anestesia em revista setembro-outubro - 2005.p65

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anestesia em revista setembro-outubro - 2005.p65
PROVAS SBA 2006
Como efetuar a inscrição:
Redigir requerimento solicitando a inscrição, identificando a prova e o nome do
requerente. (vide modelo portal SBA)
Informações Importantes:
1) Efetuar depósito bancário no valor da inscrição, encaminhando à Secretaria
da SBA pelo correio, comprovante de depósito juntamente com o
requerimento de inscrição.
2) Esclarecemos que somente serão aceitas as inscrições cujos requerentes
estejam devidamente regularizados com a SBA e Regional.
3) Não serão efetuadas inscrições com pendências de documentos.
4) Observar os documentos necessários no Regulamento das provas e
exigências para cada tipo de prova no Portal da SBA.
5) NÃO SERÃO ACEITAS INSCRIÇÕES VIA FAX OU E-MAIL
Dados para depósito:
Favorecido: Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Depositante: não esquecer de mencionar seu nome
Banco Real
Agência 0826
Conta-Corrente 7805109-6
Tel: (21) 2537-8100 (maiores esclarecimentos anotar nome do atendente)
Primeiro Semestre - Rio de Janeiro/RJ
Prova Oral - Título Superior em Anestesiologia
Data: junho/2006 (segunda quinzena) - Obs.: O dia exato da prova
dependerá do número de inscritos.
Local: Hotel Mirador - Rio de Janeiro/RJ
Prazo para Inscrição: Até 20/03/2006 - segunda-feira
Valor Inscrição: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)
Segundo Semestre - Rio de Janeiro/RJ
Provas: Novembro 2006 - durante o 53º CBA
Título Superior em Anestesiologia
escrita
Admissão como Membro Ativo
escrita
Mudança de Categoria Membro ADJ/ATV
escrita
Título de Especialista em Anestesiologia
escrita
Certificado de Atuação na Área de Dor
escrita
e oral
e oral
e oral
e oral
e envio de currículo
Data Limite para inscrições: 21 de agosto de 2006 - segunda-feira
Valor Inscrição: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)
Prova Nacional para Médicos em Especialização
em Centros de Ensino e Treinamento
09 de dezembro de 2006 - sábado
(Horário de Brasília)
ME1 - 10:00 / 12:00h
ME2 - 14:00 / 16:00h
ME3 - 17:00 / 19:00h
Local: Consulte sua Regional
Editorial
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
A Anestesiologia é a
Medicina Perioperatória?
Dr. Ismar Lima
Ao longo dos últimos 03
anos, várias foram as políticas adotadas pelo Departamento Científico da SBA. Todas elas tiveram origem na
intensa produção científica
mundial, que determina as
diretrizes da prática médica;
nas necessidades do mercado de trabalho e da remuneração profissional; no contexto agressivo de outras profissões avançando sobre o
Cavalcanti
exercício da medicina; e na
cultura e história da anestesiologia brasileira. Várias
ações foram desenvolvidas pela SBA, em
cada uma das seguintes políticas:
1 – Política de fortalecimento das Comissões e Comitês científicos;
2 – Política da reanimação e trauma;
3 – Política editorial;
4 – Política da educação à distancia;
5 – Política da atualização profissional;
6 – Política da dor;
7 – Política da Medicina Perioperátoria.
A mais recente política adotada pelo Departamento Científico é a Medicina Perioperátoria. Entendemos conceitualmente
a Medicina Perioperátoria como prática médica de cuidados integrais ao paciente cirúrgico, que se inicia com o atendimento préoperatório, perpassando pelo ato anestésico, recuperação pós-anestésica e cuidados
intensivos pós-, operatórios, extendendo-se
à avaliação do desfecho pós-operatório de
curto, médio e longo prazo e tratamento da
dor aguda e crônica.
Nesse contexto, a avaliação pré-operatória passa a ser responsabilidade do
anestesiologista. Trata-se de uma expansão da consulta e avaliação préanestésica, incluindo a avaliação
clínica e laboratorial, análise
da(s) condição(ões) da(s)
doença(s) e tratamento e
sua relação com o risco anestésico-cirúrgico, com vistas
ao melhor desfecho do tratamento cirúrgico adotado.
O ato anestésico tradicional pode ser revisto. No caso
da anestesia geral, além dos elementos clássicos representados pela hipnose, analgesia e proteção neurovegetativa, pode-se acrescentar técnicas com princípios da anti-inflamação sistêmica e da anti-sensibilização
central, com vistas à prevenção da dor crônica.
A recuperação pós-anestésica deve ser entendida como o
suporte aos sistemas orgânicos a fim de garantir uma ponte
segura entre o emergir da anestesia e os cuidados pós-operatórios, trazendo para a responsabilidade do anestesiologista
a terapêutica clínica e antálgica até a alta hospitalar.
Os doente graves em pós-operatório podem receber
os cuidados intensivos sob a ótica de que as alterações
clínicas e fisiológicas fazem parte de um processo cirúrgico em resolução, que, a cada dia de pós-operatório, tende à normalidade. As alterações são primariamente transitórias e, muitas vezes, auto-limitadas. Isto poderia significar que caberia ao anestesiologista a condução do tratamento intensivo pós-operatório.
A adoção da prática da Medicina Perioperátoria exigirá dos serviços de anestesiologia uma intensa transformação. Sua implantação pode seguir um modelo de reestruturação progressiva das atividades clínicas desenvolvidas, do treinamento médico, do modelo administrativo e do gerenciamento financeiro.
Evidentemente que essa mudança de perfil trará para
a especialidade novos talentos com perfis psicológicos distintos daqueles que escolheram a especialidade para
extamente atuarem apenas durante o ato anestésico. Não
há conflito em agrupar os diferentes perfis psicológicos
dentro de um mesmo serviço, uma vez que o trabalho
cirúrgico é realizado em equipe, que pressupõe a
integração entre os atores envolvidos, visando o melhor
resultado para o doente.
Estas mudanças significarão uma maior visibilidade do
médico anestesiologista. A sociedade, em geral, saberá
reconhecer o papel do médico perioperatório no sucesso
do tratamento cirúrgico.
A SBA já deu o primeiro passo. O livro publicado em
2005 tem como título “Medicina Perioperátoria”. Reflita
sobre a questão e junte-se a nós na adoção deste novo
paradigma: A anestesiologia é a Medicina Perioperátoria.
Dr. Ismar Lima Cavalcanti
Diretor do Departamento Científico da SBA
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Perguntas e Respostas
Honorários consultas
Pergunta
Gostaria de solicitar um parecer da SBA sobre os honorários de consultas Pré Anestésicas em Consultório e
em Ambulatório nos seguintes aspectos:
Se é considerada consulta especializada, qual deve ser
o valor de cobrança de honorários para pacientes do SUS,
Convênios e Particulares.
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
cações legais, habitualmente a SBA reconhece a situação de litígio decretada no local, após análise
minuciosa da documentação apresentada, não decretando ela própria o litígio.
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA
Aparelho de anestesia
SBA responde
Pergunta
A consulta pré-anestésica, realizada com antecedência ao ato anestésico, ambulatorialmente, é reconhecida e respaldada pelo Conselho Federal de Medicina através do PROCESSO-CONSULTA CFM Nº
3575/98 com parecer do Dr. José Abelardo Garcia
de Menezes PC/CFM/Nº 56/1999.
A CBHPM contempla o valor de R$42,00 com banda de 20% para mais ou para menos. No Sistema Único de Saúde, a mesma é remunerada através do código 07-012-36-5 no valor de R$5,00
para o anestesiologista e R$2,50 para a instituição.
Solicito informações referentes à troca do circuito do
aparelho de anestesia (traquéias). Qual a recomendação da SBA? A troca deve ser diária ou a cada procedimento? E a limpeza desse material, basta água corrente e sabão ou é necessário solução com álcool/
clorexidine?
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA
Litígio
Pergunta
Solicitamos que nos forneça algumas informações sobre
litígio. Como se estabelece um litígio em um hospital?
Quais as bases legais?
SBA responde
Segundo o dicionário Michaelis, litígio significa: demanda judicial, questão, altercação ou contenda. Não
existe, segundo nosso entendimento, legislação específica para se estabelecer o litígio, apesar de ser
entendimento que seja plenamente defensável na
esfera jurídica.
Nossa recomendação, quando de discussão de alguma questão a qual mostre fortes indícios de
infração ao Código de Ética Médica e/ou ao Código Ético e Econômico da SBA, entre sócio ou sócios da SBA e alguma instituição hospitalar, que
algumas precauções sejam tomadas, dentre elas:
sempre documentar todas as etapas das discussões. Encaminhar denúncia sobre irregularidades para a Comissão de Ética da Instituição
bem como ao Conselho Regional de Medicina do Estado.
Cópias destes documentos devem ser encaminhadas para a Regional e SBA, bem
como para a Sociedade Médica Local.
Tendo em vista as possíveis impliAnestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 6
SBA responde
Em resposta ao seu questionamento, segue cópia
do pronunciamento do Presidente da Comissão de
Normas Técnicas e Segurança em Anestesia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia.
