passado integrou 0 PDS e em duas oportunidades ele dirigiu 0 destino do seu município, Estância. Ele era pai do ex-colega1 nosso desta Assembléia e atual Deputado Federal Deopoldo Souza, que sem dúvida nenhuma 0 extinto gozou conceito da nossa comunidade; sei que o seu passaitento encheu de pesar a cidade de Estância, aonde ele tinhamuá tos amigos* E por isso mesmo, Sr* Presidente, apresentamos um requeri- 1 mento, certo que, com aprovaçao dos companheiros nos estaremos prestan do um ato de justiça ao Sr. Raimundo. | PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Continua em discussaa Com a palavra 0 Depu tado Eliziário Sobral. DEPUTADO ELIZIÁRIO SQJBRAL - Sr. Presidente, Srs. Deputados, conheci o Sr. Raimundo Silveira bia quando criado que fui^no município de Estância, já era seu Raimundinho uma das figuras mais respeitadas, sérias e honradas daquele municí-1/ pio* Ligados por raízes de amizade a minha família o extinto conviviaoom muita frequencia meus, que permitiram que eu já disdei.aquela ápoca acom* panhasse a sua trajetória de um homem de "bem, de um homem honesto, quer* nas suas atividades privadas, homem industrial que foi dos charutos Yalquiria durante muitos anos; quer como homem publico, prefeito por mais 1 * í umq, vez da município da Estância, jamais *fazendo do seu mandato uma trin * ■ ** "" cheira fechada de um partido e entendo isto),sim, que no momento em que ' exercia a Prefeitura necessitava contar còm*â colaboração de todos que ' desejavam o benefício de Estância, independente de mometânea divergenchâ as de cor partidária. Pai de uma numerosa prole, deixa entre os seus fii lhos, a esposa do ex-Peputado José Carlos Teixeira, uma outra filha easa da com o comerciante Rubens da cidade de Estância, o Peputado Pederal / Leopoldo Souza (ex-membro desta Casa), e até há poucos dias atrás quando esta Casa aprovou requerimento pelo passamento do seu filho Cistovao, já se sabia que naquela oportunidade (se conhecendo o estado de saude de seu Raimundinho) haveríamos infelizmente de dentro de breve tempo estarmos a qui a lamentar este golpe que se abate sohre uma família já abalada, re*e pito, por acontecimentos de dor ocorridos há pouco* mais de m e s e s ^ Por estes termos, Sr. Presidente, ao chegar do almoço do Ro tery nesta Casa, procurei o departamento competente para apresentar um * requerimento neste sentido, quando a chefia daquela divisão comunicou-mé que o Peputado Pjenal Queiroz já havia tomado iniciativa e com aquiescen cia de S*Exâ., eu tambem subscrevi o citado requerimento, porque se e uma homenagem sincera que esta Casa presta quando insere em sua Ata um voto* de pesar, esta homenagem hoje mais do que nunca ela é sincera e justa ,' pelo exemplo de dignidade que foi a vida do seu Raimundinho. Por estas razoes, Sr# Presidente, eu quero comunicar ao Pe putado Pjenal Queiroz, que eu nao poderei comparecer a reunião da Comiss sao Constitucional tendo em vista que terei que desloca-me a Estância pa ra o enterro do seu Raimundinho as 17;horas* Solicitando a S.Exã» se pos i/ sivel tendo em vista o estada de pesar e o desejo de alguns companheiros de irem levar umaapalavra de conforto â família de seu Raimundinho, prin cipalmente a sua viuva, P. Zizi, que possa suspender a sessão de frojepor motivos e razoes mais do que justas. Era so, Sr* Presidente* PRESIPENTE (Pep. Prancisco Passos) - Com a palavra o Peputa do Marcelo Péda* mha tido nenhuma convivência pessoal com o Sr® Raimundo Silveira Souza ,. sem duvida alguma que nos o conhecemos e tinhamos ciência da sua partici pação na vida pública do Estado e mais particularmente na vida pública JL do municipio de Estância® Alem do mais, Sr® Presi dente, era o Sr® Raimun do Silvera Souza pai do E:£-Deputado Leopoldo Souza, ex-Deputado Estadual e atual Deputado Pederal, com quem mantemos laços de amizade. Nao deixa/ de* ser fato dos mais lamentáveis para a comunidade de Estância o faleci mento desse ilustre homem público, já aqui^èxaltado pelos deputados que'. ■k* * me antecederam e que o conheceram com mais profundidade do que esse òra.♦-V . dor® f , Eu tive a coincidência de, na semana antepassada, quando oj| chegavafijâ Capital de Sao Paulo, me encontrar no aeroporto de Guarulhos 1 com o atual Deputado Pederal Leopoldo Souza aguardava a chegada de uma 1 irmã sua que ia assistir os últimos dias do Sr. Raimundo no Hospital AlA berto Einstein, lá na capital paulista, e foi naquele momento que tive 1 conhecimento da gravidade da situação de saúde do extinto. Hesse sentido, Sr. Presidente, em nome da bancada do Partia do dos Trabalhadores, em meu nome pessoal e no nome do Deputado Marcelo/ Ribeiro, nos solicitamos do autor a autorização para assinarmos também es se requerimento, juntando-nos ao Conjunto da Casa nessa merecida|homenagem que se faz ao extinto e nesse gesto de solidariedade que se faz por1 toda a sua família.*? PRESIDENTE (Dep® Francisco Passos) - Continua em discussão# Com a palavra o Deputa do Nicodemos Palcão* DEPUTADO NICODEMOS FALCãO — Associo-me ao requerimento do / Deputado Djenal Queiroz® Conheci o Sr® Raimundo Souza já há bastante tempo, homemaceL to a vida pública de relevantes serviços prestados a comunidade de Estan cia. E por solicitação do líder do meu partido, fala em nome da nossa ban cada e tambím em nome do Governo do Estado solicitando ao autor do reque rimento a permissão para subscrever. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Continua em discussão,1 o requerimento. Com ã palavra o Deputado Laonte Gama. DEPUTADO LAONTE GAMA - A bancada do PL, em nome dos meus com panheiros Dilson Batista, Aroaldo San tana, se associa a essa justa homenagem que se presta a um dos homens rín )Como um dos homens sÚrios dessa geração. Conhecido na intimidade como Sr. Raimundinho, foi prefeito duas vezes na cidade de Estancia, morreu pobi?e, nos seus últimos instantes havia a necessidade de se deslocar para subme ter a tratamento médico especializado em Sao Paulo e foi necessário a in tervencão, a participação e a somação dos filhos, da faníilia, para custie ar as despesas com transporte, honorários médicos e hospital. Contudo 0 / Sr. Raimundinho deixou em Estância um nome que ficará ligado â historiai daquela terra; a sua honoralidade, a sua integridade, a sua idoneidade i ■ * 1 enfim, todos os padrões que se pode dizer que' um. homem de hem deve possu ir. Ele transmite para todos nos esse exemplo 'e para toda a Cidade de E£ tância que ele tanto queria hem, como jornalista, como escritor na Folha Trabalhista, transmite e deixa para Estância um legado seriedade e repi^ to, de um homem de bem. Todos os adjetivos, tudo que se queirá dizer em torno do Sr. Raimundinho, ainda representa muito pouco do muito que ele era* Sergipe1 e Estância principalmente Estância, perdeu um dos seus filhos mais que ri dos. Esta Casa, os ilustres companheiros que tem assento nesta Casa, que fazem parte e pertencem às diversas siglas partidárias, se associam e ^ prestam a homenagem a este homem de bem. Nos do Partido Liberal, também1 nos associamos e fazemos este registro para os anais desta Casaíj|| PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Continua em discussão1 0 requerimento® Nao hã vendo nenhum dos Srs. Deputados que queira discutir, passemos a votação. Os Srs. Deputados que 0 aprovam conservem-se sentados. Aprovado por una nimidade. Passemos ao Grande Expediente. Com a palavra 0 Deputado Ri beiro Filho. DEPUTADO RIBEIRO FILH& - Sr. Presidente, Srs. Deputados, ini cialmente eu quero dizer de viva voz o meu agradecimento a TV Sergipe, que há dias passados ela havia chã mado a atenção das autoridades competentes para 0 desastre que aconteceu na cidade de Estância, as qutoridades foram alertados pela TV Sergipe se não tomaram as devidas providencias é porque não quiseram. Mas, Srs. Deputados, a minha presença na tarde de hoje,traz 0 fato do honroso convite que eu tive do Deputado Reinaldo Moura para par ticipar do aeu programa e com muita honra aceitei 0 convite, compareci & ao Programa Reinaldo Moura, e antes que nés entrássemos em debate sobre1 a política Nacional, eu ouvi atento 0 debate do Deputado Reinaldo Moura1 Deputados, quando o Deputado Reinaldo Moura,, me parece que fazia denúnci a sobre o lixo hospitalar que se encontrava no abandono no fundo do hos» pitai, inclusive eu ouvi da viva voz do diietor que realmente o lixo é 1 contagioso, o Deputado Reinaldo Moura fez denúncia fazendo um apelo e sõ licitando das autoridades responsáveis pelo problema úma solução® 0 Sr®' Diretaor ainda afirmou e disse de viva que realmente o lixo tem bactérii as de todaa as doenças inclusive a tal da doença da AIDS ele chegou a ci tar.~ ... Entao o Deputado Reinaldo Moura se preocupou, no sentido Dt3 putado Marcelo Ribeiro, V.Ex&. que é médico sabe o perigo que corre um + lixo dessa natureza e que leva para uma lixeira de nome terra Dura onde 1 se encontra 30 famílias buscando o lixo. em busca de algum objeto® A denúncia do Deputado Reinaldo Moura é uma denúncia que re. almente merece credibilidade® Deputado Reinaldo Moura o meu muito obriga do pelo convite que V.ExS* mim fez; e vi o quanto I Útil o programa quer* V.Ex&. faz diariamente® Mas, deputado, V.Ex&. me convidou nao foi no sentido de nos ouvirmos a denúncia do lixo, foi para que nés tratássemos dos assuntos ' presidenciáveis da República, é que eu já trago Srs. Deputados uma frasé aqui:HA Nova República tem vergonha do proprio nome® "Diz mais ainda i&qj. aqui:"Tancredo levou para o túmulo o tesouro das reformas"• Senhores Deputados, eu denunciei há 15 dias passados, que o Dr. Aureliano ia renunciar. Primeiro me criticaram porque eu disse que h nao votaria no candidato a presidente o Dr. Ulysses Guimarães. Nada tesft nho contra a pessoa dele. Hoje já nao é mais so uma voz isolada, três Gõ, vernadores do Nordeste já disseram ontem que nao vao apoiar o Dr* Ulys-* ses, já não é sé o Deputado Ribeiro Pilho. Dr. Aureliano vai realmente t renunciar, já encontraram a formula, no dia 02 de Julho é que Dr. Janio* Quadros se filiou no PPL para concorrer as eleições com ele, e evidenteã mente o Dr. Janio Quadros é muito melhor candidato, porque so em Sao Pau lo ele tem 3,4 milhões de voto. De parabéns o PPL com o novo candidato • Agora me criticam porque? Todo o mundo tem o direito de escolher e votar em quem quiser, a minha opiniam ela Ú livre e soberana, So os meus compa nehrios de partido é que me criticam porque eu digo de viva voz que não 1 vou votar em Dr. Ulysses. Alego os fatos, os motivos, alego; diz eles:Ri beiro vai colorir para votar num analfabeto. 0 Dr. Collor de Melo é um poliglota, estudou na Europa, eles é que não conhecem o rapaz, o meu can didato é um poliglota, fala 6 ou 8 línguas, estudou na Europa. Eu não vo ,apoio ao meu candidato ao Governo de Sergipe, ele não veio a Sergipe, na minha campanha para prefeito eu pedi as expressivas lideranças do PMDB o apoio e eles mim negaram, chegou a minha vez de negar o meu apoio« hão 1 tenho nada contra ele* Espero Senhores, e expulsão do partido? eles nao 1 tem credibilidade nenhuma, eu já disse várias vezes, não sou nenhum fisi ologista, hao mudei de partido ainda, estão dizendo que os meus companha ros que mudaram de partido são fisiologistas, eu não mudei porque não ofi. quis ainda, ninguém ainda convenceu a ir para o PT, para o PPL, para o / PL, ninguém me convenceu ainda* Ágora, me criticam porque eu não vou vo tar# Um Lagarto so se fala em Collor, as propagandas de são disputadíssi mas, eu mandei confeccionar juntamente com o Deputado Joaldo Barbosa uns adesivos, não deu para nada* Amanhã um Vereador amigo da cidade de Tobi as Barreto vem se filiar para reformar o partido na cidade de Tobias Bar reto, que culpa tem o Deputado Ribeiro Pilho, é um direito* Agora Senho res Deputados, eu não quero tomar o tempo de V* Ex&s# mas quando eu me 1 refiro a política financeira eeonomica do Presidente da República, condé. ho categoricamente, dizem Ribeiro não sabe o que é política eeonomica, o maior economista, o maior economista daqui para ser sabido precisa ser 1 igual a mim# Eu tenho a prática e tenho a teoria* Então nos dois empatar mos# Bu conheço a economista nesta Casa que não tem a prática que eu tenho* Uma certa feita (eu vou contar um fato a V.Ex&.) eu fui convi dado por um estabelecimento bancário para participar de uma reunião, eu disse; rapaz, eu já estou tão condenado por este banco de vocês, a minha presença lá não é uma presença satisfatória, mas eu fui, chegou um teori co desse estabelecimento, com uma varinha na mão, num quadro negro, mos trando os números, dois mais dois são quatro, quatro mais quatro são oiè to, mostrando que uma matriz como ele chama, na linguagem dele de bancá rio matriz significa vaca; uma vaca custaria naquela época 1 0 0 cruzados, muito bem dizia o técnico com anel no dedo, Srs. fazendeiros, o governo* propoe a V* Senhorias a melhoria do rebanho de vocês* Eu levantei e perL guntei, melhoria como? ele disse: proporcionando para que vocês consigam comprar uma matriz por 1 0 0 cruzados, haquela época foi 500 cruzeiro, eu diésese os juros? ele falou, os juros e 1 8 $; e começou a fazer a explana çao# Bu disse meu companheirof pode fazer o que V* Senhoria quizer no ajk quadro negro do banco, multiplique ai, l3fo sobre 500 cruzeiros e veja qfe quanto é que dá, ele fez; eu disse multiplique sobre 2 4 , ele respondeu * como 24, V.Bx&* ignorante no assunto; eu falei: ignorante, incompetente, 'deputados com assento nesta Casa que labutam com a pecuária, sabe que a'K' vaca produz durante dois anos, é um ano que o bizerro passa na barriga dà vaca, e um ano dando mama, então tem que botar dois anos consecutivos, J juros de 18fo. Sabem os Srs. Deputados a conclusão, é que vendendo a vacâ e vendendo o bezerro nao dá para pagar ao governo* Se vende a vaca, vende a produção e não dá para paga ao go verno . Ele me chamou de incopetente, eu disse que incompetente era ele, provei que anel na mao de certo Dr* 'e mesmo que argola em funcinhode-porco* Quando ele quer combater a prática com a teoria, vamos respei tar a teoria, á conhecimento teárico, mas por exemplof o Deputado Jose 1 Carlos Machado como engenheiro civil, se ele hão tiver um bom mestre de obra ele está liquidado. De maneira que meus companheiros de partido pedem a minha 1 expulsão. Eu fiz uma análise comigo mesmo, a minha consciência pesou,pen sei se eu deveria sair desse partido, mas quem pede a minha explusão não tem credibilidade, para me fazer sair do partido. Eu não sei porque pe4' dem a minha expulsão. Agora mesmo 3 governadores do nordeste declararam, quando eu anunciei a 30 dias passados que o Presidente da Republica ia ' renunciar vocês aqui deram gaitadas. Mas a manchete de todos os^jornais' hoje ja fala da renuncia do Presidente* 0 Ministro Antonio Carlos Magalhães hoje já deu uma entrevis ta, disse que no is turno ele nao renuncia, agora no 22 turno poderá re nunciar. Então as minhas denuncias que eu trago a esta Casa, as minhas conjecturas são verídicas, e eu pergunto Senhores Deputados, porque que rem me expulsar do partido? Ha dias passados eu fui surpreendido, pois & me& nome aqui foi vetado porque eu declarei Deputado Djalma Lobo, que a-^ poiaria todos os projetos do G-overnador Valadares, desde que viessem eem benefício do povo, e me criticaram, me condenaram, vetaram o meu nome pa ra líder do partido, mas não e deputado, que 60 dias depois eu vi essas' mesmas pessoas que me criticaram abraçando Valadares, dando um abraço dé tamanduá, eu bati no ombro e disse; está muito certo companheiro; o erra do e você, não e Deputado Ribeiro Pilho não, porque eu estou aprovando os projetos dele, que vem em benefício do povo, V. Excelência está e negoci ando, eu apoio os projetos que vêem em benefício do povo e V. Excelência está dando um abraço, apoio de Prefeito, V. Excelência viram que decepgão; eles não acreditaram nos nove deputados com assento nesta Casa, como se* 'coerente, se eu estou na tribuna todos os dias protestahdo, condenando,* e votasse a favor, era uma infantilidade de V.Rxã. do PFL e do PMDB,qua fizeram um acordo ate o posto de gasolina, do posto de gasolina para lê , PMDB I de um lado, PFL I do outro. £ o que fia eu na tribuna todos os 1 dias? em nome de 6 ou 7 deputados, caladinhos nós ficamos aqui, nao va mos votar, e foi se filtrando, se filtrando, e virou um fénomeno com 54 mil votos, não vamos dizer que fomos nós, nos participamos, nós colabo» ramos é o mesmo caso agora da Presidência da Republica, eu nao me canso de dizer que Brl Ulysses não fez nada pelo Brasil e consequentemente por Sergipe. Nem um decreto deputado, que V.