por que o professor nunca será substituído pela tecnologia?

Transcrição

por que o professor nunca será substituído pela tecnologia?
POR QUE O PROFESSOR
NUNCA SERÁ SUBSTITUÍDO
PELA TECNOLOGIA?
Introdução
03
A tecnologia na educação
Capítulo 1
06
Os 5 motivos que provam que o professor não será
substituído pela tecnologia
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Capítulo 2
Conclusão: como os professores podem atender a
demanda educacional atual?
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Gostou das dicas? O AppProva pode te ajudar!
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INTRODUÇÃO
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O ensino sempre fez parte das relações humanas. Mesmo antes da
invenção da escrita, as civilizações antigas já transmitiam conhecimento
oralmente de geração para geração.
O que poderia ser considerado o primeiro professor surgiu 3 mil
anos antes da Era Comum no Egito: os escribas tinham a função de
registrar e assim preservar a herança cultural e o conhecimento mais
complexo adquirido naquele tempo. No Oriente Médio, meninos judeus
frequentavam escolas primárias até os 13 anos, quando passavam a ser
ensinados pelo rabi local.
Na Grécia Antiga, o objetivo da educação era preparar os meninos para
a vida adulta como cidadãos e, em Atenas, o processo contava com
três pilares, cada um com seu respectivo professor: o desenvolvimento
intelectual, o físico e o aprendizado da leitura e escrita. Por outro lado, no
Império Romano o foco era sobretudo, a literatura e a língua e os alunos
deveriam desenvolver como principal habilidade a oratória — aqui, o
papel do educador era o de disciplinador.
INTRODUÇÃO
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Com a queda do Império e o advento do cristianismo, a educação passou
a ficar a cargo da Igreja, que se preocupava em preparar o homem
para a vida após a morte. Por um longo período, o conhecimento ficou
restrito às paredes das catedrais e dos monastérios católicos, até que o
Renascimento ressuscitasse o ideal grego de educação, propagando o
ensino, ao menos entre as classes altas.
A defesa de escolas em língua vernacular pelo Protestantismo viria a ter
efeitos importantes na educação europeia e, dois séculos mais tarde,
as observações de Comenius em relação às diferenças entre crianças
e adultos ajudaram a moldar uma pedagogia mais adequada a elas. Ao
final do século XVII, a Prússia estabeleceu o primeiro sistema nacional
de educação, medida que foi adotada em seguida pela Inglaterra e pela
França. No século XVIII, a escola se tornou obrigatória e gratuita na
Inglaterra, além de laica na França.
No Brasil, a educação coordenada pelos jesuítas cessou-se com sua
expulsão pelo Marquês de Pombal. Depois disso, a Coroa passou a ser
responsável por autorizar educadores a exercer a profissão.
A primeira instituição para professores foi fundada em Niteroi, em 1835.
Com o surgimento da psicologia, o ensino passou a ser cada vez mais
discutido e, atualmente, segundo o nosso Plano Nacional de Educação,
o professor precisa ter no mínimo uma Licenciatura para exercer a
profissão. Traçado esse panorama, fica evidente que, desde os primórdios
da humanidade, o papel do professor permaneceu essencialmente
INTRODUÇÃO
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inalterado: transmitir conhecimento para as próximas gerações. Porém,
com o advento da internet e a popularização da tecnologia, o cenário
começa a mudar.
Afinal, se o aluno pode aprender a qualquer hora e lugar a partir de um
simples gadget conectado à web, para que servem os professores? Neste
e-book, pretendemos mostrar que a educação se renova sim — sua
própria história evidencia esse processo quase constante —, mas isso
não significa o fim do educador. Acompanhe-nos e veja por que, pelo
contrário, o professor se faz hoje mais necessário do que nunca!
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A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Capítulo 1
Quando esse tema é abordado entre as gerações mais velhas — e,
consequentemente, menos acostumadas à tecnologia —, a conversa
costuma girar entre a dispersão causada pelos celulares em sala de aula; as
informações falsas que circulam na internet, prejudicando o aprendizado
de quem só pesquisa pela web; e a falta de comprometimento dos alunos,
que passam horas nas redes sociais no lugar de estudar.
No entanto, o outro lado da moeda é que a tecnologia trouxe muitos
benefícios para as escolas, tanto sob o ponto de vista dos estudantes
quanto de educadores e diretores. Com softwares de gestão, por
exemplo, é possível que diretores otimizem a administração e reduzam
a burocracia da escola, ganhando tempo para se dedicar a questões mais
relevantes, como a proposta pedagógica da instituição e o desempenho
dos alunos em exames como o ENEM.
