entrevista mercados calçado internacional
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entrevista mercados calçado internacional
202 setembro 2013 Jornal da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos 2 ENTREVISTA Poiares Maduro na primeira pessoa 7 MERCADOS Calçado português a caminho dos “States” 12 CALÇADO Conheça o mapa de consumo mundial 15 INTERNACIONAL Moda brasileira perde 6.000 empregos setembro 2013 2 Entrevista ao Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro “Competitividade e internacionalização são a prioridade” Numa altura em que o Governo ultima o novo Quadro Comunitário de Apoio (QCA), Portugal 2020, o Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, reuniu na APICCAPS. O novo QCA e o novo Plano Estratégico da Indústria de Calçado foram os temas em destaque. Motivaram igualmente a «conversa» com o Jornal da APICCAPS O Governo, sob a coordenação do Senhor Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, está a ultimar a definição de um novo Quadro Comunitário de Apoio até 2020. Quais serão as grandes prioridades? O Portugal 2020 marca uma forte viragem estratégica nas prioridades de aplicação dos Fundos Estruturais em Portugal – das infra-estruturas para uma aposta nas pessoas e na competitividade das empresas. Na preparação da nova estratégia “Portugal 2020”, o Governo tem vindo a ouvir as empresas, os agentes económicos e a sociedade civil com vista à identificação de prioridades. Que avaliação faz dessas conversas? Ainda estão em curso e têm sido extremamente positivas. Um bom exemplo foi exatamente a reunião com os representantes da APICCAPS. Um dos maiores constrangimentos da economia portuguesa continua a residir no défice externo recorrente (não obstante os bons resultados recentes). De que modo pensa ser possível atenuar este problema estrutural com o novo Quadro Comunitário de Apoio? A prioridade do próximo período de programação dos fundos é precisamente a competitividade e internacionalização. O grande défice da economia portuguesa é um défice de competitividade externa. Os fundos devem ajudar a transferir a nossa economia para os setores de bens e serviços transacionáveis, isto com grande potencial de exportação ou de substituição de importações. São de esperar alterações de vulto na tipologia de apoios às empresas? Estamos ainda numa fase inicial do processo, mas não antecipamos grandes ruturas face ao que foram as tipologias de apoios às empresas no QREN. Antecipamos sim um reforço dos apoios vários e ajustamos o atual modelo no sentido de dar uma melhor resposta, mais célere e menos burocrática, às reais necessidades das empresas num contexto particularmente difícil, contribuindo para o reforço da sua competitividade e internacionalização. Vamos dar também uma importância bastante grande à conceção dos critérios de elegibilidade e de avaliação das candidaturas de forma a criar incentivos à melhoria das culturas institucionais dos agentes económicos. Os financiamentos devem ser pensados em termos dos incentivos que promovem na transformação das formas de gestão das empresas por exemplo. O calçado é nesse aspeto um exemplo que gostaríamos de ver reproduzido noutros setores. Que ambição tem para o Portugal de 2020? Ambiciono, como penso que todos ambicionamos, que Portugal em 2020 seja um país em forte crescimento, um país inclusivo e participado por todos, um país com um modelo de desenvolvimento sustentável, um país plenamente integrado numa Europa também ela em forte crescimento. Ambiciono que Portugal em 2020 seja um exemplo pela positiva e é exatamente para isso que trabalho. Na Opinião Pública parece existir a ideia de que somos (o país e as empresas) subsídio-dependentes. No entanto, numa análise mais fina, é percetível que os fundos europeus corresponderam, no último Quadro Comunitário de Apoio, a apenas 2% do PIB nacional. Seremos, de facto, subsídio-dependentes? Não é essa a minha opinião. É um facto que as atuais restrições de financiamento globalmente sentidas por Portugal aumentam a importância relativa dos fundos estruturais, mas considero que temos de continuar a ter condições para crescer autonomamente, para lá dos fundos recebidos. Os fundos estruturais são apenas um meio, um fator multiplicador e uma alavanca para outros recursos financeiros. Não são, nem podem ser, um fim em si mesmos. Foi recentemente lançado o estudo “25 Anos de Portugal Europeu”. Que balanço faz do nosso processo de integração europeia? Claramente positivo apesar das dificuldades hoje sentidas por Portugal. O processo de integração europeia coincidiu durante muito tempo com um período de desenvolvimento económico e social sem precedentes. Um período em que convergimos com a Europa. Mas em 2000 esse caminho foi interrompido e voltámos a divergir da Europa. O que importante é perceber