£x&. já foi Governador e sabe3, agora quer impor para as lideranças apoiar a sua candidatura, eu acho 1 que ele deve fazer o seguinte: fazer como Dr. Aureliano, convidar outrõ nome expressivo para dentro do PMDB e fazer outra convenção e concorre rem para não dizerem que ele renunciou, e foi a forma mais bonita que 1 encontraram no PFL foi trazer Janio Quadros, eu mesmo se já não tivessê me comprometido com Collor talvez votaria, eu não votaria em Janio Qua dros porque ele renunciou uma vez e eu tenho medo que ele possa renunGi ar outra vez, o grande perigo que corre o PFL é este, ó voces ficarem 1 sem presidente, porque "cesteiro que faz um cesto, tendo tempo e cipó3j faz mil cestos’* ele já renunciou uma vez através das forças ocultai de le (que ele nunca disse a ninguém quem são estas forças ocultas). De ma neira que eu faço um apelo as lideranças do PMDB e eu não acredito nes^s sa lideranças do PMDB nao, Senador Albano Franco, Francisco Rollemberg, vão todos colorir em poucos dias,eu não acredito na fidelidade partida ria em hipótese alguma, de maneiras que eu me sinto a vontade. £ ficam mostrando, o país é hoje a oitava economia do mun 4* do, eu não entendo esta economia, taí é o que eu digo, é teoricamente , e eu pergunto ao íris Resende, aonde está a maior safra de feijão, de / milho e de arroz que V«£x&. vive anunciando na televisão, é a maior sa* fra de feijão, de arroz, quando não existe, Senhores Deputados, Vossas' Sxcelências fiquem certos que esta super safra é mentira, nao existe, l nÓs estamos é importando feijão, arroz, farinha de trigo, e o Ministro,1 íris Resende vive na televisão querendo enganar o povo brasileiro, comõ sempre nós fomos enganados e principalmente os nordestinos, ninguém nos defende, chega perto das eleições, criam o plano cruzado, plano Bresser uma seria de planos, mas o fato e que o povo brasileiros continua pas-^íj. sando fome, eu espero que nós chegemos a um denominador comum, ainda há tempo para colorir, porque ainda faltam 5 meses para nós colorirmos,não .eu falto deputado um milímetro e já tenho dito a imprensa toda, inclusg. ve a imprensa da Bahia, 99,9 fica só uma vírgula sabe porque eu quero me encontrar com o candidato inclusive ja dei o apoio moralmente, lá todo.1 mundo já faz propaganda, agora eu quero me encontrar com ele, que eu quê ro chegar aqui da tribuna e dizer o que foi que ele prometeu em benefí cio de Sergipe cabe, a V.Ex&. e a mim que fomos os primeiros a colorir, exigir dele um pronunciamento o que :e que ele vai fazer na educação, na saude, na agricultura, na pecuária, no comércio, na industria,gou V.Rx& pensa que ele fica só dizendo, vamos acabar com os marajás, que marajás nenhum, neste País tem marajás, nós temos é barriga com fome, morrendo/ todo mundo de fome, o que ele precisa dizer a V.jSx&. e a mim, é o que é que ele pretende fazer pelo Brasil e consequentemente no nosso pequeni no Estado de Sergipe, o que é que ele vai fazer em benefício, ai V.Ex®. volta para Boquim e eu volto para Lagarto eufórico, o nosso candidato 1 disse que vai fazer isso na educação, a rádio Progresso vai transmitir^ a rádio de Itahaiana do Deputado Djalma Lobo vai transmitir os nossos 1 pronunciamento pela grandeza do Estado de Sergipe, afí nós vamos buscar' ns nossos companheiros, Luciano Prado, Dilson Batista, Aroaldo Santana,' e se o Ministro João Liberar, eu já pedir o apoio do PFL, João Alves pio de liberar o PFL, e liberando evidentemente que V.Exà* são sabidos, on tem eu passava na terra de V.Ex&. contei 63 carros com Collor mas nao é possível uma coisa destas, é uma epidemia é um fenomeno e I verdade de putado, V.Ex&. não pode negar, sabe disso e é um político sabido, tem ^ que acompanhar o povo, voce viu o pronunciamento do notso governador, ô meu candidato á o cadidato do povo, é o que o povo de Sergipe esta que rendo Collor, ele vai colorir por isso, foi ele mesmo quem disse apenas ele disse em termos diferentes,numa linguagem diferente. De maneira que ele disse no sentido para que todo mundo com preendesse, ele foi bem claio, o meu candidato é o candidato do povo de Sergipe, o povo de Sergipe 8 C$ cai colorir, evidentemente que o PFL es tá aguardando o comando, e eu acho que Ó uma qualidade excepcional onde eles são fieisa seu partido, aos seus líderes, aos seus chefes, a © ex^í? pressivas lideranças do PFL que se representa na pessoa de João Alves,f do Senador Lourival Batista, agora Aureliano renuncia no dia 02 de junho, evidentemente que o partido de V.£x&. vai ficar liberado aí e eu já fiz um apelo Deputado Joaldo V.£x£. esta preguisoso no assunto, V.£x&.^ está preocupado em fazer diretório no município, V.Exâ. e nem eu vale / nada no município dos outros, nós apenas estamos sendo enganados V.Üxá; /disse, a vírgula que falta e ele dizer o que vai fazer por Sergipe, po£ que se ele disser não eu nao tenho plano nenhum por Sergipe, porque se ele disser a não tenho plano nenhum não para Sergipe não ai eu digo bom então atpe Jogo passe bem, há eu digo vou procurar outro, Afife porque* eu já vi um pronunciamento dele e brilhante, eu espero que a do nosso ' candidato seja melhor de maneira Srs. Deputados que eu vou concluir di zendo o seguinte o tempo hoje f e curto e eu vou me escrever amanhã para 1 entrar em debate com o grande professor o relator da Constituinte ele á semana passada me disse que nao tinha nenhuma responsabilidade com o que saia da Constituição porque passaria para a comissão, mas não e Srs. De. putados que eu descobrir que ele diz aqui sou pela rejeição, sou eu fui ve a gramática a palavra **sou” e do verbo ser da primeira pessoa do sin guiar, então é ele o responsável e mas ninguém, sou pela regei ção aman ha o tema em debate vai ser este eu gostaria de dizer a ?.2 x&* quando eu apresentei uma emenda V.£x&. que e querido em Lagarto como político co mo pastor, como educador, como cidadão, e negou o direito de Lagarto de. putado, de ficar com cinqüenta por cento do seu território, eu não que ro Nicodemos que V*£x&* fique consideraddidá como uma pessoa não grata, eu quero que V.£x& continue querido de Lagarto como V*Ex&« e, agora, eu sou a favor da criação dos dois municípios, vou votar a favor, agora que. rida dá a Lagarto o direito Senhores Deputados, de ficar pelo menos com 50^ do seu territorio, não e como nosso relator disse que rejeita aemea da, sou pela rejeição da emenda, amanhã em outra oportunidade nos ire- 1 mos debater* DKPUTAPO NICODEMOS PALCÃO (Aaparte) - 0 relator tem respon sabilidade pelo que' diz e pelo que escreve, e portanto quando ele diz a parte de divisão ter ritorial, deputado, existe um artigo na Constituição que diz que dentro de três anos os municípios terao a sua parte definida através de uma co missão que e designada para esse fim, quando um município se desmembra1 de outro, a parte territorial cabe a Constituinte dizer quanto e, se e mais ou se e menos, se a definição do territorio e aquela, o IB£S>e o or gão próprio para fazer demarcação, no caso específico de Lagarto, estou vendo que V.Sx£. f e a favor da emancipação de dois municípios, eu não me meto na questão Lagarto porque naturalmente Lagarto tem dois represen-' tantes condinos, V.Bxã* e o Deputado Jeronimo Heis, e as aspirações da quele povo me parece que são as aspirações de V.Bxô* tambem, já que * V.Bxfc* se colocou nessa posição* Mas so para tirar uma duvida de V.£x&. ieu tive o cuidado de verificar no IBGE se Lagarto ficaria com mais ou V com menos de 50 $ do território, eu tive a curiosidade; e me parece que 1 a pessoa que informou a V.Ex&. talvez não tenha tido o cuidado de veriA j?ficar em loco a parte territorial, e nós tivemos o cuidado* Eu Dr& hoza na e o delegado do IBGE verificamos em loco porque eu pensei que era es * sa a preocupação de V*£x&., e eles me provaíiam que Lagarto iria ficar £ com mais de 50 $ do que tem atualmente em seu território, por isso me r preocupei:' no caso da emenda de V*Ex&., e quando eu tive essa certeza da da pelo IBGE através do delegado e através da Dr&. Hozana (que f e a res ponsável pelo setor) então eu fiquei mais tranqüilo* DEBUTADO BIBEIRO PILHO - Eu agradeço a V*£x& mas vou dei- 1 xar para debatermos o amanha* Mas para concluir eu quero dizer a V.Exâ* que essas pessoas que informaram1 a V.Ex&. e a tal coisa que eu disse inicialmente, teoricamente, geogra ficamente elas nao sabem que o Treze e o Genipapo estão tomando todas as terras ferteis de Lagarto; V.Exr §. sabeóo que isso significa? nós vamos 1 ficar com o agreste, 37,9$ ó quanto nós vamos ficar de agreste deputa-^ dos, porque as terras boas e produtivas para agricultura estão localiza das nos futuro municípios. Talvez amanhã nos tenhamos a oportunidade de debatermos, no sentido de discutirmos e quem sabe se V.Ex^. não irá re* fazer o parecer que V.Éx£. deu e encontrarmos uma forma para que V.£x&. continue na grandeza de Lagarto, como educador, como pastor, como homem como cidadão, porque Lagarto gosta de V.Ex^* PRESIDENTE (Dep* Prancisco Passos) - Nao há oradores ins#*1critos para o Grande' Expediente* Passemos a Ordem do Dia. Ordem do Dia. Em discussão o Projeto de Lei nfi 12, de autoria do Deputa do Jose Carlos Machado. Em lfi discussão. Nao havendo nenhum dos Srs. De putados que queira discutir, passemos a votação. Em votação. Aprovado i por unanimidade* Em discussão o Projeto de Lei nfi 13, de autoria do Deputa do Aroaldo Santana. .Em 1 2 discussão* Em votaçao* Aprovado por maioria de votos. Indicação nfi 5, de autoria do Deputado Laonte Gama. Sm dis cussão. Em votação. Aprovado por unanimidade* Sobre a Mesa o Requerimento 65, de autoria do Deputado Ni codemos Palcão e outros, (lendo). imaioria absoluta dos Srs. Deputados Nao há oradores inscritos para a Explicação Pessoal, antes 1 fde encerramos a presente sessão, convocamos uma outra para amanha à hora * regimental. Estar encerrada a sessão, c p ESTADO DE SERGIPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA NÚCLEO DE . ANAIS SESS-gQ ORDINÁRIA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SERGIPE? REALIZADA NO DIA 27 DE JUNHO DS 1989. 13 PERÍODO DA 38 SESSÃO LEGISLATIVA DA 11® LEGISLAEJRA Presidência dos Exm^s. Srs. Deputados: Prancisco Pas sos, Laonte Gama* Secretários os Srs. Deputados: Eliziário Sobral e Carlos .Alberto* Compareceram os Srs. Deputados: Prancisco Passos, La onte Gama, Eliziário Sobral, Carlos Alberto, Aroaldo Santana,Abel Ja có, Antônio Arimateia, Carlos Machado, Dilson Cavalcante, Djalma Lo bo, Djenal Queiroz, Guido Azevedo,- Hildebrando Costa, Joaldo Barbo sa, Luciano Prádo, Luiz Mitidieri, Marcelo Deda, Marcelo Ribeiro, Ni codemos Falcão, Nivaldo Silva, Reinaldo Moura e Ribeiro Pilho; (22). E ausentes os Srs. Deputados: Jeronimo Reis e Prancisco Mendonça - 1 Licenciado para tratamento de saúde; (02). PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - rHa número. Declaro aberta a presente* sessão. Convido o Segundo Secretário a proceder a leitura da Ata ses são anterior. 2S SECRETÁRIO(Dep.Carlos Alberto) - Lê a Ata. PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - Está em discussão1 a Ata. Não havendo nenhum dos Srs. Deputados que queira retificar, declaro aprovado.Pri meiro Secretário para a leitura do Expediente. is SECRETÁRIO(Dep.Eliziário Sobral) - lê o Expediente J que constou da seguinte matéria: Indicações n^s. 08 e 09/§9 todos de autoria do De^* putado Marcelo Ribeiro; Requerimento n$ 66/ 8 9 > de autoria do Deputa do Jeronimo Reis Ofício do Chefe de Gabinete do Ministério do Traba lho, Sr§. Sonia Borger. PRESIDENTE(Dep*Prancisco Passos) - Segundo Secretário informar o primei ro orador inscrito para o Pequeno Expediente* 29 SECRETÍRIO(Dep.Carlos Alberto) - Encontra-se ins- 1 crito S.Exa. o De putado Nivaldo Silva. DEPUTADO NIVALDO SILVA(Orador) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, ontem fal tei ao Expediente desta Casa para participar dos ..funerais do meu saudoso amigo Raimundo Silveira Souza. Se aqui estivesse, naturalmen te, teria me associado ao requerimento do Deputado Djenal Queiroz e do conterrâneo Eliziário Sobral, porque foi um requerimento feliz ' por tratar-se de um homem com merecimento para tanto, pelos serviços que ele prestou à minha terra, eu teria que estar presente falando 1 sobre a sua honradez, sobre a sua capacidade administrativa, pois foi três vezes prefeito de Estância e demonstrou ser um dos ' melho res administradores daquela cidade. Por isso, era merecedor que eu aqui me pronunciasse para dizer da suas virtudes, da sua abnegação,' do seu modo de trabalhar com toda a lealdade, com toda a honestida de, servindo a sua terra natal. Lamentavelmente, há 32 dias passado^ eu apresentei um requerimento de pesar pelo falecimento do seu filho José Pontes Souza, mas lamentavelmente, ápos 32 dias, falece na mi nha terra o Sr. Raimundo Silveira Souza. Raimundo Silveira Souza -^é um homem que tem inestimáveis serviços prestados à cidade de Estân-' cia„ participando de todos os eventos daquela cidade. É há mais de 2 0 anos diretor da Sociedade dos Menores daquela terra; foi fundador do Cruzeiro Esporte Clube, portanto tem merecimento^para que eu ve- nha à tribuna para dizer que Estância está de pêsames pelo falecimen to do Sr. Raimundo Silveira Souza. Raimundo Silveira Souza, pai de Leopoldo Souza, aquele que por 4 ou 5 legislaturas participou dos trabalhos desta Casa, por tanto e um homem que tem merecimento, demonstrou a sua capacidade co mo Deputado e por isso foi muito justa a homenagem prestada pelo Sr# Djenal Queiroz e o Deputado Eliziário Sobral. DEPUTADO CUIDO AZEVEDO(Aparte) - Deputado Nivaldo Silr va, permite V.Exa. o apartear? DEPUTADO NIVALDO SILVA(Orador) - Xs suas ordens, Depu tado Guido Azevedo. DEPUTADO GUIDO AZEVEDO(Aparte) - Deputado Nivaldo Sil va, eu quero me soli darizarcom as palavras de V.Exa.quando presta um homenagem a um ho mem que, sem dúvida alguma, pelo seu passado,, pelas posições que as sumiu, pelos cargos que exerceu, porttoda a maneira ligado a Estância e que tem realmente inestimáveis serviços prestados a Estância# No instante em que V.Exa. reverencia a sua memória es*? tá, sem dúvida alguma, praticando um ato de justiça e entendo que se tratou de uma perda irreparável que o Município de Estância teve com o falecimento do Sr. Raimundinho. Quero assim me associar âs palavras de V.Exa. o que faço hoje, pòrque no dia de ontem não me encontrava ' na sessão. Agradeço a V.Exa. DEPUTADO NIVALDO SILVA(Orador) - Poi muito oportuno,De putado Guido Azevedo, V.Exa. se associar ao meu pronunciamento, porque o rsenhor foi por mais de uma vez colega de Leopoldo Souza e tenho conhecimento da dedi cação, da sua capacidade, da sua lisura-no desempenho do seu mandato' e assim foi o seu paifpor três vezes prefeito de Estância. Morreu pobre, mas dez, com muita honradez, com muita honra commuita lembrança vai deixar aquele município para que aqueles que assumam o comando daquela terra,* sejam seguidores do seu comporta mento, Era só, Sr. Presidente, o que èu tinha a dizer*1- * i G-rande PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos) - Passemos ao Expediente. Concedo a palavra ao Deputado Joaldo Barbosa. DEPUTADO JOALDO BARBOSA(Orador) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, assumo p.