Respondendo a consulta gostaria de informar que o
assunto da consulta foi discutido em audiência pública na ANVISA no último dia 03 de junho com o
resumo da discussão podendo ser lido no endereço: http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2005/
060605.htm
O texto da resolução sob discussão aguarda validação por técnicos da ANVISA para então ser publicado como RDC no Diário Oficial da União; o texto completo da RDC e a lista dos materiais cujo reprocessamento é proibido por lei se encontram nos
respectivos endereços eletrônicos:
http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2005/
010605_3RDC.pdf
http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2005/
010605_3lista.pdf
Se a questão colocada pelo sócio é de urgente resposta penso que o mesmo poderia se orientar pelo
texto disponível no site da ANVISA na seção de
perguntas freqüentes mas que pode ser acessado
diretamente através do endereço:
h t t p : / / w w w. a nv i s a . gov. b r / f a q d i n a m i c a / a s p /
usuario.asp?usersecoes=30& userassunto=51
Neste endereço, de forma mais direta há a recomendação para circuitos respiratórios que é a seguinte:
Como proceder na desinfecção de alto nível nos circuitos de respiradores?
Indicamos o Hipoclorito de Sódio na concentração
de 0,5% e tempo de contato de 60 minutos para
material de inaloterapia e oxigenoterapia.
Diante da remota hipótese de insatisfação do sócio
consulente com a pletora de subsídios apresentados anteriormente enquanto a RDC sob consulta não
é publicada, recomendaria a adoção da rotina preconizada pela FIOCRUZ que se encontra na íntegra,
para o tópico consultado, logo abaixo
( h t t p : / / w w w. i p e c . f i o c r u z . b r /
publicacao/ccih/Inaloterapia.pdf):
ROTINA PARA TROCAS DE ARTIGOS
HOSPITALARES ENVOLVIDOS NA
PATOGÊNESE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES ARTIGOS TEMPO RECOMENDADO PARA TROCA
Rio de Janeiro, 04 de Junho de 2003.
· Circuito do respirador Trocar e reprocessar entre pacientes. No mesmo
paciente trocar se visivelmente sujo.
Esvaziar o condensado sempre que
necessário e evitar que retorne para
o paciente. Quando o paciente for
desconectado do respirador por período inferior a 6 horas, como em caso
de desmame, o mesmo circuito poderá ser reconectado desde que tenha sido protegido.
· Filtros internos do respirador Consultar manual do aparelho
· Máscara de oxigênio (Hudson) Trocar
entre pacientes e fazer desinfecção
de alto nível.
· Umidificador para cateter nasal de
O2 Trocar entre pacientes, usar água
destilada para o preenchimento.
· Umidificador do respirador Trocar
entre pacientes, usar água estéril
para o preenchimento.
· Macronebulizador e circuito acessório Trocar de 24 em 24 horas e realizar desinfecção de alto nível. Usar
água estéril.
· Nebulizador do respirador Após cada
uso, realizar desinfecção de alto nível.
· Micronebulizador de mão Após cada
uso, realizar desinfecção de alto nível.
· Frasco de aspiração de vidro Esvaziar quando necessário e lavar. Autoclavar entre pacientes.
· Frasco de aspiração descar tável
Trocar quando necessário, não
reutilizar.
· Borrachas de aspiração Trocar diariamente, autoclavar entre as trocas.
· Ambu Uso individual, realizar desinfecção de alto nível na alta do
paciente ou quando visivelmente
sujo.
· Lâmina, cabo do laringoscópio e guia
metálico de entubação: Limpeza e
fricção com álcool a 70% antes e
após cada uso
· Cânulas de traqueostomia metálica
ou plástica Realizar limpeza da
subcânula com água destilada sempre que necessário. Não é necessária a troca de rotina.
Sem mais para o momento,
Aguardando eventuais, porém impro-
váveis, questionamentos adicionais (!!)
Manoel Medeiros
Dr. Ismar Lima Cavalcanti
Diretor Depto. Científico da SBA
Troca de medicamentos
Pergunta
Vi recentemente no fórum de discussão da SBA questão relativas à troca
de medicamentos durante a anestesia
e que isso seria “potencializado” pela
semelhança entre alguns medicamentos disponibilizados no mercado brasileiro.
Sei que vários laboratórios têm se adaptado às regras da ANVISA, entretanto
ainda nota-se semelhança extrema entre medicamentos.
O que é que poderíamos fazer em relação
a isso?
SBA responde
As preocupações com relação à semelhança entre ampolas e ao potencial
de dano aos pacientes sob nossos cuidados bem como a latência dos laboratórios em adaptarem-se às resoluções da ANVISA que dispõem sobre
o tema são absolutamente pertinentes no entanto, a proposição por parte desta comissão de protocolos alternativos (à nossa indigência, diga-se de
passagem!) não iria, de fato, a nenhum
ponto além, no que se costuma qualificar na literatura médica, do anedótico.
O tema em questão é palpitante e se
constitui em foco de abordagens que
vão do high-tech ao puramente filosófico com proposições de gerenciamento
eletrônico por código de barras (como
a da FDA) passando pela recomendação, generalizada na literatura, de preenchimento de seringas para uso em
circunstâncias de alta demanda e, ou
emergências e chegando à mais exótica porém não menos interessante proposição de que todas as ampolas deveriam ser absolutamente iguais, o
que forçaria inevitavelmente o usuário a ler cuidadosamente o rótulo antes de preparar e administrar medicações.
É da mais alta importância que fique
claro que a semelhança entre ampolas é apenas a ponta do iceberg das
iatrogenias que gravitam em torno do
erro médico relacionado ao item “medicações”.
O periódico Anaesthesia na edição de
março de 2005 (disponível em nosso
portal) dedica boa parte do seu es-
paço à discussão do tema e a apresentação dos resultados do protocolo
australiano de monitoramento de incidentes (AIMS) se constituindo, a meu
ver, em objeto indispensável de leitura atenta por tantos quantos se preocupam com este assunto não só pelo
seu conteúdo intrínseco mas também
pela abrangência da literatura elencada nas referências; diria ainda que
deste exemplar da Anaesthesia há
que se extrair o exemplo de seriedade no tratamento da questão e da
imprescindibilidade da implantação de
um protocolo semelhante no nosso
país se quisermos conhecer melhor a
natureza e a gravidade das nossas
mazelas e engendrar meios inteligentes de minimizá-las.
Diante da esperança de ter feito um
referenciamento técnico útil, que espero seja lido, me disponibilizo para,
a qualquer tempo, prover complementação de resposta à presente consulta.
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Dir. Depto. Defesa Profissional da SBA
Urologia por video
Pergunta
Gostaria de informações sobre o pagamento pelo procedimento anestésico
para videolaparoscopias em ureterorrenolitotripsia, já que na CBHPM não
consta o referido pagamento; o que não
ocorria com as tabelas anteriores (1992
e 1996).
SBA responde
Até a edição anterior da CBHPM, existia certa dúvida sobre o pagamento
ou não dos 50% adicionais ao anestesiologista. Éramos de entendimento que, caso fosse pago ao cirurgião,
este adicional deveria ser pago também ao anestesiologista.
Na nova edição da CBHPM (4ª edição) já disponível para consulta on line
no site: www.amb.org.br, esta dúvida não existe mais pois nela, todos
os procedimentos que possam ser
realizados por videolaparoscopias ou
aberta, são remunerados separadamente, com nova codificação. Para a
ureterorrenolitotripsia, vale o valor
constante na tabela, sem os adicionais, que foram suprimidos na nova
edição da CBHPM.
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Dir. Depto. Defesa Profissional da SBA
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 7
Cirurgia de grande porte
Pergunta
Gostaria de saber a posição da Sociedade
de Anestesiologia em relação a cirurgias
de grande portes tendo o anestesiologista
optado por anestesia geral e peridural, sendo esta, ultima utilizada na analgesia pósoperatoria. Pergunto se o porte anestésico
abrange todo o procedimento ou pode ser
cobrado individualmente.
SBA responde
É nosso entendimento que a analgesia
por dia subsequente - THM/AMB 92 e
LPM 96 - 16.01.08-6 contempla os
atos realizados para o tratamento da
dor, nos dias que se seguem ao dia da
realização do ato anestésico-cirúrgico.
Inclui, dentre outros: acompanhamento de analgesia através de cateter
peridural, subaracnoídeo ou analgesia
controlada pelo paciente.
Na classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos,
(CBHPM), encontramos dois códigos
específicos) 3.16.02.010 Analgesia
Controlada pelo Paciente, por dia
subsequente e 3.16.02.029 analgesia
por dia subsequente. Acompanhamento de analgesia por cateter peridural.
Estes procedimentos, devem ser remunerados nos dias que seguem ao
ato cirúrgico.
Encontramos também o código
3.16.02.207 Instalação de Bomba de
Infusão para tratamento de dor aguda ou crônica, por qualquer via. Esta,
mesmo sendo instalada no trans-operatório, deverá ser remunerada quando de sua instalação.
