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ARDÊNCIA BUCAL Denise Falcão Periodontista, MCS – UnB www.saliva.com.br Sinonímias: • • • • • • • SAB – Síndrome da ardência bucal Desordem do Ardor Bucal Glossodinia Glossalgia Glossopirose Estomatopirose Estomatodinia Desordem do Ardor Bucal • Definição: entidade clínica dolorosa idiopática complexa que se caracteriza pela queixa subjetiva de dor, ardor ou alteração da sensibilidade da língua ou mucosa oral. Características dos Sintomas • Dor, ardor ou alteração da sensibilidade da língua ou mucosa oral, disgeusia e xerostomia. • Intensidade: de moderada a severa • Fatores agravantes da dor: tensão, fadiga, períodos prolongados de fala, alimentos picantes e quentes • Fatores atenuantes da dor: alimentos frios, trabalho e distração Classificação dos sintomas Tipo I (35%) sintomas ausentes ao acordar, manifestando-se ao longo do dia não-psiquiátrico e piorando à noite; Tipo II (55%) sintomas contínuos, comumente psiquiátrico, associados a fatores ansiedade crônica psicológicos Tipo III (10%) sintomas intermitentes localizados em regiões menos freqüentes de acometimento, como palato e faringe. estomatite por contato alérgico a conservantes e aditivos Prevalência: • 1% a 5% da população adulta • 6 vezes mais freqüente nas mulheres na pré e pós-menopausa • Faixa etária: dos 40 aos 60 anos Perfil Psicológico do Portador: • Sensibilidade, somatização, ansiedade, tendência à preocupação excessiva com a saúde, depressão, câncer fobia, transtornos de personalidade. Bergdahl J, Anneroth G, Perris H. Personality characteristics of patients with resistant burning mouth syndrome. Acta Odontol Scand 1995;53:7-11. Perfil Sistêmico do Portador Controle - n=73 24 fadiga crônica 76 34 distúrbio do sono 66 17 dizzy/giddy 83 26 câncer fobia depressão Com AB - n=84 74 28 73 33 ansiedade 67 15 problemas na gengiva/boca náusea 85 0 100 41 *constipação problemas gastrointestinais recorrentes 59 22 78 23 problemas dermatológicos *endocrinopatia 77 50 50 27 dor nas costas 73 34 artrite 66 51 47 *cardiopatia 0 20 40 60 80 100 Freqüência Lamey PJ et al., Vulnerability and presenting symptoms in burning mouth syndrome. OOOOE, v.99, n.1, p. 48-54, 2005. 120 Locais Acometidos orofaringe regiões anatômicas área em contato de prótese inferior faringe mucosa bucal área de contato com prótese superior palato dorso da língua bordos da língua lábios 0 20 40 60 80 ponta da língua Lamey PJ et al., Vulnerability and presenting symptoms in burning mouth syndrome. OOOOE, v.99, n.1, p. 48-54, 2005. Classificação • Primária: se caracteriza pela ausência de lesões nos tecidos acometidos pela queixa do paciente. Pode ser: - essencialÆ ausência de achados laboratoriais - pseudo-essencialÆ presença de achados laboratoriais • Secundária: se caracteriza pela presença de lesões nos tecidos acometidos pela queixa do paciente. Saliva • Fluido responsável pela manutenção da homeostase bucal, contribuindo de forma significativa para a estabilidade do pH e flora bucal • Possui fatores de defesa como anticorpos, citocinas e fatores de crescimento que estão associados aos mecanismos de cicatrização de processos inflamatórios da orofaringe, esôfago e estômago. COSTA, H.O.; ECKLEY, C.A. Correlação do pH e volume salivares com sintomas laringofaríngeos. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v.70, n.1, 24-8, jan./fev. 2004 ECKLEY, C.A.; COSTA, H.O. Estudo da concentração salivar do fator de crescimento epidérmico em indivíduos com laringite crônica por refluxo laringofaríngeo. Rev. Bras Otorrinolaringologia. V. 69, n.5, p.590-597, 2003. •GI •Endócrinos Etiologia •Padrões salivares •Irritação mecânica •Imunológicos •Alergias •Medicamentos •Infecções •Neurológicos •Irritação química •Nutricionais •Depressão •TOC •Pânico •Câncer fobia I- Etiologia Local 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Alteração dos padrões salivares Alergia Irritação mecânica Infecção bacteriana Infecção fúngica Irritação química Lesões bucais I- Etiologia Local 1- Alteração dos padrões salivares Disfunções dos Neurotransmissores/ Receptores Alterações de Fluidos e Eletrólitos Combinação de Fatores Danos celulares Induzidos pela Radiação Destruição no Parênquima das Glds. Salivares Desordem Imunológica I- Etiologia Local 1. Alteração dos padrões salivares: Assialia/Hipossialia/Xerostomia I- Etiologia Local 1. Alteração dos padrões salivares: Assialia/Hipossialia/Xerostomia I- Etiologia Local 1. Alteração dos padrões salivares: Assialia/Hipossialia/Xerostomia I- Etiologia Local 1. Alteração dos padrões salivares: Assialia/Hipossialia/Xerostomia I- Etiologia Local 2. Alergia: • alimentar: ácido sórbico ácido nicotínico propileno glicol amendoim nozes • Material odontológico: lauril sulfato de sódio resina acrílica (monômero) níquel cromo peróxido de benzoil mercúrio creme dental I- Etiologia Local 3. Irritação mecânica: • Direta: Æ restaurações e próteses mal adaptadas Æ hábitos parafuncionais I- Etiologia Local 3. Irritação mecânica: • Indireta: problemas oclusais Ne rv o au ríc ul ot e m po ra l I- Etiologia Local 4.Irritação química: • Gauvanismo • Nicotina I- Etiologia Local 4.Irritação química: • Álcool I- Etiologia Local 4.Irritação química: • Álcool aumenta descamação epitelial; altera a flora intestinal; promove a sensação de saciedade; provoca distúrbios gastrintestinais que acarretam a má absorção de nutrientes; desidrata o organismo. LIEBER, CS. Hepatic, metabolic and toxic effects of athanol. Alcohol Clin Exp Res v.15 n.4 p. 57392, 1991. 4.Irritação química: • Álcool Número total de células: Compartimento Glandular Ácino Ducto Estriado CONTROLE ALCOOLIZADO DESINTOXICADO 17.795.320 4.937.136 15.346.682 1.987.569 18.096.138 4.167.040 FAUSTINO, S E S; STIPP, A C M. Efeitos do alcoolismo crônico e da desintoxicação alcóolica sobre a glândula submandibular de ratos. Estudo morfométrico. J Appl Oral Sci 11(1): 21-26, 2003. I- Etiologia Local 5. Infecção : • BacterianaÆ Helicobacter pylori Isabel Adler, Valeria Cecilia Denninghoff, Maria Inés Álvarez, Alejandra Avagnina, Ricardo Yoshida and Boris Elsner. Helicobacter pylori Associated with Glossitis and Halitosis. Helicobacter, 10, 312–317, 2005. I- Etiologia Local 5. Infecção •Bacteriana: Micro-organismos Referências Enterobacter Samaranayake et al., 1989 Fusospirochetal bacteria Katz et al., 1986 Klebsiella Samaranayake et al., 1989 I- Etiologia Local 5. Infecção • FúngicaÆCandida sp II- Etiologia Sistêmica 1. Deficiências Nutricionais: • Vit. A, B e D • Ferro • Ácido fólico • Zinco II- Etiologia Sistêmica 2. Doenças gastrintestinais: • DRGE II- Etiologia Sistêmica 3. Endocrinopatias: • Diabetes • Hipotireoidismo • Menopausa 4. Doenças autoimunes: • Síndrome de Sjögren • Sarcoidose • LES • Artrite reumatóide II- Etiologia Sistêmica 5. Alterações circulatórias sanguíneas na mucosa oral Heckmann SM et al., Oral mucosal blood flow in patients with burning mouth syndrome. Pain, Volume 90, Issue 3, 15 February 2001, Pages 281-286 II- Etiologia Sistêmica 5. Neuropatia das fibras sensoriais do trigêmio Albuquerque, A. J. C. et al., Cerebral activation during thermal stimulation of patients who have burning mouth disorder: Na fMRI study. Pain, 122, 223-234, 2006. II- Etiologia Sistêmica 5.Neuropatia das fibras sensoriais do trigêmio G. Lauria et al. Trigeminal small-fiber sensory neuropathy causes burning mouth syndrome. Pain 115 (2005) 332–337 II- Etiologia Sistêmica 6. Mieloma múltiplo (MM): A manifestação oral pode ser o 1º. Sintoma do MM. Epstein et al. (1984) revisou 783 casos na literatura e verificou que 14% dos pacientes apresentavam manifestações orais e destes,10% possuíam neuropatias. Estas manifestações precederam os achados séricos! V. Vu i evi -Boras, I. Alajbeg, S. Brozovic and M. Mravak-Stipetic. Burning mouth syndrome as the initial sign of multiple myeloma. Oral oncology extra, v.40, p. 13-15, 2004 III- Etiologia Psicogênica • • • • • Depressão Ansiedade TOC Estresse pós-traumático Câncer fobia Exames complementares 1. Testes clínicos 1.1. Avaliação dos Padrões Salivares: • Fluxo salivar estimulado • Fluxo salivar em repouso • pH • Viscosidade 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares – Material: 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares- Qualidade 1. Qualidade (fiabilidade) 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares - Qualidade 1. • • • Qualidade (fiabilidade): Serosa : não forma fio Fluida: ± 2cm de fio Viscosa: ≥ 5 cm Effect of Smoking on The Viscosity of Whole Saliva T. KOBAYASHI, K. NAKASHIMA1, H. KINUGASA, T. MASUDA, H. YAMASHITA, T. NISHIHARA, and Y. KOWASHI1, Health Sciences University of Hokkaido, Japan, Kyushu Dental College, Kitakyushu, Japan 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares - Qualidade • Medição da viscosidade salivar no Viscosímetro de Ostwald: - Modelo CannonFenske Routine, tamanho 350, capilar interno com calibre de 1,52 mm 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares - Qualidade • Medição da viscosidade salivar no Viscosímetro de Ostwald: - Depositar a saliva no tubo N - Posicionar o viscosímetro verticalmente pelo tubo L num banho térmico com temperatura constante (370C) 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares - Qualidade • Cálculo da viscosidade salivar: V = t1 t2 t1 Æ tempo de vazão da saliva – X t2 Æ tempo de vazão da água destilada – 0,0229 Utilizou-se a unidade centipoise (cp) que corresponde a 0,01 poise (unidade de viscosidade absoluta) KATZ, S. Odontologia preventiva en acción. 3ª.ed. La Habana: Editorial Científico-Técnica, p.186-7, 1982. 1. Testes clínicos • - Medição da viscosidade salivar no Viscosímetro de Ostwald: Usar vácuo para levar amostra além da marca E. Liberar o vácuo para que a amostra escoe pela força da gravidade. Cronometrar o tempo de escoamento da amostra decorrido da marca E para marca F. 