que a razão assenta na nossa inércia reformista que nos levou a não nos adaptarmos a uma união monetária e a um mercado crescentemente global. Temos agora de fazer essa reforma, num momento difícil, mas não temos alternativa. Estar fora da Europa teria ainda custos mais elevados para Portugal. Por esta razão, o que é fundamental é sermos capazes de fazer as reformas que nos tornem competitivos na Europa e no mundo. Visitou recentemente a APICCAPS. Que opinião tem sobre o setor do calçado em Portugal ? Excelente! O setor do calçado em Portugal é um ótimo exemplo de como um setor dito tradicional se pode associar em rede, modernizar, reinventar, inovar, criar valor e internacionalizar, num quadro de forte concorrência internacional. É um caso de sucesso que importa potenciar e replicar para outros setores. Que futuro está reservado aos setores ditos tradicionais como o calçado no futuro da economia portuguesa? O futuro será aquele que as respetivas associações, empresas e colaboradores quiserem que seja – prevejo que cada vez mais internacional e com maior reconhecimento global. Julgando pela evolução recente da maioria destes setores, as perspetivas futuras são as melhores. 3 Portugal 2020 arranca no Próximo ano O próximo QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional), envelope que contém as transferências dos fundos comunitá- rios num período de sete anos chamar-se-á Portugal 2020. Portugal receberá de Bruxelas 21 mil milhões de euros entre 2014 e 2020, o que perfaz uma transferência anual média, através dos orçamentos da UE, de três mil milhões de euros. entrevista 5 Parcerias na Passerelle É cada vez mais clara e notória a ligação entre os criadores e o calçado português. Na ModaLisboa e Portugal Fashion, uma vintena das mais prestigiadas marcas de calçado associar-se-á ao mesmo número de designers. Uma ligação recente «da fábrica à passerelle» que, brevemente, chegará aos postos de venda de todo o mundo. A ligação entre as empresas de calçado e os criadores iniciouse há sensivelmente vinte anos. Miguel Vieira foi o percursor e os seus sapatos são hoje vendidos em todo o mundo. Recentemente, vários criadores e marcas de calçado iniciaram projetos comuns. cultura Coleção única de José Lima em exposição na Oliva Uma coleção única. Cento e cinquenta das mil obras de arte compradas por Norlinda e José Lima ao longo de mais de trinta anos estão em exposição, pela primeira vez. Na Oliva Creative Factory, em São João da Madeira, é possível vislumbrar obras de Andy Warhol, Barceló, Cabrita Reis, Júlio Pomar, Paula Rego ou Vieira da Silva e tantos, tantos outros. frequência, lê bastante, em especial arte, e visita regularmente museus de todo o mundo. Sabe o que compra, mas não sabe explicar o momento exato em que começou a colecionar arte, independentemente dos artistas, das épocas ou dos temas. Admite que compra por impulso, porque gosta da peça, mas sempre com uma “Esta coleção faz parte da minha carne e do meu espírito.” É desta forma que José Lima, colecionador de arte, empresário do setor do calçado condensa o percurso de toda uma vida. José Lima tem 73 anos. Para além de industrial, é um colecionador de arte, adquirindo as obras em leilões por todo o mundo que, não raras vezes, acompanha à distância de um telemóvel. O gosto por colecionar arte não tem uma explicação óbvia. “Sou sapateiro. Trabalho nos sapatos desde os meus 11 anos.” É assim que faz questão de se apresentar. Invariavelmente. Na verdade, José Lima lidera uma empresa com setenta colaboradores que exporta a totalidade da produção para os mais exigentes mercados internacionais. Viaja com condição que estabeleceu previamente: só compra mediante as possibilidades financeiras. Regra que apenas quebrou quando viu o quadro Chien en bas d”une table avec lapin do pintor espanhol Barceló. “Vi o quadro, fiquei emocionado e não sei explicar porquê.” Viu-o na Arco, em Madrid, seguiu-lhe o rasto até uma galeria, e perguntou o preço. Não tinha dinheiro para a transação e a tela tinha viagem marcada para a Argentina. As negociações começaram e o colecionador decidiu pedir um empréstimo ao banco. Veio a Portugal, voltou a Madrid, levou a pintura para casa. “A minha mulher disse-me que me viu com as lágrimas nos olhos quando olhei para o quadro... não sei se é verdade”, recorda em frente a essa pintura abstrata que contempla como se fosse a primeira vez - e que fará parte da exposição. “Não sei, não sei o que este quadro tem... não consigo explicar.” Norlinda, a esposa, foi acompanhando a coleção a aumentar até não caber em nenhum compartimento de casa. Até o corredor se tornara demasiado estreito. José Lima reconheceu que a falta de espaço já era incomportável para a família se movimentar livremente dentro das quatro paredes. “Eu já não cabia em minha casa”, conta. “A partir das 