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PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA PAR O MÊS DE FEVEREIRO Operador Nacional do Sistema Elétrico Rua da Quitanda, 196 - Centro 20091-005 Rio de Janeiro RJ Tel (+21) 2203-9400 Fax (+21) 2203-9444 © 2010/ONS Todos os direitos reservados. Qualquer alteração é proibida sem autorização. ONS NT-3/023/2010 PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO SUMÁRIO EXECUTIVO METAS E DIRETRIZES PARA A SEMANA OPERATIVA DE 13/02/2010 A 19/02/2010 NT 3-023-2010 (PMO - Semana Operativa 13-02 a 19-02-2010).docx Sumário 1 Introdução 5 2 Conclusões 5 2.1 Relacionadas ao atendimento Energético 5 2.2 Relacionadas ao Segurança Elétrica 3 4 ONS atendimento dos Requisitos de 5 Pontos de Destaque 6 3.1 Relacionados com a Operação Elétrica 6 3.2 Relacionados com a Operação Hidroenergética 6 3.3 Relacionados com a Segurança Operacional do SIN 9 3.3.1 Avaliada sob o Aspecto de Estabilidade 9 3.3.2 Avaliada sob o Aspecto de Controle de Tensão 9 3.4 Relacionados com a Otimização Energética 3.5 Relacionados com Testes para a Entrada em Operação de Novas Instalações 12 3.6 Relacionados com a indisponibilidade de longa duração de equipamentos 12 3.7 Análise do Resultado da Previsão Semanal de Vazões 13 3.8 Análise da Revisão da Previsão Mensal de Vazões 14 3.8.1 Regiões Sudeste/Centro-Oeste 14 3.8.2 Região Sul 14 3.8.3 Região Nordeste 15 3.8.4 Região Norte 15 3.9 Resumo da previsão de vazões subsistema mensal por 11 cada 15 Diretrizes para a Operação Eletroenergética 17 4.1 Diretrizes para transferências de energia entre regiões: 17 4.2 Diretrizes para operação energética das bacias 18 4.3 Diretrizes para atendimento das variações de carga em Tempo Real 19 4.4 Diretrizes Para a Segurança Operacional do SIN 4.4.1 Intervenções que implicam restrições mais significativas de geração e/ou intercâmbio entre subsistemas 24 4.4.2 Expectativa de Perda de Confiabilidade - Desligamentos que impliquem em perda de grandes blocos de carga 24 NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 22 3 / 40 5 Previsão de Carga 25 5.1 Carga de Energia 25 5.2 Carga de Demanda 27 Anexos Lista de figuras e tabelas ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 28 40 4 / 40 1 Introdução Este documento apresenta os principais resultados da Revisão 2 do Programa Mensal de Operação Eletroenergética do mês de Fevereiro/2010, para a semana operativa de 13 a 19/02/2010, estabelecendo as diretrizes eletroenergéticas de curto prazo, de modo a otimizar a utilização dos recursos de geração e transmissão do Sistema Interligado Nacional – SIN, segundo procedimentos e critérios consubstanciados nos Procedimentos de Rede, homologados pela ANEEL. É importante ainda registrar que são também consideradas as restrições físico-operativas de cada empreendimento de geração e transmissão, bem como as restrições relativas aos outros usos da água, estabelecidos pela Agência Nacional de Águas – ANA. 2 Conclusões 2.1 Relacionadas ao atendimento Energético Os resultados da Revisão 2 do PMO de Fevereiro/10 não indicaram, para a semana de 13 a 19/02/2010, despacho de geração térmica por ordem de mérito de custo em nenhuma região do SIN. Cabe ressaltar, que durante a etapa de Programação Diária da Operação poderá ser efetuada geração adicional em usinas térmicas não indicadas para despacho por ordem de mérito de custo, nas regiões NE, SE/CO e Sul, tendo como referência a Resolução CNPE nº8, emitida em 20 de dezembro de 2007 e a decisão do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE. 2.2 Relacionadas ao atendimento dos Requisitos de Segurança Elétrica À exceção das instalações relacionadas no relatório ONS-RE-3-016/2010-Mensal de Fevereiro de 2010, item 5.3.4, a Rede Básica, com todos os elementos em operação, estará atendendo aos parâmetros de avaliação: freqüência, estabilidade, controle de tensão e carregamentos, conforme padrões estabelecidos nos Procedimentos de Rede. Em condições de rede alterada, durante a execução de intervenções, para atendimento aos critérios constantes nos Procedimentos de Rede poderá ser necessário, em algumas situações, estabelecer restrições na geração das usinas e/ou utilizar geração térmica fora de ordem de mérito. Essas situações estão destacadas no item 4.4.1. As recomendações operativas para o período de Carnaval estão descritas na NT - Diretrizes Operativas para o Atendimento ao SIN Durante o Carnaval 2010, DPP - NT-3-021-2010. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 5 / 40 3 Pontos de Destaque 3.1 Relacionados com a Operação Elétrica Sem fatos relevantes. 3.2 Relacionados com a Operação Hidroenergética Em atendimento ao Despacho ANEEL nº 4.360/2009, de 24/11/09, está sendo utilizada, a partir do PMO de Dezembro/2009, a versão 15a do Modelo DECOMP. Consubstanciado na Resolução GCE nº 109 de 24/01/2002, bem como na Resolução ANEEL n° 228, de 24/04/2002, que estabelece a cadeia de modelos a ser utilizada no planejamento da operação e cálculo semanal dos preços de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional, estamos encaminhando, por meio eletrônico, o deck do programa DECOMP, em complementação ao deck do Modelo NEWAVE enviado anteriormente através do Sistema GIT-MAE. Tendo como referência o estabelecido nas correspondências ONS 027/340/2009 e ANEEL 023/2009-SRG, anexas, os valores de geração das UHEs Peixe Angical e Lajeado, necessárias para a definição do limite de intercâmbio entre as SE Colinas e Miracema (sentido Colinas - Miracema) – FCOMC, será obtida em uma execução prévia do modelo DECOMP, cujo deck de dados está disponível no site do ONS na área destinada às informações do Programa Mensal de Operação e suas Revisões. Outrossim, para pronta referência, os valores dessas gerações e do FCOMC, para a semana operativa de 13 a 19/02/2010, encontram-se na tabela a seguir: Tabela 3-1: Limites de Intercâmbio Usina Geração por Patamar de Carga(MW) Pesada Média Leve Lajeado 902 759 722 Peixe Angical 452 306 181 Limite de Intercâmbio FCOMC 2746 3035 30355 Em atendimento ao Despacho ANEEL nº2.207/2008, o ONS procedeu à execução do Modelo DECOMP, para elaboração do Programa Mensal de Operação do mês de Fevereiro/10, considerando duas Funções de Custo Futuro elaboradas a partir do modelo NEWAVE, autorizada para uso no PMO, uma utilizando as Curvas de Aversão a Risco e outra não utilizando as mesmas. