- AESabesp

Transcrição

- AESabesp
Ano XII – Nº 49 – Maio / Junho / Julho de 2013
Bem vindos ao
24º Congresso
Técnico AESabesp
Fenasan 2013!
Agradecemos a sua participação no maior evento técnico-mercadológico
da América Latina, no setor de saneamento ambiental
O forte elo do
Congresso e Fenasan
com seus participantes
Nesta edição, trazemos uma
entrevista do atual presidente
da AESabesp, Reynaldo Young,
sobre a importância do nosso
Congresso e Feira na vida dos
sabespianos e dos demais
profissionais do setor.
XIII Encontro
Estadual de
Saneamento
Ambiental de Lins
O evento reuniu
importantes agentes
do saneamento e foi
considerado uma
prévia regional do
evento máximo em
São Paulo.
A necessidade de ETEs
e ETAS compactas
para o setor
A existência de condições
mínimas de infraestrutura
de saneamento básico é
uma condição fundamental
para o desenvolvimento
sustentável de qualquer
comunidade, por menor
que ela seja.
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Editorial
Bem vindos ao 24º Congresso
Técnico da AESabesp e à
Fenasan 2013
Neste ano de 2013 chegamos à 24ª edição deste importante evento, com muito entusiasmo, devido ao sucesso acumulado nas últimas
edições, pois o crescimento da Feira retrata a promissora prospecção
de negócios que ela propicia aos expositores do setor. A credibilidade
do Congresso também comprova um trabalho feito com seriedade e
compromisso pela Comissão Organizadora que é compartilhado com os
profissionais do saneamento ambiental de todo o país.
O clima de satisfação entre todos os colaboradores envolvidos nessa
realização demonstra, sobretudo, a importância que o saneamento
ambiental vem assumindo para o desenvolvimento de nossas cidades,
pois beneficia outras esferas fundamentais, como a saúde, a habitação
e a qualidade de vida das pessoas.
Além desse grande evento, essa edição ainda traz uma realização regional muito significativa para o centro-oeste paulista, o XIII Encontro
Estadual de Saneamento Ambiental de Lins, que nos dois dias de sua
realização apresentou palestras e uma exposição técnica que mobilizou
a sociedade local e os profissionais de saneamento de toda a região.
Também estamos abordando uma temática fundamental para o setor:
as estruturas de ETE’s e ETA’s compactas, que garantem o atendimento
das condições de saneamento básico de qualquer comunidade, por
menor que seja.
Nosso leitor também poderá conhecer melhor o que as empresas pretendem apresentar na Fenasan e o Projeto Ecoeventus, que traduz a
nossa preocupação com a sustentabilidade e a consciência ambiental, na realização do maior evento técnico-mercadológico da América
Latina que a Associação dos Engenheiros da Sabesp tem um grande
orgulho em promover.
Uma boa leitura e um especial abraço.
Reynaldo E. Young Ribeiro
Presidente da AESabesp
maio / junho / julho | 2013
Saneas
3
Índice
Expediente
Saneas é uma publicação técnica da
Associação dos Engenheiros da Sabesp
Diretoria Executiva:
Presidente – Reynaldo Eduardo Young Ribeiro
Vice-presidente – Viviana Marli Nogueira de Aquino Borges
1º Secretário – João Augusto Poeta
2º Secretário – Aram Kemechiam
1º Tesoureiro – Walter Antonio Orsatti
2º Tesoureiro – Nelson Cesar Menetti
Diretoria Adjunta:
Cultural – Sônia Maria Nogueira e Silva
Esportes – Evandro Nunes de Oliveira
Marketing – Paulo Ivan Morelli Franceschi
Polos – Antônio Carlos Gianotti
Projetos Socioambientais – Maria Aparecida Silva de Paula
Social – Viviana Marli Nogueira de Aquino Borges
Técnica – Olavo Alberto Prates Sachs
Conselho Deliberativo:
Antonio Carlos Gianotti, Carlos Augusto Pleul, Cid Barbosa Lima Junior, Dejair
José Zampieri, Evandro Nunes de Oliveira, Gilberto Alves Martins, Hiroshi Ietsugu,
Iara Regina Soares Chao, Ivan Norberto Borghi, Luciomar Santos Werneck, Maria
Aparecida de Paula, Paulo Ivan Morelli Franceschi, Rodrigo Pereira de Mendonça,
Sônia Maria Nogueira e Silva, Yazid Naked
necessidade de ETAs e
06 AETEs
compactas
matéria Especial
10 Entrevista
O presidente da AESabesp, Reynaldo Young, aborda a importância do 24º
Encontro Técnico AESabesp - Fenasan 2013
12 24º Congresso Técnico AESabesp - Fenasan 2013
20 Especial - POlos
XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de Lins
26 artigo técnico
A implantação do processo de manutenção preventiva eletromecânica móvel
na unidade de negócios do Entorno-Genen daCompanhia de Saneamento
Básico do Piauí
36 Visão de mercado
Em discussão, a renovação da outorga do Sistema Cantareira
Conselho Fiscal:
Gilberto Margarido Bonifácio, Helieder Rosa Zanelli, Nelson Luiz Stabile
Conselho Editorial:
Coordenador: Luciomar Santos Werneck
Fundo Editorial - revista saneas:
Coordenador: Luciomar Santos Werneck
Membros: Darcy Brega Filho, Luiz Yukishigue Narimatsu, Nivaldo Rodrigues da Costa
Jr, Paula Rosolino
CoordenadorA de Assuntos Tecnológicos:
Marcia de Araújo Barbosa Nunes
POlos AESabesp da Região Metropolitana - RMSP
Coordenador dos Polos da RMSP - Rodrigo Pereira de Mendonça
Polo AESabesp Costa Carvalho e Centro - Claudia Bittencourt
Polo AESabesp Leste - Antonio Carlos Roda Menezes
Polo AESabesp Norte - Eduardo Bronzatti Morelli
Polo AESabesp Oeste - Francisco Marcelo Menezes
Polo AESabesp Ponte Pequena - Alisson Gomes de Moraes
Polo AESabesp Sul - Antonio Ramos Batagliotti
POlos AESabesp Regionais
Coordenador dos Polos Regionais - Antonio Carlos Gianotti
Polo AESabesp Baixada Santista - Zenivaldo Ascenção dos Santos
Polo AESabesp Botucatu - Rogélio Costa Chrispim
Polo AESabesp Caraguatatuba - Sidney Morgado da Costa
Polo AESabesp Franca - Mizue Terada
Polo AESabesp Itatiba - Carlos Alberto Miranda Silva
Polo AESabesp Lins - Marco Aurélio Saraiva Chakur
Polo AESabesp Presidente Prudente: Gilmar José Peixoto
Polo AESabesp Vale do Paraíba - Sérgio Domingos Ferreira
Coordenação do 24º Encontro Técnico AESABESP e Fenasan 2013:
Presidente: Gilberto Alves Martins.
Diretor/ Fenasan: Olavo Alberto Prates Sachs.
Diretora/ Encontro Técnico: Sonia Maria Nogueira e Silva.
Membros: João Augusto Poeta, Paulo Ivan Morelli Franceschi, Maria Aparecida
S. de Paula, Nélson César Menetti, Tarcisio Luis Nagatani e Walter Antonio
Orsatti. Apoios: Maria Flávia S. Baroni, Maria Lúcia da Silva Andrade, Monique
Funke, Paulo Oliveira, Rodrigo Cordeiro e Vanessa Hasson.
Órgão Informativo da Associação dos Engenheiros da Sabesp
37 Visão de mercado
Missão Econômica de Israel, na Fenasan 2013
38 Acontece no setor
Projetos Socioambientais
48 Projeto Ecoeventus AESabesp: uma promoção de mudanças de hábitos
49 AESabesp novamente na Febrace 2013
50 Conheça nossa carteira de projetos
4
Saneas
Jornalista Responsável:
Maria Lúcia da Silva Andrade – MTb. 16081
Colaboração: Marina Bahia Gonçalves – MTb. 00.68799
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Associação dos Engenheiros da Sabesp
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Bela Vista - 01327-002 - São Paulo/SP
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Fax: (11) 3141 9041
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matéria tema
A necessidade
de ETAs e ETEs
compactas
matéria tema
A existência de condições mínimas de infraestrutura de saneamento básico é uma condição
fundamental para o desenvolvimento sustentável
de qualquer comunidade, por menor que ela seja.
E para corresponder à expectativa dessa necessidade, a Saneas aborda, nesta edição, exemplos de ETA
(Estação de Tratamento de Água) e ETE (Estação de
Tratamento de Esgoto) compactas, na implantação
de sistemas de água e esgoto.
As ETAs compactas podem ser utilizadas para
o tratamento de água da rede pública, poço artesiano, rio ou mina, com o principal propósito
de conferir potabilidade à água e ainda operar
os processos de eliminação de cor, turbidez, odor,
remoção de matéria orgânica, tratamento bactericida, dureza, ferro, manganês, cloraminas (gosto
de cloro), amônia, metais pesados, sólidos dissolvidos e sedimentáveis. Também são utilizadas
em pequenas regiões e condomínios, hospitais,
indústrias, hotéis, lavanderias, supermercados, escolas, autopostos e por empresas transportadoras
fornecedoras de água. O seu ponto positivo é a
necessidade de pouco espaço necessário para sua
instalação e realização dos processos de floculação, decantação, filtração e desinfecção.
De acordo com Marcelo Romanelli, diretor técnico da ETA Engenharia de Tratamentos de Águas
Ltda., empresa situada em Cambé-PR, expositora da
Fenasan e responsável pela ETA compacta da foto
abaixo, cuja capacidade é para 60 m3/h, num mundo
globalizado, é imperativo que as empresas busquem
novas tecnologias. O investimento de sua empresa
na busca por materiais e tecnologias abrange mercados internacionais, em especial Europa e Estados
Unidos. “Mecanismos hidráulicos com inovações
exclusivas, como o nosso sistema de câmaras de
filtração com lavagem recíproca que garante produção efetiva 25% maior em relação aos sistemas
existentes hoje no mercado e aplicação de sistemas
de flotação em E.T.A.s e E.T.E.s compactas fazem parte de nosso investimento e trabalho continuado de
desenvolvimento de produtos cada vez mais eficientes”, afirma.
O executivo ainda observa que passou a existir
no Brasil uma grande massa de fabricantes de estações, não especializados: “é quase um vale-tudo”,
observa e ainda destaca outro entrave: “a desoneração fiscal mais do que atrasada do nosso setor e
linhas de crédito realmente acessíveis às empresas
e instituições tanto da iniciativa privada quanto
pública é essencial para o desenvolvimento do nosso setor”.
Todavia, Romanelli admite que mercado nacional
para os fabricantes de equipamentos desse processo
está em plena expansão. Para ele,
dois pontos principais devem ser
considerados neste quesito: 1 - O
tempo de maturação e desenvolvimento do conceito de compra
que varia em até 2 anos ou mais
até a conclusão do processo final de aquisição. 2 – O tempo de
execução da construção de uma
estação compacta. Para o fabricante, isso varia de 03 a 06 meses, sendo os valores envolvidos
normalmente elevados e os prazos
de recebimento normalmente com
essa extensão. “Isso implica em necessidade de capital de giro muito
alto e muitas vezes compromete
seriamente o operacional das empresas”, deduz.
ETA compacta da empresa ETA Engenharia de Tratamentos de Águas
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Saneas
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matéria tema
A importância das ETEs compactas
Da mesma forma, as ETEs compactas geralmente também atendem a organismos de contingente de baixo a médio consumo. Vale destacar
que, de acordo com levantamento do Ministério
das Cidades, no Brasil, cerca de 50% do esgoto
produzido é coletado através de rede e somente
10% do esgoto total é tratado. O resultado é que
as regiões metropolitanas e grandes cidades concentram grandes volumes de esgoto coletado que
é despejado sem tratamento nos rios e mares que
servem de corpos receptores. Em consequência a
poluição das águas que cercam nossas maiores
áreas urbanas é bastante elevada, dificultando e
encarecendo, cada vez mais, a própria captação de
água para o abastecimento.
Com referência aos grandes gargalos do País,
para absorver esta demanda, Giovani Toledo, gerente de Mercado da Unidade de Negócios da Mizumo, empresa paulista integrada ao Grupo Jacto,
expositora da Fenasan e referência nacional em
estações pré-fabricadas para tratamento de esgoto sanitário, “o Brasil ainda possui uma significativa carência em saneamento e distribuição de
água, problemas que exigem muitos investimen-
8
Saneas
tos, cuja solução não é de curto prazo. No entanto, os governos Federal, Estaduais e Municipais,
bem como as concessionárias de serviços de saneamento ambiental públicas e privadas tem colocado em pauta projetos e recursos nesse sentido,
voltados a toda a população”.
Toledo ainda cita que a iniciativa privada complementa esta atuação, muitas para atender a
legislação e outras, especialmente, com foco em
construções ‘verdes’, com a adoção de medidas
que otimizem o consumo de água, com a instalação de ETEs e reutilização do efluente tratado,
entre outras ações cotidianas, que ajudam em
muito na preservação e na melhor utilização dos
recursos hídricos. Muitas discussões em torno das
questões ambientais têm ocorrido no País e no
mundo, chamando a atenção da sociedade para
problemas importantes nesta área, seja na necessidade de acesso a sserviços básicos, por meio de
políticas públicas, ou na conscientização sobre o
uso correto dos recursos hídricos.
A iniciativa privada também se empenha em
incluir em seus novos empreendimentos medidas voltadas à preservação ambiental, muitas das
quais adequadas às exigências da Certificação
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matéria tema
LEED® (Leadership in Energy and Environmental
Design), que auxilia o desenvolvimento da indústria da construção sustentável no país.
Em considerações sobre as tecnologias desenvolvidas para ETEs, para contemplar as exigências
do mercado, o executivo da Mizumo, que possui
contratos com a Sabesp, aponta um atendimento
dedicado e aplicações customizadas, a partir de
linhas padronizadas, que combinam tecnologias,
que podem ser instaladas num curto prazo, atendem normas e resoluções ambientais, permitem
ser ampliadas, removidas e transportadas para outro local, tem baixo custo operacional, requerem
pouco espaço físico para instalação, tem serviço
de pós-venda com equipe própria e garantia de
desempenho no tratamento biológico do esgoto.
Giovani Toledo, gerente de Mercado da Unidade de Negócios
da Mizumo, empresa paulista integrada ao Grupo Jacto
Sobre a situação do mercado nacional para os
fabricantes de equipamentos desse processo, o
segmento tem grande potencial de crescimento
no País, tendo em vista o grande déficit observado, principalmente, nos serviços de esgotamento
sanitário, que chegam a cerca de 50% das residências brasileiras. Por outro lado, no Brasil e no
mundo, percebe-se o aumento da conscientização
de representantes do governo, de empresários e
cidadãos no que diz respeito a este tema e algumas ações pontuais já são colocadas em prática. A
expectativa da Mizumo é que, em 2013, os negócios junto a companhias de água e esgoto cresçam
25% (*).
Estudo de caso: utilização de ETEs
compactas em Itaquaquecetuba – SP
Um exemplo de sucesso de utilização de ETE
pré-fabricada e transportável da Mizumo está
nos Projetos Guatambu e Mandi, de Itaquaquecetuba (SP), desenvolvidos para atender a
Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo). Os contratos entre as empresas fazem parte dos investimentos do Projeto Tietê para despoluição do rio.
A ETE Guatambu tem capacidade para
tratar até 31,92 litros de esgoto por segundo, beneficiando mais de 18 mil moradores de
oito bairros. O sistema Mandi, com capacidade
para tratar 31,05 litros de esgoto por segundo
e que também irá favorecer mais de 18 mil
pessoas, complementará o projeto, que visa
garantir mais saúde e qualidade de vida à população de Itaquaquecetuba.
Para a instalação dos sistemas Mizumo
nos Projetos Guatambu e Mandi foram executadas as obras de infraestrutura, como rede
coletora de esgoto, de emissários e de recalques, estações elevatórias, poços de visitas e
de inspeção, lajes radiers, casa de máquinas,
fundações, serviços de terraplanagem, entre
outros. As ETEs atenderam, principalmente,
aos requisitos exigidos pelo cliente no que
diz respeito à possibilidade de, num futuro,
serem modificadas, ampliadas ou transportadas para outro local.
(*) Colaboração: Regiane Damasceno e Sheila Diez (informações e imagens da Mizumo)
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Saneas
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entrevista
Reynaldo Eduardo
Young Ribeiro,
presidente da
AESabesp na Gestão
2013-2015, é
Engenheiro Industrial
(UNISANTA) e
Sanitarista (FSP/USP).
Mestre em Engenharia
Urbana pela UFSCar –
Universidade Federal
de São Carlos.
Na Sabesp, atua
como Engenheiro da
Superintendência de
Gestão de Riscos e
Qualidade. Durante
os últimos vinte
cinco anos teve,
como principais
responsabilidades,
coordenar os
processos gerenciais
internos, operacionais
e de manutenção
nos municípios da
Baixada Santista,
implementando
políticas públicas e
projetos empresariais
da Sabesp na área
de saneamento, meio
ambiente e gestão
urbana regional.
10
O presidente da AESabesp, Reynaldo
Young, aborda a importância do
24º Encontro Técnico AESabesp Fenasan 2013
Em 2013, é a primeira edição do Encontro Técnico AESabesp-Fenasan, que o engenheiro Reynaldo E.
Young Ribeiro atua como presidente da Associação dos Engenheiros da Sabesp, entidade realizadora e
promotora deste evento, considerado a maior realização técnica-mercadológica, em saneamento, na
América Latina. Contudo, ele já o conhece muito bem, pois na gestão anterior da AESabesp exerceu a
função de Diretor Técnico, responsável direto por todo o processo de elaboração tanto do Congresso
quanto da Feira.
Com mais de trinta anos de convivência diária na Sabesp, Reynaldo acompanha o crescimento da
AESabesp e desse evento, desde quando era um jovem engenheiro na Unidade de Negócio da Baixada
Santista. A primeira edição, feita em 1990 em São Paulo, com as palestras técnicas realizadas no Auditório da Cetesb e os estandes dos primeiros expositores, montados sob a marquise do prédio principal
da Sabesp na Costa Carvalho, é também para ele uma imagem gravada para sempre em sua carreira
profissional, como na de todo sabespiano. Por isso, que ele fala à Saneas, com muita propriedade, sobre
a importância dessa iniciativa.
