vitrine - Revista Mundo OK

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vitrine - Revista Mundo OK
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agenda e notas
cultura
cidades
automóveis
liderança e motivação
esportes
mulher
beleza e saúde
okids
educação
bem estar
gastronomia
especial capa
lazer
pervisões p/ 2009
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multimídia
encontro
pets
agricultura
dekasegui
casos da vida
mundo oriental
click
eventos
cosplay
anime
mangá
tokusatsu
j-music
opinião
Luz no fim do túnel
Em tempos de crise e recessão econômica, a saída muitas vezes é usar a criatividade para driblar
as dificuldades. Nisso, o brasileiro costuma ser
eficaz. Com a escassez do emprego e vendo-se à
beira do abismo financeiro, a solução é recorrer a
negócios próprios. Seja pela questão do dinheiro
ou mesmo para satisfazer um sonho, um empreendimento sempre é uma questão plausível. Mas
como começar algo se a perspectiva não é das
melhores?
Para responder essa dúvida, a Revista Mundo OK
traz uma matéria especial abordando um assunto
mais que especial em tempos de turbulência: o
empreendedorismo. Como abrir um negócio próprio, seus riscos e desafios, bem como cursos
de aprimoramento são os destaques. Segundo
pesquisas da Global Entrepreneurship Monitor,
principal órgão de estudo sobre o assunto, o Brasil está no sétimo lugar entre os países com mais
número de empreendedores. Portanto, se esta for
sua escolha, mão na massa!
Se por um lado a hora é de buscar novos desafios, do outro lado da corda estão os nipo-brasileiros residentes no Japão, que enfrentam uma das
piores épocas. Se a ambição era formar um péde-meia e retornar ao Brasil de forma tranquila,
agora o fantasma do desemprego assusta até os
familiares que estão no Brasil – preocupados com
a situação de seus entes. Pela previsão dos especialistas, os chamados dekasseguis devem retornar em massa. Muitos, como manda a tradição,
devem seguir o caminho do empreendedorismo.
É esperar para ver. Luz há sempre. Resta saber se
o fim do túnel está próximo.
Boa leitura.
Capa: Empreendedorismo
Imagem: Shutterstock
Revista Mundo OK – Ano 2 – Número 14 • Diretores: Takashi Tikasawa e Marcelo Ikemori • Editor: Rodrigo Meikaru • Chefe de Arte: César Gois • Diagramação: Rodrigo Medeiros e Paulo Henrique Liberato• Redação: Cibele Hasegawa, Cintia Yamashiro, Tamires Alês, David Denis Lobão, Eugenio Furbeta, Fernando Ávila de Lima, Francisco Junqueira,
Layla Camillo, Leandro Cruz, Tom Marques, Carolina Michelli • Desenhista: Diogo Saito • Assistente: Bianca Lucchesi • Revisão: Daniel Martini Madeira • Marketing: Leandro
Cruz • Assistente de Marketing: Daniel Verna, Hideo Iwata, Nicolas Tavares • Assessoria de Imprensa: Ida Telhada • Atendimento ao leitor: Sheyla Arisawa • Comercial: Denis
Kim, Fernando Ávila de Lima, Hideki Tikasawa, Keico Ishigaki, Luciana Kusunoki, Luciana Mayumi, Marcelo Ikemori, Fabio Seiti Tikazawa • Digital: Fabrizio Yamai • Assistente Digital: Rodrigo Medeiros • Administrativo: Sheyla Arisawa, Suzana Sadatsune • Planejamento: Karlos Kusunoki •
Contato: [email protected] • A Revista Mundo OK é uma publicação da Yamato Corporation. O
Núcleo de Edição da Yamato Editora se exime de quaisquer responsabilidades pelos anúncios veiculados, que
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cartas
Você também pode colaborar e participar da Revista Mundo Ok, enviando
suas críticas ou sugestões para:
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Contamos com você para tornar as
próximas edições ainda melhores!
Sorte, dedicação e
força para vencer
Hoje já estou com 66 anos completos, com
saúde e muita energia. E grande parte dessa
disposição devo a um dos grandes negócios
Equipe da Revista Mundo Ok
que fiz em minha vida, um dos empreendimentos que comecei antes de
completar 30 anos.
Imaginem que um dia eu, que cursava o último ano de economia, ainda na casa de meus pais, recebi
em minha casa uma comitiva formada por seis pessoas recém chegadas do Japão. Tinham acabado
de comprar uma grande área que fazia frente para a Via Anchieta em São Bernardo do Campo. O chefe
chamava-se Teruo Wakabayashi, que nos contou que iam construir uma fábrica de leite fermentado.
Eu, quase economista, o senhor Fumio Tachibana (presidente do Banco América do Sul), e o sr. Takenaka
(presidente da Adubos Jaguaré) acreditamos que eles iam começar e em poucos anos iriam embora
após fracasso, pois as mulheres na época quase não trabalhavam fora, ainda mais puxando um carrinho
carregado de frascos para serem vendidos.
Após alguns anos, a Yakult não parava de crescer e o meu pai tornou-se muito amigo do sr. Wakabayashi.
Tornamos consumidores do produto e tivemos a idéia de pedir a concessão de uma área de venda do
produto. Fomos aceitos como concessionário na área do Vale do Paraíba de Jacareí a Pindamonhangaba
e de São Sebastião a Parati.
Conheci a revista há seis meses e, desde então,
Começamos com uma loja em São José dos Campos, sendo os sócios eu, meu pai e um amigo
venho acompanhando as matérias. Gostaria de
judeu, colega de Faculdade Rubens. Abrimos uma filial em Taubaté, e muitos pontos de distribuisugerir mais espaço para matérias de comportações em cidades do Vale.
mento – especialmente as que tratam dos jovens
O empreendimento andava por si só, dava uma boa renda e pouco trabalho, até que em 1989
(cultura, relacionamentos etc.). No mais, parafomos consultados pela matriz se não queríamos vender a concessão. Se só vendíamos os probéns pelo excelente trabalho!
dutos de uma só indústria e esta queria comprar a nossa concessão, só tinha uma resposta: SIM,
dependia de definir o preço.
Renata Lima – Mogi das Cruzes
Nessa história toda, o que tiro de conclusão é: para você ser um bom vendedor de qualquer produto,
precisa acreditar e gostar do mesmo. Eu continuo consumidor regular do Yakult porque acredito e sempre
acreditei que o produto melhora a flora intestinal e regulariza nossa digestão. Portanto, obrigado Yakult
pela oportunidade!
Akio Ogawa é o atual presidente do Instituto Icaro
Sugestões
Especial de Natal
Interessante saber que na Ásia as pessoas
também comemoram o Natal. Contudo, fica a
impressão de que trata-se exclusivamente de
uma influência norte-americana. Infelizmente, a
globalização não trouxe somente benefícios, mas
também um comportamento (irracional) espelhado nos Estados Unidos.
Harumi Shimane – São Paulo
agenda e notas
Diálogo
TV Digital
Viagem de volta
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, e o
primeiro-ministro japonês, Taro Aso, confirmaram a vontade de impulsionar a desnuclearização
norte-coreana, mediante o diálogo de seis lados
no qual ambos participam. Em entrevista coletiva realizada ao término de sua primeira cúpula
bilateral em Seul, ambos os líderes concordaram
em cooperar “com paciência” para conseguir o
desarmamento nuclear do regime norte-coreano. Ambos os países trabalharão juntos para
enfrentar a crise econômica mundial.
Um acordo oficializado no fim de dezembro entre
os governos do Brasil e Japão prevê adaptações
às regras da TV Digital. O documento foi firmado
durante o quinto encontro do Grupo de Trabalho
Conjunto (GTC), em conjunto com membros do
Fórum Brasileiro de TV Digital (SBTVD). As alterações têm como base as áreas de financiamento,
cooperação tecnológica, propriedade intelectual,
recursos humanos e semicondutores.
Conhecido pela população mexicana como o
“homem do aeroporto”, o japonês Hiroshi Nohara voltou para seu país, num voo com escala em
San Francisco, nos Estados Unidos. No total, ele
ficou três meses morando no aeroporto internacional da Cidade do México. Ex-faxineiro, Nohara
tinha transformado uma mesa na praça de alimentação do aeroporto em sua nova casa. Sua
intenção era fazer uma escala no México e seguir
para o Brasil, onde encontraria uma antiga namorada, mas acabou perdendo seu passaporte.
Concurso
Inclusão digital
Tecnologia
A China terminou 2008 com 298 milhões de internautas, ficando em primeiro lugar do ranking
mundial. Os dados são de um relatório publicado
em janeiro pelo Centro Nacional de Informação
sobre a Internet. O relatório mostra que, na atualidade, a taxa de cobertura da Internet na China
é de 22,6%, superando pela primeira vez o nível
mundial que é de 21,9%.
A gigante japonesa Toshiba montará em Curitiba, no Paraná, um polo de produção e exportação de equipamentos para transmissão e distribuição de energia, como disjuntores e chaves
secionadoras para subestações de energia elétrica. O anúncio foi feito pelo representante da
Toshiba Japão, Atsushi Masuda, durante visita
ao prefeito Beto Richa. A Toshiba está no Brasil
há 40 anos, com uma fábrica de transformadores na cidade de Contagem, em Minas Gerais.
A produção da indústria mineira será complementada pelos produtos da unidade curitibana.
(Foto: Maurilio Cheli/SMCS)
O Third International Mangá Award, concurso
de quadrinhos japoneses promovido pelo governo japonês para produções estrangeiras,
está com inscrições até 31 de janeiro. Os interessados podem enviar trabalhos (4 páginas
ou mais com duas cópias de cada) junto com
formulário para o Consulado Geral do Japão em
São Paulo. Após a análise, os julgadores escolherão o melhor trabalho, que será contemplado com um Prêmio: viagem de 10 dias para o
Japão para a cerimônia de premiação. Mais
informações na av. Paulista, 854, 3º andar, São
Paulo. Tel: 11/ 3254-0100 ramal: 353.
vitrine
cultura
Novos ares para o reduto oriental de SP
Bairro da Liberdade ganha primeira etapa de
projeto de revitalização
Texto: Redação / Imagens: Divulgação
A
região da Liberdade, no centro de São Paulo, terá um ar ainda mais oriental.
Reconhecido como um dos maiores redutos das comunidades japonesa,
coreana e chinesa no Brasil, o bairro ganhou a inauguração, no dia 19 de
dezembro, da primeira etapa do “O Caminho do Imperador”, projeto de revitalização idealizado pelo Instituto Paulo Kobayashi e Kallipollis Arquitetura, com apoio
da Prefeitura.
Na perspectiva geral dos idealizadores, o projeto revitalizará e desenvolverá características orientais do bairro no trajeto percorrido pelo então príncipe herdeiro e atual imperador
do Japão, Akihito, que visitou o Brasil em 1997.
Segundo o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), a inauguração da primeira etapa
é só o começo de uma grande ação preparada para o bairro. “A arquitetura é fundamental, vai nos aproximar ainda mais do sentimento da comunidade japonesa que existe
neste local”, afirmou o prefeito, que lembrou da influência da Lei Cidade Limpa. “Hoje,
com pequenas publicidades e termos de cooperação, nós conseguimos fazer projetos
maravilhosos em São Paulo que não descaracterizam a Cidade. Ficam felizes aqueles que
patrocinam e aqueles que vivem na região”.
Já para o presidente-fundador do Instituto Paulo Kobayashi, Victor Kobayashi, a concretização da primeira etapa dá uma “boa renovada” nas características originais da Liberdade. Segundo ele, “é uma forma de homenagear os imigrantes japoneses e, de certa forma,
beneficiar a população de São Paulo”.
“Conseguimos trazer, novamente, as características orientais presentes na região
há décadas. E esta é só a primeira parte. Ainda virão mais reformas”, adianta Kobayashi. Toda a reforma da praça iniciou-se em
maio de 2008 e contou com patrocínio do Bradesco. As fachadas
receberam intervenções nos beirais e frontões, com peças entalhadas de madeira de lei. Já o piso da praça, reformado com ladrilhos
hidráulicos e intertravados, remete à lenda de
criação do Japão.
“O principal objetivo é fazer com que
tantos os comerciantes quanto os
moradores e os visitantes percebam o
bairro como uma reconstrução inspirada
na memória da arquitetura oriental”, destaca Victor Kobayashi.
cidades
Medo e terror nas residências das famílias orientais em São Paulo
Quadrilha especializada em assaltos a chineses, coreanos e japoneses mostra
novo tipo de foco dos assaltantes
Texto: Cibele Hasegawa/Fotos: Divulgação
A
crueldade de bandidos tem assustado as comunidades
orientais da capital paulista nos últimos meses. Assaltos seguidos de espancamento tornaram-se cada vez
mais frequentes entre os cidadãos de origem asiática. Desde agosto, muitas famílias tiveram suas residências
roubadas, além de sofrerem agressão física e moral
ao serem abordados.
Após escolherem a localidade, os criminosos estudam cuidadosamente o cotidiano dos residentes e
invadem as casas, sem se intimidar com cerca elétrica ou cachorros. Entram e vasculham todo o
recinto. Reviram gavetas e armários, entre ameaças e violência contra as pessoas que estão
em seu caminho, fazendo uso de objetos, muitas
vezes adquiridos no próprio local, como facas de
cozinha, ou da própria força física.
Esses criminosos procuram agir sempre em grupo e possuem como principal intuito sair com dinheiro na mão. Dólar, especialmente. Outros bens de
valor como televisão, aparelho de som ou computador parecem não atraí-los
ou desviar a atenção deles. Nem mesmo quando estes estão fáceis de serem furtados – tornando ainda mais claro o objetivo da quadrilha.
“Tinha uma câmera fotográfica em cima da mesa, além da televisão, dvd,
que estavam na sala e eles não levaram nada. Só repetiam que queriam
dinheiro, queriam dólares e questionavam onde estava escondido”, lembra o
administrador Thiago (nome fictício por medidas de segurança), 32.
A casa do administrador foi assaltada há cerca de três meses. Sua mãe foi
quem acompanhou toda ação. Ela foi surpreendida por volta da meia-noite,
enquanto dormia sozinha na sala, devido a problemas de locomoção para
subir as escadas, e ficou de refém com um dos quatro adolescentes que entraram na moradia. Os outros três percorreram os cômodos revirando tudo.
A família nikkei é residente da Zona Leste da capital paulista. O local é onde
descendentes de japoneses mais têm sido atingidos, principalmente nos
bairros de Vila Ema, Vila Alpina e Vila Prudente. Só neste último citado, há
mais de 30 casos registrados em boletim de ocorrência na Delegacia de
Polícia das adjacências.
De acordo com o vereador Jooji Hato, que acompanha o caso na região, os
idosos e as mulheres fazem parte do perfil mais visado pelos criminosos,
embora os ladrões procurem atuar enquanto não há ninguém na residência.
Retrato falado dos assaltantes
Comunidade chinesa e coreana – Na comunidade chinesa e coreana os
relatos não são muito diferentes. Mesmo que os números documentados
sejam menores. No total, cerca de 15 lares foram roubados, com um saldo
assustador: 3 chineses e 1 coreano foram mortos durante a ocasião.
“Muitos talvez estejam ilegais aqui, por isso omitem o fato. Mas, no geral,
muitos têm medo de registrar a ocorrência na delegacia por temerem sofrer
algum tipo de represália. Talvez, nas três comunidades (coreana, japonesa
e chinesa), o número de assaltos seja bem maior que esses que temos”,
explica o policial civil, que atuava no GOE (Grupo de Operações Especiais) e
assessor do deputado federal William Woo, José Ann.
Segundo o policial, os bandidos escolhem as vítimas chinesas a partir da
estética, procurando por carros luxuosos. A observação começa já no local
de trabalho, conhecendo assim sua rotina. Mas nem sempre acham o que
querem e acabam violentando as pessoas que estão na localidade, geralmente os idosos. “Uma senhora coreana foi morta com dois lápis dentro do
ouvido. O objeto atravessou a cabeça dela”, conta Ann.