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 6 / 40 O Programa Mensal de Operação – PMO – para o mês de Fevereiro/10 foi elaborado tendo como referência o estabelecido na Resolução Normativa ANEEL nº 237/2006, emitida em 28/11/2006 e nos Ofícios nº 411/2006-SRG/SFG/ANEEL, emitido em 26/12/2006, nº 412/2006-SRG/SFG/ANEEL, emitido em 27/12/2006, nº 311/2006-DR/ANEEL e nº 313/2006-DR/ANEEL, emitidos em 28/12/2006. Nos referidos documentos está estabelecido que: • “Art. 1º O Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS deverá considerar na base de dados do Modelo para Otimização Hidrotérmica para Subsistemas Equivalentes Interligados – Newave e do Modelo para Otimização da Operação de Curto Prazo com Base em Usinas Individualizadas – Decomp, como limite de disponibilidade de geração da usina térmica, o valor correspondente à Disponibilidade Observada, conforme definido na Resolução Normativa nº 231, de 19 de setembro de 2006. § 1º Com a declaração, pelo agente, de novo valor de disponibilidade, o ONS poderá considerá-lo exclusivamente na operação de curto prazo.” (Resolução Normativa ANEEL nº 237/2006) • “ (...) de acordo com o estabelecido na Resolução Normativa nº 237, de 28 de novembro de 2006 e na Resolução Autorizativa nº 755, de 30 de novembro de 2006, os valores finais resultantes do teste de disponibilidade devem ser usados na elaboração do Programa Mensal de operação para o mês de janeiro 2007.” (Ofício nº 411/2006 – SRG/SFG/ANEEL); • “Em complemento ao nosso ofício nº 411/2006-SRG/SFG/ANEEL, de 26 de dezembro de 2006, esclarecemos que para as térmicas que não participaram do referido teste, permanecem válidos os valores de disponibilidade observada calculados de acordo com a resolução Normativa nº 231, de 16 de setembro de 2006, apurados até 30 de novembro de 2006” (Ofício nº 412/SRG/SFG/ANEEL); ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 7 / 40 A tabela a seguir indica a disponibilidade observada apurada até 31/12/2009, para todos os empreendimentos despachados por ordem de mérito, conforme informado na Carta ONS-0009/400/2010, emitida em 12/01/2010. Usina M. Covas (Cuiabá) 77,38 G. L. Brizola (Termorio) 951,35 M. Lago (Termomacaé) 885,30 L. C. Prestes (Três Lagoas) 213,64 Norte Fluminense 785,30 B. L.Sobrinho (Eletrobolt) 325,00 A. Chaves (Ibirité) 226,00 R. Almeida (FAFEN) 115,21 S. Tiaraju (Canoas) 153,00 Uruguaiana 0,00 Termopernambuco 164,00 P. Médici 446,00 J. Lacerda C 363,00 Angra 1 657,00 Angra 2 1.350,00 Araucária 232,63 F. Gasparian (Nova Piratininga) 260,90 Juiz de Fora 79,45 Willian Arjona 56,27 Piratininga R. Silveira (Campos) 260,00 0,00 Termofortaleza 114,16 C. Furtado (Termobahia) 150,00 C. Jereissati (Termoceará) 220,00 Daia Petrolina Termocabo 44,30 136,20 49,73 Jaguarari 101,54 J. Lacerda A 232,00 J. Lacerda B 262,00 TOTAL ONS Disponibilidade Observada (MWmed) 8.911,38 NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 8 / 40 3.3 Relacionados com a Segurança Operacional do SIN 3.3.1 Avaliada sob o Aspecto de Estabilidade As transferências de energia entre regiões serão efetuadas em consonância com os critérios estabelecidos nos Procedimentos de Rede, ou seja, o sistema terá capacidade para suportar, sem perda de carga, qualquer contingência simples, exceto quando indicado nas análises de desligamentos (item 4.4.1). Os limites de transmissão entre os subsistemas estão indicados no Anexo IV. Cabe registrar que, para garantir que o sistema de transmissão de suprimento às áreas Santa Catarina e Rio Grande do Sul suporte qualquer contingência simples é necessário utilizar geração térmica das UTE J. Lacerda e P. Médici. 3.3.2 Avaliada sob o Aspecto de Controle de Tensão No que se refere ao controle de tensão, nos períodos de carga pesada e média, deve-se mencionar que não são previstos problemas para condição de operação com a rede completa e, deverão ser seguidas as diretrizes constantes nas Instruções de Operação conforme indicado no Anexo I; no entanto, ocorrendo elevação da temperatura para valores superiores aos previstos, poderá ser necessária a programação de geração térmica, principalmente aquelas localizadas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, superiores aos valores definidos nos estudos. No estado de São Paulo, poderá ser necessária a redução de geração nas usinas localizadas na malha de 440 kV e/ou a elevação da usina de Henry Borden para reduzir o carregamento do tronco de transmissão. Deve ser destacado que o recurso de se operarem geradores como compensadores síncronos ou mesmo a operação de máquinas com potência reduzida deverá ser utilizado antes da adoção de medidas de aberturas de circuitos. Os circuitos da Rede Básica que poderão ser utilizados para o controle da tensão estão indicados na relação a seguir. A prioridade de abertura dos circuitos bem como o número de circuitos a serem desligados depende das condições de intercâmbio entre as regiões, bem como do valor da carga, conforme diretrizes definidas em Instruções de Operação, preservando a segurança do SIN. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 9 / 40 Região SE/CO: ONS LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT LT 765 765 525 440 440 440 440 440 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV kV Foz – Ivaiporã Itaberá – Tijuco Preto Ibiúna – Bateias Araraquara - Santo Ângelo Ilha Solteira - Araraquara Ilha Solteira - Bauru Jupiá - Bauru Bauru - Cabreúva Cachoeira Paulista – Adrianópolis Cachoeira Paulista – Tijuco Preto Serra da Mesa – Samambaia C1 Samambaia – Emborcação Samambaia – Itumbiara Neves – Bom Despacho 3 C1 Nova Ponte – Estreito Emborcação – Nova Ponte C1 ou C2 São Simão – Marimbondo Paracatu 4 – Pirapora 2 Nova Ponte – São Gortardo 2 Bom Despacho 3 - São Gortardo 2 C1 ou C2 Neves - Mesquita Região S: LT LT LT LT LT LT 500 500 500 500 500 230 kV kV kV kV kV kV Itá - Caxias Itá – Garabi II Areia – Curitiba Campos Novos – Blumenau C1 Ivaiporã – Londrina C1 ou C2 Alegrete 2 – Uruguaiana Região NE: LT LT LT LT LT LT 500 500 500 500 500 500 kV kV kV kV kV kV Milagres – Quixadá - Fortaleza Sobral - Fortaleza C2 Paulo Afonso IV/Angelim II – C1 Angelim II / Recife II – C2 Olindina / Camaçari II – C2 Luiz Gonzaga / Olindina – C1 Região N: LT LT LT LT 500 500 500 500 kV kV kV kV Marabá – Açailândia C1 ou C2 Tucuruí - Marabá C3 e/ou C4 Imperatriz – Colinas C1 ou C2 Marabá – Imperatriz C2 NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 10 / 40 3.4 Relacionados com a Otimização Energética Os resultados da Revisão 2 do PMO de Fevereiro/10, para a semana de 13 a 19/02/2010, indicam os seguintes níveis de armazenamento: Tabela 3-3: Tabela Energia Armazenada por Região para as 24 h do dia 19/02 Energia Armazenada (%EARmax) SE/CO S NE N Tucuruí (%VU) Valor Esperado 78,0 97,0 71,8 99,1 98,9 Limite Inferior 76,3 97,5 69,6 95,0 93,6 Tabela 3-3: Tabela Energia Armazenada por Região para as 24 h do dia 28/02 Energia Armazenada (%EARmax) SE/CO S NE N Tucuruí (%VU) Valor Esperado 79,5 96,9 71,8 99,9 100,0 Limite Inferior 76,1 97,2 67,0 97,6 97,4 Os resultados da Revisão 2 do PMO de Fevereiro/10 indicam as seguintes metas semanais de transferência de energia entre subsistemas e os custos marginais de operação associados: Figura 3-3: Transferência de energia entre subsistemas (MWmed) 3.700 3.700 N NE 0 49 4.175 50 955 SE/CO IT 6.300 60 6.300 0 S ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 11 / 40 Tabela 3-4: Custo Marginal da Operação por patamar de carga (R$/MWh) (*) Custo Marginal da Operação SE/CO S NE N Pesada 0,00 0,00 13,75 0,00 Média 0,00 0,00 13,75 0,00 Leve 0,00 0,00 13,75 0,00 (*) Esses valores contemplam a inserção das Curvas de Aversão ao Risco na formação da Função de Custo Futuro, pelo modelo NEWAVE (Versão 15), com base no Despacho ANEEL nº 2.207/2008. 