Diagnóstico e Tratamento
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Diagnóstico e Tratamento
20/08/2010 CLASSIFICAÇÃO Diagnóstico e Tratamento • Alterações de origem infecciosa • Alterações obstrutivas • Alterações Auto-imunes • Alterações tumorais ou neoplásicas Doenças das Glândulas Salivares • Sialoadenites (Parotidites) • Sialolitíase • Mucocele e Rânula • Síndrome de Sjögren • Adenoma • Adenoma Pleomórfico • Carcinoma Mucoepidermóide PAROTIDITES PAROTIDITE AGUDA Etiologia: bactérias (staphyloccocus aureos) Características Clínicas: 1. Sinais flogísticos intensos com secreção purulenta. 2. Mal estar geral. Exames Complementares: cultura e antibiograma Tratamento: antibioticoterapia e fisioterapia AGUDA CRÔNICA EPIDÊMICA 1 20/08/2010 PAROTIDITE CRÔNICA • Etiologia: bactérias (streptoccocus viridans) • Características Clínicas: 1. Aumento progressivo da parótida com obstrução ductal pelo acúmulo de pus. 2. Ligeira dor. • Exames Complementares: cultura e antibiograma • Tratamento: antibioticoterapia e fisioterapia SIALOLITÍASE • Sialolitos: estruturas calcificadas que se desenvolvem no interior do sistema ductal salivar. • Depósitos de sais de cálcio. • Etiologia: desconhecida PAROTIDITE EPIDÊMICA • Etiologia: vírus(paramixovirus) • Características Clínicas: Sinais flogísticos leves • Exames Complementares: hematológico (aumento da amilase). • Tratamento: Analgésicos Antitérmicos Repouso Características Clínicas • Ducto da Submandibular (trajeto do ducto + secreção mucosa) • Interior da Parótida Qualquer idade (jovens e adultos de meia idade) Glândulas maiores: dor e tumefação Intensidade dos sintomas (grau de obstrução e pressão no interior da glândula). Exames Complementares • Radiografias intra e extrabucais. • Sialografia • Ultra-sonografia • Tomografia Computadorizada 2 20/08/2010 Características Radiográficas • Massas radiodensas/ radiopacas. • Submandibular: oclusal (ducto - anterior) • Parótida: panorâmica. MUCOCELE Fenômeno de retenção de muco em glândulas salivares menores. Origem traumática Mais frequente em crianças ou adultos jovens. Características clínicas:vesículas ou bolhas em áreas de maior concentração de gls.salivares menores. Prognóstico e Tratamento • Favorável. • Depende da localização, tamanho e número • Ordenha • Medicamentoso: Sialagogos. • Cirúrgico. • Sialoendoscopia. Síndrome de Sjögren Etiologia: auto-imune sistêmica crônica, histocompatibilidade com antígenos HLA. • Desconhecida, contudo influência genética, viral (Epstein-Barr) são especulações para a causa desta doença. • Primária: HLA-DRw52, HLA-B8 e HLA-DR3 • Secundária: HLA-DRw52 Características Clínicas Xerostomia • secura e ardência na boca. • mucosa pálida ou eritematosa, atrofia das papilas linguais. Condição rara, com prevalência sem exatidão. 80 a 90%, sexo feminino. Adultos de meia idade. • Primária: xerostomia e ceratoconjuntivite seca. • Secundária: artrite reumatóide. (30% pode desenvolver Lúpus Eritematoso Sistêmico) • cárie de superfícies lisas e radicular • queilite angular Ceratconjuntivite sicca (Xeroftalmia) • sensação arenosa ou de corpo estranho no olho. • visão borrada. • manifestações são mais intensas com o passar do dia. 3 20/08/2010 Exames Complementares Sintomatologia Geral Características Radiográficas • pele, mucosa nasal e vaginal secas • Sialografia: sialectasia puntiforme e falta de arborização normal do sistema ductal. • fadiga e até depressão. (“Árvore carregada de frutas ou cerejeira em flor”) • Outras alterações associadas: • Cintilografia (Tecnécio 99): diminuição da absorção e um esvaziamento retardado do isótopo. • linfoadenopatia, cirrose biliar primária, nefrite e fibrose pulmonar intersticiais, vasculites e neuropatias periféricas. • Exames laboratoriais: • Velocidade de sedimentação dos eritrócitos é alta • Fator Reumatóide (FR+, 75% dos casos) • Anticorpos antinucleares (AAN) – anti-SS-A e anti-SS-B • Biópsia Prognóstico Desfavorável, alto risco de linfomas. Tratamento: Suporte • lágrimas e salivas artificiais • os caramelos e chicletes sem açúcar (boca úmida) • uso se possível da pilocarpina (sialagogo – estímulação do fluxo salivar) • Aplicação de Flúor (alto risco à cárie) • Antifúngicos: Candidíase secundária Diagnóstico final: anátomo-patológico Classificação das Neoplasias Adenoma Pleomórfico – das Glândulas Salivares Tumor Misto Benigno Benignas Malignas • Adenoma Pleomórfico (tumor • Carcinoma Mucoepidermóide misto) • Adenoma de células basais • Tumor de Warthin • Tumor misto maligno • Adenocarcinoma de células acinares • Oncocitoma • Carcinoma adenóide cístico • Cistoadenoma papilar • Adenocarcinoma de células basais Etiologia: desconhecida (derivado da mistura de elementos ductais e mioepiteliais). • Neoplasma mais comum: •qualquer idade (adultos jovens entre 30 e 50 anos) • Predileção pelo sexo feminino Parótida – lobo superficial Palato – gl. salivares menores. porção póstero-lateral do palato. 4 20/08/2010 Carcinoma Mucoepidermóide Exame Complementar - Biópsia Diagnóstico final: anátomo-patológico Prognóstico: excelente, cura de 95%. Recidivas – enucleação conservadora. 5% - transformação maligna. Tumor Mucoepidermóide Etiologia: desconhecida • Neoplasma maligno mais comum: •10% gl. salivares maiores e 15 a 21% menores. • 1 a 2% maiores e 9% menores. Tratamento: excisão cirúrgica. Exame Complementar: Biópsia Características Clínicas • Ampla variação de idade (20 à 70 anos). Diagnóstico final: anátomopatológico • Raro, na primeira década de vida. •Leve predileção por mulheres. Prognóstico: localização; grau histopatológico e estágio clínico. • Parótida – aumento assintomático. Crescimento lento, em alguns casos um ano ou menos. Tumor de grau baixo – bom – 90% de cura • Pode apresentar dor e paralisia facial. Tumor de alto grau – favorável à ruim – 30% de cura. • Palato – assintomáticos, de coloração azulada ou avermelhada. Prognóstico melhor em crianças. Tratamento: cirúrgico, com grande margem de segurança, dependendo do prognóstico. 5
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