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares - Viscosidade 1. • • Qualidade (fiabilidade): Não viscosa: <1,5 cp Viscosa: ≥ 5 cm 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares - Qualidade Effect of Smoking on The Viscosity of Whole Saliva, IADR 2004. T. KOBAYASHI, K. NAKASHIMA, H. KINUGASA, T. MASUDA, H. YAMASHITA, T. NISHIHARA, and Y. KOWASHI, Health Sciences University of Hokkaido, Japan, Kyushu Dental College, Kitakyushu, Japan 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares - Quantidade 2. Sialometria em repouso – técnica: • Tempo de coleta: 5 minutos • Paciente sentado • Olhos abertos • Sem conversar ou abrir a boca • Pescoço inclinado frontalmente e para baixo para favorecer o escoamento “passivo” da saliva • Sem deglutir a saliva durante o tempo de coleta 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares - Quantidade VALORES SIALOMÉTRICOS (repouso) : 0,0ml/min: assialia 0,1 a 0,2ml/min: hipossialia > 0,2 a 0,4ml/min: ideal 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares – Quantidade/ Qualidade PERIOTRON Oraflow Inc. : •Fluido crevicular gengival •Fluido da bolsa periodontal •Fluxo salivar •Viscosidade salivar 1. Testes clínicos • Medição do pH (medidor de pH digital portátil Modelo PH-1800 Instrutherm®) 1. Testes clínicos Avaliação dos Padrões Salivares - Quantidade VALORES SIALOMÉTRICOS (estimulada) : 0,0 ml/min: assialia 0,1 a 0,4ml/min: hipossialia severa 0,5 a 0,9ml/min: hipossialia moderada 1,0 a 1,4ml/min: hipossialia leve 1,5 a 2,5ml/min: ideal acima de 2,5ml/min: hipersialia 1. Testes clínicos Ordenha de Glândulas 1. Testes clínicos Approximate distribution of saliva is based on figures from Johnson & Scott, 1993; Sreebny, 2000; Diaz & Marek, 2002. •Johnson H. & Scott, A. 1993. A practical approach to Saliva control. •Sreebny, L. M., 2000. "Saliva in health and disease: An appraisal and update" : International Dental Journal: (50), 140-61. •Diaz, A.A and Marek, C.A. 2002. "The impact of saliva on patient care: a literature review" : Journal of Prosthetic Dentistry: Sep 88(3): 337-43 2. Exames por Imagem 2. Exames por Imagem 2. Exames por Imagem 2. Exames por Imagem • Ultra sonografia 2. Exames por Imagem • Cintilografia Exames Laboratoriais 2. Alergias • Teste epicutâneo a materiais constituintes de próteses ou de restaurações Exames Laboratoriais • • • • • • • • • • • • • • • 3. Análises clínicas 3.1 Análises hematológicas 3.1.1. Hemograma e velocidade de sedimentação 3.1.2. Dosagem sérica Ferro Ferritina Transferrina Zinco Lítio Vitaminas: B1, B2, B6, B12 Ácido Fólico Estrogênios Hormônios tireoideanos: T3, T4, TSH Glicemia 3.1.3. Marcadores de doenças auto-imunes Exames Laboratoriais • • • • • 3.2. Análise bacteriológica da flora oral Candida albicans 3.3. Análise bioquímica da saliva Ionograma (Na+, K+, Cl-, HCO3-) Imunoglobulinas Tratamento Roteiro do Tratamento Eliminar irritantes locais: • Creme dental/solução anti-séptica • Drogas lícitas: tabagismo, etilismo • Drogas ilícitas: maconha • Bebidas ricas em cafeína e outros estimulantes, como: café, chá preto, coca-cola, pepsi-cola • Anti-sépticos com álcool • Alimentos muito quentes, ácidos e/ou muito temperados • Próteses mal adaptadas • Hábitos parafuncionais Roteiro do Tratamento Prescrever antifúngicos na presença da candidose: • Nistatina em Suspensão Oral 100.000 Ul/ml -------- 50 ml (Micostatin) • Agitar o frasco antes de utilizar. Espalhar sobre a língua e céu da boca 1 colher de café da solução, mantendo por 2 minutos, 4 vezes ao dia, por 14 dias. Após a aplicação permanecer por pelo menos 30 minutos sem ingerir qualquer alimento ou líquido. • Hipoclorito de sódio à 0,5%: diluir uma colher de sopa e 1 copo dágua. Mergulhar as próteses 1 vez por semana por 15 minutos. Lavar bem antes de usa-la. Roteiro do Tratamento • Encaminhamento médico para tratamento das doenças sistêmicas presentes • Encaminhamento ao psiquiatra • Encaminhamento para terapia cognitiva comportamental Roteiro do Tratamento 1. Diferenciar se o problema está na secreção basal ou estimulada. 