Saneas: Do 1º ao 24º Encontro Técnico- Fenasan, o senhor acha que mudou muita coisa?
Reynaldo: Evidentemente, crescemos em cada
ano, em todos os aspectos, em compasso os
novos cenários do setor, em âmbito mundial,
até por que tivemos o privilégio de construir
uma formação técnica dentro da própria
Sabesp, uma empresa totalmente antenada
com as exigências do mundo globalizado que
procura atender a todas as exigências que
essa condição exige, a ponto de estar entre
as melhores do mundo. Porém, teve um lado
que se manteve o mesmo nesses 24 anos: o
entusiasmo dos engenheiros que organizaram
os primeiros eventos e o orgulho dos participantes. Ainda vejo esse orgulho na postura
dos profissionais veteranos do setor de saneamento, tanto da Sabesp quanto de outras
concessionárias e das empresas privadas, que
transitam pelos corredores da feira e pelas
salas do congresso. Por outro lado, vejo tam-
Saneas
bém os mais jovens aproveitando estes conhecimentos porém inovando conceitos com o
mesmo entusiasmo e comprometimento nosso
naqueles anos. E o mais relevante é que todos
procuram compartilhar seus conhecimentos
e experiências, fazendo desse momento um
imprescindível intercâmbio em que nos tornarmos ainda mais reconhecidos profissionalmente no cenário do saneamento nacional.
Saneas: Hoje, qual é sua visão sobre o 24º Encontro Técnico AESabesp- Fenasan 2013?
Reynaldo: Trata-se de um evento que está entre as maiores referências mundiais, em termos
de inovação tecnológica, intercâmbio de ações
e abertura de mercado. É a junção das maiores empresas do setor de saneamento ambiental, com seus produtos, serviços e tecnologias
e dos mais capacitados profissionais do Brasil.
Podemos dizer que, hoje, estamos consolidados
como um grande impulsionador do avanço tec-
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entrevista
nológico e das boas práticas de gestão nas empresas
de saneamento públicas e privadas do setor de saneamento do País.
Saneas: Em sua opinião, quais foram os segmentos
mais impulsionados pelo desenvolvimento tecnológico, vistos nesse evento?
Reynaldo: Ao longo desses 24 anos, os Encontros
Técnicos, em caráter simultâneo com a Fenasan,
promoveram grandes transformações na área de
tecnologia e inovação. Entre as mais importantes, eu destacaria, como exemplo, as tecnologias relacionadas ao controle e redução de
perdas e automação industrial,
que definiram uma nova era
dentro do setor.
Saneas: Como o senhor avalia a
temática principal desta edição,
em 2013: “Energia para o Saneamento Ambiental”?
Reynaldo: Como uma das prioridades nacionais. O Brasil está
desenvolvendo importantes projetos de engenharia e elaborando
políticas públicas voltadas para o
controle ambiental e para a gestão energética, principalmente
nos setores considerados como
“grandes consumidores”, que inclui a indústria de base e o saneamento, o que nos diz respeito de
forma direta.
“Trata-se de um
evento que está
entre as maiores
referências
mundiais, em
termos de inovação
tecnológica,
intercâmbio de
ações e abertura de
mercado. estamos
consolidados
como um grande
impulsionador do
avanço tecnológico
do setor no país.”
Saneas: Por que hoje este evento também é definido como um
Projeto Socioambiental da AESabesp?
Reynaldo: Para a AESabesp atender a uma importantíssima questão social que é a universalização
dos serviços de saneamento e a conscientização
ambiental. Até 2008, a AESabesp era uma entidade de classe como muitas outras, formada por
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engenheiros, arquitetos, geólogos, geógrafos,
tecnólogos e demais profissionais do corpo técnico da Sabesp. Contudo, a partir desse ano ela
obteve uma qualificação de OSCIP (Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público), conferida pelo Poder Público Federal, por meio da Lei
9.790/99, que lhe permitiu criar uma carteira de
projetos socioambientais e o cadastramento de
especialistas. Dessa forma, a Fenasan é hoje uma
das maiores fontes de captação de projetos e de
cadastramento de profissionais especialistas do
setor de saneamento.
Saneas: Como foi estar a frente
de todo o preparo da Fenasan
2013, agora como presidente da
AESabesp?
Reynaldo: Muito gratificante e
motivador, principalmente por
que existe o comprometimento
de toda uma equipe talentosa,
vigorosa e vibrante, que compartilha com a diretoria executiva todas as dificuldades e
superações, além de se envolver
por completo na solução dos
problemas pontuais, para que o
resultado geral seja impecável.
Saneas: E qual é a sua expectativa
para essa edição?
Reynaldo: A melhor possível.
Com base nos índices do ano
passado, estimamos uma visitação na feira de 17.000 pessoas,
pois a exposição possui mais de
220 estandes além das oito mesas redondas e de cerca de 110
palestras técnicas com um público qualificado,
além da repercussão das palestras motivacionais,
a serem proferidas pelo especialista em recursos
humanos, Rogério Martins, e uma das maiores
personalidades do esporte nacional, Oscar Schmidt, também um exemplo de superação.
Saneas
11
Fenasan 2013 - feira nacional dE saneamento e meio ambiente
24º encontro técnico aesabesp - congresso nacional de saneamento e meio ambiente
24º Congresso Técnico
AESabesp - Fenasan 2013
O maior evento de
saneamento ambiental na AL
A cada R$ 1,00 investido em saneamento gera um benefício econômico de R$ 4 em saúde e qualidade de vida
A AESabesp (Associação dos Engenheiros da Sabesp) tem a grande satisfação de realizar, no
período de 30 de julho a 01 de agosto de 2013,
a sua 24ª edição da Fenasan (Feira Nacional de
Saneamento e Meio Ambiente), com horário de
visitação gratuita das 13 às 20 horas, e seu 24º
Congresso Técnico, com horário de programação
das 9 às 18 horas, no Expo Center Norte (Pavilhão
Azul), em São Paulo – SP.
Consolidado como o maior evento técnico-mercadológico da América Latina, no setor de saneamento ambiental, sua expectativa é aumentar o
público de 2012, computado em 17.000 visitantes,
para difundir novas tecnologias, discutir políticas
de incentivo e sedimentar a sua economia, uma
vez que é previsto um aporte de R$ 508 bilhões,
a serem aplicados até 2033, com a implantação do
Plano Nacional de Saneamento Básico.
A AESabesp visualiza que o destino desses investimentos surte efeitos em outras esferas da eco-
12
Saneas
nomia que implicam no desenvolvimento do País,
como meio ambiente, educação, habitação, redução
da pobreza e principalmente saúde. De acordo com
a OMS (Organização Mundial da Saúde) cada dólar
investido em saneamento gera uma economia de 4
dólares em prevenção de doenças de veiculação hídrica, uma das grandes causas da mortalidade infantil em regiões sem infraestrutura.
Para a Fenasan 2013, foram confirmadas as
presenças de mais de 220 investidores/expositores,
geralmente empresas fabricantes de equipamentos
para o setor, criadoras de programas de desenvolvimento da área, prestadoras de serviços e de demais
segmentos complementares à esfera do saneamento. A maioria, mesmo as multinacionais, já opera no
mercado brasileiro e há anos investe no potencial
da Fenasan. Contudo, 9 delas são estrangeiras - com
bases nos EUA, Alemanha, Espanha, Portugal, Reino
Unido, Turquia, Israel e China. E cerca de 35 estão
participando pela primeira vez dessa realização.
maio / junhoFonte:Portal
/ julho Mundo
| 2013Sustentável
Fenasan 2013 - feira nacional dE saneamento e meio ambiente
24º encontro técnico aesabesp - congresso nacional de saneamento e meio ambiente
Realizações do Congresso Técnico
Sob o tema “Energia para o Saneamento Ambiental”,
assunto que está na pauta das prioridades nacionais, o
24º Congresso Técnico AESabesp contará com as participações de vários expoentes da esfera pública do saneamento, dos dirigentes da Sabesp, além de agregar 8
mesas redondas e 108 palestras técnicas, de autorias de
docentes de universidades, de técnicos de vompanhias de
saneamento de todo o País e de grupos privados, voltados para eficiência operacional, recuperação de áreas
degradadas, novas tecnologias, preservação ambiental e
políticas públicas do setor.
Ações Especiais
■■ Durante os três dias da realização do evento, o
Instituto Oniki do Brasil, irá dispor sua equipe de
massoterapia, para sessões de massagem e relaxamento, Trata-se de uma iniciativa voltada à inclusão social, uma vez que maior parte dos massoterapeutas são portadores de deficiência visual.
■■ Haverá transporte gratuito da Estação Tietê do Metrô
Tietê para o Pavilhão Azul do Expo Center Norte, em
vans contratadas pela AESabesp, das 8 às 20 horas.
■■ A AESabesp, dentro do seu Projeto EcoEventus de
conscientização ambiental, promoverá a reciclagem de material produzido durante o evento, com
destinação específica de resíduos como pet, plástico, alumínio, isopor, papel e papelão e embalagens
tetra pack.
■■ A AESabesp, em sua condição de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público)
atenderá, em seu estande, os interessados em
cadastrar projetos socioambientais em sua
Carteira de Projetos e de Especialistas.
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ou tablet e acesse a
planta interativa
Minicursos confirmados para o
24º Encontro Técnico AESabesbep
Também serão realizados três cursos, das 9h00
às 18h00, com vagas limitadas em até 25 participantes. As inscrições podem ser feitas pelo
e-mail: [email protected].
Dia 30.07: “Introdução às Execuções de Obras,
de Redes de Águas e Esgotos por Método Não
Destrutivo (MND)”
Coordenador/Instrutor: Sérgio Palazzo
Dia 31.07 – MASP_E: Aprendendo a Solucionar Problemas em Sistemas de Esgotamento
Sanitário
Coordenador: Mário Augusto Bággio
Instrutora: Carolina de Barros Bággio
Dia 01.08 – Formulando e Executando Estratégia de Redução e Controle de Perdas em
Sistemas de Abastecimento de Água
Coordenador/Instrutor: Mário Augusto Bággio
Demais instrutores: Ary Maóski e Carolina de
Barros Bággio
Fenasan: Feira Nacional de Saneamento e
Meio Ambiente
Promotora: Associação dos Engenheiros da Sabesp
Horário: 13h00 às 20h00
(visitação gratuita para maiores de 16 anos)
Congresso Técnico AESabesp
Horário: 9h00 às 18h00 (participação mediante inscrições)
Data: 30/07, 31/07 e 01/08/2013
Local: Pavilhão Azul do Expo Center Norte
Rua José Bernardo Pinto, 333 – São Paulo – SP
Serviços disponíveis no local: Estacionamento,
Restaurante, Wi-Fi
Tranporte gratuito: Serviço de vans ida e volta, partindo
da Estação Tietê do Metrô, das 8 às 20 horas.
Mais informações:
www.fenasan.com.br | www.aesabesp.org.br
Ou acesse: www.clickmap.com.br/fenasan
maio / junho / julho | 2013
Saneas
13
Programação: 24º encontro técnico aesabesp
Jaçanã 1
Jaçanã 2
Jaçanã 3
9h00 – 9h20
Determinação da
concentração de sulfeto
nos interceptores de
esgotos - importância na
gestão do controle da
corroção e de odores
Helvecio Carvalho
de Sena - Sabesp
Análise da produção de
biogás em aterro sanitário
por meio de métodos
geofísicos
Cesar Augusto Moreira
Unesp
TDT- Time de
desenvolvimento
tecnológico no processo
decisório da UN Leste
Nélson César Menetti
Sabesp
Solução de abastecimento
para a alça oeste do
sistema integrado
metropolitano de São
Paulo
Victor Ganem Neto
Sabesp
9h20 – 9h40
Definição de rotas para
coleta porta-a-porta de
óleo residual de fritura
visando o reuso
Renato Binoto
Ufscar
Sistema mútuo de
geração de energia
elétrica
José Nilton Sabino
SM Automação
A contribuição de novos
sistemas de informática
para os estudos
hidrológicos
Alisson Gomes de Moraes
Sabesp
9h40 – 10h00
10h00 – 10h20
10h20 – 10h40
O uso do aço galvanizado
visando o aumento
da durabilidade
das estruturas de
concreto para obras de
saneamento
Lucy Ines Olivan
Techconsult Engenharia
/ Faap
Solução do abastecimento
do booster Cadiriri com a
melhor opção energética
Renato de Sousa Avila
Sabesp
Prospecção tecnológica
do setor de saneamento
realizada pela Sabesp
Cristina Knörich Zuffo
Sabesp
Avaliação da taxa de
Adequação da EEA
infiltração e do coeficiente
Perdizes para atender
de retorno nas redes
a demanda de
coletoras do sistema de
abastecimento crescente
esgotamento sanitário de melhorando sua eficiência
Pato Branco - PR
energética
Romulo Ruiz Gasparini
Renato de Sousa Avila
Sanepar
Sabesp
Utilização de caminhão
de auto reciclagem na
limpeza de rede coletora
Anderson de
Carvalho Lima
Sabesp
Análise comparativa da
eficiência das unidades de
negócio da Sabesp - um
estudo apoiado em DEA
Alba Valéria Moraes
Amaral Rocha
USP / Sabesp
Gestão sustentável
dos recursos hídricos cenários da eficiência do
reúso de água
Maria Cristina Gragnani
Alves - Sabesp
Avanço no gerenciamento
de programas
José Jairo Varoli
Sabesp
Case real - Projeto
Aquapolo
Marcos Storte
Viapol
PV ventosa para esgoto
Rogério Seiji Nakagawa
Sabesp
Utilização de biofiltro
para o tratamento dos
odores de uma estação
elevatória da RMSP
Allan Saddi Arnesen
Sabesp
10h40 – 11h00
11h00 – 12h30
Implantação do aterro
sanitário do município de
Socorro/SP
Marcos José Lomonico
Sabesp
Introdução às
execuções de
obras, de redes
de água e esgotos
por métodos não
destrutivos (MND)
Coordenador/
instrutor:
Sérgio Augusto
Palazzo
Pella Engenharia
Coffee-break
Aproveitamento
Plano de contingência
energético do biogás de operacional do sistema de
Recomposição de
estações de tratamento
abastecimento de água pavimentação em serviços
de esgotos
Paulo Massato Yoshimoto de saneamento ambiental
Américo Sampaio
Sabesp
Dante Ragazzi Pauli
Sabesp
Giuliano S. Deliberador
ABES
Victor Bustani
DAEE
Rita Moura Fortes
GIZ - Agência de
Alexandre Tassoni
Faculdade Mackenzie
Cooperação Alemã
Sabesp
Joaquim Marins Neto
Rosmeiry Vanzella Vicente
José Francisco Proença
Sabesp
Sabesp
Sabesp
12h30 – 14h00
Energias alternativas
e aplicações no
saneamento
Luiz Paulo de Almeida
Neto
Sabesp
Arnaldo Jardim
Câmara dos Deputados
Ruberval Baldini
Abeama
Continuação do
Curso
Intervalo para almoço
Beneficiamento de biogás
para injeção na rede de
gás natural ou uso como
combustível veicular:
14h00 – 15h00
tecnologias, regulamentos
e plantas em operação
Rosane Ebert Miki
Sabesp
Princípios de restauração
ecológica e biocultural
em áreas degradadas de
Mata Atlântica
Sueli Nicolau
Fundepag
Novas tecnologias para
tratamento de esgoto com
potencial para reuso case ETE Capivari
Renato Rossetto
Sanasa
Ações socioambientais
em feira de negócios Projeto Ecoeventus
Maria Aparecida Silva
de Paula Santos Cláudia
Bittencourt
Aesabesp
15h00 – 16h00
Secador solar
Waldo Villani
Pieralisi do Brasil
SQ Flex - energias
renováveis no
saneamento ambiental
Domingos Alves e Renato
Zerbinatti
Bombas Grundfos
A convenção 167 da OIT
sobre segurança e saúde
na construção civil
Luis Manuel Alves Dias
Universidade Técnica
de Lisboa
Sistema integrado de
infraestrutura verde e
reciclagem de água e
resíduos orgânicos
João Manuel Linck Feijó
Ecotelhado
16h00 – 17h00
Tecnologias para
tratamento de lodo
José Maria e Luiz Ramos
Pieralisi do Brasil
Soluções sobre sistemas
de bombeamento
Greco Tusset de Moura
Higra Industrial
Auditorias técnicas de
gestão de obras na
construção civil
Luis Manuel Alves Dias
Universidade Técnica de
Lisboa
Tanque modular Fortlev solução para armazenar
milhões de litros de água
Péricles da Rocha
Moreira Filho
Fortlev
17h00 – 18h00
14
Casa Verde
Saneas
Continuação do
Curso
Palestra de encerramento do dia
Oscar Schmidt
maio / junho / julho | 2013
programação em 12 de julho - sujeita a alterações
Terça-feira, 30 de julho
Vila Guilherme
Programação: 24º encontro técnico aesabesp
9h00 – 9h20
Metodologia da base de
remuneração regulatória
da primeira revisão
tarifária do estado de
São Paulo
Ester Feche Guimarães
Sabesp
Jaçanã 1
Jaçanã 2
Jaçanã 3
Casa Verde
Aplicação de auditoria
housekeepink como
Economia de energia no
procedimento para melhoria controle operacional no
do controle operacional
sistema de abastecimento
em estação de tratamento
de água - algoritmos e
de esgoto e estação de
aplicações
tratamento de água
Flavio Ciparrone
Jaqueline Aparecida da
Escola Politécnica da USP
Rocha - Sabesp
Novas tecnologias
aplicadas na instalação
de válvulas redutoras de
pressão
Eliane Xavier
Sabesp
9h20 – 9h40
Desenvolvimento de
Vantagens na utilização de