Com essas medidas, até o fechamento desta edição, 16 pessoas foram detidas. Dentre eles, 12 possuem menos de 18 anos e foram encaminhados para a
Fundação CASA (Centro de Atendimento Sócio-Educativo ao Adolescente), de
acordo com dados disponibilizados pelo assessor do deputado federal.
10
automóveis
Preço do automóvel usado tem queda histórica
Redução de 2,14% no preço é a maior desde 2000, quando foi iniciada a pesquisa
AutoInforme/Molicar
Texto: Redação / Imagens: Divulgação
O
impacto da crise no setor de automóveis usados foi fulminante. Os preços despencaram
nos últimos dois meses e com a perda do
valor do bem, muita gente deixou de trocar o usado
pelo novo, desaquecendo ainda mais o movimento
do setor. Segundo pesquisa realizada pela Autoinforme/Molicar, feita com base em onze mil anosmodelos usados fabricados de 1999 a 2008, houve
uma queda de preços de 2,14%, a maior desde que
os estudos foram iniciados, em 2000.
Há casos de quedas mais expressivas, de até 20%
em apenas um mês. Foi o caso do Mercedes Benz
SLK 230 Kompressor, ano 2003, que era cotado por
R$ 150 mil em outubro e teve o preço reduzido para
R$ 120 mil. O Fiat Marea Turbo 2.0, ano 1999 ficou
19,6% mais barato, com seu preço caindo de R$
20,4 mil para R$ 16,4 mil.
O preço do Hyundai Tucson 2.7 GLS 4x4, ano
2007, caiu de R$ 81.880 para R$ 68 mil, uma
redução de 16,9%. O Toyota Corolla XLI 1.8,
ano 2001, ficou 16,2% mais barato. Cotado
por R$ 23.880,00 no fim de outubro foi encontrado por R$ 20 mil em novembro.
A pesquisa detectou queda de mais de 10% em
mais de 200 modelos. Mesmo carros que são muito procurados, como Gol, Palio e Corsa ficaram mais
baratos. A queda foi generalizada. Os carros usados
de 2003 foram os que mais caíram de preço no
mês. A variação por ano de fabricação oscilou entre
1,79% (2008) a 2,46% (2003). Veja o quadro.
Desde 2006 que o preço do carro usado vem caindo. O aumento expressivo na venda de carros novos
dos últimos anos aumentou a oferta no setor de usados e conseqüentemente o preço caiu. A pesquisa
apurou uma leve alta de 0,36% no preço do usado
durante todo o ano de 2005. Em 2006 a queda
foi brusca: - 7,2% e no ano passado outra
queda significativa, de 5,3%.
Neste ano a queda de
preço vinha sendo
bem mais branda, por conta da grande demanda
no setor por causa do aumento do poder aquisitivo da classe média e das facilidades de financiamento. Tanto que mesmo considerando a queda
de 2,14% registrada em novembro o carro usado
perdeu apenas 2,3% nos onze meses do ano.
A queda de preços em novembro dificilmente será
revertida. A tendência é de novas desvalorizações nos
próximos meses, mesmo que o mercado de novos se
recupere. Isso porque há temor entre os comerciantes
de investir no estoque, por causa da instalibidade internacional. As concessionárias só aceitam o usado
como parte de pagamento se o preço for bem abaixo das cotações do mercado, caso contrário não
conseguem girar o estoque.
Os lojistas independentes não estão comprando. Só
arriscam em carros de alto giro, mesmo assim jogam
o preço lá em baixo.
Por enquanto o consumidor resiste a entregar o seu valioso bem por preço tão baixo, mas quem quiser trocar
o usado pelo zero terá que aceitar as miseráveis ofertas
feitas pelas concessionárias.
Alessandro Teixeira, 36 anos, de São Paulo, tentou
negociar o seu Fiesta Personalite 2003, com motor
1.0 numa troca com um Civic. Fez uma pesquisa e o
menor preço que encontrou no seu Fiesta foi R 18 mil.
Pediu R$ 17 mil como parte de pagamento em um Civic
LX automático, que custa R$ 62 mil. A concessionária
Honda ofereceu R$ 13 mil e não aceitou contra-oferta. Alessandro não fez o negócio. Por marca, os carros
da Honda foram os que mais caíram de preço, 4,05%
seguidos pelos da Audi, 3,97%. Os carros da Citroën
foram os que menos caíram de preço, 1,08%. Veja a
tabela ao lado.
Evolução do preço por marca
em novembro
Marca Variação %
HONDA -4,05
AUDI -3,97
RENAULT -2,71
FIAT -2,45
CHEVROLET -2,15
FORD -2,08
TOYOTA -1,95
VOLKS -1,87
PEUGEOT -1,70
IMPORTADOS -1,67
MERCEDES -1,59
CITROEN -1,08
Fonte: AutoInforme / Molicar
Variação por ano de fabricação
em novembro
Ano Variação %
2008 -1,79
2007 -1,93
2006 -2,24
2005 -2,21
2004 -2,14
2003 -2,46
2002 -2,39
2001 -2,37
2000 -2,26
1999 -1,94
Fonte: AutoInforme
liderança e motivação
11
Você está aberto para novas oportunidades?
O segredo está em se manter disposto a formular as perguntas corretas
antes de responder sim ou não
Texto: Yasushi Arita / Imagem: divulgação
S
ou freqüentador assíduo de uma determinada loja de produtos de identificar uma oportunidade ou aproveitá-la de forma adequada? Por
conveniência. Já me tornei conhecido por todos os atendentes do que algumas pessoas são tão afinadas para identificar oportunidades
estabelecimento e, há muito tempo, as minhas idas ao local não enquanto outras afirmam nunca ter tido uma? Oportunidade é um golpe
se restringem à necessidade de compra de algum produto. Gosto muito de sorte?
de conversar e conhecer pessoas novas. Além disso, sou bastante ob- Muitas vezes perdemos oportunidades porque nos mantemos focados
servador e o comportamento da proprietária da loja me chamou a aten- nas dificuldades. O medo, o comodismo, a preguiça, a falta de preparo
ção. Passei a trocar informações sobre os mais variados assuntos com ou até o simples fato de não parar para pensar em outras alternativas
ela e reparei que, apesar de se
são alguns dos fatores que imapresentar sempre com um
pedem muita gente de enxergar
sorriso no rosto, essa senhora
oportunidades. Tenho con* “Muitas vezes perdemos oportunidades porque as
tem um semblante triste e de
vicção de que nada surge por
pouca esperança. Um dia ela
acaso. Todo ser humano pode
nos mantemos focados nas dificuldades”
perguntou sobre a minha ativipreparar para enxergar no* “Todo ser humano pode se preparar para enxer- se
dade profissional. Na verdade,
vos caminhos e alcançar seus
eu estava apenas aguardando
gar novos caminhos e alcançar seus objetivos”
objetivos. O grande segredo
uma oportunidade para falar
está em se manter disposto a
sobre o assunto e esse dia
formular as perguntas corretas
chegou! Fiz o convite para que
antes de responder sim ou não.
ela participasse do treinamento que ministro, o Arita Leader Training.
Por que será que aquela mulher, tão carente de uma transformação na
Durante anos venho acompanhando a condição de pessoas que têm vida, respondeu não? Independentemente da resposta dela, eu decidi
tudo para conquistar níveis mais avançados de satisfação e realização, aproveitar essa situação para refletir e sugiro que você faça o mesmo.
mas permanecem estagnadas. O meu trabalho é voltado para o auVolte-se para a sua própria vida. Quantos “nãos” você já
toconhecimento e autodesenvolvimento, junto com uma equipe,
respondeu para algo que nem sabia exatamente o
tenho auxiliado pessoas a encontrarem dentro de si mesmas
que era? Quantas vezes deixou de envolver-se em
a força e as ferramentas necessárias para a superação de
situações diferentes simplesmente porque não tinha
seus medos e limites. Eu enxergava esse potencial naquela
“segurança”? Já se posicionou negativamente diante
senhora e aguardava o momento apropriado para mostrarde uma situação e depois percebeu que o resultalhe uma nova possibilidade. Enfim havia chegado o dia. Eu
do seria muito melhor se tivesse feito diferente? Se
tinha preparado o terreno e, até ali, por diversas vezes falei
você respondeu sim a pelo menos uma das pergunsobre a importância de cada ser humano se dar novas oportas é bom rever os seus conceitos. As oportunidades
tunidades, o quanto é importante reservar tempo para nós
apenas surgem para aqueles que estão abertos para
mesmos e diversos outros argumentos. Mas, apesar de se
elas. Quando estamos atentos nossas perspectivas se
mostrar interessada numa transformação em sua vida, quando
ampliam. Seja num simples bate-papo, na decisão de
a convidei para o treinamento, ressaltando que essa seria
percorrer um novo caminho de volta para casa, a
uma oportunidade de mudança, a sua resposta foi
escolha de um filme ou até o fato de freum irredutível NÃO.
quentar uma loja, seja qual for a cirFiquei chocado! Ela respondeu NÃO sem ao
cunstância, pergunte sempre o que
menos pensar na possibilidade, sem analisar
há para ser percebido ou aprendido.
os prós e contras, sem refletir sobre o que
Você certamente ficará surpreso
havíamos conversado, sem procurar saber
com a resposta e encontrará o seu
melhor o que significava exatamente a
próprio jeito de identificar oportuniproposta que estava recebendo. Entendo
dades.
que ninguém deve dizer sim para tudo,
mas, o rápido “não e ponto final” me
Yasushi Arita é facilitador do Arita
surpreendeu. Apesar da minha indigLeader Training, diretor da Arita Treinação, entendi que aquela resposnamento e Consultoria e autor do
ta era uma oportunidade para eu
livro “Olhe o que você está fazendo
refletir sobre questões bastante
com a sua vida!”.
relevantes, tais como, é possível
Site: www.arita.com.br /
12
esportes
Nome marcado na história
Em 2008, Hugo Hoyama alcançou o número de cinco participações em Olimpíadas
Texto: Redação/ Fotos: Divulgação e Waander Roberto
D
isputar cinco edições consecutivas de Jogos Olímpicos é algo
difícil de se ver. E 2008 marcou esse expressivo número na
carreira do mesa-tenista Hugo Hoyama, o maior recordista
de medalhas em edições de Jogos Pan-Americanos. Aos 39 anos,
Hoyama acompanhou a evolução da modalidade que pratica desde
os sete anos de idade.
A primeira participação de Hugo em Olimpíadas foi em 1992, em
Barcelona (Espanha). Depois, o brasileiro esteve em Atlanta (Estados Unidos), em 1996, Sidney (Austrália), em 2000, Atenas (Grécia),
no ano de 2004 e, este ano, esteve em uma Olimpíada pela quinta
vez em Pequim, na China.
“Realmente, 2008, foi um ano muito bom pra mim, principalmente de
superação, pois pude me recuperar da contusão que sofri no final do ano
passado, onde fraturei o tornozelo direito, a tempo de disputar minha
quinta Olimpíada, em Pequim”, comentou Hoyama.
O mesa-tenista afirma que também foi surpreendido com o alcançado. “Nunca imaginei, ou melhor, nunca estabeleci na minha cabeça
poder disputar cinco Olimpíadas. O que coloquei como
meta é que continuaria treinando firme e forte para
sempre estar preparado para defender a Seleção Brasileira, em qualquer competição”.
E os planos de Hugo Hoyama seguem adiante.
“Agora, pretendo continuar treinando forte já visando disputar uma das vagas do próximo PanAmericano, em 2011, no México. Estar sempre
treinando e focado no próximo campeonato são os objetivos que
tenho e que me dão
motivação para seguir em frente”,
afirmou o principal atleta do país, que fechou o ano com chave de ouro:
no início de janeiro conseguiu, ao lado de Cazuo Matsumoto, uma das
vagas do Campeonato Latino-Americano, a ser disputado em março,
na República Dominicana.
Mas, apesar de tantas alegrias e momentos marcantes no tênis de
mesa, essa não é a única paixão de Hugo Hoyama. O Palmeiras, seu
time do coração, também é motivo de orgulho para o atleta. “Um
fato importante para mim em 2008 foi ver o Palmeiras ser campeão
novamente depois de alguns anos na espera. Além disso, estou muita
confiante de que, em 2009, novos títulos virão, especialmente a Libertadores”, concluiu o torcedor declarado.
vitrine
13
mulher
14
Kimonos e sua elegância
Trajes típicos japoneses ainda permanecem
vivos, mesmo em terras brasileiras
Texto: Cibele Hasegawa/ Fotos: Divulgação
E
mbora há décadas tenha deixado
de ser a roupa do dia-a-dia e a entrada
maciça do Ocidente em solo nipônico, os
kimonos continuam fazendo parte do vestuário no Japão. Contudo,
atualmente são reservados somente a ocasiões especiais como formatura, maioridade, casamento, entre outros. Afinal, para vestir o traje típico
são necessárias nove etapas, entre as roupas de baixo, o kimono em si, o
lenço, e os diversos acessórios para compor toda a elegância do mesmo. É essa
tradição e esse ar de perfeição, que o país não dispensa.
Atualmente, os mais comuns são os “yukatás”. Vestimenta de algodão usada
no verão, em eventos tradicionais do arquipélago como a chuva de fogos de
artifícios, o Hanabi. Inicialmente utilizados apenas como saída de banho, esses
trajes seguem o mesmo molde, porém, são mais fáceis de vestir.
Já no Brasil, manter esse costume é muito mais difícil. “Faltam oportunidades para
as pessoas usarem”, explica Chisa Tanji, que aluga tais roupas e é responsável
pelo evento Miss Tanabata Yukata. “Atualmente, são usados somente em eventos
como cerimônia do chá, apresentações culturais, danças típicas”, ilustra.
O mais comum é o uso nos casamentos, que, aliás, envolvem diversas trocas
de kimonos ao longo da cerimônia. São pelo menos duas trocas durante a ocasião. O número de vestes trocadas representa o poder aquisitivo do casal.
Isso porque, assim como do outro lado do mundo, o traje é muito caro por
aqui. O aluguel custa no mínimo R$200,00 cada kimono, podendo ultrapassar a quantia de R$1.000,00, variando de acordo com os acessórios
que irão compor o look e o tipo de tecido.
Investimento que vai além de um pano sobre o corpo, de acordo com
Tanji. Os kimonos parecem dar a impressão para quem veste de
vivenciar a tradição e a cultura de raízes ou de um povo admirável, ainda mais com a comunidade e suas riquezas em
alta no ano passado, por conta do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.
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Inspiração – E da mesma maneira que o Ocidente invadi
territórios,
outros
em
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A moda verão 2009 traz em seus modelinhos vestid
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pas para não ter a elegância das gueixas.
vitrine
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beleza e saúde
SOHO traz a solução para alongamento de unhas quebradiças
O sucesso da AcrylFix já funciona em todos os salões da rede
Texto: Redação / Imagens: Divulgação
S
empre em sintonia com o que há de melhor em tecnologia da beleza, o SOHO Hair
International apresenta a solução para unhas quebradiças e difíceis de crescer. Desde
abril, em todos os salões SOHO é possível ter as unhas dos sonhos com o uso de uma
técnica que utiliza cola em gel e pó acrílico para fortalecer e alongar as unhas.
Batizada de Acrylfix, a técnica foi criada no Centro Técnico do Empório das Unhas, em São
Paulo, com o desafio de desenvolver o mercado de unhas no Brasil. “Criamos o método
primeiramente para revitalizar unhas fracas e depois, como alongamento, para substituir as
unhas postiças”, explica Suely Munekata, diretora da empresa.
Segundo a manicure do SOHO Academy III, Cassiane Santos, essa técnica é a melhor forma
para quem gosta de unhas longas e bem cuidadas. “A aplicação é rápida, em apenas 40
minutos é possível ter unhas longas, esmaltadas normalmente, e trocar a cor sempre que
quiser, até mesmo usá-las decoradas”, explica Cassiane.