3.5 Relacionados com Testes para a Entrada em Operação de Novas Instalações • UG-1 da UTE Euzébio Rocha • Central Eólica Enacel • LT 230 kV Aracati II – Russas II • LT 230 kV Acaraú II – Sobral III 3.6 Relacionados equipamentos com a indisponibilidade de longa duração de • TR-7 765/345 kV – 1500 MVA de Tijuco Preto (até 30/06/2010) • Compensador Síncrono 2 de Brasília Geral (sem previsão) • Compensador Síncrono 1 de Imperatriz (até 31/03/2010) • TR-1 500/230 kV Mesquita (até 30/09/2010) • Capacitor Série 1 de Miracema (sem previsão) • LT 345 kV Itapeti – Santo Ângelo C1 (até 20/03/2010) ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 12 / 40 3.7 Análise do Resultado da Previsão Semanal de Vazões Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, as vazões naturais previstas para a próxima semana apresentam-se em recessão em relação às verificadas na semana em curso. A previsão é de ocorrência de totais significativos de precipitação nas bacias hidrográficas destes subsistemas somente no fim da próxima semana. O valor previsto de Energia Natural Afluente (ENA) para a próxima semana, em relação à média de longo termo, é de 96% da MLT, sendo armazenável 68% da MLT. No subsistema Sul, as vazões naturais previstas para a próxima semana apresentam-se em ascensão em relação à semana corrente. A passagem de uma frente fria ocasionará totais elevados de precipitação em todas as bacias hidrográficas. Em termos de Energia Natural Afluente, a previsão é de um valor de 214% da MLT para a próxima semana, sendo armazenável 147% da MLT. No subsistema Nordeste, as vazões naturais previstas para a próxima semana apresentam-se em recessão em relação à semana corrente. A previsão é de ausência de precipitação. O valor esperado da ENA para a próxima semana é de 33% MLT, sendo totalmente armazenável. Para o subsistema Norte, as vazões naturais previstas para a próxima semana apresentam-se em leve recessão em relação ao observado nesta semana. Na próxima semana ocorre pancadas de chuva em pontos isolados da bacia do rio Tocantins. Em relação à média de longo termo, a previsão para a próxima semana é de um valor de ENA de 90% MLT, sendo armazenável 71% da MLT. Tabela 3-5: Previsão Semanal de Energia Natural Afluente por Região ONS ENA Semanal - Valor Esperado SE/CO S NE N MWmed 54.630 15.522 5.055 10.120 % MLT 96 214 33 90 % MLT Armazenável 68 147 33 71 ENA Semanal – Limite Inferior SE/CO S NE N MWmed 35.214 8.518 3.116 7.975 % MLT 62 117 21 71 % MLT Armazenável 41 80 61 101 NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 13 / 40 3.8 Análise da Revisão da Previsão Mensal de Vazões 3.8.1 Regiões Sudeste/Centro-Oeste Em termos de vazões naturais mensais, a expectativa para o mês de fevereiro é de uma média de 104% da MLT, sendo armazenável 78% da MLT, o que representa um cenário hidrológico inferior ao que se verificou no último mês. Caso ocorra o cenário de limite inferior da previsão, a média da ENA prevista para o mês situar-se-á no patamar de 85% da MLT, sendo armazenável 69% da MLT. Na Tabela 3.6 encontra-se um resumo da ENA prevista e do limite inferior da previsão para as principais bacias deste subsistema. Tabela 3-6: Previsão de Energia Natural Afluente por Bacias (%MLT) Valor Esperado Bacias Semana Mês Semana Mês Bacia do Rio Grande 67 79 32 57 Bacia do Rio Paranaíba 67 66 35 48 Bacia do Alto Paraná (Ilha Solteira e Jupiá) 91 98 55 79 Bacia do Baixo Paraná (Porto Primavera e Itaipu) 127 140 99 124 96 98 53 73 Paraíba do Sul 3.8.2 Limite Inferior Região Sul O valor esperado da média de vazões naturais para o mês de fevereiro é de 196% da MLT, sendo armazenável 141% da MLT, o que revela uma condição hidrológica inferior à verificada no mês anterior. Caso ocorra o cenário com o limite inferior da previsão, a média da ENA prevista para o mês situar-se-á no patamar de 138% da MLT, sendo armazenável 122% da MLT. Na Tabela 3.7 é apresentado um resumo da ENA prevista e do limite inferior da previsão para as principais bacias deste subsistema. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 14 / 40 Tabela 3-7: Previsão de Energia Natural Afluente por Bacias (%MLT) Valor Esperado 3.8.3 Limite Inferior Bacias Semana Mês Semana Mês Bacia do Rio Iguaçu 239 214 123 148 Bacia do Rio Jacuí 189 172 100 123 Bacia do Rio Uruguai 194 183 123 135 Região Nordeste A previsão da média de vazões naturais para o mês de fevereiro é de 38%, sendo totalmente armazenável, o que representa um cenário hidrológico inferior ao observado no mês anterior. O limite inferior da previsão indica o valor de 31% da MLT para a ENA mensal, sendo totalmente armazenável. 3.8.4 Região Norte Em termos de vazões naturais mensais, a expectativa é de que o mês de fevereiro apresente uma média de 96% da MLT, sendo armazenável 68% da MLT, valor este que representa um cenário hidrológico inferior ao verificado no último mês. Em relação ao limite inferior, a previsão indica 84% da MLT%, sendo armazenável 66% da MLT. 3.9 Resumo da previsão de vazões mensal por cada subsistema Na Tabela 3.8 é apresentado um resumo do valor esperado e do limite inferior da previsão de ENA mensal por cada subsistema. Tabela 3-8: Previsão Mensal de Energia Natural Afluente por Região ONS ENA Mensal – Valor Esperado SE/CO S NE N MWmed 59.598 14.275 5.715 10.788 % MLT 104 196 38 96 % MLT Armazenável 78 141 38 68 ENA Mensal - Limite Inferior SE/CO S NE N MWmed 48.671 10.021 4.642 9.456 % MLT 85 138 31 84 % MLT Armazenável 69 122 31 66 NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 15 / 40 Figura 3-1: Previsão da Distribuição Espacial da Precipitação no período de 13/02 a 19/02 ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 16 / 40 4 Diretrizes para a Operação Eletroenergética 4.1 Diretrizes para transferências de energia entre regiões: Na bacia hidrográfica do rio Paraná, permanece a política associada à necessidade de alocação de volume de espera nos reservatórios utilizados para controle de cheias nesta bacia, fazendo-se necessária a ocorrência de vertimentos em alguns reservatórios para manutenção destes volumes. Neste contexto, a geração das usinas da região SE/CO será dimensionada de modo a atender aos requisitos de carga, bem como à redução de vertimentos turbináveis. A geração da UHE Itaipu 60 Hz e das usinas da região Sul, será dimensionada de modo a atender aos limites elétricos vigentes na interligação Sul-SE/CO. Explorados os excedentes energéticos das regiões SE/CO e Sul e da UHE Itaipu, a geração da UHE Tucuruí será utilizada para o fechamento do balanço energético da região SE/CO. Os recursos energéticos remanescentes na UHE Tucuruí deverão ser explorados ao máximo e transferidos para a região NE, respeitando-se as restrições elétricas e operativas das usinas da região NE, bem como os limites do sistema de transmissão. Em consonância com a resolução GCE nº131, de 22 de maio de 2002 o ONS manterá o despacho da UHE Itaipu para o Sistema Brasileiro, observando os limites contratuais definidos pela Eletrobrás, exceto nas seguintes situações: 1. Na iminência de vertimentos turbináveis no reservatório da UHE Itaipu, detectada pelo ONS quando da elaboração do Programa Mensal de Operação, de suas Revisões Semanais, da Programação Diária da Operação ou na Operação em Tempo Real, quando esses limites poderão ser excedidos, desde que indicado pelo despacho otimizado ou; 2. Quando a observância desses limites implicar geração adicional nas usinas de cabeceira das regiões Sudeste/Centro Oeste, com conseqüente redução de armazenamento nestes reservatórios. Deve-se observar que em situações de emergência que comprometam a segurança da operação elétrica do SIN, a geração da UHE Itaipu poderá ser superior aos valores contratuais. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 17 / 40 4.2 Diretrizes para operação energética das bacias Bacia do Rio Paranaíba: A geração da UHE São Simão deverá ser maximizada em todos os períodos de carga, face à ocorrência de vertimentos para alocação de volume de espera em seu reservatório. A geração das UHE Itumbiara, Nova Ponte e Emborcação será utilizada, nesta ordem de prioridade, para fechamento do balanço energético da região SE/CO. Bacia do Rio Grande: A geração das UHEs Furnas, Mascarenhas de Moraes, Marimbondo e Água Vermelha deverá ser maximizada em todos os períodos de carga, de modo a minimizar a ocorrência de vertimentos para alocação de volume de espera em seus reservatórios. Bacia do Rio Tietê: A geração das usinas situadas nesta bacia deverá ser maximizada de modo a minimizar a ocorrência de vertimentos para alocação de volume de espera em seus reservatórios. Bacia do Rio Paranapanema: A geração das UHE Jurumirim, Chavantes e Capivara deverá ser maximizada de modo a minimizar a ocorrência de vertimentos para alocação de volume de espera em seus reservatórios. Bacia do Rio Paraná: A geração das UHE Ilha Solteira, Três Irmãos, Jupiá e Porto Primavera deverá ser maximizada de modo a minimizar a ocorrência de vertimentos para alocação de volume de espera em seus reservatórios. A geração da UHE Itaipu será dimensionada de modo a atender os limites elétricos vigentes na interligação Sul-SE/CO. Bacia do Rio Tocantins: A geração da UHE Tucuruí deverá ser explorada ao máximo, sendo seus recursos energéticos transferidos para as regiões SE/CO e NE. Bacia do Rio São Francisco: A defluência da UHE Três Marias deverá ser minimizada. A geração das UHEs Sobradinho e Luiz Gonzaga será dimensionada para fechamento do balanço energético da região, após a exploração dos recursos energéticos das demais regiões, respeitando-se as restrições operativas das usinas e de coordenação hidráulica da cascata. Bacias da Região Sul: A geração das usinas das bacias dos rios Iguaçu, Uruguai e Jacuí deverá ser dimensionada de modo a minimizar/evitar a ocorrência de vertimentos para controle do nível de armazenamento de seus reservatórios. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 18 / 40 4.3 Diretrizes para atendimento das variações de carga em Tempo Real Cabe destacar que, face a ocorrência de vazões elevadas na bacia hidrográfica do rio Parana associada a necessidade de alocação de volume de espera nos reservatórios utilizados para controle de cheias nesta bacia, a operação destes reservatórios passam a priorizar o atendimento de suas restrições operativas, bem como as diretrizes e metas definidas para o controle de cheias. Sendo assim, na região Sudeste/C.Oeste, para atendimento as variações positivas de carga ou perda de recursos de geração na operação em tempo real, a geração das usinas deverá ser despachada na seguinte ordem de prioridade: 1. UHE Marimbondo; 2. UHE São Simão; 3. UHE Henry Borden; 4. UHE Três Irmãos, 5. UHE Ilha Solteira; 6. Usinas das bacias dos rios Paranapanema e Tietê, respeitando-se as restrições operativas dos reservatórios; 7. UHE Água Vermelha; 8. UHEs Furnas e Mascarenhas de Moraes; 9. Usinas da Região SE que apresentarem vertimento ou iminência de vertimento; 10. Usinas da Região Sul que apresentarem vertimento ou iminência de vertimento, respeitando-se os limites elétricos vigentes; 11. UHE Itumbiara; 12. UHE Tucuruí, respeitando-se os limites elétricos vigentes. 13. UHE S.Santiago; 14. UHE G. Ney Braga; 15. UHE GBM; 16. UHE Machadinho; 17. UHE Barra grande; 18. UHE GPS; 19. UHE Passo Fundo; 20. UHE Passo Real; ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 19 / 40 21. UHE Itaipu, respeitando-se as restrições elétricas do SIN e operativas da usina; 22. Região Nordeste, respeitando-se as restrições operativas da cascata do rio São Francisco e os limites elétricos vigentes; 23. UHE Serra da Mesa. 24. UHE Nova Ponte, sem provocar vertimentos nas usinas de jusante; 25. UHE Emborcação; Na região Sul, para atendimento as variações positivas de carga ou perda de recursos de geração na operação em tempo real, a geração das usinas deverá ser despachada na seguinte ordem de prioridade: 1. Usinas da região Sul que apresentarem vertimento ou iminência de vertimento; 2. UHE S.Santiago; 3. UHE G. Ney Braga; 4. UHE GBM; 5. UHE Machadinho; 6. UHE Barra Grande; 7. UHE GPS. 8. UHE Passo Real; 9. UHE Passo Fundo; 10. Explorar disponibilidade da Região SE. Visando evitar a possibilidade de ocorrência de sobrecargas harmônicas em filtros do Elo de Corrente Contínua que, conduziria a necessidade de abertura de circuitos, variações da potencia do Elo de Corrente Contínua, fora do que for considerado no Programa Diário de Produção, só deverão ser utilizados como último recurso. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 20 / 40 Na região Nordeste, para atendimento das variações positivas de carga ou perda de recursos de geração na operação em tempo real, após esgotadas as margens de regulação alocadas nas UHEs do CAG, respeitando-se os limites elétricos vigentes; e elevar a geração na seguinte ordem de prioridade: 1. UHE L.Gonzaga e Paulo Afonso IV, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos vigentes; 2. Sincronizar uma unidade geradora da UHE Paulo Afonso IV, que esteja parada por conveniência operativa; 3. Sincronizar uma unidade geradora da UHE L.Gonzaga, que esteja parada por conveniência operativa; 4. UHE Xingó, respeitando-se as restrições operativas da usina; 5. UHE Boa Esperança, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos vigentes; 6. UHE Sobradinho, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos vigentes; 7. Procurar explorar os recursos energéticos da região SE/CO. Para atendimento das variações negativas de carga ou acréscimo de recursos na operação em tempo real, após esgotadas as margens de regulação alocadas nas UHEs do CAG, respeitando-se os limites elétricos vigentes procurar reduzir a geração na seguinte ordem de prioridade: 1. UHE´s L.Gonzaga e Paulo Afonso IV, respeitando-se as restrições operativas da usina e folga de regulação; 2. Retirar uma unidade geradora da UHE L.Gonzaga, respeitando-se as restrições operativas da usina e folga de regulação; 3. Retirar uma unidade geradora da UHE Paulo Afonso IV, respeitando-se as restrições operativas da usina e folga de regulação; 4. Reduzir a geração da UHE Xingó, respeitando-se as restrições operativas da usina; 5. Reduzir a geração da UHE UHE Sobradinho, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos vigentes; 6. Reduzir a geração da UHE UHE Boa Esperança, respeitando-se as restrições operativas da usina e os limites elétricos vigentes; 7. Retirar unidades geradoras da UHE Paulo Afonso 123/UHE Apolônio Sales, respeitando-se as restrições operativas destas usinas. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 21 / 40 4.4 Diretrizes Para a Segurança Operacional do SIN São indicadas as condições operativas dos diversos subsistemas do SIN, bem como as diretrizes que deverão ser seguidas pela Operação em Tempo Real, durante a execução de intervenções programadas na Rede de Operação, em consonância com os critérios definidos nos Procedimentos de Rede. As intervenções mais relevantes estão indicadas neste item. A relação das intervenções resulta do processo de avaliação de todas as solicitações envolvendo diretamente a Rede de Operação, ou de intervenções que têm rebatimentos nessa rede, efetuadas pelos Agentes de Distribuição, Geração e Transmissão. Esse processo busca compatibilizar os pleitos dos diferentes Agentes, estabelecendo prioridades para a execução dos serviços, tendo em vista a segurança de equipamentos, as metas energéticas definidas no PMO e suas Revisões, bem como os níveis de desempenho estabelecidos para o SIN nos Procedimentos de Rede. Convém registrar que determinados desligamentos, pela topologia da rede, podem resultar em riscos de perda de carga, mesmo na ocorrência de contingências simples. Embora esses