protótipo para avaliação
motores diesel acoplados
Aplicação das técnicas de
da eficiência de
diretamente a bombas para intervenção em adutoras
transferência de oxigênio - contingência em casos de
em carga no sistema de
OTE em sistemas de lodos interrupção no fornecimento
adução canoas
ativados
de energia elétrica
Alberto Ribeiro
Bruno Sidnei da Silva
Marcio Barbeto Menezes
Sabesp
Sabesp
Sabesp
Sinistros operacionais,
mais uma oportunidade
para melhoria no sistema
de distribuição e coleta
Daniel Pyrrho Tambasco
Sabesp
9h40 – 10h00
Ações para redução
de perdas reais em um
Cemeo - a inovação
Sistemas de tratamento de setor de abastecimento:
no monitoramento de
esgotos
maximização dos resultados sistemas de abastecimento
José Roberto Guimarães
através da metodologia
e coleta com foco na
de Almeida
dos distritos de medição e
gestão da informação
Aesabesp
controle virtuais
Aristides Abrantes S Neto
Marcelo Renato da Silva
Sabesp
Andrade - Sabesp
Em busca do ativo
perdido - utilização de
rádio frequencia para
identificação de ativos
enterrados
Isac Ferraz
Sabesp
10h00 – 10h20
Representação institucional
da Sabesp no Comitê da
Bacia Hidrográfica do
alto Tietê: propostas para
colaboração do técnico de
participação comunitária
Magali Bittencourt Sabesp
10h40 – 11h00
Se liga na rede
Elaine Alves da Silva
Sabesp
Coffee-break
Água de reuso e
sustentabilidade hídrica
Rodolfo Costa e Silva
Pedro Mancuso
Sabesp
Ivanildo Hespanhol
Américo Sampaio
Sabesp
Continuação do
Curso
Intervalo para almoço
Programa de sucessão e
carreira - desenvolvendo
líderes para o futuro
Universidade Empresarial
Sabesp
Extremos
hidrometereológicos
e gestão de riscos
operacionais
Humberto Ribeiro
da Rocha
USP
Avaliação do controle de
perdas físicas em redes de
distribuição de água na
região metropolitana
de São Paulo
Aldo Roberto S. Diniz
Unicamp
Reatores anaeróbicos para
Blocos Pluvitec: Inovação
tratamento de efluentes
Tratamento de efluentes
tecnológica em reforma e
industriais e domésticos com aplicação de Oxigênio construção de fundos de
15h00 – 16h00
Nivaldo Dias
Puro
filtros de areia: Apresentação
Paques Brasil Sistemas
Marcos Galdeano
do Case SABESP
para Tratamento de
Linde Gases
Flávio Alcântara e Marcos
Efluentes
Honorato Alves - Hidro Solo
16h00 – 17h00
Cobrança pelo uso da
água no estado de São
Paulo
Mariza Guimarães Prota
Sabesp
Gestão integrada de
Um novo desafio:
A participação da sociedade
recursos hídricos – o uso
profissionais qualificados
civil na promoção do
da água
no setor de saneamento
saneamento ambiental
Ricardo Guilherme Araujo
João Batista Comparini
Vanessa Hasson - Aesabesp
Sabesp
Sabesp
Vera Mazagão Ribeiro
Mônica Ferreira do Amaral
Dante Ragazzi Pauli
Abong
Porto
ABES
Everton de Oliveira
USP – Poli
Francisco Kurimori - CREA
Abas / Aidis
Francisco Lahóz
José Rodolfo Scarati
José Mário Carneiro
Consórcio PCJ
Martins - USP/Poli
Oficina Municipal
12h30 – 14h00
14h00 – 15h00
Coordenador:
Mário Augusto
Bággio
Hoperações
Consultoria
Estruturação de uma
Avaliação da comunidade
Instrutora:
nova cadeia de valor para
de algas e cianobactérias
Implantação da
empreendimentos da
Gestão de energia elétrica Carolina de Barros
das lagoas de
Bággio
manuteção preditiva na Sabesp: estabelecendo um
com redução multas
estabilização
gestão de hidrometria
canal de comunicação com
Jean Carlos Pessoa
de tratamento de
Ricardo Batista dos Santos fornecedores de serviços
de Araújo
esgotos sanitários
Sabesp
de engenharia
Sabesp
Baptista Bina
Arisnandes Antonio da
Ufscar
Silva - Sabesp
Diagnóstico da reservação
no sistema integrado
10h20 – 10h40
da RMSP
Kamel Zahed Filho
Sabesp
11h00 – 12h30
MASP_E:
aprendendo
a solucionar
problemas em
sistemas de
esgotamento
sanitário
Tratamento de resíduos:
tratamento térmico e
biodigestão
Patricia Oliveira
Rogério Seródio
Centroprojekt do Brasil
17h00 – 18h00
maio / junho / julho | 2013
Tubulações de alta qualidade
de PRFV – sistema de
Economia de energia em
controle de qualidade por
processos de tratamentos
uma vida útil de mais de
de efluentes
50 anos; instalação por
José Donizete
peroração com curvas e com
dos Santos
tubos de pressão
Sulzer
Hobas América Latina
Urbanização inteligente,
recursos, inovações e
soluções para o amanhã
Wolf-Dietrich Müller
IFAT Entsorga
PAM Serviços ao
seu alcance
Paulo Moraes
Saint-Gobain
Canalização
Continuação do
Curso
Tubo corrugado de
polietileno grande
diâmetro para esgoto
e drenagem
Luiz Antônio Maranhão
Pereira
Poly Easy
Palestra de encerramento do dia
Rogério Martins
Saneas
15
programação em 12 de julho - sujeita a alterações
Quarta-feira, 31 de julho
Vila Guilherme
Programação: 24º encontro técnico aesabesp
Sexta-feira, 1 de agosto
Vila Guilherme
Jaçanã 1
Jaçanã 2
9h00 – 9h20
9h20 – 9h40
Estudo de caso: projeto
descoberto coberto
Remoção de fósforo do
- estratégias para
efluente de ETE utilizando recuperação ambiental do
coagulante orgânico
lago descoberto
Rafael de Souza Bergo
Celia Maria Machado
Cesan
Ambrozio-Companhia de
Saneamento Ambiental
do Distrito Federal
Avaliação dos custos de
operação e manutenção
de ETES de acordo com
o processo de
tratamento adotado
Fernando Rodrigues da
Matta Baptista
Cesan
A eficiência do tratamento
biológico de efluente têxtil
in natura por Aspergillus
Niger AN400 em
bateladas
Andreza Dnarla
Oliveira Santos
Instituto Federal do Ceará
Ensaios de tratabilidade
da água de Venda Nova
do Imigrante
vRafael de Souza Bergo
Cesan
Sistemas de automação
de estações de tratamento
de água e efluentes
através da distribuição
atomizada de nós
inteligentes, perfazendo
sensoriamento e atuações
wireless em sincronismo
eventual ou temporal
José Luiz Bozzetto
BCM Engenharia
Legislação e
regulamentação
do aproveitamento
energético de biogás de
aterros sanitários
no Brasil
Flavia França Dinnebier
Universidade Federal de
Santa Catarina
Estudos de aquíferos
como ferramenta de
gestão empresarial
frente à problemática do
desabastecimento
Mateus Delatim Simonato
Servmar Serviços Técnicos
Ambientais
9h40 – 10h00
Implantação de um
sistema de alagados
construídos para
tratamento de resíduos
esgotados de tanque/
fossa séptica
Édio Damásio da
Silva Junior
Universidade Federal de
Goiás
10h00 – 10h20
Como é tratado o
esgoto de São Luís?
Fundamentos sobre
tratamento de efluentes
domésticos e a atual
condição das estações de
tratamento de esgoto da
capital maranhense
Mayssa Alves da Silva
Unidade de Ensino
Superior Dom Bosco
Levantamento do
comportamento
energético
César Augusto Sanders
Copasa
Estimativas de
submedição de um
parque de hidrômetros a
partir de taxas anuais de
redução da eficiência
da medição
Marcelo Dalcul Depexe
Sanepar
10h20 – 10h40
Remoção biológica de
nitrogênio e matéria
orgânica de lixiviado
de aterro sanitário em
reator de lodo ativado em
batelada sequencial
Lara Lessa Feijó
USP
Análise da capacidade
tamponante do meio de
degradação dos resíduos
sólidos urbanos dispostos
em um lisímetro
Raul Batista Araujo
de Sousa
Universidade Federal de
Campina Grande
A evolução na gestão
de perdas - novas
ferramentas e
metodologias
Luiz Celso Braga Pinto
Cagece
Pós-tratamento de esgoto
sanitário utilizando
wetland
Filliphe Mota de Carvalho
Universidade Federal
do Rio de Janeiro
Análise de ciclo de vida
energética em sistemas
de abastecimento de
água: o caso do SIAA de
Feira de Santana
Eduardo Cohim
UEFS
10h40 – 11h00
11h00 – 11h20
Casa Verde
Formulando
e executando
estratégia de
redução de
controle de perdas
em sistema de
abastecimento de
água
Coordenador:
Mário Augusto
Bággio
Hoperações
Consultoria
Instrutores:
Ary Maóski
Carolina de Barros
Bággio
Coffee-break
Evaporação - uma
alternativa para o
tratamento de lixiviados
de aterros sanitários
Letícia Moratelli
Universidade Federal de
Santa Catarina
11h20 – 11h40
Análise do arraste
Diagnóstico da geração
de sólidos em uma
de efluentes doméstico no
parcela experimental de
município de Toledo/PR
pavimentos permeáveis
Diani Fernanda da Silva
Cláudia de Sousa Guedes
Universidade Estadual do
Universidade Federal
Oeste do Paraná
de Goiás
11h40 – 12h00
Avaliação da atividade
Utilização da câmera
estrogênica em efluente
de inspeção para
de indústria de celulose
identificação de
kraft tratado por reator de interferências na rede de
biofilme com leito móvel esgotamento sanitário do
Lucas Alberto
município de Joinville
Fernandes Alves
Simone Malutta
Universidade Tecnológica
Companhia Águas de
Federal do Paraná
Joinville
16
Jaçanã 3
Concessão de patrocínio
por edital em empresa de
saneamento municipal de
capital misto
Thiago Zschornack
Companhia Águas de
Joinville
Saneas
Zeladoria de córregos
visando à manutenção do
programa córrego limpo
na área de atuação da
unidade de negócio
Leste – ML
Aline Vieira -Sabesp
Bromélia: agente de
Um novo olhar de gestão
melhoria do meio
para ataque às causas
ambiente ou risco à saúde
das perdas d’água da
ambiental?
Cesan
Angélica Silva da Costa
Mário Augusto Bággio
Jensen
Hoperações Consultoria
Faculdade Senai de
Tecnologia Ambiental
Dimensionamento
hidráulico de instalações
de bombeamento
Pedro Alves Silva
Sabesp
Dimensionamento
econômico de rede de
abastecimento de água
Régis Marciano de Souza
Universidade Veiga de
Almeida-UVA
maio / junho / julho | 2013
programação em 12 de julho - sujeita a alterações
ENCONTRO DE FORNECEDORES SABESP - 01 de agosto de 2013 – 5ª. Feira – manhã
Expo Center Norte - Centro de Convenções – 2º. andar – das 9h00 às 14h00
12h00 – 12h20
Vila Guilherme
Jaçanã 1
Jaçanã 2
Jaçanã 3
A contribuição de uma
operação otimizada
e eficiente das
infraestruturas de esgoto
para a sustentabilidade
dos recursos hídricos. O
case study da utilização
do software Naviat na
preservação da laguna
da Araruama
Jorge Manuel
Teixeira Tavares
Mdemaquina, Lda
Geração de energia
em sistemas de
abastecimento de água
com captação
por gravidade
Artino Quintino da
Silva Filho
Universidade Federal
de Itajubá
Saneamento e energia
um relacionamento em
busca da excelência
Jose Celso Marins
Sabesp
Vida sem morte, no
trabalho parâmetros dos
H2s
José Roberto Guimarães
de Almeida
Aesabesp
12h30 – 14h00
14h00 – 15h00
15h00 – 16h00
Casa Verde
Intervalo para almoço
Novo método de
tratamento de resíduos
Deodato Santos e Luis
Alberto Jermolovicius
Skanska
Desalinização e reúso de
águas: quebrando mitos e
revelando os sucessos
e desafios
Emilio Gabbrielli
IDA / Toray Membranes
The hoop wound
Impermeabilização e
composite pipe revolution proteção de estruturas de
for water and sewerage – concreto em ETE’s, ETA’s e
a Greener Technology
reservatórios.
Marco Volpi
João Esteves
Technobell
Sika
17h00 – 18h00
maio / junho / julho | 2013
Assinatura digital
certificada
Roberto Massaru
Watanabe
Elaboração de projeto
executivo de sistemas de
esgotamento sanitário
com utilização de torre de
carga com dutos forçados
por gravidade
Suely Matsuguma Sabesp
Aerzen, equipamento
de tecnologia rotativa a
serviço do tratamento
de água
Rainer von Siegert
Aerzen do Brasil
Soluções em PEAD
nos sistemas de
saneamento básico
Carlos do Amaral
Coutinho Bratfisch e
Eduardo Amaro
Ecopipe
Continuação do
Curso
Prêmio Aesabesp 2013
Encerramento do 24º. Encontro Técnico Aesabesp
Saneas
17
programação em 12 de julho - sujeita a alterações
Programação: 24º encontro técnico aesabesp
Fenasan 2013 - feira nacional dE saneamento e meio ambiente
24º encontro técnico aesabesp - congresso nacional de saneamento e meio ambiente
Destaques desse evento
Dia 29.07 , às 19h00: Solenidade de abertura do evento, com apresentação
da Orquestra Paulistana de Viola Caipira-OPVC
Fundada em 29/10/1997 pelo maestro Rui Torneze
é reconhecida, hoje, como a corporação musical
do gênero mais atuante no território nacional.
Sua apresentação geralmente promove um encantamento no público, por meio de um eclético
repertório , o qual vai da música caipira de raiz à
inusitadas e originais incursões na música erudita,
com passagens pela world music, new age e MPB.
Devido a abrangência musical e a originalidade e
técnica de suas interpretações a OPVC conquistou
dos ouvidos simples aos sofisticados.
O apoio didático e organizacional da OPVC se
dá pelo Instituto São Gonçalo de Estudos Caipiras, que ainda promove um elogiável trabalho de
inclusão social, pois a grande maioria músicos é
formada por pessoas comuns da sociedade como
bancários, estudantes, professores, com incentivo
à participação de atuantes da terceira idade. Todos recebem orientação musical e aprimoramento
ostensivo de suas habilidades.
Após a apresentação e os pronunciamentos das
autoridades presentes, a AESabesp oferecerá um
coquetel no espaço mezanino do Pavilhão Azul do
Expo Center Norte, onde oficialmente, no dia seguinte, 30.07, o Congresso e Feira serão abertos
ao público.
Dia 30.07, às 17h30: Palestra motivacional, com Oscar Schmidt
Exemplo de força e superação, o grande esportista
Oscar Daniel Bezerra Schmidt também é conhecido
como o “Mão Santa”. Nenhum dos adjetivos usados
para descrever Oscar é tão adequado quanto este,
que praticamente virou sobrenome. Afinal, ele é um
dos maiores colecionadores de recordes do esporte
mundial. Ao longo de 32 anos nas quadras Oscar
conquistou a admiração dos fãs e de astros da NBA,
como Magic Johnson e Kobe Bryant.
Sua principal conquista com o Brasil foi a
medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos de
1987, quando a equipe venceu os Estados Unidos
na decisão em Indianápolis. Por tudo que já fez
e continua fazendo, Oscar “Mão Santa” Schmidt
continua sendo admirado por todos os torcedores
brasileiros. No ano de 2013 foi eleito para o Hall
da Fama do basquete, sendo um dos poucos atletas eleitos sem ter atuado na NBA, pois preferiu
defender a seleção brasileira.
18
Saneas
maio / junho / julho | 2013
Fenasan 2013 - feira nacional dE saneamento e meio ambiente
24º encontro técnico aesabesp - congresso nacional de saneamento e meio ambiente
Dia 31.07, às 17h30: Palestra motivacional, com Rogério Martins
Muito conhecido pelo público sabespiano, por
meio das palestras proferidas na Companhia, Rogério Martins é graduado em psicologia, possui
pós-graduação em recursos humanos e psicodrama e também é autodidata em Programação
Neurolinguística (PNL), Método Socrático e Andragogia, além presidente da Persona Consultoria
& Eventos, professor universitário, escritor, consultor e palestrante sobre comportamento e motivação humana.
Com mais de 20 anos de atuação, suas palestras
e workshops já foram assistidos por mais de 250
mil pessoas em todo o
Brasil. Criador e coordenador do grupo de
estudos sobre liderança – E-LIDERES. Possui
diversos artigos sobre
gestão humana e empresarial publicados
em jornais, sites e revistas de todo o Brasil
e Portugal. É também autor do Livro “Reflexões do
Mundo Corporativo” – 2ª edição - Editora Scortecci.
Encerramento com entrega do Troféu AESabesp 2013
sua atuação e contemplam as categorias Melhor
Estande, Atendimento a Cliente, Inovação Tecnológica e o tão esperado prêmio Destaque Fenasan,
para a empresa que obtiver a maior pontuação em
todos os critérios.
Porém, para 2013, está reservada uma novidade:
a AESabesp, preocupada em oferecer oportunidades iguais às empresas para participação do prêmio,
nesse ano redefiniu a classificação das empresas
por porte econômico, de acordo com a definição do
BNDES, conforme o quadro abaixo:
A solenidade de entrega do Troféu AESabesp às empresas que mais se destacaram na Fenasan sempre é
feita na cerimônia de encerramento do Congresso,
constituindo um dos momentos mais aguardados
pelo público de visitantes e expositores.
Os critérios de avaliação da premiação tem
como base as ações sustentáveis que as empresas empregam tanto em seus estandes, como em
maio / junho / julho | 2013
Classificação
Receita operacional
bruta anual
Micro e Pequenas empresas
(3 prêmios - 1 por categoria)
Até R$ 16 milhões
Médias empresas
(3 prêmios - 1 por categoria)
Maior que R$ 16
milhões e menor ou
igual a R$ 90 milhões
Grandes empresas
(3 prêmios - 1 por categoria)
Maior que
R$ 90 milhões
Um relatório detalhado, com todas as orientações sobre esses novos critérios, está disponibilizado nos seguintes sites: www.fenasan.com.br e
www.aesabesp.org.br.
