Dirofilária
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Dirofilária
Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Helmintos do Sistema Cardiorrespiratório • Nome científico: Aelurostrongylus abstrusus • Hospedeiro: nematódeo parasita da artéria pulmonar e suas ramificações e do parênquima pulmonar de gatos e felídeos silvestres (Ribeiro & Lima, 2001). • Distribuição cosmopolita, apesar de ser pouco diagnosticado (Bourdeau, 1993). Aelurostrongylus abstrusus Parênquima pulmonar e pequenos vasos (oviposição/ L1) ↓ Expectoração ↓ Sistema digestivo (expelidas fezes) ↓ moluscos terrestres/ aquáticos ↓ (L3) ↓ Hosp. Paratênicos ↓ ↓ ↓ A larva L1 é encontrada nas fezes. GATOS Aelurostrongylus abstrusus • Quadro clínico: • As infecções, em geral, passam desapercebidas. Entretanto,podem provocar pneumonia, efusão pleural, piotórax e mesmo levar à morte na ausência de tratamento (Kovscy, 1973; Ribeiro & Lima, 2001). • • Diagnóstico: • exame das fezes (técnica Baermann: L1) • exame de lavados traqueobroncoalveolares. Helmintos do Sistema Cardiorrespiratório • Nome científico: Angiostrongylus vasorum • Hospedeiro: nematódeo que habita o ventrículo direito, artéria pulmonar e suas ramificações de cães. • Distribuição: endêmico na Dinamarca, França e • Inglaterra. No Brasil foram descritos achados esporádicos nos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais ( prevalência não determinada; Cury & Lima, 2002). Aelurostrongylus abstrusus • O tratamento: ivermectina – 0,4 mg/kg SC dose única fenbendazol 50 mg/kg PO, SID, durante três dias (University of Pennsylvania, 2003). fenbendazol 25 a 50 mg/kg PO, BID, durante 10 a 14 dias (Hawkins, 1997) . • O controle: • restringir os gatos à vida domiciliar. Angiostrongylus vasorum Capilares pulmonares pequenos vasos (oviposição/ L1) ↓ Alvéolos pulmonares ↓ Árvore brônquica, faringe ↓ Sistema digestivo (expelidas fezes) ↓ moluscos terrestres/ aquáticos (hospedeiros intermediários) ↓ ↓ ↓ ] Larva L1 é encontrada nas fezes. Hosp. paratênico ↓ ↓ CÃO 1 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Angiostrongylus vasorum v Patogenia: • Parasitas adultos: irritação mecânica no endotélio arterial, gerando problemas circulatórios. • Os ovos, larvas e adultos provocam processos inflamatórios pulmonares, pneumonia, que vão de moderados a graves. • Processos tromboembólicos pulmonares. • Migrações erráticas das larvas ou adultos foram observadas nos rins, cérebro, olhos, artéria femoral (Cury & Lima, 2002) e bexiga (Oliveira-Júnior et al., 2004). v Sinais clínicos: • dispnéia, tosse, emagrecimento, anemia, diáteses hemorrágicas, pneumonia, insuficiência cardíaca congestiva, lesões cutâneas. Dirofilária e Dipetalonema • O Dipetalonema reconditum parece não causar grandes danos ao hospedeiro, não comprometendo o homem, porém suas microfilárias são semelhantes às de Dirofilaria immitis, podendo ser confundidas e dificultando o diagnóstico diferencial. • No Brasil, apesar dos estudos relatarem maior freqüência em áreas litorâneas (RJ, ES, SP, SC, PB, AL, BA), a doença também tem sido registrada em regiões distantes da costa como Cuiabá, Uberlândia, Mairiporã. Dirofilária • Classe I – subclínico – relacionada à chegada das Larvas (L5) nas artérias pulmonares (pequenas alterações na parede das artérias e no Parênquima pulmonar (assintomático). • Classe II – doença moderada – aumento das artérias pulmonares, opacidade pulmonar difusa, aumento da câmara cardíaca direita, • Classe III – agravamento das lesões observadas na classe II, manifestando doença grave. Pode estar associada a complicações após tratamento adulticida. • Cansaço, perda de peso, ascite, dificuldade resptiratória Dirofilária e Dipetalonema • O que é? Dipetalonema reconditum e Dirofilaria immitis são os filarídeos mais freqüentemente encontrados em cães em nosso meio. • A dirofilariose acomete cães e carnívoros silvestres e atualmente é considerada também uma zoonose emergente, visto que há mais de uma centena de descrições de parasitismo humano. • Fonte: www.biosci.ohio-state.edu/~parasite Dirofilária • Transmissão: • As microfilárias de Dirofilaria immitis → distrib. circulação, ingeridas por mosquitos → após um período de 10-14 dias de evolução no corpo do mosquito→ as microfilárias se transformam em larvas infectantes (L3). • L3 são inoculadas (novo repasto), migram pelos tecidos do animal durante 2-4 meses, alcançando o ventrículo direito e artérias pulmonares (maturidade 2 meses) • mosquitos do gênero Aedes, Anopheles e Culex (BENGIS, 1975). Dirofilária • A forma clínica mais grave é chamada Síndrome da Veia Cava Caudal, está relacionada com cerca de 100 parasitas adultos presentes e pode levar à morte (Labarthe, 1997; Calvert & Rawlings,1997). • Outro momento crítico está associado com a morte dos parasitas, gerando processo inflamatório intenso do parênquima pulmonar (Síndrome do Sofrimento Respiratório Agudo) e pode levar à morte (Dillon, 2001). 