âí tribuna na tarde de hoje para falar da moralização (pronunciamento li do,$não foi entregue pelo orador). Sr. Presidente, Srs. Deputados, é esse o início dessa carilha que vai trazer para este país a renovação, a esperança para ' um novo país para tirar o poder das mãos dos demagogos, das mãos dos esquerdistas, das mãos dos direitistas que só lutam em defesa própria É preciso procurar servir primeiro à comunidade porque servindo a ela serve ao país e temos certeza que esta chapa Fernando Collor de Mr éJllo e Itamar Franco será a chapa da esperança do nosso país. Muito obrigado. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos) - Com a palavra o De putado Marcelo Deda. DEPUTADO MARCELO DÉDA(Orador) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, quando no ri tual até extraordinário para aquilo que já e costumeiro na administra ção pública de Sergipe, nós assistimos ao Secretário de Estado da gurança Publica em entrevista coletiva anunciar à sociedade Se sergipana que um processo de reformulação profunda e radical estava se iniciando na área da segurança pública em Sergipe e quando se apontava os três eixos desse processo de reestruturação de segurança pública na área de atuação da polícia civil, sem dúvida por alguns segundos nós pensamos' que iria de fato se proceder um debate a ser travado nesta Casa em ci ma de idéias concretas, idéias que representassem pelo menos aquela vi são média das preocupações apontadas nesta Assembléia po# Deputados dos mais diversos partidos. ' Eu falei no início que no ritual extraordinário,porque e normal que ao tomar medidas de impacto, ao tomar medidas administra X tivas ou políticas de enverggdUr.a* ,■ a. administração pública tenha co mo porta-voz destas medidas o próprio Governador do Estado, que era a figura que estava a ser mais desgastada com a crise de valores, com a crise estrutura e com a crise geral que atinge a polícia sergipana. ' Mas quis a administração que o próprio Secretário de Estado da Segu- 1 rança Publica anunciasse ao Estado a mensagem que posteriormente $o Sr. Governador remeteria como de fato remeteu a esta Casa* & 0 que me traz aqui, Sr. Presidente, ilustres colegas,é X iniciar um diálogo com V.Exas* e com a sociedade através da imprensa, a respeito da Mensagem n 2 12, que acompanha, que encaminha o Projeto de Lei que aqui recebeu o nS 17/89, cuja principal tarefa é instituir no quadro de pessoal do Poder Executivo a classe de delegado de polícia. Sem duvida alguma que uma das reivindicações democráti cas maisimportantes que há hoje no seio da sociedade sergipana, é aquela de transformação do cargo de delegado em cargo de carreira. Uma sociedade com a complexidade social econômica e mesmo politica, que é hoje a sergipana, nao poderia conviver com -f , T* ' uma estrutura de polícia civil que ao invás de fortalecer a carreira de 1 * policial, e particularmente a carreira de delegado de policia,. ainda patrocinasse relações da política mais antiquada e mais oligarca preenchimento de cargos tão fundamentais para a sociedade, como no são os cargos de delegados de polícia* Sem dúvida que a idéia quando veiculada, quando jogada na sociedade, transmitiu para todos os setores e particularmente para aqueles setores mais intrinsicamente ligados á questão e ao debate da segurança pública, alguns ares de esperança. Mas, Sr. Presidente, ao ter em mãos o projeto, ao ana lisar os dispositivos contidos nesse projeto, nós temos a obrigação 1 ^ política, a obrigação moral e até a responsabilidade cívica para in-’ formar a V.Exa. e aos ilustres pares, que é mais um golpe contra á Assembléia Legislativa é mais uma tentativa de reduzia esta Casa ao papel de mera Casa de carimbos, que é mais um projeto onde a .Assem bléia se limita a transmitir ou a transferir as suas responsabilida-è1 * des e as prerrogativas para o poder Executivo, é um projeto onde vai' caber a Assembleia levantar um frágil esqueleto e dar ao Poder Executi vo o direito de neste esqueleto colocar o cérebro, colocar o coração e colocar o pulmão sem controle deste Casa e portanto sem controle da so ciedade; as peças vitais da estrutura da nova polícia civil sergipana, Senhor Presidente e Senhores Deputados, primeiro que tudo é um absurdo e um tema que tem proporcionado debates tão polêmicos e tão ricos nes ta Casa como a segurança publica, tem sido enviado ao parlamento ãs vésperas do recesso sem possibilidade de se aprofundar o debate,sem *a possibilidade de convocar para trazer a sua opinião, a sua experiência X e a sua contribuição de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil. É lamentável que o G-overno e particularmente a atual administração do 1 Estado de Sergipe, tenha tido mais de 2 anos, de espaço e de prazo pa ra mudar a esta Casa aquilo que poderia ser a visao do Governo sobre uma nova estrutura da policia de Sergipe, que este Governo tenha feito ouvido de mercador para as críticas, para as sugestões e para os deba tes que se travaram nesta Casa, que foram trazidos para esta Casa por Deputados dos mais diversos partidos, é lamentável que as denúncias de de despreparo, que as denúncias de estrutura e da matriz autoritária e militarista da Segurança Pública de Sergipe, que as denúncias da inca T~ pacidade técnica da nossa polícia para prestar um serviço tão fundamen tal como é a segurança pública tenha passado 2 anos sem merecer uma re ação mínima que fosse do Poder Executivo no sentido de mordernizá-la e agora no momento mesmo em que estamos aprofundando o debate da nova ' Constituição e que tocamos questões que,/significam posturas doutrinári as e de princípios om relação á segurança pública, sua Excelência man de um projeto aqui recebido no dia ^ 2 1 que irá na próxima quinta- feira para ser votado, porque vai entrar o recesso e porque há um pedido de / urgência a respeito do mesmo; dois anos de debates, dois anos de diver gências de convergências, contradições, encontros, sugestões e sua ExA * ( w * celencia acha que da uma grande contribuição a Sergipe enviando um projeto para ser debatido num pfrazo de 9 dias* Senhor Presidente, o proj£ to estabelece a classe de delegado de polícia na estrutura do quadro ' de pessoal do Poder Executivo, estabelece na carreira dúas categorias: a categoria A, e a categoria B a categoria A, diz: a Lei será integrada pelos cargos de delegadps de polícia titulares, melhor dizendo,, in* * I * , tegrada pelos deüegados de policia titulares das delegacias de policia i; ^ PRESIDENTE(Dep.Prancisco Passos) - Da licença, Sr. ora dor. Convido o Deputado Laonte Gama para assumir a Presidência. Com a palavra o Deputado Marcelo Deda. PEPUTAPO MARCELO PÉDA(Orador) - Portanto, continuando,a categoria ,A é aquela ' dos delegados de polícia, serão os titulares d ^ delegacias. A catego^' X ria B, é integrado pelos cargos de delegado de polícia titulares de delegacias especiais, delegacias metropolitanas e delegacias regionais, tudo bem, bem como de funções especiais, correição, substituição,inclu sive assessoria, não se explica que tipo de assessoria se decorrente * cargo de delegado, eu se alguém pode muito bem receber como delegado 1 classe MB" para ser assessor; não esta aí a gravidade maior do caso,no parágrafo 22 do artigo 12 é que vem o primeiro golpe contra esta Assern^ bléia e contra a sociedade que quer debater quer contribuir e quer profundar toda a questão a respeito da segurança pública, o que diz parágrafo 2 9 (Lendo). Criamos o cargo, mas nós não temos sequer ao nos termos do projeto o direito de debater as atribuições de delegados espaciais, de delegados metropolitanos. A Assembléia Legislativa que tem Deputados de 05 partidos, 06 agora com o PRN que representa a multiface da visão social de Sergipe, que representa iníeresses políticos, so ciais, filosóficos e ideológicos-diferenciados vai se recusar de deba ter uma questão tão fundamental pode até parecer administrativo, não é, não é administrativo é uma questão política vital, fundamental e cruci^ al o debate da segurança pública e vai entregar para que o governador* atravpes de decreto estabeleça as atribuições e a competência das del£ gacias, as atribuições dos delegados e a competência das delegacias de policia criadas. Nao para ai nao, no artigo 5e, diz mais e ataca mais esta Casa, e agride mais a sociedade quando trata de uma questão funda mental, essencial no debate; porqq.ue nós queremos delegados de carreira? Alem do valioso argumento do concurso publico, como porta de entra da civilizada e democrática para quem quer ter acesso ao serviço públi_ co, nós queremos delegados de carreira para dar à polícia um mínimo de QF profissionalismo, para ser uma policia profissional aperfeiçoada, com petente*# democrática, capaz de proceder o seu mister sem estar preocu-* ' ~ / ils pada através dos titulares de delegacias com as perseguições políticas, com os rumores de coronéis e chefes políticos, com a raiva de influen-jl tes na sociedade, por acaso prejudicados pela ação competente de qual- 1 quer delegacia, mas o que diz o artigo 5? (Lendo). As normas que tocam na alma da questão do quadro de carreira que é a garantia do delegado1 que ele não será removido pelo simples rumor deste ou daquele chefe po lítico, dessa ou daquela alta personalidade da sociedade, os critérios de remoção serão defenidos sem que esta Casa discuta, sem que a Assem bléia debata, sem que estabeleça limitações; nos não queremos aqui de finir o dia-a-dia do policial, as regrinhas do comportamento da admi-' nistração da delegacia, da condução da diligência, da operação de uma subdivisão; o que nos queremos aqui é garantir aquelas regras básicas' para uma estrutura competente, democrática e moderna da política de * Sergipe, mas a questão fundamental que é a segurança do servidor públi co. Um delegado de polícia não vao passar pelas mãos da Assembléia Le gislativa nos termos do Projeto. Concedo um aparte ao Deputado Ribeiro Pilho. * DEPUTADO RIBEIRO PILHO(Aparte) - Deputado Marcelo,estou ouvindo a explanação ' de V.Exa. mas vejamos; se um delegado de polícia, mesmo de carreira, 1 (porque eu sou a favor de um delegado de políciafde carreira) se não tivesse o direito do Executivo demitir ou,mudá-lo para outro município, se ele ficasse colado como é a igreja, o que acharia V.Exa. se ele se considerasse um superdelegado? AÍ ele fazia arbitrariedade, DeputadoI DEPUTADO MARCELO DÉDA(Orador) - Mas o problema não esse, o pior é é que pode sair da maneira que V.Exa. teme que saia, porque como está aqui nós * ' não vamos debater isso. V.Exa. assim aetá contribuindo com o meu deba te, eu quero que ele esteja sob a alçada da Assembléia Legislativa, de finir quais os critérios^ quais as base legais para a remoção do dele gado depolícia. Eu não estou defendendo que ele fique colado no muni cípio,que ele fique só um mês, que fique só um dia que ele fique 1 0 t- V- 1 / é anos; eu estou defendendo sem entrar no merito da minha proposta se e de deslocar, é saber quais os critérios que vão nortear a remoção dos ■fe' policiais e esses critérios podem ser critérios que ate V.Exa. contri bua no debate. i r% DEPUTADO KIBEIRO EILHO(Aparte) - Mas Deputado, tem coi sas que podem até ma is que a lei, se for pela Assembléia jamais um governo mudará um dele gado de polícia. DEPUTADO MARCELO DjfcDA(Orador) - V.Exa. está querendo 1 me confundir,V.Exa. es tá querendo entender que a remoção vai ser pedida pela Assembléia, í não; eu estou propondo o.s critérios de remoção, Deputado. DEPUTADO RIBEIRO FILHO(Aparte) - Mas ora, Deputado, pa ra um bom entendedor' uma palavra basta. DEPUTADO MABCELO Dfa)A(Orador) - Mas eu nem enunciei,en tão V.Exa. é um bom en tendedor, então V.Exa. tem até o direito de divergir, tem o direito 1 de presumir qual vai ser a minha idéia, pode ser até que V.Exa. con- 1 corde e vote com ela, mas agradeço o seu aparte â continuando, é inadimissível que um debate que provoque tais polemicas como por exemplo a questão da remoção, fique apenas disciplinado nos termos de um de- 1 ereto que vai ser exarado pelo Poder Executivo sem que a Assembléia ' Legislativa tenha acesso ao debate, á discussão pata criar e para opi nar pelo menos os parâmetros a serem observados na regulamentação da lei, na questão das remoçoes do Delegado titular de Polícia. Além do mais, Sr. Presidente, uma das notícias alvissa reiras que foi dada era de que estariam sendo criadas na estrutura da polícia sergipana, duas delegacias que Sergipe está necessitando; uma delegacia de combate ao tráfego e uso de toxicos e uma delegacia esp£ ciai de; defesa do consumidor. 0 primeiro problema; não está criada, o projeto não cria, o projeto usa aquela velha tática, aquela velha^te£ nica legislativa que já foi debatida na Assembléia Legislativa por ocasião da fomosa emenda (do Se) fica o Poder Executivo autorizado. 1 Simplesmente nao há qualquer definição de que vai ser criada a delega cia de combate ao uso e trafego de toxicos e a delegacia de proteção' ao consumidor. Pica o Poder Executivo autorizado a criar hoje, ama nha, depois, no proximo governo, daqui a 20 anos, quando o Chefe do * Poder Executivo achar mais conveniente. Isso é o Artigo 8 2 . 