Saneas
19
Especial - POlos
XIII Encontro Estadual
de Saneamento
Ambiental de Lins
Nos dias 19 e 20 de junho, foi realizado o XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de Lins, promovido pela AESabesp – Polo Lins, considerado uma
das realizações mais importantes da região centro-oeste paulista, voltada ao desenvolvimento de novas
tecnologias para o setor. Paralelamente a esse congresso técnico, também foi realizada uma exposição
de materiais e equipamentos para saneamento, com
as presenças de grandes fabricantes e prestadores de
serviços. O evento reuniu aproximadamente 1.500
pessoas na arena do Blue Tree Park, durante os dois
dias, com a apresentação de fundamentadas palestras
técnicas e a exposição de 27 estandes. Na área externa, foram montados estandes de entidades filantrópicas, ambientais, exército, saúde e demonstração de
equipamentos diversos.
O presidente da AESabesp, Reynaldo Young, ressaltou a importância daquele encontro, que reuniu
um número expressivo de participantes, ao constatar o crescimento do evento comparado às edições
anteriores. “Para nós este evento é muito importante
ao demonstrar o crescimento e aperfeiçoamento da
engenharia local que acaba por beneficiar a todos
20
Saneas
nós”. Em entrevista a imprensa local, Young salientou
que a dedicação e empenho dispensado pela equipe
da AESabesp-Lins foi fundamental para o reconhecimento do evento que, hoje, apresenta as inovações do setor tecnológico e do saneamento além de
reunir grandes representatividades. Encerrando sua
apresentação, demonstrou três pontos básicos que
garantem o sucesso magno deste evento: a parceria
com outras entidades co-irmãs, o poder público local e as autoridades civis demonstrando a representatividade social do evento para Lins.
maio / junho / julho | 2013
maio / junho / julho | 2013
Saneas
21
Especial - Polos
O presidente do CREA-SP, Francisco Kurimori (no
centro da foto, com autoridades da cerimônia), que
é da cidade de Lins, também mostrou-se satisfeito com o crescimento desse encontro. Ao lembrar
os tempos em que prestou serviços para a Sabesp,
ressaltou a seriedade e comprometimento que os
funcionários da empresa aplicam em suas atividades além do desejo em aprimorar e expandir seus
conhecimentos. “Conheço a atividade de vocês porque a minha vida profissional foi vinculada à Sabesp.
Portanto, conheço bem a empresa que realmente é
muita séria e tecnicamente perfeita, correta. Uma
empresa que age e trata aos seus como uma família.
Posso dizer isso pois até hoje convivo com alguns
membros da empresa e percebo o carinho que eles
tem por ela”.
Para o presidente da Associação Sabesp e diretor
da Mutua de São Paulo, Pérsio Faulim de Menezes,
o Encontro de Lins demonstrou o empenho dos colaboradores em aprimorar e aperfeiçoar a qualidade
Entrevista com o
superintendente
da RT
Na cobertura do “XIII Encontro Estadual de Saneamento Ambiental
de Lins”, a Revista Saneas entrevistou o Superintendente da Sabesp
na Unidade de Negócio Baixo Tietê
e Grande (RT), Antonio Rodrigues
da Grela Filho.
22
Saneas
O presidente da AESabesp, Reynaldo Young,
em entrevista à imprensa local
O presidente do CREA-SP, Francisco Kurimori, no centro da
foto, com autoridades da cerimônia
Saneas: Há quanto tempo o senhor
atua na Sabesp? Se for possível, poderia nos relatar um breve histórico
de sua trajetória na empresa?
Grela Filho: Estou há 35 anos na empresa. Entrei em 02 de maio de 1978, trabalhando como ajudante para o Posto de
Operação de Dulcinópolis. De lá, eu fui
para a PO de Populina, depois voltei para
Jales. Trabalhei por um período em Andeara e atualmente atuo na cidade de Lins.
Saneas: Como o senhor avalia a contribuição da RT para o desenvolvimento geral da Sabesp?
Grela Filho: Temos trabalhado bastante
no sentido de obter resultados em consonância com as metas da R (diretoria de
Sistemas Regionais da Sabesp) e da própria
Sabesp. Em nossa região, o foco de maior
volume de ações está no combate à perdas, no atendimento ao cliente, na conservação das nossas áreas, no desenvolvimento das nossas atividades com menor custo.
Enfim, temos tentado cumprir os nossos
planejamentos regionais com aqueles estabelecidos pela presidente Dilma.
Saneas: Em sua concepção, qual é a
importância desse Encontro e Feira
para o saneamento dessa região?
Grela Filho: É muito importante porque
trazemos todos os nossos funcionários
e também é grande o comparecimento de funcionários de outras unidades,
além das presenças das autoridades
municipais de Lins, prefeitos de cidades
vizinhas, secretários do meio ambiente
e secretários da saúde. Esse evento promove uma interação com a comunidade,
para qual a Sabesp presta serviços essenciais e mostra a importância desse trabalho, de como ele é feito para atender
a população.O resultado esperado é um
reconhecimento forte de nosso esforço.
Saneas: O senhor considera esse evento um preparo para o Encontro Técnico e Fenasan, em São Paulo?
Grela Filho: Não, o Encontro de Lins
maio / junho / julho | 2013
Especial - Polos
dos serviços prestados para a população. Na abertura do Encontro, ele congratulou a equipe do Polo
Lins pelos 13 anos de desenvolvimento desse evento
e, posteriormente, também proferiu palestra sobre
os benefícios da Mutua , como braço social e assistencial do Sistema CREA/CONFEA.
O superintendente da RT, Antonio Rodrigues da
Grela Filho, elogiou a importância do evento, tanto
pelo atendimento local,como o das cidades vizinhas,
operadas pela Sabesp, como Botucatu, Itapetininga,
Franca e Presidente Prudente, e recepção aos visitantes das demais localidades do interior do estado.
Encerrando a solenidade de abertura, o vice prefeito de Lins, Rogerio Barroso (na foto com o presidente da AESabesp Reynaldo Young), reafirmou a
satisfação pelo evento ter como sede a cidade de
Lins, já que esse município foi um dos primeiros no
estado a concretizar o plano de universalização do
saneamento. Para o representante do poder executivo, um encontro que discute e apresenta melhorias
existe já há 13 anos, sendo apoiado pela Sabesp, por seus
expositores e pela própria prefeitura da cidade. Ele é um
evento regional da AESabesp, promovido pelo Polo de Lins.
Para mim, ele dá continuidade ao encontro estadual, em
menor proporção e é dedicado para aqueles que não podem ir à Fenasan.
Saneas: Como o senhor avalia a atuação da AESabesp
em promover encontros regionais como este, em Lins, e
o Encontro de São Paulo, junto à Fenasan?
Grela Filho: De extrema importância, sem a parceria da
AESabesp de São Paulo, assim como a Associação da Regional de Lins, este evento não teria acontecido. O apoio
fornecido para locação, logística e infraestrutura de todo
o evento é essencial.
Saneas: Sustentabilidade é uma das bases da AESabesp,
como OSCIP. E sabemos que a RT investe bastante nesse
conceito, como a transformação da Estação de Tratamento de Esgotos de Jales em um local de referência
para a população. O senhor poderia falar um pouco
sobre isso?
Grela Filho: A Estação de Tratamento de Esgoto de Jales
deixou de ser vista pela população como esgoto, para se
tornar um local de lazer. Nesse espaço podem ser feitas
maio / junho / julho | 2013
O presidente da Associação Sabesp e diretor da
Mutua de São Paulo, Pérsio Faulim de Menezes
Vice prefeito de Lins, Rogerio Barroso (dir.),
com o presidente da AESabesp Reynaldo Young (esq.)
atividades como trilhas, jardins aromáticos, casa botânica
e preservação da mata. Atualmente recebe 5 mil visitantes por ano e quando você consegue imprimir este trabalho na comunidade, se percebe que não há vandalismo, a
comunidade cuida e respeita ETE de Jales, pois com mais
de 11 anos de funcionamento, nunca sofre nenhum tipo
de vandalismo.
Esta é a nossa principal meta, aqui já alcançamos a universalização do saneamento então nosso próximo objetivo
é conquistar esta proximidade com a comunidade. Mostrando o que temos feito e como temos feito com carinho
e dedicação. Queremos a população (700 mil habitantes)
dentro da Sabesp, pois sei que isso vai fortalecer o elo com
a comunidade, na participação.
Saneas: Gostaria de acrescentar mais algum dado nesta
entrevista?
Grela Filho: Gostaria de agradecer ao apoio da Sabesp à presidente Dilma, ao nosso diretor Luiz Paulo
de Almeida, que tem apoiado ações como estas, que só
acontecem graças às diretrizes do governo. E nós aqui
tentamos fazer o melhor. Construir uma relação de vínculo forte é nossa finalidade, para isso estamos indo a
escolas, conversando com alunos e professores sobre a
importância do saneamento.
Saneas
23
Especial - Polos
Entrevista com o coordenador
do Polo AESabesp Lins
Na oportunidade, a
Saneas também entrevistou o engenheiro,
Marco Aurélio Saraiva
Chakur, coordenador
do Polo AESabesp Lins.
Saneas: O senhor poderia nos falar um pouco de
sua história e atual função na Sabesp?
Chakur: Estou na Sabesp há exatos 15 anos
(completados no ultimo dia 27/04/13). Sou engenheiro mecânico e pertenço ao departamento
de gestão e desenvolvimento da operação RTO e
sou responsável (gestor) pelo controle de perdas
da Unidade.
Saneas: O que o motivou a participar da AESabesp?
Chakur: A necessidade de participar de uma Associação forte, que representasse e proporcionasse,
aos seus associados, atualizações técnicas e oportunidades de crescimento profissional.
Saneas: Como o senhor avalia a responsabilidade de estar a frente do Polo AESabesp Lins?
Chakur: Como um desafio. Os sócios do Polo estão
distribuídos em uma área territorial muito extensa,
são 82 municípios operados pela Unidade e estamos em média distantes de São Paulo aproximadamente 500 km. Manter os sócios ativos na Associação e unidos em nossos eventos é um desafio que
se renova a cada novo evento.
Saneas: Qual é a importância desse Encontro e
Feira para o saneamento dessa região?
Chakur: Para muitos profissionais técnicos, sejam
da Sabesp ou das prefeituras regionais, é a única
oportunidade de treinamento e atualização. Para
a AESabesp é um forte instrumento para se tornar
24
Saneas
conhecida em uma região distante de São Paulo.
Para a Unidade de Negócio é um grande momento
para receber profissionais de toda a Sabesp, para
troca de idéias e experiências. E para Lins é um
motivo de festa, com hotéis lotados, muitos visitantes de renome na área de saneamento e meio
ambiente. Esse evento já faz parte da programação oficial do município de comemoração da semana do meio ambiente.
Saneas: O senhor considera esse evento um preparo para o Encontro Técnico e Fenasan, em São
Paulo?
Chakur: Com toda certeza. Os participantes que
passam pelo evento se sentem estimulados a
participar do principal evento do setor que é Fenasan. Temos ainda o caso de vários expositores
que começaram aqui em Lins e hoje são expositores da Fenasan.
Saneas: Teria algum desafio para ainda ser atingido nesse evento?
Chakur: O meu desafio é ter uma maior participação da população de Lins, pra que esse
evento não seja apenas para profissionais, mas
também para o público leigo que se interessa e
quer saber cada vez mais sobre saneamento e
meio ambiente.
Saneas: Qual é a sua expectativa de realizações
do Polo Lins para a gestão 2013-2015 da AESabesp?
Chakur: Que venha o 14°, 15°, etc. encontros! O
Encontro Estadual de Saneamento Ambiental de
Lins é um evento totalmente aberto a acessível
para todo o público e o Polo Lins tem a maior satisfação em receber todos os visitantes, para quem
externo o meu muito obrigado.
maio / junho / julho | 2013
Especial - Polos
Abaixo: O palestrante, João Baptista
Comparini discorre sobre o tema Saneamento: conhecimento e gestão.
Acima: Apresentação ministrada pelo superintendente da Unidade
de Negócio Médio Tietê, Mario Eduardo Pardini Affonseca
de aplicação de tecnologias para o saneamento, é
uma oportunidade que possibilita o gerenciamento
e melhoria da saúde da população.
Apresentações técnicas e
contextualizadas
O congresso técnico foi constituído por apresentações de trabalhos técnicos. Durante os dois dias de
apresentação, convidados e visitantes adquiriram
novos conhecimentos por meio das palestras sobre
a eficiência energética, energias renováveis no saneamento ambiental, resíduos sólidos, reuso de água
na agricultura, emissão de gases no efeito estufa,
gerenciamento dos recursos hídricos e evolução do
tratamento de esgoto.
Uma das apresentações em destaque abordou
melhorias nas áreas operacionais, ministrada pelo
superintendente da Unidade de Negócio Médio Tietê,
Mario Eduardo Pardini Affonseca. Pardini explanou
sobre os desafios em reduzir os índices de falta de
água na região e melhorias no abastecimento. Após
análise, as soluções encontradas foram por meio de
mudanças de cultura gerencial, ações técnicas gerenciais, atuação junto às concessionárias de energia
elétrica, acompanhamento online e diário da central
maio / junho / julho | 2013
de atendimento. Em sua concepção, “mesmo em situações de crise é possível ter um saldo positivo, ao
aprender com as falhas e aplicar novas medidas de
análise e controle”.
Convidado para falar sobre saneamento: conhecimento e gestão, o palestrante, João Baptista
Comparini, um dos profissionais técnicos mais prestigiados da Sabesp, deu início a sua apresentação
fazendo um contexto histórico do saneamento no
país e no mundo, com dados bastante significativos,
como por exemplo: das 100 cidades brasileiras, apenas cinco tem o sistema completo de coleta e tratamento de esgoto. Comparini ressaltou que há muito
o que fazer e para a universalização, será preciso
muito trabalho, conhecimento, gestão e financiamento para abastecer os 161 milhões de habitantes
das áreas urbanas e preparar estas cidades para que
possam atender a população do futuro.
Complementando as abordagens técnicas
também foram discutidos assuntos como limpeza de lagoa a baixo custo, desafios da legislação
ambiental, instrumentação analítica e automação de ETA’s, sistemas de emergência para abate
de gás cloro, inovações tecnológicas de variáveis
físico-quimico.
Saneas
25
artigo técnico
O Eng. Jorge Luiz
de Macêdo atuou
como Gerente de
Apoio Operacional
do Interior na
Companhia Águas
e Esgotos do Piaui
S/A – AGESPISA
e atualmente é
Operador de Sistema
Eletro-energético.Centro Regional de
Operação OesteTeresina-Piaui,
na Companhia
Hidro Elétrica do
São FranciscoCHESF. Contatos:
[email protected].
br e jorgemacedo@
agespisa.com.br.
A IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE MANUTENÇÃO
PREVENTIVA ELETROMECÂNICA MÓVEL NA
UNIDADE DE NEGÓCIOS DO ENTORNO-GENEN DA
COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO PIAUÍ
por Jorge Luiz de Macedo
RESUMO
1- INTRODUÇÃO
O artigo mostra basicamente a diferença entre
dois (02) tipos de manutenção; a manutenção
preventiva proposta para implementação e a
corretiva que atualmente é executada na companhia de abastecimento de água do Piauí; especificamente em trinta e seis (36) cidades que
fazem parte da gerencia de negócios do entorno-GENEN. Iniciamos mostrando a definição
de manutenção, o histórico da manutenção
com sua evolução que vem desde o desenvolvimento técnico-industrial passando pela 1ª
grande guerra em 1914. A partir da década de
30, quando, durante a segunda Guerra Mundial e da necessidade de aumento de rapidez
de produção, a alta administração industrial
passou a se preocupar, não só em corrigir as
falhas, mas evitar que elas ocorressem com o
desenvolvimento da indústria do pós-guerra, a
evolução da aviação comercial e da indústria
eletrônica, A evolução dos métodos e meios
de inspeção, nos anos sessenta e chegando à
era da Qualidade Total da Manutenção. Citamos todos os tipos de manutenção que são:
corretiva, preventiva, preditiva, A Manutenção
Produtiva Total (MPT), Manutenção Centrada
na Confiabilidade. Iniciamos o estudo de caso
citando e comparando os dois tipos básicos de
manutenção: a corretiva e a preventiva, mostrando o planejamento estratégico da manutenção preventiva volante como excelência
para a empresa reduzir custos operacionais e
de manutenção eletromecânica.
Na economia globalizada dos dias de hoje, a
sobrevivência das organizações depende de
sua habilidade e rapidez de inovar e efetuar
melhorias contínuas. Como resultado, as organizações vêm buscando incessantemente
novas ferramentas de gerenciamento, que as
direcionem para uma maior competitividade através da qualidade e produtividade de
seus produtos, processos e serviços (KARDEC,
2004). O mesmo autor ainda ressalta a necessidade de agilidade e perspicácia na tomada
de decisões. E para o mesmo, atualmente a
necessidade de agilidade imposta às organizações demanda cada vez mais eficácia na
tomada de decisões por parte destas. Tendo
em vista que o tipo de manutenção executada atualmente na empresa AGESPISA (Companhia de Saneamento Básico do Estado do
Piauí) não atende com satisfação aos clientes,
e que durante muito tempo vem apresentando resultados negativos juntos à opinião dos
colaboradores, apresentando demanda na
manutenção de seus equipamentos eletromecânicos; que são danificados frequentemente.
Tendo em vista todos os problemas apresentados e no objetivo de otimizar a manutenção
eletromecânica, elaboramos nosso projeto de
manutenção preventiva eletromecânica volante da Gerencia da Unidade de Negócios do
Entorno-GENEN ligada a diretoria de operações da capital-DOCAP da companhia de saneamento básico do estado do Piauí (AGESPISA); que atende trinta e quatro(34) cidades
e cinco (5) povoados da região metropolitana
de Teresina no estado do Piauí.
PALAVRAS-CHAVE: Redução de custos. Manutenção Corretiva. Preventiva. Planejamento.
26
Saneas
maio / junho / julho | 2013
artigo técnico
A manutenção pode ser definida, segundo o dicionário Aurélio como: “As medidas necessárias para
a conservação ou permanência, de alguma coisa ou
situação” e ainda “Os cuidados técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de
motores e máquinas”. Entretanto, o mais comum é
definir a manutenção como “o conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas e equipamentos, visando garantir a continuidade de sua
função dentro de parâmetros de disponibilidade, de
qualidade, de prazo, de custos e de vida úteis adequados”. Nesta definição, de grande abrangência,
a manutenção é caracterizada como um processo.