2. 3. Verificar se a saliva está fluida ou viscosa. Verificar indícios de falta de vitamina “D”: secura na pela, descamação nos pés, mucosa bucal e/ou vagina. 4. Entregar ficha de hábitos alimentares (pedir para colocar quantos copos d´água consome por dia). Roteiro do Tratamento 5. Entregar guia de acompanhamento sintomático – semana que antecede o tratamento ( um dia da semana, o dia mais estressante e o domingo).20/40/60. Legenda dos sintomas: - ausente + presente ++ presente com incômodo ____/____/____ ____/____/____ ____/____/____ 9 h Secura bucal Dificuldade para mastigar Dificuldade para falar Dificuldade para engolir os alimentos Queimação e ou ardência na língua Língua áspera e ou volumosa Queimação na mucosa bucal Aftas e outras irritações na mucosa bucal Lábios ressecados Paladar reduzido ou com gosto metálico, ácido ou outros Sensação de Mau hálito Tosse seca Dificuldade para engolir a saliva Secura vaginal Irritação ocular 15 h 21 h 9 h 15 h 21 h 9 h 15 h 21 h Roteiro do Tratamento 6. Hidratar o organismo. 7. Estimular o uso de alimentos fibrosos. Tratamento 8. Prescrever vitaminas se houver indícios de falta de Vitamina A, B, D e Zn Tratamento 9. Mascar hiperbolóide 3x/dia, durante 10 minutos. Esta recomendação será feita apenas aos pacientes com saúde periodontal e sem prótese total. Roteiro do Tratamento Tratamento Sialogogos Elétricos •LASER - Light Amplification by Stimulated Radiation •TENS- Transcutaneous Eletric Nerve Stimulation •SALIWELL •SALIWELL GenNarino Tratamento Sialogogos Elétricos LASER • LASER – origem na língua inglesa, significa: Light Amplification by Stimulated Radiation; • Luz gerada por uma fonte de energia, possuindo características especiais que lhe conferem propriedades terapêuticas. Tratamento Sialogogos Elétricos LASER LOPES et al. Prevenção da xerostomia e da mucosite oral induzidas por radioterapia com uso do laser de baixa potência. Radiol Bras v.39, n.2, p.131-136, 2006. Tratamento Sialogogos Elétricos LASER Efeitos do laser terapêutico: • Primários ou diretos: Bioquímico, bioelétrico e bioenergético • Secundários ou indiretos: Estimulação da microcirculação e trofismo celular • Terapêuticos gerais: Antiálgico, antiinflamatório, antiedematoso, normalizador circulatório 3- RESTABELECER OS PADRÕES SALIVARES Sialogogos Elétricos - LASER • Contra indicações: - Lesões tumorais e/ou lesões sem diagnóstico; - Irradiar diretamente sobre processos altamente infectados; - Aplicações extra-orais em pacientes que usam drogas foto-sensibilizantes endógenas ( tetraciclina, griseofulvina, sulfamina e furocumarina) ou exógenas (ácido retinóico e glicólico) Lopes, LA. Laserterapia na odontologia. Clínica odontológica integrada. V.1, n.1, 2004. 