eventos sejam de efeito local, sem reflexos para o restante do SIN, somente são liberados em períodos mais favoráveis, ou seja, nos horários em que a ocorrência de uma eventual contingência resulta no menor montante de perda de carga. Condições Operativas das Regiões Sul/Sudeste-Centro-Oeste e Norte/Nordeste. As grandezas a serem monitoradas nas interligações Nordeste/Sudeste e Norte/Sudeste – Centro Oeste estão indicadas na figura a seguir: ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 22 / 40 Figura 4-1: Interligações entre regiões Norte SE Imperatriz Nordeste SE Colinas R. Gonçalves FCOMC FNE Lajeado SE Miracema Anel 230kV RNE SE Gurupi Peixe Angical B.J.Lapa FNS FSENE SE Serra da Mesa Sudeste Interligação S/SE 230kV Elo CC IPU 50Hz RSE FIPU FSE SE Ivaiporã IPU 60Hz FBA-IN (FIN-BA) LT 500kV Ibiúna - Bateias - LT 500 kV Assis - Londrina RSUL ANDE Sul FSUL Onde: FNE – Somatório dos fluxos de potência ativa nas LTs 500 kV Presidente Dutra – Boa Esperança, Presidente Dutra – Teresina e Colinas – Ribeiro Gonçalves, medido nas SEs Presidente Dutra e Colinas. FNS – Somatório dos fluxos de potência ativa nas LTs 500 kV Gurupi – Serra da Mesa e Peixe 2 – Serra da Mesa 2, no sentido da SE Gurupi e Peixe 2 para a SE Serra da Mesa e Serra da Mesa 2, medido na SE Gurupi e Peixe 2. FCOMC – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Miracema - Colinas, no sentido da SE Colinas Miracema, medido na SE Colinas. FMCCO – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Miracema - Colinas, no sentido da SE Miracema para a SE Colinas, medido na SE Miracema. FSENE – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Serra da Mesa – Rio das Éguas, no sentido da SE Serra da Mesa para a SE Rio das Éguas, medido na SE Serra da Mesa. FSE – Fluxo de potência ativa nas LTs 765 kV Ivaiporã - Itaberá C1, C2 e C3 medido na SE de Ivaiporã. RSE – Recebimento pela Região Sudeste. FIPU – É o somatório do fluxo das LT 500 kV Itaipu 60 Hz/ Foz do Iguaçu, chegando em Foz do Iguaçu. Este fluxo é semelhante à geração de Itaipu 60 Hz. RNE – Recebimento pela Região Nordeste. É composto do somatório do FNE com o FSENE. RSUL – Recebimento pela Região Sul. FSUL – Fornecimento pela Região Sul. FBA-IN – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Ibiúna – Bateias C1 e C2, medido no sentido da SE Bateias para SE Ibiúna. FIN-BA – Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Ibiúna – Bateias C1 e C2, medido no sentido da SE Ibiúna para SE Bateias. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 23 / 40 4.4.1 Intervenções que implicam restrições mais significativas de geração e/ou intercâmbio entre subsistemas Compensador síncrono 3 da SE Ibiúna das 07h00min do dia 13/02 às 16h30min do dia 17/02 O desligamento será realizado em caráter de urgência para manutenção corretiva no compartimento de anéis/escovas, em função do desgaste das escovas. Para garantir a segurança do sistema recomenda-se reduzir em 350 MW os limites atuais de Recebimento pelo Sudeste (RSE). Capacitor série 3 da SE Miracema 500 kV das 09h00min às 13h00min do dia 13/02 A intervenção está programada para substituição da unidade de controle digital do capacitor série. Devido à coincidência com indisponibilidade de longa duração do capacitor série 1 da mesma subestação, para garantir a segurança do sistema recomenda-se manter o fluxo entre Miracema e Gurupi abaixo do valor indicado: Fluxo entre Miracema e Gurupi (FMCGU) 4.4.2 2000 MW Expectativa de Perda de Confiabilidade - Desligamentos que impliquem em perda de grandes blocos de carga Não há intervenções que impliquem risco de perda de grandes blocos de carga. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 24 / 40 5 Previsão de Carga 5.1 Carga de Energia A seguir é apresentado o comportamento da carga de energia por subsistema durante o mês de fevereiro, onde são visualizados os valores verificados nas duas primeiras semanas e a revisão das previsões da 3ª a 5ª semana, bem como os novos valores previstos de carga mensal que são calculados a partir destes dados. Além disso, os novos totais de carga mensal e semanal, calculados a partir da nova previsão em curso são comparados aos respectivos valores verificados. Estes valores são exibidos por subsistema, na Tabela 5.1-1. Para a semana, a previsão de carga de energia é de 35.090 MW médios no subsistema SE/CO e 9.638 MW médios no Sul. Quando comparadas aos valores verificados na semana anterior, as previsões de carga indicam decréscimos de 5,4% para o subsistema SE/CO e 8,0% para o subsistema Sul. Com a revisão das projeções da 3ª a 5ª semana (revisão 2), estima-se para o fechamento do mês, uma carga de 36.425 MW médios para o SE/CO e de 10.248 MW médios para o Sul. Estes valores se comparados à carga verificada em janeiro indicam acréscimos de 5,2% para o subsistema SE/CO e 8,9% para o subsistema Sul. A previsão de carga de energia para a semana no subsistema Nordeste é de 8.063 MW médios e no Norte 3.762 MW médios. Estas previsões quando comparadas aos valores verificados na semana anterior indicam decréscimos de 6,4% para o subsistema Nordeste e 2,2% para o subsistema Norte. Com a revisão das projeções da 3ª a 5ª semana de fevereiro (revisão 2), está sendo estimado para o fechamento do mês uma carga de 8.388 MW médios para o Nordeste e 3.809 MW médios para o Norte. Estes valores se comparados à carga verificada em janeiro sinalizam acréscimos de 1,8% para o subsistema Nordeste e 1,3% para o subsistema Norte. Os decréscimos de carga previstos para a próxima semana em todos os subsistemas estão associados à ocorrência do Carnaval. Tabela 5.1-1 ONS Carga de Energia por Região – MWmed NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 25 / 40 Figura 5.1-1 ONS Acompanhamento Semanal da Carga Própria de Energia por Região – MWmed NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 26 / 40 5.2 Carga de Demanda A seguir é apresentado o comportamento da demanda máxima instantânea por subsistema, no período de carga pesada do SIN, onde são visualizados os valores previstos e verificados para a semana de 06 a 12/02 e as previsões para a semana de 13 a 19/02/2010. A demanda máxima semanal para o Subsistema Sudeste/C-Oeste está prevista para ocorrer na sexta-feira, dia 19/02, com valor em torno de 40.800 MW. Para o Subsistema Sul, a demanda máxima deverá situar-se em torno de 10.800 MW, devendo ocorrer na mesma sexta-feira. Para o Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste a demanda máxima instantânea deverá atingir valores da ordem de 50.800 MW, devendo ocorrer no período entre 19h00min e 20h00min também da sexta-feira, conforme apresentado na Tabela 5.2-1 a seguir. No Subsistema Nordeste, a demanda máxima semanal deverá ocorrer no sábado, dia 13/02, com valor em torno de 9.600 MW. Para o Subsistema Norte, a demanda máxima deverá situar-se em torno de 4.250 MW, devendo ocorrer no mesmo sábado, 13/02. No Sistema Interligado Norte/Nordeste a demanda máxima instantânea também está prevista para ocorrer no sábado, entre 18h00min e 19h00min, e deverá atingir valores da ordem de 13.700 MW. Estes resultados podem ser verificados na Tabela 5.2-1 a seguir. Os valores de carga previstos consideram as previsões climáticas para o período. Tabela 5.2-1 ONS Carga de Demanda Máxima Instantânea por Região – MW NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 27 / 40 Anexos Anexo I Controle de Tensão. Anexo II Despachos das Usinas Térmicas por Razões de Inflexibilidade, Elétricas