Um processo que deve iniciar antes da aquisição e
que tem como principal função o prolongamento da
vida útil do equipamento ou sistema. Nas empresas
referências, o homem da manutenção tem reagido
rápido as mudanças, essa nova postura inclui uma
crescente conscientização de quanto uma falha de
equipamento afeta a segurança e o meio ambiente,
maior conscientização da relação entre manutenção
e qualidade do produto, maior pressão para se conseguir alta disponibilidade e confiabilidade da instalação, ao mesmo tempo em que se busca a redução de custos. Estas alterações estão exigindo novas
atitudes e habilidades das pessoas da manutenção,
desde gerentes, passando pelos engenheiros e supervisores, até chegar aos executantes.
2- O HISTÓRICO DA MANUTENÇÃO
A evolução vem desde o desenvolvimento técnicoindustrial, até a primeira Guerra Mundial – 1914,
a manutenção tinha importância secundária e era
executada pelo próprio pessoal que operava os equipamentos. A partir de então, com o aumento da demanda de equipamentos bélicos e a implantação da
produção em série, instituída por Ford, as fábricas
passaram a estabelecer programas mínimos de produção e, em consequência, sentiram necessidade de
criar equipes que pudessem efetuar reparos em suas
máquinas e instalações no menor tempo possível.
Assim surgiu um órgão subordinado à operação, cujo
objetivo básico era de corrigir as falhas e tornar os
equipamentos aptos à operação, era a execução da
manutenção, hoje conhecida como corretiva.
A partir da década de 30, quando, durante a
maio / junho / julho | 2013
segunda Guerra Mundial e da necessidade de aumento de rapidez de produção, a alta administração
industrial passou a se preocupar, não só em corrigir
as falhas, mas evitar que elas ocorressem e o pessoal técnico de manutenção passou a desenvolver o
processo de prevenção das falhas que, juntamente
com a correção, complementavam o quadro geral
de manutenção, formando uma estrutura tão importante quanto à estrutura de operação. Com o
desenvolvimento da indústria do pós-guerra, a evolução da aviação comercial e da indústria eletrônica,
observou-se a necessidade de diagnosticar as falhas
e selecionaram equipes de especialistas para compor
um órgão de assessoramento à produção que se chamou “Engenharia de Manutenção”. Esta recebeu os
encargos de planejar, programar e controlar as atividade de manutenção preventiva e analisar causas e
efeitos das avarias.
A evolução dos métodos e meios de inspeção, nos
anos sessenta, proporcionou a Engenharia de Manutenção o desenvolvimento de critérios e técnicas de
predição ou previsão de falhas, visando a otimização
da atuação das equipes de execução de manutenção. Com isso tem-se o aparecimento de uma nova
técnica de manutenção, chamada Manutenção Preditiva, isto é, a ação só ocorre quando os sintomas
indicarem a proximidade da ocorrência de falhas é
como se a Manutenção tivesse uma bola de cristal
e em uma predição do futuro, fosse capaz de determinar com precisão quantitativa da data da falha.
O avanço exorbitante da tecnologia nos equipamentos, as exigências de especializações e pós-graduações dos profissionais e as exigências de qualidade, produtividade e ganhos de competitividade
econômica internacional adicionando os fatores
caracterizados pela redução de custos e aumento da
confiabilidade e disponibilidade dos equipamentos.
A função manutenção, realmente deixou de ser considerada um Centro de Custos, sendo agora posicionada como um Centro de Negócios, com características de gerador de Lucros para empresas nos países
do chamado Primeiro Mundo.
Entramos na era da Qualidade Total, da Manutenção Proativa, da Proatividade Profissional, da Nanotecnologia e da Terotecnologia, da Manutenção
Produtiva Total, Manutenção Baseada na Confiabi-
Saneas
27
artigo técnico
lidade ou Centrada na Confiabilidade, na Gestão do
Meio Ambiente e da Gestão Participativa, disponibilidade, mantenabilidade, confiabilidade, é a Engenharia de Manutenção ganhando um espaço nunca
antes conseguido, ocupando uma posição privilegiada no primeiro escalão das empresas.
2.1- TIPOS DE MANUTENÇÃO
Apesar de certas divergências quanto à classificação dos tipos de manutenção. Para alguns autores
existem seis tipos diferentes de manutenção: Manutenção Corretiva não Planejada, Manutenção Corretiva Planejada, Manutenção Preventiva, Manutenção Preditiva, Manutenção Detectiva e Engenharia
de Manutenção. Outros autores consideram que há
apenas duas categorias de manutenção - a Corretiva e a Preventiva – sendo os demais tipos derivados
dessas duas categorias principais.
Manutenção Corretiva: É o tipo de manutenção mais antiga e mais utilizada, sendo empregada em qualquer empresa que possua itens físicos,
qualquer que seja o nível de planejamento de manutenção. Segundo a Norma NBR 5462 (1994),
manutenção corretiva é “a manutenção efetuada
após a ocorrência de uma pane, destinada a recolocar um item em condições de executar uma
função requerida”. Em suma: é toda manutenção
com a intenção de corrigir falhas em equipamentos, componentes, módulos ou sistemas, visando
restabelecer sua função. Este tipo de manutenção,
normalmente implica em custos altos, pois a falha inesperada pode acarretar perdas de produção
e queda de qualidade do produto. As paralisações
são quase sempre mais demoradas e a insegurança
exige estoques elevados de peças de reposição, com
acréscimos nos custos de manutenção.
Manutenção Preventiva: A essência da Manutenção Preventiva é a substituição de peças ou componentes antes que atinjam a idade em que passam
a ter risco de quebra. A base científica da MP é o conhecimento estatístico da taxa de defeito das peças,
equipamentos ou sistemas ao longo do tempo. A Manutenção Preventiva também é chamada de manutenção baseada em intervalos/tempo. Ao contrário
da Manutenção Corretiva a Manutenção Preventiva
procura evitar e prevenir antes que a falha efetiva-
28
Saneas
mente ocorra. A definição da NBR 5462(1994) para
a Manutenção Preventiva é “manutenção efetuada
em intervalos predeterminados, ou de acordo com
critérios prescritivos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento
de um item”. Ao contrário da Manutenção Corretiva
a Manutenção Preventiva procura evitar e prevenir
antes que a falha efetivamente ocorra. A definição
da NBR 5462(1994) para a Manutenção Preventiva
é “manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritivos,
destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a
degradação do funcionamento de um item”.
Manutenção Preditiva: A Manutenção Preditiva pode ser considerada como uma forma evoluída
da Manutenção Preventiva. Com o aperfeiçoamento da informática, tornou-se possível estabelecer
previsão de diagnósticos de falhas possíveis, através
da análise de certos parâmetros dos sistemas produtivos. Através do acompanhamento sistemático
das variáveis que indicam o desempenho dos equipamentos, define-se a necessidade da intervenção.
Ela privilegia a disponibilidade, pois as medições
e verificações são efetuadas com o equipamento
em funcionamento. Outra condição considerada
fundamental para a aplicação da manutenção preditiva é a qualificação da mão-de-obra responsável pela análise e diagnóstico, para que as ações
de intervenção tenham qualidade equivalente aos
dados registrados. As características intrínsecas a
esse tipo de manutenção impedem que ela seja
empregada de forma generalizada porque exige
grande volume de recursos iniciais, tanto humanos
com materiais; mão-de-obra muito qualificada e
treinada; e a restrição para aplicação em sistemas
industriais complexos.
A Manutenção Produtiva Total (MPT) teve origem nos programas de qualidade surgidos após a
segunda guerra mundial, em face da necessidade
de produção em massa, de forma a suprir a demanda, numa conjuntura em que muitas nações industriais tinham sido destruídas pela guerra. Em função
dos programas de qualidade, as manutenções seguiam programações pré-determinadas, desconsiderando a real necessidade de intervenções e ocorriam
sem a participação dos operadores das máquinas.
maio / junho / julho | 2013
artigo técnico
Em muitos casos a manutenção era desnecessária,
acarretando em novos defeitos e aumento de custos. Como uma das características dos programas de
qualidade era o controle dos defeitos na sua origem,
os operadores passaram a participar e apontar os defeitos nas suas máquinas, para evitar falhas futuras.
Surge assim, em meados da década de 70 do século
XX, a Manutenção Produtiva Total. A MTP estimula
a participação dos operadores num esforço de manutenção preventiva e corretiva, criando assim uma
mentalidade de autogerenciamento do seu local de
trabalho. O objetivo principal dessas ações é o aumento da eficiência dos equipamentos, com redução dos custos operacionais. A atuação não se dá
apenas no reparo, mas também junto ao operador e
na gestão do equipamento, visando eliminar todas
as perdas.
Manutenção Centrada na Confiabilidade: A
origem da Manutenção Centrada na Confiabilidade
(MCC) está relacionada com processos tecnológicos
e sociais decorrentes da segunda guerra. No campo tecnológico, situam-se as pesquisas da indústria
bélica norte-americana, seguidas pela automação
industrial em escala mundial, o desenvolvimento da
informática e das telecomunicações. No campo social, identifica-se a dependência da sociedade contemporânea em relação aos métodos automáticos
de produção, que atingiu níveis capazes de afetar
o meio ambiente e a segurança física dos seres humanos. Com o lançamento do Boeing 747 que apresentou níveis de automação sem precedentes em
relação às aeronaves até então existentes o uso das
metodologias tradicionais de manutenção não atendia as exigências das autoridades norte-americanas.
Um estudo realizado por um grupo de engenheiros
desse país resultou num relatório, considerado hoje
um clássico da literatura sobre manutenção, que
introduziu os conceitos de uma nova metodologia
culminada nos anos 70, nos princípios que definem
a MCC. Os benefícios da MCC foram percebidos e
a metodologia rapidamente aplicada em diversos
setores: submarinos nucleares, indústria elétrica,
construção civil, indústria química, siderurgia, etc.
A generalidade dos conceitos e técnicas da MCC são
aplicáveis hoje, a qualquer sistema independente da
tecnologia. Na MCC, os objetivos da manutenção
maio / junho / julho | 2013
são definidos pelas funções e padrões de desempenho requeridos para qualquer item no seu contexto
operacional e sua aplicação é um processo contínuo,
devendo ser reavaliada na medida em que a experiência operacional é acumulada.
3- ESTUDO DE CASO
Nossa principal meta na apresentação do projeto é
proporcionar uma redução de custo de manutenção,
tendo como consequência a satisfação dos usuários
do sistema de abastecimento da empresa. Este projeto apresenta uma configuração que visa atender
a manutenção de conjuntos moto bombas preventivamente que abastecem as cidades da unidade de
negócio do entorno-GENEN subordinada a DOCAPdiretoria de operações da capital, onde existem poços tubulares e estações de tratamento de água. A
rapidez no atendimento é essencial. Tendo em vista
que atualmente a empresa executa uma manutenção corretiva, ou seja, somente quando quebra o
equipamento é que este é corrigido ou então substituído, esse tipo de manutenção acarreta uma grande perda de tempo para correção de defeitos nos
equipamentos e aumento dos custos. A redução do
tempo de atendimento aos sistemas depende bastante do tipo de manutenção que é executado, pois
o tempo de atendimento ao cliente deve ser otimizado; já com a manutenção preventiva podemos reduzir consideravelmente o tempo de recuperação do
equipamento, otimizando o tempo, aumentando a
vida útil e principalmente reduzindo custos na manutenção dos sistemas, melhorando a qualidade do
trabalho realizado.
3.1- SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA
GERÊNCIA DE NEGÓCIOS DO ENTORNO
Cidade
Tipo de sistema
Quantidade
Água Branca
Poço tubular
03
Agricolândia
Poço tubular
03
Angical
Poço tubular
05
Altos
Poço tubular
16
Aroazes
Poço tubular
04
Alto Longá
Poço tubular
04
Amarante
Poço tubular
04
Saneas
29
artigo técnico
Barro Duro
Poço tubular
04
Beneditinos
Poço tubular
04
Barras
Estação de
tratamento
01
Cabeceiras
Poço tubular
03
Demerval
Lobão
Poço tubular
06
Elesbão Veloso
Poço tubular
04
Francinópolis
Poço tubular
04
Hugo
Napoleão
Poço tubular
02
Jardim do
Mulato
Poço tubular
02
José de Freitas
Poço tubular
11
Lagoa Alegre
Poço tubular
03
Miguel Leão
Poço tubular
03
Miguel Alves
Estação de
tratamento
01
Monsenhor Gil
Poço tubular
05
Nossa S.
Remédios
Poço tubular
03
Passagem
Franca
Poço tubular
02
Palmeirais
Poço tubular
05
Porto
Estação de
tratamento
01
Novo Santo
Antonio
Poço tubular
02
São Gonçalo
do Piaui
Poço tubular
04
São Miguel da
Baixa Grande
Poço tubular
03
São Pedro do
Piaui
Poço tubular
04
Pimenteiras
Poço tubular
03
Prata do Piaui
vPoço tubular
03
Regeneração
Poço tubular
04
Várzea Grande
Poço tubular
04
Santa Cruz dos
Milagres
Poço tubular
03
União
Estação de
tratamento
01
Fonte: Genen-Agespisa 2012
3.2- DESVANTAGEM DA MANUTENÇÃO CORRETIVA
APLICADA NA AGESPISA
1. Somente quando o equipamento é danificado e para
de funcionar é que a equipe de manutenção é avisada através do escritório local e desloca-se para o
local onde é executada a retirada do equipamento
sendo o mesmo transportado para Teresina para a
devida manutenção. Ás vezes o sistema afetado fica
sem equipamento e deixa de abastecer em períodos
prolongados trazendo prejuízos econômicos na arrecadação financeira da empresa.
2. Equipamentos reservas servem para substituir outros sistemas também, por isto sistemas ficam sem
equipamentos reservas.
3. O tempo que é levado para recuperar o equipamento danificado é bastante prolongado devido
ao percurso longo até a oficina eletromecânica em
Teresina.
4. Os custos com diárias e muitas vezes o retrabalho
eleva bastante os custos de manutenção e operação.
5. O treinamento dos colaboradores não acontece
constantemente, prejudicando a qualidade do trabalho realizado nos sistemas.
6. Muitas vezes sistemas inteiros deixam de funcionar normalmente prejudicando o abastecimento de
água; deixando de arrecadar mais para a empresa.
7. Portanto altos custos.
3.2.1- Organograma com
manutenção corretiva
Diretor da
Capital-Docap
assessor da
Docap
gerência do
entorno-genen
coordenação
operacional
superintendente
metropolitano
superintendente
de obras da
capital
Gerência
operacional da
capital
Gerência de
manutenção da
capital
coordenação
comercial
técnicos
industriais
auxiliares
técnicos
30
Saneas
maio / junho / julho | 2013
artigo técnico
3.3- ORGANOGRAMA IDEAL PARA IMPLANTAÇÃO
DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA VOLANTE
Diretor
superitendência
metropolitana
superitendência
de obras
gerência do
entorno-genem
coordenação
de manutenção
preventiva
volante-compav
01
coordenação de
planejamento
da manutenção
volante
preventivacoplavap 01
coordenação
financeira e
administrativa 01
técnicos
industriais 04
técnicos
industriais 02
auxiliares
administrativos
03
auxiliares
técnicos-04,
torneiros-0,
motoristas-02 e
soldadores-02
Essa equipe será exclusiva de manutenção preventiva e ocasionalmente executará trabalhos corretivos. Todo esse pessoal terá uma equipe de apoio
e planejamento dos trabalhos que será centralizado
na sede da empresa em Teresina; esta equipe tem
a função exclusiva de planejamento dos trabalhos
que serão realizados nos locais onde encontram-se
os equipamentos instalados.
maio / junho / julho | 2013
3.3.1- Infraestrutura necessária para implantação
da manutenção volante preventiva
Tipo de
equipamento
Quantidade
Preço
unitário
Caminhão tipo baú
com carroceria
estendida medindo
30m x 5m com
portas, elevador
pneumático, central
de ar refrigerado e
nas portas flexíveis
para abertura e
ventilação natural
abrindo na vertical
afim de facilitar
abertura.
01
R$
280.000,00
Munk tipo
guindaste para
elevação de
7 metros e
capacidade para
14 toneladas na
ponta, montado no
caminhão.
01
R$ 80.000,00
Carro tipo picape
cabine dupla.
02
R$ 90.000,00
Carro de passeio
com 05 lugares.
02
R$ 30.000,00
Torno mecânico.
01
R$ 80.000,00
Máquina de solda
trifásica.
02
R$ 4.000,00
Máquina de solda
monofásica.
02
R$ 2.000,00
Furadeira elétrica
de bancada.
02
R$ 2.000,00
Furadeira elétrica
manual.
02
R$ 200,00
Torno de bancada.
03
R$ 200,00
Maquina pollycorte.
01
R$ 6.000,00
Lixadeira elétrica.
04
R$ 2.500.00
Mala de ferramenta
com ferramentas
necessárias para
manutenção.
08
R$ 1.500,00
Grupo gerador
30kva.
01
R$ 20.000,00
Saneas
31
artigo técnico
Megometro.
02
R$ 10.000,00
Multimetros
digitais.
06
R$ 200,00
Alicate
amperímetro.
04
R$ 300,00
Termovisor.
02
R$ 10.00,00
Frequencímetro.
02
R$ 4.000,00
Torquimetro.
02
R$ 2.500,00
Termometro.
01
R$ 500,00
Analisador de
vibração.
01
R$ 5.000,00
Compressor de ar.
01
R$ 12.000,00
Aparelho de teste
de rigidez dielétrica.
01
R$ 50.000,00
Máquina filtro
prensa para
filtragem de óleo de
transformador.
3.3.4- Vantagens da manutenção preventiva
01
R$ 80.000,00
3.3.2- Serviços que serão executados na oficina de
manutenção preventiva volante
1. Retirada e instalação de equipamentos de poços
tubulares e nas estações de tratamento de água.
2. Realização de ensaios eletromecânicos em todos
os equipamentos.
3. Limpeza, reaperto e ensaios elétricos em equipamentos das subestações elétricas que fazem
parte dos sistemas.
4. Reparo, manutenção em painéis de comando,
chaves soft-starter, inversores de frequência e
instalações elétricas dos sistemas (Reduzindo o
consumo de energia elétrica em torno de 15%).
5. Manutenção e rebobinamento de motores elétricos.
6. Confecção de peças, mancais de bombeadores,
motores elétricos e tubulação hidráulica dos poços e estações de tratamento de água.