600 peças, pensei que a coleção já não era para mim, que era preciso dá-la a conhecer.” Continuou a comprar, a viajar pelo mundo, chegou às mil peças. Em 2009, o casal cedeu a coleção à Câmara de São João da Madeira, em regime de comodato, por 12 anos. Desde meados de outubro até maio, parte desse espólio será revelado pela primeira vez ao público numa mostra que ficará exposta até final de maio, intitulada Traço Descontínuo. “É o clímax. Era isto que eu queria: que as pessoas venham ver arte, que a contemplem, que a estudem.” A sua coleção torna-se agora pública. Depois de maio, seguese outra exposição com mais obras centradas no surrealismo. Cesariny terá lugar marcado. José Lima não revela o valor da coleção, e troca a palavra investimento por compra. “Não se trata de um investimento, são compras. Investimento pressupõe que compro por um preço para vender por outro e eu não vendo, apenas compro.” Compras que lhe pedem paciência, persistência, capacidade financeira. Esperou dez anos por um quadro de Paula Rego. Foi comprando obras de pequena dimensão da artista portuguesa, trocando-as por maiores, suportando a diferença de preços, até chegar à galeria Nasoni e comprar a que queria uma pintura com “título desconhecido”. www.spedycargo.pt SOLUTIONS THAT WORK. exigências dos mercados nacional e internacional. A SPEDYCARGO empenha-se em encontrar as soluções mais adequadas e melhor desenhadas para os desafios da industria no presente e no futuro. A SPEDYCARGO representa em Portugal o HTFN Global Logistics Partner. O HTFN é uma associação de empresas transitárias privadas com representação mundial que permite uma cobertura global através de parcerias com empresas congéneres de elevada reputação em cada mercado. Como membro a SPEDYCARGO beneficia de parcerias com mais de 120 agentes em cerca de 200 países servindo mais de 600 portos e aeroportos. Aéreo A Spedycargo oferece gama de opções no transporte de carga aérea. Garantimos uma operação bem estruturada resultante da criatividade e experiência da nossa equipa. Marítimo Rodoviário Aduaneiro A Spedycargo assegura coordenação total da operação de transporte seleccionando a opção que melhor responda às exigências de cada embarque ao custo mais competitivo. Em parceria com os seus agentes na Europa, a Spedycargo oferece serviço regular de transporte em Camião de e para várias origens e destinos. A Spedycargo dedica especial atenção a este segmento para o qual criou o seu próprio departamento aduaneiro no que conta com pessoal especializado e licenciado. Transportes Especiais A Spedycargo tem uma vasta experiência no segmento de: · Feiras e Exposições · Transportes Especiais · Armazenagem e Distribuição SPEDYCARGO, TRANSITÁRIOS, S.A. Via Central de Milheirós nº. 726 · 4475-330 Maia · Portugal Head Office Lisbon Office Aeroporto da Portela Terminal de Carga · Edificio nº. 134 sala 2119/2120 · 1750-364 Lisboa · Portugal Telf. +351 229 993 650 · Fax. +351 229 964 962 Tel. +351 218 480 369 / +351 218 487 683 · Fax. +351 218 480 370 TRANSITÁRIO ESPECIALIZADO EM FEIRAS INTERNACIONAIS 7 marc Jacobs sai da louis Vuitton Após 16 anos de união, o designer Marc Jacobs deixa agora o grupo de Bernard Arnault. A coleção apresentada na última Semana da Moda de Paris foi o último desfile que Marc Jacobs fez pela Louis Vuitton, e dedicou-o a todas as mulheres que o inspiraram durante toda a carreira. O fim do trabalho na direção criativa da Louis Vuitton não é o fim de Jacobs, uma vez que este planeia dedicar-se à sua marca própria que terá, brevemente, entrada na Bolsa. O sucessor de Jacobs ainda não foi nomeado, embora o ex-diretor criativo da Balenciaga, Nicolas Ghesquière, seja um dos nomes mais indicados. mercados Sapatos portugueses a caminho dos “States” É o maior importador mundial de calçado. É também o mercado mais apetecido. Será uma das mais fortes apostas do calçado português nos próximos anos. O Jornal da APICCAPS conversou com Peter Mangione, que durante uma década foi Presidente da Associação dos Retalhistas e Armazenistas Norte-Americanos de Calçado. Nos últimos meses, as exportações de calçado para os EUA aumentaram de forma significativa e ascenderam mesmo a 10 milhões de euros nesta primeira metade do ano (crescimento de 24% face ao período homólogo de 2012). Uma trajetória para manter nos próximos anos? “Hoje é o momento certo para os sapatos portugueses olharem para o mercado americano” acredita o especialista norte-americano, que recorda a escalada de preços dos últimos meses, sobretudo devido ao aumento dos custos de produção na China. A título de exemplo, em 2005, o custo total era de 45 cêntimos de dólar/hora (0,34 euros) e ascende hoje aos 1,90 dólares (1,42 euros) e há quem pague quase o dobro. Com os preços a ajustar, diversificar é o caminho, apostando em nichos, com design e