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA
Monitorização
Pergunta
Estivemos verificando as resoluções emitidas pelo CFM, e, com exceção da 1363,
1409 e 1670, gostaríamos de saber se
há alguma orientação quanto a necessidade da participação / monitorização
pelo anestesiologista, em paciente sob
anestesia local.
SBA responde
Encaminhamos a Resolução 17112003 do CFM e o Parecer Consulta
CFM 38/2003 os quais versam sobre
o assunto em anexo.
Anexo I
RESOLUÇÃO Nº 1.711, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2003
Estabelece parâmetros de segurança que devem ser observados nas cirurgias de lipoaspiração, visando garantir ao paciente o direito de decisão pós-informada e aos médicos, os
limites e critérios de execução.O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no
uso das atribuições que lhe confere a
Lei nº 3.268, de 30 de setembro de
1957, regulamentada pelo Decreto nº
44.045, de 19 de julho de 1958, e
CONSIDERANDO que cirurgias de
lipoaspiração ocupam, hoje, elevado
percentual dentre as cirurgias plásticas no país; CONSIDERANDO casos
de intercorrências e complicações na
execução da referida técnica, em diversos locais do país; CONSIDERANDO a multiplicidade de condutas
adotadas na execução da técnica;
CONSIDERANDO a liberalidade existente em relação aos cuidados a serem tomados quando da indicação e
execução da técnica; CONSIDERANDO que a saúde do ser humano é o
alvo maior da atenção do médico, em
benefício da qual deverá agir com o
máximo de zelo e o melhor de sua
capacidade profissional (art. 2º do
CEM); Considerando que ao médico
cabe zela e trabalhar pelo perfeito
desempenho ético da Medicina e pelo
prestígio e bom conceito da profissão
(ar t. 4º do CEM); CONSIDERANDO
que é vedado ao médico efetuar procedimentos sem o esclarecimento e o
consentimento prévios do paciente ou
de seu responsável legal, salvo nos
casos de iminente perigo de vida (art.
46 do CEM); CONSIDERANDO que é
vedado ao médico desrespeitar o direito de livre decisão do paciente
quanto à execução de prática terapêutica (art. 56 do CEM); CONSIDERANDO os conhecimentos científicos
adquiridos até o presente momento
e o estado atual da arte médica; CONSIDERANDO o decidido em sessão
plenária de 10 de dezembro de
2003, resolve:
Art. 1º - Reconhecer a técnica de
lipoaspiração como válida e consagrada dentro do arsenal da cirurgia plástica, com indicações precisas para correções do contorno corporal em relação à distribuição do tecido adiposo
subcutâneo.
Art. 2º - Que as cirurgias de lipoaspiração não devem ter indicação
para emagrecimento.
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 8
Art. 3º - Que há necessidade de treinamento especifico para a sua execução, sendo indispensável a habilitação
prévia em área cirúrgica geral, de
modo a permitir a abordagem invasiva
do método, prevenção, reconhecimento e tratamento de complicações possíveis.
Art. 4º - Que as condutas pré-operatórias devem ser as mesmas adotadas para
quaisquer atos cirúrgicos, prevendo,
além de apurada anamnese e exame físico, as avaliações clínicas, laboratoriais
e pré-anestésicas necessárias.
Art. 5º - Que as cirurgias de lipoaspiração devem ser executadas em
salas de cirurgias equipadas para atendimento de intercorrências inerentes
a qualquer ato cirúrgico.
Art. 6º - Nas sedações endovenosas,
bloqueios peridurais, raquianestesias
e anestesias gerais é obrigatória a participação do anestesiologista cuja presença só é dispensável quando o ato
cirúrgico for de pequeno porte e executado sob anestesia local sem
sedação endovenosa.
Parágrafo 1º - Quando prevista a participação do anestesiologista, conforme o caput deste artigo, a indicação
do tipo de anestesia a ser empregada
deve ser de sua estrita decisão, sempre com vista ao pleno comprimento
da Resolução nº 1.363/93.
Parágrafo 2º - O paciente ou seu responsável legal deve ter prévio esclarecimento sobre o tipo de anestesia
indicado, e manifestar seu consentimento.
Parágrafo 3º - Deve ser motivo de vigilância apurada a possibilidade de intoxicação por anestésicos locais e vasos constritores, mediante identificação precoce de sinais e sintomas já conhecidos desta condição.
Art. 7º - A monitorização das variáveis hemodinâmicas e do débito
urinário deve ser observada de maneira criteriosa para a adequada reposição volêmica.
Parágrafo único – O apurado controle
de líquidos infiltrados mais líquidos
infundidos e, também, do volume aspirado deve ser feito para evitar a
super-hidratação ou a desidratação e
seus efeitos indesejáveis.
Art. 8º - Que em vista da possibilidade de reposição hematológica, aventada no pré-operatório, tal fato deve
ser comunicado ao paciente, para conhecimento e decisão.
Art. 9º - Que os volumes aspirados
não devem ultrapassar 7% do peso
corporal quando se usar a técnica
infiltrativa; ou 5% quando se usar a
técnica não-infiltrativa. Da mesma forma, não deve ultrapassar 40% da
área corporal, seja qual for a técnica
usada.
Parágrafo 1º - Casos que ultrapassem
os parâmetros previstos no caput deste artigo e que possuam indicação médica de exceção têm sua execução restrita a ambientes de estrutura material hospitalar completa, sendo especificamente documentados e com nomeação explícita do cirurgião responsável pela indicação e execução do tratamento.
Parágrafo 2º - Deve ser evitada, no
mesmo ato cirúrgico, a coincidência
dos parâmetros máximos acima citados;
Parágrafo 3º - Considera-se volume
aspirado o material coletado sobrenadante.
Apresentação
Art. 10 - Que a associação com procedimentos cirúrgicos outros deve ser
evitada quando as relações entre o
volume e a área corporal estejam próximas ao máximo admitido.
4. 4. Pode o chefe do serviço de Oftalmologia de hospital público criar
normativa, sem ferir os direitos éticosprofissionais do oftalmologista assistente para que seja suspensa a cirurgia
de catarata, quando não houver
anestesista?
Art. 11 - Que devem ser tomadas
medidas preventivas usuais para a
ocorrência a de TVP e acidentes
tromboembólicos.
Art. 12 - Que a alta do paciente deve
observar os parâmetros estabelecidos
na Resolução CFM nº 1.409/94, mesmo para os pacientes em regime não–
ambulatorial.
Art. 13 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
EDSON DE OLIVEIRA ANDRADE
Presidente do Conselho
RUBENS DOS SANTOS SILVA
Secretário-Geral
Anexo II
PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 978/
2002 PC/CFM/Nº 38/2003
INTERESSADO: Dr. J. E. S.
ASSUNTO: Presença do anestesista
nas cirurgias de catarata.
RELATOR: Cons. Oliveiros Guanais de
Aguiar
EMENTA: O oftalmologista pode, a seu
juízo, realizar cirurgia de catarata com
anestesia local sem a presença de
anestesista, mas responde por conseqüências danosas resultantes da ausência deste profissional.
Consulente dirige mensagem eletrônica ao CFM com a seguinte consulta:
As cirurgias de catarata são realizadas, em sua maioria, em pacientes
idosos, em geral portadores de alguma patologia de base e em caráter
eletivo. E em vista disso, indaga:
1. 1. Pode o oftalmologista dispensar
a presença do anestesista em sala?
2. 2. Qual a responsabilidade do oftalmologista quando não há anestesista disponível e, mesmo assim,
insiste em realizar o procedimento?
3. 3. No caso de intercorrência clínica sem a presença do anestesista,
com possível falecimento do paciente, o chefe do serviço de oftalmologia pode ser acionado juridicamente
mesmo sem ter participado da cirurgia?
Parecer
No que diz respeito à introdução, as
afirmativas do consulente não precisam de consideração, por serem óbvias e corretas.
Quanto às indagações feitas, assim nos
pronunciamos:
1. A presença do anestesista em sala
de operação é quase sempre mandatória, mas isto depende do procedimento que vai ser realizado e do
julgamento do cirurgião. Se este considera desnecessária a presença do
anestesista, cabe-lhe a liberdade de
prescindir da ajuda desse profissional,
assumindo, porém [o cirurgião], a responsabilidade por eventos desfavoráveis que poderiam ser evitados ou resolvidos se o anestesista participasse
da assistência ao doente. E em situações assim, o grau de culpa de quem
avaliou mal os riscos e confiou na sorte será certamente agravado.
Se nada ocorrer, nada lhe será atribuído, em se tratando de procedimentos
cujo grau de simplicidade permita
2. A resposta à segunda pergunta está
relacionada à anterior e talvez com
agravante para a conduta do cirurgião,
já que ele vai realizar um procedimento sabendo que qualquer intercorrência que por acaso surgir há de ser
resolvida por ele próprio, cirurgião. E
muitas vezes ele não está qualificado
para adotar as providências que o
caso requer.
3. O chefe do serviço de Oftalmologia
só pode ser responsabilizado por complicações ocorridas em sala de cirurgia se os procedimentos lá realizados
estiverem ligados a ordem sua, sabendo ele que os meios necessários para
a assistência ao paciente não são seguros. No entanto, cabe aqui, também,
a responsabilidade do médico que realiza o procedimento, sabendo que no
caso de que se ocupa, a participação
do anestesista seria indispensável.