Atenção no filtro solar
Pesquisa aponta que consumidor não aplica quantidade ideal
O
Texto: Redação / Imagens: Divulgação
uso de protetor de filtro/bloqueador solar deve ser um hábito diário durante todos os dias do ano, mas no verão os raios solares ficam mais
fortes e atingem com mais contundência o ser humano. O risco maior
é o câncer de pele, que é um dos tipos mais comuns no mundo. Por isso, é
primordial usar o protetor solar de forma contínua e na quantidade ideal.
Segundo estudos do Indian Journal of Dermatology, a porção ideal de protetor solar deve ser de acordo com a área da pele que ficará exposta ao sol.
A pesquisa aponta que no rosto dos homens, o correto é aplicar 1,5 ml/cm²
(quantidade de protetor solar para cada centímetro quadrado), e 1 ml/cm² nas
mulheres, pois elas têm uma área facial menor. Esses números, na realidade,
equivalem a uma colher de chá rasa, que deve ser aplicada a cada duas horas,
de preferência no horário entre 10 e 16 horas. O mesmo estudo, contudo, indica que os consumidores usam, em média, de 0,5 a 1,5 ml/cm² de protetor a
cada aplicação, o que fica muito aquém da quantidade desejada.
O professor de Cosmetologia e diretor da Consulfarma, Maurício Pupo, confirma que muitas pessoas aplicam, em média, 30% da quantidade ideal para
garantir a proteção. “Se o volume utilizado for abaixo daquele aconselhado,
a proteção será muito menor e vulnerável, pois os cálculos de Fator de Proteção Solar (FPS) são logarítmicos, isto é, ao ser aplicado, por exemplo, um
produto de FPS 60 em menor quantidade, o consumidor não terá nem o equivalente a FPS 30, ocasionando queimadura na pele”, explica o professor.
Entretanto, não é apenas na praia ou durante o verão que é importante a prevenção ao sol. Mesmo na cidade é extremamente saudável e recomendável o
uso do protetor solar. Por isso, já é possível encontrar no mercado brasileiro filtro solar para o dia-a-dia, como o Normalize, da ADA TINA, que, em uma única
aplicação, protege a pele durante 12 horas, contra todos os tipos de raios ultravioletas.
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okids
Na companhia dos morcegos
Aquário de São Paulo recebe ‘raposas voadoras’, os maiores morcegos do mundo
Texto: Redação/ Fotos: Divulgação
O
Aquário de São
Paulo, cujo objetivo
principal sempre foi
apresentar aos seus visitantes
espécies raras e curiosas, traz mais
uma novidade ao público: um recinto dedicado a
morcegos. Aberto ao público no começo de janeiro, o
espaço conta com 6 exemplares dos Morcegos Gigantes
da Ilha de Java – Indonésia. São conhecidos como Raposas
Voadoras e considerados os maiores morcegos do mundo.
Dentre os exóticos animais, destaque para a espécie Pteropus
Vampyrus, cujo porte grande e o olhar penetrante impressionam.
Quando filhotes chegam a medir 1 metro de envergadura - ou seja, de
ponta a ponta da asa - e quando adultos, 2 metros. Mas, apesar do tamanho
avantajado, são extremamente leves e podem ser suportados até pelo dedo
de um homem.
Desconhecidos nas Américas, vivem nas florestas e mangues e possuem
hábitos noturnos. Dormem pendurados em Árvores, de cabeça para baixo,
enrolados pelas asas.
Além de trazer os morcegos, o Aquário de São Paulo montou uma estrutura
especial para abrigar os animais. Para proporcionar a melhor qualidade de
habitat para esses curiosos mamí­feros e também para uma excelente visualização das espécies pelos visitantes, especialistas montaram um viveiro
temático, que conta também com uma cascata de 8 metros de altura.
Origem – A Ilha de Java, de onde são originários os morcegos “raposas voadoras”, é repleta de vulcões, sendo o Krakatoa o mais conhecido. Durante
a 2ª Guerra Mundial, a Ilha foi severamente castigada por bombardeios e
combates aéreos dos japoneses. Passados 65 anos, ainda se encontram
vestígios desses eventos nos dias atuais. Foi nisso que a cenografia do
complexo se baseou para tematizar o recinto.
AQUÁRIO DE SÃO PAULO
Endereço: Rua Huet Bacelar, 407 - Ipiranga
Atendimento ao visitante: Fone: 11 2273 5500
Site: www.aquariodesaopaulo.com.br
Dias e Horários de Funcionamento: de Segunda à
Domingo, das 9hs às 18hs.
Valores:
- Aquário de São Paulo: Ingresso único: R$20,00.
- Promoção, Segundas-Feiras Ingresso: R$10,00.
- Deficientes fí­sicos cadeirantes (paraplégicos e
tetraplégicos) entram gratuitamente. Idosos acima
de 65 anos ganham descontos de 50%.
- Para compra no local, aceita-se dinheiro, cheque,
cartão de débito (todos). Na bilheteria não aceita
cartões de crédito. Vendas antecipadas pela Ticketmaster: www.ticketmaster.com.br
- Estacionamento: R$10,00. Com manobrista.
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educação
Caça aos superdotados
Educação estadual monta projeto para dar suporte a estes alunos,
identificando-os e direcionado seus estudos
Texto: Redação/Foto: Divulgação
A
Secretaria de Estado da Educação acaba de finalizar levantamento sobre o projeto “Caça Talentos”, que em 2007 iniciou o
treinamento de professor para identificação e direcionamento
de estudos de alunos superdotados. O animador resultado aponta para
397 estudantes, cinco vezes mais que os 79 identificados em 2007.
Há cerca de 1 ano e meio a Secretaria encerrou a capacitação de 270
professores. Por cerca de um ano os profissionais foram treinados. A
iniciativa pretendia exatamente identificar alunos superdotatdos, focando o aprendizado em temas que fossem necessários ao cotidiano
dos alunos. Até então os alunos superdotados da rede estadual de
educação eram identificados pelo “feeling” dos professores.
“O resultado é enorme. Estamos felizes com a identificação de cinco
vezes mais alunos. Superdotado não é aquele estudante que tem faci-
lidade de memorizar fórmulas e decorar datas, como a maioria pensa.
O perfil desse aluno envolve muito mais a combinação de sensibilidade, criatividade e capacidade de criar e propor soluções novas para
problemas na sala de aula”, afirma Maria Elisabete da Costa, diretora
do Centro de Apoio Pedagógico Especializado (Cape), órgão da Secretaria responsável pela capacitação dos professores.
A capacitação dos educadores resultou no livro “Um olhar para as
altas habilidades: construção de caminhos”, um manual para que as
escolas possam identificar ainda mais estudantes superdotados. O
manual está sendo entregue a todas as escolas estaduais.
“É importante que todo o potencial do superdotado seja explorado.
Ainda é preciso identifica-lo corretamente, integrá-lo aos colegas e à
escola”, diz Maria Elisabete.
Algumas características de estudantes superdotados:
· Alto grau de curiosidade
· Boa memória
· Atenção concentrada
· Persistência
· Independência e autonomia
· Facilidade de aprendizagem
· Criatividade
· Iniciativa
· Liderança
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bem estar
Barulho sem fim para os moradores
Especialistas alertam sobre ruídos em excesso próximo a aeroportos
Texto: Redação / Imagens: Divulgação
M
orar ou trabalhar na zona Sul de São Paulo, próximo ao aeroporto de Congonhas, não é uma tarefa das mais simples.
O barulho das aeronaves é, literalmente, ensurdecedor. E os
mais prejudicados com essa convivência nem um pouco amistosa, são
os ouvidos. De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) a exposição frequente aos
ruídos do aeroporto pode levar até mesmo a perda auditiva.
Segundo informações do Relatório de Impacto Ambiental (Rima)
divulgado pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
(Infraero), necessário para permitir o licenciamento de operação
do aeroporto de Congonhas, as atividades do local emitem ruídos
acima do permitido por lei. Por exemplo, durante a decolagem, o
som emitido por um avião chega até 140 decibéis (dB), sendo que o
permitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 85 dB.
Essa exposição diária aos ruídos excessivos do aeroporto pode ocasionar diversos problemas de saúde. Entre eles, irritação, zumbidos
e a diminuição da audição. Uma das maneiras de amenizar esses
efeitos é utilizar protetores auriculares, os mesmos que são utilizados por trabalhadores que ficam expostos a muito barulho.
E o problema do ruído, ao invés de ser resolvido, só aumenta a cada
ano. Quando foi criado, o aeroporto ficava em uma região descampada e os aviões eram menores e menos barulhentos. Hoje, está
completamente cercado por habitações, os aviões são maiores e o
nível de ruído está muito maior. A única solução para essa questão
é o aeroporto se adequar às leis, o que iria melhorar a qualidade de
vida das pessoas que habitam a região.
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gastronomia
Incorporado ao cotidiano
Um dos pratos mais típicos de São Paulo, o pastel também é destaque no
bairro da Liberdade
Texto Tamires Alês / Fotos Divulgação
S
eja na pastelaria ou na feira mais próxima,
o pastel com refrigerante ou caldo de cana
não pode faltar no cardápio. A combinação
já está incorporada no cotidiano dos brasileiros,
principalmente dos paulistas, ganhando novos
adeptos a cada dia. E no bairro da Liberdade não
poderia ser diferente. Há 10 anos funciona, na rua
dos Estudantes, a Pastelaria Yoka, ponto de parada
obrigatório para quem não abre mão de um pastel
sequinho e bem recheado.
Comandada por Luiza Yokoyama e seu filho Jobsom, os pastéis da Yoka se destacam pela massa
fina e crocante, receita de família, e pelos mais de
vinte recheios diferentes. Feito na hora, a iguaria
chega às mãos dos clientes quentinho. “O segredo
para o pastel ficar sequinho é abrir a massa bem
fininha, montar na hora, não usar gordura hidrogenada e fritar com o óleo na temperatura exata”,
explica Jobsom Ohno, que tem formação em hotelaria e gastronomia.
A primeira pastelaria que Luiza montou foi na
rua da Glória. Com um pouco mais de experiência resolveu abrir no endereço atual. “No
começo não foi nada fácil, fomos aprendendo
com os nossos erros, e ganhando mais clientes a cada dia”, conta. Hoje a pastelaria vende mais de 500 pastéis por dia e é conhecida
como uma das melhores da cidade.
Entre os sabores mais pedidos durante a semana estão os clássicos de carne e de queijo.
Aos fins de semana, o de bacalhau, de palmito com camarão e de carne seca são mais
requisitados. Sem falar no japonês, um dos
destaques da pastelaria. Em seu recheio uma
combinação de tofu (queijo de soja), shitake
(cogumelo), kamaboko (massa de peixe) e
cebolinha. Leve e saboroso faz muito sucesso
entre os clientes. Além dos pastéis salgados
a Yoka tem três variações de pastéis doces:
chocolate, banana e romeu e julieta.
A pastelaria também oferece uma variedade
de salgados, como bolinhos de carne, de camarão, de bacalhau e coxinha feitos com massa de batata, além de empadas, esfihas fechadas e kibe. Encomendas para festas também
podem ser realizadas.
Receita de família
A história do pastel na família Yokoyama já é antiga. Começou há mais de 60 anos com Takashi
Yokoyama. Ele abriu sua primeira pastelaria na
região central da cidade de São Paulo, e foi lá que
começou a vender os primeiros pastéis. Durante
toda a vida teve pastelarias em diferentes lugares
da cidade e sempre trabalhou em família, o que
fez com que seus descendentes também aprendessem à arte de fazer pastel.
E Jobsom é um exemplo disso. Trabalha na pastelaria há quatro anos e já aprendeu o segredo da
massa do pastel, que é herança de família. E como
bom segredo, nem pensa em revelar. “Tenho muito
orgulho por ser um dos responsáveis por continuar
com o trabalho do meu avô, espero que nossa receita continue por muitas gerações”, ressalta.
Pastelaria Yoka
Rua dos Estudantes, 37 – próximo ao metrô Liberdade
De segunda a sexta das 9h às 20h
Sábados e domingos das 9h às 19h
Tel: 3207-1795
www.yoka.com.br
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gastronomia
Do oriente para o ocidente
Conheça os benefícios da soja e como ela pode ser inserida nas refeições diárias
Texto Redação / Fotos Divulgação
R
ica em proteínas e vitaminas do complexo B, a soja é um dos alimentos mais completos que existem, e mesmo assim não é tão
difundida na culinária ocidental, nem mesmo no Brasil que a produz em larga escala. Já na culinária oriental, tanto a soja quanto
os seus derivados, como o tofu (queijo de soja), shoyo (molho), missô (pasta) e natô (soja fermentada), são utilizados em
diversos pratos e o consumo é 50 vezes maior do que nos países ocidentais.
Além de ter funções nutricionais, a soja produz vários efeitos benéficos à saúde, reduzindo os riscos de algumas doenças
crônicas e degenerativas. De acordo com a Food and Drug Administration (FDA), órgão que regulamenta a produção de
alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, a ingestão diária de 60 gramas de grãos de soja auxilia no controle
dos níveis de LDL, colesterol ruim, e triglicérides, reduzindo os riscos de
enfarto, trombose e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Também é uma grande aliada das mulheres. Por ser rica em
compostos fitoquímicos como as isoflavonas, reduz
os riscos de alguns tipos de câncer que atingem o sexo feminino, como o de mama e
de colo do útero. Além de amenizar os
sintomas da tensão pré-menstrual
e menopausa, e prevenir a osteoporose.
Salada de Soja
Rendimento: 3 porções
A soja, além de trazer efeitos benéficos à saúde, é um alimento diversificado que acompanha e
combina com muitos ingredientes. Na época de verão, em um país tropical como o Brasil, saladas sempre são uma boa pedida. Confira a receita de uma salada de soja, leve e saudável.
Ingredientes:
* 1 xícara (chá) de soja em grãos
* 1 pimentão vermelho picado em tiras
* 1 cebola picada em tiras
* 1 colher (sopa) de manjericão fresco
* Salsinha e cebolinha a gosto
* 1 colher (sopa) de azeite
* Suco de 1 limão
* Sal e pimenta do reino a gosto
Modo de Preparo:
Em uma panela, ferva os grãos de soja com três xícaras (chá) de água, durante 5 minutos. Escorra e lave em água fria. Coloque
a soja em uma panela de pressão com um litro de água, tampe e leve ao fogo. Após iniciar fervura, abaixe o fogo e cozinhe por
cerca de 20 minutos, até que esteja macia. Apague o fogo, aguarde sair toda a pressão, escorra e deixe esfriar. Coloque a soja
cozida em uma saladeira e junte os ingredientes restantes. Leve à geladeira até o momento de servir.
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especial capa
Empreendedorismo: Transformando sonhos em realidade
Crise financeira? Dificuldades no emprego? Descubra os segredos para se dar
bem em um negócio próprio
Texto: Tamires Alês/Fotos: Divulgação
U
ma idéia na cabeça e coragem para realizar um sonho. Essas são as
ferramentas iniciais de um empreendedor. Com empenho e dedicação, muitos conseguem colocar em prática seus objetivos e tornamse empresários de sucesso. Embarcar em um novo negócio não é uma tarefa
simples, já que muitos obstáculos têm que ser enfrentados, mas muitas pessoas vão em busca desse sonho.
Em todo o mundo, são mais de 73 milhões de pessoas, entre 18 e 64 anos,
que abriram uma empresa nos últimos quatro anos, de acordo com dados do
Global Entrepreneurship Monitor (GEM), principal organismo internacional de
estudo do empreendedorismo.
De acordo com Ludmila Figueiredo, coordenadora da área de Cultura Empreendedora da filial brasileira do Instituto Endeavor, entidade americana sem
fins lucrativos que estimula o desenvolvimento da cultura empreendedora
em países emergentes, as principais competências necessárias para ser um
empreendedor é ter atitude, ética, comprometimento e busca por aprendizado. “Empreendedores que acreditam em seus objetivos e buscam realizá-los
viram exemplos a se seguir, e a economia brasileira, assim como qualquer
outra, precisa muito de atitude para desenvolver o país”, relata.