A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
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Capítulo 1
Atividades virtuais, além de engajarem com mais facilidade os alunos,
ainda permitem aos professores aliviar sua carga de tarefas fora da
sala de aula, já que, frequentemente, não é preciso preparar nem corrigir
manualmente esse tipo de exercício. Os smartphones, por exemplo,
invadiram sim a sala de aula, mas não necessariamente para desespero
do professor.
Esses aparelhos permitem pesquisas muito rápidas para solucionar
pequenas dúvidas durante a aula, possibilitam fotografar situações em
sala ou em excursões, além de registrar lembretes e se comunicar com o
professor e a turma com mais facilidade fora da escola.
Não há dúvidas de que há muitas informações completamente falsas
ou, no mínimo, pouco confiáveis na internet.
Todavia, ao mesmo tempo, ela abre possibilidades infinitas de
aprendizado! Muito além dos sites informativos que oferecem um
panorama frequentemente superficial de temas variados (como a famosa
Wikipédia), existem projetos impressionantes que têm a capacidade de
dar acesso — gratuito — a fontes valiosas de pesquisa.
Um exemplo é o Gallica, da Biblioteca Nacional da França, que conta
com um acervo de mais de 2 milhões de documentos, entre eles facsímiles de manuscritos originais e edições raras. A gamificação é outra
novidade que permite aliar tecnologia ao ensino para máximo proveito.
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A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Capítulo 1
Unindo a competitividade natural, a vontade de se superar e a paixão
pelos jogos do ser humano, a gamificação procura justamente promover
o aprendizado através de games educacionais. São atividades online que,
de maneira lúdica e leve, motivam o aluno a continuar aprendendo dando
o seu melhor.
O mundo certamente caminha para uma integração cada vez maior entre
tecnologia e educação, e hoje já se discute os efeitos da chamada Web
2.0 — um conceito que envolve uma construção dinâmica e interativa da
rede com base na inteligência coletiva — no ensino.
Os processos em todas as áreas estão cada vez mais horizontais graças
à tecnologia, contudo, isso não implica no apagamento dos limites entre
professor e aluno, tendo como consequência o desaparecimento do
educador. Continue lendo e veja por que.
OS 5 MOTIVOS QUE PROVAM QUE O PROFESSOR NÃO
SERÁ SUBSTITUÍDO PELA TECNOLOGIA
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Capítulo 2
O professor deixou há muito tempo de ser a única fonte de conhecimento
para o estudante. Se antigamente o acesso à informação era restrito a
livros e bibliotecas, hoje a internet certamente eliminou esse empecilho.
Mas nem por isso vamos nos tornar cem por cento autodidatas.
Auxílio na busca por conhecimento
Para o educador que já conhece a matéria que ensina a fundo, é fácil
encontrar erros e problemas em publicações e, com a liberdade da
internet — qualquer um pode colocar o que bem entender na rede — o
que não falta são equívocos e falsidades. Mas e o aluno que ainda não
tem tanta experiência nem conhecimento acerca do tema? Como ele
pode diferenciar uma fonte confiável, com informações acertadas, de
outra sem qualquer credibilidade, com erros e conteúdos apresentados
de maneira parcial?
É aqui que entra o primeiro papel insubstituível do professor diante da
infinitude de informações que circulam na internet. Ciente de que o
estudante irá necessariamente entrar em contato com a web — em um
OS 5 MOTIVOS QUE PROVAM QUE O PROFESSOR NÃO
SERÁ SUBSTITUÍDO PELA TECNOLOGIA
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Capítulo 2
site de notícias, para fazer uma pesquisa ou apenas entender melhor
determinada matéria —, cabe ao educador orientá-lo para que encontre
as referências de que precisa sem correr o risco de assimilar um erro.
Expansão do senso crítico
Como vimos, o professor continuará a guiar o aluno na web a fim de
separar fontes pouco fiéis daquelas mais confiáveis.
Entretanto, esse papel não pode durar para sempre, por isso o
educador deve também, progressivamente, ir mostrando ao estudante
como diferenciar, de forma autônoma, o que é verdadeiro daquilo
que pode ser falso.
Para tal, é preciso desenvolver senso crítico, o que deve ser estimulado
pelo professor por meio de discussões, análises e debates, sempre
aprofundando o conhecimento e se aproximando do ideal, seja ele
o mais plausível, o mais democrático ou o mais verdadeiro. Aqui, cabe
ressaltar que o desenvolvimento desse senso crítico não é apenas útil
nas pesquisas pela internet, mas é algo extremamente necessário em
todos os aspectos da vida.