3- RESTABELECER OS PADRÕES SALIVARES Tratamento Sialogogos Elétricos TENS •TENS Transcutaneous Eletric Nerve Stimulation Tratamento Sialogogos Elétricos TENS Efeitos da eletroestimulação: • aumenta o fluxo sanguíneo; • melhora a oxigenação; • estimula a síntese de DNA e de proteínas; • aumenta a produção de ATP; • melhora o transporte da membrana citoplasmática •Vladimir Kaye, MD , Consulting Staff, Departments of Neurology and Psychiatry, Hoag Hospital Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation. August 26, 2005 3- RESTABELECER OS PADRÕES SALIVARES Sialogogos Elétricos - TENS Estímulo Simpático = saliva viscosa Utilizar freqüência alta Æ 100 Hz Pulsos de longa duração Æ 300 μseg Estímulo parassimpático = saliva serosa Utilizar freqüência baixa Æ 45 Hz Pulsos de curta duração Æ 250 μseg Hargitai, IA et al. The effects of electrostimulation on parotid saliva flow: A pilot study. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod, 99:316-20, 2005. Tratamento TENS Æ SALIWELL • • • Assuta Medical Center-Israel Coordenador: Dr. Andy Wolff Aparelho removível- Dentista molda e encaminha para confecção. Bateria recarregável 1 x ao ano pela empresa, que instala uma nova e ofereçe um tipo de serviço permanente. Tratamento TENS Æ SALIWELL • • • Instalado na região de terceiro molar Envia, através de um chip, corrente elétrica de baixa intensidade, que irá estimular os nervos que inervam as glândulas salivares e estimulam a secreção salivar. 200 experimentos, confirmam ausência de efeitos colaterais. Roteiro do Tratamento Caso não ocorra melhora, prescrever pilocarpina. Verificar as contra-indicações: pacientes com patologias cardíacas, endócrinas, glaucoma, etc. Roteiro do Tratamento VIA ORAL: Geléia real – aplicar, em jejum, sublingual 1x/dia. (Mel do Sol – 403 norte) Extrato de Omega-3 – 1g – 30 cápsulas – 2 caixas Tomar 1 comp. 2x/dia – 30 dias Fórmula Multiminerais - 60 cápsulas: 1,5 mg de cobre 42,96 mg de acetato de zinco 150 mcg de iodetode potássio (se não for alérgico ao iodo) 25 mg de vitamina B6 100 mcg de vitamina B12 200 mcg de ácido fólico 500 mg de quercetina Tomar 1 cápsula após o café da manhã por 60 dias. Roteiro do Tratamento • Capsaicin a 0,25% - 1 cápsula, 3X/dia por 30dias • Capasaicin em orabase a 0,025% - aplicar no local 4X/dia por 4 semana • Diluir 1 colher (chá) de pimenta vermelha em 2 colheres (chá) de água. Aplicar no local 4X/dia •Petruzzi M, Lauritano D, De Benedittis M, Baldoni M, Serpico R. Systemic capsaicin for burning mouth syndrome: short-term results of a pilot study. J Oral Pathol Med 2004;33:111-4. •Epstein JB, Marcoe JH. Topical application of capsaicin for treatment of oral neuropathic pain and trigeminal neuralgia. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1994;77:13540. Roteiro do Tratamento Prescrição Médica de: • Ansiolíticos: benzodiazepínicos ou antiepiléticos • Parassimpaticolíticos: antiespasmódicos com ação no músculo liso • Neurolépticos: antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação da serotonina e estabilizadores do humor • Ácido alfa lipóico Patton et al. Management of burning mouth syndrome: systematic review and management recommendations. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, Volume 103, Number 3, Suppl 1, p.s39 e 1- s39 e 13, 2007. • “ Aqueles que estão apaixonados pela prática sem a ciência são iguais ao piloto que navega sem leme ou sem bússola e nunca têm certeza para onde vai. A prática deve estar sempre baseada em um perfeito conhecimento da teoria.” Leonardo da Vinci, 1452-1519
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