“Esses novos empreendimentos ajudam o desenvolvimento do país, o que
movimenta a economia, uma vez que quase 99% das empresas constituídas
formalmente no Brasil são micro e pequenas e são elas as maiores geradoras de emprego e renda”, ressalta o coordenador do projeto Dekassegui
Empreendedor no Estado de São Paulo e consultor do Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Milton Fumio Bando.
Entre as áreas mais promissoras para investir em um novo negócio, Ludmilla destaca as que trabalhem com diferenciais sustentáveis, uma vez que
o mundo precisa cada vez mais de tecnologias com esse enfoque. Já Milton
ressalta a importância de evitar negócios da moda e escolher os que sejam
mais constantes, como o ramo de alimentos.
especial capa
Oportunidade X Necessidade
Segundo pesquisas do GEM o Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking mundial dos países com maior nível de empreendedorismo. Porém a maioria das
pessoas que resolvem abrir uma empresa no Brasil, o fazem não porque
viram uma oportunidade de negócio, mas sim, por necessidade. Muitos perdem o emprego, não conseguem uma colocação no mercado de trabalho e
decidem abrir um negócio próprio.
Com a crise mundial esse número só tende a crescer. “Quando a economia
cresce, os trabalhos formais aumentam, mas com a crise econômica a tendência é que mais pessoas abram seu próprio negócio, uma alternativa para
o desemprego”, relata Milton.
Novos empreendedores podem surgir ainda mais entre os dekasseguis.
Estes nikkeis vão ao Japão para trabalhar e quando voltam ao Brasil têm
muitas dificuldades para conseguir uma recolocação no mercado de trabalho
e acabam utilizando suas economias para abrir um negócio próprio. “Com a
crise, muitas empresas japonesas demitiram os funcionários ou não renovaram os contratos de trabalho. Há uma expectativa que cerca de 70 mil
dekasseguis voltem ao Brasil até fevereiro, falta até passagens aéreas do
Japão para o Brasil, e é provável que essas pessoas abram um negócio aqui com as economias dos
anos de trabalho”, explica Milton.
Para Ludmila, a mentalidade do brasileiro também
precisa mudar. “Essa relação de dependência, de
procurar se mexer apenas quando precisa tem
que se alterar, é uma questão sociocultural que
precisa evoluir. Nosso maior desafio hoje, é a
educação para uma cultura empreendedora,
para que os negócios sejam mais planejados e
tenham mais condições de crescer”, conclui.
Cursos
As características empreendedoras podem
nascer com as pessoas ou serem adquiridas
ao longo da vida. Para ajudar
a reconhecer e desenvolver
esse perfil empreendedor
existe muitos cursos de capacitação e programas de
orientação. Diversas organizações oferecem bons conteúdos como o Sebrae, a
Fundação Brava, a Confederação Nacional dos
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Jovens Empresários (Conaje), a Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp), entre outros.
Com o objetivo de desenvolver o potencial empreendedor e estimular as
mudanças no comportamento pessoal e empresarial, o Sebrae em parceria
com as Nações Unidas realiza o programa EMPRETEC. O projeto estimula
os participantes a buscar o sonho de começar um negócio próprio ou incrementar um já existente.
Os workshops têm a duração de nove dias, com carga horária de oito horas
por aula. Durante o curso são ministrados aspectos da conduta empresarial
e exercícios práticos para aperfeiçoar a criação e a condução dos negócios.
De acordo com o estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) após realizar o curso o participante afasta significativamente
o perigo de falência e aumenta o seu faturamento. Em 71% das empresas
participantes, houve um acréscimo médio de 64% do faturamento, segundo
a pesquisa de impacto do EMPRETEC. Mais informações sobre o curso podem ser encontradas no site www.sebrae.com.br.
Ludmila lembra que os cursos são importantes, mas não bastam para se
ter sucesso. “Capacitação sempre incrementa, mas a atitude é que fará a
diferença para a prosperidade do negócio ou projeto. A troca de experiência
e interatividade também é válida”, explica.
Dekassegui Empreendedor
Dos nikkeis que saem do Brasil para trabalhar no Japão, 57% dizem que
quando voltar querem abrir um negócio próprio, segundo pesquisas do Sebrae. E foi com a intenção de ajudar a desenvolver a capacidade empreendedora desse público que o Sebrae, em parceria com o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) e a Associação Brasileira de Dekasseguis (ABD),
desenvolveu o programa Dekassegui Empreendedor.
No programa os dekasseguis recebem apoio educacional, técnico e gerencial em diversos momentos: antes de viajarem ao Japão, durante a estadia
e no retorno ao Brasil. O objetivo é que eles montem negócios com planejamento e sustentabilidade, correndo o mínimo de risco possível.
Segundo o coordenador do projeto os dekasseguis em função da própria cultura e do tempo que ficam no Japão, não têm quase nenhuma característica
empreendedora, e por isso precisam adquiri-las. “De acordo com o perfil de
cada pessoa, orientamos a melhor forma de utilizar suas economias, seja na
abertura de um negócio ou na aplicação do dinheiro”, explica Milton.
Dentro dos participantes do programa são escolhidos os casos de sucesso,
como o do Roger Katsuji Kayasima que abriu uma Rotisserie em Mogi das
Cruzes e Nilo Katsuo Kato que tem uma confeitaria no Paraná.
Para ter mais informações sobre o programa acesse o site:
www.dekassegui.sebrae.com.br.
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Quer ser um empreendedor de sucesso?
Conheça as principais dicas para abrir um negócio próprio com o máximo de
segurança e o mínimo de risco possível
Texto: Tamires Alês
P
ara ajudar as pessoas que desejam abrir um negócio próprio, mas não sabem direito por onde começar, a Mundo Ok conversou com especialistas que enumeraram as principais dicas para se tornar um empreendedor de sucesso.
“Antes de abrir um negócio é preciso primeiro identificar uma oportunidade e começar com algo que gosta de fazer. Decidido à área de atuação,
é preciso pensar com calma em cada detalhe, conhecer empresas que já existem com o mesmo tema e transformar tudo em valores. Depois é necessário se capacitar em termos de gestão e finanças, e sempre que necessário procurar ajuda especializada, como a que o Sebrae oferece”, enumera o
consultor do Sebrae, Milton Fumio Bando.
Já a coordenadora da área de Cultura Empreendedora do Instituto Endeavor, Ludmilla Figueiredo lista as dez atitudes necessárias para se ter sucesso
em um negócio:
1
2
Acredite em suas
idéias. Senão como
conseguirá vendêlas para os outros;
Sonhe grande. Sonhar grande
ou pequeno dá o mesmo trabalho, mas um sonho inspirador faz toda a diferença;
3
É necessário determinação e perseverança, já
que bons resultados demoram a chegar;
4
Ética e princípios são
essenciais, não dá pra
construir nada sólido
com uma base frágil;
5
Tenha foco. Escolha o fundamental para fazer a idéia
funcionar e não abra demais o leque;
6
Simplifique. Procure realizar as coisas que estão ao seu alcance para
não se complicar;
7
Gente. Cerque-se de
pessoas competentes
para fazer as coisas
funcionarem;
8
Transparência. Seja claro
e honesto com todas as
pessoas com quem se
relacionar;
9
Barriga no balcão. Experimente seu produto, converse com
clientes, fornecedores e parceiros;
10
Copie. Aproveite o que
já funciona bem e aperfeiçoe, não precisa criar
tudo do zero.
“Não há muita regra.
Mas sempre valorize o
profissional que trabalha
em sua empresa, pois
ele é o recurso mais importante de uma organização. E, em qualquer
instância, não desista”,
conclui Ludmilla.
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especial capa
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Empreendedorismo na escola
A importância de estimular a atitude empreendedora nas crianças
Texto: Tamires Alês/Fotos: Divulgação e Arquivo Pessoal
D
espertar o olhar, a inquietação e a curiosidade das crianças, fazer com que elas tenham um pensamento e uma
atitude empreendedora. Esses são um dos objetivos do
programa Jovem Empreendedor do Sebrae, que inclui na grade
curricular das escolas de ensino fundamental e médio as aulas de
empreendedorismo.
O programa é gratuito e atende escolas públicas e particulares,
que só ficam responsáveis pelas cópias das apostilas. Durante as aulas, os alunos aprendem os conceitos de empreendedorismo e como montar uma empresa. Montam negócios fictícios e no final do ano são avaliados. Fazem isso em todas as
séries e vão se aprimorando a cada ano. “Quando a criança aprende desde cedo, na escola, que pode ser um empreendedor, que pode montar o seu próprio negócio, ela começa a adquirir as características empreendedoras e tende a aproveitar
melhor as oportunidades que vão surgir ao longo da sua vida”, explica o consultor do Sebrae, Milton Fumio Bando.
O próximo objetivo do Sebrae é levar o programa para as escolas brasileiras no Japão. “Nós queremos disseminar ainda
mais esse projeto, oferecendo uma boa base para as crianças, estejam elas aqui ou do outro lado do mundo. Para que no
futuro elas possam abrir negócios em suas áreas de atuação, sendo empreendedoras de sucesso”, ressalta Fumio.
De acordo com dados do Sebrae, nos últimos cinco anos, 200 mil estudantes frequentaram cursos de empreendedorismo em escolas de todo o Brasil. Para a coordenadora da área de Cultura Empreendedora do Instituto Endeavor, Ludmila
Figueiredo, é importante estimular desde cedo à atitude empreendedora nas crianças, porque isso desperta um senso
comum para que todos corram atrás de suas realizações pessoais. “Isso torna as pessoas mais protagonistas de suas
histórias, mais realizadores e isso desenvolve o país como um todo”, conclui.
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especial capa
Vencendo desafios e superando barreiras
A história de um dekassegui que enfrentou todas as dificuldades e hoje é
empresário de sucesso
Texto: Tamires Alês/Fotos: Divulgação e Arquivo Pessoal
O
empresário Roger Katsuji Kayasima comanda em Mogi das Cruzes um
negócio inusitado: uma cantina italiana, a Íris Massas Rotisserie. Ele
começou em 1994 quando aceitou o desafio, junto com o seu irmão
Wiliam, de tocar um negócio que até então não tinha a mínima experiência,
já que nunca havia trabalhado no ramo dos alimentos.
Roger e Wiliam tinham acabado de voltar do Japão, após terem trabalhado
durante quatro anos como dekassegui. Como não conseguia uma recolocação no mercado de trabalho em sua área de atuação, Roger, que é formado
em eletrônica e ciências da computação, resolveu junto com o irmão e a
cunhada Regina abrir o próprio negócio com as economias dos anos de trabalho no Japão. Foi assim que comprou a Rotisserie de uma amiga de sua
mãe, e conseguiu não apenas manter como ampliar a freguesia.
Hoje, 14 anos depois, após enfrentar muitas dificuldades e trabalhar com
empenho e dedicação, recebe somente no almoço de domingo cerca de
300 pedidos. E não quer saber de parar. Pretende ampliar a atual área de
atendimento. A Rotisserie fica aberta todos os dias do ano, inclusive no Natal
e no Reveillon, também tem atendimento delivery e é considerada uma das
melhores da região.
Como o projeto começou sem muito planejamento teve que enfrentar muitos
problemas. Como ter que tomar a difícil decisão de fechar a filial de Suzano,
dois anos após sua inauguração, já que o sucesso da matriz não se repetiu. E
para evitar maiores prejuízos adiou um pouco o sonho de ampliação.
Ex-Dekassegui é hoje referência em Mogi
Roger, Regina e William: parceria de sucesso
Mas a experiência sem sucesso da filial foi mais uma batalha vencida, e para
conquistar mais espaço no mercado resolveu que estava na hora de se capacitar. Foi assim que conheceu o Sebrae e junto com os sócios participou de
palestras, seminários e realizou os cursos do Empretec, como o “Aprender
a Empreender” e “Saber Empreender”, além de cursos específicos sobre
planejamento estratégico e fluxo de caixa.
“Só depois de fazer os cursos que podemos dizer que nos tornamos verdadeiramente empreendedores. E o nosso orgulho é, depois de superados
todos os desafios, sermos escolhidos um dos casos de sucesso do projeto
Dekassegui Empreendedor do Sebrae”, relata o proprietário da Rotisserie.
Atualmente Roger e seus sócios, mudaram a maneira de trabalhar e cada
um tem funções bem definidas dentro da empresa, mas a tomada de decisões continua sendo em conjunto. “Hoje, eu cuido da parte financeira e
do planejamento. Após os cursos, eu e meus sócios passamos a cuidar da
administração da empresa, deixando a parte operacional com os nossos colaboradores”, afirma Roger.
Se todo o esforço valeu a pena, Roger acredita que sim. E que o sucesso vem
com a busca constante de novas metas, por isso concorda com a frase que
diz: “Sucesso não é uma questão de sorte, mas de escolha. Não é algo para
ser esperado, mas para ser alcançado”.
E em busca dessas novas metas, Roger já se prepara para o próximo desafio, abrir uma rede de franquias. “Para isso contratamos uma consultoria em
marketing, e estamos arrumando a casa: padronizando a marca, os processos de produção, os produtos e a comunicação visual”, explica Roger.
vitrine
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especial capa
O segredo do sucesso das Havaianas
Ângela Hirata explica como realizou seus sonhos e se tornou uma empresária
de destaque
Texto: Tamires Alês / Fotos: Arquivo Pessoal
T
ransformar uma sandália de dedo brasileira em produto conhecido e
desejado mundialmente não é uma tarefa fácil. Mas essa façanha foi
realizada por Ângela Tamiko Hirata, uma empreendedora nata, que fez
das Havaianas um sucesso internacional.
Apaixonada pelo Brasil, assumiu em 2001 a direção do departamento de
comércio internacional da São Paulo Alpargatas, detentora da marca Havaianas, e colocou um dos seus sonhos em prática: “Fazer com que um produto
brasileiro fosse reconhecido no mercado internacional como marca de valor
agregado e não como um commodity”.
Formada em administração de empresas com especialização em comércio
exterior, tem vasta experiência em vendas, desenvolvimento de mercado e
representação de negócios internacionais. Já trabalhou em empresas como
Levi’s, Boticário, Hering e Azaléia. Hoje, Ângela presta consultoria para a São
Paulo Alpargatas e trabalha com clientes como Basf e Tramontina, além de ser responsável pela Amazon Life.
Em entrevista a Mundo Ok, explica como transformou
a Havaianas em produto de exportação utilizado por
pessoas no mundo inteiro, inclusive, várias celebridades. Além de dar algumas dicas para os que
também desejam exportar seus produtos.
Revista Mundo Ok: Como posicionou a marca Havaianas no mercado internacional?
Ângela Hirata: Primeiramente identifiquei um
nicho de mercado, já que não existia nenhuma
marca de sandália de dedo no mundo, então comecei a vender nos mercados com um perfil
parecido com o do Brasil, e paralelamente nos
mercados formadores de opinião como França,
Inglaterra e Itália. Meu objetivo era vender
pouco e fazer o posicionamento da marca. Assim, participávamos de eventos internacionais que agregavam
valor a marca, também colocamos
a sandália nas melhores lojas e
bem posicionadas nas vitrines,
além de calçar celebridades,
para o produto passar a ser reconhecido e criar o desejo de
consumo.
Mundo Ok: Em que momento percebeu que o
projeto da Havaianas
tinha dado realmente
certo?
Ângela: No primeiro ano já
percebi que tinha dado certo.
Quando assumi a direção, a produção era de 340 mil pares por dia,
e hoje são produzidos mais de 700 mil pares por dia, um crescimento grande,
mas não como venda massiva, venda como marca e isso tem um valor incrível. Hoje exportamos para os cinco continentes, em cerca de 80 países e
nas vitrines mais cobiçadas.
Mundo Ok: O Brasil agrega alguma vantagem competitiva aos
seus produtos no mercado externo?