e Energéticas. Anexo III Custo variável das usinas térmicas utilizadas para a elaboração do PMO para o mês de Janeiro. Anexo IV Limites de Transmissão ANEXO I – Controle de Tensão As diretrizes a serem seguidas, para o controle de tensão na Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, são aquelas constantes das seguintes Instruções de Operação. • IO-ON.SSE - Operação Normal da Interligação Sul/Sudeste/Centro Oeste • IO-ON.NSE - Operação Normal da Interligação Norte/Sudeste-Centro Oeste • IO-ON.NNE - Operação Normal da Interligação Norte/Nordeste • IO-ON.SENE - Operação Normal da Interligação Sudeste/Nordeste • IO-ON.S.5SU - Operação Normal do Sistema de Suprimento a Região Sul • IO-ON.SE.5RJ - Operação Normal do Sistema de Suprimento à Área Rio de Janeiro e Espírito Santo ONS • IO-ON.SE.5GB - Operação Normal do Sistema de Suprimento à Área Goiás/Brasília • IO-ON.SE.5MT - Operação Normal do Sistema de Suprimento à Área Mato Grosso • IO-ON.SE.3SP - Operação Normal da Área 345 kV de São Paulo • IO-ON.SE.4SP - Operação Normal da Área 440 kV de São Paulo • IO-ON.SE.5PB - Operação Normal da Área de 500 kV da Região do Paranaíba • IO-ON.SE.3RG - Operação Normal da Área de 345 kV da Região do Rio Grande • IO-ON.SE.5MG - Operação Normal da Área de 500/345 kV da Área Minas Gerais • IO-ON.N.2TR - Operação Normal da Área 230 kV do Tramo Oeste • IO-ON.N.ACRO – Operação Normal da Área 230 kV Acre - Rondônia NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 28 / 40 ANEXO II – Despachos das Usinas Térmicas Associados à Inflexibilidade, Razões Elétricas e Energéticas Tabela 0-1: Despachos de Geração Térmica U sina Térmica CA RVÃO ÓLEO DIESEL ONS INFL EXIBILIDADE COMPOSIÇ ÃO DO DESPACHO FINAL P M L (Média) P M L Angra 1 (1 x 657 MW ) Angra 2 (1 x 1350 MW) ----- ----- ----- 520 1080 520 1080 520 1080 520 1080 J. Lacerda A1 (2 x 50 MW) J. Lac erda A2 (2 x 66 MW ) (1) --(4) ----- ----- 0 33 --33 --33 --33 J. Lac erda B (2 x 131 MW ) (1) J. Lac erda C (1 x 363 MW ) (1) ----- (4) (4) ----- 80 180 80 180 80 180 80 180 Charqueadas (4 x 18 MW) (2) (3) P. Médici A (2 x 63 MW) (1) P. Médici B (2 x 160 MW) (1) --(4) (4) --(4) (4) --(4) --- 9 50 90 9 50 90 9 50 90 9 50 90 S. J erônim o (2 x 5 MW + 1 x 10 MW) (2) (3) Figueira (2 x 10 MW ) (3) ----- ----- ----- 8 11,5 8 11,5 8 11,5 8 11,5 S. Cruz 3 e 4 (2 x 220 MW ) (2) --- --- --- 0 --- --- --- R. Silveira (2 x 15 MW ) Piratininga 1 e 2 (2 x 100 MW) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Igarapé (1 x 131MW) Nutepa (3 x 8 MW) Alegrete (2 x 33 MW ) ------- ------- ------- 0 0 0 ------- ------- ------- Carioba (2 x 18 MW ) Petrolina (1 x 136 MW) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Camaç ari Muric y I (8 x 19,0 MW ) Termonorte I (4 x 17 MW ) Termonorte II (3 x 98,3 MW + 1 x 131,8 MW) (4) --(4) (4) --(4) (4) --(4) 0 0 0 17 --120 8 --120 3 --120 Termoc abo (1 x 49,7 MW) (2) Tocantinópolis (1 x 165,9 MW ) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Viana (1 x 174,6 MW) Nova Olinda (1 x 165,9 MW ) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- S. Cruz Diesel (2 x 166 MW) S. Tiaraju (1x 160 MW ) (5) (6) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Brasília (2 x 5 MW ) W. Arjona (2 x 50,5 MW + 3 x 35 MW ) (5) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Altos (1 x 13,1 MW) Aracati (1 x 11,5 MW) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Baturité (1 x 11,5 MW) Camaç ari (5 x 69 MW) (5) Campo Maior (1 x 13,1 MW) ------- ------- ------- 0 0 0 ------- ------- ------- Cauc aia (1 x 14,8 MW) Crato (1 x 13,1 MW ) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Pec ém (1 x 14,8 MW) Iguatu (1 x 14,8 MW ) Jaguarari (1 x 101,5 MW) ------- ------- ------- 0 0 0 ------- ------- ------- Juazeiro do Norte (1 x 14,8 MW) Marambaia (1 x 13,1 MW ) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Nazária (1 x 13,1 MW) Daia (1 x 44,4 MW) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Xavantes (1 x 53,7 MW) Goiânia II (2 x 72,6 MW) Potiguar (1 x 53,1 MW ) ------- ------- ------- 0 0 0 ------- ------- ------- Potiguar III (1 x 66,4 MW) Termom anaus (1 x 156,16 MW) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Pau F erro I (1 x 102,6 MW) --- --- --- 0 --- --- --- (Capacidade Instalad a) NU C LE AR RAZ ÃO ELÉTRICA NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 29 / 40 GÁS Usina Térmica (Capacidade Instalada) F. Gasparian (3 x 96 MW + 1 x 97 MW) (2) (6) B. L. Sobrinho_Leilão (8 x 48,24 MW) (6) B. L. Sobrinho_TC (8 x 48,24 MW) (6) B. L. Sobrinho_Teste (8 x 48,24 MW) (6) M. Lago (20 x 46,13 MW) (6) Juiz de Fora (1 x 43,6 MW + 1 x 43,4 MW) (2) (6) Uruguaiana (2 x 187,65 + 1 x 264,6 MW) (6) A. Chaves (1 x 150 MW + 1 x 76 MW) (6) Termoceará_Leilão (4 x 55 MW) (6) Termoceará_TC (4 x 55 MW) (6) R. Almeida (3 x 27,3 MW + 1 x 56MW) (6) Araucária (3 x 161,5 MW) (6) C. Furtado (1 x 186 MW) (6) Fortaleza (2 x 111,9 + 1 x 122,9 MW) (2) (6) (7) L. C. Prestes_Teste (3 x 64 + 1 x 66 MW) (6) L. C. Prestes_Leilão (3 x 64 + 1 x 66 MW) (6) M. Covas (2 x 167,4 + 1 x 194,4 MW) (5) (6) N. Fluminense 1 ( 3 x 188 MW + 1 x 304 MW ) RAZÃO INFLEXIBILIDADE ELÉTRICA (Média) P M L (4) (4) (4) 0 (4) (4) (4) 0 (4) (4) (4) 0 --- --- --0 --- --- --0 --- --- --0 (4) --- --0 --- --- --0 --- --- --0 --- --- --0 (4) (4) (4) 0 --- --- --0 (4) (4) (4) 0 --- --- --0 --- --- --0 --- --- --0 --- --- --0 (4) (4) (4) 0 COMPOSIÇÃO DO DESPACHO P M FINALL 17 3 17 61 44 55 4 3 4 ------------------------------------------50 56 77 ------53 51 53 ------------------------160 168 155 N. Fluminense 2 (3 x 188 MW + 1 x 304 MW) (4) (4) (4) 0 20 14 12 N. Fluminense 3 (3 x 188 MW + 1 x 304 MW) --- --- --- 0 --- --- --- N. Fluminense 4 (3 x 188 MW + 1 x 304 MW) --- --- --- 0 --- --- --- --- --- --- 0 --- --- --- Brizola – Teste (8 x 110,6 MW + 1 x 173,8 MW) --- --- --- 0 --- --- --- Brizola – Leilão (8 x 110,6 MW + 1 x 173,8 MW) (4) (4) (4) 0 180 130 109 Brizola – TC (8 x 110, 6 MW + 1 x 173,8 MW) (2) Jesus Soares Pereira ( 2 x 183,96MW) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Euzébio Rocha (1 x 249,90MW) Camaçari (5 x 69 MW) (5) --(4) --(4) --(4) 0 0 --37 --20 --13 Termopernambuco B IOM ASSA R E SÍD UO S VA P OR (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) ONS (6) (2 x 162,5 + 1 x 207 ,8 MW ) (6) (7) Cocal (1 x 28,2 MW) (2) --- --- --- 0 --- --- --- PIE-RP (1 x 27,8 MW) Madeira (1 x 3,3 MW) ----- ----- ----- 0 0 ----- ----- ----- Sol (2 x 98,26 MW) Piratininga 3 e 4 (2 x 93 MW) ----- ----- ----- 156 0 156 --- 156 --- 156 --- Os valores de inflexibilidade atendem os critérios de segurança; Usina com unidade geradora em manutenção; Valores de inflexibilidade associados ao consumo mínimo dos contratos de carvão; Ver detalhamento nas justificativas do despacho elétrico (próxima página); Usina com unidade geradora que permite despacho utilizando gás ou óleo diesel/combustível; Usina indisponível ou restrição de combustível ou de equipamento, conforme declaração do Agente; Disponibilidade de acordo com Ofício nº 333/2007-SRG/ANEEL, de 08/11/2007. NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 30 / 40 Jorge Lacerda: O valor de despacho mínimo por restri ções elétricas no Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, bem como a configuração de máquinas sincronizadas são os necessários para evitar violações de tensões nos barramentos de 69 kV da área Sul e extremo Sul de Santa Catarina, quando da contingência simples / indisponibilidade da LT 230 kV Lageado Grande – Siderópolis, assim como evitar subtensão na perd a/indisponibilidade da maior unidade geradora deste Complexo. Usina Térmica J. Lacerda A1 (unids. 