anestesia em revista setembro-outubro - 2005.p65
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PROVAS SBA 2006 Como efetuar a inscrição: Redigir requerimento solicitando a inscrição, identificando a prova e o nome do requerente. (vide modelo portal SBA) Informações Importantes: 1) Efetuar depósito bancário no valor da inscrição, encaminhando à Secretaria da SBA pelo correio, comprovante de depósito juntamente com o requerimento de inscrição. 2) Esclarecemos que somente serão aceitas as inscrições cujos requerentes estejam devidamente regularizados com a SBA e Regional. 3) Não serão efetuadas inscrições com pendências de documentos. 4) Observar os documentos necessários no Regulamento das provas e exigências para cada tipo de prova no Portal da SBA. 5) NÃO SERÃO ACEITAS INSCRIÇÕES VIA FAX OU E-MAIL Dados para depósito: Favorecido: Sociedade Brasileira de Anestesiologia Depositante: não esquecer de mencionar seu nome Banco Real Agência 0826 Conta-Corrente 7805109-6 Tel: (21) 2537-8100 (maiores esclarecimentos anotar nome do atendente) Primeiro Semestre - Rio de Janeiro/RJ Prova Oral - Título Superior em Anestesiologia Data: junho/2006 (segunda quinzena) - Obs.: O dia exato da prova dependerá do número de inscritos. Local: Hotel Mirador - Rio de Janeiro/RJ Prazo para Inscrição: Até 20/03/2006 - segunda-feira Valor Inscrição: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais) Segundo Semestre - Rio de Janeiro/RJ Provas: Novembro 2006 - durante o 53º CBA Título Superior em Anestesiologia escrita Admissão como Membro Ativo escrita Mudança de Categoria Membro ADJ/ATV escrita Título de Especialista em Anestesiologia escrita Certificado de Atuação na Área de Dor escrita e oral e oral e oral e oral e envio de currículo Data Limite para inscrições: 21 de agosto de 2006 - segunda-feira Valor Inscrição: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais) Prova Nacional para Médicos em Especialização em Centros de Ensino e Treinamento 09 de dezembro de 2006 - sábado (Horário de Brasília) ME1 - 10:00 / 12:00h ME2 - 14:00 / 16:00h ME3 - 17:00 / 19:00h Local: Consulte sua Regional Editorial Sociedade Brasileira de Anestesiologia A Anestesiologia é a Medicina Perioperatória? Dr. Ismar Lima Ao longo dos últimos 03 anos, várias foram as políticas adotadas pelo Departamento Científico da SBA. Todas elas tiveram origem na intensa produção científica mundial, que determina as diretrizes da prática médica; nas necessidades do mercado de trabalho e da remuneração profissional; no contexto agressivo de outras profissões avançando sobre o Cavalcanti exercício da medicina; e na cultura e história da anestesiologia brasileira. Várias ações foram desenvolvidas pela SBA, em cada uma das seguintes políticas: 1 Política de fortalecimento das Comissões e Comitês científicos; 2 Política da reanimação e trauma; 3 Política editorial; 4 Política da educação à distancia; 5 Política da atualização profissional; 6 Política da dor; 7 Política da Medicina Perioperátoria. A mais recente política adotada pelo Departamento Científico é a Medicina Perioperátoria. Entendemos conceitualmente a Medicina Perioperátoria como prática médica de cuidados integrais ao paciente cirúrgico, que se inicia com o atendimento préoperatório, perpassando pelo ato anestésico, recuperação pós-anestésica e cuidados intensivos pós-, operatórios, extendendo-se à avaliação do desfecho pós-operatório de curto, médio e longo prazo e tratamento da dor aguda e crônica. Nesse contexto, a avaliação pré-operatória passa a ser responsabilidade do anestesiologista. Trata-se de uma expansão da consulta e avaliação préanestésica, incluindo a avaliação clínica e laboratorial, análise da(s) condição(ões) da(s) doença(s) e tratamento e sua relação com o risco anestésico-cirúrgico, com vistas ao melhor desfecho do tratamento cirúrgico adotado. O ato anestésico tradicional pode ser revisto. No caso da anestesia geral, além dos elementos clássicos representados pela hipnose, analgesia e proteção neurovegetativa, pode-se acrescentar técnicas com princípios da anti-inflamação sistêmica e da anti-sensibilização central, com vistas à prevenção da dor crônica. A recuperação pós-anestésica deve ser entendida como o suporte aos sistemas orgânicos a fim de garantir uma ponte segura entre o emergir da anestesia e os cuidados pós-operatórios, trazendo para a responsabilidade do anestesiologista a terapêutica clínica e antálgica até a alta hospitalar. Os doente graves em pós-operatório podem receber os cuidados intensivos sob a ótica de que as alterações clínicas e fisiológicas fazem parte de um processo cirúrgico em resolução, que, a cada dia de pós-operatório, tende à normalidade. As alterações são primariamente transitórias e, muitas vezes, auto-limitadas. Isto poderia significar que caberia ao anestesiologista a condução do tratamento intensivo pós-operatório. A adoção da prática da Medicina Perioperátoria exigirá dos serviços de anestesiologia uma intensa transformação. Sua implantação pode seguir um modelo de reestruturação progressiva das atividades clínicas desenvolvidas, do treinamento médico, do modelo administrativo e do gerenciamento financeiro. Evidentemente que essa mudança de perfil trará para a especialidade novos talentos com perfis psicológicos distintos daqueles que escolheram a especialidade para extamente atuarem apenas durante o ato anestésico. Não há conflito em agrupar os diferentes perfis psicológicos dentro de um mesmo serviço, uma vez que o trabalho cirúrgico é realizado em equipe, que pressupõe a integração entre os atores envolvidos, visando o melhor resultado para o doente. Estas mudanças significarão uma maior visibilidade do médico anestesiologista. A sociedade, em geral, saberá reconhecer o papel do médico perioperatório no sucesso do tratamento cirúrgico. A SBA já deu o primeiro passo. O livro publicado em 2005 tem como título Medicina Perioperátoria. Reflita sobre a questão e junte-se a nós na adoção deste novo paradigma: A anestesiologia é a Medicina Perioperátoria. Dr. Ismar Lima Cavalcanti Diretor do Departamento Científico da SBA Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 5 Perguntas e Respostas Honorários consultas Pergunta Gostaria de solicitar um parecer da SBA sobre os honorários de consultas Pré Anestésicas em Consultório e em Ambulatório nos seguintes aspectos: Se é considerada consulta especializada, qual deve ser o valor de cobrança de honorários para pacientes do SUS, Convênios e Particulares. Sociedade Brasileira de Anestesiologia cações legais, habitualmente a SBA reconhece a situação de litígio decretada no local, após análise minuciosa da documentação apresentada, não decretando ela própria o litígio. Dr. Jurandir Coan Turazzi Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA Aparelho de anestesia SBA responde Pergunta A consulta pré-anestésica, realizada com antecedência ao ato anestésico, ambulatorialmente, é reconhecida e respaldada pelo Conselho Federal de Medicina através do PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 3575/98 com parecer do Dr. José Abelardo Garcia de Menezes PC/CFM/Nº 56/1999. A CBHPM contempla o valor de R$42,00 com banda de 20% para mais ou para menos. No Sistema Único de Saúde, a mesma é remunerada através do código 07-012-36-5 no valor de R$5,00 para o anestesiologista e R$2,50 para a instituição. Solicito informações referentes à troca do circuito do aparelho de anestesia (traquéias). Qual a recomendação da SBA? A troca deve ser diária ou a cada procedimento? E a limpeza desse material, basta água corrente e sabão ou é necessário solução com álcool/ clorexidine? Dr. Jurandir Coan Turazzi Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA Litígio Pergunta Solicitamos que nos forneça algumas informações sobre litígio. Como se estabelece um litígio em um hospital? Quais as bases legais? SBA responde Segundo o dicionário Michaelis, litígio significa: demanda judicial, questão, altercação ou contenda. Não existe, segundo nosso entendimento, legislação específica para se estabelecer o litígio, apesar de ser entendimento que seja plenamente defensável na esfera jurídica. Nossa recomendação, quando de discussão de alguma