Ângela: O Brasil é um país desejado, que tem muito futuro, não tem
nada a dever aos países do BRIC [Brasil, Rússia, Índia e China], só é
preciso posicionar o produto e a marca da maneira correta. Ouve-se
falar muito na crise mundial de hoje, mas acredito que não devemos temer a crise, temos que ficar atentos e aproveitar as oportunidades que
vão surgir. O Brasil tem tudo para ser o melhor do mundo, basta ter
coragem para mostrar para os outros países que nós sabemos
e temos condições de fazer o melhor, é só querer.
Mundo Ok: Que aprendizado o sucesso da
Havaianas agregou a sua vida?
Ângela: Aprendi que temos que sonhar,
que é possível alcançar nossos objetivos.
E o quanto é importante ter pessoas trabalhando junto com você, uma boa equipe de
trabalho é fundamental, porque sozinho a
gente não faz nada. Sempre digo que o
sucesso não é somente meu, o sucesso
vem com trabalho forte de equipe, e para
isso é preciso saber ouvir e admitir nossos
próprios erros.
Mundo Ok: Quais dicas daria aos
empresários que pretendem
trabalhar com o mercado
internacional?
Ângela: Primeiro é preciso
agir com a razão, verificar
as ameaças e oportunidades do mercado, os pontos
forte e fraco do produto.
Sensibilidade para detectar o que o mercado quer
e transformar isso em
business. E emoção para
vender, para as pessoas
olharem para o produto e
terem vontade de comprar.
Então é preciso trabalhar
com razão, sensibilidade e
emoção, e, principalmente,
acreditar no seu produto.
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㄰
㤵
㜵
㈵
㔀
慮
畮
捩
潟
摥
稀
瑥
狧
愭
晥
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especial capa - ponto de vista
Caminho das pedras
P
or que algumas pessoas alcançam metas estabelecidas em seus
negócios, carreiras ou finanças; enquanto outras parecem encontrar apenas momentos de carência e frustração? O que faz com
que você adie seus compromissos enquanto outra pessoa realiza as
tarefas com rapidez? O que faz com que você cuide de sua saúde enquanto outra pessoa faz uso de drogas e come alimentos potencialmente nocivos? O que faz com que você tenha o “beijo da morte” enquanto
outros têm o “o toque de Midas” quando se trata de dinheiro? É apenas
sorte? É um fator genético?
Na verdade, o modo como o indivíduo percebe e pensa sobre o mundo é
o que determina o que ele vivencia e como reage a ele. Chamamos isto
de Programação Mental.
O objetivo da Programação Mental não é descobrir como será o futuro,
mas como poderia ser. Qualquer futuro que “poderia ser” é mais rico em
promessas e possibilidades do que um futuro que “será”.
Uma frase que sempre dizemos em nossos treinamentos é “Aquele que
sabe, mas não faz, na verdade não sabe nada”. O pior comportamento
que você pode ter na vida é quando quer se iludir quanto ao resultado
obtido. Isto é simples de se fazer, basta perguntar-se: Por que não consegui atingir o meu objetivo? Sempre haverá alguém que é o culpado.
Vamos listar? A péssima gestão dos Bancos Americanos. O excesso de
tributação. Meu chefe que não me promove. Meu sócio que é devagar.
O produto que eu vendo. A sazonalidade de consumo. Meu cônjuge que
gasta muito. Ou, se você desejar, pode por a culpa no passado também.
Veja a nova lista: como eu fui criado, o ambiente onde cresci, minha
falta de educação, meu pai que era muito bravo, minha mãe que era
muito autoritária, meus prejuízos financeiros passados. Chega ou quer
mais? Você sempre encontrará uma excelente explicação, tão eficaz
que talvez ninguém consiga te provar o contrário, de tão racional que é
sua argumentação!
Isto é uma programação mental de fracasso. Perceba que é uma sabotagem mental, seu comportamento está aguardando a causa para que
o mundo lhe traga o efeito desejado pelo programa que está acionado.
Por isso você está sempre certo!
Então a primeira coisa a fazer é deixar de ser um “sabe tudo”
para ser um “aprende tudo” neste ano de 2009. Permita que
sua mente faça as conexões entre o resultado e o processo. E depois, perceba a si mesmo. Está satisfeito? Está
desconfortável? Deixe o mecanismo sensorial assumir o
comando.
Agora é o momento de instalar o seguinte programa: “Se
alguma coisa é possível para alguém neste mundo, então é possível para mim também!”
O que você sente quando fala isto? Por alguns dias, talvez haja algum desconforto! Repita, insistentemente,
para você e para as pessoas ao seu redor, até que o
desconforto gere um compromisso. Estar compromissado com algo significa que o sucesso para sua
obtenção é incondicional, ou seja, você não depende de nada para alcançá-lo. Por isso é importante
você ter o foco no resultado, mas vários planos
para atingi-lo. Agir desta forma faz com que você
não tenha justificativa para o fracasso. Ao chegar
lá, no seu objetivo, você poderá dizer para o mundo a
seguinte frase: “Apesar de todas as adversidades, eu
cheguei onde eu quis”.
Um 2009 próspero para todos nós apesar de qualquer premissa econômica!!!
Renato Hideo Hirata, sócio-fundador da Hirata Consultores, é especialista em técnicas de Negociação Estratégica e
Liderança e também desenvolve o treinamento “Influência
para Líderes”. Renato ainda é Professor do MBA do IBMEC e
Fundação Don Cabral.
Site: www.hirataconsultores.com.br
Contato comercial: Marcelo Yoshikazu Miyaji
Tel.: (11) 3399-4818
e-mail: [email protected]
?
Seja você o próximo
empreendedor de
sucesso!
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Intercâmbio Brasil-Japão
O ano das correções
que identificar com mais consciência e convicção. Não defendo o engessamento. Num país democrático como o Brasil, qualquer político deve ter a opção de mudar, desde que os motivos sejam claros e comprovados, como o
descumprimento ou mudança do estatuto, por exemplo. E num prazo menor
que de sete meses antes das eleições. Os projetos existentes visam o “oito
ou o oitenta”. Em 2009, precisamos encontrar um equilíbrio.
“Os estados produtores perderão bilhões de reais
caso o projeto de reforma tributária passe como está”
P
ara mim, o ano novo sempre foi uma data especial. Mais do que a
alegria e a festa comemorada com familiares e amigos, o dia 1º de
janeiro me inspira uma sensação única e confortante: a esperança de
que o ano que se inicia será melhor, apesar de todos os desafios a serem
superados.
Em 2009, não poderia ser diferente. Embora a previsão seja de muita luta e
obstáculos para o País, acredito que os próximos 12 meses serão repletos de
realizações. Não porque sou otimista demais. Mas porque somos brasileiros,
cidadãos dotados de muita garra, força, coragem e, sobretudo, sonhos, que
nos impulsionam a correr mesmo quando tudo parece perdido.
O Brasil terá de trabalhar muito neste ano: para minimizar os efeitos da crise
econômica mundial, que já bateu a porta do País e fez estragos em diversos
setores, incluindo a indústria e a economia real. O País terá que buscar medidas para combater, de forma efetiva, a degradação do meio ambiente e a
violência. Deverá, ainda, buscar meios para induzir o crescimento econômico e conter o desemprego.
A Câmara dos Deputados também tem sua missão: a de aperfeiçoar e votar
projetos de extrema relevância, como as reformas política e tributária. A reforma política, já chamada de “mãe de todas as reformas” pelos presidentes
Lula e Fernando Henrique Cardoso, deverá aprovar, em caráter prioritário, a
“janela da infidelidade”, na qual eu e o meu partido, o Democratas, somos
contra.
“A aprovação do ‘IVA’ do jeito que está, poderá colocar o Brasil em risco num momento de crise global”
Trata-se de um projeto que permite ao parlamentar trocar de legenda nos sete
meses anteriores à eleição, sem perder o mandato. Este projeto enfraquece
os partidos. Primeiro porque sete meses é muito tempo para um parlamentar
trocar de legenda. Prova disso é que, em 2008, alguns parlamentares trocaram de partido duas ou três vezes em quatro meses. Debandaram conforme
convinham suas necessidades – ou interesses. Segundo ponto: o mandato
pertence ao partido no qual o político foi eleito. Além disso, em geral, o eleitor
escolhe seu candidato considerando a sigla a qual pertence. Ou seja, pular
de galho em galho também é um ato de desrespeito para com o eleitor.
Restringir a troca-troca de legendas fará com que o candidato se filie à sigla
Quanto à reforma tributária, que deveria ser, no mínimo, uma solução para
simplificar a burocracia, é um projeto tímido, que necessita de ajustes. O
IVA-F – Imposto sobre Valor Agregado Federal, que substituirá a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), a Contribuição para
o Programa de Integração Social (PIS) e o Salário Educação em um imposto
único, está sendo criado pelo governo para “facilitar a vida do contribuinte”.
No entanto, ele dificilmente aliviará o principal problema dos brasileiros e,
especialmente, dos empresários: a alta carga tributária.
Os valores dos impostos não serão reduzidos com o IVA. Pelo contrário. Continuarão os mesmos e, no Congresso, parlamentares já comentam possíveis
aumentos. Caso o IVA seja aprovado, caberá aos partidos de oposição lutar
pela redução gradativa de sua alíquota com o apoio da sociedade, uma vez
que o projeto não propõe um teto para a cobrança dos tributos.
Os estados produtores, como São Paulo, perderão bilhões de reais em arrecadação, caso o projeto de reforma tributária passe como está. Os impostos
do IVA, que hoje são retidos na origem, serão retidos no destino, beneficiando os estados menos favorecidos. O governo prevê a criação de um Fundo
de Compensação para cobrir o prejuízo dos estados produtores. Entretanto,
é um recurso que sairá dos cofres da União, que já têm déficit. Com o Fundo,
a situação do País só tende a piorar, afinal, ou a dívida pública aumenta, ou
mais impostos serão criados aos brasileiros para que o caixa seja abastecido. A aprovação desse projeto, da forma como está, poderá colocar o Brasil
em risco num momento de crise global.
Espero que em 2009, o Congresso Nacional tenha paciência para debater e
sabedoria para corrigir as falhas dos dois projetos, que podem causar danos
irreparáveis ao País. Tanto a reforma política quanto a tributária são fundamentais para a nação, mas devem ser feitas com cautela e precisão.
WALTER IHOSHI
Deputado Federal (DEM/SP)
lazer
Para não parar de rir
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Texto Redação / Imagens Divulgação
Espetáculo “Humor sem medidas” reúne três humoristas e diversas formas de humor
I
mitações, esquetes, personagens e stand’up comedy (apresentação de
humor executada por apenas um comediante, sem nenhum acessório), esses são
os ingredientes que compõe
o espetáculo “Humor sem
medida”, comandado pelos
humoristas Antonio Celso
Jr, Kerson Formis e Marcos
Aguena.
Durante o show os comediantes discutem como fazer
humor. Lança-se então um
grande desafio entre eles. E
o tempero desse espetáculo
são as risadas e aplausos da
platéia que deixam a disputa
entre os atores mais emocionante e engraçada. E o públi-
co é o maior beneficiado, já que assiste a um show de humor diversificado.
“Humor sem medidas” é o resultado de diversas pesquisas e adaptações de
piadas e vídeos. O espetáculo fica em cartaz até dia 26 de março no teatro
Ressureição, com sessão todas às quintas-feiras.
Sobre os humoristas
Os humoristas formam o Grupo PMG de Comédia, criado em maio de 2008.
Antonio Celso Junior, ator e comediante, participa do programa Show do Tom
e do espetáculo “Pay Per Riu”. Já Marcos Aguena, conhecido por Japa, é radialista, ator e humorista, realiza shows e apresentações de eventos. E para
completar o trio de sucesso, Kerson Formis, que é formado em Artes Cênicas,
participa como convidado especial, do espetáculo “Terça Insana”.
Serviço
Humor sem medida
Teatro Ressurreição (rua dos Jornalistas, 123)
Todas às quintas-feiras às 21h
Ingressos: R$ 30,00
Vendas pela internet: www.ingresso.com.br
Tel: (11) 5016-1787
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previsões 2009
Dicas e previsões do Horóscopo Chinês
Descubra qual é o seu signo e como será sua vida profissional e amorosa em 2009
Texto: Tamires Ales/Fotos: Divulgação e Arquivo Pessoal
D
iferentemente do horóscopo ocidental que se baseia no calendário solar, o zodíaco chinês trabalha com o solar e com o lunar, a passagem
do tempo é medida em ciclos de 60 anos, cada animal astrológico
surge cinco vezes durante cada ciclo. Os signos no horóscopo chinês são
determinados pelo ano do nascimento e não pelo mês.
Se no horóscopo ocidental esse é o ano do Sol, no chinês, a partir do dia 4 de
fevereiro de 2009, inicia o ano do Boi. Energeticamente este é um ano que se
caracteriza em uma expressão: “Um plantio fértil está sendo explorado com
a ajuda de boas ferramentas”. De acordo com o presidente da Sociedade de
Feng Shui, Mestre I Ming, 2009 será um ano de muitas mudanças e surpresas, com muito perigo e oportunidades.
Na economia mundial, Ming alerta que muitos países vão tentar manter suas
economias estáveis, mas não terão sucesso. Alguns países, como a China,
terão uma redução em sua economia, e a valorização imobiliária ficará no
fundo do poço.
No Brasil, o desemprego e a pobreza terão uma pequena piora, crimes graves vão acontecer com mais intensidade. Mas, as atividades ligadas à saúde
terão uma melhora significativa, ressalta o Mestre.
Astrologia chinesa
O horóscopo chinês é representando por 12 signos, cada ano é regido por
um signo diferente, e cada um é acompanhado por um dos cinco elementos:
fogo, terra, metal, água e madeira.
Para fazer a previsão de cada signo para o ano de 2009 a Mundo Ok conversou com o presidente da Sociedade de Feng Shui, Mestre I Ming. Descubra
qual é o seu signo e qual será sua sorte para o próximo ano.
* Signo de Rato (Pessoas nascidas
em 1924, 1936, 1948, 1960, 1972,
1984, 1996 e 2008):
Você é uma pessoa amiga, solidária e
que confia nas próprias capacidades.
Após um ano de reserva em 2008, o ano
de 2009 será de levante. Preste mais
atenção nas possíveis oportunidades.
Suas realizações profissionais e nos estudos terão surpresas agradáveis. Pessoas dos signos de Macaco, Dragão e
Boi são seus aliados energéticos.
* Signo de Boi (Pessoas nascidas em
1925, 1937, 1949, 1961, 1973, 1985,
1997 e 2009):
Depois de um ano com progresso,
2009 será movimentado, com muitas
mudanças. Dê ênfase aos seus pontos
fortes, que são a honestidade, o esforço
pessoal e o apego aos princípios. Evite
confronto com membros de sua família que te causarão grandes prejuízos.
Pessoas dos signos de Serpente, Galo
e Rato são seus aliados energéticos.
* Signo de Tigre (Pessoas nascidas
em 1926, 1938, 1950, 1962, 1974,
1986 e 1998):
Você é uma pessoa poderosa, apaixonada e audaciosa. Após um bom
ano, 2009 será de continuidade e de
realizações. Avance e cuide para que
a sua desconfiança com as outras
pessoas não o leve a recusar uma
boa idéia. Seus aliados energéticos
são pessoas dos signos de Cão, Cavalo e Porco.
* Signo de Coelho (Pessoas nascidas
em 1927, 1939, 1951, 1963, 1975,
1987 e 1999):
Você é uma pessoa centralizadora,
que não se arrisca facilmente, é afortunada para os negócios, sensata e
meticulosa. Após um ano com facilidades, infelizmente, em 2009 deve
reservar sua energia. Aproveite sua
sensibilidade inata para aliviar o sofrimento de quem você ama. A sua saúde vai ter boa melhora. Se aproxime
das pessoas dos signos de Carneiro,
Cão e Javali.
* Signo de Dragão (Pessoas nascidas em 1928, 1940, 1952, 1964,
1976, 1988 e 2000):
Você é uma pessoa forte, líder nato,
magnânima e individualista. Depois
de um bom ano, as coisas boas tendem a diminuir. Os acontecimentos
indesejáveis podem ser superados
se você atuar com esforço dobrado.