Para o cirurgião que se expõe a tais
riscos, o Código de Ética Médica tem
muitas mensagens: arts. 20, 21, 22,
23, 24. Assim, não pode o médico que
executa procedimentos fora dos padrões éticos alegar inocência, atribuindo a responsabilidade de ocorrências indesejáveis, exclusivamente, ao
chefe a que está subordinado.
Quanto à curiosidade do consulente
sobre a possibilidade de o chefe do
serviço ser acionado judicialmente, a
resposta é afirmativa, não apenas para
este o chefe do serviço, mas também
para o cirurgião que se expôs ao risco
e, ainda, ao Diretor Técnico da instituição. Ações judiciais na área civil
podem ser intentadas por quem as
desejar, cabendo aos interessados (autores), no entanto, saber que a causa
do pedido deve ser procedente e justificável.
4. O chefe do serviço pode criar
normativas para o seu funcionamento, se elas forem ao encontro do interesse do paciente, do profissional médico a ele subordinado e da medicina
como um todo. Se alguém sentir-se
prejudicado, deve tomar as iniciativas
necessárias para corrigir as distorções
acaso existentes. A determinação
para que não se realizem cirurgias de
catarata na ausência de anestesista
parece uma atitude de cautela e de
prudência da par te de quem pode
adotá-la.
Este é parecer, smj.
Brasília, 26 de janeiro de 2003.
OLIVEIROS GUANAIS DE AGUIAR
Conselheiro Relator
Parecer aprovado em Sessão Plenária
Dia 6/8/2003
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 9
Biblioteca Bento Mário Villamil Gonçalves – SBA
Novas aquisições para 2006
LIVROS
Barash PG
Barrett J
Brimacombe J
Brown D
Cavalcanti IL
Cavalcanti IL
Cole Daniel
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Duarte NMC
Fleisher L
Hagberg C
Kaplan
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Stoelting RK
White Paul
Yao Frank
Clinical Anesthesia
Peripheral Nerve Blocks and Peri-Operative Pain Relief
Laryngeal Mask Anesthesia
Atlas of Regional Anesthesia
Dor Pós-Operatória
Medicina Perioperatória
Adult Perioperative Anesthesia
Lee’s Synopsis of Anaesthesia
Curso de Educação à Distância em Anestesiologia
Anesthesia and Uncommon Diseases
Benumof‘s Airway Management
Cardiac Anesthesia
Pediatric Cardiac Anesthesia
Nunn’s Applied Respiratory Physiology
Clinical Anesthesiology
Smith’s Anesthesia for Infants and Children
Pharmacology and Physiology in Anesthetic Practice
Perioperative Drug Manual
Yao and Artusio’s Anesthesiology
5.ed
2.ed
3.ed
13.ed
v. 5
5.ed
2.ed
5.ed
4.ed
6.ed
4.ed
7.ed
4.ed
5.ed
BIBLIOTECA VIRTUAL
Renovados para 2006
LIVROS:
- BARASH - Clinical Anesthesia
- Massachusetts General Hospital Handbook of Pain Management
- Clinical Anesthesia Procedures of the Massachusetts General Hospital (NOVO)
PERIÓDICOS:
Asa Refresher Courses in Anesthesiology
Anaesthesia
Anesthesia & Analgesia
Anesthesiology
British Journal of Anaesthesia
Clinical Journal of Pain
Critical Care Medicine
Current Opinion in Anaesthesiology
International Anesthesiology Clinics
Journal of Neurosurgical Anesthesiology
Paediatric Anaesthesia
Seminars in Cardiothoracic & Vascular Anesthesia
Survey of Anesthesiology
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 10
2005
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2005
2003
Artigo
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Câmara Técnica da Comissão
Nacional de Acreditação
A
Dr. Pedro Thadeu Galvão
Vianna
Resolução do Conselho Federal de Medicina Nº
1.772/2005 de 12 de agosto de 2005, instituiu o
Certificado de Atualização Profissional para os por-
tadores dos títulos de especialista e certificados de áreas
de atuação à partir de 10 de janeiro de 2006 e criou a Comissão Nacional de Acreditação (CNA) com a finalidade de
elaborar normas e regulamentos, para a emissão desses
certificados. O por tador do título de especialista em
Anestesiologia e certificado de área de atuação em dor emitidos a partir de 1o janeiro de 2006 terá o prazo de até 5
(cinco) anos para se submeterem obrigatoriamente ao processo de certificação de atualização profissional, sob pena
de perda do registro desse título e/ou certificado.Os que
possuem o título de especialista em Anestesiologia e o certificado de área de atuação em dor, emitidos antes de 1o
janeiro de 2006, não são obrigados a terem os seus títulos
submetidos ao processo de certificação, mas, podem voluntariamente, participar desta certificação.
Em setembro deste ano, foi criada a Câmara Técnica da
CNA, com a participação de um representante de cada Sociedade de Especialidade. Já houve duas reuniões desta Comissão. Na primeira, foi discutido o formulário para inscrição
dos Eventos das Especialidades Médicas. O prazo para a
inscrição dos Eventos do primeiro semestre de 2006, expirou em18 de novembro de 2005. Para o segundo semestre
a atividade científica deverá ser inscrita até o final de março, do próximo ano.
Após a inscrição de todos os Eventos on line, no portal da CNA http://www.cna-cap.org.br/ (aos interessados,
aconselha-se a visita a este portal), estes serão enviados
para o julgamento da Comissão de Educação Continuada da SBA.
Os congressos internacionais poderão ser inscritos no
mesmo portal até 90 dias antes da realização dos mesmos.
Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna, TSA/SBA
Representante da SBA na Câmara Técnica da CNA
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 11
Divulgação
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
Classificação Brasileira Hierarquizada
de Procedimentos Médicos:
Uma realidade?
Após dois anos do lançamento da
CBHPM, tentativa de resgate da dignidade de todos nós médicos, muitos me perguntam se vencemos ou
fomos vencidos na guerra da implantação e consolidação da CBHPM como
referencial para os honorários médicos do sistema de saúde suplementar.
Creio, com convicção, que demos
importantes passos para a vitória. Porém a luta pela implantação ainda
está longe de terminar. Temos que
permanecer atentos para mantermos
as conquistas, e não desistirmos de
continuar na luta pela implantação
plena.
nos empresariais, estão todos dentro da banda determinada pela Resolução 1.673 de 2003 do Conselho
Federal de Medicina.
Existem, no momento, negociações entre a FEBRACAN e Bradesco
Saúde no sentido de viabilizar acordo operacional para todas as Coopanestes, tendo como referencial a
CBHPM. Acreditamos que depois de
viabilizado o acordo com o Bradesco
Saúde, não será difícil um acordo semelhante com a Sulamérica.
C. Unimed: após muita resistência
pelo sistema Unimed, nos últimos
meses temos presenciado um granDr. Jurandir Coan Turazzi
de número de singulares adotando
Como vemos a situação atual?
a CBHPM. Quanto ao intercâmbio nacional, finalmente a CBHPM está sendo aplicaImplantação: Temos que analisar os quatro granda, com redutor de 20%. Este é um passo
des sistemas de saúde suplementar:
fundamental para a consolidação da CBHPM.
Muitas operadoras não poderão mais alegar
A . Abramge – Associação Brasileira de Medicina
que têm dificuldades na adoção da CBHPM porde Grupo. Apesar da não aceitação da CBHPM
que a Unimed não a adotou.
por seus dirigentes e por um grande número
de operadoras, estamos vendo que, naquelas
D. Unidas: União Nacional das Instituições de
regiões em que a classe médica têm mostrado
Auto-Gestão em Saúde: Primeiro dos grandes
um alto grau de organização existe um número
grupos a adotar a CBHPM nacionalmente, concada vez maior de operadoras negociando sua
tinua sendo grande aliado na sua implantação.
implantação. Entendemos que é muito imporEstá praticamente fechado um acordo naciotante a manutenção da união em torno do obnal entre a Unidas e FEBRACAN para adoção
jetivo maior. Através de pequenas vitórias
da edição 2005 com valores dentro da bansetorizadas é que haverá a conscientização dos
da. Importante frisar que já foi celebrado acordirigentes nacionais que a adoção da CBHPM é
do nacional entre FEBRACAN e a GEAP, a qual
irreversível. Além do que, ela significa um grande
abrangem mais de 600.000 vidas.
avanço aos milhões dos usuários do sistema.
Contratualização: Estão disponíveis no site da AMB
B. Fenaseg – Federação Nacional das Empresas
modelos de contratos, acordados na Câmara Técnica
de Seguros Privados e de Capitalização – Reda Contratualização, para os planos da Unidas, Bradesco
presentadas neste momento principalmente
Saúde e Sulamérica. Estes modelos servem como oripelas seguradoras Sulamérica e Bradesco Saúentação quando da celebração de contratos entre méde, houve um grande avanço nas negociações.
dicos e operadoras, atendendo a Resolução Normativa
O Bradesco Saúde, apesar de não adotar na
71 da Agência Nacional de Saúde.