questão a qual mostre fortes indícios de infração ao Código de Ética Médica e/ou ao Código Ético e Econômico da SBA, entre sócio ou sócios da SBA e alguma instituição hospitalar, que algumas precauções sejam tomadas, dentre elas: sempre documentar todas as etapas das discussões. Encaminhar denúncia sobre irregularidades para a Comissão de Ética da Instituição bem como ao Conselho Regional de Medicina do Estado. Cópias destes documentos devem ser encaminhadas para a Regional e SBA, bem como para a Sociedade Médica Local. Tendo em vista as possíveis impliAnestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 6 SBA responde Em resposta ao seu questionamento, segue cópia do pronunciamento do Presidente da Comissão de Normas Técnicas e Segurança em Anestesia da Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Respondendo a consulta gostaria de informar que o assunto da consulta foi discutido em audiência pública na ANVISA no último dia 03 de junho com o resumo da discussão podendo ser lido no endereço: http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2005/ 060605.htm O texto da resolução sob discussão aguarda validação por técnicos da ANVISA para então ser publicado como RDC no Diário Oficial da União; o texto completo da RDC e a lista dos materiais cujo reprocessamento é proibido por lei se encontram nos respectivos endereços eletrônicos: http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2005/ 010605_3RDC.pdf http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2005/ 010605_3lista.pdf Se a questão colocada pelo sócio é de urgente resposta penso que o mesmo poderia se orientar pelo texto disponível no site da ANVISA na seção de perguntas freqüentes mas que pode ser acessado diretamente através do endereço: h t t p : / / w w w. a nv i s a . gov. b r / f a q d i n a m i c a / a s p / usuario.asp?usersecoes=30& userassunto=51 Neste endereço, de forma mais direta há a recomendação para circuitos respiratórios que é a seguinte: Como proceder na desinfecção de alto nível nos circuitos de respiradores? Indicamos o Hipoclorito de Sódio na concentração de 0,5% e tempo de contato de 60 minutos para material de inaloterapia e oxigenoterapia. Diante da remota hipótese de insatisfação do sócio consulente com a pletora de subsídios apresentados anteriormente enquanto a RDC sob consulta não é publicada, recomendaria a adoção da rotina preconizada pela FIOCRUZ que se encontra na íntegra, para o tópico consultado, logo abaixo ( h t t p : / / w w w. i p e c . f i o c r u z . b r / publicacao/ccih/Inaloterapia.pdf): ROTINA PARA TROCAS DE ARTIGOS HOSPITALARES ENVOLVIDOS NA PATOGÊNESE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES ARTIGOS TEMPO RECOMENDADO PARA TROCA Rio de Janeiro, 04 de Junho de 2003. · Circuito do respirador Trocar e reprocessar entre pacientes. No mesmo paciente trocar se visivelmente sujo. Esvaziar o condensado sempre que necessário e evitar que retorne para o paciente. Quando o paciente for desconectado do respirador por período inferior a 6 horas, como em caso de desmame, o mesmo circuito poderá ser reconectado desde que tenha sido protegido. · Filtros internos do respirador Consultar manual do aparelho · Máscara de oxigênio (Hudson) Trocar entre pacientes e fazer desinfecção de alto nível. · Umidificador para cateter nasal de O2 Trocar entre pacientes, usar água destilada para o preenchimento. · Umidificador do respirador Trocar entre pacientes, usar água estéril para o preenchimento. · Macronebulizador e circuito acessório Trocar de 24 em 24 horas e realizar desinfecção de alto nível. Usar água estéril. · Nebulizador do respirador Após cada uso, realizar desinfecção de alto nível. · Micronebulizador de mão Após cada uso, realizar desinfecção de alto nível. · Frasco de aspiração de vidro Esvaziar quando necessário e lavar. Autoclavar entre pacientes. · Frasco de aspiração descar tável Trocar quando necessário, não reutilizar. · Borrachas de aspiração Trocar diariamente, autoclavar entre as trocas. · Ambu Uso individual, realizar desinfecção de alto nível na alta do paciente ou quando visivelmente sujo. · Lâmina, cabo do laringoscópio e guia metálico de entubação: Limpeza e fricção com álcool a 70% antes e após cada uso · Cânulas de traqueostomia metálica ou plástica Realizar limpeza da subcânula com água destilada sempre que necessário. Não é necessária a troca de rotina. Sem mais para o momento, Aguardando eventuais, porém impro- váveis, questionamentos adicionais (!!) Manoel Medeiros Dr. Ismar Lima Cavalcanti Diretor Depto. Científico da SBA Troca de medicamentos Pergunta Vi recentemente no fórum de discussão da SBA questão relativas à troca de medicamentos durante a anestesia e que isso seria potencializado pela semelhança entre alguns medicamentos disponibilizados no mercado brasileiro. Sei que vários laboratórios têm se adaptado às regras da ANVISA, entretanto ainda nota-se semelhança extrema entre medicamentos. O que é que poderíamos fazer em relação a isso? SBA responde As preocupações com relação à semelhança entre ampolas e ao potencial de dano aos pacientes sob nossos cuidados bem como a latência dos laboratórios em adaptarem-se às resoluções da ANVISA que dispõem sobre o tema são absolutamente pertinentes no entanto, a proposição por parte desta comissão de protocolos alternativos (à nossa indigência, diga-se de passagem!) não iria, de fato, a nenhum ponto além, no que se costuma qualificar na literatura médica, do anedótico. O tema em questão é palpitante e se constitui em foco de abordagens que vão do high-tech ao puramente filosófico com proposições de gerenciamento eletrônico por código de barras (como a da FDA) passando pela recomendação, generalizada na literatura, de preenchimento de seringas para uso em circunstâncias de alta demanda e, ou emergências e chegando à mais exótica porém não menos interessante proposição de que todas as ampolas deveriam ser absolutamente iguais, o que forçaria inevitavelmente o usuário a ler cuidadosamente o rótulo antes de preparar e administrar medicações. É da mais alta importância que fique claro que a semelhança entre ampolas é apenas a ponta do iceberg das iatrogenias que gravitam em torno do erro médico relacionado ao item medicações. O periódico Anaesthesia na edição de março de 2005 (disponível em nosso portal) dedica boa parte do seu es- paço à discussão do tema e a apresentação dos resultados do protocolo australiano de monitoramento de incidentes (AIMS) se constituindo, a meu ver, em objeto indispensável de leitura atenta por tantos quantos se preocupam com este assunto não só pelo seu conteúdo intrínseco mas também pela abrangência da literatura elencada nas referências; diria ainda que deste exemplar da Anaesthesia há que se extrair o exemplo de seriedade no tratamento da questão e da imprescindibilidade da implantação de um protocolo semelhante no nosso país se quisermos conhecer melhor a natureza e a gravidade das nossas mazelas e engendrar meios inteligentes de minimizá-las. Diante da esperança de ter feito um referenciamento técnico útil, que espero seja lido, me disponibilizo para, a qualquer tempo, prover complementação de resposta à presente consulta. Dr. Jurandir Coan Turazzi Dir. Depto. Defesa Profissional da SBA Urologia por video Pergunta Gostaria de informações sobre o pagamento pelo procedimento anestésico para videolaparoscopias em ureterorrenolitotripsia, já que na CBHPM não consta o referido pagamento; o que não ocorria com as tabelas anteriores (1992 e 1996). SBA responde Até a edição anterior da CBHPM, existia certa dúvida sobre o pagamento ou não dos 50% adicionais ao anestesiologista. Éramos de entendimento que, caso fosse pago ao cirurgião, este adicional deveria ser pago também ao anestesiologista. Na nova edição da CBHPM (4ª edição) já disponível para consulta on line no site: www.amb.org.br, esta dúvida não existe mais pois nela, todos os procedimentos que possam ser realizados por videolaparoscopias ou aberta, são remunerados separadamente, com nova codificação. Para a ureterorrenolitotripsia, vale o valor constante na tabela, sem os adicionais, que foram suprimidos na nova edição da CBHPM. Dr. Jurandir Coan Turazzi Dir. Depto. Defesa