Aditivos na ensilagem de cana-de-açúcar
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Aditivos na ensilagem de cana-de-açúcar
ISSN 1516-4111X Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Aditivos na e nsil age m de cana-de -açú car 35 Introdução A util ização da cana-de-açú car na al im e ntação de bovinos é um a prática já consol idada em nosso País. Estim ativas indicam q ue, aproxim adam e nte, 70% dos bovinos de corte atual m e nte confinados no Brasilsão al im e ntados com cana-de-açú car. Um dos fatore s q u e l e vam à pre fe rê ncia pe l a cana-de-açú car é o fato de s e r e s ta a pl anta forrageira com o m aior pote ncialde produção de m as s a e e ne rgia (nutrientes digeríve i s totais - NDT) por unidade d e áre a, produzindo e m um ú nico corte de 15 a 20 t de NDT/h a, e nq uanto o m il h o, o sorgo e a m andioca produze m ce rca de 8 t de NDT/h a. A té cnica de corre ção do te or de prote ína e d e m i n e rais da cana tornou-se com um e s abe-se que o ganh o de peso de anim ais al im e ntados com cana-de-açú car de pe nde basicam e nte da proporção de ingrediente s conce ntrados nas dietas, podendo situar-se e ntre 0,4 e 0,7 k g/dia, q uando se util iza supl e m e ntos que perfaze m de 15% a 25% da m até ria s e ca da die ta (Boin & Te d e s ch i, 19 9 3), até 1,12 a 1,81 k g/dia com São Carl os, SP D e z e m b ro, 2004 Autor André de Faria Pedroso Eng. Agr., Em b rapa Pe cuária Sudeste, Rod. W ash ington Luis, k m 234, 13560-9 70, São Carl os, SP Endereço e l e trônico: [email protected] brapa.br. a util ização de dietas com al to te or de conce ntrados ? 52 a 60% na m até ria s e ca (Brondani e t al ., 19 86;H e rnandez, 19 9 8). Tradicional m e nte, a cana-de-açú car é col h ida diariam e nte e forne cida fre s ca aos anim ais, pois te m a capacidade d e m ante r s e u val or nutritivo durante os vários m e s e s q u e com pre e ndem o pe ríodo de s e ca e d e e s cassez de pastage ns na re gião Sudeste. Atual m e nte, no entanto, observa-se o uso crescente da cana-de-açú car na form a de s i l age m , em decorrê ncia da busca pe l os pecuaristas por m e l h or e ficiê ncia de col h e ita e de m ane jo dos canaviais. A ensil age m tem sido ainda e m pre gada q uando ocorre m s obras canaviais ao nos final da s afra e com o sol ução de e m e rgê ncia rê ncia acide ntais na de ocor- incê ndios e ge adas, para e vitar a pe rda total da forrage m . Foto capa: André de Faria Pedroso 2 Aditivos na ensil agem d e cana-de-açú car Ao se considerar a possibil idade de Trabal h os desenvol vidos no Brasil produção de sil age ns da cana-de-açú car, de ve- indicaram se l e var e m pote ncial de uso com vistas ao control e da conta, no e ntanto, q u e e s tas sil age ns apre s e ntam al coól ica, com o fe rm e ntação tipicam e nte conseq ü ê ncia atividade de l e veduras , que da inte nsa conve rte m q ue dive rsos aditivos apre s e ntam produção de etanol e m s i l age ns de cana-deaçú car (Pe d roso, 2003). os Com base no conh e cim e nto de que as açú care s d a forrage m e m e tanol , gás carbônico l e veduras são control adas por conce ntraçõe s d e e água. Te ore s d e e tanolda orde m de 8% a ácido acé tico acim a de 9 4 m m ol /l itro de m e io 17% da m até ria s e ca tê m s ido re l atados e m de cul tura (W ool ford, 19 75), proce d e u - s e à cana-de-açú car e nsil ada sem o uso de aditivos, aval iação acom panh ados por redução de 44% a 68% na Lactobacillus buchneri, conce ntração de açú cares, perdas gasosas de (12,5% 3,8% ), até 15% da m até ria s e ca, pe rdas totais de h e te rol ácticas m até ria s e ca de até 29 % , com conseqü e nte Constatou-se que a inocul ação da sil age m d e aum e nto no te or de fibras e