marketing exclusivos. “Há empresas portuguesas muito inovadoras, sobretudo no segmento de senhora, e que estão a fazer coisas com grande potencial”. Em termos estratégicos, aconselha a que “não apostem no segmento de luxo que, para além de ser dominado pelos italianos - mesmo havendo sapatos portugueses melhores -, vale apenas 2% do mercado”. “É um nicho pequeno e estão todos a matar-se”, realçou. Peter Mangione recordou, ainda, que “os EUA são completamente diferentes da Europa; as empresas portuguesas não podem voltar a trabalhar como no passado. A aposta deve ser feita a meio caminho do luxo”, um patamar que vale “3% a 5% do mercado”, concluiu. Calçado de desporto domina mercado americano Os norte-americanos são fanáticos por calçado desportivo. E já agora, por vendas online também. O total de vendas online de calçado desportivo nos EUA atingiu um valor estimado de 5 mil milhões de dólares durante o período de maio de 2012 a abril de 2013, representando um aumento anual de 21%, segundo divulgou o NPD Group. As vendas de comércio eletrónico representam agora 18% do total do mercado de calçado, no valor de 28 mil milhões de dólares no período em análise, significando um salto de 5% em relação a igual período do ano passado. As vendas online também superaram o ritmo de crescimento no comércio convencional com uma subida de 17% no ano, em comparação com um declínio de 2% para o comércio tradicional no período correspondente. Na ótica de Marshal Cohen, analista-chefe do NPD Group, “ o comércio online oferece a capacidade de encontrar o produto que deseja ao melhor valor, mas também oferece a mais ampla variedade de calçado desportivo, enquanto as lojas tradicionais têm o espaço limitado”. Em resultado, “os consumidores estão claramente a procurar esta opção”. Em termos genéricos, os consumidores do sexo feminino de calçado desportivo online representaram 54% e os homens 46%. Em comparação com as vendas de calçado desportivo nas lojas convencionais, a representatividade dos compradores do sexo feminino é um pouco maior, com 57%, e o masculino 43%, sugerindo que os homens compram relativamente mais calçado de desporto online. “Os consumidores que compram online estão mais preocupados com o estilo, o preço e a marca, enquanto os consumidores que efetuam compras em loja concentramse mais no conforto, preocupando-se menos com o estilo e a marca. Surpreendentemente, os homens são mais superficiais do que as mulheres em relação ao calçado desportivo que compram”, acrescentou Cohen. 9 Português nomeado presidente da coach O emigrante português Victor Luís vai assumir a função de presidente executivo da Coach, uma multinacional de luxo que emprega mais de 17 mil pessoas em todo o mundo. Depois de 11 anos de experiência em marcas tão distintas como a Baccart, Ralph Laurent, e Louis Vuitton, Victor Correia ingressou na Coach, o maior fabricante de malas de luxo nos Estados Unidos. Este ano deverá atingir receitas acima de 5 mil milhões de dólares. promoção exterma Calçado português reforça aposta na China Vendas para a China chegam aos 3 milhões de euros este ano Quinze empresas de calçado participaram, de 11 a 13 de Outubro, na 2ª edição da MICAM Xangai. Relativamente à edição homóloga, assinala-se um crescimento da participação portuguesa de 37%. Estima-se que na atual China cerca de 5% da população tenha um poder de compra elevado. Em termos práticos, são 65 milhões de potenciais consumidores de produtos de gama superior ou de luxo. Um argumento de peso que está a atrair empresas de todo o mundo, nomeadamente para as grandes metrópoles. Capital económica da China e sede de um município com cerca de 23 milhões de habitantes, Xangai é a maior e mais cosmopolita cidade chinesa. Em abril recebeu o primeiro grande evento 100% destinado à feira do calçado realizado por uma entidade europeia, a MICAM. Para além de empresas italianas, também marcas de referência espanholas e portuguesas marcam presença neste grande evento. A feira acolhe sensivelmente seis mil visitantes, em especial do retalho nos segmentos médio e alto. Em resultado da aposta da APICCAPS em parceria com a AICEP, com o apoio do Programa Compete, no mercado chinês, as exportações portuguesas de calçado cresceram mais de 40% nos primeiros oito meses de 2013. Portugal deverá exportar para a China em 2013 calçado no valor 3 milhões de euros. setembro 2013 LuíS OnOfRE A CAMinhO DA AMéRiCA LAtinA 10 Reconhecido como um dos melhores designers de calçado feminino, Luís Onofre continua a reforçar a sua aposta no exterior. Uma das próximas apostas passa pela abertura de duas lojas na Colômbia, uma em Medellin e outra na capital - Bogotá. A entrada no mercado colombiano também faz parte dos objetivos da APICCAPS, que prepara uma forte ofensiva promocional nos próximos dois anos. Os agentes de Luís Onofre