7. Manutenção em bombas submersas e centrifugas.
8. Serviços de solda em geral em tubos e estações
de tratamento.
9. Manutenção em registros e válvulas.
10.Montagem de sistemas completos de abastecimento de água.
11.Observação: Todos os trabalhos serão executados
no local de funcionamento do equipamento.
3.3.3- Planejamento de trabalho
32
Saneas
1. Será feito levantamento pela coordenação de
manutenção preventiva.
2. Cadastro de todos os sistemas e equipamentos.
3. Os trabalhos de manutenção serão executados
em três grupos de sistemas de 12 cidades mensais; sendo levados em consideração os sistemas
mais deficitários e próximos.
4. O tempo de manutenção de cada grupo será de
15 dias mensais.
5. Os sistemas que apresentarem problemas após as
manutenções preventivas serão corrigidos pela
equipe de apoio da manutenção preventiva volante.
manutenção
planejada
rapidez nos
trabalhos
realizados
custos
reduzidos
garantia de
qualidade
eliminação de
retrabalhos
3.3.5- Fluxograma dos trabalhos de manutenção
preventiva
Planejamento
Gerência de
manuteção
colaboradores
maio / junho / julho | 2013
artigo técnico
3.4- CUSTOS COM MANUTENÇÃO CORRETIVA
X MANUTENÇÃO PREVENTIVA VOLANTE
Valor de
diáriamanutenção
corretiva-mc
Quantidade
média de
diárias/mêsmc
Quantidade
media de
colaboradores
em viagem/
mês-mc
Custo total/
mês-mc
R$ 150
26
05
R$19.000,00
Valor de
diáriamanutenção
preventiva
Quantidade
media de
diárias/mêsmp
Quantidade
media de
colaboradores
em viagem/
mês-mp
Custo total/
mês-mp
R$ 150
15
04
R$9.000,0
3.4.1- Vida útil dos equipamentos
Com manutenção
corretiva
Com manutenção
preventiva
Observação
42.000 horas
58.800 horas
Aumento da vida
útil em 40%
FONTE : AGESPISA Manutenção 2012
3.4.2- Custos com materiais
Materiais
Com
manutenção
corretiva
(mês)
Com
manutenção
preventiva
(mês)
Redução de
custos (%)
Elétricos
R$ 50.000,00
R$ 40.000,00
25%
Mecânicos
R$ 40.000,00
R$ 30.000,00
20%
vendo os conceitos de manutenção preventiva, os
procedimentos de manutenção são capazes de diminuir os custos e ainda aumentar a lucratividade
da companhia.
Neste projeto apresentado objetivamos reduzir
custos da manutenção eletromecânica na empresa de saneamento do estado do Piauí-AGESPISA.
Tendo em vista os altos custos na manutenção
corretiva que é aplicada atualmente na empresa
e sugerimos que o tipo de manutenção seja modificado para a manutenção preventiva volante;
pois os resultados esperados a curto e médio prazo,
mostram redução de custos bastante satisfatórios
chegando a atingir percentuais com material entre
20 a 25%, aumento da vida útil de equipamento
em 40% e redução de diárias em 47,37%, além de
reduzir o consumo de energia elétrica em torno de
15%; portanto valores bastantes significativos para
o gerenciamento da empresa.
“A manutenção não deve ser aquela que conserta, mas, sim, aquela que elimina a necessidade de
consertar” (anônimo).
FONTE: GENEN-AGESPISA 2012
4- CONCLUSÃO
A evolução tecnológica dos processos de manutenção e a concorrência cada vez mais acirrada expandiram as funções da manutenção até o ponto em
que, em muitas empresas, o próprio termo manutenção foi substituído pela gestão de ativos e a fórmula: menos custos, maior disponibilidade, já não é
apenas desejável mas obrigatória.
A prática sistemática da manutenção preventiva reduz os custos de ações corretivas que, embora
às vezes imprescindíveis, geralmente representam
gastos que poderiam ter sido evitados. É importante
ressaltar, no entanto, que a manutenção preventiva
não deve ser feita de maneira improvisada ou informal. Ela exige planejamento e deve ser entendida
como um serviço técnico, executado por profissionais treinados adequadamente para tal.
Ainda é grande o número de companhias e de
gestores que veem a manutenção como um custo
adicional nos gastos da empresa. Na realidade, re-
maio / junho / julho | 2013
Saneas
33
expositores fenasan 2013
Acesse relação atualizada em: www.fenasan.com.br
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ACO Soluções em Drenagem
Acqua Engenharia
Acqua Prime
AESabesp
Agru Tecnologia em Plástico Brasil
Alfacomp Automação Industrial
Allonda Equipamentos Ambientais
Alpax Com. de Prod. para Laboratórios
Altus Sistemas de Automação S.A.
Andritz Separation
A.R.I. Brasil
Asperbrás Nordeste Irrigação
APECS
Abimaq
Atlas Copco Brasil
AVK Válvulas do Brasil
B & F Dias Indústria e Comércio
BBL Engenharia Construção e Comércio
Bentley Systems Brasil
Bermad Brasil Importação e Exportação
Biotecs Engenharia e Comércio
Bombas Esco
Bombas Grundfos do Brasil
Bombas Leão
Bongas Brasil
Borges & Katayama
Brasworld Engenharia e Comércio
Bray Controls Indústria de Válvulas Ltda.
Bugatti Brasil Válvulas
C.R.I. Bombas
Calgon Carbon Corporation
Cássio Lima
Cecres
Centroprojekt do Brasil S/A
Clorando Com. de Válvulas para San.
CAETANO/CMR4
Coester Automação
Conaut Controles Automáticos
Conexão Trading Comércio Imp. e Exportação – Yuchai
Czech Trade
De Nora do Brasil Ltda.
Degrémont Tratamento de Águas
Digitrol Indústria e Comércio
Dinatécnica Indústria e Comércio
Dosag - Equipamentos de Dosagem
dpUNION Instrum. Analítica e Científica
Dryller Indústria e Comércio de Hidróxidos
Eaux Sistemas Ambientais
Ebara Indústrias e Comércio
Ecosan Equipamentos para Sanemaento
Ecotelhado Sol. em Infraestrutura Verde
Electrosteel Brasil
Emak do Brasil Indústria
Emec Brasil Sist. Tratamento de Água
Enasa
Enmac Engenharia Materiais Compostos
ESA Eletrotécnica Santo Amaro
ETA–Eng. de Tratamentos de Águas Ltda.
Etatron do Brasil
34
Saneas
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Fast Indústria e Comércio
Festo Brasil
FGS Brasil Indústria e Comércio
Fibrav Fibra de Vidro de Lambari
Fluid Feeder
Franklin Electric / Schneider Motobombas
Gaiatec
Galglass
GEA Sistemas de Resfriamento
GO ASSOCIADOS
Gratt Indústria de Máquinas
Guarujá Equip. para Saneamento Ltda.
Haarlev Industries
Hagaplan Engenharia e Serviços
Hangzhou Xingyuan Filter Technology Co.
Helibombas
Hexis Científica
Hidro Solo Indústria e Comércio
Hidroductil Tubos e Conexões
Hidrogeron
Higra Industrial
Hobas América Latina
Huber do Brasil
Huesker
Imap Indústria e Comércio
Imbil - Ind e Manut. de Bombas ITA Ltda.
Imperveg Poliuretano Vegetal
Ind. e Comércio Eletro Eletrônica Gehaka
Interativa Ind., Com. e Representações
Invel Comércio Indústria Participações
Italy Válvulas e Metais
JCN Comércio e Representações
Job Engenharia e Serviços
Joplas Industrial
JWC Environmental
Kaeser Compressores do Brasil
Kanaflex Ind. de Plásticos
KSB Bombas Hidráulicas
Kubota Membrane Europe
Landtec Produtos e Serviços Ambientais
Linde Gases
Maccaferri do Brasil
Mizumo - Máquinas Agrícolas Jacto
Marte Cientifica
MC Bauchemie Brasil Indústria e Comércio
Mc Fluid Equipamentos Industriais
Merck Millipore
Missão Econômica de Israel
Mission Rubber do Brasil
Maxiágua - Soluções em água
Montatech Com. e Manut. Eletromecânica
Mult-Hidro Com. de Tubos e Conexões
N. Mello Com. Máq. Hidráulicas – Stanley
Netzsch do Brasil Indústria e Comércio
NICSA S/A Indústria e Com. de Válvulas
Nivetec Instrumentação e Controle
Nova Analítica Importação e Exportação
Nunes Oliveira Máq. e Ferramentas
O-Tek Tubos Brasil
Paques Brasil Sist. para Trat. de Efluentes
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Parkson do Brasil
Petrofisa do Brasil
Pieralisi do Brasil Ltda.
PML Petersen Matex Imp. e Exportação
Poly Easy do Brasil Ind e Com
Power Electronics Brasil Ltda.
Promar Tratamento Anti-corrosivo
Prominas Brasil Equipamentos
ProMinent Brasil
Red Flint Sand & Gravel
Rehau Indústria
Restor Com. e Manut. de Equip. Eletrom.
Eurotank
Robuschi
Rothenberger do Brasil
Sabesp
Saertex multiCom GmbH
Prokasro Mechatronik GmbH
Saint-Gobain Canalização
Sampla do Brasil Ind. Com. Correias
Schneider Electric
Schwing Equipamentos Industriais
Seko do Brasil Com. de Sist. de Dosagem
Sidrasul Sistemas Hidráulicos
Sigma Tratamento de Águas
Sika
Solution Tecnologia
Sondeq Ind. de Sondas e Equipamentos
SSI - Stamford Scientific
Stringal Equipamentos Industriais
Sulzer Pumps Wastewater brasil Ltda.
Columbus
Talis Management Holding
Tanks BR Imp. e Representação Comercial
Technobell
Tecnal
Tecniplas Tubos e Conexões
Tetralon Ind. e Com. de Equip. Industriais
The Spencer Turbine Company
Thebe Bombas Hidráulicas
Tigre Tubos e Conexões
Toray Marketing e Vendas Brasil
Fortlev - Torres & Cia. Ltda.
Tree-Bio Soluções
Unitubos Ind. e Comércio de Conexões
VAG-Armaturen
Valloy
Vansan Makina
Vazflux
VCW Válvulas
Vermeer Equipamentos e Tecnologias
Viapol
VLC Indústria e Comércio
Vogelsang Brasil
Wam do Brasil Equip. Industriais Ltda.
Wasserlink Projetos e Instalações
WesTech Equipamentos Industriais
Wilo Participações
WKL Comercial de Bombas e Equip. Ltda.
WS Comércio e Prestação de Serviços em
Equipamentos Industriais
■■ Xylem Brasil Soluções para Água
■■ Yamatec Ind. de Ferram. Eletromecânicas
■■ Vibropac
maio / junho / julho | 2013
Visão de mercado
Em discussão, a renovação da outorga
do Sistema Cantareira
Encontra-se em discussão antecipada, em uma série de encontros de entidades do setor e a sociedade civil, a renovação da outorga do Sistema Cantareira, prevista para o segundo semestre de 2014.
As discussões giram em torno do balanço hídrico
das Bacias PCJ e do Alto Tietê e da disponibilidade
hídrica na macrometrópole de São Paulo, que engloba a capital e municípios do seu entorno, como
os do Vale do Paraíba, da Região Sococabana e da
Baixada Santista. Essa região representa ¾ da po-
desde 1988 cuidando da Qualidade da Água
Fabricamos e calibramos instrumentos de laboratório utilizando-se
de Padrões Rastreáveis pelo: INMETRO, NIST, DKD, etc.
pH
Flúor
Turbidez
Cloro
Condutividade
mPA-210
FA-400
TB-1000
CL-800
mCA-150
Alta tecnologia na fabricação de REATORES
e B I O R R E ATO R E S a s s i s t i d o s p o r
computador para simulação do
tratamento de efluentes, possibilitando
registro, controle e elaboração de
relatórios.
Outros serviços
• Fabricação
• Assistência Técnica
• Padrões Rastreáveis
• Calibração
• Cursos e Treinamentos
(19) 3434.1418
www.tecnopon.com.br
Av. Prof. Benedito de Andrade, 649 • Distrito Industrial Unileste
36
Saneas
Piracicaba/SP
• 13.422-000 • [email protected]
pulação do Estado de São Paulo e mais de ¾ do PIB
(Produto Interno Bruto) do Estado, equivalente a
23% do PIB nacional.
De acordo com informações dos organizadores
seminário, “Sistema Cantareira: Um Mar de Desafios”, realizado pelo Consórcio PCJ, na PUC Campinas, o representante da Sabesp, Ricardo Guilherme
Araújo, enalteceu que “a água é um problema à
sustentabilidade. A macrometrópole tem a possibilidade de viver um estresse hídrico que pode colocar
entraves sérios ao nosso desenvolvimento”.
Na mesma oportunidade, a diretora de outorgas
e fiscalização do DAEE, Leila de Carvalho Gomes, admitiu que o grande avanço da última outorga do
Sistema Cantareira, em 2004, foi a implantação de
vazões mínimas e regras operativas que permitissem aos reservatórios se recuperarem em espaço de
tempo mais curto. Em sua opinião, a renovação da
outorga em 2014 deve considerar também a gestão
de cheias.
A mesma opinião foi compartilhada pelo coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico dos Comitês PCJ. “A definição das vazões
após a portaria DAEE 1213/04, é um enorme avanço.
A regra foi implantada pensando na estiagem e, evidentemente, que houve problemas que deverão ser
equacionados em 2014”, comentou Astor de Andrade.
Vicente Andreu, presidente da Agência Nacional
de Águas (ANA), defendeu um sistema de três cotas. “Quando o sistema atingir de 20 a 25% de sua
operação não há cota, quem regularia seria o DAEE,
determinando as vazões para as Bacias PCJ e para a
Grande São Paulo, levando em consideração as chuvas do período e a necessidade de cada região. Fora
desses limites a disponibilidade do Cantareira seria
dividida entre o PCJ e São Paulo”.
maio / junho / julho | 2013
Visão de mercado
Missão Econômica de Israel,
na Fenasan 2013
Israel é um país reconhecido mundialmente por suas inovadoras soluções no segmento de água. Tanto desenvolvimento deu-se exatamente pela escassez do país em recursos naturais. Tendo grande parte de seu
território coberto por desertos, Israel aprendeu a desenvolver tecnologias e soluções que primem pela economia de água, evitem desperdícios, façam reuso inteligente da água, além dos processos de dessalinização
e segurança da água, dentre outros.
Na Fenasan, Israel está com um estande composto por 09 empresas, algumas empresas já estão estabelecidas no Brasil, outras ainda não. O propósito desse espaço é reunir empresas israelenses e brasileiras para
discutirem potenciais negócios e parcerias. A Missão Econômica de Israel no Brasil, inclusive, no período
que antecedeu a feira, se propôs a agendar reuniões com empresas e instituições expositoras e visitantes.
maio / junho / julho | 2013
Galcon - Controladores e sistemas computadorizados para uso em redes de distribuição de água, jardins, agricultura, paisagismo e prefeituras.
Leviathan Energy - Produto inovador para a produção de energia a partir de excesso de pressão em
tubulações.
Mapal Green Energy - Sistema difusor de bolhas
finas flutuante, com alta relação custo/benefício,
desenvolvido para aeração eficiente em estações de
tratamento de água residual e reatores biológicos.
Mekorot – Empresa Nacional de Água de Israel:
fornecimento de água para aplicações domésticas,
agrícolas e industriais; produção e integração de
água de múltiplas fontes em uma única rede nacional de fornecimento; segurança e tratamento de
água; Dessalinização de água do mar e salobra; captura de água da chuva.
Reali Technologies - O RealiteQ é uma infraestrutura de TI virtual que facilita o monitoramento, controle e aquisição de dados em tempo
real para sistemas remotos distribuídos em vários
locais espalhados pelo mundo, permitindo que
eventos críticos sejam monitorados e controlados por meio de todas as redes públicas (celular,
satélite, xDSL).
Saneas
(*) Colaboração: Ana Paula Del Padre Molino consultora da Missão Econômica de Israel no Brasil
As empresas israelenses que oferecem suas soluções,
durante a Fenasan 2013, para ser aproveitadas no
Brasil são(*):
Aqwise - Processos baseados em biofilme para aumentar a capacidade e eficiência de remoção de resíduos
em estações de tratamento de água e águas residuais.
ArrowBio – Tratamento de Resíduos Sólidos Municipais. Por meio de um processo hidromecânico, recupera-se de 75 a 80% dos materiais recicláveis e, com
técnicas biológicas, produz-se biogás e substâncias
para o tratamento do solo; classificada mundialmente como detentora do sistema mais eficiente e
viável para o tratamento ecológico de Resíduos Sólidos Municipais.
Bermad - Válvulas de controle, válvulas de liberação
de ar e soluções de gestão de águas e fluidos para os
setores de Fornecimento de Água, Proteção Contra
Incêndio e Paisagismo.
Dorot Control Valves - Válvulas de controle hidráulico; Regulagem de sistemas hídricos e de águas
residuais; Controle elétrico para sistemas hídricos;
Soluções que incluem válvulas de liberação de ar e
antivácuo; proteção de vazão; Medidores hídricos;
soluções para a redução de vazamentos e gerenciamento de pressão para redes municipais.
37
Acontece no setor
Nesta coluna, registramos algumas descrições jornalísticas que as empresas expositoras da Fenasan 2013
enviaram à redação da Revista Saneas. Informamos que por ser este um espaço de teor editorial, não publicamos textos e imagens de folders promocionais e fotos de resolução não compatível com a qualidade
da nossa impressão. Portanto, foi necessária uma seleção com base nesses critérios para a utilização das
informações prestadas, que também são de responsabilidade das empresas citadas.
FGS Brasil, com tubulações de PEAD de
grandes diâmetros
Na Fenasan de 2013 a FGS Brasil irá expor sua linha de tubos e conexões em PEAD de grandes diâmetros, utilizados em diversas áreas do setor de saneamento. De acordo com a empresa, entre as vantagens
técnicas de sua linha de produtos, destacam-se sua
alta resistência química, a abrasão e a impactos, a sua
leveza, baixa rugosidade e imunidade aos processos
corrosivos, além das facilidades que os tubos de PEAD
proporcionam em relação à sua movimentação, instalação e manutenção.