redução de 28% na cana-de-açú car digestibil idade (Kung Jr. & Stanl ey, 19 82;Al l i conce ntração de 3,64 x 105 ufc/g de m até ria e t al ., 19 83;Andrade e t al ., 2001;Pe d roso, ve rde, prom ove u reduções de 50% na produção 2003;Sil va, 2003). d e e tanole de 56% na perda totald e m até ria O uso de aditivos, com o obje tivo de obte r m e l h or padrão de fe rm e ntação e m e l h or s e ca, e m de vs. um inocul ante q ue com re l ação à são el e vadas produtoras de e s s as sil age m conte ndo bacté rias perdas ácido acé tico. bacté rias, (Pe d roso et al ., 2002;Pe d roso, 2003). difundida em país e s d e p e cuária avançada. Figura 1. Evol ução te m poralda conce ntração de etanole d e açú cares na m até ria s e ca (M S) de sil age m de cana-de-açú car. Etanol(% da M S) A çú care s (% da M S) 20 10 0 0 30 60 90 120 Dias após ensil agem Fonte: Pe d roso, 2003. 150 180 na não aditivada conservação de sil age ns, é prática bastante 30 de 3 Aditivos na ensil agem d e cana-de-açú car Figura 2 - Evol ução te m poralda pe rda de gases e da perda totald e m até ria s e ca (M S)e m s i l age m de cana-de-açú car. Perda de gases (% MS) Perda total de MS (%) 40 30 20 10 0 20/08/00 20/09/00 20/10/00 20/11/00 20/12/00 20/01/01 20/02/01 Dias após ensil agem Fonte: Pe d roso, 2003. Foram aval iados tam b é m o benzoato de s ódio e o sorbato de potássio, que (na base de m até ria ve rde ), pode reduzir a produção de etanol , propiciando m e l h or padrão apre s e ntaram e feitos variáveis em dois ensaios de de l aboratório. No prim e iro e nsaio, a apl icação brom atol ógica e m s i l age ns de cana-de-açú car, do benzoato, ape s ar de não te r sido capaz de com reduzir significativam e nte a conce ntração de associados a m e nore s conce ntraçõe s d e fibra e tanole as perdas d e m até ria s e ca, re s u l tou em e m d e te rge nte ácido e d e fibra e m d e te rge nte sil age m com m aior dige s tibil idade, enquanto o ne u tro, e sorbato (0,03% da forrage m ve rde ) reduziu a tratadas, em com paração com as sil age ns de pe rda totald e m até ria s e ca. No se gundo ensaio, cana s e m aditivos. constatou-se que o tratam e nto com benzoato fe rm e ntação e mel h or com posição te ore s m ais el e vados de m até ria s e ca, m aior dige s tibil idade das sil age ns Inocul ante s conte ndo bacté rias (0,1% da forrage m ve rde ) causou redução na h om ol ácticas (produtoras d e ácido l áctico) são conce ntração de etanol e na popul ação de fre q ü e nte m e nte u til izados com o aditivos na l e veduras, acom panh ada por m e nor de gradação e nsil age m do m il h o e d e capins de cl im a tropical de carboidratos sol ú veis, em re l ação à sil age m e te m pe rado. No e ntanto, esses inocul ante s control e ;o tratam e nto com s orbato dim inuiu a m ostraram -se produção de etanol , poré m s e m redução na e nsil age m pe rda totald e m até ria s e ca e na de gradação de produção de etanol ao invé s d e control á-l a. carboidratos. Sil age ns Constatou-se ape s ar da variaç ão nesses nos experim e ntos, resul tados, que pre judiciais ao proce s s o de da cana-de-açú car, e s tim ul ando a de cana tratadas com bacté rias h om ol ácticas apre s e ntaram te or de e tanoltrê s a ve z e s m aior e m re l ação à sil age m s e m aditivos apl icaç ã o de uré ia, e m níveis entre 0,5% e 1,5% (12,5% vs. 3,8% ), el e vadas perdas de m até ria 4 Aditivos na ensil agem d e cana-de-açú car s e ca, aum e nto no te or de fibra e pe rda de O e feito m é dio desses aditivos sobre a 22,5% do val or da dige s tibil idade originalda q ual idade das sil age ns nos dois ensaios de cana fre s ca. D e ve - s e re s s al tar q ue as al tas Pe d roso (2003) pode ser visto na Tabe l a 1, na