íntegra a CBHPM, hierarquizou praticamente
todos os seus procedimentos, tomando como
Revisão:
referencial a CBHPM. Além do que, naqueles
procedimentos em que haveria redução do
Visando uma constante atualização da CBHPM, a
porte cirúrgico e/ou anestésico, foram
Câmara Técnica Permanente da CBHPM esteve reunimantidos os valores anteriores. Quanda por diversas vezes ao longo deste ano. Mais de
to aos valores aplicados, tanto nos
700 procedimentos foram revistos, culminando com a
planos individuais quanto nos plapublicação de sua 4ª edição.
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 12
A SBA e a Febracan estiveram presentes em três oportunidades. Dentre
as principais alterações estabelecidas
após muita negociação, destacamos:
a. Adequação dos portes de inúmeros procedimentos, conforme
hierarquização.
b. Fim do adicional de 50% para
cirurgias vídeo-assistidas.
c. Criação de portes anestésicos
específicos para os procedimentos vídeo-assistidos.
d. Melhora dos portes das cirurgias artroscópicas.
e. Possibilidade de anestesista auxiliar nos procedimentos para
tratamento de obesidade mórbida e nas cirurgias com duração maior que seis horas.
f. Melhora da descrição e adequação do por te anestésico em
acompanhamento do trabalho
de parto.
Em relação às cirurgias vídeo-assistidas, na criação de portes anestésicos específicos foram utilizados os
seguintes critérios:
Procedimentos diagnósticos:
menor porte = porte 4.
Procedimentos terapêuticos:
menor porte = porte 5.
Procedimentos que já eram porte 5
ou mais, aumentou um porte.
Portanto, o menor aumento foi de
40% para os procedimentos que eram
porte 5 e passaram a ser porte 6.
Representantes da Unidas e
Unimed estiveram presentes em todas
as reuniões, sendo estas alterações,
consensuais.
Projeto de Lei 3466/04:
Após aprovação nas Comissões de
Desenvolvimento Econômico, Indústria
e comercio; Seguridade Social e Família e também de Constituição, Justiça
e Cidadania da Câmara dos Deputados, o Projeto de lei 3466/04 está
pronto para ser votado pela plenária
da Câmara. Em sendo aprovado, será
então apreciado no Senado Federal.
Para finalizar, não temos dúvida: a
CBHPM é realidade, representando
ganho direto para todos os anestesiologistas brasileiros. Cabe a cada
um de nós aplicá-la em nosso dia a dia.
Dr. Jurandir Coan Turazzi
Diretor do Departamento de
Defesa Profissional da SBA.
COCAN
Cooperativa
Campinense dos
Anestesiologistas
Diretoria eleita para o triênio 2005 – 2007
Diretor Presidente: Dr. Ricardo José Ramos Loureiro
Diretor Tesoureiro: Dr. Márcio Rossani Farias de Brito
Diretor Secretário: Dr. Marcílio Cirne de Simas
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 13
52º Congresso Brasileiro
de Anestesiologia
12 a 16 de Novembro/2005 – Goiânia/GO
Dr. Marciano de
Souza Nóbrega
A Comissão Organizadora do 52 CBA, em nome de todos os anestesiologistas do
Estado de Goiás, vem agradecer, de coração, a presença dos anestesiologistas do Brasil
inteiro em Goiânia. Jamais esqueceremos o quão foi bom para nós de Goiás termos
permanecidos juntos a voces por este tempo, que permanecerá gravado, eternamente em
vossa memória. A história da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás está agora
completa, porque contempla o que há de mais precioso em nossos encontros, um Congresso Brasileiro de Anestesiologia.
Abraços
Dr. Marciano de Souza Nóbrega
Presidente da Comissão Executiva do
52º Congresso Brasileiro de Anestesiologia
Discurso do
Presidente do
Congresso
Ilustríssimo Senhor Presidente da
Sociedade Brasileira de Anestesiologia,
Dr. Roberto Bastos da Serra Freire,
ilustríssimos membros desta mesa,
senhoras, senhores, caros colegas.
Realizar um congresso médico nacional não foi uma tarefa difícil, primeiro porque foi um prazer, segundo porque não se comparam as tantas tempestades que passamos no dia-a-dia,
apenas toma-nos tempo de lazer, de
viver com nossas famílias, mas não é
tão complicado.
Imagino-me há 44 anos atrás, quando sediamos o último CBA em Goiânia,
tentando organizar um congresso, com
telefones precários, correio lento, sem
celular, sem Internet. Uma tarefa bem
mais difícil. E trazer todos à Goiânia?
avião, um único vôo, era um avião pequeno, ônibus e estradas sem conforto, quem vinha do interior, um sufoco.
Hoje tudo mudou, foi mais fácil, a
tecnologia facilitou em muito na organização. Mas com tudo isto, tenho a
certeza que não fomos perfeitos e, espero que nos perdoem os erros.
O CBA é o evento maior de nossa
especialidade, na educação e na
descontração, é o momento da harmonia, é reciclagem rápida, sem deixar
dúvidas temerosas. Precisamos, portanto, olhar mais o quanto ele é importante para nossa especialidade.
Quando penso nos últimos congressos, penso em rever amigos, de conhecer novamente velhos amigos, de
matar saudades, de refletir o que
se fez nos últimos anos, de esquecer algumas rotinas estressantes, como: o celular, a figura
do cirurgião chato, da sala que
não fica pronta, da autorização
errada do convênio, dos repasses inaceitáveis, dos cirurgiões
endeusados, do anestésico novo
que não pode usar, da circulante
que só circula, do café frio do
centro cirúrgico cujo recipiente
está sempre vazio, do maqueiro
que não acha o paciente, da escala no
quadro que nunca acaba, do esporte ou
do chopp cancelado, do representante
que vem te relembrar o que você deve
usar, do filho que você não pode pegar
na escola, da esposa que não pode atender e te deixa encucado com a bronca
em casa, do marido que não liga e que
tomará também uma bronca em casa,
de noites mal dormidas em plantões e
outras durezas da nossa profissão e,
diante destes pensamentos vejo que
num congresso devemos relaxar, e vos
peço, façam isso, sintam-se de férias.
Aqui é um lugar de lazer, com períodos
de descanso seguido por intervalos de
aulas, apenas para relembrar o que devemos levar para nossa casa.
Nestes intervalos de lazer, quando
estiverem cansados, entrem numa das
salas de aula e tentem relembrar alguns tópicos básicos, tirar pequenas
dúvidas, discutir algumas coisas práticas. Não queiram aqui aprender profundamente anestesia, se quiserem isto
procurem imediatamente a agência de
turismo oficial do congresso que providenciará o seu retorno a sua cidade a
fim de ler um livro, revistas médicas e
estudar e praticar muito, e só assim
irás aprender, talvez, o necessário.
Neste congresso queremos ver aqui
os médicos que fazem anestesia no diaa-dia, não gostaria de ver aqui grandes
teóricos, mas a prática diária, porque
esta é a melhor forma de aprendizado
rápido, uniforme com memorização de
guidelines de rotina. Vamos tentar seguir um organograma, não vamos conseguir absorver tantas técnicas, variações de técnicas, táticas, novos efeitos indesejáveis e justificáveis de novas ou velhas drogas. Aqui é o local de
chegar-se a um padrão comum. Se con-
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 14
seguirmos isso estaremos satisfeitos.
Visitem a feira de exposição e conheçam o que há de mais moderno em
tecnologia. Montamos o maior parque
de exposição de que se tem notícia na
anestesiologia brasileira, com mais de
10.000 m2 de área de exposição e, confesso a vocês, o mais bonito.
Além de refazer uma atualização rápida, peço a vocês que conheçam esta
bela cidade, absorvam um pouco de sua
cultura, do ser goiano e do viver em
Goiás. Viajem pelo interior deste Estado, conheçam suas belezas, visitem cidades de belezas naturais, Caldas Novas na região das águas quentes,
Pirinópolis, Cidade de Goiás, antiga capital, Corumbá, Anápolis, Alto Paraíso
e tantas outras.
Eu dedico este congresso aquele
que nos fez vir aqui, que nos faz
reciclar, que nos humaniza, que nos faz
pensar o quão pequenos somos, que
vive o nosso dia, que conhece as nossas dependências, que nos ouve e que
muitas vezes esquecemos de ouvir, que
nos ensina novos conceitos a cada dia,
que nos dá o pão de cada dia, que nos
deixa em dúvidas, às vezes, deixa-nos
nus em pensamentos, tamanha a nossa ignorância, que nos cobra e nos
mostra soluções, a quem temos a obrigação de servir não importando os bons
e os maus momentos, aquele que um
dia terá seu lugar ocupado por um de
nós. Dedico este congresso a você, nosso paciente ou modernamente, nosso
cliente.
Peço desculpas a todos por nossas falhas e agradeço a participação
de todos vocês aqui e a todos os que
ficaram em seus serviços permitindo
que vocês se deslocassem até aqui,
agradeço a toda comissão organizadora, a secretaria da SBA, a
secretaria do congresso, a indústria médica aqui presente, a minhas filhas, Maria Clara, Maria
Eliza e Maria Letícia e a minha
esposa Márcia pelo tempo que
fugi de suas presenças. E que o
grande arquiteto do universo nos
guie neste evento e em nossas
vidas.