Profissional da SBA Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 7 Cirurgia de grande porte Pergunta Gostaria de saber a posição da Sociedade de Anestesiologia em relação a cirurgias de grande portes tendo o anestesiologista optado por anestesia geral e peridural, sendo esta, ultima utilizada na analgesia pósoperatoria. Pergunto se o porte anestésico abrange todo o procedimento ou pode ser cobrado individualmente. SBA responde É nosso entendimento que a analgesia por dia subsequente - THM/AMB 92 e LPM 96 - 16.01.08-6 contempla os atos realizados para o tratamento da dor, nos dias que se seguem ao dia da realização do ato anestésico-cirúrgico. Inclui, dentre outros: acompanhamento de analgesia através de cateter peridural, subaracnoídeo ou analgesia controlada pelo paciente. Na classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, (CBHPM), encontramos dois códigos específicos) 3.16.02.010 Analgesia Controlada pelo Paciente, por dia subsequente e 3.16.02.029 analgesia por dia subsequente. Acompanhamento de analgesia por cateter peridural. Estes procedimentos, devem ser remunerados nos dias que seguem ao ato cirúrgico. Encontramos também o código 3.16.02.207 Instalação de Bomba de Infusão para tratamento de dor aguda ou crônica, por qualquer via. Esta, mesmo sendo instalada no trans-operatório, deverá ser remunerada quando de sua instalação. Dr. Jurandir Coan Turazzi Diretor Depto. Defesa Profissional da SBA Monitorização Pergunta Estivemos verificando as resoluções emitidas pelo CFM, e, com exceção da 1363, 1409 e 1670, gostaríamos de saber se há alguma orientação quanto a necessidade da participação / monitorização pelo anestesiologista, em paciente sob anestesia local. SBA responde Encaminhamos a Resolução 17112003 do CFM e o Parecer Consulta CFM 38/2003 os quais versam sobre o assunto em anexo. Anexo I RESOLUÇÃO Nº 1.711, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2003 Estabelece parâmetros de segurança que devem ser observados nas cirurgias de lipoaspiração, visando garantir ao paciente o direito de decisão pós-informada e aos médicos, os limites e critérios de execução.O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045, de 19 de julho de 1958, e CONSIDERANDO que cirurgias de lipoaspiração ocupam, hoje, elevado percentual dentre as cirurgias plásticas no país; CONSIDERANDO casos de intercorrências e complicações na execução da referida técnica, em diversos locais do país; CONSIDERANDO a multiplicidade de condutas adotadas na execução da técnica; CONSIDERANDO a liberalidade existente em relação aos cuidados a serem tomados quando da indicação e execução da técnica; CONSIDERANDO que a saúde do ser humano é o alvo maior da atenção do médico, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional (art. 2º do CEM); Considerando que ao médico cabe zela e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão (ar t. 4º do CEM); CONSIDERANDO que é vedado ao médico efetuar procedimentos sem o esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu responsável legal, salvo nos casos de iminente perigo de vida (art. 46 do CEM); CONSIDERANDO que é vedado ao médico desrespeitar o direito de livre decisão do paciente quanto à execução de prática terapêutica (art. 56 do CEM); CONSIDERANDO os conhecimentos científicos adquiridos até o presente momento e o estado atual da arte médica; CONSIDERANDO o decidido em sessão plenária de 10 de dezembro de 2003, resolve: Art. 1º - Reconhecer a técnica de lipoaspiração como válida e consagrada dentro do arsenal da cirurgia plástica, com indicações precisas para correções do contorno corporal em relação à distribuição do tecido adiposo subcutâneo. Art. 2º - Que as cirurgias de lipoaspiração não devem ter indicação para emagrecimento. Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 8 Art. 3º - Que há necessidade de treinamento especifico para a sua execução, sendo indispensável a habilitação prévia em área cirúrgica geral, de modo a permitir a abordagem invasiva do método, prevenção, reconhecimento e tratamento de complicações possíveis. Art. 4º - Que as condutas pré-operatórias devem ser as mesmas adotadas para quaisquer atos cirúrgicos, prevendo, além de apurada anamnese e exame físico, as avaliações clínicas, laboratoriais e pré-anestésicas necessárias. Art. 5º - Que as cirurgias de lipoaspiração devem ser executadas em salas de cirurgias equipadas para atendimento de intercorrências inerentes a qualquer ato cirúrgico. Art. 6º - Nas sedações endovenosas, bloqueios peridurais, raquianestesias e anestesias gerais é obrigatória a participação do anestesiologista cuja presença só é dispensável quando o ato cirúrgico for de pequeno porte e executado sob anestesia local sem sedação endovenosa. Parágrafo 1º - Quando prevista a participação do anestesiologista, conforme o caput deste artigo, a indicação do tipo de anestesia a ser empregada deve ser de sua estrita decisão, sempre com vista ao pleno comprimento da Resolução nº 1.363/93. Parágrafo 2º - O paciente ou seu responsável legal deve ter prévio esclarecimento sobre o tipo de anestesia indicado, e manifestar seu consentimento. Parágrafo 3º - Deve ser motivo de vigilância apurada a possibilidade de intoxicação por anestésicos locais e vasos constritores, mediante identificação precoce de sinais e sintomas já conhecidos desta condição. Art. 7º - A monitorização das variáveis hemodinâmicas e do débito urinário deve ser observada de maneira criteriosa para a adequada reposição volêmica. Parágrafo único O apurado controle de líquidos infiltrados mais líquidos infundidos e, também, do volume aspirado deve ser feito para evitar a super-hidratação ou a desidratação e seus efeitos indesejáveis. Art. 8º - Que em vista da possibilidade de reposição hematológica, aventada no pré-operatório, tal fato deve ser comunicado ao paciente, para conhecimento e decisão. Art. 9º - Que os volumes aspirados não devem ultrapassar 7% do peso corporal quando se usar a técnica infiltrativa; ou 5% quando se usar a técnica não-infiltrativa. Da mesma forma, não deve ultrapassar 40% da área corporal, seja qual for a técnica usada. Parágrafo 1º - Casos que ultrapassem os parâmetros previstos no caput deste artigo e que possuam indicação médica de exceção têm sua execução restrita a ambientes de estrutura material hospitalar completa, sendo especificamente documentados e com nomeação explícita do cirurgião responsável pela indicação e execução do tratamento. Parágrafo 2º - Deve ser evitada, no mesmo ato cirúrgico, a coincidência dos parâmetros máximos acima citados; Parágrafo 3º - Considera-se volume aspirado o material coletado sobrenadante. Apresentação Art. 10 - Que a associação com procedimentos cirúrgicos outros deve ser evitada quando as relações entre o volume e a área corporal estejam próximas ao máximo admitido. 4. 4. Pode o chefe do serviço de Oftalmologia de hospital público criar normativa, sem ferir os direitos éticosprofissionais do oftalmologista assistente para que seja suspensa a cirurgia de catarata, quando não houver anestesista? Art. 11 - Que devem ser tomadas medidas preventivas usuais para a ocorrência a de TVP e acidentes tromboembólicos. Art. 12 - Que a alta do paciente deve observar os parâmetros estabelecidos na Resolução CFM nº 1.409/94, mesmo para os pacientes em regime não ambulatorial. Art. 13 - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. EDSON DE OLIVEIRA ANDRADE Presidente do Conselho RUBENS DOS SANTOS SILVA Secretário-Geral Anexo II PROCESSO-CONSULTA CFM Nº 978/ 2002 PC/CFM/Nº 38/2003 INTERESSADO: Dr. J. E. S. ASSUNTO: Presença do anestesista nas cirurgias de catarata. RELATOR: Cons. Oliveiros Guanais de Aguiar EMENTA: O oftalmologista pode, a seu juízo, realizar cirurgia de catarata com anestesia local sem a presença de anestesista, mas responde por conseqüências danosas resultantes da ausência deste profissional. Consulente dirige mensagem eletrônica ao CFM com a seguinte consulta: As cirurgias de catarata são realizadas, em sua maioria, em pacientes idosos, em geral portadores de alguma patologia de base e em caráter eletivo. E em vista disso, indaga: 1. 1. Pode o oftalmologista dispensar a presença do anestesista em sala? 2. 