2 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Dirofilária em gatos • Os gatos apresentam quadro pulmonar agudo na chegada das formas larvárias (L5) nas artérias pulmonares, mimetizando a asma brônquica. Dirofilária • Diagnóstico Laboratorial • Pesquisa Direta do Parasita (método Knott modificado ou técnica de filtração) Material: sangue com EDTA colhido com EDTA (3 ml), de preferência no final da tarde. • Conservação/Transporte – Refrigerado Dirofilária • O exame ecodoplercardiográfico pode revelar formas adultas no interior do ventrículo e átrio direitos, em especial na Síndrome da Veia Cava Caudal. • Exames radiográficos e eletrocardiográfico não são específicos, mas podem ser muito úteis no tratamento e acompanhamento geral do animal. Homem • A doença não evolui no homem, mas o parasita pode ficar alojado em diversos órgãos, principalmente nos pulmões, e provocar o aparecimento de nódulos. • Geralmente esses nódulos são descobertos • em exames de rotina e não são diferenciados de um tumor”, podendo direcionar os pacientes a cirurgias torácicas traumáticas e desnecessárias”. Dirofilária • testes antigênicos, podem-se pesquisar • anticorpos específicos pelo ELISA ou imunocromatocrafia. • Material: ELISA: soro ou plasma e imunocromatografia (sangue, soro ou plasma) • Conservação/Transporte – Refrigerado (sangue) ou congelado (soro ou plasma) Tratamento: • O tratamento adulticida pode ser feito com tiacetarsamida sódica (2,2 mg/kg IV duas vezes ao dia, por dois dias - Caparsolate); • melasarmida sódica (cães classe I e II – 2,5 mg/kg em duas aplicações com intervalo de 24 horas; classe III – 2,5 mg/kg em dose única e após 30 dias 2,5 mg/kg em duas aplicações com intervalo de 24 horas- Immiticide). • Complicações tromboembólicas pulmonares. 3 Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only. Tratamento microfilaricida: • ivermectina (0,006 a 0,012 mg/kg) em duas doses com intervalo de duas semanas que promove eliminação gradual das microfilárias; • Ivermectina (0,05 mg/kg) em dose única, ocorre rápida eliminação das microfilárias ou a • milbemicina oxima (0,5 a 1 mg/kg dose única). Tratamento preventivo • Cão: • ivermectina (0,006 mg/kg mensalmente)-CARDOMEC, ENDOGARD...) • milbemicina oxima(0,5 mg/kg mensalmente- MILBEMAX, PROGRAM), • selamectina (6 mg/kg tópico, mensalmente- REVOLUTION), • moxidectina (0,003 mg/kg oral, mensalmente ou na apresentação injetável com microesferas 0,17 mg/kg SC cada seis meses, em cães acima de seis meses ou pour on- ADVOCATE). • Gatos: • Milbemicina oxima (0,5 a 0,99 mg/kg mensalmente), ivermectina (0,024mg/kg mensalmente), moxidectina ( pour on) e selamectina (6 mg/kg tópico, mensalmente) Helmintos do Sistema Digestivo Dirofilária • Prevenção • Controle de mosquitos com utilização de inseticidas • Em áreas endêmicas, pode-se prevenir a infecção dos cães por Dirofilaria immitis, antes do início da estação de mosquitos e de forma continua durante dois meses, com a finalidade de destruir as larvas infectantes • Esôfago e Estômago • Spirocerca lupi • Nematódeo parasita do esôfago, estômago e aorta de cães e, raramente, dos gatos (Mense et al., 1992). • É uma parasitose relativamente freqüente no Brasil (Costa et al. 1986). REVISÃO HELMINTOS - REVISÃO v Helmintos: • Importância: • O crescente número de animais de companhia → estreito contato com o homem→ aumentando a exposição humana a agentes de zoonoses (Gennari et al., 1999; Dos Santos et al., 2002). v Objetivo da revisão: • apresentar aspectos relevantes da biologia das principais helmintoses de cães e gatos, • formas de transmissão, • sinais clínicos, • diagnóstico, • tratamento e controle. • Os principais helmintos de interesse médico veterinário: • Filo Nemathelmintes (nematódeos) • Filo Platyhelminthes (cestódeos e trematódeos) 4
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