Sejam Benvindos a Goiânia e
Muito Obrigado
Presidente da SBA - Dr. Roberto
Serra Freire, condecora o
Dr. José Luiz G. Amaral Presidente da AMB com a
medalha da SBA
Alterações nos Regulamentos e nos Regimentos aprovadas pela
Assembléia de Representantes de 2005, realizada em Goiânia
durante o 52º Congresso Brasileiro de Anestesiologia
Regimento da Assembléia de Representantes
Art. 7°
§ 1° - As Regionais reconhecidas que tiverem menos de
10 Membros Ativos terão direito a um Representante.
§ 2° - A Regional poderá indicar um Suplente para cada
representante.
§ 3° - Os Suplentes passarão a representantes ao serem
convocados nos trabalhos da AR até a instalação da ordem do dia.
Art. 9° - O número de Representantes a que cada Regional
terá direito, será comunicado, até 60 (sessenta) dias da
data da Sessão de Instalação da AR, pela secretaria da
Sociedade, de acordo com o cadastro social de membros
ativos quites em 30 de abril do ano corrente.
IV - A nota da prova oral corresponderá à média aritmética das notas lançadas por cada examinador.
V - Será aprovado o candidato que obtiver um mínimo de
sessenta pontos.
Art. 7º - O programa para o exame consta de 51 (cinqüenta e um) pontos discriminados, anexo a este Regulamento.
Renumeração de artigos
Arts. 6º, 7º, 8º, 9º, 10, 11, 12 e 13.
Comissão de Estatuto Regulamentos e Regimentos 2005
Regulamento dos Congressos Brasileiros de
Anestesiologia
Art. 3°
Parágrafo único – Somente poderá ser eleita como sede
do CBA a Regional que preencher as “Condições Mínimas
Necessárias para Sediar um CBA”, anexas a este Regulamento.
NOVOS MEMBROS
ADJUNTO
Regulamento do Titulo de Especialista em
Anestesiologia
Art. 3º - O concurso será realizado na cidade sede do Congresso Brasileiro de Anestesiologia e constará de duas partes: prova escrita e prova oral, prestadas em anos distintos.
Art. 4º - A prova escrita, que será realizada dentro das
quarenta e oito horas que precedem à instalação do Congresso Brasileiro de Anestesiologia, obedecerá aos seguintes critérios:
I - será composta de cinqüenta questões em forma de
testes, devendo ser incluídas duas categorias diferentes.
II - terá duração de duas horas.
III - cada resposta correta marcará um ponto e as incorretas não contarão pontos negativos.
IV - Será aprovado o candidato que obtiver um mínimo de
trinta pontos.
Art. 5º - A prova oral será realizada na semana que antecede a instalação do Congresso Brasileiro de Anestesiologia, em data a ser determinada pela Comissão.
Fernanda Pereira de Brito Neves
Letícia Maria Ribeiro Dantas
Marcos Miyake
Robson Denadai
Wagner Ribeiro Júnior
William Chimello Balhester
ASPIRANTE André Covolan
ATIVO
Ana Maria Ofelia Encinas Valenzuela
Anderson de Oliveira Mejias
Bianca de Oliveira Ferreira Migon
Bruno Alves Salvador
Bruno Leandro Neves Brandão
César Augusto Soriano Pazos
Edinéia Fávaro Biondo
Flávia Isabel Scottini
Friederike Wolff Valadares
Gustavo Spolon Cavalini Junqueira
Júlio César Ennes Martin
Marcos Vinicius Tonante Lobo
Maria Susana Flores Mirabal
Miguel Angel Lascano Cueto
Patrícia Valéria Leal Malanski
Valéria Araújo Pinho
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 15
Anuidades SBA - 2006
A Sociedade Brasileira de Anestesiologia, manteve para 2006, o mesmo valor das anuidades praticadas em
2004 e 2005. Isto só foi possível graças a uma política austera de contenção de despesas, sem contudo,
queda na qualidade e na abrangência dos serviços que esta Sociedade presta aos seus associados.
Diretoria SBA
1. Valor da anuidade de Aspirante: R$ 210,00 (duzentos e dez reais)
a. Pagamento até 31/03/2006: R$ 200,00 (duzentos reais)
b. Pagamento até 30/04/2006: R$ 210,00 (duzentos e dez reais)
c. A partir de 01/05/2006: R$ 210,00 (duzentos e dez reais) + taxa de readmissão vigente.
R$ 10,00 (dez reais)
d. Parcelamento em 4 vezes para ME a partir do 2º ano
1º Vencimento 31/03/2006 R$55,00
3º Vencimento 31/05/2006 R$55,00
2º Vencimento 30/04/2006 R$55,00
4º Vencimento 30/06/2006 R$55,00
2. Valor da anuidade de Ativo, Adjunto e CET: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)
a. Pagamento até: 31/03/2006 R$ 400,00 (quatrocentos reais)
b. Pagamento até: 30/04/2006 R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais)
c. A partir de 01/05/2006: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais) + taxa de readmissão vigente.
R$ 20,00 (vinte reais)
d. Parcelamento em 4 vezes
1º Vencimento 31/03/2006 R$110,00
3º Vencimento 31/05/2006 R$110,00
2º Vencimento 30/04/2006 R$110,00
4º Vencimento 30/06/2006 R$110,00
3. Valor da anuidade de Estrangeiro: US$ 170,00 (cento e setenta dólares)
4. Valor da Taxa de Readmissão para médico em especialização de segundo e terceiro ano
R$ 10,00 (dez reais).
5. Valor da Taxa de Readmissão para membros ativos e adjuntos inadimplentes do ano em curso
R$ 20,00 (vinte reais).
6. Valor da Taxa de Readmissão para ativos e adjuntos inadimplentes há mais de um ano R$ 20,00
(vinte reais)
OBS.: Os descontos previstos acima só serão aplicados para os membros quites com a anuidade de 2005 (SBA
e Regional).
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 16
Resultado das Eleições
SBA 2005
Diretoria
Presidente
João Aurílio Rodrigues Estrela - PB
Vice-Presidente
Ismar Lima Cavalcanti - RJ
Secretário Geral
Carlos Eduardo Lopes Nunes - RJ
Tesoureiro
Sérgio Luiz do Logar Mattos - RJ
Dir. Dep. Administrativo
Nádia Maria da Conceição
Duarte - PE
Dir. Dep. Def. Profissional
Jurandir Coan Turazzi - SC
Dir. Dep. Científico
Luiz Antonio Vane - SP
Comissão de Ensino e
Treinamento
João Abrão - MG
Lígia de Andrade da Silva Telles
Mathias - SP
Comissão Examinadora do
Título Superior em
Anestesiologia
Macius Pontes Cerqueira - BA
Maria Angela Tardelli - SP
Luiz Bomfim Pereira da Cunha - RJ
Comissão de Estatuto,
Regulamentos e Regimentos
Haroldo de Oliveira Torres - GO
Comissão de Assuntos
Internacionais
José Delfino da Silva Neto - RN
Comissão de Honorários
Médicos
João Eduardo Charles - SP
Loco-regional
Leonardo Teixeira Domingos
Duarte - DF
Anestesia em Obstetrícia
Ricardo Vieira Carlos - SP
Comissão de Sindicância de
Processo Administrativo
Leonício Silva Umbelino Jr - SE
Desiré Carlos Callegari - SP
Comissão de Saúde
Ocupacional
Gastão Fernandes Duval Neto - RS
Comissão de Educação
Continuada
Antônio Roberto Carraretto - ES
Pedro Thadeu Galvão Vianna - SP
Airton Bagatini - RS
Anestesia em Pediatria
Ana Cíntia Carneiro Leão - PE
Reanimação e Atendimento ao
Politraumatizado
Waston Vieira Silva - GO
Anestesia Venosa
Carlos Eduardo da Costa
Martins - SP
Dor
Mário Tadeu Waltrick
Rodrigues - SC
Hipertermia Malígna
Daniel Carlos Cagnolati - SP
Via Aérea Difícil
Cremilda Pinheiro Dias - AM
Conselho Fiscal
Membros Efetivos
Sebastião Monte Neto - RN
Membros Suplentes
Francisco José Antunes de
Brito - PE
Secretário do Conselho de
Defesa Profissional
Rohnelt Machado de Oliveira - PR
Comitês
Comissão de Normas Técnicas
e Segurança em Anestesia
Márcio Augusto Lacerda - RJ
Anestesia Cardiovascular e
Torácica
Vera Coelho Teixeira - MG
Anestesia Ambulatorial
Deoclécio Tonelli - SP
Eleição pelo Conselho Superior
Presidente Conselho
Superior – 2006
Roberto Bastos da Serra Freire - PR
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 17