0 Artigo ' 9e cria algo fundamental para a polícia de Sergipe, cia a Corregedor.' ria Geral da Polícia Civil. Nenhuma polícia moderna pode querer pres cindir de uma estrutura, de um orgão interno da polícia que realize correção, que verifique contonuadamente a conduta dos agentes polici ais, dos delegados, de toda estrutura funcional da polícia. Que veri fique o cumprimento das leis, que verifique, mas cria a corregedoria* ~ * fundamental para realizar as correições, para garantir 0 bom andamen to da açõa policial civil; cria, institui a Academia de Polícia Civil fundamental para a formação dos novos quadros da polícia, para ofere cer 0 mínimo de formação àqueles homens que vão às ruas de responsabi^ lizar pela segurança pública da coletividade* M a s ^0 Artigo 11 mostra que quando a esmola é muito ' grande 0 cego tem a Obrigação de desconfiar. Diz que tanto as delega cias especiais que o governo poderá criar quanto a corregedoria fun damental por definicação, e mesmo a academia de polícia, serão consti tuídas e organizadas por decreto do Poder Executivo, definidas neste' mesmo decreto suas competências e atribuições, âinceramente, a correi ção policial, algo fundamental, algo essencial a um bom trabalho de uma polícia, algo capaz de deter a crise moral que está hoje comendo' por dentro a polícia sergipana, que vai apurar e que vai impedir prática de delitos pelos policiais, que vai deter, ou pelo menos, a se nos tivéssemos na lei um artigo com.atribuições para isso, iria veri ficar 0 cumprimento e á observância dos direitos humanos, iria verifi car 0 combate à corrupção praticada dentro do corpo policial,iria ob servar a conduta exemplar dos policiais; essa corregedoria não vai ' ter as atribuições definidas em lei, vai tê-las definidas em decreto; tirando a Assembléia Legislativa do jogo democrático de opinar,de ofe cer sugestões e em última análise definir a respeito de questão grave e polêmica. tão 0 Artigo 13 e outro e o Artigo 14 sao os últimos dois' artigos polêmicos que eu me deteria nessa análise,de hoje. 0 Artigo * 1 3 parece a primeira vista que e um artigo para proteger os delegados 0 que já se encontram atualmente no exercício das funções; mas não. Artigo 13 é a negação de tudo que a lei parece querer. E eu vou ler para os senhores: "Os atuais cargos de provimento em comissão... (len do). Se fosse so exercido nos poderíamos pensar que aí é para prote-'^ ger o pessoal que tem alguns anos de carreira na polícia; mas não, lei que diz que delegado de polícia agora só entra por concurso a diz no Artigo 14 que eles continuarão sendo providos da forma atual, isto é, por comissão. Isso é um absurdo, á um estelionato político, e uma 1 tentativa de enganar a Assembleia Legislativa. Pense o Executivo que tem aqui carneirinhos, imbecis, atoleimados; aqui tem homens das mais * variadas formações que sabem, porque possuem bom senso, identificar o texto legal. Se ele diz que agora o provimento á por concurso e no Ar tigo 1 4 diz: "que progressivamente será por concurso, mas continuarão sendo providos e exercidos na forma atual;" e a forma atual de provi mento e a forma em comissão. A lei que pinta uma face mais democráti ca, mais moderna e mais ágil com a polícia, oculta no útero àquele ' monstro que èl& 4 ue:$£§nconbrir, um monstro da manutenção do status ' que da polícia atual, um monstro da manutenção da estrutura aprodeci da da polícia atual, um monstro da maneira de.prover os cargos de de legado, qúe e praticado pela polícia atual, pelo Governo atual. Concedo um aparte ao Deputado J o ü Carlos Machado. DEPUTADO JOSE CARLOS MACHADO(Aparte) - Eu fui designa do relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, sabedor de acordo com o regimento, já que o projeto tramita em regime de urgência, nós te mos quatro (4 ) dias; eu tive o cuidado de ontem à noite começar a es tudar o projeto, comecei a elaborar um parecer e na hora que me depa rei exatamente esse artigo em forma de provimento: delegado de carrej. ra, onde se exige realização do concurso público por cargo de comis^' são. Eu fiquei perplexo, eu não sou especialista em Direito Constitu cional, nenhuma forma de Direito, fiquei em dúvida eu tenho que procu rar e o farei ainda hoje ou amanhã, quem elaborou a lei, e tudo isso leva tempo. Então fica aqui um apelo ao líder do Governo, porque nao terei de hipótese nenhuma condições de dar meu parecer na ;y $eu Comis- . são de Constituição e Justiça até*quinta-feira, porque as dúvidas ' existem e eu tenho que receber explicações, eu tenho que estar real- 1 mente convencido de que a forma que pretende o Governo é legal, que eu possa dar meu parecer baseado em dados legais, ou pelo , para menos \ que me convençam. Então fica um apelo à lideranças do Governo, apesar^ de ter sido aprovado na tarde de ontem em regime de urgência, ele co-*’ mo principal autor do Requerimento seja compreensivo e seja-dado a es ta Casa mais tempo para que possamos aqui debater e quem sabe, de al guma forma contribuir para o aprimoramento do projeto. Era o que ti nha a dizer. DEPUTADO MARCELO DÉDA(Orador) - Deputado Carlos Macha do, V.Exa. sem dúvida alguma da aqui como Deputado ate que integra a bancada do Governo, um exemplo de bom senso. V.Exa. que alem de ser o relator é um dos Depu* tados que se destacaram também pela denúncia dos problemas enfrenta- 1 dos pela polícia do*JEstado de Sergipe, e eu nãp poderia esperar^outro comportamento de*<V£Exa;.t dado a sua preocupação com o problema se * não essa que acaba de levantar. Eu acho que a polícia que passou tanto 1 tempo. Concedo com muita honra um aparte ao Deputado Guido Azevedo. DEPUTADQ GUIDO AZEVEDO(Aparte) - Deputado Mercelo De- da, eu estou acompa- 1 nhando as críticas que V.Exa. está fazendo ao projeto. Realmente há coisas que precisam ser devidamente meditadas por esta .Assembléia,por que se por um lado nós devemos louvar a abitude do Srl Governador Estado em criar em Sergipe gano, somente dois Estados do a figura do delegado de carreira, salvo en daFederação não tinham delegado de carrei ra: Sergipe e o outro eu me esqueci, o outro aqui no Nordeste. Então eu acho que a atitude do Governador foi condizente com essa reivindi cação que existe na classe jurídica de Sergipe. Estou na Assembléia 1 mais de 20 anos, sempre como membro da oposição lutava para que fosse estabelecido o cargo de delegado de carreira, hoje no governo defendb a mesma posição* Acho que é uma evolução natural das coisas, determi* * ■ * na que um delegado de polxcia so deva ser um bacharel em direi-to, es^ colhido mediante concurso público. Então nós devemos aproveitar arsúr gestão do relator, Deputado Jose Carlos Machado, e nos debruçarmos so bre esse projeto no sentido de aperfeiçoar, porque é um delegado de1 carreira por concurso e o cargo de comissão e negar a própria filosó-^ * fia do projeto. Com isso eu digo apenas a V.Exa. em relação, que se * louvamos a atitude do Governador que atendeu a essa reivindicação e cabe a essa Assembléia aperfeiçoar, inclusive eu pretendo fazer uma 1 sugestão: incluir um membro da Ordem dos Advogados do Brasil no con-1 curso público. De sorte que devemos estudar a matéria agradeço a V. Exa. DEPUTADO MARCERLO DÉDA(Orador) - Deputado Guido Azeve do, o aparte de V. Exa. só enriquece o pronunciamento que faço na tarde de hoje, não só pela experiência parlamentar que V.Exa.tem, como sobretudo pelo envol vimento direto nas qdestões referentes à justiça e ao direito do nos so Estado, sendo V/E^l^um dos cultores do direito mais respeitados 1 em Sergipe. V, ^ * = Sem dúvida alguma que o gperfeiçoamento da matéria é a questão prioritária. Por que? Porque há uma questão comum, há um ponto de unidade, algo que, salvo engano, unifica aqui as bancadas da Assembléia Legislativa: a idéia que delegado de carreira tem que ser instituído como forma de organizar o quadro policial superior em Ser gipe. Nos todos, parece-me, admitimos queamínica forma de preencher ’ de maneira mais coerente no nosso tempo tão importantes cargos, é o concurso público. E admitimos todos nós que uma função,tão especiali zada, que exige tantos conhecimentos tanta sensibilidade, exige a for mação em bacharel em direito para aqueles que pretendem exercer. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos) - A Presidência comu*; nica que o de V.Exa. esgotou. tempo DEPUTADO DJENAL QUEIROZ - Sr. Presidente, encontro-ms ' inscrito e cedo o meu ■V- tempo ao Deputado Mercelo Deda. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos) - V.Exa. dispõe de ÍO min cedidos pelo Deputado Djenal Queiroz. DEPUTADO MARCELO DÉDA(Orador) - Eu agradeço o tempo ilustre deputado e do an tes de dar o aparte ao Deputado Nicodemos, apenas para utilizar o tem po, eu quero terminar mais dois artigos e a seguir, logo após, concedo a V.Exa. o aparte. Eu vou voltar a ler, na totalidade, o artigo 13:"0s atuais... (lendo)... na forma atual, até que progressivamente...*1 E aí é uma inqognita a exigir a inteligência do conjunto da Casa. Qual é velocidade desse progressivamente? É, digamos assim, a velocidade fórmula "INDY11 ou ó a câmara lenta da repartição dos gols de a da futebol? Qual é o prazo que tem o Poder Executivo para preencher e para dar no va feição a polícia?Progressivamente ou continuarão da mesma forma 1 ate que progressivamente* os seus titulares venham a ser substituídos f. p :v- por delegados de políciã de carreira de que trata essa lei, na forma que dispuser a respectiva organização, isto é, nós não estamos decidin do nada; ao aprovar como está aqui nós não estamos decidindo nada, ap£ nas estamos passando um cheque para o Governador organizar para o Po-1 der Executivo organizar. Nós temos da atual redeção, proposta, os dele gados não concursados e os delegados nao portadores de diploma da ba charel em direito continuarão, não só a exercer como poderão ínclusive ser utilizados para prover cargos abertos diz que á progressivamente, *j mas não estabelece que&havendo um vaga tem que ser um concursado; não, ele pode ser provido sem concurso e por um que não seja bacharel em dft reito. Por fim, Deputado Nicodemos Falcão? finalizando para conceder 1 y um aparte a V.Exa. Diz que a comprovação...(lendo) Ate aí tudo bem, eu admito e defendo a tese de que pode se desprezar a experiência acumulada em 11, 12, 13 anos de não polí cia, nós precisamos encontrar uma forma para que na Seção dos Títulos* essa experiência prática do exercício do cargo de delegado de polícia, para aqueles bacharéis que vão se submeter ao concurso seja transforma áò em ponto garantido uma vantagem inicial em relação aos demais. acontece, Sr. Presidente, Srs. Deputados, que não somos nós que Mas vamos definir os limites, não é sequer o regulamento, é o edital do concurso que vai dizer que os 10 anos de polícia vale 50 ou 2 pontos, será peso 10, é logico que nós precisamos garantir uma remuneração em de pon to do concurso para aqueles que têm experiência a partir de anos * n*' exercício na polícia civil, no exercício do cargo de delegado. Mas a Assembléia Legislativa não pode abrir mão e dizer qual é o limite de percentual; o total de pontos disputados vai ser considerado como ponto já garantido por aqueles que exercem hoje o car go de delegado com precisão pode ser um absurdo de termos alguém com ' doutorado em criminologia vamos admitir, um homem que teve acesso aos mais modernos e avançados métodos da ciência criminalística, da pró- ' pria criminologia e que vai se ver derrotado na talvez na divisão de pontos porque o seu título vai valer menos como pode valer muito menos do que a experiência meramente prática de um delegado de polícia atuaL Que nós asseguramos aos atuais uma pontuação que lhes garanta uma vantagemVsPara que nós limitemos esta vantagem de maneira* a não prejudicarmos/^qualidade técnica da seleção e para que nós não * possamos prejudicar outros profissionais de direito que estudaram, se aperfeiçoaram e querem contribuir, querem trabalhar. Concedo um aparte ao Deputado Nicodemos Falcão. DEPUTADO KlCOPEMOS FALGgO(Aparte) - t natuíal, Deputado Marcelo Déda,que um m assunto como este que tem ocupado horas ha tribuna desta Casa; reivin dicações e naturalmente solicitações dos Srs. Deputados, para que o Go vernador atenda a essa aspiração da instituição do delegado de carrei4 ra, venha a, gerar polêmica com o Projeto enviado mesmo porque nós sabe mos que muitas das aspirações não estão contidas no Projeto. Mas afirmo a V.Exa. de que o Governador como já fez com inúmeros outros eu ' Projetos, o Governo está aberto ao aperfeiçoamento do Projeto, é natu ral que o Projeto a ser enviado para cá este Projeto será estudado e aperfeiçoado, e acredito que nós teremos tempo suficiente para isso ' mesmo com o regime de urgência que foi solicitado porque nós acredita- I mos que dentro desse tempo nós teremos o suficiente paraoaperfeiçoamen to do Projeto. V- PEPUTAPO MARCELO PÉDA(Orador) - Peputado, eu quero ap.ei nas alertar a V.Exa.qíue tem a responsabilidade de liderar a bancada do G-overno nesta Casa e ^ * que V.Exa. mais do que ninguém sabe como é que estão os trabalhos# da - Constituinte Estadual; tivemos reunião hoje às 9 cia manha até ao meiodia terminada a sessão de agora, iniciaremos uma sessão ordinária da ' Assembléia Estadual Constituinte e concluída essa iremos, os membros* da Comissão, que são na sua maioria líderes de Partidos nessa Casa,par ticipar de uma reunião que irá certamente até às 18,18:30 horas; desde ontem que a Comissão trabalha de manhã e de tarde numa média de 6 ras diárias seguidas de trabalho de elaboração da Constituinte. hò~ Quero ver quando é que vamos encontrar espaço para aprofundar e debater tema tão fundamental e tão importante quanto é este, lembro a um V.Exa. que hoje sáèsão 27 terça-feira, amanhã é quarta 2 8 , quinta 29, temos apenas 2 dias, Peputado, 30 é sexta nao tem sessão, e aí começa o re cesso da Assembléia Legislativa que nao é recesso da Constituinte, mas ?* é recesso da Assembléia,Legislativa. Eu quero informar a Casa, que on tem eu tomei a iniciativa de enviar à augusta Ordem dos Advogados do Brasil cópia do mencionado projeto. Conversei com o Pr. Clóvis Barbosa, que verificou o projeto, e ontem mesmo designou um conselheiro daquela Casa para apresentar um parecer com as opiniões da Ordem ao Conselho * que deverá se reunir amanhã. Está hoje constitucionalmente exercendo p Governo do Estado um advogado, não estou dizendo que é um bacharel, é um advogado, um homem de foro, um homem que exerceu até poucí^tempo a militância forense quase que diária, que é o Pr.Benedito que já por mais de uma vez conselheiro da Ordem dos Advogados, do Brasil. foi 0 Pr. Antônio Carlos Valadares que governa Sergipe é um homem também que é bacharel §m Pireito, formou-se na área específica e parece-me ^ que tem um apreço muito grande pela OAB e pelas instituições jurídicas, sé não por ser Governador do Estado dentro de uma ordem legal estabeleci da, pelo menos pela sua formação técnica, formação de estudioso. Es- ses .dois homens podem se comunicar e podem verificar que tem ali senta do um dos homens que honram a advogacia de Sergipe, o ilustre Dr. Evall ! * ,do Campos, que exerce o cargo de Secretário deste Governo que está aí, que compreende o drama de tal assunto porque alem de ser advogado é advogado que milita na área criminal, é daquele advovado que quem sabe quantas vezes teve que falar grosso para não pegar esporro de delegada e esses homens sabem da gravidade do tema, e esses homens sabem que não á um mês que vai impedir a modernização da polícia, mas pode ser dois dias que vão cristalizar e consolidar na ordem legal a estrutura' que acabo de aqui me referir. Portanto nós encaminhamos um apelo ao Go vernador em exercício, já que ele é neste instante ao lado do Poder 1 Executivo, ao seu líder e a sua bancada nesta Assembleia* Ao Dr.Evaldo Campos, um homem de Governo, para que nós tenhamos o tempo necessário' não so para estudar e maturar a matéria, mas para negociarmos para sen tarmos, Governo e oposição e discutirmos a melhor maneira de apérfeiç£ ar o projeto para garantir aquilo que quero crer é a idéia central do projeto. ,A idéia do cargo de carreira, a idéia da modernização, da agi lizaçao, da democratização da polícia, estabelecidos, seja nos cargos de carreira seja na criação da corregedoria, seja na instituição da academia, de polícia. Era só, Presidente, o assunto que tinha para trazer na tarde de hoje agradecendo a atenção de V.Exa. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos) - Não havendo mais ora dores inscritos, pas semos a Ordem do Dia. Em discussão o Projeto de Resolução n2 05/89, de autoria do Deputado Reinaldo Moura. Em discussão. Com a palavra o Deputado Marcelo Deda. é DEPUTADO MARCELO PÉDA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, 0 Deputado Reinaldo Moura enca minhou à Assembléia a propositura que se encontra na Ordem do Dia, que é um Projeto de Resolução que tem por objetivo dar nomes à sala de Im prensa desta Assembléia Legislativa. Foi intenção do meu prezado colega homenagear, com seu projeto, o nome do jornalista Fernando Savio. Sem dúvida alguma o ' Fernando Sávio foi um dos mais polêmicos jornalistas que Sergipe'já te ve. * Talvez nenhum de nós aqui tenha escapado da sua crítica, e em alguns momentos muito julgamos até imerecida e exagerada; mas sem dúvida alguma também, poucos jornalistas da atual geração, poucos jorna lista se situam naquela faixa de idade abaixo dos 40 anos, e que é hoje esta faixa, a faixa hegemônica, nas redações de Sergipe; poucos jorna-' listas nesta faixa tiveram tanta influência na modernização da impren sa, na modernização desse jornalismo, na inovação de estímulo, na (cons trução da imprensa alternativa como aquela imprensa construída a margem dos grandes jornais, mas necessário e fundamental inspirado para seto-1 res sociais e políticos do nosso Estado e do nosso País. Poucos jornalistas conseguem reunir i^oje o testemunho ' dos que cobrem essa Casa. Tanto carinho, uma lembrança tão carinhosa e criativa quanto a lembrança de Fernando Savio, Sem medo de exagerar,uma faixa extremamente majoritária de Sergipe se sentirá profundamente hòme nageada, se verificar a aprovação dessa resolução. Não há aqui uma contradição; quem merece mais, o velho e saudoso guerreiro, Orlando Dantas, ou o jovem combatido, o polêmico dis cutido, Fernando Savio. Não é esse o debate. Do Sríí, Orlando Dantas, esse Deputado aqui é um admirador e várias vezes que usei a tribuna registrei nos mais variados assuntos, a contribuição que deu aquele jornalista ao debate de idéias, ao debate de soberania. E este homem já mereceu e irá continuar merecendo as mais expressivas homenagens do Poder Publico de Sergipe. Conjuntos habitacio nais, edifícios, sedes Banco como o Banco do Nordeste, ruas e avenidas' em Sergipe inteiro, não será nenhum menos prezo; a alma desse grande ' jornalista se sentirá mais feliz ainda em saber que o exemplo que nós ' adotaremos aqui será o de valorizar não uma visão de mais para ele, mas uma visão de mais espaços para os novos, de mais espaços para aqueles ' que depois dele se destacaram na Imprensa sergipana. Não é a polêmica,1 eles não são merecedores, não se pode medir com régua o í-uaereeimento 'de um ou de outro, mas se pode medir com régua o grau de homenagem que um já tem, e o grau de homenagem que o outro precisa ter como referência ' para os debates a respeito da evolução da Imprensa em Sergipe. Fernando sávio, tenho a maior certeza, como nome da sala de imprensarão será o maiór homenageado; 90fo dos jornalistas sergipanos hoje sentirão a^como que para eles a homenagem a Fernando Savio, porque além de tudo, Fernan do Savio errado ou certo, como esteve de uma forma ou de outra sempre na sua vida, errado até certo ponto, certo em outros, eu já li varios e vários artigos, uns mais humorados, outros mais ásperos, críticos,da autoria do ilustre falecido em relação á minha pessoa, mas eu sei que homenagear Fernando Savio é homenagear a liberdade, é homenagear a gar ra, é homenagear atés a coragem de estar errado que muitas vezes tem a imprensa; muito mais um culto a uma personalidade, é um trihuto" á cla£3 se de jornalistas do Estado de Sergipe, é a homenagem que a Assembléia prestará a este homem, se ho$;e aprovar a resolução que: foi aqui propo^s ta pelo Deputado Reinaldo Moura. PRESIDENTE(Dep.Franc isco Passos) - Continua em discus são Ò5; Brojeto de Re solução nS 05/89. Com a palavra 0 Deputado Ribeiro Filho. DEPUTADO RIBEIRO FILHQ - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a palavra levantada na tarde ' de hoje pelo Deputado Marcelo Deda, mostra mais uma vez 0 amuderecimen to político dos Srs. Deputados com assento nesta Casa; evidentemente,' Deputado, não se trata de homenagem a um ou a outro, todos dois mereci* cem, tm s vamos encontrar uma solução, Deputado Reinaldo Moura, 0 Depu tado Laonte Gama, autores das Proposituras de n $ s , 5 e 6. Deputado Rei naldo V.Exa. que tem demonstrado ser democrático nesta Casa, eu faria nesta Kora.jum apelo a V.Exa. para que não tenha nem vencedor nem derr£ tado, V.Exa. retirava sua propositura e apresentaria outra localidade1 com 0 nome do jornalista que V.Exa. quer referendar na tarde de hoje;é & , como diss.e 0 Deputado Marcelo Deda: ambos merecem,, eu por exemplo, De putado, tenho um compromisso com 0 velho guerreiro e espero que V.Exa. ^ i / na alta compreesao de homem democrático, V.Exa. retire a sua Resolução de nS 05/89, proponho em dia diferente outra resolução* Pois não, Depu tado... DEPUTADO MARCELO PÉDA - Eu sei que V.Exa. traz sem duvi da alguma uma contribuição bom senso, tiremos de e com a sua permissão eu agregaria a seguinte sugestão: re da Ordem do Dia as duas, sentemos os dois autores e encontrare tf mos quem sabe uma solução consensual, uma solução que estabeleça epres te a homenagem nao unicamente ãs pessoas em si, mas às categorias e que representavam cada uma na sua época; eu olho que é a solução o de bom senso, sentavam os dois e encontravam uma solução. Eu me disponho* a sentar com os ilustres colegas para tentar dar alguma contribuição,* inclusive com V.Exa. DEPUTADO EIBEIRO EILHO - Eu gostaria que o Deputado Rei naldo Moura e o Deputado Laon te Gama autores das Resoluções n^s. 05 e 06/89, se ausentassem do Ple nário e voltassem com uma única resolução na tarde de hoje. Paço este* apelo aos dois candidatos, o meu compromisso, Deputado Reinaldo Moura, é com o velho guerreiro, agora eu espero, Deputado, a sua compreensão. Pois não, Deputado... DEPUTADO REINALDO MOURA - Deputado Ribeiro Eilho,eu a- gradeço a sugestão de V.Exa.a preocupação de V.Exa. de que a homenagem não venha melindrar aquele * que for derrotado, mas eu fico com a sugestão do Deputado Marcelo Deda, desde quando o DeputadoLaonte Gama aceite a retirada das duas proposi turas paraque a gente possa discutir o problema com mais profundidade eu concordo com o adiantamento, afinal de conta esta sala já existe em funcionamento desde a inauguração deste prédio; se não houver tempo pa ra dsicutir nesses dois ou três dias, nós poderemos voltar com o assun to no mês de agosto quando a reabertura dos trabalhos, se o Deputado 1 Laonte Gama concordar com o adiamento da votação da sua propositura 1 que tem o n^ 06, eu concordo com a retirada da n^ 05* DEPUTADO RIBEIRO EILKO - Dlputado Laonte Gama, V.Exa.de ve ter ouvido o apelo do Depudo Reinaldo Moura. V.Exa. não abre mão da prorrogação, eu acho, Deputa do Reinaldo Moura, que V.Exa. como democrático mais jovem, os mais ve lhos, vamos da direito aos mais velhos, com isso V.Exa. não sai derro tado não, muito pelo contrário, bato palmas a V.Exa. faço um apelo a V.Exa. que eu também quero homenagear o jornalista que V.Exa. traz na tarde de hoje, quero ter a honra de votar na resolução de V.Exa. V. Exa, como o Deputado mais jovem, como realista em todos os projetos ' que V.Exa. apresenta nesta Casa, ao recuar V.Exa. demonstra a sua demo cracia. DEPUTADO REINALDO MOURA - Deputado Ribeiro, eu estou sendo compreensivo, acho ' que este apelo deve ser dirigido ao Deputado Laonte Cama. DEPUTADO RIBEIRO FILHO - Deputado, sabe o que é? t que o homenageado do Deputado r onte Gama já mais v;elho do que o de V.Exa. e eu fazia um apelo que LaV. Exa. retirasse, V.Exa. não sai derrotado, não, muito pelo contrário,eu assumo a responsabilidade do meu voto pessoal quando V.Exa. desejar um dia atemesmo um dia de 5® tarei aquipara homenagear feira que eu não compareço às sessões,eu es o jornalista que V.Exa. pretende. DEPUTADO REINALDO MOURA - Deputado Ribeiro, eu agradeço a preocupação de V.Exa. mas lamentavelmente, V.Exa. vai me desculpando eu não poder atender este pedidd' a não ser na condição que foi proposta pelo Deputado Marcelo D£ da. DEPUTADO RIBEIRO EILHO - Eu vou encerrar e lastimavel-1 mente não terei a honra de vo tar no homenageado de V.Exa. na tarde porque tenho um compromisso $ o velho guerreiro. com DEPUTADO REINALDO MOURA - Mas^eu fico feliz porque V. Exa. reconhece os méritos do jornalista... DEPUTADO RIBEIRO PILHO - V.Exa. reapresentará se per der na tarde de hoje outra re solução dando o nome de outra sala como eu fiz neste plenário; V.Exas. por unanimidade nós homenageamos o Deputado Pedro Barreto de Andrade, ex-colega nosso, ex-desembargador, então V.Exa. e o mais jovem,V.Exa.1 - 2 2 - não pense que perderia, sairia daqui derrotado não muito pelo contra-' rio, eu cada dia mais admiraria V.Exa. DEPUTADO REINALDO MOURA - Vamos incentivar a juventude, vamos incentivar os jornalist tas jovens, dando o nome desta sala de PernandosSávio. DEPUTADO BIBEIRO FILHO - Eu acredito, mas KExa. não es tá enetendendo a minha filoso fia que narraram 2 nomes de uma vez só, duas homenagens com o mesmo sentido numa tarde só, V.Exa. tiraria e todos nós tiríamos o gosto e a satisfação de voltar na resolução de V.Exa. como temos o direito de votar na resolução so Deputado Laonte Gama. V.Exa. apresentaria outra resolução, outra sala que desse o nome do jornalista que V.Exa. preten de,homenegear na tarde de hoje... PHESIPENTE(Prancisco. Passos) - Continua em discussão Projeto de o Resolução ns 05/89. Não havendo nenhum dos Srs. Deputados que queira usar da pa >■_ lavra, passemos á votação. Os Srs. Deputados que 0 aprovam permaneçam’ sentados. Rejeitado. DEPUTADO REINALDO MOURA - Sr. Presidente, peço verificai ÇaO. PRESIDENTE(Dep.Pranc-isco Passos) - Determino ao Primei*• ro Secretário que ' proceda a chamada nominal dos Srs. Deputados. is 5ECRETÍRI0(Pep.Eliziário Sohral) - PrÓÒede a chamada ji nominal. PRESIDENTE(Dep,. Prancisco Passos) - Está confirmada rejeição. a cussio. Com a palavra o Deputado Guido Azevedo. ^ « DEPUTADO GUIDO AZEVEDO - Sr. Presidente, eu quero fazer * aqui de publico a proposta que<* fiz ao Deputado Reinaldo Moura e agora então é mais concreta porque; o Projeto de S.Exa. já foi rejeitado. É de que ele apresente um Projeto* de Lei dando a denominação de Eernando Savio à primeira escola de 15 ou 25 grau que seja instalada em ^Aracaju e com isso nós prestaremos a nossa homenagem a esse grande jornalista. i PRESIDENTE(Dep.Erancisco Passos) - Com a palavra o Depu tado Laonte Gama. DEPUTADO LAONTE GAMA - Sr. Presidente e Srs. Deputados, a discussão do Projeto de Resolux çao de n5 06/89, eu faço apenas, Sr. Presidente e Srs. Deputados, refei * rencia s ao nome do ilustre jornalista Orlando Dantas, primeiro presi dente do Banese, na época Banco do Pomento do Estado de Sergipe. Lem-' hro-me da saudosa memória o jornalista Orlando Dantas iniciando e ins talando o Banco do Estado de Sergipe, naquela época Banco do Pomento.' Recordo a luta de Orlando Dantas como sergipano, como jornalista, o * maior defensor do Porto de Sergipe e das nossas riquezas minerais,mas' eu não acrescento mais nada ás minhas palavras e sim ao parecer do .\1L ilustre Deputado Djenal Queiroz ao Projeto de Resolução. Abro aspas,to do o Estado de Sergipe^conheceu o jornalista Orlando Dantas não só pe la sua atenção no meio empresarial como industrial, no político onde exerceu os cargos de Deputado Estadual e Pederal e no jornalístico,por* ter fundado e dirigido até á sua morte o jornal Gazeta de Sergipe. Poi jornalista eficiente e destemido e sempre defendeu* as boas causas dò nosso Estado e da nossa comunidade. Em poucas pala vras o ilustre Deputado Djenal Queiroz traçou o perfil do ilustre seri gipano, um dos mais ilustres que eu conheci e tenho certeza que esta ' Casa referenderé o nome do Jornalista Orlando Dantas; digo e registro nos Anais desta Casa que não houve intuito de competição houve sim uma homenagem maior do Poder Legislativo, de nós deputados prestamos uma tas que com o seu ideal de vida foi um dos grandes defensores da causa * ** pública. Razão porque, apresentamos e julgávamos como continuamos a 1 julgar e como entendemos dessa maneira que a Casa dos DeputadcTs, ,a sa * 1 la do jornalista teria uma imagem do ex-parlamentar, o Jornalista Or lando Dantas. Repito, não houve sentimento de competição, inclusive ' fui procurado por familiares do saudoso jornalista Orlando Dantas, pes soas que mantem hoje a mesma dignidade que herdaram de Orlando Dantas, gquelespadrão de dignidade e que me procuraram e disseram que se hou vesse sentido de competição pediriam que retirasse a propositura. Res pondi que o propósito era prestar homenagem não só ao jornalista como tambem a um deputado, porque deputado e jornalista a mesma figura confudira; porque quando ele deixou de ser deputado ele usou da se sua caneta, usou da sua inteligência, da luta que teve na tribuna da Assem blóia Legislativa da Praça Fausto Cardoso. Sergipe rende e tributa, hoje, ^ t r a v é s dos seus ilustres pares, a compreensão sem competição de se prestar essa justa home nagem a um dos homens mais destemidos que a história de Sergipe regis tra. Razão por que eu digo, Senhor Presidente, Senhores Deputados, que o autor da proposta não foi o Deputado Laonte G-ama, o autor da propos ta foram servidores do Fausto Cardoso, o autor da proposta são aqueles que comungam e que votaram, tenho certeza, por unanimidade, e que são os seguidores dos ideais do saudoso e querido Orlando Dantas que todos nós aprendemos a estimar e admirar. Era isso, Sr. Presidente. PRESIDENTE(Dep.Francisco Passos) - Continua em discus-' são o Projeto de Re— / — * * solução n2 06/89. Não havendo nenhum dos Srs. Deputados que queira dis * cutir, passemos a votaçao. Os Srs. Deputadps que aprovam conservem-se1v sentados. Aprovado por unanimidade. Em Redação Final o Projeto de Lei 10/89, de autoria do Deputado Dilson Batista. Não tendo havido emendas declaro aprovado. Sobre a Mesa o Requerimento de n^ 66/89, de autoria do Deputado Jeronimo Reis. "Senhor Presidente, o Deputado Jeronimo Reis... (Lendo). Esta presidência defere o pedido de licença. Não há mais matériãfpara a Ordem do Dia, passemos à Ex sente sessão convoco uma outra para amanhã no horário regimental. Esta encerrada a presente sessão. ^ c x  * t E ST A D O DE SERG IPE ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA* inciso rs anais SBSSlO ORDINÁRIA REALIZADA HO DIA 28 ES JUNHO D3 L9S3. IS PBRIODO BA áB SSSSÃO LSGISLAIIVA DA 116 L3GISLA1UBA. Presidência do SxmSs Srs. Deputados; Francisco Passos1 ^ e Laonte Gama, Secretários os Srs. Deputados: JSliziário Sobral e Ni co demos Falcao, Compareceram ps Srs. Deputados: Francãscã Passos , Laonte Gama, üliziário Sobral, Carlos Alberto, Aroaldo Santana,Abel Jacf o, Antonio Arimateia, Carlos Machado, Dilson Cavalcante, Djalma1 Lobo, Djenal Queiroz, Guido Azevedo, Hildebrando Costa, £oaldo Bar bosa, Luciano Prado, Luiz Mitidieri, Marcelo Deda, Marcelo Ribeiro, Nicodemos Falcao, Nivaldo Silva, Reinaldo Moura e Ribeiro Filho; ! (22). 