conce ntraçõe s q uals e d e s tacam : m aior te or de prote ína das de e tanol , dete ctadas nas sil age ns inocul adas com e s s e tipo de bacté ria, sil age ns confirm am produção a inform ação de que apenas o tratadas com uréia, rel ativam e nte poré m al ta d e com e fl uente s ; para redução m arcante na conce ntração de etanole im pedir o de s e nvol vim e nto das l e veduras e q u e na pe rda totald e m até ria s e ca re s u l tante da o ácido l áctico te m inocul ação com abaixam e nto do pH não é suficie nte baixo poder fungicida conce ntração (M cDonal d e t al . 19 9 1). buchneri; aum e nto L. de etanol e grande s na p e rdas ocasionadas pel a inocul ação com L. plantarum. Tabe l a 1. Val ore s m é d i o s d e variáveis observadas em dois experim e ntos, com o uso de aditivos q uím icos e inocul ante s b acte rianos e m s i l age ns de cana-de-açú car. Sil age m MS Se m aditivo Uré ia (0,5% )1 Be nzoato (0,1% )1 Sorbato (0,03% )1 Lactobacillus buchneri Lactobacillus plantarum pH PB FD N 3,9 8,7 3,3 3,7 3,6 (% da M S) 62,0 3,9 56,9 3,3 59 ,5 2,9 60,9 2,4 61,3 1,9 (% ) 26,7 27,0 27,0 28,7 28,5 3,67 3,74 3,68 3,68 3,59 26,8 3,57 4,3 66,8 Etanol 8,7 Pe rda gas os a Efl uente s 8,2 6,8 7,8 7,0 7,8 (k g/t) 11,0 26,1 19 ,6 11,3 12,6 11,4 15,3 Pe rda total de MS (% ) 12,5 12,4 13,7 11,4 6,6 14,6 M S = m até ria s e ca;PB = prote ína bruta;FD N = fibra e m d e te rge nte ne u tro. Pe rce ntage m na m até ria ve rde. Fonte: Pe d roso, 2003. 1 A exposição da sil age m ao oxigê nio após q ue re s u l ta em pe rdas de com pone nte s a abe rtura dos sil os é inevitáve l , pe rm itindo o nutritivos da sil age m cre s cim e nto de m icrorganism os aeróbios q u e com prom e te r sua causam a de te rioração da forrage m e a pe rda de conseqü ê ncia com postos m icrorganism os patogê nicos (Drieh uis et al ., nutritivos. O processo de d e te rioração aeróbia é iniciado por l e veduras, q ue causam e l e vação do pH , à m e dida q u e e que q ual idade do pode tam b é m h igiê nica, de s e nvol vim e nto em de 19 9 9 ). Al guns dos aditivos aval iados por ocorre o processo de oxidação dos produtos da Pe d roso fe rm e ntação da sil age m , principal m e nte do significativo no aum e nto da e s tabil idade aeróbia ácido l áctico. Com a e l e vação do pH , outros das sil age ns de cana-de-açú car, com o pode s e r m icrorganism os com e çam a prol ife rar, processo observado na Figura 3. (2003) apre s e ntaram e feito Aditivos na ensil agem d e cana-de-açú car Figura 3. Estabil idade aeróbia de sil age ns de cana-de-açú car tratadas com uréia, benzoato de sódio e inocul ante s conte ndo Lactobacillus plantarum (BAL) e Lactobacillus buchneri (Buch ). Estabilidade (horas) 100 Horas 80 60 a a b bc c 40 20 0 Controle U réia Benzoato BAL . Buch Tratamento *Le tras dife re ntes indicam dife re nça significativa (P<0,05). Fonte: Pe d roso, 2003. O s re s u l tados de um e nsaio re al izado para aval iar o e feito dos aditivos sobre o desem pe nh o de bovinos em cre s cim e nto, al im e ntados com dietas com postas por aproxim adam e nte 45% d e sil age m de cana-de-açú car, indicaram aum e nto de 32% no ganh o de peso diário e m e l h or conve rsão al im e ntar dos anim ais al im e ntados com s il age ns aditivadas com L. buchneri, e m re l ação aos anim ais q u e re ce b e ram sil age m não aditivada;al é m disso, esses anim ais consum iram 17,5% m e nos m até ria s e ca por q uil ogram a de ganh o de peso vivo (Tabe l a 2). Ve rificou-se q ue o tratam e nto da sil age m com benzoato de sódio tam b é m foi benéfico, re s u l tando e m m e l h or conve rsão al im e ntar, ou s e ja, os anim ais consum iram 18,6% m e nos ração para cada q uil ogram a de ganh o de peso vivo, e m re l ação aos anim ais al im e ntados com s il age m s e m aditivo. O desem pe nh o dos anim ais al im e ntados com a ração que continh a sil age m tratada com 0,5% de uréia não foi m e l h orado, m as te ndo em vista q u e m aiore s conce ntraçõe s d e u réia resul taram e m aum e nto da e s tabil idade aeróbica e em dim inuição das perdas durante a e nsil age m , pe s q u i s as continuam s e ndo re al izadas para aval iar o de s e m pe nh o de anim ais al im e ntados com s il age ns tratadas com doses m ais al tas d e s s e aditivo. 