Terá mais sorte ao se aproximar das
pessoas dos signos de Rato, Macaco
e Galo.
* Signo de Serpente (Pessoas nascidas em 1929, 1941, 1953, 1965, 1977,
1989 e 2001):
Você tem grande inteligência, é supersticioso e fatalista. É tranqüilo,
romântico, desconfiado e exigente.
2009 será um ano de melhora. Você
terá muita sorte em competição,
provas ou eleição. Se aproxime das
pessoas dos signos de Galo, Boi e
Macaco.
previsões 2009
* Signo de Cavalo (Pessoas nascidas
em 1930, 1942, 1954, 1966, 1978,
1990 e 2002):
Você é jovial, popular e impetuosa.
Gosta de ter a sensação de liberdade, de conversar, de fazer e receber
elogios. Este ano os desafios a serem
superados são grandes. Esqueça as
mágoas e não se apegue ao passado.
Coloque os projetos em prática. Você
terá boa sorte, ao aliar-se às pessoas
dos signos de Cão, Tigre e Cabra.
* Signo de Carneiro (Pessoas nascidas em 1931, 1943, 1955, 1967,
1979, 1991 e 2003):
Você é a pessoa mais emotiva do
zodíaco chinês. É sincero, bondoso e
romântico. Terá dificuldades em 2009.
Você deve buscar a companhia de
pessoas cuja proteção recorre nos
momentos de perigo. Você terá melhor sorte com pessoas dos signos de
Porco, Coelho e Cavalo.
* Signo de Macaco (Pessoas nascidas em 1920, 1932, 1944, 1956,
1968, 1980, 1992 e 2004):
Você é uma pessoa hábil, criativa, cheia
de energia e sempre disposta a superar
mais um desafio. 2009 será um ano
maravilhoso para você. Muitos projetos engavetados podem ser colocados
em prática, aproveite as oportunidades.
Seus aliados energéticos são pessoas
dos signos de Rato, Dragão e Serpente.
* Signo de Galo (Pessoas nascidas
em 1921, 1933, 1945, 1957, 1969,
1981, 1993 e 2005):
Você é uma pessoa alegre, organizada,
decidida e autoconfiante. Mas também
é agressiva, apressada e nômade.
Depois de um ano de muitos esforços
para você, aproveite a boa energia do
ano de 2009, que muitas coisas boas
irão acontecer. Você terá boa sorte ao
se aproximar de pessoas dos signos de
Dragão, Serpente e Boi.
* Signo de Cão (Pessoas nascidas
em 1922, 1934, 1946, 1958, 1970,
1982, 1994 e 2006):
Você é uma pessoa constante, simples e despretensiosa. Com continuidade, 2009 será um ano de muitos
perigos, mas que você poderá superar
com suas energias. Leve os grandes
projetos para frente. Sua boa sorte
pode vir com pessoas dos signos de
Coelho, Tigre e Cavalo.
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* Signo de Javali (Pessoas nascidas
em 1923, 1935, 1947, 1959, 1971,
1983, 1995 e 2007):
De todos os nativos do zodíaco chinês, você é o mais bondoso e compreensivo. Após um ano ruim, 2009 será
um ano de melhora. Grandes projetos
que dependem dos outros deverão ser
analisados antes de serem colocados
em prática. Terá boa sorte com as
pessoas dos signos de Tigre, Coelho
e Cabra.
Bairro da Liberdade recebe festa em comemoração
ao Ano Novo Chinês
A quarta edição do festival reuniu diversas atrações típicas da
cultura chinesa
A JCI Brasil – China organizou, na Liberdade, tradicional bairro
oriental de São Paulo, a quarta edição das comemorações do
Ano Novo Chinês. No festival, ocorreram shows, apresentação de artes marciais e danças folclóricas, além de comidas
típicas chinesas.
Durante a festa que celebrou a chegada do ano do Boi, um palco foi montado na Praça da Liberdade para as apresentações
e nas ruas próximas, barracas temáticas foram instaladas.
Também fez parte da festa o show pirotécnico, que caracteriza
a chegada do Ano Novo na China.
Atividades paralelas à festa na Liberdade aconteceram nos
Parques Villa-Lobos e do Ibirapuera. Demonstrações de artes
marciais chinesas foram a principal atração. E no vão livre do
Museu de Arte de São Paulo – Assis Chateaubriand (MASP),
dragões anunciaram a entrada do novo ano.
multimídia
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Livro explica como se tornar um bom orador
Escritor Cláudio Ayabe traz dicas de como se expressar em público e tornar-se
um comunicador
Texto: Tamires Alês / Imagens: Divulgação
V
ocê “trava” quando tem que se apresentar para muitas pessoas? Esquece o
que tem que falar? Fica tão nervoso que não consegue sair do lugar? Se você
tem problemas para se expressar em público, o lançamento da editora Bushido pode te ajudar. O livro “Faça seu coração falar – E torne-se um orador extraordinário”, de Cláudio Ayabe, traz dicas sobre como vencer o nervosismo e a ansiedade,
e utilizar sua voz e seus pontos fortes para realizar uma boa apresentação.
O livro traz exemplos simples, como treinar na frente do espelho, para verificar como
estão os gestos, o olhar e a postura, e como trabalhar a modulação da voz. Além de
exemplos extraídos das falas de Jesus Cristo, Mahatma Gandhi, Martin Luther King,
Silvio Santos, Luiz Ignácio Lula da Silva e Barack Obama.
Ayabe explica, por meio de uma linguagem clara e acessível, a importância da
oratória e como ela foi utilizada em vários momentos da nossa história, seja para
disseminar crenças, motivar exércitos, construir e destruir impérios ou direcionar
multidões.
A obra também apresenta dezenas de técnicas necessárias para uma boa comunicação, como ter foco quando se fala, conhecer bem o assunto, memorização e o
que fazer quando acontece o famoso “branco”. “Em cada capítulo trago os principais
problemas que as pessoas têm na hora de falar em público e as técnicas adequadas
para amenizar as dificuldades”, explica o autor.
As ilustrações do desenhista Alexandre Nagado completam o trabalho indicado
para todas as pessoas que precisam ser ouvidas e compreendidas por qualquer
tipo de público. Desde o pai que tem dificuldades em falar com o filho, passando
pelo estudante que necessita apresentar uma monografia, até o gerente que precisa
conquistar a sua equipe.
Sobre o autor
Graduado em Ciências Sociais e Jurídicas e pós-graduado em Direito, Cláudio Ayabe
desenvolve estudos na área de neurolinguística, liderança e relações humanas.
Já trabalhou em empresas como Bradesco, Seven Boys e Hocthief do Brasil, nas quais
adquiriu grande parte do seu conhecimento. Hoje atua como consultor corporativo e
criou o Instituto Gambaru onde ministra cursos e treinamentos na área de liderança,
motivação, expressão verbal e desenvolvimento profissional.
Ayabe está em seu segundo trabalho. O primeiro livro, “Gambaru – O poder do esforço
e da perseverança”, já está na 11º edição e aborda a postura dos Samurais aplicada
aos dias de hoje.
“Faça seu coração falar” está a venda nas principais livrarias do País e no Instituto
Gambaru, por R$ 29,90. Em Campinas o lançamento acontece dia 28 de janeiro, às 19
horas, na Saraiva MegaStore do Shopping Iguatemi Campinas.
vitrine
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encontro
O sonho virou pesadelo
Demissões em massa levam brasileiros a situações
dramáticas no Japão
Texto: Redação / Imagens: Divulgação
O
sonho de ir ao Japão, trabalhar e fazer o
tão sonhado pé de meia está virando um
tormento para boa parte dos brasileiros
que trabalham por lá. Com a crise econômica
derrubando todos os planos de investimentos, as
indústrias mundiais – em especial na Ásia – não
tiveram escolha: corte de custos e desaceleração
na produção. Para os funcionários, tudo muito claro. Demissões em massa e a interrupção abrupta
de um planejamento de vida.
A situação tem sido mais dramática para os
funcionários das indústrias automobilística e de
eletroeletrônicos, setores afetados em cheio pela
crise econômica. Sem emprego e expectativas,
muitos acabam perdendo também a moradia. “A
saída encontrada pela minha família foi arrumar
qualquer teto nas ruas para abrigar meus filhos.
Chegar a este ponto é humilhante”, desabafa
Renato Moriguchi. Além dele, sua mulher e seus
dois filhos vivem perambulando pelas ruas de
Gunma em busca de comida. “Já pensei em me
matar, mas olho para meus filhos e desisto.”
Sensibilizado com a mão-de-obra estrangeira no
arquipélago, o governo nipônico resolveu tomar
medidas para amenizar a crise dentro desse segmento da economia. A partir de fevereiro, um
comitê deverá estudar medidas de amparo aos
brasileiros, em especial nas áreas de trabalho,
educação e bem-estar. Quem encabeça o grupo é
a ministra Yuko Obuchi, da População e Igualdade
entre os Sexos.
Atualmente, os trabalhadores estrangeiros são
2% da população do Japão. Só brasileiros, são
320 mil contratados regularmente no país. Com
a queda nas vendas da indústria de carros e eletroeletrônicos, os estrangeiros são os primeiros a
serem demitidos. Em muitos casos são substituídos por estagiários do norte da China, Indonésia e
Vietnã, que recebem US$ 3 por hora de trabalho.
Os brasileiros e outros estrangeiros legalizados
custam US$ 12 por hora para a indústria.
Para Moriguchi, é uma concorrência desleal e que
afeta diretamente a pretensão de um dia voltar
para o Brasil com dinheiro. “Como voltarei para
o Brasil se nem dinheiro para comida tenho aqui?
Por outro lado, sei que muitos trabalhadores dos
países asiáticos estão entrando no mercado de
trabalho japonês, portanto, não sei se conseguirei
algo tão rápido. Não sei o que faço”, finaliza.
Falta de emprego causa preocupação
pets
49
Verão favorece proliferação de pulgas e carrapatos
Parasitas se multiplicam com facilidade no verão e podem transmitir doenças graves
Texto: Redação / Imagens: Divulgação
S
e o seu animal de estimação está com a pele avermelhada, coceira, febre e perda de apetite, fique atento, pois ele pode estar
com pulgas e carrapatos. Esses parasitas se proliferam com mais
facilidade em épocas de calor e umidade, e se a quantidade for muito
grande, podem contaminar ambientes, outros animais e até mesmo seres humanos.
As pulgas transmitem a micoplasmose, doença que afeta os glóbulos
vermelhos, causando a anemia. E as diferentes espécies de carrapatos
podem transmitir a febre maculosa, doença febril aguda, a doença de
lyme, infecção que acomete diversos órgãos, e a babesione, infecção
que afeta os glóbulos vermelhos. Entre elas a febre maculosa e a doença de lyme podem ser transmitidas aos seres humanos.
Dores no corpo, de cabeça, febre alta são alguns dos sintomas da febre
maculosa, que causa lesões pelo corpo e hemorragias cutâneas e se
não for tratada corretamente pode ser fatal. Já a doença de lyme afeta
o sistema músculo-esquelético, neurológico e cardíaco, e tem sintomas
parecidos com a gripe, além de manchas na pele.
Uma das maneiras de prevenir a proliferação das pulgas e carrapatos
é evitar ambientes como áreas rurais, jardins e gramados,
realizar a tosa regular e
ficar atento ao comportamento do animal.
Alguns produtos também podem ajudar na
prevenção, os mais
eficazes são as coleiras, sprays e pournos, pipetas colocadas
na nuca do animal. Mas, o
mais prudente é consultar
um especialista que vai indicar o melhor preventivo de
acordo com o estado de saúde do animal, peso e idade.
agricultura
50
Café em alta na mesa dos brasileiros
Pesquisa constata aumento do consumo na classe C
Texto: Redação / Imagens: Divulgação
U
m dos produtos mais valorizados na mesa do brasileiro, o café ganhou ainda mais popularidade.
O consumo do grão pela classe C, que representa 42,6% da população brasileira, dobrou nos últimos cinco anos, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria de Café do Estado de
São Paulo (Sindicafé-SP), em convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
e apoio financeiro do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Desde 2004, o Mapa e a Associação
Brasileira da Indústria de Café (Abic) estudam as tendências de consumo de café para apontar oportunidades de mercado e estimular o consumo da bebida.
A cada pesquisa, percebe-se que o costume de tomar café fora de casa vem aumentando gradativamente. Desta vez, o incremento foi de 42% em relação a 2007. O estudo identificou também um
mercado aberto a lançamentos e inovações em termos de tipos de produtos e de embalagens, formas
de preparo e de consumo.
O café expresso, cappuccino e especiais também vêm ganhando espaço cada vez maior no mercado consumidor. O café expresso apresentou aumento de consumo pela classe A, e o cappuccino
e o instantâneo, pela classe C.
O estudo mostra que o setor precisa de constante renovação, com investimentos no estimulo aos
hábitos dos segmentos ainda não atendidos, com a introdução de embalagens diferenciadas, produtos prontos ou semiprontos. Outra oportunidade do mercado é incentivar a retomada do hábito de
tomar café com leite, inclusive na refeição matinal das crianças, reafirmando o café como uma bebida
saudável (Programa Café e Saúde), que desperta, anima, melhora o humor e a concentração.
vitrine
51
52
dekasegui
PREVIDÊNCIA social
SHAKAI HOKEN – A obrigatoriedade para os dekasseguis no
Japão e seus benefícios
Texto por S.J.Nakaoka
A
spectos importantes sobre a necessidade dos trabalhadores nikkeis
no Japão com relação ao Shakai Hoken:
Muitos brasileiros têm e continuarão tendo dúvidas sobre a obrigatoriedade de se inscrever e contribuir para o Shakai Hoken.
O plano composto de seguro-saúde e aposentadoria, embora seja relativamente alto, metade do valor calculado é pago pelo empregador (empresa ou
empreiteira).
Entretanto, vale salientar que doença, acidente ou falecimento, porém, não
dão aviso-prévio, deixando a vítima e seus familiares em total desamparo
quando o fato ocorre.
Além dos benefícios que o contribuinte dispõe durante o período que estiver
no Japão, parte significativa dos valores contribuídos, poderão ser resgatados quando retornar ao Brasil, o que não deixa de ser uma boa poupança e
que ajudará muito neste tempos difíceis por conta da crise global.
Os custos de medicação e /ou internação sem a cobertura de um segurosaúde são normalmente caros, o que muitos não avaliam na hora de decidir
sobre a contribuição ou não a algum seguro.
Existe grande interesse por parte das autoridades da área de previdência do
Brasil e Japão em um acordo bilateral para que os valores contribuídos façam parte na contagem para cálculo de aposentadoria por ocasião do reque-
rimento pelo contribuinte brasileiro ou japonês. E este estudo já está sendo
efetuado pelas partes com avaliações concretas. Prevê-se que nos próximos
dois anos o acordo seja divulgado em seus detalhes.
Benefícios:
a) Ausência por acidente fora do trabalho:
•Por mais de 4 dias: remuneração de 60% do salário correspondente aos
dias parados. Até 4 dias, o auxílio não é liberado;
b) Reembolso por tratamento em doença / ferimento:
•O segurado-contribuinte e seus dependentes receberão dois terços
(66,67%) das despesas médico-hospitalares.
Havendo gastos altos por conta de internação e cirurgias, o segurado poderá
ainda receber parte da parte paga (33,33%).
Considerando dependentes menores (crianças até 3 anos), a mesma pagará
somente até 20% dos custos médico-hospitalares, e em muitos casos são
cobrados valore simbólicos.
c) Auxílio por óbito:
•Havendo falecimento do titular, a família receberá auxílio-funeral equivalente a um salário. E em se tratando de óbito de dependente o limite é de
100.000 ienes.
casos da vida
53
Luso-Nipo-Brasilidade: Uma relação de mais de 500
anos – PARTE 2
A
História quis que, em
1908, quase 500 anos
depois, coubesse aos
japoneses descobrirem o Brasil, como o novo país do futuro
e da esperança, e aqui reencontrarem os portugueses em
busca do mesmo porvir. Ainda
que ambos aqui estivessem na
condição de imigrantes, a integração ao modus vivendis do Brasil, seria bem mais difícil aos japoneses,
vivendo quase segregados por mais de 50 anos, com costumes e idioma
quase impenetráveis pelos ocidentais. Silenciosamente, eles formaram um
dos grupos de imigrantes que mais contribuiram com este país.