em Espanha estão a fazer uma “tournée” pela América Latina para “identificar” os mercados com maior potencial de venda, tendo já sinalizado o Chile. Onofre já tem uma loja no México e outra no Peru. A criação de postos de trabalho em Portugal também faz parte dos planos do empresário. Luís Onofre voltou a lamentar o problema da falta de mão-de-obra especializada no setor. “Temos atualmente 50 trabalhadores e vamos aumentar para 60 ainda este ano. Como é que é possível haver tanto desemprego no país e as pessoas não quererem trabalhar?” Atualmente, Luís Onofre calça mulheres mundialmente famosas como Cameron Diaz, Michelle Obama, Paris Hilton, Penélope Cruz, ou Letizia Ortiz. O empresário prevê fechar o exercício de 2013 em linha com a faturação registada no ano passado - 11 milhões de euros, que corporizou o melhor ano de sempre da empresa, com um crescimento da ordem dos 50% face ao exercício anterior. Cerca de 97% das vendas da marca são geradas no exterior, com os mercados nórdico, russo (onde está presente em cerca de 80 lojas multimarca em 40 cidades) e angolano na frente. Sem esquecer que a China já é um dos maiores compradores dos sapatos Luís Onofre. O empresário está entretanto bastante otimista em relação ao mercado Sul-africano, onde espera vender 15 a 20 mil pares de sapatos no próximo Verão. JJ hEitOR LAnçA MARCA PRóPRiA No ano em que celebra 50 anos, a JJ Heitor vai lançar a sua marca própria: a JJ Heitor Shoes. O lançamento vai ser feito em Milão, durante a Micam. Incentivado por uma reputação internacional consistente, e pela produção para marcas próprias de prestígio, JJ Heitor inicia, assim, uma nova era com a surpreendente coleção Primavera/Verão 2014. O design original, a criteriosa seleção de materiais, a aposta nos detalhes, e os saltos altos ousados são o arranque para a nova marca. A JJ Heitor é especializada em calçado feminino e tenta expressar a filosofia de um sapato perfeito: aquele que encarna a personalidade de cada mulher e melhora a sua sofisticação e elegância. Ficha Técnica Propriedade APICCAPS-AssociaçãodosIndustriaisde Calçado,Componentes,ArtigosdePelee SeusSucedâneos RuaAlvesRedol,372|4011-001Porto Tel:225074150|Fax:225074179 [email protected] www.apiccaps.pt Director FortunatoFrederico-Presidenteda APICCAPS Edição GabinetedeImprensadaAPICCAPS [email protected] Fotografia capa FredericoMartins Conceção Gráfica e Execução Distribuição Tiragem saltoaltoelaborpress GratuitaaosAssociados 2000exemplares MARCA RELAnCE à COnquiStA DO JAPã A empresa portuguesa de calçado Relance, foi selecionada pelo canal de televendas francês “Shop Channel”. O canal é um sucesso no Japão, e atinge uma audiência na ordem dos 27 milhões de espectadores. Apesar de ser de origem francesa, o canal tem um grande impacto no Japão. Para a empresa portuguesa esta é uma grande oportunidade de conquistar o mercado e de atingir o seu objetivo de duplicar as vendas para o país. “O mercado nipónico é muito importante para a Relance, pois trata-se de um país com 127 milhões de habitantes e que representa cerca de 7% das vendas da nossa marca própria”, afirmou Pedro Ferreira, diretor comercial da Relance. A partir de uma base de dados fornecida pela APICCAPS, o “Shop 11 ZiPPY nos estados unidos A Sonae intensificou a sua presença no mercado internacional com a abertura da primeira loja Zippy na América do Norte. A aposta no mercado norte-americano prevê, inicialmente, a abertura de quatro lojas em Nova Iorque. A primeira loja abriu no início do mês de setembro e prevê-se que as outras três abram nos próximos dois meses. empresas CubAnAS LAnçA CALçADO fEMininO inOvADOR A marca Cubanas acaba de lançar, na feira GDS em Düsseldorlf, um modelo de calçado que promete “revolucionar a mente de todas as mulheres”. Chama-se “Desire” e carateriza-se pela capacidade de poder estimular e reequilibrar as energias de várias zonas do corpo. O segredo está na palmilha da “Desire”, que terá sido desenhada de forma “a estimular os pontos reflexos das zonas erógenas que se assemelham aos efeitos terapêuticos de uma massagem. Além disto, e segundo a marca, o novo modelo “estimula a líbido”. Cada par deste novo modelo promete causar “efeitos psicossomáticos muito interessantes, como o aumento da autoestima, a sensação de desejo, redução da tensão e a estimulação da líbido”. Os sapatos da Cubanas estão, atualmente, à venda em mais de 500 lojas multimarca em cerca de 18 países. CLAyS quER MAiS MERCADOS Nasceu há apenas um ano. Começou a abordagem para o mercado interno e quer agora iniciar o processo de internacionalização. A Clays apresta-se para investir nos mercados externos. “Por estratégia da empresa, começamos maioritariamente com o mercado Português. Sendo uma empresa portuguesa (a Barros, Lda.) com mais de 70 anos, demos primazia ao mercado nacional”. O