23 ausentes os Srs. Deputados; Jeronimo Reis e Francisco MendÓdonça - Licenciado para tratamento de saúde; (02), PRSSIDSNT5 (Dep. Francisco Passos) - Ha número regimeh. tal. Declaro aber ta a sessão. Solicito ao Sr. Segundo Secretário proceder a leitura1 da ata da sessão anterior, 26 SffCRSTáRIQ (Dep. Nicodemos Falcão) - Le a Ata. PRNSIDBNIB v(Dep* Francisco Passos) - Sm discussão a 1 Ata. Nao havendo1 quem queira retifica-la, declaro-a aprovada. Solicito ao Sr. 10 Se cretário proceder a leitura do Sxpediente. * 16 SBCRDláRIO (Dep* jSliziário Sobral) - Lefr© E x p e d i e n ^ te que constou da seguinte matéria; Indicação n6 10/89 de autoria do Deputado Laon À, te Gama e RequerimentosnS 67/89 de autoria do Deputado Abel Jaco. PRSSIDSNTB (Dep. Francisco Passos) - 2m discussão o Re 'o .4 % ■ ■1 tado Eliziário Sobral* pflPTTTAPO BLIZIÍRIO SOBRAL -gSr. Presidente, Srs. deputados, faleceu no dia de ontem o Pr. ' Manoel Salustino Neto, embora nao fosse natural do Estado de Sergipe pol is nascera no Rio Grande do Norte, desde cedo radicou-se onde contituiu1 família deixando nove filhos e inúmeros netos. Sr* Salustino embora com1 atividades em outros municípios, aqui no Estado de Sergipe além de exer# cer a sua profissão como médico na cidade de Simão Pias, deixou um nome* de conceito e de ombridade; tambem teve participação na Associação dos 1 Criadores do Estado de Sergipe e conforme informações fornecidas pelo Pé, putados Nicodemos Palcão, também na CNEC onde foi uma das pessoas mais en tusiastas desta entidade em nosso Estado* Casou-se em Sergipe, foi cunha do do ex-Governador Sebastião Celso de Carvalho, e neste momento em que o Peputado Abel Jaco apresente um requerimento transmitindo seu sentimentã -K de pesar e com aquiescência de S.Ex®. peço para subscrever-me. Eu quero1 também deixar a minha palavra de conforto à familia do Pr® Salustino peJ1^ la irreparável perda, principalmente nas pessoas do seu cinhado Sebasti ão Celso de Carvalho e dos seus genros Nestor Menezes Paro e Alberto Car valho e que sejam extensivos a toda a família através desses dados, e a aprovação por esta Plenário será sem dúvida alguma o reconhecimento da 1 Casa a um homem que aqui entre nos foi sempre um exemplo de dignidade,dá bondade e de correção. PRESIPENTE (Pep* Prancisco Passos) - Com a palavra o Peputa do Nicodemos Palcão. PEPUTAPO NICOPBMOS FALCa O - Sr* Presidente, oc^po essa tri* buna para na discussão desse re, que rime n to falar como amigo do Pr* Salustino Neto* Mas agora também por' delegação do líder do PPL fazer em nome do partido do PPL uma homenagem' * aquele medico humanitário que faleceu ontem e foi sepultado hoje* Pr* Sá *#£ v~' ” lustino foi Presidente da CNEC desde a sua instalação na década de 50 na cidade de Simão Pias até ontem quando faleceu. Homem de uma educação sx§ exemplar, pai de família exemplar e administrador exemplar. 0 Pr. Salusi tino nos dias, na época que passamos juntos, ele Presidente da CNEC em 1 Simão Pias e euecomo administrador' estadual da CNEC, nos momentos difícê is da CNEC naquele município, muitas e muitas vezes ele pagou a folha âSS' ■% professores do seu proprio bolso. Nao posso deixar de mencionar esse fa to, o amor dele ã comúhidade como Presidente do Conselho da CNEC no muni expio de Simao Pias^ Muitas e muitas vezes pagou do seu proprio bolso ia so mostra o amor daquele homem àquela terra, e mostra sohre tudo a dadica— çào e o amor dele à juventude daquela terra, Bu hão poderia calar nesta 1 hora em que essa Assembleia presta a homenagem merecida ao extinto. Prm/ei de sua amizade, o visitei algumas vezes no hospital quando internado, ti ve a oportunidade de seguir os seus passos por mais de 30 anos, eu jovem* e ele maduro na sua experiencia de vida, na sua experiencia administrati^ va quantos conselhos recebi dele? Delegado da CNEC no Município de Simão* Dias nas Convençoes Estaduais estive muitas vezes com ele para traçarmos* a programação e descutirmos, os membros do Conselho Estadual, a da Diretõ_ ria Estadual. Descutirmçs juntos e decidimos, quero dizer agora a V.Ex£* Deputado Djenal Queiroz, que quando pensavamos no nome de V.Ex&. para Pre. sidir o Conselho da CNEC foi uma das primeiras pessoas que consultamos jgüi o Dr. Salustino;: e na verdade, tivemos aquele apoio ao nome de V.Ex&. co mo sempre ocorreu o Dr. Salustino quando se referia a instituição. Portanto Sr. Presidente, Srs. Deputados, f e o pleito de reco nhecimento desses companheiros que foram companheiros do Dr. Salustino soa? mais de 20 anos juntos. Por esse motivo eu solicito ao autor Deputado Abel Jacó, a permissão para em nome da liderança do governo, em nome do meu partido, e em meu próprio nome subscrever o requerimento. PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos) - Com a palavra o Deputa do Djenal Queiroz. DEPUTADO DJENAL QUEIROZ - Sr. Presidente, Srs. Deputados,que ro em meu nome pessoal e em nome do meu partido o PDS, me associar à homenagem que esta Casa presta neste mo& « mento ao Dr. Salustino. Não preciso me referir a sua biografia, os companheiros Eli ziário Sobral e Nicodemos Palcão, com brilhantismo jf á externaram, palavra marcantes à personalidade inconfundível do Dr. Salustino; homem íntegro , 1 ^ respeitado pela sua conduta, como foi dito aqui, embora^nascido no Estado do Rio Grande do Norte indentificou-se plenamente com a nossa comunidade* onde contraiu matrdmonio e construiu a sua família. Lamentamos profundamente o falecimento do Dr. Salustino, ó * uma perda sem duvida nenhuma irreparável na comunidade de Simão Dias e nó nosso Estado, para registrar este meu pesar, tambem solicito ao autor do requerimento, Deputado Abel Jacó permissão para subscrever. PRESIDENTE (Dep. Prancisco Passos) - Com a palavra o Deputa do Marcelo Deda. mo filho do município de Simao Dias, conheci 0 Dr, Salustino, como inúmeras gerações simaodiense, fui também1 cliente levado pela minha família ao mlédico otorrinolaringologista e oftamologista, Manoèl Salustino Reto* Como todos que participavam da comunidade de Simao Dias,nao deixamos de ter um imenso respeito principalmente pela figura do níédico, pela figura do especialista sempre abnegado, sempre disposto a atender ^ aos membros da sua comunidade, era sem dnvida alguma um dos nomes maisoo nhecidos de Simão Diaa, confesso que faz mais de 10 anos que eu nao oviâ mas ainda me recordo da imagem do Dr, Salustino, cabelos grisalhos, di*i ringindo um jipee e circulando por Simao Dias muitas vezes para levar õ alento de sua técnica, do seu mister para diminuir as dores de alguns do entes; portanto, como simaodiense Senhor Presidente, nos nao poderíamos^ deixar de neste momento, pedir ao autor do requerimento, Deputado Abel f Jac&j a autorização para também subscrever-mos ã sua propositura, PR3SIDEN1B (Dep* Eliziário Sobral) - Continua em discussão** Nao havendo mais neninm dos Senhores deputados que queira discutir 0 requerãmento, vou submetelo à votaçao os deputados que estiverem de acordo permaneçam como se en contram* Aprovados por unanimidade* Ao Segundo Secretário&informar g proximo orador inscrito pa ra 0 Pequeno Expediente* Com a palavra 0 Deputado Marcelo Eibeiro* DEPUTADO MARCELO DEDA - Senhor^Presidente, Senhores Deputa dos, era minha intenção na tarde de ontem, fazer um breve pronunciamento tecendo considerações em relação âs duas indicações que apresentei na tarde de ontem: uma dirigida ao Diretor do DER e outra dirigida ao Diretor do DER e outra dirigida ao Diretor do DNER, versa exatamente sobre a situação periclitante das nossas estradas sergipanas, não : é uma preocupação recente, é uma preocupação antiga mtóft V ^ nheT1 ,' inclusive ja trouxe o assunto em relação a competência do DER, quan do eu apresentei no ano passado uma indicação na Rodovia João Bebe légua, e que naquela epoca ficou bem claro e evidente 0 descasoodo DER com aqua la estrada, colocando em risco a vida de numerosas pessoas que transitam diariamente pela artéria* j£ havia exatamente um problema de infiltração^, ali naquela região naquela zona da Rodovia $oão Bebe água com 0 estreita mento da pista, e eu manifestava tambem a minha preocupação principalmen te com a aproximação do Festival de Arte de São Cristovão, nós fizemos a indicação e foi aprovada nesta Casa por unanimidade, e foi enviada ao DER aí tambem o caso da Rodovia Jos| Sarney, onde há uma destruição na pista '‘exatamente por infiltração de agua* Sm relaçao ao BHJSR, tambem ja havia^ feito uma indicação no sentido da recuperação da estrada que liga Araca ju e Itahaiana, e continua em estado precário, então as duas indicações1 da tarde de ontem, se "bem que motivadas pelo trágico acidente aí aconte cido na BR 101, mas já havia manifestado preocupação com as nossas estra das, principalmente quando nós estamos assistindo esse verdadeiro assal to ao "bolso popular, este verdadeiro fruto por parte do Governo Federal, que e o auto selo, selo pedágio e nós não estamos vendo a aplicação• Ti vesse o Brasil um nível de organização maior, e a comunidade já se havia mobilizado e se recusado a pagar o selo pedágio, nós não estamos vendo aí a aplicação do recurso e há todo um jogo de falta de aasumir a responsa bilidade, o que justifica plenamente o artigo publicado no segundo cader no da Gazeta de Sergipe no dia de ontem de autoria do Alberto Lacerda, ^ quando em relaçao a este acidente ele teceu outras considerações, elefàz uma pergunta bem pertinente que e: nquem responde por istdM* S diz o se guinte: Âo mesmo tempo em que hós manifestamos a nossa preocupação com a situação das estradas de um modo geral, nós vinhemos nos somar à luta de numerosas famílias que por um ato de irresponsabilidade do PHBR, se bem* que o PUKR procura fugir da responsabilidade, mas nós atribuímos a res^£ ponsabilidade ao JM &R pela conservação das estradas e mais ainda, quando nós todos estamos sendo mais uma vez assaltados pelo selo pedágio que in clusive muitos turistas acham que e inconstitucional, e que lamentavel-' mente noBrasil nós assistimos pacificamente, cruzamos os braços e o Go verno faz o que quer num verdadeiro desrespeito a toda comunidade* PRESIPENTE (Dep* Francisco Passos) - Passemos ao Grande Ex pediente* Ao Segundo 1 Secretário informar o primeiro orador inscrito para o Grande Bxpedientpi PBPUTADQ NICOPEMOS FALCÃO - Encontra-se inscrito o Peputado ‘ Ribe iro Filho • PRESIPENTE (Pep. Francisco Passos) - Com a palavra o Peputa do Ribeiro Filho* PEPUTAPO RIBEIRO FILHO - Sr* Presidente e Srs. Peputados,eu I quero aproveitar na tarde de hoje* para dizer que encerra os trabalho hoje da Assembleia Legislativa, prova velmente o Sr* Presidente da Assembleia Constituinte Peputado Guido Aze vedo, irá se pronunciar na sessão oportuna se os trabalhos irão continuar, ou se tambem entrarãÕvem returso; mas Srs. Peputados, a minha fala ia Lagarto, presenciei duas sessões da Comissão Constitucional, vi os tra balhos, participei de uma e tive a honra de votar, gostei dos trabalhos; vim porque o Peputado Pjenal renunciol, de maneira que fiquei mais 1 ]e&i: trado, fiquei mais sabido. Fui tomado de surpresa hoje com mais um crime que querem * cometer com Lagarto, porque Srs. Peputados, eu nao me canso de pergun-' tar, porque querem assassinar Lagarto? Peputado Nicodemos me apresenta' um mapa que a Colonia 13 quer se dividir do município de Lagarto no Rió Machado, isso significa Srs. Peputados, tirar uma parte da cidade de La garto, ora, eu sou a favor da criaçao de um município, mas não esmagafte i do Lagarto, porque o que dizem, eu nao acredito no que dizem deputado , eu nao acredito, dizem que estao negociando os votos dos respectivos de putados para as suas reeleições, eu não acredito que deputados percam*a I sua personalidade em troca de destruir um município em troca de voto, 1 não acredito, as denúncias têm chegado aí clandestinamente mas nao me ' '■ convence, não acredito que tenha nenhum deputado com assento nesta Casã com este pensamento. Graças a Peus hoje pela manha os Srs. Peputados ' Constituintes modificaram o pensamento e vão trazer para o Plenário da' Constituinte formulas que não assassinem, que nao façam como a China quê fuzila, quando se trata hoje do meio ambiente, ou da democracia no mun4 do todo; Lagarto que tem as suas tradições históricas ..políticas, Pagará i to que em 64, deputado (quando V.Bxâ. era molecote em Boquim de calças' curtas) foi quem deu a independência. Eu digo molecote pela intimidade* deputado, ma grandeza da plenitude dos seus trabalhos nesta Casa. Foi 1 Lagarto quem gritou mais alto, foi Lagarto quem disse que era a trinché ira da revolução, pelo processo democrático, e hoje os Senhores, o Pepu tado Nicodemos, disse ontem que não conhecia as pessoas que querem cri ar o município da Colonia 13 e o município do Jenipapo. Pisse muito bem deputado, conhece só o do Ceará e o outro de Alagoas, mas mesmo assim! 1 como tudo e Brasil, eu ainda estava conformado, ate desafiei o Peputado Jeronimo Reis, mas ele se escondeu atrás do requerimento, pedindo licen j ça por (4) dias, quando deveria estar junto ao líder do Governo, da sUa bancada. Como levantou a voz o Peputado Jose Carlos Machado, Lagarto e grato a V.Bx&. ficará na história; amanhã mesmo eu irei às praças públi cas de Lagarto, dizer bem alto que V*.2x§. defendeu a hospitaleira,':cida de de Lagarto. 