Os mesmos são utilizados tanto nos diâmetros menores para a instalação de ramais de 20 mm e 32mm,
como em diâmetros maiores para o desenvolvimento
de emissários, onde a FGS Brasil é o único fabricante
no país de tubos e conexões de PEAD até 1.600mm.
Os tubos de PEAD são amplamente utilizados também
na construção de redes de distribuição de água, de
adutoras e redes de recalque de esgoto.
Na Fenasan, além dos tubos e conexões de PEAD
de 20 mm a 1.600 mm, a FGS Brasil ainda apresentará suas caixas termoplásticas enterradas para abrigo
de hidrômetros e VRPs, desenvolvidas em conjunto de algumas unidades da SABESP para promover
a redução de fraudes e melhorias técnicas para a
Companhia, principalmente durante os procedimentos de manutenção.
38
Saneas
Invel e válvulas de
controle C-Valves
A INVEL fabrica diversos tipos de uniões para tubos,
conexões mecânicas, conexões de transição metal PE, juntas de isolamento elétrico, válvulas tipo macho e vende no mercado brasileiro vários tipos de
válvulas e conexões em PE de renomados fabricantes
internacionais. A INVEL é uma empresa certificada
conforme as normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS
18001. Em 2008 iniciou a distribuição das inovadoras válvulas de controle para água da empresa israelense C-Valves. De acordo com a empresa, estas válvulas são utilizadas em várias aplicações no controle
de pressão e de vazão, assegurando proteção muito
superior para as redes de distribuição de água.
A concepção geométrica “Linear Flow Control”
assegura excelente desempenho e significativas vantagens operacionais para os usuários: maior capacidade de vazão; maior durabilidade da rede de água,
das instalações e de equipamentos; redução de danos
e ocorrência de vazamentos, propiciando redução de
perdas e manutenção simples e de baixo custo.
As válvulas podem operar comandadas por piloto de 3 vias, com variadas aplicações: redução de
pressão, regulagem de vazão, controle de altitude/
nível, sustentação de pressão, alívio e várias combinações de controle em uma única válvula.
maio / junho / julho | 2013
ACONTECE NO SETOR
Sistema de bombeamento movido a energia solar e/ou eólica, da Grundfos
Na Fenasan 2013, a Grundfos apresenta a nova versão do sistema de bombeamento SQFlex, que trabalha aproveitando os recursos sustentáveis da energia
solar e/ou eólica. De acordo com a empresa, “o produto é indicado para a captação de água de poços
artesianos em localidades isoladas ou de difícil acesso, áreas de grande extensão e regiões desprovidas
de energia elétrica, para atender ao consumo humano. Além disso, ele torna possível o armazenamento
em caixas de água elevadas, para posterior uso em
pressurização de torneiras, bebedouros de animais,
irrigação de pequeno porte, etc”.
Como novidade, o sistema SQFlex incorpora o módulo inversor de tensão RSI, dispositivo que transforma corrente contínua em corrente alternada direto
da placa solar, proporcionando maior range de pressão e vazão e aumento da potência.
Viabilizando a maior captação de água, a nova
versão do sistema tem capacidade máxima de vazão
de 150 m3/h (150 mil litros/h) e pressão máxima de
400 m de altura.
“O sistema alia eficiência energética – gerada
por fontes limpas e renováveis – ao acesso à água de
qualidade, proporcionando melhorias de saneamento,
saúde e condições de vida”, ressalta Renato Zerbinati,
coordenador de produtos e aplicações da Grundfos.
Ele também aponta como benefícios a confiabilidade
de desempenho, a simplicidade de instalação e o baixo custo de manutenção.
A empresa ainda ressalta que “sustentabildade e
eficiência energética são as marcas registradas do sistema SQFlex. Ele se adapta às características do clima
da área a ser aproveitada, o que significa que somente
a energia mais apropriada será utilizada. O aproveitamento da fonte solar, por exemplo, é recomendável
para obtenção de água em locais mais distantes, onde
a primeira instalação elétrica pode estar a muitos quilômetros. Já, o uso da energia eólica é viável, quando
a velocidade do vento prevalecer sobre as horas de
sol, bem como é apropriada para campos abertos e
vales, onde o vento sopra constantemente”.
A holding Talis trará sua gama de produtos
O grupo Talis Management Holding oferecerá na
Fenasan uma gama de produtos para o setor de
água e esgoto incluindo válvulas de fluxo anular,
válvulas hidráulicas, gavetas e borboleta com diâmetros de até 3600mm, válvulas de retenção, conexões, acoplamentos e juntas.
maio / junho / julho | 2013
As empresas que compõem esse grupo TALIS são:
Atlantic Plastics (caixas para medidores de água e
acessórios e conexões em PE); Bayard (válvulas hidráulicas de controle, borboletas & gavetas, válvulas
de ar); Belgicast (gavetas & borboletas de 20 mm a
1600 mm); Erhard – (válvulas de fluxo anular, válvulas borboletas e esferas, válvulas de retenção, válvulas
de ar); Raphael (válvulas hidráulicas de controle tipo
diafragma e pistão hidrômetros ultrassônicos, válvulas borboletas e comportas); Frischhut (conexões
para sistemas de água potável); Unijoint (juntas de
desmontagem, acoplamentos de tubos, adaptadores
de flanges); Wafrega (braçadeiras para reparação de
tubos); Schmieding (conexões e acessórios para água
e gás) e Starte (válvulas especiais e guilhotinas para
sistemas de bombeamento de esgoto).
Saneas
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ACONTECE NO SETOR
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Merck Millipore com produtos
para análise de águas
A italiana Emak traz novidades
para o Brasil
A Merck Millipore, divisão química da Merck para
produtos de Life Science, levará, à Fenasan 2013,
produtos voltados fundamentalmente para análise de águas. De acordo com a empresa, a aposta se
concentra na divisão de Lab Essentials, focada em
diversos tipos de controle de qualidade - químico,
físico-químico, meios de cultura, microbiológico,
equipamentos de cromatografia líquida e reagentes.
“Nosso intuito na FENASAN é apresentar as soluções
técnicas e inovações da Merck Millipore voltadas
para a área de saneamento e análise de água. Além
dos produtos tradicionais, o público terá contato
com algumas das nossas novidades para o setor”, diz
Jorge Salim, Gerente de Produto ‘Water and Food
Analytics’, Lab Essentials.
Uma delas é o lançamento do colorímetro portátil (hand-held) Move 100. Hermeticamente selado,
o equipamento é próprio para utilização em campo, uma vez que é resistente à imersão em água. A
empresa também apresentará cromatógrafos gasosos (CG), acoplados ou não a espectrômetros de
massas com quadrupolo simples (CG-MS) ou triplo
quadrupolo (CG-MS/MS), da marca Bruker (parceira
da Merck Millipore no Brasil). Os principais modelos
são o CG- 436, CG-456, CG-MS SQ SCION e CG-MS/
MS TQ SCION.
Seus produtos destaques da linha de análises de
água são: Move 100; Nova 60 A; Pharo 100; Pharo 300; OxiTop Control; IQ Sensor Net Portátil, e o
equipamento portátil Photoflex pH/Turb.
A Emak do Brasil é uma empresa de origem italiana
conhecida pela fabricação de bombas e acessórios
de alta pressão. Os produtos são comercializados
com as marcas Comet, HPP e Mecline. De acordo
com a empresa, “será oferecido ao mercado uma
ampla opção de produtos com variação de potência
até 500 hp, pressões e vazões de até 2.800 bar e 800
l/min respectivamente, acionados eletricamente ou
a diesel e montados sobre skids fixos ou móveis;
além de uma linha de acessórios de alta pressão,
adequados para cada tipo de aplicação, tais como:
bicos, válvulas, pistolas, mangueiras, filtros, etc”.
As principais aplicações de seus equipamentos na
área de saneamento são: serviços de desentupimento
por hidrojateamento, limpeza interna de redes e ramais de esgoto, limpeza de galerias e redes pluviais,
fossas, sumidouros, dutos, adutoras, oleodutos, bocas
de lobo, tubulações industriais aéreas ou subterrâneas, pisos, paredes, fachadas, ruas, avenidas, estradas,
pátios, testes hidrostáticos de tubos e tanques, etc. O
grupo Emak, na Europa, também atua na produção
e distribuição de máquinas para a manutenção do
verde, a atividade florestal, agrícola, além de equipamentos como motosserras, roçadeiras, cortadores de
grama, tratores entre outros. Distribui seus produtos
através de 10 filiais comerciais e uma rede de 22 mil
revendedores em 85 países nos cinco continentes.
Possui as certificações: de qualidade - ISO 9001, Etica
SA 8000 e Ambiental - ISO 14.0001.
Saneas
maio / junho / julho | 2013
ACONTECE NO SETOR
Franklin Electric lança motobombas submersas e de alta pressão
A Franklin Electric acaba de lançar duas novas linhas de produtos – as séries
VME e SUB 6”, além de ampliar a série SUB 4”. De acordo com a empresa “as motobombas de alta pressão VME se destacam pela fácil instalação e
por contribuir para a redução de espaço no projeto. Os equipamentos ainda
apresentam outros importantes elementos, como o bombeador de aço inox e
intermediário, base e flanges de ferro fundido, com pintura a fundo E-Coat.
Estas características garantem ao produto alta durabilidade, com menores
índices de corrosão e ampla resistência à abrasividade”.
Entre as aplicações para esta linha, estão o uso em abastecimento predial,
irrigação, alimentação de caldeiras, transporte de água a longa distância, lavação de ambientes, veículos e máquinas e em indústrias.
Já as séries SUB 4” e SUB 6” são ideais para o bombeamento em poços tubulares, com diâmetro a partir de 4” e 6”. Marcados pelo alto desempenho e resistência, os equipamentos foram desenvolvidos para funcionar dentro da água,
a grandes profundidades. Neste caso, o lançamento dos produtos visa à ampliação de alternativas para projetos que requerem maiores volumes de vazão.
WS Controles apresenta os
atuadores SIPOS Aktorik
Poliuretano Vegetal
Imperveg
A WS Controles
traz para a Fenasan
2013 a sua linha de
atuadores elétricos
inteligentes SIPOS
Aktorik. Há mais de
quinze anos presente no mercado
de automação industrial, a WS Controles, em 2012, tornou-se distribuidora exclusiva SIPOS Aktorik, líder mundial em
controle de válvulas, fornecendo atuadores elétricos
de alta tecnologia e garantia de três anos.
De acordo com a empresa, “os atuadores elétricos
SIPOS (anteriormente Siemens) são compatíveis com
todos os modelos de válvulas, trabalham de forma
confiável e podem ser instalados em qualquer posição, até em ambientes mais severos. Com inversor de
frequência integrado e controle eletrônico de torque,
controlam a válvula de forma inteligente e eficaz,
evitando manutenções desnecessárias”.
Dentro de um conceito empresarial de sustentabilidade, a Imperveg traz para Fenasan a sua resina
Imperveg® a base de poliuretano vegetal (originado
do óleo de mamona), sendo considerado um material que possui a vantagem de ser obtido de recurso
natural e renovável, bi-componente, 100% sólido
(isento de solventes), formulado pela mistura a frio
de um pré-polímero (A) e um poliol (B), resultando
em polímeros com diferentes características e com
excelentes propriedades.
De acordo com a empresa, a Imperveg® como
sistema impermeabilizante atende todas as recomendações prescritas nas Normas NBR 9575/2003 –
“Impermeabilização – Seleção e Projeto”, NBR 9574
– “Execução de impermeabilização” e NBR 15487 –
“Membrana de poliuretano para impermeabilização”
sendo considerado como sistema moldado “in loco”,
aderente ao substrato, podendo ser aplicado em diversas superfícies como concreto, argamassa, alvenaria, madeira e aço carbono. Atende a Portaria MS
2.914 que define os padrões de potabilidade da água
para consumo humano.
maio / junho / julho | 2013
Saneas
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ACONTECE NO SETOR
O mais novo sistema de aeração da B&F Dias
Especialista na fabricação de sistemas de aeração por
ar difuso, a B&F Dias, em parceria com a alemã Gummi
Jaeger, lança oficialmente no Brasil a linha de aeração
B&F Strip Diffusers, que são difusores de bolha fina em
formato de painel, com altas taxas de transferência de
oxigênio de até 30 g/Sm³.m. Suas membranas em po-
liuretano possuem durabilidade de até 15 anos. Estão
disponíveis nos tamanhos de 1,5 e 2,0 m de montagem
sequencial sem a necessidade de tubulação de apoio.
De acordo com a empresa, “além de seu inovador design e altíssima taxa de transferência de oxigênio, os B&F Strip Diffusers contam com rápido
sistema de fixação, permitindo a instalação de dois
difusores, com perfeita estabilidade, diretamente no chão com ajuste de altura . E ainda contam
com válvula de retenção contra a entrada de água
e lodo permitindo simultaneamente, o alívio da
membrana, o que significa baixos custos de operação e energia”. A B&F Dias fornecerá estes difusores
como um novo modelo para os sistemas de aeração,
como também em conjunto com sua nova linha de
sistemas: o Cleartec.
Sistema de Gradeamento Mecanizado EGM-CONTSCREEN EAUX
O Sistema de Gradeamento Mecanizado da EAUX é
constituído por Esteira de Gradeamento Mecanizado - EGM, juntamente com coletor/transportador
de resíduos e painel de automação e controle. As
unidades são instaladas na câmara de chegada de
elevatórias e em tratamentos preliminares de ETE´s
domésticas e industriais.
A EGM é acionada por moto redutor, e tem como
função principal a remoção de sólidos de dimensões
superiores a seu espaçamento. Os detritos são bloqueados pela esteira do equipamento, que permite
espaçamento mínimo de até 1,0 mm, ou conforme o
projeto. Estes, são removidos pela elevação contínua
da esteira, que os descarta mecanicamente, através de
movimento de auto limpeza dos ganchos. Na secção
de descarga está instalado o transportador, responsável pela
remoção dos sólidos
e excesso de líquidos
dos dejetos.
De acordo com
a empresa, “todos os componentes estruturais do
equipamento são
fabricados em aço
inoxidável AISI 304 e passam pelo tratamento de
decapagem química e passivação, o que garante
uma vida útil extremamente longa”.
Sistema de Gradeamento Mecanizado EGM-CONTSCREEN EAUX
A Sulzer Pumps apresentará, aos visitantes da Fenasan 2013, a linha
completa de produtos ABS EffeX, um conjunto de soluções de alta confiabilidade e grande eficiência energética para coleta e tratamento de
efluentes. Além da bomba submersível para esgoto ABS XFP, que oferece
um motor de eficiência Premium IE3, a empresa também apresentará o
Misturador submersível ABS XRW, o Acelerador de Fluxo ABS XSB e o
Turbocompressor ABS HST 20.
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Saneas
maio / junho / julho | 2013
ACONTECE NO SETOR
Viapol reforça o seu portfólio
de produtos
Referência no mercado de impermeabilização,
proteção e recuperação de estruturas de concreto
para a área de saneamento, a Viapol destaca que
sua atuação no setor de saneamento foi reforçada
após a sua aquisição, em 2012, por parte da holding norte-americana RPM International Inc., via
Euclid Chemical Group. O seu portfólio de produtos
foi bastante reforçado. Entre os produtos destacados no evento estão o Viaplus Dique e o Vitpoli ECO,
soluções recomendadas para a proteção e impermeabilização das estruturas de tanques e reservatórios
de esgotos e efluentes industriais e de reservatórios
para água potável.
“Esta é uma feira que reúne um público muito
interessante e qualificado, com participantes de
todas as regiões do Brasil. Isso nos permite prospectar clientes, iniciar alguns negócios e, principalmente, demonstrar que estamos com um foco
muito forte em saneamento”, ressalta Marcos
Storte, gerente de negócios da Viapol. No dia 30
de julho, das 9h40 às 10 horas, no auditório Vila
Guilherme, ele fará a apresentação da palestra
técnica “Case Real - Projeto Aquapolo”, que produz água de reúso para fins industriais a partir do
esgoto tratado. A obra, que conta com participação da Viapol, é fruto da parceria entre a Foz do
Brasil, empresa de engenharia ambiental da Organização Odebrecht, e a Sabesp (Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
maio / junho / julho | 2013
Tigre tem participação confirmada
nas obras da Copa
A Tigre, multinacional brasileira, expositora da
Fenasan e especializada na fabricação de tubos,
conexões e acessórios, se estruturou nos últimos
anos com uma equipe técnica comercial para
atender demandas das reformas e construções de
estádios de futebol que sediarão os jogos da Copa
do Mundo. O mais recente contrato foi com o
Clube Atlético Paranaense para fornecer produtos
para sistemas hidráulicos e de infraestrutura para
a reforma e ampliação da Arena da Baixada.
Até o momento, a Tigre está presente em 11
obras dessa envergadura para o evento esportivo,
visto que a gama de produtos fornecidos é variada e vai além dos tubos e conexões. Abrange
linhas das demais empresas do Grupo como sistemas de drenagem da joint-venture TIGRE-ADS,
esquadrias de PVC da Claris e soluções para banheiro da Plena. Vale destacar também que soluções sustentáveis foram requisitos importantes
nas especificações de alguns projetos, a exemplo
da compra das Grelhas Ecológicas da Tigre pela
Odebrecht Infraestrutura para a construção da
Arena do Corinthians, estádio de abertura dos
jogos, em São Paulo.
“Temos muito orgulho de fazer parte dessas
obras, porque além de fornecer produtos, colaboramos com treinamento e especificações técnicas”, explica Carlos Teruel, gerente de produtos
e Assistência Técnica da Tigre. “A companhia está
na vanguarda da formação profissional no setor
de construção civil e possui um programa de capacitação bastante consolidado. Em 2012 foram
140 mil pessoas em 800 mil horas/aula em todo
o Brasil”, completa o executivo.
Saneas
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ACONTECE NO SETOR
Spencer Turbine Company
A Spencer Turbine Company mostrará seu trabalho com reforços de gás digestor Booth I01 Poder
Mizer ® multicelulares elenco centrífugas e ventiladores de aeração. A linha de ventilador Mizer é
indicada para tratamento de águas residuais aeração, controle de odor, canal de aeração e lavagem
de filtros. Ele pode lidar com a pressão de 28 psi
(193 kPa), volume de 35.000 icfm (991 m3/min)
e poder de 2000 hp (1491 kW). De acordo com
a empresa, “com componentes fundidos internos
destinados a alcançar o fluxo de ar, esses sopradores devem contribuir para a economia de energia
em toda a planta. Além disso, podem ser fornecidos sistemas de controle de oxigênio dissolvido e
unidades de frequência variável para máxima eficiência na entrega de ar”.