APROVADOS NAS PROVAS SBA DURANTE O 52º CBA - 2005
GOIÂNIA / GO
Ingresso ATV Escrita
Armando Guillermo Arrieta Urquizo - SP
Carlos Ronaldo Scherr - MG
César Augusto Arena Silva - SP
Cristina Hybner de Souza - ES
Danilo Furoni Mendes de Campos - RJ
Deusimar Chaves dos Santos - MT
Dimitri Sabaneeff - SP
Eduardo Costa Rauen - SP
Fabio Luis Balan - SP
Gilian Ell - PR
Ione Vasconcelos de Albuquerque - SP
Luciano Augusto Fernandes - SP
Mauro Andrade Brasileiro - MG
Ramiro Fernando Ortiz Zaconeta - SP
Sonia Flores Mamani - SP
Sumaya Carneiro Pinto - GO
Virginia Adelaida Nogales Blanco - SP
Ingresso ATV Oral
Ana Maria Ofelia Encinas Valenzuela - SP
César Augusto Soriano Pazos - SP
Dionisio Ferreira Lima Neto - GO
Edinéia Fávaro Biondo - PR
Friederike Wolff Valadares - MG
Gustavo Spolon Cavalini Junqueira - SP
Josefa Dantas de Aguiar - RR
Maria Susana Flores Mirabal - SP
Miguel Angel Lascano Cueto - SP
Patricia Valeria Leal Malanski - PR
ADJ/ATV Escrita
Alexandre Xavier Santos - MG
Daniela Sena Pinto - SP
Dimitrios Samaras - SP
Ernani Danilo Einloft Junior - MG
Jarbas da Silva Barbosa - AP
Júlio Cesar de Lima Nogueira - AM
Lucius Claudius Lopes da Silva - MG
Mamede Moura dos Santos Neto - PB
Raul Bernardo Fonseca Moreira - MG
Rogério Barbosa Menezes - RO
ADJ/ATV Oral
Dora Marleny Choque Cersso - CE
Emanuel Marcos de Souza Miranda - MT
Maria Célia Coelho Ribeiro - PI
Onésimo Duarte Ribeiro Júnior - SP
Rafael Martins da Cunha - AL
Ricardo Barros Barreto - SE
TEA Escrita
Ricardo Kondo - PR
Harvey Salles Frazão de Assis - BA
TSA Escrita
Adriano Bechara de Souza Hobaika - MG
Aleksandra Paula Lima - SP
Alexandre Silva Pinto - MG
André Prato Schmidt - SP
Andréa Cristina do Nascimento - SP
Angel Oliveira Serra Zanetti - PR
Antonedson Pinto França - BA
Arthur Orlanti Siciliano Júnior - RJ
Carlos Eduardo David de Almeida - ES
Carlos Galhardo Júnior - RJ
Claudio Roberto Bianco de Carvalho - SP
Cristiane Yoko Fukuda - SP
Cristiano Dalmina - RS
Cristiano de Paula do Lago - RJ
Cristiano Natan Nuhllmann Schneider - SC
Daniel Sousa César - SP
Daniela Ribeiro Bezerra de Carvalho - BA
Domingos Pascoal França - GO
Eduardo Antonio Santos Soares - DF
Emerson Seiberlich Rezende - MG
Fabiano Souza Araújo - MG
Fabrizzio Vargens Ferraz - BA
Flávia Gomes Correia - PE
Francisco Otávio Maia Santos - SP
Gustavo Gameiro Vivancos - SP
Gustavo Nadal Uliana - PR
Jarbas Guimarães Campos - MA
José Maurício da Silva Teixeira - SP
Kênia Nunes Bastos Spalla - RJ
Leandro Fellet Miranda Chaves - MG
Luciana Bessa Siqueira Pimenta - MG
Luis Alberto Ribeiro Kalife - GO
Marcio Brudniewski - SP
Mayke Campos Aquino - BA
Rafael Hannickel Souza - SP
Ricardo Souza Nani - SP
Rodolfo Oliveira Garcia - SE
Romulo Frota Lobo - CE
Tarcísio de Melo Nogueira - MG
Verônica Cândido de Freitas - GO
Vitor Augusto Uhle - SP
Viviane Borges Passos Mineiro - BA
Walfredo Luiz de Souza Seabra - SP
Wallace Lage Duarte - MG
TSA Oral
Alexandre de Menezes Liberato de
Mattos - BA
Alexandre Fernandes da Silva - RJ
Ana Lígia Bittencourt Yamamura - SP
Antônio de Oliveira - BA
Antonio Takashi Kitayama - SP
Benedito Barbosa João - SP
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 18
Bruno Salomé de Morais - MG
Carlos Cezar Nunes - MG
Claudia Marquez Simões - SP
Cláudia Regina da Costa Freitas - SP
Daniel Negrini Medeiros - RJ
Daniel Volquind - RS
Fábio Frias Mota - BA
Gustavo Prosperi Bicalho - MG
João Hermínio Pessoa dos Santos - PA
José Fernando Bastos Folgosi - GO
Juliana Faria de Freitas - MG
Juliano Cesar Padovani - SP
Luciane Gabardo Pimentel - SC
Maria Gorete Barros Reis Guil - SP
Marina Ayres Delgado - MG
Mauro Prado da Silva - SP
Maxwell dos Reis - MG
Pedro Ferretti Pinheiro - SP
Ricardo Alvim Brêtas - RJ
Rogério Costa Franco - SP
Taís Fonseca Goulart - SP
Zélia Viana Duarte Farias - RJ
Obtenção Certificado - DOR
Christiane Pellegrino Rosa - SP
Claudio Jose da Silva Lemos - PA
Francisco Juarez Filho - PA
Jacqueline Pinto Ventorin Bastos - SP
Marcos Guilherme Cunha Cruvinel - MG
Marinalda de Oliveira Campoli - MG
Pedro Akira Ishizuka - SP
Rafael Villela Silva Derré Tor - DF
Renato Santiago Pinheiro de Lima - SP
Sandra Santos Correia - AL
Prêmio Dr. Alfredo Augusto Vieira Portella
Referente a maior nota obtida na prova nacional para Médicos em
Especialização(ME) de primeiro ano realizada em 2004
Premiado: Dr. Ronaldo Silva Nogueira - CET Professor Bento Gonçalves da
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Prêmio Dr. Affonso Fortis
Referente a maior nota obtida na prova nacional para Médicos em Especialização (ME) de segundo ano
realizada em 2004
Curso em 2 anos - Premiados: Dr. André Prato Schmidt - CET da Disciplina de Anestesia da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo e Dr. Mayke Campos Aquino - CET da Associação de Obras Sociais
Irmã Dulce
Curso em 3 anos - Premiado: Dr. Bruno Augusto Moura Bruschi - CET do Departamento de Anestesiologia
da Faculdade de Medicina de Botucatu
Prêmio Dr. José Luiz Gomes do Amaral
Referente a maior nota obtida na prova nacional para Médicos em Especialização (ME) de terceiro ano realizada em 2004
Premiado: Dr. Lee Yung - CET da Disciplina de Anestesia da Escola Paulista de Medicina
Prêmio Dr. Valdir Cavalcanti Medrado
Conferido ao membro Ativo com 10 (dez) anos ou mais de término do Curso de Especialização em CET/
SBA, que for aprovado nas provas para obtenção do Título Superior em Anestesiologia.
Premiado: Dr. Pedro Paulo Kimachi - CET da Disciplina de Anestesia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Prêmio Dr. Zairo Eira Garcia Vieira
Referente ao melhor Tema Livre inscrito no 52º CBA
Autores Premiados: Luciano B. Machado, Luciana M. Santos, Luiz M. S. Malbouisson, Maria J. C. Carmona Trabalho titulado: “Análise da complacência estática e interleucinas em pacientes submetidos à
revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea.”
Prêmio Dr. Massami Katayama
Referente a maior conceituação de Centro de Ensino e Treinamento - referente à análise dos relatórios anuais
situação 2004
Curso em 2 anos – CET Premiado - 9138 CET da Disciplina de Anestesiol. da FMUSP – SP (53 Pts.)
Curso em 3 anos – CET Premiado - 9143 - CET Disc. Anest. Dor e Ter. Int. UNIFESP/EPM – SP (55 Pts.)
Prêmio Dr. Walter Silva Machado
Conferido ao Centro de Ensino e Treinamento que obteve a maior projeção em conceituação 2004/2005
CET Premiados: 9118 - CET Hosp. Univ. Pedro Ernesto-UERJ - Resp. Alfredo Augusto Vieira Portella e
9160 - CET em Anest. St. Casa de Santos - Resp. Celso Schmalfuss Nogueira
Prêmio Dr. Renato Ribeiro
Referente ao melhor trabalho de conclusão de Curso de Especialização em 2004
Autor Premiado: Dr. Alessandro Luiz Passos Machado - CET Integrado de Campinas
Título do Trabalho: Efeito de uma pequena dose de Efedrina sobre o tempo de latência do Rocurônio
Prêmio Dr. José Carlos Ferraro Maia
Referente ao melhor Trabalho sobre Anestésicos Locais com uso de Levobupivacaína em excesso
Enantiomérico de 50%
Autores Premiados: Dra. Angélica de Fátima de Assunção Braga, Dra. Daniele Ribeiro de Araújo, Dra. Carolina Morales Moraes, Dra. Eneida de Paula e Dr. Leonardo Fernandes Fraceto
Título trabalho: “Mistura Enantiomérica de Bupivacaína (S75-R25) complexada com Ciclodextrinas e
Anestesia Intratecal em ratos.”