Além do benefício da língua, os portugueses não encontraram dificuldades
em adaptar-se ao novo país, já que, de certa forma, aqui eram seguidos os
padrões culturais deixados, em grande medida, por seus antepassados colonizadores. O perfil de todos os imigrantes - embora de multiplicidade cultural,
social, racial e religiosa – tem algo em comum: quase todos humildes, de
regiões pobres em seus países de origem, e em busca de oportunidades de
um futuro melhor para si e, principalmente, para seus filhos. Não importa
de que país eles tenham vindo, todos
encontraram no Brasil um país acolhedor e receptivo à integração dos que
aqui chegaram, de forma transitória ou
definitiva.
Mas demorou muito para que os japoneses aceitassem ou procurassem
essa integração, quer fosse pela sua
índole recatada e ainda submissa à
cultura de fidelidade política ao Imperador e ao seu país, quer fosse pelas
dificuldades que lhes eram impostas
pelo Estado Novo, durante o período
de Getúlio Vargas, face ao papel do
Japão na Segunda Guerra Mundial. Foi só a partir dos anos 1960 – quase
duas gerações depois - que a comunidade japonesa começou timidamente
a integrar-se ao mundo “gaijin”, permitindo que seus filhos, nisseis, e sanseis, fossem assumindo, gradativamente, relacionamentos e atividades com
todas as raças e nacionalidades que cabem neste país.
Continua na Edição 15 da Revista Mundo OK
54
mundo oriental
Taiwan: O pacificador da Ásia-Pacífico
Presidente da República da China (Taiwan)
D
esde maio deste ano, as relações entre Taiwan e a China continental têm apresentado uma notável distensão condizente com nossas
iniciativas de melhorar a interação através do Estreito de Taiwan. Tal
desenvolvimento tem concedido a Taiwan ampla afirmação internacional
por sua recém-descoberta determinação de desempenhar o papel de pacificador. Também, tendo vivenciado, por duas vezes, transferências pacíficas
de poder entre partidos governantes, o sistema de governo democrático de
Taiwan tem demonstrado a sua crescente maturidade. Esperamos que isso
possa servir não apenas de inspiração para outras nações na região como
também de farol da liberdade para sociedades chinesas em todos os lugares.
Após assumir o poder, imediatamente nos movemos para reativar as consultas institucionalizadas através do Estreito entre a semi-oficial Fundação
de intercâmbio do Estreito (SEF) e sua congênere na China continental, a
Associação para Relações através do Estreito de Taiwan (ARATS), as quais
estiveram interrompidas por mais de dez anos.
Políticas de reconciliação através do Estreito
Complexos fatores históricos têm suscitado vários desacordos desafiantes
entre Taiwan e a China continental. Apesar dos altos e baixos nas relações
através do Estreito nas últimas seis décadas, a expansão das interações do
setor privado tem fortalecido o desejo comum de desenvolvimento pacífico
desejado pelas pessoas nos dois lados do Estreito. Este governo tem, portanto, trabalhado incessantemente para agarrar esta oportunidade histórica
e abrir uma janela de diálogo que possa impulsionar o desenvolvimento propício a conciliação e a paz.
Na premissa do espírito de colocar Taiwan em primeiro lugar para o benefício
de seu povo, nosso governo tem dado passos criteriosos para desenvolver
as relações econômicas de Taiwan com a China continental enquanto reduz
o confronto e minimiza as tensões nas questões internacionais de modo a
assegurar um espaço internacional razoável para Taiwan. Acreditamos que
os dois lados do Estreito de Taiwan certamente têm a habilidade de dar as
mãos e aplicar a nossa sabedoria coletiva no desafio de criar um novo relacionamento com base na paz, prosperidade, dignidade, reciprocidade e
cooperação.
Substituindo o confronto pelas consultas
Agora, duas décadas depois que o mecanismo de diálogo SEF-ARATS foi posto em ação, Taiwan precisa responder às oportunidades de desafios que apareceram com a ascensão da China continental e a globalização, continuando a
impulsionar a sua democracia, construindo um firme alicerce para o desenvolvimento econômico sustentável, promovendo a igualdade social e integrando
totalmente Taiwan às estruturas globais para uma interação progressiva.
A segunda rodada das “Conversações Chiang-Chen”, realizada em novembro, sinaliza a primeira vez que um representante de alto nível da China continental visitou Taiwan desde que os dois lados se separaram há sessenta
anos. Durante as conversações, as delegações da SEF e da ARATS se concentraram em temas econômicos e outros assuntos vitais para o bem-estar
das pessoas em ambos os lados do Estreito. Também foram assinados acordos sobre transporte marítimo, transporte aéreo, serviços postais e segurança alimentar. Com a implementação de tais acordos — após a expansão
Texto: Ma Ying-jeou
dos dois acordos alcançados em Beijing em junho
— espera-se que as movimentações de cidadãos de
Taiwan através do Estreito
sejam facilitadas enormemente e que os custos de
transportes sejam reduzidos significativamente.
O revezamento entre Taiwan
e China continental como
local para a realização das
conversações SEF-ARATS
demonstra a disposição
dos dois lados de conduzir
as negociações em pé de igualdade e abster-se de negar a existência e a
legitimidade um do outro, anunciando uma nova era nas relações através do
estreito, onde o confronto é substituído pelo diálogo.
A segurança e o espaço internacional de Taiwan
Para abraçar plenamente esta oportunidade histórica e cultivar a paz através
do Estreito no espírito da busca da humanidade por harmonia social, a melhoria das relações através do Estreito deve, em parte, ser manifestada no
cessar, por parte da China continental, da intimidação militar e no respeito ao
espaço internacional de Taiwan.
Para que possamos lançar um sólido alicerce para a paz duradoura através
do Estreito, trabalharemos para estabelecer medidas de confiança militar e
criar condições favoráveis para a negociação de um acordo de paz.
A respeito do nosso espaço internacional, continuaremos a manter os nossos princípios de “diplomacia flexível” e observar uma “trégua diplomática”
sobre a rivalidade antagônica que suprime oportunidades de participação
construtiva na comunidade global. Assim esperamos encorajar a cooperação através do Estreito em organismos e contextos internacionais com foco
na contribuição para o bem-estar global.
Portanto, exortamos a China continental a exercitar a sabedoria de suspender as táticas diplomáticas de espremer o espaço internacional de Taiwan,
onde não há vencedor e recobrar o ânimo com a aspiração de nosso povo
para desempenhar o seu papel de direito na comunidade internacional. É a
nossa firme crença que a escolha de tal caminho iluminado oferece a melhor
esperança para os dois lados no Estreito de Taiwan possam dar as mãos na
promoção do bem estar da humanidade e nas futuras perspectivas para uma
paz regional duradoura.
O firme compromisso de Taiwan com a paz
A promoção da paz e relações mais calorosas através do estreito de Taiwan
está no interesse comum dos povos dos dois lados do Estreito e, realmente, é uma aspiração comum das pessoas em todo o mundo. Enquanto os
desafios à frente não devem ser subestimados, não obstante acreditamos
firmemente que esta busca merece os nossos mais sinceros esforços. Pois
somente dando a ela tudo de nós, poderemos realizar o nosso compromisso
solene de trabalhar para a paz e a estabilidade regional.
mundo oriental
55
Casamento à moda coreana
Trajes típicos, reverência aos pais e paulada nos pés fazem parte do matrimônio
P
lanejar a cerimônia, lista de convidados, decoração, vestido, local. São
inúmeras as preocupações dos noivos. E se forem coreanos, os preparativos vão além dos casamentos convencionais. O matrimônio traz
ainda a beleza das tradições do país asiático, que embora em solo brasileiro,
são conservadas e seguidas.
É o que acontece após o ato religioso e a troca de alianças. É o momento
em que ocorre o “phebek”, no qual o casal cumprimenta a família do noivo e
apenas os pais da noiva. Isso porque, o ritual marca a entrada da mulher na
família de seu marido.
Antigamente, isso acontecia na casa dos pais dele, quando ambos se conheciam. Hoje em dia, mantem-se a forma respeitosa de concretizar a união
na própria festa como forma de manter os traços com as origens, de acordo
com Suzana Kim, especialista em casamentos.
E preservar a cultura requer todos os detalhes. Os recémcasados se trocam
e usam o “hanbok”, traje típico da Coreia do Sul, feitos de seda pura com
mangas largas e compridas, tonalidades vibrantes e marcantes, além dos
bordados. Geralmente, usa-se uma mistura de cores, principalmente o vermelho, que simboliza a sorte, segundo os chineses.
Em meio a jujuba seca, faisão, carne seca, nozes e castanhas, entre outros,
Texto: Cibele Hasegawa/ Fotos: Divulgação
servidos sobre uma seda azul e vermelha que, segundo a tradição, passam a
limpo deslizes que a noiva possa ter cometido no passado, eles cumprimentam inclinando-se levemente, fazendo uma reverência, o chamado “jor”, em
frente aos pais do noivo, e em seguida, os demais familiares.
“Demonstra o respeito aos mais velhos”, explica Suzana, que há 17 anos
trabalha com matrimônios. Característica tipicamente da cultura oriental que
não poderia faltar em um momento de uma nova fase para o mais novo.
“Para os jovens é importante que tenham contato com esses costumes e entendam a importância. O dia ficará marcado para a vida toda”, acrescenta.
Mas não é só de formalidades que se faz um casamento coreano. Outro ato
que marca a ocasião, dita que os amigos da noiva devem bater nos pés do
noivo por tê-la tirado de seu meio. Na Coreia, a prática surgiu como uma
punição por muitos casais serem de cidades ou bairros distintos.
No Brasil, é a hora de se divertir, enquanto o marido está deitado com os pés
para cima, recebendo pauladas, inclusive de seus próprios amigos. Nesse momento, a noiva canta e pede piedade por ele. O fim chega, quando a sogra paga
aos “agressores”, do mesmo jeito que muitos vendem pedaços da gravata para
arrecadar uma verba para a lua-de-mel. Seja aqui ou do outro lado do mundo, o
que importa no final é o velho dito, “que sejam felizes para sempre!”
56
click
57
Boas-vindas
O
Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social) promoveu uma cerimônia de boas-vindas ao novo cônsul-geral do Japão em são Paulo, Kazuaki Obe. Promovido pelas
principais entidades da comunidade nipo-brasileira, o encontro reuniu
dezenas de pessoas no Salão Nobre da entidade.
Sra. Obe recebe flores de Emília Tanaka
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Akeo Yogui, Kokei Uehara
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Comunidade nipo-brasileira
também esteve presente
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Representa nção ao novo ano
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O
Ano Novo Chinês
bairro da Liberdade transformou-se em uma grande área de celebração da comunidade chinesa no fim de janeiro. Por lá, aconteceu
a quarta edição da Festa do Ano Novo Chinês. Repleto de atrações
culturais e gastronômicas, o evento reuniu milhares de pessoas interessadas em conhecer um pouco mais das tradições orientais.
Autoridade
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restigiaram
a abertura
do evento
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CAMINHO DO IMPERADOR
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onsiderado um dos projetos arquitetônicos mais ousados na cidade de São Paulo, o “Caminho do Imperador” teve sua primeira
etapa entregue no bairro da Liberdade. Na ocasião, autoridades e
personalidades estiveram presentes para conferir a revitalização da Praça, um dos pontos mais tradicionais da região.
COLÉGIO EXATUS
Prefeito Gil
berto
placa alus Kassab confere
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O
Colégio Exatus realizou uma grande festa para seus alunos e parceiros em novembro. Na ocasião, o público conferiu atrações da
cultura japonesa, por conta do ano do Centenário da Imigração
Japonesa no Brasil.
técnica
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Professore dicação no evento
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rações
que animaram o pú
blico
IMIRIM
O
fim de 2008 e o começo de 2009 foram saudados de forma descontraída na Associação Cultural e Esportiva Nipobrasileira do
Imirim. Por lá, associados, amigos e parceiros participaram de um
encontro para planejar novas ações e brindar o sucesso das atividades
de 2008.
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r. Eurípe horas
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JBN TV
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Kokei Uehara, Maurício de Sousa e
Jo Takahashi durante solenidade
ano do Centenário da Imigração terminou de forma animada em
São Paulo. A JBN TV lançou no fim de dezembro o DVD oficial
com imagens da festa oficial no Sambódromo, além das atrações
da Semana Cultural. Aos interessados, o box com quatro DVD´s está a
venda no Bunkyo (rua São Joaquim, 381, Liberdade). Mais informações
pelo tel: 11-3209-3875.
Lideranças re
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presentes n sentativas estiveram
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to da JBN
CLÁUDIO AYABE
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Edeval Gade, Ale
xandre
Ayabe e dr. Nelso Fatobene, Claudio
n durante evento
Gatebol
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m comemoração ao aniversário da cidade de São Paulo, a União
dos Clubes de Gateball do Brasil promoveu o “20° Torneio Cidade de
São Paulo”. No total, dezenas de atletas participaram da competição, reunindo equipes de todo o País.
escritor Claudio Ayabe promoveu, no dia 15 de janeiro, uma noite
de autógrafos de seu novo livro, “Faça Seu coração Falar”. Realizado na Saraiva MegaStore do Shopping Ibirapuera, o evento
contou com a presença de personalidades e admiradores do nikkei, entre
eles o empresário Edeval Gade e o engenheiro e executivo Alexandre
Fatobene.
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mangá
60
Mônica Mangá: Não foram só eles que cresceram...
Texto: David Denis Lobão
N
ão é só a turminha da Mônica que ganhou versões adolescentes e
adultas, outros personagens de sucesso que iniciaram sua carreira
como crianças ganharam novas fases em suas vidas, relembramos
algumas delas, seja em animês ou que se inspiraram nos traços japoneses.
O tempo passou, e não foram só os expectadores que cresceram.
Os Anjinhos
”Rugrats - Os Anjinhos” conquistou os brasileiros quando estreou aqui pela TV Cultura nos
anos 90. Logo foi parar no SBT e na Globo conquistando ainda mais audiência. Produzida pela
Klasky Csupo para a Nickelodeon, a série durou
173 episódios e três filmes para cinema. A história conta a vida de algumas crianças e bebês
e de como elas lidam com os problemas entre elas e com os adultos.
Com o sucesso da versão normal dos personagens surgiu “All Grown Up!”
(“Os Rugrats Crescidos”), que nada mais é do que um mundo alternativo
da animação original, onde a história se passa dez anos após a infância
da turma. Agora as crianças tornaram-se
jovens e começam a perceber as implicações de crescer, mas por outro lado, das
coisas boas que a vida de um adolescente
pode trazer. A nova série teve seus traços
e histórias fortemente inspirados pelo estilo da animação japonesa, que a cada dia
ganhava mais espaço na televisão americana com animês variados.
Dragon Ball
Criado por Akira Toriyama e publicado na
revista japonesa Shonen Jump a partir de
1986, “Dragon Ball” contava a história do
menino Son Goku, que possuía uma cauda
de macaco e vivia isolado nas montanhas.
Um dia ele conhece a jovem Bulma que parte com ele em busca das Esferas do Dragão.
Durante esta jornada conhecem
novos amigos como Yancha, um
ladrão do deserto; Chi-chi, filha
de um rei e Kuririn, outro garoto
que se tornaria companheiro de
treinamento de Goku. A saga
evoluiu e em “Dragon Ball Z”
acompanhamos Goku adulto
e com um filho, Gohan. Ele se
casou com Chi-chi e vive como
uma família “normal” na Terra. Descobrimos que ele tem medo de tomar
injeção e até acompanhamos um difícil dia dele na auto-escola tentando
tirar a carteira de motorista. Kuririn também cresceu e não é mais um menino, também se casando e tendo uma filha. Alguns inimigos do passado
como a organização criminosa Red Rebbon também voltam a dar as caras
na trama.