processo de internacionalização começou, no entretanto. “Num curto espaço de tempo já estávamos a abordar o mercado angolano e moçambicano. Agora, queremos mais mercados”. Para isso, a marca “aposta numa lógica de versatilidade com atualidade e design e em calçado com personalidade, que represente o que de melhor se faz no mundo do calçado”. ãO Channel” escolheu algumas empresas, tendo chegado a acordo com a Relance. “O programa de uma hora de apresentação da nossa marca no canal foi emitido há poucos dias. Foram mostrados quatro modelos, tendo cada um direito a 15 minutos”, diz Pedro Ferreira. O “Shop Channel” comprou à Relance 300 pares de cada um dos quatro modelos promovidos no canal de vendas online. Com 12 anos de atividade e 40 trabalhadores, a Relance fechou o último ano com uma faturação de 3,5 milhões de euros. 15 méxico recebe 5º congresso mundial Depois do Rio de Janeiro em 2011, a Confederação Europeia da Indústria do Calçado (CEC) anunciou a nomeação da cidade de Leon, no México, como candidato vencedor a sediar o evento, no fim de novembro de 2014. Cerca de 600 líderes de todo o mundo são esperados para participar neste grande evento. Leon é um dos principais pólos de fabrico de calçado no México, com uma indústria caracterizada por um forte compromisso com os altos padrões internacionais de qualidade e uma paixão pelo design e inovação. news Moda brasileira perde mais de 6.000 postos de trabalho A indústria brasileira da moda perdeu mais de 6.000 postos de trabalho desde 2008. Grande parte dessa perda está diretamente relacionada com o setor do calçado, que suprimiu 3.877 postos de trabalho. Já as empresas da fileira têxtil perderam 2.445 empregos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dois setores têm enfrentado várias dificuldades nos últimos anos, em especial relacionados com a evolução cambial e crescimento da concorrência de produtos asiáticos. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) também demonstram que a produção teve sucessivas reduções desde 2008, com exceção do ano de 2010. A fileira da moda responde atualmente por 9,76% dos trabalhadores da indústria brasileira. Com o agravamento da situação económica dos Estados Unidos, o dólar perdeu força face ao real. O impacto foi tanto que a produção recuou, em 2011, 14,93% na indústria têxtil e de 10,45% no setor do calçado. “As exportações de calçado estão em queda significativa desde 2008. Até 2007, exportávamos, em média anual, 1.800 milhões de dólares por ano. Agora, exportámos apenas 1.100 milhões de dólares”, afirmou o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein. O maior peso negativo para a fileira da moda brasileira resultou, no entanto, do aparecimento internacional de novos atores. “Houve uma enxurrada de novos produtos importados, que nos dificultou a informação internacional “, destacou. 17 matérias Primas colocam emPresas em sobressalto Há três anos consecutivos que a indústria de calçado aumenta exportações. Mas nem isso descansa as empresas de calçado. O preço do couro aumentou 30% a 35% nos últimos cinco anos e está a retirar rentabilidade às empresas. Não conseguimos repercutir totalmente no preço estes aumentos das matérias- primas. As margens de lucro têm vindo a sofrer e bastante”, lamentou o responsável da Centenário. A qualidade das peles também diminuiu. curtumes Gonçalo Santos. Director Geral da APIC (Associação Portuguesa dos Industriais de Curtumes) “Aumento do preço das peles deverá manter-se” O aumento das matérias-primas continua a colocar as empresas de calçado «à beira de um ataque de nervos». Também se verificam problemas ao nível do abastecimento e até a qualidade média das peles tem vindo a diminuir. Este foi o «mote» para a conversa com o Director Geral da APIC, a entidade que representa as empresas portuguesas de curtumes. De que forma tem evoluído o preço das peles nos últimos meses? O preço das matérias-primas tem vindo a aumentar desde o início de 2013, dando continuidade a uma tendência de médio/ longo prazo de aumento, que se tem verificado ao longo dos últimos 5 anos a esta parte. O que está na génese desse aumento? Em 2008, com o eclodir da Crise Financeira, os couros e peles em bruto atingiram valores mínimos record, como já não se verificava há muito tempo. Entretanto, à medida que a situação foi evoluindo, os preços foram subindo, numa tendência de subida sem memória paralela na história recente da indústria. Para além da questão do preço, que é sem dúvida determinante, coloca-se uma outra questão colateral, não menos importante, que é a questão do acesso a matérias-primas. Hoje não é possível a nenhuma fábrica de curtumes comprar matérias- primas a crédito, tendo todas as remessas de ser sinalizadas antecipadamente, com o respetivo saldo pago contra a expedição das mercadorias. Considerando