Na oportunidade, a Spencer também apresentará suas atividades de reforços com gás hermeticamente fechados para sistemas de digestores
de biogás. Boosters de gás Spencer ajudam a fornecer gás digestor para caldeiras, turbinas a gás,
micro-turbinas, aquecedores de lodo, e células de
combustível. A empresa afirma que ”seu design
exclusivo oferece vazamento zero para o meio
ambiente e é fabricado a partir de materiais que
são capazes de suportar gases altamente corrosivos. Os impulsionadores do gás pode ser fornecido
em um pacote de skid, prepiped e prewired completo com controles, filtros e separadores, trocadores de calor e outros componentes acessórios”.
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Saneas
Sikagard® 720 Epocem
A Sika® estará presente na Fenasan com o seu produto Sikagard® 720 Epocem: um revestimento tixotrópico à base de resina epóxi e cimento, sem solventes,
fornecido em três componentes, para nivelamento
de superfícies de concreto, argamassa e pedra, além
de barreira temporária ao vapor. O produto apresenta uma série de usos como impermeabilizante, revestimento e barreira ao vapor.
De acordo com a empresa, “o Sikagard® 720 Epocem de controle de umidade (Princípio 2, método
2.3 da EN 1504-9), serviços de reparo (Princípio 3,
método 3.1 e 3.3 da EN 1504-9, barreria física (Princípio 5, método 5.1 da EN 1504-9) é indicado para
preservar e restaurar a passividade (Princípio 7, método 7.1 e 7.2 da EN 1504-9) e ainda pode ser usado
para aumentar a resistividade (Princípio 8, método
8.3 da EN 1504-9).
maio / junho / julho | 2013
ACONTECE NO SETOR
Toray combina química e nanotecnologia
O Grupo Toray, de origem japonesa, combina a nanotecnologia em suas operações, usando química
sintética orgânica, química de polímeros e biotecnologia como seus principais processos. Dentre eles,
estão as linhas fibras e têxteis, plásticos e produtos
químicos e de produtos relacionados a TI, materiais
compósitos de fibra de carbono, produtos farmacêuticos & médicos, meio ambiente e engenharia,
incluindo tratamento de água.
Para tratamento de água e efluentes, os principais produtos são as membranas para sistema MBR
(membrane bio reactor) da linha Membray, que
compreende membranas de ultrafiltração do tipo
placa plana, feitas de PVDF (fluoreto de polivinilideno) com poros de 0,08 mícrons, que operam submersas, nas versões TMR140 e TMR090, esta última
indicada para sistemas compactos em contêineres e
aplicações com limitações de altura. Outra linha a
ser promovida durante a Fenasan é a Romembrana:
membranas de osmose reversa (OR) utilizadas em
projetos de dessalinização.
DIGITROL apresentará a linha Siemens
Higra apresenta bomba de média tensão
A Digitrol apresentará em seu estande da Fenasan vários modelos do Medidor Eletromagnético à Bateria
SITRANS da série MAG8000 de sua parceira Siemens.
De acordo com a empresa: “o produto é indicado
para água tratada, alimentado por bateria que oferece
flexibilidade para instalação de um medidor confiável virtualmente em qualquer lugar, sem sacrifício da
precisão ou do desempenho. Dentro dos padrões internacionais OIML R49 e CEN EN 14154 é especialmente
indicado para otimização de suprimento de água em
aplicações tais como captação de água tratada, redes
de distribuição, relatórios de contagem de irrigação,
controle de perdas etc. Fácil de instalar ele apresenta
eficiente e de gestão de energia avançada, o MAG8000
pode manter-se em funcionamento por até 6 anos em
uma aplicação típica para a detecção de vazão e para
a medição fiscal detalhada. Não possui partes móveis,
sendo, portanto praticamente livre de manutenção.
A expositora Higra afirma que toda a sua linha
de bombas passa a ser também de média tensão,
ampliando o mercado da empresa e oferecendo
maior eficiência hidroenergética ao cliente. E é
um pouco desta novidade que estará na Fenasan
2013, em um espaço com um conceito diferenciado de apresentação do produto Bomba Anfíbia de
Média Tensão (4,16 KV), nas potências de 200 a
500 CV, utilizada na captação e transferência de
água. De acordo com a empresa, “ela irá atender
os mercados de saneamento, usinas, siderurgia e
mineração, até então exclusivo de empresas internacionais. Agora o Brasil também conta com esta
tecnologia de ponta”, frisa o gestor de projetos e
aplicação, Greco Tusset de Moura, destacando que
a estimativa é de uma redução de consumo de
energia entre 25 a 30% ao mês, se comparada aos
equipamentos concorrentes.
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Saneas
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ACONTECE NO SETOR
Agru traz a sua tecnologia
em plástico
A Agru é uma empresa austríaca de tecnologia em
plástico, com escritório comercial no Rio de Janeiro e está há 13 anos no mercado nacional. Seu
objetivo na Fenasan é apresentar soluções inovadoras, de alta qualidade e ecologicamente corretas para empresas ligadas a saneamento e afins,
em parceria com a empresa Hürner da Alemanha,
fornecedora de máquinas de solda.
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Saneas
Sua linha Agruline atende sistemas de tubulação em PE100 de até 2250mm, conexões para
termofusão injetadas até 710mm, e usinadas até
2250mm, conexões para eletrofusão e máquinas
de solda. Além disso, a empresa oferece solução
para revestimento e proteção de concreto, o Sure
Grip, que são placas com ancoragens, desenvolvidas para proteger estruturas de concreto contra desgaste e corrosão química, certificadas pela
norma internacional de qualidade ISO 9001/2000,
indicadas como revestimento de reservatórios de
água, sistemas de canalização de efluentes industriais, estações de tratamento de esgoto, depósitos da indústria química e petroquímica, proteção
anticorrosiva de pisos nos processos industriais,
saneamento e mineração, além de revestimento
especial para túneis.
maio / junho / julho | 2013
ACONTECE NO SETOR
As motobombas submersas
da Bombas Leão
Sistema de desinfecção com
geradores de cloro para a Cesama
A empresa Bombas
Leão, localizada em
Monte Azul Paulista/
SP, presente no mercado há 49 anos, se
destaca no segmento
de motobombas submersas.
Em sua linha de
produtos, a ser apresentada na Fenasan,
estão os conjuntos
de motobomba submersa em 4/6/8/e/10”
para poços tubulares
profundos, além dos quadros de comando elétrico
para acionamento e automação.
A empresa afirma que “ainda elabora projetos
especiais de bombeamento, atendendo as mais diversas necessidades do mercado”.
A Companhia de Saneamento Municipal de Juiz
de Fora (Cesama) adquiriu, via licitação, três geradores de Cloro do Grupo Hidrogeron, para o seu
sistema de desinfecção. Segundo o diretor-presidente da Cesama, Cláudio Mendes, a implantação do novo sistema aumentará a segurança na
operação e reduzirá custos: “Além de representar
uma economia imediata na ordem de R$ 300 mil
anuais em produtos químicos, a iniciativa reflete
uma conquista significativa em termos de segurança no trabalho e reforça a missão da empresa de levar água de qualidade aos seus usuários”.
Márcio Azevedo, gerente de operação de água da
Cesama, explicou que a nova tecnologia permitirá
maior controle e monitoramento da qualidade da
água, pois os equipamentos oferecem segurança
operacional e condições de integração ao sistema
online de computadores da Cesama, automatizando, assim, as análises e ajuste do residual de
cloro. Declarou também que o modo de produção
do cloro líquido através da eletrólise do cloreto
de sódio (sal) resulta em outros benefícios como a
estabilidade do residual de cloro na rede.
Em tempo: a empresa Hidrogeron esclarece
que não é fabricante de gás cloro, como foi qualificada em nota publicada na edição passada.
Promar foca na tecnologia anticorrosão
O foco da Promar na Fenasan 2013 será a tecnologia especializada na proteção anticorrosiva.
De acordo com a empresa, “normalmente, parte
dos equipamentos que originam as ETAs e ETEs
são fabricados em aço e necessitam de proteção
anticorrosiva, ou seja, de uma boa preparação de
superfície e de uma boa pintura industrial. Além
do ambiente corrosivo, outros fatores podem ser
fundamentais na seleção do esquema de pintura,
como por exemplo, as condições operacionais do
equipamento ou instalação a ser pintada, teor de
sais do produto nele armazenado, o pH, a impor-
maio / junho / julho | 2013
tância do equipamento a ser pintado, a maior ou
menor dificuldade para re-pintura e a posição da
superfície a ser protegida”.
Saneas
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Projetos Socioambientais
Projeto Ecoeventus
AESabesp: uma promoção
de mudanças de hábitos
(*) Por Maria Aparecida Silva de Paula
A AESabesp, desde 2008, vem adotando medidas
para alinhar a FENASAN às políticas públicas de sustentabilidade.
Neste contexto, entendeu-se que as mudanças
de hábitos deveriam ser desenvolvidas para reduzir os impactos ambientais. Sendo assim foram
identificadas e implantadas ações que minimizam
e/ou reduzem os impactos ambientais numa feira
de negócios.
Esta mudança é promovida por meio da sensibilização, da conscientização e da educação dos atores do evento: fornecedores, associados, expositores,
visitantes, congressistas e prestadores de serviços
que são motivados por meio de ações de redução da
emissão de gases de efeito estufa adotadas durante
o período da feira.
Dentre as ações adotadas destacam-se: a redução de resíduos na fonte geradora em acordo com
a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS); o
Programa 3Rs; a gestão dos resíduos do evento com
destinação ambientalmente adequada; alimentação
saudável; práticas de redução de consumo de água
e de energia; o reuso e reciclagem dos resíduos e o
transporte coletivos e/ou carona solidária.
O objetivo do projeto não é quantificar as emissões de GEE-Gases de Efeito Estufa, emitidas durante
o evento da AESabesp, mas promover a Educação
Ambiental, por meio de práticas que permitam ao
público do evento repensar suas ações cotidianas,
identificando a importância e seu papel como agente de mudança.
Nesses últimos três anos de desenvolvimento do
projeto foi verificado aumento do número de participantes nas ações, que pode ser atribuído após a
observação dos atores na otimização de seus processos internos, redução de seus custos ou ganho de
imagem por adotarem ações socioambientais.
Foi observado também o entusiasmo dos participantes na contribuição de sugestões de aprimoramento da gestão das ações socioambientais na associação
e nas empresas , além da expectativa dos colaborado-
48
Saneas
res que participam na implantação das ações em suas
atividades na apuração do Prêmio AESabesp.
O sucesso da implantação deste projeto deve-se
ao apoio dos diretores, conselheiros e equipe administrativa da AESabesp, além do desenvolvimento de
parceria com terceiro setor, onde contou-se com a
inclusão social por meio de utilização de trabalho
voluntários com a participação de jovens estudantes
e de pessoas portadoras de deficiência.
Neste ano o projeto ecoeventus AESabesp® será
coordenado pela engenheira Claudia Bittencourt,
que após tomar conhecimento do projeto pela
gestão anterior concluiu que as ações são efetivas
no exercício de uma atividade legítima de educação ambiental.
A AESabesp exerce papel de fomentadora no
processo de mudança de hábitos que promovem
uma nova postura ambientalv, motivando expositores da FENASAN a aplicarem as ações de redução de
Gases de Efeito Estufa em seus estandes e premiando as empresas que apresentam maior quantidade
de práticas sustentáveis, independente de seu porte
econômico.
Com o intuito de aumentar a aderência de participantes ao projeto Ecoeventus, a AESabesp disponibilizará, como em todos os anos, transporte com vans,
sistema de ida e de volta, com saída da Estação Tietê
do Metrô até o pavilhão, onde será realizado o evento.
O projeto ecoeventus AESabesp® pode e deve ser
replicado em qualquer tipo de evento. Saiba mais,
entre em contato com a Diretoria de Projetos Socioambientais através do e-mail [email protected].
(*) A química Maria Aparecida Silva de Paula é diretora de
Projetos Socioambientais da AESabesp.
maio / junho / julho | 2013
Projetos Socioambientais
AESABESP NOVAMENTE NA FEBRACE 2013
A diretoria de Projetos Socioambientais da AESabesp
apoiou novamente a realização da Feira Brasileira de
Ciências e Engenharia (Febrace), ocorrida nos dias
12, 13 e 14 de março de 2013, na Escola Politécnica
da USP (Universidade de São Paulo).
A FEBRACE tem um importante papel social incentivando a criatividade e a reflexão em estudantes
da educação básica, através do desenvolvimento de
projetos com fundamento científico, nas diferentes
áreas das ciências e da engenharia.
Na condição de “Parceiro Apoiador” do evento,
a AESabesp teve seu logo divulgado no evento da
FEBRACE, onde a Cerimônia de Premiação aconteceu no dia 16 de março.
Os jovens premiados receberam mochila do Encontro Técnico e um Voucher de participação na
Fenasan 2013, que dará direito à apresentação do
trabalho no estande da AESabesp, no espaço da Diretoria de Projetos Socioambientais, com certificado
de participação e alimentação custeada.
Para a escolha dos projetos premiados a AESabesp definiu os seguintes critérios:
1º prêmio, o trabalho deveria se enquadrar na categoria de Saneamento Básico que envolve Água, Esgoto, Drenagem ou Lixo Urbano. O aluno premiado foi
Michael Ferreira de Oliveira, tendo como orientadora,
Maria Filomena de Souza Carvalho Hitomi, e coordenadora, Fernanda Gonçalves Furtado, da Escola Estadual
Amaral Wagner, Santo André – SP, com o trabalho: Uso
do chorume doméstico como adubo para plantas.
O projeto foi desenvolvido com o objetivo de dar
novo destino ao chorume. Atualmente, o chorume
recolhido nos aterros sanitários é tratado e destinado para o esgoto, sem nenhuma finalidade especifica.
Neste projeto o chorume é utilizado como adubo, beneficiando a agricultura por meio de fertilização e o
maio / junho / julho | 2013
meio ambiente diminuindo o seu impacto. Para que o
objetivo fosse alcançado, foram realizadas três etapas
principais para o projeto: coleta, análises e testes, que
permitiram a comprovação da nova aplicação de uso
do chorume. Sabendo-se que o tratamento do chorume é caro, tem-se neste projeto a possibilidade de uma
alternativa economicamente viável e sustentável.
De acordo com o critério AESabesp os aluno premiado apresentará seu trabalho no 2º dia da Fenasan, 31/07, no estande da AESabesp.
2º prêmio, o trabalho deveria se enquadrar na categoria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, 3º Setor ou Sustentabilidade. Os alunos premiados foram
Caio Tasso Cabos Ribeiro , Mariana Martins Delízio
Cordeiro e Nathalia de Oliveira Azevedo tendo como
a orientadora, Marta Silva, da Etec Getúlio Vargas,
São Paulo - SP, com o trabalho: Biossorção de Íons
Pb2+ pela Casca do Eucalyptus grandis.
O projeto desenvolvido teve por objetivo apresentar um método simples e econômico de remoção dos
íons Pb2+ (chumbo) das soluções aquosas, tendo em
vista seu alto grau de toxidade para o ser humano. Para
tanto, analisou-se o potencial da casca do Eucalyptus
grandis, principal matéria prima para a produção de
papel e celulose no Brasil, como biossorvente para os
íons já citados. Essa casca foi triturada até obter-se um
pó e então torrada a 150ºC por 1 hora, para remoção
completa da água. O ensaio de biossorção foi realizado
em batelada, colocando-se em contato durante 40 minutos e em duas temperaturas diferentes (25ºC e 50ºC)
para cada 1 g da casca preparada e 100ml da solução
de Pb (NO3)2 a 10 ppm, sob agitação constante.
Para quantificar a concentração de íons Pb2+ na
solução, acima mencionada, após o tratamento com
a casca, utilizou-se o método de espectrofotometria
de absorção atômica de chama. Os resultados obtidos foram os seguintes: 0,275 ppm de chumbo residual na solução tratada a 25ºC (97,39% de remoção)
e 1,32 ppm na solução tratada a 50ºC (87,46% de
remoção). Tendo em vista esses resultados, concluiu-se que a casca do Eucalyptus grandis é um biossorvente de alta eficiência, cujo potencial de remoção
dos íons metálicos é maior quando aplicado a 25ºC.
A apresentação deste trabalho ocorrerá no 3º dia
da Fenasan, 01/08, no estande da AESabesp.
Saneas
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Projetos Socioambientais
CONHEÇA NOSSA CARTEIRA DE PROJETOS
Nesta edição, apresentamos o projeto “Passeio Ciclístico AESabesp”, desenvolvido pelo nosso associado, Ednaldo Sandim, cuja primeira edição foi
realizada em 15 de Junho, no Centro Histórico de
São Paulo.
O objetivo deste projeto é minimizar o impacto
ambiental causado pelo “homem urbanus” que é mitigado por meio de políticas e ações de preservação
do meio ambiente, mas é sobretudo na conscientização que se dá o verdadeiro insight de que o meio ambiente é aquele no qual todos nós estamos inseridos.
Entender a maneira como o homem se desenvolveu nos últimos anos é aprender, com o passado, a
compreender o presente e a criar alternativas sustentáveis para o futuro.
O projeto, além de ter a preocupação com a
melhoria das condições ambientais, possibilita ao
participante contemplar o seu entorno ou seja, o
ambiente onde se vive. As reflexões através acontecem de forma natural, por meio da observação.
Logo do 1º Passeio Cilístico
O projeto prevê vários roteiros de passeios ciclísticos que serão oferecidos nas próximas edições.
Neste 1º passeio foi possível observar o Centro Histórico de São Paulo e a sua rica arquitetura. “É como
olhar em um espelho, cuja moldura é antiga. Não
importa em que instante se olhe, porque a qualquer
tempo o reflexo será sempre o momento presente”.
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Saneas
Este projeto tem como objetivo:
Permitir a integração entre participantes;
Conscientizar para a sustentabilidade (social,
econômico e ambiental);
Incentivar uma forma alternativa saudável, sustentável e divertida de transporte e lazer;
Oferecer a oportunidade de rever conceitos como
os que norteiam nossa relação com o ambiente a
nossa volta.
maio / junho / julho | 2013
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