Naruto
O mangá criada por Masashi Kishimoto para
a Shonen Jump em 1999 é o maior sucesso
atual do universo dos animês e mangás. Na
história conhecemos Uzumaki Naruto, um
menino órfão de doze anos que, ao nascer,
tem o Kyuubi no Yoko (Raposa Demônio de
Nove Caudas) aprisionado em seu corpo. Seu sonho é tornar-se o maior ninja
da Vila onde mora e para isto ingressa na Academia Ninja, onde acaba conhecendo outras crianças e adolescentes como Sasuke e Sakura. O sucesso
do desenho original foi tanto que deu
origem a “Naruto: Shippuuden”, série que mostra os personagens mais
velhos. A história continua contando
os dramas pessoais dos protagonistas ao mesmo tempo que o ritmo da
aventura aumenta, agora quem causa muitos problemas para Naruto é a
organização Akatsuki, já que Uchiha
Sasuke se juntou a ela.
cosplay
61
A cosplayer que virou colorista de Transformers
Por Laura de Paula
P
riscilla Tramontano é uma paulista de vinte
anos que trilha os primeiros passos de uma
carreira internacional de renome como colorista oficial da IDW, empresa detentora de séries
como “Jornada nas Estrelas”, “Exterminador do
Futuro” e, é claro, “Transformers”. Amante de quadrinhos e fã de animê, a cosplayer bateu um papo
exclusivo com a Revista Mundo OK. Confira!
MOK: Como você foi parar na área de desenho?
PM: Eu mantinha uma página no deviantART onde postava alguns desenhos, mas, para ser sincera, nunca tinha tido pretensão de trabalhar no
ramo. Desenho era apenas pura diversão. Porém, após ver
o filme “Transformers” no cinema resolvi me arriscar desenhando mechas e postei alguns destes desenhos no deviantART. O Marcelo já
procurava alguém para estagiar com ele e o
fato de eu gostar de desenhar robôs ajudou,
já que é um tema meio “impopular” entre
outros artistas (risos).
MOK: Qual foi a sua reação ao ser anunciada como colorista oficial da IDW?
PM: De inicio me senti desacreditada. Mas, depois que
o choque passou, foi só alegria. Desde que eu comecei a trabalhar, colorir
quadrinhos foi se tornando meu principal objetivo e foi muito bom receber a
oportunidade de trabalhar com uma editora do porte da IDW. Então posso
dizer que a minha reação dói de extrema felicidade, pois não existe sensação
melhor do que um sonho realizado.
MOK: Muitos dos leitores da Mundo OK sonham em trabalhar com
desenho. Que dica você dá para quem está começando agora?
PM: As melhores dicas que eu posso dar são aquelas que funcionaram comigo. Divulgue seus trabalhos, sempre. E se dedique bastante. Ilustração,
colorização ou qualquer vertente que pretenda seguir exigem dedicação e
paciência, pois precisam sempre ser lapidadas e melhoradas. Isso me lembra também: Escute críticas. E quando falo de criticas, não quero dizer o
usual elogio de mãe, e sim críticas
construtivas, que você pode encontrar entrando em contato com
outros profissionais. Ninguém gosta
de ser criticado, mas faz parte de
qualquer jornada profissional ouvir
prós e contras sobre o que se faz.
Somente quando você perceber o lado
fraco de suas habilidades você vai poder se aprimorar.
62
animê
Desenho bíblico ao estilo japonês
P
ara os fãs de animês o desenho “Super Book”
se tornou um clássico ao unir crianças do mundo atual com passagens bíblicas. O desenho
animado nacional “Midinho, o Pequeno Missionário”
é um ponto importante pra análise neste sentido,
pois segue a mesma temática.
Animação ótima, muito bem produzida. O estilo lembra animês como “Super Book” sim, mas a técnica
utilizada é mais similar à “Chaves” e “Turma da Mônica” animados. Além disto, é um sucesso para os
padrões nacionais. O primeiro DVD – vendido nas Igrejas
“Internacional Da Graça de Deus” e em sites – é um sucesso, vendendo mais
de 100 mil cópias e conquistando várias crianças e adultos evangélicos.
O personagem é inspirado em R.R. Soares e inclusive é o apelido de infância (Midinho) do pastor, e sem dúvida o resultado é bem melhor do que a
versão ‘pocket’ animada da Xuxa, por exemplo. Mas sua maior vantagem é
que além de empregar artistas brasileiros no processo de animação, é um
campo interessante para os dubladores, já que eles podem trabalhar em um
desenho originalmente brasileiro.
Para completar as boas notícias, o desenho será exportado em breve e já
está ganhando versões dubladas em espanhol e inglês em um estúdio de
dublagem de Miami.
Em uma análise mais profunda o DVD pode não ser nenhuma obra prima,
mas ainda é apenas o primeiro. No total serão 12 discos (cada um com
Texto David Denis Lobão e Tom Marques
quatro episódios) totalizando a primeira temporada, o Velho Testamento. A
segunda temporada, com o novo testamento, já está confirmada.
Para o tempo de produção (em média um mês), o resultado final é ótimo e
deve agradar ao público-alvo. As histórias são leves e bem acabadas com
um roteiro que procura equilibrar bem a história bíblica com a trama paralela
na época atual. Sem dúvida uma excelente idéia de R.R. Soares e sua equipe
e que vai acertar em cheio os saudosistas de “Super Book”, que tanto sucesso fez na televisão brasileira.
eventos
63
Peça de teatro é novidade em evento de animê
F
Texto: Carolina Michelli – Fotos: Remy (Cosplayers.net)
antástica, é assim que
eu particularmente posso
definir a peça “Ontem Foi
Nunca”, encenada nos eventos
Ressaca Friends e Anime Dreams. Ela trás a tona sentimentos
e pensamentos muito profundos.
No espetáculo cada ator representa uma das personalidades
da personagem principal, e você
acompanha o desenrolar e o
desenvolvimento de cada um, é
como se você olhasse para uma
história que estivesse dividida
em vários pedaços, e fosse dada
para pessoas diferentes absorverem e a contarem para o público.
Mas o principal foi à realização
da idéia em um evento de animê,
onde a temática é totalmente diferente. Porém o público teve uma
ótima reação e aplaudiu muito a peça, no
final sobraram elogios e pessoas interessadas em
saber mais sobre a história, o
grupo de teatro, e perguntando
quando haveria outras.
“Espero sinceramente ver mais
peças como essa sendo apresentadas em eventos, pois a
idéia de aproveitar o espaço e
a oportunidade de público para
disseminar o teatro foi para
mim uma das melhores idéias
que surgiram nos últimos tempos”, afirma Sebastião Remy
do portal Cosplayers.net.
Ao mesmo tempo, é um público
que ainda tem que ser trabalhado, pois muitas pessoas entraram e saíram no meio da peça,
por não estarem acostumadas
o suficiente com este nível de
cultura. Mas que sirva de incentivo para mais grupos se
interessarem em mostrar seu trabalho e
sua arte neste meio!
tokusatsu
64
Os heróis que marcaram os anos 80 e 90 – Parte 2
Texto: David Denis Lobão / Fotos: Divulgação
W
inspector
O Esquadrão especial de resgate
“Winspector”, nasceu em
1990 pelas mãos da Toei
Company, chegando ao Brasil ainda nos anos 90 pela
finada TV Manchete. Nos
seus 49 episódios acompanhamos ás aventuras do herói Fire e mais dois robôs para combater criminosos high tech no Japão, sob as ordens do chefe Masaaki. Foi lançada quase
completa em vídeo e fez tanto sucesso na venda de brinquedos que impulsionou o lançamento de sua continuação “Solbrain” nas TVs brasileiras.
Passou por aqui junto com outro seriado japonês da época, a jovem heroína
“Patrine”, que também agradou muito aos brasileiros.
S
pielvan
Apesar de não ter nenhuma relação com a série “Jaspion”, no
Brasil, “Spielvan” foi exibido com o nome
de “Jaspion 2” justamente pelo sucesso
de seu antecessor. No entanto, as tramas
são bem diferentes, nesta o exército Watter é o responsável pela busca de água
limpa em vários planetas do espaço
sideral. Em uma invasão ao planeta
Clean, os amigos Spielvan e Diana são
colocados em uma cápsula de mantimentos e enviados à Terra. Aqui, eles
enfrentam os mais temíveis inimigos
e passam pelos mais diversos problemas que incluem a Rainha Pandora e
a terrível Herbaira, que na verdade é
irmã do herói.
B
lack Kamen Rider
Quando surgiu na “Sessão Super Heróis” da TV
Manchete, poucos davam valor ao herói gafanhoto, talvez por desconhecer a importância e tradição de
sua “marca” no Japão. Com 51 episódios, produzidos em
1987 pela Toei, Black é na verdade o jovem Issamu Minami que aos 18 anos, vira alvo da organização Gorgon,
que planeja transformá-lo no imperador secular, após
fugir dos inimigos ele passa a combatê-los com a
identidade de Kamen Rider Black. Seu clima sombrio ajudou a vender muitos bonequinhos, figurinhas e outros produtos,
além de trazer para a rede carioca a sua continuação direta, “Kamen Rider
Black RX”.
j-music
Kagrra no Brasil em fevereiro
A
Yamato Music Station anunciou este mês mais um show de J-Rock
no Brasil. Após o sucesso de Miyavi, JAM Project e Toshi, agora é a
vez da banda japonesa Kagrra, se apresentar no Brasil.
O Kagrra, se formou em três de junho de 2000, com a mesma formação
que tem até hoje: Isshi no vocal, Akiya como guitarrista, Shin também na
guitarra, Nao no baixo e Izumi na bateria. Além de frontman do grupo, Isshi
também compõe as letras da banda. Todo o elemento poético incluso nas
suas letras e uma linha instrumental única, com a adição do koto trazem um
toque da tradição japonesa ao J-Rock.
O Kagrra fez seu ‘debut’ como banda lançando seu primeiro maxi-single,
65
Texto: David Denis Lobão e site www.yamatomusicstation.com.br
UREI, pela Columbia Music Entertainment em primeiro de janeiro de 2004.
Em março daquele mesmo ano, fizeram seu primeiro show como banda major, no Shibuya Kokaido. Até hoje já lançaram sete CDs singles, três álbuns e
quatro DVDs, entre eles o single “Chikai no Tsuki”, que virou tema de encerramento do animê “Kinnikiman Nisei”, de grande sucesso no Japão. O single
Utakata marca o início de uma nova fase para o Kagrra, agora produzido por
Chokkaku e conta com a ajuda de mais um compositor, Yukinojo Mori.
Em agosto de 2008, o Kagrra, fez uma turnê solo pela Europa, passando
por Suécia, Finlândia, Holanda, Alemanha e França. E agora chegou a vez
do Brasil. O show do grupo de J-Rock ocorre em São Paulo no dia 22 de
fevereiro no Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim, 381). O show
começa às 18h, mas os portões abrem mais cedo às 16h30. Os ingressos
já estão à venda na loja Japan Express (Rua da Glória, 279 - 4º andar - Liberdade - São Paulo) e na Shibuya (Rua Galvão Bueno, 4 – loja 210 – também
na Liberdade).
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opinião
OS EMBALOS DE ONTEM E DE HOJE
O
s embalos de ontem eram os bailinhos. No interior eram chamados
de brincadeira dançante. Na metade dos anos sessenta começaram
a substituir aqueles velhos bailões de orquestra que tocavam baiões,
samba-canções, rumbas, tangos, boleros, cha-cha-cha, etc. O rock de Elvis,
a jovem guarda e os Beatles pediam um novo formato para o evento onde
jovens se reuniam para dançar e algo mais. Para animar estes eventos apareceram os conjuntos musicais com formação básica de bateria, baixo, guitarra-base e guitarra-solo. A esta base alguns acrescentavam um tecladista,
um saxofonista ou uma cantora.
Até o final dos anos sessenta o repertório destes conjuntos musicais ainda
incluía rocks instrumentais e musicas da jovem guarda, mas a partir dos
anos setenta, principalmente em São Paulo, era só “cover” de cantores e
conjuntos estrangeiros de rock e baladas jovens, com destaque para as inglesas e americanas (Beatles, Rolling Stones, Bee Gees, Bread, Credence,
Led Zeppelin e outros). E os nikkeis aqui na cidade de São Paulo e arredores,
também tinham os seus bailinhos. No sábado aconteciam na região central
e iam das 22 às 4 horas. Eram organizados por equipes (grupos de jovens de
um bairro como o Arcent do Tatuapé, ou de uma certa classe, como o Grupo
Universitário Estaca Zero, ou por algum outro interesse), e utilizavam salões
mais próximos do centro como a Casa de Portugal, Clube Homs, Bunka,
Liga Itálica e outros. A animação ficava a cargo dos conjuntos de primeira
linha : The Buttons, Pholhas, Equipe 4+, Dimensão 5, Memphis, The Kings
e outros.
Mas o mais solicitado nos bailinhos da comunidade era o conjunto Apa-Tota,
formado basicamente por nikkeis, que tinha qualidade musical comparável
aos melhores. Os bailinhos intercalavam seleções de músicas lentas com rocks mais balançados, com duração média de uma hora e intervalo de cerca
de quinze minutos. Nas seleções de rock os jovens dançavam separados e
tentavam mostrar as suas habilidades e ao mesmo tempo escolher a menina para dançar a dois, a seleção de músicas lentas. Quando o conjunto
começava a se preparar para a seleção de músicas lentas, começava uma
movimentação, com os rapazes de aproximando das meninas. Tão logo era
tocada a primeira nota musical, as meninas mais bonitas eram disputadas,
uma verdadeira corrida ao ouro, que no fim era também uma loteria, afinal
nem toda menina bonita dançava bem ou era interessante na conversa. O
que não era legal eram as brigas constantes que aconteciam entre gangues
ou a covardia de uma gangue massacrando uma pessoa. Muitos componentes destas gangues faziam uso de drogas e iam para os bailinhos com
a finalidade de arrumar encrenca. Não se bebia tanto como hoje, afinal os
jovens viviam de mesadas miseráveis, e a maioria que trabalhava ganhava
merrecas.
Os embalos de hoje são as baladas. Com os jovens casando mais tarde,
abriu-se espaço para baladas direcionadas para os pós adolescentes, gente
com mais de 20 anos. Para ter uma idéia melhor de como a coisa funciona,
estive numa delas, a última do ano de 2008 organizado pelos Mortos-Vivos na Mansão Calipso, convidado pelo meu amigo Tomas. Naturalmente
que não me senti dentro do clima, por razões óbvias. Assim, muitas das
afirmações que farei podem estar equivocadas, já que são opiniões de um
observador e não de um participante da balada. De cara a diferença que
se faz notar é a animação por música de fita, um interminável bate-estaca,
um ritmo pulsante, repetitivo e contagiante, mas pouco musical. Uma coisa
estranha é que muitos jovens, principalmente rapazes estavam ali somente para beber e observar. Nem dançavam e nem chegavam nas meninas.
Depois de uma certa hora muitos, inclusive meninas, já estavam completamente embriagados. Não que antigamente não existissem, mas hoje é
muito maior o número de meninas ousadas. Bebida na mão, pouca roupa e
com atitudes sex e convidativas, pode-se dizer que estas meninas são uma
atração a parte. Outra coisa que chama a atenção é que os grupos são bem
fechados e se divertem entre eles, existe pouca interação. Mas não se nota
ar de agressividade nos jovens e brigas acontecem raramente, parece que
os jovens vão mesmo para se divertir.
Assim, ontem como hoje os jovens nikkeis são embalados em eventos com
algumas diferenças, mas movidos pelos mesmos interesses. É a estranha
força magnética de atração entre nikkeis, combinada com outra força universal, a do jogo dos sexos opostos, que faz prever que os embalos ainda vão
continuar por muito tempo!
Nelson Fukai é engenheiro,
escritor e analisa questões do
presente e passado da comunidade nipo-brasileira. E-mail:
[email protected]
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