que a quase totalidade das matériasprimas trabalhadas têm origem na importação, com o respetivo tempo de trânsito associado, as fábricas têm também de suportar um “fardo financeiro” considerável que resulta da alta intensidade em capital da indústria – é bom recordar que a matéria-prima pode chegar a exceder 50% do custo de produção – e do alongar do ciclo financeiro que chegar a ultrapassar os 9 meses! E expectável uma nova subida das peles nos próximos meses? No seguimento da situação atual, a tendência de subida deverá manter-se, dado que neste momento já se tornou uma tendência estrutural, que resulta da redução dos abates de gado – que é um fator de médio/longo prazo já sobejamente conhecido e referido pela APIC em intervenções anteriores no vosso jornal – mas também de um fator novo que é a presença da pele acabada nas coleções / produtos acabados da esmagadora maioria das marcas de luxo mundial. Apesar de antes do período de férias haver alguns indicadores de descida de preços das matériasprimas, essa hipótese está agora afastada. Algumas empresas continuam a lamentar a escassez de peles. Porque é que isso acontece? Na esmagadora maioria dos casos trata-se de um “desajustamento” na relação qualidade/preço, em que nem sempre é possível fornecer a qualidade pretendida pelo cliente ao preço que este tem de conseguir para atingir o seu “target price” no par de sapatos acabado. Naturalmente, se a oferta de peles na sua origem, ou seja no matadouro após o abate dos animais, fosse superior e de acordo com as necessidades da indústria de curtumes, em função das solicitações da indústria de calçado, esta relação preço/qualidade seria mais fácil de equi- librar, mas, infelizmente não é o que sucede. Contudo, uma parte significativa deste “desajustamento” pode ser combatida com uma maior ligação entre as áreas técnicas dos curtumes e calçado, onde as equipas de desenvolvimento deveriam trabalhar mais ativamente em conjunto para encontrarem soluções alternativas para conseguirem ir ao encontro, dentro das limitações impostas pelo mercado, das necessidades do seu cliente. 19 sinoPse de “sol de inVerno” A intriga principal de “Sol de Inverno” gira em torno de uma empresa que produz e comercializa uma famosa marca de calçado a BOHEME. O universo empresarial não é paroquial, visa o mundo inteiro. E é luxuoso, requintado e cosmopolita. O enredo foca-se nas famílias Bivar e Aragão que, nos anos 80, criou a BOHEME. Abriram uma loja em Lisboa, outra no Porto e, mais tarde, entraram no mercado internacional. Os dois casais mantêm uma relação de franca amizade. Até que tudo se altera. Profundamente. entretenimento Calçado inspira nova novela da SiC Chama-se “Sol de Inverno”. É a grande aposta da SIC para os serões e tem o setor de calçado como pano de fundo. O enredo da nova telenovela, que esteve para designar-se “Ambição”, é “um mundo firmemente ancorado à realidade portuguesa contemporânea”, destaca a produtora, a SP Produção. Num país dominado pela descrença e pela impossibilidade da vitória – nos negócios, na economia estatal, na iniciativa privada, nas ambições sociais e profissionais, na vida – as personagens de “Sol de Inverno” tentam ultrapassar todas estas limitações e frustrações, acreditando na conquista de novas áreas de empreendedorismo, no sucesso no mercado global, na defesa de ideais. No amor. A intriga principal gira em torno de uma empresa que produz e comercializa uma famosa marca de calçado a BOHEME. O universo empresarial de “Sol de Inverno” não é paroquial, visa o mundo inteiro. E é luxuoso, requintado e cosmopolita. Empresas associam-se Várias empresas de calçado estão, desde a primeira hora, ligadas a “Sol de Inverno”. Desde logo, Luis Onofre, que «emprestou» o seu calçado e as suas instalações (parte do enredo é filmado em Oliveira de Azeméis”. Depois, a Tecmacal. Na fábrica da “BOHEME”, todos os equipamentos têm a assinatura da empresa de S. João da Madeira. “É um projeto interessante. Foi-nos lançado o desafio e não demoramos muito a aceita-lo”, recordou Américo Santos. Ainda por S. Joao da Madeira, foi a emblemática Evereste que acolheu um dos protagonistas, o encarregado da fábrica Horácio Mendes (o ator Alexandre de Sousa). “Esteve cá na empresa praticamente uma semana”, recordou André Fernandes. “Procurou inteirar-se de tudo e sua personagem é uma homenagem ao nosso encarregado de produção”. Na ótica do diretor de Conteúdos da SP Televisão, o enredo da novela foi fácil de identificar. “Começamos por fazer uma pesquisa de várias áreas de negócios que fossem representativas da indústria portuguesa, com projeção internacional. Precisávamos de uma indústria que, do ponto de vista da imagem, pudesse ser trabalhada, um negócio feminino, com impacto visual”, explicou Pedro Lopes. Foram ponderadas outras alternativas, como o têxtil, a cortiça e o vinho, mas a escolha do calçado “foi quase óbvia”, porque, sendo “um dos bons exemplos da nossa economia”, com um grande crescimento ao nível das exportações, isso traduz-se numa grande projeção nos jornais e torna o tema mais fácil de comunicar e do público o reconhecer como ‘verdadeiro’”. 