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 19
Centros de Treinamento em Dor
credenciados pela SBA
CET DO SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA DE JOINVILLE
Responsável Área de Dor: Mário Tadeu Waltrick Rodrigues
Hospital Sede: Hospital Municipal São José de Joinville
CET PROF. MANOEL ALVAREZ – UFSM
Responsável Área de Dor: Miriam Seligman de Menezes
Hospital Sede: Hospital Universitário - UFSM
CET HOSPITAL GOVERNADOR JOÃO ALVES FILHO
Responsável Área de Dor: Eduardo Alves do Amorim
Hospital Sede: Hospital Governador João Alves Filho
CET S. ANEST. INST. NAC. DO CÂNCER
Responsável Área de Dor: Beatriz do Céu Nunes
Hospital Sede: Instituto Nacional do Câncer - INCa
CET SERVIÇO DE ANESTESIA DO HCPA
Responsável Área de Dor: Wolnei Caumo
Hospital Sede: Hospital das Clínicas de Porto Alegre
CET INTEG. DA SES DO EST. DE SC
Responsável Área de Dor: Getulio Rodrigues de Oliveira Filho
Hospital Sede: Hospital Governador Celso Ramos da SES
CET SERVIÇO DE ANESTESIA ITAJAÍ
Responsável Área de Dor: Gerson Luiz Oliveira
Hospital Sede: Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen
CET DISC. ANEST. ESC. P. MEDICINA
Responsável Área de Dor: Rioko Kimiko Sakata
Hospital Sede: Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina
CET S.A. DO HOSP DE CLÍNICAS DA UFPR
Responsável Área de Dor: Mario Giublin
Hospital Sede: Hospital de Clínicas da UFPR
CET DEP. ANEST. DA F. M. BOTUCATU
Responsável Área de Dor: Lino lemonica
Hospital Sede: Hospital das Clínicas da Fac.Medicina - UNESP
CET HU JULIO MULLER UFMT/SEDARE
Responsável Área de Dor: Flavio Ribeiro de Mello
Hospital Sede: HU Júlio Müller
CET S. A. H. RESTAUR. E. H. G. VARGAS
Responsável Área de Dor: Otávio Damazio Filho
Hospital Sede: Hospital da Restauração
CET DA STA CASA DE MISERICÓRDIA DE SANTOS
Responsável Área de Dor: João Paulo da Silva Teixeira
Hospital Sede: Sta Casa de Misericórdia de Santos
CET DEPT. ANESTESIOLOGIA DA FCM/UNICAMP
Responsável Área de Dor: Neusa Pansardi Pavani
Hospital Sede: Complexo Hospitalar da UNICAMP
CET DA DISC. DE ANESTESIOLOGIA DA FMUSP
Responsável Área de Dor: Irimar de Paula Posso
Hospital Sede: Hospital das Clínicas da FMUSP
CET H. B. FUNFARME – S. J. RIO PRETO
Responsável Área de Dor: Ana Márcia R da Cunha
Hospital Sede: Hospital de Base de São José do Rio Preto
CET INTEGRADO DE CAMPINAS
Responsável Área de Dor: Amaury Sanchez Oliveira
Hospital Sede: Maternidade de Campinas
CET S. A. HOSPITAL SÃO RAFAEL
Responsável Área de Dor: Antônio Argolo Sampaio Filho
Hospital Sede: Hospital São Rafael
CET PROF. BENTO GONÇALVES - UFRJ
Responsável Área de Dor: Lilian Hannemann
Hospital Sede: HU Clementino Fraga Filho - UFRJ
CET SÃO PAULO - SERV. MÉD. DE ANEST. S/C LTDA
Responsável Área de Dor: João Valverde Filho
Hospital Sede: Hospital Sírio e Libanês
CET S.A. HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS
Responsável Área de Dor: Fábio Costa Aguiar
Hospital Sede: Hospital Hospital Naval Marcílio Dias
CET STA CASA MISER. DE S. PAULO
Responsável Área de Dor: Judymara Lauzi Gozzani
Hospital Sede: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
CET DA AFECC - HOSP. SANTA RITA DE CÁSSIA
Responsável Área de Dor: Maria do Carmo Salvador
Hospital Sede: Hospital Santa Rita de Cássia
CET S. A. HSP. CLIN. F. M. RIB. PRETO
Responsável Área de Dor: Gabriela Rocha Lauretti
Hospital Sede: Hospital das Clínicas da FMRP/USP
CET S.A. HOSP. CLIN. FAC. MED. UFMG
Responsável Área de Dor: Josefino Fagundes da Silva
Hospital Sede: Hospital das Clínicas da UFMG
CET DO HOSP. GERAL DO INAMPS FORTALEZA
Responsável Área de Dor: Cláudio Figueiredo Gimenez
Hospital Sede: Hospital Geral do INAMPS de Fortaleza
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 20
SAVA 2005
A Sociedade Brasileira de Anestesiologia agradece a colaboração
inestimável das empresas parceiras que colaboraram como o
empréstimo de seus equipamentos tornando a realização do SAVA
possível durante a 39ª JASB - Jornada de Anestesiologia do Sudeste
Brasileiro, 52º CBA - Congresso Brasileiro de Anestesiologia e
Vitória/ES.
Muito obrigado e esperamos continuar nossa parceria!
-
Comercial Médica Ltda.
Dixtal Biomédica Indústria e Comércio Ltda.
KTakaoka Indústria e Comércio Ltda.
White Martins Gases Industriais S/A
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 21
Calendário Científico
2006
MARÇO
16 A 18 - XXX JONNA - JORNADA NORTE E NORDESTE DE
ANESTESIOLOGIA – SIMPÓSIO DE DOR DA SBA - CENTRO DE CONVENÇÕES – MANAUS/AM.
ABRIL
20 A 22 - JOSULBRA - JORNADA SUL BRASILEIRA DE
ANESTESIOLOGIA – JOINVILLE/SC.
JUNHO
03 A 06 – EUROANAESTHESIA - ANNUAL MEETING OF
EUROPEAN SOCIETY OF ANAESTHESIOLOGY – MADRID
- ESPANHA
JULHO
20 A 22 – 40ª JASB - JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO
SUDESTE BRASILEIRO
VITÓRIA/ES
AGOSTO
24 A 26 - JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO BRASILCENTRAL
BONITO/MS
SETEMBRO
01 E 02 - IV ALAGIPE - ENCONTRO DOS
ANESTESIOLOGISTAS DOS ESTADOS DE ALAGOAS E
SERGIPE - CENTRO DE CONVENÇÕES - MACEIÓ/AL.
OUTUBRO
14 A 18 – ASA ANNUAL MEETING - CHICAGO
NOVEMBRO
18 A 22 - 53º CONGRESSO BRASILEIRO DE
ANESTESIOLOGIA
RIO DE JANEIRO/RJ
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 22
Sociedade Brasileira de Anestesiologia
2007
NOVEMBRO
54º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
NATAL/RN
2008
XIV CONGRESSO MUNDIAL DE ANESTESIOLOGIA –
DURBAN/AFRICA DO SUL
55º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
SÃO PAULO/SP
14TH WORLD CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGISTS DURBAN – SOUTH AFRICA – Contact: [email protected]
2009
NOVEMBRO
56º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
SALVADOR/BA
2010
NOVEMBRO
57º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
GRAMADO/RS
2011
NOVEMBRO
58º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
FORTALEZA/CE
2012
NOVEMBRO
59º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
A DEFINIR
2013
NOVEMBRO
60º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA
ARACAJU/SE
Mensagem Natalina
Durante a era glacial, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo,
muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do
clima hostil. Foi então que um grupo de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver,
começou a se unir, a se juntar mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do outro.
E, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se e aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno
tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos,
justamente aqueles que forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.
E, assim, eles se afastaram feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem
mais tempo os espinhos de seus semelhantes. Doía muito... Mas essa não foi a melhor solução.
Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram,
voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução, de tal forma que,
embora unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima,
mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos.
Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.
Que nestas festas natalinas, possamos refletir e ter em mente a necessidade de estarmos
sempre unidos, para que em uníssono possamos crescer fortes e combativos,
respeitando a individualidade de cada um e para que possamos ser respeitados
sem perder o grande benefício da união.
Que a paz e a harmonia possam ser nossas eternas companheiras.
São os votos da diretoria e dos funcionários da SBA 2005 a todos
os seus associados, parceiros e colaboradores.
É fácil trocar palavras: difícil é interpretar os silêncios.
É fácil caminhar lado a lado: dífícil é saber como se encontrar.
É fácil beijar o rosto: difícil é chegar ao coração.
É fácil apertar as mãos: difícil é reter o seu calor.
É fácil sentir o amor: difícil é conter a sua torrente.
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 23
Salve 2006!
Anúncio
do
53º Congresso
Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 24

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