2. Qual a responsabilidade do oftalmologista quando não há anestesista disponível e, mesmo assim, insiste em realizar o procedimento? 3. 3. No caso de intercorrência clínica sem a presença do anestesista, com possível falecimento do paciente, o chefe do serviço de oftalmologia pode ser acionado juridicamente mesmo sem ter participado da cirurgia? Parecer No que diz respeito à introdução, as afirmativas do consulente não precisam de consideração, por serem óbvias e corretas. Quanto às indagações feitas, assim nos pronunciamos: 1. A presença do anestesista em sala de operação é quase sempre mandatória, mas isto depende do procedimento que vai ser realizado e do julgamento do cirurgião. Se este considera desnecessária a presença do anestesista, cabe-lhe a liberdade de prescindir da ajuda desse profissional, assumindo, porém [o cirurgião], a responsabilidade por eventos desfavoráveis que poderiam ser evitados ou resolvidos se o anestesista participasse da assistência ao doente. E em situações assim, o grau de culpa de quem avaliou mal os riscos e confiou na sorte será certamente agravado. Se nada ocorrer, nada lhe será atribuído, em se tratando de procedimentos cujo grau de simplicidade permita 2. A resposta à segunda pergunta está relacionada à anterior e talvez com agravante para a conduta do cirurgião, já que ele vai realizar um procedimento sabendo que qualquer intercorrência que por acaso surgir há de ser resolvida por ele próprio, cirurgião. E muitas vezes ele não está qualificado para adotar as providências que o caso requer. 3. O chefe do serviço de Oftalmologia só pode ser responsabilizado por complicações ocorridas em sala de cirurgia se os procedimentos lá realizados estiverem ligados a ordem sua, sabendo ele que os meios necessários para a assistência ao paciente não são seguros. No entanto, cabe aqui, também, a responsabilidade do médico que realiza o procedimento, sabendo que no caso de que se ocupa, a participação do anestesista seria indispensável. Para o cirurgião que se expõe a tais riscos, o Código de Ética Médica tem muitas mensagens: arts. 20, 21, 22, 23, 24. Assim, não pode o médico que executa procedimentos fora dos padrões éticos alegar inocência, atribuindo a responsabilidade de ocorrências indesejáveis, exclusivamente, ao chefe a que está subordinado. Quanto à curiosidade do consulente sobre a possibilidade de o chefe do serviço ser acionado judicialmente, a resposta é afirmativa, não apenas para este o chefe do serviço, mas também para o cirurgião que se expôs ao risco e, ainda, ao Diretor Técnico da instituição. Ações judiciais na área civil podem ser intentadas por quem as desejar, cabendo aos interessados (autores), no entanto, saber que a causa do pedido deve ser procedente e justificável. 4. O chefe do serviço pode criar normativas para o seu funcionamento, se elas forem ao encontro do interesse do paciente, do profissional médico a ele subordinado e da medicina como um todo. Se alguém sentir-se prejudicado, deve tomar as iniciativas necessárias para corrigir as distorções acaso existentes. A determinação para que não se realizem cirurgias de catarata na ausência de anestesista parece uma atitude de cautela e de prudência da par te de quem pode adotá-la. Este é parecer, smj. Brasília, 26 de janeiro de 2003. OLIVEIROS GUANAIS DE AGUIAR Conselheiro Relator Parecer aprovado em Sessão Plenária Dia 6/8/2003 Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 9 Biblioteca Bento Mário Villamil Gonçalves SBA Novas aquisições para 2006 LIVROS Barash PG Barrett J Brimacombe J Brown D Cavalcanti IL Cavalcanti IL Cole Daniel Davies N Duarte NMC Fleisher L Hagberg C Kaplan Lake Carol L Lumb A Morgan GE Motoyama E Stoelting RK White Paul Yao Frank Clinical Anesthesia Peripheral Nerve Blocks and Peri-Operative Pain Relief Laryngeal Mask Anesthesia Atlas of Regional Anesthesia Dor Pós-Operatória Medicina Perioperatória Adult Perioperative Anesthesia Lees Synopsis of Anaesthesia Curso de Educação à Distância em Anestesiologia Anesthesia and Uncommon Diseases Benumofs Airway Management Cardiac Anesthesia Pediatric Cardiac Anesthesia Nunns Applied Respiratory Physiology Clinical Anesthesiology Smiths Anesthesia for Infants and Children Pharmacology and Physiology in Anesthetic Practice Perioperative Drug Manual Yao and Artusios Anesthesiology 5.ed 2.ed 3.ed 13.ed v. 5 5.ed 2.ed 5.ed 4.ed 6.ed 4.ed 7.ed 4.ed 5.ed BIBLIOTECA VIRTUAL Renovados para 2006 LIVROS: - BARASH - Clinical Anesthesia - Massachusetts General Hospital Handbook of Pain Management - Clinical Anesthesia Procedures of the Massachusetts General Hospital (NOVO) PERIÓDICOS: Asa Refresher Courses in Anesthesiology Anaesthesia Anesthesia & Analgesia Anesthesiology British Journal of Anaesthesia Clinical Journal of Pain Critical Care Medicine Current Opinion in Anaesthesiology International Anesthesiology Clinics Journal of Neurosurgical Anesthesiology Paediatric Anaesthesia Seminars in Cardiothoracic & Vascular Anesthesia Survey of Anesthesiology Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 10 2005 2005 2005 2006 2004 2005 2004 2006 2005 2006 2006 2006 2004 2005 2006 2006 2005 2005 2003 Artigo Sociedade Brasileira de Anestesiologia Câmara Técnica da Comissão Nacional de Acreditação A Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna Resolução do Conselho Federal de Medicina Nº 1.772/2005 de 12 de agosto de 2005, instituiu o Certificado de Atualização Profissional para os por- tadores dos títulos de especialista e certificados de áreas de atuação à partir de 10 de janeiro de 2006 e criou a Comissão Nacional de Acreditação (CNA) com a finalidade de elaborar normas e regulamentos, para a emissão desses certificados. O por tador do título de especialista em Anestesiologia e certificado de área de atuação em dor emitidos a partir de 1o janeiro de 2006 terá o prazo de até 5 (cinco) anos para se submeterem obrigatoriamente ao processo de certificação de atualização profissional, sob pena de perda do registro desse título e/ou certificado.Os que possuem o título de especialista em Anestesiologia e o certificado de área de atuação em dor, emitidos antes de 1o janeiro de 2006, não são obrigados a terem os seus títulos submetidos ao processo de certificação, mas, podem voluntariamente, participar desta certificação. Em setembro deste ano, foi criada a Câmara Técnica da CNA, com a participação de um representante de cada Sociedade de Especialidade. Já houve duas reuniões desta Comissão. Na primeira, foi discutido o formulário para inscrição dos Eventos das Especialidades Médicas. O prazo para a inscrição dos Eventos do primeiro semestre de 2006, expirou em18 de novembro de 2005. Para o segundo semestre a atividade científica deverá ser inscrita até o final de março, do próximo ano. Após a inscrição de todos os Eventos on line, no portal da CNA http://www.cna-cap.org.br/ (aos interessados, aconselha-se a visita a este portal), estes serão enviados para o julgamento da Comissão de Educação Continuada da SBA. Os congressos internacionais poderão ser inscritos no mesmo portal até 90 dias antes da realização dos mesmos. Dr. Pedro Thadeu Galvão Vianna, TSA/SBA Representante da SBA na Câmara Técnica da CNA Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 11 Divulgação Sociedade Brasileira de Anestesiologia Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos: Uma realidade? Após dois anos do lançamento da CBHPM, tentativa de resgate da dignidade de todos nós médicos, muitos me perguntam se vencemos ou fomos vencidos na guerra da implantação e consolidação da CBHPM como referencial para os honorários médicos do sistema de saúde suplementar. Creio, com convicção, que demos importantes passos para a vitória. Porém a luta pela implantação ainda está longe de terminar. Temos que permanecer atentos para mantermos as conquistas, e não desistirmos de continuar na luta pela implantação plena. nos empresariais, estão todos dentro da banda determinada pela Resolução 1.673 de 2003 do Conselho Federal de Medicina. Existem, no momento, negociações entre a FEBRACAN e Bradesco Saúde no sentido de viabilizar acordo operacional para todas as Coopanestes, tendo como referencial