21 Primark Já Vende online A Primark, cadeia de moda low cost, que durante anos negou a criação de uma loja online, começou recentemente a venda a retalho através de uma Unido - e começou por vender apenas 20 artigos. No entanto, pouco tempo depois foi noticiado o aumento dos artigos disponíveis para compra. plataforma virtual. A companhia assinou um acordo com a loja virtual, Asos - uma das maiores lojas virtuais dos Reino “É um grande produto. Tem um preço atrativo e os nossos clientes gostam. Pode deduzir-se que está a vender-se muito bem”, disse Nick Robertson, CEO da Asos. online Roupa e acessórios impulsionam crescimento do comércio eletrónico Roupa e acessórios são, atualmente, a categoria de produtos mais procurados online e aquela que mais contribui para o crescimento do comércio eletrónico em todo o mundo. Segundo dados do ACEPI, a Europa lidera esta tendência, com mais de metade dos consumidores europeus a comprarem sapatos, e roupas virtualmente. Dentro da União Europeia, a Alemanha lidera esta tendência, com 70% de consumidores neste segmento. Nos Estados Unidos, 60% dos consumidores costumam fazer compras de moda online, uma tendência que deverá resultar em receitas de 40 mil milhões de dólares em 2013. Também a Espanha tem registado um notório crescimento, com a totalidade de vendas online a crescer 15% no primeiro semes- tre de 2013, correspondente a 2.822 milhões de euros. Atualmente, o Brasil é apontado como um dos principais mercados a emergir nesta categoria, sendo que um terço dos consumidores brasileiros já compra acessórios e roupas online. Ordem nos Formeiros Encontre qualquer formeiro em 10 segundos! vrc.pt/formeiro V R C W A R E H O U S E T E C H N O L O G I E S Veja como a KAYAK STORM coloca os seus Formeiros diretamente na Linha de Montagem! Fale já com um dos nossos especialistas pelo 252 320 750 ou envie um email para [email protected] 23 soguima dá cartas A Soguima, uma empresa sediada em Guimarães, com quase um quarto de século de experiência no sector do pescado, está apostada na reutilização da pele de peixe, desenvolvendo novos produtos para os setor do mobiliário, têxtil, calçado, decoração e marroquinaria. “Somos capazes, atualmente, de disponibilizar peles de peixe com qualquer tipo de acabamento, aptas a serem utilizadas por mentes criativas e inovadoras”, revelou o responsável da empresa, Andre Gonçalves. matérias primas CtCP testa peles de peixe O laboratório de ensaios do CTCP acaba de certificar a qualidade de peles curtidas de peixe, nomeadamente de salmão. Estas apresentam as características físicas necessárias para utilização na produção de calçado. Este material inovador de origem natural é um subproduto, resultante do processamento dos filetes de salmão, que em condições normais seria depositado em aterros. Para Fernando Lau, responsável por este projeto, trata-se de “uma alternativa mais sustentável e amiga do ambiente para o mercado de peles exóticas, de qualidade superior e de luxo”. Este é um material que apresenta características únicas, quer em termos visuais, quer físicos. “Trata-se de um material resistente e flexível e tem uma textura 3D surpreendente, que tem sido comparado à pele de cobra, com um toque suave” acrescenta este responsável. Após a aprovação do CTCP para utilização do material na produção de calçado, este está a ser apresentado ao mercado e tem tido boa recetividade por parte da indústria de calçado. Estas peles encontram-se em comercialização, pela empresa Tradeon, Lda, em painéis costurados de grande formato, com um aproveitamento total, com acabamentos que vão da camurça ao verniz e em diversas cores. Este projeto tem vindo a ser desenvolvido, há vários meses, por uma empresa que se dedica www.slatel.com Rua da Madeira – Zona Ind.nº 1 | Apartado 158 | 3700-176 S. João da Madeira Tels. 256 822627 / 256 823042| Fax 256 827374 / Fax online 213 516768 E-mail: [email protected] / [email protected] à piscicultura. Estes responsáveis viram na pele de peixe, que normalmente vai para o aterro, uma alternativa susten- tável. Transformam um produto natural numa matéria-prima diferenciadora para a utilização na indústria do calçado. Análises dos difeInformação no morentes segmentos mento adequado de mercado e da posição competitiva Roadmap para avaliação de novos mercados, análise dos diferentes concorrentes ou simplesmente para preparar uma viagem de negócios. Tudo o que gostaria de saber sobre o sector do calçado à distância de um clique. www.worldfootwear.com