3 chega o Peputado Nicodemos com um mapa que eu não con« sidero certo; vejamos Srs. Peputados, diz o mapa: »Pas fronteiras do Rio Machado ao Rio Piauí», logo aí são 50fo das terras do território, as ter ras f é r t e i s m u n i c í p i o de V.Ex§, nos vamos nos dividir com 0 Hio Piau:q tirando laranjagáe Boquim, tirando laranja com a mão Deputado Joaldo Bar tosa. Precisamos deixar de tanta demagogia, nos não suportamos ' mais, o Brasil não suporta mais tanta demagogia e aí está, já se fala em moratória pela segunda vez, nesse País que se diz a ôs^economia do mundq já se fala em moratória pela segunda vez. Isso não é possível Srs.Deputa dos, precisamos acabar com isso sob pena dos políticos perderem por to tal a sua credibilidade: precisamos Srs. Deputados, defendermos como dis se há dias passados o Deputado Marcelo Hibeiro, Aracaju; a terra que ele nasceu, brincou^ estudou, se formou, vive e convive. Viu como está boni ta as ruas de Aracaju agora? toda limpa, que beleza deputado, Aracaju é uma casa de pobre bem arrumada, nós somos pobres porque somos nordesti nos. 0 Papa fez uma pergunta ao candidato a Presidente, ao nosso' candidato Deputado Joaldo, aonde ficava Alagoas, e ele respondeu, no Nor deste; 0 Papa disse: realmente, terra de muito sacrifício, e ele dissecai já fui congregado ma,riano. Que beleza, eu também já fui congregado maria no, como está dando certo; eu já fui congregado já estudei no colégio Sa lesiano naquela época do padre italiano, na época do professor francês ' Paulo Bragaz. » De maneira Srs. Deputados, que eu faço um apelo a V.Exas;com o recesso dos trabalhos, Vxas devem voltar com a mentalidade muito mais' evoluida; não destruam Lagarto, porque destruindo a bandeira da democra cia, V.Exas, também ficarão fracos, destruindo o município de Lagarto, o município que deu o grito de independência na hora que poucos brasilei ros tinha coragem de comparecer às praças publicas, foi Lagarto que gri# tou, foi Lagarto que falou mais alto, foi Lagarto que disse ao ex-Governador Seixas Doiia, quando me chamou e disse a liga dos camponeses vão a Lagarto, e eu como prefeito deisse a ele, ao governador, apagarei ag. lu« zes mas lá eles não invadirão fazenda de propriedade de cidão nenhum. E f o que fez ele?, foram para Boquim...porque provalmente naquela época nem o Deputado Mitidieri, nem o Deputado Joaldo Barbosa eram deputados,e^nern eram políticos porque eram jovens; senão as vozes de Vossa Excelência e s tariam bem altas, clamando e defendendo o município de Boquim. Mas inva diram, deputado, o município de Boquim. E eu pergunto: se nao fosse M L a garto que disse ao ex-Governador Seixas Doria: "Nas terras de Lagrato,Go vernador, eu sou o prefeito, e V.Ex^, éo governador". Ele me deu ordem 1 ibaixado- um decreto proibindo o cidadão de andar armado, e eu lastimaveÍL mente nao nego,.eu fui ao Palácio armado. Um cidadão disse a-ele,"gover nador, o prefeito Rozendo Ribeiro Filho desrespeita o decreto de V.Exs e ^ está armado". Ele disse:" Considerem detido". Mas Senhores Deputados, eu fui iluminado pelo criador, ele estava com a pasta na mão e eu chutei e disse: governador, o prefeito Ribeiro Filho está armado, e aí puxei uma* caneta; é a arma que eu tenho agora, o seu secretário está com uma metra lhadora dentro da bolsa. Foi Deus que me ilumine. E me lembro que a Exma Senhora do Doutor Seixas DÓria se apr£ ximava na hora e disse: " Ribeirinho, meu filho, você está pálido". E eu disse a ela que estava preso; e ela virou-se para Seixas Doria que era o seu querido esposo e disse: " Seixas, não faça isso com Ribeirinho". 3 B foi aí que ele me libeirou. i eu abri 0 palétó mostando que não estava1 armado, que crime V.Ex£ iria cometer pensando que eu estva armado. Eu e^s tava armado sim, com a caneta que é uma das maiores armas da imprensa, Entao, Senhores Deputados, eu faço um apelo a Vossa Exelência no recesso do nosso trabalho; nos já estamos enfraquecidos e pelo que eu sei hoje é 0 ultimo dia dos nossos trabalhos. Para a Constituinte eu já fiz um apelo ao nosso Presidente Deputado Cuido Azevedo, que irá se pro nunciar. Pela lei, juridicamente há recesso porque os Constituintes são os Deputados da Assembléia Legislativa. Be há recesso-para a Assembléia; a jurisprudência de Y.Ex® deve saber mais do que eu, é direito. V.Exi vi rá se pronunciar dentro de poucas horas. De maneira, Senhor Deputados, que eu vou concluir fazendo u m 1 apelo a Capela, Simao Dias, Itabaianinha, ao meu amigo Luciano Prado, a cidade de Estância(rainha do sertão), ao Deputado Djenal Queirós, ao bra vo Deputado José Carlos'Machado, a quem Lagarto deve gratidão, ao meu lí der do BMDB, ao íjeputado Eliziário Sobral, ao Deputado relator que é que rido em Lagarto como educador e como pastor, que ele reveja as suas posi* çoes e não vamos massacra, não vamos assassinar Lagarto que nos prdfiocio nou uma das grandes passagens políticas de Sergipe; ao SÍIvio Homero o maior crítico do Brasil. Quem sabe si eu com 0 meu estilo de crítica eu* não puxei a SÍlvo Homero?, C meu estilo de falar, não sei se é porque é praxe em Lagarto ou é porque eu leio muito; enclusive 0 Deputado Marcelo Déda vindo de São Paulo, me ofertou um livro de um grande poeta (me es queci do momento 0 nome). De maneira, Senhores Deputados, que ao voltar mos daqui há 30 dias nos iremos debater 0 assunto dos municípios.EEo que malandros qifé tem roubando o dinheiro da Nação. Aparecem alguns candida1 (não todos, toda regra tem execeção) cria-se um município para se apreça sentar um mocinho engravatado, sem nenhuma credibilidade, so para pegar1 verbas, é o que eles pensam; não sabem eles que hoje tem um Tribunal . de Contas a altura, que fiscaliza rigorosamente . Mas Srs. Deputados, eu vou concluir, me despedindo de V.Ea., dizendo a V.Exas que confio no alto espírito de grandeza e da democracia para o bem da comunidade, pelo bem da democracia, para que não aconteça1 como esta acontecendo com o Presidente da Republica; os deputados já pe dem, os deputados já fazem projeto, já admitem a renuncia dele, porque Al não se justifica que numa economia os juros hoje foi de 4 4 , 5 cs estabe lecimentos bancários pararam, deixaram de operar emt todo Território Na cional. Eu sempre critiquei Deputado Djenal, eu invoco o testemunho de V.Exa se algum dia precisar, sempre critiquei a política do eminente Pre sidente da Republica, a econômica e a financeira, e está aí, estão perdj^ dos. País nenhum, nenhuma economia no mundo suporta juros de 45^ e nós 1 estamos aí, as próprias casas bancárias como disse o deputado de Boquim1 Joaldo Earbosa, precisa-se prender esses marginais. 0 que nós assistimos na Bolsa de Valores, extremeceu a economia Nacional, e o que foi que o SNI, a polícia Pederal, fez? Intimou o cidadão, ele foi lá acompanhado 1 com três ou quatro advogados brilhantes, é capaz ate dele edrolar a poli cia, a policia e quem vai ser presa, processada; porque ele passou che ques altíssimos sem fundo, a Bolsa de Valores ficou extremecida, não foi só nacionalmente, teve repercussão internacionalmente, mas ficou por is-s so mesmo. ^0s grandes crimes de colarinho branco que o Deputado Joaldo lá, Barbosa falou, e crime dessa natureza: se dá um desfalque no Ministério1 de milhões de dólares, vai se apurar e ninguém vai preso; so vai preso o ladrao de galinha porque ela canta, se roubasse e não cantasse, ele tam% bém não seria preso. De maneira Srs. Deputados, que eu confio ;na,s consciências de V.Exa, Seputado relator, V . E x a é um ministro de Deus, V.Exa representa o Deus^criador, onipotente que nos fez homem para nos remir e nos salvar. Jesus Cristo só foi crucificado porque veio como filho de Deus, transfor mou-se em homem; porque V.Exa sabe que Ele como Deus nao poderia ser cru cificado, a lifurgia da Bíblia diz isso e V.Exa é pastor sabe muito mais do que eu, eu sou apenas um discíplo, mas V.Exa é um pastor, V.Exa tem 4 que procurar uma forma para que nós nao assassinemos nenhum municipio.E$ soube, Deputado Nicodemos, que o município de Frei Paulo vão dividir a i ■"Esta Constituinte se não tomar juízo vai ser igual anossa ' Constituição Eedral, que precisou o Bispo hoje implorar# ir em Plenário.1 no Senado e pedir aos Srs. Deputados para aprovar as leis regulamentares que faltam; a igreja fez um apelo. Porque a nossa Constituição eu continuo dizendo, nao tem nenhuma credibilidade.s.Espero que a nossa nao siga a mesma trilha, a mesmo caminho. A nossa Constituição num Estado pequeno, ' nos temos que procurar o melhor, Eeputado Djenal, Y.E § como presidente; deputado relator, Deputado Nicodemos, temos que escolher o melhor para $ Sergipe, para as nossas comunidades, para o nosso povo sofrido, esqueci do. Sergipe, Deputado# Marcelo Pà beiro, é um pequenino Estado, é a frsçlo. do Estado do Maranhão, 22 mil Km2 e o Maranhão é 624 mil Em§, a fração 1 do Maranhão ainda é maior que o Estado de Sergipe. E não é possível que1 nós não "busquemos(com 24 deputados com assento nesta Casa). o melhor pa ra esta comunida.de, Nos temos que encontrar uma solução sem cor partidá ria, temos que "buscar uma solução para que venha melhor para o povo de 1 Sergipe, para que amanhã, num futuro "bem próximo, os nossos filhos pas sam estar aqui sentados, todos de caheças erguidas dizendo que foi o meu pai, que foi o meu tio, que foi o meu irmão quem fez a Constituição do Estado de Sergipe, e que não deixaram se envolver por caprichos pessoais Espero, Srs. Deputados, e confio na grandeza e no espirito de V.XB. * 4 ^ PRESIDENTE(Dep. Prancisco Passos)-0 2^ Secretário informar o* próximo orador inscrito. r 2£SECEETÚRI0(Dep. Nicodemos Palcão)-Encontra-se inscrito o De putado Joaldo ^arbosa. BEPU-HADO JOALDO BAK30SA-Senhor Presidente, Srs. deputados, as sumo a trihuna no dia de ' hoje para falar de uma pequena reportagem que tem aqui no Jornal de Serpe e que se refere ao Deputado Joaldo Barbosa, Rego da Farmácia. 0 titu lo da matéria é: "Laonte acha que a proposta de Nego estimula marajás".1 Diz a matéria: "Faça o que eu digo e não o que eu faço. Para o deputado1 Laonte Gama do PL, esta deverá ser a provável diretriz do candidato Colà lor de melLo se chegar á Presidência da República, considerando o desejo do seu principal coordenador em Sergipe; Deputado Joaldo Barbosa do PRN, que acha necessário salários superiores a 60 mil cruzados para um deputa do exercer condignamente o seu mandato. Ora, como pode o porta-voz do ca çador de majás pregar salários milionários se o seu líder defende justa^ mente a redução dos vencimentos dos servidores públicos e trabalhadores* Senhor Presidente, Srs. Deputados, eu quero aqui dizer na 1 tribuna que nunca me reuni com deputado nenhum para defender salário dé valor nenhum, porque eu acho que os deputados ganham um salario muito 1 bom. Eu tenho dito que o deputado que faz política de interior como Ribé^ iro Pilho, Aroaldo Santana e outros que têm base no interior, esse dirhei ro nao dá para manter as necessidades da comunidade carente, mas nunca *\ defendi aumento de salário para deputado estadual. Junto com o PT defen demos aqui o nao pagamento ao esforço constituinte, procurei o PT para ' juntos, com mais alguns deputados, regularmentar o uso do carro oficiale so tive o apoio dos dois deputados do PT. Nao aceito que para elevar o « seu candidato a propaganda, que e Guilherme Afif DauingUÊS, use. o meu nomé t como artifício, porque eu acho que o salário de deputado e tao' grande que eu desafio que veja em meu gabinete um dos meus familiares, porque se eu achasse que o salário era pequeno, eu colocaria um deles para aumentar o nosso salário. Eu não me envolvi em política nobre deputado, para fazer* profissão, porque a minha profissão é comerciante de produtos farmacêuti cos, a minha profissão í de citricultor, a minha profissão e acordar cin co horas da manHã para tirar leite em 30 vaquinhas que temos no Jabotica ba. Nao vim aqui para a Assembleia fazer fortuna com o dinheiro de polí tica. Está aí o Governo Valadares, porque hoje nao tenho um cargo de con fiança em seu governo em troca de apoio? Porque o quéjfij» quero apoiar a minha terra natal, e apoiar Sergipe. Eu tenho em trota*des^e apoio pedi do melhores rodovias para a região e que incentiva a agricultura, que j *; construam um melhor hospital, á preciso que o deputado apresente também," para falar em meu nome e para propagar o seu candidato* Sergipe me conhe. ce deputado, e sube que eu tenho realmente passado em alguns partidoss , mas Sergipes sabe que o pouco que tenho foi com o trabalho meu e dos me us 10 irmãos. Nunca fomos beneficiados de governo nenhum, nem de Estado1 nenhum* No Estado so tenho uma funcionária publica, que é minha irmã,mas não foi colocada por mim, ela passou no concurso já tem mais de 15 anos. Eu quero dizer ao nobre deputado, que não fui eu que viajei por Estados1 arí afora para saber quanto pagava as outras Assembleia, para discutir õ meu salário. E não fui eu que defendi receber sessaes extras. Nao fui eu não, porque nunca defendi salário nenhum para deputados estaduais* á tão grande o salário de deputado, que mantenho em Boquim uma creche com 100 crianças (para que V.Exfc. tenham conhecimento) com medico, com pediatra, mantidos com o meu salário, que eu acho que é muito grande. A única vez que eu falei em salário foi quando se pronunciava o Deputado Ribeiro Pi- bha não sei 'quantos mil cruzados mil cruzados, mas eu não dizia que um *< deputado precisaria ganhar igual a Bebeto, eu dizia que ele com a sua p:õ fissão ganhava muito mais que a gentes porque a gente nao tinha o direi to de ganhar (na época) quatro mil -e poucos cruzados? Nunca escondi o'que ganho não, e nunca escondi o que tenho também, porque eu faço questão de quando deixar a política, mostrar, que a política não me beneficiou eccno micamente, mas sim beneficiou uma comunidade que vivia ditada pelas nor mas, da política de coronel da nossa região* Boi por isso que me envolvi1 em política. já disse aqui nesta tribuna que nunca .tive idealismo politi co; entrei na política para defender os mais carentes, por que nunca l i 1 i MA.X, nunca li livro socialista, nunca li livrô de direita, nunca me apel guei a governos, porque para sobreviver com a minha família eu nunca pr<q cisei de nenhum deles, precisei sim, do meu trabalho, e e isso que eu sei fazerf Quero dizer ao nobre deputado e aos que se sentem chateados com o * crescimento da campanha, com o crescimento do nome de Bernando Collor de Melo, que vam as praças públicas, vam às suas bases eleitorais, dizer que Bernando Collor de Melo não é a esperança deste País* Mas não use o nome do colega sem ter realmente convicção do que está dizendo, porque isso eu nunca fiz e nunca farei; nao vou usar o nome de colega nenhum para mante o meu nome na imprensa, ou para fazer alguma coisa que venha aparecer jun to à comunidade maltratando os outros, á preciso que^^mha provas que al gum dia eu defendi qualquer número,' qualquer vírgula em se tratando de 1 remuneração de deputado. Eu sempre digo que um deputado ganha muito parã ter até um carro a sua disposição, porque o funcionário público ganha * 120,00 (que hoje é o salário mínimo) e vem de onibus da sua residência . lenho um carro oficial porque todos os deputados tem, mas sabe SergipeIl>r que pouco o tenho utilizado. Utilizo o carro oficial numa emergência dê um advogado para o interior do Estado; também não tenho o direito de fa-' zer isso, mas faço porque estou utilizando ã dinheiro público em bem da* comunidade, mas não coloco carro oficial a disposição dós meus filhos,dã minha esposa e a minha disposição. Andamos com dois gools, um 85 e outro * 86, e temos sim um carro oficial à disposição para uma emergência de um1* P # * * medico, 'de uma pessoa que esta morrendo, porque se nao tiver ambulânciar , e baterem na minha porta, temos o carro oficial, porque esse é o carro1*1 pago com dinheiro do povo. "• íá bom deputado, que V.Exâ. faça o mesmo e tenha coragem de L dizer que o faz, como eu tenho a coragem de dizer o que faço como deputa do estadual. Não quero dizer que o deputado tenha defendido salários de* é o deputado que diz que eu faço uma proposta de sessenta mil cru- , zados para um deputado estadual; so se realmente eu fosse muito* sem vergonha, porque sessenta mil cruzados eu nunca ví esse dinhei^ ro de uma vez só em minha >mão e ia agoha sonhar em ter esse di nheiro todos os meses, e ver a miséria que vive a comunidade sergi pana e "brasileira. Vá nohre deputado em Boquim, :em Arauá, em Tomar do Geru, para V.Exa. ver quando eu coloco em minhas‘farmácias, nao é para fazer politicagem nao, é porque o Estado à Prefeitura ainda não assumiram o seu lugar, de servir a essa comunidade. '• * * Hoje em Boquim o povo nos deixa um pouco mais li vre, porque o ‘Prefeito, e nohre Deputado Mitidieri, têm tamhém -con trihuido parafajudar, a servir essa comunidade