a CBHPM. Acreditamos que depois de viabilizado o acordo com o Bradesco Saúde, não será difícil um acordo semelhante com a Sulamérica. C. Unimed: após muita resistência pelo sistema Unimed, nos últimos meses temos presenciado um granDr. Jurandir Coan Turazzi de número de singulares adotando Como vemos a situação atual? a CBHPM. Quanto ao intercâmbio nacional, finalmente a CBHPM está sendo aplicaImplantação: Temos que analisar os quatro granda, com redutor de 20%. Este é um passo des sistemas de saúde suplementar: fundamental para a consolidação da CBHPM. Muitas operadoras não poderão mais alegar A . Abramge Associação Brasileira de Medicina que têm dificuldades na adoção da CBHPM porde Grupo. Apesar da não aceitação da CBHPM que a Unimed não a adotou. por seus dirigentes e por um grande número de operadoras, estamos vendo que, naquelas D. Unidas: União Nacional das Instituições de regiões em que a classe médica têm mostrado Auto-Gestão em Saúde: Primeiro dos grandes um alto grau de organização existe um número grupos a adotar a CBHPM nacionalmente, concada vez maior de operadoras negociando sua tinua sendo grande aliado na sua implantação. implantação. Entendemos que é muito imporEstá praticamente fechado um acordo naciotante a manutenção da união em torno do obnal entre a Unidas e FEBRACAN para adoção jetivo maior. Através de pequenas vitórias da edição 2005 com valores dentro da bansetorizadas é que haverá a conscientização dos da. Importante frisar que já foi celebrado acordirigentes nacionais que a adoção da CBHPM é do nacional entre FEBRACAN e a GEAP, a qual irreversível. Além do que, ela significa um grande abrangem mais de 600.000 vidas. avanço aos milhões dos usuários do sistema. Contratualização: Estão disponíveis no site da AMB B. Fenaseg Federação Nacional das Empresas modelos de contratos, acordados na Câmara Técnica de Seguros Privados e de Capitalização Reda Contratualização, para os planos da Unidas, Bradesco presentadas neste momento principalmente Saúde e Sulamérica. Estes modelos servem como oripelas seguradoras Sulamérica e Bradesco Saúentação quando da celebração de contratos entre méde, houve um grande avanço nas negociações. dicos e operadoras, atendendo a Resolução Normativa O Bradesco Saúde, apesar de não adotar na 71 da Agência Nacional de Saúde. íntegra a CBHPM, hierarquizou praticamente todos os seus procedimentos, tomando como Revisão: referencial a CBHPM. Além do que, naqueles procedimentos em que haveria redução do Visando uma constante atualização da CBHPM, a porte cirúrgico e/ou anestésico, foram Câmara Técnica Permanente da CBHPM esteve reunimantidos os valores anteriores. Quanda por diversas vezes ao longo deste ano. Mais de to aos valores aplicados, tanto nos 700 procedimentos foram revistos, culminando com a planos individuais quanto nos plapublicação de sua 4ª edição. Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 12 A SBA e a Febracan estiveram presentes em três oportunidades. Dentre as principais alterações estabelecidas após muita negociação, destacamos: a. Adequação dos portes de inúmeros procedimentos, conforme hierarquização. b. Fim do adicional de 50% para cirurgias vídeo-assistidas. c. Criação de portes anestésicos específicos para os procedimentos vídeo-assistidos. d. Melhora dos portes das cirurgias artroscópicas. e. Possibilidade de anestesista auxiliar nos procedimentos para tratamento de obesidade mórbida e nas cirurgias com duração maior que seis horas. f. Melhora da descrição e adequação do por te anestésico em acompanhamento do trabalho de parto. Em relação às cirurgias vídeo-assistidas, na criação de portes anestésicos específicos foram utilizados os seguintes critérios: Procedimentos diagnósticos: menor porte = porte 4. Procedimentos terapêuticos: menor porte = porte 5. Procedimentos que já eram porte 5 ou mais, aumentou um porte. Portanto, o menor aumento foi de 40% para os procedimentos que eram porte 5 e passaram a ser porte 6. Representantes da Unidas e Unimed estiveram presentes em todas as reuniões, sendo estas alterações, consensuais. Projeto de Lei 3466/04: Após aprovação nas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e comercio; Seguridade Social e Família e também de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, o Projeto de lei 3466/04 está pronto para ser votado pela plenária da Câmara. Em sendo aprovado, será então apreciado no Senado Federal. Para finalizar, não temos dúvida: a CBHPM é realidade, representando ganho direto para todos os anestesiologistas brasileiros. Cabe a cada um de nós aplicá-la em nosso dia a dia. Dr. Jurandir Coan Turazzi Diretor do Departamento de Defesa Profissional da SBA. COCAN Cooperativa Campinense dos Anestesiologistas Diretoria eleita para o triênio 2005 2007 Diretor Presidente: Dr. Ricardo José Ramos Loureiro Diretor Tesoureiro: Dr. Márcio Rossani Farias de Brito Diretor Secretário: Dr. Marcílio Cirne de Simas Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 13 52º Congresso Brasileiro de Anestesiologia 12 a 16 de Novembro/2005 Goiânia/GO Dr. Marciano de Souza Nóbrega A Comissão Organizadora do 52 CBA, em nome de todos os anestesiologistas do Estado de Goiás, vem agradecer, de coração, a presença dos anestesiologistas do Brasil inteiro em Goiânia. Jamais esqueceremos o quão foi bom para nós de Goiás termos permanecidos juntos a voces por este tempo, que permanecerá gravado, eternamente em vossa memória. A história da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Goiás está agora completa, porque contempla o que há de mais precioso em nossos encontros, um Congresso Brasileiro de Anestesiologia. Abraços Dr. Marciano de Souza Nóbrega Presidente da Comissão Executiva do 52º Congresso Brasileiro de Anestesiologia Discurso do Presidente do Congresso Ilustríssimo Senhor Presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Dr. Roberto Bastos da Serra Freire, ilustríssimos membros desta mesa, senhoras, senhores, caros colegas. Realizar um congresso médico nacional não foi uma tarefa difícil, primeiro porque foi um prazer, segundo porque não se comparam as tantas tempestades que passamos no dia-a-dia, apenas toma-nos tempo de lazer, de viver com nossas famílias, mas não é tão complicado. Imagino-me há 44 anos atrás, quando sediamos o último CBA em Goiânia, tentando organizar um congresso, com telefones precários, correio lento, sem celular, sem Internet. Uma tarefa bem mais difícil. E trazer todos à Goiânia? avião, um único vôo, era um avião pequeno, ônibus e estradas sem conforto, quem vinha do interior, um sufoco. Hoje tudo mudou, foi mais fácil, a tecnologia facilitou em muito na organização. Mas com tudo isto, tenho a certeza que não fomos perfeitos e, espero que nos perdoem os erros. O CBA é o evento maior de nossa especialidade, na educação e na descontração, é o momento da harmonia, é reciclagem rápida, sem deixar dúvidas temerosas. Precisamos, portanto, olhar mais o quanto ele é importante para nossa especialidade. Quando penso nos últimos congressos, penso em rever amigos, de conhecer novamente velhos amigos, de matar saudades, de refletir o que se fez nos últimos anos, de esquecer algumas rotinas estressantes, como: o celular, a figura do cirurgião chato, da sala que não fica pronta, da autorização errada do convênio, dos repasses inaceitáveis, dos cirurgiões endeusados, do anestésico novo que não pode usar, da circulante que só circula, do café frio do centro cirúrgico cujo recipiente está sempre vazio, do maqueiro que não acha o paciente, da escala no quadro que nunca acaba, do esporte ou do chopp cancelado, do representante que vem te relembrar o que você deve usar, do filho que você não pode pegar na escola, da esposa que não pode atender e te deixa encucado com a bronca em casa, do marido que não liga e que tomará também uma bronca em casa, de noites mal dormidas em plantões e outras durezas da nossa profissão e, diante destes pensamentos vejo que num congresso devemos relaxar, e vos peço, façam isso, sintam-se de férias. Aqui é um lugar de lazer, com períodos de descanso seguido por intervalos de aulas, apenas para relembrar o que devemos levar para nossa casa. Nestes intervalos de lazer, quando estiverem