1 e 2) J. Lacerda A2 (unids. 3 e 4) J. Lacerda B (unids. 5 e 6) J. Lacerda C (unid. 7) Total Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve 1 x 25 2 x 33 1 x 80 25 146 - Obs.: 1. Os valores da tabela são referenciais, podendo ser alterados no processo de Programação Diária, em função dos valores programados de recebimento de energia pela região Sul e da carga prevista. 2. Correspondem ainda, à configuração mínima de unidades geradoras sincronizadas com o menor consumo de combustível (carvão mineral), conforme determinação do Ofício 140/2008-SRG/ANEEL, de 19/06/2008. Entretanto, considera ndo a inflexibilidade declarada pelo agente, o despacho programado para o Complexo de Jorge Lacerda corresponderá ao apresentado na tabela a seguir: Usina Térmica J. Lacerda A1 (unids. 1 e 2) J. Lacerda A2 (unids. 3 e 4) J. Lacerda B (unids. 5 e 6) J. Lacerda C (unid. 7) Total Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve 1 x 33 1 x 33 1 x 33 1 x 80 1 x 80 1 x 80 1 x 180 1 x 180 1 x 180 293 293 293 Adicionalmente, na hipótese da ocorrência de temperaturas e levadas no estado de Santa Catarina ou na indisponibilidade de equipamentos na região, poderá ser necessária a elevação dos despachos na UTE J. Lacerda, na etapa de Programação Diária da Operação, vi sando o atendimento aos critérios de desempenho elétrico. Nessa hipótese, a Programação Diária da Operação terá como referência inicial os despachos de geração térmica, conforme indicados nas tabelas a seguir: ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 31 / 40 Usina Térmica J. Lacerda A1 (unids. 1 e 2) J. Lacerda A2 (unids. 3 e 4) J. Lacerda B (unids. 5 e 6) J. Lacerda C (unid. 7) Total Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve 1 x 50 1 x 50 1 x 125 1 x 125 1 x 330 1 x 330 505 505 - Destaque-se que devido à existên cia de restrições para unidades térmicas efetuarem alterações na configuração de máquinas ao longo do dia e adici onalmente, devido à impossibilidade das unidades g eradoras das UTE Jorge Lacerda A1 e A2 realizarem modulação de carga, o despacho prog ramado está indicado na tabela a seguir: Usina Térmica J. Lacerda A1 (unids. 1 e 2) J. Lacerda A2 (unids. 3 e 4) J. Lacerda B (unids. 5 e 6) J. Lacerda C (unid. 7) Total Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve 1 x 50 1 x 50 1 x 50 1 x 125 1 x 125 1 x 110 1 x 330 1 x 330 1 x 300 505 505 460 Estes valores poderão ser ajustados, em base diária, em função das necessidades do sistema. P. Médici: O despacho mínimo na UTE P. Médici foi dimensionado para evitar corte de carga no Sul e na fronteira oeste do RS quando da ocorrê ncia de contingência simples de equipamentos da rede de operação na região. Na situação de exportação nula para o Uruguai via C.F. Rivera, da LT 230 kV Cidade Industrial – Pelotas 3 (tensão no sul do Rio Grande do Su l). Usina Térmica P. Médici A (unids. 1 e 2) P. Médici B (unids. 3 e 4) Total Obs.: Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve 1 x 25 2 x 25 1 x 25 1 x 90 1 x 90 115 140 25 1. Os valores da t abela são referenciais, podendo ser alterados em função da carga prevista no processo de Programação Diária e para controle do fluxo para o RS. 2. Valores de geração considerando intercâmbio nulo entre Brasil e Uruguai via CF de Rivera - condição prevista para o período. Considerando as máquinas disponíveis e devi do à impossibilidade desta usi na térmica efetuar alterações de config uração de máq uinas ao longo do dia e modulação de carga, o despacho programado corresponderá aos val ores indicados na tabela a seguir: ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 32 / 40 Usina Térmica P. Médici A (unids. 1 e 2) P. Médici B (unids. 3 e 4) Total Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve 2 x 25 2 x 25 2 x 25 1 x 90 1 x 90 1 x 90 140 140 140 Obs.: Valores de geração máxima nas unidades da UTE P. Médici limitados, por restrições operacionais: UG 1 = 43 MW, UG 2: 43 MW, UG 3: 100 MW e UG 4: 100MW. No caso de aumento de temperatura e/ou indisponibil idades de equipamentos na região, poderá ser necessário despacho adicional nas unidades de P. Médici, visando o atendimento aos critérios de desempenho elétrico, conforme referência inicial indicada n a tabela a seguir: Usina Térmica P. Médici A (unids. 1 e 2) P. Médici B (unids. 3 e 4) Total Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve 2 x 43 2 x 43 2 x 43 1 x 100 1 x 100 1 x 100 186 186 186 Obs.: Valores de geração máxima nas unidades da UTE P. Médici limitados, por restrições operacionais: UG 1 = 43 MW, UG 2: 43 MW, UG 3: 100 MW e UG 4: 100MW. Uruguaiana: O despacho mínimo por restrições elétricas definido para a UTE Uruguaian a visa evitar corte de carga na perda da LT 230 kV Dona Francisca – Santa Maria 3. Usina Térmica Uruguaiana Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve 224(1G + 1V) 462(2G + 1V) - Obs.: Os valores da tabela são referenciais, podendo ser alterados em função da carga prevista no processo de Programação Diária. (G = unidade a gás / V = unidade à vapor) corresponde à configuração mínima de unidades geradoras sincronizadas. Destaque-se que devido à ind isponibilidade de gás na UTE Uruguaiana, não será possível a sincronização de máquinas nesta usina, não sendo possível o atendimento aos requisitos mínimos de geração térmica desta UTE. Termonorte II: Valores necessários para atendimento à carga do sistema Acre-Rondônia em função das condições hidroenergéticas da UHE Samuel e dos limites atuais de intercâmbio para esse sistema. Usina Térmica Termonorte II Despacho Mínimo Necessário (MW) Pesada Média Leve 120 120 120 Obs.: Os valores da tabela são referenciais, podendo ser alterados na etapa de Programação Diária da Operação e Operação em Tempo Real. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 33 / 40 Diretrizes Oper ativas para o Atendimento ao SIN durante o Carnaval 2010 Em consonância com a Resolução nº 001/2005 do CMSE, que determina que o ONS deverá propor medidas especiais de segurança a fim de garantir o suprimento de energia elétrica em situações decorrentes de eventos de grande relevância, a Nota Técnica NT-3-021-2010 define o despacho de geração térmica adicional indicado para as áreas específicas abaixo descriminadas que tem por objetivo prover um grau de segurança adicional às mesmas, durante o período de Carnaval (12 a 16/02/2010): - Área Rio de Janeir o (Região Metropolitana, Região dos Lagos e Região da Costa Verde) Para as condições previstas, a malha de 500 kV de suprimento à área RJ / ES suporta, sem perda de carga, contingências duplas de circuitos de 500 kV que partem das subestações de Tijuco Preto, Cachoeira Paulista, Angra e Adrianópolis. Devido às características topológicas da malha de transmissão e pelo comportamento da carga, será necessário utilizar geração térmica durante o período das 18 horas às 06 horas do dia seguinte, para que o sistema suporte as seguintes contingências: (1) Usina UTE Barbosa Lima Sobrinho UTE Governador Leonel Brizola UTE Norte Fluminense e/ou UTE Mário Lago Geração (MW) 360 450 450 Perda simultânea das LTs 500 kV Adrianópolis – Grajaú e Angra – Grajaú (perda total do suprimento em 500 kV à SE Grajaú) Geração térmica na UTE Barbosa Lima Sobrinho; (2) Perda simultânea das LTs 500 kV Adrianópolis – São José e Angra – São José (perda total do suprimento em 500 kV à SE São José) Geração térmica na UTE Governador Leonel Brizola. Vale ressaltar que para este valor de geração é preservada a carga da região de Duque de Caxias, Imbariê e Teresópolis; (3) Perda simultânea das LTs 345kV Adrianópolis – Macaé ⇒ Geração térmica na UTE Norte Fluminense. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 34 / 40 Área São Paulo (Região da Baixada Santista e Piratininga) Os circuitos compreendidos entre as SEs Henry Borden e Pedreira devem operar fechados no terminal de Henry Borden e abertos no lado de Pedreira. Assim, caso seja necessário realizar bombeamento na SE Pedreira, de forma a evitar sobrecarga nos TRs 230/88 kV Piratininga em carga pesada e média, quando da emergência de um destes transformadores, deve-se programar um despacho térmico da ordem 85MW no setor de 88 kV das UTE Piratininga ou UTE Fernando Gasparian. - Área Sul da Região Nordeste (Salvador) A malha de 500 kV de suprimento à área Sul suporta, sem perda de carga, contingências simples. Entretanto, visando garantir uma operação com maior margem de segurança com relação aos limites normalmente praticados (critério N 1), analisou-se o atendimento à região metropolitana de Salvador para atender a contingência dupla, sem perda de carga. A contingência dupla mais severa é a perda dos dois circuitos de 500 kV Olindina - Camaçari II. Desta forma, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: - Recebimento Nordeste igual ou inferior a 1600 MW, período de carga pesada e média, sendo na interligação Sudeste/Nordeste em torno de 350 MW; - Geração de 330 MW UHE Itapebi; - Geração térmica na Região Metropolitana de Salvador, distribuídas nas usinas Celso Furtado (Gás), Camaçari (Gás/Óleo), Muricy (Óleo), Bahia I (Óleo) e Rômulo Almeida (Gás) da seguinte forma: Horário 09:00 às 19:00 do dia 13/02/2010 19:00 às 24:00 do dia 13/02/2010 00:00 às 03:00 do dia 14/02/2010 03:00 às 19:00 do dia 14/02/2010 19:00 às 24:00 do dia 14/02/2010 00:00 às 19:00 do dia 15/02/2010 19:00 às 24:00 do dia 15/02/2010 00:00 às 19:00 do dia 16/02/2010 19:00 às 24:00 do dia 16/02/2010 Geração Necessária (MW) 250 490 420 200 440 200 470 200 470 As demais usin as térmicas do SIN não precisam ser despachadas por restrições elétricas. ONS NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 35 / 40 ANEXO II – Custo variável das usinas térmicas utilizadas para a elaboração da Revisão 2 do PMO de Fevereiro/10, semana operativa de 13 a 19/02/2010. Tabela 0-2: Custo variável das usinas térmicas (R$/MWh) USINA TÉRMICA CUSTO VARIÁVEL (R$/MWh) NUCLEAR 23,28 18,96 Angra 1 Angra 2 CARVÃO Charqueadas Figueira J. Lacerda A1 J. Lacerda A2 J. Lacerda B J. Lacerda GG P. Médici A e B S. Jerônimo 155,98 218,77 190,85 144,07 143,92 117,78 115,90 248,31 ÓLEO Alegrete Bahia I Carioba Camaçari Muricy I Igarapé Nova Olinda Nutepa Petrolina Piratininga 1 e 2 R. Silveira S. Cruz Termocabo Termonorte I Termonorte II Tocantinópolis Viana 564,57 430,19 937,00 484,44 645,30 349,27 780,00 531,49 470,34 523,35 310,41 345,11 610,33 487,56 349,27 349,28 DIESEL S. Tiaraju Altos Aracati Baturité Brasília Camaçari Campo Maior Caucaia Crato Daia Goiânia II Iguatu Jaguarari Juazeiro do Norte Marambaia M. Covas Nazária Pau Ferro I Pecém Potiguar Potiguar III S. Cruz Diesel Termomanaus William Arjona Xavantes ONS 541,93 463,17 463,17 463,17 1047,38 834,35 463,17 463,17 463,17 504,33 548,89 463,17 463,17 463,17 463,17 634,03 463,17 607,36 463,17 547,84 547,83 730,54 607,36 808,02 731,20 NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 36 / 40 USINA TÉRMICA CUSTO VARIÁVEL (R$/MWh) GÁS A. Chaves Araucária B. L. Sobrinho – TC B. L. Sobrinho – Teste B. L. Sobrinho – Leilão Camaçari C. Furtado Euzébio Rocha F. Gasparian Fortaleza G. L. Brizola – Leilão G. L. Brizola – Teste G. L. Brizola – TC Jesus Soares Pereira Juiz de Fora L. C. Prestes – Teste L. C. Prestes – Leilão M. Covas M. Lago Norte Fluminense 1 Norte Fluminense 2 Norte Fluminense 3 Norte Fluminense 4 R. Almeida Termoceará – TC Termoceará – Leilão Termopernambuco Uruguaiana William Arjona Sepé Tiaraju VAPOR Piratininga 3 e 4 BIOMASSA Cocal PIE-RP Madeira 188,89 219,00 250,87 149,67 158,57 398,55 204,43 185,69 317,98 102,72 121,16 147,56 214,48 287,83 150,00 140,34 100,39 6,27 253,83 37,80 51,93 90,69 131,68 188,15 492,29 182,94 70,16 141,18 197,85 385,22 470,34 133,98 145,63 172,15 INTERLIGAÇÕES INTERNACIONAIS (*) CIEN I – 240,81 MW (Argentina 1A) CIEN I – 14,9 MW (Argentina 1B) CIEN II – 131,82 MW (Argentina 2A , 2B e 2C) CIEN II – 13,18 MW (Argentina 2D) ONS 44,45 206,11 53,07 205,99 NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 37 / 40 ANEXO III – Custo variável das usinas térmicas para despachos acima do Termo de Compromisso - Semana operativa de 13 a 19/02/2010. Tabela 0-3: Custo variável das usinas térmicas acima do TC(R$/MWh) USINA TÉRMICA A. Chaves Araucária B. L. Sobrinho C. Furtado Termoceará F. Gasparian Fortaleza G. L. Brizola Jesus Soares Pereira Juiz de Fora L. C. Prestes M. Lago Norte Fluminense R. Almeida Termopernambuco Sepé Tiaraju - Gás Sepé Tiaraju - Óleo Piratininga 1 e 2 Piratininga 3 e 4 ONS CUSTO VARIÁVEL ACIMA TC (R$/MWh) 188,89 219,00 271,18 204,43 492,29 346,87 102,72 242,38 287,83 150,00 292,49 278,32 131,68 188,15 70,16 385,22 541,93 470,34 470,34 NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 38 / 40 ANEXO IV – Limites de Transmissão As diretrizes e os limites a serem seguidos, para a operação do tronco de 750 kV, que interliga a usina de Itaipu aos sistemas Sul e Sudeste/Centro Oeste e para a operação da malha em 500 kV que interliga os sistemas da Região Norte, Nordeste e Sudeste/Centro Oeste são aqueles constantes das seguintes Instruções de Operação. • IO-ON.SSE – Operação Normal da Interligação Sul/Sudeste/Centro Oeste • IO-OC.SSE – Operação em Contingências da Interligação Sul/Sudeste/Centro Oeste • IO-ON.NSE – Operação Normal da Interligação Norte/Sudeste -Centro Oeste • IO-OC.NSE – Operação em Contingências da Interligação Norte/SudesteCentro Oeste. ONS • IO-ON.NNE – Operação em regime normal da Região Norte/Nordeste • IO-OC.NNE – Operação em Contingência da Região Norte/Nordeste • IO-ON.SENE Oeste/Nordeste – Operação Normal da Interligação Sudeste - Centro • IO-OC.SENE Oeste/Nordeste – Operação Normal da Interligação Sudeste - Centro NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 39 / 40 Lista de figuras e tabelas Figuras Figura 3-3: Transferência de energia entre subsistemas (MWmed) 11 Figura 3-1: Previsão da Distribuição Espacial da Precipitação no período de 13/02 a 19/02 16 Figura 4-1: Interligações entre regiões 23 Tabelas Tabela 3-1: Limites de Intercâmbio ONS 6 Tabela 3-3: Tabela Energia Armazenada por Região para as 24 h do dia 19/02 11 Tabela 3-3: Tabela Energia Armazenada por Região para as 24 h do dia 28/02 11 Tabela 3-4: Custo Marginal da Operação por patamar de carga (R$/MWh) (*) 12 Tabela 3-5: Previsão Semanal de Energia Natural Afluente por Região 13 Tabela 3-6: Previsão de Energia Natural Afluente por Bacias (%MLT) 14 Tabela 3-7: Previsão de Energia Natural Afluente por Bacias (%MLT) 15 Tabela 3-8: Previsão Mensal de Energia Natural Afluente por Região 15 Tabela 0-1: Despachos de Geração Térmica 29 Tabela 0-2: Custo variável das usinas térmicas (R$/MWh) 36 Tabela 0-3: Custo variável das usinas térmicas acima do TC(R$/MWh) 38 NT-3/023/2010 - PROGRAMA MENSAL DE OPERAÇÃO ELETROENERGÉTICA PARA O MÊS DE FEVEREIRO 40 / 40
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