nás horas difícèis; mas se sahe que tem muitas cidades* do interior do Estado'que só atende uma pessoa na Prefeitura se for eleitor do Prefeito eleito,' só se atende num posto-de saúde do Estadp, se for eleitor dos man datários daquele posto. f ^Mas a minha política sahe ò companheiro Mitidie ri, ( pois fomos concorrentes a deputado estadual na minha cidade) '4 que eu nunca perguntei para atender a uma pessoa dessa, com quem votou, com quem vota? porque eú façoisso ■'nao é nem com a missão 1 / . de Parlamentar, é sim com a/missão crista, porque tenho uma forma ção religiosa, e sempre tenho1 dito que a maior riqueza de um homem é a felicidade interior, a felicidade de espírito, e essa sempre 1 tive,e me acho um homem rico/porque nunca valorizei o hem patri monial, porque se valorizasse seria hoje um dos jovens mais ricos de Boquim, porque ja tive oportunidade, e a oportunidade que tive eu dividi com os meus 10 irmãos, dividi com a comunidade pohre da quela terra, porque é preciso que seconheça a estrutura de saúde que eu presto àquela região através da nossa farmácia, semajuda, ( por 12 anos que fiz anteriormente)) de governador nem de políti-1 co nenhum* E digo mais, -não tinha interesse de ser'político;sempre fui correligionários do Deputado Cleonâncio Ponseca*, ■masstinha uma decisão política para ^ Deputado Pederal onde ele votava em Hélio Dantas e eu decidi votar no homem simpático e sério de Sergipe que era Prancisco Róllemherg, e o deputado começou a me perseguir;e ai J b nohres deputados, foi quando eu me envolvi na política, por que 1 quando eles me perseguiam, era porque tinham muitas comunidades po í* / ■. hres que me acompanhavam para votar em Prancisco Róllemherg, e a gratidão de Boquim jamais poderia esquecer naquela época Prancis*^ co Róllemherg, que lutava para levar para aquela terra a Capxa Econômica Federal e o Banco do Brasil; e eu lutei com Prancisco íto llemberg, e depois me lancei como candidato a deputado estadual sem nunca concorrer a uma eleição naquela cidade, para mostrar a ele f que o povo de Boquim a partir de Nego e de Mitidieri se dizia inde^ pendente, para não aceitar, perseguições da ditadura viciada,que e_s tava nesse Estado se achando mandatária. Foi por isso que eu me en volvi na política, nao para me Beneficiar com os benefícios do Esta do* Está aí V.Exa. ' '' ■ V. . DEBUTADO JOALDO BARBOSA - pode ter vários cargos públicos de direção ne_s te Estado, mas eu não tenho nenhum nobre deputado, porque eu digo ao Governo Valadares: faça por Sergipe, faça pelo povo da minha re gião e conte com o meu apoio. Quero aqui dizer ao deputado,. *:que o convido para que conheça o meu trabalho, para depois falar as verda des das minhas reivindicações. FRSSI33ENT3S(Dep. Francisco Passos)- Passemos a Or dem do Dia. Em redação final o Projeto de Dei n 9 11, de autoria do Deputado Aroal do Santana. Não tenho havido Emendas, declaro aprovado. Passemos Explicação Pessoal.Com a palavra o Deputado José Carlos à Machado/ DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO- Senhor Presidente, * Senhores Deputados, eu não tinha de hipótese nenhuma a intenção de usar a tribuna : , na tarde de hoje, mas um alerta do Deputado Rosendo Bibeiro de que ho je, ê a ultimav sessão, já que devido ao ponto facultativo do dia de amanhã, esta Assembléia Legislativa entrará em recesso, e também motivado por um dos temas que eu considero de maior importância tra sido a debate a este Plenário pelo Deputado Marcelo Ribeiro,que tra ta do estado lastimável que se encontra as rodovias federais e esta duais do Estado de Sergipe, o deputado frisou muito bem que a par tir de março, vigora a nível Nacional para tráfego em rodovias fed£ rais, o selo pedágio; arrecadou-se durante os meses de março,abril, maio, junho e começa-se a arrecadar agora nc.ferente a julho e assim por diante. E nos brasileiros, nos sergipanos na esperança de que isto fosse senão a solução definitiva, pelo menos um paliativo pa ra sanar alguns problemas das rodovias federais e quiçá alguns pro blemas nas rodovias estaduais, mas, passaram os mese.s^e ninguém tem notícias pelo^ menos fundamentadas e concretas do que está acon tecendo, porque o selo nos so compramos- ;, à vista,me parece que as sim que os Correios e Telégrafos recolhe este dinheiro, ele deve transferir imediatamente para os cofres sdo Tesouro Nacional, mas preocupado conversei com o diretor geral do DNER e em conversa com alguns Parlamentares em Brasília segunda-feira passada, fiquei atô nito com o problema e que parecia de difícil solução. Como não esta va previsto num orçamento elaborado e aprovado pelo Congresso NaciÒ nal esta rereita, o DNER tem que agora para utilizar esta verba arrecardada através do selo pedágio, alterar o seu orçamento;antes da Promulgação da Constituição esta alteração poderia ser feita atra vés de uma <;portaria;v*do Ministro dos Transportes, agora, após promulgação da Constituição só pode ser feita através de a aprovação do Congresso Nacional, e aí é onde reside o grande problema, porque quando o Congresso Nacional se disporá a rever isto e de modificar1 este orçamento nós nao sabeihos, mas quanto a situaçao da malha rod^ò viária estadual, estávamos presente eu o Deputado Djenal Queiroz o jDeputado Arimatéia Rosa na solenidade de 4-0 anos de fundação e do DNER no Estado de Sergipe, e lá. de uma forma muito aclara, competen te, isenta, sobretudo, o Engenheiro Edson Leal fez um apelo quase que dramático a S. Exa, o Governador para que ele priorize como uma das principais atividades do seu governo a conservação e manutenção daquele patrimônio do DER que hoje é da ordem de 1400 km de estra das asfaltadas, no total de 400 milhões de dólares aproximadamente, eu tentei através de uma emenda da nova Constituição, amarrar no Toe to Constitucional alguma obrigatoriedade que o governo teria em a- plicar anualmente um percentual da sua receita em concervação de es tradas, porque o Sr. Presidente e Srs. Deputados, é um patrimônio considerável, são 400 milhões de dólres e tem o problema que é fun damental para todos os seguimentos para todas as atividades, sem transportes naõ há deslocamento de riquezas, sem transportes não há deslocamento de doentes, e não hovendo deslocamento tudo fica difí cil; então eu já vim a esta tribuna fazer vários apelos a o Governador Antonio Carlos Valadares e faço mais um, S. Exa. Governador é necessário que reflitamos, é necessário que discutamos, é necessá te a realmente dar ao LER a Importância que o LER tem, sao 1,400 quilômetros 1 de estradas que estão em estado deplorável, estado las timável, foram enumeradas algumas sv^aqui pelo Leputado fere elo Ribei. ro e acrescente-se outras como por exemplo a estrada feLhador a Ita baiana está em estado difícil, e feLhador a Riachuelo tamhém. ,Li ver sas e diversas indicações já foram apreciadas por esta Casa pedindo melhorias e a conservação das estradas, então fica este apelo que 1 eu sei que não e só meu, mas eu não tenho procuração de todos v. os Srs. mas sei que é um apelo de todos para que o Governador Ahtónió Carlos Valadares sente-se com o seu Secretário de Transporte,que i 1 ele sente-se com a direção geral do LER e realmente priorize este seguimento, que á importante e fundamental para a economia de todo Estado de Sergipe. Segundo assunto, há 30 dias atrás eu vim a esta1 tribuna e fazia denuncia daquela forma (que eu ^considerava errada) como a Secretaria de Administração vinha pagando ao funcionalismo, * quando concentrava os seus pagamentos na agência do B&HESE mais pr£ cisamente naquela localizada na Rua de Capela, três* ou quatro dias depois em conversa com o Governador, com o Sr. Secretário da Admi nistração e com o Presidente do BAHESE, eu tive destes Srs. a garan tia de que o pagamento agora a partia* de julho seria feito através do cheque salário, eu assumi aqui nesta tribuna e em diversas entr£ vistas à imprensa, um compromisso de que estaria atento e cobraria do Sr. Secretário as providências e como hoje é a última sessão an tes do recesso e com certeza no dia 15 nós nao estaremos aqui nos reunindo na sessão legislativa da Assembléia, eu faço esta lembran? ça ao Sr. Secretário;^ para que ele venha realmente concretizar aqui^ lo que ficou estabelecido e determinado pelo Sr. Governador, e não podendo fazer, que ele dê as explicações porque não o fará. E por fim eu queria parabenizar s popul&çso.de Itabaiana, porque eu vi nu ma entrevista no dia de ontem, no program Bom Lia Sergipe ( se não' me falha a memória) uma entrevista concedida pelo Sr. João Peitosa me parece que Diretor Regional da Pundação SESP no Estado de Sergi pe finalmente foi encontrada uma solução para resolver o problema ' do Hospital de Itabaiana, a£ classes políticas da Itabaiana natural mente que aquele grupo que na última eleição apoiou a candidatura 1 do Prefeito Luciano Bispo, estou me referindo ao Leputado Ljalma Lô bo e ao Deputado Pederal José Queiroz da Costa e em particular a es_ te deputado que ultimamente se engajou de uma forma muito determi tivamente, os problemas foram muitos, mas graças a Deus e graças 1 também a sensibilidade de 3.Exa* o Governador do Estado,foi encon^t trado, uma solução, o Estado esta através de uma aquisição de uma escritura de compra e venda, regularizando a situação de um terre_ no onde estava implantado um hospital que já funciomou mesmo pre cariamente. Gnde estava implantado o Hospital que mesmo em funcio» namento foi ampliado através da Eundação SESP, o Estado está regu larizando a situação de um terreno, onde se encontra um Hospital que já funcionou e foi ampliado e depois de ampliado foi abandona do pela Eundação SESP, o Estado está regularizando a situaçao jurí dica deste terreno e cedendo a Eundação SESP, em comodato não sei se por 10 ou 20 anos, e isto segundo eu vi, o Diretor Regional Eundação SESP resolve todos os problemas e quiçá a mercê de da Deus, e acreditando sobretudo na determinação do Exm5 Sr. Governador An«à tonio Carlos Valadares, acreditando sobretúdQ&"na determinação da queles que dirigem a Eundação SESP a navel Nacional e a nível Sergipe, o Hospital de Itabaiana de estará funcionando talvez em mea dos do próximo ano e isto fará justiça a um povo trabalhador, sé rio, honesto e que tem contribuido sobremodo para o progresso de Sergipe. Concedo um aparte ao Deputado Ribeiro Eilho. DEPUTADO RIBEIRO EILHO (aparte)- Deputado eu ou ■- ■ vi atento o pronunciamento de V. Exa. sobre os salários dos funcionários publi% cos de Sergipe, e quero dizer/a V.Exa. que eu tive até oportunida de de ver um estudo feito sobre cheque salário do funcionário pu blico, e Inclusive há máquinas compradas deputados. Há, alguma coj. sa oculta que não deixa o cheque salárial dos funcionários sair. DEPUTADO JOSÉ CABIOS MACHADO(orador)- Eu. acho ' ' ■ que a promessa que eu ouvi e a determinação que eu entendi de S.Exa. Go vernador, era para que isso começasse a vigorar a partir de 15 de julho; eu estou lembrando porque nao terei oportunidade de fazê-lo até o dia 15, agora, que ele ou faça ou explique as razões pelas quais deixará de fazer, Eu recebi o exemplar e o guardo com muito1 cuidado. / DEPUTADO RIBEIRO EHfíO(aparte)- As máquinas já * . * ■ ■ ■ estão compraél das. DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO(orador)- Eu confes^ so que sex ta-feira passada ponto facultativo, passei em frente a agência do BANESE na Rua de Capela, e não era só uma fila, era uma no sentido norte e outra no sentido sul,, as duas juntas dava aproximadamente* uns 400 metros de comprimento. .DEPUTADO RIBEIRO 'PILHO(aparte)- Deputado - Carlos Jose Machado, já se encontra um estudo feito, os cheques já feitos pela Casa da Moeda, as máquinas estao compradas há mais de 4 anos. ♦ DEPUTADO JOSÉ CARLOS MACHADO (orador)- Mas vamos -♦ acreditar deputado, que a partir desse mês de julho o prohlema estará solu cionado, e a propósito, eu não gosto de cometer injustiça com nin guém, eu disse aqui que reconhecia o empehho, o trahalho, a deter minação, a forma corajosa com que nós engajávamos nessa luta Depu tado Djalma Loho, sohretudo V.Exa. Deputado José Queiroz da Costa, eu ultimamente me engajei de uma forma mais presente, era uma lu ta, era uma forma de satisfação que nós tínhamos que dar a popula ção de Itahaiana. Mas eu aqui quero tamhém fazer justiça ao Prefei to que esteve tamhém engajado nessa luta, tamhém muito presente e cohrou por várias vezes ao Governador e o Governador encontrava al' guns entraves de ordem jurídica,' mas por fim nós tamhém recehemos na semana antepassada a compreenção e a disposição para solucionar o prohlema da direção da Fundação Beneficente Rodrigues Doria, que era presidida pelo filho do Deputado Francisco Teles de Mendonça e após muitos dehates resolveu acatar aquela proposta que fazia o Sr. Governador do Estado através da Procuradoria do Estado e solucio nar o impasse de uma forma pacífica e henéfica para o Estado, para a Associação sehretudo para a população de Itahaiana. Era isso que eu tinha a dizer. PRESIDENTE(Dep. Francisco Passos)- Nao há orado res inscritos* para a Explicação Pessoal. Com a palavra o Deputado Marcelo Déda.' DEPUTADO MARCELO PÉDA- Senhor Presidente, eu en caminho uma Questão de Or dem a V.Exa., muito mais para ser esclarecido do que para contes tar. É.que aqui na pauta consta o Projeto de Resolução n 2 06/89 <ie autoria do Deputado laonte Gama em segunda discussão., 0 projeto de ■- ^ i * Resolução não sofre apenas uma discussão única?. É a dúvida que eu levanto. ' ■ fp .l v ; I PRESIDENTE (Dep. Francisco Passos)- Isso... — ' ^ * DEPUTADO MARCELO PÉDA- Eu consultei o 'Deputado Djenal aqui e ele está tentando encontrar alí no Regimento. Fica encaminhado o questiona mento e se for o caso, porque corre-se o perigo de nao ..aprovandb * hoje... b ■< .- r. r ^ PRES IDENTE (Dep. Francisco Passos )r Ela hçje de r'J > ^ ;' ' . * ^ ' '° aualnuer maneira não seria Ordem do Dia. Se ele, sofrer mais de uma votação ela terá que ficar em pauta é aí to'de Resoluçã® se e uma ou se são três votações, porque na verda de, há pouco nos tínhamos um Projeto de Resolução que seria três segue. A dúvida consiste no Proj£ Se votações, mas eu tenho impressão *què essê houve um equívoco da cretaria, porque salvo engano á vuma só. DEPUTADO MARCELO PÉDA- Em todo casoifica encamiv / , . nhada a preocupação e a gente pode, posteriormente, avançar na análise do prohlema e veri ficar. f ■ ’ , PRES IDENTE (Dep. Francisco Passos)- Essa f ' ', • presi- dência poste riormente comunicará a decisão da Questão de Ordem. Fica franqueada a palavra para Explicação Pes soal. Não havendo nenhum dos Senhores Deputados que queira fazer 1 uso, esta presidência, antes,de encerrar a sessão, consequentemen te o período, quer ágradècer.a todos os Senhores Deputados.Esta As semhléia por certo tê uma das mais obedientes ao seu Regimento; du rante o período não houve uma só Ata negativa, apenas.se deixou de ( ■ - votar uma Ordem do Dia porque uma bancada com assento nesta Casa resolveu retirar-se do Plenário, o que ó um ato apoiado pelo. Regi mento Interno1 Assim fica o meu agradecimento porque se outras acu saçÕes podem fazer a esta Assembleia, pelo menos, a°de faltar, as sessões, essa nós não merecemos. í E ássim sendo essa presidência antes de encer.-3