cansados, entrem numa das salas de aula e tentem relembrar alguns tópicos básicos, tirar pequenas dúvidas, discutir algumas coisas práticas. Não queiram aqui aprender profundamente anestesia, se quiserem isto procurem imediatamente a agência de turismo oficial do congresso que providenciará o seu retorno a sua cidade a fim de ler um livro, revistas médicas e estudar e praticar muito, e só assim irás aprender, talvez, o necessário. Neste congresso queremos ver aqui os médicos que fazem anestesia no diaa-dia, não gostaria de ver aqui grandes teóricos, mas a prática diária, porque esta é a melhor forma de aprendizado rápido, uniforme com memorização de guidelines de rotina. Vamos tentar seguir um organograma, não vamos conseguir absorver tantas técnicas, variações de técnicas, táticas, novos efeitos indesejáveis e justificáveis de novas ou velhas drogas. Aqui é o local de chegar-se a um padrão comum. Se con- Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 14 seguirmos isso estaremos satisfeitos. Visitem a feira de exposição e conheçam o que há de mais moderno em tecnologia. Montamos o maior parque de exposição de que se tem notícia na anestesiologia brasileira, com mais de 10.000 m2 de área de exposição e, confesso a vocês, o mais bonito. Além de refazer uma atualização rápida, peço a vocês que conheçam esta bela cidade, absorvam um pouco de sua cultura, do ser goiano e do viver em Goiás. Viajem pelo interior deste Estado, conheçam suas belezas, visitem cidades de belezas naturais, Caldas Novas na região das águas quentes, Pirinópolis, Cidade de Goiás, antiga capital, Corumbá, Anápolis, Alto Paraíso e tantas outras. Eu dedico este congresso aquele que nos fez vir aqui, que nos faz reciclar, que nos humaniza, que nos faz pensar o quão pequenos somos, que vive o nosso dia, que conhece as nossas dependências, que nos ouve e que muitas vezes esquecemos de ouvir, que nos ensina novos conceitos a cada dia, que nos dá o pão de cada dia, que nos deixa em dúvidas, às vezes, deixa-nos nus em pensamentos, tamanha a nossa ignorância, que nos cobra e nos mostra soluções, a quem temos a obrigação de servir não importando os bons e os maus momentos, aquele que um dia terá seu lugar ocupado por um de nós. Dedico este congresso a você, nosso paciente ou modernamente, nosso cliente. Peço desculpas a todos por nossas falhas e agradeço a participação de todos vocês aqui e a todos os que ficaram em seus serviços permitindo que vocês se deslocassem até aqui, agradeço a toda comissão organizadora, a secretaria da SBA, a secretaria do congresso, a indústria médica aqui presente, a minhas filhas, Maria Clara, Maria Eliza e Maria Letícia e a minha esposa Márcia pelo tempo que fugi de suas presenças. E que o grande arquiteto do universo nos guie neste evento e em nossas vidas. Sejam Benvindos a Goiânia e Muito Obrigado Presidente da SBA - Dr. Roberto Serra Freire, condecora o Dr. José Luiz G. Amaral Presidente da AMB com a medalha da SBA Alterações nos Regulamentos e nos Regimentos aprovadas pela Assembléia de Representantes de 2005, realizada em Goiânia durante o 52º Congresso Brasileiro de Anestesiologia Regimento da Assembléia de Representantes Art. 7° § 1° - As Regionais reconhecidas que tiverem menos de 10 Membros Ativos terão direito a um Representante. § 2° - A Regional poderá indicar um Suplente para cada representante. § 3° - Os Suplentes passarão a representantes ao serem convocados nos trabalhos da AR até a instalação da ordem do dia. Art. 9° - O número de Representantes a que cada Regional terá direito, será comunicado, até 60 (sessenta) dias da data da Sessão de Instalação da AR, pela secretaria da Sociedade, de acordo com o cadastro social de membros ativos quites em 30 de abril do ano corrente. IV - A nota da prova oral corresponderá à média aritmética das notas lançadas por cada examinador. V - Será aprovado o candidato que obtiver um mínimo de sessenta pontos. Art. 7º - O programa para o exame consta de 51 (cinqüenta e um) pontos discriminados, anexo a este Regulamento. Renumeração de artigos Arts. 6º, 7º, 8º, 9º, 10, 11, 12 e 13. Comissão de Estatuto Regulamentos e Regimentos 2005 Regulamento dos Congressos Brasileiros de Anestesiologia Art. 3° Parágrafo único Somente poderá ser eleita como sede do CBA a Regional que preencher as Condições Mínimas Necessárias para Sediar um CBA, anexas a este Regulamento. NOVOS MEMBROS ADJUNTO Regulamento do Titulo de Especialista em Anestesiologia Art. 3º - O concurso será realizado na cidade sede do Congresso Brasileiro de Anestesiologia e constará de duas partes: prova escrita e prova oral, prestadas em anos distintos. Art. 4º - A prova escrita, que será realizada dentro das quarenta e oito horas que precedem à instalação do Congresso Brasileiro de Anestesiologia, obedecerá aos seguintes critérios: I - será composta de cinqüenta questões em forma de testes, devendo ser incluídas duas categorias diferentes. II - terá duração de duas horas. III - cada resposta correta marcará um ponto e as incorretas não contarão pontos negativos. IV - Será aprovado o candidato que obtiver um mínimo de trinta pontos. Art. 5º - A prova oral será realizada na semana que antecede a instalação do Congresso Brasileiro de Anestesiologia, em data a ser determinada pela Comissão. Fernanda Pereira de Brito Neves Letícia Maria Ribeiro Dantas Marcos Miyake Robson Denadai Wagner Ribeiro Júnior William Chimello Balhester ASPIRANTE André Covolan ATIVO Ana Maria Ofelia Encinas Valenzuela Anderson de Oliveira Mejias Bianca de Oliveira Ferreira Migon Bruno Alves Salvador Bruno Leandro Neves Brandão César Augusto Soriano Pazos Edinéia Fávaro Biondo Flávia Isabel Scottini Friederike Wolff Valadares Gustavo Spolon Cavalini Junqueira Júlio César Ennes Martin Marcos Vinicius Tonante Lobo Maria Susana Flores Mirabal Miguel Angel Lascano Cueto Patrícia Valéria Leal Malanski Valéria Araújo Pinho Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 15 Anuidades SBA - 2006 A Sociedade Brasileira de Anestesiologia, manteve para 2006, o mesmo valor das anuidades praticadas em 2004 e 2005. Isto só foi possível graças a uma política austera de contenção de despesas, sem contudo, queda na qualidade e na abrangência dos serviços que esta Sociedade presta aos seus associados. Diretoria SBA 1. Valor da anuidade de Aspirante: R$ 210,00 (duzentos e dez reais) a. Pagamento até 31/03/2006: R$ 200,00 (duzentos reais) b. Pagamento até 30/04/2006: R$ 210,00 (duzentos e dez reais) c. A partir de 01/05/2006: R$ 210,00 (duzentos e dez reais) + taxa de readmissão vigente. R$ 10,00 (dez reais) d. Parcelamento em 4 vezes para ME a partir do 2º ano 1º Vencimento 31/03/2006 R$55,00 3º Vencimento 31/05/2006 R$55,00 2º Vencimento 30/04/2006 R$55,00 4º Vencimento 30/06/2006 R$55,00 2. Valor da anuidade de Ativo, Adjunto e CET: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais) a. Pagamento até: 31/03/2006 R$ 400,00 (quatrocentos reais) b. Pagamento até: 30/04/2006 R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais) c. A partir de 01/05/2006: R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais) + taxa de readmissão vigente. R$ 20,00 (vinte reais) d. Parcelamento em 4 vezes 1º Vencimento 31/03/2006 R$110,00 3º Vencimento 31/05/2006 R$110,00 2º Vencimento 30/04/2006 R$110,00 4º Vencimento 30/06/2006 R$110,00 3. Valor da anuidade de Estrangeiro: US$ 170,00 (cento e setenta dólares) 4. Valor da Taxa de Readmissão para médico em especialização de segundo e terceiro ano R$ 10,00 (dez reais). 5. Valor da Taxa de Readmissão para membros ativos e adjuntos inadimplentes do ano em curso R$ 20,00 (vinte reais). 6. Valor da Taxa de Readmissão para ativos e adjuntos inadimplentes há mais de um ano R$ 20,00 (vinte reais) OBS.: Os descontos previstos acima só serão aplicados para os membros quites com a anuidade de 2005 (SBA e Regional). Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 16 Resultado das Eleições SBA 2005 Diretoria Presidente João Aurílio Rodrigues Estrela - PB Vice-Presidente Ismar Lima Cavalcanti - RJ Secretário Geral Carlos Eduardo Lopes Nunes - RJ Tesoureiro Sérgio Luiz do Logar Mattos - RJ Dir. Dep. Administrativo Nádia Maria da Conceição Duarte - PE Dir. Dep. Def. Profissional Jurandir Coan Turazzi - SC Dir. Dep. Científico Luiz Antonio Vane - SP Comissão de Ensino e Treinamento João Abrão - MG Lígia de Andrade da Silva Telles Mathias - SP Comissão Examinadora do Título Superior em Anestesiologia Macius Pontes Cerqueira - BA Maria Angela Tardelli - SP Luiz Bomfim Pereira da Cunha - RJ Comissão de Estatuto, Regulamentos e Regimentos Haroldo de Oliveira Torres - GO Comissão de Assuntos Internacionais José Delfino da Silva Neto - RN Comissão de Honorários Médicos João Eduardo Charles - SP Loco-regional Leonardo Teixeira Domingos Duarte - DF Anestesia em Obstetrícia Ricardo Vieira Carlos - SP Comissão de Sindicância de Processo Administrativo Leonício Silva Umbelino Jr - SE Desiré Carlos Callegari - SP Comissão de Saúde Ocupacional Gastão Fernandes Duval Neto - RS Comissão de Educação Continuada Antônio Roberto Carraretto - ES Pedro Thadeu Galvão Vianna - SP Airton Bagatini - RS Anestesia em Pediatria Ana Cíntia Carneiro Leão - PE Reanimação e Atendimento ao Politraumatizado Waston Vieira Silva - GO Anestesia Venosa Carlos Eduardo da Costa Martins - SP Dor Mário Tadeu Waltrick Rodrigues - SC Hipertermia Malígna Daniel Carlos Cagnolati - SP Via Aérea Difícil Cremilda Pinheiro Dias - AM Conselho Fiscal Membros Efetivos Sebastião Monte Neto - RN Membros Suplentes Francisco José Antunes de Brito - PE Secretário do Conselho de Defesa Profissional Rohnelt Machado de Oliveira - PR Comitês Comissão de Normas Técnicas e Segurança em Anestesia Márcio Augusto Lacerda - RJ Anestesia Cardiovascular e Torácica Vera Coelho Teixeira - MG Anestesia Ambulatorial Deoclécio Tonelli - SP Eleição pelo Conselho Superior Presidente Conselho Superior 2006 Roberto Bastos da Serra Freire - PR Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 17 APROVADOS NAS PROVAS SBA DURANTE O 52º CBA - 2005 GOIÂNIA / GO Ingresso ATV Escrita Armando Guillermo Arrieta Urquizo - SP Carlos Ronaldo Scherr - MG César Augusto Arena Silva - SP Cristina Hybner de Souza - ES Danilo Furoni Mendes de Campos - RJ Deusimar Chaves dos Santos - MT Dimitri Sabaneeff - SP Eduardo Costa Rauen - SP Fabio Luis Balan - SP Gilian Ell - PR Ione Vasconcelos de Albuquerque - SP Luciano Augusto Fernandes - SP Mauro Andrade Brasileiro - MG Ramiro Fernando Ortiz Zaconeta - SP Sonia Flores Mamani - SP Sumaya Carneiro Pinto - GO Virginia Adelaida Nogales Blanco - SP Ingresso ATV Oral Ana Maria Ofelia Encinas Valenzuela - SP César Augusto Soriano Pazos - SP Dionisio Ferreira Lima Neto - GO Edinéia Fávaro Biondo - PR Friederike Wolff Valadares - MG Gustavo Spolon Cavalini Junqueira - SP Josefa Dantas de Aguiar - RR Maria Susana Flores Mirabal - SP Miguel Angel Lascano Cueto - SP Patricia Valeria Leal Malanski - PR ADJ/ATV Escrita Alexandre Xavier Santos - MG Daniela Sena Pinto - SP Dimitrios Samaras - SP Ernani Danilo Einloft Junior - MG Jarbas da Silva Barbosa - AP Júlio Cesar de Lima Nogueira - AM Lucius Claudius Lopes da Silva - MG Mamede Moura dos Santos Neto - PB Raul Bernardo Fonseca Moreira - MG Rogério Barbosa Menezes - RO ADJ/ATV Oral Dora Marleny Choque Cersso - CE Emanuel Marcos de Souza Miranda - MT Maria Célia Coelho Ribeiro - PI Onésimo Duarte Ribeiro Júnior - SP Rafael Martins da Cunha - AL Ricardo Barros Barreto - SE TEA Escrita Ricardo Kondo - PR Harvey Salles Frazão de Assis - BA TSA Escrita Adriano Bechara de Souza Hobaika - MG Aleksandra Paula Lima - SP Alexandre Silva Pinto - MG André Prato Schmidt - SP Andréa Cristina do Nascimento - SP Angel Oliveira Serra Zanetti - PR Antonedson Pinto França - BA Arthur Orlanti Siciliano Júnior - RJ Carlos Eduardo David de Almeida - ES Carlos Galhardo Júnior - RJ Claudio Roberto Bianco de Carvalho - SP Cristiane Yoko Fukuda - SP Cristiano Dalmina - RS Cristiano de Paula do Lago - RJ Cristiano Natan Nuhllmann Schneider - SC Daniel Sousa César - SP Daniela Ribeiro Bezerra de Carvalho - BA Domingos Pascoal França - GO Eduardo Antonio Santos Soares - DF Emerson Seiberlich Rezende - MG Fabiano Souza Araújo - MG Fabrizzio Vargens Ferraz - BA Flávia Gomes Correia - PE Francisco Otávio Maia Santos - SP Gustavo Gameiro Vivancos - SP Gustavo Nadal Uliana - PR Jarbas Guimarães Campos - MA José Maurício da Silva Teixeira - SP Kênia Nunes Bastos Spalla - RJ Leandro Fellet Miranda Chaves - MG Luciana Bessa Siqueira Pimenta - MG Luis Alberto Ribeiro Kalife - GO Marcio Brudniewski - SP Mayke Campos Aquino - BA Rafael Hannickel Souza - SP Ricardo Souza Nani - SP Rodolfo Oliveira Garcia - SE Romulo Frota Lobo - CE Tarcísio de Melo Nogueira - MG Verônica Cândido de Freitas - GO Vitor Augusto Uhle - SP Viviane Borges Passos Mineiro - BA Walfredo Luiz de Souza Seabra - SP Wallace Lage Duarte - MG TSA Oral Alexandre de Menezes Liberato de Mattos - BA Alexandre Fernandes da Silva - RJ Ana Lígia Bittencourt Yamamura - SP Antônio de Oliveira - BA Antonio Takashi Kitayama - SP Benedito Barbosa João - SP Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 18 Bruno Salomé de Morais - MG Carlos Cezar Nunes - MG Claudia Marquez Simões - SP Cláudia Regina da Costa Freitas - SP Daniel Negrini Medeiros - RJ Daniel Volquind - RS Fábio Frias Mota - BA Gustavo Prosperi Bicalho - MG João Hermínio Pessoa dos Santos - PA José Fernando Bastos Folgosi - GO Juliana Faria de Freitas - MG Juliano Cesar Padovani - SP Luciane Gabardo Pimentel - SC Maria Gorete Barros Reis Guil - SP Marina Ayres Delgado - MG Mauro Prado da Silva - SP Maxwell dos Reis - MG Pedro Ferretti Pinheiro - SP Ricardo Alvim Brêtas - RJ Rogério Costa Franco - SP Taís Fonseca Goulart - SP Zélia Viana Duarte Farias - RJ Obtenção Certificado - DOR Christiane Pellegrino Rosa - SP Claudio Jose da Silva Lemos - PA Francisco Juarez Filho - PA Jacqueline Pinto Ventorin Bastos - SP Marcos Guilherme Cunha Cruvinel - MG Marinalda de Oliveira Campoli - MG Pedro Akira Ishizuka - SP Rafael Villela Silva Derré Tor - DF Renato Santiago Pinheiro de Lima - SP Sandra Santos Correia - AL Prêmio Dr. Alfredo Augusto Vieira Portella Referente a maior nota obtida na prova nacional para Médicos em Especialização(ME) de primeiro ano realizada em 2004 Premiado: Dr. Ronaldo Silva Nogueira - CET Professor Bento Gonçalves da Universidade Federal do Rio de Janeiro Prêmio Dr. Affonso Fortis Referente a maior nota obtida na prova nacional para Médicos em Especialização (ME) de segundo ano realizada em 2004 Curso em 2 anos - Premiados: Dr. André Prato Schmidt - CET da Disciplina de Anestesia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Dr. Mayke Campos Aquino - CET da Associação de Obras Sociais Irmã Dulce Curso em 3 anos - Premiado: Dr. Bruno Augusto Moura Bruschi - CET do Departamento de Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu Prêmio Dr. José Luiz Gomes do Amaral Referente a maior nota obtida na prova nacional para Médicos em Especialização (ME) de terceiro ano realizada em 2004 Premiado: Dr. Lee Yung - CET da Disciplina de Anestesia da Escola Paulista de Medicina Prêmio Dr. Valdir Cavalcanti Medrado Conferido ao membro Ativo com 10 (dez) anos ou mais de término do Curso de Especialização em CET/ SBA, que for aprovado nas provas para obtenção do Título Superior em Anestesiologia. Premiado: Dr. Pedro Paulo Kimachi - CET da Disciplina de Anestesia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Prêmio Dr. Zairo Eira Garcia Vieira Referente ao melhor Tema Livre inscrito no 52º CBA Autores Premiados: Luciano B. Machado, Luciana M. Santos, Luiz M. S. Malbouisson, Maria J. C. Carmona Trabalho titulado: Análise da complacência estática e interleucinas em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. Prêmio Dr. Massami Katayama Referente a maior conceituação de Centro de Ensino e Treinamento - referente à análise dos relatórios anuais situação 2004 Curso em 2 anos CET Premiado - 9138 CET da Disciplina de Anestesiol. da FMUSP SP (53 Pts.) Curso em 3 anos CET Premiado - 9143 - CET Disc. Anest. Dor e Ter. Int. UNIFESP/EPM SP (55 Pts.) Prêmio Dr. Walter Silva Machado Conferido ao Centro de Ensino e Treinamento que obteve a maior projeção em conceituação 2004/2005 CET Premiados: 9118 - CET Hosp. Univ. Pedro Ernesto-UERJ - Resp. Alfredo Augusto Vieira Portella e 9160 - CET em Anest. St. Casa de Santos - Resp. Celso Schmalfuss Nogueira Prêmio Dr. Renato Ribeiro Referente ao melhor trabalho de conclusão de Curso de Especialização em 2004 Autor Premiado: Dr. Alessandro Luiz Passos Machado - CET Integrado de Campinas Título do Trabalho: Efeito de uma pequena dose de Efedrina sobre o tempo de latência do Rocurônio Prêmio Dr. José Carlos Ferraro Maia Referente ao melhor Trabalho sobre Anestésicos Locais com uso de Levobupivacaína em excesso Enantiomérico de 50% Autores Premiados: Dra. Angélica de Fátima de Assunção Braga, Dra. Daniele Ribeiro de Araújo, Dra. Carolina Morales Moraes, Dra. Eneida de Paula e Dr. Leonardo Fernandes Fraceto Título trabalho: Mistura Enantiomérica de Bupivacaína (S75-R25) complexada com Ciclodextrinas e Anestesia Intratecal em ratos. Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 19 Centros de Treinamento em Dor credenciados pela SBA CET DO SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA DE JOINVILLE Responsável Área de Dor: Mário Tadeu Waltrick Rodrigues Hospital Sede: Hospital Municipal São José de Joinville CET PROF. MANOEL ALVAREZ UFSM Responsável Área de Dor: Miriam Seligman de Menezes Hospital Sede: Hospital Universitário - UFSM CET HOSPITAL GOVERNADOR JOÃO ALVES FILHO Responsável Área de Dor: Eduardo Alves do Amorim Hospital Sede: Hospital Governador João Alves Filho CET S. ANEST. INST. NAC. DO CÂNCER Responsável Área de Dor: Beatriz do Céu Nunes Hospital Sede: Instituto Nacional do Câncer - INCa CET SERVIÇO DE ANESTESIA DO HCPA Responsável Área de Dor: Wolnei Caumo Hospital Sede: Hospital das Clínicas de Porto Alegre CET INTEG. DA SES DO EST. DE SC Responsável Área de Dor: Getulio Rodrigues de Oliveira Filho Hospital Sede: Hospital Governador Celso Ramos da SES CET SERVIÇO DE ANESTESIA ITAJAÍ Responsável Área de Dor: Gerson Luiz Oliveira Hospital Sede: Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen CET DISC. ANEST. ESC. P. MEDICINA Responsável Área de Dor: Rioko Kimiko Sakata Hospital Sede: Hospital São Paulo da Escola Paulista de Medicina CET S.A. DO HOSP DE CLÍNICAS DA UFPR Responsável Área de Dor: Mario Giublin Hospital Sede: Hospital de Clínicas da UFPR CET DEP. ANEST. DA F. M. BOTUCATU Responsável Área de Dor: Lino lemonica Hospital Sede: Hospital das Clínicas da Fac.Medicina - UNESP CET HU JULIO MULLER UFMT/SEDARE Responsável Área de Dor: Flavio Ribeiro de Mello Hospital Sede: HU Júlio Müller CET S. A. H. RESTAUR. E. H. G. VARGAS Responsável Área de Dor: Otávio Damazio Filho Hospital Sede: Hospital da Restauração CET DA STA CASA DE MISERICÓRDIA DE SANTOS Responsável Área de Dor: João Paulo da Silva Teixeira Hospital Sede: Sta Casa de Misericórdia de Santos CET DEPT. ANESTESIOLOGIA DA FCM/UNICAMP Responsável Área de Dor: Neusa Pansardi Pavani Hospital Sede: Complexo Hospitalar da UNICAMP CET DA DISC. DE ANESTESIOLOGIA DA FMUSP Responsável Área de Dor: Irimar de Paula Posso Hospital Sede: Hospital das Clínicas da FMUSP CET H. B. FUNFARME S. J. RIO PRETO Responsável Área de Dor: Ana Márcia R da Cunha Hospital Sede: Hospital de Base de São José do Rio Preto CET INTEGRADO DE CAMPINAS Responsável Área de Dor: Amaury Sanchez Oliveira Hospital Sede: Maternidade de Campinas CET S. A. HOSPITAL SÃO RAFAEL Responsável Área de Dor: Antônio Argolo Sampaio Filho Hospital Sede: Hospital São Rafael CET PROF. BENTO GONÇALVES - UFRJ Responsável Área de Dor: Lilian Hannemann Hospital Sede: HU Clementino Fraga Filho - UFRJ CET SÃO PAULO - SERV. MÉD. DE ANEST. S/C LTDA Responsável Área de Dor: João Valverde Filho Hospital Sede: Hospital Sírio e Libanês CET S.A. HOSPITAL NAVAL MARCÍLIO DIAS Responsável Área de Dor: Fábio Costa Aguiar Hospital Sede: Hospital Hospital Naval Marcílio Dias CET STA CASA MISER. DE S. PAULO Responsável Área de Dor: Judymara Lauzi Gozzani Hospital Sede: Santa Casa de Misericórdia de São Paulo CET DA AFECC - HOSP. SANTA RITA DE CÁSSIA Responsável Área de Dor: Maria do Carmo Salvador Hospital Sede: Hospital Santa Rita de Cássia CET S. A. HSP. CLIN. F. M. RIB. PRETO Responsável Área de Dor: Gabriela Rocha Lauretti Hospital Sede: Hospital das Clínicas da FMRP/USP CET S.A. HOSP. CLIN. FAC. MED. UFMG Responsável Área de Dor: Josefino Fagundes da Silva Hospital Sede: Hospital das Clínicas da UFMG CET DO HOSP. GERAL DO INAMPS FORTALEZA Responsável Área de Dor: Cláudio Figueiredo Gimenez Hospital Sede: Hospital Geral do INAMPS de Fortaleza Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 20 SAVA 2005 A Sociedade Brasileira de Anestesiologia agradece a colaboração inestimável das empresas parceiras que colaboraram como o empréstimo de seus equipamentos tornando a realização do SAVA possível durante a 39ª JASB - Jornada de Anestesiologia do Sudeste Brasileiro, 52º CBA - Congresso Brasileiro de Anestesiologia e Vitória/ES. Muito obrigado e esperamos continuar nossa parceria! - Comercial Médica Ltda. Dixtal Biomédica Indústria e Comércio Ltda. KTakaoka Indústria e Comércio Ltda. White Martins Gases Industriais S/A Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 21 Calendário Científico 2006 MARÇO 16 A 18 - XXX JONNA - JORNADA NORTE E NORDESTE DE ANESTESIOLOGIA SIMPÓSIO DE DOR DA SBA - CENTRO DE CONVENÇÕES MANAUS/AM. ABRIL 20 A 22 - JOSULBRA - JORNADA SUL BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA JOINVILLE/SC. JUNHO 03 A 06 EUROANAESTHESIA - ANNUAL MEETING OF EUROPEAN SOCIETY OF ANAESTHESIOLOGY MADRID - ESPANHA JULHO 20 A 22 40ª JASB - JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO SUDESTE BRASILEIRO VITÓRIA/ES AGOSTO 24 A 26 - JORNADA DE ANESTESIOLOGIA DO BRASILCENTRAL BONITO/MS SETEMBRO 01 E 02 - IV ALAGIPE - ENCONTRO DOS ANESTESIOLOGISTAS DOS ESTADOS DE ALAGOAS E SERGIPE - CENTRO DE CONVENÇÕES - MACEIÓ/AL. OUTUBRO 14 A 18 ASA ANNUAL MEETING - CHICAGO NOVEMBRO 18 A 22 - 53º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA RIO DE JANEIRO/RJ Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 22 Sociedade Brasileira de Anestesiologia 2007 NOVEMBRO 54º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA NATAL/RN 2008 XIV CONGRESSO MUNDIAL DE ANESTESIOLOGIA DURBAN/AFRICA DO SUL 55º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA SÃO PAULO/SP 14TH WORLD CONGRESS OF ANAESTHESIOLOGISTS DURBAN SOUTH AFRICA Contact: [email protected] 2009 NOVEMBRO 56º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA SALVADOR/BA 2010 NOVEMBRO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA GRAMADO/RS 2011 NOVEMBRO 58º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA FORTALEZA/CE 2012 NOVEMBRO 59º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA A DEFINIR 2013 NOVEMBRO 60º CONGRESSO BRASILEIRO DE ANESTESIOLOGIA ARACAJU/SE Mensagem Natalina Durante a era glacial, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que um grupo de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a se juntar mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do outro. E, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se e aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E, assim, eles se afastaram feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos de seus semelhantes. Doía muito... Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precaução, de tal forma que, embora unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram. Que nestas festas natalinas, possamos refletir e ter em mente a necessidade de estarmos sempre unidos, para que em uníssono possamos crescer fortes e combativos, respeitando a individualidade de cada um e para que possamos ser respeitados sem perder o grande benefício da união. Que a paz e a harmonia possam ser nossas eternas companheiras. São os votos da diretoria e dos funcionários da SBA 2005 a todos os seus associados, parceiros e colaboradores. É fácil trocar palavras: difícil é interpretar os silêncios. É fácil caminhar lado a lado: dífícil é saber como se encontrar. É fácil beijar o rosto: difícil é chegar ao coração. É fácil apertar as mãos: difícil é reter o seu calor. É fácil sentir o amor: difícil é conter a sua torrente. Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 23 Salve 2006! Anúncio do 53º Congresso Anestesia em revista - setembro/outubro, 2005 - 24
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