5 6 Aditivos na ensil agem d e cana-de-açú car Tabe l a 2. D e s e m p e n h o de novil h as da raça H ol ande s a al im e ntadas com dietas conte ndo s i lage n s de cana-de-açú car aditivadas. Tratam e ntos 1 Control e Uré ia Be nzoato Lactobacillus buchneri Média EPM Pe s o inicial (k g) 387,3 a 39 1,5 a 383,3 a 39 1,4 a Pe s o Final (k g) 443,5 b 453,8 ab 468,5 a 465,8 a Ganh o diário (k g) 0,9 4 b 1,03 b 1,14 ab 1,24 a Cons u m o de MS (k g/dia) 8,72 a 8,75 a 8,61 a 9 ,61 a 388,3 6,18 457,9 5,84 1,09 0,06 8,92 0,40 Consum o Conve rsão de MS (k g M S/k g 2 (% do PV) GPD )3 2,15 a 9 ,37 a a 2,17 8,63 ab 2,12 a 7,63 b 2,35 a 7,73 b 2,19 0,11 8,34 0,53 Le tras dife re ntes na m e s m a col una indicam dife re nça significativa (P<0,05);EPM = erro padrão da m é dia. 1 Raçõe s com aproxim adam e nte 46% de sil age m de cana-de-açú car: s e m aditivos (Control e );com uréia (0,5% da M V);com benzoato de sódio (0,1% da M V) e com L. buchneri (3,64 x 105 ufc/g de M V). M V = m até ria ve rde. M S2 = m até ria s e ca;PV = peso vivo; 3 GPD = ganh o de peso diário. Fonte: Pe d roso, 2003. Re fe rê ncias Bibl iográficas Recom e ndaçõe s Pe s q u i s as para o de s e nvol vim e nto de té cnicas de control e da produção de etanole das perdas em continuam a s il age ns de cana-de-açú car ser re al izadas por dive rs as instituiçõe s . O conh e cim e nto atualindica q u e al guns aditivos, com o o benzoato de sódio e inocul ante s conte ndo L. buchneri, pe rm ite m a obte nção de sil age ns de m e l h or q ual idade, com m e nore s p e rdas, re s u l tando em mel h or d e s e m pe nh o anim al . No e ntanto, é im portante q ue os produtores procure m s e m pre a orie ntação de té cnicos com conh e cim e nto do assunto, ante s d a tom ada de d e cisão pel o uso d e q u al q u e r aditivo, deve ndo ser l e vado e m conta, e ntre outros fatores, o custo final da sil age m aditivada e as perdas inere nte s ao processo de ensil age m . ALLI, I.;FAIRBAIRN, R.;BAKER, B. E. Th e e ffe cts of am m onia on th e fe rm e ntation of ch opped sugarcane. 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Circul ar Té cnica, 35 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Exempl are s d e s ta edição podem ser adquiridos na: E m b rapa Pecuária Sudeste Endereço: Rod. W ashington Luiz, k m 234 Fone: (16) 3361-5611 Fax: (16) 3361-5754 Endere ço el e trônico: [email protected] 1a edição 1a impressão (2004): 500 exempl are s PEDROSO, A.F.;NUSSIO, L.G.;PA Z IANI, S.F; LOURES, D.R.S.;IGARASI, M .S.;M A R I, L.J; COELH O, R.M; RIBEIRO, J.L.; Z O PO LLATTO, M.;H ORII, J. Bacte rialinocul ants and ch e m icaladditive s to im prove fe rm e ntation in sugar cane (Saccharum officinarum)sil age. In: INTERNATIO NALSILAGE CONFERENCE, 13, 2002. Auchincruive. Proceedings. Auch incruive: SAC, 2002. p-66. PEDROSO, A.F. Aditivos quím icos e m icrobianos no control e d e p e rdas e na q ual idade de sil age m de cana-de-açú car (Saccharum officinarum L), 2003. 120 f. Tese (Doutorado e m A gronom ia) - Escol a Superior de Agricul tura “Luiz de Queiroz”Unive rsidade de São Paul o, 2003. SILVA, S.A.R. 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