Um aluno crítico sabe refletir antes de acatar, sabe identificar e evitar
preconceitos, sabe perceber que pode estar errado e entende que a busca
por mais conhecimento deve ser constante. Essa é outra das funções do
professor que não podem ser substituídas, pelo bem da sociedade!
OS 5 MOTIVOS QUE PROVAM QUE O PROFESSOR NÃO
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Capítulo 2
Ação de um facilitador
Quem já tentou aprender qualquer coisa de maneira autodidática
conhece a frustração de não conseguir solucionar as próprias dúvidas
ou resolver de forma independente as dificuldades que aparecem pelo
caminho. Nesse sentido, a mediação de alguém com mais experiência e
conhecimento se torna imprescindível.
Atualmente, entendemos que o erro faz parte do processo de ensinoaprendizado e o aluno deve sim tentar trabalhar autonomamente em
sua aquisição de conhecimento. Porém, o professor ainda precisa estar
lá para mostrar no que ele deve focar para crescer e como pode se
superar.
Dar atenção às necessidades individuais
Como vimos na introdução deste e-book, o papel do professor nunca se
limitou à mera transmissão de conhecimento, mas envolve também a
formação do estudante como pessoa (seja como judeu, cidadão ateniense,
soldado romano ou padre cristão). Isso envolve trabalhar também com
o psicológico, algo que até hoje a tecnologia não consegue fazer sozinha.
Ainda cabe ao educador, portanto, criar um relacionamento com o
aluno, entender suas particularidades individuais e auxiliá-lo quando
questões pessoais interferem no processo de aprendizagem.
OS 5 MOTIVOS QUE PROVAM QUE O PROFESSOR NÃO
SERÁ SUBSTITUÍDO PELA TECNOLOGIA
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Capítulo 2
Propor novas ações educativas offline
Por fim, é preciso se lembrar de que o ensino não se limita ao ambiente
virtual, por mais que este possa ser de grande valia no processo. O
professor, então, é quem será o guia de atividades offline, como
exercícios práticos de ciências, excursões, idas a museus e, em especial,
interações “ao vivo” entre os alunos.
Esta última ganha uma importância singular quando se tem em vista os
limites da tecnologia no quesito sociabilidade. O efeito da desinibição
online (ou online disinhibition effect, em inglês) prova como as interações
via web são diferentes daquelas “cara a cara”.
Por isso, estimular o segundo tipo de contato é essencial para o
desenvolvimento dos estudantes. Mais uma vez, o professor assume
a educação de seus alunos enquanto a tecnologia permanece como
ferramenta útil, mas não imprescindível no processo de ensinoaprendizado.
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CONCLUSÃO: COMO OS PROFESSORES PODEM
ATENDER A DEMANDA EDUCACIONAL ATUAL?
É inegável que a relação entre professor e aluno precisa mudar. Com a
tecnologia ao alcance de todos, o estudante se torna mais autônomo e
se responsabiliza em parte por sua própria educação.
Nesse contexto, o professor não é mais o transmissor e o aluno não é
um mero ouvinte. A educação não acontece mais de forma passiva e
unidirecional.
Ao contrário, é do estudante que parte o esforço para aprender e, diante
disso, o professor se torna o guia. Como já dizia Lavoisier, “na natureza
nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.
Com o objetivo de descer do púlpito para se aproximar do aluno e assumir
seu novo papel, é imprescindível que o professor se familiarize também
com a própria tecnologia em que estão inseridos os estudantes. Afinal,
para guiar seus alunos pelo melhor caminho ele deve, em primeiro lugar,
conhecê-lo muito bem.
O AppProva é um aplicativo que testa o conhecimento dos alunos
através de diversas questões próprias, de edições anteriores do
ENEM e vestibulares. Os alunos estudam de uma maneira divertida,
interagindo com amigos e acessando a plataforma facilmente de onde
desejarem — via desktop, Android ou iOS.
O ambiente lúdico e desafiador favorece o engajamento dos usuários,
que ainda recebem um direcionamento para os estudos a partir dos
exercícios realizados.
A escola também é beneficiada com o AppProva. A partir das
respostas dos alunos na plataforma, um relatório em tempo real é
gerado, permitindo à instituição identificar continuamente ao longo
do ano as maiores dificuldades apresentadas por eles. Além disso,
os professores podem montar listas de exercícios, simulados, tarefas
e deveres de casa para seus alunos, os quais são automaticamente
corrigidos.
Ao longo do ano, o AppProva promove gratuitamente quatro simulados
oficiais em parceria com a Veja.com exatamente no
formato do
ENEM, fazendo a correção na mesma metodologia do exame oficial, a
TRI (Teoria de Resposta ao Item). Quer conhecer melhor a plataforma
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